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A diversidade e o número de espécies existentes são extremamente grandes. Surgiu assim a necessidade de
ordená-las, a fim de facilitar a localização e o estudo de um determinado animal dentro do todo que forma a
fauna mundial.
Taxonomia é a ciência que estuda a maneira de classificar os seres vivos segundo uma lei, obedecendo a
princípios pré-fixados.
Sistema de classificação
Classificar animais é reuni-los em grupos, de acordo com as características comuns. As primeiras classificações
baseavam-se puramente na observação de algumas poucas características, o tamanho, a forma externa, os locais
habitados, os meios de locomoção. Por exemplo:
Classificando os animais quanto à locomoção, teríamos num mesmo grupo o canário, a abelha e o morcego,
todos voadores.
Os animais saltadores incluem espécies tão distinta como canguru e a pulga. Assim por motivos óbvios, essas
classificações, chamadas artificiais, foram abandonadas.
Atualmente, são usadas as classificações naturais, baseadas principalmente na evolução dos grandes grupos
zoológicos, e que usam o maior número possível de dados morfológicos, fisiológicos, embriológicos, etc. As
classificações naturais tiveram início com o naturalista sueco Lineu.
Lineu, que viveu antes que Darwin e, portanto, antes do estabelecimento da teoria da evolução, propôs uma
classificação também considerada artificial.
A unidade básica de classificação biológica é a espécie. Uma espécie é um grupo de indivíduos que, tendo
muitos caracteres em comum e diferindo de outros grupos em um ou mais aspectos, são férteis entre si e
produzem descendentes igualmente férteis.
Além dessas, muitas vezes utilizam-se categorias intermediárias, tais como subfilo, infraclasse, superordem,
subordem, superfamília, subfamília, subgênero, subespécie. O sistema natural de classificação, apesar de utilizar
basicamente as categorias taxonômicas de Lineu, passou a dar a elas um real valor evolutivo.
Para exemplificar a utilização do atual sistema de classificação, vamos ver a classificação do cão doméstico,
desde a categoria taxonômica mais geral, o reino, até a mais restrita, a espécie.
Os nomes científicos correspondentes às categorias taxonômicas são escritos obedecendo a regras, chamadas
regras internacionais de nomenclatura, adotadas universalmente a partir de 1901. Essas regras baseiam-se no
trabalho feito por Lineu, no século 18.
O sistema binomial
De acordo com esse sistema, o nome da espécie deve constar de duas partes:
Nome genérico, tecnicamente denominado epíteto genérico: geralmente é um substantivo, sempre escrito com
letra inicial maiúscula;
Nome específico, tecnicamente denominado epíteto específico: geralmente um adjetivo, sempre escrito com
inicial minúscula.
Esses nomes devem ser escritos em latim; O nome da espécie deve ser grafado em itálico, ou então em letra
normal sublinhada. Canis familiaris; Canis familiaris.
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Na primeira vez que o nome da espécie é citado em um texto, ele deve ser escrito por extenso, sem abreviações.
Nas demais vezes, pode-se abreviar o nome do gênero, citando apenas a letra inicial maiúscula seguida do
epíteto específico. C. familiaris
O epíteto específico não pode ser escrito sozinho, deve sempre vir acompanhado do gênero.
Fungi: seres uni e pluricelulares a clorofilados; alimentam-se por absorção de matéria orgânica proveniente de
outros organismos; compreendem as leveduras, os bolores e as orelhas-de-pau.