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Orientador
Prof.Msc. Renato de Lima Cézar
Assinatura:______________________________
Examinador
Prof.
Assinatura:______________________________
Examinador
Jose Divino de Araujo
Assinatura:_______________________________
Agradeço a Deus, por mais esta etapa vencida em minha vida. Obrigado pai por ter iluminado
meus passos, dando-me a sabedoria e a inspiração necessária para o desenvolvimento deste
trabalho;
A minha família pelo constante incentivo;
Agradeço a Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Edéia e também a todos os professores
que me acompanharam durante a graduação;
A Denusa pela oportunidade do estágio onde pude expandir meus conhecimentos:
Aos colaboradores da Denusa, pela atenção, carinho e paciência;
A todos que, de uma maneira ou de outra, contribuíram para a realização deste trabalho.
RESUMO
Objetivou-se com este trabalho relatar procedimentos de boas pratica do tratamento do caldo da
cana de açúcar, a partir do controle do processo. Etapas são monitoradas através de análises
laboratoriais possibilitando a interpretação dos resultados e assim otimizando o processo. O
resultado do processo deve estar de acordo com o controle de qualidade. Estabelecer condições
operacionais imprescindíveis no tratamento assegura a qualidade suficiente para um produto final
de qualidade. Tendo como vantagem a redução do custo, ganho maior de produção e garantindo a
continuidade da qualidade do etanol.
The aim of this study relate to good practice procedures in the treatment of the juice of sugar
cane, from process control. The steps are monitored by laboratory analysis enabling the
interpretation of results and optimizing the process. The outcome of the process must comply
with the quality control. The operating conditions established in the treatment must ensure with
sufficient quality to have in the final product. Having the advantage of reducing the cost, gain
greater production and ensuring the continued quality of ethanol.
.
LISTA DE FIGURAS.......................................................................................... I
LISTA DE ABREVIATURAS.............................................................................. II
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 01
2. Caracterização da empresa............................................................................... 02
3.Atividades Desenvolvidas..................................................................................... 03
4. Revisão Bibliográfica........................................................................................... 04
5. Tratamento do Caldo............................................................................................ 05
5.1 Aquecimento...................................................................................................... 06
5.2 08
Calagem..............................................................................................................
5.3 Peneiramento...................................................................................................... 09
CONCLUSÃO........................................................................................................ 19
REFERÊNCIAS BIBLIOOGRÁFICAS.............................................................. 21
Figura 1 - Aquecedor.............................................................................................. 07
Figura 2 - Calagem.................................................................................................. 09
Figura 4 - Decantador.............................................................................................. 11
Figura 5 - Decantador............................................................................................. 12
Figura 7 - Filtro
16
Prensa............................................................................................
Figura 8 - Evaporador............................................................................................. 18
I
LISTA DE ABREVIATURAS
AR - Açúcares Redutores
ART - Açúcares Redutores Totais
GL - Gay-Lussac (Unidade de medida de solução alcoólica)
BRIX - Sólidos solúveis
Denusa Destilaria Nova União S/A
°C - Grau centigrado
PH - Potencial Hidrogeniônico
S.A. - Sociedade Anônima
UEG - Universidade Estadual de Goiás
II
1. INTRODUÇÃO
A qualidade da materia prima sera o assundo discorrido neste trabalho, analisando todo
processo de tratamento do caldo da cana de açucar.
A cadeia produtiva da cana de açúcar se destaca no agronegócio brasileiro e sua relevância
aumenta na medida em que a demanda por energia renovável se amplia no mundo. O
desevolvimento da tecnologia o processo de transformaçao da cana de acucar para o etanol leva a
empresa a crescer sua produçao e consequentimente a buscar condiçoes de melhorias para que
nao ocorra perdas, assegurando a qualidade da materia prima.
O processo de industrialização da cana-de-açúcar para a produção de etanol consiste
basicamente no recebimento e processamento da matéria prima, extração do caldo da cana de
açúcar, que é rico em sacarose, tratando-o para remover impurezas e utilizando-o para a produção
de etanol.
O caldo de cana, chamado de caldo misto, caldo impuro que sai desse processo de extração
com uma quantidade de impurezas que deve ser reduzida, a fim de satisfazer um conjunto de
requisitos de qualidade para que a indústria ao processá-la seja capaz de obter uma produção
estável na qualidade e eficiência.
O tratamento exige adequadas práticas como qualidade da cana, e condução no processo de
que garantem a qualidade do etano anidro e hidratado (CH3CH2OH). O Caldo é peneirado,
caleado, aquecido, decantado e filtrado com o objetivo de evitar impurezas e outros elementos
estranhos que possa atrapalhar a qualidade e eficiência do produto final
Objetivou-se com este trabalho é relatar os procedimentos ideais para adequadas práticas de
produção no tratamento do caldo da cana de açúcar. Verifica-se a necessidade crescente da
indústria açucareira brasileira no desenvolvimento e aperfeiçoamento de processos que levem a
obtenção de produtos com melhor qualidade, tornando-os competitivos, de forma a satisfazer as
exigências do mercado interno e externo, de acordo com os parâmetros pertinentes pelo sistema
de qualidade da indústria.
2. CARACTERIZAÇÕES DA EMPRESA
Fundada em 1° de julho de 1980 a Destilaria Nova União (Denusa) fica situada na BR 060-
km 274 a 8 km do município de Jandaia - GO. Na fazenda São Pedro adquirido pela família
Barbosa em meados de 1955.
No período anterior ao início da construção da destilaria, essa fazenda possuía gado e lavoura
de banana, milho e arroz. Empregava cerca de 80 pessoas e, hoje a Denusa gera mais de 1.500
empregos diretos durante a safra e tem dado grande contribuição para o desenvolvimento
socioeconômico da região. A empresa é umas das pioneiras na produção de etanol do estado de
Goiás ocorrendo à primeira safra no ano de 1982/83.
Atualmente a empresa está sempre em busca de obter energia limpa e renovável, produzindo
e comercializando energia e aumentando a qualidade de vida dos funcionários, a partir da
produção do álcool anidro e hidratado. Todas as empresas que querem um crescimento
significativo no mercado, sempre procuram novas tecnologias em automação e mão de obra
especializada.
A empresa está sempre em busca de uma produção com maior qualidade e rendimentos
operacionais.
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3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
O estágio foi desenvolvido no período de 29 de abril de 2013 á 28 junho de 2013 durante seis
horas diárias, numa carga horária total de 240 horas. No primeiro momento foram realizadas as
palestras de integração, onde a empresa apresenta as normas e procedimentos que deve ser
adotadas por seus colaboradores.
O estágio foi realizado na planta industrial da Denusa onde foram desenvolvidas atividades
no laboratório industrial, que tem como objetivo a coleta de amostras para o melhor controle na
qualidade da cada etapa no processo de produção.
Durante a realização do estágio foi acompanhou todas as etapas do processo produtivo do
álcool anidro e hidratado que passam por analises de laboratóriais, tratamento do caldo,
fermentação e destilaria, recepção, preparo, extração, evaporação, geração de vapor, tratamento
de agua e casa de força.
Acompanhou-se as análises de bagaço, caldos primário e misto, torta de filtro e todas as
análises para álcool, como °GL (Unidade de medida de solução alcoólica )do álcool.
.
3
4. REVISAO BIBLIOGRAFICA
4.1 Historico da cana de acucar
A cana de açúcar (Saccharum officinarum), é uma planta de gênero poáceae mais cultivadas
nas regiões tropicais e subtropicais. Cana de açúcar é uma das principais fontes de matéria prima
para a produção do etanol no Brasil, devido sua disponibilidade e baixo custo.
A exploração canavieira surgiu antes da Segunda Guerra Mundial, em 1931. Desde então a
agroindústria está em desenvolvimento e crescimento surgindo tecnologias eficientes para
garantir a qualidade da produção. O setor sucroalcooleiro vem crescendo cada dia mais, visando a
busca por alternativas renovável
Segundo ÚNICA (2006, MAPA, 2007, 37p) O país possui uma área cultivada de 5,4 milhões
de hectares, cerca de 72.000 agricultores e uma colheita de 387 milhões de toneladas na safra
05/06, o que corresponde a 10% da área cultivada com agricultura no Brasil. O aumento da
competitividade dependia do aproveitamento da capacidade, do grau de eficiência do sistema
produtivo e da estrutura de comercialização (MANOEL 1986)
A cana de açúcar apresenta quantidade significativa de sacarose em seus tecidos de reserva.
O colmo é constituído basicamente por água (74,5%), matéria orgânica (25%) e matéria mineral
(0,5%), com a ressalva de que estes constituintes não se encontram nas mesmas proporções nas
diferentes partes do colmo, pois depende do estágio de maturação, variedade, condições
climática, etc. A cana-de-açúcar é essencialmente uma combinação de caldo e fibra. O caldo é
uma solução aquosa de sacarose e outras substâncias inorgânicas e orgânicas (REIN, 2007).
De forma geral, a planta é constituída de um sistema radicular, dos colmos, onde a
sacarose é predominantemente estocada, e das folhas dispostas ao redor da cana, nos nódulos
inter - colmos e também na parte superior da planta onde se localiza a gema apical (palmito)
(MANTELATTO, 2005).
O caldo que se extrai da cana é composta, em média, de 75% à 82% de agua. A planta
também contém sólidos totais dissolvidos de (18% a 25,0 %), açucares (15,4% a 24%), sacarose
(14,3 % à 23,5%), glicose (0,2% à 0,5%), levulose (0,0 a 0,5%), não açucares (1,0 a 2,5%),
substancias orgânicas (0,8% a 1,5%), substancias inorgânicas (0,2% a 0,7). Pode-se considerar
que um colmo normal de cana madura contenha 12,5% de fibra e 88,0 % de caldo (BELTRÃO;
ANDRADE, 2006).
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Atualmente o setor sucroalcooleiro movimenta no Brasil cerca de R$ 40 bilhões por ano e
o Brasil é considerado o maior produtor de açúcar e etanol do mundo, gerando empregos diretos e
indiretos. Cerca de 50% são destinadas à produção dos atuais 17 milhões de litros de álcool por
ano.
5. TRATAMENTO DO CALDO
O caldo extraido das moendas, chamado de caldo misto, é um caldo com impurezas e
por isso tem a necessidade de passar por um processo de tratamento para a purificação do caldo e
também para a retirada de solidos em suspensão como areia, argila, bagacilho, etc. O tratamento
do caldotem a finalidade de fornecer para os proximos etapas um caldo inseto de impurezas e
com qualidade. O objetivo do tratamento de caldo é obter um caldo claro, límpido e brilhante
após a eliminação das impurezas (MEDEIROS, 2005).
A eliminação das impurezas é feita por meio de tratamento fisico e químico. A retirada dessas
incrustações implica diretamente na redução de desgaste dos equipamentos.
O processo do tratamento do caldo tem a finalidade de maximizar a eliminação de partículas
responsáveis pela formação de espumas que é chamada de coloidais, que dificultam a
recuperação do fermento já que a retirada dos componentes são necessários ao metabolismo das
leveduras. Minimizar os contaminantes microbianos o que consiste num boa qualidade do caldo
para o tratamento de caldo para a produção de açúcar e álcool.
O caldo extraido é recebido no tanque de caldo misto e em seguida e enviado para o
decantador, logo apos ser passado pelo aquecedor de pelo tanque de dosagem de polimero.
O tratamento do caldo consiste em duas fases fisico e quimico. A 1° fase consiste em aquecer
o caldo a 88°c sem adição de produtos químicos e a 2° fase, acontece o tratamento químico, com
a finalidade e eliminar as impurezas colidais e solúveis que não eliminadas na fase anterior, este
processo visa a correção do pH (potencial de Hidrogenio) para evitar inversão e decomposição da
sacarose.
A floculação, coagulação, e precitação das impurezas, que vão ser eliminadas no decantador.
Depois de do caldo decantado ele é enviado para o processo de fermentaçao
5.1 Aquecimento
O caldo frio que está circulando dentro de um tubo que está sendo aquecido pelo vapor na
parte externa de tubo denominado a calandra. Deve se ter o cuidado maior nesta etapa, pois nesta
etapa é fundamental para a qualidade do produto final. Se na troca de calor não estiver um
cuidado grande ele pode correr um choque térmico, que ocorre com a troca de calor o caldo
condensa e essa perda ocorre na hora que o condensado não é retirado.
O aquecedor tem formato de tudo que pode ser aço carbono ou de cobre ou de aço inox. O
tubo de aço inox é mais eficiente, mais fácil de fazer assepsia, porém mais caro. O tubo tem dois
espelhos: um superior e outro interior. Entre o superior e o inferior está o tubo fixado. Por dentro
o caldo circula. Na área externa tem dois espelhos que é a calandra, onde circula o calor. Entre o
espelho superior e inferior existe espelho para conduzir o vapor.
A tampa é fechada com diversos parafusos, deve ser fechada com parafuso cruzados, para
ficar bem fechada e não ter perigo de vazamento.
Figura 1: Aquecedor.
Fonte: Arquivo pessoal.
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5.2 Calagem
Base fundamental para a clarificação do caldo. O leite de cal provoca a floculação e favorece
a decantação das impurezas, em excesso provoca corrosão.
A dosagem de cal virgem tem o objetivo neutralizar o ph variando entre 6,8 a 7,5, abaixo
desse valor represente perdas de açucares Muita atenção é dada ao controle do pH, visto que
valores abaixo de 7,0 resultam em perdas devido à inversão da sacarose, enquanto que valores
acima de 8,0 podem resultar na degradação de açúcares redutores, ao mesmo tempo que
aumentam a formação de cor (SIMPSON, 1996). Segundo Souza (1988) apud Pratti e Moretti
(2010), é difícil de se estabelecer um pH ótimo para a clarificação do caldo de cana, porém, a
calagem simples a um pH entre 7,5 e 8,5 pode produzir uma clarificação satisfatória.
O cal deve ser bem preparado com agua mais limpa possível com temperatura de até 80°C
para produzir leite de cal de forma homogênea para que não ocorra a decantação de cal.
O cal é solido é adicionado agua até obter uma pasta, deve se ter uma agitação de no mínimo
24h e deixar sempre em movimento dentro de tanques para evitar a sedimentação. O excesso de
cal pode afetar o crescimento da levedura em cultura.
É a operaçao que consiste em adiciomar leite de cal ao caldo peneirado, que passa a ser
chamado de caldo caleado, Apos a elevaçao de ph a niveis de 7 – 7,8 ate 8,2 – 8,5, conforme o
caso, o caldo é aquecido a 103 a 105° em aquecedores tubulares de passagem muito rapida que
permite o aquecimento em curto tempo. (Enciclopé dia agrícola brasileira 1995-2006)
A calagem é realizada de forma continua pela mistura do leite de cal com o caldo no
tanque pulmão, sendo a dosagem automaticamente controlada pelo monitoramento do pH do
caldo calado.
Ao sair dos tanques pulmões, o caldo passa pelo regenerador. O regenerador é um
equipamento feito com placas como se fosse um labirinto.
Os caminhos são diferentes para não ocorrer o encontro do caldo quente com o caldo frio,
o caldo quente passa em um lado da placa, e o caldo frio passa por outro lado, então é feita a
troca de calor.
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São encontrados dois tipos de trocadores de calor: o regenerador, que passa o caldo
quente com caldo frio e o trocador de calor, que passa mosto quente com água fria.
Figura 2: Calagem.
Fonte: Arquivo Pessoal.
5.3 Peneiramento
É um recipiente no formato cilíndrico, com uma chaminé aberta para a atmosfera que tem
como objetivo liberar pelo balão de flash todas as bolhas de ar e gases que estão agregadas e que
impediriam a deposição das partículas de bagacilho ou seja prejudicaria uma boa decantação pois
dificultaria a remoção das impurezas durante o processo de clarificação no decantador. O caldo
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deve estar a 105 °C para haver que o caldo chegue no recipiente para haver uma evaporação
espontânea.
Processo considerado o mais importante da clarificação que tem como objetivo separar o
caldo limpo ( decantado) das impurezas (lodo), fase que é possível purificar o caldo pela grande
poder de remoção das impurezas em suspensão .A floculação pode ser obtida por uma mudança
de pH do meio, utilizando-se reagentes químicos, e pelo aquecimento (KOBLITZ; MORETTI,
1999; STUPIELLO, 1987).
A decantação é um processo continuo de duração de aproximadamente de 30 minutos a 3
horas. No decantador ocorre a aplicação de floculantes como o polímero que é um produto
químico adicionado na entrada dos decantadores que tem como objetivo de aglomerar os flocos
de sujeira deixando pesados para que decantem mais rapidamente, e também tem como função,
diminuir a turbidez do caldo, reduzir a perda de sacarose na torta, reduzir o volume do lodo.
A concentração dos decantador tem que estar em uma faixa de 50 a 60% se a concentração
estiver mais alta acrescenta agua. Se estiver a baixo reduz a vazão de água.
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A manutenção de níveis altos de lodo no decantador é prejudicial pôr permitir o
desenvolvimento de microorganismo que produzem gases que prejudicam a decantação,
impedindo a sedimentação das partículas em suspensão. O caldo decantado fica na parte
de cima do decantador e é enviado a uma nova etapa: a evaporação, para se tornar
açúcar, e o caldo filtrado vai para a fermentação, para ser transformado em álcool
(ROZA, 2008).
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Figura 4: Decantador
Fonte: Arquivo Pessoal
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Figura 5: Decantador
Fonte: Arquivo Pessoal
Decandator rapido- o caldo entra pela lateral do decantador, e no fundo do decantador tem um
conjunto de raspadores que vai direcionar as impurezas para o fundo, onde sai na forma de lodo.
Esse raspador é acionado por um conjunto de motor redutor que fica em baixa velocidade
raspando as impurezas Tem como vantagens: a é o baixo tempo de retenção (30 hora) evitando
perdas por inversão. Também possui menor volume, liquidação mais rápida, menor custo de
instalação e menor quedas de pH.Mas é altamente sensível a variações de fluxo, sendo
praticamente obrigatória a automação para controle de fluxo e dosagem de polímero
Esta filtraçao visa recuperar o acucar contido no lodo, fazendo com que este retorne ao
processo na forma de caldo filtrado. Material retido no filtro recebe o nome de torta e é
enviado à lavoura para ser utilizado como adubo. É importante controlar a perda de
açúcar na torta, pois seu valor não deve ser superior a 1%. COPERSUCAR (2004)
Filtro rotativo a vácuo é composto de um tambor que pode ser de aço inox ou de aço carbono,
com telas periferia do tambor com o meio filtrante e com tubulação de sucção no interior. A
sucção pode ser várias entre a baixo vácuo que fica entre 6 a 10 polegadas e alto vácuo que é de
16 polegadas. O filtro gira em volta de um eixo horizontal e que fica imersa no lodo a ser filtrado.
E através do baixo vácuo vai formando a camada de torta. Com telas impedindo que as
impurezas e deixando apenas passar o caldo.
O baixo vácuo permiti uma boa formação de torta sem a passagem de impurezas junto com o
caldo filtrado. Esse caldo é turvo que recebe o nome como filtrado escuro. O filtro trabalha com
uma pressão negativa para que o caldo seja sugado pela tubulação.
O baracinho e inserido no lodo, é responsável pela qualidade do caldo e o pol mais baixo. O
bagacilho em adição correta é um grande aliado a qualidade do caldo devido ele auxiliar a
formação de uma torta porosa de boa filtrabilidade, contribuindo para um caldo limpo de
qualidade.
Na lavagem do lodo a tubulação sucção que estava imersa atinge o cabeçote do tambor e
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permite o aumento do vácuo a 16 a 20 polegadas, a partir do aumento do vácuo começa a fase da
lavagem , fase conhecida como embebiçao, a agua aquecida é pulverizada e encarregada de
retirar o açúcar que não foi totalmente extraído do lodo.
O caldo agora passa a ser chamado de Caldo filtrado claro. A lavagem dura até ponto superior
e o vácuo mantido para secar o torta até a linha central de descarga. Quanto mais devagar for a
rotação, melhor será a lavagem e secagem da torta, com consequência redução da capacidade de
extração do lodo dos decantadores. Quando chegar no nível da linha o cabeçote cortara o vácuo,
liberando para ser raspada do raspador que tem como objetivo manter o trabalho continuo.
Durante o processo certos cuidados são necessários para garantir uma boa formação de torta,
esses cuidados implica se a agua está sendo distribuída de maneira uniforme, temperatura,
espessura da torta, pH do lodo, adição de bagacilho no lodo.
O ciclo de filtração passa por estágios como formação e crescimento da torta, filtraçao,
lavagem, secagem, quebra de vácuo e descarga da torta.
Os filtros prensa operam com umidade em torno de 60 a 65%, e os filtros tambor rotaivo na
faixa de 71 a 78%, isto significa uma queda de aproximadamente 15,5 a 16,6% do peso da torta
causada pela redução de umidade. O lodo é prensado pelos rolos e o caldo passa pelas telas
perfuradas e vai para o tanque através de tubulações e o torta é descartada.
O uso do polímero na dosagem correta é 04 kg para 12 mil litros de agua e deve ser bem
homogeneizado para não perder a eficiência, a embebeçam é muito importante pois é nesta hora
que vamos recuperar o caldo, deve se ter um cuidado especial nos bicos, os mesmos devem estar
sempre limpos para garantir a lavagem eficiente em toda área do filtro, assim evitando de perder
açúcar. A temperatura correta e tempo de reação é indispensável nessa etapa, não deve trabalhar
com a agua com o ph superior da 9, ele pode danificar o filtro prensa.
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Figura 7: Filtro Prensa.
Fonte: Arquivo Pessoal.
Depois do caldo decantado, vai para o pre- evaporador . Etapa que consiste na eliminação do
excesso de água, por vaporização, a fim de obter um caldo concentrado. É feito análise de Brix
para controle da concentração do caldo a uma concentração desejada, entre 18° a 22°Brix. O
caldo deve ser aquecido a 115°C e sai 95°C e é responsável por evaporar parte da agua contida
no caldo, resultando em um caldo mais concentrado a 20° Brix e o vapor gerado por ela é
utilizado pela destilaria. Vai entrar um volume de caldo 819m3 e vai sair aproximadamente
546m3, a diferença é da agua evaporação durante o processo.
Este aquecimento não é importante somente para a concentração do caldo, mas também
favorece a fermentação por fazer umas esterilização das bactérias e leveduras selvagens que
acabariam prejudicando na fermentação.
Este aquecimento favorece a fermentação por fazer uma "esterilização" das bactérias e
leveduras que concorreriam com a levedura do processo de fermentação. Livre de impurezas e
devidamente esterilizado, o caldo está pronto para ser enviado á destilaria (ROZA, 2008).
O pre evaporador tem a entrada do caldo e a saída de vapor de escape, saída de vapor vegetal,
o separador de araste. O comprimento do tubo pode ter variações entre 2,0 a 4,0 m. Para ter
controle da altura é necessário observar se ele não esteja passando pela ponta do tudo, que
localiza acima do espelho.
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Pre evaporador é constituído por feixes tubular ou calandra. A altura do domo superior deve
ser igual a 2 vezes o comprimento do tubo, essa altura é ideal com a objetivo de diminuir o risco
de arraste de gotículas de caldo pelo vapor de agua que é dispensada pelo pre evaporador. Para
economia de vapor e feita em pre evaporadores de múltiplos efeitos, no processo de concentração
do caldo e evaporação da agua é gerado vapor para a calandra do segundo vaso por meio tubos e
gerando vapor também para a caldeira. Não pode deixar o nível muito baixo, porque toda a agua
evapora sobrando apenas açúcar cristalizado e entupido para todo o processo e a troca térmica.
Gases incondensaveis tem que ser retirado, pois onde a gás o vapor não entra, o gás vem do
próprio vapor de escape ou gases dissolvidos no caldo, os gases prejudica a taxa de evaporação e
pode também causar desgastes na calandra
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Figura 8: Evaporador.
Fonte: Arquivo Pessoal.
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CONCLUSÃO
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Através do estágio realizado e ainda as pesquisas feitas para a realização deste trabalho
pode-se concluir que cumpriu sua finalidade, um período de aquisição e aprimoramento dos
conhecimentos ligados à futura formação profissional, agregou infinitas informações, também
possibilitou o desenvolvimento das relações interpessoais.
21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REIN, P. Cane sugar engineering. Berlin: Verlag Dr. Albert Bartens KG, 2007, 768 p.
CAMARGO, C.A.; USHIMA, A.H.; RIBEIRO, A.M.M.; SOUZA, M.E.P.; SANTOS, N.F.
Conservação de energia na indústria do açúcar e álcool: manual de recomendações. Instituto
de Pesquisas Tecnológicas, São Paulo, 1990. 797p. (Publicações IPT 1817).
HUGOT, E. Manual da engenharia açucareira. São Paulo: Mestre Jou. São Paulo, 1969. 544p.
PAYNE, Jphn Howard.Operações unitárias na produção de açucar de cana. São Paulo: NBL
Editora, 1990.245p.São Paulo. Ícone editora SIMPSON, R. The chemistry of clarification. Proc.
S. Afr. Sug. Technol. Ass., v.70, p. 267-271, 1996.
INGE,. J.S; Peixoto, A.M; Toledo, F.F. Enciclopédia agrícola brasileira . 508p. São Paulo, SP,
Brasil : Edusp ; Piracicaba, São Paulo : Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", 1995-
2006.
22
KOBLITZ, M.G.B.; MORETTI, R.H. Polysaccharide removal from refined sugar syrup.
Internacional Sugar Journal, Port Talbot, v.101, n.1206, p.323-325, 1999.
ROZA, D. O caminho da cana: o processo de transformação da cana-de-açúcar ensina
importantes lições sobre o aproveitamento total de recursos. Weg em Revista, v. 7, n. 53, p.
1-20, 2008.
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ANEXO – GLOSSÁRIO
ÁLCOOL ANIDRO – O álcool anidro é um álcool com no mínimo 99,5% de pureza é obtido
através da desidratação do álcool hidratado, com uma riqueza alcoólica mínimo de 99,3 INPM a
99.69 INPM.
CALDO CLARIFICADO – Caldo misto após o processo de clarificação, ainda com um grau de
contaminação elevada.
CALDO FILTRADO – Caldo obtido nos filtros como resultado da filtração do lodo, é ainda um
caldo com impurezas porem com uma quantidade menor de contaminação.
CANA DE AÇÚCAR – é a materia prima que entra na destilaria constiuida por colmos, , folhas
grandes e uma planta fina de formato cilíndrico e pode alcançar até seis metros de altura
CALDO MISTO – caldo obtido no processo de extração, com um grau de contaminação elevada
e matérias em suspensão em quantidade intolerável.
LODO – Resíduos pesada obtida da decantação do caldo, constituída de material que foram
decantadas ou seja impurezas obtida do caldo filtrado.
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