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Teste prático 3

Nome Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____


Células e biomoléculas

Em cada item de escolha múltipla, selecione a opção correta.

GRUPO I

Observação de seres vivos de um charco ao MOC


A figura 1 representa dois seres vivos que podem ser encontrados em charcos e lagos.
A amiba é um ser unicelular heterotrófico que se movimenta e captura presas através de
prolongamentos temporários denominados pseudópodes. Alimenta-se de bactérias e de
outros seres unicelulares. A espirogira é uma alga filamentosa que tem um cloroplasto em
forma de uma espiral.
Uma grande parte das bactérias que se encontram nestes habitats sobrevivem decompondo
detritos vegetais que se acumulam no meio e, por sua vez, servem de alimento a vários
eucariontes unicelulares, como a amiba ou a paramécia.

Fig. 1 Imagens ao MOC de uma amiba (A), e de um filamento de espirogira (B). A seta representa
o sentido aparente de deslocação da amiba. Nota: A ampliação das duas imagens é diferente

1. A imagem da espirogira foi obtida com uma ampliação total de 400×. Indique a sequência
exata dos passos necessários para obter a imagem da figura 1B, ordenando as letras das
afirmações seguintes.
A. Olhar pela ocular e baixar a platina com o parafuso macrométrico até obter uma imagem.
B. Focar melhor com o parafuso micrométrico.
C. Com a objetiva de 10× montada, fechar o diafragma e subir a platina ao máximo.
D. Rodar o canhão e selecionar a objetiva de 40× e focar com o parafuso micrométrico.
E. Depois de correr a preparação, centrar a área que quer observar ampliada.
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2. As células da espirogira e a célula da amiba

(A) têm em comum uma parede celular.


(B) têm ambas membrana celular e cloroplastos.
(C) diferem porque as primeiras podem fazer fagocitose.

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(D) diferem porque as primeiras realizam fotossíntese.

3. Para acompanhar o movimento da amiba, seria necessário deslocar a preparação

(A) para baixo e para a direita.


(B) para baixo e para a esquerda.
(C) para cima e para a esquerda.
(D) para cima e para a direita.

4. Para conseguir visualizar uma porção maior do filamento da espirogira, seria necessário

(A) diminuir a ampliação para diminuir o campo de visão.


(B) diminuir a ampliação para aumentar o campo de visão.
(C) aumentar a ampliação para diminuir o campo de visão.
(D) aumentar a ampliação para aumentar o campo de visão.

5. Para tornar mais visível o núcleo das células pode utilizar-se como corante ___________.
A utilização de corantes para visualizar os cloroplastos não é necessária, porque estes possuem
__________.

(A) a água destilada … membranas


(B) a água da torneira … pigmentos fotossintéticos
(C) o azul de metileno … pigmentos fotossintéticos
(D) o carmin acético … membranas

6. A membrana celular não é visível ao microscópio ótico, mas observando o movimento dos
pseudópodes da amiba é possível concluir que ela existe e é uma estrutura fluida.
Explique por que razão a membrana celular não é visível ao MOC e identifique o que lhe
confere fluidez.
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Grupo II

Osmose em Paramecium multimicronucleatum


Paramecium multimicronucleatum é um protozoário, vulgarmente conhecido como
paramécia. As paramécias são seres eucariontes, unicelulares e heterotróficos, que vivem em
meio dulçaquícola (água doce). Não dispondo de parede celular e vivendo num meio
hipotónico, possuem estruturas específicas – vacúolos contráteis – que bombeiam a água em
excesso para o exterior (Fig. 2). Num estudo com esta espécie, algumas células foram filmadas
ao microscópio. Foi contado o número de vezes que os vacúolos se contraíram e foi estimada a
quantidade de fluido libertado, num determinado período e em meios com concentrações
diferentes de soluto. Alguns resultados desse estudo estão apresentados nos gráficos da figura
3.
Nesse trabalho foi ainda verificado que as paramécias, quando colocadas em meio isotónico
ou mesmo em meio hipertónico, apesar de o número de contrações dos vacúolos reduzir
muito, ainda se continuava a verificar.
Adaptado de
www.researchgate.net/publication/12191822_How_external_osmolarity_affects_the_activity_of_the_contractile_vacuole_co
mplex_the_cytosolic_osmolarity_and_the_water_permeability_of_the_plasma_membrane_in_Paramecium_multimicronucleat
um (consultado em 08/04/2021)

Fig. 2 Paramécia. Fig. 3 Rcvc corresponde à variação da quantidade de fluido


expulso pelo vacúolo contrátil. A linha a tracejado
indica quando as paramécias foram transferidas
para outro meio com diferente concentração de
solutos. A osmolaridade (osmmol L-1) aumenta com
a concentração de solutos. O meio com 24 mosmol
L-1 corresponde à concentração do meio natural da
paramécia.

1. A osmose refere-se à deslocação da água, através de uma membrana semipermeável, do meio

(A) hipertónico para o meio hipotónico.


(B) hipotónico para o meio hipertónico.
(C) hipertónico para o meio isotónico.
(D) isotónico para o meio hipotónico.
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2. Quando as paramécias são transferidas para meios com _______ concentração de solutos,
conseguem adaptar-se expulsando mais água através __________________.

(A) maior … da superfície da membrana celular


(B) menor … da superfície da membrana celular
(C) maior … dos vacúolos contráteis
(D) menor … dos vacúolos contráteis

3. Os dois meios em que foram colocadas as paramécias são ________ em relação ao seu
citoplasma, o que justifica a ________ dos vacúolos contráteis e a expulsão contínua de fluido.

(A) hipotónicos … inatividade


(B) hipotónicos … atividade
(C) hipertónicos … inatividade
(D) hipertónicos … atividade

4. A principal função dos vacúolos contráteis é evitar que as paramécias sofram _________,
quando colocadas num meio com _________ pressão osmótica.

(A) lise celular … menor


(B) lise celular … maior
(C) plasmólise … maior
(D) plasmólise … menor

5. Alguns iões existem em maior concentração no citoplasma das paramécias do que no meio
onde estas vivem. A entrada desses iões para o citoplasma ocorre por

(A) difusão facilitada, através de proteínas transportadoras.


(B) difusão simples, através da bicamada lipídica.
(C) transporte ativo, através de proteínas transportadoras.
(D) difusão facilitada, através da bicamada lipídica.

6. Ao interpretar os resultados do seu estudo, os investigadores lançaram a hipótese de que os


vacúolos contráteis podem não estar apenas envolvidos na eliminação do excesso de água,
mas também na excreção de algumas substâncias residuais metabólicas. Fundamente essa
hipótese com base nos resultados do estudo.
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Grupo III

A absorção de glicose nos diabéticos


Um aluno questionou o professor sobre uma dúvida relativamente à absorção de glicose nos
diabéticos. O aluno sabia que estes doentes têm dificuldade em metabolizar a glicose e que,
na ausência de insulina, a glicose não entra facilmente nas células e que se acumula no
sangue. A sua dúvida era que, nesse caso, não entendia como os diabéticos podiam absorver
a glicose, pois esta tinha de atravessar as células do epitélio intestinal.
O professor forneceu os seguintes dados ao aluno para lhe permitir resolver a sua questão:
• A glicose pode atravessar as membranas celulares, por difusão facilitada, através de
proteínas transportadoras que constituem uma família com vários elementos (GLUT1,
GLUT2, GLUT 4, etc.).
• A proteína GLUT4 praticamente só realiza o seu «trabalho» na presença de insulina, uma
hormona produzida no pâncreas; os diabéticos ou não a produzem, ou produzem-na em
quantidade insuficiente ou as suas células são resistentes à insulina.
• A proteína GLUT4 é o principal transportador de glicose num grande número de tecidos
(ex. tecido muscular).
• As células do epitélio intestinal têm outra proteína – SGLT1 – que assegura o transporte
de glicose do lúmen intestinal para o interior das células, contra o gradiente de
concentração. O posterior transporte para o sangue é realizado por difusão através da
GLUT2 (Fig. 4).

Fig. 4 Mecanismos de absorção da glicose ao nível intestinal.


Adaptado de www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27301998000600003
(consultado em 08/04/2021)

1. Na figura 4, os números 1 e 2 representam, respetivamente,

(A) vilosidades intestinais e um canal de sódio.


(B) microvilosidades intestinais e a bomba de sódio-potássio.

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(C) vilosidades intestinais e a bomba de sódio-potássio.
(D) microvilosidades intestinais e um canal de potássio.

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2. As proteínas que realizam transportes transmembranares são proteínas

(A) extrínsecas e são moléculas polares.


(B) extrínsecas e são moléculas anfipáticas.
(C) intrínsecas e são moléculas anfipáticas.
(D) intrínsecas e são moléculas polares.

3. A proteína SGLT1 utiliza o gradiente de sódio para transportar a glicose _________ seu
gradiente de concentração. A proteína GLUT2 permite o transporte ________ da glicose para o
sangue.

(A) a favor do … ativo


(B) a favor do … passivo
(C) contra o … ativo
(D) contra o … passivo

4. Nas células do epitélio intestinal, a concentração de sódio mantém-se ________ por ação da
bomba de sódio-potássio, mecanismo que depende da presença de _________.

(A) baixa … ATP


(B) baixa … insulina
(C) alta … ATP
(D) alta … insulina

5. Explique como é que a informação fornecida pelo professor permitiu ao aluno esclarecer a sua
dúvida e ficar a conhecer como se realiza a absorção intestinal de glicose.
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Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. 3. 4. 5. 6. Totais
10 10 10 10 10 20 70
II 1. 2. 3. 4. 5. 6.
10 10 10 10 10 20 70
III 1. 2. 3. 4. 5.
10 10 10 10 20 60

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 10 171

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