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Universidade Aberta Isced (UnISCED)

Faculdade de Ciências de Saúde

Curso de Licenciatura Em Ensino de Biologia

Tema: Desnaturação de Proteínas

Nome do Estudante: Clara Henriques

Código do Estudante: 91230062

Pemba, Novembro de 2023


Universidade Aberta Isced (UnISCED)

Faculdade de Ciências de Saúde

Curso de Licenciatura Em Ensino de Biologia

Tema: Desnaturação de Proteínas

Nome do Estudante: Clara Henriques

Código do Estudante: 91230062

Trabalho de Carácter avaliativo,


desenvolvido no Campo a ser submetido na
Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de Biologia da UnISCED.

Pemba, Novembro de 2023


Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4

Objectivos do trabalho ...................................................................................................... 4

Metodologias do trabalho ................................................................................................. 4

Estrutura do trabalho ........................................................................................................ 4

Desnaturação de proteínas ................................................................................................ 5

Conceitos básicos ............................................................................................................. 5

A desnaturação pode ser irreversível e reversível ............................................................ 5

Factores que podem causar a desnaturação das proteínas ................................................ 5

Consequências da desnaturação das proteínas.................................................................. 6

Resultados da experiência realizada ................................................................................. 6

Conclusão ......................................................................................................................... 7

Referências Bibliográficas ................................................................................................ 8


Introdução
A desnaturação é um processo que ocorre quando a proteína perde a sua estrutura
secundária e/ou terciária, ou seja, quando o arranjo tridimensional da cadeia
polipeptídica é rompido, fazendo com que, quase sempre, possa perder a sua actividade
biológica característica. A desnaturação das proteínas é aquela que ocorre devido a
mudança das estruturas tais como, secundárias, terciárias ou quaternárias

Objectivos do trabalho
Objectivo geral

 Observar a desnaturação das proteínas de acordo com a experiência realizada.

Objectivos específicos

 Conceptualizar a desnaturação de proteinas;


 Realizar a experiência de desnaturação das proteínas de acordo com os
materiais, equipamentos e procedimentos dadas;
 Descrever a desnaturação das proteínas citando os seus factores e as suas
consequências.

Metodologias do trabalho
Segundo Gomes (2003), “método de pesquisa é um conjunto de actividades sistemáticas
e racionais que, com maior segurança, permite alcançar os objectivos e conhecimentos
dados e verdadeiros, travando o caminho a ser seguido”.

Salienta-se que, para a realização do presente trabalho científico, recorreu-se a pesquisa


bibliográfica, que consistiu na exploração de Manuais, Módulo de Bioquímica e muitas
revistas e artigos publicados e actualizados que abordam sobre o tema em estudo.

Estrutura do trabalho
Salienta-se ainda que, o presente trabalho encontra-se estruturado da seguinte forma:
Introdução; Desenvolvimento; Considerações Finais e; Referências Bibliográficas.
Desnaturação de proteínas

Conceitos básicos
Segundo Campbell (2008), “a desnaturação de proteinas é uma perda de funcionalidade
em decorrência de uma mudança de conformação, que é originada pela ruptura de umas
ligações de sua estrutura (nos níveis das estruturas secundárias, terciárias e
quaternárias)”.

De acordo com Fogaça (2001), a desnaturação é um processo que ocorre quando a


proteína perde a sua estrutura secundária e/ou terciária, ou seja, quando o arranjo
tridimensional da cadeia polipeptídica é rompido, fazendo com que, quase sempre,
possa perder a sua actividade biológica característica.

“A desnaturação é o processo que é dada a moléculas biológicas, principalmente nas


proteínas, expostas a condições diferentes aquelas em que foram produzidas, destacando
as seguintes, variações de temperaturas, mudanças de pH, força iónica, entre outras”
(Quiroga, 2014), “A desnaturação de proteínas é um mecanismo de perda de função de
proteínas em detrimento em que se encontra associado a vários factores externos tais
como, elevado calor, a variância brusca de pH do meio e o efeito de solventes na sua
estrutura” (Wilson e Walker 2010),. A desnaturação é um fenómeno no qual o estado
inicial bem definido de uma proteína formada sob condições fisiológicas é transformado
em uma estrutura final mal definida sob condições não fisiológicas, usando-se um
agente desnaturante.

A desnaturação pode ser irreversível e reversível


Desnaturação irreversível: é aquela que ocorre quando algumas proteínas são
desnaturadas, tornam-se insolúveis. Desnaturação reversível: é aquela que ocorre
quando a maior parte das enzimas, em soluções diluídas, recupera a sua actividade, uma
vez que, a pressão seja diminuída a pressão atmosférica.

Factores que podem causar a desnaturação das proteínas


Segundo Amabis e Martho (1998), os factores que causam a desnaturação de proteínas
são:
Altas temperaturas: as altas temperaturas é um dos factores que pode causar a
desnaturação de proteínas, visto que, existem algumas bactérias tais como, bactérias
termofílicas e arque bactérias que produzem proteínas altamente resistentes e elevadas
temperaturas. Mas verifica-se que, de uma forma geral, as proteínas não suportam uma
grande variação de temperatura no meio em que estão activas. Constata-se ainda que
cada uma das proteínas suporta um limite específico de calor que quando ultrapassado
poderá sofrer mudanças em suas estruturas.

pH: os extremos de pHs podem fazer com que haja mudança da carga, sendo assim
levando ao rompimento das ligações de hidrogénio e consequentemente ainda à
mudança da estrutura de proteína, visto que, cada uma das proteínas trabalha em um pH
específico. Por exemplo, a pepsina é uma proteína que tem função de enzimas. Tem
uma actividade boa em pH das moléculas de proteínas ingeridas na alimentação, ou
seja, neste mesmo pH uma proteína está em actividade, enquanto que as outras sofrem
desnaturação e hidrólise no estômago.

 Os solventes orgânicos miscíveis com a água (etanol e acetona).


 Os solutos (ureia).
 A exposição da proteína a detergentes.
 A agitação vigorosa da solução proteíca até a formação abundante de espuma.

Consequências da desnaturação das proteínas


Segundo Garret (1999), as principais consequências da desnaturação de proteínas são: a
redução e/ou diminuição de solubilidade, a perda da actividade biológica, alterações na
viscosidade e coeficiente de sedimentação.

Resultados da experiência realizada


Durante a realização da experiência de acordo com os materiais, equipamentos e
procedimentos dados, observou-se que, ao adicionar o suco de limão no leite passando
alguns minutos, o leite se transformou em coalhado, que por outro, são chamados de
grumos sólidos e soro, ou seja, um líquido amarelado. Pode se concluir que, ao
adicionar as gotas de limão no leite, o Ph é mudado, o que causa assim a desnaturação
das proteínas, que por sua vez se precipita na forma de um coalho.
Conclusão
Após a abordagem do presente trabalho científico da cadeira de Bioquímica referente ao
quarto bloco do primeiro ano, como o tema "Desnaturação de Proteínas", concluiu-se
que, as proteínas constituem uma das moléculas mais importantes e incríveis da vida.
No entanto, quando são expostas a condições adversas como a variação de temperatura,
pH e até mesmo solventes orgânicos, elas podem sofrer desnaturação, alterando assim a
sua forma e perdendo a sua função.

E para terminar, salienta-se que o tema do trabalho desempenha um papel muito


preponderante ao futuro biólogo, visto que o aluno aprende melhor através das
experiências.
Referências Bibliográficas
Campbell, M. K. e Farrell, S. O. (2008). Bioquímica: Bioquímica Metabólica. (5ª
edição), São Paulo: Thomson Learning.

Fogaça, Jennifer Rocha Vargas (2001). Desnaturação das Proteínas. (6ª edição), Brasil
Escola.

Garret, R. H. e Grisham, C. M. (1999). Bioquímica Chemistry. (2ª edição), Fort Wirth:


Saunders College Publishing Harcourt Brave College Publishers.

Júnior, C. S., e Sasson, S. (2005). Biologia: Seres vivos: Estrutura e Função. (8ª
edição),

Saraiva. Nelson, D. L. e Cox, M. M. L. (2005). Princípios de Bioquímica. (4ª edição),


São Paulo: Savier.

Quiroga, A. L. B. (2014). Proteínas. (7ª edição), Revista Food Ingredients Brasil.

Voet, D., et al (2000). Fundamentos de Bioquímica. (2ª edição). Porto Alegre, Artes
Médicas.

Wilson, K. e Walker, J. (2010). Principles and Tecnique of Biochemistry and Molecular


Biology. (7ª edição). UK,Cambridge University Press.

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