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Desnaturação de proteínas
Código: 41230225
Desnaturação de proteínas
Código: 41230225
Índice
1. Introdução .................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivo do trabalho ............................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo Geral...................................................................................................................... 3
1.1.2. Objectivos Específicos .......................................................................................................... 3
1.2. Metodologias ............................................................................................................................ 3
2. Fundamentação Teórica ............................................................................................................... 4
2.1. Desnaturação ............................................................................................................................ 4
2.1.1. Desnaturação protéica............................................................................................................ 4
2.1.2. Agentes físicos ....................................................................................................................... 5
2.1.2.1. Calor ................................................................................................................................... 5
3. Conclusão .................................................................................................................................... 8
4. Referencias Bibliográficas ........................................................................................................... 9
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1. Introdução
1.2. Metodologias
Para a elaboração do presente trabalho, recorreu-se à revisão bibliográfica das obras que tratam
do tema em destaque, que finalmente, culminou com a elaboração do presente texto.
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2. Fundamentação Teórica
2.1. Desnaturação
De forma breve e sucinta podemos afirmar que qualquer modificação na conformação (estrutura
secundária, terciária ou quartenária) sem rompimento das ligações peptídicas envolvidas na
estrutura primária.
As estruturas são mantidas por interações fracas e por isso são facilmente quebradas quando
expostas a calor, ácidos, sais ou álcool. À perda da estrutura tridimensional chama-se
desnaturação.
A estrutura nativa de uma proteína é uma entidade bem definida, com coordenadas estruturais
para cada um dos átomos da molécula, o mesmo não ocorre com a estrutura desnaturada
A desnaturação é um fenômeno no qual o estado inicial bem definido de uma proteína formada
sob condições fisiológicas é transformado em uma estrutura final mal definida sob condições não
fisiológicas, usando-se um agente desnaturante. Não envolve nenhuma mudança química na
proteína.
Aspectos negativos:
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Aspectos positivos:
Processamento de alimentos
Proteínas de leguminosas
Agentes de desnaturação
2.1.2.1. Calor
Calor não muda a carga das proteínas (cargas ficam mais na superfície – ligação com a água).
Exceto:
Agrega-se e precipita-se quando armazenada a 20C, tornando-se então solúvel quando retorna a
temperatura ambiente.
No estado seco, as proteínas apresentam estrutura estática, isto é, os segmentos polipetídicos têm
mobilidade restrita. À medida que o conteúdo de água aumenta, a hidratação e a penetração
parcial da água nas cavidades de superfície causam expansão da proteína.
É dito que uma proteína sofreu desnaturação por calor ou frio quando ocorre uma mudança na
estrutura tridimensional original da mesma, com a ocorrência desta instabilidade estrutural a
proteína perde suas funções biológicas e sua funcionalidade. E embora já tenha sido estabelecida
experimentalmente a desnaturação fria, ela é muito mais difícil de estudar que a desnaturação
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quente, pois ela ocorre apenas a baixas temperaturas (ANFINSEN, 1973) (PRIVALOV, 1997)
(RAVINDRA; WINTER, 2003).
Ao considerar que a desnaturação fria ocorre com todas as proteínas deve se observar duas
excepções que se destacam, a primeira é que apesar de vários estudos sobre esse tipo de
desnaturação existe apenas um único relatório de desnaturação fria em organismos hipertermófilo
(organismos que sobrevivem a temperaturas acima de 60º C). A segunda excepção são as
proteínas intrinsecamente desordenadas, que são resistentes à desnaturação quente, mas não se
sabe o comportamento que elas terão a baixas temperaturas, pois elas tendem a mecanismos
cinéticos mais resistentes (TANTOS et al., 2009).
Contudo ainda as ligações não covalentes (que seriam as ligações de hidrogénio, interacções
eletrostáticas e a hidrofobicidade) têm uma participação de grande importância na estabilidade
estrutural das proteínas, sendo que essas ligações de hidrogénio são muito importantes para a
formação de estruturas secundárias, e as interacções eletrostáticas e hidrofóbicas são necessárias
para estabilizar a estrutura terciária (DILL, 1990) (KAUZMANN, 1959) (NICHOLLS et al.,
1991).
Desnaturação a frio deriva do efeito hidrofóbico, que surge da interacção competitiva da proteína
com a água. Este efeito tem demostrado ser a força dominante de condução para o enovelamento
de proteínas e é responsável pela estabilidade do núcleo da proteína.
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3. Conclusão
4. Referencias Bibliográficas
ANFINSEN, C. B. Principles that govern the folding of protein chains. Science, American
Association for the Advancement of Science (AAAS), v. 181, n. 4096, p. 223–230, jul 1973.
NICHOLLS, A.; SHARP, K. A.; HONIG, B. Protein folding and association: Insights from the
interfacial and thermodynamic properties of hydrocarbons. Proteins: Structure, Function, and
Genetics, Wiley-Blackwell, v. 11, n. 4, p. 281–296, dec 1991.
TANTOS, A.; FRIEDRICH, P.; TOMPA, P. Cold stability of intrinsically disordered proteins.
FEBS Letters, Elsevier BV, v. 583, n. 2, p. 465–469, jan 2009.