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SANTARÉM – PA
2022
ALINE DOS SANTOS ALBUQUERQUE
JESSYCA KELLY FERREIRA DE SOUSA
PEDRO LUCAS DAS NEVES DE OLIVEIRA
SANTARÉM – PA
2022
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................4
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................4
2. BIOQUÍMICA E ESTRUTURA DA ENZIMA ......................................................................6
3. APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS ..............................................................................10
4. ESTUDOS PARA PRODUÇÃO INDUSTRIAL ................................................................14
5. CONCLUSÃO ..................................................................................................................15
1 INTRODUÇÃO
O plástico é um material que está presente no cotidiano de populações em todo
o mundo, sendo empregado em diversos setores e conhecido por sua versatilidade.
Contudo, o crescente aumento do índice de poluição tem contribuído para que esse
material passasse a ser conhecido por uma de suas propriedades mais marcantes: a
não degradabilidade. Joo et al. (2018) afirmam que propriedades como leveza,
durabilidade, preço baixo, fácil processabilidade em muitas formas diferentes e não
degradabilidade são desejáveis para a civilização. No entanto, afirmam que:
Em seu estudo, Joo et al. (2018) afirmam que a PETase pertence à superfamília
da α/β hidrolase e que “a folha β central torcida é formada por nove fitas β mistas (β1-
β9) e circundadas por sete α-hélices [...]” (JOO et al., 2018, p. 2).
Para entender como uma determinada enzima atua, estudos são realizados
para conhecer sua estrutura e conduzir experimentos para entender o seu mecanismo
de ação. Han et al. (2017, p. 2-3) aborda as estruturas gerais da PETase do ponto de
vista bioquímico:
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Figura 2: Estruturas
de produtos de
hidrólise de PETase
e outros compostos
usados por Han et al.
(2017).
3 APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS
É perceptível o interesse biotecnológico na Is PETase, principalmente no que
diz respeito à Biotecnologia Cinza, responsável por aplicações de interesse
biotecnológico em páreas ambientais, como reaproveitamento e biodegradação
segura de resíduos, como é o caso dos PETs.
Pesquisas nesse segmento têm sido cada vez mais frequentes. Joo et al.
(2018) propuseram um mecanismo de ação da enzima para a biodegradação do
plástico. A partir de estudos estruturais e bioquímicos e revisão de literatura, esses
autores afirmam que a PETase produzida e secretada pela I. sakaiensis precisa se
ligar à superfície do material para então iniciar o processo que está descrito e ilustrado
abaixo:
substratos desta poliesterase, bem como fornecer pistas sobre como projetar
cutinases termofílicas para melhor incorporar poliésteres aromáticos, para o
desafio persistente de alta degradação do polímero cristalino. (AUSTIN et al.,
2018, p. E4356)
5 CONCLUSÃO
Os plásticos, ainda muito utilizados cotidianamente, vêm causando sérios
problemas, principalmente devido ao seu acúmulo no meio ambiente. É no combate a
esse prejuízo ambiental que a PETase tem grande importância. Sendo assim, na
tentativa de alcançar a sustentabilidade, surge a necessidade encontrar meios
eficientes e promissores de degradação de plástico, fins para os quais a produção
industrial de PETase e novos protocolos de descarte e degradação de PET se fazem
necessários.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HAN, X. et al. Structural insight into catalytic mechanism of PET hydrolase. Nat
Commun 8, 2106, 2017.
National Park Service, U.S. Department of the Interior. Time it takes for garbage to
decompose in the environment. Disponível em:
https://www.des.nh.gov/organization/divisions/water/wmb/coastal/trash/documents/m
arine_debris.pdf
THEN, J. et al. Ca2+ and Mg2+ binding site engineering increases the
degradation of polyethylene terephthalate films by polyester hydrolases from
Thermobifida fusca. Biotechnol. J. 10, 592–598, 2015.
YANG, Y.; YANG, J.; JIANG, L. Comment on “A bacterium that degrades and
assimilates poly(ethylene terephthalate)”. Science 353, 759–759, 2016.