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CENTRO PAULA SOUZA

ETEC PARQUE BELÉM

2º SEMESTRE CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

DANIEL

FLÁVIO

HEVERTON SOUZA DA SILVA

ÍTALO

VITOR LISBOA DA SILVA JÚNIOR

SEMINÁRIO - POLÍMEROS

PET

São Paulo 2023


DANIEL

FLÁVIO

HEVERTON SOUZA DA SILVA

ÍTALO

VITOR LISBOA DA SILVA JÚNIOR

SEMINÁRIO – POLÍMEROS

PET

DISCIPLINA: QUIMICA DOS POLIMEROS


DOCENTE: RAFAEL AMORIN HONORATO

SÃO PAULO 2023


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4

2 DEFINIÇÃO................................................................................................................4

3 PRODUÇÃO E PROCESSAMENTO.........................................................................5

4 PROPRIEDADES E APLICAÇÕES..........................................................................6

5 VANTAGENS E DESAFIOS......................................................................................6

6 IMPACTO AMBIENTAL.............................................................................................7

8 CONCLUSÃO..........................................................................................................15

9 REFERÊNCIAS........................................................................................................16

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1 INTRODUÇÃO
Com certeza você já ouviu falar sobre o termo Polímero.

Polímero vem do grego, onde Pole- significa muitos e meros significa partes.

São macromoléculas formadas a partir da união de várias moléculas pequenas.

Ainda que não conheça diretamente pelo nome, estão presentes de forma ampla
em nossa sociedade.

Pode ser de forma sintética ou natural.

São utilizados principalmente pela indústria onde podem fazer parte de diversos
segmentos. Tais como, produção de fibras têxteis, adesivos e outros diversos tipos
de materias.

O termo polímero foi criado pelo famoso químico alemão J. Berzelius em 1832.

Este termo só veio a ser utilizado como é conhecido atualmente, após 1922.

Atualmente há vários projetos e Ong’s que buscam minimizar/ reduzir esse impacto,
através da conscientização e reciclagem.

No presente relatório, falaremos um pouco mais sobre o polímero PET.

2 DEFINIÇÃO
PET - É a abreviatura para Polieilenotereftalato.

Este polímero é muito utilizado com constante crescimento.

Pois tornou mais prática, a forma de armazenar bebidas mais prática.

O plástico pet é um dos mais consumidos do mundo ,sendo 100% reciclável e usado
em embalagens .

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Figura 1 ‒ PET

Figura 2 ‒ FÓRMULA QUIMICA DO PET

3 PRODUÇÃO E PROCESSAMENTO
Três técnicas para o processamento do PET.

Processamento por injeção

"O processamento do PET por injeção pode ser dividido em duas aplicações
básicas. A primeira relativa a peças técnicas. Já a segunda e, talvez, a mais
conhecida, à fabricação de preformas para garrafas. Para peças técnicas, os
cuidados são os normais de qualquer material de engenharia. O PET exige um ótimo
grau de secagem para ser processado"

Processamento por sopro

Assim como o processamento do PET por injeção, o por sopro pode ocorrer da
forma tradicional ou pela opção chamada de Sopro do PET. A primeira, também
conhecida como extrusão-sopro, é feita pela desumidificação do material. Ou seja, o
processo deve atingir níveis bem baixos e constantes de umidade residual. A

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segunda nada mais é do que o sopro das preformas, com sua transformação em
garrafas. Cabe salientar que o segundo processo é mais comum que o primeiro e,
por isso, o processo de sopro do PET é mais conhecido nesse formato.

Processamento de PET por extrusão

No processamento do PET por extrusão frequentemente é preciso processar o PET


reciclado. Além disso, é muito comum para chapas de embalagem. Nesse caso, a
maneira correta é cristalizar o PET (que, em geral, está na forma de flakes), após
passá-lo pelo processo de desumidificação. Dessa forma, a cristalização permite
que se possa submeter o PET às temperaturas requeridas para secagem. Isso não é
possível quando o material está amorfo. Nesse processo, cabe citar ainda as
aplicações por monofilamentos e fios, seguindo a mesma receita: cristalizar e
desumidificar.

4 PROPRIEDADES E APLICAÇÕES
Embora pareça ter status de commodity, devido à sua larga utilização e presença de
mercado, o PET é um material de engenharia que combina propriedades como
rigidez, tenacidade, resistência ao calor, estabilidade dimensional, capacidade de
isolamento elétrico, boa resistência química, boa resistência às intempéries e baixa
permeabilidade a gases como O2 e CO2. Em testes de impacto sem entalhe, por
exemplo, os poliésteres são praticamente inquebráveis à temperatura ambiente.
Entretanto, são bastante suscetíveis quando entalhados e, por isso, recomenda-se
projetar peças sem cantos vivos ou agudos, para assegurar uma boa performance.
Por ser um polímero higroscópico, ele absorve umidade (de 0,1 a 0,2%) e requer
secagem e desumidificação controladas antes de qualquer processamento para
evitar sua degradação e consequente perda de propriedades.

APLICAÇÕES

Diante das propriedades que o pet possui, ele tipicamente é empregado em


aplicações como garrafas de bebidas, filmes flexíveis para embalagens, frascos,
filamentos para a indústria têxtil, tecidos e malhas, peças automotivas, chapas
termoformadas.

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5 VANTAGENS E DESAFIOS
Podemos citar como vantagem do polímero PET:

- Transparência e brilho;
- Pode receber pigmentos de diferentes cores e tons, proporcionando ao
consumidor variedade na identificação das embalagens;
- É leve, sendo menos denso que o vidro;
- Maior facilidade para transporte e acondicionamento;
- Possui barreira a gases;
- 100% reciclável;
- Baixo custo;
- Grande resistência mecânica;
- Sistema de fechamento que preserva a higiene do produto e evita seu
descarte.

DESAFIOS (DESVANTAGENS)

- Grande quantidade de volume descartado;


- Em geral, é utilizado em produtos de vida útil muito curta.
- È um poluente persistente, pois seu tempo de degradação é longo.

6 IMPACTO AMBIENTAL
"Polimero PET e o meio ambiente

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis (Ibama), o plástico PET pode demorar de 200 a 600 anos para se
decompor naturalmente.

No Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria PET (Abipet), a capacidade


para a produção de PET virgem é de 1 milhão de toneladas por ano, o suficiente
para atender a demanda de toda a América do Sul. Estima-se que o consumo
nacional esteja na casa das 692 mil toneladas por ano, valor que também pode
sofrer reforço pelo PET reciclado.

O PET, não sendo descartado corretamente, pode se tornar um poluente


persistente, o que prejudica a saúde humana e dos animais, não só pela quantidade
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de lixo gerada, mas também pelo fato de receber aditivos químicos, como
plastificantes, estabilizantes térmicos, anti-UV e antioxidantes. Tais aditivos podem
ser liberados no meio ambiente por ações de intempérie ou simplesmente migrar
para o alimento em algumas condições.

Entre os plastificantes (os quais tornam o plástico mais maleável) estão diversos
ftalatos, os quais são interferentes endócrinos, causando assim danos ao sistema
reprodutivo masculino e ao fígado. A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer
(IARC, do inglês International Agency of Research on Cancer) classifica o ftalato de
di-2-etilhexil (plastificante muito usado no plástico PET) como possível carcinogênico
para os humanos (grupo 2B).

Os ftalatos também estão sendo investigados como responsáveis por prejudicarem o


desenvolvimento do cérebro de crianças, além de estarem possivelmente ligados a
obesidade infantil, asma e problemas cardiovasculares."

Figura 3 ‒ Tartaruga presa nos aníes de plástico usados para juntar as latas de
bebidas. Foto: Departamento de Conservação de Missouri

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Figura 4 ‒ Cria de albatroz morta com estômago cheio de lixo plástico Foto: NOAA

Figura 5 ‒ Leão marinho com plástico à volta seo seu pescoço.

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Figura 6 ‒ Tubarão com plástico na boca. Foto: Aaron Odea / Marine Photobank

Figura 7 ‒ Tataruga presa em redes de pesca fantasma. Foto: Jordi Pújol

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7 INOVAÇÃO E PESQUISAS FUTURAS (TECNOLOGIA)
Aqui também entra a questão da reciclagem desse polímero, afim de minimizzar os
impactos sociais e ambientais.

Figura 8 ‒ Etapas da reciclagem do PET.

Embora a maioria das garrafas de bebidas sejam feitas de plástico pet, que é
altamente reciclável, apenas uma pequena parcela realmente é reciclada.

O restante acaba em aterros sanitários mares e rios, causando um grave problema


com impacto ambiental.

Apesar da reciclagem eficiente, ainda ser um desafio significante, os avanços


tecnológicos estão contribuindo para mudar essa realidade, buscando trazer
benefícios para o meio ambiente.

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Figura 9 ‒ Aplicações do PET reciclado

A cerca de tal material já existem pesquisas a fim de minimizar os impactos no uso e


descarte do PET, plástico biodegradavel e de mandioca, foram pesquisas
(referenciadas abaixo), que encontramos quando se trata do assunto:

Uma alternativa apresentada pelos pesquisadores é o plástico biodegradável:

O plástico comum leva até um século para desaparecer da natureza. Porém,


cientistas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e da
Universidade da Região de Joinville, em Santa Catarina, criaram uma variação que
se decompõe entre 45 dias e sete meses. A base desse novo plástico é plástico
também, mais especificamente o de garrafas PET – aquelas usadas para embalar
refrigerantes.

Os pesquisadores lavam e cortam as garrafas e, em seguida, colocam-nas, junto


com substâncias biodegradáveis, em um equipamento chamado reator. “O reator é
aquecido em alta temperatura e pressão e um novo plástico é produzido. Ele terá em
sua estrutura partes do plástico PET e partes das substâncias biodegradáveis”, diz a
química Ana Paula Testa Pezzin, da Universidade de Joinville, coordenadora de
projeto.

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As amostras de plástico são, então, enterradas no solo, para se observar o tempo
que levam para se decompor. Comprovou-se que o plástico produzido se deteriora
mais facilmente na natureza, graças à ação dos microrganismos. “Eles assimilam o
plástico como alimento até que ele desaparece, deixando apenas resíduos, que são
seguros e não tóxicos ao ambiente”, conta Ana Paula.

Figura 10 ‒ Plástico biodegradável após 45 dias enterrado no solo.

No mesmo site, encontramos a spesquisa sobre o plástico de mandioca:

Figura 11 ‒ Filme plástico feito com mandioca

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Já parou para pensar quantos objetos são feitos de plástico? Há brinquedos, copos,
pratos, garrafas, mesas, cadeiras e tantos outros que é impossível listar todos.
Apesar de útil, o plástico não é o melhor amigo da natureza. Feito de petróleo, ele
demora muito tempo para se decompor, pode levar até 100 anos. Enquanto isso
prejudica o meio ambiente. Atentos à importância desse material, mas também à
quantidade de lixo que ele pode gerar, os cientistas estão produzindo plásticos a
partir de matéria-prima biodegradável – isto é, que desaparece rapidamente na
natureza. Esses novos plásticos podem ser reciclados e – acredite! – até mesmo
ingeridos, sem fazer mal.

Um plástico feito de mandioca


Ele foi desenvolvido para servir de embalagem para alimentos como bombons,
balas, sanduíches e biscoitos, podendo até ser mastigado junto com o produto. É,
esse plástico você pode comer! Isso porque ele é feito a partir da mandioca.

Para produzi-lo, amido da mandioca, açúcares e outros componentes são


misturados com água. Esse mingau é então aquecido, espalhado em placas e
colocado em estufa para secar. O resultado é um plástico bem fininho, chamado de
filme.

Foi a engenheira de alimentos Pricila Veiga dos Santos, da Universidade Estadual


de Campinas, quem teve a idéia de criar um plástico desse tipo. “O Brasil é o
segundo produtor mundial de mandioca. O plástico feito com este produto é
biodegradável, o que ajudaria a reduzir o impacto ambiental causado pelas
embalagens plásticas convencionais”, explica a engenheira química Cynthia
Ditchfield, do Laboratório de Engenharia de Alimentos do Departamento de
Engenharia Química da Universidade de São Paulo, que há um ano assumiu a
pesquisa iniciada por Priscila.

Uma embalagem feita de plástico comum demora cerca de um século para se


decompor, já a que é feita à base de mandioca e açúcares leva apenas alguns
meses, reduzindo o impacto ambiental causado pelas embalagens atuais. O plástico
de mandioca tem ainda outros encantos. De acordo com os ingredientes
adicionados em sua receita, ele pode adquirir propriedades que ajudam na
conservação dos alimentos ou mesmo mostrar quando eles estão estragados (leia

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os boxes Livre de micróbios e A cor da saúde). Só não há ainda previsão de quando
ele poderá chegar ao mercado.

Livre de micróbios
Se a receita do plástico de mandioca incluir cravo, canela, pimenta, café, óleo de
laranja, mel ou própolis, a embalagem feita com esse material será capaz de
retardar o crescimento de microrganismos que fazem o alimento estragar. Isso
porque esses ingredientes combatem naturalmente os micróbios.

8 CONCLUSÃO
O PET é um material muito utilizado por toda a sociedade.

Está presente em diversos segmentos, principalmente na indústria de embalagens,


por armazenar de forma segura e de fácil transporte o material.

Da mesma forma que tem seus pontos fortes como facilidade no transporte,
segurança no material armazenado e menor custo (maior acesso) para a sociedade,
também apresenta pontos negativos que podem causar grande impacto.

Consequente ao aumento de seu consumo, seu descarte também é expressivo, já


que são utilizados principalmente em materiais de curta vida útil.

Seu descarte incorreto acarreta em grandes impactos ambientais já que levam anos
para se decompor por si só.

Diante disso, infelizmente tornou- se comum encontrar grande quantidade de


embalagens e demais produtos desse material em mares e oceanos, além dos
aterros e ruas.

Já existem pesquisas a fim de minimizar esses impactos, onde empresas buscam


melhoria contínua no processo de reciclagem e inovação no material, visando a
sustentabilidade.

O desafio maior é a conscientização da população no uso do pet e na necessidade


no descarte correto do material, uma vez que o mesmo traz benecífios para a
sociedade num todo, mas que em contrapartida também apresenta pontos negativos
como a poluição.

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9 REFERÊNCIAS
https://www.compostos.com.br/blog/o-que-sao-polimeros

https://www.manualdaquimica.com/quimica-organica/polimeros-condensacao.htm

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/pet-plastico-momento.htm

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/pet-plastico-momento.htm

https://chc.org.br/plasticos-do-futuro/

https://ecoinforme.com.br/plastico-de-mandioca-muda-de-cor-quando-o-conteudo-
apodrece/

https://escolakids.uol.com.br/ciencias/polimero-pet.htm

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PET_Structural_Formula_V1.svg

https://valorareciclaveis.com.br/reciclagem-de-garrafa-pet/

https://propeq.com/reciclagem-de-pet/

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