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Planaltina GO
2023
Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial
CRUZEIRO DO SUL EDUCACIONAL S.A.
Planaltina
GO 2023
Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial
CRUZEIRO DO SUL EDUCACIONAL S.A.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
DADOS DO ALUNO
RGM: 23540753
Semestre: 7º
Telefones:(61)9 99158383
Deixo aqui meus agradecimentos a minha preceptora de campo de estágio Laura, que
me deu esta possibilidade de esta estagiando nesta unidade hospitalar, e teve toda a paciência
e disponibilidade para esta aperfeiçoando meus conhecimentos. Em nutrição clínica ,
esclarecendo minhas dúvidas que não foram poucas.
Quero também agradecer à minha preceptora acadêmica de estágio Paula Morcelli,
uma pessoa maravilhosa que Deus colocou no meu caminho para me conduzir da melhor
maneira para que esse estágio seja concluído da melhor forma.
I. INTRODUÇÃO
Este estágio em nutrição clínica é muito importante para meu aprendizado, porque é
nele que tenho meu primeiro contato com pacientes da vida real, saindo da literatura e
finalmente conhecendo as demandas e os conflitos de perto, que provavelmente irei
intermediar e tentar resolver ou amenizar na minha vida profissional, com a segurança de ter a
minha preceptora de estágio ao meu lado para me orientar na melhor conduta em caso de
dúvidas e também tirar dúvidas que possam surgir assim como me passando a segurança que
preciso neste primeiro momento.
Para a formação de um profissional o estágio é de suma importância, pois é a hora que
você põe em prática, ou acompanha a prática de tudo que aprendeu nos livros e aulas durante
o curso. E o estágio de nutrição clínica se faz muito necessário pois é uma das áreas mais
executadas por quem se forma no curso de nutrição.
A - Características da Instituição
● Nome do Hospital e localização.
● Instituição Mantenedora
● Tipo de Hospital.
Neste hospital é atendida a população de baixo risco, sendo feita uma triagem de
gravidade das necessidades do paciente e quando se exige uma tratamento mais aprofundado
ou especializado, este paciente é encaminhado para outras unidades hospitalares melhor
equipada em Goiânia ou em outras cidades do estado de goiás
● Especialidades atendidas
-A iluminação é feita por lâmpadas de led simples sem proteção, Não está de acordo
com o item 4.1.8 da Resolução Nº216 de 15 de setembro de 2004. Onde diz “ as luminárias
localizadas sobre a área de preparação dos alimentos devem ser apropriadas e estar protegidas
contra explosão e quedas acidentais.
-Paredes de cor branca mas apresentam algumas rachaduras, Não está de acordo com o
item 4.1.3 da Resolução Nº216 de 15 de setembro de 2004. Onde diz: "As instalações físicas
como piso, parede e teto devem possuir revestimento liso, impermeável e lavável. Devem
ser mantidos íntegros, conservados, livres de rachaduras, trincas, goteiras, vazamentos,
infiltrações, bolores, descascamentos, dentre outros e não devem transmitir contaminantes
aos alimentos”.
-Não possui tela no exaustor, Não estão de acordo com o item 4.1.4 da Resolução
Nº216 de 15 de setembro de 2004. Onde diz: "As aberturas externas das áreas de
armazenamento e preparação de alimentos, inclusive o sistema de exaustão, devem ser
providas de telas milimetradas para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. As telas
devem ser removíveis para facilitar a limpeza periódica”.
- Não existe lavatório exclusivo para higiene das mãos. Não estão de acordo com o
item 4.1.14 da Resolução Nº216 de 15 de setembro de 2004. Onde diz “ Devem existir
lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de manipulação”,
● Sistema de porcionamento
No hospital só existe uma copa, que fica localizada em frente a cozinha mas o
transporte dos alimentos é feito através de um carrinho de inox simples sem aquecimento o
mesmo que leva os alimentos até os pacientes.
● Número médio de refeições servidas por dia (nas cozinhas geral e dietética –
tanto para pacientes quanto funcionários, número total por refeição e segundo o tipo de dieta.
O hospital não possui cozinha dietética, somente uma cozinha geral. Onde são
produzidas em média 380 refeições por dia. Sendo 200 refeições para 100 funcionários
(almoço e jantar) que tem um cardápio separado dos pacientes e 180 que são em média 15
para pacientes e 15 para acompanhantes (desjejum, colação, almoço, lanche, jantar e ceia.)
Os alimentos são recebidos por uma porta no final do corredor da cozinha, e dela são
transportados. Os alimentos perecíveis como carnes são armazenados em freezer, que ficam
na copa, mas antes de serem armazenados, são removidos das caixas de papelão e é
verificada a temperatura todos os dias destes freezers. As frutas e verduras ficam em
prateleira com caixas de mercado separadas por tipo, cada tipo possui sua caixa a copa é
climatizada por ar condicionado que é mantido sempre no 17ºC para melhor conservação
dos hortifrutis e impedir a proliferação de bactérias. Os alimentos não perecíveis são
acondicionados na sala da nutricionista em prateleiras, afastadas da parede todos
organizados por datas. Tipo prateleiras de supermercado.
De acordo com a RDC 261 da ANVISA não está de acordo pois precisaria de um
depósito exclusivo para armazenamento desses alimentos e não na sala da nutricionista e
nem na copa.
● Previsão de gêneros
A previsão de são feitas de modo semanal, mesmo os alimentos não perecíveis por não
possuir um local amplo para armazenamento. De acordo com a baixa que houve no estoque,
nem sempre é preciso adquirir certos tipos de gêneros, antes de fazer o pedido é feito uma
análise pela nutricionista junto com a técnica em nutrição dos produtos que estão com o
estoque baixo.
● Sistemas de compras
● Pessoal
● Uniforme/Vestuário (descrição).
Não possuem uniforme padronizado, funcionários usam calça, camiseta, tênis, touca e
avental. O serviço só fornece touca e avental. Alguns funcionários compram uniformes por
sua própria conta.
● Treinamento (tipos e periodicidade).
São feitas palestras de seis em seis meses. Sobre higiene, manipulação, conservação de
alimentos e boas práticas no preparo dos alimentos.
Cardápios
calorias 259 kcal 67k cal 503 kcal 315 kcal 552 kcal 47 kcal 1.489 kcal
colesterol 247.98 mg
G.monoinsaturada 19.11g
G. poli-insaturada 9.83g
G. saturada 24.23g
● Descrição e análise de dietas elaboradas para outras áreas afins, caso exista
(ex: lanchonetes, setor de diálise, banco de sangue, refeição transportada para outro setor,
etc.). não existe dietas para outras áreas
Não existe nem uma das duas opções
Copas de apoio
C – Lactário
O Lactário fica localizado logo atrás da internação, nesta unidade o lactário é apenas
uma sala pequena de paredes brancas e piso de cimento queimado cinza com janela lacrada e
climatizado por ar condicionado mantido sempre na temperatura de 17º, uma pia de inox.
pequena para higiene dos utensílios utilizados, uma bancada de granito para
manipulação do leite humano.
O lactário não está de acordo com a legislação vigente, o lactário da unidade não
segue nada da Resolução RDC 171, DE 04 de setembro de 2006 da ANVISA.
O lactário é uma pequena sala que guarda um freezer para conservação do leite
materno pasteurizado e também um aparelho de banho maria utilizado para descongelar o
leite que será utilizado para alimentar ou seja complementar alimentação dos recém nascidos
que por algum motivo não se alimentam da forma adequada que é mamando direto da mãe.
No lactário trabalha 1 lactarista por turno pois a demanda é bem pequena por ser um
hospital de pequeno porte o vestuário é calça, camiseta e tênis de uso pessoal, utilizar: touca,
luvas, capote, propé e máscara.
.
Não são utilizadas mamadeiras por ser hospital amigo da criança utiliza copinhos
descartáveis de café para dar leite às crianças. Por se tratar de copos descartáveis não é feita
nenhuma higienização apenas coberto com plástico filme para o transporte até os quartos.
Não utiliza mamadeiras por ser hospital amigo da criança. Utiliza- se apenas leite
materno pasteurizado para alimentar as crianças com dificuldade de amamentar em média é
utilizado 500ml por dia.
Não se aplica.
● Identificação das mamadeiras (como é feita e quem faz).
O copinho de leite materno é identificado por etiqueta com o nome da mãe do bebê e
só é preparado na hora de servir para não ficar muito tempo exposto, sujeito a contaminações
que possam ocorrer. A identificação quem faz é o próprio lactarista, afixando no copinho a
etiqueta que a nutricionista entrega para ele, contendo o número do quarto, o nome da mãe do
recém-nascido e a quantidade quando necessário.
● Estocagem e distribuição.
● Controle microbiológico.
O banco de leite não fica no hospital, ele fica em outra unidade de saúde do município,
e é recebido pelo hospital para ser utilizado, já chega a essa unidade pasteurizado e
congelado.
D – Dietas enterais.
● Local de preparo.
A dieta enteral é preparada e porcionada na copa. Pela copeira com os devidos EPIS e
com o monitoramento e acompanhamento e instruções da nutricionista.
É preparada pela copeira de plantão apenas na hora de ser servida usando touca, luvas,
máscaras e avental e por baixo suas roupas pessoais, camiseta, calça e tênis. Por não
possuírem uniformes.
● Equipamentos e utensílios.
● Tipo de frascos.
Para servir a dieta enteral é utilizado o frasco descartável de plástico próprio para esta
dieta que já possui marcações de mililitros, na lateral que facilita na hora do porcionamento
da dieta, não necessitando de medidor específico.
São utilizadas dietas líquidas e em pó, as líquidas são apenas medidas as quantidades
necessárias e colocadas nos frascos, as em pó são acrescidas de água e liquidificadas para
depois ser colocadas nos frascos e servidas.
A fórmula líquida pode ser ofertada para pacientes em dieta enteral sem restrições
alimentares e nem intolerância ou sensibilidade à lactose com bom funcionamento do trato
intestinal.
A fórmula em pó pode ser ofertada para todo o tipo de pacientes, em especial os com
intolerância à lactose ou mesmo sensibilidades.
● Estocagem e distribuição.
● Controle microbiológico.
O local de acordo com a resolução RDC 063/2000 não está de acordo por não possuir
um local próprio específico para a preparação ou manipulação da dieta enteral.
Estas são algumas das atribuições da nutricionista. Que faz a verificação todos os dias
dos prontuários, assim como a visita como breve entrevista a todos os pacientes e às vezes até
alguns esclarecimentos com a equipe de enfermagem. Sempre que necessário.
Fazer a visita aos pacientes, passar para a cozinha anotações de dietas especiais,
confeccionar relatórios para pacientes de alta hospitalar, encaminhados para o melhor em
casa, elaborar cardápio, monitorar preparações, Orientações aos paciente sempre que
necessário fazer pedidos de gêneros alimentícios, verificar os prontuários sobre alguma
modificação na prescrição dietética.
● Caracterizar o atendimento prestado ao paciente pelo SND (frequência das
visitas, abordagem na internação, verificação da aceitação alimentar, etc.).
Geralmente os pacientes que necessitam de orientações são os em uso SNE que são
encaminhados para o melhor em casa ou com alguma doença crônica tipo DM, HAS,
sobrepeso ou obesidade que são encaminhados para acompanhamento no PSF.
Não se aplica.
Os pontos negativos são somente em relação a estrutura do hospital que deixa muito a
desejar, faltam muitas coisas para ser como deveria mas isso depende do poder público.
Como a falta de uniformes, falta de espaços adequados e de infraestrutura.
• Caso queira, pode fazer comentários sobre mais alguma caraterística do local e
sugestões de atividades ou outras.
O hospital precisa de uma reforma geral tem muitas coisas a serem melhoradas, com a
realidade que se tem lá não dá para fazer muita coisa as meninas SND estão de parabéns pois
trabalham com dedicação e carinho dentro das condições que possuem.
I – Bibliografia
J – Anexos