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A Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias - ABCR
tem colaborado sobremaneira no
rodovias do país, contratou com a IMPERPAV a realização do estudo que Dentro desse espírito a ABCR
deu origem a este relatório. patrocinou uma pesquisa inédita
Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias
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RELATÓRIO TÉCNICO
IMPERPAV Engenharia S/C Ltda.
AVALIAÇÃO
DE CIMENTOS
ASFÁLTICOS
DE PETRÓLEO
PARA EMPREGO
EM PAVIMENTAÇÃO
Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias
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Imperpav Engenharia
Avaliação de cimentos asfálticos de petróleo
para emprego em pavimentação : relatório técnico /
Imperpav Engenharia. – São Paulo : ABCR, 2004.
144 p.: il., gráf., tab.
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SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Plano de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Coleta das amostras de CAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Ensaios de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Análise dos resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Agradecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Participantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
ANEXOS
Anexo 1
Dados referentes às amostragens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Anexo 2
Seqüência fotográfica ilustrativa referente às coletas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Anexo 3
Certificados da Petrobras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Anexo 4
Resultados dos ensaios de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Anexo 5
Ensaios comparativos de viscosidade absoluta, penetração e ponto de amolecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Anexo 6
Ensaios de fracionamento químico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Anexo 7
Resultados dos ensaios de perda por aquecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Anexo 8
Resultados dos ensaios de destilação por arraste realizados no laboratório da concessionária NovaDutra . . . . . 133
Anexo 9
Parâmetros referentes ao transporte do CAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
Anexo 10
Parâmetros referentes à produção das misturas asfálticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
Anexo 11
Proposta de especificação técnica para cimentos asfálticos de petróleo para emprego em pavimentação . . . . . 149
Anexo 12
Método de ensaio de destilação por arraste com vapor saturado de cimentos asfálticos de petróleo . . . . . . . . . 151
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APRESENTAÇÃO
O Programa Brasileiro de Concessão de Rodovias tem promovido relevantes inovações nos pro-
cessos e alternativas de solução para a reabilitação das camadas integrantes da estrutura dos
pavimentos e principalmente da camada de rolamento. Foram incorporados à tecnologia ro-
doviária o microrevestimento asfáltico, o SMA (Stone Mastic Asphalt), a execução do concre-
to asfáltico usinado a quente com o asfalto borracha usado como ligante, o uso dos políme-
ros para melhoria das características dos CAPs, o cape seal, o CPA, a reciclagem da camada de
base com a espuma de asfalto, etc. Alguns desses serviços já somam centenas de quilôme-
tros. A fresagem do revestimento asfáltico, antes uma exceção, tornou-se um processo indis-
pensável à execução de muitos serviços. O pavimento rígido tipo whitetopping, conhecido
através de bibliografia e de palestras de eminentes técnicos da ABCP, tornou-se uma solução
para a restauração de pavimentos flexíveis estruturados sobre camadas resilientes.
Não obstante toda essa evolução, o aparecimento precoce de defeitos nos revestimentos asfál-
ticos das rodovias sob concessão vem constituindo sério desafio técnico para as concessio-
nárias filiadas à ABCR, além de causar-lhes forte preocupação, por resultar em substancial au-
mento dos custos de manutenção e conservação das rodovias, no encurtamento da vida útil
do pavimento e também em paralisações freqüentes de trechos das rodovias para recupe-
ração, com seus inúmeros desdobramentos. Por tais razões, a Diretoria da ABCR reuniu uma
equipe de reconhecida experiência técnica formada pelos engenheiros José Mário Cortes
Chaves, Francisco Matos Bezerra Lima e Dultevir Guerreiro Vilar de Melo, este último coor-
denador, e mais os engenheiros químicos Jorge Eduardo Salathé, Fernando Augusto Júnior
e Heitor Roberto Giampaglia, da IMPERPAV, para identificar as causas que vinham provocan-
do o defeito apontado.
O estudo teve início em março de 2002, sendo concluído em julho de 2003. A partir de então, a
ABCR procurou divulgar as suas conclusões nos foros técnicos em que a matéria esteve em
discussão, com a finalidade de pôr a questão em debate. Fechando o ciclo dos trabalhos, em
abril de 2004 a ABCR encaminhou à Comissão Permanente de Asfalto do Instituto Brasilei-
ro de Petróleo uma proposta de especificação técnica para os CAPs e o projeto de norma
“Materiais Betuminosos – Destilação a vapor de cimentos asfálticos de petróleo”, baseada na
ASTM D 255 - 92, para estudo e normatização. Assim procedendo, entende estar contribuin-
do para o desenvolvimento da engenharia brasileira.
A ABCR agradece aos técnicos que realizaram os trabalhos, à Petrobras, que abriu as portas de
suas refinarias para a coleta de amostras e realizou ensaios em seus laboratórios, ao IPT, ao
IPR, ao CENPES, à Ipiranga e NovaDutra pela colaboração e precisão nos ensaios realizados,
assim como às empresas que forneceram material para análise em laboratórios.
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1 - INTRODUÇÃO
Como determina o PER (Programa de Exploração de Rodovia), a concessionária compromete-se,
após o período da concessão, a devolver ao Estado ou à União a rodovia em condições de se-
gurança e conforto dentro dos parâmetros estabelecidos no contrato, com vida útil remanes-
cente de até 8 (oito) anos.
Em decorrência desse compromisso e em face do surgimento de significativa incidência de pro-
blemas na pavimentação betuminosa, as concessionárias, através da Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias - ABCR, criaram o Comitê de Tecnologia Rodoviária. Esse
Comitê tem a atribuição específica de promover o desenvolvimento e o aprimoramento das
técnicas de construção rodoviária. Entre os vários temas enfocados, coube ao Grupo de Ação
Ligantes Betuminosos, subordinado ao Comitê, o estudo de avaliação e controle de qualida-
de de materiais betuminosos.
Para a execução dos estudos com vistas à verificação da qualidade do asfalto quanto ao desem-
penho e em face das especificações técnicas vigentes, a ABCR indicou os engenheiros Dul-
tevir G. V. Melo, José Mario Cortes Chaves e Francisco Matos Bezerra Lima. Além disso, contra-
tou a IMPERPAV Engenharia S/C Ltda. para prestar consultoria no desenvolvimento dos tra-
balhos, o que foi feito através dos engenheiros Fernando Augusto Júnior, Heitor Roberto
Giampaglia e Jorge Eduardo Selathé.
No decorrer dos estudos foram emitidos relatórios mensais, com a descrição das atividades de-
senvolvidas no período. Neste relatório final são apresentados os estudos realizados, a aná-
lise dos resultados dos ensaios de laboratório e, como produto final, são propostas altera-
ções de alguns parâmetros das especificações técnicas de cimento asfáltico de petróleo (CAP),
com vistas à melhoria do desempenho das misturas asfálticas.
2 - PL ANO DE TRABALHO
O plano de trabalho consistiu na coleta de amostras de CAP com o objetivo de verificar se o ma-
terial atendia às especificações técnicas vigentes, a uniformidade das características do CAP
produzido pelas refinarias pesquisadas e o seu comportamento ao longo das diferentes
etapas da pesquisa. Amostras de CAP foram, pois, coletadas nas refinarias da Petrobras, nos
caminhões transportadores e nos tanques das usinas produtoras da mistura asfáltica. Con-
forme planejado, elas foram coletadas somente nas refinarias situadas nos estados do Rio de
Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, que fornecem CAP para as concessionárias.
As amostras coletadas nas refinarias foram ensaiadas em laboratório para verificação quanto ao
atendimento da especificação técnica. Além disso, os resultados obtidos serviram de refe-
rência para posterior comparação com os resultados dos ensaios realizados sobre as amostras
colhidas nos outros pontos. Por sua vez, os materiais amostrados nos caminhões transporta-
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dores permitiram verificar se havia ocorrido alteração na consistência do CAP causada por:
• resíduos contaminantes anteriormente transportados; .
• permanência do CAP no caminhão, desde o carregamento na refinaria até o descarrega-
mento na usina;
• aquecimento do material antes do descarregamento.
Com o material coletado nos tanques das usinas foi possível verificar a ocorrência de alteração
na consistência do CAP durante a estocagem. As misturas asfálticas produzidas nas usinas gra-
vimétricas e nas do tipo drum-mixer foram recolhidas quando da sua aplicação na pista, pa-
ra posterior análise em laboratório, com o intuito de verificar a ocorrência de alteração na
consistência do CAP durante a usinagem.
As amostras coletadas foram ensaiadas no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São
Paulo S.A. – IPT, no Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR, no CENPES – Centro de Pesqui-
sas (Petrobras), na concessionária NovaDutra e na Ipiranga Asfaltos. As amostras remetidas
aos laboratórios foram numericamente codificadas, não tendo sido informadas as suas ori-
gens. A programação estabelecida para a realização dos ensaios foi a seguinte:
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3.1.1- Refinaria
As amostras de CAP foram coletadas em todas as refinarias da Petrobras que fornecem material
betuminoso para emprego tanto na construção como na manutenção de pavimentos de
rodovias concedidas. As refinarias foram, pois, as seguintes:
Em cada refinaria foram coletadas duas amostras de CAP, a serem empregadas na execução de
misturas asfálticas produzidas em usinas do tipo: gravimétrica e drum-mixer. No caso da re-
finaria REFAP, foi coletada apenas uma amostra para utilização em mistura asfáltica produ-
zida em uma usina do tipo drum-mixer, pois, durante o desenvolvimento deste trabalho, ne-
nhuma concessionária da região operou usina gravimétrica. Na REVAP foi coletada tam-
bém uma terceira amostra para ser utilizada como componente de mistura asfáltica produ-
zida em uma usina do tipo triple-drum. Na REDUC, as duas amostras coletadas foram empre-
gadas em misturas produzidas em usina gravimétrica, pois não havia sequer uma usina do
tipo drum-mixer fornecendo mistura asfáltica para as concessionárias no Rio de Janeiro.
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As amostras de CAP foram coletadas diretamente nas bicas de carregamento, em recipientes me-
tálicos, com capacidade de 18 litros, ao final do enchimento dos tanques dos caminhões. O
CAP assim coletado foi transferido, imediatamente, para dez recipientes metálicos com ca-
pacidade de 900 ml cada. A temperatura do CAP foi medida com termômetro digital no mo-
mento do carregamento no tanque do caminhão transportador. O restante do material,
não utilizado, foi descartado na refinaria.
As coletas foram acompanhadas por técnicos da Petrobras, exceto a segunda, na refinaria REVAP
(amostra nº 5), que foi feita no caminhão transportador, na base da Transportadora GRECA,
distante cerca de cinco quilômetros da refinaria. Essa dificuldade surgiu pelo fato de a usi-
na de asfalto ter confirmado o carregamento do CAP apenas no dia anterior, o que inviabi-
lizou o acompanhamento da coleta da amostra na refinaria por técnico da Petrobras. A co-
municação à Petrobras não teve a antecedência necessária, pelo que a REVAP não conseguiu
disponibilizar um funcionário para acompanhar os trabalhos. Em vista disso, os técnicos da
IMPERPAV não puderam efetuar a coleta do CAP no interior da refinaria.
Das amostras coletadas, três ficaram em poder da refinaria para posterior envio ao CENPES. Das
sete restantes, duas foram encaminhadas ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado
de São Paulo S/A – IPT, duas ao Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR, uma à concessioná-
ria NovaDutra e uma à Ipiranga Asfaltos, para serem submetidas aos ensaios programados.
A IMPERPAV reteve uma amostra para a eventual necessidade de repetição de algum ensaio.
O cuidado em dividir a amostra destinada ao IPT e ao IPR em duas embalagens teve o intuito
de permitir que cada recipiente fosse aquecido apenas uma vez para moldar os corpos de pro-
va. Sendo que, para moldar mais corpos de prova para realização de outros ensaios ou repe-
tições, seria utilizada uma outra embalagem, sem a necessidade de reaquecimento da amos-
tra, já que isso poderia alterar as características iniciais do CAP.
Cabe salientar que o carregamento do CAP nas refinarias foi efetuado em caminhões próprios
para essa finalidade. O motorista do caminhão transportador dispunha de todos os equipa-
mentos de segurança exigidos pela refinaria da Petrobras.
A Petrobras forneceu o Certificado de Qualidade das amostras coletadas, quando do carregamen-
to na refinaria. O objetivo da coleta do CAP diretamente na refinaria, no momento do carre-
gamento do caminhão transportador foi, após tê-lo submetido a ensaios em laboratório,
comparar os resultados obtidos com os parâmetros apresentados na Especificação Técnica
Brasileira. Os resultados obtidos dos ensaios foram também comparados com os apresen-
tados no Certificado da Petrobras, bem assim com os das amostras coletadas no caminhão
transportador e no tanque da usina, e também com os da amostra extraída da mistura as-
fáltica recém-produzida.
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Posteriormente, foram anotados: a distância percorrida desde a usina até o local de utilização
da mistura asfáltica, o tempo decorrido desde o carregamento até a coleta da amostra na pis-
ta e a temperatura do material no momento do espalhamento.
A amostra da mistura asfáltica foi coletada no local de aplicação, diretamente da acabadora e
imediatamente antes do espalhamento na pista. Em alguns locais a coleta foi feita diretamen-
te da pista, logo após o seu espalhamento. No caso das amostras nº 8 e nº 40, devido a pro-
blemas mecânicos com a vassoura autopropulsionada utilizada na limpeza do material fre-
sado e à ocorrência de chuva, respectivamente, as misturas não foram utilizadas no serviço.
Neste caso a coleta das amostras foi efetuada diretamente do caminhão transportador.
Cada amostra foi coletada em dois recipientes metálicos com capacidade de 18 litros cada. Uma
amostra foi encaminhada ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
S.A.– IPT, para ser submetida a ensaios em laboratório com a finalidade de verificar a degra-
dação do CAP após a usinagem. A outra foi enviada para a IMPERPAV, para o caso de neces-
sidade de repetição de ensaios.
No Anexo 1, são apresentadas tabelas referentes às coletas das amostras, constituídas dos seguin-
tes dados:
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• Data da coleta.
• Horário da coleta.
• Temperatura da amostra.
Além das tabelas, apresenta-se no Anexo 2, em caráter ilustrativo, uma seqüência fotográfica das
coletas realizadas, da qual consta a coleta na refinaria, no caminhão transportador, no tan-
que da usina e a coleta da mistura asfáltica no local de aplicação, bem como as medições das
temperaturas dos materiais nos vários locais de amostragem.
No Anexo 3 são apresentados os Certificados emitidos pela Petrobras referentes a cada amostra
coletada.
4 - ENSAIOS DE L ABORATÓRIO
Os ensaios realizados, os métodos empregados e os laboratórios executantes foram os seguintes:
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• Extração do CAP.
• Recuperação do CAP (Método de Abson, com determinação do teor de cinzas).
• Teor de cinzas.
• Viscosidade absoluta do resíduo.
• Penetração do resíduo.
• Ponto de amolecimento do resíduo.
• Ductilidade do resíduo.
• Viscosidade Saybolt-Furol do resíduo.
• Fracionamento químico Rostler-Sternberg – método ASTM D 2006.
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5.2.2 - Usinagem
As misturas asfálticas foram produzidas em cinco usinas gravimétricas e cinco usinas do tipo
drum-mixer, sendo três tradicionais, uma do tipo “contrafluxo” e outra do tipo triple-drum.
No Anexo 10, é apresentada a tabela 2-10, que contém as viscosidades absolutas a 60ºC, antes e
após a usinagem, assim como a relação de viscosidade em função do tipo de usina. Na ta-
bela 3-10, é demonstrada a variação da penetração antes e após a usinagem. Na tabela 4-10,
são apresentadas as temperaturas da mistura recém-produzida e no momento do espalha-
mento, assim como a temperatura do CAP recomendada para a mistura e a recomendada
para a compactação. O Anexo 10 exibe também as representações gráficas dos parâmetros
citados nas tabelas.
Analisando-se os valores das tabelas 2-10 e 3-10, assim como os das respectivas representações
gráficas, nota-se que as misturas asfálticas produzidas nas usinas do tipo drum-mixer tradi-
cionais, de fluxo paralelo, com os CAP provenientes das refinarias REVAP e REPLAN, apresen-
taram maior relação de viscosidade e menor porcentagem da penetração original do que as
das usinas gravimétricas, bem como as da usina triple-drum, no caso do CAP da refinaria
REVAP. Este fato indica que ocorreu uma maior alteração na consistência do CAP nas mistu-
ras asfálticas produzidas nas usinas do tipo drum-mixer tradicionais, de fluxo paralelo.
5.2.3 - Considerações
Um dos fatores que influenciam negativamente o desempenho e a vida útil de um revestimen-
to asfáltico é a oxidação do CAP, o que ocorre quando ele entra em contato com o oxigênio
do ar. A velocidade de reação de oxidação aumenta consideravelmente com o acréscimo da
temperatura. É citado na bibliografia que a velocidade de reação de oxidação do CAP com o
oxigênio na temperatura de usinagem a 165ºC é quatro vezes superior à que ocorre à tem-
peratura de 135ºC.
Outro fator importante na oxidação do CAP é a espessura do filme de CAP que reveste o agrega-
do mineral, influenciando sobremaneira o aumento da consistência do CAP durante a usi-
nagem e ao longo do tempo de serviço. A oxidação do CAP na usinagem, embora o tempo de
mistura seja de 30 a 90s, é bastante elevada, por causa da grande superfície do CAP expos-
ta à alta temperatura e do contato da mistura com o oxigênio durante o revolvimento para
homogeneização do material.
A espessura característica do CAP sobre o agregado, no teor ótimo, é da ordem de 10 micra. Ca-
so o teor de CAP na mistura seja 1% inferior ao teor ótimo, a espessura do CAP será da ordem
de 8,0 micra (20% inferior). A oxidação do CAP, aliada à menor espessura do filme, acarreta
uma menor vida útil da mistura asfáltica.
Analisando-se os resultados dos ensaios apresentados no Anexo 4, tabelas 11-4 a 20-4, verifica-se
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que as amostras atenderam à especificação técnica, embora tenha que haver alguma tolerân-
cia quanto a alguns valores da penetração a 25ºC, que se encontram abaixo do mínimo pre-
conizado, bem assim quanto a alguns valores da perda de massa por aquecimento (ECA), os
quais estão acima do especificado. É de notar-se que os valores determinados das penetrações
a 25ºC estão abaixo da mediana do decil inferior da especificação, inclusive daqueles constan-
tes dos certificados da Petrobras. Além do mais, os valores da penetração determinados nos
laboratórios do IPT, do IPR e da NovaDutra, com exceção do resultado do IPT para a amostra
37, são sistematicamente inferiores aos apresentados nos Certificados da Petrobras.
5.3.1 - Considerações
Na análise dos resultados dos ensaios feitos nos laboratórios do IPT e do IPR, nota-se que há uma
diferença acentuada nos valores da viscosidade absoluta a 60ºC, bem como em relação aos
apresentados nos Certificados da Petrobras e aos valores da viscosidade das amostras ensaia-
das no laboratório do CENPES.
Analisando-se os resultados dos ensaios apresentados no Anexo 5, tabelas 1-5 e 2-5, antes e
após a repetição, bem como a sua representação gráfica, nota-se que as diferenças foram ex-
pressivas. A variação dos resultados demonstrou a dificuldade na realização do ensaio no to-
cante à calibração dos equipamentos, limpeza do tubo capilar, preparo da amostra, acon-
dicionamento da amostra no banho térmico e medida do tempo de escoamento.
Cabe ressaltar que os valores apresentados neste relatório resultam de inúmeras repetições dos
ensaios, motivadas pelas disparidades dos resultados dos diferentes laboratórios e até de um
mesmo laboratório.
A bibliografia indica que um CAP, para ser classificado como tipo “S”, adequado para emprego
em pavimentação, deve apresentar alinhamento entre as retas de um gráfico especial ela-
borado em função dos valores marcados nos eixos das ordenadas, da viscosidade absoluta
e da penetração determinadas para diferentes temperaturas, representadas no eixo das ab-
cissas. Caso não ocorra este alinhamento, o CAP pode ser enquadrado como tipo “S”, desde
que a diferença entre as temperaturas referentes ao ponto de amolecimento e à viscosida-
de absoluta correspondente a 13000 P, seja inferior a 8ºC.
Analisando os gráficos de Heukelom apresentados no Anexo 4, nota-se que as retas correspon-
dentes às amostras 1, 5 e 25 estão alinhadas, classificando o CAP como tipo “S”. As demais
amostras apresentaram certa defasagem, porém,com valor de diferença das temperaturas
inferior a 8ºC, o que também as classifica como CAP tipo “S”.
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• Suscetibilidade ao envelhecimento
1,5 ≥ (N + A1)/(A2 + P) ≥ 0,4
• Durabilidade (Gotolski)
2,6 ≥ (N + A1 + A2)/(A + P) ≥ 1,3
Cabe salientar que, embora esses índices não constem das especificações técnicas, eles são úteis
para analisar a homogeneidade química dos asfaltos produzidos nas refinarias do país, bem
como para prever o seu desempenho em serviço.
Analisando-se os resultados do fracionamento químico feito pelo método ASTM D 2006, apre-
sentados no Anexo 6, nota-se que a variação no teor dos componentes, antes e após a usina-
gem, indica que ocorreu um aumento no teor de asfaltenos devido à transformação, prin-
cipalmente, das bases nitrogenadas e das primeiras acidafinas. Os asfaltos provenientes da
REPAR (amostras 17 e 21) e da REVAP (amostras 5 e 33) foram os que apresentaram aumen-
to mais significativo no teor de asfaltenos.
No caso dos ensaios realizados pelo método ASTM D 4124, nota-se que, com exceção das amos-
tras 29 e 33, os teores de asfaltenos e saturados não apresentaram variações significativas.
No tocante aos demais componentes, em todas as amostras ocorreu alteração acentuada dos
teores de aromáticos, que se transformaram, principalmente, em resinas. No caso das amos-
tras 29 e 33, parte dos aromáticos e das resinas se transformou em asfaltenos.
Analisando-se os índices de Gaestel, nota-se que todos os valores são inferiores a 0,5, porém, no
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caso dos CAPs provenientes das refinarias REVAP e REPAR, os índices estão próximos de 0,5,
demonstrando que os asfaltos são do tipo sol-gel, os quais, devido à sua natureza aromáti-
ca, tendem para asfaltos estruturados, do tipo gel. No tocante às amostras da REDUC, ambas
apresentaram valor abaixo de 0,3, indicando tendência para asfaltos poucos estruturados,
tipo sol. Estes fatos demonstram que as amostras apresentam sensibilidade à oxidação ca-
talisada pela luz solar (J. Salathé – 1º Seminário Especial sobre Asfaltos, Fortaleza – 1984).
No que se refere aos índices de suscetibilidade à sinérese, suscetibilidade ao envelhecimento,
e durabilidade de Gotolski das amostras coletadas nas refinarias antes da usinagem, nota-
se que todas atenderam ao parâmetro de suscetibilidade à sinérese. No tocante ao índice de
suscetibilidade ao envelhecimento, observa-se que as amostras da REDUC e da REVAP (1ª e
3ª coletas) não atenderam ao recomendado, enquanto que as demais, embora tenham aten-
dido aos índices, encontram-se próximas ao limite superior. Quanto ao índice de Gotolski, as
amostras da REDUC apresentaram valores acima do intervalo recomendado, enquanto a
amostra da REVAP apresentou valor próximo ao limite superior do intervalo recomendado.
No que respeita à durabilidade, principalmente em misturas abertas, as reações de oxidação são
mais intensas, transformando os aromáticos e as resinas em asfaltenos (SARA) e as bases ni-
trogenadas e as primeiras acidafinas em asfaltenos (Rostler-Sternberg). De acordo com os es-
tudos de Rostler e de Gotolski, pode ocorrer uma redução na vida útil dos revestimentos as-
fálticos, em função da intensidade da radiação ultravioleta associada à temperatura elevada.
A especificação técnica vigente determina o valor da perda por aquecimento através do ensaio
do efeito do calor e do ar (ECA), onde a amostra é submetida à temperatura de 163ºC por
cinco horas.
Neste estudo, além do ensaio ECA, foram realizados ensaios de perda por aquecimento do tipo
RTFOT e ensaios de viscosidade absoluta a 60ºC, penetração a 25ºC e ponto de amolecimen-
to, antes e após o ensaio RTFOT. O objetivo do ECA e do RTFOT foi simular o envelhecimento
do ligante durante a usinagem.
O ECA (Efeito do Calor e do Ar) e o RTFOT (Rolling Thin Film Oven Test) são dois ensaios comuns de
envelhecimento para o Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) .
Muitos trabalhos sugerem que o ECA e o RTFOT são ensaios aproximadamente equivalentes e que
entre eles podem ser estabelecidas inter-relações. Para testar a validade dessa afirmação, a
bibliografia cita um trabalho comparativo entre os dois ensaios, intitulado: Comparison of
the Thin Film Oven Test and the Rolling Thin Film Oven Test, de autoria de Michael Zupanick.
Na execução da pesquisa, os autores utilizaram a base de dados da AMRL (AASHTO Material Re-
ference Laboratory), a qual continha dados comparativos de 5200 repetições do ECA e 1800
repetições do RTFOT. Os dados foram analisados para cada uma das quatro relações de en-
velhecimento: relação de viscosidade a 60ºC, relação de viscosidade a 135ºC, percentual da
penetração retida a 25ºC e percentual de variação de massa.
De acordo com os resultados da pesquisa, os ensaios ECA e RTFOT não são inter-relacionáveis. O
RTFOT é um tanto mais severo que o ECA , baseando-se em cada uma das quatro relações de
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O ensaio de destilação por arraste foi contemplado neste estudo, tendo em vista que os ensaios
de perda por aquecimento simulam o aumento da consistência do CAP por causa das reações
de oxidação em temperaturas elevadas.
Uma vez que os asfaltos são produzidos através de misturas com óleos, dependendo do tipo de
óleo empregado, do teor de umidade dos agregados, da temperatura de usinagem e do ti-
po de usina utilizada na produção da mistura asfáltica, poderá ocorrer a extração desses
óleos por arraste, em face do vapor de água proveniente dos agregados.
Os pesquisadores J. Don Brock e Jim May estudaram esse assunto por causa dos problemas que,
na década de 80, estavam ocorrendo nas emissões de gases nas usinas do tipo drum-mixer,
nas quais era notada a presença de óleo nos coletores de finos, proveniente do CAP utiliza-
do nas misturas asfálticas.
Na destilação do petróleo emprega-se o vapor de água para separar óleos leves da fração pesa-
da, mesmo em temperaturas baixas, da ordem de 150ºC.
Na usina drum-mixer, os agregados, ao serem aquecidos a cerca de 165ºC, perdem a umidade
contida na forma de vapor. Esse vapor atravessa a “cortina”, agregados-CAP, em fase de mis-
tura, provocando uma extração da fração leve do CAP. O tempo de mistura pode variar de 30s
a 90s, conforme o tipo de usina e o tipo de tambor utilizado na produção da mistura asfál-
tica. Agregados com 5% de umidade, em massa, geram cerca de 10% de vapor, em volume,
e com 15% geram 35%.
Comparando-se o processo de refino, na refinaria, com o que ocorre no interior da usina drum-
mixer, nota-se que no refino a temperatura, em geral, é maior e a superfície exposta ao va-
por é menor, enquanto que na usina drum-mixer a temperatura do CAP é menor e a super-
fície do filme exposta é maior.
Os petróleos são muito diferentes entre si e variam em função do local de exploração, conferin-
do aos CAPs produzidos quantidades e composições químicas bastante distintas.
O CAP pode ser produzido diretamente no processo de refino, retirando-se do petróleo as frações
mais leves necessárias para o enquadramento do CAP nas especificações técnicas. Desse
modo, no caso do CAP 40, seria retirada do petróleo uma fração maior de leves do que no ca-
so do CAP 7. Atualmente o CAP é produzido artificialmente a partir da destilação do petró-
leo para retirada das frações leves, obtendo-se um resíduo de baixa penetração, que não se
enquadra na especificação técnica. A este resíduo são, então, adicionados óleos, em quan-
tidade suficiente para enquadrá-lo na especificação técnica.
A bibliografia indica que o CAP produzido artificialmente, por adição de óleo leve, dependen-
do do tipo de óleo adicionado e do processo de amolecimento, poderá retornar à condição
original de consistência após 12 meses.
Se um CAP de menor consistência for adicionado ao resíduo com o intuito de enquadrá-lo na es-
pecificação técnica, o produto irá apresentar uma melhor qualidade. Caso seja adicionado
óleo leve volátil, poderá ocorrer a sua evaporação no processo de usinagem e durante a sua
vida em serviço, provocando o aumento da sua consistência. Alguns óleos saturados apresen-
tam boa resistência à evaporação.
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A quantidade de óleo leve ou volátil adicionado ao CAP pode ser medida através do ensaio de des-
tilação a vapor (ASTM D-255, modificado). Neste ensaio emprega-se a mesma aparelhagem
indicada no método da ASTM, com as seguintes alterações:
• a quantidade de amostra ensaiada deve ser de 300g, e a quantidade de vapor a ser insufla-
do deve corresponder a 800 ml de água condensada;
• a partir de 130ºC, a temperatura deve ser elevada a uma velocidade de 2,2ºC a 3,3ºC / minu-
to, iniciando a aplicação do vapor a uma velocidade de 6 a 10 cm3/min.;
• ao atingir 215ºC, o ensaio deve prosseguir nessa temperatura até completar a quantidade de
vapor preconizada.
A amostra deve ser pesada antes e após a execução do ensaio, e a diferença em massa calcula-
da percentualmente em relação ao peso da amostra inicial.
De acordo com a bibliografia citada, quando a perda no ensaio de destilação for superior a 1%
em massa, pode ocorrer um aumento sensível da consistência do CAP constituinte de
misturas asfálticas produzidas em usinas do tipo drum-mixer, dependendo do teor de
umidade dos agregados.
Analisando-se os resultados apresentados no Anexo 8, nota-se que os valores de perda em mas-
sa das amostras da REPAR e as de n.º 5 e 33, da REVAP, são superiores a 1%. No tocante ao au-
mento da consistência, medida através da viscosidade Saybolt-Furol, assim como no que res-
peita à penetração e ponto de amolecimento, antes e após os ensaios de destilação por ar-
raste, nota-se que as amostras que, em geral, apresentaram maior variação coincidem com
as que apresentaram maiores valores de perda em massa.
5.7.1 - Considerações
O fato de os valores de penetração serem, em geral, superiores aos determinados nos ensaios de
perda por aquecimento decorre da circunstância de que, nesta metodologia, o aumento da
consistência do asfalto é devido à extração de parte do óleo adicionado ao resíduo asfáltico
para enquadrar o CAP na especificação técnica. Esta metodologia não simula o que ocorre
em termos de reação de oxidação do CAP pela ação do ar e temperatura durante a usinagem.
Desse modo, para CAP que apresente uma elevada perda de massa no ensaio de destilação por
arraste, poderá ocorrer, após a usinagem, um aumento da consistência superior à determi-
nada no ensaio RTFOT, em virtude da oxidação do CAP pela ação conjunta do ar, da tempe-
ratura e da extração de óleos leves.
6 - CONCLUSÕES
Procurando fixar-se na importância da qualidade do ligante betuminoso, sem entrar em de-
talhes quanto a outros fatores que interferem no comportamento da mistura asfáltica, o tra-
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balho desenvolvido leva às conclusões e sugestões expostas a seguir. Essas conclusões fo-
ram baseadas na caracterização completa, inclusive fracionamento químico e destilação por
arraste, de amostras de asfalto coletadas em diversas refinarias, no período de março de
2002 a abril de 2003.
• Considera-se que o asfalto satisfaz às especificações vigentes, muito embora alguns resul-
tados encontrados nos ensaios realizados estejam muito próximos ou, algumas vezes, ul-
trapassando os limites.
Por outro lado, os Certificados do CAP que atestam a qualidade do produto são datados do dia
do enchimento dos tanques das refinarias e não do dia em que ele é carregado. Em algu-
mas cargas a defasagem entre as duas datas ultrapassou 20 dias. Seria útil, para um bom
controle, que o Certificado fosse emitido em função dos ensaios feitos pelo menos no dia
anterior ao da carga. Ou seja, a refinaria seria obrigada a ensaiar o CAP dos tanques dia-
riamente. Estudos franceses comprovam perda de características do CAP em decorrência
do tempo de estocagem.
• Na medida em que se deseja assegurar a uma mistura asfáltica um bom nível de desempe-
nho, é importante avaliar as propriedades que contribuem para uma melhor previsão de seu
comportamento sob tráfego. O asfalto, dentro da mistura, é, dentre outros, um dos parâme-
tros condicionantes da deformação permanente e do trincamento. Devem constituir elemen-
tos de especificação as correlações entre propriedades do asfalto, medidas através de ensaios
de laboratório (ponto de amolecimento, penetração, viscosidade e índice de suscetibilida-
de térmica) que permitam indicar a possibilidade de ocorrência de degradação da mistura
proveniente do ligante.
• A classificação por viscosidade absoluta a 60ºC das atuais especificações não traz qualquer van-
tagem ou beneficio. É somente uma medida que se realiza numa faixa de temperatura onde
a estrutura do asfalto evolui de maneira importante em função da temperatura, tensões me-
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• Adotar a classificação por penetração a 25ºC como válida para todo o país. Entre as medi-
das de consistência do asfalto, a penetração a 25ºC apresenta satisfatória precisão, é bastan-
te difundida mundialmente e é a que mais se aproxima da nossa realidade, pois diz respei-
to à simplicidade, custo e possibilidade de estabelecimento de correlações com a evolução
do ligante durante a aplicação.
• A priori, estabelecer o valor da relação (penetração antes e após o ensaio RTFOT): um míni-
mo de 60% para penetração residual para o CAP 30/45 e 50/60, 55% para o CAP 85/100 e 50%
para o CAP 150/200. Essa relação possibilitará limitar a degradação do ligante sofrida duran-
te o processo de usinagem, a qual constitui um dos fatores importantes na ocorrência de de-
sordens em revestimentos betuminosos.
• Limitar o Índice de Suscetibilidade Térmica aos valores -1 a +1. Estreitando-se esse índice, po-
derão ser excluídos petróleos que produzam asfaltos com acentuada suscetibilidade a varia-
ções de temperatura. Contribuir-se-á, assim, para diminuir a incidência da formação de trilha
de rodas em revestimentos asfálticos submetidos a tráfego pesado e a temperatura elevada.
• Limitar em 8ºC a diferença do ponto de amolecimento antes e após RTFOT. A observância des-
se limite contribuirá para diminuir os riscos de fissuramento por fadiga térmica, permane-
cendo viva a propriedade auto-reparadora em revestimentos expostos a grande variação en-
tre temperatura diurna e noturna.
• Determinar a viscosidade técnica (SSF ou Brookfield). Trata-se de uma medição que deverá
ser realizada a várias temperaturas, em regime lamelar. Sua finalidade é conhecer a tempe-
ratura ótima para bombeamento e estocagem, além de possibilitar a construção da curva de
viscosidade versus temperatura, com a finalidade de indicar a faixa de temperatura para o
projeto de mistura asfáltica.
• Limitar a perda por aquecimento em 0,5% em massa, determinada no ensaio RTFOT. Es-
sa redução na perda por aquecimento promoverá uma melhoria no meio ambiente, de-
vido à menor liberação de óleos leves no ar, assim como uma resistência ao envelhecimen-
to precoce do asfalto.
• Adotar o ensaio de destilação por arraste, limitando em 1% o valor da perda em massa. Isto
minimizará o aumento da consistência do CAP durante a usinagem.
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• Fazer constar do certificado emitido pelo fabricante uma indicação quanto à natureza quí-
mica dominante (aromático ou naftênico). Esta indicação tem por objetivo auxiliar o proje-
tista da mistura asfáltica na seleção mais adequada do ligante betuminoso para o serviço que
se propõe (misturas densas ou misturas com elevado teor de vazios) com vistas à obtenção
de maior resistência ao envelhecimento.
• Não fabricar asfaltos em unidade de refino mediante a mistura de resíduos com diluentes,
tais como extrato aromático e óleo de xisto, sem comprovação prática. O desequilíbrio do sis-
tema coloidal do asfalto pode acarretar fenômenos drásticos como, por exemplo, a exsuda-
ção ou espelhamento dos revestimentos asfálticos.
O asfalto deve possuir características que permitam a usinagem na temperatura mais baixa
possível e que correspondam à viscosidade 90 a 100 SSF.
A ação da insolação e a temperatura-ambiente elevada (o Brasil é considerado, em termos ge-
néricos, um país de clima tropical, por conseguinte, sob a influência dominante de tempe-
raturas elevadas) exercem modificações significativas nas características do asfalto aplicado.
A reprodução desses efeitos em laboratório permanece ainda em campo duvidoso, muito
embora uma infinidade de trabalhos tenha sido feita, alguns com boa aproximação e acei-
tação para climas continental e temperado. Entre esses trabalhos de pesquisa, o teste
RTFOT+ PAV, desenvolvido no projeto SRHP, é adotado na especificação do SUPERPAVE. Da
mesma forma, o LCPC, em trabalhos de avaliação do asfalto em serviço, tem adotado o tes-
te RTFOT+PAV como sendo o único parâmetro que correlaciona o ligante envelhecido arti-
ficialmente com o envelhecimento que ocorre na usinagem e no pavimento ao longo do tem-
po. Para as nossas condições de clima, deve-se considerar o ensaio RTFOT como teste de en-
velhecimento acelerado em laboratório, conforme recomenda a metodologia ASTM D 2872.
O ajuste do método para reproduzir as melhores condições fica sujeito a confirmação atra-
vés de segmentos de pavimentos experimentais.
Não obstante o asfalto representar menos de 2% do consumo total dos produtos de petróleo co-
mercializados pela Petrobras, ele é, no entanto, material de grande importância e suficiente-
mente oneroso para assegurar a qualidade e durabilidade dos pavimentos flexíveis. Em verda-
de o CAP, o seu manuseio, a sua correta aplicação e o seu comportamento nos revestimentos,
em que é um dos principais componentes, são os responsáveis pela durabilidade de um patri-
mônio de mais de 200 bilhões de reais. Portanto, qualquer tentativa no sentido de garantir-lhe
resistência ao envelhecimento é largamente compensada. Esse foi o principal objetivo desta
pesquisa, patrocinada pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias.
Como produto desta pesquisa é apresentado no anexo 11 uma proposta de especificação técni-
ca para cimentos asfálticos de petróleo para emprego em pavimentação.
No anexo 12 apresenta-se uma metodologia para a execução do ensaio de destilação por arras-
te com vapor saturado, constante da especificação técnica proposta, o qual se mostrou de
suma importância na previsão da qualidade de cimento asfáltico de petróleo para empre-
go em misturas asfálticas produzidas em usinas tipo drum-mixer de fluxo paralelo.
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7 - BIBLIOGRAFIA
1 DNC – DEPARTAMENTO NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS, Especificação Técnica de Cimento Asfáltico de Petróleo.
2 ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Ensaios sobre amostras de cimento asfáltico de petróleo.
6 RAY BROWM: Superpave hot mix design (Palestra proferida no 14º Encontro de Asfalto do IBP – Instituto Brasileiro
de Petróleo, no Rio de Janeiro, RJ, dez/1998).
7 BROCK, J. D.: “Oxidation of asphalt”, ASTEC Industries Technical Bulletin, T – 103, 1986.
8 BROCK, J. D, J. G. May, G.: “Light oils in Asphalt”, ASTEC Industries – Technical Bulletin, T – 116.
9 Brock, J. D; J. G. MAY, G. RENEGAR: “Segregación, acusas y soluciones, ASTEC Industries”, Technical Bulletin, T – 117 S.
10 ZUPANICK, M.: Comparison of thin film oven test and the rolling thin film oven test, AAPT– Association of Asphalt
Paving Technologists.
11 DE BATS, F. TH & VAN GOOSWILLIGEN: Practical Reological characterization of paving grade bitumens ,
4º Eurobitume, Madrid, 1989. (1-56).
12 BRÛLÉ B, RAMOND G, SUCH C.: Relations composition-structure-propriétés des bitumes routiers, LCPC (Laboratoire
Central des Ponts et Chaussées), Nº 148, mars-avril, 1987.
13 RAMOND G; LARADI N; PASTOR M.: Caracteristiques des bitumes utilisés en Algerie, Nº 225, mars - avril 2000.
14 BRÛLÉ B; MIGLIORI F.; SUCH C.: Composition, structure et comportement des bitumes routiers, LCPC Nº 141, jan-
fev,1999.
15 Dossier: “Qualité des bitumes” – RGRA (Revue Générale des Routes et Aerodrome), Nº 772, avril, 1999.
17 LOMBARDI B.: “Du petrole brut au bitume: La longue marche”, RGRA, Nº 707, 1993.
18 JAMOIS D., PLANCHE, J-P.:“Normalisation européenne des bitumes purs” – RGRA, Nº 772, 1999.
19 DE BATS, F. TH & VAN GOOSWILLIGEN: “Quality of paving grade bitumen – A practical approach in terms of
functional tests” - 4º Eurobitume, Madrid, 1989. (1-54).
20 J. SALATHÉ: Palestra proferida sob o título “Emprego de Asfaltos de Baixa Penetração na Pavimentação Urbana da
Cidade do Rio de Janeiro” no 1º Seminário Especial sobre Asfaltos, Fortaleza,1984.
21 TONIAL, I. A.: “Influência do envelhecimento do revestimento asfáltico na vida de fadiga de pavimentos” – Tese de
mestrado – UFRJ-COPPE, Jun/2002.
22 LEITE, L. F. M., CONSTANTINO, R. S., TONIAL, I. A.: “Evolução das especificações de cimentos asfálticos nos países
desenvolvidos” – IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo) 14700(a).
23 LEITE, L. F. M., CONSTANTINO, RIBEIRO, A. C.: Comparação das características dos asfaltos brasileiros com as
constantes do banco de dados do MRL, do Programa SHRP, para ligantes asfálticos – 11ª Reunião de Pavimentação
Urbana – ABPv(Associação Brasileira de Pavimentação).
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8 - AGRADECIMENTO
A IMPERPAV agradece à ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS - ABCR, nas
pessoas do Dr. Moacyr Servilha Duarte, Adm. Carlos Alberto Felizola Freire e Engº Gil Firmi-
no Guedes, por propiciarem a realização deste estudo.
9 - PARTICIPANTES
A equipe de trabalho foi composta por técnicos indicados pela ABCR e por técnicos da IMPERPAV.
ABCR
• Engº Dultevir Guerreiro Vilar de Melo
• Engº José Mário Cortes Chaves
• Engº Francisco Matos Bezerra Lima
IMPERPAV
• Engº Jorge Eduardo Salathé
• Engº Heitor Roberto Giampaglia
• Engº Fernando Augusto Júnior
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ANEXO 1
DADOS REFERENTES
ÀS AMOSTRAGENS
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TABELA 1-1
Coleta de amostra de CAP na refinaria ou no caminhão transportador na saída da refinaria
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TABELA 2-1
Coleta de amostra de CAP no caminhão transportador
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TABELA 3-1
Coleta de amostra de CAP no tanque da usina
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TABELA 4-1
Coleta de amostra da mistura asfáltica na pista
*Devido a problemas mecânicos na vassoura autopropulsionada, o revestimento não foi executado. A amostra foi co-
letada no caminhão transportador.
**Devido à ocorrência de chuva, a amostra foi coletada no caminhão transportador.
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Temperatura na Temperatura no Temperatura no Temperatura da mistura Temperatura da
Refinaria REVAP (ºC) caminhão na usina (ºC) tanque da usina (ºC) na saída da usina (ºC) mistura na pista (ºC)
1ª coleta 143,9 136 158,5 166 139,5
2ª coleta 149 152 145 165,4 154,7
3ª coleta 143 142 144,3 154,7 152,4
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Temperatura na Temperatura no Temperatura no Temperatura da mistura Temperatura da
Refinaria REPLAN (ºC) caminhão na usina (ºC) tanque da usina (ºC) na saída da usina (ºC) mistura na pista (ºC)
1ª coleta 160 151,7 161 176,1 161
2ª coleta 160 151 152 172,5 152
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Temperatura na Temperatura no Temperatura no Temperatura da mistura Temperatura da
Refinaria REPAR (ºC) caminhão na usina (ºC) tanque da usina (ºC) na saída da usina (ºC) mistura na pista (ºC)
1ª coleta 142,7 156,8 161,8 167,8 159,5
2ª coleta 142 155,2 142,5 177,2 174,3
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Temperatura na Temperatura no Temperatura no Temperatura da mistura Temperatura da
Refinaria REDUC (ºC) caminhão na usina (ºC) tanque da usina (ºC) na saída da usina (ºC) mistura na pista (ºC)
1ª coleta 140 147,1 153,5 172,4 172
2ª coleta 137,2 151,3 139,6 155,3
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Temperatura na Temperatura no Temperatura no Temperatura da mistura Temperatura da
Refinaria REFAP (ºC) caminhão na usina (ºC) tanque da usina (ºC) na saída da usina (ºC) mistura na pista (ºC)
1ª coleta 139 148,9 138,5 171,3 146,8
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ANEXO 2
SEQÜÊNCIA FOTOGRÁFICA
ILUSTRATIVA REFERENTE
ÀS COLETAS
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➧
Coleta da amostra quando do Enchimento das embalagens
➧
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➧
➧
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ANEXO 3
CERTIFICADOS
DA PETROBRAS
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ANEXO 4
RESULTADOS DOS ENSAIOS
DE L ABORATÓRIO
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Amostra 4
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)
100 0
90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
80 Teor de betume, % 20
60 40
50 50
40 60
30 70
20 80
10 90
0 100
DATA: MAIO/02
IPT DEC - AIVIO ABCR - Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias
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Amostra 8
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)
100 0
90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
80 20
40 60
30 70
20 80
10 90
0 100
DATA: MAIO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias
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Amostra 12
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)
100 0
90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
80 20
40 60
30 70
20 80
10 90
100
0
DATA: MAIO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias
56
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 57
Amostra 16
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)
100 0
90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
80 20
40 60
30 70
20 80
10 90
0 100
DATA: MAIO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias
57
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Amostra 20
Granulometria
3/8||
1/2||
3/4||
1,5||
200
100
80
50
40
30
16
10
1||
2||
4
100 0
90 10
80 20
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60 40
50 50
40 60
30 70
20 80
10 90
0 100
0,0005
0,001
0,01
0,1
10
50
Diâmetro dos Grãos (mm)
Classificação Argila Silte Areia Fina Areia Média A.Grossa Pedregulho
A.B.N.T
Faixa III (DER/PR) - Inferior Faixa III (DER/PR) - Superior * Resultado do Ensaio
DATA: JUNHO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias
58
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Amostra 24
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)
100 0
90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
80 20
40 60
30 70
20 80
10 90
0 100
DATA: MAIO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias
59
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Amostra 28
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)
100 0
Teor de betume, %
90 10
Em relação à massa 4,9
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
60
19,1 100
40
12,7 88
50 50
9,5 73
40 4,8 52 60
30 2,00 36 70
0,42 22
20 80
0,18 13
10 90
0,075 6
0 100
DATA: JULHO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias
60
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 61
Amostra 32
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)
100 0
90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
80 20
40 60
30 70
20 80
10 90
0 100
DATA: AGOSTO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias
61
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Amostra 36
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)
100
0
90
10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
80
20
10 90
0 100
DATA: DEZENMBRO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
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de Concessionárias de Rodovias
62
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Amostra 40
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)
3/8||
1/2||
3/4||
1,5||
200
100
80
50
40
30
16
10
1||
2||
4
100 0
90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)
80 20
40 60
30 70
20 80
10 90
0 100
0,0005
0,001
0,01
0,1
10
50
Diâmetro dos Grãos (mm)
Classificação Argila Silte Areia Fina Areia Média A.Grossa Pedregulho
A.B.N.T
Peneira (mm)
DATA: ABRIL/2003
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias
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Amostra 1
ÁBACO DE HEUKELOM
PENETRAÇÃO, 0,1 mm
VISCOSIDADE, POISES
TEMPERATURE, ºC
IPT
DATA: 15.05.2002
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
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64
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Amostra 5
ÁBACO DE HEUKELOM
PENETRAÇÃO, 0,1 mm
VISCOSIDADE, POISES
TEMPERATURE, ºC
IPT
DATA: 15.05.2002
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
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65
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Amostra 9
ÁBACO DE HEUKELOM
PENETRAÇÃO, 0,1 mm
VISCOSIDADE, POISES
TEMPERATURE, ºC
IPT
DATA: 15.05.2002
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
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66
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Amostra 13
ÁBACO DE HEUKELOM
PENETRAÇÃO, 0,1 mm
VISCOSIDADE, POISES
TEMPERATURE, ºC
IPT
DATA: 15.05.2002
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
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67
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Amostra 17
ÁBACO DE HEUKELOM
PENETRAÇÃO, 0,1 mm
VISCOSIDADE, POISES
TEMPERATURE, ºC
IPT
DATA: 15.05.2002
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
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Amostra 21
ÁBACO DE HEUKELOM
PENETRAÇÃO, 0,1 mm
VISCOSIDADE, POISES
TEMPERATURE, ºC
IPT
DATA: 15.05.2002
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
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de Concessionárias de Rodovias
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Amostra 25
ÁBACO DE HEUKELOM
PENETRAÇÃO, 0,1 mm
VISCOSIDADE, POISES
TEMPERATURE, ºC
IPT
DATA: AGOSTO/02
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
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de Concessionárias de Rodovias
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Amostra 29
ÁBACO DE HEUKELOM
PENETRAÇÃO, 0,1 mm
VISCOSIDADE, POISES
TEMPERATURE, ºC
IPT
DATA: SETEMBRO/02
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
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Amostra 33
ÁBACO DE HEUKELOM
PENETRAÇÃO, 0,1 mm
VISCOSIDADE, POISES
TEMPERATURE, ºC
IPT
DATA: SETEMBRO/02
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
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de Concessionárias de Rodovias
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Amostra 37
ÁBACO DE HEUKELOM
PENETRAÇÃO, 0,1 mm
VISCOSIDADE, POISES
TEMPERATURE, ºC
IPT
DATA: ABRIL/2003
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
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75
Tabela 11-4 (1ª coleta da REVAP)
Emissão do Certificado Petrobras: 17/mar/2002 – Coleta da Amostra: 22/mar/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am1 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am4/Am1 Am4/Cert. Cert. Petrobras
1 2 3 4 (6 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 12 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 51 46 46 46 28 61,0 55,0 -5(-9,8%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 148 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 256 - - -
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Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 208 161 158 148 254 1,6 1,2 -47(-22,6%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 35 29 28 25 41 1,4 1,2 -6(-17,1%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2740 2607 2643 2554 7311 2,8 2,7 -133(-4,8%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 8902 - - -
9:33 AM
76
Ductilidade (cm) - - >100 >100 >100 >100
Teor de cinzas (%) - - - - - 0,4
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 306 292 - - -
14.10.04
14.10.04
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 226 225 - - 416 1,8 1,8 -1(-0,4%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 42 39 - - 59 1,5 1,4 -3(-7,1%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 3240 3359 3008 2970 30969 9,2 9,6 119(3,7%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 10198 - - -
Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 1045 - - -
9:33 AM
Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 216 - - -
77
Page 77
Ponto de amolecimento (ºC) - 51 51 - - 63,5 12,5 12,5 0(0%)
Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 99,9 98,5 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA) % 1,0 máx. -0,7 -1,3 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -
Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 9600 - - -
Ductilidade, cm após ECA 20 min. >150 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 2,3 2,5 - - - 0,2(8,7%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -0,9 -1,2 - - -0,5 0,3(33,3%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 22,6 29,8 7,2
* (N) Bases nitrogenadas 35,1 30,5 -4,6
* (A1) Primeiras acidafinas - - 10,4 - - 8,5 -1,9
* (A2) Segundas acidafinas 17,7 17,2 -0,5
* (P) Saturados 14,2 14 -0,2
Tabela 13-4 (1ª coleta da REPLAN)
Emissão do Certificado Petrobras: 6/abr/2002 – Coleta da Amostra: 24/abr/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am9 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am12/Am9 Am12/Cert. Cert. Petrobras
9 10 11 12 (18 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 14 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 59 48 - - 28 58% 48% -11(-18,6%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 168 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 274 - - -
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Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 183,8 207 - - 288 1,4 1,6 23,2(12,6%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 32,3 36 - - 51 1,4 1,6 4(12,6%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2120 2433 2393 2330 9369 3,9 4,4 313(14,8%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 8939 - - -
9:33 AM
78
Ductilidade (cm) - - >100 - - >100
Teor de cinzas (%) - - - - - 0,3
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 324 292 - - -
14.10.04
14.10.04
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 174,1 222 - 138 270 1,2 1,6 48(27,5%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 30,4 35 - 28 44 1,3 1,5 5(16,7%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2460 2561 2548 983 6972 2,7 2,8 101(4,1%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 8491 - - -
Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 886 - - -
9:33 AM
Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 198 - - -
79
Page 79
Ponto de amolecimento (ºC) - 49,5 51 - 45 56 5 6,5 1,5(3%)
Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 100 98,6 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. 0 -0,2 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -
Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 4901 - - -
Ductilidade, cm após ECA 20 min. >140 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 1,6 1,7 - - - 0,1(6,2%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -1,2 -1,5 - - -0,8 0,3(25%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 19,6 23,6 4
* (N) Bases nitrogenadas 33,3 30,8 -2,5
* (A1) Primeiras acidafinas - - 13,9 - - 12,2 -1,7
* (A2) Segundas acidafinas 20,3 20,4 0,1
* (P) Saturados 12,9 13 0,1
Tabela 15-4 (1ª coleta da REPAR)
Emissão do Certificado Petrobras: 16/mai/2002 – Coleta da Amostra: 3/jun/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am17 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am20/Am17 Am20/Cert. Cert. Petrobras
17 18 19 20 (18 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 13 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 55 48 - - 32 67% 58% -7(-12,7%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 158 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 279 - - -
Page 80
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 188 205 - - 348 1,7 1,9 17(9%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 38 35 - - 52 1,5 1,4 -3(-7,9%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2320 2434 2355 2386 8182 3,4 3,5 114(4,9%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 7618 - - -
9:33 AM
80
Ductilidade (cm) - - >100 - - >100
Teor de cinzas (%) - - - - - 0,2
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 256 250 - - -
14.10.04
14.10.04
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 177,5 200 - - 433 2,2 2,4 22,5(12,7%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 36 34 - - 54 1,6 1,5 -2(-5,6%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2030 2328 2388 2154 12553 5,4 6,2 298(14,7%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 6722 - - -
Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 811 - - -
9:33 AM
Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 184 - - -
81
Page 81
Ponto de amolecimento (ºC) - 48,5 51 - - 58 7 9,5 2,5(5,2%)
Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 99,5 98,4 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. -0,8 -1,4 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -
Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 6275 - - -
Ductilidade,cm após ECA 20 min. >150 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 3,4 2,5 - - - -0,9(-26,5%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -1,1 -0,9 - - -0,9 0,2(18,2%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 23,1 31,8 8,7
* (N) Bases nitrogenadas 34,1 27,7 -6,4
* (A1) Primeiras acidafinas - - 10,9 - - 9,1 -1,8
* (A2) Segundas acidafinas 16,6 16,2 -0,4
* (P) Saturados 15,3 15,2 -0,1
Tabela 17-4 (1ª coleta da REDUC)
Emissão do Certificado Petrobras: 16/jun/2002 – Coleta da Amostra: 27/jun/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am25 -
Ensaios DNC CAP 40 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am28/Am25 Am28/Cert. Cert. Petrobras
25 26 27 28 (11 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 9 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 30 min. 30 36 - - 28 78% 93% 6(20%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 89 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 164 - - -
Page 82
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 170 min. 253 209 - - 300 1,4 1,2 -44(-17,4%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 40 a 150 44,5 40 - - 48 1,2 1,1 -4,5(-10,1%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 4000 a 8000 4880 5090 5000 4959 10204 2,0 2,1 210(4,3%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 14239 - - -
9:33 AM
82
Ductilidade (cm) - - >100 - - >100
Teor de cinzas (%) - - - - - 0,3
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 354 344 - - -
14.10.04
14.10.04
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 209 155 - - 270 1,7 1,3 -54(25,8%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 40 34 - - 43 1,3 1,1 -6(-15%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2140 2160 2124 763 7154 3,3 3,3 20(0,9%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 8548 - - -
Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 914 - - -
9:33 AM
Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 210 - - -
83
Page 83
Ponto de amolecimento (ºC) - 52 52 - - 55 3 3 0(0%)
Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 100 100 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. 0 -0,2 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -
Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 4453 - - -
Ductilidade, cm após ECA 20 min. >147 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 2,2 1,7 - - - -0,5(-22,7%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -0,6 -0,6 - - - 0(0%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 17,7 22 4,3
* (N) Bases nitrogenadas 31,3 28,3 -3
* (A1) Primeiras acidafinas - - 19 - - 18,2 -0,8
* (A2) Segundas acidafinas 20,7 20,2 -0,5
* (P) Saturados 11,3 11,3 0
Tabela 19-4 (3ª coleta da REVAP)
Emissão do Certificado Petrobras: 23/nov/2002 – Coleta da Amostra: 28/nov/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am33 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am36/Am33 Am36/Cert. Cert. PETROBRAS
33 34 35 36 (5 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 14 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 55 53 - - 30 57% 55% -2(-3,6%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 177 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 289 - - -
Page 84
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 193 201 - - 252 1,2 1,3 8(4,1%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 36 27 - - 39 1,4 1,1 -9,5(-26%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2750 2122 2134 2158 6561 3,1 2,4 -628(-22,8%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 8211 - - -
9:33 AM
84
Ductilidade (cm) - - >100 - - >100
Teor de cinzas (%) - - - - - 0,2
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 282 264 - - -
14.10.04
14.10.04
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 191 173 - - 239 1,4 1,3 -18(-9,4%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 36 29 - - 38 1,3 1,1 -7(-19,4%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2590 2649 2657 2626 4959 1,9 1,9 59(2,3%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 8939 - - -
Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 978 - - -
9:33 AM
Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 201 - - -
85
Page 85
Ponto de amolecimento (ºC) - 49 50 - - 54 4 5 1(2,0%)
Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 100 99,8 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. -0,01 -0,1 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - 49 - - -
Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - 53 - - -
Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 4010 - - -
Ductilidade, cm após ECA 20 min. >150 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 2,1 1,4 - - - -0,7(-33,3%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -1,5 -0,8 - - - 0,6(40%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 17,8 21,9 4,1
* (N) Bases nitrogenadas 21,1 20,3 -0,8
* (A1) Primeiras acidafinas - - 27,5 - - 25,2 -2,3
* (A2) Segundas acidafinas 28,7 27,9 -0,8
* (P) Saturados 4,9 4,7 -0,2
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 86
70
60
50
40
30
20
10
0
1ª Coleta 2ª Coleta 3ª Coleta
Certificado Petrobras 51 52 55
Amostra da Refinaria REVAP 46 45 53
Recuperado da pista 28 17 30
% da penetração original 61 38 57
70
60
50
40
30
20
10
0
1ª Coleta 2ª Coleta
Certificado Petrobras 59 51
Amostra da Refinaria REPLAN 48 49
Recuperado da pista 28 32
% da penetração original 58 65
86
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 87
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1ª Coleta 2ª Coleta
Certificado Petrobras 55 61
Amostra da Refinaria REPAR 48 53
Recuperado da pista 32 24
% da penetração original 67 45
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1ª Coleta 2ª Coleta
Certificado Petrobras 30 51
Amostra da Refinaria REDUC 36 60
Recuperado da pista 28 36
% da penetração original 78 60
87
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 88
70
60
50
40
30
20
10
0
1ª Coleta
Certificado Petrobras 53
Amostra da Refinaria REFAP 54
Recuperado da pista 35
% da penetração original 65
88
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 89
32000
30000
28000
26000
24000
22000
20000
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
1ª Coleta 2ª Coleta 3ª Coleta
Certificado Petrobras 2740 3240 2750
Amostra da Refinaria REVAP 2607 3359 2122
Recuperado da pista 7311 30969 6561
89
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 90
10000
9500
9000
8500
8000
7500
7000
6500
6000
5500
5000
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1ª Coleta 2ª Coleta
Certificado Petrobras 2120 2460
Amostra da Refinaria REPLAN 2433 2561
Recuperado da pista 9369 6972
90
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13000
12500
12000
11500
11000
10500
10000
9500
9000
8500
8000
7500
7000
6500
6000
5500
5000
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1ª Coleta 2ª Coleta
Certificado Petrobras 2320 2030
Amostra da Refinaria REPAR 2434 2328
Recuperado da pista 8182 12553
91
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10500
10000
9500
9000
8500
8000
7500
7000
6500
6000
5500
5000
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1ª Coleta 2ª Coleta
Certificado Petrobras 4880 2590
Amostra da Refinaria REDUC 5090 2649
Recuperado da pista 10204 4954
92
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 93
7500
7000
6500
6000
5500
5000
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1ª Coleta
Certificado Petrobras 2140
Amostra da Refinaria REFAP 2160
Recuperado da pista 7050
93
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 94
10
0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª Coleta 2,8 3,9 3,4 2 3,3
2ª Coleta 9,2 2,7 5,4 1,9
3ª Coleta 3,1
94
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 95
0,1
0
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
-0,8
-0,9
-1
-1,1
-1,2
-1,3
-1,4
-1,5 REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª Coleta (Amostra da refinaria) -0,3 -0,2 -1,4 -0,01 -0,2
1ª Coleta (Certificado Petrobras) -0,2 -0,2 -0,7 -0,01 -0,01
2ª Coleta (Amostra da refinaria) -1,3 -0,2 -1,4 -0,1
2ª Coleta (Certificado Petrobras) -0,7 -0,01 -0,8 -0,01
3ª Coleta (Amostra da refinaria) -0,7
3ª Coleta (Certificado Petrobras) -0,4
95
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 96
0,1
0
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
-0,8
-0,9
-1
-1,1
-1,2
-1,3
-1,4
-1,5
-1,6
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª Coleta (Certificado Petrobras) -0,9 -0,8 -1,3 -1,4 -0,6
1ª Coleta (Amostra da refinaria) -0,9 -1,1 -1 -1,1 -0,6
2ª Coleta (Certificado Petrobras) -0,9 -1,2 -1,1 -1,5
2ª Coleta (Amostra da refinaria) -1,2 -1,5 -0,9 -0,8
3ª Coleta (Certificado Petrobras) -0,9
3ª Coleta (Amostra da refinaria) -1,1
96
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 97
65
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
52
51
50
49
48
47
46
45
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª Coleta (Certificado Petrobras) 51 50 50 53,5 52
1ª Coleta (Amostra da refinaria) 51,5 50 51 54 52
1ª Coleta (Recuperada da pista) 56,5 58 56 57 55
2ª Coleta (Certificado Petrobras) 51 49,5 48,5 49
2ª Coleta (Amostra da refinaria) 51 51 51 50
2ª Coleta (Recuperada da pista) 63,5 56 58 54
3ª Coleta (Certificado Petrobras) 50,5
3ª Coleta (Amostra da refinaria) 50
3ª Coleta (Recuperada da pista) 55
97
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cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 99
ANEXO 5
ENSAIOS COMPARATIVOS
DE VISCOSIDADE ABSOLUTA,
PENETRAÇÃO E
PONTO DE AMOLECIMENTO
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Tabela 1-5
Resultados dos ensaios de viscosidade absoluta a 60ºC realizados no IPT
antes e após as repetições
R – Refinaria
C – Caminhão transportador
T – Tanque da usina
100
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 101
6500
6000
5500
5000
Viscosidade absoluta a 60ºC (P)
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37
Amostras
Antes da repetição
Após a repetição
101
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Tabela 2-5
Resultados dos ensaios de viscosidade absoluta a 60ºC após RTFOT
realizados no IPR antes e após as repetições
12000
11000
Antes da repetição
10000
Após a repetição
9000
Viscosidade absoluta a 60ºC (P)
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
5 9 17 25 29 33 37
Amostras
102
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Tabela 3-5
Comparação dos resultados de ensaios de viscosidade absoluta a 60°C (P)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P)
Amostra (nº) Refinaria Petrobras IPT IPR CENPES
1 REVAP (1ª Coleta) 2740 2607 2528
5 REVAP (2ª Coleta) 3240 3359
9 REPLAN (1ª Coleta) 2120 2433
13 REPLAN (2ª Coleta) 2460 2561 2339
17 REPAR (1ª Coleta) 2320 2434 2425
21 REPAR (2ª Coleta) 2030 2328 1934 2350
25 REDUC (1ª Coleta) 4880 5090
29 REFAP (1ª coleta) 2140 2160
33 REVAP (3ª Coleta) 2750 2122 1857
37 REDUC (2ª Coleta) 2590 2649 2282
Tabela 4-5
Comparação dos resultados de penetração
Penetração a 25°C (1/10mm)
Amostra (nº) Refinaria Petrobras IPT IPR
1 REVAP (1ª Coleta) 51 46 46
5 REVAP (2ª Coleta) 52 45 -
9 REPLAN (1ª Coleta) 59 48 -
13 REPLAN (2ª Coleta) 51 49 47
17 REPAR (1ª Coleta) 55 48 -
21 REPAR (2ª Coleta) 61 53 55
25 REDUC (1ª Coleta) 30 36 -
29 REFAP (1ª coleta) 53 54 -
33 REVAP (3ª Coleta) 55 53 50
37 REDUC (2ª Coleta) 51 60 47
103
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 104
Tabela 5-5
Comparação dos resultados de ponto de amolecimento
Viscosidade absoluta a 60°C (P)
Amostra (nº) Refinaria Petrobras IPT IPR
1 REVAP (1ª Coleta) 51,0 51,5 51
5 REVAP (2ª Coleta) 51,0 51,0
9 REPLAN (1ª Coleta) 50,0 50,0
13 REPLAN (2ª Coleta) 49,5 51,0 51
17 REPAR (1ª Coleta) 50,0 51,0
21 REPAR (2ª Coleta) 48,5 51,0 48
25 REDUC (1ª Coleta) 53,5 54,0
29 REFAP (1ª coleta) 52,0 52,0
33 REVAP (3ª Coleta) 50,0 50,0 49
37 REDUC (2ª Coleta) 48,5 50,0 49
104
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 105
ANEXO 6
ENSAIOS DE
FRACIONAMENTO QUÍMICO
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 106
Tabela 1-6
Resultados dos ensaios de fracionamento químico realizados no laboratório
da Ipiranga Asfaltos, de acordo com o método ASTM D 4124 (SARA)
Referência Resultados
Refinaria Nº da Amostra Saturados Aromáticos Resinas Asfaltenos
1 9,7 37,8 31,6 20,9
4 8,9 34,1 36,6 20,7
5 11,2 33,0 35,6 20,4
REVAP
8 9,3 30,1 41,3 19,4
33 8,7 41,2 30,8 19,4
36 7,8 36,9 32,0 23,3
9 9,8 37,1 35,3 17,8
12 10,7 33,6 40,2 15,4
REPLAN
13 11,4 40,5 32,1 16,1
16 10,1 32,0 41,5 16,4
17 13,8 40,6 28,9 16,7
20 13,0 32,7 35,8 18,6
REPAR
21 12,5 38,8 30,6 18,1
24 12,5 33,6 35,3 18,6
25 4,3 54,6 25,6 15,5
28 3,7 53,4 26,7 16,2
REDUC
37 2,6 58,9 23,2 15,3
40 2,8 52,3 28,2 16,7
29 8,5 49,5 26,6 15,4
REFAP
32 9,0 38,7 33,7 18,7
106
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TABELA 2-6
Índice de instabilidade coloidal das amostras ensaiadas no laboratório da Ipiranga Asfaltos,
de acordo com o método ASTM D 4124 (SARA)
Referência Resultados
Refinaria Nº da Amostra Índice de Instabilidade Coloidal
1 0,44
4 0,42
5 0,48
REVAP
8 0,40
33 0,39
36 0,45
9 0,38
12 0,35
REPLAN
13 0,38
16 0,36
17 0,44
REPAR 20 0,46
21 0,44
24 0,45
25 0,25
28 0,26
REDUC
37 0,22
40 0,24
REFAP 29 0,31
32 0,38
ESPECIFICAÇÕES - 0,3 a 0,5
107
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 108
PORCENTAGEM
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
108
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 109
PORCENTAGEM
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
PORCENTAGEM
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
109
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 110
PORCENTAGEM
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
PORCENTAGEM
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
PORCENTAGEM
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
REFINARIA
110
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 111
Tabela 3-6
Índices de qualidade e durabilidade das amostras ensaiadas no IPT de acordo
com o método ASTM D-2006 (Rostler-Sternberg)
111
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 112
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
asfaltenos (A) bases nitrogenadas (N) 1aS acidafinas (A1) 2aS acidafinas (A2) saturados (P)
112
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 113
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
asfaltenos (A) bases nitrogenadas (N) 1aS acidafinas (A1) 2aS acidafinas (A2) saturados (P)
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
asfaltenos (A) bases nitrogenadas (N) 1aS acidafinas (A1) 2aS acidafinas (A2) saturados (P)
113
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 114
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
asfaltenos (A) bases nitrogenadas (N) 1aS acidafinas (A1) 2aS acidafinas (A2) saturados (P)
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
asfaltenos (A) bases nitrogenadas (N) 1aS acidafinas (A1) 2aS acidafinas (A2) saturados (P)
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
asfaltenos (A) bases nitrogenadas (N) 1aS acidafinas (A1) 2aS acidafinas (A2) saturados (P)
114
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 115
40
38
36
34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Asfaltenos Bases 1as 2as Saturados
(A) Nitrogenadas (N) Acidafinas (A1) Acidafinas (A2) (P)
1ª Coleta (Amostra da refinaria) 18,7 36,7 12,8 18,3 13,5
1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 21,8 35,3 11,3 17,8 13,8
2ª Coleta (Amostra da refinaria) 22,6 35,1 10,4 17,7 14,2
2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 29,8 30,5 8,5 17,2 14
3ª Coleta (Amostra da refinaria) 18,1 35,9 14,8 17,8 13,4
3ª Coleta (CAP recuperado da pista) 23,3 32,3 14,1 17,2 13,1
115
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 116
34
32
30
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26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Asfaltenos Bases 1as 2as Saturados
(A) Nitrogenadas (N) Acidafinas (A1) Acidafinas (A2) (P)
1ª Coleta (Amostra da refinaria) 19 32,5 14,6 20,7 13,2
1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 23,4 30,5 12,5 20,8 12,8
2ª Coleta (Amostra da refinaria) 19,6 33,3 13,9 20,3 12,9
2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 23,6 30,8 12,2 20,4 13
116
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 117
34
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18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Asfaltenos Bases 1as 2as Saturados
(A) Nitrogenadas (N) Acidafinas (A1) Acidafinas (A2) (P)
1ª Coleta (Amostra da refinaria) 24.5 33,1 9,4 17,3 15,7
1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 31,6 26,9 8,7 16,6 16,2
2ª Coleta (Amostra da refinaria) 23,1 34,1 10,9 16,6 15,3
2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 31,8 27,7 9,1 16,2 15,2
117
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 118
34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Asfaltenos Bases 1as 2as Saturados
(A) Nitrogenadas (N) Acidafinas (A1) Acidafinas (A2) (P)
1ª Coleta (Amostra da refinaria) 18,1 32,1 19,1 24,6 6,1
1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 21,6 30,5 18 23,9 6
2ª Coleta (Amostra da refinaria) 17,8 21,1 27,5 28,7 4,9
2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 21,9 20,3 25,2 27,9 4,7
118
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34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
0
Asfaltenos Bases 1as 2as Saturados
(A) Nitrogenadas (N) Acidafinas (A1) Acidafinas (A2) (P)
1ª Coleta (Amostra da refinaria) 17,7 31,3 19 20,7 11,3
1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 22 28,3 18,2 20,2 11,3
119
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 120
120
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121
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1,8
1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
REPAR
1ª coleta (Amostra da refinaria) 1,3
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,1
2ª coleta (Amostra da refinaria) 1,4
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,2
122
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 123
0
REDUC
1ª coleta (Amostra da refinaria) 5,2
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 5,1
2ª coleta (Amostra da refinaria) 4,3
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 4,3
123
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 124
124
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 125
125
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ANEXO 7
RESULTADOS DOS ENSAIOS DE
PERDA POR AQUECIMENTO
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 128
Tabela 1-7
Comparação dos resultados de viscosidade absoluta a 60°C após perda por aquecimento
128
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 129
Tabela 2-7
Comparação dos resultados dos ensaios de perda por aquecimento
Obs.: Todos os CAP são tipo CAP 20, exceto a amostra 25, que é CAP 40.
1
Perda por aquecimento
0,5
0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta 2ª coleta 3ª coleta
129
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 130
Tabela 3-7
Resultados dos ensaios de viscosidade absoluta a 60°C, antes e após RTFOT,
realizados no IPR
4,5
3,5
Relação de viscosidade
2,5
1,5
0,5
0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta 2ª coleta 3ª coleta
130
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 131
Tabela 4-7
Resultados dos ensaios de ponto de amolecimento, antes e após RTFOT, realizados no IPR
14
12
Diferença do ponto de amolecimento
10
0
1 5 33 9 13 17 21 25 37 29
Nº da amostra
131
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 132
Tabela 5-7
Resultados dos ensaios de penetração, antes e após RTFOT, realizados no IPR,
e após usinagem, realizados no IPT
90
80
70
% da penetração original
60
50
40
30
20
10
0
1 5 33 9 13 17 21 25 37 29
Nº da amostra
Após RTFOT Após a usinagem
132
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 133
ANEXO 8
RESULTADOS DOS ENSAIOS
DE DESTILAÇÃO POR ARRASTE
REALIZADOS NO LABORATÓRIO
DA CONCESSIONÁRIA NOVADUTRA
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 134
Tabela 1-8
Resultados de perda em massa e de penetração a 25ºC, antes e após ensaios de destilação
por arraste, realizados na concessionária NovaDutra
2,4
2,2
2
1,8
1,6
Perda em massa
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta 2ª coleta 3ª coleta
134
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 135
100
90
Porcentagem da penetração original
80
70
60
50
40
30
20
10
0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta 2ª coleta 3ª coleta
135
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 136
Tabela 2-8
Resultados de perda em massa e ponto de amolecimento, antes e após ensaios
de destilação por arraste realizados na concessionária NovaDutra
8
Variação do ponto de amolecimento (ºC)
0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta 2ª coleta 3ª coleta
136
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 137
Tabela 3-8
Resultados de perda em massa e viscosidade Saybolt-Furol, antes e após ensaios
de destilação por arraste realizados na concessionária NovaDutra
50
Variação da viscosidade Saybolt-Furol a 135 ºC
40
30
20
10
-10
-20
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
137
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 138
Tabela 4-8
Resultados de perda em massa e densidade, antes e após ensaios de destilação
por arraste realizados na concessionária NovaDutra
Tabela 5-8
Comparação dos resultados dos ensaios de perda por aquecimento
Obs.: Todos os CAPs são do tipo CAP 20, exceto a amostra 25, que é CAP 40.
138
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 139
Tabela 6-8
Resultados dos ensaios de fracionamento químico, método ASTM D 4124 (SARA), das amostras
das frações leves extraídas no ensaio de destilação por arraste realizado na Ipiranga Asfaltos
Não foram realizados ensaios sobre as amostras REDUC devido à quantidade insuficiente de frações leves extraídas
no ensaio de destilação por arraste.
0 50 100
139
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 140
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 141
ANEXO 9
PARÂMETROS REFERENTES
AO TRANSPORTE DO CAP
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 142
Tabela 1-9
Variação da consistência do CAP durante o transporte
3
2,5
2
1,5
1
0,5
Variação (%)
0
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
-3,5
1ª REVAP 2ª REVAP 3ª REVAP 1ª REPLAN 2ª REPLAN 1ª REPAR 2ª REPAR 1ª REDUC 2ª REDUC 1ª REFAP
142
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 143
ANEXO 10
PARÂMETROS REFERENTES
À PRODUÇÃO DAS MISTURAS
ASFÁLTICAS
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 144
Tabela 1-10
Teor de CAP na mistura recém-produzida
Amostra Teor de CAP na mistura Teor ótimo de CAP Variação entre o teor de CAP
(nº) recém-produzida (%) na mistura recém-produzida
(%) e o teor ótimo
(%)
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
-0,1
-0,2
Variação (%)
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
-0,8
-0,9
-1
-1,1
-1,2
-1,3
-1,4
-1,5
1ª REVAP 2ª REVAP 3ª REVAP 1ª REPLAN 2ª REPLAN 1ª REPAR 2ª REPAR 1ª REDUC 2ª REDUC 1ª REFAP
144
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 145
Tabela 2-10
Variação da viscosidade absoluta a 60°C antes e após a usinagem
Viscosidade absoluta
N° da amostra a 60°C (P)
Temperatura
Antes da Após a Tipo de da mistura Antes da Após a Relação de
usinagem usinagem usina recém-produzida usinagem usinagem viscosidade
10
7
Relação da viscosidade
0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
145
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 146
Tabela 3-10
Variação da penetração a 25ºC antes e após a usinagem
Penetração a 25°C
N° da amostra (1/10mm)
%
Antes da Após a Tipo de Antes da Após a da penetração
usinagem usinagem usina usinagem usinagem original
1 4 Gravimétrica 46 28 61
5 8 Drum-mixer 45 17 39
9 12 Drum-mixer 48 28 58
13 16 Gravimétrica 49 32 66
17 20 Drum-mixer contrafluxo 48 32 67
21 24 Gravimétrica 53 24 45
25 28 Gravimétrica 36 28 78
29 32 Drum-mixer 54 35 66
33 36 Triple drum 53 30 57
37 40 Gravimétrica 59 36 61
90
80
Porcentagem da penetração original
70
60
50
40
30
20
10
0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
146
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 147
Tabela 4-10
Temperatura da mistura asfáltica recém-produzida
190
180
170
160
150
140
130
ºC
120
Temperatura
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1ª REVAP 2ª REVAP 3ª REVAP 1ª REPLAN 2ª REPLAN 1ª REPAR 2ª REPAR 1ª REDUC 2ª REDUC 1ª REFAP
147
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 148
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 149
ANEXO 11
PROPOSTA DE ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA PARA CIMENTOS
ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO PARA
EMPREGO EM PAVIMENTAÇÃO
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 150
1. Penetração (100g, 5s, 25ºC) 0,1mm 30 a 45 50 a 60 85 a 100 150 a 200 NBR 6576 D5
2. Ponto de amolecimento ºC 52 min. 48 min. 43 min. 37 min. NBR 6560 D 36
3. Ductilidade a 25ºC cm 60 min. 60 min. 100 min. 100 min. NBR 6293 D 113
4. Efeito do calor e do ar (RTFOT)
4.1. Variação em massa % 0,5 máx. 0,5 máx. 0,5 máx. 0,5 máx.
4.2. Penetração % 60 min. 60 min. 55 min. 50 min. NBR 6576 D5
(em relação à penetração original)
4.3. Ponto de amolecimento
(variação em relação ao ponto ºC 8 máx. 8 máx. 8 máx. 8 máx. NBR 6560 D 36
de amolecimento original)
5. Índice de suscetibilidade térmica -1 a +1 -1 a +1 -1 a +1 -1 a +1 (1)
6. Ponto de fulgor ºC 235 min. 235 min. 235 min. 235 min. NBR 1134 D 92
7. Solubilidade em tricloretileno % em massa 99,5 min. 99,5 min. 99,5 min. 99,5 min. D 2042
8. Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC s 110 min. 110 min. 85 min. 70 min. NBR 5847 E 102
9. Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC s 40 a 150 15 a 60 15 a 60 15 a 60
10. Destilação por arraste
10.1 Variação em massa % 1,0 máx. 1,0 máx. 1,0 máx. 1,0 máx.
150
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 151
ANEXO 12
MÉTODO DE ENSAIO DE
DESTILAÇÃO POR ARRASTE COM
VAPOR SATURADO DE CIMENTOS
ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 152
MATERIAIS BETUMINOSOS
DESTILAÇÃO POR ARRASTE COM VAPOR SATURADO
DE CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO
Sumário
1- Objetivo
2- Referências normativas
3- Resumo do método
4- Aparelhagem
5- Amostragem
6- Procedimento
7- Expressão dos resultados
8- Precisão e tendência
1- Objetivo
Este método tem como objetivo estabelecer os procedimentos para se determinar a perda de óleos
leves constituintes de cimentos asfálticos de petróleo, através do arraste com vapor saturado.
2- Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que constituem prescrições para o méto-
do ora proposto. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Toda-
via, como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se que verifiquem a existência de edi-
ções mais recentes das normas citadas a seguir.
NBR 14883:2002 – Petróleo e produtos de petróleo – Amostragem manual
ASTM E-1 : 2001 – Standard specification for ASTM termometers.
3- Resumo do método
Uma amostra de cimento asfáltico de petróleo é submetida a uma destilação a vapor, onde,
por arraste, são extraídos os óleos leves que destilam na temperatura de ensaio. Por diferença
de pesos, antes e após a destilação, é determinada a perda de leves.
4- Aparelhagem
Na figura 1 apresenta-se o croqui do equipamento montado.
4.1- Gerador de vapor – De vidro termorresistente, com capacidade de 10.000cm3, adequado pa-
ra produção contínua de vapor. Deve ser provido de rolha de borracha dotada de três furos pa-
ra introdução dos dispositivos de condução do vapor, extravasor do vapor e saída de vapor pa-
ra o aquecedor. (ver figuras 2 e 3 )
152
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 153
Figura 1
Croqui esquemático do sistema
(sem escala)
AQUECEDOR
TERMÔMETRO
FUNIL SEPARADOR
H2O
BALÃO GERADOR DE VAPOR
DE
DESTILAÇÃO
CONDENSADOR
BICO DE MANTA
SAÍDA DO AQUECEDORA
CONDENSADOR
TRIPÉ
H2O
TRIPÉ
BICO DE
PROVETA BUNSEN
BANHO DE RESFRIAMENTO
300 ml
Figura 2 Figura 3
Dispositivos para condução Gerador de vapor
do vapor
66
10
56
MEDIDAS EM mm
460
400
270
CAPACIDADE 10 LITROS
MEDIDAS EM mm
153
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 154
35
ra entrada de vapor aquecido, para evitar
10
3
40
a condensação do vapor gerado que cir-
cula pelo tubo interno, e uma saída do 3 10
vapor provida de torneira, para retirada
do vapor condensado, que circula pela
jaqueta. (ver figura 4), apresentando as 3
Figura 5 Figura 6
Balão de destilação Tubo de saída do vapor
57
80
200
104
200
CAPACIDADE 10
1 LITRO
126
MEDIDAS EM mm MEDIDAS EM mm
154
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 155
Figura 7 Figura 8
Tubo perfurado para introducão do vapor Croqui do conjunto de entrada
e saída do vapor
10
TERMÔMETRO
240
15
9 FUROS
15
MEDIDAS EM mm
4.5 - Condensador – Conjunto de vidro com tubo interno para condensação do vapor que circula
através da amostra, no balão de destilação (ver figura 9), apresentando as seguintes dimensões:
Figura 9
Condensador após o balão de destilação
12
32
13
31
42
12
32
29
410 73
MEDIDAS EM mm
155
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:34 AM Page 156
31
28
maior deve ser de 25 ± 5 mm e a menor de-
ve ter 8 ± 2 mm. A superfície inferior do
adaptador deve ter o formato de uma curva
descendente suave, da ponta maior para a
menor. A linha interna da ponta de saída de- 9 56
ve ser chanfrada, com um ângulo de 45 ± 5º
MEDIDAS EM mm
(ver figura 10).
Figura 12
Funil separador
26 250
29
18
142
70
MEDIDAS EM mm
330
CAPACIDADE
1 LITRO
MEDIDAS EM mm
156
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:34 AM Page 157
4.11 - Manta aquecedora com regulador de temperatura para aquecimento da amostra no ba-
lão de destilação.
5 - Amostragem
Proceder à amostragem do material betuminoso conforme a NBR 14883.
6 - Procedimento
6.1 - Montar o equipamento de destilação conforme mostrado na figura 1, com a saída para a
atmosfera aberta e a saída de liberação de vapor fechada. Encher o recipiente gerador de vapor
até à metade de sua capacidade e aquecer.
6.2 - Aquecer a amostra, cuidadosamente, em uma estufa a 135± 5,5 ºC, em um recipiente com
tampa, até que se torne suficientemente fluida.
6.3 - Pesar o conjunto, balão de destilação + rolha de borracha com os dois tubos de conexão e
o termômetro, e anotar como P1.
6.4 - Adicionar ao balão de destilação 300 ± 10g de amostra, e anotar, somente o peso da amos-
tra, como P2.
6.5 - Conectar o gerador de vapor ao tubo de insuflação, cuja ponta deve estar posicionada a 10
± 5mm do fundo do balão de destilação.
6.7 - Imergir o receptor (proveta) dentro do banho de água, com temperatura entre 13ºC e 18ºC,
até a graduação de 100cm3.
6.8 - Ajustar o adaptador, na ponta de saída do condensador, para conduzir o destilado para o re-
ceptor (proveta). A ponta de saída do adaptador deve estar posicionada dentro do receptor no mí-
nimo 25mm abaixo da borda superior, mas nunca abaixo da graduação correspondente a 100cm3.
157
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6.11 - Fechar, simultaneamente, a saída do gerador de vapor para a atmosfera e abrir a conexão
do gerador de vapor ao tubo de insuflação, de modo a promover a passagem de vapor de água
pelo interior da amostra.
6.12 - Ajustar o fluxo de vapor de água, de modo que o volume de condensado coletado no re-
ceptor seja de 6 a 10cm3/minuto.
6.13 - Aumentar a temperatura da amostra a uma taxa de 2,2 a 3,3ºC/minuto, até atingir a tem-
peratura máxima de 215ºC.
6.16 - Coletar volumes sucessivos de condensado em incrementos de 100cm3, até atingir um vo-
lume total de 800cm3, que será o final do ensaio.
6.17 - Adicionar os 800cm3 de condensado no funil separador, para separar a água dos óleos
leves extraídos da amostra, através da retirada da fase aquosa inferior. Em alguns casos a
água e os óleos não podem ser separados imediatamente. Nesse caso, a separação pode ser fa-
cilitada através da adição de cloreto de sódio, que produzirá uma diferença de massa suficien-
te para que ocorra uma definida separação entre a fase aquosa e a fase oleosa.
6.18 - Reter os óleos extraídos para a realização de qualquer outro ensaio que possa ser ne-
cessário.
6.19 - Colocar o conjunto constituído pelo balão de destilação mais rolha de borracha, mais
dois tubos de conexão, mais termômetro, mais amostra, em estufa à temperatura de 110 ± 5ºC,
até atingir peso constante. Pesar o conjunto e anotar como P3.
7.2 - Relatar o resultado como porcentagem em massa de óleos leves extraídos e a temperatu-
ra em que ocorreram os primeiros óleos leves extraídos.
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8 - Precisão e tendência
8.1 - Precisão
Não há Informações disponíveis para determinar a precisão e o desvio deste método de ensaio.
8.2 - Tendência
A tendência para este método não foi determinada, por não existir material de referência
adequado.
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RELATÓRIO TÉCNICO
A Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias - ABCR
tem colaborado sobremaneira no
rodovias do país, contratou com a IMPERPAV a realização do estudo que Dentro desse espírito a ABCR
deu origem a este relatório. patrocinou uma pesquisa inédita
Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias