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RELATÓRIO TÉCNICO

A Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias - ABCR
tem colaborado sobremaneira no

AVALIAÇÃO DE CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO PARA EMPREGO EM PAVIMENTAÇÃO


Avaliação de Cimentos Asfálticos de Petróleo incentivo à aplicação de novas
tecnologias, como também tem
para Emprego em Pavimentação promovido sua divulgação através
de congressos, onde técnicos
A presente publicação constitui o resultado de um minucioso trabalho de ca- e professores em segurança,
racterização e avaliação do CAP (cimento asfáltico de petróleo) forneci- em pavimentação, em estruturas
do por cinco refinarias brasileiras a diversas concessionárias, para empre- e em equipamentos têm apresentado
go nas rodovias sob sua responsabilidade. o resultado de suas pesquisas,
AVALIAÇÃO suas propostas de modernização
Como se sabe, o CAP representa o mais importante componente da mistura de sistemas operacionais e, também,
asfáltica usada na pavimentação de nossas estradas, uma vez que de os case study em trechos concedidos.
suas características tecnológicas depende a resistência e a durabilidade
da pavimentação em que ele é empregado.
DE CIMENTOS Juristas de renome, por outro lado,
também têm sido convidados
para proferir palestras e debater
Preocupada com esses aspectos, a ABCR, que reúne as empresas responsá-
veis pela recuperação, manutenção e operação da maioria das principais ASFÁLTICOS a legislação sobre concessões.

rodovias do país, contratou com a IMPERPAV a realização do estudo que Dentro desse espírito a ABCR
deu origem a este relatório. patrocinou uma pesquisa inédita

Utilizando-se de renomados laboratórios como os do IPT, do IPR e da própria


DE PETRÓLEO no país sobre o comportamento do
Cimento Asfáltico de Petróleo - CAP,
Petrobras, as amostras colhidas nas refinarias, nos caminhões de trans- desde o carregamento nas refinarias
porte, nas usinas de processamento de misturas asfálticas e nas pistas de
aplicação foram exaustivamente submetidas aos mais rigorosos ensaios
PARA EMPREGO fornecedoras para as concessionárias
até o espalhamento do Concreto
para definição de suas características, comparadas com as especifica- Asfáltico Usinado a Quente na pista
ções das normas técnicas correspondentes e em vigor. ou sua descarga na acabadora
EM PAVIMENTAÇÃO de asfalto. A pesquisa procurou
Ao final, o estudo conclui com a apresentação de uma proposta de nova espe- analisar as alterações do CAP em
cificação para esse ligante betuminoso, de modo a garantir a melhoria do todos os tipos de usina que operam
desempenho das misturas asfálticas a serem utilizadas em nossas estradas. na fabricação do CAUQ.

O importante é que dela resultou


uma proposta ao Instituto Brasileiro
de Petróleo - IBP – porque necessária
e urgente – de novas especificações
Associação Brasileira de para a qualidade dos CAPs fabricados
Concessionárias de Rodovias
nas refinarias brasileiras.

Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:30 AM Page 1

RELATÓRIO TÉCNICO
IMPERPAV Engenharia S/C Ltda.

AVALIAÇÃO
DE CIMENTOS
ASFÁLTICOS
DE PETRÓLEO
PARA EMPREGO
EM PAVIMENTAÇÃO

Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:30 AM Page 2

Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias - ABCR


Rua Geraldo Flausino Gomes, 42, conj. 82
04575-060 – Brooklin – São Paulo – SP
Fone: (11) 5505-0190
Fax: (11) 5505-1640
www.abcr.org.br

IMPERPAV Engenharia S/C Ltda.


Rua Sebastião Nogueira Botelho, 147
05592-100 – São Paulo – SP
Telefax: (11) 3733-7729

Projeto gráfico e editoração eletrônica: Terra Design Gráfico


Revisão: José Ribeiro Caldas Filho

Tiragem: 1.000 exemplares

Imperpav Engenharia
Avaliação de cimentos asfálticos de petróleo
para emprego em pavimentação : relatório técnico /
Imperpav Engenharia. – São Paulo : ABCR, 2004.
144 p.: il., gráf., tab.

1.Pavimentação 2. Pavimentação asfáltica 3. Construção


e conservação de rodovias. I. Título

Ficha catalográfica: Centro de Documentação Técnica - ABCR

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SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Plano de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Coleta das amostras de CAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Ensaios de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Análise dos resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Agradecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Participantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

ANEXOS
Anexo 1
Dados referentes às amostragens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Anexo 2
Seqüência fotográfica ilustrativa referente às coletas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Anexo 3
Certificados da Petrobras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Anexo 4
Resultados dos ensaios de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Anexo 5
Ensaios comparativos de viscosidade absoluta, penetração e ponto de amolecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Anexo 6
Ensaios de fracionamento químico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Anexo 7
Resultados dos ensaios de perda por aquecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Anexo 8
Resultados dos ensaios de destilação por arraste realizados no laboratório da concessionária NovaDutra . . . . . 133
Anexo 9
Parâmetros referentes ao transporte do CAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
Anexo 10
Parâmetros referentes à produção das misturas asfálticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
Anexo 11
Proposta de especificação técnica para cimentos asfálticos de petróleo para emprego em pavimentação . . . . . 149
Anexo 12
Método de ensaio de destilação por arraste com vapor saturado de cimentos asfálticos de petróleo . . . . . . . . . 151

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APRESENTAÇÃO
O Programa Brasileiro de Concessão de Rodovias tem promovido relevantes inovações nos pro-
cessos e alternativas de solução para a reabilitação das camadas integrantes da estrutura dos
pavimentos e principalmente da camada de rolamento. Foram incorporados à tecnologia ro-
doviária o microrevestimento asfáltico, o SMA (Stone Mastic Asphalt), a execução do concre-
to asfáltico usinado a quente com o asfalto borracha usado como ligante, o uso dos políme-
ros para melhoria das características dos CAPs, o cape seal, o CPA, a reciclagem da camada de
base com a espuma de asfalto, etc. Alguns desses serviços já somam centenas de quilôme-
tros. A fresagem do revestimento asfáltico, antes uma exceção, tornou-se um processo indis-
pensável à execução de muitos serviços. O pavimento rígido tipo whitetopping, conhecido
através de bibliografia e de palestras de eminentes técnicos da ABCP, tornou-se uma solução
para a restauração de pavimentos flexíveis estruturados sobre camadas resilientes.
Não obstante toda essa evolução, o aparecimento precoce de defeitos nos revestimentos asfál-
ticos das rodovias sob concessão vem constituindo sério desafio técnico para as concessio-
nárias filiadas à ABCR, além de causar-lhes forte preocupação, por resultar em substancial au-
mento dos custos de manutenção e conservação das rodovias, no encurtamento da vida útil
do pavimento e também em paralisações freqüentes de trechos das rodovias para recupe-
ração, com seus inúmeros desdobramentos. Por tais razões, a Diretoria da ABCR reuniu uma
equipe de reconhecida experiência técnica formada pelos engenheiros José Mário Cortes
Chaves, Francisco Matos Bezerra Lima e Dultevir Guerreiro Vilar de Melo, este último coor-
denador, e mais os engenheiros químicos Jorge Eduardo Salathé, Fernando Augusto Júnior
e Heitor Roberto Giampaglia, da IMPERPAV, para identificar as causas que vinham provocan-
do o defeito apontado.
O estudo teve início em março de 2002, sendo concluído em julho de 2003. A partir de então, a
ABCR procurou divulgar as suas conclusões nos foros técnicos em que a matéria esteve em
discussão, com a finalidade de pôr a questão em debate. Fechando o ciclo dos trabalhos, em
abril de 2004 a ABCR encaminhou à Comissão Permanente de Asfalto do Instituto Brasilei-
ro de Petróleo uma proposta de especificação técnica para os CAPs e o projeto de norma
“Materiais Betuminosos – Destilação a vapor de cimentos asfálticos de petróleo”, baseada na
ASTM D 255 - 92, para estudo e normatização. Assim procedendo, entende estar contribuin-
do para o desenvolvimento da engenharia brasileira.
A ABCR agradece aos técnicos que realizaram os trabalhos, à Petrobras, que abriu as portas de
suas refinarias para a coleta de amostras e realizou ensaios em seus laboratórios, ao IPT, ao
IPR, ao CENPES, à Ipiranga e NovaDutra pela colaboração e precisão nos ensaios realizados,
assim como às empresas que forneceram material para análise em laboratórios.

Moacyr Servilha Duarte


Diretor Presidente

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1 - INTRODUÇÃO
Como determina o PER (Programa de Exploração de Rodovia), a concessionária compromete-se,
após o período da concessão, a devolver ao Estado ou à União a rodovia em condições de se-
gurança e conforto dentro dos parâmetros estabelecidos no contrato, com vida útil remanes-
cente de até 8 (oito) anos.
Em decorrência desse compromisso e em face do surgimento de significativa incidência de pro-
blemas na pavimentação betuminosa, as concessionárias, através da Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias - ABCR, criaram o Comitê de Tecnologia Rodoviária. Esse
Comitê tem a atribuição específica de promover o desenvolvimento e o aprimoramento das
técnicas de construção rodoviária. Entre os vários temas enfocados, coube ao Grupo de Ação
Ligantes Betuminosos, subordinado ao Comitê, o estudo de avaliação e controle de qualida-
de de materiais betuminosos.
Para a execução dos estudos com vistas à verificação da qualidade do asfalto quanto ao desem-
penho e em face das especificações técnicas vigentes, a ABCR indicou os engenheiros Dul-
tevir G. V. Melo, José Mario Cortes Chaves e Francisco Matos Bezerra Lima. Além disso, contra-
tou a IMPERPAV Engenharia S/C Ltda. para prestar consultoria no desenvolvimento dos tra-
balhos, o que foi feito através dos engenheiros Fernando Augusto Júnior, Heitor Roberto
Giampaglia e Jorge Eduardo Selathé.
No decorrer dos estudos foram emitidos relatórios mensais, com a descrição das atividades de-
senvolvidas no período. Neste relatório final são apresentados os estudos realizados, a aná-
lise dos resultados dos ensaios de laboratório e, como produto final, são propostas altera-
ções de alguns parâmetros das especificações técnicas de cimento asfáltico de petróleo (CAP),
com vistas à melhoria do desempenho das misturas asfálticas.

2 - PL ANO DE TRABALHO
O plano de trabalho consistiu na coleta de amostras de CAP com o objetivo de verificar se o ma-
terial atendia às especificações técnicas vigentes, a uniformidade das características do CAP
produzido pelas refinarias pesquisadas e o seu comportamento ao longo das diferentes
etapas da pesquisa. Amostras de CAP foram, pois, coletadas nas refinarias da Petrobras, nos
caminhões transportadores e nos tanques das usinas produtoras da mistura asfáltica. Con-
forme planejado, elas foram coletadas somente nas refinarias situadas nos estados do Rio de
Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, que fornecem CAP para as concessionárias.
As amostras coletadas nas refinarias foram ensaiadas em laboratório para verificação quanto ao
atendimento da especificação técnica. Além disso, os resultados obtidos serviram de refe-
rência para posterior comparação com os resultados dos ensaios realizados sobre as amostras
colhidas nos outros pontos. Por sua vez, os materiais amostrados nos caminhões transporta-

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dores permitiram verificar se havia ocorrido alteração na consistência do CAP causada por:
• resíduos contaminantes anteriormente transportados; .
• permanência do CAP no caminhão, desde o carregamento na refinaria até o descarrega-
mento na usina;
• aquecimento do material antes do descarregamento.

Com o material coletado nos tanques das usinas foi possível verificar a ocorrência de alteração
na consistência do CAP durante a estocagem. As misturas asfálticas produzidas nas usinas gra-
vimétricas e nas do tipo drum-mixer foram recolhidas quando da sua aplicação na pista, pa-
ra posterior análise em laboratório, com o intuito de verificar a ocorrência de alteração na
consistência do CAP durante a usinagem.
As amostras coletadas foram ensaiadas no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São
Paulo S.A. – IPT, no Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR, no CENPES – Centro de Pesqui-
sas (Petrobras), na concessionária NovaDutra e na Ipiranga Asfaltos. As amostras remetidas
aos laboratórios foram numericamente codificadas, não tendo sido informadas as suas ori-
gens. A programação estabelecida para a realização dos ensaios foi a seguinte:

a) Amostras coletadas nas refinarias:


• Caracterização completa, de acordo com a Norma DNC 01/92.
• Curva de Heukelom.
• Fracionamento químico Rostler-Sternberg – método ASTM D 2006.
• Cromatografia IATROSCAM – método ASTM D 4124 – (SARA).
• Perda por aquecimento (RTFOT) – método ASTM D 2872.
• Viscosidade absoluta após o RTFOT.
• Penetração após o RTFOT.
• Ponto de amolecimento após o RTFOT.
• Destilação por arraste – método ASTM D 255 (modificado).
• Cromatografia IATROSCAM – método ASTM D 4124 – (SARA) sobre a fração leve extraída
no ensaio de destilação por arraste.
• Penetração do resíduo do ensaio de destilação por arraste.
• Ponto de amolecimento do resíduo do ensaio de destilação por arraste.
• Viscosidade Saybolt-Furol do resíduo do ensaio de destilação por arraste.

b) Amostras coletadas nos caminhões transportadores:


• Viscosidade absoluta a 60°C.

c) Amostras coletadas nos tanques das usinas:


• Viscosidade absoluta a 60°C.

d) Mistura asfáltica recém-produzida:


• Extração do CAP.
• Recuperação do CAP (Método de Abson, com determinação do teor de cinzas).

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• Viscosidade absoluta do resíduo.


• Penetração do resíduo.
• Ponto de amolecimento do resíduo.
• Ductilidade do resíduo.
• Viscosidade Saybolt-Furol do resíduo.
• Fracionamento químico Rostler-Sternberg – método ASTM D 2006.
• Cromatografia IATROSCAM – método ASTM D 4124 – (SARA).
• Granulometria dos agregados isentos de CAP.

3 - COLETA DAS AMOSTRAS DE CAP


3.1- Local de coleta das amostras

Foram coletadas amostras em quatro locais distintos:


a) Refinaria;
b) Caminhão transportador;
c) Tanque da usina produtora de mistura asfáltica;
d) Local de aplicação da mistura asfáltica.

3.1.1- Refinaria
As amostras de CAP foram coletadas em todas as refinarias da Petrobras que fornecem material
betuminoso para emprego tanto na construção como na manutenção de pavimentos de
rodovias concedidas. As refinarias foram, pois, as seguintes:

• REDUC (Duque de Caxias - Rio de Janeiro).


• REPLAN (Paulínia - São Paulo).
• REVAP (São José dos Campos - São Paulo).
• REPAR (Araucária - Paraná).
• REFAP (Canoas - Rio Grande do Sul).

Em cada refinaria foram coletadas duas amostras de CAP, a serem empregadas na execução de
misturas asfálticas produzidas em usinas do tipo: gravimétrica e drum-mixer. No caso da re-
finaria REFAP, foi coletada apenas uma amostra para utilização em mistura asfáltica produ-
zida em uma usina do tipo drum-mixer, pois, durante o desenvolvimento deste trabalho, ne-
nhuma concessionária da região operou usina gravimétrica. Na REVAP foi coletada tam-
bém uma terceira amostra para ser utilizada como componente de mistura asfáltica produ-
zida em uma usina do tipo triple-drum. Na REDUC, as duas amostras coletadas foram empre-
gadas em misturas produzidas em usina gravimétrica, pois não havia sequer uma usina do
tipo drum-mixer fornecendo mistura asfáltica para as concessionárias no Rio de Janeiro.

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As amostras de CAP foram coletadas diretamente nas bicas de carregamento, em recipientes me-
tálicos, com capacidade de 18 litros, ao final do enchimento dos tanques dos caminhões. O
CAP assim coletado foi transferido, imediatamente, para dez recipientes metálicos com ca-
pacidade de 900 ml cada. A temperatura do CAP foi medida com termômetro digital no mo-
mento do carregamento no tanque do caminhão transportador. O restante do material,
não utilizado, foi descartado na refinaria.
As coletas foram acompanhadas por técnicos da Petrobras, exceto a segunda, na refinaria REVAP
(amostra nº 5), que foi feita no caminhão transportador, na base da Transportadora GRECA,
distante cerca de cinco quilômetros da refinaria. Essa dificuldade surgiu pelo fato de a usi-
na de asfalto ter confirmado o carregamento do CAP apenas no dia anterior, o que inviabi-
lizou o acompanhamento da coleta da amostra na refinaria por técnico da Petrobras. A co-
municação à Petrobras não teve a antecedência necessária, pelo que a REVAP não conseguiu
disponibilizar um funcionário para acompanhar os trabalhos. Em vista disso, os técnicos da
IMPERPAV não puderam efetuar a coleta do CAP no interior da refinaria.
Das amostras coletadas, três ficaram em poder da refinaria para posterior envio ao CENPES. Das
sete restantes, duas foram encaminhadas ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado
de São Paulo S/A – IPT, duas ao Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR, uma à concessioná-
ria NovaDutra e uma à Ipiranga Asfaltos, para serem submetidas aos ensaios programados.
A IMPERPAV reteve uma amostra para a eventual necessidade de repetição de algum ensaio.
O cuidado em dividir a amostra destinada ao IPT e ao IPR em duas embalagens teve o intuito
de permitir que cada recipiente fosse aquecido apenas uma vez para moldar os corpos de pro-
va. Sendo que, para moldar mais corpos de prova para realização de outros ensaios ou repe-
tições, seria utilizada uma outra embalagem, sem a necessidade de reaquecimento da amos-
tra, já que isso poderia alterar as características iniciais do CAP.
Cabe salientar que o carregamento do CAP nas refinarias foi efetuado em caminhões próprios
para essa finalidade. O motorista do caminhão transportador dispunha de todos os equipa-
mentos de segurança exigidos pela refinaria da Petrobras.
A Petrobras forneceu o Certificado de Qualidade das amostras coletadas, quando do carregamen-
to na refinaria. O objetivo da coleta do CAP diretamente na refinaria, no momento do carre-
gamento do caminhão transportador foi, após tê-lo submetido a ensaios em laboratório,
comparar os resultados obtidos com os parâmetros apresentados na Especificação Técnica
Brasileira. Os resultados obtidos dos ensaios foram também comparados com os apresen-
tados no Certificado da Petrobras, bem assim com os das amostras coletadas no caminhão
transportador e no tanque da usina, e também com os da amostra extraída da mistura as-
fáltica recém-produzida.

3.1.2 - Caminhão transportador


Após o carregamento do material na refinaria da Petrobras, o CAP foi transportado para a usina
de asfalto para produção da mistura asfáltica. As usinas adotaram procedimentos distintos
no tocante ao descarregamento do CAP no seu tanque de abastecimento. Em algumas delas
o CAP foi imediatamente descarregado do caminhão para o tanque, enquanto em outras, em
função do horário ou da temperatura do CAP no tanque do caminhão, o descarregamento

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foi efetuado no dia seguinte, após aquecimento ao redor de 150°C.


Foi medida a temperatura do CAP no momento do descarregamento, diretamente no tanque do
caminhão transportador, com auxílio de um termômetro digital.
Quando do início do descarregamento do CAP, foi coletada uma amostra em recipiente metáli-
co com capacidade de 18 litros, transferida imediatamente para cinco recipientes metálicos
com capacidade de 900 ml cada. Das amostras então coletadas, duas foram encaminhadas
para serem submetidas a ensaios em laboratório no IPT, para verificar se havia ocorrido de-
gradação do CAP durante o transporte. A IMPERPAV reteve três amostras para a eventualida-
de de ter que repetir os ensaios Também aqui o cuidado em dividir a amostra em duas em-
balagens teve como objetivo permitir que cada recipiente fosse aquecido apenas uma vez pa-
ra moldar os corpos de prova. Houvesse necessidade de moldar mais corpos de prova para
realização de outros ensaios ou repetição dos já realizados, seria utilizada a outra embala-
gem, de modo a evitar o reaquecimento da primeira amostra, o que poderia alterar as carac-
terísticas iniciais do CAP.
Foram anotados, também, a distância percorrida entre a refinaria e a usina, assim como o tem-
po em que o CAP permaneceu no caminhão transportador até ser descarregado no tanque
da usina.
Cabe ressaltar que todas as carretas apresentavam-se em bom estado de conservação e que to-
dos os motoristas colaboraram na coleta do CAP, tanto no carregamento na refinaria, como
quando do descarregamento na usina.

3.1.3 - Tanque da usina


Nas usinas onde foi utilizado aditivo melhorador de adesividade, o produto foi adicionado duran-
te a transferência do CAP, do caminhão transportador para o tanque da usina. Antes do início
da usinagem, foi medida a temperatura do CAP no interior do tanque e coletada uma amos-
tra do mesmo em recipiente metálico com capacidade de 18 litros. O CAP colhido foi transferi-
do, imediatamente, para cinco recipientes metálicos com capacidade de 900 ml cada.
Das amostras coletadas, duas foram encaminhadas ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Es-
tado de São Paulo S/A – IPT, para serem submetidas a ensaios em laboratório, com o intuito de
verificar se ocorreu degradação do CAP no tanque da usina, tendo em vista que a produção da
mistura asfáltica, de modo geral, ocorreu no dia posterior ao do descarregamento no tanque.
Mais uma vez teve-se o cuidado de dividir a amostra em duas embalagens, de modo a permitir
que cada recipiente fosse aquecido apenas uma vez para moldar os corpos de prova, mes-
mo na hipótese de se ter que repetir o ensaio, já que o reaquecimento, como já foi mencio-
nado anteriormente, poderia alterar as características iniciais do CAP. A IMPERPAV reteve três
amostras para a eventual necessidade de repetição de ensaios.

3.1.4 - Local de aplicação da mistura asfáltica


Para a coleta das amostras, aguardou-se que as usinas produzissem cerca de 60t de mistura, an-
tes da retirada do material, de modo a garantir a sua homogeneidade.
Quando da usinagem, no momento do carregamento, foi medida a temperatura da mistura as-
fáltica recém-produzida diretamente no caminhão transportador.

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Posteriormente, foram anotados: a distância percorrida desde a usina até o local de utilização
da mistura asfáltica, o tempo decorrido desde o carregamento até a coleta da amostra na pis-
ta e a temperatura do material no momento do espalhamento.
A amostra da mistura asfáltica foi coletada no local de aplicação, diretamente da acabadora e
imediatamente antes do espalhamento na pista. Em alguns locais a coleta foi feita diretamen-
te da pista, logo após o seu espalhamento. No caso das amostras nº 8 e nº 40, devido a pro-
blemas mecânicos com a vassoura autopropulsionada utilizada na limpeza do material fre-
sado e à ocorrência de chuva, respectivamente, as misturas não foram utilizadas no serviço.
Neste caso a coleta das amostras foi efetuada diretamente do caminhão transportador.
Cada amostra foi coletada em dois recipientes metálicos com capacidade de 18 litros cada. Uma
amostra foi encaminhada ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
S.A.– IPT, para ser submetida a ensaios em laboratório com a finalidade de verificar a degra-
dação do CAP após a usinagem. A outra foi enviada para a IMPERPAV, para o caso de neces-
sidade de repetição de ensaios.

3.2 - Dados referentes às coletas

No Anexo 1, são apresentadas tabelas referentes às coletas das amostras, constituídas dos seguin-
tes dados:

a) Coleta de amostra de CAP na Refinaria


• Local da coleta.
• Número da amostra.
• Data da coleta.
• Horário da coleta.
• Temperatura da amostra.

b) Coleta da amostra de CAP no caminhão transportador


• Nome da transportadora.
• Identificação do veículo.
• Local da coleta.
• Distância percorrida.
• Número da amostra.
• Data da coleta.
• Horário da coleta.
• Temperatura da amostra.

c) Coleta de amostra de CAP no tanque da usina


• Tipo de usina.
• Nome da construtora.
• Local da coleta.
• Número da amostra.

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• Data da coleta.
• Horário da coleta.
• Temperatura da amostra.

d) Coleta de amostra da mistura asfáltica


• Local da coleta.
• Distância percorrida.
• Número da amostra.
• Data da coleta.
• Horário da coleta.
• Temperatura da amostra na usina e na pista.

Além das tabelas, apresenta-se no Anexo 2, em caráter ilustrativo, uma seqüência fotográfica das
coletas realizadas, da qual consta a coleta na refinaria, no caminhão transportador, no tan-
que da usina e a coleta da mistura asfáltica no local de aplicação, bem como as medições das
temperaturas dos materiais nos vários locais de amostragem.
No Anexo 3 são apresentados os Certificados emitidos pela Petrobras referentes a cada amostra
coletada.

4 - ENSAIOS DE L ABORATÓRIO
Os ensaios realizados, os métodos empregados e os laboratórios executantes foram os seguintes:

4.1 - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A – IPT

4.1.1 - Amostras de CAP coletadas nas refinarias


• Caracterização completa, de acordo com a Norma DNC 01/92.
• Curva de Heukelom.
• Fracionamento químico Rostler-Sternberg – método ASTM D 2006.
• Viscosidade absoluta após o RTFOT.
• Penetração após o RTFOT.
• Ponto de amolecimento após o RTFOT.

4.1.2 - Amostras coletadas nos caminhões transportadores


• Viscosidade absoluta a 60°C.

4.1.3 - Amostras coletadas nos tanques das usinas


• Viscosidade absoluta a 60°C.

4.1.4 - Mistura asfáltica recém-produzida

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• Extração do CAP.
• Recuperação do CAP (Método de Abson, com determinação do teor de cinzas).
• Teor de cinzas.
• Viscosidade absoluta do resíduo.
• Penetração do resíduo.
• Ponto de amolecimento do resíduo.
• Ductilidade do resíduo.
• Viscosidade Saybolt-Furol do resíduo.
• Fracionamento químico Rostler-Sternberg – método ASTM D 2006.

4.2 - Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR

4.2.1 - Amostras de CAP coletadas nas refinarias


• Perda por aquecimento (RTFOT) – método ASTM D 2872.
• Viscosidade absoluta antes e após o RTFOT.
• Penetração antes e após o RTFOT.
• Ponto de amolecimento antes e após o RTFOT.

4.3 - Petrobras – CENPES

4.3.1 - Amostras de CAP coletadas nas refinarias


• Perda por aquecimento (RTFOT) – método ASTM D 2872.
• Viscosidade absoluta, antes e após o RTFOT.

4.4 - Ipiranga Asfaltos

4.4.1 - Amostras de CAP coletadas nas refinarias


• Cromatografia IATROSCAM – método ASTM D 4124 – (SARA).

4.4.2 - Mistura asfáltica recém-produzida


• Cromatografia IATROSCAM – método ASTM D 4124 – (SARA).

4.4.3 - Fração leve obtida no ensaio de destilação por arraste


• Cromatografia IATROSCAM – método ASTM D 4124 – (SARA).

4.5 - Concessionária NovaDutra

4.5.1 - Amostras de CAP coletadas nas refinarias


• Destilação por arraste – método ASTM D 255 (modificado).
• Penetração antes e após o ensaio de destilação por arraste.
• Ponto de amolecimento antes e após o ensaio de destilação por arraste.
• Viscosidade Saybolt-Furol, antes e após o ensaio de destilação por arraste.

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5 - ANÁLISE DOS RESULTADOS


5.1 - Transporte do CAP

A verificação da alteração na consistência do CAP após a sua permanência no caminhão trans-


portador, desde a sua saída da refinaria até o descarregamento no tanque da usina, foi fei-
ta através da variação da viscosidade absoluta a 60ºC.
O ensaio foi realizado em amostras coletadas na bica de carregamento na refinaria e no cami-
nhão transportador, no momento do descarregamento do CAP no tanque da usina.
No Anexo 9 é apresentada a tabela 1-9, com os seguintes dados: tempo de permanência do CAP
na carreta, distância percorrida, temperatura do CAP no carregamento na refinaria e no
descarregamento no tanque da usina e variação da viscosidade absoluta a 60ºC. Analisando-
se os resultados apresentados nessa tabela, nota-se que as distâncias percorridas variaram
de 35 a 466 km. O tempo de estocagem do CAP na carreta variou de 2 a 23 horas, ao passo que
a sua temperatura, desde o carregamento na refinaria até o descarregamento no tanque da
usina, variou de 9,0ºC para menos a 14,3ºC para mais. Já a variação da viscosidade absolu-
ta foi de -3,2% a +2,6 %.
Note-se que a amostragem foi representativa, pois contemplou desde a curta distância, de cer-
ca de 35 km, até a distância extrema, de cerca de 466 km. Foram observados tempos diferen-
tes de estocagem do CAP no caminhão, sendo considerado curto (2 horas) e longo (23 horas),
bem como o aquecimento do CAP no caminhão de até +14,3ºC.
A variação das viscosidades absolutas a 60ºC situou-se dentro dos parâmetros de repetibilidade
do ensaio, indicando que o transporte não afetou a consistência do CAP.

5.2 - Produção da mistura asfáltica

A dosagem, bem como os procedimentos de produção da mistura asfáltica foram estabelecidos


pelos técnicos responsáveis pelas usinas, sem interferência da IMPERPAV.

5.2.1 - Teor de CAP na mistura


No Anexo 10, é apresentada a tabela 1-10, composta dos seguintes dados: teor ótimo de CAP, teor
de CAP na mistura recém-produzida e variação dos teores de CAP. É apresentada, também,
uma representação gráfica dos parâmetros citados.
Comparando-se os valores de variação dos teores de CAP obtidos nas misturas recém-produzi-
das com o intervalo preconizado pelos órgãos rodoviários, que é de ± 0,3%, em massa, no-
ta-se que cinco das misturas apresentaram variação fora do intervalo, sendo duas com va-
lores significativamente inferiores. De modo geral, as misturas produzidas apresentaram teo-
res de CAP inferiores aos teores ótimos. Tal fato se deve à preocupação de que teores eleva-
dos podem ocasionar a formação de trilhas de roda.
Cabe ressaltar que o teor de CAP é um dos fatores importantes no processo de oxidação do ma-
terial na usinagem, bem como ao longo do tempo de serviço. Teores abaixo do teor ótimo im-

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plicam menores espessuras de recobrimento do agregado, acarretando maior severidade no


processo de oxidação e diminuindo, com isso, a vida útil do revestimento asfáltico.

5.2.2 - Usinagem
As misturas asfálticas foram produzidas em cinco usinas gravimétricas e cinco usinas do tipo
drum-mixer, sendo três tradicionais, uma do tipo “contrafluxo” e outra do tipo triple-drum.
No Anexo 10, é apresentada a tabela 2-10, que contém as viscosidades absolutas a 60ºC, antes e
após a usinagem, assim como a relação de viscosidade em função do tipo de usina. Na ta-
bela 3-10, é demonstrada a variação da penetração antes e após a usinagem. Na tabela 4-10,
são apresentadas as temperaturas da mistura recém-produzida e no momento do espalha-
mento, assim como a temperatura do CAP recomendada para a mistura e a recomendada
para a compactação. O Anexo 10 exibe também as representações gráficas dos parâmetros
citados nas tabelas.
Analisando-se os valores das tabelas 2-10 e 3-10, assim como os das respectivas representações
gráficas, nota-se que as misturas asfálticas produzidas nas usinas do tipo drum-mixer tradi-
cionais, de fluxo paralelo, com os CAP provenientes das refinarias REVAP e REPLAN, apresen-
taram maior relação de viscosidade e menor porcentagem da penetração original do que as
das usinas gravimétricas, bem como as da usina triple-drum, no caso do CAP da refinaria
REVAP. Este fato indica que ocorreu uma maior alteração na consistência do CAP nas mistu-
ras asfálticas produzidas nas usinas do tipo drum-mixer tradicionais, de fluxo paralelo.

5.2.3 - Considerações
Um dos fatores que influenciam negativamente o desempenho e a vida útil de um revestimen-
to asfáltico é a oxidação do CAP, o que ocorre quando ele entra em contato com o oxigênio
do ar. A velocidade de reação de oxidação aumenta consideravelmente com o acréscimo da
temperatura. É citado na bibliografia que a velocidade de reação de oxidação do CAP com o
oxigênio na temperatura de usinagem a 165ºC é quatro vezes superior à que ocorre à tem-
peratura de 135ºC.
Outro fator importante na oxidação do CAP é a espessura do filme de CAP que reveste o agrega-
do mineral, influenciando sobremaneira o aumento da consistência do CAP durante a usi-
nagem e ao longo do tempo de serviço. A oxidação do CAP na usinagem, embora o tempo de
mistura seja de 30 a 90s, é bastante elevada, por causa da grande superfície do CAP expos-
ta à alta temperatura e do contato da mistura com o oxigênio durante o revolvimento para
homogeneização do material.
A espessura característica do CAP sobre o agregado, no teor ótimo, é da ordem de 10 micra. Ca-
so o teor de CAP na mistura seja 1% inferior ao teor ótimo, a espessura do CAP será da ordem
de 8,0 micra (20% inferior). A oxidação do CAP, aliada à menor espessura do filme, acarreta
uma menor vida útil da mistura asfáltica.

5.3 - Caracterização do CAP

Analisando-se os resultados dos ensaios apresentados no Anexo 4, tabelas 11-4 a 20-4, verifica-se

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que as amostras atenderam à especificação técnica, embora tenha que haver alguma tolerân-
cia quanto a alguns valores da penetração a 25ºC, que se encontram abaixo do mínimo pre-
conizado, bem assim quanto a alguns valores da perda de massa por aquecimento (ECA), os
quais estão acima do especificado. É de notar-se que os valores determinados das penetrações
a 25ºC estão abaixo da mediana do decil inferior da especificação, inclusive daqueles constan-
tes dos certificados da Petrobras. Além do mais, os valores da penetração determinados nos
laboratórios do IPT, do IPR e da NovaDutra, com exceção do resultado do IPT para a amostra
37, são sistematicamente inferiores aos apresentados nos Certificados da Petrobras.

5.3.1 - Considerações
Na análise dos resultados dos ensaios feitos nos laboratórios do IPT e do IPR, nota-se que há uma
diferença acentuada nos valores da viscosidade absoluta a 60ºC, bem como em relação aos
apresentados nos Certificados da Petrobras e aos valores da viscosidade das amostras ensaia-
das no laboratório do CENPES.
Analisando-se os resultados dos ensaios apresentados no Anexo 5, tabelas 1-5 e 2-5, antes e
após a repetição, bem como a sua representação gráfica, nota-se que as diferenças foram ex-
pressivas. A variação dos resultados demonstrou a dificuldade na realização do ensaio no to-
cante à calibração dos equipamentos, limpeza do tubo capilar, preparo da amostra, acon-
dicionamento da amostra no banho térmico e medida do tempo de escoamento.
Cabe ressaltar que os valores apresentados neste relatório resultam de inúmeras repetições dos
ensaios, motivadas pelas disparidades dos resultados dos diferentes laboratórios e até de um
mesmo laboratório.

5.4 - Gráfico de Heukelom

A bibliografia indica que um CAP, para ser classificado como tipo “S”, adequado para emprego
em pavimentação, deve apresentar alinhamento entre as retas de um gráfico especial ela-
borado em função dos valores marcados nos eixos das ordenadas, da viscosidade absoluta
e da penetração determinadas para diferentes temperaturas, representadas no eixo das ab-
cissas. Caso não ocorra este alinhamento, o CAP pode ser enquadrado como tipo “S”, desde
que a diferença entre as temperaturas referentes ao ponto de amolecimento e à viscosida-
de absoluta correspondente a 13000 P, seja inferior a 8ºC.
Analisando os gráficos de Heukelom apresentados no Anexo 4, nota-se que as retas correspon-
dentes às amostras 1, 5 e 25 estão alinhadas, classificando o CAP como tipo “S”. As demais
amostras apresentaram certa defasagem, porém,com valor de diferença das temperaturas
inferior a 8ºC, o que também as classifica como CAP tipo “S”.

5.5 - Fracionamento químico

Na busca de parâmetros que indiquem a qualidade do CAP, e como indicativo de qualidade em


sua produção, recorreu-se também à análise química, que, segundo Marvillet (Proc. of AAPT),
é empregada pelos técnicos no processo de refino.

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Foram utilizados dois ensaios de fracionamento químico, no estudo:


ASTM D 2006 (Rostler Sternberg) e ASTM D 4124 (cromatografia Iatroscam – SARA). O ensaio
de fracionamento químico separa os componentes do CAP em duas frações: asfaltenos e
maltenos. No ensaio por cromatrografia Iatroscam (SARA), os maltenos são separados
em três frações: resinas, aromáticos e saturados. O ensaio SARA separa as frações em fun-
ção do seu peso molecular. No ensaio Rostler Sternberg os maltenos são separados em
quatro frações: bases nitrogenadas (N), primeiras acidafinas (A1), segundas acidafinas
(A2) e saturados (P).
De acordo com a bibliografia, é sabido que o balanceamento das quantidades dos componen-
tes do CAP é fundamental para o seu desempenho, desde a usinagem até a vida útil em ser-
viço. Os parâmetros que indicam se um CAP é adequado para emprego em pavimentação,
em função da metodologia utilizada são:

a) ASTM D 4124 – cromatografia Iatroscam (SARA)


• Índice de Gaestel
0,3<IC<0,5

b) ASTM D 2006 – (Rostler Sternberg)


• Suscetibilidade à sinérese
N/P >0,5

• Suscetibilidade ao envelhecimento
1,5 ≥ (N + A1)/(A2 + P) ≥ 0,4

• Durabilidade (Gotolski)
2,6 ≥ (N + A1 + A2)/(A + P) ≥ 1,3

Cabe salientar que, embora esses índices não constem das especificações técnicas, eles são úteis
para analisar a homogeneidade química dos asfaltos produzidos nas refinarias do país, bem
como para prever o seu desempenho em serviço.
Analisando-se os resultados do fracionamento químico feito pelo método ASTM D 2006, apre-
sentados no Anexo 6, nota-se que a variação no teor dos componentes, antes e após a usina-
gem, indica que ocorreu um aumento no teor de asfaltenos devido à transformação, prin-
cipalmente, das bases nitrogenadas e das primeiras acidafinas. Os asfaltos provenientes da
REPAR (amostras 17 e 21) e da REVAP (amostras 5 e 33) foram os que apresentaram aumen-
to mais significativo no teor de asfaltenos.
No caso dos ensaios realizados pelo método ASTM D 4124, nota-se que, com exceção das amos-
tras 29 e 33, os teores de asfaltenos e saturados não apresentaram variações significativas.
No tocante aos demais componentes, em todas as amostras ocorreu alteração acentuada dos
teores de aromáticos, que se transformaram, principalmente, em resinas. No caso das amos-
tras 29 e 33, parte dos aromáticos e das resinas se transformou em asfaltenos.
Analisando-se os índices de Gaestel, nota-se que todos os valores são inferiores a 0,5, porém, no

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caso dos CAPs provenientes das refinarias REVAP e REPAR, os índices estão próximos de 0,5,
demonstrando que os asfaltos são do tipo sol-gel, os quais, devido à sua natureza aromáti-
ca, tendem para asfaltos estruturados, do tipo gel. No tocante às amostras da REDUC, ambas
apresentaram valor abaixo de 0,3, indicando tendência para asfaltos poucos estruturados,
tipo sol. Estes fatos demonstram que as amostras apresentam sensibilidade à oxidação ca-
talisada pela luz solar (J. Salathé – 1º Seminário Especial sobre Asfaltos, Fortaleza – 1984).
No que se refere aos índices de suscetibilidade à sinérese, suscetibilidade ao envelhecimento,
e durabilidade de Gotolski das amostras coletadas nas refinarias antes da usinagem, nota-
se que todas atenderam ao parâmetro de suscetibilidade à sinérese. No tocante ao índice de
suscetibilidade ao envelhecimento, observa-se que as amostras da REDUC e da REVAP (1ª e
3ª coletas) não atenderam ao recomendado, enquanto que as demais, embora tenham aten-
dido aos índices, encontram-se próximas ao limite superior. Quanto ao índice de Gotolski, as
amostras da REDUC apresentaram valores acima do intervalo recomendado, enquanto a
amostra da REVAP apresentou valor próximo ao limite superior do intervalo recomendado.
No que respeita à durabilidade, principalmente em misturas abertas, as reações de oxidação são
mais intensas, transformando os aromáticos e as resinas em asfaltenos (SARA) e as bases ni-
trogenadas e as primeiras acidafinas em asfaltenos (Rostler-Sternberg). De acordo com os es-
tudos de Rostler e de Gotolski, pode ocorrer uma redução na vida útil dos revestimentos as-
fálticos, em função da intensidade da radiação ultravioleta associada à temperatura elevada.

5.6 - Perda por aquecimento RTFOT

A especificação técnica vigente determina o valor da perda por aquecimento através do ensaio
do efeito do calor e do ar (ECA), onde a amostra é submetida à temperatura de 163ºC por
cinco horas.
Neste estudo, além do ensaio ECA, foram realizados ensaios de perda por aquecimento do tipo
RTFOT e ensaios de viscosidade absoluta a 60ºC, penetração a 25ºC e ponto de amolecimen-
to, antes e após o ensaio RTFOT. O objetivo do ECA e do RTFOT foi simular o envelhecimento
do ligante durante a usinagem.
O ECA (Efeito do Calor e do Ar) e o RTFOT (Rolling Thin Film Oven Test) são dois ensaios comuns de
envelhecimento para o Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) .
Muitos trabalhos sugerem que o ECA e o RTFOT são ensaios aproximadamente equivalentes e que
entre eles podem ser estabelecidas inter-relações. Para testar a validade dessa afirmação, a
bibliografia cita um trabalho comparativo entre os dois ensaios, intitulado: Comparison of
the Thin Film Oven Test and the Rolling Thin Film Oven Test, de autoria de Michael Zupanick.
Na execução da pesquisa, os autores utilizaram a base de dados da AMRL (AASHTO Material Re-
ference Laboratory), a qual continha dados comparativos de 5200 repetições do ECA e 1800
repetições do RTFOT. Os dados foram analisados para cada uma das quatro relações de en-
velhecimento: relação de viscosidade a 60ºC, relação de viscosidade a 135ºC, percentual da
penetração retida a 25ºC e percentual de variação de massa.
De acordo com os resultados da pesquisa, os ensaios ECA e RTFOT não são inter-relacionáveis. O
RTFOT é um tanto mais severo que o ECA , baseando-se em cada uma das quatro relações de

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envelhecimento examinadas. Essa diferença na severidade não é inteiramente consistente


de amostra para amostra. O SUPERPAVE adotou o RTFOT como ensaio para determinar ín-
dices de envelhecimento do asfalto.
Essa diferença na classificação é parcialmente relacionada com a viscosidade inicial da amos-
tra, sendo que a severidade relativa ao ECA tende a ser menor quando o asfalto virgem
apresenta viscosidade elevada. Para maiores viscosidades, a convecção natural durante o
ensaio ECA é reduzida, diminuindo, dessa maneira, a transferência de massa e a sua seve-
ridade. Outra explicação para essa diferença deve ser a tendência de certos asfaltos for-
marem uma película na superfície da amostra durante o ensaio ECA, o que não ocorre du-
rante o ensaio RTFOT e nem durante a usinagem da mistura. O emprego do ECA em espe-
cificações baseadas no desempenho pode encorajar o emprego de aditivos, contra-indica-
dos por mascararem o ensaio.
Os dados da pesquisa sugerem que o RTFOT é mais preciso que o ECA na estimativa da tendên-
cia de uma amostra se tornar mais viscosa durante a usinagem. Entretanto, o ECA é geralmen-
te mais preciso que o RTFOT em estimar a volatilidade dos asfaltos. O RTFOT, por ser mais rá-
pido e mais preciso, e, por não permitir a formação de película, é o melhor ensaio para simu-
lar o envelhecimento durante a usinagem da mistura asfáltica, sugerindo-se, portanto, que
a Especificação Brasileira para CAP contemple essa metodologia. A previsão da consistência
do CAP durante a vida em serviço deve ser feita através do ensaio denominado PAV (Pressu-
rized Aging Vessel), que é um ensaio de envelhecimento acelerado por oxidação do CAP atra-
vés de ar pressurizado e temperatura elevada. Este ensaio utiliza como amostra o resíduo do
ensaio de perda por aquecimento RTFOT (método ASTM D-2872).
Analisando-se os resultados apresentados no Anexo 7, tabelas 1-7 a 5-7, nota-se que os valores
de perda de massa determinados no ensaio ECA são, em geral, superiores aos determinados
no ensaio RTFOT. Os valores da viscosidade absoluta a 60ºC, após o ensaio RTFOT, são supe-
riores aos determinados após o ensaio ECA, indicando que o ensaio RTFOT é mais severo.
Adotando-se 0,5% em massa como sendo o valor máximo para perda por aquecimento no en-
saio RTFOT, verifica-se que as amostras nº 5, da REVAP, e n° 17, da REPAR, apresentam va-
lores superiores, enquanto as demais amostras coletadas nessas refinarias estão próxi-
mas ao valor limite.
No que respeita aos resultados referentes ao ponto de amolecimento antes e após o ensaio
RTFOT, nota-se que variou de +3°C a +6,5°C. Quanto à variação antes e após a usinagem, ob-
serva-se que o ponto de amolecimento variou de +3,0ºC a +12,5ºC.
Adotando-se como variação máxima recomendada +8°C, após o ensaio RTFOT, verifica-se que
todas as amostras atenderam a este valor, fato não observado após a usinagem, quando duas
amostras apresentaram valor superior e uma outra ficou no limite. Quanto ao valor da pe-
netração antes e após o RTFOT, medida através da porcentagem da penetração original, ob-
serva-se que a variação foi da ordem de 50% a 72%. Os valores após a usinagem apresenta-
ram porcentagem da penetração original , tendo variado de 44% a 78%. Adotando-se o va-
lor de 60% como máximo recomendado após o ensaio RTFOT, verifica-se que seis amostras
apresentaram valor inferior.

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5.7 - Destilação por arraste

O ensaio de destilação por arraste foi contemplado neste estudo, tendo em vista que os ensaios
de perda por aquecimento simulam o aumento da consistência do CAP por causa das reações
de oxidação em temperaturas elevadas.
Uma vez que os asfaltos são produzidos através de misturas com óleos, dependendo do tipo de
óleo empregado, do teor de umidade dos agregados, da temperatura de usinagem e do ti-
po de usina utilizada na produção da mistura asfáltica, poderá ocorrer a extração desses
óleos por arraste, em face do vapor de água proveniente dos agregados.
Os pesquisadores J. Don Brock e Jim May estudaram esse assunto por causa dos problemas que,
na década de 80, estavam ocorrendo nas emissões de gases nas usinas do tipo drum-mixer,
nas quais era notada a presença de óleo nos coletores de finos, proveniente do CAP utiliza-
do nas misturas asfálticas.
Na destilação do petróleo emprega-se o vapor de água para separar óleos leves da fração pesa-
da, mesmo em temperaturas baixas, da ordem de 150ºC.
Na usina drum-mixer, os agregados, ao serem aquecidos a cerca de 165ºC, perdem a umidade
contida na forma de vapor. Esse vapor atravessa a “cortina”, agregados-CAP, em fase de mis-
tura, provocando uma extração da fração leve do CAP. O tempo de mistura pode variar de 30s
a 90s, conforme o tipo de usina e o tipo de tambor utilizado na produção da mistura asfál-
tica. Agregados com 5% de umidade, em massa, geram cerca de 10% de vapor, em volume,
e com 15% geram 35%.
Comparando-se o processo de refino, na refinaria, com o que ocorre no interior da usina drum-
mixer, nota-se que no refino a temperatura, em geral, é maior e a superfície exposta ao va-
por é menor, enquanto que na usina drum-mixer a temperatura do CAP é menor e a super-
fície do filme exposta é maior.
Os petróleos são muito diferentes entre si e variam em função do local de exploração, conferin-
do aos CAPs produzidos quantidades e composições químicas bastante distintas.
O CAP pode ser produzido diretamente no processo de refino, retirando-se do petróleo as frações
mais leves necessárias para o enquadramento do CAP nas especificações técnicas. Desse
modo, no caso do CAP 40, seria retirada do petróleo uma fração maior de leves do que no ca-
so do CAP 7. Atualmente o CAP é produzido artificialmente a partir da destilação do petró-
leo para retirada das frações leves, obtendo-se um resíduo de baixa penetração, que não se
enquadra na especificação técnica. A este resíduo são, então, adicionados óleos, em quan-
tidade suficiente para enquadrá-lo na especificação técnica.
A bibliografia indica que o CAP produzido artificialmente, por adição de óleo leve, dependen-
do do tipo de óleo adicionado e do processo de amolecimento, poderá retornar à condição
original de consistência após 12 meses.
Se um CAP de menor consistência for adicionado ao resíduo com o intuito de enquadrá-lo na es-
pecificação técnica, o produto irá apresentar uma melhor qualidade. Caso seja adicionado
óleo leve volátil, poderá ocorrer a sua evaporação no processo de usinagem e durante a sua
vida em serviço, provocando o aumento da sua consistência. Alguns óleos saturados apresen-
tam boa resistência à evaporação.

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A quantidade de óleo leve ou volátil adicionado ao CAP pode ser medida através do ensaio de des-
tilação a vapor (ASTM D-255, modificado). Neste ensaio emprega-se a mesma aparelhagem
indicada no método da ASTM, com as seguintes alterações:

• a quantidade de amostra ensaiada deve ser de 300g, e a quantidade de vapor a ser insufla-
do deve corresponder a 800 ml de água condensada;
• a partir de 130ºC, a temperatura deve ser elevada a uma velocidade de 2,2ºC a 3,3ºC / minu-
to, iniciando a aplicação do vapor a uma velocidade de 6 a 10 cm3/min.;
• ao atingir 215ºC, o ensaio deve prosseguir nessa temperatura até completar a quantidade de
vapor preconizada.

A amostra deve ser pesada antes e após a execução do ensaio, e a diferença em massa calcula-
da percentualmente em relação ao peso da amostra inicial.
De acordo com a bibliografia citada, quando a perda no ensaio de destilação for superior a 1%
em massa, pode ocorrer um aumento sensível da consistência do CAP constituinte de
misturas asfálticas produzidas em usinas do tipo drum-mixer, dependendo do teor de
umidade dos agregados.
Analisando-se os resultados apresentados no Anexo 8, nota-se que os valores de perda em mas-
sa das amostras da REPAR e as de n.º 5 e 33, da REVAP, são superiores a 1%. No tocante ao au-
mento da consistência, medida através da viscosidade Saybolt-Furol, assim como no que res-
peita à penetração e ponto de amolecimento, antes e após os ensaios de destilação por ar-
raste, nota-se que as amostras que, em geral, apresentaram maior variação coincidem com
as que apresentaram maiores valores de perda em massa.

5.7.1 - Considerações
O fato de os valores de penetração serem, em geral, superiores aos determinados nos ensaios de
perda por aquecimento decorre da circunstância de que, nesta metodologia, o aumento da
consistência do asfalto é devido à extração de parte do óleo adicionado ao resíduo asfáltico
para enquadrar o CAP na especificação técnica. Esta metodologia não simula o que ocorre
em termos de reação de oxidação do CAP pela ação do ar e temperatura durante a usinagem.
Desse modo, para CAP que apresente uma elevada perda de massa no ensaio de destilação por
arraste, poderá ocorrer, após a usinagem, um aumento da consistência superior à determi-
nada no ensaio RTFOT, em virtude da oxidação do CAP pela ação conjunta do ar, da tempe-
ratura e da extração de óleos leves.

6 - CONCLUSÕES
Procurando fixar-se na importância da qualidade do ligante betuminoso, sem entrar em de-
talhes quanto a outros fatores que interferem no comportamento da mistura asfáltica, o tra-

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balho desenvolvido leva às conclusões e sugestões expostas a seguir. Essas conclusões fo-
ram baseadas na caracterização completa, inclusive fracionamento químico e destilação por
arraste, de amostras de asfalto coletadas em diversas refinarias, no período de março de
2002 a abril de 2003.

• Considera-se que o asfalto satisfaz às especificações vigentes, muito embora alguns resul-
tados encontrados nos ensaios realizados estejam muito próximos ou, algumas vezes, ul-
trapassando os limites.

• O fato de o asfalto satisfazer às atuais especificações não elimina a constatação da heteroge-


neidade do produto em face dos resultados dispersos encontrados em amostras de uma mes-
ma refinaria ou de refinarias distintas. A heterogeneidade se apresenta bem evidente quan-
do comparados os resultados do fracionamento químico (Anexo nº 6). É preocupante cons-
tatar que, na ocorrência da falta de asfalto na região de abrangência de uma refinaria, a re-
gião é atendida por outra cujo material pode apresentar características química e reológica
muito diferentes. Essa circunstância pode provocar conseqüências drásticas no abasteci-
mento das usinas de misturas asfálticas (problemas de tancagem, mistura de asfaltos dife-
rentes e dosagem), ameaçando comprometer seriamente a qualidade do serviço.

Por outro lado, os Certificados do CAP que atestam a qualidade do produto são datados do dia
do enchimento dos tanques das refinarias e não do dia em que ele é carregado. Em algu-
mas cargas a defasagem entre as duas datas ultrapassou 20 dias. Seria útil, para um bom
controle, que o Certificado fosse emitido em função dos ensaios feitos pelo menos no dia
anterior ao da carga. Ou seja, a refinaria seria obrigada a ensaiar o CAP dos tanques dia-
riamente. Estudos franceses comprovam perda de características do CAP em decorrência
do tempo de estocagem.

• As propriedades do CAP consideradas na atual especificação pouco ou nada contribuem pa-


ra a previsão do comportamento do asfalto quando da aplicação ou em serviço.

• Na medida em que se deseja assegurar a uma mistura asfáltica um bom nível de desempe-
nho, é importante avaliar as propriedades que contribuem para uma melhor previsão de seu
comportamento sob tráfego. O asfalto, dentro da mistura, é, dentre outros, um dos parâme-
tros condicionantes da deformação permanente e do trincamento. Devem constituir elemen-
tos de especificação as correlações entre propriedades do asfalto, medidas através de ensaios
de laboratório (ponto de amolecimento, penetração, viscosidade e índice de suscetibilida-
de térmica) que permitam indicar a possibilidade de ocorrência de degradação da mistura
proveniente do ligante.

• A classificação por viscosidade absoluta a 60ºC das atuais especificações não traz qualquer van-
tagem ou beneficio. É somente uma medida que se realiza numa faixa de temperatura onde
a estrutura do asfalto evolui de maneira importante em função da temperatura, tensões me-

23
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cânicas e do tempo. A cinética de desestruturação e de estruturação do sistema coloidal é len-


ta e variável de um produto para outro, podendo também ocorrer influência acentuada do fe-
nômeno de histérese térmica. A repetitividade da medida fica comprometida pelas variações
importantes causadas na estrutura coloidal. Essas variações de estrutura conduzem a flutua-
ções de viscosidade. Junte-se o fato de que a medida da viscosidade a 60ºC, além de delicada,
é complexa, pois requer a utilização de aparelhos de difícil manejo e de elevado custo.

• Adotar a classificação por penetração a 25ºC como válida para todo o país. Entre as medi-
das de consistência do asfalto, a penetração a 25ºC apresenta satisfatória precisão, é bastan-
te difundida mundialmente e é a que mais se aproxima da nossa realidade, pois diz respei-
to à simplicidade, custo e possibilidade de estabelecimento de correlações com a evolução
do ligante durante a aplicação.

• A priori, estabelecer o valor da relação (penetração antes e após o ensaio RTFOT): um míni-
mo de 60% para penetração residual para o CAP 30/45 e 50/60, 55% para o CAP 85/100 e 50%
para o CAP 150/200. Essa relação possibilitará limitar a degradação do ligante sofrida duran-
te o processo de usinagem, a qual constitui um dos fatores importantes na ocorrência de de-
sordens em revestimentos betuminosos.

• Limitar o Índice de Suscetibilidade Térmica aos valores -1 a +1. Estreitando-se esse índice, po-
derão ser excluídos petróleos que produzam asfaltos com acentuada suscetibilidade a varia-
ções de temperatura. Contribuir-se-á, assim, para diminuir a incidência da formação de trilha
de rodas em revestimentos asfálticos submetidos a tráfego pesado e a temperatura elevada.

• Limitar em 8ºC a diferença do ponto de amolecimento antes e após RTFOT. A observância des-
se limite contribuirá para diminuir os riscos de fissuramento por fadiga térmica, permane-
cendo viva a propriedade auto-reparadora em revestimentos expostos a grande variação en-
tre temperatura diurna e noturna.

• Determinar a viscosidade técnica (SSF ou Brookfield). Trata-se de uma medição que deverá
ser realizada a várias temperaturas, em regime lamelar. Sua finalidade é conhecer a tempe-
ratura ótima para bombeamento e estocagem, além de possibilitar a construção da curva de
viscosidade versus temperatura, com a finalidade de indicar a faixa de temperatura para o
projeto de mistura asfáltica.

• Limitar a perda por aquecimento em 0,5% em massa, determinada no ensaio RTFOT. Es-
sa redução na perda por aquecimento promoverá uma melhoria no meio ambiente, de-
vido à menor liberação de óleos leves no ar, assim como uma resistência ao envelhecimen-
to precoce do asfalto.

• Adotar o ensaio de destilação por arraste, limitando em 1% o valor da perda em massa. Isto
minimizará o aumento da consistência do CAP durante a usinagem.

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• Fazer constar do certificado emitido pelo fabricante uma indicação quanto à natureza quí-
mica dominante (aromático ou naftênico). Esta indicação tem por objetivo auxiliar o proje-
tista da mistura asfáltica na seleção mais adequada do ligante betuminoso para o serviço que
se propõe (misturas densas ou misturas com elevado teor de vazios) com vistas à obtenção
de maior resistência ao envelhecimento.

• Não fabricar asfaltos em unidade de refino mediante a mistura de resíduos com diluentes,
tais como extrato aromático e óleo de xisto, sem comprovação prática. O desequilíbrio do sis-
tema coloidal do asfalto pode acarretar fenômenos drásticos como, por exemplo, a exsuda-
ção ou espelhamento dos revestimentos asfálticos.

O asfalto deve possuir características que permitam a usinagem na temperatura mais baixa
possível e que correspondam à viscosidade 90 a 100 SSF.
A ação da insolação e a temperatura-ambiente elevada (o Brasil é considerado, em termos ge-
néricos, um país de clima tropical, por conseguinte, sob a influência dominante de tempe-
raturas elevadas) exercem modificações significativas nas características do asfalto aplicado.
A reprodução desses efeitos em laboratório permanece ainda em campo duvidoso, muito
embora uma infinidade de trabalhos tenha sido feita, alguns com boa aproximação e acei-
tação para climas continental e temperado. Entre esses trabalhos de pesquisa, o teste
RTFOT+ PAV, desenvolvido no projeto SRHP, é adotado na especificação do SUPERPAVE. Da
mesma forma, o LCPC, em trabalhos de avaliação do asfalto em serviço, tem adotado o tes-
te RTFOT+PAV como sendo o único parâmetro que correlaciona o ligante envelhecido arti-
ficialmente com o envelhecimento que ocorre na usinagem e no pavimento ao longo do tem-
po. Para as nossas condições de clima, deve-se considerar o ensaio RTFOT como teste de en-
velhecimento acelerado em laboratório, conforme recomenda a metodologia ASTM D 2872.
O ajuste do método para reproduzir as melhores condições fica sujeito a confirmação atra-
vés de segmentos de pavimentos experimentais.
Não obstante o asfalto representar menos de 2% do consumo total dos produtos de petróleo co-
mercializados pela Petrobras, ele é, no entanto, material de grande importância e suficiente-
mente oneroso para assegurar a qualidade e durabilidade dos pavimentos flexíveis. Em verda-
de o CAP, o seu manuseio, a sua correta aplicação e o seu comportamento nos revestimentos,
em que é um dos principais componentes, são os responsáveis pela durabilidade de um patri-
mônio de mais de 200 bilhões de reais. Portanto, qualquer tentativa no sentido de garantir-lhe
resistência ao envelhecimento é largamente compensada. Esse foi o principal objetivo desta
pesquisa, patrocinada pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias.
Como produto desta pesquisa é apresentado no anexo 11 uma proposta de especificação técni-
ca para cimentos asfálticos de petróleo para emprego em pavimentação.
No anexo 12 apresenta-se uma metodologia para a execução do ensaio de destilação por arras-
te com vapor saturado, constante da especificação técnica proposta, o qual se mostrou de
suma importância na previsão da qualidade de cimento asfáltico de petróleo para empre-
go em misturas asfálticas produzidas em usinas tipo drum-mixer de fluxo paralelo.

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7 - BIBLIOGRAFIA
1 DNC – DEPARTAMENTO NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS, Especificação Técnica de Cimento Asfáltico de Petróleo.

2 ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Ensaios sobre amostras de cimento asfáltico de petróleo.

3 ASTM – AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS


ASTM D – 255 Steam Distillation of Bituminous Protective Coatings.
ASTM D – 2006 Fracionamento químico “Rostler-Sternberg”.
ASTM D – 2872 Effect of Heat and Air on Rolling Film of Asphalt (RTFO).
ASTM D – 4124.Cromatografia Iatroscam – “SARA”.

4 COMITÉ EUROPÉENNE DE NORMALIZATION, Norme Européenne EN 12591– Nov/1999.

5 SHELL BITUMEN UK, The Shell Handbook, 1990.

6 RAY BROWM: Superpave hot mix design (Palestra proferida no 14º Encontro de Asfalto do IBP – Instituto Brasileiro
de Petróleo, no Rio de Janeiro, RJ, dez/1998).

7 BROCK, J. D.: “Oxidation of asphalt”, ASTEC Industries Technical Bulletin, T – 103, 1986.

8 BROCK, J. D, J. G. May, G.: “Light oils in Asphalt”, ASTEC Industries – Technical Bulletin, T – 116.

9 Brock, J. D; J. G. MAY, G. RENEGAR: “Segregación, acusas y soluciones, ASTEC Industries”, Technical Bulletin, T – 117 S.

10 ZUPANICK, M.: Comparison of thin film oven test and the rolling thin film oven test, AAPT– Association of Asphalt
Paving Technologists.

11 DE BATS, F. TH & VAN GOOSWILLIGEN: Practical Reological characterization of paving grade bitumens ,
4º Eurobitume, Madrid, 1989. (1-56).

12 BRÛLÉ B, RAMOND G, SUCH C.: Relations composition-structure-propriétés des bitumes routiers, LCPC (Laboratoire
Central des Ponts et Chaussées), Nº 148, mars-avril, 1987.

13 RAMOND G; LARADI N; PASTOR M.: Caracteristiques des bitumes utilisés en Algerie, Nº 225, mars - avril 2000.

14 BRÛLÉ B; MIGLIORI F.; SUCH C.: Composition, structure et comportement des bitumes routiers, LCPC Nº 141, jan-
fev,1999.

15 Dossier: “Qualité des bitumes” – RGRA (Revue Générale des Routes et Aerodrome), Nº 772, avril, 1999.

16 Dossier “Un Materiau Moderne – Le Bitume” – RGRA, Nº 707, mai, 1993.

17 LOMBARDI B.: “Du petrole brut au bitume: La longue marche”, RGRA, Nº 707, 1993.

18 JAMOIS D., PLANCHE, J-P.:“Normalisation européenne des bitumes purs” – RGRA, Nº 772, 1999.

19 DE BATS, F. TH & VAN GOOSWILLIGEN: “Quality of paving grade bitumen – A practical approach in terms of
functional tests” - 4º Eurobitume, Madrid, 1989. (1-54).

20 J. SALATHÉ: Palestra proferida sob o título “Emprego de Asfaltos de Baixa Penetração na Pavimentação Urbana da
Cidade do Rio de Janeiro” no 1º Seminário Especial sobre Asfaltos, Fortaleza,1984.

21 TONIAL, I. A.: “Influência do envelhecimento do revestimento asfáltico na vida de fadiga de pavimentos” – Tese de
mestrado – UFRJ-COPPE, Jun/2002.

22 LEITE, L. F. M., CONSTANTINO, R. S., TONIAL, I. A.: “Evolução das especificações de cimentos asfálticos nos países
desenvolvidos” – IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo) 14700(a).

23 LEITE, L. F. M., CONSTANTINO, RIBEIRO, A. C.: Comparação das características dos asfaltos brasileiros com as
constantes do banco de dados do MRL, do Programa SHRP, para ligantes asfálticos – 11ª Reunião de Pavimentação
Urbana – ABPv(Associação Brasileira de Pavimentação).

24 PARANHOS, C. A. S.: “Separação química dos asfaltos”, Ref.: MC 0284/02, Jan/2003.

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8 - AGRADECIMENTO
A IMPERPAV agradece à ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS - ABCR, nas
pessoas do Dr. Moacyr Servilha Duarte, Adm. Carlos Alberto Felizola Freire e Engº Gil Firmi-
no Guedes, por propiciarem a realização deste estudo.

9 - PARTICIPANTES
A equipe de trabalho foi composta por técnicos indicados pela ABCR e por técnicos da IMPERPAV.

ABCR
• Engº Dultevir Guerreiro Vilar de Melo
• Engº José Mário Cortes Chaves
• Engº Francisco Matos Bezerra Lima

IMPERPAV
• Engº Jorge Eduardo Salathé
• Engº Heitor Roberto Giampaglia
• Engº Fernando Augusto Júnior

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ANEXO 1
DADOS REFERENTES
ÀS AMOSTRAGENS
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TABELA 1-1
Coleta de amostra de CAP na refinaria ou no caminhão transportador na saída da refinaria

Coleta Amostra Data Horário Local Temperatura da


(nº) (h) Amostra (ºC)
1ª da REVAP 1 20/03/2002 09:30 Refinaria 143,9
REVAP
2ª da REVAP 5 10/04/2002 09:00 Caminhão 149,0
transportador na saída
da Refinaria REVAP
1ª da REPLAN 9 24/04/2002 10:35 Refinaria REPLAN 160,0
2ª da REPLAN 13 23/05/2002 08:50 Refinaria REPLAN 160,0
1ª da REPAR 17 03/06/2002 12:00 Refinaria REPAR 142,7
2ª da REPAR 21 05/06/2002 09:00 Refinaria REPAR 142,0
1ª da REDUC 25 27/06/2002 15:30 Refinaria REDUC 140,0
1ª da REFAP 29 06/08/2002 11:30 Refinaria REFAP 139,0
3ª da REVAP 33 28/11/2002 09:30 Refinaria REVAP 143,0
2ª da REDUC 37 11/03/2003 10:15 Refinaria REDUC 137,2

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TABELA 2-1
Coleta de amostra de CAP no caminhão transportador

Coleta Amostra Data Horário Local de Coleta Transportadora Temperatura


(nº) (h) Distância Construtora Endereço e da
Percorrida Veículo Amostra
(km) (º C)
1ª da 2 20/03/2002 14:50 171 EBEC Rod. CEAM 136,0
REVAP Piaçagüera- CR-HRA0147
Guarujá, CV-HMF7446
km 252 + 500m
2ª da 6 10/04/2002 11:40 72 Santa Isabel Rod. Arthur GRECA 152,0
REVAP Matheus, 2371 CR-BBG7008
Santa Isabel CV-AGT0140
1ª da 10 24/04/2002 11:50 76 RENOVIAS Pedreira PROVIA 151,7
REPLAN Mogiana, CR-BTT4816
SP-147, km 56 CV-BTT4978
Bairro: Portão
Queimado
Mogi-Mirim
2ª da 14 23/05/2002 14:00 140 Serveng- Pedreira TROPICAL 151,0
REPLAN Civilsan Barueri - SP CR-BYE2670
CV-GKT8106
1ª da 18 04/06/2002 09:05 466 RODPAR Maringá - PR GRECA 156,8
REPAR CR-AGT2288
CV-AGT4900
2ª da 22 05/06/2002 15:50 166 REDRAM Irati - PR GRECA 155,2
REPAR CR-AGT1118
CV-BBG3600
1ª da 26 27/06/2002 18:50 40 MASTERPAV Nova Iguaçu - FEAMIG 147,1
REDUC RJ CR-GTP8291
CV-GUX1286
1ª da 30 06/08/2002 16:00 35 Toniolo & Portão - RS GRECA 148,9
REFAP Busnello S/A
3ª da 34 28/11/2002 15:00 166 Construtora Rod. SP-55 PARMA 142,0
REVAP LATINA Praia
Grande - SP
2ª da 38 11/03/2003 08:00 130 Almeida Rod. Volta FREDERICO 151,3
REDUC e Filho Redonda - CR-KMP0631
Pinheiral, CV-KMP6198
Km 1,85

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TABELA 3-1
Coleta de amostra de CAP no tanque da usina

Coleta Amostra Data Horário Local de Coleta Temperatura


(nº) (h) Usina Construtora Endereço da
(Tipo) Amostra (ºC)
1ª da 3 22/03/2002 10:20 Gravimétrica EBEC Rod. Piaçagüera-Guarujá, 158,5
REVAP km 252 + 500m
2ª da 7 10/04/2002 22:10 Drum- Mixer Santa Isabel Rod. Arthur Matheus, 145,0
REVAP 2371 Santa Isabel
1ª da 11 25/04/2002 07:20 Drum- Mixer RENOVIAS Pedreira Mogiana, 161,0
REPLAN SP-146, km 56 Bairro
Portão Queimado
Mogi-Mirim
2ª da 15 24/05/2002 08:50 Gravimétrica Serveng- Pedreira Barueri - SP 152,0
REPLAN Civilsan
1ª da 19 04/06/2002 15:00 Drum- Mixer RODPAR Maringá - PR 161,8
REPAR (contrafluxo)
2ª da 23 06/06/2002 07:10 Gravimétrica REDRAM Irati - PR 142,5
REPAR
1ª da 27 28/06/2002 09:15 Gravimétrica MATERPAV Nova Iguaçu - RJ 153,5
REDUC
1ª da 31 07/08/2002 08:10 Drum- Mixer Toniolo & Portão - RS 138,5
REFAP Busnello S/A
3ª da 35 29/11/2002 07:30 Triple-Drum Construtora Rod. SP-55 144,3
REVAP LATINA Praia Grande - SP
2ª da 39/39A 11/03/2003 14:00 Gravimétrica Almeida e Filho Rod. Volta Redonda - 139,6
REDUC Pinheiral, km 1,85

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TABELA 4-1
Coleta de amostra da mistura asfáltica na pista

Coleta Amostra Data Horário Construtora Local de Coleta Temperatura da mistura


(nº) (h) Distância Rodovia (ºC)
da Usina- e Trecho Na Na
Pista (km) Usina Pista
1ª da 4 23/03/2002 13:10 EBEC 38 Rod. dos Imigrantes, P. 166,0 139,5
REVAP Norte, km 68 + 670m
2ª da 8 11/04/2002 03:00 Santa Isabel 65 Rod. Presidente 165,4 154,7
REVAP Dutra, km 152* (10:30h (03:00 -
10/04/2002) 11/04/2002)*
1ª da 12 25/04/2002 10:20 SENPAR 14 SP-340 km 163 176,1 161,0
REPLAN + 245,70m, sentido (Na acabadora)
Campinas 140,8
Mogi-Mirim, (Início da
faixa esquerda compactação)
2ª da 16 24/05/2002 13:30 Auditerra 14 Rod. Castello Branco, 172,5 152,0
REPLAN km38,sentido interior- (Na acabadora)
capital, pista direita
1ª da 20 04/06/2002 17:30 RODPAR 60 BR-376, km117 + 167,8 159,5
REPAR 580m, sentido (Na acabadora)
Paranavaí-Alto
Paraná, pista direita
2ª da 24 06/06/2002 08:45 REDRAM 17 PR-438, km5 + 500m, 177,2 174,3
REPAR acesso ao município (Na acabadora)
de Teixeira Soares
1ª da 28 28/06/2002 12:45 MASTERPAV 28 Rodovia Presidente 172,4 172,0
REDUC Dutra, km206 + (Na acabadora)
690m, pista sul, faixa
dois (Japeri)
1ª da 32 07/08/2002 11:00 Toniolo & 41 Av. Florestal n°2200 171,3 146,8
REFAP Busnello S/A (Fábrica de Calçados (Na acabadora)
Maide), Município
Dois Irmãos - RS
3ª da 36 29/11/2002 08:40 Construtora 10 R. Farm. Sebastião 154,7 152,4
REVAP Viabiliza Alves Delmar, nº 256 a (Na acabadora)
Engenharia 168, Meia pista lado
par. Bairro Japuí - Mu-
nicípio São Vicente -SP
2ª da 40 11/03/2002 14:30 Almeida ** ** 155,3 **
REDUC e Filho

*Devido a problemas mecânicos na vassoura autopropulsionada, o revestimento não foi executado. A amostra foi co-
letada no caminhão transportador.
**Devido à ocorrência de chuva, a amostra foi coletada no caminhão transportador.

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Variação da temperatura do CAP na Refinaria REVAP

180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Temperatura na Temperatura no Temperatura no Temperatura da mistura Temperatura da
Refinaria REVAP (ºC) caminhão na usina (ºC) tanque da usina (ºC) na saída da usina (ºC) mistura na pista (ºC)
1ª coleta 143,9 136 158,5 166 139,5
2ª coleta 149 152 145 165,4 154,7
3ª coleta 143 142 144,3 154,7 152,4

Variação da temperatura do CAP na Refinaria REPLAN

200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Temperatura na Temperatura no Temperatura no Temperatura da mistura Temperatura da
Refinaria REPLAN (ºC) caminhão na usina (ºC) tanque da usina (ºC) na saída da usina (ºC) mistura na pista (ºC)
1ª coleta 160 151,7 161 176,1 161
2ª coleta 160 151 152 172,5 152

34
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Variação da temperatura do CAP na Refinaria REPAR

200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Temperatura na Temperatura no Temperatura no Temperatura da mistura Temperatura da
Refinaria REPAR (ºC) caminhão na usina (ºC) tanque da usina (ºC) na saída da usina (ºC) mistura na pista (ºC)
1ª coleta 142,7 156,8 161,8 167,8 159,5
2ª coleta 142 155,2 142,5 177,2 174,3

Variação da temperatura do CAP na Refinaria REDUC

200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Temperatura na Temperatura no Temperatura no Temperatura da mistura Temperatura da
Refinaria REDUC (ºC) caminhão na usina (ºC) tanque da usina (ºC) na saída da usina (ºC) mistura na pista (ºC)
1ª coleta 140 147,1 153,5 172,4 172
2ª coleta 137,2 151,3 139,6 155,3

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Variação da temperatura do CAP na Refinaria REFAP

180

160

140

120

100

80

60

40

20

0
Temperatura na Temperatura no Temperatura no Temperatura da mistura Temperatura da
Refinaria REFAP (ºC) caminhão na usina (ºC) tanque da usina (ºC) na saída da usina (ºC) mistura na pista (ºC)
1ª coleta 139 148,9 138,5 171,3 146,8

36
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ANEXO 2
SEQÜÊNCIA FOTOGRÁFICA
ILUSTRATIVA REFERENTE
ÀS COLETAS
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Coleta da amostra quando do Enchimento das embalagens

carregamento da carreta (REVAP). Medição da temperatura do com volume de 900ml (REVAP).


CAP no momento da coleta (REVAP).

Aquecimento do CAP antes do Coleta da amostra no caminhão transportador


descarregamento na usina. no momento do descarregamento na usina.

Medição da temperatura do CAP, no tanque da usina,


no momento da usinagem.

38
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:30 AM Page 39


Coleta do CAP, no tanque da usina, Enchimento das embalagens com o CAP


no momento da usinagem. coletado no tanque da usina.

Medição da temperatura da mistura asfáltica no


caminhão, na usina, no momento do carregamento.

Medição da temperatura asfáltica na pista, Coleta da mistura asfáltica na pista.


no momento do espalhamento.

39
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:30 AM Page 40
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:30 AM Page 41

ANEXO 3
CERTIFICADOS
DA PETROBRAS
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:30 AM Page 42

42
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:30 AM Page 43

43
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:31 AM Page 44

44
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:31 AM Page 45

45
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:31 AM Page 46

46
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:31 AM Page 47

47
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:31 AM Page 48

48
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:31 AM Page 49

49
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:31 AM Page 50

50
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 51

51
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 52
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 53

ANEXO 4
RESULTADOS DOS ENSAIOS
DE L ABORATÓRIO
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 54

Amostra 4
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)

100 0

90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)

80 Teor de betume, % 20

PORCENTAGEM RETIDA (%)


Em relação à massa 5,3
70 Em relação ao agregado 5,6 30

60 40

50 50

40 60

30 70

20 80

10 90

0 100

Diâmetro dos Grãos (mm)


Classificação Argila Silte Areia Fina Areia Média A.Grossa Pedregulho
A.B.N.T
Peneira (mm)
Faixa B’ (NovaDutra) - Inferior Faixa de Trabalho - Inferior Resultado do Ensaio
*
Faixa B’ (NovaDutra) - Superior Faixa de Trabalho - Superior

Faixa 4 Faixa Resultado do ensaio


(Instituto de Asfalto) de trabalho (Amostra 4)

Peneira (mm) %, que passa %, que passa %, que passa


19,1 100 100 100
12,7 80-100 82-96 93,63
9,5 70-90 79-89 81,84
4,8 50-70 50-60 58,75
2,36 35-50 36-44 43,18
0,62 18-29 21-29 29,07
0,30 13-23 16-24 23,18
0,15 8-16 9-15 13,66
0,075 4-10 4-8 7,52

DATA: MAIO/02
IPT DEC - AIVIO ABCR - Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias

ENSAIO DE GRANULOMETRIA DO AGREGADO OBTIDO DA AMOSTRA 4


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT 00.000


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO:

54
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 55

Amostra 8
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)

100 0

90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)

80 20

PORCENTAGEM RETIDA (%)


70 30
Teor de betume, %
60 Em relação à massa 4,7 40
Em relação ao agregado 4,9
50 50

40 60

30 70

20 80

10 90

0 100

Diâmetro dos Grãos (mm)


Classificação Argila Silte Areia Fina Areia Média A.Grossa Pedregulho
A.B.N.T
Peneira (mm)

Faixa B’ (NovaDutra) - Inferior Faixa de Trabalho - Inferior Resultado do Ensaio


*
Faixa B’ (NovaDutra) - Superior Faixa de Trabalho - Superior

Faixa B’ Faixa Resultado do ensaio


(NovaDutra) de trabalho (granulometria - Amostra 8)
Peneira (mm) %, que passa %, que passa %, que passa
25,4 100 100 100
19,1 90-100 93-100 100
9,5 63-90 66-80 83
4,8 44-75 44-54 62
2,00 30-55 30-40 46
0,42 15-32 17-27 31
0,18 8-20 14-18 21
0,075 5-8 7-8 10

DATA: MAIO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da Granulometria - Amostra 8


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO Nº 6

55
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 56

Amostra 12
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)

100 0

90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)

80 20

PORCENTAGEM RETIDA (%)


70 30
Teor de betume, %
60 Em relação à massa 3,7 40
Em relação ao agregado 3,8 50
50

40 60

30 70

20 80

10 90

100
0

Diâmetro dos Grãos (mm)


Classificação Argila Silte Areia Fina Areia Média A.Grossa Pedregulho
A.B.N.T
Peneira (mm)

Faixa C (DER/SP) - Inferior Faixa C (DER/SP) - Superior * Resultado do Ensaio

Faixa C Resultado do ensaio


(DER/SP) (granulometria - Amostra 12)
Peneira (mm) %, que passa %, que passa
19,1 100 100
12,7 85-100 95
4,8 50-80 64
2,00 30-65 40
0,42 15-40 21
0,18 10-25 14
0,075 6-10 9

DATA: MAIO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da Granulometria - Amostra 12


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO Nº 7

56
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 57

Amostra 16
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)

100 0
90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)

80 20

PORCENTAGEM RETIDA (%)


70 30
Teor de betume, %
60 40
Em relação à massa 4,6
50 Em relação ao agregado 4,8 50

40 60

30 70

20 80

10 90

0 100

Diâmetro dos Grãos (mm)


Classificação Argila Silte Areia Fina Areia Média A.Grossa Pedregulho
A.B.N.T
Peneira (mm)

Faixa C (DERSA) - Inferior Faixa C (DERSA) - Superior * Resultado do Ensaio

Faixa C Resultado do ensaio


(DERSA) (granulometria - Amostra 16)
Peneira (mm) %, que passa %, que passa
25,4 100 100
19,1 90-100 100
9,5 63-90 70
4,8 44-75 56
2,00 30-55 40
0,42 15-32 20
0,18 8-20 12
0,075 5-8 7

DATA: MAIO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da Granulometria - Amostra 16


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO Nº 8

57
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 58

Amostra 20
Granulometria

3/8||
1/2||
3/4||

1,5||
200

100
80

50
40
30

16

10

1||

2||
4
100 0

90 10

80 20
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)

PORCENTAGEM RETIDA (%)


70 30

60 40

50 50

40 60

30 70

20 80

10 90

0 100
0,0005

0,001

0,01

0,1

10

50
Diâmetro dos Grãos (mm)
Classificação Argila Silte Areia Fina Areia Média A.Grossa Pedregulho
A.B.N.T

Faixa III (DER/PR) - Inferior Faixa III (DER/PR) - Superior * Resultado do Ensaio

Faixa III Resultado do ensaio


(DER/PR) (granulometria - Amostra 20)
Peneira (mm) %, que passa %, que passa
19,1 100 100
12,7 80-100 95
9,5 70-90 88
4,6 50-70 75
2,00 33-48 50
0,42 15-25 20
0,18 8-17 12
0,075 4-10 7

DATA: JUNHO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da Granulometria - Amostra 20


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº 59 890


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO Nº 9

58
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 59

Amostra 24
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)

100 0

90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)

80 20

PORCENTAGEM RETIDA (%)


70 30
Teor de betume, % 40
60
Em relação à massa 4,4
50 Em relação ao agregado 4,6 50

40 60

30 70

20 80

10 90

0 100

Diâmetro dos Grãos (mm)


Classificação Argila Silte Areia Fina Areia Média A.Grossa Pedregulho
A.B.N.T
Peneira (mm)

Faixa C (DNER) - Inferior Faixa C (DNER) - Superior * Resultado do Ensaio

Faixa C Resultado do ensaio


(DNER) (granulometria - Amostra 24)
Peneira (mm) %, que passa %, que passa
19,1 100 100
12,7 85-100 91
9,5 75-100 80
4,8 50-85 62
2,00 30-75 48
0,42 15-40 30
0,18 8-30 14
0,075 5-10 7

DATA: MAIO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da Granulometria - Amostra 24


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO Nº 10

59
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 60

Amostra 28
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)

100 0
Teor de betume, %
90 10
Em relação à massa 4,9
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)

80 Em relação ao agregado 5,1

PORCENTAGEM RETIDA (%)


20

70 Peneira (mm) %, que passa 30

60
19,1 100
40
12,7 88
50 50
9,5 73
40 4,8 52 60

30 2,00 36 70
0,42 22
20 80
0,18 13
10 90
0,075 6
0 100

Diâmetro dos Grãos (mm)


Classificação Argila Silte Areia Fina Areia Média A.Grossa Pedregulho
A.B.N.T
Peneira (mm)

DATA: JULHO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da Granulometria - Amostra 28


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº 60 330


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO Nº 2

60
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 61

Amostra 32
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)

100 0
90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)

80 20

PORCENTAGEM RETIDA (%)


70 30
Teor de betume, %
60 Em relação à massa 6,2 40

50 Em relação ao agregado 6,6 50

40 60

30 70

20 80

10 90

0 100

Diâmetro dos Grãos (mm)


Classificação Argila Silte Areia Fina Areia Média A.Grossa Pedregulho
A.B.N.T
Peneira (mm)

Faixa C (DERSA) - Inferior Faixa C (DERSA) - Superior * Resultado do Ensaio

Faixa II Resultado do ensaio


DO POA (granulometria - Amostra 32)
Peneira (mm) %, que passa %, que passa
19,1 100 100
12,7 90-100 100
9,5 80-92 97
4,8 62-77 84
2,38 42-57 62
0,42 22-37 25
0,15 10-20 15
0,075 5-8 11

DATA: AGOSTO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da Granulometria - Amostra 32


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº60 003


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO Nº 02

61
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 62

Amostra 36
Granulometria
PENEIRAS (ASTM)

100
0
90
10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)

80
20

PORCENTAGEM RETIDA (%)


70 30
Teor de betume, %
60 Em relação à massa 5,1 40
50 Em relação ao agregado 5,4
50
40 60
30 70
20 80

10 90

0 100

Diâmetro dos Grãos (mm)


Classificação Argila Silte Areia Fina Areia Média A.Grossa Pedregulho
A.B.N.T
Peneira (mm)

Faixa C (DER/SP) - Inferior Faixa C ( DER/SP) - Superior * Resultado do Ensaio

Faixa C Resultado do ensaio


(DER/SP) (granulometria - Amostra 36)
Peneira (mm) %, que passa %, que passa
19,1 100 100
12,7 85-100 100
4,8 50-80 79
2,00 30-65 56
0,42 15-40 33
0,18 10-25 22
0,075 6-10 10

DATA: DEZENMBRO/02
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da Granulometria - Amostra 36


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº 63 526


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO Nº 02

62
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 63

Amostra 40
Granulometria

PENEIRAS (ASTM)

3/8||
1/2||
3/4||

1,5||
200

100
80
50
40
30

16

10

1||

2||
4
100 0

90 10
PORCENTAGEM QUE PASSA (%)

80 20

PORCENTAGEM RETIDA (%)


70 30
Teor de betume, %
60 Em relação à massa 5,9 40
Em relação ao agregado 6,2
50 50

40 60

30 70

20 80

10 90

0 100
0,0005

0,001

0,01

0,1

10

50
Diâmetro dos Grãos (mm)
Classificação Argila Silte Areia Fina Areia Média A.Grossa Pedregulho
A.B.N.T
Peneira (mm)

Faixa C (DNER) - Inferior Faixa C (DNER) - Superior * Resultado do Ensaio

Peneira (mm) %, que passa


19,1 100
12,7 85-100
9,5 75-100
4,8 50-85
2,00 30-75st-85
0,42
0,18
0,075

DATA: ABRIL/2003
IPT DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da Granulometria - Amostra 40


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL PELO AGRUPAMENTO RT Nº 65 039

63
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 64

Amostra 1
ÁBACO DE HEUKELOM

PENETRAÇÃO, 0,1 mm

BITUMEN TEST DATA CHART


(Prof. W. Heukelom, J. Inst. Petr. 55 (1969) 404-417)

VISCOSIDADE, POISES

TEMPERATURE, ºC

IPT
DATA: 15.05.2002
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da classificação de Heukelom - Amostra 1


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº 00.000


Tecnólogo Rubens Vieira DESENHO Nº 01

64
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 65

Amostra 5
ÁBACO DE HEUKELOM

PENETRAÇÃO, 0,1 mm

BITUMEN TEST DATA CHART


(Prof. W. Heukelom, J. Inst. Petr. 55 (1969) 404-417)

VISCOSIDADE, POISES

TEMPERATURE, ºC

IPT
DATA: 15.05.2002
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da classificação de Heukelom - Amostra 5


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº 00.000


Tecnólogo Rubens Vieira DESENHO Nº 01

65
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 66

Amostra 9
ÁBACO DE HEUKELOM

PENETRAÇÃO, 0,1 mm

BITUMEN TEST DATA CHART


(Prof. W. Heukelom, J. Inst. Petr. 55 (1969) 404-417)

VISCOSIDADE, POISES

TEMPERATURE, ºC

IPT
DATA: 15.05.2002
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da classificação de Heukelom - Amostra 9


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº 00.000


Tecnólogo Rubens Vieira DESENHO Nº 02

66
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 67

Amostra 13
ÁBACO DE HEUKELOM

PENETRAÇÃO, 0,1 mm

BITUMEN TEST DATA CHART


(Prof. W. Heukelom, J. Inst. Petr. 55 (1969) 404-417)

VISCOSIDADE, POISES

TEMPERATURE, ºC

IPT
DATA: 15.05.2002
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da classificação de Heukelom - Amostra 13


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº 00.000


Tecnólogo Rubens Vieira DESENHO Nº 03

67
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 68

Amostra 17
ÁBACO DE HEUKELOM

PENETRAÇÃO, 0,1 mm

BITUMEN TEST DATA CHART


(Prof. W. Heukelom, J. Inst. Petr. 55 (1969) 404-417)

VISCOSIDADE, POISES

TEMPERATURE, ºC

IPT
DATA: 15.05.2002
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da classificação de Heukelom - Amostra 17


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº 00.000


Tecnólogo Rubens Vieira DESENHO Nº 04

68
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:32 AM Page 69

Amostra 21
ÁBACO DE HEUKELOM

PENETRAÇÃO, 0,1 mm

BITUMEN TEST DATA CHART


(Prof. W. Heukelom, J. Inst. Petr. 55 (1969) 404-417)

VISCOSIDADE, POISES

TEMPERATURE, ºC

IPT
DATA: 15.05.2002
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da classificação de Heukelom - Amostra 21


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº 00.000


Tecnólogo Rubens Vieira DESENHO Nº 05

69
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 70

Amostra 25
ÁBACO DE HEUKELOM

PENETRAÇÃO, 0,1 mm

BITUMEN TEST DATA CHART


(Prof. W. Heukelom, J. Inst. Petr. 55 (1969) 404-417)

VISCOSIDADE, POISES

TEMPERATURE, ºC

IPT
DATA: AGOSTO/02
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da classificação de Heukelom - Amostra 25


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº 60.330


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO Nº 01

70
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 71

Amostra 29
ÁBACO DE HEUKELOM

PENETRAÇÃO, 0,1 mm

BITUMEN TEST DATA CHART


(Prof. W. Heukelom, J. Inst. Petr. 55 (1969) 404-417)

VISCOSIDADE, POISES

TEMPERATURE, ºC

IPT
DATA: SETEMBRO/02
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da classificação de Heukelom - Amostra 29


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: RT Nº 61.003


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO Nº 01

71
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 72

Amostra 33
ÁBACO DE HEUKELOM

PENETRAÇÃO, 0,1 mm

BITUMEN TEST DATA CHART


(Prof. W. Heukelom, J. Inst. Petr. 55 (1969) 404-417)

VISCOSIDADE, POISES

TEMPERATURE, ºC

IPT
DATA: SETEMBRO/02
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da classificação de Heukelom - Amostra 33


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESP. PELO AGRUPAMENTO: RT Nº 63.526


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO Nº 01

72
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 73

Amostra 37
ÁBACO DE HEUKELOM

PENETRAÇÃO, 0,1 mm

BITUMEN TEST DATA CHART


(Prof. W. Heukelom, J. Inst. Petr. 55 (1969) 404-417)

VISCOSIDADE, POISES

TEMPERATURE, ºC

IPT
DATA: ABRIL/2003
DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC
Agrup. de Infra-Estrutura Viária, Impermeabilização e Obras - AIVIO
ABCR - Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias

Gráfico da classificação de Heukelom - Amostra 37


ESCALA: SEM ESCALA

ELABORAÇÃO: RESP. PELO AGRUPAMENTO: RT Nº 65.039


Marcus dos Reis Rubens Vieira DESENHO Nº 01

73
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 74

Tabela 1-4 (1ª coleta da REVAP)


Teor de CAP na mistura recém-produzida
Ensaios Am 4 Teor Ótimo
Mistura 5,3 5,2
Teor de CAP (% em massa)
Agregados 5,6

Tabela 2-4 (2ª coleta da REVAP)


Teor de CAP na mistura recém-produzida
Ensaios Am 8 Teor Ótimo
Mistura 4,7 4,7
Teor de CAP (% em massa)
Agregados 4,9

Tabela 3-4 (1ª coleta da REPLAN)


Teor de CAP na mistura recém-produzida
Ensaios Am 12 Teor Ótimo
Mistura 3,7 5,0
Teor de CAP (% em massa)
Agregados 3,8

Tabela 4-4 (2ª coleta da REPLAN)


Teor de CAP na mistura recém-produzida
Ensaios Am 16 Teor Ótimo
Mistura 4,6 4,8
Teor de CAP (% em massa)
Agregados 4,8

Tabela 5-4 (1ª coleta da REPAR)


Teor de CAP na mistura recém-produzida
Ensaios Am 20 Teor Ótimo
Mistura 4,1 5,2
Teor de CAP (% em massa)
Agregados 4,3

74
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 75

Tabela 6-4 (2ª coleta da REPAR)


Teor de CAP na mistura recém-produzida
Ensaios Am 24 Teor Ótimo
Mistura 4,4 4,9
Teor de CAP (% em massa)
Agregados 4,6

Tabela 7-4 (1ª coleta da REDUC)


Teor de CAP na mistura recém-produzida
Ensaios Am 28 Teor Ótimo
Mistura 4,9 5,1
Teor de CAP (% em massa)
Agregados 5,1

Tabela 8-4 (1ª coleta da REFAP)


Teor de CAP na mistura recém-produzida
Ensaios Am 32 Teor Ótimo
Mistura 6,2 6,0
Teor de CAP (% em massa)
Agregados 6,6

Tabela 9-4 (3ª coleta da REVAP)


Teor de CAP na mistura recém-produzida
Ensaios Am 36 Teor Ótimo
Mistura 5,1 5,0
Teor de CAP (% em massa)
Agregados 5,4

Tabela 10-4 (2ª coleta da REDUC)


Teor de CAP na mistura recém-produzida

Ensaios Am 40 Teor Ótimo


Mistura 5,9 5,5
Teor de CAP (% em massa)
Agregados 6,2

75
Tabela 11-4 (1ª coleta da REVAP)
Emissão do Certificado Petrobras: 17/mar/2002 – Coleta da Amostra: 22/mar/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am1 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am4/Am1 Am4/Cert. Cert. Petrobras
1 2 3 4 (6 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 12 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 51 46 46 46 28 61,0 55,0 -5(-9,8%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 148 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 256 - - -
Page 76

Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 208 161 158 148 254 1,6 1,2 -47(-22,6%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 35 29 28 25 41 1,4 1,2 -6(-17,1%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2740 2607 2643 2554 7311 2,8 2,7 -133(-4,8%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 8902 - - -
9:33 AM

Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 908 - - -


Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 180 - - -

76
Ductilidade (cm) - - >100 >100 >100 >100
Teor de cinzas (%) - - - - - 0,4
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 306 292 - - -
14.10.04

Ponto de amolecimento (ºC) - 51 51,5 51 51 56,5 5,0 5,5 0,5(1,0%)


Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 99,9 99,9 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. -0,2 -0,3 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
cimentos asfalticosnovos_R.QXD

Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -


Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 5309 - - -
Ductilidade, cm após ECA 20 min. >150 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 2,2 1,8 - - - -0,3(-13,6%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -0,9 -0,9 - - -0,9 0(0%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 18,7 21,8 3,1
* (N) Bases nitrogenadas 36,7 35,3 -1,4
* (A1) Primeiras acidafinas - - 12,8 - - 11,3 -1,5
* (A2) Segundas acidafinas 18,3 17,8 -1,5
* (P) Saturados 13,5 13,8 0,3
cimentos asfalticosnovos_R.QXD
Tabela 12-4 (2ª da REVAP)
Emissão do Certificado Petrobras: 29/mar/2002 – Coleta da Amostra: 10/abr/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am5 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am8/Am5 Am8/Cert. Cert. Petrobras
5 6 7 8 (12 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 13 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 52 45 - - 17 38% 33% -7(-13,5%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 145 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 249 - - -

14.10.04
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 226 225 - - 416 1,8 1,8 -1(-0,4%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 42 39 - - 59 1,5 1,4 -3(-7,1%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 3240 3359 3008 2970 30969 9,2 9,6 119(3,7%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 10198 - - -
Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 1045 - - -

9:33 AM
Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 216 - - -
77

Ductilidade (cm) - - >100 - - >100


Teor de cinzas (%) - - - - - 0,2
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 272 262 - - -

Page 77
Ponto de amolecimento (ºC) - 51 51 - - 63,5 12,5 12,5 0(0%)
Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 99,9 98,5 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA) % 1,0 máx. -0,7 -1,3 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -
Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 9600 - - -
Ductilidade, cm após ECA 20 min. >150 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 2,3 2,5 - - - 0,2(8,7%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -0,9 -1,2 - - -0,5 0,3(33,3%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 22,6 29,8 7,2
* (N) Bases nitrogenadas 35,1 30,5 -4,6
* (A1) Primeiras acidafinas - - 10,4 - - 8,5 -1,9
* (A2) Segundas acidafinas 17,7 17,2 -0,5
* (P) Saturados 14,2 14 -0,2
Tabela 13-4 (1ª coleta da REPLAN)
Emissão do Certificado Petrobras: 6/abr/2002 – Coleta da Amostra: 24/abr/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am9 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am12/Am9 Am12/Cert. Cert. Petrobras
9 10 11 12 (18 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 14 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 59 48 - - 28 58% 48% -11(-18,6%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 168 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 274 - - -
Page 78

Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 183,8 207 - - 288 1,4 1,6 23,2(12,6%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 32,3 36 - - 51 1,4 1,6 4(12,6%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2120 2433 2393 2330 9369 3,9 4,4 313(14,8%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 8939 - - -
9:33 AM

Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 894 - - -


Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 199 - - -

78
Ductilidade (cm) - - >100 - - >100
Teor de cinzas (%) - - - - - 0,3
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 324 292 - - -
14.10.04

Ponto de amolecimento (ºC) - 50 50 - - 58 8 8 0(0%)


Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 100 98,6 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. -0,2 -0,2 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
cimentos asfalticosnovos_R.QXD

Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -


Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 4813 - - -
Ductilidade, cm após ECA 20 min. >150 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 2,1 1,5 - - - -0,6(-28,6%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -0,8 -1,1 - - -0,6 -0,3(-37,8%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 19 23,4 4,4
* (N) Bases nitrogenadas 32,5 30,5 -2
* (A1) Primeiras acidafinas - - 14,6 - - 12,5 -2,1
* (A2) Segundas acidafinas 20,7 20,8 0,1
* (P) Saturados 13,2 12,8 -0,4
cimentos asfalticosnovos_R.QXD
Tabela 14-4 (2ª coleta da REPLAN)
Emissão do Certificado Petrobras: 14/mai/2002 – Coleta da Amostra: 23/mai/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am13 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am16/Am13 Am16/Cert. Cert. Petrobras
13 14 15 16 (9 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 12 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 51 49 - 121 32 65% 63% -2(-3,9%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 149 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 256 - - -

14.10.04
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 174,1 222 - 138 270 1,2 1,6 48(27,5%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 30,4 35 - 28 44 1,3 1,5 5(16,7%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2460 2561 2548 983 6972 2,7 2,8 101(4,1%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 8491 - - -
Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 886 - - -

9:33 AM
Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 198 - - -
79

Ductilidade (cm) - - >100 - >100 >100


Teor de cinzas (%) - - - - - 0,1
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 300 304 - - -

Page 79
Ponto de amolecimento (ºC) - 49,5 51 - 45 56 5 6,5 1,5(3%)
Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 100 98,6 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. 0 -0,2 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -
Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 4901 - - -
Ductilidade, cm após ECA 20 min. >140 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 1,6 1,7 - - - 0,1(6,2%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -1,2 -1,5 - - -0,8 0,3(25%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 19,6 23,6 4
* (N) Bases nitrogenadas 33,3 30,8 -2,5
* (A1) Primeiras acidafinas - - 13,9 - - 12,2 -1,7
* (A2) Segundas acidafinas 20,3 20,4 0,1
* (P) Saturados 12,9 13 0,1
Tabela 15-4 (1ª coleta da REPAR)
Emissão do Certificado Petrobras: 16/mai/2002 – Coleta da Amostra: 3/jun/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am17 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am20/Am17 Am20/Cert. Cert. Petrobras
17 18 19 20 (18 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 13 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 55 48 - - 32 67% 58% -7(-12,7%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 158 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 279 - - -
Page 80

Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 188 205 - - 348 1,7 1,9 17(9%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 38 35 - - 52 1,5 1,4 -3(-7,9%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2320 2434 2355 2386 8182 3,4 3,5 114(4,9%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 7618 - - -
9:33 AM

Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 874 - - -


Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 197 - - -

80
Ductilidade (cm) - - >100 - - >100
Teor de cinzas (%) - - - - - 0,2
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 256 250 - - -
14.10.04

Ponto de amolecimento (ºC) - 50 51 - - 56 5 7,5 2,5(5,2%)


Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 99,5 98,4 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. -0,7 -1,4 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
cimentos asfalticosnovos_R.QXD

Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -


Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 8183 - - -
Ductilidade, cm após ECA 20 min. 90 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 2,8 2,8 - - - 0(0%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -1,3 -1,0 - - -0,8 -0,3(-23,1%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 24,5 31,6 7,1
* (N) Bases nitrogenadas 33,1 26,9 -6,2
* (A1) Primeiras acidafinas - - 9,4 - - 8,7 -0,7
* (A2) Segundas acidafinas 17,3 16,6 -0,7
* (P) Saturados 15,7 16,2 0,5
cimentos asfalticosnovos_R.QXD
Tabela 16-4 (2ª coleta da REPAR)
Emissão do Certificado Petrobras: 20/mai/2002 – Coleta da Amostra: 5/jun/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am21 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am24/Am21 Am24/Cert. Cert. Petrobras
21 22 23 24 (16 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 14 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 61 53 - - 24 45% 39% -8(-13,1%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 170 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 290 - - -

14.10.04
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 177,5 200 - - 433 2,2 2,4 22,5(12,7%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 36 34 - - 54 1,6 1,5 -2(-5,6%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2030 2328 2388 2154 12553 5,4 6,2 298(14,7%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 6722 - - -
Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 811 - - -

9:33 AM
Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 184 - - -
81

Ductilidade (cm) - - >100 - - >100


Teor de cinzas (%) - - - - - 0,3
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 301 249 - - -

Page 81
Ponto de amolecimento (ºC) - 48,5 51 - - 58 7 9,5 2,5(5,2%)
Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 99,5 98,4 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. -0,8 -1,4 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -
Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 6275 - - -
Ductilidade,cm após ECA 20 min. >150 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 3,4 2,5 - - - -0,9(-26,5%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -1,1 -0,9 - - -0,9 0,2(18,2%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 23,1 31,8 8,7
* (N) Bases nitrogenadas 34,1 27,7 -6,4
* (A1) Primeiras acidafinas - - 10,9 - - 9,1 -1,8
* (A2) Segundas acidafinas 16,6 16,2 -0,4
* (P) Saturados 15,3 15,2 -0,1
Tabela 17-4 (1ª coleta da REDUC)
Emissão do Certificado Petrobras: 16/jun/2002 – Coleta da Amostra: 27/jun/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am25 -
Ensaios DNC CAP 40 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am28/Am25 Am28/Cert. Cert. Petrobras
25 26 27 28 (11 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 9 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 30 min. 30 36 - - 28 78% 93% 6(20%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 89 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 164 - - -
Page 82

Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 170 min. 253 209 - - 300 1,4 1,2 -44(-17,4%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 40 a 150 44,5 40 - - 48 1,2 1,1 -4,5(-10,1%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 4000 a 8000 4880 5090 5000 4959 10204 2,0 2,1 210(4,3%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 14239 - - -
9:33 AM

Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 1312 - - -


Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 247 - - -

82
Ductilidade (cm) - - >100 - - >100
Teor de cinzas (%) - - - - - 0,3
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 354 344 - - -
14.10.04

Ponto de amolecimento (ºC) - 53,5 54 - - 57 3 3,5 0,5(0,9%)


Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 100 100 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. 0 0 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
cimentos asfalticosnovos_R.QXD

Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -


Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 9179 - - -
Ductilidade, cm após ECA 10 min. 34 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 2,1 1,5 - - - -0,6(-28,5%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -1,4 -1,1 - - - 0,3(21,4%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 18,1 21,6 3,5
* (N) Bases nitrogenadas 32,1 30,5 -1,6
* (A1) Primeiras acidafinas - - 19,1 - - 18 -1,1
* (A2) Segundas acidafinas 24,6 23,9 -0,5
* (P) Saturados 6,1 6 -0,1
cimentos asfalticosnovos_R.QXD
Tabela 18-4 (1ª coleta da REFAP)
Emissão do Certificado Petrobras: 28/jul/2002 – Coleta da Amostra: 6/ago/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am29 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am32/Am29 Am32/Cert. Cert. Petrobras
29 30 31 32 (9 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 15 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 53 54 - - 35 65% 66% 1(1,9%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 158 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 283 - - -

14.10.04
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 209 155 - - 270 1,7 1,3 -54(25,8%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 40 34 - - 43 1,3 1,1 -6(-15%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2140 2160 2124 763 7154 3,3 3,3 20(0,9%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 8548 - - -
Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 914 - - -

9:33 AM
Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 210 - - -
83

Ductilidade (cm) - - >100 - - >100


Teor de cinzas (%) - - - - - 0,2
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. >235 318 - - -

Page 83
Ponto de amolecimento (ºC) - 52 52 - - 55 3 3 0(0%)
Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 100 100 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. 0 -0,2 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -
Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 4453 - - -
Ductilidade, cm após ECA 20 min. >147 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 2,2 1,7 - - - -0,5(-22,7%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -0,6 -0,6 - - - 0(0%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 17,7 22 4,3
* (N) Bases nitrogenadas 31,3 28,3 -3
* (A1) Primeiras acidafinas - - 19 - - 18,2 -0,8
* (A2) Segundas acidafinas 20,7 20,2 -0,5
* (P) Saturados 11,3 11,3 0
Tabela 19-4 (3ª coleta da REVAP)
Emissão do Certificado Petrobras: 23/nov/2002 – Coleta da Amostra: 28/nov/2002
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am33 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am36/Am33 Am36/Cert. Cert. PETROBRAS
33 34 35 36 (5 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 14 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 55 53 - - 30 57% 55% -2(-3,6%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 177 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 289 - - -
Page 84

Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 193 201 - - 252 1,2 1,3 8(4,1%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 36 27 - - 39 1,4 1,1 -9,5(-26%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2750 2122 2134 2158 6561 3,1 2,4 -628(-22,8%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 8211 - - -
9:33 AM

Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 880 - - -


Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 181 - - -

84
Ductilidade (cm) - - >100 - - >100
Teor de cinzas (%) - - - - - 0,2
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 282 264 - - -
14.10.04

Ponto de amolecimento (ºC) - 50 50 - - 55 5 5 0(0%)


Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 99,9 99,8 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. -0,4 -0,7 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - - - - -
cimentos asfalticosnovos_R.QXD

Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - - - - -


Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 4886 - - -
Ductilidade, cm após ECA 20 min. >150 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 2,8 2,2 - - - -0,6(-21,4%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -0,9 -1,1 - - - 2(22,2%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 18,1 23,3 5,2
* (N) Bases nitrogenadas 35,9 32,3 -3,6
* (A1) Primeiras acidafinas - - 14,8 - - 14,1 -0,7
* (A2) Segundas acidafinas 17,8 17,2 -0,6
* (P) Saturados 13,4 13,1 -0,3
cimentos asfalticosnovos_R.QXD
Tabela 20-4 (2ª coleta da REDUC)
Emissão do Certificado Petrobras: 15/fev/2003 – Coleta da Amostra: 11/mar/2003
Especificação Certificado Resultados Alteração Variação Am37 -
Ensaios DNC CAP 20 Petrobras Amostra Amostra Amostra Amostra Am40/Am37 Am40/Cert. Cert. Petrobras
37 38 39 40 (23 dias)
Espuma a 175ºC não espumou não espumou não espumou - - -
Penetração a 15ºC, 1/10mm - - 17 - - -
Penetração a 25ºC, 1/10mm 50 min. 51 60 - - 36 60% 71% -9(-17,6%)
Penetração a 35ºC, 1/10mm - - 163 - - -
Penetração a 40ºC, 1/10mm - - 259 - - -

14.10.04
Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC 120 min. 191 173 - - 239 1,4 1,3 -18(-9,4%)
Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC 30 a 150 36 29 - - 38 1,3 1,1 -7(-19,4%)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P) 2000 a 3500 2590 2649 2657 2626 4959 1,9 1,9 59(2,3%)
Viscosidade cinemática a 90ºC (cSt) - - 8939 - - -
Viscosidade cinemática a 120ºC (cSt) - - 978 - - -

9:33 AM
Viscosidade cinemática a 150ºC (cSt) - - 201 - - -
85

Ductilidade (cm) - - >100 - - >100


Teor de cinzas (%) - - - - - 0,2
Ponto de fulgor (ºC) 235 min. 330 336 - - -

Page 85
Ponto de amolecimento (ºC) - 49 50 - - 54 4 5 1(2,0%)
Solubilidade em tricloroetileno (%) 99,5 min. 100 99,8 - - -
Perda em massa por volatilidade (ECA), % 1,0 máx. -0,01 -0,1 - - -
Penetração após ECA, a 25ºC, 1/10mm - - 49 - - -
Ponto de amolecimento após ECA, ºC - - 53 - - -
Viscosidade absoluta a 60ºC após ECA (P) - - 4010 - - -
Ductilidade, cm após ECA 20 min. >150 >100 - - -
Relação de viscosidade 4,0 máx. 2,1 1,4 - - - -0,7(-33,3%)
Índice de suscetibilidade térmica -1,5 a 1,0 -1,5 -0,8 - - - 0,6(40%)
Fracionamento químico
* (A) Asfaltenos 17,8 21,9 4,1
* (N) Bases nitrogenadas 21,1 20,3 -0,8
* (A1) Primeiras acidafinas - - 27,5 - - 25,2 -2,3
* (A2) Segundas acidafinas 28,7 27,9 -0,8
* (P) Saturados 4,9 4,7 -0,2
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 86

Variação da penetração a 25ºC do CAP 20 da Refinaria REVAP

70

60

50

40

30

20

10

0
1ª Coleta 2ª Coleta 3ª Coleta
Certificado Petrobras 51 52 55
Amostra da Refinaria REVAP 46 45 53
Recuperado da pista 28 17 30
% da penetração original 61 38 57

Variação da penetração a 25ºC do CAP 20 da Refinaria REPLAN

70

60

50

40

30

20

10

0
1ª Coleta 2ª Coleta
Certificado Petrobras 59 51
Amostra da Refinaria REPLAN 48 49
Recuperado da pista 28 32
% da penetração original 58 65

86
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 87

Variação da penetração a 25ºC do CAP 20 da Refinaria REPAR

80
70
60
50
40
30
20
10
0
1ª Coleta 2ª Coleta
Certificado Petrobras 55 61
Amostra da Refinaria REPAR 48 53
Recuperado da pista 32 24
% da penetração original 67 45

Variação da penetração a 25ºC do CAP 40 da Refinaria REDUC

90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1ª Coleta 2ª Coleta
Certificado Petrobras 30 51
Amostra da Refinaria REDUC 36 60
Recuperado da pista 28 36
% da penetração original 78 60

87
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 88

Variação da penetração a 25ºC do CAP 20 da Refinaria REFAP

70

60

50

40

30

20

10

0
1ª Coleta
Certificado Petrobras 53
Amostra da Refinaria REFAP 54
Recuperado da pista 35
% da penetração original 65

88
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 89

Variação da viscosidade absoluta a 60ºC, do CAP 20 da Refinaria REVAP

32000

30000

28000

26000

24000

22000

20000

18000

16000

14000

12000

10000

8000

6000

4000

2000
1ª Coleta 2ª Coleta 3ª Coleta
Certificado Petrobras 2740 3240 2750
Amostra da Refinaria REVAP 2607 3359 2122
Recuperado da pista 7311 30969 6561

89
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 90

Variação da viscosidade absoluta a 60ºC, do CAP 20 da Refinaria REPLAN

10000

9500

9000

8500

8000

7500

7000

6500

6000

5500

5000

4500

4000

3500

3000

2500

2000
1ª Coleta 2ª Coleta
Certificado Petrobras 2120 2460
Amostra da Refinaria REPLAN 2433 2561
Recuperado da pista 9369 6972

90
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 91

Variação da viscosidade absoluta a 60ºC, do CAP 20 da Refinaria REPAR

13000

12500

12000

11500

11000

10500

10000

9500

9000

8500

8000

7500

7000

6500

6000

5500

5000

4500

4000

3500

3000

2500

2000
1ª Coleta 2ª Coleta
Certificado Petrobras 2320 2030
Amostra da Refinaria REPAR 2434 2328
Recuperado da pista 8182 12553

91
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 92

Variação da viscosidade absoluta a 60ºC, do CAP 40 da Refinaria REDUC

10500

10000

9500

9000

8500

8000

7500

7000

6500

6000

5500

5000

4500

4000

3500

3000

2500

2000
1ª Coleta 2ª Coleta
Certificado Petrobras 4880 2590
Amostra da Refinaria REDUC 5090 2649
Recuperado da pista 10204 4954

92
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 93

Variação da viscosidade absoluta a 60ºC, do CAP 20 da Refinaria REFAP

7500

7000

6500

6000

5500

5000

4500

4000

3500

3000

2500

2000
1ª Coleta
Certificado Petrobras 2140
Amostra da Refinaria REFAP 2160
Recuperado da pista 7050

93
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 94

Relação de viscosidade absoluta a 60ºC (viscosidade absoluta do CAP


na refinaria / viscosidade absoluta do CAP recuperado da pista)

10

0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª Coleta 2,8 3,9 3,4 2 3,3
2ª Coleta 9,2 2,7 5,4 1,9
3ª Coleta 3,1

94
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 95

Perda por aquecimento (ECA)

0,1
0
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
-0,8
-0,9
-1
-1,1
-1,2
-1,3
-1,4
-1,5 REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª Coleta (Amostra da refinaria) -0,3 -0,2 -1,4 -0,01 -0,2
1ª Coleta (Certificado Petrobras) -0,2 -0,2 -0,7 -0,01 -0,01
2ª Coleta (Amostra da refinaria) -1,3 -0,2 -1,4 -0,1
2ª Coleta (Certificado Petrobras) -0,7 -0,01 -0,8 -0,01
3ª Coleta (Amostra da refinaria) -0,7
3ª Coleta (Certificado Petrobras) -0,4

95
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 96

Índice de suscetibilidade térmica

0,1
0
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
-0,8
-0,9
-1
-1,1
-1,2
-1,3
-1,4
-1,5
-1,6
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª Coleta (Certificado Petrobras) -0,9 -0,8 -1,3 -1,4 -0,6
1ª Coleta (Amostra da refinaria) -0,9 -1,1 -1 -1,1 -0,6
2ª Coleta (Certificado Petrobras) -0,9 -1,2 -1,1 -1,5
2ª Coleta (Amostra da refinaria) -1,2 -1,5 -0,9 -0,8
3ª Coleta (Certificado Petrobras) -0,9
3ª Coleta (Amostra da refinaria) -1,1

96
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 97

Variação do Ponto de Amolecimento

65
64
63
62
61
60
59
58
57
56
55
54
53
52
51
50
49
48
47
46
45
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª Coleta (Certificado Petrobras) 51 50 50 53,5 52
1ª Coleta (Amostra da refinaria) 51,5 50 51 54 52
1ª Coleta (Recuperada da pista) 56,5 58 56 57 55
2ª Coleta (Certificado Petrobras) 51 49,5 48,5 49
2ª Coleta (Amostra da refinaria) 51 51 51 50
2ª Coleta (Recuperada da pista) 63,5 56 58 54
3ª Coleta (Certificado Petrobras) 50,5
3ª Coleta (Amostra da refinaria) 50
3ª Coleta (Recuperada da pista) 55

97
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 98
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 99

ANEXO 5
ENSAIOS COMPARATIVOS
DE VISCOSIDADE ABSOLUTA,
PENETRAÇÃO E
PONTO DE AMOLECIMENTO
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 100

Tabela 1-5
Resultados dos ensaios de viscosidade absoluta a 60ºC realizados no IPT
antes e após as repetições

Viscosidade absoluta a 60ºC (P)


Amostra (nº) Local de coleta Antes da repetição Após a repetição Variação (%)
1 R 2935 2607 11,7
2 C 2887 2643 8,5
3 T 2997 2554 14,4
5 R 3799 3359 11,6
6 C 3854 3008 21,9
7 T 3696 2970 19,6
9 R 2996 2433 18,8
10 C 3062 2393 21,8
11 T 2889 2330 19,3
13 R 2888 2561 11,3
14 C 2894 2548 12,0
15 T 913 983 7,7
17 R 2928 2434 16,9
18 C 2850 2355 17,4
19 T 2746 2386 13,1
21 R 2474 2328 5,9
22 C 2635 2388 9,4
23 T 2467 2154 12,7
25 R 6199 5090 17,9
26 C 6550 5000 23,7
27 T 6428 4959 22,8
29 R 2555 2160 15,5
30 C 2645 2124 19,7
31 T 817 763 6,6
33 R 2277 2122 6,8
34 C 2274 2134 6,2
35 T 2314 2158 6,7
37 R 2864 2649 7,5
38 C 2771 2657 4,1
39 T 2617 2626 0,3

R – Refinaria
C – Caminhão transportador
T – Tanque da usina

100
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 101

Resultados dos ensaios de viscosidade absoluta a 60ºC realizados no IPT


antes e após as repetições

6500

6000

5500

5000
Viscosidade absoluta a 60ºC (P)

4500

4000

3500

3000

2500

2000

1500

1000

500

0
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37
Amostras
Antes da repetição
Após a repetição

101
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 102

Tabela 2-5
Resultados dos ensaios de viscosidade absoluta a 60ºC após RTFOT
realizados no IPR antes e após as repetições

Viscosidade absoluta a 60ºC (P)


Amostra (nº) Local de coleta Antes da repetição Após a repetição Variação (%)
1 R 5779 - -
5 R 7049 11533 63,6
9 R 3886 5861 50,8
13 R 4408 - -
17 R 5626 9842 74,9
21 R 4297 - -
25 R 7513 9811 30,5
29 R 3946 4806 21,8
33 R 4139 5213 26,1
37 R 4069 4788 17,7
R – Refinaria

Resultados dos ensaios de viscosidade absoluta a 60ºC após RTFOT


realizados no IPR antes e após as repetições

12000

11000
Antes da repetição
10000
Após a repetição
9000
Viscosidade absoluta a 60ºC (P)

8000

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0
5 9 17 25 29 33 37
Amostras

102
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Tabela 3-5
Comparação dos resultados de ensaios de viscosidade absoluta a 60°C (P)
Viscosidade absoluta a 60ºC (P)
Amostra (nº) Refinaria Petrobras IPT IPR CENPES
1 REVAP (1ª Coleta) 2740 2607 2528
5 REVAP (2ª Coleta) 3240 3359
9 REPLAN (1ª Coleta) 2120 2433
13 REPLAN (2ª Coleta) 2460 2561 2339
17 REPAR (1ª Coleta) 2320 2434 2425
21 REPAR (2ª Coleta) 2030 2328 1934 2350
25 REDUC (1ª Coleta) 4880 5090
29 REFAP (1ª coleta) 2140 2160
33 REVAP (3ª Coleta) 2750 2122 1857
37 REDUC (2ª Coleta) 2590 2649 2282

Tabela 4-5
Comparação dos resultados de penetração
Penetração a 25°C (1/10mm)
Amostra (nº) Refinaria Petrobras IPT IPR
1 REVAP (1ª Coleta) 51 46 46
5 REVAP (2ª Coleta) 52 45 -
9 REPLAN (1ª Coleta) 59 48 -
13 REPLAN (2ª Coleta) 51 49 47
17 REPAR (1ª Coleta) 55 48 -
21 REPAR (2ª Coleta) 61 53 55
25 REDUC (1ª Coleta) 30 36 -
29 REFAP (1ª coleta) 53 54 -
33 REVAP (3ª Coleta) 55 53 50
37 REDUC (2ª Coleta) 51 60 47

103
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 104

Tabela 5-5
Comparação dos resultados de ponto de amolecimento
Viscosidade absoluta a 60°C (P)
Amostra (nº) Refinaria Petrobras IPT IPR
1 REVAP (1ª Coleta) 51,0 51,5 51
5 REVAP (2ª Coleta) 51,0 51,0
9 REPLAN (1ª Coleta) 50,0 50,0
13 REPLAN (2ª Coleta) 49,5 51,0 51
17 REPAR (1ª Coleta) 50,0 51,0
21 REPAR (2ª Coleta) 48,5 51,0 48
25 REDUC (1ª Coleta) 53,5 54,0
29 REFAP (1ª coleta) 52,0 52,0
33 REVAP (3ª Coleta) 50,0 50,0 49
37 REDUC (2ª Coleta) 48,5 50,0 49

104
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ANEXO 6
ENSAIOS DE
FRACIONAMENTO QUÍMICO
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Tabela 1-6
Resultados dos ensaios de fracionamento químico realizados no laboratório
da Ipiranga Asfaltos, de acordo com o método ASTM D 4124 (SARA)

Referência Resultados
Refinaria Nº da Amostra Saturados Aromáticos Resinas Asfaltenos
1 9,7 37,8 31,6 20,9
4 8,9 34,1 36,6 20,7
5 11,2 33,0 35,6 20,4
REVAP
8 9,3 30,1 41,3 19,4
33 8,7 41,2 30,8 19,4
36 7,8 36,9 32,0 23,3
9 9,8 37,1 35,3 17,8
12 10,7 33,6 40,2 15,4
REPLAN
13 11,4 40,5 32,1 16,1
16 10,1 32,0 41,5 16,4
17 13,8 40,6 28,9 16,7
20 13,0 32,7 35,8 18,6
REPAR
21 12,5 38,8 30,6 18,1
24 12,5 33,6 35,3 18,6
25 4,3 54,6 25,6 15,5
28 3,7 53,4 26,7 16,2
REDUC
37 2,6 58,9 23,2 15,3
40 2,8 52,3 28,2 16,7
29 8,5 49,5 26,6 15,4
REFAP
32 9,0 38,7 33,7 18,7

Amostra coletada na refinaria Amostra coletada após usinagem

106
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 107

TABELA 2-6
Índice de instabilidade coloidal das amostras ensaiadas no laboratório da Ipiranga Asfaltos,
de acordo com o método ASTM D 4124 (SARA)

Referência Resultados
Refinaria Nº da Amostra Índice de Instabilidade Coloidal
1 0,44
4 0,42
5 0,48
REVAP
8 0,40
33 0,39
36 0,45
9 0,38
12 0,35
REPLAN
13 0,38
16 0,36
17 0,44
REPAR 20 0,46
21 0,44
24 0,45
25 0,25
28 0,26
REDUC
37 0,22
40 0,24
REFAP 29 0,31
32 0,38
ESPECIFICAÇÕES - 0,3 a 0,5

Amostra coletada na refinaria Amostra coletada após usinagem

107
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 108

Comparativo geral de todos os CAP’s antes e após a usinagem


Método ASTM D 4124

PORCENTAGEM
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

REVAP 01 9,7 37,8 31,6 20,9

REVAP 04 8,9 34,1 36,3 20,7

REVAP 05 11,2 33,0 35,6 20,4

REVAP 08 9,3 30,1 41,3 19,4

REVAP 33 8,7 41,2 30,8 19,4

REVAP 36 7,8 36,9 32,0 23,3

REPLAN 09 9,8 37,1 35,3 17,8

REPLAN 12 10,7 33,6 40,2 15,4

REPLAN 13 11,4 40,5 32,1 16,1


REFINARIA

REPLAN 16 10,1 32,0 41,5 16,4

REPAR 17 13,8 40,6 28,9 16,7

REPAR 20 13,0 32,7 35,8 18,6

REPAR 21 12,5 38,8 30,6 18,1

REPAR 24 12,5 33,6 35,3 18,6

REDUC 25 4,3 54,6 25,6 15,5

REDUC 28 3,7 53,4 26,7 16,2

REDUC 37 2,6 58,9 23,3 15,3

REDUC 40 2,8 52,3 28,2 16,7

REFAP 29 8,5 49,5 26,6 15,4

REFAP 32 9,0 38,7 33,7 10,7

saturados aromáticos resinas asfaltenos

108
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 109

Comportamento do CAP antes e após a usinagem da REVAP

PORCENTAGEM
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

REVAP 01 9,7 37,8 31,6 20,9

REVAP 04 8,9 34,1 36,3 20,7


REFINARIA

REVAP 05 11,2 33,0 35,6 20,4

REVAP 08 9,3 30,1 41,3 19,4

REVAP 33 8,7 41,2 30,8 19,4

REVAP 36 7,8 36,9 32,0 23,3

saturados aromáticos resinas asfaltenos

Comportamento do CAP antes e após a usinagem da REPLAN

PORCENTAGEM
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

REPLAN 09 9,8 37,1 35,3 17,8


REFINARIA

REPLAN 12 10,7 33,6 40,2 15,4

REPLAN 13 11,4 40,5 32,1 16,1

REPLAN 16 10,1 32,0 41,5 16,4

saturados aromáticos resinas asfaltenos

109
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 110

Comportamento do CAP antes e após a usinagem da REPAR

PORCENTAGEM
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

REPAR 17 13,8 40,6 28,9 16,7


REFINARIA

REPAR 20 13,0 32,7 35,8 18,6

REPAR 21 12,5 38,8 30,6 18,1

REPAR 24 12,5 33,6 35,3 18,6

saturados aromáticos resinas asfaltenos

Comportamento do CAP antes e após a usinagem da REDUC

PORCENTAGEM
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

REDUC 25 4,3 54,6 25,6 15,5


REFINARIA

REDUC 28 3,7 53,4 26,7 16,2

REDUC 37 2,6 58,9 23,3 15,3

REDUC 40 2,8 52,3 28,2 16,7

saturados aromáticos resinas asfaltenos

Comportamento do CAP antes e após a usinagem da REFAP

PORCENTAGEM
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
REFINARIA

REFAP 29 8,5 49,5 26,6 15,4

REFAP 32 9,0 38,7 33,7 18,7

saturados aromáticos resinas asfaltenos

110
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 111

Tabela 3-6
Índices de qualidade e durabilidade das amostras ensaiadas no IPT de acordo
com o método ASTM D-2006 (Rostler-Sternberg)

Refinaria Amostra Índice de suscetibilidade Índice de suscetibilidade Índice de durabilidade


(nº) ao envelhecimento de Rostler à sinérese de Gotolski
1 1,6 2,7 2,1
REVAP
4 1,5 2,6 1,8
5 1,4 2,4 1,7
REVAP
8 1,2 2,2 1,3

REPLAN 9 1,4 2,4 2,1


12 1,3 2,4 1,8

REPLAN 13 1,4 2,6 2,1


16 1,3 2,4 1,7
17 1,3 2,1 1,5
REPAR
20 1,1 1,7 1,1
21 1,4 2,2 1,6
REPAR
24 1,2 1,8 1,1

REDUC 25 1,7 5,2 3,1


28 1,6 5,1 2,6
29 1,3 2,8 2,4
REFAP
32 1,3 2,5 2,0
33 2,7 1,6 2,2
REVAP
36 2,5 1,5 1,7
37 4,3 1,4 3,4
REDUC
40 4,3 1,4 2,8
Especificações - 0,4 a 1,5 Maior que 0,5 1,3 a 2,6

111
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 112

Comportamento do CAP antes e após a usinagem (Método Rostler-Sternberg)


ASTM D-2006

1ª Coleta (Amostra da refinaria) 18,7 36,7 12,8 18,3 13,5

1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 21,8 35,3 11,3 17,8 13,8

2ª Coleta (Amostra da refinaria) 22,6 35,1 10,4 17,7 14,2


REVAP

2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 29,8 30,5 8,5 17,2 14

3ª Coleta (Amostra da refinaria) 18,1 35,9 14,8 17,8 13,4

3ª Coleta (CAP recuperado da pista) 23,3 32,3 14,1 17,2 13,1

1ª Coleta (Amostra da refinaria) 19 32,5 14,6 20,7 13,2


REPLAN

1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 23,4 30,5 12,5 20,8 12,8

2ª Coleta (Amostra da refinaria) 19,6 33,3 13,9 20,3 12,9

2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 23,6 30,8 12,2 20,4 13

1ª Coleta (Amostra da refinaria) 24,5 33,1 9,4 17,3 15,7

1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 31,6 26,9 8,7 16,6 16,2


REPAR

2ª Coleta (Amostra da refinaria) 23,1 34,1 10,9 16,6 15,3

2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 31,8 27,7 9,1 16,2 15,2

1ª Coleta (Amostra da refinaria) 18,1 32,1 19,1 24,6 6,1

1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 21,6 30,5 18 23,9 6


REDUC

2ª Coleta (Amostra da refinaria) 17,8 21,1 27,5 28,7 4,9

2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 21,9 20,3 25,2 27,9 4,7

1ª Coleta (Amostra da refinaria) 17,7 31,3 19 20,7 11,3


REFAP

1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 22 28,3 18,3 20,3 11,3

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

asfaltenos (A) bases nitrogenadas (N) 1aS acidafinas (A1) 2aS acidafinas (A2) saturados (P)

112
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 113

Comportamento do CAP antes e após a usinagem


(Método Rostler-Sternberg)

1ª Coleta (Amostra da refinaria) 18,7 36,7 12,8 18,3 13,5

1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 21,8 35,3 11,3 17,8 13,8


REVAP

2ª Coleta (Amostra da refinaria) 22,6 35,1 10,4 17,7 14,2

2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 29,8 30,5 8,5 17,2 14

3ª Coleta (Amostra da refinaria) 18,1 35,9 14,8 17,8 13,4

3ª Coleta (CAP recuperado da pista) 23,3 32,3 14,1 17,2 13,1

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

asfaltenos (A) bases nitrogenadas (N) 1aS acidafinas (A1) 2aS acidafinas (A2) saturados (P)

Comportamento do CAP antes e após a usinagem


(Método Rostler-Sternberg)

1ª Coleta (Amostra da refinaria) 19,6 33,3 13,9 20,3 12,9


REPLAN

1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 23,6 30,8 12,2 20,4 13

2ª Coleta (Amostra da refinaria) 19 32,5 14,6 20,7 13,2

2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 23,4 30,5 12,5 20,8 12,8

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

asfaltenos (A) bases nitrogenadas (N) 1aS acidafinas (A1) 2aS acidafinas (A2) saturados (P)

113
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 114

Comportamento do CAP antes e após a usinagem


(Método Rostler-Sternberg)

1ª Coleta (Amostra da refinaria) 23,1 34,1 10,9 16,6 15,3


REPAR

1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 31,8 27,7 9,1 16,2 15,2

2ª Coleta (Amostra da refinaria) 24,5 33,1 9,4 17,3 15,7

2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 31,6 26,9 8,7 16,6 16,2

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

asfaltenos (A) bases nitrogenadas (N) 1aS acidafinas (A1) 2aS acidafinas (A2) saturados (P)

Comportamento do CAP antes e após a usinagem


(Método Rostler-Sternberg)

1ª Coleta (Amostra da refinaria) 17,8 21,1 27,5 28,7 4,9


REDUC

1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 21,9 20,3 25,2 27,9 4,7

2ª Coleta (Amostra da refinaria) 18,1 32,1 19,1 24,6 6,1

2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 21,6 30,5 18 23,9 6

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

asfaltenos (A) bases nitrogenadas (N) 1aS acidafinas (A1) 2aS acidafinas (A2) saturados (P)

Comportamento do CAP antes e após a usinagem


(Método Rostler-Sternberg)

17,7 31,3 19 20,7 11,3


REFAP

1ª Coleta (Amostra da refinaria)

1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 22 28,3 18,2 20,2 11,3

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

asfaltenos (A) bases nitrogenadas (N) 1aS acidafinas (A1) 2aS acidafinas (A2) saturados (P)

114
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 115

Fracionamento químico (Rostler-Sternberg)


Refinaria REVAP

40
38
36
34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Asfaltenos Bases 1as 2as Saturados
(A) Nitrogenadas (N) Acidafinas (A1) Acidafinas (A2) (P)
1ª Coleta (Amostra da refinaria) 18,7 36,7 12,8 18,3 13,5
1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 21,8 35,3 11,3 17,8 13,8
2ª Coleta (Amostra da refinaria) 22,6 35,1 10,4 17,7 14,2
2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 29,8 30,5 8,5 17,2 14
3ª Coleta (Amostra da refinaria) 18,1 35,9 14,8 17,8 13,4
3ª Coleta (CAP recuperado da pista) 23,3 32,3 14,1 17,2 13,1

115
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 116

Fracionamento químico (Rostler-Sternberg)


Refinaria REPLAN

34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Asfaltenos Bases 1as 2as Saturados
(A) Nitrogenadas (N) Acidafinas (A1) Acidafinas (A2) (P)
1ª Coleta (Amostra da refinaria) 19 32,5 14,6 20,7 13,2
1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 23,4 30,5 12,5 20,8 12,8
2ª Coleta (Amostra da refinaria) 19,6 33,3 13,9 20,3 12,9
2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 23,6 30,8 12,2 20,4 13

116
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 117

Fracionamento químico (Rostler-Sternberg)


Refinaria REPAR

34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Asfaltenos Bases 1as 2as Saturados
(A) Nitrogenadas (N) Acidafinas (A1) Acidafinas (A2) (P)
1ª Coleta (Amostra da refinaria) 24.5 33,1 9,4 17,3 15,7
1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 31,6 26,9 8,7 16,6 16,2
2ª Coleta (Amostra da refinaria) 23,1 34,1 10,9 16,6 15,3
2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 31,8 27,7 9,1 16,2 15,2

117
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 118

Fracionamento químico (Rostler-Sternberg)


Refinaria REDUC

34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Asfaltenos Bases 1as 2as Saturados
(A) Nitrogenadas (N) Acidafinas (A1) Acidafinas (A2) (P)
1ª Coleta (Amostra da refinaria) 18,1 32,1 19,1 24,6 6,1
1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 21,6 30,5 18 23,9 6
2ª Coleta (Amostra da refinaria) 17,8 21,1 27,5 28,7 4,9
2ª Coleta (CAP recuperado da pista) 21,9 20,3 25,2 27,9 4,7

118
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 119

Fracionamento químico (Rostler-Sternberg)


Refinaria REFAP

34

32

30

28

26

24

22

20

18

16

14

12

10

0
Asfaltenos Bases 1as 2as Saturados
(A) Nitrogenadas (N) Acidafinas (A1) Acidafinas (A2) (P)
1ª Coleta (Amostra da refinaria) 17,7 31,3 19 20,7 11,3
1ª Coleta (CAP recuperado da pista) 22 28,3 18,2 20,2 11,3

119
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 120

Índice de suscetibilidade ao envelhecimento de Rostler (0,4 a 1,5)


2
1,8
1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
REVAP
1ª coleta (Amostra da refinaria) 1,6
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,5
2ª coleta (Amostra da refinaria) 1,4
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,2
3ª Coleta (Amostra da refinaria) 1,58
3ª Coleta (Amostra retirada da pista) 1,5

Índice de suscetibilidade à Sinérese (>0,5)


3
2,7
2,4
2,1
1,8
1,5
1,2
0,9
0,6
0,3
0
REVAP
1ª coleta (Amostra da refinaria) 2,7
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 2,6
2ª coleta (Amostra da refinaria) 2,4
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 2,2
3ª Coleta (Amostra da refinaria) 2,68
3ª Coleta (Amostra retirada da pista) 2,47

Índice de durabilidade de Gotolsky (1,3 a 2,6)


2,2
2
1,8
1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
REVAP
1ª coleta (Amostra da refinaria) 2,1
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,8
2ª coleta (Amostra da refinaria) 1,7
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,3
3ª Coleta (Amostra da refinaria) 2,17
3ª Coleta (Amostra retirada da pista) 1,75

120
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 121

Índice de suscetibilidade ao envelhecimento de Rostler (0,4 a 1,5)


2
1,8
1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
REPLAN
1ª coleta (Amostra da refinaria) 1,4
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,3
2ª coleta (Amostra da refinaria) 1,4
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,3

Índice de suscetibilidade à Sinérese (>0,5)


3
2,7
2,4
2,1
1,8
1,5
1,2
0,9
0,6
0,3
0
REPLAN
1ª coleta (Amostra da refinaria) 2,4
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 2,4
2ª coleta (Amostra da refinaria) 2,6
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 2,4

Índice de durabilidade de Gotolsky (1,3 a 2,6)


2,2
2
1,8
1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
REPLAN
1ª coleta (Amostra da refinaria) 2,1
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,8
2ª coleta (Amostra da refinaria) 2,1
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,7

121
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 122

Índice de suscetibilidade ao envelhecimento de Rostler (0,4 a 1,5)

1,8
1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
REPAR
1ª coleta (Amostra da refinaria) 1,3
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,1
2ª coleta (Amostra da refinaria) 1,4
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,2

Índice de suscetibilidade à Sinérese (>0,5)


3
2,7
2,4
2,1
1,8
1,5
1,2
0,9
0,6
0,3
0
REPAR
1ª coleta (Amostra da refinaria) 2,1
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,7
2ª coleta (Amostra da refinaria) 2,2
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,8

Índice de durabilidade de Gotolsky (1,3 a 2,6)


2
1,8
1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
REPAR
1ª coleta (Amostra da refinaria) 1,5
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,1
2ª coleta (Amostra da refinaria) 1,6
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,1

122
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 123

Índice de suscetibilidade ao envelhecimento de Rostler (0,4 a 1,5)


2
1,8
1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
REDUC
1ª coleta (Amostra da refinaria) 1,7
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,6
2ª coleta (Amostra da refinaria) 1,4
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,4

Índice de suscetibilidade à Sinérese (>0,5)


6

0
REDUC
1ª coleta (Amostra da refinaria) 5,2
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 5,1
2ª coleta (Amostra da refinaria) 4,3
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 4,3

Índice de durabilidade de Gotolsky (1,3 a 2,6)


3,3
3
2,7
2,4
2,1
1,8
1,5
1,2
0,9
0,6
0,3
0
REDUC
1ª coleta (Amostra da refinaria) 3,1
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 2,6
2ª coleta (Amostra da refinaria) 3,4
2ª coleta (Amostra retirada da pista) 2,8

123
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 124

Índice de suscetibilidade ao envelhecimento de Rostler (0,4 a 1,5)


1,8
1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
REFAP
1ª coleta (Amostra da refinaria) 1,3
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 1,3

Índice de suscetibilidade à Sinérese (>0,5)


3
2,7
2,4
2,1
1,8
1,5
1,2
0,9
0,6
0,3
0
REFAP
1ª coleta (Amostra da refinaria) 2,8
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 2,5

Índice de durabilidade de Gotolsky (1,3 a 2,6)


3
2,7
2,4
2,1
1,8
1,5
1,2
0,9
0,6
0,3
0
REFAP
1ª coleta (Amostra da refinaria) 2,4
1ª coleta (Amostra retirada da pista) 2

124
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 125

AMOSTRAS COLETADAS NAS REFINARIAS


Índice de suscetibilidade ao envelhecimento de Rostler (0,4 a 1,5)
1,8
1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta (Amostra da refinaria) 1,6 1,4 1,3 1,7 1,3
2ª coleta (Amostra da refinaria) 1,4 1,4 1,4 1,4 0
3ª coleta (Amostra da refinaria) 1,58

Índice de suscetibilidade à Sinérese de Rostler (>0,5)


5,5
5
4,5
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta (Amostra da refinaria) 2,7 2,4 2,1 5,2 2,8
2ª coleta (Amostra da refinaria) 2,4 2,6 2,2 4,3 0
3ª coleta (Amostra da refinaria) 2,68

Índice de durabilidade de Gotolsky (1,3 a 2,6)


3,3
3
2,7
2,4
2,1
1,8
1,5
1,2
0,9
0,6
0,3
0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta (Amostra da refinaria) 2,1 2,1 1,5 3,1 2,4
2ª coleta (Amostra da refinaria) 1,7 2,1 1,6 3,4 0
3ª coleta (Amostra da refinaria) 2,17

125
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 126
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 127

ANEXO 7
RESULTADOS DOS ENSAIOS DE
PERDA POR AQUECIMENTO
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 128

Tabela 1-7
Comparação dos resultados de viscosidade absoluta a 60°C após perda por aquecimento

Amostra Refinaria Viscosidade absoluta a 60°C (P)


(n°) Petrobras (ECA) IPT (ECA) IPT (RTFOT) IPR (RTFOT) CENPES (RTFOT)
1 REVAP (1ª Coleta) 6028 5309 5779
5 REVAP (2ª Coleta) 7452 9600 12035 11533
9 REPLAN (1ª Coleta) 4452 4813 6373 5861
13 REPLAN (2ª Coleta) 3936 4901 4408
17 REPAR (1ª Coleta) 6496 8183 10671 9842 8430
21 REPAR (2ª Coleta) 6902 6275 4297 6674
25 REDUC (1ª Coleta) 10248 9179 12762 9811
29 REFAP (1ª Coleta) 4708 4453 6401 4806
33 REVAP (3ª Coleta) 7700 4886 5219
37 REDUC (2ª Coleta) 5439 4010 4788

128
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 129

Tabela 2-7
Comparação dos resultados dos ensaios de perda por aquecimento

Amostra Refinaria Perda (% em massa)


(n°) IPT (ECA) IPR (RTFOT) CENPES (RTFOT)
1 REVAP (1ª Coleta) 0,3 0,3
5 REVAP (2ª Coleta) 1,3 0,8
9 REPLAN (1ª Coleta) 0,2 0,1
13 REPLAN (2ª Coleta) 0,2 0,0
17 REPAR (1ª Coleta) 1,4 0,6 0,6
21 REPAR (2ª Coleta) 1,4 0,4 0,5
25 REDUC (1ª Coleta) 0,0 0,2
29 REFAP (1ª Coleta) 0,2 0,1
33 REVAP (3ª Coleta) 0,7 0,4
37 REDUC (2ª Coleta) 0,1 0,0

Obs.: Todos os CAP são tipo CAP 20, exceto a amostra 25, que é CAP 40.

Perda por aquecimento - RTFOT

1
Perda por aquecimento

0,5

0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta 2ª coleta 3ª coleta

129
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 130

Tabela 3-7
Resultados dos ensaios de viscosidade absoluta a 60°C, antes e após RTFOT,
realizados no IPR

Amostra Refinaria Viscosidade absoluta a 60°C (P) Relação de viscosidade


(n°) Antes RTFOT Após RTFOT
1 REVAP (1ª Coleta) 2528 5779 2,3
5 REVAP (2ª Coleta) 3359 11533 3,4
33 REVAP (3ª Coleta) 1857 5219 2,8
9 REPLAN (1ª Coleta) 2433 5861 2,4
13 REPLAN (2ª Coleta) 2339 4408 1,9
17 REPAR (1ª Coleta) 2434 9842 4,0
21 REPAR (2ª Coleta) 1934 4297 2,2
25 REDUC (1ª Coleta) 5090 9811 1,9
37 REDUC (2ª Coleta) 2282 4788 2,1
29 REFAP (1ª Coleta) 2160 4806 2,2

Relação de viscosidade absoluta após ensaio de perda por aquecimento

4,5

3,5
Relação de viscosidade

2,5

1,5

0,5

0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta 2ª coleta 3ª coleta

130
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 131

Tabela 4-7
Resultados dos ensaios de ponto de amolecimento, antes e após RTFOT, realizados no IPR

Amostra Ponto de Amolecimento (ºC) Diferença (ºC)


Nº Refinaria Coleta Antes RTFOT Após RTFOT Após Usina Após RTFOT Após Usina
1 1ª 51 54 56,5 3 5,5
5 REVAP 2ª 51 57,5 63,5 6,5 12,5
33 3ª 49 53 55 4 6
9 1ª 50 55,5 58 5,5 8
REPLAN
13 2ª 51 55 56 4 5
17 1ª 51 57 56 6 5
REPAR
21 2ª 48 54 58 6 10
25 1ª 54 59 57 5 3
REDUC
37 2ª 49 53 54 4 5
29 REFAP 1ª 52 55,5 55 3,5 3

Variação do ponto de amolecimento antes e após RTFOT e usinagem

14

12
Diferença do ponto de amolecimento

10

0
1 5 33 9 13 17 21 25 37 29
Nº da amostra

Após RTFOT Após usinagem

131
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 132

Tabela 5-7
Resultados dos ensaios de penetração, antes e após RTFOT, realizados no IPR,
e após usinagem, realizados no IPT

Amostra Penetração a 25ºC (1/10mm) % da penetração original


Nº Refinaria Coleta Antes RTFOT Após RTFOT Após usinagem Após RTFOT Após usinagem
1 1ª 46 23 28 50 61
5 REVAP 2ª 45 26 17 58 38
33 3ª 50 34 30 68 60
9 1ª 48 32 28 67 58
REPLAN
13 2ª 47 31 32 66 68
17 1ª 48 27 32 56 67
REPAR
21 2ª 55 31 24 56 44
25 1ª 36 22 28 61 78
REDUC
37 2ª 47 26 36 55 77
29 REFAP 1ª 54 31 35 57 65

Variação da penetração antes e após RTFOT e usinagem

90

80

70
% da penetração original

60

50

40

30

20

10

0
1 5 33 9 13 17 21 25 37 29

Nº da amostra
Após RTFOT Após a usinagem

132
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 133

ANEXO 8
RESULTADOS DOS ENSAIOS
DE DESTILAÇÃO POR ARRASTE
REALIZADOS NO LABORATÓRIO
DA CONCESSIONÁRIA NOVADUTRA
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 134

Tabela 1-8
Resultados de perda em massa e de penetração a 25ºC, antes e após ensaios de destilação
por arraste, realizados na concessionária NovaDutra

Refinaria Amostra Perda em massa Penetração a 25°C (0,1mm) % da penetração


(nº) (%) Antes Após original
1 0,84 49 35 71
REVAP 5 1,77 51 30 59
33 1,16 50 38 76
9 0,27 50 46 92
REPLAN
13 0,92 45 41 91
17 1,83 56 36 64
REPAR
21 2,15 55 35 64
25 0,23 31 31 100
REDUC
37 0,41 46 42 91
REFAP 29 0,31 57 41 72

Resultados dos ensaios de destilação por arraste realizados na concessionária NovaDutra

2,4
2,2
2
1,8
1,6
Perda em massa

1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta 2ª coleta 3ª coleta

134
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 135

Resultados dos ensaios de destilação por arraste realizados na concessionária NovaDutra

100

90
Porcentagem da penetração original

80

70

60

50

40

30

20

10

0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta 2ª coleta 3ª coleta

135
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 136

Tabela 2-8
Resultados de perda em massa e ponto de amolecimento, antes e após ensaios
de destilação por arraste realizados na concessionária NovaDutra

Refinaria Amostra Perda em massa Ponto de amolecimento (°C) Variação


(nº) (%) Antes Após (°C)
1 0,84 51 55 4
REVAP 5 1,77 52 58 6
33 1,16 51 53 2
9 0,27 52 53 1
REPLAN
13 0,92 51 53 2
17 1,83 49 54 5
REPAR
21 2,15 51 55 4
25 0,23 55 56 1
REDUC
37 0,41 50 53 3
REFAP 29 0,31 53 54 1

Resultados dos ensaios de destilação por arraste realizados na concessionária NovaDutra

8
Variação do ponto de amolecimento (ºC)

0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP
1ª coleta 2ª coleta 3ª coleta

136
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 137

Tabela 3-8
Resultados de perda em massa e viscosidade Saybolt-Furol, antes e após ensaios
de destilação por arraste realizados na concessionária NovaDutra

Refinaria Amostra Perda Viscosidade Saybolt-Furol (SSF) Variação


(nº) em massa 135ºC 177ºC (%)
(%) Antes Após Antes Após 135ºC 177ºC
1 0,84 169 198 30 31 17 3
REVAP 5 1,77 200 243 32 40 22 25
33 1,16 148 182 28 35 23 25
9 0,27 153 178 31 32 16 3
REPLAN
13 0,92 169 172 28 31 2 11
17 1,83 147 216 32 38 47 19
REPAR
21 2,15 149 200 26 28 34 8
25 0,23 223 199 39 34 -11 -13
REDUC
37 0,41 174 189 29 28 9 -3
REFAP 29 0,31 175 185 30 31 6 3

Resultados dos ensaios de destilação por arraste realizados na concessionária NovaDutra

50
Variação da viscosidade Saybolt-Furol a 135 ºC

40

30

20

10

-10

-20
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP

1ª coleta 2ª coleta 3ª coleta

137
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 138

Tabela 4-8
Resultados de perda em massa e densidade, antes e após ensaios de destilação
por arraste realizados na concessionária NovaDutra

Refinaria Amostra Perda em massa Densidade Variação


(nº) (%) Antes Após (%)
1 0,84 1,015 1,018 0,30
REVAP 5 1,77 1,018 1,023 0,49
33 1,16 1,015 1,016 0,10
9 0,27 1,014 1,016 0,20
REPLAN
13 0,92 1,013 1,015 0,20
17 1,83 1,018 1,023 0,49
REPAR
21 2,15 1,018 1,021 0,29
25 0,23 1,028 1,029 0,10
REDUC
37 0,41 1,051 1,051 0,00
REFAP 29 0,31 1,005 1,007 0,20

Tabela 5-8
Comparação dos resultados dos ensaios de perda por aquecimento

Amostra Refinaria Perda em massa (%)


(nº) IPT (ECA) IPR (RTFOT) CENPES (RTFOT) NovaDutra (destilação)

1 REVAP (1ª Coleta) 0,3 0,3 0,8


5 REVAP (2ª Coleta) 1,3 0,8 1,8
9 REPLAN (1ª Coleta) 0,2 0,1 0,3
13 REPLAN (2ª Coleta) 0,2 0,0 0,9
17 REPAR (1ª Coleta) 1,4 0,6 0,6 1,8
21 REPAR (2ª Coleta) 1,4 0,4 0,5 2,2
25 REDUC (1ª Coleta) 0,0 0,2 0,2
29 REFAP (1ª Coleta) 0,2 0,1 0,3
33 REVAP (3ª Coleta) 0,7 0,4 1,2
37 REDUC (2ª Coleta) 0,1 0,0 0,4

Obs.: Todos os CAPs são do tipo CAP 20, exceto a amostra 25, que é CAP 40.

138
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Tabela 6-8
Resultados dos ensaios de fracionamento químico, método ASTM D 4124 (SARA), das amostras
das frações leves extraídas no ensaio de destilação por arraste realizado na Ipiranga Asfaltos

Refinaria Amostra (nº) Saturados Aromáticos Naftênicos Aromáticos Polares


1 31,2 35,6 33,3
REVAP 5 39,5 30,7 39,9
33 26,3 38,5 35,2
9 33,0 33,5 33,5
REPLAN
13 34,2 34,4 21,5
17 40,7 31,1 28,3
REPAR
21 31,4 29,4 39,6
REFAP 29 33,2 35,1 31,8

Não foram realizados ensaios sobre as amostras REDUC devido à quantidade insuficiente de frações leves extraídas
no ensaio de destilação por arraste.

Fracionamento Químico – Método ASTM D 4124 – das amostras das frações


leves extraídas no ensaio de destilação por arraste

1ª REFAP 33,2 35,1 31,8

2ª REPAR 31,4 29,4 39,6

1ª REPAR 40,7 31,1 28,3

2ª REPLAN 34,2 34,4 31,5

1ª REPLAN 33 33,5 33,5

3ª REVAP 26,3 38,5 35,2

2ª REVAP 39,5 30,7 29,9

1ª REVAP 31,2 35,6 33,3

0 50 100

Saturados Aromáticos naftênicos Aromáticos polares

139
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ANEXO 9
PARÂMETROS REFERENTES
AO TRANSPORTE DO CAP
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Tabela 1-9
Variação da consistência do CAP durante o transporte

Coleta Distância Tempo de Temperatura Temperatura Viscosidade Viscos. absoluta a Variação


(nº) de transporte permanência do do CAP no do CAP no absoluta, a 60°C do CAP (%)
(km) CAP na carreta carregamento descarregamento 60°C, do CAP quando do
(h) da carreta na na usina carregado descarregamento
refinaria (°C) na refinaria na usina
(°C) (P) (P)

1 171 6 143,9 136,0 2607 2643 +1,4


5 72 3 149,0 152,0 3359 3359 0,0
9 76 2 160,0 151,7 2433 2393 -1,6
13 140 5 160,0 151,0 2561 2548 -0,5
17 466 22 142,7 157,0 2434 2355 -3,2
21 166 7 142,0 155,2 2328 2388 +2,6
25 40 3 140,0 147,1 5090 5000 -1,8
29 35 5 139,0 149,0 2160 2124 -1,7
33 166 6 143,0 142,0 2122 2134 +0,6
37 130 23 137,2 151,3 2649 2657 +0,3

Variação da consistência do CAP durante o transporte

3
2,5
2
1,5
1
0,5
Variação (%)

0
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
-3,5
1ª REVAP 2ª REVAP 3ª REVAP 1ª REPLAN 2ª REPLAN 1ª REPAR 2ª REPAR 1ª REDUC 2ª REDUC 1ª REFAP

Variação da viscosidade absoluta entre o carregamento e o descarregamento

142
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 143

ANEXO 10
PARÂMETROS REFERENTES
À PRODUÇÃO DAS MISTURAS
ASFÁLTICAS
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Tabela 1-10
Teor de CAP na mistura recém-produzida

Amostra Teor de CAP na mistura Teor ótimo de CAP Variação entre o teor de CAP
(nº) recém-produzida (%) na mistura recém-produzida
(%) e o teor ótimo
(%)

4 5,3 5,2 +0,1


8 4,7 4,7 0,0
12 3,7 5,0 -1,3
16 4,6 4,8 -0,2
20 4,1 5,2 -1,1
24 4,4 4,9 -0,5
28 4,9 5,1 -0,2
32 6,2 6,0 +0,2
36 5,1 5,0 +0,1
40 5,9 5,5 +0,4

Teor de CAP na mistura recém-produzida

0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
-0,1
-0,2
Variação (%)

-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
-0,8
-0,9
-1
-1,1
-1,2
-1,3
-1,4
-1,5
1ª REVAP 2ª REVAP 3ª REVAP 1ª REPLAN 2ª REPLAN 1ª REPAR 2ª REPAR 1ª REDUC 2ª REDUC 1ª REFAP

Variação entre o teor de CAP na mistura recém-produzida e o teor ótimo (%)

144
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Tabela 2-10
Variação da viscosidade absoluta a 60°C antes e após a usinagem
Viscosidade absoluta
N° da amostra a 60°C (P)
Temperatura
Antes da Após a Tipo de da mistura Antes da Após a Relação de
usinagem usinagem usina recém-produzida usinagem usinagem viscosidade

1 4 Gravimétrica 166,0 2607 7311 2,8


5 8 Drum-mixer 165,4 3359 30969 9,2
9 12 Drum-mixer 176,1 2433 9369 3,9
13 16 Gravimétrica 172,5 2561 6972 2,7
17 20 Drum-mixer contrafluxo 167,8 2434 8182 3,4
21 24 Gravimétrica 177,2 2328 12553 5,4
25 28 Gravimétrica 172,4 5090 10204 2,0
29 32 Drum-mixer 171,3 2160 7154 3,3
33 36 Triple-Drum 154,7 2122 6561 3,1
37 40 Gravimétrica 154,7 2649 4959 1,9

Variação da viscosidade absoluta a 60°C antes e após a usinagem

10

7
Relação da viscosidade

0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP

Gravimétrica Drum-mixer Drum-mixer contrafluxo Triple-drum

145
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Tabela 3-10
Variação da penetração a 25ºC antes e após a usinagem
Penetração a 25°C
N° da amostra (1/10mm)
%
Antes da Após a Tipo de Antes da Após a da penetração
usinagem usinagem usina usinagem usinagem original
1 4 Gravimétrica 46 28 61
5 8 Drum-mixer 45 17 39
9 12 Drum-mixer 48 28 58
13 16 Gravimétrica 49 32 66
17 20 Drum-mixer contrafluxo 48 32 67
21 24 Gravimétrica 53 24 45
25 28 Gravimétrica 36 28 78
29 32 Drum-mixer 54 35 66
33 36 Triple drum 53 30 57
37 40 Gravimétrica 59 36 61

Variação da penetração a 25ºC antes e após a usinagem

90

80
Porcentagem da penetração original

70

60

50

40

30

20

10

0
REVAP REPLAN REPAR REDUC REFAP

Gravimétrica Drum-mixer Drum-mixer contrafluxo Triple-drum

146
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Tabela 4-10
Temperatura da mistura asfáltica recém-produzida

Nº da Tipo Temperatura da Temperatura da Temperatura Temperatura


amostra de usina mistura recém- mistura no ótima do CAP ótima do CAP para
produzida momento do para mistura compactação
(ºC) espalhamento (2P) (3P)
(ºC) (ºC) (ºC)

4 Gravimétrica 166,0 140 147 139


8 Drum-mixer 165,4 155 150 142
12 Drum-mixer 176,1 161 149 140
16 Gravimétrica 172,5 152 149 140
20 Drum-mixer 167,8 160 150 142
24 Gravimétrica 177,2 174 146 138
28 Gravimétrica 172,4 172 153 145
32 Drum-mixer 171,3 147 149 141
36 Triple-drum 154,7 153 149 141
40 Gravimétrica 155,3 155 150 141

Temperatura da mistura asfáltica recém-produzida, do CAP para mistura


e do CAP para compactação

190
180
170
160
150
140
130
ºC

120
Temperatura

110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1ª REVAP 2ª REVAP 3ª REVAP 1ª REPLAN 2ª REPLAN 1ª REPAR 2ª REPAR 1ª REDUC 2ª REDUC 1ª REFAP

Temperatura da mistura recém-produzida


Temperatura ótima do CAP para mistura (2P)
Temperatura ótima do CAP para compactação (3P)

147
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ANEXO 11
PROPOSTA DE ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA PARA CIMENTOS
ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO PARA
EMPREGO EM PAVIMENTAÇÃO
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 150

Proposta de Especificação Técnica para Cimentos Asfálticos de Petróleo


Classificação por penetração

Características Unidades Valores Métodos


CAP CAP CAP CAP ABNT ASTM
30/45 50/60 85/100 150/200

1. Penetração (100g, 5s, 25ºC) 0,1mm 30 a 45 50 a 60 85 a 100 150 a 200 NBR 6576 D5
2. Ponto de amolecimento ºC 52 min. 48 min. 43 min. 37 min. NBR 6560 D 36
3. Ductilidade a 25ºC cm 60 min. 60 min. 100 min. 100 min. NBR 6293 D 113
4. Efeito do calor e do ar (RTFOT)
4.1. Variação em massa % 0,5 máx. 0,5 máx. 0,5 máx. 0,5 máx.
4.2. Penetração % 60 min. 60 min. 55 min. 50 min. NBR 6576 D5
(em relação à penetração original)
4.3. Ponto de amolecimento
(variação em relação ao ponto ºC 8 máx. 8 máx. 8 máx. 8 máx. NBR 6560 D 36
de amolecimento original)
5. Índice de suscetibilidade térmica -1 a +1 -1 a +1 -1 a +1 -1 a +1 (1)
6. Ponto de fulgor ºC 235 min. 235 min. 235 min. 235 min. NBR 1134 D 92
7. Solubilidade em tricloretileno % em massa 99,5 min. 99,5 min. 99,5 min. 99,5 min. D 2042
8. Viscosidade Saybolt Furol a 135ºC s 110 min. 110 min. 85 min. 70 min. NBR 5847 E 102
9. Viscosidade Saybolt Furol a 177ºC s 40 a 150 15 a 60 15 a 60 15 a 60
10. Destilação por arraste
10.1 Variação em massa % 1,0 máx. 1,0 máx. 1,0 máx. 1,0 máx.

O produto não deve produzir espuma quando aquecido a 175ºC.


(1) Índice de suscetibilidade: (500).(LOG PEN) + (20).(T°C) - 1951
120 - (50).(LOG PEN) + (T°C)

150
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 151

ANEXO 12
MÉTODO DE ENSAIO DE
DESTILAÇÃO POR ARRASTE COM
VAPOR SATURADO DE CIMENTOS
ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 152

MATERIAIS BETUMINOSOS
DESTILAÇÃO POR ARRASTE COM VAPOR SATURADO
DE CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO
Sumário

1- Objetivo
2- Referências normativas
3- Resumo do método
4- Aparelhagem
5- Amostragem
6- Procedimento
7- Expressão dos resultados
8- Precisão e tendência

1- Objetivo

Este método tem como objetivo estabelecer os procedimentos para se determinar a perda de óleos
leves constituintes de cimentos asfálticos de petróleo, através do arraste com vapor saturado.

2- Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que constituem prescrições para o méto-
do ora proposto. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Toda-
via, como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se que verifiquem a existência de edi-
ções mais recentes das normas citadas a seguir.
NBR 14883:2002 – Petróleo e produtos de petróleo – Amostragem manual
ASTM E-1 : 2001 – Standard specification for ASTM termometers.

3- Resumo do método
Uma amostra de cimento asfáltico de petróleo é submetida a uma destilação a vapor, onde,
por arraste, são extraídos os óleos leves que destilam na temperatura de ensaio. Por diferença
de pesos, antes e após a destilação, é determinada a perda de leves.

4- Aparelhagem
Na figura 1 apresenta-se o croqui do equipamento montado.

4.1- Gerador de vapor – De vidro termorresistente, com capacidade de 10.000cm3, adequado pa-
ra produção contínua de vapor. Deve ser provido de rolha de borracha dotada de três furos pa-
ra introdução dos dispositivos de condução do vapor, extravasor do vapor e saída de vapor pa-
ra o aquecedor. (ver figuras 2 e 3 )

152
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:33 AM Page 153

Figura 1
Croqui esquemático do sistema
(sem escala)

AQUECEDOR

TERMÔMETRO
FUNIL SEPARADOR

H2O
BALÃO GERADOR DE VAPOR
DE
DESTILAÇÃO
CONDENSADOR
BICO DE MANTA
SAÍDA DO AQUECEDORA
CONDENSADOR
TRIPÉ
H2O

TRIPÉ
BICO DE
PROVETA BUNSEN
BANHO DE RESFRIAMENTO

300 ml

Figura 2 Figura 3
Dispositivos para condução Gerador de vapor
do vapor
66
10
56

MEDIDAS EM mm
460
400
270

CAPACIDADE 10 LITROS

MEDIDAS EM mm

153
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4.2 - Aquecedor – Conjunto de vidro com Figura 4


tubo interno para condução do vapor Aquecedor para condução do vapor
produzido no gerador e encaminhado ao 3
balão de destilação; jaqueta externa pa-

35
ra entrada de vapor aquecido, para evitar

10
3
40
a condensação do vapor gerado que cir-
cula pelo tubo interno, e uma saída do 3 10
vapor provida de torneira, para retirada
do vapor condensado, que circula pela
jaqueta. (ver figura 4), apresentando as 3

seguintes dimensões: 23 143 33


MEDIDAS EM mm

comprimento da jaqueta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 ± 5 mm


comprimento do tubo interno para condução do vapor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 ± 5 mm
diâmetro externo do tubo para condução do vapor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 ± 1 mm
diâmetro interno da saída do tubo para condução do vapor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 ± 1 mm

4.3 - Balão de destilação – De vidro termorresistente, com capacidade de 1.000cm3, com um


pescoço redondo curto. Deve ser provido de rolha de borracha dotada de três furos para coloca-
ção de um termômetro, de um tubo com a ponta perfurada para introdução do vapor e de um tu-
bo de saída do vapor que circula pela amostra. (ver figuras 5, 6, 7 e 8). A tubulação de introdução
do vapor deve ter diâmetro interno de 3 ± 1 mm e deve se posicionar a 10 ± 5 mm do fundo do
balão de destilação. O tubo de saída do vapor deve possuir diâmetro interno superior a 6 mm.

Figura 5 Figura 6
Balão de destilação Tubo de saída do vapor
57
80

200
104
200

CAPACIDADE 10
1 LITRO

126

MEDIDAS EM mm MEDIDAS EM mm

154
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Figura 7 Figura 8
Tubo perfurado para introducão do vapor Croqui do conjunto de entrada
e saída do vapor

10
TERMÔMETRO
240
15

9 FUROS
15
MEDIDAS EM mm

4.4 - Termômetro – Do tipo ASTM 7C (faixa de -2ºC a 300ºC).

4.5 - Condensador – Conjunto de vidro com tubo interno para condensação do vapor que circula
através da amostra, no balão de destilação (ver figura 9), apresentando as seguintes dimensões:

comprimento da jaqueta (sem os pescoços) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400 ± 5 mm


comprimento do tubo condensador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 550 ± 25 mm
diâmetro externo do tubo condensador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,5 ± 1 mm
diâmetro externo do terminal do tubo alargado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 ± 1 mm
diâmetro interno do terminal do tubo de circulação do vapor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 ± 1 mm
comprimento do terminal do tubo alargado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 ± 1 mm

Figura 9
Condensador após o balão de destilação

12
32
13

31
42

12
32

29

410 73
MEDIDAS EM mm

155
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4.6 - Adaptador – De vidro, de parede grossa, Figura 10


1mm, com o topo reforçado, tendo um ângu- Adaptador para condução
lo de 105º, para condução da água conden- da água condensada
sada contendo os óleos leves extraídos, ad-
31
vinda do condensador, direcionando-a pa-
ra a proveta. O diâmetro interno da ponta

31
28
maior deve ser de 25 ± 5 mm e a menor de-
ve ter 8 ± 2 mm. A superfície inferior do
adaptador deve ter o formato de uma curva
descendente suave, da ponta maior para a
menor. A linha interna da ponta de saída de- 9 56
ve ser chanfrada, com um ângulo de 45 ± 5º
MEDIDAS EM mm
(ver figura 10).

4.7 - Banho de água – Recipiente de vidro, ci- Figura 11


líndrico, com altura de 250 ± 5 mm e diâme- Banho de resfriamento
tro de 145 ± 5 mm (ver figura 11).

Figura 12
Funil separador

26 250
29
18

142

70
MEDIDAS EM mm
330
CAPACIDADE
1 LITRO

4.8 - Receptor – Cilindros graduados (provetas),


de diâmetro uniforme, com base e topo esbeiça-
do. A altura total deve ser de 250 ± 5 mm. A gra-
duação deve fazer-se em uma extensão de 190
50

± 10 mm, em unidades de milímetro, para con-


28

ter 100 cm3 de líquido.

4.9 - Funil separador – De vidro graduado, com


142

capacidade de 1.000cm3, contendo em sua saí-


da duas torneiras (ver figura 12).
44

MEDIDAS EM mm

156
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4.10 - Bico de Bunsen, para aquecimento da água no gerador de vapor.

4.11 - Manta aquecedora com regulador de temperatura para aquecimento da amostra no ba-
lão de destilação.

4.12 - Estufa capaz de manter a temperatura até 170 ± 5ºC.

5 - Amostragem
Proceder à amostragem do material betuminoso conforme a NBR 14883.

6 - Procedimento

6.1 - Montar o equipamento de destilação conforme mostrado na figura 1, com a saída para a
atmosfera aberta e a saída de liberação de vapor fechada. Encher o recipiente gerador de vapor
até à metade de sua capacidade e aquecer.

6.2 - Aquecer a amostra, cuidadosamente, em uma estufa a 135± 5,5 ºC, em um recipiente com
tampa, até que se torne suficientemente fluida.

6.3 - Pesar o conjunto, balão de destilação + rolha de borracha com os dois tubos de conexão e
o termômetro, e anotar como P1.

6.4 - Adicionar ao balão de destilação 300 ± 10g de amostra, e anotar, somente o peso da amos-
tra, como P2.

6.5 - Conectar o gerador de vapor ao tubo de insuflação, cuja ponta deve estar posicionada a 10
± 5mm do fundo do balão de destilação.

6.6 - Conectar a saída do balão de destilação ao condensador e abrir a água de refrigeração do


condensador.

6.7 - Imergir o receptor (proveta) dentro do banho de água, com temperatura entre 13ºC e 18ºC,
até a graduação de 100cm3.

6.8 - Ajustar o adaptador, na ponta de saída do condensador, para conduzir o destilado para o re-
ceptor (proveta). A ponta de saída do adaptador deve estar posicionada dentro do receptor no mí-
nimo 25mm abaixo da borda superior, mas nunca abaixo da graduação correspondente a 100cm3.

6.9 - Posicionar a ponta do termômetro a 10 ± 3mm do fundo do balão de destilação.

6.10 - Aquecer a amostra até que ela atinja 130ºC.

157
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:34 AM Page 158

6.11 - Fechar, simultaneamente, a saída do gerador de vapor para a atmosfera e abrir a conexão
do gerador de vapor ao tubo de insuflação, de modo a promover a passagem de vapor de água
pelo interior da amostra.

6.12 - Ajustar o fluxo de vapor de água, de modo que o volume de condensado coletado no re-
ceptor seja de 6 a 10cm3/minuto.

6.13 - Aumentar a temperatura da amostra a uma taxa de 2,2 a 3,3ºC/minuto, até atingir a tem-
peratura máxima de 215ºC.

6.14 - Anotar a temperatura em que surgirem os primeiros óleos leves extraídos.

6.15 - Manter a taxa de condensado coletado no receptor em 6 a 10cm3/minuto.

6.16 - Coletar volumes sucessivos de condensado em incrementos de 100cm3, até atingir um vo-
lume total de 800cm3, que será o final do ensaio.

6.17 - Adicionar os 800cm3 de condensado no funil separador, para separar a água dos óleos
leves extraídos da amostra, através da retirada da fase aquosa inferior. Em alguns casos a
água e os óleos não podem ser separados imediatamente. Nesse caso, a separação pode ser fa-
cilitada através da adição de cloreto de sódio, que produzirá uma diferença de massa suficien-
te para que ocorra uma definida separação entre a fase aquosa e a fase oleosa.

6.18 - Reter os óleos extraídos para a realização de qualquer outro ensaio que possa ser ne-
cessário.

6.19 - Colocar o conjunto constituído pelo balão de destilação mais rolha de borracha, mais
dois tubos de conexão, mais termômetro, mais amostra, em estufa à temperatura de 110 ± 5ºC,
até atingir peso constante. Pesar o conjunto e anotar como P3.

7- Expressão dos resultados

7.1 - Calcular a perda de óleos leves, por arraste, como segue:

Perda % = [ ( P1 + P2 - P3) / P2] x 100


onde:
Perda % = porcentagem de óleos leves extraídos da amostra por arraste com vapor de água.

7.2 - Relatar o resultado como porcentagem em massa de óleos leves extraídos e a temperatu-
ra em que ocorreram os primeiros óleos leves extraídos.

158
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:34 AM Page 159

8 - Precisão e tendência

8.1 - Precisão
Não há Informações disponíveis para determinar a precisão e o desvio deste método de ensaio.

8.2 - Tendência
A tendência para este método não foi determinada, por não existir material de referência
adequado.

159
cimentos asfalticosnovos_R.QXD 14.10.04 9:34 AM Page 160

Avaliação de Cimentos Asfálticos de Petróleo


para Emprego em Pavimentação
foi impresso em São Paulo/SP, pela Printon, para a
Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias - ABCR,
em outubro de 2004.

160
RELATÓRIO TÉCNICO
A Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodovias - ABCR
tem colaborado sobremaneira no

AVALIAÇÃO DE CIMENTOS ASFÁLTICOS DE PETRÓLEO PARA EMPREGO EM PAVIMENTAÇÃO


Avaliação de Cimentos Asfálticos de Petróleo incentivo à aplicação de novas
tecnologias, como também tem
para Emprego em Pavimentação promovido sua divulgação através
de congressos, onde técnicos
A presente publicação constitui o resultado de um minucioso trabalho de ca- e professores em segurança,
racterização e avaliação do CAP (cimento asfáltico de petróleo) forneci- em pavimentação, em estruturas
do por cinco refinarias brasileiras a diversas concessionárias, para empre- e em equipamentos têm apresentado
go nas rodovias sob sua responsabilidade. o resultado de suas pesquisas,
AVALIAÇÃO suas propostas de modernização
Como se sabe, o CAP representa o mais importante componente da mistura de sistemas operacionais e, também,
asfáltica usada na pavimentação de nossas estradas, uma vez que de os case study em trechos concedidos.
suas características tecnológicas depende a resistência e a durabilidade
da pavimentação em que ele é empregado.
DE CIMENTOS Juristas de renome, por outro lado,
também têm sido convidados
para proferir palestras e debater
Preocupada com esses aspectos, a ABCR, que reúne as empresas responsá-
veis pela recuperação, manutenção e operação da maioria das principais ASFÁLTICOS a legislação sobre concessões.

rodovias do país, contratou com a IMPERPAV a realização do estudo que Dentro desse espírito a ABCR
deu origem a este relatório. patrocinou uma pesquisa inédita

Utilizando-se de renomados laboratórios como os do IPT, do IPR e da própria


DE PETRÓLEO no país sobre o comportamento do
Cimento Asfáltico de Petróleo - CAP,
Petrobras, as amostras colhidas nas refinarias, nos caminhões de trans- desde o carregamento nas refinarias
porte, nas usinas de processamento de misturas asfálticas e nas pistas de
aplicação foram exaustivamente submetidas aos mais rigorosos ensaios
PARA EMPREGO fornecedoras para as concessionárias
até o espalhamento do Concreto
para definição de suas características, comparadas com as especifica- Asfáltico Usinado a Quente na pista
ções das normas técnicas correspondentes e em vigor. ou sua descarga na acabadora
EM PAVIMENTAÇÃO de asfalto. A pesquisa procurou
Ao final, o estudo conclui com a apresentação de uma proposta de nova espe- analisar as alterações do CAP em
cificação para esse ligante betuminoso, de modo a garantir a melhoria do todos os tipos de usina que operam
desempenho das misturas asfálticas a serem utilizadas em nossas estradas. na fabricação do CAUQ.

O importante é que dela resultou


uma proposta ao Instituto Brasileiro
de Petróleo - IBP – porque necessária
e urgente – de novas especificações
Associação Brasileira de para a qualidade dos CAPs fabricados
Concessionárias de Rodovias
nas refinarias brasileiras.

Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias

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