Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tema:
9 Teor provável de asfalto a ser adicionado em uma mistura asfáltica para a produção
de concreto asfáltico usinado a quente (CAUQ)
2
OBS(s).
a) Agregado graúdo é o agregado com partículas com diâmetros maiores que 2,00
mm ou retidos na peneira número 10; Por exemplo: brita (rocha triturada);
b) Agregado miúdo é o agregado com partículas com diâmetro maiores que 0,075
mm e menores que 2,0 mm; Por exemplo: areias; e
c) Fíler (ou material de enchimento) é o material onde pelo menos 65% das
partículas possuem diâmetro menor que 0,075 mm. Por exemplo: cimento portland.
OBS. De acordo com a ASTM C125, o tamanho (ou diâmetro) máximo do agregado
é a maior abertura de malha de peneira, a qual retém no máximo até 10%, em peso,
das partículas do agregado.
⎛ Ps ⎞
Gmb = ⎜ ⎟.0,9971
⎝ Ps − Pssub ⎠ (3.1)
em que:
Gmb = peso específico aparente da mistura asfáltica compactada (ou do corpo-de-
prova) (g/cm3);
Ps = peso do corpo-de-prova seco ao ar (g); e
Pssub = peso do corpo-de-prova submerso (g).
4.1 Peso específico máximo teórico da mistura asfáltica (PMT) pelo método da
ponderação dos pesos específicos reais dos materiais utilizados na mistura
asfáltica
OBS(s).
a) Em alguns livros PMT é considerado como sendo DMT (densidade máxima
teórica), contudo o mais correto é o termo PMT (peso específico máximo teórico),
que é uma relação entre peso e volume de um material; e
b) Sabe-se que, em termos físicos, densidade é uma relação entre o peso específico
de um material e o peso específico da água a 4º C. Portanto, densidade não é uma
relação entre o peso do material e o volume do material.
100
PMT = (4.1)
%a %Ag %Am %F
+ + +
Ga Gag Gam Gf
em que:
%a = Tca = porcentagem de ligante asfáltico, que é expressa em relação ao peso
total da mistura asfáltica (%); Por exemplo: no caso de um teor de asfalto de 5% na
mistura utilize o número 5 na eq.(4.1);
%Ag, %Am, %F = porcentagens, em peso, de agregado graúdo, agregado miúdo e
fíler, respectivamente, em relação ao peso total da mistura asfáltica (%); e
Ga, Gag, Gam, Gf = pesos específicos reais do ligante asfáltico, do agregado
graúdo, do agregado miúdo e do fíler, respectivamente (g/cm3).
OBS(s).
a) Em aula futura será explicado como se calcula %Ag, %Am e %F.
b) Agregado graúdo é o agregado com partículas com diâmetros maiores que 2,00
mm ou retidos na peneira número 10; Por exemplo: brita (rocha triturada);
c) Agregado miúdo é o agregado com partículas com diâmetro maiores que
0,075 mm e menores que 2,0 mm; Por exemplo: areias; e
d) Fíler (ou material de enchimento) é o material onde pelo menos 65% das
partículas possuem diâmetro menor que 0,075 mm. Por exemplo: cimento
portland.
6
4.2 Normas para determinação dos pesos específicos reais dos constituintes
da mistura asfáltica
⎛ PMT − Gmb ⎞
Vv = ⎜ ⎟.100 (5.1)
⎝ PMT ⎠
em que:
Vv = porcentagem de volume de vazios na mistura asfáltica compactada (ou no
corpo-de-prova) (%);
PMT = peso específico máximo teórico da mistura asfáltica, corresponde à eq.(4.1)
anterior, (g/cm3); e
Gmb = peso específico aparente da mistura asfáltica compactada (ou do corpo-de-
prova), corresponde à eq.(3.1) anterior, (g/cm3).
Gmb.(%a)
VCB = (6.1)
Ga
em que:
VCB = porcentagem de volume de vazios com betume (ou asfalto) na mistura
asfáltica compactada (ou no corpo-de-prova) (%);
Gmb = peso específico aparente de uma mistura asfáltica compactada (ou do corpo-
de-prova) (g/cm3); Obtido pela eq.(3.1) mostrada anteriormente;
%a = porcentagem de ligante asfáltico, que é expressa em relação ao peso total da
mistura asfáltica (%); Por exemplo: no caso de um teor de asfalto de 5% na mistura
utilize o número 5 na eq.(6.1); e
Ga = peso específico real do ligante asfáltico (g/cm3).
8
em que:
VAM = porcentagem de volume de vazios do agregado mineral na mistura asfáltica
compactada (ou no corpo-de-prova) (%);
Vv = porcentagem de volume de vazios na mistura asfáltica compactada (ou no
corpo-de-prova) (%); e
VCB = porcentagem de volume de vazios da mistura asfáltica compactada (ou do
corpo-de-prova) com betume (ou asfalto) (%).
VCB
RBV = .100 (8.1)
VAM
em que:
RBV = relação betume-vazios da mistura asfáltica compactada (ou do corpo-de-
prova) (%);
VCB = porcentagem de volume de vazios da mistura asfáltica compactada (ou do
corpo-de-prova) com betume (ou asfalto) (%); e
VAM = porcentagem de volume de vazios do agregado mineral na mistura asfáltica
compactada (ou no corpo-de-prova) (%).
OBS(s).
a) VCB e VAM são calculados, respectivamente, pelas equações (6.1) e (6.7)
apresentadas anteriormente; e
b) As variáveis Gmb, Vv, VCB, VAM e RBV apresentadas anteriormente, são
determinadas pelo valor médio obtido de 3 (três) corpos-de-prova com o mesmo teor
de asfalto.
9
9.1 O teor de asfalto não corrigido a ser adicionado em uma mistura asfáltica
para a produção CAUQ
em que:
Tca = teor de asfalto não corrigido a ser adicionado em uma mistura asfáltica para a
produção de concreto asfáltico usinado a quente (%);
m = módulo de riqueza (varia de 3,75 a 4,00); e
S = superfície específica do agregado (m2/kg).
Sendo que:
em que:
S = superfície específica do agregado (m2/kg);
G = porcentagem de agregado, em peso, retido na malha (#) 9,52 mm, ou retido
peneira 3/8 de polegada (%);
g = porcentagem de agregado, em peso, que passa na malha (#) 9,52 mm, e é retida
na malha (#) 4,76 mm (%);
A = porcentagem de agregado, em peso, que passa na malha (#) 4,76 mm, e é
retida na malha (#) 0,297 mm (%);
a = porcentagem de agregado, em peso, que passa na malha (#) 0,297 mm, e é
retida na malha (#) 0,075 mm (%); e
F = porcentagem de agregado, em peso, que passa na malha (#) 0,075 mm (%).
OBS(s).
a) O teor de asfalto não corrigido (Tac) corresponde a uma porcentagem de ligante
asfáltico, e é expresso em relação ao peso total da mistura asfáltica a ser produzida;
e
b) Em caso de não se achar uma peneira com malha (#) igual a 0,297 mm, deve-se
interpolar a porcentagem que passa nas duas peneiras mais próximas; Assim
procedendo, a porcentagem obtida da interpolação corresponderá à porcentagem
que passa na peneira de malha (#) igual a 0,297 mm.
10
2,65.Tca
T' ca = (9.3)
γm
em que:
T’ca = teor de asfalto corrigido a ser adicionado à mistura asfáltica (%);
Tca = teor de asfalto não corrigido a ser adicionado à mistura asfáltica (%); e
γm = peso específico do agregado mineral (g/cm3), que obtido pela eq.(9.4)
apresentada a seguir.
100
γm = (9.4)
%Ag(m) %Am(m) %F(m)
+ +
Gag Gam Gf
em que:
γm = peso específico do agregado mineral utilizado na mistura asfáltica (g/cm3);
%Ag(m), %Am(m) e %F(m) = porcentagens, em peso, de agregado graúdo,
agregado miúdo e fíler, respectivamente, em relação ao peso total do agregado
mineral utilizado na mistura (%); e
Gag, Gam, e Gf = pesos específicos reais do agregado graúdo, do agregado miúdo
e do fíler, respectivamente (g/cm3).
9.4 Teor de asfalto a ser adicionado à mistura asfáltica com ligantes asfálticos
CAP 100 até CAP 120
Para CAP 100 até CAP 120 o teor de asfalto (em relação ao peso total da
mistura asfáltica), o qual deverá ser adicionado na mistura asfáltica corresponde à
seguinte equação:
100.T' ca
Pca = (9.5)
100 + T' ca
em que:
Pca = teor de asfalto a ser adicionado na mistura asfáltica (%); e
T’ca = teor de asfalto corrigido (%), que é obtido conforme a eq.(9.3) mostrada
anteriormente.
Referências Bibliográficas