Você está na página 1de 42

ESTRUTURAS DE MADEIRA

PARTE 03 – SOLICITAÇÕES NAS BARRAS DE


MADEIRA – FLEXÃO SIMPLES RETA E OBLÍQUA

DIOGO RAMOS
1.0 – ESTRUTURA DE UM TELHADO DE MADEIRA
1.0 – ESTRUTURA DE UM TELHADO DE MADEIRA
2.0 – TIPOS DE FLEXÃO
2.0 – TIPOS DE FLEXÃO

■ Peças fletidas são peças solicitadas por momento fletor.


Acontecem na maioria das peças estruturais disponíveis, tais
como, em terças, ripas e caibros de telhados, tabuleiros de
pontes, etc. Mesmo em barras das chamadas treliças existe o
efeito de flexão, que usualmente é desconsiderado.
■ É comum acontecer numa mesma seção transversal
efeitos de flexão em duas direções perpendiculares entre
si. É o caso da chamada flexão oblíqua. Também pode
acontecer efeitos de flexão combinados com solicitações
axiais de compressão ou tração, tendo-se então o caso de
flexocompressão ou flexotração.
■ A verificação de peças submetidas a estas situações são
feitas de acordo com as recomendações da NBR 7190/97, a
seguir descritas.
3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

1. Flexão simples reta: Inicialmente será analisado o caso


de peças solicitadas exclusivamente por flexão simples.
Neste caso, para uma seção transversal solicitada por um
momento fletor M existirá uma tensão normal linearmente
distribuída ao longo da altura da seção transversal,
gerando compressão na parte superior e tração na parte
inferior, conforme ilustra a Figura.
3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

1. Flexão simples reta: Inicialmente será analisado o caso


de peças solicitadas exclusivamente por flexão simples.
Neste caso, para uma seção transversal solicitada por um
momento fletor M existirá uma tensão normal linearmente
distribuída ao longo da altura da seção transversal,
gerando compressão na parte superior e tração na parte
inferior, conforme ilustra a Figura.
3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

1. Flexão simples reta: Critério de dimensionamento.


3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

1. Flexão simples reta: Critério de dimensionamento.


3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

1. Flexão simples reta: Critério de dimensionamento.


3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

1. Flexão simples reta: Exercícios:

Dados adicionais: Madeira serrada, carga permanente e madeira de 2ª


categoria.
3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

1. Flexão simples reta: Exercícios:

Dados adicionais: Madeira serrada, carga permanente, classe umidade


1 e madeira de 2ª categoria.
3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

1. Flexão simples reta: Exercícios:

Dados adicionais: Madeira serrada, carga permanente, classe umidade


1 e madeira de 2ª categoria.
3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

2. Tensões tangenciais de cisalhamento: A condição de


segurança em relação às tensões cisalhantes em peças
submetidas à flexão com força cortante é expressa por:
3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

2. Tensões tangenciais de cisalhamento:


3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

2. Tensões tangenciais de cisalhamento: Exemplos:

Dados adicionais: Madeira serrada, carga permanente, classe umidade


1 e madeira de 2ª categoria.
3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

2. Tensões tangenciais de cisalhamento: Exemplos:

Dados adicionais: Madeira serrada, carga permanente, classe umidade


1 e madeira de 2ª categoria.
3.0 – ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARA MOMENTO FLETOR

2. Tensões tangenciais de cisalhamento: Exemplos:


4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de


utilização:
■ A ação de forças aplicadas provoca deflexão do
eixo de uma viga em relação a sua posição inicial.
Devido a isto, deve-se frequentemente limitar os
valores de deflexão de maneira a impedir
deflexões excessivas de vigas em prédios na
construção civil.
■ Nas vigas sujeitas à flexão, o aparecimento de
deformações excessivas deve ser evitado, de tal
modo, que os Estados Limites de Utilização não
sejam atingidos.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de


utilização:
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de


utilização:

■ Considera-se apenas as combinações de ações de


longa duração ,levando-se em conta o Módulo de
Elasticidade Efetivo E c0,ef.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de


utilização:
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de


utilização:
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de


utilização:
■ As flechas devidas às ações permanentes podem ser
parcialmente compensadas por contra-flechas u0
dadas na construção. Neste caso, na verificação da
segurança, as flechas devidas às ações permanentes
podem ser reduzidas de u0, mas não se considerando
reduções superiores a 2/3 Ug.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de


utilização:
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de


utilização:
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de


utilização:
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de


utilização:
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de utilização:


Exemplos:

Dados adicionais: Madeira serrada, carga permanente, classe umidade


1 e madeira de 2ª categoria.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de utilização:


Exemplos:

Dados adicionais: Madeira serrada, carga permanente, classe umidade


1 e madeira de 2ª categoria.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

3. Deformações nas vigas, estado limite de


utilização: Exemplos:,

Dados adicionais: Madeira serrada, carga permanente,


classe umidade 3 e madeira de 2ª categoria.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

4. Estabilidade lateral das vigas de seção


retangular.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

4. Estabilidade lateral das vigas de seção


retangular.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

4. Estabilidade lateral das vigas de seção


retangular.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

4. Estabilidade lateral das vigas de seção


retangular.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

4. Estabilidade lateral das vigas de seção


retangular.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

4. Estabilidade lateral das vigas de seção


retangular.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

4. Estabilidade lateral das vigas de seção


retangular.
4.0 – ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

4. Estabilidade lateral das vigas de seção retangular,


Exemplos:

Dados adicionais: Madeira serrada, carga permanente,


classe umidade 1 e madeira de 2ª categoria.
5.0 – FLEXÃO OBLÍQUA

■ Este é caso comum, especialmente em terças usadas em


coberturas de telhados, conforme ilustrado na Figura. Neste
caso, existem dois eixos em torno dos quais existem efeitos
de flexão. A verificação da segurança deverá ser feita para
a situação mais crítica, tanto para o ponto mais comprimido
como para o mais tracionado. Esta verificação é feita através
das duas expressões abaixo, considerando-se o caso mais
crítico.
5.0 – FLEXÃO OBLÍQUA

■ As tensões σMx,d e σMy,d são as tensões máximas


atuantes em relação aos respectivos eixos de atuação e,
fwd é a respectiva resistência de cálculo de tração ou
compressão de acordo com a natureza da correspondente
tensão atuante.
5.0 – FLEXÃO OBLÍQUA

Você também pode gostar