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CISALHAMENTO/ CORTE NOS PARAFUSOS

ESMAGAMENTO DA VIGA

RASGAMENTO DA VIGA

ESMAGAMENTO DA CHAPA/ CANTONEIRA

RASGAMENTO DA CHAPA/ CANTONEIRA

ESCOAMENTO DA SEÇÃO BRUTA DA VIGA ou RUPTURA POR TRAÇÃO DA SEÇÃO LÍQUIDA DA


VIGA

ESCOAMENTO DA SEÇÃO BRUTA DA CHAPA/ CANTONEIRA ou RUPTURA POR TRAÇÃO DA


SEÇÃO LÍQUIDA DA CHAPA/ CANTONEIRA

BLOCK SHEAR DA VIGA

BLOCK SHEAR DA CHAPA/ CANTONEIRA

Há quatro modos de falha possíveis nas conexões parafusadas:


• Modo de falha (1): cisalhamento do corpo do parafuso.
• Modo de falha (2): deformação excessiva da parede do furo (esmagamento).
• Modo de falha (3): cisalhamento da chapa (rasgamento).
• Modo de falha (4): ruptura da chapa por tração na seção líquida.
• Modo de falha (5): ruptura da chapa por bloco tração/cisalhamento (block shear).

VERIFICAÇÃO CISALHAMENTO PARAFUSO

αb é um fator igual a 0,4 para parafuso comum e para qualquer tipo de parafuso quando o
plano de corte se situa na rosca ou 0,5 para parafuso de alta resistência quando o plano de
corte se situa fora da rosca.

PRESSÃO DE CONTATO DO FURO (ESMAGAMENTO/ RASGAMENTO)

Pressão de contato em furos


A força resistente de cálculo à pressão de contato, Fc,Rd, tendo em vista os três estados-
limites últimos, é dada, conservadoramente, por:
PRIMEIRA FORMULA PARA RASGAMENTO E SEGUNDA PARA ESMAGAMENTO

• lf = distância, na direção da força, entre a borda do furo e a borda do furo adjacente ou entre
a borda do furo e a borda da parte ligada — a que for menor
• db = diâmetro do parafuso
• t = espessura da parte ligada
• fu = resistência à ruptura do aço da parede do furo
• γa2 = coeficiente de ponderação da resistência do aço para ruptura, igual a 1,35.

TRAÇAO NOS PARAFUSOS - SOLICITANTE

TRAÇÃO NOS PARAFUSOS – RESISTENTE

A força de tração resistente de cálculo de um parafuso está relacionada ao estado-limite


último de ruptura por tração da região da rosca:

• fub = resistência à ruptura do aço do parafuso,


• γa2 = coeficiente de ponderação da resistência do aço para ruptura, igual a 1,35
• fa = fator de redução da força resistente, que considera o efeito de alavanca que surge por
causa da flexão das chapas ligadas - SIMPLIFICAÇÃO fa = 0,67

As chapas de ligação não são suscetíveis à instabilidade e devem ter suas espessuras (t1 e t2)
determinadas com base no momento de plastificação Z fy.
• Esse momento é obtido considerando a força atuante em um parafuso e a largura de
influência, p, igual à soma das menores dimensões de cada lado do parafuso analisado.

PARAFUSO DE EXTREMIDADE
PARAFUSO INTERNO

TRAÇÃO E CISALHAMENTO NO PARAFUSO

• FTb = força de protensão mínima do parafuso


• Ft,Sd = força de tração solicitante de cálculo
• Fv,Sd = força de cisalhamento solicitante de cálculo no plano de corte mais solicitado no
parafuso
• μ = representa o coeficiente médio de atrito entre as superfícies sujeitas ao deslizamento,
podendo ser tomado igual a:
• 0,35 para superfícies classe A (laminadas, limpas, isentas de óleos ou graxas, sem pintura) e
para superfícies classe C (galvanizadas a quente com rugosidade aumentada manualmente por
meio de escova de aço, sem uso de máquinas);
• 0,50 para superfícies classe B (jateadas sem pintura);
• 0,20 para superfícies galvanizadas a quente.

SOLDAS

TENSÕES NA SOLDA

-NORMAL

-CISALHAMENTO
SOLDAS DE PENETRAÇÃO TOTAL

SE HOUVER TENSÃO NORMAL E DE CISALHAMENTO EM UM MESMO PONTO


SOLDA DE FILETE

SE HOUVER TENSÃO NORMAL E DE CISALHAMENTO EM UM MESMO PONTO

O tamanho máximo da perna da solda, quando executada na borda de uma chapa, não pode
superar a espessura dessa chapa, se esta for inferior a 6,35 mm, ou a espessura subtraída de
1,5 mm, se esta for igual ou superior a 6,35 mm.

O comprimento do cordão não pode ser inferior a 40 mm e a 4 vezes a dimensão da perna do


filete (dw) ou, então, apenas 25% do comprimento da solda pode ser considerado como
efetivo para resistir aos esforços.

Quando a solda terminar na extremidade de um elemento, sempre que possível, o cordão


deve contornar continuamente os seus cantos, em uma extensão não inferior a 2 vezes a
dimensão da perna da solda (dw).

Quando forem usadas somente soldas longitudinais nas ligações de chapas tracionadas, o
comprimento de cada filete não pode ser menor que a distância transversal entre eles, e o
espaçamento transversal entre esses filetes não pode superar 200 mm.

O cobrimento mínimo, nas juntas com superposição, deve ser igual a 5 vezes a espessura da
parte ligada menos espessa e não inferior a 25 mm, para evitar rotação excessiva na ligação.
Nas soldas longitudinais de ligações das extremidades de elementos axialmente solicitados, o
comprimento efetivo de cada cordão deve ser tomado como igual a seu comprimento total,
lw, multiplicado pelo fator de redução β.
Esse fator tem a função de considerar o fato de que a distribuição de tensões em cordões
muito longos (no caso, quando lw é maior que dw em 600 vezes), a distribuição de tensões se
torna não uniforme.

ELEMENTOS SUBMETIDOS A TRAÇÃO

Nas chapas de ligação tracionadas de emendas parafusadas, a área líquida efetiva não pode
ser tomada com valor superior a 85% da área bruta.
Para outras chapas de ligação tracionadas, a largura, lwh, a ser considerada no cálculo da área
bruta da seção transversal, é definida como a largura da seção de Whitmore, obtida por uma
distribuição das tensões de tração em um ângulo de 30° a partir do início da ligação, de cada
lado, ao longo da linha de ação da força.

ELEMENTOS SUBMETIDOS A COMPRESSÃO

No caso de chapas de ligação comprimidas, como as chapas de nó (gusset) de treliças, a área


resistente também deve ser determinada pela seção de Whitmore.

ELEMENTOS SUBMETIDOS A CORTANTE


Agv = áreas bruta sujeita a cisalhamento
Anv = área líquida sujeita a cisalhamento

ELEMENTOS SUBMETIDOS A MOMENTO

Deve-se verificar o estado-limite de ruptura, com o momento resistente de cálculo

Zef = módulo de resistência plástico efetivo

No caso de vigas com furos ou recortes na mesa tracionada, o momento fletor resistente de
cálculo à ruptura é:

Afn = área líquida da mesa tracionada


Afg = área bruta da mesa tracionada
Wt = módulo de resistência elástico do lado tracionado da seção bruta, relativo ao eixo de
flexão.

ELEMENTOS SUBMETIDOS A ESFORÇOS COMBINADOS

VON MISSES

COLAPSO POR RASGAMENTO


Anv = área líquida sujeita ao cisalhamento (área bruta, descontando-se a área dos furos)
Ant = área líquida sujeita a tração (área bruta, descontando-se a área dos furos)
Agv = área bruta sujeita a cisalhamento
Cts = coeficiente relacionado ao nível de uniformidade da tensão de tração na área líquida

RUPTURA NA REGIAO DA SOLDA

• é a tensão solicitante de cálculo na solda


• m = número de linhas de ruptura que podem ocorrer no elemento
• n = número de cordões de solda na região
• fu = resistência à ruptura do aço do elemento
Para garantia da integridade estrutural, as ligações devem ser dimensionadas para suportar
uma força solicitante de cálculo mínima igual a 45 kN, caso a força solicitante seja inferior a
esse valor.
Essa exigência não precisa ser aplicada às ligações de tirantes constituídos de barras redondas,
de travessas de fechamento lateral e terças de cobertura de edifícios.
Recomenda-se, ainda, que as ligações de barras tracionadas ou comprimidas sejam
dimensionadas no mínimo para 50% da força axial resistente de cálculo da barra, referente ao
tipo de solicitação que comanda o dimensionamento (tração ou compressão).

SOLDAS
ITEM 6.2.5.1 – TABELA 8 – NBR8800
FORÇA RESISTENTE DE CALCULO DAS SOLDAS
SOLDA DE PENETRAÇÃO TOTAL – VERIFICA SOMENTE O METAL BASE
SOLDA DE FILETE – INDEPENDENTE DA DIREÇÃO DA SOLICITAÇÃO, OCORRE CISALHAMENTO
NO FILETE
(CISALHAMENTO – 0,6)

EXCENTRICIDADE DA LIGAÇÃO

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