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Notas de aulas de Pavimentação (parte 5)

Helio Marcos Fernandes Viana

Tema:

Misturas asfálticas ou tipos de revestimentos asfálticos


(2.o Parte)

Conteúdo da parte 1
3 Misturas usinadas (continuação)

4 Mistura asfáltica tipo tratamento superficial


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3.2 Misturas usinadas a quente (continuação)

3.2.7 Mistura asfáltica usinada a quente tipo Gap-graded (graduação com


intervalo)

Uma mistura asfáltica é dita descontinua ou com intervalo quando a curva


granulométrica do agregado utilizado na mistura asfáltica apresenta um degrau (ou
patamar, ou descontinuidade).

A mistura asfáltica Gap-graded é uma mistura asfáltica usinada a quente


considerada descontinua.

A mistura asfáltica a quente Gap-graded vem sendo utilizada com asfalto


borracha como ligante.

A mistura asfáltica a quente Gap-graded resulta em uma camada superficial


de rolamento rugosa.

A mistura asfáltica usinada a quente tipo Gap-graded já foi utilizada nas


seguintes rodovias brasileiras:

a) Rodovia Rio de Janeiro - Juiz de Fora; e


b) Rodovia Rio - Teresópolis.

Para maiores detalhes da mistura asfáltica Gap-graded consultar Bernucci et


al. (2008).

3.2.8 Areia asfalto usinado a quente (AAUQ)

i) Introdução

A areia asfalto usinada a quente (AAUQ) é normalmente empregada como


revestimento de rodovias de tráfego não muito elevado.

A pavimentação do bairro Candeias e Vitória da Conquista - BA foi realizada


com areia asfalto usinada a quente, e ainda apresentava bom estado, após 16 anos
de sua realização. Tal pavimentação foi realizada em 1994.

O asfalto areia usinado a quente é uma mistura de agregado miúdo (ou


areia) e material de enchimento (ou fíler) aquecidos com o CAP (cimento asfáltico de
petróleo) também aquecido.

OBS(s).
a) Agregado miúdo é o agregado com dimensões maiores que 0,075 mm e menores
que 2,0 mm; e
b) Fíler ou material de enchimento é o agregado onde pelo menos 65% das
partículas é menor que 0,075 mm.
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ii) Componentes e características tecnológicas da mistura areia asfalto


usinada a quente (AAUQ)

Como fíler na mistura areia asfalto usinada a quente, pode-se utilizar


cimento portland. Para produção de areia asfalto usinada a quente pode-se utilizar
os seguintes cimentos asfálticos de petróleo (ou CAPs):

a) CAP 30 até CAP 45;


b) CAP 50 até CAP 70; e
c) CAP 85 até CAP 100.

Geralmente, o teor ou porcentagem de asfalto, em peso, na mistura tipo


areia asfalto usinada a quente (AAUQ) está entre 6% a 12%; Portanto, acima dos
teores de asfalto recomendados para o concreto afáltico usinado a quente (CAUQ),
cujo teor de asfalto, em peso da mistura, varia de 4,5 até 6%.

A Tabela 3.2 mostra as faixas granulométricas dos agregados e as


características de dosagem recomendadas para a mistura tipo areia asfalto usinada
a quente (AAUQ).

OBS. Serão abordados em aluas futuras os temas:


a) Estabilidade (E);
b) Fluência (F);
c) Relação betume / vazios (RBV);
d) Teor de asfalto (TCA); e
e) Volume de vazios (Vv).

Tabela 3.2 - Faixas granulométricas dos agregados e as características de


dosagem recomendadas para a mistura tipo areia asfalto usinada
a quente (AAUQ)
Faixas granulométricas
Peneiras
A B
Abertura Porcentagem (%) em peso passando
ABNT Tolerância
(mm) nas peneiras
3/8 in 9,50 100 --- ---
o
N. 4 4,80 80 a 100 100 ± 5%
o
N. 10 2,00 60 a 95 90 a 100 ± 4%
o
N. 40 0,42 16 a 52 40 a 90 ± 4%
o
N. 80 0,18 4 a 15 10 a 47 ± 3%
o
N. 200 0,075 2 a 10 0a7 ± 2%
Emprego Revestimento Revestimento
Teor de asfalto, em
6% a 12% 7% a 12% ± 3%
peso, na mistura (%)
Volume de vazios (%) 3% a 8%
Relação betume /
65% a 82%
vazios (RBV) (%)
Estabilidade (kN), valor
30
mínimo
Fluência (mm) 2,0 a 4,0
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iii) Problemas frequentes nos revestimentos de areia asfalto usinado a quente


(AAUQ)

As deformações longitudinais permanentes ou rodeiras ocorrem com mais


frequência na areia asfalto usinada a quente, se comparado com outras misturas
asfálticas.

3.3 Misturas asfálticas usinadas a frio

3.3.1 Introdução

Os pré-misturados a frio (PMF) consistem em misturas usinadas de


agregados graúdos, agregados miúdos e material de enchimento (fíler), os quais são
misturados com o ligante asfáltico tipo emulsão asfáltica de petróleo (EAP) à
temperatura ambiente.

OBS(s).
a) Agregado graúdo é o material com dimensões maiores que 2,00 mm; Por
exemplo: britas (ou fragmentos artificial de rochas trituradas), seixos (ou fragmentos
natural de rochas), etc;
b) Agregado miúdo é o material com dimensões maiores que 0,075 mm e menores
que 2,00 mm; Por exemplo: areias, pó de pedra, etc; e
c) Material de enchimento (ou fíler) é o material onde, pelo menos, 65% (porcento)
das partículas em peso é menor que 0,075 mm; Por exemplo: cimento portland, cal
hidratada, etc.

Dependendo o local da obra, podem ser usadas para misturar as misturas


tipo pré-misturado a frio (PMF), o que se segue:

a) Usinas de solo, ou usinas de brita graduada;


b) Usinas de fabricação de concreto asfáltico usinado a quente (CAUQ);
c) Usinas de pequeno porte de rosca sem fim;
d) Usinas horizontais com dosadores especiais; e
e) Betoneiras comuns, as quais servem para produção de pequena quantidade de
pré-misturado a frio (PMF) para manutenção de pavimentos.

As misturas asfálticas tipo pré-misturado a frio (PMF) podem ser utilizadas


nos seguintes casos:

a) Como camada de rolamento (ou camada de revestimento) em ruas e estradas de


baixo volume de tráfego;
b) Como camada intermediária ou camada de ligação localizada abaixo da camada
de concreto asfáltico usinado a quente; e
c) Em operações de manutenção da camada de rolamento.
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3.3.2 Classificação dos pré-misturados a frio quanto a granulometria do


agregado

Quanto à granulometria do agregado usado na produção de pré-misturado a


frio (PMF), pode-se obter dois tipos de misturas, as quais são:

i) Pré-misturado a frio denso; e


ii) Pré-misturado a frio aberto.

i) Pré-misturado a frio denso

O pré-misturado a frio denso apresenta:

Æ Agregado com graduação continua;


Æ Agregado bem-graduado; e
Æ Uma mistura com baixo volume de vazios.

OBS(s).
a) Um agregado é de graduação contínua quando a curva granulométrica do
agregado apresenta partículas com todos ou quase todos os diâmetros das peneiras
utilizadas no ensaio de granulometria; e
b) Um agregado é bem graduado quando existe quantidade suficiente de material
fino (ou de partículas menores) para preencher os espaços deixados pelas partículas
maiores.

ii) Pré-misturado a frio aberto

O pré-misturtado a frio é aberto quando utiliza na mistura asfáltica um


agregado de graduação aberta.

OBS(s).
a) Um agregado possui graduação aberta quando:

Æ A curva granulométrica do agregado apresenta insuficiência de material fino


(ou material com diâmetro menor que 0,075 mm) para preencher os vazios
entre as partículas maiores; e
Æ A curva granulométrica do agregado apresenta porcentagem igual o próxima
a zero (0) para partículas com diâmetro igual a 0,075 mm.

b) Agregados de graduação aberta são considerados mal graduados, ou seja, existe


insuficiência de material fino (ou de partículas menores) para preencher os
vazios deixados pelas partículas maiores.
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3.3.3 Características das misturas tipo pré-misturado a frio (PMF) quanto a


permeabilidade

i) Pré-misturados a frio de baixa permeabilidade

As misturas asfálticas tipo pré-misturados a frio de baixa permeabilidade


apresentam as seguintes características:

a) São misturas com volume de vazios (Vv) ≤ 12%; e


b) São misturas que podem ser utilizadas como camada de revestimento (ou
rolamento).

OBS. Permeabilidade é a propriedade que um material apresenta de permitir o fluxo


(ou escoamento) de água através dele.

ii) Pré-misturados a frio de alta permeabilidade

As misturas asfálticas tipo pré-misturados a frio de alta permeabilidade


apresentam as seguintes características:

a) São misturas com volume de vazios (Vv) > 12%; e


b) São misturas que podem ser utilizadas como camadas drenantes; e
c) São misturas que precisam de uma capa superficial selante caso seja utilizadas
como camada de rolamento.

3.3.4 Algumas características de produção e execução das misturas asfálticas


usinadas tipo pré-misturado a frio

A espessura da camada asfáltica compactada de pré-misturado a frio varia


de 30 mm a 70 mm; Sendo que espessuras de camadas maiores que 70 mm devem
ser compactadas em duas camadas.

A mistura asfáltica tipo pré-misturado a frio deve ser espalhada na pista e


compactada na temperatura ambiente.

A mistura asfáltica tipo pré-misturado a frio pode ser espalhada na pista


tanto pela vibroacabadora como pela motoniveladora.

OBS. Vibroacabadora e motoniveladora são máquinas que criam uma camada


asfáltica não compactada na pista.

A utilização de emulsões asfálticas de ruptura lenta e agregados de


graduação densa na mistura pré-misturado a frio dá origem a uma mistura asfáltica
com resistência mecânicas maiores, o que gera melhores camadas de revestimento
(ou rolamento).
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OBS(s).
a) Um agregado é de graduação densa quando:

Æ O agregado apresenta curva granulométrica continua; e


Æ O agregado é bem graduado;

b) Uma curva granulométrica de um agregado é continua quando a curva


granulométrica é sem patamar e apresenta agregados com todos ou quase todos os
diâmetros;
c) Um agregado é bem graduado quando há quantidade de finos (ou material com
diâmetro menor que 0,075 mm) suficiente para preencher os espaços deixados
pelas partículas maiores.

A Tabela 3.3 mostra as faixas granulométricas e as características para


dosagem das misturas asfálticas tipo pré-misturado a frio.

Tabela 3.3 - Faixas granulométricas e as características para dosagem das


misturas asfálticas tipo pré-misturado a frio

Faixas granulométricas do agregado


Peneiras
porcentagem, em peso, passando na peneira
Abertura
ABNT A B C D Tolerância
(mm)
1 in 25,4 100 --- 100 --- ± 7%
3/4 in 19,0 75 a 100 100 95 a 100 100 ± 7%
1/2 in 12,5 --- 75 a 100 --- 95 a 100 ± 7%
3/8 in 9,5 30 a 60 35 a 70 40 a 70 45 a 80 ± 7%
± 5%
o
N. 4 4,8 10 a 35 15 a 40 20 a 40 25 a 45
± 5%
o
N. 10 2,0 5 a 20 10 a 25 10 a 25 15 a 30
± 2%
o
N. 200 0,075 0a5 0a5 0a8 0a8
Teor de asfalto, em
4,0 a 6,0 0,30%
peso, na mistura (%)
Volume de vazios (%) 5 a 30
Estabilidade (kN), valor 25 (compactação de 75 golpes por face do CP)
mínimo 15 (compactação de 50 golpes por face do CP)
Fluência (mm) 2,0 a 4,5
Onde: in = polegada; e CP = corpo-de-prova.

OBS(s).
a) A norma utilizada para produção de misturas asfálticas tipo pré-misturado a frio é
a DNER - ES 317/97;
b) É possível produzir mistura asfáltica tipo pré-misturado a frio com uso de emulsão
asfáltica modificada com polímero; e
c) Para produzir pré-misturado a frio com ligante tipo emulsão asfáltica modificada
com polímero utiliza-se a norma DNER - ES 390/99.
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3.3.5 Vantagens técnicas das misturas asfálticas tipo pré-misturado a frio

As vantagens técnicas das misturas asfálticas tipo pré-misturado a frio são:

i) A mistura asfáltica pré-misturado a frio utiliza usinas mais simples do que as


usadas para produzir misturas a quente;
ii) A mistura tipo pré-misturado a frio pode ser trabalhada (ou aplicada) na
temperatura ambiente;
iii) A mistura pré-misturado a frio apresenta adesividade a quase todos os tipos de
agregado britado;
iv) A mistura tipo pré-misturado a frio pode ser estocada; e
v) Etc.

OBS. Agregado britado é o agregado obtido a partir da rocha moída ou triturada.

3.4 Misturas asfálticas produzidas in situ (ou no local) em usinas móveis

As usinas móveis são usinas instaladas em um caminhão, e que promovem


a mistura do agregado com o ligante em situ (ou no local) imediatamente antes da
colocação da mistura sobre a base do pavimento.

Como exemplo de misturas asfálticas produzidas in situ (ou no local) em


usinas móveis, tem-se:

a) Lama asfáltica; e
b) Microrevestimento.

3.4.1 Lama asfáltica

i) Introdução

A lama asfáltica foi inicialmente usada nos Estados Unidos na década de


1960.

A lama asfáltica é aplicada à temperatura ambiente.

A lama asfáltica é fluida, e é aplicada com espessura de 3 a 4 mm.

Os principais componentes da lama asfáltica são:

a) Agregado;
b) Fíler (ou material de enchimento);
c) Água; e
d) Emulsão asfáltica.
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OBS. Fíler ou material de enchimento é o material onde pelo menos 65% das
partículas, em peso, é menor que 0,075 mm; Por exemplo: cimento portland, cal
hidratada, etc.

ii) Casos em que a lama asfáltica é utilizada

A lama asfáltica tem sua aplicação principal na manutenção de pavimentos,


e é utilizada nos seguintes casos:

a) Para impermeabilizar os pavimentos; e


b) Para recuperar o atrito superficial do pavimento.

Como impermeabilizante, a lama asfáltica é aplicada sobre a camada


asfáltica de rolamento que apresenta um pequeno grau de trincamento.

Para recuperar o atrito superficial sobre o pavimento, a lama asfáltica é


aplicada sobre a camada asfáltica de rolamento que apresenta desgaste superficial.

iii) Características da usina móvel utilizada na aplicação da lama asfáltica

A usina móvel utilizada na aplicação da lama asfáltica apresenta as


seguintes partes:

a) Um silo de armazenamento de agregado;


b) Um silo de armazenamento de emulsão asfáltica de ruptura lenta;
c) Um depósito de água;
d) Um depósito de fíler; e
e) Uma barra de distribuição da lama asfáltica.

OBS. Silo é um depósito para armazenamento de materiais.

A Figura 3.4 ilustra a aplicação de lama asfáltica em uma via urbana, a partir
de uma usina móvel instalada em um caminhão.

iv) Algumas características tecnológicas da lama asfáltica

A norma utilizada para fabricação da lama asfáltica é a DNER - ES 314/97.

A Tabela 3.4 mostra as faixas granulométricas dos agregados utilizados na


produção da lama asfáltica, e também outros elementos para dosagem da lama
asfáltica.
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Figura 3.4 - Aplicação de lama asfáltica em uma via urbana, a partir de uma
usina móvel instalada em um caminhão

Tabela 3.4 - Faixas granulométricas dos agregados utilizados na produção da


lama asfáltica, e também outros elementos para dosagem da
lama asfáltica

Faixas granulométricas do agregado


Peneiras
porcentagem, em peso, passando na peneira
Abertura
ABNT I II III IV Tolerância
(mm)
3/8 in 9,50 --- --- 100 100 −−−
± 5%
o
N. 4 4,80 100 100 90 a 100 90 a 100
± 5%
o
N. 8 2,40 80 a 100 90 a 100 65 a 90 45 a 70
± 5%
o
N. 16 1,21 --- 65 a 90 45 a 70 28 a 50
± 5%
o
N. 30 0,60 30 a 60 40 a 65 30 a 50 19 a 34
± 4%
o
N. 50 0,33 20 a 45 25 a 42 18 a 30 12 a 25
± 3%
o
N. 100 0,15 10 a 25 15 a 30 10 a 21 7 a 18
± 2%
o
N. 200 0,075 5 a 15 10 a 20 5 a 15 5 a 15
Espessura da camada
3a4 2a3 4a6 6a9
(mm)
% (porcentagem) de material a ser utilizado na mistura, em relação ao
peso final da mistura seca.
Água (%) 10 a 20 10 a 20 10 a 15 10 a 15
Teor de ligante asfáltico
8,0 a 13,0 10,0 a 16,0 7,5 a 13,5 6,5 a 12,0
(%)
Onde: in = polegada.
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3.4.2 Microrevestimento asfáltico

i) Introdução

O microrevestimento asfáltico é uma mistura asfáltica, e é semelhante a


lama asfáltica. A principal diferença do microrevestimento em relação a lama
asfáltica é que na produção do microrevestimento asfáltico é utilizada a emulsão
asfáltica modificada com polímero ao invés da emulsão asfáltica normal.

A emulsão asfáltica modificada com polímero aumenta a vida útil do


microrevestimento asfáltico em relação à lama asfáltica, que utiliza a emulsão
asfáltica normal (ou sem polímero).

O microrevestimento asfáltico é produzido em uma usina móvel localizada in


situ (ou no local).

A mistura a frio tipo microrevestimento asfáltico é aplicado na temperatura


ambiente.

Finalmente, o microrevestimento asfáltico é uma argamassa, e sua


espessura de aplicação varia de 8 mm a 20 mm.

ii) Principais componentes da mistura asfáltica a frio tipo microrevestimento

Os principais componentes da mistura usinada a frio tipo microrevestimento


asfáltico são:
a) Agregados;
b) Fíler (ou material de enchimento);
c) Água; e
d) Emulsão asfáltica modificada com polímero.

iii) Casos em que o microrevestimento asfáltico é utilizado

O microrevestimento asfáltico é recomendável nos seguintes casos:

a) Como capa selante de pavimentos fissurados; Neste caso, o microrevestimento


tem função de impermeabilização;
b) Como revestimento para melhorar a aderência pneu-pavimento;
c) Como revestimento asfáltico de pavimentos de baixo volume de tráfego; e
d) Etc.

A Figura 3.5 mostra uma usina móvel, e o instante da aplicação da mistura


asfáltica a frio tipo microrevestimento asfáltico sobre uma camada asfáltica de
rolamento.

A Figura 3.6 mostra uma camada de rolamento antes e depois da aplicação


do microrevestimento asfáltico; Observa-se através das Figura 3.6(a) e 3.6(b) que,
após a aplicação do microrevestimento asfáltico, os remendos na pista
desaparecem.
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Figura 3.5 - Uma usina móvel, e o instante da aplicação da mistura asfáltica a


friotipo microrevestimento asfáltico sobre uma camada asfáltica
de rolamento

Figura 3.6 - Uma camada asfáltica de rolamento antes e depois da aplicação do


microrevestimento asfáltico
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iv) Algumas características tecnológicas do microrevestimento asfáltico

A Tabela 3.5 mostra as faixas granulométricas dos agregados utilizados na


produção do microrevestimento asfáltico, e também o teor de ligante asfáltico
utilizado na dosagem do microrevestimento asfáltico.

Tabela 3.5 - Faixas granulométricas dos agregados utilizados na produção do


microrevestimento asfáltico, e também o teor de ligante asfáltico
utilizado na dosagem do microrevestimento asfáltico (Fonte:
Modificada de Balbo, 2007)

Faixas granulométricas do agregado


Peneiras
porcentagem, em peso, passando na peneira
Abertura
ABNT A B
(mm)
3/8 in 9,50 100 100
o
N. 4 4,80 90 a 100 70 a 90
o
N. 8 2,40 65 a 90 45 a 70
o
N. 16 1,21 45 a 70 28 a 50
o
N. 30 0,60 30 a 50 19 a 34
o
N. 50 0,33 18 a 30 12 a 25
o
N. 100 0,15 10 a 21 7 a 18
o
N. 200 0,075 5 a 15 5 a 15
% (porcentagem) de material a ser utilizado na mistura, em relação ao peso
final da mistura seca.
Teor de ligante asfáltico
5,5 a 9,5 5,5 a 9,5
(%)
Onde: in = polegada.

v) Considerações finais a cerca do uso da mistura asfáltica tipo


microrevestimento asfáltico

A utilização da mistura asfáltica a frio tipo microrevestimento asfáltico


permite a liberação do tráfego duas horas após sua aplicação.

Maiores detalhes sobre a mistura asfáltica tipo microrevestimento asfáltico


consulte:

a) A norma DNIT 035/2005 - ES, intitulada: Microrevestimento asfáltico.


b) A norma ABNT 14948 (2003), intitulada: Microrevestimentos asfálticos a frio
modificados por polímero: materiais, execução e desempenho.
c) Bernucci et al. (2008), intitulado: Pavimentação asfáltica.
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3.5 Misturas asfálticas recicladas

i) Introdução

Quando um pavimento asfáltico em uso torna-se deteriorado


estruturalmente, ou seja, envelhecido e com excesso de trincas, pode-se restaurar a
capacidade de carga do pavimento de duas formas, as quais são:

a) Colocação de uma nova camada asfáltica sobre a camada antiga; e


b) Remoção da camada asfáltica, com o uso da fresadora, e construção de uma
nova camada asfáltica.

OBS(s).
a) Fresadora é uma máquina especial que corta e tritura a camada asfáltica de um
pavimento; e
b) A camada asfáltica de um pavimento está envelhecida quando está oxidada pela
reação das moléculas do ligante asfáltico com o oxigênio do ar.

A camada asfáltica, que é retirada pela fresadora, é triturada e pode ser


reaproveitada por meio da reciclagem.

ii) Conceito de reciclagem de pavimento

Reciclagem de pavimento é o processo de reutilização de misturas asfálticas


envelhecidas e trincadas para produção de novas misturas asfálticas; Sendo que a
reciclagem de pavimentos é caracterizada pelas seguintes operações.

a) Fresagem (ou corte e trituração) da camada asfáltica envelhecida (ou oxidada);


b) Aproveitamento dos agregados e ligante remanescentes da camada, que foi
fresada;
c) Adição de agentes rejuvenescedores aos agregados e ao ligante asfáltico
oriundos da fresagem;
d) Adição de CAP (cimento asfáltico de petróleo) ou EAP (emulsão asfáltica de
petróleo) aos agregados e ao ligante asfáltico oriundos da fresagem; e
e) Construção de uma nova camada asfáltica com uso da mistura reciclada.

A Figura 3.7 ilustra o processo de fresagem da camada asfáltica de um


pavimento, destacando uma fresadora em funcionamento; Observa-se na Figura 3.7
que o material fresado é recolhido por um caminhão.

A Figura 3.8 mostra um pavimento rodoviário com uma das faixas da pista
retirada por fresagem (ou cortada com uso da fresadora).
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Figura 3.7 - Processo de fresagem da camada asfáltica de um pavimento,


destacando uma fresadora em funcionamento

Figura 3.8 - Um pavimento rodoviário com uma das faixas da pista retirada por
fresagem (ou cortada com uso da fresadora)
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iii) Tipos de reciclagem de pavimentos quanto à temperatura da mistura


asfáltica

Quanto à temperatura da mistura asfáltica a reciclagem pode ser:

a) Reciclagem a frio; e
b) Reciclagem a quente.

a) Reciclagem a frio

A reciclagem a frio ocorre na temperatura ambiente, e utilizam-se:

Æ EAP (emulsão asfáltica de petróleo);


Æ Agente rejuvenescedor; e
Æ Agregados oriundos da fresagem.

OBS. A reciclagem a frio pode ocorrer em usina localizada fora da pista, ou em usina
móvel in situ (ou localizada na própria pista).

b) Reciclagem a quente

A reciclagem a quente ocorre em temperatura superior à temperatura


ambiente, e utilizam-se:

Æ CAP (cimento asfáltico de petróleo);


Æ Agente rejuvenescedor; e
Æ Agregados aquecidos oriundos da fresagem.

OBS. A reciclagem a quente pode ocorrer em usina localizada fora da pista, ou em


usina móvel in situ (ou localizada na própria pista).

iv) Considerações finais quanto às misturas asfálticas recicladas

O fato de reaproveitar uma mistura asfáltica envelhecida e produzir uma


nova mistura asfáltica ajuda a preservar recursos minerais, ou seja, evita explorar
novas jazidas para produção de agregados pétreos.

OBS. Agregados pétreos são agregados oriundos de pedras ou rochas; Por


exemplo: britas (ou rocha moída ou triturada).

As normas utilizadas para produção de mistura asfáltica reciclada são:

a) A norma DNIT 033/2005, intitulada: Pavimentos flexíveis: concreto asfáltico


reciclado a quente na usina.
b) A norma DNIT 034/2005, intitulada: Pavimentos flexíveis: concreto asfáltico
reciclado a quente no local.
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4 Mistura asfáltica tipo tratamento superficial

4.1 Conceito de tratamento superficial

Tratamento superficial é uma mistura asfáltica obtida a partir da aplicação de


ligante asfáltico e agregados na pista, sem mistura prévia e sem utilização de usina;
e com posterior compactação.

4.2 Tipos de tratamentos superficiais com base no número de camadas


asfálticas do pavimento

Se a mistura asfáltica tipo tratamento superficial dá origem a uma única


camada asfáltica; Então, o tratamento superficial é chamado de tratamento
superficial simples (TSS).

Se são construídas no pavimento duas camadas asfálticas pelo processo de


tratamento superficial; Então, o tratamento superficial é chamado de tratamento
superficial duplo (TSD).

Se são construídas no pavimento três camadas asfálticas pelo processo de


tratamento superficial; Então, o tratamento superficial é chamado de tratamento
superficial triplo (TST).

4.3 Principais funções do tratamento superficial

As principais funções do tratamento superficial são:

a) Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura, porém de alta


resistência ao desgaste;
b) Proporcionar um revestimento asfáltico antiderrapante para os veículos;
c) Impermeabilizar o pavimento, e proteger o pavimento contra a ação da água; e
d) Proporcionar um revestimento asfáltico de alta flexibilidade, que possa
acompanhar as deformações das outras camadas do pavimento (ou da infraestrutura
do pavimento).

OBS. Os tratamentos superficiais devem ser utilizados para tráfego médio, ou leve,
ou muito leve, ou seja, N ≤ 5.106 solicitações.

4.4 Faixas granulométricas dos agregados, que podem ser empregados em


tratamentos superficiais

A Tabela 4.1 mostra as 3 (três) faixas granulométricas (A, B e C)


recomendadas pelo DNER para agregados utilizados na 1.o (primeira) e/ou na 2.o
(segunda) camada asfáltica tipo tratamento superficial, a ser utilizada em
pavimentos.
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Tabela 4.1 - As 3 (três) faixas granulométricas (A, B e C) recomendadas pelo


DNER para agregados utilizados na 1.o (primeira) e/ou na 2.o
(segunda) camada asfáltica tipo tratamento superficial

Faixas granulométricas do agregado


Peneiras
porcentagem, em peso, passando na peneira
Abertura
ABNT A B C Tolerância
(mm)
1 in 25,4 100 --- --- ± 7%
3/4 in 19,0 90 a 100 --- --- ± 7%
1/2 in 12,5 20 a 55 100 --- ± 7%
3/8 in 9,5 0 a 15 85 a 100 100 ± 7%
± 5%
o
N. 4 4,8 0a5 10 a 30 85 a 100
± 5%
o
N. 10 2,0 --- 0 a 10 10 a 40
± 2%
o
N. 200 0,075 0a2 0a2 0a2
Segunda (ou
Camada do tratamento Segunda (ou camada
Primeira camada
superficial superficial) ou primeira
superficial)
Onde: in = polegada.

4.5 Tipos de tratamentos superficial quanto à penetração do ligante no


agregado

Quanto à penetração do ligante no agregado o tratamento superficial pode


ser:

a) Tratamento superficial de penetração invertida; e


b) Tratamento superficial de penetração direta.

a) Tratamento superficial de penetração invertida

O tratamento superficial é de penetração invertida quando: o tratamento


superficial inicia-se pela aplicação do ligante asfáltico na pista, e em seguida ocorre
a distribuição do agregado sobre o ligante asfáltico, e finalmente ocorre a
compactação da mistura agregado mais ligante asfáltico na pista.

OBS. Na penetração invertida o ligante asfáltico segue o caminho de baixo para


cima pelos poros entre os agregados.

b) Tratamento superficial de penetração direta

O tratamento superficial é de penetração direta quando: o tratamento


superficial inicia-se pela distribuição do agregado na pista, e em seguida ocorre a
aplicação do ligante asfáltico sobre o agregado, e finalmente ocorre a compactação
da mistura ligante asfáltico mais agregado na pista.
19

OBS(s).
a) Na penetração direta o ligante asfáltico segue o caminho de cima para baixo
pelos poros entre os agregados; e
b) Agulhamento é a penetração do agregado na base durante a compactação da
mistura ligante asfáltico mais agregado.

4.6 Outros procedimentos construtivos considerados como tratamentos


superficiais

Também são considerados misturas asfálticas tipo tratamentos superficiais


os seguintes procedimentos construtivos:

a) Capa selante por penetração;


b) Tratamento superficial primário por penetração ou tratamento superficial antipó; e
c) Macadame betuminoso.

a) Capa selante por penetração

Capa selante é o espalhamento do ligante asfáltico na pista, com ou sem a


posterior cobertura de agregado miúdo.

OBS. Agregado miúdo é o agregado com dimensões maiores que 0,075 mm e


menores que 2,0 mm.

A capa selante é frequentemente usada como última camada nos


tratamentos superficiais duplos ou triplos.

Quando não se usa a cobertura de agregado miúdo após o espalhamento do


ligante na pista; Então, a capa selante é denominada de “pintura de ligação”. Neste
caso a pista deve ser varrida antes da aplicação do ligante asfáltico.

A capa selante quando é usada como “pintura de ligação” destina-se a


promover a aderência entre a camada de base do pavimento e a camada asfáltica
de rolamento que será construída.

Geralmente, a capa selante que é usada como “pintura de ligação” e


consome cerca de 0,5 litros/m2 de pavimento; Sendo que o ligante asfáltico utilizado
na “pintura de ligação” é a emulsão asfáltica ou o asfalto diluído.

b) Tratamento superficial primário por penetração ou tratamento superficial


antipó

O tratamento superficial antipó é utilizado para controle da poeira em


estradas de terra.

O tratamento superficial antipó se dá por espalhamento de um ligante


asfáltico de baixa viscosidade sobre a estrada de terra, com o sem a cobertura do
ligante asfáltico com agregado miúdo.
20

O ligante asfáltico de baixa viscosidade deve penetrar de 2 mm a 5 mm na


superfície da estrada de terra.

A Figura 4.1 ilustra uma rua com tratamento superficial antipó.

Figura 4.1 - Uma rua com tratamento superficial antipó

c) Macadame betuminoso

Na construção de uma camada asfáltica de revestimento com macadame


betuminoso, procede-se do seguinte modo:

1.o (primeiro): Constrói-se uma camada nivelada de agregado graúdo (ou pedra
britada graúda) sobre a base do pavimento;

2.o (primeiro): Aplica-se o ligante asfáltico sobre a camada do agregado graúdo,


que foi espalhado sobre a pista;

3.o (primeiro): Laça-se uma nova camada de agregado, de diâmetro menor que o
da camada inicial, sobre o ligante asfáltico de modo a preencher os vazios da
camada anterior;

4.o (primeiro): Procede-se a compressão da mistura agregado mais ligante asfáltico


na pista; e
21

5.o (primeiro): Finalmente, procede-se um novo banho de ligante asfáltico sobre a


camada compactada.

Geralmente, o ligante asfáltico utilizado na construção de camadas asfálticas


tipo macadame betuminoso são: CAP (cimento asfáltico de petróleo) e as emulsões
asfálticas de ruptura rápida.

OBS(s).
a) Agregado graúdo é o material com dimensões maiores que 2,00 mm; Por
exemplo: britas (ou fragmentos artificial de rochas trituradas); e
b) Pedra britada é o fragmento resultante da trituração ou quebra da rocha.

4.7 Imprimação (ou imprimadura)

Embora a imprimação não seja considerada como uma mistura asfáltica tipo
tratamento superficial, tem-se que a imprimação é muito importante e precede os
tratamentos superficiais de penetração invertida.

A imprimação é uma pintura asfáltica aplicada sobre a camada de base


para:

a) Permitir uma ligação mais resistente entre a base e a camada asfáltica de


rolamento a ser construída; e
b) Proteger a base contra a erosão causada pela água das chuvas.

Os ligantes asfálticos utilizados na imprimação são asfaltos diluídos (de cura


média) e as emulsões asfálticas (de ruptura média ou lenta).

Antes da aplicação da imprimação sobre a base, deve-se varrer a superfície


da base (de preferência com vassouras mecânicas rotativas).

Em geral, a taxa de aplicação da imprimação é de 0,8 a 1,6 litros/m2 de


pavimento.

Para imprimação são indicados os asfaltos diluídos de cura média CM 30 e


CM 70.

O tráfego pode ser aberto 24 horas após a aplicação da imprimação.

Não poderá haver tráfego sobre a superfície imprimada em período maior


que 1 (um) mês.
22

4.8 Etapas do tratamento superficial de penetração invertida

O tratamento superficial de penetração invertida é dividido nas seguintes


fases:

1.o (primeira) fase: Varredura e imprimação da base; De preferência a base deve


ser varrida com vassouras mecânicas rotativas;
2.o (segunda) fase: Aplicação do ligante asfáltico sobre a base do pavimento, que
pode ser: os cimentos asfálticos de petróleo, ou os asfaltos diluídos, ou as emulsões
asfálticas;
3.o (terceira) fase: Espalhamento e nivelamento do agregado sobre o ligante
asfáltico distribuído na pista; e
4.o (quarta) fase: Compactação do agregado sobre o ligante asfáltico, com uso do
rolo liso ou pneumático.

OBS. Destaca-se que a capa selante é frequentemente usada como última camada
nos tratamentos superficiais duplos ou triplos. A capa selante é o espalhamento do
ligante asfáltico na pista, com ou sem a posterior cobertura de agregado miúdo.

A Figura 4.2 ilustra a aplicação do ligante asfáltico sobre a pista, que é a


segunda fase do tratamento superficial de penetração invertida.

Figura 4.2 - Aplicação do ligante asfáltico sobre a pista, que é a segunda fase
do tratamento superficial de penetração invertida
23

A Figura 4.3 ilustra o espalhamento do agregado sobre o ligante asfáltico


espalhado na pista, que é a terceira fase do tratamento superficial de penetração
invertida.

Figura 4.3 - Espalhamento do agregado sobre o ligante asfáltico na pista, que é


a terceira fase do tratamento superficial de penetração invertida

A Figura 4.4 ilustra as correções para o perfeito nivelamento da camada de


agregado sobre o ligante asfáltico espalhado na pista, que também faz parte da
terceira fase do tratamento superficial de penetração invertida.

A Figura 4.5 ilustra a compactação, com o rolo pneumático, do agregado


sobre o ligante asfáltico espalhado na pista, que corresponde a quarta fase do
tratamento superficial de penetração invertida.
24

Figura 4.4 - As correções para o perfeito nivelamento da camada de agregado


sobre o ligante asfáltico espalhado na pista, que também faz
parte da terceira fase do tratamento superficial de penetração
invertida

Figura 4.5 - Compactação, com o rolo pneumático, do agregado sobre o ligante


asfáltico espalhado na pista, que corresponde a quarta fase do
tratamento superficial de penetração invertida
25

A Figura 4.6 ilustra uma camada asfáltica de rolamento, já construída, onde


foi utilizado a mistura asfáltica tipo tratamento superficial de penetração invertida.

OBS. Destaca-se que a capa selante é frequentemente usada como última camada
nos tratamentos superficiais duplos ou triplos. A capa selante é o espalhamento do
ligante asfáltico na pista, com ou sem a posterior cobertura de agregado miúdo.

Figura 4.6 - Uma camada asfáltica de rolamento, já construída, onde foi


utilizado a mistura asfáltica tipo tratamento superficial de
penetração invertida

4.9 Considerações finais quanto às misturas asfálticas tipo ao tratamento


superficial

Maiores detalhes sobre tratamento superficial consulte as seguintes normas:

a) Norma DER-BA: ES-P-23/00, intitulada: Pavimentação: tratamento contra pó.


b) Norma DNER: ES 308/97, intitulada: Pavimentação: tratamento superficial
simples.
c) Norma DNER: ES 309/97, intitulada: Pavimentação: tratamento superficial duplo.
d) Norma DNER: ES 310/97, intitulada: Pavimentação: tratamento superficial triplo.
e) Norma DNER: ES 311/97, intitulada: Pavimentação: macadame betuminoso por
penetração.

Segundo o DER-BA (Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia), o


tratamento superficial antipó é uma alternativa de baixo custo para locais de
baixíssimo volume de tráfego; Sendo que tal tratamento se dá pela aplicação do
ligante asfáltico na pista e pela cobertura com agregado miúdo.
26

No Estado da Bahia já foram construídos cerca de 5.000 km de pavimentos


com mistura asfáltica tipo tratamento superficial antipó.

Referências Bibliográficas

BALBO, J. T. Pavimentação asfáltica - Materiais, projeto e restauração. São


Paulo - SP: Oficina de Textos, 2007. 558p. (2.o Bibliografia principal)

BERNUCCI, L. B.; MOTA, L. M. G.; CERRATTI, J. A. P.; SOARES, J. B.


Pavimentação asfáltica - Formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro
- RJ: Petrobrás, ou ABEDA (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras
de Asfaltos, 2008. 501p. (1.o Bibliografia principal)

LIMA, D. C.; RÖHM S. A.; BUENO, B. S. Tópicos em estradas - apostila 205.


Viçosa - MG: Universidade Federal de Viçosa, 1985. 116p.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM (DNER) Glossário


de termos técnicos rodoviários. Rio de Janeiro - RJ, 1997. 296p.

FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de


Janeiro - RJ: Editora Nova Fronteira, 1986. 1838p.

SENÇO, W. Manual de técnicas de pavimentação. Vol. 2. São Paulo - SP: PINI,


2006. 671p.

VIANA H. M. F. Relatório de estágio apresentado por Helio Marcos Fernandes


Viana à EMURC (Empresa Municipal de Urbanização de Vitória da
Conquista) em 25/04/1994. Vitória da Conquista - BA, 1994.

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