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Tema:
Conteúdo da parte 1
1 Introdução
3 Misturas usinadas
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1 Introdução
OBS(s).
a) O pavimento possui um sistema de camadas para diminuir as cargas que chegam
no subleito;
b) Subleito é o solo que serve de fundação para o pavimento; e
c) A camada de regularização não constitui, propriamente, uma camada do
pavimento, pois sua espessura pode ser nula em alguns pontos.
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OBS(s).
a) A camada de regularização é a primeira camada a apresentar as inclinações
transversais (abaulamento ou superelevação) definitivas do pavimento; e
b) A camada de regularização possui espessura variável.
iii) O revestimento asfáltico deve ser uma camada resistente aos carregamentos
gerados pelo tráfego de veículos; e
iv) Etc.
OBS. De acordo com Medina (1997), um pavimento feito com uma camada de
rolamento de asfalto pode ter uma vida útil de até 20 anos, enquanto as barragens
têm vida longa e indefinida.
OBS(s).
a) Agregados pétreos são agregados produzidos a partir de pedras ou rochas
britadas (ou trituradas); e
b) O tema dosagem de misturas asfálticas será abordado em aula futura.
OBS. Finos são partículas de agregado com diâmetro menor que 0,075 mm.
OBS(s).
a) Agregados com curva granulométrica aberta apresenta maior volume de vazios; e
b) Agregados com curva granulométrica aberta são considerados mal graduados.
OBS. Macadame são pedras tipo britadas (ou trituradas), que possuem
aproximadamente o mesmo diâmetro.
3 Misturas usinadas
OBS(s).
a) Em termos de produtividade, no mercado existem vibroacabadoras com a
capacidade de processar até 300 toneladas de mistura asfalto por hora; Tal
produtividade corresponde a 701 m por hora de uma faixa de pista (ou de tráfego) de
CAUQ com de largura de 3,60 m e espessura de 5 cm;
b) Em algumas vibroacabadoras, a espessura da camada asfáltica não compactada
gerada pode ter menos de 2,5 cm, mas pode alcançar um máximo de até 30 cm;
c) A altura em centímetros da camada de asfalto, não compactada, gerada pela
vibroacabadora é definida pelo controlador da vibroacabadora, que ajusta a
vibroacabadora para produzir a camada na altura desejada pelo engenheiro;
d) A espessura da camada de asfalto não compactada gerada pela vibracabadora
pode ser conferida, ou fiscalizada, através da baliza de controle de espessura, que
mede a espessura da camada não compactada e verifica se a espessura da mesma
está dentro do projetado;
γ NC
EC = .ENC (1.1)
γC
Em que:
EC = espessura da camada de asfalto compactada, após a passagem do rolo
compactador (rolo liso ou rolo de pneus) (cm);
ENC = espessura da camada de asfalto não compactada, a qual é produzida ou
gerada pela vibroacabadora (cm);
γC = peso específico da mistura asfáltica compactada, o qual é definido pelo ensaio
de dosagem feito em laboratório (g/cm3); e
γNC = peso específico da camada asfáltica não compactada, a qual é produzida ou
gerada pela vibroacabadora (g/cm3).
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3.2.1 Introdução
OBS. Fíler (ou material de enchimento) é o material onde pelo menos 65% das
partículas possuem diâmetro menor que 0,075 mm.
OBS(s).
a) As características da graduação densa, aberta e descontinua de uma mistura
asfáltica já foram discutidas em detalhes anteriormente no tópico 2;
b) As palavras stone, matrix e asphalt são palavras inglesas e significam
respectivamente pedra, matriz e asfalto; e
c) As palavras gap e graded são palavras inglesas e significam respectivamente
lacuna (ou intervalo) e graduado(a).
OBS(s). Todas as misturas asfálticas usinadas a quente são utilizadas como camada
de revestimento de pavimentos para qualquer volume de tráfego, desde tráfego
baixo até tráfego muito elevado.
3.2.2 Camadas de revestimento com espessuras maiores que 7 cm, que são
realizadas com misturas asfálticas usinadas a quente
OBS(s).
a) O misturador aquecido é importante para eliminar as partículas de água dos
agregados, que formam as misturas à quente, e assim os agregados possam ser
misturados com o CAP aquecido;
b) Partículas de água nos agregados causam a má aderência entre o CAP e os
agregados, o que pode causar soltura de agregados na pista quando a pista for
liberada ao tráfego;
c) Os misturadores aquecidos possuem um maçarico de fogo para elevar a
temperatura dos materiais em seu interior; e
d) Após os agregados serem aquecidos, tem-se que os agregados são misturados
com o CAP, na saída do misturador aquecido, para produzir o CAUQ.
3.2.4.1 Introdução
OBS(s).
a) Deformação permanente que se relaciona a camada asfáltica (ou a mistura
asfáltica) é deformação longitudinal de trilha de roda; e
b) A fadiga da camada asfáltica (ou da mistura asfáltica) devido ao tráfego causa o
trincamento da camada asfáltica ou da camada de rolamento.
a) O CAUQ convencional; e
b) O CAUQ especial.
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a) CAUQ convencional
b) CAUQ especial
OBS(s).
a) EME são as iniciais das palavras francesas Enrobé Module Élevé; e
b) As palavras francesas Enrobé Module Élevé significam respectivamente: mistura,
módulo e elevado.
Para uma camada asfáltica utilizada para contato direto com os pneus dos
veículos (ou camada de rolamento ou capa), o volume de vazios de ar contidos na
mistura asfáltica, após a compactação deve está entre os seguintes limites:
3% ≤ Vv ≤ 5%
em que:
Vv = volume de vazios de ar contidos na mistura asfáltica compactada (%).
4% ≤ Vv ≤ 6%
em que:
Vv = volume de vazios de ar contidos na mistura asfáltica compactada (%).
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Æ Observe na Tabela 3.1 que para cada faixa granulométrica A, B ou C existe uma
porcentagem de grãos em peso passando em cada peneira especificada;
OBS. Os corpos-de-prova para ensaios tipo Marshall são cilíndricos e possuem duas
faces para compactação.
OBS(s).
a) A Exudação facilita a aquaplanagem ou derrapagem dos veículos sobre uma
lâmina de água que se forma sobre o pavimento com a exudação; e
b) A deformação longitudinal permanente, ou rodeira, ou trilha de rodas no
pavimento gera um desnível no pavimento, o que pode desestabilizar a direção dos
veículos em altas velocidades.
OBS. As trincas por fadiga são trincas causadas pelo excesso de solicitação de
ciclos de carga sobre o pavimento.
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OBS(s).
a) EME são as iniciais das palavras francesas Enrobé Module Élevé; e
b) As palavras francesas Enrobé Module Élevé significam em respectivamente:
mistura, módulo e elevado.
a) A superfície da base deve está limpa (ou varrida), ou seja, a superfície da base
deve está sem pó;
b) A superfície da base deve receber a pintura de ligação, que promoverá uma boa
aderência entre a base e a camada asfáltica;
c) Deve-se fiscalizar (ou avaliar), através de um termômetro, se a temperatura da
camada de CAUQ não compactada gerada ou liberada pela vibroacabadora está
dentro faixa de aceitação da temperatura de projeto;
d) As espessuras da camada não compactada e, posteriormente, compactada
devem está dentro do que foi projetado;
e) A execução da camada asfáltica de CAUQ deve ser realizada em dias sem chuva;
e
f) O tráfego sobre a pista pode ser liberado, após 4 a 6 horas da compactação do
CAUQ, ou seja, após o resfriamento da pista.
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3.2.5 Mistura asfáltica usinada a quente tipo CPA (camada porosa de atrito), ou
tipo revestimento asfáltico drenante
a) A CPA devido a sua alta permeabilidade coleta a água da chuva para seu interior;
e
b) A CPA conduz a água da chuva coletada em seu interior para as sarjetas
localizadas na bordas da pista.
Pode-se observar, na Figura 3.6, que o trecho com mistura asfáltica tipo
CPA, o qual está à frente do trecho com mistura asfáltica tipo CAUQ, está menos
brilhoso, ou seja, está com menos água sobre a pista.
Maiores detalhes acerca da mistura asfáltica usinada a quente tipo CPA (ou
camada porosa de atrito) consulte:
3.2.6 Mistura asfáltica usinada a quente tipo SMA (stone matrix asphalt)
i) Introdução
SMA são as iniciais em inglês das palavras Stone Matrix Asphalt, que
significam: matriz pétrea asfáltica.
OBS. Pétrea é um adjetivo que indica algo (ou alguma coisa) constituído (ou
formado) de pedra.
a) São misturas asfálticas com baixos volumes de vazios de ar. O volume de vazios
de ar na mistura varia de 2% a 4%;
b) São misturas asfálticas ricas em teor ou quantidade de ligante asfáltico;
Geralmente, o teor de ligante asfáltico na mistura varia de 6% a 7,5%;
c) São misturas asfálticas com elevada porcentagem de agregado graúdo (ou
agregado com partículas com diâmetros maiores que 2,00 mm ou retidos na peneira
número 10); e
d) São misturas em que o agregado utilizado na mistura apresenta curva
granulométrica de graduação (ou granulometria) descontinua ou com degrau, o que
demonstra um pequena quantidade de partículas com um determinado diâmetro no
agregado.
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OBS. A superfície rugosa da mistura tipo SMA apresenta duas vantagens, as quais
são:
Æ Facilita a drenagem da água na superfície do pavimento, pois a água sai pelos
canais formados entre os agregados graúdos da superfície rugosa; e
Æ Facilita a aderência pneu-pavimento nos dias de chuva.
Referências Bibliográficas
Rodoviasverdesverdes.ufsc.br
VIANA, H. M. F. Foto na usina de asfalto em São Carlos - SP. São Carlos - SP.
2000.
WWW.terexrb.com.br