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PORTOS E AEROPORTOS
Engenharia Civil – 2º Semestre 2018
Unidade:

1 Lbs = 0,45392 kg
1” pol = 2,54 cm ou 25,4 mm
PDM – Peso Máximo de Decolagem
DIMENSIONAMENTO DE
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PAVIMENTO DE PISTA
Dimensionamento de Camadas 3
O Pavimento é uma estrutura constituída sobre o subleito, cujo objetivo é agregar adjunto ao solo uma
resistência suficiente para que seja suportado a repetição das cargas das rodas, no caso, dos aviões.
Assim, as solicitações são distribuídas pelas camadas do pavimento e subleito à fim de sofrer a menor
deformação possível.

Um pavimento aeroportuário deverá possuir boa capacidade de suporte de carga (estrutural), bem como,
boa rugosidade, resistência à derrapagem e regularidade em todos os sentidos.

Segundo Cardoso (1990), a função de um pavimento é, genericamente, a de suportar as cargas atuantes,


mantendo um determinado nível de qualidade de circulação, sem deterioração apreciável durante o seu
período de vida útil.

Dimensionar um pavimento significa determinar a sua espessura total, bem como as espessuras de cada
uma de suas camadas e especificar de quais materiais devem as mesmas ser constituídas.
Dimensionamento de Camadas 4
Tipos de Pavimento

O pavimento pode ser dividido em rígido, semi rígido ou flexível.

O Pavimento rígido, têm uma camada superior constituída por cimento, seguidas de uma ou duas
camadas de agregado estabilizado ou não com ligante hidráulico.

O pavimento semirrígido, apresenta uma ou duas camadas superiores constituídas por misturas
betuminosas seguidas de uma camada de base constituída por agregado estabilizado com ligante
hidráulico que por sua vez poderá assentar ou não numa sub-base granular.

Já o Flexível, apresenta as camadas superiores formadas por misturas betuminosas, seguidas


inferiormente por camadas de material granular. (Cardoso, 1990).

Como visto, os pavimentos rígidos são pouco usados nos aeroportos brasileiros.
Dimensionamento de Camadas 5
Como visto, os pavimentos rígidos são pouco usados nos aeroportos brasileiros.

No Brasil, somente alguns aeroportos possuem pavimentos rígidos nas suas pistas de pousos e de
decolagens (INFRAERO, 2008).

Para Santos (2014), pavimento rígido não é recomendado para aeroportos de pequeno porte devido ao
custo inicial de implantação ser superior ao dos pavimentos flexíveis.

A utilização de pavimento rígido é recomendável nas áreas de reabastecimento, manutenção e pátio de


manobra dos aviões.

Para Fonseca (1990) são nessas áreas que ocorrem os serviços de reabastecimento e manutenção de
aeronaves e equipamentos diversos, sendo, portanto, indicado o uso de pavimentos rígidos devido à
maior resistência química do concreto-cimento aos combustíveis, óleos e lubrificantes que, porventura,
venham a ser derramados sobre a superfície desses pavimentos.
Dimensionamento de Camadas 6
Funções do Pavimento:

Distribuir as cargas do tráfego

Fornecer condições de conforto e segurança operacionais;

Resistir aos esforços horizontais (desgaste).


Dimensionamento de Camadas 7

Pavimento Flexível

Pavimento Rígido
Pavimento Flexível 8
A designação de pavimentos flexíveis, criada pelo Asphalt Institute em 1960, refere-se a um pavimento
constituído por uma ou mais camadas de misturas betuminosas que assentam diretamente sobre
camadas granulares.

A suportar as camadas granulares está um maciço semi infinito designado por fundação. (Moreira, 2006).
Os pavimentos flexíveis podem possuir misturas betuminosas fabricadas a quente ou misturas
betuminosas fabricadas a frio.

As misturas betuminosas fabricadas a frio são produzidas, espalhadas e compactadas sem aquecimento
dos materiais e são compostas por agregados aos quais se junta uma emulsão betuminosa (ligante),
podendo, ainda, adicionar-se água e aditivos.

Os diversos tipos de misturas a frio são: agregado britado de granulometria extensa tratado com emulsão
betuminosa; mistura betuminosa aberta a frio; micro aglomerado betuminoso a frio; revestimento
superficial betuminoso; e lama asfáltica.
Pavimento Flexível 9
De modo geral, pode-se dizer que o pavimento flexível é formado por camadas que não trabalham à
tração, essas camadas têm a função de distribuir a carga de suporte e são formadas geralmente por
materiais granulares, os materiais de melhor qualidade ficam mais próximos da superfície. (Santana,
2007)
Em geral o pavimento flexível é constituído por quatro camadas:

Revestimento - Camada que recebe diretamente a ação;

Base – Camada destinada a resistir e distribuir os esforços advindos oriundos da base;

Sub-base – Camada corretiva do subleito ou complementar à base;

Subleito – Terreno de fundação do pavimento.

Nota-se que pode haver ou não uma camada denominada reforço do subleito.
Pavimento Flexível 10
Pavimento Flexível 11
Pavimento Rígido 12
Os pavimentos de concreto apresentam vantagens em aeroportos devido principalmente a sua grande
durabilidade e são encontrados nas áreas de estacionamento de aeronaves de praticamente todos os
aeroportos de médio e grande porte do Brasil.

Grande parte desses pavimentos é constituída por estruturas de concreto simples, que apresentam
algumas limitações com relação ao tamanho das placas e controle da fissuração.

Modernamente temos visto experiências bem sucedidas com estruturas de concreto protendido, como as
pistas do aeroporto do Rio de Janeiro, os pátios de estacionamento dos aeroportos de Curitiba e Porto
Alegre, caracterizando-se pela baixa espessura da placa e elevado espaçamento entre as juntas.

Outro ponto fundamental para a sua adoção é relativo às questões ambientais, por consumir consideravelmente
menores volumes de matéria prima - como os agregados - do que os pavimentos flexíveis e os pavimentos de
concreto simples.
Pavimento Rígido 13
A fim de homogeneizar a linguagem, existem basicamente três tipos de pavimentos que empregam
armaduras: pavimento com armadura distribuída, pavimento continuamente armado e pavimento
estruturalmente armado.

• O mais comum é o pavimento com armadura distribuída, cuja única função é controlar a fissuração do
concreto.

• O segundo tipo, muito popular nos EUA e em alguns países da Europa é o continuamente armado, que
se caracteriza por não apresentar juntas de retração e o pavimento acaba ficando com fissuras
igualmente espaçadas e com abertura máxima calculada em projeto.

• Finalmente, temos o pavimento estruturalmente armado, objeto deste trabalho, que apresenta armadura
positiva para a absorção dos momentos fletores, podendo ou não apresentar armadura negativa para o
controle das fissuras por retração hidráulica.
Pavimento Rígido 14
Esquema de Transferência de Cargas 15
Esquema de Transferência de Cargas 16
Esquema de Transferência de Cargas 17
Esquema de Transferência de Cargas 18
A definição de uma aeronave de projeto, para o dimensionamento do pavimento flexível, depende das
características da aeronave.

Tais como:

✓ Tipo de trem de pouso,

✓ previsão das decolagens anuais

✓ peso máximo de decolagem.

DISTRIBUIÇÃO DAS RODAS


Estudo Geotécnico 19
Um projeto de pavimento rodoviário, segundo o Departamento Nacional de Estradas e Rodagem DNER
(2006) é composto por três etapas: Estudos preliminares, anteprojeto e projeto executivo.

De igual forma, pode-se aplicar para um projeto de pavimento de uma pista aeroportuária, baseado nas
recomendações do método da FAA (Federal Aviation Administration).

Faz-se necessário realizar um estudo geotécnico do solo. Segundo Santana (2007), essa é a parte do
projeto que analisa o comportamento dos elementos do solo.

No que se refere à obra, os estudos geotécnicos para um projeto de pavimentação compreendem, o


reconhecimento do subleito e estudos de ocorrências de materiais para pavimentação.

Dentre vários os ensaios e observações relevantes para o cálculo de pavimento, trata-se em especial do
CBR.
Estudo Geotécnico 20
O critério do CBR como método de projeto de pavimentos flexíveis, nasceu com a necessidade de um
critério simples e rápido de avaliação da capacidade do solo durante a construção de aeroportos militares
na segunda guerra mundial.

O ensaio fornece indicações da perda de resistência do solo com a saturação, e mesmo sendo um
indicador, a partir de então o ensaio do CBR serve como base para o dimensionamento de pavimentos
flexíveis.

O CBR, ou ISC (Índice de Suporte Califórnia) avalia a resistência dos solos, onde é medida a resistência à
penetração de uma amostra saturada e compactada.

O valor é dado em porcentagem, onde comparado, 100% representa a penetração em uma amostra de
brita padrão de referência.
Estudo Geotécnico 21
Estudo Geotécnico 22
Estudo Geotécnico 23
Estudo Geotécnico - Camadas 24

Sub-leito:
É o terreno de fundação onde será apoiado todo o pavimento. Deve ser considerado e estudado até as
profundidades em que atuam significativamente as cargas impostas pelo tráfego (de 60 a 1,50 m de
profundidade).
Por que deve ser estudo? Porquê se o CBR do sub-leito for <2% , ele deve ser substituído por um material
melhor, (2%<=CBR<=20) até pelo menos 1,00 metro. Se o CBR do material do sub-leito for >=20% , pode
ser usado como sub-base.

Leito:
É a superfície do sub-leito (em área) obtida pela terraplanagem ou obra de arte e conformada ao greide e
seção transversal.

Regularização do sub-leito (nivelamento):


É a operação destinada a conformar o leito, transversal e longitudinalmente. Poderá ou não existir,
dependendo das condições do leito. Compreende cortes ou aterros até20 cm de espessura.
Estudo Geotécnico - Camadas 25
Reforço do sub-leito:
É a camada de espessura constante transversalmente e variável longitudinalmente, de acordo com o
dimensionamento do pavimento, fazendo parte integrante deste e que, por circunstâncias técnico
econômicas, será executada sobre o sub-leito regularizado. Serve para melhorar as qualidades do sub-
leito e regularizar a espessura da sub-base.

Sub-base:
Camada complementar à base. Deve ser usada quando não for aconselhável executar a base diretamente
sobre o leito regularizado ou sobre o reforço, por circunstâncias técnico-econômicas. Pode ser usado para
regularizar a espessura da base.

Base:
Camada destinada a resistir e distribuir ao sub -leito, os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se
construirá o revestimento.
- a resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento.
Deve ser resistente ao desgaste. Também chamada de capa ou camada de desgaste.
Estudo Geotécnico - Camadas 26
Revestimento:
É camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos
e destinada econômica e simultaneamente:
- a melhorar as condições do rolamento quanto à comodidade e segurança;
- a resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento.
Deve ser resistente ao desgaste. Também chamada de capa ou camada de desgaste.
DIMENSIONAMENTO DE
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PAVIMENTO FLEXÍVEL

Unidade:
1 Lbs = 0,45392 kg

PDM – Peso Máximo de Decolagem


Dimensionamento 28
Dimensionamento (método tradicional)
O método da Federal Aviation Administration, AC/150/5320 - 6E, considera três critérios principais para o
dimensionamento de pavimentos flexíveis aeroportuários:

Critério 1:

➢ Aplicável ao caso de aeronaves leves, com Peso Máximo de Decolagem - PMD inferior a 30.000 libras.

➢ Nesse caso, a espessura do revestimento é fixada em 5 cm e os dados necessários para o


dimensionamento são: PDM da Aeronave crítica, CBR do subleito, base e da sub-base.

➢ Procedimento: Com a utilização do ábacos, determina-se a espessura total do pavimento flexível,


tendo inicialmente como dados o CBR do subleito e o PMD da aeronave.

➢ Feito isso, com expressões simples, se dimensiona as camadas isoladamente.


Dimensionamento 29
Dimensionamento (método tradicional)
Critério 2:

➢ Aplicável ao caso de aeronaves de transporte aéreo em geral, com PMD superior a 30.000 libras e configuração
de trem de pouso principal com rodas simples ou duplas (single-wheel ou double wheel).

➢ Nesse caso, a espessura do revestimento é fixada em 8cm e os dados necessários para o dimensionamento são:
PDM da aeronave crítica, número estimado de decolagens/ano da referida aeronave, configuração do trem de
pouso principal e CBR do subleito, base e sub-base.

➢ Procedimento: Com base nos ábacos, determina se a espessura total do pavimento, para isso, basta localizar na
abcissa superior do gráfico o valor do CBR do subleito, baixando então uma vertical até a curva correspondente
ao PMD da aeronave.

➢ A partir daí, traçar uma reta horizontal até a linha correspondente ao número de decolagens anuais da aeronave
padrão, e em seguida, baixa-se uma vertical até a abcissa inferior para se obter a espessura total do pavimento
flexível. Tendo a espessura total, determinasse a espessura da subbase a partir do CBR da sub-base e do PMD
da aeronave crítica e em seguida determina-se a espessura da base.
Dimensionamento 30
Dimensionamento (método tradicional)
Critério 3:

➢ Aeronaves militares com PMD superior a 30.000 libras, com configuração de trem de pouso diversa.

➢ Nesse caso, a metodologia de dimensionamento do pavimento de aeronaves militares, com trem de


pouso de configurações específicas é complexa e é apresentada em literatura especializada (Santos,
2014).

➢ Esse critério, não é objetivo do respectivo estudo, pois necessita de interpolações lineares complexas
para o CBR e para o número de movimentos de cada aeronave, os quais, os cálculos realizados à mão
inviabilizam o estudo.

➢ Nota-se que a camada do revestimento, no caso de pavimentos flexíveis, não depende da espessura
total do pavimento, ele se encontra em função do número de movimentos, PMD e características
construtivas. Para fim de cálculo, considera-se inicialmente que o CBR da base seja superior a 80%.
Dimensionamento 31
Dimensionamento (método tradicional)
Critério 3:

➢ Associa-se também, ao pavimento da pista, um número característico de sua capacidade de suporte


(PCN da pista).

➢ De igual modo, associa-se à aeronave um número que indica a sua solicitação sobre o pavimento
(ACN da aeronave). Assim, o quociente ACN / PCN, já tratado anteriormente, passa a ser o parâmetro
principal que define o número de operações permitidas da aeronave sobre a pista.

Observação:

Se a pista receber mais de 25.000 decolagens/ano recomenda-se acrescentar 1 pol na espessura do


revestimento.
Dimensionamento - Ábacos 32
Dimensionamento (método tradicional)

FIGURA 1.02 - Curvas de projeto de pavimentos flexíveis para áreas críticas – Trem de pouso de Roda
Simples.

FIGURA 1.03 - Projeto de curvas para áreas críticas de pavimento flexível – Roda Dupla

FIGURA 1.04 - Curvas de projeto de pavimentos flexíveis para áreas críticas – Trem de pouso Duplo
Tandem

FIGURA 1.05 - Curvas do projeto de pavimentos flexíveis para áreas críticas – B747-100, SR, 200 B, C, F

FIGURA 1.06 - Curvas de projeto de pavimentos flexíveis para áreas críticas – L-1011-100, 200
Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 33
Dimensionamento (método tradicional)
1 - Dimensione e desenhe a espessuras das camadas de um pavimento de pista de aeroporto com as
seguintes características abaixo:

✓ Trem de pouso: duplo tandem


✓ Peso bruto da aeronave: 150.000 Lbs
✓ Nº de movimento anuais: = 15.000
✓ ISC ou CBR subleito: 5%
✓ ISC ou CBR sub-base: 20%
✓ Camada de Revestimento = CBUQ
✓ Camada de Base = Brita Graduada
✓ Camada de Sub Base = Solo Laterítico
✓ Cama da Sub Leito = Solo Argilo Arenoso
Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 34
Dimensionamento (método tradicional)
1 - Dimensione e desenhe a espessuras das camadas de um pavimento de pista de aeroporto com as
seguintes características abaixo:

✓ Trem de pouso: duplo tandem hT = 32”


✓ Peso bruto da aeronave: 150.000 Lbs
✓ Nº de movimento anuais: = 15.000 hSB = 14”
✓ ISC ou CBR subleito: 5%
✓ ISC ou CBR sub-base: 20% hR = 8 cm
✓ Camada de Revestimento = CBUQ
✓ Camada de Base = Brita Graduada
✓ Camada de Sub Base = Solo Laterítico hT = Altura Total da Camada
✓ Cama da Sub Leito = Solo Argilo Arenoso hSB = Altura Sub-Base
hR = Altura do Revestimento
hB = Altura da Base
Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 35
Dimensionamento (método tradicional)
Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 36
Dimensionamento (método tradicional)
Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 37
Dimensionamento (método tradicional)
EXERCÍCIO
1 - Dimensione e desenhe a espessuras das
camadas de um pavimento de pista de
aeroporto com as seguintes características
abaixo:
✓ Trem de pouso: duplo
✓ Peso bruto da aeronave: 100.000 Lbs
✓ Nº de movimento anuais: = 25.000
✓ ISC ou CBR subleito: 7%
✓ ISC ou CBR sub-base: 15%
✓ Camada de Revestimento = CBUQ
✓ Camada de Base = Cascalho
✓ Camada de Sub Base = Solo Argiloso
✓ Cama da Sub Leito = Macadame
DIMENSIONAMENTO DE
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PAVIMENTO RÍGIDO

Unidade:
1 Lbs = 0,45392 kg
1 PCI = 0,272 MN/m = 2.720 kgf/m
1 PSI = 0,0069 MN/m² = 609.000 kgf/m²
1 Pol = 2,54 cm
Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 39
Dimensionamento (método tradicional)
Dimensionamento dos Pavimentos Rígidos

✓ Determinação da aeronave tipo ou de projeto

✓ Decolagens equivalente para aeronave tipo NDA – Número de Decolagens Ano

✓ Resistência à tração na flexão do concreto Deformação no Piso

✓ Coeficiente de recalque do subleito (K) Verificação do Gráfico

✓ Peso total da aeronave Peso – Lbs

✓ Decolagens anuais da aeronave tipo


Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 40
Dimensionamento (método tradicional)
Determinação do módulo de reação da fundação ou coeficiente de recalque do subleito (K):

Pelo ISC (CBR)


Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 41
Dimensionamento (método tradicional)
Determinação do módulo de reação da fundação ou coeficiente de recalque do subleito (K):

Pelo ISC (CBR)


Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 42
Dimensionamento (método tradicional)

Correção da espessura para número de decolagens anuais superiores a 25.000


Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 43
Dimensionamento (método tradicional)
Gráficos
Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 44
Dimensionamento (método tradicional)
Gráficos
Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 45
Dimensionamento (método tradicional)
Teste Prático:
Dimensionar o pavimento rígido para um aeroporto, sabendo-se que a aeronave tipo tem trem de rodas
duplas, seu peso de decolagem é de 150.000lb, e a previsão é de 15.000 decolagens anuais.

O subleito tem um coeficiente de recalque igual a 100pci e a placa será colocada sobre uma sub-base
estabilizada com 8” (20 cm) de espessura.

O concreto será dosado para atingir a tração na flexão igual a 700psi.

𝜎𝑡𝑓 = 700𝑝𝑠𝑖
𝑃𝑡 = 150.000 𝑙𝑏𝑠 Solução
𝑘 = 200 𝑝𝑐𝑖
𝑁𝐷𝐴 = 15.000
Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 46
Dimensionamento (método tradicional)
Teste Prático:
Dimensionamento – Ábacos – Aplicação Prática 47
Dimensionamento (método tradicional)
Teste Prático:
40 cm

Placa
20cm

Sub Base

h = 15” = 38,1 cm
arredondar 40 cm
Problemas com Juntas – Pavimento Rígido 48
Juntas – Pavimento Rígido 49
Juntas – Pavimento Rígido 50
Juntas – Pavimento Rígido 51
Juntas – Pavimento Rígido 52
Juntas – Pavimento Rígido 53
Juntas – Pavimento Rígido – Área de Aço 54

AS = área de aço, cm²/m


b = distância entre a junta considerada e a junta ou borda livre mais próxima, m
f = coeficiente de resistência entre a placa e o subleito ou sub-base, geralmente como 1,5
γc = peso específico do concreto, igual a 24.000 N/m3
h = espessura da placa, m
S = tensão admissível no aço, em geral 2/3 da tensão de escoamento, MPa
Fim 55

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