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DO ESTADO DO PARANÁ
Objeto: Contratação integrada de empresas para elaborações dos projetos básico e executivo de
engenharia e execução das obras de restauração em Whitetopping na PRC-280, no trecho entre
o entroncamento da BR-153 até o acesso de Palmas, numa extensão de 59,55 km.
Julho/2020
Sumário
1. APRESENTAÇÃO..........................................................................................................................5
2. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................................7
3. MAPA DE SITUAÇÃO ...................................................................................................................9
4. RESUMO DAS SOLUÇÕES PROPOSTAS .................................................................................11
5. ESTUDOS ......................................................................................................................................14
5.1 Traçado .........................................................................................................................................14
5.2 Tráfego .........................................................................................................................................14
5.3 Geotecnia ......................................................................................................................................18
5.4 Clima/Hidrologia ..........................................................................................................................20
6. ANTEPROJETOS ..........................................................................................................................23
6.1 Anteprojeto Geométrico ...............................................................................................................23
6.2 Anteprojeto de Drenagem ............................................................................................................24
6.3 Anteprojeto de Terraplenagem .....................................................................................................25
6.4 Anteprojeto de Restauração em Whitetopping.............................................................................26
6.5 Anteprojeto de Obras Complementares .......................................................................................52
6.6 Anteprojeto de Sinalização...........................................................................................................53
7. TERMO DE ENCERRAMENTO ..................................................................................................56
1. APRESENTAÇÃO
1. APRESENTAÇÃO
Este Volume refere-se ao Anteprojeto de Engenharia para Restauração em Whitetopping na PRC-
280, no trecho entre o entroncamento da BR-153 - Trecho: DIV PR/SC (UNIÃO DA
VITÓRIA/PORTO UNIÃO) - ENTR BR-BR-280 (MARMELEIRO), Subtrecho: ENTR BR-153(B)
- ACESSO LESTE A PALMAS, segmento: km 70,8 – km 130,35, numa extensão de 59,55 km.
O Anteprojeto tem por objetivo orientar a restauração da PRC-280, através da execução de reforço
no pavimento existente, acostamentos e terceiras faixas em Whitetopping, melhorando as condições
estruturais e de serventia do mesmo, incluído a recuperação do sistema de drenagem superficial que
se encontra danificado devido à ação do tempo; restauração da sinalização rodoviária ao longo do
trecho, aumentando assim a capacidade da via.
2. JUSTIFICATIVA
2. JUSTIFICATIVA
Tendo em vista a importância do segmento de rodovia em questão, por se tratar de uma alternativa
muito utilizada para o escoamento da produção agroindustrial, uma vez que a região comporta a maior
cooperativa agrícola do país, a Coamo, que gera intenso fluxo de veículos pesados, tem-se a
necessidade de reaver as condições de conservação da rodovia a qual apresenta atualmente a
capacidade estrutural e níveis de serventia inadequados para garantir a segurança e conforto dos
usuários.
Sendo assim, faz-se necessário estudar as condições atuais da estrutura do pavimento, visando a
reabilitação do mesmo para um período estimado de projeto, propiciando aos usuários boas condições
de transporte da produção agrícola e agropecuária, além do acesso aos serviços sociais (saúde,
educação, cultura, lazer, etc.), e que representem substancial economia ao estado, ao município e ao
produtor rural, garantindo o tráfego normal dos usuários e o escoamento da produção agrícola e
agropecuária durante todos os meses do ano.
3. MAPA DE SITUAÇÃO
3. MAPA DE SITUAÇÃO
Nesse segmento estão inseridas duas interseções em desnível, sendo a primeira no entroncamento
com a BR-153/PR, em plena operação e para qual não se prevê intervenções. A segunda é no final do
segmento, fazendo parte do Acesso Leste de Palmas, também em desnível e sem previsão de
intervenções. Ao longo deste segmento de 59,55 km não existem pontes, somente travessias de
talvegues por meio de obras de drenagem convencionais.
As características técnicas são:
• Rodovia Classe I do DNIT, para região ondulada, com velocidade diretriz de 80 km/h;
Se for detectada a presença de solos com baixa capacidade de suporte nas regiões das obras de
terraplenagem destinadas as áreas de execução do aterro, será necessário proceder com a remoção
total do material de baixa resistência, em espessura e extensão definidas na documentação técnica do
projeto, e posterior substituição por material com características técnicas compatíveis com as
especificadas em projeto.
Para incorporação da nova seção de terraplenagem nos aterros existentes se prevê o escalonamento
em degrau dessa superfície, visando com isso a perfeita integração do maciço.
Para a drenagem estão previstos dispositivos constantes do Álbum de Projetos Tipo do DER/PR,
constando basicamente da sobreposição dos dispositivos existentes na nova plataforma restaurada
com a tecnologia Whitetopping. De acordo como cadastro feito esses dispositivos de proteção
superficial se constituem de sarjetas, valetas, descidas d´água e meio fios.
A partir do cadastro das obras de arte correntes apresentado no Volume Anexo 1 se constata que todos
os 111 bueiros existentes estão com funcionamento hidráulico adequado e largura suficiente para
implantação dos acostamentos, prevendo-se somente serviços de limpeza e desobstrução.
No que tange às obras complementares foram previstas a implantação de novas cercas no limite da
faixa de domínio onde as mesmas não existem, hidrossemeadura de taludes de terraplenagem nos
alargamentos da plataforma e implantação de defensas metálicas.
5. ESTUDOS
5. ESTUDOS
5.1 Traçado
O segmento em tela compreendido entre o entroncamento da BR-153/PR e o acesso leste à Palmas é
objeto de obras de restauração com tecnologia em Whitetopping, portanto, não se prevê alterações do
traçado existente, mantendo-se assim as mesmas características geométricas existentes no que tange
à horizontalidade e verticalidade da rodovia.
5.2 Tráfego
Os estudos de tráfego têm por objetivo fornecer uma estimativa de tráfego pesado que solicitará o
Whitetopping ao longo do seu período de vida útil de 20 anos.
Foi realizada contagem de tráfego para definição do Volume Médio Diário Anual de Tráfego –
VMDAT do trecho. As aferições foram feitas do dia 29/03/2020 ao dia 04/04/2020, no km 129
(sentido Palmas – BR-153 e BR-153 – Palmas) da Rodovia PRC-280.
Os quadros a seguir apresentam o resumo das contagens de tráfego realizadas, bem como a definição
do Volume Médio Diário Anual de Tráfego – VMDAT para o ano de 2020.
Quadro 5.2.1 – Resumo da Contagem de Tráfego Volumétrica Classificatória - Sentido Palmas / BR-153.
Resumo da Contagem de Tráfego Volumétrica Classificatória por Sentido
Rodovia: Local: Sentido:
PRC-280 Km 129 Palmas / BR-153
Dias -Semana Ônibus Caminhão Simples Semi-Reboque Reboque
O2C O3C O4C 2C(16) 2C(22) 3C 4C 2S2 2S3 2I3 2J3 3S2 3S3 4S3 3I3 3J3 3T4 3T6 2C2 2C3 3C2 3C3 3D4 3D6
29/03/2020 2 1 0 9 20 107 34 8 8 2 1 2 152 5 48 6 164 31 0 0 2 2 0 26
30/03/2020 10 2 0 27 36 172 54 5 16 1 1 7 198 2 54 2 305 46 0 1 1 14 29 45
31/03/2020 14 2 0 29 32 212 56 5 26 4 0 6 233 4 63 4 271 54 0 0 4 14 37 52
01/04/2020 11 2 0 10 63 247 60 8 14 1 4 10 231 3 58 2 261 40 0 0 3 17 28 35
02/04/2020 14 2 0 22 58 176 42 8 9 2 1 7 203 7 52 4 296 40 0 0 4 14 16 33
03/04/2020 9 2 0 23 53 175 29 5 16 1 0 8 204 1 44 2 252 50 0 0 2 23 22 50
04/04/2020 10 2 0 9 38 162 34 5 12 1 1 7 136 4 27 1 135 28 0 0 4 3 10 29
Total 70 13 0 129 300 1.251 309 44 101 12 8 47 1.357 26 346 21 1.684 289 0 1 20 87 142 270
Média 10 2 0 18 43 179 44 6 14 2 1 7 194 4 49 3 241 41 0 0 3 12 20 39
Quadro 5.2.2 – Resumo da Contagem de Tráfego Volumétrica Classificatória - Sentido BR-153 / Palmas.
Resumo da Contagem de Tráfego Volumétrica Classificatória por Sentido
Rodovia: Local: Sentido:
PRC-280 Km 129 BR-153 / Palmas
Dias -Semana Ônibus Caminhão Simples Semi-Reboque Reboque
O2C O3C O4C 2C(16) 2C(22) 3C 4C 2S2 2S3 2I3 2J3 3S2 3S3 4S3 3I3 3J3 3T4 3T6 2C2 2C3 3C2 3C3 3D4 3D6
29/03/2020 1 1 0 13 13 103 26 6 7 2 0 6 99 4 19 3 109 20 0 0 1 5 3 28
30/03/2020 14 2 0 23 29 174 31 11 10 4 0 4 180 5 52 2 156 32 1 0 6 16 29 26
31/03/2020 13 2 0 25 44 213 53 5 22 0 4 7 219 3 46 2 207 30 1 1 3 16 34 37
01/04/2020 12 2 0 16 55 225 60 11 17 0 2 8 258 3 50 1 281 51 1 0 3 19 25 54
02/04/2020 13 2 0 26 50 203 47 5 13 0 1 8 229 4 54 0 204 44 0 0 3 18 10 36
03/04/2020 9 2 0 30 45 195 45 8 7 0 2 8 221 3 60 1 257 42 0 0 3 14 19 43
04/04/2020 12 3 0 8 39 125 38 2 16 2 4 3 220 3 44 2 223 36 0 0 3 5 9 38
Total 74 14 0 141 275 1.238 300 48 92 8 13 44 1.426 25 325 11 1.437 255 3 1 22 93 129 262
Média 11 2 0 20 39 177 43 7 13 1 2 6 204 4 46 2 205 36 0 0 3 13 18 37
Quadro 5.2.3 – Volume Médio Diário Anual de Tráfego – VMDAT para o ano de 2020.
Volume Médio Diário Anual de Tráfego - VMDAT
Rodovia: Sentido:
PRC-280 Ambos
Ano Ônibus Caminhão Simples Semi-Reboque Reboque
O2C O3C O4C 2C(16) 2C(22) 3C 4C 2S2 2S3 2I3 2J3 3S2 3S3 4S3 3I3 3J3 3T4 3T6 2C2 2C3 3C2 3C3 3D4 3D6
2020 21 4 0 39 82 356 87 13 28 3 3 13 398 7 96 5 446 78 0 0 6 26 39 76
O quadro a seguir apresenta a projeção do tráfego até o horizonte de projeto determinado para o
Whitetopping.
5.3 Geotecnia
Tendo em vista o objeto do presente Anteprojeto ser a restauração da pista existente com o emprego
da tecnologia Whitetopping, tomou-se como referência informações disponíveis acerca das condições
deflectométricas da rodovia, feitas por meio aferição com FWD.
Com relação às fontes de fornecimento de materiais para emprego nas obras de restauração
apresentamos a seguir o linear de ocorrências, utilizadas como referência para este projeto:
União da Vitória/
Curitiba
BR-153
Porto União
Rio Iguaçu
1,1 km
A-1
Pato Branco
Areal do Vale
PR-449
63,8 km
Palmas
Interseção em Desnível
Km 134,86
PRC-280 Extensão 59,55 km
PR-449
0,5 km
Km 70,8
1,8 km
Km 130,35
Acesso Leste Palmas
Canteiro/Usina
km 100
Ocorrência de Rocha
P-1 km 118,8
BR-153
Cimento Itambé
Balsa Nova PR
307 km do Canteiro
Material Betuminoso
REPAR - Araucária PR
314 km do Canteiro
Concórdia
5.4 Clima/Hidrologia
O trecho da rodovia objeto do presente Anteprojeto situa-se nos municípios de General Carneiro e
Palmas, região sudeste do estado do Paraná. Nessa região do estado o clima, segundo a Classificação
de Köppen, é Cfb (Temperado, com média no mês mais quente inferior a 22.0 graus, temperatura
média no mês mais frio inferior a 18 °C, superúmido, com precipitação pluviométrica (média 1922-
2013) em torno de 2250 mm, alta umidade relativa média do ar (76%).
A parte mais alta da região situa-se nos Campos de Palmas, com altitude em torno de 1.392 m, sendo
predominante o horizonte geográfico entre 950 metros (limite nordeste, através do rio Chopim) e
1.370 metros no Cerro do Horizonte.
Com relação a pluviosidade na região onde o trecho está inserido, foi feita pesquisa no sítio da
Agencia Nacional de Águas – ANA, e com base nos registros da Estação Santo Agostinho, código
2651022, foram obtidos os seguintes dados:
6. ANTEPROJETOS
6. ANTEPROJETOS
Como trata-se de uma restauração, a planimetria foi considerada de forma a gerar o menor impacto
possível nas propriedades lindeiras, buscando manter plataforma de corte e aterro existente, havendo
somente em locais pontuais do trecho pequenos alargamentos da plataforma para acomodação dos
acostamentos quando a seção não os comportava. Da mesma forma, na altimetria, o objetivo foi
manter o nível do greide existente, respeitando os locais onde já estão implantadas as faixas adicionais
de tráfego.
Para a elaboração dos projetos básico e executivo deverá ser executado um levantamento topográfico
completo da geometria do pavimento existente, considerando a planimetria e altimetria para
preservação da rodovia existente, manutenção do greide existente, ajuste de corte e aterro nos trechos
em que se fará necessário o alargamento da plataforma para acomodação dos acostamentos, e ajuste
aos dispositivos existentes.
Assim, as características técnicas estabelecidas são compatíveis com a Classe I do DNIT, para região
ondulada, com velocidade diretriz de 80 km/h. A seção transversal manteve uma faixa de rolamento
de 3,50 m por sentido, com acostamentos de 2,50 m para cada lado. Nos locais onde estão implantadas
faixas adicionais, estas possuem 3,50, porém, sem acostamentos, situação que será preservada quando
da execução da restauração em Whitetopping. A largura da plataforma ainda prevê a execução dos
dispositivos de drenagem superficial de proteção do corpo estradal, replicando o existente que será
perdido com a execução do Whitetopping.
Por concepção, os dispositivos de drenagem têm como objetivo, captar e conduzir para local
adequado toda a água que sob qualquer forma venha a atingir o corpo estradal.
Conforme demonstrado no cadastro de bueiros não existe insuficiência hidráulica nos bueiros
existentes. Devido a solução prever a elevação da cota superficial do pavimento, todos os dispositivos
de drenagem superficial cadastrados serão reconstruídos.
Essa concepção teve como premissa as diretrizes das Instruções de Serviço do DNIT e em
conformidade com as seguintes especificações de serviços de terraplenagem do DER/PR:
• Ser impermeável, evitando que a infiltração das águas superficiais venha a danificá-la.
Condições Gerais
Para restauração da pista existente está sendo proposta a execução de pavimento rígido utilizando a
técnica de Whitetopping.
Os fatores técnicos que motivam o projeto de uma solução de restauração com Whitetopping são os
seguintes:
Componentes do Anteprojeto
O Whitetopping compreende a sobreposição de placas de concreto sobre o pavimento flexível
existente, para sua restauração. Nesta concepção o pavimento flexível existente funciona como
camada de fundação.
A restauração em Whitetopping, foi elaborada utilizando como base o método da Portland Cement
Association (PCA) de 1984, sendo proposta a execução de concreto simples com juntas transversais
com barras de transferência e acostamento de concreto, considerando três fatores intervenientes:
II. Tráfego: O tráfego, englobando o estudo das tensões causadas pelas cargas, da posição mais
desfavorável destas em relação à placa de concreto, dos fatores de segurança, do período de
projeto e da projeção da vida útil do tráfego;
✓ Concreto
Devido tratar-se de restauração com Whitetopping de rodovia com tráfego de veículos com cargas
pesadas foi considerado concreto estrutural com as seguintes características:
• Resistência característica do concreto à tração por flexão de 4,5 MPa aos 07 dias (fctM,k =
4,5 MPa);
✓ Tráfego
Os dados de tráfego têm por objetivo fornecer uma estimativa de tráfego pesado que solicitará o
Whitetopping ao longo do seu período de vida útil de 20 anos.
O método de dimensionamento da PCA/84 considera a incidência de cada eixo dos veículos pesados
que irão trafegar no período de vida útil do pavimento. No Manual de Tráfego do DNIT, retira-se a
caracterização dos veículos apresentados nos quadros anteriores.
Neste Anteprojeto está sendo considerado como dado inicial de cálculo a média dos dois sentidos de
tráfego (sentido unidirecional). Os volumes de tráfego considerados neste dimensionamento,
seguindo as premissas descritas acima, estão demonstrados no quadro a seguir.
Rodovia: Sentido:
PRC-280 Unidirecional
Caracterização Classe Eixo Carga (ton.) VMDAT 20 anos x 365 dias x 0,5
ESRS 6,0 196.987
Caminhão 2CC
ESRS 6,0 196.987
ESRS 6,0 414.179
Caminhão 2C
ESRD 10,0 414.179
ESRS 6,0 1.798.141
Caminhão Trucado 3C
ETD 17,0 1.798.141
ESRS 6,0 439.433
Caminhão Simples 4C
ETT 25,5 439.433
ESRS 6,0 65.662
Caminhão Trator + Semi-Reboque 2S2 ESRD 10,0 65.662
ETD 17,0 65.662
ESRS 6,0 141.427
Caminhão Trator + Semi-Reboque 2S3 ESRD 10,0 141.427
ETT 25,5 141.427
ESRS 6,0 15.153
ESRD 10,0 15.153
Caminhão Trator + Semi-Reboque 2I1 (2J3)
ESRD 10,0 15.153
ETD 17,0 15.153
ESRS 6,0 15.153
ESRD 10,0 15.153
Caminhão Trator + Semi-Reboque 2I3 ESRD 10,0 15.153
ESRD 10,0 15.153
ESRD 10,0 15.153
ESRS 6,0 2.010.282
Caminhão Trator Trucado + Semi-Reboque 3S3 ETD 17,0 2.010.282
ETT 25,5 2.010.282
ESRS 6,0 25.255
ETD 17,0 25.255
Caminhão Trator Trucado + Semi-Reboque 3I1 (3J3)
ESRD 10,0 25.255
ETD 17,0 25.255
ESRS 6,0 484.892
ETD 17,0 484.892
Caminhão Trator Trucado + Semi-Reboque 3I3 ESRD 10,0 484.892
ESRD 10,0 484.892
ESRD 10,0 484.892
ESRS 6,0 65.662
Caminhão Trator Trucado + Semi-Reboque 3S2 ETD 17,0 65.662
ETD 17,0 65.662
I. 5% (cinco por cento) sobre os limites de pesos regulamentares para o peso bruto total (PBT)
e peso bruto total combinado (PBTC);
II. 10% (dez por cento) sobre os limites de pesos regulamentares por eixo de veículos
transmitidos à superfície das vias públicas.
Sendo assim, considerando que os veículos podem trafegar com carga legal mais uma tolerância de
10% por eixo, ficando a favor da segurança, adota-se para fins de dimensionamento a tolerância de
10% de carga para toda a distribuição de eixos que utilizará o pavimento.
O quadro a seguir apresenta os números de repetições por eixo de carga que foram utilizados no
dimensionamento do Whitetopping da Rodovia PRC-280.
✓ Fundação
O pavimento asfáltico existente deverá ser inspecionado antes do lançamento do concreto, com o
intuito de promover as devidas correções da sua superfície ou da estrutura, de acordo com as
intervenções listadas no quadro a seguir.
Quadro 6.4.3– Intervenções prévias requeridas no pavimento asfáltico existente.
Tipo de Defeito Preparo Prévio Requerido
Trilha de roda > 50 mm Fresagem ou Nivelamento
Trilha de roda < 50 mm Nenhum
“Panelas” Enchimento
Falha de subleito Remoção/Reparação
Trincas em Geral Nenhum
Exsudação Nenhum
Desagregação Superficial Limpeza
II. Fresagem do revestimento asfáltico existente antes da colocação das placas de concreto;
Para a elaboração dos projetos básico e executivo do Whitetopping deverá ser executado um
levantamento topográfico completo da geometria do pavimento existente, com o intuito de estudar as
eventuais diferenças de cotas para a colocação das placas de concreto, em função da geometria da
rodovia. Para tal, poderá ser utilizada uma planilha eletrônica (Plano Cotado) a qual ajustará o
nivelamento da superfície do pavimento para a sua execução.
O coeficiente de recalque foi definido com base nos registros disponíveis de deflexão do pavimento
asfáltico existente, no trecho em questão, levantadas com emprego do equipamento FWD – Falling
Weight Deflectometer.
Para a determinação da deflexão a ser utilizada, foi feito o tratamento estatístico dos valores de
deflexão de todo o levantamento realizado. As medidas com FWD foram ajustadas para Viga
Benkelman através da correlação proposta pelo professor Salomão Pinto (1991): DVB = 1,32 DFWD.
Dimensionamento
O método PCA/84 está alicerçado em conhecimentos obtidos nos últimos decênios nas áreas de
cálculo de tensões, geometria, construção e gerência desse tipo de pavimento. Este método introduziu
o modelo de ruína por erosão da fundação do pavimento ao método anteriormente utilizado (PCA/66)
que basicamente era fundamentado no modelo de fadiga do concreto.
A conexão entre essas informações teóricas, de pesquisa e práticas, necessárias para a concepção de
um procedimento de dimensionamento dito mecanístico (em contraposição aos métodos empíricos),
no qual se integram os distintos parâmetros, é resolvido por uma análise completa das tensões e
deformações em um modelo que emprega elementos finitos. Em linhas gerais, o modelo trabalha com
as propriedades do concreto, o tipo de fundação e os carregamentos solicitantes.
Com os dados de concreto, tráfego e fundação, define-se a espessura da placa necessária para suportar
as tensões de tração por flexão e as deformações verticais críticas (erosão) produzidas pela passagem
dos veículos.
• Colocação direta das placas de concreto sobre o revestimento asfáltico existente com
acréscimo de 3,2 cm na espessura total das placas.
RESTAURAÇÃO EM WHITETOPPING DA RODOVIA PRC-280 - ENTR BR-153(B) - ACESSO LESTE A PALMAS 33
APROSOJA – ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES DE SOJA E MILHO
DO ESTADO DO PARANÁ
Para a adequação da estrutura do pavimento rígido nas áreas de acostamento, será necessário a
execução de alargamento de 0,40 m, totalizando uma futura sub-base de 2,90 m com reciclagem de
parte da estrutura do acostamento com adição de brita e 4% de cimento, com espessura total de
reciclagem de 20 cm.
Nos segmentos com terceira faixa de tráfego, em função da inexistência de acostamento (ou suporte
lateral), as placas de concreto deverão receber reforço com armadura inferior com tela de aço soldada
Q 396.
As seções tipo dos segmentos com terceira faixa de tráfego serão as seguintes:
Faixa de Rolamento (3ª Faixa) Faixa de Rolamento Faixa de Rolamento Faixa de Rolamento (3ª Faixa)
3,50 m 3,50 m 3,50 m 3,50 m
Placa com Reforço de Armadura PLACA DE CONCRETO - 22 cm Placa com Reforço de Armadura
REVESTIMENTO EXISTENTE
✓ Projeto de Juntas
Para o projeto e execução das juntas são analisados o fenômeno de retração do concreto e as situações
possíveis de posicionamento das rodas dos veículos. Nos casos em que as placas possuírem
configurações irregulares, evita-se cantos de placas formando ângulos agudos, devendo ainda adotar
armadura distribuída descontínua, sem função estrutural.
Para o Anteprojeto em estudo foi definida concepção para a pista de rolamento com pavimento de
concreto simples, com barras de transferência nas juntas transversais de retração com espaçamento
máximo entre juntas transversais de 5,0 m.
De acordo com o Estudo Técnico N°13 da Associação Brasileira de Cimento Portland - ABCP, o
dimensionamento das barras de transferência é dado pelo quadro a seguir.
Quadro 6.4.11 – Bitola, comprimento e espaçamento de barras de transferência (Aço CA-25) (Seg. PCA).
Espessura da Placa (cm) Bitola (Ø) Comprimento (mm) Espaçamento (mm)
até 17,0 20 460 300
17,5 – 22,0 25 460 300
22,5 – 30,0 32 460 300
maior que 30,0 40 460 300
Para manter as placas livres de possíveis movimentos laterais e assegurar que, juntas, permitam a
transferência de carga, utiliza-se barras de ligação na junta longitudinal.
𝑏. 𝑓. 𝛾𝑐 . ℎ
𝐴𝑆 =
100. 𝑆
Onde:
• b = distância entre a junta considerada e a junta ou borda livre mais próxima dela (m);
1 𝑆. 𝑑
𝑙= ( ) + 7,5
2 𝜏𝑏
Onde:
l calculado = 75,53 cm
Para o Anteprojeto em questão, a barra de ligação adotada terá diâmetro de 10 mm, comprimento de
80 cm e espaçamento de 90 cm.
• Junta transversal - a cada 5,0 m, com barra de transferência de aço CA-25 (liso) com diâmetro
de 25 mm a cada 30 cm e comprimento de 46 cm;
• Junta longitudinal - com barra de ligação de aço CA-50 (corrugado) com diâmetro de 10,0
mm a cada 90 cm e comprimento de 80 cm.
✓ Detalhes Técnicos
• Terceira faixa de tráfego: com tela soldada (Q-396) com malha 10x10 cm fio Ø 7,1 mm na
parte inferior das placas – 5 cm de cobrimento.
• Junta transversal: a cada 5,0 m, com barra de transferência de aço CA-25 (liso) com Ø = 25
mm a cada 30 cm e comprimento de 46 cm.
• Junta longitudinal: com barra de ligação de aço CA-50 (corrugado) com Ø = 10,0 mm a cada
90 cm e comprimento de 80 cm.
• Junta de expansão sem barras de transferência: quando indicada em projeto, com “isopor”
com espessura de 1,5 cm.
• Junta de expansão com barras de transferência: quando indicada em projeto, com “isopor”
com espessura de 1,5 cm e com barra de transferência de aço CA-25 (liso) com Ø = 25 mm a
cada 30 cm e comprimento de 46 cm.
• Placa de Concreto Simples: Concreto com resistência característica à tração na flexão de 4,5
MPa aos 07 dias.
• Poderá ser colocada uma lona plástica de 200 micra sobre a camada de sub-base (pavimento
existente), com o intuito de isolar as duas camadas do pavimento (a ser definida durante a
execução dos serviços).
• Retração Plástica: Nas placas irregulares, onde indicada em projeto, será adicionada tela
soldada (Q-138) com malha 10x10 cm fio Ø 4,2 mm na parte superior das placas – 5 cm de
cobrimento.
Para inibir a retração plástica e o trincamento do concreto poderá ser utilizado em todo o
concreto das placas a adição de fibra de polipropileno de multifilamentos, com um consumo
de 0,600 kg/m³.
Quanto à natureza e ao tipo de aplicação, o material selante poderá ser moldado a frio ou pré-
moldado, de produção industrial e deverá ser aprovado pela fiscalização.
Os selantes moldados a frio – serão produtos industriais mono ou, no máximo, bicomponentes,
aplicáveis à temperatura ambiente, à base de resina epóxica, polissulfetos orgânicos, uretanos,
silicones ou polimercaptanos.
Em qualquer caso, só poderão ser utilizados produtos cuja qualidade seja previamente
aprovada pela fiscalização, devidamente enquadrados na especificação DNIT 046/2004 - EM.
Neste Anteprojeto, está sendo proposto o selante moldado a frio tipo SILICONE
AUTONIVELANTE 890-SL (DOWSIL) ou similar.
• NBR 7480 - Aço destinado a armadura para estrutura de concreto armado – Especificações.
•
Referências Bibliográficas
• DNIT. Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT - Publicação IPR 714. Rio de Janeiro, 2005.
• ABCP. Estudo Técnico da ABCP ET-29 - Projeto Sub-bases para Pavimentos de Concreto.
São Paulo, 1998.
• PINTO, S. Estudo do Comportamento à Fadiga de Misturas Betuminosas e Aplicação na
Avaliação Estrutural de Pavimentos. Tese de Doutorado, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, 1991.
Execução
Planejamento executivo para implantação de pavimento de concreto com a técnica de Whitetopping
em pista simples com tráfego normal da Rodovia.
Lista dos Equipamentos Principais
Para a execução do pavimento de concreto utilizando a técnica de Whitetopping, será necessário a
mobilização dos seguintes equipamentos (principais):
b) Pavimentadora de Formas Deslizantes que atenda a largura de 7,0 m, com insersor de barras
de ligação, sendo que a largura do equipamento não dificulte o plano de ataque de obra,
principalmente o tráfego normal da via que ficará restrito a faixa não interrompida;
✓ Considerações Gerais
049/2013 – ES, DNIT 047/2004 – ES, DNIT 056/2013 – ES e DNIT 068/2004– ES, complementadas
com as especificações técnicas da Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP.
Os materiais para o pavimento de concreto, e outros devem ser acompanhados, quando da sua entrada
no canteiro da obra, de certificados de origem e qualidade de fabricação, passados pelo fabricante,
comprovantes do atendimento às especificações do DER/PR. Estes materiais além das normas e
regulamentos nacionais já referidos, devem cumprir as especificações próprias do fabricante.
Os equipamentos poderão ser substituídos, no decorrer das obras, desde que atendam as mesmas
especificações ou as tenham superiores, com a devida aprovação por parte do Contratante. O
Contratante poderá também pedir substituição de equipamentos que não atendam as especificações
mínimas exigidas, ou em mau estado de conservação e operação.
O equipamento somente poderá ser retirado do canteiro de obras após o Término de sua utilização
prevista, ou quando houver autorização escrita da Fiscalização.
Especial atenção deverá ser dada, quando for o caso, à instalação e funcionamento das instalações
industriais (instalação de Britagem e Central de concreto), nas épocas previstas pelos Cronogramas
Físico e de Utilização dos Equipamentos aprovados pelo Contratante.
O Empreiteiro deverá dispor de balança, própria ou locada, em local aprovado pela Fiscalização, para
pesagem dos veículos transportadores de materiais, como cimento, concreto, aço, etc.
A balança deverá possuir Certificado de aferição em vigor, expedido por organismo legalmente
habilitado para tal fim, podendo ser exigida nova aferição pelo Contratante, se este julgar necessário.
O Contratante pretende que o Empreiteiro realize por sua própria conta, independentemente do
controle que venha a ser realizado pela Fiscalização, o controle de qualidade dos materiais e dos
trabalhos a realizar para a execução das obras. Para tanto, o Plano de Garantia de Controle de
Qualidade destaca a necessidade de que o pessoal do Empreiteiro responsável pela escolha dos locais
dos ensaios e pela sua elaboração, seja constituído por laboratoristas credenciados, com considerável
experiência em trabalhos viários, supervisionados por técnicos com larga experiência neste tipo de
controle.
Devem ser realizados todos os ensaios previstos nas Especificações Gerais do DER/PR, referente a
cada serviço realizado, essencialmente no que se refere a:
– Terraplenagem;
– Drenagem;
– Pavimentação;
– Sinalização.
Os ensaios devem ser realizados segundo os Métodos de Ensaios do DER/PR e, na falta destes, devem
ser utilizados os métodos de ensaios do DNIT ou outros determinados pela Fiscalização.
O Empreiteiro manterá no canteiro da obra um laboratório equipado com material suficiente para que
possam ser realizados ensaios de controle da execução dos serviços durante todo o tempo que
perdurarem as obras. Os ensaios serão procedidos em conformidade com as Especificações vigentes
no DER/PR e serão realizados sob a orientação de pessoal técnico da própria Contratante e/ou de
pessoal credenciado pelo mesmo para tal finalidade.
− Frequência de Ensaios
No início de cada mês serão entregues à Fiscalização os boletins dos ensaios realizados no mês
anterior. Os boletins de ensaios a utilizar respeitarão a forma em uso do Contratante.
Com periodicidade mensal deverão ser apresentados relatórios em forma de planilha eletrônica
(impressos e em meio digital) em modelo fornecido pelo Contratante.
O Empreiteiro deverá apresentar, para cada fornecimento, um certificado do fabricante em que sejam
indicadas a data e resultados de ensaios de controle de fabricação.
Os pontos de ensaio deverão localizar-se ao longo das trilhas de roda externas da via ensaiada, em
pontos afastados entre si de 40 em 40 metros, alternadamente, em relação ao eixo da pista, ou de 80
em 80 metros, em uma mesma faixa de tráfego.
Plano de Trabalho
No Plano de Trabalho do Empreiteiro, deverão ser observados, além dos temas abaixo discriminados,
as exigências de edital, Projeto Final de Engenharia, Especificações Gerais para Obras Rodoviárias
do DER/PR, ou as do DNIT quando pertinente.
O Empreiteiro deverá prever medidas de proteção nas operações de transporte de agregados, concreto
e outros insumos, objetivando impedir os derrames ao longo de vias públicas.
Cuidados especiais deverão ser tomados quanto à proteção de toda a propriedade pública e privada,
envolvendo adutoras de água, redes de energia elétrica, telefone e outros serviços de utilidade pública.
Para informação e segurança dos usuários, o Empreiteiro deverá prever, em seu Plano de Trabalho,
uma sinalização adequada nas frentes de serviço, desvios e caminhos de serviço.
O ataque aos serviços deve ser feito de modo a promover o menor prejuízo possível ao trânsito da
rodovia. Com esse objetivo, qualquer serviço ou obra deve merecer cuidadosa e minuciosa
programação, além dos procedimentos de segurança do trânsito adequadamente projetados e
apresentados previamente à Fiscalização, para aprovação.
Por outro lado, deve ser lembrado que, por razões de segurança, os serviços noturnos devem ser
evitados, salvo àqueles excepcionalmente de caráter necessário para a execução do pavimento de
concreto. Relativamente ao plano de desenvolvimento e forma de ataque aos serviços concernentes a
obra, descreve-se a seguir, em linhas gerais, o planejamento proposto, para que se obtenha os
melhores resultados durante a construção.
NOTA: A sequência de ataque deve se dar no sentido contrário ao da localização das instalações
industriais (central de concreto), isto porque é facultativo ao Empreiteiro, mediante aprovação da
fiscalização, a substituição da pedreira/central de concreto indicada neste Anteprojeto, desde que
resguardadas as características técnicas exigidas. Desta forma, todo o planejamento de construção
que envolva a execução do pavimento deve assegurar que não haverá tráfego de obra (caminhões
carregados) passando sobre trechos recém executados, sem a devida comprovação da resistência
mínima de projeto do concreto.
Restauração em Whitetopping
localizada na altura do km 100 distante 28,0 km do início do trecho, e a 28,0 km do final do trecho.
Seguindo esta orientação, se evitará que o tráfego pesado da obra, transite sobre o pavimento recém
construído. Além desta, apresentamos a seguir outras recomendações e orientações da projetista:
Na lateral da pavimentadora de formas deslizantes deverá ter uma superfície de cerca de 1m de largura
plana para a passagem das esteiras da pavimentadora. Nos locais onde tem sarjeta está previsto
reaterrá-la com bica corrida ou outro material similar, para nivelar a sua parte superior. Onde não há
sarjeta deverá ser feito uma regularização do solo lateral. A referência de nível não é este terreno
planificado e sim um sistema de cabo-guia (com cabo de aço), fixada em vergalhões chumbados no
terreno, um pouco mais afastado do rodado da pavimentadora (em princípio 1,50m).
As duas faixas de concretagem serão compostas pela semi-pista com largura de 3,50 m mais a largura
do acostamento de 2,50 m, totalizando 6,00m, ou semi-pista com largura de 3,50 m mais a largura da
terceira faixa de 3,50 m, totalizando 7,00 m de largura com duas passadas da pavimentadora de formas
deslizantes. A junta longitudinal de construção estará posicionada no eixo da pista, tendo a plataforma
duplo caimento transversal.
O trecho será divido em segmentos de cerca de 2 km. Para executar uma faixa de semi-pista de cada
vez, o tráfego é bloqueado em um dos sentidos. Findo esses 2 km, deve ser deixado um segmento de
cerca de 250 m e fazer outro segmento de 2 km no lado contrário e assim sucessivamente, até que o
primeiro segmento de 2 km seja permitido trafegar por cima.
Na sequência são feitos os segmentos de 2 km alternados que ficaram para traz, permanecendo os
250 m sem pavimentar e funcionando como desvios de tráfego. Por fim os 250 m executados, com
uma semi-pista de cada vez. Para que seja cumprido este plano de ataque da obra, o construtor deverá
executar um rigoroso plano de segurança (funcionários, equipamentos próprios e tráfego normal da
via) com o intuito de preservar as condições de segurança na área isolada de trabalho.
O concreto deverá ter resistência característica a tração na flexão de fctmk = 4,5 MPa aos 7 dias, para
a liberação do tráfego mais rápida sobre os segmentos concretados de acordo com o planejamento
executivo. O traço de concreto deverá ter um consumo de cimento que permita a obtenção da
Deverá ser executada a selagem das juntas concomitantemente a execução de faixas de concreto, para
liberação mais rápida ao tráfego. Neste caso pode acontecer alguns pequenos pontos com agressão a
selagem jovem, sendo então necessário prever um percentual de reposição da selagem.
Deverão ser executadas rampas de acesso provisórias nas entradas e saídas dos segmentos
concretados nas diversas fases intermediárias da pavimentação. Poderá ser utilizado material asfáltico
ou outro material similar.
Só deve iniciar o concreto depois de ter razoável frente de pavimento asfáltico recuperado (existente),
concentrando deste modo as atividades de concretagem com alta produtividade. Logicamente que o
traço do concreto já deverá ter passado pelos ensaios de laboratório e obtido a comprovação da
resistência requerida no projeto.
Nas interseções, encontros de pontes, travessias urbanas e refúgios será executada a placa de concreto
com equipamento de pequeno porte. Para este serviço deve ser obedecida as Normas do DER e do
DNIT 047/2004-ES.
Para controle das espessuras das camadas que compõem o pavimento será obrigatório o uso de uma
ferramenta de controle topográfico, chamado de PLANO COTADO, antes do início das atividades
sobre o pavimento asfáltico existente. Esta ferramenta consiste numa planilha eletrônica com os dados
topográficos do pavimento asfáltico existente, com levantamento de seções a cada 5,0 m e com no
mínimo 7 (sete) pontos de nivelamento por seção. Deste modo pode-se medir as irregularidades do
pavimento existentes e proceder os ajustes no pavimento asfáltico (através de fresagem) ou
complementação das depressões com volume adicional de concreto.
Para executar a concretagem em dias frios, a norma brasileira ABNT NBR 7212 – Execução de
concreto dosado em central – Procedimento, em seu item 4.5.4, estabelece a temperatura ambiente de
5°C como mínima para o lançamento de concreto.
Estudo do traço de concreto para que tenha características que atendam as dificuldades de execução
em dias frios.
Manutenção, na obra, de quantidade suficiente de material isolante, tais como lençóis plásticos, manta
de geotêxtil, lonas, e outros materiais, para cobrir o concreto, logo após a aplicação, com o objetivo
de manter o próprio calor do concreto.
As instalações do canteiro de obras e das áreas de apoio (pedreira, instalações da central de concreto,
caixas de empréstimo, bota fora, etc), inclusive o tapume de vedação, fazem parte do item
Mobilização e Desmobilização, não sendo, portanto, remunerados em separado.
✓ Sinalização de Obra
O Empreiteiro deverá implantar um sistema de “pare” e “siga” durante todo o período de execução
do pavimento de concreto. Este sistema deverá ser previsto para as 24 horas diárias, pois deverá ser
mantido a segurança do usuário bem como a integridade do pavimento de concreto no processo de
cura (fase de endurecimento) e dos funcionários que estarão em atividades no período noturno.
✓ Outras Recomendações
O Empreiteiro deverá indicar a localização das fontes dos materiais (incluindo pedreiras, jazidas de
solos, areia, etc.) que serão utilizados na obra, atendendo às exigências contidas nesta RDCi, às
especificações do Projeto Final de Engenharia do trecho e às Especificações Gerais de Obras
Rodoviárias do DER/PR.
No transporte de materiais, os caminhões não poderão trafegar com carga por eixo acima do
estabelecido na legislação brasileira pertinente, no trecho em execução e nas demais rodovias,
devendo o Empreiteiro assumir toda responsabilidade por qualquer dano por ele provocado em
decorrência do excesso de carga nessas rodovias utilizadas para a execução das Obras, inclusive no
trecho objeto das Obras.
Fotos ilustrativas das operações de execução de obra de reabilitação do pavimento existente com
pavimento de concreto – técnica de Whitetopping.
Fotografia 02 – Início dos trabalhos – desvio de tráfego para uma pista – sistema PARE / SIGA
Fotografia 03 – Pista da direita concretada – tráfego pelo sistema PARE / SIGA na faixa da esquerda
Fotografia 07 – Detalhe de execução do pavimento de concreto – duas faixas concretadas – uma faixa
isolada em processo de cura do concreto
Com relação às cercas, prevê-se a implantação deste dispositivo nos locais onde a faixa de domínio
não está guarnecida, visando ainda impedir a passagem de animais das propriedades lindeiras para a
estrada, proporcionando assim maior segurança ao tráfego.
Para os taludes de corte e aterro que vierem a ser trabalhados se prevê a proteção por meio de técnicas
de hidrossemeadura, que consistem na aspersão de uma mistura de água, adubo e sementes.
A sinalização vertical é realizada através dos sinais de trânsito, cuja finalidade essencial é transmitir
na via pública, normas específicas, mediante símbolos e legendas padronizadas, com o objetivo de
advertir (sinais de advertência), regulamentar (sinais de regulamentação) e indicar (sinais de
indicação) a forma correta e segura para a movimentação de veículos e pedestres.
A sinalização por condução ótica é constituída por dispositivos auxiliares à sinalização, constituídos
de materiais de composição, formas, cores e refletividade diversas, aplicados ao pavimento da rodovia
ou adjacentes à mesma. Têm a função de incrementar a visibilidade da sinalização ou de criar à
circulação.
Como dispositivos auxiliares de sinalização se prevê: marcadores de alinhamento no lado externo das
curvas horizontais, além de tachas bidirecionais nos bordos e eixo da pista, e tachões monodirecionais
nas ilhas de canalização.
• Linhas de Bordo: contínuas, na cor branca, com largura de 0,15 m, afastadas dos bordos da
pista de 0,10 m;
• Linhas de Divisão de Fluxos de Sentidos Opostos: tracejadas, na cor amarela, com largura de
0,15 m, em segmentos de 4,00 m de comprimento, espaçados de 12 m, sendo que nos 152 m
que antecedem as linhas de proibição de ultrapassagem, estas terão espaçamentos de 4,00 m;
• Linhas de Zebrado: tracejadas com largura de 0,40 m, espaçadas de 1,20 m, na cor branca
quando contornáveis, por ambos os lados e na cor amarela quando contornáveis apenas pelo
lado direito;
No que tange as defensas metálicas do tipo semimaleável, se prevê a instalação de dispositivos com
postes de fixação das guias de deslizamento em perfil metálico e com os terminais de entrada e de
saída do tipo terminal abatido, conforme indicado na NBR 15486.
7. TERMO DE ENCERRAMENTO
7. TERMO DE ENCERRAMENTO
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CARLOS ROBERTO GIUBLIN
CRG ENGENHARIA LTDA.