Você está na página 1de 6

SUPERINTENDÊNCIA

DE ENGENHARIA
_______________________________________________________________________________________________________

MEMORIAL DESCRITIVO – PAVIMENTO RÍGIDO


ESTACIONAMENTO PRIVATIVO EDIFÍCIO SEDE MPGO

1. Descrição do pavimento:

Placas de concreto reforçado com macrofibra estrutural de polipropileno com espessura de 13cm;
Adoção de camada deslizante composta por lona plástica com espessura mínima de 150 micras;
Base: será utilizada camada de brita graduada simples (BGS) com espessura mínima de 10 cm
para servir de suporte e regularizar os níveis do terreno existente;
Placas com barras de ligação (juntas longitudinais) e barras de transferência (juntas transversais);
Acabamento superficial: desempenado e finalização com “float”.
Utilização de formas metálicas nas juntas de construção.
Será(ão) exigido(s) relatório(s) embasado(s) em documento(s) técnico(s) para liberação da
execução das etapas.

2. Especificação do concreto:

Resistência característica à tração na flexão (Fctm,k) mínima de 4,2 MPa. Equivalente a


aproximadamente Fck = 30 MPa;
Adição de macrofibra de polipropileno para reforço estrutural com as seguintes dosagens:
- região com tráfego somente de veículos pequenos (região destacada em azul no projeto):
consumo mínimo de 3kg/m³ de macrofibra estrutural;
- região com tráfego de caminhões e plataforma elevatória (região destacada em vermelho
no projeto): consumo mínimo de 5kg/m³ de macrofibra estrutural.
A macrofibra estrutural deverá proporcionar um bom acabamento superficial, não aflorando na
superfície da placa de concreto. Após a cura o pavimento deverá ser tratado a fogo (maçarico)
para eliminar fibras afloradas.
A dosagem do concreto deverá seguir os requisitos apresentados no “item 1” das notas
gerais contidas no projeto. Apresentar estudo de dosagem para o traço utilizado. Durante a
verificação do traço recomenda-se que sejam analisados os seguintes pontos: abatimento, teor de
ar incorporado, exsudação, evolução das resistências, retração.
A cura do concreto do pavimento será pelos processos de cura química (aplicada
imediatamente após a fase de acabamento) e, majoritária e principalmente, de cura úmida.
Fazer o controle tecnológico do concreto segundo o procedimento adotado na norma NBR
7583.
_______________________________________________________________________________________________________

Divisão de Projetos de Engenharia ǀ Departamento de Projetos


Rua 23, esq. com a Av. Fued Sebba, Qd. A-06, Lt. 15/24. sala 250-B, Bairro
Jardim Goiás, Goiânia-Goiás - CEP 74.805-100. 62 3243-8816
SUPERINTENDÊNCIA
DE ENGENHARIA
_______________________________________________________________________________________________________

A resistência do concreto deve ser avaliada por meio de lotes que atendam as seguintes
condições: não apresentarem mais do que 500m3 e nem ultrapassarem 2.500m²; cada lote será
representado por 32 exemplares no mínimo (um exemplar é formado por pelo menos dois corpos
de prova).
VOLUME TOTAL DE CONCRETO: 439,14 M³

3. Especificação da macrofibra de polipropileno

As fibras para reforço estrutural deverão ter as seguintes características mínimas:


- Re,3 > 30% para as dosagens de projeto;
- Módulo de elasticidade > 5 GPa;
- Resistência à tração > 550 MPa;
- Quantidade de fibras por kg ≥ 230.000 fibras/kg;
- Comprimento ≥ 50 mm;
- Resistente a álcalis;
- Flexíveis.

QUANTIDADE MÍNIMA DE MACROFIBRA ESTRUTURAL DE POLIPROPILENO “ALA A”: 477,1


Kg.

QUANTIDADE MÍNIMA MACROFIBRA ESTRUTURAL DE POLIPROPILENO “ALA B”: 1.085,24


Kg.

4. Barras de ligação:

As barras de ligação serão utilizadas nas juntas de construção, conforme o seguinte:


Tipo de Diâmetro Espaçamento Comprimento Quantidade
Espaçador
aço entre barras da barra de barras
Aço CA- Tipo treliça
ø16mm 40cm 60cm 108
25 6cm de altura

QUANTITATIVO BARRAS DE LIGAÇÃO “ALA A”: 35 barras


QUANTITATIVO BARRAS DE LIGAÇÃO “ALA B”: 8 barras
As barras de ligação deverão ser apoiadas e fixadas nos espaçadores e na forma. Essas
barras devem ter sua metade mais 2cm de seu comprimento cobertos com graxa ou outro
desmoldante. O conjunto de barras deve estar perfeitamente paralelo entre si, tanto no plano

_______________________________________________________________________________________________________

Divisão de Projetos de Engenharia ǀ Departamento de Projetos


Rua 23, esq. com a Av. Fued Sebba, Qd. A-06, Lt. 15/24. sala 250-B, Bairro
Jardim Goiás, Goiânia-Goiás - CEP 74.805-100. 62 3243-8816
SUPERINTENDÊNCIA
DE ENGENHARIA
_______________________________________________________________________________________________________

vertical como no horizontal, e perpendiculares ao eixo da placa. O espaçador será utilizado


somente de um lado da junta de construção (lado da primeira concretagem).
As barras de ligação devem ser posicionadas de modo que a variação do espaçamento entre
elas difira no máximo de 25mm; a tolerância no posicionamento das barras em relação ao plano
médio da placa de concreto poderá ser de “+ ou – 7mm”; o alinhamento das juntas não deve
variar mais do que “10mm” ao longo de 3 metros.

5. Barras de transferência:

As barras de transferência serão utilizadas nas juntas serradas, conforme o seguinte:

Tipo de Diâmetro Espaçamento Comprimento Espaçador Quantidade


aço entre barras da barra de barras
Aço CA- Tipo treliça
ø16mm 30cm 50cm 3.251
25 6cm de altura

QUANTITATIVO BARRAS DE TRANSFERÊNCIA “ALA A”: 805 barras

QUANTITATIVO BARRAS DE TRANSFERÊNCIA “ALA B”: 2.446 barras

As barras de transferência serão apoiadas exclusivamente sobre os espaçadores. Essas


barras devem ter sua metade mais 2cm de seu comprimento com graxa ou outro desmoldante. O
conjunto de barras deve estar perfeitamente paralelo entre si, tanto no plano vertical como no
horizontal, e concomitantemente ao eixo da placa e o seu correto alinhamento deve ser garantido.

QUANTIDADE DE ESPAÇADOR TRELIÇA 6cm DE ALTURA “ALA A”: 44 unidades de 6 metros


de comprimento

QUANTIDADE DE ESPAÇADOR TRELIÇA 6cm DE ALTURA “ALA B”: 782 unidades de 6 metros
de comprimento

As barras de transferência devem ser posicionadas de modo que a variação do espaçamento


entre elas difira no máximo de 25mm; a tolerância no posicionamento das barras em relação ao
plano médio da placa de concreto poderá ser de “+ ou – 7mm”; o alinhamento das juntas não deve
variar mais do que “10mm” ao longo de 3 metros; a profundidade do corte não deve variar mais do
que “5mm” com relação.

6. Níveis

O pavimento novo respeitará todos os níveis hoje existentes no estacionamento; seguir a


inclinação do terreno (ressalvando-se ajustes necessários in loco). Após acabada, a superfície da
placa de concreto deverá estar aproximadamente no mesmo nível do piso hoje existente. Para
_______________________________________________________________________________________________________

Divisão de Projetos de Engenharia ǀ Departamento de Projetos


Rua 23, esq. com a Av. Fued Sebba, Qd. A-06, Lt. 15/24. sala 250-B, Bairro
Jardim Goiás, Goiânia-Goiás - CEP 74.805-100. 62 3243-8816
SUPERINTENDÊNCIA
DE ENGENHARIA
_______________________________________________________________________________________________________

tanto, o executor da obra removerá os bloquetes e parte do solo existente antes de executar a
compactação do solo e a camada de brita graduada simples (BGS). Um esquema ilustrativo é
apresentado no projeto.
A execução do pavimento será acompanhada por equipe de topografia, tanto para garantia
dos níveis exigidos quanto para o correto posicionamento das barras de ligação e transferência,
além de auxiliar em outros pontos críticos da obra.
A espessura da sub-base pode variar de 5% a 10% e o seu nivelamento é aceitável se o perfil
do topo variar entre “-5mm” e “+10mm” com relação ao nível do projeto, sendo o mesmo critério
especificado para o nível do subleito. Não serão toleradas variações excessivas do nivelamento
que acarretem alterações nas espessuras do concreto e da sub-base.
As tolerâncias executivas para a variação da espessura das placas de concreto são de: “-
5mm” e “+ 7mm”.

• Tolerância superficiais:
Índice de planicidade FF, tomado a cada “300mm”: 20
Índice de nivelamento FL, medido a cada “3m”: 15

7. Camadas de suporte

7.1. Subleito (solo natural)

Fazer ensaios de laboratório para verificação e controle das características do solo.

Grau de Compactação: mínimo 95% do Proctor Normal (utilizar rolo vibratório pé-de-
carneiro. Nos lugares incessíveis a esse equipamento ou onde seu emprego não for
recomendável, a compactação deve ser realizada com compactadores portáteis).

Determinar a massa específica aparente seca máxima e úmida ótima, conforme NBR
7182, com a energia especificada em projeto, com amostradas coletadas na pista; 1
ensaio a cada 750 m².
Determinar, após o término da compactação, a umidade e a massa específica aparente
seca in situ, de acordo com a NBR 7185, e o respectivo grau de compactação em
amostras retiradas na profundidade de no mínimo 75% da espessura da camada; 1
determinação a cada 350 m² de pista.

7.2. Base de brita graduada simples (BGS)

Esta camada terá espessura mínima de 10cm. Deverá ser feito ensaio para
enquadramento da BGS na faixa de granulometria “C” da norma do DNIT. O CBR deverá
ser ≥ 60%.

_______________________________________________________________________________________________________

Divisão de Projetos de Engenharia ǀ Departamento de Projetos


Rua 23, esq. com a Av. Fued Sebba, Qd. A-06, Lt. 15/24. sala 250-B, Bairro
Jardim Goiás, Goiânia-Goiás - CEP 74.805-100. 62 3243-8816
SUPERINTENDÊNCIA
DE ENGENHARIA
_______________________________________________________________________________________________________

Grau de Compactação: mínimo 100% do Proctor Modificado (utilizar rolos compactadores


vibratório liso e pneumático de pressão regulável. Nos lugares incessíveis a esse
equipamento ou onde seu emprego não for recomendável, a compactação deve ser
realizada à custa de compactadores portáteis).

Determinar a umidade e a massa específica aparente seca in situ, conforme NBR 7185, e
o respectivo grau de compactação, imediatamente após a conclusão da camada, a cada
250 m².

8. Proteção das tubulações enterradas existentes:

Será executada uma proteção mecânica para salvaguardar as tubulações enterradas hoje
existentes durante as etapas de compactação do subleito e da base de BGS.

8.1. Tubulação de águas pluviais


A tubulação de águas pluviais é constituída por manilhas de concreto com diâmetro de 60cm.
A proteção a ser executada seguirá o esquematizado no Detalhe 15 da Prancha 4/4, onde:
- Lateral: apiloar o terreno natural nas laterais do tubo.
- Berço de areia: sobre a geratriz superior da tubulação até a espessura de 10cm. Apiloar
levemente.
- Placa de concreto: sobre o berço de areia, executar uma placa de concreto de Fck 15 MPa com
7cm de espessura
- Reaterro = sobre a placa de concreto até a superfície regularizada do terreno. O reaterro é feito
com material da própria escavação, isento de pedras e entulhos, na umidade ótima em camadas
de até 15cm de espessura. Não é recomendado despejar o solo de reaterro nesta etapa. Deve ser
compactado de tal forma que tenha o mesmo estado do restante do subleito.

8.2. Tubulação de esgoto sanitário

A tubulação do sistema de esgoto sanitário é constituída por tubos de PVC com diâmetros de
100mm e 150mm.
A proteção a ser executada seguirá o esquematizado no Detalhe 16 da Prancha 4/4, onde:
- Lateral: apiloar o terreno natural nas laterais do tubo.
- Berço de areia: sobre a geratriz superior da tubulação até a espessura de 10cm. Apiloar
levemente.
- Placa de concreto: sobre o berço de areia, executar uma placa de concreto de Fck 15 MPa com
7cm de espessura

_______________________________________________________________________________________________________

Divisão de Projetos de Engenharia ǀ Departamento de Projetos


Rua 23, esq. com a Av. Fued Sebba, Qd. A-06, Lt. 15/24. sala 250-B, Bairro
Jardim Goiás, Goiânia-Goiás - CEP 74.805-100. 62 3243-8816
SUPERINTENDÊNCIA
DE ENGENHARIA
_______________________________________________________________________________________________________

- Reaterro = sobre a placa de concreto até a superfície regularizada do terreno. O reaterro é feito
com material da própria escavação, isento de pedras e entulhos, na umidade ótima em camadas
de até 15cm de espessura. Não é recomendado despejar o solo de reaterro nesta etapa. Deve ser
compactado de tal forma que tenha o mesmo estado do restante do subleito.

_____________________________________
Guilherme Alves Monteiro
Eng. Civil CREA 20.877/D - GO
Divisão de Projetos de Engenharia

_______________________________________________________________________________________________________

Divisão de Projetos de Engenharia ǀ Departamento de Projetos


Rua 23, esq. com a Av. Fued Sebba, Qd. A-06, Lt. 15/24. sala 250-B, Bairro
Jardim Goiás, Goiânia-Goiás - CEP 74.805-100. 62 3243-8816

Você também pode gostar