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PROJETO BÁSICO

CONSTRUÇÃO DE UMA UNIDADE


BÁSICA DE SAÚDE – UBS NO
MUNICÍPIO DE GARANHUNS – PE
SUMÁRIO

1.0 APRESENTAÇÃO

2.0 MEMORIAL DESCRITIVO

3.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

5.0 PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

6.0 MEMÓRIA DE CÁLCULO

7.0 CRONOGRAMA

8.0 COMPOSIÇÃO DE BDI

9.0 BASE DE PREÇOS UNITÁRIOS

10.0 PEÇAS GRÁFICAS


1.0 APRESENTAÇÃO

O presente projeto destina-se à orientação para a construção de uma


Unidade Básica de Saúde – UBS, no município de Garanhuns – PE, cujo foi
elaborado com a finalidade de ampliar os serviços de saúde desse município.
Esta obra contemplará banheiros e sanitários adaptados para Pessoas
Com Deficiência – PDC, consultórios para diversos fins, sala de estocagem de
medicamentos, sala de inalação, sala de vacinas, uma ampla recepção,
corredor de circulação, sala de observação, sala de atividades coletivas, sala
de curativos, sala de esterilização, sala de expurgo hospitalar, sala para
administração e gerência, almoxarifado, copa, área para atividades e uma
estrutura para acesso de veículos.
O valor previsto para execução dessa obra é de R$ x (por extenso –
tirar fundo amarelo), cuja planilha orçamentária está inclusa nesse projeto, a
qual apresenta todos os quantitativos e valores de todos os itens a serem
executados.
2.0 MEMORIAL DESCRITIVO

O memorial descritivo, como parte integrante de um projeto executivo,


tem a finalidade de caracterizar criteriosamente todos os materiais e
componentes envolvidos, bem como toda a sistemática construtiva utilizada.
Tal documento relata e define integralmente o projeto executivo e suas
particularidades. Constam do presente memorial descritivo a descrição dos
elementos constituintes do projeto arquitetônico, com suas respectivas
sequências executivas e especificações.

Todo o serviço deverá executado de conformidade com as leis,


normas, decretos e regulamentos relacionados à construção civil. Para fins de
consulta, são indispensáveis as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT e Normas Regulamentadoras – NR’s.
3.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1.0 – SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 – PLACA DE OBRA

A placa da obra será formada com requadros em ripas de madeira,


revestida com chapa de aço galvanizado número 24 no tamanho de 3 x 2 m.
As inscrições e cores que devem compor a placa, deverão ser consultadas no
manual do órgão responsável pelo financiamento da obra.

1.2 – ALMOXARIFADO

Os materiais para construção do almoxarifado deverão ser conforme


especificado no item, de madeira compensada, o qual deverá com por
prateleiras para depósito de ferramentas.

1.3 – TAPUME

Os tapumes devem estar dispostos para proteger os operários de obra


como os próprios transeuntes que circulam nos arredores do terreno. Para
execução do mesmo, devem se seguir as recomendações da norma
regulamentadora 18, do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece
altura mínima de 2,20m em relação ao nível do terreno, fixados de forma
resistente, e isolando todo o canteiro.

1.4 – LOCAÇÃO DE OBRA

A locação convencional da obra será através de gabarito de tábuas


corridas de boa qualidade pontaletadas a cada 1,50 m, com
reaproveitamento das tábuas. O gabarito deve estar alinhado e nivelado
para permitir a marcação das faces e eixos das peças estruturais.

2.0 – MOVIMENTOS EM TERRA

2.1 – ESCAVAÇÃO MANUAL

Esse serviço deverá ser realizado sempre que o material a ser


escavado for de 1ª categoria e que não necessite de grandes profundidades.
Deve-se verificar em projeto as especificações de cada vala, suas dimensões,
para que a escavação fique nas condições adequadas para realização do
próximo serviço.

2.2 – PREPARO DE VALA

Com a vala na profundidade prevista em projeto, deve-se fazer a


regularização e compactação manual da mesma, lembrando que não se
devem deixar quaisquer tipos de objetos estranhos no interior que venham a
prejudicar a fundação.

2.3 – REATERRO

As valas de fundação deverão ser reaterradas respeitando o tempo de


término de execução da fundação. O serviço deve ser feito manualmente, no
qual o material de reaterro será despejado uniformemente ao longo da vala e
compactado por camadas.
2.4 – ATERRO

O aterro deverá seguir os mesmos métodos de execução do reaterro,


cujo deverá ser bem nivelado ao final da última camada, para que assim
possa se iniciar o processo de execução do piso.

3.0 – INFRAESTRUTURA

3.1 – CONCRETO MAGRO

O concreto será lançado somente depois de perfeitamente nivelada e


compactada a base. Na execução do lastro, o concreto deverá ser feito com
betoneira convencional. O lançamento de concreto será feito em faixas
longitudinais, e devidamente espalhado ao longo de todo o espaço da vala
que será concretada a estrutura.

3.2 – CONCRETO ARMADO

O concreto deve ser lançado depois que a estrutura de aço estiver


montada, cuja deve ser de acordo com as especificações de cada peça
detalhada no projeto estrutural. Além da armadura, devem ser colocadas as
formas de madeira de acordo com as dimensões requerentes de projeto, para
que dê forma a estrutura. O concreto deve apresentar resistência mínima de
25Mpa, onde a contratada deverá apresentar laudo técnico comprovando
essa resistência. Para o adensamento dos componentes, será utilizado
vibrador de concreto ao longo de todo o espaço concretado, garantindo a
homogeneização e eliminando possíveis espaços vazios.
3.3 – IMPERMEABILIZAÇÃO

Deverá ser aplicado, com trincha ou vassoura de cerdas macias ou


rolo de lã de carneiro de pelo curto. Esse serviço deverá ser feito com duas
demãos para garantir que o objetivo seja atingido, com intervalo mínimo de 8
horas entre cada demão. Antes de iniciar a aplicação, a superfície deve estar
totalmente seca.

4.0 – SUPERESTRUTURA

4.1 – CONCRETO ARMADO

Assim como na infraestrutura, o concreto deve ser lançado depois que


a estrutura de aço estiver montada, cuja deve ser de acordo com as
especificações de cada peça detalhada no projeto estrutural. Além da
armadura, devem ser colocadas as formas de madeira de acordo com as
dimensões requerentes de projeto, para que dê forma a estrutura. O concreto
deve apresentar resistência mínima de 25Mpa, onde a contratada deverá
apresentar laudo técnico comprovando essa resistência. Para o adensamento
dos componentes, será utilizado vibrador de concreto ao longo de todo o
espaço concretado, garantindo a homogeneização e eliminando possíveis
espaços vazios. Vale salientar que o concreto não deve ser lançado de uma
altura superior à 2m, para que se evite a segregação dos componentes.

4.2 – LAJE PRÉ-MOLDADA

O escoramento das lajes deverá ser executado com escoras de


madeira de primeira qualidade ou com escoras metálicas, sendo as últimas
mais adequadas. As formas deverão ser molhadas até a saturação, antes da
concretagem. Após a concretagem, esperar o tempo de cura para se evitar a
retração do concreto e fissuração da superfície. A desforma deverá seguir os
procedimentos indicados em norma. Atentar para as armaduras, pois deverão
ser negativas.

4.3 – ALVENARIA DE VEDAÇÃO

Os tijolos cerâmicos deverão ser de primeira qualidade, bem


cozidos, leves, sonoros, duros, com as faces planas e cor uniforme. Deve-se
começar a execução das paredes pelos cantos, se assentado os blocos em
amarração. Durante toda a execução, o nível e o prumo de cada fiada devem
ser verificados. Os tijolos deverão ser assentados em fiadas horizontais, sobre
camada de argamassa de 1,5 cm de espessura com juntas alternadas de
modo a se obter boa amarração, evitando-se com rigor coincidências de
juntas verticais em camadas consecutivas. Todas as juntas horizontais e
verticais serão preenchidas com argamassa preparada em betoneira.

4.4 – APERTO DE ALVENARIA

O encontro da alvenaria com as vigas superiores (encunhamento)


deve ser feito com tijolos cerâmicos maciços com espessura de 10cm,
assentados sobre argamassa no traço 1:2:8 (cimento, cal e areia).

4.5 – VERGA

As vergas serão pré-moldadas, com dimensões aproximadas 0,10m x


0,10m (altura e espessura), e comprimento variável a depender do tamanho
do vão, embutidas na alvenaria. Cada verga deverá ter o tamanho do vão com
acréscimo de 30cm para cada lado.
5.0 – COBERTURA

5.1 – ESTRUTURA PONTALETADA

As madeiras utilizadas nessa estrutura deverão receber tratamento


adequado para evitar a proliferação de alguma praga, além de que não devem
apresentar nenhum tipo de defeito. Consultar projeto para colocação das
madeiras. Os pontaletes devem ser estrategicamente posicionadas para
auxiliar no suporte da estrutura da coberta.

5.2 – TELHADO

Antes do início dos serviços de colocação das telhas devem ser


conferidas as disposições de tesouras, meia-tesouras, terças, elementos de
contraventamento e outros. Deve ainda ser verificado o distanciamento entre
terças, de forma a se atender ao recobrimento transversal especificado no
projeto e/ou ao recobrimento mínimo estabelecido pelo fabricante das telhas.
A colocação deve ser feita por fiadas, com as telhas sempre alinhadas na
horizontal (fiadas) e na vertical (faixas). A montagem deve ser iniciada do
beiral para a cumeeira, sendo as águas opostas montadas simultaneamente
no sentido contrário aos ventos (telhas a barlavento recobrem telhas a
sotavento).

5.3 – CUMEEIRA

Será feita com o mesmo tipo de telha do telhado, cujas devem ser
colocadas com concavidade para cima. Deverá ser emboçada com
argamassa no traço 1:2:9.
5.4 – CALHA

Fixar com o auxilio de parafusos inicialmente os suportes de calhas,


nas distancias e para a obtenção do caimento estabelecido, conforme projeto.
Depois fixar as calhas e utilizar cola de silicone nas emendas entre as pecas,
com sobreposição mínima de 2 cm. As calhas deverão ser fixadas ao longo
das extremidades das telhas conforme projeto.

5.5 – RUFO

Os encontros dos planos de telhado com planos verticais, empenas e


paredes, deverão receber rufos metálicos, para evitar infiltrações de água.
Verificar no projeto os locais de aplicação.

5.6 – TUBO PVC, ÁGUA PLUVIAL

Para instalação dos tubos que direcionarão o curso das águas pluviais,
verificar os locais de aplicação em projeto. O material do tubo é de PVC, o
qual não deve apresentar nenhum tipo de defeito, caso contrário, deverá ser
reprovado sua aplicação pela fiscalização.

6.0 – ESQUADRIAS

6.1 – ESQUADRIA DE MADEIRA

As esquadrias deverão ser de madeira de lei, bem seca, de primeira


qualidade, aparelhada, perfeitamente esquadrejada, de quinas vivas e
retilíneas, e isenta de partes brancas, brocas, nós, fendas, rachaduras e
empenos, com revestimento de fórmica nas duas faces. Consultar o projeto
arquitetônico a fim de verificar as quantidades e dimensões adequadas.
6.2 – ESQUADRIA DE ALUMÍNIO

As esquadrias (janelas e portas) serão de alumínio na cor natural,


fixadas na alvenaria, em vãos requadrados e nivelados com contramarco. A
colocação das peças deve garantir perfeito nivelamento, prumo e fixação.
Para o chumbamento do contramarco, toda a superfície do perfil deve ser
preenchida com argamassa de areia e cimento. Utilizar réguas de alumínio ou
gabarito, amarrados nos perfis do contramarco, reforçando a peça para a
execução do chumbamento.

6.3 – VIDRO TEMPERADO

Os vidros deverão ter espessura de 10mm e ser temperados, não


apresentando nenhum tipo de defeito sobre eles, como riscos ou ondulações.

6.4 – JANELAS DE ALUMÍNIO

Devem ser instaladas sobre os contra-marcos já assentados com


parafusos adequados. As janelas já devem ser composta com os vidros. Se
atentar no momento da fixação com o nivelamento e prumo.

6.5 – PORTA DE ABRIR EM ALUMÍNIO

O método de execução deverá ser igual ao descrito no item 6.2.


Consultar projeto arquitetônico para verificar as dimensões e respectivos
locais de aplicação.
6.6 – PORTAO EM TELA DE ARAME GALVANIZADO

Tubo aço galvanizado com costura, classe leve, DN 25 mm (1"), e =


2,65 mm, 2,11 kg/m (NBR 5580), tubo aço galvanizado com costura DIN
2440/ NBR 5580 classe media DN 1.1/2" (40mm) e=3,25mm - 3,61kg/m, tela
de arame galvanizado quadrangular / losangular, fio 2,11 mm (14 BWG),
malha 5 x 5 cm, h = 2 m. Ver detalhamento em projeto arquitetônico.

7.0 – REVESTIMENTO

7.1 – CHAPISCO

Deverá ser aplicado em todas as superfícies de concreto e alvenaria


de tijolos, conferir áreas de projeto. Deve ser preparada em obra misturando-
se cimento e areia no traço volumétrico 1:3, com preparo em betoneira 400 L.
Umedecer a base para evitar ressecamento da argamassa. Com a argamassa
preparada, aplicar com colher de pedreiro vigorosamente, formando uma
camada uniforme de espessura de 3 a 5mm.

7.2 – MASSA ÚNICA

Antes da aplicação da argamassa deverão as superfícies a revestir


serem umedecidas, bem como instalados os marcos, aduelas e tubulações a
embutir. A regularização da superfície deverá ser feita à régua de alumínio e o
acabamento com desempoladeira de borracha. A camada de massa única
deverá ser de 2.0cm de espessura, devendo-se tomar cuidado com o
aparecimento de trincas provenientes de sua secagem rápida. As superfícies
revestidas dadas como prontas, deverão apresentar paramentos
perfeitamente planos, aprumados, lisos, alinhados, nivelados, desempenados,
e reproduzindo as formas determinadas no projeto, arestas e cantos
perfeitamente alinhados e em concordâncias perfeitas, e serem isentos de
rachaduras, falhas, depressões e quaisquer outros defeitos ou deformações.

7.3 – EMBOÇO

Assim como na aplicação de massa única, antes de se iniciar a


execução do emboço, a superfície deve ser umedecida. A aplicação deverá
ser feita manualmente com colher de pedreiro. As superfícies revestidas,
dadas como prontas, deverão apresentar paramentos planos, aprumados,
lisos, alinhados, nivelados, desempenados e reproduzindo as formas
determinadas no projeto. Arestas e cantos perfeitamente alinhados e em
concordâncias perfeitas e serem isentas de rachaduras, falhas, depressões e
quaisquer outros defeitos, ou deformações, não sendo aceitas ondulações,
depressões ou saliências superiores a 1 milímetro

7.4 – REVESTIMENTO CERÂMICO

Será utilizada argamassa colante industrializada para assentamento


das placas cerâmicas, preparada conforme indicação do fabricante. Aplicar e
estender a argamassa de assentamento, sobre uma base totalmente limpa,
seca e curada, com o lado liso da desempenadeira formando uma camada
uniforme de 3 mm a 4 mm sobre área tal que facilite a colocação das placas
cerâmicas e que seja possível respeitar o tempo de abertura, de acordo com
as condições atmosféricas e o tipo de argamassa utilizada. Aplicar o lado
denteado da desempenadeira sobre a camada de argamassa formando
sulcos. Assentar cada peça cerâmica, comprimindo manualmente ou
aplicando pequenos impactos com martelo de borracha. A espessura de
juntas especificada para o tipo de cerâmica deverá ser observada podendo
ser obtida empregando-se espaçadores previamente gabaritados. Após no
mínimo 72 horas da aplicação das placas, aplicar a argamassa para
rejuntamento com auxílio de uma desempenadeira de EVA ou borracha em
movimentos contínuos de vai e vem.

8.0 – PISO

8.1 – CONCRETO MAGRO

O concreto será lançado somente depois de perfeitamente nivelada e


compactada a base e depois de colocadas as canalizações que passam sob o
piso, quando aplicável. Na execução do lastro, o concreto deverá ser feito
com betoneira convencional. Antes do lançamento do concreto do lastro,
serão previamente colocadas, quando previstas, as juntas de dilatação em
ripas de madeira ou tiras de PVC. O lançamento de concreto será feito em
faixas longitudinais, sendo o seu espalhamento executado pela passagem de
réguas de madeira ou metálicas deslizando sobre “mestras” niveladoras,
previamente executadas em concreto com traço semelhante àquele a ser
utilizado no lastro. A superfície do lastro terá o acabamento obtido pela
passagem das réguas.

8.2 – CONTRAPISO

O contrapiso deve ser preparado em betoneira de 400L com traço de


1:4. Em sua aplicação, verificar a superfície que será aplicado, cuja deve estar
livre de qualquer tipo de material ou sujeira. A argamassa deverá ser lançada
uniformemente em todo o vão. Assim como na execução do concreto magro,
deverão ser colocadas “mestras” niveladoras, para que limite a altura do
contrapiso, que deve ser de 5cm. Para finalizar o nivelamento, o piso deverá
ser sarrafeado com régua de alumínio.
8.3 – REVESTIMENTO CERÂMICO

Os blocos deverão ser assentados sobre a superfície completamente


limpa e seca. Será utilizada argamassa colante industrializada para
assentamento das placas cerâmicas, preparada conforme indicação do
fabricante. Aplicar e estender a argamassa de assentamento, sobre uma base
totalmente limpa, seca e curada, com o lado liso da desempenadeira
formando uma camada uniforme de 3 mm a 4 mm sobre área tal que facilite a
colocação das placas cerâmicas e que seja possível respeitar o tempo de
abertura, de acordo com as condições atmosféricas e o tipo de argamassa
utilizada. Aplicar o lado denteado da desempenadeira sobre a camada de
argamassa formando sulcos. Assentar cada peça cerâmica, comprimindo
manualmente ou aplicando pequenos impactos com martelo de borracha. A
espessura de juntas especificada para o tipo de cerâmica deverá ser
observada podendo ser obtida empregando-se espaçadores previamente
gabaritados. Após no mínimo 72 horas da aplicação das placas, aplicar a
argamassa para rejuntamento com auxílio de uma desempenadeira de EVA
ou borracha em movimentos contínuos de vai e vem.

8.4 – PISO INTERTRAVADO

Os blocos intertravados deverão ter dimensões de 10 x 20cm e


espessura de 6cm. Só poderão ser aplicados sobre solo devidamente
compactado e nivelado de acordo com as especificações de projeto. A última
camada antes da aplicação dos blocos, deve ser de areia (colchão de areia).
Deve-se colocar blocos com função de “mestras” ligados por fios de nylon
para garantir o nivelamento e alinhamento entre todos. Para o rejuntamento,
fazer o uso de areia fina.
8.5 – MEIO-FIO

Deverá ser assentado sobre lastro de concreto magro no interior de


vala devidamente nivelada. Será assentado em todo o perímetro dos blocos
intertravados para que exerça a função de travamento dos mesmos. Consultar
projeto para locação dos blocos. Verificar nivelamento durante a execução
através de linhas de nylon.

9.0 – PINTURA

9.1 – FUNDO SELADOR

O selador acrílico deve ser à base de dispersão aquosa de copolímero


estireno acrílico utilizado para uniformizar a absorção e selar as superfícies
internas como alvenaria, reboco, concreto e gesso. Observar a superfície, que
deve estar limpa, seca, sem poeira, ou qualquer tipo de sujeira antes da
aplicação. Diluir o selador em água potável, conforme fabricante. Aplicar uma
demão de fundo selador com rolo ou trincha.

9.2 – MASSA LÁTEX (TETO)

Da mesma forma que a aplicação do selador, a superfície a qual a


massa será aplicada também deverá estar limpa, seca, sem poeira, ou
qualquer tipo de sujeira antes da aplicação. A aplicação deverá ser feita
através de rolo ou espátula. Após a aplicação, aguardar o tempo necessário
de endurecimento para posterior lixamento, com o objetivo de regularizar a
superfície eliminando as imperfeições. Para concluir, deve-se fazer a remoção
do pó proveniente do lixamento. Usar equipamentos adequados dependendo
das condições do local, como escadas ou andaimes.
9.3 – MASSA LÁTEX (PAREDE)

Da mesma forma que a aplicação do selador, a superfície a qual a


massa será aplicada também deverá estar limpa, seca, sem poeira, ou
qualquer tipo de sujeira antes da aplicação. A aplicação deverá ser feita
através de rolo ou espátula. Após a aplicação, aguardar o tempo necessário
de endurecimento para posterior lixamento, com o objetivo de regularizar a
superfície eliminando as imperfeições. Para concluir, deve-se fazer a remoção
do pó proveniente do lixamento.

9.4 – PINTURA MANUAL (TETO)

Da mesma forma que a aplicação do selador, a superfície a qual a


pintura será realizada também deverá estar limpa, seca, sem poeira, ou
qualquer tipo de sujeira antes da aplicação. Após a preparação da superfície,
serão aplicadas as duas demãos, respeitando o intervalo de tempo entre as
duas. Usar equipamentos adequados dependendo das condições do local,
como escadas ou andaimes.

9.5 – PINTURA MANUAL (PAREDE)

Da mesma forma que a aplicação do selador, a superfície a qual a


pintura será realizada também deverá estar limpa, seca, sem poeira, ou
qualquer tipo de sujeira antes da aplicação. Após a preparação da superfície,
serão aplicadas as duas demãos, respeitando o intervalo de tempo entre as
duas.

9.6 – PINTURA ESMALTE FOSCO


A pintura de superfícies metálicas será executada com tinta esmalte
fosca em duas demãos, mediante preparo prévio: limpeza com solventes ou
desengordurantes, lixamento, aplicação de 01 demão de fundo anticorrosivo.
Garantir que não tenha nenhum ponto de corrosão na superfície para inicio do
serviço. O material para pintura deve ser deve ser de boa qualidade,
garantindo superfície homogênea e de fabricante confiável.

10.0 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

10.1 – PONTO DE LUZ

Os pontos de luz deverão ser executados, juntamente com a


instalação dos eletrodutos antes de se executar qualquer tipo de revestimento
interno, para que não tenham que ser danificados e refeitos. Os eletrodutos
fixados deverão ser desobstruídos internamente, para que assim a afiação
especificada em projeto, passe pelo seu interior. Consultar especificações do
projeto elétrico para instalação da afiação adequada e verificar os locais dos
pontos de luz. Verificar características do material nesse item da planilha
orçamentária.

10.2 – PONTO DE INTERRUPTOR

Os pontos de interruptor deverão ser executados, juntamente com a


instalação dos eletrodutos antes de se executar qualquer tipo de revestimento
interno, para que não tenham que ser danificados e refeitos. Os eletrodutos
fixados deverão ser desobstruídos internamente, para que assim a afiação
especificada em projeto, passe pelo seu interior. Consultar especificações do
projeto elétrico para instalação da afiação adequada e verificar os locais dos
pontos de interruptor. Verificar características do material nesse item da
planilha orçamentária.
10.3 – PONTO DE TOMADA

Os pontos de tomada deverão ser executados, juntamente com a


instalação dos eletrodutos antes de se executar qualquer tipo de revestimento
interno, para que não tenham que ser danificados e refeitos. Os eletrodutos
fixados deverão ser desobstruídos internamente, para que assim a afiação
especificada em projeto, passe pelo seu interior. Consultar especificações do
projeto elétrico para instalação da afiação adequada e verificar os locais dos
pontos de tomada. Verificar características do material nesse item da planilha
orçamentária.

10.4 – PONTO DE TOMADA (AR CONDICIONDO)

Os pontos de tomada para ar condicionado deverão ser executados,


juntamente com a instalação dos eletrodutos antes de se executar qualquer
tipo de revestimento interno, para que não tenham que ser danificados e
refeitos. Os eletrodutos fixados deverão ser desobstruídos internamente, para
que assim a afiação especificada em projeto, passe pelo seu interior.
Consultar especificações do projeto elétrico para instalação da afiação
adequada e verificar os locais dos pontos de tomada para ar condicionado.
Verificar características do material nesse item da planilha orçamentária.

10.5 – PONTO DE TOMADA PARA TELEFONE

Os pontos de tomada para telefone deverão ser executados,


juntamente com a instalação dos eletrodutos antes de se executar qualquer
tipo de revestimento interno, para que não tenham que ser danificados e
refeitos. Os eletrodutos fixados deverão ser desobstruídos internamente, para
que assim a afiação especificada em projeto, passe pelo seu interior.
Consultar especificações do projeto elétrico para instalação da afiação
adequada e verificar os locais dos pontos de tomada para telefone. Verificar
características do material nesse item da planilha orçamentária.

10.6 - HASTE COPPERWELD COM CONECTOR

Deverá ser instalado conforme especificidades do projeto.

10.7 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO PARA TELEFONE

Os quadros de distribuição para telefone deverão ser instalados,


juntamente com a instalação dos eletrodutos antes de se executar qualquer
tipo de revestimento interno, para que não tenham que ser danificados e
refeitos. Os eletrodutos fixados deverão ser desobstruídos internamente, para
que assim a afiação especificada em projeto, passe pelo seu interior. Verificar
os locais de instalação no projeto elétrico e características do material nesse
item da planilha orçamentária.

10.8 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

Os quadros de distribuição de energia deverão ser instalados,


juntamente com a instalação dos eletrodutos antes de se executar qualquer
tipo de revestimento interno, para que não tenham que ser danificados e
refeitos. Os eletrodutos fixados deverão ser desobstruídos internamente, para
que assim a afiação especificada em projeto, passe pelo seu interior. Verificar
os locais de instalação no projeto elétrico e características do material nesse
item da planilha orçamentária.
10.9 – DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO MONOPOLAR

Os disjuntores termomagnéticos monopolar deverão ser instalados,


juntamente com a instalação dos eletrodutos antes de se executar qualquer
tipo de revestimento interno, para que não tenham que ser danificados e
refeitos. Os eletrodutos fixados deverão ser desobstruídos internamente, para
que assim a afiação especificada em projeto, passe pelo seu interior. Verificar
os locais de instalação no projeto elétrico e características do material nesse
item da planilha orçamentária.

10.10 – DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO TRIPOLAR

Os disjuntores termomagnéticos tripolar deverão ser instalados,


juntamente com a instalação dos eletrodutos antes de se executar qualquer
tipo de revestimento interno, para que não tenham que ser danificados e
refeitos. Os eletrodutos fixados deverão ser desobstruídos internamente, para
que assim a afiação especificada em projeto, passe pelo seu interior. Verificar
os locais de instalação no projeto elétrico e características do material nesse
item da planilha orçamentária.

10.11 – CAIXA DE PASSAGEM

Será executada obedecendo as dimensões de 30cm x 30cm x 40cm


em alvenaria, com dreno de brita e tampa de concreto. Deverá ser projetada a
tubulação de entrada de PVC rígido, a qual se estenderá até a caixa de
distribuição geral.
10.12 – ENTRADA PROVISÓRIA DE ENERGIA

A instalação provisória de energia deverá estar disposta no canteiro


antes da liberação das frentes de serviço de forma a dar funcionalidade aos
trabalhos iniciais. Esta ligação deverá ser desligada ao final da obra e
executada ligação de acordo com viabilidade do local definida por
concessionária ou grupo gerador.

10.13 - LUMINARIA TIPO CALHA (LAMPADA FLUORESCENTE 1X20W)

Será instalada de acordo com os pontos de luz especificados no


projeto de instalações elétricas.

10.14 - LUMINARIA TIPO CALHA (LAMPADA FLUORESCENTE 2X20W)

Será instalada de acordo com os pontos de luz especificados no


projeto de instalações elétricas.

10.15 - LUMINARIA ARANDELA

Será instalada de acordo com os pontos de luz especificados no


projeto de instalações elétricas.

11.0 - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITARIAS

11.1 – PONTO DE ESGOTO PARA BACIA SANITÁRIA

O ponto de esgoto para bacia sanitária deverá ser instalado,


juntamente com a instalação das tubulações e conexões pertinentes antes de
se executar qualquer tipo de revestimento interno, para que não tenha que ser
danificado e refeito. Atentar-se para as dimensões das tubulações e conexões
de acordo com o projeto.

11.2 – PONTO DE ESGOTO PARA PIA OU LAVANDARIA

O ponto de esgoto para pia ou lavandaria deverá ser instalado,


juntamente com a instalação das tubulações e conexões pertinentes antes de
se executar qualquer tipo de revestimento interno, para que não tenha que ser
danificado e refeito. Atentar-se para as dimensões das tubulações e conexões
de acordo com o projeto.

11.3 – PONTO DE ESGOTO PARA LAVATÓRIO OU MICTÓRIO

O ponto de esgoto para lavatório ou mictório deverá ser instalado,


juntamente com a instalação das tubulações e conexões pertinentes antes de
se executar qualquer tipo de revestimento interno, para que não tenha que ser
danificado e refeito. Atentar-se para as dimensões das tubulações e conexões
de acordo com o projeto.

11.4 – PONTO DE ESGOTO PARA RALO SIFONADO

O ponto de esgoto para ralo sifonado deverá ser instalado, juntamente


com a instalação das tubulações e conexões pertinentes antes de se executar
qualquer tipo de revestimento interno, para que não tenha que ser danificado
e refeito. Atentar-se para as dimensões das tubulações e conexões de acordo
com o projeto.

11.5 – CAIXA DE INSPESÃO


Após a escavação do solo, executar fundo de concreto e
posteriormente execução em alvenaria da caixa de inspeção conforme
dimensões indicadas em projeto, cuja deverá receber chapisco e massa
única.

11.6 – TUBO PVC DN 150MM

Deverá ser assentado de modo a receber todas as tubulações de


esgoto secundárias com inclinação mínima especificada em norma,
direcionando o esgoto para a fossa.

11.7 – FOSSA SÉPTICA

Após a escavação do solo, executar fundo de concreto e


posteriormente execução em alvenaria da fossa séptica conforme dimensões
indicadas em projeto, cuja deverá receber chapisco e massa única,
finalizando o revestimento com impermeabilizante. Executar tampa de
concreto armado com espessura de 8cm.

11.8 – SUMIDOURO

Após a escavação do solo, executar o sumidouro em alvenaria


conforme dimensões indicadas em projeto. Executar tampa de concreto
armado com espessura de 10cm.

11.9 – PONTO DE ÁGUA

Os pontos de água deverão ser executados juntamente com a


instalação das tubulações e conexões pertinentes antes de se executar
qualquer tipo de revestimento interno, para que não tenha que ser danificado
e refeito. Atentar-se para as dimensões das tubulações e conexões de acordo
com o projeto.

11.10 – VASO SANITÁRIO

Será instalado, de acordo com as especificações do fabricante, sobre


ponto de esgoto pertinente a ele já executado.

11.11 – ASSENTO SANITÁRIO

Será instalado, de acordo com as especificações do fabricante, sobre


o vaso sanitário.

11.12 – PAPELEIRA DE PAREDE

Será fixada na parede, em local especificado no projeto arquitetônico,


de acordo com as especificações do fabricante.

11.13 – PORTA TOALHA

Será fixada na parede, em local especificado no projeto arquitetônico,


de acordo com as especificações do fabricante.

11.14 – BARRA DE APOIO ANGULAR

Será fixada na parede, em local especificado no projeto arquitetônico,


de acordo com as especificações do fabricante.
11.15 – BANCADA/BANCA EM MÁRMORE

Será fixada na parede, em local especificado no projeto arquitetônico,


de acordo com as especificações do fabricante.

11.16 – CUBA DE EMBUTIR

Será fixada na parede, em local especificado no projeto arquitetônico,


de acordo com as especificações do fabricante.

11.17 – TORNEIRA CROMADA

Deverá ser instalada em pia especificada em projeto.

11.18 – TORNEIRA PARA JARDIM

Deverá ser instalada em local especificado em projeto.

11.19 – REGISTRO DE GAVETA

Deverá ser instalada em local especificado em projeto.

11.20 – CAIXA D’ÁGUA

Deverão ser instaladas no reservatório superior todas as peças


básicas que compõem o sistema hidráulico. Estão inclusos, tubulação
extravasadora, bóia elétrica. Observar diâmetros específicos em projetos.

12.0 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES


12.1 – MURO

Será executado em alvenaria de tijolo furado, contendo a cada 3m um


pilar de concreto armado. Deverá ter altura de 1,80m além de embasamento
também de alvenaria de 0,50m. Chapisco e reboco deverão ser executados
de acordo com os itens de cada um desses serviços especificados em
planilha.

12.2 – TELHA EM POLICABORNATO

Será assentada de acordo com as especificações do projeto,


obedecendo principalmente a angulação.

13.0 – SERVIÇOS FINAIS

13.1 – PLANTIO DE GRAMA

O solo deve ser devidamente regularizado e nivelado de acordo com


projeto. Será plantada sobre camada de material próprio para plantio, cujo
deverá ser adubado.

13.2 – LIMPEZA FINAL

Será de responsabilidade da empresa a retirada de toda sobra de


material e limpeza do local de trabalho. Os serviços de limpeza geral deverão
ser executados semelhantemente com todo cuidado a fim de não se danificar
os elementos da construção. A limpeza fina de um compartimento só será
executada após a conclusão de todos os serviços a serem efetuados neste,
sendo que após o término da limpeza, o ambiente será trancado com chave,
sendo impedido o acesso ao local. Ainda ao término da obra, será procedida
uma rigorosa verificação final do funcionamento e condições dos diversos
elementos que compõem a obra, cabendo ao construtor refazer ou recuperar
os danos verificados. A limpeza de pisos e revestimentos cerâmicos será feita
com o uso de ácido muriático diluído em água na proporção necessária. As
ferragens deverão ser limpas com palha de aço e algum polidor para
cromados.

4.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E


PAGAMENTO

Os pagamentos devem ser solicitados pela empresa contratada e


serão feitos de acordo com os serviços executados até o momento da
solicitação. Para se fazer a quantificação dos serviços, o fiscal técnico
responsável da Prefeitura irá até a obra fazer o levantamento de cada
serviço executado a ser pago. É importante que durante esse
levantamento, o técnico responsável pela obra por parte da empresa
construtora esteja acompanhando o levantamento, para garantir que
todos os serviços que tiveram o pagamento solicitado, sejam
quantificados. A forma de medição dependerá da unidade de medida
de cada item especificada na planilha orçamentária.
1.0 MEMORIAL DESCRITIVO
2.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
3.0 PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
4.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E
PAGAMENTO
5.0 MEMÓRIA DE CÁLCULO
6.0 CRONOGRAMA FÍSICO-
FINANCEIRO
7.0 COMPOSIÇÃO DE BDI
8.0 BASE DE PREÇOS
UNITÁRIOS
9.0 PEÇAS GRÁFICAS

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