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PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA VITÓRIA DO PALMAR

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

MEMORIAL DESCRITIVO

O presente memorial descritivo tem como finalidade, determinar e especificar os serviços


necessários para a execução de colocação de meio fio, Pavimentação de ruas com Bloco de
concreto Intertravado 35MPa, Pavimentação de passeios, colocação de sinalização vertical de
identificação de ruas e sinalização horizontal (faixa de segurança), em ruas da cidade de Santa
Vitória do Palmar.
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1.0- MEIO FIO

Estas especificações têm por objetivo fixar as características exigidas para os meios-fios
de concreto pré-moldado e o método de assentamento a serem empregados nas obras viárias
do Município.
Conceituar-se-á como meio-fio a peça prismática retangular de dimensões e formatos
adiante descriminados, destinada a oferecer solução de descontinuidade entre a pista de
rolamento e o passeio ou o acostamento da via pública. Estas peças são também chamadas de
“guias” ou “cordões”. Nestas especificações será sempre empregada a denominação “meio-fio”.
Os meios-fios e peças especiais de concreto pré-moldado deverão conter, quanto aos
materiais e métodos executivos empregados, as disposições da NBR-5732, NBR-733, NBR-
5735 e NBR-5736.

Deverão atender, ainda, as seguintes condições:

• Consumo mínimo de cimento: 300 kg/m³;

• Resistência à compressão simples: 15 MPa;

• Dimensão: 13x15x30x100cm;

• Textura: as faces aparentes deverão apresentar uma textura lisa e homogênea


resultante do contato direto com as formas metálicas. Não serão aceitas peças com defeitos
construtivos, lascadas, retocadas ou acabadas com trinchas e desempenadeiras.
• Areia média, pó-de-pedra, cimento e concreto-magro serão os materiais utilizados
na fase de assentamento das peças.
Serão utilizadas peças especiais para a execução de curvas, meios-fios rebaixados,
meios-fios rebaixados para acessos de veículos e peças para concordâncias entre meios fios
normais e rebaixados, conforme descrição:
Elementos curvos deverão apresentar as mesmas características dos meios-fios retos,
com as faces e arestas subordinadas aos respectivos raios do projeto. As faces laterais ou
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topos deverão formar com a face principal - o espelho - ângulo diedro de 90º de modo que a
junta apresente igual afastamento dos planos em toda profundidade dos meios-fios.
Os elementos curvos deverão apresentar seção transversal com as dimensões do meio-
fio de concreto comum e raio de curvatura de acordo com o projeto da obra para a qual for
fornecido, ficando seu comprimento livre para ser adequado ao desenvolvimento do segmento
curvo.
Meios-fios rebaixados deverão ter as mesmas características dos meios-fios de concreto
comum e manter espelho de 5 cm.
Peças de concordância destinam-se a estabelecer continuidade entre os meios-fios
normais e os rebaixos.
Meio-fio normal inclinado será empregado com a utilização de meios fios de concreto
comum assentados de forma inclinada. Nesse caso as faces laterais ou topos, deverão ser
desbastadas de modo a garantir a verticalidade e uniformidade das juntas em toda a extensão
dos topos.
Os equipamentos para a execução do assentamento de meios fios de concreto pré-
moldados são indicados os seguintes equipamentos mínimos:
• Ferramentas manuais;
• Soquetes manuais, com diâmetro da área de contato de 6 a 8 cm e peso de 4 Kg.

A execução compreenderá o assentamento e rejuntamento do meio-fio, a saber:

As alturas e alinhamentos dos meios-fios serão dadas por um fio de nylon esticado com
referências topográficas não superiores a 20,00 m nas tangentes horizontais e verticais e 5,00m
nas curvas horizontais ou verticais.
Nos encontros de ruas - esquinas - e sempre que as condições topográficas permitirem,
a marcação de pequenos raios horizontais deverá ser feito com cintel.
Os meios-fios assentarão diretamente sobre a base acabada. Para isso a base deverá
ser executada com uma sobre-largura suficiente para permitir o pleno apoio do meio-fio. O
projeto definirá em cada caso, as larguras necessárias.
O assentamento das peças especiais poderá preceder ou suceder aos trabalhos de
preparo e regularização do sub-leito viário. Em cada caso o projeto definirá as condições
peculiares de assentamento dessas peças.
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Para acerto das alturas dos meios-fios, o enchimento entre esses e a base deverá ser
feito com material incompressível, tais como, pó-de-pedra, areia ou argamassa de cimento e
areia. Sempre que houver possibilidade de carreamento de algum desses materiais, deverá ser
adicionado cimento na proporção de 1:10.
À medida que as peças forem sendo assentadas e alinhadas, após o rejuntamento,
deverá ser colocado o material de encosto. Esse material, indicado ou aprovado pela
fiscalização, deverá ser colocado em camadas de 10 cm e cuidadosamente apiloado com
soquetes manuais, de modo a não desalinhar as peças.
Quando pelo excesso de altura, os meios-fios de concreto comum ou os rebaixados,
forem inseridos na base, a reconstrução da área escavada deverá ser feita com o mesmo
material devidamente compactado com equipamento apropriado, nas mesmas condições
anteriores.
Concluídos os trabalhos de assentamento e escoramento e estando os meios-fios
perfeitamente alinhados, será feito o rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço
1:3. A argamassa de rejuntamento deverá tomar toda a profundidade das juntas e, exatamente,
não exceder os planos do espelho e do topo dos meios-fios. A face exposta da junta será
dividida ao meio por um friso reto de 3 mm, em ambos os planos do meio-fio.

OBS:

- TRANSITO: todas as placas de sinalização necessárias para o bom desempenho das tarefas
serão de responsabilidade da empresa executante da obra.
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2.0 - PAVIMENTAÇÃO COM BLOCO DE CONCRETO INTERTRAVADO

2.1– REMOÇÃO MECANICA DO PAVIMENTO (DECAPAGEM)

2.1.1 GENERALIDADES

O serviço de Remoção Mecânica de Pavimento consiste na retirada, com a utilização de


equipamentos mecânicos, do pavimento existente (saibro) e a adequação dos níveis desejados
para da pavimentação. Sendo que o pavimento pronto deverá estar sempre em cota inferior de
15 cm em relação a face superior do meio fio. (A medição do serviço será executada em metros
quadrados (m²) de pavimento removido.

2.1.2 EQUIPAMENTOS

Os equipamentos necessários para a Remoção de Pavimento são:


•Retro-escavadeira
•Caminhão basculante, para transporte do material retirado
•Moto niveladora

2.1.3 EXECUÇÃO

A Remoção Mecânica de Pavimento deverá ser executada de maneira a promover a


retirada total do pavimento (SAIBRO) e o material existente até o nível desejado.
As etapas executivas do serviço têm a seguinte seqüência:

SINALIZAR o trecho de acordo com as Instruções de Sinalização


REMOVER o pavimento com a retro-escavadeira ou motoniveladora
CARREGAR e TRANSPORTAR o material retirado para local adequado
REMOVER a sinalização.
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É importante executar o serviço com toda a precaução para que seja retirado apenas o material
necessário e suficiente.

OBS: O material de boa qualidade resultante deste serviço será utilizado para aterrar valas e
valetas.

2.2 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUB-LEITO

2.2.1 GENERALIDADES

Esta especificação se aplica a regularização e compactação do sub-leito da via a pavimentar,


compreendendo cortes e aterros necessários para dar-lhe as condições previstas no projeto (greide) e
sempre a juízo da fiscalização, executados após a terraplenagem.

2.2.2 MATERIAIS

Nos aterros será aproveitado o próprio material proveniente das escavações, desde que
apresentem características uniformes e qualidades iguais ou superiores as previstas em projeto.

2.2.3 EXECUÇÃO

Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos
previamente. Todo material inadequado será removido, sempre a critério da fiscalização, tanto na
execução como na profundidade.

Equipamentos necessários à execução dos serviços:

• Retro-escavadeira;
• Caminhões basculantes;
• Rolo pé-de-carneiro, pneumático, compactador liso, autopropulsores;
• Carro tanque com barra distribuidora de água;
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• Equipamento pulvi-misturador ou grade de discos.

A superfície do sub-leito deverá ser regularizada de modo que assuma a forma determinada
pela seção transversal e demais elementos de projeto.
Tanto a superfície do leito a ser aterrada, como a escavada, deverão ser previamente
escarificadas até uma profundidade de 20 cm.
Quando necessário, será obrigatoriamente feito o umedecimento ou secagem de material a
compactar, até obter-se a umidade ótima.
Quando não se dispuser de equipamento pulvi-misturador, a homogeneização da umidade
poderá ser feita com sucessivas passagens do carro tanque distribuidor de água, seguido da retro-
escavadeira, que recolherá o material umedecido numa leira e assim sucessivamente até ter-se todo o
material enleirado, promovendo-se então o seu novo espalhamento para fins de compactação.

Na compactação deverá obter-se a densidade mínima de 100% do ensaio Normal de


compactação.
Após a regularização e compactação, deve proceder-se a relocação do eixo dos bordos,
permitindo-se as seguintes tolerâncias:

• + 2 cm em relação às cotas de projeto;


• + 5 cm quanto à largura da plataforma.

2.3 COLCHÃO DE AREIA FINA

Após a regularização da sub-base será executada a base. A mesma será em areia fina
com espessura média de 4 cm perfeitamente adensada e compactada, de forma a garantir os
níveis necessários assim como o abaulamento das vias.
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2.4 BLOCO DE CONCRETO INTERTRAVADO


Sobre a base será colocada pavimentação em blocos intertravados de concreto simples,
do Tipo Unistein, de dimensões 13x24x8cm (conforme apresentação em anexo), com 35 Mpa de
resistência, sendo que o serviço inclui, a colocação, compactação, rejunte e limpeza final.

OBS: A empresa que fornecerá os blocos de concreto intertravados deverá apresentar a ART de
fabricação e testes de resistência necessária, executada por laboratório idôneo, para a
comprovação da resistência desejada (35Mpa).

3.0 – PAVIMENTAÇÃO DE PASSEIOS, RAMPAS E CANTEIRO DE BARREIRA

3.1 – CALÇADA DE CONCRETO:

Será executado calçada em concreto simples e consumo mínimo de cimento de 350


Kg/m3, com espessura de 5 cm, em uma largura a partir do meio fio de 1,50 metro. A
concretagem deverá ocorrer simultaneamente observando juntas de dilatação de madeira a
cada 1,50 metros.

3.2 – RAMPA:

Serão executadas rampas para portadores de necessidades especiais, com localização e


dimensões conforme projeto em anexo, as rampas receberão o mesmo piso dos passeios.

OBS: Antes da execução da calçada deverá ser regularizado e compactado o terreno existente
com soquete.

3.3 - CANTEIRO DE BARREIRA:

Será executado um canteiro de barreira conforme modelo em planta, através de viga de


concreto armado com dimensões de 12x30cm, aterrado no seu interior com material proveniente
do rebaixamento do leito da rua.
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3.4 – PISO TÁTIL:

Será executado piso tátil colorido direcional ao longo dos passeios e do tipo alerta nas
rampas para PNE.

4.0 – SINALIZAÇÃO

Estão previstas placas de identificação de ruas (quatro unidades por quadra de


intervenção), com poste de ferro galvanizado a fogo de 2” x 3m, com duas placas frente e verso
(25x50cm) fundo azul e letras brancas.

Será executada sinalização horizontal (faixa de segurança) entre rampas de


acessibilidade em todas as ruas de intervenção, com 3 metros de largura em faixas de 30cm.

Toda sinalização deverá estar de acordo com Código de Transito Brasileiro.

5.0 – VIGA DE CONTENÇÃO

Será executada viga de contenção na transição entre pavimentos através de meio fio
pré-moldado enterrado conforme localização em projeto.

6.0 – RECUPERAÇÃO DE VIAS

6.0.1. PAVIMENTAÇÃO

6.0.1.1– REMOÇÃO DO PAVIMENTO

6.0.1.1.1 GENERALIDADES
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O serviço de remoção de pavimento consiste na retirada da área pavimentada a


consertar e a adequação dos níveis desejados para a pavimentação. Sendo que o pavimento
pronto deverá estar sempre em cota inferior de 15 cm em relação a face superior do meio fio e
ao mesmo nível do pavimento existente.

6.0.1.1.2 EXECUÇÃO

A Remoção de Pavimento deverá ser executada de maneira a promover a retirada de


toda área danificada considerando mais 20 cm em todo o perímetro.
As etapas executivas do serviço têm a seguinte seqüência:

SINALIZAR o trecho de acordo com as Instruções de Sinalização


REMOVER o pavimento com a retro-escavadeira ou motoniveladora
CARREGAR e TRANSPORTAR o material retirado para local adequado
REMOVER a sinalização.

É importante executar o serviço com toda a precaução para que seja retirado apenas o material
necessário e suficiente.

6.0.1.2 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUB-LEITO

6.0.1.2.1 GENERALIDADES

Juntamente com a remoção dos blocos, poderá ocorrer a remoção de parte da camada de areia
existente, esta estimada em 15 cm. Esta camada de areia deverá ser reposta e novamente compactada
de modo a deixar toda área de intervenção com o mesmo nível do restante da pavimentação.

6.0.1.2.2 EXECUÇÃO

Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos
previamente. Todo material inadequado será removido.
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A superfície do sub-leito deverá ser regularizada de modo que assuma a forma determinada
pela seção transversal e demais elementos de projeto.
Quando necessário, será obrigatoriamente feito o umedecimento ou secagem de material a
compactar, até obter-se a umidade ótima.
Na compactação deverá obter-se a densidade mínima de 100% do ensaio Normal de
compactação.

6.0.1.3 ASSENTAMENTO DOS BLOCOS

6.0.1.3.1 COLCHÃO DE AREIA FINA

Após a regularização da base, será executado o assentamento dos blocos sobre uma
camada de areia fina com espessura média de 4 cm perfeitamente adensada e compactada, de
forma a garantir os níveis necessários assim como o abaulamento das vias.

6.0.1.3.2 BLOCO DE CONCRETO INTERTRAVADO

Sobre a base será colocada pavimentação em blocos intertravados de concreto simples,


do Tipo Unistein, de dimensões 13x24x8cm (conforme apresentação em anexo), com 35 Mpa de
resistência, sendo que o serviço inclui, a colocação, compactação, rejunte e limpeza final.

OBS: A empresa que fornecerá os blocos de concreto intertravados deverá apresentar a ART de
fabricação e testes de resistência necessária, executada por laboratório idôneo, para a
comprovação da resistência desejada (35Mpa).

6.0.2. MEIO FIO

6.0.2.1 ESPECIFICAÇÕES GERAIS


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Estas especificações têm por objetivo fixar as características exigidas para os meios-fios
de concreto pré-moldado e o método de assentamento a serem empregados nos locais onde
estão previstos os consertos.
Conceituar-se-á como meio-fio a peça prismática retangular de dimensões e formatos
adiante descriminados, destinada a oferecer solução de descontinuidade entre a pista de
rolamento e o passeio ou o acostamento da via pública. Estas peças são também chamadas de
“guias” ou “cordões”. Nestas especificações será sempre empregada a denominação “meio-fio”.
Os meios-fios e peças especiais de concreto pré-moldado deverão conter, quanto aos
materiais e métodos executivos empregados, as disposições da NBR-5732, NBR-733, NBR-
5735 e NBR-5736.

Deverão atender, ainda, as seguintes condições:

• Consumo mínimo de cimento: 300 kg/m³;

• Resistência à compressão simples: 15 MPa;

• Dimensão: 13x15x30x100cm;

• Textura: as faces aparentes deverão apresentar uma textura lisa e homogênea


resultante do contato direto com as formas metálicas. Não serão aceitas peças com defeitos
construtivos, lascadas, retocadas ou acabadas com trinchas e desempenadeiras.
• Areia média, pó-de-pedra, cimento e concreto-magro serão os materiais utilizados
na fase de assentamento das peças.
Serão utilizadas peças especiais para a execução de curvas, meios-fios rebaixados,
meios-fios rebaixados para acessos de veículos e peças para concordâncias entre meios fios
normais e rebaixados, conforme descrição:
Elementos curvos deverão apresentar as mesmas características dos meios-fios retos,
com as faces e arestas subordinadas aos respectivos raios do projeto. As faces laterais ou
topos deverão formar com a face principal - o espelho - ângulo diedro de 90º de modo que a
junta apresente igual afastamento dos planos em toda profundidade dos meios-fios.
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Os elementos curvos deverão apresentar seção transversal com as dimensões do meio-


fio de concreto comum e raio de curvatura de acordo com o projeto da obra para a qual for
fornecido, ficando seu comprimento livre para ser adequado ao desenvolvimento do segmento
curvo.
Meios-fios rebaixados deverão ter as mesmas características dos meios-fios de concreto
comum e manter espelho de 5 cm.
Peças de concordância destinam-se a estabelecer continuidade entre os meios-fios
normais e os rebaixos.
Meio-fio normal inclinado será empregado com a utilização de meios fios de concreto
comum assentados de forma inclinada. Nesse caso as faces laterais ou topos, deverão ser
desbastadas de modo a garantir a verticalidade e uniformidade das juntas em toda a extensão
dos topos.
Os equipamentos para a execução do assentamento de meios fios de concreto pré-
moldados são indicados os seguintes equipamentos mínimos:
• Ferramentas manuais;
• Soquetes manuais, com diâmetro da área de contato de 6 a 8 cm e peso de 4 Kg.

A execução compreenderá o assentamento e rejuntamento do meio-fio, a saber:

As alturas e alinhamentos dos meios-fios serão dadas por um fio de nylon esticado com
referências topográficas não superiores a 20,00 m nas tangentes horizontais e verticais e 5,00m
nas curvas horizontais ou verticais.
Nos encontros de ruas - esquinas - e sempre que as condições topográficas permitirem,
a marcação de pequenos raios horizontais deverá ser feito com cintel.
Os meios-fios assentarão diretamente sobre a base acabada. Para isso a base deverá
ser executada com uma sobre-largura suficiente para permitir o pleno apoio do meio-fio. O
projeto definirá em cada caso, as larguras necessárias.
O assentamento das peças especiais poderá preceder ou suceder aos trabalhos de
preparo e regularização do sub-leito viário. Em cada caso o projeto definirá as condições
peculiares de assentamento dessas peças.
Para acerto das alturas dos meios-fios, o enchimento entre esses e a base deverá ser
feito com material incompressível, tais como, pó-de-pedra, areia ou argamassa de cimento e
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areia. Sempre que houver possibilidade de carreamento de algum desses materiais, deverá ser
adicionado cimento na proporção de 1:10.
À medida que as peças forem sendo assentadas e alinhadas, após o rejuntamento,
deverá ser colocado o material de encosto. Esse material, indicado ou aprovado pela
fiscalização, deverá ser colocado em camadas de 10 cm e cuidadosamente apiloado com
soquetes manuais, de modo a não desalinhar as peças.
Quando pelo excesso de altura, os meios-fios de concreto comum ou os rebaixados,
forem inseridos na base, a reconstrução da área escavada deverá ser feita com o mesmo
material devidamente compactado com equipamento apropriado, nas mesmas condições
anteriores.
Concluídos os trabalhos de assentamento e escoramento e estando os meios-fios
perfeitamente alinhados, será feito o rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço
1:3. A argamassa de rejuntamento deverá tomar toda a profundidade das juntas e, exatamente,
não exceder os planos do espelho e do topo dos meios-fios. A face exposta da junta será
dividida ao meio por um friso reto de 3 mm, em ambos os planos do meio-fio.

OBS:

- TRANSITO: todas as placas de sinalização necessárias para o bom desempenho das tarefas
serão de responsabilidade da empresa executante da obra.

6.0.2.2 DA RECUPERAÇÃO DOS MEIOS FIOS

Todos os meios fios a serem recuperados serão removidos e reinstalados cuidando para que as
especificações gerais sejam atendidas. As guias poderão ser reaproveitadas caso estejam de acordo
com as condições de aceitabilidade descritas no subitem anterior. Caso estejam em desconformidade,
o meio fio deverá ser substituído por um novo.

6.0.2.3 DO REJUNTAMENTO

Os meios fios que deverão ter ser rejuntados novamente, passarão pela remoção do rejunte
existente, realinhamento do meio fio conforme necessidade e novo rejuntamento sendo este em
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argamassa de cimento e areia no traço 1:3 tomando toda a profundidade das juntas e, exatamente, não
excedendo os planos do espelho e do topo dos meios-fios. A face exposta da junta será dividida ao
meio por um friso reto de 3 mm, em ambos os planos do meio-fio.

6.0.4. PASSEIOS

6.0.4.1 – CALÇADA DE CONCRETO:

Onde localizadas em projeto, as calçadas de concreto deverão ser removidas em sua totalidade,
sendo o entulho removido e destinado ao local indicado pela FISCALIZAÇÃO. Os ladrilhos deverão ser
reaproveitados o quanto seja possível, desde que permaneçam funcionais, ou seja não estejam
quebrados e continuem de cor viva e desenhos táteis. Após o processo de demolição, será executada
calçada em concreto simples e consumo mínimo de cimento de 350 Kg/m3, com espessura de 5 cm,
em uma largura a partir do meio fio de 1,50 metro. A concretagem deverá ocorrer simultaneamente
observando juntas de dilatação de madeira a cada 1,50 metros.

As calçadas de concreto deverão obter perfeito acabamento junto ao meio fio, às rampas de
acessibilidade e as caixas de inspeção, evitando desnível entre estes elementos.

OBS: Antes da execução da calçada deverá ser regularizado e compactado o terreno existente com
soquete.

7.0 – COMPOSIÇÃO DE CUSTOS

Para a mobilização e desmobilização foi considerado:


Retroescavadeira: 7 toneladas;
Rolo compactador pé carneiro: 7,4 toneladas;
Rolo compactador liso: 6,850 toneladas;
Betoneira 400 Litros: 0,2 toneladas;
Placa compactadora vibratória: 0,065 tonelada;
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Caminhão toco: 6 toneladas.

Para a administração local foi considerado:

Engenheiro Civil Júnior com encargos - 22 horas/mês

Encarregado geral com encargos - 88 horas/mês

EPI’s, equipamentos informática, internet, etc

Aluguel Imóvel

8.0 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Deverá ser executado pela empresa vencedora o fornecimento e instalação de duas


placas de obra sendo uma caracterizando o investimento e o órgão financiador e outra da
própria da empresa executora. (área de cada placa é de 3,0 m2).

OS ESCLARECIMENTOS NECESSÁRIOS SERÃO FORNECIDOS PELA SECRETARIA


DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

Santa Vitória do Palmar, 16 de janeiro de 2018

Juliana Maciel Ney

Eng. Civil – CREA RS 202779

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