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MEMORIAL DESCRITIVO COM

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Janeiro/2022
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A
A -- IIN
NTTR
ROOD
DUUÇ
ÇÃÃO
O

O projeto desenvolvido contemplará obras de melhoria da infraestrutura no município de


Itapiratins/TO, visando melhorias quanto ao deslocamento de habitantes da zona Rural deste
município.
As obras serão executadas na zona rural da cidade de Itapiratins no córrego Timbó,
beneficiando a população residente nas áreas que sofrerão a intervenção direta, bem como,
das circunvizinhas.
As obras e os locais onde estas serão realizadas constam na planilha de coordenadas
apresentadas em anexo.
 Execução da porção inferior do berço com concreto ciclópico com 30% de pedra de
mão, até atingir a linha correspondente à geratriz inferior dos tubos. Vibrar o concreto
mecanicamente.
 Assentamento dos tubos sobre a porção inferior do berço, tão logo o concreto utilizado
apresente resistência para isto. Se necessário, utilizar guias ou calços de madeira ou de
concreto pré-moldado para fixar os tubos na posição correta.
 Complementação da concretagem do berço, imediatamente após a colocação dos
tubos. Vibrar o concreto mecanicamente.
 Retirada das formas laterais do berço.
 Rejuntamento dos tubos com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume.
 Execução do reaterro preferencialmente com o próprio material escavado, desde que
seja de boa qualidade. Caso não o seja, importar material selecionado. A compactação
do material de reaterro deverá ser executada em camadas individuais de , no máximo
20cm de espessura, por meio de sapos mecânicos, placas vibratórias ou soquetes
mecânicos. O equipamento utilizado deverá ser compatível com o espaço previsto no
projeto tipo entre linhas de tubos de bueiros duplos ou triplos. Especial atenção deverá
ser dada na compactação junto as paredes dos tubos. O reaterro deverá prosseguir até
atingir uma espessura de 60cm acima da geratriz superior externa do corpo do bueiro.

11 –– PPLLA
ACCA
ADDEE O
OBBR
RAA
1.1 - PLACA DE OBRA EM CHAPA DE ACO GALVANIZADO.
Será instalada placa de obra nas dimensões padrão Estado do Tocantins, PLACA EM CHAPA
DE AÇO GALVANIZADO AFIXADA EM ESTRUTURA DE MADEIRA ATRAVÉS DE PREGO
DE ACO POLIDO COM CABECA 18 X 30 (2 3/4 X 10) COM SUA BASE INSTALADA NO
TERRENO COM CONCRETO MAGRO PARA LASTRO, TRAÇO 1:4,5:4,5 (CIMENTO/ AREIA
MÉDIA/ BRITA 1) - PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L.
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22 –– A
ADDM
MIIN
NIISSTTR
RAAÇ
ÇÃÃO
O LLO
OCCA
ALL
2.1.1- ADMINISTRAÇÃO LOCAL
ENGENHEIRO CIVIL DE OBRA JUNIOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES:
Profissional de Engenharia para coordenar atividades relacionadas a execução das obras,
elaborar relatórios fazer pedidos de medições. Atuar com fluxo de entrada e saída de materiais
os serviços relacionados à execução de obras e Pavimentação e Terraplanagem. Coordenar o
serviço e promover a integração. Atuar como responsável pela gerência / diretoria com a
equipe de obras e garantir a execução dos serviços contratados dentro do prazo e do custo.
ENCARREGADO GERAL COM ENCARGOS COMPLEMENTARES:
Supervisiona colaboradores, leitura e execução de projetos, acompanha cronograma e
medições de obras e controla equipamentos, contratação de serviços e matéria-prima.
Participa nas compras de suprimentos e prospecção de fornecedores.

33 –– B
BUUEEIIR
ROOSS C
CEELLU
ULLA
ARREESS D
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COON
NCCR
REETTO
ODDIIM
MEEN
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ÕEESS 33,,0000XX33,,0000M
M
A área de projeto está situada no município de ITAPIRATINS – TO e refere-se à
drenagem para estradas vicinais sendo:
DESCRIÇÃO COORDENADAS - UTM
BUEIRO CELULAR SOBE O CÓRREGO TIMBÓ

3.1 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS


3.1.1 - Enrocamento de pedra arrumada manualmente - pedra de mão comercial -
fornecimento e assentamento.
A execução será realizada de jusante para montante.

 Após a locação da obra, a execução do enrocamento deve ser precedido de limpeza do


terreno e escavação, onde a geometria projetada requerer a sua regularização.
 A base e os taludes devem ser regularizados de maneira que se obtenha uma superfície
suficientemente plana para a implantação do enrocamento.
 As escavações devem obedecer às especificações do projeto de forma a se obter uma
superfície com as características acima descritas.
 Nessas estruturas de pedra arrumada, as pedras devem ser colocadas manualmente,
alternando-se os seus diâmetros, de modo que se obtenha o apoio das pedras maiores
pelas menores, assegurando um conjunto estável, livre de grandes vazios ou
engaiolamentos.
 A arrumação das pedras deve ser executada de modo que as faces visíveis do
enrocamento fiquem uniformes, sem depressões ou saliências maiores que a metade da
maior dimensão das pedras utilizadas.
Materiais
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Para a pedra marroada, devem ser feitas as seguintes verificações:


- verificação do tipo de rocha, granulação e distribuição dos constituintes minerais;
- verificação da forma e da presença de materiais de desintegração;
- verificação das dimensões mínimas e máximas.
A pedra marroada deve atender aos índices físicos e granulometria especificadas nos projetos. O
controle deve ser feito inclusive nas pedreiras e jazidas de origem dos materiais, os quais devem
ser previamente aprovados pela fiscalização.

3.2 - Concreto ciclópico fck = 20 MPa - confecção em betoneira e lançamento


manual - areia, brita e pedra de mão comerciais
Este concreto será utilizado no berço do Bueiro celular de Concreto, com espessura de
10cm e transpasse lateral de 15cm para cada lado, que será do tipo ciclópico com resistência
de 20Mpa, com adição de 30% de pedra de mão, confeccionado em betoneira com lançamento
manual, utilizando como agregado areia e brita ambas comerciais.
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3. 3 - Formas de tábuas de pinho para dispositivos de drenagem - utilização de 3


vezes - confecção, instalação e retirada
Este serviço destina-se a forma para receber o bverço do bueiro celular, que serão em tábuas
de pinho com utilização 3x - incluídos a confecção, instalação e montagem.

3.4 - Corpo BSCC 3,00 x 3,00 m - moldado no local - altura do aterro 1,00 a 2,50 m
- areia e brita comerciais.
O concreto utilizado no corpo dos bueiros celulares propostos, deverá ser dosado
experimentalmente para uma resistência fck = 20 MPa - confecção em betoneira e
lançamento manual- areia e brita comerciais, devendo ser preparado de acordo com o
prescrito nas normas NBR 6118 e NBR 7187.
Como leito de assentamento do corpo do bueiro celular, será utilizado um lastro de
concreto descrito no item 3.2.
O aço utilizado nas armaduras será de classe CA 50.
As etapas executivas a serem atendidas na construção do corpo dos bueiros celulares
de concreto são as seguintes:
Locação
A execução dos bueiros celulares deverá ser precedida de locação da obra, de acordo
com os elementos de projeto.
Escavação
Os serviços de escavação das trincheiras necessárias a execução da obra poderão ser
executados manual ou mecanicamente, em uma largura de 50cm superior à do corpo,
para cada lado.
Corpo
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A execução do corpo dos bueiros celulares será feita segundo três etapas de
concretagem, desenvolvidas a partir da parte inferior da obra.

Primeira etapa da concretagem


Serão instaladas as armaduras da laje inferior e as formas das laterais, estas para dar
apoio às armaduras laterais vinculadas. Segue-se a concretagem da laje de piso, até a
cota superior das mísulas inferiores e a consequente vibração do concreto lançado.

Segunda etapa da concretagem


Serão posicionadas as formas e as armaduras de laje superior, e em seguida lançado e
vibrado o concreto necessário à complementação do corpo do bueiro celular.

Terceira etapa da concretagem


Serão instaladas as formas e as armaduras de laje superior, e em seguida lançado e
vibrado o concreto necessário à complementação do corpo do bueiro celular.

Vigas das cabeceiras


Nas extremidades dos bueiros serão executadas as vigas de topo inferior e superior,
simultaneamente com a primeira e terceira

Juntas de dilatação

Serão executadas juntas de dilatação a intervalos de, no máximo, 10 m. Estas juntas


serão executadas interrompendo-se dois "panos" anexos de concretagem, segundo
uma transversal à obra, com uma peça de madeirit e uma placa de isopor, cada uma
delas com espessura de 1cm. Concretado o segundo plano, a peça de madeirit e o
isopor serão retirados e a junta será preenchida com mistura de cimento asfáltico e
areia, vertida a quente. Opcionalmente, pode ser executada junta do tipo Fungenband
ou similar, que assegure a estanqueidade da obra.

Reaterro

Após concluída a execução do corpo do bueiro celular, dever-se-á proceder a operação


de reaterro. O material para o reaterro poderá ser o próprio escavado, se este for de
boa qualidade, ou material especialmente selecionado. A compactação
deste material deverá ser executada em camadas de, no máximo, 20 cm, por meio de
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sapos mecânicos ou placas vibratórias. Deve-se tomar a precaução de compactar com


o máximo cuidado junto às paredes do corpo do bueiro e de levar a compactação
sempre ao mesmo nível, de cada lado da obra. Esta operação deverá prosseguir até
se atingir uma espessura de 60 cm acima da laje superior do corpo de bueiro, salvo
para as obras em que seja prevista a atuação direta do tráfego sobre a obra.

3.5 - Boca BSCC 3,00 x 3,00 m - esconsidade 0° - areia e brita comerciais.

Boca
A confecção das bocas (cabeceiras) dos bueiros celulares será iniciada pela
escavação das valas necessárias à execução da viga de topo frontal. Segue-se a
instalação das formas necessárias à concretagem desta viga e da própria soleira, a
disposição das armaduras, o lançamento e a vibração do concreto. Nesta ocasião,
deverão ser ainda posicionadas as armaduras das alas que se ligam à soleira,
apoiadas em uma das formas de cada ala.
Posteriormente, serão instaladas as formas e armaduras remanescentes das alas,
lançado e vibrado o concreto, concluindo-se a execução da boca.
Acabamento
Concluída a execução do corpo e das bocas, será efetuado o revestimento da laje de
fundo do corpo e da soleira, utilizando-se argamassa de cimento e areia no traço 1:3.
Após terminada a obra, todas as erosões encontradas deverão ser preenchidas com
enrocamento de pedra jogada. As bocas deverão estar completamente desimpedidas
de vegetação e outros detritos e permitir perfeito escoamento das águas de entrada e
de saída
CRITÉRIOS DE CONTROLE

O controle geométrico consistirá na conferência, por métodos topográficos correntes,


do alinhamento, esconsidades, declividade, comprimentos e cotas dos bueiros
executados e respectivas bolsas.
As condições de acabamento serão apreciadas, pela Fiscalização, em bases visuais.
O controle tecnológico do concreto empregado nos berços e bocas será realizado
pelo rompimento de corpos de prova à compressão simples, aos 7 dias de idade, de
acordo com o prescrito na NBR 6118 da ABNT para controle assistemático. Para tal,
deverá ser estabelecida, previamente, a relação experimental entre as resistências à
compressão simples aos 28 e aos 7 dias.
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O controle tecnológico dos tubos empregados deverá atender ao prescrito na NBR


9794 da ABNT
- Tubos de Concreto Armado de Seção Circular para Águas Pluviais. Em princípio,
serão executados apenas ensaios à compressão diametral, atendendo ao definido na
NBR 9795 da ABNT, formando-se amostras de 2 peças para cada lote de no máximo
100 tubos de cada diâmetro utilizado. Ensaios de permeabilidade e absorção somente
serão exigidos se existirem suspeitas quanto às características dos tubos utilizados.
O serviço será considerado aceito desde que atendidas as seguintes condições:
O acabamento seja julgado satisfatório;

As características geométricas previstas tenham sido obedecidas. Em especial, as


variações para mais ou para menos do diâmetro interno do tubo, em qualquer seção
transversal, não devem exceder 1 % do diâmetro interno médio;
A resistência à compressão simples estimada (fck est) do concreto utilizado nas
bocas e berços, definida na NBR 6118 da ABNT para controle assistemático seja
superior à resistência característica especificada;
A resistência à compressão diametral obtida nos ensaios efetuados seja superior aos
valores

CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Bueiros Tubulares De Concreto


Será medida a extensão executada, expressa em metros lineares, discriminando-se o
diâmetro interno do tubo e o número de linhas. Estará incluso na medição o volume de
concreto utilizado na execução do berço e as formas laterais.
As bocas executadas serão medidas de acordo com o tipo empregado, pela contagem
do número de unidades executadas.
Quando utilizados dissipadores de energia a jusante de bueiros, serão executados e
medidos de acordo com a especificação de serviço correspondente.
Os enrocamentos, quando necessários, a escavação e o reaterro, bem como o
escoramento e o rebaixamento do lençol freático para assentamento dos bueiros serão
medidos e pagos separadamente.
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44 –– A
ATTEER
RRRO
ODDA
ASS C
CAAB
BEEC
CEEIIR
RAASS
4.1.1. ESCAVAÇÃO HORIZONTAL EM SOLO DE 1A CATEGORIA COM
TRATOR DE ESTEIRAS (100HP/LÂMINA: 2,19M3).
Os serviços de escavação visam a retirada de solo na Jazida de cascalho definida em projeto
conforme Croqui apresentado a fim de se atingir a profundidade ou a cota necessária a
execução da camada de Base para a Pavimentação objeto deste convênio.
Essa Escavação será executada com utilização de Trator de esteiras com lâmina – 100HP
Equipamentos
Tipos de escavo-carregadeiras:
(a) de esteira;
4.1.2. LIMPEZA MECANIZADA DA CAMADA VEGETAL
Limpeza superficial da camada vegetal da jazida utilizando Trator de esteiras com lâmina - 112
Kw, proveniente do volume total de material a ser utilizado na execução da base dividido pela
profundidade média de escavação na Jazida que foi adotada 1,64 conforme orientação do
DNIT.
4.1.3. Transporte com caminhão basculante de 14m³ em via urbana em revestimento
primário.
Este serviço consiste no transporte do material escavado na jazida que será destinado a
execução da camada de Base da pavimentação das vias descritas no Projeto. Para o cálculo
foi considerado DMT = 1,687km, e taxa de empolamento de 25%.
Será executada utilizando Caminhão basculante com capacidade de 14 m³ - 188 Kw.
4.1.4. COMPACTAÇÃO DE ATERROS A 100% DO PROCTOR INTERMEDIÁRIO.
Esta Especificação se aplica à regulazação do Aterro do Bueiro, a regularização é a operação
destinada a conformar o leito da via, transversal e longitudinalmente, compreendendo a
homogeneização e compactação de 20 cm de espessura. Será executada de acordo com os
perfis transversais indicados no projeto. A regularização é uma operação que será executada
prévia e isoladamente da construção de outra camada do pavimento.
Materiais
Os materiais empregados na regularização do Aterro serão os do próprio Aterro. No caso de
substituição ou adição de material, estes deverão ser provenientes de ocorrências de materiais
indicadas no projeto; ter um diâmetro máximo de partícula igual ou inferior a 76 mm; um Índice
de Suporte Califórnia, determinado com a energia do método DNER-ME 47-64, igual ou
superior ao do material considerado no dimensionamento do pavimento, como representativo
do trecho em causa; e expansão inferior a 2%.
Equipamento
Serão utilizados os seguintes tipos de equipamentos para execução da
regularização:
a) Motoniveladora pesada, com escarificador;
b) Carro-tanque distribuidor de água;
c) Rolos compactadores tipos pé-de-carneiro, liso-víbratório e pneumático;
d) Grades de discos;
e) Pulvi-misturador.
Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o
tipo de material empregado.
Execução
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Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via,


serão removidos. Após a execução de cortes e adição de material necessário
para atingir o greide de projeto, proceder-se-á a uma escarificação geral na
profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem,
compactação e acabamento. Os aterros, além dos 20 cm máximos previstos,
serão executados de acordo com as especificações de terraplenagem. grau de
compactação deverá ser, no mínimo, 100%, em relação à massa específica
aparent seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 47-64, e o teor de umidade
deverá ser umidade ótim do ensaio citado± 2%.

Itapiratins – TO, Setembro de 2.018.

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