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ESTADO DO PARÁ

PREFEITURA MUNICIPAL DE JURUTI


SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS
CNPJ: Nº 05.257.555/0001-37

Memorial Descritivo, Especificações e Normas Técnicas Gerais.


Construção da Lavanderia do Hospital Municipal de Juruti - HMJ

1. OBJETO
Este Memorial Descritivo compreende um conjunto de discriminações técnicas, critérios,
condições e procedimentos estabelecidos para a Construção da Lavanderia do Hospital Municipal de
Juruti – HMJ.

2. PROJETO, MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E CRITÉRIOS DE


ANALOGIA
Nenhuma alteração nas plantas, detalhes ou especificações, determinando ou não alteração de
custo da obra ou serviço, será executada sem o prévio consentimento formal do órgão técnico da
Prefeitura Municipal de Juruti.
Em caso de divergências entre os desenhos de execução dos projetos e as especificações,
órgão técnico da Prefeitura Municipal de Juruti deverá ser consultado, a fim de definir qual a
posição a ser adotada.
Todos os materiais a serem empregados deverão obedecer às especificações dos projetos e
deste memorial. Na comprovação da impossibilidade de adquirir e empregar determinado material
especificado deverá ser solicitada sua substituição.

3. SERVIÇOS PRELIMINARES E DEMOLIÇÕES


Serão demolidas as alvenarias do depósito e qualquer construção dentro da área da nova
lavanderia.
Deverá ser providenciado o alinhamento e a locação da obra a ser construída, obedecendo-se
os recuos projetados.
A locação deverá ser feita pelo processo de tábuas corridas, sendo definidos pelos eixos de
referência existentes no projeto.

4. MOVIMETO DE TERRA PARA FUNDAÇÕES


A escavação manual do solo, para fins desse serviço, a profundidade é entendida como a
distância vertical entre o fundo da escavação e o nível do terreno a partir do qual se começou a
escavar manualmente. Deverá ser avaliada a necessidade de escorar ou não a vala. Se necessário,
deverão ser esgotadas as águas que percolarem ou adentrarem nas escavações.
As salas a serem construídas receberão camadas de aterro até o mesmo nível da edificação
existente.
Deverá ser executada a alvenaria de embasamento com blocos a singelo para contenção do
aterro.

Av. Joaquim Gomes do Amaral, s/n, Cep: 68.170-000 –Juruti– Pará


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5. FUNDAÇÕES
Antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de fundação, as cavas
deverão estar limpas e isentas de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto, tais como,
madeira, solo carreado por chuvas, etc. Em caso de existência de água nas valas da fundação, deverá
haver total esgotamento, não sendo permitida sua concretagem antes dessa providência.
As fundações serão executadas em concreto armado, nos locais indicados em projeto. As
sapatas terão as dimensões mínimas de 60 x 60cm com 25cm de altura.
O fundo das valas deverão ser recobertos com uma camada de concreto simples de pelo
menos 3 cm. Em nenhuma hipótese os elementos serão concretados usando o solo diretamente como
fôrma lateral.
As vigas de fundação em concreto armado terão as medidas mínimas 15 x 20 cm. Para a
execução de vigas de fundações (baldrame) deverão ser tomadas as seguintes precauções: na
execução das formas estas deverão estar limpas para a concretagem, e colocadas no local escavado
de forma que haja facilidade na sua remoção. Não será admitida a utilização da lateral da escavação
como delimitadora da concretagem das vigas.
As vigas baldrames em concreto armado serão executadas em toda a extensão das paredes a
serem construídas e serão impermeabilizadas nas faces laterais e superior.
Antes da concretagem, as formas deverão ser molhadas até a saturação. A concretagem
deverá ser executada conforme os preceitos da norma pertinente. A cura deverá ser executada
conforme norma para se evitar a fissuração da peça estrutural.

6. SUPERESTRUTURA
Deverão ser executados pilares em concreto armado 15 x 30 cm acabado. Acima das paredes
de perímetro e das paredes internas principais, deverá ser executada uma viga de amarração em
concreto armado nas dimensões 15 x 20 cm acabado.
As formas dos pilares deverão ser aprumadas e escoradas apropriadamente, utilizando-se
madeira de qualidade, sem a presença de desvios dimensionais, fendas, arqueamento, encurvamento,
perfuração por insetos ou podridão. Antes da concretagem, as formas deverão ser molhadas até a
saturação.
A variação na precisão das dimensões deverá ser de no máximo 5,0mm (cinco milímetros). O
alinhamento, o prumo, o nível e a estanqueidade das fôrmas serão verificados e corrigidos
permanentemente, antes e durante o lançamento do concreto.
A retirada das fôrmas obedecerá a NBR-6118, atentando-se para os prazos recomendados:
 faces laterais: 3 dias;
 faces inferiores: 14 dias, com escoramentos, bem encunhados e convenientemente
espaçados;
 faces inferiores sem escoramentos: 21 dias.
A armadura não poderá ficar em contato direto com a fôrma. Deverão ser empregados
afastadores de armadura dos tipos "clips" plásticos ou pastilhas de argamassa.

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Todas as barras a serem utilizadas na execução do concreto armado deverão passar por um
processo de limpeza prévia e deverão estar isentas de corrosão, defeitos, entre outros. As armaduras
deverão ser adequadamente amarradas a fim de manterem as posições quando do lançamento e
adensamento do concreto.
Todo o cimento será de uma só marca e tipo, quando o tempo de duração da obra o permitir, e
de uma só partida de fornecimento. Os agregados serão, igualmente, de coloração uniforme, de uma
única procedência e fornecidos de uma só vez, sendo indispensável à lavagem completa dos mesmos.
A concretagem só poderá ser iniciada após a colocação prévia de todas as tubulações e outros
elementos exigidos pelos demais projetos. O concreto deverá ser convenientemente adensado após o
lançamento, de modo a se evitar as falhas de concretagem e a segregação da nata de cimento. O
adensamento será obtido por meio de vibradores de imersão.
A cura do concreto deverá ser efetuada durante, no mínimo, 7 (sete) dias, após o fim da pega
do concreto. Não deverá ser utilizado concreto remisturado.
Deverá ser aplicado tinta betuminosa nas partes da construção (tanto em concreto quanto em
alvenaria) que estiverem em contato com o solo.
Nas portas, janelas e vãos abertos deverão ser instaladas vergas e contra-vergas acima e
abaixo dos vãos.

7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO VERTICAL


a) Alvenaria de Vedação: Tijolo de barro – deverão atender a EB – 20, aceitando-
se peças com 06(seis) ou 08(oito) furos, dimensão mínima de 9 cm, de primeira qualidade
bem cozidos, leves, duros, sonoros, com faces planas e quebra máxima de 3% (três por
cento).
b) Argamassa – para assentamento dos tijolos deverá ser utilizado argamassa mista no traço 1:6
(cimento, areia e aditivo plastificante), com juntas de 12 mm de espessura.
Deverão ser executadas as bases em alvenaria que receberão a bancada do tanque. Estas
serão chapiscadas, rebocadas e revestidas com cerâmica.

8. ESQUADRIAS
A execução será esmerada, evitando-se por todas as formas e meios, emendas nas peças e nos
encontros dos montantes verticais e horizontais. Terá vedação perfeita contra ventos e chuvas sendo
que se apresentarem qualquer vazamento será imediatamente corrigido.
As barras e os perfis serão extrudados necessariamente na liga ABNT 6063-T5 e as roldanas,
fechos, recolhedores, escovas de vedação, guarnições de EPDM, comandos, alças e demais
acessórios deverão ser de primeira qualidade proporcionando funcionamento preciso, suave e
silencioso ao conjunto por longo tempo.
Os materiais a serem empregados deverão ser de boa qualidade, novos, limpos, perfeitamente
desempenados e sem nenhum defeito de fabricação ou falhas de laminação com acabamento
superficial uniforme, isento de riscos, manchas, faixas, atritos e/ou outros defeitos.

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Os vidros utilizados nas esquadrias deverão obedecer a NBR 11706 e NBR 7199. Janelas e
portas externas em edificação - penetração de água (NBR-6486), MB-1227/89 - Janelas, fachadas-
cortina e portas externas em edificação - resistência à carga de vento (NBR-6497).
Para execução das esquadrias, deverão ser feitos preliminarmente os levantamentos e
medições no local para conferi-las nos projetos, posteriormente, assentar as esquadrias nos vãos e
locais indicados, observando prumo e nível das mesmas, bem como pelo seu perfeito funcionamento.
Todas as esquadrias fornecidas à obra deverão ter embalagem de proteção, serão
transportadas e estocadas com sarrafos de madeira entre as peças e manuseadas com o maior
cuidado, uma vez que não serão aceitas esquadrias com arranhões, vestígios de pancadas ou pressões
etc. A retirada da embalagem de proteção só será efetuada no momento da colocação da esquadria.
As esquadrias em aço galvanizado das portas serão entregues pintadas com fundo de
aderência “galvite”, e duas demãos de tinta esmalte acetinada.
Os peitoris de janela e soleiras das portas serão em mármore branco polido com dimensões
adequadas aos vãos e espessura de 2cm. Deverão ser previstas pingadeiras nos peitoris das janelas
com vão para o exterior de prédio.

9. SISTEMAS DE COBERTURA
Toda a madeira para empregada deverá ser bem seca, com umidade inferior a 20%, isenta de
branco, caruncho ou broca, e sem nós ou fendas que possam comprometer sua resistência, aparência
e durabilidade.
Serão aplicadas telhas galvanizadas pré-pintada, que atendam as dimensões e tolerâncias
constantes da padronização específica, bem como as características necessárias quando submetidas
aos ensaios de massa e absorção de água, de impermeabilidade e de carga de ruptura à flexão,
atendendo as normas da ABNT.
Os caibros e ripões serão fixados a uma distância de 1m, e as madeiras aparentes dos beirais
serão pintados com tinta esmalte marrom.
Serão instalados rufos em concreto armado na união entre o telhado da circulação e a parede
da lavanderia.
10. REVESTIMENTOS INTERNO E EXTERNO
As alvenarias construídas serão chapiscadas com argamassa preparada mecanicamente
em canteiro, na composição 1:3 (cimento: areia média), com 0,5 cm de espessura. Deverão ser
empregados métodos executivos adequados, observando, entre outros:
 A umidificação prévia da superfície a receber o chapisco, para que não haja absorção da
água de amassamento por parte do substrato, diminuindo, por conseguinte a resistência do chapisco;
 O lançamento vigoroso da argamassa sobre o substrato;
 O recobrimento total da superfície em questão.
Após a cura do chapisco (no mínimo 24 horas), aplicar-se-á revestimento em massa única
tipo paulista, com espessura de 2,0 cm, no traço 1:6: adit. plast. (cimento : areia média peneirada :
aditivo plastificante).

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A argamassa deverá ser preparada mecanicamente a fim de obter mistura homogênea e


conferir as desejadas características desse revestimento: trabalhabilidade, capacidade de aderência,
capacidade de absorção de deformações, restrição ao aparecimento de fissuras, resistência mecânica
e durabilidade.
A aplicação na base chapiscada será feita em chapadas com colher ou desempenadeira de
madeira, até a espessura prescrita. Quando do início da cura, sarrafear com régua de alumínio, e
cobrir todas as falhas. Ao final, o acabamento será feito com esponja densa.
Os banheiros e áreas indicadas serão revestidos com cerâmica, placas de 45x33cm, com
rejunte em epóxi branco.
As canalizações dos condicionadores de ar deverão ser embutidas na alvenaria.

11. PAVIMENTAÇÃO INTERNA


Serão de primeira qualidade (Classe A), apresentando esmalte íntegro, vitrificação
homogênea e coloração perfeitamente uniforme, dureza e sonoridade características e resistência
suficientes, totalmente isentos de qualquer imperfeição.
Na aplicação dos pisos, utilizar espaçadores entre peças para manter seus alinhamentos.
Todas as juntas deverão ser em rejunte epóxi (com baixo índice de absorção de água) estar
perfeitamente alinhadas e de espessuras uniforme, as quais poderão exceder a l,5 mm.
Não será permitida a passagem sobre a pavimentação dentro de três dias do seu assentamento.
Não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com retoques visíveis de
massa, com veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência ou com quaisquer
outros defeitos.
Quando necessários os cortes e os furos das cerâmicas só poderão ser feitos com
equipamentos próprios para essa finalidade, não se admitindo o processo manual.
Os cortes e furos deverão ser preenchidos com o mesmo material utilizado para o
rejuntamento.
Após todas as canalizações que devam passar sob o piso estejam colocadas, será executado
um piso em concreto armado esp. 8cm nas Área Limpa e Área Suja, com malha pop, sobre lona
preta.
Nos demais ambientes será executado uma camada impermeabilizadora e=5cm, em concreto
simples c/ seixo traço 1:2:3, e uma camada regularizadora em argamassa traço 1:4 ( cimento e areia),
espessura 3cm e preparo mecânico, acabamento desempenado
Deverá ser utilizado nos ambientes indicados em projeto, o piso cerâmico 45x45cm
semiderrapante, PEI 5, tipo grês com absorção de água inferior a 0,4%, resistente à produtos
químicos, assentado com argamassa cimentícia e rejunte epóxi branco.
Os rodapés com altura de 10 cm serão confeccionados com as placas do mesmo tipo do piso,
observando-se os mesmos cuidados executivos dos pisos. As emendas entre rodapé e o reboco das
paredes serão rejuntadas curvadas de modo a não deixar cantos vivos.

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Será executado passeio em concreto desempenado com juntas plásticas esp. 5cm nas calçadas
de proteção, e no fundo das canaletas será feito contrapiso com inclinação indicada em projeto.
Será instalada grelha em metalon perfil 20x20mm, larg. 40cm nas canaletas.

12. PINTURA
As tintas utilizadas deverão ser acrílica semi-brilho e de alto desempenho, conforme indicado
em projeto, e deverão ser livres de solventes e odor, e resistentes à lavagem e ao uso de
desinfetantes.
As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o
tipo de pintura a que se destinam.
A eliminação da poeira deverá ser completa, tomando-se precauções especiais contra o
levantamento de pó durante os trabalhos até que as tintas sequem inteiramente.
Receberão duas demãos, sendo que, cada demão de tinta somente poderá ser aplicada depois
de obedecido a um intervalo de 24 (vinte e quatro) horas entre demãos sucessivas, possibilitando,
assim, a perfeita secagem de cada uma delas.
Serão adotadas precauções especiais e proteções, tais como o uso de fitas adesivas de PVC e
lonas plásticas, no sentido de evitar respingos de tinta em superfícies não destinadas à pintura.
As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas nas
proporções recomendadas. As camadas deverão ser uniformes, sem escorrimento, falhas ou marcas
de pincéis.

______________________________
Andreza Mayara Mota Coimbra
Arquiteta e Urbanista
CAU/PA A73230-3

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