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MEMORIAL DESCRITIVO

INTRODUÇÃO

O presente memorial apresenta a forma executiva de cada serviço segundo as normas


da ABNT.

Os serviços deverão ser executados de acordo com as recomendações contidas nas


Especificações Técnicas do Termo de Referência

Os serviços que constam deste projeto são assim discriminados:


 Serviços Preliminares
 Terraplenagem;
 Pavimentação;
 Drenagem de Águas Pluviais;
 Acessibilidade;
 Serviços Complementares.

1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1- Placa da Obra


Será confeccionada uma placa indicativa da obra no padrão do Governo Federal
obedecendo às dimensões proporcionais de 4,00m de largura e 2,50m de altura, indicando a
origem dos recursos e a finalidade do empreendimento. A placa deverá ser em chapa metálica
capaz de resistir às intempéries durante o período da execução da obra e instalada no canteiro
em local visível. Deverá receber pintura de proteção em ambas às faces, com guarnições, dois
suportes de sustentação e engradamento em madeira com seções adequadas.

2.0 TERRAPLENAGEM
Os serviços de regularização longitudinal e transversal das vias deverão ser executados
segundo padrão do arruamento existente, ou seja, acompanhando preferencialmente o projeto
geométrico apresentado, evitando assim, grandes movimentos de terra ou serviços
complementares, cortes, aterros e empréstimos. A operação de terraplenagem se limitará em
pequenos cortes para regularização e preparo da operação de estabilização do subleito que
por definição será a camada superior desta superfície acabada.
O controle das referidas operações será feito por apreciação visual e controle tecnológico
dos serviços e/ou a critério da fiscalização.
O material excedente da operação de terraplanagem, definido pelo projeto geométrico,
deverá ser depositado em locais (bota-foras) nas proximidades, que não provoquem transtorno
no perímetro urbano e nem impactos ambientais.
Os serviços de terraplanagem serão iniciados somente após a execução da drenagem
profunda das vias.
Os equipamentos a serem utilizados são os comuns neste tipo de operação como
caminhões basculante para transporte, escavadeiras para escavação e caga, trator com grade
aradora, caminhão pipa, moto-niveladora e rolo compactador.
2.1 CORTE E ATERRO COMPENSADOS

2.1.0 Locações e Serviços Topográficos

Este serviço consiste no acompanhamento topográfico dos trechos a serem executados,


locando todos os elementos necessários constantes no projeto executivo (perfis, plantas,
locação de eixo e estacas, locação de poços de visitas e bocas de lobos) drenagem e
pavimentação.
Deverá prever a utilização de equipamentos topográficos ou outros equipamentos
adequados para uma perfeita marcação dos projetos e greides, bem como para a locação e os
níveis estabelecidos nos projetos e notas de serviços.
A locação da via será através do eixo e a partir deste medir a largura e o comprimento da
via obedecendo à inclinação para os bordos de 2% conforme notas de serviços, com
estaqueamento de madeira a cada 20m pintadas de branco com numeração e marcas a serem
atingidas a cada etapa da execução em tinta vermelha.

2.1.1 Aterro sobre Galeria e Pavimento

Sobre a galeria de concreto celular deverá ser realizado um aterro com altura de 30 cm
compactado manualmente com compactador tipo soquete vibratório tipo sapo, garantindo-se,
com isso, estabilidade e proteção mecânica do corpo do bueiro celular na execução da
compactação mecanizada da base.

2.1.2 Escavação Mecânica de Material de 1ª Categoria

A operação de terraplenagem se limitará em pequenos cortes para regularização e


preparo da operação de estabilização do subleito. Deverá ser removido todo o material
existente no trecho a ser tratado para adequar a via ao projeto executivo em concordância com
a galeria existente.

2.1.3 Carga e Descarga de Material

Todo material oriundo da retirada deverá ser transportado em caminhão basculante com
caçamba e descarregado em local próximo da obra.

2.1.4 Compactação do aterro 100% do Proctor Normal

Para perfeita compactação deverão ser obedecidos os seguintes procedimentos:


Lançamento das camadas de acordo com a espessura especificada (não maiores que 30 cm),
controle através de estacas e depois de compactadas não deverá ter mais que 20 cm em
média (nivelamentos topográficos sucessivos);
Manutenção da umidade ótima do solo - correção através de secagem ou irrigação;

Homogeneização das camadas a serem compactadas - uso de escarificadores e arados


de disco; Passagem do equipamento de compactação:

- Rolos “pé de carneiro” - até que não se consiga imprimir marcas das patas na camada;
- Compressor de pneus - até que a superfície fique lisa.
Quando não se atingir a compactação desejada à camada será revolvida, corrigida e
recompactada.
Ensaios Tecnológicos
Solos

Os ensaios tecnológicos de solo compreendem os ensaios de caracterização e os


ensaios de acompanhamento do grau de compactação dos mesmos. Para tanto, deverão
realizados os seguintes ensaios:
Ensaio de granulometria por peneiramento e sedimentação
Ensaio de limite de liquidez;
Ensaio de limite de plasticidade;
Ensaio de compactação- amostras não trabalhadas - energia normal;
Ensaio de teor de umidade em laboratório, e Ensaio de massa específica in situ - método
frasco de areia.
A executante realizará todos os estudos e ensaios necessários ao controle do grau de
compactação do solo segundo os métodos da ABNT, DNIT e AASHO, e a Fiscalização os
aprovarão se considerar satisfatórios.
Se os resultados dos ensaios não forem considerados satisfatórios, a executante
demolirá, por sua conta e ônus, as partes das obras que a Fiscalização determinar.
Os ensaios tecnológicos de solos serão utilizados para definir o material que será
utilizado nos aterros e acompanhar e controlar o grau de compactação dos mesmos, de forma
a tender às 3 necessidades do projeto, conforme disposto no item relativo aos serviços de
Execução Mecânica de Aterro - Controle Tecnológico.

2.2 BOTA FORA

2.2.0 Escavação e carga Material (Expurgo)

Deverá ser realizada limpeza mecanizada com a remoção de toda a camada vegetal
existente na lateral das vias cerca de 2,00m de largura de cada lado com raspagem até 15 cm
de espessura em toda extensão.

2.2.1 Transporte de Material Escavado


Todo material oriundo da limpeza lateral da via deverá ser retirado da obra e transportado
em caçambas para locais próximos da obra, de forma que não prejudiquem o meio ambiente.

3.0 PAVIMENTAÇÃO

3.1 Desmatamentos / Limpeza de Jazida:

Compreenderá na raspagem superficial da camada vegetal da área de jazida, espessura


média de 0,30cm, e retirada de e lançamento dentro da própria área de jazida O material
deverá ser lançado nas proximidades e posteriormente será reutilizado para recomposição da
jazida.

3.2 Escavação e Carga de Material de Jazida

Será feita dentro da mais perfeita técnica tomando-se todos os cuidados para evitar
danos a terceiros. A limpeza do terreno compreenderá os serviços de capina, roçagem,
destocamento, e remoção, o que fará com que a área fique limpa de tocos e raízes. Será
procedida, no decorrer da obra, limpeza periódica, com remoção de entulhos e detritos que
venham a acumular-se no terreno.
Considera-se limpeza e capina os serviços de retirada de camada vegetal, roçagem de
pequenas árvores, retirada de tocos e raízes das árvores. Todo o mato deverá ser cortado,
juntado, removido e transportado para um local adequado para o despejo. Toda a matéria
vegetal resultante da roçagem e destocamento bem como todo o entulho depositado no terreno
terá de ser removido do canteiro de obras. O corte de vegetação de porte arbóreo fica
subordinado às exigências e às providências seguintes:
• obtenção de licença, em se tratando de árvores com diâmetro de caule (tronco) igual ou
superior a 15 cm, medido à altura de 1m acima do terreno circundante;
• em se tratando de vegetação de menor porte, isto é, arvoredo com diâmetro de caule
inferior a 15 cm, o pedido de licença poderá ser suprido por comunicação prévia à
municipalidade, que procederá à indispensável verificação e fornecerá comprovante.

A Execução da Escavação e carga de solo de ótima categoria para REPOSIÇAO de solo


de jazida fornecida pelo Contratante.

São segmentos, cuja implantação requer depósito de materiais provenientes de jazidas,


no interior dos limites das seções especificadas no projeto. Após a locação, marcação e
nivelamento da topografia as operações de aterro compreendem: Escavações na jazida, carga,
transporte, descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração e compactação
dos materiais de cortes ou empréstimos, para a construção do aterro das remoções até as
cotas indicadas em projeto. A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de
equipamentos apropriados atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na
construção dos aterros poderão ser empregados tratores de lâmina, escadeiras, carregadeiras,
caminhões basculantes, moto niveladora, arados, grade de disco, caminhões pipa, etc. A
definição da área de jazida para este tipo de material bem como a devida liberação ambiental
fica por conta da CONTRATANTE inclusive todo e qualquer ônus financeiro da extração do
mineral.

A medição do serviço de aterro será feita em m³ executado na pista.

3.3 Transportes de Material de Jazida (DMT 24,30 Km)

Será executado o Transporte da carga de solo retirada e da carga de fornecimento do


solo a ser aplicado no local.

Define-se pelo transporte do material de 2ª categoria, escavado na jazida. Deverá ser


transportado por caminhões basculantes, com proteção superior com DMT de 24,30km. A
medição efetuar-se-á levando em consideração o volume transportado em m³ para a pista.

3.4 Regularizações do Subleito

Regularização do subleito é a denominação tradicional para as operações (cortes e


aterros até 0,20m) necessárias à obtenção de um leito “conformado” para receber o pavimento.
Cortes e aterros acima de 0,20m são considerados serviços de terraplenagem. Pode
acontecer, numa regularização do subleito, caso o solo seja orgânico, expansivo ou de baixa
capacidade de suporte, ou seja, solo de má qualidade haverá a necessidade de substituição da
camada de solo. Ocorrendo isso, o substituído deverá ser analisado, não se admitindo
ISC<7,0% e expansão superior a 2%.
A execução da regularização do subleito envolverá basicamente as seguintes operações:
 Escarificação e espalhamento dos materiais, homogeneização dos materiais secos,
umedecido;
 Aeração e homogeneização da umidade, compactação e acabamento.
O controle geométrico de regularização será feito observando nos projetos, cotas e
distâncias, respeitando as declividades longitudinais e transversais de cada via.
O controle tecnológico da regularização do subleito deverá ser realizado ensaio padrão
de compactação com material retirado da pista, já homogeneizado. Aproximadamente no
mesmo local será realizada a determinação da densidade “in situ”, calculando-se então o Grau
de Compactação-GC. O serviço será considerado aprovado desde que apresente um
GC≥100% do Proctor Normal e umidade “in situ” variando 2% da umidade ótima de laboratório.
Os equipamentos a serem utilizados nestas operações serão moto niveladora, grade de
disco, caminhão espargidor e rolos compactadores.
Ao executar a regularização e compactação do subleito, tomar cuidado para não atingir
as tubulações de água, esgoto, telefone e fossas, bem como os tipos de moradias para não
causar danos às mesmas.

I Reforço De Subleito

Os equipamentos a serem utilizados nas operações de Reforço do Subleito e


estabilização da base serão pá carregadeira, escavadeira hidráulica, caminhão basculante,
moto niveladora, grade de disco, caminhão espargidor e rolo compactador.
A execução da regularização com reforço do subleito envolve basicamente as seguintes
operações: Escarificação e espalhamento dos materiais, homogeneização dos materiais
secos, umedecido ou aeração e homogeneização da umidade, compactação e
acabamento.
Ao executar a regularização e compactação do subleito, tomar cuidado para não atingir
as tubulações de água, esgoto, telefone e fossas, bem como os tipos de moradias para não
causar danos às mesmas.
O pavimento será executado basicamente com 01 (uma) camada de 30,00cm de
espessura para base compactada, verificando eixos e bordas o solo utilizado deverá ser
composto de material granular devidamente analisado, não se admitindo material com
CBR<40% e expansão ≤ 0,5%.
A compactação da base deverá ser realizada em camadas de 20 cm.

3.5 Base Estabilizada Granulometricamente

Após a execução de cortes e adição de material necessário para atingir o greide de


projeto, preceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de 0,20m, em seguida de
homogeneização com uso combinado de grade de disco e moto niveladora, umedecido ou
aeração, compactação e acabamento. O grau de compactação devera ser no mínimo, 95% do
P.N. e, em relação à massa especifica aparente seca máxima, obtida no ensaio DNER-ME 47-
64 e o teor de umidade no momento da compactação deverá ser a umidade ótima do ensaio
citado + 2%. A conformação geométrica final para fins de acabamento, só poderá ser feita
executando-se corte, visto que, a execução de camadas de aterro com reduzidas espessuras
acarreta a formação de camada instável, denominada meia-sola. A execução de Bases
Estabilizadas Granulometricamente envolve, basicamente, as seguintes operações:

a) Espalhamento

O espalhamento do material depositado na plataforma se fará com moto niveladora de


modo que a camada fique com espessura constante. Não poderão ser executadas camadas
com espessuras compactadas superiores a 20,0cm nem inferiores a 10,0cm.

No caso de mistura de 02 materiais, será feito, primeiramente, o espalhamento do


material de maior quantidade e sobre essa camada espalhar-se-á o outro material.

b) Homogeneização dos materiais secos


O material espalhado será homogeneizado com o uso combinado de grade de disco e
moto niveladora. A homogeneização prosseguirá até que, visualmente, não se distingue
material do outro. Nessa fase serão retirados os materiais estranhos (blocos de pedra, raízes,
etc.).

c) Umedecimento ou aeração para homogeneização da umidade

Para atingir-se a faixa do teor de umidade na qual o material será compactado, serão
utilizados carros tanques (para umedecimento), moto niveladora grade de discos (para
aeração). A faixa de umidade deverá ser fixada através da curva CBR X umidade, entrando-se
com o valor do CBR fixado e determinando-se a faixa de “teor de umidade de compactação”.

A curva CBR X h deverá ser obtida simultaneamente com a curva de compactação


(DNER-ME 48/64) utilizando a energia de compactação fixada no projeto.

Se por qualquer motivo não se puder traçar a curva CBR X h, deve-se adotar a faixa:
(H ot – 1,5) % a (H ot + 1,5) %.

E muito importante uma perfeita homogeneização de umidade.

d) Compactação

A compactação deverá ser executada, preferencialmente, com rolo vibratório pé-de-


carneiro (tipo pata) autopropulsor, podendo-se, entretanto, usar-se apenas um desses rolos
isoladamente.

Para solos não coesivos o equipamento mais indicado é o rolo de pneus com pressão
variável, autopropulsor.

Deverá ser elaborada na pista, para um mesmo tipo de material, uma relação entre o
número de passadas do rolo utilizado e o grau de compactação para se determinar o número
necessário de “coberturas” (passadas num mesmo ponto).

Cuidados especiais deverão ser observados às misturas de solos com material de


britagem ou produtos totais de britagem (solo brita, brita graduada) quanto à compactação.
Estes materiais tendem a aumentar sua densidade para energias superiores ao Proctor
Modificado sem se degradar. A energia de compactação neste caso deve ser determinada pela
curva “densidade X energia”, considerando-se a energia que praticamente torna a curva
assintótica.

Para o caso específico de brita graduada, outro método usado para definir com
eficiência, a densidade de referência para o cálculo do grau de compactação, é o descrito a
seguir:

 A densidade de comparação a ser adotada para fins de verificação do grau de


compactação deverá ser obtida através de pesquisa a ser realizada no início dos serviços para
execução destas camadas.
 A pesquisa consistirá na verificação da variação da densidade “in situ” com o número
de passadas do equipamento indicado para compactação. Com este procedimento será obtida
uma curva representada pela densidade “in situ” e o número de passadas.
 A densidade a ser adotada será a máxima obtida neste processo, a qual é sempre
superior àquela obtida em laboratório.
Este procedimento deve ser feito no máximo a cada 5.000m de base ou quando
houver alteração do material.
e) Acabamento

A operação de acabamento será executada com os rolos compactadores usados, que


darão a conformação geométrica longitudinal e transversal da plataforma, de acordo com o
projeto e com o auxílio da moto niveladora.

Só é permitida a conformação geométrica por corte.

f) Liberação ao tráfego

Após a verificação e aceitação do segmento trabalhado o mesmo poderá ser entregue


ao tráfego.

O controle tecnológico da base deverá atender aos critérios ensaio padrão de


compactação com material retirado da pista, já homogeneizada. Aproximadamente no mesmo
local realizar a determinação da densidade “in situ”, calcula-se então o Grau de Compactação-
GC. O serviço será considerado aprovado desde que apresente um GC≥100% do Proctor
Intermediário e umidade “in situ” variando 2% da umidade ótima de laboratório.
O controle geométrico da base deverá ser o mesmo do subleito, observando as
declividades longitudinais e transversais de cada via.

3.6 Imprimação CM 30

A imprimação será realizada na parte superior de uma camada de base de solo granular
já compactado, através da penetração de asfalto diluído aplicado em sua superfície,
objetivando a conferência da coesão na parte superior da camada de solo granular,
possibilitando aderência com o revestimento asfáltico e conferência da impermeabilidade que,
aliada com a coesão propiciada, possibilitará a circulação dos veículos da obra ou mesmo do
tráfego existente e as ações de intempéries.
O ligante asfáltico indicado, de um modo geral, para a imprimação é o asfalto diluído do
tipo CM-30, admitindo-se o tipo CM-70 somente em camadas de alta permeabilidade, com
consentimento atestado pela fiscalização.
A taxa de asfalto diluída a ser utilizada é de 0,8 a 1,2 litros/m², devendo ser determinada
experimentalmente no canteiro da obra da taxa ideal, observando durante 24 horas aquela taxa
que é absorvida pela camada sem deixar excesso na superfície.
Para a execução da imprimação após a perfeita conformação geométrica da camada
granular deve proceder a varredura da superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto
existente. Deve-se executar o banho com o asfalto diluído, na taxa e temperatura compatíveis
com seu tipo, de maneira mais uniforme possível. Deve-se imprimar a pista inteira em um
mesmo turno de trabalho e deixá-la fechada para o trânsito. Qualquer falha na aplicação do
ligante asfáltico deverá ser imediatamente corrigida.
O controle tecnológico da taxa de ligante aplicada na camada de base deverá ser
verificado a cada 35 metros de comprimento correspondem ao eixo longitudinal do caminhão.
Os equipamentos utilizados para a execução da imprimação serão moto niveladora,
vassoura mecânica rotativa, caminhão pipa e caminhão espargidor.

3.7 Pintura de Ligação

Pintura de ligação é a operação que consistirá na aplicação de material betuminoso sobre


a superfície da base ou do revestimento, antes da execução de uma camada asfáltica, tendo
como objetivo promover a aderência entre a camada asfáltica a executar e a camada existente.
A pintura é necessária tendo em vista que um revestimento asfáltico sempre deve ser
colocado sobre uma superfície também asfáltica para permitir a necessária “colagem”. Se, por
qualquer motivo, a imprimação perder o poder ligante, torna-se necessário executar uma
pintura de ligação sobre essa imprimação, com a função de colar a base com o revestimento
asfáltico.
A diferença fundamental entre uma imprimação e uma pintura de ligação é que na
primeira o asfalto tem que penetrar e na segunda não deve penetrar na base.
A pintura de ligação deverá consistir em película muito fina de Cimento Asfáltico de
ordem de 0,3 milímetros, espalhada uniformemente em toda a superfície a ser pintada.
A Emulsão Asfáltica para pintura de ligação a ser utilizada como ligante de Ruptura
Rápida, será tipo RR-1C diluída com água na proporção de 1:1. A taxa de RR-1C diluída
deverá ser tal, que conduza a uma espessura de asfalto da ordem de 3 milímetros, sendo pois
da ordem de 1,0 kg/m². A taxa ideal deverá ser determinada experimentalmente no próprio
trecho, no inicio dos serviços, em função da natureza e do estado da superfície a ser pintada.
Pode-se também empregar a Emulsão Asfáltica Rápida tipo RR-2C, um pouco mais
viscosa que a RR-1C, podendo-se então aumentar a proporção da água de diluição. Em
hipótese alguma, será aceito o emprego do Cimento Asfáltico de Petróleo-CAP.
A pintura de ligação deverá ser aplicada somente quando tiver condições para a
execução imediata da camada asfáltica sobre a mesma, sendo necessária a limpeza para
eliminar o pó e o material solto eventualmente existente. Aplicar-se-á a seguir, o ligante
asfáltico escolhido, na quantidade certa e de maneira mais uniforme, não podendo ser aplicado
quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10º C, ou em dias de chuva, ou quando
estiver eminente. A temperatura de aplicação do ligante asfáltico é a temperatura ambiente.
Qualquer falha na aplicação do ligante asfáltico deverá ser imediatamente corrigida.
Os equipamentos utilizados para a execução da pintura de ligação serão vassouras
mecânicas ou jato de ar comprimido para varredura da superfície da base, carros equipados
com bomba reguladora de pressão para aplicação do ligante asfáltico e deverá estar disponível
no canteiro de obras para exclusiva aplicação da emulsão.
A principal preocupação a ser levada em conta para a proteção do meio ambiente, nesse
tipo de serviço, é que os depósitos de material betuminoso não deverão ser instalados
próximos aos cursos d’água. Estas providências evitarão que o fluxo de material betuminoso
derramado por causa de um acidente ou vazamento dos tanques, atinja cursos d’água.

3.8 Fabricação e Aplicação de (CBUQ)

Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação, ou pintura de


ligação, ou da camada asfáltica, ou no caso de ter havido trânsito, ou ainda, recobrimento com
areia, pó-de-pedra etc., deverá ser feita uma nova pintura de ligação.
A temperatura de cimento asfáltico, no momento da mistura, é definida para cada tipo de
ligante em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na
qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150
segundos. Não poderá ser feita mistura a temperatura inferior a 107°C e nem superior a 177°C.
Os agregados deverão ser aquecidos à temperatura de 5°C a 10°C, acima da temperatura do
CAP.
O CBUQ deverá ser fabricado em usinas apropriadas, conforme anteriormente
especificado, sendo esse transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos com
características definidas nesta especificação. Para que a mistura seja colocada na pista à
temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material
aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura.
Sua distribuição deverá ocorrer somente quando a temperatura ambiente se encontrar
acima de 10°C e com tempo não chuvoso.
A distribuição de CBUQ deverá ser realizada por máquinas vibro-acabadoras e sua
espessura a ser espalhada na pista, será tal que, após a compressão atinja a espessura
projetada.
Após a distribuição do CBUQ tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de
rolagem é mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada,
experimentalmente, para cada caso, no próprio canteiro de serviço. Caso sejam empregados
rolos de pneus de pressão variável, iniciar-se-á a rolagem, com baixa pressão, a qual será
aumentada à medida que a mistura vai sendo compactada, e, consequentemente, suportar
pressões mais elevadas.
A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao
eixo da pista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compressão deverá começar
sempre do ponto mais baixo para o mais alto. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na
seguinte, de, pelo menos, a metade da largura rolada. Em qual caso, a operação de rolagem
pendurará até o momento em que seja atingida a compressão especificada. Durante a rolagem
não serão permitidos mudanças de direção e inversões bruscas de marcha, nem
estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo metálico
deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura e as rodas
do rolo pneumático deverão, no início de rolagem, ser levemente untadas com óleo queimado,
com a mesma finalidade.
A cada camada de CBUQ recém-acabada deverá ser mantida sem trânsito até o seu
completo resfriamento.
No caso de uso de melhoramento de adesividade (Dope) este deve ser incorporado ao
CAP no canteiro de serviço. Sua qualidade será comprovada através de ensaio de adesividade
(DNER-ME 78/63) que deve ser satisfatória com a % de dope indicada no projeto.
O Projeto da mistura deverá conter as percentagens em peso de agregado graúdo,
agregado miúdo, filler e CAP, sendo a soma total igual a 100%. A faixa granulométrica de
projeto referente à mistura seca (inclusive o filler), os valores obtido pela dosagem Marshall,
sendo percentagem de vazios (%Vv), relação betume/vazios (% RBV), vazios do agregado
mineral (%VAM), massa específica aparente (Kg/m³), estabilidade Marshall (kgf), fluência
Marshall (mm) e as faixas de temperatura de mistura do CAP e do agregado.
A cada dia de trabalho deverá ser coletada amostra de massa recém-espalhada pela
acabadora, com a qual se moldará um par de corpos de prova Marshall para a obtenção da
massa específica aparente que servirá de referência para cálculo do grau de compactação.
Serão efetuadas, no mínimo, 8 leituras de temperaturas na usina por dia de trabalho, dos
agregados na usina (nos silos quentes), do CAP na usina (linha de alimentação do asfalto), da
massa asfáltica em cada caminhão carregado, na usina. Se uma leitura de temperatura do CAP
for maior que 177°C ou do agregado for maior que 190°C, a correspondente mistura executada
não poderá ser transportada para a pista, devendo ser jogada fora. Imediatamente deverão ser
tomadas as providências para corrigir o problema, podendo inclusive, ser determinada a
interrupção da produção.
A temperatura de compressão da mistura deverá ser a mais alta que a massa asfáltica
possa suportar com equipamento utilizado. Para cada caminhão que chegar a pista deverá ser
tirada a temperatura da massa asfáltica e anotada a temperatura, a hora da chegada à pista, a
placa do caminhão e o intervalo de aplicação. Essa temperatura não deverá ser menor que t 1 -
15°C, onde t 1- 15°C, é a temperatura indicada para mistura do CAP na usina. Somente em
caso esporádico, serão toleradas temperaturas abaixo de t 1-15°C, desde que essa temperatura
seja no mínimo de 100°C. Em caso contrário, a massa asfáltica transportada não poderá ser
usada, devendo ser jogada fora.
Para cada 245 m² de superfície, ou no mínimo uma vez por dia de trabalho, colhe-se uma
amostra da massa asfáltica para os ensaios de teor de CAP e de granulometria dos agregados
(DNER-ME 83/63), logo após a passagem da acabadora. No mínimo uma vez por dia de
trabalho, deverá ser colhida uma amostra, logo após a passagem da acabadora, para se
determinar a massa especifica aparentemente de referência (DNER-ME 43/64 e 77/63);
calculam-se os diversos parâmetros (%Vv, %RBV e %VAM) e em seguida procede-se ao
ensaio de estabilidade e a fluência.
Para cada 245 m² de superfície compactada retira-se um corpo de prova com sonda
rotativa, aproximadamente na trilha de roda externa. Determina-se a massa específica
aparente do corpo de prova (DNER-ME 77/63), calcula-se: a %Vv, a %RBV e a %VAM, em
seguida a espessura da amostra (média de 3 determinações com o paquímetro), e finalmente
procede-se ao rompimento na prensa Marshall anotando-se a estabilidade e fluência.

3.9 Transporte de Material (CBUQ) para (DMT 14,44 Km)

Deverá ser transportado por caminhões transportadores, com proteção superior de


maneira a evitar que a temperatura da massa asfáltica não diminua a ponto limite de não se
poder utilizar na pista. Sua DMT será de 14,44 km. A medição efetuar-se-á levando em
consideração o volume executado em m³ na pista.

3.10 Transporte de Pedrisco (42,5% pe=1,375 ton/m³)-DMT 50,00 Km)

Será medido por volume de sub-base, ou base acabada, nas dimensões especificadas
em projeto (m³). Defini - se pelo transporte da base de brita graduada, o carregamento e
transporte por caminhões basculantes, com proteção superior. Sua DMT será de 50,00 km. A
medição efetuar-se-á levando em consideração o volume transportado em m³.

3.11 Transporte de Pó de Brita (38% pe=1,5 ton/m³)-DMT 50,00 Km)

O pó-de-pedra ou pó de brita deverá ser proveniente da jazida mais próxima do local


da obra e apresentar as características técnicas desejáveis para a execução dos serviços. Os
caminhões, tipo basculante, para o transporte de pó-de-pedra, deverão ter caçambas metálicas
robustas, limpas e lisas. A tampa traseira da caçamba deverá ser perfeitamente vedada, de
modo a evitar perda do material. Para que o pó-de-pedra não sofra a ação de intempéries,
cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho
suficiente para proteger o pó-de-pedra. Sua DMT será de 50,00 km. A medição efetuar-se-á
levando em consideração o volume transportado em m³.

3.12 Transporte de Areia (14,5% pe=1,8 ton/m³)-DMT 74,50 Km)

A areia deverá ser proveniente de jazida, sua DMT será de 74,50 km do local da obra
e apresentar as características técnicas desejáveis para a execução dos serviços. Os
caminhões, tipo basculante, para o transporte de areia, deverão ter caçambas metálicas
robustas, limpas e lisas. A tampa traseira da caçamba deverá ser perfeitamente vedada, de
modo a evitar perda do material. Para que a areia não sofra a ação de intempéries, cada
carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente
para proteger o agregado.

4.0 DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

A escavação para a tubulação deverá ser em material de 1ª categoria, e


posteriormente feito à regularização do fundo das valas com as declividades e profundidades
convenientes para que haja um bom escoamento das águas, onde serão instaladas as
tubulações. A seção tipo de escavação da vala deverá ser executada da seguinte forma:

 Largura de escavação: deverão ser considerados 0,30m de folga para cada lado entre
o tubo e as paredes da vala, espaço do tubo de 0,48m, o qual deverá perfazer uma
largura de 1,08m.
 Profundidade na escavação: deverá ser previsto 0,10m para o lastro de brita n° 02,
espessura do tubo de 0,48m, mais 0,60m de recobrimento mínimo, o qual deve perfazer
1,18m.
 Área da seção de escavação: largura de 1,27m x 1,18m e profundidade perfazendo
uma seção de 1,27m².
O volume escavado da vala de drenagem, parte será utilizada para reaterro e o “saldo”
do volume deverá ser transportado para a área do “bota-fora”. A medição deste serviço
será em m³ executados.

4.1 Locação e Serviços Topográficos

A locação de rede de drenagem, ramais, PVs e BLs deverá estar em conformidade


com os projetos executivos seguindo os perfis, e estaqueamentos indicados nas notas de
serviços apresentadas. Deverá prever a utilização de equipamentos topográficos ou outros
equipamentos adequados à perfeita marcação dos projetos e greides, bem como para a
locação e execução dos serviços de acordo com as locações e os níveis estabelecidos nos
projetos. A empresa CONTRATADA deverá informar à CONTRATANTE, por escrito,
antecipadamente, sobre quaisquer divergências ou mudanças relativas à locação da obra, que
por ventura possa ocorrer. A medição deste serviço será por m² de área locada.

4.2 Regularização e Compactação de Fundo de Vala

Consiste na regularização manual do fundo da vala para drenagem com soquete


manual com até 30 kg, visando obter uma superfície plana e uniforme com declividade
longitudinal mínima de 0,5%.
Condições específicas
a. Execução

A regularização e/ ou compactação de terreno deverá ser realizada com a utilização


de equipamentos manuais ou mecânicos, escolhidos em função da área e do tipo de solo a ser
trabalhado. Os solos coesivos (argilas plásticas) aceitarão melhor o adensamento pela pressão
estática e pelo amassamento. Para os solos arenosos é mais indicada a vibração, pois se
obtêm com facilidade o escorregamento e a acomodação das partículas.

Critérios de levantamento, medição


a. Levantamento (quantitativos de projeto)
Será efetuado pela área a ser regularizada e compactada em metros quadrados (m2).
O levantamento deverá ser separado, observando-se o método de compactação (manual ou
mecânica) a ser definido pelo SUPERVISOR DA OBRA e pelo SUPERVISOR DE PROJETOS
durante o desenvolvimento do projeto.

4.3 Fornecimento de Tubos

As galerias serão de seção circular constituído por tubos PEAD (Polietileno de Alta
Densidade), sendo esses corrugados de parede dupla, tipo ponta e bolsa, com diâmetros
nominais de 375 mm, 1050 mm e 1500 mm. Sendo que o tubo de PEAD 375 mm será utilizado
nos poços de visita que receberá as contribuições provenientes das águas pluviais captadas
pela ligação primária.

O descarregamento dos tubos no local da obra deverá ser realizado com supervisão
criteriosa, evitando possíveis quedas dos mesmos e fazendo uso de cintas de nylon, pois o uso
de qualquer material metálico poderá danificar as tubulações.
4.4 Assentamento de Tubos

O alinhamento é determinado mediante o levantamento topográfico do local. Uma vez


que a vala tenha sido escavada ao longo do alinhamento horizontal, deve-se colocar o material
de suporte (camada) com a espessura adequada. A parte superior do material de suporte deve
ajustar-se para permitir acomodar a diferença entre o nível de arrasto do traço (linha de fluxo) e
a espessura da parede do perfil do tubo (diferença entre diâmetro externo e diâmetro interno)
calculando sempre a inclinação do projeto.

4.5 Poço de visita 0,90/1,05 M e 1,50 M

Estrutura em concreto armado, enterrado e com altura variável, onde receberá as


contribuições provenientes das águas pluviais captadas pelas bocas de lobo e ligação primária
entre PVs recebendo vários tubos de diferentes diâmetros.
Os poços de visita devem ser utilizados para permitir que a tubulação dos condutores
horizontais possa ser visitada em situações em que estejam a mais de 100 cm abaixo do nível
do solo.
Será utilizado na base do assentamento dos PV´s pedra britada nº 2 com altura de 10 cm
devidamente compactada, sobre a camada de brita deverá ser lançado uma camada de
concreto magro com 3 cm de espessura e em seguida deverá ser executada uma laje armada
com ferragem de aço cortado e dobrado conforme demonstra projeto contendo dimensões
menores que o lastro 10 cm de cada lado.
As paredes dos poços de visita serão de blocos preenchidos com concreto armado e
deverão ser levantadas sobre a laje que ultrapassará as dimensões das paredes 10 cm de
cada lado.
Na parte superior do PV será executada uma laje excêntrica armada com ferragem de
aço conforme detalhamento de projeto estrutural.
Uma das paredes deverá ter uma ferragem atirantada tipo alça que servirá de escada
para manutenção do PV.
As paredes serão rebocadas com cimento e areia, traço 1:3, com revestimento interno
1:5 e tampa de ferro fundido. As dimensões dos poços serão conforme projeto e planilha
orçamentária.

4.6 Reaterro Compactado Sem Controle

Compreende o lançamento espalhamento, homogeneização do material em camadas


de 30 cm, compactação mecanizada sem controle de Grau de Compactação (GC), nivelamento
e acabamento. O reaterro das valas, no local compreendido entre o fundo da vala e 0,30m
acima da geratriz superior do tubo, deverá merecer cuidados especiais, compactando-se
manualmente as camadas de no máximo 0,15m, com um soquete apropriado, igualmente a
cada um dos lados da tubulação. O complemento do reaterro de valas deverá ser procedido
por compactação mecânico em camadas de no máximo 30 cm, a sua medição será volume
medido no aterro compactado, em metros cúbicos (m³) descontados o volume da tubulação.
Os solos para o reaterro das valas de drenagem serão provenientes de áreas de
empréstimo ou das próprias escavações no local e, deverão apresentar boa qualidade, ser
isento de material orgânico e de impurezas, deverá ser compactado em camadas de 30 cm, até
atingir na superfície (cota da sub-base) 100% Proctor Normal. O transporte de terra para a
construção de aterros será executados por equipamento adequado para a execução. O
reaterro das valas de toda a obra deverá ser efetuado até a altura original do terreno, ou até a
altura do greide. Caso o material não seja aceitável, a CONTRATANTE poderá determinar que
o material usado no aterro fosse obtido em outra fonte diversa da vala a aterrar. Todo o
material usado no reaterro será de qualidade aceitável e não conterá torrões grandes, madeira,
nem outros materiais estranhos. O sistema de medição será o do volume medido no aterro
compactado, em metros cúbicos (m³).
O aterro e a compactação deverão ser feitos simultaneamente de ambos os lados, até
a mesma altura; os equipamentos pesados de terraplenagem e compactação não deverão
operar a uma distância inferior a 1,50m do tubo, enquanto uma espessura de material
equivalente a 1,00m não tiver sido colocada sobre o mesmo; máquinas leves e moto niveladora
poderão operar dentro dos limites descritos anteriormente, depois que uma cobertura máxima
de 0,30m tenha sido colocada por cima do tubo. A medição do serviço de reenchimento será
feita em m³.

4.7 Boca de Lobo Dupla DN 0,375m com Grelha de Ferro

As paredes das bocas de lobo serão de blocos preenchidos com concreto armado fck 25
MPA, com ancoragem das grelha antes da argamassa de acabamento conforme projeto e
planilha orçamentaria, armada e com altura variável de acordo com as notas de serviços.
Execução de alvenaria com impermeabilizante, cintas de amarração, guia vazada, sarjeta com
depressão, aterro compactado, com fornecimento de materiais e mão de obra. A altura padrão
para essa estrutura é de 1,00m as paredes internas serão revestidas com argamassa 1:3
(reboco).
A grelha será de ferro fundido assentado sobre a laje furada localizada na parte superior
do BL com bordas niveladas de acordo com a sarjeta com arestas milimetricamente inferior à
mesma, para receber as contribuições provenientes das águas pluviais precipitadas.
Na parte inferior da caixa da boca de lobo deverá sair uma tubulação de ligação ao PV.

4.8 Fechamento com Tampão de Ferro Fundido

Poço de visita, terá tampão ff médio 125kg p/ poço visita esg sanit assent c/argam
cim/areia 1:4. fornec/assent de 8,5tf, diâmetro 0,60 m, conforme indica planta de detalhes,
ficando sempre nivelado com o grade do pavimento acabado, possuindo as inscrições em alto
relevo "ÁGUAS PLUVIAIS”. O concreto utilizado nas estruturas terá resistência compatível com
a sua solicitação, com o mínimo de 25 MPA.

4.9 Gabião Caixa (Galvanizado + PVC) 0.50 e 1.00 m

Os gabiões tipo caixa são elementos com a forma de prisma retangular constituídos por
uma rede metálica de malha hexagonal de dupla torção, tipo 8x10 (NBR 10514), produzidos a
partir de arames com revestimentos de liga Zinco/Alumínio-ASTM 856, no diâmetro 2,40mm
com recobrimento adicional em PVC cinza, de espessura mínima 0,40 mm (NBR 10514), e com
diafragmas inseridos de metro em metro durante o processo de fabricação. Os gabiões são
acompanhados de arames, do mesmo tipo, no diâmetro 2,20mm com revestimento em PVC
(Cinza) para as operações de amarração e atirantamento, na proporção de 8% sobre seu peso
para gabiões com 1,00m de altura e 6 % para os de 0,50m de altura.
Em todas as extremidades a rede será reforçada com fios de diâmetro maior que aquele
usado na rede, para robustecer a armação metálica e facilitar a sua colocação na obra. Os
gabiões podem ser subdivididos em celas mediante a inserção de diafragmas com a função de
fortalecer a estrutura e de facilitar as operações de enchimento. Tais como diafragmas
possuem as mesmas características da rede que constitui os gabiões e são unidos diretamente
à tela de base durante a sua fabricação.
Na montagem dos gabiões são despachados da fábrica dobrados e reunidos em pacotes.
Na obra os gabiões serão abertos e armados, costurados entre si pelas arestas e fixados os
diafragmas às paredes laterais. Serão agrupados mais gabiões vazios entre eles e
sucessivamente serão colocados e amarrados àqueles vizinhos, pelas arestas em sentido
invertido e horizontal, antes do enchimento. O enchimento poderá ser efetuado manualmente
ou com qualquer meio mecânico, utilizando-se pedras de porte maior ou ligeiramente
superiores a da malha de modo a obter a mínima porcentagem de vazios possíveis. Serão
inseridos tirantes durante o enchimento, no interior dos gabiões para tornar solidas entre si as
paredes opostas. Isto facilitará o alinhamento das paredes à vista na obra e evitará a
deformação dos gabiões durante o enchimento a quantidade e o posionamento será em
conformidade com o tipo de obra. O fio adotado para os atirantes, bem como, aquele adotado
para as amarrações apresenta as mesmas características do fio dos gabiões, mas geralmente
de diâmetro inferior. Completado o enchimento, fechar a tampa dos mesmos e efetuar a
amarração ao longo das bordas e pelas arestas dos diafragmas.

4.10 Colchão Reno (Galvanizado + PVC) 0.30 cm

Os colchões tipo Reno, são gabiões cuja característica é a reduzida espessura (0,30m) e
será formada por uma rede metálica de malha hexagonal a dupla torção, tipo 6x8 (NBR 10514),
produzidos a partir de arames com revestimento liga Zinco/Alumínio-ASTM 856, no diâmetro
2,00mm, com recobrimento adicional em PVC cinza e com diafragmas de parede dupla,
moldados de metro em metro no processo de fabricação.
Os colchões Reno serão acompanhados de arames, do mesmo tipo, no diâmetro
2,20mm, para as operações de amarração e atirantamento, na proporção de 5% sobre o peso.
Sobre uma tela contínua de rede, seja da base como também das paredes laterais do
elemento, estarão montados os diafragmas a uma distância de 1,00m de modo a criar uma
estrutura celular. Os diafragmas apresentam características iguais aquelas da rede da qual é
constituída a tela da base. A tela da base, a tampa e os diafragmas serão delimitadas ao longo
das bordas por fios de diâmetro maior que aqueles utilizados para rede, de modo a reforçar a
estrutura e facilitar a colocação.
Os materiais utilizados deverão ser malha galvanizada, conforme especificado
anteriormente, pedra de mão que deverá ser originária de rocha sã e estável, apresentando os
mesmos requisitos qualitativos exigidos para pedra britada destinada à confecção de concreto
com granulometria uniforme e manta geotêxtil, manta já inclusa na composição de custos dos
serviços de gabião caixa e colchão Reno. Excluem-se materiais friáveis e aconselha-se a
utilização de material resistente e de elevado peso específico.
Os equipamentos necessários à execução destes dispositivos compreendem os manuais
e os mecânicos, sendo pá, picareta, enxada, carrinho de mão, pá carregadeira,
retroescavadeira, escavadeira hidráulica ou guindastes, dependendo das características da
obra.
A montagem dos colchões reno serão análogos aos gabiões e entregues nas obras
dobrados e reunidos em pacotes. Quando armados os elementos, unem-se as quinas e as
bordas dos diafragmas as paredes laterais. Cada elemento, colocado na superfície já
preparada é costurado aqueles que o seguem. Esta operação é facilitada se os colchões tipo
reno estiverem ainda vazios. Seu enchimento poderá ser efetuado manualmente ou
mecanicamente e sugerido adote-se material pesado e não friável com dimensões superiores
aquelas das malhas. A tampa é formada por uma tela de rede solta e reforçada nas bordas
com um fio de diâmetro superior ao da rede, é ligada ao corpo do colchão tipo Reno
primeiramente ao longo das arestas laterais e depois ao longo dos diafragmas internos.
Respeitar sempre a sequência das operações descritas acima e observar as mesmas
precauções descritas para os gabiões plastificados.

4.11 Manta GEOTÉXTIL


Será colocada a manta Geotéxtil apenas nas laterais e fundos das valetas, mas não
envelopando de forma a não permitir no futuro uma vedação da permeabilidade da manta.
Geossintéticos utilizados na execução dos dispositivos de drenagem, com a finalidade de
filtração, separação e proteção da canalização do sistema de drenagem. Característica de
filtragem: não deixar passar os finos decorrentes das águas que entram no sistema por
capilaridade evitando com isso a colmatação do sistema;

4.12 Reaterro Manual Com Apiloamento Mecânico

O reaterro de valas e demais escavações, principalmente quando para sustentação de


cargas que possam ocasionar recalques indesejáveis, deverá ser feito em camadas de no
máximo 20 cm, sofrendo apiloamento forte até que não mais ocorra redução no volume de
terra. Poderão ser utilizados adensadores mecânicos tipo "sapos. São indicados os seguintes
tipos de equipamentos para execução da regularização: enxada, pá, rastelo, placa vibratória
entre outros necessários. Os equipamentos de compactação e mistura, serão escolhidos de
acordo com o tipo de material empregado e poderão ser utilizados outros, que não os
especificados acima, desde que aceitos pela contratante.

4.13 Escavação Mecânica de Valas

A escavação será executada com equipamento apropriado. Neste caso a escavação


mecânica deve se aproximar do greide para a geratriz inferior da tubulação, devendo o acerto
dos taludes e do fundo da vala ser feito manualmente.
A largura da vala deve ser fixada em função das características do solo e da tubulação
empregada, da profundidade, do tipo de escoramento e do processo de escavação.
As valas deverão ter dimensões compatíveis com o diâmetro dos tubos para permitir uma
adequada montagem e compactação do reaterro ao redor do tubo, de acordo as especificações
do projeto e segundo memória de cálculo.

4.14 Bota-Fora

Estes materiais deverão ser transportados para locais previamente indicados pela
fiscalização não causando transtornos provisórios ou definitivos à obra e ao meio ambiente.

4.15 TRANSPORTE DE MATERIAL ESCAVADO (DMT 6,10km)

Serão empregados tratores equipados com lâminas, carregadoras conjugadas com


outros equipamentos, escavadeira hidráulica e transportadores diversos. A operação incluirá,
complementarmente, a utilização de tratores e moto niveladora, para escarificação,
manutenção de caminhos de serviço e áreas de trabalho, além de tratores esteira. Deve ser
transportado para a área do “bota-fora” por caminhões basculantes, com proteção superior e
cobertura em lona. Sua DMT estimada será de 6,10 km.
A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume extraído em m³.

4.16 Reaterro compactado 95% PN

O reaterro, para assentamento de tubulação, deverá ser executado manualmente com


solo isento de pedregulhos, compactado moderadamente. Em hipótese alguma será aceito
reaterro com solo contendo material orgânico.
Deverá ser feito com material compatível e com o nível de compactação adequado.
Cuidados especiais deverão ser tomados com o reaterro inicial ao lado dos tubos visando
eficiência e normalidade na compactação do solo. O material do reaterro deverá ser lançado
em camadas de no máximo 20 cm, com umidade ótima e compactada com equipamento
manual tipo “sapo-mecânico”, até uma altura mínima de 30 cm acima da geratriz superior tubo
para os tubos DN 375 mm e DN 1050 mm, e altura mínima de 60 cm para tubos de 1500 mm,
quando poderá ser compactado com equipamento auto propelido.

4.17 Meio-fio

O meio fio será executado em concreto moldado “in loco” com máquina extrusora,
dimensões de 12x15x30cm nas duas laterais da via, promovendo proteção ao pavimento e
calçadas.
Deverá ser feita abertura de valeta lindeira com profundidade de 15 cm para que parte do
meio fio fique enterrada, em seguida deverá ser realizada a limpeza do fundo da valeta. O
concreto deverá possuir FCK de 20 MPA e consistência para ser moldado pela extrusora
(máquina de execução de meio fio in loco). Quantidade média de concreto utilizada no meio m³
por metro linear e a quantidade média de concreto utilizada no meio fio sem sarjeta é de 0,025
m³ por metro linear.
Para execução do serviço deverá ser observado o alinhamento do meio fio antes da
execução do mesmo. Após moldagem reparos com colher de pedreiro eventuais falhas na
execução deverão ser considerados. Deverá ser colocado o material do encosto. Esse
material, indicado ou aprovado pela fiscalização, deverá ser colocado em camadas de 10 cm e
cuidadosamente apiloado com soquetes manuais, de modo a não desalinhar as peças. Quando
desnivelado naturalmente o solo a reconstrução da área escavada deverá ser feita com o
mesmo material devidamente compactado com equipamento apropriado, nas mesmas
condições anteriores.

5.0 ACESSIBILIDADE

A preparação do solo para receber o calçamento será realizada com a regulamentação e


compactação manual do terreno com soquete, sendo essa área obtida pela somatória dos
comprimentos dos meios fios multiplicada pela largura da calçada 1,50m, executado com
soquete manual, pneumático ou similar.
A calçada será em concreto com preparo mecânico em betoneira, de espessura 7,00cm
FCK=20MPA com junta de dilatação em madeira, executada em placas alternadas em formato
de damas de no máximo 1,5m², evitando trincas e rachaduras.

5.1 Aterro Para Construção de Calçada

Aterro apiloado (manual) em camadas de 20 cm com material de empréstimo: deverá ser


utilizado material de empréstimo para aterrar aumentando o nível final da calçada, este aterro
deverá ser feito com material limpo sem resíduos orgânicos. OBS: O nível final da
compactação deverá ser definido pelo engenheiro da prefeitura ou conforme especificação do
projeto.

5.2 Regularização e Compactação Manual de Terreno com Soquete

Esta especificação se aplica à regularização do subleito da calçada. Regularização é a


operação que é executada prévia e isoladamente na construção de outra camada do
pavimento, destinada a conformar o subleito, quando necessário, transversal e
longitudinalmente. Essa regularização poderá ser executada mecanicamente aproveitando-se
os equipamentos lotados na execução da regularização do subleito e da base. São indicados
os seguintes tipos de equipamentos para execução da regularização: enxada, pá, rastelo, placa
vibratória entre outros necessários e/ou equipamentos destinados à terraplenagem. Os
equipamentos de compactação e mistura, serão escolhidos de acordo com o tipo de material
empregado e poderão ser utilizados outros, que não os especificados acima, desde que aceitos
pela Fiscalização.

5.3 Calçada em Concreto Prep. Mec. Esp. 7cm Fck = 20 Mpa Junta Dilatação

As calçadas serão executadas mediante aplicação de concreto (FCK 20 MPA) sobre o


terreno devidamente compactado e com as juntas de madeira previamente fixadas. As juntas
poderão ser secas após retirada das formas que definem as damas com dimensões não
superiores a 1,00 X 1,50m. A espessura do concreto será de 7 cm e será regularizado com o
emprego de réguas e desempenadeiras, sendo o acabamento final dado com argamassa de
cimento e areia no traço de 1:3. Os materiais empregados deverão atender às recomendações
dos itens específicos destas especificações técnicas.
Critério de Medição e Pagamento Os serviços de execução de calçada em concreto de
20 Mpa, serão medidos em metro quadrado e pagos pelos preços unitários constantes na
Planilha de Serviços, já estando incluídos os custos referentes à regularização e compactação
da base, fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, encargos sociais, bem como todos
os custos referentes à utilização dos equipamentos necessários à perfeita execução da obra.

6.0 SERVIÇOS COMPLEMENTARES


6.1 ADUELAS DE CONCRETO DN 60 h=50 cm

Definições: Estruturas pré-fabricadas de concreto armado, enquadradas na categoria de


condutos rígidos, ou seja, que suportam as cargas por sua própria resistência. Apresentam
normalmente formato de seção transversal retangular/circular, fechada ou aberta, com junta
rígida tipo “macho e fêmea”.

Será assentada peça em concreto com diâmetro de 60 cm ligando a laje superior do PV


às camadas finais do pavimento, dando ao PV acesso direto pelo pavimento e servindo de
base para os tampões metálicos;

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