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INTRODUÇÃO
2.0 TERRAPLENAGEM
Os serviços de regularização longitudinal e transversal das vias deverão ser executados
segundo padrão do arruamento existente, ou seja, acompanhando preferencialmente o projeto
geométrico apresentado, evitando assim, grandes movimentos de terra ou serviços
complementares, cortes, aterros e empréstimos. A operação de terraplenagem se limitará em
pequenos cortes para regularização e preparo da operação de estabilização do subleito que
por definição será a camada superior desta superfície acabada.
O controle das referidas operações será feito por apreciação visual e controle tecnológico
dos serviços e/ou a critério da fiscalização.
O material excedente da operação de terraplanagem, definido pelo projeto geométrico,
deverá ser depositado em locais (bota-foras) nas proximidades, que não provoquem transtorno
no perímetro urbano e nem impactos ambientais.
Os serviços de terraplanagem serão iniciados somente após a execução da drenagem
profunda das vias.
Os equipamentos a serem utilizados são os comuns neste tipo de operação como
caminhões basculante para transporte, escavadeiras para escavação e caga, trator com grade
aradora, caminhão pipa, moto-niveladora e rolo compactador.
2.1 CORTE E ATERRO COMPENSADOS
Sobre a galeria de concreto celular deverá ser realizado um aterro com altura de 30 cm
compactado manualmente com compactador tipo soquete vibratório tipo sapo, garantindo-se,
com isso, estabilidade e proteção mecânica do corpo do bueiro celular na execução da
compactação mecanizada da base.
Todo material oriundo da retirada deverá ser transportado em caminhão basculante com
caçamba e descarregado em local próximo da obra.
- Rolos “pé de carneiro” - até que não se consiga imprimir marcas das patas na camada;
- Compressor de pneus - até que a superfície fique lisa.
Quando não se atingir a compactação desejada à camada será revolvida, corrigida e
recompactada.
Ensaios Tecnológicos
Solos
Deverá ser realizada limpeza mecanizada com a remoção de toda a camada vegetal
existente na lateral das vias cerca de 2,00m de largura de cada lado com raspagem até 15 cm
de espessura em toda extensão.
3.0 PAVIMENTAÇÃO
Será feita dentro da mais perfeita técnica tomando-se todos os cuidados para evitar
danos a terceiros. A limpeza do terreno compreenderá os serviços de capina, roçagem,
destocamento, e remoção, o que fará com que a área fique limpa de tocos e raízes. Será
procedida, no decorrer da obra, limpeza periódica, com remoção de entulhos e detritos que
venham a acumular-se no terreno.
Considera-se limpeza e capina os serviços de retirada de camada vegetal, roçagem de
pequenas árvores, retirada de tocos e raízes das árvores. Todo o mato deverá ser cortado,
juntado, removido e transportado para um local adequado para o despejo. Toda a matéria
vegetal resultante da roçagem e destocamento bem como todo o entulho depositado no terreno
terá de ser removido do canteiro de obras. O corte de vegetação de porte arbóreo fica
subordinado às exigências e às providências seguintes:
• obtenção de licença, em se tratando de árvores com diâmetro de caule (tronco) igual ou
superior a 15 cm, medido à altura de 1m acima do terreno circundante;
• em se tratando de vegetação de menor porte, isto é, arvoredo com diâmetro de caule
inferior a 15 cm, o pedido de licença poderá ser suprido por comunicação prévia à
municipalidade, que procederá à indispensável verificação e fornecerá comprovante.
I Reforço De Subleito
a) Espalhamento
Para atingir-se a faixa do teor de umidade na qual o material será compactado, serão
utilizados carros tanques (para umedecimento), moto niveladora grade de discos (para
aeração). A faixa de umidade deverá ser fixada através da curva CBR X umidade, entrando-se
com o valor do CBR fixado e determinando-se a faixa de “teor de umidade de compactação”.
Se por qualquer motivo não se puder traçar a curva CBR X h, deve-se adotar a faixa:
(H ot – 1,5) % a (H ot + 1,5) %.
d) Compactação
Para solos não coesivos o equipamento mais indicado é o rolo de pneus com pressão
variável, autopropulsor.
Deverá ser elaborada na pista, para um mesmo tipo de material, uma relação entre o
número de passadas do rolo utilizado e o grau de compactação para se determinar o número
necessário de “coberturas” (passadas num mesmo ponto).
Para o caso específico de brita graduada, outro método usado para definir com
eficiência, a densidade de referência para o cálculo do grau de compactação, é o descrito a
seguir:
f) Liberação ao tráfego
3.6 Imprimação CM 30
A imprimação será realizada na parte superior de uma camada de base de solo granular
já compactado, através da penetração de asfalto diluído aplicado em sua superfície,
objetivando a conferência da coesão na parte superior da camada de solo granular,
possibilitando aderência com o revestimento asfáltico e conferência da impermeabilidade que,
aliada com a coesão propiciada, possibilitará a circulação dos veículos da obra ou mesmo do
tráfego existente e as ações de intempéries.
O ligante asfáltico indicado, de um modo geral, para a imprimação é o asfalto diluído do
tipo CM-30, admitindo-se o tipo CM-70 somente em camadas de alta permeabilidade, com
consentimento atestado pela fiscalização.
A taxa de asfalto diluída a ser utilizada é de 0,8 a 1,2 litros/m², devendo ser determinada
experimentalmente no canteiro da obra da taxa ideal, observando durante 24 horas aquela taxa
que é absorvida pela camada sem deixar excesso na superfície.
Para a execução da imprimação após a perfeita conformação geométrica da camada
granular deve proceder a varredura da superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto
existente. Deve-se executar o banho com o asfalto diluído, na taxa e temperatura compatíveis
com seu tipo, de maneira mais uniforme possível. Deve-se imprimar a pista inteira em um
mesmo turno de trabalho e deixá-la fechada para o trânsito. Qualquer falha na aplicação do
ligante asfáltico deverá ser imediatamente corrigida.
O controle tecnológico da taxa de ligante aplicada na camada de base deverá ser
verificado a cada 35 metros de comprimento correspondem ao eixo longitudinal do caminhão.
Os equipamentos utilizados para a execução da imprimação serão moto niveladora,
vassoura mecânica rotativa, caminhão pipa e caminhão espargidor.
Será medido por volume de sub-base, ou base acabada, nas dimensões especificadas
em projeto (m³). Defini - se pelo transporte da base de brita graduada, o carregamento e
transporte por caminhões basculantes, com proteção superior. Sua DMT será de 50,00 km. A
medição efetuar-se-á levando em consideração o volume transportado em m³.
A areia deverá ser proveniente de jazida, sua DMT será de 74,50 km do local da obra
e apresentar as características técnicas desejáveis para a execução dos serviços. Os
caminhões, tipo basculante, para o transporte de areia, deverão ter caçambas metálicas
robustas, limpas e lisas. A tampa traseira da caçamba deverá ser perfeitamente vedada, de
modo a evitar perda do material. Para que a areia não sofra a ação de intempéries, cada
carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente
para proteger o agregado.
Largura de escavação: deverão ser considerados 0,30m de folga para cada lado entre
o tubo e as paredes da vala, espaço do tubo de 0,48m, o qual deverá perfazer uma
largura de 1,08m.
Profundidade na escavação: deverá ser previsto 0,10m para o lastro de brita n° 02,
espessura do tubo de 0,48m, mais 0,60m de recobrimento mínimo, o qual deve perfazer
1,18m.
Área da seção de escavação: largura de 1,27m x 1,18m e profundidade perfazendo
uma seção de 1,27m².
O volume escavado da vala de drenagem, parte será utilizada para reaterro e o “saldo”
do volume deverá ser transportado para a área do “bota-fora”. A medição deste serviço
será em m³ executados.
As galerias serão de seção circular constituído por tubos PEAD (Polietileno de Alta
Densidade), sendo esses corrugados de parede dupla, tipo ponta e bolsa, com diâmetros
nominais de 375 mm, 1050 mm e 1500 mm. Sendo que o tubo de PEAD 375 mm será utilizado
nos poços de visita que receberá as contribuições provenientes das águas pluviais captadas
pela ligação primária.
O descarregamento dos tubos no local da obra deverá ser realizado com supervisão
criteriosa, evitando possíveis quedas dos mesmos e fazendo uso de cintas de nylon, pois o uso
de qualquer material metálico poderá danificar as tubulações.
4.4 Assentamento de Tubos
As paredes das bocas de lobo serão de blocos preenchidos com concreto armado fck 25
MPA, com ancoragem das grelha antes da argamassa de acabamento conforme projeto e
planilha orçamentaria, armada e com altura variável de acordo com as notas de serviços.
Execução de alvenaria com impermeabilizante, cintas de amarração, guia vazada, sarjeta com
depressão, aterro compactado, com fornecimento de materiais e mão de obra. A altura padrão
para essa estrutura é de 1,00m as paredes internas serão revestidas com argamassa 1:3
(reboco).
A grelha será de ferro fundido assentado sobre a laje furada localizada na parte superior
do BL com bordas niveladas de acordo com a sarjeta com arestas milimetricamente inferior à
mesma, para receber as contribuições provenientes das águas pluviais precipitadas.
Na parte inferior da caixa da boca de lobo deverá sair uma tubulação de ligação ao PV.
Poço de visita, terá tampão ff médio 125kg p/ poço visita esg sanit assent c/argam
cim/areia 1:4. fornec/assent de 8,5tf, diâmetro 0,60 m, conforme indica planta de detalhes,
ficando sempre nivelado com o grade do pavimento acabado, possuindo as inscrições em alto
relevo "ÁGUAS PLUVIAIS”. O concreto utilizado nas estruturas terá resistência compatível com
a sua solicitação, com o mínimo de 25 MPA.
Os gabiões tipo caixa são elementos com a forma de prisma retangular constituídos por
uma rede metálica de malha hexagonal de dupla torção, tipo 8x10 (NBR 10514), produzidos a
partir de arames com revestimentos de liga Zinco/Alumínio-ASTM 856, no diâmetro 2,40mm
com recobrimento adicional em PVC cinza, de espessura mínima 0,40 mm (NBR 10514), e com
diafragmas inseridos de metro em metro durante o processo de fabricação. Os gabiões são
acompanhados de arames, do mesmo tipo, no diâmetro 2,20mm com revestimento em PVC
(Cinza) para as operações de amarração e atirantamento, na proporção de 8% sobre seu peso
para gabiões com 1,00m de altura e 6 % para os de 0,50m de altura.
Em todas as extremidades a rede será reforçada com fios de diâmetro maior que aquele
usado na rede, para robustecer a armação metálica e facilitar a sua colocação na obra. Os
gabiões podem ser subdivididos em celas mediante a inserção de diafragmas com a função de
fortalecer a estrutura e de facilitar as operações de enchimento. Tais como diafragmas
possuem as mesmas características da rede que constitui os gabiões e são unidos diretamente
à tela de base durante a sua fabricação.
Na montagem dos gabiões são despachados da fábrica dobrados e reunidos em pacotes.
Na obra os gabiões serão abertos e armados, costurados entre si pelas arestas e fixados os
diafragmas às paredes laterais. Serão agrupados mais gabiões vazios entre eles e
sucessivamente serão colocados e amarrados àqueles vizinhos, pelas arestas em sentido
invertido e horizontal, antes do enchimento. O enchimento poderá ser efetuado manualmente
ou com qualquer meio mecânico, utilizando-se pedras de porte maior ou ligeiramente
superiores a da malha de modo a obter a mínima porcentagem de vazios possíveis. Serão
inseridos tirantes durante o enchimento, no interior dos gabiões para tornar solidas entre si as
paredes opostas. Isto facilitará o alinhamento das paredes à vista na obra e evitará a
deformação dos gabiões durante o enchimento a quantidade e o posionamento será em
conformidade com o tipo de obra. O fio adotado para os atirantes, bem como, aquele adotado
para as amarrações apresenta as mesmas características do fio dos gabiões, mas geralmente
de diâmetro inferior. Completado o enchimento, fechar a tampa dos mesmos e efetuar a
amarração ao longo das bordas e pelas arestas dos diafragmas.
Os colchões tipo Reno, são gabiões cuja característica é a reduzida espessura (0,30m) e
será formada por uma rede metálica de malha hexagonal a dupla torção, tipo 6x8 (NBR 10514),
produzidos a partir de arames com revestimento liga Zinco/Alumínio-ASTM 856, no diâmetro
2,00mm, com recobrimento adicional em PVC cinza e com diafragmas de parede dupla,
moldados de metro em metro no processo de fabricação.
Os colchões Reno serão acompanhados de arames, do mesmo tipo, no diâmetro
2,20mm, para as operações de amarração e atirantamento, na proporção de 5% sobre o peso.
Sobre uma tela contínua de rede, seja da base como também das paredes laterais do
elemento, estarão montados os diafragmas a uma distância de 1,00m de modo a criar uma
estrutura celular. Os diafragmas apresentam características iguais aquelas da rede da qual é
constituída a tela da base. A tela da base, a tampa e os diafragmas serão delimitadas ao longo
das bordas por fios de diâmetro maior que aqueles utilizados para rede, de modo a reforçar a
estrutura e facilitar a colocação.
Os materiais utilizados deverão ser malha galvanizada, conforme especificado
anteriormente, pedra de mão que deverá ser originária de rocha sã e estável, apresentando os
mesmos requisitos qualitativos exigidos para pedra britada destinada à confecção de concreto
com granulometria uniforme e manta geotêxtil, manta já inclusa na composição de custos dos
serviços de gabião caixa e colchão Reno. Excluem-se materiais friáveis e aconselha-se a
utilização de material resistente e de elevado peso específico.
Os equipamentos necessários à execução destes dispositivos compreendem os manuais
e os mecânicos, sendo pá, picareta, enxada, carrinho de mão, pá carregadeira,
retroescavadeira, escavadeira hidráulica ou guindastes, dependendo das características da
obra.
A montagem dos colchões reno serão análogos aos gabiões e entregues nas obras
dobrados e reunidos em pacotes. Quando armados os elementos, unem-se as quinas e as
bordas dos diafragmas as paredes laterais. Cada elemento, colocado na superfície já
preparada é costurado aqueles que o seguem. Esta operação é facilitada se os colchões tipo
reno estiverem ainda vazios. Seu enchimento poderá ser efetuado manualmente ou
mecanicamente e sugerido adote-se material pesado e não friável com dimensões superiores
aquelas das malhas. A tampa é formada por uma tela de rede solta e reforçada nas bordas
com um fio de diâmetro superior ao da rede, é ligada ao corpo do colchão tipo Reno
primeiramente ao longo das arestas laterais e depois ao longo dos diafragmas internos.
Respeitar sempre a sequência das operações descritas acima e observar as mesmas
precauções descritas para os gabiões plastificados.
4.14 Bota-Fora
Estes materiais deverão ser transportados para locais previamente indicados pela
fiscalização não causando transtornos provisórios ou definitivos à obra e ao meio ambiente.
4.17 Meio-fio
O meio fio será executado em concreto moldado “in loco” com máquina extrusora,
dimensões de 12x15x30cm nas duas laterais da via, promovendo proteção ao pavimento e
calçadas.
Deverá ser feita abertura de valeta lindeira com profundidade de 15 cm para que parte do
meio fio fique enterrada, em seguida deverá ser realizada a limpeza do fundo da valeta. O
concreto deverá possuir FCK de 20 MPA e consistência para ser moldado pela extrusora
(máquina de execução de meio fio in loco). Quantidade média de concreto utilizada no meio m³
por metro linear e a quantidade média de concreto utilizada no meio fio sem sarjeta é de 0,025
m³ por metro linear.
Para execução do serviço deverá ser observado o alinhamento do meio fio antes da
execução do mesmo. Após moldagem reparos com colher de pedreiro eventuais falhas na
execução deverão ser considerados. Deverá ser colocado o material do encosto. Esse
material, indicado ou aprovado pela fiscalização, deverá ser colocado em camadas de 10 cm e
cuidadosamente apiloado com soquetes manuais, de modo a não desalinhar as peças. Quando
desnivelado naturalmente o solo a reconstrução da área escavada deverá ser feita com o
mesmo material devidamente compactado com equipamento apropriado, nas mesmas
condições anteriores.
5.0 ACESSIBILIDADE
5.3 Calçada em Concreto Prep. Mec. Esp. 7cm Fck = 20 Mpa Junta Dilatação