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RESERVATÓRIO DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUA

LATITUDE: 15°55'0.63"S

LONGITUDE: 46° 8'9.80"O


MEMORIAL DESCRITIVO

 RESERVATÓRIO DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUA

1) LIMPEZA DE CAMADA VEGETAL;


2) MOVIMENTO DE TERRA - MACIÇO DA BACIA;
3) SERVIÇOS COMPLEMENTARES;

 REDE COLETORA

 SISTEMA DE ÁGUA, BOMBEAMENTO E EQUIPAMENTOS

1. GENERALIDADES

O presente projeto é compreendido pela execução de um RESERVATÓRIO DE


ACUMULAÇÃO DE ÁGUA, tendo como local O INTITUTO FEDERAL DE ARINOS, KM
392 m, com serviços de limpeza de camada vegetal, movimento de terra - maciço da
bacia, serviços complementares, rede coletora, sistema de água, bombeamen
2. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

2.1. LIMPEZA DE CAMADA VEGETAL

A remoção da camada vegetal consiste na operação de raspagem de solo com


matéria orgânica, em espessuras variáveis de 0 até 20 cm.
O material, na remoção, será classificado pela Fiscalização e será transportado
e espalhado em local específico a ser determinado, com distância média de transporte
(DMT) não superior a 15km, e será conformado e espalhado criando região de bota fora
mais plana possível, com boas condições de escoamento das águas pluviais, para
futura utilização em revestimentos.

2.2. MOVIMENTO DE TERRA - MACIÇO DA BACIA

Os materiais a serem utilizados na confecção dos aterros deverão ser


preferencialmente de 1ª categoria, admitindo-se o emprego de materiais de 2ª categoria
e 3ª categoria em casos especiais, a serem definidos pela Fiscalização.
Os solos a serem utilizados em aterro deverão atender as seguintes
especificações:
Isenção de matéria orgânica, micácea ou diatomácea.
Expansão máxima, determinada pelo Índice de Suporte Califórnia (NBR 9.895),
utilizando-se a energia normal de:
• 2% para o corpo geral do aterro
Os taludes e áreas a serem ajardinadas serão revestidos com camada vegetal
raspada e depositada, com espessura de:
• 9 cm quando houver revestimento em grama.
• 15 cm quando não houver revestimento em grama

2.3. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

Os poços de visita serão construídos em alvenaria de tijolo maciço ou bloco de


concreto maciço assentados em argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e revestimento
em argamassa de cimento e areia no traço 1:3, para os poços de visitas em alvenaria de tijolo
maciço (alvenaria de bloco de concreto maciço não será revestido), terão a laje de fundo
construída em concreto armado assentados sobre lastro de brita nº 1.
A tampa será em concreto armado e deverá ter um furo excêntrico de diâmetro de
60cm para o acesso de um homem a executar a limpeza e manutenção do poço de visita
e da rede pluvial.
Quando houver necessidade, a critério da fiscalização serão projetados poços de visita
em concreto armado.
Os poços de visita terão o seguinte formato :
 Acima de 60 até 150cm, quadrados.
 Os poços de visita terão altura mínima de 150cm e as chaminés máximas de
180cm.
As bocas-de-lobo serão construídas nas sarjetas, próximas ao cruzamentos e no meio
dos quarteirões e em pontos baixos estratégicos com relação a coleta de água pluvial, locais
que deverão ser mostrados em projetos.
Sua colocação será a montante dos poços de visita. Junto a boca-de-lobo, será feito
um rebaixamento, com declividade de 5% na sarjeta, para facilitar o escoamento de água
para seu interior.
Será construída em alvenaria de tijolo maciço assentados em argamassa de cimento,
conforme especificações para os poços de visita e tampa com cavalete e tampa de concreto.

2.4. REDE COLETORA

Para o dimensionamento hidráulico da rede coletora, foi utilizado a ferramenta de


cálculo SanCad, que adota como base os critérios estabelecidos na NBR 9.649 (1986),
relacionados a seguir:
Escoamento em regime uniforme e permanente; Diâmetro mínimo igual a 150 mm;
Tensão trativa média para vazão inicial mínima igual a 1,0 Pa; A declividade de cada
trecho da rede coletora não deve ser inferior à mínima admissível calculada;
A declividade tem que ser inferior à declividade que resulta na velocidade final vf = 5
m/s; A lâmina d’água máxima para vazão final é igual a 75 % do diâmetro do coletor.
Praticamente quase toda a extensão da bacia foi calculada com DN 150 mm.

2.5. SISTEMA DE ÁGUA, BOMBEAMENTO E EQUIPAMENTOS

Após a realização dos cortes e e aterros conforme greide estradal, será executado
a regularização da camada do sub-leito, com compactação adequada, aos fins que se
destinam, conforme analise laboratoriais o grau de compactação deverá ser 100% do
PN. O material para corrigir o sub-leito deverá ser material de 1 categoria, devendo o
executante trabalhar a umidade otima.

2.6. CONCLUSÃO DE OBRA

Antes de emissão do Laudo de Conclusão de Obra, o agente fiscalizador deverá


verificar se os serviços realizados estão conforme especificações e memorial descritivo,
e logo após será emitido o laudo de conclusão.

A fiscalização será feita pela INSTITUTO FEDERAL DE ARINO “IFNMG”, junto ao


Departamento de Engenharia, que acompanhara a execução de cada etapa e no final
da obra deverá conferir as quantidades licitadas com a executada, para pagamento final
da obra.
INFORMAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DE ORDEM GERAL

Manual de Segurança para Trabalho em Rodovias

Conjunto de documentos que visa apresentar os cuidados e obrigações mínimas


indispensáveis para a segurança ocupacional e sinalização de obras em
execução.
Além das instruções e recomendações contidas neste manual, deve a executante
cumprir e responder as determinações previstas na legislação vigente, inclusive as
portarias publicadas pelo ministério do trabalho relativas as normas de segurança
e medicina no trabaho.

EQUIPAMENTOS

As especificações de serviços apresentam sugestões a respeito dos equipamentos


julgados mais apropriados a execução dos serviços. Em qualquer caso, compete a
própria executante da obra assegurar que o canteiro de serviços esteja
adequadamente montado, contando com todos os equipamentos necessários a
perfeita execução dos serviços, atendendo aos aspectos técnicos e ao cronograma
previsto para a obra.

CUIDADO COM O TRANSPORTE DE MATERIAIS

A Executante deve cercar-se de todas as precauções necessárias para que o


materiais transportados não causem danos ao usuários das vias afetadas pela obra
ou as próprias vias. Eventuais danos causados a terceiros são de inteira
responsabilidade da executante, a quem cabe qualquer ônus dai decorrente.
Os cuidados ambientais, inclusive de proteção e segurança, devem ser
rigorosamente atendidos pela executante.

HORARIO DE TRABALHO

A executante poderá trabalhar após o pôr-do-sol ou antes da aurora, com tanto que
tenha aviso previo ao orgão competente IFNMG, em qualquer serviço que requeira
ensaio ou verificação imediata aprovação de material ou medição.
SINALIZAÇAO PROVISORIA DA OBRA

É de total responsabilidade da executante a concepção, a implantação, a operação


e o remanejamento da sinalização provisória de obra, obedecido o disposto no
Manual de Segurança para Trabalhos em Rodovias do DER\MG, de acordo com a
evolução das frentes de minimizar Transtornos aos usuários.

PROPRIEDADE DO MATERIAL REMOVIDO

Todo material objeto de desmatamento, limpeza, demolição ou


remoção(tubos,cerca,pavimentos e outros) passa a ser propriedade do INSTITUTO
FEDERAL DE ARINOS “IFNMG”.

SERVIÇOS TOPOGRAFICOS

Cabe a contratada o controle dos serviços topográficos relacionados a locação do


eixo do traçado, nivelamento, seccionamento transversal, emissão de notas de
serviços e quantificação de todos os serviços especificados que requeiram controle
geométrico.

SERVIÇOS TOPOGRAFICOS DE RESPONSABILIDADE DA EXECUTANTE

Á executante compete a implantação dos serviços topográficos relacionados a


locação de eixo do traçado, nivelamento , seccionamento transversal. ‘’off-sets’’ e a
conservação de todas as referencias indicadas nas Notas de Serviços.

CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE

É definido como sendo o conjunto de ensaios, testes, verificações, medições e\ou


aferições efetuadas pela executante, que comprove a execução da obra em
conformidade com o plano de trabalho, projeto e especificação.

RECEBIMENTO DE OBRAS E\OU SERVIÇOS

Para o recebimento provisó rio e definitivo de obras e\ou serviços pelo INSTITUTO
FEDERAL DE ARINO “IFNMG”, devem ser observados rigorosamente as condiçõ es descritas a
seguir:
a) NBR 5675 que fixa as condiçõ es gerais exigíveis para recebimento de obras e serviços
de engenharia e arquitetura;
b) Lei Federal de Licitaçõ es e Contratos, Lei nº 8666\93, em espé cie o prescrito no artigo 73
c) Demais condiçõ es de recebimento prevista em contrato e no edital

A leitura atenta destes documentos permite aos intervenientes a compreensã o dos


procedimentos gerais e particulares para recebimento de obras e\ou serviço de engenharia.

PROTEÇAO E CONSERVAÇAO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS

Durante todo o periodo de tempo que durar a execução dos serviços e ate o
recebimento da obra, os materiais utilizados e os serviços executados devem ser
protegidos contra a ação destrutiva das intempéries, do trafego e de outros agentes que
possam danifica-los, não cabendo qualquer remuneração adicional a executante por
estas tarefas. Eventuais danos, perdas e as correções necessárias correm as expensas
da própria executante.

CAMINHOS DE SERVIÇO

É da competência da executante o planejamento, a execução e a conservação dos


caminhos de serviço necessário ao desenvolvimento da obra e\ou a manutenção do
trafego usuário, mesmo dob condições climáticas desfavoráveis.
Salvo se expressamente previsto em projeto ou edital, cabe remuneração direta a
executante pelas atividades relacionadas aos caminhos de serviço executados.

INTERFERENCIA COM SERVIÇO PUBLICO

É comum em obras rodoviarias a ocorrência de interferência com outros serviços


públicos, tais como: rede de distribuição de energia elétrica, telefônica, fibra óticas e
outras. Cabe a executante a comunicação do inicio das obras aos correspondentes
órgãos que tenham dispositivo na área de construção. Eventuais danos causados de
responsabilidade da executante.

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