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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IDENTIFICAÇÃO: PES.

023

Procedimento de Execução de Serviço Rev. 02 Folha: 1 / 3

Processo: PAVIMENTAÇÃO

Aprovado para uso


Carlos Alberto de Carvalho Junior 17/10/2008
NOME-ASS DATA

CÓPIA CONTROLADA
REGISTRO DE ALTERAÇÕES
DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

20/02/2008 Revisão na formatação, exclusão da capa e sumario

17/10/2008 Revisão geral do PES.

1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
 Projetos de pavimentação, projeto de arquitetura executivo, detalhes construtivos (caso haja), relatório das
especificações e execução do pavimento em asfalto do Consultor Técnico.

2. PROCEDIMENTO
2 .1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

 Agregados;  Cimento Portland;


 Meio fio pré-moldado (padrão da Prefeitura  Tratores de pneus e retro-escavadeiras -
no caso de doação) ou moldado em “loco”; serviços auxiliares;
 Telas soldadas ou barras de aço.  Caminhões - transporte de materiais;
 Caminhões tanques – umedecimento de  Equipamentos Topográficos (quando
solos na pista; necessário)
 Compactador manual - “sapinho”;  Rolo de chapa – acabamento da pista;
 Piso intertravado;  Equipamento de corte com disco
 Masseira;  Ferramentas manuais;
 Pé de cabra;  Rolo de pneu - compactação;

2.2. EXECUÇÃO DO SERVIÇO

Antes do início de cada etapa dos serviços de pavimentação, as áreas deverão estar limpas, livres e
desobstruídas.
Na execução de pavimentação em geral, primeiramente deve-se marcar os limites horizontais e níveis das áreas
onde serão aplicadas as pavimentações.
Feito isto, deve-se marcar as cotas de referência (como topo de meio fio ou sarjeta) em estacas de madeira
distribuídas conforme a área. Este procedimento é necessário para a definição dos níveis das camadas de base, sub-
base e revestimento.
Então, pode-se começar o lançamento das camadas de pavimentação, conforme o projeto. É importante
ressaltar que cada camada deve ter de 20 a 30 cm, também seguido de compactação de forma adequada. Quando o
pavimento atingir então a base (última camada antes do revestimento) é preciso que se inicie a colocação do meio-fio
e tentos limitadores.
Continua-se então o lançamento e compactação do material para a base, até que se complete o nível. Deve-se
dar atenção especial aos caimentos previstos nos projetos de drenagem e pavimentação.
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2.2.1. Preparo do Subleito


A atividade principal no preparo do subleito é a eliminação dos locais com altas deformações elásticas
reversíveis (“borrachudos”), mediante substituição de solos por areia. Inicialmente todos os entulhos ou detritos
deverão ser removidos.
Em casos especiais, como por exemplo, necessidade de reforço de subleito, deverá ser contratado um projeto
específico e/ou consultoria para acompanhamento dos serviços.
2.2.2. Preparo da Sub-Base e Base
Nestas etapas deverão ser utilizados materiais definidos no projeto.
Na execução desta etapa, uma vez considerado aceito, o material granular deverá ser espalhado uniformemente
sobre o subleito.
A compactação será iniciada imediatamente após a umidificação do material granular e prosseguirá até que se
atinja os parâmetros de compactação especificados no projeto (quando houver).
2.2.3. Piso Intertravado e Concregrama
As peças deverão ter espessura e resistência mínima conforme especificação do projeto e/ou uso a ser definido
com o Coordenador de Obras.
A camada inerte de assentamento deverá ser de pó de pedra ou areia limpa. A espessura deverá ser a
necessária para que, após o assentamento e compactação do piso intertravado, fique entre 3 a 5 cm.
Na execução deste tipo de piso sobre o terreno, o solo (areia) deverá estar suficientemente compactado. Será
inicialmente espalhada, de forma manual, uma camada de, no mínimo 10 cm de brita corrida, que será intensamente
molhada e compactada com equipamento vibratório de propulsão manual. Em seguida será executado um colchão de
assentamento em pó de pedra com espessura não superior a 5cm.
No caso da execução deste tipo de piso sobre laje, a camada de brita é lançada diretamente na laje, devendo ser
compactada para receber o colchão de assentamento, segundo os mesmos critérios descritos anteriormente.
O assentamento dos pisos intertravados deverá ser feito de tal forma, que o afastamento final entre as peças,
seja o menor possível. Junto a meios fios e tampões, não sendo possível a colocação de uma peça inteira, os pisos
intertravados serão serrados.
Após o assentamento será aplicada a placa vibratória.
No caso do piso intertravado, uma camada de areia fina ou pó de pedra será espalhada sobre a superfície,
garantindo o enchimento dos vazios das juntas.
No caso do concregrama uma camada de terra adubada deverá preencher parte da altura do concregrama,
garantindo o enchimento do mesmo.
Deve-se atentar para os caimentos dos pisos para que se obtenha uma drenagem adequada.
2.2.4. Meios-Fios, Sarjetas e Faixas de Concreto
O meio fio, as sarjetas e faixas de concreto podem ser de concreto moldado no local ou pré-fabricados.
Os meios-fios, sarjetas e faixas de concreto ficarão assentados sobre uma camada de brita corrida perfeitamente
regularizada e nivelada com fina camada de pó de pedra. Esta camada de brita deverá estar suficientemente
compactada, de forma a permitir o livre deslocamento da máquina sem que ocasione irregularidades no concreto.
2.2.5. Passeios em Concreto
Os passeios de concreto devem ser executados segundo a geometria indicada no projeto, sendo confeccionados
com concreto de pelo menos 13,5MPa.
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Na execução sobre a superfície existente suficientemente compactada, serão espalhados aproximadamente 5cm
de bica corrida fina que será molhada e compactada com equipamento vibratório de propulsão manual. Recomenda-
se a utilização de lençol plástico (lona terreiro), cobrindo toda a área a ser concretada.
O concreto será adensado e regularizado com régua apoiada em guias laterais. Assim que for adquirida a
resistência inicial, o nivelamento e acabamento definitivo do concreto serão obtidos com o emprego de equipamento
rotatório manual (“bambolê”) para acabamento liso, ou com o emprego de vassoura de piaçava (acabamento
“vassourado”).
As juntas de retração serão cortadas, até meia espessura da camada do concreto, com disco diamantado e as
juntas de dilatação serão obtidas com corte total da seção do concreto. Todas as juntas deverão ser cortadas em um
prazo máximo de 12 horas após o término da concretagem.
Pode-se fazer uso de sarrafos de madeira, delimitando panos com uma modulação máxima de 4m², nos quais
deverão ser feitas as juntas acima citadas.

3. FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS

 FVS.023 - Pavimentação

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