IP2903 - PROCEDIMENTOS DE CONSTRUÇÃO

TRABALHO CONV. ORDINÁRIA

Dado um alinhamento reto de 800m de comprimento de uma área nivelada em meia
inclinação para a construção de uma estrada de duas pistas, solo coeso que pode ser
atacado com retroescavadeiras, desenvolver o processo de construção levando em
conta que, de acordo com o diagrama de massa, todos os cortes são utilizados no
aterro das mesmas seções.

Orientação para a resposta

Este processo combina o que é explicado para as estacas e para os aterros. Ambos
os processos devem ser realizados simultaneamente.
O mais importante é iniciar bem as bases do aterro para assentar o aterro.
O processo será muito lento no início até que um bom leito de aterro seja
estabelecido e se amplie com a altura até encontrar as estacas.
A transição dos cortes para o aterro será muito importante, pois será uma longa
linha longitudinal que mais tarde poderá marcar uma fenda no pavimento acabado.
O transporte é uma distância muito curta porque pode ser feito quase inteiramente
dentro da mesma seção.

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 Atividade Prática
Processo de construção de uma rodovia, desde o traçado até a sua conclusão

PROCEDIMENTOS DE CONSTRUÇÃO

Aluno: Gustavo de Oliveira Dagostin

Criciúma 03/06/2023

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 1 - Iniciando o processo de construção da rodovia.

O processo de construção de uma rodovia é dividido em três etapas, planejamento,

projeto e construção, elas são necessárias para que a as vias funcionem devidamente para o
que foram projetadas, atendendo as necessidades da região usuária.

1.1 Etapas da construção da rodovia.

Neste caso iremos definir do início até o fim da construção estrada de 800 metros
com duas vias na linha longitudinal, deste as etapas de gestão e construtivas até quais
equipamentos e maquinários serão usados para execução, será levado em consideração o
diagrama de massa.

1.1.1 - Verificar e apresentar os dados iniciais da região (planejamento).

Desenvolver o projeto da rodovia, definindo os principais obstáculos topográficos,

geológicos e hidrográficos, nessa fase também é o momento em que se estabelece o tipo de
rodovia que será construída, dando início aos cálculos necessários para a construção.
Podemos incluir nesta etapa os cálculos de volume, velocidade e densidade do tráfego, os
tipos e pesos dos veículos que farão o trânsito na rodovia, as horas de maior volume do
tráfego, a possibilidade de acidentes e engarrafamentos e os custos de construção, operação
e manutenção.

1.1.2 - Fase do projeto.

Momento em que se transforma os estudos de terreno em um projeto da rodovia,

neste caso uma longa linha longitudinal, sem que ocorra um afastamento do curso
determinado durante a fase de planejamento, O perfil longitudinal da rodovia é uma
sucessão de rampas, planos e declives condicionados pela topografia do terreno, cujas
ondulações são atenuadas por uma sucessão de cortes e aterros. Também é nesse momento
que ocorre a elaboração do orçamento da obra. Alguns fatores devem ser levados em
consideração para o traçado do projeto, como a topografia da região, condições climáticas
e geotécnicas do terreno, a hidrologia e hidrografia da região, esta linha longitudinal do
traçado desse exemplo, será ligada do interior para o centro da cidade.

Ao projetar uma rodovia, devemos seguir algumas regras para que o traçado seja o
mais eficaz possível, e podemos seguir as seguintes considerações:

- Fazer as curvas com o maior raio possível;

- A visibilidade deve ser assegurada em todo o traçado;

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 - Devem ser minimizados ou evitados cortes em rocha;

- Devem ser compensados os cortes e os aterros;

- A distância de transportes, deve ser a menor possível.

1.1.3 - Fase de construção

Nesse momento o projeto é colocado em prática, sendo necessária a contratação de

uma equipe especializada, compra de materiais necessários, uso de equipamentos e
maquinários, devido ao alinhamento ser reto e curto (800m), vamos definir que esse
exemplo será para uso comercial, permitindo acessos fáceis aos centros da região a ser
integrada.

2 – Fase construtiva

2.1 – Fases da construção e equipamentos/máquinas que serão utilizados

Vamos definir neste item o processo principal da atividade, onde serão colocadas
todos as etapas construtivas, e os devidos equipamentos que serão utilizados para execução
da construção da rodovia.

2.1.1 – Desmatamento

A primeira fase para construção da rodovia, o terreno deverá ser limpo deixando o
plano para receber a segunda etapa, todos os obstáculos devem ser tirados, e os
maquinários utilizados nesta etapa serão o trator esteira e o caminhão (para retirada de
entulhos), sendo que este tipo de trator, utiliza esteiras para sua locomoção. Por isso, seu
uso é indicado para trabalhos pesados em locais de difícil acesso e com terrenos
irregulares, tendo uma maior aderência ao solo em comparação com o trator comum, como
terrenos alagados, pantanosos, com muita vegetação, ou com terra solta, logo, ele pode ser
utilizado nos locais em que o trator de tração não conseguiria acessar ou trabalhar com
facilidade e eficiência.

2.1.2 – Estaqueamento

No processo de estaqueamento, não serão utilizados maquinários pesados, apenas

equipamentos de construção civil, as estacas serão cravadas com a distância entre 20
metros uma da outra, totalizando no final do procedimento 40 estacas, que vão formar o
alinhamento da rodovia.

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2.1.3 – Drenagem

Um sistema de drenagem, apesar de extremamente necessário, requer investimentos

elevados e esforços constantes, sendo constituído pela Drenagem Superficial e pela
Drenagem Profunda. “A primeira é formada pelo conjunto de elementos que têm como
objetivo afastar as águas que escoam sobre a superfície da rodovia ou nas suas
proximidades, enquanto a segunda é o conjunto de dispositivos subterrâneos executados
com a finalidade de evitar que as águas profundas atinjam o pavimento ou a superfície da
estrada”, Pereira (2013, p.01). Essa captação de água, seja da chuva ou lençóis freáticos,
evita a infiltração, a erosão dos do pavimento e a aquaplanagem dos veículos.Neste
processo iremos utilizar os seguintes maquinários para realização das tarefas:

- Retroescavadeira, escavadeira, carregadeira e o caminhão.

2.1.4 – Terraplanagem

Após feito as escavações, cortes e aterros como mostra a figura 1, e também a

drenagem, será feita a homogeneização dos materiais e compactação do solo para receber
as próximas camadas da rodovia. Nesta etapa chegamos a uma das situações mais críticas
da obra, devido ao número de escavações, transportes e compactação, onde o projeto e a
gestão de execução deve estar alinhados para o melhor andamento da construção, nesta
etapa serão preparados a sub-base com o rolo compactador “pé de carneiro”, e logo em
seguida a base, com material agregado escolhido para o projeto com o rolo compactador
liso. Todos os asfaltos são compostos por cinco camadas, sendo o reforço do subleito, sub-
base, base, camada de regularização e revestimento. A espessura da camada dependerá dos
itens avaliados no planejamento, itens esses que serão utilizados na obra. A base e a sub-
base são dois fatores importantes para a qualidade do pavimento, pois fornecem uma
superfície estável, capaz de suportá-lo.

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 Fonte: elaborado pelo próprio autor (2023).

“ Compreende-se como terraplanagem as atividades de escavação dos solos, de

desmonte de rocha, transportes dos materiais escavados ou desmontados, deposição desses
materiais em locais escolhidos, com construção de aterros compactados. Basicamente a
operação de terraplanagem objetiva a retirada dos materiais situados acima do greide,
dando origem aos cortes, preenchendo as depressões e formando aterros, resultando no
final com a superestrutura, uma superfície adequada ao movimento dos veículos: a
plataforma,” Antas (2010, p.187).

Maquinários utilizados para a terraplanagem:

Trator de grade aradora, trator de esteira com escarificador, retroescavadeira,

escavadeira, carregadeira, caminhão, também a moto niveladora para fazer o nivelamento
do solo, juntamente com o rolo compactador “pé de carneiro” fazendo a compactação do
solo da sub-base, e o rolo compactador liso, fazendo a compactação do agregado na base.

2.1.5 – Imprimação do asfalto.

Imprimação consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície da base

concluída, antes da execução do revestimento asfáltico, objetivando conferir coesão
superficial, impermeabilização e permitir condições de aderência entre esta e o
revestimento a ser executado, fazendo a utilização do caminhão de espargidor de asfalto.

2.1.6 – Colocação da massa asfáltica (pavimentação).

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 Após a instalação das estruturas de suporte do novo pavimento, uma camada de
asfalto é aplicada. Ela serve para proporcionar uma trafegabilidade mais segura e
confortável. A aplicação do asfalto irá depender do solo em será realizada a pavimentação.
Em solos mais resistentes como é neste caso, será dispensado pelo maquinário vibro
acabadora de asfalto o material alfástico sobre a base pronta, uma camada de 5 a 10cm,
após o rolo liso para compactar e dar acabamento.

2.1.7 – Sinalização da via

Esta se configura como a última etapa da obra, pintando as vias e sinalizando de

acordo com as normas de transito, como placas e outros materiais empregados, podemos
neste caso para pintura das faixas utilizar também o caminhão espargidor de asfalto.

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3 - Referências bibliográficas

BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de

Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto
de Pesquisas Rodoviárias. Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro, 2006.
(IPR. Publ., 719).

PAVIMENTAÇÃO. Ecolink, Goiás, 12 de maio de 2021. Disponível em: URL.

https://ecolinksolutions.com.br/blog/artigos-autorais/pavimentacao-quais-as-etapas-para-
estradas-duradouras-e-resistentes em: 31, de maio de 2023.

ANTAS, Paulo. ESTRADAS projeto geométrico e de terraplanagem. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Editora interciencia, 2010.

COMO E POR QUE FAZER UM SISTEMA DE DRENAGEM PARA AS

RODOVIAS. AEC web, São Paulo, 28 de outubro de 2013. Disponível em:
https://www.aecweb.com.br/revista/materias/como-e-por-que-fazer-um-sistema-de-
drenagem-para-rodovias/7943. Acesso em: 31 de maio de 2023.