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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 9452:2019

Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto ― Procedimento

1 Escopo
Esta Norma especica os requisitos exigíveis na realização de inspeções em pontes, viadutos
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e passarelas de concreto e na apresentação dos resultados destas inspeções.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 6118:2014, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

ABNT NBR 16230, Inspeção de estruturas de concreto – Qualicação e certicação de pessoal –


Requisitos

3 Termos e denições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e denições da ABNT NBR 16230
e os seguintes.

3.1
inspeção de estruturas de concreto
conjunto de procedimentos técnicos e especializados que compreendem a coleta de dados necessários
à formulação de um diagnóstico e prognóstico da estrutura, visando manter ou reestabelecer
os requisitos de segurança estrutural, de funcionalidade e de durabilidade

3.2
ponte
estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujo
obstáculo deve ser constituído por canal aquífero, como rio, mar, lago, córrego e outros

3.3
viaduto
estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujo
obstáculo é constituído por rodovia, ferrovia, vale, grota, contorno de encosta. Esta estrutura destina-se
também à substituição de aterros

3.4
passarela
estrutura destinada exclusivamente à travessia de pedestre e/ou de ciclista, desde que devidamente
projetada para tanto, sobre obstáculo natural ou articial

3.5
pontilhão
ponte ou viaduto de vão único com comprimento igual ou inferior a 6 m

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3.6
comprimento
dimensão que se encontra no eixo de orientação do uxo da carga móvel sobre a superestrutura

3.7
largura
dimensão perpendicular ao comprimento no plano horizontal da superestrutura
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3.8
obra de arte especial (OAE)
estrutura classicada como ponte, pontilhão, viaduto ou passarela

3.9
superestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas permanentes e acidentais e transferi-las
à mesoestrutura ou diretamente à infraestrutura. A superestrutura contempla em si os seguintes
elementos:

 a) laje (inclusive de ponte em arco, extradorso, pênsil e estaiada) e placa de pré-laje;

 b) viga longarina, viga treliçada e viga-caixão;

 c) viga transversina (exceto quando em caráter de cortina de contenção de aterro dos encontros);

 d) articulação (dente tipo Gerber, Freyssinet e outros);

 e) estais;

 f) viga em arco superior, intermediário ou inferior

3.10
mesoestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da superestrutura e transferi-las
à infraestrutura. A mesoestrutura contempla em si os seguintes elementos:

 a) viga-travessa;

 b) pilar;

 c) pilone (torre, portal etc.);

 d) aparelho de apoio;

 e) viga de travamento de pilares

3.11
infraestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da mesoestrutura ou diretamente
da superestrutura e transferi-las ao substrato. A infraestrutura contempla em si os seguintes elementos:

 a) viga de travamento de blocos de fundação;

 b) viga-alavanca;

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 c) tubulão;

 d) sapata;

 e) estaca;

 f) bloco sobre estacas;


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 g) bloco de transição

3.12
elemento principal (P)
elemento estrutural cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra

3.13
elemento secundário (S)
elemento cujo dano pode ocasionar ruptura localizada em apenas parte de um vão

3.14
elemento complementar (C)
elemento cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural, apenas funcional e de durabili-
dade na OAE. Contempla elementos funcionais de segurança, de drenagem, e transição de estrutura,
como:

 a) barreira rígida, guarda-corpo e tela de proteção;

 b) pavimento, lastro e dormente;

 c) junta de dilatação;

 d) sistema estrutural para suporte de elemento de sinalização, iluminação, utilidade e drenagem;

 e) talude revestido ou não sob a projeção da estrutura e laterais;

 f) rampa e passeio de acesso;

 g) buzinote (barbacã/dreno);

 h) sarjeta, canaleta, escada hidráulica;

 i) boca de lobo e boca de leão;

 j) tubulação de condução de água;

 k) pingadeira;

 l) poste e luminária

3.15
anomalia
descaracterização de um elemento ou sistema integrante da OAE em relação à sua concepção original

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3.16
diagnóstico
resultado da atividade de identicação da natureza de uma anomalia

3.17
patologia
estudo técnico e especializado do fator (ou conjunto de fatores) que gera determinada anomalia,
bem como das alterações por esta trazida ao elemento em análise e à OAE
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4 Tipos de inspeção
Os tipos de inspeções considerados nesta Norma são:

 a) cadastral;

 b) rotineira;

 c) especial;

 d) extraordinária.

4.1 Inspeção cadastral

É a primeira inspeção realizada na obra e deve ser efetuada imediatamente após sua conclusão,
instalação ou assim que se integra a um sistema de monitoramento e acompanhamento viário.

Deve também ser realizada quando houver alterações na conguração da obra, como alargamento,
acréscimo de comprimento, reforço, mudança no sistema estrutural.

A inspeção cadastral deve conter:

 a) as informações do roteiro básico do Anexo A;

 b) registro fotográco;

 c) desenhos esquemáticos da planta do tabuleiro, e das seções típicas transversal e longitudinal,
com suas respectivas medidas principais;

 d) a classicação da OAE, conforme Seção 5;

 e) demais informações consideradas importantes para a inspeção.

O registro fotográco de caracterização da estrutura deve ser constituído pelo menos por uma
vista geral, pelas vistas superior, lateral e inferior do tabuleiro, dos elementos da mesoestrutura
e da infraestrutura, quando aparentes, e os detalhes julgados necessários. As fotos devem permitir
a visualização da situação, aspecto geral e esquema estrutural. Deve conter também o registro das
anomalias detectadas que comprometam as condições estruturais, funcionais e de durabilidade
da obra. As fotos da obra devem ser datadas. O registro fotográco deve ser apresentado juntamente
com os dados coletados em conformidade com o roteiro do Anexo A.

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4.2 Inspeção rotineira

Inspeção de acompanhamento periódico, visual, com ou sem a utilização de equipamentos e/ou


recursos especiais para análise ou acesso, realizado em prazo não superior a um ano. Na inspeção
rotineira deve ser vericada a evolução de anomalias já observadas em inspeções anteriores,
bem como novas ocorrências, reparos e/ou recuperações efetuadas no período.
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A inspeção rotineira deve conter:

 a) introdução contendo informações básicas, como rodovia e trecho inspecionado no caso de um
lote de OAEs;

 b) a classicação da OAE, conforme Seção 5;

 c) comentários quanto a eventuais alterações do estado geral da OAE detectadas em relação
à inspeção anterior;

 d) cha de inspeção rotineira contendo registro de anomalias de acordo com o Anexo B;

 e) registro fotográco, conforme 4.1;

 f) demais informações consideradas importantes para a inspeção.

4.3 Inspeção especial

A inspeção especial deve ter uma periodicidade de cinco anos, podendo ser postergada para até oito
anos, desde que se enquadre concomitantemente aos seguintes casos:

 a) obras com classicação de intervenção de longo prazo (notas de classicação 4 e 5, conforme
Tabela 1);

 b) obras com total acesso a seus elementos constituintes na inspeção rotineira.

A inspeção especial deve ser pormenorizada e contemplar mapeamento gráco e quantitativo das
anomalias de todos os elementos aparentes e/ou acessíveis da OAE, com o intuito de formular
o diagnóstico e prognóstico da estrutura. Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiais
para acesso a todos os componentes da estrutura, lateralmente e sob a obra e, se for o caso,
internamente, no caso de estruturas celulares.

Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme Anexo F.

A inspeção especial deve ser feita antecipada quando:

 a) a inspeção anterior indicar uma classicação de intervenção em curto prazo (notas de classicação
1 e 2, conforme Tabela 1) nos seus parâmetros de desempenho estrutural e de durabilidade;

 b) forem previstas adequações de grande porte, como alargamentos, prolongamentos, reforços
e elevação de classe portante.

O procedimento para a inspeção especial deve seguir o roteiro apresentado no Anexo D.

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4.4 Inspeção extraordinária

A inspeção extraordinária é gerada por uma das demandas não programadas a seguir, associadas
ou não:

 a) necessidade de avaliar com mais critério um elemento ou parte da OAE, podendo ou não ser
gerada por inspeção anterior;
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 b) ocorrência de impacto de veículo, trem ou embarcação na obra;

 c) ocorrência de eventos da natureza, como inundação, vendaval, sismo e outros.

A inspeção extraordinária deve ser apresentada em relatório especíco, com descrição da obra
e identicação das anomalias, incluindo mapeamento, documentação fotográca e terapia
recomendada. Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiais para acesso ao elemento
ou parte da estrutura.

Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme Anexo F.

O uxograma de inspeção do Anexo C orienta os passos decisórios para as inspeções a serem


realizadas.

5 Critério de classicação das OAE


5.1 Parâmetros de avaliação das OAE

As OAE devem ser classicadas segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade


e a gravidade dos problemas detectados, respeitando as Normas Brasileiras aplicáveis em cada caso.

5.1.1 Parâmetros estruturais

Os parâmetros estruturais são aqueles relacionados à segurança estrutural da OAE, ou seja, referentes
à sua estabilidade e capacidade portante, sob o critério de seus estados limites último e de utilização,
conforme ABNT NBR 6118.

Sob o ponto de vista de prioridades de ações de recuperação, é frequente estes parâmetros serem
objeto de maior atenção, notadamente quando a obra apresenta sintomatologia já visualmente
detectável de desempenho estruturalmente anômalo.

5.1.2 Parâmetros funcionais

Por parâmetros funcionais entendem-se aqueles aspectos da OAE relacionados diretamente aos
ns a que ela se destina, devendo, para tanto, possuir requisitos geométricos adequados, como:
visibilidade, gabaritos verticais e horizontais. Deve proporcionar também conforto e segurança a seus
usuários, apresentando, por exemplo, guarda-corpos íntegros, ausência de depressões e/ou buracos
na pista de rolamento e sinalização adequada.

5.1.3 Parâmetros de durabilidade

Designam-se por parâmetros de durabilidade aquelas características das OAE diretamente associadas
à sua vida útil, ou seja, com o tempo estimado em que a estrutura deve cumprir suas funções
em serviço.

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Deste modo, estes parâmetros vinculam-se à resistência da estrutura contra ataques de agentes
ambientais agressivos. Exemplicam-se como anomalias associadas à durabilidade, ausência
de cobrimento de armadura, corrosão, ssuração que permite inltrações, erosões nos taludes
de encontros, entre outras.

A relevância dos problemas de durabilidade deve ser avaliada em conjunto com a agressividade
do meio em que se situam, com o objetivo de inferir a velocidade de deterioração a eles associados.
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5.2 Critérios de denição das notas de classicação

A classicação da OAE consiste da atribuição de avaliação de sua condição, que pode ser excelente,
boa, regular, ruim ou crítica, associando notas aos parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade.

Essas notas de avaliação devem variar de 1 a 5, reetindo a maior ou menor gravidade dos problemas
detectados.

A classicação deve seguir o estabelecido na Tabela 1, que correlaciona essas notas com a condição
da OAE e caracteriza os problemas detectados, segundo os parâmetros estrutural, funcional
e de durabilidade.

Tabela 1 – Classicação da condição de OAE segundo os parâmetros estrutural, funcional


e de durabilidade
Nota de Caracterização Caracterização Caracterização de
Condição
classicação estrutural funcional durabilidade

A estrutura
apresenta-se A OAE apresenta-
em condições A OAE apresenta se em perfeitas
5 Excelente satisfatórias, segurança e conforto condições, devendo
apresentando aos usuários. ser prevista
defeitos irrelevantes manutenção de rotina.
e isolados.
A OAE apresenta
A estrutura A OAE apresenta
pequenas e poucas
apresenta danos pequenos danos
anomalias, que
pequenos e que não chegam a
4 Boa comprometem sua
em áreas, sem causar desconforto
vida útil, em região de
comprometer a ou insegurança ao
baixa agressividade
segurança estrutural. usuário.
ambiental.

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Tabela 1 (continuação)
Nota de Caracterização Caracterização Caracterização de
Condição
classicação estrutural funcional durabilidade
A OAE apresenta
pequenas e poucas
Há danos que podem
anomalias, que
vir a gerar alguma
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comprometem sua
deciência estrutural,
vida útil, em região
mas não há sinais
A OAE apresenta de moderada a
de comprometimento
desconforto ao alta agressividade
da estabilidade da
3 Regular usuário, com defeitos ambiental ou a OAE
obra. Recomenda-se
que requerem ações apresenta moderadas
acompanhamento
de médio prazo. a muitas anomalias,
dos problemas.
que comprometem
Intervenções podem
sua vida útil, em
ser necessárias a
região de baixa
médio prazo.
agressividade
ambiental.

Há danos que
comprometem a OAE com
A OAE apresenta
segurança estrutural funcionalidade
anomalias
da OAE, sem risco visivelmente
moderadas a
iminente. Sua comprometida,
abundantes, que
2 Ruim evolução pode levar com riscos de
comprometam sua
ao colapso estrutural. segurança ao
vida útil, em região
A OAE necessita usuário, requerendo
de alta agressividade
de intervenções intervenções de curto
ambiental.
signicativas a curto prazo.
prazo.
Há danos que geram
grave insuciência
estrutural na OAE.
Há elementos
estruturais em estado
crítico, com risco
tangível de colapso
A OAE encontra-se
estrutural. A OAE
em elevado grau
necessita intervenção A OAE não apresenta
de deterioração,
1 Crítica imediata, podendo condições funcionais
apontando problema
ser necessária de utilização.
já de risco estrutural
restrição de carga,
e/ou funcional.
interdição total ou
parcial ao tráfego,
escoramento
provisório e
associada
instrumentação, ou
não.

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No caso das inspeções especiais, que são mais detalhadas, cada elemento da obra é inspecionado
e suas anomalias são registradas. A classicação pode seguir o quadro referencial de classicação
da OAE constante do Anexo E.

A nota nal deve ser a menor nota atribuída ao parâmetro analisado, conforme Tabela 2.

A classicação nal deve ser apresentada conforme o modelo apresentado na Tabela 2, por componente
estrutural e com uma classicação para cada um dos parâmetros considerados estrutural, funcional
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e de durabilidade, com base nas notas da Tabela 1.

Tabela 2 – Modelo de cha de classicação da OAE


Elemento
Elementos
Parâmetro Super Meso Infra complementares
Pista Nota nal
estrutura estrutura estrutura
Estrutura Encontro

Estrutural

Funcional NA NA
Durabilidade

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Anexo A
(normativo)

Roteiro básico e cha para inspeção cadastral


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Nas inspeções cadastrais, devem ser coletados e apresentados os dados relacionados neste Anexo,
cabíveis em cada caso, além de outros dados considerados importantes pelo responsável pela
inspeção.

A.1 Documentos iniciais


A fase inicial da inspeção cadastral compreende o registro das informações gerais do contexto em que
está inserida a obra, bem como da coleta de documentos e informes construtivos disponíveis a seguir
relacionados:

 a) dados de projeto, como desenhos, memoriais, especicações de serviços e materiais;

 b) registros de execução da obra, principalmente alterações ocorridas na fase construtiva, ensaios
dos materiais utilizados e proteção (proteção catódica, pintura e outros);

 c) termo de recebimento da obra;

 d) registro de inspeções anteriores;

 e) registro de monitoramento da estrutura;

 f) registro de eventuais alargamentos, reforços, reparos, recuperações e qualquer modicação


de projeto e utilização.

A.2 Parte I – Cadastro


O levantamento cadastral refere-se ao registro de identicação e localização da obra, das características
da estrutura e funcionais, conforme a cha de inspeção cadastral cujo modelo é apresentado
na Tabela A.1.

Particularidades e informações relevantes devem ser devidamente registradas.

No caso de obra ferroviária, a cha de inspeção cadastral deve ser adaptada de modo que constem
em as seguintes informações:

 a) número de vias e bitola;

 b) número e tipos de trilho e contratrilho;

 c) caracterização dos dormentes;

 d) existência de aparelho de mudança de via;

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