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Norma Técnica Sabesp

NTS0365 – Ver 0

INSTALAÇÃO DE REDES DE
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA, ADUTORAS E
LINHAS DE ESGOTO PRESSURIZADAS EM
POLIETILENO – CONSIDERAÇÕES GERAIS

PROCEDIMENTO

SÃO PAULO

JANEIRO 2023

Reprodução proibida - Download realizado em: 26/01/2024

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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

INSTALAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA, ADUTORAS E LINHAS DE ESGOTO PRESSURIZADAS NTS0365 - V.0
EM POLIETILENO – CONSIDERAÇÕES GERAIS
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 30/01/2023 30/01/2023


Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................. 3
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 3
3. DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 4
4. REQUISITOS ......................................................................................................... 5
4.1. PROJETO.............................................................................................................. 5
4.2. LICENÇAS, AUTORIZAÇÕES E COMUNICAÇÕES............................................. 5
4.3. VISTORIA PRELIMINAR EM PROPRIEDADES VIZINHAS À OBRA ................... 5
4.4. SEGURANÇA OCUPACIONAL ............................................................................ 6
4.5. MATERIAIS DE TUBOS E CONEXÕES................................................................ 6
4.6. MÃO DE OBRA DE SOLDAGEM .......................................................................... 6
4.7. ESTOCAGEM, MANUSEIO, TRANSPORTE E RECEBIMENTO .......................... 6
4.7.1. ESTOCAGEM .................................................................................................. 6
4.7.1.1. PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E COMBATE AO FOGO NA ÁREA DE
ESTOCAGEM............................................................................................................... 8
4.7.2. MANUSEIO ...................................................................................................... 8
4.7.3. CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE DE TUBOS E CONEXÕES ............ 10
4.7.4. RECEBIMENTO DE MATERIAIS ................................................................... 11
4.8. LOGÍSTICA DE OBRA ........................................................................................ 12
4.9. EXECUÇÃO DA INSTALAÇÃO .......................................................................... 12
4.10. CONTROLE DE QUALIDADE ....................................................................... 12
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 12
ANEXO A – MÁXIMA FORÇA DE PUXAMENTO DE TUBOS (KGF) ........................ 14
ANEXO B – MODELO DE FORMULÁRIO DE CONTROLE DE RECEBIMENTO ..... 16
ANEXO C – TESTE DE ESTANQUEIDADE .............................................................. 17

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

Instalação de redes de distribuição de água, adutoras e linhas


de esgoto pressurizadas em polietileno – Considerações gerais

1. OBJETIVO
Esta Norma estabelece os critérios gerais para a instalação de redes de distribuição de
água, adutoras e linhas de esgoto pressurizadas em polietileno (PE) por meio de métodos
destrutivos (MD) e não destrutivos (MND).

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação dessa norma. Para
referências datadas aplicam – se somente as edições citadas. Para as demais
referências aplicam–se as edições mais recentes das referidas referências (incluindo
emendas).
ABNT NBR 10156: Desinfecção de tubulações de sistema público de abastecimento de
água - Procedimento
ABNT NBR 14464: Tubos e conexões plásticas - União por solda de topo em tubos e
conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Procedimento
ABNT NBR 14465: Tubos e conexões plásticas - União por solda de eletrofusão em
tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Procedimento
ABNT NBR 15637-1: Cintas têxteis para elevação de cargas Parte 1: Cintas planas
manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por
multifilamentos
ABNT NBR 15637-2: Cintas têxteis para elevação de cargas Parte 2: Cintas tubulares
manufaturadas, com cordões de fios sintéticos de alta tenacidade formados por
multifilamentos
ABNT NBR 17015: Execução de obras lineares para transporte de água bruta e tratada,
esgoto sanitário e drenagem urbana, utilizando tubos rígidos, semirrígidos e flexíveis
NTS 059: Requisitos para soldadores e inspetores de soldagem em obras executadas
com tubos e conexões de polietileno
NTS 060: Execução de solda em tubos e conexões de polietileno por termofusão (solda
de topo)
NTS 189: Projeto de redes de distribuição de água, adutoras, linhas de esgoto
pressurizadas e emissários em polietileno PE 80 ou PE 100
NTS 193: Conexões plásticas soldáveis para tubos de polietileno em redes de
distribuição, adutoras e redes de esgoto pressurizadas
NTS 194: Tubos de polietileno para redes de distribuição de água, adutoras, linhas de
esgoto pressurizadas e emissários

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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NTS 324: Instalação de redes de distribuição de água, adutoras e linhas de esgoto


pressurizadas em polietileno por meio de Método Não Destrutivo do tipo Perfuração
Horizontal Direcional (HDD)
NTS 325: Execução de solda em tubos e conexões de polietileno por eletrofusão
NTS 329: Instalação de redes de distribuição de água e adutoras em polietileno por
meio de Método Não Destrutivo do tipo Substituição de Tubos por Arrebentamento (Pipe
bursting)

3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições abaixo:
EQUIPAMENTO DE PRESSURIZAÇÃO:
inclui conjunto moto-bomba, reservatório de água, manômetro, válvula de segurança,
conexões de entrada e saída para o mangote.

MÉTODO DESTRUTIVO (MD):


Conjunto de métodos de construção utilizados na instalação, reparo ou substituição de
infraestruturas subterrâneas, com escavação a partir da superfície e impacto na região
e entorno da obra. Também conhecido como vala a céu aberto (VCA).

MÉTODO NÃO DESTRUTIVO (MND):


Conjunto de métodos de construção utilizados na instalação, reparo ou substituição de
tubulações subterrâneas, com pouca escavação a partir da superfície, menor impacto
no sistema viário e pouco ou nenhum impacto no entorno da obra.

PRESSÃO HIDROSTÁTICA (PH):


pressão a qual a tubulação estará submetida após seu enchimento.

PRESSÃO NOMINAL (PN):


máxima pressão de água, especificada em bar, que os tubos, conexões e respectivas
juntas, podem ser submetidos em serviço contínuo, nas condições de temperatura de
operação de até 25°C.

TEMPO DE DESPRESSURIZAÇÃO (TD):


é tempo necessário para reduzir a pressão dar tubulação à PH, sendo que deve ser
igual a TL, medido anteriormente.

TEMPO DE ENCHIMENTO (TECH):


tempo em função da cota do terreno, diâmetro externo (DE) da tubulação, velocidade
de escoamento e comprimento do trecho a ser testado.

TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO (TE):


tempo que deve ser de 180 min.

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SABESP ---

TL:
tempo para alcance da pressão de ensaio, decorrido desde o fim da estabilização até a
pressão 1,5.PN, e que será utilizado como base para determinação de P1 (1.TL), P2
(5.TL) e P3 (15.TL).

TPN:
tempo de elevação a 1,0.PN, sendo função da cota do terreno, DE e extensão do trecho
a ser testado.

4. REQUISITOS
4.1. Projeto
A instalação de redes de distribuição, adutoras e linhas de esgoto pressurizadas por
meio de métodos destrutivos e não destrutivos, com tubos de PE 80 ou PE 100 e
conexões, deve obedecer integralmente a NTS 189.
4.2. Licenças, autorizações e comunicações
A Sabesp é responsável pelas entradas de obtenção de licenças e autorizações exigidas
pela prefeitura e demais órgãos governamentais.
A empresa contratada deve manter e atualizar todas as licenças, autorizações e demais
solicitações, vigentes do início ao término da obra, conforme exigências da prefeitura e
demais órgãos governamentais.
A empresa contratada deve realizar comunicação aos moradores do entorno da obra,
inclusive sobre o abastecimento provisório (bypass), de forma a informá-los quanto aos
prazos, horários e mudanças de tráfego, deixando contato para atendimento de dúvidas.
Deve-se, também, comunicar com antecedência a obra as demais concessionárias de
serviços que possuem ativos no local.
4.3. Vistoria preliminar em propriedades vizinhas à obra
Toda vez que for necessário resguardar interesses às propriedades vizinhas à obra a
ser executada, em função da proximidade em relação ao alinhamento predial ou ao
porte da obra, deve ser feita pela empresa contratada, antes do início da execução da
obra, uma vistoria por profissional habilitado da qual devem resultar os seguintes
elementos:
• Planta de localização de todas as edificações e logradouros confinantes, bem
como de todos os logradouros não-confinantes, mas suscetíveis de sofrerem
algum dano por efeito da execução da obra;
• Relatório descritivo e fotográfico com todos os detalhes que se fizerem
necessários a cada caso, das condições de estabilidade daquelas edificações e
logradouros, além da constatação de defeitos ou danos porventura existentes
nelas.
Todos os documentos referentes à vistoria devem ser assinados pelos proprietários dos
bens (privados ou públicos), pela contratada e pela contratante da obra, devendo haver
cópia à disposição deles.

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4.4. Segurança ocupacional


Na execução dos trabalhos, deve haver plena proteção contra o risco de acidentes com
os empregados envolvidos na atividade. Para isso deve-se cumprir fielmente o
estabelecido na legislação vigente, concernente à segurança, higiene e medicina do
trabalho, bem como atender a todas as normas próprias e específicas para a segurança
de cada serviço.
É imprescindível o uso obrigatório e correto dos equipamentos de proteção individual
(EPI) e dos equipamentos de proteção coletiva (EPC), por parte dos funcionários e
terceiros, de acordo com as normas de segurança, higiene e medicina do trabalho.
Devem ser observadas e atendidas todas as condições de higiene, segurança e saúde
necessárias à preservação da integridade física de seus empregados e terceiros, ao
patrimônio da Sabesp e de outrem, aos materiais e equipamentos da obra e/ou dos
serviços, de acordo com as Normas Regulamentadoras vigentes e procedimentos
específicos sobre a gestão de segurança e saúde do trabalho.
4.5. Materiais de tubos e conexões
Na execução das instalações dos tubos e conexões previstas nesta NTS, devem ser
utilizados somente materiais qualificados e inspecionados conforme NTS 194 e NTS
193.
4.6. Mão de obra de soldagem
Os serviços de instalação e soldagem de tubos de PE devem ser somente executados
por profissionais qualificados, conforme a norma NTS 059, e de acordo com as normas
ABNT NBR 14464, ABNT NBR 14465, NTS 060, NTS 325.
Os serviços de interligação das redes devem ser executados por profissionais
habilitados com devida comprovação até o início da atividade.
4.7. Estocagem, manuseio, transporte e recebimento
4.7.1. Estocagem
O estoque de bobinas ou barras de tubos deve ser feito em locais protegidos do sol e
intempéries (galpões ou coberto com sombrite), de superfície estável e plana, com
mínima declividade, de forma a evitar deformação dos tubos.
As bobinas ou barras de tubos devem ser estocadas na posição horizontal.
Não se deve estocar os tubos diretamente sobre o solo. Deve-se usar sob a pilha
suportes de madeira com calços e paletes entre as linhas empilhadas, conforme
exemplo da Figura 1.
Ao empilhar tubos, a altura máxima de estocagem não pode ser superior a 1,8 m ou 12
camadas (o que for menor).

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Figura 1 – Exemplo de forma de estoque dos tubos.


No caso de feixes de barras de tubos travados, conforme ilustrado na Figura 2, a
estocagem deve ser realizada de forma que as traves fiquem apoiadas uma sobre a
outra. A altura máxima de estocagem não pode ser superior a 4 m.

Figura 2 – Estoque de feixes de barras de tubos travados.


Não se deve estocar as bobinas diretamente sobre o solo. Deve-se usar, sob a pilha de
bobinas, paletes ou tablados de madeira ou outro material que não danifique os tubos.
Ao empilhar bobinas, a altura máxima de estocagem não pode ser superior a 1,8 m.
Os tubos devem permanecer tamponados. As tampas só devem ser retiradas quando
da instalação da tubulação.

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As conexões devem ser estocadas em caixa que assegure sua proteção.


A EMBALAGEM PLÁSTICA INDIVIDUAL DAS CONEXÕES SOMENTE DEVE SER
ABERTA QUANDO DE SUA UTILIZAÇÃO.
O estoque das caixas deve ser feito em local de superfície estável e plana, com mínima
declividade, de forma a evitar deformação e danos às caixas. Deve-se evitar estocar
caixas diretamente sobre o solo.
Não armazenar conexões próximas de fontes de calor e evitar contato com agentes
químicos agressivos, como combustíveis e solventes.
Respeitar as alturas máximas de estocagem das caixas de embalagem, definidas pelo
fabricante das embalagens.
Não colocar outros materiais sobre as pilhas de caixas de embalagem.
TUBOS E CONEXÕES, QUANDO EXPOSTOS AO SOL E INTEMPÉRIES, NÃO
PODEM FICAR ESTOCADOS POR PERÍODO SUPERIOR A 6 (SEIS) MESES.
4.7.1.1. Prevenção contra incêndio e combate ao fogo na área de
estocagem
Estocar as pilhas de bobinas ou barras de tubos de tal forma que fiquem separadas e
que seja permitido o acesso entre elas para combater o incêndio e disseminação do
fogo.
Manter os locais de estocagem livres de entulhos, lixo, mato seco e outros materiais
inflamáveis que podem agir como focos de incêndio, em especial no verão.
Deve-se dispor de suprimento de água adequado para o combate a incêndio, bem como
máscaras contra a fumaça tóxica para as pessoas que combaterão o incêndio.
Os extintores de pó químico seco são mais adequados para combater o fogo de
materiais em polietileno, no entanto podem ser utilizados extintores classe de incêndio
B, BC, ABC e C (CO2).
4.7.2. Manuseio
Deve-se utilizar os tubos e conexões estocados há mais tempo.
Bobinas de diâmetros de DE > 63 mm devem ser desbobinadas com auxílio de um
carretel montado no local da instalação, de forma que o carretel gire livremente sobre
um eixo e tenha algum tipo de contenção externa, tal que mesmo que a amarração da
bobina se solte, esta permaneça contida dentro do carretel, sem desfazer-se por
completo, permitindo seu uso normalmente. As bobinas somente devem ser
desamarradas imediatamente antes de serem utilizadas. Ao desbobinar só retire as
amarrações necessárias.
Ao utilizar tubos bobinados, tomar o cuidado de prender a extremidade do tubo antes
de cortá-lo, evitando que a bobina se desfaça, criando dificuldades e podendo curvar o
tubo em excesso, Figura 3.

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Figura 3 – Exemplo de instalação da bobina para que não se desfaça.

Durante a instalação e puxamento, os tubos devem ser movimentados dentro da vala


ao longo de seu eixo longitudinal, com uma força de puxamento máxima, conforme
especificado no Anexo A. Os tubos não podem ser arrastados sobre superfícies e
pedras cortantes, mantendo a tubulação sobre roletes ou suportes adequados.
Sempre que possível, os tubos em bobinas devem ser lançados diretamente do carretel
para a vala, sem limitação de extensão, até encontrar mudança de direção acentuada
que obrigue a utilização de conexões.
Preferencialmente, os tubos devem ser soldados fora da vala e antes do seu
assentamento, em extensões máximas possíveis, sem prejudicar o lançamento ou
provocar deformações.
Quando for necessário executar a solda dentro da vala, deve ser feita uma escavação
adicional tanto na lateral como na profundidade (cachimbo), de forma a permitir o
manuseio do equipamento e da tubulação.
DEVE SER AGUARDADO O TEMPO DE RESFRIAMENTO DA SOLDA,
ESTIPULADO NO PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM (VER NTS 060 E NTS 325),
ANTES DE MOVIMENTAR A TUBULAÇÃO SOLDADA.
Em instalações por métodos destrutivos, os tubos devem ser assentados de forma
sinuosa, serpenteando na vala, sem esforços de tração, conforme exemplificado na
Figura 4.

Figura 4 – Disposição da tubulação serpenteando na vala.

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SE A INSTALAÇÃO FOR INTERROMPIDA, O TUBO DEVE SER TAMPONADO PARA


EVITAR ENTRADA DE OBJETOS ESTRANHOS, SUJEIRA E ANIMAIS.

No caso de instalação por métodos não destrutivos, deve-se prever a utilização de


dispositivo limitador para a proteção do tubo em função da carga máxima de puxamento
relativa ao diâmetro nominal da tubulação, conforme definido para o método de
Perfuração Horizontal Direcional (HDD) na NTS 324 e para o método de Substituição
de Tubos por Arrebentamento (Pipe bursting) na NTS 329.
4.7.3. Carga, descarga e transporte de tubos e conexões
Deve-se ter disponíveis cintas, paletes, madeira e outros materiais para segurança da
carga. É proibido o uso de correntes e cabos, pois podem danificar as superfícies dos
tubos e bobinas.
Os veículos devem ter um berço plano e isento de pregos e materiais pontiagudos.
Deve-se ter cuidado para não colocar os tubos e conexões próximos dos escapamentos,
onde podem receber calor excessivo.
Não colocar outros materiais sobre os tubos e conexões.
Utilizar sempre cintas de carga não metálicas, conforme ABNT NBR 15637-1 e 15637-
2, para carregar e para levantar os tubos e bobinas, quando forem muito pesados para
o transporte manual. Com o uso de cintas carrega-se e descarrega-se com rapidez e
segurança, evitando danos aos tubos, conforme Figura 5. Não usar cordas, correntes
ou cabo de aço.

Figura 5 – Exemplo de forma de carga e descarga dos tubos.


A carga e descarga podem ser feitas com auxílio de empilhadeira, tomando-se o cuidado
para que seu garfo não danifique os tubos ou bobinas, Figura 6.

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Figura 6 – Exemplos de formas de carga e descarga dos tubos.


Bobinas de tubos devem ser transportadas, preferencialmente, em caminhões e presas
para evitar deslocamentos da carga. As bobinas podem ser transportadas deitadas (na
horizontal) ou na vertical (utilização de berços de madeira para evitar deslocamento),
conforme Figura 7.

Figura 7 – Exemplo de forma de transporte dos tubos.


TUBOS OU BOBINAS NÃO PODEM SER JOGADOS OU ARRASTADOS.
4.7.4. Recebimento de materiais
Após a descarga dos tubos e conexões, deve-se proceder à inspeção de recebimento.
A inspeção deve contemplar os seguintes aspectos:
a) origem (fabricante);
b) tipos de materiais e quantitativos;
c) marcação, data de fabricação e número de lote de fabricação;
d) certificados de qualidade;
e) certificado de liberação do material;
f) selo de inspeção da Sabesp, colocado individualmente na barra, bobina ou
embalagem da conexão;
g) inspeção visual.
A inspeção visual deve incluir a verificação da embalagem, homogeneidade, presença
de riscos, ranhuras, rachaduras, deformações, etc.

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NÃO SÃO ADMITIDOS RANHURAS OU RISCOS COM PROFUNDIDADE SUPERIOR


A 10% DA ESPESSURA DO TUBO.
O inspetor deve preencher relatório de controle de recebimento, conforme Anexo B.
4.8. Logística de obra
Os materiais recebidos nas obras devem ser estocados, manuseados, transportados e
submetidos ao controle de recebimento conforme o item 4.7 desta Norma.
Devem ser previstas áreas livres para realização das soldas de topo (termofusão), para
movimentação dos tubos soldados e para posicionamento dos equipamentos e
ferramentas.
As áreas de posicionamento e manobra dos equipamentos e ferramentas e das
tubulações devem ser cuidadosamente definidas para evitar ou minimizar bloqueios de
pistas de tráfego de veículos e pedestres.
4.9. Execução da instalação
A execução da instalação de redes de distribuição, adutoras e linhas de esgoto
pressurizadas em polietileno (PE) deve ser realizada conforme as NTS 324 e 329
(métodos não destrutivos) e a ABNT NBR 17015 (métodos destrutivos).
4.10. Controle de qualidade
Para controle de qualidade, devem ser exigidos, no mínimo, os seguintes documentos
da obra:
• Relatório de Solda: conforme Anexo C da NTS 325 (Eletrofusão) e/ou Anexo C
da NTS 060 (Termofusão);
• Registro do dinamômetro, caso tenha sido utilizado;
• Relatório de Inspeção de Furo Direcional para o método HDD, conforme Anexo
A da NTS 324;
• Relatório de Inspeção de Substituição de Tubos por Arrebentamento para o
método Pipe bursting, conforme Anexo A da NTS 329;
• Relatório do Teste de Estanqueidade: conforme modelo do Anexo C;
• Relatório de Inspeção dos Materiais a serem utilizados.

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
NR 06: Equipamento de proteção individual – EPI.
NR 10: Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
NR 11: Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais.
NR 12: Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.
NR 18: Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.

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NR 21: Trabalhos a céu aberto.


NR 23: Proteção contra incêndios.
NR 33: Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados.
NR 35: Trabalho em altura.
FE-RH0005: Escavação de Vala.
PE-RH0001: Segurança e saúde do trabalho.
PE-RH0003: Segurança e Saúde do trabalho em obras e serviços contratados.
PO-SO0076: Sinalização.
Portaria MTE 3214/1978: Aprova as Normas Regulamentadoras – NR – do Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do
Trabalho.

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INSTALAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA, ADUTORAS E LINHAS DE ESGOTO PRESSURIZADAS NTS0365 - V.0
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ANEXO A – MÁXIMA FORÇA DE PUXAMENTO DE TUBOS (kgf)


Nas instalações de tubo de polietileno PE 80, a máxima força de puxamento deve ser
calculada considerando-se os valores especificados nas Tabelas A1 e A2.
Tabela A1 – Máxima força admissível de puxamento de tubos (kgf).
SDR SDR SDR SDR SDR SDR SDR SDR
DE
32,25 26 21 17 13,6 11 9 7,25
63 - 356 424 530 645 782 924 1113
90 - 713 868 1076 1315 1580 1885 2283
110 - 1070 1307 1608 1967 2356 2832 3395
125 - 1386 1682 2076 2353 3051 3638 4390
160 - 2246 2763 3369 4153 5002 5964 7181
180 - 2853 3473 4268 5260 6322 7540 9100
200 - 3488 4306 5274 6498 7796 9337 11211
225 - 4434 5450 6681 8196 9878 11781 14209
250 4451 5492 6676 8254 10141 12206 14555 17518
280 5561 6850 8417 10302 12703 15291 18290 22003
315 7047 8704 10603 13055 16077 19360 23091 27827
355 8994 11017 13463 16600 20369 24559 29364 35329
400 11324 13955 17142 21096 25913 31184 37274 44845
450 14382 17736 21707 26630 32785 39511 47124 -
500 17694 21860 26811 32911 40464 48726 58218 -
560 22245 27401 33550 41209 50700 61165 - -
630 28189 34680 42412 52221 64183 77320 - -
710 35820 44069 54004 66253 81475 - - -
800 45475 55822 68397 84219 103492 - -
900 57529 70747 86636 106520 - - -
1000 70999 87221 107030 131437 - - -
1200 102185 125598 154020 - - - -
1400 139034 170953 - - - - -
1600 181545 223286 - - - - -

Não havendo soldas no trecho a ser puxado, a força pode ser multiplicada por 1,25.
Para tubos PE 100, multiplicar os valores especificados na Tabela A1 por 1,25.
Os valores especificados na Tabela A1 devem ser adequados em função da
temperatura, aplicando-se os fatores especificados na Tabela A2.

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Tabela A2 – Fator de redução da força de puxamento.

Temperatura °C 25 27,5 30 35 40
Fator de redução 1,00 0,86 0,81 0,72 0,62

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ANEXO B – MODELO DE FORMULÁRIO DE CONTROLE DE


RECEBIMENTO
Papel timbrado do órgão recebedor

Data recebimento: _____/_____/_____


Material: ________________________________________________________________
Fornecedor: _____________________________________________________________
Contrato: ___________________________ Lote do contrato: ____________________
Quantidade declarada: _______________ Quantidade recebida: _______________
Nota fiscal nº: ____________________________________________________________
Certificados: _____________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Condição
Características Observações
(boa, regular, ruim)
Transporte e carga
Embalagem
Homogeneidade
Riscos, ranhuras
Deformações
Marcação
Outras

Responsável pelo controle:

___________________________________ ___________________________________
Nome Assinatura

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ANEXO C – TESTE DE ESTANQUEIDADE

C1 CALIBRAÇÃO, CERTIFICAÇÃO E VALIDADE


Todos os equipamentos de pressurização, medição e válvulas de segurança (PSV)
necessários para a execução dos testes de estanqueidade devem estar devidamente,
calibrados e certificados por Laboratório pertencente à Rede Brasileira de Calibração,
sendo necessária a apresentação aos fiscais da Sabesp, sempre que solicitados, os
referidos certificados com a data de validade no período da execução dos serviços.

C2 REQUISITOS PARA O TESTE


Toda a tubulação deve ser testada, podendo o teste ser realizado por trechos, em
função de condições específicas. Nos casos de testes por trechos, o dimensionamento
da extensão deve ocorrer considerando:
a) a capacidade do equipamento de enchimento e pressurização;
b) as condições topográficas do perfil da tubulação;
c) o diâmetro da tubulação;
d) a existência de válvulas e/ou registros que possibilitem o isolamento do trecho;
e) a existência de purgas ou descargas para eliminação de água da rede;
f) a existência de purgas ou ventosas para eliminação do ar da rede;
g) a pressão de teste resultante no ponto mais elevado de cada trecho, que não
pode ser inferior a 1,1.PN;
h) a pressão de teste resultante no ponto mais baixo, que não pode ultrapassar
1,5.PN.
O teste deve ocorrer antes da realização da desinfecção da tubulação, conforme a
ABNT NBR 10156.
A linha deve estar enterrada e com o aterro adequadamente compactado.
Durante o teste, as juntas dos tubos, conexões e aparelhos devem permanecer
descobertas para permitir a inspeção visual de eventuais vazamentos.
Sempre que possível, a posição da pressurização do teste deve ocorrer no ponto mais
baixo da linha para facilitar a expulsão de ar durante o enchimento da mesma. Essa
posição também registra a máxima pressão e facilita o controle se necessária alguma
liberação de água.
Para a realização do teste, deve ser considerada a pressão nominal (PN) do
componente com classificação de pressão mais baixa no trecho a ser testado.

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C3 CUIDADOS ADICIONAIS COM SEGURANÇA OCUPACIONAL


Isolar e sinalizar a área onde estão localizados os conjuntos de pressurização,
mangueiras, conexões e os pontos desaterrados da rede sob teste, em atendimento à
NR-12 e conforme previsto na NR-18.
Instruir previamente os técnicos envolvidos no trabalho para evitar a aproximação de
pessoas, considerando que o teste de estanqueidade deve ser encarado como um teste
destrutivo, podendo ocorrer vazamentos e até rupturas tais como: chicoteamento do
mangote, de uma conexão pressurizada, etc.
Incluir instalação de cabos de segurança contra chicoteamento em torno:
a) Das conexões pressurizadas entre a bomba/mangote e entre tubo/T de serviço;
b) Do equipamento de pressurização.

C4 PROCEDIMENTO DE TESTE
O teste de estanqueidade deve ser realizado seguindo uma série de etapas, conforme
ilustrado na Figura C1, devido a diversos fatores que podem afetar ou confundir o
resultado em tubos de PE, como variação de temperatura, presença de ar, movimento
relativo de juntas mecânicas e eficiência da compactação.
Durante o preenchimento da tubulação, purga, pressurização e teste, devem ser
verificados possíveis vazamentos, os quais devem ser corrigidos.

Figura C1 - Gráfico padrão de teste de estanqueidade.

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Nota: anexo somente esquemático, os intervalos não seguem uma proporcionalidade.

1. Enchimento da linha
Realizar o enchimento da linha com água de qualidade igual ou superior àquela a
ser transportada posteriormente durante a sua operação, de forma lenta
(considerando uma velocidade da ordem de 0,3 m/s nessa tubulação em teste), a
partir do ponto de menor cota do trecho a ser testado.
Durante o enchimento da linha, os dispositivos de purga de ar devem estar abertos.
Recomenda-se que as ventosas automáticas sejam verificadas e tenham as bolas
de vedação temporariamente retiradas para assegurar a expulsão de ar.
Deve-se cuidar para expulsar todo ar da linha.
NO TRECHO A SER REALIZADO O TESTE DE ESTANQUEIDADE NÃO PODE
HAVER SOLDAS EXECUTADAS HÁ MENOS DE 24 H.
Quando a linha estiver completamente cheia, fechar as ventosas e dispositivos de
purga de ar.

2. Elevação à 1,0.PN
A pressurização até 1,0.PN deve ser com vazão constante. Atingido 1,0.PN, deve-
se registrar o TPN, para início da contagem do tempo de estabilização (TE).
É conveniente realizar essa etapa após, no mínimo, 24h da etapa de enchimento.

3. Estabilização
Deixar a tubulação estabilizar por no mínimo 180 min (TE).

4. Elevação à 1,5.PN
Iniciar a pressurização da linha, elevando a pressão com uma razão de aumento
constante, até 1,5 vezes a PN da tubulação, medida no ponto mais alto do trecho.
Fechar a válvula de entrada de água.
Anotar o tempo decorrido (TL) do instante inicial da pressurização até atingir a
pressão de teste.
Se TL for menor do que 10 minutos, considere TL igual a 10 minutos.

5. Registro das pressões

5.1 Pressão P1
Iniciar a contagem contínua de tempo. Registrar a pressão de teste (P1) depois de
decorrido tempo (T1), onde T1 = TL.

5.2 Pressão P2

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Fazer um segundo registro de pressão (P2) após decorrido tempo (T2), desde o
início da contagem, onde T2 = 5.TL.

5.3 Pressão P3
Fazer um terceiro registro de pressão (P3) após decorrido tempo (T3), desde o início
da contagem, onde T3 = 15.TL.

6. Despressurização
A despressurização deve ocorrer de forma constante e gradual, com o mesmo
tempo da Pressurização (TD=TL).

7. Critérios para aprovação


Proceder aos seguintes cálculos:

loge P1 - loge P2
N1 =
loge T2 - loge T1

a) Se N1 < 0,04, PROVAVELMENTE HÁ MUITO AR NA LINHA, O TESTE DEVE


SER REFEITO;

b) Se N1 > 0,25, A LINHA ESTÁ REPROVADA, É NECESSÁRIO CORRIGIR OS


PONTOS DE VAZAMENTOS.

Proceder aos próximos cálculos:

loge P2 - loge P3
N2 =
loge T3 - loge T2

a) Se N2 > 0,25, A LINHA ESTÁ REPROVADA.


Se N1/N2 < 0,75 A LINHA ESTÁ REPROVADA, CORRIGIR OS VAZAMENTOS.

c) Se N1/N2  0,75 A LINHA ESTÁ APROVADA.


Se o teste apontar evidências de vazamentos na linha, iniciar verificando as juntas
mecânicas, depois as soldadas. Se não for encontrado vazamento em juntas, então
pode haver ruptura em tubos, ou em válvulas.
Após os reparos, refazer o teste de estanqueidade.
Se necessário novo teste de estanqueidade, este deve ser executado após
decorrido intervalo de tempo igual ou maior a 5.T3.
Preencher o relatório de teste de estanqueidade conforme modelo a seguir.

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MODELO DE RELATÓRIO DE TESTE DE ESTANQUEIDADE


REGISTRO DE TEMPOS E PRESSÕES
Papel timbrado do executor

Obra: __________________________________________________________________
Data do início do teste: _____/_____/_____ Data de término: _____/_____/______
Diâmetro da tubulação: ______________ Comprimento do trecho: ________________
Equipamento:
Marca: ___________________________ Modelo: __________________________
Vazão máxima (l/min): _______________ Pressão máxima (mca): ______________

Pressão PH: ____________ mca


Pressão 1,0.PN: ____________ mca
Pressão 1,5.PN: ____________ mca

Etapa Hora de início Hora de término Tempo (min)


Enchimento _____:____ _____:____ TECH: _________
Elevação a 1,0.PN: _____:____ _____:____ TPN: _________
Estabilização: _____:____ _____:____ TE: _________
Elevação a 1,5.PN _____:____ _____:____ TL: _________
Despressurização _____:____ _____:____ TD: _________

Horário T1: _____:____ Pressão P1: ____________ mca


Horário T2: _____:____ Pressão P2: ____________ mca
Horário T3: _____:____ Pressão P3: ____________ mca

ATENÇÃO: A duração do teste após a etapa de enchimento deverá ser de no máximo


8h e dentro do horário comercial (8h às 17h, de segunda a sexta, exceto feriados).

Responsável pelo teste:

__________________________________ __________________________________
Nome Assinatura
Fiscal:

__________________________________ __________________________________
Nome Assinatura

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MODELO DE RELATÓRIO DE TESTE DE ESTANQUEIDADE


REGISTRO DE TEMPOS E PRESSÕES (CONTINUAÇÃO)
Papel timbrado do executor

Obra: __________________________________________________________________
Data do início do teste: _____/_____/_____ Data de término: _____/_____/______

1 – Cálculo N1

loge P1 - loge P2
N1 = = ________
loge T2 - loge T1

Se N1 < 0,04, provavelmente há muito ar na linha, o teste deve ser refeito.


Se N1 > 0,25, a linha está reprovada, é necessário corrigir os pontos de vazamentos.

2 – Cálculo N2

loge P2 - loge P3
N2 = = ________
loge T3 - loge T2
Se N2 > 0,25, a linha está reprovada.

3 – Cálculo N1/N2

N1/N2 = ________

Se N1/N2 < 0,75, a linha está reprovada, corrigir os vazamentos.


Se N1/N2  0,75, a linha está aprovada.

Conclusão:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Responsável pelo teste:

__________________________________ __________________________________
Nome Assinatura
Fiscal:

__________________________________ __________________________________
Nome Assinatura

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Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

Instalação de redes de distribuição de água, adutoras e linhas


de esgoto pressurizadas em polietileno – Considerações gerais

Considerações finais:

A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do


Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as
condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta
Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de
responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo
e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação– TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros.


São Paulo - SP - Brasil
E-MAIL: nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: polietileno, instalação, rede de distribuição, adutora, estanqueidade.

- 23 páginas.

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