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Norma Técnica Sabesp

NTS0021 – Ver 1

ELABORAÇÃO DE PROJETOS -
CONDUTOS FORÇADOS

ESPECIFICAÇÃO

SÃO PAULO

FEVEREIRO 2017

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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

ELABORAÇÃO DE PROJETOS - CONDUTOS FORÇADOS NTS0021 - V.1


Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 01/05/1999 01/02/2017


Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

SUMÁRIO

1. OBJETIVO ...............................................................................................................4
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS...............................................................................4
3. RECOMENDAÇÕES DE PROJETO........................................................................5
3.1. APLICAÇÃO ............................................................................................................5
3.2. RELATÓRIO OPERACIONAL .................................................................................5
3.3. ESTUDO DAS ESTRUTURAS DE MEDIÇÃO E DE CONTROLE DE FLUXO.......5
3.4. PREVISÃO PARA LIMPEZA ...................................................................................5
3.5. TRAVESSIAS...........................................................................................................5
3.6. FAIXAS DE SERVIDÃO...........................................................................................6
3.7. INTERRUPÇÃO OU PROTEÇÃO DE SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA
URBANA .........................................................................................................................6
4. DIMENSIONAMENTO..............................................................................................7
4.1. COEFICIENTE DE RUGOSIDADE ..........................................................................7
4.2. ESTUDO DE ESCOAMENTO VARIÁVEL – TRANSITÓRIOS HIDRÁULICOS .....7
4.3. ESPESSURA DOS TUBOS DE AÇO ......................................................................7
4.4. CLASSE DOS TUBOS E TIPO DE JUNTA – APLICÁVEL A TUBULAÇÕES DE
OUTROS MATERIAIS ....................................................................................................7
4.5. VÁLVULAS DE DESCARGA...................................................................................7
4.6. VÁLVULAS AUTOMÁTICAS DE ADMISSÃO E EXPULSÃO DO AR -
VENTOSAS.....................................................................................................................8
5. DESENHOS .............................................................................................................8
5.1. LOCAÇÃO DA LINHA EM PLANTA .......................................................................8
5.2. PERFIL .....................................................................................................................9
5.3. PONTOS DE DEFLEXÃO HORIZONTAL ...............................................................9
5.4. PONTOS DE DEFLEXÃO VERTICAL ...................................................................10
5.5. PONTOS DE DERIVAÇÃO OU INTERLIGAÇÃO .................................................10
5.6. PONTOS INICIAL E FINAL DE CADA FOLHA.....................................................10
5.7. TABELAS DE CURVAS ........................................................................................11
5.8. ABRIGOS DE VÁLVULAS ....................................................................................13
5.9. PARTICULARIDADES REFERENTES AO PERFIL DA TUBULAÇÃO ...............13
5.9.1. ESTACAS PARA LOCAÇÃO DA TUBULAÇÃO ..............................................13
5.9.2. COTAS DA GERATRIZ INFERIOR INTERNA E COTAS DO TERRENO .......13
5.9.3. DECLIVIDADES ...............................................................................................13
5.9.4. COMPRIMENTOS............................................................................................13
5.9.5. DIÂMETRO E MATERIAL ................................................................................13
5.10. REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIAS..................................................13

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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5.11. PERFIL REDUZIDO E LINHA PIEZOMÉTRICA .............................................13


5.12. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ..........................................................14
6. RESUMO DO PROJETO .......................................................................................14
7. DISPOSIÇÕES FINAIS ..........................................................................................14

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Elaboração de Projetos - Condutos Forçados

1. OBJETIVO
Esta norma tem por objetivo subsidiar projetos de sistemas de água e esgotos assim
como para elaboração de cadastro técnico.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para
referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas):
NTS 018: Elaboração de Projetos – Considerações Gerais
NTS 132: Faixa de Servidão e de Desapropriação para Sistemas Lineares de Água e
Esgoto
ABNT NBR 5590: Tubos de aço-carbono com requisitos de qualidade, para condução
de fluidos – Especificação.
ABNT NBR 6153: Produto Metálico – Ensaio de dobramento semiguiado – Método de
Ensaio.
ABNT NBR 9797: Tubo de aço-carbono eletricamente soldade para condução de
água de abastecimento – Especificação.
ABNT NBR 9797: Tubo de aço-carbono eletricamente soldade para condução de
água de abastecimento – Especificação.
ABNT NBR 9915: Anel de vedeção de borracha para junta elástica de tubos e
conexões de aço ponta e bolsa – Especificação.
ABNT NBR 13061: Tubos de aço com ponta e bolsa, para juntas elásticas, diâmetro
nominal (DN) de 700 mm a 1200 mm.
ASTM – A-134 Specification for pipe, steel, electric-fusion (ARC) – Welded (Sizes NPS
16 and over).
ASTM – A-139 Standart specification for electric-fusion (ARC) – Welded (Sizes NPS 4
and over).
ASTM E-165: Practice for liquid penetrant inspection method.
ASTM E-709: Practice for magnetic particle examination.
AWWA C-200: Steel water pipe 6 inches and larger.
AWWA M-11: Steel pipe – a Guide for design and instalations.

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3. RECOMENDAÇÕES DE PROJETO
3.1. Aplicação
Este capítulo se aplica aos sistemas de água e esgotos, tais como: as adutoras, as
redes de distribuição de água, aos interceptores e a emissários, entre outros, que
operam como condutos em regimes forçados, sejam por recalque ou por gravidade.
3.2. Relatório Operacional
Deve ser apresentado um estudo operacional do sistema, indicando as interligações
da tubulação principal, as válvulas de bloqueio, as descargas, as ventosas, as válvulas
redutoras de pressão, as válvulas de admissão de ar e quaisquer outros dispositivos
necessários à operação da adutora ou emissário, bem como às operações de
enchimento e de drenagem, informando diâmetro, tipo e finalidade.
3.3. Estudo das Estruturas de Medição e de Controle de Fluxo
Para adutoras, com escoamento por gravidade ou por recalque, abastecendo mais de
um reservatório, devem ser projetadas, nos pontos de destino, estruturas de controle
de vazão, comandadas à distância, quando assim for determinado pela SABESP.
As estruturas de medição e controle existentes devem ser verificadas, considerando
as novas condições de operação.
Em todos os pontos, onde for projetado um medidor de vazão, deve ser projetado,
também, um abrigo para pitometria, obedecendo aos padrões da SABESP.
3.4. Previsão para Limpeza
Para adutora de água bruta ou emissário, devem ser previstos dispositivos de
inspeção, para introdução e retirada de equipamentos de limpeza, a critério da
SABESP.
3.5. Travessias
As travessias de rodovias, ferrovias, oleodutos, avenidas, etc. devem ser detalhadas
em desenho à parte, com a estrita observância das normas de apresentação das
entidades envolvidas.
Para travessias de dutos da Petrobrás é necessário que os serviços de sondagens
sejam acompanhados pelo fiscal de linha da própria Petrobrás, que confirmará a
posição e a cota do duto.
A confirmação pelo fiscal da linha é necessária para a aprovação do projeto da
travessia.
Para as travessias enterradas, de cursos d’água, deve ser prevista laje de fechamento
de vala, ou envelopamento do duto, em concreto.
Para travessias de córregos e rios, a projetista deve verificar junto à Prefeitura
Municipal a existência de projeto de canalização. O espaçamento entre a geratriz
superior da tubulação e a cota de fundo prevista no projeto de canalização deve ser
maior ou igual a 1,00m. Nos casos onde não existirem projetos de canalização, deve
ser previsto um espaçamento mínimo de 2,00m, a partir da cota de fundo do córrego.

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O projeto deve detalhar, ainda, as obras necessárias para o desvio das águas (corta-
rio).
Travessias para transposição de cursos d’água de médio e grande porte, utilizando o
método construtivo de escavação subaquática para assentamento de condutos pré
moldados, devem ter todas as fases construtivas detalhadas, que são, basicamente,
as seguintes:
 Pré-moldagem dos condutos em canteiro;
 Envelopamento, para condutos moldados em usina;
 Transporte e assentamento dos condutos, até sua posição final na travessia;
 Dragagem e preparação do fundo e das margens do rio;
 Fundação e ancoragens necessárias para manterem os condutos em sua
posição final;
 Ligações dos extremos dos condutos assentes, em trechos adjacentes da
tubulação principal.
Para travessias sob pontilhões e linhas de alta tensão, deve ser considerado o método
subterrâneo, tendo em vista que existem restrições de uso de equipamento de
escoramento metálico/madeira nesses pontos.
Travessias aéreas devem estar acima do nível máximo de enchente verificado e
devem respeitar eventuais espaços para possível tráfego ou passagem de pedestres,
sendo exigido dimensionamento estrutural: memorial de cálculo e desenhos, com
detalhes.
O método construtivo da travessia deve ser estudado e proposto pela projetista, em
função das facilidades construtivas de cada caso, considerando-se os custos totais e o
tempo necessário à realização da obra.
3.6. Faixas de Servidão
Quando houver necessidade de utilização de áreas particulares, ou pertencentes a
entidades públicas, para implantação e manutenção de tubulações, as faixas devem
ser numeradas sequencialmente, detalhadas em desenhos à parte, indicando as
amarrações necessárias para sua exata localização, nomes dos proprietários e
delimitação dos lotes.
As larguras de faixas devem atender a NTS 132
3.7. Interrupção ou Proteção de Sistemas de Infraestrutura Urbana
Em casos especiais, deve ser elaborado um projeto específico para o remanejamento
dos diversos sistemas de infraestrutura urbana, como: energia elétrica, gás encanado,
telefonia, oleodutos, sistemas viários e de drenagem, etc.

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4. DIMENSIONAMENTO
4.1. Coeficiente de Rugosidade
De maneira geral, quando se tratar de água bruta ou esgotos, deve ser admitido, para
condição de fim de plano, o Coeficiente de Hazen Williams C=100, ou seu equivalente
em termos de Fórmula Universal, independente do material proposto para a tubulação.
4.2. Estudo de Escoamento Variável – Transitórios Hidráulicos
Sempre que houver a possibilidade de ocorrência de manobras ou acidentes que
alterem bruscamente o regime de escoamento, como a súbita interrupção do
fornecimento de energia elétrica às estações de bombeamento, ou ruptura de
tubulações em pontos de cota baixa, por exemplo, deve ser feito um estudo para
escoamento variável durante esses movimentos transitórios hidráulicos, para escolha
e projeto dos dispositivos necessários à proteção da tubulação contra os excessos de
pressões positivas e negativas que ocorrem nesses casos.
A linha envoltória das pressões máximas e a das pressões mínimas, calculadas para o
escoamento variável, bem como as linhas piezométricas em regime permanente,
devem ser registradas no desenho do perfil reduzido da linha, para que se possam
definir as pressões de trabalho da tubulação, em cada trecho.
4.3. Espessura dos tubos de aço
Dada a grande influência deste fator no custo da obra, deve ser apresentado memorial
de cálculo detalhado, mostrando todos os esforços sobre a tubulação, como pressões
internas máxima e mínima (vácuo), e cargas externas fixas e móveis.
Deve ser apresentada a especificação do aço a ser utilizado para diâmetro maior ou
igual 500mm (20"). Devem ser apresentadas, ainda, as verificações de resistência à
pressão interna, de limitação da deformação diametral e de resistência ao colapso
estrutural no caso de diâmetro maior ou igual 500mm (20").
Deve ser adotada a espessura comercial imediatamente superior à mínima calculada
para atender aos requisitos citados, obedecendo uma espessura mínima de ¼”.
4.4. Classe dos tubos e tipo de junta – aplicável a tubulações de outros
materiais
De acordo com as Normas em vigor, para tubos de outros materiais, deve ser
indicada, em cada trecho, a classe do tubo correspondente à espessura adequada
para resistir aos esforços oriundos da pressão interna, vácuo e cargas externas, bem
como o tipo de junta.
Deve ser apresentado um memorial de cálculo das classes adotadas para a tubulação,
em cada trecho.
4.5. Válvulas de descarga
Os diâmetros das válvulas de descarga são padronizados: 100mm (4”), 150mm (6”),
200mm (8”), 250mm (10”) e 300mm (12”). O diâmetro deve ser escolhido, pela
projetista, pressupondo um tempo máximo de 2 (duas) horas para drenagem do
trecho, por gravidade.

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4.6. Válvulas automáticas de admissão e expulsão do ar - ventosas


As ventosas de duplo efeito devem atender a três finalidades específicas:
expulsão do ar durante o enchimento; expulsão de pequenas quantidades de ar não
arrastadas pelo fluxo; e admissão de ar na ocorrência de vácuo.
Nos pontos altos de cada trecho, onde ocorre inversão da declividade, é obrigatória a
verificação da necessidade de instalação de ventosas.
Devem ser instaladas ventosas, ainda, nos pontos dos trechos descendentes onde
houver a possibilidade de ocorrência de acúmulo de ar, por não haver condições para
o arraste do ar para jusante, em emulsão com o líquido.
As ventosas devem possuir sistema de admissão de ar através de tubulação própria,
ligada ao poste de ventilação.
Os diâmetros padronizados de ventosas de duplo efeito, para adutoras, são os
seguintes:
 50mm (2"), para tubos de diâmetro menor ou igual a 600mm (24"), usada
também em combinação com válvulas de admissão de ar;
 100mm, para tubos de diâmetro entre 600mm (24”) e 1200mm (48”);
 150mm, para tubos de diâmetro entre 1500mm (60”) e 1800mm (72”);
 200mm, para tubos de diâmetro entre 2100mm (84”) e 2500mm (100”).
Para maiores detalhes, consultar a lista de desenhos de abrigos padronizados.
Para linhas de esgoto, devem ser exaustivamente pesquisadas configurações que
dispensem o uso de ventosas.

5. DESENHOS
Além dos desenhos indicados na NTS018, que forem aplicáveis neste caso, devem
ser apresentados desenhos específicos, contendo os seguintes elementos: formato
padrão; locação da linha em planta; perfil; pontos de deflexão horizontal; pontos de
deflexão vertical; pontos de derivação ou interligação; ponto inicial e final de cada
folha; tabelas de curvas; abrigo de válvulas; particularidades do perfil da tubulação;
remanejamento de interferências; perfil reduzido e linha piezométrica; e informações
complementares, conforme detalhado a seguir.
Deve ser utilizado o formato padronizado pela SABESP, para desenho planialtimétrico
de condutos forçados, com todos os campos preenchidos.
5.1. Locação da Linha em Planta
Como regra geral, a linha de centro da tubulação deve ser locada, aproximadamente,
a um terço da largura da via carroçável, mantendo-se, enquanto possível, no mesmo
lado da via. Nos desenhos, devem ser representadas as linhas de largura da vala,
bem como as estacas inteiras.

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Devem constar, da planta geral, o caminhamento do conduto forçado, a malha de


coordenadas, indicação do Norte e os elementos interligados pelo conduto forçado e
peças especiais (p.e.: reservatórios, "boosters", dispositivos anti-golpe, abrigo de
válvulas, etc.).
As tubulações projetadas podem ser desenhadas com um único traço, indicando o
diâmetro e o material do tubo, devendo indicar, ainda:
 Estacas inteiras da tubulação;
 Estacas e coordenadas das deflexões horizontais, indicando a deflexão em
grau e minuto.
5.2. Perfil
Os perfis devem seguir o mesmo estaqueamento apresentado em planta.
Devem ser desenhados com duas linhas paralelas e conter as seguintes indicações:
estacas, diâmetro, classe, tipo e material do tubo, cota da geratriz inferior interna,
comprimento verdadeiro, declividades e cotas do terreno.
As curvas horizontais devem ser indicadas no perfil com sua respectiva estaca, não
sendo necessário anotar seu valor. As curvas verticais devem mostrar estaca, cota da
geratriz inferior interna, cota do terreno e seu valor em grau e minuto.
Em ambos os desenhos, devem ser indicados os blocos de ancoragem que se façam
necessários.
Deve ser indicada a estaca, ainda, de toda e qualquer peça especial, assim como as
linhas de mudanças de diâmetro, de espessura, de classe e de material do tubo.
As curvas, peças especiais e tubos, devem ter o número de identificação para a
correspondente lista de materiais, que, obrigatoriamente, deve fazer parte desse
desenho.
A lista de materiais deve descrever cada item, devendo conter as seguintes
informações: diâmetro, material, comprimento, espessura da chapa (no caso de peças
e tubulação de aço), ou classe, norma SABESP de padronização que foi seguida e
qualquer outra informação que se faça necessária para o bom entendimento da
aquisição e/ou montagem do conjunto.
Todos os elementos projetados (caixas de entrada, de saída e do medidor de vazão)
devem ser mostrados no perfil, assim como devem ser indicadas as distâncias
horizontais entre esses elementos e o início ou término das tubulações.
A tubulação a montante do medidor de vazão não deve ter nenhuma singularidade,
dentro de uma extensão mínima de 20 diâmetros, ou conforme especificado pelo
fabricante do medidor.
5.3. Pontos de Deflexão Horizontal
Devem ser identificados, em planta, com número sequencial, estaca, coordenadas e
deflexão em grau e minuto. Em perfil, com número sequencial, estaca, cota do terreno
e da geratriz inferior interna da tubulação, e a indicação DH, sem mencionar o valor da
deflexão.

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No caso de conexões com junta de ponta e bolsa, deve ser locado o bloco de
ancoragem e indicados a estaca e o número do desenho respectivo de formas e
armação.
Para curvas de grande raio, feitas aproveitando as deflexões permitidas pelas bolsas,
devem ser locados, em planta, os seguintes pontos:
PC (ponto de início da curva): indicar a estaca;
PI (ponto de interseção): indicar a estaca;
PT (ponto final da curva): indicar a estaca.
No ponto do centro da curva, indicar, em quadro, o seguinte:
 Ângulo central em grau e minuto;
 Número de tubos a ser usado (N);
 Comprimento de arco (L) em metro;
 Raio (R) em metro, com duas casas decimais;
 Comprimento do segmento de tangente (T) em metro, com duas casas
decimais.
5.4. Pontos de Deflexão Vertical
Devem ser identificados em perfil, com número sequencial, estaca, cotas do terreno,
cotas da geratriz inferior interna
da tubulação e deflexão em grau e minuto. Em planta, deve ser anotado somente o
registro da estaca com a indicação DV, sem mencionar o valor da deflexão.
No caso de conexões com junta de ponta e bolsa, deve ser locado o bloco de
ancoragem e indicados a estaca e o número do desenho de formas e armação.
5.5. Pontos de Derivação ou Interligação
Devem ser identificados, em planta, informando a que se destina, com a estaca da
linha de centro da conexão de derivação, as coordenadas, o diâmetro e os números
dos desenhos de referência.
Em perfil, a tubulação deve ser mantida na horizontal, registrando a estaca da linha de
centro da conexão de derivação, cota do terreno e cota da geratriz inferior externa da
tubulação principal.
5.6. Pontos Inicial e Final de cada folha
Os pontos inicial e final de cada folha de desenho devem ser identificados em planta,
pela estaca, devendo ser mencionados os números dos desenhos que dão sequência
ao projeto, a montante e a jusante. Em perfil, devem ser identificados pelas estacas e
pelas cotas do terreno e da geratriz inferior interna da tubulação. Para maior clareza,
não devem ser colocadas deflexões nesses pontos.

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5.7. Tabelas de Curvas


Devem ser registradas, na tabela de curvas dos desenhos planialtimétricos, todas as
deflexões para as quais se usam curvas pré-fabricadas, ou quando houver curvas
combinadas (DV + DH) no mesmo ponto, em tubulações de união soldada ou tipo
ponta e bolsa.
No caso de juntas de ponta e bolsa, devem ser projetadas curvas pré-fabricadas
(conexões) quando a deflexão real for maior que a permitida em uma bolsa. Nesses
casos, deve ser discriminada na planta a conexão usada.
Para tubulações de união soldada, devem ser registradas as deflexões que requeiram
curvas de mais de dois gomos (DR=22º30’), registrando na coluna DR a deflexão real.
Devem ser indicados o número sequencial, a estaca da curva, suas deflexões
horizontal (DH), vertical (DV) e real (DR), cujo cálculo é apresentado na figura 1, cujos
dados são referenciados na AWWA M11, 2004. “Steel Water Pipe: A Guide for Design
and Installation”, Fourth Edition, AWWA: American Water Works Association.

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Figura 1 – Cálculo da deflexão real (DR).

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5.8. Abrigos de Válvulas


Abrigos de válvulas de descarga, de admissão de ar, de seccionamento de fluxo, de
interligação, bem como abrigos de ventosas, para pitometria, de medidores, para
válvulas especiais e de inspeção devem ser indicados e identificados, em planta e
perfil, pela estaca da linha de centro da válvula ou do abrigo, informando o número do
desenho de referência.
Nesses desenhos deve constar a respectiva planta de localização, com indicação
detalhada dos pontos de despejo, quando for o caso.
5.9. Particularidades referentes ao Perfil da Tubulação
5.9.1.Estacas para locação da tubulação
As estacas para locação da tubulação devem ser indicadas no começo e no fim de
cada folha, nos pontos de deflexão vertical e horizontal, nos pontos de mudança de
espessura da tubulação ou do diâmetro e nos pontos de derivação ou interligação.
5.9.2.Cotas da geratriz inferior interna e cotas do terreno
As cotas da geratriz inferior interna e do terreno devem ser indicadas no começo e no
final de cada folha, nos pontos de deflexão vertical e nos pontos onde houver abrigos,
derivação ou interligação.
5.9.3.Declividades
As declividades dos condutos forçados devem ser calculadas entre os pontos
extremos do trecho de mesma declividade e indicadas em metros por 1.000 metros.
5.9.4.Comprimentos
Devem ser registrados os comprimentos reais da tubulação, em metros, com duas
casas decimais, calculados entre cada dois pontos onde houver a mudança de
declividade ou de espessura da tubulação.
5.9.5.Diâmetro e material
Devem ser apresentadas as indicações de diâmetro e material nos campos próprios.
5.10. Remanejamento de Interferências
A posição atual e a projetada, de todas as tubulações e estruturas cujo
remanejamento seja necessário à construção da linha, devem ser indicadas em planta
e perfil. A critério da SABESP, deverá ser elaborado projeto detalhado dos
remanejamentos necessários.
Deve ser observado o espaçamento adequado entre as tubulações, considerando-se
eventuais recalques, para se evitarem contaminações (conexões cruzadas).
5.11. Perfil Reduzido e Linha Piezométrica
Deve ser apresentado um perfil da linha, em escala reduzida, mostrando as cotas e
estacas dos abrigos, dos pontos de mudança de diâmetro, de material e de
declividade, as estacas inteiras, as cotas dos níveis dos reservatórios, as estacas das
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SABESP ---

tubulações a que se liga a linha, a montante e a jusante, e a linha piezométrica da


tubulação, para as vazões de projeto nas várias etapas.
Em se tratando de linhas de recalque e de linhas de sucção, devem ser mostradas,
também, as linhas piezométricas com as envoltórias máxima e mínima durante os
movimentos transitórios hidráulicos.
5.12. Informações Complementares
Devem ser apresentadas, em cada trecho, as seguintes informações:
 Tipo de pavimentação existente;
 Características do subsolo;
 Tipo de escoramento projetado.

6. RESUMO DO PROJETO
Deve ser apresentado um Resumo do Projeto, consistindo de uma descrição objetiva e
resumida de todo o sistema abrangido pelo contrato, compreendendo texto e
desenhos e ressaltando as seguintes informações básicas:- horizonte de projeto
(previsão de início de operação e vida útil operacional);- população atendida e área
beneficiada;
 Etapas de implantação das obras;
 Capacidade e tipo de tratamento;
 Descrição das unidades;
 Área ocupada;
 Custo previsto para o empreendimento.

7. DISPOSIÇÕES FINAIS
Aplicam-se a esta norma os dispositivos constantes na NTS018, "CONSIDERAÇÕES
GERAIS", naquilo em que não houver conflito com o conteúdo estabelecido por esta
NTS021.

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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

ELABORAÇÃO DE PROJETOS - CONDUTOS FORÇADOS NTS0021 - V.1


Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

Elaboração de Projetos - Condutos Forçados

Considerações finais:

A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do


Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as
condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização
desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas
é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de
Acervo e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação– TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros.


São Paulo - SP - Brasil
E-MAIL: nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: conduto; forçado, projeto.

- 15 páginas

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