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Norma Técnica Sabesp

NTS0322 – Ver 0: Errata 1

VENTOSA

ESPECIFICAÇÃO

SÃO PAULO

OUTUBRO 2018

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VENTOSA NTS0322 - V.0


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ERRATA 1
Nota dos itens: 5.3.2 e 5.3.3

Onde lê-se: Para ventosas de esgoto, é necessário que o flutuador cinético


não entre em contato com o fluído para evitar o entupimento da ventosa ou o
vazamento para a atmosfera

Leia-se: Para ventosas de esgoto, o flutuador do dispositivo automático pode


ter contato com o fluído.

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO............................................................................................................. 5
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................. 5
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 5
4. DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 7
5. REQUISITOS GERAIS .......................................................................................... 9
5.1. CARACTERÍSTICAS DO FLUÍDO DE PROCESSO.............................................. 9
5.1.1. PARA USO EM ÁGUA ..................................................................................... 9
5.1.2. PARA USO EM ESGOTOS.............................................................................. 9
5.2. INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS NA PROPOSTA DE COMPRA ......... 9
5.3. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS .............................................................. 10
5.3.1. MATERIAIS ................................................................................................... 10
5.3.2. DISPOSITIVO CINÉTICO .............................................................................. 11
5.3.3. DISPOSITIVO AUTOMÁTICO ....................................................................... 11
5.3.4. EXTREMIDADE ............................................................................................. 12
5.3.5. TEMPERATURA DE OPERAÇÃO ................................................................. 12
5.3.6. FECHAMENTO PREMATURO ...................................................................... 12
5.3.7. ESTANQUEIDADE EM BAIXA PRESSÃO..................................................... 12
6. REQUISITOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 12
6.1. MATERIAIS PLÁSTICOS E METÁLICOS ........................................................... 12
6.2. ASPECTO VISUAL ............................................................................................. 12
6.2.1. IDENTIFICAÇÃO E MARCAÇÕES DA VENTOSA ........................................ 12
6.3. EXAME DIMENSIONAL ...................................................................................... 13
6.4. ENSAIO HIDROSTÁTICO DE CORPO ............................................................... 13
6.5. ENSAIOS DE REVESTIMENTO .......................................................................... 13
6.5.1. PINTURA LÍQUIDA ........................................................................................ 13
6.5.2. REVESTIMENTO PÓ..................................................................................... 13
6.6. ESTANQUEIDADE À BAIXA PRESSÃO ............................................................ 14
6.7. ENSAIO FUNCIONAL ......................................................................................... 14
7. ENSAIOS DE TIPO ............................................................................................. 15
7.1. ENSAIO DE FECHAMENTO DE LONGA DURAÇÃO......................................... 15
7.2. ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE OPERAÇÃO ..................................................... 16
7.3. CURVAS DE EXPULSÃO E ADMISSÃO DE AR ................................................ 16
8. QUALIFICAÇÃO ................................................................................................. 17
9. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO ......................................................................... 18
10. PINTURA ............................................................................................................. 19
10.1. ESQUEMA DE PINTURA COM TINTA LÍQUIDA .......................................... 20

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10.2. ESQUEMA DE PINTURA COM TINTA A PÓ ................................................ 20


ANEXO A – FOLHA DE DADOS - PREENCHIDA PELA SABESP ........................... 21
ANEXO B – FOLHA DE DADOS - PREENCHIDA PELO FABRICANTE ................... 23

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Ventosa

1. OBJETIVO
Esta norma estabelece os requisitos, mínimos, para a fabricação e fornecimento de
válvula automática de admissão e expulsão de ar para proteção de tubulações de
água e esgoto, usualmente denominada ventosa.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
É um equipamento utilizado em tubulações cujas funções são:

• Reduzir o consumo de energia durante o bombeamento de fluídos, expulsando


as colunas de ar existentes nas tubulações, reduzindo a perda de carga nos
sistemas;
• Minimizar transientes hidráulicos nas paradas bruscas dos sistemas de
bombeamento, admitindo ar na ocorrência de pressão negativa e expulsando o
ar na ocorrência de pressão positiva, evitando colapso e rompimento de
tubulações;
• Expulsar continuamente o ar dissolvido nos fluídos contidos nos sistemas
pressurizados e eventuais bolsões de ar existentes nas tubulações.
• Minimizar sobrepressões provenientes das partidas dos sistemas de
bombeamento durante a fase de carregamento das tubulações, no instante de
encontro da coluna líquida com válvulas fechadas ou coluna líquida não
descarregada durante a parada do sistema.
A ventosa pode ser de simples função, tríplice função e tríplice função com fechamento
lento, nos diâmetros nominais de 50mm a 300mm e pressões máximas de trabalho até
2,5 MPa.
Devem ser aplicadas em sistemas de abastecimento de água (bruta ou tratada) e
sistemas pressurizados de esgotamento sanitário.

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas):
ABNT NBR 7675: Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de
adução e distribuição de água - Requisitos.
AWWA C 512-15: Air Release, Air/Vacuum, and Combination Air Valves for Waterwork
and Wastewater Service.

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ASTM A 216: Standard Specification for Steel Castings, Carbon, Suitable for Fusion
Welding, for High-Temperature Service
ASTM A 536: Standard Specification for Ductile Iron Castings.
EN 1092-2: Flanges and their joints - Circular flanges for pipes, valves, fittings and
accessories, PN designated - Part 2: Cast iron flanges.
ISO 7005:– 2 Ferrous metal pipes and metallic fittings.
EN 1074/4: Valves for water supply – Fitness for purpose requirements and appropriate
tests – Part 4: Air Valves.
AS 4956: Air valves for water supply.
ASTM A276: Standard Specification for Stainless Steel Bars and Shapes.
ASTM-D 1654: Standard Test Method for Evaluation of Painted or Coated Specimens
Subjected to Corrosive Environments.
EN 12266-1: Industrial valves. Testing of metallic valves. Pressure tests, test procedures
and acceptance criteria. Mandatory requirements.
NTS 144: Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço-carbono ou ferro
fundido novos e sujeitos à umidade frequente.
NTS 147: Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço-carbono ou ferro
fundido novos sujeitos a ambientes úmidos e quimicamente agressivos.
NTS 154: Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço-carbono ou ferro
fundido novos instalados em ambiente não-agressivo.
NTS 157: Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço carbono ou ferro
fundido novos em contato direto com esgoto.
NTS 039: Tintas - Medição de espessura de película seca.
NTS 041: Inspeção de aderência em revestimentos anticorrosivos. NTS 042 Inspeção
de revestimento com Holiday Detector-via seca NTS 085 Preparo de superfícies
metálicas para pintura.
NTS 036: Qualificação de produtos e matérias para revestimento
NBR 14968: Válvula-gaveta de ferro fundido nodular com cunha emborrachada –
Requisitos.
IS 14845: Resilient Seated Cast Iron Air Relief Valves for Water Works Purposes -
Specification
Portaria de consolidação nº5, de 03 de outubro de 2017, anexo XX NSF 61/ANSI 61
Drinking Water System Components-Health Effects
SIS 55900 Pictorial surface preparation standards for painting steel surfaces.

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4. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições abaixo:
LINHA:
Tubulação destinada a transportar fluído pressurizado entre unidades operacionais do
sistema

DEFLETOR OU DISPOSITIVO DE FECHAMENTO PREMATURO:


Dispositivo que permite que a ventosa se mantenha aberta até a chegada da água.

COEFICIENTE DE ADMISSÃO DO AR DA VENTOSA:


Fator de proporcionalidade que correlaciona a vazão de entrada de ar por meio de um
orifício de uma ventosa e do diferencial de pressão na tubulação no ponto onde está
instalada a ventosa.

COEFICIENTE DE EXPULSÃO DO AR DA VENTOSA:


Fator de proporcionalidade que correlaciona a vazão de saída de ar por meio de um
orifício de uma ventosa e do diferencial de pressão na tubulação no ponto onde está
instalada a ventosa

CURVA CARATERÍSTICA DO SISTEMA:


Curva que representa os pontos de operação do sistema, correlacionando a capacidade
de transporte na tubulação com a unidade fornecedora de energia (sistema de
bombeamento, reservatório).

DISPOSITIVO AUTOMÁTICO DA VENTOSA:


Câmara da ventosa responsável pela expulsão de bolhas de ar existentes no fluido em
regime permanente, enquanto a ventosa encontra-se em operação.

DISPOSITIVO CINÉTICO DA VENTOSA:


Orifício por meio do qual o ar é:
a) Admitido, durante a drenagem da linha de recalque ou no caso da passagem da onda
de subpressão, durante a ocorrência de eventuais transitórios hidráulicos.
b) Expelido, durante o enchimento da linha de recalque ou no caso da eliminação de
bolsões de vapor de água que eventualmente se formaram devido à ruptura da coluna
líquida durante a ocorrência de transitórios hidráulicos.

PONTO DE TRABALHO DO SISTEMA:


Ponto de intersecção das curvas características da bomba e do sistema.

FECHAMENTO PREMATURO:
Diferencial de pressão que provoca o fechamento do orifício cinético sob a ação do ar.

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PRESSÃO NOMINAL:
Pressão atuante que um componente pode suportar com total segurança, incluído os
transitórios hidráulicos.

PRESSÃO DE OPERAÇÃO:
Pressão atuante nos componentes do sistema quando da ocorrência do regime
hidráulico permanente.

PRESSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO:


Pressão máxima atuante nos componentes do sistema quando da ocorrência do regime
transitório.

REGIME PERMANENTE:
Regime de escoamento no qual a velocidade, a vazão e a pressão não variam com o
tempo em um determinado trecho da linha de recalque.

REGIME TRANSITÓRIO:
Regime de escoamento intermediário quando há variação na velocidade, vazão e
pressão mudando o estado de um regime permanente inicial por outro estado de regime
permanente final

VELOCIDADE CRÍTICA:
Mínima velocidade que permite o arraste de bolhas ar nas tubulações.

VENTOSA SIMPLES FUNÇÃO OU AUTOMÁTICA:


Dispositivo utilizado para atuar na expulsão de ar acumulado da tubulação quando
operando em regime permanente.

VENTOSA DE TRÍPLICE FUNÇÃO OU COMBINADA:


Dispositivo utilizado para atuar na admissão e expulsão do ar acumulado na tubulação,
e expulsão do volume restante da dissociação do ar dissolvido na água.

VENTOSA DE TRÍPLICE FUNÇÃO OU COMBINADA COM DISPOSITIVO DE


FECHAMENTO LENTO:
Dispositivo utilizado para atuar na admissão e expulsão do ar acumulado na tubulação,
e expulsão do volume resultante da dissociação do ar dissolvido na água, contendo um
mecanismo extra que promove o fechamento do orifício cinético em duas etapas,
evitando assim altas sobrepressões causadas por um fechamento abrupto do mesmo.

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5. REQUISITOS GERAIS
O flutuador não pode vedar diretamente sobre o corpo da válvula. Deve possuir defletor
ou dispositivo anti-fechamento prematuro. A ventosa deve ter vedação estanque à
pressão de 0,05 MPa.
O flutuador pode ter qualquer geometria e não deve colapsar em nenhuma condição de
operação.
O corpo ou o flutuador deve prever guia(s) a fim de garantir o fechamento da ventosa
com o flutuador, sempre no mesmo ponto.
Deve apresentar ao menos um (1) olhal de içamento, para ventosas com peso superior
a 20 kg.
Deve prever sistema de proteção contra a entrada de insetos.
5.1. Características do fluído de processo
Todos os componentes das ventosas devem ter resistência físico/química adequada
quando em contato com água ou esgoto, sendo que o requisitante deve informar as
seguintes características do fluído de processo:
5.1.1. Para uso em água
• Cloro dissolvido; pH;
• Dureza;
• Temperatura;
• Sólidos dissolvidos totais;
• Sólidos suspensos totais; Outros componentes químicos;
5.1.2. Para uso em esgotos
Temperatura; Condutividade elétrica; pH;
Sólidos Dissolvidos Totais; Sólidos Suspensos Totais; Sulfatos;
Nota: O Fornecedor deve considerar os parâmetros indicados na folha de dados: anexo
A.
5.2. Informações a serem fornecidas na proposta de compra
• Folha de dados padrão com as características técnicas contendo inclusive, as
matérias primas dos componentes, conforme anexo A;
• Curva característica da ventosa, com indicação detalhada da faixa de trabalho
recomendada em português ou inglês, o diâmetro dos orifícios e o diâmetro
nominal da ventosa contendo:
• Valores de diferencial de vazão no eixo X (m³/s) e valores de diferencial de
pressão no eixo y (Pa);
• No caso do orifício cinético, o primeiro quadrante demonstra a curva de expulsão
de ar e no terceiro quadrante, demonstra a curva de admissão de ar;

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• No caso do orifício automático, a curva de expulsão de ar no primeiro quadrante;


• Garantia expressa do FORNECEDOR de que conjuntos, peças ou partes que
apresentarem defeito de fabricação, são repostas parcial ou totalmente,
dependendo da necessidade;
• Descrição técnica do equipamento com suas características construtivas e
operacionais que permita a verificação de conformidade a essa especificação,
conforme anexo B.
• Discriminação dos acessórios e peças a serem fornecidos;
• Ensaios de fábrica a serem realizados com sua descrição, normas utilizadas e
tolerâncias;
• Desenho de conjunto com as dimensões básicas externas, dimensões gerais.
• Cronograma de fornecimento detalhado, apresentando o período de compras,
fabricação, montagem em fábrica, ensaios funcionais em fábrica, envio,
montagem, ensaios de sequência e de funcionamento em campo.
• Especificações técnicas e descrição de funcionamento dos equipamentos
ofertados.
5.3. Características construtivas
5.3.1. Materiais
Todos os materiais devem ser compatíveis química e fisicamente com os fluídos de
processo (água ou esgoto) e seus ambientes de instalação.

5.3.1.1. Corpo / Tampa


Ferro Fundido Nodular - ASTM A536 Gr 65-45-12 ou GGG40 ou GGG50. (aplicável
apenas para utilização em água);
Aço Carbono Fundido-ASTM 216 GR WCB (aplicável apenas para utilização em água);
Aço Inox – AISI 304 ou AISI 316;
Policarbonato-PC; Poliamida-PA;
Acrilonitrila butadieno estireno-ABS; Polietileno-PE100.

OS MATERIAIS POLIMÉRICOS DEVEM SER TRATADOS COM ADITIVAÇÃO UV.

5.3.1.2. Flutuador Aço Inox AISI 316 Policarbonato-PC; Polipropileno-PP;


Polietileno-PE100
Acrilonitrila butadieno estireno-ABS

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5.3.1.3. Vedação
Etileno Propileno Dieno Monômero-EPDM (aplicável apenas para utilização em água
tratada) Poliuretano-PU
Borracha Nitrílica-NBR (aplicável apenas para utilização em esgoto) Acrilonitrila
butadieno estireno-ABS

5.3.1.4. Sede de vedação


Quando prevista no dispositivo cinético: Bronze ASTM B 62
Inox AISI 316

5.3.1.5. Elementos de Fixação e Acessórios


Parafusos, porcas, arruelas e olhais:
Aço Inox AISI 304 ou 316 (com roscas revestidas com teflon ou outro material anti-
aderente)
Aço carbono (com roscas revestidas com teflon ou outro material anti-aderente) Aço
carbono galvanizado pelo processo de imersão a quente.

5.3.1.6. Guias, espaçadores e defletores e olhais


Aço Inox AISI 316
Acrilonitrila butadieno estireno-ABS Policarbonato-PC
5.3.2. Dispositivo cinético
Câmara da ventosa que deve dispor de defletor e flutuador esférico ou cilíndrico,
composto de guias que impeçam o movimento de giro e deslocamento lateral.
A vedação do dispositivo cinético deve se dar indiretamente, através de elastômeros de
vedação, não sendo aceitos flutuadores que vedam diretamente contra o corpo da
válvula. O orifício de saída do dispositivo cinético não pode ter qualquer tipo de grade
ou eixo obstruindo a saída do ar. A dimensão do orifício de saída deve ser igual a
dimensão do orifício de entrada.
Nota: Para ventosas de esgoto, é necessário que o flutuador cinético não entre em
contato com o fluído para evitar o entupimento da ventosa ou o vazamento para a
atmosfera.
5.3.3. Dispositivo automático
A câmara da ventosa deve dispor de flutuador dotado de guias que impeçam seu
movimento de giro e deslocamento lateral.
A vedação do dispositivo automático deve se dar indiretamente, através de elastômetros
de vedação, não sendo aceitos flutuadores que vedam diretamente contra o corpo da
válvula. Nota: Para ventosas de esgoto, é necessário que o flutuador cinético não entre
em contato com o fluído para evitar o entupimento da ventosa ou o vazamento para a
atmosfera.

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5.3.4. Extremidade
A válvula ventosa deve possuir flanges com dimensões segundo NBR 7675 em sua
última versão, correspondente a sua classe de pressão ou roscas cônicas conforme
especificação.
5.3.5. Temperatura de operação
A válvula ventosa deve operar em temperaturas do fluído entre 1oC e 65oC de forma
contínua
5.3.6. Fechamento prematuro
A válvula ventosa não deve fechar sob a ação de ar quando submetida a pressões
diferenciais de até 0,5 Kgf/cm2.
5.3.7. Estanqueidade em baixa pressão
A válvula ventosa deve oferecer vedação absoluta quando submetida à pressão de 0,05
MPa.

6. REQUISITOS ESPECÍFICOS
6.1. Materiais Plásticos e Metálicos
Os materiais citados nessa norma devem apresentar inocuidade em relação à qualidade
de água para consumo humano conforme prescrito no anexo XX da Portaria de
Consolidação nº5, do Ministério da Saúde.
Para garantir a continuidade de atendimento ao estabelecido na Portaria de
Consolidação nº5, o ensaio, que atesta a inocuidade dos insumos empregados devem
ser efetuados toda vez em que houver mudança do composto polimérico, insumo
metálico ou revestimento utilizado, de seu fabricante ou do processo de fabricação.
Entretanto, a qualquer momento, a critério da Sabesp, pode ser solicitado que esse
ensaio seja refeito.
6.2. Aspecto visual
A ventosa deve ter acabamento uniforme, estar limpa, sem arestas cortantes ou
rebarbas, isentas de pontos de oxidação, trincas, mossas, defeitos em soldas (aço ou
plástico), empenamentos e outros defeitos prejudiciais ao desempenho do produto ou
ao seu aspecto estético.
6.2.1. Identificação e marcações da ventosa
A ventosa deve conter em seu corpo, em local de fácil acesso, de forma legível e
indelével, as seguintes informações:
a) Marca do fabricante / fundição / injeção
b) Modelo
c) Ano de fabricação
d) Diâmetro
e) Classe de pressão

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f) Rastreabilidade do fundido / injeção


g) No caso de material injetado, o material (PP; PC ou PA)
h) Número de série
OS ITENS A; D; F; G DEVEM CONSTAR EM ALTO RELEVO. OS ITENS B; C; E; H
PODEM ESTAR IDENTIFICADOS EM PLAQUETA DE INOX FIXADA AO CORPO DA
VENTOSA.

6.3. Exame dimensional


É obrigatória a verificação das dimensões dos flanges ou roscas de acoplamento às
redes, os diâmetros dos orifícios de expulsão / admissão de ar das câmaras cinética e
automática segundo desenhos técnicos ou padrão do fabricante. As demais dimensões
devem ser verificadas segundo desenhos técnicos específicos.
6.4. Ensaio Hidrostático de Corpo
Este ensaio é realizado com o corpo das ventosas sem seus componentes internos
sendo que as mesmas devem estar sem qualquer tipo de revestimento.
A ventosa deve ser completamente preenchida com água, expulsando todo ar de seu
interior. Se após o preenchimento do corpo com água houver qualquer vestígio de
umidade em sua superfície externa, antes da elevação da pressão ela deve estar seca.
Posteriormente deve ser realizado o ensaio hidrostático a uma pressão de duas vezes
o valor de sua Classe de Pressão.
A ventosa é mantida pressurizada por no mínimo cinco minutos. Nesse período não
deve ocorrer queda de pressão, tão pouco serem visualizados quaisquer sinais de
vazamento ou exsudação.
6.5. Ensaios de revestimento
As ventosas fabricadas em ferro fundido nodular ou aço carbono devem ser revestidas
segundo item 10 dessa norma. Os ensaios de revestimento são executados conforme
subitens abaixo:
6.5.1. Pintura líquida
• Espessura, conforme NTS 039;
• Aderência X0Y0, conforme NTS 041.
• Holiday Detector, conforme NTS 042
6.5.2. Revestimento Pó
• Espessura, conforme NBR 14968
• Polimerização, conforme NBR 14968
• Impacto, conforme NBR 14968
• Holiday Detector, conforme NTS 042

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6.6. Estanqueidade à Baixa Pressão


Este ensaio é realizado com a ventosa montada e pintada bem como seus componentes
instalados.
A ventosa deve ser completamente preenchida com água, expulsando todo ar de seu
interior. Posteriormente deve ser realizado o ensaio a uma pressão de 0,05 MPa
A ventosa deve ser mantida pressurizada por no mínimo três minutos, sendo que o
ensaio deve ser repetido por três vezes consecutivas.
Durante os três ciclos do ensaio, não deve ocorrer queda de pressão, nem serem
visualizados quaisquer sinais de vazamento ou exsudação.
6.7. Ensaio Funcional
A ventosa deve ser instalada na bancada de ensaio. A figura 1 apresenta uma ilustração
de montagem para esse ensaio.
A ventosa deve ser completamente preenchida com água, expulsando todo ar de seu
interior. A pressão da água no interior da ventosa deve ser 10% da classe de pressão.
Abrir gradualmente o registro pneumático para liberação de ar. O ar deve ser lentamente
injetado na ventosa através da parte inferior. Esse ensaio deve ter a duração de três
minutos.
Ao final desse tempo, parar a injeção de ar, limpar a superficie da ventosa e verificar a
existencia de vazamentos. Não deve haver sinais de vazamentos.

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Figura 1- Desenho ilustrativo do ensaio funcional.

7. ENSAIOS DE TIPO
Devem ser selecionadas aleatoriamente cinco amostras de cada modelo/função para
realização dos seguintes ensaios:
Nota: Os ensaios 7.1; 7.2 e 6.6 devem ser executados antes do ensaio do item 7.3 para
cada uma das amostras.
7.1. Ensaio de Fechamento de Longa Duração
Esse ensaio deve ser realizado em bancada existente na própria fábrica ou local
escolhido de comum acordo entre o fabricante e a Sabesp.

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Cada ventosa deve ser submetida a um fechamento, na condição pressurizada (1,1 x


PN) por 120 horas com água na temperatura de 50-5°C.
Após esse ensaio, aliviar a pressão e retirar toda a água da ventosa, fazendo com que
os sistemas cinético e/ou automático, estejam totalmente aliviados e abertos.
Nota: Trata se de um ensaio de resistência que se complementa com a conclusão do
ensaio seguinte, descrito no item 7.2.
7.2. Ensaio de Resistência de operação
Esse ensaio deve ser realizado em bancada existente na própria fábrica ou local
escolhido de comum acordo entre o fabricante e a Sabesp.
Cada ventosa deve ser submetida a 250 ciclos de abertura e fechamento com água,
sendo que cada ciclo completo, contempla as seguintes etapas:
• Encher a ventosa com água limpa, garantido a purga de todo o ar existente no
equipamento;
• Aumentar a pressão gradativamente até atingir a pressão nominal de trabalho
da ventosa;
• Manter a pressão por dois minutos. Nesse período, injetar ar comprimido para
simular o funcionamento do conjunto, verificando a ocorrência de expulsão de ar
pelo(s) orifício(s), da ventosa.
• Aliviar a pressão e retirar toda a água da ventosa, fazendo com que os sistemas
cinético e/ou automático, estejam totalmente aliviados e abertos.
• Após a conclusão desse ensaio, repetir o ensaio funcional 6.6.
7.3. Curvas de expulsão e admissão de Ar
Esse ensaio deve ser realizado em bancada existente na própria fábrica ou local
escolhido de comum acordo entre o fabricante e a Sabesp. A bancada deve ter
capacidade de gerar grande volume de ar, visando criar grandes diferenciais de pressão
e vazão para atender o range proposto
A bancada deve ter condições de simular no mínimo, a admissão e expulsão de ar de
ventosas até 4” (100mm), plotando as curvas de cada equipamento até seu fechamento
prematuro, considerando as curvas de projeto e utilizando as seguintes tolerâncias:
Q(vazão) = ±4%;
P(pressão) = ±5%
T (temperatura do ambiente) = ±2%.
A temperatura do ar no momento do ensaio deve estar no intervalo entre 5 e 45ºC. O
traçado das curvas deve ocorrer em ambiente com temperatura controlada na faixa de
23ºC
± 2. As ventosas a serem ensaiadas devem estar na posição vertical. Todo o ensaio é
realizado somente com ar.

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8. QUALIFICAÇÃO
A ventosa deve ser qualificada de acordo com os requisitos desta Norma.
A qualificação deve ser refeita, perdendo a anterior sua validade sempre que ocorrer
qualquer mudança de característica da peça, seja de projeto, de especificação ou de
origem da matéria prima, por alterações dimensionais, ou quando a Sabesp julgar
necessário para assegurar o seu padrão de qualidade.
O fabricante obriga-se a comunicar à Sabesp qualquer alteração no produto, sujeitando-
se a nova qualificação. O fabricante deve manter em arquivo e fornecer à Sabesp os
certificados de origem dos materiais que fazem parte do seu produto, bem como sua
composição e características.
A ventosa é considerada qualificada apenas se todos os requisitos da tabela 1
atenderem à respectiva especificação

Tabela 1- Requisitos para qualificação.


AMOSTRA CRITÉRIO DE METODO DE
REQUISITO (QUANTIDADE APROVAÇÃO ENSAIO
DE VENTOSA Itens da NTS 322
POR DN)
5.3.2; 5.3.3;
Aspectos visuais 5.3.4; 6.2; 6.2.1 Visual
e 10
Verificação de
5.3.1.1; 5.3.1.2; conformidade do
Origem do material 5.3.1.3; 5.3.1.4; certificado
5.3.1.5; 5.3.1.6 apresentado
5
pelo fabricante
Exame dimensional 5.3.2; 5.3.4;6.3 6.3
Fechamento Prematuro 5.3.6 5.3.6
Estanqueidade à baixa pressão 5.3.7 6.6
Revestimento 6.5;6.5.1; 6.5.2; 10;10.1 e 10.2
Ensaio hidrostático de corpo 6.4 6.4
Ensaio Funcional 6.7 6.7
Curvas de expulsão e admissão de ar 7.3 7.3
Ensaio de resistência de operação 6.6 Itens 7.2 e 6.6
Itens 7.1;7.2 e
Ensaio de fechamento de longa duração Item 6.6
6.6

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9. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO
Para inspeção de recebimento a definição da amostra e os critérios de
aceitação/rejeição são apresentados na tabela 3 para o exame visual e ensaios não
destrutivos e tabela 4 para ensaios destrutivos. Cada amostra deve ser submetida à
verificação dos requisitos apresentados na tabela 2 e a ventosa é considerada não
defeituosa apenas quando estiver conforme a especificação de todos os requisitos.

Tabela 2-Requisitos para inspeção de recebimento.


CRITÉRIO DE MÉTODO DE
AMOSTRA
REQUISITO APROVAÇÃO ENSAIO
Itens da NTS 322
5.3.2; 5.3.3; 5.3.4;
Aspectos visuais Visual
6.2; 6.2.1 e 10
Verificação de
5.3.1.1; 5.3.1.2; conformidade
Tabela 3 do certificado
Origem do material 5.3.1.3; 5.3.1.4;
5.3.1.5; 5.3.1.6 apresentado
pelo fabricante

Exame dimensional 5.3.2;5.3.4;6.3 6.3


Estanqueidade a baixa pressão 5.3.7 6.6
Revestimento Tabela 4 6.5;6.5.1; 6.5.2; 10;10.1 e 10.2
Ensaio hidrostático de corpo 6.4 6.4
Tabela 3
Ensaio Funcional 6.7 6.7

Tabela 3* - Plano de amostragem: Exame visual e ensaio não destrutivo.


1 9 16 26 51 91 151 281 501 1.201
LOTE DE INSPEÇÃO a a a a a a a a a a
8 15 25 50 90 150 280 500 1.200 3.200
1ª 2 3 5 8 13 20 20 32 50 80
Amostra
2ª - - - - - - 20 32 50 80
1ª 2 3 5 8 13 20 20 32 50 80
Amostra acumulada
2ª - - - - - - 40 64 100 160
Avaliação A R A R A R A R A R A R A R A R A R A R
Aceitação (A) 1ª 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 2 0 2 0 2 0 3
Rejeição (R) 2ª - - - - - - - - - - - - 1 2 1 2 1 2 3 4

*Tabela extraída da tabela 1 da especificação HID 051:2014 da unidade MPOM


(Sabesp)
Obs: Caso o lote de inspeção seja de uma única peça, os ensaios de recebimento
devem ser feitos nessa peça.

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Tabela 4**-Plano de amostragem para os ensaios destrutivos.

TAMANHO DA PEÇAS DEFEITUOSAS


AMOSTRA
TAMANHO DO
LOTE 1ª 2ª 1ª amostra 2ª amostra
AMOSTRA AMOSTRA Aceitaçã Rejeiçã Aceitaçã Rejeiçã
o o o o

2 a 25 1 0 1
26 a 150 5 — 0 1 — —
151 a 1200 13 13 0 2 1 2
1201 a 20 20 0 3 2 4
3200

**Tabela similar às tabelas 1 e 5 da NBR 5426, nível de inspeção S4, NQA 2,5, regime
normal, amostragem dupla. A comissão inseriu a linha o tamanho de lote entre 2 a 25
unidades, pois o equipamento pode ser comprado em lotes inferiores a 26 unidades.

AS AMOSTRAS SUBMETIDAS AO ENSAIO DESTRUTIVO DEVEM SER


SUBSTITUÍDAS POR NOVAS PEÇAS PARA COMPOR O LOTE DE ENTREGA À
SABESP

CASO O LOTE CORRESPONDA A UMA UNIDADE, TODOS OS ENSAIOS DE


RECEBIMENTO SÃO REALIZADOS.

Obs:: Caso o lote de inspeção seja de uma única peça, os ensaios de recebimento
devem ser feitos nessa peça.

10. PINTURA
As ventosas fabricadas em ferro fundido nodular ou aço carbono devem ser fornecidas
pintadas contra corrosão com tinta qualificada conforme NTS 036.
Quanto à inocuidade, todos os componentes que terão contato com água para consumo
humano devem ser fabricados com materiais que atendam ao estabelecido no anexo
XX da Portaria de consolidação nº5, com metodologia de ensaio conforme Art 22 dessa
Portaria ou NSF 61. Essa exigência se aplica também aos lubrificantes utilizados na
montagem.
Todos os elementos de ferro fundido ou aço carbono devem ser revestidos interna e
externamente com pintura epóxi eletrostática a pó ou com pintura epóxi líquida bi-

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componente, devendo apresentar aspecto homogêneo, sem descontinuidades,


escorrimento, bolhas, empolamentos ou descamações.
O valor médio da espessura final obtido deve estar na faixa de tolerância especificada
na NTS 036.
10.1. Esquema de pintura com tinta líquida
Deve ser adotada a NTS 147 para utilização em água
10.2. Esquema de pintura com tinta a pó
A preparação da superfície deve atender a seguinte sequência:
• Se for verificada a presença de óleos e graxas, limpar a superfície com solventes
adequados.
• Jatear ao metal quase branco, padrão de limpeza Sa2½ (norma SIS 055900).
• Limpar a superfície jateada com ar comprimido seco.
• Fazer uma limpeza final com uso de solventes, de maneira a eliminar qualquer
oleosidade residual.
O esquema de pintura deve atender ao item 6.1.4.1 da NBR 14968.

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ANEXO A – FOLHA DE DADOS - PREENCHIDA PELA SABESP

A.1 – Dados Gerais.


☐ Estação de bombeamento
Local de Instalação
☐ Tubulação
Número ou TAG do ponto Posicionamento horizontal Posicionamento Vertical
(m) (altura) (m)
☐ Água Bruta ☐ Esgoto
Fluído de Processo ☐ Água Reuso ☐ Efluente Industrial
☐ Água Tratada
☐ Aço ☐ PEAD
Material da tubulação ☐ Ferro F. Nodular ☐ PVC
☐ PRFV ☐ Outros
Diâmetro Nominal da Tubulação (mm)
Diâmetro Externo da Tubulação (mm)
Espessura da Tubulação (mm)
Comprimento trecho de abrangência (m)
Pressão Nominal da Tubulação (MPa)
Velocidade do Fluído (m/s) Máx.: Mín.:
Temperatura do Fluído (°C)

A.2 – Condição da Instalação.


Abrigada ☐
Abrigada com possibilidade de inundação ☐
Abrigada em ambiente quimicamente agressivo ☐
Ao tempo ☐

A.3 – Equipamento.
Quantidade
Ventosa Simples Função ou Automática ☐
Ventosa Dupla Função ou Cinética ☐
Ventosa Tríplice Função ou Combinada ☐
Ventosa Tríplice Função ou Combinada com Dispositivo de ☐
Fechamento Lento

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ANEXO A – FOLHA DE DADOS - PREENCHIDA PELA SABESP

A.4 – Características do Fluido de Processo.


CARACTERÍSTICA QUANTIDADE
Cloro Dissolvido (ml/l)
PH
Dureza (ml/l)
Temperatura (ºC)
Condutividade Elétrica (Ω.m)
Sólidos Dissolvidos Totais (ml/l)
Sólidos Suspensos Totais (ml/l)
Sulfatos (ppm)
Outros

A.5 –Processo.

IDENTIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO Genérica ☐


Especifica ☐ Nome:
Classe de Pressão (MPa)
Pressão de Operação (MPa)
Vazão de enchimento da tubulação (m³/h)
Vazão de operação da tubulação (m³/h)
Vazão de drenagem da tubulação (m³/h)

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ANEXO B – FOLHA DE DADOS - PREENCHIDA PELO FABRICANTE

B.1 Processo

IDENTIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO Genérica ☐


Especifica ☐ Nome:
Diâmetro Nominal (mm)
Classe de Pressão (MPa)
Fluído de Processo ☐ Água Bruta ☐ Esgoto
☐ Água Reuso ☐ Efluente Industrial
☐ Água Tratada

B.2 Equipamento
QUANTIDAD
E
Ventosa Simples Função ou Automática ☐
Ventosa Dupla Função ou Cinética ☐
Ventosa Tríplice Função ou Combinada ☐
Ventosa Tríplice Função ou Combinada com ☐
Dispositivo de Fechamento Lento

B.3 Construção

Mat. Prima FoFo Aço Aço Plástic Outros


Nodula Carbon Inox o
r o
Componente
Corpo ☐ ☐ ☐ ☐
Tampa ☐ ☐ ☐ ☐
Flutuador ☐ ☐ ☐ ☐
Vedação ☐ ☐ ☐ ☐
Sede de ☐ ☐ ☐ ☐
Vedação
Guias; ☐ ☐ ☐ ☐
Espaçadores; ☐ ☐ ☐ ☐
Defletores; ☐ ☐ ☐ ☐
Olhais ☐ ☐ ☐ ☐
Elementos de ☐ ☐ ☐ ☐
Fixação

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ANEXO B – FOLHA DE DADOS - PREENCHIDA PELO FABRICANTE

B.4 Complemento Construtivo


Massa Própria Kgf
Padrão de Pintura (apenas p/ Líquido ☐ Pó ☐
água)
Tipo de Montagem Flange ☐ Rosca ☐
Acessórios de montagem Sim ☐ Não ☐

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Ventosa

Considerações finais:

A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do


Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as
condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta
Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de
responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo
e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação– TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros.


São Paulo - SP - Brasil
E-MAIL: nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: ventosa, válvula

- 25 páginas.

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