Norma Técnica Sabesp

NTS0132 – Ver 3

FAIXAS DE SERVIDÃO E
DESAPROPRIAÇÃO PARA SISTEMAS
LINEARES

PROCEDIMENTO

SÃO PAULO

NOVEMBRO 2023

Reprodução proibida - Download realizado em: 26/01/2024

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 Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente

Título: Número e Versão:

FAIXAS DE SERVIDÃO E DESAPROPRIAÇÃO PARA SISTEMAS LINEARES NTS0132 - V.3

Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 01/11/2023 28/11/2023

Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................. 3
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 3
3. DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 3
4. REQUISITOS ......................................................................................................... 4
4.1 LARGURA DA FAIXA DE SERVIDÃO OU DESAPROPRIAÇÃO .......................... 4
4.2 SINALIZAÇÃO ....................................................................................................... 5
4.3 SEGURANÇA DAS FAIXAS .................................................................................. 6
4.4 COMPARTILHAMENTO......................................................................................... 6

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Faixas de servidão e desapropriação para sistemas lineares

1. OBJETIVO
Esta Norma tem por objetivo:
a) estabelecer e padronizar medidas referentes à largura das faixas de terreno, de
propriedade de terceiros, onde serão implantados equipamentos de sistemas de
abastecimento de água ou esgotamento sanitário.
b) assegurar adequada proteção aos ativos da Sabesp, à integridade física de
pessoas e aos bens em geral.
c) possibilitar os serviços de reparo e manutenção de ativos da Sabesp;
d) estabelecer os requisitos de sinalização visual (acima do solo) indicativa da
presença de tubulações, nos locais específicos.
A execução de outras intervenções no subsolo na faixa de servidão e desapropriação é
admitida desde que sejam respeitadas as distâncias mínimas de segurança conforme a
NTS 375.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas):
ABNT NBR 15280-2: Dutos terrestres - Parte 2: Construção e montagem.
NTS 105: Cadastramento de propriedades.
NTS 375: Interferências próximas a sistemas lineares de água e esgoto.

3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições abaixo:
DIÂMETRO NOMINAL (DN):
Simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação
(tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao
diâmetro interno do tubo em milímetros, não devendo ser objeto de medição, nem ser
utilizado para fins de cálculo.

TUBULAÇÕES:
conjunto de peças basicamente formado por tubos, conexões e válvulas, destinado a
condução de água ou esgoto.

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FAIXA DE SERVIDÃO:
É a área de terreno, de largura definida em projeto, legalmente destinada a instalação,
operação e manutenção da tubulação e que, por este motivo, deve ter utilização restrita
por parte de seu proprietário.

FAIXA DE DESAPROPRIAÇÃO:
A faixa de desapropriação é constituída quando a servidão for totalmente inviável, como
decorrência da inutilização do remanescente do imóvel, caso em que a Sabesp adquire
a propriedade da área ou por uma decisão judicial.

4. REQUISITOS
4.1 Largura da faixa de servidão ou desapropriação
A largura da faixa deve obedecer aos valores da Tabela 1.
Tabela 1 – Largura da faixa.
Profundidade da Largura da
DN (mm)
escavação (m) faixa (m)
≤2 2
Até 200
>2 4
≤2 3
Acima de 200 até 350-
>2 4
≤2 4
Acima de 350 até 500
>2 6
≤4 6
Acima de 500 até 1000
>4 8
≤4 7
Acima de 1000 até 1500
>4 9
≤4 8
Acima de 1500 até 2500
>4 10
Acima de 2500 Qualquer 12

O eixo da tubulação deve coincidir, de preferência, com a linha do eixo da faixa,

conforme representado na Figura 1.
Para situações em que a necessidade de faixa divirja das larguras estabelecidas na
Tabela 1, deve ser feita uma justificativa técnica respaldada por um estudo econômico
e ambiental.

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Figura 1 – Delimitação da faixa.

4.2 Sinalização
As faixas devem ser delimitadas e sinalizadas com marcos e placas (ver Figura 2).

Figura 2 – Desenho ilustrativo do marco delimitador (à esquerda) e da placa

sinalizadora (à direita).

As placas sinalizadoras são padronizadas e, devem conter:

• Indicação da presença de tubulação enterrada;

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• Proibição de escavação;
• Área responsável e telefone;
• Alerta referente às restrições de uso.
As especificações técnicas referentes aos marcos delimitadores das faixas e placas de
sinalização, espaçamentos, cores e demais detalhes devem seguir o especificado na
ABNT NBR 15280-2.
Na faixa de servidão não é permitido construir, escavar, atear fogo, descartar lixo e
plantar de árvores. Outras restrições podem ser aplicadas conforme as características
da tubulação enterrada e, portanto, a Sabesp deve ser consultada para a aprovação dos
usos previstos.

4.3 Segurança das faixas

A regularização imobiliária da faixa deve ser realizada conforme a NTS 105. As faixas
devem ser mantidas e conservadas pelas Unidades responsáveis da Sabesp.
A segurança das faixas, quanto à invasão por terceiros, deve ser garantida pelos
seguintes meios:
• Sinalização, que deve ser implantada conforme indicado no item 4.2 e passar
por manutenções periódicas;
• Fiscalização, por meio de vistorias periódicas na faixa e em áreas
remanescentes;
• Fechamento com barreiras físicas (muro, cerca ou outro meio adequado) no
caso de faixa de desapropriação;
• Atualização sistemática do cadastro patrimonial das áreas das faixas de
desapropriação ou de servidão institucionalizadas;
• Relacionamento junto às comunidades, proprietários, concessionárias de
serviços públicos, prefeituras, órgãos de emergência e órgãos de meio
ambiente, entre outros, de forma a alertar as autoridades competentes quanto à
existência das faixas de sistemas lineares da Sabesp.
4.4 Compartilhamento
Quando houver interesse, a Sabesp pode celebrar convênios para utilização das faixas
de sua propriedade.

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Faixas de servidão e desapropriação para sistemas lineares

Considerações finais:

A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as
condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta
Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de
responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo
e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação– TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros.

São Paulo - SP - Brasil
E-MAIL: nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: faixa de servidão, faixa de desapropriação, manutenção.

- 7 páginas.

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