Norma Técnica Sabesp

NTS0376 – Ver 0

TUBOS E PEÇAS ESPECIAIS DE AÇO

CARBONO - ASPECTOS LOGISTICOS E
DIRETRIZES PARA REPAROS NOS
REVESTIMENTOS

PROCEDIMENTO

SÃO PAULO

DEZEMBRO 2023

Reprodução proibida - Download realizado em: 26/01/2024

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 Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente

Título: Número e Versão:

TUBOS E PEÇAS ESPECIAIS DE AÇO CARBONO - ASPECTOS LOGISTICOS E DIRETRIZES PARA REPAROS NTS0376 - V.0
NOS REVESTIMENTOS
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 04/12/2023 04/12/2023

Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................. 3
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 3
3. DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 3
4. REQUISITOS GERAIS .......................................................................................... 3
5. REQUISITOS ESPECÍFICOS ................................................................................ 4
5.1. EXECUÇÃO DOS REPAROS EM REVESTIMENTOS .......................................... 4
5.1.1. REVESTIMENTOS COM FITA DE POLIETILENO OU MANTA TERMO
CONTRÁTIL, EM TUBULAÇÕES ENTERRADAS ........................................................ 4
5.1.2. REVESTIMENTOS LÍQUIDOS .......................................................................... 4
6. ESTOCAGEM DE MATERIAIS PARA REVESTIMENTO ...................................... 5
7. ESTOCAGEM DE PEÇAS, TUBOS E EQUIPAMENTOS REVESTIDOS .............. 5
8. TRANSPORTE E MOVIMENTAÇÃO DE PEÇAS REVESTIDAS .......................... 6

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Tubos e peças especiais de aço carbono – Aspectos logísticos

e diretrizes para reparos nos revestimentos

1. OBJETIVO
Esta norma estabelece os princípios gerais que norteiam o manuseio, transporte,
estocagem de peças, tubulações, equipamentos e materiais de revestimentos, bem como
a recuperação de revestimentos danificados, em razão do seu manuseio, com o propósito
de garantir a integridade e a eficácia dos materiais de revestimentos aplicados.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas):
ABNT NBR 15637: Cintas têxteis para elevação de cargas (parte 1 e 2)
ABNT NBR ISO 2408: Cabos de aço - Requisitos
NR 11: Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais
NR 12: Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NTS 039: Ensaios para avaliação da qualidade da aplicação de revestimentos
anticorrosivos

3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma, são adotadas as definições abaixo:
DANOS EM REVESTIMENTO:
desvio de integridade no revestimento que o torna impróprio para uso; admitindo-se
reparo ou não.

HOLIDAY DETECTOR:
aparelho gerador de alta tensão, regulável em função do tipo e espessura do
revestimento, capaz de detectar falhas do mesmo.

REVESTIMENTO:
película protetora que isola o material metálico do meio ambiente.

4. REQUISITOS GERAIS
Os danos em revestimento devem ser detectados por meio do ensaio de “Holiday
Detector” via seca.

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Após a execução dos reparos, as superfícies revestidas devem ser novamente

inspecionadas, com base na NTS 039.
Quando for permitido o uso de materiais para reparo, diferentes dos originais, deve-se
ter garantia prévia de compatibilidade e sob orientação dos fabricantes.
Atender os aspectos de movimentação de carga (NR 11) e de segurança (NR 12).
O local destinado à estocagem deve apresentar-se limpo, plano, com piso compacto de
forma que garanta a perfeita disposição do material, a adequada movimentação,
manuseio, acesso e integridade dos materiais e física das pessoas.

5. REQUISITOS ESPECÍFICOS
5.1. Execução dos reparos em revestimentos
Os reparos em revestimentos danificados devem ser feitos obedecendo-se
rigorosamente todas as condições impostas à aplicação do produto, principalmente no
tocante à umidade relativa do ar, temperatura do substrato, limpeza, preparo de
superfície e mão-de-obra, de acordo com os procedimentos do respectivo produto a ser
aplicado.
Caso a soma das áreas defeituosas seja maior que 25% da área total do elemento
revestido e os danos se apresentem dispersos pela superfície, considera-se que todo o
elemento está rejeitado, devendo ser reparado totalmente ou descartado, conforme o
caso.
5.1.1.Revestimentos com fita de polietileno ou manta termo contrátil, em
tubulações enterradas
a) remover totalmente o revestimento original e a fita de proteção existente por meio
mecânico, com no mínimo 100 mm de largura ou em até 2 vezes em extensão
longitudinal do dano (o que for maior) e em todo o perímetro tubular,
considerando-se a área do ponto identificado como “danificado” no ensaio de
holiday detector;
b) aplicar outra camada de fita, por enrolamento circunferencial, em todo o
perímetro da área defeituosa, considerando-se sobreposição de 100 mm para
cada lado, sobre a existente;
c) testar novamente, com ensaio de holiday detector via seca (NTS 039);
d) complementar o revestimento e acrescentar camada de fita de polietileno de
contraste na cor branca em toda a extensão do reparo.

5.1.2. Revestimentos líquidos

Para revestimentos líquidos, atender os seguintes procedimentos:
a) retirar por lixamento mecânico ou jateamento abrasivo, o revestimento em até 2
vezes a área identificada como danificada, via holiday detector, deixando o
substrato no padrão SA 2 1/2;

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b) realizar limpeza com solventes ou desengraxantes;

c) aplicar camada de primer epóxi ou tinta de revestimento específica, conforme
orientações do fabricante;
d) aplicar outra demão sobre a região defeituosa, antes do tempo máximo de
secagem para repintura, até atingir espessura de película mínima, de acordo
com a especificação do fabricante do material ou de revestimento qualificado;
e) inspecionar novamente a região, conforme NTS 039.

6. ESTOCAGEM DE MATERIAIS PARA REVESTIMENTO

Todos os materiais utilizados para revestimento devem ser armazenados de maneira a
evitar danos, longe de eventuais fontes de calor, em suas embalagens originais e sem
avarias.
Os materiais são vulneráveis à deterioração causadas pelas condições atmosféricas e
do ambiente, portanto, devem ser estocados em locais abrigados, afastados de paredes
e elevados a 10 cm acima do solo.
Os materiais para revestimento devem ser dispostos e organizados de tal forma que, os
que estiverem mais próximos de seu prazo de vencimento sejam utilizados primeiro.
Todos os materiais, que estiverem impróprios para o uso, devem ser identificados e
segregados em local isolado e destinado de forma adequada.

7. ESTOCAGEM DE PEÇAS, TUBOS E EQUIPAMENTOS REVESTIDOS

a) Todas as peças e equipamentos revestidos devem ser estocados a uma
distância mínima de 10 cm da cota de piso ou 20 cm se em área úmida;
b) A separação entre as peças e o solo pode ser feita por:
• barrotes ou “pallets” de madeira para equipamentos e peças; e
• barrotes ou “berços” de madeira recortada, com raio de curvatura
semelhante, para tubo ou chapas semicircunferências.
c) É permitido o empilhamento de tubos revestidos, observando-se que a
acomodação ou descanso e separação entre si devem ser feita com suportes de
espuma de poliuretano, sacos de areia ou outro elemento de sacrifício que
absorva deformação em detrimento dos componentes acomodados sobre os
mesmos e evitem ou minimizem choques que possam causar danos aos
revestimentos de equipamentos e peças;
d) A estocagem de tubos, curvas e peças revestidas deve ser disposta de forma a
impedir o acumulo de água ou resíduos na parte interna ou externa.

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8. TRANSPORTE E MOVIMENTAÇÃO DE PEÇAS REVESTIDAS

No geral, o manuseio, movimentação e transporte de peças revestidas deve ser feito
por meio de cintas de carga.
Para a movimentação de carga e amarração com cintas de multifilamento de poliéster,
devem ser utilizadas as orientações da ABNT NBR 15637.
Excepcionalmente se o equipamento assim permitir, pode se utilizar cabos de aço,
desde que se garanta a integridade do revestimento e siga as orientações da ABNT ISO
2408.
Qualquer movimentação de elementos revestidos deve ser realizada somente após a
cura total do revestimento.
Todas as áreas revestidas de peças, tubos ou equipamentos que entrem em contato
com os acessórios de movimentação, devem ser inspecionadas e reparadas, se
necessário.
Nota. Devem ter sua capacidade de elevação comprovada para a movimentação da carga
específica, em se considerando coeficiente de segurança mínimo de 1,2 vezes a nominal e
apresentarem “integridade plena” em ensaio visual.

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Tubos e peças especiais de aço carbono – Aspectos logísticos

e diretrizes para reparos nos revestimentos

Considerações finais:

A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as
condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta
Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de
responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo
e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria de Tecnologia e Inovação – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação– TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros.

São Paulo - SP - Brasil
E-MAIL: nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: aço carbono, reparos, materiais de revestimentos, manuseio,

transporte, estocagem

- 7 páginas.

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