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NTS0215 – Ver 1
FILMAGEM DE SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
ESPECIFICAÇÃO
SÃO PAULO
DEZEMBRO 2018
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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
SABESP ---
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ...............................................................................................................3
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................3
3. TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS ...............................................................................3
3.1 Micro câmera de inspeção conectada em cabo ...................................................3
3.2 Câmera de inspeção com cabeça fixa...................................................................4
3.3 Câmera de inspeção com cabeça rotativa ............................................................6
3.3.1 Posicionamento da câmera e iluminação ........................................................................6
3.3.2 Sonar ...................................................................................................................................7
3.4 Varredura Digital......................................................................................................8
3.5 Câmera de mastro (Polecam) .................................................................................9
3.6 Câmera tipo “Scaner 3 D”.....................................................................................10
4. PROCEDIMENTOS GERAIS PARA INSPEÇÃO .....................................................11
4.1 CONDIÇÕES GERAIS .........................................................................................11
4.1.1 SENTIDO DA INSPEÇÃO .................................................................................11
4.1.2 CENAS COMPLEMENTARES..........................................................................12
4.1.3 BLOQUEIO DE CONDUTO..............................................................................12
4.1.4. REGISTRO DE IMAGENS ................................................................................13
4.1.5 CAPTURA DE IMAGENS ..................................................................................13
5. RELATÓRIOS DE DIAGNÓSTICO ..........................................................................14
6. EDIÇÃO DA FILMAGEM..........................................................................................20
ANEXO A – IDENTIFICAÇÃO DE ANOMALIAS .........................................................22
ANEXO B – MODELO DE RELATÓRIO ......................................................................24
1.Introdução .................................................................................................................26
2.Caracteristicas do Trecho .......................................................................................26
3.Situação Atual...........................................................................................................27
4.Situação Encontrada................................................................................................27
5.Demonstração do trecho. ........................................................................................27
6.Grau de Criticidade do Conduto. ............................................................................27
7.Fotos do trecho ........................................................................................................27
8.Considerações Finais ..............................................................................................27
9.Anexos.......................................................................................................................27
ANEXO C – FORMULÁRIO PARA INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DO SISTEMA.........28
ANEXO D – MODELO PARA GESTÃO DE MANUTENÇÃO .....................................29
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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
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1. OBJETIVO
Esta norma técnica tem o objetivo de fornecer as indicações necessárias para o
serviço de inspeção de sistemas de esgotamento sanitário, com a utilização de
equipamento de circuito fechado de televisão, cuja finalidade é a obtenção de conjunto
de informações que permitam identificar as condições estruturais e hidráulicas
existentes.
Esta norma integra um grupo de normas de Desobstrução e Limpeza de Sistemas de
Esgoto regida pela NTS 170.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
A inspeção com a utilização de sistema de filmagem será aplicada no diagnóstico de
ramais, redes, poços de visita, coletores tronco e interceptores que compõem o
sistema de esgotamento sanitário, relacionando e classificando as anomalias
encontradas. Essas informações devem subsidiar a elaboração posterior de planos de
manutenção.
Define-se como "anomalia" toda ocorrência que gera impacto estrutural, hidráulico,
geométrico, construtivo, operacional, de durabilidade/conservação nos elementos.
3. TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS
As inspeções por meio de equipamentos de filmagem permitem avaliar tubulações e
poços de visita sem que seja necessária a entrada de pessoas em espaços
confinados. Além da redução da exposição ao risco de acidentes, a vídeo inspeção
fornece informações detalhadas da estrutura interna da tubulação, permitindo com o
auxílio de acessórios a medição de fissura; o afastamento de juntas; a deformação da
seção, a declividade e o perfil do assoreamento da sessão submersa do conduto;
gerando o registro das anomalias identificadas.
Existem diversas tecnologias para realização de vídeo inspeções, as quais devem ser
escolhidas conforme as características da tubulação e/ou o detalhamento desejado.
Para atendimento dessa norma as câmeras têm que obrigatoriamente ter resolução
mínima VGA e todos os equipamentos e acessórios que serão introduzidos nas redes
de esgoto devem ter uma certificação IP68 de acordo com a norma IEC 60529.
Dispositivo onde se reúnem os efluentes líquidos, podendo ou não exigir elevação por
bombeamento.
3.1 Micro câmera de inspeção conectada em cabo
Sistema que utiliza micro câmera de cabeça fixa, tracionada manualmente, utilizada na
inspeção de redes e ramais prediais com diâmetros até 200 mm (imagens 1 e 2)
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3.3.2 Sonar
O sonar permite avaliar a parte da tubulação que se encontra submersa e por conta
disto não pode ser avaliada pela câmera. Ele produz um perfil da parte inferior da
tubulação, possibilitando, por exemplo, a identificação de pontos de assoreamento. O
seu uso em conjunto com a filmagem permite uma avaliação mais ampla nos casos
das tubulações que são inspecionadas com esgotos ocupando parte da seção.
Indicado para grandes diâmetros, em todos os casos em que não é possível realizar o
esvaziamento da tubulação através de bloqueio e bombeamento (imagem 12 e 13)
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Foto 12-Monitor.
Foto 13-Sonar.
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Quando, diante de um obstáculo, não for possível prosseguir com a inspeção, deve-se
obrigatoriamente completar essa inspeção utilizando o sentido oposto.
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5. RELATÓRIOS DE DIAGNÓSTICO
Concluída a atividade de inspeção de um trecho, deve ser elaborado um
relatório contendo no mínimo as seguintes informações:
a) Número do Contrato e/ou da Ordem
de Serviço;
b) Identificação da executante;
c) Data e hora da inspeção;
d) Condição de
campo
e) Recursos de apoio utilizados para a realização da gravação, tais como:
Bloqueadores de condutos;
Bomba de sucção;
By pass;
Necessidade de entrada em espaço confinado.
Equipamento de hidrojateamento;
f) Número de identificação da filmagem;
g) Identificação e caracterização do trecho inspecionado (croqui de
localização, tipo de pavimento, dimensões das singularidades, acesso, etc).
h) Código ou número de identificação das singularidades;
i) Seção ou diâmetro do conduto (mm);
j) Extensão do trecho (m);
k) Sentido de caminhamento da gravação
l) Material constituinte do conduto;
m) Análise das condições da integridade interna do trecho, contendo:
Cadastro das anomalias observadas, nos PVs e conduto em conformidade ao
item 4.1;
Descrição do tipo de causa provável de evento;
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Junta de
dilatação
JDD
deslocada/de
salinhada
Junta de
dilatação
JDM
com falha
em material
Junta
Junta de
dilatação
JDI
com
infiltração
Junta de
dilatação
com JDR
presença de
raiz
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Infiltração
localizada em
Infiltração ILF/ILG
jato e
gotejamento
Infiltração
Infiltração IGE
generalizada
Lançamentoco
Lançamento
ntribuição por LAC
Clandestino
via clandestina
Alteração de
diâmetro
Alteração de
e ADI
Diâmetro
dimensões
internas
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Acúmulo de
ADE
detritos
Banco de
Obstrução BSE
sedimentos
Obstrução por
OBO
objeto
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Fissura
FLO
longitudinal
Fissura
Fissura
FGE
genérica
Corrosão de
armadura
Corrosão ASM/ASI
Moderada/in
tensa
Defeito
Defeito DEC
construtivo
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Ruptura ou
Ruptura RCT
Colapso
6. EDIÇÃO DA FILMAGEM
O processo de edição da filmagem deve garantir a preservação da qualidade das
imagens inicialmente obtidas no campo. Na edição é permitida a supressão
somente das cenas não condizentes com o objeto do trabalho, desde que não
apresente prejuízo na interpretação ou reconhecimento das anomalias. O filme
deve ser editado em sistema digital exigindo-se uma resolução mínima de 720 x
480 pixels (pontos por polegada), sendo o mesmo disponibilizado em mídia digital
compatível com a tecnologia em uso na Sabesp.
A filmagem original deve ser entregue junto com a editada.
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CLASSE
TIPO DE
DAS CÓDIGO FOTOS ILUSTRATIVAS
ANOMALIA
ANOMALIAS
Junta de dilatação Junta de dilatação com formação de
JDD
deslocada/desalinhada dente/degrau/desalinhamento
Junta de dilatação com Material de preenchimento em não conformidade:
JDM
falha em material deteriorado, desplacando, rompido, etc
Junta
Junta de dilatação com Presença de gotejamento ou fluxo contínuo de água
JDI
infiltração de origem diversa
Junta de dilatação com Presença de raízes traspassando o material de
JDR
presença de raiz preenchimento da junta
Deformação Deformação DEF Perda da geometria original da tubulação
Infiltração localizada Infiltração pontual e em baixo fluxo, caracterizado por
ILG
em gotejamento gotejamento
Infiltração Infiltração localizada Infiltração pontual e em fluxo contínuo, caracterizado
ILF
em jato por jato constante
Infiltração generalizada IGE Infiltração em múltiplos pontos
Lançamento Lançamento/contribuiç
LAC Tubulação clandestina inserida na linha
Clandestino ão por via clandestina
Alteração de
Alt. Diâmetro diâmetro/dimensões ADI Mudança geométrica na seção da tubulação
internas
Presença de detritos volumosos tais como lixo, pedras,
Acúmulo de detritos ADE
galhos, com formação de banco
Presença de material granular tais como areia,
Obstrução Banco de sedimentos BSE
pedrisco, terra, com formação de banco
Obstrução por objeto OBO Presença de objetos obstruindo a linha
Gordura GOR Presença de depósitos de gordura
Fissura transversal ao longo ou orientado segundo a
Fissura radial FRA
seção da tubulação
Fissura Fissura longitudinal ao longo da tubulação (cadastrar
Fissura longitudinal FLO
início e fim)
Fissura genérica FGE Fissura sem direção
Corrosão de armadura Corrosão de armaduras em estados iniciais e
ASM
moderada intermediário (sem perda de seção considerável)
Corrosão
Corrosão de armadura Corrosão de armaduras em estados avançado (perda
ASI
intensa de seção das barras)
Reparo com função preservada com nenhuma ou
Reparo funcional REF
pouca falha de execução
Reparo
Reparo com perda da
REP Reparo com perda considerável ou total de sua função
função
Defeito ou falha originários da construção do elemento
Defeito Defeito construtivo DEC
ou da fase executiva
Desgaste Desgaste excessivo DEE Desgaste excessivo superficial do material constituinte
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Observações:
1. A letra “I” pode ser inserida ao final do código, indicando que a anomalia se encontra
em fase Inicial (I),
por exemplo: FRAI.
2. A letra “A” pode ser inserida ao final do código, indicando que a anomalia se
encontra em fase Avançada (A),
3. A não inclusão das letras “I” e “A” ao final do código indica que o estado da anomalia
é conforme sua descrição.
4. É cabível qualquer informação adicional numa determinada anomalia objetivando
maior clareza em sua descrição.
5. Um mesmo ponto pode acumular mais de uma anomalia, por exemplo ILF/BSE.
6. Quando um determinado ponto acumula o mesmo tipo de anomalia, a quantidade
dessa anomalia deve ser indicada por número que precede o seu código, por exemplo:
4REF.
7. A tabela de identificação de anomalias é válida tanto para tubulações como para
poços de visita/inspeção.
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RELATÓRIO
Nome: ______________________________________
Registro Profissional:_______________________(CREA)
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FOLHA RESUMO
1. Dados Cadastrais
Número do Contrato e/ou da Ordem de Serviço:
Relatório Técnico nº
Data da Inspeção:
Coletor/Interceptor:
Unidade:
Localização:
2. Equipe Técnica Responsável
Equipe responsável pela filmagem.
3. Relatório Elaborado Por:
Responsável técnico pelo relatório.
4. Escopo
Descrever o que contempla o serviço de filmagem.
5. Considerações
Resumo das considerações finais.
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1.Introdução
Descrever nessa seção todas as informações consideradas relevantes para o
conhecimento do conduto, bem como, das condições de filmagem.
Localização da tubulação (endereço, ponto de referência, croqui de
localização, etc.);
Código ou número de identificação das singularidades;
Seção ou diâmetro do conduto (mm);
Extensão do trecho ( m );
Sentido de caminhamento da gravação;
Recursos de apoio utilizados para a realização da gravação, tais como:
Bloqueadores de condutos;
Bomba de sucção;
By pass;
Equipamento de hidrojateamento;
Necessidade da entrada em espaço confinado.
2.Caracteristicas do Trecho
Descrever as características do entorno bem como do conduto, evitando
ambiguidades. As informações devem estar de acordo com a filmagem e cadastro
técnico quando fornecido, caso tenha divergências devem ser relacionadas.
Condições De Entorno;
Material constituinte da tubulação;
Assoreamento;
Ligações clandestinas;
Profundidade do Pvs;
Distância entre Pvs.
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3.Situação Atual
Resumir de forma clara e objetiva as condições do conduto no momento da filmagem.
4.Situação Encontrada
Nesse item devem ser apresentadas todas as características atuais do sistema,
descrição, posição, e criticidade das anomalias e demais informações e avaliações. O
conteúdo a ser apresentado depende do tipo de metodologia determinada pelo
representante da Sabesp para à inspeção:
a) Formulário para inspeção e avaliação do sistema (Anexo C da NTS 215).
b) Modelo completo para gestão da manutenção (Anexo D da NTS 215).
5.Demonstração do trecho.
Apresentar perfil de caminhamento da inspeção, identificando a posição (distância do
PV de referência e localização na seção do tubo) , tipo e intensidade da anomalia.
7.Fotos do trecho
8.Considerações Finais
Com base na informação obtida no item 4.2 devem ser apresentados comentários,
recomendações e conclusões que possam orientar o responsável pelo sistema a fazer
a gestão de sua manutenção.
9.Anexos
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Esse Modelo registra o tipo, posição e gravidade das anomalias encontradas nos
serviços de inspeção.
Possibilita ainda:
Estabelecer importância diferenciada (Ponderação Atribuída/Fator de equivalência)
entre os tipos de anomalia.
Registrar e considerar as dimensões (Análise Dimensional) das anomalias.
Apresentar a concentração das anomalias (Densidade de Anomalias).
Gerar gráficos para melhor visualização sobre suas diversas funcionalidades
(Gráficos).
Definir níveis de tolerância que quando ultrapassados geram avisos de alerta para
priorização dos serviços de manutenção (Tolerância de Dano Tipo).
O ícone a seguir permite acesso ao conteúdo do modelo.
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Considerações finais:
- 31 páginas.
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