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Norma Técnica Sabesp

NTS0198 – Ver 4

TUBO CORRUGADO E CONEXÕES EM PE,


PP OU PVC-U, PARA SISTEMAS DE
COLETA DE ESGOTO SANITÁRIO

ESPECIFICAÇÃO

SÃO PAULO

NOVEMBRO 2016

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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

TUBO CORRUGADO E CONEXÕES EM PE, PP OU PVC-U, PARA SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO NTS0198 - V.4
SANITÁRIO
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 01/08/2006 01/11/2016


Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

SUMÁRIO
1. OBJETIVO.............................................................................................................................4
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................................4
3. DEFINIÇÕES .........................................................................................................................7
4. REQUISITOS GERAIS..............................................................................................................9
4.1 Tubos......................................................................................................................................9
4.2 Bolsas...................................................................................................................................10
4.3 Conexões .............................................................................................................................10
4.4 Junta Elástica ......................................................................................................................10
5. REQUISITOS ESPECÍFICOS .................................................................................................10
5.1 Matéria-prima .......................................................................................................................10
5.2 Características Gerais dos Compostos ............................................................................11
5.3 Características Específicas dos Compostos de Polipropileno (tubos e conexões).....13
5.4 Características Específicas dos Compostos de Polietileno (tubos e conexões)..........14
5.5 Características Específicas dos Compostos de PVC - U (tubos e conexões)...............15
5.6 Características dos Elastômeros.......................................................................................16
6. VERIFICAÇÃO DA CONSISTÊNCIA ENTRE MATÉRIAS PRIMAS .....................................19
7. CARACTERÍSTICAS DOS TUBOS........................................................................................19
7.1 Características físicas e mecânicas dos tubos em PP, PE ou PVC-U............................22
7.1.1 Características físicas dos tubos em PP ........................................................................................22
7.1.2 Características físicas dos tubos em PE ........................................................................................22
7.1.3 Características físicas dos tubos em PVC-U ..................................................................................23
7.1.4 Características mecânicas dos tubos em PE, PP ou PVC-U.........................................................23
7.1.4.1 Flexibilidade do anel ou Compressão Diametral.........................................................................23
8. Características das conexões (PE, PP ou PVC-U) .............................................................26
8.1 Características gerais das conexões .................................................................................................26
8.2 Configuração das conexões................................................................................................................26
8.6 Características físicas das conexões em PVC-U ..............................................................................28
8.7 Características mecânicas das conexões..........................................................................................29
9. REQUISITOS DE DESEMPENHO DO SISTEMA MONTADO...............................................30
10. INTERCAMBIABILIDADE ....................................................................................................31
11. IDENTIFICAÇÃO E MARCAÇÃO.........................................................................................31
12. FORNECIMENTO E ACONDICIONAMENTO ......................................................................31
13. ENSAIOS E VERIFICAÇÕES ...............................................................................................32
13.1 Dos Tubos e Conexões.....................................................................................................32
13.1.1 Avaliação visual...............................................................................................................................32
13.1.2 Exame dimensional .........................................................................................................................32
13.1.3 Rigidez..............................................................................................................................................32
13.2 Do Elastômero ...................................................................................................................32
14. PROCEDIMENTOS PARA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA ......................................................33
14.1 Qualificação da matéria prima .........................................................................................33
14.2 Qualificação do Elastômero .............................................................................................33
14.3 Qualificação dos tubos, conexões e sistema montado.................................................33
14.3.1 Qualificação dos tubos ...................................................................................................................35

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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14.3.2 Qualificação das conexões ............................................................................................................35


14.3.3 Qualificação do sistema .................................................................................................................35
15. ENSAIOS DURANTE A FABRICAÇÃO ...............................................................................35
16 INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM ..............................................................................................37
16.1 Responsabilidades............................................................................................................37
16.2 Ensaios de recebimento de anéis de vedação ...............................................................37
16.3 Ensaios de Recebimento para tubos e conexões ..........................................................38
16.4 Aceitação e rejeição ..........................................................................................................39
16.4.1 Primeira amostragem......................................................................................................................39
16.4.2 Segunda amostragem .....................................................................................................................40
16.5 Relatório de resultados da inspeção...............................................................................40
ANEXO A – MÉTODO DE ENSAIO PARA VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO STRESS
CRACKING .................................................................................................................................41
A.1 OBJETIVO............................................................................................................................41
A.2 APARELHAGEM..................................................................................................................41
A.3 CORPO-DE-PROVA.............................................................................................................41
A.4 PROCEDIMENTO.................................................................................................................41
ANEXO B – EXAME VISUAL E DIMENSIONAL – MÉTODOS DE ENSAIO.............................43
B1 – OBJETIVO..........................................................................................................................43
B2 – PREPARAÇÃO DA AMOSTRA .........................................................................................43
B3 – EXAME VISUAL .................................................................................................................43
B 4 – EXAME E CARACTERIZAÇÃO DIMENSIONAL DOS TUBOS, CONEXÕES E ANÉIS
DE VEDAÇÃO.............................................................................................................................44
B 4.1– APARELHAGEM.............................................................................................................45
B4.2 – CORPOS DE PROVA......................................................................................................45
B4.3 – PARA A DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO EXTERNO, DEVE-SE:.............................46
B4.4 – PARA A DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO INTERNO, DEVE-SE: ..............................46
B4.5 – DETERMINAÇÃO DAS ESPESSURAS NA REGIÃO DAS CORRUGAÇÕES: ............46
B4. 6 – COMPRIMENTO: ...........................................................................................................49
B5 – RELATÓRIO DE ENSAIO ..................................................................................................49
ANEXO C – IMAGENS COMPARATIVAS PARA A DISPERSÃO DE PIGMENTOS................50
ANEXO D – RELACIONAMENTO ENTRE O DESEMPENHO DO SISTEMA E AS
CARACTERÍSTICAS ENSAIADAS ............................................................................................52

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Tubo corrugado e conexões em PE, PP ou PVC-U, para


sistemas de coleta de esgoto sanitário.

1. OBJETIVO
Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para fabricação e recebimento de
tubos corrugados de dupla parede com junta elástica e conexões, fabricados em
Polietileno (PE), Polipropileno (PP) e Policloreto de Vinil não plastificado (PVC-U),
para condução de esgotos sanitários, domésticos e não domésticos, cuja temperatura
do fluido não exceda 40°C, durante uma vida útil de, no mínimo, 50 anos.
Esta Norma deve ser utilizada em substituição às Normas ABNT NBR 7362-3 –
Requisitos para Tubos de PVC com Dupla Parede e ABNT NBR ISO 21138, Partes 1,
2 e 3.
Os tubos produzidos de acordo com esta norma devem ser calibrados pelo seu
Diâmetro Externo.
A seleção do diâmetro dos tubos deve atender ao critério de dimensionamento
hidráulico estabelecido na NTS 025: Projeto de redes coletoras de esgoto.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para
referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas):
ABNT NBR 5426: Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.
ABNT NBR ISO 18553: Método para avaliação do grau de dispersão de pigmentos ou
negro de fumo em tubos, conexões e compostos poliolefínicos.
ASTM E168: Standard Practices for General Techniques of Infrared Quantitative
Analysis.
ASTM E1252: Standard Practice for General Techniques for Obtaining Infrared
Spectra for Qualitative Analysis.
ASTM D1693-12: Standard test method for environmental stress-cracking of ethylene
plastics.
ASTM D3677: Standard Test Methods for Rubber-Identification by Infrared
Spectrophotometry.
ASTM D6370: Standard test method for rubber – Compositional Analysis by
thermogravimetry (TGA).

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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ISO 580: Plastics piping and ducting systems Injection-moulded thermoplastics fittings
— Methods for visually assessing the effects of heating.
ISO 1133: Plastics - Determination of the melt mass-flow rate (MFR) and the melt
volume flow rate (MVR) of thermoplastics – Standard Method.
EN 295-3: Vitrified clay pipes and fittings and pipe joints for drains and sewers - Test
methods.
EN 1277: Plastics piping systems – Thermoplastics piping systems for buried non-
pressure applications – Test methods for leaktightness of elastomeric sealing ring type
joints.
EN 1905: Plastics piping systems - Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U) pipes,
fittings and material - Method for assessment of the PVC content based on total
chlorine content.
BS EN 580: Plastics piping Systems. Unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U) pipes.
Test methods for the resistance to dichloromethane at a specified temperature
(DCMT).
BS EN 12256: Plastics piping systems — Thermoplastics fittings — Test method for
mechanical strength or flexibility of fabricated fittings.
BS EN 13476-1: Structured-wall piping systems of unplasticized poly(vinyl chloride)
(PVC-U), polypropylene (PP) and polyethylene (PE) - Part 1: General requirements
and performance characteristics.
BS EN 13476-3: Specifications for pipes and fittings with smooth internal and profiled
external surface and the system Type B.
ISO 37: Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of tensile stress-strain
properties.
ISO 188: Rubber, vulcanized or thermoplastic —Accelerated ageing and heat
resistance tests.
ISO 815: Rubber, vulcanized or thermoplastic —Determination of compression set.
ISO 1167-1: Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids
- Determination of the resistance to internal pressure - Part 1: General method.
ISO 1167- 2: Thermoplastics pipes, fittings and assemblies for the conveyance of fluids
-- Determination of the resistance to internal pressure -- Part 2 : Preparation of pipe
test pieces.
ISO 1183-1; Plastics – Methods for determining the density of non-celular plastics –
Part.1: Immersion method, liquid pyknometer method and titration method.
ISO 1817: Rubber, vulcanized or thermoplastic —Determination of the effect of liquids.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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ISO 2507-2: Thermoplastics pipes and fittings - Vicat softening temperature (VST).
ISO 3126: Plastics piping systems - Plastics piping components - Determination of
dimensions.
ISO 3127: Thermoplastics Pipes - Determination of resistance to external blows –
Round–the–clock method.
ISO 3384: Rubber, vulcanized or thermoplastic —Determination of stress relaxation in
compression.
ISO 3451-1: Plastics – Determination of ash – General methods.
ISO 6259-1: Thermoplastics pipes – Determination of tensile properties – Part 1:
General test method.
ISO 6259-2: Thermoplastics pipes – Determination of tensile properties – Part 2: Pipes
made of unplasticized poly(vinyl chloride) (PVC-U), chlorinated poly (vinyl chloride)
(PVC-C) and high-impact poly (vinyl.chloride) (PVC -HI).
ISO 6259-3: Thermoplastics pipes – Determination of tensile properties – Part 3:
Poliolefin pipes.
ISO 7619-1: Rubber, vulcanized or thermoplastic —Determination of indentation
hardness – Part 1: Durometer method (shore hardness).
ISO 9967: Plastics pipes - Determination of creep ratio.
ISO 9969: Thermoplastics pipes - Determination of ring stiffness.
ISO 11357- 6: Plastics – scanning calorimetry (DSC)-Part 6: Determination of oxidation
induction time (isothermal OIT) and oxidation induction temperature (dynamic OIT).
ISO 12091: Structured-wall thermoplastics pipes – Oven test.
ISO 13967: Thermoplastics fittings — Determination of ring stiffness.
ISO 13968: Plastics piping and ducting systems – Thermoplastics pipes –
Determination of ring flexibility.
ISO 2781: Rubber vulcanized or thermoplastic – Determination of density.
ISO 22088-3: Plastics – Determination of resistance to environmental stress cracking
(ESC) – Bent strip method.
ISO/TR 10358: Plastics pipes and fittings -- Combined chemical-resistance
classification table.
NTS 025: Elaboração de projetos - Rede coletoras de esgoto.
NTS 058: Composto de polietileno PE – Determinação do teor de negro de fumo.

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3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições abaixo:
ADAPTADOR DE TRANSIÇÃO:
Dispositivo que permite a união entre tubos ou conexões de materiais diferentes.

ANEL:
Segmento de tubo que incorpora cinco corrugações e no qual é feito o ensaio de
flexibilidade, conforme descrito na Tabela 10 desta norma.

AMÍN:
Profundidade de penetração do tubo na bolsa, medida desde a extremidade externa
do anel de vedação até a extremidade da ponta do tubo inserida na bolsa e com
valores definidos na Tabela 6 desta Norma.

CLASSE DE RIGIDEZ, SN:


Designação numérica convenientemente arredondada, que indica a rigidez mínima
requerida do tubo ou da conexão.

COMPOSTO DE POLIPROPILENO, POLIETILENO OU PVC-U:


Material produzido a partir do polímero base de polipropileno, polietileno ou de resina
base de PVC, contendo os aditivos (antioxidantes, estabilizantes, pigmentos, etc.)
necessários à fabricação de tubos corrugados e conexões conforme esta
especificação. O composto utilizado deve ser virgem.

COMPRIMENTO TOTAL:
Distância medida entre ambas as extremidades de um tubo.

CONEXÃO:
Acessório utilizado para acoplamento e formação da junta elástica em tubulação
corrugada de dupla parede e sistemas para condução de esgoto, podendo ser
produzidas a partir de composto virgem de PE, PP ou PVC-U.

DIÂMETRO EXTERNO MÉDIO (DEM):


Valor médio de um número de medidas igualmente espaçadas do diâmetro externo em
uma mesma seção do tubo (conforme figura 1), arredondado para o décimo de
milímetro mais próximo. Estas medidas devem ser tomadas ao longo da crista da
corrugação.

DIÂMETRO INTERNO MÉDIO (DIM):


Valor médio de um número de medidas igualmente espaçadas do diâmetro interno em
uma mesma seção do tubo (conforme figura 1), arredondado para o décimo de
milímetro mais próximo.

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DIÂMETRO INTERNO MÉDIO MÍNIMO DA BOLSA (DIL):


Valor médio de um número de medidas igualmente espaçadas do diâmetro interno em
uma mesma seção da bolsa (conforme figura 1), arredondado para o décimo de
milímetro mais próximo.

DIÂMETRO NOMINAL (DN):


Número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações (tubos,
juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro
externo do tubo em mm.

ESGOTO SANITÁRIO DOMÉSTICO OU DOMICILIAR:


Provêm principalmente de residências, edifícios comerciais, instituições ou quaisquer
edificações que contenham instalações de banheiros, lavanderias, cozinhas ou
qualquer dispositivo de utilização da água para fins domésticos.

ESGOTO SANITÁRIO NÃO DOMÉSTICO:


Provêm de qualquer utilização da água para fins comerciais ou industriais e adquirem
características próprias em função do processo empregado. Assim sendo, cada
atividade deverá ser considerada separadamente, uma vez que seus efluentes diferem
até mesmo em processos similares.

ESPESSURA DA PAREDE INTERNA (E1):


Valor da espessura da camada interna, medida em qualquer ponto ao longo da
circunferência do tubo, arredondado para o décimo de milímetro (0,1 mm) mais
próximo (conforme figura 1).

FLEXIBILIDADE DO ANEL:
Característica mecânica de um tubo ou de uma conexão, que representa sua
capacidade em resistir à deflexão diametral sem perder a integridade estrutural.

JUNTA ELÁSTICA (JE):


Junta constituída pelo acoplamento da extremidade de um tubo no qual está alojado
um anel de vedação entre duas corrugações, com a superfície interna da bolsa de
outro tubo ou então uma luva ou adaptador de transição.

RIGIDEZ (R):
Produto do módulo de elasticidade do material (E) pelo momento de inércia da parede
do tubo em sua seção longitudinal (I) por unidade de comprimento (L), dividido pela
terceira potência do diâmetro correspondente à posição da linha neutra da parede do
tubo (D), conforme expressão abaixo:
I
R E
L D3
Onde:
R = é a rigidez, em Pascal;
E = é o módulo de elasticidade do material, em Pascal;
I = é o momento de inércia, em metro elevado à quarta potência;

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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L = é o comprimento, em metro;
D = é o diâmetro correspondente à posição da linha neutra da parede do tubo, em
metro.

RIGIDEZ DO ANEL:
Característica mecânica do tubo ou da conexão, que representa sua capacidade em
resistir à deflexão diametral sob a ação de cargas externas.

TUBO CORRUGADO DE DUPLA PAREDE:


Tubo cuja conformação é obtida a partir da coextrusão de duas camadas de composto
virgem de Polietileno, de Polipropileno ou de PVC-U, sendo a camada interna lisa e a
camada externa corrugada, tendo por diâmetro base de calibração, o diâmetro externo
do tubo.

NÃO PODEM SER ACEITOS TUBOS OU CONEXÕES QUE POSSUAM O


DIÂMETRO INTERNO COMO DIÂMETRO BASE DE CALIBRAÇÃO.

4. REQUISITOS GERAIS
4.1 Tubos
Os tubos devem ser dimensionados para trabalhar enterrados, conduzindo esgotos
sanitários domésticos e/ou não domésticos, com pressão atmosférica, cuja
temperatura do fluido não exceda a 40°C.
Devem ser projetados e produzidos de tal forma que apresentem Classes de Rigidez
SN 8 ou SN 16, podendo ser do tipo ponta/ponta ou do tipo ponta/bolsa.
O fabricante do tubo é responsável pelo projeto, pela fabricação e fornecimento dos
tubos e das conexões a serem utilizadas no sistema, bem como por garantir a
intercambiabilidade entre os tubos corrugados de Polietileno, Polipropileno ou PVC-U
e tubos de outros tipos de materiais com o uso de conexões adaptadoras.
A intercambiabilidade deve ser garantida em qualquer seção transversal do tubo ao
longo de todo seu comprimento, seja com a bolsa de um tubo produzido por outro
fabricante ou então com uma conexão ou luva padrão.
Os tubos em PE ou em PP devem ser produzidos com compostos pigmentados,
conforme segue:
 Na cor ocre externa e internamente, ou
 Na cor ocre externamente e na cor branca internamente, ou
 Na cor preta externamente com listras ocres co-extrudadas e internamente na
cor branca, ou
 Internamente na cor preta e externamente na cor preta com listras ocres co-
extrudadas.

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Os tubos em PVC-U devem ser produzidos com compostos pigmentados, conforme


segue:
 Na cor ocre externa e internamente, ou
 Na cor ocre externamente e na cor branca internamente, ou
 Na cor branca interna e externamente.
4.2 Bolsas
A bolsa do tubo produzido em PE ou PP não pode:
 Ser produzida a partir de um processo de expansão, posterior ao processo de
extrusão do corpo cilíndrico do tubo;
 Ser reforçada mediante a utilização de cintas internas e/ou externas;
 Ser unida ao corpo cilíndrico do tubo por qualquer processo térmico, mecânico
ou químico.
4.3 Conexões
As conexões devem ser projetadas e produzidas de tal forma que apresentem Classes
de Rigidez SN 8 ou SN 16.
Podem ser produzidas com compostos pigmentados na cor ocre ou na cor preta.
4.4 Junta Elástica
A junta elástica é obtida mediante a montagem do anel de vedação entre a segunda e
a terceira corrugação e a superfície lisa interna da bolsa da luva ou da conexão.
O tubo deve ser entregue com o anel de vedação montado.

5. REQUISITOS ESPECÍFICOS
5.1 Matéria-prima
Os tubos e as conexões devem ser produzidos a partir de compostos virgens de PE,
PP ou PVC-U.
Os compostos de Polietileno ou de Polipropileno devem possuir classificação através
do MRS, de tal forma que a petroquímica comprove essa classificação através da
apresentação da Curva de Regressão. O MRS assim classificado deve satisfazer a
todos os requisitos desta Norma.
O composto utilizado deve conter de origem todos os pigmentos, antioxidantes e
estabilizantes, de tal espécie e em tal proporção, que assegurem a vida útil dos tubos
e conexões quando expostos a intempéries ou após longos períodos enterrados.
A adição de substâncias inorgânicas é permitida, sendo suas características e limites
definidos através da norma EN 13476-3, Anexos A, C e E. É de responsabilidade do
fabricante do composto, do tubo ou da conexão, informar qual é a substância e o seu
teor.

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Essas substâncias devem ser avaliadas conforme os métodos descritos na norma ISO
3451-1, tanto para os compostos em PP quanto para os compostos em PE. Para os
compostos em PVC-U a avaliação deve ser feita conforme norma EN 1905 ou ABNT
NBR NM 84.

NÃO É PERMITIDA A UTILIZAÇÃO DE MATERIAL REPROCESSADO OU


RECICLADO NA FABRICAÇÃO DOS TUBOS OU DAS CONEXÕES.

5.2 Características Gerais dos Compostos


Os compostos de Polietileno, Polipropileno e PVC-U devem atender às características
da Tabela 1.

Tabela 1 – Características Gerais dos Compostos.


UNIDADE DE
CARACTERÍSTICAS PP PE PVC-U
MEDIDA
Módulo de
≥1250 ≥ 800 ≥ 3200 MPa
Elasticidade
Densidade Média ≈ 900 ≈ 940 ≈ 1400 Kg/m3
Média do Coeficiente
de Expansão ≈ 14 x 10-5 ≈ 17 x 10-5 ≈ 8 x 10-5 K-1
Térmica Linear
Condutividade
≈ 0,2 ≈ (0,36 a 0,50) ≈ 0,16 WK-1m-1
Térmica
Capacidade Térmica
≈ 2000 ≈ (2300 a 2900) ≈ (850 a 2000) JKg-1K-1
Específica
Resistência
>1012 >1013 >1012 Ω
Superficial
Coeficiente de
0,42 0,45 0,4 (-)
Poisson
Os valores acima dependem do tipo de material utilizado. Assim sendo, recomenda-se contatar
o fabricante ou sua documentação técnica, para os valores mais relevantes em cada situação.
Se forem necessárias informações relativas à resistência à tração e/ou alongamento na ruptura,
elas podem ser determinadas de acordo com a ISO 6259-1 combinada com a ISO 6259-2 ou
ISO 6259-3.
A resistência à abrasão pode ser determinada pelo método apresentado na EN 295-3.

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5.3 Características Específicas dos Compostos de Polipropileno (tubos e


conexões)
Os compostos de polipropileno para tubos e conexões devem atender as
características da Tabela 2.

Tabela 2 – Características Específicas do Composto de Polipropileno para Tubos


e Conexões.
MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DE ENSAIO
ENSAIO
Caps Tipo A ou Tipo B
Temperatura de
80o C
Ensaio
Orientação do Corpo
Livre
de Prova
Sem Apresentar Número de corpos de
3 ISO 1167-1
Resistência à Falha no Prova
Tensão e
Pressão Interna Período de 4,2 MPa
Circunferencial ISO 1167-2
Ensaio
Período de
ISO 1167-1
Condicionamento
Tipo de Ensaio Água/Água

Período de Ensaio 140 horas


Caps Tipo A ou Tipo B
Temperatura de
95o C
Ensaio
Orientação do Corpo
Livre
de Prova
Sem Apresentar Número de corpos de
3 ISO 1167-1
Resistência à Falha no Prova e
Pressão Interna Período de Tensão
2,5 MPa ISO 1167-2
Ensaio Circunferencial
Período de
ISO 1167-1
Condicionamento
Tipo de Ensaio Água/Água
Período de Ensaio 1000 horas
Temperatura 230o C ISO 1133
Índice de Fluidez ≤ 1,5 g/10 min
Carga de Ensaio 2,16 Kg Condição B

Estabilidade
≥ 8 min ISO 11357 - 6 ISO 11357 - 6
Térmica (OIT)
Teor de negro de conteúdo na massa do composto: (2,5  0,5)%;
NTS 058
fumo tamanho médio das partículas:  25 m;

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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

TUBO CORRUGADO E CONEXÕES EM PE, PP OU PVC-U, PARA SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO NTS0198 - V.4
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Tabela 2 – Características Específicas do Composto de Polipropileno para Tubos


e Conexões.
MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DE ENSAIO
ENSAIO
Dispersão de
Grau 3, máximo NBR ISO 18553 NBR ISO 18553
Pigmentos

PARA COMPOSTOS DE EXTRUSÃO OU DE INJEÇÃO, O ENSAIO DEVE SER


REALIZADO EM CORPOS DE PROVA NA FORMA DE UM TUBO DE PAREDE
SÓLIDA, EXTRUDADO OU INJETADO.

5.4 Características Específicas dos Compostos de Polietileno (tubos e conexões)


Os compostos de polietileno para tubos e conexões devem atender as características da
Tabela 3.

Tabela 3 – Características Específicas dos Compostos de Polietileno para Tubos e


Conexões.
MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DE ENSAIO
ENSAIO
Caps Tipo A ou Tipo B
Temperatura de
80o C
Ensaio
Orientação do Corpo
Livre
de Prova
Sem Apresentar No de Corpos de ISO 1167-1
Resistência à 3
Falha no Período Prova e
Pressão Interna
de Ensaio Tensão ISO 1167-2
2,8 MPa
Circunferencial
Período de
ISO 1167-1
Condicionamento
Tipo de Ensaio Água
Período de Ensaio 1000 horas
Temperatura 190o C ISO 1133
Índice de Fluidez ≤ 1,6 g/10 min
Carga de Ensaio 5,0 Kg Condição T

Densidade ≥ 930 Kg/m3 Conforme ISO 1183-1 ISO 1183-1


Estabilidade
≥ 20 min Temperatura 200o C ISO 11357
Térmica (OIT)
Teor de negro de conteúdo na massa do composto: (2,5  0,5)%;
NTS 058
fumo tamanho médio das partículas:  25 m;

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Tabela 3 – Características Específicas dos Compostos de Polietileno para Tubos e


Conexões.
MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DE ENSAIO
ENSAIO
Dispersão de
Grau 3, máximo NBR ISO 18553 NBR ISO 18553
Pigmentos

PARA COMPOSTOS DE EXTRUSÃO OU DE INJEÇÃO, O ENSAIO DEVE SER


REALIZADO EM CORPOS DE PROVA NA FORMA DE UM TUBO DE PAREDE
SÓLIDA, EXTRUDADO OU INJETADO.

5.5 Características Específicas dos Compostos de PVC - U (tubos e conexões)


Os compostos de PVC – U para tubos e conexões devem atender as características
da Tabela 4.
Tabela 4 – Característica específica dos compostos de PVC-U para tubos e
conexões
MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DE ENSAIO
ENSAIO
Tipo A ou Tipo
Caps
B
Temperatura de Ensaio 60o C

Orientação do Corpo de
Livre
Prova

Número de Corpos de
3
Prova
Sem
Apresentar Tensão Circunferencial ISO 1167-1
Resistência à
Falha no e
Pressão Interna - Do material do tubo 10,0 MPa
Período de SO 1167-2
Ensaio - Do material da 6,3 MPa
conexão

Período de
ISO 1167-1
Condicionamento

Meio de Ensaio Água

Período de Ensaio 1000 horas

O ENSAIO DEVE SER REALIZADO EM CORPOS DE PROVA NA FORMA DE UM


TUBO DE PAREDE SÓLIDA, EXTRUDADO OU INJETADO.

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5.6 Características dos Elastômeros


O elastômero utilizado para a produção dos anéis de vedação deve ser adequado para
entrar em contato com esgoto doméstico ou não doméstico e para tanto deve atender
às características e ensaios definidos na Tabela 5.
Tabela 5 – Características do elastômero.
REQUISITOS
ENSAIOS MÉTODO DE
UNIDADE CLASSE CLASSE CLASSE CLASSE
OBRIGATÓRIOS ENSAIO
50 60 70 80
ISO 7619-1
Dureza nominal Shore A Tempo de 50 ± 5 60 ± 5 70 ± 5 80 ± 5
leitura: 3 s
ISO 37
Tensão de ruptura MPa Corpo-de-prova ≥9 ≥9 ≥9 ≥9
gravata tipo 1
ISO 37
Alongamento na
% Corpo-de-prova 370 300 200 125
ruptura mínimo
gravata tipo 1
Imersão em água
(destilada ou
deionizada):
% ISO 1817 -1a+8 -1a+8 -1a+8 -1 a +8
168 h a (70 ± 2) ºC
Variação de volume,
máximo
Deformação
permanente à
compressão: 72 ≤ 12 ≤ 12 ≤ 15 ≤ 15
h a (23 ± 2) ºC
Deformação
% ISO 815-1 a
permanente à
compressão: ≤ 20 ≤ 20 ≤ 20 ≤ 20
24 h a (70 ± 2) ºC

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Tabela 5 – Características do elastômero.


REQUISITOS
ENSAIOS MÉTODO DE
UNIDADE CLASSE CLASSE CLASSE CLASSE
OBRIGATÓRIOS ENSAIO
50 60 70 80
Envelhecimento
acelerado em estufa: Shore A ISO 188
168 h a (70 ± 2) ºC
ISO 7619-1
Variação de dureza % Tempo de leitura: -5a+8 -5a+8 -5a+8 -5a+8
3s
ISO 37
Variação de tensão
% Corpo-de-prova - 20 - 20 - 20 - 20
de ruptura
gravata Tipo 1
Variação de ISO 37
alongamento de % - 30 a + - 30 a + - 30 a + - 30 a +
Corpo-de-prova
ruptura 10 10 10 10
gravata Tipo 1
Relaxamento do ISO 3384 b
estresse por Método A –
compressão: % ≤ 14 ≤ 15 ≤ 16 ≤ 17
Corpo-de-prova
168 h a (23 ± 2) ºC tipo cilíndrico
Imersão em óleo -5 -5 -5 -5
IRM 903 % ISO 1817 a a a a
72 h a (70 ± 2) °C +50 +50 +50 +50
Análise
termogravimétrica Conforme termograma obtido da
- ASTM D 6370
composicional amostra
(TGA)
Análise de
infravermelho - ASTM D 3677 Conforme espectro obtido da amostra
(FTIR)
ISO 2781
Densidade, 23 ºC g/cm³ Conforme resultado obtido da amostra
método A

a) método A, corpo-de-prova tipo A por moldagem direta.


Altura dos espaçadores:
- (25 ± 2) % para classes de dureza 50, 60 e 70 Shore A
- (15 ± 2) % para classe de dureza 80 Shore A.
b) Deve-se utilizar a deformação de 25 %, no entanto, quando o material não
permitir essa deformação pode-se utilizar a deformação de (15  2) %, ou
menor se necessário, diminuindo-se 5 % de cada vez conforme item 8.3.4 da
ISO 3384.

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6. Verificação da consistência entre matérias primas


A fim de se estabelecer a consistência entre o composto recebido da indústria
petroquímica para a produção dos tubos ou conexões e o composto final dos
tubos ou conexões, a Sabesp pode realizar às suas expensas e sem aviso
prévio, o ensaio FTIR (Fourier Transform Infrared Spectroscopy), conforme
normas ASTM E168 e ASTM E1252.
Para tanto, a petroquímica fabricante do composto de PE ou PP ou da resina de
PVC-U deve fornecer o espectro correspondente ao composto ou a resina
utilizada.
O composto, ou resina, com o qual estiver sendo, ou tiver sido produzido o tubo ou
a conexão, será coletado quando no início da inspeção de recebimento com
acompanhamento, identificação e posterior colocação de lacre, tanto por parte
do fabricante quanto do inspetor da SABESP.
No início da inspeção de recebimento, será coletado um segmento de tubo ou
conexão, com a identificação completa prevista no item 11 desta Norma.
As amostras identificadas serão encaminhadas pela SABESP ao Laboratório.
Esses ensaios serão realizados num mesmo Laboratório, acreditado pelo
INMETRO.
No caso de discrepância entre os compostos, novas amostras devem ser
coletadas e novos ensaios realizados na presença da SABESP, do Fabricante
e do representante da Petroquímica.

7. Características dos Tubos


As superfícies, internas ou externas, dos tubos devem apresentar cor e aspecto
uniformes e serem isentas de corpos estranhos, bolhas, fraturas do fundido,
trincas, delaminações ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade
da matéria-prima e/ou do processo de extrusão.
De acordo com esta Norma, os tubos podem ser produzidos com as extremidades
em ponta ou ponta/bolsa para junta elástica, e devem ter dimensões conforme
Figura 1 e Tabela 6, possibilitando a interligação e garantindo a
intercambiabilidade entre tubos de PE, PP ou PVC-U e conexões de PE, PP e
PVC-U de diferentes fabricantes. Para a transição entre os materiais fabricados
conforme esta norma e outros materiais (Ferro Fundido, Cerâmico, Concreto,
etc.) devem ser utilizados adaptadores de transição.
Os tubos devem ser fornecidos com comprimento total mínimo de 5800 mm.

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SABESP ---

LUVA
b1 b4
ANEL DE VEDAÇÃO

e4

e3

b2

DiL
e2 e1
Dem b3
PAREDE INTERNA DO TUBO
Dim

Figura 1 – Desenho ilustrativo e nomenclatura.

Onde:
DiL = Diâmetro interno médio mínimo da bolsa (conforme Tabela 6)
Dem = Diâmetro externo médio máximo do tubo (conforme Tabela 6)
Dim = Diâmetro interno médio mínimo do tubo (conforme Tabela 6)
e1 = espessura mínima da parede lisa do tubo (conforme Tabela 6)
e2 = espessura mínima da parede entre corrugações (conforme Tabela 6)
e3 = espessura da parede lateral da corrugação (conforme projeto do fabricante)
e4 = espessura da parede superior da corrugação (conforme projeto do fabricante)
b1 = distância entre as cristas sucessivas das corrugações (conforme projeto do
fabricante)
b2 = distância entre as bases sucessivas das corrugações (conforme projeto do
fabricante)
b3 = largura da base interna da corrugação (conforme projeto do fabricante)
b4 = largura do topo da corrugação (conforme projeto do fabricante).
Amin = profundidade da bolsa (Vide Figura 2 - EN 13476-3)
Notas:
1- As dimensões “e1” e “e2” correspondem respectivamente às dimensões “e5” e
“e4” da Figura 1 da norma EN 13476-3.
2- As dimensões “e3” e “e4” devem ser determinadas pelo fabricante do tubo de
tal forma que o seu produto atenda a todos os parâmetros desta Norma.

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TX

SABESP
Área Emitente:
PVC-U /PP
PVC-U PP / PE PVC-U / PP / PE
Tipo:

Título:

/ PE
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Diâmetro Áreas Relacionadas (Abrangência):
SANITÁRIO

Externo Interno Interno Interno


DE Espessuras Mínimas Profundidade
DN Médio Médio Médio Mínimo
Aprovador:

(mm) Paredes (mm) da Bolsa (mm)


Máximo Mínimo Mínimo da Bolsa
Norma Técnica Sabesp

(mm) (mm) (mm) (mm)

Dem Dim Dim e1 e2 Dil Amin

100 110 110,4 97,0 90,0 1,0 1,0 110,4 32


CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO

150 160 160,5 135,0 134,0 1,0 1,2 160,5 42

200 200 200,6 172,0 167,0 1,1 1,4 200,6 50

250 250 250,8 216,0 209,0 1,4 1,7 250,8 55

300 315 316,0 270,0 263,0 1,6 1,9 316,0 62


---
Processos:

400 400 401,2 340,0 335,0 2,0 2,3 401,2 70


Vigência da 1ª versão:
Instrumento Organizacional

500 500 501,5 432,0 418,0 2,8 2,8 501,5 80


01/08/2006
TUBO CORRUGADO E CONEXÕES EM PE, PP OU PVC-U, PARA SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

600 630 631,9 540,0 527,0 3,3 3,3 631,9 93


Tabela 6 – Dimensões e tolerâncias dos tubos corrugados e bolsas.
Fase:

800 800 802,4 680,0 669,0 4,1 4,1 802,4 110


Vigente
Número e Versão:

Vigência desta versão:


NTS0198 - V.4

1000 1000 1003,0 864,0 837,0 5,0 5,0 1003,0 130


01/11/2016

1200 1200 1203,6 1037,0 1005,0 5,0 5,0 1203,6 150

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7.1 Características físicas e mecânicas dos tubos em PP, PE ou PVC-U


7.1.1 Características físicas dos tubos em PP
Quando testados de acordo com o método de ensaio e parâmetros de teste citados na
Tabela 7, as características físicas dos tubos devem atender ao requisito especificado.
Tabela 7 – Características físicas dos tubos em PP.
MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DO ENSAIO
ENSAIO
Temperatura (150±2) oC
O tubo não pode
Resistência ao apresentar Duração:
calor – Ensaio em delaminação, ISO 12091
estufa trincas ou e1 ≤ 8 mm 30 min
bolhas.
e1 > 8mm 60 min

Temperatura (50±1) °C

Resistência ao No de falhas Anexo A desta


Período > 72 horas
Stress Cracking ≤ 50 % Norma
Igepal CO-630
Reagente
a 10 %

e1: adotar a máxima espessura de parede encontrada.

7.1.2 Características físicas dos tubos em PE


Quando testados de acordo com o método de ensaio e parâmetros de teste citados na
Tabela 8, as características físicas dos tubos devem atender ao requisito especificado.
Tabela 8 – Características físicas dos tubos em PE.
MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DO ENSAIO
ENSAIO
O tubo não pode Temperatura (110±2) oC
Resistência ao apresentar
calor – Ensaio em delaminação, Duração a: ISO 12091
estufa trincas ou e1 ≤ 8 mm 30 min
bolhas.
e1 > 8mm 60 min
Temperatura (50±1) °C
Resistência ao NO de falhas Período > 72 horas Anexo A desta
Stress Cracking ≤ 50 % Igepal CO-630 Norma
Reagente
a 10 %
e1: adotar a máxima espessura de parede encontrada.

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7.1.3 Características físicas dos tubos em PVC-U


Quando testados de acordo com o método de ensaio e parâmetros de teste citados na
Tabela 9, as características físicas dos tubos devem atender ao requisito especificado.

Tabela 9 – Características físicas dos tubos em PVC-U


MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DO ENSAIO
ENSAIO

Temperatura de
VST ≥ 77 oC Conforme ISO 2507-2 ISO 2507-2
Amolecimento Vicat

Temp. de Ensaio
15 o C
Resistência ao
Sem ataque BS EN 580
Diclorometano Tempo de
30 min
Imersão

Temperatura (150±2) oC
O tubo não
Resistência ao pode apresentar Duração
calor – Ensaio em delaminação, ISO 12091
estufa trincas ou e1 ≤ 10 mm 30 min
bolhas.
e1 > 10 mm 60 min

e1: adotar a máxima espessura de parede encontrada.

7.1.4 Características mecânicas dos tubos em PE, PP ou PVC-U


Quando testados de acordo com o método de ensaio e parâmetros de teste citados na
Tabela 10, as características mecânicas dos tubos devem atender ao requisito
especificado.
7.1.4.1 Flexibilidade do anel ou Compressão Diametral
Utilizando-se o método e os parâmetros de ensaio mencionados na Tabela 10:
 O ensaio deve ser realizado adotando-se como referência a linha de emenda
do molde do corrugador, aplicando-se a carga a 0°, 45° e 90°.
 Durante a realização do ensaio a força aplicada não pode sofrer decréscimo
até que a deflexão de 30% seja atingida.
 Após a retirada da carga de ensaio não pode haver mudança na direção da
curvatura (colapso) da seção transversal do corpo de prova nem a presença de
anomalias, tais como: fissuras, trincas, descolamentos, delaminações,

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amassamentos, esbranquiçamentos, depressões ou qualquer outro tipo de


deformação plástica, exceto aquelas que ocorrerem nas extremidades do corpo
de prova, na região de contato entre as paredes.
 Não pode ocorrer flambagem permanente em qualquer parte da estrutura das
paredes do corpo de prova, inclusive depressões ou ressaltos em qualquer
direção.
 Na aplicação de carga seguinte, após a rotação do segmento já ensaiado, a
força aplicada deve ser aproximadamente igual á força aplicada nos ensaios
anteriores;
 Uma diferença significativa entre as forças aplicadas para se obter a deflexão
de 30%, num mesmo corpo de prova, pode indicar uma falha estrutural interna
da corrugação, recomendando-se que o corpo de prova seja cortado no sentido
longitudinal e verificada a estrutura interna.
 Não pode ocorrer qualquer tipo de falha na estrutura do tubo.

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Tabela 10 – Características mecânicas dos tubos em PE, PP ou PVC-U.


MÉTODO
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DO ENSAIO DE
ENSAIO
ISO
Rigidez do anel ≥ SN do tubo Conforme ISO 9969
9969
Temperatura de ensaio (0 ± 1) o C

Condicionamento Água ou Ar

Tipo de punção d 90

Massa do punção:

dim, máx ≤ 100 0,5 Kg

100 < dim, máx ≤ 125 0,8 Kg


Resistência ao 125 < dim, máx ≤ 160 1,0 Kg
impacto TIR ≤ 10% ISO 3127
(Método do relógio) 160 < dim, máx ≤ 200 1,6 Kg

200 < dim, máx ≤ 250 2,0 Kg

250 < dim, máx ≤ 315 2,5 Kg

315 < dim, máx 3,2 Kg

Altura de queda:

dem, min ≤ 110 mm 1600 mm

dem, min > 110 mm 2000 mm

Deflexão 30% do dem


Deve incorporar
Comprimento do no mínimo 5
corpo de prova (cinco)
Flexibilidade do corrugações
Conforme 7.1.4.1 ISO 13968
anel Com referência
na linha do molde
Posição do
e na placa
corpo de prova
superior, a 0O,
45O e 90O.
≤ 4, extrapolado
Taxa de fluência Conforme ISO 9967 ISO 9967
para 02 anos

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8. Características das conexões (PE, PP ou PVC-U)


É proibida a utilização de material reprocessado ou reciclado na fabricação das
conexões.
Para a produção das conexões e acessórios necessários para o adequado
funcionamento do sistema, pode ser utilizado qualquer um dos compostos de PE, PP
ou PVC-U, cujas características foram definidas nas Tabelas 1, 2, 3 e 4.
8.1 Características gerais das conexões
As conexões devem atender às Classes de Rigidez SN 8 ou SN 16, de acordo com a
Classe de Rigidez dos tubos onde serão aplicadas.
As superfícies, interna e externa, das conexões devem apresentar-se com cor e
aspecto uniformes e serem isentas de corpos estranhos, bolhas, fraturas do fundido,
rachaduras ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do composto que
comprometa o desempenho e a durabilidade da conexão.
8.2 Configuração das conexões
Os tipos mais comuns de conexões estão exemplificados na figura 2. Podem ser
produzidas com outras configurações, desde que atendam às condições de diâmetro
interno médio mínimo e de espessura mínima de parede definidos na Tabela 6, bem
como à classe de rigidez SN 8 ou SN 16.

Dim
C
e
e

e e
Dim
P

Dim

Dem

P 2P P Dim

Selim Luvade
Luva deunião
emenda Luva de correr Adaptador de transição

Figura 2 – Exemplos de Conexões (figuras ilustrativas).

8.3 Profundidade da bolsa


A profundidade da bolsa, para cada diâmetro de tubo, é definida por:
Pmin = Amin + F, onde:
Pmin = profundidade mínima da bolsa;
Amin = dimensão definida na Tabela 6;
F = distância entre a linha de centro do anel de vedação até a extremidade do tubo
com o anel posicionado entre a segunda e a terceira corrugação.

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8.4 Características físicas das conexões em PP


As conexões devem ser ensaiadas e aprovadas conforme requisitos especificados na
Tabela 11.
Tabela 11– Características físicas das conexões em PP.
MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DO ENSAIO
ENSAIO
Temperatura (150±2) oC

Duração
Resistência ao
a e1 ≤ 3 mm 15 min ISO 12091
Calor
3 < e1 ≤ 10 mm 30 min

10 < e1 ≤ 20 mm 60 min

a: A profundidade das trincas, delaminações ou bolhas não pode exceder a 20% da


espessura da parede da conexão ao redor do ponto de injeção.
Nenhum local da linha de injeção pode se abrir e apresentar profundidade superior a
20% da espessura da parede da conexão.
e1: Adotar a máxima espessura de parede encontrada.
8.5 Características físicas das conexões em PE
As conexões devem ser ensaiadas e aprovadas conforme requisitos especificados na
Tabela 12.
Tabela 12 – Características físicas das conexões em PE.
MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DO ENSAIO
ENSAIO
Temperatura (110±2) oC

Duração b
Resistência ao
a e1 ≤ 3 mm 15 min ISO 12091
Calor
3 < e1 ≤ 10 mm 30 min

10 < e1 ≤ 20 mm 60 min

a: A profundidade das trincas, delaminações ou bolhas não pode exceder a 20% da espessura
da parede da conexão ao redor do ponto de injeção.

- Nenhum local da linha de injeção pode se abrir e apresentar profundidade superior a 20% da
espessura da parede da conexão.

e1: Adotar a máxima espessura de parede encontrada.

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8.6 Características físicas das conexões em PVC-U


As conexões devem ser ensaiadas e aprovadas conforme requisitos especificados na
Tabela 13.

Tabela 13 – Características físicas das conexões em PVC-U.


MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITOS PARÂMETROS DO ENSAIO
ENSAIO
Temperatura de
≥ 77 oC Conforme ISO 2507-2 ISO 2507-2
amolecimento Vicat
Temperatura (150 ± 2) o C
Duração do ensaio
Resistência ao e1 ≤ 3 mm 15 min
a ISO 12091
Calor
3 < e1 ≤ 10 mm 30 min

10 < e1 ≤ 20 mm 60 min

a: Dentro de um raio de 15 vezes a espessura da parede da conexão e em torno dos pontos de


injeção, a profundidade das fissuras, delaminações ou bolhas não pode exceder 50% da
espessura da parede naquele ponto;

- Dentro de uma distância de 10 vezes a espessura da parede no ponto de injeção, a


profundidade das fissuras, delaminações ou bolhas não pode exceder 50% da espessura da
parede naquele ponto;

- A linha de solda não pode ter aberto mais de 50% da espessura da parede da conexão;

- Em todos os outros pontos da superfície da conexão, a profundidade das fissuras e


delaminações não podem exceder 30% da espessura de parede da conexão nesse ponto.

- Bolhas não podem exceder um comprimento de 10 vezes a espessura da parede.

e1: Adotar a máxima espessura de parede encontrada.

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8.7 Características mecânicas das conexões


Todas as conexões sejam elas em PE, PP ou PVC-U, devem atender aos requisitos
especificados na Tabela 14.
Tabela 14 – Características mecânicas das conexões.
MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DO ENSAIO
ENSAIO
Rigidez ≥ SN Pertinente Conforme ISO 13967 ISO 13967

Temperatura 0 oC
Sem apresentar
trincas ou fraturas Altura de queda:
através da parede;
de ≤ 125 1000 mm
Ensaio de impacto Anéis de vedação EN 12061
expulsos du-rante de > 125 500 mm
o ensaio devem
ser recolocados Local do impacto:
manualmente.
Extremidade da bolsa

Pode ser feito um dos dois ensaios abaixo

Período de
15 min
ensaio

Sem apresentar Momento Mínimo aplicado:


Resistência sinais de [kNm] EN 12256
mecânica ou descolamento,
de ≤ 250 0,15[DN]3 x 10-6
flexibilidadeb trincas ou
vazamento. de > 250 0,01 [DN]

Deslocamento
170 mm EN 12256
mínimo

b: Deve ser realizado quando a espessura de parede mínima do corpo da conexão, e4, min for
menor do que (0,9 x dem/51), (0,9 x dem/41) ou (0,9 x dem/33) para PVC-U, PP ou PE,
respectivamente.

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9. REQUISITOS DE DESEMPENHO DO SISTEMA MONTADO


Quando ensaiados de acordo com os métodos de ensaio e parâmetros especificados
na Tabela 15, o sistema (tubo, conexão e anel de vedação) deve atender aos
requisitos de estanqueidade nela definidos.
Tabela 15 – Requisitos de desempenho do sistema montado.
MÉTODO DE
CARACTERÍSTICA REQUISITO PARÂMETROS DO ENSAIO
ENSAIO
Temperatura (23±2) OC
Deflexão da
10 %
ponta
Deflexão da
5% EN 1277
bolsa
Pressão Condição B
Sem vazamento 0,05 bar
hidrostática
Pressão
Sem vazamento 0,5 bar
hidrostática
≤ -0,27 bar Vácuo -0,3 bar
Estanqueidade da
junta elástica Temperatura (23±2) OC
Deflexão da
junta:
de ≤ 315 2o
315 < de ≤ 630 1,5 o
EN 1277
de > 630 1o
Condição C
Pressão
Sem vazamento 0,05 bar
hidrostática
Pressão
Sem vazamento 0,5 bar
hidrostática
≤ -0,27 bar Vácuo -0,3 bar
a) Aplicam-se os seguintes requisitos:
- Deformação vertical:≤ 9%
- Desvio superficial de fundo:≤ 3 mm
- Raio de fundo:≥ 80 % do raio original
- Abertura da linha de solda: ≤ 20% da espessura de parede
- Estanqueidade a 0,35 bar durante 15 min: sem vazamento.

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10. INTERCAMBIABILIDADE
As conexões fabricadas de acordo com esta Norma devem ser utilizadas para
possibilitar a interligação de tubos de PE, PP ou PVC-U, de diferentes fabricantes.
Para interligar tubos de PE, PP ou PVC-U produzidos de acordo com esta norma com
tubos de outros tipos de material, devem ser utilizados adaptadores de transição
adequados a cada situação.

11. IDENTIFICAÇÃO E MARCAÇÃO


A identificação dos tubos e conexões produzidos de acordo com esta norma deve ser
conforme abaixo:
a) O espaçamento entre as marcações nos tubos deve ser de no máximo um metro,
de forma visível, indelével e legível em cor contrastante com a do tubo;
b) O nome ou a marca de identificação do fabricante do tubo ou da conexão;
c) A sigla do composto utilizado para a fabricação do tubo ou da conexão;
d) Identificação comercial do composto utilizado na fabricação do tubo ou da conexão;
e) O diâmetro e a classe de rigidez SN 8 ou SN 16;
f) A expressão: TUBO PARA ESGOTO;
g) Código que possibilite a rastreabilidade de fabricação, contendo a identificação do
lote, da máquina e mês e ano de fabricação;
h) Número desta Norma.

12. FORNECIMENTO E ACONDICIONAMENTO


Os tubos devem ser entregues em barras, montados como segue:
 Tubos ponta/ponta: com anéis elásticos nas duas pontas e luva em uma das
extremidades.
 Tubos ponta/bolsa: com o anel elástico montado na ponta.
Juntamente com os tubos e conexões, deve ser fornecida a pasta lubrificante,
quimicamente compatível com o material utilizado na fabricação dos tubos, conexões
e anéis de vedação.
Durante o transporte, os tubos devem ser acondicionados adequadamente, para evitar
sua queda e preservar sua integridade; deve-se ainda evitar sua exposição a fontes de
calor ou a agentes químicos agressivos.
Os tubos devem ser estocados a partir da data de sua fabricação, protegidos da
exposição de raios solares e/ou intempéries.
Durante o transporte, os acessórios e as conexões devem ser acondicionados
adequadamente de maneira a preservar sua integridade, sendo vedada sua exposição
à fontes de calor e a agentes químicos agressivos.

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13. ENSAIOS E VERIFICAÇÕES


13.1 Dos Tubos e Conexões
13.1.1 Avaliação visual
A metodologia para esta avaliação está descrita no anexo B desta Norma.
As superfícies, interna e externa, dos tubos devem apresentar-se com cor e aspecto
uniformes e serem isentas de corpos estranhos, bolhas, fraturas do fundido,
rachaduras ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do composto que
comprometa o desempenho e a durabilidade do tubo.
O interior do tubo deve ser submetido a um exame visual para conferir a distribuição
homogênea da massa do composto ao longo da parede. Regiões que apresentem
translucidez diferenciada são indicativas de anormalidade no processo de fabricação,
devendo obrigatoriamente este tubo ser selecionado para posterior exame
dimensional.
13.1.2 Exame dimensional
Os tubos e conexões fabricados de acordo com esta Norma devem ter suas
dimensões conforme os requisitos da Tabela 6 e Figuras 1 e 2, sendo verificadas
conforme metodologia descrita no anexo B desta Norma.
13.1.3 Rigidez
O valor da rigidez de cada tubo ou conexão deve atender à Classe de Rigidez
pertinente, quando determinada a (23 ± 2)ºC, conforme a ISO 9969. Os tubos dos
quais são retirados os corpos de prova, devem ter sido produzidos há no mínimo 21
dias.
13.2 Do Elastômero
A qualificação técnica do elastômero a partir do qual será produzido o anel de
vedação, deve ser feita realizando-se todos os ensaios previstos no item 5.6, Tabela 5,
em três corpos de prova retirados de uma manta vulcanizada produzida com o mesmo
elastômero a partir do qual será produzido o anel de vedação.
Caso o fabricante dos anéis de vedação possua um composto previamente aprovado
e comprove através de laudos emitidos por laboratório de reconhecida competência e
idoneidade reconhecida pela Sabesp, que esse composto atende a todos os requisitos
da Tabela 5, os ensaios de qualificação técnica podem ser substituídos por aqueles
estabelecidos na Tabela 18.
Nesse caso o fabricante dos tubos é responsável por disponibilizar os corpos de prova
do composto de elastômero, com a mesma composição dos anéis sob qualificação,
para possibilitar a verificação da adequação do composto aos requisitos da referida
Tabela 18, bem como deve ser efetuada a verificação dos anéis, em relação ao
material qualificado de acordo com os requisitos da Tabela 5.

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14. PROCEDIMENTOS PARA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


A qualificação técnica envolve todos os ensaios de caracterização da matéria prima e
os ensaios de caracterização física e mecânica dos compostos, tubos, conexões e do
elastômero, bem como o ensaio de desempenho do conjunto montado.
14.1 Qualificação da matéria prima
As características gerais dos compostos devem ser verificadas mediante confronto dos
parâmetros constantes da Tabela 1 com a Folha de Dados do composto fornecida pela
petroquímica fabricante do mesmo e que deve ser apresentada pelo fabricante dos
tubos ou das conexões.
A caracterização específica de cada composto deve ser feita mediante a realização de
todos os ensaios previstos numa seguintes tabelas, dependendo do tipo de composto:
Tabela 2 – Características Específicas do Composto de Polipropileno para Tubos ou
Conexões.
Tabela 3 – Características Específicas do Composto de Polietileno para Tubos ou
Conexões.
Tabela 4 – Características Específicas do Composto de PVC – U para Tubos ou
Conexões.
14.2 Qualificação do Elastômero
A avaliação do composto deve ser refeita a cada dois anos e uma nova avaliação deve
ser providenciada sempre que houver alteração do processo de fabricação, da
formulação do elastômero ou a mudança do(s) fornecedor(es) de um ou mais
componentes da formulação.
Todos os corpos de prova devem atender ao prescrito no item 13.2.
14.3 Qualificação dos tubos, conexões e sistema montado
Para a qualificação dos tubos, conexões e sistema montado devem ser atendidos
todos os requisitos descritos neste item.
A amostragem e critério de aceitação para os ensaios em tubos, conexões e sistema
montado devem ser conforme Tabela 16, a seguir:

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Tabela 16 – Plano de amostragem para qualificação de tubos, conexões e sistema


montado.
TAMANHO DA
ELEMENTOS DEFEITUOSOS
AMOSTRA
REQUISITOS 1ª amostragem 2ª amostragem
1ª amostra 2ª amostra Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
   
Avaliação Visual
(Item 13.1.1)
13 13 0 2 1 2
Exame Dimensional
(Item 13.1.2)
Características físicas
dos tubos em PP
(tabela 7)
Características físicas
dos tubos em PE
(tabela 8)
Características físicas
dos tubos em PVC - U
(tabela 9)
Características
mecânicas dos tubos
em PP, PE ou PVC - U
(tabela 10)
Características físicas
das conexões em PP
(tabela 11)
5 — 0 1 — —
Características físicas
das conexões em PE
(tabela 12)
Características físicas
das conexões em PVC-
U
(tabela 13)
Caracterização
mecânica das
conexões em PP,PE ou
PVC-U
(tabela 14)
Requisitos de
desempenho do
sistema montado
(tabela 15)

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14.3.1 Qualificação dos tubos


A qualificação técnica dos tubos envolve além dos ensaios citados no item 13.1, todos
os ensaios previstos nas seguintes tabelas:
Tabela 7 – Caracterização física dos tubos em Polipropileno;
Tabela 8 – Caracterização física dos tubos em Polietileno;
Tabela 9 – Caracterização física dos tubos em PVC-U
Tabela 10 - Caracterização mecânica dos tubos em Polipropileno, Polietileno ou PVC-
U.
14.3.2 Qualificação das conexões
A qualificação técnica das conexões envolve além dos ensaios citados no item 13.1,
os ensaios previstos nas seguintes tabelas:
Tabela 11 – Caracterização física das conexões em Polipropileno;
Tabela 12 – Caracterização física das conexões em Polietileno;
Tabela 13 – Caracterização física das conexões em PVC-U;
Tabela 14 – Caracterização mecânica das conexões em Polipropileno, Polietileno ou
PVC-U.
14.3.3 Qualificação do sistema
Além dos ensaios mencionados acima, os tubos e conexões devem ser submetidos ao
ensaio previsto na Tabela 15, que apresenta o requisito de desempenho do conjunto
montado.

15. ENSAIOS DURANTE A FABRICAÇÃO


Durante a fabricação dos tubos/conexões e de acordo com a periodicidade
definida, devem ser realizados os ensaios citados na Tabela 17, de acordo com
o composto a partir do qual está sendo produzido o tubo ou a conexão.

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Tabela 17 – Ensaios realizados durante a fabricação do tubo/conexão.


QUANTIDADE DE
ENSAIOS PERIODICIDADE
CORPOS DE PROVA
Exame visual Contínua —

Exame dimensional A cada 2 horas 3


Estabilidade térmica (OIT) A cada mudança de lote
3
Apenas para PP e PE de composto
Temperatura de amolecimento Vicat
3
Apenas para o PVC-U
Densidade;
3
Apenas para o PP e PE
Stress Cracking
3
Apenas para o PP e PE
Rigidez 3

Resistência ao impacto 3

Flexibilidade do anel 3
Por lote de fabricação
Comportamento ao calor 3
Índice de Fluidez
3
Apenas para o PP e PE
Dispersão de Pigmentos
6
Apenas para o PP e PE
Teor de negro de fumo
3
Apenas para o PP e PE
Teor de material inorgânico (cinzas) 3

Desempenho da Junta Elástica 3

LOTE DE FABRICAÇÃO É A PRODUÇÃO DE 168 HORAS ININTERRUPTAS DE


TUBOS DE MESMO DIÂMETRO, EXTRUDADOS NUMA MESMA MÁQUINA COM O
MESMO LOTE DE COMPOSTO.

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16 INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM
16.1 Responsabilidades
A inspeção de recebimento deve ser efetuada em fábrica.
O fabricante deve colocar à disposição da Sabesp, equipamentos e pessoal
especializado para a execução da inspeção.
Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes, do mesmo diâmetro
nominal.
De cada lote formado devem ser retiradas amostras, de forma representativa, sendo a
escolha aleatória e não intencional.
É vedado o fornecimento de tubos e/ou conexões em lotes inferiores a 26 unidades.
16.2 Ensaios de recebimento de anéis de vedação
A inspeção de recebimento deve ser efetuada em uma amostra composta por três
anéis, do mesmo diâmetro e por lote inspecionado, que deve ser coletada
aleatoriamente para verificação visual, dimensional e dos requisitos constantes na
Tabela 18.
Se o primeiro anel apresentar conformidade em relação ao material qualificado, de
acordo com os requisitos da Tabela 18, o lote é considerado aprovado.
Se o primeiro anel for reprovado, deve ser efetuada a avaliação do segundo anel da
amostra.
Se o segundo anel avaliado não apresentar conformidade em relação ao material
qualificado, de acordo com os requisitos da Tabela 18, o lote é considerado reprovado.
Se o segundo anel avaliado apresentar conformidade com os requisitos da Tabela 18,
de acordo com o material qualificado, o terceiro anel da amostra deve ser avaliado. O
lote é considerado aprovado desde que o segundo e o terceiro anel apresentem
conformidade com os requisitos da Tabela 18.

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Tabela 18 – Ensaios de recebimento para cada lote de anéis de vedação.

Requisitos
Ensaios obrigatórios Método de Ensaio Classe Classe
Classe Classe
50 60 70 80
Análise Variação máxima de 10 % a por etapa de
termogravimétrica ASTM D6370 perda de massa em relação ao material
composicional (TGA) qualificado
Análise de Conforme espectro obtido no material
ASTM D3677
infravermelho (FTIR) qualificado
± 0,02 g/cm³ em relação ao valor do
Densidade ISO 2781 Método A
material qualificado
a : variação relativa ao teor de orgânicos , ao teor de negro-de-fumo e teor de resíduos.

16.3 Ensaios de Recebimento para tubos e conexões


Os exames e ensaios de recebimento devem ser efetuados conforme estabelecido
nesta Norma e limitam-se aos lotes de produtos acabados apresentados pelo
fabricante.
A composição da amostra está conforme a NBR 5426, considerando NQA 2,5, regime
normal, amostragem dupla e nível de inspeção III, II e S4, respectivamente para os
exames visual, dimensional e ensaios destrutivos.
Os tubos, conexões e acessórios, constituintes das amostras, devem ser submetidos
aos ensaios mencionados na Tabela 16, sendo que o tamanho da amostra é função
do tamanho do lote e deve estar de acordo com os respectivos planos de amostragem
(Visual, Dimensional e Destrutivo).
De cada lote formado, devem ser retiradas amostras conforme Tabela 19, para a
execução do exame visual.
Da amostra aprovada no exame visual deve ser retirada uma nova amostra, conforme
Tabela 20 para exame dimensional.
Da amostra aprovada no exame dimensional deve ser retirada uma nova amostra,
conforme Tabela 21 para os ensaios destrutivos.

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Tabela 19 – Plano de amostragem para exame visual.


Tamanho da amostra Tubos ou conexões defeituosos
1ª amostragem 2ª amostragem
Tamanho do lote
1ª amostra 2ª amostra Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
   
26 a 90 13 13 0 2 1 2
91 a 150 20 20 0 3 3 4
151 a 280 50 50 2 5 6 7
281 a 500 80 80 3 7 8 9
501 a 3200 125 125 5 9 12 13
3201 a 10000 200 200 7 11 18 19

Tabela 20 – Plano de amostragem para exame dimensional.


Tamanho da amostra Tubos ou conexões defeituosos
1ª amostragem 2ª amostragem
Tamanho do lote
1ª amostra 2ª amostra Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
   
26 a 150 13 13 0 2 1 2
151 a 280 20 20 0 3 3 4
281 a 500 32 32 1 4 4 5
501 a 1200 50 50 2 5 6 7
1201 a 3200 80 80 3 7 8 9
3201 a 10000 125 125 5 9 12 13

Tabela 21 – Plano de amostragem para os ensaios destrutivos.


Tamanho da amostra Tubos ou conexões defeituosos
1ª amostragem 2ª amostragem
Tamanho do lote
1ª amostra 2ª amostra Aceitação Rejeição Aceitação Rejeição
   
26 a 150 5 — 0 1 — —
151 a 1200 13 13 0 2 1 2
1201 a 10000 20 20 0 3 3 4

16.4 Aceitação e rejeição


16.4.1 Primeira amostragem
O lote é aceito quando o número de amostras defeituosas for igual ou menor do que o
número de aceitação.
O lote deve ser rejeitado quando o número de amostras defeituosas for igual ou maior
do que o número de rejeição.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

16.4.2 Segunda amostragem


O lote, cujo número de amostras defeituosas for maior do que o número de aceitação
e menor do que o número de rejeição da 1a amostragem deve ser submetido a uma
segunda amostragem.
O lote é aceito quando o número de amostras defeituosas for igual ou menor do que o
número de aceitação da 2a amostragem.
O lote deve ser rejeitado quando o número de amostras defeituosas for igual ou maior
do que o número de rejeição da 2a amostragem.
Na segunda amostragem considera-se para o critério de aceitação / rejeição, a soma
dos itens da 1ª e 2ª amostragem.
16.5 Relatório de resultados da inspeção
Para cada lote inspecionado, o relatório de resultados de inspeção deve conter, no
mínimo, o seguinte:
a) Identificação do produto;
b) Quantidade do lote de produção, em metros;
c) Tamanho do lote inspecionado;
d) Resultados dos ensaios realizados;
e) Declaração de que o lote fornecido atende, ou não, às especificações desta Norma;
f) Quantidade do lote fornecido ao comprador, em metros;
O relatório de inspeção deve ser preenchido com todos os valores obtidos em cada
um dos corpos-de-prova, em todos os ensaios.
Quando houver necessidade de arredondamento, este somente poderá ser efetuado
no resultado final.
Se após a instalação do tubo ou conexão, produzidos e inspecionados de acordo com
esta Norma, houver ocorrência de falhas, o Relatório mencionado neste item será
utilizado como parâmetro de referência para a reavaliação da qualidade do material.

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ANEXO A – MÉTODO DE ENSAIO PARA VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA


AO STRESS CRACKING

A.1 Objetivo
Este método visa verificar a resistência ao tenso fissuramento de tubos corrugados de
dupla parede em polietileno e polipropileno. Os corpos-de-prova obtidos a partir do
tubo são imersos, por período pré-determinado, às condições de tensão e de reagente
padrão sob temperatura elevada.

A.2 Aparelhagem
A.3.1 Recipiente ou banho termoestabilizado capaz de manter a temperatura de
(50 ± 1)ºC durante o ensaio;
A.3.2 Dispositivo para curvar o corpo-de-prova;
A.3.3 Becker ou recipiente com tampa, capaz de imergir totalmente o corpo-de-prova
no reagente.

A.3 Corpo-de-prova
Devem ser selecionados tantos segmentos de tubo quanto o tamanho do lote de
amostragem, conforme Tabela 20, extraídos de tubos diferentes.
De cada um desses segmentos devem ser retirados 4 corpos-de-prova da mesma
seção transversal do tubo em forma de arco de 90° e abranger longitudinalmente o
perfil coextrudado, conforme indica a figura 1A.

pedaço a
extrair

90º Vista
Corpo-de-prova frontal

Figura 1A – Configuração do corpo-de-prova.

A.4 Procedimento
Flexionar o corpo-de-prova para reduzir a corda interna em (20 ± 1)% e mantê-lo nesta
posição (figura 2A) utilizando o dispositivo descrito em A.3.2. Determinar o
comprimento do arco do corpo-de-prova conforme:
B = 0,8 * A

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Onde:
A = Comprimento da corda medido entre as extremidades de um segmento
correspondente a 1/4 do diâmetro original
B = Comprimento da corda após flexionar.

Anexo A (normativo) – Continuação

B = 0,8 * A

Figura 2A – Comprimento da corda após flexão

Colocar o corpo-de-prova flexionado em um Becker ou recipiente, conforme A.3.3, e


cobri-lo completamente com o reagente. O reagente a ser utilizado deve ser “Igepal
CO-630” a 10%, nome comercial: nonifenoxi poli (etilenoxi) etanol, ou equivalente.
Tampar o Becker ou recipiente e acondicioná - lo no banho termoestabilizado à
temperatura de (50 ±1)ºC; verificar o nível do reagente e temperatura.
Retirar o corpo-de-prova depois de completadas 24 horas de exposição nas condições
acima. Os corpos-de-prova não podem apresentar fissuras.
Retirar o corpo-de-prova depois de completadas 72 horas de exposição nas condições
acima.

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ANEXO B – EXAME VISUAL E DIMENSIONAL – MÉTODOS DE ENSAIO

B1 – Objetivo
Prescrever os métodos para o exame visual e dimensional de tubos corrugados de
dupla parede, fabricados de acordo com esta Norma.

B2 – Preparação da amostra
Os tubos devem ser retirados da pilha do lote apresentado, para exame. A amostra
será composta por uma quantidade de tubos conforme Tabela 18 para o exame visual,
Tabela 19 para o exame dimensional e Tabela 20 para os ensaios destrutivos.
Os tubos selecionados devem ser identificados em ordem numérica crescente e os
respectivos corpos de prova, extraídos para cada ensaio, devem ser identificados com
a mesma numeração do tubo.

B3 – Exame Visual
Verificar a marcação do tubo, que deve estar conforme item 11 desta Norma.
Verificar se as superfícies dos tubos estão com cor e aspecto uniformes e isentas de
corpos estranhos, fraturas do fundido, furos, contaminações, rebarbas, saliências,
bolhas externas ou internas, trincas, rachaduras ou outros defeitos visuais.

MARCAS EXTERNAS LONGITUDINAIS, DIAMETRALMENTE OPOSTAS,


PROVENIENTES DOS MOLDES DO CORRUGADOR, NÃO PODEM SER
CONSIDERADAS COMO DEFEITO, A MENOS QUE SEJA CONSTATADA
DESCONTINUIDADE DE MASSA

Verificar a luz do sol, se ao longo da parede interna do tubo há regiões que


apresentem diferentes graus de translucidez. Para esse exame deve-se impedir
totalmente a entrada da luz por uma das extremidades (utilizar um cap ou um tampão)
e fazer a observação através da outra extremidade, imprimindo um movimento de
rotação ao tubo em torno do seu eixo longitudinal.
Repetir o procedimento anterior invertendo-se as extremidades.
Secções que apresentem diferença de translucidez, como as exemplificadas na figura
1 B, a seguir, devem ser obrigatoriamente cortadas, identificadas e selecionadas como
corpos de prova para a verificação dimensional. O corte deve ser executado de tal
forma que a região que apresente variação na translucidez seja retirada, obtendo-se
um segmento de tubo com no mínimo 500 mm de comprimento.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Figura 1B – Diferenças de translucidez.

B 4 – Exame e caracterização dimensional dos tubos, conexões e anéis de


vedação.
Algumas dimensões dos produtos especificados por esta norma são obtidas a partir de
projeto próprio de cada fabricante dos tubos e/ou das conexões.
Assim sendo, recomenda-se que durante este ensaio, seja feita uma criteriosa
avaliação dimensional desses componentes, dado que alguns dos ensaios dependem
dessas dimensões, devendo ser adotado para essa avaliação, no caso de tubos e
conexões corrugadas, o critério estabelecido neste Anexo B.
Caso as conexões sejam de parede sólida (não corrugada), a avaliação dimensional
pode ser feita de acordo com a norma NBR 14264.
Todas as dimensões indicadas na figura 2B, a seguir, devem ser objeto de medição e
obedecer à Tabela 6 desta Norma.
b1 b4

e4

e3 e3

b2

e2 e1
De b3

Di PAREDE INTERNA DO TUBO

Figura 2B – Dimensões a serem aferidas:

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Onde:
De = Diâmetro externo do tubo (conforme projeto do fabricante e Tabela 6 da NTS
198);
Di = Diâmetro interno do tubo (conforme projeto do fabricante e Tabela 6 da NTS
198);
e1 = espessura da parede lisa do tubo (conforme projeto do fabricante e Tabela 6);
e2 = espessura da parede entre corrugações (conforme projeto do fabricante e Tabela
6);
e3 = espessura da parede lateral da corrugação (conforme projeto do fabricante);
e4 = espessura da parede superior da corrugação (conforme projeto do fabricante);
b1 = medida entre as cristas sucessivas das corrugações (conforme projeto do
fabricante);
b2 = medida entre as bases sucessivas das corrugações (conforme projeto do
fabricante);
b3 = medida da base interna da corrugação (conforme projeto do fabricante);
b4 = medida do topo da corrugação (conforme projeto do fabricante).
B 4.1– Aparelhagem
Para a realização deste ensaio, os equipamentos devem estar aferidos e no período
de validade dos respectivos certificados.
Medidor de espessuras, com os seguintes requisitos:
 Ser de aço;
 Ter resolução mínima de 0,05 mm;
 As extremidades das hastes que tocam as paredes externa e interna do tubo
podem ser esféricas, hemisféricas ou em forma de disco ou semi-disco com
raio (menor ou igual) a 2mm;
 Instrumento de medição com resolução mínima de 0,05 mm;
 Fita perimetral graduada, com os seguintes requisitos:
 Ser de aço inoxidável e flexível, possibilitando sua conformação ao perímetro
do tubo;
 Ter resolução mínima de 0,05 mm;
 Trena para determinação do comprimento do tubo, com resolução mínima de
1 mm.
B4.2 – Corpos de prova
Para a verificação dimensional devem fazer parte:
 Obrigatoriamente, todos os segmentos (corpos de prova) selecionados e
numerados conforme o item B3 deste anexo;

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SABESP ---

 Demais segmentos (corpos de prova) necessários para a formação do lote de


amostragem.
B4.3 – Para a determinação do diâmetro externo, deve-se:
 Selecionar um dos corpos de prova;
 Com a fita perimetral, obter o diâmetro externo, anotando o valor encontrado;
 Repetir o procedimento por mais três vezes, em corrugações diferentes;
 Comparar os valores obtidos no corpo de prova, com o valor de projeto e
respectiva tolerância, determinando sua conformidade ou não conformidade.
 Repetir o procedimento para todos os corpos de prova;
B4.4 – Para a determinação do diâmetro interno, deve-se:
 Selecionar um dos corpos de prova;
 Posicionar as pontas para medidas internas do instrumento no interior do tubo,
fazer a leitura e anotar o valor encontrado;
 Repetir a operação de modo a obter quatro leituras, com aproximadamente 45
graus de defasagem;
 Adotar os mesmos procedimentos para a outra extremidade do corpo de prova;
 Comparar os valores obtidos, em cada extremidade do corpo de prova, com o
valor de projeto e respectiva tolerância, determinando sua conformidade ou
não conformidade.
 Repetir o procedimento para todos os corpos de prova;
B4.5 – Determinação das espessuras na região das corrugações:
a) Preparação de corpo de prova com diferença de translucidez:
 Seccionar o corpo de prova através do diâmetro, no sentido longitudinal,
tangenciando a região com diferença de translucidez, preservando-a;
 Obtidas as duas metades do segmento de tubo, fazer novo exame visual
interno, para que seja estabelecido o comprimento total da região que
apresenta maior translucidez;
 Marcar o ponto médio dessa região e fazer novo corte, entre corrugações e no
sentido radial do segmento, seccionando a região translúcida;
 Retirar completamente uma das corrugações que está na extremidade da
região translúcida, o mais próximo possível da sua base e ao longo de todo o
semi perímetro, conforme figura 3B;
 Preservar a corrugação retirada, para as medições posteriores;
 Repetir o mesmo procedimento na outra metade do segmento, em região
diametralmente oposta.

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Figura 3B – Posicionamento do instrumento de medição

b) Preparação de corpo de prova sem diferença de translucidez:


 Fazer um corte diametral no sentido longitudinal do corpo de prova;
 Retirar completamente uma das corrugações, o mais próximo possível da sua
base e ao longo de todo o semi perímetro, conforme figura 3B;
 Preservar a corrugação retirada, para as medições posteriores;
 Repetir o mesmo procedimento na outra metade do segmento, em região
diametralmente oposta.
c) Execução do ensaio:
Posicionar o instrumento na região da base da corrugação, para determinação da
dimensão (e1) e entre corrugações para determinação da dimensão (e2), ao
longo do semi perímetro, realizando uma medida a cada 450, a partir de 00 para
verificação do atendimento das dimensões mínimas e tolerâncias dimensionais.
Arredondar o valor obtido para o 0,1mm mais próximo;
Posicionar o instrumento em uma das pernas da corrugação que foi retirada, para
determinação das dimensões (e3 e e4), ao longo do semi perímetro, realizando
uma medida a cada 450, a partir de 00 para verificação do atendimento das
dimensões mínimas e tolerâncias dimensionais. Arredondar o valor obtido para
o 0,1mm mais próximo. Repetir o procedimento na outra perna da corrugação,
para obtenção da outra dimensão (e3);
Posicionar o instrumento na região interna da base da corrugação, para
determinação da dimensão (b3) e entre corrugações para determinação da
dimensão (b2), nas extremidades do semi perímetro, realizando duas medidas
para verificação do atendimento das dimensões mínimas e tolerâncias
dimensionais. Arredondar o valor obtido para o 0,1mm mais próximo;
Posicionar o instrumento na região da crista da corrugação para determinação da
dimensão (b4) e entre cristas de corrugações para determinação da dimensão
(b1) nas extremidades do semi perímetro, realizando duas medidas para
verificação do atendimento das dimensões mínimas e tolerâncias dimensionais.
Arredondar o valor obtido para o 0,1mm mais próximo;
Repetir os procedimentos para a outra metade do corpo de prova;

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Repetir os procedimentos para todos os corpos de prova.


B4. 6 – Comprimento:
Aa determinação do comprimento do tubo é realizada com auxílio da trena descrita em
B4.1, fazendo-se a leitura sobre uma única geratriz do tubo e arredondando-se para o
cm mais próximo.

B5 – Relatório de Ensaio
O relatório destes ensaios deve conter as seguintes informações:
a) completa identificação dos corpos-de-prova, incluindo o tipo de material, nome/ou
marca de identificação e código do fabricante;
b) todos os valores e respectivas tolerâncias das medições realizadas durante a
execução do ensaio;
c) temperatura de ensaio;
d) data do ensaio;
e) referência a esta Norma.

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ANEXO C – IMAGENS COMPARATIVAS PARA A DISPERSÃO DE


PIGMENTOS

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ANEXO C – IMAGENS COMPARATIVAS PARA A DISPERSÃO DE


PIGMENTOS

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ANEXO D – RELACIONAMENTO ENTRE O DESEMPENHO DO SISTEMA E


AS CARACTERÍSTICAS ENSAIADAS

DESEMPENHO CARACTERÍSTICAS REFERÊNCIA MÉTODO DE


DO SISTEMA ENSAIADAS EN 13476-3 ENSAIO
Manuseio, Ensaio de
Tubos Tabela 10 ISO 3127
Armazenamento, Impacto
Transporte e
Ensaio de
Robustez da Conexões Tabela 14 EN 12061
Impacto
Instalação
Rigidez do Anel ISO 9969

Tubos Flexibilidade do Tabela 10


Resistência à ISO 13968
Anel
Carga do Solo e
Cargas Externas. Taxa de Fluência ISO 9967
(durante e após a Rigidez do Anel ISO 13967
instalação)
Conexões Resistência Tabela 14
Mecânica ou ISO 12256
flexibilidade
Dimensões e
ISO 3126
Tolerâncias
Capacidade de Estanqueidade EN 1277
Manter a Desempenho de
Sistema Tabela 17
Estanqueidade do Longo Prazo do EN 14741
Sistema Anel Elástico
Estanqueidade
EN 1053
das conexões
Limpeza
mecânica
Limpeza e Limpeza sob Ver Anexo D
Sistema --------------
Manutenção baixa pressão EN 13476-1
Limpeza com
Alta Pressão
Resistência ao
Calor – Ensaio Tabelas 10 e
Tubos ISO 12091
Durabilidade de Estufa – Tipo 12
(Ligada ao B
processamento Resistência ao
Tabelas 11 e
Conexões Calor – Ensaio ISO 580
13
de Estufa

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Tabela 1 – Relacionamento entre o desempenho do sistema e as


características ensaiadas

DESEMPENHO CARACTERÍSTICAS REFERÊNCIA MÉTODO DE


DO SISTEMA ENSAIADAS EN 13476-3 ENSAIO
Resistência á ISO 1167-1 e
Tabelas 2 e 3
Pressão Interna ISO 1167-2
Durabilidade ISO/TR
Resistência Química
(Ligada ao Material 10358
Material) Estabilidade
ISO 11357
Térmica – Tabelas 2 e 3
(PE e PP)
Matéria Prima

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Tubo corrugado e conexões em PE, PP ou PVC-U, para


sistemas de coleta de esgoto sanitário

Considerações finais:

A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do


Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as
condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização
desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas
é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de
Acervo e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação– TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros.


São Paulo - SP - Brasil
E-MAIL: nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: tubo corrugado, ramal predial de esgoto, rede de esgoto

- 54 páginas

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