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Norma Técnica Sabesp

NTS0062 – Ver 1

ELABORAÇÃO DE ANTEPROJETO DE
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

PROCEDIMENTO

SÃO PAULO

NOVEMBRO 2021

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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

ELABORAÇÃO DE ANTEPROJETO DE SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NTS0062 - V.1


Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 01/08/2002 24/11/2021


Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................. 4
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 4
3. DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 4
4. DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO DE SITUAÇÃO ............................................ 5
5. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO....................................................... 5
5.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ............................................................................... 5
5.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO.............................................................................. 5
5.3 ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS ................................................................ 5
5.4 SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA E CONDIÇÕES SANITÁRIAS ...................... 5
6. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO EXISTENTE ................................... 6
6.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE ............................................................... 6
6.2 DIAGNÓSTICO DO SISTEMA EXISTENTE ........................................................... 6
7. LEVANTAMENTO DOS ESTUDOS E PLANOS EXISTENTES ............................ 7
8. ESTUDO POPULACIONAL E DE VAZÕES .......................................................... 7
8.1 ESTUDO DE POPULAÇÃO FIXA E FLUTUANTE ................................................. 7
8.2 ESTUDO DE VAZÕES E CARGAS ORGÂNICAS ................................................. 7
8.2.1 DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS E CRITÉRIOS DE PROJETO ........................ 7
8.2.2 CÁLCULO DA VAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO ....................................................... 8
8.2.3 CÁLCULO DE CARGA ORGÂNICA..................................................................... 8
9. ESTUDO DE CORPOS RECEPTORES ................................................................ 8
9.1 ÁGUAS INTERIORES ............................................................................................ 8
9.2 ÁGUAS COSTEIRAS ............................................................................................. 9
9.3 SELEÇÃO DOS CORPOS RECEPTORES .......................................................... 10
10. FORMULAÇÃO DAS ALTERNATIVAS .............................................................. 10
11. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS ..................... 11
11.1 REDE COLETORA ............................................................................................. 11
11.2 COLETOR-TRONCO, INTERCEPTOR E EMISSÁRIO ...................................... 11
11.3 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA E LINHA DE RECALQUE ......................................... 12
11.4 ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO................................................... 12
11.5 SISTEMA DE DISPOSIÇÃO OCEÂNICA (SDO) DE ESGOTO DOMÉSTICO .... 13
12. ESTIMATIVA DE CUSTO DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS ........................ 13
13. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS ................................................. 14
13.1 ANÁLISE TÉCNICA ........................................................................................... 14
13.2 ANÁLISE ECONÔMICA ..................................................................................... 14
13.3 ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL ........................................................................... 14
13.4 ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO .......................................... 15

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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13.5 COMPARAÇÃO TÉCNICA ECONÔMICA E SOCIOAMBIENTAL, DE


SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO, JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA
ESCOLHIDA .............................................................................................................. 16
14. APRESENTAÇÃO DA ALTERNATIVA ESCOLHIDA ......................................... 16
15. ANTEPROJETO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................... 16
15.1 APRESENTAÇÃO DO RESUMO DO ANTEPROJETO DO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................................... 17
15.2 DESENVOLVIMENTO E APRESENTAÇÃO DO ANTEPROJETO DO SISTEMA
DE ESGOTO SANITÁRIO .......................................................................................... 17
16. PREPARO DE DOCUMENTAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................... 19
16.1 DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS E INTERVENÇÃO EM CORPOS
D’ÁGUA ..................................................................................................................... 19
16.1.1 DECLARAÇÃO DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO (DVI) .......................... 19
16.1.2 OUTORGA PREVENTIVA ............................................................................... 19
16.2 LEGISLAÇÃO MUNICIPAL ................................................................................ 19
16.2.1 CERTIDÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO
AMBIENTAL MUNICIPAL ........................................................................................... 19
16.3 LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO,
ARQUEOLÓGICO, ARTÍSTICO E TURÍSTICO.......................................................... 19
16.3.1 TERMO DE REFERÊNCIA ESPECÍFICO (TRE) DO IPHAN ........................... 20
16.3.2 MAPA TEMÁTICO DA INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS DO
ESTADO DE SÃO PAULO (IDE-SP) .......................................................................... 20
16.4 OUTROS ÓRGÃOS A SEREM CONSULTADOS .............................................. 20

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Elaboração de anteprojeto de sistema de esgotamento


sanitário

1. OBJETIVO
O objetivo desta Norma Técnica é estabelecer as diretrizes para a elaboração de
Anteprojeto para Sistemas de Esgotamento Sanitário, com adequada amplitude para o
desenvolvimento posterior do projeto básico das partes constituintes do sistema em
estudo.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação dessa norma.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas):
NTS 018: Elaboração de projetos - Considerações gerais
NTS 092: Definições e condições gerais para levantamentos cadastrais, topográficos e
geodésicos.
Além desses documentos normativos devem ser considerados os Termos de Referência
da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), Procedimentos e Portarias do
DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), Prefeituras Municipais, além de
outras instituições eventualmente envolvidas.

3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições a saber:
ANTEPROJETO:
peça técnica com todos os elementos de contornos necessários e fundamentais à
elaboração do projeto básico.

PROJETO BÁSICO:
conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para,
caracterizar a obra ou o serviço, ou o complexo de obras ou de serviços objeto da
licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que
assegure a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, o desenvolvimento do projeto executivo e que possibilite a avaliação
do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.

PROJETO EXECUTIVO:
conjunto de informações detalhadas, necessárias e suficientes à execução completa da
obra, de acordo com as normas técnicas pertinentes.

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4. DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO DE SITUAÇÃO


Para a elaboração do estudo de situação para o Sistema de Esgotamento Sanitário
devem ser desenvolvidos os seguintes itens:
Para o Sistema de Esgotamento Sanitário deve ser desenvolvido os seguintes itens:
• Caracterização da área de estudo;
• Caracterização do sistema de esgotamento sanitário existente;
• Levantamento dos estudos e planos existentes; e
• Estudo populacional e projeções das contribuições;

5. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO


5.1 Características físicas
• Mapa de localização com delimitação da área;
• Principais vias e estradas de acesso;
• Clima;
• Topografia (conforme a NTS 092), geomorfologia, geologia e pedologia;
• Características do solo local e seu aproveitamento;
• Flora e Fauna associadas; e
• Bacia hidrográfica.
5.2 Uso e ocupação do solo
• Planos diretores municipais e regionais;
• Identificação de áreas protegidas ambientalmente ou com restrições à
ocupação; e
• Uso e ocupação atual do solo.
5.3 Aspectos sociais e econômicos
• Atividades econômicas;
• Caracterização do mercado de trabalho e mão-de-obra disponível;
• Distribuição da renda; e
• Indicadores socioeconômicos.
5.4 Sistemas de infraestrutura e condições sanitárias
• Abastecimento de água: índice de cobertura do sistema de abastecimento de
água (população atendida, índices de atendimento, volume produzido, etc.).

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• Esgotamento Sanitário: índice de cobertura do sistema de esgoto (população


atendida, índices de atendimento com coleta e tratamento, volume coletado,
volume tratado, etc.);
• Resíduos sólidos urbanos, industriais, hospitalares e dos sistemas de
saneamento: coleta, tratamento e disposição final;
• Apresentações da situação de licenciamento ambiental e de outorga dos
sistemas de saneamento do município, ou dos programas de regularização
ambiental, caso existentes;
• Sistema de drenagem e controle de cheias: canalizações, barragens, etc;
• Saúde: índice de mortalidade infantil; ocorrência de internamentos e mortes por
doenças de veiculação hídrica;
• Sistema Viário;
• Energia Elétrica: número de ligações por categoria urbana e rural;
• Telecomunicação; e
• Órgãos públicos.

6. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO EXISTENTE


6.1 Descrição do sistema existente
O objetivo deste item é apresentar uma visualização completa do sistema existente com
planta geral, croqui e descrição de todas as unidades a saber:
• Ligação de esgotos, rede coletora, coletor-tronco, interceptor, estação
elevatória, linha de recalque e emissário, por sub-bacia de esgotamento;
• Estação de tratamento de esgoto.
Devem estar descritas as características principais das unidades tais como: tipo,
processos, diâmetro, capacidade e potência instalada, além de informações de
extensões.
6.2 Diagnóstico do sistema existente
Deve ser feito um diagnóstico das unidades do sistema, por meio de cálculos de
verificação de capacidade, abordando aspectos de conservação, desempenho e
dificuldades operacionais, visando ao reaproveitamento das edificações e instalações
existentes. A recomendação para descomissionamento de unidades do sistema
existente deve ser estudada conjuntamente com a Sabesp e justificada como
consequência deste diagnóstico.
Devem constar também avaliações sobre:
• Área atendida com coleta e tratamento;
• População atendida e nível de atendimento com coleta e tratamento;
• Vazões coletada e tratada;

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• Número de ligações por categoria;


• Infiltração no sistema de esgotamento sanitário;
• Manejo dos lodos e demais resíduos gerados nas unidades de tratamento e
estação elevatória;
• Caracterização dos esgotos bruto e tratado; qualidade do corpo receptor com
base em dados históricos; e
• Identificação do corpo receptor e sua classe.

7. LEVANTAMENTO DOS ESTUDOS E PLANOS EXISTENTES


Identificação e análise crítica de todos os estudos, projetos e planos existentes que
interfiram nesse estudo, tendo em vista embasar os parâmetros, critérios e alternativas
a serem propostos.

8. ESTUDO POPULACIONAL E DE VAZÕES


8.1 Estudo de população fixa e flutuante
• Sistematização e avaliação de dados censitários e dos estudos populacionais
existentes;
• Análise socioeconômica do município e sua interface com a região;
• Definição da área e alcance do projeto;
• Definição da projeção de população a ser adotada e sua distribuição na área de
projeto por zona homogênea e bacias de esgotamento; e
• Identificação de empreendimentos futuros e existentes (residenciais, comerciais,
industriais, públicos e especiais) e restruturação urbana, que possam impactar
significativamente a configuração do esgoto a ser coletado, encaminhado e
tratado no sistema.
8.2 Estudo de vazões e cargas orgânicas

8.2.1 Definição dos parâmetros e critérios de projeto


Os critérios e parâmetros de projeto a serem utilizados devem ser devidamente
justificados, a exemplo:
• Análise do consumo e sua distribuição nas categorias residencial, comercial,
pública, industrial e especial;
• Consumo “per capita” ou por economia, tendo como base os consumos medidos,
efetuando a projeção da evolução desse parâmetro. Na falta dessa informação,
adotar os dados de comunidades de características semelhantes;
• Consumo comercial, público, industrial e especial, tendo como base a pesquisa
dos mesmos e efetuando suas projeções. Na falta dessa informação, adotar os

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dados de atividades similares. No caso específico de consumo industrial, deve


ser elaborada uma pesquisa das contribuições das indústrias existentes e em
função desses valores estimar a sua evolução e necessidade de tratamento
prévio. Neste caso, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB)
também deve ser consultada. Para áreas onde ainda não há indústrias
implantadas, deve-se adotar o coeficiente de vazão industrial (L/s x ha),
verificando no Plano Diretor ou junto à Prefeitura Municipal, o tipo de indústria a
ser implantada;
• Avaliação de contribuintes com fonte própria de abastecimento;
• Coeficiente de variação das vazões (K1, K2 e K3), quando possível, levando-se
em consideração as curvas de consumo da área em questão;
• Índices de atendimento de abastecimento de água e de coleta e tratamento de
esgotos no período de projeto;
• Coeficiente de retorno água/esgoto de acordo com os estudos existentes ou
critérios estabelecidos pela Sabesp;
• Vazão de infiltração baseada em dados operacionais;
• Carga orgânica dos despejos domésticos e industriais; e
• Alcance do estudo igual a 20 anos buscando o melhor aproveitamento do
sistema proposto (justificar nos casos excepcionais).

8.2.2 Cálculo da vazão de contribuição


O cálculo da vazão de contribuição deve ser apresentado ano a ano, por bacia ou sub-
bacia e distribuído em:
• Doméstica (residencial, comercial e pública);
• Industrial;
• Especial;
• Infiltração.

8.2.3 Cálculo de carga orgânica


O cálculo da carga orgânica doméstica, industrial e total, afluente às unidades de
tratamento, deve ser apresentado ano a ano.

9. ESTUDO DE CORPOS RECEPTORES


9.1 Águas interiores
O estudo de corpo receptor deve contemplar, entre outros aspectos:
• Estudos hidrológicos das bacias hidrográficas;
• Usos dos recursos hídricos na área de influência;

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• Caracterização sanitária e ambiental da bacia considerando:


− Condições de proteção e as tendências de ocupação da bacia analisando
interferências que possam afetar a quantidade e qualidade do corpo
receptor;
− análise dos impactos decorrentes do lançamento pretendido e dos possíveis
conflitos pelo uso do corpo receptor;
− análises físico-químicas, bacteriológicas e toxicológicas das águas do corpo
receptor, dados de monitoramento e recomendações existentes na CETESB,
interpretando-os em função da legislação pertinente;
• Compatibilização com diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor da Bacia
Hidrográfica.
− Devem ser considerados os aspectos previstos na legislação vigente
referentes ao padrão de emissão do efluente; padrão de qualidade e
classificação do corpo d’água.
− Devem ser realizados estudos sobre a avaliação das cargas remanescentes
do futuro tratamento de esgoto diante da capacidade assimiladora dos
corpos receptores e de seus usos a jusante, atuais e futuros.
9.2 Águas costeiras
O estudo do corpo receptor costeiro que compreende também as baías, estuários,
lagunas e deltas deve contemplar entre outros aspectos:
• Estudos hidrológicos das bacias hidrográficas intervenientes à área de estudo.
• Usos dos recursos hídricos na área de influência;
• Identificação do corpo receptor com caracterização de sua classificação,
segundo a legislação federal e estadual, e usos do meio costeiro, observando
inclusive as restrições junto à Marinha quanto às áreas costeiras autorizadas
para implantação das obras, consultas a cartas náuticas, etc;
• Estudos batimétricos atualizados da área;
• Caracterização sanitária e ambiental da área estudada considerando:
balneabilidade; análises físico-químicas, bacteriológicas e toxicológicas das
águas do corpo receptor, dados de monitoramento e recomendações existentes
na CETESB, interpretando-os em função da legislação pertinente;
• Capacidade de assimilação do corpo receptor por meio de levantamentos
oceanográficos contemplando:
− Caracterização das marés por meio de monitoramento e dados maregráficos
existentes para condições de sizígia e quadratura visando ao
estabelecimento de níveis de projeto, dimensionamento hidráulico da
tubulação e estudo de diluição e dispersão;

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− Caracterização das ondas por meio de monitoramento e dados holográficos


existentes, obtendo as ondas de projeto e ondas de arrebentação para a
análise da capacidade dispersora e dimensionamento estrutural;
− Caracterização da estrutura vertical da coluna d’água por meio de
monitoramento e de dados existentes de períodos de verão e inverno,
considerando os parâmetros de estratificação, temperatura, salinidade e
densidade; previsão das condições de estabelecimento e submergência da
pluma de esgotos objetivando o estudo da diluição inicial e
consequentemente o projeto do difusor;
− Caracterização da circulação por meio de monitoramento e dados existentes
de corrente e difusividade vertical, identificando e quantificando efeitos
causais de corrente (tais como ventos, marés, ondas e deflúvios das bacias);
aplicação de modelos de circulação; determinação da corrente de projeto de
forma segura e econômica para os estudos de diluição, dispersão e
decaimento bacteriano, objetivando o dimensionamento do emissário;
− Caracterização da misturação oceânica especialmente advecção e difusão,
por meio de monitoramento com traçadores e dados existentes da
capacidade dispersora e aplicação de modelos de simulação hidrodinâmica
objetivando o estudo de dispersão;
− Caracterização do decaimento bacteriano por meio de monitoramento com
traçadores e dados existentes em períodos de verão e inverno para a
determinação segura do T90 de projeto;
− Análise dos impactos decorrentes do lançamento pretendido e dos possíveis
conflitos pelo uso do corpo receptor, em função da sistematização das
informações aqui citadas e dos dados de projeto do empreendimento.
Devem ser considerados os aspectos previstos na legislação vigente referentes ao
padrão de emissão do efluente, padrão de balneabilidade e classificação do corpo
d’água.
9.3 Seleção dos corpos receptores
A seleção dos corpos receptores passíveis de utilização deve ser precedida de
análise preliminar dos principais aspectos técnicos, econômicos e ambientais envolvidos,
de forma a subsidiar a formulação e apresentação de alternativas factíveis para o
sistema em questão.

10. FORMULAÇÃO DAS ALTERNATIVAS


As alternativas a serem formuladas, a partir dos diagnósticos e estudos anteriormente
apresentados, devem contemplar aspectos locacionais, tecnológicos e operacionais,
com a descrição de todas as unidades componentes do sistema.
Devem também ser apresentadas alternativas de aproveitamento total ou parcial de
sistemas eventualmente existentes.
Nas alternativas a serem apresentadas devem-se considerar:

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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• Sistema de tratamento e destinação dos resíduos sólidos;


• Destinação do efluente tratado;
• Estudos de análise de riscos;
• Geração de odor;
• Direção predominante do vento;
• Caracterização da ocupação urbana no entorno da área da ETE; e
• Área disponível para implantação da ETE.
Para cada alternativa devem ser posteriormente avaliados os impactos ambientais
negativos e positivos das diversas fases de implantação e operação do
empreendimento, os quais devem ser devidamente considerados na seleção da
alternativa, como também, os aspectos legais junto às entidades competentes.

11. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS


No pré-dimensionamento das alternativas propostas devem ser apresentados os
respectivos memoriais de cálculo e os elementos gráficos para seu perfeito
entendimento.
No pré-dimensionamento as informações topográficas podem ser obtidas por meio de
aerofotogrametria, desde que os dados sejam calibrados por meio de pontos obtidos
por GNSS-RTK. A precisão deve ser definida conforme Termo de Referência da
contração do serviço.
As informações da topografia para as alternativas podem ser obtidas de levantamentos
planialtimétricos e aerofotogramétricos executados e/ou informações obtidas a partir de
cartografias oficiais (IBGE, EGC, EMPLASA e outros). Os eventuais levantamentos
expedidos ou complementares que se fizerem necessários no momento do
desenvolvimento do anteprojeto da alternativa escolhida devem atender a NTS 092.
Em relação a geologia, os dados necessários podem ser extraídos de sondagens
realizadas e/ou informações de mapas e estudos geológicos oficiais (CPRM, IBGE,
Instituto Geológico de São Paulo e prefeituras municipais).
11.1 Rede coletora
• Definição das bacias e sub-bacias de contribuição;
• Análise do método construtivo; e
• Estimativa de extensão e diâmetro da rede a ser implantada por sub-bacia,
11.2 Coletor-tronco, interceptor e emissário
• Definição do traçado;
• Caracterização topográfica e geotécnica com base no Termo de Referência;
• Pré-dimensionamento hidráulico-sanitário; e

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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• Identificação de travessias de rios, rodovias e ferrovias, faixa de


servidão/desapropriação, áreas de proteção ambiental e pontos notáveis bem
como interferências com as instalações de concessionárias.
11.3 Estação elevatória e linha de recalque
• Localização da estação elevatória;
• Caracterização topográfica e geotécnica com base no Termo de Referência;
• Identificação da cota de inundação do corpo d’água próximo da área da estação
elevatória;
• Pré-dimensionamento dos conjuntos elevatórios;
• Pré-dimensionamento da estação elevatória (dimensões e forma geométrica);
• Identificação de rede de energia elétrica e de telefonia, indicando suas
características;
• Alternativas de traçado da linha de recalque;
• Definição de traçado;
• Pré-dimensionamento hidráulico-sanitário de tubulações, peças e acessórios;
• Identificação das tubulações, peças e acessórios (definição do material);
• Identificação de travessias de rios, rodovias e ferrovias, faixa de
servidão/desapropriação, áreas de proteção ambiental e pontos notáveis bem
como interferências com as instalações de concessionárias; e
• Pré-dimensionamento da infraestrutura que garanta as condições necessárias
para inclusão do empreendimento nos programas ambientais e de
sustentabilidade da Sabesp.
11.4 Estações de tratamento de esgoto
• Estudo de alternativas técnicas e locacionais da ETE e do ponto de lançamento;
• Caracterização topográfica e geotécnica das áreas estudadas;
• Identificação da cota de inundação da área da estação de tratamento de esgoto;
• Determinação do grau de tratamento de esgoto em função dos padrões de
emissão e de qualidade do efluente apresentados nos itens 9.1 e 9.2;
• Estudo de autodepuração do corpo receptor, no caso de águas interiores;
• Estudo de diluição e dispersão no caso de disposição oceânica;
• Definição dos processos de tratamento que atendem os requisitos definidos;
• Pré-dimensionamento hidráulico-sanitário das unidades da ETE;
• Identificação de rede de energia elétrica e de telefonia, indicando suas
características;

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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• Estudo de áreas de empréstimo e bota-fora: localização, acesso, caracterização


geotécnica, desapropriação e considerações sobre a recuperação da área
envolvida;
• Localização de aterros licenciados passíveis de serem utilizados para disposição
final de lodo e resíduos, assim como as características para seu recebimento;
• Pré-dimensionamento da infraestrutura que garanta as condições necessárias
para a inclusão do empreendimento nos programas ambientais e de
sustentabilidade definidos pela SABESP.
• Identificação das áreas para desapropriação, priorizando a utilização de áreas
do Estado e de eventuais restrições institucionais, legais e ambientais;
• Avaliação quanto a planos e programas governamentais existentes que possam
interferir com o futuro empreendimento;
• Tratamento e disposição final dos resíduos sólidos e lodos;
• Destinação do efluente tratado, considerando-se inclusive sua utilização nas
instalações da ETE; e
• Definição de vias de acesso ao futuro empreendimento.
11.5 Sistema de disposição oceânica (SDO) de esgoto doméstico
• Utilização das informações oceanográficas sistematizadas de marés, ondas,
correntes, estrutura vertical, mistura oceânica e decaimento bacteriano,
conforme item 9.2;
• Investigação meteorológica envolvendo cartas sinóticas, dados climatológicos e
meteorológicos existentes;
• Levantamento de dados sedimentológicos, geológicos e geotécnicos;
• Levantamento de dados sismobatimétricos existentes;
• Pré-dimensionamento hidráulico-sanitário da câmara de carga, do emissário
submarino e trecho difusor.

12. ESTIMATIVA DE CUSTO DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS


Devem ser apresentados para cada alternativa:
• Data base: I0;
• Planilhas de orçamento conforme padrão Sabesp;
• Memorial de cálculo do orçamento;
• Composição de custos de serviços e propostas de materiais e equipamentos que
não constem da relação de preços da Sabesp;
• Estimativa dos custos de implementação das medidas mitigadoras e
compensatórias e dos planos e programas ambientais necessários;

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Título: Número e Versão:

ELABORAÇÃO DE ANTEPROJETO DE SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NTS0062 - V.1


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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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• Custos operacionais e de manutenção;


• Custos de desapropriações; e
• Custos de desativação das unidades existentes e recuperação ambiental da
área em questão.

13. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS PROPOSTAS


A análise é efetuada por meio de estudo técnico, econômico e ambiental conforme
instrução especificada no termo de referência do contrato em questão.
O cotejo entre as alternativas deve apresentar o elenco das vantagens e desvantagens
sobre os aspectos técnico, econômico e ambiental.
13.1 Análise técnica
A análise técnica deve considerar a compatibilidade entre: a tecnologia empregada, a
equipe operacional mínima necessária, a flexibilidade operacional, a vulnerabilidade do
sistema ao longo da vida útil esperada, o prazo previsto de execução, entre outros
aspectos relevantes para cada caso. Deve-se ainda considerar a possibilidade de
aplicação de projetos padrão Sabesp.
13.2 Análise econômica
A análise econômica deve considerar: o estudo econômico a valor presente dos
correspondentes investimentos previstos e das despesas de exploração e manutenção
durante a vida útil dos componentes de cada alternativa, adotando a taxa de desconto
e período definidos no Termo de Referência do estudo em questão.
13.3 Análise Socioambiental
O objetivo deste item é identificar e avaliar os principais impactos inerentes a cada
alternativa estudada e que podem ocorrer em função das diversas ações previstas para
a implantação e operação do empreendimento proposto.
Pretende-se fornecer subsídios para escolha da melhor alternativa, devendo os
impactos associados à alternativa escolhida serem melhor detalhados por ocasião da
elaboração dos estudos ambientais necessários ao licenciamento prévio, e que estão
descritos no item 16.
A avaliação pretendida deve contemplar os seguintes aspectos principais:
• Áreas a serem desapropriadas;
• Necessidade de relocação de população;
• Conflitos de usos do solo e de usos da água;
• Alteração no regime hídrico;
• Impactos decorrentes do lançamento pretendido;
• Verificação do atendimento aos padrões de emissão e de qualidade do efluente,
previstos na legislação ambiental vigente;

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• Remoção de cobertura vegetal em função do estágio sucessional da vegetação


afetada;
• Compatibilização do empreendimento com a legislação incidente: municipal,
estadual e federal;
• Interferências em áreas sob proteção ambiental;
• Envolvimento da comunidade local;
• Disponibilidade de áreas licenciadas passíveis de serem utilizadas como áreas
de empréstimo e bota-fora;
• Interferências com infraestrutura existente;
• Geração de odor e ruído;
• Localização de aterros licenciados passíveis de serem utilizados para disposição
final de lodo e resíduos, assim como as características necessárias para seu
recebimento; e
• Necessidade de medidas mitigadoras, compensatórias e de controle ambiental,
planos e programas.
13.4 Análise de Sustentabilidade e Inovação
O objetivo deste item é a apresentação de propostas para implantação de tecnologias
e de práticas no projeto visando a inovação e a sustentabilidade socioambiental, ou seja,
as soluções propostas devem visar o bem social, a redução/mitigação de impactos
ambientais e ser economicamente viável, bem como associar ao estudo o uso de
tecnologias limpas; fontes de energia alternativa, alternativas voltadas à construção
sustentável das instalações; o uso sustentável dos lodos, efluentes e biogás, voltados a
economia circular.
A inclusão de tecnologias disruptivas do anteprojeto deve ser acompanhada de relatório
específico, onde são desenvolvidas as seguintes atividades:
• Pré-Dimensionamento;
• Condicionantes para implementação e possíveis impactos socioambientais;
• Especificações Técnicas: Materiais, dimensões, fornecedores, características
operacionais;
• Viabilidade econômica, em se tratando de tecnologia inovadora;
• Benefícios socioambientais (considerando aumento do bem social, a
redução/mitigação de impactos ambientais);
• Consonância com a legislação e normas técnicas em vigor;
• Características de sustentabilidade voltadas para a economia circular.
• Planta com Layout;
• Estimativa de custos;
• Previsão de retorno do investimento; e

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• Impacto operacional
13.5 Comparação técnica econômica e socioambiental, de sustentabilidade e
inovação, justificativa da alternativa escolhida
A alternativa mais adequada é definida a partir de um estudo comparativo de viabilidade
técnica, econômica, ambiental e institucional entre as alternativas estudadas, mediante
apresentação do elenco das vantagens e desvantagens inerentes a cada aspecto em
consideração.
A avaliação do aspecto ambiental pode ser realizada a partir de uma matriz de impactos
contemplando todas as alternativas propostas e respectivas medidas mitigadoras e
compensatórias, como também os planos e programas ambientais necessários.
Escolhida a alternativa, apresentar o diagnóstico esperado com e sem a implantação do
empreendimento, mostrando os impactos negativos e positivos associados às fases de
construção e operação.

14. APRESENTAÇÃO DA ALTERNATIVA ESCOLHIDA


Devem ser apresentados, de forma descritiva e resumida, todos os itens considerados
referentes à alternativa escolhida, de modo a permitir seu perfeito entendimento e
visualização, fornecendo também os elementos necessários e suficientes para a
elaboração do respectivo anteprojeto.
Dos elementos a serem apresentados, ressaltam-se:
• Caracterização da área de estudo;
• Quadros-resumo de população, vazões coletadas e tratadas, carga orgânica;
• Locação e descrição do sistema proposto;
• Abordagem dos impactos ambientais;
• Etapalização do empreendimento; e
• Custos envolvidos.
A apresentação da alternativa escolhida deve incluir opções voltadas a implementação
de aspectos sustentáveis no projeto em conformidade com as características das
instalações concebidas, bem como das condições geográficas e de disponibilidade de
área, devendo incluir ao menos uma solução associada ao uso de tecnologias limpas;
à destinação adequada dos resíduos gerados com foco em uma economia circular e a
construção sustentável das instalações.

15. ANTEPROJETO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


• Resumo do anteprojeto;
• Desenvolvimento e Apresentação do anteprojeto do Sistema de Esgotamento
Sanitário; e

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• Para a elaboração ao anteprojeto propriamente dito devem ser desenvolvidos os


seguintes itens:
15.1 Apresentação do Resumo do Anteprojeto do Sistema de Esgotamento
Sanitário
Deve ser apresentado um texto conciso, juntamente com plantas esquemáticas e/ou
modelos paramétricos que permitam por meio de rápida leitura o conhecimento das
conclusões e a essência do conteúdo do referido anteprojeto.
Esse resumo deve abordar:
• Condições atuais do sistema existente;
• População a ser beneficiada e vazões de projeto no:
− Início do plano;
− Meio do plano; e
− Fim do plano.
• Alternativas estudadas;
• Análise das alternativas e solução escolhida; ativa dos custos das alternativas
estudadas;
• Justificativa técnica, econômica e ambiental da solução escolhida;
• Etapas de implantação da solução escolhida;
• Pré-dimensionamento hidráulico-sanitário das unidades da ETE;
• Caracterização geotécnica das áreas estudadas por meio de sondagens;
• Identificação de rede de energia elétrica e de telefonia, indicando suas
características; e
• Identificação das áreas para desapropriação, priorizando a utilização de áreas
do estado, e eventuais restrições institucionais, legais e ambientais.
15.2 Desenvolvimento e Apresentação do anteprojeto do Sistema de Esgoto
Sanitário
O anteprojeto compreende todos os elementos de contorno necessários e fundamentais
à elaboração do projeto básico em conformidade com a NTS 018 e deve conter:
• O anteprojeto do sistema de esgotamento sanitário;
• Estética do projeto arquitetônico;
• Projeto hidráulico preliminar;
• Projeto hidráulico preliminar contendo:
− Planta geral de localização;
− Layout geral da instalação, com indicação das etapas de implantação;
− Fluxograma do processo (quando aplicável);

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− Perfil Hidráulico (quando aplicável);


− Lista de equipamentos e materiais, por etapa de implantação;
− Lista de cargas elétricas, por etapa de implantação;
• Levantamento topográfico e cadastral preliminar;
• Pareceres de sondagem;
• Memorial descritivo dos elementos da edificação, dos componentes construtivos
e dos materiais de construção, de forma a estabelecer padrões mínimos para a
contratação;
• Especificação técnica preliminar dos equipamentos eletromecânicos e
instalações elétricas de forma a estabelecer os requisitos mínimos para a
contratação;
• Orçamento preliminar contendo:
− Data base:I0;
− Planilhas de orçamento, conforme padrão Sabesp;
− Composição de custos de serviços e propostas de materiais e equipamentos
que não constem da relação de preços da Sabesp;
− Custos de implementação das medidas mitigadoras e compensatórias e dos
planos e programas ambientais necessários;
− Custos operacionais e de manutenção; e
− Custos de desapropriações;
• As medidas, planos e programas socioambientais devem apresentar:
− Objetivo;
− Público alvo;
− Atividades envolvidas;
− Articulação institucional;
− Responsável pela implementação;
− Custos; e
− Cronograma parcial e global.
• Estudo dos mananciais;
• Formulação e pré-dimensionamento das alternativas do sistema;
• Análise técnica, econômica e ambiental das alternativas propostas;
• Analise de sustentabilidade e inovação;
• Apresentação e justificativa da solução escolhida;

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• Resumo do anteprojeto;
• Preparo de documentação institucional para a solicitação de autorização para
implantação do empreendimento proposto junto ao DAEE e licenciamento prévio
junto aos órgãos competentes; e
• Analise Técnica de possibilidades/solução de fontes de energia alternativa,
observando o aproveitamento das condições oferecidas em estruturas, áreas,
tubulações ou outros afins. Observar o benefício econômico e ambiental das
implantações propostas.

16. PREPARO DE DOCUMENTAÇÃO INSTITUCIONAL


16.1 Direito de Uso de Recursos Hídricos e Intervenção em Corpos D’Água
Os empreendimentos que contenham lançamentos de efluentes em corpo d’água;
intervenção no leito de curso d’água que altere ou possa alterar a vazão ou regime de
escoamento; ou travessia aérea ou subterrânea de corpo hídrico; deverão apresentar:

16.1.1 Declaração de Viabilidade de Implantação (DVI)


Declaração de Viabilidade de Implantação emitida pelo DAEE, quando o recurso hídrico
for de domínio estadual;

16.1.2 Outorga Preventiva


Quando o recurso hídrico for de domínio federal, Outorga Preventiva emitida pela ANA
(Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico). A Outorga Preventiva não é
aplicável a casos de travessia de corpo hídrico.
16.2 Legislação Municipal
Tendo em vista a compatibilidade do anteprojeto com a legislação municipal vigente,
principalmente as normas que norteiam o Uso e Ocupação do Solo e o Meio Ambiente,
todos os empreendimentos deverão apresentar:

16.2.1 Certidão de Uso e Ocupação do Solo e Manifestação do órgão ambiental


municipal
Certidão de uso e ocupação do solo emitida pela Prefeitura Municipal e Manifestação
do órgão ambiental municipal.
Na impossibilidade de emissão dessas manifestações pelo Município, apresentar
parecer de viabilidade do empreendimento emitido pela CETESB.
16.3 Legislação de Proteção do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e
Turístico
Os empreendimentos que contemplem escavação, movimentação de terra, intervenção
em edificações ou sítios especialmente protegidos deverão apresentar:

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16.3.1 Termo de Referência Específico (TRE) do IPHAN


Termo de Referência Específico (TRE), emitido pelo IPHAN, anuindo com o
prosseguimento do licenciamento, ou exigindo complementações, como
Acompanhamento Arqueológico ou Projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio
Arqueológico, de acordo com a classificação do empreendimento.

16.3.2 Mapa Temático da Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado de São


Paulo (IDE-SP)
Mapa temático extraído da Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado de São Paulo
(IDE-SP) demonstrando se há incidência de legislação de preservação do Condephaat.
16.4 Outros órgãos a serem consultados
Caso aplicável, deve-se consultar os seguintes órgãos:
• Agência Nacional de Mineração (ANM) para empreendimento a ser implantado
em área de mineração;
• Secretaria de Patrimônio da União (SPU) para empreendimento a ser implantado
em águas de domínio da União;
• Capitania dos Portos para empreendimento aquáticos ou sub-aquáticos
relacionados ao mar.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Elaboração de anteprojeto de sistema de esgotamento


sanitário

Considerações finais:

A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do


Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as
condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta
Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de
responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo
e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação– TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros.


São Paulo - SP - Brasil
E-MAIL: nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: sistema de esgoto; esgotamento sanitário, anteprojeto

- 21 páginas.

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