Você está na página 1de 1022

EIA

Estudo de
Impacto
Ambiental
CTR Barra Mansa - Classe 1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

SUMÁRIO

1. QUADRO DE CORRELAÇÃO .............................................................. 1-1

2. INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................... 2-1


2.1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDEDOR ........................................ 2-1
2.2 CARACTERIZAÇÃO DA CONSULTORIA AMBIENTAL RESPONSÁVEL ......... 2-1
2.2.1 REPRESENTANTE DA CONSULTORA ....................................2-1
2.2.2 RESPONSÁVEL TÉCNICO...................................................2-1

3. INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO ....................................... 3-1


3.1 OBJETIVOS .......................................................................... 3-1
3.2 JUSTIFICATIVAS .................................................................... 3-1

4. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ................................................................ 4-1


4.1 LEGISLAÇÃO FEDERAL ............................................................ 4-1
4.2 LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ............................... 4-16
4.3 LEGISLAÇÃO DO MUNICIPIO DE BARRA MANSA .............................. 4-29
4.4 COMPATIBILIDADE ENTRE LEGISLAÇÃO E EMPREENDIMENTO ............ 4-33

5. PLANOS E PROGRAMAS .................................................................. 5-1


5.1 PROGRAMAS E POLÍTICAS FEDERAIS............................................ 5-1
5.1.1 PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA (PNAIC)
........................................................................................5-1
5.1.2 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO ............................................5-1
5.1.3 PROGRAMA MAIS CULTURA NAS ESCOLAS ...........................5-2
5.1.4 PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO (PAC)..............5-2
5.1.5 CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) .........5-3
5.1.6 PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL ÀS FAMÍLIAS ...................5-3
5.1.7 SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTOS DE VÍNCULOS
(SCFV) ...............................................................................5-4
5.1.8 PROGRAMA DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A
FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS ..........................................................5-4

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 i
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

5.1.9 CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO PARA POPULAÇÃO EM


SITUAÇÃO DE RUA (CENTRO POP) .............................................5-4
5.1.10 CENTRO ESPECIALIZADO DE ATENDIMENTO Á MULHER (CEAM)
........................................................................................5-5
5.2 PROGRAMAS E POLÍTICAS ESTADUAIS .......................................... 5-5
5.2.1 PROJETO MAIS LEITURA ..................................................5-5
5.2.2 PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS (PROERD)
.........................................................................................5-6
5.3 PROGRAMAS E POLÍTICAS MUNICIPAIS ......................................... 5-6
5.3.1 CAMPANHA DE VACINAÇÃO ..............................................5-6
5.3.2 TORNEIROS LEITEIROS ....................................................5-6
5.3.3 PROGRAMA MUNICIPAL DE INICIAÇÃO TECNOLÓGICA ..............5-6
5.3.4 CINESTESIA .................................................................5-7
5.3.5 EXPOSIÇÕES E OFICINAS .................................................5-7
5.3.6 SALA DE CULTURA ........................................................5-7
5.3.7 PROGRAMA MÚSICA NAS ESCOLAS .....................................5-7
5.3.8 PROJETO ESTRADA PARA A CIDADANIA ...............................5-8
5.3.9 ANJO DA GUARDA ........................................................5-8
5.3.10 ECOÓLEO ...............................................................5-8
5.3.11 ECOPNEU ...............................................................5-8
5.3.12 LAR ACOLHEDOR ......................................................5-9
5.3.13 PROGRAMA MAIS CARINHO ..........................................5-9
5.3.14 PROGRAMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR ..........................5-9
5.3.15 PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ........................5-9

6. ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS E LOCACIONAIS ................................... 6-1


6.1 ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS ................................................. 6-1
A) INCINERAÇÃO ....................................................................... 6-1
B) BLENDAGEM E COPROCESSAMENTO ............................................ 6-1
C) ATERRO INDUSTRIAL .............................................................. 6-1
6.2 RESTRIÇÕES TÉCNICAS ............................................................ 6-4
6.2.1 PRESENÇA DE MATERIAL ROCHOSO NA ÁREA E/OU PRESENÇA DE
ESTRUTURAS SUBTERRÂNEAS ...................................................6-4
6.2.2 COEFICIIENTE DE PERMEABILIDADE DO SOLO ........................6-4

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 ii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

6.2.3 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS .................................................6-5


6.3 ALTERNATIVAS LOCACIONAIS ...................................................6-5
6.3.1 SELEÇÃO DAS ÁREAS ......................................................6-5
6.3.2 CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS LOCACIONAIS.6-6
6.3.3 AVALIAÇÃO DOS CRITÉRIOS .............................................6-7
6.3.3.1 TOPOGRAFIA ...................................................6-7
6.3.3.2 VEGETAÇÃO ....................................................6-8
6.3.3.3 PROXIMIDADES DE CURSO D’ÁGUA ........................6-12
6.3.3.4 PROXIMIDADES DE BENFEITORIA ..........................6-12
6.3.4 VALORAÇÃO DOS CRITÉRIOS E ESCOLHA DA ALTERNATIVA .....6-14

7. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO ....................................... 7-1


7.1 ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA) .......................................... 7-1
7.2 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) ............................................ 7-1
7.3 ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII) ........................................... 7-2

8. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........................................... 8-1


8.1 CARACTERIZAÇÃO GERAL ........................................................ 8-1
8.1.1 TIPOLOGIAS DE RESÍDUOS ............................................... 8-1
8.1.1.1 CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA ............................8-1
8.1.1.2 CARACTERIZAÇÃO QUANTITATIVA ..........................8-1
8.1.1.3 ORIGEM ...........................................................8-1
8.1.2 DISPOSIÇÃO ESTRUTURAL DO EMPREENDIMENTO ...................8-2
8.1.3 CRONOGRAMAS FISÍCO E FINANCEIRO .................................8-4
8.1.4 ESTIMATIVA DE VIDA ÚTIL ...............................................8-6
8.1.5 SISTEMAS DE COLETA E TRATAMENTO DE EFLUENTES .............8-6
8.1.5.1 SISTEMAS DE DRENAGEM ......................................8-6
8.1.6 SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA DE ABASTECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA E ÁGUA ..................................................................8-9
8.1.6.1 REDE DE ENERGIA ELÉTRICA .................................8-9
8.1.6.2 ABASTECIMENTO DE ÁGUA ..................................8-10
8.1.7 INFRAESTRUTURA DE ÁGUA POTÁVEL ...............................8-10
8.1.8 INTERVENÇÕES HIDRÁULICAS ..........................................8-11

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 iii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8.1.8.1 PROVISÓRIOS ..................................................8-11


8.1.8.2 DEFINITIVOS ...................................................8-11
8.1.9 ÁREAS DE EMPRÉSTIMO, BOTA FORA E BOTA ESPERA ............8-12
8.1.10 LOCAIS DAS FRENTES DE AVANÇO ................................8-23
8.1.11 PREVISÃO E DISTRIBUIÇÃO PARCIAL DO VOLUME DE TRÁFEGO
........................................................................................8-23
8.1.11.1 IMPLANTAÇÃO ................................................8-23
8.1.11.2 OPERAÇÃO ....................................................8-24
8.1.12 PLANO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL PARA O
TRÁFEGO ...........................................................................8-25
8.2 FASE DE IMPLANTAÇÃO .......................................................... 8-26
8.2.1 EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS ...................... 8-26
8.2.2 PREPARAÇÃO E LIMPEZA DO TERRENO ............................. 8-26
8.2.2.1 TERRAPLANAGEM DE IMPLANTAÇÃO DO ATERRO DE
REGULARIZAÇÃO .............................................8-29
8.2.2.2 TERRAPLANAGEM DE IMPLANTAÇÃO DO DIQUE DE
CONTENÇÃO ..................................................8-30
8.2.3 DESTINAÇÃO DO MATERIAL .......................................... 8-31
8.2.4 CANTEIRO DE OBRAS .................................................. 8-31
8.2.5 MATERIAIS DE OBRAS .................................................. 8-32
8.2.6 MÃO DE OBRA PARA A IMPLANTAÇÃO .............................. 8-33
8.2.7 DRENAGEM DE ÁGUAS SUPERFICIAIS ................................ 8-34
8.2.8 CONTROLE DE EMISSÕES DE MATERIAL PARTICULADO .......... 8-38
8.2.9 SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO INFERIOR E COLETA DE
PERCOLADO ...................................................................... 8-38
8.2.9.1 DRENAGEM DE PERCOLADOS ...............................8-41
8.2.10 COEFICIENTE DE IMPERMEABILIDADE DA ÁREA DO ATERRO..8-41
8.2.11 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS........... 8-42
8.3 FASE DE OPERAÇÃO .............................................................. 8-43
8.3.1 DESCRITIVO DA OPERAÇÃO ............................................ 8-43
8.3.1.1 RECEBIMENTO DOS RESÍDUOS CLASSSE I .................8-43
8.3.1.1.1 CADASTRO DO GERADOR .......................8-43
8.3.1.1.2 TRANSPORTE DOS RESÍDUOS ATÉ O LOCAL DE
DESTINAÇÃO FINAL .............................8-44

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 iv
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8.3.1.1.3 ETAPAS DO RECEBIMENTO NO ATERRO CLASSE I


......................................................8-44
A) CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS .........8-44
B) VERIFICAÇÕES PRELIMINARES ..............8-44
C) LAYOUT DE ENTRADA ........................8-44
D) COLETA DE AMOSTRAS ......................8-44
E) ENCAMINHAMENTO DO TRANSPORTADOR
....................................................8-45
F) LIBERAÇÃO DA DISPOSIÇÃO .................8-45
G) INCONFORMIDADES ...........................8-45
H) INFORMAÇÃO AOS ÓRGÃOS AMBIENTAIS
FISCALIZADORES ..............................8-45
8.3.1.2 COMPACTAÇÃO DE RESÍDUOS ..............................8-45
8.3.1.3 CONSTRUÇÃO DE BERMAS, TALUDES E BARREIRAS
HIDRÁULICAS ..................................................8-45
8.3.2 NÚMERO DE CAMADAS A SEREM IMPLANTADAS ....................8-46
8.3.3 CARACTERIZAÇÃO DO RUÍDO ......................................... 8-46
8.3.4 MÃO-DE-OBRA ........................................................... 8-47
8.3.5 PROJETO DE TRATAMENTO PAISAGÍSTICO E IMPLANTAÇÃO DE
CINTURÃO VERDE ............................................................... 8-47
8.3.6 SISTEMA DE INFRAESTRUTURA DE ÁGUA POTÁVEL E
ABASTECIMENTO DE ÁGUA .....................................................8-48
8.3.7 MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ................... 8-48
8.3.8 APRESENTAR PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
GERADOS NESTA ETAPA ........................................................ 8-48
8.3.9 MEDIDAS DE CONTROLE DE VETORES ............................... 8-49
8.4 FASE DE ENCERRAMENTO ......................................................8-49
8.4.1 PLANO DE ENCERRAMENTO ........................................... 8-49
8.4.2 PLANO DE MONITORAMENTO ......................................... 8-50
8.4.2.1 MONITORAMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA .............8-50
8.4.2.2 MONITORAMENTO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS .............8-51
8.4.2.3 MONITORAMENTO DE PERCOLADOS ......................8-51
8.4.2.4 MONITORAMENTO DA IMPERMEABILIZAÇÃO (DRENO
TESTEMUNHO) ................................................8-52
8.4.2.5 MONITORAMENTO GEOTÉCNICO ...........................8-53

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 v
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8.4.2.5.1 MARCOS SUPERFICIAIS ..........................8-53


8.4.2.5.2 PIEZÔMETROS TIPO CASAGRANDE ............8-53
8.4.2.5.3 ANÁLISE DE ESTABILIDADE .....................8-53
8.4.2.6 MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE ÁGUAS SUPERFICIAIS
...................................................................8-53
8.4.2.7 MONITORAMENTO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ..........8-54
8.4.3 CONFIGURAÇÃO FINAL DA ÁREA ..................................... 8-54
8.4.4 USO FUTURO ............................................................. 8-55
8.4.5 IMPERMEABILIZAÇÃO SUPERIOR ...................................... 8-55
8.4.6 VIGILÂNCIA E CONTROLE OPERACIONAL APÓS O ENCERRAMENTO
....................................................................................... 8-55
8.5 RESERVA LEGAL E FAIXA MARGINAL DE PROTEÇÃO ................. 8-56

9. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ........................................................... 9.1-1


9.1 MEIO FÍSICO ....................................................................... 9.1-1
9.1.1 RECURSOS HÍDRICOS ................................................... 9.1-1
9.1.1.1 RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS .......................9.1-1
9.1.1.2 CARACTERIZAÇÃO DA AII....................................9.1-2
9.1.1.3 RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS NA AID .............9.1-5
9.1.1.4 RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS NA ADA ............9.1-7
9.1.1.5 RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS..9.1-7
9.1.1.6 HIDROGEOLOGIA REGIONAL E FAVORABILIDADE
HÍDRICA ......................................................9.1-11
9.1.1.7 CARACTERIZAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ......9.1-14
9.1.1.8 REGISTROS FOTOGRÁFICOS ..............................9.1-24
9.1.2 CLIMA E ASPECTOS METEOROLÓGICOS ............................9.1-26
9.1.2.1 INTRODUÇÃO ................................................9.1-26
9.1.2.2 CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA ATMOSFÉRICA ......9.1-26
9.1.2.3 TEMPERATURA ..............................................9.1-28
9.1.2.4 UMIDADE RELATIVA DO AR ...............................9.1-29
9.1.2.5 PRECIPITAÇÃO ..............................................9.1-30
9.1.2.6 RADIAÇÃO ...................................................9.1-31
9.1.2.7 VENTOS ......................................................9.1-32
9.1.2.8 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ...................................9.1-34

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 vi
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.3 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA-GEOTÉCNICA.....................9.1-35


9.1.3.1 METODOLOGIA ..............................................9.1-35
9.1.3.2 GEOLOGIA REGIONAL ......................................9.1-36
9.1.3.2.1 FAIXA RIBEIRA..................................9.1-36
A) EVOLUÇÃO METAMÓRFICO-DEFORMACIONAL
DA FAIXA DA RIBEIRA.......................9.1-38
B) UNIDADES ESTRATIGRÁFICAS DOS
COMPARTIMENTOS TECTÔNICOS..........9.1-39
9.1.3.3 CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES GEOLÓGICAS MAPEADAS
NA AII E AID .................................................9.1-41
9.1.3.3.1 UNIDADE GEOLÓGICA DA AII ................9.1-41
A) COMPLEXO QUIRINO..........................9.1-41
9.1.3.3.2 UNIDADE GEOLÓGICA DA AID ...............9.1-41
A) DEPÓSITOS ALÚVIO-COLUVIONARES.......9.1-41
B) COMPLEXO PARAÍBA DO SUL................9.1-41
C) SUÍTE CAMPINHO..............................9.1-42
9.1.3.4 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA-GEOTÉCNICA .........9.1-42
A) UNIDADE GEOTÉCNICA ALÚVIO-
COLUVIONAR......................................9.1-46
B) UNIDADE GEOTÉCNICA GRANITOIDE......9.1-46
C) UNIDADE GEOTÉCNICA PARAGNAISSES E
MIGMATICOS.......................................9.1-47
9.1.3.5 REGISTRO FOTOGRÁFICO .................................9.1-48
9.1.4 GEOMORFOLOGIA .....................................................9.1-50
9.1.4.1 GEOMORFOLOGIA REGIONAL ............................9.1-50
9.1.4.2 METODOLOGIA .............................................9.1-51
9.1.4.2.1 MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL (VMP)
....................................................9.1-52
A) PLANÍCIES FLUVIAIS (PF) ...................9.1-53
B) COLINAS ISOLADAS (CI) .....................9.1-53
9.1.4.3 ASPECTOS MORFODINÂMICOS ...........................9.1-54
9.1.4.4 REGISTROS FOTOGRÁFICOS .............................9.1-56
9.1.5 CARACTERIZAÇÃO PEDOLÓGICA ...................................9.1-57
9.1.5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................9.1-57
9.1.5.2 SOLOS DA ÁREA DO EMPREENDIMENTO ...............9.1-57

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 vii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.5.3 CARACTERIZAÇÃO PEDOLÓGICA ........................9.1-60


9.1.5.4 AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS EROSIVOS ...............9.1-61
9.1.6 ESPELEOLOGIA ........................................................9.1-63
9.1.7 ARQUEOLOGIA ........................................................9.1-65
9.1.8 QUALIDADE DO AR ...................................................9.1-65
9.1.8.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................9.1-65
9.1.8.2 QUALIDADE DO AR NA REGIÃO DO EMPREENDIMENTO
................................................................9.1-67
9.1.8.2.1 PARTÍCULAS TOTAIS EM SUSPENSÃO (PTS)
...................................................9.1-69
9.1.8.2.2 MATERIAL PARTICULADO (PM10) ...........9.1-73
9.1.8.2.3 DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO2) ................9.1-76
9.1.8.2.4 DIÓXIDO DE NITROGÊNIO (NO2) ............9.1-77
9.1.8.2.5 MONÓXIDO DE CARBONO (CO) .............9.1-79
9.1.8.2.6 OZÔNIO (O3) ...................................9.1-80
9.1.8.3 ÍNDICE DE QUALIDADE DO AR ...........................9.1-81
9.1.9 RUÍDOS .................................................................9.1-82
9.1.9.1 INTRODUÇÃO ...............................................9.1-82
9.1.9.2 MATERIAIS E MÉTODOS ...................................9.1-83
9.1.9.3 RESULTADOS ...............................................9.1-86
9.1.9.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................9.1-89
9.2 MEIO BIÓTICO .................................................................. 9.2.1-1
9.2.1 FLORA ..................................................................9.2.1-1
9.2.1.1 INTRODUÇÃO ...............................................9.2.1-1
9.2.1.2 ASPECTOS METODOLÓGICOS ............................9.2.1-2
9.2.1.2.1 LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS
...................................................9.2.1-2
9.2.1.2.2 LEVANTAMENTO DE CAMPO (DADOS PRIMÁRIOS)
...................................................9.2.1-2
A) LEVANTAMENTO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA
DIRETA (AID) ................................9.2.1-2
B) LEVANTAMENTO NA ÁREA DIRETAMENTE
AFETADA (ADA).............................9.2.1-4
C) IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL
BOTÂNICO....................................9.2.1-5

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 viii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

D) ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO....9.2.1-5


9.2.1.2.3 MAPEAMENTO DO USO DO SOLO ..........9.2.1-5
9.2.1.3 RESULTADOS ..............................................9.2.1-6
9.2.1.3.1 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ...............9.1.1-6
9.2.1.3.2 ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA) ....9.1.1-7
A) FLORÍSTICA .................................9.2.1-7
B) CENSO FLORESTAL........................9.2.1-10
9.2.1.3.3 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) .....9.1.1-17
A) FLORÍSTICA ................................9.2.1-17
B) LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DA
AID...........................................9.2.1-28
C) CARACTERIZAÇÃO DOS FRAGMENTOS
ESTUDADOS................................9.2.1-36
D) CONSIDERAÇÕES SOBRE A SUPRESSÃO DE
ESPÉCIES AMEAÇADAS....................9.2.1-65
E) CONSIDERAÇÕES SOBRE O MAPEAMENTO DE
ESTÁGIOS SUCESSIONAIS ................9.2.1-65
9.2.1.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................9.2.1-67
9.2.2 FAUNA ..................................................................9.2.2-1
9.2.2.1 INTRODUÇÃO ...............................................9.2.2-1
9.2.2.2 ÁREAS DE INFLUÊNCIA ...................................9.2.2-2
9.2.2.2.1 ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA - AII .....9.2.2-2
9.2.2.2.2 ÁREAS DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID E
DIRETAMENTE AFETADA - ADA ............9.2.2-3
9.2.2.3 HERPETOFAUNA ..........................................9.2.2-4
9.2.2.3.1 INTRODUÇÃO .................................9.2.2-4
9.2.2.3.2 METODOLOGIA ...............................9.2.2-5
A) LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS
.................................................9.2.2-5
B) LEVANTAMENTOS DE CAMPO.............9.2.2-6
C) ANÁLISES.....................................9.2.2-9
9.2.2.3.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................9.2.2-9
A) CARACTERIZAÇÃO GERAL ................9.2.2-9
B) CARACTERIZAÇÃO DA HERPETOFAUNA NA AID
E ADA........................................9.2.2-14

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 ix
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.2.2.4 AVIFAUNA ................................................9.2.2-16


9.2.2.4.1 INTRODUÇÃO ...............................9.2.2-16
9.2.2.4.2 METODOLOGIA .............................9.2.2-17
A) LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS
..............................................9.2.2-17
B) LEVANTAMENTOS DE
CAMPO.....................................9.2.2-18
C) ANÁLISES..................................9.2.2-19
9.2.2.4.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..............9.2.2-20
A) CARACTERIZAÇÃO GERAL...............9.2.2-20
B) CARACTERIZAÇÃO DA AVIFAUNA NA AID E
ADA..........................................9.2.2-40
9.2.2.5 MASTOFAUNA ...........................................9.2.2-49
9.2.2.5.1 INTRODUÇÃO ...............................9.2.2-49
9.2.2.5.2 METODOLOGIA .............................9.2.2-50
A) LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS
...............................................9.2.2-50
B) LEVANTAMENTO DE CAMPO.............9.2.2-51
C) ANÁLISES...................................9.2.2-54
9.2.2.5.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..............9.2.2-55
A) CARACTERIZAÇÃO GERAL...............9.2.2-55
B) CARACTERIZAÇÃO DA MASTOFAUNA NAS
ESTAÇÕES AMOSTRAIS (EAS)............9.2.2-64
9.2.2.6 ENTOMOFAUNA (LEPIDÓPTEROS) ...................9.2.2-71
9.2.2.6.1 INTRODUÇÃO ...............................9.2.2-71
9.2.2.6.2 METODOLOGIA .............................9.2.2-71
A) LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS
...............................................9.2.2-71
B) LEVANTAMENTO DE CAMPO.............9.2.2-71
C) ANÁLISES...................................9.2.2-72
9.2.2.6.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..............9.2.2-72
A) CARACTERIZAÇÃO GERAL...............9.2.2-72
B) CARACTERIZAÇÃO NAS ESTAÇÕES AMOSTRAIS
(EAS).......................................9.2.2-80

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 x
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.2.2.7 ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO, ENDÊMICAS, DE


IMPORTÂNCIA COMERCIAL E EXÓTICAS ............9.2.2-83
9.2.2.8 IDENTIFICAÇÃO DE CORREDORES ECOLÓGICOS ...9.2.2-84
9.2.2.9 REGISTRO FOTOGRÁFICO .............................9.2.2-86
9.2.3 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ......................................9.2.3-1
9.2.3.1 INTRODUÇÃO ..............................................9.2.3-1
9.2.3.2 METODOLOGIA ............................................9.2.3-1
9.2.3.3 RESULTADOS ..............................................9.2.3-2
9.3 MEIO SOCIOECONÔMICO ........................................................ 9.3-1
9.3.1 INTRODUÇÃO ............................................................9.3-1
9.3.2 ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA - AII ..............................9.3-15
9.3.2.1 USO DO SOLO MUNICIPAL ................................9.3-18
9.3.2.1.1 ÁREA DE EXPANSÃO URBANA, INDUSTRIAL E
TURÍSTICA .....................................9.3-22
9.3.2.2 DINÂMICA POPULACIONAL ...............................9.3-23
9.3.2.2.1 DENSIDADE DEMOGRÁFICA ..................9.3-23
9.3.2.2.2 POPULAÇÃO URBANA E RURAL .............9.3-25
9.3.2.2.3 TAXA DE CRESCIMENTO ......................9.3-26
9.3.2.2.4 PERFIL DA POPULAÇÃO ......................9.3-28
9.3.2.2.5 SEXO E FAIXA ETÁRIA ........................9.3-30
9.3.2.3 SITUAÇÃO ECONÔMICA ....................................9.3-31
9.3.2.3.1 EVOLUÇÃO DO PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB
....................................................9.3-31
9.3.2.3.2 ESTABELECIMENTOS E MÃO DE OBRA
EMPREGADA ....................................9.3-35
9.3.2.3.3 PARTICIPAÇÃO DE SETORES DA ECONOMIA NO
PIB ...............................................9.3-39
A) SETOR PRIMÁRIO.............................9.3-39
B) SETOR SECUNDÁRIO.........................9.3-46
C) SETOR TERCIÁRIO............................9.3-46
9.3.2.3.4 ANÁLISE DA RENDA ...........................9.3-47
9.3.2.3.5 POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA - PEA
....................................................9.3-49
9.3.2.3.6 ARRECADAÇÃO MUNICIPAL ..................9.3-51

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xi
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.3.2.3.7 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - IDH


....................................................9.3-54
9.3.2.4 ESGOTAMENTO SANITÁRIO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA
.................................................................9.3-55
9.3.2.4.1 ÁGUA ............................................9.3-55
9.3.2.4.2 ESGOTO .........................................9.3-58
9.3.2.4.3 COBERTURA ATUAL DO LIXO EM BARRA MANSA
....................................................9.3-60
A) COLETA E ESTRUTURA EXISTENTES.......9.3-60
B) LOCAIS DE RECEPÇÃO.......................9.3-62
C) ATUAÇÃO DE CATADORES..................9.3-63
D) ESTRUTURAS DE RECICLAGEM.............9.3-63
E) PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS
SÓLIDOS.......................................9.3-63
9.3.2.5 EDUCAÇÃO ..................................................9.3-65
9.3.2.6 SAÚDE ........................................................9.3-69
9.3.2.7 CULTURA E LAZER .........................................9.3-71
9.3.2.7.1 PRINCIPAIS ATRAÇÕES E FESTAS DE BARRA
MANSA ...........................................9.3-71
9.3.2.7.2 PATRIMÔNIO MATERIAL ......................9.3-72
9.3.2.7.3 PATRIMÔNIO IMATERIAL .....................9.3-73
9.3.2.7.4 ESPAÇOS CULTURAIS .........................9.3-73
9.3.2.7.5 DESTAQUES .....................................9.3-74
9.3.2.8 REGISTRO FOTOGRÁFICO .................................9.3-75
9.3.3 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA .......................................9.3-80
9.3.3.1 ESTRUTURA FUNDIÁRIA E CARACTERIZAÇÃO DO USO E
OCUPAÇÃO DO SOLO ......................................9.3-83
9.3.3.2 CARACTERIZAÇÃO SOCIOESPACIAL DA VIZINHANÇA
.................................................................9.3-88
9.3.3.3 CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA LOCAL.....9.3-94
9.3.3.3.1 POPULAÇÃO RESIDENTE .....................9.3-94
9.3.3.3.2 HABITAÇÃO ....................................9.3-96
9.3.3.3.3 ABASTECIMENTO DE ÁGUA ..................9.3-96
9.3.3.3.4 COLETA DE LIXO E ESGOTAMENTO SANITÁRIO
....................................................9.3-98

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.3.3.4 CONDIÇÕES DAS VIAS E TRÁFEGO .....................9.3-102


9.3.3.5 CARACTERIZAÇÃO DO USO DAS ÁGUAS ...............9.3-104
9.3.3.6 ORGANIZAÇÃO SOCIAL E PERCEPÇÃO AMBIENTAL..9.3-105
9.3.3.7 REGISTRO FOTOGRÁFICO ...............................9.3-114

10. PROGNÓSTICO AMBIENTAL ............................................................ 10-1


10.1 A REGIÃO SEM O EMPREENDIMENTO........................................... 10-1
10.2 A REGIÃO COM O EMPREENDIMENTO .......................................... 10-2

11. AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS.............................................. 11-1


11.1 INTRODUÇÃO....................................................................... 11-1
11.2 AÇÕES GERADORAS ............................................................... 11-1
11.2.1 FASE DE PLANEJAMENTO ...........................................11-1
11.2.1.1 PLANEJAMENTO E LICENCIAMENTO DO EMPREENDIMENTO
....................................................................11-1
11.2.2 FASE DE IMPLANTAÇÃO .............................................11-1
11.2.2.1 MOBILIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO EMPREENDIMENTO.11-1
11.2.2.2 LIMPEZA DO TERRENO ......................................11-2
11.2.2.3 TERRAPLANAGEM ............................................11-2
11.2.2.4 IMPLANTAÇÃO DAS CÉLULAS SANITÁRIAS ...............11-2
11.2.2.5 DESMOBILIZAÇÃO DA FASE CONSTRUTIVA ..............11-2
11.2.3 FASE DE OPERAÇÃO .................................................11-3
11.2.3.1 OPERAÇÃO DO EMPREENDIMENTO........................11-3
11.3 METODOLOGIA DE CLASSIFICAÇÃO E VALORAÇÃO DOS IMPACTOS......11-3
11.3.1 DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS ........................................11-3
11.3.1.1 IMPORTÂNCIA.................................................11-3
11.3.1.2 MAGNITUDE....................................................11-4
11.3.1.3 VETOR E INTENSIDADE DO IMPACTO......................11-5
11.3.2 VALORAÇÃO E DEFINIÇÃO DO GRAU DE IMPACTO ..............11-5
11.3.3 CRITÉRIOS DESCRITIVOS ............................................11-6
11.4 IMPACTOS AMBIENTAIS IDENTIFICADOS......................................11-7
11.4.1 PERDA DE INDIVÍDUOS DA FLORA .................................11-7
11.4.1.1 DESCRIÇÃO....................................................11-7

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xiii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

11.4.1.2 VALORAÇÃO...................................................11-7
11.4.1.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS.....................11-8
11.4.2 MODIFICAÇÃO DO NÚMERO DE INDIVÍDUOS DA FAUNA.........11-8
11.4.2.1 DESCRIÇÃO.....................................................11-8
11.4.2.2 VALORAÇÃO...................................................11-9
11.4.2.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS.....................11-9
11.4.3 ALTERAÇÃO NA QUALIDADE DO AR .............................11-10
11.4.3.1 DESCRIÇÃO...................................................11-10
11.4.3.2 VALORAÇÃO..................................................11-11
11.4.3.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-11
11.4.4 AUMENTO NO NÍVEL DE RUÍDO ...................................11-11
11.4.4.1 DESCRIÇÃO...................................................11-11
11.4.4.2 VALORAÇÃO..................................................11-12
11.4.4.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-12
11.4.5 MODIFICAÇÃO DA MORFOLOGIA DO TERRENO ................11-13
11.4.5.1 DESCRIÇÃO...................................................11-13
11.4.5.2 VALORAÇÃO..................................................11-13
11.4.5.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-14
11.4.6 ALTERAÇÃO NA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E
SUBTERRÂNEAS .....................................................11-14
11.4.6.1 DESCRIÇÃO...................................................11-14
11.4.6.2 VALORAÇÃO..................................................11-15
11.4.6.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-15
11.4.7 INDUÇÃO DE PROCESSOS EROSIVOS .............................11-15
11.4.7.1 DESCRIÇÃO...................................................11-15
11.4.7.2 VALORAÇÃO..................................................11-16
11.4.7.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-17
11.4.8 ALTERAÇÃO NO REGIME HIDROGEOLÓGICO ...................11-17
11.4.8.1 DESCRIÇÃO...................................................11-17
11.4.8.2 VALORAÇÃO..................................................11-17
11.4.8.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-18
11.4.9 GERAÇÃO DE EXPECTATIVAS POSITIVAS RELACIONADAS AO
EMPREENDIMENTO ..................................................11-18
11.4.9.1 DESCRIÇÃO...................................................11-18

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xiv
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

11.4.9.2 VALORAÇÃO..................................................11-19
11.4.9.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS....................11-19
11.4.10 GERAÇÃO DE EXPECTATIVAS NEGATIVAS RELACIONADAS AO
EMPREENDIMENTO ..................................................11-19
11.4.10.1 DESCRIÇÃO.................................................11-19
11.4.10.2 VALORAÇÃO................................................11-20
11.4.10.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS..................11-20
11.4.11 AMPLIAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO E DINAMIZAÇÃO DA
ECONOMIA LOCAL ..................................................11-20
11.4.11.1 DESCRIÇÃO.................................................11-20
11.4.11.2 VALORAÇÃO................................................11-22
11.4.11.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS..................11-22
11.4.12 ALTERAÇÃO NO COTIDIANO DA POPULAÇÃO ..................11-22
11.4.12.1 DESCRIÇÃO.................................................11-22
11.4.12.2 VALORAÇÃO................................................11-23
11.4.12.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS..................11-24
11.4.13 DESVALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA E DA TERRA ...................11-24
11.4.13.1 DESCRIÇÃO.................................................11-24
11.4.13.2 VALORAÇÃO................................................11-25
11.4.13.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS..................11-25
11.4.14 MELHORIA DA GESTÃO PÚBLICA INTEGRADA DE RESÍDUOS..11-25
11.4.14.1 DESCRIÇÃO.................................................11-25
11.4.14.2 VALORAÇÃO................................................11-26
11.4.14.3 MEDIDAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS..................11-26
11.5 SÍNTESE CONCLUSIVA..........................................................11-27
11.6 MATRIZ SÍNTESE DOS IMPACTOS.............................................11-28

12. PROGRAMAS AMBIENTAIS .............................................................. 12-1


12.1 PROGRAMAS AMBIENTAIS DO MEIO BIÓTICO ................................. 12-1
12.1.1 PROGRAMA DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO .......................12-1
12.1.1.1 INTRODUÇÃO .................................................12-1
12.1.1.2 OBJETIVOS ....................................................12-2
12.1.1.3 METODOLOGIA ...............................................12-2
12.1.1.4 PÚBLICO ALVO ...............................................12-2

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xv
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

12.1.1.5 CRONOGRAMA ................................................12-3


12.1.2 PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO CINTURÃO VERDE ............12-3
12.1.2.1 INTRODUÇÃO .................................................12-3
12.1.2.2 OBJETIVOS ....................................................12-3
12.1.2.3 METODOLOGIA ...............................................12-4
12.1.2.3.1 ETAPAS DE EXECUÇÃO ........................12-4
A) DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS .....................12-4
B) ESCOLHA DAS ESPÉCIES .......................12-4
C) AQUISIÇÃO E PRODUÇÃO DE MUDAS ........12-4
D) PREPARAÇÃO DO TERRENO ...................12-4
E) PLANTIOS .........................................12-4
F) ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO ................12-5
G) ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS SEMESTRAIS DE
ACOMPANHAMENTO ............................12-5
12.1.2.4 PÚBLICO ALVO ...............................................12-5
12.1.2.5 CRONOGRAMA ................................................12-5
12.1.3 PROGRAMA DE MANEJO DA FAUNA TERRESTRE ..................12-5
12.1.3.1 INTRODUÇÃO .................................................12-5
12.1.3.2 OBJETIVOS ....................................................12-6
12.1.3.3 METODOLOGIA ...............................................12-6
12.1.3.4 PÚBLICO ALVO ...............................................12-8
12.1.3.5 CRONOGRAMA ................................................12-8
12.2 PROGRAMAS DO MEIO SOCIOECONÔMICO .................................... 12-8
12.2.1 PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL .............................12-8
12.2.1.1 INTRODUÇÃO .................................................12-8
12.2.1.2 OBJETIVOS ....................................................12-9
12.2.1.3 METODOLOGIA ...............................................12-9
12.2.1.4 PÚBLICO ALVO ...............................................12-9
12.2.1.5 CRONOGRAMA ...............................................12-10
12.2.2 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...........................12-10
12.2.2.1 INTRODUÇÃO ................................................12-10
12.2.2.2 OBJETIVOS ...................................................12-10
12.2.2.3 METODOLOGIA ..............................................12-11

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xvi
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

12.2.2.4 PÚBLICO ALVO ..............................................12-11


12.2.2.5 CRONOGRAMA ...............................................12-11
12.3 PROGRAMAS DO MEIO FÍSICO ................................................. 12-11
12.3.1 PROGRAMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE RUÍDOS...12-11
12.3.1.1 INTRODUÇÃO ...............................................12-11
12.3.1.2 OBJETIVOS ..................................................12-12
12.3.1.3 METODOLOGIA ..............................................12-12
12.3.1.4 PÚBLICO ALVO ..............................................12-12
12.3.1.5 CRONOGRAMA ...............................................12-13
12.3.2 PROGRAMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DA QUALIDADE DO
AR........................................................................12-13
12.3.2.1 INTRODUÇÃO ...............................................12-13
12.3.2.2 OBJETIVOS ..................................................12-14
12.3.2.3 METODOLOGIA ..............................................12-14
12.3.2.4 PÚBLICO ALVO ..............................................12-15
12.3.2.5 CRONOGRAMA ...............................................12-15
12.3.3 PROGRAMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DOS PROCESSOS
EROSIVOS...............................................................12-15
12.3.3.1 INTRODUÇÃO ...............................................12-15
12.3.3.2 OBJETIVOS ..................................................12-15
12.3.3.3 METODOLOGIA ..............................................12-16
12.3.3.4 PÚBLICO ALVO ..............................................12-16
12.3.3.5 CRONOGRAMA ...............................................12-16

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 13-1

14. EQUIPE TÉCNICA ....................................................................... 14-1

15. CADERNO DE MAPAS

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 xvii
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

1. QUADRO DE CORRELAÇÕES
ITEM DA INSTRUÇÃO TÉCNICA CEAM/PRES Nº 06/2016 ITEM CORRESPONDENTE NO EIA
1. OBJETIVO

Esta instrução tem como objetivo orientar a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do Relatório de Impacto
Ambiental - Rima, para análise da viabilidade ambiental para implantação de um aterro sanitário de resíduos classe I
Item informativo
(perigosos), sob responsabilidade da Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa S.A., como consta do processo E-
07/002.3065/2015.

2. DISPOSIÇÕES GERAIS
2.1. O Estudo de Impacto Ambiental deverá ser elaborado, considerando o que dispõe a Resolução CONAMA nº. 001/1986,
Item informativo
a Lei Estadual nº 1.356/88 e a DZ-041.R-13.

2.2. O Estudo de Impacto Ambiental – EIA e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental – Rima deverão ser
apresentados ao Inea em 01 (uma) via formato A-4 e 01 (uma) via em meio digital, em formato PDF, juntamente com o
Seção 1 - Quadro de Correlação da IT
quadro de correlação de conteúdo aos itens dessa Instrução Técnica, obedecendo às orientações contidas nesta instrução
para o aceite com fins de análise.

2.3. Após o aceite o empreendedor encaminhará 01 (uma) cópia em formato A-4 e 01 (uma) cópia em meio digital
Item informativo
(formato .pdf) do EIA-Rima ao Inea.

2.4. Deverá ser encaminhada 01 (uma) cópia em meio digital (arquivo único em .pdf) do EIA/Rima, de forma a
Item informativo
disponibilizar o referido estudo no Portal deste Instituto;

2.5. O empreendedor encaminhará concomitantemente uma cópia em meio digital, juntamente com cópia da notificação
Item informativo
de aceite do EIA/Rima emitida pelo Inea, para os seguintes locais:
2.5.1.Prefeitura Municipal de Barra Mansa; Item informativo
2.5.2.Câmara Municipal de Barra Mansa; Item informativo
2.5.3.Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – ALERJ; Item informativo
2.5.4.Ministério Público Federal; Item informativo

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

2.5.5.Ministério Público Estadual - Coordenação de Meio Ambiente do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE); Item informativo
2.5.6.Comissão Estadual de Controle Ambiental – CECA; Item informativo
2.5.7.Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA; Item informativo
2.5.8.Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN; Item informativo
3. DIRETRIZES GERAIS
3.1. Todas as representações gráficas deverão ser apresentadas em escala adequada, permitindo uma análise clara dos
Seção 15 - Caderno de Mapas
dados plotados;

3.2. As espacializações das análises deverão estar georreferenciadas no Sistema Geodésico de Referência SIRGAS 2000,
sistema de projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), e datum vertical IMBITUBA, contendo informação do fuso, Seção 15 - Caderno de Mapas
escala gráfica e numérica, legenda com boa diferenciação de cores;

3.3. Os dados geográficos deverão ser apresentados no formato digital vetorial shapefile (.shp), juntamente com os
projetos (*.mxd) e os arquivos layer.lyr (cores/classes/legenda). No entanto, também poderão ser aceitos, de forma
Arquivo Digital em CD
complementar, arquivos vetoriais produzidos em CAD em versão inferior a 2012 (.dxw e .dxf), desde que apresentem
referência espacial (georreferenciamento) e seja acompanhado pelo cadastro dos metadados;

3.4. Todos os arquivos shapefile (.shp) deverão ser acompanhados, obrigatoriamente, dos arquivos .shx, .prj e .dbf; cada
projeto .mxd deverá ser acondicionado junto com seus respectivos arquivos vetoriais (.shp, .shx, .dbf, .prj), raster(TIFF, Arquivo Digital em CD
GeoTIFF, ECW, IMG) e CAD, em pastas(folders) correspondentes;

3.5. Os arquivos raster (imagens de satélite, ortofotos, fotografias aéreas, modelos digitais de relevo, entre outros)
devem ser apresentados no formato TIFF, GeoTIFF, ECW ou IMG. Ressalta-se que todos os mapas, plantas e imagens Arquivo Digital em CD
deverão também ser apresentados em formato de apresentação (.pdf e .jpeg);

3.6. Caso exista algum tipo de impedimento, limitação ou discordância para o atendimento de qualquer um dos itens
propostos nessa Instrução Técnica, sua omissão ou insuficiência deve ser justificada com argumentação objetiva, porém, Item informativo
fundamentada.

Autorização Ambiental (AA) nº


3.7. Solicitar ao Inea a prévia autorização ambiental de coleta, captura e transporte de espécimes da fauna silvestre,
000026, emitida em 29 de julho de
caso seja necessário para o levantamento da fauna;
2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

3.8. Comunicar ao Inea, assim que identificada a existência de comunidades indígenas, quilombolas e/ou bens culturais Item 9.1.7 - Arqueologia. Não foram
acautelados, observando os limites definidos na legislação, para solicitação de termos de referência específicos pelos encontrados Quilombos ou Terras
órgãos responsáveis, conforme determinação da Portaria Interministerial nº 60, de 24 de Março de 2015; Indígenas

3.8.1.Caso seja comprovada a existência das comunidades supracitadas, deverá ser encaminhada uma cópia em meio
Item informativo
digital do EIA/Rima ao órgão responsável;
3.9. Deverão ser indicadas as bibliografias consultadas e as fontes de dados e informações. Seção 13 - Referências Bibliográficas
4. INFORMAÇÕES GERAIS
Seção 2 - Caracterização do
4.1. Apresentar caracterização do empreendedor e da empresa responsável pela elaboração do EIA/Rima:
Empreendedor

Seção 2 - Caracterização do
4.1.1.Nome, razão social e endereço para correspondência;
Empreendedor

Seção 2 - Caracterização do
4.1.2.Inscrição Estadual e C.N.P.J.;
Empreendedor

Seção 2 - Caracterização do
4.1.3.Nome, telefone e endereço eletrônico do responsável pelo empreendimento;
Empreendedor

Seção 2 - Caracterização do
4.1.4.Nome, telefone e endereço eletrônico do responsável técnico pela elaboração do EIARima.
Empreendedor

Seção 3 - Informações Gerais do


4.2. Apresentar os objetivos e as justificativas econômicas e socioambientais da implantação do empreendimento no
Empreendimento; Seção 10 -
contexto dos municípios, da sua região e do planejamento do setor a que pertence;
Prognóstico Ambiental

4.3. Listar o conjunto de leis e regulamentos, nos diversos níveis (federal, estadual e municipal), que regem sobre o
empreendimento e a proteção ao meio ambiente na área de influência e que tenham relação direta com a proposta
Seção 4 - Legislação Ambiental
apresentada. Deverá ser procedida, também, análise das limitações por eles impostas, bem como as medidas para
promover compatibilidade com o objetivo do empreendimento.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

4.4. Analisar a compatibilidade do projeto, com as políticas setoriais, os planos e programas governamentais de ação Seção 5 - Planos e Programas; Item
federal, estadual e municipal, propostos ou em execução na área de influência, notadamente em consonância com a 9.3.2.1 - Uso do solo municipal; Mapa
legislação, em especial no que tange ao Plano Diretor e Zoneamento Municipal. 3 - Aspectos Socioeconômicos

4.5. Alternativas locacionais e tecnológicas

4.5.1. Apresentar alternativas locacionais e tecnológicas, justificando a alternativa adotada, inclusive a não realização do
Seção 6 - Alternativas Técnológicas e
empreendimento, sob os pontos de vista técnico, ambiental e econômico, incluindo croquis e mapas para cada uma das
Locacionais
alternativas locacionais apresentadas.

4.5.2. Deverão ser identificados e avaliados, para cada alternativa locacional, os impactos ambientais gerados sobre a
Subseção 6.3 - Alternativas
área de influência, em todas as etapas do empreendimento, incluindo as ações de manutenção e a desativação das
Locacionais; Tabela 6-2
instalações, quando for o caso. Apresentar quadro comparativo das alternativas.

4.5.3. Destacar vantagens e desvantagens socioeconômica e ambiental de cada alternativa


tecnológica, inclusive na construção do aterro, justificando a que possui menor impacto em relação às demais quando na Subseção 6.1 - Alternativas
construção e operacionalização. Apresentar quadro Técnológicas; Tabela 6-1
comparativo das alternativas;

4.5.4. Apresentar as principais restrições técnicas que possam afetar significativamente os custos, riscos de engenharia ou
inviabilizar a construção do aterro, como a proximidade com interferências e estruturas superficiais ou subterrâneas Subseção 6.2 - Restrições Técnicas
(adutoras, canalizações, redes de alta tensão, entre outros); condições geológicas, geotécnicas e hidrológicas.

5. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
5.1. Apresentar localização do projeto em imagem georreferenciada, indicando na área de influência direta – AID, as Mapa 2 - Localização do
seguintes informações: Empreendimento

Mapa 2 - Localização do
5.1.1. Limites municipais;
Empreendimento

Mapa 2 - Localização do
5.1.2. A delimitação do empreendimento com as coordenadas dos respectivos vértices;
Empreendimento

Mapa 2 - Localização do
5.1.3. Os corpos d'água e seus usos;
Empreendimento

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Não serão lançados efluentes em


5.1.4. Corpo receptor dos efluentes e o ponto de lançamento;
corpos hídricos

Mapa 10 - Vegetação, Uso e Ocupação


das Terras; Tópico E - Considerações
5.1.5. A cobertura vegetal com indicação dos estágios de regeneração;
sobre o mapeamento de estágios
sucessionais

Mapa 2 - Localização do
5.1.6. As vias de acesso e circulação existentes e projetadas.
Empreendimento

5.1.7. Layout geral do projeto plotado em imagem georreferenciada, contemplando todas as unidades previstas e locais Mapa 2 - Localização do
das frentes de avanço do aterro e áreas de apoio; Empreendimento

Mapa 2 - Localização do
5.1.8. Distância em relação à área urbana, rodovias e ferrovias;
Empreendimento
5.1.9. Unidades de Conservação e Zonas de Amortecimento. Item 9.2.3 - Unidades de Conservação
5.2. Apresentar Memorial descritivo com as seguintes informações:
5.2.1. Tipologias de resíduos a serem recebidos pelo aterro, incluindo uma descrição das características qualitativa e
Item 8.1.1 - Tipologia de Resíduos
quantitativa, classificação conforme ABNT NBR 10.004/2004, assim como a origem dos mesmos;

Item 8.1.2 - Disposição estrutural do


5.2.2. Concepção, dimensionamento preliminar e características técnicas de cada uma das unidades previstas no aterro;
empreendimento

5.2.3. Descrição e cronograma físico e financeiro das etapas de implantação e operação, dados técnicos, ilustrados por Item 8.1.3 - Cronograma físico e
mapas, plantas, diagramas e quadros; financeiro
5.2.4. Cálculo da vida útil do aterro, de cada célula e estimativa prevista de recebimento diário/mensal de resíduos; Item 8.1.4 - Estimativa de vida útil

5.2.5. Descrição do sistema de coleta e tipo de tratamento que será dado aos efluentes líquidos, gasosos e líquidos
Item 8.1.5 - Sistemas de coleta e
percolados gerados no aterro (fluxograma, insumos, substâncias empregadas e rota tecnológica), estimando a quantidade
tratamento de efluentes
a drenar e a remover, a eficiência esperada e o ponto de lançamento;

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Item 8.1.6 - Sistema de infraestrutura


5.2.6. Sistema de infraestrutura de abastecimento de energia elétrica e de abastecimento de água, estimativa de vazão,
de abastecimento de energia elétrica e
pontos de reservação;
água

5.2.7.Descrição do sistema de infraestrutura de água potável: localização e informações sobre tipo de captação Item 8.1.7 - Abastecimento de água
(subterrânea, superficial ou de concessionária); potável

5.2.8.Apresentação de todas as intervenções hidráulicas existentes no terreno, assim como o anteprojeto de obras
previstas (canalização, capeamento, construção de pontes, travessias, etc.), nos corpos hídricos da área em análise, Item 8.1.8 - Intervenções hidráulicas
apresentando quais serão os trechos afetados;

5.2.9.Localização, caracterização e estimativa da capacidade das áreas de jazidas do material de recobrimento, em


Item 8.1.9 - Áreas de empréstimo,
escala adequada, indicando a dimensão da área e cubagem da jazida e a caracterização do solo, apresentando ensaios de
bota fora e bota espera
granulometria e compactação;

5.2.10. Indicação de jazida alternativa, caso a jazida apresentada no item anterior não tenha capacidade para atender o Item 8.1.9 - Áreas de empréstimo,
recobrimento do aterro por toda a vida útil prevista. bota fora e bota espera

5.3. Apresentar, no mínimo, as seguintes representações gráficas, em escala adequada, que permita uma análise clara dos dados plotados (informar a escala
utilizada em todas as plantas, mapas ou cartas):

5.3.1.Mapeamento georreferenciado da cobertura vegetal presente na ADA, incluindo as formações vegetais herbáceas, Mapa 10 - Vegetação, Uso e Ocupação
arbustivas e arbóreas em seus diferentes estágios de regeneração natural (inicial, médio e avançado), identificando cada das Terras; Tópico E - Considerações
uma dessas formações com legendas distintas, bem como àquela(s) que poderá(ão) ser alvo de supressão (formato digital sobre o mapeamento de estágios
SHP, em Sistema de projeção UTM e datum SIRGAS 2000); sucessionais (Item 9.2.1)

5.3.2. Vias de circulação e de acesso (principal e alternativa) a partir das principais rodovias, prevendo inclusive a Mapa 2 - Localização do
execução de acessos alternativos, vias internas do empreendimento e pátios de manobra; Empreendimento
5.3.3.Possíveis áreas com presença de sítios arqueológicos; Mapa 3 - Aspectos Socioeconômicos
5.3.4.Topografia da área do empreendimento contendo os trechos dos cursos d’água, áreas alagadas, nascentes e olhos Mapa 4 - Topografia das Áreas de
d’água; Influência; Mapa 6 - Recursos Hídricos

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

5.3.5.Indicação dos locais pretendidos para a construção das diferentes frentes de avanço do aterro, tanto aquelas a Item 8.1.10 - Locais das frentes de
serem realizadas em rampa quanto em área. avanço
5.4. Apresentar no mínimo as seguintes informações relativas à caracterização do impacto viário:

5.4.1.Previsão e distribuição parcial do volume de tráfego gerado pelo empreendimento, por tipologia de veículos
Item 8.1.11 - Previsão e distribuição
(caminhões basculantes e/ou compactadores; veículos de transporte de resíduos, carretas etc.), nas fases de implantação
parcial do volume de tráfego
e operação;

5.4.2.Plano de sinalização horizontal e vertical para o tráfego nos acessos principais, incluindo redutores de velocidade, Item 8.1.12 - Plano de sinalização
faixa de servidão e etc.; horizontal e vertical para o tráfego

Mapa 2 - Localização do
5.4.3.Identificação das vias de acesso existentes incluindo condições físicas das vias e a trafegabilidade das mesmas; Empreendimento; Subitem 9.3.3.4 -
Condição das Vias e Tráfego

Mapa 2 - Localização do
5.4.4.Identificação das vias de acesso projetadas;
Empreendimento

Item 8.1.12 - Plano de sinalização


5.4.5.Proposta de melhorias das condições de acesso (caso necessário);
horizontal e vertical para o tráfego

Item 11.4.12 - Alteração no Cotidiano


5.4.6.Previsão de impactos gerados sobre o trânsito e a comunidade local;
da População;
5.4.7.Localização de estações de transferência ou transbordo, se existirem. Subitem 8.1.11.2 - Operação
Na fase de implantação apresentar, no mínimo, as seguintes informações:
5.5.1. Equipamentos e técnicas construtivas, com destaque aos equipamentos potenciais de emissão de poluentes Item 8.2.1 - Equipamentos e técnicas
atmosféricos, ruídos e vibrações, justificando sua utilização; construtivas

Item 8.2.2 - Preparação e limpeza do


5.5.2. Preparação do terreno e limpeza, remoção da vegetação, movimentação de terra e terraplenagem;
terreno

5.5.3. Destinação do material advindo da remoção da vegetação, movimentação de terra, terraplenagem, escavação,
Item 8.2.3 - Destinação do material
entre outros, e descrição das áreas a serem utilizadas como botafora, se for o caso;

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

5.5.4. Localização e dimensionamento preliminar das atividades a serem desenvolvidas no canteiro de obras
(alojamentos, refeitórios, serralheria, depósitos, oficina mecânica), infraestrutura de saneamento e destinação dos Item 8.2.4 - Canteiro de obras
efluentes gerados, demanda e origem de água e energia;

5.5.5. Origem, tipos e estocagem dos materiais de construção, incluindo jazidas se necessárias; Item 8.2.5 - Materiais de obra
Item 8.2.6 - Mão de obra para a
5.5.6. Origem e estimativa da mão de obra empregada;
implantação

5.5.7.Sistema de drenagem das águas superficiais, não só as que tendam a escoar para a área do empreendimento, bem
Item 8.2.7 - Drenagem de águas
como aquelas que precipitam diretamente sobre essa área, indicando o traçado, rede de drenagem e pontos de
superficiais
lançamento;

5.5.8.Sistema de controle de emissões de material particulado proveniente de terraplenagem e de circulação de veículos Item 8.2.8 - Controle de emissão de
em vias pavimentadas ou não; Prever bacias de sedimentação e contenção; material particulado

Item 8.2.9 - Sistema de


5.5.9.Sistema de impermeabilização inferior e coleta de percolado, bem como outras barreiras hidráulicas a serem
impermeabilização inferior e coleta de
utilizadas para controle de fluxo subterrâneo, se existir;
percolado

Item 8.2.10 - Coeficiente de


5.5.10. Coeficiente de permeabilidade da área prevista para implantação dos aterros de resíduos;
impermeabilização da área do aterro

Item 8.2.11 - Plano de gerenciamento


5.5.11. Apresentar plano de gerenciamento de resíduos sólidos gerados nesta etapa;
de resíduos sólidos
5.5.12. Medidas de proteção relativas às contenções de taludes do aterro e das encostas adjacentes ao aterro; Item 8.4.3 - Configuração final da área

5.5.13. Mapeamento georreferenciado da cobertura vegetal presente na ADA, incluindo as formações vegetais herbáceas, Mapa 10 - Vegetação, Uso e Ocupação
arbustivas e arbóreas em seus diferentes estágios de regeneração natural (inicial, médio e avançado), identificando cada das Terras; Tópico E - Considerações
uma dessas formações com legendas distintas, bem como àquela(s) que poderá(ão) ser alvo de supressão (formato digital sobre o mapeamento de estágios
SHP, em Sistema de projeção UTM e datum SIRGAS 2000); sucessionais

5.6. Na fase de operação apresentar, no mínimo, as seguintes informações:

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

5.6.1. Descritivo da operação do aterro, desde sua recepção até disposição, indicando como serão realizadas as Item 8.3.1 - Descritivo da Operação;
movimentações, compactação de resíduos, construções de bermas, taludes e barreiras hidráulicas, colocação de sistemas Subitem 8.2.9.1 - Drenagem de
de drenagem, revegetação etc.; percolados

Item 8.3.2 - Número de camadas a


serem implantadas; Subitem 8.2.2.1 -
5.6.2.Número de camadas a serem implantadas;
Terraplanagem de implantação do
aterro de regularização

Item 8.3.3 - Caracterização do ruído;


5.6.3.Caracterização das principais fontes de ruído, inclusive com indicação de dispositivos de atenuação e níveis sonoros
Item 9.1.9 - Ruídos; Anexo 9.1-3 -
esperados a 1m da fonte;
Ruídos

5.6.4. Origem e estimativa da mão de obra empregada; Item 8.3.4 - Mão de obra

Item 8.3.5 - Projeto de tratamento


paisagístico e implantação de cinturão
5.6.5. Projeto de tratamento paisagístico e implantação de cinturão verde;
verde; Item 12.1.2 - Programa de
Implantação do Cinturão Verde

Item 8.3.6 - Sistema de infraestrutura


5.6.6. Sistema de infraestrutura de água potável e abastecimento de água. Localização e informações sobre tipo de
de água potável e abastecimento de
captação (subterrânea, superficial ou de concessionária) e de lançamentos;
água

5.6.7. Descrição do sistema de monitoramento das águas subterrâneas, incluindo a localização de poços de Item 8.3.7 - Monitoramento das águas
monitoramento; subterrâneas

Item 8.3.8 - Gerenciamento de


5.6.8. Apresentar plano de gerenciamento de resíduos sólidos gerados nesta etapa;
resíduos sólidos

Item 8.3.9 - Medidas de controle de


5.6.9. Medidas de Controle de Vetores.
vetores
5.7. Na fase de encerramento apresentar, no mínimo, as seguintes informações:
5.7.1. Cronograma de desativação do empreendimento; Subseção 8.4 - Fase de Encerramento

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Subitem 8.4.2.5 - Monitoramento


5.7.2. Monitoramento geotécnico de taludes, efluentes líquidos e gasosos;
Geotécnico

Subitem 8.4.2.1 - Monitoramento da


5.7.3. Monitoramento periódico do(s) corpo(s) hídrico superficial e subterrâneo, sob a área de influência dos aterros (a
água subterrânea; Subitem 8.4.2.2 -
jusante);
Monitoramento de águas superficiais

5.7.4. Configuração final das áreas, incluindo anteprojeto paisagístico; Item 8.4.3 - Configuração final da área
5.7.5. Uso futuro das áreas; 8.4.4 - Uso futuro
Item 8.4.5 - Impermeabilização
5.7.6. Impermeabilização superior; e
superior

Item 8.4.6 - Vigilância e controle


5.7.7. Vigilância e controle operacional após o encerramento.
operacional do aterro

6. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

6.1. Definir, justificar e apresentar em mapa devidamente georreferenciado os limites das áreas geográficas a serem
direta e indiretamente afetadas pelo empreendimento (ADA – Área Diretamente Afetada, AID – Área de Influência Direta e
Seção 7 - Áreas de Influência; Mapa 5 -
AII – Área de Influência Indireta), considerando, em todos os casos, bacias hidrográficas e ecossistemas na qual se localiza
Áreas de Influência
ou o recorte político-administrativo para o meio socioeconômico, apresentando a justificativa da definição das áreas de
influência e incidência dos impactos, acompanhada de mapeamento, em escala adequada.

6.1.1.Plotar nos mapas de delimitação das áreas de influência as Áreas de Domínio Público, Áreas de Preservação Mapa 5 - Áreas de Influência; Item
Permanente, Unidades de Conservação da Natureza e áreas protegidas por legislação especial; 9.2.3 - Unidades de Conservação

6.2. Descrever e analisar os fatores ambientais e suas interações de modo a caracterizar claramente as alterações dos Seção 9 - Diagnóstico Ambiental; Seção
fatores ambientais considerados, incluindo mapas temáticos e fotografias. 15 - Caderno de Mapas

6.3. Apresentar a metodologia empregada para levantamento dos dados e informações que subsidiaram o detalhamento
Seção 9 - Diagnóstico Ambiental
de cada item relacionado ao Meio Físico, Biótico e Socioeconômico.
6.4. MEIO FÍSICO

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

6.4.1. Delimitação da bacia hidrográfica (preferencialmente, a(s) ottobacia(s) - segundo resolução CNRH nº 30/2002 -
Item 9.1.1 - Recursos Hídricos; Mapa 6
correspondentes) dos corpos hídricos que se encontram na área do empreendimento, indicando sua área, em mapa
- Recursos Hídricos
georreferenciado;

6.4.2.Caracterização geológico-geotécnica, incluindo perfis de sondagens e capacidade de suporte do solo, Item 9.1.3 - Caracterização Geológica-
geomorfológica e pedológica; Geotécnica

Item 9.1.3 - Caracterização Geológica-


6.4.3. Caracterização dos possíveis processos erosivos e de sedimentação, estabilização dos solos, encharcamento (risco
Geotécnica; Item 9.1.4 -
hidro meteorológico) no local e seu entorno;
Geomorfologia; Mapa 9 - Pedologia;

6.4.4. Caracterizar a bacia hidrográfica onde se localiza o empreendimento, indicando sua área, dados planialtimétricos,
Item 9.1.1 - Recursos Hídricos; Mapa 6
corpos hídricos e/ou nascentes e áreas de drenagem de cada curso d’água, utilizando imagens aéreas e mapas
- Recursos Hídricos
georreferenciados;

6.4.5.Localização, identificação e caracterização quanto aos diferentes aspectos hidrológicos, físicos, químicos e
Item 9.1.1 - Recursos Hídricos; Mapa 6
biológicos dos cursos d’água existentes na área do empreendimento e seu entorno, inclusive áreas brejosas ou
- Recursos Hídricos; Anexo 9.1-1 -
encharcadas, intermitentes ou perenes, com a delimitação
Águas superficiais e subterrâneas
de suas bacias de contribuição hidrológica;

Não serão lançados efluentes em


6.4.6.Avaliação da capacidade de suporte do corpo hídrico para os efluentes a serem lançados pelo empreendimento;
corpos hídricos

6.4.7.Caracterização das águas subterrâneas, incluindo o nível do lençol, tipos de aquíferos presentes, áreas de recarga e Anexo 9.1-1 - Águas superficiais e
descarga, fluxo, características hidráulicas, qualidade etc.; subterrâneas
6.4.8.Estabelecimento da vulnerabilidade da contaminação do aquífero, discriminando a metodologia utilizada; Item 9.1.1 - Recursos Hídricos
6.4.9. Apresentar diagnóstico espeleológico de toda a área do empreendimento, considerando o Decreto Federal
Item 9.1.6 - Espeleologia
6.640/08;
6.4.10. Caracterização da qualidade do ar na área de influência; Item 9.1.8 - Qualidade do ar

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

6.4.11. Caracterização climatológica da área de influência, contendo no mínimo os seguintes parâmetros: índice
pluviométrico, precipitações máximas, médias e distribuição anual, radiação, temperatura máxima, média e mínima, Item 9.1.2 - Clima e Aspectos
umidade relativa do ar, ventos predominantes, direção e velocidade dos ventos, ilustradas com gráficos, distribuição e Meteorológicos
frequência;

Item 9.1.9 - Ruídos; Anexo 9.1-3 -


6.4.12. Caracterização do nível de ruído.
Ruídos
6.5. MEIO BIÓTICO
Fauna

6.5.1. Apresentar o levantamento da fauna silvestre na Área de Influência Indireta (AII) do empreendimento através de
Tópico 9.2.2.2.1 - Área de Influência
dados secundários para mamíferos (incluindo quirópteros), aves, répteis, anfíbios e entomofauna utilizando como
Indireta - AII
indicador a ordem Lepidóptera;

Tópico 9.2.2.2.2 - Área de Influência


6.5.2. Apresentar o levantamento da fauna na Área de Influência Direta (AID) e na Área Diretamente Afetada (ADA) do
Direta - AID e Diretamente Afetada -
empreendimento através de dados primários para mamíferos (incluindo quirópteros), aves, répteis, anfíbios e
ADA; Tópico 9.2.2.3.2 - Metodologia;
entomofauna (Lepidóptera), contendo a descrição detalhada da metodologia utilizada. Os dados deverão ser coletados nos
Tópico 9.2.2.4.2 - Metodologia; Tópico
períodos chuvosos e secos, prevendo-se ainda amostragens diurnas e noturnas para grupos que tenham atividade nesses
9.2.2.5.2 - Metodologia; Tópico
períodos;
9.2.2.6.2 - Metodologia

Subitem 9.2.2.7 - Espécies Ameaçadas


6.5.3. Na Área de Influência Direta (AID) apresentar a lista das espécies de fauna nativas, exóticas, indicadoras da
de Extinção, endêmicas, de
qualidade ambiental, de importância comercial e/ou científica, raras e migratórias;
importância comercial e exóticas

Subitem 9.2.2.7 - Espécies Ameaçadas


6.5.4. Apresentar tabela com as espécies ameaçadas de extinção e endêmicas da Área de Influência Direta (AID) e da
de Extinção, endêmicas, de
Área Diretamente Afetada (ADA);
importância comercial e exóticas

Mapa 10 - Vegetação, Uso e Ocupação


6.5.5. Identificar e informar as áreas potenciais de refúgio e áreas de soltura para fauna;
das Terras

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

6.5.6. Avaliar a interferência do empreendimento na fauna da região, considerando a distribuição e diversidade, sítios de Item 9.2.2 - Fauna; Seção 11 -
reprodução, nidificação, deslocamento e alimentação das espécies identificadas. Impactos Ambientais

9.2.2.8 - Identificação de Corredores


6.5.7. Identificar possíveis corredores ecológicos entre os fragmentos florestais existentes na área;
Ecológicos

6.5.8. Descrever, a partir de dados secundários, as áreas de vida (home range) dos exemplares da fauna ameaçados de Subitem 9.2.2.7 - Espécies Ameaçadas
extinção, raros, vulneráveis ou menos conhecidos, com a indicação das respectivas áreas (em hectare) em texto e mapa de Extinção, endêmicas, de
georreferenciados. Caso não existam dados secundários sobre o tema, deverão ser apresentados dados primários. importância comercial e exóticas

Flora
O levantamento da flora nativa, quando existente, deverá abranger a área de influência direta (AID) e a área diretamente afetada (ADA) de acordo com os itens a
seguir:

6.5.9.Realizar, na ADA, Censo Florestal, elaborado por profissional(is) da engenharia florestal devidamente habilitado(s), Tópico 9.2.1.3.2 - Área Diretamente
com a(s) respectiva(s) Anotação(ões) de Responsabilidade Técnica quitada(s), contendo, no mínimo, o seguinte: Afetada (ADA)

6.5.10. Os levantamentos de campo deverão ser realizados em estações do ano propícias, de maneira que favoreçam a
Tópico 9.2.1.3.2 - Área Diretamente
identificação botânica (nos casos em que houver ocorrência de Floresta Estacional, as campanhas de campo deverão
Afetada (ADA)
contemplar períodos de estações úmidas).

Subitem 9.2.1.2 - Aspectos


6.5.11. Descrição detalhada da metodologia utilizada, e suas respectivas justificativas baseadas em literatura científica;
Metodológicos
6.5.11.1. não utilizar curva espécie-área (curva do coletor); Item informativo
Subitem 9.2.1.2 - Aspectos
6.5.11.2. considerar cada fragmento florestal como uma população;
Metodológicos

Subitem 9.2.1.2 - Aspectos


6.5.12. Diâmetro à altura do peito (DAP) mínimo de inclusão igual a 5 cm;
Metodológicos

6.5.12.1. para a vegetação com DAP inferior a 5 cm, ou para os indivíduos com altura inferior a 1,30m, considerar o Subitem 9.2.1.2 - Aspectos
Diâmetro à Altura do Colo (DAC); Metodológicos

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

6.5.12.2. para a vegetação herbácea, plântulas e epífitas, considerar unidades amostrais de 1,00 m x 1,00 m, com Subitem 9.2.1.2 - Aspectos
distribuição sistemática simples para sua qualiquantificação; Metodológicos

6.5.12.2.1. descrever a metodologia de amostragem utilizada, e suas respectivas justificativas baseadas em literatura Subitem 9.2.1.2 - Aspectos
científica; Metodológicos

Subitem 9.2.1.2 - Aspectos


6.5.12.3. para a vegetação epífita, considerar a qualiquantificação por número de indivíduos e respectiva localização;
Metodológicos

6.5.13. Índices e parâmetros fitossociológicos para toda a população: densidade absoluta (DA), densidade relativa (DR),
Subitem 9.2.1.2 - Aspectos
dominância absoluta (DoA), dominância relativa (DR), freqüência absoluta (FA), Frequência relativa (FR), índice de valor
Metodológicos
de importância (IVI), índice do valor de cobertura (IVC), e outros que forem considerados pertinentes;

Tópico 9.2.1.3.2 - Área Diretamente


6.5.14. Listagem das espécies florestais (nome popular, nome científico, família botânica, grupo ecológico e origem) –
Afetada (ADA); Tópico 9.2.1.3.3 - Área
apresentar nomenclatura completa; não serão aceitos nomes científicos somente em nível de gênero;
de Influência Direta (AID)

Tópico 9.2.1.2.2 - Levantamento de


6.5.14.1. mencionar em quais herbários foram depositados os materiais coletados e identificados;
campo (Dados Primários)

Tópico D - Considerações sobre a


6.5.14.2. quando da identificação de espécie com o nome científico incompleto (no mínimo em nível de gênero), caso o
Supressão de Espécies Ameaçadas
gênero conste em lista de espécies da flora ameaçada de extinção, o mesmo será considerado como tal.
(Tópico 9.2.1.3.3)

6.5.15. Distribuição por classes de DAP, por espécie (5-10 cm, 10-20 cm, 20-30 cm, 30-50 cm, 50-70cm, 70-100 cm, acima Subitem 9.2.1.2 - Aspectos
de 100 cm, ou em intervalos menores). Metodológicos

Subitem 9.2.1.2 - Aspectos


6.5.16. Distribuição por classes de altura total.
Metodológicos

Subitem 9.2.1.2 - Aspectos


6.5.17. Área basal, volume total e médio por espécie e por espécie/hectare.
Metodológicos
6.5.18. Caracterização ecológica da população com a descrição:
6.5.18.1. da fitofisionomia, estratos predominantes (herbáceo, arbustivo, arbóreo e emergente); Subitem 9.2.1.3 - Resultados

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tópico 9.2.1.3.2 - Área Diretamente


6.5.18.2. das características do sub-bosque, e das características da serrapilheira; Afetada (ADA); Tópico 9.2.1.3.3 - Área
de Influência Direta (AID)

Tópico 9.2.1.3.2 - Área Diretamente


6.5.18.3. da presença de bromeliáceas, orquidáceas, cactáceas, lianas e cipós; Afetada (ADA); Tópico 9.2.1.3.3 - Área
de Influência Direta (AID)

Tópico 9.2.1.3.2 - Área Diretamente


6.5.18.4. do(s) estágio(s) sucessional(is) predominante(s), de acordo com as Resoluções Conama nº 10/93 e nº 06/94
Afetada (ADA); Tópico 9.2.1.3.3 - Área
(estágio inicial, médio ou avançado de regeneração), com sua(s) respectiva(s) área(s), em hectare;
de Influência Direta (AID)

6.5.19. Identificação das espécies ameaçadas de extinção existentes na área do empreendimento, listadas na Portaria Tópico D - Considerações sobre a
MMA nº 443/2014, devidamente georreferenciadas como estabelece a Lei Federal nº 11.428/2006, e seu Decreto Supressão de Espécies Ameaçadas
Regulamentador (nº 6.660/2008); (Tópico 9.2.1.3.3)

6.5.20. No caso de existirem espécies ameaçadas de extinção, enquadradas na Portaria MMA nº 443/2014, o
empreendedor deverá apresentar estudo científico, elaborado por especialista(s) botânico(s) pertencente(s) a uma das
seguintes Instituições de notório saber na área de botânica no Estado do Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Tópico D - Considerações sobre a
- JBRJ, UFRJ/Ecologia, UFRJ/Botânica, UFRJ/Museu Nacional, UERJ/Departamento de Botânica, UFRRJ/Instituto de
Supressão de Espécies Ameaçadas
Botânica, UFF/Labes, UENF/Herbário. Este estudo deverá avaliar se a supressão de indivíduos da(s) espécie(s)
(Tópico 9.2.1.3.3)
ameaçada(s) de extinção, existente(s) na área a ser suprimida, não acarretará, em qualquer hipótese, em risco à sua
sobrevivência in situ, bem como especifique e adote, através de apresentação de Plano de Recuperação e Conservação,
práticas que visem garantir a preservação da(s) mesma(s) na área de influência direta;

6.5.21. Apresentar, no ato de requerimento da supressão (geralmente, na Licença de Instalação): Item informativo
6.5.21.1. Documento com declaração de opção: Item informativo
6.5.21.1.1. pela execução da Reposição Florestal; ou Item informativo
6.5.21.1.2. pelo Mecanismo Financeiro de Compensação Florestal, conforme Resolução Conjunta SEA/INEA nº 630/2016; Item informativo
6.5.22. Caso a opção seja pela execução da Reposição Florestal, apresentar a localização da(s) área(s) correspondentes,
Item informativo
conforme estabelece a Resolução Inea nº 89/2014, considerando as premissas contidas no art. 4º;

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

6.5.23. Caso a destinação de área de Reposição Florestal seja enquadrada no inciso III, art. 4º, da Resolução Inea nº
89/2014, deverá ser apresentado Projeto Executivo de Reposição Florestal, com a localização já definida da(s) área(s) do
projeto, metodologias de trabalho e cronogramas mínimos de 4 anos (48 meses) ou até o pleno restabelecimento da área Item informativo
reflorestada – com as etapas de pré-implantação, implantação, manutenção e monitoramento (nos moldes do Termo de
Referência que consta da Resolução Inea nº 36).

6.5.24. Cópia de todas as fichas de campo, ou planilha eletrônica fidedigna. Arquivo Digital em CD

6.5.25. Descrever os estágios sucessionais (inicial, médio e avançado) da vegetação nativa presente na AID e ADA, de Tópico 9.2.1.3.2 - Área Diretamente
acordo com os parâmetros descritos pelas Resoluções CONAMA nº 10/93 e 06/94, com a indicação das respectivas Afetada (ADA); Tópico 9.2.1.3.3 - Área
áreas(em hectare) em tabelas, texto e mapas georreferenciados. de Influência Direta (AID)

Subseção 8.5 - Reserva Legal e Faixa


6.5.26. Descrever as Áreas de Preservação Permanente (APP), conforme artigo 4º da Lei nº 12.651/2012, bem como o art.
Marginal de Proteção; Tópico 9.2.1.3.1
268 da Constituição Estadual do Rio de Janeiro (CERJ), com a indicação das respectivas áreas(em hectare) em tabelas,
- Uso e Ocupação do Solo; Mapa 5 -
texto e mapas georreferenciados.
Áreas de Influência

Subitem 9.2.2.7 - Espécies Ameaçadas


6.5.27. Para fins do inciso IV, do art. 268 da Constituição Estadual do Rio de Janeiro (CERJ), serão consideradas como APP
de Extinção, endêmicas, de
as áreas de vida (home range) dos exemplares da fauna ameaçados de extinção, raros, vulneráveis ou menos conhecidos.
importância comercial e exóticas

6.5.28. Descrever a Área de Reserva Legal (RL), conforme Lei nº 12.651/2012, com a indicação da respectiva área(em
Seção 15 - Caderno de Mapas
hectare) em mapa georreferenciados.

6.5.29. Descrever as Unidades de Conservação da Natureza (UC), áreas protegidas por legislação especial e corredores
ecológicos existentes, conforme Lei nº 9.985/2000, com a indicação das respectivas áreas(em hectare) em tabelas, texto Item 9.2.3 - Unidades de Conservação
e mapa georreferenciados.

6.5.30. Apresentar projeto para a criação de possíveis corredores ecológicos entre fragmentos florestais e/ou unidades de 9.2.2.8 - Identificação de Corredores
conservação, existentes na área. Ecológicos
6.6. MEIO SOCIOECONÔMICO

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

6.6.1.Caracterização da área de Influência Direta e Indireta (AID e AII), abordando os seguintes temas: (a) Dinâmica populacional, (b) Nível de Vida, (c) Análise de
renda e pobreza da população, (d) Estudo de Uso e Ocupação; (e) Situação Econômica, com:

6.6.1.1. Mapeamento em escala adequada, das áreas de expansão urbana, delimitação das áreas industriais e turísticas e
dos principais usos do solo incluindo as categorias: residencial, comercial, industrial, de recreação, turístico, agrícola,
Mapa 3 - Aspectos Socioeconômicos
pecuária e atividades extrativas, bem como dos equipamentos urbanos e elementos do patrimônio histórico, arqueológico,
paisagístico e cultural, incluindo o zoneamento legal municipal;

6.6.1.2. Evolução da dinâmica populacional (em números absolutos e percentuais, por grupos de idade e sexo) e
Tópico 9.3.2.2 - Dinâmica Populacional
exposição da taxa de crescimento demográfico das três últimas décadas (CENSO 1991/2000/2010) para AID e AII;

6.6.1.3. Análise da renda e pobreza da população da AII contendo no mínimo: a proporção da população economicamente Tópico 9.3.2.3.4 - Análise da Renda;
ativa (PEA) por setor de atividade, idade, sexo, estratificação da renda; população em situação de pobreza; IDH; Tópico 9.3.2.3.5 - População
Domicílios particulares permanentes por classes de rendimento nominal mensal domiciliar; Proporção dos domicílios Economicamente Ativa – PEA; Tópico
particulares permanentes com coleta de lixo; e Proporção de domicílios particulares permanentes por tipo de 9.3.3.3.4 - Coleta de Lixo e
esgotamento sanitário e abastecimento de água; Esgotamento Sanitário

6.6.1.4. Identificar a atual cobertura da coleta de lixo (com destaque para os industriais) dos municípios contemplados
pelo projeto apontando: as estruturas existentes; os locais de recepção, a atuação de catadores (autônomos, organizados Tópico 9.3.3.3.4 - Coleta de Lixo e
ou associados), estruturas de reciclagem, incluindo atuação de programas concernentes ao PNRS – Plano Nacional de Esgotamento Sanitário
Resíduos Sólidos;

6.6.1.5. Situação econômica para os municípios da AII contendo ao menos: evolução do PIB (últimos 5 anos); participação
dos setores da economia no PIB; arrecadação municipal; números de estabelecimentos e de mão de obra empregada por Subitem 9.3.2.3 - Situação Econômica
setor e porte dos estabelecimentos (micro, pequena, média e grande empresas).

6.6.2. Caracterização da Área de Influência Direta – AID:

Subitem 9.3.3.1 - Estrutura Fundiária


6.6.2.1. Análise da Estrutura Fundiária da AID (por ha); tipo e destino (subsistência, comercialização) da produção
e Caracterização do uso e ocupação do
predominante: Principais vetores de comercialização;
solo

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

6.6.2.2. Caracterização socioespacial da vizinhança, apontando os estabelecimentos e as instituições escolares e Subitem 9.3.3.2 - Caracterização
hospitalares, postos de saúde, públicas, representativas, etc.; Socioespacial da Vizinhança

Tópico 9.3.3.3.4 - Coleta de Lixo e


6.6.2.3. Caracterização da infraestrutura urbana local com a proporção domicílios com e sem abastecimento de água, Esgotamento Sanitário; Subitem
coleta de lixo e esgotamento sanitário; de energia elétrica; oferta de equipamentos de lazer; estrutura das vias de 9.3.3.4 - Condição das Vias e Tráfego;
circulação e meios de transporte; condições de habitação; Tópico 9.3.3.3.3 - Abastecimento de
Água

Subitem 9.3.2.1 - Uso do Solo


6.6.2.4. Caracterização do uso do solo (residencial; comercial; rural e industrial), das condições das vias e do tráfego ao Municipal; Subitem 9.3.3.4 - Condição
longo de todo o trajeto dos caminhões para o período implantação e operação; das Vias e Tráfego; Tópico 9.2.1.3.1 -
Uso e Ocupação do Solo

6.6.2.5. Caracterização do Uso da Água apontando os principais usos consuntivos e nãoconsuntivos das águas superficiais,
Subitem 9.3.3.5 - Caracterização do
apresentando a listagem das utilizações levantadas, incluindo os imóveis, bairros e comunidades a jusante do curso
Uso das Águas
d´água provindos da área do empreendimento;

Subitem 9.3.3.6 - Organização Social e


6.6.2.6. Organização social, comunitária e de bairro e percepção ambiental, com levantamento qualitativo (de campo);
Percepção Ambiental

6.6.3. Avaliação da situação atual do patrimônio arqueológico da área de estudo, conforme determina a Portaria n° 230,
Item 9.1.7 - Arqueologia
de 17/12/2002 do IPHAN.

7. PROGNÓSTICO AMBIENTAL
7.1. O prognóstico ambiental deverá ser elaborado após a realização do diagnóstico, considerando tecnicamente os
Seção 10 - Prognóstico Ambiental
seguintes cenários;
7.2. Não implantação do empreendimento; Seção 10 - Prognóstico Ambiental
7.3. Implantação e operação do empreendimento, com a implementação das medidas e programas ambientais e os
Seção 10 - Prognóstico Ambiental
reflexos sobre os meios físico, biótico, socioeconômico e no desenvolvimento da região.

7.4. Elaboração de quadros prospectivos, mostrando a evolução da qualidade ambiental da Área de Influência do
Seção 10 - Prognóstico Ambiental
empreendimento.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8. ANÁLISE DE IMPACTOS AMBIENTAIS

8.1. Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, por meio de identificação, previsão da magnitude
e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos
(benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazo, temporários, permanentes e cíclicos; Seção 11 - Avaliação de Impactos
locais, regionais e estratégicos; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas com os impactos Ambientais
do empreendimento e com os impactos existentes nas áreas de influência; a distribuição dos ônus e benefícios sociais para
todos os grupos sociais afetados, contemplando os seguintes itens:

8.1.1. Previsão da magnitude (definição na DZ-041 R.13), considerando graus de intensidade de duração e a importância Subseção 11.3 - Metodologia de
dos impactos identificados, especificando indicadores de impacto, critérios, métodos e técnicas de previsão utilizadas; Classificação e Valoração dos Impactos

8.1.2. Atribuição do grau de importância dos impactos, em relação ao fator ambiental afetado e aos demais, bem como a Subseção 11.3 - Metodologia de
relevância conferida à cada um deles pelos grupos sociais afetados (definição na DZ-041 R. 13); Classificação e Valoração dos Impactos

Subseção 11.6 - Matriz Síntese dos


8.2. Apresentar matriz síntese de impactos;
Impactos

8.3. Apresentar síntese conclusiva a partir da análise integrada dos impactos ocasionados nas fases de implantação e
Subseção 11.5 - Síntese Conclusiva
operação.

9. MEDIDAS MITIGADORAS, COMPENSATÓRIAS E PROGRAMAS AMBIENTAIS


9.1. Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de
Seção 12 - Programas Ambientais
tratamento, avaliando a eficiência de cada uma delas e medidas potencializadoras para os impactos positivos;
9.2. Proposição de medidas compensatórias dos impactos não passíveis de mitigação; Seção 12 - Programas Ambientais

9.3. Definição e descrição dos programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos, indicando os fatores
ambientais e parâmetros a serem considerados nas fases de implantação e de operação incluindo a definição dos locais a
Seção 12 - Programas Ambientais
serem monitorados, parâmetros, frequência, indicadores e técnicas de medição acompanhados dos respectivos
cronogramas de investimento e execução.

9.4. Apresentar cronograma de implantação e elaboração dos planos e programas propostos Seção 12 - Programas Ambientais
10. E EQUIPE PROFISSIONAL

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

10.1. Apresentação da cópia do comprovante de inscrição no “Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de
Defesa Ambiental” da equipe multidisciplinar responsável pela elaboração do estudo de impacto ambiental. (Lei nº. 6.938 Seção 14 - Equipe Técnica
Art. 17 inciso I).

10.2. Indicação e assinatura do coordenador e dos profissionais habilitados que participaram da elaboração do EIA/Rima,
informando: (a) nome; (b) qualificação profissional; respectivas áreas de atuação no estudo; (c) número do registro do Seção 14 - Equipe Técnica
profissional, em seus respectivos conselhos de classe e região; (d) cópia da ART/AFT expedida; (e) currículos.

11. RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA)


11.1. Preparação do Relatório de Impacto Ambiental - Rima de forma objetiva e facilmente compreensível,
consubstanciando os resultados do Estudo de Impacto Ambiental – EIA segundo critérios e orientações contidas na Protocolado junto com este EIA
Resolução CONAMA nº 01/86 e na DZ-041.R- 13.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 1-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

2. INFORMAÇÕES GERAIS
2.1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa S.A

Estrada do Bananal, 6.570 – Cotiara – Barra Mansa – RJ

I.E: 79.805.017

CNPJ: 10.840.738/0001/10

E-mail: marcelo.dasilva@haztec.com.br

Telefone:(21) 3974-7883

Responsável pelo Empreendimento: Marcelo Ricardo da Silva

2.2. CARACTERIZAÇÃO DA CONSULTORIA AMBIENTAL RESPONSÁVEL


Equilíbrio Assessoria e Consultoria Ambiental EIRELI

Rua Capitão Félix,110/410 e 412 – Benfica - Rio de Janeiro/RJ

Inscrição Estadual: isento

CNPJ: 16.924.579/0001-19

2.2.1 Representante da Consultora


Nome: Fabiana Avelar

Telefone: (21) 99644-2141

E-mail: f.avelar@equilibrioambiental.eco.br

2.2.2 Responsável Técnico


Nome: Leonardo Mello de Freitas

Telefone: (21) 99379-3943

E-mail: leo.bio.rj@gmail.com

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 2-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

3. INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO


3.1. OBJETIVOS
O local escolhido para a implantação do Aterro de Resíduos Classe l está inserido na
região fluminense do Médio Vale do Paraíba, mais precisamente no município de Barra
Mansa.
O município de Barra Mansa faz divisa com o município de Volta Redonda e juntos
representam um importante polo siderúrgico e metalúrgico para o estado e país, além
de abrigar indústrias de outros setores. Essa característica é refletida no cenário
econômico de ambas as cidades, sendo que em 2013 o setor industrial representou em
30,11% (R$ 1.513.268,464) do PIB de Barra Mansa e 34,07% (R$ 3.540.361,797) do PIB
de Volta Redonda. Estimasse que a geração de resíduos classe 1 provenientes dos
processos industriais na região seja de aproximadamente 108.000 ton/ano.
Os resíduos sólidos classe l são os resíduos que apresentam risco à saúde pública ou
risco ao meio ambiente ou uma das características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade. Existem algumas formas para o
tratamento e disposição final desta tipologia de resíduos sólidos, dentre elas o Aterro
Classe l.
3.2. JUSTIFICATIVAS
Na região do Médio Vale do Paraíba não existe ainda um empreendimento para a
disposição final deste tipo de resíduo. O aterro próprio para receber resíduos classe 1
mais próximo da região está localizado no município de Tremembé, no estado de São
Paulo. Deste modo, os resíduos traçam uma rota interestadual de aproximadamente
172 km, ampliando os riscos de contaminação em caso de acidentes.
O cenário macroeconômico da região, a geração de resíduos classe l provenientes das
industrias e a falta de opções para a disposição final adequada destes resíduos
motivaram a Foxx Haztec, empresa líder em soluções ambientais no Estado do Rio de
Janeiro, que possui expertise na área de tratamento e disposição final de resíduos
sólidos (CTR Barra Mansa, CTR Nova Iguaçu, CTR São Gonçalo, Incinerador de resíduos
e Unidade de Blendagem de resíduos) a oferecer mais essa possibilidade para os
empreendedores da região. Deste modo, os possíveis impactos passam a ter uma
característica regional e mais facilmente controlados. Além disto, o custo de transporte
para destinação final tende a ser inferior, contribuindo para a sustentabilidade
econômica das empresas e deste modo motivando a destinação correta dos resíduos.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 3-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

4. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Esta seção dedica-se a apresentar, abrangendo os âmbitos federal, do estado do Rio de
Janeiro e do município de Barra Mansa, a legislação ambiental e correlata aplicável ao
empreendimento em processo de licenciamento no INEA, com vistas à obtenção de
Licença Prévia (LP).
A legislação está apresentada segundo a sua origem (federal, estadual e municipal), de
forma ordenada por ascendência de aplicação, incluindo, também, nos domínios federal
e estadual, normas, diretrizes e instruções técnicas, muito especialmente ligadas ao
objeto do empreendimento, um Aterro Classe I (Resíduos Perigosos), na área do CTR-
BM.
4.1 Legislação Federal

Constituição Federal de 05/10/1988 — O Título VIII, Capítulo VI, art. 225, estabelece
que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum ao povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo—se ao Poder Público e
à coletividade o dever de defendê—lo e preservá—lo para as presentes e futuras
gerações.
— Leis
Lei no 13.186, de 11/11/2015 — Institui a Política de Educação para o Consumo
Sustentável.
Lei no 13.156, de 04/08/2015 — Altera a redação do § 2º do art. 5º da Lei 7.797/1989,
que cria o Fundo Nacional de Meio Ambiente.
Lei no 12.862, de 17/09/2013 — Altera a Lei 11.445/2007, que estabelece diretrizes
nacionais para o saneamento básico, com o objetivo de incentivar a economia no
consumo de água.
Lei no 12.727, de 17/10/2012 — Altera a Lei 12.651/2012, que dispõe sobre a proteção
da vegetação nativa e a Lei 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA e institui o
Cadastro de Defesa Ambiental.
Lei no 12.651, de 25/05/2012 — Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. (Código
Florestal). Alterada pela Lei 12.727/12.
Lei no 12.305, de 02/08/2010 — Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e altera
a Lei 9.605/1998, que define as sanções penais e administrativas derivadas de condutas
e atividades lesivas ao meio ambiente. Regulamentada pelo Decreto 7.404/2010.
Lei no 11.516, de 28/08/2007 — Dispõe sobre a criação do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio); altera as Leis 7.735/1989, 9.985/2000 e
11.284/2006.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Lei no 11.445, de 05/01/2007 — Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento


básico. Altera a Lei 6.766/1979. Regulamentada pelo Decreto 7.217/2010. Alterada
pela Lei 12.862/2013.
Lei no 11.428, de 22/12/2006 — Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação
nativa do Bioma Mata Atlântica. Altera a Lei 9.605/1998, que define as sanções penais
e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Regulamentada pelo Decreto 6.660/08. Alterada pela Lei 12.727/12.
Lei no 11.132, de 04/07/2005 — Acrescenta artigo à Lei 9.985/2000, que institui o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Modificada pela Lei
11.460/2007.
Lei no 10.165, de 27/12/2000 — Altera a Lei 6.938/1981, revogando seu artigo 17—J.
Lei no 9.985, de 18/07/2000 — Regulamenta o art. 225, § 1o, Incisos I, II, III e VII, da
Constituição Federal e institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza – SNUC. Modificada pelas Leis 11.132/2005, 11.460/2007 e 11.516/2007.
Regulamentada pelos Decretos 4.340/2002, 5.566/2005, 5.746/2006 e 5.950/2006.
Altera dispositivos da Leis 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente e 9.605/1998, que define as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Lei no 9.960, de 28/01/2000 — Institui a Taxa de Serviços Administrativos (TSA), em
favor da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), estabelece preços a
serem cobrados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA) e cria a Taxa de Fiscalização Ambiental (TFA). Acrescenta
dispositivos à Lei 6.938/2000, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.
Lei no 9.795, de 27/04/1999 — Dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política
Nacional de Educação Ambiental. Regulamentada pelo Decreto 4.281/2002.
Lei no 9.605, de 13/02/1998 — Lei de Crimes Ambientais. Define as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Alterada
pelas Leis 9.985/2000, 11.284/2006, 12.305/2010, 13.052/2014 e pela Medida
Provisória 2.163—41/01.
Lei no 9.433, de 08/01/1997 — Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria
o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Regulamentada pelo
Decreto 4.613/2003. Alterada pela Lei 12.334/2010.
Lei no 9.111, de 10/10/1995 — Acrescenta dispositivo à Lei 5.197/1967, que dispõe
sobre a proteção à fauna.
Lei no 7.804, de 18/07/1989 — Altera as Leis 6.902/1981, que dispõe sobre a criação

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

de Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental, 6.938/1981, que dispõe sobre a


Política Nacional do Meio Ambiente e 7.735/1989, que cria o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Lei no 7.797, de 10/07/1989 — Cria o Fundo Nacional do Meio Ambiente.
Regulamentada pelo Decreto 3.524/2000, alterado pelo Decreto 6.985/2009. Alterada
pela Lei 13.156/15.
Lei no 7.735, de 22/02/1989 — Dispõe sobre a extinção da Secretaria do Meio Ambiente
(SEMA) e da Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE) e cria o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Alterada pela
Lei 11.516/07.
Lei no 7.653, de 12/02/1988 — Altera a redação dos artigos 18, 27, 33 e 34 da Lei
5.197/1967, que estabelece o tratamento que deve ser dispensado à fauna
Lei no 7.584, de 06/01/1987 — Acrescenta parágrafo ao art. 33 da Lei 5.197/1967, que
estabelece o tratamento que deve ser dispensado à fauna.
Lei no 7.347, de 24/07/1985 — Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por
danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico e turístico.
Lei no 6.938, de 31/08/1981— Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e institui o Cadastro de Defesa
Ambiental. Alterada pelas Leis 7.804/1989, 9.960/2000, 9.985/2000, 10.165/2000,
11.284/2006 e 12.727/2012 e pela Lei Complementar 140/2011. Regulamentada pelos
Decretos 97.632/1989, 99.274/1990, 4.297/2002 e 5.975/2006.
Lei no 6.902, de 27 /04/1981 — Dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas
de Proteção Ambiental.
Lei no 5.197, de 03/01/1967 — Estabelece o tratamento que deve ser dispensado à
fauna. Modificada pelas Leis 7.584/1987, 7.653/1988, 9.111/1995 e 9.985/2000.
— Lei Complementar
Lei Complementar no 140, de 08/12/2011 — Fixa normas, nos termos dos incisos III,
VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a
cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações
administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção
das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição
em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera
a Lei 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente
Regulamentada, em parte, pelo Decreto 8.437/2015.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

— Medida Provisória
Medida Provisória no 2.163-41-01, de 23/08/2001 — Acrescenta dispositivo à Lei
9.605/1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas
e atividades lesivas ao meio ambiente.
— Decretos
Decreto no 8.437, de 22/04/2015 — Regulamenta o disposto no art. 7o, caput, inciso
XIV, alínea "h", e parágrafo único, da Lei Complementar 140/2011, para estabelecer as
tipologias de empreendimentos e atividades cujo licenciamento ambiental será de
competência da União.
Decreto no 7.830, de 17/10/2012 — Dispõe sobre o Sistema de Cadastro Ambiental
Rural, o Cadastro Ambiental Rural, estabelece normas de caráter geral aos Programas
de Regularização Ambiental, de que trata a Lei 12.651/2012.
Decreto no 7.515, de 08/07/2011 — Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro
Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e altera o Decreto no 3.607, de 21
de setembro de 2000, que dispõe sobre a implementação da Convenção sobre Comércio
Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES).
Alterado pelo Decreto 8.099/2013.
Decreto no 7.404, de 23/12/2010 — Regulamenta a Lei 12.305/2010, que institui a
Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional
de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística
Reversa.
Decreto no 6.985, de 20/10/2009 — Dá nova redação ao art. 4o do Decreto 3.524/2000,
que regulamenta a Lei 7.797/1989, que cria o Fundo Nacional do Meio Ambiente.
Decreto no 6.848, de 14/05/2009 — Altera e acrescenta dispositivos ao Decreto
4.340/2002, para regulamentar a compensação ambiental.
Decreto no 6.792, de 10/03/2009 — Altera e acresce dispositivos ao Decreto
99.274/1990, para dispor sobre a composição e funcionamento do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (CONAMA).
Decreto no 6.660, de 21/11/2008 — Regulamenta dispositivos da Lei 11.428/2006, que
dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica.
Decreto no 6.640, de 07/11/2008 — Dá nova redação aos artigos 1o, 2o, 3o, 4o e 5o e
acrescenta os artigos 5-A e 5-B ao Decreto 99.556/1990, que dispõe sobre a proteção
das cavidades naturais subterrâneas existentes no território nacional.
Decreto no 6.514, de 22/07/2008 — Dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente e estabelece o processo administrativo federal para

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

apuração destas infrações. Altera os Decretos 5.975/2006 e 6.231/2008. Modificado


pelos Decretos 6.686/2008, 7.497/2011, 7.640/2011 e 7.719/2012.
Decreto no 5.975, de 30/11/2006 — Regulamenta o art. 4o, inciso III, da Lei
6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, altera e acrescenta
dispositivos ao Decreto 3.420/2000, que dispõe sobre a criação do Programa Nacional
de Florestas (PNF).
Decreto no 5.746, de 05/04/2006 — Regulamenta o art. 21, da Lei 9.985/2000, que
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC).
Decreto no 5.566, de 26/10/2005 — Dá nova redação ao caput do art. 31 do Decreto
4.340/2002, que regulamenta artigos da Lei 9.985/2000, que dispõe sobre o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC).
Decreto no 5.263, de 05/11/2004 – Acresce o parágrafo 7o ao art. 5o, do Decreto
4.613/2003, que regulamenta o Conselho Nacional de Recursos Hídricos.
Decreto no 5.092, de 21/05/2004 — Define regras para identificação de áreas
prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da
biodiversidade, no âmbito das atribuições do Ministério do Meio Ambiente.
Decreto no 4.864, de 24/10/2003 — Acresce e revoga dispositivos do Decreto
3.420/2000, que dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Florestas (PNF).
Decreto no 4.613, de 11/03/2003 — Regulamenta o Conselho Nacional de Recursos
Hídricos. Alterado pelo Decreto 5.263/2004.
Decreto no 4.340, de 22/08/2002 — Regulamenta artigos da Lei 9.985/2000, que
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Modificado pelos
Decretos 5.566/2005 e 6.848/2009.
Decreto no 4.339, de 22/08/2002 — Institui princípios e diretrizes para implementação
da Política Nacional da Biodiversidade.
Decreto no 4.297, de 10/07/2002 — Regulamenta o art. 9o, Inciso II, da Lei 6.938/1981,
estabelecendo critérios para o Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil (ZEE).
Alterado pelos Decretos 6.288/2007 e 7.378/2010.
Decreto no 4.281, de 25/06/2002 — Regulamenta a Lei 9.795/1999, que institui a
Política Nacional de Educação Ambiental.
Decreto no 3.607, de 21/09/2000 — Dispõe sobre a implementação da Convenção sobre
Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção
(CITES). Alterado pelo Decreto 7.515/2011.
Decreto no 3.551, de 04/08/2000 — Institui o Registro de Bens Culturais de Natureza
Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro e cria o Programa Nacional do
Patrimônio Imaterial.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Decreto no 3.420, de 20/04/2000 — Dispõe sobre a criação do Programa Nacional de


Florestas (PNF).
Decreto no 1.922, de 05/06/1996 — Dispõe sobre reconhecimento das Reservas
Particulares do Patrimônio Natural.
Decreto no 318, de 31/10/1991 — Promulga o novo texto da Convenção Internacional
para a Proteção dos Vegetais.
Decreto no 99.556, de 01/09/1990 — Dispõe sobre a proteção das cavidades naturais
subterrâneas existentes no território nacional. Alterado pelo Decreto 6.640/2008.
Decreto no 99.274, de 06/06/1990 — Regulamenta a Lei 6.902/1981 e a Lei
6.938/1981, que dispõem, respectivamente, sobre a criação de Estações Ecológicas e
Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.
Decreto no 97.633, de 10/04/1989 — Dispõe sobre o Conselho Nacional de Proteção à
Fauna (CNPF).
Decreto no 97.632, de 10/04/1989 — Dispõe sobre a regulamentação do art. 2o, inciso
VIII, da Lei 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.
Decreto no 89.336, de 31/01/1984 — Dispõe sobre as Reservas Ecológicas e Áreas de
Relevante Interesse Ecológico.
Decreto no 58.054, de 23/03/1966 — Promulga a Convenção para a proteção da flora,
fauna e das belezas cênicas naturais dos países da América, assinada pelo Brasil, em
27/02/40.
— Decretos-Lei
Decreto-Lei no 4.146, de 04/03/1942 — Dispõe sobre a proteção dos depósitos
fossilíferos.
Decreto-Lei no 25, de 30/11/1937 — Organiza a proteção do patrimônio histórico e
artístico nacional.
— Instruções Normativas IBAMA
Instrução Normativa IBAMA no 15, de 21/09/2015 — Altera o Anexo II da Instrução
Normativa IBAMA 10/2013, que regulamenta o Cadastro Técnico Federal de Atividades
e Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF/AINDA).
Instrução Normativa IBAMA no 12, de 21/07/2015 — Altera os artigos 69 e 70 da
Instrução Normativa IBAMA 21/2014, que institui o Sistema Nacional de Controle da
Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor).
Instrução Normativa IBAMA no 01, de 28/01/2015 — Altera o Anexo V da Instrução
Normativa IBAMA 06/2014.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Instrução Normativa IBAMA no 23, de 31/12/2014 — Define as diretrizes e os


procedimentos para a destinação de animais silvestres apreendidos, resgatados por
autoridade competente ou entregues voluntariamente pela população, bem como para
o funcionamento dos Centros de Triagem de Animais Silvestres do IBAMA (CETAS).
Instrução Normativa IBAMA no 21, de 23/12/2014 — Institui o Sistema Nacional de
Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor). Alterada pela Instrução
Normativa IBAMA 12/2015.
Instrução Normativa IBAMA no 18, de 19/12/2014 — Acrescenta as descrições de
atividades constantes no Anexo I desta Instrução Normativa à tabela constante no Anexo
I da Instrução Normativa IBAMA 06/2013, que regulamenta o Cadastro Técnico Federal
de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais
(CTF/APP).
Instrução Normativa IBAMA no 16, de 31/10/2014 — Altera a Instrução Normativa
IBAMA 21/2013, que institui e regulamenta o controle e a emissão do Documento de
Origem Florestal (DOF).
Instrução Normativa IBAMA no 10, de 25/06/2014 — Altera os artigos 35 e 36 da
Instrução Normativa IBAMA 21/2013, que institui e regulamenta o controle e a emissão
do Documento de Origem Florestal (DOF).
Instrução Normativa IBAMA no 06, de 23/03/2014 — Regulamenta o Relatório Anual
de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais.
Alterada pela Instrução Normativa IBAMA 01/15.
Instrução Normativa IBAMA no 05, de 20/03/2014 — Altera a Instrução Normativa
IBAMA 06/2013, que regulamenta o Cadastro Técnico Federal de Atividades
Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP).
Instrução Normativa IBAMA no 01, de 31/01/2014 — Altera a Instrução Normativa
IBAMA 06/2013, que regulamenta o Cadastro Técnico Federal de Atividades
Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP).
Instrução Normativa IBAMA no 21, de 26/12/2013 — Institui e regulamenta o controle
e a emissão do Documento de Origem Florestal (DOF). Alterada pelas Instruções
Normativas IBAMA 10/2014 e 16/2014.
Instrução Normativa IBAMA no 10, de 27/05/2013 — Regulamenta o Cadastro Técnico
Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF/AINDA). Altera a
Instrução Normativa IBAMA 184/2008, que estabelece os procedimentos para o
licenciamento ambiental federal. Alterada pela Instrução Normativa IBAMA 15/2015.
Instrução Normativa IBAMA no 06, de 15/03/2013 — Regulamenta o Cadastro Técnico
Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

— CTF/APP. Revoga os artigos 2o, 7o, 8o, 9o, 11, 12, 14, 17 e 18, e os Anexos II e III,
todos da Instrução Normativa IBAMA 31/2009, que dispõe sobre a obrigação de
cadastramento de pessoas físicas e jurídicas que se dedicam às atividades
potencialmente poluidoras ou à extração, produção, transporte e comercialização de
produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e
subprodutos da fauna e flora. Alterada pelas Instruções Normativas IBAMA 01/2014 e
18/2014.
Instrução Normativa IBAMA no 01, de 25/01/2013 — Regulamenta o Cadastro Nacional
de Operadores de Resíduos Perigosos (CNORP), estabelece sua integração com o
Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de
Recursos Ambientais (CTF/APP) e com o Cadastro Técnico Federal de Atividades e
Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF/AIDA), e define os procedimentos
administrativos relacionados ao cadastramento e prestação de informações sobre
resíduos sólidos, inclusive os rejeitos e os considerados perigosos.
Instrução Normativa IBAMA no 13, de 18/12/2012 — Publica a Lista Brasileira de
Resíduos Sólidos, a qual será utilizada pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades
Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, pelo Cadastro
Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental e pelo Cadastro
Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, bem como por futuros sistemas
informatizados do Ibama que possam vir a tratar de resíduos sólidos.
Instrução Normativa IBAMA no 10, de 07/12/2012 — Regula os procedimentos para
apuração de infrações administrativas por condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, a imposição das sanções, a defesa, o sistema recursal e a cobrança de multas
no âmbito do IBAMA. Alterada pelas Instruções Normativas IBAMA 04/2013 e 15/2013.
Instrução Normativa IBAMA no 11, de 29/09/2011 — Estabelece procedimentos para
transporte e armazenamento de plantas matrizes das espécies nativas do Brasil das
famílias Bromeliaceae, Cactaceae e Orchidaceae constantes em listas oficiais da flora
ameaçada de extinção e/ou nos anexos da CITES.
Instrução Normativa IBAMA no 04, de 13/04/2011 — Estabelece procedimentos para
elaboração de Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRAD) ou Área Alterada,
para fins de cumprimento da legislação ambiental, bem como dos Termos de Referência
constantes dos Anexos I e II desta Instrução Normativa.
Instrução Normativa IBAMA no 31, de 03/12/2009 — Dispõe sobre a obrigação de
cadastramento de pessoas físicas e jurídicas que se dedicam às atividades
potencialmente poluidoras ou à extração, produção, transporte e comercialização de
produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e
subprodutos da fauna e flora, considerando as disposições do art. 17, incisos I e II, da

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Lei n.º 6.938/1981, que institui o Cadastro Técnico Federal de Atividades


Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais.
Instrução Normativa IBAMA no 146, de 10/01/2007 — Estabelece os critérios para
procedimentos relativos ao manejo de fauna silvestre em áreas de influência de
empreendimentos e atividades considerados efetiva ou potencialmente causadores de
impacto à fauna. Modificada pela Portaria Normativa IBAMA 10/2009.
Instrução Normativa IBAMA no 141, de 19/12/2006 — Regulamenta o controle e o
manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva.
— Instruções Normativas ICMBio
Instrução Normativa ICMBio no 11, de 11/12/2014 — Estabelece procedimentos para
elaboração, análise, aprovação e acompanhamento da execução de Projeto de
Recuperação de Área Degradada ou Perturbada — PRAD, para fins de cumprimento da
legislação ambiental.
Instrução Normativa ICMBio no 10, de 05/12/2014 — Regula os procedimentos
administrativos para a celebração de termos de compromisso para cumprimento da
obrigação referente à compensação ambiental de que trata o art. 36 da Lei 9.985/2000,
no âmbito das unidades de conservação federais.
Instrução Normativa ICMBio no 07, de 05/11/2014 — Estabelece procedimentos do
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade nos processos de
licenciamento ambiental.
Instrução Normativa ICMBio no 03, de 01/09/2014 — Fixa normas para a utilização do
Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (SISBio), na forma das
diretrizes e condições previstas nesta Instrução Normativa, e regulamenta a
disponibilização, o acesso e o uso de dados e informações recebidos pelo Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade por meio do SISBio.
Instrução Normativa ICMBio no 32, de 13/08/2013 — Estabelece diretrizes, normas e
procedimentos para atuação do Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade como Autoridade Científica da Convenção sobre o Comércio
Internacional de Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES).
Esta norma regulamenta o inciso XXIV do art. 2o do Anexo I do Decreto Federal
7.515/2011.
Instrução Normativa ICMBio no 06, de 01/12/2009 — Dispõe sobre o processo e os
procedimentos para apuração de infrações administrativas por condutas e atividades
lesivas ao meio ambiente.
— Instrução Normativa IPHAN
Instrução Normativa IPHAN no 01, de 25/03/2015 — Estabelece procedimentos

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

administrativos a serem observados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico


Nacional nos processos de licenciamento ambiental dos quais participe.
— Instruções Normativas MMA
Instrução Normativa MMA no 02, de 10/07/2015 — Estabelece novas regras para
autorização de supressão de vegetação em áreas de espécies da flora e da fauna
ameaçadas de extinção.
Instrução Normativa MMA no 02, de 05/05/2014 — Dispõe sobre os procedimentos para
a integração, execução e compatibilização do Sistema de Cadastro Ambiental Rural
(SICAR) e define os procedimentos gerais do Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Instrução Normativa MMA no 01, de 15/04/2014 — Publica as listas das espécies
incluídas nos Anexos I, II e III da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies
da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES), com as alterações
estabelecidas em 12 de junho de 2013 ocorridas na XVI Conferência das Partes da
referida Convenção.
Instrução Normativa MMA no 05, de 08/09/2009 — Dispõe sobre os procedimentos
metodológicos para restauração e recuperação das Áreas de Preservação Permanente e
da Reserva Legal.
Instrução Normativa MMA no 04, de 08/09/2009 — Dispõe sobre procedimentos
técnicos para a utilização da vegetação da Reserva Legal sob regime de manejo florestal
sustentável.
Instrução Normativa MMA no 02, de 20/08/2009 — Estabelece a metodologia a ser
utilizada na avaliação do grau de relevância das cavidades naturais subterrâneas.
Instrução Normativa MMA no 01, de 29/02/2008 — Regulamenta os procedimentos
administrativos das entidades vinculadas ao Ministério do Meio Ambiente em relação ao
embargo de obras ou atividades que impliquem desmatamento, supressão ou
degradação florestal, quando constatadas infrações administrativas ou penais contra a
flora.
Instrução Normativa MMA no 06, de 15/12/2006 — Dispõe sobre a reposição florestal
e o consumo de matéria—prima florestal.
— Portarias IBAMA
Portaria IBAMA no 887, de 15/06/1990 — Determina a realização de diagnóstico da
situação do patrimônio espeleológico nacional, através de levantamento e análise de
dados, identificando áreas críticas e definindo ações e instrumentos necessários para a
sua devida proteção e uso adequado.
Portaria IBAMA no 438, de 09/08/1989 — Altera o art. 4o da Portaria IBAMA 218/1989,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

que normaliza os procedimentos quanto às autorizações de derrubada e exploração


florestal envolvendo área de Mata Atlântica.
Portaria IBAMA no 218, de 04/05/1989 — Normaliza os procedimentos quanto às
autorizações de derrubada e exploração florestal envolvendo área de Mata Atlântica.
Alterada pela Portaria IBAMA 438/1989.
— Portaria ICMBio
Portaria ICMBio no 98, de 12/02/2008 — Cria a Reserva Particular do Patrimônio
Natural (RPPN) Bonsucesso, em uma área de 232,1796ha, localizada no município de
Barra Mansa, Estado do Rio de Janeiro.
— Portaria IPHAN
Portaria IPHAN no 07, de 01/12/1988 — Regulamenta os pedidos de permissão e
autorização das pesquisas arqueológicas.
— Portarias MMA
Portaria MMA no 370, de 02/12/2015 — Estabelece a Estratégia Nacional para Redução
das Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação
Florestal, Conservação dos Estoques de Carbono Florestal, Manejo Sustentável de
Florestas e Aumento de Estoques de Carbono Florestal (REDD+) do Brasil (—ENREDD+).
Portaria MMA no 365, de 27/11/2015 — Institui o Programa de Monitoramento
Ambiental dos Biomas Brasileiros.
Portaria MMA no 163, de 08/07/2015 — Altera a Portaria MMA 445/2014.
Portaria MMA no 98, de 28/04/2015 — Altera a Portaria MMA 445/2014.
Portaria MMA no 445, de 17/12/2014 — Reconhece como espécies de peixes e
invertebrados aquáticos da fauna brasileira ameaçadas de extinção aquelas constantes
da "Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção — Peixes e
Invertebrados Aquáticos" — Lista, conforme Anexo I desta Portaria, em observância aos
artigos 6o e 7o, da Portaria MMA 43/2014. Alterada pelas Portarias MMA 98/15 e 163/15.
Portaria MMA no 444, de 17/12/2014 — Reconhece como espécies da fauna brasileira
ameaçadas de extinção aquelas constantes da "Lista Nacional Oficial de Espécies da
Fauna Ameaçadas de Extinção" — Lista, conforme Anexo I da presente Portaria, em
observância aos artigos 6o e 7o, da Portaria MMA 43/2014.
Portaria MMA no 443, de 17/12/2014 — Reconhece como espécies da flora brasileira
ameaçadas de extinção aquelas constantes da "Lista Nacional Oficial de Espécies da
Flora Ameaçadas de Extinção", conforme Anexo à presente Portaria, que inclui o grau
de risco de extinção de cada espécie, em observância aos artigos 6o e 7o da Portaria
MMA 43/2014.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Portaria MMA no 190, de 22/05/2014 — Estabelece instruções para a aplicação de


recursos de compensação ambiental destinados às ações sobre fauna e flora em
unidades de conservação.
Portaria MMA no 43, de 31/01/2014 — Institui o Programa Nacional de Conservação
das Espécies Ameaçadas de Extinção (Pró-Espécies).
Portaria MMA no 452, de 17/11/2011 — Aprova o Regimento Interno do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Portaria MMA no 416, de 03/11/2010 — Cria, no âmbito do Ministério do Meio
Ambiente, a Câmara Federal de Compensação Ambiental (CFCA).
Portaria MMA no 358, de 30/09/2009 — Institui o Programa Nacional de Conservação
do Patrimônio Espeleológico, que tem como objetivo desenvolver estratégia nacional
de conservação e uso sustentável do patrimônio espeleológico brasileiro.
Portaria MMA no 51, de 03/02/2009 — Define espécies arbóreas pioneiras nativas para
efeito do disposto no art. 28 da Lei 11.428/2006 e no art. 35, § 2o do Decreto
6.660/2008.
Portaria MMA no 53, de 20/02/2008 — Institui o Sistema Nacional de Gestão da Fauna
Silvestre (SISFAUNA).
Portaria MMA no 09, de 23/01/2007 — Reconhece, como áreas prioritárias para a
conservação, utilização sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade
brasileira, as áreas referenciadas no § 2o desta Portaria, denominadas Áreas Prioritárias
para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de Benefícios da
Biodiversidade Brasileira ou Áreas Prioritárias para a Biodiversidade, para efeito da
formulação e implementação de políticas públicas, programas, projetos e atividades
sob a responsabilidade do Governo Federal.
Portaria MMA no 253, de 18/08/2006 — Institui, no âmbito do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Documento de Origem
Florestal (DOF), em substituição à Autorização para Transporte de Produtos Florestais
(ATPF).
— Resoluções CNRH
Resolução CNRH no 140, de 21/03/2012 — Estabelece critérios gerais para outorga de
lançamento de efluentes com fins de diluição em corpos de água superficiais.
Resolução CNRH no 92, de 05/11/2008 — Estabelece critérios e procedimentos gerais
para proteção e conservação das águas subterrâneas no território brasileiro.
Resolução CNRH no 65, de 07/12/2006 — Estabelece diretrizes de articulação dos
procedimentos para obtenção da outorga de direito de uso de recursos hídricos com os

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

procedimentos de licenciamento ambiental.


Resolução CNRH no 58, de 30/01/2006 — Aprova o Plano Nacional de Recursos Hídricos.
Resolução CNRH no 32, de 15/10/2003 — Estabelece a Divisão Hidrográfica Nacional.
Resolução CNRH no 30, de 11/12/2002 — Define metodologia para codificação de
bacias hidrográficas, no âmbito nacional.
— Resoluções CONAMA
Resolução CONAMA no 473, de 11/12/2015 — Prorroga os prazos previstos no art. 5 da
Resolução no 428, que dispõe sobre a ciência de órgão responsável por Unidades de
Conservação (UCs) no caso de licenciamento ambiental de empreendimentos não
sujeitos a EIA/RIMA e outras providências.
Resolução CONAMA no 469, de 29/07/2015 — Altera a Resolução CONAMA 307/2002,
que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da
construção civil.
Resolução CONAMA no 465, de 05/12/2014 — Dispõe sobre os requisitos e critérios
técnicos mínimos necessários para o licenciamento ambiental de estabelecimentos
destinados ao recebimento de embalagens de agrotóxicos e afins, vazias ou contendo
resíduos.
Resolução CONAMA no 460, de 30/12/2013 — Altera a Resolução CONAMA 420/2009,
que dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à
presença de substâncias químicas.
Resolução CONAMA no 450, de 06/03/2012 — Altera os artigos 9o, 16o, 19o, 20o, 21o e
22o, e acrescenta o art. 24-A à Resolução CONAMA 362/2005, que dispõe sobre
recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado.
Resolução CONAMA no 448, de 18/01/2012 — Altera os artigos 2o, 4o, 5o, 6o, 8o, 9o, 10,
11 da Resolução CONAMA 307/2002.
Resolução CONAMA no 431, de 24/05/2011 — Altera o art. 3o da Resolução CONAMA
307/2002, estabelecendo nova classificação para o gesso.
Resolução CONAMA no 422, de 23/03/2010 — Estabelece diretrizes para as campanhas,
ações e projetos de Educação Ambiental, conforme Lei 9.795/1999.
Resolução CONAMA no 420, de 28/12/2009 — Dispõe sobre critérios e valores
orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e
estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas
substâncias em decorrência de atividades antrópicas. Alterada pela Resolução CONAMA
460/2013.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Resolução CONAMA no 418, de 25/11/2009 — Dispõe sobre para a elaboração de Planos


de Controle de Poluição Veicular (PCPV) e para a implantação de Programas de Inspeção
e Manutenção de Veículos em Uso (I/M) pelos órgãos estaduais e municipais de meio
ambiente e determina novos limites de emissão e procedimentos para a avaliação do
estado de manutenção de veículos em uso.
Resolução CONAMA no 404, de 11/11/2008 — Estabelece critérios e diretrizes para o
licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos
urbanos.
Resolução CONAMA no 388, de 23/02/2007 — Dispõe sobre a convalidação das
resoluções que definem a vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio
e avançado de regeneração da Mata Atlântica para fins do disposto no art. 4o § 1o da
Lei 11.428/2006.
Resolução CONAMA no 382, de 26/12/2006 — Estabelece os limites máximos de
emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas.
Resolução CONAMA no 371, de 05/04/2006 — Estabelece diretrizes aos órgãos
ambientais para o cálculo, cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de
recursos advindos de compensação ambiental, conforme a Lei 9.985/2000, que institui
o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC).
Resolução CONAMA no 362, de 23/06/2005 — Dispõe sobre o recolhimento, coleta e
destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. Alterada pela Resolução
CONAMA 450/2012.
Resolução CONAMA no 358, de 29/04/2005 — Dispõe sobre o tratamento e a disposição
final dos resíduos dos serviços de saúde.
Resolução CONAMA no 348, de 16/08/2004 — Altera a Resolução CONAMA 307/2002,
incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.
Resolução CONAMA no 317, de 04/12/2002 — Regulamenta a Resolução CONAMA
278/2001, que dispõe sobre o corte e exploração de espécies ameaçadas de extinção
da flora da Mata Atlântica.
Resolução CONAMA no 313, de 29/10/2002 — Dispõe sobre o Inventário Nacional de
Resíduos Sólidos Industriais.
Resolução CONAMA no 307, de 05/07/2002 — Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Alterada pelas Resoluções
CONAMA 469/2015, 448/2012, 431/2011 e 348/2004.
Resolução CONAMA no 300, de 20/03/2002 — Complementa os casos passíveis de
autorização de corte previstos no art. 2o da Resolução CONAMA 278/2001.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Resolução CONAMA no 281, de 12/07/2001 — Dispõe sobre modelos de publicação de


pedidos de licenciamento. Complementa a Resolução CONAMA 06/1986.
Resolução CONAMA no 278, de 24/05/2001 — Dispõe sobre o corte e a exploração de
espécies ameaçadas de extinção da flora da Mata Atlântica. Complementada e alterada
pela Resolução CONAMA 300/2002. Regulamentada pela Resolução CONAMA 317/2002.
Resolução CONAMA no 9, de 24/10/1996 — Define “corredor de vegetação entre
remanescentes” como área de trânsito para a fauna.
Resolução CONAMA no 6, de 04/05/1994 — Estabelece definições e parâmetros
mensuráveis para análise de sucessão ecológica da Mata Atlântica no Estado do Rio de
Janeiro. Convalidada pela Resolução CONAMA 388/2007 para fins do disposto na Lei
11.428/2006.
Resolução CONAMA no 02, de 22/08/1991 — Dispõe sobre o tratamento a ser dado às
cargas deterioradas, contaminadas ou fora de especificações.
Resolução CONAMA no 01, de 08/03/1990 — Dispõe sobre critérios de padrões de
emissão de ruídos decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais
ou recreativas, inclusive as de propagandas políticas.
Resolução CONAMA no 11, de 18/03/1986 — Altera a Resolução CONAMA 01/1986, que
dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental.
Resolução CONAMA no 06, de 24/01/1986 — Dispõe sobre a aprovação de modelos para
publicação de pedidos de licenciamento. Complementada pela Resolução CONAMA
281/2001.
Resolução CONAMA no 1A, de 23/01/1986 — Dispõe sobre o transporte de produtos
perigosos em território nacional.
Resolução CONAMA no 01, de 23/01/1986 — Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes
gerais para a avaliação de impacto ambiental. Alterada pelas Resoluções CONAMA
11/1986 e 237/1997.
— Normas ABNT
ABNT NBR 8419:1992 Versão Corrigida: 1996 — Apresentação de projetos de aterros
sanitários de resíduos sólidos urbanos – Procedimento.
ABNT NBR 10007:2004 — Amostragem de resíduos sólidos
ABNT NBR 13896:1997 — Aterros de resíduos não perigosos — Critérios para projeto,
implantação e operação
ABNT NBR 15849:2010 — Resíduos sólidos urbanos – Aterros sanitários de pequeno
porte – Diretrizes para localização, projeto, implantação, operação e encerramento

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

ABNT NBR 15113:2004 — Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes —


Aterros — Diretrizes para projeto, implantação e operação
ABNT NBR 15112:2004 — Resíduos da construção civil e resíduos volumosos — Áreas de
transbordo e triagem — Diretrizes para projeto, implantação e operação.
ABNT NBR 13896:1997 — Aterros de resíduos não perigosos — Critérios para projeto,
implantação e operação.
ABNT NBR 10157:1987 — Aterros de resíduos perigosos — Critérios para projeto,
construção e operação – Procedimento.
ABNT NBR 10151:2000 — Avaliação de níveis de ruídos em áreas habitadas –
Procedimento.
— Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
NR 4 — Serviços especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
NR 5 — Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
NR 6 — Equipamentos de Proteção Individual – EPI.
NR 7 — Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.
NR 9 — Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
NR 15 — Atividades e operações insalubres.
NR 16 — Atividades e operações perigosas.
NR 18 — Condições e Meio Ambiente de trabalho na indústria da construção.
NR 20 — Trata de líquidos combustíveis inflamáveis.
NR 21 — Trabalho a céu aberto.
NR 24 — Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.
NR 25 — Resíduos Industriais.
NR 26 — Sinalização de segurança.
NR 28 — Fiscalização e penalidades.
4.2 Legislação do Estado do Rio de Janeiro
Constituição do Estado do Rio de Janeiro, de 05/10/1980, atualizada até a Emenda
63/15 — O Título VII, Capítulo VIII, art. 281, estabelece que todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente saudável e equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à qualidade de vida, impondo-se a todos, e em especial ao Poder Público, o
dever de defendê-lo, zelar por sua recuperação e proteção em benefício das gerações
atuais e futuras.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

— Leis
Lei no 7.421, de 23/08/2016 — Altera a Lei no 5.438 de 17/04/2009 que institui o
Cadastro Técnico Estadual de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de
Recursos Ambientais e a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental no Estado do Rio de
Janeiro e dá outras providências.
Lei no 7.214, de 18/01/2016 — Altera o Inc. II do art. 5º da Lei 3.325/1999, que dispõe
sobre a educação ambiental no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Lei no 7.061, de 25/09/2015 — Altera a Lei 6.572/2013.
Lei no 6.805, de 18/06/2014 — Inclui artigos na Lei 4.191/03, Política Estadual de
Resíduos Sólidos, instituindo a obrigação da implementação de sistemas de logística
reversa para resíduos eletroeletrônicos, agrotóxicos, pneus e óleos lubrificantes no
âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Lei no 6.572, de 31/10/2013 — Dispõe sobre a compensação devida pelo empreendedor
responsável por atividade de significativo impacto ambiental no Estado do Rio de
Janeiro, institui a Contribuição por Serviços Ecossistêmicos nos termos da Lei Federal
9.985/2000. Alterada pela Lei 7.061/2015.
Lei no 6.459, de 03/06/2013 – Dispõe sobre o Patrimônio Cultural Imaterial do Estado
do Rio de Janeiro.
Lei no 6.362, de 19/12/2012 — Estabelece normas sobre o gerenciamento estadual
para disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos em aterros
sanitários.
Lei no 5.990, de 20/06/2011 — Dispõe sobre a eliminação gradativa da queima da palha
da cana de açúcar e revoga o art. 20 da Lei 2.049/1992, que dispõe sobre a proibição
de queimadas da vegetação no estado em áreas e locais que especifica.
Lei no 5.695, de 19/04/2010 — Considera Patrimônio Cultural para fins de tombamento
de natureza imaterial o acervo cultural do Ponto de Ação Cultural (PAC) de Barra Mansa.
Lei no 5.690, de 14/04/2010 — Institui a Política Estadual sobre Mudança Global do
Clima e Desenvolvimento Sustentável.
Lei no 5.629, de 29/12/2009 — Altera a Lei 5.438/2009, que institui o Cadastro Técnico
Estadual de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
Ambientais.
Lei no 5.541, de 17/09/2009 — Disciplina a comercialização e o descarte de óleos
lubrificantes e de filtros de óleo, na forma da Resolução CONAMA 362/2005.
Lei no 5.438, de 17/04/2009 — Institui o Cadastro Técnico Estadual de Atividades
Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais e a Taxa de Controle

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

e Fiscalização Ambiental no Estado do Rio de Janeiro. Alterada pela Lei 5.629/2009.


Lei no 5.234, de 05/05/2008 — Altera a Lei 4.247/2003, que dispõe sobre a cobrança
pela utilização dos recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro.
Lei no 5.126, de 12/11/2007 — Cria, na Secretaria de Estado do Ambiente, a Ouvidoria
Ambiental.
Lei no 5.101, de 04/10/2007 — Dispõe sobre a criação do Instituto Estadual do
Ambiente (INEA) e sobre outras providências para maior eficiência na execução das
políticas estaduais de meio ambiente, de recursos hídricos e florestais. Altera o § 9º do
art. 2º, os §§ 4º e 5º do art. 29 e o art. 98 da Lei 3.467/2000, que dispõe sobre as
sanções administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente no Estado do
Rio de Janeiro
Lei no 5.067, de 09/07/2007 — Dispõe sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico do
Estado do Rio de Janeiro e define critérios para a implantação da atividade de
silvicultura econômica no Estado. Regulamentada pelo Decreto 41.968/09.
Lei no 5.000, de 08/03/2007 — Altera a Lei 1.356/1988, que dispõe sobre os
procedimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação dos Estudos de Impacto
Ambiental.
Lei no 4.886, de 01/11/2006 — Dispõe sobre a condição para o licenciamento
ambiental de empreendimentos, em geral, no âmbito do estado do Rio de Janeiro.
Lei no 4.517, de 17/01/2005 — Modifica a Lei 1.356/1988, que dispõe sobre os
procedimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação dos Estudos de Impacto
Ambiental
Lei no 4.247, de 16/12/2003 — Dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos
hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro. Altera a Lei 3.239/2009. Alterada pela
Lei 5.234/2008. Regulamentada, em parte, pelo Decreto 41.974/2009.
Lei no 4.235, de 02/12/2003 — Altera a Lei 1.356/1988, que dispõe sobre os
procedimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação dos Estudos de Impacto
Ambiental.
Lei no 4.191, de 30/09/2003 — Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos.
Lei no 4143, de 28/08/2003 — Altera a redação do art. 3º, alínea “A”, da Lei
1.060/1986, alterada pela Lei 2.575/1996.
Lei no 3.972, de 24/09/2002 — Dispõe sobre o uso, a produção, o consumo, o comércio,
o transporte interno, o armazenamento, o destino final dos resíduos e embalagens, de
agrotóxicos e de seus componentes e afins e, bem assim, o controle, inspeção e

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

fiscalização.
Lei no 3520, de 27/12/2000 — altera a redação dos artigos 2º, 4º e 9º da Lei
1.060/1986.
Lei no 3.467, de 14/09/2000 — Dispõe sobre as Sanções Administrativas derivadas de
condutas lesivas ao meio ambiente no Estado do Rio de Janeiro. Alterada pela Lei
5.101/2007.
Lei no 3.325, de 17/12/1999 — Dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política
Estadual de Educação Ambiental, cria o Programa Estadual de Educação Ambiental e
complementa a Lei Federal nº 9.795/99 no âmbito do estado do Rio de Janeiro.
Lei no 3.239, de 02/08/1999 — Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos; cria o
Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos e regulamenta a Constituição
Estadual, em seu artigo 261, parágrafo 1º, inciso VII. Regulamentada, em parte, pelo
Decreto 32.7672003. Alterada pela Lei 4.247/2003.
Lei no 3.187, de 13/02/1999 — Cria a Taxa Florestal para viabilizar a Política Florestal
no Estado do Rio de Janeiro. Altera o art. 4º do Decreto 10.893/1987 e os artigos 3º, 4º
e seu parágrafo único e 5º da Lei 1.315/1988.
Lei no 3.111, de 18/11/1998 — Complementa a Lei 1.356/1988, que dispõe sobre os
procedimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação dos Estudos de Impacto
Ambiental estabelecendo o princípio de análise coletiva de EIA/RIMA, quando numa
mesma bacia hidrográfica.
Lei no 3.007, de 9/07/1998 — Dispõe sobre o transporte, armazenamento e queima de
resíduos tóxicos no Estado do Rio de Janeiro.
Lei no 2.894, de 09/03/1998 — Revoga o parágrafo 2º do art. 1º da Lei 1.356/1988,
que dispõe sobre os procedimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação dos
Estudos de Impacto Ambiental
Lei no 2.803, de 07/10/1997 — Veda a utilização e a instalação subterrânea de
depósitos e tubulações metálicas, para armazenamento ou transporte de combustíveis
ou substâncias perigosas, sem proteção contra a corrosão.
Lei no 2.787, de 15/09/1997 — Cria, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, o Programa
da Agenda 21, com a finalidade de normatizar, facilitar e integrar as ações necessárias
ao planejamento sócio-econômico-ambiental participativo.
Lei no 2.575, de 19/06/1996 — Acrescenta dispositivos à Lei 1.060/1.986, que institui
o Fundo Estadual de Conservação Ambiental (FECAM).
Lei no 2.535 de 08/04/1996 — Acrescenta dispositivos à Lei 1.356/1988, que dispõe

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

sobre os procedimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação dos Estudos de


Impacto Ambiental
Lei no 2.011, de 10/07/1992 — Dispõe sobre a obrigatoriedade da implementação de
Programa de Redução de Resíduos.
Lei no 2.049, de 22/12/1992 — Dispõe sobre a proibição de queimadas da vegetação
no Estado do Rio de Janeiro em áreas e locais que especifica. Alterada pela Lei
5.990/2011.
Lei no 1.356, de 03/10/1988 — Dispõe sobre os procedimentos vinculados à
elaboração, análise e aprovação dos Estudos de Impacto Ambiental. Alterada pelas Leis
2.535/1996, 2.894/1998, 3.111/1998, 4.235/2003, 4.517/2005 e 5.000/2007.
Lei no 1.315, de 07/06/1988 — Institui a Política Florestal do Estado do Rio de Janeiro.
Alterada pela Lei 3.187/1999.
Lei no 1.060, de 10/11/1986 — Institui o Fundo Estadual de Conservação Ambiental
(FECAM). Alterada pelas Leis 3.520/00 e 4.143/03.
Lei no 690, de 1/12/1983 — Dispõe sobre a proteção às florestas e demais formas de
vegetação natural.
Lei no 650, de 11/01/1983 — Dispõe sobre a Política Estadual de Defesa e Proteção das
Bacias Fluviais e Lacustres do Rio de Janeiro.
— Decretos
Decreto 45.704, de 04/07/2016 — Altera a redação do art. 7º do Decreto 41.844/2009,
que estabelece definições técnicas para alocação do percentual a ser distribuído aos
municípios em função do ICMS ecológico.
Decreto no 45.659, de 18/05/2016 — Cria Unidade de Conservação de Proteção
Integral, na categoria Refúgio de Vida Silvestre, denominada Refúgio de Vida Silvestre
Estadual do Médio Paraíba.
Decreto no 45.482, de 04/12/2015 — Altera o Decreto 44.820/2014, que dispõe sobre
o Sistema de Licenciamento Ambiental (SLAM).
Decreto no 45.430, de 28/10/2015 — Altera o Decreto 41.628/2009 e dispõe sobre a
nova estrutura organizacional do Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
Decreto no 44.820, de 02/06/2014 — Dispõe sobre o Sistema de Licenciamento
Ambiental (SLAM). Alterado pelo Decreto 45.482/2015.
Decreto no 44.574, de 23/01/2014 — Altera a estrutura básica da Secretaria de
Estado do Ambiente (SEA).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Decreto no 44.552, de 09/01/2014 — Altera o Decreto 41.628/2009, que estabelece


a estrutura organizacional do Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
Decreto no 44.543, de 30/12/2013 — Altera o Anexo III, do Decreto 41.844/2009, que
estabelece definições técnicas para alocação do percentual a ser distribuído aos
municípios em função do ICMS ecológico.
Decreto no 44.115, de 13/03/2013 — Dá nova redação ao Decreto 41.039/2007, que
dispõe sobre o Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro,
instituído pela Lei 3.239/1999.
Decreto no 44.072, de 18/02/2013 — Regulamenta os Padrões de Qualidade do Ar no
Estado do Rio de Janeiro, tendo por base padrões nacionais e as diretrizes e
recomendações da Organização Mundial de Saúde.
Decreto no 43.216, de 30/09/2011 — Regulamenta a Lei 5.690/2010, que institui a
Política Estadual sobre Mudança Global do Clima e Desenvolvimento Sustentável.
Decreto no 42.930, de 18/04/2011 — Cria o Programa Estadual Pacto pelo
Saneamento.
Decreto no 42.822, de 31/01/2011 — Altera o Decreto 40.744/2007, que dispõe
sobre a organização, competência e funcionamento do Conselho Estadual de Meio
Ambiente (CONEMA).
Decreto no 42.484, de 28/05/2010 — Disciplina a transferência do procedimento de
demarcação da faixa marginal de proteção de lagos, lagoas, lagunas e cursos d´água
estaduais aos municípios.
Decreto no 42.356, de 16/03/2010 — Dispõe sobre o tratamento e a demarcação das
faixas marginais de proteção nos processos de licenciamento ambiental e de emissões
de autorizações ambientais no Estado do Rio de Janeiro.
Decreto no 42.168, de 07/12/2009 — Altera dispositivos do Decreto 42.062/2009.
Decreto no 42.062, de 06/10/2009 — Altera o Decreto 41.628/2009, que estabelece
a estrutura organizacional do Instituto Estadual do Ambiente (INEA). Alterado pelo
Decreto 42.168/2009.
Decreto no 42.050, de 25/09/2009 — Disciplina o procedimento de descentralização
do licenciamento ambiental mediante a celebração de convênios com os municípios do
Estado do Rio de Janeiro.
Decreto no 41.974, de 03/08/09 —Regulamenta o art. 24 da Lei 4.247/2003, que dispõe
sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de
Janeiro.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Decreto no 41.903, de 03/06/2009 — Concede prazo para os Municípios promoverem


a implantação do Fundo Municipal do Meio Ambiente e da Guarda Municipal Ambiental
para fins de repartição dos recursos do ICMS Ecológico.
Decreto no 41.870, de 15/05/2009 — Dá nova redação ao "caput" do art. 1º do Decreto
41.844/2009, que estabelece definições técnicas para alocação do percentual a ser
distribuído aos municípios em função do ICMS ecológico.
Decreto no 41.844, de 04/05/2009 — Estabelece definições técnicas para alocação do
percentual a ser distribuído aos municípios em função do ICMS ecológico. Alterado pelos
Decretos 41.870/2009 e 44.543/2013.
Decreto no 41.628, de 12/01/2009 — Estabelece a estrutura organizacional do
Instituto Estadual do Ambiente — INEA, criado pela Lei 5.101/2007. Alterado pelos
Decretos 42.062/2009, 44.552/2014 e 45.430/2015.
Decreto no 41.286, de 06/05/2008 —Transfere ao Conselho Estadual de Meio Ambiente
(CONEMA) as atribuições da Câmara de Normatização da Comissão Estadual de Controle
Ambiental (CECA).
Decreto no 43.130, de 10/08/2011— Revoga o art. 16 do Regulamento dos Serviços
Públicos de Controle, Coleta e Destino Final dos Despejos Industriais do Estado do Rio
de Janeiro, aprovado pelo Decreto 8.975/1986.
Decreto no 41.084, de 20/12/2007 — Regulamenta a Lei 4.191/2007, que dispõe
sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos.
Decreto no 41.039, de 29/11/2007 — Dispõe sobre o Conselho Estadual de Recursos
Hídricos do Estado do Rio de Janeiro, instituído pela Lei 3.239/1999. Alterado pelo
Decreto 44.115/2013.
Decreto no 40.744, de 25/04/2007 — Dispõe sobre a organização, competência e
funcionamento do Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONEMA). Alterado pelo
Decreto 42.822/2011.
Decreto no 26.912 de 21/08/2006 — Regulamenta o Licenciamento Ambiental, a
Avaliação de Impactos Ambientais e o Cadastro Ambiental Municipal.
Decreto no 36.935, de 16/02/2005 — Cria a Comissão Estadual do Protocolo de Kyoto
visando à implantação e regulamentação dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo
(MDL), no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Decreto no 32.767, de 11/02/2003 — Dá nova regulamentação ao art. 47 da Lei
3.239/1999, que institui a Política Estadual de Recursos Hídricos
Decreto no 26.058, de 14/03/2000 — Divide o território do Estado, para fins de gestão
ambiental, em 07 (sete) macrorregiões ambientais.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Decreto no 15.251, de 03/08/1990 — Dispõe sobre a atribuição, coordenação e


execução de controle das ações relacionadas com a produção, transporte,
armazenamento, utilização, comercialização e destinação dos resíduos finais e
embalagens dos agrotóxicos, componentes e afins.
Decreto no 15.121, de 19/07/1990 — Altera os artigos 4º, 10 e 12 do Decreto
8.974/1986.
Decreto no 8.975, de 15/05/1986 — Aprova o Regulamento dos Serviços Públicos de
Controle, Coleta e Destino Final dos Despejos Industriais do Estado do Rio de Janeiro.
Alterado pelo Decreto no 43.130/2011.
Decreto no 8.975, de 15/05/1986 — Aprova o Regulamento dos Serviços Públicos de
Controle, Coleta e Destino Final dos Despejos Industriais do Estado do Rio de Janeiro.
Alterado pelo Decreto no 43.130/2011.
Decreto no 8.974, de 15/05/1986 — Regulamenta a aplicação das penalidades
previstas no Decreto—Lei 134/1975. Alterado pelo Decreto 15.121/1990.
Decreto no 2.330, de 08/01/1979 — Regulamenta, em parte, o Decreto-Lei 134/1975,
que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente no Estado,
institui o Sistema de Proteção dos Lagos e Cursos d’Água do Estado do Rio de Janeiro e
regula a aplicação de multas.
Decreto no 1.632, de 21/12/1977 — Regula a aplicação de multas por infração às
disposições do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras.
— Decretos-Lei
Decreto-Lei no 134, de 16/06/1975 — Dispõe sobre a prevenção e o controle da
poluição do meio ambiente no estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
— Portarias SERLA
Portaria SERLA no 324, de 28/08/2003 — Define a base legal para estabelecimento da
largura mínima da FMP.
Portaria SERLA no 261-A, de 31/07/1997 — Estabelece normas para demarcação de
faixas marginais de proteção em lagos, lagoas e lagunas.
— Resoluções CONEMA
Resolução CONEMA no 60, de 30/052014 — Estabelece o Regimento Interno do
Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONEMA).
Resolução CONEMA no 55, de 13/12/2013 — Estabelece procedimentos de
diferenciação mínima de cores para coleta seletiva simples de resíduos sólidos urbanos
e de resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços, a ser adotado

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

na identificação de coletores e veículos transportadores, para a separação de resíduos


no Estado do Rio de Janeiro
Resolução CONEMA no 51, de 31/10/2013 — Aprova a revisão 01 da NOP-INEA-02-
indenização dos custos de análise e processamento dos requerimentos de licenças,
certificados, autorizações e certidões ambientais.
Resolução CONEMA no 50, de 31/10/2013 — Estabelece procedimentos vinculados à
elaboração do Documento de Enquadramento Urbanístico e Ambiental (DEUA) e
respectivo modelo padrão a ser adotado pelas prestadoras de serviços públicos no
Estado do Rio de Janeiro.
Resolução CONEMA no 44, de 14/12/2012 — Dispõe sobre a obrigatoriedade da
Identificação de eventual contaminação ambiental do solo e das águas subterrâneas por
agentes químicos, no Processo de Licenciamento Ambiental Estadual.
Resolução CONEMA no 42, de 17/08/2012 — Dispõe sobre as atividades que causam ou
possam causar impacto ambiental local, fixa normas gerais de cooperação federativa
nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à
proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente e ao combate
à poluição em qualquer de suas formas, conforme previsto na Lei Complementar
Federal 140/2011.
Resolução CONEMA no 35, de 15/08/2011 — Dispõe sobre Audiências Públicas no
âmbito do licenciamento ambiental estadual.
Resolução CONEMA no 29, de 04/04/2011 — Estabelece procedimentos vinculados à
elaboração, à análise e à aprovação de Relatório Ambiental Simplificado (RAS).
Resolução CONEMA no 24, de 04/04/2010 — – Aprova a NA-051.R-9 — Indenização dos
custos de análise e processamento dos requerimentos de licenças, certificados,
autorizações e certidões ambientais.
Resolução CONEMA no 23, de 07/05/2010 — Aprova o MN-050.R-5 — Manual de
Classificação de Atividades Poluidoras
Resolução CONEMA no 02, de 07/10/2008 — Aprova a DZ-077 — Diretriz para
encerramento de atividades potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio
ambiente.
— Resoluções INEA
Resolução INEA no 142, de 06/09/2016 — Regulamenta o procedimento para
protocolo, análise e concessão dos requerimentos de averbação dos instrumentos do
Sistema de Licenciamento Ambiental (SLAM).
Resolução INEA no 141, de 17/08/2016 — Define critérios e procedimentos para análise

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

e validação dos cadastros inseridos no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural


(SICAR).
Resolução INEA no 130, de 10/12/2015 — Aprova a Norma Operacional 33 (NOP-INEA-
33), para demarcação das faixas marginais de proteção e das faixas non aedificandi de
cursos d’água no Estado do Rio de Janeiro.
Resolução INEA no 129, de 03/12/2015 — Dispõe sobre os procedimentos relativos
à fixação de prazos para cumprimento das exigências estabelecidas pelo INEA.
Resolução INEA no 119, de 11/06/2015 — Dispõe sobre a regularização de pessoas
físicas e jurídicas no Sistema DOF — Documento de Origem Florestal.
Resolução INEA no 114, de 17/04/2015 — Aprova a Norma Operacional 27 (NOP-INEA-
27), para o licenciamento de atividades de coleta e transporte rodoviário de Resíduos
da Construção Civil (RCC).
Resolução INEA no 112, de 17/04/2015 — Aprova a Norma Operacional 28 (NOP-INEA-
28), para o licenciamento de atividades de coleta e transporte rodoviário de Resíduos
de Serviços de Saúde – RSS.
Resolução INEA no 105, de 07/01/2015 — Aprova a Norma Operacional 24 (NOP-INEA-
24), para o licenciamento ambiental da atividade de transporte rodoviário de produtos
perigosos no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Resolução INEA no 104, de 07/01/2015 — Disciplina o procedimento para concessão
da autorização ambiental de funcionamento para continuidade de empreendimento ou
atividade, na vigência de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
Resolução INEA no 89, de 03/06/2014 — Dispõe sobre as proporções mínimas aplicáveis
para reposição florestal, decorrentes do corte ou supressão de vegetação pertencente
às formações florestais nativas e ecossistemas associados do Bioma Mata Atlântica, bem
como de intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APP), para fins de
Licenciamento Ambiental e/ou de Autorização para Supressão de Vegetação Nativa
(ASV) no Estado do Rio de Janeiro. Altera a Resolução INEA 36/2011.
Resolução INEA no 84, de 28/01/2014 — Aprova os critérios que estabelecem a
concessão de inexigibilidade de documentos de uso insignificante de recursos hídricos.
Resolução INEA no 83, de 23/12/2013 — Cria a emissão de autorização ambiental para
aprovação de Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD).
Resolução INEA no 72, de 26/06/2013 — Estabelece procedimentos vinculados à
autorização ambiental para levantamento, coleta, colheita, apanha, captura, resgate,
transporte e monitoramento de fauna silvestre.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Resolução INEA/PRES no 65, de 14/12/2012 — Dispõe sobre a apresentação de Plano


de Mitigação de Emissões de Gases de Efeito Estufa para Fins de Licenciamento
Ambiental no Estado do Rio de Janeiro.
Resolução INEA/PRES no 64, de 12/12/2012 — Dispõe sobre a apresentação de
Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa para fins de Licenciamento Ambiental
no Estado do Rio de Janeiro.
Resolução INEA no 63, de 27/11/2012 — Aprova a normatização e os procedimentos
para abertura de processos, análise e emissão de certidão ambiental de uso
insignificante de recursos hídricos.
Resolução INEA no 53, de 27/03/2012 — Estabelece os novos critérios para a
determinação do porte e potencial poluidor dos empreendimentos e atividades
poluidores ou utilizadores de recursos ambientais, bem como os capazes de causar
degradação ambiental, sujeitos ao licenciamento ambiental.
Resolução INEA no 052, de 19/03/2012 — Estabelece os novos códigos para o
enquadramento de empreendimentos e atividades poluidores ou utilizadores de
recursos ambientais, bem como os capazes de causar degradação ambiental, sujeitos
ao licenciamento ambiental.
Resolução INEA no 50, de 27/02/2012 — Estabelece procedimentos para elaboração
de Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS).
Resolução INEA no 48, de 18/01/2012 — Define o impacto das atividades e
empreendimentos para fins de definição da competência para o licenciamento
ambiental.
Resolução INEA no 37, de 21/07/2011 — Regulamenta a entrega aos requerentes dos
instrumentos do Sistema de Licenciamento Ambiental (SLAM).
Resolução INEA no 36, de 08/07/2011 — Aprova o Termo de Referência para
elaboração de Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD). Alterada pela
Resolução INEA 89/2014.
Resolução INEA no 32, de 15/04/2011 — Estabelece os critérios para determinação do
porte e potencial poluidor dos empreendimentos e atividades, para seu enquadramento
nas classes do SLAM.
Resolução INEA no 31, de 15/04/2011 — Estabelece os códigos a serem adotados pelo
INEA para o enquadramento de empreendimentos e atividades sujeitos ao
licenciamento ambiental.
Resolução INEA no 28, de 29/12/2010 — Disciplina o procedimento administrativo de
apuração de infração ambiental e define os atos administrativos utilizados nas ações

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

fiscalizatórias do INEA.
Resolução INEA no 23, de 30/11/2010 — Procedimentos para tramitação de processos
de licenciamento ambiental.
Resolução INEA no 07, de 29/04/2009 — Define a competência do Conselho Diretor e
do Diretor Presidente para deliberar, respectivamente, sobre processos de
licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de alto e médio impacto
ambiental.
Resolução INEA no 06, de 17/06/2009 — Disciplina o procedimento para o exercício do
Poder de Polícia Ambiental pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
Resolução INEA no 02, de 03/03/2009 — Define a competência originária da Diretoria
de Licenciamento Ambiental para a expedição de Licenças Ambientais.
Resolução INEA no 01, de 28/01/2009 — Disciplina o uso pelo Instituto Estadual do
Ambiente (INEA), de instrumentos administrativos adotados pelas extintas SERLA,
FEEMA e IEF.
Portaria INEA PRES no 659, de 05/04/2016 — Cria grupo de trabalho para elaborar
Instrução Técnica específica e proceder à análise e acompanhamento de Estudo de
Impacto Ambiental (EIA) e de seu Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), para a
implementação de um aterro de resíduos Classe I, localizado no município de Barra
Mansa, sob a responsabilidade da Empresa Central de Tratamento de Resíduos de Barra
Mansa S.A.
— Resoluções Conjuntas
Resolução Conjunta SEA/INEA no 630, de 18/05/2016 — Regulamenta o mecanismo
financeiro de compensação florestal de que trata o art. 3o-B da Lei no 6.572/2013,
introduzido pela Lei no 7.061/2015, e dá outras providências.
Resolução Conjunta SEA/INEA no 638, de 08/11/2016 — Estabelece procedimentos
para a celebração de Termos de Compromisso de Compensação Ambiental (TCAA), para
cumprimento da obrigação referente à compensação ambiental de que trata o art. 36
da Lei Federal no 9.985/2000 e Lei Estadual no 6.572/2013.
— Deliberações CECA
Deliberação CECA/CN no 4.888, de 02/10/2007 — Estabelece procedimentos para
gradação de Impacto Ambiental para fins de Compensação Ambiental, de que trata a
Lei 9.985/2000.
Deliberação CECA/CN no 3.425, de 14/11/1995 — Dispõe sobre a suspensão de
atividade real ou potencialmente causadora de dano ambiental.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

— Diretrizes – DZs
DZ-1310.R-7 — Sistema de manifesto de resíduos.
DZ-1313.R-1 —Diretriz para impermeabilização inferior e superior de aterros de
resíduos industriais perigosos.
DZ-525.R-1 — Critérios para formulação de exigências de controle e estabelecimento
de padrões de emissão para atividades industriais poluidoras do ar.
DZ-209.R-2 — Diretriz de controle de efluentes líquidos industriais
DZ-041.R-13 — Diretriz para a implementação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e
do respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
— Instruções Técnicas (ITs)
IT-1302.R-1 — Instrução Técnica para requerimento de licenças para aterros sanitários.
IT-1304.R-5 – Instrução Técnica para requerimento de licenças para aterros de resíduos
industriais perigosos.
— Normas Administrativas (NAs)
NA-042.R-9 — Pedido, recebimento e análise de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e
do respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
NA-051.R-9 – Indenização dos custos de análise e processamento dos requerimentos de
licenças, certificados, autorizações e certidões ambientais
NA-0052.R-1 — Regulamentação para publicação das licenças obrigatórias e do início
do estudo de impacto ambiental do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras.
NA-0063.R-0 – Procedimentos para requerimento de licenças ambientais.
NA-905.R-6 — Rotina de expedição de Licença Prévia (LP).
NA-906.R-5 — Rotina de expedição de Licença de Instalação (LI).
NA-907.R-4 — Rotina de expedição de Licença De Operação (LO)
NA-5.001.R-0 — Norma para elaboração e controle de Termo de Ajustamento de
Conduta – TAC.
— Normas Operacionais (NOPs)
NOP-INEA-02.R-1 – Norma Operacional para a indenização dos custos de análise e
processamento dos requerimentos de licenças, certificados, autorizações e certidões
ambientais.
NOP-INEA-24 — Norma Operacional para o licenciamento ambiental da atividade de

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

transporte rodoviário de produtos perigosos no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.


NOP-INEA-26 — Norma Operacional para o licenciamento das atividades de coleta e
transporte rodoviário de resíduos perigosos (Classe I) e não perigosos (Classes II A e II
B).
NOP-INEA-27 — Norma Operacional para o licenciamento de atividades de coleta e
transporte rodoviário de Resíduos de Construção Civil — RCC.
NOP-INEA-28 — Norma Operacional para o licenciamento de atividades de coleta e
transporte rodoviário de Resíduos de Serviços de Saúde – RSS.
NOP-INEA-33 — Norma Operacional para demarcação das faixas marginais de proteção
e das faixas non aedificandi de cursos d’água no Estado do Rio de Janeiro.
— Normas Técnicas (NTs )
NT-202.R-10 — Critérios e padrões para lançamento de efluentes líquidos.
NT-213.R-4 — Critérios e padrões para controle da toxicidade em efluentes líquidos
industriais.
NT-603.R-4 — Critérios e padrões de qualidade do ar ambiente.
4.3. Legislação do município de Barra Mansa
A Legislação ambiental e de outros temas pertinentes atualmente vigente no município
de Barra Mansa está sendo listada a seguir.
Lei Orgânica Municipal de 04/04/1990, atualizada até a Emenda 20/15 — O Título
VII, Capítulo I, art. 202, determina que todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade
de vida, impondo—se ao Poder Público Municipal e à coletividade o dever de defendê—
lo e preservá—lo para as presentes e futuras gerações.
— Leis
Lei no 4.457, de 26/06/2015 — Institui a política dos serviços ambientais, cria o
programa municipal de pagamento por serviços ambientais, estabelece formas de
controle e financiamento desse programa.
Lei no 4.297, de 11/07/2014 — Institui o Programa de Reciclagem de Entulho da
Construção Civil no Município de Barra Mansa.
Lei no 4.282, de 30/05/2014 — Delimita área de terras como ZEIS da Lei Complementar
51/2006.
Lei no 4.279, de 29/05/2014 — Dispõe sobre a coleta de lixo, transporte e destino de
resíduos hospitalares de Barra Mansa.
Lei no 4.229, de 11/04/2014 — Declara como Patrimônio Cultural Imaterial

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Municipal o Torneio Leiteiro do Distrito de Floriano.


Lei no 4.199, de 16/12/2013 — Reestrutura a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil
e do Meio Ambiente.
Lei no 4.184, de 27/11/2013 — Dispõe sobre a colocação de recipientes especiais de
lixo nos terminais de ônibus e em locais públicos, para o recolhimento de pilhas e
baterias
Lei no 4.179, de 26/11/2013 — Dispõe sobre critério diferenciado para o licenciamento
municipal à extração artesanal de areia de modo simplificado.
Lei no 4.178, de 26/11/2013 — Dispõe sobre o incentivo ao armazenamento, a coleta,
a triagem e a destinação de lixos recicláveis produzidos pelas indústrias situadas no
Município de Barra Mansa a organizarem o sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos.
Lei no 4.173, de 22/11/2013 — Declara como Patrimônio Cultural Imaterial do
Município a procissão realizada pelos canoeiros em homenagem a Nossa Senhora
Aparecida.
Lei no 4.156, de 30/10/2013 — Declara como Patrimônio Cultural Imaterial Municipal
o Torneio Leiteiro do Distrito de Amparo.
Lei no 4.154, de 30/10/2013 — Declara como Patrimônio Cultural Imaterial do
Município, a Procissão e os Festejos Religiosos de São Sebastião, Padroeiro da Cidade.
Lei no 4.150, de 30/10/2013 — Dispõe sobre o plantio de árvores frutíferas às margens
dos rios, nas escolas da rede municipal de ensino, nas Praças Públicas, dentre outros
logradouros públicos do Município de Barra Mansa.
Lei no 4.144, de 23/10/2013 — Cria normas para o acondicionamento e coleta de lixo.
Lei no 4.138, de 23/10/2013 — Disciplina o descarte de resíduos de vidro.
Lei no 4.103, de 07/08/2013 — Declara como Patrimônio Cultural Imaterial Municipal
a Festa do Divino Espírito Santo do Distrito de Rialto
Lei no 4.101, de 07/08/2013 — Declara como Patrimônio Cultural Imaterial Municipal
a Romaria do Divino Espírito Santo do Distrito de Rialto.
Lei no 4.100, de 07/08/2013 — Declara como Patrimônio Cultural Imaterial Municipal
o Torneio Leiteiro do Distrito de Rialto.
Lei no 4.070, de 03/07/2013 — Determina o tombamento da Igreja Nossa Senhora do
Amparo.
Lei no 4.066, de 05/06/2013 — Determina o tombamento histórico da Igreja Divino
Espírito Santo do Distrito de Rialto.
Lei no 4.009, de 07/05/2012 — Institui a política municipal de reutilização da água
como meio de sua preservação e do meio ambiente.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Lei no 3.943, de 17/01/2011 — Revoga o art. 16, da Lei 3.049/1998, que dispõe sobre
a política municipal do meio ambiente
Lei no 3.891, de 13/05/2010 — Institui no Calendário Oficial de Eventos do Município
de Barra Mansa o "Dia de Mobilização Municipal em Defesa do Meio Ambiente".
Lei no 3.867, de 28/12/2009 — Institui o Programa de Educação Ambiental nas Escolas
da Rede Municipal.
Lei no 3.813, de 01/06/2009 — Determina o tombamento do Projeto Música nas Escolas
em Patrimônio Cultural do Município.
Lei no 3.779, de 29/12/2008 — Autoriza o Poder Executivo a criar a Secretaria
Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Município de Barra
Mansa.
Lei no 3.707, de 10/12/2007 — Dá destinação ao lixo eletroeletrônico.
Lei no 3.702, de 22/01/2007 — Altera a redação do inciso III do art. 2º da Lei
3.049/1998, que dispõe sobre a política municipal do meio ambiente.
Lei no 3.619, de 06/12/2006 — Institui a regulação urbanística e de parcelamento do
solo, atendendo especificamente os núcleos de posse considerados Zonas de Especial
Interesse Social (ZEIS).
Lei no 3.276, de 11/01/2002 — Cria o Sistema de Gerenciamento Integrado de Resíduos
Sólidos de Barra Mansa.
Lei no 3.163, de 08/03/2001 — Incorpora o conceito de Passivo Ambiental à Lei
3.049/1998, que dispõe sobre a política municipal do meio ambiente.
Lei no 3.064, de 17/05/1999 — Estabelece a divisão Político-Administrativa do Distrito
Sede de acordo com o Projeto de Organização Territorial Urbana (PROTEU) do Município
de Barra Mansa.
Lei no 3.049, de 23/12/1998 — Dispõe sobre a política municipal do meio ambiente do
município de Barra Mansa. Alterada pelas Leis 3.702/2007 e 3.943/2011.
Regulamentada, em parte, pelo Decreto 4.805/2006.
Lei no 2.624, de 09/12/1993 — Considera Patrimônio Público Municipal e cria o
Parque Florestal do Entorno da Cicuta.
— Leis Complementares
Lei Complementar no 65, de 18/08/2014 — Dá nova redação ao art. 72 da Lei
Complementar 53/2007, que dispõe sobre o Código de Execução de Projetos, de
Edificações e de Obras (CODEX).
Lei Complementar no 53, de 10/12/2007 — Dispõe sobre o Código de Execução de
Projetos, de Edificações e de Obras – CODEX do Município de Barra Mansa.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Lei Complementar no 51, de 06/12/2006 — Dispõe sobre a promoção de uma Política


Municipal de Habitação de Interesse Social e a atuação do Município nas áreas
consideradas Zonas de Especial Interesse Social (ZEIS). Regulamentada pelo Decreto
5.107/06.
Lei Complementar no 50, de 06/12/2006 — Dispõe sobre o Zoneamento e Uso do Solo
na Área Rural e nos Perímetros Urbanos Distritais em Barra Mansa.
Lei Complementar no 49, de 06/12/2006 — Dispõe sobre o Zoneamento e o Uso do
Solo no Perímetro Urbano, na sede do Município de Barra Mansa.
Lei Complementar no 48, de 06/12/2006 — Dispõe sobre a Política de Desenvolvimento
Urbano do Município de Barra Mansa e sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
e Ambiental.
Lei Complementar no 007, de 03/09/1992 — Dispõe sobre o parcelamento do solo
urbano no município.
— Decretos
Decreto no 8.318, de 04/12/2015 — Cria e delimita a Área de Especial Interesse
Urbanístico na Macrozona Bairros Sustentáveis, no Bairro Vale do Paraíba, para
estabelecer o perímetro das intervenções oriundas do Plano de Urbanização que
menciona.
Decreto no 8.282, de 06/11/2015 — Dispõe sobre a criação do Parque Natural Municipal
Centenário — Complexo Auguste François Marie Glaziou.
Decreto no 8.281, de 06/11/2015 — Dispõe sobre a criação do Parque Natural Municipal
Carlos Roberto Firmino de Castro.
Decreto no 8.280, de 06/11/2015 — Dispõe sobre a criação da Área de Proteção
Ambiental do Entorno da Cicuta.
Decreto no 7.947, de 29/12/2014 — Dispõe sobre a criação do Parque Natural Municipal
de Saudade.
Decreto no 7.848, de 29/09/2014 — Estabelece o processo de revisão do Plano Diretor
de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Barra Mansa, instituído através da Lei
Complementar 48/2006 e demais legislações dela decorrentes.
Decreto no 7.177, de 21/12/2012 — Institui e estabelece os princípios de
regulamentação da Estratégia de Uso do Solo no Eixo Rodoviário Federal BR-116 e cria
o Parque Industrial e Tecnológico de Barra Mansa, nos termos em que dispõe o Plano
Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, notadamente na Lei Complementar
48/2006, da Política de Desenvolvimento Urbano Municipal no estabelecimento da suas
diretrizes, programas e projetos.
Decreto no 7.085, de 07/08/2012 — Altera a composição do Conselho Municipal de

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-32
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Meio Ambiente (CONDEMA).


Decreto no 6.901, de 13/02/2012 — Altera a redação do art. 1o do Decreto 5.024/2006
e cria parágrafo único no mesmo artigo.
Decreto no 6.506, de 02/05/2011 — Estabelece a Divisão Administrativa do Município
e institui a regionalização da coleta de informações da Cidade de Barra Mansa.
Decreto no 6.479, de 06/04/2011 — Altera a composição do Conselho Municipal de
Meio Ambiente (CONDEMA), instituído no art. 4o do Decreto 4.805/2006.
Decreto no 5.916, de 05/06/2009 — Dispõe sobre o Licenciamento Ambiental.
Decreto no 5.805, de 28/01/2009 — Dispõe sobre o Fundo Municipal de Conservação
Ambiental.
Decreto no 5.107, de 07/12/2006 — Regulamenta a Lei Complementar 51/2006.
Decreto no 5.106, de 07/12/2006 — Regulamenta a outorga de Concessão de Direito
Real de Uso, nos termos de que dispõe a Lei Complementar 51/2006.
Decreto no 5.024, de 11/09/2006 — Cria a Guarda Municipal Ambiental.
Decreto no 4.805, de 17/03/2006 — Regulamenta a Lei 30.49/1998 no que diz respeito
ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (CONDEMA).
4.4. Compatibilidade entre legislação e empreendimento
Há diversas legislações, normas e instruções técnicas em vigor que regem o tema de
geração e destinação de resíduos sólidos nos âmbitos federal, estadual (Rio de Janeiro)
e municipal (Barra Mansa). O atendimento à todas as normas estipuladas nessas está
previsto durante o processo de licenciamento ambiental, a construção e futura
operação do empreendimento em foco. As principais legislações a serem observadas
são:
Lei no 12.305, de 02/08/2010 — Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e altera
a Lei 9.605/1998, dando indicações aos corretos procedimentos de gerenciamento,
transporte e destinação dos resíduos sólidos gerados, incluindo os classificados como
tipo ‘perigosos’. Como o aterro a ser construído em Barra Mansa objetiva receber
resíduos do tipo Classe I, essa lei deverá ser observada.
Resolução CONAMA no 404, de 11/11/2008 — Estabelece critérios e diretrizes para o
licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos
urbanos. Essas instruções gerais são devidamente observadas no processo de
licenciamento atualmente em curso, principalmente quanto aos critérios de localização
do empreendimento.
Resolução CONAMA no 313, de 29/10/2002 — Dispõe sobre o Inventário Nacional de

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-33
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Resíduos Sólidos Industriais. Os resíduos industriais gerados devem ser inventariados por
meio de Manifestos de Resíduos que, ao disponibilizados aos órgãos públicos
competentes, poderão auxiliar no direcionamento de políticas de gerenciamento desse
tipo de resíduo em todo o País.
Lei no 6.362, de 19/12/2012 — Estabelece normas sobre o gerenciamento estadual
para disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos em aterros
sanitários. Ainda, regulamenta o processo de licenciamento ambiental de aterros e
dispõe sobre os critérios de localização e funcionamento. Tais previsões foram
consideradas no regimento deste EIA e na escolha da localização do aterro em Barra
Mansa.
Lei no 4.191, de 30/09/2003 — Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos.
Ordena o processo de licenciamento ambiental de aterros e de geração, destinação e
reaproveitamento de resíduos sólidos gerados no Rio de Janeiro. Por se tratar de local
de deposição final e tratamento de resíduos sólidos, o processo de licenciamento,
instalação e operação do CTR Barra Mansa irá seguir o postulado nessa Lei.
Portaria INEA PRES no 659, de 05/04/2016 — Portaria específica para o processo de
licenciamento do aterro de resíduos Classe I, CTR Barra Mansa.
IT-1304.R-5 – Instrução Técnica para requerimento de licenças para aterros de resíduos
industriais perigosos. As documentações postuladas na IT se enquadram no processo de
licenciamento em curso.
Lei no 3.276, de 11/01/2002 — Cria o Sistema de Gerenciamento Integrado de Resíduos
Sólidos de Barra Mansa. O aterro do CTR Barra Mansa integrará o Sistema do município,
como um dos centros de destinação e tratamento de resíduos do município e da região
em que se insere.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 4-34
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

5. PLANOS E PROGRAMAS
Os principais Planos e Programas desenvolvidos nas esferas federal, estadual (Rio de
Janeiro) e municipal (Barra Mansa) estão sendo apresentados a seguir. Além da
descrição dos Programas em curso atualmente nas três esferas mencionadas, também
é citado o grau de sinergia desses com o empreendimento. Para isso há três tipos de
classificações:
• Neutralidade, quando não interfere positiva ou negativamente no andamento do
Programa;
• Sinergia, quando contribui para os objetivos estabelecidos pelo Programa;
• Conflito, quando os objetivos são conflitantes ao empreendimento.
5.1. Programas e Políticas federais
Os Programas e Planos desenvolvidos na esfera federal estão sendo detalhados nos itens
5.1.1 a 5.1.11, a seguir.
5.1.1 Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC)
Programa do governo federal que, juntamente com estados, Distrito Federal e
municípios, pretende garantir a alfabetização e o ensino de matemática para todas as
crianças até os oito anos de idade ou até completarem o terceiro ano do ensino
fundamental. Segundo o PNAIC, até esse período escolar, os estudantes “precisam ter
a compreensão do funcionamento do sistema de escrita; o domínio das
correspondências grafofônicas (...); a fluência de leitura e o domínio de estratégias de
compreensão e de produção de textos escritos”. (MEC, 2016)
Os professores atuantes no PNAIC realizam curso de formação durante dois anos em
Instituições de Ensino Superior (IES) em todo o País. Em sala de aula, os professores
contam com materiais didáticos específicos para o projeto, incluindo livros e obras
pedagógicas, jogos e softwares de apoio à alfabetização. Os alunos são avaliados
durante todo o período de aprendizagem e, especificamente ao final do 3o ano, onde
são submetidos a provas organizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
Em relação ao empreendimento, sua implantação e operação, o PNAIC possui
neutralidade.
5.1.2 Programa Mais Educação
O Programa Mais Educação é coordenado pela Secretaria de Educação Básica do
Ministério da Educação (SEB/MEC) em associação com as secretarias de educação
estaduais e municipais de todo o Brasil. Sua operacionalização é feita por meio do

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e pelo Programa Nacional de Alimentação


Escolar (PNAE), ambos vinculados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE).
Desde 2008, o Mais Educação tem o objetivo de promover ensino integral em escolas
públicas brasileiras, incluindo temas pedagógicos em geral, prática de esportes,
promoção de cultura, comunicação e artes, discussão sobre direitos humanos,
atividades de educação ambiental e saúde, dentre outros que, somados ao horário
escolar, totalizam 7 horas de atividades diárias para os alunos. Preferencialmente, o
Programa é direcionado à escolas e instituições de ensino com menores notas no Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
Em 2011, mais de 23.000 escolas eram contempladas em todo o País. No município de
Barra Mansa, 26 escolas participavam do Programa, das quais 9 administradas pelo
governo estadual do Rio de Janeiro e 17 pelo próprio município. (MEC, 2011)
O Programa Mais Educação continua em atividade, e sua influência para a instalação e
operação do empreendimento é considerada de neutralidade.
5.1.3 Programa Mais Cultura nas Escolas
De acordo com o direito de acesso à cultura para todos os brasileiros, o Programa Amis
Cultura reconhece a cultura e o incorpora como elemento essencial para formação e
desenvolvimento do País, como ferramenta na agenda social tal como a redução da
pobreza e desigualdade social.
Vinculado à Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC)
desde 2007, o Programa está “pautado na integração e inclusão de todos os segmentos
sociais, na valorização da diversidade e do diálogo com os múltiplos contextos da
sociedade brasileira” (MinC, 2013). Sua estrutura engloba os temas “Cultura e
Cidadania”, “Cultura e Cidades” e “Cultura e Economia”. Sua execução está vinculada
ao MinC, e conta com parceria de demais Ministérios, bancos públicos, órgãos
internacionais, governos estaduais e municipais e instituições da sociedade civil.
Além das escolas e instituições de ensino, o Programa é voltado para centros culturais,
sindicatos, cooperativas, fundações, associações comunitárias e outras organizações
que possuam atuação comprovada e/ou desenvolvam projetos na área cultural.
Sua execução é considerada com neutralidade para a futura instalação e operação do
empreendimento em foco.
5.1.4 Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
Com o intuito de promover, planejar e executar obras de infraestrutura social, urbana,
logística e energética em todo o Brasil, o PAC foi posto em prática em 2007, de forma

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

a contribuir para desenvolvimento veloz e sustentável dos sistemas disponíveis.


Segundo alega o governo federal, sua prática “contribuiu para aumento da oferta de
empregos e na geração de renda, e elevou o investimento público e privado em obras
fundamentais”.
Com obras e atividades espalhadas por todo o País, os investimentos do PAC refletiram
em duas obras situadas no município de Barra Mansa. Uma delas foi a transferência de
um pátio de manobras e adequação da malha ferroviária da cidade. A segunda obra em
curso se refere ao Projeto Nova Dutra, onde estão sendo realizadas manutenção e
sinalização do trecho da rodovia Presidente Dutra, que intercepta o município. Segundo
o sítio de internet do PAC, ambas as obras estão em andamento.
O relacionamento do PAC com o empreendimento é considerado de sinergia, uma vez
que as obras de infraestrutura (principalmente de vias de acesso e de promoção de
serviços públicos como a destinação de resíduos) serão somadas à qualidade de vida da
população do município.
5.1.5 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)
Na esfera governamental federal, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)
é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS). Conta com equipe
especializada formada por psicólogos, assistentes sociais, entre outros, que
disponibilizam atendimento para inserção de famílias em serviços socioassistenciais
disponibilizados pelo governo, como o Bolsa Família e outros programas diversos,
melhorando as condições de vida e relacionamento entre a população.
Os serviços prestados pelo CRAS podem ser acessados não somente no plano federal,
mas também (e principalmente) em unidades de atendimento diversos vinculados à
outras unidades municipais. Segundo dados do MDS, existem 6 (seis) CRAS disponíveis
no município de Barra Mansa (CADSUAS/MDS, 2016), vinculados à Secretaria de
Assistência Social e Direitos Humanos do município.
As atividades desenvolvidas pelo CRAS, seja em nível federal ou municipal, são
consideradas de neutralidade em relação ao empreendimento.
5.1.6 Programa de Atenção Integral às Famílias
Executado no âmbito do CRAS, o Programa de Atenção Integral às Famílias objetiva
“apoiar famílias, prevenindo ruptura de laços, promovendo acesso a direitos e
contribuindo para a melhoria de qualidade de vida” (MDS, 2015). O trabalho social é
feito por meio de troca de vivências e experiências em espaços de debate coletivo,
sendo ofertado por atendimentos domiciliares, palestras, campanhas e outros eventos.
Todas as famílias e indivíduos que se encaixam nessa situação de vulnerabilidade podem

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

participar do Programa, com especial atenção à beneficiários de programas de renda e


assistenciais, pessoas com deficiências, idosos e outros.
Da mesma maneira, as atividades do Programa são consideradas de neutralidade em
relação ao empreendimento.
5.1.7 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)
O Serviço é ofertado pelo CRAS, com grupos e organizações que previnem situações de
risco social, por meio de trocas culturais e de experiências, desenvolvimento de
sentimento de pertencimento e identidade, fortalecendo vínculos sociais, comunitários
e familiares. É voltado para crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas com deficiência
ou vítimas de violências diversas.
Da mesma maneira, as atividades do Programa são consideradas de neutralidade em
relação ao empreendimento.
5.1.8 Programa de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos
Também vinculado ao MDS, o Programa é voltado para indivíduos ou famílias vítimas de
violação de direitos, violência física e/ou psicológica e/ou sexual, discriminações
diversas (sexual, raça, etnia), entre outros. Dentre os objetivos estão a inclusão de
famílias em programas de proteção e acompanhamento para prevenção de
reincidências nos problemas diversos.
As equipes executoras do Programas são formadas por assistentes sociais, psicólogos,
advogados, entre outros, que dão atenção e orientações especializadas aos que
procuram ajuda no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS),
presentes nos municípios. Em Barra Mansa há um CREAS em atendimento, localizado no
centro do município (CADSUAS/MDS, 2016), vinculado à Secretaria de Assistência Social
e Direitos Humanos do município.
As atividades do Programa são consideradas de neutralidade em relação ao
empreendimento.
5.1.9 Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua
(Centro POP)
Programa social voltado para população de rua, também vinculado ao MDS. Segundo
definição do governo federal “é um espaço de referência para convívio grupal, social e
o desenvolvimento de relações de solidariedade, afetividade e respeito”. Todas as
atividades desenvolvidas promovem a solidariedade, o respeito, a autonomia, a
organização, a mobilização e a participação social desses indivíduos.
Por meio do Serviço de Abordagem Social de Rua, as equipes especializadas do Centro
POP e do CREAS identificam e encaminham pessoas e famílias em situação de risco que
estejam em locais públicos.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Segundo levantamento do MDS, há apenas um Centro POP situado em Barra Mansa


(CADSUAS/MDS, 2016), vinculado à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos
do município.
As atividades desenvolvidas no âmbito do Centro Pop são consideradas de neutralidade
em relação ao empreendimento.
5.1.10 Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM)
O Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) objetiva assistência e
atendimento às mulheres vítimas de violências diversas, seja física, sexual ou
psicológica. Apesar de previsto a nível federal, o CEAM está presente no âmbito de
governos estaduais e municipais, vinculados às respectivas secretarias de assistência e
desenvolvimento social.
Barra Mansa conta com o CEAM Maria Aparecida Roseli Miranda, vinculado à Secretaria
de Assistência Social e Direitos Humanos do município.
As atividades desenvolvidas nesses CEAMs são consideradas neutros em relação à
implantação e operação do empreendimento em foco.
5.1.11 Programa de Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos
Trata-se de um serviço para orientação e acompanhamento de famílias e indivíduos que
estejam em situação de risco social e/ou pessoal, cujos direitos possam ter sido (ou
estejam) violados e ameaçados.
Para inserção no Programa, deve-se procurar o CEAM ou CREAS sob administração
estadual.
As atividades desenvolvidas pelo Programa são consideradas neutros em relação à
implantação e operação do empreendimento em foco.
5.2. Programas e Políticas Estaduais
5.2.1 Projeto Mais Leitura
Com o slogan “Ler é o maior barato: democratização do acesso à leitura”, o Projeto
Mais Leitura objetiva facilitar o acesso à livros de literatura por preços populares (entre
R$ 2,00 e R$ 4,00), incentivando o hábito da leitura. Tais livros podem ser adquiridos
em três locais, situados exclusivamente em municípios da capital e na região
metropolitana (Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo). O município de Barra Mansa não
é contemplado pelo Projeto.
O Programa em questão não interfere no andamento (implantação e operação) do
empreendimento, ou seja, é considerado neutro.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

5.2.2 Programa Educacional de Resistência às Drogas (PROERD)


Esse Programa, inspirado numa versão norte-americana, é executado pela Polícia
Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) desde 1992, tendo como alvo alunos de
todas as séries de escolas públicas e privadas. O sucesso do Programa se espalhou, e
atualmente pode ser encontrado em outros estados. Por meio de palestras ministradas
por Policiais treinados e com material didático próprio, o combate às drogas e violência
é abordado nas salas de aula.
O PROERD está presente no município de Barra Mansa, tendo formado diversas turmas
de jovens nos últimos anos.
O Programa é considerado com neutralidade em relação ao empreendimento.
5.3 Programas e Políticas Municipais
5.3.1 Campanha de Vacinação
Com atividades econômicas no meio rural, principalmente nas áreas do agronegócio e
na agroindústria, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural de Barra Mansa
promove, anualmente, campanhas de vacinação de gado para controle de Febre Aftosa
e Brucelose. A imunização da população bovina é gratuita e exclusiva para pequenos
produtores do município. Já houve casos dessas doenças em Barra Mansa mas,
atualmente, considera-se que os focos estão sob controle.
Para a implantação e operação do empreendimento, considera-se que a Campanha de
Vacinação anual possui aspecto de neutralidade.
5.3.2 Torneiros Leiteiros
Festival anual que reúne eventos culturais e econômicos, com a presença de produtores
rurais do município de Barra Mansa, Quatis e Volta Redonda. Ocorre nos distritos de
Rialto, Antônio Rocha e Amparo. O objetivo é que os produtores da região possam
analisar e discutir a qualidade do que está sendo gerado, principalmente quando ao
gado bovino e derivados de leite.
Em relação ao empreendimento, considera-se que esse evento possui caráter neutro.
5.3.3 Programa Municipal de Iniciação Tecnológica
O Programa de Iniciação Tecnológica é uma das metas previstas no Plano Municipal de
Educação de Barra Mansa, aprovado e válido pela década de 2015 a 2025. Dentre os
principais projetos apoiados está o de robótica.
Sob o ponto de vista de implantação e operação do empreendimento, o Programa tem
aspecto de neutralidade.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

5.3.4 Cinestesia
Com apoio da iniciativa privada, o projeto Cinestesia objetiva levar filmes e
documentários para estudantes dos 8o e 9o anos das escolas do município. Os filmes são
sobre temas como sustentabilidade, educação no trânsito, cidadania, entre outros. O
objetivo é promover a cultura e arte à população de baixa renda, promovendo
conscientização e debates para a juventude.
A execução desse projeto é considerada neutro em relação ao empreendimento em
FOCO.

5.3.5 Exposições e oficinas


Eventos culturais, exposições e oficinas sobre temas diversos são promovidos pela
Prefeitura, ocorrendo em locais tombados e historicamente importantes para o
município de Barra Mansa, tais como a Fazenda da Posse, a Biblioteca Municipal e a
Estação das Artes. Toda a programação é voltada para a população de todas as idades.
A ocorrência desses eventos não interfere na operação e instalação do
empreendimento.
5.3.6 Sala de Cultura
A sala de espetáculos Lourdinha Chiesse é famosa por receber eventos culturais diversos
em Barra Mansa, tais como peças de teatro, ensaios de turmas de teatro escolares,
exposições, exibição de filmes e curta metragens, entre outros. O local, inaugurado em
2014, conta com toda infraestrutura para espetáculos, tais como palco, camarim, sala
de ensaio, entre outros. Foi construído com recursos estaduais do Programa de Apoio
ao Desenvolvimento Cultural dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro (Padec).
O objetivo do local é promover e integrar manifestações culturais diversas, promovendo
lazer, cultura e entretenimento à população do município.
Em relação ao empreendimento, a sala de espetáculos tem atividades que não
contribuem positiva ou negativamente.
5.3.7 Programa Música nas Escolas
Criado em 2013, numa parceria entre a Fundação de Cultura e a Secretaria Municipal
de Educação com apoio da iniciativa privada, o Programa Música nas Escolas é voltado
para alunos das escolas públicas de Barra Mansa. Objetiva a iniciação musical, num
primeiro momento, e o acompanhamento psicológico e pedagógico dos jovens
participantes. Dentre os principais conjuntos formados no projeto estão a Orquestra
Infato-Juvenil, a Banda Sinfônica, a Orquestra de Metais, Drum-Latas e a Orquestra de
Jazz.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O Programa é considerado como neutro em relação ao empreendimento em foco.


5.3.8 Projeto Estrada para a Cidadania
Em parceria com a concessionária CCR Dutra, a Prefeitura de Barra Mansa promove
eventos junto à alunos e professores do ensino fundamental do município, de forma a
incentivar boas práticas e valores no trânsito e no meio ambiente. O projeto conta com
material pedagógico, trabalhos educativos e apoio de pais, professores e motoristas
que circulam nas vias administradas pela empresa.
As atividades do referido programa são consideradas neutras em relação ao
empreendimento em foco.
5.3.9 Anjos da Guarda
Realizado pela Guarda Municipal de Barra Mansa em escolas municipais, o Programa
tem como objetivo ajudar na disciplina de unidades escolares que estão localizadas em
áreas de risco social. Como metodologia, os alunos são envolvidos em debates e
visitações em campo onde apreendem temas como uso de drogas, meio ambiente,
cidadania, entre outros.
As atividades do referido programa são consideradas neutras em relação ao
empreendimento em foco.
5.3.10 Ecoóleo
Programa promovido pela cidade que visa o recolhimento de óleo utilizado nas cozinhas
das escolas do município. A Prefeitura possui convênio com a Associação Nacional das
Indústrias de Pneumáticos (Reciclanip), que apoia o projeto. O material é recolhido e
destinado para cooperativas locais, onde é reutilizado.
O Ecoóleo conta com investimentos do Ministério da justiça, da Prefeitura e do Fundo
Municipal de Conservação Ambiental (Funcam).
A execução do Programa é neutra em relação ao empreendimento em foco.
5.3.11 Ecopneu
Com a mesma filosofia do projeto Ecoóleo, o Ecopneu visa o recolhimento e reutilização
de pneus de veículos no município. A Secretaria de Meio Ambiente promove o
recolhimento desse material e a sua distribuição para recicladoras. O Programa
promove a segurança, com a retirada de pneus inutilizados de circulação, a preservação
do meio ambiente, com a reutilização do material, e geração de renda, com a
destinação para cooperativas e centros especializados em tratamento desse tipo de
resíduo.
A execução do Programa é neutra em relação ao empreendimento em foco.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

5.3.12 Lar Acolhedor


Instituição de abrigo a crianças e adolescentes menores de idade, localizado no bairro
Colônia.
As atividades do Lar são neutras em relação à implantação e operação do
empreendimento.
5.3.13 Programa Mais Carinho
Programa instaurado em 2014 objetiva atendimento em lares, abrigos e asilos de Barra
Mansa, promovendo a realização de exames, consultas, atendimentos com equipes de
médicos, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, dentre outros.
As atividades desse Programa são neutras em relação à implantação e operação do
empreendimento.
5.3.14 Programa de Segurança Alimentar
Promovido pela Prefeitura, objetiva fornecimento de cestas básicas para famílias de
baixa renda em Barra Mansa.
As atividades desse Programa são neutras em relação à implantação e operação do
empreendimento.
5.3.15 Plano Municipal de Resíduos Sólidos
Em consonância com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNSR), que prevê a
prevenção e a redução na geração de resíduos sólidos em todo o Brasil, os estados,
Distrito Federal e municípios devem implantar Planos semelhantes à Política (devem
seguir seu conteúdo mínimo), a fim de, também, captar recursos federais para a
limpeza urbana, manejo de resíduos, tratamento de efluentes, entre outros.
Dessa forma, a elaboração e execução do Plano Municipal de Resíduos Sólidos em Barra
Mansa está atrelado à PNRS. Sua aplicação é meta da Secretaria de Meio Ambiente e
está em vigor.
Por estar totalmente inserida no tema do empreendimento, a execução do Plano possui
sinergia e é cumulativa com os objetivos e metas traçados, sendo um meio de
cumprimento deste. A operação do empreendimento levará em consideração os itens
determinados no documento.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 5-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

6. ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS E LOCACIONAIS


6.1 Alternativas Tecnológicas
Atualmente, existem algumas Alternativas Tecnológicas para o tratamento e disposição
final de resíduos sólidos Classe l. A escolha do método a ser empregado deve considerar
fatores técnicos, legais e financeiros. Nacionalmente, as tecnologias mais utilizadas
para este fim são:
a) Incineração
A incineração é o processo de degradação térmica dos resíduos, por meio da combustão
controlada. Os equipamentos que realizam o processo de incineração devem garantir
as condições adequadas e o controle de poluição para remoção dos produtos da
combustão e das emissões de material particulado, principalmente SOx e NOx.
A principal vantagem deste processo é a redução no volume do resíduo sólido, que após
o a incineração é convertido em cinzas. Vale ressaltar que estas cinzas devem ser
dispostas em aterros, conforme sua classificação.
A geração de emissões atmosféricas e o alto custo de implantação e operação são
fatores que pesam contra este tipo de tecnologia.
b) Blendagem e coprocessamento
O processo de blendagem e coprocessamento consiste na formação de blends, que nada
mais são do que a mistura de diferentes resíduos, com o objetivo de aumentar seu
poder calorífico para, posteriormente, serem reaproveitados no processo de fabricação
de cimento. O blend é utilizado como combustível para os autofornos e as cinzas
resultantes do processo são incorporadas ao produto final.
A temperatura do autoforno e o tempo de residência do blend no mesmo são adequados
para realizar a destruição térmica dos resíduos.
O reaproveitamento energético é a principal vantagem deste tipo de processo,
entretanto, alguns resíduos perigosos não podem ser coprocessados.
c) Aterro Industrial
Nos aterros industriais, os resíduos são confinados em áreas ou células projetadas para
receber os resíduos que ali serão dispostos. As áreas de disposição são providas de
impermeabilização com camadas de argila e material polimérico de alta densidade,
sistema de drenagem e remoção de líquidos que percolam dos resíduos, poços de
monitoramento da água subterrânea entre outras técnicas de engenharia que garantem
a segurança ambiental da área.
O baixo custo de investimento em relação às outras tecnologias, a geração reduzida de
poluentes (efluentes líquidos e emissões atmosféricas), a velocidade de implantação e

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

a capacidade de expansão de acordo com a demanda são fatores positivos dessa


tecnologia. Em contrapartida, necessita-se de uma grande área física para implantação
e operação do mesmo.
Tabela 6-1 – Comparação entre as distintas alternativas tecnológicas de disposição de resíduos
Classe 1

Observando as vantagens e desvantagens de cada tecnologia elencada, chega-se à


conclusão de que o Aterro Industrial é a opção mais viável economicamente, uma vez
que é uma solução de baixo custo e alta eficiência. No que tange aos impactos
ambientais, as medidas de engenharia adotadas minimizam os riscos e possíveis
impactos. Ressalta-se que a Foxx Haztec tem larga experiência na implantação e
operação de Aterros Sanitários, contando com profissionais altamente qualificados e
comprometidos com a qualidade, segurança e meio ambiente.
Para o Aterro Industrial, será adotado o método construtivo de cavas, ou seja, células
construídas abaixo do nível do solo com as seguintes dimensões:

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 6-1 – Esquema geral da disposição do aterro

Figura 6-2 – Visão lateral da estrutura do aterro

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Ao comparar o método construtivo de cavas ao método “bolo de noiva”, praticado para


a maioria dos aterros sanitários, nota-se que:

Operacionalmente, as células em cavas proporcionam uma segurança superior ao


método do “bolo de noiva”, uma vez que a célula possui maior estabilidade,
evitando riscos de possíveis desmoronamentos. Outra vantagem importante é o
melhor gerenciamento da disposição final, evitando que resíduos perigosos
incompatíveis possam entrar em contato e reagir de forma não esperada;
No que tange às questões ambientais, ao escavar o solo para construir as células
pode-se atingir ou ficar mais próximo das águas subterrâneas, entretanto, este risco
será evitado com a elevação do nível através de um aterro (ver Seção 8). Além disso,
o controle sobre as emissões e efluentes gerados pelos resíduos torna-se mais eficaz
na forma de célula em cavas, uma vez que são áreas menores, minimizando possíveis
falhas na construção de drenagem e consequentemente a formação de bolsões de
chorume.
6.2 Restrições Técnicas
Considerando como possíveis restrições técnicas que possam afetar custos, cronograma
e inviabilizar a execução do empreendimento em questão, pode-se relacionar como
principais:
6.2.1 Presença de material rochoso na área e/ou presença de estruturas
subterrâneas
A presença de material rochoso na área, seja de forma superficial ou mais profunda
(até 5m de profundidade), pode interferir significativamente na construção do
empreendimento, afetando os custos, uma vez que este material irá demandar de
equipamentos específicos, e o cronograma de implantação, devido à dificuldade em
eliminar o material rochoso.
No caso da existência de estruturas subterrâneas como tubulações, a construção do
aterro em forma de cavas será prejudicada ou inviabilizada dada a complexidade em
desviar o curso das mesmas.
6.2.2 Coeficiente de permeabilidade do solo
De acordo com as normas operacionais, as camadas impermeabilizantes das células de
disposição de resíduos classe 1 devem ser compostos por material geossintético e solo
com permeabilidade inferior a 5x10-5.
O material previsto para compor a camada impermeabilizante das células provém do

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Aterro Classe II adjacente. Visto isto, caso o solo não apresente o esperado coeficiente
de permeabilidade, o solo terá de ser adquirido de uma jazida particular, o que
aumentará os custos de implantação e operação do mesmo.
6.2.3 Condições climáticas
As condições climáticas também podem interferir de forma significativa na implantação
do Aterro Classe I. Não se recomenda realizar a implantação das áreas em épocas de
chuva, uma vez que dificulta a escavação das cavas, requer uma atenção para a
drenagem da água pluvial nas células e impossibilita a implantação e solda do material
geossintético. Deste modo, a chuva pode interferir consideravelmente no cronograma
de implantação do aterro
6.3 Alternativas Locacionais
6.3.1 Seleção das áreas
Na identificação de áreas para a instalação do empreendimento, diversos aspectos
ambientais, sociais, técnicos e econômicos foram considerados, de forma a garantir a
viabilidade do empreendimento, em termos de licenciamento e como negócio rentável.
Inicialmente, foi-se identificado que, no Estado do Rio de Janeiro, não existem aterros
para resíduos Classe I, fazendo com que as indústrias fluminenses tenham que enviar
seus resíduos para aterros localizados em Minas Gerais, São Paulo ou Espírito Santo
(Figura 6-3)

Figura 6-3 – Localização de aterros Classe I

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Essa condição faz com que resíduos perigosos tenham que ser transportados por longas
distâncias nas estradas do Rio de Janeiro, aumentando a probabilidade de acidentes
rodoviários. Além disso, o Estado perde em termos de arrecadação de impostos e
geração de empregos.
Atualmente, encontra-se em fase de implantação um Aterro Classe I em Macaé, na
região norte fluminense (cerca de 350km de Barra Mansa).
Em vista da grande demanda da região sul fluminense, onde localiza-se as siderúrgicas
do Estado, as montadoras, e um grande número de indústrias com geração de resíduos
perigosos, é necessário, e economicamente viável, a implantação de um Aterro Classe
I na região.
Para a seleção do local para a implantação de um Aterro Classe I, ainda há de se
considerar a acessibilidade, pois é necessário estar nas cercanias de estradas asfaltadas
e de grande porte, de forma a não aumentar o custo de transporte, desde a fonte, para
o gerador do resíduo, o que pode inviabilizar economicamente o empreendimento.
Após essas considerações em escala regional, optou-se pelo município de Barra Mansa,
nas proximidades do Aterro Classe II existente, de propriedade da Foxx Haztec. A
seleção desse local se deve, principalmente, ao fato do Aterro Classe II em operação
possuir um fluxo de caminhões de cerca de 700 veículos/dia, sendo este valor muito
superior ao número estimado para o aterro Classe I, que é de 5 veículos/dia. Dessa
forma, minimiza-se significativamente impactos relacionados com a movimentação de
veículos, especialmente na Fase de Operação. Além disso, a proximidade do Aterro
Classe I traz também benefícios em termos de operação conjunta dos
empreendimentos, levando a uma triagem e classificação mais eficiente dos resíduos.
Ainda, com a utilização do material de cobertura (solo) proveniente do Aterro Classe I,
minimiza-se custos e problemas ambientais relacionados com a utilização e transporte
do material proveniente de locais distantes.
Dessa forma, considerando todos os aspectos acima elencados, foram selecionadas as
três Alternativas Locacionais indicadas no Mapa 1 – Alternativas Locacionais. A seguir,
serão delimitados os critérios para a classificação das Alternativas, e sua avaliação,
com a proposição da melhor alternativa do ponto de vista ambiental e socioeconômico.
6.3.2 Critérios para a avaliação das alternativas locacionais
Como as Alternativas Locacionais propostas se encontram próximas umas das outras,
devido aos critérios anteriormente elencados, muitos dos parâmetros usualmente
utilizados na avaliação não apresentam variação entre as Alternativas, como, por
exemplo, a acessibilidade, sua inserção no Plano Diretor Municipal, impacto visual

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

gerado, distância do centro gerador de resíduos, custo do terreno e a distância para a


fonte do material de cobertura.
Assim, os critérios utilizados na classificação das 3 Alternativas Locacionais foram:
Topografia;
Área e estágio sucessional da vegetação;
Proximidade de cursos d´água;
Distância de benfeitorias.
A partir desses critérios, as Alternativas foram ordenadas (ranqueadas) de forma
crescente, as partir daquelas que manifestam menor impacto relacionado ao parâmetro
avaliado, sendo atribuídos valores que vão de 1 a 3, sendo o menor valor representativo
de baixo impacto. Ao final, os valores serão somados e a alternativa que apresentar o
menor valor é a que se mostra mais adequada para a implantação do empreendimento,
de acordo com a metodologia proposta.
Como cada um dos critérios possui magnitude e eficiências distintas nas medidas
mitigadoras, foram atribuídos pesos diferentes. Por exemplo, os efeitos negativos para
as propriedades do entorno podem ser reduzidos com a implantação do cinturão verde
e controle das emissões de ruído do maquinário utilizado durante as obras. Já a
vegetação a ser suprimida só pode ser compensada, pois é necessário limpar todo o
terreno da ADA implantação do empreendimento. Dessa forma, o parâmetro
relacionado à vegetação recebeu peso maior do que a distância para benfeitorias
(Tabela 6-2).
6.3.3 Avaliação dos critérios
6.3.3.1 Topografia
As Alternativas 1 e 2 apresentam condições semelhantes, estando localizadas em áreas
de baixada, com terreno plano, nas planícies fluviais dos rios Bocaina e Carioca. Já a
Alternativa 3 localiza-se em relevo mais movimentado, com encostas íngremes (Figura
6-4). Em termos construtivos, nas Alternativas 1 e 2, seria necessário a realização de
um aterro, de forma a elevar as células com os resíduos e evitar qualquer tipo de
contaminação das águas subterrâneas.
Já na Alternativa 3, será necessário um grande corte no terreno para a terraplenagem,
e posterior transporte para fora do terreno, com risco de carreamento de sedimentos
para os cursos d´água, com a inclinação da área aumentando a propensão para que
ocorra. Além disso, a Alternativa 3 seria aquela com menor viabilidade econômica,
devido a necessidade de extensivo processo de terraplenagem e movimentação de
terra.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 6-4 – Terreno inclinado na Alternativa 3

6.3.3.2 Vegetação

Apesar de se encontrarem bastante próximas, as três Alternativas possuem


características bem distintas relacionadas à vegetação. Como pode ser observado na
análise histórica de imagens de satélite (Figuras 6-5 a 6-9), a vegetação presente na
Alternativa 1 é uma regeneração recente, pois, em 2005, a área ainda se encontrava
totalmente desnuda, ocupada por pastagem. Até 2010, não é possível identificar a
formação de dossel significativo. Atualmente, é uma vegetação com dossel e estrato
herbáceo monodominante, com a presença de espécies invasoras, ainda em estágio
inicial de sucessão.

Já a Alternativa 2, em 2005, apresenta dossel definido, com indivíduos arbóreos de


grande porte, indicando que se encontrava-se em estágio sucessional mais avançado do
que a Alternativa 1, na mesma data. Nas imagens, é possível observar o aumento de
densidade na vegetação da Alternativa 2 ao longo do tempo. A vegetação nesse local

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

se apresenta contínua com fragmentos de maior porte do entorno.

Na Alternativa 3, a vegetação se encontra em estágio mais avançado de regeneração


do que as outras Alternativas, o que fica evidenciado pelo fato de sua densidade e porte
não apresentarem variação ao longo do tempo, com textura constante em todas as
imagens avaliadas. Há de se considerar também que a supressão de vegetação na
Alternativa 3 seria em Área de Preservação Permanente, devido à inclinação da
encosta.

Figura 6-5 – Alternativas locacionais, em imagens de 2005

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 6-6 – Alternativas locacionais, em imagem de 2010

Figura 6-7 – Alternativas Locacionais, em imagem de 2012

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 6-8 – Alternativas Locacionais, em imagem de 2014

Figura 6-9 – Alternativas Locacionais, em imagem atual (2016)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

6.3.3.3 Proximidade de cursos d´água


Nesse quesito, as Alternativas 1 e 2 se encontram igualmente próximas aos rios Bocaina
e Carioca, em área que constitui as suas planícies de inundação. Cabe destacar que não
haverá intervenção nas Faixas Marginais de Proteção, assim como não serão lançados
rejeitos nos cursos d´água.
Na Alternativa 3, o rio Carioca se encontra próximo ao limite sul do terreno, porém a
uma distância maior do que nas Alternativas 1 e 2. Além disso, há uma via de acesso
entre a área e o curso d´água, reduzindo a possibilidade de interferência nos recursos
hídricos.

Figura 6-10 – Cursos d´água (linhas azuis) localizados próximos às Alternativas Locacionais. As
linhas brancas indicam vias de acesso.

6.3.3.4 Proximidade de benfeitorias


Na Alternativa 1, não há benfeitorias a serem demolidas na ADA. No entanto, em seu
limite oeste, há duas residências, localizadas na Fazenda Jaqueira (Figura 6-11). Nesse
local, é planejado um projeto de turismo rural para a propriedade. Além disso, é a
Alternativa mais próxima de um pequeno aglomerado de casas à oeste.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 6-11 – Alternativa 1, com as benfeitorias próximas indicadas por círculos pretos

Na Alternativa 2, seria necessária a remoção de uma benfeitoria, com o deslocamento


de um morador, o caseiro que cuida da propriedade (Figura 6-12). Além disso, também
se encontra próxima à Fazenda Jaqueira e ao aglomerado de residências.

Figura 6-12 – Alternativa 2, com a benfeitoria próxima indicada pelo circulo preto

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

A Alternativa 3 é aquelas que se encontra em local mais isolado, tendo em suas


cercanias apenas pastagens e o Aterro Classe II. Além disso, encontra-se no lado oposto
da RJ-157 em relação à Fazenda Jaqueira e outras propriedades na região.
6.3.4 Valoração dos critérios e escolha da Alternativa
A partir dos critérios acima delimitados, foi construída uma matriz comparativa das 3
Alternativas, conforme Tabela 6-2, a seguir:
Tabela 6-2 – Valoração dos critérios utilizados na seleção da Alternativa Preferencial

Alternativas Locacionais
Critérios 1 2 3
Valor Peso Total Valor Peso Total Valor Peso Total
Topografia 1 2 2 1 2 2 3 2 6
Área e estágio sucessional da
1 2 2 2 2 4 3 2 6
vegetação
Proximidade de cursos d´água 3 1 3 3 1 3 1 1 1
Distância para benfeitorias 2 1 2 3 1 3 1 1 1
Total - - 9 - - 12 - - 14

Com relação aos impactos previstos devido aos processos de terraplenagem e supressão
de vegetação, a Alternativa 1 foi aquela que se apresentou como Preferencial, pelo
fato da área ser plana e ocupada por vegetação em estágio inicial de regeneração, com
dossel monodominante.
Já com relação à proximidade de cursos d´água e benfeitorias, a Alternativa 3 se
mostrou a mais adequada, por se encontrar mais isolada de residências, com os ruídos
gerados tendo menor efeito sobre a população do entorno. No entanto, com relação
aos recursos hídricos, a diferença é mínima, e todas as Alternativas descritas não
interferem na Faixa Marginal de Proteção dos rios adjacentes. Cabe destacar, ainda,
que não são previstos lançamentos de qualquer tipo de efluente líquido nos cursos
d´água, e que diversas medidas de monitoramento e controle das águas superficiais e
subterrâneas estão previstas (Seção 8 – Caracterização do Empreendimento),
minimizando a possibilidade de contaminação de recursos hídricos
Outros impactos identificados, como geração de expectativas relacionadas ao
empreendimento, ampliação de postos de trabalho e alteração na qualidade do ar, não
se manifesta de forma distinta nas Alternativas Locacionais.
Dessa forma, conclui-se que a Alternativa 1 é a Preferencial para a implantação do
empreendimento, considerando os aspectos técnicos, ambientais e econômicos.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 6-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

7. Áreas de Influência do empreendimento


A Resolução CONAMA nº 01, de 23 de janeiro de 1986, em seu Artigo 5º, Parágrafo III,
determina que o Estudo de Impacto Ambiental deve “definir os limites da área
geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área
de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na
qual se localiza”. A definição correta das Áreas de Influência (AIs) é etapa essencial
na identificação do referencial espacial dos impactos ambientais que podem ocorrer
durante as distintas fases do empreendimento e, em suma, na avaliação da
viabilidade ambiental da Alternativa preferencial.
Para cada um dos Meios, é feita uma delimitação preliminar de Área de Influência,
que irá nortear os Diagnósticos, através de critérios mais generalizados, como:
Número e abrangência das Bacias Hidrográficas próximas ao empreendimento;
Topografia;
Tipo e qualidade ambiental das áreas previstas para a supressão vegetal;
Número, distribuição, conectividade e qualidade ambiental dos fragmentos florestais
no entorno;
Ocupações humanas no entorno do empreendimento;
Infraestrutura do município em que o empreendimento está inserido;
Experiência em estudos ambientais anteriores;
Legislação Ambiental pertinente.

Após o levantamento dos parâmetros ambientais relevantes e a análise dos possíveis


impactos, as Áreas de Influência foram ajustadas, resultando nos polígonos
representados no Mapa 5 – Áreas de Influência.
7.1 Área Diretamente Afetada (ADA)

A Área Diretamente Afetada é aquela onde a incidência das intervenções realizadas


no processo construtivo irá provocar impactos diretos nos meios físico, biótico e
socioeconômico, modificando sua qualidade ou diminuindo seu potencial de
conservação ou aproveitamento.
Para todos os Meios, a ADA foi definida como o polígono onde será implantado o
empreendimento, onde haverá intervenções de supressão de vegetação, aterro e
terraplenagem. A Área Diretamente Afetada possui 7,80ha.
7.2 Área de Influência Direta (AID)

A Área de Influência Direta é aquela onde a incidência dos impactos da implantação e


operação do empreendimento ocorre ainda de forma direta sobre os recursos
ambientais, modificando sua qualidade ou diminuindo seu potencial de conservação

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 7-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

ou aproveitamento.
Para o Meio Socioeconômico, foi considerado um raio de 2km a partir do
empreendimento, de modo a incluir os núcleos habitacionais do entorno, e um buffer
de 500 m para cada lado da Rodovia RJ-157 — por onde transitarão os caminhões com
os resíduos sólidos classe I — até o ponto de interseção com rodovia Presidente Dutra,
por onde chegarão esses carregamentos.
Para o Meio Físico, foi considerado um raio de 500m no entorno do empreendimento,
que é a região mais susceptível a impactos como ruídos, emissão de particulados, etc.
No Meio Biótico, foi considerado um raio de 1km no entorno do empreendimento,
abarcando os fragmentos mais próximos da ADA. Como o terreno é bastante
movimentado na região, considerou-se como pertencente à AID os fragmentos
localizados nas vertentes voltadas para o empreendimento, pois os impactos diretos
serão mais sentidos nesses locais do que nas vertentes voltadas para o lado oposto.
7.3 Área de Influência Indireta (AII)
A Área de Influência Indireta é aquela potencialmente ameaçada pelos impactos
indiretos da implantação e operação do empreendimento.
Considerando a magnitude do empreendimento, e o fato de que os efeitos diretos do
projeto se refletirão em âmbito municipal, fundamentalmente na economia e
infraestrutura disponível, a Área de Influência Indireta para fins de caracterização do
meio socioeconômico foi definida como o município de Barra Mansa, localizado no
Estado do Rio de Janeiro, unidade política-administrativa onde se insere o
empreendimento.
Para o Meio Físico, foi considerada como AII as bacias hidrográficas dos rios Carioca e
Bocaina, pois é a região que pode ser afetada por impactos indiretos de maior
alcance, como o carreamento de sedimentos durante a terraplenagem.
Para o Meio Biótico, foi considerado um raio de 5km a partir do empreendimento,
abarcando toda a extensão dos fragmentos inseridos na paisagem do entorno do
empreendimento.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 7-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
8.1 Caracterização Geral
8.1.1 Tipologias de Resíduos
No aterro será permitido apenas a disposição de resíduos perigosos (Classe I), conforme
a definição da norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR
10.004/2.004 – “Resíduos Sólidos – Classificação”
Classe I – Resíduos Perigosos; são aqueles que apresentam periculosidade, seja por
inflamabilidade, corrosividade, toxidade, reatividade ou patogenicidade.
8.1.1.1 Caracterização Qualitativa
A instalação das valas de disposição na Central de Tratamento de Resíduos Barra Mansa
prevê o recebimento de Resíduos Classe I (Perigosos). O recebimento dos resíduos será
procedido de um sistema de cadastro prévio do gerador e do transportador, além de
uma análise laboratorial para classificação do resíduo, de forma a se enquadrar nas
especificações da Norma NBR 10.004 da ABNT. Após o cadastramento, a cada chegada
de resíduos, a empresa deve apresentar o respectivo manifesto. Em cada viagem, é
coletada uma amostra da carga para efetuar análises laboratoriais que comprove a
correta classificação dos resíduos.
8.1.1.2 Caracterização Quantitativa
O Aterro Classe I de Barra Mansa é um empreendimento privado, sujeito à demanda de
mercado para o serviço de tratamento e disposição de resíduos. Para o objetivo de
planejamento e estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental, foi adotada
como premissa a demanda de recebimento de 100 toneladas/dia de resíduos,
totalizando 2.200 toneladas/mês.
O horário previsto para funcionamento do aterro será das 07:00h às 17:00h, de segunda
à sexta-feira, podendo, em situações esporádicas, operar aos sábados e domingos, no
mesmo horário. Os resíduos serão transportados até o aterro por empresas
especializadas em transporte desse material, contratadas pelo gerador do resíduo.
8.1.1.3 Origem
Não são conhecidos todos os tipos de resíduos perigosos gerados no Parque Industrial
da região em que se insere o aterro, porém, somente serão aceitos para disposição no
aterro, resíduos perigosos que atendam aos critérios descritos na NBR 10.004 (Tabela
8-1), e desde que acompanhados do respectivo Manifesto de Transporte de Resíduos.
Os principais segmentos industriais geradores de resíduos perigosos são:

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Indústria química
Galvanoplastia
Óleos e lubrificantes
Tintas e pigmentos
Curtumes
Industria automobilística
Siderúrgicas e metalúrgicas
Indústria de fundição
Tabela 8-1 – Resíduos previstos para recebimento
Geradora
Resíduo eletrônico
Pilha
Bateria
Borra oleosa
Latas contaminadas (Embalagens de óleo)
Borra de tinta
Materiais de Pintura contaminados com tinta
Resíduos contaminados com óleo (serragem, trapo, manta, papel/papelão,
plásticos, etc.)
Lodo de ETE
Filtros contaminados
Pó de exaustor
Refugo de peneira das plantas de blendagem
Resíduo da CSAO
Bombonas contaminadas
Sobras de produtos químicos (utilizados em laboratório)
Solo/Terra/Areia Contaminada
Produtos diversos vencidos (Matérias primas)
Resíduos contendo Amianto
Telhas de Amianto

8.1.2 Disposição estrutural do empreendimento


Visando maximizar a área designada para disposição dos resíduos perigosos, mantendo-
se resguardadas as Faixas Marginais de Proteção (FMP) dos rios Bocaina e Carioca, e a
Faixa de Domínio da rodovia RJ-157, assim como garantir a disponibilidade suficiente
de espaço para as demais estruturas que comporão o empreendimento, estabeleceu-se
a disposição geral para o empreendimento conforme a Figura 8-1, já considerando o
aterro para regularização do nível do terreno.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 8-1 — Disposição geral do empreendimento na ADA

A estrutura de disposição, projetada acima do aterro, é composta por um sistema de


diques periféricos com 5m de altura, os quais confinarão os resíduos por todos os lados.

A portaria que dará acesso ao empreendimento deverá ser instalada próxima à sua face
sudeste, de frente à entrada do aterro Classe II existente, de propriedade da Foxx
Haztec. A portaria será deslocada para oeste de forma a não ocupar a área da FMP.
Uma via periférica deverá abranger todo o perímetro externo da ADA, localizando-se
sobre a plataforma elevada. Além disso, a norte/nordeste do aterro, uma bifurcação
da estrada deverá possibilitar o acesso ao topo do aterro de resíduos ou às áreas de
operação, quando ainda não finalizadas.

Ao acessar o empreendimento, os caminhões de cargas são encaminhados para norte,


rumo à balança, através da via de acesso interno periférica. Há um trecho alargado
próximo à entrada da balança de forma a possibilitar a espera dos veículos a serem
pesados, não interrompendo, assim, o tráfego geral. Propõe-se ainda a implantação de
um laboratório localizado adjacente à balança, para análises e ensaios expeditos. Já o
acesso aos demais veículos se dará por uma aba de desvio mais a leste, de forma a
contornar a balança.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O sistema viário de acesso interno aqui apresentado também possibilita um simplificado


acesso à balança por parte dos veículos de transporte de resíduos, após estes terem
realizado a descarga do material. Da mesma forma, a saída de veículos de passagem
e/ou simples visita ao aterro poderá seguir normalmente em direção à portaria.

A norte/nordeste da ADA, está prevista a instalação de um pátio de bota-espera, assim


como a área para um refeitório, vestiário e banheiro, com conexão direta com as vias
de acesso.

As áreas livres poderão ser empregadas para outras instalações porventura necessárias.

Quanto à infraestrutura geral, será utilizada aquela que atende, atualmente, o aterro
localizado do outro lado da RJ-157 (CTR-BM Classe II), incluindo:

Estrutura Administrativa / Operacional

Refeitório

Auditório

Galpão de Apoio /Almoxarifado

Balança

Sistema de abastecimento de água potável

Sistema de abastecimento de diesel

11 Lagoas de acúmulo de percolado

8.1.3 Cronogramas físico e financeiro

As etapas de implantação e operação do empreendimento, podem ser descritas de


maneira geral como uma sucessão de ocupação das valas contíguas no interior da gleba,
do setor sudeste da gleba ao sentido sudoeste.

O custo estimado para implantação do Aterro Classe I Barra Mansa é de R$ 5.254.768,02


(cinco milhões, duzentos e cinquenta e quatro mil, setecentos e sessenta e oito reais e
dois centavos - Tabela 8-3). O cronograma preliminar referente à implantação e
operação do empreendimento encontra-se apresentado na Tabela 8-2.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 8-2 — Cronograma físico da implantação


Meses
Item Atividades
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 Infraestrutura
1.1 Limpeza / Terraplenagem
1.2 Cercamento e Cinturão Verde
1.3 Vias de Acesso
1.4 Valas de Resíduos
1.5 Impermeabilização
1.6 Drenagem Lixiviado e Gás
2 Obras Civis
2.1 Canteiro de Obras
2.2. Drenagem Superficial
2.3 Cobertura Metálica
3 Monitoramento Ambiental e Geotécnico
3.1 Poços de Monitoramento
3.2 Marcos de Superfície
3.3 Piezômetros

Tabela 8-3 — Cronograma financeiro


Atividades Quantidade Preço (R$) Total (R$)
Infraestrutura
Limpeza / Terraplenagem 70.258 m2
Escavadeira 01 un 14.640,00 175.680,00
Trator Esteira 01 un 25.875,00 310.500,00
Pá Carregadeira 01 un 15.000,00 180.000,00
Caminhão Basculante Traçado 02 un 13.600,00 326.400,00
Mourão Reto (h = 3,00m) 383 un 35 13.405,00
Tela Alambrado (h = 2,00m) 2.300 m2 7,86 18.078,00
Materiais Pétreos (acessos e drenos)
3
Bica Corrida 3.428 m 32,61 111.787,08
3
Brita nº3 6.856 m 38,74 265.601,44
3
Rachão 2.050 m 50,55 103.627,50
Tubo Perfurado PEAD 1.512 m 22,67 34.277,04
Tela Armada 252 m 19 4.788,00
Geotextil 92.324 m2 4,32 398.839,68
Geomembrana (2 camadas) 87.032 m2 25,11 2.185.373,52
GCL 43.516 m2 19,5 848.562,00
Obras Civis
Drenagem Superficial
Canaleta meia-cana (d = 0,40m) 4.620 un 35,37 163.409,40
Tubo Concreto (d = 0,40m) 440 un 48,7 21.428,00
Cobertura Metálica 1 un 70.000,00 70.000,00
Monit. Ambiental e Geotécnico
Poços de Monitoramento 4 un 5.227,84 20.911,36
Marcos de Superfície 42 un 50 2.100,00
TOTAL R$ 5.254.768,02

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8.1.4 Estimativa de vida útil


A partir de um estudo de demanda, estima-se uma taxa de recebimento de resíduos em
torno de 100 toneladas por dia útil. Com isso, e considerando o peso específico médio
do resíduo de 1,5ton/m³, e com a capacidade volumétrica de recebimento (definida
com o auxílio da ferramenta AutoCad Civil 3D), foi possível definir a massa total de
resíduos a ser depositada e o tempo de vida útil da nova unidade, que é de 21,3 anos
(Tabela 8-4).
Tabela 8-4 — Cálculo da vida útil do Aterro

8.1.5 Sistemas de coleta e tratamento de efluentes


8.1.5.1 Sistemas de Drenagem
Os sistemas de drenagem projetados para o empreendimento abrangem as águas
subsuperficiais (lençol freático), os percolados (chorume e biogás) e as águas
superficiais.
Na concepção do sistema de drenagem dos líquidos lixiviados, adotou-se que o esse
sistema de drenagem se associa ao sistema de drenagem de gases, ou seja, os drenos
verticais de gases estarão interligados pela drenagem horizontal de líquidos. Este
sistema é implantado para coletar e conduzir o líquido lixiviado para bacia de acúmulo,
reduzir as pressões internas sobre a massa do resíduo e impedir que este líquido migre
para o solo.
Sobre o liner duplo, será construído o sistema de drenagem de líquidos de base, em
contato direto com os resíduos, composto por drenos de brita e rachão em disposição
de malha, retirando o lixiviado para o sistema de acúmulo para posterior tratamento
adequado.
O sistema de drenagem se completa com a construção de alguns drenos de percolados,
interconectados verticalmente, que levam os líquidos para a drenagem de base. Esse
fluxo descendente, conduzindo o percolado para o sistema de drenagem de base dos
resíduos, associa-se, dessa forma, com o sistema de drenagem de gases.
O dreno principal será instalado na fundação, devendo ser constituído por um sistema
de tubulação envolta em rachão coberto de brita, implantado em valas escavadas na
fundação (Figura 8-2).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 8-2 — Seção típica do dreno principal de base

As valas foram previstas para serem executadas por escavadeiras hidráulicas ou


retroescavadeiras. Nos locais em que o sistema de drenagem for disposto sobre a
geomembrana, a escavação da vala é prevista para ser executada previamente ao
lançamento da mesma.

Após a escavação, a vala será preparada de forma a garantir que o fundo apresente
aspecto uniforme, sem a existência de depressões e/ou saliências oriundas da presença
de blocos de rocha preexistentes, respeitando a declividade de 2%.

Os drenos horizontais serão implantados em valas escavadas nas células de resíduos,


visando a interligação aos drenos verticais de gás e lixiviado. Essas valas serão
escavadas até atingir o topo da camada de solo da célula subjacente. Na sequência será
lançado o rachão. O volume remanescente da vala será recomposto com lixo
compactado até atingir a base a camada de solo superior. Finalmente será aplicado o
solo necessário para a recomposição do revestimento da célula em questão.

Os drenos horizontais, junto à fundação, serão executados sem a escavação de valas, a


fim de impedir danos à geomembrana de impermeabilização.

O espaçamento desses drenos será definido por ocasião da construção, em função das
particularidades locais e, principalmente, em função de potenciais pontos de
surgimento de líquidos.

Os poços de drenagem de gás e liquido foram previstos para serem executados com as
dimensões e características como na Figura 8-3, e serão instalados à medida que os
aterros forem sendo alteados.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 8-3 – Detalhamento dos drenos verticais


Na base dessas tubulações, onde existir a geomembrana, serão executadas proteções
apropriadas para se evitar o puncionamento da mesma.
Os poços serão executados com tubos perfurados de concreto armado. Os furos possuem
um diâmetro mínimo de 1,50cm, espaçados a cada 20cm, em linhas. Em cada linha, o
afastamento entre furos será de, no máximo, 20cm, devendo ainda, em linhas
adjacentes, os furos serem desencontradas em metade do espaçamento.
Ao redor dos tubos, será disposta uma camada de rachão, para sua proteção. Para a
contenção, será instalada uma tela metálica, a qual terá função meramente
construtiva. Durante a operação, serão recompostos os drenos de gás que se
apresentarem danificados.
Os lixiviados provenientes das valas de resíduos serão coletados, armazenados e
posteriormente destinados para empresas credenciadas, creditadas e dotadas de
tecnologia para o tratamento desses materiais, em conformidade com a Lei em vigor
(Figura 8-4).

Figura 8-4 – Detalhamento da coleta dos efluentes

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Efluentes sanitários gerados no empreendimento serão devidamente coletados e


destinados, conforme legislação vigente, não havendo o descarte (in natura) para os
corpos hídricos da região.

8.1.6 Sistema de infraestrutura de abastecimento de energia elétrica e água

8.1.6.1 Rede de Energia Elétrica

Haverá energia elétrica instalada, com capacidade para atender a toda demanda
necessária para execução das obras e operação. Numa fase inicial, o suprimento
energético será realizado através de geradores de 50kva e, posteriormente, através da
rede de distribuição da concessionaria Light S.A.

A rede de energia elétrica compreenderá entrada de alta tensão, transformação para


baixa tensão, distribuição e iluminação externa. Serão instalados, também, sistema de
telefonia, de processamento de dados e para-raios.

A iluminação externa será distribuída por meio de postes com 10m de altura,
distanciados de 20 em 20m, com lâmpadas de LED (Light Emitting Diode) de 300 watts.
A partir desta linha aérea externa, serão alimentados os quadros terminais de luz e
força de cada dependência, com condutores isolados, dimensionados pela potência
instalada e envelopados em eletrodutos.

A iluminação das dependências será do tipo LED. Todos os quadros de distribuição serão
do tipo montagem externa com disjuntores adequados.

A demanda de energia elétrica necessária as fases de implantação e operação do aterro


e demais dependências corresponderá a aproximadamente 250kW/dia, distribuídos
conforme previsão abaixo:

Iluminação externa = 200 kW/dia

Suprimento de energia as dependências de apoio = 50 kW/dia

Caso tenhamos operação do aterro durante a noite, deverá ser implantada iluminação
em todas as frentes de trabalho, mediante sistemas moveis (Torre de Iluminação – 4.000
watts – Figura 8-5), de forma a possibilitar a operação durante 24 horas por dia.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 8-5 — Torre de iluminação móvel

8.1.6.2 Abastecimento de água

A demanda de água para implantação e operação deste empreendimento está previsto


para:

Consumo humano (10 colaboradores) = 100L/pessoa = 1.000L/dia = 41,66 L/hora

Consumo aterro (irrigação e umidificação de vias) = 20.000L/dia = 833,33L/hora

As instalações hidráulicas serão aparentes, devendo o projeto prever a organização


visual das mesmas. Os materiais que serão empregados nas instalações hidráulicas
compreendem:

tubulação para água fria – tubo de PVC

tubulação para esgoto – tubo de PVC marrom

condutores de águas pluviais – tubo de PVC

caixas d’água

aparelhos sanitários – louça

caixas de descarga

chuveiros elétricos;

hidrantes de coluna

8.1.7 Infraestrutura de água potável

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

A água para suprimento das diversas operações do aterro e unidades de apoio será
adquirida de empresas especializadas no ramo, obtida através de caminhões pipa, que
apresentem o respectivo licenciamento e que estejam em conformidade com a
legislação em vigor.

Desse ponto em diante, a água será conduzida a reservatórios elevados e eventuais


caixas enterradas, mediante redes e sistemas de recalque. A distribuição de água
servirá tanto para uso na forma potável quanto para finalidade operacional e de
combate a incêndio.

A água para consumo humano será suprida, preferencialmente, por bebedouros de água
mineral instalados nas diversas dependências das unidades de apoio ao aterro.

A opção de captação e tratamento de água superficial para uso menos nobres, como
limpeza e urbanismo, deverá ser estudada com maior profundidade no decorrer do
detalhamento do projeto executivo.

8.1.8 Intervenções hidráulicas

Durante as obras de implantação e operação, quando as intervenções hidráulicas ainda


não tiverem sido instaladas, deverão ser instaladas medidas de drenagem provisórias,
para disciplinar as águas, evitando sua entrada na frente de trabalho, e impedindo seu
contato com os resíduos, além de evitar processos erosivos e assoreamentos.

Para tanto, elementos hidráulicos de drenagem serão projetados para atender os


períodos de implantação, operação e encerramento / manutenção do Aterro. Esses
elementos propostos são compostos para situações provisórias e definitivas:

8.1.8.1 Provisórios

Leiras de solo compactado

Valetas de drenagem escavadas

Barreiras físicas (cercas-silte)

8.1.8.2 Definitivos

Caneletas de concreto tipo meia-cana;

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Descidas hidráulico por canal trapezoidal em gabião manta (colchão tipo reno)

Caixas de passagem;

Travessias subterrâneas de tubos de concreto;

Bacias de enrocamento.

Não estão previstas intervenções hidráulicas diretamente nos corpos hídricos.

8.1.9 Áreas de empréstimo, bota fora e bota espera

Devido à proximidade e, especialmente, disponibilidade de materiais terrosos de boa


qualidade quanto ao seu uso como material de construção, o Aterro Sanitário Classe 2
que fica em frente ao terreno pretendido para o empreendimento, de propriedade da
Foxx Haztec, será utilizado como área de empréstimo. Sendo assim, os materiais, em
sua maioria argilas de baixa permeabilidade, podem ser transportados desde as áreas
de empréstimos existentes no terreno da sede do Aterro Classe II, que se encontram
afastadas em aproximadamente 500m do empreendimento. Esses materiais são de
utilização recomendada na execução de aterros de solo compactados e de coberturas
para impermeabilização diária, de fundo e de topo (final). A jazida possui volume
suficiente para atender a toda a operação do projeto, considerando a sua vida útil. Os
laudos dos ensaios de granulometria a compactação são apresentados a seguir. As
volumetrias da jazida pretendida e das opcionais são apresentadas em planta ao final
da Seção 15 – Caderno de Mapas.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-12
Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
mail@igeotest.com / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
1 / 10
Amostra de referência
ABERTURA E DESCRIÇÃO DA AMOSTRA NO LABORATÓRIO - ABNT/NBR-6457-1986 -
900-01-I-LAB MA-16-119

Informações gerais
Peticionário Alta Geotecnia
Cliente Alta Geotecnia
Projeto CTR-Barra Mansa

Dados da amostra Dados de abertura e preparação


Referência do cliente Am-1 Data de abertura 5-7-16
Tipo de amostra INDEFORMADA Operador Otavio Silva / Hëlio Costa
Meio de abertura MANUAL
Topo da Amostra 0 Armazenamento CAMERA UMIDA
Comprimento,m 0.3 Ambiente de teste LAB. GEOTECNIA
Comprimento,m 0.3
Tipo de solo
Classificação USCS SM
Data de aquisição
Data de recepção 30-6-16 Classificação AASHTO A-7-5 (5)

Descrição da amostra
Litologia Prof. Observações
m P- penetrômetro V - vane -test (kPa)
Areia Siltosa 0

0.3
ENSAIOS REALIZADOS
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DO SOLO - ABNT/NBR-6457-1998
MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS DE SOLOS - ABTN/NBR-6508-1984
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS POR PENEIRAMENTO - ABNT/NBR-7181-1984
ANALISE GRANULOMÉTRICA DE SOLO POR SEDIMENTAÇÃO. MÉTODO DO DENSÍMETRO - ABNT/NBR-7181-1984
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ, LIMITE DE PLASTICIDADE E INDICE DE PLASTICIDADE DO SOLO - ABTN/NBR-6459-1984 - ABTN/NBR-7180-1984
ENSAIO DE COMPACTAÇAO PROCTOR NORMAL - ABNT(MB33)
DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA EM CAIXA BI PARTIDA, CD residual - ASTM D3080.
PERMEABILIDADE DO SOLO COM CONTRA PRESSÃO - 900-11-I-LAB

Observações

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente as seguintes folhas de teste com o mesmo número de referência da amostra
Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
mail@igeotest.com / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
2 / 10
Amostra de referência
ANEXO FOTOGRÁFICO -
MA-16-119

COMENTÁRIOS

Operador: Otávio da Silva Gonçalves Data: 11/07/2016


Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
mail@igeotest.com / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
3 / 10
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DO SOLO - ABNT/NBR-6457-1998 Amostra de referência

MA-16-119
MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS DE SOLOS - ABTN/NBR-6508-1984

Equipamentos utilizados Dados do ensaio de umidade


BALANZA SCALTEC SBA-51 4100GR-0.01GR Tara (g) 25.65 26.05
ESTUFA DESEC. RAYPA MOD. DAF-250 Tara + solo + água (g) 74.30 89.55
Tara + solo (g) 65.26 77.92
Água (g) 9.04 11.63
Solo (g) 39.61 51.87
Temperatua de secagem (ºC) 50 Umidade, w (%) 22.8 22.4
Dados da secagem em forno microondas
Operador: Otávio da Silva Goncalves Tempo de secagem inicial (min)
Data final do ensaio: Aumentos subsequentes (SG)

Resultados
Teor de umidade, w (%) 22.6
(Valor médio 2 Determinações )

Equipamentos utilizados Dados do ensaio da massa específica aparente


Peso do solo (g)
Peso solo+parafina (g)
Peso parafina (g)
Peso em água (g)
Volume de parafina (cm3)
(*) Massa específ. da parafina = g/cm3 Volume solo+parafina (cm3)
Lado maior amostra prismática, B (cm)
Operador: Lado menor amostra prismática, H (cm)
Data final do ensaio: Altura, L (cm)
Diâmetro amostra cilíndrica, D (cm)
Volume de solo (cm3)
Massa esp. aparente (g/cm3)
Massa específica seca (g/cm3)

Resultados
Massa esp. aparente (g/cm3)
Massa específica seca (g/cm3)

Equipamentos utilizados Dados do ensaio de massa específica do grãos do solo


PICNÓMETRO 50ML Temperatua de secagem (ºC) 50 50
BALANZA AN. SCALTEC SBA-31 220GR-0.0001GR Teor de umidade, % 7.6 7.6
TERMÓMETRO 0.1ºC Fator de correção de umidade, k2 0.93 0.93
BAÑO TERMOSTÁTICO PRECISTERM JP SELECTA 20L Nº de referência picnômetro 173 182
Temperatura do teste (°C) 22 22
Massa específ. da água a Tª ensaio, δwTi (g/cm3) 0.9978 0.9978
Fator de correção de temperatura, K1 0.9996 0.9996
Massa pic. cheio água à Tª de ensaio, M3 (g) 87.6342 91.7696
Massa pic.+solo+água a Tª de ensaio, M2 (g) 93.3900 97.5300
Operador: Hélio Costa Massa de solo testado, M1 (g) 10.0000 10.0000
Data final do ensaio: 08/07/2016 Massa específ. grãos de solo, G20ºC (g/cm3) 2.618 2.622

Resultados

Massa específ. grãos de solo (g/cm3) 2.620


(Valor médio 2 Determinações )

COMENTÁRIOS
Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
mail@igeotest.com / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
4 / 10
Amostra de referência
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS POR PENEIRAMENTO - ABNT/NBR-7181-1984
MA-16-119

Equipamentos utilizados Resultados


SERIE NORMALIZADA DE TAMICES PROETI MOD. 200 Peneiras Retido peneiras Amostra total passa
BALANZA SCALTEC SBA-51 4100GR-0.01GR Abertura Parcial Total Total
ESTUFA DESEC. RAYPA MOD. DAF-250 mm g g % g %

4.75 0.00 0.0 185.91 100.0


Temperatura de secado previo (ºC) 50 2 1.23 0.7 184.68 99.3
0.6 19.52 11.2 165.16 88.8
Cálculos anteriores 0.425 9.25 16.1 155.91 83.9
Amostra total seca (g) 200.00 0.25 18.08 25.9 137.83 74.1
Am.> 19 mm, total lav. e seca (g) 0.00 0.15 27.62 40.7 110.21 59.3
Am.<19 mm, seca e testada (g) 200.00 0.075 31.54 57.7 78.67 42.3
Am. 19-2 mm, lavada e seca (g) 1.23
Am. 19-2 mm, total lav. e seca (g) 1.23
Am.>2 mm, lavada e seca (g) 1.23
Am.< 2 mm, testada seca (g) 198.77
Am.<2 mm, testada e seca (g) 184.68
Am.<2 mm, total e seca (g) 184.68
Amostra seca total (g) 185.91
Umidade higrosc. ,% (fração<2 mm) 7.6
Fator de corr., F (fracção <2 mm) 0.9291

Tipo de solo conforme NF EN ISO 14688-1


% ROCHA > 63 mm % CASCALHO 63-2 mm 0.7 % AREIA 2-0.075 mm 57.0 % Finos <0.075 mm
% Cascalho grosso 63-20 mm 0.0 % Areia grossa 2-0.6 mm 10.5
0.0 % Cascalho médio 20-6.3 mm 0.0 % Areia média 0.6-0.2 mm 22.1 42.3
% Cascalho fino 6.3-2 mm 0.7 % Areia fina 0.2-0.075 mm 24.4

ARGILA SILTE AREIA CASCALHO ROCHA

100

90

80

70

60
% que passa

50

40

30

20

10

0
0.001 0.01 0.1 1 10 100

Tamanho das partículas em mm


COMENTÁRIOS

Operador: Hélio Costa Data final do ensaio: 08/07/2016


Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
mail@igeotest.com / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
5 / 10
Amostra de referência
ANALISE GRANULOMÉTRICA DE SOLO POR SEDIMENTAÇÃO. MÉTODO DO
DENSÍMETRO - ABNT/NBR-7181-1984 MA-16-119

Equipamentos utilizados Dados da amostra


DENSÍMETRO PARA LÍQUIDOS 0.95 a 1.030 g/l Porcentagem de passagem # 2 mm (%) 99.3
AGITADOR MECÁNICO 10.000 R.P.M. MATEST MB1 Massa de solo ensaiado, m (g) 50.00
BALANZA SCALTEC SBA-51 4100GR-0.01GR Umidade higroscópica, W (%) 7.9
Massa solo ensaiado e seco, md (g) 46.33
Massa esp. grãos solo (g/cm3) 2.620
Dados de densímetro
Volume do bulbo, V (ml) 43.41 Detalhes do espécime
Eq. calibra. Tª meio dispersor y=2E-08x4+-3E-06x3+1E-04x2+-0.0022x+1.0166 Área de seção interior (A), cm2 28.57
Eq. variação da altura de queda, a y=-160.52x+176.85
Eq. variação da altura de queda, a' y=-160.52x+176.09 Legenda dados de teste e resultados
t- Tempo de sedimentação
Dados do ensaio e resultados T- Temperatura em t
t T L Ld μ a / a' Qs d L- Leitura densímetro em suspensão
min ºC g/cm3 g/cm3 g*s/cm2 cm % mm Ld - Leitura do densimetro no meio dispersor
0.5 22 1.0135 1.0012 9.8E-06 14.16 42.6 0.0717 à mesma temperatura da suspensão
1 22 1.0135 1.0012 9.8E-06 14.16 42.6 0.0507 μ- Coeficiente da viscosidade do meio dispersor
2 22 1.0130 1.0012 9.8E-06 14.24 40.9 0.0360 à temperatura de teste
4 22 1.0110 1.0012 9.8E-06 13.80 33.9 0.0250 a / a' - Variação da altura de queda das partículas em
8 22 1.0100 1.0012 9.8E-06 13.96 30.5 0.0178 função da leitura do densímetro
15 22 1.0100 1.0012 9.8E-06 13.96 30.5 0.0130 Qs - Porcentagem de partículas menores que d
30 22 1.0095 1.0012 9.8E-06 14.05 28.7 0.0092 d- Diâmetro máximo das partículas em suspensão
60 22 1.0090 1.0012 9.8E-06 14.13 27.0 0.0065 São considerados nos cálculos:
120 22 1.0085 1.0012 9.8E-06 14.21 25.3 0.0046 δd - Densidade do meio dispersor (1.000 g/cm3)
240 23 1.0075 1.0011 9.6E-06 14.37 22.1 0.0033 V- Volume da suspensão (1000 cm3)
480 23 1.0070 1.0011 9.6E-06 14.45 20.3 0.0023 δc - Massa esp. de água a temperatura de calibração (1.000 g/cm3)
1440 17 1.0070 1.0017 1.1E-05 14.45 18.3 0.0014
Classificação do solo de acordo com NF EN ISO 14688-1
Partículas menores de 0.063 mm (%) 42.6
Silte, entre 0.063 e 0.002 mm (%) 23.0
Argila, menor que 0.002 mm (%) 19.6

ARGILA SILTE AREIA CASCALHO ROCHA

100

90

80

70

60
% que passa

50

40

30

20

10

0
0.001 0.01 0.1 1 10 100
Tamanho das partículas em mm Sedimentação Peneiramento

COMENTÁRIOS

Operador: Hélio Costa Data final do ensaio: 07/07/2016


Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
mail@igeotest.com / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
6 / 10
Amostra de referência
DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ, LIMITE DE PLASTICIDADE E INDICE DE
PLASTICIDADE DO SOLO - ABTN/NBR-6459-1984 - ABTN/NBR-7180-1984 MA-16-119

Dados limite de liquidez Equipamentos utilizados


Número de golpes 35 30 23 17 CONO MECACISA
Água (g) 1.54 2.22 2.36 2.08 BALANZA SCALTEC SBA-51 4100GR-0.01GR
Tara + Água + Solo (g) 21.85 23.98 24.00 23.01 ESTUFA DESEC. JP SELECTA MOD. DGITHEAT-150
Tara + solo (g) 20.31 21.76 21.64 20.93
Tara (g) 17.18 17.43 17.21 17.18
Solo (g) 3.13 4.33 4.43 3.75
Umidade (%) 49.2 51.3 53.3 55.5 Condições de ensaio
Pré-secagem da amostra
Dados limite de plasticidade Umidade inicial,%
Água (g) 0.54 0.34 0.60 0.33 0.34
Tara + Água + Solo (g) 19.50 18.68 19.88 18.40 18.70
Tara + solo (g) 18.96 18.34 19.28 18.07 18.36 Resultados
Tara (g) 17.23 17.24 17.35 17.07 17.25 Limite de liquidez, LL (%) 52.4
Solo (g) 1.73 1.10 1.93 1.00 1.11 Limite de plasticidade, LP (%) 31.4
Umidade (%) 31.2 30.9 31.1 33.0 30.6 Ïndice de plasticidade, IP (%) 21.0

60 y = -8.4ln(x) + 79.447
R² = 0.9834

52.4

50

40
Umidade em %

30

20

10

0
10 25 40

Número de golpes
COMENTÁRIOS

Operador: Hélio Costa Data final do ensaio 08/07/2016


Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
mail@igeotest.com / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
7 / 10
Numero da Amostra
ENSAIO DE COMPACTAÇAO PROCTOR NORMAL - ABNT(MB33)
MA-16-119

Tipo de ensaio NORMAL Equip. utilizados


Energia de compactação (J/cm3) 0.583 CILINDRO COMPACTACIÓN MANUAL COM GUIA TUBULAR
Peso do Solo (kg) 2.5 ESTUFA DESEC. RAYPA MOD. DAF-250
Altura de queda (mm) 305 BALANÇA HGM-20K 20KG-1G
Número de camadas 3
Número de golpes por camada 26

Dados da Amostra Resultados


Retido na Peneira #20 mm (%) 0.00 Densidad máxima (g/cm3) 1.45
Substituição de grossos Umidade Ótima (%) 21.9

Dados do Ensaio
Ponto nº 1 2 3 4 5
D
Área do molde (cm2) 81.71 81.71 81.71 81.71 81.71
e Volume do molde (cm3) 1005.03 1005.03 1005.03 1005.03 1005.03
n Agua adicionada (%) 8 10 12 14 16
s Peso do Molde (g) 2308.0 2308.0 2308.0 2308.0 2308.0
i Molde+solo+agua (g) 3950.0 4000.0 4063.0 4090.0 4107.0
d Solo+agua (g) 1642.0 1692.0 1755.0 1782.0 1799.0
a Solo (g) 1411.9 1432.7 1456.4 1455.9 1443.8
d
e
Densidad seca (g/cm3) 1.40 1.43 1.45 1.45 1.44
Densidad aparente (g/cm3) 1.63 1.68 1.75 1.77 1.79
U Tara (g) 18.14 18.20 18.06 17.98 18.14
m Tara+solo+agua (g) 68.25 74.00 74.25 47.18 46.27
i Tara+solo (g) 61.22 65.45 64.70 41.83 40.71
d Solo (g) 43.08 47.25 46.64 23.85 22.57
a Agua (g) 7.03 8.55 9.55 5.35 5.56
d Umidade (%) 16.3 18.1 20.5 22.4 24.6
e
Grau de saturação (*) (%) 48.38 56.22 65.64 71.73 77.58

1.63
Densidad seca g/cm3

21.9; 1.45
1.46

1.28

1.10
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28
UMIDADE %

OBSERV.

Operador: Helio Costa Data Final do Ensaio: 09/07/2016


Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
mail@igeotest.com / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
8 / 10
Amostra
DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA EM CAIXA BI PARTIDA - ASTM D3080.
MA-16-119

Por tipo de teste


residual
CD Condições de solo INALTERADA
Equipamentos usados Condição do ensaio
MATEST 1 S-280-01 - CÉLULA T/C 500 kp Com inundação SI Condiciones de Moldagem
Saturacao Prévia NO Peneire fração inferior, cm
COMPARADOR ANALÒGIC BORLETTI 10 mm - 0.01 mm Dados Refencia para remoldado
MÒDUL ADQ. DADES MECACISA 16 CAN. MOD. MECATEST-16 Consolid. anterior SI Densidad seca, g/cm3
Símbolos gráficos 2-4 (dezenas. KPa normal) Rupt. Drenada SI Humedad, %
Param. Residuais SI Grao de compactacao (%)
25 75 150 25 RES. 75 RES. 150 RES.
Os dados de teste 500
Tensão normal (kPa) 25 75 150
Data da Ruptura 05/07/2016 06/07/2016 08/07/2016

Área inicial (cm2) 36.000 36.000 36.000


Área. corr final. (Cm2) (*) 30.045 30.032 30.035 400

Tens. tangencial em kPa


Volume inicial (cm3) 83.52 83.52 83.52
Umidade inicial (%) 23.0 22.6 23.8
Umidade final (%) 36.0 34.9 32.9
Dens. par. ini. (Gr / cm3) 1.69 1.76 1.71 300
Dens. ini seco. (Gr / cm3) 1.37 1.44 1.38
Consolid. antes (mm) 0.065 0.400 0.720
Consolid. final (mm) -1.155 0.218 0.896
Ídice de Vazios Innicial 0.9124 200
0.8194 0.8986
Índice de Vazios finais 0.9071 0.7880 0.8397
Ídice de Vazios finais 1.0076 0.8023 0.8252 132.0 132.0
Grau Satur. ini. (%) 66.05 72.26 69.39 100 128.7
Grau Satur. ens final. (%) 93.61 100.00 100.00 88.5 88.5
70.0 70.0
Tensão tang. máx. (KPa) 70.0 88.5 132.0
Tensão tang. adop. (KPa) 70.0 88.5 132.0 65.5
Tensão tang. residual (kPa) 39.0 65.5 128.7 0 39.0
Veloc. Horizontal (mm/min) 0.02066 0.01033 0.00754 0 100 200 300 400 500
Dens. rel. parte. SOL. (Gr / cm3) 2.620
Tens. normal em kPa GRÁFICO 1

Símbolos na Figura 1 132.000 132.000 128.747


Resultados LABORATÓRIO INTERPRETAÇÃO Estimativa da tensão máxima ESTIMACIÓN ENTRE PUNTOS 1 Y 2 ESTIMACIÓN ENTRE PUNTOS 2 Y 3 PARÂMETROS DE RESIDUAIS

Ang. Ruptura. int. (Th) 26.7 26.7 20.3 41.0 36.1


Coesão (kPa) 55.0 55.0 60.8 66.8 17.1
(kp/cm2) 0.56 0.56 0.62 0.68 0.17
140
III
120

100
Tens. tangencial em kPa

80
II
60

40
I

20

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Deslocamento horizontal em (mm) GRÁFICO GRÁFICO
2 2

OBSERVAÇÕES

Operador: Otavio da Silva Gonçalves Data final 11/716


Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
mail@igeotest.com / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
9 / 10
Amostra
DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA EM CAIXA BI PARTIDA - ASTM D3080.
MA-16-119

Corbes de consolidação
0.0

I
0.1

0.2
Deformação vertical na Consolidação (mm)

0.3

0.4 II

0.5

0.6

0.7
III

0.8
10 100 1 000 10 000 100 000 1 000 000

Tempo em segundos GRÁFICO 3


GRÁFICO 3

-1.5

I
Deformação vertical durante a Ruptura

-1.0

-0.5
(mm)

0.0
II

0.5

III
1.0

1.5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Deslocamento horizontal em (mm) GRÁFICO 4
Laboratório de Geotecnia
Av. Presidente Vargas, 509 3ºAndar
Relatório nº.: CEP: 20071-003. Centro Rio de Janeiro
Data de lançamento: Tel. +55(21)2509-3144
mail@igeotest.com / www.igeotest.com
Crea: Nº Registro: 201320058
10 / 10
Amostra de referência
PERMEABILIDADE DO SOLO COM CONTRA PRESSÃO - 900-11-I-LAB
MA-16-119

Condições de solo REMODELADO Equipamentos utilizados


CÉLULA TRIAXIAL MECACISA 1.5'
SISTEMA PRESIÓN MECACISA 220004 3500 Mpa CON CAMBIO VOL. 240 ml
Condições da amostra remodelada MÓDULO ADQ. DATOS MECACISA MOD. MECATEST
Fração peneira inferior (mm) 4
Dados fornecidos para remodelado
Massa esp. seca (g/cm3) 1.45
Umidade (%) 20.9
Grau de compactação (%) 100

Dimensões da amostra Processo de saturação


Altura da amostra (cm) 10.000 Pressão de confinamento lateral (bar) 6.1
Diâmetro da amostra (cm) 5.000 Contra pressão (bar) 6
Superfície da amostra (cm2) 19.63 Tempo gasto na saturação previa (horas) 24
Volume da amostra (cm3) 196.30

Dados do ensaio Pressão aplicada durante a realização do teste


Peso do solo (g) 344.32 Pressão de confinamento lateral (bar) 6.1
Peso do solo seco (g) 284.64 Contra pressão inferior (bar) 6.05
Umidade inicial (%) 20.9 Contra pressão superior (bar) 6
Massa esp. aparente inicial (g/cm3) 1.75 Gradiente de pressão (bar) 0.05
Massa esp. seca inicial (g/cm3) 1.45
Índide de poros inicial 0.8069
Grau de saturação inicial (%) 67.86
Umidade final (%) 30.7 Resultado
Massa esp. aparente final (g/cm3) 1.90
Massa esp. seca final (g/cm3) 1.45 Constante de permeabilidade, K (cm/s) 4.67E-06
Índice de poros finail, ef 0.8069
Grau de saturação final (%) 99.68

Curva de permeabilidade

3.5
Alteração do volume em cm3

2.5

1.5

0.5

0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

Tempo em segundos
COMENTÁRIOS

Operador: Otavio da Silva Gonçalves Data final do ensaio: 26/07/2016


Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8.1.10 Locais das frentes de avanço


A Figura 8-6, abaixo, apresenta a localização e a ordem da frente de avanço do
empreendimento.

F
Figura 8-6 — Layout das frentes de avanço do projeto

8.1.11 Previsão e distribuição parcial do volume de tráfego


8.1.11.1 Implantação
Na implantação e operação do empreendimento, serão utilizados equipamentos e
veículos apropriados tais como trator de esteira, escavadeira hidráulica,
retroescavadeira, caminhão basculante e caminhão pipa, moto-niveladora (patrol), rolo
compactador, dentre outros equipamentos conforme apresentado a seguir.
Para a implantação do aterro sanitário prevê-se inicialmente a utilização dos seguintes
equipamentos listados na Tabela 8-5.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 8-5 — Equipamentos a serem utilizados na fase de implantação


Equipamento Descrição Ação
Peso operacional 16t,
Trator de esteira (1) modelo D6 (Caterpillar) ou Corte, espalhamento e compactação dos solos.
similar
Carregamento de terra para execução de corte e
Escavadeira hidráulica
Modelo PC 150 ou similar carga, tanto para terraplanagem da infraestrutura,
(1)
quanto para implantação da macro drenagem
Construção da rede de drenagem pluvial e outros
Retroescavadeira (1) CAT 416 ou similar
serviços
Distribuição e uniformização das camadas de terra
Modelo CAT 135 (Caterpillar)
Motoniveladora (1) durante a recuperação e na conservação dos
ou similar
acessos internos
Rolo compactador Compactação da camada de capeamento trecho a
Modelo CA25 (Dynapac) ou
vibratório autopropulsor trecho da pavimentação, e na conservação das vias
similar
(1) internas.
Caminhão basculante Capacidade volumétrica
Transporte de terra
(4) mínima de 30m³
Modelo Worker 15.180 (VW –
Caminhão comboio (1) Abastecimento e lubrificação dos equipamentos.
Volkswagen)
Umedecimento periódico das vias de acesso e da
Capacidade volumétrica
Caminhão pipa (1) preparação do liner, se necessário, em épocas de
mínima de 8m³
estiagem.

8.1.11.2 Operação
Já na fase de operação estima-se que serão utilizados os equipamentos listados na
Tabela 8-6.
Tabela 8-6 - Equipamentos a serem utilizados na fase de operação

Equipamento Descrição Ação


Peso operacional 16t,
Corte, espalhamento e compactação dos
Trator de esteira (1) modelo D6 (Caterpillar)
solos.
ou similar
Carregamento de terra para execução de
corte e carga, tanto para terraplanagem
Escavadeira hidráulica (1) Modelo PC 150 ou similar
da infraestrutura quanto para
implantação da macro drenagem
Construção da rede de drenagem pluvial
Retroescavadeira (1) CAT 416 ou similar
e outros serviços
Distribuição e uniformização das
Modelo CAT 135
Moto-niveladora (1) camadas de terra durante a recuperação
(Caterpillar) ou similar
e na conservação dos acessos internos
Rolo compactador Compactação da camada de capeamento
Modelo CA25 (Dynapac) ou
vibratório autopropulsor trecho a trecho da pavimentação, e na
similar
(1) conservação das vias internas.
Capacidade volumétrica
Caminhão basculante (1) Transporte de terra
mínima de 8 m³
Modelo Worker 15.180 Abastecimento e lubrificação dos
Caminhão comboio (1)
(VW – Volkswagen) equipamentos.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Equipamento Descrição Ação


Umedecimento periódico das vias de
Capacidade volumétrica
Caminhão pipa (1) acesso e da preparação do liner, se
mínima de 8 m³
necessário, em épocas de estiagem.
Caminhão carreta Capacidade de 33 Transporte de resíduos classe I do
basculante (4) toneladas peso bruto gerador até a CTR BM Cl I

Devido às características do resíduo depositado, não é prevista a utilização de estações


de transbordo, com o resíduo sendo transportado diretamente do gerador até o CTR-
BM.

8.1.12 Plano de sinalização horizontal e vertical para o tráfego

Tendo em vista a organização do fluxo de veículos em direção ao empreendimento, e o


encaminhamento correto ao local de descarga dos resíduos, serão implantadas placas
de sinalização, a serem fixadas nas vias de acesso externas e internas, classificadas em
duas categorias:

Placas Regulamentares - placas a serem fixadas ao longo da via principal de acesso


(Rodovia Engenheiro Alexandre Drable – RJ-157), indicativas da localização do
empreendimento e de conformidade com as normas técnicas do DER-RJ. Inclui-se
nessa categoria a placa referente ao licenciamento da instalação e operação do
empreendimento pelo INEA, a ser fixada junto à intersecção da RJ-157 com a via
de acesso interna ao mesmo e a placa do CREA-RJ indicando a Responsabilidade
Técnica.

Placas de Sinalização - placas a serem fixadas nos acessos internos do


empreendimento, a fim de facilitar o encaminhamento dos veículos para o local
correto de carga e descarga, estas placas são classificadas como placas de
identificação, de direção e de advertência.

As placas de identificação serão fixadas junto ao acesso principal, a todas e cada uma
das diversas unidades do empreendimento, contendo sua designação, bem como em
pontos estratégicos do sistema viário, de modo a organizar e disciplinar o fluxo de
veículos em direção às frentes de operação, sendo idênticas (na forma, dimensões e
conteúdo das mensagens) àquelas utilizadas, para o mesmo fim, nas vias urbanas e
rodovias.

As placas de advertência serão fixadas principalmente nos cruzamentos da via interna


principal (periférica) do empreendimento com suas derivações, assim como nos locais
em que estejam sendo realizados serviços e/ou obras (de manutenção, ou referentes à

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

progressiva implantação do aterro sanitário).

8.2 Fase de Implantação

8.2.1 Equipamentos e técnicas construtivas

Para as obras de implantação das células sanitárias, prevê-se limpeza do terreno,


terraplenagem no local e movimentação de materiais. Para atender essa demanda,
espera-se o uso de equipamentos pesados, como escavadeiras e tratores de esteira e
caminhões basculantes.

Basicamente, teremos equipamentos operando com motores a combustão por óleo


diesel. Tais equipamentos não possuem emissões de ruído ou poluentes atmosféricos
acima do estabelecido nas Resoluções CONAMA 01/90 e CONAMA 418/09,
respectivamente.

8.2.2 Preparação e Limpeza do terreno

O projeto de implantação do empreendimento no referido terreno se baseia,


principalmente, em um projeto de terraplenagem que atenda às cotas e necessidades
impostas pelo meio físico local. Isto inclui o aterro para regularização e elevação das
cotas de implantação, e a área de disposição de resíduos a partir de confinamento por
diques periféricos.

Em face ao exposto, foram adotados os seguintes critérios:

Movimentação de terra – escavação:

Cortes de até 5m deverão ser executados no terreno natural, especialmente na


porção sudoeste do terreno, para conformação do aterro

Inclinações de 2(H):1(V) em solo

Escavação em rocha está descartada

Cortes de até 5m deverão ser executados no terreno natural, especialmente na


porção sudoeste do terreno, para conformação do aterr

Inclinações de 2(H):1(V) em solo

Escavação em rocha está descartada

Movimentação de terra - aterragem:

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Todo o resíduo deverá ser instalado sobre um aterro, visando manter a distância
mínima de 2m do lençol freático em épocas chuvosas e minimizar os riscos de
eventuais inundações em épocas de cheias dos rios
Regularização do fundo da vala, de forma a conduzir a declividades e estabelecer
praças iniciais de operação e tráfego de caminhões

Implantação de diques periféricos de 5m de altura para contenção em todo o seu


perímetro

Regularização das vias de acesso

Maciço de resíduos:

Aproveitamento máximo das áreas disponíveis levando-se em consideração


premissas de uso da área, do relevo e hidrológicas

Altura final das células limitadas em 5,0m

Largura final das bermas em 5,0m

Inclinação máxima final das células em 2(H):1(V)

Declividades nos acessos internos de, no máximo, 10%

Caimentos dos taludes de modo a encaminhar o fluxo de escoamento superficial em


direção a dispositivos hidráulicos de captação e condução dessa vazão aos pontos
de deságue definidos.

Assim sendo, a Figura 8-7 mostra a projeção de cotas médias de fundo e movimentações
de terra após a realização do aterro de regularização. A conformação do terreno em
forma de platô conduz à necessidade de execução de trechos em aterro de solo
compactado e outros de corte da topografia natural.

Sobre o platô, deverão ser utilizados 56.000m³ de solo compactado para a execução
dos diques periféricos (Figura 8-8), que deverá possuir 5m de altura acima do nível da
plataforma. Prevê-se que o fundo da vala varie entre as cotas 424,5 e 430,7m,
coincidindo com o topo da plataforma que a sustenta e de forma a dar o caimento
necessário ao seu sistema de drenagem de percolados.

De acordo com estimativas de volumes de movimentação de terra, obtidos a partir do


projeto de terraplanagem, observa-se que deverá haver um saldo negativo no balanço
final de massa de 130.000m³ de solo, o qual deverá ser suprido através de áreas de
empréstimo existentes no Aterro Classe II, em frente ao terreno pretendido.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 8-7 — Projeção da terraplenagem da plataforma base, com cotas mínimas e máximas de
seu topo e volumetria de movimentação de terra

Figura 8-8 — Projeção e volumetria da movimentação de terra para a execução do dique de


contenção sobre a plataforma de elevação

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8.2.2.1 Terraplanagem de implantação do aterro de regularização


De modo a viabilizar a implantação e posterior operação do empreendimento, são
necessárias as seguintes ações:
Limpeza do terreno (supressão vegetal), remoção de solos inconsolidados (e.g.
argila mole) porventura detectados, especialmente nas regiões mais próximas aos
corpos hídricos;
Implantação do sistema de drenagem subsuperficial com as diferentes camadas de
solos e materiais impermeabilizantes para garantir a disciplina – direção e baixa
energia – e a proteção (distância mínima de 2,0m da base do aterro) do corpo
hídrico
Conformação da plataforma de base do aterro: Estabelecer uma base de
implantação com, aproximadamente, 70.000m² e inclinação adequada. Estas
inclinações respeitam o valor mínimo de 2% para garantir a drenagem superficial e
de percolados no entorno e no fundo do vale, além de permitir o tráfego de veículos
pequenos e pesados através do valor máximo de 10%.
Embora resulte em uma perda de volume para a disposição de resíduos, além do uso de
material de construção que poderia ser empregado em outros fins, o aterro de terra
projetado para ser implantado na base da vala é fundamental para a obtenção de uma
praça mínima de operação, manutenção de inclinação ideal para tráfego de veículos
pesados, proteção dos corpos d’água naturais, resguardo contra inundações dos rios do
entorno e garantir as condições de escoamento para a drenagem superficial e de
percolados.
O lançamento de material para a execução do aterro de fundo, de modo a atingir os
patamares mínimos e inclinações previstas, deverá ser feito em camadas sucessivas,
em extensões tais que permitam o seu umedecimento ou aeração e compactação,
conforme ilustrado no esquema da Figura 8-9. A espessura de material solto a
compactar não deverá ultrapassar 0,3m. Esta espessura poderá ser alterada, para mais
ou para menos, levando-se em conta o tipo e porte do equipamento de compactação
utilizado. Previamente ao lançamento da camada superior, deve-se escarificar
superficialmente a camada existente, garantindo uma boa conexão entre os estratos.

Todas as camadas devem ser compactadas na umidade ótima, com variação de ± 2%,
até obter-se a massa específica seca mínima de 98% do ensaio regularizado pela norma
ABNT NBR 71.822. As camadas ressecadas ou encharcadas devem ser removidas antes
da execução da próxima camada.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 8-9 — Execução de aterro compactado de fundo

O material escavado durante o processo de terraplanagem poderá ser utilizado para


conformação do aterro da plataforma, desde que atenda aos requisitos necessários das
diferentes camadas que irão compor o aterro, a saber, impermeabilização, drenagem
de percolados e drenagem subsuperficial.
8.2.2.2 Terraplanagem de implantação do dique de contenção
Os diques de contenção, também chamados de diques periféricos, servem para conter
o resíduo e viabilizar o processo de disposição. Todo o perímetro da vala é acompanhado
de um dique de contenção integralmente executado em aterro. O referido elemento
deverá ser executado em camadas de, no máximo, 20cm de espessura até a altura final
projetada, com grau de compactação maior do que 95% do Proctor Normal.
Ademais, é importante destacar que, na sua face externa, além dos cuidados de se
desviar ao máximo as águas das chuvas para que estas não danifiquem o elemento, será
executado, de imediato, um revestimento vegetal adequado. Os diques serão
dimensionados visando-se manter a sua estabilidade e proporcionar uma boa ancoragem
à manta de impermeabilização.
O dique de contenção em torno da vala, cuja seção esquemática encontra-se ilustrada
na Figura 8-10, possui um patamar ao longo de seu nível mais alto, 5m acima da
plataforma. O patamar apresenta, ainda, uma largura de 5,0m e inclinação de 1%
voltada para a sua face externa, afastando do empreendimento o fluxo superficial que
escoa sobre o dique. Seu contato com a plataforma se dá através de taludes de aterro
com inclinação constante de 2(H):1(V).
O dique apresenta declividade longitudinal de maneira a garantir eficiência na
drenagem sobre ele, e apresentar-se eventualmente trafegável. O dique servirá, ainda,
como ancoragem à manta de impermeabilização utilizada na base.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Serão necessários 56.000m³ de solo compactado para a execução do aterro que


constituirá o dique.

Figura 8-10 — Seção esquemática do dique de contenção

8.2.3 Destinação do material


Como medida de evitar maiores impactos, todo o material gerado na implantação das
células do Aterro será avaliado para se garantir o melhor uso para o mesmo.
O solo orgânico proveniente da limpeza do terreno poderá ser utilizado como cobertura
provisória no Aterro Classe II ou como material orgânico para facilitar a recomposição
vegetal de área dentro da propriedade onde será instalado o empreendimento.
O solo proveniente das escavações e demais movimentações de terra serão
armazenados para serem utilizados no auxílio do fechamento das células operacionais.
Na existência de geração de resíduos sólidos, estes serão encaminhados para o Aterro
Classe II localizado em frente, salvo casos específicos que inviabilizem esse tipo de
destinação.
Durante toda a implantação, será dado a devida atenção para o armazenamento e
descarte dos materiais, garantindo que nenhum elemento caia nas calhas de drenagem
de águas pluviais e naturais, interferindo no funcionamento e qualidade das mesmas.
8.2.4 Canteiro de obras
O canteiro de obras a ser disponibilizado irá respeitar a NR 18 – Condições de trabalho
na Indústria da Construção, sendo que não é previsto o alojamento de trabalhadores no
local da obra. Assim, o canteiro será formado pelas seguintes estruturas instaladas
dentro da ADA:

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Instalações sanitárias, contendo no mínimo um conjunto de lavatório, vaso sanitário


e mictório para cada 20 trabalhadores, ou fração, e um chuveiro para cada grupo
de 10 trabalhadores (ou fração)
Vestiário, dotado de armários individuais e bancos com capacidade suficiente para
atender a todos os usuários, além de respeitar as demais normas construtivas
Local de refeição, dotado de equipamento exclusivo para aquecimento de
refeições, bebedouro de água potável e com capacidade para comportar todos os
trabalhadores no momento de suas refeições
Área de vivência, com locais para a recreação dos trabalhadores. A área de vivência
poderá ser no mesmo local destinado para as refeições
Todas as instalações serão mantidas em condições ótimas de operacionalização e
limpeza, garantindo o bem estar dos colaboradores que vierem a usufruir das mesmas.
Para atender a eventuais emergências médicas, serão utilizada a estrutura municipal
de Barra Mansa, tendo como opções a Unidade de Pronto Atendimento de Barra Mansa,
localizado no endereço Rua Luis Ponce, nº23 - Centro, e a Casa de Saúde Santa Maria,
localizado no endereço Av. Tenente José Eduardo, nº 585 - Ano Bom.
8.2.5 Materiais de obra
Afim de fomentar o desenvolvimento local e buscando otimizar custos de transporte,
será dado preferência para utilização de materiais provenientes da região – uma vez
garantidos todos os preceitos legais para comercialização dos mesmos.
Os materiais de origem minerais serão armazenados em locais específicos para a
estocagem, de modo a garantir que os mesmos não sejam carreados para o sistema de
drenagem da unidade, tampouco para os corpos hídricos da região. Dentre os materiais
previstos para as obras, podemos apontar a seguinte lista de itens e fontes:
Argila – a jazida de argila será o Aterro Classe II de Barra Mansa, não havendo
comercialização desse tipo de material;
Material britado – todo o material britado para confecção de drenos será provido
de pedreira devidamente licenciada. Como opção, existe uma pedreira 33 km de
distância da ADA;
Areia e outros materiais de obra – serão adquiridos de lojas de materiais de
construção do município;
Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) – esse material será
adquirido conforme especificações técnicas que visem a manutenção da qualidade
das águas subterrâneas.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-32
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8.2.6 Mão de obra para a implantação


Para a implantação do empreendimento, será empregado o uso de mão de obra
qualificada existente na região. Somente para os casos onde não exista profissional
qualificado e seja inviável o treinamento de pessoal para a atividade é que será buscado
um profissional capacitado em outras regiões. A Tabela 8-7 apresenta uma estimativa
de quantitativo de pessoal, totalizando 29 trabalhadores. Esse número tende a
aumentar se for optado por acelerar as obras de construção.
Tabela 8-7 — Quadro de pessoal

Além das vagas apresentadas na Tabela 8-7, haverá ainda a geração de postos de
trabalhos para a manutenção dos equipamentos, comércio e transporte de
equipamentos e materiais, e um apoio de backoffice que não precisará ficar lotado no
local da obra.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-33
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8.2.7 Drenagem de águas superficiais


A disposição e dimensionamento dos sistemas de drenagem superficiais devem levar em
conta os seguintes critérios:
Interceptar e captar, conduzindo ao deságue seguro, as águas provenientes do
corpo do aterro e áreas adjacentes compreendidas na bacia delimitada através da
altimetria da região, resguardando a segurança e a estabilidade do projeto
Evitar acúmulo de água sobre o empreendimento, uma vez que a mesma aumenta
a vazão percolada
Reduzir as possiblidades de ocorrência de erosão e sedimentação, uma vez que
esses fatores podem acarretar em problemas diversos ao aterro
Evitar afluxo de água nas áreas em operação
Evitar contaminação do escoamento superficial direto
Evitar danos causados por chuvas intensas e inundações
Proteger a qualidade do meio ambiente e o bem-estar social
Os elementos de drenagem deverão ser implantados concomitantemente com a
operação do aterro, de modo a garantir a organização do fluxo superficial das áreas que
já possuírem sua configuração definitiva.
Os sistemas de drenagens superficiais definitivas deverão ser compostos por:
Sistemas de drenagem de berma, composta por canaletas flexíveis longitudinais no
topo do aterro e nas bases dos taludes de cada patamar, apresentando seção
trapezoidal compostas por uma camada de manta PEAD (Figura 8-11)

Figura 8-11 — Seção típica da canaleta trapezoidal

Sistemas de drenagem com descidas d’água flexíveis, em seção trapezoidal (Figuras


8-12 e 8-13), responsáveis por captar o fluxo advindo da drenagem longitudinal do
topo e das bermas do aterro, as quais deverão ser compostas por camada de manta
geotêxtil seguida de uma camada de colchão drenante, com o objetivo de diminuir
a velocidade do fluxo.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-34
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 8-12 — Seção típica das descidas d´água em talude com colchão drenante

Figura 8-13 – Exemplo de dispositivo de drenagem construído com gabiões

O elemento constituinte das descidas hidráulicas projetadas se trata de uma estrutura


metálica, em forma de paralelepípedo, de grande área e pequena espessura. É formado
por dois elementos separados, a base e a tampa, ambos produzidos com malha
hexagonal de dupla torção (Figura 8-14).

Figura 8-14 – Esquema de um colchão drenante

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-35
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O pano que forma a base é dobrado, durante a produção, para formar os diafragmas,
um a cada metro, os quais dividem o colchão em células de aproximadamente 2m2. Na
obra, é desdobrado e montado para que assuma a forma de paralelepípedo. O seu
interior é preenchido com pedras de diâmetros adequados em função da dimensão da
malha hexagonal (Figura 8-15).

Figura 8-15 — Esquema de montagem dos colchões

Sistemas de drenagem em PEAD para transposição das vias de acesso ao aterro e


nas bermas com previsão de tráfego constante de equipamentos de manutenção e
de coletores ou carretas, prevendo a instalação de tubulações embutidas (Figura
8-16). Nesses trechos, onde um tubo de drenagem cruzar uma via de acesso, deverá
haver a garantia de recobrimento mínimo de solo entre a sua geratriz superior e o
nível da via de 0,6m ou 1,5 vezes o diâmetro do tubo, adotando-se o maior entre
eles.

Figura 8-16 — Seção típica da drenagem de transposição de vias de acesso

Caixas coletoras, responsáveis por recolher águas provenientes de dispositivos


transversais e longitudinais, permitir a inspeção dos condutos e possibilitar
mudanças de dimensões e/ou direções

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-36
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Sistema de drenagem em seção trapezoidal para os acessos


Sistema de drenagem em seção trapezoidal para as bases dos taludes de corte
executados em terreno natural
Sistema de drenagem para proteção da plataforma de elevação, previsto para ser
instalado na base dos taludes de aterro do platô, visando a proteção contra
escoamento superficial pluvial e fluvial, eventualmente
Sistema de emissários com a função de encaminhar o fluxo superficial para a
destinação final prevista, em 5 (cinco) pontos distintos do terreno, devendo ocorrer
nos rios Bocaina e Carioca.
As saídas de águas superficiais da área do empreendimento devem ser posicionadas
conforme indicado no Mapa 2 – Localização do Empreendimento, de forma a destinar
o fluxo escoado no sentido da drenagem natural, buscando-se a perpendicularidade em
relação às curvas de nível. Para garantir a manutenção da qualidade das águas
superficiais e evitar ocorrências de assoreamentos, deve ser prevista a implantação de
uma caixa filtrante para remoção das partículas de solo carreadas pela água pluvial
incidente sobre a micro bacia onde será implantado o aterro, antes do descarte da água
pluvial captada no corpo de água.
Vale ressaltar que todos os sistemas de drenagem implantados, internamente ou sobre
o aterro, deverão ser flexíveis de modo a diminuir a necessidade de manutenção devido
a recalques.
Eventuais pontos que possam vir a apresentar recalques excessivos ou deslizamentos,
gerando rupturas ou inclinações negativas, ou até mesmo erosões mais profundas, serão
retaludados de imediato, de modo a assegurar que a água superficial seja conduzida
corretamente ao sistema de drenagem.
Ao longo do processo de alteamento, serão construídas drenagens provisórias, de modo
a garantir o bom funcionamento do aterro. Serão utilizados canais abertos, sem
revestimentos ou geomembrana (exceto quando necessário), feitos por
retroescavadeiras, e respeitando a declividade mínima de 1%, de modo a garantir o
escoamento. Quando preciso, deve-se utilizar manta de PEAD com espessura de 1mm
ou 2mm para confecção dos dispositivos. Ressalta-se ainda que a locação das referidas
drenagens provisórias deverá ser avaliada durante a operação do aterro de acordo com
o avanço da operação e observações realizadas in loco.
A metodologia para execução das drenagens provisórias consiste basicamente na
escavação das canaletas e no posterior cobrimento destas com uma manta, de modo a
facilitar o escoamento e impedir a entrada de água no aterro, evitando a contaminação
de um maior volume de água. É importante que todos os dispositivos se mantenham
desobstruídos.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-37
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8.2.8 Controle de emissões de material particulado


Na fase de implantação do empreendimento, medidas mitigadoras serão adotadas,
procedimentos tradicionais como a umidificação das vias e pátio durante a implantação
do projeto, para reduzir a emissão de particulados.
Esses procedimentos visam controlar as emissões atmosféricas geradas, compostas
basicamente de material particulado proveniente das obras de terraplenagem e pela
circulação de veículos em vias não pavimentadas. Serão utilizados caminhões-pipa com
capacidades que variam de 10.000 a 20.000 litros. A periodicidade da aspersão será em
função das condições meteorológicas, considerando-se o grau de insolação, ventos,
umidade do ar e precipitação. Na estiagem, o procedimento prevê a aspersão de vias
em menores intervalos de tempo, uma vez que os períodos chuvosos praticamente não
exigem umectação dos acessos. Outras ações serão realizadas, de forma a reduzir a
emissão de particulados, como:
Utilização de cobertura nos caminhões através do recobrimento das carrocerias com
lonas, quando do transporte de materiais granulados
Controle de velocidade dos veículos em toda a área do Projeto
Realização de manutenções preventivas nos veículos contratados de transporte de
materiais e maquinas pesadas de forma a manter os motores regulados
Realização de manutenções periódicas nos sistemas de controle de emissões de
material particulado, mantendo-se o nível de desempenho garantido pelo seu
fabricante
8.2.9 Sistema de impermeabilização inferior e coleta de percolado
A célula de recebimento de resíduos possuirá um sistema de impermeabilização inferior
que respeite o preconizado na DZ-1313 R1 do INEA e também ao estabelecido na ABNT
NBR 10.157/87, composto por:
Substrato de proteção e regularização da fundação;
Camada de GCL (Geocomposto bentonítico)
Camada de Geomembrana de PEAD (Polietileno de Alta Densidade)
Camada de Geotextil não tecido
Camada de solo de proteção
Camada de Geomembrana de PEAD (Polietileno de Alta Densidade)
Camada de Geotextil não tecido
Camada de solo de proteção mecânica composta por solo silte-argiloso compactado

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-38
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O sistema de impermeabilização será composto por camadas sintéticas e naturais,


sendo implantado em toda a área de projeção do empreendimento, visando mitigar o
risco de contato dos percolados gerados pelos resíduos com o meio ambiente local
(subsolo e águas subterrâneas). A configuração proposta é apresentada na Figura 8-17,
composta de uma camada de GCL – Geocomposto Bentonítico, posicionada sobre o
substrato de proteção, e regularização da fundação e abaixo de uma camada de
geomembrana de PEAD – Polietileno de Alta Densidade, seguida de um geotêxtil não-
tecido. Acima dessa faixa de impermeabilização, segue-se uma camada de solo de
proteção servindo de base para mais uma faixa composta por geomembrana de PEAD
seguida de um geotêxtil não-tecido. A última camada serve de proteção mecânica, e
deve ser composta de solo silto-argiloso compactado (-2% em relação à umidade ótima).
Esta camada tem como funções servir de base para a rede de drenagem de líquidos
percolados, como uma camada extra de impermeabilização, e proteger a geomembrana
de PEAD contra objetos que possam danificá-la, além de se tratar da camada sobre a
qual serão depositados os resíduos.

Figura 8-17 — Sistema de impermeabilização de fundo da vala

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-39
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Previamente à instalação das camadas de impermeabilização, é necessário que a


superfície de apoio seja devidamente nivelada, compactada, drenada e isenta de
qualquer material que possa danificá-la, como pedras com dimensões acima do
especificado (granulometria excedente a 2mm), galhos, raízes ou arestas cortantes ou
puncionantes, que possam danificar o painel. As depressões ou vazios presentes no solo
deverão ser preenchidos para criar um apoio uniforme.

Serão colocados materiais geosintéticos seja realizada imediatamente. Antes do início


da impermeabilização, deve haver inspeção do substrato, para comprovar que o mesmo
cumpre os requisitos. A observação de qualquer anomalia deve paralisar o lançamento
dos painéis até que as condições mínimas aceitáveis sejam cumpridas.

Figura 8-18 — Perfil esquemático das valas e sua ordem de ocupação

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-40
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8.2.9.1 Drenagem de percolados

O sistema de drenagem de percolados será composto por uma rede do tipo espinha de
peixe, constituída por um dreno principal abastecido por drenos secundários, que
conduzem o percolado para o ponto mais baixo do fundo aterro, onde deverá existir
uma bacia de acumulação e bombeamento. Posteriormente, a cada período, o mesmo
será bombeado para um caminhão-tanque e levado para o tratamento adequado.

Em cada camada de células do aterro de resíduos, com altura de 5m, serão instaladas
redes de drenos horizontais, em formato de espinha de peixe, sob uma mesma projeção
vertical da rede instalada no fundo dos vales, interligados à drenagem de base pelos
drenos verticais (tipo PDR-Ranzini).

O material para os drenos verticais e horizontais não deverá apresentar impurezas


como: pó de pedra, areia, terra ou brita de outras graduações. Destaca-se que a rede
de drenagem de fundo só é indispensável abaixo da projeção dos resíduos no aterro,
não se fazendo necessária nas demais áreas da plataforma.

O dimensionamento dos drenos considerará a configuração final do empreendimento,


perfazendo uma premissa conservadora compatível com a segurança requerida, dada à
impossibilidade de manutenção de drenos enterrados, longo prazo de operação (mesmo
após o atingimento da cota máxima). Da mesma forma, fatores de segurança devem ser
empregados de modo a considerar, também, variações inerentes ao método empírico,
perdas de eficiência do sistema de drenagem ao longo de sua vida útil, e situações de
chuvas extremas.

8.2.10 Coeficiente de impermeabilidade da área do aterro

Com a função de barreira mineral impermeável, será utilizado um GCL visando


substituir uma camada de argila compactada que garanta um coeficiente de
permeabilidade baixíssimo. O GCL é um geossintético amplamente utilizado como
barreira hidráulica em aterros e lagoas, composto por uma camada de bentonita sódica
contida, por tecelagem, a dois geotêxteis, formando um elemento impermeabilizante.
A bentonita, situada entre os dois geotextêis, possui partículas extremamente finas
com um alto grau de expansão, gerando níveis muito baixos de permeabilidade, na

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-41
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

ordem de 10-9cm/s. Além de reduzir a necessidade de utilização de solos argilosos com


baixa permeabilidade, o geocomposto tem um melhor controle tecnológico de execução
e uma maior rapidez de implantação.

Para a determinação da condutividade hidráulica do solo, foram executados 2 ensaios


hidrogeológicos, do tipo bail test.

O ensaio pelo método bail test consiste na extração de um volume de água do poço,
acompanhando-se a recuperação do nível até a sua estabilização. Para esta técnica é
empregado o equipamento MiniDiver, fabricado pela Schlumberger, que permite a
medição da variação do nível d’água com o tempo, cujo sistema de aquisição de dados
permite realizar e armazenar leituras em intervalos de tempo curtos (até 0,5 segundo),
registrando de forma mais clara toda a curva de rebaixamento ou recuperação do nível
d’água subterrânea e garantindo maior precisão na interpretação dos dados.

O processamento das informações obtidas durante os ensaios de permeabilidade no


meio saturado foi feito através do Software AquiferTest 4.2. A interpretação dos dados
seguiu a formulação elaborada por Hvorslev (1951), admitindo-se o meio como
homogêneo e contínuo, e o fluxo das águas subterrâneas como laminar. Os resultados
dos cálculos realizados a partir dos dados obtidos em campo indicaram uma
condutividade hidráulica da ordem de 3,74 x 10-6 m/s e 3,86 x 10-5 m/s, nos poços
monitorados. A velocidade do fluxo subterrâneo foi calculada utilizando-se as cargas
hidráulicas dos poços (424,78m e 421,71 m), e a distância entre eles de 120,00 m, o
que definiu um gradiente hidráulico (i) de 0,02563 (2,56%). Considerou-se, ainda, a
média da condutividade hidráulica harmônica obtida (K) de 6,82 x10-4cm/s, e a
porosidade efetiva média de 28 %, com base nas amostras indeformadas coletadas na
área de interesse. A velocidade linear média obtida foi calculada da ordem de 19,42
m/ano para as águas subterrâneas, nesta litologia.

8.2.11 Plano de gerenciamento de resíduos sólidos

Os resíduos sólidos gerados durante a etapa de implantação terão a sua destinação e


controle conforme apresentado na Tabela 8-8.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-42
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 8-8 - Plano de gerenciamento de resíduos

Classificação Acondicionam ento/cor do


Item Resíduo Local de geração Transporte Destino final Controle
NBR 10.004 recipiente

Manifesto/Nota
Resíduos contaminados com
Todos os Bombonas cinza Hidroserv (LAS n° fiscal/Certificado de
1 óleo (Trapos ,estopas, latas de Classe I Aterro classe I
Setores identificada/ Estoque 3 IN017344) Destruição/Registro no
tinta)
sistema Protheus
2 Manifesto/Nota
Resíduos líquidos
Todos os Armazenamento na própria Hidroserv (LAS n° fiscal/Certificado de
contaminados (solventes, Classe I Aterro classe I
Setores embalagem/Estoque 3 IN017344) Destruição/Registro no
produtos quimicos em geral)
sistema Proteus
3
Manifesto/Nota
Todos os Hidroserv (LAS n° fiscal/Certificado de
Pilhas e Baterias Classe I Bombona cinza identificada Aterro classe I
Setores IN017344) Destruição/Registro no
sistema Prohteus
4
Manifesto, N.F., Certif. de
Todos os Hidroserv (LAS n°
Lâmpadas fluorescentes Classe I Bombona cinza identificada Aterro classe I Destruição,MOPP, CIPP /
Setores IN017344)
Protheus
5
Transportador a Cooperativa de
Sucata Eletrônica Administração/b Classe I Próprio setor Manifesto
definir catadores
alança
6
Todos os Sacos Plásticos – recipiente Transporte Aterro Sanitário Planilha de Geração de
Resíduos de Papel Classe II
Setores AZUL próprio (CTR-BM) Resíduo (FORM-MAB-003).

9
Todos os Sacos Plásticos – recipiente Transporte Aterro Sanitário Planilha de Geração de
Resíduos de Plásticos Classe II
Setores VERMELHO próprio (CTR-BM) Resíduo (FORM-MAB-003).

11
Todas as áreas
Transporte Aterro Sanitário Planilha de Geração de
Poda e Roçada com cobertura Classe II Cestos Retornáveis
próprio (CTR-BM) Resíduo (FORM-MAB-003).
vegetal
12
Resíduo comum (Não Todos os Sacos Plásticos - recipiente Transporte Aterro Sanitário Planilha de Geração de
Classe II
reciclável) Setores CINZA próprio (CTR-BM) Resíduo (FORM-MAB-003).

13
Manifestos/Nota
Todos os Tanques de Armazenamento Hidroserv (LAS n° fiscal/Ordem de
Efluente Sanitário Classe II ETE
Setores de Efluente IN017344) serviço/Registro no sistema
Protheus
14
Sacos plásticos - recipiente
MARRON e lixeira Transporte Aterro Sanitário Planilha de Geração de
Restos de alimentos Refeitório Classe II
identificada no refeitório para próprio (CTR-BM) Resíduo (FORM-MAB-003).
esta finalidade.

8.3 Fase de Operação


8.3.1 Descritivo da Operação
8.3.1.1 Recebimento dos resíduos classe l
8.3.1.1.1 Cadastro do gerador
O gerador, ao manifestar interesse em dispor seus resíduos Classe l no
empreendimento, deverá enviar uma amostra do resíduo para análise no laboratório da
Unidade acompanhada do Laudo de Classificação do mesmo. Após aprovação do
laboratório, o gerador será cadastrado no sistema e estará apto a enviar seus resíduos
para o Aterro Classe l.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-43
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

8.3.1.1.2 Transporte dos resíduos até o local de destinação final


O transporte dos resíduos classe l, da fonte geradora até a célula de disposição de
resíduos, será de responsabilidade da empresa geradora, devendo esta garantir que o
transporte seja realizado de forma adequada, conforme legislação ambiental e normas
técnicas.
Os contratos de recebimento de resíduos classe l conterão cláusulas ou documento
formal, estabelecendo as condições de transporte acima mencionadas, incluindo rotinas
periódicas de avaliação da mesma.
A operadora do Aterro deverá ser informada imediatamente em caso de acidente
durante o transporte do resíduo, com o objetivo de acionar prontamente os órgãos
ambientais fiscalizadores.
8.3.1.1.3 Etapas do recebimento no aterro classe 1
a. Caracterização dos resíduos
Todos os resíduos a serem dispostos no aterro classe l devem ser previamente
caracterizados, contendo o Laudo de Classificação Resíduos Sólidos, elaborado por
laboratório credenciado e licenciado, conforme NBR 10.004.
Caso não seja possível a classificação do resíduo como Classe I a partir da NBR 10.004,
será confeccionado um Laudo, que será encaminhado à equipe técnica do Aterro e,
após a aprovação, o contrato é gerado e os resíduos podem ser enviados para o local
de destino final.
b. Verificações preliminares
Na balança de pesagem estarão disponíveis informações sobre os resíduos, incluindo o
Laudo de Classificação dos resíduos sólidos provenientes de cada gerador.
Com o objetivo de garantir que apenas resíduos classe l sejam aterrados, serão
realizadas verificações visuais de forma que o resíduo transportado tenha as mesmas
características informadas no Laudo de Classificação.
c. Layout de entrada
No projeto do aterro classe l está previsto uma área próxima as instalações da balança
de pesagem, para que os caminhões responsáveis pelo transporte dos resíduos da fonte
geradora até a célula de descarte possam aguardar as verificações preliminares e
posteriormente, caso aprovação, se direcionem para a pesagem e posterior descarte.
d. Coleta de amostras
Caso seja constatada alguma irregularidade na carga durante a inspeção visual, o
Técnico Químico do Laboratório da Unidade será acionado para realizar a coleta de
amostra do referido resíduo para execução das análises.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-44
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O Aterro será provido de laboratório dotado de todos os aparelhos de medição,


equipamentos reagentes necessários a realização dos ensaios e análises, além de
profissionais capacitados. A coleta e ensaios serão realizados conforme normas técnicas
e legislações vigentes.
Caso seja necessário, serão realizadas contraprovas no referido laboratório interno do
Aterro.
e. Encaminhamento do transportador
Enquanto as análises são realizadas, o transportador irá aguardar em área específica as
orientações para liberação ou proibição de descarga, dependendo do resultado das
análises.
f. Liberação para disposição
Caso os resultados das análises indiquem conformidade com o Laudo de Classificação
do Resíduo, o transportador será liberado para dar seguimento no processo de descarga.
g. Inconformidades
Na constatação de inconformidade entre o informado no Laudo de Classificação e o
resíduo transportado, o transportador será impedido de realizar a descarga do resíduo.
O gerador do resíduo e os órgãos pertinentes serão informados para que sejam tomadas
as providências cabíveis.
h. Informações aos órgãos ambientais fiscalizadores
As informações como quantidade, tipologia, origem, transportador referentes aos
resíduos aterrados na Unidade serão controladas diariamente por controles na balança
e estão disponíveis para consulta sempre que necessário.
8.3.1.2 Compactação de resíduos
A compactação do resíduo nas células de disposição final de resíduos classe l será
realizada em duas etapas. Enquanto o volume de resíduos não atingir o nível do solo os
resíduos serão compactados por meio de retroescavadeira.
Após atingir o nível do solo, será utilizado trator esteira D6, garantindo uma melhor
compactação.
8.3.1.3 Construção de bermas, taludes e barreiras hidráulicas
Após atingir o nível do solo os resíduos depositados na célula serão compactados até
que se atinja uma altura de 5,00 m. A conformação final da célula será composta por
bermas e taludes com inclinação de 2(H):1(V).
Deste modo, os taludes terão altura de 5,00 m., enquanto que as bermas terão largura
aproximada de 5,00 m.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-45
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Conforme a célula for preenchida, os resíduos serão cobertos por uma camada de solo
compactado. A conformação final será realizada por meio de passadas do trator esteira
D6 ou similar e o acabamento realizado com a escavadeira hidráulica com o objetivo
de garantir a máxima compactação do solo.
8.3.2 Número de camadas a serem implantadas
Empregando-se as premissas adotadas, a previsão é que o empreendimento atinja a
cota superior máxima próxima a 445m, resultando em um maciço de 15m de altura
média (5m em cada uma das três camadas), desde a sua base. A Figura 8-19 ilustra sua
vista em perspectiva.

Figura 8-19 — Projeção da disposição final do empreendimento

8.3.3 Caracterização do ruído


Durante a etapa de operação do Aterro Classe l, serão gerados ruídos provenientes do
maquinário e veículos necessários no processo de aterramento, implantação de novas
áreas e equipamentos de apoio como geradores de energia. Com base em avaliações de
ruídos realizadas nas áreas de operação de aterros sanitários, pode-se estimar que o
nível de ruído gerado na operação do Aterro Classe l se enquadre na faixa de 30 a 55
dB(A), variando de acordo com o horário de avaliação.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-46
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

As medidas de minimização deste impacto são basicamente compostas por um sistema


de manutenção dos veículos e equipamentos para que os mesmos permaneçam com os
níveis de ruído de acordo com as normas relacionadas. Os trabalhadores da Unidade
utilizarão Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s adequados ao ambiente de
trabalho e função desempenhada, inclusive protetor auricular.
8.3.4 Mão-de-Obra
Para a fase de operação do Aterro Classe l, será empregado o uso de mão de obra
qualificada existente na região de Barra Mansa. Caso não exista profissional qualificado
para devidos cargos e a capacitação de pessoas para exercer tal função seja inviável
serão contratados profissionais capacitados de outras regiões. Estima-se que ao todo
serão necessários 13 colaboradores (Tabela 8-9).
Tabela 8-9 — Estimativa de mão de obra para a implantação

8.3.5 Projeto de tratamento paisagístico e implantação de cinturão verde


O tratamento paisagístico a ser implantado no Aterro Classe l será constituído por duas
modalidades. A primeira modalidade se refere apenas a critérios estéticos, como
jardins e plantas ornamentais.
A segunda modalidade será constituída por placas de gramíneas instaladas nos taludes
e bermas das células já encerradas. Este plantio tem por finalidade proteger
superficialmente as áreas expostas dos taludes, aumentando suas condições de
resistência à erosão superficial.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-47
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O plantio será realizado por meio de aplicação de placas de grama já desenvolvidas,


após a colocação de uma pequena camada de solo vegetal sob os taludes e bermas.
Deverão ser utilizadas placas de gramíneas de porte baixo, com sistema radicular
profundo e abundante, de preferência nativas ou adaptadas à região.

O cinturão verde do Aterro Classe l será composto pela Faixa Marginal de Proteção,
onde poderá haver um enriquecimento, no âmbito da reposição florestal.

8.3.6 Sistema de infraestrutura de água potável e abastecimento de água

Devido à localização do empreendimento, não será possível o uso da rede de


abastecimento de água da concessionaria do município de Barra Mansa e região.

Deste modo, o abastecimento de água no empreendimento será realizado por meio de


poços para captação de água subterrânea, devidamente outorgados para suprir a
demanda.

8.3.7 Monitoramento das águas subterrâneas

Está previsto a instalação de poços de monitoramento da água subterrânea adjacentes


a cada célula de disposição de resíduos.

A instalação dos poços deverá levar em consideração o mapa potenciométrico da área,


o qual indica a direção preferencial das águas subterrâneas.

Os poços de monitoramento serão construídos com tubos e filtros de PVC geomecânico


de 2” de diâmetro interno e filtro de mesmo material, com ranhuras de 0,50 mm,
apropriados à granulometria local. O espaço anelar é preenchido por pré-filtro
constituído de areia de quartzo. O restante do furo é preenchido por bentonita e na
superfície é aplicada calda de cimento, evitando-se o aporte de contaminantes para o
interior do poço. O acabamento final dos poços consta de proteção sanitária em
argamassa de cimento e areia, cadeado e acabamento devido, situado acima do solo.

O monitoramento da água subterrânea será realizado semestralmente, por meio da


amostragem de todos os poços que se apresentarem nível d’água suficiente para tal. O
processo de coleta e preservação das amostras será realizado conforme Norma Técnica
ABNT/NBR 15.847/2010 – Amostragem de água subterrânea em poços de
monitoramento.

8.3.8. Apresentar plano de gerenciamento de resíduos sólidos gerados nesta etapa

Os resíduos sólidos gerados na etapa de operação terão sua destinação conforme Tabela
8-10.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-48
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 8-10 — Resíduos sólidos gerados na operação

Local de Classificação
Item Resíduo Acondicionamento Transporte Destino final
geração NBR 10.004
Resíduos sólidos contaminados
1 Todos os Setores Classe I Coletores de Coloração Laranja Transporte próprio Aterro Classe l
(trapos, pincéis, latas de tinta, etc.)

2 Pilhas e Baterias Todos os Setores Classe I Coletores de Coloração Laranja Transporte próprio Aterro Classe l

Descontaminação /
Caixas de madeira de coloração Realizado pelo
3 Lâmpadas fluorescentes Todos os Setores Classe I Reciclagem / Brasil
LARANJA Receptor
Recicle
Realizado pelo Realizado pelo
4 Embalagens de produtos químicos Laboratório Classe I Tambores de coloração LARANJA
fornecedor fornecedor
Caminhão baú/ Realizado pelo
5 Sucata Eletrônica TI e Administrativo Classe I Próprio setor
Utilitário (encaixotado) fornecedor HP

Aterro Classe ll
6 Resíduos de Papel Todos os Setores Classe II Sacos Plásticos – recipiente AZUL Transporte próprio
(CTR BM)
Sacos Plásticos – recipiente Aterro Classe ll
7 Resíduos de Plásticos Todos os Setores Classe II Transporte próprio
VERMELHO (CTR BM)
Todas as áreas
Aterro Classe ll
8 Poda e Roçada com cobertura Classe II Cestos Retornáveis Transporte próprio
(CTR BM)
vegetal
Aterro Classe ll
9 Resíduo comum (Não reciclável) Todos os Setores Classe II Sacos Plásticos - recipiente CINZA Transporte próprio
(CTR BM)
Toner e Cartucho para Impressora de Caixa apropriada e Identificada- Realizado pelo Realizado pelo
10 Todos os Setores Classe II
Tinta Almoxarifado fornecedor fornecedor HP

11 EPI's contaminados Todos os Setores Classe I Bombonas Transporte próprio Aterro Classe l

Descarte de Resíduo Sólido Analisado Frascos de polietileno com


12 Laboratório Classe I Transporte próprio Aterro Classe l
no Laboratório capacidade de 1 Kg Identificados

8.3.9 Medidas de controle de vetores

A atração de vetores em um aterro sanitário se dá, na maioria dos casos, devido a


composição dos resíduos a serem aterrados. A decomposição de resíduos orgânicos
tende a atrair a presença de invertebrados (moscas), aves (urubus) e mamíferos
(roedores).

Considerando a tipologia dos resíduos a serem recebidos pelo empreendimento e a


metodologia operacional da Unidade, não é esperado a atração e concentração de
vetores no local. De qualquer modo, além da metodologia operacional da Unidade, é
previsto a dedetização de vetores nas áreas administrativas com o objetivo de garantir
o bem-estar dos colaboradores.

8.4 Fase de Encerramento

8.4.1 Plano de Encerramento

O Plano de Encerramento tem por objetivo monitorar e manter a estabilidade física,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-49
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

química e biológica do maciço e da área. O tempo de vida útil previsto é de 21,3 anos,
conforme detalhado no Item 8.1.4.

O plano de encerramento das operações do aterro seguirá o mesmo faseamento da


operação. Assim, o projeto prevê que ao término de cada uma das valas/fases serão
realizados os seguintes procedimentos:

Implantação da camada de revestimento final, com a geomembrana de PEAD de


1,0mm

Instalação dos instrumentos de monitoramento geotécnico (marcos superficiais


definitivos e piezômetros)

Finalização das implantações dos dispositivos de drenagem de água de superfície

No período em que forem sendo implantadas e operadas as valas/fases subsequentes,


as atividades nas áreas já encerradas se restringirão a manutenção geral do aterro, que
consistirá nas seguintes atividades:

Correção de eventuais deficiências no sistema de impermeabilização final do aterro

Monitoramento geotécnico e ambiental

8.4.2. Plano de Monitoramento

O plano de monitoramento do aterro sanitário está dividido nos quesitos ambiental e


geotécnico, como detalhados a seguir

8.4.2.1 Monitoramento de água subterrânea

O monitoramento da qualidade das águas subterrâneas será realizado através de uma


rede de poços de monitoramento, a serem instalados nas áreas circundantes ao
empreendimento. A instalação dos poços deverá estar de acordo com a norma NBR
15.495-1/20073.

Esse monitoramento visa identificar possíveis falhas no sistema de impermeabilização


e, consequentemente, indícios de contaminação no lençol freático. Deverão ser
realizados poços a jusante e a montante da área de disposição de resíduos, sendo que
os poços a montante indicarão a qualidade das águas subterrâneas do local, sem
interferência do sistema de disposição de resíduos a ser avaliado (Figura 8-20).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-50
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 8-20 – Disposição geral dos poços de monitoramento

Após a instalação dos poços, devem ser colhidas, periodicamente, amostras


representativas da água e encaminhadas ao laboratório, para cotejar com os valores de
referência definidos antes da operação do aterro, conforme normas vigentes.
8.4.2.2. Monitoramento de águas superficiais
O monitoramento das águas superficiais será realizado, periodicamente, através da
coleta e análise de amostras de água nos corpos hídricos do entorno do aterro,
principalmente daqueles que receberão as águas pluviais drenadas do maciço de
resíduos. Essas amostras serão analisadas de forma a garantir os padrões de qualidade
estabelecidos pelas normas vigentes.
8.4.2.3 Monitoramento de percolados
Os percolados são líquidos formados pela degradação da matéria orgânica contida nos
resíduos. O monitoramento do liquido percolado consiste na sua avaliação qualitativa e
quantitativa, abrangendo desde a medição da vazão até a análise físico-química do
percolado.
O monitoramento do efluente deve ser realizado por análise laboratorial de amostras
coletadas na saída da drenagem principal e na bacia de acumulação e bombeamento
de percolados, e devem ser avaliados os mesmos parâmetros e frequência, que
previstos na água subterrânea e superficial, de forma a possibilitar a rastreabilidade de
possíveis contaminações.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-51
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

As análises laboratoriais servem para estudar a composição do percolado e avaliar a


DBO – Demanda Biológica de Oxigênio e DQO – Demanda Bioquímica de Oxigênio da
bacia de acumulação e bombeamento de percolados e a relação DBO/DQO. A relação
DBO/DQO representa o tempo de disposição dos resíduos e a biodegradabilidade do
liquido percolado, sendo assim, um parâmetro que auxilia na definição do tratamento
dos percolados.
Outro parâmetro importante a ser monitorado é a cor do percolado, uma vez que
através dela pode-se observar a capacidade do líquido em absorver luz e,
consequentemente, a capacidade da realização de processos metabólicos, tais como a
fotossíntese.
Sendo assim, o monitoramento do efluente gerado pelo aterro permite, através da
observação dos seus parâmetros físico-químicos e bacteriológicos, e da sua vazão,
retratar as condições típicas dos líquidos percolados do aterro.
8.4.2.4 Monitoramento da impermeabilização (dreno testemunho)
Conforme condições dispostas na norma brasileira ABNT NBR 10.157/1987: Aterros de
resíduos perigosos – Critérios para projeto, construção e operação, especialmente no
que se refere ao sistema de impermeabilização dupla de fundo de aterros de resíduos
industriais perigosos, um dispositivo para averiguação do funcionamento e
estanqueidade dessas camadas será implementado para este empreendimento.
Para tanto, será instalado um dreno testemunho entre as camadas de
impermeabilização de fundo, de tal forma que seja possível a detecção de eventuais
rupturas, seguidas de vazamentos no sistema estanque. Deverá existir uma cobertura
de material granular (britas, por exemplo) envolvente ao trecho perfurado do dreno,
constituído por um tubo de PEAD. Entre as funções das britas, estão a minimização do
risco de colmatação dos furos do tubo e o aumento da permeabilidade do meio,
facilitando a percolação de eventuais vazamentos em direção ao dreno testemunho.
A averiguação de vazamentos deverá ser feita a partir do uso de materiais absorventes,
como barbantes ou tecidos amarrados em varas ou galhos e inseridos no dreno
testemunho, de tal maneira que, em presença de eventuais percolados ao fundo do
maciço, o material acuse a presença do lixiviado através do seu aumento de umidade
evidente ao retornar à superfície.
O dreno testemunho deverá ser posicionado diretamente sob a área da bacia de
acumulação e bombeamento de percolados por esta se tratar da área a menor cota
dentre o fundo do aterro, caracterizando-se como o local de armazenamento
temporário dos percolados gerados e, consequentemente, a região onde a
impermeabilização de fundo deverá ser mais solicitada.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-52
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O tubo deverá prever um cap (tampa), também em PEAD, para prevenir a infiltração
de águas externas ao interior do maciço, o que poderia mascarar a investigação, dando
um resultado falso-positivo para vazamentos.
8.4.2.5 Monitoramento Geotécnico
8.4.2.5.1 Marcos superficiais
Os marcos-superficiais são elementos pré-moldados de concreto dotados de pino
topográfico de metal, engastados na parte superior, e instalados na superfície do
aterro, em diferentes pontos de crista, da berma e do pé do aterro. Estes elementos
têm o objetivo de servir de referência para medições de deslocamentos verticais e
horizontais do maciço. Os marcos devem possuir identificação e serem sinalizados e
cercados/protegidos para evitar possíveis danos causados pelas máquinas.
8.4.2.5.2 Piezômetros tipo Casagrande
Serão instalados piezômetros tipo Casagrande, de forma a possibilitar o monitoramento
da linha potenciométrica que será formada com o avançar da disposição. Os referidos
instrumentos são constituídos por um tubo de PVC conectado, no extremo inferior, a
um cilindro cerâmico ou a um trecho de tubo perfurado. O espaço existente entre o
tubo e a parede da perfuração deve ser preenchido com uma camada de um material
arenoso, colocado acima do material poroso e uma camada de um material selante
(ex.bentonita), sendo finalizado com uma camada de solo-cimento.
8.4.2.5.3 Análise de estabilidade
Os estudos de estabilidade geotécnica do aterro visam avaliar as condições de
segurança dos taludes para a situação mais atual, tomando como base os levantamentos
topográficos mais recentes e as investigações geotécnicas já realizadas para a região.
Para a realização das análises, deve-se atentar a uma série de fatores, como a posição
do nível potenciométrico e/ou chorume, pressão de gás no aterro, método de análise
empregado e os parâmetros dos materiais depositados e de fundação – a saber: peso
específico, ângulo de atrito e coesão.
8.4.2.6 Monitoramento da qualidade as águas superficiais
O monitoramento das águas superficiais tem como principal objetivo analisar e avaliar
a qualidade das amostras de água coletadas a jusante do empreendimento, para
averiguar as eventuais alterações da qualidade da água, considerando o seu
enquadramento em relação ao que determina a legislação vigente, devido ao
lançamento das águas pluviais nos corpos de água receptores no entorno do Aterro
Sanitário Classe I.
Serão coletadas, mensalmente, amostras de água dos rios que recebem a contribuição
das águas pluviais do Aterro Sanitário Classe I para análises dos seguintes parâmetros:

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-53
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

pH
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5)
Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes
Sólidos Sedimentáveis
E, anualmente, serão coletadas amostras desses rios, à montante e à jusante do Aterro
Sanitário Classe I, para realização de análises completas incluindo todos metais
pesados, em laboratório externo devidamente credenciado.
Os resultados deverão estar em conformidade com o permitido na legislação ambiental
em vigor, comprovando que não existam lançamentos de águas pluviais contaminadas
com percolado gerado pelo os resíduos do Aterro Sanitário Classe I.
8.4.2.7 Monitoramento das águas subterrâneas
O monitoramento das águas subterrâneas será realizado através dos poços a serem
instalados no entorno do Aterro Sanitário Classe I, com o objetivo de acusar a influência
de uma determinada fonte de poluição na qualidade dessas águas.
As amostragens serão realizadas nos poços a serem instalados e as análises deverão
atender os parâmetros pré-definidos com base na classificação das águas.
Para cada vala, será construído um poço de inspeção e monitoramento do lençol
subterrâneo. O monitoramento da água subterrânea será realizado semestralmente,
por meio da amostragem de todos os poços que se apresentarem nível d’água suficiente
para tal.
8.4.3 Configuração final da área
Farão parte do projeto paisagístico às áreas internas onde serão implantados jardins,
as vias de acesso definitivas e para os taludes de lixo, à medida que estes venham se
formando. As áreas de jardins e vias de aceso serão vegetadas com gramíneas e plantas
ornamentais. Assim que as pilhas de lixos forem sendo encerradas, serão submetidos
aos serviços de cobertura vegetal, que consistem no plantio de gramíneas, e
preservando, quando possível, as características da paisagem natural vizinha.
O processo de proteção vegetal dos taludes formados nas pilhas de lixos será realizado
através do sistema de aplicação de placas de gramas já desenvolvidas, as quais são
transportadas para o plantio no local desejado
Para o bom desenvolvimento vegetal, há necessidade de se espalhar, sobre o talude a
ser protegido, uma pequena camada de solo vegetal. Quando necessário, a utilização
de adubos e corretivos só deverá ser feita através de fórmulas obtidas após a análise
química do solo a ser protegido e da camada de solo vegetal a ser utilizada. Após

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-54
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

cobertura com a camada de terra, devidamente compactada com soquete de madeira


ou de ferro, será feita a fixação da grama em placas, através de ripas de madeira ou
bambu, grampos de ferro, estacas de madeira etc. No caso de plantio por semeadura
as sementes deverão ser aplicadas uniformemente por espalhamento a lanço. Após a
operação, as sementes serão cobertas com uma camada de solo vegetal de cerca de
2 cm para se evitar que as mesmas fiquem expostas a ação de aves.
Serão utilizadas placas e/ou sementes de gramíneas de porte baixo, de sistema
radicular profundo e abundante, comprovadamente testadas, de preferência nativas ou
adaptadas à região. No caso de emprego de placas, estas deverão ter dimensões
uniformes, sendo extraídas por processo manual ou mecânico. O plantio deverá ser
preferencialmente feito um mês antes do período de chuvas, devendo ser seguido por
irrigação.
8.4.4 Uso futuro
A superfície do solo de cobertura deverá ser adequada para o plantio de gramíneas,
prevendo-se para isso que os 0,10m superiores da camada sejam escarificados
imediatamente antes do plantio.
Após o encerramento da área operada, deverá ser feito uma pesquisa com a vizinhança,
nas proximidades do Aterro Sanitário Classe I, a fim de verificar as eventuais
necessidades de lazer e educação ambiental da região. Sugere-se construção de parque
ecológico de pequeno porte, com mudas nativas da região de no máximo 1m de altura.
8.4.5 Impermeabilização superior
Seguindo as recomendações da Diretriz 1313.R-1 do INEA, que trata da
impermeabilização inferior e superior de aterros de resíduos industriais perigosos, o
fechamento do aterro será constituído por uma série de camadas naturais e sintéticas,
com o objetivo de proteger, manter a drenagem superficial e impermeabilizar os
resíduos depositados.
A última camada, referente ao plantio de gramíneas, deve-se dar preferencialmente
em forma de placas, com espécies aclimatadas à região e que auxiliem na redução da
erosão do maciço. Esta camada está prevista para ser permanentemente irrigada. As
bermas foram projetadas com declividades voltadas para dentro dos taludes, em
direção ao maciço. As espessuras das camadas devem ser definidas por ocasião dos
projetos básico e/ou executivo.
8.4.6 Vigilância e controle operacional após o encerramento
Após o encerramento do Aterro Sanitário Classe I, serão efetuados, enquanto houver
recalque no maciço de resíduos, serviços de manutenção do sistema de drenagem,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-55
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

circulação, isolamento, tratamento de efluentes líquidos e gasosos e monitoramento


geotécnico, além de serem montados relatórios técnicos para verificação de
estabilidade do maciço e acompanhamento fotográfico.
Toda a área do empreendimento deverá ser protegida por cercas e alambrados. A
construção do alambrado deverá ser executada com tela de malha 2 ½” e fio 12,
sustentada por postes pré-moldados de concreto, espaçados de 2,50m e limitado
inferiormente por mureta de alvenaria com altura de 0,30m acima e 0,20m abaixo da
superfície do terreno, e, superiormente, por 4 fios de arame farpado. Esse alambrado
deverá impedir a entrada, na área do Aterro Sanitário – Classe I, de pessoas estranhas
e de animais como cães, gatos etc. A altura final do alambrado deverá atingir 2,00
metros de altura.
8.5 Reserva Legal e Faixa Marginal de Proteção
A área de Reserva Legal é de 26,75% (546.002,070m²) da área total da propriedade,
que é de 2.040.806,443m², conforme proposta apresentada no processo Nº E-
07/507.805/2010 e planta apresentada na Seção 15 – Caderno de Mapas.
A Faixa Marginal de Proteção (FMP) foi devidamente aprovada, com 50m de largura,
conforme consta no processo PD – 07/014.99/2016, sob o Certificado de Faixa Marginal
de Proteção CFMP Nº IN000084, emitido em 30/09/2016 (Mapa 5 – Áreas de Influência).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 8-56
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
9.1. Meio Físico
9.1.1 Recursos Hídricos
9.1.1.1 Recursos Hídricos Superficiais
A Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, também conhecida como Lei das Águas,
estruturou a gerência dos recursos hídricos no Brasil (PORTO & PORTO, 2008).
O local onde será instalado o empreendimento está situado na bacia do rio Paraíba do
Sul (Figura 9.1-1), que se estende por uma área de aproximadamente 57.000km², entre
os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Nessa bacia estão estabelecidas
áreas industriais, cuja produção responde por 10% do PIB nacional. Os altos níveis de
industrialização e urbanização de seu entorno comprometem a quantidade e qualidade
dos recursos hídricos disponíveis na região (MARENGO, 2005).

Figura 9.1-1 — Mapa Bacia Hidrográfica Paraíba do Sul.


Fonte: AGEVAP, 2013.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O território do Estado do Rio de Janeiro é ocupado por nove Regiões Hidrográficas (RH):
Baía da Ilha Grande, Guandu, Médio Paraíba do Sul, Piabanha, Baía de Guanabara, Lagos
de São João, Rio Dois Rios, Macaé/Rio das Ostras, Baixo Paraíba do Sul/Itabapoana (RIO
DE JANEIRO, 2013).

A área para instalação do aterro está inserida na Região hidrográfica do Médio Paraíba
do Sul (RH III), a qual se estende por uma área de 6.517km2 e abrange completamente
os municípios de Itatiaia, Resende, Porto Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda,
Pinheiral, Valença, Rio das Flores, Comendador Levy Gasparian, e parcialmente os
municípios de Rio Claro, Piraí, Barra do Piraí, Vassouras, Miguel Pereira, Paty do
Alferes, Paraíba do Sul, Três Rios e Mendes.

Nessa região hidrográfica localiza-se o segundo maior parque industrial da bacia,


destacando-se a Companhia Siderurgia Nacional (CSN). Além desse, existem outras
estruturas hidráulicas em sua extensão, tais como o Complexo Hidrelétrico de Lajes,
que capta água para a bacia do rio Guandu auxiliando no abastecimento de grande
parte da região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.

9.1.1.2 Caracterização da AII

A área alvo desse diagnóstico está inserida na sub-bacia do rio Bananal,


especificamente próximo à confluência dos rios Bocaina e Carioca (Foto 9.1-1) que
nascem na Serra da Carioca (Serra do Mar), no município de Bananal (SP). O rio Carioca
é afluente da margem direita do rio Bocaina, que por sua vez é afluente da margem
direita do rio Bananal, o qual que deságua no rio Paraíba do Sul, na cidade de Barra
Mansa (Foto 9.1-2).

Para a caracterização da Área de Influência Indireta (AII) do empreendimento foi


realizado um levantamento de campo nos dias 10, 11 e 12 de junho de 2016, totalizando
19 pontos de observação.

As Figuras 9.1-2 e 9.1-3, a seguir, apresentam a localização e área da AII do


empreendimento e os locais onde foram feitas as observações de campo.

Tanto as águas do rio Bocaina quanto as do Carioca podem ser consideradas de Classe
III, segundo os critérios de uso preponderante na área de estudo, conforme Estudo de
Impacto Ambiental realizado na área da CTR Barra Mansa (localizada na porção Sul da
área do presente estudo). Usos que apontam a dessedentação de animais e pesca
amadora. Baseados nesta classificação do recurso hídrico, os parâmetros de qualidade
de águas são especificados na resolução CONAMA no 357/05.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-2 – Área de Influência Indireta: bacias do rio Bocaina e Carioca

Fonte:

Figura 9.1-2 — Área de Influência Indireta: bacias do rio Bocaina e Carioca.


Fonte: IBGE, 2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-3 — AII: bacia dos rios Bocainas e Carioca e pontos de observação.
Fonte: Google Earth, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.1.3 Recursos Hídricos Superficiais na AID


A AID do Meio Físico compreende 500m a partir do entorno da ADA e abrange a área de
confluência dos rios Bocaina e Carioca (Figura 9.1-4).

Rio Carioca

Rio ADA
Bocaina

AID

Figura 9.1-4 — Corpos hídricos na AID do empreendimento.


Fonte: Google Earth, 2016.

O rio Bocaina (Foto 9.1-3) possui área total de 210km2, dos quais pelo menos 80% é
coberta por pastagens. Os outros 20% são cobertos por áreas florestadas. Percorre quase
27km desde sua nascente até sua foz no rio Bananal, pouco à montante da Rodovia
Presidente Dutra, na entrada do perímetro urbano da cidade de Barra Mansa (VEREDA,
2008).
O rio Carioca (Foto 9.1-4) é um afluente da margem direita do rio Bocaina e sua área
de drenagem de cerca de 40km2, com a predominância de pastagens (cerca de 90%),
sendo os outros 10% cobertos por fragmentos florestais.
Seu talvegue tem cerca de 18km, desde sua nascente até sua foz no rio Bocaina,
percorrendo estreitos vales, o que lhe confere um coeficiente de forma bastante
alongado, fazendo com que seu Tempo de Concentração seja relativamente longo para

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

sua área, consequentemente, picos de cheia relativamente menores (VEREDA, 2008).


A estimativa da vazão dos rios na AID requer complexos estudos que, em função da
ausência de informação dos rios estudados, exigem uma correlação com bacias onde
existem estações fluviométricas para coleta de dados. Este tipo de estudo é chamado
“regularização de vazões” e, em geral, estima-se uma contribuição de vazão por km2,
denominada vazão mínima específica.
O rio Bananal é um rio que, em função de sua importância para o setor elétrico, é
monitorado constantemente, entretanto o Bocaina e o Carioca não o são. Porém, a
correlação com os dados do próprio rio Bananal representa uma aproximação bastante
fiel em relação ao real destes dois rios.
O sistema de gestão de recursos hídricos da bacia do rio Paraíba do Sul, desenvolvido
pela COPPE, indica a vazão mínima específica Q7,10 variando entre 0,90 m3/s x km e
0,91 m3/s x km, sendo estes os valores adotados para tomada de decisão em solicitações
de outorga de direito de uso da água. A tendência natural é de os valores específicos
serem menores quanto mais próximo das nascentes em função de uma menor
contribuição relativa dos lençóis freáticos.
A Tabela 9.1-1 apresenta os valores das vazões Q7,10 e Q7,10 esp. a serem adotados para
o presente estudo, bem como suas respectivas áreas de contribuição.

Tabela 9.1-1 — Vazões mínimas Q7,10 adotadas para bacia do rio Bananal e seus afluentes
Bocaina e Carioca tendo como referência a foz de cada corpo hídrico

A implantação da CTR-Barra Mansa não representará significativo aumento nos picos de


vazão dos rios Carioca, Bocaina, Bananal e Paraíba do Sul. Deve-se manter
monitoramento contínuo das vazões e da qualidade da água do rio Carioca com a
finalidade de se verificar sua capacidade de diluição de carga orgânica, bem como de
se identificar alterações na qualidade da água em decorrência de falha no sistema de
drenagem.
Os efluentes do sistema de tratamento a ser implantado devem, prioritariamente, ser

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

lançados no rio Bocaina, já próximo de sua confluência com o rio Carioca, visto que
este corpo hídrico tem maior vazão e, portanto, maior capacidade de diluição. Porém,
deve-se considerar que o rio Bocaina já drena as águas procedentes do atual vazadouro
de Barra Mansa.
9.1.1.4 Recursos Hídricos Superficiais na ADA
A ADA do empreendimento tem uma área com cerca de 7,20ha, e corresponde a planície
de inundação do rio Bocaina, com a presença de pastagem abandonada e arbustos (Foto
9.1-5), além de tanques de piscicultura abandonados. Nos trabalhos de campo não foi
detectado nenhum corpo hídrico perene ou intermitente no interior da área.
9.1.1.5 Resultados analíticos das águas superficiais
O serviço de campo foi conduzido no dia 17 de outubro, e objetivou a realização de
coleta de amostras de águas superficiais no rio Carioca (montante e jusante) e no rio
Bocaina (montante e jusante) para análise e comparação com o CONAMA no 357/2005,
que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento. O relatório completo encontra-se no ANEXO 9.1-1.
Utilizou-se para a coleta o amostrador batiscafo de acordo com a norma NBR-9898
(Preservação e Técnicas de Amostragem de Efluentes Líquidos e Corpos Receptores).
Foram realizadas coletas de quatro amostras de águas superficiais (Figura 9.1-5), sendo
duas no rio Bocaina (montante e jusante) e duas no rio Carioca (montante e jusante).
O Tabela 9.1-2 apresenta os resultados das medições de parâmetros in situ realizadas
nos pontos de coleta de água superficial.

Tabela 9.1-2 — Medições in situ de Parâmetros Físico-Químicos-Água Superficial

Ponto de amostragem Nomenclatura Temperatura Condutividade


da amostra (oC) pH (µS/cm) OD (mg/L) ORP (mV)

Rio Carioca Montante AS-01 23,89 6,84 124 1,28 20,9

Rio Carioca Jusante AS-02 23,18 5,19 156 1,00 76,9

Rio Bocaina Montante


AS-04 24,52 6,37 45 0,99 37,7

Rio Bocaina Jusante AS-03 24,73 6,79 100 1,02 -85,6

Legenda: OD = Oxigênio Dissolvido; ORP = Potencial de Oxirredução; pH = Potencial Hidrogeniônico; e Condutividade


= Condutividade Específica.

Os parâmetros físico-químicos indicaram valores de Temperatura entre 23,18 e 24,734


oC, pH entre 5,19 e 6,84, Condutividade Específica entre 45 e 156 μS/cm, Potencial de
Oxirredução entre -85,6 e 76,9 mV e Oxigênio Dissolvido entre 0,99 e 1,28 mg/L.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-5 — Localização da coleta das amostras de água superficial. Fonte: HAZTEC, 2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Não foram observados quaisquer odores ou indícios visuais de alteração de qualidade


das águas superficiais dos rios amostrados.
Os resultados analíticos das amostras de águas superficiais foram comparados com os
valores orientadores da Resolução CONAMA no 357/2005 (Água Doce-Classe 3), de
acordo com o enquadramento dos rios Bocaina e Carioca, definidos no Estudo de
Impactos Ambientais realizado em Barra Mansa (VEREDA, 2008).
Os resultados de Inorgânicos podem ser observados no Tabela 9.1-3, enquanto os de
VOC, SVOC e Pesticidas Organoclorados e Organofosforados são apresentados no Tabela
9.1-4, os de PCB no Tabela 9.1-5 e os resultados de Outros são apresentados no Tabela
9.1-6.
Tabela 9.1-3 – Resultados de Inorgânicos das amostras de água superficial

Os laudos analíticos e cadeias de custódia podem ser verificados no ANEXO 9.1-1. Vale
ressaltar que as amostras referentes à montante do rio Carioca; à jusante do rio
Carioca; à jusante do rio Bocaina e à montante do rio Carioca estão nomeadas nos
laudos como AS-01, AS-02, AS-03 e AS-04, respectivamente.
De acordo com os resultados analíticos das amostras de água superficial coletadas,
foram verificadas concentrações acima dos valores orientadores adotados apenas para
o parâmetro Fósforo em todos os pontos de amostragem (montante e jusante dos rios

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Carioca e Bocaina), que podem ser justificadas pelas atividades anteriormente


realizadas na área (proximidade de currais), ou pela presença de fossas sépticas
próximas à área de interesse.
Tabela 9.1-4 — Resultados de VOC, SVOC, Pestic. Orga Organoclorados e Organofosforados

Tabela 9.1-5 — Resultados de PCB (µg/L)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.1-6 — Resultados de Outros (mg/L)

Ressalta-se que as concentrações anômalas de Fósforo verificadas à jusante do rio


Bocaina são inferiores comparadas com as concentrações à montante. Os resultados
verificados de Fósforo em todos os pontos não apresentaram diferença significativa
entre as concentrações.
9.1.1.6 Hidrogeologia regional e favorabilidade hídrica
O Mapa de Favorabilidade Hidrogeológica do Estado do Rio de Janeiro 1:500.000 (CPRM-
DRM, 2005), apresenta as classes de favorabilidade para a ocorrência de água
subterrânea, subdivididas em quatro classes para os aquíferos cristalinos (alta a muito
alta, média, baixa e desfavorável) e de acordo com a formação geológica, para os
aquíferos sedimentares.
No aspecto hidrogeológico, o Estado do Rio de Janeiro pode ser dividido, em traços
gerais, em aquíferos porosos das formações sedimentares e aquíferos fissurais presentes
nas rochas do embasamento cristalino. É importante destacar que a maior parte do
território do estado é constituída por rochas cristalinas e a intensa atividade tectônica
é responsável pelas ocorrências de diversas zonas de cisalhamento, algumas de
expressão regional, e outras de magnitude local, que possibilitariam a acumulação de
água.
Assim, de acordo com o Mapa de Favorabilidade Hidrogeológica do Estado do Rio de
Janeiro (CPRM, 2000) a área do município de Barra Mansa apresenta aquíferos do tipo
fissural, caracterizado por solos geralmente espessos e muito permeáveis. O relevo é
rebaixado com ondulações suaves, típico de planícies aluvias. A favorabilidade da região
é alta com vazões estimadas de 5m³ ou mais. O Mapa Hidrogeológico Regional é
apresentado na Figura 9.1-6; na Figura 9.1-7 é apresentado a caracterização dos
aquíferos da região do empreendimento.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-6 — Mapa Hidrogeológico do Estado do Rio de Janeiro

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-7 – Caracterização dos aquíferos sedimentares do Estado do Rio de Janeiro


Fonte: HAZTEC, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.1.7 Caracterização das águas subterrâneas

O trabalho de campo para caracterização das águas subterrâneas foi relizado entre os
dias 12 de agosto e 9 de setembro de 2016 concomitantemente com a realização de
sondagens à percussão (SPT - Standard Penetration Test) para caracterização geológica-
geotécnica da área de interesse, caracterização do solo e com instalação de poços de
monitoramento, com caracterização da hidrogeologia de acordo com a ABNT NBR
15495:2007, coleta de amostras de solo e água subterrânea. A localização das sondagens
foi apresentada no item 9.1.4 – Caracterização Geológica-Geotécnica.

O aquífero da área é livre (freático) e foi observado na camada de sedimentos maduros


(ao redor de 2,5m de profundidade), com exceção dos pontos S-06, S-10 e S-11, nos
quais foi verificado no solo de alteração de rocha (5,34m; 2,65m e 4,0m de
profundidade, respectivamente). Nas sondagens SPT-01, SPT-02, SPT-05, SPT-08 e SPT-
09 o aquífero não foi encontrado. Em quase toda a extensão do terreno foi observada
uma camada de aterro, pouco espessa (máximo 0,8m), geralmente formada por
material argiloso com porções arenosas e presença de detritos vegetais.

Para avaliação hidrogeológica do local, foram realizadas três sondagens com trado
manual, com coleta de amostras de solo e instalação de poços de monitoramento. Para
a determinação da condutividade hidráulica, foram executados dois ensaios
hidrogeológicos, do tipo bail test, nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06,
conforme a Figura 9.1-23 apresentada no item 9.1.5 – Caracterização Pedológica.

Para as análises de água subterrânea coletadas nos poços de monitoramento instalados,


comparadas com a Resolução CONAMA no 396/2008, foram verificadas concentrações
acima dos Valores Máximos Permitidos (VMP) para o Consumo Humano dos parâmetros:
Alumínio, Ferro e Manganês (todos dos poços de monitoramento instalados: PM-03, PM-
04 e PM-06). Foram verificadas concentrações acima dos VMP’s de Fenol (PM-04 e PM-
06), Coliformes Termotolerantes e E. Coli (PM-03 e PM-06), que podem ser justificados
pelas atividades anteriormente realizadas na área (proximidade de currais).

Em vista que água subterrânea da área de interesse não será destinada para o consumo
humano, as concentrações encontradas foram comparadas com os valores da Resolução
CONAMA no 420/2009, que dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade,
assim como os valores da CETESB, EPA e Lista Holandesa, nesta ordem de prioridade, e
apenas se não abordados pelas legislações mais prioritárias, conforme supracitado.
Foram verificadas concentrações anômalas apenas para os parâmetros Ferro (PM-03) e

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Manganês (todos os poços de monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06).

Salienta-se que a existência de concentrações dos Metais Alumínio, Ferro e Manganês


são considerados de origem natural, em razão da extensa presença destas substâncias
no solo e aquíferos em grande parte do território nacional.

Para a determinação da condutividade hidráulica foram executados dois ensaios


hidrogeológicos do tipo bail test nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06. Os
resultados dos cálculos realizados a partir dos dados obtidos em campo indicaram uma
condutividade hidráulica da ordem de 3,74 x 10-6 m/s e 3,86 x 10-5 m/s, nos poços de
monitoramento PM-04 e PM-06, respectivamente. A velocidade do fluxo subterrâneo foi
calculada utilizando-se as cargas hidráulicas dos poços PM-03 (424,78m) e PM-06
(421,71 m), e a distância entre eles de 120m, o que definiu um gradiente hidráulico (i)
de 0,02563 (2,56%). Considerou-se, ainda, a média da condutividade hidráulica
harmônica obtida (K) de 6,82 x10-4 cm/s, e a porosidade efetiva média de 28%, com
base nas amostras indeformadas coletadas na área de interesse. A velocidade linear
média obtida foi calculada da ordem de 19,42 m/ano para as águas subterrâneas, nesta
litologia.

A partir das sondagens realizadas, foram instalados três poços de monitoramento com
tubos de PVC branco, de 2 polegadas de diâmetro interno, não reciclável, com tubos
lisos e tubos ranhurados mecanicamente, ambos dotados de roscas, os quais atingiram
até 4,50m de profundidade, totalizando 12,50m de instalação. Os poços foram
instalados com trado manual, segundo norma NBR 15495-1 - Poços de Monitoramento
de Águas Subterrâneas em Aquíferos Granulares – Projeto e Construção. A Figura 9.1-
23 mostra a localização dos poços instalados. A Tabela 9.1-7 apresenta os dados
construtivos dos novos poços instalados.

Tabela 9.1-7 — Dados Construtivos dos Poços de Monitoramento

Profundidade Revestimento Seção


Sondagem Poço Pré-Filtro
(m) Liso Filtrante

S-03 PM-03 4,00 0,00 1,00 1,00 3,00 0,50 4,00


S-04 PM-04 4,00 0,00 1,00 1,00 3,00 0,50 4,00
S-06 PM-06 4,50 0,00 1,50 1,50 3,00 1,00 4,50

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Os poços instalados foram desenvolvidos com utilização de bomba de pé (tipo Waterra)


ou bomba elétrica ubmersível imediatamente após sua instalação, de forma a promover
a remoção dos resíduos de perfuração e a adequada acomodação do pré-filtro. Foi
removido o volume de água dos poços suficiente para eliminar a turbidez da água,
através do esgotamento completo da água do poço por repetidas vezes.

O levantamento topográfico é realizado com a finalidade de determinar as cotas


altimétricas dos poços de monitoramento, bem como sua localização planimétrica. Com
os dados de altimetria e níveis d’água dos poços, é possível se determinar as cargas
hidráulicas nos poços e dessa forma delinear a superfície potenciométrica local e
determinar o sentido de migração das águas subterrâneas.

Este levantamento foi executado com nível topográfico e consiste em leituras


realizadas diretamente na régua graduada a partir de um ponto de visada. As cotas são
obtidas considerando a relação topográfica entre os poços, consistindo, portanto, de
cotas relativas, e não absolutas (a partir do nível médio dos mares).

A partir do nível d’água e da cota topográfica dos poços foram calculados os valores de
carga hidráulica para cada poço, sendo estes utilizados para a elaboração do mapa
potenciométrico local, tornando possível a determinação do sentido de fluxo das águas
subterrâneas na área. O Tabela 9.1-8 apresenta as medições topográficas realizadas e
os valores das cargas hidráulicas calculadas.
Tabela 9.1-8 — Levantamento Topográfico
Poço de Coordenadas Nível d’água
Cota (m) Carga Hidráulica
Monitoramento X (m) Y (m) (m)
PM-03 580.505 7.502.346 427,432 2,65 424,782
PM-04 580.530 7.502.283 425,249 2,37 422,879
PM-06 580.624. 7.502.332 424,676 2,97 421,706

Durante o monitoramento em campo não foi detectada a presença de fase livre de


produto em nenhum dos poços de monitoramento instalados. A Figura 9.1-8 apresenta
o mapa potenciométrico confeccionado a partir dos dados do Tabela anterior.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-8 – Mapa potenciométrico da ADA


Fonte: HAZTEC, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

A amostragem dos poços de monitoramento foi realizada utilizando-se o método de


micropurga, no qual a água subterrânea é bombeada diretamente da seção filtrante
dos poços sob baixa vazão (inferior a 250mL/min), purgando apenas a zona de
amostragem definida e fornecendo amostras de água com baixa turbidez e
representativas do aquífero local. Para tanto, utilizou-se como equipamento de
bombeamento composto de bomba de bexiga e controladora, cilindro de ar comprimido
e mangueiras de polietileno de ¾ e ¼ polegadas para introdução de ar e saída da água,
respectivamente. Tanto as mangueiras como as bexigas de plásticos utilizadas na
bomba foram descartadas entre a coleta de pontos diferentes.
As amostras foram coletadas depois de verificada a estabilização dos parâmetros
específicos indicativos da qualidade da água (pH, Condutividade Específica,
Temperatura, Oxigênio Dissolvido e Potencial de Oxirredução) monitorados durante a
purga. A estabilização dos parâmetros indicou que a água bombeada era representativa
do aquífero e, portanto, apropriada para a análise.
A medição dos parâmetros in situ foi realizada utilizando-se célula de fluxo com
medidor multiparâmetros, devidamente calibrado. A amostragem foi realizada segundo
os procedimentos Low flow Ground-Water Sampling Procedures (USEPA, 1996) e
Standard Practice for Low-flow Purging and Sampling for Wells and Devices Used for
Groundwater Investigations -D6771-02 (ASTM, 2002). Atendeu também as exigências
contidas no documento Decisão de Diretoria no 103-2007-C-E (CETESB, 2007). O Tabela
9.1-9 apresenta os resultados das medições de parâmetros in situ realizadas nos poços
de monitoramento.
Tabela 9.1-9 - Medições in situ de Parâmetros Físico-Químicos
Temperatura Condutividade
Poço pH OD (mg/L) ORP (mV)
(oC) (µS/cm)
PM-03 21,26 6,67 199 0,00 -26,6
PM-04 22,46 6,27 228 0,00 5,70
PM-06 22,15 6,25 114 0,00 126,4
Fonte: Dados de Campo Haztec/ Aterro Industrial Classe I Barra Mansa.. Obs.: Resultados após estabilização dos
parâmetros; OD = Oxigênio Dissolvido; ORP = Potencial de Oxirredução; pH = Potencial Hidrogeniônico; e
Condutividade = Condutividade Específica.

Os parâmetros físico-químicos indicaram valores de Temperatura entre 21,26 e


22,46oC, pH entre 6,25 e 6,67, Condutividade Específica entre 114 e 228 μS/cm,
Potencial de Oxirredução entre -26,6 e 126,4 mV e Oxigênio Dissolvido indicaram
concentrações nulas.
A escolha dos parâmetros de interesse para análise foi feita com base nos resultados
dos trabalhos ambientais previamente realizados na área. Os parâmetros analisados e
as respectivas metodologias de análises para as amostras de solo e água subterrânea

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

foram os seguintes:
Inorgânicos (método MA-071-L2): Alumínio, Antimônio, Arsênio, Bário, Berílio, Boro,
Cádmio,
Chumbo, Cobalto, Cobre, Cromo, Fenol, Ferro, Lítio, Manganês, Mercúrio,
Molibdênio, Níquel, Nitrato, Nitrito, Prata, Selênio, Sódio, Vanádio, e Zinco;
VOC (métodos USEPA 8260 e 5021): 1,1,2-Tricloroetano, 1,1-Dicloroeteno, 1,2,3-
Triclorobenzeno, 1,2,4-Triclorobenzeno, 1,2-Diclorobenzeno, 1,2-Dicloroetano,
1,3,5-Triclorobenzeno, 1,4Diclorobenzeno, Benzeno cis-1,2-Dicloroeteno, Cloreto
de Vinila, Clorofórmio, Diclorometano, Estireno, Etilbenzeno, m,p-xilenos, o-
Xileno, Tetracloreto de carbono, Tetracloroeteno, Tolueno, e trans-
1,2Dicloroeteno;
SVOC (método USEPA 8270): 1,2,3,4-Tetraclorobenzeno, Benzo(a)antraceno,
Benzo(a)pireno, Benzo(b)fluoranteno, Benzo(k)fluoranteno, Criseno,
Dibenzo(a,h)antraceno, Indeno(1,2,3-cd)pireno, e Pentaclorofenol;
PCB (métodos USEPA 8270 e 3550): 2,4,4-Triclorobifenila, 2,2,5,5-
Tetraclorobifenila, 2,2,4,5,5Pentaclorobifenila, 2,3,4,4,5-Pentaclorobifenila,
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenila, 2,2,4,4,5,5Hexaclorobifenila, e 2,2,3,4,4,5,5-
Heptaclorobifenila; e
Pesticidas Organoclorados (métodos USEPA 8270 e 3510): Alaclor, Aldrin, Atrazina,
Carbofurancle, cis-Clordano, Cis-Permetrin, Clorotalonil, DDD, DDE, DDT, Dieldrin,
Endossulfan I, Endossulfan II, Endosulfan sulfato, Endrin, HCH gama, Heptacloro
Epoxido, Hexaclorobenzeno, Malation, Metalaclor, Metoxicloro, Molinato,
Pendimentalina, Propanil, Simazina, trans-Clordano, Trans-Permetrin, e
Trifluralina.
Os métodos analíticos utilizados nas análises estão de acordo com métodos
referenciados e com os procedimentos recomendados pela última edição do Standard
Methods for the Examination of Water and Wastewater e pela Environmental Protection
Agency (EPA).
Os resultados de água subterrânea deste diagnóstico foram comparados, com os valores
orientadores constantes da Resolução CONAMA no 396/2008, que dispõe sobre a
classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas.
Além disto, também foram comparados com os valores de investigação,
prioritariamente com os padrões constantes da Resolução CONAMA no 460/2013 (antigo
CONAMA no 420/2009). Para os parâmetros que o CONAMA não se manifesta, foram
utilizados os Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São
Paulo, constantes da Decisão de Diretoria 045/2014/E/C/I, da Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (CETESB, 2014). Alternativamente, em não havendo valores de

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

referência listados em ambas as legislações supracitadas, a comparação de resultados


foi realizada com os valores da EPA Regional Screening Levels for Chemical
Contaminants at Superfund Sites (USEPA, 2014), e da Dutch Reference Framework,
conhecida como Lista Holandesa, dispostos na Soil Remediation Circular (VROM, 2009),
nesta ordem de prioridade.
Para comparação realizada com a Resolução CONAMA no 396/2008, foram verificadas
concentrações acima dos Valores Máximos Permitidos (VMP) para o Consumo Humano
dos parâmetros: Alumínio, Ferro e Manganês (todos dos poços de monitoramento
instalados: PM-03, PM-04 e PM-06), bem como Fenol (PM-04 e PM-06), Coliformes
Termotolerantes e E. Coli (PM-03 e PM-06).
Em vista que água subterrânea da área de interesse não será destinada para o consumo
humano, as concentrações encontradas foram comparadas com os valores da Resolução
CONAMA no 420/2009, assim como os valores da CETESB, EPA e Lista Holandesa, nesta
ordem de prioridade, e apenas se não abordados pelas legislações mais prioritárias,
conforme supracitado. Foram verificadas concentrações anômalas apenas para os
parâmetros Ferro (PM-03) e Manganês (todos os poços de monitoramento instalados:
PM-03, PM-04 e PM-06).
Os resultados de Inorgânicos, VOC, SVOC, PCB, Pesticidas Organoclorados e Outros
podem ser observados nos Tabelas 9.1-10 a 9.1-15. Os laudos analíticos e as
respectivas cadeias de custódia podem ser observados no ANEXO 9.1-1.
Tabela 9.1-10 — Resultados de Inorgânicos das amostras de água subsuperficial

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.1-11 — Resultados de VOC (µg/L)

Tabela 9.1-12 — Resultados de SVOC (µg/L)

Tabela 9.1-13 — Resultados de PCB (µg/L)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.1-14 — Resultado de Pestic. Organoclorados (µg/L)

Tabela 9.1-15 — Resultados de Outros (µg/L)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

A área de estudo para implantação do Aterro Industrial Classe I está localizada em


região distante de centros urbanos ou outras concentrações de população.

A empreendimento em estudo consistirá de um aterro industrial licenciado provido de


impermeabilização, com materiais de propriedades químicas compatíveis com os
resíduos, com suficiente espessura e resistência de modo a evitar rupturas e instalada
de forma a cobrir toda a área de modo que o resíduo ou o líquido percolado não entre
em contato com o solo natural. O aterro receberá resíduos Classe I (disposição de
resíduos perigosos). O aterro deve ser operado e mantido de forma a minimizar a
possibilidade de fogo, explosão ou derramamento/vazamento de resíduos perigosos ou
substâncias perigosas no ar, água superficial, água subterrânea ou solo que possam
constituir ameaça à saúde humana ou ao meio ambiente.

Na área de interesse são considerados como receptores os futuros trabalhadores do


Aterro Industrial Classe I e de terceiros que acessem a área, bem como trabalhadores
e residentes vizinhos e potenciais trabalhadores de obras de escavação. São
considerados bens a proteger na área o solo, os aquíferos, o rio Carioca e o rio Bocaina.
Os mecanismos de liberação são os potenciais derramamentos ou vazamentos de
produtos. A via de transporte dos contaminantes é a potencial infiltração de produtos
no solo e lixiviação ou percolação para a água subterrânea, com posterior advecção e
dispersão na mesma. Os eventuais receptores devem trabalhar invariavelmente com a
utilização de Equipamentos de Proteção Individual, minimizando a exposição às vias de
ingresso.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.1.8 Registro Fotográfico


Foto 9.1-1 –
Confluência do rio
Carioca e rio Bocaina.

Foto 9.1-2 – Deságue do


rio Bocaina no rio
Bananal.

Foto 9.1-3 - Rio


Bocaina.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.1-4 –Rio Carioca

Foto 9.1-5 - ADA do


empreendimento que
corresponde a planície
de inundação do rio
Bocaina

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.2 Clima e Aspectos Meteorológicos


9.1.2.1 Introdução
Na caracterização climatológica, efetuou-se, primeiramente, o levantamento
bibliográfico de estudos realizados referentes à região onde se inserem as Áreas de
Influência do empreendimento. Foram analisados os seguintes parâmetros das estações
mais próximas ao futuro empreendimento:
temperatura do ar;
umidade relativa do ar;
precipitação;
radiação solar e insolação;
ventos – direção e velocidade;
pressão atmosférica.
Para atender aos parâmetros necessários à caracterização climatológica, foram
utilizados os dados disponíveis nos seguintes órgãos: Agência Nacional de Águas (ANA),
Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE), Sistema
Nacional de Dados Ambientais do INPE (SINDA) e Normais Climatológicas do Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET). Além de informações de estudos ambientais de
empreendimentos instalados na região.
O produto das normais climatológicas é obtido através do cálculo das médias de
parâmetros meteorológicos, obedecendo a critérios recomendados pela Organização
Meteorológica Mundial (OMM), para um período padronizado de 30 anos sucessivos, no
caso, o de 1961 a 1990.
9.1.2.2 Caracterização da Dinâmica Atmosférica
Em todo e qualquer estudo de clima, é necessário identificar os controles climáticos na
região onde se insere o empreendimento. Para caracterização meteorológica é
importante que se tenha o conhecimento dos principais mecanismos de circulação
atmosférica e de geração de tempo meteorológico (MASTERPLAN, 2013).
O clima de uma determinada área, em escala microclimática ou local, é definido por
aspectos de escala mesoclimática ou regional e, posteriormente, escala
macroclimática, zonal ou sinótica (MENDONÇA & DANNI-OLIVEIRA, 2007).
Existem algumas classificações que visam caracterizar e analisar o Clima (OMETTO,
1981). Dentre essas, as mais utilizadas no meio científico são as classificações de
Köppen (1948) e de Thornthwaite (1955). Para esta caracterização, foi escolhida a

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

classificação de Köppen (1948) por ser a mais largamente utilizada em estudos


climáticos para avaliação de impactos ambientais.

Os dados utilizados para o estudo foram retirados das normais climatológicas do INMET
(instituto Nacional de Meteorologia) do período de 1961 a 1990 para a cidade de
Resende, município com medições mais próxima das Áreas de Influencias. Tais dados
foram obtidos do site do SIMERJ (Sistema meteorológico do Estado do Rio de Janeiro) e
em outros estudos ambientais da região. Com isso, chega-se à conclusão que o clima
regional se encaixa na classificação Cwa (Clima temperado úmido com verão seco e
inverno quente) do método de Köppen (1948).

A topografia da região é importante influência para o comportamento atmosférico da


região. A região em questão encontra-se na entrada do Vale do Rio Paraíba do Sul. A
oeste localiza-se a serra da Mantiqueira que possui grande extensão e altitude que faz
com que o ar úmido vindo do oceano suba. A serra das Araras, localizada a leste do
local do empreendimento age como uma barreira natural ao fluxo da brisa marítima.

No aspecto de grande escala, a região é influenciada diretamente pela Alta do Atlântico


Sul. Sua circulação promove a entrada de ventos na região vindo do norte. Esse sistema
tem movimentos periódicos, ora está mais próximo do continente, inibindo a passagem
de frentes frias; ora está mais longe para dentro do oceano, facilitando a passagem das
frentes frias.

As frentes frias têm suas trajetórias sul-norte e, na maioria das vezes, aquelas que
passam pela região Sul chegam ao estado do Rio de Janeiro. Por mês ocorrem,
aproximadamente de 1 a 6 frentes frias, sendo maior incidência entre os meses de
setembro a novembro (média mensal maior que 4) e entre os meses de fevereiro e junho
com a menor incidência (média mensal igual a 3). Desta forma, a frente fria também é
um fenômeno atmosférico muito importante para a localidade cujo tempo médio entre
as passagens de uma para outra é 8 dias, com tempo mínimo registrado de 3 dias.

A massa de ar polar que sucede a frente fria causa um efeito tampão devido à inversão
térmica provocada pela sua presença. Além disso, a entrada de uma frente fria muda a
direção do vento de do quadrante sul (preferencialmente sudoeste) para norte.

A seguir, as variáveis meteorológicas de temperatura, vento, umidade relativa,


nebulosidade e insolação serão analisadas detalhadamente. Ao fim da avaliação dessas
variáveis será conduzido um estudo a respeito do balanço hídrico da região para
quantificação do balanço de água no solo.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.2.3 Temperatura
A Figura 9.1-9 apresenta o comportamento mensal dos valores médios das
temperaturas média, máximas e mínimas. Pela figura constata-se, a respeito das
temperas médias os valores estão entre 17,2ºC no mês de julho e 24,2ºC em fevereiro.
A amplitude térmica entre o mês mais quente e o mês mais frio é de 7ºC.
A temperatura máxima mensal está entre 24,7ºC em junho e julho e 30,9ºC em fevereiro
e as temperaturas mínimas mensais se localizam no intervalo entre 12,1ºC no mês de
julho e 20,1ºC no mês de fevereiro.

Figura 9.1-9 - Temperaturas médias, máximas e mínimas mensais para Resende de 1961 a
1990 (VEREDAS, 2008)

A Figura 9.1-10 apresenta as temperaturas máximas e mínimas extremas. As


temperaturas máximas extremas mostram razoável amplitude de valores entre a mais
quente (39,2ºC em fevereiro) e a mais fria (32ºC em junho). Tal fato ocorre de forma
mais acentuada em relação às temperaturas mínimas absolutas, onde o máximo valor é
12,7ºC superior ao valor mínimo. A mínima temperatura foi registrada em junho (1,4ºC),
enquanto a máxima (14,1ºC) foi obtida em março. Tal comportamento das
temperaturas extremas aponta nítida demarcação de inverno-verão.
A altitude da região e sua topografia contribuem para as acentuadas amplitudes
térmicas observadas. A umidade vinda do oceano pelo mecanismo de brisa marítima
tem o obstáculo da serra das Araras. A redução de vapor de água na região provoca
rápida perda e ganho de calor. A Alta do Atlântico Sul (AAS) contribui com vapor de
água em seus ventos, mas a grande distância que estes percorrem pelo continente até
atingir a região pode não ser suficiente para uma regulagem térmica eficiente.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-10 — Temperaturas máximas e mínimas absolutas de 1961 a 1990.


Fonte: Estação Resende (VEREDAS, 2008)

9.1.2.4 Umidade Relativa do Ar


A Figura 9.1-11 apresenta a umidade relativa média mensal. Os valores estiveram entre
69% em setembro e 77% de fevereiro a abril. É notada forte queda da umidade relativa
na passagem de junho e setembro. Tal queda é de 7%. Esse fato evidencia a nítida
demarcação entre os períodos verão-inverno, demonstrando como o inverno e frio e
seco.

Figura 9.1-11 — Umidade relativa de 1961 a 1990.


Fonte: Estação Resende (VEREDAS, 2008)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.2.5 Precipitação
A Figura 9.1-12 apresenta a distribuição da precipitação média anual, bem como o
máximo de precipitação média mensal. A precipitação anual média acumulada foi
1592,5 mm.
Os valores de precipitação média mensal estiveram entre 289,4mm em janeiro e
22,2mm em julho. Uma estação chuvosa é bem evidente de outubro a abril, onde os
valores acumulados estão acima de 100mm. A precipitação do mês de janeiro equivale
à precipitação de abril a setembro somadas, e os quatro meses mais chuvoso (dezembro
a março) representam 62,3% da chuva anual. A precipitação da estação seca representa
11,3% de toda precipitação média acumulada.
Considerando os valores extremos de precipitação, o mês de novembro aponta o maior
valor com 226,6mm. O mês de junho apresenta o menor valor extremo de precipitação
de 27,4mm.
Uma das possíveis causas do grande volume de precipitação na região quando da estação
chuvosa são os fenômenos convectivos vindos do vale do Paraíba (a sudoeste) e daqueles
formados na serra da Mantiqueira (a oeste) que ocorrem preferencialmente no verão.
A serra da Mantiqueira é uma barreira natural à brisa marítima que se mostra muito
ativa no verão, por não haver sistemas frontais frequentes que perturbe as condições
de circulação local. Devido a sua grande extensão e altitude. A brisa quente e úmida
forma grande nuvem convectivas que caminham, empurradas pelos ventos em altitude,
em direção a região e podem mesmo atingir o grande Rio.

Figura 9.1-12 — Precipitação média mensal e precipitação máxima em 24 horas para Resende
de 1961 a 1990. Fonte: adaptado do site do SIMERJ

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.2.6 Radiação
A Figura 9.1-13 ilustra a nebulosidade média mensal em oitavos, bem como a insolação
média mensal em horas. A região apresenta maior nebulosidade nos meses de primavera
(7 oitavos) e no verão (6 oitavos). Os meses de inverno apresentam menores
nebulosidades médias (4 oitavos em junho e julho). A respeito da insolação, os meses
de inverno apresentam as maiores quantidades de horas com valores superiores a 165
h/mês, tendo o mês de julho o pico de horas com 189 h/mês de insolação. Os meses de
primavera têm as menores quantidades de horas com insolação inferiores a 145 h/mês,
sendo o mês de outubro aquele com menor quantidade de horas de insolação com 130
horas mensais de insolação.
A grande nebulosidade pode agir como um cobertor térmico, já que o vapor de água é
um dos gases do efeito estufa. A geração de calor de qualquer natureza (antropogênica
ou não) gera ondas longas (infravermelho) que é refletido em parte de volta a
superfície.
A baixa insolação nos meses de primavera reduz a evaporação da lagoa de chorume,
além disso, a estação, segundo Rodrigues et. al. (2004) tem a maior quantidade de
passagem de frente fria o que provoca mais dias encobertos e mais inversões térmicas
que dificulta a dispersão dos resíduos da queima.

Figura 9.1-13 — Nebulosidade e insolação média de 1961 a 1990 - Estação Resende.


Fonte: adaptado do site do SIMERJ

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.2.7 Ventos

Para a análise de ventos, foram consultados os dados disponíveis no EIA Usina


Siderúrgica Mini-Mill (2006) e no EIA Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa
– CTR Barra Mansa (2008).

Deve-se levar em consideração que na região existem diferenças no regime de vento na


região devido à influência micrometeorológicas. Também é citado o fato de haver
calmaria em aproximadamente 15% dos dados, sendo mais frequente nas madrugadas e
no inverno (Stalliveri e Gusmão, 2006). Na região há grande importância do relevo
acidentado. Do lado leste a serra das Araras influencia no escoamento dos ventos vindos
do litoral (brisa marítima). O vale do Paraíba ao sul da região age como um corredor de
ar promovendo um fluxo (de sudoeste) que é mais notado quando da passagem de
frentes frias. A serra da Mantiqueira (na região de Itatiaia) a oeste de Barra Mansa faz
com que ajam (quando a atmosfera é propícia) fenômenos convectivos que vêm de
oeste atingindo a cidade.

Os ventos de leste são predominantes, principalmente os ventos de nordeste. Os ventos


de sudoeste indicados são aqueles provocados por sistemas frontais. Os ventos de
noroeste são aqueles provocados por sistemas convectivos advindos da serra da
Mantiqueira.

Os ventos de leste são os mais velozes, atingido velocidades de 35km/h. Tal fato
demonstra a importância da AAS na circulação atmosférica da região.

As Figuras 9.1-14 a 9.1-16 mostram o comportamento da velocidade média do vento


em relação à direção em cada mês.

Pelos gráficos, segundo os dados colhidos entre 1931 e 1960, os quadrantes de nordeste
a sudeste e de sudoeste a oeste são os mais frequentes. Ressalta-se que no mês de
outubro há uma componente de vento noroeste com velocidade média maior que 11
km/h e uma componente oeste com velocidade média superior a 20 km/h.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-32
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-14 — Velocidade média mensal por direção ABR-MAI-JUN. Normais do INMET 1931
a 1960 (VEREDAS, 2008).

Figura 9.1-15 — Velocidade média mensal por direção JUL-AGO-SET. Normais do INMET 1931
a 1960 (VEREDAS, 2008)

Pela coletânea de dados de vento é visto que na área do empreendimento o ar circula,


preferencialmente, de noroeste a sudoeste. Mas, com os sistemas frontais, essa
circulação será, predominantemente, para nordeste.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-33
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-16 — Velocidade média mensal por direção OUT-NOV-DEZ. Normais do INMET 1931
a 1960 (VEREDAS, 2008)

9.1.2.8 Pressão Atmosférica


A pressão atmosférica é apresentada na Figura 9.1-17, a seguir. Apesar de Resende
(local da estação) estar a uma altitude de 407m e Barra mansa a 381m a diferença de
pressão é em torno de 2hPa para mais na pressão.
É possível perceber que a pressão atmosférica tende a aumentar do verão ao inverno,
tendo seu ápice em julho com valor de 969,1 hPa (em torno de 971 hPa para Barra
Mansa). Após julho, a pressão reduz.
Os mínimos mensais de pressão atmosférica são nos meses de janeiro e dezembro, com
valor de 961,7 hPa (em torno de 964 hPa para Barra Mansa).
A alta pressão no inverno pode ser vista em parte como o aumento da densidade do ar
devido à posição da Terra em relação ao Sol nessa época. O ar frio tem maior densidade
que o ar quente, por isso a pressão máxima é no mês central do inverno.
As passagens de frentes frias também se intensificam com a chegada do inverno. Esses
sistemas são formados por massas de ar de alta pressão vinda do Polo Sul, elevando a
pressão atmosférica na região durante sua passagem.
Ao contrário, no verão, a proximidade e a posição da Terra em relação ao Sol provocam
aquecimento do ar atmosférico. Tal aquecimento reduz a densidade do ar fazendo com
que este tenha maior propensão a ascender. Aliado a essa constatação, a instabilidade
atmosférica pode dinamizar o processo formando células convectivas. Tais células em
seu processo de formação provocam redução da pressão do ar. A redução da passagem
de frentes frias nessa época do ano também reduz a possibilidade do aumento de
pressão atmosférica na região.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-34
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-17 — Pressão atmosférica média mensal para Resende de 1961 a 1990

9.1.3 Caracterização Geológica-Geotécnica


9.1.3.1 Metodologia
Nesta subseção do diagnóstico serão identificadas as características geológicas
encontradas nas áreas de influência. Foram realizados levantamentos bibliográficos da
região do empreendimento e vistoria de campo com a finalidade de identificar os
processos e as dinâmicas referentes a esse contexto ambiental.
A identificação das unidades geológicas foi realizada com base no mapeamento
publicado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (UERJ), na folha de Volta Redonda, escala 1:100.000, assim como publicação
feita pela Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Estadual do
Meio Ambiente (INEA), em escala 1:50.000. De modo a caracterizar a dinâmica e a
gênese das unidades de mapeamento nas áreas de influência e seu entorno, foram
levantados dados secundários em publicações em anais e revistas, trabalhos
acadêmicos, dentre outros. O Mapa 7 — Geologia apresenta as unidades
litoestratigráficas da AID.
Para a caracterização geotécnica, foram observadas o arcabouço geológico que
favorecem muito os processos erosivos e rupturas de encostas. As unidades
litoestratigráficas foram avaliadas de acordo com o seu potencial comportamento
geotécnico, em unidades geológico-geotécnicas.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-35
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.3.2 Geologia Regional


A área de estudo está inserida na porção nordeste a folha Volta Redonda (SF.23-Z-A-V),
estado do Rio de janeiro na escala 1:100.00 do projeto da CPRM de parceria com a
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no contexto tectônico do Terreno Paraíba do
Sul da Faixa Ribeira (Figura 9.1-18)
9.1.3.2.1 Faixa Ribeira
A porção meridional do Cráton do São Francisco é circundada por duas províncias
estruturais desenvolvidas durante o ciclo Brasiliano (Almeida et al., 1981): a Província
Tocantins, representada pelo segmento N-S da Faixa Brasília; e a Província Mantiqueira
(Heilbron et al., 2004a, b, Silva et al., 2005), da qual faz parte a Faixa Ribeira.
A Faixa Ribeira (Almeida et al., 1973) representa um cinturão de dobramentos e
empurrões, gerado no Neoproterozóico/Cambriano, durante a Orogênese Brasiliana, na
borda sul/sudeste do Cráton do São Francisco (Almeida, 1971, Almeida et al., 1977). A
Faixa Ribeira compreende quatro terrenos, imbricados de SSE para NW/W (Heilbron et
al., 2000), em direção ao Cráton do São Francisco: Terreno Ocidental, Terreno Paraíba
do Sul, Terreno Oriental e Terreno Cabo Frio (Heilbron et al., 2000, 2004a; Trouw et
al., 2000) (Figura 9.1-19).
O Terreno Ocidental é interpretado como resultante do retrabalhamento da margem
do Paleocontinente São Francisco e é constituído de um Domínio Autóctone e duas
escamas de empurrão (Domínios Tectônicos Andrelândia e Juiz de Fora), com clara
vergência para a área cratônica.
O Terreno Oriental abriga o Arco Magmático Rio Negro (610 – 580 Ma, Tupinambá et al.,
1998) e está compartimentado em três Domínios Tectônicos distintos que, da base para
o topo, são: Domínio Tectônico Cambuci, Domínio Tectônico Costeiro e Klippe Italva. A
Klippe Paraíba do Sul, terreno distinto dos demais já descritos, representa a escama
superior. Nesse segmento central da Faixa Ribeira, enquanto que o Terreno Cabo Frio
tem como característica conspícua uma docagem tardia (530 – 520 Ma; Schimitt et al.,
1999; Schimitt, 2001) uma vez que os demais terrenos foram amalgamados entre 605 e
580 Ma (Machado et al., 1996; Heilbron & Machado, 2003).
Em todos os terrenos do segmento central da Faixa Ribeira podem ser identificadas,
direta ou indiretamente, três unidades tectono-estratigráficas (Heilbron et al., 1998;
2000): 1) unidades pré-1,7 Ga (ortognaisses e ortogranulitos do embasamento,
retrabalhados durante a Orogênese Brasiliana); 2) rochas supracrustais pós-1,7 Ga
(sequências de rochas sedimentares e vulcânicas, metamorfizadas durante a Orogênese
Brasiliana, que representam sequências de bacias de margem passiva e de arco
magmático); e 3) granitóides/charnockitóides gerados durante os diversos estágios da
Orogênese Brasiliana.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-36
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-18 — Mapa tectônico do Seguimento Central do Sistema Orogênico Mantiqueira (Heilbron et.al. 2004).
Legenda: 1. Riftes Cenozóicos; 2. Rochas alcalinas do Cretáceo e Terciário; Orógeno Brasília (3-4): 3. Nappes
Inferiores; 4. Nappes Superiores; 5. Embasamento do CSF e domínio autóctone; 6. Supergrupo São Francisco; 7.
Metassedimentos do Domínio Autóctone; Orógeno Ribeira (8-13): 8. Domínio Andrelândia e 9. Domínio Juiz de Fora
do Terreno Ocidental; 10. Klippe Paraíba do Sul; 11. Terreno Oriental; 12. Granitóides do Arco Magmático Rio Negro;
13. Terreno Cabo Frio; Orógeno Apiaí/Paranapiacaba (14-15): 4. Terrenos São Roque e Açunguí; 15. Terreno Embu.

Figura 9.1-19 — Seção estrutural composta do Orógeno Ribeira com a relação entre os diferentes terrenos e domínios
estruturais (extraída de Heilbron et al, 2004). Legenda: Terreno Ocidental (1-6): 1 a 3. Megassequência Andrelândia
nos domínios Autóctone, Andrelândia e Juiz de Fora, Terreno Ocidental; 4 a 6. Associações do embasamento
(Complexos Barbacena, Mantiqueira e Juiz de Fora); Terreno Paraíba do Sul (7-8): 7. Grupo Paraíba do Sul; 8.
Complexo Quirino; Terreno Oriental (9-13): 9. Sequência Cambuci; 10. Seqüência Italva; 11. Sequência Costeiro; 12.
Arco Magmático Rio Negro; 13. Granitos colisionais; Terreno Cabo Frio (14-15): 14. Sequências Búzios e Palmital; 15.
Complexo Região do Lagos.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-37
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

a. Evolução Metamórfico-Deformacional da Faixa Ribeira

Dois grandes eventos deformacionais foram responsáveis pela estruturação do setor


central da Faixa Ribeira (HEILBRON et al., 2000): um primeiro evento relacionado às
fases da deformação principal que engloba as fases geométricas D1 e D2 e foi
responsável pela amalgamação e imbrica mento dos Terrenos Ocidental, Oriental e
Paraíba do Sul e pelo desenvolvimento da foliação principal, às vezes milonítica, nestes
três compartimentos; e um outro evento associado às fases da deformação tardia que
engloba as fases geométricas D3 e D4, responsáveis pelo redobramento da xistosidade
principal e pelo desenvolvimento de zonas de cisalhamento subverticais (D3 tem trend
geral paralelo à extensão da faixa, enquanto D4 tem trend ortogonal à extensão do
orógeno.

Os terrenos e seus domínio estruturais são separados por importantes zonas de


cisalhamento dúcteis com componente inverso e transpressivo dextral, geradas durante
a deformação principal (D1+D2, Heilbron, 1993; HEILBRON et al., 2000, 2004). O
contato entre os terrenos Oriental e Ocidental, que representa a principal sutura da
Orogênese Brasiliana na faixa, é marcado por uma zona de cisalhamento de mergulho
NW, denominada Central Tectonic Boundary (Limite Tectônico Central; Almeida et al.,
1998).

A história da evolução metamórfica da Faixa Ribeira é caracterizada por dois eventos


que foram discriminados por critérios microtectônicos e datados pela aplicação de
técnicas de U-Pb em minerais metamórficos (Machado et al., 1996). Segundo esses
autores, o estágio M1 ocorreu no Neoproterozóico (595-565 Ma), enquanto que o estágio
M2 desenvolveu-se no início do Paleozóico.

O estágio M1 produziu paragêneses minerais de pressões intermediárias a altas e feições


microestruturais indicam que estas paragêneses são contemporâneas ao
desenvolvimento da foliação principal. O pico de temperatura metamórfica aumenta
de NW para SE, ou seja, do Terreno Ocidental para o Terreno Oriental. O metamorfismo
M1 no Terreno Ocidental varia desde a fácies xisto verde, na borda cratônica, até a
fácies granulito de média pressão, próximo ao contato com os Terrenos Oriental e
Paraíba do Sul.

No Terreno Oriental, o estágio M2 caracteriza-se por altas temperaturas, o que resultou

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-38
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

em intensa migmatização e geração de granitóides intrusivos. Estes corpos graníticos


estão preferencialmente localizados ao longo de estruturas antiformais e zonas de
cisalhamento.

A Klippe Paraíba do Sul registra paragêneses que indicam metamorfismo sob condições
da fácies anfibolito, enquanto que o Terreno Oriental registra condições tanto da fácies
anfibolito (no Domínio Italva), quanto da fácies granulito (nos Domínios Cambuci e
Costeiro).

b. Unidades estratigráficas dos compartimentos tectônicos

Apesar da diversidade existente entre as muitas propostas de nomenclatura


estratigráfica disponíveis na literatura corrente, uma subdivisão lito-tectônica tem sido
aplicada para a Faixa Ribeira e a Província Mantiqueira (Heilbron et al. 2004a, 2004b).
Nesta divisão são individualizados: embasamento ortognáissico paleproterozóico,
coberturas sedimentares paleomesoproterozóicas e seqüências sedimentares e
granitóides neoproterozóicos.

Domínio Juiz de Fora, Terreno Ocidental

Neste compartimento tectônico ocorre uma intercalação tectônica entre as rochas do


embasamento pré-1,7 Ga (Complexo Juiz de Fora) e os metassedimentos
neoproterozóicos da Megasseqüência Andrelândia, ambos metamorfisados em fácies
granulitos. Compreendem granulitos gnaissificados de origem ígnea, com composições
variando entre gabros, dioritos, tonalitos e granodioritos bem como sucessão
metassedimentar representada pela Megassequência Andrelândia (Paciullo et al.,
2000), uma associação de gnaisses de origem sedimentar de composição pelítica a semi-
pelítica.

Klippe Paraíba do Sul

O embasamento pré-1,7Ga neste compartimento é representado por ortognaisses do


Complexo Quirino, que se localizam na base de uma megaestrutura sinclinorial da
Klippe Paraíba do Sul. Para o topo da estrutura, grandes dobras reclinadas, com flancos
invertidos, intercalam ortognaisses do Complexo Quirino com metassedimentos do
Grupo Paraíba do Sul (Valladares et al. 2003; Tupinambá et al. 2003a, b).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-39
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Domínio Cambuci/ Terreno Oriental

Justaposto tectonicamente ao Domínio Juiz de Fora, este compartimento é


representado por uma zona de cisalhamento de baixo a médio ângulo, fortemente
redobrada. Este domínio aflora apenas da região central do estado do Rio de Janeiro
para norte, e se estende para o Estado do Espírito Santo. Rochas do embasamento pré
1,7 Ga da Faixa Ribeira não foram encontradas, como ocorre em todos os
compartimentos tectônicos do Terreno Oriental. O Domínio Cambuci compreende uma
sucessão meta-vulcano-sedimentar metamorfizada em facies anfibolito alto a granulito,
invadida por diversas gerações de rochas granitóides neoproterozóicas. (Tupinambá et
al., 2007).

Domínio Costeiro/Terreno Oriental

No Domínio Costeiro ocorrem sucessões metassedimentares em fácies anfibolito alto a


granulito, invadidas por diversas gerações de rochas granitóides, como os ortognaisses
do Complexo Rio Negro (arco magmático pré-colisional). Neste domínio, são
identificadas duas unidades metassedimentares: São Fidélis e São Sebastião do Alto
(Tupinambá et al., 2007). A Unidade São Fidélis é representada por gnaisses
kinzigíticos, em geral muito migmatizados, predominantes na porção basal do domínio.
A outra unidade corresponde a porção superior e compreende (granada)-(hornblenda)-
biotita gnaisses migmatíticos com estrutura bandada e/ou porfirítica definido por
Tupinambá et al. 2007.

Klippe de Italva/Terreno Oriental

O Domínio Italva ocorre como uma klippe sinformal sobre o Domínio Costeiro
(Tupinambá et al., 2007) e, assim, representa o compartimento estruturalmente
superior do Terreno Oriental na área alvo e se estende desde a região de Cantagalo até
o sul do Estado do Espírito Santo. O Grupo Italva é composto por um conjunto
metavulcano-sedimentar, rico em mármores e anfibolitos. Os gnaisses do Grupo Italva
ocorrem de duas formas distintas, homogêneos ou bandados, que se alternam em várias
escalas e apresentam contatos gradacionais entre si (Tupinambá et al., 2007). Os
mármores são esbranquiçados e podem ser calcíticos ou dolomíticos. Intercalações de
anfibolitos, rochas calcissilicáticas e bandas quartzo-feldspáticas podem representar
até 1/3 da seqüência metacarbonática. (Tupinambá et al., 2007).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-40
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.3.3 Caracterização das unidades geológicas mapeadas na AII e AID

As áreas de influência do empreendimento compreendem unidades geológicas do Grupo


Paraíba do Sul. Esta faixa dobrada, constitui uma importante unidade geotectônica,
desenvolvida durante o Neoproterozoico, tendo como o seu compartimento norte o
Cráton São Francisco.

De acordo com a folha Volta Redonda, a área de estudo insere-se no contexto das
seguintes unidades:

9.1.3.3.1 Unidade Geológica da AII

a. Complexo Quirino

O embasamento do Grupo Paraíba do Sul é representando por ortognaisses do Complexo


Quirino, que se localizam na base de uma megaestrutura chamada de Klippe Paraíba do
Sul. Para o topo da estrutura, grandes dobras que intercalam o embasamento com
metassedimentos. As rochas aflorantes nas proximidades do empreendimento são
caracterizadas por uma biotita gnaisse bandado, cujo bandamento composicional e
migmatítico é dado pela alternância de níveis máficos e níveis quartzo-feldpáticos
(Foto 9.1-6) cortados por diques de diabásio (Foto 9.1-7).

9.1.3.3.2 Unidade Geológica da AID

a. Depósitos Alúvio-Coluvionares

Os depósitos alúvio-coluvionares são constituídos por material de espessura, extensão


e granulometria variadas, que envolvem desde argila, areia e cascalhos, até blocos e
matacões de rochas provenientes do embasamento.

b. Complexo Paraíba do Sul

O Complexo Paraíba do Sul é composto de ortognaisses páleo a neoproterozoicos de


composição granítica a granodiorítica, e outra, composta por uma sequência
metassedimentar siliciclástica composta por gnaisses bandados e xistos pelíticos
contendo lentes de mármores, calcissilicáticas e gonditos. Ocorrem associações de
litotipos que incluem gnaisses, charnokitos, kinzigitos, quartzitos, metacalcários e
metagrauvacas.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-41
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

c. Suíte Campinho

Esta unidade compreende um conjunto de ortognaisses ricos em hornblenda que


ocorrem como dois corpos lenticulares, intercalados com as rochas metassedimentares
do Complexo Paraíba do Sul. O litotipo mais comum é o hornblenda-biotita gnaisse
mesocrático, de composição tonalítica a quartzo-diorítica (Foto 9.1-8). Enclaves
centimétricos a métricos de gnaisse mesocrático rico em minerais máficos ocorrem em
diversos afloramentos (Foto 9.1-9).

9.1.3.4. Caracterização geológica-geotécnica

Foram realizadas sondagens à percussão (SPT - Standard Penetration Test) de acordo


com os procedimentos descritos na ABNT NBR 6484:2001 para caracterização geológica-
geotécnica da ADA.

As sondagens foram executadas com trado concha até atingir o lençol freático. Quando
não houve o avanço da perfuração com emprego do trado, ou seja, no caso de solo não
aderente (sondagem impenetrável), foi realizado nas sondagens o método de
perfuração por circulação de água, também conhecido como lavagem, protegidas por
revestimento 2 1/2“ de diâmetro nominal.

A resistência à penetração do amostrador padrão foi obtida através da anotação do


número de golpes de um peso de 65 kg, que cai em queda livre de 75 cm de altura,
para cravação de 30cm do amostrador. O número obtido fornece a indicação da
compacidade (caso dos solos de predominância arenosa ou silto-arenosa) ou da
consistência (caso dos solos de predominância argilosa ou silto-argilosa) dos solos em
estudo.

Para execução das sondagens, foi utilizada, sempre que possível, uma distância
aproximada de 100x100m. Foram distribuídos 11 pontos de sondagem na área de
interesse. Nas sondagens que atingiram material impenetrável, foi realizado, no
mínimo, 1 (um) deslocamento de aproximadamente 2 (dois) metros da sondagem inicial.

A localização das sondagens SPT’s está representada na Figura 9.1-20. A descrição dos
litotipos encontrados ao longo dos perfis de sondagem SPT são apresentados na Figura
6.4.2-4. O Tabela 9.1-16 apresenta os dados das sondagens executadas. No ANEXO 9.1-
2 são apresentados os boletins de sondagem à percussão (SPT).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-42
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-20 — Localização das sondagens. Fonte: HAZTEC, 2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-43
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.1-16 — Dados das sondagens executadas

Legenda: NA, nível de água; *Não realizado o levantamento; Fonte: Dados de Campo Haztec/Aterro Industrial
Classe I.

O aquífero da área é livre (freático) e foi encontrado na camada de sedimentos maduros


(ao redor de 2,50 metros de profundidade), com exceção dos pontos S-06, S-10 e S-11,
nos quais foi observado no solo de alteração de rocha (5,34m; 2,65m e 4,0m de
profundidade, respectivamente). Nas sondagens SPT-01, SPT-02, SPT-05, SPT-08 e SPT-
09 o aquífero não foi encontrado.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-44
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Para o cálculo da tensão admissível (Qa) em solos arenosos foi utilizado a Fórmula
Empírica de Terzaghi:

Qa = N / 10

Onde:
Qa= tensão admissível
N= Nspt (número de golpes dos últimos 30 cm do SPT).

Para o cálculo da tensão admissível (Qa) em solos argilosos, foi utilizada a tabela
disponível no site do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT)
(Tabela 9.1-17) através do documento ISF:2007: Estudos Geotécnicos, na qual admite:

Tabela 9.1-17 — Parâmetros de cálculo da tensão adminissível (Qa)


Nº de Golpes SPT Aparência Kg/cm2
<2 Muito mole 0,25
3a5 Mole 0,50
6 a 10 Média 1,0
11 a 19 Rija 2,0
>19 Dura 4,0

No ANEXO 9.1-2 são apresentados os valores calculados de NSPT (número de golpes nos
últimos 30cm) e a tensão admissível nas sondagens à percussão realizadas.

Em quase toda a extensão do terreno foi observada uma camada de aterro, pouco
espessa (máximo 80 cm), geralmente formada por material argiloso com porções
arenosas e presença de detritos vegetais. Como a espessura do aterro não atingiu o
primeiro metro, não foi executado ensaio de SPT e, consequentemente, não há como
se determinar sua taxa admissível.

Com os resultados pode-se concluir que as tensões admissíveis mais altas estão
associadas aos solos arenosos, presentes nas zonas mais profundas (em média 3 metros)
de todas as sondagens realizadas, apresentando estados de compacidade de compacto
a muito compacto. A tensão admissível mais alta (4,6 kg/cm²) foi verificada na
sondagem a percussão SPT-06, à 6 metros de profundidade. Sobrepondo essa camada
(zonas mais rasas) encontra-se solos argilosos de consistência mole à média
apresentando em geral tensões admissíveis na ordem de 1,0 kg/cm².

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-45
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

a. Unidade Geotécnica Alúvio-Coluvionar

Material recente proveniente da ação fluvial, depositado ao longo da rede de drenagem


e em terraços, representado por sedimentos de textura arenosa e argilosa, com
presença de cascalheiras e, eventualmente, solo orgânico.

Apresenta-se disposto sob a forma de camadas e/ou lentes nas margens dos rios ou em
subsuperfície, com extensão variando de alguns metros a dezenas de quilômetros e
possui espessura variável de até 30m.

A unidade integra também os depósitos de sedimentos holocênicos, de origem


continental, provenientes das encostas, depositados por ação da gravidade e por
eventos de enxurrada e retrabalhados em ambientes fluviais. Incluem depósitos elúvio-
coluvionares de natureza argiloarenosa, formando rampas nos sopés das encostas,
apresentando-se, frequentemente, interdigitados a sedimentos aluviais arenoargilosos
depositados nas calhas dos rios e nos alvéolos.

Esta unidade compreende relevo plano, localmente suave-ondulado. A capacidade de


suporte é variável, de muito baixa nas camadas argilosas a média/alta nas demais. A
escavabilidade é fácil nos locais de maior espessura de material arenoso; entretanto,
poderão existir dificuldades de escavação pela baixa coesão do material e do nível
d’água raso. Nos níveis argilosos e/ou com presença de material orgânico, há o risco
maior de ocorrência de recalques em fundações, aterros, infraestruturas subterrâneas
e pavimentos viários.

A suscetibilidade à inundação é muito alta a alta, enquanto a suscetibilidade à erosão


varia de moderada a alta, pelo processo de solapamento das margens e terraços
arenosos. Localmente, ocorrem eventos de rupturas associados ao solapamento das
margens dos rios.

b. Unidade Geotécncia Granitoide

A unidade é constituída por solos residuais de espessura variável que ocorrem capeando
o substrato rochoso cristalino, constituído por rochas. O relevo abrange morrotes com
forma de meia-laranja.

A unidade exibe horizonte de solo residual raso (com blocos de rocha) recobrindo a
rocha medianamente a muito alterada. Nos locais onde o horizonte de solo residual é
mais espesso, pode alcançar entre 10 e 40m.

A escavabilidade do terreno no horizonte de solo é fácil a moderada, podendo ser


dificultada nos trechos rochosos ou com presença de blocos e matacões. Predominam,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-46
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

nessa unidade, materiais de primeira e segunda categorias de escavação, lamináveis e


escarificáveis. Os trechos rochosos apresentam resistência que varia de muito
resistente a branda, predominando materiais de segunda e terceira categorias de
escavação, escarificável e detonável, os quais apresentam boa empregabilidade para
uso como agregados.

A capacidade de suporte do solo é média e a da rocha é caracterizada como alta. A


suscetibilidade à erosão no horizonte de solo é alta. A suscetibilidade ao movimento de
massa é moderada a alta no horizonte de solo, ocorrendo rastejos e escorregamentos
planares. Nas áreas de solos muito rasos, onde se concentram blocos de rocha e
matacões, processos de rolamento e tombamento de rocha são comuns.

c. Unidade Geotécnica Paragnaisses e Migmatitos

A unidade é constituída por solos residuais provenientes de gnaisses bandados dos


paragnaisses do Complexo Paraíba do Sul. Nesta unidade, o relevo é suave-ondulado a
ondulado, com morros alinhados.

Apresenta horizonte de solo residual, recobrindo rocha medianamente a muito alterada


(A3-A4). O horizonte de solo residual exibe espessura variável de 4 a 30m, capeando
rochas muito alteradas. O horizonte de solo residual é recoberto, de forma pontual, por
colúvio pouco espesso.

A escavabilidade do terreno no horizonte de solo é fácil. Predominam, nesta unidade,


materiais de primeira e segunda categorias de escavação, lamináveis e escarificáveis.
A rocha apresenta resistência que varia de muito resistente a resistente, predominando
materiais de terceira categoria de escavação, detonáveis.

A capacidade de suporte do horizonte de solo é alta. A suscetibilidade à erosão é, de


modo geral, alta a muito alta. Ocorrem com frequência processos de erosão laminar,
sulcos, ravinas e voçorocas no Complexo Paraíba do Sul. A erodibilidade dos horizontes
de saprolito desta unidade é muito alta, condicionada pela textura predominantemente
siltosa e micácea, que justifica a baixa coesão a esses materiais.

Os processos erosivos desta unidade são, ainda, incrementados pela grande presença
de descontinuidades estruturais, representadas por planos de falhas, fraturas,
lineamentos, foliações, planos de acamamento e outras feições, que favorecem a
percolação das águas que desencadeiam desestruturação e remoção dos materiais desse
horizonte.

A suscetibilidade ao movimento de massa é alta; ocorrendo, comumente, rastejos


(creep) e escorregamentos planares e, eventualmente, rotacionais.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-47
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.3.5 Registro Fotográfico


Foto 9.1-6 - Biotita
gnaisse bandado
mostrando a
alternâncias milimé-
tricas a centimétricas
de níveis máficos e
felsicos.

Foto 9.1-7 - Dique de


diabásio cortando
rochas do Complexo
Quirino,
embasamento da Klippe
Paraiba do Sul.

Foto 9.1-8 –
Afloramento próximo a
entrada do aterro 1,
com a textura e
composição
dos ortognaisses do
Complexo Campinho.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-48
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.1-9 - Ortognaisse


do Complexo Campinho,
no terreno Paraíba do
Sul. Notar os enclaves
de ortognaisse máfico.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-49
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.4 Geomorfologia

9.1.4.1 Geomorfologia regional

O relevo é um dos componentes principais do meio físico, no qual algumas modificações


podem ser observadas diretamente. A Geomorfologia é a ciência que estuda as formas
de relevo da crosta terrestre, descrevendo-as em sua geometria e procurando
estabelecer a gênese e os processos atuantes. O estudo geomorfológico visa, assim,
identificar e mapear sistemas de relevos semelhantes, denominados unidades
geomorfológicas, considerando basicamente os aspectos descritivos e morfodinâmicos.

Este subitem refere-se à caracterização geomorfológica da Áreas de Influência do


empreendimento, no qual são apresentadas as unidades geomorfológicas, suas unidades
de relevo e os principais processos morfodinâmicos envolvidos.

O relevo do Estado do Rio de Janeiro apresenta características e morfologia próprias,


sendo composto por duas grandes áreas (Figura 9.1-21), separadas pelas escarpas da
Serra do Mar, que se estende do litoral de Paraty e Angra dos Reis até a região de São
Fidélis.

Na área central do Estado (ao norte das escarpas), predominam feições morfológicas
de amplitudes altimétricas maiores, como morros (100m – 200m), escarpas (acima de
400m), serras isoladas e serras locais de transição entre amplitudes altimétricas
diferentes (200m – 400m).

Ao sul e sudeste das escarpas, podem ser encontradas feições morfológicas de


amplitudes altimétricas baixas, com extensas áreas de planícies fluviais e
fluviomarinhas (até 20m) e colinas (20m – 100m), como na Baixada Fluminense, na
Região dos Lagos e na região de Campos dos Goytacazes. É importante destacar que a
configuração do terreno, bem como sua variação, influencia diretamente no transporte
de poluentes na atmosfera, podendo acentuar ou reduzir os níveis de concentração de
poluentes na atmosfera.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-50
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-21 — Geomorfologia do Estado do Rio de Janeiro.


Fonte: INEA, 2015

9.1.4.2 Metodologia
As Áreas de Influência foram mapeadas a partir dos trabalhos desenvolvidos pelo Serviço
Geológico do Brasil (CPRM), como o Projeto Rio de Janeiro (2001). Também foram
consultadas outras publicações em escalas menores, como o Projeto RADAMBRASIL e o
Mapa Geomorfológico do Brasil, desenvolvido pelo IBGE.
As unidades geomorfológicas são definidas como um arranjo de formas semelhantes ou
conjunto de tipos modelados. Tais semelhanças são resultantes de um tipo de
morfogênese e estão relacionadas a fatores paleoclimáticos regionais e a influências
geológicas de base, além dos arranjos fisiográficos combinados, como a vegetação,
solos e clima.
As unidades foram caracterizadas, considerando os aspectos morfológicos (tipos de
topos e de encostas) e morfométricos (densidade de drenagem, amplitude topográfica,
declividade das encostas), assim como os processos morfodinâmicos (tipo e
suscetibilidade à erosão) e da estrutura geológica e bases litológicas.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-51
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O estudo geomorfológico das Áreas de Influência foi desenvolvido de acordo com as


seguintes etapas de trabalho:
realização de levantamento bibliográfico;
interpretação preliminar de imagens de satélite, ortofotocartas escala 1:25.000,
IBGE (2010);
checagem de campo com descrições dos pontos analisados e coleta de fotografias
dos padrões, e
elaboração final da Mapa 8 – Geomorfologia.
As várias formas do relevo observadas na área de estudo estão relacionadas com a
evolução tectônica do Sudeste do Brasil e as sucessivas fases erosivas, bem como com
os arranjos litológicos. A partir dos estudos realizados, a unidade geomorfológica Médio
Vale do Rio Paraíba do Sul (VMP) foi identificada e descrita, a seguir.
A análise da dinâmica erosiva e das áreas suscetíveis à ocorrência de alagamentos e
inundações realizou-se com base em uma avaliação conjunta entre o relevo, os solos e
as características hidrográficas da área, associada a observações de campo e
levantamento de material bibliográfico.
9.1.4.2.1 Médio Vale do Rio Paraíba do Sul (VMP)
Essa unidade caracteriza-se como uma extensa zona colinosa, de morfologia convexo-
côncava com topografia uniforme e topos nivelados de baixa amplitude de relevo (entre
50m e 100m), em cotas que variam de 400m a 600m de altitude. O nível de base regional
é composto pelo rio Paraíba do Sul, que corta a depressão longitudinalmente.
A unidade desenvolve-se a partir de um marcante controle tectônico, no qual essa
superfície encontra-se deprimida entre as cadeias montanhosas das serras do Mar e da
Mantiqueira, configurando-se como um asto hemigráben.
Nessa depressão, inserem-se as bacias tafrogênicas de Resende e Volta Redonda e o
maciço intrusivo de Morro Redondo. Entre Piraí e Volta Redonda, os processos
geomorfológicos são pouco expressivos, sendo documentados por exíguas e delgadas
planícies de inundação predominantemente arenosas.
Dominam solos muito profundos, superiores a 2m, de textura média e argilosa, variando
de 35 a 50% no teor de argila e com ausência de gradiente textural. São solos porosos,
muito friáveis e permeáveis, que compreendem a classe dos Latossolos Vermelho-
Amarelos. Essas características conferem a esses solos uma resistência maior à erosão,
quando comparados a outros solos nessa mesma condição ambiental. Ocorrem
associados aos Argissolos Vermelho-Amarelos, também muito profundos, eutróficos,
com saturação por bases superior a 50%, representando uma melhor fertilidade natural

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-52
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

melhor, porém mais suscetíveis aos processos erosivos devido à presença de gradientes
texturais no perfil do solo. Normalmente, apresentam textura média (35 –45% de argila)
no horizonte superficial e argilosa (50 – 60%) no horizonte B subsuperficial. Essa pequena
diferença de textura leva a uma infiltração diferenciada que auxilia no desenvolvimento
dos processos erosivos nesses solos.
Entre Volta Redonda e Resende, por sua vez, os processos geomorfológicos atingem
grandes magnitudes, sendo documentados por ocorrência generalizada de ravinamentos
e voçorocamentos; geração de concavidades estruturais; entulhamento de fundos de
vales com espessos depósitos alúvio-coluvionares, rampas de colúvio e fenômenos de
capturas de drenagem, coalescência de rampas e destruição de ivisores.
No Mapa Geomorfológico (Mapa 8), a unidade de relevo representa o compartimento
da paisagem. As unidades de relevo constatadas na área estão descritas a seguir.
a. Planícies Fluviais (PF)
Em geral, as planícies fluviais (Fotos 9.1-10 e 9.1-11) compreendem as áreas de
formações mais recentes, referidas ao Quaternário, presentes nas calhas dos principais
cursos d’água, formando manchas extensas e estreitas de sedimentos aluvionares e
coluvionares, compostos por cascalhos, areias, siltes e argilas.
São áreas sujeitas a inundações periódicas, onde ocorrem solos com coloração
acinzentada pela condição de hidromorfismo desses ambientes, desenvolvidos em
relevo dominantemente plano e, secundariamente, suave-ondulado.
Verificam-se depósitos arenosos finos, bem selecionados, que podem formar terraços
com pequenas espessuras, ou depósitos heterogêneos e localmente selecionados pela
ação das águas correntes na época das cheias. A fração coluvionar dos depósitos,
cascalheiras em uma matriz de variada textura, tem sua origem a partir da
desagregação e erosão das rochas e solos das partes mais altas situadas em torno dos
vales. Normalmente, estão ocupados por solos com características hidromórficas.
b. Colinas Isoladas (CI)
Esta unidade (Foto 9.1-12) apresenta relevo de topo convexo e vertentes com declive
fraco-ondulado, com declividades de até 15% e altitudes variando entre 20m e 70m,
associadas a formas de relevo de topos convexos e vertentes de declive forte, mais
elevadas que as formas circundantes. Os topos das colinas são arredondados, mostrando
interflúvios abaulados e vertentes convexas. Os solos são profundos, bem drenados,
com gradiente textural da classe dos Argissolos, associados, em menor proporção, a
solos mais jovens, de menor profundidade e pouco desenvolvimento estrutural. As
amplitudes variam de 30m a 50m.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-53
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.4.3 Aspectos Morfodinâmicos


Os aspectos morfológicos foram relacionados à diversos parâmetros, tais como
declividade, condições litológicas e pedológicas, precipitação, cobertura vegetal, ações
antrópicas e processos morfogenéticos predominantes.
Em função da geologia, relevo e clima, podem ocorrer zonas mais ou menos alteradas,
transições com o manto de alteração ou regolito (solo residual) e irregularidades. A
diferença de permeabilidade entre solo e rocha constitui um meio de percolação
preferencial na interface entre esses dois tipos de material, podendo desencadear
processos erosivos e instabilidades, principalmente em terrenos declivosos.
Os produtos de intemperismo dos diversos tipos de rocha (solos residuais ou eluviais e
coluviais) — que guardam as características originais dessas rochas — podem se
apresentar, por vezes, desfavoráveis, haja vista a diminuição da densidade e resistência
às intervenções programadas para a implantação do empreendimento.
Quando os processos de decomposição química e o escoamento superficial comandam
a evolução do modelado, a dissecação forma interflúvios em forma de colinas, cristas
e taludes com vales encaixados, a depender, também, das constituições litológicas e
estruturais.
A avaliação morfodinâmica de acordo com TRICART (1977) pode ser classificada em
categorias que são apoiadas nos resultados do balanço entre morfogênese e
pedogênese. O autor considerou três estágios de dinâmica resultantes desse balanço:
meios estáveis (predominância da pedogênese), meios de transição (equilíbrio entre
pedogênese e morfogênese) e meios instáveis (predominância da morfogênese).
Esses diferentes graus de dinâmica permitem identificar áreas de diferentes graus de
suscetibilidade dos sistemas ambientais em face dos processos erosivos. Esses
conhecimentos subsidiam os estudos que visam definir medidas a serem tomadas nos
planos de implantação de obras.
Em outros setores de colinas e morrotes, com interflúvios médios e vales de fundo
chato, as intervenções antrópicas contribuem para maior atuação dos processos
erosivos.
Ambientes planos ou quase planos das planícies e os relevos suavemente ondulados das
colinas, aliados às ocorrências de médias anuais expressivas de precipitações,
favorecem o desenvolvimento da pedogênese. Resultam formações superficiais
espessas de texturas arenosas, areno-argilosas e argilosas. Em função dessas condições,
a morfodinâmica tem fraca intensidade e se realiza principalmente através do
escoamento subsuperficial, favorecendo o aprofundamento do manto de decomposição.
Tais características contribuem para que a intensidade morfodinâmica esteja

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-54
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

enquadrada na faixa estável. Os aspectos morfológicos e morfodinâmicas das unidades


de relevo da AID são apresentados no Tabela 9.1-18, a seguir.

Tabela 9.1-18 — Aspectos morfológicos e morfodinâmicos nas unidades de relevo da AID

Unidade de
Morfometria / Morfologia Efeitos da Morfodinâmica
Relevo

Terrenos com baixa a moderada


capacidade de carga; freático
elevado, ocorrência de alagadiços e
Superfícies sub-horizontais, enchentes sazonais com deposição
terraços fluviais e leques de finos por decantação e de areia
Planícies
alúvio-coluviais, com gradientes por acréscimo lateral; muito fraca
Fluviais
extremamentes suaves, erosão laminar, sem evidencias
terrenos inundáveis erosivas marcantes, erosão lateral e
vertical do canal; erosão em sulcos
e desbarrancamentos na margem
dos canais.

Terrenos com moderada a alta


capacidade de carga; solos pouco
Colinas com vertentes
espessos com moderada
convexas; densidade de
Colinas suscetibilidade à erosão nas
drenagem baixa com padrão
Isoladas vertentes mais declivosas; erosão
dendrítico; amplitudes
laminar moderada e sulcos erosivos
topográficas entre 20 e 70m.
localizados pelo escoamento
concentrado e semiconcentrado.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-55
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.4.4 Registros Fotográficos

Foto 9.1-10 — Planície


do rio Bocaina.

Foto 9.1-11 — Planície


do rio Carioca.

Foto 9.1-12 — Vista


geral da AID.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-56
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.5. Caracterização Pedológica

9.1.5.1 Considerações Gerais

A Pedologia é o estudo dos solos e dos processos e mecanismos que os originam, ou


seja, das ações da atmosfera e biosfera sobre a litosfera (intemperismo). Os fatores
envolvidos nesses processos estão ligados ao clima (precipitação, temperatura,
umidade), a organismos (fauna e fauna), ao material de origem, ao relevo e ao tempo.

9.1.5.2 Solos da área do empreendimento

Para a caracterização pedológica das áreas de influência considerou os estudos


ambientais de empreendimentos na região de interesse. Esses estudos consideraram os
critérios para distinção de classes de solos e de fases de unidades de mapeamento:
normas em uso pelo SNLCS (EMBRAPA, 1988), o Mapa de Solos do Estados do Rio de
Janeiro 1:250.000. (Embrapa Solos, 2006) e sondagens. O Mapa 9 – Pedologia apresenta
os solos da AID do empreendimento.

Foram realizadas três sondagens (Tabela 9.1-19 e Figura 9.1-22) para a avaliação
hidrogeológica do local, coleta de amostras de solo e instalação de poços de
monitoramento. As sondagens totalizaram 8,72m de perfuração realizadas com trado
manual, de acordo com a norma NBR-15492 Sondagem de reconhecimento para fins de
qualidade ambiental - Procedimento.

Precedendo a execução das sondagens, foi realizada a cravação de barrilete amostrador


tipo Geoprobe de 1,5 polegadas com liner. As amostras obtidas nos liners foram
identificadas e conservadas para serem posteriormente selecionadas para análise.

Em cada sondagem foram realizadas medições de compostos orgânicos voláteis (VOC)


no solo, por meio de medidor de gases portátil Phocheck +6000, da Ion-Science,
devidamente calibrado. As medições foram executadas conforme metodologia
headspace em sacos plásticos tipo zip lock. Nas medições de Soil Gas Survey realizadas
concomitante à perfuração das sondagens, foram atestadas nulas.

Em todas as sondagens foram coletadas amostras de solo nas profundidades de 0,5 m,


assim como na franja capilar para realização de análises químicas.

As amostras de solo também foram avaliadas visualmente quanto à presença de


possíveis anomalias que pudessem configurar indícios de contaminação, sendo também
realizadas descrições litológicas detalhadas dos horizontes encontrados.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-57
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.1-19 — Dados das Sondagens

UTM
Sondagem Nome da Amostra NA (m) Profundidade (m)
X Y

S-03 AS-CTRBM-03/2.60m 2,7 4,53 580.505 7.502.346

S-04 AS-CTRBM-04/2.00m 3,05 4,10 580.530 7.502.283

S-06 AS-CTRBM-06/2.60m 2,97 4,70 580.624 7.502.332

Figura 9.1-22 — Localização das sondagens.


Fonte: Google Earth, 2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-58
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

A escolha dos parâmetros de interesse para análise foi feita com base nos resultados
dos trabalhos ambientais previamente realizados na área. Os parâmetros analisados e
as respectivas metodologias de análises para as amostras de solo e água subterrânea
foram os seguintes:
Metais (método MA-071-L2): Alumínio, Antimônio, Arsênio, Bário, Boro, Cádmio,
Chumbo, Cobalto, Cobre, Cromo, Ferro, Manganês, Mercúrio, Molibdênio, Níquel,
Prata, Selênio, Vanádio e Zinco;
Nitrato e Nitrito (método MA-020-L2);
VOC (métodos USEPA 8260 e 5021): 1,1,1,2-Tetracloroetano, 1,1,1-Tricloroetano,
1,1,2,2- Tetracloroetano, 1,1,2-Tricloroetano, 1,1-Dicloroetano, 1,1-Dicloroeteno,
1,1-Dicloropropeno, 1,2,3-Triclorobenzeno, 1,2,3-Tricloropropano, 1,2,4-
Triclorobenzeno, 1,2,4-Trimetilbenzeno, 1,2-Dibromo-3-cloropropano, 1,2-
Dibromoetano, 1,2-Diclorobenzeno, 1,2-Dicloroetano, 1,2-Dicloropropano, 1,3,5-
Triclorobenzeno, 1,3-Diclorobenzeno, 1,3-Dicloropropano, 1,4-Diclorobenzeno,
2,2-Dicloropropano, 2-Clorotolueno, 4-Clorotolueno, 4-Is'opropiltolueno, Benzeno,
Bromobenzeno, Bromoclorometano, Bromodiclorometano, Bromofórmio,
Bromometano, cis-1,2-Dicloroeteno, cis-1,3-Dicloropropeno, Cloreto de Vinila,
Clorobenzeno, Cloroetano, Clorofórmio, Cumeno, Dibromoclorometano,
Dibromometano, Diclorodifluormetano, Diclorometano, Estireno, Etilbenzeno,
Hexaclorobutadieno, m,p-Xilenos, Mesitileno, n-Butilbenzeno, n-Propilbenzeno, o-
Xileno, Sec-butilbenzeno, t-Butilbenzeno, Tetracloreto de carbono,
Tetracloroeteno, Tolueno, trans-1,2-Dicloroeteno, trans-1,3-Dicloropropeno,
Tricloroeteno, e Triclorofluormetano.; e
SVOC (método USEPA 8270): 1,2,3,4-Tetraclorobenzeno, 1,2,3,5-
Tetraclorobenzeno, 1-Metilnaftaleno, 2,3,4,5-Tetraclorofenol, 2,3,4,6-
Tetraclorofenol, 2,3,5,6-Tetraclorofenol, 2,3,5-Triclorofenol, 2,4,5- Triclorofenol,
2,4,6-Triclorofenol, 2,4-Diclorofenol, 2,6-Diclorofenol, 2-Clorofenol, 2-Metilfenol,
2- Metilnaftaleno, 3,4-Diclorofenol, 3-Metilfenol, 4-Metilfenol, Acenafteno,
Acenaftileno, Aldrin, Antraceno, Benzo(a)antraceno, Benzo(a)pireno,
Benzo(b)fluoranteno, Benzo(g,h,i)perileno, Benzo(k)fluoranteno, beta- HCH, Bis(2-
etilhexil)ftalato, Criseno, DDD, DDE, DDT, Dibenzo(a,h)antraceno, Dieldrin,
Dimetilftalato, Di-nbutilftalato, Endrin, Fenantreno, Fenol, Fluoranteno, Fluoreno,
HCH gama, Hexaclorobenzeno, Indeno(1,2,3-cd)pireno, Mirex, Naftaleno,
Pentaclorofenol, e Pireno;
PCB (métodos USEPA 8270 e 3550): 2,4,4-Triclorobifenila, 2,2,5,5-
Tetraclorobifenila, 2,2,4,5,5-Pentaclorobifenila, 2,3,4,4,5-Pentaclorobifenila,
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenila, 2,2,4,4,5,5- Hexaclorobifenila, e 2,2,3,4,4,5,5-
Heptaclorobifenila.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-59
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Para as amostras de solo indeformadas foram analisados Fração de Carbono Orgânico


(método Oxidação por Combustão Catalítica); Densidade Aparente e Real (método
Embrapa); Porosidade Total e Efetiva (método Embrapa); Granulometria (método NBR
6502:95 – Embrapa); Umidade (método Embrapa).
9.1.5.3 Caracterização pedológica
Na AID foram identificados 2 tipos de solos como apresentados no Mapa 9 – Pedologia
e descritos a seguir.
PVAd13 - ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, textura média/argilosa
e argilosa/muito argilosa + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico,
textura argilosa, ambos A moderado, relevo forte-ondulado e ondulado.
São solos bem drenados, caracterizados pela ocorrência de horizonte B latossólico de
cores mais amarelas do que o matiz 2,5YR e mais vermelhas do que o matiz 7,5 YR, na
maior parte dos primeiros 100cm do horizonte B (inclusive BA). São muito profundos e
bastante intemperizados, o que se reflete na baixa capacidade de troca de cátions que
possuem. A relação hematita/goethita é maior quando comparada à dos Latossolos
Amarelos.
As características físicas são de boa drenagem interna, boa aeração e ausência de
impedimentos físicos à mecanização e penetração de raízes. Pelas suas características
de textura média, tendendo para arenosa e grande profundidade, são muito propensos
à incidência de erosão em voçorocas. Apesar de estes solos terem alta permeabilidade,
também se observa a ocorrência de erosão em sulcos, devido ao desbarrancamento por
pouca coesão das partículas, que não suportam o peso da massa de água quando
excessivamente umedecidos.
As principais limitações ao aproveitamento agrícola destes solos decorrem de suas
propriedades químicas, impondo a execução de práticas para correção do nível de
fertilidade, como calagem e adubação. A deficiência de micronutrientes é também
verificada. A adoção de práticas e técnicas agrícolas de controle de erosão deve ser
implementada para o seu adequado uso e manejo.
A presença de petroplintita também é comum nestes solos, principalmente nas áreas
mais declivosas, onde essa camada é exposta. A ocorrência de blocos de petroplintita
também é comum nas áreas onde estes solos ocorrem.
LVAd10 LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, textura argilosa e
muito argilosa + ARGISSOLO ERMELHO-AMARELO Distrófico típico, textura
argilosa/muito argilosa e média/argilosa + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Distrófico latossólico, textura argilosa/muito argilosa, todos A moderado, relevo
forteondulado.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-60
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

São solos minerais, não hidromórficos, com horizonte B textural de cores mais amarelas
do que o matiz 2,5YR e mais vermelhas do que o matiz 7,5YR, na maior parte dos
primeiros 100cm do horizonte B (inclusive BA), e distinta diferenciação entre os
horizontes no tocante a cor, estrutura e textura, principalmente. São profundos, com
argila de atividade baixa, horizonte A do tipo moderado e textura arenosa/média,
média/argilosa e argilosa/muito argilosa. Eventualmente, ocorre textura cascalhenta,
tanto superficialmente quanto em subsuperfície.
São solos distróficos, com saturação por bases inferior a 50% e cobertos por vegetação
de porte florestal e, em menor proporção, por vegetação secundária, de porte
arbustivo, ou por pastagens.
Com exceção das áreas de relevo mais declivoso, poucas são as limitações à sua
utilização agrícola, sendo principalmente baixa a soma de bases trocáveis, que
determina a adoção de práticas corretivas de ordem química. A baixa fertilidade
natural e a suscetibilidade à erosão nos locais mais declivosos e/ou com presença de
forte gradiente textural, em alguns indivíduos, são os principais fatores limitantes.
Pode-se afirmar que a presença do horizonte B textural é um fator negativo em termos
da erosão do tipo superficial. Assim, aspectos relacionados ao gradiente textural,
mudança textural abrupta, ao tipo de estrutura e à permeabilidade, entre outros,
influenciam na sua maior erodibilidade.
Os resultados analíticos das amostras de solo coletadas nas sondagens realizadas foram
comparados prioritariamente com os padrões constantes da Resolução CONAMA no
460/2013 (antigo CONAMA nº420/2009), para solos de uso industrial (CONAMA, 2009).
Para os parâmetros que o CONAMA não se manifesta, foram utilizados os Valores
Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, constantes da
Decisão de Diretoria 045/2014/E/C/I, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(CETESB, 2014).
Alternativamente, em não havendo valores de referência listados em ambas as
legislações supracitadas, a comparação de resultados foi realizada com os valores da
EPA Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites (USEPA,
2014), e da Dutch Reference Framework, conhecida como Lista Holandesa, dispostos na
Soil Remediation Circular (VROM, 2009), nesta ordem de prioridade. Não foram
verificados quaisquer parâmetros acima dos valores orientadores nas amostras de solo
coletadas.
Os resultados analíticos detalhados podem ser observados no ANEXO 9.1-2.
9.1.5.4 Avaliação dos Processos Erosivos
A avaliação da suscetibilidade à erosão foi realizada a partir das informações contidas
no estudo precedente de solos.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-61
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Para a determinação dos diferentes graus de suscetibilidade de cada uma das unidades
de mapeamento de solos, foram considerados vários fatores determinantes na
velocidade e atuação dos processos erosivos.
Os aspectos relacionados que foram considerados para a avaliação da suscetibilidade a
erosão dos solos foi cobertura vegetal, características e propriedades dos solos, lençol
freático, topografia e uso e manejo do solo.
Essa avaliação foi realizada de maneira comparativa, em primeira instância, seguindo-
se a classificação pedológica, ordens, subordens e grandes grupos, dentre outros
fatores. A legenda de erodibilidade das terras é apresentada no Tabela 9.1-20, a
seguir. A Tabela 9.1-21 apresenta os aspectos morfológicos e morfodinâmicos das
unidades de relevo da AID.
Tabela 9.1-20 — Suscetibilidade à erosão das terras

SUSCETIBILIDADE
DESCRIÇÃO
À EROSÃO

Fraca (Fr) Compreende áreas de relevo plano e/ou suave-ondulado, que


apresentam solos de baixa erodibilidade. Solos muito profundos, bem
drenados, com boa coesão e adesão entre as partículas do solo. Áreas
planas com solos sujeitos a indundação periódica; áreas de acumulação.

Moderada (Mo) Compreende áreas de relevo suave-ondulado que apresentam solos


profundos e bem drenados, de textura média ou arenosa, ou páreas de
relevo plano com solos moderadamente drenados, arenosos ou
arenoargilosos, com gradiente textural.

Forte (Fo) Compreende áreas de relevo omdiado e forte-ondulado, que


apresentam solos profundos ou pouco profundos e bem drenados ou
relevo ondulado com drenagem moderada e gradiente textural.

Muito Forte (MF) Compreende áreas de relevo forte-ondulado e montanhoso, que


apresentam solos pouco profundos ou rasos, bem drenados ou relevo
forte-ondulado com drenagem moderada e gradiente textural.

Fonte: EMBRAPA – SNLCS, 1979. Série Miscelânea, 1. adaptado.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-62
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.1-21 — Aspectos morfológicos e morfodinâmicos das unidades de relevo

UNIDADE DE
MORFOMETRIA / MORFOLOGIA EFEITOS DA MORFODINÂMICA
RELEVO
Terrenos com baixa a moderada capacidade
de carga; freático elevado, ocorrência de
Superfícies sub-horizontais, alagadiços e enchentes sazonais; deposição
terraços fluviais e leques de finos durante as enchentes por
Planícies decantação e de areias por acréscimo
alúviocoluviais, com gradientes
Fluviais lateral; muito fraca erosão laminar, sem
extremamente suaves; terrenos
inundáveis. evidências erosivas marcantes, erosão
lateral e vertical do canal; erosão em sulcos
e desbarrancamentos na margem dos canais.

Terrenos com moderada a alta capacidade de


Colinas Colinas com vertentes convexas; carga (solos
Isoladas densidade de drenagem baixa residuais rasos e colúvios); solos pouco
com padrão dendrítico; espessos com moderada suscetibilidade à
amplitudes topográficas entre 20 erosão nas vertentes mais declivosas; erosão
e 70m. laminar moderada e sulcos erosivos
localizados pelo escoamento concentrado e
semiconcentrado.

9.1.6 Espeleologia
As cavernas são componentes de um relevo denominado “carste”, encontrados em
cerca de 10 a 15% da superfície terrestre – as áreas carsticas (FORD & WILLIAMS,2007),
caracterizadas como um complexo dinâmico em constante modificação, principalmente
pela ação da agua atuando na formação, moldagem e deposição de inúmeras feições
(GILBERT et al.,1994). A gênese e a evolução destas paisagens dependem do padrão
estrutural, do grau de solubilidade da rocha e da ação de fluxo de água associada a
características ambientais que determinam o funcionamento geológico e biológico dos
ambientes subterrâneos (PALMER,1991).
Estima-se que as áreas cársticas brasileiras perfaçam cerca de 200 mil km². No entanto,
considerando o pouco conhecimento disponível sobre rochas suscetíveis à gênese de
cavernas no país, acredita-se que cerca de 5% da superfície (450.000 km²) apresente
condições favoráveis à ocorrência de ecossistemas subterrâneos (AULER et al., 2001).
Esses dados levam a crer que o potencial espeleológico brasileiro seja superior a 100
mil cavernas, o maior na América do Sul (AULER et al., 2001), entretanto, até o
momento cerca de 11.000 cavernas encontram-se cadastradas em bancos de dados
junto aos órgãos ambientais (CECAV/ICMBIO, 2013).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-63
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

A Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBG) utiliza uma classificação litológica que


estabelece o grau de potencialidade de ocorrência de cavernas no Brasil, mantendo-se
as cinco classes de grau de potencialidade de ocorrência de cavernas estabelecidas por
Jansen (2011): 1) Muito Alta; 2) Alta; 3) Média; 4) Baixa; e 5) Ocorrência Improvável.
Para tanto, foram utilizados dados digitais do Mapa das Regiões Cársticas do Brasil e
estudos bibliográficos sobre as principais formações litológicas das cavidades com base
em dados do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (CECAV) do
Instituto Chico Mendes – ICMBio. Além disso foram utilizados dados digitais do Mapa
Geológico do Brasil, elaborado, em 2003 pela Companhia de Pesquisas de Recursos
Mineiras – Serviço Geológico do Brasil (CPRM), com o intuito de elaborar uma tabela de
atributos com ênfase na Litologia e Nome das Unidades.
Pela classificação litológica resultante dessa metodologia foram agrupados os tipos de
rochas, ponderando seus aspectos e respeitando a frequência de ocorrência de
cavidades, como pode ser observado na Tabela 9.1-22 e na Figura 9.1-23.

Tabela 9.1-22 — Grau de potencialidade de ocorrência de Cavernas no Brasil de


acordo com a litologia.

Litotipo Grau de Potencialidade

Calcário, Dolomito, Evaporito, Metacalcário, Formação


Muito Alto
ferrífera bandada, Itabirito e Jaspilito.

Calcrete, Carbonatito, Mármore e Marga. Alto

Arenito, Conglomerado, Filito, Folhelho, Fosforito,


Grauvaca, Metaconglomerado, Metapelito, Metassiltito,
Médio
Micaxisto,Milonito, Quartzito, Pelito, Riolito, Ritmito,
Rocha calci-silicática, Siltito e Xisto.

Anortosito, Arcóseo, Augengnaisse, Basalto,


Charnockito, Diabasio, Diamictito, Enderbito, Gabro,
Gnaisse, Granito, Granitóide, Granodiorito, Hornfels,
Kinzigito, Komatito, Laterita, Metachert, Migmatito, Baixo
Monzogranito, Oliva gabro, Ortoanfibolito, Sienito,
Sienogranito, Tonalito, Trondhjemito, entre outros
litotipos.

Aluvião, Areia, Argila, Cascalho, Lamito, Linhito, Turfa


Ocorrência Improvável
e outros sedimentos.
Fonte: Mapa de potencial de ocorrência de cavernas no Brasil, escala 1:2.500, Revista Brasileira de
Espeleologia – RBEsp, 2012.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-64
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-23 - Ranking dos 10 litotipos mais propícios ao desenvolvimento de cavernas no


Brasil.
Fonte: Cadastro Nacional de Cavernas no Brasil (http://cnc.cavernas.org.br)

Para caracterizar a área quanto ao potencial espeleológico, é necessário conhecer a


litologia e a geologia estrutural em que a área está inserida. Assim sendo, trata-se do
Terreno Paraíba do Sul, representado por ortognaisses da Suíte Campinho.
Estruturalmente, a área está situada no Domínio estrutural da Klippe do Paraíba do Sul,
apresentando fases de deformações variadas bem como zonas de cisalhamentos,
dobramentos e metamorfismos.
De acordo com o contexto geológico da área e com base nas análises de dados no
Cadastro Nacional de Cavernas do Brasil (CNC), é possível afirmar que não existe
cavidades conhecidas na região e pela classificação litológica no grau de potencialidade
de cavernas do Brasil, as chances são baixas. Este fato deve-se principalmente, ao baixo
grau de solubilidade das rochas e da ação de fluxo de água associada.
Durante a campanha de campo nenhuma cavidade foi encontrada próxima a área de
influência do empreendimento.
9.1.7 Arqueologia
O Projeto de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico foi protocolado no
IPHAN, em atendimento ao Termo de Referência Específico (TRE), emitido no âmbito
do Processo IPHAN 01500.003314/2016-61. Assim que for recebida a devida autorização
do IPHAN, serão iniciadas as atividades previstas pela Portaria IPHAN 01/2015.
9.1.8 Qualidade do ar
9.1.8.1 Considerações Gerais
Na atmosfera ocorrem diariamente diversas reações químicas. É nesse local que uma
variedade de sólidos, gases e líquidos, oriundos de fontes naturais e antrópicas, podem

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-65
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

se dispersar, reagir entre si, ou com outras substâncias já presentes na própria


atmosfera.
Os mecanismos de dispersão, produção e remoção dos poluentes são responsáveis pela
concentração real deste no ar. Normalmente, a própria atmosfera dispersa o poluente,
misturando-o eficientemente num grande volume de ar, o que contribui para que a
poluição se mantenha em níveis aceitáveis. A velocidade de dispersão varia de acordo
com a topografia local e com as condições meteorológicas reinantes.
A qualidade do ar, desta forma, é definida pela interação entre as fontes de poluição
(emissões atmosféricas) e a atmosfera. As condições meteorológicas determinam uma
maior ou menor diluição dos poluentes determinando a concentração dos mesmos no
ar, mesmo que as emissões não variem. Na Figura 9.1-24 é possível observar um
esquema com as relações entre fonte poluidora, condições meteorológicas e qualidade
do ar, exemplificando a estratégia para a melhor gestão da poluição atmosférica.

Figura 9.1-24 – Gestão da Poluição do ar

No Estado do Rio de Janeiro, a qualidade do ar é monitorada desde 1967. A atual rede


de monitoramento da qualidade do ar do Inea, em todo o Estado do Rio de Janeiro, é
composta pela rede automática, com 21 estações, que realizam amostragens de gases
(NOx, CO, SO2, O3, HC, VOC) e material particulado, continuamente, e a rede
semiautomática, com 63 amostradores, capazes de realizar o monitoramento das
concentrações de material particulado no ar, seja total (PTS), inalável (PI) ou respirável
(MP2.5), por 24 horas ininterruptas, de 6 em 6 dias (INEA, 2016).
No dia 22 de setembro de 2016, a Gerência da Qualidade do Ar /INEA disponibilizou no

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-66
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Portal do INEA os dados gerados nos últimos dez anos do monitoramento da Qualidade
do Ar e Meteorologia do Estado do Rio de Janeiro.
A rede de estações semiautomáticas é apta a medir as concentrações de material
particulado nas frações de Partícula Total em Suspensão – PTS (< 100 µm), partículas
inaláveis - PM10 (< 10 µm) e partículas finas – PM2,5 (< 2,5 µm), a cada seis dias, com
amostragem programada para ocorrer durante um período de 24 horas (média diária).
A rede de estações automáticas pode medir as concentrações de poluentes do ar, tais
como material particulado em suspensão na atmosfera, Óxidos de Nitrogênio (NOx, NO
e NO2), Monóxido de Carbono (CO), Dióxido de Enxofre (SO2), Hidrocarbonetos Totais
(HCT), Ozônio (O3) e Benzeno, Tolueno e Xileno (BTX), e parâmetros meteorológicos,
tais como temperatura e umidade relativa do ar, direção e velocidade dos ventos,
radiação solar, pressão e precipitação pluviométrica.
9.1.8.2 Qualidade do ar na região do empreendimento
Para caracterizar a Qualidade do Ar da região utilizou-se dados bibliográficos
disponíveis nos Relatórios Anuais de Qualidade do Ar produzidos pelo INEA, Estudos de
Impacto Ambiental de empreendimentos situados no município ou no entorno do
mesmo, bem como a Avaliação Ambiental Integrada do Rio Paraíba do Sul, pesquisas
científicas e outros dados da literatura.
Os índices de qualidade apresentados nesta caracterização estão no último relatório de
Qualidade do Ar do Estado do Rio de Janeiro publicado tendo como base o ano de 2014.
Os municípios de Volta Redonda, Resende, Barra Mansa, Itatiaia, Quatis, Pinheiral,
Barra do Piraí, Piraí, Valença, Rio das Flores, Porto Real e Rio Claro constituem a região
do Médio Paraíba (RMP). Região, de grande importância econômica para o
desenvolvimento do Estado e do País, principalmente no que tange as atividades
industriais ao longo da rodovia Presidente Dutra.
As atividades industriais nessa região bem como a grande circulação de veículos pesados
ao longo do eixo viário que interliga os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo são
responsáveis pelos problemas ambientais relacionados à poluição do ar.
O monitoramento da qualidade do ar na RMP é realizado através de 13 estações
automáticas e 9 semiautomáticas no ano de 2014. A distribuição espacial das mesmas
é apresentada na Figura 9.1-25.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-67
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Na Tabela 9.1-23 são apresentadas as estações localizadas no município de Barra Mansa


onde o empreendimento será instalado. Os parâmetros de qualidade do ar analisados e
suas respectivas técnicas de análise estão descritos na Tabela 9.1-24.

1 Rs-UERJ 6 VR-Retiro 11 Rs Casa Alegria 16 BM-Roberto SIlveira


2 BM–Ano Bom 7 VR-Santa Cecília 12 Rs-Casa da Lua 17 BM-Vista Alegre
3 VR–Volta Grande 8 PR-Porto Real 13 BM-Sesi
4 VR-Jardim Primavera 9 Qt-Bom Retiro 14 BM-Boa Sorte
5 VR-Belmonte 10 Itt-Campo Alegre 15 BM-Bocaininha

Figura 9.1-25 — Distribuição espacial da rede de estações de monitoramento da qualidade do


ar do INEA na RMP.
Fonte: INEA, 2015.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-68
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.1-23 — Estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar e meteorologia


em 2014 – Estações privadas

Parâmetros
Estações Automáticas Região D V
SO2 NOX O3 CO HC BTX PM10 PTS TEMP vel. vel. Umid Rad. Prec.
P(atm)

RMP – Região Médio Paraíba ITb – Itaboraí


CO – Monóxido de Carbono V VEL – Velocidade do Vento RNF – Região Norte Fluminense Itg – Itaguaí Qt – Quatis
O3 – Ozônio Umid – Umidade Relativa do ar RJ – Rio de Janeiro Itt – Itatiaia Cg - Cantagalo
PM10, Material Particulado (menores Rad – Radiação Global DC – Duque de Caxias Sp – Seropédica Nl – Nova Iguaçu
que 10 mm)
PTS – Partículas Totais em Suspensão P (atm) – Pressão VR – Volta Redonda Mt – Mangaratiba ●Início de operação em 2014
HC – Hidrocarbonetos Prec. – Precipitação BM – Barra Mansa Jp – Japeri

BTX – Benzeno, Tolueno e Xileno RS – Região Serrana SC – Santa Cruz, Rio de Janeiro PR – Porto Real

Fonte: INEA, 2015

Tabela 9.1-24 — Parâmetros de qualidade do ar monitorados pelas estações automáticas de


monitoramento e métodos de detecção

REDE PARÂMETRO MÉTODO LEGISLAÇÃO


Partículas Totais em Suspensão – PTS Absorção de raios beta EQPM – 0404 -151
Partículas inaláveis- MP10 Absorção de raios beta EQPM – 0404 -151
Dióxido de enxofre Fluorescência de pulso (ultravioleta) EQSA – 0292 - 084
Rede
Óxidos de nitrogênio Quimiluminescência EPA IN CFR 40, PART 43
Automática
Monóxido de carbono Infravermelho não dispersivo (GFC) MF – 607.R – 3
Ozônio Fotometria de ultravioleta EQOA – 0206 - 148
Hidrocarbonetos Ionização de chama EPA IN CFR 40, PART 43

Fonte: INEA, 2015

9.1.8.2.1 Partículas Totais em Suspensão (PTS)


As comparações entre as máximas concentrações médias diárias de PTS com o padrão
estabelecido pela legislação, para o ano de 2014 são apresentadas nas Figuras 43 (rede
semiautomática) e 44 (rede automática), onde é possível observar que não houve
ultrapassagem ao padrão de qualidade do ar de curto período.
As máximas concentrações medidas na rede semiautomática da RMP ocorreram nas
estações localizadas em Barra Mansa (BM – Ano Bom) com 515 µg/m³ e em Volta
Redonda (VR – Conforto) com 261 µg/m³. A estação VR- Centro registrou uma
concentração máxima de 232 µg/m³ muito próxima ao padrão de curto período (240
µg/m³) (Figura 9.1-26).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-69
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-26 — Máximas concentrações médias diárias (curto período) de PTS monitoradas
nas estações semiautomáticas na RMP para o ano de 2014 (INEA, 2015).

Os resultados obtidos pela rede automática de monitoramento da qualidade do ar


demostraram que apenas em Barra Mansa, representada pela estação BM - Boa Sorte,
violou o padrão de curto prazo de PTS (240 µg/m³), não estando em conformidade com
a legislação, que admite apenas uma ultrapassagem no período de um ano (Figura 9.1-
27).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-70
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-27 — Máximas concentrações médias diárias (curto período) de PTS monitoradas
nas estações automáticas na RMP para o ano de 2014 (INEA, 2015).

Os resultados obtidos através do monitoramento realizado pelas estações


semiautomáticas demonstraram violação ao padrão em Volta Redonda (VR-Conforto) e
em Barra Mansa (BM-Ano Bom), chegando à concentração de 89 e 86 µg/m³,
respectivamente. Além disso, a estação de Volta Redonda, VR-Sidervile registrou média
anual tangenciando o padrão.
Para a rede automática, as concentrações médias anuais de PTS monitoradas no ano de
2014, apresentou violação ao padrão anual da qualidade do ar apenas na estação BM–
Boa Sorte.
Esta condição demonstra que, embora o padrão legal de curto período não esteja sendo
violado na maior parte das estações automáticas da região, as concentrações médias
diárias encontram-se elevadas, de forma que, ao serem consolidadas em médias anuais,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-71
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

o padrão de longo período seja violado (Figuras 9.1-28 e 9.1.29).

Figura 9.1-28 — Concentrações médias anuais (longo período) de PTS nas estações
semiautomáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).

Figura 9.1-29 — Concentrações médias anuais (longo período) de PTS nas estações
automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-72
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.8.2.2 Material Particulado (PM10)


Nos resultados obtidos pelo monitoramento na rede semiautomática da RMP não foram
registradas ultrapassagens ao padrão de qualidade do ar no ano de 2014.
Para a rede automática, as concentrações de PM10 monitoradas também não
apresentaram violações ao padrão de qualidade do ar durante o período mencionado.
Vale destacar que a estação de Volta Redonda (VR-Retiro) apresentou apenas uma
concentração próxima ao padrão de curto prazo (150 µg/m³), chegando a 145 µg/m³,
como aponta a segunda maior concentração máxima de 85 µg/m³ (Figura 9.1-30).

Figura 9.1-30 — Máximas concentrações médias diárias (curto período) de PM10 monitoradas
nas estações semiautomáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).

Para a rede automática, as concentrações de PM10 monitoradas também não


apresentaram violações ao padrão de qualidade do ar durante o período mencionado.
Vale destacar que a estação de Volta Redonda (VR-Retiro) apresentou apenas uma
concentração próxima ao padrão de curto prazo (150 µg/m³), chegando a 145 µg/m³,
como aponta a segunda maior concentração máxima de 85 µg/m³ (Figura 9.1-31).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-73
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-31 — Máximas Concentrações médias diárias (curto período) de PM10 monitoradas
nas estações automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).

Os valores das concentrações obtidas no monitoramento da rede semiautomática na


RMP não apresentaram violações ao padrão de qualidade do ar, embora a estação VR-
Siderville esteja próximo ao padrão.
Para a rede automática, as concentrações de PM10 monitoradas apresentaram violações
ao padrão (50 µg/m3) somente na estação BM-Sesi, em Barra Mansa, registrando 62
µg/m3 durante o ano de 2014. Observando, na análise de curto período de PM10, a
primeira e a segunda maior concentração monitorada por esta estação, pode-se notar
que a região no entorno da estação possui um perfil de altas concentrações de PM10,
corroborando com o resultado da média anual, que ultrapassou o padrão de longo prazo
(Figuras 9.1-32 e 9.1-33).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-74
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-32 — Concentrações anuais (longo período) de PM10 nas estações semiautomáticas
distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).

Figura 9.1-33 — Concentrações médias anuais (longo período) de PM10 nas estações
automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-75
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.8.2.3 Dióxido de Enxofre (SO2)


As comparações entre as máximas concentrações médias diárias de SO2 com o padrão
estabelecido pela legislação, para o ano de 2014 é apresentada na Figura 9.1-34.
Não houve registro de ultrapassagem do padrão de qualidade do ar de SO2 em nenhuma
das estações de monitoramento na RMP, para o ano em questão.

Figura 9.1-34 — Máximas concentrações médias diárias (curto período) de SO2 monitoradas
nas estações automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).

As comparações entre as concentrações médias anuais de SO2 com o padrão


estabelecido pela legislação são apresentadas na Figura 9.1-35.
Os resultados obtidos através dos dados do monitoramento da qualidade do ar na RMP
não apresentaram nenhuma violação ao padrão de SO2, em 2014. No entanto, vale
destacar que a estação de Resende (Cidade Alegria) apresentou concentrações mais
altas que as demais, resultando em uma máxima concentração média diária de 95
µg/m3 e uma média anual de 48 µg/m3.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-76
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-35 — Concentrações médias anuais (longo período) de SO2 nas estações
automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).

9.1.8.2.4 Dióxido de Nitrogênio (NO2)


As comparações entre as máximas concentrações horárias de NO2 com o padrão
estabelecido pela legislação, para o ano de 2014 é apresentada na Figura 9.1-36.
Em nenhumas das estações de monitoramento as concentrações de NO2 medidas
ultrapassaram o padrão de qualidade do ar, para o ano em questão.
As comparações entre as concentrações médias anuais de NO2 com o padrão
estabelecido pela legislação são apresentadas na Figura 9.1-37, para o ano de 2014.
De acordo com os resultados de monitoramento obtidos, todas as regiões monitoradas
encontram-se em conformidade com o valor considerado como padrão de qualidade do
ar, não ocorrendo registro de violação ao padrão legislado.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-77
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-36 —. Máximas concentrações horárias (curto período) de NO2 monitoradas nas
estações automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015)

Figura 9.1-37 — Concentrações médias anuais (longo período) de NO2 nas estações
automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-78
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.8.2.5 Monóxido de Carbono (CO)


As comparações entre as máximas concentrações horárias de CO com o padrão
estabelecido pela legislação, para o ano de 2014 são apresentadas nas Figura 9.1-38
(média horária) e 56 (média de oito horas).
Nenhuma das estações da rede automática de monitoramento da qualidade do ar da
RMP apresentou ultrapassagem ao padrão horário de qualidade do ar estabelecidos para
este parâmetro.
Em referência ao padrão de média de 8 horas para CO também não houve registro de
ultrapassagem em nenhuma das estações automáticas de monitoramento na RMP, para
o ano em questão.

Figura 9.1-38 — Máximas concentrações horárias (curto período) de CO monitoradas nas


estações automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014 (INEA, 2015).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-79
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-39 — Máximas concentrações médias de 8 horas (curto período) de CO


monitoradas nas estações automáticas distribuídas na RMP, para o ano de 2014
(INEA, 2015)

9.1.8.2.6 Ozônio (O3)


As comparações entre as máximas concentrações horárias de O3 com o padrão
estabelecido pela legislação são apresentadas na Figura 9.1-40.
Todas as estações monitoradas na RMP registraram violações da máxima concentração
horária ao padrão de curto prazo no ano de 2014. A estação PR-Porto Real marcou a
maior concentração de 236 µg/m3, entretanto, as 17 concentrações acima do padrão
estiveram na faixa de 160 a 197 µg/m3, conforme observado na segunda máxima
concentração. A estação de Resende (RS-Cidade Alegria) também obteve concentrações
altas de ozônio, o que levou a registrar 19 ultrapassagens ao padrão de qualidade do
ar. As demais estações chegaram a marcar cerca de 5 ultrapassagens ao padrão em
questão. Logo nenhuma dessas regiões estiveram em conformidade com a legislação, a
qual revela que pode haver apenas uma ultrapassagem no ano.
Devido às características de formação do O3 (poluente secundário gerado através de
reações fotoquímicas), as maiores concentrações não necessariamente se encontram
próximas as maiores fontes emissoras de poluentes primários, gerando maiores
dificuldades no controle deste poluente.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-80
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-40 — Máximas concentrações horárias (curto período) de O3 monitoradas nas


estações automáticas distribuídas na RMP, para o ano 2014 (INEA, 2015).

9.1.8.3 Índice de Qualidade do ar


A distribuição percentual do Índice de Qualidade do Ar da RMP do ano de 2014 é
apresentada na Figura 58. Nota-se que a RMP esteve classificada como boa, chegando
a registrar de 94% a 100%, para todos os poluentes, exceto para PM10 da rede
automática e semiautomática que foram classificados nesta faixa com 72% e 84%,
respectivamente.
Pode se observar, que além da faixa considerada como boa, os particulados também
foram classificados na faixa regular, demonstrando que não houve ultrapassagens do
limite estabelecido na Resolução CONAMA no 03/90, conforme determina o Decreto
Estadual Nº 44.072/13, como padrões de qualidade do ar. Observa-se também que nas
faixas classificadas como inadequada e má, o ozônio e particulados totais em suspensão
na rede semiautomática apresentaram algum percentual de ocorrência, embora
bastante baixos, não chegando a 1%.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-81
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-41 — Distribuição percentual da Qualidade do Ar da RMP do Estado do Rio de


Janeiro (INEA, 2015).

9.1.9 Ruídos

9.1.9.1 Introdução

Para compor esse item foram utilizados os relatórios feitos para o CTR Barra Mansa,
empreendimento localizado em frente ao futuro Aterro. Os relatórios visaram
caracterizar os níveis de ruído ambiental e comparar seus valores com os limites
ambientais da legislação. Para tanto, visaram atender à Resolução CONAMA 001/90,
utilizando o critério da NBR 10151/2000.

Devido à proximidade dos empreendimentos (possuem o mesmo endereço), descartou-


se a realização de novas medições para este Diagnóstico Ambiental uma vez que no
Programa de Monitoramento de Ruído do aterro já existente já informações dos ruídos
existentes atualmente na área. Todavia, futuramente, com a operação do Aterro, novas
medições serão realizadas.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-82
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Maiores informações estão no ANEXO 9.1-3 onde consta os relatórios completos


utilizados para esse item.

9.1.9.2 Materiais e Métodos

Foram utilizados dois relatórios técnicos de Avaliação de ruído ambiental do CTR em


frente ao futuro empreendimento, cujas medições foram realizadas nos dias
13/08/2015 e 13/09/2016.

As medições foram executadas em conformidade com o disposto na NBR 10151/2000


nos pontos apresentados na Figura 9.1-42.

De acordo com a metodologia, não devem ser efetuadas medições na existência de


interferências audíveis advindas de fenômeno da natureza. E, para a medição no
exterior de edificações é necessário utilizar o protetor no microfone para prevenir o
efeito de ventos.

As medições devem ser efetuadas em pontos afastados aproximadamente 1,2m do piso


e pelo menos 2m do limite da propriedade e de quaisquer outras superfícies refletoras.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-83
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.1-42 — Localização do Pontos de medição de ruídos. Em vermelho a área do aterro em licenciamento.
Fonte: Google Earth, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-84
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O Plano de Monitoramento apresentado pela CTR, em operação, contempla 12 pontos


de medição onde foram realizadas medições diurnas no período entre 7 e 22h e
noturnas, no período das 22 as 7h, com duração de 2 minutos e 9 segundos cada.

Tabela 9.1-25 — Distâncias dos pontos de medições para o novo aterro

Ponto Local Distância para o Aterro


CTR – Classe I (metros)
1 Entrada principal da CTR 39
2 Próximo à porteira antiga 103
3 Próximo ao rio 800
4 Lateral do aterro sanitário 1015
5 Fundo do aterro sanitário 830
6 Rua próxima às chácaras 496
7 Rua próxima às chácaras 360
8 Rua próxima às chácaras 232
9 Rua próxima às chácaras 96
10 Porteira que dá acesso as chácaras 5
11 Em frente a balança 211
12 Antigo escritório 316

O equipamento utilizado foi o medidor de nível de pressão sonora, marca Bruel & Kjaer,
modelo 2238 Mediator, nº de série 2231564, em conformidade com as normas IEC1672.
Utilizou-se também um calibrador acústico marca Bruel & Kjaer, modelo 4231, nº de
série 2342549 atendendo as especificações da IEC 60942:2003, conforme item 4.2 da
NBR 10151/2000.

Conforme esta norma, as zonas avaliadas são classificadas como Área Mista até 40m ao
longo das laterais de um corredor de transito. Os níveis de pressão sonora permitidos
para esta classificação (NCA) são os limites máximos de ruídos externo para o período
diurno 70dB(A) e para o período noturno 55dB(A), segundo a Tabela 9.1-26, a seguir:

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-85
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.1-26 — Nível Critério de Avaliação NCA para ambientes externos, em dB(A)
Tipos de áreas Diurno Noturno
Áreas de sítios e fazendas 40 35
Vizinhanças de hospitais (200m além divisa) 45 40
Área estritamente residencial urbana 50 45
Área mista, predominantemente residencial, sem corredores de
55 50
transito
Área mista. Com vocação comercial e administrativa, sem
60 55
corredores de transito
Área mista, com vocação recreacional, sem corredores de
65 55
transito
Área mista até 40m ao longo das laterais de um corredor de
70 55
transito
Área predominantemente industrial 70 60
Fonte: NBR 10.151/2000

9.1.9.3 Resultados
Os resultados das medições encontram-se nas Tabelas 9.1-27 e 9.1-28, a seguir:

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-86
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.1-27 — Resultados das medições diurnas


PONTO LOCAL DATA HORÁRIO RESULTADO DATA HORÁRIO RESULTADO NCA
1 Entrada principal da CTR 13/08/15 15:34 51,9 13/09/16 09:20 51,4 70
2 Próximo à porteira antiga 13/08/15 15:41 45,0 13/09/16 09:24 52,1 70
3 Próximo ao rio 13/08/15 15:12 41,2 13/09/16 09:43 53,6 70
4 Lateral do aterro sanitário 13/08/15 15:17 45,1 13/09/16 09:48 51,8 70
5 Fundo do aterro sanitário 13/08/15 15:23 42,8 13/09/16 09:54 63,2 70
6 Rua próxima às chácaras 13/08/15 15:56 41,0 13/09/16 10:17 41,2 70
7 Rua próxima às chácaras 13/08/15 16:00 36,1 13/09/16 10:22 49,1 70
8 Rua próxima às chácaras 13/08/15 16:05 42,0 13/09/16 10:28 51,6 70
9 Rua próxima às chácaras 13/08/15 16:08 43,7 13/09/16 10:36 39,3 70
Porteira que dá acesso as
10 13/08/15 16:13 51,5 13/09/16 10:11 63,0 70
chácaras
11 Em frente a balança 13/08/15 15:06 43,1 13/09/16 09:30 65,7 70
12 Antigo escritório 13/08/15 15:30 52,3 13/09/16 09:36 56,4 70

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-87
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.1-28 — Resultados das medições noturnas


PONTO LOCAL DATA HORÁRIO RESULTADO DATA HORÁRIO RESULTADO NCA
1 Entrada principal da CTR 13/08/15 22:38 38,3 13/09/16 22:35 43,5 55
2 Próximo à porteira antiga 13/08/15 22:43 37,8 13/09/16 22:41 41,8 55
3 Próximo ao rio 13/08/15 23:04 40,6 13/09/16 23:02 48,5 55
4 Lateral do aterro sanitário 13/08/15 23:12 46,1 13/09/16 23:09 50, 4 55
5 Fundo do aterro sanitário 13/08/15 23:22 41,0 13/09/16 23:24 57,2 55
6 Rua próxima às chácaras 13/08/15 22:10 40,0 13/09/16 22:00 40,0 55
7 Rua próxima às chácaras 13/08/15 22:18 34,8 13/09/16 22:06 42,0 55
8 Rua próxima às chácaras 13/08/15 22:22 45,5 13/09/16 22:12 40,8 55
9 Rua próxima às chácaras 13/08/15 22:28 37,9 13/09/16 22:20 38,3 55
10 Porteira que dá acesso as chácaras 13/08/15 22:32 43,4 13/09/16 22:29 47,7 55
11 Em frente a balança 13/08/15 22:56 47,5 13/09/16 22:50 41,7 55
12 Antigo escritório 13/08/15 23:31 47,1 13/09/16 22:50 44,4 55

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-88
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.1.9.4 Considerações Finais


Os resultados obtidos nas avaliações diurnas e noturnas estão dentro dos limites do
NCA, com exceção para o ponto 5 (Fundo do aterro) que apresentou na última medição
noturna valor acima do permitido provavelmente pela circulação dos caminhões
durante a noite.
No entanto, a localização do ponto 5 encontra-se afastada das comunidades do entorno
e está a 830 metros de distância do novo empreendimento, sendo esse resultado
inexpressivo para fins desse item.
Portanto, os pontos mais próximos ao novo empreendimento apresentaram valores
dentro dos limites da legislação tanto nas medições diurnas quanto nas noturnas nos 2
últimos relatórios técnicos apresentados.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.1-89
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

ANEXO 9.1-1
ÁGUAS
SUPERFICIAIS

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
Estrada do Bananal –Cotiara – Fazenda Barra das Antas – Barra Mansa/RJ

RESULTADOS ANALÍTICOS DAS


ÁGUAS SUPERFICIAIS
(RIO BOCAINA E RIO CARIOCA)

OUTUBRO / 2016

HAZTEC TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S/A


Rua Joaquim Palhares, 40 – Torre Sul – 1° andar – Cidade Nova – Rio de Janeiro/RJ – CEP 20.260-080
Telefone: (21) 3974-6150 – Fax (21) 3974-6705
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

ÍNDICE

SUMÁRIO EXECUTIVO
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS ....................................................................................... 5
1.1. Metodologia ............................................................................................................................................................ 5
1.2. Condições Gerais e Limitações .............................................................................................................................. 5
2. INFORM AÇÕES GERAIS .............................................................................................. 6
2.1. Localização e Uso e Ocupação do Solo ................................................................................................................. 6
2.2. Histórico de Uso e Ocupação do Solo .................................................................................................................... 7
3. SERVIÇOS EXECUTADOS .......................................................................................... 10
3.1. Amostragem de Água Superficial ......................................................................................................................... 10
3.2. Acondicionamento e Preservação das Amostras ................................................................................................. 12
3.3. Envio das Amostras e Análise Laboratorial .......................................................................................................... 12
4. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO ......................................................................... 13
4.1. Caracterização Geológica Regional ..................................................................................................................... 13
4.2. Caracterização Hidrográfica ................................................................................................................................. 14
5. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS ................................................................................. 18
5.1. Avaliações de Campo .......................................................................................................................................... 18
5.2. Controles de Qualidade ........................................................................................................................................ 18
5.2.1. Análise de Branco de Laboratório ............................................................................................................. 18
5.2.2. Análise do Traçador (Surrogate) ............................................................................................................... 18
5.2.3. Análise de Controle Analítico (PCA) .......................................................................................................... 18
5.3. Resultados Analíticos das Amostras de Águas Superficiais ................................................................................ 19
6. CONCLUSÕES ........................................................................................................... 24
7. EQUIPE TÉCNICA ...................................................................................................... 25
7.1. Responsável Técnico ........................................................................................................................................... 25
8. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 26

FIGURAS

Figura 1 – Localização da Área e Vias de Acesso ao Local ..................................................................................................... 8


Figura 2 – Classificação de Uso e Ocupação no Entorno da Área Investigada ........................................................................ 9
Figura 3 – Localização dos Pontos de Amostragem de Água Superficial ............................................................................... 11
Figura 4 – Mapa Geológico Regional ...................................................................................................................................... 16
Figura 5 – Mapa das Regiões Hidrográficas ........................................................................................................................... 17

TABELAS

Tabela 1 – Medições in situ de Parâmetros Físico-Químicos – Água Superficial ................................................................... 10


Tabela 2 – Resultados Analíticos de Água Superficial – Inorgânicos (µg/L) ........................................................................... 20
Tabela 3 – Resultados Analíticos de Água Subterrânea – VOC, SVOC e Pesticidas Organoclorados e Organofosforados
(µg/L)............................................................................................................................................................................... 21
Tabela 4 – Resultados Analíticos de Água Subterrânea – PCB (µg/L) ................................................................................... 22
Tabela 5 – Resultados Analíticos de Água Subterrânea – Outros (µg/L) ................................................................................ 23

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

ANEXOS

Anexo 1 – Laudos Analíticos e Cadeias de Custódia


Anexo 2 – Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
Anexo 3 – Declaração de Responsabilidade

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

SUM ÁRIO EXECUTIVO

Este relatório apresenta os Resultados Analíticos das Águas Superficiais, conduzidos pela HAZTEC
Tecnologia e Planejamento Ambiental S/A, CNPJ 03.279.285/0001-30, na área de implantação do Aterro
Industrial Classe I. A contratante dos serviços, Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa – CTR
Barra Mansa, CNPJ 10.840.738/0001-10, situa-se na Estrada Bananal, 6570 – Cotiara – Barra Mansa/RJ.

O serviço de campo foi conduzido no dia 17 de outubro, e objetivou a realização de coleta de amostras de
águas superficiais no rio Carioca (montante e jusante) e no rio Bocaina (montante e jusante) para análise e
comparação com o CONAMA nº 357/2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento.

De acordo com os resultados analíticos das amostras de água superficial coletadas, foram verificadas
concentrações acima dos valores orientadores adotados apenas para o parâmetro Fósforo em todos os pontos
de amostragem (montante e jusante dos rios Carioca e Bocaina), que podem ser justificadas pelas atividades
anteriormente realizadas na área (proximidade de currais), ou pela presença de fossas sépticas próximas à
área de interesse.

Ressalta-se que as concentrações anômalas de Fósforo verificadas à jusante do rio Bocaina são inferiores
comparadas com as concentrações à montante. Os resultados verificados de Fósforo em todos os pontos não
apresentaram diferença significativa entre as concentrações.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
4
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Este relatório apresenta os Resultados Analíticos das Águas Superficiais, conduzidos pela HAZTEC
Tecnologia e Planejamento Ambiental S/A, CNPJ 03.279.285/0001-30, na área de implantação do Aterro
Industrial Classe I. A contratante dos serviços, Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa – CTR
Barra Mansa, CNPJ 10.840.738/0001-10, situa-se na Estrada Bananal, 6570 – Cotiara – Barra Mansa/RJ.

O serviço de campo foi conduzido no dia 17 de outubro, e objetivou:

 Coleta de amostras de águas superficiais dos rios Carioca e Bocaina (montante e jusante);
 Análise e comparação dos resultados com o CONAMA nº357/2005, que dispõe sobre a classificação
dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento.
 Avaliação qualitativa dos corpos hídricos locais;
 Avaliação dos resultados, conclusões e recomendações, com base nos dados levantados.

Este relatório apresenta como produto todos os resultados, conclusões e recomendações obtidas durante a
condução das atividades. Como anexos são apresentados: Anexo 1 – Laudos Analíticos e Cadeias de
Custódia; Anexo 2 – ART (Anotação de Responsabilidade Técnica); e Anexo 3 – Declaração de
Responsabilidade.

1.1. Metodologia

o
Todo o estudo foi conduzido de acordo com os procedimentos estabelecidos na Resolução n 357, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 2005), que dispõe sobre a classificação dos corpos de água
e diretrizes ambientais para o seu enquadramento. Contemplou também as normas vigentes da ABNT –
Associação Brasileira de Normas Técnicas, em especial, a norma NBR 9898: Preservação e técnicas de
amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores. Todas as legislações, procedimentos e normas
seguidas podem ser encontrados nas referências bibliográficas constantes do Item 8.

1.2. Condições Gerais e Limitações

Esse relatório e todos os dados e anotações de campo foram compilados e/ou preparados pela Haztec de
acordo com o escopo do trabalho aprovado e conforme as metodologias científicas e de engenharia vigentes
no momento da execução dos trabalhos. As informações contidas são resultantes da aplicação da metodologia
de trabalho aliada às avaliações conduzidas pelos profissionais técnicos envolvidos.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
5
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

2. INFORM AÇÕES GERAIS

2.1. Localização e Uso e Ocupação do Solo

A área de enfoque deste estudo localiza-se na Estrada Bananal – Cotiara – Barra Mansa/RJ, com coordenadas
UTM 7502180.00m S e 580490.00m E, Datum WGS 84, ocupando uma área de aproximadamente 70.000m².

Seu entorno é caracterizado por fazendas pecuaristas, sendo a área classificada como zona rural,
apresentando morfologia acidentada. Com base na morfologia e padrão de drenagens locais o fluxo da água
subterrânea tem sentido preferencial para Leste/Sudeste.

Foi observada a presença de dois corpos hídricos nas cercanias da área de interesse, o rio Bocaina e o rio
Carioca. O rio Bocaina pertence a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. Nasce na Serra da Carioca,
pertencente a Serra do Mar, no município de Bananal, estado de São Paulo. Possui uma área total de 210
quilômetros quadrados e 41 quilômetros de extensão. Sua foz situa-se no município de Barra Mansa, no estado
do Rio de Janeiro. O rio Carioca é afluente da margem direita do rio Bocaina, que pela sua vez é afluente da
margem direita do rio Bananal. Tanto as águas do rio Bocaina quanto as do Carioca podem ser consideradas
de Classe III segundo os critérios de uso preponderante na área de estudo, conforme Estudo de Impacto
Ambiental realizado na área da CTR Barra Mansa (localizada na porção Sul da área do presente estudo), usos
que apontam a dessedentação de animais e pesca amadora. Baseados nesta classificação do recurso hídrico,
os parâmetros de qualidade de águas são especificados na resolução CONAMA nº 357/05.

No entorno imediato do terreno encontram-se:


• Norte: caracteriza-se por uma área verde;
• Sul: localiza-se a Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa que consiste de um aterro
sanitário licenciado, provido de impermeabilização, com camadas de argila compactada e mantas
geotêxtis, bem como de sistema de drenagem, o que impede o contato de chorume com o solo e,
eventualmente, a água subterrânea. O aterro atualmente recebe apenas resíduos Classe II. Verifica-se
também na porção Sul, a faixa do duto OSRIO – Oleoduto Rio de Janeiro – São Paulo, da Petrobrás. O
OSRIO entrou em operação em 1990, sendo constituído de duas linhas, de 16 polegadas, ambas de
derivados (produtos claros). Uma das linhas é oriunda do Rio de Janeiro, através de Lorena (SP) até a
Refinaria do Vale do Paraíba (REVAP), com 94,1 quilômetros de extensão. A segunda linha é oriunda
da REVAP indo para o Terminal de Guararema com 36,6 quilômetros de extensão;
• Leste: caracteriza-se por uma área verde; e
• Oeste: encontram-se áreas verdes, bem como pequenas áreas residenciais, além da localização do
Vazadouro de Barra Mansa (antigo depósito de resíduos sólidos urbanos de Barra Mansa).

A Figura 1 apresenta a localização da área de interesse e as vias de acesso. A localização da área de


interesse e a descrição do seu entorno são apresentadas na Figura 2.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
6
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

2.2. Histórico de Uso e Ocupação do Solo

A área de enfoque deste estudo era denominada como Fazenda Barra das Antas e pertencia a pessoa física
desde 1966, sendo adquirida em meados de 2008, pela empresa Novagerar Eco Energia Ltda., incorporada ao
patrimônio da Haztec Tecnologia e Planejamento Ambiental em 2009.

Através de informações fornecidas pela contratante, bem como por meio do Estudo de Impactos Ambientais
(EIA) realizado para Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa (localizada na porção Sul da área de
interesse), foi possível verificar que não eram realizadas atividades industriais na área de estudo para
implantação do Aterro Industrial Classe I. Porém, na época do referido EIA (2008), observou-se áreas de
pastagens, currais, bem como tanques de piscicultura, nos quais eram abastecidos através de um barramento
de nível com soleira livre, e uma pequena comporta, construído no rio Carioca, no topo de uma queda d’água.
Não há maiores informações a respeito dos tanques de piscicultura. Atualmente, os mesmos não se encontram
na área de interesse, sendo o site representado apenas por áreas verdes.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
7
ESPÍRITO
SANTO

BARRA MANSA

MINAS GERAIS

ATERRO
23K - 580490.00m E / 7502180.00m S

S Ã O PAU LO 7
-15
A RJ
V I
DO
RO

O C EAN O ATLÂ NTI C O

FONTE: Adaptado de Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro (CIDE, 2001)

BARRA MANSA

BARRA MANSA

FONTE: Adaptado de Atlas Eletrônico Rodoviário

CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERESSE E VIAS DE ACESSO AO LOCAL

DATA: OUTUBRO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig01 localizacao - aterro.cdr FIGURA:
01
LEGENDA:

1 ATERRO

2 CTR BARRA MANSA

3 ÁREA RESIDENCIAL / COMERCIAL

4 RODOVIA RJ-157

5 ÁREA VERDE

6 VAZADOURO

3
5 LIMITE ATERRO
1 5
LIMITE CTR BARRA MANSA

LIMITE ÁREA RESIDENCIAL / COMERCIAL

RODOVIA RJ-157
4
LIMITE VAZADOURO BARRA MANSA

RIO BOCAINA

2
6

CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: CLASSIFICAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO NO ENTORNO DA ÁREA INVESTIGADA

DATA: OUTUBRO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA ESCALA: GRÁFICA ARQUIVO: fig02 cercanias - aterro.cdr FIGURA:
02
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

3. SERVIÇOS EXECUTADOS

3.1. Amostragem de Água Superficial

A amostragem das águas superficiais foi executada segundo as determinações da Resolução CONAMA nº
357/2005. Utilizou-se para a coleta o amostrador batiscafo de acordo com a norma NBR-9898 (Preservação e
Técnicas de Amostragem de Efluentes Líquidos e Corpos Receptores).

Foram realizadas coletas de 04 (quatro) amostras de águas superficiais, sendo 2 (duas) no rio Bocaina
(montante e jusante) e 2 (duas) no rio Carioca (montante e jusante).

A Tabela 1 apresenta os resultados das medições de parâmetros in situ realizadas nos pontos de coleta de
água superficial.

Tabela 1 – Medições in situ de Parâmetros Físico-Químicos – Água Superficial


Ponto de Nomenclatura Temperatura Condutividade
o pH OD (mg/L) ORP (mV)
amostragem da amostra ( C) (µS/cm)
Rio Carioca Montante AS-01 23,89 6,84 124 1,28 20,9
Rio Carioca Jusante AS-02 23,18 5,19 156 1,00 76,9
Rio Bocaina
AS-04 24,52 6,37 45 0,99 37,7
Montante
Rio Bocaina Jusante AS-03 24,73 6,79 100 1,02 -85,6
Legenda: OD = Oxigênio Dissolvido; ORP = Potencial de Oxirredução; pH = Potencial Hidrogeniônico; e Condutividade = Condutividade
Específica.

o
Os parâmetros físico-químicos indicaram valores de Temperatura entre 23,18 e 24,734 C, pH entre 5,19 e
6,84, Condutividade Específica entre 45 e 156 µS/cm, Potencial de Oxirredução entre -85,6 e 76,9 mV e
Oxigênio Dissolvido entre 0,99 e 1,28 mg/L.

A Figura 3 apresenta a localização dos pontos de amostragem de água superficial.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
10
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

3.2. Acondicionamento e Preservação das Amostras

As amostras coletadas foram acondicionadas em frascos apropriados e esterilizados, fornecidos pelo laboratório. O
tipo de frasco e de preservante utilizado estiveram em acordo com a análise a ser realizada. A amostra foi mantida,
o
tanto em campo como durante o envio ao laboratório, em caixa térmica com temperatura de 42 C, mantida
utilizando-se de gelo reciclável e monitorada constantemente com termômetro.

As amostras foram identificadas em campo através de etiquetas, com anotação da data, horário da coleta, e
parâmetro a ser analisado. Foram também preenchidas Cadeias de Custódia, com todos os dados da amostragem,
para controle das amostras até a entrada no laboratório. As cópias das Cadeias de Custódia são apresentadas no
Anexo 1.

3.3. Envio das Amostras e Análise Laboratorial

As amostras de água superficial foram enviadas ao laboratório Innolab para análise dos parâmetros da lista CONAMA
nº357/2005 (Água Doce - Classe 3). Toda a etapa de envio das amostras, entre sua coleta e entrada no laboratório,
foi realizada obedecendo rigorosamente às condições de preservação e atendendo o prazo de validade para cada
análise.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
12
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

4. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO

4.1. Caracterização Geológica Regional

O município de Barra Mansa fica localizado às margens do Rio Paraíba do Sul, na região fluminense do Médio
Vale do Paraíba entre as Serras do Mar e da Mantiqueira.

Está inserido geologicamente na Faixa Ribeira, compreendendo, predominantemente, a unidade basal São
Fidelis do Complexo Paraíba do Sul, de idade Mesoproterozóica/Neoproterozóica e considerada como parte
das sequências supracrustais metamorfizadas, sendo esta constituída essencialmente por metassedimentos
detríticos, pelito-grauvaqueanos: granada-biotita-(sillimanita) gnaisses quartzo-feldspáticos (metagrauvacas)
com ocorrência generalizada de bolsões e veios de leucossomas graníticos derivados de fusão parcial in situ e
injeções.

A recristalização e foliação de forte ângulo de mergulho são características intrínsecas da unidade São Fidelis,
causadas pela proximidade com a zona de cisalhamento Paraíba do Sul. Além disso, por vezes são
observadas intercalações de quartzitos, rochas metacarbonáticas e calcissilicáticas, além de corpos de
anfibolitos e concentrações manganesíferas, com possíveis gonditos. Sobreposta a esta unidade ocorre
sedimentos aluvionares quaternários, relacionados à sedimentação do Rio Paraíba do Sul e às Bacias de Volta
Redonda e Resende.

Observa-se também no entorno da área da cidade:

 Uma janela estrutural, com exposição da Suíte Quirino, de idade paleoproterozóica, representada por
hornblenda gnaisses, hornblenda-biotita gnaisses e biotita granitoides homogêneos, localmente
ocorrendo também anfibolitos. Todos esses litotipos possuem mobilizados félsicos, que conferem um
aspecto migmatítico aos gnaisses;
 Um corpo granitoide de idade Neoproterozóica correlacionável a Suite Serra das Araras, sendo esta
caracterizada por granada-biotita granitos foliados do tipo-S, predominantemente leucocráticos, com
granulometria média a grossa, exibindo variedades porfiríticas. São muito ricos em restitos de
paragnaisses e, localmente, ocorrem blastomilonitos com níveis de calcissilicáticas deformadas; e
 O domínio dos Terraços Fluviais do Rio Paraíba do Sul, compreendendo áreas planas, levemente
inclinadas, apresentando algumas vezes rupturas em declive, em direção ao leito do rio e às várzeas
recentes, situadas em nível inferior, entalhada devido às mudanças de condições de escoamento e
consequente retomada da erosão. Estas áreas estão sujeitas a eventuais inundações.

A cidade dispõe de uma significativa bacia hidrográfica, marcada pela presença do Rio Paraíba do Sul
drenando vasta região, através de uma grande quantidade de rios e córregos espalhados por toda a superfície.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
13
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

Pela margem direita, os principais afluentes são: Rio Bananal, Rio Barra Mansa, Rio Bocaina, Ribeirão
Brandão e o Córrego Cotiara; pela margem esquerda: Rio Turvo e os córregos Ano Bom e Água Comprida.

O Mapa Geológico Regional é apresentado na Figura 4.

4.2. Caracterização Hidrográfica

A área de interesse está inserida na Macrorregião Ambiental MRA – 06- Bacia do Rio Paraíba do Sul e Zona
Costeira adjacentes (Paraíba do Sul), na sub-bacia do rio Bananal, afluente da margem direita do Paraíba do
Sul, em seu trecho que banha o município fluminense de Barra Mansa.

As macrorregiões ambientais são, oficialmente, os espaços territoriais de planejamento e gestão ambiental do


Estado do Rio de Janeiro. Considerando o Mapa das Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro, a
área objeto do relatório está inserida na região denominada Médio Paraíba do Sul, RH-III, mais precisamente
na Bacia Hidrográfica Bacias do curso Médio Superior do Paraíba do Sul, como pode ser visualizado na Figura
5.

A região hidrográfica do Médio Paraíba do Sul abrange integralmente os municípios de Itatiaia, Resende, Porto
Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheiral, Valença, Rio das Flores, Comendador Levy Gasparian,
assim como, parcialmente, os Municípios de Rio Claro, Piraí, Barra do Piraí, Vassouras, Miguel Pereira, Paty
do Alferes, Paraíba do Sul, Três Rios e Mendes conforme Resolução nº 107/2013 do Conselho Estadual de
Recursos Hídricos.

O rio Paraíba do Sul resulta da confluência, próximo ao município de Paraibuna, dos rios Paraibuna, cuja
nascente é no município de Cunha, e Paraitinga, que nasce no município de Areias, ambos no estado de São
Paulo, a 1.800 metros de altitude. Até desaguar no Oceano Atlântico, no norte fluminense, na praia de Atafona,
no município de São João da Barra, o rio percorre aproximadamente 1.150km.

A bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul abrange uma área de 62.074 km², entre os estados de São Paulo,
Rio de Janeiro e Minas Gerais. A calha principal do rio se forma ainda no estado de São Paulo e percorre todo
o estado do Rio de Janeiro, delimitando a divisa deste com o estado de Minas Gerais ao longo da região
serrana. Desta forma a porção fluminense da bacia do rio Paraíba do Sul caracteriza-se por estar a jusante das
porções paulista, formada principalmente pelos rios afluentes Paraitinga e Paraibuna, e mineira, formada
principalmente pelos rios afluentes Preto, Paraibuna, Pomba e Muriaé.

A bacia do Médio Paraíba do Sul é uma das grandes sub-bacias formadoras do rio Paraíba do Sul e detém os
melhores percentuais de cobertura florestal e de extensão de florestas de toda a bacia do rio Paraíba do Sul.
No entanto, é possível observar, nas zonas urbanas e rurais, processos erosivos relevantes decorrentes dos
diversos ciclos econômicos e da falta de preservação e conservação do solo, bem como a falta de sistema de

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
14
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

esgotamento sanitário, que contribuem para a degradação ambiental e da qualidade da água do rio Paraíba do
Sul.

Nas cercanias da área de interesse verificam-se dois corpos hídricos, o rio Bocaina e o rio Carioca. O rio
Bocaina pertence a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. Nasce na Serra da Carioca, pertencente a Serra
do Mar, no município de Bananal, estado de São Paulo. Possui uma área total de 210 quilômetros quadrados e
41 quilômetros de extensão. Sua foz situa-se no município de Barra Mansa, no estado do Rio de Janeiro. O rio
Carioca é afluente da margem direita do rio Bocaina, que pela sua vez é afluente da margem direita do rio
Bananal.

Tanto as águas do rio Bocaina quanto as do Carioca podem ser consideradas de Classe III segundo os
critérios de uso preponderante na área de estudo, conforme Estudo de Impacto Ambiental realizado na área da
CTR Barra Mansa (localizada na porção Sul da área do presente estudo). Usos que apontam a dessedentação
de animais e pesca amadora. Baseados nesta classificação do recurso hídrico, os parâmetros de qualidade de
águas são especificados na resolução CONAMA nº 357/05.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
15
LEGENDA:

Depósito Colúvio-Aluvionar
Depósitos fluviais e flúvio-marinhos areno-síltico-argilosos com camadas de cascalheiras
associados a depósitos de tálus, e sedimentos lacustrinos e de manguezais retrabalhado

Formação Resende/Formação Macacu


Leques aluviais. Arenitos, argilitos e conglomerados (Tra); depósitos conglomeráticos e
arenosos de granulação grossa (Trb); depósitos fluviais conglomeráticos e arcosianos (Trc).

Formação São Paulo


Depósitos fluviais anostomosados; Arenitos e argilitos

Granito Rio Turvo


Granito a duas micas e granada, tipo-S, com forte foliação transcorrente, apresentando
domínios ricosemrestitos de rochas encaixantes metassedimentares

Complexo Paraíba do Sul


Unidade São Fidélis Granada-biotita-sillimanita gnaisse quartzo-feldspático (metagrauvaca),
com bolsões e veios anatéticos in situ ou injetados de composição granítica. Intercalações de
gnaisse calcissilicático e quartzito freqüentes. Variedades com cordierita e sillimanita (kinzigito)
com contatos transicionais com o granada biotita gnaisse. Horizontes de xistos grafitosos são
comuns. Também ocorrem rocha calcissilicática, metacarbonática (ca) e quartzito (qz).
Em raros domínios com baixas taxa de strain estruturas turbidíticas são preservadas

Complexo Embu
Cianita- sillimanita-granada-biotita-muscovita xisto e gnaisse, localmente grafitoso, com
bolsões e veios de leucogranito anatético. Intercalações de anfibolito, gnaisse calcissilicático e
rocha a quartzo e granada (gondito)

Suite Quirino
(Hornblenda)-biotita ortognaisse cálci-alcalino de composição tonalítica a granítica, na fácies
anfibolito, granoblástico a porfiroblástico, foliado,localmente com enclaves de anfibolito e
paragnaisse dobrados.Venulações aplíticas tardias são freqüentes

Fácies anfibolito
Hornblenda-biotita ortognaisseTTG damesma associação Pjf,em fácies anfibolito

BARRA
MANSA

0 10Km
ESCALA:

CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: ATERRO LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA GEOLÓGICO REGIONAL

DATA: OUTUBRO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig04 geologico - aterro.cdr FIGURA:
04
ESPÍRITO
SANTO

RH X
MINAS RH IX
GERAIS
BARRA MANSA

RH VII

RH IV

RH III RH VIII

BARRA MANSA RH V

SÃO RH II
PAULO RH VI

RH I

OCEANO
O C E A NATLÂNTICO
O ATLÂNTICO

FONTE: Adaptado de Superintendência de Rios e Lagoas (SERLA, 2008) FONTE: Adaptado de Superintendência de Rios e Lagoas (SERLA, 2008)

LEGENDA:

REGIÃO HIDROGRÁFICA I - BAIA DA ILHA GRANDE

REGIÃO HIDROGRÁFICA II - GUANDÚ

REGIÃO HIDROGRÁFICA III - MÉDIO PARAÍBA DO SUL

REGIÃO HIDROGRÁFICA IV - PIABANHA

REGIÃO HIDROGRÁFICA V - BAIA DA GUANABARA

REGIÃO HIDROGRÁFICA VI - LAGOS E RIO SÃO JOÃO

REGIÃO HIDROGRÁFICA VII - RIO DOIS RIOS

REGIÃO HIDROGRÁFICA VIII - MACAÉ E DAS OSTRAS

REGIÃO HIDROGRÁFICA IX - BAIXO PARAÍBA DO SUL

REGIÃO HIDROGRÁFICA X - ITABAPOANA

CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA DAS REGIÕES HIDROGRÁFICAS

DATA: OUTUBRO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA ESCALA: GRÁFICA ARQUIVO: fig05 hidrografico-aterro.cdr FIGURA:
05
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

5. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

5.1. Avaliações de Campo

Não foram observados quaisquer odores ou indícios visuais de alteração de qualidade das águas superficiais
dos rios amostrados.

5.2. Controles de Qualidade

Dados de controle de qualidade/qualidade assegurada (CQ/QA) devem estar presentes em todos os laudos
analíticos, visto que estes asseguram que a análise foi realizada de forma adequada, de acordo com o método
analítico e dentro de critérios aceitáveis de precisão e exatidão. Os controles de qualidade estão apresentados
no Anexo 1, inseridos nos laudos analíticos.

5.2.1. Análise de Branco de Laboratório

Os brancos do método ou brancos de análise são utilizados para determinar se há contaminação da amostra
proveniente do laboratório e se esta contaminação pode afetar a qualidade dos resultados analíticos. Consistem de
água pura contendo todos os reagentes que são usados na preparação da amostra para análise, incluindo padrão
interno. Esse controle foi feito para todos os parâmetros analisados.

5.2.2. Análise do Traçador (Surrogate)

O método da análise de traçador (Surrogate) consiste na adição de uma quantidade conhecida de uma
substância com comportamento cromatográfico semelhante aos compostos em análise, mas não presentes na
amostra em processamento. Sua determinação é feita juntamente com os demais parâmetros. O resultado é
expresso em porcentagem de recuperação da quantidade inicial. Esse controle foi realizado para as análises
de VOC. Os resultados encontrados se mostraram satisfatórios, com valores de recuperação dos compostos
dentro dos intervalos aceitáveis para cada composto.

5.2.3. Análise de Controle Analítico (PCA)

As amostras de Padrões de Controle Analítico (PCA) são amostras limpas (água destilada) fortificadas com
uma concentração conhecida dos analitos de interesse.

O desempenho de um método analítico está diretamente relacionado aos resultados de Spike. Se um método
analítico não atinge apropriadamente os valores de Spike, a capacidade deste método em obter resultados
precisos em amostras reais é questionável. O resultado é expresso em porcentagem de recuperação.

Os resultados encontrados se mostraram satisfatórios, com valores de recuperação dos compostos dentro dos
intervalos aceitáveis.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
18
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

5.3. Resultados Analíticos das Amostras de Águas Superficiais

Os resultados analíticos das amostras de águas superficiais foram comparados com os valores orientadores da
Resolução CONAMA n° 357/2005 (Água Doce-Classe 3), de acordo com o enquadramento dos rios Bocaina e
Carioca, definidos no Estudo de Impactos Ambientais realizado em Barra Mansa (VEREDA, 2008).

Foram verificadas concentrações acima dos valores orientadores adotados apenas para o parâmetro Fósforo,
em todos os pontos de amostragem (montante e jusante dos rios Carioca e Bocaina).

Os resultados de Inorgânicos podem ser observados na Tabela 2, enquanto os de VOC, SVOC e Pesticidas
Organoclorados e Organofosforados são apresentados na Tabela 3, os de PCB na Tabela 4 e os resultados de
Outros são apresentados na Tabela 5.

Os laudos analíticos e cadeias de custódia podem ser verificados no Anexo 1. Vale ressaltar que as amostras
referentes à montante do rio Carioca; à jusante do rio Carioca; à jusante do rio Bocaina e à montante do rio
Carioca estão nomeadas nos laudos como AS-01, AS-02, AS-03 e AS-04, respectivamente.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
19
Tabela 2 - Resultados Analíticos de Água Superficial - Inorgânicos (µg/L)
Amostras de Água Superficial
Inorgânicos Carioca-Montante Carioca-Jusante Bocaina-Jusante Bocaina-Montante VR
AS-01 AS-02 AS-03 AS-04
Alumínio Dissolvido < 30 < 30 < 30 < 30 200 (1)
Arsênio < 10 < 10 < 10 < 10 33 (1)
Bário < 10 < 10 < 10 < 10 1000 (1)
Berílio < 10 < 10 < 10 < 10 100 (1)
Boro < 15 < 15 < 15 < 15 750 (1)
Cádmio <4 <4 <4 <4 10 (1)
Chumbo <9 <9 <9 <9 33 (1)
(1)
Cloreto 11400 <6 5240 5840 250000
Cobalto <5 <5 <5 <5 200 (1)
Cromo < 10 < 10 < 10 < 10 50 (1)
(1)
Ferro Dissolvido 2990 2150 4140 2190 5000
Fluoreto 387 380 171 124 1400 (1)
Fósforo 1060 1070 1010 1030 50 (1)
(1)
Lítio < 20 < 20 < 20 < 20 2500
Manganês < 10 < 10 < 10 < 10 500 (1)
Mercúrio < 0,2 < 0,2 < 0,2 < 0,2 2 (1)
(1)
Níquel <5 <5 <5 <5 25
Nitrato < 15 < 15 215,4 206,4 10000 (1)
Nitrito < 15 < 15 < 15 < 15 1000 (1)
Nitrogênio Amoniacal 67 75 104 509 1000 (1)
Prata <5 <5 <5 <5 50 (1)
(1)
Selênio <9 <9 <9 <9 50
Urânio < 18 < 18 < 18 < 18 20 (1)
(1)
Vanádio < 15 < 15 < 15 < 15 100
Zinco < 70 < 70 < 70 < 70 5000 (1)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de referência
especificado; (1): Valores orientadores da Resolução CONAMA n° 357 para Água Doce Classe 3.
Tabela 3 - Resultados Analíticos de Água Superficial - VOC, SVOC, Pestic. Organoclorados e Organofosforados (µg/L)
Amostras de Água Superficial
Pestic. Organoclorados Carioca-Montante Carioca-Jusante Bocaina-Jusante Bocaina-Montante VR
AS-01 AS-02 AS-03 AS-04
(1)
1,1-Dicloroeteno < 3,00 < 3,00 < 3,00 < 3,00 30
(1)
1,2-Dicloroetano <3 <3 <3 <3 10
(1)
2,4,5-T < 1,50 < 1,50 < 1,50 < 1,50 2
2,4,5-TMetil Ester < 1,50 < 1,50 < 1,50 < 1,50 -
(1)
2,4,6-Triclorofenol < 0,04 < 0,04 < 0,04 < 0,04 10
2,4-Dimetil ester < 1,50 < 1,50 < 1,50 < 1,50 -
(1)
Aldrin < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 0,03
(1)
Atrazina < 2,00 < 2,00 < 2,00 < 2,00 2
Benzeno <3 <3 <3 <3 5 (1)
Benzo(a)pireno < 0,0375 < 0,0375 < 0,0375 < 0,0375 0,7 (1)
(1)
Carbaril < 5,00 < 5,00 < 5,00 < 5,00 70
(1)
Cianeto Livre <6 <6 <6 <6 22
Clordano < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 0,3 (1)
DDD < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 1 (1)
(1)
DDE < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 1
DDT < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 1 (1)
Demeton < 0,030 < 0,030 < 0,030 < 0,030 14 (1)
Dieldrin < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 0,03 (1)
Endosulfan < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 0,22 (1)
Endosulfan Sulfato < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 -
Endrin < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 0,2 (1)
Fenol <9 <9 <9 <9 -
Glifosato < 15,0 < 15,0 < 15,0 < 15,0 280 (1)
Gution < 0,010 < 0,010 < 0,010 < 0,010 0,005 (1)
HCH gama < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 2 (1)
Heptacloro epóxido < 0,003 < 0,003 < 0,003 < 0,003 0,03 (1)
Malation < 0,030 < 0,030 < 0,030 < 0,030 100 (1)
Metoxicloro < 0,006 < 0,006 < 0,006 < 0,006 20 (1)
Mirex < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
(1)
Paration < 0,030 < 0,030 < 0,030 < 0,003 35
Pentaclorofenol < 0,04 < 0,04 < 0,04 < 0,04 9 (1)
(1)
Tetracloreto de Carbono <2 <2 <2 <2 3
Tetracloroeteno <3 <3 <3 <3 10 (1)
Toxafeno < 0,125 < 0,125 < 0,125 < 0,125 0,21 (1)
Tributilestanho < 0,0300 < 0,0300 < 0,0300 < 0,0300 2 (1)
(1)
Tricloroeteno <3 <3 <3 <3 30
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de referência
especificado; (1): Valores orientadores da Resolução CONAMA n° 357 para Água Doce Classe 3.
Tabela 4 - Resultados Analíticos de Água Superficial - PCB (µg/L)
Amostras de Água Superficial
PCB Carioca-Montante Carioca-Jusante Bocaina-Jusante Bocaina-Montante VR
AS-01 AS-02 AS-03 AS-04
2,2',4,5,5' Pentachlorobifenila (#101) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
2,2´,3,4,4´,5,5´ Heptaclorobifenila (#180) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
2,2´,3,4,4´,5´ Hexaclorobifenila (#138) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
2,2´,4,4´,5,5´ Hexaclorobifenila (#153) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
2,2´,5,5´ Tetraclorobifenila (#52) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
2,3´,4,4´,5 Pentaclorobifenila (#118) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
2,4,4´ Triclorobifenila (#28) < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 -
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de
referência especificado; (1): Valores orientadores da Resolução CONAMA n° 357 para Água Doce Classe 3.
Tabela 5 - Resultados Analíticos de Água Superficial - Outros (µg/L)
Amostras de Água Superficial
Outros Carioca-Montante Carioca-Jusante Bocaina-Jusante Bocaina-Montante VR
AS-01 AS-02 AS-03 AS-04
Clorofila A 19,8 < 1,50 13,9 < 1,50 -
Cor 210,2 212,5 177,2 155,7 -
DBO 8460 6550 3500 3650 10000 (1)
Densidade de Cianobactérias 2 <1 <1 <1 -
Materiais flutuantes Ausente Ausente Ausente Ausente Ausência
MBAS < 15 < 15 < 15 < 15 500 (1)
Odor Inodoro Inodoro Inodoro Inodoro Não objetáveis
Óleos e Graxas < 10000 < 10000 < 10000 < 10000 Iridescências
pH 6,79 6,72 7,16 7 6a9
Sólidos Totais Dissolvidos 66000 74000 54000 76000 -
(1)
Sulfato 5430 7660 2450 2390 250000
Sulfeto de Hidrogênio Não Dissociado <2 <2 <2 <2 -
(1)
Turbidez 17,1 16,8 19,7 16,4 100
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de referência
especificado; (1): Valores orientadores da Resolução CONAMA n° 357 para Água Doce Classe 3.
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

6. CONCLUSÕES

De acordo com os resultados analíticos das amostras de água superficial coletadas, foram verificadas
concentrações acima dos valores orientadores adotados apenas para o parâmetro Fósforo em todos os pontos
de amostragem (montante e jusante dos rios Carioca e Bocaina), que podem ser justificadas pelas atividades
anteriormente realizadas na área (proximidade de currais), ou pela presença de fossas sépticas próximas à
área de interesse.

Ressalta-se que as concentrações anômalas de Fósforo verificadas à jusante do rio Bocaina são inferiores
comparadas com as concentrações à montante. Os resultados verificados de Fósforo em todos os pontos não
apresentaram diferença significativa entre as concentrações.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
24
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

7. EQUIPE TÉCNICA

Este trabalho foi conduzido pela Equipe da Unidade Ambiental da empresa FOXX HAZTEC, CNPJ
03.279.285/0001-30, Inscrição Municipal 361.362-3, situada na Rua Joaquim Palhares, 40, Torre Sul, 1º andar
– Cidade Nova, Rio de Janeiro, RJ.

Wellington Flores Lima Desenhista Projetista

Analista de Projetos
Débora de Figueiredo Oliveira
Engenheira Agrícola e Ambiental

7.1. Responsável Técnico

Supervisor de Projetos
Marcus Vinicius Cordeiro
CREA: Registo Nacional: 2013130823
Barbosa
Registro: 1266461

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
25
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

8. BIBLIOGRAFIA

ABNT, 1987. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9898: Preservação e técnicas de amostragem
de efluentes líquidos e corpos receptores.

ALMEIDA, F.F.M. de. 1976. The system of continental rifts bordering the Santos Basin, Brazil. Anais da
Academia Brasileira de Ciências, v. 48 (supl.), p. 15-26. (Proceedings of the International Symposium on
Continental Margins of Atlantic Type, October 1975).

ASMUS, H.E. & Ferrari, A.L. 1978. Hipótese sobre a causa do tectonismo cenozóico na região sudeste do Brasil. In:
PETROBRÁS. Aspectos estruturais da margem continental leste e sudeste do Brasil. Rio de Janeiro,
PETROBRÁS/CENPES/DINTEP. p.75-88. (Projeto REMAC 4)

ASMUS, H.E. & Guazelli, M. 1981. Descrição sumária das estruturas da margem continental brasileira e das áreas
oceânicas e continentais adjacentes, hipóteses sobre o tectonismo causador e implicações para os prognósticos
de recursos minerais. In: PETROBRÁS. Estruturas e tectonismo da margem continental brasileira, e suas
implicações nos processos sedimentares e na avaliação do potencial de recursos minerais; relatório final. Rio de
Janeiro, CENPES/DINTEP. p. 187-269. (Projeto REMAC 9).

BARRETO, A. B. C., 2000. Hidrogeologia do Estado do Rio de Janeiro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil.
Rio de Janeiro, 2000.

CERHI, 2013. Nova Definição das Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro. Conselho Estadual de
Recurso Hídricos, 2013.

o
CONAMA, 2005. Resolução CONAMA n 357/2005. "Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, e dá outras providências.". - Data da legislação: 17/03/2005 - Publicação DOU nº
053, de 18/03/2005, págs. 58-63.

CPRM, 2000a. Carta Geomorfológica da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (1:250.000). Projeto Rio de
Janeiro, CPRM (Serviço Geológico do Brasil) e DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais do Estado
do Rio de Janeiro). Folha SF.23-Z-B

CPRM, 2000b. Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro (1:500.000). Projeto Rio de Janeiro, CPRM
(Serviço Geológico do Brasil) e DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de
Janeiro).

CPRM, 2000c. Mapa de Favorabilidade Hidrogeológica do Estado do Rio de Janeiro (1:500.000). Projeto Rio
de Janeiro, CPRM (Serviço Geológico do Brasil) e DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais do
Estado do Rio de Janeiro).

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
26
RESULTADOS ANALÍTICOS DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
OUTUBRO/2016

FETTER, C.W., 1994 – Applied Hydrogeology, 3rd ed. New York: Macmillan P. Company, 691 p.

IBGE, 2002. Mapa de Climas do Brasil. Diretoria de Geociências, Coordenação de Recursos Naturais e
Estudos Ambientais, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

SILVA, L.C., 2001. Geologia do Estado do Rio de Janeiro: texto explicativo do mapa geológico do Estado do
Rio de Janeiro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Brasília, 2ª ed..

RICCOMINI, C. 1989. O Rift continental do sudeste do Brasil. São Paulo: Instituto de Geociências Universidade de
São Paulo. (Tese de Doutoramento).

SERLA, 2008. Mapa Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro (1:565.000). Núcleo de Geotecnologias,
Fundação Superintendência de Rios e Lagoas, Secretária Estadual do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.

SILVA, L. C., 2001. Geologia do Estado do Rio de Janeiro: texto explicativo do mapa geológico do Estado do
Rio de Janeiro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Brasília, 2ª ed..

SILVA, T. M., 2002. A Estruturação Geomorfológica do Planalto Atlântico no Estado do Rio de Janeiro. Tese de
doutorado. Depto. de Geografia – IGEO/UFRJ. 265p.

VALLADARES, C. S., 1996. Evolução Geológica do Complexo Paraíba do Sul, no segmento central da Faixa
Ribeira, com base em estudos de geoquímica e de geocronologia U-Pb. Tese de Doutoramento. Instituto
de Geociências da Universidade de São Paulo. São Paulo, 147p.

VEREDA, 2008. Estudo de Impacto Ambiental – EIA. Vereda Estudos e Execução de Projetos Ltda. Rio de
Janeiro, 2008.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
27
ANEXO 1 – LAUDOS ANALÍTICOS E CADEIAS DE CUSTÓDIA

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Caro Cliente,

Obrigado por confiar na Eurofins-Innolab

Recebemos as amostras abaixo referentes ao Processo Comercial 10654/2016, conforme cadeia de custódia em anexo
Pedimos, por gentileza, a conferência dos dados, abaixo. Em caso de necessidade de ajustes, por favor, entre em contato
através deste e-mail, dentro das próximas 24 horas, pois, sua amostra já está sendo analisada.

Dados para emissão do Relatório de ensaio:


(aguardamos sua conferência)
Razão Social: Haztec - RJ
CNPJ/CPF: 03.279.285/0001-30 - Nome do Solicitante: .
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080.

Dados para emissão de Notas fiscais:


(aguardamos sua conferência)
Razão Social:Haztec - RJ. CNPJ/CPF: 03.279.285/0001-30 Nome do Solicitante: Debora de Figueiredo Oliveira
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080.

Dados das Amostras:


Data/Hora da Data Prevista para
Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega
1. 17/10/2016 69247/2016 ÁGUA DOCE - AS-01 17/10/16 00:00 07/11/2016
Parâmetros a serem analisados:
1,1-Dicloroeteno*
1,2-Dicloroetano*
2,4,5-T Metil Ester*
2,4,6-Triclorofenol*
2,4-D metil ester*
Aldrin*
Alumínio Dissolvido *
Arsênio*
Atrazina*
Bário *
Benzeno*
Benzo(a)pireno*
Berílio*
Boro*
Cádmio *
Carbaril *
Chumbo *
Cianeto Livre*
Densidade de Cianobactérias *
Clordano (cis + trans)*
Cloreto*
Clorofila A*
Cobalto*
Cobre Dissolvido *
Cor Verdadeira*
Cromo *
DBO*
Demeton (Demeton O + Demeton S)*
Dieldrin*
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Endosulfan Alfa*
Endosulfan Beta*
Endosulfan Sulfato*
Endrin*
Fenol*
Ferro Dissolvido *
Fluoreto *
Fósforo*
gama-HCH*
Glifosato*
Gosto
Gution*
Heptacloro epóxido + Heptacloro*
Lítio *
Malation*
Manganês*
Materiais flutuantes*
MBAS*
Mercúrio *
Metolacloro*
Metoxicloro*
Mirex*
Níquel*
Nitrato *
Nitrito*
Nitrogênio Amoniacal*
Odor
*Óleos e Graxas
Oxigênio Dissolvido*
4,4'-DDD*
4,4'-DDE*
4,4'-DDT*
Paration etil*
PCB 101*
PCB 118*
PCB 138*
PCB 153*
PCB 180*
PCB 28*
PCB 52*
*Pentaclorofenol
pH*
Prata *
Selênio *
Silvex Metil Ester*
Sólidos Totais Dissolvidos*
Sulfato*
Sulfeto de Hidrogênio Não Dissociado*
Tributilestanho *
Tetracloreto de Carbono*
Tetracloroeteno*
Toxafeno*
Tricloroeteno*
Turbidez*
Urânio*
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Vanádio*
Zinco *

Data/Hora da Data Prevista para


Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega
2. 17/10/2016 69248/2016 ÁGUA DOCE - AS-02 17/10/16 00:00 07/11/2016
Parâmetros a serem analisados:
1,1-Dicloroeteno*
1,2-Dicloroetano*
2,4,5-T Metil Ester*
2,4,6-Triclorofenol*
2,4-D metil ester*
Aldrin*
Alumínio Dissolvido *
Arsênio*
Atrazina*
Bário *
Benzeno*
Benzo(a)pireno*
Berílio*
Boro*
Cádmio *
Carbaril *
Chumbo *
Cianeto Livre*
Densidade de Cianobactérias *
Clordano (cis + trans)*
Cloreto*
Clorofila A*
Cobalto*
Cobre Dissolvido *
Cor Verdadeira*
Cromo *
DBO*
Demeton (Demeton O + Demeton S)*
Dieldrin*
Endosulfan Alfa*
Endosulfan Beta*
Endosulfan Sulfato*
Endrin*
Fenol*
Ferro Dissolvido *
Fluoreto *
Fósforo*
gama-HCH*
Glifosato*
Gosto
Gution*
Heptacloro epóxido + Heptacloro*
Lítio *
Malation*
Manganês*
Materiais flutuantes*
MBAS*
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Mercúrio *
Metolacloro*
Metoxicloro*
Mirex*
Níquel*
Nitrato *
Nitrito*
Nitrogênio Amoniacal*
Odor
*Óleos e Graxas
Oxigênio Dissolvido*
4,4'-DDD*
4,4'-DDE*
4,4'-DDT*
Paration etil*
PCB 101*
PCB 118*
PCB 138*
PCB 153*
PCB 180*
PCB 28*
PCB 52*
*Pentaclorofenol
pH*
Prata *
Selênio *
Silvex Metil Ester*
Sólidos Totais Dissolvidos*
Sulfato*
Sulfeto de Hidrogênio Não Dissociado*
Tributilestanho *
Tetracloreto de Carbono*
Tetracloroeteno*
Toxafeno*
Tricloroeteno*
Turbidez*
Urânio*
Vanádio*
Zinco *

Data/Hora da Data Prevista para


Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega
3. 17/10/2016 69249/2016 ÁGUA DOCE - AS-03 17/10/16 00:00 07/11/2016
Parâmetros a serem analisados:
1,1-Dicloroeteno*
1,2-Dicloroetano*
2,4,5-T Metil Ester*
2,4,6-Triclorofenol*
2,4-D metil ester*
Aldrin*
Alumínio Dissolvido *
Arsênio*
Atrazina*
Bário *
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Benzeno*
Benzo(a)pireno*
Berílio*
Boro*
Cádmio *
Carbaril *
Chumbo *
Cianeto Livre*
Densidade de Cianobactérias *
Clordano (cis + trans)*
Cloreto*
Clorofila A*
Cobalto*
Cobre Dissolvido *
Cor Verdadeira*
Cromo *
DBO*
Demeton (Demeton O + Demeton S)*
Dieldrin*
Endosulfan Alfa*
Endosulfan Beta*
Endosulfan Sulfato*
Endrin*
Fenol*
Ferro Dissolvido *
Fluoreto *
Fósforo*
gama-HCH*
Glifosato*
Gosto
Gution*
Heptacloro epóxido + Heptacloro*
Lítio *
Malation*
Manganês*
Materiais flutuantes*
MBAS*
Mercúrio *
Metolacloro*
Metoxicloro*
Mirex*
Níquel*
Nitrato *
Nitrito*
Nitrogênio Amoniacal*
Odor
*Óleos e Graxas
Oxigênio Dissolvido*
4,4'-DDD*
4,4'-DDE*
4,4'-DDT*
Paration etil*
PCB 101*
PCB 118*
PCB 138*
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
PCB 153*
PCB 180*
PCB 28*
PCB 52*
*Pentaclorofenol
pH*
Prata *
Selênio *
Silvex Metil Ester*
Sólidos Totais Dissolvidos*
Sulfato*
Sulfeto de Hidrogênio Não Dissociado*
Tributilestanho *
Tetracloreto de Carbono*
Tetracloroeteno*
Toxafeno*
Tricloroeteno*
Turbidez*
Urânio*
Vanádio*
Zinco *

Data/Hora da Data Prevista para


Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega
4. 17/10/2016 69250/2016 ÁGUA DOCE - AS-04 17/10/16 00:00 07/11/2016
Parâmetros a serem analisados:
1,1-Dicloroeteno*
1,2-Dicloroetano*
2,4,5-T Metil Ester*
2,4,6-Triclorofenol*
2,4-D metil ester*
Aldrin*
Alumínio Dissolvido *
Arsênio*
Atrazina*
Bário *
Benzeno*
Benzo(a)pireno*
Berílio*
Boro*
Cádmio *
Carbaril *
Chumbo *
Cianeto Livre*
Densidade de Cianobactérias *
Clordano (cis + trans)*
Cloreto*
Clorofila A*
Cobalto*
Cobre Dissolvido *
Cor Verdadeira*
Cromo *
DBO*
Demeton (Demeton O + Demeton S)*
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Dieldrin*
Endosulfan Alfa*
Endosulfan Beta*
Endosulfan Sulfato*
Endrin*
Fenol*
Ferro Dissolvido *
Fluoreto *
Fósforo*
gama-HCH*
Glifosato*
Gosto
Gution*
Heptacloro epóxido + Heptacloro*
Lítio *
Malation*
Manganês*
Materiais flutuantes*
MBAS*
Mercúrio *
Metolacloro*
Metoxicloro*
Mirex*
Níquel*
Nitrato *
Nitrito*
Nitrogênio Amoniacal*
Odor
*Óleos e Graxas
Oxigênio Dissolvido*
4,4'-DDD*
4,4'-DDE*
4,4'-DDT*
Paration etil*
PCB 101*
PCB 118*
PCB 138*
PCB 153*
PCB 180*
PCB 28*
PCB 52*
*Pentaclorofenol
pH*
Prata *
Selênio *
Silvex Metil Ester*
Sólidos Totais Dissolvidos*
Sulfato*
Sulfeto de Hidrogênio Não Dissociado*
Tributilestanho *
Tetracloreto de Carbono*
Tetracloroeteno*
Toxafeno*
Tricloroeteno*
Turbidez*
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Urânio*
Vanádio*
Zinco *

Aguardamos sua resposta:


Segunda a sexta-feira: das 08h às 17h.

Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP


Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Pág.: 01
#P de 05
#S

Relatório de Ensaios

Em itido e m : 09/11/2016 Orçam e nto Nº: 10654/2016


Am os tra Nº: 69250/2016

Anális e e m am os tras de ÁGUA DOCE


INNOLAB do Brasil Ltda.
Cliente: Haztec - RJ Rua Sacadura Cabral - 236
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080 Saúde - Rio de Janeiro - RJ
Localização do Projeto: Barra Mansa - RJ Cep. 20221-161
Data da Coleta: 17/10/2016 CNPJ. 04.183.043/0001-00
Entrega das amostras: 17/10/2016 Tel. (21) 3509-1750
Início dos ensaios/extração: 19/10/2016 Fax (21) 2233-4621
Término dos ensaios: 09/11/2016
Projeto: CTR - Barra Mansa (Aterro Novo)
Gerente do Projeto: Marcus Vinicius
Coletor: o Cliente

Re fe rê ncia do Clie nte : AS-04

Anális e s Subcontratadas
Laboratório de Apo
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
io
Eurofins Anatech CRL
1,1-Dicloroeteno* < 3,00 3,00 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
1,2-Dicloroetano* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,5-T Metil Ester* < 1,50 1,50 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,6-Triclorofenol* < 0,00004 0,00004 - mg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Alumínio Dissolvido * < 0,030 0,030 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Arsênio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Bário * < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzeno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzo(a)pireno* < 0,0375 0,0375 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Berílio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Boro* < 0,015 0,015 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Cádmio * < 0,004 0,004 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Carbaril * < 5,00 5,00 - µg/L USEPA 8318A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Chumbo * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Cianeto Livre* < 0,006 0,006 - mg/L
2012 - 4500 CN C/E 0212
Eurofins Anatech CRL
Clordano (cis + trans)* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69250/2016 Página: 01
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 05
#S

Eurofins Anatech CRL


Cloreto* 5,84 0,030 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Clorofila A* < 1,50 1,50 - µg/L
2012 - 10200H 0212
Eurofins Anatech CRL
Cobalto* < 0,005 0,005 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Cobre Dissolvido * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Cor Verdadeira* 155,7 6,00 - mg Pt/L
2012 - 2120C 0212
Eurofins Anatech CRL
Cromo * < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
DBO* 3,65 3,00 - mg/L
2012 - 5210B 0212
Demeton (Demeton O + Eurofins Anatech CRL
< 0,030 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
Demeton S)* 0212
Eurofins Anatech CRL
Endosulfan Alfa* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Endosulfan Beta* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Endosulfan Sulfato* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Ferro Dissolvido * 2,19 0,030 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Fluoreto * 0,124 0,030 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Glifosato* < 15,0 15,0 - µg/L OSHA PV2067:1989
0212
Eurofins Anatech CRL
Gution* < 0,010*J 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
0212
Heptacloro epóxido + Eurofins Anatech CRL
< 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
Heptacloro* 0212
Eurofins Anatech CRL
Lítio * < 0,020 0,020 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Malation* < 0,030 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Manganês* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Materiais flutuantes* Ausente - - -
2012 - 2530 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
MBAS* < 0,015 0,015 - mg/L
2012 - 5540C 0212
Eurofins Anatech CRL
Mercúrio * < 0,0002 0,0002 - mg/L USEPA-1631E:2002
0212
Eurofins Anatech CRL
Mirex* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Níquel* < 0,005 0,005 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Nitrato * 0,2064 0,0150 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Nitrito* < 0,0150 0,0150 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
SMWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Nitrogênio Amoniacal* 0,509 0,060 - mg/L
2012 - 4500 NH3 A 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Odor Inodoro - - Intensidade
2012 - 2150A 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
*Óleos e Graxas < 10,0 10,0 - mg/L
2012 - 5520B/D 0212

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69250/2016 Página: 02
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 05
#S

Eurofins Anatech CRL


4,4'-DDD* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
4,4'-DDE* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Paration etil* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 101* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 118* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 138* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 153* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 180* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 28* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 52* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
pH* 7,00 - - - USEPA 9040C:2004
0212
Eurofins Anatech CRL
Prata * < 0,005 0,005 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Selênio * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Silvex Metil Ester* < 1,50 1,50 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Sólidos Totais Dissolvidos* 76,0 5,00 - mg/L
2012 - 2540B/C/D/E 0212
Eurofins Anatech CRL
Sulfato* 2,39 0,030 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
Sulfeto de Hidrogênio Não SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
< 0,0020 0,0020 - mg/L
Dissociado* 2012 - 4500S2-D 0212
SM - 6710 - Tributyl Eurofins Anatech CRL
Tributilestanho * < 0,0300 0,0300 - µg/L
Tin:2011 0212
Eurofins Anatech CRL
Tetracloreto de Carbono* < 0,002 0,002 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Tetracloroeteno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Toxafeno* < 0,125*J 0,375 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Tricloroeteno* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8260C:2006
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Turbidez* 16,4 0,900 - UNT
2012 - 2130B 0212
Eurofins Anatech CRL
Urânio* < 0,018 0,018 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Vanádio* < 0,015 0,015 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Zinco * < 0,070 0,070 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Anális e s de M icrobiologia
Laboratório de Apoi
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
o
Densidade de CETESB/L5.303/outu Oceanus -
<1 1 - organismo/mL
Cianobactérias * bro/2012 Hidroquímica

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69250/2016 Página: 03
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 04
#P de 05
#S

Anális e s de Fe rtilidade Bás ica


Laboratório de Apoi
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
o
Eurofins Anatech CRL
Fósforo* 1,03 0,020 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Anális e s de SVOC Subcontratadas Acre ditadas
Laboratório de Apoi
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
o
USEPA Eurofins Anatech CRL
2,4-D metil ester* < 1,50 1,50 - µg/L
8270D:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Aldrin* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Atrazina* < 2,00*J 6,00 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Dieldrin* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Endrin* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
SM - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Fenol* < 0,009 0,009 - mg/L
2012 - 5530D 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
gama-HCH* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Metoxicloro* < 0,006 0,006 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
4,4'-DDT* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
*Pentaclorofenol < 0,00004 0,00004 - mg/L
8270D:2007 0212

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69250/2016 Página: 04
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 05
#P de 05
#S

*J - valor reportado é estimado porque sua concentração é menor que o limite de quantificação do método (LQM)

1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição

2. Foram utilizados Brancos de Controle conforme metodologia informada.

3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.

4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.

5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.

6. Os valores para amostras sólidas são reportados em base seca.

7. Este Relatório de Ensaio só deverá ser reproduzido por completo.

8. (*) = Análises terceirizadas ou subcontratadas em laboratórios selecionados pela Eurofins Innolab.

9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.

ã dúvida

Verificação de autenticidade : A2A7535A5DAFE17D9D92EB5EB3C88D72

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69250/2016 Página: 05
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 01
#P de 05
#S

Relatório de Ensaios

Em itido e m : 09/11/2016 Orçam e nto Nº: 10654/2016


Am os tra Nº: 69249/2016

Anális e e m am os tras de ÁGUA DOCE


INNOLAB do Brasil Ltda.
Cliente: Haztec - RJ Rua Sacadura Cabral - 236
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080 Saúde - Rio de Janeiro - RJ
Localização do Projeto: Barra Mansa - RJ Cep. 20221-161
Data da Coleta: 17/10/2016 CNPJ. 04.183.043/0001-00
Entrega das amostras: 17/10/2016 Tel. (21) 3509-1750
Início dos ensaios/extração: 19/10/2016 Fax (21) 2233-4621
Término dos ensaios: 09/11/2016
Projeto: CTR - Barra Mansa (Aterro Novo)
Gerente do Projeto: Marcus Vinicius
Coletor: o Cliente

Re fe rê ncia do Clie nte : AS-03

Anális e s Subcontratadas
Laboratório de Apo
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
io
Eurofins Anatech CRL
1,1-Dicloroeteno* < 3,00 3,00 - µg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
1,2-Dicloroetano* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,5-T Metil Ester* < 1,50 1,50 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,6-Triclorofenol* < 0,00004 0,00004 - mg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Alumínio Dissolvido * < 0,030 0,030 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Arsênio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Bário * < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzeno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzo(a)pireno* < 0,0375 0,0375 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Berílio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Boro* < 0,015 0,015 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Cádmio * < 0,004 0,004 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Carbaril * < 5,00 0,005 - µg/L USEPA 8318A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Chumbo * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Cianeto Livre* < 0,006 0,006 - mg/L
2012 - 4500 CN C/E 0212
Eurofins Anatech CRL
Clordano (cis + trans)* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69249/2016 Página: 01
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 05
#S

Eurofins Anatech CRL


Cloreto* 5,24 0,030 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Clorofila A* 13,9 1,50 - µg/L
2012 - 10200H 0212
Eurofins Anatech CRL
Cobalto* < 0,005 0,005 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Cobre Dissolvido * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Cor Verdadeira* 177,2 6,00 - mg Pt/L
2012 - 2120C 0212
Eurofins Anatech CRL
Cromo * < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
DBO* 3,50 3,00 - mg/L
2012 - 5210B 0212
Demeton (Demeton O + Eurofins Anatech CRL
< 0,030 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
Demeton S)* 0212
Eurofins Anatech CRL
Endosulfan Alfa* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Endosulfan Beta* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Endosulfan Sulfato* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Ferro Dissolvido * 4,14 0,030 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Fluoreto * 0,171 0,030 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Glifosato* < 15,0 15,0 - µg/L OSHA PV2067:1989
0212
Eurofins Anatech CRL
Gution* < 0,010*J 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
0212
Heptacloro epóxido + Eurofins Anatech CRL
< 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
Heptacloro* 0212
Eurofins Anatech CRL
Lítio * < 0,020 0,020 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Malation* < 0,030 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Manganês* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Materiais flutuantes* Ausente - - -
2012 - 2530 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
MBAS* < 0,015 0,015 - mg/L
2012 - 5540C 0212
Eurofins Anatech CRL
Mercúrio * < 0,0002 0,0002 - mg/L USEPA-1631E:2002
0212
Eurofins Anatech CRL
Mirex* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Níquel* < 0,005 0,005 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Nitrato * 0,2154 0,0150 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Nitrito* < 0,0150 0,0150 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
SMWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Nitrogênio Amoniacal* 0,104 0,060 - mg/L
2012 - 4500 NH3 A 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Odor Inodoro - - Intensidade
2012 - 2150A 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
*Óleos e Graxas < 10,0 10,0 - mg/L
2012 - 5520B/D 0212

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69249/2016 Página: 02
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 05
#S

Eurofins Anatech CRL


4,4'-DDD* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
4,4'-DDE* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Paration etil* < 0,030 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 101* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 118* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 138* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 153* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 180* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 28* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 52* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
pH* 7,16 - - - USEPA 9040C:2004
0212
Eurofins Anatech CRL
Prata * < 0,005 0,005 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Selênio * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Silvex Metil Ester* < 1,50 1,50 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Sólidos Totais Dissolvidos* 54,0 5,00 - mg/L
2012 - 2540B/C/D/E 0212
Eurofins Anatech CRL
Sulfato* 2,45 < 0,030 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
Sulfeto de Hidrogênio Não SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
< 0,0020 0,0020 - mg/L
Dissociado* 2012 - 4500S2-D 0212
SM - 6710 - Tributyl Eurofins Anatech CRL
Tributilestanho * < 0,0300 0,300 - µg/L
Tin:2011 0212
Eurofins Anatech CRL
Tetracloreto de Carbono* < 0,002 0,002 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Tetracloroeteno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Toxafeno* < 0,125*J 0,375 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Tricloroeteno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Turbidez* 19,7 0,900 - UNT
2012 - 2130B 0212
Eurofins Anatech CRL
Urânio* < 0,018 0,018 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Vanádio* < 0,015 0,015 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Zinco * < 0,070 0,070 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Anális e s de M icrobiologia
Laboratório de Apoi
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
o
Densidade de CETESB/L5.303/outu Oceanus -
<1 1 - organismo/mL
Cianobactérias * bro/2012 Hidroquímica

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69249/2016 Página: 03
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 04
#P de 05
#S

Anális e s de Fe rtilidade Bás ica


Laboratório de Apoi
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
o
Eurofins Anatech CRL
Fósforo* 1,01 0,020 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Anális e s de SVOC Subcontratadas Acre ditadas
Laboratório de Apoi
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
o
USEPA Eurofins Anatech CRL
2,4-D metil ester* < 1,50 1,50 - µg/L
8270D:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Aldrin* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Atrazina* < 2,00*J 6,00 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Dieldrin* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Endrin* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
SM - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Fenol* < 0,009 0,009 - mg/L
2012 - 5530D 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
gama-HCH* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Metoxicloro* < 0,006 0,006 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
4,4'-DDT* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
*Pentaclorofenol < 0,00004 0,00004 - mg/L
8270D:2007 0212

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69249/2016 Página: 04
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 05
#P de 05
#S

*J - valor reportado é estimado porque sua concentração é menor que o limite de quantificação do método (LQM).

1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição

2. Foram utilizados Brancos de Controle conforme metodologia informada.

3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.

4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.

5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.

6. Os valores para amostras sólidas são reportados em base seca.

7. Este Relatório de Ensaio só deverá ser reproduzido por completo.

8. (*) = Análises terceirizadas ou subcontratadas em laboratórios selecionados pela Eurofins Innolab.

9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.

ã dúvida

Verificação de autenticidade : 462E1FBA0CFAFCA100C7BF85ACFB071C

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69249/2016 Página: 05
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 01
#P de 05
#S

Relatório de Ensaios

Em itido e m : 09/11/2016 Orçam e nto Nº: 10654/2016


Am os tra Nº: 69248/2016

Anális e e m am os tras de ÁGUA DOCE


INNOLAB do Brasil Ltda.
Cliente: Haztec - RJ Rua Sacadura Cabral - 236
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080 Saúde - Rio de Janeiro - RJ
Localização do Projeto: Barra Mansa - RJ Cep. 20221-161
Data da Coleta: 17/10/2016 CNPJ. 04.183.043/0001-00
Entrega das amostras: 17/10/2016 Tel. (21) 3509-1750
Início dos ensaios/extração: 19/10/2016 Fax (21) 2233-4621
Término dos ensaios: 09/11/2016
Projeto: CTR - Barra Mansa (Aterro Novo)
Gerente do Projeto: Marcus Vinicius
Coletor: o Cliente

Re fe rê ncia do Clie nte : AS-02

Anális e s Subcontratadas
Laboratório de Apo
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
io
Eurofins Anatech CRL
1,1-Dicloroeteno* < 3,00 3,00 - µg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
1,2-Dicloroetano* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,5-T Metil Ester* < 1,50 1,50 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,6-Triclorofenol* < 0,00004 0,00004 - mg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Alumínio Dissolvido * < 0,030 0,030 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Arsênio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Bário * < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzeno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzo(a)pireno* < 0,0375 0,0375 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Berílio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Boro* < 0,015 0,015 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Cádmio * < 0,004 0,004 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Carbaril * < 5,00 5,00 - µg/L USEPA 8318A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Chumbo * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Cianeto Livre* < 0,006 0,006 - mg/L
2012 - 4500 CN C/E 0212
Eurofins Anatech CRL
Clordano (cis + trans)* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69248/2016 Página: 01
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 05
#S

Eurofins Anatech CRL


Cloreto* < 0,006 0,006 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Clorofila A* < 1,50 1,50 - µg/L
2012 - 10200H 0212
Eurofins Anatech CRL
Cobalto* < 0,005 0,005 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Cobre Dissolvido * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Cor Verdadeira* 212,5 6,00 - mg Pt/L
2012 - 2120C 0212
Eurofins Anatech CRL
Cromo * < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
DBO* 6,55 3,00 - mg/L
2012 - 5210B 0212
Demeton (Demeton O + Eurofins Anatech CRL
< 0,030 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
Demeton S)* 0212
Eurofins Anatech CRL
Endosulfan Alfa* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Endosulfan Beta* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Endosulfan Sulfato* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Ferro Dissolvido * 2,15 0,030 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Fluoreto * 0,380 0,030 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Glifosato* < 15,0 15,0 - µg/L OSHA PV2067:1989
0212
Eurofins Anatech CRL
Gution* < 0,010*J 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
0212
Heptacloro epóxido + Eurofins Anatech CRL
< 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
Heptacloro* 0212
Eurofins Anatech CRL
Lítio * < 0,020 0,020 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Malation* < 0,030 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Manganês* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Materiais flutuantes* Ausente - - -
2012 - 2530 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
MBAS* < 0,015 0,015 - mg/L
2012 - 5540C 0212
Eurofins Anatech CRL
Mercúrio * < 0,0002 0,0002 - mg/L USEPA-1631E:2002
0212
Eurofins Anatech CRL
Mirex* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Níquel* < 0,005 0,005 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Nitrato * < 0,0150 0,0150 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Nitrito* < 0,0150 0,0150 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
SMWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Nitrogênio Amoniacal* 0,075 0,060 - mg/L
2012 - 4500 NH3 A 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Odor Inodoro - - Intensidade
2012 - 2150A 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
*Óleos e Graxas < 10,0 10,0 - mg/L
2012 - 5520B/D 0212

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69248/2016 Página: 02
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 05
#S

Eurofins Anatech CRL


4,4'-DDD* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
4,4'-DDE* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Paration etil* < 0,030 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 101* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 118* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 138* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 153* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 180* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 28* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
PCB 52* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8082A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
pH* 6,72 - - - USEPA 9040C:2004
0212
Eurofins Anatech CRL
Prata * < 0,005 0,005 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Selênio * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Silvex Metil Ester* < 1,50 1,50 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Sólidos Totais Dissolvidos* 74,0 5,00 - mg/L
2012 - 2540B/C/D/E 0212
Eurofins Anatech CRL
Sulfato* 7,66 0,030 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
Sulfeto de Hidrogênio Não SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
< 0,0020 0,0020 - mg/L
Dissociado* 2012 - 4500S2-D 0212
SM - 6710 - Tributyl Eurofins Anatech CRL
Tributilestanho * < 0,0300 0,300 - µg/L
Tin:2011 0212
Eurofins Anatech CRL
Tetracloreto de Carbono* < 0,002 0,002 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Tetracloroeteno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Toxafeno* < 0,125*J 0,375 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Tricloroeteno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Turbidez* 16,8 0,900 - UNT
2012 - 2130B 0212
Eurofins Anatech CRL
Urânio* < 0,018 0,018 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Vanádio* < 0,015 0,015 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Zinco * < 0,070 0,070 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Anális e s de M icrobiologia
Laboratório de Apoi
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
o
Densidade de CETESB/L5.303/outu Oceanus -
<1 1 - organismo/mL
Cianobactérias * bro/2012 Hdroquímica

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69248/2016 Página: 03
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 04
#P de 05
#S

Anális e s de Fe rtilidade Bás ica


Laboratório de Apoi
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
o
Eurofins Anatech CRL
Fósforo* 1,07 0,020 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Anális e s de SVOC Subcontratadas Acre ditadas
Laboratório de Apoi
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
o
USEPA Eurofins Anatech CRL
2,4-D metil ester* < 1,50 1,50 - µg/L
8270D:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Aldrin* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Atrazina* < 2,00*J 6,00 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Dieldrin* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Endrin* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
SM - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Fenol* < 0,009 0,009 - mg/L
2012 - 5530D 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
gama-HCH* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Metoxicloro* < 0,006 0,006 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
4,4'-DDT* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
*Pentaclorofenol < 0,00004 0,00004 - mg/L
8270D:2007 0212

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69248/2016 Página: 04
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 05
#P de 05
#S

*J - valor reportado é estimado porque sua concentração é menor que o limite de quantificação do método (LQM)

1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição

2. Foram utilizados Brancos de Controle conforme metodologia informada.

3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.

4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.

5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.

6. Os valores para amostras sólidas são reportados em base seca.

7. Este Relatório de Ensaio só deverá ser reproduzido por completo.

8. (*) = Análises terceirizadas ou subcontratadas em laboratórios selecionados pela Eurofins Innolab.

9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.

ã dúvida

Verificação de autenticidade : B6FFFB1BB873AF02106FE2910F3B9EA4

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69248/2016 Página: 05
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 01
#P de 05
#S

Relatório de Ensaios

Em itido e m : 09/11/2016 Orçam e nto Nº: 10654/2016


Am os tra Nº: 69247/2016

Anális e e m am os tras de ÁGUA DOCE


INNOLAB do Brasil Ltda.
Cliente: Haztec - RJ Rua Sacadura Cabral - 236
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080 Saúde - Rio de Janeiro - RJ
Localização do Projeto: Barra Mansa - RJ Cep. 20221-161
Data da Coleta: 17/10/2016 CNPJ. 04.183.043/0001-00
Entrega das amostras: 17/10/2016 Tel. (21) 3509-1750
Início dos ensaios/extração: 19/10/2016 Fax (21) 2233-4621
Término dos ensaios: 09/11/2016
Projeto: CTR - Barra Mansa (Aterro Novo)
Gerente do Projeto: Marcus Vinicius
Coletor: o Cliente

Re fe rê ncia do Clie nte : AS-01

Anális e s Subcontratadas
Laboratório de Apo
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
io
Eurofins Anatech CRL
1,1-Dicloroeteno* < 3,00 3,00 - µg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
1,2-Dicloroetano* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,5-T Metil Ester* < 1,50 1,50 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
2,4,6-Triclorofenol* < 0,00004 0,00004 - mg/L 0,00004
0212
Eurofins Anatech CRL
Alumínio Dissolvido * < 0,030 0,030 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Arsênio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Bário * < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzeno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Benzo(a)pireno* < 0,0375 0,0375 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Berílio* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Boro* < 0,015 0,015 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Cádmio * < 0,004 0,004 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Carbaril * < 5,00 5,00 - µg/L USEPA 8318A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Chumbo * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Cianeto Livre* < 0,006 0,006 - mg/L
2012 - 4500 CN C/E 0212
Eurofins Anatech CRL
Clordano (cis + trans)* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69247/2016 Página: 01
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 05
#S

Eurofins Anatech CRL


Cloreto* 11,4 0,030 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Clorofila A* 19,8 1,50 - µg/L
2012 - 10200H 0212
Eurofins Anatech CRL
Cobalto* < 0,005 0,005 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Cobre Dissolvido * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Cor Verdadeira* 210,2 6,00 - mg Pt/L
2012 - 2120C 0212
USEPA 6010C:2007 Eurofins Anatech CRL
Cromo * < 0,010 0,010 - mg/L
POPLIN002 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
DBO* 8,46 3,00 - mg/L
2012 - 5210B 0212
Demeton (Demeton O + Eurofins Anatech CRL
< 0,030 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
Demeton S)* 0212
Eurofins Anatech CRL
Endosulfan Alfa* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Endosulfan Beta* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Endosulfan Sulfato* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Ferro Dissolvido * 2,99 0,030 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Fluoreto * 0,387 0,030 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Glifosato* < 15,0 15,0 - µg/L OSHA PV2067:1989
0212
Eurofins Anatech CRL
Gution* < 0,010*J 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
0212
Heptacloro epóxido + Eurofins Anatech CRL
< 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
Heptacloro* 0212
Eurofins Anatech CRL
Lítio * < 0,020 0,020 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Malation* < 0,030 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Manganês* < 0,010 0,010 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Materiais flutuantes* Ausente - - -
2012 - 2530 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
MBAS* < 0,015 0,015 - mg/L
2012 - 5540C 0212
Eurofins Anatech CRL
Mercúrio * < 0,0002 0,0002 - mg/L USEPA-1631E:2002
0212
Eurofins Anatech CRL
Mirex* < 0,001*J 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Níquel* < 0,005 0,005 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Nitrato * < 0,0150 0,0150 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Nitrito* < 0,0150 0,0150 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
SMWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Nitrogênio Amoniacal* 0,067 0,060 - mg/L
2012 - 4500 NH3 A 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Odor Inodoro - - Intensidade
2012 - 2150A 0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
*Óleos e Graxas < 10,0 10,0 - mg/L
2012 - 5520B/D 0212

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69247/2016 Página: 02
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 05
#S

Eurofins Anatech CRL


4,4'-DDD* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
4,4'-DDE* < 0,003 0,003 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Paration etil* < 0,030 0,030 - µg/L USEPA 8141B:2007
0212
USEPA 8082A:2007 Eurofins Anatech CRL
PCB 101* < 0,001*J 0,003 - µg/L
POPLOR018 0212
USEPA 8082A:2007 Eurofins Anatech CRL
PCB 118* < 0,001*J 0,003 - µg/L
POPLOR018 0212
USEPA 8082A:2007 Eurofins Anatech CRL
PCB 138* < 0,001*J 0,003 - µg/L
POPLOR018 0212
USEPA 8082A:2007 Eurofins Anatech CRL
PCB 153* < 0,001*J 0,003 - µg/L
POPLOR018 0212
USEPA 8082A:2007 Eurofins Anatech CRL
PCB 180* < 0,001*J 0,003 - µg/L
POPLOR018 0212
USEPA 8082A:2007 Eurofins Anatech CRL
PCB 28* < 0,001*J 0,003 - µg/L
POPLOR018 0212
USEPA 8082A:2007 Eurofins Anatech CRL
PCB 52* < 0,001*J 0,003 - µg/L
POPLOR018 0212
Eurofins Anatech CRL
pH* 6,79 - - - USEPA 9040C:2004
0212
Eurofins Anatech CRL
Prata * < 0,005 0,005 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Selênio * < 0,009 0,009 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Silvex Metil Ester* < 1,50 1,50 - µg/L USEPA 8270D:2007
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Sólidos Totais Dissolvidos* 66,0 5,00 - mg/L
2012 - 2540B/C/D/E 0212
Eurofins Anatech CRL
Sulfato* 5,43 0,030 - mg/L USEPA 9056A:2007
0212
Sulfeto de Hidrogênio Não SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
< 0,0020 0,0020 - mg/L
Dissociado* 2012 - 4500S2-D 0212
SM - 6710 - Tributyl Eurofins Anatech CRL
Tributilestanho * < 0,0300 0,0300 - µg/L
Tin:2011 0212
Eurofins Anatech CRL
Tetracloreto de Carbono* < 0,002 0,002 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Tetracloroeteno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
Eurofins Anatech CRL
Toxafeno* < 0,125*J 0,375 - µg/L USEPA 8081B:2007
0212
Eurofins Anatech CRL
Tricloroeteno* < 0,003 0,003 - mg/L USEPA 8260C:2006
0212
SMEWW - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Turbidez* 17,1 0,900 - UNT
2012 - 2130B 0212
USEPA 6010C:2007 Eurofins Anatech CRL
Urânio* < 0,018 0,018 - mg/L
POPLIN002 0212
USEPA 6010C:2007 Eurofins Anatech CRL
Vanádio* < 0,015 0,018 - mg/L
POPLIN002 0212
USEPA 6010C:2007 Eurofins Anatech CRL
Zinco * < 0,070 0,070 - mg/L
POPLIN002 0212
Anális e s de M icrobiologia
Laboratório de Apoi
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
o
Densidade de CETESB/L5.303/outu Oceanus -
2 1 - organismo/mL
Cianobactérias * bro/2012 Hidroquímica

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69247/2016 Página: 03
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 04
#P de 05
#S

Anális e s de Fe rtilidade Bás ica


Laboratório de Apoi
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
o
Eurofins Anatech CRL
Fósforo* 1,06 0,020 - mg/L USEPA 6010C:2007
0212
Anális e s de SVOC Subcontratadas Acre ditadas
Laboratório de Apoi
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
o
USEPA Eurofins Anatech CRL
2,4-D metil ester* < 1,50 1,50 - µg/L
8270D:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Aldrin* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Atrazina* < 2,00*J 6,00 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Dieldrin* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Endrin* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
SM - 22nd Ed. Eurofins Anatech CRL
Fenol* < 0,009 0,009 - mg/L
2012 - 5530D 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
gama-HCH* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
Metoxicloro* < 0,006 0,006 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
4,4'-DDT* < 0,003 0,003 - µg/L
8081B:2007 0212
USEPA Eurofins Anatech CRL
*Pentaclorofenol < 0,00004 0,00004 - mg/L
8270D:2007 0212

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69247/2016 Página: 04
#P de 05
#S
Re v.: 01
Pág.: 05
#P de 05
#S

*J - valor reportado é estimado porque sua concentração é menor que o limite de quantificação do método (LQM)

1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição

2. Foram utilizados Brancos de Controle conforme metodologia informada.

3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.

4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.

5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.

6. Os valores para amostras sólidas são reportados em base seca.

7. Este Relatório de Ensaio só deverá ser reproduzido por completo.

8. (*) = Análises terceirizadas ou subcontratadas em laboratórios selecionados pela Eurofins Innolab.

9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.

ã dúvida

Verificação de autenticidade : 25A58C5CFDF010D44B60C82CE4B148B0

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 69247/2016 Página: 05
#P de 05
#S
Re v.: 01
ANEXO 2 – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
ANEXO 3 – DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2016.

____________________________, Responsável Legal, em conjunto com Marcus Vinícius Cordeiro Barbosa,


Responsável Técnico, declaram, sob as penas da lei e de responsabilização administrativa, civil e penal, que
todas as informações prestadas ao INEA – Instituto Estadual do Ambiente, nos estudos ora apresentados no
relatório “Resultados Analíticos das Águas Superficiais – Aterro Industrial Classe I – Outubro de 2016” são
verdadeiras e encontram-se em consonância com o que determina o Procedimento para Gerenciamento de
o
Áreas Contaminadas de acordo com o disposto na Resolução CONAMA n 460/2013 (antiga CONAMA nº
420/2009) e Normas ABNT correlatas.

Declaram, outrossim, estar cientes de que os documentos e laudos que subsidiam as informações prestadas
ao INEA poderão ser requisitados a qualquer momento, durante ou após a implementação de procedimentos
previsto no documento “Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas” para fins de auditoria.

Marcus Vinícius Cordeiro Barbosa


CREA 200105483-1

______________________________
Responsável Legal
Nome:
CPF:

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

ANEXO 9.1-2
SONDAGENS

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
Estrada do Bananal –Cotiara – Fazenda Barra das Antas – Barra Mansa/RJ

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

SETEMBRO / 2016

HAZTEC TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S/A


Rua Joaquim Palhares, 40 – Torre Sul – 1° andar – Cidade Nova – Rio de Janeiro/RJ – CEP 20.260-080
Telefone: (21) 3974-6150 – Fax (21) 3974-6705
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

ÍNDICE

SUMÁRIO EXECUTIVO
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS ....................................................................................... 7
1.1. Metodologia ............................................................................................................................................................ 7
1.2. Condições Gerais e Limitações .............................................................................................................................. 8
2. INFORM AÇÕES GERAIS .............................................................................................. 9
2.1. Localização e Uso e Ocupação do Solo ................................................................................................................. 9
2.2. Histórico de Uso e Ocupação do Solo .................................................................................................................. 10
3. SERVIÇOS EXECUTADOS .......................................................................................... 13
3.1. Amostras Indeformadas de Solo e Análises Geotécnicas .................................................................................... 13
3.2. Execução de Sondagens à Percussão ................................................................................................................. 14
3.3. Execução de Sondagens Ambientais e Coleta de Amostras de Solo .................................................................. 16
3.4. Instalação dos Poços de Monitoramento ............................................................................................................. 17
3.5. Desenvolvimento dos Poços de Monitoramento .................................................................................................. 22
3.6. Levantamento Topográfico e Medição do Nível d’Água ....................................................................................... 22
3.7. Ensaios de Permeabilidade .................................................................................................................................. 24
3.8. Amostragem de Água Subterrânea ...................................................................................................................... 24
3.9. Acondicionamento e Preservação das Amostras ................................................................................................. 25
3.10. Envio das Amostras e Análise Laboratorial .......................................................................................................... 26
3.11. Seleção dos Parâmetros para Análise ................................................................................................................. 26
4. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO ......................................................................... 28
4.1. Aspectos Climáticos e Fisiográficos ..................................................................................................................... 28
4.2. Caracterização Geológica Regional ..................................................................................................................... 28
4.3. Caracterização Geológica Local........................................................................................................................... 30
4.4. Caracterização Geotécnica .................................................................................................................................. 31
4.5. Caracterização Geomorfológica ........................................................................................................................... 33
4.6. Caracterização Hidrogeológica ............................................................................................................................ 34
4.6.1. Aspectos Hidrográficos.............................................................................................................................. 34
4.6.2. Hidrogeologia Regional e Favorabilidade Hídrica ..................................................................................... 35
5. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS ................................................................................. 41
5.1. Avaliações de Campo .......................................................................................................................................... 41
5.2. Controles de Qualidade ........................................................................................................................................ 41
5.2.1. Análise de Branco de Laboratório ............................................................................................................. 41
5.2.2. Análise do Traçador (Surrogate) ............................................................................................................... 41
5.2.3. Análise de Controle Analítico (PCA) .......................................................................................................... 42
5.3. Resultados Analíticos das Amostras de Solo ....................................................................................................... 43
5.4. Resultados Analíticos das Amostras de Água Subterrânea ................................................................................. 49
6. MODELO CONCEITUAL .............................................................................................. 56
7. CONCLUSÕES ........................................................................................................... 59
8. EQUIPE TÉCNICA ...................................................................................................... 61
8.1. Responsável Técnico ........................................................................................................................................... 61
9. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 62

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

FIGURAS

Figura 1 – Localização da Área e Vias de Acesso ao Local ................................................................................................... 11


Figura 2 – Classificação de Uso e Ocupação no Entorno da Área Investigada ...................................................................... 12
Figura 3 – Localização das Sondagens e Poços de Monitoramento ....................................................................................... 18
Figura 4a – Perfis Litológicos das Sondagens e Construtivos dos Poços de Monitoramento ................................................. 19
Figura 4b – Perfis Litológicos das Sondagens e Construtivos dos Poços de Monitoramento ................................................. 20
Figura 4c – Perfis Litológicos das Sondagens e Construtivos dos Poços de Monitoramento ................................................. 21
Figura 5 – Mapa Potenciométrico ........................................................................................................................................... 23
Figura 6 – Mapa Climático Regional ....................................................................................................................................... 36
Figura 7 – Mapa Geológico Regional ...................................................................................................................................... 37
Figura 8 – Mapa Geomorfológico Regional ............................................................................................................................. 38
Figura 9 – Mapa das Regiões Hidrográficas ........................................................................................................................... 39
Figura 10 – Mapa Hidrogeológico Regional ............................................................................................................................ 40
Figura 11 – Modelo Conceitual da área de interesse .............................................................................................................. 58

TABELAS

Tabela 1 – Resultados das Análises Geotécnicas .................................................................................................................. 13


Tabela 2 – Dados das Sondagens Executadas ...................................................................................................................... 15
Tabela 3 – Dados das Sondagens Executadas ...................................................................................................................... 16
Tabela 4 – Dados Construtivos dos Poços de Monitoramento................................................................................................ 17
Tabela 5 – Levantamento Topográfico .................................................................................................................................... 22
Tabela 6 – Medições in situ de Parâmetros Físico-Químicos ................................................................................................. 25
Tabela 7 – Cálculo da tensão admissível para solos argilosos ............................................................................................... 31
Tabela 8 – Tensão Admissível e NSPT para as sondagens à percussão executadas ........................................................... 32
Tabela 9 – Resultados Analíticos de Solo – Metais (mg/kg) ................................................................................................... 44
Tabela 10 – Resultados Analíticos de Solo – VOC (mg/kg) .................................................................................................... 45
Tabela 11 – Resultados Analíticos de Solo – SVOC (mg/kg).................................................................................................. 47
Tabela 12 – Resultados Analíticos de Solo – PCB (mg/kg) .................................................................................................... 48
Tabela 13 – Resultados Analíticos de Água Subterrânea – Inorgânicos (µg/L) ...................................................................... 50
Tabela 14 – Resultados Analíticos de Água Subterrânea – VOC (µg/L) ................................................................................. 51
Tabela 15 – Resultados Analíticos de Água Subterrânea – SVOC (µg/L) .............................................................................. 52
Tabela 16 – Resultados Analíticos de Água Subterrânea – PCB (µg/L) ................................................................................. 53
Tabela 17 – Resultados Analíticos de Água Subterrânea – Pesticidas Organoclorados (µg/L) .............................................. 54
Tabela 18 – Resultados Analíticos de Água Subterrânea – Outros (µg/L) .............................................................................. 55
Tabela 13 – Modelo Conceitual da área de interesse ............................................................................................................. 57

ANEXOS

Anexo 1 – Levantamento Fotográfico


Anexo 2 – Resultados dos Ensaios de Permeabilidade
Anexo 3 – Laudos Analíticos e Cadeias de Custódia
Anexo 4 – Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
Anexo 5 – Declaração de Responsabilidade

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

SUM ÁRIO EXECUTIVO

Este relatório apresenta os resultados do Diagnóstico Ambiental, conduzidos pela HAZTEC Tecnologia e
Planejamento Ambiental S/A, CNPJ 03.279.285/0001-30, na área de implantação do Aterro Industrial Classe
I. A contratante dos serviços, Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa – CTR Barra Mansa, CNPJ
10.840.738/0001-10, situa-se na Estrada Bananal, 6570 – Cotiara – Barra Mansa/RJ.

Os serviços de campo foram conduzidos entre os dias 12 de agosto a 09 de setembro de 2016, e objetivaram a
execução de sondagens à percussão (SPT - Standard Penetration Test) de acordo com os procedimentos
descritos na ABNT NBR 6484:2001 para caracterização geológica-geotécnica da área de interesse, a
execução de sondagens de reconhecimento para fins de qualidade ambiental, acompanhadas de medições de
Compostos Orgânicos Voláteis – VOC in situ e análises organolépticas do solo conforme metodologias da
ABNT NBR 15942:2007, a instalação de poços de monitoramento, com caracterização da hidrogeologia de
acordo com a ABNT NBR 15495:2007, coleta de amostras de solo e água subterrânea, elaboração de mapas
temáticos, avaliação qualitativa do aquífero freático local, avaliação dos resultados, atualização do modelo
conceitual, conclusões e recomendações, com base nos dados levantados.

Os serviços compreenderam a realização de sondagens à percussão (SPT), sendo utilizada, sempre que
possível, uma distância aproximada de 100x100m. Foram distribuídos 11 (onze) pontos de sondagem na área
de interesse. Nas sondagens que atingiram material impenetrável, foi realizado, no mínimo, 1 (um)
deslocamento de aproximadamente 2 (dois) metros da sondagem inicial.

O aquífero da área é livre (freático) e foi observado na camada de sedimentos maduros (ao redor de 2,50
metros de profundidade), com exceção dos pontos S-06, S-10 e S-11, nos quais foi verificado no solo de
alteração de rocha (5,34m; 2,65m e 4,0m de profundidade, respectivamente). Nas sondagens SPT-01, SPT-02,
SPT-05, SPT-08 e SPT-09 o aquífero não foi encontrado. Em quase toda a extensão do terreno foi observada
uma camada de aterro, pouco espessa (máximo 0,80 metro), geralmente formada por material argiloso com
porções arenosas e presença de detritos vegetais.

Através do presente estudo, verificou-se que as tensões admissíveis mais altas estão associadas aos solos
arenosos, presentes nas zonas mais profundas (em média 3 metros) de todas as sondagens realizadas,
apresentando estados de compacidade de compacto a muito compacto. A tensão admissível mais alta (4,6
kg/cm²) foi verificada na sondagem a percussão SPT-06, à 6 metros de profundidade. Sobrepondo essa
camada (zonas mais rasas), encontra-se solos argilosos de consistência mole à média apresentando em geral
tensões admissíveis na ordem de 1,0 kg/cm².

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
4
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

Para avaliação hidrogeológica do local, foram realizadas 3 (três) sondagens com trado manual, com coleta de
amostras de solo e instalação de poços de monitoramento. Foram coletadas 3 (três) amostras indeformadas do
solo, de acordo com os procedimentos descritos na norma ABNT NBR-9813:1987, para avaliação de
parâmetros físico-químicos. Para a determinação da condutividade hidráulica, foram executados 2 (dois)
ensaios hidrogeológicos, do tipo bail test, nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06.

Os resultados analíticos das amostras de solo coletadas nas sondagens realizadas foram comparados
o
prioritariamente com os padrões constantes da Resolução CONAMA n 460/2013 (antigo CONAMA
nº420/2009), para solos de uso industrial (CONAMA, 2009). Para os parâmetros que o CONAMA não se
manifesta, foram utilizados os Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo,
constantes da Decisão de Diretoria 045/2014/E/C/I, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(CETESB, 2014). Alternativamente, em não havendo valores de referência listados em ambas as legislações
supracitadas, a comparação de resultados foi realizada com os valores da EPA Regional Screening Levels for
Chemical Contaminants at Superfund Sites (USEPA, 2014), e da Dutch Reference Framework, conhecida
como Lista Holandesa, dispostos na Soil Remediation Circular (VROM, 2009), nesta ordem de prioridade.

Não foram verificadas quaisquer anomalias nas amostras de solo coletadas das sondagens ambientais
realizadas.

Para as análises de água subterrânea coletadas nos poços de monitoramento instalados, comparadas com a
Resolução CONAMA nº396/2008, foram verificadas concentrações acima dos Valores Máximos Permitidos
(VMP) para o Consumo Humano dos parâmetros: Alumínio, Ferro e Manganês (todos dos poços de
monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06). Foram verificadas concentrações acima dos VMP’s de
Fenol (PM-04 e PM-06), Coliformes Termotolerantes e E. Coli (PM-03 e PM-06), que podem ser justificados
pelas atividades anteriormente realizadas na área (proximidade de currais).

Em vista que água subterrânea da área de interesse não será destinada para o consumo humano, as
concentrações encontradas foram comparadas com os valores da Resolução CONAMA nº420/2009, que dispõe
sobre critérios e valores orientadores de qualidade, assim como os valores da CETESB, EPA e Lista
Holandesa, nesta ordem de prioridade, e apenas se não abordados pelas legislações mais prioritárias,
conforme supracitado. Foram verificadas concentrações anômalas apenas para os parâmetros Ferro (PM-03) e
Manganês (todos os poços de monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06).

Salienta-se que a existência de concentrações dos Metais Alumínio, Ferro e Manganês são considerados de
origem natural, em razão da extensa presença destas substâncias no solo e aquíferos em grande parte do
território nacional.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
5
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

Para a determinação da condutividade hidráulica, foram executados 2 (dois) ensaios hidrogeológicos, do tipo
bail test, nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06. Os resultados dos cálculos realizados a partir dos
-6 -5
dados obtidos em campo indicaram uma condutividade hidráulica da ordem de 3,74 x 10 m/s e 3,86 x 10 m/s,
nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06, respectivamente. A velocidade do fluxo subterrâneo foi calculada
utilizando-se as cargas hidráulicas dos poços PM-03 (424,78) m) e PM-06 (421,71 m), e a distância entre eles
de 120,00 m, o que definiu um gradiente hidráulico (i) de 0,02563 (2,56%). Considerou-se, ainda, a média da
condutividade hidráulica harmônica obtida (K) de 6,82 x10-4 cm/s, e a porosidade efetiva média de 28 %, com
base nas amostras indeformadas coletadas na área de interesse. A velocidade linear média obtida foi calculada
da ordem de 19,42 m/ano para as águas subterrâneas, nesta litologia.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
6
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Este relatório apresenta os resultados do Diagnóstico Ambiental, conduzidos pela HAZTEC Tecnologia e
Planejamento Ambiental S/A, CNPJ 03.279.285/0001-30, na área de implantação do Aterro Industrial Classe
I. A contratante dos serviços, Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa – CTR Barra Mansa, CNPJ
10.840.738/0001-10, situa-se na Estrada Bananal, 6570 – Cotiara – Barra Mansa/RJ.

Os serviços de campo foram conduzidos entre os dias 12 de agosto a 09 de setembro de 2016, e objetivaram:

 Execução de sondagens à percussão (SPT - Standard Penetration Test) de acordo com os


procedimentos descritos na ABNT NBR 6484:2001 para caracterização geológica-geotécnica da área
de interesse;
 Execução de sondagens de reconhecimento para fins de qualidade ambiental, acompanhadas de
medições de Compostos Orgânicos Voláteis – VOC in situ e análises organolépticas do solo conforme
metodologias da ABNT NBR 15942:2007;
 Instalação de poços de monitoramento, com caracterização da hidrogeologia de acordo com a ABNT
NBR 15495:2007;
 Coleta de amostras de solo e água subterrânea;
 Elaboração de mapas temáticos;
 Avaliação qualitativa do aquífero freático local;
 Avaliação dos resultados, atualização do modelo conceitual, conclusões e recomendações, com base
nos dados levantados.

Este relatório apresenta como produto todos os resultados, conclusões e recomendações obtidas durante a
condução das atividades. Como anexos são apresentados: Anexo 1 – Levantamento Fotográfico; Anexo 2 –
Resultados dos Ensaios de Permeabilidade; Anexo 3 – Laudos Analíticos e Cadeias de Custódia; Anexo 4 –
Boletim de Sondagem SPT; Anexo 5 – ART (Anotação de Responsabilidade Técnica); e Anexo 6 –
Declaração de Responsabilidade.

1.1. Metodologia

o
Todo o estudo foi conduzido de acordo com os procedimentos estabelecidos na Resolução n 420, do
o
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 2009), e na Resolução n 44, do Conselho Estadual de Meio
Ambiente do Rio de Janeiro (CONEMA, 2012), assim como o proposto pela CETESB – Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo, nos documentos “Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas” (CETESB,
2001) e “Procedimento de Gerenciamento de Áreas Contaminadas – Decisão de Diretoria no 103-2007-C-E”
(CETESB, 2007). Contemplou também as normas vigentes da ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas, bem como os procedimentos internacionais da EPA – Environmental Protection Agency dos EUA e

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
7
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

da ASTM – American Society for Testing and Materials. Todas as legislações, procedimentos e normas
seguidas podem ser encontrados nas referências bibliográficas constantes do Item 10.

1.2. Condições Gerais e Limitações

Esse relatório e todos os dados e anotações de campo foram compilados e/ou preparados pela Haztec de
acordo com o escopo do trabalho aprovado e conforme as metodologias científicas e de engenharia vigentes
no momento da execução dos trabalhos. As informações contidas são resultantes da aplicação da metodologia
de trabalho aliada às avaliações conduzidas pelos profissionais técnicos envolvidos.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
8
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

2. INFORM AÇÕES GERAIS

2.1. Localização e Uso e Ocupação do Solo

A área de enfoque deste estudo localiza-se na Estrada Bananal – Cotiara – Barra Mansa/RJ, com coordenadas
UTM 7502180.00m S e 580490.00m E, Datum WGS 84, ocupando uma área de aproximadamente 70.000m².

Seu entorno é caracterizado por fazendas pecuaristas, sendo a área classificada como zona rural,
apresentando morfologia acidentada. Com base na morfologia e padrão de drenagens locais o fluxo da água
subterrânea tem sentido preferencial para Leste/Sudeste.

Foi observada a presença de dois corpos hídricos nas cercanias da área de interesse, o rio Bocaina e o rio
Carioca. O rio Bocaina pertence a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. Nasce na Serra da Carioca,
pertencente a Serra do Mar, no município de Bananal, estado de São Paulo. Possui uma área total de 210
quilômetros quadrados e 41 quilômetros de extensão. Sua foz situa-se no município de Barra Mansa, no estado
do Rio de Janeiro. O rio Carioca é afluente da margem direita do rio Bocaina, que pela sua vez é afluente da
margem direita do rio Bananal. Tanto as águas do rio Bocaina quanto as do Carioca podem ser consideradas
de Classe III segundo os critérios de uso preponderante na área de estudo, conforme Estudo de Impacto
Ambiental realizado na área da CTR Barra Mansa (localizada na porção Sul da área do presente estudo), usos
que apontam a dessedentação de animais e pesca amadora. Baseados nesta classificação do recurso hídrico,
os parâmetros de qualidade de águas são especificados na resolução CONAMA nº 357/05.

No entorno imediato do terreno encontram-se:


• Norte: caracteriza-se por uma área verde;
• Sul: localiza-se a Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa que consiste de um aterro
sanitário licenciado, provido de impermeabilização, com camadas de argila compactada e mantas
geotêxtis, bem como de sistema de drenagem, o que impede o contato de chorume com o solo e,
eventualmente, a água subterrânea. O aterro atualmente recebe apenas resíduos Classe II; bem como
a presença da faixa do duto OSRIO – Oleoduto Rio de Janeiro – São Paulo, da Petrobrás. O OSRIO
entrou em operação em 1990, sendo constituído de duas linhas, de 16 polegadas, ambas de derivados
(produtos claros). Uma das linhas é oriunda do Rio de Janeiro, através de Lorena (SP) até a Refinaria
do Vale do Paraíba (REVAP), com 94,1 quilômetros de extensão. A segunda linha é oriunda da REVAP
indo para o Terminal de Guararema com 36,6 quilômetros de extensão;
• Leste: caracteriza-se por uma área verde; e
• Oeste: encontram-se áreas verdes, bem como pequenas áreas residenciais, além da localização do
Vazadouro de Barra Mansa (antigo depósito de resíduos sólidos urbanos de Barra Mansa).

A Figura 1 apresenta a localização da área de interesse e as vias de acesso. A localização da área de


interesse e a descrição do seu entorno são apresentadas na Figura 2.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
9
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

2.2. Histórico de Uso e Ocupação do Solo

A área de enfoque deste estudo era denominada como Fazenda Barra das Antas e pertencia a pessoa física
desde 1966, sendo adquirida em meados de 2008, pela empresa Novagerar Eco Energia Ltda., incorporada ao
patrimônio da Haztec Tecnologia e Planejamento Ambiental em 2009.

Através de informações fornecidas pela contratante, bem como por meio do Estudo de Impactos Ambientais
(EIA) realizado para Central de Tratamento de Resíduos de Barra Mansa (localizada na porção Sul da área de
interesse), foi possível verificar que não eram realizadas atividades industriais na área de estudo para
implantação do Aterro Industrial Classe I. Porém, na época do referido EIA (2008), observou-se áreas de
pastagens, currais, bem como tanques de piscicultura, nos quais eram abastecidos através de um barramento
de nível com soleira livre, e uma pequena comporta, construído no rio Carioca, no topo de uma queda d’água.
Não há maiores informações a respeito dos tanques de piscicultura. Atualmente, os mesmos não se encontram
na área de interesse, sendo o o site representado apenas por áreas verdes.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
10
MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUPERFICIAIS

ESPÍRITO
SANTO

BARRA MANSA

MINAS GERAIS

ATERRO
23K - 580490.00m E / 7502180.00m S

S Ã O PAU LO 7
-15
A RJ
V I
DO
RO

O C EAN O ATLÂ NTI C O

FONTE: Adaptado de Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro (CIDE, 2001)

BARRA MANSA

BARRA MANSA

FONTE: Adaptado de Atlas Eletrônico Rodoviário

CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERESSE E VIAS DE ACESSO AO LOCAL

DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig01 localizacao - aterro.cdr FIGURA:
01
MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUPERFICIAIS

LEGENDA:

1 ATERRO

2 CTR BARRA MANSA

3 ÁREA RESIDENCIAL / COMERCIAL

4 RODOVIA RJ-157

5 ÁREA VERDE

6 VAZADOURO

3
5 LIMITE ATERRO
1 5
LIMITE CTR BARRA MANSA

LIMITE ÁREA RESIDENCIAL / COMERCIAL

RODOVIA RJ-157
4
LIMITE VAZADOURO BARRA MANSA

RIO BOCAINA

2 RIO CARIOCA
6

CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: CLASSIFICAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO NO ENTORNO DA ÁREA INVESTIGADA

DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA ESCALA: GRÁFICA ARQUIVO: fig02 cercanias - aterro.cdr FIGURA:
02
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

3. SERVIÇOS EXECUTADOS

3.1. Amostras Indeformadas de Solo e Análises Geotécnicas

Foram coletadas 3 (três) amostras (AI-03, AI-04 e AI-06) indeformadas do solo, segundo a norma ABNT NBR-
9813, para avaliação de parâmetros físico-químicos. As amostras foram coletadas em locais representativos,
em profundidade de 2,20 m, 1,50 m e 2,50 m.

As amostras indeformadas coletadas foram enviadas ao laboratório para realização dos ensaios de
Determinação de Massa Específica Aparente – NBR-9813:1987, Análise Granulométrica por Sedimentação –
NBR 7181:1984 e avaliação de Carbono Orgânico Total (IAC – Método de Combustão em Forno). A partir
destas análises foi realizada a determinação dos parâmetros de granulometria, massa específica aparente, teor
de umidade e porosidade total.

A Tabela 1 apresenta os resultados das Análises Geotécnicas, cujos laudos são apresentados no Anexo 7.

Tabela 1 – Resultados das Análises Geotécnicas


Densidade Fração de
Porosidade Porosidade Densidade Real
Amostra Aparente 3 Carbono Umidade (%)
Efetiva (%) Total (%) 3 (g/cm )
(g/cm ) Orgânico (%)
AI-03 (2,20m) 31,4 1,0 1,58 2,04 < 0,00080 12,1

AI-04 (1,50m) 26,0 1,0 1,63 2,24 < 0,00080 18,4

AI-06 (2,50m) 26,6 1,0 1,65 2,53 < 0,00080 11,3


Fonte: Innolab Laudo no 8737/2016.

Tabela 1 – Resultados das Análises Geotécnicas – Continuação

Granulometria AI-03 (2,20m) AI-04 (1,50m) AI-06 (2,50m)

> 2mm 5,9% 1,7% 9,0%

2mm a > 0,6mm 14,6% 15,7% 47,8%

0,6mm a > 0,2mm 29,1% 19,9% 20,6%

0,2mm a > 0,06mm 7,0% 12,4% 2,8%

0,06mm a > 0,002mm 23,3% 26,6% 11,5%

=< 0,002mm 20,1% 23,7% 8,4%


o
Fonte: Innolab Laudo n 8737/2016.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
13
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

3.2. Execução de Sondagens à Percussão

Foram realizadas sondagens à percussão (SPT - Standard Penetration Test) de acordo com os procedimentos
descritos na ABNT NBR 6484:2001 para caracterização geológica-geotécnica da área de interesse.

As sondagens foram executadas com trado concha até atingir o lençol freático. Quando não houve o avanço da
perfuração com emprego do trado, ou seja, no caso de solo não aderente (sondagem impenetrável), foi
realizado nas sondagens o método de perfuração por circulação de água, também conhecido como lavagem,
protegidas por revestimento 2 1/2“ de diâmetro nominal.

A resistência à penetração do amostrador padrão foi obtida através da anotação do número de golpes de um
peso de 65 kg, que cai em queda livre de 75 cm de altura, para cravação de 30cm do amostrador. O número
obtido fornece a indicação da compacidade (caso dos solos de predominância arenosa ou silto-arenosa) ou da
consistência (caso dos solos de predominância argilosa ou silto-argilosa) dos solos em estudo.

Para execução das sondagens, foi utilizada, sempre que possível, uma distância aproximada de 100x100m.
Foram distribuídos 11 (onze) pontos de sondagem na área de interesse. Nas sondagens que atingiram material
impenetrável, foi realizado, no mínimo, 1 (um) deslocamento de aproximadamente 2 (dois) metros da
sondagem inicial.

A localização das sondagens SPT’s está representada na Figura 3. A descrição dos litotipos encontrados ao
longo dos perfis de sondagem SPT são apresentados na Figura 4. A Tabela 2 apresenta os dados das
sondagens executadas. No Anexo 4 são apresentados os boletins de sondagem à percussão (SPT).

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
14
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

Tabela 2 – Dados das Sondagens Executadas


Coordenadas (UTM)
Sondagem NA Profundi-dade
(SPT) (m) (m)
X (m) Y (m)
SPT-01 - 2,68 580421397 7502248.560
SPT-01A - 2,74 * *
SPT-01B - 2,95 * *
SPT-02 - 3,36 580454.238 7502185.197
SPT-02A - 2,53 * *
SPT-02B - 2,87 * *
SPT-03 2,57 4,35 580505.527 7502346.850
SPT-03A 2,54 4,64 * *
SPT-03B 2,51 4,57 * *
SPT-04 2,33 5,21 580530917 7502283.560
SPT-04A 2,37 5,43 * *
SPT-04B 2,37 5,52 * *
SPT-05 - 3,38 580550.687 7502208.261
SPT-05A - 3,53 * *
SPT-05B - 3,74 * *
SPT-06 - 10,07 580622.076 75022314.395
SPT-07 2,98 4,73 580652.305 75022499.394
SPT-07A 3,28 4,54 * *
SPT-07B 3 4,68 * *
SPT-08 - 2,94 580683.015 7502185.177
SPT-08A - 3,85 * *
SPT-08B - 2,25 * *
SPT-09 - 4,95 580399.875 75022126.085
SPT-09A - 4,90 * *
SPT-10 2,65 3,97 580486.995 7502225.353
SPT-10A 2,65 3,90 * *
SPT-11 4,00 5,36 580607.697 7502188.527
SPT-11A 4,50 5,20 * *
Legenda: “-“ NA não encontrado. “*” não realizado o levantamento. Fonte: Dados de Campo Haztec/Aterro Industrial Classe I.
Coordenadas em Universal Transversa de Mercator (UTM), Datum WGS84.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
15
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

3.3. Execução de Sondagens Ambientais e Coleta de Amostras de Solo

Foram realizadas 3 (três) sondagens para a avaliação hidrogeológica do local, coleta de amostras de solo e
instalação de poços de monitoramento. As sondagens totalizaram 8,72m de perfuração. A localização das
sondagens está representada na Figura 3.

As sondagens foram realizadas com trado manual, de acordo com a norma NBR-15492 – Sondagem de
reconhecimento para fins de qualidade ambiental - Procedimento. Precedendo a execução das sondagens, foi
realizada a cravação de barrilete amostrador tipo Geoprobe de 1,5 polegadas com liner. As amostras obtidas nos
liners foram identificadas e conservadas para serem posteriormente selecionadas para análise.

Em cada sondagem foram realizadas medições de compostos orgânicos voláteis (VOC) no solo, por meio de
medidor de gases portátil Phocheck +6000, da Ion-Science, devidamente calibrado. As medições foram
executadas conforme metodologia headspace em sacos plásticos tipo zip lock. Nas medições de Soil Gas
Survey realizadas concomitante à perfuração das sondagens, foram atestadas nulas.
Em todas as sondagens foram coletadas amostras de solo nas profundidades de 0,5 m, assim como na franja capilar,
para realização de análises químicas.

As amostras de solo também foram avaliadas visualmente quanto à presença de possíveis anomalias que pudessem
configurar indícios de contaminação, sendo também realizadas descrições litológicas detalhadas dos horizontes
encontrados. A descrição dos litotipos encontrados ao longo dos perfis de sondagem e os resultados das medições
de campo de VOC são apresentados na Figura 4. A Tabela 3 apresenta os dados das sondagens executadas.

Tabela 3 – Dados das Sondagens Executadas


Profundi Coordenadas (UTM)
Nomenclatura NA
Sondagem -dade Observações/Localização
da amostra (m) X (m) Y (m)
(m)
AS-CTRBM- Sondagem para instalação do PM-
S-03 2,7 4,35 580505.527 7502346.850
03/2.60m 03, à jusante do PM-04.

AS-CTRBM- Sondagem para instalação do


S-04 3,05 4,10 580530.917 7502283.560
04/2.00m PM-04, à montante do PM-03.
Sondagem para instalação do
AS-CTRBM-
S-06 2,97 4,70 580624.912 7502332.543 PM-06, à jusante da área de
06/2.60m
interesse.
Fonte: Dados de Campo Haztec/Aterro Industrial Classe I – Barra Mansa – Planilhas de Sondagem. Coordenadas em Universal Transversa
de Mercator (UTM), Datum WGS84.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
16
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

3.4. Instalação dos Poços de Monitoramento

A partir das sondagens realizadas, foram instalados 3 (três) poços de monitoramento com tubos de PVC branco, de 2
polegadas de diâmetro interno, não reciclável, com tubos lisos e tubos ranhurados mecanicamente, ambos dotados
de roscas, os quais atingiram até 4,50 m de profundidade, totalizando 12,50 m de instalação. Os poços foram
instalados com trado manual, segundo norma NBR 15495-1 - Poços de Monitoramento de Águas Subterrâneas em
Aquíferos Granulares – Projeto e Construção. A Figura 3 mostra a localização dos poços instalados.

A Tabela 4 e a Figura 4 apresentam os dados construtivos dos novos poços instalados.

Tabela 4 – Dados Construtivos dos Poços de Monitoramento


Revestimento
Sondagem Poço Profundidade (m) Seção Filtrante Pré-Filtro
Liso
S-03 PM-03 4,00 0,00 – 1,00 1,00 – 3,00 0,50 – 4,00
S-04 PM-04 4,00 0,00 – 1,00 1,00 – 3,00 0,50 – 4,00
S-06 PM-06 4,50 0,00 – 1,50 1,50 – 3,00 1,00 – 4,50
Fonte: Dados de Campo Haztec/ Aterro Industrial Classe I – Barra Mansa.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
17
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

3.5. Desenvolvimento dos Poços de Monitoramento

Os poços instalados foram desenvolvidos com utilização de bomba de pé (tipo Waterra) ou bomba elétrica
submersível, imediatamente após sua instalação, de forma a promover a remoção dos resíduos de perfuração e a
adequada acomodação do pré-filtro. Foi removido o volume de água dos poços suficiente para eliminar a turbidez da
água, através do esgotamento completo da água do poço por repetidas vezes.

3.6. Levantamento Topográfico e Medição do Nível d’Água

O levantamento topográfico é realizado com a finalidade de determinar as cotas altimétricas dos poços de
monitoramento, bem como sua localização planimétrica. Com os dados de altimetria e níveis d’água dos poços,
é possível se determinar as cargas hidráulicas nos poços e dessa forma delinear a superfície potenciométrica
local e determinar o sentido de migração das águas subterrâneas.

Este levantamento foi executado com nível topográfico e consiste em leituras realizadas diretamente na régua
graduada a partir de um ponto de visada. As cotas são obtidas considerando a relação topográfica entre os
poços, consistindo, portanto, de cotas relativas, e não absolutas (a partir do nível médio dos mares).

A partir do nível d’água e da cota topográfica dos poços foram calculados os valores de carga hidráulica para
cada poço, sendo estes utilizados para a elaboração do mapa potenciométrico local, tornando possível a
determinação do sentido de fluxo das águas subterrâneas na área.

A Tabela 5 apresenta as medições topográficas realizadas e os valores das cargas hidráulicas calculadas.

Tabela 5 – Levantamento Topográfico


Poço de Coordenadas Nível d’Água
Cota (m) Carga Hidráulica
Monitoramento X (m) Y (m) (m)
PM-03 580505.527 7502346.850 427,432 2,65 424,782
PM-04 580530.917 7502283.560 425,249 2,37 422,879
PM-06 580624.912 7502332.543 424,676 2,97 421,706
Fonte: Dados de Campo Haztec/ Aterro Industrial Classe I – Barra Mansa. Coordenadas em Universal Transversa de Mercator (UTM),
Datum WGS84. Medição do Nível d’Água realizada em 16/08/2016.

Durante o monitoramento em campo não foi detectada a presença de fase livre de produto em nenhum dos poços de
monitoramento instalados. A Figura 5 apresenta o mapa potenciométrico confeccionado a partir dos dados da tabela
acima.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
22
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

3.7. Ensaios de Permeabilidade

Para a determinação da condutividade hidráulica, foram executados 2 ensaios hidrogeológicos, do tipo bail test,
nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06.

O ensaio pelo método bail test consiste na extração de um volume de água do poço, acompanhando-se a
recuperação do nível até a sua estabilização. Para esta técnica é empregado o equipamento MiniDiver,
fabricado pela Schlumberger, que permite a medição da variação do nível d’água com o tempo, cujo sistema de
aquisição de dados permite realizar e armazenar leituras em intervalos de tempo curtos (até 0,5 segundo),
registrando de forma mais clara toda a curva de rebaixamento ou recuperação do nível d’água subterrânea e
garantindo maior precisão na interpretação dos dados.

O processamento das informações obtidas durante os ensaios de permeabilidade no meio saturado foi feito
através do Software AquiferTest 4.2. A interpretação dos dados seguiu a formulação elaborada por Hvorslev
(1951), admitindo-se o meio como homogêneo e contínuo, e o fluxo das águas subterrâneas como laminar.

Os resultados dos cálculos realizados a partir dos dados obtidos em campo indicaram uma condutividade
-6 -5
hidráulica da ordem de 3,74 x 10 m/s e 3,86 x 10 m/s, nos poços de monitoramento PM-04 e PM-06,
respectivamente. Os gráficos e resultados obtidos do software AquiferTest podem ser observados no Anexo 2.

A velocidade do fluxo subterrâneo foi calculada utilizando-se as cargas hidráulicas dos poços PM-03 (424,78)
m) e PM-06 (421,71 m), e a distância entre eles de 120,00 m, o que definiu um gradiente hidráulico (i) de
-4
0,02563 (2,56%). Considerou-se, ainda, a média da condutividade hidráulica harmônica obtida (K) de 6,82 x10
cm/s, e a porosidade efetiva média de 28 %, com base nas amostras indeformadas coletadas na área de
interesse. A velocidade linear média obtida foi calculada da ordem de 19,42 m/ano para as águas
subterrâneas, nesta litologia.

3.8. Amostragem de Água Subterrânea

A amostragem dos poços de monitoramento foi realizada utilizando-se o método de micropurga, no qual a água
subterrânea é bombeada diretamente da seção filtrante dos poços sob baixa vazão (inferior a 250 mL/min), purgando
apenas a zona de amostragem definida e fornecendo amostras de água com baixa turbidez e representativas do
aquífero local. Para tanto, utilizou-se como equipamento de bombeamento composto de bomba de bexiga e
controladora, cilindro de ar comprimido e mangueiras de polietileno de ¾ e ¼ polegadas para introdução de ar e saída
da água, respectivamente. Tanto as mangueiras como as bexigas de plásticos utilizadas na bomba foram
descartadas entre a coleta de pontos diferentes.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
24
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

As amostras foram coletadas depois de verificada a estabilização dos parâmetros específicos indicativos da
qualidade da água (pH, Condutividade Específica, Temperatura, Oxigênio Dissolvido e Potencial de
Oxirredução) monitorados durante a purga. A estabilização dos parâmetros indicou que a água bombeada era
representativa do aquífero e, portanto, apropriada para a análise. A medição dos parâmetros in situ foi
realizada utilizando-se célula de fluxo com medidor multiparâmetros, devidamente calibrado.

A amostragem foi realizada segundo os procedimentos Low flow Ground-Water Sampling Procedures (USEPA, 1996)
e Standard Practice for Low-flow Purging and Sampling for Wells and Devices Used for Groundwater Investigations -
o
D6771-02 (ASTM, 2002). Atendeu também as exigências contidas no documento Decisão de Diretoria n 103-2007-
C-E (CETESB, 2007).

A Tabela 6 apresenta os resultados das medições de parâmetros in situ realizadas nos poços de
monitoramento.

Tabela 6 – Medições in situ de Parâmetros Físico-Químicos


o Condutividade
Poço Temperatura ( C) pH OD (mg/L) ORP (mV)
(µS/cm)
PM-03 21,26 6,67 199 0,00 -26,6
PM-04 22,46 6,27 228 0,00 5,70
PM-06 22,15 6,25 114 0,00 126,4
Fonte: Dados de Campo Haztec/ Aterro Industrial Classe I – Barra Mansa.. Obs.: Resultados após estabilização dos parâmetros; OD =
Oxigênio Dissolvido; ORP = Potencial de Oxirredução; pH = Potencial Hidrogeniônico; e Condutividade = Condutividade Específica.

o
Os parâmetros físico-químicos indicaram valores de Temperatura entre 21,26 e 22,46 C, pH entre 6,25 e 6,67,
Condutividade Específica entre 114 e 228 µS/cm, Potencial de Oxirredução entre -26,6 e 126,4 mV e Oxigênio
Dissolvido indicaram concentrações nulas.

3.9. Acondicionamento e Preservação das Amostras

As amostras coletadas foram acondicionadas em frascos apropriados e esterilizados, fornecidos pelo laboratório. O
tipo de frasco e de preservante utilizado estiveram em acordo com a análise a ser realizada. A amostra foi mantida,
o
tanto em campo como durante o envio ao laboratório, em caixa térmica com temperatura de 42 C, mantida
utilizando-se de gelo reciclável e monitorada constantemente com termômetro.

As amostras foram identificadas em campo através de etiquetas, com anotação da data, horário da coleta, e
parâmetro a ser analisado. Foram também preenchidas Cadeias de Custódia, com todos os dados da amostragem,
para controle das amostras até a entrada no laboratório. As cópias das Cadeias de Custódia são apresentadas no
Anexo 3.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
25
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

3.10. Envio das Amostras e Análise Laboratorial

As amostras de solo e água subterrânea foram enviadas ao laboratório Innolab para análise dos parâmetros de
interesse definidos no plano de amostragem. Toda a etapa de envio das amostras, entre sua coleta e entrada no
laboratório, foi realizada obedecendo rigorosamente às condições de preservação e atendendo o prazo de validade
para cada análise.

3.11. Seleção dos Parâmetros para Análise

A escolha dos parâmetros de interesse para análise foi feita com base nos resultados dos trabalhos ambientais
previamente realizados na área. Os parâmetros analisados e as respectivas metodologias de análises para as
amostras de solo e água subterrânea foram os seguintes:

 Amostras de SOLO:

 Metais (método MA-071-L2): Alumínio, Antimônio, Arsênio, Bário, Boro, Cádmio, Chumbo, Cobalto,
Cobre, Cromo, Ferro, Manganês, Mercúrio, Molibdênio, Níquel, Prata, Selênio, Vanádio e Zinco;
 Nitrato e Nitrito (método MA-020-L2);
 VOC (métodos USEPA 8260 e 5021): 1,1,1,2-Tetracloroetano, 1,1,1-Tricloroetano, 1,1,2,2-
Tetracloroetano, 1,1,2-Tricloroetano, 1,1-Dicloroetano, 1,1-Dicloroeteno, 1,1-Dicloropropeno, 1,2,3-
Triclorobenzeno, 1,2,3-Tricloropropano, 1,2,4-Triclorobenzeno, 1,2,4-Trimetilbenzeno, 1,2-Dibromo-3-
cloropropano, 1,2-Dibromoetano, 1,2-Diclorobenzeno, 1,2-Dicloroetano, 1,2-Dicloropropano, 1,3,5-
Triclorobenzeno, 1,3-Diclorobenzeno, 1,3-Dicloropropano, 1,4-Diclorobenzeno, 2,2-Dicloropropano, 2-
Clorotolueno, 4-Clorotolueno, 4-Is'opropiltolueno, Benzeno, Bromobenzeno, Bromoclorometano,
Bromodiclorometano, Bromofórmio, Bromometano, cis-1,2-Dicloroeteno, cis-1,3-Dicloropropeno, Cloreto
de Vinila, Clorobenzeno, Cloroetano, Clorofórmio, Cumeno, Dibromoclorometano, Dibromometano,
Diclorodifluormetano, Diclorometano, Estireno, Etilbenzeno, Hexaclorobutadieno, m,p-Xilenos, Mesitileno,
n-Butilbenzeno, n-Propilbenzeno, o-Xileno, Sec-butilbenzeno, t-Butilbenzeno, Tetracloreto de carbono,
Tetracloroeteno, Tolueno, trans-1,2-Dicloroeteno, trans-1,3-Dicloropropeno, Tricloroeteno, e
Triclorofluormetano.; e
 SVOC (método USEPA 8270): 1,2,3,4-Tetraclorobenzeno, 1,2,3,5-Tetraclorobenzeno, 1-Metilnaftaleno,
2,3,4,5-Tetraclorofenol, 2,3,4,6-Tetraclorofenol, 2,3,5,6-Tetraclorofenol, 2,3,5-Triclorofenol, 2,4,5-
Triclorofenol, 2,4,6-Triclorofenol, 2,4-Diclorofenol, 2,6-Diclorofenol, 2-Clorofenol, 2-Metilfenol, 2-
Metilnaftaleno, 3,4-Diclorofenol, 3-Metilfenol, 4-Metilfenol, Acenafteno, Acenaftileno, Aldrin, Antraceno,
Benzo(a)antraceno, Benzo(a)pireno, Benzo(b)fluoranteno, Benzo(g,h,i)perileno, Benzo(k)fluoranteno, beta-
HCH, Bis(2-etilhexil)ftalato, Criseno, DDD, DDE, DDT, Dibenzo(a,h)antraceno, Dieldrin, Dimetilftalato, Di-n-
butilftalato, Endrin, Fenantreno, Fenol, Fluoranteno, Fluoreno, HCH gama, Hexaclorobenzeno,
Indeno(1,2,3-cd)pireno, Mirex, Naftaleno, Pentaclorofenol, e Pireno;

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
26
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

 PCB (métodos USEPA 8270 e 3550): 2,4,4-Triclorobifenila, 2,2,5,5-Tetraclorobifenila, 2,2,4,5,5-


Pentaclorobifenila, 2,3,4,4,5-Pentaclorobifenila, 2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenila, 2,2,4,4,5,5-
Hexaclorobifenila, e 2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenila.

 Amostras de SOLO (Indeformadas):

 Fração de Carbono Orgânico (método Oxidação por Combustão Catalítica);


 Densidade Aparente e Real (método Embrapa);
 Porosidade Total e Efetiva (método Embrapa);
 Granulometria (método NBR 6502:95 – Embrapa);
 Umidade (método Embrapa).

 Amostras de ÁGUA SUBTERRÂNEA:

 Inorgânicos (método MA-071-L2): Alumínio, Antimônio, Arsênio, Bário, Berílio, Boro, Cádmio,
Chumbo, Cobalto, Cobre, Cromo, Fenol, Ferro, Lítio, Manganês, Mercúrio, Molibdênio, Níquel, Nitrato,
Nitrito, Prata, Selênio, Sódio, Vanádio, e Zinco;
 VOC (métodos USEPA 8260 e 5021): 1,1,2-Tricloroetano, 1,1-Dicloroeteno, 1,2,3-Triclorobenzeno,
1,2,4-Triclorobenzeno, 1,2-Diclorobenzeno, 1,2-Dicloroetano, 1,3,5-Triclorobenzeno, 1,4-
Diclorobenzeno, Benzeno cis-1,2-Dicloroeteno, Cloreto de Vinila, Clorofórmio, Diclorometano, Estireno,
Etilbenzeno, m,p-xilenos, o-Xileno, Tetracloreto de carbono, Tetracloroeteno, Tolueno, e trans-1,2-
Dicloroeteno;
 SVOC (método USEPA 8270): 1,2,3,4-Tetraclorobenzeno, Benzo(a)antraceno, Benzo(a)pireno,
Benzo(b)fluoranteno, Benzo(k)fluoranteno, Criseno, Dibenzo(a,h)antraceno, Indeno(1,2,3-cd)pireno, e
Pentaclorofenol;
 PCB (métodos USEPA 8270 e 3550): 2,4,4-Triclorobifenila, 2,2,5,5-Tetraclorobifenila, 2,2,4,5,5-
Pentaclorobifenila, 2,3,4,4,5-Pentaclorobifenila, 2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenila, 2,2,4,4,5,5-
Hexaclorobifenila, e 2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenila; e
 Pesticidas Organoclorados (métodos USEPA 8270 e 3510): Alaclor, Aldrin, Atrazina, Carbofurancle,
cis-Clordano, Cis-Permetrin, Clorotalonil, DDD, DDE, DDT, Dieldrin, Endossulfan I, Endossulfan II,
Endosulfan sulfato, Endrin, HCH gama, Heptacloro Epoxido, Hexaclorobenzeno, Malation, Metalaclor,
Metoxicloro, Molinato, Pendimentalina, Propanil, Simazina, trans-Clordano, Trans-Permetrin, e
Trifluralina.

Os métodos analíticos utilizados nas análises estão de acordo com métodos referenciados e com os
procedimentos recomendados pela última edição do Standard Methods for the Examination of Water and
Wastewater e pela EPA – Environmental Protection Agency.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
27
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

4. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO

4.1. Aspectos Climáticos e Fisiográficos

O Clima no município de Barra Mansa é mesotérmico, com verões quentes e chuvosos e inverno seco. A
umidade relativa do ar varia entre 77% a 69%; a temperatura média encontra-se entre 22,25°C, sendo que as
mais baixas registram-se no período de maio a setembro (média mínima de 13,7°C) e as mais altas entre
novembro a março (média máxima 29,74°C).

O período de chuvas está entre os meses de outubro a abril com pluviosidade de 1.192,8 mm/ano. A
precipitação média anual varia em torno de 1.592,5 mm de chuva, sendo de dezembro a março o período mais
chuvoso (média de 247,87mm/mês) e de maio a setembro o mais seco (média de 36,02 mm/mês).

A Figura 6 apresenta um Mapa da Climatologia Regional.

4.2. Caracterização Geológica Regional

O estado do Rio de Janeiro se localiza na porção interna do cinturão de empurrões e dobramentos brasilianos
identificados como Faixa Ribeira. Este cinturão brasiliano estende-se por 1400 Km ao longo da região costeira
atlântica do Brasil, desde o sul do estado da Bahia ao estado do Paraná. Compreende um complexo sistema
de dobramentos e empurrões desenvolvidos durante um intervalo de 300 milhões de anos, do Neoproterozóico
ao Eopaleozóico (Brito Neves e Cordani, 1991). Esse cinturão está incluso na Província Mantiqueira, uma
entidade geotectônica localizada a oeste do Cráton do São Francisco ao final do Neoproterozóico e início do
Paleozóico, constituindo, juntamente com a Faixa Brasília, a Cunha de Guaxupé e os metassedimentos da
denominada Faixa Alto Rio Grande, o arcabouço geotectônico do Sudeste Brasileiro.

O contexto geológico do Sudeste do Brasil, onde se localiza o estado do Rio de Janeiro, pode ser facilmente
compreendido através de três episódios tectônicos distintos. O primeiro episódio refere-se à edificação do
Orógeno ou Faixa Ribeira durante a amalgação do Supercontinente Gondwana nas rochas do embasamento,
entre Neoproterozóico ao Cambriano. O segundo episódio está associado à ruptura do Supercontinente,
abertura do Oceano Atlântico e implantação das Bacias marginais petrolíferas. E o último e terceiro episódio
relevante refere-se à reativação tectônica da margem sudeste brasileira. Resultando na implantação dos
sistemas de riftes do Sudeste, contemporâneo ao extensivo magmatismo de cárater alcalino de idade
Eocreácia e Eocênica.

De acordo com o Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro (CPRM/DRM-RJ, 2000), o município de Barra
Mansa, área de interesse, apresenta as seguintes unidades litoestratográficas: Suíte Quirino, Complexo
Paraíba do Sul (Unidade São Fidelis), Suíte Serra das Araras, Bacias sedimentares Terciárias de volta
Redonda e Resende e depósitos quaternários.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
28
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

Suíte Quirino
A Suíte Quirino, de idade paleoproterozóica, ocorre na porção oriental da área. Aflora no quadrante noroeste
do estado entre as zonas de cisalhamento Paraíba do Sul e Valença (Rio Preto). O caráter intrusivo destas
rochas foi inferido a partir da observação de xenólitos de quartzitos, rochas calcissilicáticas e anfibolitos, muito
semelhantes às encaixantes (Complexo Paraíba do Sul). Esta unidade é constituída de hornblenda gnaisses,
hornblenda-biotita gnaisses e biotita granitóides homogêneos, localmente ocorrendo também anfibolitos. Todos
os litotipos possuem mobilizados félsicos, que conferem um aspecto migmatítico aos gnaisses.

Complexo Paraíba do Sul – Unidade São Ffidélis


As rochas dessa unidade, de idade meso/neoproterozóica, são representadas na região de estudo pela
presença dos gnaisses bandados e/ou laminados da Unidade São Fidélis, do Complexo Paraíba do Sul.
Associados à faixa móvel remobilizada do segmento central do estado, esses litotipos ocorrem sob a forma de
colinas dissecadas e morros de baixa amplitude topográfica. O relevo é suave e o regolito alcança expressivas
espessuras. A área onde está instalado o empreendimento está situada nos domínios dessa Unidade.

Suíte Serra das Araras


Representantes do magmatismo tardi-colisional (560-545Ma) associado à Orogenia Brasiliana, as rochas
dessa unidade têm sua principal área de distribuição ao longo da região norte do estado, numa faixa de direção
NE-SW com aproximadamente 300 km de extensão, desde a cidade de Itaperuna, a nordeste, até o extremo-
sudoeste do estado, na cidade de Angra dos Reis, passando pela represa do Ribeirão dos Lajes. A largura
dessa faixa é irregular, tendo maior expressão na porção sudoeste, onde forma a Serra das Araras. Esse
conjunto de granitóides se estende tanto ao norte quanto ao sul da região, além de ocorrer em uma faixa
central da área.

Bacias Sedimentares Terciárias de Volta Redonda e Resende


No Cenozóico, a margem leste da Plataforma Sul-Americana foi afetada por eventos tectono-magmáticos
agrupados sob a denominação “Evento Sul-Atlantiano”. Esse evento está relacionado à evolução do Oceano
Atlântico Sul, implantado após a ruptura do supercontinente Pangea no período Cretáceo. Na região, as
principais manifestações magmáticas de idade cenozóica são as intrusões e, subordinadamente extrusões, de
rochas alcalinas dos maciços interiores e outras ocorrências menores, com idades entre ~72 e 50Ma. Já a
tectônica Cenozóica levou a formação de um sistema de pequenas bacias sedimentares continentais
tafrogenéticas, o Sistema de Riftes Continentais da Serra do Mar, que integra, na região do estado, o “Rifte
Continental do Sudeste do Brasil”. A parte centro-sul do domínio oriental constitui o segmento nordeste do já
citado SRCSB, ou Graben da Guanabara. Esse compartimento é um semigraben com blocos adernados para
NW, limitado por falhas de direção NNE, onde se instalaram a Bacia de Itaboraí, de idade paleocênica, e a
Bacia de Macacu, datada do Eoceno/Oligoceno.
Bacia de Volta Redonda

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
29
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

Dentre as bacias existentes na região, é aquela de menor expressão em área de exposição. Compõe com as
bacias de Resende, Taubaté e São Paulo o setor central do RCSB. As duas últimas não afloram no estado do
Rio de Janeiro. Está encaixada em falhas normais, com orientação similar à Bacia de Resende, embora ocorra
deslocada para SE com relação ao trend estrutural. A sedimentação caracteriza ambientes continentais, com
registros de sedimentação rudácea associada a leques aluviais proximais.

Bacia de Resende
Tem forma alongada na direção ENE-WSW com cerca de 47 km de comprimento. Está exposta no mesmo
trend estrutural de outras bacias cuja sedimentação teria sido controlada pela implantação do amplo sistema de
riftes terciários no Sudeste do Brasil. A superfície de afloramento dos sedimentos terciários e quaternários é de
cerca de 240 km² e a espessura estimada do pacote sedimentar pode alcançar cerca de 500m.

Depósitos Quaternários
Com relação aos depósitos quaternários, amplamente distribuídos sobre as bacias sedimentares e seu
embasamento adjacente, merecem destaque os depósitos aluviais, identificados em pelo menos três níveis de
sedimentação fluvial. Os depósitos fluviais mais antigos associam-se aos chamados terraços de cascalhos,
constituídos por leitos de cascalhos grossos, arredondados, sustentados pelos clastos, cuja composição é
predominantemente de quartzo e quartzito e a matriz geralmente arenosa e mal selecionada. Camadas
tabulares de areia e argilas intercaladas associam-se a feições de entulhamento de vales fluviais tributários do
rio Paraíba do Sul, relacionando-se, ainda, ao nível de sedimentação fluvial cerca de 5 a 8m acima do leito
deste rio. Correspondem a depósitos denominados Aloformação Manso (MOURA & MELLO, 1991), principal
marco holocênico da região do médio vale do Paraíba do Sul (MELLO et al., 1995; apud Mello & Ferrari, 2003).

O Mapa Geológico Regional é apresentado na Figura 7.

4.3. Caracterização Geológica Local

A análise da descrição do material das sondagens executadas, em conjunto com os litotipos encontrados e o
mapa geológico regional, permitiu a caracterização da área em questão como um depósito de solo
heterogêneo, originado pela decomposição das rochas por intemperismo, seja químico, físico, ou pela
combinação de ambos além do transporte. Esse depósito, de espessura métrica, sobrepõe o embasamento
representado pelas rochas do Complexo Paraíba do Sul. Inicialmente foi identificada uma camada de aterro, de
cor marrom escura caracterizado por um material preferencialmente composto por areia fina e detritos de
vegetais. A seguir distingui-se outra camada de solo maduro que apresenta variações granulométricas da
fração areia fina à argila (argila siltosa). Sua coloração nos primeiros 2 metros, aproximadamente, varia do
marrom escuro ao amarelo escuro. Posterior à camada de solo maduro, foi identificado uma camada
denominada solo de alteração de rocha, proveniente da alteração do litotipo presente no local. Normalmente
possuindo estrutura original da rocha, essa camada apresenta variações do cinza amarelado ao cinza claro,

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
30
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

predominantemente, e frações da argila a siltica. Além da presença marcante de minerais micáceos. Ressalta-
se que o nível d água encontrado varia entre as profundidades de 2,30 a 5,30 metros.

4.4. Caracterização Geotécnica

Foram realizadas 11 (onze) sondagens à percussão SPT (SPT-01 a SPT-11), com diâmetro de 2 ½”, dentro
dos limites da área de implantação do Aterro Sanitário de Resíduos Classe I. Nas sondagens que atingiram
material impenetrável, foi realizado, no mínimo, 1 (um) deslocamento de aproximadamente 2 (dois) metros da
sondagem inicial.

O aquífero da área é livre (freático) e foi encontrado na camada de sedimentos maduros (ao redor de 2,50
metros de profundidade), com exceção dos pontos S-06, S-10 e S-11, nos quais foi observado no solo de
alteração de rocha (5,34m; 2,65m e 4,0m de profundidade, respectivamente). Nas sondagens SPT-01, SPT-02,
SPT-05, SPT-08 e SPT-09 o aquífero não foi encontrado.

Para o cálculo da tensão admissível (Qa) em solos arenosos foi utilizado a Fórmula Empírica de Terzaghi:

Qa= N / 10

Onde:
Qa= tensão admissível
N= Nspt (número de golpes dos últimos 30 cm do SPT).

Para o cálculo da tensão admissível (Qa) em solos argilosos, foi utilizada a tabela disponível no site do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) através do documento ISF:2007: Estudos
Geotécnicos, na qual admite:

Tabela 7 – Cálculo da tensão admissível para solos argilosos


Nº de Golpes SPT Aparência Kg/cm²

≤2 Muito mole 0,25


3a5 Mole 0,50
6 a 10 Média 1,0
11 a 19 Rija 2,0
>19 Dura 4,0

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
31
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

A Tabela 8 apresenta os valores calculados de NSPT (número de golpes nos últimos 30cm) e a tensão
admissível nas sondagens à percussão realizadas na área de interesse.

Tabela 8 – Tensão Admissível e NSPT para as sondagens à percussão executadas


Tensão Admissível
Sondagem SPT Profundidade NSPT
(kg/cm²)
1,00 * 10 1,0
SPT-01
2,00 25 2,5
1,00 * 7 1,0
SPT-02 2,00 * 8 1,0
3,00 47 4,7
1,00 4 0,4
SPT-03 2,00 4 0,4
3,00 24 2,4
1,00 9 0,9
SPT-04 2,00 10 1,0
3,00 32 3,2
1,00 15 1,5
SPT-05
2,00 21 2,1
1,00 * 7 1,0
2,00 * 9 1,0
3,00 * 8 1,0
SPT-06
4,00 * 7 1,0
5,00 25 2,5
6,00 46 4,6
1,00 * 2 0,25
SPT-07 2,00 * 3 0,5
3,00 * 7 1,0
1,00 7 0,7
SPT-08A
2,00 44 4,4
1,00 * 5 0,5
SPT-09
2,00 * 18 2,0
1,00 45 4,5
SPT-10
2,00 25 2,5
1,00 * 9 1,0
SPT-11 2,00 * 6 1,0
3,00 23 2,3
Legenda: Nspt: número de golpes dos últimos 30 cm do SPT. (*) Solos argilosos.

Em quase toda a extensão do terreno foi observada uma camada de aterro, pouco espessa (máximo 0,80
metro), geralmente formada por material argiloso com porções arenosas e presença de detritos vegetais. Como

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
32
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

a espessura do aterro não atingiu o primeiro metro, não foi executado ensaio de SPT e, consequentemente,
não há como se determinar sua taxa admissível.

Conforme resultados apresentados na Tabela 8 pode-se concluir que as tensões admissíveis mais altas estão
associadas aos solos arenosos, presentes nas zonas mais profundas (em média 3 metros) de todas as
sondagens realizadas, apresentando estados de compacidade de compacto a muito compacto. A tensão
admissível mais alta (4,6 kg/cm²) foi verificada na sondagem a percussão SPT-06, à 6 metros de profundidade.

Sobrepondo essa camada (zonas mais rasas) encontra-se solos argilosos de consistência mole à média
apresentando em geral tensões admissíveis na ordem de 1,0 kg/cm².

4.5. Caracterização Geomorfológica

O quadro morfológico brasileiro está relacionado aos balanços das forças tectônicas e erosivas durante a
ruptura do Godwana e na consequente abertura do Oceano Atlântico, sob intenso diastrofismo, que culminou a
formação do conhecido Planalto Atlântico, entre os períodos Jurássico Superior e Cretáceo Inferior. Esse
episódio fica evidente na porção costeira do Sul e Sudeste do Brasil onde foi mais intenso e gerou um
arqueamento crustal, com formação de Riftes e Grábens responsáveis principalmente pelos planaltos e
cordilheiras próximas à região costeira, além de intenso magmatismo básico e alcalino nas bacias continentais
do Sudeste do Brasil, produzindo as extensas planícies flúvio-marinha, além de terraços marinhos, restingas e
lagunas costeiras (Almeida et al., 1976; Asmus & Ferrari, 1978; Asmus & Guazelli, 1981; Riccomini, 1989). A
geomorfologia do estado do Rio de Janeiro mostra-se bastante diversificada, sendo composta basicamente por
um conjunto de formas de relevo que variam desde serras com escarpas pronunciadas, como a Serra do Mar e
a Serra da Mantiqueira, morros e colinas intemperizados conhecidos como “mar de morros”, além de
desenvolver os “complexos de rampa” com planícies de depósitos sedimentares de origem aluvionar, fluvionar
e/ou marinha nas cabeceiras de drenagem como das Baixadas de Jacarepaguá, Baía de Sepetiba, Baía de
Guanabara, e Região dos Lagos (Silva, 2002).

O município de Barra Mansa se localiza no sul do Estado do Rio de Janeiro, às margens do Rio Paraíba do
Sul, na região fluminense do Médio Paraíba, entre a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira. Essa região é
caracterizada por domínio Colinoso (zona típica de “mar de morros”) e Suave Colinoso. O Domínio
geomorfológico Colinoso é caracterizado por relevo de colinas pouco dissecadas, com vertentes convexo-
côncava e topos arredondados ou alongados, com sedimentação de colúvio e alúvios. Ocorrência subordinada
de morrotes alinhados e morros baixos. Densidade de drenagem média com padrão de drenagem variado, de
dentrítico a treliça ou retangular e amplitude topográfica inferior a 100m. O que difere do Domínio Suave
Colinoso é o relevo de colinas muito dissecados e amplitudes topográficas inferiores a 50m (CPRM,2000)
conforme observado no Mapa de Geomorfologia Regional, Figura 8.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
33
LEGENDA:

BARRA MANSA

FONTE: Adaptado de Instituto Brasilerio de Geografia e Estatística (IBGE, 2002)

ESCALA 1: 5 000 000


100 km 50 0 100 200 300 400 km

CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA CLIMATOLÓGICO REGIONAL

DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig06 clima-aterro.cdr FIGURA:
06
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

4.6. Caracterização Hidrogeológica

4.6.1. Aspectos Hidrográficos

A área de interesse está inserida na Macrorregião Ambiental MRA – 06- Bacia do Rio Paraíba do Sul e Zona
Costeira adjacentes (Paraíba do Sul), na sub-bacia do rio Bananal, afluente da margem direita do Paraíba do
Sul, em seu trecho que banha o município fluminense de Barra Mansa.

As macrorregiões ambientais são, oficialmente, os espaços territoriais de planejamento e gestão ambiental do


Estado do Rio de Janeiro. Considerando o Mapa das Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro, a
área objeto do relatório está inserida na região denominada Médio Paraíba do Sul, RH-III, mais precisamente
na Bacia Hidrográfica Bacias do curso Médio Superior do Paraíba do Sul, como pode ser visualizado na Figura
9.

A região hidrográfica do Médio Paraíba do Sul abrange integralmente os municípios de Itatiaia, Resende, Porto
Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheiral, Valença, Rio das Flores, Comendador Levy Gasparian,
assim como, parcialmente, os Municípios de Rio Claro, Piraí, Barra do Piraí, Vassouras, Miguel Pereira, Paty
do Alferes, Paraíba do Sul, Três Rios e Mendes conforme Resolução nº 107/2013 do Conselho Estadual de
Recursos Hídricos.

O rio Paraíba do Sul resulta da confluência, próximo ao município de Paraibuna, dos rios Paraibuna, cuja
nascente é no município de Cunha, e Paraitinga, que nasce no município de Areias, ambos no estado de São
Paulo, a 1.800 metros de altitude. Até desaguar no Oceano Atlântico, no norte fluminense, na praia de Atafona,
no município de São João da Barra, o rio percorre aproximadamente 1.150km.

A bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul abrange uma área de 62.074 km², entre os estados de São Paulo,
Rio de Janeiro e Minas Gerais. A calha principal do rio se forma ainda no estado de São Paulo e percorre todo
o estado do Rio de Janeiro, delimitando a divisa deste com o estado de Minas Gerais ao longo da região
serrana. Desta forma a porção fluminense da bacia do rio Paraíba do Sul caracteriza-se por estar a jusante das
porções paulista, formada principalmente pelos rios afluentes Paraitinga e Paraibuna, e mineira, formada
principalmente pelos rios afluentes Preto, Paraibuna, Pomba e Muriaé.

A bacia do Médio Paraíba do Sul é uma das grandes sub-bacias formadoras do rio Paraíba do Sul e detém os
melhores percentuais de cobertura florestal e de extensão de florestas de toda a bacia do rio Paraíba do Sul.
No entanto, é possível observar, nas zonas urbanas e rurais, processos erosivos relevantes decorrentes dos
diversos ciclos econômicos e da falta de preservação e conservação do solo, bem como a falta de sistema de
esgotamento sanitário, que contribuem para a degradação ambiental e da qualidade da água do rio Paraíba do
Sul.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
35
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

Foi observada a presença de dois corpos hídricos nas cercanias da área de interesse, o rio Bocaina e o rio
Carioca. O rio Bocaina pertence a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. Nasce na Serra da Carioca,
pertencente a Serra do Mar, no município de Bananal, estado de São Paulo. Possui uma área total de 210
quilômetros quadrados e 41 quilômetros de extensão. Sua foz situa-se no município de Barra Mansa, no estado
do Rio de Janeiro. O rio Carioca é afluente da margem direita do rio Bocaina, que pela sua vez é afluente da
margem direita do rio Bananal.

Tanto as águas do rio Bocaina quanto as do Carioca podem ser consideradas de Classe III segundo os
critérios de uso preponderante na área de estudo, conforme Estudo de Impacto Ambiental realizado na área da
CTR Barra Mansa (localizada na porção Sul da área do presente estudo). Usos que apontam a dessedentação
de animais e pesca amadora. Baseados nesta classificação do recurso hídrico, os parâmetros de qualidade de
águas são especificados na resolução CONAMA nº 357/05.

4.6.2. Hidrogeologia Regional e Favorabilidade Hídrica

O Mapa de Favorabilidade Hidrogeológica do Estado do Rio de Janeiro 1:500.000(CPRM-DRM, 2005),


apresenta as classes de favorabilidade para a ocorrência de água subterrânea, subdivididas em quatro classes
para os aquíferos cristalinos (alta a muito alta, média, baixa e desfavorável) e de acordo com a formação
geológica, para os aquíferos sedimentares.

No aspecto hidrogeológico, o Estado do Rio de Janeiro pode ser dividido, em traços gerais, em aquíferos
porosos das formações sedimentares e aquíferos fissurais presentes nas rochas do embasamento cristalino. É
importante destacar que a maior parte do território do estado é constituída por rochas cristalinas e a intensa
atividade tectônica é responsável pelas ocorrências de diversas zonas de cisalhamento, algumas de expressão
regional, e outras de magnitude local, que possibilitariam a acumulação de água.

Assim, de acordo com o Mapa de Favorabilidade Hidrogeológica do Estado do Rio de Janeiro (CPRM, 2000) a
área do município de Barra Mansa apresenta aquíferos do tipo fissural, caracterizado por solos geralmente
espessos e muito permeáveis. O relevo é rebaixado com ondulações suaves. Típico de planícies aluvias. A
favorabilidade da região é alta com vazões estimadas de 5m³ ou mais.

O Mapa Hidrogeológico Regional é apresentado na Figura 10.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
36
LEGENDA:

BARRA MANSA

FONTE: Adaptado de Instituto Brasilerio de Geografia e Estatística (IBGE, 2002)

ESCALA 1: 5 000 000


100 km 50 0 100 200 300 400 km

CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA CLIMATOLÓGICO REGIONAL

DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig06 clima-aterro.cdr FIGURA:
06
MONITORAMENTO AMBIENTAL DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUPERFICIAIS

LEGENDA:

Depósito Colúvio-Aluvionar
Depósitos fluviais e flúvio-marinhos areno-síltico-argilosos com camadas de cascalheiras
associados a depósitos de tálus, e sedimentos lacustrinos e de manguezais retrabalhado

Formação Resende/Formação Macacu


Leques aluviais. Arenitos, argilitos e conglomerados (Tra); depósitos conglomeráticos e
arenosos de granulação grossa (Trb); depósitos fluviais conglomeráticos e arcosianos (Trc).

Formação São Paulo


Depósitos fluviais anostomosados; Arenitos e argilitos

Granito Rio Turvo


Granito a duas micas e granada, tipo-S, com forte foliação transcorrente, apresentando
domínios ricosemrestitos de rochas encaixantes metassedimentares

Complexo Paraíba do Sul


Unidade São Fidélis Granada-biotita-sillimanita gnaisse quartzo-feldspático (metagrauvaca),
com bolsões e veios anatéticos in situ ou injetados de composição granítica. Intercalações de
gnaisse calcissilicático e quartzito freqüentes. Variedades com cordierita e sillimanita (kinzigito)
com contatos transicionais com o granada biotita gnaisse. Horizontes de xistos grafitosos são
comuns. Também ocorrem rocha calcissilicática, metacarbonática (ca) e quartzito (qz).
Em raros domínios com baixas taxa de strain estruturas turbidíticas são preservadas

Complexo Embu
Cianita- sillimanita-granada-biotita-muscovita xisto e gnaisse, localmente grafitoso, com
bolsões e veios de leucogranito anatético. Intercalações de anfibolito, gnaisse calcissilicático e
rocha a quartzo e granada (gondito)

Suite Quirino
(Hornblenda)-biotita ortognaisse cálci-alcalino de composição tonalítica a granítica, na fácies
anfibolito, granoblástico a porfiroblástico, foliado,localmente com enclaves de anfibolito e
paragnaisse dobrados.Venulações aplíticas tardias são freqüentes

Fácies anfibolito
Hornblenda-biotita ortognaisseTTG damesma associação Pjf,em fácies anfibolito

BARRA
MANSA

0 10Km
ESCALA:

CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: ATERRO LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA GEOLÓGICO REGIONAL

DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig07 geologico - aterro.cdr FIGURA:
07
AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA

LEGENDA:

CONTINENTAIS
111 Planícies Aluviais (Planícies de inundação, Terraços Fluviais e Leques Alúvio-Coluviais)
Superfícies subhorizontais, com gradientes extremamente suaves e convergentes em direção aos
canais-tronco.

LITORÂNEOS
121 Planícies Costeiras (Terrenos Argilo-Arenosos das Baixadas)
FONTE: Adaptado de Serviço Geológico do Brasil (CPRM, 2000a) Superfícies suborizontais, com microrrelevo ondulado de amplitudes topográficas inferiores a 20m,
geradas por processos de sedimentação marinha e/ou eólica. Terrenos bem drenados com padrão
de drenagem paralelo, acompanhando as depressões intercordões.

Planícies Colúvio-Alúvio-Marinhas (Terrenos Argilo-Arenosos das Baixadas)


122 Superfícies subhorizontais, com gradientes extremamente suaves e convergentes à linha de costa,
de interface com os Sistemas Deposicionais Continentais (processos fluviais e de encosta) e
Marinhos. Terrenos mal drenados com padrão de canais meandrante e divagante. Presença de
superfícies de aplainamento e pequenas colinas ajustadas ao nível de base das Baixadas.

Planícies Flúvio-Marinhas (Terrenos Argilosos Orgânicos de Fundo de Baías ou Enseadas, ou


123 Deltas dominados por Maré)
Superfícies planas, de interface com os Sistemas Deposicionais Continentais e Marinhos. Terrenos
muito mal drenados com padrão de canais bastante meandrantes e divagantes,sob influência de
refluxo de marés.

Planícies Flúvio-Lagunares (Terrenos Argilosos Orgânicos de Paleolagunas Colmatadas)


124 Superfícies planas, de interface com os Sistemas Deposicionais Continentais e Lagunares.
Terrenos muito mal drenados com lençol freático subaflorante.

Tabuleiros
211 Formas de relevo suavemente dissecadas, com extensas superfícies de gradientes extremamente
suave ou colinas tabulares, com topos planos e alongados e vertentes retilíneas nos vales
encaixados em “forma de U”, resultantes da dissecação fluvial recente.
Densidade de drenagem muito baixa com padrão de drenagem paralelo.
Predomínio de amplitudes topográficas inferiores a 50m e gradientes muito suaves, com
sedimentação de colúvios e alúvios.

Colinas Isoladas
221 Formas de relevo residuais, com vertentes convexas e topos arrendodados ou alongados, com
sedimentação de colúvios, remanescentes do afogamento generalizado do relevo produzido pela
sedimentação flúvio-marinha que caracteriza as baixadas litorâneas.
Densidade de drenagem muito baixa com padrão de drenagem dendrítico e drenagem imperfeita
nos fundos de vales afogados. Predomínio de amplitudes topográficas inferiores a 100m e
gradientes suaves.

Domínio Suave Colinoso


231 Relevo de colinas muito pouco dissecadas, com vertentes convexas e topos arredondados ou
alongados, com expressiva sedimentação de colúvios e alúvios. Ocorrência subordinada de
morrotes alinhados.
Densidade de drenagem baixa a média com padrão de drenagem variável, de dendrítico a treliça
ou retangular.
Predomínio de amplitudes topográficas inferiores a 50m e gradientes muito suaves.

BARRA MANSA 232


Domínio Colinoso (zona típica do domínio de “mar de morros”)
Relevo de colinas pouco dissecadas, com vertentes convexo-côncavas e topos arredondados ou
alongados, com sedimentação de colúvios e alúvios. Ocorrência subordinada de morrotes
alinhados e morros baixos.
Densidade de drenagem média com padrão de drenagem variável, de dendrítico a treliça ou
retangular.
Predomínio de amplitudes topográficas inferiores a 100m e gradientes suaves.
Domínio de Colinas Dissecadas, Morrotes e Morros Baixos
233 Relevo de colinas dissecadas, com vertentes convexo-côncavas e topos arredondados e/ou
alongados e de morrotes e morros dissecados, com vertentes retilíneas e côncavas e topos
aguçados ou alinhados, com sedimentação de colúvios e alúvios.
Densidade de drenagem média a alta com padrão de drenagem variável, de dendrítico a
treliça ou retangular.
Predomínio de amplitudes topográficas entre 100 e 200m e gradientes suaves a médios.
Alinhamentos Serranos e Degraus Estruturais
235 Relevo de patamares litoestruturais, com vertentes predominantemente retilíneas a côncavas e
escarpadas e topos de cristas alinhadas, aguçados ou levemente arredondados, que se destacam
topograficamente do domínio colinoso.
Densaidade de drenagem alta com padrão de drenagem variável, de paralelo dendítico.
Predomínio de amplitudes topográficas entre 300 e 700m e gradientes médios a elevados, com
ocorrência de colúvios e depósitos de tálus e solos rasos.

Maciços Intrusivos Alcalinos


241 Relevos dômicos sustentados por Maciços Alcalinos, com vertentes predominantemente retilíneas
a côncavas, escarpadas, com topos arredondados, por vezes preservando uma borda circular
(cratera vulcânica erodida).
Densidade de drenagem alta com padrão de drenagem radial ou anelar.
Predomínio de amplitudes topográficas superiores a 500m e gradientes elevados a muito elevados,
com sedimentação de colúvios e depósitos de tálus e solos rasos.

Maciços Costeiros e Interiores


251 Relevo montanhoso, extremamente acidentado, localizado em meio ao domínio das baixadas e
planícies costeiras, ou em meio ao domínio colinoso, no caso dos maciços interiores. Vertentes
predominantemente retilíneas a côncavas, escarpadas e topos de crsitas alinhadas, aguçados ou
levemente arredondados.
Densidade de drenagem alta a muito com padrão de drenagem variável, de pararlelo a dendrítico,
geralmente centrífugo.
Predomínio de amplitudes topográficas superiores a 300m e gradientes muito elevados, com
ocorrência de colúvios e depósito de tálus, solos rasos e afloramentos de rocha.

Escarpas Serranas.
252 Relevo montanhoso, extremamente acidentado, transicional entre dois sistemas de relevo.
Vertentes predominantemente retilíneas a côncavas, escarpadas e topos de crsitas alinhadas,
aguçados ou levemente arredondados. Densidade de drenagem muito alta com padrão de
drenagem variável, de paralelo a dendrítico, ou treliça a retangular.
Predomínio de amplitudes topográficas superiores a 500m e gradientes muito elevados, com
ocorrência de colúvios e depósitos de tálus, solos rasos e afloramentos de rocha.

Domínio Montanhoso.
254 Relevo montanhoso, muito acidentado, localizado, em geral, no reverso da escarpa da Serra do
Mar. Vertentes predominantemente retilíneas a côncavas, escarpadas e topos de cristas alinhadas,
aguçados ou levemente arredondados. Ocorrência de compartimentos colinoso e/ou de morros, em
seções alveolares nos vales principais.
Ocorrênciapontual de relevo suave ondulado, com elevações locais, localizado nos planaltos
elevados das serras do Mar e da Mantiqueira.
Densidade de drenagem alta com padrão de drenagem variável, de dendrítico a treliça ou
retangular.
Predomínio de amplitudes topográficas superiores a 400m e gradientes elevados a muito elevados,
com ocorrência de colúvios e depósitos de tálus, solos rasos e afloramentos de rocha.

CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA GEOMORFOLÓGICO REGIONAL

DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig08 geomorfologico-ctr barra mansa.cdr FIGURA:
08
ESPÍRITO
SANTO

RH X
MINAS RH IX
GERAIS
BARRA MANSA

RH VII

RH IV

RH III RH VIII

BARRA MANSA RH V

SÃO RH II
PAULO RH VI

RH I

OCEANO
O C E A NATLÂNTICO
O ATLÂNTICO

FONTE: Adaptado de Superintendência de Rios e Lagoas (SERLA, 2008) FONTE: Adaptado de Superintendência de Rios e Lagoas (SERLA, 2008)

LEGENDA:

REGIÃO HIDROGRÁFICA I - BAIA DA ILHA GRANDE

REGIÃO HIDROGRÁFICA II - GUANDÚ

REGIÃO HIDROGRÁFICA III - MÉDIO PARAÍBA DO SUL

REGIÃO HIDROGRÁFICA IV - PIABANHA

REGIÃO HIDROGRÁFICA V - BAIA DA GUANABARA

REGIÃO HIDROGRÁFICA VI - LAGOS E RIO SÃO JOÃO

REGIÃO HIDROGRÁFICA VII - RIO DOIS RIOS

REGIÃO HIDROGRÁFICA VIII - MACAÉ E DAS OSTRAS

REGIÃO HIDROGRÁFICA IX - BAIXO PARAÍBA DO SUL

REGIÃO HIDROGRÁFICA X - ITABAPOANA

CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA DAS REGIÕES HIDROGRÁFICAS

DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA ESCALA: GRÁFICA ARQUIVO: fig09 hidrografico-aterro.cdr FIGURA:
09
LEGENDA:

ESCALA 1:500.000
10 0 10 20 30 40km

FONTE: Adaptado de Serviço Geológico do Brasil (CPRM, 2000c)

BARRA MANSA

CLIENTE: CTR - CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ÁREA OU UNIDADE: BARRA MANSA LOCAL: BARRA MANSA - RJ TÍTULO: MAPA HIDROGEOLÓGICO REGIONAL

DATA: AGOSTO/2016 APROVADO POR: MARCUS BARBOSA REVISTO POR: DEBORA OLIVEIRA DESENHADO POR: WELLINGTON LIMA SEM ESCALA ARQUIVO: fig10 hidrogeologico-aterro.cdr FIGURA:
10
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

5. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

5.1. Avaliações de Campo

Não foram observados quaisquer odores ou indícios visuais de alteração de qualidade no solo durante as
sondagens realizadas.

Durante a amostragem de água subterrânea, não foi constatada presença de fase imiscível de produto (fase
livre) em nenhum dos poços de monitoramento amostrados.

Os parâmetros físico-químicos medidos no procedimento de coleta indicaram que a água subterrânea


apresentou pH próximo de neutro. As medições de Oxigênio Dissolvido em todos os pontos apresentaram
valores nulos. As medições de Condutividade Específica apresentaram medições sem anomalias.

5.2. Controles de Qualidade

Dados de controle de qualidade/qualidade assegurada (CQ/QA) devem estar presentes em todos os laudos
analíticos, visto que estes asseguram que a análise foi realizada de forma adequada, de acordo com o método
analítico e dentro de critérios aceitáveis de precisão e exatidão. Os controles de qualidade estão apresentados
no Anexo 3, inseridos nos laudos analíticos.

5.2.1. Análise de Branco de Laboratório

Os brancos do método ou brancos de análise são utilizados para determinar se há contaminação da amostra
proveniente do laboratório e se esta contaminação pode afetar a qualidade dos resultados analíticos. Consistem de
água pura contendo todos os reagentes que são usados na preparação da amostra para análise, incluindo padrão
interno. Esse controle foi feito para todos os parâmetros analisados.

5.2.2. Análise do Traçador (Surrogate)

O método da análise de traçador (Surrogate) consiste na adição de uma quantidade conhecida de uma
substância com comportamento cromatográfico semelhante aos compostos em análise, mas não presentes na
amostra em processamento. Sua determinação é feita juntamente com os demais parâmetros. O resultado é
expresso em porcentagem de recuperação da quantidade inicial. Esse controle foi realizado para as análises
de VOC.

Os resultados encontrados se mostraram satisfatórios, com valores de recuperação dos compostos dentro dos
intervalos aceitáveis para cada composto.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
42
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

5.2.3. Análise de Controle Analítico (PCA)

As amostras de Padrões de Controle Analítico (PCA) são amostras limpas (água destilada) fortificadas com
uma concentração conhecida dos analitos de interesse.

O desempenho de um método analítico está diretamente relacionado aos resultados de Spike. Se um método
analítico não atinge apropriadamente os valores de Spike, a capacidade deste método em obter resultados
precisos em amostras reais é questionável. O resultado é expresso em porcentagem de recuperação.

Os resultados encontrados se mostraram satisfatórios, com valores de recuperação dos compostos dentro dos
intervalos aceitáveis.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
43
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

5.3. Resultados Analíticos das Amostras de Solo

Os resultados analíticos das amostras de solo coletadas nas sondagens realizadas foram comparados
o
prioritariamente com os padrões constantes da Resolução CONAMA n 460/2013 (antigo CONAMA
nº420/2009), para solos de uso industrial (CONAMA, 2009). Para os parâmetros que o CONAMA não se
manifesta, foram utilizados os Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo,
constantes da Decisão de Diretoria 045/2014/E/C/I, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(CETESB, 2014).

Alternativamente, em não havendo valores de referência listados em ambas as legislações supracitadas, a


comparação de resultados foi realizada com os valores da EPA Regional Screening Levels for Chemical
Contaminants at Superfund Sites (USEPA, 2014), e da Dutch Reference Framework, conhecida como Lista
Holandesa, dispostos na Soil Remediation Circular (VROM, 2009), nesta ordem de prioridade.

Não foram verificados quaisquer parâmetros acima dos valores orientadores nas amostras de solo coletadas.

Os resultados de Metais podem ser observados na Tabela 9, enquanto os de VOC são apresentados na
Tabela 10, os de SVOC na Tabela 11 e os resultados de PCB são apresentados na Tabela 12. Os laudos
analíticos e cadeias de custódia podem ser verificados no Anexo 3.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
44
Tabela 9 - Resultados Analíticos de Solo - Inorgânicos (mg/kg)
Amostras de Solo
Inorgânicos VR
AS-CTRBM-03/2.60m AS-CTRBM-04/2.00m AS-CTRBM-06/2.60m
Alumínio 9884,251 37183,396 5421,953 77000 (3)
Antimônio nd nd nd 10 (1)
Arsênio nd < 2,000 nd 55 (1)
Bário 44,972 116,625 13,319 500 (1)
Boro nd nd nd 16000 (3)
Cádmio nd < 0,200 nd 8 (1)
Chumbo 13,71 7,034 28,534 300 (1)
Cobalto 3,949 8,671 4,474 65 (1)
Cobre 5,926 6,925 8,065 400 (1)
Cromo 9,413 15,321 30,769 300 (1)
Ferro 6431,151 28320,184 11909,701 55000 (3)
Manganês 70,077 166,684 47,264 1800 (3)
Mercúrio 0,0843 0,0967 0,0731 36 (1)
Molibdênio nd nd nd 100 (1)
Níquel 4,325 11,938 5,213 100 (1)
Nitrato nd nd nd 130000 (3)
Nitrito nd nd nd 7800 (3)
Prata nd nd nd 50 (1)
Selênio nd nd nd 81 (2)
Vanádio 9,591 27,226 28,66 390 (3)
Zinco 13,469 37,488 11,488 1000 (1)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de
referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução CONAMA n° 420/2009, para solos
de uso Residencial; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB, para
solos de uso Residencial; (3): Valores para solos no cenário residencial da USEPA Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at
Superfund Sites; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework), dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 10 - Resultados Analíticos de Solo - VOC (mg/kg)
Amostras de Solo
VOC VR
AS-CTRBM-03/2.60m AS-CTRBM-04/2.00m AS-CTRBM-06/2.60m
1,1,1,2-Tetracloroetano nd nd nd 2 (3)
1,1,1-Tricloroetano nd nd nd 11 (1)
1,1,2,2-Tetracloroetano nd nd nd 0,6 (3)
1,1,2-Tricloroetano nd nd nd 1,1 (3)
1,1-Dicloroetano nd nd nd 20 (1)
1,1-Dicloroeteno nd nd nd 3 (1)
1,1-Dicloropropeno nd nd nd -
1,2,3-Triclorobenzeno nd nd nd 15 (1)
1,2,3-Tricloropropano nd nd nd 0,0051 (3)
1,2,4-Triclorobenzeno nd nd nd 20 (1)
1,2,4-Trimetilbenzeno nd nd nd 58 (3)
1,2-Dibromo-3-cloropropano nd nd nd 0,0053 (3)
1,2-Dibromoetano nd nd nd 0,036 (3)
1,2-Diclorobenzeno nd nd nd 200 (1)
1,2-Dicloroetano nd nd nd 0,25 (1)
1,2-Dicloropropano nd nd nd 1 (3)
1,3,5-Triclorobenzeno nd nd nd -
1,3-Diclorobenzeno nd nd nd -
1,3-Dicloropropano nd nd nd 1600 (3)
1,4-Diclorobenzeno nd nd nd 70 (1)
2,2-Dicloropropano nd nd nd 2 (4)
2-Clorotolueno nd nd nd 1600 (3)
4-Clorotolueno nd nd nd 1600 (3)
4-Isopropiltolueno nd nd nd -
Benzeno nd nd nd 0,08 (1)
Bromobenzeno nd nd nd 290 (3)
Bromoclorometano nd nd nd 150 (3)
Bromodiclorometano nd nd nd 0,29 (3)
Bromoformio nd nd nd 67 (3)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de
referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução CONAMA n° 420/2009, para solos
de uso Residencial; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB, para
solos de uso Residencial; (3): Valores para solos no cenário residencial da USEPA Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at
Superfund Sites; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework), dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 10 - Resultados Analíticos de Solo - VOC (mg/kg) (Continuação)
Amostras de Solo
VOC (Continuação) VR
AS-CTRBM-032.60m AS-CTRBM-042.00m AS-CTRBM-062.60m
Bromometano nd nd nd 6,8 (3)
cis-1,2-Dicloroeteno nd nd nd 2,5 (1)
cis-1,3-Dicloropropeno nd nd nd 1,8 (3)
Cloreto de Vinila nd nd nd 0,003 (1)
Clorobenzeno nd nd nd 45 (1)
Cloroetano nd nd nd 14000 (3)
Clorofórmio nd nd nd 5 (1)
Cumeno nd nd nd 1900 (3)
Dibromoclorometano nd nd nd 0,73 (3)
Dibromometano nd nd nd 23 (3)
Diclorodifluormetano nd nd nd 87 (3)
Diclorometano nd nd nd 9 (1)
Estireno nd nd nd 35 (1)
Etilbenzeno nd nd nd 40 (1)
Hexaclorobutadieno nd nd nd 6,8 (3)
m,p-xilenos nd nd nd 30 (1)
Mesitileno nd nd nd 780 (3)
n-Butilbenzeno nd nd nd 3900 (3)
n-Propilbenzeno nd nd nd 3300 (3)
o-Xileno nd nd nd 30 (1)
sec-Butilbenzeno nd nd nd 7800 (3)
terc-Butilbenzeno nd nd nd 7800 (3)
Tetracloreto de carbono nd nd nd 0,7 (1)
Tetracloroeteno nd nd nd 5 (1)
Tolueno nd nd nd 30 (1)
trans-1,2-Dicloroeteno nd nd nd 8 (1)
trans-1,3-Dicloropropeno nd nd nd 1,8 (3)
Tricloroeteno nd nd nd 7 (1)
Triclorofluormetano nd nd nd 730 (3)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de
referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução CONAMA n° 420/2009, para solos
de uso Residencial; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB, para
solos de uso Residencial; (3): Valores para solos no cenário residencial da USEPA Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at
Superfund Sites; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework), dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 11 - Resultados Analíticos de Solo - SVOC (mg/kg)
Amostras de Solo
SVOC VR
AS-CTRBM-03/2.60m AS-CTRBM-04/2.00m AS-CTRBM-06/2.60m
1,2,3,4-Tetraclorobenzeno nd nd nd 2,2 (4)
1,2,3,5-Tetraclorobenzeno + 1,2,4,5-Tetraclorobenzeno nd nd nd -
1-Metilnaftaleno nd nd nd 17 (3)
2,3,4,5-Tetraclorofenol nd nd nd 25 (1)
2,3,4,6-Tetraclorofenol nd nd nd 3,5 (1)
2,3,5,6-Tetraclorofenol nd nd nd 21 (4)
2,3,5-Triclorofenol nd nd nd 22 (4)
2,4,5-Triclorofenol nd nd nd 170 (2)
2,4,6-Triclorofenol nd nd nd 10 (1)
2,4-Diclorofenol nd nd nd 4 (1)
2,6-Diclorofenol nd nd nd 22 (4)
2-Clorofenol nd nd nd 1,5 (1)
2-Metilfenol nd nd nd 14 (1)
2-Metilnaftaleno nd nd nd 230 (3)
3,4-Diclorofenol nd nd nd 3 (1)
3-Metilfenol nd nd nd 14 (1)
4-Metilfenol nd nd nd 14 (1)
Acenafteno nd nd nd 3500 (3)
Acenaftileno nd nd nd -
Aldrin nd nd nd 0,01 (1)
Antraceno nd nd nd 4600 (2)
Benzo(a)antraceno nd nd nd 20 (1)
Benzo(a)pireno nd nd nd 1,5 (1)
Benzo(b)fluoranteno nd nd nd 7,2 (2)
Benzo(g,h,i)perileno nd nd nd -
Benzo(k)fluoranteno nd nd nd 75 (2)
Bis(2-etilhexil)ftalato nd nd nd 4 (1)
Criseno nd nd nd 600 (2)
DDD nd nd nd 3 (1)
DDE nd nd nd 1 (1)
DDT nd nd nd 2 (1)
Dibenzo(a,h)antraceno nd nd nd 0,6 (1)
Dieldrin nd nd nd 0,6 (1)
Dimetilftalato nd nd nd 1,6 (1)
Di-n-butilftalato nd nd nd 140 (2)
Endrin nd nd nd 1,5 (1)
Fenantreno nd nd nd 40 (1)
Fenol nd nd nd 10 (1)
Fluoranteno nd nd nd 2300 (3)
Fluoreno nd nd nd 2300 (3)
HCH beta nd nd nd 0,1 (1)
HCH gama nd nd nd 0,07 (1)
Hexaclorobenzeno nd nd nd 0,1 (1)
Indeno(1,2,3-cd)pireno nd nd nd 25 (1)
Mirex nd nd nd 0,03 (3)
Naftaleno nd nd nd 60 (1)
Pentaclorofenol nd nd nd 1,3 (1)
Pireno nd nd nd 1700 (3)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de
referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução CONAMA n° 420/2009, para solos
de uso Residencial; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB, para
solos de uso Residencial; (3): Valores para solos no cenário residencial da USEPA Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at
Superfund Sites; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework), dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 12 - Resultados Analíticos de Solo - PCB (mg/kg)
Amostras de Solo
PCB VR
AS-CTRBM-03/2.60m AS-CTRBM-04/2.00m AS-CTRBM-06/2.60m
2,2',4,5,5' Pentachlorobifenila (#101) nd nd nd -
2,2´,3,4,4´,5,5´ Heptaclorobifenila (#180) nd nd nd -
2,2´,3,4,4´,5´ Hexaclorobifenila (#138) nd nd nd -
2,2´,4,4´,5,5´ Hexaclorobifenila (#153) nd nd nd -
2,2´,5,5´ Tetraclorobifenila (#52) nd nd nd -
2,3´,4,4´,5 Pentaclorobifenila (#118) nd nd nd 0,12 (3)
2,4,4´ Triclorobifenila (#28) nd nd nd -
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; '<' valor inferior ao limite de quantificação indicado; Células Destacadas: acima do valor de
referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução CONAMA n° 420/2009, para solos
de uso Residencial; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB, para
solos de uso Residencial; (3): Valores para solos no cenário residencial da USEPA Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at
Superfund Sites; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework), dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

5.4. Resultados Analíticos das Amostras de Água Subterrânea

Os resultados de água subterrânea deste diagnóstico foram comparados, com os valores orientadores constantes da
o
Resolução CONAMA n 396/2008, que dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento
das águas subterrâneas.

Além disto, também foram comparados com os valores de investigação, prioritariamente com os padrões constantes
o
da Resolução CONAMA n 460/2013 (antigo CONAMA nº 420/2009). Para os parâmetros que o CONAMA não se
manifesta, foram utilizados os Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo,
constantes da Decisão de Diretoria 045/2014/E/C/I, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB,
2014). Alternativamente, em não havendo valores de referência listados em ambas as legislações supracitadas, a
comparação de resultados foi realizada com os valores da EPA Regional Screening Levels for Chemical
Contaminants at Superfund Sites (USEPA, 2014), e da Dutch Reference Framework, conhecida como Lista
Holandesa, dispostos na Soil Remediation Circular (VROM, 2009), nesta ordem de prioridade.

Para comparação realizada com a Resolução CONAMA nº396/2008, foram verificadas concentrações acima dos
Valores Máximos Permitidos (VMP) para o Consumo Humano dos parâmetros: Alumínio, Ferro e Manganês (todos
dos poços de monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06), bem como Fenol (PM-04 e PM-06), Coliformes
Termotolerantes e E. Coli (PM-03 e PM-06).

Em vista que água subterrânea da área de interesse não será destinada para o consumo humano, as concentrações
encontradas foram comparadas com os valores da Resolução CONAMA nº420/2009, assim como os valores da
CETESB, EPA e Lista Holandesa, nesta ordem de prioridade, e apenas se não abordados pelas legislações mais
prioritárias, conforme supracitado. Foram verificadas concentrações anômalas apenas para os parâmetros Ferro
(PM-03) e Manganês (todos os poços de monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06).

Salienta-se que a existência de concentrações dos Metais Alumínio, Ferro e Manganês são considerados de
origem natural, em razão da extensa presença destas substâncias no solo e aquíferos em grande parte do
território nacional.

Os resultados de Inorgânicos, VOC, SVOC, PCB, Pesticidas Organoclorados e Outros podem ser observados nas
Tabelas 13 a 18. Os laudos analíticos e as respectivas cadeias de custódia podem ser observados no Anexo 3.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
50
Tabela 13 - Resultados Analíticos de Água Subterrânea - Inorgânicos (µg/L)
Amostras de Água Subterrânea
Inorgânicos VR (CONAMA nº396) VR (Investigação)
S03/PM-03 S04/PM-04 S06/PM-06
Alumínio 233 355 608 200 3500 (1)
Antimônio nd nd nd 5 5 (1)
Arsênio nd nd nd 10 10 (1)
(1)
Bário 91 110 110 700 700
Berílio nd nd nd 4 25 (3)
Boro nd nd nd 500 500 (1)
Cádmio nd nd nd 5 5 (1)
Chumbo <6 nd <6 10 10 (1)
Cobalto 26 6 16 - 70 (1)
Cobre 3 <2 <2 2000 2000 (1)
Cromo nd nd nd 50 50 (1)
Cromo III 0 nd nd 50 22000 (3)
Cromo VI nd nd nd 50 0,035 (3)
Ferro 22094 1107 1404 300 2450 (1)
Lítio nd nd nd - 40 (3)
Manganês 2986 2651 847 100 400 (1)
Mercúrio nd nd nd 1 1 (1)
(1)
Molibdênio nd nd nd 70 70
Níquel <6 nd nd 20 20 (1)
Nitrato nd 2887 < 20 10000 10000 (1)
Nitrito nd 13 nd 1000 2000 (3)
Prata nd nd nd 100 50 (1)
Selênio nd nd nd 10 10 (1)
Sódio 6061 16506 6970 200000 -
Vanádio nd nd nd 50 86 (3)
Zinco 12 11 9 5000 1050 (1)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; Células Destacadas em Vermelho: acima do valor de referência da Resolução CONAMA nº 396/2008 (Consumo
Humano); Células Destacadas em Azul:acima do valor de referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução
CONAMA n° 420/2009; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB; (3): Valores de 'Tap Water'
da Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites da USEPA; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework),
dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 14 - Resultados Analíticos de Água Subterrânea - VOC (µg/L)
Amostras de Água Subterrânea
VOC VR (CONAMA nº396) VR (Investigação)
S03/PM-03 S04/PM-04 S06/PM-06
1,1,2-Tricloroetano nd nd nd - 0,28 (3)
1,1-Dicloroeteno nd nd nd 30 30 (1)
1,2,3-Triclorobenzeno nd nd nd 20 20 (1)
1,2,4-Triclorobenzeno nd nd nd 20 20 (1)
1,2-Diclorobenzeno nd nd nd 1000 1000 (1)
1,2-Dicloroetano nd nd nd 10 10 (1)
1,3,5-Triclorobenzeno nd nd nd 20 20 (1)
1,4-Diclorobenzeno nd nd nd 300 300 (1)
Benzeno nd nd nd 5 5 (1)
cis-1,2-Dicloroeteno nd nd nd - 50 (1)
Cloreto de Vinila nd nd nd 5 5 (1)
Clorofórmio nd nd nd 100 200 (1)
Diclorometano nd nd nd 20 -
Estireno nd nd nd 20 20 (1)
Etilbenzeno nd nd nd 200 300 (1)
m,p-xilenos nd nd nd 300 500 (1)
o-Xileno nd nd nd 300 500 (1)
Tetracloreto de carbono nd nd nd - 2 (1)
Tetracloroeteno nd nd nd 40 40 (1)
Tolueno nd nd nd 170 700 (1)
trans-1,2-Dicloroeteno nd nd nd - 50 (1)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; Células Destacadas em Vermelho: acima do valor de referência da Resolução CONAMA nº 396/2008 (Consumo
Humano); Células Destacadas em Azul:acima do valor de referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução
CONAMA n° 420/2009; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB; (3): Valores de 'Tap Water'
da Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites da USEPA; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework),
dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 15 - Resultados Analíticos de Água Subterrânea - SVOC (µg/L)
Amostras de Água Subterrânea
SVOC VR (CONAMA nº396) VR (Investigação)
S03/PM-03 S04/PM-04 S06/PM-06
Benzo(a)antraceno nd nd nd 1,75 (1)
1,75 (1)
Benzo(a)pireno nd nd nd 0,7 (1)
0,7 (1)
Benzo(b)fluoranteno nd nd nd 0,4 (2)
0,4 (2)
Benzo(k)fluoranteno nd nd nd 4,1 (2) 4,1 (2)
Criseno nd nd nd 41 (2)
41 (2)
(1) (1)
Dibenzo(a,h)antraceno nd nd nd 0,18 0,18
Indeno(1,2,3-cd)pireno nd nd nd 0,17 (1) 0,17 (1)
Pentaclorofenol nd nd nd 9 (1) 9 (1)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; Células Destacadas em Vermelho: acima do valor de referência da Resolução CONAMA nº 396/2008 (Consumo
Humano); Células Destacadas em Azul:acima do valor de referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução
CONAMA n° 420/2009; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB; (3): Valores de 'Tap Water'
da Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites da USEPA; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework),
dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 16 - Resultados Analíticos de Água Subterrânea - PCB (µg/L)
Amostras de Água Subterrânea
PCB VR (CONAMA nº396) VR (Investigação)
S03/PM-03 S04/PM-04 S06/PM-06
2,2',4,5,5' Pentachlorobifenila (#101) nd nd nd - -
2,2´,3,4,4´,5,5´ Heptaclorobifenila (#180) nd nd nd - -
2,2´,3,4,4´,5´ Hexaclorobifenila (#138) nd nd nd - -
2,2´,4,4´,5,5´ Hexaclorobifenila (#153) nd nd nd - -
2,2´,5,5´ Tetraclorobifenila (#52) nd nd nd - -
2,3´,4,4´,5 Pentaclorobifenila (#118) nd nd nd - 0,02 (3)
2,4,4´ Triclorobifenila (#28) nd nd nd - -
Bifenilas Policloradas Totais (PCB´s) nd nd nd 0,5 3,5 (1)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; Células Destacadas em Vermelho: acima do valor de referência da Resolução CONAMA nº 396/2008 (Consumo
Humano); Células Destacadas em Azul:acima do valor de referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução
CONAMA n° 420/2009; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB; (3): Valores de 'Tap Water'
da Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites da USEPA; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework),
dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 17 - Resultados Analíticos de Água Subterrânea - Pestic. Organoclorados (µg/L)
Amostras de Água Subterrânea
Pestic. Organoclorados VR (CONAMA nº396) VR (Investigação)
S03/PM-03 S04/PM-04 S06/PM-06
Alaclor nd nd nd 20 1 (3)
Aldrin nd nd nd 0,03 0,03 (1)
Atrazina nd nd nd 2 0,3 (3)
carbofurancle nd nd nd 7 15 (2)
(3)
cis-Clordano nd nd nd 0,2 0,22
Cis-Permetrin nd nd nd 20 1000 (3)
Clorotalonil nd nd nd 30 22 (3)
DDD nd nd nd 2 2 (1)
DDE nd nd nd 2 2 (1)
DDT nd nd nd 2 2 (1)
Dieldrin nd nd nd 0,03 0,03 (1)
Endossulfan I nd nd nd - 20 (2)
Endossulfan II nd nd nd - 20 (2)
Endosulfan sulfato nd nd nd - -
Endrin nd nd nd 0,6 0,6 (1)
HCH gama nd nd nd 2 2 (1)
Heptacloro Epoxido nd nd nd - 0,0038 (3)
Hexaclorobenzeno nd nd nd 1 1 (1)
(3)
Malation nd nd nd 190 390
Metalaclor nd nd nd 10 2700 (3)
Metoxicloro nd nd nd 20 37 (3)
Molinato nd nd nd 6 30 (3)
Pendimentalina nd nd nd 20 180 (3)
Propanil nd nd nd 20 82 (3)
Simazina nd nd nd 2 0,61 (3)
trans-Clordano nd nd nd 0,2 0,22 (3)
Trans-Permetrin nd nd nd 20 1000 (3)
Trifluralina nd nd nd 20 2,5 (3)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; Células Destacadas em Vermelho: acima do valor de referência da Resolução CONAMA nº 396/2008 (Consumo
Humano); Células Destacadas em Azul:acima do valor de referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução
CONAMA n° 420/2009; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB; (3): Valores de 'Tap Water'
da Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites da USEPA; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework),
dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
Tabela 18 - Resultados Analíticos de Água Subterrânea - Outros (µg/L)
Amostras de Água Subterrânea
Outros VR (CONAMA nº396) VR (Investigação)
S03/PM-03 S04/PM-04 S06/PM-06
2,4-D metil ester nd nd nd 30 -
Acrilamida nd nd nd 0,5 0,05 (3)
Aldicarb < 5,00 < 5,00 < 5,00 10 -
Aldicarb Sulfone < 5,00 < 5,00 < 5,00 10 -
Aldicarb Sulfoxide < 5,00 < 5,00 < 5,00 10 -
Bentazona < 3,00 < 3,00 < 3,00 300 570 (3)
Carbofuran < 5,00 < 5,00 < 5,00 7 -
Cianeto 1,2 <1 1,2 70 1,5 (3)
Cianeto Livre <1 <1 nd 70 -
Cloreto 3600 9400 2000 250000 -
Clorpirifós < 0,030 < 0,030 < 0,030 30 8,4 (3)
Coliformes Termotolerantes 172 <1 179,3 Ausente em 100ml -
E. Coli 172 <1 179,3 Ausente em 100ml -
Enterococos - Enterococos <1 <1 <1 - -
Fenol 2,5 3,8 13,8 3 140 (1)
Fluoreto < 1000 < 1000 nd 1500 800 (3)
Glifosato + AMPA < 15,000 < 15,000 < 15,000 500 2000 (3)
Sólidos Totais Dissolvidos 113000 100000 31000 -
Sulfato 11400 nd nd 250000 -
Urânio nd na nd 15 60 (3)
Obs.: VR: Valor de Referência; '–' sem informação; Células Destacadas em Vermelho: acima do valor de referência da Resolução CONAMA nº 396/2008 (Consumo
Humano); Células Destacadas em Azul:acima do valor de referência especificado; (1): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas dispostos na Resolução
CONAMA n° 420/2009; (2): Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo, DD 045/2014/E/C/I da CETESB; (3): Valores de 'Tap Water'
da Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites da USEPA; (4): Valores de Intervenção da Lista Holandesa (Dutch Reference Framework),
dispostos na Soil Remediation Circular 2009.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

6. MODELO CONCEITUAL

A partir dos resultados do presente trabalho, foi realizado o Modelo Conceitual da área, que constitui de uma
síntese das informações relativas a uma área de estudo, onde se pode visualizar, através de texto explicativo
ou ilustração, as substâncias químicas de interesse, a sua forma de propagação e a sua relação com os bens a
proteger existentes, e que deve embasar as conclusões do estudo e as recomendações acerca das futuras
ações de gerenciamento ambiental da área.

A área de estudo para implantação do Aterro Industrial Classe I está localizada em região distante de centros
urbanos ou outras concentrações de população.

A área de estudo consistirá de um aterro industrial licenciado. O aterro será provido de impermeabilização, com
materiais de propriedades químicas compatíveis com o resíduo, com suficiente espessura e resistência de
modo a evitar rupturas e instalada de forma a cobrir toda a área de modo que o resíduo ou o líquido percolado
não entre em contato com o solo natural. O aterro receberá resíduos Classe I (disposição de resíduos
perigosos). O aterro deve ser operado e mantido de forma a minimizar a possibilidade de fogo, explosão ou
derramamento/vazamento de resíduos perigosos ou substâncias perigosas no ar, água superficial, água
subterrânea ou solo que possam constituir ameaça à saúde humana ou ao meio ambiente.

Na área de interesse são considerados como receptores os futuros trabalhadores do Aterro Industrial Classe I
e de terceiros que acessem a área, bem como trabalhadores e residentes vizinhos e potenciais trabalhadores
de obras de escavação. São considerados bens a proteger na área o solo, os aquíferos, o rio Carioca e o rio
Bocaina. Os mecanismos de liberação são os potenciais derramamentos ou vazamentos de produtos. A via de
transporte dos contaminantes é a potencial infiltração de produtos no solo e lixiviação ou percolação para a
água subterrânea, com posterior advecção e dispersão na mesma. Os eventuais receptores devem trabalhar
invariavelmente com a utilização de Equipamentos de Proteção Individual, minimizando a exposição às vias de
ingresso.

A Tabela 19 apresenta o Modelo Conceitual da área de interesse. A Figura 11 apresenta o Modelo Conceitual
da área de interesse.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
57
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

Tabela 19 – Modelo Conceitual da área de interesse

Fontes/ Via de transporte dos


Mecanismos de Liberação Receptores/bens a proteger
Áreas contaminantes
Na área de interesse são
considerados como receptores
os futuros trabalhadores do
Aterro Industrial Classe I e de
Potencial infiltração de terceiros que acessem a área,
produtos no solo e bem como trabalhadores
Área de implantação do Potenciais derramamentos ou
lixiviação ou percolação vizinhos e potenciais
Aterro Industrial Classe I vazamentos de produtos
para a água subterrânea, trabalhadores de obras de
(solo e água) químicos ou resíduos.
com posterior advecção e escavação.
dispersão na mesma.
São considerados bens a
proteger na área o solo, os
aquíferos, o rio Carioca e o rio
Bocaina.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
58
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

7. CONCLUSÕES

Através das sondagens à percussão (SPT) realizadas no site, verificou-se que o aquífero da área é livre
(freático) e foi encontrado na camada de sedimentos maduros (ao redor de 2,50 metros de profundidade), com
exceção dos pontos S-06, S-10 e S-11, nos quais foi verificado no solo de alteração de rocha (5,34m; 2,65m e
4,0m de profundidade, respectivamente). Nas sondagens SPT-01, SPT-02, SPT-05, SPT-08 e SPT-09 o
aquífero não foi encontrado.

As tensões admissíveis mais altas estiveram associadas aos solos arenosos, presentes nas zonas mais
profundas (em média 3 metros) de todas as sondagens realizadas, apresentando estados de compacidade de
compacto a muito compacto. A tensão admissível mais alta (4,6 kg/cm²) foi verificada na sondagem a
percussão SPT-06, à 6 metros de profundidade. Sobrepondo essa camada (zonas mais rasas), encontra-se
solos argilosos de consistência mole à média apresentando em geral tensões admissíveis na ordem de 1,0
kg/cm².

Através das sondagens ambientais realizadas, foram verificadas nas amostras de solo coletadas,
concentrações abaixo dos valores orientadores para todas as amostras coletadas.

Nos ensaios hidrogeológicos, do tipo bail test, realizados nos poços de monitoramento instalados PM-04 e PM-
-6 -5
06, foram obtidas uma condutividade hidráulica da ordem de 3,74 x 10 m/s e 3,86 x 10 m/s, respectivamente.
A velocidade do fluxo subterrâneo foi calculada utilizando-se as cargas hidráulicas dos poços PM-03 (424,78)
m) e PM-06 (421,71 m), e a distância entre eles de 120,00 m, o que definiu um gradiente hidráulico (i) de
0,02563 (2,56%). Considerou-se, ainda, a média da condutividade hidráulica harmônica obtida (K) de 6,82 x10-
4 cm/s, e a porosidade efetiva média de 28 %, com base nas amostras indeformadas coletadas na área de
interesse. A velocidade linear média obtida foi calculada da ordem de 19,42 m/ano para as águas subterrâneas,
nesta litologia.

Para as análises de água subterrânea coletadas nos poços de monitoramento instalados, comparadas com a
Resolução CONAMA nº396/2008, foram verificadas concentrações acima dos Valores Máximos Permitidos
(VMP) para o Consumo Humano dos parâmetros: Alumínio, Ferro e Manganês (todos dos poços de
monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06). Foram verificadas concentrações acima dos VMP’s de
Fenol (PM-04 e PM-06), Coliformes Termotolerantes e E. Coli (PM-03 e PM-06), que podem ser justificados
pelas atividades anteriormente realizadas na área (proximidade de currais).

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
60
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

Em vista que água subterrânea da área de interesse não será destinada para o consumo humano, as
concentrações encontradas foram comparadas com os valores da Resolução CONAMA nº420/2009, que dispõe
sobre critérios e valores orientadores de qualidade, assim como os valores da CETESB, EPA e Lista
Holandesa, nesta ordem de prioridade, e apenas se não abordados pelas legislações mais prioritárias,
conforme supracitado. Foram verificadas concentrações anômalas apenas para os parâmetros Ferro (PM-03) e
Manganês (todos os poços de monitoramento instalados: PM-03, PM-04 e PM-06).

Salienta-se que a existência de concentrações dos Metais Alumínio, Ferro e Manganês são considerados de
origem natural, em razão da extensa presença destas substâncias no solo e aquíferos em grande parte do
território nacional.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
61
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

8. EQUIPE TÉCNICA

Este trabalho foi conduzido pela Equipe da Unidade Ambiental da empresa FOXX HAZTEC, CNPJ
03.279.285/0001-30, Inscrição Municipal 361.362-3, situada na Rua Joaquim Palhares, 40, Torre Sul, 1º andar
– Cidade Nova, Rio de Janeiro, RJ.

Wellington Flores Lima Desenhista Projetista

Analista de Projetos
Débora de Figueiredo Oliveira
Engenheira Agrícola e Ambiental

8.1. Responsável Técnico

Supervisor de Projetos
Marcus Vinicius Cordeiro
CREA: Registo Nacional: 2013130823
Barbosa
Registro: 1266461

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
62
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

9. BIBLIOGRAFIA

ABNT, 1984. NBR 7181: Solo - Análise Granulométrica – Versão Corrigida: 1988. Associação Brasileira de
Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 1988.

ABNT, 1987. NBR 9813: Solo - Determinação da Massa Específica Aparente in situ, com emprego de cilindro
de cravação – Método de Ensaio. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 1987.

ABNT, 2001. NBR 6484: Solo – Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT – Método de Ensaio.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2001.

ABNT, 2007a. NBR 15492: Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental - Procedimento.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2007.

ABNT, 2007b. NBR 15495-1: Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares – Parte
1: Projeto e Construção. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2007.

ABNT, 2008. NBR 15495-2: Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares – Parte
2: Desenvolvimento. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2008.

ABNT, 2010. NBR 15847: Amostragem de Água Subterrânea em Poços de Monitoramento – Métodos de
Purga”. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2010.

ABNT, 2013c. NBR 16210: Modelo Conceitual no Gerenciamento de Áreas Contaminadas – Procedimento.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2013.

ALMEIDA, F.F.M. de. 1976. The system of continental rifts bordering the Santos Basin, Brazil. Anais da
Academia Brasileira de Ciências, v. 48 (supl.), p. 15-26. (Proceedings of the International Symposium on
Continental Margins of Atlantic Type, October 1975).

ASMUS, H.E. & Ferrari, A.L. 1978. Hipótese sobre a causa do tectonismo cenozóico na região sudeste do Brasil. In:
PETROBRÁS. Aspectos estruturais da margem continental leste e sudeste do Brasil. Rio de Janeiro,
PETROBRÁS/CENPES/DINTEP. p.75-88. (Projeto REMAC 4)

ASMUS, H.E. & Guazelli, M. 1981. Descrição sumária das estruturas da margem continental brasileira e das áreas
oceânicas e continentais adjacentes, hipóteses sobre o tectonismo causador e implicações para os prognósticos
de recursos minerais. In: PETROBRÁS. Estruturas e tectonismo da margem continental brasileira, e suas
implicações nos processos sedimentares e na avaliação do potencial de recursos minerais; relatório final. Rio de
Janeiro, CENPES/DINTEP. p. 187-269. (Projeto REMAC 9).
ASTM, 2002. D6771-02: Standard Practice for Low-flow purging and Sampling for Wells and Devices Used for
Ground-water Investigation. American Society for Testing and Materials. EUA, 2002.

ASTM, 2002. D6771-02: Standard Practice for Low-flow purging and Sampling for Wells and Devices Used for
Ground-water Investigation. American Society for Testing and Materials. EUA, 2002.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
63
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

ASTM, 2010. E 2081-00: Standard Guide for Risk-Based Corrective Action. American Society for Testing and
Materials. EUA, 2010.

BARRETO, A. B. C., 2000. Hidrogeologia do Estado do Rio de Janeiro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil.
Rio de Janeiro, 2000.

CERHI, 2013. Nova Definição das Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro. Conselho Estadual de
Recurso Hídricos, 2013.

CETESB, 2001. Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas. Projeto CETESB – GTZ, atualizado em
10/2001. Publicação disponível no site: http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/manual.asp.

CETESB, 2007. Decisão de Diretoria Nº 103/2007/C/E: Procedimento para gerenciamento de áreas


contaminadas. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, 2007.

CETESB, 2014. Decisão de Diretoria Nº 045/2014/E/C/I: Valores Orientadores para Solos e Águas
Subterrâneas no Estado de São Paulo. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, 2014.
o
CONAMA, 2005. Resolução CONAMA n 357/2005. "Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, e dá outras providências.". - Data da legislação: 17/03/2005 - Publicação DOU nº
053, de 18/03/2005, págs. 58-63.
o
CONAMA, 2009. Resolução CONAMA n 420/2009. "Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade
do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento
ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas." - Data
da legislação: 28/12/2009 - Publicação DOU nº 249, de 30/12/2009, págs. 81-84.

o
CONAMA, 2013. Resolução CONAMA n 460/2013. "Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade
do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento
ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas". - Data
da legislação: 30/12/2013 - Publicação DOU nº 253, de 31/12/2013, Seção 1, pág. 153.

CPRM, 2000a. Carta Geomorfológica da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (1:250.000). Projeto Rio de
Janeiro, CPRM (Serviço Geológico do Brasil) e DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais do Estado
do Rio de Janeiro). Folha SF.23-Z-B

CPRM, 2000b. Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro (1:500.000). Projeto Rio de Janeiro, CPRM
(Serviço Geológico do Brasil) e DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de
Janeiro).

CPRM, 2000c. Mapa de Favorabilidade Hidrogeológica do Estado do Rio de Janeiro (1:500.000). Projeto Rio
de Janeiro, CPRM (Serviço Geológico do Brasil) e DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais do
Estado do Rio de Janeiro).

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
64
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

o
CONEMA, 2012. Resolução CONEMA n 44 de 14 de dezembro de 2012. "Dispõe sobre a obrigatoriedade da
identificação de eventual contaminação ambiental do solo e das águas subterrâneas por agentes químicos,
no processo de licenciamento ambiental estadual." - Data da legislação: 14/12/2012. Conselho Estadual de
Meio Ambiente do Rio de Janeiro, 2012.

FETTER, C.W., 1994 – Applied Hydrogeology, 3rd ed. New York: Macmillan P. Company, 691 p.

IBGE, 2002. Mapa de Climas do Brasil. Diretoria de Geociências, Coordenação de Recursos Naturais e
Estudos Ambientais, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

SILVA, L.C., 2001. Geologia do Estado do Rio de Janeiro: texto explicativo do mapa geológico do Estado do
Rio de Janeiro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Brasília, 2ª ed..

PREFEITURA DE BARRA MANSA – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Rural. Disponível no


site: http://www.prefeituradebarramansa.com.br/pmbm/perfil/page/aspectosnaturais2.asp . Acesso em 20 ago
2015.
RICCOMINI, C. 1989. O Rift continental do sudeste do Brasil. São Paulo: Instituto de Geociências Universidade de
São Paulo. (Tese de Doutoramento).

SEMADS, 2001. Bacias Hidrográficas e Rios Fluminense - Síntese Informativa por Macrorregião Ambiental. Projeto
PLANÁGUA SEMADS / GTZ de Cooperação Técnica Brasil – Alemanha. Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Maio de 2001.

SERLA, 2008. Mapa Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro (1:565.000). Núcleo de Geotecnologias,
Fundação Superintendência de Rios e Lagoas, Secretária Estadual do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.

SILVA, J.N. e Ferrari, P.G., 1976. Projeto Espírito Santo; relatório final. DNPM/CPRM, 408p. Belo Horizonte,
1976.

SILVA, L. C., 2001. Geologia do Estado do Rio de Janeiro: texto explicativo do mapa geológico do Estado do
Rio de Janeiro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Brasília, 2ª ed..

SILVA, T. M., 2002. A Estruturação Geomorfológica do Planalto Atlântico no Estado do Rio de Janeiro. Tese de
doutorado. Depto. de Geografia – IGEO/UFRJ. 265p.

USEPA, 1989 – Risk Assessment Guidance for Superfund. Vol I. Human Health Evaluation Manual (Part A).
Office of Emergency and Remedial Response, EPA/540/1-89/002

USEPA, 1996. Low Flow Ground-Water Sampling Procedures. United States Environmental Protection Agency.
EUA, 1996.

USEPA, 2014. Regional Screening Levels for Chemical Contaminants at Superfund Sites. United States
Environmental Protection Agency. May 2014.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
65
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ATERRO INDUSTRIAL CLASSE I – BARRA MANSA
AGOSTO/2016

VALLADARES, C. S., 1996. Evolução Geológica do Complexo Paraíba do Sul, no segmento central da Faixa
Ribeira, com base em estudos de geoquímica e de geocronologia U-Pb. Tese de Doutoramento. Instituto
de Geociências da Universidade de São Paulo. São Paulo, 147p.

VEREDA, 2008. Estudo de Impacto Ambiental – EIA. Vereda Estudos e Execução de Projetos Ltda. Rio de
Janeiro, 2008.

VROM, 2009 – Circular on target values and intervention values for soil remediation - Revised Dutch Reference
Framework (STI –Values) - Netherlands Government.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
66
ANEXO 1 – LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Fotos 1 e 2 – Realização de sondagem à percussão (SPT) na área de interesse.

Foto 3 e 4 – Realização de sondagem à percussão (SPT) através do método de lavagem na área de


interesse.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Fotos 5 e 6 – Realização de sondagens ambientais à trado manual, para instalação de poços de
monitoramento. .

Foto 7 – Coleta de amostras de água subterrânea nos poços de monitoramento instalados, pelo método de
baixa vazão. .

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Foto 8 – Coleta de amostras de água subterrânea nos poços de monitoramento instalados, pelo método de
baixa vazão. .

Foto 8 – Frascaria para amostragem nos poços de monitoramento.

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
ANEXO 2 – RESULTADOS DOS ENSAIOS DE PERMEABILIDADE

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
FOXX HAZTEC Wells
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Location: Barra Mansa

b L Aquifer

R
B

Name Penetration R [cm] L [cm] r [cm] B [cm] b [cm]


1 PM-04 Partially 2,74 300 2,54 5,08 400
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 1 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:

Location: Barra Mansa Slug Test: PM-04 Test Well: PM-04

Test Conducted by: Cléber Matias Test Date: 25/08/2016

Water level at t=0 [cm]: 1101,53 Static Water Level [cm]: 1141,86 Water level change at t=0 [cm]: 40,33

Time Water Level WL Change


[s] [cm] [cm]
1 0 1101,525 40,333
2 0,5 1101,342 40,516
3 1 1101,525 40,333
4 1,5 1101,525 40,333
5 2 1101,525 40,333
6 2,5 1101,80 40,058
7 3 1101,80 40,058
8 3,5 1102,075 39,783
9 4 1102,35 39,508
10 4,5 1102,533 39,325
11 5 1102,625 39,233
12 5,5 1102,992 38,866
13 6 1102,90 38,958
14 6,5 1103,083 38,775
15 7 1103,542 38,316
16 7,5 1103,358 38,50
17 8 1103,817 38,041
18 8,5 1104,00 37,858
19 9 1104,092 37,766
20 9,5 1103,908 37,95
21 10 1104,275 37,583
22 10,5 1104,458 37,40
23 11 1104,367 37,491
24 11,5 1104,642 37,216
25 12 1104,733 37,125
26 12,5 1104,825 37,033
27 13 1104,825 37,033
28 13,5 1105,10 36,758
29 14 1105,558 36,30
30 14,5 1105,558 36,30
31 15 1105,65 36,208
32 15,5 1105,833 36,025
33 16 1106,017 35,841
34 16,5 1106,292 35,566
35 17 1106,567 35,291
36 17,5 1106,383 35,475
37 18 1106,75 35,108
38 18,5 1106,75 35,108
39 19 1107,025 34,833
40 19,5 1106,842 35,016
41 20 1106,842 35,016
42 20,5 1107,30 34,558
43 21 1107,30 34,558
44 21,5 1107,575 34,283
45 22 1107,483 34,375
46 22,5 1107,30 34,558
47 23 1107,758 34,10
48 23,5 1107,85 34,008
49 24 1108,125 33,733
50 24,5 1108,308 33,55
51 25 1108,308 33,55
52 25,5 1108,492 33,366
53 26 1108,583 33,275
54 26,5 1108,858 33,00
55 27 1108,767 33,091
56 27,5 1109,042 32,816
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 2 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
57 28 1109,042 32,816
58 28,5 1109,042 32,816
59 29 1109,317 32,541
60 29,5 1109,225 32,633
61 30 1109,50 32,358
62 30,5 1109,50 32,358
63 31 1110,05 31,808
64 31,5 1109,867 31,991
65 32 1110,05 31,808
66 32,5 1110,325 31,533
67 33 1110,233 31,625
68 33,5 1110,233 31,625
69 34 1110,508 31,35
70 34,5 1110,60 31,258
71 35 1110,783 31,075
72 35,5 1110,783 31,075
73 36 1110,783 31,075
74 36,5 1111,15 30,708
75 37 1111,425 30,433
76 37,5 1111,608 30,25
77 38 1111,608 30,25
78 38,5 1111,608 30,25
79 39 1111,608 30,25
80 39,5 1111,608 30,25
81 40 1111,792 30,066
82 40,5 1111,975 29,883
83 41 1112,525 29,333
84 41,5 1112,525 29,333
85 42 1112,342 29,516
86 42,5 1112,525 29,333
87 43 1112,525 29,333
88 43,5 1112,525 29,333
89 44 1112,80 29,058
90 44,5 1112,983 28,875
91 45 1112,983 28,875
92 45,5 1112,983 28,875
93 46 1113,258 28,60
94 46,5 1113,533 28,325
95 47 1113,533 28,325
96 47,5 1113,992 27,866
97 48 1113,992 27,866
98 48,5 1114,267 27,591
99 49 1114,083 27,775
100 49,5 1114,267 27,591
101 50 1114,267 27,591
102 50,5 1114,267 27,591
103 51 1114,542 27,316
104 51,5 1114,817 27,041
105 52 1114,817 27,041
106 52,5 1114,817 27,041
107 53 1115,092 26,766
108 53,5 1115,183 26,675
109 54 1115,458 26,40
110 54,5 1115,733 26,125
111 55 1115,733 26,125
112 55,5 1115,733 26,125
113 56 1115,733 26,125
114 56,5 1116,008 25,85
115 57 1116,192 25,666
116 57,5 1116,008 25,85
117 58 1116,283 25,575
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 3 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
118 58,5 1116,283 25,575
119 59 1116,283 25,575
120 59,5 1116,558 25,30
121 60 1116,558 25,30
122 60,5 1116,558 25,30
123 61 1116,558 25,30
124 61,5 1116,742 25,116
125 62 1116,925 24,933
126 62,5 1117,20 24,658
127 63 1116,925 24,933
128 63,5 1117,292 24,566
129 64 1117,567 24,291
130 64,5 1117,567 24,291
131 65 1117,75 24,108
132 65,5 1117,933 23,925
133 66 1117,933 23,925
134 66,5 1117,933 23,925
135 67 1117,933 23,925
136 67,5 1118,208 23,65
137 68 1118,025 23,833
138 68,5 1118,30 23,558
139 69 1118,30 23,558
140 69,5 1118,575 23,283
141 70 1118,30 23,558
142 70,5 1118,575 23,283
143 71 1118,942 22,916
144 71,5 1118,942 22,916
145 72 1119,217 22,641
146 72,5 1119,217 22,641
147 73 1119,217 22,641
148 73,5 1119,217 22,641
149 74 1119,492 22,366
150 74,5 1119,492 22,366
151 75 1119,492 22,366
152 75,5 1119,675 22,183
153 76 1119,675 22,183
154 76,5 1119,675 22,183
155 77 1119,95 21,908
156 77,5 1119,95 21,908
157 78 1119,95 21,908
158 78,5 1119,95 21,908
159 79 1119,95 21,908
160 79,5 1119,767 22,091
161 80 1119,767 22,091
162 80,5 1119,767 22,091
163 81 1120,317 21,541
164 81,5 1120,042 21,816
165 82 1120,50 21,358
166 82,5 1120,50 21,358
167 83 1120,50 21,358
168 83,5 1120,775 21,083
169 84 1120,775 21,083
170 84,5 1121,05 20,808
171 85 1121,05 20,808
172 85,5 1121,233 20,625
173 86 1121,233 20,625
174 86,5 1121,233 20,625
175 87 1121,417 20,441
176 87,5 1121,417 20,441
177 88 1121,233 20,625
178 88,5 1121,417 20,441
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 4 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
179 89 1121,692 20,166
180 89,5 1121,692 20,166
181 90 1121,692 20,166
182 90,5 1121,692 20,166
183 91 1121,967 19,891
184 91,5 1121,967 19,891
185 92 1121,967 19,891
186 92,5 1122,425 19,433
187 93 1122,15 19,708
188 93,5 1122,15 19,708
189 94 1122,15 19,708
190 94,5 1122,425 19,433
191 95 1122,517 19,341
192 95,5 1122,517 19,341
193 96 1122,517 19,341
194 96,5 1122,517 19,341
195 97 1122,975 18,883
196 97,5 1122,883 18,975
197 98 1123,067 18,791
198 98,5 1122,883 18,975
199 99 1123,067 18,791
200 99,5 1123,067 18,791
201 100 1123,067 18,791
202 100,5 1123,342 18,516
203 101 1123,342 18,516
204 101,5 1123,342 18,516
205 102 1123,617 18,241
206 102,5 1123,342 18,516
207 103 1123,708 18,15
208 103,5 1123,708 18,15
209 104 1123,892 17,966
210 104,5 1123,708 18,15
211 105 1123,892 17,966
212 105,5 1123,892 17,966
213 106 1123,892 17,966
214 106,5 1124,167 17,691
215 107 1123,892 17,966
216 107,5 1124,167 17,691
217 108 1124,167 17,691
218 108,5 1124,167 17,691
219 109 1124,167 17,691
220 109,5 1124,442 17,416
221 110 1124,442 17,416
222 110,5 1124,717 17,141
223 111 1124,717 17,141
224 111,5 1124,717 17,141
225 112 1124,90 16,958
226 112,5 1124,992 16,866
227 113 1124,992 16,866
228 113,5 1124,992 16,866
229 114 1124,992 16,866
230 114,5 1125,267 16,591
231 115 1125,267 16,591
232 115,5 1125,267 16,591
233 116 1125,542 16,316
234 116,5 1125,542 16,316
235 117 1125,45 16,408
236 117,5 1125,267 16,591
237 118 1125,633 16,225
238 118,5 1125,45 16,408
239 119 1125,633 16,225
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 5 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
240 119,5 1125,633 16,225
241 120 1125,633 16,225
242 120,5 1125,633 16,225
243 121 1125,633 16,225
244 121,5 1125,908 15,95
245 122 1126,183 15,675
246 122,5 1126,183 15,675
247 123 1126,183 15,675
248 123,5 1126,183 15,675
249 124 1126,367 15,491
250 124,5 1126,183 15,675
251 125 1126,367 15,491
252 125,5 1126,642 15,216
253 126 1126,642 15,216
254 126,5 1126,642 15,216
255 127 1126,367 15,491
256 127,5 1126,367 15,491
257 128 1126,642 15,216
258 128,5 1126,642 15,216
259 129 1126,733 15,125
260 129,5 1126,733 15,125
261 130 1126,733 15,125
262 130,5 1127,008 14,85
263 131 1127,008 14,85
264 131,5 1127,192 14,666
265 132 1127,192 14,666
266 132,5 1127,192 14,666
267 133 1127,008 14,85
268 133,5 1127,467 14,391
269 134 1127,192 14,666
270 134,5 1127,467 14,391
271 135 1127,467 14,391
272 135,5 1127,742 14,116
273 136 1127,742 14,116
274 136,5 1127,742 14,116
275 137 1127,467 14,391
276 137,5 1127,742 14,116
277 138 1127,742 14,116
278 138,5 1127,467 14,391
279 139 1127,742 14,116
280 139,5 1127,742 14,116
281 140 1127,742 14,116
282 140,5 1128,017 13,841
283 141 1128,017 13,841
284 141,5 1128,20 13,658
285 142 1128,108 13,75
286 142,5 1128,475 13,383
287 143 1128,383 13,475
288 143,5 1128,108 13,75
289 144 1128,383 13,475
290 144,5 1128,383 13,475
291 145 1128,383 13,475
292 145,5 1128,108 13,75
293 146 1128,383 13,475
294 146,5 1128,383 13,475
295 147 1128,658 13,20
296 147,5 1128,658 13,20
297 148 1128,383 13,475
298 148,5 1128,658 13,20
299 149 1128,658 13,20
300 149,5 1128,658 13,20
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 6 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
301 150 1128,658 13,20
302 150,5 1128,658 13,20
303 151 1128,658 13,20
304 151,5 1128,933 12,925
305 152 1128,933 12,925
306 152,5 1128,933 12,925
307 153 1128,933 12,925
308 153,5 1128,933 12,925
309 154 1129,117 12,741
310 154,5 1129,117 12,741
311 155 1129,117 12,741
312 155,5 1129,392 12,466
313 156 1129,117 12,741
314 156,5 1129,483 12,375
315 157 1129,483 12,375
316 157,5 1129,483 12,375
317 158 1129,483 12,375
318 158,5 1129,483 12,375
319 159 1129,483 12,375
320 159,5 1129,758 12,10
321 160 1129,483 12,375
322 160,5 1129,758 12,10
323 161 1129,758 12,10
324 161,5 1129,758 12,10
325 162 1129,758 12,10
326 162,5 1129,758 12,10
327 163 1129,758 12,10
328 163,5 1129,942 11,916
329 164 1129,942 11,916
330 164,5 1129,942 11,916
331 165 1129,758 12,10
332 165,5 1129,942 11,916
333 166 1129,942 11,916
334 166,5 1130,217 11,641
335 167 1129,942 11,916
336 167,5 1129,942 11,916
337 168 1130,217 11,641
338 168,5 1130,217 11,641
339 169 1130,492 11,366
340 169,5 1130,217 11,641
341 170 1130,217 11,641
342 170,5 1130,492 11,366
343 171 1130,217 11,641
344 171,5 1130,492 11,366
345 172 1130,492 11,366
346 172,5 1130,40 11,458
347 173 1130,40 11,458
348 173,5 1130,40 11,458
349 174 1130,40 11,458
350 174,5 1130,40 11,458
351 175 1130,40 11,458
352 175,5 1130,40 11,458
353 176 1130,675 11,183
354 176,5 1130,675 11,183
355 177 1130,675 11,183
356 177,5 1130,675 11,183
357 178 1130,858 11,00
358 178,5 1130,675 11,183
359 179 1130,675 11,183
360 179,5 1130,675 11,183
361 180 1130,675 11,183
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 7 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
362 180,5 1130,858 11,00
363 181 1130,858 11,00
364 181,5 1131,225 10,633
365 182 1131,133 10,725
366 182,5 1131,133 10,725
367 183 1131,225 10,633
368 183,5 1131,225 10,633
369 184 1131,225 10,633
370 184,5 1131,50 10,358
371 185 1131,225 10,633
372 185,5 1131,683 10,175
373 186 1131,50 10,358
374 186,5 1131,50 10,358
375 187 1131,683 10,175
376 187,5 1131,683 10,175
377 188 1131,683 10,175
378 188,5 1131,683 10,175
379 189 1131,683 10,175
380 189,5 1131,683 10,175
381 190 1131,958 9,90
382 190,5 1131,958 9,90
383 191 1132,233 9,625
384 191,5 1132,233 9,625
385 192 1131,958 9,90
386 192,5 1132,233 9,625
387 193 1131,958 9,90
388 193,5 1131,958 9,90
389 194 1132,233 9,625
390 194,5 1132,233 9,625
391 195 1132,233 9,625
392 195,5 1131,958 9,90
393 196 1132,233 9,625
394 196,5 1132,233 9,625
395 197 1132,233 9,625
396 197,5 1132,417 9,441
397 198 1132,692 9,166
398 198,5 1132,233 9,625
399 199 1131,958 9,90
400 199,5 1132,233 9,625
401 200 1131,958 9,90
402 200,5 1131,958 9,90
403 201 1132,233 9,625
404 201,5 1132,233 9,625
405 202 1132,233 9,625
406 202,5 1132,233 9,625
407 203 1132,417 9,441
408 203,5 1132,417 9,441
409 204 1132,417 9,441
410 204,5 1132,417 9,441
411 205 1132,692 9,166
412 205,5 1132,417 9,441
413 206 1132,417 9,441
414 206,5 1132,417 9,441
415 207 1132,692 9,166
416 207,5 1132,692 9,166
417 208 1132,692 9,166
418 208,5 1132,692 9,166
419 209 1132,60 9,258
420 209,5 1132,967 8,891
421 210 1132,692 9,166
422 210,5 1132,60 9,258
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 8 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
423 211 1132,60 9,258
424 211,5 1132,60 9,258
425 212 1132,417 9,441
426 212,5 1132,60 9,258
427 213 1132,60 9,258
428 213,5 1132,60 9,258
429 214 1132,60 9,258
430 214,5 1132,875 8,983
431 215 1132,60 9,258
432 215,5 1132,875 8,983
433 216 1132,875 8,983
434 216,5 1132,875 8,983
435 217 1132,60 9,258
436 217,5 1133,15 8,708
437 218 1132,875 8,983
438 218,5 1133,15 8,708
439 219 1133,15 8,708
440 219,5 1132,967 8,891
441 220 1132,875 8,983
442 220,5 1133,15 8,708
443 221 1133,15 8,708
444 221,5 1132,875 8,983
445 222 1133,15 8,708
446 222,5 1133,425 8,433
447 223 1133,242 8,616
448 223,5 1133,425 8,433
449 224 1133,242 8,616
450 224,5 1133,425 8,433
451 225 1133,425 8,433
452 225,5 1133,425 8,433
453 226 1133,242 8,616
454 226,5 1133,425 8,433
455 227 1133,425 8,433
456 227,5 1133,425 8,433
457 228 1133,70 8,158
458 228,5 1133,70 8,158
459 229 1133,425 8,433
460 229,5 1133,425 8,433
461 230 1133,70 8,158
462 230,5 1133,70 8,158
463 231 1133,70 8,158
464 231,5 1133,425 8,433
465 232 1133,70 8,158
466 232,5 1133,70 8,158
467 233 1133,70 8,158
468 233,5 1133,975 7,883
469 234 1133,70 8,158
470 234,5 1133,975 7,883
471 235 1133,70 8,158
472 235,5 1133,883 7,975
473 236 1134,158 7,70
474 236,5 1133,975 7,883
475 237 1133,883 7,975
476 237,5 1133,883 7,975
477 238 1134,158 7,70
478 238,5 1134,342 7,516
479 239 1134,342 7,516
480 239,5 1134,158 7,70
481 240 1134,342 7,516
482 240,5 1134,342 7,516
483 241 1134,342 7,516
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 9 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
484 241,5 1134,342 7,516
485 242 1134,617 7,241
486 242,5 1134,617 7,241
487 243 1134,617 7,241
488 243,5 1134,617 7,241
489 244 1134,617 7,241
490 244,5 1134,617 7,241
491 245 1134,617 7,241
492 245,5 1134,617 7,241
493 246 1134,617 7,241
494 246,5 1134,342 7,516
495 247 1134,617 7,241
496 247,5 1134,342 7,516
497 248 1134,158 7,70
498 248,5 1134,342 7,516
499 249 1134,617 7,241
500 249,5 1134,617 7,241
501 250 1134,342 7,516
502 250,5 1134,342 7,516
503 251 1134,617 7,241
504 251,5 1134,617 7,241
505 252 1134,342 7,516
506 252,5 1134,342 7,516
507 253 1134,342 7,516
508 253,5 1134,617 7,241
509 254 1134,617 7,241
510 254,5 1134,892 6,966
511 255 1134,617 7,241
512 255,5 1134,892 6,966
513 256 1134,617 7,241
514 256,5 1134,892 6,966
515 257 1134,892 6,966
516 257,5 1134,892 6,966
517 258 1134,892 6,966
518 258,5 1134,892 6,966
519 259 1134,892 6,966
520 259,5 1134,892 6,966
521 260 1134,892 6,966
522 260,5 1134,617 7,241
523 261 1134,892 6,966
524 261,5 1134,983 6,875
525 262 1135,167 6,691
526 262,5 1135,167 6,691
527 263 1135,167 6,691
528 263,5 1135,167 6,691
529 264 1135,167 6,691
530 264,5 1135,442 6,416
531 265 1135,35 6,508
532 265,5 1135,442 6,416
533 266 1135,442 6,416
534 266,5 1135,167 6,691
535 267 1135,442 6,416
536 267,5 1135,167 6,691
537 268 1135,167 6,691
538 268,5 1135,442 6,416
539 269 1135,167 6,691
540 269,5 1135,442 6,416
541 270 1135,442 6,416
542 270,5 1135,442 6,416
543 271 1135,717 6,141
544 271,5 1135,717 6,141
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 10 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
545 272 1135,717 6,141
546 272,5 1135,442 6,416
547 273 1135,717 6,141
548 273,5 1135,717 6,141
549 274 1135,90 5,958
550 274,5 1135,717 6,141
551 275 1135,717 6,141
552 275,5 1135,717 6,141
553 276 1135,717 6,141
554 276,5 1135,717 6,141
555 277 1135,717 6,141
556 277,5 1135,717 6,141
557 278 1135,90 5,958
558 278,5 1135,90 5,958
559 279 1136,175 5,683
560 279,5 1136,175 5,683
561 280 1135,90 5,958
562 280,5 1136,175 5,683
563 281 1135,90 5,958
564 281,5 1136,175 5,683
565 282 1136,175 5,683
566 282,5 1136,175 5,683
567 283 1136,175 5,683
568 283,5 1136,175 5,683
569 284 1136,175 5,683
570 284,5 1136,175 5,683
571 285 1136,175 5,683
572 285,5 1136,175 5,683
573 286 1136,45 5,408
574 286,5 1136,45 5,408
575 287 1136,45 5,408
576 287,5 1136,175 5,683
577 288 1136,45 5,408
578 288,5 1136,45 5,408
579 289 1136,45 5,408
580 289,5 1136,725 5,133
581 290 1136,725 5,133
582 290,5 1136,45 5,408
583 291 1136,633 5,225
584 291,5 1136,45 5,408
585 292 1136,45 5,408
586 292,5 1136,725 5,133
587 293 1136,817 5,041
588 293,5 1136,725 5,133
589 294 1136,817 5,041
590 294,5 1137,092 4,766
591 295 1136,908 4,95
592 295,5 1136,908 4,95
593 296 1136,817 5,041
594 296,5 1136,817 5,041
595 297 1136,817 5,041
596 297,5 1137,367 4,491
597 298 1138,375 3,483
598 298,5 1138,558 3,30
599 299 1137,55 4,308
600 299,5 1137,092 4,766
601 300 1137,092 4,766
602 300,5 1137,092 4,766
603 301 1137,092 4,766
604 301,5 1137,092 4,766
605 302 1137,367 4,491
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 11 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
606 302,5 1137,092 4,766
607 303 1137,367 4,491
608 303,5 1137,092 4,766
609 304 1137,367 4,491
610 304,5 1137,55 4,308
611 305 1137,367 4,491
612 305,5 1137,55 4,308
613 306 1137,367 4,491
614 306,5 1137,367 4,491
615 307 1137,55 4,308
616 307,5 1137,55 4,308
617 308 1137,367 4,491
618 308,5 1137,367 4,491
619 309 1137,825 4,033
620 309,5 1137,825 4,033
621 310 1137,55 4,308
622 310,5 1137,55 4,308
623 311 1137,825 4,033
624 311,5 1137,55 4,308
625 312 1137,55 4,308
626 312,5 1137,55 4,308
627 313 1137,733 4,125
628 313,5 1137,55 4,308
629 314 1137,733 4,125
630 314,5 1137,55 4,308
631 315 1137,825 4,033
632 315,5 1137,733 4,125
633 316 1137,55 4,308
634 316,5 1137,55 4,308
635 317 1137,55 4,308
636 317,5 1137,733 4,125
637 318 1137,733 4,125
638 318,5 1137,733 4,125
639 319 1137,733 4,125
640 319,5 1137,733 4,125
641 320 1137,733 4,125
642 320,5 1137,733 4,125
643 321 1137,733 4,125
644 321,5 1137,733 4,125
645 322 1137,733 4,125
646 322,5 1138,008 3,85
647 323 1138,008 3,85
648 323,5 1138,008 3,85
649 324 1137,733 4,125
650 324,5 1138,008 3,85
651 325 1138,008 3,85
652 325,5 1138,008 3,85
653 326 1138,283 3,575
654 326,5 1138,283 3,575
655 327 1137,733 4,125
656 327,5 1137,917 3,941
657 328 1137,917 3,941
658 328,5 1138,008 3,85
659 329 1138,008 3,85
660 329,5 1138,008 3,85
661 330 1138,192 3,666
662 330,5 1138,283 3,575
663 331 1138,008 3,85
664 331,5 1138,192 3,666
665 332 1138,192 3,666
666 332,5 1138,192 3,666
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 12 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
667 333 1138,192 3,666
668 333,5 1137,917 3,941
669 334 1138,192 3,666
670 334,5 1138,192 3,666
671 335 1138,192 3,666
672 335,5 1138,192 3,666
673 336 1138,192 3,666
674 336,5 1138,467 3,391
675 337 1138,467 3,391
676 337,5 1138,467 3,391
677 338 1138,467 3,391
678 338,5 1138,467 3,391
679 339 1137,917 3,941
680 339,5 1138,192 3,666
681 340 1138,192 3,666
682 340,5 1138,192 3,666
683 341 1138,467 3,391
684 341,5 1138,467 3,391
685 342 1138,467 3,391
686 342,5 1138,65 3,208
687 343 1138,467 3,391
688 343,5 1138,467 3,391
689 344 1138,467 3,391
690 344,5 1138,467 3,391
691 345 1138,467 3,391
692 345,5 1138,467 3,391
693 346 1138,467 3,391
694 346,5 1138,467 3,391
695 347 1138,65 3,208
696 347,5 1138,467 3,391
697 348 1138,65 3,208
698 348,5 1138,65 3,208
699 349 1138,65 3,208
700 349,5 1138,65 3,208
701 350 1138,65 3,208
702 350,5 1138,65 3,208
703 351 1138,65 3,208
704 351,5 1138,65 3,208
705 352 1138,65 3,208
706 352,5 1138,65 3,208
707 353 1138,65 3,208
708 353,5 1138,467 3,391
709 354 1138,925 2,933
710 354,5 1138,65 3,208
711 355 1138,925 2,933
712 355,5 1138,65 3,208
713 356 1138,925 2,933
714 356,5 1138,65 3,208
715 357 1138,65 3,208
716 357,5 1138,925 2,933
717 358 1138,65 3,208
718 358,5 1138,925 2,933
719 359 1138,925 2,933
720 359,5 1138,925 2,933
721 360 1138,925 2,933
722 360,5 1138,925 2,933
723 361 1138,925 2,933
724 361,5 1138,925 2,933
725 362 1138,65 3,208
726 362,5 1138,925 2,933
727 363 1139,20 2,658
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 13 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
728 363,5 1139,108 2,75
729 364 1138,925 2,933
730 364,5 1139,20 2,658
731 365 1139,108 2,75
732 365,5 1138,925 2,933
733 366 1138,925 2,933
734 366,5 1139,108 2,75
735 367 1139,108 2,75
736 367,5 1139,292 2,566
737 368 1138,925 2,933
738 368,5 1139,292 2,566
739 369 1138,925 2,933
740 369,5 1139,108 2,75
741 370 1139,20 2,658
742 370,5 1139,108 2,75
743 371 1139,108 2,75
744 371,5 1139,108 2,75
745 372 1138,925 2,933
746 372,5 1139,108 2,75
747 373 1139,108 2,75
748 373,5 1139,292 2,566
749 374 1139,292 2,566
750 374,5 1139,292 2,566
751 375 1139,108 2,75
752 375,5 1139,292 2,566
753 376 1139,292 2,566
754 376,5 1139,292 2,566
755 377 1139,292 2,566
756 377,5 1139,292 2,566
757 378 1139,567 2,291
758 378,5 1139,292 2,566
759 379 1139,292 2,566
760 379,5 1139,292 2,566
761 380 1139,292 2,566
762 380,5 1139,292 2,566
763 381 1139,292 2,566
764 381,5 1139,292 2,566
765 382 1139,567 2,291
766 382,5 1139,108 2,75
767 383 1139,292 2,566
768 383,5 1139,292 2,566
769 384 1139,292 2,566
770 384,5 1139,567 2,291
771 385 1139,567 2,291
772 385,5 1139,567 2,291
773 386 1139,567 2,291
774 386,5 1139,292 2,566
775 387 1139,292 2,566
776 387,5 1139,292 2,566
777 388 1139,567 2,291
778 388,5 1139,292 2,566
779 389 1139,567 2,291
780 389,5 1139,292 2,566
781 390 1139,292 2,566
782 390,5 1139,292 2,566
783 391 1139,567 2,291
784 391,5 1139,567 2,291
785 392 1139,567 2,291
786 392,5 1139,567 2,291
787 393 1139,567 2,291
788 393,5 1139,842 2,016
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 14 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
789 394 1139,567 2,291
790 394,5 1139,842 2,016
791 395 1139,842 2,016
792 395,5 1139,842 2,016
793 396 1139,842 2,016
794 396,5 1139,842 2,016
795 397 1139,567 2,291
796 397,5 1139,842 2,016
797 398 1139,567 2,291
798 398,5 1139,842 2,016
799 399 1139,842 2,016
800 399,5 1139,842 2,016
801 400 1139,842 2,016
802 400,5 1139,842 2,016
803 401 1139,842 2,016
804 401,5 1139,842 2,016
805 402 1139,842 2,016
806 402,5 1140,117 1,741
807 403 1139,842 2,016
808 403,5 1139,842 2,016
809 404 1140,117 1,741
810 404,5 1140,117 1,741
811 405 1139,842 2,016
812 405,5 1139,842 2,016
813 406 1139,842 2,016
814 406,5 1139,842 2,016
815 407 1139,842 2,016
816 407,5 1139,842 2,016
817 408 1139,842 2,016
818 408,5 1139,842 2,016
819 409 1139,842 2,016
820 409,5 1139,842 2,016
821 410 1139,567 2,291
822 410,5 1139,842 2,016
823 411 1139,567 2,291
824 411,5 1139,842 2,016
825 412 1139,842 2,016
826 412,5 1139,842 2,016
827 413 1139,933 1,925
828 413,5 1139,933 1,925
829 414 1139,842 2,016
830 414,5 1139,658 2,20
831 415 1139,842 2,016
832 415,5 1140,117 1,741
833 416 1139,933 1,925
834 416,5 1139,658 2,20
835 417 1139,842 2,016
836 417,5 1139,933 1,925
837 418 1139,933 1,925
838 418,5 1139,933 1,925
839 419 1139,933 1,925
840 419,5 1139,658 2,20
841 420 1139,658 2,20
842 420,5 1139,658 2,20
843 421 1139,658 2,20
844 421,5 1139,658 2,20
845 422 1139,933 1,925
846 422,5 1139,933 1,925
847 423 1139,658 2,20
848 423,5 1139,933 1,925
849 424 1139,933 1,925
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 15 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
850 424,5 1139,933 1,925
851 425 1139,933 1,925
852 425,5 1139,658 2,20
853 426 1139,933 1,925
854 426,5 1139,933 1,925
855 427 1139,933 1,925
856 427,5 1139,933 1,925
857 428 1140,208 1,65
858 428,5 1139,933 1,925
859 429 1140,208 1,65
860 429,5 1139,933 1,925
861 430 1139,933 1,925
862 430,5 1140,208 1,65
863 431 1139,933 1,925
864 431,5 1139,933 1,925
865 432 1139,933 1,925
866 432,5 1139,933 1,925
867 433 1139,933 1,925
868 433,5 1140,208 1,65
869 434 1140,208 1,65
870 434,5 1139,933 1,925
871 435 1140,208 1,65
872 435,5 1139,933 1,925
873 436 1139,933 1,925
874 436,5 1140,208 1,65
875 437 1139,933 1,925
876 437,5 1140,208 1,65
877 438 1139,933 1,925
878 438,5 1139,933 1,925
879 439 1140,208 1,65
880 439,5 1139,933 1,925
881 440 1139,933 1,925
882 440,5 1139,933 1,925
883 441 1139,933 1,925
884 441,5 1139,933 1,925
885 442 1140,208 1,65
886 442,5 1139,933 1,925
887 443 1140,208 1,65
888 443,5 1140,208 1,65
889 444 1140,208 1,65
890 444,5 1140,208 1,65
891 445 1140,208 1,65
892 445,5 1140,208 1,65
893 446 1140,392 1,466
894 446,5 1140,208 1,65
895 447 1140,208 1,65
896 447,5 1140,208 1,65
897 448 1140,208 1,65
898 448,5 1140,208 1,65
899 449 1140,208 1,65
900 449,5 1140,208 1,65
901 450 1140,208 1,65
902 450,5 1140,208 1,65
903 451 1140,208 1,65
904 451,5 1140,208 1,65
905 452 1139,933 1,925
906 452,5 1140,208 1,65
907 453 1140,208 1,65
908 453,5 1140,208 1,65
909 454 1140,208 1,65
910 454,5 1140,208 1,65
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 16 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
911 455 1140,392 1,466
912 455,5 1140,392 1,466
913 456 1140,392 1,466
914 456,5 1140,208 1,65
915 457 1140,208 1,65
916 457,5 1140,208 1,65
917 458 1140,208 1,65
918 458,5 1140,208 1,65
919 459 1140,392 1,466
920 459,5 1140,392 1,466
921 460 1140,208 1,65
922 460,5 1140,392 1,466
923 461 1140,392 1,466
924 461,5 1140,392 1,466
925 462 1140,392 1,466
926 462,5 1140,208 1,65
927 463 1140,392 1,466
928 463,5 1140,208 1,65
929 464 1140,392 1,466
930 464,5 1140,392 1,466
931 465 1140,392 1,466
932 465,5 1140,392 1,466
933 466 1140,208 1,65
934 466,5 1140,392 1,466
935 467 1140,392 1,466
936 467,5 1140,392 1,466
937 468 1140,392 1,466
938 468,5 1140,392 1,466
939 469 1140,392 1,466
940 469,5 1140,392 1,466
941 470 1140,392 1,466
942 470,5 1140,667 1,191
943 471 1140,392 1,466
944 471,5 1140,392 1,466
945 472 1140,208 1,65
946 472,5 1140,208 1,65
947 473 1140,392 1,466
948 473,5 1140,392 1,466
949 474 1140,392 1,466
950 474,5 1140,392 1,466
951 475 1140,392 1,466
952 475,5 1140,208 1,65
953 476 1140,392 1,466
954 476,5 1140,392 1,466
955 477 1140,392 1,466
956 477,5 1140,667 1,191
957 478 1140,667 1,191
958 478,5 1140,667 1,191
959 479 1140,667 1,191
960 479,5 1140,942 0,916
961 480 1140,942 0,916
962 480,5 1140,667 1,191
963 481 1140,667 1,191
964 481,5 1140,667 1,191
965 482 1140,667 1,191
966 482,5 1140,942 0,916
967 483 1140,942 0,916
968 483,5 1140,667 1,191
969 484 1140,942 0,916
970 484,5 1140,942 0,916
971 485 1140,667 1,191
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 17 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
972 485,5 1140,942 0,916
973 486 1140,942 0,916
974 486,5 1140,667 1,191
975 487 1140,667 1,191
976 487,5 1140,667 1,191
977 488 1140,667 1,191
978 488,5 1140,667 1,191
979 489 1140,667 1,191
980 489,5 1140,667 1,191
981 490 1140,942 0,916
982 490,5 1140,942 0,916
983 491 1140,942 0,916
984 491,5 1140,942 0,916
985 492 1140,667 1,191
986 492,5 1140,667 1,191
987 493 1140,667 1,191
988 493,5 1140,667 1,191
989 494 1140,667 1,191
990 494,5 1140,667 1,191
991 495 1140,667 1,191
992 495,5 1140,667 1,191
993 496 1140,942 0,916
994 496,5 1140,667 1,191
995 497 1140,667 1,191
996 497,5 1140,942 0,916
997 498 1140,942 0,916
998 498,5 1140,942 0,916
999 499 1140,942 0,916
1000 499,5 1140,942 0,916
1001 500 1140,667 1,191
1002 500,5 1140,667 1,191
1003 501 1141,033 0,825
1004 501,5 1140,667 1,191
1005 502 1140,575 1,283
1006 502,5 1140,85 1,008
1007 503 1140,575 1,283
1008 503,5 1140,942 0,916
1009 504 1140,942 0,916
1010 504,5 1140,575 1,283
1011 505 1140,85 1,008
1012 505,5 1140,575 1,283
1013 506 1140,942 0,916
1014 506,5 1140,85 1,008
1015 507 1141,125 0,733
1016 507,5 1141,033 0,825
1017 508 1141,033 0,825
1018 508,5 1140,575 1,283
1019 509 1140,942 0,916
1020 509,5 1140,942 0,916
1021 510 1140,942 0,916
1022 510,5 1140,942 0,916
1023 511 1140,85 1,008
1024 511,5 1140,85 1,008
1025 512 1140,942 0,916
1026 512,5 1141,033 0,825
1027 513 1141,033 0,825
1028 513,5 1141,033 0,825
1029 514 1140,85 1,008
1030 514,5 1141,033 0,825
1031 515 1141,125 0,733
1032 515,5 1140,85 1,008
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 18 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
1033 516 1141,033 0,825
1034 516,5 1140,85 1,008
1035 517 1140,85 1,008
1036 517,5 1140,85 1,008
1037 518 1141,033 0,825
1038 518,5 1141,033 0,825
1039 519 1141,033 0,825
1040 519,5 1140,85 1,008
1041 520 1140,575 1,283
1042 520,5 1141,033 0,825
1043 521 1140,85 1,008
1044 521,5 1140,85 1,008
1045 522 1140,85 1,008
1046 522,5 1141,033 0,825
1047 523 1141,033 0,825
1048 523,5 1140,85 1,008
1049 524 1140,85 1,008
1050 524,5 1140,85 1,008
1051 525 1140,85 1,008
1052 525,5 1140,85 1,008
1053 526 1140,85 1,008
1054 526,5 1140,85 1,008
1055 527 1140,85 1,008
1056 527,5 1140,85 1,008
1057 528 1141,033 0,825
1058 528,5 1140,85 1,008
1059 529 1141,033 0,825
1060 529,5 1141,033 0,825
1061 530 1141,033 0,825
1062 530,5 1141,033 0,825
1063 531 1141,033 0,825
1064 531,5 1141,308 0,55
1065 532 1141,033 0,825
1066 532,5 1140,85 1,008
1067 533 1141,033 0,825
1068 533,5 1140,85 1,008
1069 534 1140,85 1,008
1070 534,5 1140,85 1,008
1071 535 1141,033 0,825
1072 535,5 1141,033 0,825
1073 536 1141,033 0,825
1074 536,5 1140,85 1,008
1075 537 1141,033 0,825
1076 537,5 1141,033 0,825
1077 538 1141,033 0,825
1078 538,5 1140,85 1,008
1079 539 1141,033 0,825
1080 539,5 1141,033 0,825
1081 540 1141,033 0,825
1082 540,5 1140,85 1,008
1083 541 1141,308 0,55
1084 541,5 1140,85 1,008
1085 542 1141,308 0,55
1086 542,5 1141,033 0,825
1087 543 1141,033 0,825
1088 543,5 1141,033 0,825
1089 544 1141,033 0,825
1090 544,5 1141,033 0,825
1091 545 1141,033 0,825
1092 545,5 1141,308 0,55
1093 546 1141,033 0,825
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 19 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
1094 546,5 1141,033 0,825
1095 547 1141,308 0,55
1096 547,5 1141,308 0,55
1097 548 1141,033 0,825
1098 548,5 1141,308 0,55
1099 549 1141,308 0,55
1100 549,5 1141,033 0,825
1101 550 1141,033 0,825
1102 550,5 1141,033 0,825
1103 551 1141,033 0,825
1104 551,5 1141,033 0,825
1105 552 1141,308 0,55
1106 552,5 1141,308 0,55
1107 553 1141,308 0,55
1108 553,5 1141,308 0,55
1109 554 1141,033 0,825
1110 554,5 1141,308 0,55
1111 555 1141,308 0,55
1112 555,5 1141,308 0,55
1113 556 1141,308 0,55
1114 556,5 1141,033 0,825
1115 557 1141,033 0,825
1116 557,5 1141,033 0,825
1117 558 1141,308 0,55
1118 558,5 1141,308 0,55
1119 559 1141,308 0,55
1120 559,5 1141,033 0,825
1121 560 1141,308 0,55
1122 560,5 1141,308 0,55
1123 561 1141,308 0,55
1124 561,5 1141,308 0,55
1125 562 1141,033 0,825
1126 562,5 1141,308 0,55
1127 563 1141,308 0,55
1128 563,5 1141,308 0,55
1129 564 1141,308 0,55
1130 564,5 1141,033 0,825
1131 565 1141,308 0,55
1132 565,5 1141,308 0,55
1133 566 1141,033 0,825
1134 566,5 1141,308 0,55
1135 567 1141,308 0,55
1136 567,5 1141,583 0,275
1137 568 1141,308 0,55
1138 568,5 1141,125 0,733
1139 569 1141,308 0,55
1140 569,5 1141,583 0,275
1141 570 1141,308 0,55
1142 570,5 1141,308 0,55
1143 571 1141,308 0,55
1144 571,5 1141,583 0,275
1145 572 1141,583 0,275
1146 572,5 1141,308 0,55
1147 573 1141,583 0,275
1148 573,5 1141,583 0,275
1149 574 1141,583 0,275
1150 574,5 1141,583 0,275
1151 575 1141,308 0,55
1152 575,5 1140,942 0,916
1153 576 1141,125 0,733
1154 576,5 1141,308 0,55
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 20 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
1155 577 1141,125 0,733
1156 577,5 1141,308 0,55
1157 578 1141,308 0,55
1158 578,5 1141,308 0,55
1159 579 1141,308 0,55
1160 579,5 1141,308 0,55
1161 580 1141,583 0,275
1162 580,5 1141,583 0,275
1163 581 1141,125 0,733
1164 581,5 1141,308 0,55
1165 582 1141,308 0,55
1166 582,5 1141,40 0,458
1167 583 1141,40 0,458
1168 583,5 1141,40 0,458
1169 584 1141,40 0,458
1170 584,5 1141,40 0,458
1171 585 1141,40 0,458
1172 585,5 1141,40 0,458
1173 586 1141,40 0,458
1174 586,5 1141,40 0,458
1175 587 1141,40 0,458
1176 587,5 1141,125 0,733
1177 588 1141,125 0,733
1178 588,5 1141,40 0,458
1179 589 1141,40 0,458
1180 589,5 1141,40 0,458
1181 590 1141,40 0,458
1182 590,5 1141,40 0,458
1183 591 1141,40 0,458
1184 591,5 1141,40 0,458
1185 592 1141,40 0,458
1186 592,5 1141,40 0,458
1187 593 1141,40 0,458
1188 593,5 1141,40 0,458
1189 594 1141,40 0,458
1190 594,5 1141,40 0,458
1191 595 1141,40 0,458
1192 595,5 1141,40 0,458
1193 596 1141,40 0,458
1194 596,5 1141,40 0,458
1195 597 1141,40 0,458
1196 597,5 1141,40 0,458
1197 598 1141,40 0,458
1198 598,5 1141,125 0,733
1199 599 1141,675 0,183
1200 599,5 1141,40 0,458
1201 600 1141,40 0,458
1202 600,5 1141,40 0,458
1203 601 1141,675 0,183
1204 601,5 1141,40 0,458
1205 602 1141,40 0,458
1206 602,5 1141,125 0,733
1207 603 1141,40 0,458
1208 603,5 1141,40 0,458
1209 604 1141,40 0,458
1210 604,5 1141,40 0,458
1211 605 1141,125 0,733
1212 605,5 1141,40 0,458
1213 606 1141,40 0,458
1214 606,5 1141,40 0,458
1215 607 1141,40 0,458
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 21 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
1216 607,5 1141,40 0,458
1217 608 1141,40 0,458
1218 608,5 1141,40 0,458
1219 609 1141,40 0,458
1220 609,5 1141,40 0,458
1221 610 1141,40 0,458
1222 610,5 1141,125 0,733
1223 611 1141,40 0,458
1224 611,5 1141,40 0,458
1225 612 1141,40 0,458
1226 612,5 1141,40 0,458
1227 613 1141,40 0,458
1228 613,5 1141,40 0,458
1229 614 1141,40 0,458
1230 614,5 1141,40 0,458
1231 615 1141,675 0,183
1232 615,5 1141,40 0,458
1233 616 1141,675 0,183
1234 616,5 1141,675 0,183
1235 617 1141,40 0,458
1236 617,5 1141,40 0,458
1237 618 1141,125 0,733
1238 618,5 1141,125 0,733
1239 619 1141,40 0,458
1240 619,5 1141,40 0,458
1241 620 1141,125 0,733
1242 620,5 1141,125 0,733
1243 621 1141,40 0,458
1244 621,5 1141,40 0,458
1245 622 1141,40 0,458
1246 622,5 1141,40 0,458
1247 623 1141,40 0,458
1248 623,5 1141,40 0,458
1249 624 1141,40 0,458
1250 624,5 1141,40 0,458
1251 625 1141,40 0,458
1252 625,5 1141,40 0,458
1253 626 1141,40 0,458
1254 626,5 1141,125 0,733
1255 627 1141,40 0,458
1256 627,5 1141,40 0,458
1257 628 1141,40 0,458
1258 628,5 1141,40 0,458
1259 629 1141,40 0,458
1260 629,5 1141,40 0,458
1261 630 1141,675 0,183
1262 630,5 1141,675 0,183
1263 631 1141,125 0,733
1264 631,5 1141,40 0,458
1265 632 1141,40 0,458
1266 632,5 1141,40 0,458
1267 633 1141,675 0,183
1268 633,5 1141,40 0,458
1269 634 1141,125 0,733
1270 634,5 1141,40 0,458
1271 635 1141,40 0,458
1272 635,5 1141,675 0,183
1273 636 1141,675 0,183
1274 636,5 1141,675 0,183
1275 637 1141,675 0,183
1276 637,5 1141,675 0,183
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 22 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
1277 638 1141,95 0,092
1278 638,5 1141,675 0,183
1279 639 1141,675 0,183
1280 639,5 1141,675 0,183
1281 640 1141,675 0,183
1282 640,5 1141,40 0,458
1283 641 1141,675 0,183
1284 641,5 1141,40 0,458
1285 642 1141,40 0,458
1286 642,5 1141,40 0,458
1287 643 1141,675 0,183
1288 643,5 1141,675 0,183
1289 644 1141,95 0,092
1290 644,5 1141,675 0,183
1291 645 1141,675 0,183
1292 645,5 1141,40 0,458
1293 646 1141,40 0,458
1294 646,5 1141,583 0,275
1295 647 1141,40 0,458
1296 647,5 1141,40 0,458
1297 648 1141,675 0,183
1298 648,5 1141,675 0,183
1299 649 1141,675 0,183
1300 649,5 1141,675 0,183
1301 650 1141,675 0,183
1302 650,5 1141,858 0,00
1303 651 1141,40 0,458
1304 651,5 1141,583 0,275
1305 652 1141,858 0,00
1306 652,5 1141,675 0,183
1307 653 1141,858 0,00
1308 653,5 1141,675 0,183
1309 654 1141,858 0,00
1310 654,5 1141,858 0,00
1311 655 1141,858 0,00
1312 655,5 1141,858 0,00
1313 656 1141,858 0,00
1314 656,5 1141,858 0,00
1315 657 1141,40 0,458
1316 657,5 1141,675 0,183
1317 658 1141,40 0,458
1318 658,5 1141,583 0,275
1319 659 1141,858 0,00
1320 659,5 1141,858 0,00
1321 660 1141,858 0,00
1322 660,5 1141,675 0,183
1323 661 1141,858 0,00
1324 661,5 1141,675 0,183
1325 662 1141,858 0,00
1326 662,5 1141,858 0,00
1327 663 1141,858 0,00
1328 663,5 1141,858 0,00
1329 664 1141,858 0,00
1330 664,5 1141,858 0,00
1331 665 1141,858 0,00
1332 665,5 1141,858 0,00
1333 666 1141,675 0,183
1334 666,5 1141,675 0,183
1335 667 1141,858 0,00
1336 667,5 1142,042 0,184
1337 668 1141,675 0,183
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 23 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
1338 668,5 1141,858 0,00
1339 669 1141,858 0,00
1340 669,5 1141,858 0,00
1341 670 1141,95 0,092
1342 670,5 1144,792 2,934
1343 671 1144,058 2,20
1344 671,5 1144,058 2,20
1345 672 1144,058 2,20
1346 672,5 1144,058 2,20
1347 673 1143,875 2,017
1348 673,5 1144,333 2,475
1349 674 1142,592 0,734
1350 674,5 1141,308 0,55
1351 675 1141,583 0,275
1352 675,5 1141,583 0,275
1353 676 1141,583 0,275
1354 676,5 1141,583 0,275
1355 677 1141,858 0,00
1356 677,5 1141,858 0,00
1357 678 1141,858 0,00
1358 678,5 1141,583 0,275
1359 679 1141,583 0,275
1360 679,5 1141,583 0,275
1361 680 1141,308 0,55
1362 680,5 1141,583 0,275
1363 681 1141,308 0,55
1364 681,5 1141,583 0,275
1365 682 1141,583 0,275
1366 682,5 1141,583 0,275
1367 683 1141,583 0,275
1368 683,5 1141,583 0,275
1369 684 1141,583 0,275
1370 684,5 1141,858 0,00
1371 685 1141,583 0,275
1372 685,5 1141,583 0,275
1373 686 1141,583 0,275
1374 686,5 1141,583 0,275
1375 687 1141,583 0,275
1376 687,5 1141,858 0,00
1377 688 1141,858 0,00
1378 688,5 1141,858 0,00
1379 689 1141,858 0,00
1380 689,5 1141,858 0,00
1381 690 1141,858 0,00
1382 690,5 1141,858 0,00
1383 691 1141,858 0,00
1384 691,5 1141,858 0,00
1385 692 1141,583 0,275
1386 692,5 1141,858 0,00
1387 693 1141,858 0,00
1388 693,5 1141,858 0,00
1389 694 1141,858 0,00
1390 694,5 1141,858 0,00
1391 695 1141,858 0,00
1392 695,5 1142,042 0,184
1393 696 1141,858 0,00
1394 696,5 1141,858 0,00
1395 697 1142,042 0,184
1396 697,5 1141,858 0,00
1397 698 1142,042 0,184
1398 698,5 1141,583 0,275
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 24 of 24
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
1399 699 1141,858 0,00
1400 699,5 1141,858 0,00
1401 700 1141,858 0,00
1402 700,5 1141,858 0,00
1403 701 1141,858 0,00
1404 701,5 1141,858 0,00
1405 702 1141,858 0,00
1406 702,5 1141,858 0,00
1407 703 1141,858 0,00
1408 703,5 1142,042 0,184
1409 704 1142,042 0,184
1410 704,5 1142,042 0,184
1411 705 1142,042 0,184
1412 705,5 1141,858 0,00
1413 706 1141,858 0,00
1414 706,5 1141,858 0,00
1415 707 1141,858 0,00
1416 707,5 1142,042 0,184
1417 708 1141,858 0,00
1418 708,5 1142,042 0,184
1419 709 1141,858 0,00
1420 709,5 1141,858 0,00
1421 710 1141,858 0,00
1422 710,5 1141,858 0,00
1423 711 1141,858 0,00
1424 711,5 1141,858 0,00
FOXX HAZTEC Slug Test Analysis Report
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Location: Barra Mansa Slug Test: PM-04 Test Well: PM-04
Test Conducted by: Cléber Matias Test Date: 25/08/2016
Analysis Performed by: Débora Oliveira Time vs. Change in WL Analysis Date: 02/09/2016
Aquifer Thickness:

Time [s]
0 150 300 450 600 750
0,00

10,00
Drawdown [cm]

20,00

30,00

40,00

50,00
FOXX HAZTEC Slug Test Analysis Report
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Location: Barra Mansa Slug Test: PM-04 Test Well: PM-04
Test Conducted by: Cléber Matias Test Date: 25/08/2016
Analysis Performed by: Débora Oliveira Hvorslev Analysis Date: 02/09/2016
Aquifer Thickness:

Time [s]
0 200 400 600 800 1000
1E2

1E1

1E0
h/h0

1E-1

1E-2

1E-3

Calculation after Hvorslev


Observation Well Hydraulic Conductivity
[m/s]
-6
PM-04 3,74 × 10
FOXX HAZTEC Wells
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Location: Barra Mansa

b L Aquifer

R
B

Name Penetration R [cm] L [cm] r [cm] B [cm] b [cm]


1 PM-06 Partially 274 30000 254 508 45000
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 1 of 8
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:

Location: Barra Mansa Slug Test: PM-06 Test Well: PM-06

Test Conducted by: Cléber Matias Test Date: 25/08/2016

Water level at t=0 [cm]: 1160,01 Static Water Level [cm]: 1158,54 Water level change at t=0 [cm]: 1,47

Time Water Level WL Change


[s] [cm] [cm]
1 0 1160,008 1,466
2 0,5 1159,55 1,008
3 1 1159,458 0,916
4 1,5 1159,367 0,825
5 2 1159,092 0,55
6 2,5 1158,908 0,366
7 3 1158,817 0,275
8 3,5 1158,725 0,183
9 4 1158,358 0,184
10 4,5 1158,725 0,183
11 5 1158,267 0,275
12 5,5 1158,542 0,00
13 6 1158,725 0,183
14 6,5 1158,358 0,184
15 7 1158,45 0,092
16 7,5 1158,267 0,275
17 8 1158,267 0,275
18 8,5 1158,267 0,275
19 9 1158,175 0,367
20 9,5 1158,267 0,275
21 10 1158,358 0,184
22 10,5 1158,267 0,275
23 11 1158,358 0,184
24 11,5 1158,358 0,184
25 12 1158,45 0,092
26 12,5 1158,358 0,184
27 13 1158,267 0,275
28 13,5 1158,45 0,092
29 14 1158,358 0,184
30 14,5 1158,267 0,275
31 15 1158,45 0,092
32 15,5 1158,083 0,459
33 16 1158,358 0,184
34 16,5 1158,45 0,092
35 17 1158,358 0,184
36 17,5 1158,358 0,184
37 18 1158,358 0,184
38 18,5 1158,358 0,184
39 19 1158,083 0,459
40 19,5 1158,358 0,184
41 20 1158,358 0,184
42 20,5 1158,45 0,092
43 21 1158,45 0,092
44 21,5 1158,358 0,184
45 22 1158,358 0,184
46 22,5 1158,45 0,092
47 23 1158,45 0,092
48 23,5 1158,45 0,092
49 24 1158,175 0,367
50 24,5 1158,267 0,275
51 25 1158,267 0,275
52 25,5 1158,267 0,275
53 26 1158,267 0,275
54 26,5 1158,083 0,459
55 27 1158,083 0,459
56 27,5 1158,45 0,092
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 2 of 8
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
57 28 1158,45 0,092
58 28,5 1158,542 0,00
59 29 1158,45 0,092
60 29,5 1158,358 0,184
61 30 1158,45 0,092
62 30,5 1158,45 0,092
63 31 1158,542 0,00
64 31,5 1158,45 0,092
65 32 1158,45 0,092
66 32,5 1158,542 0,00
67 33 1158,542 0,00
68 33,5 1158,542 0,00
69 34 1158,267 0,275
70 34,5 1158,267 0,275
71 35 1158,817 0,275
72 35,5 1158,542 0,00
73 36 1158,542 0,00
74 36,5 1158,725 0,183
75 37 1158,45 0,092
76 37,5 1158,267 0,275
77 38 1158,358 0,184
78 38,5 1158,542 0,00
79 39 1158,358 0,184
80 39,5 1158,542 0,00
81 40 1158,45 0,092
82 40,5 1158,45 0,092
83 41 1158,45 0,092
84 41,5 1158,358 0,184
85 42 1158,542 0,00
86 42,5 1158,358 0,184
87 43 1158,542 0,00
88 43,5 1158,542 0,00
89 44 1158,633 0,091
90 44,5 1158,542 0,00
91 45 1158,358 0,184
92 45,5 1158,358 0,184
93 46 1158,267 0,275
94 46,5 1158,45 0,092
95 47 1158,45 0,092
96 47,5 1158,45 0,092
97 48 1158,725 0,183
98 48,5 1158,358 0,184
99 49 1158,358 0,184
100 49,5 1158,358 0,184
101 50 1158,542 0,00
102 50,5 1158,45 0,092
103 51 1158,267 0,275
104 51,5 1158,267 0,275
105 52 1158,358 0,184
106 52,5 1158,358 0,184
107 53 1158,45 0,092
108 53,5 1158,725 0,183
109 54 1158,45 0,092
110 54,5 1158,358 0,184
111 55 1158,083 0,459
112 55,5 1158,358 0,184
113 56 1158,358 0,184
114 56,5 1158,358 0,184
115 57 1158,358 0,184
116 57,5 1158,358 0,184
117 58 1158,725 0,183
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 3 of 8
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
118 58,5 1158,45 0,092
119 59 1158,45 0,092
120 59,5 1158,45 0,092
121 60 1158,45 0,092
122 60,5 1158,45 0,092
123 61 1158,358 0,184
124 61,5 1158,542 0,00
125 62 1158,542 0,00
126 62,5 1158,358 0,184
127 63 1158,542 0,00
128 63,5 1158,083 0,459
129 64 1158,45 0,092
130 64,5 1158,45 0,092
131 65 1158,45 0,092
132 65,5 1158,542 0,00
133 66 1158,542 0,00
134 66,5 1158,45 0,092
135 67 1158,45 0,092
136 67,5 1158,45 0,092
137 68 1158,45 0,092
138 68,5 1158,083 0,459
139 69 1157,808 0,734
140 69,5 1158,083 0,459
141 70 1158,45 0,092
142 70,5 1158,45 0,092
143 71 1158,45 0,092
144 71,5 1158,45 0,092
145 72 1158,267 0,275
146 72,5 1158,267 0,275
147 73 1158,267 0,275
148 73,5 1158,267 0,275
149 74 1158,45 0,092
150 74,5 1158,267 0,275
151 75 1158,083 0,459
152 75,5 1158,083 0,459
153 76 1158,083 0,459
154 76,5 1158,083 0,459
155 77 1158,358 0,184
156 77,5 1158,542 0,00
157 78 1158,542 0,00
158 78,5 1158,45 0,092
159 79 1158,45 0,092
160 79,5 1158,267 0,275
161 80 1158,45 0,092
162 80,5 1158,267 0,275
163 81 1158,725 0,183
164 81,5 1158,45 0,092
165 82 1158,725 0,183
166 82,5 1158,542 0,00
167 83 1158,542 0,00
168 83,5 1158,542 0,00
169 84 1158,542 0,00
170 84,5 1158,175 0,367
171 85 1158,175 0,367
172 85,5 1158,45 0,092
173 86 1158,45 0,092
174 86,5 1158,175 0,367
175 87 1158,45 0,092
176 87,5 1158,267 0,275
177 88 1158,45 0,092
178 88,5 1158,45 0,092
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 4 of 8
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
179 89 1158,45 0,092
180 89,5 1158,45 0,092
181 90 1158,725 0,183
182 90,5 1158,45 0,092
183 91 1158,45 0,092
184 91,5 1158,542 0,00
185 92 1158,542 0,00
186 92,5 1158,542 0,00
187 93 1158,45 0,092
188 93,5 1158,45 0,092
189 94 1158,45 0,092
190 94,5 1158,725 0,183
191 95 1158,45 0,092
192 95,5 1158,45 0,092
193 96 1158,45 0,092
194 96,5 1158,45 0,092
195 97 1158,267 0,275
196 97,5 1158,45 0,092
197 98 1158,45 0,092
198 98,5 1158,542 0,00
199 99 1158,542 0,00
200 99,5 1158,542 0,00
201 100 1158,542 0,00
202 100,5 1158,542 0,00
203 101 1158,358 0,184
204 101,5 1158,358 0,184
205 102 1158,358 0,184
206 102,5 1158,358 0,184
207 103 1158,542 0,00
208 103,5 1158,45 0,092
209 104 1158,45 0,092
210 104,5 1158,45 0,092
211 105 1158,45 0,092
212 105,5 1158,45 0,092
213 106 1158,45 0,092
214 106,5 1158,45 0,092
215 107 1158,45 0,092
216 107,5 1158,45 0,092
217 108 1158,45 0,092
218 108,5 1158,45 0,092
219 109 1158,45 0,092
220 109,5 1158,45 0,092
221 110 1158,358 0,184
222 110,5 1158,542 0,00
223 111 1158,542 0,00
224 111,5 1158,358 0,184
225 112 1158,358 0,184
226 112,5 1158,358 0,184
227 113 1158,542 0,00
228 113,5 1158,358 0,184
229 114 1158,542 0,00
230 114,5 1158,542 0,00
231 115 1158,542 0,00
232 115,5 1158,45 0,092
233 116 1158,45 0,092
234 116,5 1158,45 0,092
235 117 1158,45 0,092
236 117,5 1158,725 0,183
237 118 1158,725 0,183
238 118,5 1158,45 0,092
239 119 1158,45 0,092
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 5 of 8
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
240 119,5 1158,817 0,275
241 120 1158,542 0,00
242 120,5 1158,817 0,275
243 121 1158,817 0,275
244 121,5 1158,542 0,00
245 122 1158,542 0,00
246 122,5 1158,817 0,275
247 123 1158,542 0,00
248 123,5 1158,542 0,00
249 124 1158,542 0,00
250 124,5 1158,542 0,00
251 125 1158,542 0,00
252 125,5 1158,542 0,00
253 126 1158,358 0,184
254 126,5 1158,542 0,00
255 127 1158,542 0,00
256 127,5 1158,542 0,00
257 128 1158,542 0,00
258 128,5 1158,542 0,00
259 129 1158,358 0,184
260 129,5 1158,542 0,00
261 130 1158,542 0,00
262 130,5 1158,45 0,092
263 131 1158,45 0,092
264 131,5 1158,358 0,184
265 132 1158,267 0,275
266 132,5 1158,45 0,092
267 133 1158,267 0,275
268 133,5 1158,45 0,092
269 134 1158,267 0,275
270 134,5 1158,542 0,00
271 135 1158,45 0,092
272 135,5 1158,267 0,275
273 136 1158,358 0,184
274 136,5 1158,358 0,184
275 137 1158,542 0,00
276 137,5 1159,092 0,55
277 138 1159,825 1,283
278 138,5 1159,092 0,55
279 139 1157,808 0,734
280 139,5 1158,083 0,459
281 140 1158,358 0,184
282 140,5 1158,45 0,092
283 141 1158,358 0,184
284 141,5 1158,45 0,092
285 142 1158,45 0,092
286 142,5 1158,725 0,183
287 143 1158,45 0,092
288 143,5 1158,45 0,092
289 144 1158,45 0,092
290 144,5 1158,45 0,092
291 145 1158,45 0,092
292 145,5 1158,267 0,275
293 146 1158,45 0,092
294 146,5 1158,267 0,275
295 147 1158,45 0,092
296 147,5 1158,45 0,092
297 148 1158,45 0,092
298 148,5 1158,45 0,092
299 149 1158,45 0,092
300 149,5 1158,45 0,092
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 6 of 8
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
301 150 1158,45 0,092
302 150,5 1158,45 0,092
303 151 1158,542 0,00
304 151,5 1158,358 0,184
305 152 1158,358 0,184
306 152,5 1158,083 0,459
307 153 1158,358 0,184
308 153,5 1158,358 0,184
309 154 1158,358 0,184
310 154,5 1158,358 0,184
311 155 1158,542 0,00
312 155,5 1158,542 0,00
313 156 1158,542 0,00
314 156,5 1158,358 0,184
315 157 1158,358 0,184
316 157,5 1158,358 0,184
317 158 1158,358 0,184
318 158,5 1158,542 0,00
319 159 1158,542 0,00
320 159,5 1158,358 0,184
321 160 1158,358 0,184
322 160,5 1158,542 0,00
323 161 1158,358 0,184
324 161,5 1158,542 0,00
325 162 1158,725 0,183
326 162,5 1158,542 0,00
327 163 1158,542 0,00
328 163,5 1158,725 0,183
329 164 1158,45 0,092
330 164,5 1158,725 0,183
331 165 1158,725 0,183
332 165,5 1158,725 0,183
333 166 1158,725 0,183
334 166,5 1158,725 0,183
335 167 1158,45 0,092
336 167,5 1158,725 0,183
337 168 1158,725 0,183
338 168,5 1158,45 0,092
339 169 1158,725 0,183
340 169,5 1158,725 0,183
341 170 1158,725 0,183
342 170,5 1158,633 0,091
343 171 1158,633 0,091
344 171,5 1158,633 0,091
345 172 1158,633 0,091
346 172,5 1158,633 0,091
347 173 1158,633 0,091
348 173,5 1158,358 0,184
349 174 1158,358 0,184
350 174,5 1158,358 0,184
351 175 1158,358 0,184
352 175,5 1158,633 0,091
353 176 1158,633 0,091
354 176,5 1158,358 0,184
355 177 1158,358 0,184
356 177,5 1158,633 0,091
357 178 1158,358 0,184
358 178,5 1158,358 0,184
359 179 1158,358 0,184
360 179,5 1158,542 0,00
361 180 1158,542 0,00
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 7 of 8
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
362 180,5 1158,542 0,00
363 181 1158,542 0,00
364 181,5 1158,358 0,184
365 182 1158,358 0,184
366 182,5 1158,542 0,00
367 183 1158,358 0,184
368 183,5 1158,358 0,184
369 184 1158,542 0,00
370 184,5 1158,358 0,184
371 185 1158,358 0,184
372 185,5 1158,542 0,00
373 186 1158,542 0,00
374 186,5 1158,542 0,00
375 187 1158,542 0,00
376 187,5 1158,542 0,00
377 188 1158,542 0,00
378 188,5 1158,542 0,00
379 189 1158,542 0,00
380 189,5 1158,542 0,00
381 190 1158,542 0,00
382 190,5 1158,542 0,00
383 191 1158,542 0,00
384 191,5 1158,542 0,00
385 192 1158,542 0,00
386 192,5 1158,725 0,183
387 193 1158,725 0,183
388 193,5 1158,725 0,183
389 194 1158,725 0,183
390 194,5 1158,725 0,183
391 195 1158,725 0,183
392 195,5 1158,725 0,183
393 196 1158,725 0,183
394 196,5 1158,725 0,183
395 197 1158,725 0,183
396 197,5 1158,725 0,183
397 198 1158,45 0,092
398 198,5 1158,725 0,183
399 199 1158,725 0,183
400 199,5 1158,45 0,092
401 200 1158,45 0,092
402 200,5 1158,725 0,183
403 201 1158,45 0,092
404 201,5 1158,725 0,183
405 202 1158,725 0,183
406 202,5 1158,725 0,183
407 203 1158,725 0,183
408 203,5 1158,725 0,183
409 204 1158,725 0,183
410 204,5 1158,725 0,183
411 205 1158,725 0,183
412 205,5 1158,725 0,183
413 206 1158,725 0,183
414 206,5 1158,725 0,183
415 207 1158,725 0,183
416 207,5 1158,725 0,183
417 208 1158,725 0,183
418 208,5 1158,725 0,183
419 209 1158,725 0,183
420 209,5 1158,725 0,183
421 210 1158,725 0,183
422 210,5 1158,725 0,183
FOXX HAZTEC Slug Test - Water Level Data Page 8 of 8
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Time Water Level WL Change
[s] [cm] [cm]
423 211 1158,725 0,183
424 211,5 1158,725 0,183
425 212 1158,725 0,183
426 212,5 1158,725 0,183
427 213 1158,725 0,183
428 213,5 1158,725 0,183
429 214 1158,542 0,00
430 214,5 1158,725 0,183
431 215 1158,542 0,00
432 215,5 1158,725 0,183
433 216 1158,725 0,183
434 216,5 1158,817 0,275
435 217 1158,817 0,275
436 217,5 1158,542 0,00
FOXX HAZTEC Slug Test Analysis Report
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Location: Barra Mansa Slug Test: PM-06 Test Well: PM-06
Test Conducted by: Cléber Matias Test Date: 25/08/2016
Analysis Performed by: Débora Oliveira Time vs. Change in WL Analysis Date: 02/09/2016
Aquifer Thickness:

Time [s]
0 48 96 144 192 240
0,00

0,32
Drawdown [cm]

0,64

0,96

1,28

1,60
FOXX HAZTEC Slug Test Analysis Report
Rua Joaquim Palhares, nº40 Project: Barra Mansa
Cidade Nova - Rio de Janeiro
Number:
Client:
Location: Barra Mansa Slug Test: PM-06 Test Well: PM-06
Test Conducted by: Cléber Matias Test Date: 25/08/2016
Analysis Performed by: Débora Oliveira Hvorslev Analysis Date: 02/09/2016
Aquifer Thickness:

Time [s]
0 60 120 180 240 300
1E1

1E0
h/h0

1E-1

1E-2

Calculation after Hvorslev


Observation Well Hydraulic Conductivity
[m/s]
-5
PM-06 3,86 × 10
ANEXO 3 – LAUDOS ANALÍTICOS E CADEIAS DE CUSTÓDIA

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Caro Cliente,

Obrigado por confiar na Eurofins-Innolab

Recebemos as amostras abaixo referentes ao Processo Comercial 8737/2016, conforme cadeia de custódia em anexo
Pedimos, por gentileza, a conferência dos dados, abaixo. Em caso de necessidade de ajustes, por favor, entre em contato
através deste e-mail, dentro das próximas 24 horas, pois, sua amostra já está sendo analisada.

Dados para emissão do Relatório de ensaio:


(aguardamos sua conferência)
Razão Social: Haztec - RJ
CNPJ/CPF: 03.279.285/0001-30 - Nome do Solicitante: .
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080.

Dados para emissão de Notas fiscais:


(aguardamos sua conferência)
Razão Social:Haztec - RJ. CNPJ/CPF: 03.279.285/0001-30 Nome do Solicitante: Debora de Figueiredo Oliveira
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080.

Dados das Amostras:


Data/Hora da Data Prevista para
Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega
1. 23/08/2016 57716/2016 SOLO - AS-CTRBM-03 2.60m 16/08/16 00:00 06/09/2016
Parâmetros a serem analisados:
2,4,4-Triclorobifenil
Fenol
Diclorodifluormetano
2,2,5,5-Tetraclorobifenil
2-Metilfenol
Bromometano
2,2,4,5,5-Pentaclorobifenil
3-Metilfenol
Triclorofluormetano
2,3,4,4,5-Pentaclorobifenil
4-Metilfenol
1,1-Dicloroeteno
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenil
Naftaleno
Diclorometano
2,2,4,4,5,5-Hexaclorobifenil
2-Clorofenol
trans-1,2-Dicloroeteno
2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenil
2-Metilnaftaleno
1,1-Dicloroetano
1-Metilnaftaleno
cis-1,2-Dicloroeteno
1,2,3,5-Tetraclorobenzeno + 1,2,4,5-Tetraclorobenzeno
2,2-Dicloropropano
2,6-Diclorofenol
Bromoclorometano
2,4-Diclorofenol
1,2,3,4-Tetraclorobenzeno
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
1,1,1-Tricloroetano
3,4-Diclorofenol
1,2-Dicloroetano
Acenaftileno
1,1-Dicloropropeno
Dimetil ftalato
Benzeno
Acenafteno
Tetracloreto de carbono
2,4,6-Triclorofenol
Tricloroeteno
2,3,5-Triclorofenol
1,2-Dicloropropano
2,4,5-Triclorofenol
Dibromometano
Fluoreno
2,3,5,6-Tetraclorofenol
trans-1,3-Dicloropropeno
cis-1,3-Dicloropropeno
2,3,4,5-Tetraclorofenol
Tolueno
Hexaclorobenzeno
1,1,2-Tricloroetano
beta-HCH
1,3-Dicloropropano
gama-HCH
Fenantreno
Tetracloroeteno
Antraceno
1,2-Dibromoetano
Pentaclorofenol
Clorobenzeno
Aldrin
1,1,1,2-Tetracloroetano
Di-n-butil ftalato
Etilbenzeno
Fluoranteno
m-Xileno + p-Xileno
Pireno
Estireno
Dieldrin
o-Xileno
4,4'-DDE
Endrin
Cumeno
4,4'-DDD
1,2,3-Tricloropropano
4,4'-DDT
Bromobenzeno
Benzo(a)antraceno
n-Propilbenzeno
Criseno
2-Clorotolueno
Bis(2-etilhexil) ftalato
4-Clorotolueno
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Mirex
Mesitileno
Benzo(b)fluoranteno
t-Butilbenzeno
Benzo(k)fluoranteno
1,2,4-Trimetilbenzeno
Benzo(a)pireno
Secbutilbenzeno
Indeno(1,2,3-cd)pireno
1,3-Diclorobenzeno
Dibenzo(a,h)antraceno
1,4-Diclorobenzeno
Benzo(g,h,i)perileno
4-Isopropiltolueno
1,2-Diclorobenzeno
n-Butilbenzeno
1,2-Dibromo-3-cloropropano
1,2,4-Triclorobenzeno
Hexaclorobutadieno
1,2,3-Triclorobenzeno
Cloreto de Vinila
1,1,2,2-Tetracloroetano
1,3,5-Triclorobenzeno
Cloroetano
Alumínio
Antimônio
Arsênio
Bário
Boro
Cádmio
Chumbo
Cobalto
Cobre
Cromo
Ferro
Manganês
Mercúrio
Molibdênio
Níquel
Nitrato
Nitrito
Prata
Selênio
2,3,4,6-Tetraclorofenol
Vanádio
Clorofórmio
Clorodibromometano
Bromodiclorometano
Bromofórmio
Zinco

Data/Hora da Data Prevista para


Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega
2. 23/08/2016 57717/2016 SOLO - AI- CTRBM-03- 2,20M 16/08/16 00:00 09/09/2016

Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP


Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Parâmetros a serem analisados:
Densidade Aparente
Densidade Real
Fração de Carbono Orgânico
Granulometria - ABNT
Porosidade Efetiva
Porosidade Total
Umidade

Data/Hora da Data Prevista para


Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega
3. 23/08/2016 57718/2016 SOLO - AS-CTRBM-04 2.00m 16/08/16 00:00 06/09/2016
Parâmetros a serem analisados:
2,4,4-Triclorobifenil
Fenol
Diclorodifluormetano
2,2,5,5-Tetraclorobifenil
2-Metilfenol
Bromometano
2,2,4,5,5-Pentaclorobifenil
3-Metilfenol
Triclorofluormetano
2,3,4,4,5-Pentaclorobifenil
4-Metilfenol
1,1-Dicloroeteno
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenil
Naftaleno
Diclorometano
2,2,4,4,5,5-Hexaclorobifenil
2-Clorofenol
trans-1,2-Dicloroeteno
2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenil
2-Metilnaftaleno
1,1-Dicloroetano
1-Metilnaftaleno
cis-1,2-Dicloroeteno
1,2,3,5-Tetraclorobenzeno + 1,2,4,5-Tetraclorobenzeno
2,2-Dicloropropano
2,6-Diclorofenol
Bromoclorometano
2,4-Diclorofenol
1,2,3,4-Tetraclorobenzeno
1,1,1-Tricloroetano
3,4-Diclorofenol
1,2-Dicloroetano
Acenaftileno
1,1-Dicloropropeno
Dimetil ftalato
Benzeno
Acenafteno
Tetracloreto de carbono
2,4,6-Triclorofenol
Tricloroeteno
2,3,5-Triclorofenol
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
1,2-Dicloropropano
2,4,5-Triclorofenol
Dibromometano
Fluoreno
2,3,5,6-Tetraclorofenol
trans-1,3-Dicloropropeno
cis-1,3-Dicloropropeno
2,3,4,5-Tetraclorofenol
Tolueno
Hexaclorobenzeno
1,1,2-Tricloroetano
beta-HCH
1,3-Dicloropropano
gama-HCH
Fenantreno
Tetracloroeteno
Antraceno
1,2-Dibromoetano
Pentaclorofenol
Clorobenzeno
Aldrin
1,1,1,2-Tetracloroetano
Di-n-butil ftalato
Etilbenzeno
Fluoranteno
m-Xileno + p-Xileno
Pireno
Estireno
Dieldrin
o-Xileno
4,4'-DDE
Endrin
Cumeno
4,4'-DDD
1,2,3-Tricloropropano
4,4'-DDT
Bromobenzeno
Benzo(a)antraceno
n-Propilbenzeno
Criseno
2-Clorotolueno
Bis(2-etilhexil) ftalato
4-Clorotolueno
Mirex
Mesitileno
Benzo(b)fluoranteno
t-Butilbenzeno
Benzo(k)fluoranteno
1,2,4-Trimetilbenzeno
Benzo(a)pireno
Secbutilbenzeno
Indeno(1,2,3-cd)pireno
1,3-Diclorobenzeno
Dibenzo(a,h)antraceno
1,4-Diclorobenzeno
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Benzo(g,h,i)perileno
4-Isopropiltolueno
1,2-Diclorobenzeno
n-Butilbenzeno
1,2-Dibromo-3-cloropropano
1,2,4-Triclorobenzeno
Hexaclorobutadieno
1,2,3-Triclorobenzeno
Cloreto de Vinila
1,1,2,2-Tetracloroetano
1,3,5-Triclorobenzeno
Cloroetano
Alumínio
Antimônio
Arsênio
Bário
Boro
Cádmio
Chumbo
Cobalto
Cobre
Cromo
Ferro
Manganês
Mercúrio
Molibdênio
Níquel
Nitrato
Nitrito
Prata
Selênio
2,3,4,6-Tetraclorofenol
Vanádio
Clorofórmio
Clorodibromometano
Bromodiclorometano
Bromofórmio
Zinco

Data/Hora da Data Prevista para


Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega
4. 23/08/2016 57719/2016 SOLO - AI- CTRBM-04- 1,50M 16/08/16 00:00 09/09/2016
Parâmetros a serem analisados:
Densidade Aparente
Densidade Real
Fração de Carbono Orgânico
Granulometria - ABNT
Porosidade Efetiva
Porosidade Total
Umidade

Data/Hora da Data Prevista para


Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega

Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP


Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
5. 23/08/2016 57720/2016 SOLO - AS-CTRBM-06 2.60m 16/08/16 00:00 06/09/2016
Parâmetros a serem analisados:
2,4,4-Triclorobifenil
Fenol
Diclorodifluormetano
2,2,5,5-Tetraclorobifenil
2-Metilfenol
Bromometano
2,2,4,5,5-Pentaclorobifenil
3-Metilfenol
Triclorofluormetano
2,3,4,4,5-Pentaclorobifenil
4-Metilfenol
1,1-Dicloroeteno
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenil
Naftaleno
Diclorometano
2,2,4,4,5,5-Hexaclorobifenil
2-Clorofenol
trans-1,2-Dicloroeteno
2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenil
2-Metilnaftaleno
1,1-Dicloroetano
1-Metilnaftaleno
cis-1,2-Dicloroeteno
1,2,3,5-Tetraclorobenzeno + 1,2,4,5-Tetraclorobenzeno
2,2-Dicloropropano
2,6-Diclorofenol
Bromoclorometano
2,4-Diclorofenol
1,2,3,4-Tetraclorobenzeno
1,1,1-Tricloroetano
3,4-Diclorofenol
1,2-Dicloroetano
Acenaftileno
1,1-Dicloropropeno
Dimetil ftalato
Benzeno
Acenafteno
Tetracloreto de carbono
2,4,6-Triclorofenol
Tricloroeteno
2,3,5-Triclorofenol
1,2-Dicloropropano
2,4,5-Triclorofenol
Dibromometano
Fluoreno
2,3,5,6-Tetraclorofenol
trans-1,3-Dicloropropeno
cis-1,3-Dicloropropeno
2,3,4,5-Tetraclorofenol
Tolueno
Hexaclorobenzeno
1,1,2-Tricloroetano

Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP


Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
beta-HCH
1,3-Dicloropropano
gama-HCH
Fenantreno
Tetracloroeteno
Antraceno
1,2-Dibromoetano
Pentaclorofenol
Clorobenzeno
Aldrin
1,1,1,2-Tetracloroetano
Di-n-butil ftalato
Etilbenzeno
Fluoranteno
m-Xileno + p-Xileno
Pireno
Estireno
Dieldrin
o-Xileno
4,4'-DDE
Endrin
Cumeno
4,4'-DDD
1,2,3-Tricloropropano
4,4'-DDT
Bromobenzeno
Benzo(a)antraceno
n-Propilbenzeno
Criseno
2-Clorotolueno
Bis(2-etilhexil) ftalato
4-Clorotolueno
Mirex
Mesitileno
Benzo(b)fluoranteno
t-Butilbenzeno
Benzo(k)fluoranteno
1,2,4-Trimetilbenzeno
Benzo(a)pireno
Secbutilbenzeno
Indeno(1,2,3-cd)pireno
1,3-Diclorobenzeno
Dibenzo(a,h)antraceno
1,4-Diclorobenzeno
Benzo(g,h,i)perileno
4-Isopropiltolueno
1,2-Diclorobenzeno
n-Butilbenzeno
1,2-Dibromo-3-cloropropano
1,2,4-Triclorobenzeno
Hexaclorobutadieno
1,2,3-Triclorobenzeno
Cloreto de Vinila
1,1,2,2-Tetracloroetano
1,3,5-Triclorobenzeno
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Cloroetano
Alumínio
Antimônio
Arsênio
Bário
Boro
Cádmio
Chumbo
Cobalto
Cobre
Cromo
Ferro
Manganês
Mercúrio
Molibdênio
Níquel
Nitrato
Nitrito
Prata
Selênio
2,3,4,6-Tetraclorofenol
Vanádio
Clorofórmio
Clorodibromometano
Bromodiclorometano
Bromofórmio
Zinco

Data/Hora da Data Prevista para


Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega
6. 23/08/2016 57721/2016 SOLO - AI- CTRBM-06- 2,50M 16/08/16 00:00 09/09/2016
Parâmetros a serem analisados:
Densidade Aparente
Densidade Real
Fração de Carbono Orgânico
Granulometria - ABNT
Porosidade Efetiva
Porosidade Total
Umidade

Aguardamos sua resposta:


Segunda a sexta-feira: das 08h às 17h.

Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP


Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Pág.: 01
#P de 03
#S

Relatório de Ensaios

Em itido e m : 06/09/2016 Orçam e nto Nº: 8737/2016


Am os tra Nº: 57721/2016

Anális e e m am os tras de SOLO


INNOLAB do Brasil Ltda.
Cliente: Haztec - RJ Rua Sacadura Cabral - 236
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080 Saúde - Rio de Janeiro - RJ
Localização do Projeto: CTR Barra Mansa Cep. 20221-161
Data da Coleta: 16/08/0216 CNPJ. 04.183.043/0001-00
Entrega das amostras: 23/08/2016 Tel. (21) 3509-1750
Início dos ensaios/extração: 26/08/2016 Fax (21) 2233-4621
Término dos ensaios: 06/09/2016
Projeto: CTR Barra Mansa
Gerente do Projeto: Marcus Barbosa
Coletor: o Cliente

Re fe rê ncia do Clie nte : AI- CTRBM -06- 2,50M

Anális e s de TOC
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Fração de Carbono Orgânico nd 0,00165 0,00080 mg/mg Oxidação por Combustão Catalítica
Anális e s de De ns idade
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Densidade Aparente 1,65 0,01 g.cm-³ 2ªEd) / NBR 9313-1987 / Methods of Solid Analysis
2ª Ed.
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Densidade Real 2,53 0,01 g.cm-³ 2ªEd) / NBR 9313-1987 / Methods of Solid Analysis
2ª Ed.
Anális e s de Poros idade
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Porosidade Efetiva 26,6 0,1 %
2ªEd) / Methods of Solid Analysis 2ª Ed.
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Porosidade Total 1,0 0,1 %
2ªEd) / Methods of Solid Analysis 2ª Ed.
Anális e s de Granulom e tria ABNT
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
> 2mm 9,0 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
2mm à > 0,6mm 47,8 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,6mm à > 0,2mm 20,6 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,2mm à > 0,06mm 2,8 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,06mm à > 0,002mm 11,5 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
= < 0,002mm 8,4 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
Anális e s de Cam po
Parâm e tro Re s ultado M é todo
Umidade 11,3 % Manual de Métodos de análise de solo 2ªEd. (Embrapa)

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57721/2016 Página: 01
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 03
#S

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57721/2016 Página: 02
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 03
#S

1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição

2. Foram utilizados Brancos de Controle conforme metodologia informada.

3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.

4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.

5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.

6. Os valores para amostras sólidas são reportados em base seca.

7. Este Relatório de Ensaio só deverá ser reproduzido por completo.

8. (*) = Análises terceirizadas ou subcontratadas em laboratórios selecionados pela Eurofins Innolab.

9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.

ã dúvida

Verificação de autenticidade : 2AA982F9C3761D7091F3E329042D4BF1

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57721/2016 Página: 03
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 01
#P de 03
#S

Relatório de Ensaios

Em itido e m : 06/09/2016 Orçam e nto Nº: 8737/2016


Am os tra Nº: 57719/2016

Anális e e m am os tras de SOLO


INNOLAB do Brasil Ltda.
Cliente: Haztec - RJ Rua Sacadura Cabral - 236
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080 Saúde - Rio de Janeiro - RJ
Localização do Projeto: CTR Barra Mansa Cep. 20221-161
Data da Coleta: 16/08/0216 CNPJ. 04.183.043/0001-00
Entrega das amostras: 23/08/2016 Tel. (21) 3509-1750
Início dos ensaios/extração: 26/08/2016 Fax (21) 2233-4621
Término dos ensaios: 06/09/2016
Projeto: CTR Barra Mansa
Gerente do Projeto: Marcus Barbosa
Coletor: o Cliente

Re fe rê ncia do Clie nte : AI- CTRBM -04- 1,50M

Anális e s de TOC
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Fração de Carbono Orgânico nd 0,00165 0,00080 mg/mg Oxidação por Combustão Catalítica
Anális e s de De ns idade
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Densidade Aparente 1,63 0,01 g.cm-³ 2ªEd) / NBR 9313-1987 / Methods of Solid Analysis
2ª Ed.
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Densidade Real 2,24 0,01 g.cm-³ 2ªEd) / NBR 9313-1987 / Methods of Solid Analysis
2ª Ed.
Anális e s de Poros idade
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Porosidade Efetiva 26,0 0,1 %
2ªEd) / Methods of Solid Analysis 2ª Ed.
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Porosidade Total 1,0 0,1 %
2ªEd) / Methods of Solid Analysis 2ª Ed.
Anális e s de Granulom e tria ABNT
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
> 2mm 1,7 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
2mm à > 0,6mm 15,7 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,6mm à > 0,2mm 19,9 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,2mm à > 0,06mm 12,4 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,06mm à > 0,002mm 26,6 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
= < 0,002mm 23,7 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
Anális e s de Cam po
Parâm e tro Re s ultado M é todo
Umidade 18,4 % Manual de Métodos de análise de solo 2ªEd. (Embrapa)

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57719/2016 Página: 01
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 03
#S

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57719/2016 Página: 02
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 03
#S

1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição

2. Foram utilizados Brancos de Controle conforme metodologia informada.

3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.

4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.

5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.

6. Os valores para amostras sólidas são reportados em base seca.

7. Este Relatório de Ensaio só deverá ser reproduzido por completo.

8. (*) = Análises terceirizadas ou subcontratadas em laboratórios selecionados pela Eurofins Innolab.

9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.

ã dúvida

Verificação de autenticidade : 960AD4140218EF2FC2BC8581C34AAFCC

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57719/2016 Página: 03
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 01
#P de 03
#S

Relatório de Ensaios

Em itido e m : 06/09/2016 Orçam e nto Nº: 8737/2016


Am os tra Nº: 57717/2016

Anális e e m am os tras de SOLO


INNOLAB do Brasil Ltda.
Cliente: Haztec - RJ Rua Sacadura Cabral - 236
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080 Saúde - Rio de Janeiro - RJ
Localização do Projeto: CTR Barra Mansa Cep. 20221-161
Data da Coleta: 16/08/0216 CNPJ. 04.183.043/0001-00
Entrega das amostras: 23/08/2016 Tel. (21) 3509-1750
Início dos ensaios/extração: 26/08/2016 Fax (21) 2233-4621
Término dos ensaios: 06/09/2016
Projeto: CTR Barra Mansa
Gerente do Projeto: Marcus Barbosa
Coletor: o Cliente

Re fe rê ncia do Clie nte : AI- CTRBM -03- 2,20M

Anális e s de TOC
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Fração de Carbono Orgânico nd 0,00165 0,00080 mg/mg Oxidação por Combustão Catalítica
Anális e s de De ns idade
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Densidade Aparente 1,58 0,01 g.cm-³ 2ªEd) / NBR 9313-1987 / Methods of Solid Analysis
2ª Ed.
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Densidade Real 2,04 0,01 g.cm-³ 2ªEd) / NBR 9313-1987 / Methods of Solid Analysis
2ª Ed.
Anális e s de Poros idade
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Porosidade Efetiva 31,4 0,1 %
2ªEd) / Methods of Solid Analysis 2ª Ed.
Manual de Métodos de Análise de Solo (Embrapa
Porosidade Total 1,0 0,1 %
2ªEd) / Methods of Solid Analysis 2ª Ed.
Anális e s de Granulom e tria ABNT
Parâm e tro Re s ultado L.D. Unidade M é todo
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
> 2mm 5,9 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
2mm à > 0,6mm 14,6 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,6mm à > 0,2mm 29,1 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,2mm à > 0,06mm 7,0 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
0,06mm à > 0,002mm 23,3 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
NBR 6502/95 / Manual de Métodos de Análise
= < 0,002mm 20,1 0,1 %
de Solo 2ª Edição - Embrapa
Anális e s de Cam po
Parâm e tro Re s ultado M é todo
Umidade 12,1 % Manual de Métodos de análise de solo 2ªEd. (Embrapa)

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57717/2016 Página: 01
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 02
#P de 03
#S

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57717/2016 Página: 02
#P de 03
#S
Re v.: 01
Pág.: 03
#P de 03
#S

1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição

2. Foram utilizados Brancos de Controle conforme metodologia informada.

3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.

4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.

5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.

6. Os valores para amostras sólidas são reportados em base seca.

7. Este Relatório de Ensaio só deverá ser reproduzido por completo.

8. (*) = Análises terceirizadas ou subcontratadas em laboratórios selecionados pela Eurofins Innolab.

9. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.

ã dúvida

Verificação de autenticidade : 9B2EDBB4DD0A692A297D641159952565

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57717/2016 Página: 03
#P de 03
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 01
#P de 08
#S

Relatório de Ensaios

Em itido e m : 05/09/2016 Orçam e nto Nº: 8737/2016


Am os tra Nº: 57720/2016

Anális e e m am os tras de SOLO


INNOLAB do Brasil Ltda.
Cliente: Haztec - RJ Rua Sacadura Cabral - 236
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080 Saúde - Rio de Janeiro - RJ
Localização do Projeto: CTR Barra Mansa Cep. 20221-161
Data da Coleta: 16/08/0216 CNPJ. 04.183.043/0001-00
Entrega das amostras: 23/08/2016 Tel. (21) 3509-1750
Início dos ensaios/extração: 26/08/2016 Fax (21) 2233-4621
Término dos ensaios: 05/09/2016
Projeto: CTR Barra Mansa
Gerente do Projeto: Marcus Barbosa
Coletor: o Cliente

Re fe rê ncia do Clie nte : AS-CTRBM -06 2.60m


Anális e s de VOC Acre ditadas
Parâm e tro Re s ultado D L.Q. L.D. Unidade M é todo
Diclorodifluormetano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Triclorofluormetano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1-Dicloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Diclorometano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
trans-1,2-Dicloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1-Dicloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
cis-1,2-Dicloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
2,2-Dicloropropano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromoclorometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,1-Tricloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dicloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1-Dicloropropeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Benzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Tetracloreto de carbono nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Tricloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dicloropropano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Dibromometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
trans-1,3-Dicloropropeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
cis-1,3-Dicloropropeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Tolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,2-Tricloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3-Dicloropropano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Tetracloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dibromoetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,1,2-Tetracloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Etilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
m-Xileno + p-Xileno nd 1 0,0020 0,0010 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 01
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 02
#P de 08
#S

Estireno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
o-Xileno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cumeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,3-Tricloropropano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
n-Propilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
2-Clorotolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
4-Clorotolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Mesitileno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
t-Butilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,4-Trimetilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Secbutilbenzeno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,4-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
4-Isopropiltolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
n-Butilbenzeno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dibromo-3-cloropropano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,4-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Hexaclorobutadieno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,3-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cloreto de Vinila nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,2,2-Tetracloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3,5-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cloroetano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorofórmio nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorodibromometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromodiclorometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromofórmio nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
k C o u n ts 8 7 3 7 _ 5 7 7 2 0 0 1 -0 9 -2 0 1 6 0 9 -5 3 -4 6 .s m s
500

400

300

200

100

2 .5 5 .0 7 .5 1 0 .0
m in u te s

Anális e s de PCB Acre ditadas


Parâm e tro Re s ultado D L.Q. L.D. Unidade M é todo

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 02
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 03
#P de 08
#S

2,4,4-Triclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,5,5-Tetraclorobifenil nd 1,0 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,4,5,5-Pentaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,3,4,4,5-Pentaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,4,4,5,5-Hexaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
Abundance

TIC: 8737_57720.D\data.ms

42000

40000

38000

36000

34000

32000

30000

28000

26000

24000

22000

20000

18000

16000

14000

12000

10000

8000

6000

4000

2000

6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00


Time-->

Anális e s de SVOC Ce te s b Acre ditadas


Parâm e tro Re s ultado D L.Q. L.D. Unidade M é todo
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2-Metilfenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
3-Metilfenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
4-Metilfenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Naftaleno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2-Clorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2-Metilnaftaleno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
1-Metilnaftaleno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 03
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 04
#P de 08
#S

1,2,3,5-Tetraclorobenzeno + US EPA – 8270 D:2007; Procedimento


nd 1 0,018 0,006 mg/Kg
1,2,4,5-Tetraclorobenzeno MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,6-Diclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,4-Diclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
1,2,3,4-Tetraclorobenzeno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
3,4-Diclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Acenaftileno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dimetil ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Acenafteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,4,6-Triclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,5-Triclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,4,5-Triclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fluoreno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,5,6-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,4,5-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Hexaclorobenzeno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
beta-HCH nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
gama-HCH nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fenantreno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Pentaclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Aldrin nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Di-n-butil ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dieldrin nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
4,4'-DDE nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Endrin nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
4,4'-DDD nd 1 0,009 0,003 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; Procedimento

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 04
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 05
#P de 08
#S

MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
4,4'-DDT nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(a)antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Criseno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Bis(2-etilhexil) ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Mirex nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(b)fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(k)fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(a)pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Indeno(1,2,3-cd)pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dibenzo(a,h)antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(g,h,i)perileno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,4,6-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
Abundance

TIC: 8737_57720.D\data.ms

42000

40000

38000

36000

34000

32000

30000

28000

26000

24000

22000

20000

18000

16000

14000

12000

10000

8000

6000

4000

2000

6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00


Time-->

Anális e s por Cálculo Acre ditadas

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 05
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 06
#P de 08
#S

Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo


Nitrato nd 0,500 0,200 mg/Kg --

Anális e s de Colorim e tria Acre ditadas


Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Nitrito nd 0,500 0,200 mg/Kg MA-020-L2
Anális e s de M e tais Acre ditadas
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Alumínio 5421,953 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Antimônio nd 0,400 0,200 mg/Kg MA-070-L2
Arsênio nd 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Bário 13,319 4,000 2,000 mg/Kg MA-070-L2
Boro nd 4,000 2,000 mg/Kg MA-070-L2
Cádmio nd 0,200 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Chumbo 28,534 1,000 0,400 mg/Kg MA-070-L2
Cobalto 4,474 0,200 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Cobre 8,065 0,200 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Cromo 30,769 0,300 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Ferro 11909,701 3,000 2,000 mg/Kg MA-070-L2
Manganês 47,264 1,000 0,300 mg/Kg MA-070-L2
Mercúrio 0,0731 0,0500 0,0200 mg/Kg MA-070-L2
Molibdênio nd 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Níquel 5,213 1,000 0,400 mg/Kg MA-070-L2
Prata nd 0,200 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Selênio nd 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Vanádio 28,660 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Zinco 11,488 1,000 0,400 mg/Kg MA-070-L2
Padrõe s de Controle Analítico – PCA (Surrogate )

Taxa de Recuperação (Faixa de Aceitação: 70-130%)


D6-Be nze no 92 %
2-fluorbife nila 107 %
2,4,6-Tribrom ofe nol 122 %
p-Te rfe nil-d14 128 %
Nitrobe nze no-d5 115 %
Padrõe s de Controle Analítico (PCA)

Conce ntração e s pe rada Conce ntração obtida


Nitrito 5,000 mg/Kg 3,687 mg/Kg
Padrõe s de Controle Analítico (PCA)

Conce ntração e s pe rada Conce ntração obtida


Alumínio 15858,170 mg/Kg 15887,987 mg/Kg
Antimônio 15,090 mg/Kg 15,405 mg/Kg
Arsênio 17,670 mg/Kg 18,432 mg/Kg
Bário 10801,860 mg/Kg 10888,000 mg/Kg
Boro 17,890 mg/Kg 17,763 mg/Kg
Cádmio 15,940 mg/Kg 16,000 mg/Kg
Chumbo 30,360 mg/Kg 29,996 mg/Kg
Cobalto 19,190 mg/Kg 20,151 mg/Kg
Cobre 26,210 mg/Kg 24,454 mg/Kg
Cromo 16,140 mg/Kg 16,341 mg/Kg

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 06
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 07
#P de 08
#S

Ferro 15774,410 mg/Kg 15799,936 mg/Kg


Manganês 106,920 mg/Kg 112,355 mg/Kg
Mercúrio 9,7700 mg/Kg 8,9760 mg/Kg
Molibdênio 138,320 mg/Kg 144,165 mg/Kg
Níquel 24,620 mg/Kg 26,933 mg/Kg
Prata 30,990 mg/Kg 31,000 mg/Kg
Selênio 15,010 mg/Kg 14,191 mg/Kg
Vanádio 56,190 mg/Kg 53,581 mg/Kg
Zinco 29,510 mg/Kg 27,793 mg/Kg

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 07
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 08
#P de 08
#S

1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição

2. Foram utilizados Brancos de Controle conforme metodologia informada.

3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.

4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.

5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.

6. Os valores para amostras sólidas são reportados em base seca.

7. As metodologias utilizadas nos ensaios encontram-se referenciadas ao final de cada parâmetro. As metodologias acreditadas
poderão ser localizadas no site do INMETRO sob CRL 0310.

8. Este Relatório de Ensaio só deverá ser reproduzido por completo.

9. (*) = Análises terceirizadas ou subcontratadas em laboratórios selecionados pela Eurofins Innolab.

10. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.

ã dúvida

Verificação de autenticidade : DFFE82170288DC78ED615829D020FD72

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57720/2016 Página: 08
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 01
#P de 08
#S

Relatório de Ensaios

Em itido e m : 05/09/2016 Orçam e nto Nº: 8737/2016


Am os tra Nº: 57718/2016

Anális e e m am os tras de SOLO


INNOLAB do Brasil Ltda.
Cliente: Haztec - RJ Rua Sacadura Cabral - 236
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080 Saúde - Rio de Janeiro - RJ
Localização do Projeto: CTR Barra Mansa Cep. 20221-161
Data da Coleta: 16/08/0216 CNPJ. 04.183.043/0001-00
Entrega das amostras: 23/08/2016 Tel. (21) 3509-1750
Início dos ensaios/extração: 26/08/2016 Fax (21) 2233-4621
Término dos ensaios: 05/09/2016
Projeto: CTR Barra Mansa
Gerente do Projeto: Marcus Barbosa
Coletor: o Cliente

Re fe rê ncia do Clie nte : AS-CTRBM -04 2.00m


Anális e s de VOC Acre ditadas
Parâm e tro Re s ultado D L.Q. L.D. Unidade M é todo
Diclorodifluormetano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Triclorofluormetano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1-Dicloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Diclorometano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
trans-1,2-Dicloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1-Dicloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
cis-1,2-Dicloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
2,2-Dicloropropano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromoclorometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,1-Tricloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dicloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1-Dicloropropeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Benzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Tetracloreto de carbono nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Tricloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dicloropropano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Dibromometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
trans-1,3-Dicloropropeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
cis-1,3-Dicloropropeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Tolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,2-Tricloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3-Dicloropropano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Tetracloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dibromoetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,1,2-Tetracloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Etilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
m-Xileno + p-Xileno nd 1 0,0020 0,0010 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 01
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 02
#P de 08
#S

Estireno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
o-Xileno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cumeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,3-Tricloropropano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
n-Propilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
2-Clorotolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
4-Clorotolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Mesitileno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
t-Butilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,4-Trimetilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Secbutilbenzeno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,4-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
4-Isopropiltolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
n-Butilbenzeno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dibromo-3-cloropropano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,4-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Hexaclorobutadieno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,3-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cloreto de Vinila nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,2,2-Tetracloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3,5-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cloroetano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorofórmio nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorodibromometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromodiclorometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromofórmio nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
k C o u n ts 8 7 3 7 _ 5 7 7 1 8 0 1 -0 9 -2 0 1 6 0 9 -3 3 -4 1 .s m s

500

400

300

200

100

2 .5 5 .0 7 .5 1 0 .0
m in u te s

Anális e s de PCB Acre ditadas


Parâm e tro Re s ultado D L.Q. L.D. Unidade M é todo

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 02
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 03
#P de 08
#S

2,4,4-Triclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,5,5-Tetraclorobifenil nd 1,0 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,4,5,5-Pentaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,3,4,4,5-Pentaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,4,4,5,5-Hexaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
Abundance

TIC: 8737_57718.D\data.ms

85000

80000

75000

70000

65000

60000

55000

50000

45000

40000

35000

30000

25000

20000

15000

10000

5000

6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00


Time-->

Anális e s de SVOC Ce te s b Acre ditadas


Parâm e tro Re s ultado D L.Q. L.D. Unidade M é todo
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2-Metilfenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
3-Metilfenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
4-Metilfenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Naftaleno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2-Clorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2-Metilnaftaleno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
1-Metilnaftaleno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 03
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 04
#P de 08
#S

1,2,3,5-Tetraclorobenzeno + US EPA – 8270 D:2007; Procedimento


nd 1 0,018 0,006 mg/Kg
1,2,4,5-Tetraclorobenzeno MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,6-Diclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,4-Diclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
1,2,3,4-Tetraclorobenzeno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
3,4-Diclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Acenaftileno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dimetil ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Acenafteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,4,6-Triclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,5-Triclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,4,5-Triclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fluoreno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,5,6-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,4,5-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Hexaclorobenzeno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
beta-HCH nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
gama-HCH nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fenantreno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Pentaclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Aldrin nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Di-n-butil ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dieldrin nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
4,4'-DDE nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Endrin nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
4,4'-DDD nd 1 0,009 0,003 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; Procedimento

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 04
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 05
#P de 08
#S

MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
4,4'-DDT nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(a)antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Criseno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Bis(2-etilhexil) ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Mirex nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(b)fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(k)fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(a)pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Indeno(1,2,3-cd)pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dibenzo(a,h)antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(g,h,i)perileno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,4,6-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
Abundance

TIC: 8737_57718.D\data.ms

85000

80000

75000

70000

65000

60000

55000

50000

45000

40000

35000

30000

25000

20000

15000

10000

5000

6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00


Time-->

Anális e s por Cálculo Acre ditadas

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 05
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 06
#P de 08
#S

Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo


Nitrato nd 0,500 0,200 mg/Kg --

Anális e s de Colorim e tria Acre ditadas


Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Nitrito nd 0,500 0,200 mg/Kg MA-020-L2
Anális e s de M e tais Acre ditadas
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Alumínio 37183,396 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Antimônio nd 0,400 0,200 mg/Kg MA-070-L2
Arsênio < 2,000 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Bário 116,625 4,000 2,000 mg/Kg MA-070-L2
Boro nd 4,000 2,000 mg/Kg MA-070-L2
Cádmio < 0,200 0,200 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Chumbo 7,034 1,000 0,400 mg/Kg MA-070-L2
Cobalto 8,671 0,200 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Cobre 6,925 0,200 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Cromo 15,321 0,300 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Ferro 28320,184 3,000 2,000 mg/Kg MA-070-L2
Manganês 166,684 1,000 0,300 mg/Kg MA-070-L2
Mercúrio 0,0967 0,0500 0,0200 mg/Kg MA-070-L2
Molibdênio nd 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Níquel 11,938 1,000 0,400 mg/Kg MA-070-L2
Prata nd 0,200 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Selênio nd 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Vanádio 27,226 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Zinco 37,488 1,000 0,400 mg/Kg MA-070-L2
Padrõe s de Controle Analítico – PCA (Surrogate )

Taxa de Recuperação (Faixa de Aceitação: 70-130%)


D6-Be nze no 89 %
2-fluorbife nila 108 %
2,4,6-Tribrom ofe nol 123 %
p-Te rfe nil-d14 129 %
Nitrobe nze no-d5 117 %
Padrõe s de Controle Analítico (PCA)

Conce ntração e s pe rada Conce ntração obtida


Nitrito 5,000 mg/Kg 3,687 mg/Kg
Padrõe s de Controle Analítico (PCA)

Conce ntração e s pe rada Conce ntração obtida


Alumínio 15858,170 mg/Kg 15887,987 mg/Kg
Antimônio 15,090 mg/Kg 15,405 mg/Kg
Arsênio 17,670 mg/Kg 18,432 mg/Kg
Bário 10801,860 mg/Kg 10888,000 mg/Kg
Boro 17,890 mg/Kg 17,763 mg/Kg
Cádmio 15,940 mg/Kg 16,000 mg/Kg
Chumbo 30,360 mg/Kg 29,996 mg/Kg
Cobalto 19,190 mg/Kg 20,151 mg/Kg
Cobre 26,210 mg/Kg 24,454 mg/Kg
Cromo 16,140 mg/Kg 16,341 mg/Kg

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 06
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 07
#P de 08
#S

Ferro 15774,410 mg/Kg 15799,936 mg/Kg


Manganês 106,920 mg/Kg 112,355 mg/Kg
Mercúrio 9,7700 mg/Kg 8,9760 mg/Kg
Molibdênio 138,320 mg/Kg 144,165 mg/Kg
Níquel 24,620 mg/Kg 26,933 mg/Kg
Prata 30,990 mg/Kg 31,000 mg/Kg
Selênio 15,010 mg/Kg 14,191 mg/Kg
Vanádio 56,190 mg/Kg 53,581 mg/Kg
Zinco 29,510 mg/Kg 27,793 mg/Kg

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 07
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 08
#P de 08
#S

1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição

2. Foram utilizados Brancos de Controle conforme metodologia informada.

3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.

4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.

5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.

6. Os valores para amostras sólidas são reportados em base seca.

7. As metodologias utilizadas nos ensaios encontram-se referenciadas ao final de cada parâmetro. As metodologias acreditadas
poderão ser localizadas no site do INMETRO sob CRL 0310.

8. Este Relatório de Ensaio só deverá ser reproduzido por completo.

9. (*) = Análises terceirizadas ou subcontratadas em laboratórios selecionados pela Eurofins Innolab.

10. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.

ã dúvida

Verificação de autenticidade : A9CED7A8E41F5AF236A8C1914B1C9918

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57718/2016 Página: 08
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 01
#P de 08
#S

Relatório de Ensaios

Em itido e m : 05/09/2016 Orçam e nto Nº: 8737/2016


Am os tra Nº: 57716/2016

Anális e e m am os tras de SOLO


INNOLAB do Brasil Ltda.
Cliente: Haztec - RJ Rua Sacadura Cabral - 236
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080 Saúde - Rio de Janeiro - RJ
Localização do Projeto: CTR Barra Mansa Cep. 20221-161
Data da Coleta: 16/08/0216 CNPJ. 04.183.043/0001-00
Entrega das amostras: 23/08/2016 Tel. (21) 3509-1750
Início dos ensaios/extração: 26/08/2016 Fax (21) 2233-4621
Término dos ensaios: 05/09/2016
Projeto: CTR Barra Mansa
Gerente do Projeto: Marcus Barbosa
Coletor: o Cliente

Re fe rê ncia do Clie nte : AS-CTRBM -03 2.60m


Anális e s de VOC Acre ditadas
Parâm e tro Re s ultado D L.Q. L.D. Unidade M é todo
Diclorodifluormetano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Triclorofluormetano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1-Dicloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Diclorometano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
trans-1,2-Dicloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1-Dicloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
cis-1,2-Dicloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
2,2-Dicloropropano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromoclorometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,1-Tricloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dicloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1-Dicloropropeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Benzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Tetracloreto de carbono nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Tricloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dicloropropano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Dibromometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
trans-1,3-Dicloropropeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
cis-1,3-Dicloropropeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Tolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,2-Tricloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3-Dicloropropano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Tetracloroeteno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dibromoetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,1,2-Tetracloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Etilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
m-Xileno + p-Xileno nd 1 0,0020 0,0010 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 01
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 02
#P de 08
#S

Estireno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
o-Xileno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cumeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,3-Tricloropropano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
n-Propilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
2-Clorotolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
4-Clorotolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Mesitileno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
t-Butilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,4-Trimetilbenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Secbutilbenzeno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,4-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
4-Isopropiltolueno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Diclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
n-Butilbenzeno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2-Dibromo-3-cloropropano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,4-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Hexaclorobutadieno nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,2,3-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cloreto de Vinila nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,1,2,2-Tetracloroetano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
1,3,5-Triclorobenzeno nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Cloroetano nd 1 0,0050 0,0008 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorofórmio nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Clorodibromometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromodiclorometano nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
Bromofórmio nd 1 0,0010 0,0005 mg/Kg US EPA 8260 C: 2006; US EPA 5021 A:2003
k C o u n ts 8 7 3 7 _ 5 7 7 1 6 0 1 -0 9 -2 0 1 6 0 9 -1 3 -3 6 .s m s

600

500

400

300

200

100

2 .5 5 .0 7 .5 1 0 .0
m in u te s

Anális e s de PCB Acre ditadas


Parâm e tro Re s ultado D L.Q. L.D. Unidade M é todo

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 02
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 03
#P de 08
#S

2,4,4-Triclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,5,5-Tetraclorobifenil nd 1,0 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,4,5,5-Pentaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,3,4,4,5-Pentaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,4,4,5,5-Hexaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenil nd 1 0,003 0,001 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; US EPA 3550 C:2007
Abundance

TIC: 8737_57716.D\data.ms
52000

50000

48000

46000

44000

42000

40000

38000

36000

34000

32000

30000

28000

26000

24000

22000

20000

18000

16000

14000

12000

10000

8000

6000

4000

2000

6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00


Time-->

Anális e s de SVOC Ce te s b Acre ditadas


Parâm e tro Re s ultado D L.Q. L.D. Unidade M é todo
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2-Metilfenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
3-Metilfenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
4-Metilfenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Naftaleno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01

2-Clorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg US EPA – 8270 D:2007; Procedimento

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 03
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 04
#P de 08
#S

MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2-Metilnaftaleno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
1-Metilnaftaleno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
1,2,3,5-Tetraclorobenzeno + US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
nd 1 0,018 0,006 mg/Kg
1,2,4,5-Tetraclorobenzeno MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,6-Diclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,4-Diclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
1,2,3,4-Tetraclorobenzeno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
3,4-Diclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Acenaftileno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dimetil ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Acenafteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,4,6-Triclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,5-Triclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,4,5-Triclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fluoreno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,5,6-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,4,5-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Hexaclorobenzeno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
beta-HCH nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
gama-HCH nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fenantreno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Pentaclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Aldrin nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Di-n-butil ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dieldrin nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 04
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 05
#P de 08
#S

US EPA – 8270 D:2007; Procedimento


4,4'-DDE nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Endrin nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
4,4'-DDD nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
4,4'-DDT nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(a)antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Criseno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Bis(2-etilhexil) ftalato nd 1 0,053 0,018 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Mirex nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(b)fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(k)fluoranteno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(a)pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Indeno(1,2,3-cd)pireno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Dibenzo(a,h)antraceno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
Benzo(g,h,i)perileno nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01
US EPA – 8270 D:2007; Procedimento
2,3,4,6-Tetraclorofenol nd 1 0,009 0,003 mg/Kg
MA-078-L1_rev01

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 05
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 06
#P de 08
#S

Abundance

TIC: 8737_57716.D\data.ms
52000

50000

48000

46000

44000

42000

40000

38000

36000

34000

32000

30000

28000

26000

24000

22000

20000

18000

16000

14000

12000

10000

8000

6000

4000

2000

6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00


Time-->

Anális e s por Cálculo Acre ditadas


Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Nitrato nd 0,500 0,200 mg/Kg --

Anális e s de Colorim e tria Acre ditadas


Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Nitrito nd 0,500 0,200 mg/Kg MA-020-L2
Anális e s de M e tais Acre ditadas
Parâm e tro Re s ultado L.Q. L.D. Unidade M é todo
Alumínio 9884,251 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Antimônio nd 0,400 0,200 mg/Kg MA-070-L2
Arsênio nd 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Bário 44,972 4,000 2,000 mg/Kg MA-070-L2
Boro nd 4,000 2,000 mg/Kg MA-070-L2
Cádmio nd 0,200 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Chumbo 13,710 1,000 0,400 mg/Kg MA-070-L2
Cobalto 3,949 0,200 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Cobre 5,926 0,200 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Cromo 9,413 0,300 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Ferro 6431,151 3,000 2,000 mg/Kg MA-070-L2

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 06
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 07
#P de 08
#S

Manganês 70,077 1,000 0,300 mg/Kg MA-070-L2


Mercúrio 0,0843 0,0500 0,0200 mg/Kg MA-070-L2
Molibdênio nd 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Níquel 4,325 1,000 0,400 mg/Kg MA-070-L2
Prata nd 0,200 0,100 mg/Kg MA-070-L2
Selênio nd 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Vanádio 9,591 2,000 1,000 mg/Kg MA-070-L2
Zinco 13,469 1,000 0,400 mg/Kg MA-070-L2
Padrõe s de Controle Analítico – PCA (Surrogate )

Taxa de Recuperação (Faixa de Aceitação: 70-130%)


D6-Be nze no 90 %
2-fluorbife nila 121 %
2,4,6-Tribrom ofe nol 124 %
p-Te rfe nil-d14 128 %
Nitrobe nze no-d5 119 %
Padrõe s de Controle Analítico (PCA)

Conce ntração e s pe rada Conce ntração obtida


Nitrito 5,000 mg/Kg 3,687 mg/Kg
Padrõe s de Controle Analítico (PCA)

Conce ntração e s pe rada Conce ntração obtida


Alumínio 15858,170 mg/Kg 15887,987 mg/Kg
Antimônio 15,090 mg/Kg 15,405 mg/Kg
Arsênio 17,670 mg/Kg 18,432 mg/Kg
Bário 10801,860 mg/Kg 10888,000 mg/Kg
Boro 17,890 mg/Kg 17,763 mg/Kg
Cádmio 15,940 mg/Kg 16,000 mg/Kg
Chumbo 30,360 mg/Kg 29,996 mg/Kg
Cobalto 19,190 mg/Kg 20,151 mg/Kg
Cobre 26,210 mg/Kg 24,454 mg/Kg
Cromo 16,140 mg/Kg 16,341 mg/Kg
Ferro 15774,410 mg/Kg 15799,936 mg/Kg
Manganês 106,920 mg/Kg 112,355 mg/Kg
Mercúrio 9,7700 mg/Kg 8,9760 mg/Kg
Molibdênio 138,320 mg/Kg 144,165 mg/Kg
Níquel 24,620 mg/Kg 26,933 mg/Kg
Prata 30,990 mg/Kg 31,000 mg/Kg
Selênio 15,010 mg/Kg 14,191 mg/Kg
Vanádio 56,190 mg/Kg 53,581 mg/Kg
Zinco 29,510 mg/Kg 27,793 mg/Kg

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 07
#P de 08
#S
Re v.: 01
Laboratório de Ensaio acreditado
pela Cgcre/Inmetro de acordo com
a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Pág.: 08
#P de 08
#S

1. Legenda
• L.D. – Limite de detecção reportado
• L.Q. – Limite de Quantificação reportado
• na – Não analisado
• nd – Não detectado
• D – diluição

2. Foram utilizados Brancos de Controle conforme metodologia informada.

3. Caso a amostragem não tenha sido realizada pela equipe da Eurofins Innolab, os resultados apresentados referem-se a amostra
como recebida.

4. Quando a amostragem é realizada pela equipe Eurofins Innolab, são seguidos os procedimentos MG-015-SQ e MG-016-SQ.

5. Os métodos utilizados neste(s) ensaios(s) apresentam-se conformes em relação ao método referenciado. Caso o(s) ensaio(s)
tenha(m) apresentado desvio(s), adições ou exclusões, estes estarão listados no item informações adicionais do relatório.

6. Os valores para amostras sólidas são reportados em base seca.

7. As metodologias utilizadas nos ensaios encontram-se referenciadas ao final de cada parâmetro. As metodologias acreditadas
poderão ser localizadas no site do INMETRO sob CRL 0310.

8. Este Relatório de Ensaio só deverá ser reproduzido por completo.

9. (*) = Análises terceirizadas ou subcontratadas em laboratórios selecionados pela Eurofins Innolab.

10. Cada revisão deste documento torna suas versões anteriores obsoletas e as substitui integralmente.

ã dúvida

Verificação de autenticidade : B663B97C53E79444DAE17D9A52CD9526

C ód.: FM-004-S Q
Data: 02/09/2016 Amostra Nº: 57716/2016 Página: 08
#P de 08
#S
Re v.: 01
Caro Cliente,

Obrigado por confiar na Eurofins-Innolab

Recebemos as amostras abaixo referentes ao Processo Comercial 8844/2016, conforme cadeia de custódia em anexo
Pedimos, por gentileza, a conferência dos dados, abaixo. Em caso de necessidade de ajustes, por favor, entre em contato
através deste e-mail, dentro das próximas 24 horas, pois, sua amostra já está sendo analisada.

Dados para emissão do Relatório de ensaio:


(aguardamos sua conferência)
Razão Social: Haztec - RJ
CNPJ/CPF: 03.279.285/0001-30 - Nome do Solicitante: .
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080.

Dados para emissão de Notas fiscais:


(aguardamos sua conferência)
Razão Social:Haztec - RJ. CNPJ/CPF: 03.279.285/0001-30 Nome do Solicitante: laudos
Endereço: Rua Joaquim Palhares, 40 1o. andar - Estácio - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20260-080.

Dados das Amostras:


Data/Hora da Data Prevista para
Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega
1. 26/08/2016 58231/2016 ÁGUA SUBTERRÂNEA - S03/PM-03 25/08/16 00:00 18/09/2016
Parâmetros a serem analisados:
2,4-D metil ester
2,4,4-Triclorobifenil
Molinato
2,2,5,5-Tetraclorobifenil
2,2,4,5,5-Pentaclorobifenil
Trifluralina
2,3,4,4,5-Pentaclorobifenil
1,1-Dicloroeteno
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenil
Diclorometano
2,2,4,4,5,5-Hexaclorobifenil
trans-1,2-Dicloroeteno
Hexaclorobenzeno
2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenil
Carbofurano
cis-1,2-Dicloroeteno
Simazina
Atrazina
gama-HCH
1,2-Dicloroetano
Benzeno
Tetracloreto de carbono
Clorotalonil
Propanil
Alaclor
Malation
Tolueno
Metolaclor
1,1,2-Tricloroetano
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Aldrin
Tetracloroeteno
Pendimentalina
Heptacloro epoxide
Pentaclorofenol
trans-Clordano
cis-Clordano
Etilbenzeno
Endossulfan I
m-Xileno + p-Xileno
Estireno
4,4'-DDE
o-Xileno
Dieldrin
Endrin
Endossulfan II
4,4'-DDD
Benzo(a)antraceno
Criseno
4,4'-DDT
Endosulfan sulfato
Benzo(b)fluoranteno
Benzo(k)fluoranteno
Metoxicloro
Benzo(a)pireno
Indeno(1,2,3-cd)pireno
Dibenzo(a,h)antraceno
1,4-Diclorobenzeno
cis-Permetrina
trans-Permetrina
1,2-Diclorobenzeno
1,2,4-Triclorobenzeno
1,2,3-Triclorobenzeno
Cloreto de Vinila
1,3,5-Triclorobenzeno
Soma de PCB
Glifosato + AMPA *
Acrilamida
Alumínio
Antimônio
Arsênio
Bário
Bentazona *
Boro
Cádmio
Aldicarb *
Aldicarb Sulfone *
Aldicarb Sulfoxide *
Chumbo
Cloreto
Clorpirifós *
Cobalto
Cobre
Coliformes Termotolerantes *
Cromo
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Cromo Hexavalente
Cromo III
Cromo VI
E. Coli *
Enterococos - Enterococos *
Fenol
Ferro
Fluoreto
Cianeto Livre
Cianeto Total
Lítio
Manganês
Mercúrio
Molibdênio
Níquel
Nitrato
Nitrito
Prata
Selênio
Sódio
Sólidos Totais Dissolvidos
Sulfato
Urânio
Vanádio
Clorofórmio
Zinco

Data/Hora da Data Prevista para


Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega
2. 26/08/2016 58232/2016 ÁGUA SUBTERRÂNEA - S04/PM-04 25/08/16 00:00 18/09/2016
Parâmetros a serem analisados:
2,4-D metil ester
2,4,4-Triclorobifenil
Molinato
2,2,5,5-Tetraclorobifenil
2,2,4,5,5-Pentaclorobifenil
Trifluralina
2,3,4,4,5-Pentaclorobifenil
1,1-Dicloroeteno
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenil
Diclorometano
2,2,4,4,5,5-Hexaclorobifenil
trans-1,2-Dicloroeteno
Hexaclorobenzeno
2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenil
Carbofurano
cis-1,2-Dicloroeteno
Simazina
Atrazina
gama-HCH
1,2-Dicloroetano
Benzeno
Tetracloreto de carbono
Clorotalonil
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Propanil
Alaclor
Malation
Tolueno
Metolaclor
1,1,2-Tricloroetano
Aldrin
Tetracloroeteno
Pendimentalina
Heptacloro epoxide
Pentaclorofenol
trans-Clordano
cis-Clordano
Etilbenzeno
Endossulfan I
m-Xileno + p-Xileno
Estireno
4,4'-DDE
o-Xileno
Dieldrin
Endrin
Endossulfan II
4,4'-DDD
Benzo(a)antraceno
Criseno
4,4'-DDT
Endosulfan sulfato
Benzo(b)fluoranteno
Benzo(k)fluoranteno
Metoxicloro
Benzo(a)pireno
Indeno(1,2,3-cd)pireno
Dibenzo(a,h)antraceno
1,4-Diclorobenzeno
cis-Permetrina
trans-Permetrina
1,2-Diclorobenzeno
1,2,4-Triclorobenzeno
1,2,3-Triclorobenzeno
Cloreto de Vinila
1,3,5-Triclorobenzeno
Soma de PCB
Glifosato + AMPA *
Acrilamida
Alumínio
Antimônio
Arsênio
Bário
Bentazona *
Boro
Cádmio
Aldicarb *
Aldicarb Sulfone *
Aldicarb Sulfoxide *
Chumbo
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Cloreto
Clorpirifós *
Cobalto
Cobre
Coliformes Termotolerantes *
Cromo
Cromo Hexavalente
Cromo III
Cromo VI
E. Coli *
Enterococos - Enterococos *
Fenol
Ferro
Fluoreto
Cianeto Livre
Cianeto Total
Lítio
Manganês
Mercúrio
Molibdênio
Níquel
Nitrato
Nitrito
Prata
Selênio
Sódio
Sólidos Totais Dissolvidos
Sulfato
Urânio
Vanádio
Clorofórmio
Zinco

Data/Hora da Data Prevista para


Item Data de Recebimento Nº Amostra Identificação da Amostra
Coleta Entrega
3. 26/08/2016 58233/2016 ÁGUA SUBTERRÂNEA - S06/PM-06 25/08/16 00:00 18/09/2016
Parâmetros a serem analisados:
2,4-D metil ester
2,4,4-Triclorobifenil
Molinato
2,2,5,5-Tetraclorobifenil
2,2,4,5,5-Pentaclorobifenil
Trifluralina
2,3,4,4,5-Pentaclorobifenil
1,1-Dicloroeteno
2,2,3,4,4,5-Hexaclorobifenil
Diclorometano
2,2,4,4,5,5-Hexaclorobifenil
trans-1,2-Dicloroeteno
Hexaclorobenzeno
2,2,3,4,4,5,5-Heptaclorobifenil
Carbofurano
cis-1,2-Dicloroeteno
Simazina
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Atrazina
gama-HCH
1,2-Dicloroetano
Benzeno
Tetracloreto de carbono
Clorotalonil
Propanil
Alaclor
Malation
Tolueno
Metolaclor
1,1,2-Tricloroetano
Aldrin
Tetracloroeteno
Pendimentalina
Heptacloro epoxide
Pentaclorofenol
trans-Clordano
cis-Clordano
Etilbenzeno
Endossulfan I
m-Xileno + p-Xileno
Estireno
4,4'-DDE
o-Xileno
Dieldrin
Endrin
Endossulfan II
4,4'-DDD
Benzo(a)antraceno
Criseno
4,4'-DDT
Endosulfan sulfato
Benzo(b)fluoranteno
Benzo(k)fluoranteno
Metoxicloro
Benzo(a)pireno
Indeno(1,2,3-cd)pireno
Dibenzo(a,h)antraceno
1,4-Diclorobenzeno
cis-Permetrina
trans-Permetrina
1,2-Diclorobenzeno
1,2,4-Triclorobenzeno
1,2,3-Triclorobenzeno
Cloreto de Vinila
1,3,5-Triclorobenzeno
Soma de PCB
Glifosato + AMPA *
Acrilamida
Alumínio
Antimônio
Arsênio
Bário
Bentazona *
Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP
Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
Boro
Cádmio
Aldicarb *
Aldicarb Sulfone *
Aldicarb Sulfoxide *
Chumbo
Cloreto
Clorpirifós *
Cobalto
Cobre
Coliformes Termotolerantes *
Cromo
Cromo Hexavalente
Cromo III
Cromo VI
E. Coli *
Enterococos - Enterococos *
Fenol
Ferro
Fluoreto
Cianeto Livre
Cianeto Total
Lítio
Manganês
Mercúrio
Molibdênio
Níquel
Nitrato
Nitrito
Prata
Selênio
Sódio
Sólidos Totais Dissolvidos
Sulfato
Urânio
Vanádio
Clorofórmio
Zinco

Aguardamos sua resposta:


Segunda a sexta-feira: das 08h às 17h.

Eurofins INNOLAB do Brasil Eurofins INNOLAB do Brasil - Filial SP


Rua Sacadura Cabral, 236 – Saúde Rua Brigadeiro Gama Barcelos, 314 A – Jd. Aeroporto
Rio de Janeiro/RJ – CEP 20221-161 São Paulo/SP – CEP 04355-070
Tel.: (+ 55 21) 3509-1750 Tel / Fax.: (+ 55 11) 5543-6951
Cel.: (+55 11) 99185-0003
ANEXO 4 – BOLETINS DE SONDAGENS À PERCUSSÃO (SPT)

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 24/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12920
SONDAGEM S-01 16/08/2016 16/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
0,21 Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom escura
4 5 5 10
1 Argila siltosa com pouca areia fina, variegada
1,50 15 15 15 marrom amarelada
1,87
4 9 16 25
2
15 15 15 Areia fina siltosa com pedregulhos finos e
2,68
Silte arenoso pouco argiloso, branco
Compacto

-5

De 0,00m a 0,21m - Aterro


De 0,21m a 1,87m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


16/08/2016 - Trado 0,00 a 2,68 t(min) intervalo (m)
- - - Lavagem - 10 - -
- - - Revestimento - 10 - -
- - - 10 - -
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 24/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12921
SONDAGEM S-01A 16/08/2016 16/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
0,23 Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom escura
3 4 7 11 Argila siltosa com pouca areia fina, variegada
1
15 15 15 cinza amarelada
1,83 Rija
2 4 6 10
2
15 15 15 Silte argiloso pouco arenoso, variegado cinza
2,74 amarelado

-5
De 0,00m a 0,23m - Aterro
De 0,23m a 1,83m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


16/08/2016 - Trado 0,00 a 2,74 t(min) intervalo (m)
- - - Lavagem - 10 - -
- - - Revestimento - 10 - -
- - - 10 - -
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 24/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12922
SONDAGEM S-01B 16/08/2016 16/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
0,19 Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom escura
4 5 8 13 Argila siltosa com pouca areia fina, cinza
1
1,57 15 15 15 amarelada
Rija
1,88 15
2 3 5 10
15 15 15
Areia fina siltosa com pedregulhos finos e

2,95
cinza amarelado
Rijo

-5

De 0,00m a 0,19m - Aterro


De 0,19m a 1,88m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


16/08/2016 - Trado 0,00 a 2,95 t(min) intervalo (m)
- - - Lavagem - 10 - -
- - - Revestimento - 10 - -
- - - 10 - -
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 26/08/2016 Des. J.R.B Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12923
SONDAGEM S-02 15/08/2016 15/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,65 marrom escura

1 2 3 4 7 Argila com areia fina, variegada cinza clara


15 15 15
1,75
2 4 4 8
2
15 15 15 variegado cinza esverdeado

3,00 8 17 15
3
3,36 15 15 1
Muito compacto

-5

De 0,00m a 0,65m - Aterro


De 0,65m a 1,75m - Sedimentos Recentes
De 1,75m a 3,00m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


15/08/2016 - Trado 0,00 a 3,36 t(min) intervalo (m)
- - - Lavagem - 10 - -
- - - Revestimento - 10 - -
- - - 10 - -
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 26/08/2016 Des. J.R.B Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12924
SONDAGEM S-02A 15/08/2016 15/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,62 marrom escura
11 Argila com areia fina, variegada cinza
1 1,25 3 4 7
15 15 15 amarelada
1,85
5 9 17 26
2
2,53 15 15 15 variegado cinza esverdeado

Compacto

-5

De 0,00m a 0,62m - Aterro


De 0,62m a 1,25m - Sedimentos Recentes
De 1,25m a 1,85m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


15/08/2016 - Trado 0,00 a 2,53 t(min) intervalo (m)
- - - Lavagem - 10 - -
- - - Revestimento - 10 - -
- - - 10 - -
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 26/08/2016 Des. J.R.B Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12925
SONDAGEM S-02B 15/08/2016 15/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
0,12 Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom escura
4 8 12 Argila com areia fina, variegada cinza
1 4
15 15 15 esverdeada
1,68 Rija
8 11 27 38
2
15 15 15 variegado cinza amarelado
2,87 Compacto

-5
De 0,00m a 0,12m - Aterro
De 0,12m a 1,68m - Sedimentos Recentes

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


15/08/2016 - Trado 0,00 a 2,87 t(min) intervalo (m)
- - - Lavagem - 10 - -
- - - Revestimento - 10 - -
- - - 10 - -
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 23/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12926
SONDAGEM S-03 16/08/2016 16/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
Argila siltosa com pouca areia fina, amarela
0,57 escura
2 2 2 4
1 Areia fina siltosa, marrom amarelada
15 15 15
Fofa
2,00 1 2 2 4
2
-2,57 15 15 15
Fofa
3,00 6 11 13 24
3
15 15 15
Compacta
3,94
4 31 Silte arenoso pouco argiloso, variegado cinza
4,35 9
claro
-5 Muito compacto

De 0,00m a 0,57m - Aterro


De 0,57m a 3,94m - Sedimentos Recentes

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


16/08/2016 08:05 2,76 Trado 0,00 a 2,00 t(min) intervalo (m)
16/08/2016 08:15 2,65 Lavagem 2,45 a 4,35 10 4,29 a 4,33 4
16/08/2016 08:25 2,57 Revestimento 0,00 a 3,50 10 4,33 a 4,35 2
- - - 10 4,35 a 4,35 0
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 23/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12927
SONDAGEM S-03A 16/08/2016 16/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
Argila siltosa com pouca areia fina, amarela
0,79 escura
1 2 2 4
1
15 15 15
amarelo
1,86 Fofo
2 2 3 5
2
-2,54 15 15 15

3,00 16 Pouco compacta


3 4 6 10
15 15 15

22 Medianamente compacta a compacta


4 1 5 17
4,40 15 15 15
Silte arenoso pouco argiloso, variegado cinza
-5 4,64
claro
Compacto

De 0,00m a 0,79m - Aterro


De 0,79m a 4,40m - Sedimentos Recentes

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


16/08/2016 10:20 2,72 Trado 0,00 a 2,00 t(min) intervalo (m)
16/08/2016 10:30 2,66 Lavagem 2,45 a 4,64 10 4,58 a 4,62 4
16/08/2016 10:40 2,54 Revestimento 0,00 a 3,50 10 4,62 a 4,64 2
- - - 10 4,64 a 4,64 0
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 23/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12928
SONDAGEM S-03B 16/08/2016 16/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
Argila siltosa com pouca areia fina, amarela
0,71 escura
3 2 3 5
1 Areia fina siltosa, amarela
15 15 15 Pouco compacta
1,67
2 2 4 6
2
-2,51 15 15 15 Pouco compacta
3,00 4 9 12 21
3
15 15 15
clara
7 13 19 32 Medianamente compacta
4
4,42 15 15 15
4,57 Silte arenoso pouco argiloso, variegado cinza
-5
esverdeado
Compacto

De 0,00m a 0,71m - Aterro


De 0,71m a 1,42m - Sedimentos Recentes

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


16/08/2016 11:12 2,68 Trado 0,00 a 2,00 t(min) intervalo (m)
16/08/2016 11:22 2,59 Lavagem 2,45 a 4,57 10 4,54 a 4,56 2
16/08/2016 11:32 2,51 Revestimento 0,00 a 3,50 10 4,56 a 4,57 1
- - - 10 4,57 a 4,57 0
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 26/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12929
SONDAGEM S-04 15/08/2016 15/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40

Argila com areia fina, amarela escura


0,89 9
1 3 4 5
15 15 15

-2,33 4 6 4 10
2
15 15 15 amarelado
Medianamente compacto a compacto
7 13 19 32
3
15 15 15

4,00 10 30
4
15 5
-5 variegado amarelo escuro
5 5,21 45 Muito compacto
15

LIMITE DA SONDAGEM

De 0,00m a 0,89m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


15/08/2016 13:48 2,51 Trado 0,00 a 2,00 t(min) intervalo (m)
15/08/2016 13:58 2,47 Lavagem 2,45 a 5,21 10 5,18 a 5,20 2
15/08/2016 14:08 2,33 Revestimento 0,00 a 3,50 10 5,20 a 5,21 1
16/08/2016 14:33 2,33 10 5,21 a 5,21 0
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 26/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12930
SONDAGEM S-04A 15/08/2016 15/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40

Argila com areia fina, amarela escura


0,95 26
1 6 11 15
15 15 15

10 19 29
-2,37 2 4
15 15 15
47
3 9 18 29 amarelado
15 15 15

4 22 36
15 5
-5
5 17 38
5,43 15 15

De 0,00m a 0,95m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


15/08/2016 15:09 2,94 Trado 0,00 a 2,00 t(min) intervalo (m)
15/08/2016 15:19 2,83 Lavagem 2,45 a 5,43 10 5,39 a 5,42 3
15/08/2016 15:29 2,72 Revestimento 0,00 a 3,50 10 5,42 a 5,43 1
16/08/2016 12:49 2,37 10 5,43 a 5,43 0
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 26/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12931
SONDAGEM S-04B 15/08/2016 15/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
Argila com areia fina, amarela escura
0,77
5 7 10 17
1
15 15 15

-2,37 2 3 3 4 7
15 15 15

31 amarelado
3 6 13 18
15 15 15 Pouco compacto a muito compacto

4 11 19 32
15 15 15
-5
5 14 22 31
5,52 15 15 5

De 0,00m a 0,77m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


15/08/2016 16:13 3,05 Trado 0,00 a 2,00 t(min) intervalo (m)
15/08/2016 16:23 2,97 Lavagem 2,45 a 5,52 10 5,48 a 5,51 3
15/08/2016 16:33 2,84 Revestimento 0,00 a 3,50 10 5,51 a 5,52 1
16/08/2016 15:48 2,37 10 5,52 a 5,52 0
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 26/08/2016 Des. J.R.B Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12932
SONDAGEM S-05 16/08/2016 16/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom escura
0,83
3 6 9 15
1
15 15 15 variegado amarelo escuro
Pouco compacto a medianamente compacto
2,15 4 6 15 21
2
15 15 15
rocha, variegado marrom escuro
3 45 Compacto a muito compacto
3,38 9

-5
De 0,00m a 0,83m - Aterro

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


16/08/2016 - Trado 0,00 a 3,38 t(min) intervalo (m)
- - - Lavagem - 10 - -
- - - Revestimento - 10 - -
- - - 10 - -
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 26/08/2016 Des. J.R.B Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12933
SONDAGEM S-05A 16/08/2016 16/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,74 marrom escura
3 5 8 13
1
15 15 15
variegado amarelo escuro
4 7 11 18 Medianamente compacto
2
15 15 15
2,80
3 45
3,53 11 escuro
Muito compacto

-5

De 0,00m a 0,74m - Aterro

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


16/08/2016 - Trado 0,00 a 3,53 t(min) intervalo (m)
- - - Lavagem - 10 - -
- - - Revestimento - 10 - -
- - - 10 - -
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 26/08/2016 Des. J.R.B Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12934
SONDAGEM S-05B 16/08/2016 16/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
Silte argiloso pouco arenoso, com detritos
vegetais, variegado cinza amarelado
0,90 8
1 2 3 5
15 15 15 cinza amarelado
Pouco compacto a medianamente compacto
3 7 10
2 2,20 2
15 15 15
45 escuro
3 9 17 28
15 15 15
Medianamente compacto a muito compacto
3,74

-5

De 0,00m a 0,90m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


16/08/2016 - Trado 0,00 a 3,74 t(min) intervalo (m)
- - - Lavagem - 10 - -
- - - Revestimento - 10 - -
- - - 10 - -
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 16/08/2016 Des. J.R.B Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12844
SONDAGEM S-06 12/08/2016 12/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom amarelada
Mole
1 1,08 3 3 4 7
15 15 15

3 4 5 9 amarelo
2
15 15 15
2,94 8
3 2 4 4
15 15 15

7 variegado amarelo escuro


4 2 3 4
15 15 15
-5 5,00
-5,34 6 10 15 25
5
15 15 15
amarelo escuro
46 Compacto a muito compacto
6 13 19 27
15 15 15
6,60
7 12 22 23
15 15 7
escuro
8 15 25 20 Muito compacto
15 15 4

9,00 23 45
9
15 9 amarelo escuro
-10 Muito compacto
10
10,07 50
7
LIMITE DA SONDAGEM

De 0,00m a 2,94m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


12/08/2016 08:40 5,36 Trado 0,00 a 6,00 t(min) intervalo (m)
12/08/2016 08:50 5,35 Lavagem 6,45 a 10,00 10 - -
12/08/2016 09:00 5,34 Revestimento 0,00 a 6,50 10 - -
- - - 10 - -
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 18/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12845
SONDAGEM S-07 12/08/2016 12/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40

Argila com areia fina, amarela escura


0,96 2
1 1 1 1
15 15 15

1 1 2 3
2 amarelo escuro
15 15 15
-2,98
2 3 4 7
3
15 15 15
3,71
4 15 40
15 10 amarelo escuro
-5 4,73 Muito compacto

De 0,00m a 0,96m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


12/08/2016 10:00 3,01 Trado 0,00 a 3,00 t(min) intervalo (m)
12/08/2016 10:10 2,97 Lavagem 3,45 a 4,73 10 4,70 a 4,71 1
12/08/2016 10:20 2,98 Revestimento 0,00 a 4,00 10 4,71 a 4,72 1
- - - 10 4,72 a 4,73 1
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 18/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12845
SONDAGEM S-07 12/08/2016 12/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40

Argila com areia fina, amarela escura


0,96 2
1 1 1 1
15 15 15

1 1 2 3
2 amarelo escuro
15 15 15
-2,98
2 3 4 7
3
15 15 15
3,71
4 15 40
15 10 amarelo escuro
-5 4,73 Muito compacto

De 0,00m a 0,96m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


12/08/2016 10:00 3,01 Trado 0,00 a 3,00 t(min) intervalo (m)
12/08/2016 10:10 2,97 Lavagem 3,45 a 4,73 10 4,70 a 4,71 1
12/08/2016 10:20 2,98 Revestimento 0,00 a 4,00 10 4,71 a 4,72 1
- - - 10 4,72 a 4,73 1
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 18/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12846
SONDAGEM S-07A 12/08/2016 12/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,49 marrom escura
1 2 2/17
1
30 17

1 2 2/19
2 amarelado
27 19 Mole
-3,28 1 2 2 4
3
15 15 15
3,66
4 17 20 30
15 15 6 variegado marrom amarelado
4,54
-5 Muito compacto

De 0,00m a 0,49m - Aterro

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


12/08/2016 13:00 3,31 Trado 0,00 a 3,00 t(min) intervalo (m)
12/08/2016 13:10 3,29 Lavagem 3,45 a 4,54 10 4,51 a 4,52 1
12/08/2016 13:20 3,28 Revestimento 0,00 a 4,00 10 4,52 a 4,53 1
- - - 10 4,53 a 4,54 1
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 18/08/2016 Des. F.S.O. Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12847
SONDAGEM S-07B 12/08/2016 12/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,45
cinza amarelada
1 1 2 3
1
15 15 15
variegada cinza amarelada
2,00 4 2 2
Mole
2 4
15 15 15
-3,00 3,00 3 4 7
3 2
15 15 15 variegado amarelo escuro
3,77 Fofo
4 16 41
15 15
-5 4,68 variegado marrom amarelado
Pouco compacto

variegado amarelo escuro


Muito compacto

De 0,00m a 0,45m - Aterro


De 0,45m a 2,00m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


12/08/2016 14:20 3,06 Trado 0,00 a 3,00 t(min) intervalo (m)
12/08/2016 14:30 3,03 Lavagem 3,45 a 4,68 10 4,65 a 4,67 2
12/08/2016 14:40 3,00 Revestimento 0,00 a 4,00 10 4,67 a 4,68 1
- - - 10 4,68 a 4,68 0
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 16/08/2016 Des. J.R.B Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12848
SONDAGEM S-08 12/08/2016 12/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
0,14 Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,65 marrom escura
6 Silte arenoso pouco argiloso, vermelho
1 2 2 4
15 15 15
1,84 marrom amarelado
2 3 6 9 Pouco compacto
2
2,50 15 15 15
Silte argiloso pouco arenoso, variegado
2,94 marrom amarelado

rocha, variegado marrom escuro

-5

De 0,00m a 0,14m - Aterro


De 0,14m a 2,50m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


12/08/2016 - Trado 0,00 a 2,94 t(min) intervalo (m)
- - - Lavagem - 10 - -
- - - Revestimento - 10 - -
- - - 10 - -
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 16/08/2016 Des. J.R.B Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12849
SONDAGEM S-08A 12/08/2016 12/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
0,16 Argila com areia fina e detritos vegetais,
0,68 marrom escura
7 Silte arenoso pouco argiloso, vermelho
1 2 3 4
15 15 15
amarelo escuro
44 Pouco compacto a compacto
2 2,30 9 16 28
15 15 15
fragmentos de rocha, variegado amarelo
3 45
9 escuro
3,85 Muito compacto

-5

De 0,00m a 0,16m - Aterro


De 0,16m a 2,30m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


12/08/2016 - Trado 0,00 a 3,85 t(min) intervalo (m)
- - - Lavagem - 10 - -
- - - Revestimento - 10 - -
- - - 10 - -
Tel: (11) 4426-3581 / (11) 4422-6987
CREA-SP: 0849223 - www.pbssondagens.com.br

Cliente HAZTEC TEC. E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S.A.


Local ROD. RJ-157 - BARRA MANSA / RJ
Escala: 1:100 Data: 16/08/2016 Des. J.R.B Geol. Claudio Alexandre de Souza
ta
CREA 5060814920 L2016-12850
SONDAGEM S-08B 12/08/2016 12/08/2016
Cotas em -- SPT COORDENADAS
Profundi-
1 2
N=
R.N. Amostra dade da E=
Revestimento
camada Cota =
(m)

10 20 30 40
0,18 Argila com areia fina e detritos vegetais,
marrom escura
0,95 6 Silte arenoso pouco argiloso, vermelho
1 2 3 3
15 15 15
1,60
variegado marrom amarelado
2 2,25 50 Pouco compacto
14

fragmentos de rocha, variegado amarelo


escuro
Muito compacto

-5

De 0,00m a 0,18m - Aterro


De 0,18m a 1,60m - Solo Residual

DATA HORA PROFUNDIDADE (m) Lavagem por tempo


12/08/2016 - Trado 0,00 a 2,25 t(min) intervalo (m)
- - - Lavagem - 10 - -
- - - Revestimento - 10 - -
- - - 10 - -
ANEXO 5 – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
OL00471214
2ª Via - CONTRATANTE

OBRA E SERVICO NAO INFORMADO NORMAL


- -

2013130823 MARCUS VINICIUS CORDEIRO BARBOSA

Não Não SEAERJ - SOCIEDADE DE ENGENHEIROS E ARQUITETOS EST DO RI...

1999203860 HAZTEC TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S/A


(EMPRESA)

CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESIDUOS DE BARRA MANSA SA 10840738000110

ESTRADA BANANAL 6570 -

KM - 4 BARRA MANSA RJ 27347580

- 1160 12 31 44 19 86 - 65 251 -

1,00 - un - 20/06/2016 4 mes(es) - R$ 33.998,18 -

INVESTIGAÇÃO AMBIENTAL DO SOLO E ÁGUA SUBTERRÂNEA CONTEMPLANDO AS SONDAGENS, INSTALAÇÃO DE POÇO

S DE MONITORAMENTO, COLETA DE ÁGUA E SOLO E ESTUDOS GEOLÓGICOS E HIDROGEOLÓGICOS DA ÁREA DE INT

ERESSE.

ESTRADA BANANAL KM-4 FAZENDA BARRA DAS ANTAS

COTIARA BARRA MANSA RJ 27347580


x
ANEXO 6 – DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2016.

____________________________, Responsável Legal, em conjunto com Marcus Vinícius Cordeiro Barbosa,


Responsável Técnico, declaram, sob as penas da lei e de responsabilização administrativa, civil e penal, que
todas as informações prestadas ao INEA – Instituto Estadual do Ambiente, nos estudos ora apresentados no
relatório “Diagnóstico Ambiental – Aterro Industrial Classe I – Agosto de 2016” são verdadeiras e encontram-se
em consonância com o que determina o Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas de acordo
o
com o disposto na Resolução CONAMA n 460/2013 (antiga CONAMA nº 420/2009) e Normas ABNT
correlatas.

Declaram, outrossim, estar cientes de que os documentos e laudos que subsidiam as informações prestadas
ao INEA poderão ser requisitados a qualquer momento, durante ou após a implementação de procedimentos
previsto no documento “Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas” para fins de auditoria.

Marcus Vinícius Cordeiro Barbosa


CREA 200105483-1

______________________________
Responsável Legal
Nome:
CPF:

Rua Joaquim Palhares, 40 – 1º andar. Torre Sul . Cidade Nova. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20260-080
Tel +55 (21) 3974 6150 . Fax +55 (21) 3974 6705 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-COM-006 /02
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

ANEXO 9.1-3
RUÍDOS

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.2. MEIO BIÓTICO


9.2.1 Flora
9.2.1.1 Introdução
Situado no Bioma Mata Atlântica, o município de Barra Mansa encontra-se bastante
degradado no que diz respeito às áreas com vegetação nativa, restando apenas 10% da
cobertura florestal original do município (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA, 2014).
Em função do uso e ocupação do solo no passado pela cultura cafeeira, e mais tarde
pela pecuária, a vegetação apresenta-se distribuída em mosaico, restringindo-se a
poucas áreas extensas de vegetação nativa, que ainda sofrem pressões antrópicas
através da caça, corte de madeira, e queimadas.
De acordo com o mapa de vegetação do Brasil, a fitofisionomia da Mata Atlântica
ocorrente nas Áreas de Influência do empreendimento é a Floresta Estacional
Semidecidual (F) (IBGE, 2013). Essa formação florestal nas áreas tropicais é
caracterizada por uma dupla estacionalidade climática, com intensas chuvas de verão,
seguidas por estiagem acentuada (superior a 60 dias). Em função dessa estiagem, que
gera uma deficiência hídrica no solo, a vegetação nessa época, perde as folhas no
percentual de 20 a 50% dos indivíduos (e não das espécies) do estrato arbóreo.
No Brasil, de uma forma geral, essa fitofisionomia está localizada em regiões com
grande ocupação antrópica, e atividades agrícolas, tendo sido historicamente
fragmentada, restando atualmente poucos remanescentes. Esses fragmentos
apresentam uma alta taxa de heterogeneidade entre si (RODRIGUES et al., 2007;
MARANGON et al., 2007), que pode ser explicada pela relação entre diversidade
biológica e características dos fragmentos, como tamanho, forma, condições locais e
histórico de impacto da área (VIANA, 1990; PARKER & PICKET, 1999; PRIMACK &
RODRIGUES, 2001). Assim, pequenos fragmentos originados de processos recentes
podem apresentar alta diversidade, ao passo que uma área extensa pode apresentar
baixa diversidade.
O Estado do Rio de Janeiro possui remanescentes florestais em cerca de 20% da sua
cobertura original, distribuídos em Floresta Ombrófila Densa (D) e Floresta Estacional
Semidecidual (F). Sendo que, para a Floresta Estacional, apenas 10% de sua área original
está vegetada e quase que em sua totalidade fragmentada, onde 50% dos
remanescentes florestais possui no máximo 100ha, imersos em uma matriz
predominantemente agrária (FIDALGO et al., 2009). Esses fragmentos de vegetação
estacional do Estado do Rio de Janeiro são pouco estudados quanto a florística e
estrutura (SCARANO et al., 2009), mas, de uma maneira geral, as famílias
reconhecidamente mais ricas em espécies arbóreas são Rutaceae, Fabaceae,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Euphorbiaceae, Bignoniaceae e Meliaceae (OLIVEIRA-FILHO et al., 2005; NASCIMENTO


& LIMA, 2008).
Nas encostas interioranas das serras marítimas, como a área de estudo, a vegetação é
constituída por mesofanerófitos, onde destacam-se os gêneros Cedrela, Parapiptadenia
e Cariniana como elementos dominantes no dossel (IBGE 2013).
De uma maneira geral, os fragmentos florestais observados na Área de Influência Direta
(AID) possuem forma e tamanho variados, e estão localizados principalmente na porção
norte da AID. Por outro lado, a Área Diretamente Afetada (ADA) é, em sua maior parte,
ocupada por áreas de pastagens abandonadas, com presença de indivíduos arbóreos
isolados, e uma menor porção representada por vegetação secundária em estágio inicial
de sucessão ecológica com dominância de maricá (Mimosa bimucronata).
9.2.1.2 Aspectos Metodológicos
9.2.1.2.1 Levantamento de Dados Secundários
Em uma primeira etapa, foram levantados os dados secundários em bibliografia, como
forma de subsidiar a elaboração do plano de atividades da campanha de campo.
Para caracterizar a fisionomia da vegetação nativa, utilizou-se a Classificação da
Vegetação Brasileira (VELOSO et al., 1991; IBGE, 2013), e para caracterizar o estágio
sucessional da vegetação, as Resoluções CONAMA nº 10/93 e 06/94.
9.2.1.2.2 Levantamento de Campo (Dados Primários)
Na segunda etapa do diagnóstico, foi realizada uma campanha de campo, entre os dias
23 e 30 de junho de 2016, na qual se percorreu a Área de Influência Direta (AID), e a
Área Diretamente Afetada (ADA) do empreendimento, para a identificação, análise e
caracterização da vegetação. Durante esse trabalho, foram realizadas coletas botânicas
para posterior identificação no herbário do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico
do Estado do Rio de Janeiro (JBRJ).
a. Levantamento da Área de Influência Direta (AID)

Para a descrição da vegetação na AID, foram levantados 6 Estações Amostrais (Tabela


9.2.1-1 e Mapa 10 – Vegetação, Uso e Ocupação do Solo), utilizando o método de
Avaliação Ecológica Rápida (SOBREVILA & BATH, 1992). Em cada um dos fragmentos
selecionados, foi realizado um caminhamento, por 30 minutos, sem limite de distância,
anotando o nome das espécies observadas, e coletando o material fértil para posterior
identificação em herbário. Neste estudo, houve um enfoque em todos os estratos da
vegetação, de forma a gerar uma caracterização florística abrangente. Ao concentrar
o esforço amostral no levantamento da ocorrência de espécies, aumenta-se a
probabilidade de se registrar espécies com baixa abundância, notadamente aquelas

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

ameaçadas, possibilitando a proposição de medidas de mitigação e compensação de


possíveis impactos sobre essas espécies.
Tabela 9.2.1-1 – Coordenadas geográficas dos Pontos Amostrais na AID

Coordenadas Geográficas (UTM


Ponto Amostral SIRGAS2000 - F23K) Estádio Sucessional
x y
F1 579.937 7.502.245 Médio
F2 580.427 7.502.347 Médio
F3 580.775 7.502.408 Médio
F4 580.526 7.502.739 Médio
F5 580.273 7.502.800 Médio
F6 580.473 7.501.292 Avançado

Para a caracterização da vegetação e classificação do estádio sucessional em cada


Ponto Amostral, foi realizado o levantamento fitossociológico dos estratos
arbustivo/arbóreo, herbáceo e epifítico, com a utilização do método de parcelas fixas
(MULLER-DUMBOIS & ELLENBERG, 1974; BROWER et al., 1998). Esse método foi utilizado
em função de ser o mais utilizado em levantamentos florestais de Mata Atlântica,
permitindo assim a comparação com outros estudos realizados para formações florestais
semideciduais (BARBOSA et al., 2014; PRADO JUNIOR et al.,2010; DAN, 2010; LEITE &
RODRIGUES, 2008; PAULA et al., 2002; SILVA & SOARES, 2000; IVANAUSKAS et al., 1999).
Para o levantamento do estrato arbustivo/arbóreo em cada ponto, foi alocada uma
parcela de 20x50m, que foi subdivida em 5 parcelas de 20x10 para fins de cálculo de
frequência. Todos os indivíduos com DAP mínimo de 5cm tiveram o CAP obtido com
auxílio de fita métrica e sua altura estimada. Para os indivíduos com DAP menor que 5
cm, foi medido o diâmetro a 30cm de altura do solo (DAC), e a altura também estimada.
Para o levantamento do estrato herbáceo, foram alocadas 10 parcelas de 1m2 fora da
área da amostragem do estrato arbóreo, a uma distância de 5m, de forma que as
parcelas de 1m2 equidistassem 3m. Em cada uma delas, foram amostrados todos os
indivíduos do estrato herbáceo, aqui compreendido por todas as espécies herbáceas,
trepadeiras e subarbustos, com altura inferior a 1,30m. Em cada parcela, foram
levantados os dados de riqueza e porcentagem de cobertura de cada espécie.
A estimativa da cobertura se deu de forma visual. Com a finalidade de tornar essa
estimativa mais precisa, e devido às dificuldades de amostrar algumas espécies em
função de sua morfologia e forma de crescimento, estabeleceram-se os seguintes
limites metodológicos: o percentual de cobertura mínimo para os indivíduos herbáceos

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

foi de 1% e, para os subarbustos, de 5%.


Em cada parcela, foram observados os indivíduos lenhosos, com o objetivo de realizar
o levantamento das epífitas. Foram obtidos os dados de riqueza e densidade por m2 e
por forófito.
A análise estrutural foi feita por meio do cálculo dos valores absolutos e relativos de
dominância (Do), densidade (D) e frequência (F), cuja soma, em termos relativos,
define o Índice de Valor de Importância (IVI) da espécie dentro da comunidade. As
estimativas estruturais da vegetação foram obtidas a partir das seguintes fórmulas:
Frequência Relativa (FR) = FAi / ∑ FAi;
Densidade Relativa (DR) = DAi / ∑ DAi;
Dominância Relativa (DoR) = DoAi / ∑ DoA i;
Índice de Valor de Importância (IVI) = FR + DR + DoR/3;
Índice de Valor de Cobertura (IVC) = DR + DoR/2.
Onde: FAi – frequência absoluta da espécie i; DAi – densidade absoluta da espécie i, DoAi
– dominância absoluta da espécie i.
A análise da diversidade foi realizada através dos Índices de Diversidade de Shannon
(H´) e de Equitabilidade de Pielou (J), de acordo as fórmulas:
H´ = -∑(ni/N).ln.(ni/N)
J = H´ / lnS.
Onde: ni – número de indivíduos da espécie i; N – número total de indivíduos; ln –
logaritmo natural; S – riqueza.
Para a avaliação da estrutura horizontal e vertical, foram elaborados histogramas de
frequência das classes de diâmetro, altura e área basal.
b. Levantamento na Área Diretamente Afetada (ADA)
O sistema de amostragem empregado foi o censitário, assim toda a Área Diretamente
Afetada (7,80ha) foi percorrida e todos os indivíduos lenhosos foram medidos, tendo
sua altura estimada e DAP obtidos com auxílio de fita diamétrica. Sendo que, para os
indivíduos com DAP inferior a 5cm ou altura inferior a 1,30m, foram medidos o DAC
(diâmetro a altura do colo).
Para o cálculo dos volumes individuais das árvores foram utilizados os modelos a seguir
por apresentarem características similares àquelas encontradas no empreendimento,
são elas:

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Para as árvores de ambiente florestal


Vt = 0,00007423.DAP1,707348·Ht1,16873; R2= 97,30% (CETEC- FUNDAÇÃO CENTRO
TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS, 1995)
Onde: DAP – Diâmetro à Altura do Peito (1,30 m do solo) ou DAC – Diâmetro a Altura do
Colo; Vt = volume total com casca; Ht = altura total
Os cálculos envolvidos no processamento foram realizados obedecendo aos
procedimentos usuais, vinculados ao processo empregado, apresentando, para a
população em função da variável, as estatísticas comumente utilizadas.
Fitossociologia
Para o estrato herbáceo, foram alocadas 40 parcelas, distribuídas em 4 linhas ao longo
da área com vegetação florestal, de forma que para cada linha foram utilizadas 10
parcelas, equidistantes 3m. Em cada parcela, foram anotadas todas espécies do estrato
herbáceo, que compreende todas as espécies herbáceas, trepadeiras e subarbustos,
com altura inferior a 1,30m. Em cada parcela, foram levantados os dados de riqueza e
porcentagem de cobertura de cada espécie.
A forma de estimativa da cobertura, bem como os cálculos e parâmetros utilizados são
os mesmos utilizados para estudo fitossociológico realizado na AID
c. Identificação do Material Botânico
A classificação das fitofisionomias recebeu subsídio dos resultados do levantamento
preciso da flora local, por meio dos dados de campo. Na identificação taxonômica do
material botânico coletado para a elaboração da lista de espécies, foram utilizadas
chaves de identificação, teses de doutorado e dissertações de mestrado, literatura
especializada, além de comparação em herbário, e, quando necessário, consultas a
especialistas do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Estado do Rio de Janeiro
(JBRJ). Os nomes das espécies e de seus respectivos autores estão de acordo com a
base de dados da Lista de Espécies da Flora do Brasil (FLORA DO BRASIL 2020 EM
CONSTRUÇÃO).
d. Espécies Ameaçadas de Extinção
Para detectar a ocorrência de espécies ameaçadas de extinção, nas Áreas de Influência,
foram utilizadas a “Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção”
(Portaria MMA nº443, de 17/12/2014).
9.2.1.2.3 Mapeamento do uso do solo
Utilizando como base o mapeamento prévio do PROBIO
(http://mapas.mma.gov.br/mapas/aplic/probio/datadownload.htm), na escala

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

1:250.000 foi realizado um detalhamento e a atualização dos polígonos referentes aos


distintos usos, através da vetorização manual sobre um mosaico de imagens do Google
Earth Pro (outubro de 2015) e carta imagem composta por ortofotomosaicos 1:25.000 -
IBGE - DGC - CCAR, disponibilizado em Abril de 2013.
Como forma de validar as informações do mapeamento prévio, foi realizada uma
campanha de campo, em 12/05/2016, com o objetivo de gerar um banco de dados
fotográfico georreferenciado das Áreas de Influência do empreendimento, registrando
as fitofisionomias presentes e o uso agropecuário. De forma complementar, foram
utilizadas imagens provenientes das campanhas de campo dos Meios Físico e Biótico.
Por fim, foi integrada a base cartográfica do projeto, composta de informações das
Cartas Topográficas DSG (Diretoria de Serviço Geográfico; 1968), na escala 1:100.000,
além da Divisão Político-Administrativa do Brasil (IBGE, 2014).
O resultado final está apresentado no Mapa 10 – Vegetação, Uso e Ocupação Das
Terras.
9.2.1.3 Resultados
9.2.1.3.1 Uso e Ocupação do solo
A paisagem onde está inserida o empreendimento pode ser caracterizada como rural, com
70,79% da área ocupada por pastagens (Tabela 9.2.1-2) para a criação extensiva de bovinos,
com fragmentos de vegetação ocupando as áreas topograficamente mais desfavoráveis e
compondo as Reservas Legais das propriedades rurais. Essa vegetação foi classificada como uma
Floresta Estacional Semidecidual, ocupando 27,64% da Área de Influência Indireta. Esse padrão
pode ser igualmente visto para a Área de Influência Direta.
Tabela 9.2.1-2 – Classes de uso e ocupação do solo nas Áreas de Influência do
empreendimento
AII AID
Sigla
Classe de uso Proporção
(IBGE) Área (ha) Proporção (%) Área (ha)
(%)
Pecuária Ap 2.230,89 70,79 274,86 64,66
Floresta Estacional Semidecidual F 871,15 27,64 150,21 35,34
Área Urbana Au 49,34 1,57 - -
Total 3.151,38 100 425,07 100

A Área Diretamente Afetada é composta por vegetação nativa, classificada como Vegetação
Secundária, em 3,84ha (o que corresponde a 49,23% da área total da ADA), e por pastagens
abandonadas e tanques de piscicultura desativados, se tratando de uma vegetação recém
regenerada, como demostrado na Seção 6.
As Áreas de Preservação Permanente na AID somam 71,39ha, e não ocorrem na ADA, conforme
pode ser observado no Mapa 5 – Áreas de Influência.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.2.1.3.2 Área Diretamente Afetada (ADA)


a. Florística
Na área ocupada com Vegetação Secundária (Vs), há a dominância, no estrato
arbustivo/arbóreo, da espécie Mimosa bimucronata (maricá) (Fotos 9.2.1-1 a 9.2.1-
9). Essa espécie, com ocorrência, na Mata Atlântica, principalmente na Floresta
Ombrófila Densa, na formação Submontana (GUIMARÃES et al., 1988), é considerada
pioneira, e característica de vegetação secundária, principalmente em solos mal
drenados, em afloramento de rochas, e terrenos pedregosos de basalto (CARPANEZZI et
al., 1990). Essa espécie ocorre também na Caatinga e no Cerrado, com distribuição que
engloba todos os Estados do Sul e Sudeste, além de MS, GO, DF, AL, BA, CE, MA, PE e
SE (DUTRA & MORIN, 2015).
Na ADA, foram observadas 100 espécies, agrupados em 83 gêneros, e distribuídas em
43 famílias botânicas. As famílias mais ricas em espécies foram Fabaceae e Solanaceae,
com 10 espécies cada, seguida por Poaceae, com 7 espécies, Asteraceae, Bignoniaceae
e Sapindaceae, com 5 cada, e Bromeliaceae, Euphorbiaceae, Myrtaceae, Piperaceae e
Malvaceae, com 4 espécies cada. Os gêneros melhor representados foram Solanum (7
espécies), Piper, com 4, Cecropia, Cyperus, Ficus, Mimosa, Serjania, Sida, Tillandsia e
Urochloa, com 2. Vinte e seis famílias estão representadas por apenas uma espécie
(Tabela 2). Foi observada uma espécie ameaçada de extinção, Zeyheria tuberculosa
(ipê), na categoria de vulnerável.
Quanto ao hábito, 38 espécies são árvores, 20 arbustos, 27 ervas, 11 trepadeiras e 4
epífitas. Com relação a origem das espécies, 83 são nativas e 17 são exóticas. Com
relação ao grupo ecológico, 44 espécies são pioneiras, 20 secundárias iniciais, 4
secundárias tardias e, para 21 espécies, não foram encontradas informações na
literatura (Tabela 9.2.1-3).
Tabela 9.2.1-3 – Lista de espécies observadas na ADA
Grupo Status de
Família Nome Científico Nome Popular Hábito Origem
Ecológico ameaça
Anacardiaceae Schinus terebinthifolius Raddi aroeira SI Árvore Nativa -
Apocynaceae Tabernaemontana catharinensis A.DC. leiteiro SI Árvore Nativa -
Asteraceae Bidens pilosa L. picão - Erva Exótica -
Asteraceae Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart língua-de-vaca P Erva Nativa -
Chromolaena maximilianii (Schrad. ex
Asteraceae mata-pasto P Erva Nativa -
DC.) R.M.King & H.Rob.
Asteraceae Mikania cordifolia (L.f.) Willd. guaco - Trepadeira Nativa -
Asteraceae Vernonia polyanthes Less. assa-peixe SI Arbusto Nativa -
Amphilophium crucigerum (L.) pente-de-
Bignoniaceae - Trepadeira Nativa -
L.G.Lohmann macaco
Bignoniaceae Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. ipê-verde SI Árvore Nativa -
Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex
Bignoniaceae ipê-amarelo SI Árvore Nativa -
DC.) Mattos

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Grupo Status de
Família Nome Científico Nome Popular Hábito Origem
Ecológico ameaça
Bignoniaceae Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos ipê-roxo SI Árvore Nativa -
Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex
Bignoniaceae ipê P Árvore Nativa VU
Verl.
Blechnaceae Blechnum brasiliense Desv. xaxim-miúdo - Erva Nativa -
Bromeliaceae Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. bromélia - Epífita Nativa -
Bromeliaceae Billbergia zebrina (Herb.) Lindl. gravatá - Erva Nativa -
Bromeliaceae Tillandsia recurvata (L.) L. barba-de-pau - Epífita Nativa -
Bromeliaceae Tillandsia stricta Sol. cravo-do-mato - Epífita Nativa -
cacto-
Cactaceae Rhipsalis cereuscula Haw. - Epífita Nativa -
macarrão
Cannabaceae Celtis iguanea (Jacq.) Sarg. grão-de-galo P Arbusto Nativa -
Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume periquiteira P Árvore Nativa -
Commelinaceae Commelina diffusa Burm.f trapoeraba P Erva Nativa -
melão-de-são-
Cucurbitaceae Momordica charantia L. P Trepadeira Exótica -
caetano
Cyperaceae Cyperus distans L. tiririca P Erva Nativa -
Cyperaceae Cyperus odoratus L. três-quinas P Erva Nativa -
Euphorbiaceae Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. tapiá ST Árvore Nativa -
Euphorbiaceae Croton floribundus Spreng capixingui P Árvore Nativa -
Euphorbiaceae Ricinus communis L. mamona P Arbusto Exótica -
Euphorbiaceae Sapium glandulosum (L.) Morong pau-de-leite P Árvore Nativa -
Fabaceae Clitoria fairchildiana R.A.Howard sombreiro - Árvore Nativa -
Fabaceae Erythrina verna Vell. suinã SI Árvore Nativa -
Fabaceae Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit leucena P Árvore Exótica -
Fabaceae Machaerium aculeatum Raddi bico-de-pato P Árvore Nativa -
Fabaceae Mimosa artemisiana Heringer & Paula jurema-branca SI Árvore Nativa -
Fabaceae Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze maricá P Árvore Nativa -
Fabaceae Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. canafístula P Arbusto Nativa -
Piptadenia gonoacantha (Mart.)
Fabaceae pau-jacaré P Árvore Nativa -
J.F.Macbr.
jacarandá-
Fabaceae Platypodium elegans Vogel. SI Árvore Nativa -
branco
Senna pendula (Humb.& Bonpl.ex Willd.) canudo-de-
Fabaceae P Arbusto Nativa -
H.S.Irwin & Barneby apito
tiririca-de-
Hypoxidaceae Hypoxis decumbens L. P Erva Nativa -
flor-amarela
Lamiaceae Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke tamanqueira P Árvore Nativa -
Lauraceae Nectandra lanceolata Nees canela SI Árvore Nativa -
Lauraceae Persea americana Mill. abacateiro - Árvore Exótica -
erva-de-
Loranthaceae Struthanthus flexicaulis (Mart.) Mart. - Trepadeira Nativa -
passarinho
Lygodiaceae Lygodium volubile Sw. abre-caminho P Trepadeira Nativa -
Malpighiaceae Malpighia glabra L. acerola SI Arbusto Exótica -
Malvaceae Sida acuta Burm.f. vassourinha P Erva Nativa -
Malvaceae Sida cordifolia L. malva-branca P Erva Nativa -
Malvaceae Sidastrum micranthum (A.St.-Hil.) Fryxell guaxima P Erva Nativa -
Malvaceae Waltheria communis A.St.-Hil. malva P Erva Nativa -
Melastomataceae Clidemia hirta (L.) D.Don pixirica P Arbusto Nativa -
Meliaceae Guarea guidonia (L.) Sleumer carrapeta ST Árvore Nativa -
figueira-
Moraceae Ficus clusiifolia Schott SI Árvore Nativa -
vermelha
Moraceae Ficus eximia Schott figueira SI Árvore Nativa -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Grupo Status de
Família Nome Científico Nome Popular Hábito Origem
Ecológico ameaça
guamirim-de-
Myrtaceae Myrcia splendens (Sw.) DC. SI Arbusto Nativa -
folha-fina
Myrtaceae Myrciaria jaboticaba (Vell.) Berg jaboticabeira - Árvore Exótica -
Myrtaceae Psidium guajava L. goiabeira P Árvore Exótica -
Myrtaceae Syzygium cumini (L.) Skeels jambeiro SI Árvore Exótica -
Onagraceae Ludwigia octovalvis (Jacq.) P.H. Raven camarambaia P Erva Nativa -
Orchidaceae Oeceoclades maculata Lindl. orquídea - Erva Nativa -
Passifloraceae Passiflora alata Curtis maracujá-açú - Trepadeira Nativa -
Piperaceae Piper aduncum L. caapeba - Arbusto Nativa -
fruto-de-
Piperaceae Piper arboreum Aubl. SI Arbusto Nativa -
morcego
Piperaceae Piper umbellatum L. pariparoba - Arbusto Nativa -
Piperaceae Piper vicosanum Yunck. - - Arbusto Nativa -
Poaceae Andropogon bicornis L. rabo-de-burro - Erva Nativa -
Poaceae Bambusa tuldoides Munro bambú P Erva Exótica -
Megathyrsus maximus (Jacq.) B.K. Simon capim-
Poaceae P Erva Exótica -
& S.W.L. Jacobs mombaça
Poaceae Paspalum notatum Flüggé grama-comum P Erva Nativa -
Raddia stolonifera R.P. Oliveira & Longhi-
Poaceae - - Erva Nativa -
Wagner
Poaceae Urochloa decumbens (Stapf) R.D.Webster braquiária P Erva Exótica -
capim-
Poaceae Urochloa plantaginea (Link) R.D. Webster P Erva Exótica -
marnelada
Primulaceae Myrsine gardneriana A. DC. capororoca - Árvore Nativa -
Pteridaceae Adiantum humile Kunze avenca - Erva Nativa -
Rosaceae Eriobothrya japonica (Thunb.) Lindl. ameixa - Árvore Exótica -
Rubiaceae Coffea arabica L. cafeeiro - Arbusto Exótica -
Rutaceae Citrus x limon (L.) Osbeck limoeiro - Árvore Exótica -
Salicaceae Casearia sylvestris Sw. pau-de-lagarto SI Árvore Nativa -
Sapindaceae Allophylus membranifolius Radlk. cum-cum ST Árvore Nativa -
cipó-timbó-
Sapindaceae Cardiospermum grandiflorum Sw. - Trepadeira Nativa -
miúdo
Sapindaceae Cupania oblongifolia Mart. camboatã P Árvore Nativa -
Sapindaceae Serjania caracasana (Jacq.) Willd. cipó-leiteiro - Trepadeira Nativa -
Sapindaceae Serjania communis Cambess. timbó - Trepadeira Nativa -
Smilacaceae Smilax elastica Griseb salasaparrilha - Trepadeira Nativa -
Solanaceae Acnistus arborescens (L.) Schltdl. fruta-de-sabiá ST Arbusto Nativa -
Aureliana martiana (Sendtn.)
Solanaceae caavurana P Árvore Nativa -
I.M.C.Rodrigues & Stehmann
Solanaceae Cestrum axillare Vell. fumo-bravo SI Árvore Nativa -
maria-
Solanaceae Solanum americanum Mill. - Erva Nativa -
pretinha
jurubeba-
Solanaceae Solanum argenteum Dunal P Arbusto Nativa -
branca
Solanaceae Solanum concinnum Schott ex Sendtn. jurubeba SI Arbusto Nativa -
Solanaceae Solanum granulosoleprosum Dunal fumo-bravo P Arbusto Nativa -
Solanaceae Solanum lycocarpum A.St.-Hil. fruta-de-lobo P Arbusto Nativa -
fruto-de-
Solanaceae Solanum mauritianum Scop. P Arbusto Nativa -
morcego
Solanaceae Solanum palinacanthum Dunal joá P Erva Nativa -
Thelypteridaceae Thelypteris dentata (Forssk.) E.P.St.John rabo-de-gato - Erva Nativa -
embaúba-
Urticaceae Cecropia glaziovi Snethl. P Árvore Nativa -
vermelha

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Grupo Status de
Família Nome Científico Nome Popular Hábito Origem
Ecológico ameaça
embaúba-
Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul P Árvore Nativa -
pequena
cambará-de-
Verbenaceae Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. SI Árvore Nativa -
lixa
Verbenaceae Lantana camara L. cambará P Arbusto Nativa -
Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E
Vitaceae cipó-pucá - Trepadeira Nativa -
Jarvis
Zingiberaceae Hedychium coronarium J. Koenig lírio-do-brejo P Erva Exótica -

Legenda: P = pioneira, SI = secundária inicial, ST = secundária tardia, SC = secundária tardia, C= climáxica, - = sem
classificação.

b. Censo Florestal
A Área Diretamente Afetada (ADA), como mencionado anteriormente, é constituída por
Vegetação Secundária (Vs) e pastagens. O trecho de vegetação analisado apresenta um
dossel descontínuo, com altura média em torno de 5,50m, dominado pelo maricá
(Mimosa bimucronata). Os maiores indivíduos localizados na área são duas figueiras
com 20m de altura cada, e alguns indivíduos da espécie exótica Clitoria fairchildiana
(sombreiro). Não há distinção de sub-bosque, e o estrato herbáceo é composto por
plântulas de espécies do estrato arbustivo-arbóreo. O DAP médio dos fustes dos
indivíduos registrado para a área como um todo foi 9,4± 9,8 cm, sendo 79,6% dos
indivíduos com DAP > 10cm. A dominância de indivíduos de pequeno porte evidencia o
alto grau de degradação do fragmento estudado, ressaltando que a área já sofreu em
sua totalidade o corte raso da vegetação.
Como reflexo da presença de muitos espécimes com fustes apresentados DAPs
pequenos, a área basal registrada (15,65m2, totalizando 4,05 m²/ha) também foi baixa
(Tabela 9.2.1-4). O Índice de Diversidade de Shannon (H’) foi de 2,34, e a equabilidade
de Pielou (J) foi 0,63, valor este considerado baixo quando comparado com outros
trabalhos de florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,80 a 4,01 (PRADO
JUNIOR et al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA, 2005;
SILVA & NASCIMENTO, 2001; FIGUEIREDO, 1993; GABRIEL, 1990; RODRIGUES, 1992 e
PAGANO, 1985). Há de se considerar que no cálculo do Índice de Shannon, não há
consideração sobre a identidade da espécie. Conforme indicado acima, 17% das
espécies encontradas na ADA são exóticas (sem ocorrência no Brasil), um número
elevado e que contribui para a riqueza e, por consequência, para a elevação do Índice
de Diversidade.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

No levantamento realizado para o estrato arbustivo-arbóreo, foram amostrados 979


indivíduos arbóreos e arbustivos, distribuídos em 41 espécies, agrupadas em 21 famílias.
Fabaceae (9 espécies), Solanaceae (6), Bignoniaceae (4) e Euphorbiaceae (3) foram as
famílias com maior riqueza.
Dentre as 41 espécies, duas foram consideradas dominantes: Mimosa bimucornata
(IVC=32,17%) e Clitoria fairchildiana (IVC=25,58%). A primeira ocupa tal posição em
função dos elevados valores de densidade e dominância, enquanto a segunda espécie,
Clitoria fairchildiana, ocupa essa posição em função do porte dos indivíduos que
ocasionou em uma elevada dominância relativa (43,40%) (Tabela 9.2.1-4).
Sete espécies estão representadas por um único indivíduo, que juntas somam 0,88% do
total de indivíduos (Tabela 9.2.1-4).

Tabela 9.2.1-4 – Tabela fitossociológica do estrato arbustivo-arbóreo, ordenada pelo


valor decrescente do Índice de valor de cobertura (IVC)
Nome Científico N D DoA DR DoAR IVC
Mimosa bimucronata 457 118,39 2,76 46,68 17,65 32,17
Clitoria fairchildiana 76 19,69 6,79 7,76 43,40 25,58
Ficus eximia 3 0,78 2,07 0,31 13,21 6,76
Mimosa artemisiana 22 5,70 1,08 2,25 6,93 4,59
Guarea guidonia 24 6,22 0,86 2,45 5,47 3,96
Solanum granulosoleprosum 52 13,47 0,15 5,31 0,93 3,12
Tabernaemontana catharinensis 37 9,59 0,08 3,78 0,53 2,15
Vernonia polyanthes 36 9,33 0,06 3,68 0,39 2,03
Casearia sylvestris 31 8,03 0,07 3,17 0,44 1,80
Cestrum axillare 27 6,99 0,07 2,76 0,46 1,61
Solanum lycocarpum 28 7,25 0,04 2,86 0,27 1,56
Erythrina verna 19 4,92 0,14 1,94 0,92 1,43
Solanum concinnum 25 6,48 0,03 2,55 0,18 1,37
Cecropia pachystachya 14 3,63 0,14 1,43 0,90 1,17
Nectandra lanceolata 16 4,15 0,08 1,63 0,48 1,06
Trema micrantha 13 3,37 0,07 1,33 0,46 0,89
Schinus terebinthifolius 7 1,81 0,16 0,72 1,05 0,88

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N D DoA DR DoAR IVC


Aegiphila integrifolia 13 3,37 0,06 1,33 0,40 0,87
Cybistax antisyphilitica 4 1,04 0,17 0,41 1,10 0,75
Malpighia glabra 8 2,07 0,08 0,82 0,53 0,68
Citrus x limon 7 1,81 0,05 0,72 0,34 0,53
Aloysia virgata 8 2,07 0,04 0,82 0,22 0,52
Alchornea glandulosa 5 1,30 0,08 0,51 0,51 0,51
Aureliana martiana 9 2,33 0,01 0,92 0,09 0,51
Psidium guajava 8 2,07 0,03 0,82 0,16 0,49
Eriobothrya japonica 1 0,26 0,13 0,10 0,82 0,46
Handroanthus heptaphyllus 1 0,26 0,10 0,10 0,65 0,38
Machaerium aculeatum 6 1,55 0,02 0,61 0,10 0,36
Acnistus arborescens 5 1,30 0,01 0,51 0,06 0,29
Persea americana 2 0,52 0,05 0,20 0,35 0,28
Handroanthus chrysotrichus 1 0,26 0,07 0,10 0,43 0,27
Zeyheria tuberculosa 1 0,26 0,05 0,10 0,34 0,22
Peltophorum dubium 2 0,52 0,01 0,20 0,04 0,12
Sapium glandulosum 2 0,52 0,01 0,20 0,04 0,12
Lantana camara 2 0,52 0,01 0,20 0,04 0,12
Cupania oblongifolia 2 0,52 0,00 0,20 0,00 0,10
Piptadenia gonoacantha 1 0,26 0,01 0,10 0,09 0,10
Leucaena leucocephala 1 0,26 0,00 0,10 0,01 0,06
Senna pendula 1 0,26 0,00 0,10 0,00 0,05
Allophylus membranifolius 1 0,26 0,00 0,10 0,00 0,05
Myrciaria jaboticaba 1 0,26 0,00 0,10 0,00 0,05
Total 979 253,63 15,65 100,00 100,00 100,00

Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade (ind/ha), DoA = dominância (m2), DR = densidade


relativa (%), DoAR = dominância relativa (%), IVC = índice de valor de cobertura

A distribuição dos valores de DAP obtidos demonstra que 61,58% dos fustes possuem
DAP entre 5 e 10cm. A segunda classe melhor representada, com 18,01% dos fustes, é
a de 1 a 5cm, seguida pela classe de 10 a 20cm, com 12,29% dos fustes (Figura 9.2.1-
1).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

70

60

50
% de fustes

40

30

20

10

0
1-5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 50 50 - 70 70 - 100 >100
Classes de DAP (cm)

Figura 9.2.1-1 – Distribuição dos valores de DAP dos fustes dos indivíduos da ADA

Na distribuição dos valores de DAC, a classe melhor representada é a de 3 a 4cm, com


32,50% dos indivíduos, seguida pela classe de 2 a 3cm, com 24,82%, e depois pela classe
de 4 a 5cm, com 20,24% (Figura 9.2.1-2).

35

30

25
% de indivíduos

20

15

10

0
1-2 2-3 3-4 4-5 5-6 6-7
Classes de DAC (cm)

Figura 9.2.1-2 – Distribuição dos valores de DAC dos fustes dos indivíduos da ADA

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Com relação a distribuição de alturas, a classe melhor representada é a de 3,1 a 6m


(57,60% dos indivíduos), seguida pela classe de 1,6 a 3m, com 24,40%. Por fim, 5,10%
dos indivíduos apresentaram altura superior a 9m (Figura 9.2.1-3).
70

60

50
% de indivíduos

40

30

20

10

0
0,5 - 1,5 1,6 - 3 3,1 - 6 6,1 - 9 9,1- 12 12,1 - 15 15,1 - 18 18,1 - 21 21,1 - 25
Classes de altura (m)

Figura 9.2.1-3 – Distribuição dos valores de altura dos indivíduos da ADA

Os dados de volume total e médio por espécie podem ser observados na Tabela 9.2.1-
5. O volume total atingido foi de 93,79m3, o que equivale a 24,3m3/ha, um valor
bastante baixo para a Mata Atlântica, sendo semelhantes a valores encontrados em
vegetação arbustiva de Cerrado e Caatinga.

Tabela 9.2.1-5 – Lista das espécies com os valores de área basal e volume para ADA

Nome Científico N AB (Total) AB (Média) AB/ha VT VT (Média) VT/ha


Acnistus arborescens 5 0,01 0,002 0,003 0,0212 0,0042 0,0055
Aegiphila integrifolia 13 0,06 0,005 0,016 0,2950 0,0227 0,0764
Alchornea glandulosa 5 0,08 0,013 0,021 0,3224 0,0645 0,0835
Allophylus membranifolius 1 0,00 0,0003 0,0001 0,0007 0,0007 0,0002
Aloysia virgata 8 0,04 0,003 0,009 0,1474 0,0184 0,0382
Aureliana martiana 9 0,01 0,001 0,004 0,0432 0,0048 0,0112
Casearia sylvestris 31 0,07 0,002 0,018 0,2815 0,0091 0,0729
Cecropia pachystachya 14 0,14 0,007 0,037 0,7883 0,0563 0,2042
Cestrum axillare 27 0,07 0,002 0,019 0,2007 0,0074 0,0520
Citrus x limon 7 0,05 0,005 0,014 0,1121 0,0160 0,0290

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N AB (Total) AB (Média) AB/ha VT VT (Média) VT/ha


Clitoria fairchildiana 76 6,79 0,056 1,759 47,5607 0,6258 12,3214
Cupania oblongifolia 2 0,00 0,0003 0,0001 0,0009 0,0004 0,0002
Cybistax antisyphilitica 4 0,17 0,034 0,044 0,6306 0,1577 0,1634
Eriobothrya japonica 1 0,13 0,064 0,033 0,4437 0,4437 0,1150
Erythrina verna 19 0,14 0,008 0,037 0,4506 0,0237 0,1167
Ficus eximia 3 2,07 0,689 0,535 19,0252 6,3417 4,9288
Guarea guidonia 24 0,86 0,025 0,222 4,7208 0,1967 1,2230
Handroanthus heptaphyllus 1 0,10 0,051 0,026 0,4238 0,4238 0,1098
Lantana camara 2 0,01 0,003 0,001 0,0126 0,0063 0,0033
Leucaena leucocephala 1 0,00 0,002 0,001 0,0084 0,0084 0,0022
Machaerium aculeatum 6 0,02 0,003 0,004 0,0477 0,0080 0,0124
Malpighia glabra 8 0,08 0,010 0,022 0,1470 0,0184 0,0381
Mimosa bimucronata 457 1,08 0,003 0,281 9,8497 0,0216 2,5517
Mimosa artemisiana 22 2,76 0,040 0,716 5,2344 0,2379 1,3561
Myrciaria jaboticaba 1 0,00 0,0002 0,00005 0,0001 0,0001 0,00004
Nectandra lanceolata 16 0,08 0,004 0,020 0,4231 0,0264 0,1096
Peltophorum dubium 2 0,01 0,003 0,002 0,0140 0,0070 0,0036
Persea americana 2 0,05 0,027 0,014 0,1681 0,0841 0,0436
Piptadenia gonoacantha 1 0,01 0,014 0,004 0,0513 0,0513 0,0133
Psidium guajava 8 0,03 0,003 0,007 0,0542 0,0068 0,0140
Sapium glandulosum 2 0,01 0,003 0,002 0,0227 0,0114 0,0059
Schinus terebinthifolius 7 0,16 0,010 0,043 0,5327 0,0761 0,1380
Senna pendula 1 0,00 0,0004 0,0001 0,0010 0,0010 0,0003
Solanum concinnum 25 0,03 0,001 0,007 0,0692 0,0028 0,0179
Solanum granulosoleprosum 52 0,15 0,002 0,038 0,4212 0,0081 0,1091
Solanum lycocarpum 28 0,04 0,002 0,011 0,0940 0,0034 0,0244
Handroanthus chrysotrichus 1 0,07 0,067 0,017 0,2292 0,2292 0,0594
Tabernaemontana
37 0,08 0,002 0,021 0,2313 0,0063 0,0599
catharinensis
Trema micrantha 13 0,07 0,005 0,018 0,2637 0,0203 0,0683
Vernonia polyanthes 36 0,06 0,001 0,016 0,1236 0,0034 0,0320
Zeyheria tuberculosa 1 0,05 0,054 0,014 0,3230 0,3230 0,0837
Total 979 15,65 - 4,05 93,79 - 24,30

Legenda: N = número de indivíduos, AB = área basal (m2), VT = volume total (m3)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

No levantamento fitossociológico do estrato herbáceo, foram amostradas 45 espécies,


distribuídas em 28 famílias (Tabela 9.2.1-6). As famílias mais ricas em espécies foram
Fabaceae e Solanaceae, com 5 espécies cada, seguidas por Piperaceae (4), Asteraceae,
Malvaceae e Poaceae, com 3 espécies cada. Dentre as 45 espécies, Commelina difusa
foi considerada dominante, com IVI igual a 22,97% do total. Esse resultado foi obtido
em função dos elevados valores de dominância relativa (25,39%) e densidade relativa
(34,53%). A segunda espécie dominante foi Raddia stolonifera, apresentando um IVI de
apenas 6,37%, seguida por Guarea guidonia, com IVI de 5,37% e Chromolaena
maximilianii (IVI = 4,74%) (Tabela 9.2.1-6).

Tabela 9.2.1-6 – Tabela fitossociológica do estrato herbáceo da ADA


Nome Científico N DoA FA D DR DoAR FR IVC IVI
Commelina diffusa 183 4,55 15 4,58 34,53 25,39 8,98 29,96 22,97
Raddia stolonifera 56 1,10 4 1,40 10,57 6,14 2,40 8,35 6,37
Guarea guidonia 27 0,58 13 0,68 5,09 3,24 7,78 4,17 5,37
Chromolaena maximilianii 19 0,62 12 0,48 3,58 3,46 7,19 3,52 4,74
Thelypteris dentata 17 1,01 8 0,43 3,21 5,64 4,79 4,42 4,54
Piper umbellatum 17 0,95 7 0,43 3,21 5,30 4,19 4,25 4,23
Hedychium coronarium 16 0,98 4 0,40 3,02 5,47 2,40 4,24 3,63
Piper aduncum 11 0,90 6 0,28 2,08 5,02 3,59 3,55 3,56
Urochloa plantaginea 18 0,80 3 0,45 3,40 4,46 1,80 3,93 3,22
Serjania communis 16 0,34 7 0,40 3,02 1,90 4,19 2,46 3,04
Aureliana martiana 9 0,47 6 0,23 1,70 2,62 3,59 2,16 2,64
Mimosa bimucronata 12 0,17 7 0,30 2,26 0,95 4,19 1,61 2,47
Hypoxis decumbens 14 0,27 5 0,35 2,64 1,51 2,99 2,07 2,38
Megathyrsus maximus 8 0,67 2 0,20 1,51 3,74 1,20 2,62 2,15
Sidastrum micranthum 11 0,33 4 0,28 2,08 1,84 2,40 1,96 2,10
Solanum concinnum 6 0,34 5 0,15 1,13 1,90 2,99 1,51 2,01
Clitoria fairchildiana 5 0,22 5 0,13 0,94 1,23 2,99 1,09 1,72
Piper arboreum 3 0,70 1 0,08 0,57 3,91 0,60 2,24 1,69
Lantana camara 7 0,20 4 0,18 1,32 1,12 2,40 1,22 1,61
Cestrum axillare 5 0,17 4 0,13 0,94 0,95 2,40 0,95 1,43
Sida acuta 5 0,12 4 0,13 0,94 0,67 2,40 0,81 1,34
Vernonia polyanthes 4 0,26 3 0,10 0,75 1,45 1,80 1,10 1,33
Solanum americanum 3 0,29 3 0,08 0,57 1,62 1,80 1,09 1,33

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N DoA FA D DR DoAR FR IVC IVI


Cyperus odoratus 10 0,14 2 0,25 1,89 0,78 1,20 1,33 1,29
Schinus terebinthifolius 5 0,12 3 0,13 0,94 0,67 1,80 0,81 1,14
Cecropia pachystachya 3 0,15 3 0,08 0,57 0,84 1,80 0,70 1,07
Amphilophium crucigerum 2 0,28 2 0,05 0,38 1,56 1,20 0,97 1,05
Waltheria communis 5 0,17 2 0,13 0,94 0,95 1,20 0,95 1,03
Croton floribundus 6 0,06 2 0,15 1,13 0,33 1,20 0,73 0,89
Mikania cordifolia 2 0,19 2 0,05 0,38 1,06 1,20 0,72 0,88
Acnistus arborescens 3 0,10 2 0,08 0,57 0,56 1,20 0,56 0,77
Momordica charantia 2 0,09 2 0,05 0,38 0,50 1,20 0,44 0,69
Thunbergia alata 2 0,08 2 0,05 0,38 0,45 1,20 0,41 0,67
Nectandra lanceolata 2 0,07 2 0,05 0,38 0,39 1,20 0,38 0,66
Senna pendula 5 0,04 1 0,13 0,94 0,22 0,60 0,58 0,59
Piptadenia gonoacantha 2 0,04 1 0,05 0,38 0,22 0,60 0,30 0,40
Clidemia hirta 1 0,06 1 0,03 0,19 0,33 0,60 0,26 0,37
Cissus verticillata 1 0,05 1 0,03 0,19 0,28 0,60 0,23 0,36
Peltophorum dubium 1 0,05 1 0,03 0,19 0,28 0,60 0,23 0,36
Piper vicosanum 1 0,05 1 0,03 0,19 0,28 0,60 0,23 0,36
Smilax elastica 1 0,05 1 0,03 0,19 0,28 0,60 0,23 0,36
Ludwigia octovalvis 1 0,03 1 0,03 0,19 0,17 0,60 0,18 0,32
Casearia sylvestris 1 0,02 1 0,03 0,19 0,11 0,60 0,15 0,30
Psidium guajava 1 0,02 1 0,03 0,19 0,11 0,60 0,15 0,30
Trema micrantha 1 0,02 1 0,03 0,19 0,11 0,60 0,15 0,30
Total 530 17,92 167 0,025 100 100 100 100 100
Legenda: N = número de indivíduos, DoA = dominância (m2), FA = frequência absoluta, D = densidade
2),
(ind/m DR = densidade relativa (%), DoAR = dominância relativa (%), FR = frequência relativa (%), IVC
– índice de valor de cobertura (%), IVI – índice de valor de importância (%)

Comparando os resultados aqui obtidos com os parâmetros indicados na resolução


CONAMA nº06/94, a área se encontra no estágio inicial de sucessão ecológica.
9.2.1.3.3 Área de Influência Direta (AID)
a. Florística

Na AID, foram amostrados 6 pontos (Tabela 6 e Mapa 10 – Vegetação, Uso e Ocupação


das Terras) nos principais fragmentos florestais ocorrentes. Em todos os pontos, foram
observado um total de 181 espécies, distribuídas em 57 famílias botânicas. As famílias
mais ricas em espécies, foram Fabaceae, com 23, Solanaceae (10), Sapindaceae (10),

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Bignoniaceae (9), Rubiaceae (8), e Piperaceae, Myrtaceae, Euphorbiaceae, e Areaceae,


com 6 espécies cada. Essas famílias, com exceção de Piperaceae e Arecaceae, são
citadas como as mais comuns em formações semideciduais (LEITE & RODRIGUES, 2008;
CAMPOS et al., 2006; LOMBARDI & GONÇALVES, 2000). Os gêneros melhor representados
foram Solanum e Piper, com 6 espécies cada, e Adiatum, Allophylus, Cecropia, Cordia,
Cupania, Goeppertia, Miconia, Nectandra, Paulinia e Psychotria, com 3 espécies cada.
Vinte e cinco famílias estão representadas por apenas uma espécie.

Três táxons foram identificados até o nível de gênero, em função de estarem em estágio
vegetativo (sem flores), e com folhas estavam bastante danificadas e escassas. Dentre
elas, o gênero Sida, não possui espécies ameaçadas de extinção; Para o gênero
Dalechampia são listadas 16 espécies com ocorrência no Estado do Rio de Janeiro (MAYA
et al., 2015), e nenhumas delas consta na Portaria MMA nº 443/2014. O mesmo ocorre
com o gênero Dichorisandra, que possui 14 espécies registradas para o Estado (AONA &
PELLEGRINI, 2015), e nenhuma delas é ameaçada de extinção.

Foram observadas duas espécies ameaçadas de extinção de acordo com a Portaria MMA
443/2014: a garapa (Apuleia leiocarpa) e o ipê (Zeyheria tuberculosa).
Quanto ao hábito, 98 espécies são árvores, 27 arbustos, 28 ervas, 25 trepadeiras e 3
epífitas. Com relação a origem das espécies, seis espécies são consideradas exóticas
(de acordo com a Lista de Espécies da Flora do Brasil: Livistona chinensis, Thunbergia
alata, Ricinus communis, Myrciaria jaboticaba, Psidium guajava e Hedychium
coronarium). Com relação ao grupo ecológico, 39 são pioneiras, 51 secundárias iniciais,
20 secundárias tardias, e 5 climácicas, e para 65 espécies não foram encontradas
informação na literatura (Tabela 9.2.1-7).
As espécies pioneiras são frequentes na Floresta Estacional Semidecidual, sendo
geralmente atribuído ao histórico de perturbação desta formação (GANDOLFI et al.,
1995; RODRIGUES, 1992). Porém, recentemente, vem sendo levado em consideração a
hipótese da contribuição dos períodos de deciduidade na época seca, que resultam em
maior luminosidade do subosque, o que poderia vir a favorecer as espécies pioneiras
(MORELLATO & LEITÃO FILHO, 1995).
O ponto amostral com maior riqueza de espécies foi o F5, com 88, seguida pelo F6 com
86 espécies, enquanto o de menor riqueza foi o F3, com 57 espécies. Quinze espécies
foram comuns aos 6 pontos (Albizia polycephala, Casearia sylvestris, Cecropia glaziovii,
Erythroxylum citrifolium, Guarea guidonia, Lasiacis divaricata, Machaerium nyctitans,
Nectandra lanceolatam, Piper arboreum, Piptadenia gonoacantha, Platypodium
elegans, Siparuna guianensis, Sorocea bonplandii, Syagrus romanzoffiana e Trema
micranta) e 43 espécies só foram registradas em um ponto amostral (Tabela 9.2.1-7).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.2.1-7 – Lista das espécies observadas na AID do empreendimento


Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Herpetacanthus melancholicus Mart. ex
Acanthaceae - - Erva Nativa - - - - - X X
Nees
Acanthaceae Thunbergia alata Bojer ex Sims - - Trepadeira Exótica - X - - - X -
Anacardiaceae Astronium fraxinifolium Schott gonçalo-alves ST Árvore Nativa - - - - X X X
Anacardiaceae Schinus terebinthifolius Raddi aroeira SI Árvore Nativa - - X - - - -
Anemiaceae Anemia phyllitidis (L.) Sw. avenca-de-cacho SI Erva Nativa - X
Annonaceae Annona dolabripetala Raddi araticum SI Árvore Nativa - - - - X - X
pimenta-de-
Annonaceae Xylopia sericea A.St.-Hil. SI Árvore Nativa - X - X X X X
macaco
Apocynaceae Tabernaemontana catharinensis A.DC. leiteiro SI Árvore Nativa - X X X X X -
Araceae Anthurium pentaphyllum (Aubl.) G.Don antúrio - Erva Nativa - - - X X - -
Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex
Arecaceae côco-de-catarro SI Árvore Nativa - - - - X X X
Mart.
Astrocaryum aculeatissimum (Schott)
Arecaceae brejaúva SI Árvore Nativa - - - - - X X
Burret
palmeira-rabo-de-
Arecaceae Bactris caryotifolia Mart. ST Árvore Nativa - X - - X - -
peixe
Arecaceae Bactris setosa Mart. tucum ST Árvore Nativa - - - X - - X
palmeira-leque-da-
Arecaceae Livistona chinensis (Jacq.) R. Br. ex Mart. ST Árvore Exótica - - - X - - -
china
Arecaceae Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman jerivá SI Árvore Nativa - X X X X X X
Moquiniastrum polymorphum (Less.) G.
Asteraceae cambará P Árvore Nativa - X X X X X -
Sancho
Asteraceae Piptocarpha quadrangularis (Vell.) Baker - - Trepadeira Nativa - X - - - - -
Asteraceae Vernonia polyanthes Less. assa-peixe SI Arbusto Nativa - - X - - - -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Adenocalymma ternatum (Vell.) Mello ex
Bignoniaceae - - Trepadeira Nativa - X - X - - -
Bureau & K. Schum.
Adenocalymma trifoliatum (Vell.)
Bignoniaceae - - Trepadeira Nativa - - - - X - X
R.C.Laroche
Amphilophium crucigerum (L.)
Bignoniaceae pente-de-macaco - Trepadeira Nativa - - X - - - -
L.G.Lohmann
Bignoniaceae Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. ipê-verde SI Árvore Nativa - - - - - X X
Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex
Bignoniaceae ipê-amarelo SI Árvore Nativa - - - X - - X
DC.) Mattos
Handroanthus impetiginosus (Mart. ex
Bignoniaceae ipê SI Árvore Nativa - X - - X X X
DC.) Mattos
Bignoniaceae Jacaranda micrantha Cham. caroba P Árvore Nativa - X X - - - X
Sparattosperma leucanthum (Vell.)
Bignoniaceae ipê-boia SI Árvore Nativa - X X - - - -
K.Schum.
Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bureau ex
Bignoniaceae ipê P Árvore Nativa VU X X - - - -
Verl.
Blechnaceae Blechnum brasiliense Desv. xaxim-miúdo - Erva Nativa - - X - - - -
Boraginaceae Cordia sellowiana Cham. louro-mole SI Árvore Nativa - - X - X - -
Boraginaceae Cordia trichoclada DC. louro-tabaco ST Árvore Nativa - - - - - X X
Bromeliaceae Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. bromélia - Epífita Nativa - - X - - - -
Bromeliaceae Billbergia zebrina (Herb.) Lindl. gravatá - Erva Nativa - - - - X X X
Bromeliaceae Tillandsia recurvata (L.) L. barba-de-pau - Epífita Nativa - - X X - X X
Bromeliaceae Quesnelia quesneliana (Brongn.) L.B.Sm. bromélia - Erva Nativa - - - - X X X
Cactaceae Rhipsalis cereuscula Haw. cacto-macarrão - Epífita Nativa - - X X - - -
Cannabaceae Celtis iguanea (Jacq.) Sarg. grão-de-galo P Arbusto Nativa - X X - - - -
Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume periquiteira P Árvore Nativa - X X X X X X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Chrysobalanaceae Licania kunthiana Hook.f. milho-cozido C Árvore Nativa - - - - - X X
Commelinaceae Dichorisandra sp. - - Erva Nativa EN/VU/CR - - X - - X
Costaceae Costus spiralis (Jacq.) Roscoe cana-do-brejo - Erva Nativa - - X X X X -
Dilleniaceae Davilla rugosa Poir cipó-caboclo P Trepadeira Nativa - X X X -
Dilleniaceae Tetracera oblongata DC. - - Trepadeira Nativa - X - X - -
Dioscorea piperifolia Humb. & Bonpl. ex
-
Dioscoreaceae Willd. cará-do-mato Trepadeira Nativa - X
Dioscoriaceae Dioscorea altissima Lam. - - Trepadeira Nativa - X - - - - -
Elaeocarpaceae Sloanea garckeana K.Schum. - SI Árvore Nativa - - - X - - X
Erythroxylaceae Erythroxylum citrifolium A.St.-Hil. supira ST Árvore Nativa - X X X X X X
Erythroxylaceae Erythroxylum pulchrum A.St.-Hil. arco-de-pipa SI Árvore Nativa - - - - - X X
Euphorbiaceae Actinostemon klotzschii (Didr.) Pax laranjeira-do-mato ST Árvore Nativa - X X - X X X
Euphorbiaceae Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. tapiá ST Árvore Nativa - - X X X X X
Euphorbiaceae Croton floribundus Spreng capixingui P Árvore Nativa - - - - - X X
Euphorbiaceae Dalechampia sp. - - Trepadeira Nativa EN/CR X - - - - -
Euphorbiaceae Ricinus communis L. mamona - Erva Exótica - - X - - - -
Euphorbiaceae Senefeldera verticillata (Vell.) Croizat sucanga SI Árvore Nativa - - - - - X X
Albizia polycephala (Benth.) Killip ex
Fabaceae angico-branco P Árvore Nativa - X X X X X X
Record
Fabaceae Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Jacaré-vermelho SI Árvore Nativa - - - - - X X
Fabaceae Anadenanthera peregrina (L.) Speg. angico-vermelho SI Árvore Nativa - X - X - - X
fabaceae Andira ormosioides Benth. - - Árvore Nativa - X - - - - X
Fabaceae Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. garapa ST Árvore Nativa VU - - - - X X
Fabaceae Bauhinia forficata Link pata-de-vaca SI Árvore Nativa - - X X X X X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Fabaceae Bauhinia longifolia (Bong.) Steud. pata-de-vaca SI Árvore Nativa - X - - - X -
Fabaceae Dahlstedtia pinnata (Benth.) Malme timbózinho SI Arbusto Nativa - - - - X X X
Fabaceae Erythrina verna Vell. suinã SI Árvore Nativa - - X X X - -
Fabaceae Inga sessilis (Vell.) Mart. ingá-de-macaco P Árvore Nativa - X - - - - -
Fabaceae Inga vera Willd. ingá-de-rio ST Árvore Nativa - - X - - X X
jacarandá-de-
Fabaceae Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld P Árvore Nativa - - - - X X X
espinho
Fabaceae Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. bico-de-pato P Árvore Nativa - X X X X X X
Fabaceae Mimosa artemisiana Heringer & Paula jurema-branca SI Árvore Nativa - - X X X X X
Fabaceae Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze maricá P Árvore Nativa - - X - - - -
Fabaceae Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. canafístula P Arbusto Nativa - X - - X X X
Piptadenia gonoacantha (Mart.)
Fabaceae pau-jacaré P Árvore Nativa - X X X X X X
J.F.Macbr.
Fabaceae Platypodium elegans Vogel. jacarandá-branco SI Árvore Nativa - X X X X X X
Pseudopiptadenia contorta (DC.)
Fabaceae - - Árvore Nativa - X - - - X -
G.P.Lewis & M.P.Lima
Fabaceae Senegalia polyphylla DC. Britton & Rose monjolo p Árvore Nativa - X - - X - X
Fabaceae Senegalia tenuifolia (L.) Britton & Rose - - Trepadeira Nativa - - - - X - -
Senna pendula (Humb.& Bonpl.ex Willd.)
Fabaceae canudo-de-apito P Arbusto Nativa - - X - - - -
H.S.Irwin & Barneby
Fabaceae Zollernia ilicifolia (Brongn.) Vogel - - Árvore Nativa - - - - - X X
Heliconiaceae Heliconia farinosa Raddi helicônia - Erva Nativa - - - X X X -
Lamiaceae Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke tamanqueiro P Árvore Nativa - - - X X - X
Lamiaceae Vitex polygama Cham. tarumã P Árvore Nativa - X X X X X -
Lamiaceae Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke tamanqueira p Árvore Nativa - - X X X X X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Lauraceae Nectandra lanceolata Nees canela SI Árvore Nativa - X X X X X X
Lauraceae Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. canela-amarela ST Árvore Nativa - X X - - - -
Lauraceae Nectandra oppositifolia Nees canela SI Árvore Nativa - - - - X - X
Lauraceae Ocotea laxa (Nees) Mez canela SI Árvore Nativa - X
Cinnamomum triplinerve (Ruiz & Pav.)
Lauraceae loro-canela ST Árvore Nativa - - - - - X -
Kosterm.
Loranthaceae Struthanthus flexicaulis (Mart.) Mart. erva-de-passarinho - Trepadeira Nativa - X X - - - -
Lygodiaceae Lygodium volubile Sw. abre-caminho P Trepadeira Nativa - X - X X - -
Malpighiaceae Banisteriopsis muricata (Cav.) Cuatrec. - - Trepadeira Nativa - - X - X - X
Malpighiaceae Heteropterys sericea (Cav.) A.Juss. - - Trepadeira Nativa - X - - X - -
Malpighiaceae Stigmaphyllon salzmannii A.Juss. cipó-orquídea - Trepadeira Nativa - X - X X - -
Malvaceae Luehea grandiflora Mart. & Zucc. açoita-cavalo SI Árvore Nativa - - - - X X X
Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.
Malvaceae embiruçu SI Árvore Nativa - - - X X - X
Robyns
Malvaceae Sida sp. - - Erva Nativa - X - - - - -
Malvaceae Sidastrum micranthum (A.St.-Hil.) Fryxell guaxima P Erva Nativa - X - - X - -
Malvaceae Sterculia apetala (Jacq.) H. Karst. chichá - Árvore Nativa - - - X - - X
Goeppertia aemula (Körn.) Borchs. & S.
Marantaceae cará - Erva Nativa - - - X X X -
Suárez
Goeppertia monophylla (Vell.) Borchs. &
Marantaceae cará - Erva Nativa - - - - X X -
S.Suárez
Marantaceae Goeppertia zebrina (Sims) Nees lambará - Erva Nativa - - - X X X -
Melastomataceae Clidemia hirta (L.) D.Don pixirica P Arbusto Nativa - X
Melastomataceae Miconia albicans (Sw.) Triana canela-de-velho ST Arbusto Nativa - X - - - - -
Melastomataceae Miconia calvescens DC. caramondé ST Arbusto Nativa - X - - X X X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Melastomataceae Miconia minutiflora (Bonpl.) DC. quaresmeira SI Arbusto Nativa - X - - - X X
Meliaceae Cabralea canjerana (Vell.) Mart. canjerana P Árvore Nativa - - - - X X X
Meliaceae Guarea guidonia (L.) Sleumer carrapeta ST Árvore Nativa - X X X X X X
Meliaceae Guarea kunthiana A.Juss. carrapeta SI Árvore Nativa - X - X - - X
Meliaceae Trichilia elegans A.Juss. pau-de-ervilha SI Árvore Nativa - - - - X X X
Menispermaceae Abuta convexa (Vell.) Diels - - Trepadeira Nativa - - - X - X X
Monimiaceae Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins estrelinha-santa ST Arbusto Nativa - - - - - X X
Moraceae Brosimum guianense (Aubl.) Huber conduro C Árvore Nativa - - - X - - X
Moraceae Clarisia racemosa Ruiz & Pav. - C Árvore Nativa - - - - - - X
Dorstenia ramosa (Desv.) Carauta, C.
caiapiá-grande -
Moraceae Valente & Sucre Erva Nativa - X
Moraceae Ficus clusiifolia Schott figueira-vermelha SI Árvore Nativa - - - - X X X
Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et
Moraceae cincho ST Árvore Nativa - X X X X X X
al.
Moraceae Sorocea guilleminiana Gaudich. soroca C Árvore Nativa - - - - X - X
Myrtaceae Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk. guabiroba C Arbusto Nativa - X X - - - -
guamirim-de-folha-
Myrtaceae Myrcia splendens (Sw.) DC. SI Árvore Nativa - - X X X X X
fina
Myrciaria floribunda (H.West ex Willd.)
Myrtaceae - SI Árvore Nativa - - - - X - X
O.Berg
Myrciaria glazioviana (Kiaersk.)
Myrtaceae cabeludinha P Árvore Nativa - - - X - - -
G.M.Barroso ex Sobral
Myrtaceae Myrciaria jaboticaba (Vell.) Berg jaboticabeira - Árvore Exótica - X X
Myrtaceae Psidium guajava L. goiabeira P Árvore Exótica - - X - - - -
Myrtaceae Psidium guineensis Sw. araçá ST Arbusto Nativa - - - - X - -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Nyctaginaceae Bougainvillea spectabilis Willd. buganvile - Árvore Nativa - - - - - X X
Nyctaginaceae Guapira hirsuta (Choisy) Lundell maria-mole ST Árvore Nativa - X
Nyctaginaceae Guapira obtusata (Jacq.) Little SI Árvore Nativa - X
Orchidaceae Oeceoclades maculata Lindl. orquídea - Erva Nativa - - - X X X X
Passifloraceae Passiflora alata Curtis maracujá-açú - Trepadeira Nativa - X X - - - -
Phytolaccaceae Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms pau-d'alho SI Árvore Nativa - - - X X X X
Phytolaccaceae Seguieria langsdorffii Moq. agulheiro - Árvore Nativa - X - - - X X
Piperaceae Piper aduncum L. caapeba - Arbusto Nativa - X X - - - -
Piperaceae Piper arboreum Aubl. fruto-de-morcego SI Arbusto Nativa - X X X X X X
Piperaceae Piper caldense C.DC. catajé - Arbusto Nativa - X X - - - -
Piper hoffmannseggianum Roem. &
Piperaceae falso-jaborandi - Arbusto Nativa - X X - - - -
Schult.
Piperaceae Piper umbellatum L. pariparoba - Arbusto Nativa - X X - - - -
Piperaceae Piper vicosanum Yunck. Caapeba - Arbusto Nativa - - X - - - -
Poaceae Lasiacis divaricata (L.) Hitchc. - - Erva Nativa - X X X X X X
Poaceae Sporobolus indicus (L.) R.Br. - - Erva Nativa - - X - X X -
Poaceae Andropogon bicornis L. rabo-de-burro - Erva Nativa - X X - X X X
Pteridaceae Adiantum latifolium Lam. avenca - Erva Nativa - X X X
Pteridaceae Adiantum glaucescens Klotzsch avenca-brasileira - Erva Nativa - X - - X X -
Pteridaceae Adiantum humile Kunze avenca - Erva Nativa - X X - - X -
avenca-de-folha-
Pteridaceae Adiantum raddianum C.Presl - Erva Nativa - X X - X - -
miúda
Rosaceae Rubus brasiliensis Mart. amora-do-mato P Arbusto Nativa - X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Amaioua intermedia Mart. ex Schult. &
Rubiaceae - - Árvore Nativa - - - X - X X
Schult.f.
Rubiaceae Bathysa australis (A.St.-Hil.) K. Schum. fumo-grande P Árvore Nativa - - - - - X X
Rubiaceae Bathysa gymnocarpa K.Schum. fumão P Árvore Nativa - X - - - - -
Rubiaceae Psychotria carthagenensis Jacq. cafezinho SI Arbusto Nativa - - - - X X X
Rubiaceae Psychotria leiocarpa Cham. & Schltdl. cafezeiro-do-mato SI Arbusto Nativa - - - - X X X
Rubiaceae Psychotria nuda (Cham. & Schltdl.) Wawra araçá-de-macaco SI Arbusto Nativa - X
Salicaceae Casearia sylvestris Sw. pau-de-lagarto SI Árvore Nativa - X X X X X X
Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.)
Sapindaceae baga-de-morcego SI Árvore Nativa - X - - - X -
Hieron. ex Niederl.
Sapindaceae Allophylus membranifolius Radlk. cum-cum ST Árvore Nativa - X X - - - X
Sapindaceae Cupania oblongifolia Mart. camboatã P Árvore Nativa - X X X X X x
camboatã-
Sapindaceae Cupania vernalis Cambess. SI Árvore Nativa - X X - - - -
vermelho
Sapindaceae Matayba guianensis Aubl. camboatá SI Árvore Nativa - - - X - - X
Sapindaceae Paullinia carpopoda Cambess. guaranaí - Trepadeira Nativa - X - - - - X
Sapindaceae Paullinia racemosa Wawra fruta-de-café - Trepadeira Nativa - X - - - - -
Sapindaceae Paullinia rubiginosa Cambess. guaranaí - Trepadeira Nativa - X - - - - -
Sapindaceae Serjania caracasana (Jacq.) Willd. cipó-leiteiro - Trepadeira Nativa - X - - - - -
Sapindaceae Serjania communis Cambess. timbó - Trepadeira Nativa - X X - - - X
Siparunaceae Siparuna brasiliensis (Spreng.) A.DC. limão-bravo SI Árvore Nativa - X
catingueira-de-
Siparunaceae Siparuna guianensis Aubl. SI Árvore Nativa - X X X X X X
paca
Smilacaceae Smilax elastica Griseb salasaparrilha - Trepadeira Nativa - X X - - - -
Solanaceae Acnistus arborescens (L.) Schltdl. fruta-de-sabiá P Arbusto Nativa - X X X - - -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Grupo Cat
Familia Nome Científico Nome Popular Hábito Origem F1 F2 F3 F4 F5 F6
Ecológico Ameaça
Solanaceae Aureliana fasciculata (Vell.) Sendtn. - - Árvore Nativa - - - X - X X
Aureliana martiana (Sendtn.)
Solanaceae caavurana P Árvore Nativa - - X - - - -
I.M.C.Rodrigues & Stehmann
Solanaceae Cestrum axillare Vell. fumo-bravo SI Árvore Nativa - - X - X - -
Solanaceae Solanum americanum Mill. maria-pretinha - Erva Nativa - - X - - - -
Solanaceae Solanum argenteum Dunal jurubeba-branca P Arbusto Nativa - - X - - - -
Solanaceae Solanum concinnum Schott ex Sendtn. jurubeba SI Arbusto Nativa - - X - - - -
Solanaceae Solanum lycocarpum A.St.-Hil. fruta-de-lobo P Arbusto Nativa - - X - - - -
Solanaceae Solanum pseudoquina A.St.-Hil. jaó-quina P Árvore Nativa - - X - X - -
Solanaceae Solanum sisymbriifolium Lam. - - Erva Nativa - X X - - X -
Thelypteridaceae Thelypteris dentata (Forssk.) E.P.St.John rabo-de-gato - Erva Nativa - - X - - - -
Urticaceae Cecropia glaziovi Snethl. embaúba-vermelha P Árvore Nativa - X X X X X X
Urticaceae Cecropia hololeuca Miq. embaúba-vermelha P Árvore Nativa - - - - - - X
Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul embaúba-pequena P Árvore Nativa - - X - - - -
Verbenaceae Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. cambará-de-lixa SI Árvore Nativa - X - - X - -
Verbenaceae Citharexylum myrianthum Cham. tarumã - Árvore Nativa - - - - X X -
Verbenaceae Lantana camara L. cambará P Arbusto Nativa - - X - - - -
Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E
Vitaceae cipó-pucá - Trepadeira Nativa - - X - - - -
Jarvis
Zingiberaceae Hedychium coronarium J. Koenig lírio-do-brejo P Erva Exótica - - X X - - -

Legenda: P – pioneira, SI – secundária inicial, ST – secundária tardia, C – climácia

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

b. Levantamento Fitossociológico da AID


De maneira geral, os fragmentos analisados constituem-se como uma floresta de dossel
contínuo e altura média em torno de 10m, com indivíduos emergentes que alcançam
mais de 20m, por exemplo espécies como Anadenanthera colubrina (jacaré-vermelho),
Piptadenia gonoacantha (jacaré-branco), Mimosa artemisiana, Nectandra
membranacea e Bauhinia forficata. A presença de indivíduos de grande porte evidencia
o bom grau de conservação do remanescente estudado, ressaltando que não há registro
de corte raso no local. No sub-bosque, ocorrem indivíduos jovens de espécies do dossel.
O DAP médio registrado foi 14,5 ± 10,4 cm, sendo 76% dos indivíduos com DAP < 20cm
(Figura 9.2.1-4).
A distribuição dos indivíduos nas classes de diâmetro mostra um padrão em “J”
invertido (Figura 9.2.1-4), típico de comunidades vegetais naturais estabilizadas
(DURIGAN, 2009). Os DAPs de 1-5 cm representam fustes de indivíduos bifurcados que
apresentam outros fustes com DAP maiores. O predomínio de exemplares jovens de
espécies do dossel ocupando a segunda classe diamétrica representa um estoque
genético para a manutenção da dinâmica florestal.
45
40
35
30
% de fustes

25
20
15
10
5
0
1-5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 50 50 - 70
Classes de DAP (cm)

Figura 9.2.1-4 – Histograma da distribuição dos diâmetros da AID

A altura média observada foi de 6,82m ± 6,41. Esse resultado foi obtido por terem sido
incluídas todos os indivíduos nas parcelas, mesmo aqueles com DAP< 5cm. Retirando da
análise os indivíduos com DAP< 5cm a média obtida é de 9,08m ± 6,34. No histograma

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

das alturas, a classe melhor representada é a de 3 a 6m, com 25,6% dos indivíduos,
seguida pela classe de 1,5 à 3m. Cerca de 25,00% dos indivíduos possuem altura maior
que 9m (Figura 9.2.1-5).
30

25

20
% de indivíduos

15

10

0
0,4 - 1,5 1,5 - 3 3-6 6-9 9 - 15 15 - 20 20 - 30
Classes de altura (m)

Figura 9.2.1-5 – Histograma da distribuição das alturas da AID

A área basal registrada (22,66 m²/ha) pode ser considerada baixa quando comparada
com outras florestas estacionais da região sudeste brasileira, que apresentam valores
que variam entre 23 a 31 m2/ha (FONSECA & RODRIGUES 2000; RODRIGUES et al., 2007;
NUNES et al., 2003; BOTREL et al., 2002; SOUZA et al., 2003; OLIVEIRA-FILHO, 2004).
O Índice de Diversidade de Shannon foi de 3,54, um valor que se encontra dentre os
mais elevados em florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,80 a 4,01
(PRADO JUNIOR et al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA,
2005; SILVA & NASCIMENTO, 2001; FIGUEIREDO, 1993; GABRIEL, 1990; RODRIGUES, 1992
e PAGANO, 1985).
Entretanto, essas comparações devem ser consideradas com cautela em função das
diferentes metodologias utilizadas, bem como o critério de inclusão na amostragem,
que são fatores que influenciam na avaliação da diversidade (MARTINS, 1991; GREIG-
SMITH, 1983).
No levantamento realizado, foram amostrados 1.044 indivíduos arbóreos, arbustivos e
subarbustivos, o que representa uma densidade de 1.740 ind/ha. No entanto, na
presente amostragem foram incluídos todos os indivíduos mesmo com DAP menor que

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

5 cm. Considerando apenas os indivíduos com DAP igual ou maior que 5 cm a densidade
observada é de 881 ind/ha.
Foram amostradas 71 espécies, distribuídas em 29 famílias. Fabaceae (15 espécies),
Myrtaceae (4), Solanaceae (4), Rubiaceae (4) e Meliaceae (4) foram as famílias de maior
riqueza. Essas famílias estão dentre as mencionadas por possuírem maior número de
espécies e maior valor de IVI e IVC em florestas estacionais (LEITE & RODRIGUES, 2008;
CAMPOS et al., 2006; LOMBARDI & GONÇALVES, 2000). Fabaceae e Myrtaceae são as
que, em geral, ocorrem com maior número de espécies ao longo da Costa Atlântica
Brasileira (MORI et al., 1983 e PEIXOTO & GENTRY, 1990).
A amostragem fitossociológica demonstrou que a família com maior Índice de Valor de
Importância (IVI) foi Fabaceae (IVI=35,45%), com frequência, densidade e dominância
superiores às demais. Na sequência estão Meliaceae, (IVI=8,74%), Rubiaceae (6,42%),
que, junto à Fabaceae, representam mais de 50% do VI total amostrado (Tabela 9.2.1-
8).
Tabela 9.2.1-8 – Tabela fitossociológica das famílias botânicas da AID
Família N FA DoA D FR DR DoR IVC IVI
Fabaceae 222 79 8,65 370,00 21,47 21,26 63,63 42,45 35,45
Meliaceae 131 26 0,90 218,33 7,07 12,55 6,59 9,57 8,74
Rubiaceae 122 23 0,18 203,33 6,25 11,69 1,32 6,51 6,42
Sapindaceae 116 21 0,10 193,33 5,71 11,11 0,72 5,92 5,85
Lauraceae 54 24 0,75 90,00 6,52 5,17 5,53 5,35 5,74
Moraceae 61 21 0,24 101,67 5,71 5,84 1,77 3,81 4,44
Siparunaceae 57 21 0,17 95,00 5,71 5,46 1,28 3,37 4,15
Bignoniaceae 14 11 0,71 23,33 2,99 1,34 5,19 3,27 3,17
Salicaceae 39 14 0,13 65,00 3,80 3,74 0,97 2,35 2,84
Apocynaceae 15 11 0,41 25,00 2,99 1,44 2,98 2,21 2,47
Myrtaceae 23 14 0,06 38,33 3,80 2,20 0,47 1,34 2,16
Annonaceae 29 10 0,08 48,33 2,72 2,78 0,58 1,68 2,02
Urticaceae 14 9 0,29 23,33 2,45 1,34 2,10 1,72 1,96
Euphorbiaceae 18 8 0,14 30,00 2,17 1,72 1,02 1,37 1,64
Solanaceae 12 11 0,07 20,00 2,99 1,15 0,48 0,81 1,54
Piperaceae 21 8 0,03 35,00 2,17 2,01 0,21 1,11 1,46
Erythroxylaceae 19 7 0,04 31,67 1,90 1,82 0,33 1,07 1,35
Arecaceae 14 7 0,11 23,33 1,90 1,34 0,78 1,06 1,34
Phytolaccaceae 6 4 0,31 10,00 1,09 0,57 2,28 1,43 1,31

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Família N FA DoA D FR DR DoR IVC IVI


Nyctaginaceae 14 8 0,05 23,33 2,17 1,34 0,36 0,85 1,29
Lamiaceae 12 7 0,08 20,00 1,90 1,15 0,62 0,88 1,22
Melastomataceae 10 6 0,001 16,67 1,63 0,96 0,01 0,48 0,87
Verbenaceae 6 6 0,03 10,00 1,63 0,57 0,22 0,40 0,81
Malvaceae 4 2 0,05 6,67 0,54 0,38 0,34 0,36 0,42
Cannabaceae 4 3 0,004 6,67 0,82 0,38 0,03 0,21 0,41
Boraginaceae 3 3 0,02 5,00 0,82 0,29 0,11 0,20 0,41
Anacardiaceae 2 2 0,01 3,33 0,54 0,19 0,08 0,13 0,27
Monimiaceae 1 1 0,0004 1,67 0,27 0,10 0,003 0,05 0,12
Asteraceae 1 1 0,00001 1,67 0,27 0,10 0,0001 0,05 0,12
Total Geral 1044 368 13,60 1740 100 100 100 100 100
Legenda: N = número de indivíduos; FA = frequência absoluta; DoA = dominância (m2); D = densidade
(in/ha); FR = frequência relativa (%); DR = densidade relativa (%); DoAR = dominância relativa (%); IVC –
índice de valor de cobertura (%); IVI – índice de valor de importância (%).

Foram reconhecidas 71 espécies dentre os 1.044 indivíduos amostrados nos fragmentos


localizados na AID (Tabela 9.2.1-9). Observa-se que as maiores populações são de
indivíduos de Cupania oblongifolia (114), Guarea guidonia (106), Bathysa gymnocarpa
(64), Anadenanthera colubrina (57), Siparuna guianensis (57) e Psychotria leiocarpa
(56) (Tabela 9.2.1-9).
Com diferentes estratégias de colonização e ocupação, algumas espécies apresentam-
se dentre as mais importantes (com maior IVI), uma vez que dominam algum dos
parâmetros avaliados (densidade, freqüência, dominância). Como acontece com
Anadenanthera colubrina, a primeira espécie da tabela fitossociológica (IVI= 11,26%),
grande responsável pelo domínio da família Fabaceae com seu elevado valor de
dominância relativa (11,26%), juntamente com a espécie Mimosa artemisiana, terceiro
lugar na tabela fitossociológica. Guarea guidonia (IVI=7,12) contribui para o domínio da
familia Meliaceae, com 106 indivíduos (DR=10,15%). O porte dos indivíduos de Mimosa
artemisiana foi decisivo para sua colocação na terceira posição na tabela
fitossociológica (IVI=6,96% e DoR=15,45%). Essas espécies não se destacam em trabalhos
sobre Floresta Estacional Semidecidual observados para outros Estados, uma vez que
no Rio de Janeiro, os estudos são escassos, podendo essas espécies serem elementos
comuns da Floresta Estacional Semidecidual no Estado. Dezoito espécies estão
representadas por apenas um indivíduo, correspondendo a 2,60% do total do IVI. Esse

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

conjunto de espécies sumariza apenas 1,78% dos indivíduos, e, portanto, são espécies
aqui consideradas raras na amostragem. Essas espécies são raras apenas no conceito
numérico para uma determinada área, num determinado momento, e não
necessariamente do ponto de vista biológico. Em florestas tropicais, é típica a
ocorrência de um pequeno número de espécies com alta densidade e um grande número
de espécies com baixa densidade (PARTHASARATHY, 1999; HARTSHORN, 1980).

Tabela 9.2.1-9 – Tabela fitossociológica das espécies da AID organizadas pelos valores
decrescentes de IVI
Nome Científico N D FA DoA DR FR DoR IVC IVI
Anadenanthera colubrina 57 95,00 6 3,63 5,46 1,63 26,69 16,08 11,26
Guarea guidonia 106 176,67 18 0,86 10,15 4,89 6,31 8,23 7,12
Mimosa artemisiana 31 51,67 9 2,10 2,97 2,45 15,45 9,21 6,96
Cupania oblongifolia 114 190,00 20 0,09 10,92 5,43 0,68 5,80 5,68
Piptadenia gonoacantha 24 40,00 13 1,03 2,30 3,53 7,57 4,93 4,47
Siparuna guianensis 57 95,00 21 0,17 5,46 5,71 1,28 3,37 4,15
Nectandra membranacea 40 66,67 14 0,58 3,83 3,80 4,24 4,03 3,96
Bathysa gymnocarpa 64 106,67 11 0,16 6,13 2,99 1,21 3,67 3,44
Machaerium nyctitans 20 33,33 11 0,58 1,92 2,99 4,25 3,08 3,05
Casearia sylvestris 39 65,00 14 0,13 3,74 3,80 0,97 2,35 2,84
Psychotria leiocarpa 56 93,33 10 0,01 5,36 2,72 0,10 2,73 2,73
Sparattosperma leucanthum 11 18,33 8 0,66 1,05 2,17 4,85 2,95 2,69
Sorocea bonplandii 37 61,67 13 0,05 3,54 3,53 0,35 1,95 2,48
Tabernaemontana catharinensis 15 25,00 11 0,41 1,44 2,99 2,98 2,21 2,47
Bauhinia forficata 15 25,00 7 0,44 1,44 1,90 3,27 2,35 2,20
Xylopia sericeae 29 48,33 10 0,08 2,78 2,72 0,58 1,68 2,02
Apuleia leiocarpa 19 31,67 6 0,22 1,82 1,63 1,61 1,72 1,69
Nectandra lanceolata 13 21,67 9 0,13 1,25 2,45 0,92 1,08 1,54
Cabralea canjerana 24 40,00 7 0,04 2,30 1,90 0,28 1,29 1,49
Mimosa bimucronata 12 20,00 3 0,34 1,15 0,82 2,47 1,81 1,48
Piper arboreum 21 35,00 8 0,03 2,01 2,17 0,21 1,11 1,46
Erythroxylum citrifolium 19 31,67 7 0,04 1,82 1,90 0,33 1,07 1,35
Clarisia racemosa 19 31,67 4 0,15 1,82 1,09 1,08 1,45 1,33
Myrcia splendens 13 21,67 9 0,03 1,25 2,45 0,23 0,74 1,31

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-32
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N D FA DoA DR FR DoR IVC IVI


Guapira hirsuta 13 21,67 7 0,04 1,25 1,90 0,33 0,79 1,16
Gallesia integrifolia 5 8,33 3 0,30 0,48 0,82 2,17 1,33 1,16
Inga vera 11 18,33 5 0,12 1,05 1,36 0,87 0,96 1,09
Aegiphila integrifolia 11 18,33 6 0,06 1,05 1,63 0,46 0,76 1,05
Cecropia pachystachya 8 13,33 5 0,14 0,77 1,36 1,02 0,89 1,05
Solanum pseudoquina 8 13,33 7 0,06 0,77 1,90 0,44 0,60 1,04
Albizia polycephala 8 13,33 6 0,06 0,77 1,63 0,47 0,62 0,96
Cecropia glaziovii 6 10,00 4 0,15 0,57 1,09 1,08 0,83 0,92
Aloysia virgata 6 10,00 6 0,03 0,57 1,63 0,22 0,40 0,81
Erythrina verna 4 6,67 4 0,11 0,38 1,09 0,83 0,60 0,77
Inga sessilis 14 23,33 3 0,0007 1,34 0,82 0,01 0,67 0,72
Alchornea glandulosa 8 13,33 4 0,03 0,77 1,09 0,23 0,50 0,69
Astrocaryum aculeatissimum 10 16,67 3 0,04 0,96 0,82 0,29 0,62 0,69
Ficus clusifolia 5 8,33 4 0,05 0,48 1,09 0,35 0,41 0,64
Miconia minutiflora 7 11,67 4 0,00 0,67 1,09 0,01 0,34 0,59
Platypodium elegans 5 8,33 4 0,02 0,48 1,09 0,14 0,31 0,57
Acnistus arborescens 7 11,67 3 0,01 0,67 0,82 0,08 0,37 0,52
Myrciaria glazioviana 4 6,67 3 0,03 0,38 0,82 0,23 0,31 0,48
Croton floribundus 3 5,00 1 0,10 0,29 0,27 0,71 0,50 0,42
Luehea grandiflora 4 6,67 2 0,05 0,38 0,54 0,34 0,36 0,42
Syagrus romanzoffiana 3 5,00 3 0,02 0,29 0,82 0,15 0,22 0,42
Celtis iguanaea 4 6,67 3 0,00 0,38 0,82 0,03 0,21 0,41
Zeyheria tuberculosa 2 3,33 2 0,04 0,19 0,54 0,30 0,25 0,35
Schinus terebinthifolius 2 3,33 2 0,01 0,19 0,54 0,08 0,13 0,27
Cestrum axillare 2 3,33 2 0,00 0,19 0,54 0,03 0,11 0,26
Myrciaria jaboticaba 5 8,33 1 0,00 0,48 0,27 0,01 0,24 0,25
Cordia trichoclada 2 3,33 2 0,00 0,19 0,54 0,02 0,11 0,25
Ocotea laxa 1 1,67 1 0,05 0,10 0,27 0,37 0,23 0,25
Livistona chinensis 1 1,67 1 0,05 0,10 0,27 0,33 0,21 0,23
Vitex polygama 1 1,67 1 0,02 0,10 0,27 0,15 0,12 0,17
Allophylus membranifolius 2 3,33 1 0,01 0,19 0,27 0,04 0,12 0,17
Seguieria langsdorffii 1 1,67 1 0,01 0,10 0,27 0,11 0,10 0,16
Miconia albicans 2 3,33 1 0,00004 0,19 0,27 0,00 0,10 0,15
Cordia sellowiana 1 1,67 1 0,013 0,10 0,27 0,09 0,10 0,15
Cybistax antisyphilitica 1 1,67 1 0,006 0,10 0,27 0,04 0,07 0,14
Guapira obtusata 1 1,67 1 0,004 0,10 0,27 0,03 0,06 0,13

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-33
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N D FA DoA DR FR DoR IVC IVI


Bathysa australis 1 1,67 1 0,002 0,10 0,27 0,02 0,06 0,13
Senna pendula 1 1,67 1 0,001 0,10 0,27 0,01 0,05 0,13
Solanum concinnum 1 1,67 1 0,001 0,10 0,27 0,01 0,05 0,12
Dahlstedtia pinnata 1 1,67 1 0,001 0,10 0,27 0,01 0,05 0,12
Mollinedia schottiana 1 1,67 1 0,0004 0,10 0,27 0,00 0,05 0,12
Trichilia elegans 1 1,67 1 0,0002 0,10 0,27 0,00 0,05 0,12
Psychotria carthagenensis 1 1,67 1 0,0001 0,10 0,27 0,00 0,05 0,12
Aureliana martiana 1 1,67 1 0,0001 0,10 0,27 0,00 0,05 0,12
Psidium guajava 1 1,67 1 0,0001 0,10 0,27 0,00 0,05 0,12
Miconia calvescens 1 1,67 1 0,00002 0,10 0,27 0,00 0,05 0,12
Vernonia polyanthes 1 1,67 1 0,00001 0,10 0,27 0,00 0,05 0,12
Total 1.044 1.740 368 13,60 100 100 100 100 100
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade (ind/ha), FA = frequência absoluta, DoA = dominância (m2), D=
2),
densidade (ind/m FR = frequência relativa (%), DR = densidade relativa (%), DoAR = dominância relativa (%), IVC –
índice de valor de cobertura (%), IVI – índice de valor de importância (%)

No Inventário Florestal, foi observado um volume total de 137m3, correspondendo a


228m3/ha, onde as espécies, Anadenanthera colubrina (50m3), Mimosa artemisiana
(22m3), Piptadenia gonoacantha (11m3), Guarea guidonia (6,91m3), e Nectandra
membranacea (6,38m3), são as que mais contribuíram com esse resultado (Tabela
9.2.1-10).

Tabela 9.2.1-10 – Lista das espécies da AID com indicação dos valores de indivíduos, área basal
e volume total por espécie
Nome Científico N D AB VT Média AB Média VT AB/ha Vt/ha
Acnistus arborescens 7 11,67 0,01 0,04 0,01 0,04 0,02 0,06
Aegiphila integrifolia 11 18,33 0,06 0,41 0,06 0,41 0,11 0,69
Albizia polycephala 8 13,33 0,06 0,47 0,06 0,47 0,11 0,79
Alchornea glandulosa 8 13,33 0,03 0,23 0,03 0,23 0,05 0,39
Allophylus membranifolius 2 3,33 0,01 0,04 0,01 0,04 0,01 0,07
Aloysia virgata 6 10,00 0,03 0,13 0,03 0,13 0,05 0,22
Anadenanthera colubrina 57 95,00 3,63 50,06 3,63 50,06 6,05 83,43
Apuleia leiocarpa 19 31,67 0,22 2,19 0,22 2,19 0,36 3,65
Astrocaryum aculeatissimum 10 16,67 0,04 0,10 0,04 0,10 0,07 0,17
Aureliana martiana 1 1,67 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,0002 0,0001

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-34
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N D AB VT Média AB Média VT AB/ha Vt/ha


Bathysa australis 1 1,67 0,002 0,01 0,002 0,01 0,004 0,01
Bathysa gymnocarpa 64 106,67 0,16 0,92 0,16 0,92 0,27 1,54
Bauhinia forficata 15 25,00 0,44 4,68 0,44 4,68 0,74 7,80
Cabralea canjerana 24 40,00 0,04 0,20 0,04 0,20 0,06 0,34
Casearia sylvestris 39 65,00 0,13 0,97 0,13 0,97 0,22 1,62
Cecropia glaziovii 6 10,00 0,15 1,56 0,15 1,56 0,25 2,60
Cecropia pachystachya 8 13,33 0,14 0,88 0,14 0,88 0,23 1,46
Celtis iguanaea 4 6,67 0,004 0,01 0,004 0,01 0,01 0,02
Cestrum axillare 2 3,33 0,004 0,02 0,004 0,02 0,01 0,03
Clarisia racemosa 19 31,67 0,15 1,42 0,15 1,42 0,24 2,36
Cordia sellowiana 1 1,67 0,013 0,07 0,01 0,07 0,02 0,11
Cordia trichoclada 2 3,33 0,003 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01
Croton floribundus 3 5,00 0,10 0,98 0,10 0,98 0,16 1,63
Cupania oblongifolia 114 190,00 0,09 0,44 0,09 0,44 0,15 0,74
Cybistax antisyphilitica 1 1,67 0,006 0,03 0,01 0,03 0,01 0,05
Dahlstedtia pinnata 1 1,67 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,002
Erythrina verna 4 6,67 0,11 0,78 0,11 0,78 0,19 1,29
Erythroxylum citrifolium 19 31,67 0,04 0,18 0,04 0,18 0,07 0,30
Ficus clusifolia 5 8,33 0,05 0,39 0,05 0,39 0,08 0,65
Gallesia integrifolia 5 8,33 0,30 2,55 0,30 2,55 0,49 4,25
Guapira hirsuta 13 21,67 0,04 0,22 0,04 0,20 0,07 0,37
Guapira obtusata 1 1,67 0,004 0,01 0,00 0,01 0,01 0,01
Guarea guidonia 106 176,67 0,86 6,91 0,86 6,91 1,43 11,52
Inga sessilis 14 23,33 0,0007 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Inga vera 11 18,33 0,12 0,67 0,12 0,67 0,20 1,12
Livistona chinensis 1 1,67 0,05 0,09 0,05 0,09 0,08 0,14
Luehea grandiflora 4 6,67 0,05 0,47 0,05 0,47 0,08 0,78
Machaerium nyctitans 20 33,33 0,58 4,68 0,58 4,68 0,96 7,81
Miconia albicans 2 3,33 0,00004 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Miconia calvescens 1 1,67 0,00002 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Miconia minutiflora 7 11,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Mimosa bimucronata 12 20,00 0,34 1,35 0,34 1,35 0,56 2,24
Mimosa artemisiana 31 51,67 2,10 22,05 2,10 22,05 3,50 36,75
Mollinedia schottiana 1 1,67 0,0004 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Myrcia splendens 13 21,67 0,03 0,16 0,03 0,16 0,05 0,26
Myrciaria glazioviana 4 6,67 0,03 0,14 0,03 0,14 0,05 0,23

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-35
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N D AB VT Média AB Média VT AB/ha Vt/ha


Myrciaria jaboticaba 5 8,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Nectandra lanceolata 13 21,67 0,13 1,02 0,13 1,02 0,21 1,70
Nectandra membranacea 40 66,67 0,58 6,39 0,58 6,39 0,96 10,64
Ocotea laxa 1 1,67 0,05 0,54 0,05 0,54 0,08 0,91
Piper arboreum 21 35,00 0,03 0,09 0,03 0,09 0,05 0,15
Piptadenia gonoacantha 24 40,00 1,03 11,37 1,03 11,37 1,71 18,95
Platypodium elegans 5 8,33 0,02 0,09 0,02 0,09 0,03 0,14
Psidium guajava 1 1,67 0,0001 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Psychotria carthagenensis 1 1,67 0,0001 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Psychotria leiocarpa 56 93,33 0,01 0,03 0,01 0,03 0,02 0,05
Schinus terebinthifolius 2 3,33 0,01 0,06 0,01 0,06 0,02 0,09
Seguieria langsdorffii 1 1,67 0,01 0,16 0,01 0,16 0,02 0,27
Senna pendula 1 1,67 0,001 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Siparuna guianensis 57 95,00 0,17 0,87 0,17 0,87 0,29 1,45
Solanum concinnum 1 1,67 0,001 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Solanum pseudoquina 8 13,33 0,06 0,29 0,06 0,29 0,10 0,48
Sorocea bonplandii 37 61,67 0,05 0,27 0,05 0,27 0,08 0,45
Sparattosperma leucanthum 11 18,33 0,66 4,86 0,66 4,86 1,10 8,11
Syagrus romanzoffiana 3 5,00 0,02 0,22 0,02 0,22 0,03 0,37
Tabernaemontana
15 25,00 0,41 3,44 0,41 3,44 0,68 5,73
catharinensis
Trichilia elegans 1 1,67 0,0002 0,0003 0,0002 0,0003 0,0004 0,0005
Vernonia polyanthes 1 1,67 0,00001 0,00002 0,00001 0,00002 0,00002 0,00003
Vitex polygama 1 1,67 0,02 0,10 0,02 0,10 0,03 0,16
Xylopia sericea 29 48,33 0,08 0,42 0,07 0,42 0,13 0,70
Zeyheria tuberculosa 2 3,33 0,04 0,31 0,04 0,31 0,07 0,51
Total 1.010 1.683 13,60 137,03 0,18 1,83 22,66 228,38

Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade, AB = área basal (m2), VT = volume total (m3)

c. Caracterização dos fragmentos estudados

Fragmento 1 (F1)
Esse fragmento apresenta fisionomia arbórea e dossel contínuo, com média de 10m de
altura (Fotos 9.2.1-10 a 9.2.1-13). É observada a presença de um sub-bosque
composto por indivíduos jovens de representantes do dossel, como também a presença
de trepadeiras predominantemente lenhosas, mas não foram observadas espécies

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-36
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

epífitas (Fotos 9.2.1-14,9.2.1-15 e 9.2.1-17). O estrato herbáceo é constituído por


plântulas das espécies arbustivas e arbóreas (Foto 9.2.1-16). A serrapilheira está
sempre presente, formando uma camada mais espessa, porém pouco decomposta (Foto
9.2.1-18).
Nesse fragmento, incluindo o levantamento florístico, foram observadas 78 espécies,
distribuídas em 36 famílias botânicas. As famílias mais ricas em espécies foram
Fabaceae, com 11 espécies, seguida por Sapindaceae (8), Bignoniaceae (5),
Melastomataceae e Pteridaceae, com 3 espécies cada. Do total de espécies, apenas
Thunbergia alata é exótica. Quanto ao hábito, 38 são árvores, 12 arbustoss, 9 ervas e
19 trepadeiras. Com relação ao grupo sucessional 19 são pioneiras, 18 são secundárias
iniciais, 9 secundárias tardias, 1 climácica e 31 espécies não possuem classificação na
literatura.
No levantamento fitossociológico do estrato arbustivo-arbóreo, em uma área amostrada
de 0,1ha, foram contabilizadas 29 espécies, distribuídas em 121 indivíduos, o que
equivale à uma densidade 1.210ind/ha. A área basal observada foi de 1,23m2,
correspondendo a 12,3m2/ha. As espécies que mais contribuíram com esse resultado
foram aquelas de maior IVI na população: Piptadenia gonoacantha (IVI=15,70%), com
área basal de 0,40m2; Machaerium nyctitans (IVI=11,08%), com área basal de 0,25m2;
Siparuna guianensis (IVI=9,54%), com área basal de 0,07m2; e Cecropia glaziovii
(IVI=6,69%), com área basal de 0,13m2 (Tabela 9.2.1-11).

Tabela 9.2.1-11 – Tabela fitossociológica do estrato arbustivo-arbóreo do Fragmento 1 (F1)


Nome Científico N D FA DoA FR DR DoR IVC IVI
Piptadenia gonoacantha 9 90 4 0,40 7,14 7,44 32,51 19,97 15,70
Machaerium nyctitans 7 70 4 0,25 7,14 5,79 20,31 13,05 11,08
Siparuna guianensis 19 190 4 0,07 7,14 15,70 5,76 10,73 9,54
Cecropia glaziovii 5 50 3 0,13 5,36 4,13 10,57 7,35 6,69
Bathysa gymnocarpa 10 100 4 0,005 7,14 8,26 0,41 4,34 5,27
Tabernaemontana catharinensis 4 40 3 0,05 5,36 3,31 4,23 3,77 4,30
Inga sessilis 11 110 2 0,001 3,57 9,09 0,05 4,57 4,24
Guapira hirsuta 4 40 3 0,04 5,36 3,31 2,99 3,15 3,88
Sorocea bonplandii 7 70 3 0,005 5,36 5,79 0,44 3,11 3,86
Albizia polycephala 4 40 2 0,05 3,57 3,31 4,40 3,85 3,76
Sparattosperma leucanthum 2 20 2 0,07 3,57 1,65 5,72 3,69 3,65
Cupania oblongifolia 8 80 2 0,004 3,57 6,61 0,30 3,46 3,49
Erythroxylum citrifolium 5 50 3 0,007 5,36 4,13 0,55 2,34 3,35
Nectandra lanceolata 3 30 2 0,05 3,57 2,48 3,77 3,13 3,27

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-37
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N D FA DoA FR DR DoR IVC IVI


Casearia sylvestris 4 40 1 0,011 1,79 3,31 0,93 2,12 2,01
Zeyheria tuberculosa 1 10 1 0,03 1,79 0,83 2,13 1,48 1,58
Nectandra membranacea 2 20 1 0,01 1,79 1,65 1,15 1,40 1,53
Xylopia sericeae 2 20 1 0,010 1,79 1,65 0,85 1,25 1,43
Vitex polygama 1 10 1 0,02 1,79 0,83 1,67 1,25 1,43
Inga sessilis 3 30 1 0,0001 1,79 2,48 0,01 1,24 1,42
Miconia albicans 2 20 1 0,00004 1,79 1,65 0,003 0,83 1,15
Xylopia sericea 1 10 1 0,005 1,79 0,83 0,40 0,61 1,00
Guapira obtusata 1 10 1 0,004 1,79 0,83 0,31 0,57 0,97
Piper arboreum 1 10 1 0,002 1,79 0,83 0,15 0,49 0,92
Guarea guidonia 1 10 1 0,002 1,79 0,83 0,14 0,48 0,92
Aloysia virgata 1 10 1 0,001 1,79 0,83 0,11 0,47 0,91
Celtis iguanaea 1 10 1 0,001 1,79 0,83 0,06 0,44 0,89
Acnistus arborescens 1 10 1 0,001 1,79 0,83 0,05 0,44 0,89
Syagrus romanzoffiana 1 10 1 0,0001 1,79 0,83 0,01 0,42 0,87
Total 121 1.210 56 1,23 100 100 100 100 100
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade (ind./ha), FA = frequência absoluta, DoA = dominância (m2), D=
densidade (in/ha), FR = frequência relativa (%), DR = densidade relativa (%), DoR = dominância relativa (%), IVC –
índice de valor de cobertura (%), IVI – índice de valor de importância (%)

Piptadenia gonoacantha e Machaerium nyctitans ocupam a primeira e a segunda

posição na tabela fitossociológica, em função dos elevados valores de dominância

relativa (32,51% e 20,31% respectivamente). A terceira espécie, Siparuna guianensis,

ocupa tal posição em função da elevada densidade relativa (15,70%). Dez espécies estão

representadas por apenas um indivíduo, somando juntas 10,39% do total do Valor de

Importância (Tabela 9.2.1-11).

A média de altura observada foi 5,65 ± 5,31m, sendo que, no histograma de altura, a

classe melhor representada foi a de 2 a 6m, com 40% dos indivíduos, seguida pela classe

de 0,4 a 2m. Foram observadas espécies emergentes com mais de 20m, representado

por indivíduos das espécies Machaerium nyctitans, Cecropia glaziovii e Piptadenia

gonoacantha (Figura 9.2.1-6).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-38
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

45
40
35
30
% de indivíduos

25
20
15
10
5
0
0,4 - 2 2-6 6 - 10 10 - 14 14 - 18 18 - 25
Classes de altura (m)

Figura 9.2.1-6 – Distribuição das alturas dos indivíduos do fragmento 1 (F1)

O Índice de Diversidade de Shannon (H’) obtido para a amostra foi de 2,98 e a

equabilidade de Pielou (J) foi de 0,88. O valor obtido está dentro da faixa observada

para florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,8 a 4,01 (PRADO JUNIOR et

al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA, 2005; SILVA &

NASCIMENTO, 2001; FIGUEIREDO, 1993; GABRIEL, 1990; RODRIGUES, 1992 e PAGANO,


1985).

A média de DAP atingida foi de 12,61 ± 9,10cm, sendo que, no histograma da

distribuição dos diâmetros, também foram inseridos os indivíduos com DAP menor que

5cm. Nesse caso, o dado medido em campo foi o DAC. Assim, no histograma, a classe

de 0,5 a 5cm são valores de DAC e não de DAP. A Classe melhor representada foi a de

0,5 à 5cm com 47% dos fustes dos indivíduos, seguida pela classe de 5 à 10cm com 32%.

8,26% dos fustes apresentaram DAP>20cm (Figura 9.2.1-7).

O volume total observado na soma dos indivíduos foi de 11,04m3, equivalente a

110,45m3/ha (Tabela 9.2.1-12).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-39
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

50
45
40
35
% de fustes

30
25
20
15
10
5
0
0,2-5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 50
Classes de diâmetro (cm)

Figura 9.2.1-7 – Distribuição dos diâmetros dos indivíduos do fragmento 1 (F1)

Tabela 9.2.1-12 – Lista das espécies do Fragmento 1 (F1) com indicação dos valores de
indivíduos, área basal e volume total por espécie
Nome Científico N D AB VT Média AB Média VT AB/ha VT/ha
Acnistus arborescens 1 10 0,001 0,001 0,001 0,001 0,01 0,01
Albizia polycephala 4 40 0,05 0,43 0,01 0,11 0,54 4,25
Aloysia virgata 1 10 0,001 0,004 0,001 0,004 0,01 0,04
Bathysa gymnocarpa 10 100 0,005 0,012 0,001 0,001 0,05 0,12
Casearia sylvestris 4 40 0,011 0,060 0,003 0,015 0,11 0,60
Cecropia glaziovii 5 50 0,13 1,32 0,03 0,26 1,30 13,17
Celtis iguanaea 1 10 0,001 0,003 0,001 0,003 0,01 0,03
Cupania oblongifolia 8 80 0,004 0,013 0,000 0,002 0,04 0,13
Erythroxylum citrifolium 5 50 0,007 0,030 0,001 0,006 0,07 0,30
Guapira hirsuta 4 40 0,04 0,20 0,01 0,05 0,37 1,96
Guapira obtusata 1 10 0,004 0,009 0,004 0,009 0,04 0,09
Guarea guidonia 1 10 0,002 0,005 0,002 0,005 0,02 0,05
Inga sessilis 3 30 0,0001 0,0001 0,00003 0,00005 0,001 0,001
Inga sessilis 11 110 0,001 0,001 0,000 0,000 0,01 0,01
Machaerium nyctitans 7 70 0,25 2,17 0,04 0,31 2,50 21,71
Miconia albicans 2 20 0,00004 0,00002 0,00002 0,00001 0,0004 0,0002
Nectandra lanceolata 3 30 0,05 0,40 0,02 0,13 0,46 4,04
Nectandra membranacea 2 20 0,01 0,13 0,01 0,06 0,14 1,27
Piper arboreum 1 10 0,002 0,006 0,002 0,006 0,02 0,06

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-40
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N D AB VT Média AB Média VT AB/ha VT/ha


Piptadenia gonoacantha 9 90 0,40 4,68 0,04 0,52 4,01 46,77
Siparuna guianensis 19 190 0,07 0,40 0,00 0,02 0,71 3,95
Sorocea bonplandii 7 70 0,005 0,016 0,001 0,002 0,05 0,16
Sparattosperma leucanthum 2 20 0,07 0,61 0,04 0,30 0,71 6,09
Syagrus romanzoffiana 1 10 0,0001 0,0002 0,0001 0,0002 0,001 0,002
Tabernaemontana catharinensis 4 40 0,05 0,24 0,01 0,06 0,52 2,41
Vitex polygama 1 10 0,02 0,10 0,02 0,10 0,21 0,98
Xylopia sericea 1 10 0,005 0,023 0,005 0,023 0,05 0,23
Xylopia sericeae 2 20 0,010 0,048 0,005 0,024 0,10 0,48
Zeyheria tuberculosa 1 10 0,03 0,16 0,03 0,16 0,26 1,57
Total 121 1210 1,23 11,04 12,33 110,45
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade, AB = área basal (m2), VT = volume total (m3)

No levantamento fitossociológico do estrato herbáceo, foram observadas 14 espécies,


sendo que 5 delas foram consideradas dominantes: Apuleia leiocarpa (IVI=19,34%),
Clarisia racemosa (IVI=17,90%), Myrciaria jaboticaba (IVI=16,20%), Bathysa gymnocarpa
(IVI=12,67%), e Anadenanthera colubrina (IVI=10,18%) (Tabela 9.2.1-13).

Tabela 9.2.1-13 - Tabela fitossociológica do estrato herbáceo do Fragmento 1 (F1), organizadas


pelos valores decrescentes de IVI.
Nome Científico N DoA FA D DoAR DR FR IVC IVI
Psychotria leiocarpa 11 0,38 4 1,1 16,38 17,19 12,12 16,78 15,23
Davilla rugosa 8 0,36 4 0,8 15,52 12,50 12,12 14,01 13,38
Blechnum brasiliense 11 0,18 2 1,1 7,76 17,19 6,06 12,47 10,34
Piper aduncum 5 0,25 1 0,5 10,78 7,81 3,03 9,29 7,21
Bathysa gymnocarpa 2 0,15 2 0,2 6,47 3,13 6,06 4,80 5,22
Celtis iguanaea 3 0,1 2 0,3 4,31 4,69 6,06 4,50 5,02
Serjania caracasana 3 0,1 2 0,3 4,31 4,69 6,06 4,50 5,02
Inga vera 2 0,05 2 0,2 2,16 3,13 6,06 2,64 3,78
Oeceoclades maculata 2 0,03 2 0,2 1,29 3,13 6,06 2,21 3,49
Anemia phyllitidis 3 0,06 1 0,3 2,59 4,69 3,03 3,64 3,43
Serjania communis 3 0,04 1 0,3 1,72 4,69 3,03 3,21 3,15
Dahlstedtia pinnata 1 0,1 1 0,1 4,31 1,56 3,03 2,94 2,97
Sorocea bonplandii 1 0,1 1 0,1 4,31 1,56 3,03 2,94 2,97
Nectandra membranacea 2 0,06 1 0,2 2,59 3,13 3,03 2,86 2,91
Cupania oblongifolia 1 0,08 1 0,1 3,45 1,56 3,03 2,51 2,68

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-41
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N DoA FA D DoAR DR FR IVC IVI


Siparuna guianensis 1 0,08 1 0,1 3,45 1,56 3,3 2,51 2,68
Guarea guidonia 1 0,07 1 0,1 3,02 1,56 3,03 2,29 2,54
Luehea grandiflora 1 0,06 1 0,1 2,59 1,56 3,03 2,07 2,39
Dioscorea piperifolia 1 0,03 1 0,1 1,29 1,56 3,03 1,43 1,96
Cestrum axillare 1 0,02 1 0,1 0,86 1,56 3,03 1,21 1,82
Piptadenia gonoacantha 1 0,02 1 0,1 0,86 1,56 3,03 1,21 1,82
Total 64 2,32 33 6,4 100 100 100 100 100
Legenda: N = número de indivíduos, DoA = dominância (m2), FA = frequência absoluta, D = densidade (ind/m2), DoAR
= dominância relativa (%), FR = frequência relativa (%), DR = densidade relativa (%),I VC – índice de valor de cobertura
(%), IVI – índice de valor de importância (%).

Comparando os resultados obtidos com os parâmetros e a lista de espécie das


Resoluções CONAMA 10/93 e 06/94, o fragmento analisado está no estágio médio de
sucessão ecológica.

Fragmento 2 (F2)
Esse ponto amostral está localizado às margens de um rio, e apresenta um dossel
esparso, com média de 8m de altura (Fotos 9.2.1-19 a 9.2.1-23). Não foi observada a
distinção de um sub-bosque, mas foi observado a presença de um estrato herbáceo
representado por plântulas das espécies do dossel, como também por espécies
herbáceas (Fotos 9.2.1-24 a 9.2.1-27). Foi observado a presença de trepadeiras
predominantemente lenhosas, bem como epífitas (Foto 9.2.1-24). A serrapilheira está
sempre presente formando uma camada mais ou menos grossa, porém pouco
decomposta (Foto 9.2.1-28).
Nesse fragmento, foram observadas 78 espécies, distribuídas em 36 famílias botânicas.
As famílias mais ricas em espécies foram Fabaceae, com 10 espécies, seguida por
Solanaceae (9), Piperaceae (6), Sapindaceae (4), Bignoniaceae (4), e Euphorbiaceae,
Lamiaceae, Myrtaceae, Pteridaceae e Poaceae, com 3 espécies cada. Das espécies
registradas, 3 são exóticas, a mamona, a goiabeira e o lírio do brejo. Quanto ao hábito
39 são árvores, 16 arbustos, 13 ervas, 7 trepadeiras, e 3 epífitas. Com relação ao grupo
sucessional 24 são pioneiras, 18 são secundárias iniciais, 8 secundárias tardias, 1
climácica e 27 espécies não possuem classificação na literatura.
No levantamento fitossociológico do estrato arbustivo-arbóreo, em uma área amostrada

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-42
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

de 0,1ha, foram contabilizadas 30 espécies distribuídas em 167 indivíduos, o que


equivale à uma densidade 1.670ind/ha. A área basal observada foi de 1,69m2,
correspondendo a 16,9m2/ha. As espécies que mais contribuíram com esse resultado
foram as espécies de maior IVI na população: Sparattosperma leucanthum (IVI=13,17%),
com área basal de 0,54m2; Guarea guidonia (IVI=11,42%), com área basal de 0,12m2; e
Mimosa bimucronata (IVI=10,51%), com área basal de 0,336m2; e Cecropia glaziovii (IVI=
6,69%), com área basal de 0,13m2. Cabe destacar que a espécie Tabernaemontana
catharinesis, apesar do baixo número de indivíduos (40), apresentou elevada área basal
(0,12m2. Essa espécie apesar de estar representada por apenas 40 indivíduos, o grande
porte dos mesmos ocasionou em uma elevada área basal (Tabela 9.2.1-14).

Tabela 9.2.1-14 - Tabela fitossociológica do estrato arbustivo-arbóreo do Fragmento 2 (F2)


Nome Científico N D FA DoA FR DR DoR IVC IVI
Sparattosperma leucanthum 6 60 3 0,533 4,48 3,59 31,45 17,52 13,17
Guarea guidonia 33 330 5 0,119 7,46 19,76 7,05 13,40 11,42
Mimosa bimucronata 12 120 3 0,336 4,48 7,19 19,85 13,52 10,51
Nectandra membranacea 14 140 4 0,070 5,97 8,38 4,16 6,27 6,17
Casearia sylvestris 16 160 5 0,021 7,46 9,58 1,22 5,40 6,09
Cecropia pachystachya 7 70 4 0,091 5,97 4,19 5,37 4,78 5,18
Nectandra lanceolata 8 80 4 0,069 5,97 4,79 4,07 4,43 4,94
Tabernaemontana catharinensis 4 40 3 0,124 4,48 2,40 7,31 4,85 4,73
Cupania oblongifolia 17 170 2 0,014 2,99 10,18 0,82 5,50 4,66
Inga vera 7 70 2 0,113 2,99 4,19 6,70 5,44 4,62
Myrcia splendens 6 60 3 0,011 4,48 3,59 0,67 2,13 2,91
Solanum pseudoquina 3 30 3 0,031 4,48 1,80 1,82 1,81 2,70
Aloysia virgata 3 30 3 0,019 4,48 1,80 1,10 1,45 2,46
Acnistus arborescens 6 60 2 0,010 2,99 3,59 0,58 2,08 2,38
Machaerium nyctitans 3 30 3 0,001 4,48 1,80 0,04 0,92 2,10
Erythrina verna 2 20 2 0,024 2,99 1,20 1,42 1,31 1,87
Alchornea glandulosa 4 40 1 0,025 1,49 2,40 1,48 1,94 1,79
Schinus terebinthifolius 2 20 2 0,011 2,99 1,20 0,62 0,91 1,60
Bauhinia forficata 2 20 1 0,031 1,49 1,20 1,81 1,50 1,50
Aegiphila integrifolia 2 20 2 0,001 2,99 1,20 0,08 0,64 1,42
Mimosa artemisiana 1 10 1 0,019 1,49 0,60 1,13 0,86 1,07
Cordia sellowiana 1 10 1 0,013 1,49 0,60 0,76 0,68 0,95
Cestrum axillare 1 10 1 0,003 1,49 0,60 0,18 0,39 0,76

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-43
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N D FA DoA FR DR DoR IVC IVI


Platypodium elegans 1 10 1 0,003 1,49 0,60 0,15 0,37 0,75
Senna pendula 1 10 1 0,001 1,49 0,60 0,06 0,33 0,72
Siparuna guianensis 1 10 1 0,001 1,49 0,60 0,05 0,32 0,71
Solanum concinnum 1 10 1 0,001 1,49 0,60 0,05 0,32 0,71
Aureliana martiana 1 10 1 0,000 1,49 0,60 0,01 0,30 0,70
Psidium guajava 1 10 1 0,00008 1,49 0,60 0,00 0,30 0,70
Vernonia polyanthes 1 10 1 0,00001 1,49 0,60 0,00 0,30 0,70
Total Geral 167 1670 67 1,69 100 100 100 100 100
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade (in/ha), FA = frequência absoluta, DoA = dominância (m2), D =
densidade (ind/ha), FR = frequência relativa (%), DR = densidade relativa (%), DoAR = dominância relativa (%), IVC –
índice de valor de cobertura (%), IVI – índice de valor de importância (%)

A espécie Sparattosperma leucanthum (IVI=13,17%) ocupa a primeira posição na tabela

fitossociológica em função do elevado valor de dominância relativa, 31,45%,

representado apenas por 6 indivíduos. A segunda espécie, Guarea guidonia, por outro

lado, ocupa tal posição, em função de sua elevada densidade relativa (19,76%),

representada por 33 indivíduos. A terceira espécie, Mimosa bimucronata, ocupa essa

posição em função dos elevados valores de dominância relativa (19,85%), e densidade

relativa (7,19%). Vale destacar as espécies Nectandra membranacea, Casearia sylvestris

e Cupania oblongifolia, ocupam a quarta, quinta e nona posição na tabela devido ao

elevado número de indivíduos (14,16 e 17, respectivamente) (Tabela 9.2.1-14).

Dez espécies estão representadas por apenas um indivíduo representando juntas 7,77%

do total do valor de importância.

A média de altura observada foi 4,44 ± 3,74 m, sendo que quando retiradas da amostra

os indivíduos amostrados com DAP<5cm, a média obtida fica em 6,42 ± 3,3m. No

histograma de altura, a classe melhor representada foi a de 2 a 6m com 42,93% dos

indivíduos, seguida pela classe de 0,4 a 2m, com 36,1%. As espécies com maior altura

foram Sparattosperma leucanthum, com 16m, e Tabernaemontana catharinensis, com

15m (Figura 9.2.1-8).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-44
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

50
45
40
35
% de indivíduos

30
25
20
15
10
5
0
0,4 - 2 2-6 6 -10 10 - 14 14 - 16
Classes de altura (m)

Figura 9.2.1-8 – Distribuição das alturas dos indivíduos do Fragmento 2 (F2)

O Índice de Diversidade (H’) obtido para a amostra foi de 2,85nats/ind-1, e a

equabilidade de Pielou (J) foi de 0,84. O valor obtido está dentro da faixa observada

para florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,8 a 4,01nats/ind-1 (PRADO

JUNIOR et al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA, 2005;

SILVA & NASCIMENTO, 2001; FIGUEIREDO, 1993; GABRIEL, 1990; RODRIGUES, 1992 e

PAGANO, 1985).

A média de DAP atingida foi de 12,84 ± 8,91cm. Sendo que, no histograma da

distribuição dos diâmetros, também foram inseridos os indivíduos com DAP menor que

5cm. Nesse caso, o dado medido em campo foi o DAC. Assim, no histograma, a classe

de 0,5 a 5cm são valores de DAC e não de DAP. A classe melhor representada foi a de

0,5 a 5cm, com 55% dos fustes dos indivíduos, seguida pela classe de 5 a 10cm, com

23%. Os fustes que apresentaram DAP>20cm corresponderam 5,76% do total (Figura

9.2.1-9).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-45
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

60

50

40
% de fustes

30

20

10

0
0,2 - 5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 55
Classes de diâmetro

Figura 9.2.1-9 – Distribuição dos diâmetros dos indivíduos do fragmento 2 (F2)

Com relação ao volume total observados na soma dos indivíduos foi de 10,99m3,
equivalente a 100,93m3/ha.

Tabela 9.2.1-15 – Lista das espécies do Fragmento 2 (F2)


Média
Nome Científico N D AB VT Média AB AB/ha Vt/ha
VT
Acnistus arborescens 6 60 0,010 0,036 0,002 0,006 0,097 0,357
Aegiphila integrifolia 2 20 0,001 0,003 0,001 0,001 0,013 0,029
Alchornea glandulosa 4 40 0,025 0,199 0,006 0,050 0,251 1,990
Aloysia virgata 3 30 0,019 0,066 0,005 0,017 0,187 0,664
Aureliana martiana 1 10 0,000 0,000 0,000 0,000 0,001 0,001
Bauhinia forficata 2 20 0,031 0,176 0,015 0,088 0,306 1,764
Casearia sylvestris 16 160 0,021 0,032 0,001 0,002 0,207 0,319
Cecropia pachystachya 7 70 0,091 0,557 0,013 0,080 0,910 5,565
Cestrum axillare 1 10 0,003 0,011 0,003 0,011 0,030 0,110
Cordia sellowiana 1 10 0,013 0,066 0,013 0,066 0,129 0,655
Cupania oblongifolia 17 170 0,014 0,067 0,001 0,004 0,138 0,670
Erythrina verna 2 20 0,024 0,124 0,012 0,062 0,241 1,245
Guarea guidonia 33 330 0,119 0,744 0,003 0,021 1,194 7,437
Inga vera 7 70 0,113 0,643 0,016 0,092 1,134 6,434
Machaerium nyctitans 3 30 0,001 0,001 0,000 0,000 0,006 0,010
Mimosa bimucronata 12 120 0,336 1,346 0,011 0,045 3,363 13,464
Mimosa artemisiana 1 10 0,019 0,207 0,019 0,207 0,191 2,065

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-46
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Média
Nome Científico N D AB VT Média AB AB/ha Vt/ha
VT
Myrcia splendens 6 60 0,011 0,043 0,002 0,007 0,113 0,433
Nectandra lanceolata 8 80 0,069 0,549 0,008 0,061 0,690 5,485
Nectandra membranacea 14 140 0,070 0,297 0,005 0,021 0,705 2,966
Platypodium elegans 1 10 0,003 0,010 0,003 0,010 0,026 0,095
Psidium guajava 1 10 0,00008 0,00004 0,00008 0,00004 0,0008 0,0004
Schinus terebinthifolius 2 20 0,011 0,055 0,005 0,028 0,106 0,554
Senna pendula 1 10 0,001 0,002 0,001 0,002 0,011 0,016
Siparuna guianensis 1 10 0,001 0,003 0,001 0,003 0,009 0,029
Solanum concinnum 1 10 0,001 0,001 0,001 0,001 0,008 0,012
Solanum pseudoquina 3 30 0,031 0,145 0,010 0,048 0,308 1,453
Sparattosperma leucanthum 6 60 0,533 3,796 0,089 0,633 5,327 37,956
Tabernaemontana catharinensis 4 40 0,124 0,915 0,025 0,183 1,239 9,153
Vernonia polyanthes 1 10 0,00001 0,00002 0,00001 0,00002 0,00013 0,00016
Total 167 1670 1,69 10,09 16,94 100,93
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade, AB = área basal (m2), VT = volume total (m3)

No levantamento fitossociológico do estrato herbáceo, foram observadas 12 espécies,


sendo que 3 delas foram consideradas dominantes: Thelypteris dentata (IVI=38,85%),
Guapira hirsuta (IVI=14,52%), e Cupania oblongifolia (IVI=10,04%) (Tabela 9.2.1-16).

Tabela 9.2.1-16 - Tabela fitossociológica do estrato herbáceo do Fragmento 2 (F2)


organizadas pelos valores decrescentes de IVI
Nome Científico N DoA FA D DoAR DR FR IVC IVI
Thelypteris dentata 32 2,2 6 3,2 57,29 40,51 18,75 48,90 38,85
Guapira hirsuta 12 0,37 6 1,2 9,64 15,19 18,75 12,41 14,53
Cupania oblongifolia 9 0,24 4 0,9 6,25 11,39 12,50 8,82 10,05
Serjania caracasana 7 0,23 3 0,7 5,99 8,86 9,38 7,43 8,08
Piper aduncum 4 0,25 3 0,4 6,51 5,06 9,38 5,79 6,98
Nectandra lanceolata 5 0,16 3 0,5 4,17 6,33 9,38 5,25 6,62
Smilax elastica 3 0,06 2 0,3 1,56 3,80 6,25 2,68 3,87
Clidemia hirta 1 0,2 1 0,1 5,21 1,27 3,13 3,24 3,20
Myrcia splendens 3 0,05 1 0,3 1,30 3,80 3,13 2,55 2,74
Casearia sylvestris 1 0,04 1 0,1 1,04 1,27 3,13 1,15 1,81
Adiantum latifolium 1 0,02 1 0,1 0,52 1,27 3,13 0,89 1,64
Serjania communis 1 0,02 1 0,1 0,52 1,27 3,13 0,89 1,64
Total 79 3,84 32 7,9 100 100 100 100 100

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-47
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Legenda: N = número de indivíduos, DoA = dominância (m2), FA = frequência absoluta, D = densidade (ind/m2),
DoAR = dominância relativa (%), FR = frequência relativa (%), DR = densidade relativa (%), IVC – índice de
valor de cobertura (%), IVI – índice de valor de importância (%).

Comparando os resultados obtidos com os parâmetros e a lista de espécie das


Resoluções CONAMA 10/93 e 6/94, o fragmento analisado está no estágio médio de
sucessão ecológica.
Fragmento 3 (F3)
Esse fragmento apresenta tamanho reduzido, com um dossel contínuo, fechado, com
média de 12m de altura (Fotos 9.2.1-29 a 9.2.1-31). É observada a distinção de um
sub-bosque, bem como a presença de um estrato herbáceo representado por plântulas
das espécies do dossel, como também por espécies herbáceas (Fotos 9.2.1-32 a 9.2.1-
34). Foi observado a presença de trepadeiras predominantemente lenhosas, bem como
espécies epífitas. A serrapilheira está sempre presente formando uma camada grossa,
em bom estado de decomposição (Foto 9.2.1-35).
Nesse fragmento, foram observadas 58 espécies, distribuídas em 38 famílias botânicas.
As famílias mais ricas em espécies foram Fabaceae, com 8, seguida por Arecaceae,
Lamiaceae e Myrtaceae, com 3 espécies cada. Foram registradas 3 espécies exóticas, a
palmeira-leque-da-china, a jaboticabeira e o lírio-do-brejo. Quanto ao hábito, 40 são
arbóreas, 2 arbustos, 10 herbáceas, 4 trepadeiras e 2 epífitas. Com relação ao grupo
sucessional, 19 são secundárias iniciais, 14 são pioneiras, 6 secundárias tardias, 1
climácica e 18 espécies não possuem classificação na literatura.
No levantamento fitossociológico do estrato arbustivo-arbóreo, em uma área amostrada
de 0,1ha, foram contabilizadas 20 espécies, distribuídas em 115 indivíduos, o que
equivale à uma densidade 1.150 ind/ha. A área basal observada foi de 2,5269m2,
correspondendo a 25,2m2/ha. As espécies que mais contribuíram com esse resultado
foram as duas com maior IVI na população, Mimosa artemisiana (IVI – 19,91%), com área
basal de 1,11m2, e Guarea guidonia (IVI – 19,45%), com área basal de 0,59m2 (Tabela
9.2.1-17).
A espécie Mimosa artemisiana (IVI – 19,91%) ocupa a primeira posição na tabela
fitossociológica em função do elevado valor de dominância relativa, 44,06%, enquanto
a segunda espécie, Guarea guidonia, além de elevada dominância relativa (23,23%),

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-48
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

também apresentou elevado valor de densidade relativa (23,48%). A terceira espécie,


Cupania oblongifolia (11,42%), ocupa tal posição em função de sua alta densidade
relativa (21,74%) (Tabela 9.2.1-17).
Cinco espécies estão representadas por apenas um indivíduo, representando juntas
6,39% do total do valor de importância.

Tabela 9.2.1-17 - Tabela fitossociológica do estrato arbustivo-arbóreo do Fragmento 3 (F3)


Nome Científico N D FA DoA FR DR DoR IVC IVI
Mimosa artemisiana 10 100 3 1,11 6,98 8,70 44,06 26,38 19,91
Guarea guidonia 27 270 5 0,59 11,63 23,48 23,23 23,36 19,45
Cupania oblongifolia 25 250 5 0,02 11,63 21,74 0,91 11,32 11,42
Gallesia integrifolia 5 50 3 0,30 6,98 4,35 11,72 8,03 7,68
Siparuna guianensis 9 90 4 0,04 9,30 7,83 1,48 4,66 6,20
Xylopia sericeae 9 90 3 0,04 6,98 7,83 1,51 4,67 5,44
Machaerium nyctitans 2 20 1 0,22 2,33 1,74 8,77 5,26 4,28
Erythrina verna 2 20 2 0,09 4,65 1,74 3,50 2,62 3,30
Myrcia splendens 3 30 3 0,003 6,98 2,61 0,11 1,36 3,23
Aegiphila integrifolia 4 40 2 0,02 4,65 3,48 0,88 2,18 3,00
Casearia sylvestris 3 30 2 0,01 4,65 2,61 0,21 1,41 2,49
Myrciaria jaboticaba 5 50 1 0,001 2,33 4,35 0,03 2,19 2,23
Piper arboreum 2 20 2 0,005 4,65 1,74 0,18 0,96 2,19
Livistona chinensis 1 10 1 0,05 2,33 0,87 1,79 1,33 1,66
Tabernaemontana catharinensis 1 10 1 0,03 2,33 0,87 1,39 1,13 1,53
Platypodium elegans 2 20 1 0,004 2,33 1,74 0,17 0,95 1,41
Alchornea glandulosa 2 20 1 0,001 2,33 1,74 0,03 0,88 1,36
Cabralea canjerana 1 10 1 0,001 2,33 0,87 0,02 0,45 1,07
Myrciaria glazioviana 1 10 1 0,0001 2,33 0,87 0,003 0,44 1,07
Albizia polycephala 1 10 1 0,00004 2,33 0,87 0,002 0,44 1,07
Total 115 1.150 43 2,52 100 100 100 100 100
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade (in/ha), FA = frequência absoluta, DoA = dominância (m2), D =
densidade (ind/ha), FR = frequência relativa (%), DR = densidade relativa (%), DoAR = dominância relativa (%), IVC –
índice de valor de cobertura (%), IVI – índice de valor de importância (%)

A média de altura observada foi 7,23 ± 6,02 m, sendo que quando retiradas da amostra
os indivíduos amostrados com DAP<5cm, a média obtida fica em 11,99 ± 4,74m. No
histograma de altura a classe melhor representada foi a de 0,2 a 2 m com 26,98% dos
indivíduos, seguida pela classe de 2 a 6m com 26,19%, e pela classe de 14 à 18m com

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-49
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

19,04% (Figura 10). Foram observadas 2 espécies emergentes com até 20 metros de
altura, Mimosa artemisia, e Guarea guidonia.
30

25
% de indivíduos

20

15

10

0
0,5 - 2 2-6 6 - 10 10 - 14 14 - 18 18 - 20
Classes de altura (m)

Figura 9.2.1-10 – Distribuição das alturas dos indivíduos do fragmento 3 (F3)

O Índice de Diversidade (H’) obtido para a amostra foi de 2,42nats/ind-1 e a

equabilidade de Pielou (J) foi de 0,80. O valor obtido está abaixo da faixa observada

para florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,8 a 4,01nats/ind-1 (PRADO

JUNIOR et al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA, 2005;

SILVA & NASCIMENTO, 2001; FIGUEIREDO, 1993; GABRIEL, 1990; RODRIGUES, 1992 e

PAGANO, 1985).

A média de DAP atingida foi de 19,18 ± 12,88cm. No histograma da distribuição dos

diâmetros, também foram inseridos os indivíduos com DAP menor que 5cm. Nesse caso,

o dado medido em campo foi o DAC. Assim, no histograma, a classe de 0,5 a 5cm são

valores de DAC e não de DAP. A classe melhor representada foi a de 0,5 a 5cm com

48,72% dos fustes dos indivíduos, seguida pela classe de 5 a 10cm com 17,95. Cerca de

20,00 % dos fustes apresentaram DAP>20cm (Figura 9.2.1-11).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-50
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

60

50

40
% de fustes

30

20

10

0
0,3 - 5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 -54
Classes de diâmetro (cm)

Figura 9.2.1-11 – Distribuição dos diâmetros dos indivíduos do fragmento 3 (F3)

Com relação ao volume total observados na soma dos indivíduos foi de 21,72 m3,
equivalente a 217,24m3/ha.

Tabela 9.2.1-18 – Lista das espécies do Ponto F3 com indicação dos valores de indivíduos, área
basal e volume total por espécie
Média
Nome CIentífico N D AB VT Média AB AB/ha Vt/ha
VT
Albizia polycephala 1 10 0,00004 0,00002 0,00004 0,00002 0,0004 0,0002
Myrciaria glazioviana 1 10 0,0001 0,0001 0,0001 0,0001 0,001 0,001
Cabralea canjerana 1 10 0,001 0,001 0,001 0,001 0,01 0,01
Alchornea glandulosa 2 20 0,001 0,001 0,0003 0,0005 0,01 0,01
Myrciaria jaboticaba 5 50 0,001 0,002 0,0002 0,0003 0,01 0,02
Myrcia splendens 3 30 0,003 0,011 0,001 0,004 0,03 0,11
Platypodium elegans 2 20 0,004 0,031 0,002 0,015 0,04 0,31
Piper arboreum 2 20 0,005 0,017 0,002 0,006 0,05 0,17
Casearia sylvestris 3 30 0,01 0,03 0,002 0,011 0,05 0,33
Aegiphila integrifolia 4 40 0,02 0,13 0,006 0,033 0,22 1,31
Cupania oblongifolia 25 250 0,02 0,11 0,001 0,004 0,23 1,09
Tabernaemontana catharinensis 1 10 0,03 0,32 0,035 0,321 0,35 3,21
Siparuna guianensis 9 90 0,04 0,20 0,004 0,022 0,37 1,98
Xylopia sericeae 9 90 0,04 0,22 0,004 0,024 0,38 2,17
Livistona chinensis 1 10 0,05 0,09 0,045 0,085 0,45 0,85
Erythrina verna 2 20 0,09 0,65 0,044 0,325 0,88 6,51

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-51
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Média
Nome CIentífico N D AB VT Média AB AB/ha Vt/ha
VT
Machaerium nyctitans 2 20 0,22 1,59 0,074 0,529 2,21 15,88
Gallesia integrifolia 5 50 0,30 2,55 0,059 0,510 2,96 25,52
Guarea guidonia 27 270 0,59 5,27 0,022 0,195 5,86 52,74
Mimosa artemisiana 10 100 1,11 10,50 0,111 1,050 11,12 105,04
Total 117 1150 2,52 21,72 0,02 0,19 25,23 217,24

Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade, AB = área basal (m2), VT = volume total (m3)

No levantamento fitossociológico do estrato herbáceo, foram observadas 20 espécies,


sendo que 3 podem ser consideradas dominantes na comunidade: Cupania oblongifolia
(IVI – 20,09%), Psychotria leiocarpa (IVI – 18,18%) e Piper arboreum (IVI 9,8%) (Tabela
9.2.1-19).

Tabela 9.2.1-19 - Tabela fitossociológica do estrato herbáceo no Fragmento 3 (F3), organizadas


pelos valores decrescentes de IVI.
Nome Científico N DoA FA D DoAR DR FR IVC IVI
Cupania oblongifolia 14 1,44 9 1,4 21,27 19,44 19,57 20,36 20,09
Psychotria leiocarpa 17 1,21 6 1,7 17,87 23,61 13,04 20,74 18,18
Piper arboreum 6 0,69 5 0,6 10,19 8,33 10,87 9,26 9,80
Guapira hirsuta 6 0,15 4 0,6 2,22 8,33 8,70 5,27 6,41
Myrcia splendens 5 0,35 3 0,5 5,17 6,94 6,52 6,06 6,21
Machaerium nyctitans 1 1 1 0,1 14,77 1,39 2,17 8,08 6,11
Guarea guidonia 2 0,6 1 0,2 8,86 2,78 2,17 5,82 4,60
Albizia polycephala 3 0,07 2 0,3 1,03 4,17 4,35 2,60 3,18
Paullinia rubiginosa 2 0,08 2 0,2 1,18 2,78 4,35 1,98 2,77
Zeyheria tuberculosa 1 0,32 1 0,1 4,73 1,39 2,17 3,06 2,76
Oeceoclades maculata 2 0,06 2 0,2 0,89 2,78 4,35 1,83 2,67
Serjania communis 2 0,04 2 0,2 0,59 2,78 4,35 1,68 2,57
Siparuna guianensis 1 0,25 1 0,1 3,69 1,39 2,17 2,54 2,42
Myrciaria jaboticaba 3 0,06 1 0,3 0,89 4,17 2,17 2,53 2,41
Inga vera 2 0,11 1 0,2 1,62 2,78 2,17 2,20 2,19
Piper aduncum 1 0,17 1 0,1 2,51 1,39 2,17 1,95 2,02
Syagrus romanzoffiana 1 0,1 1 0,1 1,48 1,39 2,17 1,43 1,68
Thelypteris dentata 1 0,04 1 0,1 0,59 1,39 2,17 0,99 1,38
Piper hoffmannseggianum 1 0,02 1 0,1 0,30 1,39 2,17 0,84 1,29
Adiantum latifolium 1 0,01 1 0,1 0,15 1,39 2,17 0,77 1,24

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-52
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N DoA FA D DoAR DR FR IVC IVI


Total 72 6,77 46 7,2 100 100 100 100 100
Legenda: N = número de indivíduos, DoA = dominância (m2), FA = frequência absoluta, D = densidade (ind/m2), DoAR
= dominância relativa (%), FR = frequência relativa (%), DR = densidade relativa (%),I VC – índice de valor de cobertura
(%), IVI – índice de valor de importância (%).

Comparando os resultados obtidos com os parâmetros e a lista de espécie das


Resoluções CONAMA 10/93 e 06/94, o fragmento analisado está no estágio médio de
sucessão ecológica.
Fragmento 4 (F4 e F5)
Esse é o maior fragmento florestal localizado na AID, e possui dossel fechado, com
média de 12m de altura, com espécies emergentes de até 25m (Fotos 9.2.1-36 a 9.2.1-
41). Também foi observado um sub-bosque bem marcado, bem como um denso estrato
herbáceo, dominado por plântulas de espécies do dossel, que crescem sobre uma
camada contínua de serapilheira (Fotos 9.2.1-42 a 9.2.1-48). É comum a presença de
trepadeiras e epífitas.
As famílias mais ricas em espécies foram Fabaceae com 18 espécies, seguida por
Rubiaceae (5), Euphorbiaceae (4), Lauraceae (4), Moraceae (4), Pteridaceae (4),
Rubiaceae (4), Solanaceae (4), Arecaceae, Bignoniaceae, Bromeliaceae, Lamiaceae,
Malphigiaceae, Malvaceae, Marantaceae, Meliaceae, Myrtaceae e Poaceae, com 3
espécies cada.
Todas as espécies observadas são nativas, com execção de Thunbergia alata, sendo que
69 são arbóreas,11 arbustivas, 20 herbáceas, 10 trepadeiras, e 1 epífitas. Com relação
ao grupo sucessional 39 são secundárias iniciais, 21 são pioneiras, 14 secundárias
tardias, 2 climácica e 35 espécies não possuem classificação na literatura.
No levantamento fitossociológico do estrato arbustivo-arbóreo, em uma área amostrada
de 0,2ha, foram contabilizadas 48 espécies, distribuídas em 452 indivíduos, o que
equivale à uma densidade 2.260 ind/ha. A área basal observada foi de 3,83m2,
correspondendo a 19,15m2/ha. As espécies que mais contribuíram com esse resultado
foram as de maior IVI na população, com exceção de Cupania oblongifolia e Psychotria
leiocarpa; Mimosa artemisiana (IVI – 11%), com área basal de 0,97m2, Nectandra
membranacea (IVI – 7,98%), com área basal de 0,49m2, Piptadenia gonoacantha (IVI –
6,82%), com área basal de 0,52m2 e Bauhinia forficata (IVI – 5,85%), com área basal

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-53
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

igual a 0,41m2 (Tabela 9.2.1-20).


Mimosa artemisiana (IVI – 11%) ocupa a primeira posição na tabela fitossociológica em
função do elevado valor de dominância relativa, 25,37%, assim como a segunda
colocada, Nectandra membranacea (12,85%). Por outro lado, a terceira espécie,
Cupania oblongifolia (IVI – 7,19%), ocupa essa posição devido principalmente à sua
densidade relativa (13,94%). Essas 3 espécies foram consideradas dominantes na
comunidade.
Treze espécies estão representadas por apenas um indivíduo, representando juntas
5,14% do total do valor de importância (Tabela 9.2.1-20).

Tabela 9.2.1-20 - Tabela fitossociológica do estrato arbustivo-arbóreo do Fragmento 3 (F3)


Nome Científico N D FA DoA FR DR DoR IVC IVI
Mimosa artemisiana 20 100 5 0,97 3,21 4,42 25,37 14,90 11,00
Nectandra membranacea 24 120 9 0,49 5,77 5,31 12,85 9,08 7,98
Cupania oblongifolia 63 315 10 0,05 6,41 13,94 1,22 7,58 7,19
Piptadenia gonoacantha 11 55 7 0,52 4,49 2,43 13,54 7,99 6,82
Psychotria leiocarpa 56 280 10 0,01 6,41 12,39 0,34 6,37 6,38
Bauhinia forficata 13 65 6 0,41 3,85 2,88 10,83 6,85 5,85
Guarea guidonia 44 220 6 0,15 3,85 9,73 3,92 6,83 5,83
Siparuna guianensis 25 125 9 0,06 5,77 5,53 1,63 3,58 4,31
Sorocea bonplandii 22 110 7 0,04 4,49 4,87 1,00 2,93 3,45
Tabernaemontana catharinensis 11 55 4 0,19 2,56 2,43 5,08 3,76 3,36
Cabralea canjerana 23 115 6 0,04 3,85 5,09 0,99 3,04 3,31
Casearia sylvestris 16 80 6 0,09 3,85 3,54 2,45 3,00 3,28
Piper arboreum 18 90 5 0,02 3,21 3,98 0,57 2,28 2,59
Xylopia sericeae 17 85 5 0,03 3,21 3,76 0,66 2,21 2,54
Machaerium nyctitans 8 40 3 0,11 1,92 1,77 2,76 2,27 2,15
Solanum pseudoquina 5 25 4 0,03 2,56 1,11 0,76 0,93 1,48
Astrocaryum aculeatissimum 8 40 2 0,04 1,28 1,77 1,01 1,39 1,35
Ficus clusifolia 4 20 3 0,05 1,92 0,88 1,22 1,05 1,34
Croton floribundus 3 15 1 0,10 0,64 0,66 2,54 1,60 1,28
Aegiphila integrifolia 5 25 2 0,04 1,28 1,11 1,04 1,07 1,14
Luehea grandiflora 4 20 2 0,05 1,28 0,88 1,21 1,05 1,13
Myrcia splendens 4 20 3 0,02 1,92 0,88 0,44 0,66 1,08
Apuleia leiocarpa 2 10 2 0,05 1,28 0,44 1,43 0,94 1,05
Nectandra lanceolata 4 20 3 0,01 1,92 0,88 0,27 0,58 1,02

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-54
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N D FA DoA FR DR DoR IVC IVI


Inga vera 4 20 3 0,004 1,92 0,88 0,11 0,50 0,97
Myrciaria glazioviana 3 15 2 0,03 1,28 0,66 0,82 0,74 0,92
Miconia minutiflora 5 25 2 0,001 1,28 1,11 0,02 0,56 0,80
Syagrus romanzoffiana 2 10 2 0,02 1,28 0,44 0,54 0,49 0,75
Ocotea laxa 1 5 1 0,05 0,64 0,22 1,32 0,77 0,73
Cecropia pachystachya 1 5 1 0,05 0,64 0,22 1,23 0,73 0,70
Platypodium elegans 2 10 2 0,01 1,28 0,44 0,32 0,38 0,68
Celtis iguanaea 3 15 2 0,003 1,28 0,66 0,08 0,37 0,68
Albizia polycephala 2 10 2 0,01 1,28 0,44 0,25 0,35 0,66
Aloysia virgata 2 10 2 0,01 1,28 0,44 0,24 0,34 0,66
Alchornea glandulosa 2 10 2 0,01 1,28 0,44 0,15 0,30 0,62
Cordia trichoclada 2 10 2 0,003 1,28 0,44 0,07 0,26 0,60
Bathysa gymnocarpa 2 10 2 0,002 1,28 0,44 0,05 0,25 0,59
Anadenanthera colubrina 1 5 1 0,02 0,64 0,22 0,55 0,38 0,47
Cecropia glaziovii 1 5 1 0,02 0,64 0,22 0,45 0,34 0,44
Seguieria langsdorffii 1 5 1 0,01 0,64 0,22 0,37 0,30 0,41
Cybistax antisyphilitica 1 5 1 0,01 0,64 0,22 0,15 0,19 0,34
Bathysa australis 1 5 1 0,002 0,64 0,22 0,06 0,14 0,31
Cestrum axillare 1 5 1 0,001 0,64 0,22 0,03 0,13 0,30
Dahlstedtia pinnata 1 5 1 0,001 0,64 0,22 0,02 0,12 0,29
Mollinedia schottiana 1 5 1 0,0004 0,64 0,22 0,01 0,12 0,29
Trichilia elegans 1 5 1 0,0002 0,64 0,22 0,01 0,11 0,29
Psychotria carthagenensis 1 5 1 0,0001 0,64 0,22 0,00 0,11 0,29
Miconia calvescens 1 5 1 0,00002 0,64 0,22 0,00 0,11 0,29
Total 452 2260 156 3,83 100 100 100 100 100
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade (in/ha), FA = frequência absoluta, DoA = dominância (m2), D =
densidade (ind/ha), FR = frequência relativa (%), DR = densidade relativa (%), DoAR = dominância relativa (%), IVC –
índice de valor de cobertura (%), IVI – índice de valor de importância (%)

A média de altura observada foi 6,52 ± 6,0m, sendo que quando retiradas da amostra

os indivíduos amostrados com DAP<5cm, a média obtida fica em 11,65 ± 6,0m. No

histograma de altura, a classe melhor representada foi a de 2 a 6m, com 35,32% dos

indivíduos, seguida pela classe de 0,40 a 2m, com 30,68%, e pela classe de 6 a 10m,

com 16,11% (Figura 9.2.1-12).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-55
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

40

35

30
% de indivíduos

25

20

15

10

0
0,4 - 2 2-6 6 - 10 10 - 14 14 - 18 18 - 22 22 - 26
Classes de altura (m)

Figura 9.2.1-12 – Distribuição das alturas dos indivíduos do Fragmento 4 (F4 e 5)

O Índice de Diversidade (H’) obtido para a amostra foi de 2,88nats/ind-1 e a

equabilidade de Pielou (J) foi de 0,83. O valor obtido está dentro da faixa observada

para florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,8 a 4,01 (PRADO JUNIOR et

al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA, 2005; SILVA &

NASCIMENTO, 2001; FIGUEIREDO, 1993; GABRIEL, 1990; RODRIGUES, 1992 e PAGANO,

1985).

A média de DAP atingida foi de 13,58 ± 7,8cm. No histograma da distribuição dos

diâmetros, também foram inseridos os indivíduos com DAP menor que 5cm. Nesse caso,

o dado medido em campo foi o DAC. Assim, no histograma, a classe de 0,3 a 5cm são

valores de DAC e não de DAP. A Classe melhor representada foi a de 0,5 a 5cm, com

58,5% dos fustes dos indivíduos, seguida pela classe de 5 a 10cm com 19,2%. Cerca de

9,00% dos fustes apresentaram DAP>20cm.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-56
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

70

60

50
% de fustes

40

30

20

10

0
0,2 - 5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 50
Classes de diâmetro (cm)

Figura 9.2.1-13 – Distribuição dos diâmetros dos indivíduos do fragmento 4 (F4 e 5)

Com relação ao volume, o total nos indivíduos amostrados foi de 38,08 m3, equivalente
a 190,4m3/ha (Tabela 9.2.1-21).

Tabela 9.2.1-21 – Lista das espécies do Fragmento 4 (F4 e F5) com indicação dos valores de
indivíduos, área basal e volume total por espécie
Média Média
Nome Científico N D Soma AB Soma VT AB/ha Vt/ha
AB VT
Aegiphila integrifolia 1 25 0,04 0,028 0,006 0,028 0,20 0,14
Albizia polycephala 4 10 0,01 0,066 0,003 0,017 0,05 0,33
Alchornea glandulosa 1 10 0,01 0,54 0,05 0,54 0,03 2,72
Aloysia virgata 24 10 0,01 5,963 0,020 0,248 0,05 29,81
Anadenanthera colubrina 2 5 0,02 0,045 0,006 0,023 0,10 0,23
Apuleia leiocarpa 44 10 0,05 0,845 0,003 0,019 0,27 4,22
Astrocaryum aculeatissimum 2 40 0,04 0,007 0,001 0,003 0,19 0,03
Bathysa australis 25 5 0,002 0,260 0,002 0,010 0,01 1,30
Bathysa gymnocarpa 11 10 0,002 5,340 0,047 0,485 0,01 26,70
Bauhinia forficata 2 65 0,41 0,376 0,027 0,188 2,07 1,88
Cabralea canjerana 23 115 0,04 0,203 0,002 0,009 0,19 1,01
Casearia sylvestris 16 80 0,09 0,845 0,006 0,053 0,47 4,23
Cecropia glaziovii 1 5 0,02 0,0003 0,0001 0,0003 0,09 0,00
Cecropia pachystachya 1 5 0,05 0,001 0,0004 0,001 0,24 0,01
Celtis iguanaea 3 15 0,003 0,141 0,011 0,047 0,02 0,70
Cestrum axillare 5 5 0,001 0,145 0,006 0,029 0,01 0,72

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-57
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Média Média
Nome Científico N D Soma AB Soma VT AB/ha Vt/ha
AB VT
Cordia trichoclada 18 10 0,003 0,070 0,001 0,004 0,01 0,35
Croton floribundus 63 15 0,10 0,224 0,001 0,004 0,49 1,12
Cupania oblongifolia 2 315 0,05 0,031 0,003 0,016 0,23 0,16
Cybistax antisyphilitica 1 5 0,01 0,161 0,014 0,161 0,03 0,81
Dahlstedtia pinnata 22 5 0,001 0,244 0,002 0,011 0,00 1,22
Ficus clusifolia 3 20 0,05 0,976 0,032 0,325 0,23 4,88
Guarea guidonia 8 220 0,15 0,103 0,005 0,013 0,75 0,51
Inga vera 4 20 0,004 0,469 0,012 0,117 0,02 2,34
Luehea grandiflora 1 20 0,05 0,001 0,001 0,001 0,23 0,01
Machaerium nyctitans 3 40 0,11 0,007 0,001 0,002 0,53 0,04
Miconia calvescens 17 5 0,00002 0,133 0,001 0,008 0,00 0,67
Miconia minutiflora 1 25 0,001 0,00001 0,00002 0,00001 0,00 0,00
Mimosa artemisiana 5 100 0,97 0,279 0,008 0,056 4,85 1,39
Mollinedia schottiana 2 5 0,0004 0,219 0,010 0,110 0,00 1,10
Myrcia splendens 4 20 0,02 0,387 0,012 0,097 0,08 1,93
Myrciaria glazioviana 8 15 0,03 0,925 0,013 0,116 0,16 4,62
Nectandra lanceolata 4 20 0,01 0,026 0,001 0,007 0,05 0,13
Nectandra membranacea 2 120 0,49 0,047 0,005 0,023 2,46 0,23
Ocotea laxa 20 5 0,05 11,34 0,05 0,57 0,25 56,71
Piper arboreum 1 90 0,02 0,245 0,017 0,245 0,11 1,23
Piptadenia gonoacantha 2 55 0,52 0,061 0,005 0,031 2,59 0,31
Platypodium elegans 4 10 0,01 0,104 0,004 0,026 0,06 0,52
Psychotria carthagenensis 1 5 0,0001 0,0003 0,0002 0,0003 0,00 0,00
Psychotria leiocarpa 1 280 0,01 0,375 0,021 0,375 0,07 1,87
Seguieria langsdorffii 56 5 0,01 0,030 0,0002 0,0005 0,07 0,15
Siparuna guianensis 1 125 0,06 0,008 0,002 0,008 0,31 0,04
Solanum pseudoquina 1 25 0,03 0,005 0,001 0,005 0,15 0,03
Sorocea bonplandii 2 110 0,04 0,009 0,001 0,004 0,19 0,04
Syagrus romanzoffiana 5 10 0,02 0,002 0,0002 0,0004 0,10 0,01
Tabernaemontana catharinensis 13 55 0,19 4,501 0,032 0,346 0,97 22,50
Trichilia elegans 11 5 0,0002 1,962 0,018 0,178 0,00 9,81
Xylopia sericeae 1 85 0,03 0,319 0,047 0,319 0,13 1,59
Total 452 2260 3,83 38,076 - - 19,13 190,38
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade, AB = área basal (m2), VT = volume total (m3)

No levantamento fitossociológico do estrato herbáceo, foram observadas 35 espécies,


sendo que 2 podem ser consideradas dominantes: Psychotria leiocarpa (IVI – 26,75%) e

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-58
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Piper hoffmannseggianum (IVI – 9,92%) (Tabela 9.2.1-22).


Comparando os resultados obtidos com os parâmetros e a lista de espécie das
Resoluções CONAMA 10/93 e 06/94, o fragmento analisado está no estágio médio de
sucessão ecológica.

Tabela 9.2.1-22 – Tabela fitossociológica do estrato herbáceo do fragmento 4 (F4 e F5)


Nome Científico N DoA FA D DoAR DR FR IVC IVI
Psychotria leiocarpa 56 3,02 13 2,8 31,46 33,14 15,66 32,30 26,75
Piper hoffmannseggianum 9 2 3 0,45 20,83 5,33 3,61 13,08 9,92
Piper arboreum 11 0,41 5 0,55 4,27 6,51 6,02 5,39 5,60
Blechnum brasiliense 8 0,6 2 0,4 6,25 4,73 2,41 5,49 4,46
Cupania oblongifolia 6 0,43 4 0,3 4,48 3,55 4,82 4,01 4,28
Davilla rugosa 7 0,22 5 0,35 2,29 4,14 6,02 3,22 4,15
Thelypteris dentata 7 0,23 4 0,35 2,40 4,14 4,82 3,27 3,79
Dorstenia ramosa 6 0,26 3 0,3 2,71 3,55 3,61 3,13 3,29
Guarea guidonia 4 0,19 4 0,2 1,98 2,37 4,82 2,17 3,06
Nectandra membranacea 8 0,17 2 0,4 1,77 4,73 2,41 3,25 2,97
Cabralea canjerana 3 0,25 3 0,15 2,60 1,78 3,61 2,19 2,66
Syagrus romanzoffiana 3 0,2 3 0,15 2,08 1,78 3,61 1,93 2,49
Goeppertia zebrina 3 0,4 1 0,15 4,17 1,78 1,20 2,97 2,38
Nectandra lanceolata 4 0,06 3 0,2 0,63 2,37 3,61 1,50 2,20
Paullinia rubiginosa 3 0,08 3 0,15 0,83 1,78 3,61 1,30 2,07
Croton floribundus 3 0,12 2 0,15 1,25 1,78 2,41 1,51 1,81
Machaerium nyctitans 3 0,06 2 0,15 0,63 1,78 2,41 1,20 1,60
Piper vicosanum 2 0,09 2 0,1 0,94 1,18 2,41 1,06 1,51
Adiantum latifolium 4 0,08 1 0,2 0,83 2,37 1,20 1,60 1,47
Serjania communis 2 0,06 2 0,1 0,63 1,18 2,41 0,90 1,41
Oeceoclades maculata 2 0,03 2 0,1 0,31 1,18 2,41 0,75 1,30
Clarisia racemosa 1 0,1 1 0,05 1,04 0,59 1,20 0,82 0,95
Allophylus membranifolius 1 0,08 1 0,05 0,83 0,59 1,20 0,71 0,88
Inga vera 2 0,02 1 0,1 0,21 1,18 1,20 0,70 0,87
Siparuna brasiliensis 1 0,07 1 0,05 0,73 0,59 1,20 0,66 0,84
Myrciaria jaboticaba 1 0,06 1 0,05 0,63 0,59 1,20 0,61 0,81
Casearia sylvestris 1 0,06 1 0,05 0,63 0,59 1,20 0,61 0,81
Astrocaryum aculeatissimum 1 0,05 1 0,05 0,52 0,59 1,20 0,56 0,77
Miconia calvescens 1 0,05 1 0,05 0,52 0,59 1,20 0,56 0,77
Piper aduncum 1 0,04 1 0,05 0,42 0,59 1,20 0,50 0,74
Psychotria nuda 1 0,03 1 0,05 0,31 0,59 1,20 0,45 0,70

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-59
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Nome Científico N DoA FA D DoAR DR FR IVC IVI


Sorocea bonplandii 1 0,03 1 0,05 0,31 0,59 1,20 0,45 0,70
Rubus brasiliensis 1 0,02 1 0,05 0,21 0,59 1,20 0,40 0,67
Siparuna guianensis 1 0,02 1 0,05 0,21 0,59 1,20 0,40 0,67
Bauhinia forficata 1 0,01 1 0,05 0,10 0,59 1,20 0,35 0,63
Total 169 9,6 83 8,45 100 100,00 100 100 100
Legenda: N = número de indivíduos, DoA = dominância (m2), FA = frequência absoluta, D = densidade
(ind/m2), DoAR = dominância relativa (%), FR = frequência relativa (%), DR = densidade relativa (%),I VC –
índice de valor de cobertura (%), IVI – índice de valor de importância (%).

Fragmento 5 (F6)
Esse fragmento, localizado na porção sul da AID, possui dossel aberto em alguns pontos,
e em outros fechados, com média de 15m de altura, com alguns indivíduos emergentes
de até 30m de altura (Fotos 9.2.1-49 a 9.2.1-51). Também foi observado um sub-
bosque bem marcado, bem como um denso estrato herbáceo, dominado por plântulas
de espécies do dossel, que crescem sobre uma camada contínua de serrapilheira (Fotos
9.2.1-52 a 9.2.1-57). Apesar de presente, as espécies trepadeiras não são frequentes,
bem como as epífitas.
Nesse fragmento, foram observadas 89 espécies, distribuídas em 35 famílias botânicas.
As famílias mais ricas em espécies foram Fabaceae, com 16, seguida por Bignoniaceae,
Moraceae e Sapindaceae, com 5 espécies cada, e Arecaceae, Euphorbiaceae, Meliaceae
e Rubiaceae, com 4 espécies cada. Todas as espécies, com exceção de Myrciaria
jaboticaba (jaboticabeira), são nativas. Quanto ao hábito 68 são árvores, 8 arbustos, 7
ervas, 5 trepadeiras, e 1 epífitas. Com relação ao grupo sucessional 34 são secundárias
iniciais, 16 são pioneiras, 14 secundárias tardias, 4 climácica e 21 espécies não possuem
classificação na literatura (Tabela 9.2.1-23).
No levantamento fitossociológico do estrato arbustivo-arbóreo, em uma área amostrada
de 0,1ha, foram contabilizadas 18 espécies, distribuídas em 199 indivíduos, o que
equivale à uma densidade 1.960 ind/ha. A área basal observada foi de 4,33m2,
correspondendo a 43,3m2/ha. As espécies que mais contribuíram com esse resultado
foram as de maior IVI na população, Anadenanthera colubrina (IVI – 40,92%), com área
basal de 3,61m2, Bathysa gymnocarpa (IVI – 13,68%), com área basal de 0,16m2, Clarisia
racemosa (IVI – 7,26%), com área basal de 0,15m2 e Apuleia leiocarpa (IVI – 7,05%), com

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-60
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

área basal igual a 0,16m2. Anadenanthera colubrina (IVI – 40,92%) ocupa a primeira
posição na tabela fitossociológica em função do elevado valor de dominância relativa,
83,32%, e densidade relativa (28,57%). Bathysa gymnocarpa (IVI – 13,68%) ocupa a
segunda posição, principalmente pelo valor de densidade relativa (26,53%). Essas duas
espécies foram consideradas dominantes na comunidade, e, juntas, somam 54,6% do
valor de IVI.
Cinco espécies estão representadas por apenas um indivíduo representando juntas
4,70% do total do valor de importância.

Tabela 9.2.1-23 – Tabela fitossociológica do estrato arbustivo-arbóreo do Fragmento 5 (F6)


Espécie N D FA DoA FR DR DoR IVC IVI
Anadenanthera colubrina 56 560 5 3,61 10,87 28,57 83,32 55,94 40,92
Bathysa gymnocarpa 52 520 5 0,16 10,87 26,53 3,63 15,08 13,68
Clarisia racemosa 19 190 4 0,15 8,70 9,69 3,38 6,54 7,26
Apuleia leiocarpa 17 170 4 0,16 8,70 8,67 3,79 6,23 7,05
Erythroxylum citrifolium 14 140 4 0,04 8,70 7,14 0,88 4,01 5,57
Guapira hirsuta 9 90 4 0,01 8,70 4,59 0,18 2,39 4,49
Sorocea bonplandii 8 80 3 0,004 6,52 4,08 0,09 2,08 3,56
Sparattosperma leucanthum 3 30 3 0,06 6,52 1,53 1,29 1,41 3,11
Piptadenia gonoacantha 4 40 2 0,11 4,35 2,04 2,54 2,29 2,98
Siparuna guianensis 3 30 3 0,002 6,52 1,53 0,06 0,79 2,70
Miconia minutiflora 2 20 2 0,0004 4,35 1,02 0,01 0,51 1,79
Allophylus membranifolius 2 20 1 0,01 2,17 1,02 0,14 0,58 1,11
Astrocaryum aculeatissimum 2 20 1 0,001 2,17 1,02 0,03 0,52 1,07
Zeyheria tuberculosa 1 10 1 0,01 2,17 0,51 0,34 0,42 1,01
Guarea guidonia 1 10 1 0,01 2,17 0,51 0,20 0,36 0,96
Cupania oblongifolia 1 10 1 0,01 2,17 0,51 0,12 0,31 0,93
Ficus clusifolia 1 10 1 0,0003 2,17 0,51 0,01 0,26 0,90
Albizia polycephala 1 10 1 0,0002 2,17 0,51 0,00 0,26 0,90
Total 199 1960 46 4,33 100 100 100 100 100
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade (in/ha), FA = frequência absoluta, DoA = dominância (m2), D =
densidade (ind/ha), FR = frequência relativa (%), DR = densidade relativa (%), DoAR = dominância relativa (%), IVC –
índice de valor de cobertura (%), IVI – índice de valor de importância (%)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-61
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

A média de altura observada foi 10,48 ± 8,37 m, sendo que quando retiradas da amostra
os indivíduos amostrados com DAP<5cm, a média obtida fica em 15,37 ± 7,36m. No
histograma de altura, a classe melhor representada foi a de 2 a 6m com 30,15% dos
indivíduos, seguida pela classe de 6 a 10m, com 17,59%, e pela classe de 14 a 18m, com
17,08% (Figura 14). Foi observada uma espécie emergente com até 30m de altura,
Anadenanthera colubrina.

35

30

25
% de indivíduos

20

15

10

0
0,5 - 2 2-6 6 - 10 10 - 14 14 - 18 18 - 22 22 - 26 26 - 30
Classes de altura (m)

Figura 9.2.1-14 – Distribuição dos diâmetros dos indivíduos do Fragmento 4 (F4 e 5)

O Índice de Diversidade (H’) obtido para a amostra foi de 2,09nats/ind-1 e a


equabilidade de Pielou (J) foi de 0,69. O valor obtido está abaixo da faixa observada
para florestas estacionais semideciduais que variam entre 2,8 a 4,01 nats/ind-1 (PRADO
JUNIOR et al., 2010; DAN, 2009; LEITE & RODRIGUES, 2008; DANIEL & ARRUDA, 2005;
SILVA & NASCIMENTO, 2001; FIGUEIREDO, 1993; GABRIEL, 1990; RODRIGUES, 1992 e
PAGANO, 1985).
A média de DAP atingida foi de 17,66 ± 11,98cm. No histograma de distribuição dos
diâmetros, também foram inseridos os indivíduos com DAP menor que 5cm. Nesse caso,
o dado medido em campo foi o DAC. Assim, no histograma, a classe de 0,3 a 5cm são
valores de DAC e não de DAP. A classe melhor representada foi a de 0,5 a 5cm, com
39,7% dos fustes dos indivíduos, seguida pela classe de 5 a 10cm, com 21,6%. Cerca de
20% dos fustes apresentaram DAP>20cm (Figura 9.2.1-15).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-62
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

45
40
35
30
% de fustes

25
20
15
10
5
0
0,3 - 5 5 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 50 > 50
Classes de diâmetros (cm)

Figura 9.2.1-15 – distribuição dos diâmetros dos indivíduos do Fragmento 5 (F6)

Com relação ao volume total observados na soma dos indivíduos foi de 56,14m3,
equivalente a 561,45m3/ha (Tabela 9.2.1-24).

Tabela 9.2.1-24 – Lista das espécies do Fragmento 5 (F6) com indicação dos valores de
indivíduos, área basal e volume total por espécie
Média Média
Nome Científico N D AB VT AB/ha Vt/ha
AB VT
Albizia polycephala 1 10 0,0002 0,0001 0,0002 0,0001 0,002 0,001
Allophylus membranifolius 2 20 0,01 0,04 0,003 0,02 0,06 0,43
Anadenanthera colubrina 56 560 3,61 49,68 0,06 0,86 36,09 496,82
Apuleia leiocarpa 17 170 0,16 1,81 0,01 0,11 1,64 18,14
Astrocaryum aculeatissimum 2 20 0,001 0,002 0,001 0,001 0,01 0,02
Bathysa gymnocarpa 52 520 0,16 0,90 0,003 0,02 1,57 9,00
Clarisia racemosa 19 190 0,15 1,42 0,01 0,07 1,46 14,17
Cupania oblongifolia 1 10 0,01 0,03 0,01 0,03 0,05 0,30
Erythroxylum citrifolium 14 140 0,04 0,15 0,003 0,01 0,38 1,51
Ficus clusifolia 1 10 0,0003 0,0005 0,0003 0,0005 0,003 0,005
Guapira hirsuta 9 90 0,01 0,02 0,001 0,003 0,08 0,23
Guarea guidonia 1 10 0,01 0,10 0,01 0,10 0,09 0,99
Miconia minutiflora 2 20 0,0004 0,001 0,0002 0,0003 0,004 0,006
Piptadenia gonoacantha 4 40 0,11 1,35 0,03 0,34 1,10 13,51
Siparuna guianensis 3 30 0,002 0,01 0,001 0,004 0,02 0,11
Sorocea bonplandii 8 80 0,004 0,01 0,000 0,001 0,04 0,09

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-63
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Média Média
Nome Científico N D AB VT AB/ha Vt/ha
AB VT
Sparattosperma leucanthum 3 30 0,06 0,46 0,02 0,15 0,56 4,60
Zeyheria tuberculosa 1 10 0,01 0,15 0,01 0,15 0,15 1,52
Total 199 1960 4,33 56,14 0,02 0,28 43,31 561,45
Legenda: N = número de indivíduos, D = densidade, AB = área basal (m2), VT = volume total (m3)

No levantamento fitossociológico do estrato herbáceo foram observadas 14 espécies,


sendo que 5 espécies foram consideradas dominantes: Apuleia leiocarpa (IVI – 19,34%),
Clarisia racemosa (IVI – 17,9%), Myrciaria jaboticaba (IVI - 16,2%), Bathysa gymnocarpa
(IVI – 12,67%), e Anadenanthera colubrina (IVI – 10,18%) (Tabela 9.2.1-25).

Tabela 9.2.1-25 - Tabela fitossociológica do estrato herbáceo do Fragmento 5 (F6)


Nome Científico N DoA FA D DoAR DR FR IVC IVI
Apuleia leiocarpa 22 0,39 5 2,2 13,18 30,14 14,71 21,66 19,34
Clarisia racemosa 9 0,79 5 0,9 26,69 12,33 14,71 19,51 17,91
Myrciaria jaboticaba 7 0,72 5 0,7 24,32 9,59 14,71 16,96 16,21
Bathysa gymnocarpa 13 0,25 4 1,3 8,45 17,81 11,76 13,13 12,67
Anadenanthera colubrina 11 0,11 4 1,1 3,72 15,07 11,76 9,39 10,18
Erythroxylum citrifolium 2 0,11 2 0,2 3,72 2,74 5,88 3,23 4,11
Sorocea bonplandii 2 0,08 2 0,2 2,70 2,74 5,88 2,72 3,77
Piper hoffmannseggianum 1 0,15 1 0,1 5,07 1,37 2,94 3,22 3,13
Goeppertia zebrina 1 0,1 1 0,1 3,38 1,37 2,94 2,37 2,56
Miconia minutiflora 1 0,07 1 0,1 2,36 1,37 2,94 1,87 2,23
Siparuna guianensis 1 0,07 1 0,1 2,36 1,37 2,94 1,87 2,23
Serjania communis 1 0,06 1 0,1 2,03 1,37 2,94 1,70 2,11
Machaerium nyctitans 1 0,03 1 0,1 1,01 1,37 2,94 1,19 1,77
Psychotria leiocarpa 1 0,03 1 0,1 1,01 1,37 2,94 1,19 1,77
Total 73 2,96 34 7,3 100 100 100 100 100
Legenda: N = número de indivíduos, DoA = dominância (m2), FA = frequência absoluta, D = densidade (ind/m2), DoAR
= dominância relativa (%), FR = frequência relativa (%), DR = densidade relativa (%),I VC – índice de valor de cobertura
(%), IVI – índice de valor de importância (%).

Comparando os resultados obtidos com os parâmetros e a lista de espécie das


Resoluções CONAMA 10/93 e 06/94, o fragmento analisado está no estágio avançado de
sucessão ecológica.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-64
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

d. Considerações sobre a Supressão de Espécies Ameaçadas


A supressão de um único indivíduo da espécie Zeyheria tuberculosa, ameaçada de
extinção na categoria Vulnerável, não irá acarretar um risco a sobrevivência da espécie
localmente, uma vez que a mesma também foi observada na AID do empreendimento,
em dois Fragmentos (F1 e F2). Essa é uma espécie pioneira, considerada bastante
rústica, que se desenvolve em pastagens e coloniza áreas degradadas (MARTINELLI &
MORAIS, 2013) como a ADA deste empreendimento.
Zeyheria tuberculosa ainda é uma espécie com ocorrência na Bolívia, e no Brasil ocorre
em três Biomas (Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica) em 13 estados Brasileiros,
distribuídos no Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), e no
Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande
do Norte e Sergipe) (LOHMANN, 2015). Dentro dessa ampla área de distribuição, existem
diversas Unidades de Conservação, com o PARNA de Itatiaia, no Estado do Rio de Janeiro
(MARTINELLI & MORAIS, 2013), nas quais a perpetuidade da espécie está mais garantida
do que sua ocorrência em áreas particulares e degradadas.
Por se tratar de uma espécie pioneira, rústica, portanto de rápido crescimento e fácil
obtenção de mudas, a mesma será utilizada para compor o Cinturão Verde que será
implantado no entorno do empreendimento, garantindo assim a perpetuidade da
espécie in situ, pois haverá a supressão de apenas um indivíduo, e um número superior
a este de mudas serão plantadas
e. Considerações sobre o mapeamento de estágios sucessionais
Na Instrução Técnica CEAM/PRES nº 06/2016 é solicitado, nos Itens 5.1.5, 5.3.1, 5.5.13,
6.5.18.4 e 6.5.25, que seja realizado o mapeamento dos estágios sucessionais dos
fragmentos de vegetação nativa encontrados na ADA e na AID.
Usualmente, em processos de licenciamento ambiental na Mata Atlântica, são utilizados
critérios legais para a determinação dos estágios sucessionais, notadamente a
Resolução CONAMA nº 10/93, que define de forma geral os parâmetros a serem
considerados, e, especificamente para o Estado do Rio de Janeiro, a Resolução CONAMA
06/94. A utilização desses dois diplomas legais também é explicitamente solicitada nos
itens 6.5.18.4 e 6.5.25 da Instrução Técnica.
Especificamente na Resolução CONAMA 06/94, os critérios utilizados na classificação
dos estágios sucessionais são os seguintes (exemplo para o estágio médio):
• fisionomia arbustivo/arbórea, cobertura fechada com início de diferenciação
em estratos e surgimento de espécies de sombra;
• as espécies lenhosas, por sombreamento, eliminam as componentes
herbáceas ou de pequeno porte do estágio inicial;
• as árvores têm DAP médio variando de 10 a 20 centímetros, altura média
variando de 5 até 12 metros e idade entre 11 e 25 anos;

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-65
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

• sempre existe uma serapilheira, na qual há sempre muitas plântulas; a área


basal média varia de 10 a 28 metros quadrados/hectare;
• muitas das árvores do estágio inicial podem permanecer, porém mais
grossas e mais altas;
• subosque presente;
• trepadeiras, quando presentes são predominantemente lenhosas;

• outras espécies arbóreas surgem nesse estágio sendo dele indicadoras:

açoita-cavalo - Luethea grandiflora (Tiliaceae)


carrapeta - Guarea guidonia (Meliaceae)
maminha-de-porca - Zanthoxylon rhoifolium (Rutaceae)
jacatirão - Miconia fairchildiana (Melastomataceae)
guaraperê - Lamanonia ternata (Cunoniaceae)
ipê-amarelo - Tabebuia chrysotricha (Bignoniaceae)
cinco-folhas - Sparattosperma leucanthum (Bignoniaceae)
caroba - Cybistax antisyphilitica (Bignoniaceae)
guapuruvu - Schizolobium parahiba (Leguminosae)
aleluia - Senna multijuga (Leguminosae)
canudeiro - Senna macranthera (Leguminosae)
pindaíba - Xylopia brasiliensis (Annonaceae)
camboatá - Cupania oblongifolia (Sapindaceae)

• as espécies mais frequentes que estruturam o subosque são:

aperta-ruão, jaborandi - Piper spp. (Piperaceae)


caapeba - Potomorphe spp. (Piperaceae)
fumo-bravo - Solanum sp. (Soloanaceae)
grandiúva-d'anta - Pshychotria leiocarpa (Rubiaceae)
sonhos-d'ouro - Pshychotria nuda (Rubiaceae)
caeté - Maranta spp. Ctenanthe spp. (Marantaceae)
pacová - Helioconia spp. (Musaceae)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-66
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Para que um determinado tema pode ser mapeado, ele deve ser identificável a partir
de imagens (por exemplo, a cobertura vegetal) ou possuir informações de base em
mapeamentos de larga escala (e.g. solos). No caso dos estágios sucessionais, como pode
ser observado nos trechos destacados em negrito acima, todos os critérios definidos
pela legislação não podem ser observados a partir de imagens e satélite, é necessário
que a área seja amostrada para a sua determinação. Dessa forma, foi realizada a
classificação sucessional dos fragmentos amostrados na AID (presente na descrição de
cada um dos pontos de amostragem), que não podem ser extrapoladas para o fragmento
como um todo, devido à dinâmica de clareiras (e.g. TABARELLI & MANTOVANI, 1997),
processo este bem conhecido e que resulta em um mosaico de estágios sucessionais
distintos no mesmo fragmento.
NA ADA, como foi realizado um censo florestal, foi possível classificá-la como uma
floresta em estágio inicial de sucessão ecológica, considerando ainda que se trata de
uma regeneração bastante recente, como pode ser observado na Seção 6. Nas imagens,
é possível observar que não há variação significativa na textura (densidade de
indivíduos) da imagem nos fragmentos da AID, portanto não é possível realizar as
mesmas inferências feitas para a ADA.

9.2.1.4 Considerações Finais


O principal impacto sobre a vegetação, para a instalação do empreendimento, é a
supressão de vegetação remanescente na ADA. A vegetação na ADA foi classificada, de
acordo com os critérios do IBGE, como uma Vegetação Secundária (Vs).
A área posssui dossel, em geral, esparso, com a dominância marcante de Mimosa
bimucronata no estrato arbustivo/arbóreo. Das 100 espécies encontradas, 17% delas
são exóticas, uma porcentagem bastante alta. A título de comparação, nos fragmentos
amostrados na AID, a proporção de espécies exóticas correspondeu a 3,31%. Essa alta
riqueza de invasoras contribui para resultar em um Índice de Shannon não muito baixo,
porém analisar o número sem contextualizar quanto à identidade das espécies, pode
levar a análises enganosas. O volume de madeira encontrado foi baixíssimo, cerca de
23m3, correspondendo a 10% do volume encontrado nos fragmentos da AID.
Ainda, conforme demonstrado no Item 9.2.1.3.1, a vegetação no local é devido a uma
regeneração recente, de uma área anteriormente ocupada por pastagens. Nas imagens
históricas de 2010, é possível observar o início da regeneração da área.
Diante dos dados aqui apresentados, entende-se que a supressão da vegetação na ADA
não irá ocasionar a perda de área ou de espécies significativas para a conservação,
ainda mais considerando-se que será realizada a reposição florestal em área
equivalente à desmatada.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.1-67
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.2.2 Fauna
Com objetivo de atender às diretrizes dispostas na Instrução Técnica – IT (CEAM/PRES
nº 06/2016), foram realizados levantamento da fauna silvestre, considerando
mamíferos (incluindo quirópteros), aves, répteis, anfíbios e entomofauna
(Lepidoptera), nas Áreas de Influência do empreendimento, localizado no município de
Barra Mansa, RJ. Para tal, foram utilizados dados secundários, com vistas a produção
de uma lista de espécies com ocorrência provável para a Área de Influência Indireta –
AII, e também coletados dados primários na Área Diretamente Afetada – ADA e Área de
Influência Direta – AID.
Os dados primários foram obtidos utilizando-se metodologias clássicas de
levantamentos rápidos, com detecção da fauna nos períodos diurno e noturno. Foram
produzidas listas com espécies nativas, exóticas, indicadoras da qualidade ambiental,
de importância comercial e/ou científica, migratórias, raras, endêmicas e ameaçadas
de extinção presentes. Além disso, foram identificadas áreas potenciais de refúgio,
áreas de soltura (Mapa 10 – Vegetação, Uso e Ocupação das Terras) para fauna e
possíveis corredores ecológicos entre os fragmentos florestais na AID e AII. A
interferência do empreendimento sobre a fauna também foi avaliada considerando a
distribuição das espécies, assim como a diversidade, áreas de vida para espécies
ameaçadas ou com deficiência de dados encontradas na ADA, sítios de reprodução,
nidificação, deslocamento e alimentação.
9.2.2.1 Introdução
Atualmente, segundo dados do Atlas dos Remanescentes da Mata Atlântica do Estado
do Rio de Janeiro (SOS Mata Atlântica/INPE 2015), existem 18,6% de remanescentes de
ambientes florestais. Na região sul fluminense, ao longo do vale do rio Paraíba do Sul,
está localizado o município de Barra Mansa, local do empreendimento, onde existe
predominância de fragmentos florestais de Floresta Ombrófila Densa – FOD e também
de Floresta Estacional Semidecidual – FES (VELOSO et al., 1991). Esta região apresenta
um prolongado histórico de degradação ambiental ocasionadas principalmente por
extensivos ciclos agrícolas de cana de açúcar, café e, nas últimas décadas, atividade
pecuarista (DEAN, 1997). Originalmente desempenhava importante função conectando
as duas principais cadeias montanhosas da região, a Serra do Mar e a Serra da
Mantiqueira, apresentando fauna diversa, porém, atualmente, os remanescentes
florestais são caracterizados por apresentarem pouca qualidade ambiental, não
conectados e inseridos em uma matriz de pastagens e culturas agrícolas (SERAFIM et
al., 2008). Os maiores remanescentes florestais da região estão inseridos em Unidades
de Conservação (UC), como o Parque Nacional do Itatiaia e o Parque Estadual da Pedra
Selada (localizados nos municípios de Resende e Itatiaia), Parque Estadual da Serra da

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Concórdia (Valença) e Área de Relevante Interesse Ecológico da Floresta da Cicuta


(Barra Mansa e Volta Redonda). No município de Barra Mansa, a unidade da paisagem
dominante são as pastagens para criação extensiva de gado, com pequenos fragmentos
de FES dispersos, em áreas topograficamente desfavoráveis ou legalmente protegidas,
como APPs e Reservas Legais.
Cerca de 90% da cobertura de FES em território fluminense foi removida e apenas 0,2%
de sua área está protegida em UCs (COSTA et al., 2009). Aproximadamente 50% dos
fragmentos remanescentes possuem 100ha ou menos (FIDALGO et al., 2009). Devido à
degradação florestal e às pressões antrópicas contínuas nesses remanescentes, é
esperado que a composição faunística mais conservada esteja presente no interior de
UCs, enquanto que, em fragmentos menores, sejam encontradas apenas um pequeno
número de espécies, que conseguem sobreviver em condições menos exigentes de
habitat.
O município de Barra Mansa faz parte da Região Hidrográfica Médio Paraíba do Sul
(RHIII), estabelecida pela Resolução do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CNRH)
nº 107/2013, na qual também fazem parte outros 18 municípios. A Região do Médio
Vale do Rio Paraíba do Sul, é constituída pela bacia do Rio Preto e pelas bacias de seus
afluentes do curso médio superior do Rio Paraíba do Sul, que abrange integralmente,
os municípios de Itatiaia, Resende, Porto Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda,
Pinheiral, Valença, Rio das Flores e Comendador Levy Gasparian. Esta é uma das regiões
mais populosas do Estado do Rio de Janeiro, com quase 700.000 habitantes (IBGE, 2010).
O município de Barra Mansa, onde se localizada o empreendimento, apresenta uma das
maiores populações da região, com cerca de 180.000 habitantes.
9.2.2.2 Áreas de Influência
O trabalho de caracterização foi desenvolvido em duas etapas. A primeira foi a da
confecção de uma lista referencial de espécies da região, mediante a consulta a várias
fontes de dados, e que serviu não somente como coletânea de referência, mas também
como ponto de partida para todas as análises, previsões de impactos e respectivos
desdobramentos. A segunda etapa consistiu na aquisição de dados primários em campo,
através da aplicação dos métodos de amostragem e análise.
9.2.2.2.1 Área de Influência Indireta - AII
Dada a dimensão da AII do empreendimento, a semelhança das características
ambientais com a AID, como a presença de pequenos fragmentos florestais em meio a
matriz campestre e, por fim, a baixa disponibilidade de informações para essas áreas,
o levantamento dos dados secundários foi realizado de forma mais abrangente. Nesse
sentido, foi realizada a compilação de informações de toda a área do município de

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Barra Mansa e dos municípios vizinhos e do entorno, localizados na região do Médio


Paraíba do Sul. Eventualmente, dependendo do grupo em questão, foram utilizados
levantamentos de fauna para outras regiões do Estado.
Com isso, para alguns grupos, existem dados oriundos de levantamentos realizados em
Unidades de Conservação do entorno de Barra Mansa, como para o Parque Nacional do
Itatiaia, e para a Área de Relevante Interesse Ecológico da Floresta da Cicuta. Como
são ambientes preservados e com remanescentes florestais centenas de vezes maiores
do que os fragmentos florestais presentes na AII, algumas das espécies registradas
nessas UC não apresentam nenhuma chance de ocorrer, mesmo que potencialmente,
na AII. Como é o caso, por exemplo, de primatas de grande porte, como o Muriqui
(AXIMOFF et al., 2015) e do bugio (ALVES & ZAÚ, 2006), que dependem de áreas
extensas e preservadas para se estabelecerem.
9.2.2.2.2 Áreas de Influência Direta – AID e Diretamente Afetada – ADA
Para o levantamento de dados primários na AID e ADA, foi realizada uma campanha de
campo, para identificação da comunidade faunística, entre os dias 04 e 22/08/2016.
Na ocasião, foram considerados os habitats como compartimentos básicos de análise da
paisagem, integrando-se padrões vegetacionais antrópicos ou autóctones à indicadores
biológicos da fauna. A AID consiste em um buffer no entorno da ADA que,
potencialmente, está sujeita à impactos diretos da implantação e/ou operação do
empreendimento. Nela, é observado uma matriz predominantemente degradada,
composta por campos antrópicos (pastagens), pomares abandonados, pequenos
fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual localizados em topos de morro e nas
encostas permeadas por áreas brejosas, com vegetação paludosa, e em alguns casos
circundados pelos rios Carioca e Bocaína que, apesar de fortemente descaracterizados,
ainda apresentam remansos utilizados pela fauna. Além disso, existem construções
humanas associadas à atividade da fazenda Barra das Antas (Fotos 9.2.2-1). A ADA é
caracterizada por ser composta principalmente por pastagens e alguns elementos
arbóreos, denotando a forte presença humana ao longo das últimas décadas (Fotos
9.2.2-2). Não existem corpos de água significativos na área da ADA, entretanto, o
relevo pode favorecer o acúmulo de água de origem pluvial nos períodos chuvosos. Não
obstante, o rio Carioca, apesar de não inserido, margeia a ADA e apresenta uma
vegetação ciliar secundária com alguns elementos arbóreos e sub-bosque parcialmente
estruturado.
No interior da AID e ADA foram definidas Estações Amostrais (EAs) para o diagnóstico
rápido, em 3 tipos de habitats: Florestal (Foto 9.2.2-3), Campestre (Foto 9.2.2-4) e
Paludícola (área brejosa e com presença de riachos) (Foto 9.2.2-5), de forma a
descrever e caracterizar a fauna passível de sofrer impactos ambientais (Tabela 9.2.2-

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

1). Acrescidos a estes foram realizadas observações em habitats periurbanos, próximo


a sede da fazenda Barra das Antas, e as margens da rodovia RJ-157 (Foto 9.2.2-6), que
atravessa a AID e margeia a ADA.
Tabela 9.2.2-1 – Localização das Estações Amostrais da Fauna
Coordenadas UTM (SIRGAS2000 -
Unidade Grupos F23K) Habitat
x y
EA1 Todos 580.465 7.502.151 Campestre e Capoeira
EA2 AV, HP, MT, LP 580.078 7.502.850 Florestal
EA3 AV, HP, MT, LP 579.841 7.502.521 Florestal
EA4 AV, MT, LP 580.449 7.501.357 Florestal
EA5 HP 580.339 7.502.323 Rio com Floresta
EA6 HP 580.561 7.502.685 Rio com Floresta
EA7 LP, MV 580.683 7.502.364 Florestal
EA8 MV 580.605 7.502.503 Florestal
EA9 HP 581.021 7.501.998 Rio com Floresta
EA10 MV 581.332 7.502.097 Florestal
Legenda: AV – Avifauna; HP – Herpetofauna; MT – Mamíferos terrestres (incluindo primatas e outros de hábito
arborícola); MV – Mamíferos voadores; LP – Lepidoptera.

Além das EAs, foram ainda selecionadas duas áreas para vistoria de campo, com o
objetivo de avaliar seu potencial como área de soltura para possível translocação de
animais durante a fase de implantação do empreendimento. As duas áreas possuem
variabilidade de habitats similar aos ambientes inventariados. As metodologias
utilizadas foram padronizadas e baseadas em levantamentos ecológicos rápidos
(SOBREVILLA & BATH, 1992, BIBBY, 1992; LANG & MARGARIDO, 1993; HEYER, 1994;
REMSEN 1995; STRAUBE, 1995).
9.2.2.3 Herpetofauna
9.2.2.3.1 Introdução
A herpetofauna é constituída por mais de 5.000 espécies de anfíbios (FROST, 2004) e
8.734 espécies de répteis (UETZ, 2010), sendo que em torno de 80% da diversidade do
grupo está presente nos trópicos (POUGH et al., 1998). O Brasil, com toda a sua
dimensão territorial e diversidade de biomas, é um dos países que abrigam as mais
diversas faunas de anfíbios e répteis do planeta, com um total de 946 espécies de
anfíbios e 738 de répteis registradas (BÉRNILS & COSTA, 2012; SEGALLA et al., 2014).
Uma das maiores concentrações de espécies de anfíbios pode ser encontrada na Mata
Atlântica, na formação de Floresta Ombrófila Densa (211 espécies), onde ocorre
umidade elevada (ARAUJO et al., 2009). Por sua vez, a formação de Floresta Estacional,
onde ocorre estacionalidade climática com período de seca pronunciada, ocorrem 58

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

espécies (ROSSA-FERES et al., 2008, ARAUJO et al., 2009). Em função de


particularidades edáficas, relevo acidentado e elevada heterogeneidade de ambientes,
as formações de Mata Atlântica que cobrem o Estado do Rio de Janeiro atualmente são
responsáveis por abrigar cerca de 200 espécies da herpetofauna, das quais
aproximadamente 20% são endêmicas do Estado (ROCHA et al., 2004; HADDAD et al.,
2013). Estudos que lidem com composição de espécies sugerem que o Rio de Janeiro é
uma área bem estudada e ainda apresenta remanescentes florestais em bom estado de
conservação e com relativo grau de conectividade apresentando espécies endêmicas,
bioindicadoras e raras (e.g. SILVA et al., 2008; SALLES et al., 2009; MARTINS et al.,
2014).
Neste contexto, a herpetofauna conhecida para a porção sul do Estado é considerada
bem estudada, contando com levantamentos herpetofaunísticos dos fragmentos mais
representativos (VAN SLUYS et al., 2007; SILVA et al., 2008; CARVALHO-E-SILVA et al.,
2008; GAREY et al., 2013; ROCHA et al., 2013). Entretanto, as amostragens nesta região
são enviesadas e apresentam a composição principalmente da porção litorânea e da
Serra do Mar.
Além do histórico uso do solo da região para agricultura e pecuária, atualmente a
expansão industrial tem demandado extensas áreas para a instalação de plantas de
fábricas e industrias. Dessa forma, a herpetofauna remanescente é composta
principalmente por espécies sinantrópicas pontuadas por espécies exigentes e
bioindicadoras presentes em alguns fragmentos de maior representatividade
(GEOCKLOC, 2013). Entretanto, é de extrema importância a condução de estudos nesta
região para a determinação do grau de impacto da instalação destes empreendimentos,
identificação de espécies ameaçadas e geração de dados com vistas de municiar futuros
planos de recuperação e conservação.
Este estudo tem como objetivo identificar e caracterizar a comunidade de anfíbios e
répteis ocorrentes nas Áreas de Influência do empreendimento, bem como fornecer
subsídios à avaliação de impactos oriundos da sua instalação e operação, e sugerir a
adoção de medidas mitigadoras e compensatórias no intuito de minimizar seus efeitos
sobre a comunidade herpetofaunística local.
9.2.2.3.2 Metodologia
a. Levantamentos de dados secundários
Para a elaboração da lista de espécies com ocorrência para Área de Influência Indireta
– AII do empreendimento, foram considerados os dados com procedência identificada
para o município de Barra Mansa ou pelo menos um dos municípios incluídos vizinhos e
do entorno, localizados na região do Médio Paraíba do Sul. Foram utilizados os dados

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

existentes em literatura especializada como publicações científicas e teses acadêmicas.


Também foram admitidos registros museológicos oriundos de inventários realizados na
região, disponíveis na coleção de répteis do Museu Nacional do Rio de Janeiro
(MN/UFRJ). A compilação bibliográfica foi obtida por meio da busca em: (1) bases de
dados de periódicos cientificos digitais como “Web of Science” e “Google Acadêmico”,
(2) artigos científicos, (3) documentos técnicos como Planos de Manejo, Catálogo
Taxonômico da Fauna Brasileira e Estudos de Impacto Ambiental, (4) bancos de dados
de instituições públicas e privadas, (5) análise de material depositado em coleções
cientificas publicamente disponibilizadas, (6) Portal da Biodiversidade do ICMBio e
speciesLink.
Hábitos das espécies registradas foram consultados em livros-guia (e.g. HADDAD et al.,
2013) ou a partir de observações in situ. Endemismos foram considerados quando os
táxons apresentaram registros geográficos restritos à Mata Atlântica stricto sensu, não
considerando quando apresentaram ocorrência em ecótones, enclaves ou áreas de
transição com outro bioma (e.g. MARQUES et al., 2001; HADDAD et al., 2013). Espécies
ditas como raras, bioindicadoras de qualidade ambiental, de importância econômica e
cinegética, foram consideradas quando houve indicação em bibliografia específica. De
particular relevância no que concerne aos estudos de impacto ambiental é a presença
de espécies de interesse conservacionista, especialmente aquelas que constam em
listas de táxons ameaçados. Nesse sentido, todas as espécies constatadas no estudo
foram avaliadas nesses méritos, em nível nacional (Portaria MMA nº 444, de 17 de
dezembro de 2014). Com relação às listas internacionais, somente a da CITES é
reconhecida pela legislação brasileira, através da Instrução Normativa MMA 01/2010.
A nomenclatura e o arranjo taxonômico adotados neste EIA segue o proposto por FROST
(2014) e pela Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH, 2012), e de maneira mais
específica segue BÉRNILS & COSTA (2014) e SEGALLA et al. (2014), respectivamente,
para répteis e anfíbios. Nomes comuns foram adotados primariamente de IZECKSOHN &
CARVALHO-E-SILVA (2001) ou extraídos de FROST (2016).
b. Levantamentos de campo
Cada Estação Amostral foi inventariada durante quatro dias consecutivos (Tabela 9.2.2-
1), por 2 observadores, para a observação, identificação e quantificação dos animais.
Foram ainda percorridos outros ambientes propícios para encontro da herpetofauna nas
EAs e em áreas próximas, tendo sido adotados os seguintes métodos de amostragem:
Busca Ativa Limitada por Tempo (BALT): consistiu em procurar ativamente, em
deslocamentos muito lentos a pé por transectos ou trilhas, através da inspeção
visual, animais em atividade ou em repouso nos microhabitats disponíveis nas EAs
(i.e. troncos caídos, fendas de rochas, folhiço, estrato arbustivo, arbóreo, no

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

interior de bromélias, áreas com presença de corpos de água lênticos ou lóticos,


poças, pedras em cursos d’água e vegetação emergente até 2m de altura), conforme
adaptação de HEYER et al. (1994) e CRUMP & SCOTT (1994). A metodologia de busca
ativa (ad libitum) não necessita de regras e restrições para realizar os registros
diretos, sendo levado em consideração apenas os registros de novas espécies vistas
durante a observação. Para a contabilização dos animais, foi considerado um buffer
de 10m no entorno do transecto. Após avistado, cada animal foi identificado e
fotografado quando possível. Durante o período diurno, buscou-se amostrar
ambientes mais propícios para o grupo dos répteis (e.g. vegetação arbustiva,
afloramentos rochosos, campos abertos), uma vez que são mais ativos durante o dia,
enquanto no período noturno o esforço amostral foi direcionado para o grupo dos
anfíbios (e.g. áreas com cobertura e adensamento arbóreo maior, leitos de rios e,
principalmente açudes e represamentos naturais ou artificiais). A execução do
método em cada EA ocorreu no período matutino, entre 07:00 e 12:00 e no período
crepuscular/noturno, entre 15:00 e 20:00. Cada unidade amostral foi amostrada
uma vez no período noturno e no diurno por dois observadores, durante 8
horas/homem, totalizando 80 horas ao longo da campanha (2 observadores* 10 h* 4
EAs) (Fotos 9.2.2-7 e 9.2.2-8). O esforço de amostragem total (80h) foi dividido
entre ADA (27h) e AID (53h).
Zoofonia: De forma a complementar a BALT, foi utilizado o método de zoofonia
proposto por ZIMMERMAN (1994), que consiste na identificação de anfíbios anuros
pelos coaxos característicos dos machos através de sua identificação direta em
campo durante os períodos noturno e diurno. O esforço de amostragem total foi de
40 horas.
Encontros ocasionais: correspondeu ao encontro de espécimes vivos ou mortos em
estradas da região durante deslocamentos em horários diurno e noturno, realizados
até as áreas de amostragem, bem como registros realizados por outras equipes do
meio biótico durante a realização dos levantamentos de campo.
Armadilhas fotográficas: consistiu na busca de imagens principalmente da avifauna
terrícola. O esforço de amostragem total foi de 960h (ADA=240 e AID=720h).
Durante a aplicação das técnicas, os indivíduos encontrados foram identificados e, em
todas as ocasiões, anotaram-se os seguintes dados: data, unidade amostral, local de
amostragem (coordenadas geográficas), ambiente, método de localização e horário.
Nas EAs foram percorridos transectos e trilhas, além de leitos de rios (Figura 9.2.2-1).
Os ambientes amostrados foram caracterizados como: (1) Área de pastagem de
braquiária, (2) Área mesclada de pastagens de braquiárias e elementos arbóreos, (3)
Pisciculturas abandonadas composta por vegetação arbustiva e herbácea, (4) Vegetação
florestal secundária próxima à riacho Carioca e as construções da fazenda Barra das

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Antas, (5) Mata secundária em estágio inicial e pastagem de braquiária, (6) Afluente do
rio Carioca com vegetação paludosa e mata secundária no entorno, (7) Trecho próximo
à ponte do rio Carioca com mata secundária, bambus e bromélias epífitas (8) Área de
mata secundária com folhiço espesso e dossel de aproximadamente 15m no topo de um
morro próximo à nascente de um afluente do rio Carioca (9) Trecho do rio Carioca com
remansos arenosos e vegetação secundária em estágio avançado de regeneração no
entorno, (10) Brejo composto de vegetação paludosa inserido em meio à fragmento
florestal secundário, (11) Trecho do rio Carioca com remansos arenosos e vegetação
secundária em estágio avançado de regeneração, (12) Trecho do rio Carioca com
vegetação ciliar alterada composta principalmente por elementos paisagísticos e
frutíferas.

Figura 9.2.2-1 - Áreas amostrais estudadas para a herpetofauna durante o diagnóstico

Durante a campanha de campo, na maior parte do dia, o céu esteve parcialmente


nublado, com a ocorrência de chuvas leves durante alguns minutos. A temperatura
amostrada na região variou entre 18 e 29º C e umidade relativa variando entre 75 e
89%. Os dados foram tomados com termohigrômetro digital com precisão de 0,5 e 1%,
respectivamente.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

c. Análises
Os resultados quantitativos e qualitativos foram agrupados para AID e ADA para facilitar
a geração de estimativas de abundância, riqueza, diversidade e equitabilidade. A
abundância foi contabilizada após cada animal ter sido avistado e identificado ao menor
nível taxonômico possível durante a execução das metodologias de amostragem. Os
dados obtidos foram comparados com aqueles presentes no estudo anterior realizado
na mesma localidade (VEREDA, 2008).
Para avaliar de forma cumulativa a eficiência da metodologia empregada, foi feita uma
curva de rarefação a partir de 1.000 aleatorizações de uma matriz de abundância de
espécies (KREBS, 1999) para a área de estudo de acordo com o método amostral. A
riqueza de espécies foi estimada através da extrapolação da curva, utilizando o índice
jackknife1 como estimador, também com 1.000 aleatorizações da matriz de abundância
acumulada, baseando-se em um intervalo de confiança de 95%. Esta análise foi
conduzida no programa EstimateS 9 (COLWELL et al., 2012).
9.2.2.3.3 Resultados e Discussão
a. Caracterização Geral
Buscando uma melhor caracterização da herpetofauna regional, foram selecionados
quatro estudos de cunho técnico e científico para a composição da listagem secundária
(Tabela 9.2.2-2). A região sul fluminense, em especial a região do vale do Paraíba do
Sul, carece de estudos acerca de aspectos básicos, como composição de espécies.
Assim, estudos que abrangeram regiões geograficamente próximas e com
fitofisionomias similares à área de estudo foram considerados. Ainda assim, em função
da peculiaridade de cada estudo e especificidade no uso do ambiente por determinadas
espécies da herpetofauna, a listagem de dados secundários foi ponderada. Dessa forma,
apenas espécies que apresentassem distribuição geográfica conhecida para a região e
que cujos hábitos condissessem com os ambientes observados na área de estudo e
entorno foram consideradas para a composição da listagem. Os estudos utilizados como
base estão listados na Tabela 9.2.2-2.
Tabela 9.2.2-2 - Estudos utilizados para compilação de dados secundários

Referência Municípios Localidade

1 - VEREDA, 2008 Barra Mansa Central de Tratamento de Resíduos

2 - SERAFIM et al., 2008 São José do Barreiro Serra do Mar

3 - GEOCKLOC, 2013 Resende Lagoa da Turfeira

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referência Municípios Localidade

4 - DETZEL, 2015 Resende e Itatiaia Parque Estadual da Pedra Selada

5 – ICMBio, 2016 Resende e Itatiaia Parque Nacional do Itatiaia

A partir desses trabalhos, foi possível compilar uma listagem de 66 espécies da


herpetofauna, com predominância de anfíbios, com 38 espécies, e Hylidae foi a família
com o maior número de registros, com 23 espécies com potencial ocorrência, seguido
de Leptodactylidae, com seis registros. As famílias Bufonidae, Hemiphractidae,
Phyllomedusidae e Brachycephalidae totalizaram duas espécies cada. As espécies com
menor número de registros foram Craugastoridae, Odontophrynidae e Microhylidae,
com apenas uma espécie. Os répteis apresentaram registros para todos os grupos, sendo
que o de maior riqueza para a região foram as Serpentes, que totalizaram 18 espécies,
sendo Dipsadidade a família mais comum (8), seguida por Colubridae, com cinco.
Lacertílios somaram sete registros distribuídos quase homogeneamente entre seis
famílias distintas. A representatividade de quelônios e anfisbênias apresentou-se de
forma mais modesta, com duas e uma espécies registradas, respectivamente (Tabela
9.2.2-3). A maior riqueza de anuros em relação aos répteis é evidente em todos os
estudos aqui apresentados (Figura 9.2.2-2).

Figura 9.2.2-2 - Comparação da riqueza de anfíbios (barra preta) e répteis


(barra cinza) entre os dados compilados

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.2.2-3 - Listagem de herpetofauna registrada por meio de dados


secundários (fontes bibliográficas) para a Área de influência Indireta e entorno
Taxon Nome Popular Referências
CLASSE AMPHIBIA
ORDEM ANURA
Bufonidae
Melanophryniscus moreirae sapo-flamenguinho 5
Rhinella ornata sapo-cururuzinho 3, 4, 5
Rhinella crucifer sapo-cururu 5
Rhinella icterica sapo-cururu 1, 3, 4, 5
Brachycephalidae
Ischnocnema guentheri rã-do-folhiço 1, 4,5
Ischnocnema parva rã-do-folhiço 1, 4
Ischnocnema nasuta rã-do-folhiço 5
Ischnocnema nigriventris rã-do-folhiço 5
Craugastoridae
Haddadus binotatus rã-do-folhiço 1, 4, 5
Hemiphractidae
Flectonotus fissilis perereca-marsupial 5
Gastrotheca ernestoi perereca-marsupial 5
Fritziana fissilis perereca-marsupial 4
Fritziana goeldii perereca-marsupial 4
Hylidae
Aplastodiscus albofrenatus perereca 5
Aplastodiscus arildae perereca-flautinha 1, 4
Aplastodiscus leucopygius perereca-flautinha 4, 5
Bokermannohyla circumdata perereca 5
Dendropsophus anceps perereca 1
Dendropsophus elegans perereca-de-moldura 1, 3
Dendropsophus leucophyllatus perereca 5
Dendropsophus meridianus pererequinha 1, 4
Dendropsophus minutus perereca-de-ampulheta 1, 3, 4, 5
Dendropsophus nanus pererequinha 3
Hypsiboas albomarginatus perereca 5
Hypsiboas albopunctatus perereca-cabrinha 1, 3, 4
Hypsiboas faber sapo-martelo 1, 3, 4, 5
Hypsiboas geographicus perereca 5
Hypsiboas pardalis perereca-marmoreada 1, 4, 5
Hypsiboas polytaenius perereca-de-pijama 1, 4, 5
Hypsiboas semilineatus perereca 1, 4
Ololygon argyreornatus perereca-prateada 4
Ololygon flavoguttatus perereca 4

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon Nome Popular Referências


Ololygon humilis perereca 4
Ololygon perpusillus perereca-de-bromélia 3, 4
Phyllomedusa burmeisteri perereca 5
Scinax alter perereca 5
Scinax catharinae perereca 5
Scinax cuspidatus perereca 5
Scinax duartei perereca 5
Scinax flavoguttatus perereca 5
Scinax aff. x-signatus perereca-de-banheiro 3, 4
Scinax fuscomarginatus 3
Scinax fuscovarius perereca-de-banheiro 1, 3
Scinax hayii perereca-de-banheiro 4
Scinax perpusillus perereca 5
Scinax similis raspa-cuia 3
Trachycephalus mesophaeus perereca-grudenta 4
Leptodactylidae
Adenomera marmorata rã-piadeira 1, 3, 4
Leptodactylus fuscus rã 5
Leptodactylus labyrinthicus rã 5
Leptodactylus latrans rã-manteiga 1, 3, 4
Leptodactylus gracilis rã 5
Leptpdactylus spixi rã-de-bigode 1, 4
Leptodactylus ocellatus rã 5
Leptodactylus mystacinus rã-de-bigode 4, 5
Physalaemus signifer rã-chorona 4
Physalaemus cuvieri rã-cachorro 1, 3
Microhylidae
Elachistocleis cesarii rã 3
Myersiella microps rã 5
Odontophrynidae
Proceratophrys boiei sapo-de-chifres 1, 4
Phyllomedusidae
Phyllomedusa burmeisteri perereca-das-folhagens 1
Phyllomedusa rohdei perereca-das-folhagens 1, 4
CLASSE REPTILIA
ORDEM TESTUDINES
Chelidae
Acantochelys radiolata cágado-pescoço-de-serpente 4
Hydromedusa tectifera cágado-pescoço-de-serpente 4
Testudinidae
Chelonoides carbonaria jabuti 1

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon Nome Popular Referências


ORDEM SQUAMATA
SUBORDEM AMPHISBAENIA
Amphisbaenidae
Amphisbaena microcephala cobra-de-duas-cabeças 4
SUBORDEM LACERTILIA
Anguidae
Ophiodes striatus cobra-de-vidro 1,5
Gekkonidae
Hemidactylus mabouia lagartixa-doméstica* 1, 3, 4
Mabuyidae
Brasiliscincus agilis briba 1
Phyllodactylidae
Gymnodactylus darwinii lagartixa-da-mata 4
Teiidae
Ameiva ameiva ameiva 3
Salvator merianae teiú 1, 3, 4, 5
Tropiduridae
Tropidurus torquatus calango 1, 3
SUBORDEM SERPENTES
Boidae
Boa constrictor jiboia 1
Corallus hortulanus veadeira 1, 4
Colubridae
Chironius bicarinatus cobra-cipó 1, 4
Chironius carinatus cobra-cipó 5
Chironius exoletus cobra-cipó 1, 3
Chironius fuscus cobra-cipó 1, 4
Chironius multiventris cobra-cipó 4
Spilotes pullatus caninana 1, 4, 5
Dipsadidae
Apostolepis assimilis cobra 5
Elapomorphus quinquelineatus cobra 1, 4
Erythrolamprus aesculapii coral-falsa 1, 4, 5
Erythrolamprus miliaris cobra-d’água 4
Erythrolamprus poecylogyrus limpa-campo 1, 4
Helicops carinicaudus cobra-d’água 1
Liophis miliaris cobra 5
Thamnodynastes aff. hypoconia parelheira 1, 4
Sybinomorphus neuwiedii papa-lesma 1, 4
Xenodon merremi boipeva 1, 4, 5
Xenodon neuwiedii boipeva 5

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon Nome Popular Referências


Elapidae
Micrurus coralinus coral-verdadeira 1, 4, 5
Micrurus decoratus coral-verdadeira 5
Viperidae
Bothrops jararaca jararaca 1, 4
Bothrops jararacussu jararacuçu 1, 4
Legenda: 1 – VEREDA, 2008; 2 – SERAFIM et al., 2008; 3 – GEOCKLOC, 2013; 4 – DETZEL, 2015; 5 – ICMBio, 2016

b. Caracterização da Herpetofauna na AID e ADA


Durante as amostragens nas quatro Unidades Amostrais (EAs), foram registradas 14
espécies, sendo onze anfíbios anuros, pertencentes a seis famílias. Hylidae foi a família
mais rica, com quatro espécies, seguida de Leptodactylidae e Bufonidae, com duas
espécies cada. Craugastoridae, Phyllomedusidae e Brachycephalidae foram as famílias
menos representativas, com apenas uma espécie associada cada. Os registros dos
répteis limitaram-se aos lagartos, com uma espécie das famílias Teiidae, Tropiduridae
e Mabuyidae. Das espécies registradas anteriormente (VEREDA, 2008), 11 não foram
observadas nesse novo levantamento (Tabela 9.2.2-4). Por outro lado, 10 espécies
registradas no atual levantamento, não foram observadas anteriormente. Um dos
motivos para isso pode estar relacionado ao fato dos levantamentos terem sido
realizados em diferentes períodos.
Tabela 9.2.2-4 – Registros das espécies na Área Diretamente Afetada e na
Área Influência Direta.
Este Estudo CTR, 2008
Taxon
ADA AID AID
Bufonidae
Rhinella crucifer - - X
Rhinella ornata X X -
Rhinella icterica X X -
Brachycephalidae
Ischnocnema guentheri - X -
Craugastoridae
Haddadus binotatus - X X
Hylidae
Dendropsophus elegans - X -
Dendropsophus meridianus - - X
Dendropsophus minutus - - X
Hypsiboas albopunctatus - - X
Hypsiboas faber - - X
Hypsiboas pardalis - X -
Hypsiboas semilineatus - X X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Este Estudo CTR, 2008


Taxon
ADA AID AID
Ololygon argyreornatus - X -
Phyllomedusa rohdei - - X
Leptodactylidae
Haddadus binotatus - - X
Adenomera marmorata - X -
Leptodactylus latrans X X -
Leptodactylus ocellatus - - X
Leptodactylus spixi - - X
Phyllomedusidae
Phyllomedusa burmeisteri - X -
Mabuyidae
Brasiliscincus agilis - X -
Teiidae
Salvator merianae - X -
Tropiduridae
Tropidurus torquatus X X X
4 14
TOTAL 12
14

A composição da herpetofauna na região (ADA e AID) revela uma fauna típica de áreas
degradadas, bastante similar a outros estudos conduzidos em áreas perturbadas no
Estado (e.g. ALMEIDA-GOMES et al., 2010). Pontualmente, este estudo representa cerca
de 20% das espécies com ocorrência esperada e citadas nos levantamentos conduzidos
em fragmentos similares na região do Vale do Paraíba do Sul (SERAFIM et al., 2008;
VEREDA, 2008; GEOCKLOC, 2013; DETZEL, 2015) e não chega a representar 5% do total
de espécies atualmente conhecidas para a Mata Atlântica (HADDAD et al., 2013).
Os Buffonidae foram identificados em maior quantidade na ADA (Fotos 9.2.2-9 a 9.2.2-
12), quando comparado com outros grupos, provavelmente por ocuparem mais
comumente áreas abertas. As duas espécies dessa família, identificadas aqui, possuem
hábitos semelhantes, sendo terrícolas, crepusculares/noturnos, ocupam ambientes
lênticos como poças temporárias e permanentes, lagos e açudes artificiais onde
reproduzem, em determinados períodos de seca podem se abrigar enterrados ou sob
troncos e rochas. Por outro lado, existem espécies que utilizam ambientes florestados
como a Ischnocnema guentheri, espécie de rã habitante do folhiço, sendo
predominantemente noturna, porém pode ser observada ou ouvida durante o dia.
Apresenta desenvolvimento direto, ou seja, jovens eclodem completamente
metamorfoseados no folhiço úmido.
Os valores registrados foram mais expressivos para a AID do que para ADA. Tal fato pode
ser explicado por uma heterogeneidade maior de ambientes e disponibilidade de

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

recursos hídricos na AID (riachos, mata, brejos) do que na ADA (pastagens e matas
secundárias), favorecendo o encontro de anfíbios anuros e contribuindo
significativamente para os valores registrados.
Espacialmente, na AID, as espécies estiveram primariamente distribuídas em torno do
riacho Carioca e Bocaina associadas as vegetações das margens e remansos. Estas áreas,
para as espécies generalistas observadas, figuravam como áreas de reprodução e
forrageio. Não obstante, espécies florestais também foram observadas associadas ao
folhiço dos pequenos fragmentos existentes. Na ADA, poucos indivíduos foram
observados, e sua presença no local foi atribuída principalmente como deslocamento
entre fragmentos mais representativos ou os riachos existentes, haja vista que a ADA
não oferece áreas ideais para abrigo, forrageio ou reprodução da herpetofauna.
As espécies registradas, apresentam ampla distribuição ao longo da Mata Atlântica, com
algumas ocorrendo em biomas vizinhos e ecótones sendo consideradas de hábitos
generalistas em sua maioria. Entretanto, figuram como exceções as rãs-do-folhiço
Iscnocnema guentheri e Haddadus binotatus registradas na AID que, apesar de ampla
ocorrência e capacidade em suportar certo grau de interferência dependem de matas
com folhiço espesso e úmido para deposição de seus ovos. A qualidade ambiental dos
rios que cortam a área possivelmente já fora comprometida em períodos pretéritos,
uma vez que não foram observadas espécies da família Hylodidae (gêneros Hylodes e
Crossodactylus), consideradas bioindicadoras e comuns em riachos bem preservados de
Mata Atlântica (HADDAD et al., 2013).
De uma forma geral, a herpetofauna registrada na região é considerada generalista e
plástica na ocupação do ambiente. ALMEIDA-GOMES et al., (2010) sugerem que
fragmentos florestais de Mata Atlântica com área inferior a 1.000 hectares já tenham
sofrido perda permanente de diversidade de herpetofauna. Possivelmente, o histórico
de degradação e uso do solo no passado na região do vale do Paraíba do Sul tenha sido
determinante para que hoje a herpetofauna local seja expressa de forma pouco diversa.
9.2.2.4 Avifauna
9.2.2.4.1 Introdução
No Brasil são registradas pouco mais de 1.900 espécies, o que equivale a quase 20% das
espécies de todo mundo (CBRO, 2015), sem considerar as subespécies. As aves formam
o grupo mais estudado e mais bem conhecido, quando comparado com outros grupos de
vertebrados. A diversidade de aves para o Bioma Mata Atlântica é de, aproximadamente
1.020 espécies, sendo 20% delas endêmicas e, por essas características, a Mata Atlântica
é o bioma brasileiro com maior grau de endemismo (MARINI & GARCIA, 2005), sendo
que o Estado do Rio de Janeiro possui cerca de 800 espécies (GAGLIARDI, 2011).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Este estudo tem como objetivo identificar e caracterizar a comunidade de aves


ocorrentes nas Áreas de Influência do empreendimento, bem como fornecer subsídios
à avaliação de impactos oriundos da sua instalação e operação, e sugerir a adoção de
medidas mitigadoras e compensatórias no intuito de minimizar seus efeitos sobre a
comunidade avifaunística local.
9.2.2.4.2 Metodologia
a. Levantamento de dados secundários
Para a elaboração da lista de espécies com ocorrência para Área de Influência Indireta
– AII do empreendimento, foram considerados os dados com procedência identificada
para o município de Barra Mansa ou pelo menos um dos municípios incluídos vizinhos e
do entorno, localizados na região do Médio Paraíba do Sul.
Para tanto, foram utilizados os dados existentes em literatura especializada, ou seja,
referendados em publicações científicas e teses acadêmicas. Também foram admitidos
registros museológicos oriundos de inventários realizados na região, disponíveis na
coleção do Museu Nacional do Rio de Janeiro (MN/UFRJ). A compilação bibliográfica foi
obtida por meio da busca por informações em: (1) bases de dados de periódicos
cientificos digitais como “Web of Science” e “Google Acadêmico”, (2) artigos
científicos, (3) documentos técnicos como Planos de Manejo, Catalogo Taxonômico da
Fauna Brasileira e Estudos de Impacto Ambiental, (4) bancos de dados de instituições
públicas e privadas, (5) análise de material depositado em coleções cientificas
publicamente disponibilizadas, (6) Portal da Biodiversidade do ICMBio e speciesLink.
Além disso, foram utilizados os sites Xeno-canto (www.xeno-canto.org) e WikiAves
(www.wikiaves.com.br). Segundo o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos, a
atividade de observadores de aves tem consolidado o conhecimento da avifauna do
Estado, portanto, com fins de enriquecer a lista de espécies e auxiliar na tomada de
decisão referente ao estudo ambiental, foi consultada a base de dados da homepage
Wikiaves (http://www.wikiaves.com.br/). A busca no Wikiaves foi feita em duas
etapas: lista de aves registradas para o município do empreendimento (Barra Mansa) e
uma lista contendo as espécies de aves registradas para todos os municípios vizinhos.
De particular relevância no que concerne aos estudos de impacto ambiental é a
presença de espécies de interesse conservacionista, especialmente aquelas que
constam em listas de táxons ameaçados. Nesse sentido, todas as espécies constatadas
no estudo foram avaliadas nesses méritos, em nível nacional (Portaria MMA nº 444, de
17 de dezembro de 2014). Com relação às listas internacionais, somente a da CITES é
reconhecida pela legislação brasileira, através da Instrução Normativa MMA 01/2010.
A identificação de espécies endêmicas da Mata Atlântica foi feita com base em dados

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

publicados (CRACRAFT, 1985; PARKER et al., 1996; SICK, 1997; SILVA & BATES 2002;
BENCKE et al., 2006).
A nomenclatura e o arranjo taxonômico adotados neste EIA segue o proposto pelo
Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO, 2015). As espécies com algum
endemismo, de acordo com registros da literatura, também foram relacionadas
(CRACRAFT,1985; PARKER et al., 1996; SICK, 1997; SILVA & BATES 2002; BENCKE et al.
2006). Para a identificação visual, foram utilizados os guias de MELLO et al. (2015) e
SIGRIST (2009). Em caso de dúvida, para a confirmação da identificação auditiva, foram
consultadas as gravações do Arquivo Sonoro Elias Coelho (ASEC) da UFRJ.
b. Levantamentos de campo
As Estações Amostrais foram inventariadas durante quatro dias consecutivos, para a
observação, identificação e quantificação dos animais. Foram ainda percorridos outros
ambientes propícios para encontro da avifauna nas UAs e em áreas próximas, tendo sido
adotados os seguintes métodos de amostragem:
Busca Ativa: consistiu em procurar os animais ativamente em deslocamentos muito
lentos a pé por transcectos/trilhas, por meio de inspeção visual nas EAs (Foto 9.2.2-
13). A metodologia de busca ativa (ad libitum) não necessita de regras e restrições
para realizar os registros diretos, sendo levado em consideração apenas os registros
de novas espécies vistas durante a observação. Para a contabilização dos animais,
foi considerado um buffer de 10m no entorno do transecto. Após avistado, cada
animal foi identificado e fotografado quando possível. A execução do método em
cada Estação Amostral ocorreu no período matutino, entre 05:00 e 10:00, e no
período crepuscular/noturno, entre 15:00 e 20:00. Cada área foi amostrada uma vez
no período noturno e no diurno, durante 10 horas, totalizando 40 horas ao longo da
campanha (ADA=17h e AID=23h).
Lista de Mackinnon (MACKINNON & PHILLIPS, 1993, RIBON, 2010): consistiu em
registrar todas as aves vistas e/ou ouvidas ao longo de transecções, percorridas de
forma aleatória. Tal método, que preconiza o livre deslocamento nas áreas
amostrais para contemplar a máxima variação possível de ambientes (HERZOG et
al., 2002), é o mais adequado para inventários rápidos. Neste método, são
confeccionadas listas com número fixo de espécies 10 espécies não repetidas,
adotadas como amostragem padrão, e não 20 como proposto por Mackinnon,
permitindo acumular mais unidades amostrais (listas) na área. O uso das listas de
Mackinnon nos permite ter uma noção da abundância das espécies através da
frequência com que as espécies aparecem nas listas (Índice de Frequência nas Listas
– IFL). Quanto mais abundante na área de estudo, mais vezes a espécie será
vista/ouvida e acrescida nas listas, sendo uma informação de grande valia em

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

termos de gestão ambiental. Esta metodologia foi realizada entre 05:00 e 10:00, e
de 13:00 a 18:00. O esforço de amostragem total foi de 40h (ADA=17 e AID=23h).
Um biólogo realizou a Busca Ativa e outro a Lista de Mackinnon nos mesmos dias.
Bioacústica: consistiu no uso de um gravador profissional e uma caixa de som (Foto
9.2.2-14). O esforço de amostragem total foi de 40h (ADA=13h e AID=27h).
Armadilhas fotográficas: consistiu na busca de imagens principalmente da avifauna
terrícola. O esforço de amostragem total foi de 960h (ADA=240 e AID=720h).

Durante a aplicação das técnicas, os indivíduos encontrados foram identificados e, em


todas as ocasiões, anotaram-se os seguintes dados: data, unidade amostral, local de
amostragem (coordenadas geográficas), ambiente, método de localização e horário.
Nas EAs foram percorridos transectos e trilhas, além de leitos de rios (Foto 9.2.2-15).
Os ambientes amostrados foram caracterizados como: (1) Área de pastagem de
braquiária, (2) Área mesclada de pastagens de braquiárias e elementos arbóreos (3)
Pisciculturas abandonadas composta por vegetação arbustiva e herbácea, (4) Vegetação
florestal secundária próxima à riacho Carioca e as construções da fazenda Barra das
Antas, (5) Mata secundária em estágio inicial e pastagem de braquiária, (6) Afluente do
rio Carioca com vegetação paludosa e mata secundária no entorno, (7) Trecho próximo
à ponte do rio Carioca com mata secundária, bambus e bromélias epífitas, (8) Área de
mata secundária com folhiço espesso e dossel de aproximadamente 15 m no topo de
um morro próximo à nascente de um afluente do rio Carioca, (9) Trecho do rio Carioca
com remansos arenosos e vegetação secundária em estágio avançado de regeneração
no entorno, (10) Brejo composto de vegetação paludosa inserido em meio à fragmento
florestal secundário, (11) Trecho do rio Carioca com remansos arenosos e vegetação
secundária em estágio avançado de regeneração, (12) Trecho do rio Carioca com
vegetação ciliar alterada composta principalmente por elementos paisagísticos e
frutíferas. Durante a campanha de campo, na maior parte do dia o céu estava
parcialmente nublado e ocorreu chuva leve durante alguns minutos. A temperatura
amostrada na região variou entre 18 e 29ºC e umidade relativa variando entre 75 e 89%.
Os dados foram tomados com termohigrômetro digital com precisão de 0,5 e 1%,
respectivamente.
c. Análises

Os resultados quantitativos e qualitativos foram agrupados para AID e ADA para facilitar
a geração de estimativas de abundância, riqueza, diversidade e equitabilidade. A
abundância foi contabilizada após cada animal ter sido avistado e identificado ao menor
nível taxonômico possível durante a execução das metodologias de amostragem. Os
dados obtidos foram comparados com aqueles presentes no estudo anterior realizado

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

na mesma localidade (VEREDA, 2008).

Para avaliar de forma cumulativa a eficiência da metodologia empregada, foi construida


uma curva de rarefação a partir de 1.000 aleatorizações de uma matriz de abundância
de espécies (KREBS, 1999) para a área de estudo de acordo com o método amostral. A
riqueza de espécies foi estimada através da extrapolação da curva, utilizando o índice
jackknife1 como estimador, também com 1.000 aleatorizações da matriz de abundância
acumulada, baseando-se em um intervalo de confiança de 95%. Esta análise foi
conduzida no programa EstimateS 9 (COLWELL et al., 2012). Os dados oriundos das
listagens do método Mackinnon foram avaliados comparativamente – entre as Estações
Amostrais.

9.2.2.4.3 Resultados e Discussão

a. Caracterização Geral

Dentre os estudos analisados para a obtenção de dados secundários de espécies para a


região do empreendimento, destaca-se a publicação de PACHECO et al. (1997), com um
extenso levantamento bibliográfico, consultas a coleções de museus e observações de
campo realizadas entre 1979 e 1992, relata um total de 421 espécies de aves para a
região (Fotos 9.2.2-16 a 9.2.2-27). No entanto é importante ressaltar que a AID e a
AII são compostas por pastos, capoeiras e fragmentos de florestas de pequena extensão,
com altitude entre 390 e 550 m, o que resultará em riqueza inferior aos dados
compilados. Já o levantamento realizado por PACHECO et al. (1997) relaciona espécies
de todos ambientes que ocorrem na região, como florestas bem preservadas e mais
extensas, e ambientes específicos de florestas montana, altimontana e campos de
altitude (com altitudes superiores a 500 metros), onde se encontram espécies de aves
restritas a estes ambientes. Para a elaboração da relação de espécies de provável
ocorrência para a área do empreendimento, foi utilizada a listagem elaborada pelo
Estudo de Impacto Ambiental (VEREDA, 2008) para o mesmo local, acrescida de espécies
relacionadas pelos demais estudos realizados na região Sul Fluminense. Os dados
secundários foram obtidos de dois artigos científicos, cinco planos de manejo, um
estudo de impactos EIA/RIMA e um relatório técnico (Tabela 9.2.2-5). Todos os estudos
compilados apresentaram mais espécies do que o levantamento anterior (VEREDA,
2008), o que já era esperado, embora, neste estudo, tenha sido encontrado mais
espécies do que o estudo realizado anteriormente (VEREDA, 2008).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.2.2-5 - Lista das fontes de dados secundários de avifauna da Área de Influência
Indireta do empreendimento

Referência Municípios Localidade

Região sul do vale do rio Paraíba


1 - PACHECO et al., 1997 Vários
do Sul

Visconde de Mauá – Serra da


2 - BAUER & PACHECO, 2000 Itatiaia
Mantiqueira

Parque Nacional da Serra da


3 - DIREC/IBAMA Paraty
Bocaina

Área de Proteção Ambiental de


4 - ICMBIO, 2004 Angra dos Reis
Cairuçu

Central de Tratamento de
5 - VEREDA, 2008 Barra Mansa
Resíduos de Barra Mansa

6 - ICMBIO, 2016a Itatiaia e Resende Parque Nacional do Itatiaia

Barra Mansa e Volta Área de Relevante Interesse


7 - ICMBIO, 2016b
Redonda Ecológico Floresta da Cicuta

8 - AMAR, 2010 Resende Lagoa da Turfeira

Através do levantamento de dados secundários foi elaborada listagem com 348


espécies, pertencentes a 67 famílias (Tabela 9.2.2-6). As famílias Tyrannidae e
Thraupidae apresentaram o maior número de espécies, respectivamente com 47 e 35
espécies cada. Nesta compilação, foram consideradas espécies com ocorrência para
ambientes similares ao encontrado na área onde foi realizado o levantamento de dados
primários. Espécies com ocorrência restrita a ecossistemas como restinga e campos de
altitude foram desconsideradas.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.2.2-6. Listagem da avifauna registrada por meio de dados secundários (ver Tabela 9.2.2-5) para a Área de influência
Indireta e entorno

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Tinamidae
Crypturellus obsoletus inhambuguaçu X X X X X X - -
Crypturellus tataupa inambu-chintã X - X X X X X -
Nothura maculosa codorna-amarela - - X X - X - X
Anatidae
Dendrocygna bicolor marreca-caneleira - - - - X - - X
Dendrocygna viduata irerê - - - X X - X X
Dendrocygna autumnalis marreca-cabocla - - - - X - - X
Sarkidiornis sylvicola pato-de-crista X - - - X - - X
Callonetta leucophrys marreca-de-coleira - - - - X - - -
Amazonetta brasiliensis ananaí - - - X X X X X
Netta erythrophthalma paturi-preta X - - - X - X X
Netta peposaca marrecão - - - - X - - -
Nomonyx dominicus marreca-caucau X - - - X - - X
Cracidae
Penelope obscura jacuguaçu X X X X X X X -
Odontophoridae
Odontophorus capueira uru X X X X X X - -
Podicipedidae
Tachybaptus dominicus mergulhão-pequeno - - - X X - X X
Phalacrocoracidae

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Nannopterum brasilianus biguá X - - X X - X X
Ardeidae
Tigrisoma lineatum socó-boi - - - - X - X X
Botaurus pinnatus socó-boi-baio - - - - X - - -
Ixobrychus exilis socoí-vermelho - - - - X X - -
Ixobrychus involucris socoí-amarelo X - - - X - - X
Nycticorax nycticorax socó-dorminhoco - - - X X - X X
Butorides striata socozinho - - - X X X X X
Bubulcus ibis garça-vaqueira X - - X X X X X
Ardea alba garça-branca - - X X X X X X
Syrigma sibilatrix maria-faceira X - - X X X X X
Pilherodius pileatus garça-real X - - - X - X -
Egretta thula garça-branca-pequena - - - X X X X X
Egretta caerulea garça-azul - - - X X - - -
Threskiornithidae
Theristicus caudatus curicaca - - - - - - - X
Cathartidae
Cathartes aura urubu-de-cabeça-vermelha - - X X X X X X
Coragyps atratus urubu - X X X X X X X
Cathartes burrovianus urubu-de-cabeça-amarela - X - - X - - X
Accipitridae
Elanus leucurus gavião-peneira - - - X X X X X
Accipiter superciliosus tauató-passarinho X - X - X X - -
Ictinia plumbea sovi - - - - X X X -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Geranospiza caerulescens gavião-pernilongo X X - - X X - -
Heterospizias meridionalis gavião-caboclo - X X X X - X X
Rupornis magnirostris gavião-carijó - X X X X X X X
Geranoaetus albicaudatus gavião-de-rabo-branco - X X X X X X X
Buteo brachyurus gavião-de-cauda-curta X X X X X X - -
Spizaetus melanoleucus gavião-pato - - - - X X - -
Rallidae
Coturnicops notatus pinto-d’água-carijó - - - - X - - -
Aramides saracura saracura-do-mato X X X X X X X -
Laterallus melanophaius sanã-parda - - - X X - X X
Laterallus leucopyrrhus sanã-vermelha X - - - X - X -
Porzana flaviventer sanã-amarela - - - - X - - -
Mustelirallus albicollis sanã-carijó - - - X X - X X
Pardirallus maculatus saracura-carijó - - - - X - - -
Pardirallus nigricans saracura-sanã - - - X X X - X
Pardirallus sanguinolentus saracura-do-banhado - - - - X - - X
Gallinula galeata galinha-d’água - - - X X X X X
Porphyrio martinicus frango-d’água-azul - - - X X X X X
Charadriidae
Vanellus chilensis quero-quero - X X X X X X X
Scolopacidae
Gallinago paraguaiae narceja X - - X X - X X
Gallinago undulata narcejão - X - - X - - X
Tringa solitaria maçarico-solitário X - - X X - - X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Tringa flavipes maçarico-de-perna-amarela - - - X X - - -
Jacanidae
Jacana jacana jaçanã - - - X X - X X
Columbidae
Columbina minuta rolinha-de-asa-canela X - - - X X - X
Columbina talpacoti rolinha - X X X X X X X
Columba livia pombo-doméstico X - - X X - X -
Patagioenas speciosa pomba-trocal - - - - X - - -
Patagioenas picazuro asa-branca X X - X X X X X
Patagioenas cayennensis pomba-galega - - - X X X X X
Patagioenas plumbea pomba-amargosa X X X X X X - -
Leptotila verreauxi juriti-pupu - X - X X - X X
Leptotila rufaxilla juriti-de-testa-branca - X X X X X - -
Geotrygon montana pariri X X X X X X - -
Cuculidae
Piaya cayana alma-de-gato - X X X X X X X
Coccyzus melacoryphus papa-lagarta - - - - X - X -
Coccyzus americanus papa-lagarta-de-asa-vermelha - - - - X - - -
Crotophaga ani anu-preto - X X X X X X X
Guira guira anu-branco - X X X X X X X
Tapera naevia saci - - - X X X X X
Tytonidae
Tyto furcata suindara X - - X X X X -
Strigidae

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Megascops choliba corujinha-do-mato - X X X X X X X
Megascops atricapilla corujinha-sapo X X - - X - - -
Pulsatrix perspicillata murucututu - - - - X - - -
Bubo virginianus jacurutu - - - - X - - -
Strix hylophila coruja-listrada - X - X X X - -
Glaucidium brasilianum caburé X - X - X X X -
Athene cunicularia coruja-buraqueira - - X X X X X X
Asio clamator coruja-orelhuda X - - X X X X -
Caprimulgidae
Lurocalis semitorquatus tuju X X X X X X X -
Nyctidromus albicollis bacurau - X - X X X X X
Hydropsalis parvula bacurau-chintã - - - - X - X X
Hydropsalis torquata bacurau-tesoura X - - X X - X -
Hydropsalis forcipata bacurau-tesourão - - X - X X - -
Apodidae
Cypseloides fumigatus taperuçu-preto X - X X X X - X
Streptoprocne zonaris taperuçu-de-coleira-branca X X X X X X X X
Streptoprocne biscutata taperuçu-de-coleira-falha X - - - X X - -
Chaetura cinereiventris andorinhão-de-sobre-cinzento X - X X X - - -
Chaetura meridionalis andorinhão-do-temporal - X - - X - X X
Trochilidae
Phaethornis ruber rabo-branco-rubro X - X X X X X -
Phaethornis pretrei rabo-branco-acanelado - X - X X X X -
Phaethornis eurynome rabo-branco-de-garganta-rajada X X X X X X - -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Eupetomena macroura beija-flor-tesoura - X - X X X X X
Aphantochroa cirrochloris beija-flor-cinza X - - - X X - -
Florisuga fusca beija-flor-preto - X X X X X - -
Colibri serrirostris beija-flor-de-orelha-violeta - X X - X X - -
Lophornis magnificus topetinho-vermelho - - - - - X - -
Chlorestes notata beija-flor-de-garganta-azul - - - - X - - -
Chlorostilbon lucidus beija-flor-de-bico-vermelho - X - X X X - X
Thalurania glaucopis beija-flor-de-fronte-violeta - X X X X X X -
Hylocharis cyanus beija-flor-roxo X - - X X X - -
Leucochloris albicollis beija-flor-de-papo-branco X X X X X X - -
Amazilia versicolor beija-flor-de-banda-branca - X X X X X - -
Amazilia lactea beija-flor-de-peito-azul - - - - X X X X
Heliodoxa rubricauda beija-flor-rubi - X X X - X - -
Calliphlox amethystina estrelinha-ametista X X X - X X - -
Trogonidae
Trogon viridis surucuá-de-barriga-amarela X - X X X - - -
Trogon surrucura surucuá-variado - X X X X X - -
Trogon rufus surucuá-dourado X X X - X X - -
Alcedinidae
Megaceryle torquata martim-pescador-grande - X X X X X X X
Chloroceryle amazona martim-pescador-verde - - - X X X X X
Chloroceryle americana martim-pescador-pequeno - - - X X X X X
Galbulidae
Jacamaralcyon tridactyla cuitelão - - - - X - - -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Galbula ruficauda ariramba - - - - X X X -
Bucconidae
Nystalus chacuru joão-bobo - X X X X - X X
Malacoptila striata barbudo-rajado X - - - X X - -
Ramphastidae
Ramphastos toco tucanuçu X - - - X - X -
Selenidera maculirostris araçari-poca - - X X X X - -
Pteroglossus bailloni araçari-banana X X - X X X - -
Pteroglossus aracari araçari-de-bico-branco - - - - X X - -
Picidae
Picumnus cirratus picapauzinho-barrado - X X X X X X X
Melanerpes candidus pica-pau-branco X X - X X X X X
Veniliornis maculifrons picapauzinho-de-testa-pintada - - X - X X - -
Piculus aurulentus pica-pau-dourado X X X - X X - -
Colaptes melanochloros pica-pau-verde-barrado - X X X X X X X
Colaptes campestris pica-pau-do-campo - X X X X X X X
Celeus flavescens pica-pau-de-cabeça-amarela X - X X X - - -
Campephilus robustus pica-pau-rei X X X X X X - -
Cariamidae
Cariama cristata seriema X X X - X X - -
Falconidae
Caracara plancus carcará - X X X X X X X
Milvago chimachima carrapateiro - X X X X X X X
Milvago chimango chimango - - - - X - - -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Herpetotheres cachinnans acauã X X X X X X X X
Micrastur ruficollis falcão-caburé X X X X X X X -
Falco sparverius quiriquiri - - X X X X - X
Falco rufigularis cauré X - - X X - - X
Falco femoralis falcão-de-coleira X X - X X X - X
Psittacidae
Primolius maracana maracanã - - - - X X X X
Psittacara leucophthalmus periquitão - X - - X X X X
Forpus xanthopterygius tuim - - X X X X X X
Brotogeris tirica periquito-verde - - X X X X - -
Pionus maximiliani maitaca - X X X X X X -
Thamnophilidae
Thamnophilus ruficapillus choca-de-chapéu-vermelho - X - X X X X X
Thamnophilus caerulescens choca-da-mata - X X X X X X -
Thamnophilus palliatus choca-listrada X - - - X X X -
Thamnophilus ambiguus choca-de-sooretama - - - - X - - -
Mackenziaena severa borralhara - X X X X X - -
Mackenziaena leachii borralhara-assobiadora X X X X X X - -
Myrmoderus loricatus formigueiro-assobiador - - - - X X - -
Myrmotherula gularis choquinha-de-garganta-pintada X X X X X X - -
Pyriglena leucoptera papa-taoca-do-sul - - X X X X X -
Drymophila ferruginea trovoada - - X X X X - -
Drymophila malura choquinha-carijó X X X - X X - -
Drymophila ochropyga choquinha-de-dorso-vermelho - X X - X X - -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Batara cinerea matracão X X X X X X - -
Biatas nigropectus papo-branco X - - - X X X -
Cercomacra brasiliana chororó-cinzento - - - - X - - -
Dysithamnus mentalis choquinha-lisa X X X X X X X -
Formicivora serrana formigueiro-da-serra - - - - X - - -
Herpsilochmus rufimarginatus chorozinho-de-asa-vermelha - - X X X X X -
Conopophagidae
Conopophaga lineata vulgaris chupa-dente X X X X X X X -
Grallariidae
Grallaria varia tovacuçu X X X X X X - -
Rhinocryptidae
Psilorhampus guttatus tapaculo-pintado X - X - X X - -
Scytalopus notorius tapaculo-preto - X X X X X - -
Formicariidae
Chamaeza campanisona tovaca-campainha X - X X X X - -
Chamaeza meruloides tovaca-cantadora - - X X X X - -
Formicarius colma galinha-do-mato - - X X X - X -
Scleruridae
Sclerurus scansor vira-folha - X X X X X X -
Dendrocolaptidae
Sittasomus griseicapillus arapaçu-verde - X X X X X X -
Xiphorhynchus fuscus arapaçu-rajado X X X X X X X -
Campylorhamphus falcularius arapaçu-de-bico-torto - - - X X X - -
Lepidocolaptes squamatus arapaçu-escamoso - X X X X X X -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Dendrocolaptes platyrostris arapaçu-grande - - X - - X - -
Xiphocolaptes albicollis arapaçu-de-garganta-branca X X X X X X - -
Xiphorhynchus guttatus arapaçu-de-garganta-amarela - - - - X - - -
Xenopidae
Xenops rutilans bico-virado-carijó X X X X X X - -
Furnariidae
Furnarius figulus casaca-de-couro-da-lama X - - - X - X X
Furnarius rufus joão-de-barro - X X X X X X X
Automolus leucophthalmus barranqueiro-de-olho-branco - - X X X X X -
Phacellodomus rufifrons joão-de-pau X - - - X - - X
Phacellodomus erythrophthalmus joão-botina-da-mata - - X X X X X X
Certhiaxis cinnamomeus curutié - - - X X X X X
Synallaxis ruficapilla pichororé - X X X X X X -
Synallaxis albescens uí-pi - - - - X - X X
Synallaxis spixi joão-teneném - X X X X X X X
Cranioleuca pallida arredio-pálido X X X X X X - -
Anabazenops fuscus trepador-coleira - X X X X X X -
Heliobletus contaminatus trepadorzinho - X X X X X - -
Leptasthenura setaria grimpeiro - X X - X X - -
Lochmias nematura joão-porca - X X X X X X -
Philydor lichtensteini limpa-folha-ocráceo X X X - X X - -
Philydor rufum limpa-folha-de-testa-baia X X X X X X - -
Synallaxis cinerascens pi-puí - - X X X X - -
Syndactyla rufosuperciliata trepador-quiete X X X - X X - -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Pipridae
Neopelma chrysolophum fruxu - X X - X X - -
Ilicura militaris tangarazinho - X X X X X - -
Manacus manacus rendeira - - X X - X X -
Chiroxiphia caudata tangará - X X X X X X -
Oxyruncidae
Oxyruncus cristatus araponga-do-horto X X X X X X - -
Onychorhynchidae
Onychorhynchus coronatus maria-leque - - - X X - - -
Tityridae
Schiffornis virescens flautim - X X X - X X -
Pachyramphus castaneus caneleiro X X X X - X - -
Pachyramphus polychopterus caneleiro-preto - X X X - X X -
Pachyramphus validus caneleiro-de-chapéu-preto - X X X - X X -
Cotingidae
Procnias nudicollis araponga - - X X - - - -
Platyrinchidae
Platyrinchus mystaceus patinho - X X X X X X -
Rhynchocyclidae
Mionectes rufiventris abre-asa-de-cabeça-cinza - X X X X X X -
Mionectes oleagineus abre-asa - - - - X - - -
Corythopis delalandi estalador - - - X X X X -
Phylloscartes ventralis borboletinha-do-mato - X X X X X X -
Tolmomyias sulphurescens bico-chato-de-orelha-preta - X X X X X X -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-32
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Todirostrum poliocephalum teque-teque - X X X X X - -
Todirostrum cinereum ferreirinho-relógio X - - X X X X X
Hemitriccus nidipendulus tachuri-campainha X X - X X X - -
Hemitriccus diops olho-falso X X X X X X - -
Phylloscartes eximius barbudinho - - - - X X - -
Phylloscartes oustaleti papa-moscas-de-olheiras - - X - X - - -
Tolmomyias flaviventris bico-chato-amarelo - - - - X X X -
Tyrannidae
Hirundinea ferruginea gibão-de-couro - X X X X X X -
Camptostoma obsoletum risadinha - X X X X X X X
Elaenia flavogaster guaracava-de-barriga-amarela - X X X X X X X
Capsiempis flaveola marianinha-amarela - - - X X - X -
Phyllomyias virescens piolhinho-verdoso - X X X X X - -
Phyllomyias fasciatus piolhinho - X X X X X - -
Attila rufus capitão-de-saíra X X X X X X X -
Myiarchus ferox maria-cavaleira - X - X X X X X
Pitangus sulphuratus bem-te-vi - X X X X X X X
Machetornis rixosa suiriri-cavaleiro - X X X X X X X
Megarynchus pitangua neinei - X X X X X X -
Myiozetetes similis bentevizinho-de-penacho-vermelho - X X X X X X X
Colonia colonus viuvinha - X X X X X X -
Myiophobus fasciatus filipe - X X X X X X X
Pyrocephalus rubinus príncipe - - - - - X - -
Fluvicola nengeta lavadeira-mascarada - X X X X X X X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-33
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Lathrotriccus euleri enferrujado - X X X X X X -
Arundinicola leucocephala freirinha - - - - X - X X
Cnemotriccus fuscatus guaracavuçu - - - - X X X -
Contopus cooperi piui-boreal - - - - X X - -
Contopus cinereus papa-moscas-cinzento - X X X X X X -
Elaenia mesoleuca tuque - X X X X X - -
Elaenia obscura tucão X X X - X X - -
Empidonomus varius peitica - X X X X X X -
Gubernetes yetapa tesoura-do-brejo - - - X X - X X
Knipolegus cyanirostris maria-preta-de-bico-azulado X X X X X X - -
Knipolegus lophotes maria-preta-de-penacho - - X X X X X X
Knipolegus nigerrimus maria-preta-de-garganta-vermelha X X X - X X - -
Legatus leucophaius bem-te-vi-pirata - - X X X - - -
Leptopogon amaurocephalus cabeçudo X - X - X X X -
Muscipipra vetula tesoura-cinzenta X X X X X X X -
Myiarchus swainsoni irré X X X X X X X -
Myiarchus tyrannulus maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado X - - - X - - X
Myiobius barbatus assanhadinho - - X X X X - -
Myiodynastes maculatus bem-te-vi-rajado - X X X X X X -
Myiopagis caniceps guaracava-cinzenta X - X X X X - -
Myiobius atricaudus assadinho-de-cauda-preta - X X X X X - -
Myiozetetes cayanensis bentevizinho-de-asa-ferrugínea X - - - X X - -
Tyranniscus burmeisteri piolhinho-chiador X X X X X X - -
Poecilotriccus plumbeiceps tororó - - - - X X - -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-34
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Satrapa icterophrys suiriri-pequeno - X X X X - X X
Serpophaga nigricans joão-pobre - X X X X X X X
Serpophaga subcristata alegrinho - X X X X X - -
Tyrannus melancholichus suiriri - X X X X X X X
Tyrannus savana tesourinha - - X X X - X X
Xolmis cinereus primavera - X X X X X X X
Xolmis velatus noivinha-branca - X X X X X X X
Vireonidae
Cyclarhis gujanensis pitiguari - X X X X X X -
Vireo olivaceus juruviara-boreal - X X - X X - -
Vireo chivi juruviara - - - X - - X -
Hylophilus amaurocephalus vite-vite-de-olho-cinza - - - - X - - -
Hylophilus poicilotis verdinho-coroado X X X X X X - -
Hylophilus thoracicus vite-vite - - - - X - X -
Corvidae
Cyanocorax cristatellus gralha-do-campo - X - X X X X X
Hirundinidae
Pygochelidon cyanoleuca andorinha-pequena-de-casa - X - X X X X X
Stelgidopteryx ruficollis andorinha-serradora - X X X X X X X
Progne tapera andorinha-do-campo - - - X X X X X
Alopochelidon fucata andorinha-morena - - - - X - - X
Hirundo rustica andorinha-de-bando X - - - X - X -
Progne chalybea andorinha-doméstica-grande - - X X X X - X
Tachycineta leucorrhoa andorinha-de-sobre-branco - - - - X - X X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-35
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Troglodytidae
Troglodytes musculus corruíra - X X X X X X X
Pheugopedius genibarbis garrinchão-pai-avô - - - - X - - -
Cantorchilus longirostris garrinchão-de-bico-grande - - X X X X X X
Donacobiidae
Donacobius atricapilla japacanim - - - X X - X X
Turdidae
Platycichla flavipes sabiá-uma - X X - X X X -
Turdus leucomelas sabiá-barranco - X - X X X X -
Turdus rufiventris sabiá-laranjeira - X X X X X X X
Turdus albicollis sabiá-coleira - X X X X X X -
Turdus amaurochalinus sabiá-poca - X X X X X X X
Mimidae
Mimus saturninus sabiá-do-campo - X X X X X X X
Motacillidae
Anthus lutescens caminheiro-zumbidor - - X X X - X X
Passerellidae
Zonotrichia capensis tico-tico - X X X X X X X
Ammodramus humeralis tico-tico-do-campo - - X X X X X X
Arremon semitorquatus tico-tico-do-mato - - - - X X - -
Parulidae
Setophaga pitiayumi mariquita - - X X X X X -
Geothlypis aequinoctialis pia-cobra - X X X X X X X
Basileuterus culicivorus pula-pula - X X X X X X -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-36
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Icteridae
Psarocolius decumanus japu - X X X X X - -
Cacicus haemorrhous guaxe - - X - X X - -
Molothrus oryzivorus iraúna-grande - - - - X - - -
Molothrus bonariensis chupim - X X X X X X X
Sturnella superciliaris polícia-inglesa-do-sul - - - X X X X X
Chrysomus ruficapillus garibaldi X - - X X X X -
Gnorimopsar chopi pássaro-preto - X X - X X X -
Thraupidae
Tangara seledon saíra-sete-cores - - X X X X X -
Tangara cyanoventris saíra-douradinha - X - X X X X -
Tangara desmaresti saíra-lagarta X X X X X X X -
Tangara sayaca sanhaço-cinzento - X X X X X X X
Tangara palmarum sanhaço-do-coqueiro - X X X X - X X
Tangara ornata sanhaço-de-encontro-amarelo - X X X X X - -
Tangara peruviana saíra-sapucaia - - - - X - - -
Tangara cayana saíra-amarela - X X X X X X X
Nemosia pileata saíra-de-chapéu-preto X - - X X X X -
Conirostrum speciosum figuinha-de-rabo-castanho X - - X X X X -
Sicalis flaveola canário-da-terra - - X X X X X X
Haplospiza unicolor cigarra-bambu - X X X X X - -
Hemithraupis ruficapilla saíra-ferrugem - X X X - X - -
Volatinia jacarina tiziu - X X X X X X X
Trichothraupis melanops tiê-de-topete - X X X X X X -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-37
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Coryphospingus pileatus tico-tico-rei-cinza X - - - X - - -
Lanio cristatus tiê-galo - - - X X X - -
Tachyphonus coronatus tiê-preto - X X X X X X -
Ramphocelus bresilius tiê-sangue - - X X X X X -
Tersina viridis saí-andorinha - X X X X X - -
Dacnis cayana saí-azul - X X X X X X -
Coereba flaveola cambacica - X X X X X X X
Tiaris fuliginosus cigarra-preta X X X - X - - -
Sporophila frontalis pixoxó - X X - X X - -
Sporophila ardesiaca papa-capim-de-costas-cinzas - - - - X - - -
Sporophila caerulescens coleirinho - X X X X X X X
Sporophila leucoptera chorão X - - - - - X X
Sporophila angolensis curió - - - - - X - -
Emberizoides herbicola canário-do-campo - - X X X X X X
Saltator similis trinca-ferro - X X X X X X -
Saltator fuliginosus bico-de-pimenta X - X X - X - -
Thlypopsis sordida saí-canário - - - X X X X X
Donacospiza albifrons tico-tico-do-banhado - X - - X X X -
Cissopis leverianus tietinga - - X - X X - -
Schistochlamys ruficapillus bico-de-veludo - X X - X X X -
Cardinalidae
Habia rubica tiê-de-bando - - X X X X X -
Amaurospiza moesta negrinho-do-mato X - - - X X - -
Cyanoloxia brissonii azulão - - - - - X X -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-38
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referências
Taxon Nome Popular
1 2 3 4 5 6 7 8
Piranga flava sanhaço-de-fogo - X - - X X X -
Fringillidae
Spinus magellanicus pintassilgo - X X X X X X -
Euphonia chlorotica fim-fim - X X X X X X X
Euphonia violacea gaturamo X - X X X - - -
Euphonia pectoralis ferro-velho - X X X X X - -
Estrildidae
Estrilda astrild bico-de-lacre - - - X X - X X
Passeridae
Passer domesticus pardal - - - X X - X -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-39
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.2.2-3 - Comparação da riqueza da avifauna entre os dados compilados

b. Caracterização da Avifauna na AID e ADA


Durante as amostragens nas quatro Estações Amostrais (EAs), foram registradas ao todo
142 espécies, distribuídas em 41 famílias, aproximadamente 41% das espécies
compiladas.
A família Thraupidae foi a mais bem representada, com 20 espécies, seguida pelos
Tyrannidae, com 17, e os Furnariidae, com 10 espécies (Tabela 9.2.2-7). Este
levantamento de avifauna obteve 38 novos registros para o local, em relação ao
levantamento realizado anterior (VEREDA, 2008), representando um aumento de 36%
no número de espécies registradas. Dez espécies observadas pela primeira vez em 2016
são espécies que se adaptam bem a ambientes alterados, urbanos ou rurais: bacurau
(Nyctidromus albicollis), pica-pau-verde-barrado (Colaptes melanochloros), maracanã
(Primolius maracana), uí-pi (Synallaxis albescens), gibão-de-couro (Hirundinea
ferruginea), neinei (Megarynchus pitangua), príncipe (Pyrocephalus rubinus),
andorinha-do-campo (Progne tapera), sanhaço-do-coqueiro (Tangara palmarum), e
chorão (Sporophila leucoptera).
Tabela 9.2.2-7 - Espécies de aves registradas durante o levantamento primário
Taxon ADA AID
Tinamidae
Crypturellus tataupa X X
Cracidae
Penelope obscura X X
Ardeidae
Bubulcus ibis X X
Ardea alba - X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-40
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon ADA AID


Syrigma sibilatrix X X
Egretta thula - X
Cathartidae
Coragyps atratus X X
Accipitridae
Heterospizias meridionalis - X
Rupornis magnirostris X X
Geranoaetus albicaudatus X -
Rallidae
Aramides saracura X X
Charadriidae
Vanellus chilensis X -
Columbidae
Columbina talpacoti X X
Patagioenas picazuro X X
Leptotila verreauxi X -
Cuculidae
Piaya cayana X X
Crotophaga major - X
Crotophaga ani X X
Guira guira X -
Tapera naevia X X
Strigidae
Glaucidium brasilianum X -
Caprimulgidae
Nyctidromus albicollis - X
Trochilidae
Phaethornis ruber - X
Phaethornis pretrei X -
Eupetomena macroura - X
Lophornis magnificus X X
Chlorostilbon lucidus X X
Thalurania glaucopis X X
Amazilia versicolor - X
Amazilia lactea X X
Heliodoxa rubricauda X -
Trogonidae
Trogon surrucura - X
Alcedinidae
Megaceryle torquata X -
Ramphastidae

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-41
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon ADA AID


Ramphastos toco Statius X -
Picidae
Picumnus cirratus X X
Melanerpes candidus - X
Veniliornis maculifrons - X
Colaptes melanochloros X X
Colaptes campestris - X
Campephilus robustus - X
Falconidae
Caracara plancus X X
Milvago chimachima X X
Psittacidae
Primolius maracana X X
Psittacara leucophthalmus X X
Forpus xanthopterygius X X
Pionus maximiliani X X
Thamnophilidae
Thamnophilus ruficapillus X -
Thamnophilus caerulescens X X
Mackenziaena severa X X
Myrmoderus loricatus - X
Pyriglena leucoptera - X
Drymophila ferruginea - X
Conopophagidae
Conopophaga lineata vulgaris - X
Dendrocolaptidae
Sittasomus griseicapillus X X
Xiphorhynchus fuscus X X
Campylorhamphus falcularius - X
Lepidocolaptes squamatus - X
Dendrocolaptes platyrostris - X
Xenopidae
Xenops rutilans X X
Furnariidae
Furnarius figulus X X
Furnarius rufus X X
Automolus leucophthalmus - X
Phacellodomus rufifrons X X
Phacellodomus erythrophthalmus X X
Certhiaxis cinnamomeus X -
Synallaxis ruficapilla X X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-42
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon ADA AID


Synallaxis albescens - X
Synallaxis spixi - X
Cranioleuca pallida X X
Pipridae
Manacus manacus - X
Chiroxiphia caudata - X
Tityridae
Schiffornis virescens - X
Pachyramphus marginatus - X
Cotingidae
Procnias nudicollis - X
Platyrinchidae
Platyrinchus mystaceus - X
Rhynchocyclidae
Mionectes rufiventris - X
Corythopis delalandi - X
Phylloscartes ventralis - X
Tolmomyias sulphurescens X X
Todirostrum poliocephalum X X
Todirostrum cinereum X -
Hemitriccus nidipendulus X X
Tyrannidae
Hirundinea ferruginea - X
Camptostoma obsoletum X X
Elaenia flavogaster X -
Capsiempis flaveola - X
Phyllomyias virescens - X
Phyllomyias fasciatus - X
Attila rufus - X
Myiarchus ferox X X
Pitangus sulphuratus X X
Machetornis rixosa X -
Megarynchus pitangua X X
Myiozetetes similis X X
Colonia colonus X X
Myiophobus fasciatus X -
Pyrocephalus rubinus X -
Fluvicola nengeta X -
Lathrotriccus euleri X X
Vireonidae
Cyclarhis gujanensis X X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-43
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon ADA AID


Vireo chivi X X
Corvidae
Cyanocorax cristatellus X -
Hirundinidae
Pygochelidon cyanoleuca X X
Stelgidopteryx ruficollis X X
Progne tapera X X
Troglodytidae
Troglodytes musculus X X
Cantorchilus longirostris X X
Turdidae
Turdus leucomelas - X
Turdus rufiventris X X
Turdus albicollis X X
Mimidae
Mimus saturninus X X
Passerellidae
Zonotrichia capensis X X
Ammodramus humeralis - X
Parulidae
Setophaga pitiayumi X -
Geothlypis aequinoctialis X X
Basileuterus culicivorus X X
Icteridae
Psarocolius decumanus X X
Cacicus haemorrhous - X
Molothrus bonariensis X -
Thraupidae
Tangara sayaca X X
Tangara palmarum X X
Tangara cayana X X
Nemosia pileata - X
Conirostrum speciosum X -
Sicalis flaveola X X
Hemithraupis ruficapilla X X
Volatinia jacarina - X
Tachyphonus coronatus X X
Ramphocelus bresilius X X
Tersina viridis X X
Dacnis cayana - X
Coereba flaveola X X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-44
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon ADA AID


Sporophila caerulescens - X
Sporophila leucoptera X X
Sporophila angolensis - X
Emberizoides herbicola - X
Saltator similis - X
Saltator fuliginosus - X
Thlypopsis sordida X X
Cardinalidae
Habia rubica - X
Cyanoloxia brissonii X X
Fringillidae
Euphonia chlorotica X -

O número de espécies foi pouco variável entre as unidades, aspecto refletido nos
valores estimados de riqueza, que incluem números próximos até quase o dobro da
riqueza verificada em campo. Os resultados das listas de Mackinnon foram semelhantes,
assim como riqueza observada (Tabela 9.2.2-8). A curva de rarefação de espécies não
tende à assíntota e sugere que o aumento do esforço amostral implicaria em novos
registros (Figura 9.2.2-4).

Tabela 9.2.2-8. Síntese comparativa dos resultados obtidos na amostragem da avifauna em


cada Estação Amostral (EA) na Área de Influência Direta
Número de
Unidade Riqueza Riqueza
listas de Ambientes amostrados
amostral Observada Estimada
Mackinnon

EA1 35 92 180 Campo e Capoeira

EA2 40 98 188 Borda e interior Florestal

EA3 32 89 176 Floresta

EA4 36 87 174 Floresta

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-45
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.2.2-4 - Curva do Coletor da avifauna para a AII e AID

Das espécies registradas anteriormente (VEREDA, 2008), 30 espécies não foram


observadas neste novo levantamento (Tabela 9.2.2-9). Entre as espécies registradas
em 2008, porém não observadas em 2016, destacam-se o gavião-pato
(Spizaetus melanoleucus) e a pomba-trocal (Patagioenas speciosa). O beija-flor-preto
(Florisuga fusca) realiza migrações (outono-inverno) em direção ao seu limite sul, não
sendo observado durante esse período no Estado do Rio de Janeiro, o que pode explicar
a sua ausência durante o presente levantamento (MOREIRA-LIMA, 2014).
Tabela 9.2.2-9 - Relação de espécies registradas nos levantamentos realizados
em 2008 e atual
VEREDA,
Espécies Este Estudo
2008
Amazonetta brasiliensis X -
Cathartes burrovianus X -
Geranospiza caerulescens X -
Spizaetus melanoleucus X -
Pardirallus nigricans X -
Jacana jacana X -
Columbina minuta X -
Columba livia X -
Patagioenas speciosa X -
Patagioenas cayennensis X -
Patagioenas plumbea X -
Leptotila rufaxilla X -
Hydropsalis torquata X -
Nyctidromus albicollis - X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-46
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

VEREDA,
Espécies Este Estudo
2008
Phaethornis ruber - X
Lophornis magnificus - X
Florisuga fusca X -
Amazilia versicolor - X
Heliodoxa rubricauda - X
Veniliornis maculifrons - X
Colaptes melanochloros - X
Campephilus robustus - X
Micrastur ruficollis X -
Falco sparverius X -
Primolius maracana - X
Pionus maximiliani - X
Thamnophilus ruficapillus - X
Myrmoderus loricatus - X
Pyriglena leucoptera - X
Drymophila ferruginea - X
Sittasomus griseicapillus - X
Xiphorhynchus fuscus - X
Campylorhamphus falcularius - X
Automolus leucophthalmus - X
Synallaxis albescens - X
Cranioleuca pallida - X
Hirundinea ferruginea - X
Serpophaga subcristata X -
Knipolegus lophotes X -
Gubernetes yetapa X -
Capsiempis flaveola - X
Phyllomyias virescens - X
Phyllomyias fasciatus - X
Tyrannus melancholichus X -
Megarynchus pitangua - X
Colonia colonus - X
Pyrocephalus rubinus - X
Lathrotriccus euleri - X
Progne tapera - X
Turdus albicollis - X
Anthus lutescens X -
Psarocolius decumanus - X
Gnomiropsar chopi X -
Chrysomus ruficapillus X -
Sturnella superciliaris X -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-47
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

VEREDA,
Espécies Este Estudo
2008
Tangara palmarum - X
Tangara seledon X -
Nemosia pileata - X
Hemithraupis ruficapilla - X
Tersina viridis - X
Sporophila leucoptera - X
Sporophila ardesiaca X -
Saltator similis - X
Saltator fuliginosus - X
Euphonia pectoralis X -
Carduelis magellanica X -
Estrilda astrild X -
Passer domesticus X -
TOTAL 30 38

Na AID, composta por pastos e pequenos agrupamentos de árvores, foram registradas


espécies que vem ampliando a sua distribuição através da ocupação do crescente
número de áreas agrícolas. Um dos exemplos já relatados pela literatura, a gralha-do-
campo Cyanocorax cristatellus, ave típica do Cerrado, com distribuição original na
região central do Brasil (SICK, 1997), vem ampliando sua área de ocorrência para a
região sudeste, onde pode ser observada em pastos e plantações (AMARAL, 2001; LOPES,
2008). Outras espécies, também de áreas abertas, que vem apresentando expansão na
região sudeste, foram registradas na AID como: asa-branca Patagioenas picazuro, pica-
pau-branco Melanerpes candidus, maria-cavaleira Myiarchus ferox, suiriri-cavaleiro
Machetornis rixosa, lavadeira-mascarada Fluvicola nengeta (LOPES, 2008; MACIEL et
al., 2009; SERPA et al., 2010). Estas espécies, em suas novas áreas de ocorrência, atuam
como espécies bioindicadoras ao ocuparem áreas transformadas pela ação antrópica.

Outras espécies registradas e que também apresentam boa adaptação a ambientes


alterados são a maria-faceira Syrigma sibilatrix, o gavião-carijó Rupornis magnirostris,
a asa-branca Patagioenas picazuro, o tucanuçu Ramphastos toco e o sanhaço-do-
coqueiro Tangara palmarum. Todos sendo beneficiados pelos desmatamentos que
ocorrem na região sudeste. O sanhaço-do-coqueiro expande sua área de ocorrência para
regiões urbanizadas acompanhando a introdução de palmeiras nativas ou exóticas, que
utiliza para nidificar (SIGRIST, 2009).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-48
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.2.2.5 Mastofauna
9.2.2.5.1 Introdução
Em todo o mundo, estima-se que hajam aproximadamente 5.000 espécies de
mamíferos, dos quais 40% são roedores e 20% morcegos. O Brasil abriga a maior
biodiversidade de mamíferos do mundo, com mais de 530 espécies descritas e, destas,
66 são ameaçadas de extinção (ICMBIO, 2010). Somente na Mata Atlântica, são
encontradas cerca de 250 espécies de mamíferos, sendo que 55 são endêmicas desse
Bioma e 38 estão ameaçadas de extinção, decorrente da perda de habitat pelas
drásticas mudanças que o bioma vem sofrendo nos últimos 150 anos pela ação
antrópica, tais como expansão das cidades e biopirataria (MMA, 2000). O Estado do Rio
de Janeiro possui 183 espécies de mamíferos, com 3 espécies endêmicas (ROCHA et al.,
2004).
Em áreas que sofreram fragmentação, frequentemente observa-se uma diminuição na
riqueza ou abundância de espécies mais especialistas ou com áreas de vida maiores,
acompanhada por um aumento na riqueza ou abundância de espécies mais generalistas,
adaptadas a ambientes alterados (OFFERMAN et al., 1995; MALCOM, 1997). Algumas
espécies podem funcionar como indicadores ecológicos, refletindo o estado de
conservação em que aquele sistema se encontra e mostrando possíveis alterações que
possam ocorrer ao longo do tempo (BLANDIN et al., 1986, METZGER & CASATTI, 2006).
Sendo assim, os mamíferos podem ser considerados bons indicadores do estado de
conservação de uma área, pois são sensíveis a perturbações sofridas pelo ambiente
(AXIMOFF et al., 2015). Isso se deve ao fato de mamíferos terem grandes necessidades
energéticas e serem de alto nível trófico, levando a menores tamanhos populacionais
do que espécies de outros grupos da fauna. Essa fragilidade vem a se verificar quando
ações, como desmatamento e caça, diminuem ainda mais suas populações, levando-as
a extinguirem-se localmente. Nestas situações, espécies generalistas, como o marsupial
endêmico da Mata Atlântica Didelphis aurita, beneficiam-se e aumentam seu
tamanho populacional (NEGRÃO & VALLADARES-PÁDUA, 2006). Da mesma forma, estas
espécies servem como um indicativo do grau de perturbação que aquele ambiente
sofre.
A fauna de quirópteros por exemplo constituem um grupo principalmente tropical e
estão presentes em quase todos os continentes. Nos biomas brasileiros desempenham
papel fundamental na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, envolvendo-se nos
mais distintos processos ecológicos, entre eles, o controle populacional de suas presas
e a constante regeneração das matas. Conforme TONHASCA JR. (2005) inúmeras
espécies vegetais dependem deles para dispersão de suas sementes. Algumas espécies
são indicadoras ambientais, refletindo a preservação do local onde ocorrem (MAZZOLLI,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-49
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

2006).
No Brasil, estão registradas cerca nove famílias representadas por 65 gêneros e 175
espécies (REIS et al., 2013). No estado do Rio de Janeiro são registradas 77 espécies,
43 gêneros e oito famílias, números que podem ser considerados elevados, quando
confrontados com os conhecidos para a Mata Atlântica do sudeste brasileiro e para todo
o país (PERACCHI & NOGUEIRA, 2010).
O hábito alimentar das espécies de quirópteros neotropicais pode variar em insetívoros,
frugívoros, nectarívoros, piscívoros, onívoros, carnívoros e hematófagos. Os insetívoros
possuem uma ampla distribuição geográfica na fauna brasileira, sendo importante fator
no controle ambiental, interferindo diretamente no controle de insetos, já que podem
alimentar-se de centenas deles em menos de 60 minutos (KUNZ & WHITAKER, 1974;
GRIFFIN et al., 1960; FABIAN et al., 1991). E, muitos destes insetos capturados podem
prejudicar lavouras, transmitir doenças ou atacar estruturas de casas construídas com
madeira (YALDEN & MORRIS, 1975).
Em florestas heterogêneas e altamente diversas como este bioma, que ainda detêm um
grande número de espécies desconhecidas (LEWINSOHN & PRADO, 2005), o
levantamento da biodiversidade é essencial para propor medidas para a conservação
das espécies (ESBERARD, 2003), especialmente as ameaçadas de extinção (NOVAES et
al., 2010). Apesar da grande quantidade de dados biológicos levantados nas últimas
décadas na Floresta Atlântica (SILVA et al., 2004), algumas áreas ainda possuem
grandes lacunas de conhecimento, o que dificulta a elaboração de planos para
conservação deste bioma (METZGER et al., 2008). Logo, para se fomentar estratégias
conservacionistas e conhecer melhor a dinâmica ecológica da biota nativa em
diferentes habitats o levantamento das espécies que estão presentes em uma área é
fundamental para aumentar esse conhecimento.
Este estudo tem como objetivo identificar e caracterizar a comunidade de mamíferos
ocorrentes nas Áreas de Influência do empreendimento, bem como fornecer subsídios
à avaliação de impactos oriundos da sua instalação e operação, e sugerir a adoção de
medidas mitigadoras e compensatórias no intuito de minimizar seus efeitos sobre a
comunidade mastofaunística local.
9.2.2.5.2 Metodologia
a. Levantamento de dados secundários
Para a elaboração da lista de espécies com ocorrência para Área de Influência Indireta
– AII do empreendimento, foram considerados os dados com procedência identificada
para o município de Barra Mansa ou pelo menos um dos municípios incluídos vizinhos e
do entorno, localizados na região do Médio Paraíba do Sul.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-50
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Para tanto, foram utilizados os dados existentes em literatura especializada, ou seja,


referendados em publicações científicas e teses acadêmicas. Também foram admitidos
registros museológicos oriundos de inventários realizados na região, disponíveis na
coleção do Museu Nacional do Rio de Janeiro (MN/UFRJ). A compilação bibliográfica foi
obtida por meio da busca por informações em: (1) bases de dados de periódicos
científicos digitais como “Web of Science” e “Google Acadêmico”, (2) artigos
científicos, (3) documentos técnicos como Planos de Manejo, Catalogo Taxonômico da
Fauna Brasileira e Estudos de Impacto Ambiental, (4) bancos de dados de instituições
públicas e privadas, (5) análise de material depositado em coleções cientificas
publicamente disponibilizadas, (6) Portal da Biodiversidade do ICMBio e speciesLink.
A classificação e a nomenclatura adotadas neste documento seguem a proposta de REIS
et al. (2011), com ajustes taxonômicos para as ordens Primates, Chiroptera e Rodentia,
que seguem as diretrizes de PAGLIA et al. (2012). Os nomes populares empregados são
aqueles usados regionalmente e/ou literários. As listagens de mamíferos seguem a
sequência taxonômica e nomenclatura conforme disposto em WILSON et al. (2005) e
REIS (2007), salvo exceções presentes em bibliografia específica para espécies
recentemente estudadas ou descritas. As categorias corpóreas dos táxons seguem
CHEREM (2005), sendo considerados mamíferos de pequeno porte aquelas espécies cujo
peso médio dos adultos não excede 1kg, incluindo as ordens Didelphimorphia, Rodentia
e Chiroptera, esta última tratada em separado; as espécies que apresentam peso médio
dos adultos maior que 1kg são consideradas de médio (entre 1kg e 10kg) ou grande
porte (maiores de 10kg), incluindo todas as demais ordens e famílias de mamíferos.
b. Levantamento de campo
Cada Estação Amostral foi inventariada durante quatro dias consecutivos, por 2
especialistas, para a observação, identificação e quantificação dos animais. Foram
ainda percorridos outros ambientes propícios para encontro da mastotofauna nas EAs e
em áreas próximas, tendo sido adotados os seguintes métodos de amostragem:
Busca Ativa
Consistiu em procurar ativamente os animais em deslocamentos muito lentos a pé por
transectos/trilhas, por meio de inspeção visual nas EAs. A metodologia de busca ativa
(ad libitum) não necessita de regras e restrições para realizar os registros diretos, sendo
levado em consideração apenas os registros de novas espécies vistas durante a
observação, e indiretos, como identificação de pelos, fezes, abrigos ou tocas, pegadas,
restos de ossos em regurgitos de carnívoros e animais atropelados nas estradas vicinais
da região, em especial no trecho da RJ-157 que corta a AID. Para a contabilização dos
animais, foi considerado um buffer de 10m no entorno do transecto. Após avistado,
cada animal foi identificado e fotografado quando possível. A execução do método em

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-51
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

cada Estação Amostral ocorreu no período matutino, entre 05:00 e 10:00 e no período
crepuscular/noturno, entre 15:00 e 20:00. Cada área amostral foi amostrada por dois
especialistas, uma vez no período noturno e no diurno, durante 10 horas, totalizando
80 horas (ADA=17h e AID=23h).

Mamíferos de Pequeno Porte


Armadilhas de Captura viva (Shermam e Tomahawk)
Em cada uma das quatro UAs, foram instaladas parcelas de aproximadamente 100m,
uma na Área Diretamente Afetada (ADA) e três na Área de Influência Indireta (AID). Em
cada parcela, foram dispostas seis estações de captura equidistantes em 15m,
aproximadamente, sendo que cada estação contou com uma armadilha Sherman (10 X
11 X 38 cm) ou Tomahawk (90 X 50 X 50 cm), alternado entre si o modelo de armadilha
(Fotos 9.2.2-28 e 9.2.2-29). Animais que foram registrados por armadilhas-
fotográficas (Foto 9.2.2-30), metodologia específica para mamíferos de médio e
grande porte, também foram utilizadas em duas das EAs, com as armadilhas sendo
colocadas no sub-bosque para a amostragem da fauna arborícola. Estas permaneceram
abertas por quatro noites consecutivas, apresentando um esforço de 1.152 armadilhas-
noite (12 armadilhas * 24h * 04 noites) para o estudo. As armadilhas foram iscadas com
uma mistura de banana, paçoca, fubá e sardinha e todas elas foram “reiscadas”
diariamente. Os animais capturados foram acondicionados indivídualmente em saco de
pano (Foto 9.2.2-31). Em seguida tiveram suas medidas biométricas tomadas (Foto
9.2.2–32 e 9.2.2-33) e foram soltos próximo ao local de captura.
Mamíferos de Médio e Grande Porte
Armadilhas fotográficas
Método não invasivo que permite o registro constante da presença de animais,
registrando dia e hora da ocorrência. Para o levantamento dos mamíferos de médio e
grande porte na região de amostragem foram instaladas 8 armadilhas fotográficas,
sendo 2 destas em cada Unidade Amostral. As armadilhas ficaram posicionadas em
trilhas pré-existentes respeitando uma distância mínima de 100m uma das outras. Estas
permaneceram abertas por cinco noites consecutivas, apresentando um esforço de 960
armadilhas-noite (08 armadilhas * 04 dias * 24h) para o estudo, sendo 240 armadilhas-
noite na ADA e 720 na AID.
Neste estudo, foram utilizadas armadilhas fotográficas digitais (Tigrinus 6.0D). O
sistema fotográfico automático consiste, basicamente, de uma câmera fotográfica
digital comum (SONY® Cybershot) com disparo de flash, zoom óptico e resolução 4.1
megapixels, sendo as fotografias armazenadas em um cartão de memória de 2GB
(SCANDISK®). A câmera fotográfica é munida de sensor infravermelho passivo, que

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-52
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

detecta calor irradiado associado ao movimento relativo ao fundo de dispersão do


sensor, estando programado para disparar sempre que houver uma variação de
infravermelho suficiente para acionar o disparo, ou seja, quando algum animal
interromper o feixe do sensor.
As armadilhas fotográficas foram instaladas em trilhas, quando possível, próximas a
corpos d´água ou locais visivelmente pisoteados por animais silvestres. O equipamento
foi fixado em árvores de diferentes diâmetros existentes ao longo da trilha através de
uma corrente com cerca de 1,5m de comprimento, um elástico extensor e um cadeado
a cerca de 40 centímetros do chão, permitindo a amostragem de animais de diferentes
tamanhos, inclusive mamíferos de pequeno porte.
Em frente a todas as armadilhas foram colocadas iscas a fim de aumentar a atratividade
e o número de registros dos animais. As iscas consistem uma mistura de banana, paçoca,
fubá e sardinha e todas elas foram “reiscadas” diariamente. A utilização de iscas é
comum em protocolos de captura com armadilhas e também pode ser um meio para
atrair os animais para frente das câmeras fotográficas.
Mamíferos Voadores
Redes de Neblina
Para o levantamento de quirópteros, foram realizadas atividades de observação e
captura de indivíduos, utilizando quatro redes de 9 x 2,5m - malha 33mm (22,5 m²),
perfazendo um total de 2.160 h.m² (Foto 9.2.2-34), para a área de amostragem. As
redes foram expostas no interior ou na borda da mata, pequenas clareiras, próximas a
possíveis fontes de alimento, abrigos e rotas de voo como trilhas e rios, sendo sempre
armadas de maneira a proporcionar a menor perturbação possível no ambiente. As redes
permaneceram abertas no período de 18h às 24h, totalizando seis horas de captura por
área de amostragem. O período era de lua bem iluminada e com isso foram evitados
locais em que a vegetação não oferecesse sombreamento, já que nesse estágio do ciclo
lunar a captura de indivíduos tende a ser mais baixa. O esforço de amostragem total
foi de 120h (ADA=40h e AID=80h).
Os indivíduos capturados foram acondicionados individualmente em sacos de algodão e
levados a uma área de triagem, onde foram identificados, com auxílio de chaves de
identificação (GREGORIN & TADDEI, 2002). A nomenclatura das espécies seguiu
SIMMONS (2005). Foi realizada a marcação dos indivíduos por coleiras plásticas com
numeração individual com plaquetas de alumínio inseridas nestas coleiras (MOTTA et
al., 2003). Após a colocação da coleira, foi aferido à massa corpórea (em gramas), com
auxílio de dinamômetro do tipo pesola (de 100g), comprimento de antebraço (em
milímetros) medido com auxílio de paquímetro manual com 0,01mm de precisão
(SIMMONS & VOSS, 1998). Também foram registrados data e horários das capturas, sexo,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-53
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

categoria etária e estágio reprodutivo. A categoria etária foi verificada através da


ossificação das epífises das falanges, classificando os indivíduos em jovens, sub-adultos
ou adultos, conforme ANTHONY (1988). O estado reprodutivo das espécies foi verificado
visualmente, sendo os indivíduos inseridos nas seguintes categorias: macho com
testículo não-escrotado (TA), macho com testículo escrotado (TE), fêmea inativa (IN),
fêmea grávida (GV), fêmea lactante (LAC) e fêmea pós-lactante (PÓS-LAC), conforme
critérios propostos por ZORTÉA (2003). A classificação das espécies em guildas tróficas
seguiu KALKO et al., (1996).
c. Análises
Os resultados quantitativos e qualitativos foram agrupados para AID e ADA. Foi
elaborada uma lista qualitativa, considerando todas as espécies registradas. Essa lista
geral considerou todos os dados primários obtidos com métodos sistemáticos (métodos
padronizados) e não sistemáticos (registros ocasionais e entrevistas) e também de dados
secundários compilados de artigos científicos e estudos pertinentes.
A abundância foi contabilizada após cada animal ter sido avistado e identificado ao
menor nível taxonômico possível durante a execução das metodologias de amostragem.
Os dados obtidos foram comparados com aqueles presentes no estudo anterior realizado
na mesma localidade (VEREDA, 2008). Para avaliar de forma cumulativa a eficiência da
metodologia empregada construímos uma curva de rarefação a partir de 1.000
aleatorizações de uma matriz de abundância de espécies (KREBS, 1999) para a área de
estudo de acordo com o método amostral. A riqueza de espécies foi estimada através
da extrapolação da curva, utilizando o Índice jackknife1 como estimador, também com
1.000 aleatorizações da matriz de abundância acumulada, baseando-se em um intervalo
de confiança de 95%. Esta análise foi conduzida no programa EstimateS 9 (COLWELL et
al., 2012). Somente foram realizadas análises quantitativas para os conjuntos de dados
que alcançaram um número de registros minimante aceitável para interpretações (de
acordo com MELO, 2008). No caso dos grupos que tiveram baixo número de capturas,
utilizaram-se exclusivamente análises descritivas gerais da comunidade.
Para classificação taxonômica da mastofauna, foi utilizado o trabalho de PAGLIA et al.
(2012), mas para o gênero Didelphis, foi utilizado a classificação de uma publicação
mais recente (GURGEL-FILHO et al., 2015).
Os registros fotográficos foram identificados até o nível de espécie quando possível,
comparando os dados morfológicos das fotografias com aqueles descritos em literatura
científica. Durante a análise, foram descartados os registros sequenciais, ou seja,
aqueles que fossem obtidos no mesmo dia, pela mesma câmera, com diferença de
menos de 1 (uma) hora do registro anterior da mesma espécie, sendo os registros não
sequenciais considerados independentes. Para análise dos resultados, foram realizados

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-54
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

os seguintes cálculos: (i) esforço amostral, calculado segundo a fórmula descrita por
SRBEK-ARAUJO & CHIARELLO (2005): número de armadilhas fotográficas x número de
dias que as câmeras operaram (1d = 24h); (ii) o sucesso/índice de captura do estudo foi
calculado a partir do número total de registros independentes obtidos divididos pelo
esforço amostral em horas, multiplicado por 100 e (iii) a estimativa de abundância
relativa, foi conjecturada a partir de uma adaptação de GOULART et al. (2009), em que
se divide o número de capturas fotográfica independentes de cada espécie pelo esforço
de amostragem (em câmeras-dias) do estudo, dessa forma cada espécie terá, assim,
um índice de abundância relativa no estudo como um todo.
No caso dos mamíferos voadores, para o cálculo do esforço de captura foi usada a
equação proposta por STRAUBE & BIANCONI (2002). Segundo os autores, deve-se
primeiro calcular a área (altura x comprimento) abrangida por cada rede e somar esses
resultados, chegando a uma área total coberta por redes (em m²). Em seguida,
multiplica-se o valor da área pelo tempo de exposição das redes (nº de horas de redes
abertas), e por fim, multiplica-se esse resultado pelo número de repetições (dias).
9.2.2.5.3 Resultados e discussão

a. Caracterização Geral

Para o levantamento da fauna presente na Área de Influência Indireta (AII) do


empreendimento e também uma caracterização regional das espécies que compõem a
riqueza de pequenos mamíferos terrestres da área de estudo, foram compilados estudos
para os diferentes grupos de mamíferos: (1) pequenos, (2) médios e grandes, (3)
morcegos.
Para mamíferos de pequeno porte foram utilizados 11 estudos da região sul fluminense,
incluindo sete artigos científicos, dois planos de manejo, um estudo técnico e a Base
de dados do Portal da Biodiversidade (Tabela 9.2.2-10). Alguns registros de espécies
apresentaram incertezas taxonômicas e por isso foram retiradas da lista de espécies
total.

Tabela 9.2.2-10 - Lista das fontes de dados secundários de pequenos mamíferos para
região do empreendimento.

Referência Municípios Localidade

1 - GEISE et al. 2004 Itatiaia, Resende PARNA do Itatiaia


2 - VAZ, 2005 Paraty PARNA da Serra da Bocaina
Valença e Barra do Santuário da Vida Silvestre da Serra da
3 - MODESTO et al., 2008
Piraí Concórdia
4 - PESSÔA et al., 2009 Mangaratiba RPPN Rio das Pedras

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-55
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Referência Municípios Localidade


5 - DELCIELLOS et al.,
Paraty Parque Nacional da Serra da Bocaina
2012
6 - DELCIELLOS et al.,
Piraí Serra das Araras
2016
7 - BERGALLO, 2016; PARNA Nacional do Itatiaia, APA da Serra
Itatiaia e Resende
AXIMOFF, 2016 da Mantiqueira
8 - SOS MATA ATLÂNTICA,
Paraty APA de Cairuçu
2004
Barra Mansa e Volta
9 - ICMBIO, 2016 ARIE Floresta da Cicuta
Redonda
10 - CUNHA & RAJÃO,
Angra dos Reis TI Sapukai
2007
11 - VEREDA, 2008 Barra Mansa Áreas de Influência do CTR Barra Mansa

Ao todo, nos estudos compilados, foram identificadas 55 espécies de pequenos


mamíferos pertencentes a duas Ordens: Didelphiomorphia (n=19) e Rodentia (n=36). As
famílias mais ricas foram: Cricetidae (Rodentia) e Didelphidae (Didelphiomorphia),
respectivamente com 28 e 19 espécies (Tabela 9.2.2-11). O gambá-de-orelha-preta,
Didelphis karkinophaga (Didelphidae), a cuíca-de-quatro-olhos Philander frenatus
(Didelphidae) e o esquilo Guerlinguetus ingrami (Sciuridae) foram as espécies
registradas em maior número de estudos (n=9).

Tabela 9.2.2-11 - Lista de espécies de pequenos mamíferos presentes na região sul fluminense,
com base nos dados compilados da bibliografia (Tabela 9.2.2-10)
Taxon Nome Popular Referências
ORDEM DIDELPHIMORPHIA
Didelphidae
Caluromys philander cuíca-lanosa 1, 2, 3, 8
Chironectes minimus cuíca-d’água 4, 5, 8
Cryptonanus sp. - 6
Didelphis karkinophaga gambá 1, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 11
Gracilinanus microtarsus cuíca 2, 5, 7
Lutreolina crassicaudata cuíca-de-cauda-grossa 1, 8
Marmosa paraguayana catita 1, 4, 8, 9, 10
Marmosa murina catita 1
Marmosops incanus cuíca 1, 3, 4, 7, 10
Marmosops paulensis cuíca 1, 7
Marmosops sp. cuíca 5, 9
Metachirus nudicaudatus cuíca-de-quatro-olhos 2, 3, 4, 5, 8, 10
Monodelphis americana cuíca-de-três-listras 5, 8, 9
Monodelphis dimidiata catita 1, 7

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-56
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon Nome Popular Referências


Monodelphis inheringi catita 2
Monodelphis scalops catita 1, 2
Monodelphis sorex catita 9
Monodelphis sp. catita 3
Philander frenatus cuíca-de-quatro-olhos 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10
ORDEM RODENTIA
Sciuridae
Guerlinguetus ingrami esquilo 1, 2, 3, 4, 5, 8, 9, 10, 11
Cricetidae
Abrawayaomys ruschii rato-do-mato 10
Akodon cursor rato-do-chão 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10
Akodon montensis rato-do-chão 1
Akodon serrensis rato-do-chão 1, 5, 8
Akodon sp. rato-do-chão 11
Blarinomys breviceps rato-do-mato 3, 7
Brucepattersonius sp. rato-do-chão 1
Delomys dorsalis rato-do-mato 1, 2, 5, 7, 8
Delomys sublineatus rato-do-mato 8, 9
Delomys sp. rato-do-mato 5
Euryoryzomys russatus rato-do-mato 2, 4, 5, 8, 10
Holochilus brasiliensis rato-d’água 8
Hylaeamys laticeps rato-do-mato 4
Hylaeamys megacephalus rato-do-mato 8
Juliomys rimofrons rato-do-mato 1, 5
Nectomys squamipes rato-d’água 1, 2, 4, 8, 9, 10
Oecomys catherinae rato-da-árvore 5
Oecomys sp. rato-da-árvore 1
Oligoryzomys flavescens rato-do-mato 1, 5
Oligoryzomys nigripes rato-do-mato 1, 2, 3, 7, 8, 9
Oxymycterus dasytrichus rato-do-brejo 1, 2, 4, 7, 8
Oxymycterus sp. rato-do-brejo 1, 9
Rhagomys rufescens rato-vermelho 7
Rhipidomys itoan rato-da-árvore 5
Rhipidomys mastacalis rato-da-árvore 7
Rhipidomys sp. rato-da-árvore 1, 4
Sooretamys angouya rato-do-mato 1, 2
Thaptomys nigrita rato-do-chão 1, 2, 5
Echimyidae
Euryzygomatomys spinosus guirá 1, 8
Kannabateomys amblyonyx rato-da-taquara 1, 2, 8, 9, 10

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-57
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon Nome Popular Referências


Trinomys bonafidei rato-de-espinho 1, 3
Trinomys dimidiatus rato-de-espinho 2, 4, 8, 9, 10
Trinomys sp. rato-de-espinho 5
Caviidae
Cavia aperea preá 1, 8
Cavia fulgida preá 5
Mamíferos de Médio e Grande Porte
Para o levantamento da fauna presente na Área de Influência Indireta (AII) do
empreendimento e também uma caracterização regional das espécies que compõem a
riqueza de mamíferos terrestres de médio e grande porte da área de estudo, foram
compilados 11 estudos da região sul fluminense (Tabela 9.2.2-12). Alguns registros de
espécies apresentaram incertezas taxonômicas e por isso foram retiradas da lista de
espécies total.

Tabela 9.2.2-12 - Lista das fontes de dados secundários de mamíferos de médio e grande porte
da região sul fluminense.
Referência Municípios Localidade
1 - PEREIRA et al., 2013 Volta Redonda PNM Fazenda Santa Cecília do Ingá
Barra Mansa e Volta
2 - ICMBIO, 2016 ARIE Floresta da Cicuta
Redonda
Santuário da Vida Silvestre da Serra da
3 - MODESTO et al., 2008 Valença e Barra do Piraí
Concórdia
4 – ICMBIO, 2012 Itatiaia e Resende Parque Nacional do Itatiaia
5 - PESSÔA et al., 2009 Mangaratiba RPPN Rio das Pedras
6 – VEREDA, 2008 Barra Mansa Serra das Araras
7 - DELCIELLOS et al., 2012 Paraty PARNA da Serra da Bocaina
8 - VAZ, 2005 Paraty Parque Nacional da Serra da Bocaina
9 – LESSA, 2012 Angra dos Reis PAREST da Ilha Grande
10 – AXIMOFF et al., 2016 Itatiaia e Resende PARNA do Itatiaia
11 - CUNHA & RAJÃO, 2007 Angra dos Reis TI Sapukai

Ao todo, nos estudos compilados, foram identificadas 39 espécies de mamíferos de


médio e grande porte pertencentes a sete Ordens e 18 famílias (Tabela 9.2.2-13). As
famílias mais ricas foram: Felidae (Carnivora) com seis espécies, seguida por Mustelidae
(Carnivora) e por Cebidae (Primates), com cinco espécies cada. A paca Cuniculus paca
(Cuniculidae), o tatu-galinha Dasypus novemcinctus (Dasypodidae) e o quati Nasua
nasua (Procyonidae) foram as espécies registradas em maior número de estudos.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-58
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.2.2-13 - Lista de Espécies de Mamíferos de médio e grande porte nativos da região
sul fluminense

Taxon Nome Popular Referências


ORDEM CINGULATA
Dasypodidae
Cabassous tatouay tatu-de-rabo-mole-grande 1,3,4,6,10
Dasypus novemcinctus tatu 1,2,4,6,7,8,9,10,11
Dasypus septemcinctus tatu 4,1
Priodontes maximus tatu-canastra 4,1
Euphractus sexcinctus tatu-peludo 1,2,7,10,11
ORDEM PILOSA
Myrmecophagidae
Tamandua tetradactyla tamanduá-de-colete 1,2,5,6,10,11
Myrmecophaga tridactyla tamanduá-bandeira 4,1
Bradypodidae
Bradypus variegatus preguiça 2,4,8
ORDEM PRIMATES
Callitrichidae
Callithrix aurita sagüi-da-serra-escuro 4,6,7,8
Cebidae
Sapajus nigritus macaco-prego 4,8,9,11
Callicebus nigrifrons sauá 4
Atelidae
Alouatta guariba clamitans bugio 2,4,7,8,9,11
Brachyteles hypoxanthus muriqui-do-norte *
Brachyteles arachnoides muriqui-do-sul 8
ORDEM CARNIVORA
Canidae
Cerdocyon thous cachorro-do-mato 1,2,3,4,5,6,10
Chrysocyon brachyurus lobo-guará 1,2,3,4,10
Felidae
Leopardus pardalis jaguatirica 1,4,7,10
Leopardus guttulus gato-do-mato 1,4,5,6,7,8,10
Puma concolor onça-parda 3,4,7,10
Herpailurus yagouaroundi jaguarundi 2,4,10
Leopardus wiedii gato-maracajá 4,9,10
Panthera onca onça-pintada 4,1
Mustelidae
Galictis cuja furão 1,4,6,8,10
Grison vittatus furão 2,1
Lontra longicaudis lontra 1,4,6,10

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-59
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon Nome Popular Referências


Eira barbara irara 1,4,6,7,8,10
Conepatus sp. cangambá 1,4,10
Procyonidae
Procyon cancrivorus mão-pelada 1,2,3,4,6,10
Nasua nasua quati 1,2,3,4,6,7,8,10,11
ORDEM ARTIODACTYLA
Cervidae
Mazama gouazoubira veado-catingueiro 1
Mazama americana veado-mateiro 2,4,6,7*,10
Tayassuidae
Pecari tajacu cateto 1,2,4,6,8,11
Tayassu pecari queixada 4,7,8,10
ORDEM PERISSODACTYLA
Tapiride
Tapirus terrestris anta 4
ORDEM RODENTIA
Caviidae
Hydrochoerus hydrochaeris capivara 1,2,4,6,8,9,10
Cuniculidae
Cuniculus paca paca 1,2,3,4,6,7,8,9,10,11
Dasyproctidae
Dasyprocta sp. cutia 1,2,5,7,8,9,10,11
Erethizontidae
Sphiggurus sp. ouriço 1,2,3,4,5,6,9
Leporidae
Sylvilagus brasiliensis tapeti 2,3,4,5,6,7,10,11

Mamíferos voadores
Foram compilados 6 estudos da região sul fluminense, a partir dos trabalhos realizados
no campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ (SILVA,
1991), na Fazenda Barra das Antas, Barra Mansa, RJ (VEREDA, 2008), Morcegos da Costa
verde e Adjacências (BOLZAN et al., 2010), no Parque Natural Municipal do Curió,
Paracambi, RJ (GOMES, 2013), na região de Visconde de Mauá, Resende, RJ (LUZ et al.,
2013) e no Programa de Monitoramento de Fauna da Usina Termelétrica Baixada
Fluminense, Seropédica, RJ (SCITECH, 2014). A partir destas informações, foi elaborada
uma lista com as espécies registradas ou com potencial ocorrência para a área (Tabela
9.2.2-14).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-60
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.2.2-14 - Lista das fontes de dados secundários de mamíferos voadores da região sul
fluminense

Referência Municípios Localidade

1 – SILVA, 1991 Itaguaí Campus da UFRRJ

Central de Tratamento de
2 – VEREDA, 2008 Barra Mansa
Resíduos de Barra Mansa

3 - BOLZAN et al., 2010 Vários Costa Verde

4 - GOMES, 2013 Paracambi Fragmento Florestal

Visconde de Mauá – Serra da


5 - LUZ et al., 2013 Itatiaia e Resende
Mantiqueira

6 - SCITECH, 2014 Seropédica UTE-Baixada Fluminense

Ao todo, nos estudos compilados, foram identificadas 56 espécies de morcegos


pertencentes a sete famílias (Tabela 9.2.2-15). A famílias mais rica foi Phyllostomidae
com 34 espécies (60,7% do total). As espécies Artibeus lituratus e Carollia perspicillata
(Phyllostomidae) foram registradas em maior número de estudos, em cinco dos seis
estudos cada. De acordo com a lista estadual de espécies ameaçadas de extinção, sete
espécies foram consideradas “vulneráveis” a extinção, enquanto apenas duas espécies
de Phyllostomidae (Lonchophylla bokermanni e Platyrrhinus recifinus) constam como
“vulneráveis” na lista nacional. Considerando a lista internacional da IUCN, nenhuma
espécie foi considerada ameaçada de extinção.

Tabela 9.2.2-15 - Lista das espécies de mamíferos voadores da região sul fluminense.

Taxon Nome Popular Referências


Emballonuridae
Peropteryx macrotis morcego 3
Saccopteryx leptura 3
Phyllostomidae
Anoura caudifer morcego-beija-flor-sem-cauda 3,4,5,6
Anoura geoffroyi morcego-beija-flor-com-cauda 3,5
Dermanura cinerea - 3,4
Artibeus fimbriatus - 3,4,5
Artibeus lituratus morcego-comedor-de-frutos-grande 1,3,4,5,6

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-61
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon Nome Popular Referências


Artibeus obscurus morcego 3
Artibeus planirostris morcego 3,6
Carollia perspicillata morcego-frugíforo-de-cauda-curta 2,3,4,5,6
Chiroderma doriae morcego 3,4
Chiroderma villosum morcego 3
Chrotopterus auritus morcego 3,4
Desmodus rotundus morcego-vampiro 3,4,5
Diaemus youngi morcego vampiro 2,3
Diphylla ecaudata morcego-vampiro 3,4
Glossophaga soricina morcego-beija-flor 1,3,4,6
Lonchophylla bokermanni morcego-beija-flor 3
Lonchophylla mordax morcego-beija-flor 3
Lonchorhina aurita morcego 3
Macrophyllum macrophyllum morcego 3
Micronycteris megalotis morcego 3
Micronycteris microtis morcego 4
Micronycteris minuta morcego 3
Phylloderma stenops morcego 3
Phyllostomus hastatus morcego 1,3,4,6
Platyrrhinus lineatus morcego 1,3
Platyrrhinus recifinus morcego 3,4,5
Pygoderma bilabiatum morcego 3,4
Sturnira lilium morcego 3,4,5,6
Sturnira tildae morcego 3,5
Tonatia bidens morcego 3
Trachops cirrhosus morcego 3,4
Uroderma magnirostrum morcego 3
Vampyressa pusilla morcego 3,4,5
Vampyrodes caraccioli morcego 3
Noctilionidae
Noctilio leporinus morcego-pescador-grande 3
Furipteridae
Furipterus horrens morcego 3
Thyropteridae
Thyroptera tricolor morcego 3
Molossidae
Cynomops abrasus morcego 3
Eumops auripendulus morcego 3
Eumops glaucinus morcego 3
Eumops perotis morcego 3
Molossus molossus morcego 3,5

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-62
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon Nome Popular Referências


Molossus rufus morcego 3
Nyctinomops laticaudatus morcego 3
Nyctinomops macrotis morcego 3
Tadarida brasiliensis morcego 3
Vespertilionidae
Eptesicus furinalis morcego 3,5
Histiotus velatus morcego 3
Lasiurus blossevillii morcego 3
Lasiurus cinereus morcego 3
Lasiurus ega morcego 3
Myotis albescens morcego 3
Myotis nigricans morcego 3,6
Myotis riparius morcego 3,4,5

Ao todo, estima-se 150 espécies de mamíferos terrestres e voadores, de acordo com os


dados bibliográficos, ocorrentes na região do estudo (excluídas as espécies exóticas),
distribuídas em 9 ordens e 25 famílias (Figura 9.2.2-3).

Os pequenos mamíferos (incluindo os morcegos) foram o grupo com maior riqueza no


âmbito macrorregional, com o registro de 111 espécies, seguidos das espécies de médio
e grande porte, com 39 espécies.

A ordem Chiroptera, que corresponde aos morcegos, somou 55 espécies (35,9% do total
de espécies registradas na bibliografia), confirmando-se como o grupo mais especioso
na macrorregião (Figura 9.2.2-3). Os morcegos são representados no Brasil por nove
famílias, 64 gêneros e 167 espécies, estando distribuídos em vários biomas (REIS et al.,
2007).

A ordem Rodentia apresenta a segunda maior riqueza, com 36 espécies de pequenos


mamíferos e outras cinco de mamíferos de médio e grande porte regionalmente
contabilizadas. Outra ordem composta basicamente por mamíferos de pequeno porte,
os Didelphimorphia são representados por 19 táxons para a macrorregião do
empreendimento, sendo compostos por 16 gêneros e 55 espécies no Brasil (CÁCERES &
MONTEIRO-FILHO, 2006; REIS et al., 2011).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-63
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.2.2-4 – Representatividade da riqueza específica das ordens de


mamíferos que ocorrem na região sul fluminense

Os carnívoros são o quarto grupo com maior número de espécies na macrorregião, ao


todo 15, sendo as famílias Felidae, Mustellidae e Canidae as mais expressivas, em
termos de riqueza. Especial alusão à ocorrência de Leopardus pardalis, Puma concolor,
Panthera onca e Chrysocyon brachyurus, algumas das espécies consideradas
nacionalmente como ameaçadas (MMA, 2014).
Dentre os primatas, as seis espécies que ocorrem no Estado do Rio de Janeiro podem
ser encontradas na região, sendo elas Callithrix aurita, Sapajus nigritus, Callicebus
nigrifrons, Alouatta guariba clamitans, Brachyteles hypoxanthus e B. arachnoides.
b. Caracterização da Mastofauna nas Estações Amostrais (EAs)
Pequenos mamíferos
Foram identificadas três espécies na AID, por meio de observação direta (o esquilo
Guerlinguetus ingrami) e de capturas: o gambá Didelphis karkinophaga (Foto 9.2.2-
35) e o rato-do-mato Oligoryzomys nigripes (Foto 9.2.2-36). Todos esses registros
ocorreram na Área de Influência Direta o que resultou em um sucesso de captura de
12,50%. Para a Área Diretamente Afetada, a única espécie registrada foi um exemplar
morto do roedor exótico (Rattus rattus). Comparando a riqueza de espécies
encontradas com os dados secundários foi registrado, somente 4,2% das espécies que
podem potencialmente ocorrer na região. O levantamento anteriormente realizado na
mesma área (VEREDA, 2008), registrou além do gambá Didelphis karkinophaga e do
esquilo Guerlinguetus ingrami, uma espécie de rato-de-chão Akodon sp.
A área do empreendimento é formada principalmente por áreas abertas de pastagens,
com alguns fragmentos de mata secundária. Enquanto isso, sete dos estudos utilizados

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-64
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

para a lista de espécies da Área de Influência Indireta (AII) encontram-se em regiões de


mata bem preservadas em Unidades de Conservação. Além disso, o esforço utilizado
em alguns desses trabalhos foi maior do que no levantamento utilizado neste projeto,
entre 500 e 750 armadilhas-noite, aproximadamente. Apesar do esforço menor, o
sucesso de captura total deste levantamento (9,4%) foi semelhante ou até maior que
alguns destes estudos de dados secundários (4,7% - CUNHA & RAJÃO, 2007; 8,3% -
PESSÔA et al., 2009).
A ADA é composta principalmente por pastagem com uma vegetação em estágio inicial
de regeneração, com algumas árvores espaçadas e arbustos, e também muito próxima
a instalações de criação de gado e da casa sede da fazenda. Por essa razão, era
esperado que não houvesse muitos registros nesta área e, também, maior probabilidade
do registro de espécies exóticas. O roedor Rattus rattus, único registro da ADA, foi
introduzido durante a colonização europeia e é geralmente encontrado próximo à
habitações humanas.
A única espécie registrada em todas os pontos amostrados da AID foi o gambá Didelphis
karkinophaga (n=8 capturas). Este marsupial é muito comum em toda a Mata Atlântica,
não apresentando dificuldades para cruzar áreas abertas (PIRES et al., 2002). Didelphis
karkinophaga adaptou-se muito bem aos habitats alterados pelo homem, vivendo até
em centros urbanos (REIS et al., 2011). A maior parte dos animais capturados estão
reprodutivamente ativos (Tabela 9.2.2-16).

Tabela 9.2.2-16 – Espécies de pequenos mamíferos coletadas e dados reprodutivos


Táxon Sexo Condição Reprodutiva
Cricetidae
Oligoryzomys nigripes macho Não-escrotado
Didelphidae
Didelphis karkinophaga fêmea Com seis filhotes
Didelphis karkinophaga macho Escrotado
Didelphis karkinophaga fêmea Inativa
Didelphis karkinophaga fêmea Com oito filhotes
Didelphis karkinophaga fêmea Com nove Filhotes
Didelphis karkinophaga fêmea Inativa
Didelphis karkinophaga fêmea Com sete filhotes

Alguns autores afirmam que D. karkinophaga ocorre em densidades populacionais


relativamente altas para o seu tamanho corporal. GRELLE (1996) estimou 1,48 ± 0,51
indivíduos por hectare no Parque do Rio Doce (MG) e BERGALLO (1994) 0,54 ± 0,38
indivíduos por hectare na Estação Ecológica da Juréia (SP). Estas características de altas
densidades populacionais e tolerância à habitats alterados, provavelmente é o motivo

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-65
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

de esta espécie ter o maior número de registros na AID.

A outra espécie registrada AID foi o roedor Oligoryzomys nigripes, que possui hábitos
generalistas, ocorrendo em áreas de vegetação preservada, mas também é encontrado
em áreas alteradas, onde podem ser mais abundantes (UMETSU & PARDINI, 2007;
ANTUNES et al., 2009). BOVENDORP et al. (2012) em um estudo de um ano realizado
na Ilha de Anchieta (SP), registrou as espécies O. nigripes e D. karkinophaga em
abundâncias três vezes maiores que outros estudos em Mata Atlântica.
Mamíferos de Médio e Grande Porte
Foram obtidos registros de quatro espécies, sendo duas por meio de observação direta
(Callithrix jacchus, Hydrochoerus hydrochaeris) e uma por identificação de fezes
(Leopardus sp.) (Foto 9.2.2-37). Não foram obtidos registros pelas armadilhas
fotográficos de nenhuma espécie de mamífero ou outros grupos de animais. A
observação dos primatas foi feito em fragmento florestal, na mesma localidade onde
foi realizado o registro por VEREDA (2008). A observação da capivara foi realizada no
Rio Carioca, no momento em que dois cachorros da Fazenda Barra das Antas tentavam
avançar sobre a mesma. Algumas espécies registradas no estudo anterior na área
(VEREDA, 2008), como Mão-pelada e Paca, não foram registradas no atual
levantamento. De qualquer forma, foram feitos relatos de observação recente de
algumas espécies o que revela a importância dos fragmentos florestais para comunidade
de mamíferos da região, que tem nas unidades de conservação, os ambientes mais
preservados. Por outro lado, também foram registrados vestígios da atividade de caça
(Foto 9.2.2-38 e 9.2.2-39).

Tabela 9.2.2-17 - Lista de espécies observadas na AID e ADA do empreendimento em Barra


Mansa, em 2008 e no estudo atual.

Este Estudo VEREDA,


Taxon
2008
ADA AID
Callitrichidae
Callithrix jacchus - Avistamento -
Callithrix aurita - - Avistamento
Felidae
Leopardus sp. - Fezes, Pegada -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-66
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Este Estudo VEREDA,


Taxon
2008
ADA AID
Procyonidae
Procyon cancrivorus - - Pegada
Caviidae
Hydrochoerus hydrochaeris - Avistamento Pegada
Cuniculidae
Cuniculus paca - - Pegada
RIQUEZA 0 3 4

Na área do levantamento, assim como no entorno, e em quase todo Vale do Rio Paraíba
do Sul, regiões que sofreram com a fragmentação, frequentemente observa-se uma
diminuição na riqueza ou abundância de espécies mais especialistas ou com áreas de
vida maiores, acompanhada por um aumento na riqueza ou abundância de espécies
mais generalistas (OFFERMAN et al, 1995; MALCOM, 1997), como o gambá, marsupial
endêmico da Mata Atlântica, adaptado a ambientes alterados, que beneficia-se e
aumenta seu tamanho populacional (NEGRÃO & VALLADARES-PÁDUA, 2006).

Mamíferos voadores
Foram registradas sete espécies de quirópteros distribuídos em seis gêneros e uma
família (Phyllostomidae) que está representada por quatro subfamílias: Carolliinae,
Desmodontinae, Glossophaginae e Stenodermatinae. As espécies capturadas são:
Carollia perspicillata, Desmodus rotundus, Anoura caudifer, Glossophaga soricina,
Artibeus fimbriatus, Sturnira lilium e Sturnira tildae (Tabela 9.2.2-18; Fotos 9.2.2-
40 a 9.2.2-42). Além das espécies capturadas em rede conseguiu-se identificar três
indivíduos forrageando próximo dos pontos amostrais, porém como a identificação
visual compromete a identificação de espécie decidimos colocar somente o gênero para
que não haja erro na identificação, são eles: Artibeus sp. (frugívoro), Molossus sp.
(insetívoro) e Myotis sp. (insetívoro). Em comparação com levatamento anterior na área
estudada (VEREDA, 2008), a riqueza atual foi superior, provavelmente devido ao uso
das redes de neblina.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-67
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.2.2-18 - Lista de espécies de quirópteros identificados por Estação Amostral

Número de Indivíduos
Taxon VEREDA, 2008
ADA AID
PHYLLOSTOMIDAE
Carolliinae
Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) 2 6 Avistamento
Desmodontinae
Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810) - 3 -
Glossophaginae
Anoura caudifer (E. Geoffroy, 1818) - 1 -
Glossophaga soricina (Pallas, 1766) - 1 -
Stenodermatinae
Artibeus fimbriatus (Gray, 1838) - 1 -
Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810) 3 4 -
Sturnira tildae (de La Torre, 1959) 4 -
Total 9 16 -

As espécies com o maior número de indivíduos capturados foram: Carollia perspicillata


(n=8) e Sturnira lilium (n=7), responsáveis por 60% do total das capturas, sendo que as
outras espécies variaram de um até quatro indivíduo. Essas duas espécies foram
registradas na ADA e AID. Esse padrão pode estar associado ao fato da distribuição da
vegetação nativa e exótica oferecerem alimentos, abrigos naturais e artificiais e água,
além de estarem presentes em toda a região. Em dois dos três pontos estudados da AID
o número de registros (n=2 e n=4) foi menor do que a metade do total dos registros na
ADA (n=9) devido provavelmente a intensa luminosidade da fase lunar e a baixa
temperatura que variou de 10°C a 17°C. As manchas de vegetação presentes formam
uma conectividade para quirópteros, pois com o poder de voo longo para algumas
espécies é comum observar o deslocamento de indivíduos por entre os corredores e
pelas trilhas existentes.
Observamos também que em um ponto da ADA e da AID, a chuva esteve presente com
menor e maior intensidade durante o horário de amostragem, porém não houve
decréscimo no número de capturas, pois alguns autores afirmam que a chuva não causa
efeito em espécies de Phyllostomidae e Vespertilionidae (ERKERT, 1982), porém outros
fatores precisam ser observados, como a temperatura e a presença de neblina, o que
corrobora com outros autores que afirmam que, dependendo da intensidade da chuva,
os voos poderiam ser mais curtos, as saídas dos refúgios seriam mais tardias ou a
atividade durante aquela noite poderia ser evitada (ERKERT, 1982; KUNZ & KURTA,
1988; WEINBEER et al., 2006; ALBRECHT et al., 2007).
Para a taxa de recaptura, obtivemos um indivíduo de Carollia perspicillata em outro
ponto de amostragem. A espécie recapturada é frugívora e partilha dos mesmos

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-68
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

recursos alimentares e da mesma área ao longo do ano, sua recaptura foi favorecida
pelo recurso alimentar disponível em todos os pontos. Embora algumas espécies sejam
pouco exigentes em termos de qualidade ambiental, estas podem ser um ótimo modelo
de estudo neste trabalho, fornecendo dados relevantes da comunidade ao longo do
tempo.
O número de espécies registradas por noite variou entre dois e dez. O índice de captura
resultou em 0,2 espécie/captura. O cálculo do número esperado de espécies de
quirópteros para a área vai de 0 e 11 espécies. Houve similaridade das espécies
registradas na ADA e AID, pois as espécies presentes na região apresentam
comportamento de forrageio e deslocamento semelhantes e tal fato implicaria em
poucas adições de espécies na lista.
A suficiência amostral é analisada a partir da curva de acúmulo de espécies, que por
sua vez, é elaborada a partir da adição de espécies nos dias de campanha. Nota-se que
a assíntota teve um crescimento inicial, mas que apresentou estabilidade durante a
continuação da campanha (Figura 9.2.2-5). A ausência de captura de algumas espécies
listadas nos dados secundários está associada ao fato de existirem outros métodos que
podem complementar aos dados obtidos com rede de neblina e também pela variação
sazonal de algumas espécies.

Figura 9.2.2-5 - Curva de acumulação do número de espécies pelo número de capturas

A utilização de áreas florestadas pelos quirópteros pode ser caracterizada pela guilda
alimentar proposta por KALKO et al. (1996). Para esta campanha foram identificados
três hábitos alimentares distintos entre as espécies de quirópteros, dos quais quatro
são frugívoros, um é hematófago e dois são nectarívoros. Em todas as áreas de
amostragem, os frugívoros foram dominantes, tanto em número de espécies (n=4),
quanto em número de indivíduos (n=20), representando 60% das capturas.
Este estudo registrou satisfatoriamente a comunidade de quirópteros presentes nas

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-69
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Áreas de Influência do empreendimento, mesmo com a ausência de captura de algumas


espécies que figuram na lista de dados secundários, pois o número de indivíduos
capturados por campanha mantém uma estabilidade suficiente para a qualidade dos
ambientes existentes na ADA/AID do empreendimento, mesmo havendo perda
vegetacional.

A espécie Carollia perspicillata foi a mais abundante para esta campanha, pois possui
uma dieta frugívora, mas que faz uso de insetos para complementar a dieta em alguns
períodos do ano (obs. pess.), possui plasticidade elevada no consumo de itens
alimentares, principalmente de frutos dos gêneros Piper, sendo comum na área de
estudo (REIS et al., 2007). Estudos indicam que C. perspicillata é eficiente em se
adaptar a perturbações ambientais (e.g. BROSSET et al., 1996; FARIA, 2006), sendo
comumente encontrada em habitats com pressão antrópica. Seu hábito alimentar
generalista é baseado em frutos de espécies pioneiras, o que os permite ter uma
densidade alta em áreas de regeneração, bordas e paisagens alteradas pela influência
humana. A prevalência de C. perspicillata já foi reportada para outras áreas de Mata
Atlântica, mas parece ser mais notável em áreas perturbadas e paisagens alteradas
(e.g. DIAS et al., 2002; ESBÉRARD, 2003; DIAS & PERACCHI, 2008; LUZ et al., 2011).
SCHULZE et al. (2000) sugerem que a abundância elevada de espécies generalistas pode
ser um forte indicativo de perturbação em ambientes florestais. Além das espécies
capturadas em rede conseguimos identificar três indivíduos forrageando próximo dos
pontos amostrais, são eles: Artibeus sp. (frugívoro), Molossus sp. (insetívoro) e Myotis
sp. (insetívoro).

Nessa campanha, foi observado que os 25 indivíduos capturados eram adultos. Dentre
as fêmeas, quatro apresentaram mamilo intumescido e oito apresentaram nunca terem
entrado em estado reprodutivo, o que indica que o período reprodutivo dos morcegos
está se iniciando com novas fêmeas se preparando para o período de reprodução. Entre
os machos, foi observado que 11 estavam com os testículos escrotados (estado
reprodutivo) e dois com os testículos abdominais (estado não reprodutivo), pois
acompanham a estratégia junto com as fêmeas, sendo que, podem apresentar poliestria
(ciclo reprodutivo) de acordo com as estações do ano.

As espécies identificadas para este levantamento apresentam em sua maioria o hábito


alimentar de frugivoria consumindo Cecropiaceae, Solanaceae e Piperaceae,
considerando que estas espécies são em parte pioneiras, ficando clara a contribuição
desses animais no processo de reflorestamento.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-70
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.2.2.6 Entomofauna (Lepidópteros)

9.2.2.6.1 Introdução
Lepidoptera é a segunda maior ordem de insetos, com mais de 180.000 espécies
descritas (RAFAEL et al., 2012), mais que o dobro de todas as espécies do filo Chordata.
A ordem contém as lagartas, taturanas, mariposas e borboletas. Lepidópteros são
predominantemente herbívoros, e parte do sucesso evolutivo desta linhagem é
explicada pela coevolução com suas plantas hospedeiras, principalmente devido ao
desenvolvimento de mecanismos de detoxificação dos defensivos químicos vegetais
pelas lagartas (WHEAT et al., 2007).
Mariposas e borboletas são essenciais à manutenção das florestas tropicais, sendo
responsáveis por grande parte da polinização nestes ambientes (BAWA, 1990).
Entretanto, várias espécies de borboletas são ameaçadas de extinção pela perda de
hábitats e, provavelmente, outras tantas mariposas. Muitas espécies causam danos às
lavouras, e o custo de controle em nível global de apenas uma das espécies da ordem,
Plutella xylostella (Lepidoptera: Plutellidae), chega a mais de um bilhão de dólares por
ano (ZALUCKI et al., 2012).
Borboletas (Lepidoptera: Rhopalocera) tem sido apontadas como bons indicadores
ambientais devido ao rápido ciclo de vida, alta especificidade ecológica, e por serem
relativamente fáceis de amostrar grande parte do ano nos trópicos (BROWN & FREITAS
2000; DYERS et al., 2007). Outros grupos de Lepidoptera são bem menos conhecidos do
ponto de vista da taxonomia e da ecologia, prejudicando seu uso como bioindicadores.
Este estudo tem como objetivo identificar e caracterizar a comunidade de lepidóptera
ocorrente nas Áreas de Influência do empreendimento, bem como fornecer subsídios à
avaliação de impactos oriundos da sua instalação e operação, e sugerir a adoção de
medidas mitigadoras e compensatórias no intuito de minimizar seus efeitos sobre a
comunidade local.
9.2.2.6.2 Metodologia
a. Levantamentos dos dados secundários
Consultaram-se fontes bibliográficas especializadas, como livros e artigos, relatórios
técnicos e acervos museológicos, cuja base de dados podia ser obtida no portal
speciesLink (splink.cria.org.br).
b. Levantamentos de campo
Cada Estação Amostral foi inventariada durante quatro dias consecutivos, tendo sido
adotados métodos de amostragem diurna que consistiu de varredura da vegetação
(ALMEIDA et al., 2003, RAFAEL et al., 2012) por 1 hora, com rede de varredura (Foto

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-71
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.2.2-43), e complementada com busca ativa com rede entomológica (Foto 9.2.2-44),
em três períodos: manhã (8-10h), meio-dia (11-13h) e tarde (16-18h), totalizando 30h.
Como essa amostragem foi realizada por duas pessoas separadamente, o esforço total
por campanha foi de 60h (ADA=20h; AID=40h). Este tipo de amostragem é mais propício
para borboletas (cf. MIELKE et al., 2010). Todas as borboletas foram capturadas e
sacrificadas com a técnica do aperto no tórax, método tradicional no estudo do grupo
e que ajuda na preservação das asas e suas escamas, essenciais para a identificação dos
espécimes (MIELKE et al 2010). A amostragem noturna consistiu de armadilha luminosa
(pano branco), onde os insetos são atraídos para a luz (lâmpada de mercúrio de 150W)
disposta sobre um pano branco 1,50x2,00m, e capturados manualmente (ALMEIDA et
al., 2003). A amostragem foi feita de 19h às 01h, por cinco dias, totalizando 30h. Este
tipo de amostragem é mais propício para mariposas (RAFAEL et al., 2012). As mariposas
foram coletadas em frasco mortífero contendo acetato de etila.
O material coletado em campo foi acondicionados em envelopes de papel, guardados
em caixa organizadora com cânfora, para posterior montagem em laboratório. Após a
reidratação em câmara úmida com cânfora, os espécimes foram preparados em via seca
com o auxílio de “esticadores” de madeira, e finalmente secos em estufa a 60 Cº
(ALMEIDA et al., 2003). Depois de devidamente rotulado, todo o material foi depositado
na Coleção Entomológica do Laboratório de Ecologia de Insetos/UFRJ. Os indivíduos
foram identificados no menor nível taxonômico possível, com auxílio de bibliografia
especializada (RAFAEL et al., 2012, e referências ali citadas), e por comparação com
material da Coleção Entomológica do Laboratório de Ecologia de Insetos/UFRJ.
c. Análises
As informações qualitativas colhidas no estudo, oriundas de observações dentro e fora
das Áreas de Influência do empreendimento, se prestaram para fins comparativos de
riqueza com outros estudos.
9.2.2.6.3 Resultados e Discussão
a. Caracterização Geral
Dada a carência de estudos específicos da região sul fluminense, os dados aqui
apresentados são referentes a listas de espécies registradas em todo o Estado do Rio de
Janeiro (Tabela 9.2.2-19). Considerando o baixo endemismo das borboletas ocorrentes
no RJ (salvo exceções apontadas abaixo), o recorte mais amplo para os registros de
ocorrência é mais apropriado pois reduz o viés amostral. São registradas 771 espécies,
em sete famílias, para o Estado de Rio de Janeiro (Tabela 9.2.2-20), a partir dos
trabalhos de FREITAS et al., (2011); MONTEIRO et al., (2009); DUARTE et al., (2009);
SOARES et al., (2011); HALL & CALLAGHAN (2003); SCOBLE (1990); FREITAS et al.,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-72
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

(2012); SIEWERT et al., (2013) e DIAS et al., (2011).

Tabela 9.2.2-19 - Lista das fontes de dados secundários de avifauna da Área de Influência
Indireta do empreendimento
Referência Municípios Localidade

1 - Freitas et al., 2011 Itatiaia e Resende Parque Nacional do Itatiaia

2 - Monteiro et al., 2009 Vários Mata Atlântica

3 - Duarte et al., 2009 Vários Mata Atlântica

4 - Soares et al., 2011 Friburgo Parque Estadual dos Três Picos

5 - Hall & Callaghan, 2003 - Revisão

6 – Scoble, 1990 - Catalogo

7 - Freitas et al., 2012 - Sudeste do Brasil

8 - Siewert et al., 2013 - Taxonomia

9 - Dias et al., 2011 - Taxonomia

Tabela 9.2.2-20 - Lista de espécies de Lepidoptera: Rhopalocera registradas para o RJ,


de acordo com compilação bibliográfica (Tabela 9.2.2-19).
TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Actinote morio Battus crassus Allosmaitia strophius Achlyodes busirus
Actinote carycina Battus polydamas Arawacus dolylas Achlyodes mithridates
Actinote conspicua Battus polysticus Arawacus ellida Aguna asander
Actinote dalmeidai Eurytides bellerophon Arawacus meliboeus Anastrus ulpianus
Actinote eberti Eurytides dolicaon Arawacus tadita Anisochoria pedaliodina
Actinote melanisans Eurytides iphitas Arawacus tarania Anthoptus epictetus
Actinote parapheles Heraclides anchisiades Arcas ducalis Anthoptus epitectus
Actinote pellenea Heraclides androgeus Arcas imperialis Anthoptus mubevensis
Actinote quadra Heraclides astyalus Arcas tuneta Antigonus erosus
Actinote rhodope Heraclides hectoriades Arumecla aruma Astraptes alardus
Actinote thalia Heraclides himeros Atlides cosa Astraptes anaphus
Adelpha barnesia Heraclides thoas Atlides misma Astraptes creteus

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-73
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Adelpha cocala Heraclides torquatus Atlides polama Astraptes elorus
Adelpha cytherea Mimoides lysithous Atlides polybe Astraptes fulgerator
Adelpha erotia Mimoides protodamas Atlides rustan Astraptes naxus
Adelpha iphiclus Parides agavus Atlides zava Astraptes talus
Adelpha lycorias Parides anchises Aubergina hesychia Autochton neis
Aubergina
Adelpha malea Parides ascanius Autochton sulfureolus
vanessoides
Adelpha mythra Parides bunichus Bistonina biston Autochton bipunctatus
Adelpha plesaure Parides proneus Bistonina mantica Autochton longipennis
Adelpha radiata Parides tros Bistonina olbia Autochton reflexus
Adelpha serpa Parides zacynthus Brangas getus Autochton sp.
Adelpha syma Protesilaus helios Brangas neora Autochton zarex
Aeria olena Protesilaus protesilaus Brangas silumena Bolla catharina
Agraulis vanillae Protesilaus telesilaus Brangas sp. 1 Bungalotis astylos
Agrias claudina Protographium asius Brangas sp. 2 Bungalotis midas
Allithomia lenea Protographium thyastes Brangas torfrida Callimormus corades
Anartia amathea Pteronourus menatius Brevianta celelata Carystoides basoches
Anartia jatrophae Pteronourus scamander Calycopis atnius Carystoides noseda
Anthanassa frisia Calycopis bellera Celaenorrhinus similis
Antirrhea archaea Calycopis calus Chiomara mithrax
Archaeoprepona
Calycopis caulonia Choides catillus
amphimacus
Archaeoprepona
Calycopis cerata Cobalopsis miaba
antimache
Archaeoprepona castorina Calycopis demonassa Cobalopsis nero
Archaeoprepona chalciope Calycopis gentilla Cobalus virbus
Archaeoprepona demophon Calycopis janeirica Cogia calchas
Archeuptychia cluena Calycopis lerbela Corticea corticea
Biblis hyperia Calycopis mirna Cycloglypha enega
Blepolenis batea Calycopis partunda Cycloglypha thrasibulus
Brassolis astyra Calycopis talama Cycloglypha tisias
Caenoptychia boulleti Camissecla vesper Cycloglypha tisias
Caligo arisbe Celmia celmus Cymaenes tripunctus
Caligo brasiliensis Celmia conoveria Cymaenes uruba
Caligo illioneus Celmia uzza Cynea bistrigula
Callicore hydarnis Chalybs chloris Cynea diluta
Callicore astarte Chalybs hassan Cynea trimaculata
Callicore hydaspes Chalybs janias Decinea dama
Chlorostrymon
Callicore hydaspis Diaeus lacaena
simaethis
Callicore pygas Chlorostrymon telea Dyscophellus damias

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-74
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Contrafacia
Callicore sorana Ebrietas anacreon
catharina
Capronnieria galesus Contrafacia imma Ebrietas infanda
Carminda umuarama Cyanophrys acaste Elbella intersecta
Catoblepia amphirhoe Cyanophrys amyntor Enosis schausi
Cyanophrys
Catonephele acontius Epargyreus socus
argentinensis
Catonephele numilia Cyanophrys bertha Eutychide physcella
Cyanophrys
Catonephele sabrina Eutychide physella
herodotus
Cyanophrys
Chloreuptychia arnaca Gesta gesta
pseudolongula
Chlosyne lacinia Cyanophrys remus Gorgopas petale
Colobura dirce Denivia sp. Gorgythion beggina
Consul fabius Dicya carnica Helias phalaenioides
Helias phalaenoides
Cybdelis phaesila Dicya dicaea
palpalis
Danaus erippus Dicya eumorpha Heliopetes alana
Electrostrymon
Danaus gilippus Heliopetes arsalte
ecbatana
Electrostrymon
Dasyophthalma creusa Heliopetes omrina
endymion
Dasyophthalma delanira Elkalyce cogina Hylephila phyleus
Dasyophthalma rusina Enos thara Lerodea eufala
Diaethria candrena Erora campa Levina levina
Diaethria clymena Erora gabina Lucida lucia lucia
Diaethria eluina Erora melba Lucida ranesus
Dione juno Erora tella Lycas argentea
Dircenna dero Evenus batesii Lycas godart
Doxocopa agathina Evenus latreillii Lychnuchoides ozias
Doxocopa kallina Evenus regalis Methionopsis ina
Doxocopa laurentia Evenus satyroides Milanion leucaspis
Doxocopa zunilda Evenus sumptuosa Miltomiges cinnamomea
Dryas iulia Gargina caninius Mimoniades montana
Dryas iulia Gargina gargophia Mimoniades ocyalus
Dynamine agacles Gargina gnosia Mimoniades versicolor
Dynamine artemisia Gargina panchaea Mnasitheus ritans
Dynamine athemon Hemiargus hanno Moeris striga
Dynamine postverta Hypostrymon asa Myscelus epimachia
Dynamine tithia Iaspis talayra Myscelus santhilarius
Ectima thecla Ignata elana Naevolus orius
Epiphile orea Ignata norax Narcosius colossus

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-75
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Episcada carcinia Ipidecla crepundia Nascus phocus
Episcada clausina Ipidecla schausi Niconiades cydia
Episcada hymenaea Janthecla armilla Nisoniades bipuncta
Episcada philoclea Janthecla aurora Nisoniades sp.
Epitiches eupompe Janthecla flosculus Noctuana diurna
Eresia eunice Janthecla malvina Nyctelius nyctelius
Eresia lansdorfi Kolana buccina Oechydrus chersis
Eryphanes automedom Kolana chlamys Onophas columbaria
Eteona tisiphone Kolana ergina Orses itea
Eueides aliphera Kolana ligurina Ouleus fridericus
Eueides isabella Lamprospilus arza Ouleus fridericus
Eueides pavana Lamprospilus badaca Pachyneuria inops
Eueides vibilia Lamprospilus calatia Panoquina lucas
Eunica maja Lamprospilus genius Panoquina lucas
Euptoieta hegesia Lamprospilus japola Panoquina ocola
Lamprospilus
Euptychia boulleti Panoquina sp.
nubilum
Euptychia mollina Lamprospilus orcidia Papias phainis
Lamprospilus
Euptychoides castrensis Pellicia costimacula
taminella
Lamprospilus
Eyphanes reevesii Perichares philetes
tucumanensis
Foetterleia schreineri Laothus phydela Perichares seneca
Forsterianaria necys Lathecla mimula Phanes aletes
Forsterianaria quantius Leptotes cassius Phanus australis
Forsterianaria stelligera Magnastigma hirsuta Phanus vitreus
Forsterinaria necys Megathecla cupentus Pheraus unia
Forsterinaria quantius Michaelus ira Phocides pialia
Fountainea halice Michaelus jebus Phocides pigmalion
Fountainea phidile Michaelus thordesa Phocides polybius
Godartiana byses Ministrymon arthuri Polites vibex
Godartiana muscosa Ministrymon azia Polyctor polyctor
Guaianaza pronophila Ministrymon cleon Polygonus leo
Haematera pyrame Ministrymon cruenta Polygonus savigny
Hamadryas amphinome Ministrymon sp. Polythrix caunus
Hamadryas arete Ministrymon una Pompeius amblyspila
Hamadryas epinome Ministrymon zilda Pompeius pompeius
Hamadryas februa Mithras catrea Proteides mercurius
Nesiostrymon
Hamadryas feronia Psoralis stacara
calchinia
Hamadryas fornax Nesiostrymon endela Pyrdalus corbulo

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-76
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Hamadryas ipthime Nesiostrymon tristis Pyrgus communis
Hamadryas laodamia Nicolaea besidia Pyrgus oileus
Heliconius apseudes Nicolaea cupa Pyrrhopyge thericles
Heliconius besckei Nicolaea demilineata Pythonides jovianus
Heliconius besckei Nicolaea dolium Pythonides lancea
Heliconius erato Nicolaea fabulla Quadros cerialis
Heliconius ethilla Nicolaea obelus Remella remus
Heliconius numata Nicolaea ophia Argythion begga
Heliconius sara Nicolaea torris Ridens fulima
Hermeuptychia hermes Nicolaea umuarama Salatis salatis
Hermeuptychia libye Nicolaea velina Saliana esperi
Heterosais edessa Nicolaea xorema Saliana longirostris
Historia odius Ocaria cinerea Saliana mamurra
Historis acheronta Ocaria ocrisia Saliana salius
Historis odius Ocaria thales Saliana salona
Hypanartia bella Ocaria thales Saniba sabina
Hypanartia lethe Oenomaus atesa Sarmientoia phaselis
Hypna cltymnestra Oenomaus geba Saturnus reticulata
Hypoleria adasa Oenomaus ortygnus Sodalia coler
Hypothyris ninonia Olynthus fancia Sodalia dimassa
Ithomia agnosia Olynthus narbal Sostrata bifasciata
Ithomia drymo Olynthus ostia Spathilepia clonius
Junonia evarete Ostrinotes empusa Staphylus incisus
Synapte malitiosa
Libytheana carinenta Ostrinotes sophocles
antistia
Lycorea halia Ostrinotes tympania Synapte silius
Lycorea ilione Paiwarria aphaca Thegenes dichrous
Marpesia chrion Paiwarria telemus Thespieus dalman
Marpesia petreus Panthiades hebraeus Thracides cleanthes
Marpesia themistocles Parrhasius orgia Thracides phidon
Marpesia zerynthia Parrhasius polibetes Tirynthia conflua
Mechanitis lysimnia Parrhasius selika Tisias lesueur
Mechanitis polymnia Porthecla dinus Trina geometrina
Melinaea ethra Porthecla ravus Typhedanus undulatus
Pseudolycaena
Melinaea ludovica Urbanus belli
marsyas
Memphis otrete Rekoa malina Urbanus dorantes
Memphis acidalia Rekoa marius Urbanus doryssus
Memphis appias Rekoa meton Urbanus esmeraldus
Memphis basilia Rekoa palegon Urbanus esta
Memphis leonida Rekoa stagira Urbanus esta

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-77
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Memphis moruus Siderus eliatha Urbanus procne
Memphis otrere Siderus giapor Urbanus pronta
Memphis philumena Siderus philinna Urbanus proteus
Memphis xenocles Strephonota ambrax Urbanus simplicius
Methona themisto Strephonota elika Urbanus teleus
Strephonota
Miscelia orsis Urbanus teleus
parvipuncta
Moneuptychia griseldis Strephonota sphinx Vehilius clavicula
Strephonota
Moneuptychia paeon Vehilius inca
tephraeus
Moneuptychia soter Strymon astiocha Vehilius stictomenes
Morpho anaxiba Strymon bazochii Vehilius vetula
Morpho athena Strymon bubastus Venas caerulans
Morpho epistrophus Strymon cardus Vertica verticalis
Morpho helenor Strymon cestri Vettius diversa
Morpho hercules Strymon crambusa Vettius marcus
Morpho menelaus Strymon dindus Vettius phyllus
Morpho portis Strymon eurytulus Vettius triangularis
Myscelia orsis Strymon lucena Vettius umbrata
Napeogenes rhezia Strymon megarus Violeta violella
Narope cyllastros Strymon mulucha Wallengrenia premnas
Oleria aquata Strymon oreala Xeniades chalestra
Opoptera aorsa Strymon serapio Xenophanes tryxus
Opoptera syme Strymon yojoa Zariaspes mys
Opsiphanes cassiae Strymon ziba Zenis jebus
Opsiphanes invirae Symbiopsis strenua Zera tetrastigma
Opsiphanes quiteria Thaeides theia Zera zera
Ortilia ithra Theclopsis gargara Zeriaspes mys
Ortilia orthia Theclopsis lydus
Pareuptychia ocirrhoe Theclopsis murex
Paryphthimoides poltys Thepytus echelta
Paryphtimoides phronius Thepytus thyrea
Paryphtimoides poltys Thereus cithonius
Pharneuptychia innocentia Thereus lausus
Pierella lamia Thereus molena
Pierella nereis Thereus ortalus
Placidina euryanassa Theritas chaluma
Praepedaliodes phanias Theritas deniva
Prepona deiphile Theritas drucei
Theritas
Prepone lartes
espiritosanto

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-78
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

TAXON
Nymphalidae Papilionidae Lycaenidae Hesperiidae
Pseudodebis euptychidia Theritas hemon
Pseudoscada erruca Theritas lisus
Pteronymia carlia Theritas phegeus
Pteronymia euritea Theritas triquetra
Pteronymia sylvo Thestius azaria
Pyrrhogyra nearea Thestius lycabas
Scada karschina Tmolus cydrara
Sea sophronia Tmolus echion
Siderone galanthis Ziegleria ceromia
Siproeta epaphus Ziegleria hesperitis
Siproeta stelenes Ziegleria syllis
Siproeta stelenes Zizula cyna
Smyrna blomfildia
Splendeuptychia ambra
Splendeuptychia doxes
Splendeuptychia hygina
Splendeuptychia sp.
Taygetis fulginea
Taygetis laches
Taygetis rectifascia
Taygetis sosis
Taygetis virgilia
Taygetis yphthima
Tegosa claudina
Telenassa teletusa
Temenis laothoe
Thyridia psidii
Vanessa braziliensis
Vanessa myrimna
Yphthimoides borasta
Yphthimoides maepius
Zaretis isidora
Zaretis itys
Zaretis strigosus
Zischkaia pronophila

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-79
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

b. Caracterização nas Estações Amostrais Amostrais (EAs)


Durante as amostragens na AID e ADA, por meio do uso da armadilha luminosa
registraram-se, ao todo, 17 espécies de pequenas mariposas (microlepidópteros),
referentes a 7 morfoespécies. Entretanto, dado o impedimento taxonômico imperativo
do grupo (carência de taxonomistas e literatura especializada na região neotropical),
os poucos espécimes coletados foram identificados apenas ao nível de família. Por isto,
este documento tratará apenas das borboletas (Lepidoptera: Rhopalocera), coletadas
com rede de varredura e rede entomológica, que somaram um total de 44 indivíduos,
representantes de 25 espécies, em 5 famílias. Desta amostra, 10 espécies foram
coletadas na ADA. As demais 15 espécies foram coletadas nas AID (Tabela 9.2.2-21 e
Figura 9.2.2-5). Além dos espécimes coletados, foi avistado na ADA um indivíduo do
gênero Hamadryas (Nymphalidae), conhecidos como borboleta-estalo, e um indivíduo
da borboleta-88 Diaethria clymena (Nymphalidae). Todos os registros são inéditos para
o município (i.e. não estão disponíveis em periódicos acadêmicos), embora os táxons
sejam conhecidos de municípios próximos.

Tabela 9.2.2-21 – Lista de Espécies registradas durante o levantamento na ADA e AID


Taxon ADA AID
Hesperiidae
Pyrgus orcus X
Ridens sp. X
Urbanus teleus X
Pyrginae sp.
Lycaenidae
Hemiargus hanno X
Nymphalidae
Adelpha mythra X
Anantia sp. X
Biblidinae sp. X
Danaus sp. X
Doxocopa laurentia X
Dryas iulia X
Dynamine sp. X
Heliconius ethilla X
Hermeuptychia sp. X
Junonia evarete X X
Yphthimoides sp. X X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-80
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Taxon ADA AID


Tegosa sp. X
Pieridae
Eurema albula X
Eurema arbela X
Eurema elathea X X
Eurema phiale X X
Pyrisitia leuce X
Phoebis sennae X
Riodinidae
Euselasia sp. X
Riodininae sp. X

Em comparação com os vertebrados, o uso de invertebrados em geral como


bioindicadores ou monitores é ainda insipiente, em especial nos trópicos. BROWN &
FREITAS (2000) propuseram o único esquema, de bioindicação por grupos taxonômicos
de hierarquia alta, como famílias e subfamílias. Por esta proposta, a proporção de
espécies em cada grupo seria indicativo de características abióticas. Na bibliografia,
não há estudos de espécies da Mata Atlântica fluminense avaliadas estatisticamente
como indicadoras de fatores abióticos.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-81
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.2.2-5 - Hábito dorsal de exemplares representativos da amostragem por dados


primários, depositados na coleção entomológica do Laboratório de Ecologia de Insetos,
IB/UFRJ. 1- Heliconius ethila, 2 - Urbanus teleus, 3 - Danaus sp., 4 - Junonia evarete, 5 -
Eurema arbela, 6 - Phoebis sennae, 7- Eurema albula. Barra de escala = 1mm.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-82
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.2.2.7 Espécies Ameaçadas de extinção, endêmicas, de importância comercial e


exóticas

Dentre as espécies identificadas nesse estudo, na ADA e na AID, nenhuma delas consta
como ameaçada de extinção na Portaria MMA nº 444, de 17 de dezembro de 2014. Para
todos os grupos, foram registradas 27 espécies endêmicas da Mata Atlântica, listadas
na Tabela 9.2.2-22. Não foram registradas espécies que podem ser consideradas raras
ou com hábito migratório.

Tabela 9.2.2-22 – Espécies classificadas em algum status de ameaça ou conservação

Registro
Nome Científico Nome Popular Status
ADA/AID AII
Heliodoxa rubricauda beija-flor-rubi Endêmica X X
picapauzinho-de-testa-
Veniliornis maculifrons Endêmica X X
pintada
Pyriglena leucoptera papa-toaca-do-sul Endêmica X X
Myrmoderus loricatus formigueiro-assobiador Endêmica X X
Drymophila ferruginea trovoada Endêmica X X
Xiphorhynchus fuscus arapaçu-rajado Endêmica X X
Campylorhamphus falcularius arapaçu-de-bico-torto Endêmica X X
Cranioleuca pallida arredio-pálido Endêmica X X
Phyllomyias virescens piolhinho-verdoso Endêmica X X
Hemithraupis ruficapilla saíra-ferrugem Endêmica X X
Saltator fuliginosus bico-de-pimenta Endêmica X X
Ischnocnema guentheri rã-do-folhiço Endêmica X X
Ischnocnema parva rã-do-folhiço Endêmica - X
Haddadus binotatus rã-do-folhiço Endêmica X X
Fritziana fissilis perereca-marsupial Endêmica - X
Fritziana goeldii perereca-marsupial Endêmica - X
Aplastodiscus leucopygius perereca-marsupial Endêmica - X
Hypsiboas faber sapo-martelo Endêmica - X
Hypsiboas pardalis perereca-marmoreada Endêmica X X
Ololygon argyreornatus perereca-prateada Endêmica X X
Ololygon flavoguttatus perereca Endêmica - X
Ololygon humilis perereca Endêmica - X
Ololygon perpusillus perereca-de-bromélia Endêmica - X
Scinax hayii perereca-de-banheiro Endêmica - X
Physalaemus signifer rã-chorona Endêmica - X

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-83
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Registro
Nome Científico Nome Popular Status
ADA/AID AII
Gymnodactylus darwinii lagartixa-da-mata Endêmica - X
Bothrops jararacussu jararacuçu Endêmica - X

Dentre as espécies exóticas, a garça-vaqueira Bubulcus ibis foi a única espécie da


avifauna registrada em deslocamento sobre a AID. Espécie originária da África, alcançou
o Brasil através migração sobre o Atlântico Sul em meados da década de 1960, chegando
inicialmente a Ilha de Marajó, de onde iniciou a sua expansão para o restante do
território nacional (SICK, 1997). Dos pequenos mamíferos, apenas o roedor Rattus ratus
foi encontrado na ADA, sendo que o mesmo estava morto. Para espécies de médios e
grandes mamíferos, na ADA e AID, foram registrados diversos indivíduos de gado (Bos
sp.), cavalo (Equus caballus) e cachorro doméstico (Canis lupus familiaris),
pertencentes a fazenda Barra das Antas. Além disso foi realizado registro de Callithrix
jacchus em fragmento florestal da AID, espécie que é invasora na Mata Atlântica do
Sudeste.

Para a avifauna, o registro de espécies encontradas normalmente em fragmentos em


estádio médio ou avançado, como o pica-pau-rei Campephilus robustus (SIGRIST, 2009),
sugere boa qualidade de alguns remanescentes florestais da AID, que possuem árvores
de grande porte e sub-bosque estratificado. Outras espécies mais florestais como bico-
chato-de-orelha-preta Tolmomyias sulphurescens, pula-pula Basileuterus culicivorus, e
tiê-preto Tachyphonus coronatus, também foram registradas nas manchas florestais da
AID.

Quanto à importância comercial, destaca-se o trinca-ferro Saltator similis, o


curió Sporophila angolensis, e o azulão Cyanoloxia brissonii, que são espécies muito
capturadas como aves de gaiola, fator que pode comprometer sua sobrevivência no
ambiente. A capivara (Hydrochoerus hydrochaeris Linnaeus, 1766), foi a única espécie
da mastofauna registrada que apresenta potencial cinegético.

9.2.2.8 Identificação de Corredores Ecológicos

Nas Áreas de Influência do empreendimento, o principal fator de isolamento das


populações é a RJ-157, que divide a AID. Devido a isso, não é adequado propor

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-84
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

corredores que atravessem essa via, pois isso poderia favorecer o aumento de
atropelamentos da fauna nesses locais. Dessa forma, poderia-se propor apenas a
implantação de corredores de fragmentos que se encontram no mesmo lado dessa via.
Nesse caso, os fragmentos ocorrentes se encontram próximos ou conectados, assim os
corredores teriam função reduzida de alteração na conectividade, funcionando apenas
como áreas de vida adicionais (nesse caso, devido ao efeito de borda, o formato de
corredor é o menos adequado, pois possui a maior proporção borda/interior).

Cabe destacar também que as Áreas de Influência são compostas por terras particulares
em topografia bastante acidentada, dificultando a implantação de corredores, pois
deve haver interesse dos proprietários em dispor áreas produtivas (pastagens) para o
reflorestamento.

Dessa forma, entende-se que não há locais adequados dentro das Áreas de Influência
para a implantação de corredores ecológicos, sendo que os recursos da reposição
florestal serão melhor aplicados na recuperação da FMP dos rios Bocaina e Carioca,
funcionando também como Cinturão Verde do empreendimento.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-85
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-1 –
Construções humanas
associadas às
atividades da fazenda
Barra das Antas.

Foto 9.2.2-2 - Aspecto


geral de fragmento
de mata secundário
na AID do
empreendimento.

Foto 9.2.2-3 - Aspecto


geral de fragmento
de mata secundário
na AID do
empreendimento.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-86
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-4 –
Pastagem na fazenda
Barra das Antas,
Barra Mansa, RJ.

Foto 9.2.2-5 –
Vegetação ciliar na
AID.

Foto 9.2.2-6 –
Vegetação próximo a
ambiente urbano
(RJ157).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-87
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-7 –
Exemplificação da
execução de BALT
diurna e registro
fotográfico na AID.

Foto 9.2.2-8 -
Exemplificação da
execução de BALT
diurna e registro
fotográfico na AID.

Foto 9.2.2-9 -
Registros de anfíbios:
sapo-cururuzinho
(Rhinella ornata)
solitário.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-88
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-10 –
Registros de anfíbios:
casal de sapo-
cururuzinho (Rhinella
ornata) em amplexo.

Foto 9.2.2-11 -
Registros de anfíbios:
sapo-cururu (Rhinella
icterica) solitário e
de girinos da mesma
espécie às margens
do riacho Carioca.

Foto 9.2.2-12 -
Registros de anfíbios:
girinos de sapo-cururu
(Rhinella icterica) às
margens do riacho
Carioca, em Barra
Mansa, RJ. Agosto,
2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-89
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-13 –
Exemplificação da
execução de BALT
diurna e registro
fotográfico na AID.

Foto 9.2.2-14 -
Exemplificação da
utilização de gravador
para estudo da
avifauna.

Foto 9.2.2-15 – Busca


Ativa em vegetação
ciliar na AID.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-90
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-16 –
Registro de azulão
(Cyanoloxia
brissonii).

Foto 9.2.2-17 –
Registro de alma-de-
gato (Piaya cayana).

Foto 9.2.2-18 –
Registro de anu-preto
(Crotophaga ani).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-91
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-19 –
Registro de beija-flor-
de-peito-azul
(Amazilia lactea).

Foto 9.2.2-20 –
Registro de beija-flor-
de-bico-vermelho
(Chlorostilbon
lucidus).

Foto 9.2.2-21 –
Registro do bico-
chato-de-orelha-preta
(Tolmomyias
sulphurescens).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-92
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2.-22 –
Registro do caburé
(Glaucidium
brasilianum).

Foto 9.2.2-23 -
Registro do
cambacica (Coereba
flaveola).

Foto 9.2.2-24 -
Registro do canário-
da-terra (Sicalis
flaveola).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-93
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-25 –
Registro do gavião-
carcará (Caracara
plancus).

Foto 9.2.2-26 -
Registro do gavião-
carrapateiro (Milvago
chimachima).

Foto 9.2.2-27 -
Registro do casaca-
de-couro-da-lama
(Furnarius figulus).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-94
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-28 -
Armadilhas
Tomahawk (no solo)
utilizadas no estudo
da mastofauna
(pequenos
mamíferos).

Foto 9.2.2-29 -
Armadilhas Sherman
(no subbosque) para o
estudo da
mastofauna.

Foto 9.2.2-30 -
Armadilhas
fotográficas utilizadas
no estudo da
mastofauna.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-95
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-31 –
Metodologia de
captura e medidas
biométricas dos
pequenos mamíferos.

Foto 9.2.2-32 -
Metodologia de
captura e medidas
biométricas dos
pequenos mamíferos.

Foto 9.2.2-33 -
Filhotes de Gambá no
interior do marsúpio.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-96
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-34 –
Registro do uso das
redes de neblina.

Foto 9.2.2-35 –
Registro de gambá
(Didelphis
karkinophaga) na AID.

Foto 9.2.2-36 –
Registro de rato-do-
mato na AID.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-97
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-37 – Fezes


de felino (Leopardus
sp.).

Foto 9.2.2-38 –
Cartucho de arma de
fogo de caçador na
AID.

Foto 9.2.2-39 - Jirau


utilizado por
caçadores na AID.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-98
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-40 –
Indivíduo da espécie
Carollia perspicillata.

Foto 9.2.2-41 –
Indivíduo de
Desmodus rotundus.

Foto 9.2.2-42 -
Morcego Anoura
caudifer.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-99
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.2.2-43 –
Técnica de varredura
utilizada no estudo da
entomofauna.

Foto 9.2.2-44 -
Armadilha luminosa
utilizada para o
estudo da
entomofauna.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.2-100
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.2.3 Unidades de Conservação


9.2.3.1 Introdução
As Unidades de Conservação (UCs) são áreas do território que, em função de seus
atributos biológicos, físicos, de beleza cênica e capacidade recreativa, são tratados
de forma especial.
A criação de UCs no Brasil é estabelecida pela Lei Federal nº 9.985/00, que institui o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), sendo regulamentada pelo
Decreto nº 4.340/02. Assim, é possível a criação de duas classes de UCs — as de
Proteção Integral, que possibilitam o uso indireto, e as de Uso Sustentável, cujo
objetivo é o uso direto dos recursos naturais. Ao todo, 12 diferentes categorias de UCs
podem ser criadas em território brasileiro, sendo cinco de Proteção Integral e sete de
Uso Sustentável.
De acordo com o previsto no § 3º do art. 36 da Lei n. 9.985/2000, se a instalação ou
operação de um empreendimento de significativo impacto ambiental afetar alguma
Unidade de Conservação (UC) ou sua Zona de Amortecimento (ZA), o Órgão Gestor da
UC afetada precisará ser consultado para a autorização da implantação do
empreendimento. A Autorização para o Licenciamento Ambiental pelo órgão gestor da
UC afetada, prevista no art. 36, §3º, da Lei n. 9.985/2000, é objeto da Resolução
CONAMA nº 428/2010, que estabelece, em seu Artigo 1º, os casos em que se considera
que um empreendimento pode afetar uma Unidade de Conservação ou sua ZA. Além
disto, considerando o fato de que muitas UCs ainda não possuem Zona de
Amortecimento estabelecida, essa resolução para esses casos, apresenta uma
regulamentação temporária (que foi estendida pela Resolução CONAMA 473/2015),
prevendo a necessidade de autorização dos órgãos gestores de UC quando o
empreendimento estiver localizado a menos de 3 (três) mil metros de distância dos
limites da UC, com exceção de Áreas de Proteção Ambiental (APA) ou Reservas
Particular de Patrimônio Natural (RPPN), que não necessitam de autorização de seu
Gestor.
9.2.3.2 Metodologia
Para o levantamento das UCs, foram utilizadas base de dados oficiais, disponibilizadas
em formato shapefile, que se encontram nos seguintes links:
http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm;
http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/downloads.html;
http://sistemas.icmbio.gov.br/simrppn/publico/;
Adicionalmente, foi consultado o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.3-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

(CNUC), buscando por UCs no município de Barra Mansa, de forma a complementar a


informação dos shapefiles.
Também foi realizada consulta na base de dados do Instituto Estadual do Ambiente
(INEA), em Pesquisa Bibliográfica, bem como em visita à Gerência de Unidades de
Conservação da Secretaria de Meio Ambiente de Barra Mansa, onde a Gerente a Sra.
Lívia Silva Costa disponibilizou o mapeamento das Unidades de Conservação do
município para consulta.
Por fim, para um levantamento ainda mais preciso das UCs municipais, foram
incluídas, no questionário que é realizado com a Prefeitura Municipal no âmbito do
Diagnóstico do Meio Socioeconômico, perguntas sobre a existência de UCs e sua
localização.
Para todas as UCs encontradas nesse levantamento preliminar, foi feita uma busca
pelos seus Planos de Manejo, de forma a inferir a localização de suas Zonas de
Amortecimento.
A partir do levantamento preliminar, foram consideradas, na confecção do presente
documento, todas as UCs que se enquadram nos critérios estabelecidos no Artigo 1º
pela Resolução CONAMA 428/2010, conforme listado abaixo:
Com área interceptada pelo polígono pretendido para o empreendimento;
Com Zona de Amortecimento interceptada pelo polígono pretendido para o
empreendimento;
Quando não definida a ZA, todas aquelas a uma distância de até 3km do
empreendimento.
Foram incluídas também todas as UCs localizadas na AII do Meio Biótico

9.2.3.3 Resultados
De acordo com os critérios legais acima delimitados, não foi encontrada nenhuma
Unidade de Conservação, ou Zona de Amortecimento, que fosse afetada pela
instalação do empreendimento em análise, nem localizada a uma distância inferior a
3 mil metros de uma UC que não possua Zona de Amortecimento instituída. Dessa
forma, não será necessária a solicitação de anuência para Órgãos Gestores de UCs.
Nenhuma das UCs encontradas se localizavam dentro das Áreas de Influência do
empreendimento.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.2.3-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.3 Meio Socioeconômico


9.3.1 Introdução

O Diagnóstico do Meio Socioeconômico apresenta a caracterização do uso e ocupação


do solo das Áreas de Influência do futuro empreendimento, traça o perfil social e
econômico e identifica o modo de vida da população que poderá ser impactada pela
implantação do Aterro Sanitário de Resíduos Classe I (CTR de Barra Mansa).

Ele está dividido em Área de Influência Indireta (AII) e Área de Influência Direta (AID),
que engloba a Área Diretamente Afetada (ADA), conforme definições apresentadas na
Seção 7.

Enquanto na AII serão abordados aspectos regionais relativos à dinâmica


socioeconômica do município e do Estado, e ainda, por vezes, da Microrregião, para a
AID será apresentada uma análise mais particular sobre tais aspectos, focando o
entorno imediato da área prevista para a implantação do empreendimento, lançando
mão de um olhar mais qualitativo sobre os usos do espaço, modos de vida e relações
sociais existentes.

Para o diagnóstico da AII, além das consultas aos órgãos e instituições oficiais de
pesquisa, tais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sistema
Único de Saúde (SUS), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e sites da Prefeitura, foram
realizadas coletas de informações qualitativas diretamente nos seguintes órgãos do
município de Barra Mansa: Fundação de Cultura; Secretaria de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável; Secretaria de Educação; Secretaria de Assistência
Social e Direitos Humanos; Secretaria de Planejamento Urbano; Secretaria de
Desenvolvimento Rural; Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Serviço Autônomo de
Água e Esgoto.

A pesquisa de campo ocorreu entre os dias 06 e 10 de Junho de 2016, incluindo


reconhecimento da infraestrutura do município, coleta de dados e realização de

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

entrevistas semiestruturadas com servidores das instituições mencionadas


anteriormente 1.

Para a caracterização da AID, foi percorrida a área do futuro empreendimento e seu


entorno, considerando um raio de 2km, além da área adjacente à RJ-157, até a
Rodovia Presidente Dutra (Mapa 3 – Aspectos Socioeconômicos). Essa pesquisa
envolveu identificação da população local, das dinâmicas sociais existentes, arranjos
sociopolíticos e tipos de uso e ocupações do solo, de forma a levantar os aspectos
relevantes para traçar o perfil socioeconômico dessa área. Para auxiliar a
caracterização dos tipos de uso e ocupação do solo, foi aplicado um questionário
semiestruturado (modelo apresentado no final deste Diagnóstico) em ocupações
humanas e instituições locais, tais como Associação de Moradores e Unidade de Saúde
da Família.

Tendo em vista o levantamento da percepção ambiental, foram aplicados


questionários semiabertos à moradores e trabalhadores da AID.

Esse panorama geral da AII e da AID, com a contextualização do empreendimento em


sua área de inserção, irá possibilitar a análise de impactos voltados à realidade local
encontrada e a proposição das medidas mais adequadas a esse universo.

1
Cabe informar que a equipe foi surpreendida com o afastamento do Prefeito de Barra Mansa e consequente
mudança no quadro de secretários e demissão do quadro majoritário de cargos comissionados, o que dificultou a
coleta de algumas informações e mesmo entrevista em algumas secretarias, como o caso da Secretaria de Saúde e
Gabinete da Prefeitura.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

ROTEIRO DE ENTREVISTAS

Área de Influência Indireta

Município de Barra Mansa/RJ

Pesquisador(a): Data:

1. DOCUMENTOS MUNICIPAIS

Sempre que possível pegar, preferencialmente em meio digital:

1.1. MAPAS: Contemplando a área urbana e rural; localização dos bairros, distritos industriais, zoneamentos, etc.

1.2. PUBLICAÇÕES: Diagnósticos/pesquisas/estudos existentes sobre o município.

1.3. Histórico de ocupação do município e da região.

1.4. Patrimônio histórico-cultural e atrativos turísticos (folders, documentos, informações, fotos).

1.5. Lei Orgânica: Obter um exemplar ou as seguintes partes: Capa (data) e Capítulos que tratam do Uso e Ocupação do Solo e Meio Ambiente.

1.6. Plano Diretor: O PD de Barra Mansa é de 2006 (disponível no site da Prefeitura) e com a informação de que está sendo atualizado. Confirmar
informação e ver se existe já algum documento disponível. Obter texto integral ou das partes: Capa (data); Uso e Ocupação do Solo (Zoneamento
Municipal) e legislação ambiental.

Obs. Caso houver lei própria que regulamenta o Uso e Ocupação do Solo obtê-la e seu mapa correspondente.

Obs2.Caso não haja nenhum marco municipal legal sobre o tema, descrever como ocorre a regulamentação do Uso e Ocupação do Solo no município.

1.7. Zoneamento Municipal e Industrial: levantar os documentos pertinentes, identificar a área, considerando os usos permitidos.

1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

1.8. Plano Microrregional de Resíduos Sólidos e Plano Municipal de Gestão Integrada de Recursos sólidos. Solicitar documento e relato sobre as
ações das políticas.

- Identificar a existência e obter instrumentos de gestão e planejamento territorial (Federal, Estadual, Municipal), tais como:

 Planos de Manejo de Unidades de Conservação: ( ) Sim ( ) Não. Quais?

 Conselhos Gestores: ( ) Sim ( ) Não Quais?

 Zoneamento Ecológico Econômico: ( ) Sim ( ) Não

 Agenda 21: ( ) Sim ( ) Não

- Qual o grau de implementação desses instrumentos de gestão no município?

- Quais seriam as implicações do empreendimento quanto ao uso e ocupação do solo no contexto do ZEE e dos instrumentos de gestão territorial?

- Existem mecanismos de participação comunitária na implementação dos instrumentos de gestão territorial?

2. TEMAS

2.1. Urbanismo

- Considerando a legislação urbana do município (a exemplo do Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Zoneamento Municipal), identificar em quais
zonas/áreas será implantado o empreendimento?

- Mapear e descrever as tendências de expansão urbana, rural, industrial, contemplando o Plano Diretor e o Zoneamento Municipal.

- Identificar os vetores de crescimento das áreas urbanas e periurbanas do município (Usar setas indicando os sentidos do crescimento e indicados os tipos
(industrial, residencial etc.).

- Caracterizar a dinâmica urbana e potencial de ocupação de áreas próximas ao empreendimento.

2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

- Caracterizar as condições e padrões habitacionais existentes no município e nas proximidades do futuro empreendimento.

- Há assentamentos urbanos e/ou rurais (localizar, se possível, no mapa)?

- Há projetos de construção de loteamentos residenciais ou outros empreendimentos no município? (Indicar em mapas).

2.2. Meio Ambiente

- Que leis específicas o município possui para tratar o meio ambiente? (Obter cópia das mais importantes ou, citá-las juntamente com a ementa).

Obs. Não havendo, quais legislações o município adota?

- Há Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente? ( ) Sim ( ) Não Sigla:

Possui estatuto? Sim ( ) Não ( )

Tempo de funcionamento:

Formas de atuação:

Obs: Não tendo Conselho, há ações em andamento para sua implementação? Quais?

- Quais os principais problemas ambientais no município?

- Existem Unidades de Conservação localizadas no município (descrever por nome, tipo, esfera, localizar e obter cópias das leis e decretos e polígonos de
criação, se houver)?

- Quais as principais atividades geradoras de resíduo no município?

3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

2.3. Infraestrutura

- Qual a empresa responsável pelo abastecimento de água no município? E pelo tratamento?

- Saber como se encontra o sistema de abastecimento de água da cidade (onde é feita a captação, tratamento e como é fornecida à população, através de
quê: rede geral, cisterna, poço, etc.). Apontar os problemas e deficiências do sistema. Localizar, em mapa municipal, os locais de captação de água).

- Comentar sobre o sistema de esgotamento sanitário do município. Citar a empresa responsável, o tratamento realizado e as estações de tratamento.

- Quais as principais fontes de poluição existentes — esgoto doméstico, industrial, etc.? Quem produz, onde é despejado (localizar, em mapa)?

- Saber qual a empresa responsável e como é feita a coleta, o transporte, a disposição final do lixo e qual a cobertura no município (localizar, em mapa
municipal, os locais de destinação do lixo).

- Existem lixões e/ou aterros? (Indicar a localização em mapa)

- Há alguma iniciativa voltada para a reciclagem e/ou reaproveitamento do lixo no município? Há coleta seletiva e beneficiamento de materiais recicláveis?

- Qual a estrutura existente para a execução da política de recursos sólidos?

- Como e onde ocorrem a atuação dos catadores (autônomos, organizados ou associados)?

2.4. Aspectos Demográficos e Econômicos

- Como se dá a saída (emigração) da população para outros municípios? Quais os municípios mais procurados e os motivos? Ocorre êxodo rural? Quais
motivos?

- Como se dá a entrada (imigração) de habitantes no município? De onde vêm (municípios) e os motivos?

- Há ocupações? Onde e de quais tipos?

- Há uma estimativa/perspectiva do crescimento (positivo ou negativo) da população para os próximos anos, considerando-se a área urbana e a área rural do
município? ( ) Sim ( ) Não.
4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Obs. Se sim, qual foi a fonte de referência para essa informação?

- Quais as principais fontes de renda do município? Descrever

- Qual a participação (%) dos setores (agropecuária, indústria e comércio) da economia no PIB do município?

Atividade e/ou Setor: Quanto representa no total geral (% aproximada):

Atividade e/ou Setor: Quanto representa no total geral (% aproximada):

Atividade e/ou Setor: Quanto representa no total geral (% aproximada):


- Qual o número ou percentual de estabelecimentos e de mão de obra empregada por setor?

- E qual o porte dos estabelecimentos (micro, pequena, média e grandes empresas)?

- Qual é o nível tecnológico dos Setores Primário, Secundário e Terciário da economia do município?
- Quais são os principais usos rurais (principais culturas temporárias e permanentes, pastagens naturais ou plantadas)?

- Qual é a destinação da produção local e a importância relativa (quanto representa no total geral)?

- Qual a média de renda da população do município? Na cidade (em salários mínimos):

- Existe oferta de mão de obra no município? ( ) Sim ( ) Não Essa população é qualificada? ( ) Sim ( ) Não Quais as principais?

- Qual a taxa de desemprego atual, aproximada, na cidade? Quais as causas possíveis e identificadas?

- Comentar se a possível implantação do empreendimento na área rural/ periferia do município poderá causar interferências nos setores econômicos
(agropecuário, indústria, comércio e serviços) e quais:

- Caracterizar outros empreendimentos causadores ou potencialmente causadores de poluição ou degradação ambiental no município e próximo ao
empreendimento.

5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

2.5. Saúde

- Caracterizar a infraestrutura e os serviços do sistema de saúde (nº de hospitais, postos de saúde, nº de médicos e outros profissionais de saúde (tais como
agentes comunitários de saúde e equipes de saúde e sua área de atuação) / públicos, privados, etc.) nas áreas urbana e rural do município.

- Citar quais estabelecimentos de saúde existentes no município são referência para a população.

- Os estabelecimentos de saúde do município conseguem atender à demanda da população local? ( ) Sim ( ) Não

Obs. Caso não, citar deficiências e demandas:

- Quais as unidades de saúde e municípios que a população do município procura para atendimento especializado ou não:

- Verificar se há casos ou incidência de doenças respiratórias no município (mencionar tipo, número ou percentual aproximado por mês, anos, etc.),
discriminando faixa etária e sexo e se as pessoas são provenientes da área urbana ou área rural.

- Identificar endemias (doenças constantes que ocorrem no município) e a potencial introdução de novas endemias. Em que período do ano ocorrem?

- Há risco iminente de novas endemias? ( ) Sim ( ) Não.

- Existem planos, programas e ações previstas para o controle dessas endemias no município? ( ) Sim ( ) Não. Descreva essas medidas.

2.6. Educação

- Caracterizar os sistemas formais e informais de ensino rural e urbano no município (recursos físicos e humanos: nº de escolas, professores e alunos
matriculados).

- Quais são as escolas que estão mais próximas ao futuro empreendimento? Indicar em mapa e levantar informações sobre esses estabelecimentos
(nome/endereço/telefone). Registrar em GPS.

- Qual o índice de alfabetização da população do município?

6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

- Há problemas de evasão das escolas? Por quê?

- Há auxílio da Prefeitura Municipal para alunos da zona rural (transporte, etc.)?

- São oferecidos cursos de Educação Ambiental nas escolas municipais ou através de outras entidades? Descrever.

- São oferecidos cursos técnicos/profissionalizantes/superiores no município? Quais?

- Quais os municípios mais procurados pelos estudantes do município?

2.7. Proteção e Valorização do Patrimônio

- Quais leis o município possui para proteção do patrimônio histórico, cultural e arqueológico? (Obter cópia, se tiver) Que ações existem?

- Qual a instituição municipal responsável pela preservação/tombamento do patrimônio histórico, cultural, paisagístico e arqueológico?

- Identificar (e fotografar se possível) os principais patrimônios histórico-culturais do município (nas esferas Federal, Estadual e Municipal) (patrimônio
material). Obter informações sobre os mesmos.

- Identificar os saberes e fazeres da população e as manifestações de cunho artístico, cultural e religioso (patrimônio imaterial: principais festas, festas
tradicionais, danças, jogos, rituais, eventos, datas comemorativas, etc.) existentes no município.

- Qual o envolvimento das instituições públicas e privadas locais e regionais com o patrimônio histórico-cultural (material e imaterial)?

- Quais são os principais atrativos turísticos do município e as principais áreas de lazer e recreação utilizadas pelos moradores? (indicar em mapa a
localização desses atrativos turísticos e áreas de lazer)

7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

2.8. Aspectos Sociopolíticos

- Quais as principais entidades civis, sindicais, ambientais (institutos, associações, ONGs, cooperativas, sindicatos etc.) atuantes na região e suas formas de
atuação?

- Identificar, localizar em mapa e obter informações a respeito das comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas nas Áreas de Influência Direta e
Indireta do empreendimento.

2.9. Transporte / estrutura viária

- Caracterizar o sistema de transporte urbano/rural (serviços de transporte – rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial – disponíveis no município) e suas possíveis
interações com o empreendimento (por exemplo, há linhas de ônibus que passam próximo ao empreendimento? Qual (is) empresa(s), rota(s) e
periodicidade(s)?).

- Quais as principais vias de acesso ao município?

- Como é a estrutura viária existente no município? Citar as vias de acesso ao município e condições de tráfego.

- Quais os principais problemas com relação à transporte? (Localizar no mapa onde se concentram)

2.10. Segurança Pública

- Caracterizar o sistema de segurança pública do município. Quais são os meios disponíveis (Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil,
etc.). Obter, se possível, o efetivo médio nessas unidades.

- Mencionar os principais problemas (registros mais comuns) relacionados à segurança no município? (Tentar localizar no mapa as áreas em que se
concentra)

8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

2.11. Comunicação

- Cite o nome (e município de origem, quando pertinente) dos principais meios de comunicação:

Rádios –

Jornais – (incluir informação sobre periodicidade)

Emissoras de televisão -

Operadoras de celular -

- Quantas agências dos Correios existem no município?

- Toda população tem acesso à Internet? ( ) Sim ( ) Não. Em caso positivo, como funciona?

3. PLANOS E PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS E PRIVADOS

Listar os principais Planos e Programas governamentais (federais, estaduais, municipais) e privados propostos e/ou em desenvolvimento no município,
detalhando-os e considerando a relação destes com o empreendimento (sinergia, conflito, neutralidade, etc.). É importante perguntar sobre o tema em todas
as Secretarias visitadas.

Planos e programas Esfera Descrição do plano e/ou programa Situação atual Situação em relação ao
governamentais e privados empreendimento
Federal/Estadual/ (objetivos)
(sinergia, conflito,
Municipal/ privado neutralidade, etc.)

9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Planos e programas Esfera Descrição do plano e/ou programa Situação atual Situação em relação ao
governamentais e privados empreendimento
Federal/Estadual/ (objetivos)
(sinergia, conflito,
Municipal/ privado neutralidade, etc.)

10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

4. CONTATOS REALIZADOS – ENTREVISTADOS NO MUNICÍPIO

Entrevistado Cargo Endereço / telefone / fax / e-mail

11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.3.2 Área de Influência Indireta — AII


O município de Barra Mansa, aqui considerado como a AII do Meio Socioeconômico, faz
parte da Região do Médio Paraíba, Mesorregião do Sul Fluminense e Microrregião do
Vale do Paraíba Fluminense e está localizado às margens do rio Paraíba do Sul, entre
as Serras do Mar e da Mantiqueira.
A Região do Médio Paraíba é considerada a segunda região mais industrializada do
Estado do Rio de Janeiro, ficando atrás somente da Região Metropolitana. Este
destaque se deve à importância do setor industrial, especialmente nos municípios de
Resende, Volta Redonda e Barra Mansa.
A Microrregião do Vale do Paraíba Fluminense inclui os municípios de Barra Mansa,
Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro e Volta Redonda,
conforme representado na Figura 9.3-1 a seguir, onde se destaca Barra Mansa.

Figura 6.6.1-1 – Municípios e Microrregiões do Estado do Rio de Janeiro


Fonte: Geodados, s/d.

O município tem uma área total de 547,2km2, correspondentes a 8,8% da área da


Região do Médio Paraíba (Fotos 9.3-1 a 9.3-3). Faz fronteira com Resende, Porto
Real, Quatis, Valença, Barra do Piraí, Volta Redonda, Rio Claro e São Paulo. Está a
cerca de 110km de distância da cidade do Rio de Janeiro (RJ), 300km de São Paulo

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

(SP), 460km de Belo Horizonte (MG) e 650km de Vitória (ES). Dos portos de Angra dos
Reis (RJ) e de Sepetiba, no município de Itaguaí (RJ), Barra Mansa dista 85km e 90km,
respectivamente.
A história de fundação do município de Barra Mansa teve início no século XVIII, com a
construção da Fazenda Posse, pioneira e marco inicial do que viria a ser a Vila de São
Sebastião da Barra Mansa. Resultado da sesmaria concedida pelo vice-rei D. Antônio
Álvares da Cunha à Francisco Gonçalves de Carvalho, em 1764, a primeira edificação
foi construída próxima a foz do rio Barra Mansa e, nos anos seguintes, a agropecuária
foi a principal atividade local. A Fazenda Posse, localizada às margens dos caminhos
das tropas que demandavam o interior do País, serviu como uma importante base de
abastecimento dos fluxos migratórios de tropeiros que se dirigiam, sobretudo, para
São Paulo e Minas Gerais (ABREU, 2008).
Especialmente após a abertura de novos portos na baía de Angra dos Reis e dos
“atalhos” no “caminho novo do café”, por onde escoavam parte produzida de café,
que as terras hoje pertencentes ao município de Barra Mansa vieram a se tornar rota
de maior trafegabilidade, vindo, posteriormente, a culminar na instituição da Vila de
São Sebastião de Barra Mansa.
“É nesses portos (Jurumirim, Ariró, Itanema, Frade, Mambucaba, Bracuhy e
Sítio Forte) que se iniciam as novas estradas. Podem ser assim citadas a de
Mambucaba, que margeava o rio do mesmo nome, seguindo até a Serra
Geral e do Frade, onde bifurcava-se para Silveiras e para São José do
Barreiro e Rezende; a estrada de São João Marcos, que ligava o porto de
Mangaratiba à cidade do mesmo nome e subia em direção de Rio Claro até
atingir Barra Mansa, onde dividia-se para Rezende e Quatis; e a do
Caramujo, que ligava os portos de Angra dos Reis e Jurumirim a Rio Claro. É
por essas estradas que, até a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro D.
Pedro II, irá ser escoada toda a produção de café de Rezende, Barra Mansa,
São João Marcos, Bananal e São José do Barreiro, região pioneira na
produção dessa lavoura no Vale” (NOVAES, 2008:12).
A Fazenda Posse ganhou mais projeção após ser adquirida pelo português e Sargento-
mor José Pereira da Cruz, cuja família viria a ser reconhecida atualmente como uma
das fundadoras do município de Barra Mansa. Em 1800 foi construída a capela de São
Sebastião, ao lado da casa-sede da Fazenda Posse, e em terras próximas um pequeno
cemitério (ABREU, 2008). A partir de então, e graças à estratégica posição geográfica
para fins comerciais, o local foi perdendo o caráter de ponto de pousada, passou a
expandir as funções comerciais e foi sendo transformado em um pequeno povoado.
Sua criação oficial se deu em 1832, quando foi desmembrado de Resende, tendo sido

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

elevado à categoria de cidade em 1857. No final da década de 30, começou a


desenvolver o setor industrial com a implantação de indústrias do ramo alimentício e
da empresa Siderúrgica Barra Mansa (SBM), que, em 2008, passou a se chamar
Votorantim Siderurgia. Na década de 40, foi instalada a primeira usina da Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, na época ainda distrito de Barra
Mansa. A indústria metalúrgica e mecânica se estabeleceu na década de 50.
A cidade se expandiu ao longo da margem direita do rio Paraíba do Sul, e na década
de 40, surgiram prédios e bairros residenciais que ocuparam vales mais distantes.
Entre 1970 e 1980, Barra Mansa apresentou um crescimento populacional de 53%, em
função da chegada de muitos migrantes atraídos pelas atividades na CSN.

Atualmente, Barra Mansa, junto com a vizinha Volta Redonda, exerce influência
direta sobre grande parte do Vale do Paraíba, bem como sobre a porção meridional do
Centro-Sul Fluminense. Isto se deve, em grande parte, pelo papel multiplicador na
atividade industrial regional, especialmente em Volta Redonda, Barra Mansa e
Resende, e do consequente aumento dos serviços fomentados após a instalação da
Votorantim e CSN.

Esses centros são favorecidos por suas localizações geográficas privilegiadas, com
relação aos principais centros comerciais do País, e pela presença de modais de
transporte que facilitam o escoamento de cargas, permitindo a comunicação não só
com outros municípios fluminenses, mas também com São Paulo e Minas Gerais.
Destacam-se as rodovias Presidente Dutra (BR-116) e a BR-393, que possibilitam a
conexão com a rodovia BR-040, que liga o Rio de Janeiro a Belo Horizonte. Nesse
sentido, o município de Barra Mansa dispõe de um excelente sistema rodoviário, no
que diz respeito à comunicação intermunicipal e interestadual, fazendo ligações com
as principais capitais e cidades da Região Sudeste do Brasil. Além disso, Barra Mansa é
servido pelo mais importante tronco ferroviário do País (MRS Logística e Ferrovia
Centro Atlântica – FCA 2).

Com relação ao modal hidroviário, utilizando a RJ-155, que liga Barra Mansa à Angra
dos Reis, o município se conecta ao Porto de Angra, localizado no município de
mesmo nome, sendo o único na região do Sul Fluminense. Este porto abrange todo o
litoral da Baía da Ilha Grande, o sul do Estado do Rio de Janeiro e o litoral norte
paulista, sendo ainda importante canal para o escoamento de produtos
industrializados dos Estados de Minas Gerais e Goiás.

2
A Ferrovia Centro Atlântica (FCA), é uma empresa privada do grupo VALE, criada em 1996, assumindo
a malha privatizada da RFFSA.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.3.2.1 Uso do Solo Municipal


A área do município de Barra Mansa compreende a sede (186km2) e os distritos de
Floriano (76km2), Rialto (50,50km2), Antônio Rocha (50km2), Nossa Senhora do Amparo
(131km2) e Santa Rita de Cássia 3 (54,50km2), que, juntos, possuem cerca de 155
bairros (Decreto Municipal no 6.506 de 02/05/2011).

Figura 9.3-2 – Distritos de Barra Mansa


Fonte: Decreto nº 6.506 de 02/05/2011 – Anexo B

O Decreto Municipal no 6.506, de 02/05/2011, estabelece a divisão administrativa do


município através das chamadas circunscrições, que são áreas dotadas de
características próprias, sujeitas aos princípios e regras estabelecidas nessa norma. O
Art. 5º define as cinco circunscrições do território de Barra Mansa da seguinte forma:
1a Circunscrição – pertinente aos Distritos (DIS), redefinidos conforme a Lei Municipal
no 2.702 de 03/08/1994 e modificado pela Lei Municipal no 3.613 de 25/10/2006;

3Área reivindicada pelo município de Volta Redonda, junto com as regiões do Nove de Abril e
Vila Elmira, que alega que, nos mapas da década de 1970, as localidades constavam do seu
território.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

2a Circunscrição – pertinente às Regiões de Planejamento (REP), definidas conforme o


Art. 6o § 2o desse instrumento;

3a Circunscrição – pertinente às Regiões Administrativas (RAD) definidas conforme a


Lei Municipal no 3.064 de 17/03/1999;

4a Circunscrição – pertinente aos Bairros (BAI) definidos conforme a Lei Complementar


no 57 de 21/12/2009;

5a Circunscrição – pertinente aos Setores de Planejamento (SEP) definidos conforme o


Art. 7o desse instrumento.

O ordenamento municipal, segundo previsto o Art.11 da Lei Complementar nº 48, de


06 de dezembro de 2006, se apoia na distinção entre as áreas urbana e rural, a partir
do entendimento de que:

“I - Área Urbana – abrange todo o solo do Município destinado a fins urbanos


e áreas de muito baixa densidade, convenientes às necessidades de
localização de atividades residenciais, comerciais, industriais e de serviços,
bem como a coexistência de usos residenciais com pequenas atividades
rurais, de lazer, turismo e agroindústria de pequeno porte, em conformidade
com a classificação de suas Macrozonas, Zonas e Setores Especiais,
delimitada pela poligonal do Perímetro Urbano.

II - Área Rural – abrange todo o solo do município não destinado a fins


urbanos e constituído de imóveis rurais, assim caracterizados pela legislação
específica do INCRA, independente de sua localização, compreendendo
também os perímetros urbanos das sedes distritais”.

De acordo com o Plano Diretor de Barra Mansa (Lei Complementar no 48, de


06/12/2006, em fase de atualização), o perímetro urbano do município é constituído
por 11 Macrozonas Funcionais, apresentadas no Mapa do Macrozoneamento, Anexo IV
à Lei. São elas: I – Corredor do Rio Paraíba do Sul; II – Novas Centralidades; III – Bairros
Sustentáveis; IV – Bairros Residenciais; V – Corredor da Rodovia Presidente Dutra; VI –
Área da Expansão Urbana Qualificadora; VII – Áreas Rururbanas (de muito baixa
densidade); VIII – Corredores de Acesso; IX – Macrozona Industrial e Tecnológica; X –
Setores Especiais; XI – Zonas de Especial Interesse Social – (ZEIS).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-3 – Perímetro Urbano de Barra Mansa


Fonte: Lei Complementar no 48, de 6/12/2006 – Anexo IV

Como se verá mais adiante (Item 9.3.3 - Caracterização da Área de Influência


Direta), o futuro empreendimento está inserido na área rururbana do município, de
acordo com a definição do Plano Diretor, no Bairro Km 4. A área é de baixa densidade
de ocupação, no entorno predominam chácaras e sítios de veraneio, descritos na AID.

No centro administrativo da cidade estão localizadas a Prefeitura, as Secretarias e a


Câmara Municipal (Foto 9.3-4). É também na região central da cidade que estão a
maior parte dos aparatos de atendimento à saúde, educação e segurança, além de
espaços de lazer, tal como o parque centenário (Figura 9.3-4).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-4 – Localização dos principais estabelecimentos públicos


Fonte: Slideshare, s/d.

Barra Mansa dispõe de um comércio variado, que serve a Barra Mansa e as cidades
vizinhas, com forte movimento de carros e pessoas às margens da ferrovia até a Praça
do Ano Bom, do lado esquerdo do rio Paraíba do Sul. Na área central também há
residências, com bom padrão habitacional.
Seguindo em direção à Volta Redonda e Santa Clara, no eixo da RJ-155, o padrão
habitacional se torna mais simples, com aglomerados subnormais. Observa-se que os
bairros mais novos foram crescendo sem infraestrutura e com muitos loteamentos de
baixo padrão habitacional.
As áreas industriais estão espalhadas na zona urbana mais central e também ao longo
da BR-116, onde foi criada a Zona Especial de Negócios (ZEN), para consolidar o polo
metalomecânico e atrair investimentos e empregos para o município (Foto 6.6.1-5).
Ressalta-se que a cidade de Barra Mansa se encontra interligada, ou conurbada, à
vizinha Volta Redonda.
Há poucas áreas verdes na cidade, destacando-se a Praça Ponce de León e o Parque
Centenário Jardim das Preguiças (Foto 9.3-6), o mais frequentado pela população.

Ainda sobre os instrumentos de ordenamento do uso do solo, a Pesquisa de

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Informações Básicas Municipais (MUNIC) do IBGE, que levanta os aspectos da gestão e


da estrutura dos municípios, apurou que Barra Mansa iniciou o processo de elaboração
da sua Agenda 21, bem como da Agenda Ambiental proposta pelo Ministério do Meio
Ambiente, para enfrentar padrões insustentáveis de produção e consumo.

Aponta, ainda, que o município dispõe de mapeamento de áreas de risco em caso de


enchentes, inundações, enxurradas, escorregamentos e deslizamentos, conforme
preconizado pela Lei Estadual nº 6.442 de 02/05/2013, que obriga os municípios do
Rio de Janeiro a incorporarem as áreas de risco nos seus Planos Diretores. De acordo
com o MUNIC, também foi elaborada legislação específica sobre zona e/ou área de
interesse social para assentamentos habitacionais.

Em entrevistas com gestores, também foi informado que o município conta com um
Conselho Gestor para elaboração do Plano Participativo de Mobilidade Urbana e um
Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social.

9.3.2.1.1 Área de Expansão Urbana, Industrial e Turística

De acordo com os gestores públicos entrevistados para este diagnóstico, atualmente


existem vetores de crescimento urbano nos bairros São Domingos, Rialto e Vila
Ordelina. Em São Domingos existe um projeto de construção de casas do Programa
Minha Casa Minha Vida. No Bairro Rialto, o crescimento acontece ao longo da Estrada
Governador Chagas Freitas, com criação de novos loteamentos. Na Vila Ordelina está
sendo construído um condomínio, também do Minha Casa Minha Vida, com vários
blocos de apartamentos.

Não foram identificadas áreas de expansão rural e industrial, além da Zona Especial
de Negócios – ZEN.

O município tem demonstrado um bom potencial turístico e as áreas das grandes


fazendas do Ciclo do Café estão sendo transformadas em hotéis e locais de lazer
cultural.

Ainda segundo informações fornecidas na Secretaria de Planejamento, não há


pretensão de crescimento populacional para a localidade onde se pretende implantar
o Aterro Sanitário de Barra Mansa.

Os tipos de vetores de crescimento apontados pelos entrevistados estão representados


na Figura 9.3-5, a seguir.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-5 - Vetores de Crescimento Urbano

9.3.2.2 Dinâmica Populacional


Para a dinâmica populacional da AII será analisado o município de Barra Mansa, no
contexto do estado do Rio de Janeiro e da Microrregião do Vale do Paraíba
Fluminense.
9.3.2.2.1 Densidade Demográfica
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Barra Mansa
contava, no último Censo Demográfico, de 2010, com uma população de 177.813
habitantes e sua densidade demográfica era de 324,95hab/Km2, pouco menor que do
Estado do Rio de Janeiro, que era de 365,23hab/Km2 (Tabela 9.3-1). Se comparados
os últimos censos, observa-se que a população de Barra Mansa sofreu leve queda no
período 1991-2000, voltando a crescer entre 2000-2010, acompanhada pela densidade
demográfica. Diferente cenário observa-se na Microrregião do Vale do Paraíba e no
estado do Rio, cujas densidades só cresceram nas últimas três décadas analisadas.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Chama a atenção a baixa densidade demográfica da Microrregião do Vale do Paraíba


Fluminense, em destaque na Figura 9.3-6.
Um dos motivos que podem justificar o período de queda do crescimento da
população em Barra Mansa entre 1991-2000 é a estagnação no fluxo de trabalhadores
atraídos para o setor industrial do município, provavelmente em função da abertura
de novas oportunidades de emprego em locais próximos, como a emergente Porto
Real, que nos últimos 10 anos instalou várias multinacionais em seu território, como
Peugeot-Citroën, Coca-Cola, Guardian e GalvaSud, entre outras.

Tabela 9.3-1 – População e Densidade Demográfica


Estado, Microrregião e Município
Indicadores Rio de Barra
Microrregião
Janeiro Mansa
(Habitantes)

1991 12.807.706 547.798 172.216


População

Ano 2000 14.391.282 622.756 170.753

2010 15.989.929 680.011 177.813


Área (km²) 43.780 3.829 547
1991 292,5 143,1 314,7
(Hab./km²)
Densidade

Ano 2000 328,7 162,6 312,0


2010 365,2 177,6 324,9
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.

Figura 9.3-6 – Densidade Demográfica


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.3.2.2.2 População Urbana e Rural

No que diz respeito à situação de domicílio, o perfil do município de Barra Mansa se


assemelha ao do Estado do Rio de Janeiro e da Microrregião, com um percentual
muito baixo de população em situação rural (apenas 1% em Barra Mansa e 3% no
Estado e na Microrregião). Entre os anos de 1991 a 2010, a população urbana de Barra
Mansa cresceu de 97,0% para 99,1%, inversamente proporcional à população rural,
seguindo uma tendência geral dos municípios brasileiros (Tabela 9.3-2 e Figura 9.3-
7).

Tabela 9.3-2 - População Residente Por Situação do Domicílio


População residente (Pessoas)
Estado, Situação Ano
Microrregião do
1991 2000 2010
e Município domicílio
Total 12.807.706 14.391.282 15.989.929
Rio de Janeiro Urbano 12.199.641 13.821.466 15.464.239
Rural 608.065 569.816 525.690
Total 547.798 622.756 680.011
Microrregião Urbano 507.239 582.979 657.565
Rural 40.559 39.777 22.446
Total 172.216 170.753 177.813
Barra Mansa Urbano 166.673 165.134 176.193
Rural 5.543 5.619 1.620
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-7 - População Residente Por Situação do Domicílio


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

9.3.2.2.3 Taxa de Crescimento

A população rural de Barra Mansa apresentou um crescimento negativo de 11,7% na


década de 2000 a 2010, como pode ser observado na Tabela 9.3-3 e na Figura 9.3-8,
que apresentam a dinâmica populacional campo-cidade para o período em análise.

Outro fator que está relacionado à taxas decrescentes da população em Barra Mansa,
pode ser a retração da economia, com a diminuição da atividade siderúrgica e a
consequente diminuição do fluxo de migração para o município e região. Como já
citado, nesse período outras cidades vizinhas, como Itatiaia, Resende e Porto Real
começaram a instalar seus parques industriais, atraindo mão-de-obra, que outrora
vinha para Barra Mansa.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-3 – Taxa de Crescimento Populacional

Estado, Microrregião e Município


Indicadores Rio de
Microrregião Barra Mansa
Janeiro
População População

1991/2000 1,3 1,4 -0,1


Total
Crescimento Populacional

2000/2010 1,1 0,9 0,4

1991/2000 1,4 1,6 -0,1


Urbana
(% a.a.)

2000/2010 1,1 1,2 0,7


População

1991/2000 -0,7 -0,2 0,2


Rural

2000/2010 -0,8 -5,6 -11,7


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

De acordo com informações obtidas na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, por


estar localizada entre os três maiores centros do Sudeste, ocorre imigração para Barra
Mansa, principalmente da população do Sul de Minas Gerais. Ainda segundo o
entrevistado, não ocorre emigração expressiva, e há perspectiva de crescimento
populacional para os próximos anos.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-8 - Taxa de Crescimento Populacional


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

9.3.2.2.4 Perfil da População


O perfil da população em relação a sua naturalidade é semelhante nas três esferas
analisadas, todas com cerca de 70% da população natural do município, do Estado e
Microrregião, respectivamente (Tabela 9.3-4 e Figura 9.3-9). O percentual de
residentes de outros Estados também é relativamente baixo (18% em Barra Mansa, 14%
no Estado e 19% na Microrregião).
Vale ressaltar que muitos moradores de outros Estados (sobretudo Minas Gerais)
vieram para Barra Mansa atraídos pelas oportunidades de emprego nas indústrias, mas
usam a cidade apenas como dormitório. Muitos trabalham nos municípios da região,
como Pinheiral, Porto Real, Itatiaia, Resende e Volta Redonda, cuja área é conurbada
à Barra Mansa, conforme já mencionado.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-4 - População Residente, por Naturalidade em Relação ao Município e à Unidade


da Federação
Ano - 2010
Estado, Microrregião e Município
Indicadores
Rio de Janeiro Microrregião Barra Mansa

Total 15.989.929 680.011 177.813


Naturalidade em relação ao
município e à unidade da

Naturais do município 11.156.639 438.485 123.032


Não naturais do
4.833.290 241.526 54.781
federação

município
Total 15.989.929 680.011 177.813

Naturais da unidade da
13.683.217 547.789 145.666
federação
Não naturais da
2.306.712 132.222 32.147
unidade da federação
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

Figura 9.3-9 - População Residente, Por Naturalidade em Relação


ao Município e à Unidade da Federação
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.3.2.2.5 Sexo e Faixa Etária

A população feminina é predominante tanto em Barra Mansa (51,8%) quanto no Estado


do Rio de Janeiro (52,3%) e na Microrregião (51,7%), como pode ser observado na
Tabela 9.3-5. No que se refere à distribuição por idade, observa-se que a população
entre 10 a 34 anos forma a base mais robusta da pirâmide etária (Figura 9.3-10), que
vai se mantendo ainda um pouco uniforme até os 49 anos, quando começa a afinar até
alcançar o topo.

Tabela 9.3-5 - População Residente, por Grupos de Idade e Sexo


Ano – 2010
Grupos Estado, Microrregião e Município
de Rio de Janeiro Microrregião Barra Mansa
idade Total Homem Mulher Total Homem Mulher Total Homem Mulher
0a4 987.615 500.802 486.813 41.813 21.169 20.644 10.812 5.503 5.309
5a9 1.092.991 555.463 537.528 45.534 23.194 22.340 11.852 6.140 5.712
10 a 14 1.305.033 662.506 642.527 55.338 28.308 27.030 14.625 7.519 7.106
15 a 19 1.270.276 638.420 631.856 54.578 27.277 27.301 14.193 7.086 7.107
20 a 24 1.302.789 646.569 656.220 56.734 28.298 28.436 14.921 7.425 7.496
25 a 29 1.364.347 665.139 699.208 58.275 28.476 29.799 14.813 7.073 7.740
30 a 34 1.322.772 637.186 685.586 55.266 26.869 28.397 14.349 7.040 7.309
35 a 39 1.190.425 566.803 623.622 49.105 23.345 25.760 12.745 6.020 6.725
40 a 44 1.142.871 542.851 600.020 49.284 23.407 25.877 13.090 6.153 6.937
45 a 49 1.101.947 515.808 586.139 50.163 23.662 26.501 13.388 6.426 6.962
50 a 54 999.398 461.682 537.716 45.600 21.484 24.116 11.667 5.449 6.218
55 a 59 828.857 374.767 454.090 36.801 17.192 19.609 9.616 4.481 5.135
60 a 64 653.219 290.089 363.130 27.304 12.720 14.584 7.180 3.329 3.851
65 a 69 476.867 206.333 270.534 18.799 8.541 10.258 5.158 2.309 2.849
70 a 74 376.282 156.157 220.125 14.374 6.242 8.132 3.920 1.726 2.194
75 a 79 269.399 104.218 165.181 10.223 4.200 6.023 2.752 1.151 1.601
80 e + 304.841 100.886 203.955 10.820 4.008 6.812 2.732 962 1.770
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-10 - População Residente, Por Grupos de Idade e Sexo


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.

9.3.2.3 Situação Econômica


Para caracterizar a economia do município de Barra Mansa, do Estado e da
Microrregião do Vale do Paraíba Fluminense, foram avaliados indicadores como o
Produto Interno Bruto (PIB) e sua participação nos setores da economia, os
estabelecimentos e mão de obra empregada, a renda e a população economicamente
ativa (PEA), além dos tributos arrecadados pelo município.
9.3.2.3.1 Evolução do Produto Interno Bruto - PIB

O PIB é calculado a partir da soma, em valores monetários, dos bens e serviços


produzidos em uma determinada localidade, como município, Estado, região ou País.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O PIB Real é o valor calculado a preços constantes, ou seja, é corrigido em função da


inflação, atualizando o seu valor e desempenho em dado ano. Assim, ele permite
inferir o real crescimento produtivo. Já o PIB per capita é um indicador calculado a
partir da divisão do PIB pelo número de habitantes.

Se observarmos a evolução do PIB Real e per capita em um intervalo de 5 anos (o


dado mais recente é de 2013), temos o Estado do Rio de Janeiro com valores
crescentes para o período, enquanto a Microrregião e o município sofreram leve
queda em 2011, e a Microrregião em 2012 (Tabela 9.3-6 e Figura 9.3-11).

Os valores registrados no desempenho econômico de Barra Mansa, através da análise


do PIB a preços constantes, para o ano de 2013, representam 0,80% do PIB do Estado
e, aproximadamente, 15% da Microrregião, graças ao setor industrial do município,
um dos mais expressivos. O nível de renda per capita em Barra Mansa não fica muito
abaixo da média estadual no mesmo ano. Já a renda per capita da Microrregião se
destaca entre as demais localidades analisadas.

Tabela 9.3-6 - Produto Interno Bruto Real (a Preços Constantes) e Per capita
Estado, Microrregião e Município
Ano Produto Interno Bruto Rio de
Microrregião Barra Mansa
Janeiro
A preços constantes
359.035.320 20.646.963 2.840.204
2009 (R$ 1.000)
Per capita (R$) 22.425 29.489 16.056
A preços constantes
410.054.786 24.873.148 3.165.038
2010 (R$ 1.000)
Per capita (R$) 25.645 36.578 17.800
A preços constantes
444.758.146 23.992.404 3.121.085
2011 (R$ 1.000)
Per capita (R$) 27.603 35.056 17.4992012
A preços constantes
460.732.230 23.858.175 3.261.698
2012 (R$ 1.000)
Per capita (R$) 28.385 34.644 18.234
A preços constantes
476.518.382 25.628.607 3.823.964
2013 (R$ 1.000)
Per capita (R$) 29.111 36.951 21.307

Fonte: PORTAL BRASIL. IGP-DI; IBGE . SIDRA, Estimativas de População, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-32
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

PIB
Estado do Rio de Janeiro

A preços constantes
520.000.000

(R$ 1.000)
470.000.000
420.000.000
370.000.000
320.000.000
2009 2010 2011 2012 2013
Ano

PIB
Microrregião
A preços constantes

27.000.000
25.000.000
(R$ 1.000)

23.000.000
21.000.000
19.000.000
17.000.000
15.000.000
2009 2010 2011 2012 2013
Ano

PIB
Barra Mansa
4.000.000
3.800.000
A preços constantes

3.600.000
(R$ 1.000)

3.400.000
3.200.000
3.000.000
2.800.000
2009 2010 2011 2012 2013
Ano

Figura 9.3-11 - Produto Interno Bruto a Preços Constantes e per capita


Fonte: PORTAL BRASIL. IGP-DI; IBGE. SIDRA. Estimativas de População, 2016

Outro indicador econômico importante a ser analisado é o Valor Adicionado Bruto


(VAB), que corresponde ao valor integralmente gerado ao longo de um processo
produtivo. Engloba o montante dos encargos de um período, ou seja, inclui as
amortizações (ou consumo de capital fixo).
Em termos de VAB por Setor, Barra Mansa sobressai com o Setor Terciário,
contribuindo com 64,81% em 2013, enquanto o Estado e a Microrregião contribuem
com 69,05% e 58,21%, respectivamente (Tabela 9.3-7 e Figura 9.3-12). Entretanto,
os anos anteriores já foram mais expressivos para o Setor em Barra Mansa, que chegou
a apresentar 71,03% em 2009 e foi perdendo em valores relativos ao longo dos anos.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-33
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-7 - Valor Adicionado Por Atividade Econômica (%)

Estado, Microrregião e Município


Setor da Economia Ano Rio de
Microrregião Barra Mansa
Janeiro
2009 0,49% 0,45% 0,47%
(Agropecuária)
Setor Primário

2010 0,40% 0,50% 0,90%


2011 0,49% 0,60% 1,25%
2012 0,48% 0,62% 1,20%
2013 0,46% 0,66% 1,01%
2009 26,35% 45,40% 28,50%
Secundário
(Indústria)

2010 29,83% 45,14% 30,74%


Setor

2011 31,07% 42,81% 29,37%


2012 32,52% 41,97% 30,52%
2013 30,49% 41,13% 34,19%
2009 73,16% 54,15% 71,03%
Setor Terciário
(Serviços)

2010 69,76% 54,36% 68,37%


2011 68,44% 56,59% 69,38%
2012 66,99% 57,41% 68,28%
2013 69,05% 58,21% 64,81%
2009 100,0% 100,0% 100,0%
2010 100,0% 100,0% 100,0%
Total 2011 100,0% 100,0% 100,0%
2012 100,0% 100,0% 100,0%
2013 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016
Notas: (1) Os dados do Produto Interno Bruto dos Municípios para o período de 2010 a 2013 (série
revisada) têm como referência o ano de 2010, seguindo, portanto, a nova referência das Contas Nacionais;
(2) Série encerrada devido à mudança no ano de referência. Os dados do Produto Interno Bruto dos
municípios para o período de 1999 a 2012 têm como referência o ano de 2002.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-34
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-12 - Valor Adicionado Por Atividade Econômica (%)


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

9.3.2.3.2 Estabelecimentos e mão de obra empregada


Os dados mais recentes do IBGE acerca do número de estabelecimentos por setores da
economia e de pessoal ocupado, segundo seção da classificação de atividades, datam
de 2014, conforme apresentam as Tabelas 9.3-8 e 9.3-9 e Figuras 9.3-13 e 9.3-14.
Nota-se que as três localidades em análise apresentam o mesmo perfil, com a maioria
dos estabelecimentos (todos com cerca de 90%) atuando no Setor Terciário, sobretudo
no “Comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos”,
seguido por “Atividades administrativas e serviços complementares”. A mão de obra
empregada também está concentrada nesse Setor, abrangendo 97,80% do total do
município, sendo que 89,99% no transporte, 3,09% no comércio e 1,39% na
administração pública.
O número de estabelecimentos do Setor Secundário, embora seja uma região onde a
indústria é destaque, se apresentou relativamente baixo em Barra Mansa, se
concentrando no segmento de indústria de transformação, e captando 2,18% da mão
de obra local. No Setor Primário, o levantamento do IBGE registrou apenas 19
estabelecimentos formais em Barra Mansa, o que corresponde a apenas 0,02% da mão
de obra do município empregada no Setor. Vale ressaltar que a agricultura familiar
não é representada nas informações obtidas no IBGE e que, segundo as entrevistas em
campo, são expressivas no município, como se verá na análise de cada setor.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-35
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-8 – Número de Unidades Locais, segundo Seção da Classificação de Atividades

Ano - 2014
Estado, Microrregião e Município
Classificação Nacional de Atividades
Econômicas (CNAE 2.0) Rio de
Microrregião Barra Mansa
Janeiro
S. Primário

A Agricultura, pecuária, produção


906 34 19
florestal, pesca e aquicultura

Indústrias extrativas 1.123 18 8


Setor Secundário

Indústrias de transformação 23.158 848 301


Produção e distribuição de
408 9 3
eletricidade e gás
Água, esgoto, atividades de gestão de
826 0 9
resíduos e descontaminação
Construção 18.086 624 152
Comércio; reparação de veículos
140.607 6.585 1.880
automotores e motocicletas
Transporte, armazenagem e correio 13.137 670 283
Alojamento e alimentação 27.496 1.232 317
Informação e comunicação 14.341 278 67
Atividades financeiras, de seguros e
10.837 254 44
serviços relacionados
Atividades imobiliárias 6.326 164 47
Setor Terciário

Atividades profissionais, científicas e


26.974 757 168
técnicas
Atividades administrativas e serviços
52.822 1.234 354
complementares
Administração pública, defesa e
797 21 6
seguridade social
Educação 13.324 490 116
Saúde humana e serviços sociais 16.566 694 166
Artes, cultura, esporte e recreação 7.965 199 53
Outras atividades de serviços 34.851 1.060 318
Serviços domésticos - 0 -
Organismos internacionais e outras
34 0 -
instituições extraterritoriais
Total 410.584 15.171 4.311
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.
Nota (*): Dos municípios que compõem a Microrregião, apenas Barra Mansa, Volta Redonda e Resende foram considerados.
Não há informações para os demais municípios.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-36
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-13 - Número de Unidades Locais, segundo Seção da Classificação de Atividades


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-37
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-9 - Pessoal Ocupado, segundo Seção da Classificação de Atividades


Ano – 2014
Classificação Nacional de Atividades Estado, Microrregião e Município
Econômicas (CNAE) Rio de Janeiro Microrregião(*) Barra Mansa
Primário

A Agricultura, pecuária, produção


Setor

7.357 148 81
florestal, pesca e aquicultura

Indústrias extrativas 54.345 136 51


Setor Secundário

Indústrias de transformação 466.642 33.937 6.080


Produção e distribuição de
13.422 63 8
eletricidade e gás
Água, esgoto, atividades de
gestão de resíduos e 51.462 1.764 202
descontaminação
Construção 343.714 6.630 1.644
Comércio; reparação de veículos
1.063.674 43.472 11.313
automotores e motocicletas
Transporte, armazenagem e
329.900 329.901 329.902
correio
Alojamento e alimentação 291.783 8.573 2.427
Informação e comunicação 132.983 1.997 269
Atividades financeiras, de
105.971 3.427 436
seguros e serviços relacionados
Atividades imobiliárias 27.280 668 180
Atividades profissionais,
Setor Terciário

179.207 3.231 637


científicas e técnicas
Atividades administrativas e
585.418 10.688 2.388
serviços complementares
Administração pública, defesa e
618.998 15.919 5.110
seguridade social
Educação 342.017 7.986 1.392
Saúde humana e serviços sociais 294.946 9.711 2.081
Artes, cultura, esporte e
54.836 1.434 432
recreação
Outras atividades de serviços 177.667 4.603 1.961
Serviços domésticos - - -
Organismos internacionais e
outras instituições 356 - -
extraterritoriais
Total 5.141.978 484.288 366.594
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.
Nota (*): Dos municípios que compõem a Microrregião, apenas Barra Mansa, Volta Redonda e Resende foram considerados.
Não há informações para os demais municípios.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-38
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-14 - Pessoal Ocupado, segundo Seção da Classificação de Atividades


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.

9.3.2.3.3 Participação de Setores da Economia no PIB

a. Setor Primário

De acordo com a Tabela 9.3-7 há apenas 21 unidades relacionadas à “agricultura,


pecuária, silvicultura e exploração florestal” e 4 unidades de pesca em Barra Mansa.
Dados do IBGE acerca das lavouras permanentes e temporárias também apresentam
quantidades bem baixas de áreas e produtos no município (Tabelas 9.3-10 e 9.3-11 e
Figuras 9.3-15 e 9.3-16). A lavoura temporária é mais diversificada, com destaque
para a produção de cana-de-açúcar (6.600 toneladas), seguida por mandioca (180
toneladas), milho em grão (56 toneladas) e tomate (40 toneladas). O café, que já foi
importante para a economia do município e região, apresentou 6 toneladas de
produção para o ano analisado.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-39
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-10 - Principais Produtos da Lavoura Permanente


Ano – 2014
Lavoura Permanente

Banana (cacho)
Estado,

Coco-da-baía

Tangerina
(em grão)

Maracujá
Microrregião Variável(*)

Laranja
Arábica

Limão
Café
e Município Total

Área
destinada à 46.871 21.075 12.775 4.249 5.420 1.324 388 1.640
colheita
Rio de Janeiro Quantidade
379.548 131.702 17.481 65.871 97.092 23.355 6.286 37.761
produzida
Valor da
372.635 108.753 66.735 74.727 64.782 21.371 10.379 25.888
produção
Área
destinada à 420 394 20 2 - - 4 -
colheita
Microrregião Quantidade
4.439 4.381 - 18 - - 40 -
produzida
Valor da
2.115 2.053 - 18 - - 44 -
produção
Área
destinada à 37 15 20 - - - 2 -
colheita
Barra Mansa Quantidade
125 105 - - - - 20 -
produzida
Valor da
67 45 - - - - 22 -
produção
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.
Nota (*): Variáveis – Área: Hectares / Quantidade: toneladas / Valor da Produção: mil reais

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-40
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-15 - Principais Produtos da Lavoura Permanente


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-41
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-11 - Principais Produtos da Lavoura Temporária

Ano – 2014
Lavoura Temporária
Estado,

Feijão (em

Milho (em
Mandioca
Cana-de-
Microrregião Variável(*)

Abacaxi

Tomate
Batata-

açúcar

grão)

grão)
doce
e Município Total

Área
destinada à 120.850 4.305 660 92.389 2.543 13.643 4.596 2.714
colheita
Rio de
Quantidade 193.40
Janeiro 5.320.307 109.810 13.070 4.783.066 2.466 11.062 207.424
produzida 9
Valor da 131.94
817.686 151.692 8.565 176.437 4.969 6.213 337.868
produção 2
Área
destinada à 822 - 2 486 85 81 163 5
colheita
Microrregião Quantidade
30.653 - 18 29.040 87 985 293 230
produzida
Valor da
3.834 - 27 1.799 233 1.346 153 276
produção
Área
destinada à 166 - 2 110 5 18 30 1
colheita
Barra Mansa Quantidade
6.900 - 18 6.600 6 180 56 40
produzida
Valor da
787 - 27 396 17 270 29 48
produção
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.
Nota (*): Área: Hectares / Quantidade: toneladas / Valor da Produção: mil reais

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-42
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-16 - Principais Produtos da Lavoura Temporária


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

Informações obtidas no município e em consultas ao material disponível indicam que


Barra Mansa ainda é produtora de café e destaca-se, atualmente, pela produção de
olerícolas, principalmente de alface e couve, que são cultivadas no bairro agrícola
Santa Rita de Cássia (Foto 9.3-7), distante 7km do centro, onde vivem cerca de 150
produtores.
Segundo entrevista realizada na Secretaria de Desenvolvimento Rural, a produção de
Santa Rita de Cássia abastece Barra Mansa e demais municípios do Estado. Há uma
feira de produção orgânica que ocorre 3 vezes por semana. Santa Rita de Cássia é

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-43
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

uma colônia de mineiros, com cerca de 12.000 pessoas que se instalaram no


município, atraídas pelas chances de emprego nas indústrias, especialmente com a
instalação da CSN.
O município também se destaca como uma das principais bacias leiteiras do sul
fluminense, graças à atuação das pequenas e médias propriedades familiares, que
chegam a uma produção anual de 22.500.000 litros de leite.
Desde 1937, está instalada em Barra Mansa a Beneficiadora de Produtos Lácteos
Nestlé S. A, trazendo muitos empregos e arrecadações para o município. No distrito
de Nossa Senhora do Amparo está sediada a Cooperativa e a Associação dos
Produtores de Nossa Senhora do Amparo - APRONAM, que trabalha para a melhoria da
qualidade da produção e promove cursos em parceria com a EMATER/RJ, Secretaria
Municipal de Agricultura e Sindicato Rural. A APRONAM encarrega-se, também, da
promoção da Feira da Roça e dos eventos Torneio Leiteiro e Cavalgada.
Em Santa Rita, os agricultores são filiados à Associação dos Produtores de Santa Rita
de Cássia - APASRRICA, responsável pelo “Programa Nossa Merenda” de Barra Mansa e
Volta Redonda.
Barra Mansa também é um importante polo de criação de frangos de corte, contando
com grandes, médios e pequenos criadores, que abastecem o município e fornecem o
produto para o Rio de Janeiro e São Paulo. As Fazendas Reunidas Antônio Rocha,
situadas em Ataulfo de Paiva, são as principais produtoras do município, com uma
média de 180.000 cabeças de frango por ciclo de engorda. O abate é realizado na
empresa RICA, sediada no município vizinho de Rio Claro, de onde a carne é
exportada para os grandes centros.
A produção de bovino de corte é recente e tem recebido incentivos através do
programa "Novilho Precoce", com a redução da idade de abate dos machos bovinos,
associada à redução da idade à primeira cria das fêmeas. A caprinocultura ainda é
incipiente, mas vem apresentando crescimento. Algumas fazendas e haras criam
equinos das raças Mangalarga e Quarto de Milha.
A piscicultura também vem crescendo, sendo incentivada pela Secretaria de
Agricultura de Barra Mansa, EMATER-RJ e o Governo do Estado, que estenderam o
Polo de Piscicultura do Sul Fluminense aos produtores do município. No distrito de
Amparo, desenvolve-se a criação de jacarés-de-papo-amarelo, com certificação
nacional, com as finalidades de comercialização e preservação da espécie.
Em relação à condição do produtor, dados recentes do IBGE indicam que a maior
parte é representada por proprietários, tanto no Estado, na Microrregião e no
município (Tabela 9.3-12 e Figura 9.3-17). Em Barra Mansa, o grupo dos

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-44
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

proprietários representa 59,3%, com 77% das áreas destinadas a atividades


econômicas.
Tabela 9.3-12 - Condição Produtor em Relação às Terras, Tipo de Prática Agrícola e Grupos
de Área Total
Ano – 2006
Grupos de atividade econômica
Estado,

Produtor sem
sem titulação

Arrendatário
Proprietário

Assentado

Ocupante
definitiva
Microrregião Variável

Parceiro

área
e Município Total

Estab. 58.493 46.654 1.192 2.801 3.012 2.922 1.912


Rio de Janeiro Área
2.059.462 1.915.297 11.418 85.057 18.385 29.305 0
(ha)
Estab. 3.017 2.196 73 428 39 187 94
Microrregião Área
213.350 181.274 1.359 26.427 1.526 2.764 0
(ha)
Estab. 759 450 65 168 15 32 29
Barra Mansa Área
43.000 33.116 1.007 8.040 521 316 0
(ha)
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.

Figura 9.3-17 - Condição Produtor em Relação às Terras, Tipo de Prática Agrícola e Grupos de
Área Total
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-45
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

b. Setor Secundário
O parque industrial de Barra Mansa é forte e diversificado, chegando a um total de
cerca de 530 unidades instaladas, e ainda tem apresentado crescimento de micro e
pequenas empresas. Graças à proximidade com outros municípios e à facilidade de
escoamento para as grandes capitais do Sudeste, o setor tornou-se um dos mais
importantes do Estado do Rio de Janeiro, com concentração de grandes empresas
fornecedoras de insumos e de prestadoras de serviços, tais como Votorantim, White
Martins, PAM Saint Gobain, DuPont, entre outras.
Destacam-se os setores de metalomecânica e siderurgia, responsáveis pelo
fortalecimento da vocação industrial do município (Foto 9.3-8). Foi criada, ao longo
da BR-116 (Via Dutra), uma Zona Especial de Negócios (ZEN), para atrair novos
investimentos no setor e para possibilitar a expansão das empresas já instaladas.
Anualmente, o município promove a Feira Internacional de Negócios do Sul
Fluminense (FLUMISUL). A feira teve sua primeira edição em 1999 e hoje já está no
18o ano, reunindo grandes empresas do setor metalomecânico e também
microempreendedores individuais.

Durante a abertura do evento em 2015, realizada no Parque da Cidade Natanael


Geremias, o então secretário de Desenvolvimento Econômico de Barra Mansa, afirmou
que há uma área de cerca de 600.000m², às margens da Rodovia Presidente Dutra,
para receber novas empresas na cidade.

Para 2016, a feira foi dividida em seis segmentos: moda, gastronomia, saúde e bem
estar, indústria, startup e logística, em uma área de 12.000m², com possibilidade de
abrigar cerca de 250 expositores. Ressalta-se que durante os dias de FLUMISUL
também ocorreu a 7a Semana da Moda e o Festival Gastronômico. Foi criado ainda o
setor de Tecnologia da Informação, para atender o parque tecnológico do município.

De acordo com a Tabela 9.3-9 e Figura 9.3-14, o Setor Secundário tem um total de
7.985 estabelecimentos em Barra Mansa, correspondendo a 2,18% do total. A maior
parte é na indústria de transformação, que possui 6.080 estabelecimentos.

c. Setor Terciário

O centro comercial de Barra Mansa está concentrado na Avenida Joaquim Leite (Foto
9.3-9), que possui lojas variadas e dois shopping centers, e nas ruas do entorno, como
a Avenida Domingos Mariano, famosa por seu comércio moveleiro. Nos bairros
Saudade, Ano Bom, Vila Nova e Santa Clara há também áreas comerciais, de menor
porte.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-46
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O setor hoteleiro tem se destacado, principalmente após a criação da FLUMISUL,


realizada anualmente e que atrai empresários e representantes de países de todo o
mundo.

O município também tem demonstrado um bom potencial turístico, transformando as


fazendas do Ciclo do Café em hotéis e locais de lazer cultural, explorando a riqueza
arquitetônica do século XIX. Destacam-se as fazendas centenárias Bocaina, Sant’anna
do Turvo, Rochinha, São Lucas Brandão, Ribeirão Claro Criciúma, Da Posse, e Santo
Antônio.

Em julho de 2016, o Sistema Fecomércio-RJ, em parceria com o Sicomércio de Barra


Mansa, implementou o projeto “Mapa Estratégico do Comércio”, onde se discutiram
as potencialidades do município e da Região do Médio Paraíba. Os resultados desse
encontro, que contou com a participação de formadores de opinião e jornalistas, irão
subsidiar as propostas para o crescimento sustentável do setor no Estado do Rio de
Janeiro, no período de 2015 a 2020.

A Tabela 9.3-9 e a Figura 9.3-14 demonstram a importância do setor, responsável


por 358.528 estabelecimentos, que corresponde a 97,80% do total do município.

9.3.2.3.4 Análise da Renda

De acordo com os critérios dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM),


programa pactuado por mais de 190 países, com o apoio da ONU, a população que se
mantém com uma renda per capita mensal inferior a 1/4 de salário mínimo está
dentro da faixa de “indigência”, e entre 1/4 e 1/2 salário-mínimo, está na faixa
“abaixo da linha da pobreza”.

Considerando esses critérios, a população de Barra Mansa apresenta um contingente,


dentro dessas duas faixas, superior (23,20%) à média de todo o Estado e Microrregião.
Individualmente, enquanto 9,50% da população do Estado do Rio de Janeiro e 10,40%
da população da Microrregião encontra-se em situação de indigência, em Barra Mansa
o percentual é ligeiramente inferior, de 9.20%. Na faixa “abaixo da linha da pobreza”,
a presença da população no Estado é de 12%, na Microrregião é 12,20% enquanto em
Barra Mansa é de 14% (Tabela 9.3-13 e Figura 9.3-18).

Informações obtidas na pesquisa de campo indicaram que a maior parte dos postos de
trabalho oferecidos no município é no setor industrial, onde está o maior número de
profissionais qualificados, com um rendimento médio razoável.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-47
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-13 - Rendimento Nominal Mensal Domiciliar per capita


Ano = 2010
Estado, Microrregião e Município
Classes de rendimento nominal
mensal domiciliar per capita Rio de
Microrregião Barra Mansa
Janeiro

Total 5.243.266 218.470 56.530

Até 1/4 de salário mínimo 203.511 7.321 2.112

Mais de 1/4 a 1/2 salário mínimo 629.542 26.587 7.936

Mais de 1/2 a 1 salário mínimo 1.378.563 62.274 17.745

Mais de 1 a 2 salários mínimos 1.321.354 64.211 16.388

Mais de 2 a 3 salários mínimos 497.430 22.829 5.177

Mais de 3 a 5 salários mínimos 409.735 15.356 3.112

Mais de 5 salários mínimos 516.327 13.081 2.356

Sem rendimento 286.805 6.814 1.704


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016
Notas: (1) Inclusive os domicílios sem declaração de rendimento nominal mensal domiciliar per capita; (2)
Salário mínimo utilizado: R$ 510,00; (3) Inclusive os domicílios com rendimento mensal domiciliar per
capita somente em benefícios.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-48
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-18 - Rendimento Nominal Mensal Domiciliar Per Capita


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

9.3.2.3.5 População Economicamente Ativa – PEA


A análise dos dados relativos à PEA, bem como o exame das suas condições de
trabalho e renda e os dados das condições dos empregos formais, é também uma
forma de avaliar as condições de renda de um município. A PEA representa a parcela
da população que está empenhada em produzir bens e serviços, em diversos
segmentos e atividades, como comércio, transporte, saúde, entre outros. Mas há
ainda grande parte da PEA que está desocupada, sem emprego ou atividades que
gerem renda.
Segundo o Censo 2010 do IBGE, a PEA de Barra Mansa era de 86.317 pessoas, o que
representava cerca de 50% da população do município, que em 2000 era de 170.753
habitantes. À época da análise, ainda não havia tantos desocupados (8,60% no
município; 8,48% no Rio de Janeiro e 8,41% na Microrregião) e não havia se iniciado no
Estado do Rio de Janeiro a crise ocasionada, entre outros motivos, pela queda dos
repasses dos royalties do petróleo e derivados para muitos municípios fluminenses
(Tabela 9.3-14 e Figura 9.3-19).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-49
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-14 - Pessoas de 10 Anos ou Mais de Idade, Por Condição de Atividade e de


Ocupação na Semana de Referência, 2010

Ano - 2010
Estado, Microrregião e Município
Condição de atividade e
condição de ocupação Rio de Janeiro Microrregião Barra Mansa

Pessoas de 10 anos ou mais de


13.908.173 592.444 155.072
idade (Pessoas)

Economicamente
Economicamente ativas
Pessoas de 10 Anos ou

7.814.727 334.041 86.317


ativas
Mais de Idade

Economicamente
7.151.619 305.940 78.887
ativas – ocupadas

Economicamente
ativas – 663.108 28.101 7.430
desocupadas

Não economicamente ativas 6.093.446 258.403 68.755


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.

Figura 9.3-19 - Taxa de Desemprego e de Participação, 2010


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

A crise financeira e política que se abateu no País e no Estado do Rio de Janeiro nos
últimos anos, agravou ainda mais a geração de emprego e renda nas cidades. Barra
Mansa sente os reflexos da crise, assim como toda a região Sul Fluminense, que
assiste à queda dos repasses estaduais, ao mesmo tempo em que se instaura a crise no
setor automobilístico e há aumento nos custos dos insumos. O desemprego passa a
fazer parte do cenário atual dos municípios que estavam expandindo seus setores

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-50
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

econômicos na última década. No comércio, a crise se reflete em queda nas vendas e


cortes nas vagas de emprego. Na indústria, a produção vem apresentando queda no
desempenho desde meados de 2015, demitindo ou reduzindo jornadas dos
trabalhadores. Consequentemente, as cidades sofrem com a queda de recolhimentos
de impostos, como o Imposto sobre Serviços (ISS).
9.3.2.3.6 Arrecadação Municipal
De acordo com informações da Câmara Municipal de Barra Mansa
(http://www.camarabarramansa.rj.gov.br), a previsão de receita para o ano de 2016
com arrecadação de tributos municipais, rendas e serviços, além de transferências de
verbas estaduais e federais, foi de R$493.758.000,00.
Deste total, o Poder Executivo municipal iria destinar R$15.251.000,00 para o
pagamento de dívidas e R$5.012.000,00 para o pagamento de juros e encargos das
dívidas. As despesas com pessoal serão da ordem de R$ 213.453.160,00, respeitando a
Lei de Responsabilidade Fiscal.
A Secretaria de Educação possui a maior despesa, R$ 129.280.500,00, para serem
investidos na construção, reforma e ampliação de unidades escolares, e para serem
utilizados no fornecimento de merenda para toda rede escolar. Para a saúde, através
do Fundo Municipal de Saúde, foi fixado o valor de R$107.170.000,00, cerca de 13
milhões que deveriam ser utilizados na gestão das unidades básicas de saúde e no
Programa de Saúde da Família (PSF). Os serviços de urbanismo, saneamento e gestão
ambiental foram contemplados pelas despesas destinadas ao SAAE e à SUSESP, no
valor total de R$ 79.000.000,00. Para infraestrutura seriam destinados R$
3.000.000,00.
No Portal da Transparência de Barra Mansa, são apresentados os demonstrativos da
movimentação financeira mensal do município, além do balancete da receita extra
orçamentária e da listagem dos lançamentos. Os dados mais recentes são de maio,
quando o saldo arrecadado no município foi de R$655.499,61
(http://www.camarabarramansa.rj.gov.br/receitas/demonstrativo-de-receitas).
O dado mais recente do IBGE em relação às finanças públicas data de 2013, para Barra
Mansa e Microrregião, e 2014 para o Estado (Tabela 9.3-15). Se comparados, verifica-
se que houve, de fato, uma grande redução das receitas, mais uma vez, reflexo da
crise financeira atual do País.
Ainda sobre arrecadações, em outubro de 2007 o Estado do Rio de Janeiro sancionou a
Lei nº 5.100, que dispõe sobre o ICMS ecológico, ou ICMS Verde. Municípios que
implementassem um sistema municipal de meio ambiente com um Conselho Municipal
do Meio Ambiente, com Fundo Municipal do Meio Ambiente, um órgão administrativo

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-51
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

executor da política ambiental municipal e uma guarda municipal ambiental estariam


habilitados a receberem recursos desse imposto.
O Decreto nº 41.287/08 determinou o prazo de um ano para que os municípios
implantassem e consolidassem seus sistemas municipais do meio ambiente para se
beneficiar das concessões previstas na Lei do ICMS Verde.
Importante salientar que a base para o cálculo de distribuição do ICMS ecológico é
formada pela composição dos seis sub-índices que formam o Índice Final de
Conservação Ambiental (IFCA): (i) tratamento de esgoto (IrTE), (ii) destinação final de
resíduos sólidos urbanos (IrDL), (iii) remediação de vazadouros (IrRV), (iv) mananciais
de abastecimento (IrMA), (v) existência e efetiva implantação de áreas protegidas
(IrAP), (vi) percentual específico destinado às áreas criadas pelos municípios (IrAPM).
Tabela 9.3-15 - Finanças Públicas

Microrregião e
Estado
Município
Ano - 2014
Ano - 2013
Despesas e Receitas Orçamentárias
Barra
Rio de Janeiro Microrregião
Mansa
Despesas orçamentárias empenhadas 75.704.294 2.211.822 339.477
Despesas orçamentárias empenhadas
11.206.661 205.800 17.240
Despesas Orçamentárias

- Capital
Despesas orçamentárias empenhadas
64.497.634 2.006.022 322.238
- Correntes
(Mil Reais)

Despesas orçamentárias empenhadas


7.666.202 156.377 12.530
- Investimentos
Despesas orçamentárias empenhadas
5694374 119.549 8.452
- Obras e Instalações
Despesas orçamentárias empenhadas
40521203 - -
- Outras Despesas Correntes
Despesas orçamentárias empenhadas
20743746 982.030 117.879
- Pessoal e Encargos Sociais
Receitas orçamentárias realizadas 82560178 2.428.410 425.707
Receita Orçamentária

Receitas orçamentárias realizadas -


13634679 48.437 2.244
Capital
(Mil Reais)

Receitas orçamentárias realizadas -


1886342 52.273 16.120
Contribuição
Receitas orçamentárias realizadas -
64478113 2.333.835 406.103
Correntes
Receitas orçamentárias realizadas -
444346 22.759 4.366
Dívida Ativa

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-52
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Microrregião e
Estado
Município
Ano - 2014
Ano - 2013
Despesas e Receitas Orçamentárias
Barra
Rio de Janeiro Microrregião
Mansa
Receitas orçamentárias realizadas -
Imposto sobre a Propriedade Predial - 77.756 5.455
e Territorial - IPTU
Receitas orçamentárias realizadas -
- 173.045 27.070
Imposto Sobre Serviços - ISS
Receitas orçamentárias realizadas -
Imposto sobre Transmissão-Intervivos - 15.235 2.733
- ITBI
Receitas orçamentárias realizadas -
3268959 100.365 21.448
Outras Receitas Correntes
Receitas orçamentárias realizadas -
10302913 47.579 10.968
Patrimonial
Receitas orçamentárias realizadas -
2183255 8.548 821
Taxas
Receitas orçamentárias realizadas -
337968 45.196 1.719
Transferência de Capital
Receitas orçamentárias realizadas -
Transferência Intergorvenamental da 3191597 490.627 127.610
União
Receitas orçamentárias realizadas -
Transferência Intergorvenamental do - 940.199 83.572
Estado
Receitas orçamentárias realizadas -
5959025 1.727.022 277.447
Transferências Correntes
Receitas orçamentárias realizadas -
42497176 317.491 49.487
Tributárias
Valor do Fundo de Participação dos
- 191.041 47.768
Municípios - FPM
Valor do Imposto sobre Operações
Financeiras - IOF - OURO - repassado aos 31 - -
Municípios
Valor do Imposto Territorial Rural - ITR - 907 163
Fontes: IBGE. Estados; IBGE. Cidades@, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-53
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Segundo os dados da Secretaria de Estado do Ambiente do Governo do Estado do Rio


de Janeiro, que divulga a contribuição relativa do ICMS Verde na composição do Índice
de Participação dos Municípios nos repasses de ICMS (IPM), Barra Mansa contava com
1,96% de percentual de arrecadação de ICMS Verde em 2015. Não é um percentual
alto, visto que há municípios no Estado, que recebem acima de 20%, como é o caso de
Cachoeiras de Macacu (21,15%), Rio Claro (21,99%), Miguel Pereira (25,06%) e Silva
Jardim (28,59%). Comparando os municípios do entorno, Volta Redonda recebe apenas
0,62% de contribuição do ICMS Verde, Resende recebe 1,89%, Porto Real 0,33%,
Valença 0,27% e Barra do Piraí 3,58%.

9.3.2.3.7 Índice de Desenvolvimento Humano - IDH

O IDH foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para medir o
desenvolvimento dos países a partir de três indicadores: educação, longevidade e
renda. O Brasil, com IDH de 0,755 aparece no 75o lugar no ranking, entre 188 países e
territórios reconhecidos pela ONU (PNUD, 2015). Situa-se na faixa de alto
desenvolvimento humano e ainda está bem abaixo de outros países vizinhos com IDH
melhor que o Brasil, como a Argentina (40o), o Chile (42o), o Uruguai (52o) e a
Venezuela (71o).

Já o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM calcula os indicadores em


nível municipal, adaptados à realidade brasileira. Ele é calculado pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, pelo Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada – IPEA e pela Fundação João Pinheiro (Minas Gerais), e tem como base as
informações do Censo Demográfico.

O IDHM varia de 0 a 1 e classifica os resultados em cinco faixas de desenvolvimento:


muito baixo (de 0,000 a 0,499), baixo (de 0,500 a 0,599), médio (de 0,600 a 0,699),
alto (de 0,700 a 0,799) e muito alto (de 0,800 a 1,000). Portanto, quanto mais
próximo de um, maior é o desenvolvimento humano apurado.

O IDHM de Barra Mansa em 2010 era de 0,729, considerado de alto desenvolvimento


humano (Tabela 9.3-16). Entre 2000 e 2010, o indicador que mais cresceu em termos
absolutos foi educação, seguida por longevidade e por renda.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-54
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-16 - Índice de Desenvolvimento Humano, 2000 e 2010

IDHM-Longevidade,

IDHM-Longevidade,
Ranking IDHM 2000

Ranking IDHM 2010

IDHM-Renda, 2000

IDHM-Renda, 2010

IDHM-Educação,

IDHM-Educação,
IDHM, 2010
IDHM,2000
(nacional)

(nacional)
Estado /

2000

2010

2000

2010
Municípios

Rio de
4o 4o 0,664 0,761 0,745 0,782 0,740 0,835 0,530 0,675
Janeiro
Barra
777o 1052o 0,641 0,729 0,685 0,720 0,763 0,819 0,504 0,657
Mansa
Itatiaia 598o 850o 0,653 0,737 0,689 0,735 0,783 0,836 0,517 0,652
Pinheiral 1298o 1454o 0,614 0,715 0,658 0,709 0,750 0,801 0,468 0,643
Piraí 1336o 1665o 0,612 0,708 0,675 0,714 0,750 0,803 0,453 0,620
Porto Real 2195o 1514o 0,568 0,713 0,643 0,688 0,726 0,817 0,393 0,645
Quatis 1735o 2182o 0,591 0,690 0,658 0,676 0,763 0,806 0,411 0,603
Resende 488o 249o 0,660 0,768 0,723 0,762 0,750 0,839 0,529 0,709
Rio Claro 1879o 2359o 0,584 0,683 0,633 0,700 0,750 0,801 0,419 0,567
Volta Redonda 252o 220o 0,682 0,771 0,717 0,763 0,763 0,833 0,580 0,720
Fonte: PNUD/FJP/IPEA, 2013

Comparado aos outros municípios do Rio de Janeiro, Barra Mansa ocupa a 26ª posição,
no total de 91 municípios, ou seja, 25 (27,17%) municípios estão em situação melhor e
67 (72,83%) municípios estão em situação pior ou igual. No ranking nacional, Barra
Mansa ocupa a 1.052ª posição em relação aos 5.565 municípios do Brasil.
9.3.2.4 Esgotamento Sanitário e Abastecimento de Água
9.3.2.4.1 Água
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE BM é responsável pelo abastecimento de
água e o sistema de esgotamento sanitário em Barra Mansa.
A captação de água é feita com o uso de bombas, nos rios Paraíba do Sul e Bananal, e
nas Represas Vista Alegre, Floriano, Amparo e Rialto. As adutoras levam a água bruta
até as seis Estações de Tratamento (ETAs) existentes: ETA Nova (capacidade
1.440m3/h), ETA São Sebastião (capacidade 396m3/h), ETA Vista Alegre (capacidade
64,8m3/h), ETA Colônia (capacidade 48,60m3/h), ETA Antônio Rocha (capacidade
7,2m3/h), ETA Floriano (nova, capacidade não informada). O município conta ainda
com outros subsistemas: Poço Artesiano de Vila dos Remédios, Ponto de Cloração de
Floriano, Fazenda do Salto, Distrito de Amparo e Ponto de Cloração do Distrito de
Rialto. Por ano a SAAE BM trata uma média de 12.000.000m3 de água.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-55
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

De acordo com entrevistas realizadas com os gestores municipais, a rede de


abastecimento de água de Barra Mansa é antiga e apresenta problemas. Os
reservatórios estão localizados em pontos baixos e a capacidade cúbica não é
suficiente para atender a demanda, o que dificulta o abastecimento. A SAAE BM
estuda implementar reservatórios elevados com maior capacidade para melhorar a
distribuição. A área rural é abastecida por poços artesianos e outras formas.
A cobertura por rede geral de distribuição de água em Barra Mansa é de 91% (Tabela
9.3-17 e Figura 9.3-20), percentual maior que do Estado (85%) e pouco menor que o
da Microrregião (94%). O restante dos domicílios de Barra Mansa, provavelmente, os
situados na área rural, captam água em poços ou nascentes (8%) e de outras formas
(2%).

Tabela 9.3-17 - Domicílios Particulares Permanentes, Por Forma de Abastecimento de


Água
Ano - 2010
Domicílios Particulares Permanentes
Forma de Abastecimento de Água
Estado,
Rede geral de

propriedade

Outra forma
nascente na

Microrregião e
distribuição

Poço ou

Município Total

Rio de Janeiro 5.242.969 4.434.243 595.796 212.930

Microrregião 218.480 204.860 9.538 4.082

Barra Mansa 56.543 51.217 4.396 930

Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-56
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-20 - Domicílios Particulares Permanentes, Por Forma de Abastecimento de


Água
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-57
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

A gestão dos recursos hídricos precisa estar em consonância com o planejamento


territorial, considerando a oferta da água e a qualidade ambiental das bacias. O
lançamento de esgotos e de poluentes industriais, além das ocupações desordenadas,
comprometem os principais mananciais e o abastecimento humano.

O Estado do Rio de Janeiro foi dividido em 9 regiões hidrográficas (RH), para o melhor
planejamento e gestão das águas e do meio ambiente. Barra Mansa faz parte da RH III
– Médio Paraíba do Sul, que inclui Comendador Levy Gasparian, Itatiaia, Pinheiral,
Porto Real, Quatis, Resende, Rio das Flores, Valença e Volta Redonda, além de parte
de Barra do Piraí, Mendes, Miguel Pereira, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Piraí, Rio
Claro, Três Rios e Vassouras.

9.3.2.4.2 Esgoto

Barra Mansa conta com 3 Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs): Rialto, Floriano e
Vila Natal, mas todas com baixa capacidade, atendendo somente a população que
reside nessas localidades. As ETEs tratam o esgoto pelo processo anaeróbico, onde a
eficiência de remoção esperada é de, no mínimo, 80%. Há ainda muito esgoto que é
jogado in natura na rede de águas pluviais, que deságua nos córregos e rios locais,
como o Turvo e Paraíba do Sul. Algumas residências lançam esgoto em trechos de
rede separadora, também sem tratamento e a grande maioria não dispõe de nenhum
tipo de tratamento ou caixa de gordura.

Segundo informações obtidas em campo, aproximadamente 70% do esgoto sanitário do


município é lançado diretamente nos rios e córregos, causando mau cheiro pela
cidade e contaminando o rio Paraíba do Sul. A SAAE BM estava construindo mais duas
grandes ETEs, que prometiam resolver o problema sanitário da cidade, porém a obra
está parada por falta do repasse de verba do Governo Federal.

De acordo com dados do IBGE de 2010 (Tabela 9.3-18 e Figura 9.3-21), a rede
coletora de esgoto sanitário atende a 80,28% dos domicílios do município,1,93%
utilizam fossa séptica, 0,96% fossa rudimentar, 8,08% estão ligados a uma vala, 8,23%
são lançados diretamente em rios ou lagoas e 0,09% não tinham banheiro em casa. A
situação no Estado é pior em termos de atendimento de esgotamento, com apenas
75,59% dos domicílios com rede geral.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-58
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-18 - Domicílios Particulares Permanentes, Por Tipo de Esgotamento


Sanitário e Existência de Sanitário Exclusivo no Domicílio

Ano - 2010
Estado, Microrregião e Município
Tipo de Esgoto Sanitário Rio de
Microrregião Barra Mansa
Janeiro
Total 5.243.011 218.482 56.543
Rede geral de esgoto
Existência de banheiro ou sanitário e

4.015.702 189.954 45.393


ou pluvial
Tinham banheiro - de uso
exclusivo do domicílio

Fossa séptica 503.123 7.330 1.093


esgotamento sanitário

Fossa rudimentar 298.652 3.415 545

Vala 245.005 7.218 4.566

Rio, lago ou mar 150.145 9.807 4.655


Outro tipo de
esgotamento 23.670 556 241
sanitário
Não tinham banheiro nem
6.714 202 50
sanitário
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016.

Figura 9.3-21 - Domicílios Particulares Permanentes


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-59
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

A falta de tratamento de esgoto foi apontada como a principal fonte de poluição do


município, sendo este despejado em diversos pontos no rio Paraíba do Sul. Não foi
identificada, pelos entrevistados, nenhuma outra fonte, nem empresas poluidoras no
município.
9.3.2.4.3 Cobertura atual do Lixo em Barra Mansa
A questão do destino dos resíduos sólidos vem sendo bastante debatida nos últimos
anos nas esferas nacional e internacional, sobretudo com a preocupação crescente
com o meio ambiente. As atuais discussões ambientais, sociais e econômicas vêm
demandando um novo posicionamento tanto do governo, como da sociedade civil e da
iniciativa privada em relação ao destino dos seus resíduos.
No caso dos municípios fluminenses, muitos estão adotando os chamados “Arranjos
Regionais” ou “Consórcios Públicos”, que, em consonância com a Lei Federal de
Saneamento Básico (Lei no 11.445/2007) e a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei
no 12.305/2010), consiste na organização dos consórcios intermunicipais, que levam
seus resíduos para uma central de tratamento de resíduos ou aterro sanitário comum.
a. Coleta e estruturas existentes
Barra Mansa participa do “Arranjo Regional Sul Fluminense 1”, dispondo de uma
Central de Tratamento de Resíduos (CTR) – composta por Aterro Sanitário, Unidade de
Tratamento de Resíduos Sólidos de Saúde (RSS), Unidade de Beneficiamento de
Resíduos da Construção Civil (RCC) e Unidade de Tratamento de Biogás – (Foto 6.6.1-
10), que recebe os seus resíduos sólidos dos municípios de Volta Redonda, Pinheiral,
Rio Claro e parte de Barra do Piraí (que também destina seu lixo para o Consórcio
Vale do Café).
A composição do arranjo regional e a destinação atual ou tendencial dos resíduos da
CTR de Barra Mansa são apresentadas na Figura 6.6.1-22.

Figura 9.3-22 – Arranjo Regional Sul Fluminense


Fonte: RIO DE JANEIRO, 2013

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-60
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Importante destacar que esses arranjos permitem o compartilhamento de serviços e


atividades de interesse comum, otimizando os recursos humanos, a infraestrutura e os
recursos financeiros existentes nos municípios participantes.
Em termos de coleta, Barra Mansa é atendida por serviço de limpeza em 93,50% dos
domicílios, abaixo da média da Microrregião (94,40%) e maior que do Estado (86,20%).
O restante do resíduo do município é dispensado em caçambas (5,40%) e outros
destinos (1,10%), conforme dados do IBGE de 2010 (Tabela 9.3-19 e Figura 9.3-23).

Tabela 6.6.1-19 - Domicílios Particulares Permanentes, por Destino do Lixo


Ano - 2010
Estado, Microrregião e Município
Destino do Lixo Rio de Barra
Microrregião
Janeiro Mansa
Total 5.242.971 218.481 56.543
Coletado por serviço
4.521.325 206.194 52.851
de limpeza
Coletado em
caçamba de serviço 557.400 9.201 3.048
de limpeza
Outro destino 164.246 3.086 644
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-61
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-23 - Domicílios Particulares Permanentes, por Destino do Lixo


Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

b. Locais de recepção
Como já mencionado, foi implantada na cidade a Central de Tratamento de Resíduos
(CTR), para atender as determinações da legislação de Resíduos Sólidos. Havia um
lixão, mas segundo informações de campo, ele foi desativado.
A SAAE BM é a responsável pelo gerenciamento da coleta e disposição final dos
resíduos de Barra Mansa. A empresa contratada para realizar a coleta é a Green Life
Execução de Projetos Ambientais e os resíduos são enviados para a CTR Barra Mansa
que é administrado pela empresa FOXX HAZTEC. A coleta abrange todo o município e
é feita por caminhões próprios.
Todos os caminhões de lixo são equipados com GPS para que sejam monitorados o
horário e a rota. A SAAE BM disponibiliza em seu site e em folhetos distribuídos nas
residências, os horários de coleta em cada rua da cidade.
Há um veículo especial para coleta de resíduos de saúde, capacidade de
armazenamento para um volume de 9m3 por dia. Recolhem diariamente o lixo em
hospitais, postos de saúde, clínicas, farmácias, e também em clínicas veterinárias. De
acordo com Coordenador de Resíduos Sólidos do SAAE BM, após a coleta, o material é

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-62
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

levado para o depósito municipal, para não gerar contato com a população e receber
tratamento especial.
c. Atuação de catadores
De acordo com informações obtidas em campo, existe uma cooperativa de catadores
que possui convênio com o CTR, a COOPECAT. Ela atua coletando garrafas pet,
papelão e outros recicláveis. Possui dois caminhões e diversos carrinhos que realizam
coleta de recicláveis no município.
d. Estruturas de reciclagem
O estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais – Abrelpe, “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2014”, aponta que
cerca de 64,8% dos municípios brasileiros registraram alguma iniciativa de coleta
seletiva e que, embora esse percentual seja expressivo, muitas vezes as atividades
resumem-se à disponibilização de pontos de entrega voluntária ou a convênios com
cooperativas de catadores, que não abrangem a totalidade do território ou da
população do município.
Barra Mansa participa do Programa Coleta Seletiva Solidária (PCSS), com a coleta e
triagem dos recicláveis descartados, que são encaminhados às associações e
cooperativas de catadores, visando a inclusão socioprodutiva dessas organizações
comunitárias e inclusão delas em ações de educação ambiental. O PCSS foi lançado
em 2009, como uma das iniciativas que compõem o “Pacto pelo Saneamento” no
Estado do Rio de Janeiro. É executado pelo INEA, através de recursos do Fundo
Estadual de Conservação Ambiental (FECAM), e conta com a parceria da Secretaria de
Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC) e do Centro de Estudo Ambientais e
Desenvolvimento Sustentável da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(CEADS/UERJ). O objetivo do PCSS é promover o desenvolvimento de políticas
públicas municipais para a gestão integrada de resíduos sólidos.
De acordo com informações obtidas na SAAE BM e corroboradas com as entrevistas em
campo, o município desenvolveu o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos, contudo, ele ainda não foi implementado.
e. Plano Nacional de Resíduos Sólidos
A Lei no 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS),
previa a elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, descrito e regulamentado
pelo Decreto no 7.404/2010, e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O
objetivo deste Plano é traçar uma estratégia a ser adotada para o estabelecimento de
metas e na convergência de políticas públicas setoriais vinculadas à questão dos
resíduos sólidos, tais como política industrial, agroindustrial, agrícola, de mineração,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-63
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

de resíduos da construção civil, de saúde, na área de portos, aeroportos e passagens


de fronteira, além dos resíduos sólidos urbanos.
Foi previsto, no PNRS, e detalhado no Decreto supracitado, a implantação de um
Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR), que será
carregado com informações de vários sistemas de fontes oficiais que tratam a questão
dos resíduos, como o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos,
Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de
Recursos Ambientais, Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de
Defesa Ambiental, pelos órgãos públicos responsáveis pela elaboração dos planos de
resíduos sólidos, por demais sistemas de informações que compõem o Sistema
Nacional de Informações sobre Meio Ambiente (SINIMA) e pelo Sistema Nacional de
Informações em Saneamento Básico (SINISA), no que se refere aos serviços públicos de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
Ressalta-se a estreita relação que o Plano Nacional de Resíduos Sólidos mantém com
outros planos nacionais, como os de Recursos Hídricos (PNRH), Mudanças do Clima
(PNMC), Produção e Consumo Sustentável (PPCS). Também dialoga com a Política
Nacional de Educação Ambiental e com a proposta de Plano Nacional de Saneamento
Básico (PLANSAB).
Também é importante destacar outros dois princípios da PNRS, quais sejam, da
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e da logística
reversa.
A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o "conjunto de
atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos
de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de
resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à
saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos
termos desta Lei".
Já a logística reversa é definida na PNRS como um "instrumento de desenvolvimento
econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou
outra destinação final ambientalmente adequada” (BRASIL, 2016).
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos apresenta, no seu Capítulo 5, as Metas a serem
alcançadas, as quais não seriam possíveis sem o envolvimento e a atuação dos
Governos Federal, Estadual, Municipal, além da sociedade e da iniciativa privada. O

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-64
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

ideal, segundo as premissas do Capítulo 5, é que todas as esferas envolvidas elaborem


seus próprios Planos, incluindo os municípios, pois eles serão protagonistas na sua
implantação. Já os Estados devem realizar os estudos de regionalização para viabilizar
a implantação dos consórcios intermunicipais. A iniciativa privada pode participar de
parcerias na implantação de Unidades de Tratamento de Resíduos e disposição final
de rejeitos.
O Plano, que foi elaborado em 2010, trazia os prazos a contar dessa data, assim,
deveriam estar concluídos os consórcios até o ano de 2013. Aas metas foram
apresentadas a partir de 2015 e vislumbravam um cenário de 4 em 4 anos
(periodicidade que coincidia com os períodos do Plano Plurianual da União), até
chegar ao ano de 2031.
Barra Mansa está se adequando ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos e faz parte do
“Arranjo Regional Sul Fluminense 1”, dispondo de uma Central de Tratamento de
Resíduos (CTR) que recebe os seus resíduos sólidos dos municípios de Volta Redonda,
Pinheiral, Rio Claro e parte de Barra do Piraí.
9.3.2.5 Educação
Barra Mansa tem 95,10% da população acima de 5 anos de idade alfabetizada (Tabela
9.3-20 e Figura 9.3-24), maior que a taxa observada para o Estado (94,50%) e
Microrregião (94,90%).

Tabela 9.3-20 - Taxa de Alfabetização da População de 5 Anos ou Mais (%)


Ano - 2010
Estado, Microrregião e Alfabetização
Município Não Alfabetizados
Alfabetizados (%)
(%)
Rio de Janeiro 94,5 5,5
Microrregião 94,9 5,2
Barra Mansa 95,1 4,9
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-65
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-24 - Taxa de Alfabetização da População de 5 Anos ou


Mais (%)
Fonte: IBGE. SIDRA, 2016

Em relação ao número de estabelecimentos e sua esfera administrativa, há 186


estabelecimentos de ensino em Barra Mansa, destes, 31 são instituições estaduais,
108 municipais e 47 privadas, de acordo com dados do INEP de 2014 (Tabela 9.3-21 e
Figura 9.3-25). A maior parte é da Pré-Escola (72,60%), seguida pelo Fundamental
(62,10%), ambos da rede municipal. Na esfera privada prevalece o Ensino Médio
(34,6%), assim como na rede Estadual (61,5%) (Foto 9.3-11).

Tabela 9.3-21 - Estabelecimentos de Ensino em Atividade


Censo Escolar - 2014
Estado, Esfera Administrativa
Dependência
Microrregião Total
Administrativa
e Município Federal Estadual Municipal Privada

Pré-Escola 7.434 7 3 3.838 3.586


Rio de
Fundamental 8.241 20 970 3.748 3.503
Janeiro
Médio 2.678 44 1.226 43 1.365
Pré-Escola 334 - - 233 101
Microrregião Fundamental 388 - 63 225 100
Médio 130 2 71 12 45
Pré-Escola 73 - - 53 20
Barra Mansa Fundamental 87 - 15 54 18
Médio 26 - 16 1 9
Fonte: INEP, 2016

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-66
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Figura 9.3-25- Estabelecimentos de Ensino Em Atividade


Fonte: INEP, 2016

Em entrevista realizada com a Subsecretária de Educação de Barra Mansa, foi


ressaltada a importância do Centro de Educação Integrada (CEI) Vieira da Silva como
uma importante unidade escolar do município, que oferece Educação Infantil,
Fundamental e Ensino de Jovens e Adultos (EJA) em três períodos, com amplas
instalações. A entrevistada informou que há intenção que parte da área do CEI seja
cedida para instalação de uma unidade da Universidade Federal Fluminense - UFF, o
que ainda não aconteceu em decorrência da crise político-econômica atual do
município e do País. Também podem ser cedidos espaços do Colégio Municipal
Prefeito Leonísio Sócrates Batista ou do Colégio Estadual Barão de Aiuruoca.
Em relação à Educação Ambiental, o município conta com um Centro de Educação
Ambiental, sob responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente. São ofertados
cursos técnicos profissionalizantes pelo Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), de
caráter privado. O sistema FIRJAN está no município oferecendo cursos de
capacitação aos trabalhadores.
Para cursar o nível superior, o município mais procurado pelos estudantes de Barra
Mansa é Volta Redonda, onde tem um campus da Universidade Federal Fluminense
(UFF).
Ainda de acordo com o INEP, há um total de 36.865 alunos matriculados em Barra
Mansa. Dentre eles, 23.909 (64,85%) estão cursando o Ensino Fundamental, sendo
69,80% em escolas da rede municipal. Na pré-escola (Infantil) estão 4.220 alunos e, no

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-67
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Ensino Médio, um total de 8.736, concentrados na rede estadual de ensino. Não há


estabelecimentos federais no município, que são encontrados na Microrregião (2
estabelecimentos e 915 alunos matriculados) e no Estado (71 estabelecimentos e
38.140 alunos).
Tabela 9.3-22 - Matrículas de Ensino
Censo Escolar - 2014
Estado, Esfera Administrativa
Dependência
Microrregião e Total
Administrativa
Município Federal Estadual Municipal Privada

Pré-Escola 582.067 782 588 330.653 250.044


Rio de Janeiro Fundamental 2.294.192 10.764 270.690 1.366.176 646.562
Médio 838.823 26.594 540.953 9.048 262.228
Pré-Escola 26.637 - - 19.555 7.082
Microrregião Fundamental 99.408 - 12.204 70.032 17.172
Médio 37.820 915 23.307 1.439 12.159
Pré-Escola 4.220 - - 2.800 1.420
Barra Mansa Fundamental 23.909 - 3.653 16.684 3.572
Médio 8.736 - 6.254 200 2.282
Fonte: INEP, 2014

Figura 9.3-26 - Matrículas de Ensino


Fonte: INEP, 2014.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-68
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Dentre os quesitos que compõem o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal


(renda, longevidade e educação), o último é o de menor expressão no IDH-M de Barra
Mansa (Tabela 6.6.1-16). Verifica-se, ainda, que, em 2000, o quesito educação era
de 0,50 (baixo) e passou para 0,66 (médio) em 2010.
9.3.2.6 Saúde
Barra Mansa possui apenas um hospital público, o Hospital Maternidade Maria Teresa
Sacchi de Moura, de responsabilidade da Prefeitura. A rede pública de saúde é
formada, entretanto, por vários centros de referência, unidades de diagnóstico,
postos de saúde e laboratórios públicos, além do "Hemonúcleo Municipal" (Foto 9.3-
12). Há também diversas clínicas e laboratórios particulares na cidade.
O município conta ainda com o Hospital da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia
de Barra Mansa, o Hospital Santa Maria e o Hospital Menino Jesus de Praga. Destes, o
Santa Casa merece destaque pois atende a população através do Sistema Único de
Saúde (SUS) e aceita convênios de diversos planos de saúde, além de atendimento
particular. Recentemente, a Santa Casa inaugurou uma ala de alta complexidade em
oncologia.
Há ainda 6 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), localizados nos bairros
Vila Coringa, Getúlio Vargas, Paraíso de Cima, São Pedro, Siderlândia e Vila Natal.
De acordo com o Guia de Atendimento à Saúde Pública de Barra Mansa, o município
contava, em 2014, com 34 Unidades de Saúde da Família (USF), 9 Unidades Básicas
(UBS), 3 policlínicas, 4 equipes de Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e, para
a saúde bucal, contava com 19 consultórios em USF, 5 em UBS, além de 2 policlínicas.
A rede pública de saúde de Barra Mansa organiza-se através dos Distritos Sanitários,
conforme apresenta a Tabela 9.3-23 a seguir.
Tabela 9.3-23 – Unidades de Saúde da Família em Barra Mansa
Unidades de Saúde da Família
Distritos
Estabelecimentos Localidade
Sanitários
Sirene I Boa Sorte Rua Getúlio Borges Rodrigues, 20 Boa Sorte
UBS Vila Principal Rua 1, 77- Vila Principal
UBS Santa Claraubs Josefa Gavião Rua Heleno De Freitas, 125, Santa Clara
USF Monte Cristo Rua Pedro Veríssimo de Souza, 28 Monte Cristo
USF Km 4 Rua São Vicente, 102 Km 4
USF Roselândia Rua João Olimpio de Magalhães

USF Jardim Primavera Rua Olavo Bilac, 96 Jardim Primavera

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-69
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Unidades de Saúde da Família


Distritos
Estabelecimentos Localidade
Sanitários
Int. Venerável Humberto Amaral

USF Santa Lúcia Rua Antonio Rodrigues Ribeiro, 31 Santa Lúcia


USF Vila Independência/USF Albano Pães Rua João Afonso Borges, 900
USF São Pedro Rua Dailton Fernandes Carvalho, S/N São Pedro
I USF Julio Caruso/USF Boa Vista III Rua João Xavier De Itaboraí, 1301
USF Piteiras/USF Integrada Tancredo Neves Rua José Alves Do Nascimento, 76 Piteiras
USF São Luiz Rua Ailton Alves, 135 São Luiz
USF Piteiras/USF Integrada Tancredo Neves Rua José Alves Do Nascimento, 76 Piteiras
USF Vila Principal Rua 1, 77- Vila Principal
USF Vila Coringa Rua Espírito Santo, 140 Vila Coringa
USF Vista Alegre/USF Ismael Alves de Souza Rua 13, S/N Vista Alegre
UBS Vila Coringa Vereador Joaquim Boa Morte
USF Saudade/USF Brasilina Neto Silva Rua Izimbardo Peixoto, 139
Sirene II Vila Nova Rua Major José Bento, Vila Nova
USF Belo Horizonte Rua Sete de Setembro, 238
USF Loteamento Sofia Rua Rosalina Silva Dias, 12
USF Vila Maria I Rua João Batista Athaide, S/N
USF Vila Maria II/USF Marco Antonio Elias Cury Rua Professora Neusa Santos, 58 Vila Maria
II
USF Amparo Rua Ismael Penha Vilela
USF Santa Rita de Cássia Rua 1, 226 Santa Rita
Policlínica Nove de Abril - Sede DS III Rua Álvaro De Rego Milen, 57
USF Paraíso de Cima Rua Izalino Gomes Da Silva
UBS São Judas Tadeu
Rua Santo Afonso, 13 São Judas
UBS Integrada Joaquim José Moraes
UBS Cotiara/UBS Paulo Cesar Nogueira Rua José Hipólito, 1386 Cotiara
UBS São Vicente/
Rua São Sebastião, 1050
UBS Sebastião de Paula Coutinho
USF Paraiso de Baixo/USF Santa Terezinha Rua U, 92 Paraíso de Baixo
USF Mangueira /USF Braulino Brito Av. Contorno, 2195
USF Boa Vista II Rua Zilma Maria Da Costa
USF Santa Rita de Fátima Rua 1, 209 Santa Rita
USF Vila Elmira/ USF Onofre Ruela Rua João Maciel, 67
USF Floriano/USF Jorge Fonseca Ramos Rua Martins Tostes, 185 Floriano
USF Pró-Saúde Rua Pinho de Carvalho, 267
UBS Centro-Sede do DS IV Rua Cristovão Leal, 43/45 Centro
UBS Colônia Rua João Vayda, 75, Colônia

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-70
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Unidades de Saúde da Família


Distritos
Estabelecimentos Localidade
Sanitários
USF Siderlândia Rua Min. Amaral Peixoto, 2590 Siderlândia

III UBS Vale do Paraíba Rua Amélia Furtado do Vale


USF Vila Ursulino Rua Prof. Moacyr Arthur Chiesse,70
USF Getúlio Vargas Rua São Salvador, 1050
USF Bocaininha Rua Sebastião Alves Silva, 101 Bocaininha
USF Colônia Dr. Dirceu Camargo Coutinho Est. Governador Chagas Freitas, 2910 Colônia
USF Rialto Rua Antônio Leal De Souza, 239 Rialto
USF São Francisco/ USF Maria Verônica da
Rua São José, 30 Santa Izabel
Silva
USF Vila Delgado / Retorno Rua: Pres. Kenedy, 7576 Ano Bom
Fonte: BARRA MANSA, 2014

9.3.2.7 Cultura e Lazer


Barra Mansa possui muitas atrações culturais e de lazer, além de ser uma cidade rica
em construções históricas, como a Igreja Nossa Senhora do Amparo, de 1865, a Antiga
Estação Ferroviária, que foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural -
INEPAC, entre outros.
É uma cidade de forte tradição musical, que vai do sertanejo ao erudito, passando
pela seresta, representada por Seu Dito (Foto 9.3-13), o seresteiro mais importante
da região. Também tem destaque no teatro, através do Coletivo Teatral Sala Preta,
que faz apresentações e performances nos espaços públicos e privados.
De acordo com o Mapa de Cultura do Estado do Rio de Janeiro,
(http://mapadecultura.rj.gov.br/) o município de Barra Mansa é rico em patrimônios
materiais e imateriais, que serão apresentados adiante.
A seguir estão relacionadas as diversas atrações do município, passando pelas festas,
os patrimônios e os espaços culturais de destaque.
9.3.2.7.1 Principais Atrações e Festas de Barra Mansa

Festa de São Sebastião – comemorada com procissão que sai da Igreja Matriz,
circula pelo centro e volta, com a imagem do santo. Organizada pela Paróquia de São
Sebastião, no dia 20 de janeiro.
Carnaval - onze escolas de samba e blocos de enredo desfilam no parque
municipal. Organizado pela Prefeitura Municipal de Barra Mansa (PMBM), em
fevereiro.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-71
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Circuito Café, Cachaça e Chorinho – acontece nos centros culturais, nas


fazendas históricas, em restaurantes e praças dos municípios da região do Vale do
Café, geralmente na primeira semana de abril, dura 10 dias.
Festa do Trabalhador – encontro tradicional, anual, dos alunos de viola e
acordeão da Associação de Sertanejos de Barra Mansa. A festa termina com missa
sertaneja no dia 1o de maio. Acontece na Rua 1o de Maio, Vista Alegre.
Torneio Leiteiro de Antônio Rocha – ocorre no Distrito de Antônio Rocha, no
mês de junho, organizado pela PMBM e a Associação dos Amigos de Antônio Rocha.
Torneio Leiteiro de Rialto - no Distrito de Rialto, ocorre em julho e é
organizado pela PMBM e a Associação dos Produtores Rurais de Rialto.
Festival do Vale do Café – em Barra Mansa, a programação conta com a
orquestra sinfônica local e convidados. Em julho.
Concurso Leiteiro de Interfazendas - organizado pela PMBM e o Sindicato Rural
de Barra Mansa, acontece no mês de agosto.
Aniversário da Cidade – organizado pela PMBM, acontece no Parque da Cidade,
no dia 03 de outubro.
Festa de Nossa Senhora de Aparecida – a tradicional procissão de barcos segue
pelo rio Paraíba do Sul, indo do bairro Vila Maria até o centro, no dia 12 de outubro.
Tomada Urbana – mostra internacional de teatro de rua, realizada pelo
Coletivo Teatral Sala Preta. Acontece em diversas praças e ruas do centro, bairros,
distritos e zona rural, em novembro.
Torneio Leiteiro de Amparo – no distrito de Nossa Senhora do Amparo, ocorre
em setembro e é organizado pela Prefeitura de Barra Mansa e Associação de
Produtores Rurais de Nossa Senhora do Amparo.
Encenação da Paixão de Cristo - acontece há 30 anos no Distrito de Rialto, na
Sexta-Feira Santa. Cerca de 150 moradores se juntam para a apresentação com
elenco formado por atores da própria comunidade, organizado pela PMBM e
Associação de Moradores do Distrito de Rialto.
Agrofest – Festa da Agricultura Familiar de Santa Rita de Cássia – no Distrito de
Santa Rita de Cássia, ocorre em setembro e é organizado pela PMBM e a Associação
dos Produtores Rurais e Agricultores de Santa Rita de Cássia.

9.3.2.7.2 Patrimônio Material


Igreja Nossa Senhora do Amparo (Foto 9.3-14) – de arquitetura neoclássica
religiosa, fica na Praça Arthur Luiz Correa, Amparo.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-72
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Igreja Matriz de São Sebastião – moldes neoclássicos traçados pelo arquiteto da


Missão Francesa de 1816, Granjean de Montigny. Está localizada no Largo da Matriz.
Fazenda do Sobrado – da época do café, mantém a antiga senzala, jardins e
requintadas peças de mobiliário e objetos de arte. Localizada na Rodovia Presidente
Dutra.
Fazenda Santana do Turvo – possui um aqueduto e uma capela, está aberta a
visitação e funciona como hotel fazenda. Fica na estrada Amparo-Quatis.
Fazenda São Lucas do Brandão – possui roda d’água, moenda de cana e moinho
de fubá. Oferece restaurante e pesque-pague nos fins de semana e feriados.
Localizada na rodovia Lúcio Meira, Jardim Guanabara.
Fazenda Bocaina (Foto 6.6.15) – mantém um jardim de inverno, alpendre, o
porão que era utilizado como senzala e o engenho de cana. Aberta a visitação, fica na
Estrada Barra Mansa-Bananal, Rialto.
Fazenda Criciúma – localizada no alto de uma colina, a casa apresenta aspectos
originais do século XIX. Localizada na estrada Barra Mansa-Amparo.
Antiga Estação Ferroviária – O prédio, tomabado pelo INEPAC, foi inaugurado
em 1857 está sendo restaurado para dar lugar a um museu.
Palácio Barão de Guapy – Antiga sede da Prefeitura, abriga a biblioteca
municipal. Mantém o salão do plenário e pinturas preservados. Localizado na Praça da
Bandeira.

9.3.2.7.3 Patrimônio Imaterial


Barra Mansa conta com 10 grupos de folias de reis, dentre eles destacam-se dois,
apresentados a seguir. A Associação de Folias de Reis de Barra Mansa foi criada em
2010.
Jornada Centenária – o grupo mais antigo, tem 130 anos e conta com 70
integrantes, entre foliões e palhaços.
Folia de Reis Jornada aos Três Reis do Oriente – formada há 70 anos, é
integrada por 30 componentes.

9.3.2.7.4 Espaços Culturais


Casa de Cultura Arte in Foco – espaço para teatro, exposições, realização de
eventos e exibições de filmes, localizada na Rua Madre Filomena da Purificação.
Centro Cultural Fazenda da Posse – oferece oficinas de artes plásticas e
exposições temporárias, localizado na Rua Dario Aragão.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-73
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Biblioteca Pública Municipal Professora Adelaide da Cunha Franco – tem um


acervo de cerca de 24 mil livros. Funcionou em vários locais, até que em 1987 fixou-
se no palácio Barão de Guapy, na Rua Custódia Ferreira Leite.
Sesc Barra Mansa – dispõe de um moderno anfiteatro com capacidade para mil
pessoas, localizado na Avenida Tenente José Eduardo.
Museu da História de Barra Mansa – exposição permanente sobre a história da
cidade com documentos e fotografias antigas. Funciona no 2o andar do palácio Barão
de Guapy.
Galeria de Arte UBM – Clécio Penedo – abriga exposições temporárias de
fotografia, pintura, escultura, desenho e artes gráficas, de artistas locais e regionais.
Localizada na Rua Vereador Pinho de Carvalho. Há também a Unidade Cicuta, no
campus da ARIE Floresta da Cicuta, que faz fronteira com Volta Redonda.
Cineshow Barra Mansa – três salas de cinema no shopping Figorelli, na Av. Joaquim
Leite.

9.3.2.7.5 Destaques

Orquestra Sinfônica de Barra Mansa (OSBM) – formada por cerca de 100


músicos, tem origem no projeto Música nas Escolas, que atende as 72 escolas da rede
municipal de ensino e atinge 22 mil crianças e adolescentes.
Associação de Sertanejos de Barra Mansa e Região – reúne-se todo o mês, para
uma Roda de Viola, com até 15 duplas de violeiros, além de sanfoneiros, gaiteiros e
contadores de causos todo mês. Também participam de almoço caipira com cuscuz,
tutu, carne de porco, frango com quiabo e galopé (frango com pé de porco). É
realizado na Avenida José Jorge Meirelles.
Associação de Amigos do Balé de Câmara de Barra Mansa – oferece ensino
gratuito de ballet clássico para cerca de 400 crianças e jovens matriculados na rede
pública escolar do Médio Paraíba, por meio do projeto Dança e Magia.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-74
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.3.2.8 REGISTRO FOTOGRÁFICO

Foto 9.3-1 – Vista da


cidade de Barra Mansa.

Fonte:http://folhadoint
erior.com.br/v2/images
/noticias/72589g.jpg

Foto 9.3-2 – Estação


Ferroviária de Barra
Mansa.

Fonte: Pesquisa de
campo, junho/2016.

Foto 9.3-3 – Região


central da cidade.

Fonte:
http://www.achetudoe
regiao.com.br/rj/barra
_mansa/gifs/barramans
a1.gif

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-75
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-4 Área


central de Barra
Mansa.

Fonte:
http://static.panoramio
.com/photos/large/251
81580.jpg

Foto 9.3-5 – Área


industrial de Barra
Mansa.

Fonte: Pesquisa de
campo, junho/2016.

Foto 9.3-6 – Área de


lazer em Barra Mansa,
Parque Centenário
Jardim das Preguiças.

Fonte: Pesquisa de
campo, junho/2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-76
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-7 – Santa


Rita de Cássia,
distrito agrícola.

Fonte: Fotógrafo
Robson Oliveira.
http://www.rj.gov.br/web
/seapec/exibeconteudo?ar
ticle-id=759187

Foto 9.3-8 - Indústria


do ramo
metalomecânico em
Barra Mansa
(Mecsteel).
Fonte:
http://industriamecanica.i
nd.br/empresa/quem-
somos

Foto 9.3-9 - Avenida


Joaquim Leite, no
centro de Barra
Mansa.

Fonte:
http://www.panorami
o.com/photo/4389269
0

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-77
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-10 – CTR de


Barra Mansa.

Fonte:
http://haztec.com.br/solu
coes-ambientais-
completas/index.php/solu
coes/centrais-de-
tratamento-de-
residuos#ctrb

Foto 9.3-11 - Escola


Estadual Jayme
Silvestre, em Barra
Mansa.

Fonte: Pesquisa de
campo, junho/2016.

Foto 9.3-12 –
Hemonúcleo Municipal
de Barra Mansa.

Fonte: Pesquisa de
campo, junho/2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-78
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-13 – Seu


Dito, o famoso
seresteiro de Barra
Mansa e região.
Fonte:
http://mapadecultura.r
j.gov.br/manchete/seu-
dito

Foto 9.3-14 - Igreja


Nossa Senhora do
Amparo.

Fonte:
http://brevescafe.net
/moraes_pernambuco
_origem4.htm

Foto 9.3-15 –
Fazenda da Bocaina.

Fonte:
http://www.turismov
aledocafe.com/2009/
10/fazenda-bocaina-
barra-mansa-rj.html

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-79
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.3.3 Área de Influência Direta


Para melhor entendimento da área definida como de influência direta, cabe situar a
localização pretendida para instalação do Centro de Tratamento de Resíduo (Classe I)
de Barra Mansa, às margens da rodovia estadual Alexandre Drable (RJ-157), em uma
localidade conhecida como “Km 4”, e distante cerca de 7km do núcleo urbano do
município (Figura 9.3-27).

Figura 9.3-27 - Localização do futuro empreendimento

Para fins de caracterização e diagnóstico socioeconômico, a Área de Influência Direta


(AID) corresponde a um raio de 2km do entorno do empreendimento, e o buffer de
500m para cada lado da rodovia estadual Alexandre Drable (RJ-157), até a intercessão
com a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) (Figura 9.3-2). Ao Norte, tem como limite a
Rodovia Presidente Dutra (BR-116), ao Sul o município de Bananal (SP), a Leste e
Oeste áreas de baixa ocupação humana, com fragmentos florestais e áreas destinadas
à pecuária.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-80
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Compõem a AID os bairros Macuco e Quilômetro Quatro que, segundo a organização


territorial e administrativa de Barra Mansa (Decreto Municipal no 6.506 de
02/05/2011), estão inseridos na Região de Planejamento (REP) Sudoeste, Região
Administrativa (RAD) Vila Independência, distrito sede (Figura 9.3-28).

Figura 9.3-28 – Localização da AID no distrito sede, segundo a organização territorial e


administrativa de Barra Mansa. Fonte: Decreto Municipal no 6.506 de 02/05/2011

De acordo com o zoneamento do Plano Diretor de Barra Mansa (Lei Complementar nº


48, de 06/12/2006), a Área de Influência Direta do empreendimento situa-se na
macrozona funcional denominada no Capítulo II como áreas rururbanas, de muito
baixa densidade. No Artigo 20, Seção I – Das macrozonas no Perímetro Urbano, fica
estabelecido para as áreas rururbanas de muito baixa densidade: “a promoção de uma
extensa área, contínua, nos espaços da microbacia do rio Bocaina, que será objeto de
Proposta de Planejamento Específico e definido por um Plano de Ordenamento
Territorial, de cuidados prioritários quanto à preservação do território, seus recursos
hídricos e sua estrutura de ocupação”.
Acrescentando, a Lei Complementar nº 49, de 06/12/2006, que trata sobre o
zoneamento e o uso do solo no perímetro urbano, na sede do município de Barra
Mansa, dispõe sobre as áreas rururbanas:

“Art. 10 – Esta Macrozona, definida no Plano Diretor de Desenvolvimento


Urbano e Ambiental no seu Art. 20, Seção I, Capítulo II, Título II, é

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-81
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

caracterizada pela intenção de uso de baixa densidade residencial e elevado


nível de sustentabilidade, em relação ao espaço natural e com ênfase na
preservação dos sistemas hídricos.
Parágrafo Primeiro – A macrozona de áreas rururbanas não compreendem
empreendimentos industriais ou de quaisquer natureza que gerem risco
ambiental, a preservação de recursos hídricos e a incolumidade da
população local.
Parágrafo Segundo - A Macrozona de Áreas Rurubanas, definida na área de
planejamento da Sub Bacia do Rio Bocaina e seus tributários, será objeto de
Plano Urbanístico Específico, que possibilitará a avaliação e a definição
detalhada das intenções contidas neste artigo”.

Cabe ressaltar que, embora oficialmente inserida no distrito sede, perímetro urbano
do munício, a AID é reconhecida pela população local 4, e parte dos gestores
entrevistados, como sendo área rural, fato que pode estar relacionado ao maior
distanciamento com o centro comercial e de serviço do município e pela
predominância de chácaras, fazendas, paisagem e atividades de caráter rural.
Na porção territorial, compreendida após a comunidade de “Quilômetro Quatro” 5 até
o limite com o município de Bananal (SP), que compõe a maior parte da AID, estão
presentes importantes elementos da produção agropecuária, que se destacaram no
município desde o início de seu povoamento.
Dentre as localidades com essas características na AID, está a Fazenda Bocaina,
localizada estrategicamente próxima ao centro de Barra Mansa e Bananal, cidades que
contam, desde tempos remotos, com caminhos que as ligam aos portos de Angra dos
Reis, Parati e Mangaratiba. Esta fazenda já fora de grandes produtores de café de
Bananal, incluindo Manoel de Aguiar Vallim, que chegou a possuir um conjunto de
cinco importantes propriedades alinhadas em continuidade: Fazenda do Resgate;
Fazenda das Três Barras; Sítio da Perapetinga; Cruz e Fazenda da Bocaina. Próxima à
Fazenda Bocaina, temos a Fazenda Chalet, outro patrimônio que data do ciclo
econômico do café na região (LIMA, Roberto Guião de Souza; 2008).
O café foi introduzido no Vale do Paraíba no final do século XVIII, por dois caminhos.
Um, chamado de “Diretriz de São Gonçalo”, que abrangeu a região litorânea até
Campos dos Goitacazes onde, subindo a serra, atingiu as regiões montanhosas de
Cantagalo e Madalena. Outro, chamado de “Diretriz de Resende”, onde ocorreram as

4
- Especialmente aquela localizada na área que compõe o raio de 2Km do empreendimento, que
representa seu entorno mais imediato, até a comunidade denominada de Quilômetro Quatro.
5
- O nome desta comunidade ora aparece por extenso, ora indicada simbolicamente como Km 4.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-82
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

primeiras plantações que se expandiram pelas serras do então norte paulista 6 e, por
outro, as da velha província 7 e parte da mata mineira.
A partir de 1875 até 1900, aproximadamente, ocorre o declínio da produção de café.
As fazendas decadentes e/ou abandonadas do Vale viveram a “2ª Invasão Mineira 8”,
na qual eles desceram com suas boiadas e ocuparam as terras baratas, quase doadas,
para produzir leite, derivados e alguma carne. Barra Mansa é um exemplo de
município que passou por esse processo sucessivo de transformação econômica,
deixando de ser grande produtor de café para um dos mais importantes produtores de
leite, havendo na AID, como dito, evidências desse passado e de atividades agrícolas,
o que pode também, entre outros motivos, influenciar na percepção de parte da AID
como zona rural.
9.3.3.1 Estrutura Fundiária e Caracterização do uso e ocupação do solo
Uma vez que a estrutura fundiária se refere, fundamentalmente, as características do
espaço agrário e que a AID se configura como zona rururbana, com apenas pequena
parte das propriedades tendo funções agropastoris, a caracterização deste item se
apoiou na observação e nas informações qualitativas fornecidas em campo, onde foi
possível conhecer o tipo de uso, porte e funcionamento das propriedades rurais.
Foram visitadas todas as propriedades localizadas entre o bairro Macuco 9 e o limite
com o município de Bananal (SP), exceto na comunidade de “Quilômetro Quatro”, por
ser um bairro com grande quantidade de residências e com características urbanas.
Naquelas em que foi possível, houve reconhecimento e levantamento de informações
quanto aos usos do solo e funções da propriedade.
A caracterização do uso e ocupação do solo da AID identifica a Rodovia Estadual
Alexandre Drable (RJ-157) cortando a área, e aponta para poucas atividades
socioeconômicas desenvolvidas localmente, sendo mais expressiva a pecuária em
pequena escala comercial. Observa-se, portanto, que o padrão de ocupação espacial
da AID é predominantemente rural, apresentando como tendências pequenas fazendas
com produção leiteira, em pequena escala comercial, e fazendas com produções
extintas, aproveitadas para outros fins. Nas localidades conhecidas como comunidades
do Macuco/Cotiara e Quilômetro Quatro, a predominância é de uso residencial, com
concentração de moradias e incipientes atividades econômicas.

6 - Região de Silveiras, Areias, São José do Barreiro e Bananal e, posteriormente, em sentido contrário
às águas do Paraíba, chegando a Jacareí.
7 - São João Marcos, Barra Mansa, Piraí, Valença, Vassouras e Paraíba do Sul.
8 - A 1ª Invasão Mineira teria ocorrido no início da produção cafeeira no Vale, em final do século XVIII.
9
-Oficialmente denominado de Macuco, o bairro é mais comumente identificado por seus moradores
como Cotiara. Em razão de serem usados dois topônimos para a localidade, ambos estarão citados
conjuntamente ao longo do texto.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-83
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

A comunidade do bairro Macuco/Cotiara está situada às margens da Rodovia


Presidente Dutra (BR-116), no limite norte da AID, e distante cerca de um (01)
quilômetro do núcleo da cidade de Barra Mansa. Conta com aproximadamente 1.000
residências e 4.000 pessoas, sendo o maior aglomerado na AID (Foto 9.3-16).
Na altura do 3Km há três ocupações rurais, sendo uma o Sítio Tia Lili, usada para fins
recreativos e ampla preservação de sua cobertura vegetal (Foto 9.3-17). As duas
outras, fechadas na ocasião da pesquisa de campo, aparentavam ser ocupadas
temporariamente e usadas para fins recreativos.
Pouco após se localiza a comunidade do Quilômetro Quatro, distante cerca de 2,5km
do centro de Barra Mansa, circundada por áreas florestadas e de pastagem. Com cerca
de 350 residências e 1200 pessoas, a comunidade do Quilômetro Quatro é
essencialmente residencial, contando apenas com cinco comércios (Foto 9.3-18).
A partir deste ponto, o padrão de ocupação espacial é, predominantemente, formado
pela transformação de fazendas pecuárias em sítios ou chácaras, por parcelamento
das terras, cuja função principal é o lazer de segunda residência, tendo como
atividade comum, o cultivo de fruteiras, hortaliças e produção de subsistência (leite,
mandioca, milho e feijão).
Ainda no bairro do Quilômetro Quatro 10, logo após a comunidade, há uma entrada à
direita por onde se chega ao Transporte Generoso Ltda. (Foto 9.3-19) e outras três
chácaras. Fundado em 1980, na cidade de Barra Mansa, o Transporte Generoso Ltda.
consolidou-se como uma empresa de transporte de cargas fracionada (caixaria,
combustível, ferro), ampliando sua atuação e número de filiais para outras cidades,
totalizando nove unidades espalhadas pelos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo
e São Paulo, reunindo uma frota total superior a 250 veículos. Nessa unidade
trabalham cerca de 60 funcionários e circula, diariamente, uma frota de 20 a 25
veículos.
Continuando pela rodovia estadual Alexandre Drable (RJ-157), imediatamente após a
entrada do Transporte Generoso Ltda., temos algumas chácaras, aparentemente
utilizadas com finalidades recreativas 11. No entorno dessas chácaras observamos
pequenos fragmentos florestais e o restante da paisagem formada por pastos, sem
pecuária extensiva.
Seguindo, atravessam a rodovia estadual Alexandre Drable (RJ-157) um gasoduto da

10
- Segundo informações obtidas na pesquisa de campo o bairro do Quilômetro Quatro se estende até a
área do futuro empreendimento. Moradores dos arredores, no entanto, referem-se a localidade como
quilômetro sete, posição em que se encontram na Rodovia RJ-157.
11
- Essas estavam com seus acessos fechados na ocasião da pesquisa de campo, não sendo possível e
confirmar seus usos e quantidades exatas de propriedades, que estimamos em cinco.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-84
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Transpetro, uma linha de transmissão da Light Energia S/A de 230kv e, pouco mais a
frente, um oleoduto da Transpetro e três linhas de transmissão de Furnas Centrais
Elétricas de 500 kV (Foto 9.3-20). O gasoduto e a linha de transmissão de 230 kV da
Light, que liga a Usina Hidrelétrica Nilo Peçanha (Piraí/RJ) com a Subestação de Santa
Cabeça (Aparecida do Norte/SP), passam, aproximadamente, 2,5km ao norte da área
prevista para implantação do projeto. O oleoduto e as três linhas de transmissão de
Furnas de 500kV, que partem de Adrianópolis (Nova Iguaçu/RJ) em direção à
Subestação de Cachoeira Paulista (SP), passam a cerca de 1,5km ao sul do local
previsto para instalação do empreendimento.
Imediatamente após o gasoduto e a linha de transmissão há uma fábrica de móveis,
que ocupa área de 22 mil metros, sendo 8 mil ocupados pelo galpão (2 mil metros),
cozinha e área de platô, para deslocamento de veículos. A empresa Tecnomad fabrica
moveis de madeira, especialmente, para hotéis de alta classe na cidade do Rio de
Janeiro. Conta com 45 funcionários e recebe uma frota de 6 veículos por dia,
aproximadamente, para entrega de material e transporte de mercadoria (Foto 9.3-
21).
Na sequência está a Fazenda Chaleth, que no passado fizera parte da propriedade
Fazenda Jaqueira, encontra-se arrendada com seus arrendatários utilizando-a para
produção leiteira de pequena escala comercial. Na porção da fazenda onde se
encontra a casa sede, que data do período do ciclo do café, há outras benfeitorias
que servem a atividades agropastoris (Foto 9.3-22).
A área do futuro empreendimento está localizada na Fazenda Barra das Antas, que no
passado pertencia a Fazenda Jaqueira. Com 13 alqueires de terra, a área da fazenda
engloba cerca de 55 cabeças de gado, de propriedade do caseiro, uma área
florestada, abundancia em recursos hídricos 12 e reminiscências da época do café,
como partes da casa sede (que provavelmente data de 100 anos) e um moinho feito
de pedras. A pecuária é destina a produção leiteira em pequena escala comercial
(Foto 9.3-23).
Faz parte da Fazenda Barra das Antas, ainda, o CTR-Barra Mansa (Classe II), situado a
frente da área do futuro empreendimento. Esta área está parcialmente ocupada com
o aterro sanitário, estando outra parcela destinada à sua ampliação. Atualmente,
trabalham no CTR-Barra Mansa (Classe II) 45 funcionários fixos e 22 terceirizados
(Foto 9.3-24).
Circundando a área do futuro empreendimento está a Fazenda Jaqueira, com área

12
- A Fazenda é cortada pelos rios Carioca e Bocaina, que se encontram dentre dessa propriedade,
além de algumas nascentes.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-85
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

aproximada de 37 alqueires. A propriedade, cuja a casa sede fica a 20 metros da área


diretamente afetada (ADA) do futuro empreendimento, é residência permanente dos
proprietários. Nessa constam, além da cada sede, cerca de três outras benfeitorias
utilizadas para as atividades agropastoris da fazenda, em que produzem desde
alimentos para subsistência (mandioca, cana, feijão, milho e frutíferas) até para fins
comerciais, com destaque para a comercialização da acerola, de doces de frutas e
cerca de 40 litros de leite por dia. No passado, a fazenda Jaqueira chegou a possui
200 alqueires de terra, que mais tarde foi distribuída entre os herdeiros,
permanecendo a maior parte para a família e a restante sendo vendida. Os
proprietários projetam a construção de um espaço de visitação e hospedagem para
realização de turismo rural em suas terras.
Uma porção de terra justamente atrás da casa sede da Fazenda Jaqueira foi loteada,
dando origem ao Condomínio Jaqueira, que conta com 49 lotes, 21 chácaras
construídas e outros em construção. Quase a totalidade dessas chácaras servem a fins
recreativos e segunda moradia, e cerca de 4 delas servem de residências
permanentes. Dentre as chácaras/sítios situados no condomínio Jaqueira, cita-se o
Sítio Vale dos Pássaros, ocupada regularmente nos fins de semana e comercializada
para eventos (Foto 9.3-25).
Ainda nas imediações da área do futuro empreendimento, logo à sua frente, há uma
entrada, conhecida como Estrada do Ipê, que leva a 5 chácaras/sítios. O primeiro
deles é o sítio Rancho Fundo (Foto 9.3-26) com 12 alqueires, ocupados por duas
habitações, sendo uma para uso do proprietário e outra destinada ao caseiro, e áreas
florestadas e de pastagem. Utilizada em um passado recente para pecuária leiteira,
atualmente improdutiva, o sítio passou a ter funções estritamente recreativas. Em
seguida, se encontra o Sítio Cantinho do Sossego com três habitações, que serve a fins
recreativos e também comerciais, em pequena escala, ocorrendo produção de
hortaliças, leite e queijo, além de reduzida criação de galinha, marreco, porco – para
consumo próprio – e cavalo (Fotos 9.3-27). Ao lado do sítio Cantinho do Sossego há
outras três chácaras utilizadas, segundo informaram, para fins recreativos, havendo
uma habitação em cada uma delas.
Pouco mais adiante encontra-se a Sede Campestre do Sindicato dos Rodoviários de
Barra Mansa, localizada na estrada do Bananal (rodovia estadual Alexandre Drable -
RJ-157), 7km, distando cerca de 500 metros da área pretendida para o futuro
empreendimento. Em seus 24 alqueires de terra reune duas edificações, uma utilizada
para moradia e outra para hospedagem dos sindicados, piscina, churrasqueira, campo
de futebol, salão de festas e jogos, cozinha, banheiros e área florestada com
nascentes, usadas para práticas de caminhadas (Fotos 9.3-28).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-86
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

A frente da Sede Campestre do Sindicato do Rodoviários de Barra Mansa há uma


pequena entrada que recebe o nome de Rua D. Guilhermina Teixeira de Resende onde
há duas fazendas. A Fazenda Farjado tem uma habitação usada como ponto de apoio,
por seus arrendatários, que residem na cidade de Barra Mansa. Nessa fazenda são
criadas cerca de 40 cabeças de gado, que servem a produção leiteira, comercializada
localmente (Foto 9.3-29). Ao lado da Fazenda Farjado está a Fazenda João Paiva,
com uma habitação não ocupada permanentemente e cujo uso do espaço serve para
pecuária leiteira, mais especificamente para produção de queijos, comercializados
localmente (Foto 9.3-30) 13.
No limite sul da AID está a Fazenda Bocaina, maior propriedade dessa área de
influência, com 88 alqueires, sendo que apenas pequena parte está dentro da AID, o
restante em terras do município de Bananal (SP). Essa fazenda que, como citado
anteriormente, teve em seu passado destacada participação na produção cafeeira e,
após o declínio desse ciclo econômico, pecuária, hoje investe em aproveito misto de
seu potencial. Em suas terras é criada pecuária leiteira, suas instalações são
oferecidas para eventos, tais como casamentos, e está sendo construída uma
edificação que servirá como hospedagem para práticas de turismo cultural e lazer. A
Fazenda Bocaina possui belos patrimônios arquitetônicos do ciclo do café e
escravatura, do século XIX, que agrega maior valor as suas terras (Foto 9.3-31).
Destaca-se, ainda, a presença do Vazadouro de Lixo Municipal de Barra Mansa. Este,
que esteve em funcionamento até a operação do CTR-Barra Mansa (classe I), ocupava
uma área de aproximadamente 5,0 hectares, onde eram depositados de forma
inadequada cerca de 2300 toneladas de resíduos sólidos (lixo) de origem residencial e
outros. Após a operação do CTR-Barra Mansa (classe I) o Vazadouro de Lixo Municipal
de Barra Mansa iniciou o processo de encerramento de suas atividades.
A caracterização da situação fundiária e uso e ocupação do solo na AID permite
algumas considerações:
(i) Com exceção das comunidades de Macuco/Cotiara e Quilômetro Quatro,
que concentram numerosas habitações em uma área relativamente
pequena, as demais áreas são compostas, majoritariamente, por chácaras e
sítios que servem a fins recreativos e/ou produção leiteira de pequena
escala;
(ii) Parte significativa das pequenas propriedades localizadas após a
comunidade do Quilômetro Quatro até o limite sul da AID é fruto do

13
- Enquanto na Fazenda Farjado os arrendatários não souberem quantificar a área da propriedade, na
Fazenda João Paiva não havia interlocutor para receber a equipe de campo.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-87
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

fracionamento de grandes fazendas, como a Fazenda Jaqueira e Fazenda


Chalet;
(iii) As lavouras (frutíferas, hortaliças, mandioca, milho e feijão) e criações de
animais de pequeno porte (aves e suínos) são inexpressivas e ocupam
pequenas áreas, configurando produções para subsistência;
(iv) As fazendas Bocaina, Jaqueira, Chalet e Barra das Antas juntas são
detentoras de maior parte territorial da AID;
(v) Nas fazendas, chácaras e sítios, ainda, são encontrados fragmentos
representativos de Mata Atlântica, mantidas espontaneamente por seus
proprietários e por força de lei como Reserva Legal e Área de Preservação
Permanente, contribuindo para a formação de um corredor ecológico;
(vi) Estima-se que cerca de 65% do solo esteja ocupado por pastagens, 25%
coberto por Mata Atlântica e o restante ocupado por construções e outras
formas de uso.
Os pontos notáveis que localizam e melhor caracterizam a situação fundiária e uso
e ocupação do solo da AID estão no Mapa 3 – Aspectos Socioeconômicos.
9.3.3.2 Caracterização Socioespacial da Vizinhança
Como dito no item 6.6.2.1, a AID caracteriza-se pela presença de fazendas e
chácaras, que ocupam a maior porção territorial, dois aglomerados periurbanos –
identificados como rururbano no plano diretor – alguns estabelecimentos comerciais e
uma indústria de transformação.
A comunidade do bairro do Macuco/Cotiara, localizada no limite norte da AID, possui
cerca de 4.000 habitantes e apresenta características prioritariamente urbanas, fato
que se explica pela proximidade com o centro da cidade de Barra Mansa e a rodovia
Presidente Dutra (BR-116). Segundo informações dos moradores, a inserção no
mercado de trabalho se dá no ramo do comércio e serviços, em indústrias, serviços
domésticos e outros, no geral, no centro da cidade. Relatam ser elevado o percentual
de pessoas desempregadas, sobretudo, entre a população jovem.
A comunidade caracteriza-se por ocupação popular e prioritariamente residencial,
com densidade habitacional maior na medida que se aproxima da Rua José Hipólito
(RJ-157) e da Rodovia Presidente Dutra (BR-116), e menor nas vias secundárias e na
medida em que se distancia da Rodovia Presidente Dutra (BR-116).
Conta com poucos comércios, de pequeno porte e voltados ao atendimento da
demanda local, quase todos, localizados na Rua José Hipólito (RJ-157).
Foram identificadas: uma (01) vidraçaria, um (01) armarinho, uma (01) garagem de

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-88
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

ônibus da empresa Resendense, um (01) salão de beleza, uma (01) oficina de


lanternagem, um (01) minimercado, uma (01) padaria, duas (02) mercearias, uma (05)
lanchonete/bar e um (01) restaurante na Rua Padre Ernesto Zaramela (Fotos 9.3-32).
Registra-se, ainda, a existência de uma (01) lan house, duas (02) igrejas evangélicas,
uma (01) igreja católica e a ausência de espaços destinados ao lazer e práticas de
esportes (Foto 9.3-33).
Com relação aos estabelecimentos escolares e de saúde, foram identificado,s na
comunidade de Macuco/Cotiara, apenas os seguintes estabelecimentos públicos:
Escola Municipal Moacyr Arthur Quiesse, que oferta educação infantil e 1º segmento
do ensino fundamental; a Unidade Básica de Saúde (UBS) Vereador Paulo Cesar
Nogueira e um posto da polícia militar (5ª CPA/28ºBPM), ao final da comunidade
Macuco/Cotiara, feito em regime de mutirão e inaugurado em 2007 (Foto 9.3-34).
Cabe registrar que acima da UBS fica a sede da Associação de Moradores (Foto 9.3-
35).
A UBS Vereador Paulo Cesar Nogueira, localizada na Rua José Hipólito 1.386, é
vinculada à administração municipal de Barra Mansa e atende à população local, por
demanda espontânea, de segunda a sexta-feira das 8:00 às 17:00 horas. Sua estrutura
física conta com instalações de clinica básica, odontológica, consultórios não
médicos, sala de curativos, sala de imunização e equipe composta por três (03)
médicos e sete (07) outros profissionais que possibilitam o atendimento básico de
saúde da população local. Segundo informações obtidas na UBS, não há registros de
casos de doenças endêmicas.
A porção da AID que inicia ao final da comunidade de Macuco/Cotiara até a
comunidade do Quilometro Quatro é caracterizada por apresentar muito baixa
densidade populacional, composta, quase em sua totalidade, por área de pasto e
fragmentos florestais.
A comunidade do Quilometro Quatro, iniciada a cerca de 70 anos, atualmente, possui
cerca de 1.200 habitantes, 350 residências e caracteriza-se como um aglomerado
periurbano de baixa densidade, formado por ocupações populares, quase
exclusivamente residencial.
A entrada para a comunidade se dá pela Rua Imaculada da Conceição, na altura do 4
Km da RJ-157 14. As casas se concentram ao longo dessa rodovia, especialmente na
porção entre a Rua Imaculada da Conceição e a Rodovia Engenheiro Alexandre Drable
(RJ-157).

14 - Nessa altura a RJ-157 recebe o nome de Rodovia Engenheiro Alexandre Drable.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-89
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Segundo informações prestadas por moradores, há muitas pessoas desempregadas na


comunidade, especialmente mulheres e jovens. A inserção no mercado de trabalho se
dá, em geral, no ramo dos serviços em indústrias, com destaque para a CSN, no
Transporte Generoso Ltda. e, para as mulheres, em serviços domésticos nas chácaras
do entorno e residências no centro da cidade.
Dentro da comunidade são poucos os estabelecimentos comerciais existentes. Logo na
entrada para a comunidade avista-se um comércio de vendas de plantas e vasos,
seguindo pela Rua Imaculada da Conceição há duas (02) mercearias, para atendimento
das necessidades básicas locais, e à margem da Rodovia Engenheiro Alexandre Drable
(RJ-157) dois (02) bares/restaurantes, que constituem toda oferta de comércio
disponível na comunidade Quilômetro Quatro (Foto 9.3-36).
Para fins recreativos e de prática esportivas, há um campo de futebol com espaço
para socialização. Cabe registrar que o futebol é um esporte de destaque na
comunidade, que tem time organizado e participante de torneios, o Km 4 Futebol
Clube. Ainda que contem com o campo de futebol e área de socialização, na
comunidade do Quilômetro Quatro, assim como em toda a extensão da AID, inexistem
equipamentos destinados ao lazer e práticas esportivas, ou outra área recreativa.
Estão presentes no bairro três (03) igrejas evangélicas, uma (01) igreja católica, a
Fundação Espírita Casa do Caminho, que atua há 10 anos na comunidade, vindo a se
fixar nela há 5 anos, e o Centro de Estudos Ambientais Júlio Branco, da Organização
da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Associação Ecológica Piratingaúna
(Foto 9.3-37). Embora não tenha registrada a existência de espaços religiosos de
matriz africana, durante pesquisa de campo foram vistas evidências dessas práticas ao
longo da Rodovia Engenheiro Alexandre Drable (RJ-157), principalmente, nas
imediações da comunidade do Quilômetro Quatro.
No que concerne aos estabelecimentos escolares e de saúde, foram identificados a
escola municipal Júlio Branco, que atende até o final do 1º segmento do ensino
fundamental (5º ano) e a Unidade de Saúde da Família (USF) Km 4, com atendimento
clínico e odontológico (Foto 9.3-39).
O USF Km 4 funciona no prédio da Associação de Moradores do Quilômetro Quatro
(AMORKQ), Rua São Vicente, feito em regime de mutirão e inaugurado em 2007. Essa
unidade funciona de segunda à sexta feira, das 8h às 17h, com um (01) médico e nove
(09) outros profissionais. Realiza atendimento ambulatorial, para atenção básica de
saúde, por demanda espontânea, contando com equipamentos de odontologia e
instalações de clínicas básicas, especializadas, sala de curativo e sala de imunização.
Segundo gestores públicos e moradores das comunidades de Macuco/Cotiara e

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-90
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Quilômetro Quatro, após concluírem o 1º segmento do ensino fundamental (5ª série)


as crianças são levadas à outras unidades escolares, com destaque para a escola
estadual Jayme Silvestre de Camargo, no bairro da Cotiara, e escola estadual Barão
de Aiuruoca, no centro da cidade de Barra Mansa, onde têm oportunidade de concluir
o ensino médio.
Com relação ao atendimento de saúde, para os casos em que as unidades de saúde
das duas comunidades não suprem a necessidade da população, procuram a Santa
Casa de Misericórdia de Barra Mansa, localizada no centro de Barra Mansa. A Santa
Casa é um hospital de atendimento geral e diversas especialidades, com 218 leitos e
reconhecida como de utilidade pública federal, estadual e municipal, integrando o
Sistema Único de Saúde (SUS) e também atendendo convênios de diversos planos de
saúde e particulares.
A partir deste ponto até o final da AID não há outros estabelecimentos públicos,
somente instalações, tais como linhas de transmissão de energia elétrica, gasoduto e
oleoduto, que cortam a área.
Após a comunidade do Quilômetro Quatro, a AID volta a ter muito baixa densidade
habitacional, ocupada, quase em sua totalidade, por pequenas e médias propriedades
rurais utilizadas com fins recreativos e/ou, no geral, pequenas e médias produções
leiteiras. Segundo informações levantadas durante a pesquisa de campo, a maior
parte dos sitiantes não reside nas propriedades, mas na área central da cidade de
Barra Mansa ou em Volta Redonda.
Algumas ocupações fogem a esse padrão, como o Transporte Generoso Ltda.,
localizada logo após a comunidade do Quilômetro Quatro, no sentido Barra Mansa-
Bananal, com funções comerciais de médio à grande porte. Como dito anteriormente,
essa empresa é uma das que absorvem a mão-de-obra da população do entorno, com
destaque para a comunidade do Quilômetro Quatro.
Seguindo em direção à Bananal, há outro estabelecimento comercial: a empresa
Tecnomad que, por necessitar de trabalhos mais especializados, utiliza
prioritariamente mão de obra de residentes fora da AID.
A frente da área pretendida para instalação do CTR-Barra Mansa (Classe I) está o CTR-
Barra Mansa (classe II), que emprega 45 funcionários fixos e cerca de 22 terceirizados,
residentes da região e de fora dela, sendo um dos estabelecimentos que gera maior
fluxo de veículos e deslocamentos diários.
Pouco mais adiante está a Sede Campestre do Sindicato dos Rodoviários, que fornece
lazer e hospedagem aos associados. Nessa sede são promovidos shows, festas, torneios
de futebol e outros eventos, que acontecem, majoritariamente, nos fins de semana,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-91
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

feriados e alta temporada. O espaço é de uso restrito dos associados, que, por sua
vez, usufruem quase exclusivamente dos aparatos recreativos e de lazer que há em
seu interior, portanto, sem maior interação com a vizinhança.
O Vazadouro de Lixo Municipal de Barra Mansa, situado a sudoeste da Fazenda
Jaqueira, possuía características de um Lixão e apresentava toda a problemática de
degradação ambiental que envolve este tipo de disposição final de resíduos sólidos
urbanos. Quando em funcionamento, chegou a contar com cerca de cinquenta (50)
catadores de lixo trabalhando dia e noite na área, chegando a ter tido alguns barracos
para moradia de alguns. Quando em atividade gerava intensa movimentação de
pessoas e veículos na AID, contudo, está em processo avançado de fechamento e não
gera mais movimentações.
Um aspecto identificado durante a pesquisa de campo é o potencial de turismo rual,
ecológico e cultural, favorecido pela presença de fragmentos florestais, patrimônios
materiais e reminiscências das fazendas locais importantes no período do ciclo do
café.
A Fazenda Barra das Antas, por exemplo, possui ruínas da casa principal da fazenda e
o moinho. De propriedade da empresa SA. PAULISTA, a fazenda está reservada para
instalação do CTR-Barra Mansa (Classe I). Foi cedida para moradia da família de um
funcionário do CTR-Barra Mansa (Classe II) e exploração da pecuária bovina, cerca de
55 cabeças, para fins de pequena produção comercial leiteira.
A Fazenda Chaleth, partilhada em seis (06) áreas pelos herdeiros, dando origem a
chácaras e conservando uma parte da fazenda, mantendo a antiga sede preservada.
Atualmente, a fazenda se encontra em regime de parceria, criando cerca de 70
cabeças de gado, porém, com a produção comercial parada. Os proprietários e
arrendatários não vivem na fazenda, habitada apenas pelo caseiro.
A Fazenda Bocaina, maior propriedade da AID, também apresenta potencial para
turismo ecológico e cultural, sendo que nessa as belas arquiteturas e paisagem são
aproveitadas para agregar valor ao espaço, alugado para eventos e em vias de
inaugurar uma pousada em suas terras. A propriedade reúne construções de
arquitetura rural do século XIX, tais como, a casa grande, a senzala, o engenho e
outras reminiscências. Conta, ainda, com uma ampla estrutura de lazer, composta por
piscina, churrasqueira com fogão à lenha, salão de jogos, espaço de festa e trilhas
para caminhadas, que incentivam o turismo ecológico e o turismo pedagógico-
cultural, propiciando o acesso ao conhecimento sobre o ciclo do café e a escravatura.

A fazenda é alugada para eventos relativamente grandes, como casamentos, sendo


usada para esses fins, principalmente, nos finais de semana. De acordo com relatos

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-92
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

locais, o fluxo de deslocamento de veículos por esse trecho da RJ-157 aumenta


substancialmente, quando ocorrem festas. Com utilização de uma economia mista, os
proprietários exercem atividade de pecuária bovina na área restante do imóvel,
somando cerca de 350 cabeças de gado bovino, para corte, e cerca de 150 cabeças
para produção leiteira.

Vale registrar que apenas pequena parte da extensa Fazenda Bocaina está em terras
da AID, incluindo sua entrada, área de locação para festa e futura pousada.

No entorno imediato da ADA do futuro empreendimento estão duas áreas que deram
lugar a loteamentos, compostos por um conjunto de chácaras de lazer, usadas como
segunda residência, havendo pequena produção leiteira em algumas dessas. No
Condomínio Jaqueira, como é chamado um desses loteamentos, alguns lotes são
residências oficiais de seus proprietários, que durante o dia se deslocam para
trabalhar na cidade. Ao que foi observado durante pesquisa de campo, é recorrente o
deslocamento pendular envolvendo os proprietários/arrendatários das chácaras desses
dois loteamentos.

Outra forma de apropriação social da AID, observada durante a pesquisa de campo, é


o uso frequente da RJ-157 para prática de ciclismo, solitária e em pequenos coletivos.
A prática do ciclismo na rodovia RJ-157 levou a AMORQ a promover, em anos
passados, passeios ciclísticos na região.

Em termos de comunicação, foi observado que a AID tem limitações no que diz
respeito ao acesso pleno dos serviços de telefonia e internet. As operadoras de
telefonia móvel que têm melhor alcance na área são a operadora CLARO e a VIVO.
Quanto ao acesso à internet, as comunidades do Macuco/Cotiara e Quilômetro Quatro
alcançam antenas distribuidoras de sinal, se destacando do restando da região, que
não dispõe desse serviço.

A pesquisa de campo permite aferir que o perfil socioeconômico e formas de uso e


ocupação do solo na AID são heterogêneos. As duas comunidades possuem funções,
majoritariamente, residenciais e influências urbanas. Essas comunidades são
constituídas por uma maioria de baixa renda (Foto 9.3-39). Seus residentes
necessitam se deslocarem com frequência para regiões mais centrais do município

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-93
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

para suprir as carências em serviços e trabalho na AID.

Nas demais áreas predominam ocupações com mais características rurais, que servem
a fins recreativos e comerciais.

Com exceção da Fazenda Jaqueira e Condomínio Jaqueira, localizados no entorno


imediato do futuro empreendimento, em que parte dos proprietários reside, as
demais chácaras e fazendas são usadas como segunda morada, havendo, em algumas,
funcionários residentes. Para todos os casos, o deslocamento propriedade-
cidade/cidade-propriedade é recorrente.

Os vínculos sociais e econômicos da AID ocorrem com maior intensidade com a região
central de Barra Mansa e, em menor proporção, com a Volta Redonda e Bananal (SP).
Contudo, observa-se, também, fluxo sistemáticos com outras cidades, incluindo Rio
de Janeiro, ocasionado pela dinâmica dos estabelecimentos empresariais situados na
AID.

9.3.3.3 Caracterização da Infraestrutura local

9.3.3.3.1 População Residente

Para se chegar ao total aproximado de habitantes da AID, buscaram-se os dados dos


setores censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano
2010, que foram confrontados com os dados levantados nas entrevistas em campo
(Tabela 9.3-24).

De acordo com os “Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário”, a


população residente na AID é de 3.552 pessoas 15, incluindo as que se encontram na
Faixa de 500m (3.346) e no raio de 2km (206 pessoas). O Setor Censitário também traz
informações sobe a cor ou raça da população. Assim, para a AID temos como perfil
étnico, um universo de 36% da população branca, 41% parda, 23% negra, 0,30%
indígena e 0,12% amarela (Figura 9.3-29).

15
- O fato do quantitativo de população residente segundo dados do IBGE (2010) ser menor com do que
o registrado durante pesquisa de campo se explica pelos fatos dos dados levantados em campo serem
uma estimativa, não fruto de uma pesquisa quantitativa, e de se tratarem de resultados obtidos em
anos diferentes, podendo ter havido aumento populacional na área.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-94
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-24 - População Residente Total Censitário, Por Cor/Raça.


Ano – 2010
Área de Influência Direta
Pessoas Residentes
por cor ou raça Faixa de
Raio de 2km
500m
Total 3.346 206
Branca 1.108 149
Negra 805 14
Amarela 4 0
Parda 1.420 43
Indígena 9 0
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.

Cor/Raça (%)

41%
36%

23%

000% 000%

Branca Negra Amarela Parda Indígena

Figura 9.3-29 – População Residente Total Censitário, Por Cor/Raça.


Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.

Com base na pesquisa de campo, estima-se que o crescimento demográfico na AID


segue em níveis distintos, segundo o perfil da área ocupada. Assim, supõe-se que a
comunidade do Macuco/Cotiara tenha um crescimento maior do que a comunidade do
Quilômetro Quatro, que por sua vez apresenta um crescimento superior ao restante
da área.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-95
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Em relação densidade demográfica, na comunidade do Macuco/Cotiara pode-se dizer


que se configura como mediana, na comunidade do Quilômetro Quatro baixa e
baixíssima no restante da AID, onde fragmentos florestais e áreas de pasto são
predominantes.

9.3.3.3.2 Habitação

Com relação às habitações, segundo observações em campo, estima-se que cerca de


90% dos domicílios sejam casas, sobrados ou similares e 10% edifícios de apartamentos
ou conjuntos residenciais com vários domicílios de famílias distintas.

Nas comunidades do Macuco/Cotiara e Quilômetro Quatro, as habitações seguem um


padrão popular, de baixa renda, com predomínio de um ou dois pavimentos, se
alternando em áreas com concentração de habitações de alvenaria revestida e áreas
com concentração de habitação de alvenaria não-revestida, cobertas por telhas
cerâmica ou amianto (Foto 9.3-40).

Nas demais áreas, predominam habitações de baixa e média renda, em alvenaria


revestida, com um e dois pavimentos, e cobertas com telhas de cerâmica.

9.3.3.3.3 Abastecimento de Água

No que se refere à forma de abastecimento de água na AID do futuro


empreendimento, os dados do IBGE corroboram com as informações levantadas em
campo, indicando que a maior parte das residências é atendida por rede geral de
distribuição de água (85%). A utilização de poços ou nascentes é feita em 14% dos
domicílios da AID, enquanto a prática de armazenamento da água da chuva em
cisternas não foi registrada. Outras formas de abastecimento são feitas em 1,2% das
propriedades da AID (Tabela 9.3-25 e Figura 9.3-30).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-96
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-26 - Domicílios Particulares Permanentes, total Censitário, Por


Forma de Abastecimento de Água.
Ano – 2010
Forma de Abastecimento Área de Influência Direta
de Água Faixa de 500m Raio de 2km
Total 1.023 68

Rede geral de distribuição 927 3


Poço ou nascente na
83 65
propriedade
Água da chuva
0 0
armazenada em cisterna
Outra forma de
13 0
abastecimento de água
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.

Forma Abastecimento de Água (%)


85%

14%

1,20%

Rede Geral Poço ou Outra forma


Nascente

Figura 9.3-30 – Domicílios Particulares Permanentes, Total Censitário, Por Forma de


Abastecimento de Água (%)
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.

Cabe registrar que, enquanto as habitações da comunidade do Macuco/Cotiara até a


comunidade do Quilômetro Quatro, são atendidas por rede geral de abastecimento de

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-97
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

água, as habitações após essa local são desprovidas desse serviço público. Nessas
habitações o abastecimento de água se dá por poços, nascentes, captação direta do
rio, ou outras formas.

9.3.3.3.4 Coleta de Lixo e Esgotamento Sanitário

Embora inserida no distrito sede do município, a AID apresenta relativa precariedade


quanto o acesso aos serviços públicos de coleta de lixo e esgotamento sanitário.
Verificou-se que as condições sanitárias da AID são inferiores às condições médias do
município de Barra Mansa.

O tipo de esgotamento sanitário predominante na AID é a rede geral ou pluvial, que


atende a 56% dos domicílios (Tabela 9.3-27 e Figura 9.3-31). Ressalta-se o grande
número de domicílios que ainda descartam seu esgoto em “rio, lago ou mar”,
chegando a 31,71% da AID, com predominância na área que corresponde à faixa de
500m no entorno da rodovia RJ-157 (99,71% dos casos). Os demais tipos de
esgotamento sanitário encontrados na AID são a fossa séptica (2,29%) e a fossa
rudimentar (1,19%). Também há despejo direto do esgoto em valas (realizado em
7,24% dos domicílios), outros tipos de esgotamento (0,91%) e casas sem banheiro
(0,45%).

O alto percentual de descarte de esgoto em “rio, lago ou mar”, na porção da AID que
compõe a faixa de 500m no entorno da rodovia RJ-157, pode ser evidencias de um
conjunto de situações que envolve, dentre outros possíveis, o fato do serviço público
de saneamento básico no município, que está em ampliação, ainda hoje, não cobrir
todas as áreas; o baixo poder aquisitivo dos moradores deste trecho; e a facilidade de
despejo direto nos córregos locais.

Ao transitar pelas comunidades é possível observar ligações domiciliares de esgoto,


fazendo o descarte no córrego Cotiara. Esse córrego e seus pequenos afluentes
recebem parte do esgoto doméstico gerado tanto na zona rural, quanto nas áreas
urbanas em que atravessam.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-98
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 9.3-27 - Domicílios Particulares Permanentes, Total Censitário, Por Tipo de


Esgotamento Sanitário e Existência de Sanitário Exclusivo no Domicílio
Ano – 2010
Área de Influência Direta
Tipo de Esgotamento Sanitário
Faixa de Raio de
500m 2km
Total 1.023 68
Existência de banheiro ou sanitário e

Rede geral de
Tinham banheiro - de uso

608 5
exclusivo do domicílio

esgoto ou pluvial
esgotamento sanitário

Fossa séptica 3 22
Fossa rudimentar 9 4
Vala 43 36
Rio, lago ou mar 345 1
Outro tipo de
esgotamento 10 0
sanitário
Não tinham banheiro nem
5 0
sanitário
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.

Tipo de Esgotamento Sanitário (%)


56,18%

31,71%

7,24%
2,29% 1,19% 0,91% 0,45%

Figura 9.3-31 – Domicílios Particulares Permanentes, Total Censitário, Por Tipo de


Esgotamento Sanitário e Existência de Sanitário Exclusivo no Domicílio (%)
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-99
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Quanto ao destino do lixo na AID, 93% dos domicílios dispõem de coleta realizada por
empresa responsável pelo serviço, seja por coleta direta na residência (70%), seja por
serviços de coleta em caçambas dispostas em locais estratégicos (23%). O lixo
domiciliar coletado é levado à CTR-Barra Mansa (classe II), localizado dentro da AID, a
frente da área prevista para instalação do CTR-Barra Mansa (classe I).

Além da coleta pela empresa responsável, ocorrem destinação final por queima do
lixo (4%), por despejo em terreno baldio ou logradouro (2%) e outras formas (1%)
(Tabela 9.3-28 e Figura 9.3-32).

Tabela 9.3-28 - Domicílios Particulares Permanentes, Total Censitário, Por Destino do Lixo
Ano – 2010
Área de Influência Direta
Destino do Lixo Faixa de
Raio de 2km
500m
Total 1.023 68
Coletado por Serviço de
765 29
Limpeza
Coletado em caçamba 250 2
Queimado na propriedade 5 37
Enterrado na propriedade 0 0
Jogado em terreno baldio ou
2 0
logradouro
Jogado em rio, lago ou mar 0 0
Outro destino do lixo 1 0
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.

Com relação ao fornecimento de energia, a responsabilidade pelo serviço cabe a


Concessionária Light. Ela atende a 91,5% dos domicílios particulares da cidade, com
medidor exclusivo (Tabela 9.3-29 e Figura 9.3-33). Outros 6% são de residências que
compartilham o medidor de consumo e 2% não têm medidor. Não há registros da
utilização de outros tipos de fonte de energia nos dados censitários do IBGE.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-100
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Destino do Lixo (%)

70%

23%

4% 2% 1%

Serviço de Em caçamba de Queimado na Jogado em Outro destino do


Limpeza serviço de limpeza propriedade terreno baldio ou lixo
logradouro

Figura 9.3-32 - Domicílios Particulares Permanentes, Total Censitário, Por Destino do Lixo (%)
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.

Tabela 9.3-29 - Domicílios Particulares Permanentes, Censitária, Por Tipo de Fornecimento de Energia
Elétrica
Ano – 2010
Área de influência
Tipo de Fornecimento de Energia direta
Elétrica Faixa de Raio de
500m 2km
Total 1.023 68

Com energia elétrica de outras fontes 0 0

Com energia elétrica de companhia


distribuidora e com medidor de uso 938 60
Domicílios

exclusivo
Com energia elétrica de companhia
distribuidora e com medidor comum 59 8
a mais de um domicílio
Energia elétrica de companhia
21 0
distribuidora e sem medidor
Sem energia elétrica 5 0
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-101
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Energia Elétrica (%)


91,47%

6,14%
1,92% 0,45%

Com energia elétrica Com energia elétrica Energia elétrica de Sem energia elétrica
de companhia de companhia companhia
distribuidora e com distribuidora e com distribuidora e sem
medidor de uso medidor comum a medidor
exclusivo mais de um domicílio

Figura 9.3-32 - Domicílios Particulares Permanentes, Censitária, Por Tipo de Fornecimento de


Energia Elétrica (%)
Fonte: IBGE - Resultados do Universo, Agregados Por Setor Censitário, 2016

9.3.3.4 Condição das Vias e Tráfego


O acesso ao empreendimento é efetuado a partir da Rodovia Presidente Dutra (BR-
116), na saída 273, onde ocorre a interseção com RJ-157, pela Rua José Hipólito, que
segue para a cidade de Bananal (SP). Quando se trafega em direção ao Rio de Janeiro
o acesso à RJ-157, a partir da BR-116, é efetuado em “alça” à direita, em seguida
dobrando à esquerda. Quando em direção a São Paulo, deve-se pegar a saída para
Bananal, à direita, em seguida dobrando à esquerda, passando sob a Rodovia BR-116
(Foto 6.6.2.4-40). O trecho é sinalizado com indicação das cidades do Rio de Janeiro,
São Paulo e Bananal (SP). Embora sinalizado, o trecho reúne deficiências como
visibilidade reduzida, curvas de raio inadequado e vias estreitas.
A passagem pelo viaduto da BR-116, na interseção com a RJ-157, que dá acesso ao
trecho que segue para a área do futuro CTR-Barra Mansa (Classe I) permite circulação
de automóveis com altura máxima de 4,10m. Dessa interseção até o ponto previsto
para a implantação do empreendimento percorre-se, aproximadamente, 8km.
A RJ-157 corta a AID, sendo a principal via de circulação da área. Alterna trechos
urbanos e rurais, recebendo nomes diferentes até seu fim, no município de Bananal
(SP). É uma rodovia asfaltada, com volume médio de tráfego, pista única em mão
dupla e acostamento, após a comunidade do Macuco/Cotiara, havendo partes
tomadas por lixo e vegetação. Ressalta-se que o acostamento é comumente utilizado

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-102
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

por pedestres e ciclistas para deslocamentos.


A sinalização da pista é pouco nítida, sobretudo no percurso que corta a comunidade,
colocando em risco a segurança e a qualidade da circulação. A única faixa para
travessia de pedestres fica à frente do prédio do Posto de Saúde, que serve inclusive
para travessia das crianças rumo à escola. Há sinalização por placas, ao longo da RJ-
157, contudo algumas, parcial ou completamente, encobertas pela vegetação. Os
pontos de parada de ônibus são sinalizados por placas e contam com abrigos.
O asfalto não se encontra em boas condições de conservação, alternando, ao longo de
todo o percurso, entre trechos com pavimentação em melhores condições e trechos
esburacados.
O trecho da rodovia que se estende pela comunidade do Macuco/Cotiara é o mais
trafegado, inclusive por veículos pesados, mais povoado e com espaços mais estreitos,
consequentemente, é o que apresenta maiores problemas, tanto em termos da
qualidade da pista, quanto aos seus usos sociais, em que se observa, por exemplo,
acúmulo de lixo e automóveis estacionados de modo a impedir, parcial ou totalmente,
a passagem por uma das vias ou calçadas (Foto 9.3-41). Na rua José Hipólito as
calçadas são estreitas, tendo cerca de 1 metro de largura, e o posteamento está rente
à pista. As vias secundárias são pavimentadas e com pouco tráfego.
Por tratar-se de área residencial, passar em frente a um posto de saúde e apresentar
características físicas impróprias à passagem de veículos pesados, a rua José Hipólito
(RJ-157) exibi aspectos de infraestrutura (pavimentação) e geometria (segurança de
tráfego) inadequadas ao tráfego existente.
A circulação pela RJ-157 ocorre com veículos próprios ou pelas linhas de ônibus das
empresas Colitur Tansportes Rodoviários Ltda. e Auto Comercial Barra Mansa Ltda,
que atendem segundo os destinos e horários: Centro (Barra Mansa) – KM4; Centro
(Barra Mansa) – São Genaro (via KM4); e Barra Mansa – Bananal (SP).
Linha Barra Mansa – Bananal, de responsabilidade da empresa Colitur, circula
de segunda à sábado nos horários: 6h10; 7h10; 8h1; 9h40; 11h30; 13h20; 15h20;
17h20; 18h50. Nos domingos e feriados os horários: 7h10; 9h40; 11h30; 13h20;
17h20; e 18h50.
Linha Centro (Barra Mansa) – KM4, de responsabilidade da empresa Auto
Comercial, circula de segunda à sábado nos horários: 5h15; 6h; e a partir deste
horário as saídas são de hora em hora.
A Linha Centro (Barra Mansa) - São Genaro, de responsabilidade da empresa
Auto Comercial, circula diariamente nos horários: 5h40; 6h30; de hora em hora
até 23h30.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-103
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

O maior fluxo de automóveis na RJ-157 é de caminhões, que ocorre constantemente,


sobretudo, no sentido da rodovia Presidente Dutra em direção ao Transporte Generoso
Ltda., a empresa Tecnomad e a CTR-Barra Mansa (classe II). No início da comunidade
do Macuco/Cotiara está localizada uma garagem da empresa Resendense, que eleva o
fluxo de veículos grandes até esse ponto.
Cabe registrar que, com relação ao tráfego de veículos pesados, não ocorre
significativas alterações no volume do tráfego ao longo da semana. Já em relação aos
veículos leves (carros e motos), ocorrem redução do volume do tráfego nos finais de
semana, com exceção daqueles em que há festas na Sede Campestre do Clube dos
Rodoviários e/ou na Fazenda Bocaina, quando acontecem maior volume de tráfego.
A rodovia RJ-157 é bastante utilizada por ciclistas, tanto para o deslocamento de
residente e trabalhadores, quanto, e especialmente, para a prática recreativa e
esportiva do ciclismo, como mencionado anteriormente. A região é palco de eventos
de ciclismo e o reconhecimento de seu uso gerou a instalação de placas sinalizadoras
como medida informativa e preventiva de segurança no trânsito (Fotos 9.3-42 e 9.3-
43).

O modal usado para transporte dos resíduos classe I, destinados ao futuro aterro,
será, exclusivamente, o rodoviário, que se utilizará da RJ-157. Uma vez que a
previsão é de 7 caminhões/dia, trafegando dentro do horário comercial, não deverá
haver problemas ou mudanças significativas no fluxo e dinâmica que já ocorrem
atualmente na rodovia. Contudo, algumas medidas de adequação da pista e segurança
deverão ser adotadas.
9.3.3.5 Caracterização do Uso das Águas
O rio Bocaina pertence a bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e é afluente do rio
Bananal, desembocando nesse já próximo a sua foz no rio Paraíba do Sul, na região
central de Barra Mansa. Ambos os rios nascem no município de Bananal (SP), na Serra
da Carioca, que integra a Serra do Mar, a aproximadamente 14 km ao sul do futuro
empreendimento.
Na Fazenda Barra das Antas, margeando a gleba onde está prevista a instalação do
CTR-Barra Mansa (classe I), correm os rios Carioca (ou Antinha) e Bocaina, sendo que
nesse ponto o rio Carioca (ou Antinha) desemboca no rio Bocaina (Foto 9.3-44).
A montante da Área de Diretamente Afetada (ADA), ambos os rios sofrem com o
despejo de dejetos, ao longo de seu curso. Nesse sentido, cabe destacar a poluição
decorrente da presença do Vazadouro de Lixo Municipal. Segundo informações obtidas
durante pesquisa de campo, quando em funcionamento, o chorume advindo do
Vazadouro de lixo causava poluição no rio Bocaina, que corre junto ao mesmo. Após

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-104
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

dado início no processo de encerramento do Vazadouro de Lixo, relatam ter havido


melhora na qualidade da água, evidenciada, dentre outras formas, pela cor e odor. O
problema foi amenizado, contudo, não resolvido completamente.
Sobre o uso consuntivo dos recursos hídricos a montante da ADA, foi observado o uso
para dessedentação de animais, principalmente, do rebanho bovino. Sem serviços de
água encanada os sitiantes e residentes da AID utilizam água das nascentes que, como
dito anteriormente, são abundantes na região e de captação do rio. Esses nascentes e
poços estão localizados nas terras das propriedades que usufrui do recurso.
A jusante da ADA, o rio Bocaina, que passa a receber águas de seu afluente, o Carioca
(ou Antinha), continua sendo utilizado para dessedentação de animais, com destaque
para o gado, não comprometendo a sustentabilidade do rio, uma vez que não
impedem seu uso futuro para diversos fins.
Os sítios, chácaras e fazenda localizadas a jusante da ADA, até a comunidade do
Quilometro Quatro utilizam as nascentes e águas subterrâneas, que surgem em
diversos pontos da AID, para consumo humano, sendo escolhidas por sua qualidade e
volume de água captada por bomba ou por gravidade. Tratando-se de uma área de
muito baixa densidade populacional, pouco número muito reduzido de moradores e
sitiantes com presença diária, o consumo para abastecimento domiciliar não ameaça
a sustentabilidade dos recursos hídricos locais. Nas comunidades do Quilometro
Quatro e Macuco/Cotiara, áreas da AID com maior densidade populacional, o
abastecimento é realizado pelo serviço público.
Para além do uso para consumo e abastecimento doméstico, verificou-se o uso dos
rios Bocaina e Carioca (ou Antinha) para prática de pesca amadora, para
complemento alimentar e recreativo, para banho.
Em se tratando de uma região rica em recursos hídricos, utilizados para diversos fins,
tanto a montante, quanto a jusante da ADA, faz-se importante acompanhar a
qualidade das águas e investir em tecnologia que minimizem sua degradação.
9.3.3.6 Organização Social e Percepção Ambiental
Na AID foram identificadas organizações sociais de fins religiosos, ambientalistas e
comunitárias. A maioria dessas se enquadra como organização local e outra extra
local, com atuação local.
A pesquisa de campo levantou a presença das seguintes organizações:
Associação de Moradores do Bairro Cotiara 16 – organização comunitária, que

16
- Não foi localizado nenhum membro da diretoria da Associação para fornecer informações sobre seu
funcionamento, organização e atuação.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-105
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

busca melhorias para o bairro;


Duas (02) igrejas evangélicas - Entidades religiosas;
Uma (01) igreja católica - Entidade religiosa;
Associação de Moradores da Comunidade do Quilometro Quatro (AMORQ) -
organização comunitária, que busca melhorias para o bairro. Possui uma
história de atuação pró ativa na comunidade, tendo conseguido algumas
melhorias e desenvolvido diversas atividades, tais como, o Passeio Ciclístico, a
Festa da Primavera e reforço escolar.
Três (03) igrejas evangélicas na comunidade do Quilômetro Quatro – Entidades
religiosas;
Uma (01) igreja católica na comunidade do Quilômetro Quatro - Entidade
religiosa;
Casa do Caminho Humberto de Campos – Entidade religiosa (espírita),
localizada na comunidade do Quilometro Quatro. Há 10 anos atuando na
comunidade e 5 anos com sede nela. Realiza palestras espiritas e trabalhos
sociais, tais como, aulas de corte e costura, capoeira e xadrez. Também
oferece enxoval há gestantes e distribuiu sopas, uma vez por semana;
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Piratingaúna –
organização ambientalista, fundada em 2000, na comunidade Quilômetro
Quatro. Possui viveiros para produção de mudas de espécies nativas da Mata
Atlântica, destinadas, exclusivamente, a reflorestamento de áreas degradadas,
de enriquecimento no entorno das áreas a serem preservadas ou cumprimento
do Termo de Ajuste de Conduta (TAC). O viveiro também serve como
laboratório de produção de adubo orgânico e como instrumento pedagógico
para os estudantes que visitam diariamente o Centro de Estudos Ambiental
Júlio Branco, que está em uma área de 30 hectares transformada em Reserva
Particular do Patrimônio Natural (RPPN);
Cabe registrar que, ainda que apenas com sede recreativa, está localizada na AID,
próximo ao 8 Km da RJ-157 a Sede Campestre do Sindicato dos Rodoviários. Registra-
se ainda, o Sindicato Rural de Barra Mansa e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de
Barra Mansa, que, mesmo sem sede na AID, reúnem a participação de alguns
produtores e trabalhadores rurais locais. O primeiro sindicato é uma organização
política, que defende os interesses dos médios e grandes produtores rurais do
município. O segundo, uma organização política que defende o interesse dos
pequenos produtores e trabalhadores rurais.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-106
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

No que diz respeito a percepção ambiental, esta tem sido um instrumento muito
utilizado na identificação dos problemas ambientais de uma comunidade, bem como
na elaboração de mecanismos de gestão mais eficazes, participativos e próximos à
realidade local, além de auxiliar no direcionamento de atividades de educação
ambiental.
A percepção ambiental pode ser definida como a conscientização do ambiente pelo
homem, aprendendo sobre sua importância e sobre a importância de protegê-lo.
Com o objetivo de inferir como os moradores e lideranças da AID do empreendimento,
veem o ambiente em que estão inseridos, durante a pesquisa de campo, foram
aplicados vinte (20) questionários com perguntas sobre a localidade em que vivem, a
qualidade de elementos ambientais (solo, ar, água e biodiversidade) e o nível de
informação que detêm quanto ao tipo de empreendimento em questão (aterro
sanitário classe I).
Do total de questionários aplicados, sete (07) foram aplicados na comunidade de
Macuco/Cotiara, doze (12) na comunidade do Quilômetro Quatro e um (01) em outra
localidade na AID.
No que diz respeito ao perfil dos entrevistados, nove (09) dos entrevistados é do sexo
feminino e onze (11) do sexo masculino. A maioria dos entrevistados tinham idade de
40 anos a mais (Figura 9.3-33).
9

0
17 à 21 22 a 39 40 a 60 mais de 61

Figura 9.3-33 – Perfil etários dos entrevistados


Quanto ao perfil étnico racial, a metade se autodeclarou como branca e a outra
metade como negra (pardos e pretos).
Em termos de escolarização, a maioria dos entrevistados ao menos terminou o ensino

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-107
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

fundamental, sendo que destes quase todos concluíram o ensino médio. Nenhum dos
entrevistados concluiu o curso superior (Figura 9.3-34).
7

0
Fundamental Fundamental Médio Inc. Médio Comp. Superior Inc. NA/Outros
Inc. Comp.

Figura 9.3-34 – Escolaridade dos entrevistados

O ramo da principal atividade econômica distribuída entre serviços, comércio,


aposentadoria e agropecuária. Alguns dos entrevistados estavam desempregados no
momento da entrevista. Estes são jovens adultos, com idades entre 22 a 35 anos.
Cabe observar que o baixo registro do ramo agropecuário pode estar relacionado ao
fato de quase a totalidade dos entrevistados residirem nas comunidades da AID, cuja
característica é predominantemente urbana.

Com relação à percepção sobre as qualidades da localidade em que vivem, foram


17
citadas: proximidade com o centro, oferta de serviços , local com clima ameno,
tranquilidade, boa vizinhança, água em abundância, floresta preservada,
disponibilidade de pescados, solo fértil, biodiversidade e segurança. Enquanto os
moradores da comunidade de Macuco/Cotiara exaltaram as qualidades referentes à
proximidade com o centro da cidade de Barra Mansa e acesso à serviços, os moradores
da comunidade do Quilômetro Quatro e demais localidades exaltaram o meio
ambiente local.

17
- Apenas os moradores da comunidade Macuco/Cotiara citaram as duas primeiras qualidades.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-108
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

0
serviço comércio aposentado agropecuária desempregada

Figura 9.3-35 – Ramo da principal atividade econômica dos entrevistados

Quanto aos principais problemas da localidade em que vivem, citaram: oferta


deficiente de serviços públicos, problemas de segurança (marginalidade, uso e venda
de drogas), calçamento ruim, poluição do rio Cotiara, canaletas de esgoto emitindo
mau cheiro, serviço de transporte público ruim, acúmulo de lixo na pista e calçadas,
ausência de áreas de lazer, ausências de sinal de internet, queda constante da luz,
falta de conservação da rodovia, poeira, muitos animais domésticos abandonados,
ausência do poder público, falta de oferta de serviços e comércio. Na vizinhança da
CTR-Barra Mansa (Classe II) foram citados relacionados a sua presença na área: ter
como vizinho o CTR e um lixão (sem mitigação adequada), diminuição das nascentes e
cursos d`água, insegurança, trânsito intensivo, poluição sonora e do ar, despejo
irregular de lixo na estrada e direção perigosa.
Em relação à qualidade do ar, a maioria dos entrevistados (12) considera boa a
qualidade do ar local, alguns (4) relataram que há muita poeira e queimadas na região
em que vivem, vizinhos do CTR-Barra Mansa (Classe II) disseram que sentem mau
cheiro regularmente, uma (01) pessoa acha a qualidade razoável e, por último, um
(01) morador disse que acha que a qualidade do ar melhorou com o fim do lixão
(Figura 9.3-36).
Quanto aos resultados relacionados ao Aterro Classe II, como trânsito e mau cheiro,
que, no Aterro Classe I, a tipologia de resíduos depositada não gera mau cheiro em

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-109
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

sua decomposição. Além disso, o resíduo é totalmente coberto, reduzindo a


atratividade a animais, como urubus. Cabe destacar, também, que o fluxo de
caminhões no Aterro Classe II é bastante inferior, e limitado ao período diurno.

14

12

10

0
Bom Razoável Muita poeira e Melhorou Mau cheiro
queimadas

Figura 9.3-36 - Qualidade do Ar


No quesito qualidade da água, a grande maioria (14) considera que ela é boa (Figura
9.3-37). O restante está dividido entre as percepções de que é “boa, mas com pouco
volume”, “tem cor esverdeada e mau cheiro”, “tem muito cloro e as vezes falta” e
“não dispõe”, cada um com uma resposta. Um morador não avaliou essa questão.

16
14
12
10
8
6
4
2
0
Boa Boa, mas Cor Tem muito Não dispõe Não pode
tem pouco esverdeada cloro e as avaliar
volume e mau cheiro vezes falta

Figura 9.3-37 - Qualidade da Água

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-110
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Na questão referente à qualidade do solo, a maioria dos (13) entrevistados afirmaram


que ele é bom, uma minoria (2) que é fraco/ruim, alguns (4) não puderam ou não
souberam avaliar e uma (01) pessoa disse que há muito lixo nas margens da rodovia
(Figura 9.3-38). As pessoas que disseram não poder avaliar residem na comunidade
do Macuco/Cotiara, área com características urbanas, não tendo espaço para
plantios, fato que motivou a resposta.

14

12

10

0
Bom Ruim/Fraco Lixo nas margens Não pode avaliar
da rodovia

Figura 9.3-38 - Qualidade do Solo

Já em relação ao ruído, houve respostas/percepções variadas, em função também das


diferentes localidades em que moram os entrevistados. Enquanto a maioria (08)
afirmaram que há pouco ruído, ou hão haver ruído algum onde moram (04), outros
(02) disseram ouvir da empresa de ônibus, da movimentação de motos (01) e um ruído
moderado da sua casa, sem identificá-lo (Figura 9.3-39).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-111
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9
8
7
6
5
4
3
2
1
0

Figura 9.3-39 – Ruído

A biodiversidade também foi um tema sugerido nas entrevistas (Figura 9.3-40). Do


universo de 20 pessoas consultadas, a maioria (16) considera alta a diversidade local,
alguns (04) disseram ser baixa. Dentre os que disserem ser alta, foi ressaltada a
biodiversidade de aves e animais de pequeno e médio porte, tais como tatu, quati,
jacu, paca, mico, gambá, lobo, cobras e aves.

Sobre o empreendimento, apenas uma minoria (06) já ouviu falar ou tem algum nível
de conhecimento sobre aterro sanitário (classe I), a maioria (14) não tem nenhum tipo
de informação a respeito. Como a maioria não detém informação a respeito, alguns
responderam desconhecer vantagens (05) e que não há vantagens (04). Dentre aqueles
que citaram haver vantagens (11) foi dito que: preserva o meio ambiente, evita que
pessoas e animais fiquem expostos ao lixo, dá destinação adequada ao lixo e gera
empregos. Alguns colocaram que a vantagem só ocorre quando o empreendimento é
instalado com todos os cuidados necessários e dentro das normas exigidas. Uma das
repostas sobre não haver vantagens se referia a instalação do empreendimento na
área pleiteada, uma vez que a região é rica em recursos hídricos.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-112
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

18

16

14

12

10

0
Alta Baixa

Figura 9.3-40 - Biodiversidade

Com relação as desvantagens de um aterro sanitário (Classe I), uma pequena parte
respondeu desconhecer (05) ou não haver desvantagens (01). A maioria (14) identifica
desvantagens, dentre as quais: risco de contaminação do solo, da água e de pessoas;
movimentação dos caminhões, aumenta o risco de romper os fios elétricos (em
decorrência do tamanho dos veículos pesados), causa desgaste da pavimentação da
pista, aumenta risco de acidentes entre veículos (em decorrência de maior
movimentação de veículos pesados), improdutividade da área com o fim da vida útil
do aterro e mau cheiro. As respostas sobre o empreendimento revelam alto grau de
desconhecimento sobre o tema.

Por fim, foi perguntado sobre as expectativas de futuro. Uma parte (05) disse não ter
planos, outros (02) que pretendem se mudar, alguns (08) disseram que pretende
continuar morando no local, outros (02) disseram ter interesse em ampliar seus
negócios e outros (03) mencionaram expectativas relacionadas a conquistas
profissionais e para suas localidades. Com relação as manifestações de interesse em
ampliar os negócios, cabe registar que proprietários de uma das fazendas vizinha a
área pretendida para instalação do CTR-Barra Mansa (classe I) mencionou planos em
iniciar negócio no campo do turismo rural e pedagógico em áreas vizinhas ao futuro
empreendimento.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-113
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

9.3.3.7 Registro Fotográfico

Foto 9.3-16 – Vista


da comunidade
Macuco/Cotiara, a
partir da Rua Antônio
Augusto da Silva.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-17 - Vista do


Sítio Tia Lili.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-18 - Vista


parcial da comunidade
do Quilômetro Quatro.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-114
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-19 – Vista da


entrada para a
Transporte Generoso
Ltda.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-20 – Linha de


Transmissão de energia
elétrica, seguida por
gasoduto.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-21 – Empresa


Tecnomad.
(Fonte: Pesquisa de
Campo, 2016.)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-115
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-22 – Vista da


casa sede da Fazenda
Chalet.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-23 – Casa sede


da Fazenda Barra das
Antas.
(Fonte: Pesquisa de
Campo, 2016.)

Foto 9.3-24 – Área de


Lazer da Sede
Campestre do Sindicato
dos Rodoviários de
Barra Mansa.
(Fonte: Pesquisa de
Campo, 2016.)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-116
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-25 – Vista do


Sitio Vale dos Pássaros,
propriedade do
Condomínio Jaqueira.
(Fonte: Pesquisa de
Campo, 2016)

Foto 9.3-26 – Vista do


Sitio Rancho Fundo.
(Fonte: Pesquisa de
Campo, 2016)

Foto 9.3-27 – Vista da


Chácara Cantinho do
Sossego.
(Fonte: Pesquisa de
Campo, 2016.)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-117
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-28 – Sede


Campestre do Sindicato
dos Rodoviários de
Barra Mansa.
(Fonte: Pesquisa de
Campo, 2016.)

Foto 9.3-29 – Sede da


Fazenda Farjado.
(Fonte: Pesquisa de
Campo, 2016.)

Foto 9.3-30 – Sede da


Fazenda João Paiva.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-118
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-31 – Vista da


entrada da Fazenda
Bocaina.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-32 – Vista da


Vidraçaria Cotiara e
Armarinho Maité, na
Rua José Hipólito (RJ-
157).
(Fonte: Google Maps.)

Foto 9.3-33 – Igreja


Católica (Rua José
Hipólito - RJ-157).
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-119
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-34 – Escola


Municipal Moacyr
Arthur Quiesse, na
comunidade de
Macuco/Cotiara.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-35 – UBS


Ver. Paulo Cesar
Nogueira e Associação
de Moradores.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-36 – Entrada


para a comunidade
Quilômetro Quatro.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-120
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-37 – Espaço


de socialização na
comunidade Quilômetro
Quatro.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-38 – Centro de


Estudos Ambientais
Júlio Branco.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-39 – USF Km 4


e Associação de
Moradores.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-121
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-40 –
Habitações com padrão
heterogêneo na
comunidade do
Macuco/Cotiara.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-41 –
Habitações com padrão
heterogêneo na
comunidade do
Macuco/Cotiara.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-42 – RJ-157,


na altura da
comunidade do
Macuco/Cotiara.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-122
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Foto 9.3-43 – Placa


alertando para
presença de ciclistas na
rodovia (RJ-157).
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-44 – Ciclista


transitando pelas
imediações do futuro
empreendimento.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

Foto 9.3-45 – Rio


Carioca (ou Antinha)
desembocando no Rio
Bocaina, na Fazenda
das Antas.
(Fonte: Pesquisa de
campo, 2016.)

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 9.3-123
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

10. PROGNÓSTICO AMBIENTAL


A presente seção apresenta o prognóstico ambiental para o empreendimento,
considerando duas possibilidades:
A não implantação do CTR-Barra Mansa; e
A implantação do CTR-Barra Mansa e a execução dos Programas Ambientais
propostos na Seção 12 — Programas Ambientais.
Ao final, um quadro prospectivo aborda, esquematicamente, ambas as possibilidades e
os reflexos para a qualidade ambiental para os meios físico, biótico e socioeconômico
e para o desenvolvimento da região onde o empreendimento se insere.
Ressalta-se que as análises do prognóstico ambiental estão pautadas no diagnóstico
ambiental para as áreas física, biótica e socioeconômica, conforme detalhadas na
Seção 9 — Diagnóstico Ambiental.
10.1 A região sem o empreendimento
Conforme apontado na Seção 9 — Diagnóstico Ambiental, a região onde se pretende
implantar o CTR-Barra Mansa é caracterizado por um histórico de degradação ambiental
prolongado, ocasionado principalmente por extensos ciclos agrícolas de cana de açúcar,
café e pela pecuária extensiva. Somente este fato histórico seria o bastante para
entender que o solo na região se encontra deteriorado pelas sucessivas atividades
econômicas implantadas.
Rememora-se que a região é grande polo de atividades industriais na região do vale do
rio Paraíba do Sul, seguido por municípios vizinhos como Volta Redonda, Barra Mansa e
Resende, sendo sedes de empresas como a Votorantim e a CSN.
Sobre o uso do solo na AID, o diagnóstico levantado em campo e apresentado neste EIA
indica que o futuro empreendimento está inserido em área rururbana, de acordo com
a classificação do Plano Diretor de Barra Mansa, sendo esta uma área de pouca ocupação
residencial, contando somente com chácaras e sítios e com pequenas parcelas de
agricultura e pecuária extensiva. Dessa forma, a instalação e operação do
empreendimento em foco não deverá provocar mudanças significativas no cotidiano da
população do entorno.
Atualmente, a taxa de recolhimento e destinação dos resíduos produzidos nas
localidades da AID é de 93,0% do total, montante este destinado para o CTR-Barra Mansa
(Classe II), atualmente em operação. O restante, 4,0% é queimado; 2,0% é depositado
em terrenos baldios e outros locais inapropriados; e 1% tem outro tipo de destinação
não listado (9.3.3.2.4 Coleta de Lixo e Esgotamento Sanitário). Quando se refere à
AII, a coleta e destinação de lixo apresenta números semelhantes, tal qual apontado no

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 10-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

subitem 9.3.2 — Área de Influência Indireta.


Assim como a maioria dos municípios brasileiros, Barra Mansa está se adequado ao Plano
Nacional de Resíduos Sólidos. Mesmo contando com o funcionamento de um aterro
sanitário (CTR-Barra Mansa — Classe II), os resíduos de classe I gerados não tem
destinação adequada no município, principalmente os que são gerados pelas indústrias
locais, sendo destinado a outros Estados.
A hipótese de não implantação do empreendimento, a curto prazo, não deverá
ocasionar grandes mudanças no cotidiano e no quadro atualmente encontrados no local.
A degradação pelo uso do solo, as condições socioeconômicas e, principalmente, no
serviço de coleta e destinação dos resíduos de classe I deverão ser continuados tal como
são no momento. A longo prazo, no entanto, pode-se notar que a meta de adequação
ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos não será atingida.
Além disso, a não implantação do empreendimento acarretará que o município não
arrecade os impostos referentes à instalação e operação do empreendimento, além da
geração de emprego e dinamização da economia local. Lembrando que se trata de uma
área, no momento, abandonada, sem nenhum tipo de utilização econômica.
10.2 A Região com o Empreendimento
A implantação do empreendimento trará grandes ganhos para a população da região de
Barra Mansa e para a atividade industrial do município e de seu entorno. Conforme
informado na Seção 9 — Diagnóstico Ambiental, o atual CTR operante em Barra Mansa
recebe resíduos de outras localidades, como Pinheiral, Volta Redonda, Rio Claro e Barra
do Piraí.
Tal ação auxilia o município de Barra Mansa a atingir as metas definidas no Plano
Nacional de Resíduos Sólidos, adequando a coleta e a destinação dos resíduos gerados
pelas atividades no município e na região atendida.
Sobre a degradação do solo, emissão de ruídos e outros impactos, observa-se que estes
não serão incrementados ou reduzidos pela instalação e operação do empreendimento,
considerando as medidas que serão implementadas, como o cinturão verde. Os resíduos
a serem destinados não possuem cheiro característico durante seu processo de
decomposição e permanecem cobertos durante a sua deposição. Além disso, a execução
do aterro e do dique são medidas para evitar que o percolado atinja o lençol freático
ou os cursos d´água. Quanto ao fluxo de caminhões (ou outros veículos pesados), seu
impacto no trânsito atual e na emissão de ruídos será restrita ao período diurno, com
baixa magnitude, considerando o fluxo atual para o Aterro Sanitário Classe II localizado
em frente à alternativa prometida. Como a ADA está situada fora da área urbana
populosa (zona rururbana de Barra Mansa), este impacto não será sentido pela
população, considerando também o fluxo pré-existente na RJ-157.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 10-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

A implantação do CTR-Barra Mansa (Classe I) irá causar vários tipos de impactos,


positivos e negativos. No entanto, com a execução das medidas previstas nos Programas
Ambientais (sejam de controle, recuperação, monitoramento ou compensação),
espera-se que tais impactos sejam mitigados ao máximo, tanto no processo de
instalação quanto de operação e futura desativação do aterro. Ressalta-se que esses
Programas estão sendo apresentados e detalhados na seção 12 — Medidas Mitigadoras
deste EIA.
No Quadro 10-1, a seguir, é apresentado um comparativo dos principais parâmetros
ambientais afetados pelos impactos ambientais descritos, em relação aos cenários de
execução ou não do empreendimento:

Quadro 10-1 – Comparação dos cenários de implantação ou não do empreendimento


Parâmetro Ambiental Não Implantação Implantação

Com a reposição florestal, na FMP


do entorno do empreendimento,
ADA com vegetação esparsa, de dossel compensando a supressão com o
Vegetação monodominante, com a presença de plantio de um maior número de
espécies invasoras espécies, características de
distintos estágios sucessionais, será
gerado ganho ambiental na região

Com a recuperação da vegetação


A fauna no local é generalista, com
nativa nas margens de rios, com
ampla ocupação de habitats e
Fauna espécies nativas de estágios mais
sinantrópica. Não foram identificadas
avançados, poderá haver maior
espécies ameaçadas
atração de fauna nativa

O aterro realizado para elevar o


ADA localizada em planície de inundação
Processos Erosivos terreno não gerará processos
de rios, sem processos erosivos
erosivos

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 10-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Parâmetro Ambiental Não Implantação Implantação

Durante a implantação, pode


ocorrer carreamento de
sedimentos para os cursos d´água.
Bacias dos rios ocupadas por pastagens
A mudança do uso do solo da ADA,
(cerca de 85%), resultando em água
e a aplicação das diversas medidas
Qualidade da Água superficial com excesso de Fósforo e
de monitoramento e controle das
água subterrânea com altos níveis de
águas superficiais e subterrâneas
coliformes termoresistentes.
durante a operação, levarão a uma
menor contribuição da ADA à
contaminação dos recursos hídricos
na AII

Durante a implantação, haverá


maior geração de ruídos e poeiras,
devido à terraplenagem, sendo
previsto a execução de medidas
A ADA encontra-se nas proximidades de para a sua redução.
duas estradas (RJ-157 e Presidente
Ruídos e Qualidade do
Dutra) e fica em frente a um Aterro Durante a operação, o pequeno
Ar
Classe II, com grande fluxo de caminhões número de caminhões previstos,
com resíduos em comparação com o número que
já circula devido à operação do
Aterro Classe II, não gerará
alteração significativa no nível de
ruído e na qualidade do ar

Não haverá movimentação da economia, Haverá movimentação do setor


Dinamização da pois a área continuará sendo ocupada por terciário, pelo consumo de serviços
Economia pastagens e tanques de piscicultura locais, como alimentação,
abandonados hospedagem, combustível, etc.

Geração de empregos e
Os empregos previstos para a
capacitação para a população
Emprego implantação e operação não serão
local, nas fases de implantação e
gerados
operação

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 10-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Parâmetro Ambiental Não Implantação Implantação

O fluxo de caminhões previsto


durante a operação é baixo, cerca
A RJ-157 já apresenta alto fluxo de
Vias de Acesso de 5 veículos por dia, não
caminhões devido ao Aterro Classe II
impactando a RJ-157 de forma
significativa

Na desmobilização do
empreendimento, a área será
A área hoje é ocupada por pastagens e
Uso do Solo totalmente coberta, com o plantio
tanque abandonados de piscicultura
de gramíneas e espécies nativas, e
a criação de um parque.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 10-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

11. AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS


11.1 Introdução
Na identificação dos Impactos Ambientais que possam ser gerados nas diversas fases
de um empreendimento, é necessário, inicialmente, identificar quais aspectos dos
processos construtivos e da operação induzem dado impacto, através da sua interação
(positiva ou negativo) sobre os parâmetros ambientais identificados nas Áreas de
Influência.
A partir da Caracterização do Empreendimento (Seção 8), foram levantadas as “Ações
Geradoras” (AGs), que são as atividades decorrentes das distintas fases do
empreendimento, em sua região específica, e as “Ações Impactantes” (AIs), que são
as intervenções realizadas, as formas específicas de execução das AGs. Os Impactos
Ambientais são as resultantes da interação de Ações Impactantes (ou outros Impactos)
sobre os “Parâmetros Ambientais” afetados, que foram identificados no Diagnóstico
de cada um dos Meios (Seção 9).
Por exemplo, para a instalação do empreendimento, é necessário realizar a Limpeza
do Terreno (Ação Geradora). Uma das atividades dessa limpeza é a Supressão de
Vegetação (Ação Impactante). Com a retirada das árvores nesse processo, ocorrerá
uma alteração no número de indivíduos da Flora (Parâmetro Ambiental), resultando
em um impacto relacionado com a redução dos tamanhos populacionais das espécies
registradas na ADA.
Cabe destacar que Ações Impactantes podem ter efeito indireto, através da geração
de uma segunda AI, esta sim agindo diretamente no Parâmetro Ambiental. Por
exemplo, o aumento no tráfego de veículos pesados (AI) pode gerar um maior número
de atropelamentos de indivíduos da fauna (AI), esta sim agindo sobre o número de
indivíduos das populações de fauna (Parâmetro Ambiental), causando a sua redução
(Impacto).
11.2 Ações Geradoras
11.2.1 Fase de Planejamento
11.2.1.1 Planejamento e Licenciamento do Empreendimento
Ações Impactantes:
- Realização dos Estudos Ambientais (atividades de campo), prestando informações
preliminares do empreendimento para a população e governo local
11.2.2 Fase de Implantação
11.2.2.1 Mobilização e Construção do Empreendimento

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Ações Impactantes:
- Alteração no fluxo de veículos pesados (transporte de material)
- Oferta de postos de trabalho
- Mobilização de empresas prestadoras de serviço
- Dinamização do comércio local
- Emissão de ruídos e particulados
- Geração de resíduos sólidos e líquidos (canteiro de obras)
- Possibilidade de capacitação profissional
11.2.2.2 Limpeza do Terreno
Ações Impactantes:
- Supressão da vegetação
- Adequação das Vias de Acesso
- Raspagem da camada superficial
11.2.2.3 Terraplenagem
Ações Impactantes:
- Movimentação de terra
- Alteração na drenagem local
- Compactação do solo
11.2.2.4 Implantação das Células Sanitárias
Ações Impactantes:
- Escavação
- Movimentação de terra
- Alteração na drenagem local
- Compactação do solo
11.2.2.5 Desmobilização da Fase Construtiva
Ações Impactantes:
- Demissão de trabalhadores da obra
- Desmobilização de empresas prestadoras de serviço

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

11.2.3 Fase de Operação


11.2.3.1 Operação do Empreendimento
Ações Impactantes:
- Alteração no tráfego de veículos pesados
- Emissão de ruídos e particulados
- Aumento na arrecadação de impostos (município)
- Geração de resíduos sólidos e líquidos (canteiro de obras)
- Contratação de mão de obra
11.3 Metodologia de Classificação e Valoração dos Impactos
A partir da listagem de ações e processos que ocorrem durante as fases do
empreendimento, o segundo passo é avaliar de que forma eles interagem com os
Parâmetros Ambientais identificados nos Diagnóstico, gerando uma lista de Impactos
Ambientais passíveis de ocorrência.
É importante destacar aque existe uma diferença entre acidentes, cuja mitigação é
alvo da Análise de Risco, e impacto, alvo da Análise de Impactos Ambientais. Os
acidentes provém de funcionamento anormal ou falha operacional do
empreendimento, sendo alvo de metodologia específica de avaliação e ação. Os
impactos ambientais são efeitos inerentes das atividades necessárias para o
planejamento, implantação ou operação do empreendimento, sendo passíveis de
mitigação, compensação ou potencialização (no caso de impactos positivos).
Após o levantamento e listagem dos Impactos Ambientais passíveis de ocorrência, o
próximo passo é gerar uma classificação de sua significância e magnitude, a partir de
critérios padronizados, possibilitando a avaliação correta do “Grau de Impacto” (valor
numérico que pretende expressar a “força” do impacto) de cada um deles.
Na valoração dos impactos, deve-se considerar a aplicação das Medidas e Programas
Ambientais propostos, pois, em muitos casos, tratam-se de exigências legais ou do
licenciamento, portanto não há cenário possível para a implantação do
empreendimento sem a aplicação dessas medidas.
11.3.1 Descrição dos Critérios
Os critérios e definições a seguir foram baseados na Instrução Técnica CEAM/PRES nº
06/2016 e na Instrução do INEA DZ041-R13, com adaptações.
11.3.1.1 Importância
É a ponderação do grau de significância de um impacto, tanto em relação ao fator

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

ambiental afetado quanto a outros impactos. A importância é avaliada considerando a


escala de ocorrência da Ação Impactante, assim como a situação atual da paisagem.
Ela é composta pelos seguintes critérios:
Reversibilidade - refere-se à capacidade de um parâmetro ambiental retornar à
condição próxima daquela identificada no Diagnóstico.
- Impacto Reversível - quando parâmetro ambiental afetado, cessada a ação
impactante, retorna às condições anteriores a instalação do empreendimento.
- Impacto Irreversível - quando, uma vez ocorrida a ação impactante, o parâmetro
ambiental afetado não retorna às condições anteriores a instalação do
empreendimento.
Incidência - expressa a forma sob a qual a ação impactante interage com o Parâmetro
Ambiental
- Impacto Direto - resultante de uma simples relação de causa e efeito entre a ação
impactante e o parâmetro ambiental.
- Impacto Indireto - resultante de uma reação secundária em relação a ação
impactante, ou de um impacto direto.
Probabilidade – refere-se à possibilidade de ocorrência do impacto.
- Provável – há probabilidade de o impacto ocorrer.
- Certo – probabilidade de ocorrência de 100%
11.3.1.2 Magnitude
É a medida da alteração do valor de um Parâmetro Ambiental, em termos
quantitativos, através da comparação antes e depois do início da atuação da ação
impactante.
Duração - indica o tempo de permanência da manifestação do impacto, após o fim da
Ação Impactante.
- Impacto Temporário - quando seus efeitos têm duração determinada.
- Impacto Permanente - quando, uma vez executada a ação impactante, os efeitos
não cessam de se manifestar num horizonte temporal conhecido
- Impacto Cíclico - quando o efeito se manifesta em intervalos periódicos de tempo.
Espacialização - expressa a difusão espacial de um impacto.
- Impacto Local - quando a ação impactante afeta apenas o próprio sítio e suas
imediações (ADA e AID).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

- Impacto Regional - quando as ações impactantes se fazem sentir além das


imediações do sítio onde se dá a ação (AII).
- Impacto Estratégico - quando o parâmetro ambiental afetado tem relevante
interesse coletivo ou nacional e resulta em efeitos além da AII.
Cumulatividade - a capacidade da manifestação de um impacto acumular-se no
tempo ou no espaço
- Impacto Cumulativo - é aquele cujas manifestações se acumulam.
- Impacto Não Cumulativo - é aquele cujas manifestações não se acumulam.
11.3.1.3 Vetor e Intensidade do Impacto
Vetor (V) – indica se a manifestação do impacto no ambiente é positiva ou negativa
- Positivo - quando a ação impactante resulta na melhoria da qualidade de um
parâmetro ambiental.
- Negativo - quando a ação resulta em um dano à qualidade de um parâmetro
ambiental.
Intensidade (IT)
Expressa a previsão da escala com que o impacto se manifestará no ambiente. A
Intensidade é classificada de forma subjetiva, de acordo com a experiência da equipe
técnica multidisciplinar, considerando os dados levantados no Diagnóstico e na
Caracterização do Empreendimento. Os critérios que serão considerados na avaliação
da Intensidade, em cada um dos Meios, são:
- Meio Biótico – Unidades de Conservação afetadas; Distribuição, forma e tamanho
dos fragmentos afetados; diversidade e presença de espécies ameaçadas.
- Meio Físico – Indução de Processos Erosivos; Interferências em recursos hídricos,
paleontológicos ou espeleológicos; Interferência em Processos Minerários
- Meio Socioeconômico – Alteração na oferta de empregos; Pressão na infraestrutura
local; Benefícios sociais e econômicos para o município; Interferências em uso do solo
e cotidiano da população.
11.3.2 Valoração e Definição do Grau de Impacto
Na Tabela 11-1, são apresentados os valores a serem atribuídos a cada um dos
Componentes descritos anteriormente

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Tabela 11-1 - Valoração dos critérios que compõem a Magnitude, Importância e Grau de
Impacto

Valor/Classes
Componente Critério
-1 1 2 3
Reversibilidade (R) - Reversível - Irreversível
Importância Incidência (I) - Indireta Direta -
Probabilidade (P) - Provável - Certo
Duração (D) - Temporário Cíclico Permanente
Magnitude Espacialização (E) - Local Regional Estratégica
Cumulatividade (C) - Não cumulativo Cumulativo -
Grau de Vetor (V) Negativo Positivo - -
Impacto Intensidade (IT) - Pequena Média Grande

A partir desses valores, são calculadas a Importância, a Magnitude e o Grau de


Impacto de cada um dos impactos, sendo este último o valor numérico final que
expressa a amplitude do impacto e seus efeitos no ambiente. As fórmulas para o
cálculo desses Componentes se encontram na Tabela 11-2.
Tabela 11-2 – Fórmulas para o cálculo da Importância, Magnitude e Grau de Impacto

Componente Fórmula Valor Mínimo Valor Máximo


Importância (IMP) R+I+P 3 8
Magnitude (MAG) D+E+C 3 8
Grau de Impacto (GI) V x IT x IMP x MAG 9 192

Para que possam ser identificados padrões na distribuição do GI nos diferentes


Impactos Ambientais, os valores foram agrupados em classes de igual tamanho
(Tabela 11-3). Utilizando essa abordagem, é possível identificar questões mais
generalizadas, que as pequenas variações nos valores numéricos podem mascarar.
Tabela 11-3 – Classificação do Grau de Impacto

Grau de Impacto Valor (+ ou -)


Pequeno 9 a 69
Médio 70 a 130
Grande 131 a 192

11.3.3 Critérios Descritivos


Alguns critérios que possuem bom poder descritor em uma na Avaliação de Impactos
Ambientais, não se prestam à valoração, porque seus diferentes aspectos não

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

possuem uma hierarquia de importância. Assim, apesar de não estarem sendo


considerados nos valores de Grau de Impacto, eles serão abordados de forma
descritiva, em cada um dos Impactos, quando se aplicarem.
- Tempo de Indução – Expressa o tempo após a ocorrência da ação impactante que o
respectivo impacto leva para se manifestar (imediatamente, a médio ou longo prazo).
- Sinergia - Refere-se às interações com outros impactos ou empreendimentos já
instalados e que, de algum modo, possam se associar, elevando efeitos (positivos ou
negativos) potencialmente sentidos no meio.
11.4 Impactos Ambientais identificados
11.4.1 Perda de indivíduos da flora
11.4.1.1 Descrição
A perda de indivíduos da flora será imediata, através da supressão de vegetação, ação
necessária para a execução das atividades de terraplanagem e demais obras de
implantação do empreendimento. Haverá a supressão de cerca de 3,80ha de
vegetação secundária, em estágio inicial de sucessão ecológica, bem como indivíduos
arbóreos isolados nas áreas de pastagens abandonadas.
A ADA apresentou um baixo índice de diversidade florística, sendo constituída
basicamente por espécies pioneiras, como Mimosa bimucronata, que foi amplamente
dominante no dossel. Na ADA foram observadas 100 espécies de diferentes formas de
vida (árvores, arbustos, ervas, trepadeiras e epífitas), sendo 17 espécies exóticas.
Dentre as espécies identificadas, apenas uma (0,01%) apresenta algum com status de
ameaçada, na categorizada Vulnerável (Zeyheria tuberculosa), que está representada
na ADA por apenas um indivíduo, e que foi observada também na AID (ver Item
9.2.1).
A perda de indivíduos da flora pode ser compensada pelo Programa de Implantação do
Cinturão Verde, que será composto pela reposição florestal na FMP no entorno do
empreendimento (rios Bocaina e Carioca), incluindo a utilização de mudas da espécie
ameaçada Zeyheria tuberculosa (Seção 12).
11.4.1.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Programa de
Reversibilidade (R) Reversível 1 Implantação do
Cinturão Verde
Ação direta pela
Incidência (I) Direta 2 supressão da
vegetação
Probabilidade (P) Certo 3 Ação impactante é

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Critério/Componente Classificação Valor Justificativa


processo construtivo
essencial
Retirada permanente
Duração (D) Permanente 3
da vegetação
Espacialização (E) Local 1 Ocorre na ADA
Supressão contida às
Cumulatividade (C) Não cumulativo 1
áreas autorizadas
Vetor (V) Negativo -1 -
Vegetação em estágio
inicial de sucessão
ecológica, ocupando
Intensidade (IT) Média 2 3,86ha, com a
presença de uma
espécie ameaçada de
extinção.
Importância (IMP) - 6 -
Magnitude (MAG) - 5 -
Grau de Impacto (GI) Pequeno -60

11.4.1.3 Medidas e Programas Ambientais


Executar o Programa de Implantação do Cinturão Verde (Medida
Compensatória)
Realizar a supressão somente nas áreas autorizadas, realizando o tombamento
das árvores na direção da área já limpa (Medida Mitigadora)
11.4.2 Modificação do Número de Indivíduos da Fauna
11.4.2.1 Descrição
A implantação do empreendimento ocorrerá em área predominantemente ocupada
por vegetação secundária em estágio inicial de sucessão ecológica (3,80ha) e por
áreas de pastagens (3,94ha), incluindo nessa última indivíduos arbóreos isolados.
Nessa área, onde algumas espécies da fauna foram registradas, haverá supressão de
vegetação seguida pela execução de atividades de terraplenagem, consideradas ações
da fase de implantação do empreendimento.
Mesmo a perda de cobertura de vegetação nativa pouco diversa pode ocasionar
redução na disponibilidade de hábitats para a fauna presente no local, fazendo com
que venha a ocorrer alteração do número de indivíduos nas populações presentes nas
Áreas de Influência e seu entorno, em médio prazo. Durante a supressão de
vegetação, muitos indivíduos deverão fugir para áreas vizinhas às que sofrem as ações
impactantes.
Pode-se considerar que a supressão da vegetação não acarretará impactos
significativos sobre a fauna nativa, sendo considerado impacto de baixa relevância,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

tendo em vista que a ADA é caracterizada pela presença de espécies de ampla


distribuição geográfica e pouco exigentes quanto ao uso do hábitat, ocorrendo mesmo
em áreas antropizadas. Além disso, tanto na ADA quanto na AID não foram registradas
espécies ameaçadas.
A supressão de vegetação e a terraplenagem que resultam na movimentação de
maquinário e pessoas durante a Fase de Instalação, devem aumentar a quantidade de
ruídos estranhos ao ambiente natural, afugentando temporariamente alguns
indivíduos da fauna durante a fase de obras. Espécies que possuem capacidade
locomotora menor e o hábito de se esconder são aquelas com maior risco de terem
morte de indivíduos por atropelamento ou durante a supressão, dois aspectos do
impacto que se manifestam imediatamente após a Ação Impactante. Na Fase de
Operação, o uso de maquinário pesado e o trânsito de veículos para o transporte e
compactação dos resíduos, são atividades que também podem causar o
afugentamento de exemplares de fauna em função do desconforto acústico ou mesmo
ocasionar atropelamentos de exemplares de fauna silvestre.
11.4.2.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Reversibilidade (R) Reversível 1 Programa de Manejo da Fauna
Resulta do impacto da supressão de
Incidência (I) Direta 2
vegetação
Ação impactante é processo construtivo
Probabilidade (P) Certo 3
essencial
Retirada da vegetação e transito de
Duração (D) Permanente 3
veículos permanente
Espacialização (E) Local 1 Na ADA e AID
Cumulatividade (C) Não cumulativo 1 -
Vetor (V) Negativo -1 -
Não existem espécies ameaçadas ou
Intensidade (IT) Pequena 1
endêmicas de fauna
Importância (IMP) - 6 -
Magnitude (MAG) - 5 -
Grau de Impacto (GI) Pequeno -30

11.4.2.3 Medidas e Programas Ambientais


Como medidas mitigadoras, propõem-se:
Executar a supressão de vegetação de forma direcional, no sentido de orientar
o deslocamento de exemplares de fauna para as áreas da AID;
Executar as ações previstas no Programa de Manejo da Fauna;

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Realizar treinamento dos trabalhadores para o trato com a fauna nativa,


especialmente aqueles que podem gerar acidentes, como cobras, aranhas,
abelhas, etc;
Realizar a manutenção adequada de veículos e maquinários no intuito de se
manter as emissões sonoras dentro dos níveis regulamentares;
Executar o Programa de Implantação do Cinturão Verde.
Instalar placas e redutores de velocidade no entorno e interior das estradas e
rodovias do empreendimento.
11.4.3 Alteração na qualidade do ar
11.4.3.1 Descrição

A qualidade do ar de uma determinada área é o resultado de um complexo sistema


que envolve a emissão de particulados e contaminantes atmosféricos por fontes fixas,
móveis e naturais, e a dispersão desses poluentes no meio. Desse modo, as atividades
desenvolvidas durante a instalação, operação e encerramento do aterro poderão levar
a alterações na qualidade do ar da AID.

A movimentação de solo para execução das obras de engenharia, durante a fase de


instalação, bem como a circulação de máquinas e veículos, podem ocasionar a
suspensão de material particulado (poeiras). Do mesmo modo, ao longo da fase de
operação, a circulação dos caminhões e máquinas também podem levar a alterações
na qualidade do ar. A implantação de áreas verdes oriundas do cinturão verde e
paisagismo do projeto poderão atuar de forma positiva na melhoria da qualidade do
ar.

Esse impacto terá sua ação mais presente no entorno imediato do empreendimento,
sendo minimizado pelo regime de ventos, pela morfologia da área e pela proteção
arbórea natural existente, manifestando-se imediatamente após a Ação Impactante,
com baixa dispersão.

Para a fase de operação, a emissão de particulados estará associada a execução das


atividades operacionais do aterro sanitário, principalmente, para a montagem das
camadas.

As emissões resultantes da implantação e operação do aterro serão oriundas de fontes


móveis (máquinas/equipamentos e veículos pesados), que circularão na área do
empreendimento e não apresentam potencial poluidor suficiente para alterar a
qualidade do ar na AID.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

11.4.3.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Reversível dada a possibilidade da
aplicação de medidas mitigadoras
Reversibilidade (R) Reversível 1
para minimizar seus efeitos ou a
interrupção das atividades.
Incidência (I) Direta 2 -
Ação impactante é processo
Probabilidade (P) Certo 3
construtivo essencial
Ao se cessar as atividades
Duração (D) Temporária 1 impactantes, o impacto deixa de se
manifestar
Espacialização (E) Local 1 Ocorre na ADA e proximidades
Não se acumula no tempo ou no
Cumulatividade (C) Não cumulativo 1
espaço
Vetor (V) Negativa -1 -
Intensidade (IT) Pequena 1 -
Importância (IMP) - 6 -
Magnitude (MAG) - 3 -
Grau de Impacto (GI) Pequeno -18 -

11.4.3.3 Medidas e Programas Ambientais


Como medidas mitigadoras, propõem-se:
Umectar regularmente as vias de acesso, para minimizar a suspensão de poeira
no ar durante os meses mais secos;
Efetuar cobertura da carga de acordo com a legislação específica, quando do
transporte de materiais secos que contenham pó ou resíduos retirados da obra;
Controlar as atividades geradoras de poeira (corte e aterro, terraplenagem e
etc.) durante períodos de vento forte. As seguintes medidas poderão ser
adotadas: limitação das atividades, umidificação das áreas e/ou cobertura;
Trafegar com veículos em velocidade compatível com as vias e sem excesso de
carga;
Realizar manutenção regular e periódica dos equipamentos, máquinas e
veículos utilizados na obra, minimizando a emissão de gases poluentes e
material particulado fora dos padrões estipulados;
Executar o Programa de Monitoramento e Controle da Qualidade do Ar.

11.4.4 Aumento no Nível de Ruído


11.4.4.1 Descrição
Durante a fase de instalação do empreendimento, novas fontes geradoras de ruídos
estarão associadas à execução das atividades rotineiras das obras, principalmente

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

aquelas que utilizam e operam veículos e máquinas/equipamentos. A alteração nos


níveis de ruídos estará associada às atividades transformadoras, preparação e limpeza
do terreno, supressão de vegetação, instalação e desmobilização do canteiro de
obras, execução das obras civis e circulação e operação de máquinas e equipamentos.
Para a fase de operação, a emissão de ruídos estará associada a execução das
atividades operacionais do aterro sanitário, principalmente aquelas que utilizam e
operam veículos e equipamentos para disposição dos resíduos, além do funcionamento
das áreas administrativas. Neste sentido, a alteração nos níveis de ruídos estará
associada às atividades transformadoras e funcionais do aterro.
11.4.4.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Reversível dada a possibilidade da
aplicação de medidas mitigadoras para
Reversibilidade (R) Reversível 1
minimizar seus efeitos ou a interrupção
das atividades.
Incidência (I) Direta 2 -
Probabilidade (P) Certo 3 -
Ao se cessar as atividades impactantes,
Duração (D) Temporária 1
o impacto deixa de se manifestar
Espacialização (E) Local 1 Ocorre na ADA e proximidades
Cumulatividade (C) Não cumulativo 1 Não se acumula no tempo ou no espaço
Vetor (V) Negativo -1 -
Intensidade (IT) Pequena 1 -
Importância (IMP) - 6 -
Magnitude (MAG) - 3 -
Grau de Impacto (GI) Pequeno -18 -

11.4.4.3 Medidas e Programas Ambientais


Como medidas mitigadoras, propõem-se:
Realizar a obra no período diurno, para evitar transtorno à população;
Selecionar dos equipamentos com especificações técnicas rigorosas com
relação à emissão de ruídos, adotando-se tecnologias menos ruidosas;
Fazer manutenção e regulagem periódicas das máquinas e equipamentos
utilizados na obra, além da fiscalização dos veículos para a verificação do nível
de ruídos e a manutenção das características originais do sistema de
escapamento;
Adotar sistemas eficazes de abatimento de ruídos nos equipamentos mais
ruidosos;

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Realizar o monitoramento periódico dos níveis de ruído emitidos pelo


empreendimento;
Executar o Programa de Implantação do Cinturão Verde;
Executar o Programa de Monitoramento e Controle de Ruídos na fase de implantação,
o qual atuará na caracterização e minimização do impacto.

11.4.5 Modificação da morfologia do terreno


11.4.5.1 Descrição
Durante a fase de instalação, atividades inerentes à execução das obras alterarão a
configuração do relevo do terreno, que atualmente corresponde à planície fluvial com
formações mais recentes constituída por sedimentos do rio Bocaina. É uma área
sujeita a inundações periódicas, pois possui relevo plano.
Para as obras de implantação das células, prevê-se limpeza do terreno,
terraplenagem no local e movimentação de materiais (aterro). Para atender essa
demanda, espera-se o uso de equipamentos pesados, como escavadeiras e tratores de
esteira e caminhões basculantes.
Após atingir o nível do solo os resíduos depositados na célula serão compactados até
que se atinja uma altura de 5m. A conformação final da célula será composta por
taludes e bermas com inclinação de 1V:2,0H.
Na fase de operação, a alteração na geomorfologia estará associada, da mesma
maneira à disposição dos resíduos no aterro, uma vez que o acúmulo dos resíduos nas
células conformará novos maciços.
11.4.5.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
O terreno não terá suas condições
Reversibilidade (R) Irreversível 3 originais retornadas em um prazo
previsível.
Incidência (I) Direta 2 Ação direta no terreno.
A Ação impactante faz parte do
Probabilidade (P) Certo 3
processo construtivo essencial.
A alteração na geomorfologia do
Duração (D) Permanente 3 terreno persiste mesmo com o
termino das atividades.
Espacialização (E) Local 1 A alteração acontece somente ADA
A alteração da geomorfologia do
terreno não se soma ou acumula no
Cumulatividade (C) Não cumulativo 1
meio ambiente, considerando a
aplicação das medidas propostas
Vetor (V) Negativo -1 -
Intensidade (IT) Média 2 -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Critério/Componente Classificação Valor Justificativa


Importância (IMP) 8 -
Magnitude (MAG) 5 -
Grau de Impacto (GI) Médio -80 -

11.4.5.3 Medidas e Programas Ambientais


Como medida mitigadora, propõem-se:
Executar o Programa de Monitoramento e Controle de Processos Erosivos.
11.4.6 Alteração na qualidade das águas superficiais e subterrâneas
11.4.6.1 Descrição
Durante a fase de implantação do empreendimento, novas fontes poluidoras estarão
associadas à execução das atividades rotineiras das obras, principalmente aquelas que
utilizam e operam veículos e máquinas/equipamentos.
Nesse sentido, a alteração da qualidade das águas superficiais estará associada às
atividades transformadoras, tais como:
preparação e limpeza do terreno;
instalação do canteiro de obras;
desmobilização do canteiro de obras;
execução das obras civis;
recobrimento dos resíduos com terra;
espalhamento e compactação dos resíduos;
recebimento e pesagem dos caminhões;
circulação e operação de máquinas e equipamentos;
geração de resíduos e efluentes, e
geração de líquidos percolados.
Essas atividades podem, ocasionalmente, disponibilizar no ambiente produtos ou
substâncias que, em eventos de chuva ou percolação natural no solo, podem entrar
em contato com recursos hídricos da ADA, podendo assim alterar as propriedades
físico-químicas e biológicas das águas superficiais e subterrâneas.

Durante a operação do aterro classe I, esse impacto estará associado principalmente à


possibilidade de vazamentos do efluente gerado na massa de resíduos, que através do
escoamento superficial e/ou subsuperficial, poderá chegar até o curso hídrico

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

próximo.

As outras atividades que serão desenvolvidas no aterro, como circulação de máquinas


e veículos, funcionamento de sanitários, etc., assim como na fase de instalação,
poderão disponibilizar no ambiente produtos e/ou substâncias com potencial de
contaminação das águas, entretanto, em extensões muito menores.

Na fase de encerramento, a possibilidade de alteração das propriedades ou


contaminação das águas superficiais, estará exclusivamente relacionada a
possibilidade de vazamento do efluente, que continuará a ser produzido por
determinado tempo, mesmo dado o encerramento das operações do aterro.
11.4.6.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Possibilidade da aplicação de medidas
mitigadoras que podem minimizar seus
Reversibilidade (R) Reversível 1 efeitos, bem como a sua interrupção com a
descontinuidade das atividades
transformadoras
Incidência (I) Direta 2 A ação afeta diretamente a qualidade água
Probabilidade (P) Provável 1
Duração (D) Temporário 1 O impacto possui duração determinada
A poluição do corpo hídrico pode ter a
Espacialização (E) Estratégica 3 abrangência que extrapole a área de
influência indireta definida.
Se acumula no tempo ou no espaço e gera
Cumulatividade (C) Cumulativo 2 outro impacto a partir de sua ocorrência em
conjunto a outros
Vetor (V) Negativo -1
Intensidade (IT) Média 2
Importância (IMP) - 4
Magnitude (MAG) - 6
Grau de Impacto (GI) Pequeno -48

11.4.6.3 Medidas e Programas Ambientais


As medidas ambientais e construtivas para a mitigação desse impacto encontram-se
descritas, em detalhes, nos Itens 8.1.5, 8.1.8, 8.2.7, 8.2.9, 8.3.7 e 8.4.2, neste
EIA.
11.4.7 Indução de processos erosivos
11.4.7.1 Descrição
As alterações geradas no ambiente com as obras para a instalação do
empreendimento, como, por exemplo, a compactação da camada superficial do solo,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

podem provocar alterações nas taxas de infiltração das águas pluviais, bem como
alterações no regime de escoamento superficial. Desta forma, o aumento da
velocidade e volume de água podem formar sulcos e ravinas, através do
desenvolvimento de canais preferenciais de escoamento. Além disso, o escoamento
superficial também poderá desenvolver canais preferenciais a partir das alterações no
terreno, como exposição de solo, criação de canaletas, etc., levando ao
desenvolvimento de processos erosivos na área.
A limpeza do terreno se iniciará pela adequação das vias de acesso, expandindo-se
para as áreas destinadas às células do empreendimento. Após a raspagem da camada
superficial do terreno (camada orgânica do solo), iniciará a terraplenagem que forem
necessárias para se alcançar as características geotécnicas desejadas. As cotas e
limites das células sanitárias e demais intervenções estão descritas no Item 8.2.2
deste EIA.
A realização de ações como terraplenagem, abertura de vias de acesso e outras
atividades de movimentação de solo, fazem com que o material não consolidado fique
susceptível ao carreamento através da ação de ventos e do escoamento superficial,
podendo acumular-se em corpos hídricos.
O desenvolvimento de processos erosivos e de movimentos de massa facilita o
carreamento de material não consolidado para os corpos d’água mais próximos,
podendo causar seu assoreamento. Na ADA não há presença de corpos hídricos, no
entanto, os sedimentos podem ser carreado para os rios Bocaina e Carioca na AID do
empreendimento. A implantação do cinturão verde, através da recuperação da
vegetação nativa da FMP, poderá reduzir a chegada de sedimentos aos cursos d´água.
11.4.7.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
O parâmetro ambiental que sofreu os
Reversibilidade (R) Reversível 1 efeitos do impacto é passível de
retornar às condições anteriores.
Incidência (I) Direta 2 Ação direta sobre o solo
Ação impactante é processo construtivo
Probabilidade (P) Certo 3
essencial
Duração (D) Temporário 1 O Impacto possui duração determinada
Espacialização (E) Local 1 Ocorre na ADA
Impacto não acumula e não resulta de
Cumulatividade (C) Não Cumulativo 1 uma combinação de efeitos decorrentes
de uma ou mais ações.
Vetor (V) Negativo -1 -
Intensidade (IT) Pequena 1 -
Importância (IMP) - 6 -

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Critério/Componente Classificação Valor Justificativa


Magnitude (MAG) - 3 -
Grau de Impacto (GI) Pequeno -18 -

11.4.7.3 Medidas e Programas Ambientais


Como medidas mitigadoras, propõem-se:
Implementar o Programa de Monitoramento e Controle dos Processos Erosivos;
Executar o Programa de Implantação do Cinturão Verde
11.4.8 Alteração no Regime Hidrogeológico
11.4.8.1 Descrição
Para as obras de instalação do empreendimento, prevê-se a limpeza do terreno,
terraplenagem no local e movimentação de materiais. Para atender essa demanda,
espera-se o uso de equipamentos pesados, como escavadeiras e tratores de esteira e
caminhões basculantes.
O fundo das células e dos taludes onde serão depositados os resíduos sólidos serão
impermeabilizados, de maneira a evitar a contaminação do solo e das águas
subterrâneas através do contato com os líquidos percolados.
Em função dessas alterações, a capacidade de recarga do aquífero será diretamente
reduzida através da compactação e impermeabilização do solo, o que proporciona a
redução da infiltração de águas e uma maior ação do escoamento superficial.
Dessa maneira, este impacto pode ser entendido como uma forma de incidência
indireta para o impacto “Indução de processos erosivos”.
11.4.8.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Impermeabilização definitiva do solo de
Reversibilidade (R) Irreversível 3
acordo com o projeto do aterro
Influenciam na dinâmica do escoamento
Incidência (I) Direto 2
hídrico superficial e subsuperficial.
Probabilidade (P) Certa 3
Duração (D) Permanente 3
Espacialização (E) Local 1
A alteração no regime hidrogeológico não
Não se soma ou acumula no meio ambiente caso
Cumulatividade (C) 1
cumulativo não seja realizada medida mitigadora e/ou
compensatória para reverter o impacto
Vetor (V) Negativo -1
Intensidade (IT) Média 2
Importância (IMP) - 8

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Critério/Componente Classificação Valor Justificativa


Magnitude (MAG) - 5
Grau de Impacto (GI) Média -80 -

11.4.8.3 Medidas e Programas Ambientais


Como medidas mitigadoras, propõem-se:
Implementar o Programa de Implantação do Cinturão Verde;
Executar as medidas de controle previstas nos Itens nos Itens 8.1.5, 8.1.8,
8.2.7, 8.2.9, 8.3.7 e 8.4.2, neste EIA.
11.4.9 Geração de Expectativas Positivas Relacionadas ao Empreendimento
11.4.9.1 Descrição
A implantação de qualquer empreendimento poluidor ou potencialmente poluidor só é
possível com a realização de um conjunto de estudos e demais ações que compõem o
processo de licenciamento ambiental, exigido por legislação própria, tendo como
marco a Lei nº 6.938/86 e os procedimentos administrativos estabelecidos pelo órgão
ambiental licenciador, no caso do CTR-Barra Mansa (Classe I), o Sistema de
Licenciamento Ambiental (SLAM) do Estado do Rio de Janeiro, atualizado pelo Decreto
Estadual nº 44.820/2014.
Intrínsecas a esse processo estão a movimentação de pessoal, vinculado à concepção
do projeto de engenharia e demais peças necessárias, tais como sondagem, estudos
geotécnicos, topográficos e dos meios físico, biótico e socioeconômico do EIA.
A movimentação das equipes e as informações preliminares prestadas à população e
governantes locais, durante a execução desses estudos, e ações exigidas no
licenciamento ambiental, acarretam em geração de expectativas da população. Tais
expectativas são construídas a partir do nível de informação que cada indivíduo possui
e consequentes projeções de futuro, com emprego de seus anseios e desejos.
Dessa forma, todo empreendimento gera expectativas na sociedade, que tanto podem
ser positivas, quanto negativas. As expectativas positivas, geralmente, estão
associadas as vantagens advindas do empreendimento, tais como geração de
empregos, destinação adequada do lixo e arrecadação de impostos.
As expectativas positivas são geradas imediatamente durante a realização das ações e
estudos exigidos no processo de licenciamento ambiental. Ocorrem, portanto, já na
fase de planejamento, quando há a descoberta da intenção de instalação do
empreendimento, sendo reformuladas ou reafirmadas na fase de implantação.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

11.4.9.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Execução do Programa
de Comunicação Social
Reversibilidade (R) Reversível 1
para potencializar os
efeitos
Ação direta de
Incidência (I) Direta 2 formação de
expectativas
Ação impactante é a
execução de ações e
Probabilidade (P) Certo 3 estudos obrigatórios do
licenciamento
ambiental
Expectativas variadas,
Duração (D) Cíclico 2 em cada fase do
empreendimento
Pode ocorrer no entorno
Espacialização (E) Regional 2
(AID) e município (AII)
É restrito ao
Cumulatividade (C) Não Cumulativo 1
empreendimento
Reúne expectativas
Vetor (V) Positivo 1
favoráveis
Intensidade (IT) Pequena 1 Não é expressiva
Importância (IMP) - 8 -
Magnitude (MAG) - 5 -
Grau de Impacto (GI) Pequeno 30 -

11.4.9.3 Medidas e Programas Ambientais


Como medidas potencializadora, propõem-se:
Implementar o Programa de Comunicação Social;
Divulgar o número de vagas e perfil dos trabalhadores e serviços necessários
para a implantação do empreendimento;
Constituir canais facilitadores de diálogo e mediação de conflitos, com
registros e acompanhamento dos casos.
Privilegiar a contratação de serviços e mão de obra locais
11.4.10 Geração de Expectativas Negativas Relacionadas ao Empreendimento
11.4.10.1 Descrição
As expectativas negativas, normalmente, estão associadas ao potencial poluidor do
empreendimento e às mudanças nas dinâmicas sociais existentes, dentre os quais se
incluem o aumento nos níveis de ruídos, poeiras e materiais particulados, o aumento
da circulação de veículos e os riscos à saúde, entre outros.
Este impacto está diretamente relacionado à percepção que populações, poder

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

público e organizações têm sobre o empreendimento. Ele pode suscitar apreensões,


especulações e mobilizações políticas e sociais, principalmente quando faltam
informações ou essas não são verídicas.

As expectativas negativas são geradas imediatamente durante as ações e estudos de


licenciamento ambiental, ou seja, ocorrem desde a fase de planejamento, quando há
a descoberta da intenção de implantação do empreendimento, sendo reformuladas ou
reafirmadas nas fases de instalação, operação e encerramento do aterro sanitário.
11.4.10.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Programa de
Reversibilidade (R) Reversível 1
Comunicação Social
Ação direta de
Incidência (I) Direta 2 formação de
expectativas
Ação impactante é a
execução de ações e
Probabilidade (P) Certo 3 estudos obrigatórios
do licenciamento
ambiental
Expectativas
variadas, em cada
Duração (D) Cíclica 2
fase do
empreendimento
Pode ocorrer no
Espacialização (E) Regional 2 entorno (AID) e
município (AII)
É restrito ao
Cumulatividade (C) Não Cumulativo 1
empreendimento
Reúne expectativas
Vetor (V) Negativo -1
desfavoráveis
Intensidade (IT) Pequena 1 Não é expressiva
Importância (IMP) - 6 -
Magnitude (MAG) - 5 -
Grau de Impacto (GI) Pequeno -30 -

11.4.10.3 Medidas e Programas Ambientais


Como medidas mitigadoras, propõem-se:
Implementar o Programa de Comunicação Social;
11.4.11 Ampliação de Postos de Trabalho e Dinamização da Economia Local
11.4.11.1 Descrição
Para as obras de instalação do empreendimento, haverá a necessidade de contratação
de mão de obra e de adquisição de produtos e serviços locais, o que irá acarretar na

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

movimentação da economia da região de inserção do empreendimento, o município


de Barra Mansa.
Está prevista, para a fase de instalação, a geração de empregos diretos, perfazendo
um total de 29 vagas e, deste total, 96,5% da mão de obra será contratada
localmente, principalmente a não-especializada (Tabela 11-1).
Soma-se a isso os empregos indiretos, que estão relacionados, principalmente, aos
serviços de alimentação, lazer e comércio.
Tabela 11-1 - Mão de Obra na Implantação

A implantação do empreendimento também irá gerar aumento da arrecadação de


impostos, tais como o ISS - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, tributo
municipal que varia entre 2% e 5% e incide em serviços de construção civil. Na fase de
operação do empreendimento, o percentual de arrecadação de ICMS Verde de Barra
Mansa poderá ter sido elevado na composição do Índice de Participação dos Municípios

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

(IPM), que foi de 1,96% em 2015.


Esse impacto se dará, sobretudo, durante as obras, mas as ações geradoras já tem
início na fase de de planejamento, com as equipes que realizam os levantamentos
para os projetos de engenharia e dos estudos ambientais, que necessitam de serviços
de hospedagem, alimentação, transporte, entre outros, durante as pesquisas de
campo.
Durante a operação, está prevista a mobilização de cerca de 13 trabalhadores, e se
dará prioridade à mão de obra qualificada existente em Barra Mansa.
11.4.11.2 Valoração

Critério/Componente Classificação Valor Justificativa


Vagas de emprego ao
Reversibilidade (R) Irreversível 3
longo da operação
Entorno do CTR e
Incidência (I) Direta 2 Barra Mansa (AII e
AID)
Necessária a
Probabilidade (P) Certo 3 contratação para a
implantação do CTR
Se dará sobretudo na
implantação, mas
Duração (D) Permanente 3
ocorrerá ao longo da
operação
Estende para além do
Espacialização (E) Regional 2
entorno imediato
Efeito da dinamização
Cumulatividade (C) Cumulativo 2
da economia
Vetor (V) Positivo 1 Gera renda
Intensidade (IT) Média 1 Não é expressiva
Importância (IMP) - 8 -
Magnitude (MAG) - 7 -
Grau de Impacto (GI) Pequeno 56 -

11.4.11.3 Medidas e Programas Ambientais


Para esse impacto, algumas medidas potencializadoras podem ser aplicadas, como:
Divulgar na AII do empreendimento a oferta de vagas nas fases de instalação e
operação do empreendimento
Privilegiar a contratação de serviços e empresas terceirizadas locais
11.4.12 Alteração no Cotidiano da População
11.4.12.1 Descrição
A partir dos estudos e projetos preliminares para a implantação do CTR-BM, inicia-se

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

a circulação de técnicos na região do futuro empreendimento e, consequentemente,


as interferências no cotidiano da população que reside, sobretudo, nas localidades
situadas na AID e entorno da área pretendida.
Já no período das obras, as ações geradoras desse impacto se intensificam, através da
utilização das vias principais para transporte de material e pessoal, movimentação e
estocagem de materiais, geração de ruídos e poeiras, dentre outras, com
interferência direta no cotidiano das localidades mais próximas ao empreendimento.
Na fase de operação, haverá menor fluxo de caminhões e trabalhadores, porém,
haverá a rotina diária de funcionamento do aterro que será da ordem de 5 caminhões
por dia útil, trafegando dentro do horário comercial, passando pela rodovia Dutra (BR-
116) e rodovia estadual Alexandre Drable (RJ-157), que corta a AID, sendo a principal
via de circulação da área, fluxo este insignificante, considerando o fluxo diário já
existente na estrada devido ao aterro Classe II e outros veículos. De qualquer forma,
algumas medidas de adequação da pista e segurança serão adotadas.
A RJ- 157 alterna trechos urbanos e rurais, é asfaltada, com volume médio de
tráfego, pista única em mão dupla e acostamento, após a comunidade do
Macuco/Cotiara, havendo partes tomadas por lixo e vegetação. O acostamento é
comumente utilizado por pedestres e ciclistas para deslocamentos.
A sinalização da pista é pouco nítida, sobretudo no percurso que corta a comunidade,
colocando em risco a segurança e a qualidade da circulação. A única faixa para
travessia de pedestres fica à frente do prédio do Posto de Saúde, que serve inclusive
para travessia das crianças rumo à escola. O asfalto não se encontra em boas
condições de conservação, alternando, ao longo de todo o percurso, entre trechos
com pavimentação em melhores condições e trechos esburacados.
Assim, de acordo com o Diagnóstico da AID, as localidades que podem sentir mais essa
interferência no seu cotidiano são os bairros Macuco e Quilômetro Quatro, além das
pequenas e médias propriedades rurais (Fazendas Barra das Antas, Chaleth, Jaqueira,
Bocaina, entre outras).
11.4.12.2 Valoração

Critério/Componente Classificação Valor Justificativa


Ocorrerá ao longo da
Reversibilidade (R) Irreversível 3
operação
Localidades do
Incidência (I) Direta 2 entorno e RJ-157 e BR-
116
Necessária a
Probabilidade (P) Certo 3 circulação de pessoas
e veículos para a

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Critério/Componente Classificação Valor Justificativa


implantação e
operação
A movimentação de
caminhões se dará
Duração (D) Permanente 3
enquanto o CTR
estiver em operação
Espacialização (E) Local 1 Sobretudo na RJ-157
Cumulatividade (C) Não Cumulativo 1
Causa incômodos à
Vetor (V) Negativo -1
população residentes
Mais expressivo na
Intensidade (IT) Média 2
fase de obras
Importância (IMP) - 8 -
Magnitude (MAG) - 5 -
Grau de Impacto (GI) Médio -80 -

11.4.12.3 Medidas e Programas Ambientais


As medidas mitigadoras para esse impacto são:
Instalar medidas de sinalização e de redução de velocidade na RJ-157, após a
autorização do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de
Janeiro (DER-RJ).
Através do Programa de Comunicação Social, divulgar horários de circulação
dos caminhões pela RJ-157 e número de contato com o empreendedor
11.4.13 Desvalorização Imobiliária e da Terra
11.4.13.1 Descrição
A proximidade com um empreendimento poluidor ou potencialmente poluidor poderá
ocasionar a desvalorização dos imóveis e da terra, podendo implicar, também, em
limitações ou mudanças de planos para uso da propriedade, o que, por sua vez, pode
acarretar na redução de seu aproveitamento econômico.
Esse impacto poderá ser sentido, por exemplo, pelos proprietários da Fazenda
Jaqueira, que projetam instalar o turismo rural e pedagógico em sua propriedade, que
faz limite com a ADA.
A desvalorização imobiliária e da terra poderá ser maior a medida em que se
aproxima do empreendimento. Assim, a porção da AID composta pelo raio de 2km do
empreendimento deverá sentir de forma mais acentuada esse impacto, especialmente
as chácaras, sítios e casas vizinhas à ADA, a saber: Fazenda Jaqueira, Condominio
Jaqueira, Fazenda Chaleth e os sítios localizados na estrada do Ipê.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Cabe destacar, no entanto, que o aterro encontra-se em área rural, e o uso do solo
atual predominante (pecuária) não é afetado pelo empreendimento.
A desvalorização imobiliária e da terra na AID deverá ocorrer a médio prazo, nas fases
de instalação e operação.
11.4.13.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Programa
Reversibilidade (R) Ireversível 3
Comunicação Social
Avizinhamento com
empreendimento
Incidência (I) Direto 2 poluidor ou
potencialmente
poluidor
Empreendimento
manipula recursos
Probabilidade (P) Provável 1 sólidos perigosos e
sujeito a risco de
acidentes
Presença permanente
Duração (D) Permanente 3
do empreendimento
Espacialização (E) Local 1 Ocorre na AID
Cumulatividade (C) Cumulativo 2
Desvalorização da
Vetor (V) Negativo -1
terra e propriedades
Intensidade (IT) Grande 3 Expressiva
Importância (IMP) - 6 -
Magnitude (MAG) - 6 -
Grau de Impacto (GI) Médio -108 -

11.4.13.3 Medidas e Programas Ambientais


Como medidas mitigadoras, propõem-se:
Implementar o Programa de Comunicação Social, avaliando a possível
desvalorização do valor da terra;
Adotar medidas arquitetônicas e paisagísticas que deixem a ADA, localizada a
margem da RJ-157 e a 10 metros da casa sede da Fazenda Jaqueira e entrada
do Condominio Jaqueira, ambientalmente e visualmente mais agradáveis.
Executar o Programa de Implantação do Cinturão Verde
11.4.14 Melhoria da gestão pública integrada de resíduos
11.4.14.1 Descrição
A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, reúne
importantes instrumentos para a promoção do avanço necessário ao País no

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-25
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes


do manejo inadequado dos resíduos sólidos.
Dentre as medidas necessárias para alcançar o nível de sustentabilidade social,
ambiental e econômica com os resíduos sólidos, está a sua disposição adequada. Para
tanto, a Lei institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos, cria
metas para extinguir os “lixões” e define instrumentos de planejamento nos níveis
nacional, estadual, microregional, intermunicipal e metropolitano e municipal para o
alcance das metas.
Assim sendo, a implantação de um Aterro Sanitário Classe I vem a contribuir para o
alcance dos objetivos da Política Nacional de Recursos Sólidos.
Esse impacto deverá ser sentido a médio prazo, nas fases de instalação e operação do
empreendimento.
11.4.14.2 Valoração
Critério/Componente Classificação Valor Justificativa
Reversibilidade (R) Ireversível 3
Criação do aterro
Incidência (I) Direta 2
sanitário classe I
Probabilidade (P) Certo 3
Dura até o
encerramento do
Duração (D) Temporário 1
aterro sanitário classe
1
Pode atender a
Espacialização (E) Estratégico 3
municípios fora da AII
Oportuniza a melhora
Cumulatividade (C) Cumulativo 2
a gestão dos recursos
Vetor (V) Positivo 1 -
Intensidade (IT) Média 2
Importância (IMP) - 8 -
Magnitude (MAG) - 6 -
Grau de Impacto (GI) Médio 96 -

11.4.14.3 Medidas e Programas Ambientais


Como medidas potencializadoras, propõem-se:
Implementar o Programa de Comunicação Social;
Executar o Programa de Educação Ambiental.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-26
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

11.5 Síntese Conclusiva


Nesta Análise de Impactos Ambientais, optou-se por uma descrição de impactos
abrangentes, que abarcam as diferentes formas na qual um dado parâmetro ambiental
é alterado (de forma positiva ou negativa). Em cada um dos impactos, são descritas as
diversas formas em que ele pode se manifestar, as Ações Geradoras do
empreendimento e as medidas de controle para cada um dos aspectos descritos. No
total, foram identificados e descritos 14 Impactos Ambientais, que compilam diversos
efeitos das Ações Geradoras sobre os parâmetros ambientais identificados nos
diagnósticos de cada um dos Meios (Seção 9).
Dentre os impactos levantados, três (21,42%) foram considerados positivos ao meio
ambiente (Geração de Expectativas Positivas Relacionadas ao Empreendimento,
Ampliação de Postos de Trabalho e Dinamização da Economia Local e Melhoria da
Gestão Pública Integrada de Resíduos) e 11 foram considerados negativos.
Os impactos positivos apresentaram Grau de Impacto médio de 60,66, estando no
limite superior da categoria Pequeno, classe cujo o limite inferior e superior é de 9 e
69, respectivamente (Tabela 11-3). Quanto à Magnitude e Importância, os impactos
positivos apresentaram média de 6 e 7, valores esses que podem ser considerados
altos, pois o valor máximo de ambos é 8. Devido ao pequeno porte do
empreendimento, a Intensidade foi classificada como 1 nos dois primeiros impactos, e
como 2 no último, resultando na baixa média no GI para os impactos positivos.
Já os 11 impactos negativos apresentaram Grau de Impacto médio de -37,23, com
valores variando entre -18 e -108. Devido à grande variação dos valores com relação à
média, a medida de tendência central mais adequada é a mediana, pois ela é menos
susceptível aos valores extremos (outliers) que mascaram padrões na distribuição de
dados. A mediana dos valores de GI para os impactos negativos foi de 48. Tanto a
média quanto a mediana apresentam resultados categorizados como Pequenos
(Tabela 11-3). Já a moda, que é o valor mais frequente em uma distribuição de
dados, apresentou dois valores: 18 (Pequeno) e 80 (Médio). A Magnitude dos impactos
negativos variou entre 4 e 8, com média, mediana e moda apresentando o mesmo
valor (6). Assim como a Magnitude, a Importância apresentou o mesmo valor para as
três medidas de tendência central (5).
Considerando os valores de GI para os impactos negativos e positivos, pode-se
considerar que o Aterro Classe I de Barra Mansa apresenta baixo impacto ao meio
ambiente, considerando a correta execução das medidas de controle, monitoramento
e o Programas Ambientais propostos neste EIA (Seções 8 e 12).

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-27
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

11.6 Matriz Síntese dos Impactos


Importância Magnitude

Cumulatividade
Reversibilidade

Espacialização
Probabilidade
Incidência
Grau de

Duração
Impacto Fase Vetor Intensidade Medidas e Programas

Total

Total
Impacto

Perda de I. Programa de Implantação do Cinturão Verde;


indivíduos da Instalação 1 2 3 6 3 1 1 5 -1 2 -60 II. Realizar a supressão somente nas áreas autorizadas, com
flora tombamento adequado.

I. Execução direcional da supressão da vegetação;


Modificação do II. Programa de Manejo da Fauna;
Número de Instalação e III. Treinamento de afugentamento e também de orientação na
1 2 3 6 3 1 1 5 -1 1 -30
Indivíduos da Operação Educação Ambiental dos Trabalhadores;
Fauna IV. Manutenção adequada de veículos e maquinários;
V. Colocação de placas e redutores de velocidade.

I. Umectação regular das vias de circulação;


II. Efetuar cobertura da carga que contenham pó ou resíduos
retirados da obra;
III. Controlar as atividades geradoras de poeira (corte e aterro,
Alteração na Instalação e
1 2 3 6 1 1 1 3 -1 1 -18 terraplenagem e etc.) durante períodos de vento forte;
qualidade do ar Operação
IV. Tráfego de veículos em velocidade compatível com as vias e sem
excesso de carga;
V. Manutenção regular e periódica dos equipamentos, máquinas e
veículos utilizados na obra.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-28
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Importância Magnitude

Cumulatividade
Reversibilidade

Espacialização
Probabilidade
Incidência
Grau de

Duração
Impacto Fase Vetor Intensidade Medidas e Programas

Total

Total
Impacto

I. A obra deverá ocorrer preferencialmente no período diurno, para


evitar transtorno à população;
II. Deverá haver seleção dos equipamentos com especificações
técnicas rigorosas com relação à emissão de ruídos;
III. Manutenção e regulagem periódicas das máquinas e
Aumento no Instalação e
1 2 3 6 1 1 1 3 -1 1 -18 equipamentos utilizados na obra;
Nível de Ruído Operação
IV. Adoção de sistemas eficazes de abatimento de ruídos;
V. Realizar o monitoramento periódico dos níveis de ruído emitidos
pelo empreendimento;
VI. Programa de Implantação do Cinturão Verde;
VII. Programa de Monitoramento e Controle de Ruídos.

Modificação da
Instalação e
morfologia do 3 2 3 8 3 1 1 5 -1 2 -80 I. Programa de Monitoramento e Controle de Ruídos
Operação
terreno

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-29
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Importância Magnitude

Cumulatividade
Reversibilidade

Espacialização
Probabilidade
Incidência
Grau de

Duração
Impacto Fase Vetor Intensidade Medidas e Programas

Total

Total
Impacto

Alteração na
qualidade das Instalação e I. Medidas descritas nos Itens 8.1.5, 8.1.8, 8.2.7, 8.2.9, 8.3.7 e
1 2 1 4 1 3 2 6 -1 2 -48
águas superficiais Operação 8.4.2, neste EIA;
e subterrâneas

Indução de I. Programa de Monitoramento e Controle dos Processos Erosivos;


Instalação 1 2 3 6 1 1 1 3 -1 1 -18
processos erosivos II. Programa de Implantação do Cinturão Verde.

Alteração no I. Medidas descritas nos Itens 8.1.5, 8.1.8, 8.2.7, 8.2.9, 8.3.7 e
Regime Instalação 3 2 3 8 3 1 1 5 -1 2 -80 8.4.2, neste EIA;
Hidrogeológico II. Programa de Implantação do Cinturão Verde.

I. Programa de Comunicação Social;


Geração de II. Divulgar o número de vagas e perfil dos trabalhadores e serviços
Expectativas
Planejamento, necessários para a implantação do empreendimento;
Positivas 1 2 3 6 2 2 1 5 1 1 30
Relacionadas ao Instalação III. Constituir canais facilitadores de diálogo e mediação de
Empreendimento conflitos, com registros e acompanhamento dos casos;
IV. Privilegiar a contratação de pessoal e serviços locais.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-30
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Importância Magnitude

Cumulatividade
Reversibilidade

Espacialização
Probabilidade
Incidência
Grau de

Duração
Impacto Fase Vetor Intensidade Medidas e Programas

Total

Total
Impacto

I. Programa de Comunicação Social;


Geração de II. Divulgar o número de vagas e perfil dos trabalhadores e serviços
Expectativas
Planejamento, necessários para a implantação do empreendimento;
Negativas 1 2 3 6 2 2 1 5 -1 1 -30
Relacionadas ao Instalação III. Constituir canais facilitadores de diálogo e mediação de
Empreendimento conflitos, com registros e acompanhamento dos casos;
IV. Privilegiar a contratação de pessoal e serviços locais.

Ampliação de I. Divulgar na AII do empreendimento a oferta de vagas nas fases de


Planejamento,
Postos de Trabalho instalação e operação do empreendimento;
Instalação e 3 2 3 8 3 2 2 7 1 1 56
e Dinamização da II. Privilegiar a contratação de serviços e empresas terceirizadas
Economia Local Operação
locais.

I. Instalar medidas de sinalização e de redução de velocidade na RJ-


Alteração no Planejamento,
157;
Cotidiano da Instalação e 3 2 3 8 3 1 1 5 -1 2 -80
População II. Divulgar horários de circulação dos caminhões pela RJ-157 e
Operação
número de contato com o empreendedor

Desvalorização I. Programa de Comunicação Social ;


Instalação e
Imobiliária e da 3 2 1 6 3 1 2 6 -1 3 -108 II. Adotar medidas arquitetônicas e paisagísticas;
Terra Operação
III. Programa de Implantação do Cinturão Verde.

Melhoria da gestão
I. Programa de Comunicação Social;
pública integrada Operação 3 2 3 8 1 3 2 6 1 2 96
de resíduos II. Programa de Educação Ambiental.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 11-31
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

12. PROGRAMAS AMBIENTAIS


Com a definição do projeto de engenharia para a instalação e operação do
empreendimento e da elaboração dos diagnósticos dos Meios Físico, Biótico e
Socioeconômico, as resultantes das ações de obra sobre os parâmetros ambientais
foram descritas na Avaliação de Impactos Ambientais (AIA), que identificou a
necessidade de se propor planos e programas ambientais, de forma a mitigar ou
compensar os impactos negativos gerados.
Os Programas aqui apresentados são complementares às medidas ambientais
propostas na AIA ou, em alguns casos, agrupam diversas medidas em uma metodologia
única. O conjunto dos Programas Ambientais propostos formam o Sistema de Gestão
Ambiental (SGA) das fases de instalação empreendimento. Para a emissão da Licença
de Operação, deve ser proposto um SGA específico para essa fase, com a continuidade
de alguns do Programas aqui elencados, e a proposição de outros, caso seja
necessário.
O SGA é uma importante ferramenta de análise e controle ambiental, tanto por parte
do Órgão Ambiental, através da análise dos relatórios periódicos, quanto por parte do
empreendedor, que através da gestão ambiental pode fiscalizar seus subcontratados,
especialmente durante a instalação do empreendimento. A estrutura gerencial do SGA
garante a execução das medidas de reabilitação e proteção ambiental das obras, com
acompanhamento ambiental integrado.
Cabe destacar que os Programas aqui apresentados são diretrizes, com detalhamento
adequado para a fase de Licença Prévia. Com o desenvolvimento do Projeto Básico da
Construção, na fase de obtenção de Licença de Instalação, é apresentado o PBA, com
a versão executiva desses e de outros Programas porventura solicitados na LP.
12.1 Programas Ambientais do Meio Biótico
12.1.1 Programa de Supressão de Vegetação
12.1.1.1 Introdução
A supressão da vegetação e limpeza do terreno são atividades necessárias para a implantação
do empreendimento, embora acabem resultando em impactos negativos para a flora e a fauna
ali existentes. O Programa de Supressão da Vegetação descreve as ações a serem realizadas
na área do empreendimento, visando controlar ou mitigar esses impactos, por meio da adoção
de ações planejadas e procedimentos adequados para esse tipo de atividade. Para a
viabilização das atividades de supressão, faz-se necessária a obtenção da Autorização de
Supressão Vegetal (ASV) e a observação de suas condicionantes.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

As ações integrantes desse programa incidem sobre toda a vegetação nativa na Área
Diretamente Afetada pelo empreendimento, que totaliza 3,84ha, eventuais indivíduos
isolados na área de pastagem. A supressão está limitada à Área Diretamente Afetada (ADA) do
empreendimento.

12.1.1.2 Objetivos
Planejar as ações e estratégias de execução das atividades de supressão da vegetação
Supervisionar as atividades de supressão de vegetação em campo
Aproveitar o material lenhoso proveniente da supressão vegetacional
Controlar e minimizar os impactos sobre a fauna local
Restringir a supressão de vegetação ao mínimo necessário à implantação do
empreendimento, evitando supressões desnecessárias
Evitar danos ambientais decorrentes de atividades não controladas
Evitar acidentes com trabalhadores envolvidos nas atividades

12.1.1.3 Metodologia
A seguir, são listados os procedimentos para execução deste programa, sempre visando a
minimizar a vegetação a ser suprimida, e respeitando os critérios e diretrizes de segurança.

O detalhamento dos métodos a serem utilizados em cada etapa será apresentado


posteriormente na elaboração do PBA (Plano Básico Ambiental) devido a inter-relações com
outros programas, e as particularidades de cada etapa. São elas:

Demarcação da área de supressão, de forma que nenhuma supressão ocorra fora da


ADA.
Planejamento da Supressão, definindo o direcionamento das frentes de supressão,
considerando aspectos técnicos, biológicos e de segurança do trabalho.
Execução da Supressão, com ações de desbaste de cipós, direcionamento de queda,
seccionamento e cubagem.
Relatórios de Atividades, apresentando as áreas efetivamente suprimidas, com lista de
espécies e volumetria., além da destinação do material lenhoso.

12.1.1.4 Público Alvo

O público-alvo desse Programa é constituído pelas empreiteiras contratadas para a supressão


de vegetação, e seus Engenheiros, técnicos e outros trabalhadores envolvidos com supressão
de vegetação

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

12.1.1.5 Cronograma

A supressão de vegetação e limpeza do terreno serão realizadaa assim que o INEA emitir a
Licença de Instalação e a Autorização de Supressão de Vegetação (ASV), bem como a
autorização de coleta, captura, e transporte de fauna.

12.1.2 Programa de Implantação do Cinturão Verde


12.1.2.1Introdução
Para compensar a supressão de indivíduos arbustivos/arbóreos necessários a
implantação do empreendimento, bem como minimizar os impactos que a operação
de um aterro sanitário pode acarretar, propõe-se a implantação de um cinturão
verde, ou barreira vegetal.
As faixas de vegetação formadas por árvores e arbustos de folhas perenes e copas
densas, alinhados em fileiras no entorno de Centros de Tratamento de Resíduos
(CTRs) tem se mostrado uma técnica eficaz para minimizar os impactos de sua
operação. A implantação desses maciços atua de forma positiva, trazendo benefícios,
como a redução da erosão, amenização climática, redução do nível de poluição
sonora, visual e de poeiras. Para esse empreendimento, está sendo proposta a
formação de um cinturão verde com a recuperação da Faixa Marginal de Proteção
(FMP), que já se encontra florestada em alguns trechos. Para que a FMP funcione
como cinturão verde, será necessário realizar um enriquecimento, com o plantio de
mudas de espécies nativas e implantação de técnicas de nucleação.
12.1.2.2 Objetivos
Compensar a supressão de indivíduos arbustivos/arbóreos para implantação do
empreendimento
Reduzir os impactos negativos gerados pela implantação e operação do
empreendimento
Reduzir impacto visual na paisagem
Fazer o isolamento acústico
Dar melhor qualidade de vida às pessoas que vivem no entorno do
empreendimento, aos funcionários e aos usuários da RJ-157
Impedir que animais, tais como cães e gatos, acessem facilmente a área
Impedir que poeiras geradas durante a operação ultrapassem a área de
intervenção.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

12.1.2.3 Metodologia
Os procedimentos apontados a seguir visam orientar os trabalhos de plantio de mudas
nativas, e instalação de poleiros vivos, a serem realizados na implantação da barreira
vegetal no entorno do empreendimento.
12.1.2.3.1 Etapas de Execução
A execução do programa seguirá as etapas contempladas abaixo:
a. Delimitação das áreas
A delimitação ocorrerá com o próprio cercamento da área de operação do aterro. O
plantio ocorrerá na FMP e na divisa do empreendimento com a RJ-157
b. Escolha das espécies
As espécies que irão compor o cinturão verde serão exclusivamente nativas, com
ocorrência conhecida para a Mata Atlântica do Rio de Janeiro. Será privilegiado o
enriquecimento do fragmento, com a inserção de espécies não encontradas no local.
Em trechos com baixa cobertura vegetal, podem ser implantadas espécies pioneiras
para favorecer a regeneração natural.
c. Aquisição e produção de mudas
As mudas para a implantação do cinturão serão adquiridas em viveiros localizados nas
proximidades do empreendimento, sempre que possível.
Como estratégia complementar, serão implementadas técnicas de nucleação, como a
inserção de poleiros vivos, favorecendo a chegada de espécies presentes nos
fragmentos da AID através das aves.
d. Preparação do terreno
As atividades de implantação do cinturão verde podem ocorrer de forma
concomitante com as obras, pois ela ocorre fora da ADA definida. O preparo da área
inicia-se com a introdução do solo orgânico, a abertura de covas, e a deposição do
adubo e do hidrogel. Por ser uma Faixa Marginal de Proteção, todo o enriquecimento
será realizado com o mínimo de intervenção possível.
e. Plantios
As mudas, antes do plantio, deverão ser aclimatadas na área, estando expostas às
condições ambientais por um período de uma semana. Os plantios deverão ser
realizados preferencialmente durante o período chuvoso e em dias nublados, para que
as mudas sofram menos com a perda de água.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

f. Atividades de manutenção
O plantio das mudas e a instalação dos poleiros vivos devem ser avaliados
periodicamente. Na avaliação técnica, devem ser observados os aspectos gerais das
mudas, a necessidade de coroamento ou substituição de mudas e se há danos físicos
aos poleiros. O monitoramento e a manutenção periódica das mudas devem ser
mantidos por um período de 4 anos, com práticas habituais, como execução de
roçada, limpeza mecânica em volta das mudas (coroamento), manutenção dos
tutores, tratamento fitossanitário e adubação de cobertura.
g. Elaboração de relatórios semestrais de acompanhamento
Serão elaborados relatórios semestrais, informando ao INEA o andamento das
atividades de implantação e manutenção do cinturão verde.
12.1.2.4 Público Alvo
O público-alvo desse programa é constituído pelos moradores no entorno do
empreendimento, bem como os usuários da RJ–157.
12.1.2.5 Cronograma
A implantação do cinturão verde deverá ser executada no período máximo de 1 ano e
sua manutenção e monitoramento deverão ser realizadas durante toda a vida útil do
empreendimento, perdurando até a fase de desativação. A delimitação da área e
escolha das espécies deve ser realizada após a emissão da LP. Após a obtenção da LI,
a área já pode ser delimitada em campo, e o terreno preparado para receber as
mudas. O cronograma detalhado de todas as fases será apresentado no PBA.
12.1.3 Programa de Manejo da Fauna Terrestre
12.1.3.1 Introdução
A supressão da vegetação para a implantação do empreendimento poderá causar
alterações e perda de habitats naturais da fauna. Além disso, os ruídos oriundos das
atividades da obra, bem como as alterações na circulação de pessoas, veículos e
demais maquinários, podem causar afugentamento e deslocamento desses animais
para áreas próximas, que já são habitadas, causando impactos na biota do entorno,
uma vez que tendem a competir por recursos com os espécimes dessas áreas
receptoras.
Embora pretenda-se instalar o empreendimento em uma área rural, com baixa riqueza
de espécies de fauna, deverá ocorrer o acompanhamento por equipe profissional
qualificada para localizar abrigos e nidificações, resgatando, identificando e

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

translocando espécies. A captura evitará que os animais fujam para as vias


movimentadas, reduzindo a possibilidade de eventos de atropelamentos com esses
animais. Esse Programa possibilitará, também, o aproveitamento científico de animais
encontrados mortos, contribuindo, portanto, para incrementar as informações
disponíveis sobre a biodiversidade brasileira, na medida em que subsidiará estudos
taxonômicos, biogeográficos e conservacionistas. Esse Programa atua no
direcionamento da fauna para as outras fragmentos florestais da propriedade ou de
seu entorno, além de promover o resgate de espécimes encontrados nas frentes de
trabalho durante as fases da obra, ou aqueles.
12.1.3.2 Objetivos
Dar suporte técnico à condução das ações de supressão vegetal, de forma que a
fauna de maior porte possa evadir-se do perímetro impactado
Afugentar e, quando necessário, resgatar os espécimes da fauna durante a
supressão vegetal
Selecionar áreas adequadas, próximas ao local de origem, para translocação dos
indivíduos e ninhos resgatados
Destinar adequadamente os animais resgatados e pré-selecionados para soltura
(prioritariamente, animais ameaçados ou endêmicos)
Identificar a ocorrência de animais afugentados, incluindo registros indiretos ou
mesmo de animais acidentados, assim como dados biológicos, ecológicos e
sanitários dos espécimes capturados
Realizar o aproveitamento científico dos espécimes que vierem a óbito,
processando e destinando o material coletado a instituições de pesquisas como
museus ou universidades previamente contatadas
Reabilitar, para posterior soltura, animais com ferimentos causados por atividades
do processo construtivo
Analisar os dados obtidos e formular, se necessário e possível, medidas que
contemplem a mitigação ou compensação das alterações sobre a fauna terrestre
local
12.1.3.3 Metodologia
Este Programa será dividido em duas fases: a fase de planejamento e obtenção de
licença; e fase de supressão/execução, na qual as atividades de afugentamento e
resgate serão executadas. Durante o planejamento, será realizado levantamento de
clínicas veterinárias na região, para prestar pronto atendimento a animais que,
porventura, venham a ser encontrados feridos. Ainda durante o planejamento, serão
selecionadas áreas de soltura que deverão ter a capacidade suporte estimada. A fase

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

de supressão/execução será baseada em três ações de manejo: (i) afugentamento,


resgate e soltura de animais; (ii) aproveitamento científico de animais encontrados
mortos; (iii) prevenção de acidentes.
A premissa básica adotada será a de se evitar ao máximo o contato direto com os
animais, visando minimizar o impacto decorrente do estresse de captura na saúde dos
mesmos. A fauna passível de resgate será aquela que não conseguir fugir por seus
próprios meios, em função de injúrias que a tornem fisicamente inapta a fazê-lo, ou
devido a alguma característica de sua biologia. Os animais capturados nas áreas de
supressão serão contidos e acondicionados com equipamentos específicos, conforme
necessidade de cada grupo taxonômico. Após esse procedimento, serão encaminhados
para triagem na base de operações, a ser instalada em área próxima. Em seguida, os
animais passarão por procedimentos de identificação, verificação das condições
físicas, exame clínico (lesões, fraturas), estado sanitário (doenças, parasitos), coleta
de dados biométricos e definição do destino do animal.
Algumas diretrizes a serem adotadas durante as atividades relacionadas a essa ação
são:
Antes da supressão de vegetação, realizar inspeção rigorosa nas árvores, para
evitar queda de animais
Afugentar os animais, utilizando instrumentos de contenção, como cambão,
gancho e puçá
Evitar confrontos e não atravessar a área de fuga dos animais
Observar a presença de insetos comunitários, como abelhas e vespas, antes da
utilização de máquinas e outros equipamentos, visando evitar acidentes com os
trabalhadores e a morte desnecessária dos animais
Utilizar equipamentos específicos, no caso de transferência de enxames de
abelhas e vespeiros da faixa para outro local
Animais resgatados que necessitem de cuidados veterinários, deverão ser
encaminhados para tratamento por médicos veterinários, para posteriormente
serem translocados para soltura
Animais que vierem a óbito serão preparados para tombamento em coleção
zoológica previamente definida
A frente de supressão será acompanhada por um biólogo, com experiência e
treinamento prévio em operações de afugentamento e/ou resgate, e por auxiliares
por ele treinados. No caso de execução de mais de uma frente de supressão,
profissionais adicionais serão necessários. Os trabalhadores envolvidos, bem como a
comunidade do entorno do empreendimento, deverão ser orientados no sentido de

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

não predarem os animais que estiverem se deslocando, além da forma correta de


proceder ao encontrar animais que necessitem de algum auxílio. Ressalta-se que
maiores detalhes desses procedimentos serão apresentados na fase de licença de
instalação, com a apresentação deste programa em caráter executivo no PBA.
12.1.3.4 Público-Alvo
O Programa de Manejo da Fauna tem como público-alvo os seguintes grupos:
Trabalhadores das obras, incluindo contratados e subcontratados
A população residente na área de influência do empreendimento
12.1.3.5 Cronograma
As atividades desse Programa se iniciam após emissão da Licença de Instalação, da
Autorização de Supressão de Vegetação e da Licença de Captura da Fauna. Após a
emissão da Licença Prévia, inicia-se a fase de planejamento, para que seja feito o
detalhamento das atividades no PBA.

12.2 Programas do Meio Socioeconômico


12.2.1 Programa de Comunicação Social
12.2.1.1 Introdução
Esse Programa visa criar e manter os canais de comunicação necessários para o bom
relacionamento entre o empreendedor e os diversos atores sociais envolvidos na
instalação e operação do empreendimento, de modo que as informações circulem
adequadamente, primando pela construção de entendimentos claros e verídicos sobre
toda etapa do empreendimento, suas ações e resultados. Esse canal deverá registrar e
providenciar respostas as reclamações e dúvidas do público-alvo, com número de
protocolo gerado para cada caso.
O Programa deverá esclarecer a população sobre as reais demandas do
empreendimento e evitar que se crie expectativas que não se efetivem.
O Programa deverá, dentre suas várias funções estratégicas, informar a população do
entorno do empreendimento e os que circulam pela RJ-157 sobre os horários de
movimentação de veículos pesados e realização da obra de implantação do
empreendimento, como medida de prevenção de acidentes e redução dos incômodos
gerados pelo empreendimento.
O Programa de Comunicação Social deverá ser um programa estratégico, integrado
aos demais do meio socioeconômico, podendo servir ainda aos programas dos demais

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

meios, por exemplo, dando conhecimento a população sobre os resultados dos


monitoramentos da qualidade dos recursos hídricos locais e outros indicadores de
qualidade ambiental.
12.2.1.2 Objetivos
Repassar informações, em linguagem clara e acessível, sobre as mais
importantes etapas e ações do empreendimento, nas fases de planejamento,
instalação e operação, estabelecendo uma ligação permanente entre o
empreendedor e as comunidades da área de influência;
Conhecer as expectativas, reclamações e demandas da população da AII e AID;
Criar e manter canais de comunicação e uma relação de diálogo entre o
empreendedor e a população da AII e AID;
Prevenir possíveis transtornos e conflitos decorrentes da circulação dos
trabalhadores empregados na obra e operação do empreendimento, divulgando
horários de circulação dos caminhões pela RJ-157;
Divulgar as ofertas de postos de trabalho e registrar a mão-de-obra disponível e
interessada e os serviços locais (alimentação, hospital, aluguel, equipamentos,
limpeza, construção, etc.) que podem ser usados pelo empreendedor e
funcionários.
12.2.1.3 Metodologia
A base metodológica participativa norteará todo o planejamento e execução das
ações previstas. Em cada uma das etapas do empreendimento, será dada maior ênfase
a diferentes níveis de informação e linguagem. Esta última deverá ser contextualizada
e acessível a todo o público a que se destina.
A metodologia adotada pretende colher e disseminar informações através de
diferentes meios de comunicação, a fim de possibilitar a efetiva participação da
população e do corpo técnico no processo dialógico para a gestão ambiental.
Detalhes da aplicação da metodologia e dos materiais a serem utilizados (folders,
spots de rádio, atividades lúdicas, etc.) serão apresentados no detalhamento do
Programa, no PBA.
12.2.1.4 Público-Alvo
Trabalhadores envolvidos na instalação e operação do empreendimento;
Poder Público (Prefeituras e suas respectivas secretarias);
Instituições organizadas da sociedade civil (ONGs, Associações de Moradores,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Sindicatos, Escolas, Entidades Religiosas, etc.)


Estabelecimentos particulares (escolas, estabelecimentos comerciais, etc);
População residente na AID.
12.2.1.5 Cronograma
A execução desse Programa se dará nas Fases de Instalação e Operação, com seu
início após a emissão da Licença de Instalação.
12.2.2 Programa de Educação Ambiental
12.2.2.1 Introdução
A educação ambiental é uma das vias de construção dialógica no relacionamento do
empreendedor com a população das áreas de influência, focando no conhecimento e
reflexão sobre aspectos gerenciamento dos recursos sólidos e outros aspectos
ambientas específicos da localidade.
Esse Programa se propõe a interagir na relação sociedade/natureza local, promovendo
discussões e ações que possam promover melhorias na qualidade local do meio
ambiente, e sensibilizar os trabalhadores envolvidos, tanto no período de instalação,
quanto de operação do empreendimento, sobre a importância do bom relacionamento
com a comunidade local, cuidados ambientais a serem observados na execução de suas
atividades e segurança de trabalho.

Para apoio das ações do empreendimento, deverão ser produzidos materiais


informativos e didáticos, ao menos, sobre o empreendimento, gestão dos recursos
sólidos, saúde e educação no trânsito. Deve-se investir em recursos variados para uso
nas diversas ações e públicos desse programa, a exemplo de cartilhas, folders,
maquetes, jogos educativos, etc.
Este programa atuará em estreita articulação com o Programa de Comunicação Social.
Deve-se observar que os temas e públicos alvo se dividem em dois grupos centrais: (i)
trabalhadores do empreendimento e (ii) sociedade em geral. Assim, cabe instituir o
subprograma de Educação Ambiental para Trabalhadores.
12.2.2.2 Objetivos
Promover ações educativas que informem sobre os procedimentos adequados
na gestão dos recursos sólidos, com ênfase em Aterros Sanitários Classe I;
Criar grupo para identificar e propor formas de resolver problemas
socioambientais locais;

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Promover ações periódicas com os trabalhadores do empreendimento sobre


segurança do trabalho, boas relacionamento com a população da AID e práticas
ambientais adequadas;
Fazer campanhas sobre educação no trânsito, alertando sobre a dinâmica
cotidiana dos moradores do município, especialmente para com o uso da via
por pedestres e ciclistas;
Realizar campanhas sobre saúde e prevenção de doenças, considerando aquelas
a que estão mais suscetíveis;
Monitorar a percepção ambiental e sobre o empreendimento que a população
da AII e AID têm, nas diferentes fases do empreendimento;
12.2.2.3 Metodologia
A metodologia a ser empregada observará todos os preceitos da legislação,
notadamente a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795, de 27
de abril de 1999). As principais etapas que comporão o Programa são:
Articulação e mobilização dos atores sociais locais
Elaboração de material didático
Realização das campanhas em campo
Detalhes da aplicação da metodologia e dos materiais a serem utilizados serão
apresentados no detalhamento do Programa, no PBA.
12.2.2.4 Público-Alvo
Trabalhadores envolvidos na obra e operação do empreendimento;
Escolas;
População da AII e AID.
12.2.2.5 Cronograma
A execução desse Programa se dará nas Fases de Instalação e Operação, com seu
início após a emissão da Licença de Instalação.
12.3 Programas do Meio Físico

12.3.1 Programa de Monitoramento e Controle de Ruídos


12.3.1.1 Introdução
Durante a implantação do aterro, equipamentos e maquinários utilizados na execução
das obras serão responsáveis por grande parte das gerações de ruídos. Sendo assim, os

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

impactos relacionados a essas emissões devem ser monitorados, com consequente


proposições de medidas que minimizem e/ou corrijam os níveis de ruídos, buscando
assim assegurar o conforto, a saúde e o bem-estar da população/trabalhadores.
12.3.1.2 Objetivos
O objetivo desse Programa é controlar e monitorar a evolução da condição acústica da
Área Diretamente Afetada e da Área de Influência Direta do empreendimento,
durante sua instalação, uma vez que os ruídos poderão trazer desconforto temporário
aos funcionários e na população mais próximas ao empreendimento.
Para isso, o Programa de monitoramento e controle tem como objetivos específicos:
Monitorar o ruído ambiental da área de entorno, de modo a obedecer aos
limites e padrões previstos na legislação vigente (Resolução CONAMA 01/90,
ABNT NBR 10.151/00 - Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o
conforto da comunidade e ABNT NBR 10.152/87 - Níveis de ruído para conforto
acústico);
Propor medidas de controle para minimizar os incômodos aos trabalhadores e a
fauna.

12.3.1.3 Metodologia
Deverão ser estabelecidas diretrizes e procedimentos a serem seguidos pela
empreiteira no controle de ruídos dos maquinários e equipamentos de obras, tais
como:
Manutenção preventiva dos veículos e equipamentos;
Apresentação do laudo do fabricante de acordo com a NBR 9.714 – “Veículo
rodoviário automotor – Ruído emitido na condição parado”. Caso o veículo seja
inspecionado, o valor de ruído obtido na inspeção não pode ultrapassar o valor
declarado;
Implementação de um sistema de críticas e sugestões, para que as
comunidades e partes interessadas possam se manifestar a respeito da
percepção que estão tendo acerca dos ruídos.
A sistemática desse Programa inclui também a realização de campanhas mensais para
medição dos ruídos na AID durante a obra de implantação, com sonômetro
devidamente calibrado. O preconizado na Resolução CONAMA 001/90, e NBR
10.151/00 será utilizado como parâmetros de medição da qualidade do ruído
ambiental da região durante a implantação do empreendimento.

12.3.1.4 Público-alvo
Este Programa terá como público-alvo a empreiteira executora das obras de

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

implantação do aterro e o INEA. Em termos individuais, o público alvo será composto


pelos funcionários/operários que irão atuar de forma rotineira, esporádica, ou pontual
nos canteiros das obras. No que tange o INEA, este atua como agente fiscalizador.

12.3.1.5 Cronograma
As medidas de controle e minimização de emissões de ruído deverão começar
conjuntamente ao início das atividades construtivas.
Na fase de implantação, o acompanhamento dos níveis de ruído no entorno deverá ser
mensal. Na fase de operação do empreendimento, as medições deverão ser semestrais
e extraordinárias, acionadas por reclamações da vizinhança. O critério de avaliação
são os NCA (Nível Crítico de Avaliação) aplicáveis.
De forma documental, o acompanhamento da execução do programa será apresentado
em relatórios mensais, os quais irão compor os relatórios semestrais a serem
encaminhados ao INEA com as evidências da execução do programa.

12.3.2 Programa de Monitoramento e Controle da Qualidade do Ar


12.3.2.1 Introdução
O tráfego de caminhões sobre áreas de solo exposto, a movimentação de solo
decorrente de terraplenagem e atividades construtivas de modo geral, poderão
provocar a suspensão de material nos dias em que não houver precipitação
pluviométrica.
O componente ambiental, neste caso denomina-se particulado total em suspensão
(PTS). Tais particulados serão constituídos, predominantemente, pelo mesmo material
do solo onde as intervenções do empreendimento acontecerão. Os materiais
particulados finos permanecem por mais tempo em suspensão, ao contrário das
frações pesadas, que se depositam mais rapidamente sobre o solo, tendo alcance e
dispersão distintos.
Durante a execução das obras, motores movidos a óleo diesel dos equipamentos de
terraplenagem e dos caminhões provocarão a emissão de particulados inaláveis (PI) e
de gases à atmosfera, predominantemente óxidos de nitrogênio (NOx) e óxidos de
enxofre (SOx). Tais parâmetros também possuem limites legais, constantes na
Resolução CONAMA nº 03/1990, cuja aplicabilidade no Estado do Rio de Janeiro possui
amparo legal através do Art. 6º do Decreto Estadual nº 44.072/2013.
No caso de motores movidos à gasolina, as emissões são caracterizadas também pela
presença de particulados inaláveis (PI) e de gases à atmosfera, predominantemente
óxidos de nitrogênio.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

12.3.2.2 Objetivos
Propor procedimentos que possam evitar e/ou mitigar que as emissões de poluentes
atmosféricos decorrentes das atividades de implantação do empreendimento
provoquem incômodos à vizinhança, trabalhadores da obra e que ultrapassem os
limites legais. Caso a emissão de poluente estiverem em desacordo com a legislação,
um dos objetivo será propor medidas corretivas.

12.3.2.3 Metodologia
Durante a implantação do empreendimento, todas as atividades com potencial de
emissão de poluentes do ar deverão ter suas emissões controladas, destacando-se a
remoção, manuseio e transporte de materiais, bem como a movimentação de veículos
e a operação dos equipamentos utilizados.
Deverão ser realizadas medições de qualidade do ar nas diferentes frentes de serviços
estabelecidas. Deverá ser conduzida com a utilização de equipamento portátil de
medição de qualidade do ar local, cujos resultados poderão ser comparados, também,
àqueles obtidos da rede de monitoramento já instaladas na região.
Ainda serão realizadas medidas de controle a serem utilizadas para promover a
correta manutenção e regulagem periódica dos veículos, visando minimizar a emissão
de gases que possam estar em desacordo com os limites preconizados na legislação
pertinente.
Outra medida para as fontes móveis será a umidificação de terrenos, pátios e vias de
acesso, visando redução de poeira. Quando da ocorrência de períodos com estiagem,
a frequência de umidificação deverá ser intensificada. A equipe de Gestão Ambiental
deverá definir a periodicidade de umidificação e monitorar, por meio das críticas dos
moradores e colaboradores, se os procedimentos adotados vêm sendo eficazes em
relação à geração de incômodos.
Deverão ser realizadas medições trimestrais em toda a frota de veículos movidos a
diesel em operação no empreendimento, sejam eles terceirizados ou não. As
medições deverão ser realizadas mediante a utilização de Opacímetro (devidamente
calibrado), conforme determinado pela DZ-572.R-4 do INEA e aprovado pela
Deliberação CECA nº 4.814/2007. Caso sejam identificados problemas nos veículos, os
mesmos deverão sofrer manutenção e afastados das atividades até a solução dos
problemas.
Na fase de operação, levando-se em consideração o aumento do tráfego de veículos,
principalmente os de carga pesada que transportarão os resíduos para a disposição no
aterro, o aumento das emissões atmosféricas estará relacionado à movimentação
destes automotores de carga, pessoas e matérias-primas.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

12.3.2.4 Público-alvo
Em termos organizacionais, o público-alvo desse Programa é constituído pela
empreiteira executora das obras de implantação do empreendimento e o INEA. Em
termos individuais, é composto pelos funcionários/operários que irão atuar de forma
rotineira, esporádica, ou pontual na implantação do aterro.

12.3.2. 5 Cronograma
As medidas de controle e minimização de emissões atmosféricas deverão começar
conjuntamente ao início das atividades construtivas. O acompanhamento do padrão
da qualidade do ar na ADA ocorrerá diariamente, em conjunto com medições
extraordinárias, acionadas por reclamações da população e trabalhadores da obra.
De forma documental, o acompanhamento da execução do Programa será apresentado
em relatórios mensais, os quais irão compor os relatórios semestrais a serem
encaminhados ao INEA com as evidências da execução do Programa.

12.3.3 Programa de Monitoramento e Controle dos Processos Erosivos


12.3.3.1 Introdução
Os processos erosivos são intensificados pelas atividades inerentes à execução das
obras de implantação do empreendimento, associadas a variáveis ambientais da área
diretamente afetada, a exemplo do índice pluviométrico, tipo de relevo,
características do solo, tipo de uso e posição do lençol freático.
A erosão ocorre, principalmente, através de escoamento superficial concentrado, que
provoca o surgimento de sulcos e ravinas em partes mais inclinadas do terreno e das
células, onde podem ocorrer, também, deslizamentos do terreno.
As feições erosivas tendem a aumentar à medida que ocorre o uso do terreno
combinado de eventos de chuva que escoam e carreiam sedimentos do solo. O mesmo
sucede com a implantação de obras sem a adoção de medidas preventivas e corretivas
necessárias.
Nesse contexto, o controle de execução das obras, por meio de cuidados operacionais
e ações mitigadoras, minimizam os consequentes processos erosivos.
Dessa forma, a justificativa desse Programa reside na necessidade de preservação das
instalações existentes na região, de forma imediata e concomitante às obras, para
evitar danos aos solos da ADA.
12.3.3.2 Objetivos
Esse Programa tem por objetivo geral promover o controle e o monitoramento dos
processos erosivos, através da implementação de ações preventivas, corretivas e de
diagnóstico ao longo de todo o período de obras.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

12.3.3.3 Metodologia
Para a execução do monitoramento e controle, deverão ser mapeados aqueles locais
que possuem maior potencial de ocorrência dos processos erosivos. Para tal, deverão
ser observadas as seguintes características:
Taludes em processo de desestabilização;
Existência de sulcos de erosão em qualquer estágio de desenvolvimento;
Cobertura vegetal existente;
Características dos solos;
Características topográficas, geológicas e geotécnicas.
Em caráter permanente, medidas para a prevenção serão realizadas através da
execução de dispositivos de drenagem, bem como a proteção da camada superficial
do solo e revestimento vegetal. No caso da drenagem superficial, são definidos
dispositivos com a finalidade de proteger a infraestrutura viária e assegurar a
adequada drenagem das águas pluviais, tais como:
Valetas de proteção;
Sarjetas;
Descidas d’água;
Dissipadores de energia.

12.3.3.4 Público Alvo


O público-alvo desse programa é constituído pela empreiteira executora das obras de
implantação do empreendimento e o INEA. Em termos individuais, o público alvo é
composto pelos funcionários/operários que irão atuar de forma rotineira, esporádica,
ou pontual na implantação do aterro

12.3.3.5 Cronograma
Esse programa deverá ter início na fase de implantação, com periodicidade específica
na fase de operação, permanecendo até a fase de desativação.
A equipe de Gestão Ambiental deverá realizar o acompanhamento da execução do
Programa. De forma documental, serão elaborados relatórios mensais, os quais irão
compor os relatórios semestrais a serem encaminhados ao INEA com as evidências da
execução do Programa.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 12-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ALBRECHT, L; MEYER, CFJ & KALKO, EKV. 2007. Differential mobility in two small
Phyllostomid bats, Artibeus watsoni and Micronycteris microtis, in a fragmented
Neotropical landscape. Acta Theriologica 52: 141-149.
ALMEIDA, F. F. M. de. et al. Brazilian Structural Provinces: an introduction.
Earth-Science Reviews, Amsterdam, v. 17, n. 1/2, p. 1-29, 1981.
ALMEIDA, F.F.M. 1971. Geochronological Division of the Precambrian of South America.
Rev. Bras. Geoc., São Paulo, 1(1): 13-21.
ALMEIDA, F.F.M. 1977. O Cráton de São Francisco. Rev. Bras. Geoc., 7:349-364.
ALMEIDA, F.F.M.; AMARAL, G.; CORDANI, U.G.; KAWASHITA, K. 1973. The Precambrian
evolution of the South American Cratonic Margin South of Amazonas River. In: The
Ocean Basin and Margins (Nairn & Stille, Eds.), 1:411-446, Plenum, New York.
ALMEIDA, J.C.H.; TUPINAMBÁ, M.A.; HEILBRON, M.; And TROUW, R. 1998. Geometric
and kinematic analysis at the central tectonic boundary of the Ribeira belt,
southeastern Brazil. In: Congresso Brasileiro de Geologia, Belo Horizonte, 1998, Anais.
SBG, p. 32.
ALMEIDA, L. M.; RIBEIRO-COSTA, C. S.; MARINONI, L. 2003. Manual de coleta,
conservação, montagem e identificação de insetos. Holos Editora, Ribeirão Preto, SP.
88p.
ALMEIDA-GOMES M., ALMEIDA-SANTOS M., GOYANNES-ARAÚJO P., BORGES-JÚNIOR
V.N.T., VRCIBRADIC D., SIQUEIRA C.C., ..., ROCHA C.F.D. 2010. Anurofauna of Atlantic
Rainforest fragment and its surroundings in Northern Rio de Janeiro State, Brazil.
Brazilian Journal of Biology 70 (3):871–877.
ALVES, M.A.S.; PACHECO, J.F.; GONZAGA, L.A.P.; CAVALCANTI, R.B.; RAPOSO, M.A.;
YAMASHITA, C.; MACIEL, N.C.; CASTANHEIRA, M. 2000. AVES, P. 113-124. EM: H.G.
BERGALLO; C.F.D. ROCHA; M.A.S. ALVES; M. VAN SLUYS (orgs.). A Fauna ameaçada de
extinção do estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Ed. UERJ.
ALVES, S. L., & ZAÚ, S. A. 2005. A importância da área de relevante interesse ecológico
da floresta da Cicuta (RJ) na conservação do Bugio-Ruivo (Alouatta guariba clamitans
Cabrera, 1940). Revista Universidade Rural, 25, 41-48.
AMAR – Agência de Meio Ambiente do Município de Resende. 2010. Estudo Técnico
Preliminar para Constituição de Área Protegida no Banhado da Kodak, pp. 28.
ANTHONY, ELP. 1988. Age determination in bats, p. 47-58. In: TH KUNZ
(Ed.). Ecological and behavioral methods for the study of bats. Washington, DC,
Smithsonian Institution Press, 533p.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-1
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

ANTUNES P.C., OLIVEIRA-SANTOS, L.G.R. & GRAIPEL, M.E. 2009. Population dynamics
of Euryoryzomys russatus and Oligoryzomys nigripes (Rodentia, Cricetidae) in an
Atlantic forest area, Santa Catarina Island, Southern Brazil. Biotemas, 22: 143-151.
ARAÚJO, O. G. D. S., TOLEDO, L. F., GARCIA, P. C. A., & HADDAD, C. F. B. 2009. The
amphibians of São Paulo State, Brazil amphibians of São Paulo.Biota Neotropica, 9(4),
197-209.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11174: Armazenamento de
resíduos classes II - não inertes e III – inertes. Rio de Janeiro, 1990.
AULER, A.; RUBBIOLI, E.; BRANDI, R. As grandes cavernas do Brasil.Belo Horizonte,
Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas, 228p, 2001.
AXIMOFF, I. A., CRONEMBERGER, C., & PEREIRA, F. D. A. 2015. AMOSTRAGEM DE LONGA
DURAÇÃO POR ARMADILHAS FOTOGRÁFICAS DOS MAMÍFEROS TERRESTRES EM DOIS
PARQUES NACIONAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Oecologia Australis, 19(1).
AXIMOFF, I.A., em Sistema de Informação em Biodiversidade – SISBIO, Projeto Big
Brother Animal. Disponível no Portal da Biodiversidade (https://
biodiversidade.icmbio.gov.br/portal/) em 12 de agosto de 2016.
BARBOSA, G.R.M., GUIRARDI, B.D., RAIMUNDO JR., J.C., BRITO, K.R.M., ABREU, G.M.
Levantamento fitossociológico de um fragmento de floresta estacional semidecidual
situado ao longo da Microbacia do córrego, fundo, Aquidiana, MS. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE GESTÃO AMBIENTAL, 5., 2014, Belo Horizonte. Anais...Belo Horizonte:
IBEAS – Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais, 2014.
BAUER, C; PACHECO, J.F. 2000. Lista das aves da região de Visconde de Mauá, Serra da
Mantiqueira, no limite dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Atualidades
Ornitológicas, v. 97, p. 7.
BAWA, K. S. 1990. Plant-Pollinator Interactions in Tropical Rain Forests. Annual Review
of Ecology and Systematics, 21(1), 399-422.
BENCKE, G.A.; MAURÍCIO, G.N.; DEVELEY, P.F.; GOERCK, J.M. 2006. Áreas importantes
para a conservação das aves no Brasil. Parte I – Estados do Domínio da Mata Atlântica.
SAVE Brasil. São Paulo.
BENTANCUR, M. G., GUERRERO, J. C., & MORELLI, E. R. 2015. Insecta, Lepidoptera,
Lycaenidae, Arcas ducalis (Westwood, 1852): first record from Uruguay. Check List,
11(5), 1733.
BERGALLO, H.G. 1994. Ecology of a small mammal community in an Atlantic Forest Area
in Southeastern Brazil. Studies on Neotropical Fauna and Environment, 29(4): 197-217.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-2
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

BERGALLO, H.G., em Sistema de Informação em Biodiversidade – SISBIO, Projeto


Ecologia Comportamental de Ectoparasitas Infestando Morcegos, Marsupiais e Roedores
na Floresta Atlântica da Ilha Grande, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Disponível no
Portal da Biodiversidade (https:// biodiversidade.icmbio.gov.br/portal/) em 12 de
agosto de 2016.
BERGALLO, HG; ESBÉRARD, CEL; MELLO, MAR; LINS, V; MANGOLIN, R; MELO, GGS;
BAPTISTA. M. 2003. Bat Sampling in Atlantic Forest: how much should the minimum
effort be? Biotropica, 35(2): 278-288.
BERNARD, E & FENTON, B. 2003. Bat mobility in a fragmented landscape in Central
Amazonia. Biotropica, 35: 262–277.
BÉRNILS, R. S., & COSTA, H. C. 2012. Répteis brasileiros: Lista de espécies.São Paulo:
SBH.
BÉRNILS, R. S., & COSTA, H. C. 2014. Brazilian reptiles: List of species. Version 2012.1.
Sociedade Brasileira de Herpetologia.
BIBBY, C. J., CROSBY, N. J., HEATH, M. J., IMBODEN, M. F., JOHNSON, C., LONG, T. H.,
... & AJ THIRGOOD, S. J. 1992. Putting biodiversity on the map: priority areas for
global conservation (No. 333.95 P993). International Council for Bird Preservation,
Cambridge (RU).
BLANDIN, P. 1986. Bioindicateurs et diagnostic des systemes ecologiques.Bulletin
d'écologie.
BOLZAN, DP; LOURENÇO, EC; COSTA, LM; LUZ, JL; JORDÃO-NOGUEIRA, T; DIAS, D;
ESBÉRARD, CEL & PERACCHI, AL. 2010. Morcegos da Região da Costa Verde e
Adjacências, Litoral Sul do Estado do Rio de Janeiro. Chiroptera Neotropical, 16(1):
585-594.
BOTREL, R.; OLIVEIRA FILHO, A.; RODRIGUES, L.; CURI, N. Influência do solo e
topografia sobre as variações da composição florística e estrutura da comunidade
arbóreo-arbustiva de uma floresta estacional semidecidual em Ingaí, MG. Revista
Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 195-213, 2002.
BOVENDORP, R.S., C.L. NEVES & GALETTI, M. 2013. Phenotypic changes and small
mammal impoverishment on a Brazilian Atlantic Forest Island. Mammalia, 77: 51–58.
BROSSET, A; CHARLES-DOMINIQUE, P; COCKLE, A; COSSON, JF & MASSON, D. 1996. Bat
communities and deforestation in French Guiana. Canadian Journal of Zoology, 74:
1974-1982.
BROWER, J.E.; ZAR, J.H.; ENDE, C.N. von. Field and laboratory methods for general
ecology. 4th ed. Boston: McGraw-Hill, 1998. 273p.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-3
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

BROWN Jr, K. S., & FREITAS, A. V. L. (2000). Atlantic Forest Butterflies: Indicators for
Landscape Conservation. BIOTROPICA, 32(4b), 934-956.
CAMPOS, E.P., SILVA, A.F., MEIRA NETO, J.A.A., MARTINS, S.V. Florística e estrutura
horizontal da vegetação arbórea de uma ravina em um fragmento florestal no município
de Viçosa, MG. Revista Árvore 30: 1045-1054.2006
CARPANEZZI, A.A., COSTA, L.G.S., KAGEYAMA, P.Y., CASTRO, C.F. Espécies pioneiras
para recuperação de áreas degradadas: a observação de laboratórios naturais. In:
CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO,6., 1990. Campos do Jordão. Anais. São Paulo:
Sociedade Brasileira de Silvicultura.1990. v.3, p.216-221. Publicação na Silvicultura,
n.42,1990.
CBRO — Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. 2015. Lista comentada das aves
do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Revista Brasileira de
Ornitologia, v. 23, n. 2, p. 91-298.
CEDIM — Conselho Estadual dos Direitos Humanos da Mulher (Rio de Janeiro/RJ). Site:
http://www.cedim.rj.gov.br/servicos.asp. Acesso em novembro de 2016.
CHEREM, J. J. 2005. Registros de mamíferos não voadores em estudos de avaliação
ambiental no sul do Brasil. Biotemas, 18(2), 169-202.
COLWELL, R. K.; CHAO, A.; GOTELLI, N. J.; LIN, S.-Y.; MAO, C. X.; CHAZDON, R. L. &
LONGINO, J. T. 2012. Models and estimators linking individual-based and sample-based
rarefaction, extrapolation, and comparison of assemblages. Journal of Plant Ecology,
5:3-21.
COMITÊ MÉDIO PARAÍBA DO SUL. Região Hidrográfica. [2014]. Disponível em:
<http://www.cbhmedioparaiba.org.br/regiaohidro.php>. Acesso em: nov de 2016.
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB. Valores
Orientadores para solos e águas subterrêneas no Estado de São Paulo. (2014).
CONAMA. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução nº 003, de 28 de junho de
1990. Dispõe sobre padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 22 ago. 1990.
______. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução nº 357, de 17 de março de
2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamentos de
efluentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 mar. 2005.
______. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 17, de 13 de dezembro de
1995. Ratifica os limites máximos de emissão de ruído por veículos automotores e o
cronograma para seu atendimento previsto na Resolução CONAMA nº 008/93 (art. 20),

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-4
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

que complementa a Resolução nº 018/86, que institui, em caráter nacional, o Programa


de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE, estabelecendo
limites máximos de emissão de poluentes para os motores destinados a veículos pesados
novos, nacionais e importados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 29 dez.1995.
______. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 396, de 3 de abril de 2008.
Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas
subterrâneas e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 07 abr.
2008.
______. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 420, de 28 de dezembro de
2009. Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à
presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento
ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades
antrópicas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 dez. 2009.
______. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 436, de 22 de dezembro de
2011. Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes
fixas instaladas ou com pedido de licença de instalação anteriores a 02 de janeiro de
2007. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 de dezembro de 2011.
CRACRAFT, J. 1985. Historical biogeography and patterns of differentiation within the
South American avifauna: areas of endemism. Ornithological Monographs v. 36, p. 49-
84.
CRUMP, M.L. & SCOTT JR, N.J. 1994. Visual encounter surveys. In: HEYER, W.R. et al.
(Eds). Measuring and monitoring biological diversity. Standard methods for amphibians.
Washington: Smithsonian Institution Press, p. 84-92.
CULLEN, L., BODMER, E. R., & VALLADARES-PADUA, C. 2001. Ecological consequences
of hunting in Atlantic forest patches, São Paulo, Brazil. Oryx,35(02), 137-144.
CUNHA, A.A. & RAJÃO, H. 2007. Mamíferos terrestres e aves da Terra Indígena Sapukai
(Aldeia Guarani do Bracui), Angra dos Reis, RJ, Brasil. Boletim do Museu de Biologia
Mello Leitão, 21: 19–34.
DAN, M.L., Estrutura e relações florísticas da comunidade arbórea de fragmentos de
floresta estacional semidecidual na Bacia Hidrográfica São Domingos, Saõ José de Ubá,
Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Recursos Naturais) - UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE – UENF CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ. 2009.
DAN, M.L., BRAGA, J.M.A. & NASCIMENTO, M.T. Estrutura da comunidade arbórea de
fragmentos de floresta estacional semidecidual na bacia hidrográfica do rio São
Domingos, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 61(4): 749-766. 2010.
DANIEL, O., ARRUDA, L. Fitossociologia de um fragmento de Floresta Estacional

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-5
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

Semidecidual Aluvial às margens do Rio Dourados, MS Mato Grosso do Sul. Scientia


Forestalis n. 68, p.69-86, ago. 2005.
DANTAS, M. E. et al. Dignóstico Geoambiental do Estado do Rio de Janeiro. Projeto Rio
de Janeiro. Brasília: CPRM, 2000a.
DEAN, W. 1997. A ferro e fogo: a história da devastação da Mata Atlântica. 2.
reimpr. São Paulo: Companhia das Letras.
DELCIELLOS, A.C., NOVAES, R.L.M., LOGUERCIO, M.F.C., GEISE, L., SANTORI, R.T.,
SOUZA, R.F., PAPI, B.S., RAÍCES, D., VIEIRA, N.R., FELIX, S., DETOGNE, N., SILVA,
C.C.S., BERGALLO, H.G. & ROCHA-BARBOSA, O. 2012. Mammals of Serra da Bocaina
National Park, state of Rio de Janeiro, southeastern Brazil. Check List, 8: 675-692.
DETZEL, 2015. Relatório técnico de fauna para o Plano de manejo do Parque Estadual
da Pedra Selada. 77 pp.
DIAS, D; PERACCHI, AL. 2008. Quirópteros da Reserva Biológica do Tinguá, estado do
Rio de Janeiro, sudeste do Brasil (Mammalia: Chiroptera). Revista Brasileira de
Zoologia, (25): 333-369.
DIAS, D; SILVA, SSP & PERACCHI, AL. 2002. Quirópteros do Parque Estadual da Pedra
Branca, Rio de Janeiro, RJ (Mammalia: Chiroptera). Revista Brasileira de Zoologia
19(supl. 2):113-140.
DIAS, M. M. 2011. Taxonomic considerations on the genera Moneuptychia Forster and
Carminda Dias, reval.(Lepidoptera, Nymphalidae, Satyrinae). Brazilian Journal of
Biology, 71(2), 537-540.
DIREC/IBAMA - Diretoria de Ecossistemas / Instituto Brasileiro de Meio Ambiente. 2000.
Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bocaina, 216 p.
DRUMMOND, JA. 1997. Devastação e preservação ambiental: os Parques Nacionais do
Estado do Rio de Janeiro. EDUFF, Niterói, 306p.
DUARTE M., ROBBINS R. K., FREITAS A. V., BROWN-JR K. S., MONTEIRO R. F.,
CASAGRANDE M. M., MIELKE O. H., NASCIMENTO M. D. ALVES T. G. 2009. Borboletas da
Mata Atlântica do Estado do Rio de Janeiro: Lycaenidae (LEPIDOPTERA). Arquivos do
Museu Nacional.67(3-4):291-302.
DUELLMAN, W.E. & TRUEB, L. 1986. Biology of amphibians. McGraw-Hill, New York. 456
pp.
DURIGAN, G. Estrutura e diversidade de comunidades florestais. In: Martins SV (ed).
Ecologia de florestas tropicais do Brasil. Viçosa, UFV, pp 185-215. 2009.
DYERS L. A., SINGER M. S., LILL J. T., STIREMAN J. O., GENTRY G. L., MARQUIS R. J.,

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-6
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

RICKLEFS R. E., GREENEY H. F., WAGNER D. L., MORAIS H. C., DINIZ I. R. 2007. Host
specificity of Lepidoptera in tropical and temperate forests. Nature, 448(7154):696-9.
EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. Critérios para
distinção de classes de solos e de fases de unidades de mapeamento: normas em uso
pelo SNLCS. Rio de Janeiro, 1988b. 67p. (EMBRAPA-SNLCS. Documentos, 11).
EMBRAPA SOLOS. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. Brasília, 2006.
ERKERT, HG. 1982. Ecological aspects of bat activity. In: KUNZ, TH (ed.) Ecology of
Bats. New York and London, Plenum. p.201-242.
ESBÉRARD, CEL. 2003. Diversidade de morcegos em área de Mata Atlântica regenerada
no sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Zoociências 5(2):189-204.
ESBÉRARD, CEL; BERGALLO, HG. 2005. Research on bats in the state of Rio de Janeiro,
southeastern Brazil. Mastozoologia Neotropical, 12(2): 237-243.
FABIAN, ME; HARTZ, SM & ARIGONY, THA. 1991. Alimentação de Tadarida brasiliensis
(Geoffroy, 1824) na região urbana de Porto Alegre, RS, Brasil (Chiroptera, Molossidae).
Ver. Brasileira de Biologia, 50(2):387-392.
FARIA, D. 2006. Phyllostomid bats of a fragmented landscape in the north-eastern
Atlantic forest, Brazil. Journal of Tropical Ecology, Cambridge, (22): 531-542.
FORD, D. C.; WILLIAMS, P. W. Karst hydrogeology and geomorphology. London: J. Wiley.
601 p., 2007.
FIDALGO, E. C. C., UZÊDA, M. C., BERGALLO, H. G., COSTA, T. C. C., ABREU, M. B.,
BERGALLO, H. G., ... & ALVES, M. A. S. 2009. Distribuição dos remanescentes vegetais
no Estado do Rio de Janeiro. Estratégias e ações para a conservação da biodiversidade
no Estado do Rio de Janeiro, 1.
FIDALGO, E.C.; UZÊDA, M.C.; BERGALLO, H.G.; COSTA, T.C. & ABREU, M.B. Distribuição
dos remanescentes vegetais do estado do Rio de Janeiro. In:Bergallo, H.G.; Fidalgo,
E.C.C.; Rocha, C.F.D.; Uzêda, M.C.; Costa, M.B.; Alves, M.A.S.; Van Sluys, M.; Santos,
M.A.; Costa, T.C.C. & Cozzolino, A.C.R. (eds.). Estratégias e ações para conservação
da biodiversidade no estado do Rio de Janeiro. Instituto Biomas & Secretaria do Estado
de Ambiente/Instituto Estadual do Ambiente, Rio de Janeiro. Pp. 91-99. 2009.
FIGUEIREDO, N. Estudo fitossociológico em uma floresta mesófila semidecídua
secundária na Estação Experimental de Angatuba, município de Angatuba, SP.
Campinas, 1993. 160p. Tese (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas.
FISZON, JT; MARCHIORO, NPX; BRIETEZ, RM; CABRAL, DC; CAMELY, N; CANAVESI, V;
CASTELLA, PR; CASTRO, EBV; CULLEN, L; CUNHA, MBS; FIGUEIREDO, EO; FRANKE, IL;
GOMES, H; GOEMES, LJ; HREISEMNOU, VHV; LANDAU, EC; LIMA, SM; LOPES, ATL;

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-7
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

MARIANO-NETO, E; MELLO, AL; OLIVEIRA, LC; ONO, KY; PEREIRA, NWV; RODRIGUES, AS;
RODRIGUES, AAF; RUIZ, CR; SANTOS, LF; SMITH, WS; SOUZA, CR. 2003. Causas
antrópicas. Pp. 65-99, in RAMBALDI, DM; OLIVEIRA, DAS (Orgs.). Fragmentação de
ecossistemas: causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas
públicas. 2ed. Brasília: MMA/SBF.
FLEMING, TH. 1991. The relationship between body size, diet, and habitat use in
frugivorous bats, genus Carollia (Phyllostomatidae). J. Mammal. 72(3): 493-501.
FLORA DO BRASIL 2020 EM PRODUÇÃO. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível
em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/ >. Acesso em: 28 Jun. 2016.
FONSECA, R.; RODRIGUES, R. Análise estrutural e aspectos do mosaico sucessional de
uma floresta semidecídua em Botucatu, SP. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 57, p.
27-43, 2000.
FREITAS A. V. L. KAMINSKI L. A., ISERHARD CA, SILVA A. K., BARBOSA E. P., E ARAUJO
P. F. 2011. Inventário das borboletas do Parque Nacional do Itatiaia. Unicamp. 9pp.
Disponível em 09/08/2016 no endereço:
http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/images/stories/o-que-
fazemos/BORBOLETAS-UNICAMP.pdf
FREITAS, A. V. L., WAHLBERG, N., MATOS-MARAVI, P. F., MARIN, M. A., & MIELKE, O.
H. H. 2012. Euptychia boulleti (Le Cerf) n. comb. (Lepidoptera: Nymphalidae:
Satyrinae), a rare and endangered butterfly from Southeastern Brazil. Neotropical
entomology, 41(6), 461-467.
FROST, D.R. 2004. Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 3.0
Electronic Database accessible
at http://research.amnh.org/herpetology/amphibia/index.html. American Museum of
Natural History, New York, USA. (último acesso: 15 de setembro de 2004).
FROST, D.R. 2014. Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 5.5.
Accessible at http://research.amnh. org/vz/herpetology/ amphibia/ Captured on 2
September 2013.
FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS (CETEC) — Determinação de
equações volumétricas aplicáveis ao manejo sustentável de florestas nativas no estado
de Minas Gerais e outras regiões do país. Belo Horizonte: 1995.295 p.
FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA. 2014. Atlas dos municípios da mata atlântica.
Disponível em https://www.sosma.org.br/wp-content/uploads/2015/11/tabela-
municipios-SOSMA_INPE_Atlas-Municipios_2014_rema.pdf. Acesso em 28 junho 2016.
GABRIEL, J.L.C. Composição florística e estrutura fitossociológica do estrato arbóreo

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-8
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

de Floresta Estacional Semidecidual de encosta, no município de Botucatu, SP. Rio


Claro, 198p. Tese (Mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.
1990.
GAGLIARDI, R. 2011. Lista das Aves do Estado do Rio de Janeiro. Versão 2011/1.
Available at: http:// www.ceo.org.br. Accessed on March, 2012.
GANDOLFI, S; LEITÃO FILHO, H.F; BEZERRA C.L.F. Levantamento florístico e caráter
sucessional das espécies arbustiva-arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no
município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Biologia. V.55, n.4. p. 753-767.1995.
GANDOLFI, S. Regimes de luz em florestas estacionais semideciduas e suas possíveis
consequências. In: CLAUDINO-SALES, V. (Org.). Ecossistemas Brasileiros: Manejo e
Conservação. Fortaleza. Expressão Gráfica. 2003
GAREY, M. V., Provete, D. B., Martins, I. A., Haddad, C. F. B., & Rossa-Feres, D. D. C.
(2014). Anurans from the Serra da Bocaina National Park and surrounding buffer area,
southeastern Brazil. Check List, 308-316.
GEISE, L., PEREIRA, L.G., BOSSI, D.E.P. & BERGALLO, H.G. 2004. Pattern of elevational
distribution and richness of non-volant mammals in Itatiaia National Park and its
surroundings, in southeastern Brazil. Brazilian Journal of Biology, 64: 599-612.
GEOCKLOC, 2013. Relatório técnico de caracterização da composição faunística da
Lagoa da Turfeira, Resende, RJ. 125 pp.
GILBERT, J.; DANIELPOL, D. L.; STANFORD, J. A. Groundwater ecology. New York:
Academic. 571 p., 1994.
GOMES, LAC. 2013. Morcegos Phyllostomidae (Mammalia, Chiroptera) em um
remanescente de Floresta Atlântica no sudeste do Brasil: composição de espécies,
sazonalidade e frugivoria. Dissertação (Mestrado em Mestrado em Ciências Ambientais
e Florestais) - Instituto de Florestas, 65p.
GREGORIN, R & TADDEI, VA. 2002. Chave artificial para a identificação de Molossídeos
brasileiros (Mammalia, Chiroptera). Mastozoología Neotropical 9(1): 13-32.
GREIG-SMITH, P. Quantitative plant ecology. 3 ed. (ex.) University of California Press,
Berkeley. 1983.
GRELLE, C.E.V. 1996. Análise Tridimensional de uma Comunidade de Pequenos
Mamíferos. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte.
GRIFFIN, DR; WEBSTER, FA & MICHAEL, CR. 1960. The echolocation of flying insects by
bats. Animal Behaviour, 8:141-154.
GUIMARÃES, E.F., MAUTONE, L., MATTOS FILHO, A. Considerações sobre a floresta

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-9
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

pluvial baixo-montana: composição florística em área remanescente no município de


silva Jardim, Estado do Rio de Janeiro. Boletim FBCN, Rio de Janeiro, v.33.1988.
GURGEL-FILHO, N.M., FEIJÓ, A. & LANGGUTH, A. 2015. Pequenos mamíferos do Ceará
(marsupiais, morcegos e roedores sigmodontíneos) com discussão taxonômica de
algumas espécies. Revista Nordestina de Biologia, 23: 3-150.
HADDAD, C.F.B., TOLEDO, L.F., PRADO, C.P.A, LOEBMAN, D., GASPARINI, J.L. & SAZIMA,
I. 2013. Guia Anfíbios da Mata Atlântica. Editora Anolis Book. 544 pp.
HALL, J. P., & CALLAGHAN, C. J. 2003. A revision of the new riodinid butterfly genus
Pseudotinea (Lepidoptera: Riodinidae). Journal of Natural History, 37(7), 821-837.
HARTSHORN, G. Neotropical forest dynamics. Biotropica, Lawrence, USA, p. 23-30,
1980.
HEILBRON, M. 1993. Evolução tectôno-metamórfica da seção Bom Jardim de Minas-MG
- Barra do Piraí-RJ, setor central da Faixa Ribeira. Tese de Doutoramento, IG/USP.
268p.
HEILBRON, M.; TUPINAMBÁ, M.; ALMEIDA, J.C.H.; VALERIANO, C.M.; VALLADARES, C.S.
& DUARTE, B. P. 1998. New constraints on the tectonic organization and structural
styles related to the Brasiliano collage of the Central Segment of Ribeira Belt, SE Brazil.
14th International Conference on basement tectonics. Ouro Preto, MG, Brazil.
Abstracts. P. 15-17.
HEILBRON, M.; VALERIANO, C.M.; TUPINAMBÁ, M.; ALMEIDA, J.; VALLADARES, C.;
HEILBRON, M.; MOHIAK, W.; MILANI, E.; 2000. From Collision to Extension: The Roots of
the South-eastern Continental Margin of Brazil. In:, Geology & Geophysics of
Continental Margin. AGU Geophysical Monograph. Eds: W U Mohriak and M. Talwani
Special Number of International Geophysical Association
HEILBRON M., PEDROSA-SOAREs A.C., CAMPOS NETO M., Silva, L.C., Trouw R.A.J.,
Janasi V.C. 2004a. A Província Mantiqueira. In: V. Mantesso-Neto, A. Bartorelli, C.D.R.
Carneiro, B.B. Brito Neves (eds.) O Desvendar de um Continente: A Moderna Geologia
da América do Sul e o Legado da Obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. São
Paulo, Ed. Beca, cap. XIII, p. 203-234.
HEILBRON M., PEDROSA-SOAREs A.C., CAMPOS NETO M., Silva, L.C., Trouw R.A.J.,
Janasi V.C. 2004b. Brasiliano Belts in SE Brazil. Journal of Virtual Explorer, Volume
17,www.virtualexplorer.au.
HERZOGH, S.K.; KESSLER, M.; CAHILL, T.M. 2002. Estimating species richness of tropical
communities from rapid assessment data. Auk, 119(3):749-768.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-10
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

HEYER, W.R., DONNELLY, M.A., MCDIARMID, R.W., HAYEK, L.A.C. & FOSTER, M.S. 1994.
Measuring and monitoring biological diversity. Standard methods for Amphibians.
Smithsonian Institution. – Washington. 364 p.
IBGE. Mapa da Vegetação Brasileira. 2013
IBGE — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Pesquisa de Orçamentos
Familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e
adultos no Brasil. IBGE.
ICMBIO — Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. 2004. Plano de Manejo da Área de
Proteção Ambiental de Cairuçu, pp. 742.
ICMBIO — Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. 2009. Plano de Manejo da Floresta
Nacional de Passa Quatro, pp. 80.
ICMBIO — Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. 2016. Plano de Manejo Parque
Nacional do Itatiaia, pp. 202.
ICMBIO — Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. 2016. Plano de Manejo ARIE Floresta
da Cicuta, pp. 118.
ICMBIO — Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. 2016. Plano de Manejo ARIE Floresta
da Cicuta. Acessado em 12/08/2016. <
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/DCOM_plano_de_manejo_Arie_Flor
esta_da_Cicuta_oficial.pdf>.
INEA. Instituto Estadual do Ambiente. Relatório da Qualidade do Ar do estado do Rio
de Janeiro – Ano base 2010 e 2011. Rio de Janeiro: INEA, 2013.
______. Instituto Estadual do Ambiente. Relatório da Qualidade do Ar do estado do
Rio de Janeiro – Ano Base 2010 e 2011. 2013. Disponível em:
<http://www.inea.rj.gov.br/Portal/MegaDropDown/Monitoramento/Monitoramentodo
ar-EmiQualidade/Qualidoar/RelatorioAnualAr/index.htm&lang= >. Acesso em: 23 jul.
2014.
______. Instituto Estadual do Ambiente. Relatório da Qualidade do Ar do estado do
Rio de Janeiro – Ano base 2010 e 2011. Rio de Janeiro: INEA, 2013.
IUCN — International Union for Conservation of Nature. 2016. The IUCN Red List of
Threatened Species - version 2015.2. Disponível em: <www.iucnredlist.org>.
IUCN 2014. The IUCN Red List of Threatened Species. Version 2015-4.
<http://www.iucnredlist.org>. Acesso em 28 de junho 2016.
IVANAUSKAS, N.M., RODRIGUES, R.R., NVES, A.G.Fitossociologia de um trecho de
Floresta Estacional Semidecidual em Itatinga, São Paulo, Brasil. Scientia Forestalis n.
56, p. 83-99, dez. 1999.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-11
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

IZECKSOHN, E., & CARVALHO-E-SILVA, S. P. 2001. Anfíbios da Floresta Nacional Mário


Xavier, município de Seropédica, estado do Rio de Janeiro, Brasil (Amphibia:
Anura). Contribuições Avulsas Sobre a História Natural do Brasil, 39, 1-3.
JANSEN, D.C. Mapa Brasileiro de Potencialidade de Ocorrência de Cavernas. Encontro
Nacional da Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia, 9., Universidade
Federal de Goiás, Goiânia. 8 a 12 de outubro de 2009, 6p. Disponível em:
<http://www.icmbio.gov.br/cecav/downloads/mapas/potencialidade-de-ocorrencia-
de-cavernas.html>. Acesso em: 12 jun. 2012.
KALKO, EKV; HANDLEY, CO, JR & HANDLEY, D. 1996. Organization, diversity and long-
term dynamics of a neotropical bat community. In: CODY, ML & SMALLWOOD, JA. Long-
term studies of vertebrate communities. San Diego, Academic. p.503-553.
KREBS, C.J. 1999. Ecological Methodology. Addison Wesley Educational Publishers,
Menlo Park, 620 pp.
KUNZ, TH & KURTA, A. 1988. Capture methods and holding devices. In: Ecology and
behavioral methods for the study of bats (edited by KUNZ, TH), pp. 1-30. Washington,
Smithsonian Institution Press.
LEITE, E.C., RODRIGUES, R.R. Fitossociologia e caracterização sucessional de um
fragmento de floresta estacional no sudeste do Brasil. R. Árvore, Viçosa-MG, v.32, n.3,
p.583-595,2008.
LEWINSOHN, TM & PRADO, PI. 2005. Quantas espécies há no Brasil? Megadiversidade
1(1):36-42.
LOMBARDI, J.A., GONÇALVES, M. Composição florística de dois remanescentes de Mata
Atlântica do sudeste de Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 23: 255-
282.2000.
LOPES, L.E. 2008. The range of the Curl-crested Jay: lessons for evaluating bird
endemism in the South America Cerrado. Diversity and Distributions, v.14, p. 561-568.
LUZ, JL; COSTA, LM; JORDÃO-NOGUEIRA, T; ESBÉRARD, CEL & BERGALLO, HG. 2013.
Morcegos em área de Floresta Montana, Visconde de Mauá, Resende, Rio de Janeiro.
Biota Neotropical, 13(2):190-195.
LUZ, JL; MANGOLIN, R; ESBÉRARD, CEL & BERGALLO, HG. 2011. Morcegos (Chiroptera)
capturados em lagoas do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, Rio de Janeiro,
Brasil. Biota Neotropical, 11(4): 161-168.
MACHADO, A. B. M., DRUMMOND, G. M., & PAGLIA, A. P. 2008. Livro vermelho da fauna
brasileira ameaçada de extinção. In Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de
extinção. MMA; Fundação Biodiversitas.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-12
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

MACHADO, N.; VALLADRES, C.S; HEILBRON, M. & VALERIANO, C. 1996. U-Pb


geochronology of the central Ribeira Belt (Brazil) and implications for the evolution of
the Brazilian Orogeny. Precambrian Research, 79: 347-361.
MACIEL, E., SERPA, G.A., SOARES, A.B.A., ALVES, V.S., MENDONÇA, E.C., PACHECO,
J.F. 2009. Ocorrência da gralha-do-campo Cyanocorax cristatellus (Temminck, 1823) no
município do Rio de Janeiro, RJ. Atualidades Ornitológicas v. 148, p.14.
MACKINNON, J., & PHILLIPS, K. 1993. Field Guide to the Birds of Sumatera, Borneo,
Java and Bali (The Greater Sunda Islands).
MALDONADO, T.; BRAVO, J.; CASTRO, G.; JIMENEZ, Q.; SABORIO, O.; PANIAGUA, L.
1995. Evaluación ecológica rápida del región del tempisque, Guanacaste, Costa Rica.
San Jose, Costa Rica: Fundación Neotropica, 3(1):45-52.
MALLET-RODRIGUES, F., & NORONHA, M. L. M. 2003. Variação na taxa de captura de
passeriformes em um trecho de mata atlântica de encosta no sudeste do
Brasil. Ararajuba, São Leopoldo, 11(1), 111-118.
MARANGON, L. C.; SOARES, J. J.; FELICIANO, A. L. P.; BRANDÃO, C. F. L. S. Estrutura
fitossociológica e classificação sucessional do componente arbóreo de um fragmento de
floresta estacional semidecidual, no município de Viçosa, Minas Gerais. Revista Cerne,
Viçosa, v. 13, n. 2, p. 208-221.2007.
MARENGO, J. A.; ALVES, L. M. Tendências hidrológicas da bacia do rio Paraíba do Sul.
Revista Brasileira de Meteorologia, v. 20, n. 2, p. 215-226, 2005.
MARINI, M. A., & GARCIA, F. I. 2005. Conservação de aves no Brasil.
Megadiversidade, 1(1), 95-102.
MARQUES, O.A.V., ETEROVIC, A., SAZIMA, I. 2001: Serpentes da Mata Atlântica: Guia
Ilustrado para Serra do Mar. Ribeirão Preto, Holos. 56 pp.
MARTINS, A., PONTES, R., MATTEDI, C., FRATANI, J., MURTA-FONSECA, R. A., RAMOS,
L., & BRANDÃO, A. L. R. (2014). Anuran community of a coastal Atlantic Forest fragment
in the state of Rio de Janeiro, southeastern Brazil. Salamandra, 50(1), 27-39.
MARTINS, F.R. Estrutura de uma floresta mesófila. RIZZINI, C., ADUAN, R.E., JESUS, R.
& GARAY, I. 1997. Editora da UNICAMP, Campinas.1991.
MASTERPLAN. Estudo de Impacto Ambiental da Central de Tratamento e Disposição
de Resíduos de Três Rios, localizado no município de Três Rios, sob a Responsabilidade
da Empresa EMPESA Ltda. Rio de Janeiro, 2015.
MELLO, D.J.M., MELLO, G.J.M., MALLET-RODRIGUES, F. 2015. Aves da Serra dos Órgãos
e Adjacências: Guia de Campo. Rio de Janeiro, 352 p.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-13
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

METZGER, J. P., & CASATTI, L. 2006. Do diagnóstico à conservação da biodiversidade:


o estado da arte do programa BIOTA/FAPESP. Biota Neotropica, 6(2), 1-23.
METZGER, JP. 2008. Landscape ecology: perspectives based on the 2007 IALE World
Congress. Landscape Ecology 23:501-504.
MIELKE, O. H. H., CARNEIRO, E., & CASAGRANDE, M.M. 2010. Lepidopterofauna
(Papilionoidea e Hesperioidea) of the Parque Estadual do Chandless and surroundings,
Acre, Brazil. Biota Neotropica, 10(4), 285-299.
MDS — Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Site:
http://mdspravoce.mds.gov.br. Acesso em novembro de 2016.
MEC — Ministério da Educação. Site: http://pacto.mec.gov.br/o-pacto. Acesso em
novembro de 2016.
MinC — Ministério da Cultura. Site: http://www.cultura.gov.br. Acesso em novembro
de 2016.
MITTERMEIER; RA; MYERS, N; TOMSEN, JB; FONSECA, GAB & OLIVIERIA, S. 1988.
Biodiversity hotspots and major tropical wildness areas: approach to setting
conservation priorities. Conservation Biology 12: 516-520.
MMA — Ministério do Meio Ambiente. 2014. Lista Nacional Oficial de Espécies Ameaçadas
de Extinção – Flora, Fauna, Peixes e Invertebrados Aquáticos. Publicada através das
Portarias nº 443, 444 e 445, de 17 de dezembro de 2014.
MMA — Ministério do Meio Ambiente. Site: http://www.mma.gov.br/. Acesso em
novembro de 2016.
MODESTO, T.C., PESSÔA, F.S., JORDÃO-NOGUEIRA, T., ENRICI, M.C., COSTA, L.M.,
ATTIAS, N., ALMEIDA, J., RAÍCES, D.S.L., ALBUQUERQUE, H.G., PEREIRA, B.C.,
ESBÉRARD, C.E.L. & BERGALLO, H.G. 2008. Mammals, Serra da Concórdia, state of Rio
de Janeiro, Brazil. Check List, 4: 341-348.
MONTEIRO, R. F, FREITAS, A. V., COSTA-FILHO, M. A., NASCIMENTO, M. D., ALVES, T.
G., JUNIOR, K. S., MIELKE O. H., CASAGRANDE M. M., DUARTE M. 2009. Borboletas da
Mata Atlântica do Estado do Rio de Janeiro: Pieridae (LEPIDOPTERA). Arquivos do Museu
Nacional. 67(3-4):283-9.
MOREIRA-LIMA, L., 2013. Aves da Mata Atlântica: riqueza, composição, status,
endemismos e conservação. Dissertação de Mestrado. USP, São Paulo, 513 p.
MORELLATO, L.P.C. & LEITÃO FILHO. Ecologia e preservação de uma floresta tropical
urbana: Reserva de Santa Genebra. Campinas. Ed. Universidade Estadual de Campinas.
136p. 1995.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-14
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

MORI, S.A., BOOM, B.M., CARVALINO, A.M. & SANTOS, T.S. Ecological importance of
Myrtaceae in a eastern Brazilian wet forest. Biotropica 15:68-70. 1983.
MULLER-DOMBOIS, D. & H. ELLENBERG. 1974. Aims and Methods of Vegetation Ecology.
Wiley, New York. 547 p.
MYERS, N; MITTERMEIER, RA; MITTERMEIER, CG; FONSECA, GAB & KENT, J. 2000.
Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, 403: 853-858.
NASCIMENTO, M.T. & LIMA, H.C. Floristic and structural relationships of a tabuleiro
forest in northeastern Rio de Janeiro, Brazil. In: Thomas, W. (ed.). The Atlantic Coastal
Forest - Northeastern Brazil. Memoirs of the New York Botanical Garden 100: 395-416.
2008.
______. NBR 15847: Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento —
Métodos de purga. Rio de Janeiro, 2010.
______. NBR 10151: Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o
conforto da comunidade: Procedimento. Rio de Janeiro, 2000.
______. NBR 10152: Níveis de ruído para conforto acústico. Rio de Janeiro, 1987.
______. NBR 15847: Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento:
Métodos de purga. Rio de Janeiro, 2010.
NEGRÃO, M. D. F. F., & VALLADARES-PÁDUA, C. 2006. Registros de mamíferos de maior
porte na Reserva Florestal do Morro Grande, São Paulo. Biota Neotropica, 6(2), 1-13.
NOVAES, RLM; SANT’ANNA, C; SILVARES, R; FELIX, S; SOUZA, RF; DIAS-DE-OLIVEIRA, LF;
SIQUEIRA, AC; FAÇANHA, ACS; CARDOSO, TS; LOURO, M; AGUIAR, MVP; ANDRADE, PC;
MELLO, FAP; NOBRE, CC & PERACCHI, AL. 2010. Riqueza e diversidade de morcegos no
Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil. Chiroptera
Neotropical. 16(1) Supl.
NUNES, Y.; MENDONÇA, A.; BOTEZELLI, L.; MACHADO, E.; OLIVEIRA-FILHO, A. Variações
da fisionomia, diversidade e composição de guildas da comunidade arbórea em um
fragmento de floresta semidecidual em Lavras, MG. Acta Botanica Brasilica, São Paulo,
v. 17, n. 2, p. 213-229, 2003.
OFFERMAN, H. L., DALE, V. H., PEARSON, S. M., O'NEILL, R. V., & BIERREGAARD JR, R.
O. 1995. Effects of forest fragmentation on neotropical fauna: current research and
data availability. Environmental Reviews, 3(2), 191-211.
OLIVEIRA FILHO, A.; CARVALHO, D.; FONTES, M.; VAN DEN BERG, E.; CURI, N.;
CARVALHO, W. Variações estruturais do compartimento arbóreo de uma floresta
semidecídua alto-montana na chapada das Perdizes, Carrancas, MG. Revista Brasileira
de Botânica, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 129-309, 2004.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-15
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

OLIVEIRA-FILHO, A.T.; TAMEIRÃO-NETO, E.; CARVALHO, W.A.C.; WERNECK, M.; BRINA,


A.E.; VIDAL, C.V.; REZENDE, S.C. & PEREIRA, J.A.A. Análise florística do compartimento
arbóreo de áreas de Floresta Atlântica sensu lato na região das Bacias do Leste (Bahia,
Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro). Rodriguésia 56: 185-235. 2005.
OLIVEIRA-FILHO, A.T., FONTES, M.A.L. Patterns of Floristic Differentiation among
Atlantic Forests in Southeastern Brazil and the Infuence of Climate. Biotropica 32: 793-
810.2000.
OMETTO J.C. Bioclimatologia vegetal. Ed. Agronômica CERES. São Paulo, 1981.
PACHECO, J.F., PARRINI, R., WHITNEY, B.M., BAUER, C., FONSECA, P.S.M. 1997. Novos
registros de aves para o estado do Rio de Janeiro: região sul do vale do Rio Paraíba do
Sul. Atualidades Ornitológicas 79: 4-5.
PACIULLO, F.V.P., RIBEIRO, A.; ANDREIS, R.R.; TROUW, R.A.J. 2000. The Andrelândia
Basin, a Neoproterozoic intra-plate continental margin, southern Brasília Belt. Rev.
Bras. Geoc.; 30: 169-173.
PAGANO, S.N. Estudos florístico fitossociológico SALIS, S.M.; TAMASHIRO, J.Y.; JOLY,
C.A. Florística e de ciclagem de nutrientes em Floresta Estacional Semidecidual, no
município de Rio Claro, SP. Rio Claro. 201p. Tese (Livre Docência) - Universidade
Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. 1985.
PAGLIA, A.P., FONSECA, G.A.B., RYLANDS, A.B., HERRMANN, G., AGUIAR, L.M.S.,
CHIARELLO, A.G., LEITE, Y.L.R., COSTA, L.P., SICILIANO, S., KIERULFF, M.C.M.,
MENDES, S.L., TAVARES, V.C., MITTERMEIER, R.A. & PATTON, J.L. 2012. Lista Anotada
de Mamíferos do Brasil. Occasional Papers in Conservation Biology, 6: 1-76.
PALMER, A. N. Origin and morphology of limestone caves. Geological Society of America
Bulletin, New York, v. 103, n. 1, p. 1- 21, 1991.
PARKER, T.A., STOTZ, D.F., FITZPATRICK, J.W. 1996. Ecological and distributional
database, p. 113-436.Em: D.F. Stotz, J.W. Fitzpatrick, T.A. Parker, D.K. Moskovits.
Neotropical Birds. Ecology and Conservation. Chicago, University of Chicago Press,
502p.
PARTHASARATHY, N. Tree diversity and distribution in undisturbed and human-
impacted sites of tropical wet evergreen forest in southern Western Ghats, India.
Biodiversity and Conservation, Netherlands, v. 8, n. 10, p. 1365-1381, 1999.
PAULA, A., SILVA, A.F., SOUZA, A.L., SANTOS, F.A.M., Alterações florísticas ocorridas
num período de quatorze anos na vegetação arbórea de uma floresta estacional
semidecidual em Viçosa-MG. R. Árvore, Viçosa-MG, v.26, n.6, p.743-749, 2002.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-16
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

PARKER, V.T.; PICKET, S.T.A. Restoration as an ecosystem process: implications of the


modern ecological paradigm. In: Urbaska, K.M.; Webb, N.R.; Edwards, P.J. (Eds).
Restoration and Sustainable Development. Cambridge University Press. Cambridge, UK.
p. 17-32. 1999.
PEIXOTO, A.L. & GENTRY, A. Diversidade e composição florística da mata de tabuleiro
na Reserva Florestal de Linhares (Espírito Santo, Brasil). Revta brasil. Bot. 13:19-25.
1990.
PERACCHI, AL & NOGUEIRA, MR. 2010. Lista anotada dos morcegos do Estado do Rio de
Janeiro, Sudeste do Brasil. Chiroptera Neotropical, 16(1): 673-693.
PESSÔA, F.S., MODESTO, T.C., ALBUQUERQUE, H.G., ATTIAS, N., BERGALLO, H.G. 2009.
Non-volant mammals, Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Rio das Pedras,
municipality of Mangaratiba, state of Rio de Janeiro, Brazil. Check List, 5: 577–586.
PINTO, O. 1951. Aves do Itatiaia – Lista remissiva e novas achegas a avifauna da região.
Papéis Avulsos Departamento de Zoologia, São Paulo 10: 155-208.
PINTO, O. 1954. Aves do Itatiaia. Boletim número 3. Lista remissiva e novas achegas à
avifauna da região. Ministério da Agricultura Serviço Florestal – Parque Nacional do
Itatiaia.
PIRES, A. S., FERNANDEZ, F. A., BARROS, C. S., ROCHA, C. F. D., & BERGALLO, H. G.
2006. Vivendo em um mundo em pedaços: efeitos da fragmentação florestal sobre
comunidades e populações animais. Biologia da conservação: essências (CFD Rocha, HG
Bergallo, M. Van-Sluys & MAS Alves, eds) RiMa Editora, São Carlos, 231-260.
PIRES, A.S., LIRA, P.K., FERNANDEZ, F.A.S., SCHITTINI, G.M., OLIVEIRA, L.C. 2002.
Frequency of movements of small mammals among Atlantic Coastal Forest fragments in
Brazil. Biological Conservation, 108: 229-237.
PORTO, M. F. A. & PORTO, R. L. Gestão de Bacias Hidrográficas. Estudos Avançados,
vol 22, n 63, 2008.
POUGH, F. H., ANDREWS, R. M., CADLE, J. E., CRUMP, M. L., SAVITZKY, A. H., & WELLS,
K. D. 1998. Herpetology.
POWELL, VJ; WEHNELT, SC. 2003. A new estimate of the population size of the critically
endangered Rodrigues fruit bat Pteropus rodricensis. Oryx, 37: 353–357.
PRADO JUNIOR, J.A., VALE, V.S., OLIVEIRA, A.P., GUSSON, A.E., DIAS NETO, O.C.,
LOPES, S.F., SCHIAVINI, I. Estrutura da comunidade arbórea em um fragmento de
floresta estacional semidecidual localizada na reserva legal da fazenda Irara,
Uberlândia, MG. Biosci. J., Uberlândia, v. 26, n. 4, p. 638-647, July/Aug. 2010.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-17
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

PREFEITURA DE BARRA MANSA (RJ). Site: http://www.barramansa.rj.gov.br/. Acesso


em novembro de 2016.
PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. E. Rodrigues, Londrina, 2001.
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES. Site: http://portalarquivos.saude.gov.br.
Acesso em novembro de 2016.
PRYDE, MA; O’DONNELL, CFJ & BARKER, RJ. 2005. Factors influencing survival and long-
term population viability of New Zealand long-tailed bats Chalinolobus tuberculatus:
implications for conservation. Biological Conservation, 126: 175-185.
QUINNELL, R.J. & COURTENAY, O. 2009. Transmission, reservoir hosts and control of
zoonotic visceral leishmaniasis. Parasitology, 136: 1915-1934.
RAFAEL, J.A., MELO, G.A.R., CARVALHO, C.J.B., CASARI, S.A. & CONSTANTINO, R. 2012.
Insetos do Brasil: Diversidade e Taxonomia. Holos Editora, Ribeirão Preto, SP. 810p.
Reis, N.R., Peracchi, A.L., Pedro, W.A. & Lima, I.P. 2011. Mamíferos do Brasil. Segunda
Edição. Londrina: Technical Books Editora.
REIS, NR dos; PERACCHI, AL; PEDRO, WA & LIMA, IP de. 2007. Chiroptera do Brasil,
Divisão de Processos Técnicos da Biblioteca Central da Universidade de Londrina, 1-
253.
REIS, NR; FREGONEZI, MN; PERACCHI, AL & SHIBATTA, AO. 2013. Morcegos do Brasil.
Guia de Campo. Techinical Books Editora, 252p.
REMSEN, J. V. 1995. The importance of continued collecting of bird specimens to
ornithology and bird conservation. Bird Conservation International, 5(2-3), 146-180.
RIBON, R. 2010. Amostragem de aves pelo método das listas de MacKinnon. In: S.V.
MATTER; F.C. STRAUBE; I. ACCORDI; V. PIACENTINI; J.F. CÂNDIDO-JR (eds.), Ornitologia
e Conservação: Ciência Aplicada, Técnicas de Pesquisa e Levantamento. Rio de Janeiro,
Technical Books, p. 33-44
RICKLEFS, R. 1996. A Economia da Natureza. Terceira Edição. Editora Guanabara
Koogan. Pp. 470.
ROCHA C.F.D.; BERGALLO, H.G.; VAN SLUYS, M. & ALVES, M.A.S. 2003. A biodiversidade
nos grandes remanescentes florestais do Estado do Rio de Janeiro e nas restingas da
Mata Atlântica. RiMa, São Carlos, São Paulo, 160p.
ROCHA, C. F. D., BERGALLO, H. G., POMBAL JR, J. P., GEISE, L. E. N. A., VAN SLUYS,
M. O. N. I. Q. U. E., FERNANDES, R., & CARAMASCHI, U. 2004. Fauna de anfíbios, répteis
e mamíferos do Estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. Publicações Avulsas do
Museu Nacional, 104, 3-23.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-18
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

RODRIGUES, W.C., 2015. DivEs - Diversidade de Espécies v3.0 - Guia do Usuário.


Entomologistas do Brasil. 30p. Disponível online em: www.dives.ebras.bio.br.
RODRIGUES, L.A.; CARVALHO, D.A; OLIVEIRA FILHO, A.T.; CURI, N. Efeitos de solos e
topografia sobre a distribuição de espécies arbóreas em um fragmento de floresta
estacional Semidecidual, em Luminárias, MG. Revista Árvore, Viçosa, v. 31, n., p. 25-
35, 2007.
RODRIGUES, R.R. Análise de um remanescente de vegetação natural às margens do rio
Passa Cin- co, Ipeúna, SP. Campinas, 325p. Tese (Doutorado). Universidade Estadual
de Campinas.1992.
ROSSA-FERES, D. C., MARTINS, M., MARQUES, O. A. V., MARTINS, I. A., SAWAYA, R. J.,
HADDAD, C. F. B., & RODRIGUES, R. R. 2008. Herpetofauna. Diretrizes para a
conservação e restauração da biodiversidade no estado de São Paulo (RR Rodrigues &
V. LR. Bononi, eds). Governo do Estado de São Paulo, São Paulo, 82-94.
SALLES, R. O. L.; WEBER, L. N. & SILVA-SOARES, T. 2009. Amphibia, Anura, Parque
Natural Municipal da Taquara, municipality of Duque de Caxias, state of Rio de Janeiro,
southeastern Brazil. Check List, Campinas, 5 (4): 840-854.
SCARANO, F.R.; COSTA, D.P.; FREITAS, L.; LIMAS, H.C.; MARTINELLI, G.; NASCIMENTO,
M.T.; SÁ, C.F.C.; SALGUEIRO, F.; ARAUJO, D.S.D. & RAÍCES, D.S.L. Conservação da flora
do Estado do Rio de Janeiro: até onde a ciência pode ajudar. In: Bergallo, H.G.; Fidalgo,
E.C.C.; Rocha, C.F.D.; Uzêda, M.C.; Costa, M.B.; Alves, M.A.S.; Van Sluys, M.; Santos,
M. A.; Costa, T.C.C. & Cozzolino, A.C.R. (eds.). Estratégias e ações para conservação
da biodiversidade no estado do Rio de Janeiro. Instituto Biomas & Secretaria do Estado
de Ambiente/Instituto Estadual do Ambiente, Rio de Janeiro. Pp. 221-233, 2009.
SCHMMIT, R.S. 2001. A Orogênia Búzios: um evento tectono-metamórfico
CambroOrdoviciano caracterizado no Domínio Tectônico de Cabo Frio, Faixa
RibeiraSudeste do Brasil. Tese de Doutoramento, IG/UFRJ, 273p.
SCHMMIT, R.S.; TROUW, R.A.J.; & VAN SCHMUS, W.R. 1999. The characterization of a
Cambrian (~ 520 Ma) tectonometamorphic event in the Costeiro Domain of the Ribeira
belt, using U/Pb in syntectonic veins. In: South-American Symposium on Isotope
Geology, 2, Córdoba, Argentina, Actas… Anales XXXIV, SEGEMAR (Servicio Geológico
Minero Argentino), p. 363-366.
SCHULZE, MD; SEAVY, NE & WHITACRE, DF. 2000. A comparison of phyllostomid bat
assemblages in undisturbed Neotropical forest and in forest fragments of a slashand-
burn farming mosaic in Guatemala. Biotropica 32: 174-184.
SCITECH, 2014. Relatório Técnico do Programa de Conservação da Fauna Silvestre da
UTE-Baixada Fluminense. CONCREMAT - Ambiental, 74p.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-19
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

SCOBLE, M. J. 1990. A catalogue of the Hedylidae (Lepidoptera: Hedyloidea), with


descriptions of two new species. Insect Systematics & Evolution, 21(2), 113-119.
SEGALLA, M.V.; CARAMASCHI, U.; CRUZ, C.A.G.; GRANT, T.; HADDAD, C.F.B.;
LANGONE, J.A. & GARCIA, P.C.A. 2014. Brazilian Amphibians: List of Species.
Herpetologia Brasileira, 3(2):37.
SEMA — Secretaria Estadual do Rio de Janeiro. 1998. Lista da Fauna Ameaçada de
Extinção no Estado do Rio de Janeiro. Portaria nº01 da Secretaria de Estado de Meio
Ambiente.
SERAFIM, H., IENNE, S. CICCHI, P.J.P. & JIM, J. 2008. Anurofauna de remancescentes
de floresta Atlântica do município de São José do Barreiro, estado de São Paulo, Brasil.
Biota Neotropica, 8(2): 9-13.
SERAPHIM N., BARRETO M. A., ALMEIDA G. S., ESPERANÇO A. P., MONTEIRO R. F., SOUZA
A. P., FREITAS A. V., SILVA-BRANDÃO K. L. 2016. Genetic diversity of Parides ascanius
(Lepidoptera: Papilionidae: Troidini): implications for the conservation of Brazil’s most
iconic endangered invertebrate species. Conservation Genetics. 17(3):533-46.
SERPA, G.A., PACHECO, J.F., LIMA, L.M., PARRINI, R., PIMENTAL, L.S., PINTO, M.F.R.,
ANTONINI, R.D., RAJÃO, H., OLIVEIRA, A.H., TAVARES, D.C., SICILIANO, S., MALLET-
RODRIGUES, F., LUZ, H.R., RIBENBOIM, L.C., SOARES, B.R., CRUD, N. 2010. A curicaca,
Theristicus caudatus (Ciconiiformes:Threskiornithidae) no estado do Rio de Janeiro:
revisão dos registros e novas observações. Atualidades Ornitológicas v. 153, p. 62-68.
SICK, H. 1997. Ornitologia Brasileira. Edição revista e ampliada por J. F. Pacheco. Rio
de Janeiro. Editora Nova Fronteira, 862 p.
SIEWERT, R. R., ZACCA, T., DIAS, F. M. S., FREITAS, A. V. L., MIELKE, O. H. H., &
CASAGRANDE, M. M. (2013). The “Taygetis ypthima species group” (Lepidoptera,
Nymphalidae, Satyrinae): taxonomy, variation and description of a new species.
ZooKeys, (356), 11-20.
SIGRIST, T. 2006. Aves do Brasil. Editora Avis Brasilis. São Paulo, 550 p.
SILVA, G.C., NASCIMENTO, M.T. fitossociologia de um remanescente de mata sobre
tabuleiros no Estado do Rio de Janeiro (Mata do Carvão). Revta.Brasil.Bot., São
Paulo.v.24, n.1, p.51-62., mar. 2001.
SILVA, JMC; SOUSA, MC & CASTELLETTI, CHM. 2004. Areas of endemism for passerine
birds in the Atlantic Forest. Global Ecology and Biogeography, 13: 85-92.
SILVA, J.M.C. & BATES, J.M. 2002. Biogeographic patterns and conservation in the South
American Cerrado: a tropical savanna Hotspot. BioScience v. 52, p. 225-233.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-20
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

SILVA, L. A. & SOARES, J. J. Levantamento fitossociológico em um fragmento de floresta


estacional semidecídua, no município de São Carlos, SP. Acta bot. bras. 16(2): 205-216,
2002.
SILVA, L. C. et al. The Neoproterozoic Mantiqueira Province and its African connections:
a zircon-based U-Pb geochronologic subdivision for the Brasiliano/Pan-African
systems of orogens. Precambrian Research, [S.l.]. v. 166, p. 203-240, 2005.
SILVA, SSP, 1991. Utilização de Recursos Florais na Alimentação de Morcegos
Filostomídeos no Campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Itaguaí, RJ.
Tese mestrado. 105p.
SIMMONS, NB & VOSS, RS. 1998. The mammals of Paracou, French Guiana: A Neotropical
lowdland rainforest fauna. Part 1: Bats. Bulletin of the American Museum of Natural
History, 237: 1-219.
SIMMONS, NB. 2005. Order Chiroptera. In: WILSON, DE; REEDER, DM (Eds.) Mammal
species of the world: a taxonomic and geographic reference. (3° Ed.) Johns Hopkins
University Press, 1: 312-529.
SINIR — SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.
Site: http://sinir.gov.br. Acesso em novembro de 2016.
SOARES, A., BIZARRO, J. M., BASTOS, C. B., TANGERINI, N., SILVA, N. A., SILVA, A. S.,
& SILVA, G. B. 2011. Preliminary analysis of the diurnal Lepidoptera fauna of the Três
Picos State Park, Rio de Janeiro, Brazil, with a note on Parides ascanius (Cramer, 1775).
Tropical Lepidoptera Research, 21(2), 66-79.
SOARES, B.C.R.R., LIMA, L.M., RIBENBOIM, L.C.C. 2008. O banhado da Kodak como área
prioritária para conservação das aves aquáticas do estado do Rio de Janeiro. Livro de
Resumos do 16º. Congresso Brasileiro de Ornitologia, p. 380.
SOBREVILLA, C., & BATH, P. 1992. Evaluación Ecológica Rápida. Programa de Ciencias
para América Latina. The Nature Conservancy. Madrid, ES. p, 123-140.
SOBREVILLA, C. & BATH, P. Evaluación ecológica rápida: un manual para usuarios de
América Latina y el Caribe. Washington, The Nature Conservancy. 1992
SOS MATA ATLÂNTICA. 2004. Plano de Manejo da APA de Cairuçu. Acessado em
12/08/2016. http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-
coservacao/apa_cairucur.pf
SOS MATA ATLÂNTICA/INPE 2015. Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica,
no período de 2013 a 2014.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-21
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

SOUZA, J.; ESPÍRITO-SANTO, F.; FONTES, M.; OLIVEIRA FILHO, A.; BOTEZELLI, L. Análise
das variações florísticas e estruturais da comunidade arbórea de um fragmento de
Floresta Semidecídua às margens do rio Capivari, Lavras-MG. Revista Árvore, Viçosa, v.
27, n. 2, p. 185-206, 2003.
SOUZA-JÚNIOR, M.F., LOBATO, Z.I.P., LOBATO, F.C.F., MOREIRA, É.C., OLIVEIRA, R.R.,
LEITE, G.G., FREITAS, T.D. & ASSIS, R.A. 2006. Presença de anticorpos da classe IgM de
Leptospira interrogans em animais silvestres do Estado do Tocantins, 2002. Revista da
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 39: 292-294.
SRBEK-ARAUJO, A. C., & CHIARELLO, A. G. 2005. Is camera-trapping an efficient method
for surveying mammals in Neotropical forests? A case study in south-eastern
Brazil. Journal of Tropical Ecology, 21(01), 121-125.
STRAUBE, FC, BIANCONI, GV. 2002. Sobre a grandeza e a unidade utilizada para estimar
esforço de captura com utilização de redes-de-neblina. Chiroptera Neotropical 8(1-2):
150-152.
SUZUKI, A., BISORDI, I., LEVIS, S., GARCIA, J., PEREIRA, L.E., SOUSA, R.P., SUGAHARA,
T.K.N., PINI, N., ENRIA, D. & SOUZA, L.T.M. 2004. Identifying rodent hantavirus
reservoirs, Brazil. Emerging Infectious Diseases, 10: 2127-2134.
TONHASCA JR, A. 2005. Ecologia e história natural da Mata Atlântica. Interciência, Rio
de Janeiro, 197p.
TRAJANO, E. 1996. Movements of Cave Bats in Southeastern Brazil, with Emphasis on
the Population Ecology of the Common Vampire Bat, Desmodus rotundus (Chiroptera).
Biotropica. 28(1): 121-129.
TROUW, R.A.J.; HEILBRON, M.; RIBEIRO, A.; PACIULLO, F.V.P.; VALERIANO, C.M.;
ALMEIDA, J.C.H.; TUPINAMBÁ, M.; ANDREIS, R.R.; 2000. The central segment of the
Ribeira Belt. In; U.G. Cordani, E.J. Milani, A. Thomaz Filho (eds.) Tectonic Evolution of
South America. Rio de Janeiro, p. 287-310.
TUPINAMBÁ, M.; TEIXEIRA, W.; HEILBRON, M. & BASEI, M. 1998. The
PanAfrican/Brasiliano arc-related magmatism at the Costeiro Domain of the Ribeira
Belt, southeastern Brazil: new geochronological and lithogeochemical data. 14th
International Conference on basement tectonics. Ouro Preto, MG. Abstracts. p. 12- 14.
TUPINAMBÁ, M.; HEILBRON, M.; DUARTE, B.P.; NOGUEIRA, J.R.; VALLADARES, C.S.;
ALMEIDA, J.C.H; EIRADO, L.G.; MEDEIROS. S.R.; ALMEIDA, C.G.; MIRANDA, A.; RAGATKY,
C.D.; MENDES, J.; LUDKA, I. 2007. Geologia da Faixa Ribeira setentrional: Estado da
Arte e Conexões com a Faixa Araçuaí. In: Rev. Geonomos 15 (1): 67-79.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-22
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

TUPINAMBÁ, M.; DUARTE, B.P.; EIRADO, L.G.; NOGUEIRA, J.R.; HEILBRON, M.; ALMEIDA,
C.G.2003a. Geologia da Folhas Leopoldina e Pirapetininga. In: A.C. Pedrosa Soares. C.M.
Noce, R. Trouw, M. Heilbron (coord.). Projeto Sul de Minas, Belo Horizonte,
COMIG/SEME, v.2,p.320-404.
UETZ, P. 2010. The original descriptions of reptiles. Zootaxa, 2334, 59-68.
UMETSU F. & PARDINI, R. 2007. Small mammals in a mosaic of forest remnants and
anthropogenic habitats—evaluating matrix quality in an Atlantic forest landscape.
Landscape Ecology, 22: 517-530.
U. S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY – USEPA. Regional Screening Levels (RSL).
Screening level for chemical contaminannts – Last Review: May 2014.
VALLADARES C.S., Souza S.F.M., RAGATKY D. 2003. The Quirino Complex: a
Transamazonian Magmatic Arc of the Central Segment of the Brasiliano/Pan-African
Ribeira Belt, SE Brazil. Revista Universidade Rural, Série Ciências Exatas e da Terra, 22.
VAN SLUYS, M., VRCIBRADIC, D., ALVES, M. A. S., BERGALLO, H. G., & ROCHA, C. F. D.
2007. Ecological parameters of the leaf‐litter frog community of an Atlantic Rainforest
area at Ilha Grande, Rio de Janeiro state, Brazil. Austral Ecology, 32(3), 254-260.
VAZ, S.M. 2005. Mamíferos coletados em Pedra Branca, Município de Paraty, Rio de
Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 22: 1164–1169.
VELOSO, HP; RANGEL FILHO, ALR & LIMA, JCA. 1991. Classificação da vegetação
brasileira adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de
Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 124p.
VELOSO, H. P.; RANGEL FILHO, A. L. R.; LIMA, J. C. A. Classificação da vegetação
brasileira adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de
Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 124 p. 1991.
VEREDA, 2008. Estudo de Impacto Ambiental - Central de Tratamento de Resíduos de
Barra Mansa. Meio Biótico. 90 pp.
VIANA, V. M. Biologia e manejo de fragmentos de florestas naturais. In: CONGRESSO
FLORESTAL BRASILEIRO, 6., Campos do Jordão. Anais. Campos do Jordão: SBS/SBEF,
1990. p.113-118. 1990
VONHOF, MJ. & FENTON, MB. 2004. Roost availability and population size of Thyroptera
tricolor, a leaf-roosting bat, in north-eastern Costa Rica. Journal of Tropical
Ecology, 20(1): 291-305.
WEINBEER, M; MEYER, CFJ & KALKO, EKV. 2006. Activity Pattern of the Trawling
Phyllostomid Bat, Macrophyllum macrophyllum, in Panamá. Biotropica 38(1): 69-76.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-23
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

WELLS, K. D. 2007. Complex life cycles and the ecology of amphibian


metamorphosis. The ecology and behavior of amphibians. University of Chicago Press,
Chicago, 599-644.
WHEAT, C. W., VOGEL, H., WITTSTOCK, U., BRABY, M. F., UNDERWOOD, D., &
MITCHELL-OLDS, T. 2007. The genetic basis of a plant–insect coevolutionary key
innovation. Proceedings of the National Academy of Sciences, 104(51), 20427-20431.
WILSON, D. E., & REEDER, D. M. (Eds.). 2005. Mammal species of the world: a
taxonomic and geographic reference (Vol. 1). JHU Press.
YALDEN, DW & MORRIS, PA. 1975. The lives of bats. Red Wood Burn, 247p.
ZALUCKI, M. P., SHABBIR, A., SILVA, R., ADAMSON, D., SHU-SHENG, L., & FURLONG, M.
J. 2012. Estimating the economic cost of one of the world's major insect pests, Plutella
xylostella (Lepidoptera: Plutellidae): just how long is a piece of string? Journal of
Economic Entomology, 105(4), 1115-1129.
ZORTÉA, M. 2003. Reproductive patterns and feeding habits of three nectarivorous bats
(Phyllostomidae: Glossophaginae) from de Brazilian Cerrado. Braz. J. Biol. 63(1): 159-
168.

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 13-24
Estudo de Impacto Ambiental – EIA
Fevereiro/2017

14. EQUIPE TÉCNICA


Nome Formação Função Registro no Conselho CTF
Leonardo Mello de Freitas Biólogo Coordenação Geral CRBIO 65.522/02 2.494.468
Beatriz Pereira Triane Geógrafa Coordenação do Meio Físico CREA/RJ 2012124950 5.609.867
Mauricius Nascimento Menezes Geólogo Geologia e Espeleologia - 5.430.165
José Eduardo Dias Almeida Filho Engenheiro Ambiental Recursos Hídricos CREA/RJ 2015476580 6.212.736
Leonora Cardin Bióloga Coordenação Flora CRBIO 45.881/02 604.217
Jakeline Prata de Assis Pires Engenheira Florestal Inventário Florestal CREA/RJ 2012101621 2.147.644
Jovani Pereira Barbosa Monteiro Biólogo Identificação Botânica - 5.350.430
Amanda da Rocha de Freitas Graduando em Biologia Auxiliar de campo - -
Jomax Pereira Barbosa Monteiro Técnico Auxiliar de campo - -
Maqueline de Assis Ribeiro Técnica Auxiliar de campo - -
Izar Aximoff Biólogo Coordenação Fauna e Mamíferos de Médio e Grande Porte CRBIO 48.811/02 563.248
Adarene Motta Bióloga Mamíferos Voadores CRBIO 42.955/02 486.376
Nadjha Rezende Bióloga Mamíferos de Pequeno Porte CRBIO 65.239/02 2.925.237
Larissa Cunha Bióloga Avifauna CRBIO 21.546/02 928.630
Luiz Silveira Biólogo Lepidoptera CRBIO 96.060/02 5.175.940
Rafael Pontes Biólogo Herpetofauna CRBIO 71.982/02 194.030
Viviane Luci Lopes Técnica Cartografia - 5.355.102
Fernando Luiz Regallo Técnico Cartografia - 334.182
Cristiana Giustino Relações Públicas Design Editorial - -
Hélio Cabral de Sá Neto Ciências Sociais Pesquisa de bens acautelados - 6.831.565
Carla Siqueira Campos Bióloga Coordenação Meio Socioeconômico - 2.308.597
Luciana Freitas Pereira Cientista Social Meio Socioeconômico - 248.255
Vinicius Scott Técnico Auxiliar de campo - 960.909
Verônica Albuquerque Geógrafa Apoio Técnico CREA/RJ 2010143246 4.892.740

CTR-BM
Processo INEA no E-07/002.03065/2015 14-1
Ministério do Meio Ambiente
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL
CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR
Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:
2494468 07/03/2017 07/03/2017 07/06/2017
Dados básicos:
CPF: 086.328.857-07
Nome: LEONARDO MELLO DE FREITAS
Endereço:
logradouro: RUA PEDRO GUEDES
N.º: 07 Complemento: APTO 301
Bairro: MARACANÃ Município: RIO DE JANEIRO
CEP: 20271-040 UF: RJ

Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA


Código CBO Ocupação Área de Atividade
2211-05 Biólogo Realizar consultoria e assessoria na área biológica e ambiental
Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações
cadastrais do CTF/AIDA.

A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.

O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação NXAFWIXQNBT9TSH9

IBAMA - CTF/AIDA 07/03/2017 - 11:29:48


CURRICULUM VITAE

1. DADOS PESSOAIS:
• Nome: Leonardo Mello Freitas
• Registro Profissional: CRBio-2 65.522/02
• e-mail: leo.bio.rj@gmail.com

2. FORMAÇÃO PROFISSIONAL: Biólogo.

• Instituição: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)


• Título Profissional: Biólogo
• Data de Conclusão: 2006

3. PRINCIPAIS ESPECIALIZAÇÕES:

• Bacharel em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.


• Graduação na Língua Inglesa pelo Brasas English Course.

4. QUALIFICAÇÕES

Possuo experiência sólida nas diferentes etapas do licenciamento ambiental, desde a


obtenção da Licença Prévia, Licença de Instalação até a condução de Sistemas de
Gestão Ambiental (SGA) e obtenção da Licença de Operação. Possuo experiência com
controle financeiro de contratos, contato e negociação com clientes e órgãos
licenciadores. Experiência na proposição, gestão e execução de programas de
monitoramento de fauna e flora no âmbito do licenciamento.
Atuei no desenvolvimento de atividades de pesquisa relacionadas ao estudo de
comunidades e populações da flora em associação com a Universidade Federal do Rio
de Janeiro e em programas de pesquisa internacionais como o LTER (em português
PELD – Pesquisas Ecológicas de Longa Duração).

4.1 EXPERIÊNCIA DE SERVIÇOS EM ESTUDOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS

Principais serviços executados:

Leonardo Mello de Freitas


1
ÓRGÃO
INÍCIO PROJETO FUNÇÃO
LICENCIADOR

Sistema de Gestão Ambiental


Coordenação Geral do
2014 da LT Ribeirãozinho – Rio IBAMA/MG
SGA
Verde Norte – Marimbondo II

EIA da LT 500kV Barreiras II – Coordenação do Meio


2013 IBAMA/TO
Pirapora 2 Biótico

RAS da LT 500kV
Meio Biótico (Flora) IBAMA/MG
Ribeirãozinho – Marimbondo II

RAS da LT 230kV Campina


Coordenação do Meio
Grande II – Campina Grande SUDEMA/PB
Biótico
III.

RAS da SE Lagoa Nova II Coordenação da Flora IDEMA/RN

RAS da LT 230kV Paraíso –


Coordenação da Flora IDEMA/RN
Lagoa Nova II

2012
EIA/RIMA e PBA da LT 230kV
Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
Taubaté – Nova Iguaçú

EIA/RIMA e PBA da LT 230kV


Oriximiná – Mineração Rio do Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
Norte

RAS e RDPA da LT 230kV


Coordenação da Flora IDEMA/RN
Paraíso – Açú - Mossoró

RAS e RDPA da LT 230kV


Coordenação da Flora IDEMA/RN
João Câmara - Extremoz

RAS da Subestação João


Coordenação da Flora IDEMA/RN
Câmara

EIA/RIMA e PBA da LT 230kV


2011 Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
Jauru – Porto Velho

Licença Simplificada da Coordenação da Flora IDEMA/RN

Leonardo Mello de Freitas


2
ÓRGÃO
INÍCIO PROJETO FUNÇÃO
LICENCIADOR

Subestação Extremoz

RAS e RDPA da LT 230kV Pau


Meio Biótico (Flora) IDEMA/RN
Ferro – Santa Rita II

EIA/RIMA e PBA da LT 600kV


CC Coletora Porto Velho – Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
o
Araraquara n 2

EIA/RIMA e PBA da LT 600kV


CC Coletora Porto Velho – Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
o
Araraquara n 1

PBA da LT 500kV Oriximiná –


Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
Eng. Lechuga

EIA/RIMA e PBA da LT 230kV


Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
Joinville Norte – Curitiba C2

RAS da SE Natal III e LT


Meio Biótico (Flora) IDEMA/RN
Associada

RAS da SE Santa Rita II e LT


2010 Meio Biótico (Flora) SUDEMA/PB
Associada

RAS da SE Zebu II e LT
Meio Biótico (Flora) SUDEMA/PB
Associada

EIA/RIMA da UHE Foz do


Meio Biótico (Flora) SEMA/MT
Apiacás

EIA/RIMA do Terminal
Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
Portuário da Ponta da Tulha

EIA/RIMA da SE Araraquara e
Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
LT Associada
2009
Programa de Monitoramento da
Meio Biótico (Flora) IBAMA/DF
Regeneração Natural da

Leonardo Mello de Freitas


3
ÓRGÃO
INÍCIO PROJETO FUNÇÃO
LICENCIADOR

Vegetação de Restinga da
Estação de Barra do Furado -
RJ

4.2 ESTÁGIOS E PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS ACADÊMICOS E DE


EXTENSÃO

• Manejo de Herbário: Laboratório de Taxonomia e Biologia Reprodutiva de Plantas


(UFRJ) sob orientação de Rosana C. Lopes por um período de 5 meses.
• Laboratório de Ecologia e Conservação de Populações (UFRJ) sob orientação de
Alexandra dos Santos Pires por um período de 1 ano.
• Fitossociologia em formação de restinga no Parque Nacional da Restinga de
Jurubatiba – Laboratório de Ecologia Vegetal (UFRJ) sob orientação de Dorothy
Sue Dunn de Araujo por um período de 2 anos.
• Participação por dois anos e 6 meses no projeto PELD (Pesquisas Ecológicas de
Longa Duração, LTER na sigla em Inglês), realizando trabalhos em Ecologia
Vegetal. Mais informações sobre o projeto (de cunho internacional) em
http://www.lternet.edu/ e http://www.peld.biologia.ufrj.br/
• Organização do XXV Encontro Nacional de Estudantes de Biologia, ocorrido na
UFRJ em 2004.
4.3 PRODUÇÃO CIENTÍFICA

• Pires, A.S.P; de Freitas, L.M.; Galetti, G. 2003. Predação de sementes de


Astrocaryum aculeatissimun (Schott) Burret (Arecaceae) em fragmentos de Mata
Atlântica no sudeste do Brasil. Anais do VI Congresso de Ecologia do Brasil.

4.4 PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS, SIMPÓSIOS E ENCONTROS


Sem apresentação de trabalhos.
• 61o Congresso de Botânica em 2010.
• 2o Simpósio de Ecologia Teórica em 2006.
• VII Congresso de Ecologia do Brasil em 2005.
• IV Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação em 2004.

Leonardo Mello de Freitas


4
Com apresentação de trabalhos.
• “Predação de sementes de Astrocaryum aculeatissimun (Scott) Burret
(Arecaceae) em fragmentos de Mata Atlântica no sudeste do Brasil” no VI
Congresso de Ecologia do Brasil em 2004.
• “Fitossociologia do estrato herbáceo de uma formação de Ericaceae no Parque
Nacional da Restinga de Jurubatiba – RJ” no 2o Encontro de Botânica da UFRJ
em 2006.

4.5 CURSOS AUXILIARES


• Curso da Sociedade Botânica do Brasil “Bromeliaceae: Sistemática, Evolução e
a
Importância Econômica” ministrado pela Prof Ana Paula Gelli de Faria em 2004.
• Ecologia da Paisagem, ministrado por uma equipe de pesquisadores, liderada por
Alexandre Camargo Martensen, realizado na EPE (Empresa de Pesquisa
Energética – Ministério das Minas e Energia) em 2010.

4.6 AULAS MINISTRADAS

• Tutoria da matéria Ecologia de Comunidades Vegetais Costeiras do Programa de


Pós Graduação em Ecologia da UFRJ em 2008/1.
• Tutoria da matéria Elementos de Ecologia do curso de Graduação em Ciências
Biológicas da UFRJ em 2007/1 e 2007/2.

Leonardo Mello de Freitas


5
Ministério do Meio Ambiente
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL
CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR
Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:
5609867 03/03/2017 03/03/2017 03/06/2017
Dados básicos:
CPF: 111.224.307-01
Nome: BEATRIZ PEREIRA TRIANE
Endereço:
logradouro: RUA JAPOMIRIM
N.º: 206 Complemento: CASA
Bairro: TAQUARA Município: RIO DE JANEIRO
CEP: 22723-125 UF: RJ

Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras


e Utilizadoras de Recursos Ambientais – CTF/APP
Código Descrição
23-5 Linha de Transmissão
23-15 outras atividades sujeitas a licenciamento não especificadas anteriormente
Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações
cadastrais e de prestação de informações ambientais sobre as atividades desenvolvidas sob controle e fiscalização do Ibama, por
meio do CTF/APP.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/APP não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/APP não habilita o transporte e produtos e subprodutos florestais e faunísticos.

Chave de autenticação KIW6D6XCYBKRP7SE

IBAMA - CTF/AIDA 03/03/2017 - 11:15:07


MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
CONSULTA CONSOLIDADA DOS DADOS DA INSCRIÇÃO DE PESSOA FÍSICA NO CTF/AIDA
Dados básicos:
Nome: CARLA SIQUEIRA CAMPOS

CPF: 075.962.327-95

Data de Nascimento: 04/04/1977 Sexo: Feminino

Nº documento de identidade: 115163867 Data de expedição: 21/05/2005

Órgão emissor: SSP UF de emissão: RJ

Nome da mãe: ROSANGELA SIQUEIRA CAMPOS

Situação cadastral: Ativo Última alteração da inscrição: 06/12/2016

Certificado digital:

Endereços:
Endereço:
Logradouro: RUA AARÃO REIS, 138

Nº: 138 Complemento: 103

Bairro: SANTA TERESA Munícipio: RIO DE JANEIRO

CEP: 20240-090 UF: RJ

(DDD) e nº de telefone: (0XX21) 9846-0676

Endereço para correspondência:


Logradouro: RUA AARÃO REIS, 138

Nº: 138 Complemento: 103

Bairro: SANTA TERESA Munícipio: RIO DE JANEIRO

CEP: 20240090 UF: RJ

Endereço eletrônico:
"E-mail" principal: carla06_dh@hotmail.com

"E-mail" secundário:

Recuperação de senhas:
Requerente: Presencial

"E-mail" do requerente:

IBAMA - CTF/AIDA 06/12/2016 - 12:05:17


MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
Data/hora da recuperação: 02/12/2016 - 15:44:03

Comprovante de Inscrição:
Última atualização: 06/12/2016

Validade: 06/12/2018

Certificado de regularidade - última emissão:

Situação: Ativo Chave de validação: C7IL7UXZAVV8UNID

Emissão: 06/12/2016 Validade: 06/03/2017

Usuário (cancelamento):

Motivação da inscrição no CTF/AIDA:


Nº Motivação
1 Exerço, como pessoa física, atividades sujeitas a inscrição no CTF/AIDA.

Ocupações e atividades:
Data início da
Ocupação Áreas de atividades
atividade
Realizar estudos e pesquisas sociais, econômicas e
Antropólogo 07/08/2006
políticas
Antropólogo Elaborar documentos técnico-científicos 06/08/2006

Documento de identificação exigido:


Nº do documento de identidade UF de emissão Órgão emissor Data de expedição
115163867 RJ SSP 21/05/2005

Curriculo - Plataforma Lattes:


Endereço de acesso ao CV: http://lattes.cnpq.br/5716137926137936

IBAMA - CTF/AIDA 06/12/2016 - 12:05:17


Ministério do Meio Ambiente
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL
CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR
Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:
563248 07/03/2017 07/03/2017 07/06/2017
Dados básicos:
CPF: 054.374.987-80
Nome: IZAR ARAÚJO AXIMOFF
Endereço:
logradouro: RUA DESEMBARGADOR IZIDRO
N.º: 132 Complemento: 905
Bairro: TIJUCA Município: RIO DE JANEIRO
CEP: 20521-160 UF: RJ

Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA


Código CBO Ocupação Área de Atividade
2211-05 Biólogo Inventariar biodiversidade
Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações
cadastrais do CTF/AIDA.

A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.

O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação KLY6PRS6EVEC5G7E

IBAMA - CTF/AIDA 07/03/2017 - 08:48:56


Ministério do Meio Ambiente
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL
CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR
Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:
604217 15/03/2017 06/03/2017 06/06/2017
Dados básicos:
CPF: 085.802.477-21
Nome: LEONORA CARDIN
Endereço:
logradouro: RUA ALMIRANTE ALEXANDRINO
N.º: 2603 Complemento: CASA 08
Bairro: SANTA TERESA Município: RIO DE JANEIRO
CEP: 20241-261 UF: RJ

Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA


Código CBO Ocupação Área de Atividade
2211-05 Biólogo Inventariar biodiversidade
2211-05 Biólogo Realizar consultoria e assessoria na área biológica e ambiental
2211-05 Biólogo Realizar diagnósticos biológicos, moleculares e ambientais
Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações
cadastrais do CTF/AIDA.

A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.

O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação L2JZNUSMRSVHMELH

IBAMA - CTF/AIDA 15/03/2017 - 11:07:17


Leonora cardin

1. INFORMAÇÕES PESSOAIS

Contato: leonorak@yahoo.com

Telefones: (21) 2205-3180


(21) 99375-6114
(22) 98818-6112

Data de Nascimento: 22 /09 /1979

2. FORMAÇÃO ACADÊMICA

• Mestrado em Botânica – Museu Nacional – Universidade Federal do Rio de


Janeiro/ 2006

• Bacharelado em Biologia – Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ/


2003

3. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

• Multiner SA – Grupo Bolognesi (05/2014 a 08/2016)

Analista ambiental na área de empreendimentos energéticos (Parques Eólicos e Usinas


Termoelétricas)

• SERVEC Ecologia (03/2013 a 05/2014)

Gerente da Gestão Ambiental do empreendimento Resort Peró, em Cabo Frio, RJ.

• Aecogeo Soluções Ambientais (10/2008 a 05/2009)

Coordenadora de Projetos

- Relatório Ambiental Simplificado (RAS), e Plano Básico Ambiental (PBA) da PCH


Sossego (Contour Global)(RJ) 2008

- RAS, e PBA da PCH Bonança (Contour Global)(RJ) 2008

- Gestão Ambiental, das obras de racapacitação e ampliação de 3 Linhas de


Transmissão no interior do Estado de São Paulo (CETEEP)/ 2009
3.1 CONSULTORIA EXTERNA
Ano Projeto/empreendimento Localidade Contratante S erviço
2012/
Indústria - Nitriflex Rio de Janeiro - Xerém Ecospohr Reposição Florestal
2014
Diagnóstico da Vegetação e Inventário
2016 CTR Barra M ansa Rio de Janeiro - Barra M ansa Ecospohr
Florestal
2016 CTR Três Rios Rio de Janeiro - Três Rios União Norte Elaboração de PBA
2015 Ampliação da Fábrica da Coca-cola Rio de Janeiro - Duque de Caxias AECOM Invnetário florestal
2015 LT 500 kV Arinos 2 - Pirapora 2 M inas Gerais Ecobrand Estudo de proposta de traçado
2015 LT 500 kV Bom Jesus da Lapa II - Janaúba 3 - C1 Bahia/M inas Gerais Ecobrand Estudo de proposta de traçado
2015 LT 500 kV Janaúba 3 - Pirapora 2 M inas Gerais Ecobrand Estudo de proposta de traçado
2015 LT 500 kV Janaúba 3 - Presidente Juscelino - C1 e C2 M inas Gerais Ecobrand Estudo de proposta de traçado
LT 500 kV Padre Paraíso 2 - Governador Valadares 6 - C1 e
2015 M inas Gerais Ecobrand Estudo de proposta de traçado
C2
2015 LT 500 kV Presidente Juscelino - Itabira 5 M inas Gerais Ecobrand Estudo de proposta de traçado
2015 Ampliação da Fábrica da Coca-cola Rio de Janeiro - Duque de Caxias Ecospohr Inventário Florestal e Fitossociológico
2015 Ampliação da Fábrica da Lubrizol Rio de Janeiro Ecospohr Inventário Florestal e Fitossociológico
2015 TAC Essencis Rio de Janeiro Ecospohr Reflorestamento
Diagnóstico da Vegtação e Inventário
2015 Instalação de um galpão de logística Rio de Janeiro SERVEC Ecologia
Florestal
2014 LT 500Kv Campina Grande III - Ceará M irim II Rio Grande do Norte/ Paraíba Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Inventário Florestal
2014 Ampliação da Fábrica da Lubrizol Rio de Janeiro Ecospohr Inventário Florestal e Fitossociológico
2014 Indústria - Fábrica Lubrizol Rio de Janeiro - Belford Roxo Ecospohr Implantação Cortina verde
2014 Imobiliário - Ampliação do M arina Porto Búzios Rio de Janeiro - Armação de Búzios SERVEC Ecologia Inventário florestal
2014 Seccicionamento da LT Paraíso-Açu Rio Grande do Norte TAESA Inventário Florestal
2013 LT 230Kv Lagoa Nova II - Paraíso, e SE Lagoa Nova II Rio Grande do Norte Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Inventário florestal
LT 230 kV Ceará M irim - Extremoz II – Seccionamento Identificação e localização das espécies
2013 Rio Grande do Norte Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente
LT 230kV João Câmara – Extremoz II, e SE Ceará M irim ameaçadas
LT 500 kv João Câmara II – Ceará M irim, e SE João Câmara Diagnóstico da vegetação/ Inventário
2013 Rio Grande do Norte Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente
II florestal
2013 Distrito Industrial Rio de Janeiro - M acaé EBTE Coordenação do M eio biótico
2013 Implantação de Hangar no aeroporto do Galeão (Líder Rio de Janeiro Ecospohr Inventário Florestal
2013 Implantação de Hangar no aeroporto do Galeão (Aerorio) Rio de Janeiro Ecospohr Inventário Florestal
2013 Imobiliário - Hotel Grand Hyatt Rio de Janeiro SERVEC Ecologia Elaboração de PRAD
2013 Imobiliário - Ampliação do empreendimento M arina Porto Rio de Janeiro - Armação de Búzios SERVEC Ecologia Inventário florestal
Projeto de Recuperação de Áreas
2013 Recuperação FM P Rio de Janeiro - Nova Friburgo Turella consultoria e Pesquisas Ambientais
Degradadas
2012 LT 230Kv Lagoa Nova II - Paraíso, e SE Lagoa Nova II Rio Grande do Norte Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
LT 230 kV Ceará M irim - Extremoz II – Seccionamento
2012 Rio Grande do Norte Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Inventário florestal
LT 230kV João Câmara – Extremoz II, e SE Ceará M irim
2012 LT 230Kv João Câmara – Extremoz II Rio Grande do Norte Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Inventário florestal
2012 Usinas Termo Solares Dr. M iguel Arraes de Alencar I & II Pernambuco BRAXENERGY Diagnóstico da vegetação
2012 Indústria - Ampliação da Essencis Rio de Janeiro - M agé Ecospohr Inventário Florestal
2012 Imobiliário - Resort Peró Rio de Janeiro - Cabo Frio SERVEC Ecologia Inventário Florestal e Fitossociológico
LT 230 kV Ceará M irim - Extremoz II – Seccionamento
2011 Rio Grande do Norte Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
LT 230kV João Câmara – Extremoz II, e SE Ceará M irim
2011 LT 230Kv João Câmara – Extremoz II Rio Grande do Norte Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
2011 LT 500Kv M ineradora Rio do Norte (M RN) - Oriximiná Pará Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
2011 LT 230 kv Paraíso-Assu-M ossoró Rio Grande do Norte Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
2011 Ampliação da área do aeroporto de Jacarepaguá Rio de Janeiro Ecospohr Inventário Florestal
2011 Implantação de hotel no Aeroporto Galeão Rio de Janeiro Ecospohr Inventário Florestal
2011 Indústria - Ampliação da Nitriflex Rio de Janeiro - Xerém Ecospohr Inventário Florestal
2011 UTEs M arechal I, M arechal II e M arechal II Alagoas LAP Environmental Engineering Coordenação do M eio Biótico (RAS)
2011 UTEs Penedo I e Penedo II Alagoas LAP Environmental Engineering Coordenação do M eio Biótico (RAS)
2011 UTEs Bolt I e Bolt II Pernambuco LAP Environmental Engineering Coordenação do M eio Biótico (RAS)
2011 UTEs Pernambuco II e Pernambuco III Pernambuco LAP Environmental Engineering Coordenação do M eio Biótico (RAS)
Coordenação do M eio Biótico
2011 Imobiliário - Fazenda Itatinga Rio de Janeiro - Paraty SERVEC Ecologia
(EIA/RIM A)
2010 LT 230 Kv Pau Ferro - Santa Rita Pernambuco/Paraíba Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
Roraima/Goiás/M inas Gerais/São
2010 LT 600kv cc coletora Porto Velho – Araraquara Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico das unidades de Conservação
Paulo
2010 Indústria - Instalação do pátio de Laminação (GERDAU) Rio de Janeiro Ecospohr Inventário Florestal
2010 CGH Avelar e LT Rio de Janeiro LAP Environmental Engineering Coordenação do M eio Biótico (RAS)
2010 Imobiliário - Ampliação do M arina Porto Búzios Rio de Janeiro - Armação de Búzios SERVEC Ecologia Inventário florestal
2010 Imobiliário - Shopping Center Portinho Rio de Janeiro - Cabo Frio SERVEC Ecologia Coordenação M eio Biótico (EIA/RIM A)

2009 Terminal Portuário da Ponta da Tulha Bahia Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
2009 LT 230kV Goianinha-M ussuré, e SE Santa Rita Paraíba Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
2009 LT 230kV Campo Grande-Natal II e SE Natal III Rio Grande do Norte Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
2009 LT 230kV Paulo Afonso - Zebu II e SE Zebu II Bahia/Alagoas Biodinâmica Engenharia e M eio ambiente Diagnóstico da vegetação
2009 LT 600 kv cc coletora Porto Velho / Araraquara 2 Goiás/M inas Gerais/São Paulo Ecology Brasil diagnóstico Sócioeconomico
Coordenação do M eio Biótico
2009 Imobiliário Fazenda Bom Jardim Rio de Janeiro - M aricá SERVEC Ecologia
(EIA/RIM A)
2009 Imobiliário - Ampliação da M arina Porto Itacuruça Rio de Janeiro - Itacuruçá SERVEC Ecologia Inventário Florestal
2009 Recuperação FM P Rio de Janeiro - Nova Friburgo Turella consultoria e Pesquisas Ambientais Implantação de reflorestamento
Elaboração do Programa de Conservação
2008 Rodovia BR-116 Rio de Janeiro Concessionária Rio Teresópolis - CTR
e Paisagismo
2008 Imobiliário - Ampliação doM arina Porto Búzios Rio de Janeiro - Armação de Búzios SERVEC Ecologia Diagnóstico da vegetação
Levantamento Florístico e
2007 Plano Diretor de Dutos da Petrobrás do Estado de São Paulo São Paulo HABTEC Engenharia Sanitária e Ambiental
Fitossociológico
Elaboração do Programa de
2007 Imobiliário - Resort Peró Rio de Janeiro - Cabo Frio SERVEC Ecologia
M onitoramento da Vegetação
2007 Imobiliário - BR M all Rio de Janeiro - Cabo Frio SERVEC Ecologia Coordenação do M eio Biótico (RAS)
2006 Imobiliário - Ampliação da M arina Porto Itacuruça Rio de Janeiro - Itacuruçá SERVEC Ecologia Diagnóstico da vegetação
2006 UTE Queimados Rio de Janeiro - Queimados SERVEC Ecologia Diagnóstico da vegetação
2006 UTE Seropédica Rio de Janeiro - Seropédica SERVEC Ecologia Diagnóstico da vegetação
2006 Ampliação e urbanização do aterro sanitário de Niterói Rio de Janeiro - Niterói SERVEC Ecologia Diagnóstico da vegetação
Ministério do Meio Ambiente
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL
CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR
Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:
2147644 15/03/2017 15/03/2017 15/06/2017
Dados básicos:
CPF: 090.957.877-02
Nome: JAKELINE PRATA DE ASSIS |PIRES
Endereço:
logradouro: ESTRADA SANTA MARINHA
N.º: 723 Complemento:
Bairro: GAVEA Município: RIO DE JANEIRO
CEP: 22451-240 UF: RJ

Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA


Código CBO Ocupação Área de Atividade
2221-20 Engenheiro Florestal Elaborar documentação técnica e científica
Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações
cadastrais do CTF/AIDA.

A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.

O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação YRGAKL7V6W9VRK1I

IBAMA - CTF/AIDA 15/03/2017 - 11:17:31


Jakeline Prata de Assis Pires
Curriculum Vitae

Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 05/09/2011 as 20:08:54 Página 1 de 13


Jakeline Prata de Assis Pires
Curriculum Vitae
______________________________________________________________________________________
Dados Pessoais
Nome Jakeline Prata de Assis Pires
Nome em citações bibliográficas PIRES, J. P. A.
Sexo feminino

Filiação Mário Pires de Araujo e Rosangêla Prata de Assis Pires


Nascimento 15/08/1981 - Alegre/ES - Brasil
Carteira de Identidade 1697768 SSP - ES - 25/03/1999
CPF 09095787702

Endereço residencial Ladeira do Castro 213 ap 101


Santa Tereza - Rio de Janeiro
20230-030, RJ - Brasil
Telefone: 21 88050920

Endereço profissional Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Vice-Reitoria


Acadêmica, Curso de biologia CCBM
Marques de São Vicente 225, Prédio Pe. Leonel Franca, 7o. andar
Gávea - Rio de Janeiro
22451-900, RJ - Brasil
Telefone: 21 35271463

Endereço eletrônico
e-mail para contato : pires_jake@yahoo.com.br
e-mail alternativo : pires_jake@puc-rio.br

______________________________________________________________________________________
Formação Acadêmica/Titulação
2006 - 2010 Doutorado em Botânica.
Escola Nacional de Botânica Tropical, ENBT, Brasil
Título: Fenologia comparativa entre borda e interior em um fragmento de Floresta
Atlântica na Reserva Biológica União, Rio de Janeiro, Ano de obtenção: 2010
Orientador: Leandro Freitas
Palavras-chave: fenologia, fragmentação, sincronismo, efeito de borda

2004 - 2006 Mestrado em Botânica.


Escola Nacional de Botânica Tropical, ENBT, Brasil
Título: Biologia reprodutiva de Pseudopiptadenia contorta e P. leptostachya
(Leguminosae: Mimosoideae) no Parque Nacional do Itatiaia, Rio de Janeiro, Ano de
obtenção: 2006
Orientador: Leandro Freitas
Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Palavras-chave: Biologia reprodutiva, fenologia
Áreas do conhecimento : biologia reprodutiva

1999 - 2004 Graduação em Engenharia Florestal.


Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, Vitoria, Brasil

______________________________________________________________________________________
Formação complementar
2004 - 2004 Curso de curta duração em Curso Basico de ascenção árborea.
Escola de alpinismo cabeça verde, EACV, Brasil

Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 05/09/2011 as 20:08:54 Página 2 de 13


2003 - 2003 Curso de curta duração em Biologia da Polinização e barreiras reprodutivas.
Sociedade Botânica do Brasil - DF, SBB, Brasília, Brasil

2003 - 2003 Curso de curta duração em Aspectos da biologia reprodutiva de espécies trop.
Sociedade Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal, SBEEF, Brasil

2002 - 2002 Curso de curta duração em Uso Multiplo de Ecossistemas Florestais.


Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, Vitoria, Brasil

2002 - 2002 Curso de curta duração em Unidades de Conservação da Natureza.


Nucleo de Estudos e de Difusão de Tecnologia em Floresta, Recursos Hidricos,
NEDTEC, Brasil

2002 - 2002 Curso de curta duração em Gestão de recursos hídricos.


Nucleo de Estudos e de Difusão de Tecnologia em Floresta, Recursos Hidricos,
NEDTEC, Brasil

2002 - 2002 Curso de curta duração em Qualidade da àgua.


Nucleo de Estudos e de Difusão de Tecnologia em Floresta, Recursos Hidricos,
NEDTEC, Brasil

1999 - 1999 Curso de curta duração em Recuperação de Áreas Degradadas.


Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, Vitoria, Brasil

______________________________________________________________________________________
Atuação profissional

1. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio


____________________________________________________________________________
Vínculo institucional

2011 - Atual Vínculo: Professor , Enquadramento funcional: Professor adjunto , Carga


horária: 4, Regime: Parcial
Outras informações:
disciplina de Biologia geral

2006 - 2006 Vínculo: Estágio , Enquadramento funcional: Estágio docência, Regime:


Parcial

____________________________________________________________________________
Atividades

08/2006 - 12/2006 Graduação, Geografia


Disciplinas Ministradas:
Ecologia Geral - Aulas sobre Ecologia de populações

2. Espaço e vida viagens culturais - EV


____________________________________________________________________________
Vínculo institucional

2004 - Atual Vínculo: Colaborador , Enquadramento funcional: Pojetos pedagógicos,


Regime: Parcial
Outras informações:
O Espaço e vida é uma empresa que presta serviço a escolas particulares, realizando aulas de campo ligadas a
biologia, história, geografia.

Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 05/09/2011 as 20:08:54 Página 3 de 13


3. Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro - IP/JBRJ
____________________________________________________________________________
Vínculo institucional

2004 - 2010 Vínculo: Colaborador , Enquadramento funcional: Pós graduando , Carga


horária: 40, Regime: Dedicação Exclusiva

____________________________________________________________________________
Atividades

2005 - Atual Projetos de pesquisa, Unidade Botânica Sistemática


Participação em projetos:
Biologia floral, polinizadores e sistemas de incompatibilidade de espécies de Leguminosae

2004 - Atual Projetos de pesquisa, Unidade Botânica Sistemática


Participação em projetos:
Efeitos da fragmentação de hábitats em áreas de restinga e Mata Atlântica , Fenologia,
polinização e biologia reprodutiva de espécies de Mata Atlântica

03/2004 - Atual Pesquisa e Desenvolvimento, Unidade Botânica Sistemática


Linhas de Pesquisa:
Fenologia , Biologia reprodutiva

4. Universidade Federal do Espírito Santo - UFES


____________________________________________________________________________
Vínculo institucional

2007 - 2007 Vínculo: Colaborador , Enquadramento funcional: Membro externo do


colegiado de curso, Regime: Parcial
2002 - 2003 Vínculo: Colaborador , Enquadramento funcional: representante estudantil/
colegiado de curso, Regime: Parcial
2001 - 2002 Vínculo: Estágio , Enquadramento funcional: Iniciação científica , Carga
horária: 20, Regime: Parcial
2000 - 2001 Vínculo: Estágio , Enquadramento funcional: Estágiaria , Carga horária: 20,
Regime: Parcial

____________________________________________________________________________
Atividades

07/2007 - 07/2007 Conselhos, Comissões e Consultoria, Centro Agropecuário, Colegiado de


curso de Engenharia Florestal
Especificação:
membro externo para reformulação da grade curricular

03/2002 - 12/2003 Conselhos, Comissões e Consultoria, Centro Agropecuário, Colegiado de


curso de Engenharia Florestal
Especificação:
representante estudantil

08/2001 - 07/2002 Projetos de pesquisa, Centro Agropecuário, Programa Institucional


Voluntário de Iniciação Cientifica
04/2000 - 03/2001 Estágio, Centro Agropecuário, Projeto de Recuperação Revitalização dos
Recursos Hidricos da Bacia do Rio
Estágio:
Coleta e beneficimento frutos; produção de mudas e plantio

5. Nucleo de Estudos e de Difusão de Tecnologia em Floresta, Recursos Hidricos -


NEDTEC
____________________________________________________________________________

Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 05/09/2011 as 20:08:54 Página 4 de 13


Vínculo institucional

2002 - 2003 Vínculo: Estágio , Enquadramento funcional: Estagiária , Carga horária: 20,
Regime: Parcial

____________________________________________________________________________
Atividades

06/2002 - 05/2003 Estágio, Nucleo de Estudos e de Difusão de Tecnologia em Floresta,


Recursos Hidricos, Ecologia Florestal
Estágio:
Ecologia Florestal ( levantamento floristico, fitossosiologia)

6. Aracruz Celulose S/A - CA S/A


____________________________________________________________________________
Vínculo institucional

2001 - 2001 Vínculo: Estágio , Enquadramento funcional: Estagiária , Carga horária: 40,
Regime: Integral

____________________________________________________________________________
Atividades

08/2001 - 09/2001 Estágio, Aracruz Florestal, Silvicultura


Estágio:
Acompanhamento a produção de mudas em viveiro florestal; preparo do solo para plantio;
atividades de tratos culturais; proteção florestal

7. Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ


____________________________________________________________________________
Vínculo institucional

2010 - 2010 Vínculo: Professor convidado , Enquadramento funcional: Professor


convidado, Regime: Parcial
Outras informações:
Professor convidado para ministrar aula sobre Relações Hídricas Nas Plantas

8. Consultorias Técnicas
____________________________________________________________________________

Inventário Florestal para solicitação de autorização se supressão e vegetação para


instalação de um galpão de logística no município de Santa Cruz, RJ (SERVEC)/2015

Inventário Florestal para solicitação de autorização de supressão da Linha de Transmissão (LT)


500kV Campina Grande III - Ceará Mirim II (RN/PB) (ETNSA)/2014

EIA/RIMA e Inventário Florestal para autorização de supressão da vegetação para


ampliação do empreendimento Marina Porto Búzios, Armação de Búzios (RJ)
(PDG)2008/2010/2013

Inventário Florestal e Fitossociológico para supressão da vegetação do empreendimento


Resort Peró, Cabo Frio (RJ) (Costa Verde)/2012

Inventário Florestal para solicitação de autorização de supressão da Linha de Transmissão


(LT) 230Kv Lagoa Nova II - Paraíso, e Subestação de energia (SE) Lagoa Nova II (RN)
(CHESF)2012/2013

Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 05/09/2011 as 20:08:54 Página 5 de 13


______________________________________________________________________________________
Linhas de pesquisa
1. Biologia reprodutiva

Objetivos:Desenvolver estudos em biologia reprodutiva com ênfase no sucesso


reprodutivo e no papel de diferentes agentes de polinização, bem como, a determinação
de mecanismos de auto-incompatibilidade.
Palavras-chave: interação animal-planta, biologia floral
Áreas do conhecimento : biologia reprodutiva,Morfologia Vegetal

2. Fenologia

Objetivos:Conhecer as variações sazonais dos períodos reprodudivos e vegetativos das


espécies e sua relação com o ambiente biótico e abiótico, principalmente em ambientes
sob efeitos da fragmentação como as borda,
Palavras-chave: ecologia florestal, fragmentação, efeitos de borda
Áreas do conhecimento : Botânica,Botânica Aplicada,Ecologia de Ecossistemas

______________________________________________________________________________________
Projetos
2005 - Atual Biologia floral, polinizadores e sistemas de incompatibilidade de espécies de
Leguminosae
Descrição: O projeto visa desenvolver estudos de caso em biologia reprodutiva de espécies da
família Leguminosae. Duas abordagens principais são aplicadas: 1. Mapear a distribuição de características
florais e sistemas de polinização de espécies do gênero Dioclea clado Pachylobium na hipótese filogenética
do grupo, para testar hipóteses específicas sobre a evolução das características florais e os conseqüentes
sistemas de polinização no clado. 2. Determinar os mecanismos e agentes de polinização e verificar a
presença de mecanismo de incompatibilidade em pares de espécies arbóreas cogenéricas de MAta
Atlântica, para verificar a existência de associações entre parâmetros reprodutivos e fitossociológicos da
floresta
Situação: Em Andamento Natureza: Pesquisa
Alunos envolvidos: Graduação (1); Especialização (1); Mestrado acadêmico (1); Mestrado profissionalizante
(1); Doutorado (1);
Integrantes: Jakeline Prata de Assis Pires; Leandro freitas (Responsável); Izar Aximoff; Alexandre Tomaz
da Fonseca; Haroldo Cavalcante de Lima; Aliny Férras Peçanha; Lina Marcela Berrío-Henao; Luciano
Paganucci de Queiroz; Marina Wolowski Torres
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq

2004 - Atual Fenologia, polinização e biologia reprodutiva de espécies de Mata Atlântica


Descrição: O projeto objetiva o estudo da fenologia e da biologia reprodutiva e da polinização em
florestas no sudeste brasileiro, com ênfase na relação entre parâmetros fenológicos, reprodutivos e
estruturais de espécies arbóreas e epífitas na comunidade; na registro dos polinizadores, ocorrência e
expressão de sistemas de incompatibilidade, mecanismos de polinização e grau de especialização dos
sistemas; na determinação da importância de diferentes polinizadores no sucesso reprodutivo das espécies
e na distribuição de sistemas sexuais na comunidade, de modo a identificar padrões e processos
relacionados à origem, manutenção e dinâmica da Mata Atlântica
Situação: Em Andamento Natureza: Pesquisa
Alunos envolvidos: Graduação (1); Especialização (1); Mestrado acadêmico (1); Mestrado profissionalizante
(1); Doutorado (1);
Integrantes: Jakeline Prata de Assis Pires; Leandro freitas (Responsável); Izar Aximoff; Alexandre Tomaz
da Fonseca; Lina Marcela Berrío-Henao; Marina Wolowski Torres; Ary Gomes da Silva; Denise Espellet
Klein; Maura da Cunha; Rubem Samuel de Ávila Jr; Carlos Henrique Klein; Mariana Andrich; Kjell
Bolmgren; Kathrin E. Rotter; Maria Isabel Sigiliano Gomes
Financiador(es): Petróleo Brasileiro - Rio de Janeiro - Matriz-PETROBRAS

Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 05/09/2011 as 20:08:54 Página 6 de 13


2004 - Atual Efeitos da fragmentação de hábitats em áreas de restinga e Mata Atlântica
Descrição: Este projeto objetiva avaliar efeitos da fragmentação em algumas áreas de vegetação
sobre restinga e de Mata Atlântica, através do estudo de fragmentos de diferentes tamanhos e de áreas
com clareiras e contatos do fragmento florestal com a paisagem transformada (efeitos de borda). Serão
coletados dados sobre florística, estrutura, demografia, fenologia, polinizadores e sucesso reprodutivo, além
de parâmetros climáticos, de modo a avaliar a influência da fragmentação florestal nos processos
ecológicos
Situação: Em Andamento Natureza: Pesquisa
Alunos envolvidos: Graduação (1); Especialização (1); Mestrado acadêmico (1); Mestrado profissionalizante
(1); Doutorado (1);
Integrantes: Jakeline Prata de Assis Pires; Leandro freitas (Responsável); Bernardo Souza Dunley; André
Scarambone Zaú; Angela Pierre Vitória; Pablo José Francisco Pena Rodrigues; Ary Gomes da Silva;
Gabriela Reznik; Nathália da Silva Braga
Financiador(es): Petróleo Brasileiro - Rio de Janeiro - Auxílio financeiro-PETROBRAS

______________________________________________________________________________________
Revisor de periódico

1. Acta Botanica Brasílica (Impresso) -


____________________________________________________________________________
Vínculo

2010 - Atual Regime: Parcial

______________________________________________________________________________________
Áreas de atuação
1. biologia reprodutiva
2. Ecologia de Ecossistemas
3. Fitossociologia
4. Fenologia

______________________________________________________________________________________
Idiomas
Inglês Compreende Razoavelmente , Fala Pouco, Escreve Razoavelmente, Lê Bem

Espanhol Compreende Bem , Fala Pouco, Escreve Pouco, Lê Razoavelmente

Produção em C, T& A
______________________________________________________________________________________
Produção bibliográfica
Artigos completos publicados em periódicos

1. PIRES, J. P. A., Freitas, L,


Reproductive biology of two tree species of Leguminosae in a Montane Rain Forest in Southeastern Brazil..
Flora (Jena). , v.206, p.493 - 498, 2008.
Palavras-chave: canopy biology, self-compatibility and distribution, Atlantic rainforest, Pseudopiptadenia
Áreas do conhecimento : biologia reprodutiva

Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 05/09/2011 as 20:08:54 Página 7 de 13


Referências adicionais : Inglês. Meio de divulgação: Vários

2. PIRES, J. P. A., Freitas, L,


Fenodinâmica reprodutiva de Pseudopiptadenia (Leguminosae - Mimosoideae)em área de Mata Atlântica
Montana. Natureza On Line (Espírito Santo). , v.5, p.48 - 54, 2007.
Palavras-chave: fenologia, Biologia reprodutiva, Atlantic rainforest
Áreas do conhecimento : Botânica,biologia reprodutiva
Referências adicionais : Português. Meio de divulgação: Meio digitalHome page:
[http://www.naturezaonline.com.br/natureza/conteudo/pdf/08_PiresJPA&FreitasL_4854.pdf]

3. SANSEVERO, Jeronimo B B, PIRES, J. P. A., PEZZOPANE, J.E. M.


Caracterização ambiental e enriquecimento da vegetação de áreas em diferentes estágios sucessionais
(pasto, borda, clareira e floresta). Revista Científica Eletronica de Engenharia Florestal. , v.07, p.5 - 11,
2006.
Palavras-chave: Enriquecimento, caracterização ambiental, fragmentação, ecologia florestal
Áreas do conhecimento : Ecologia
Referências adicionais : Português. Meio de divulgação: Meio digitalHome page: [http://www.revista.inf.br/florestal]

Trabalhos publicados em anais de eventos (completo)

1. BRAGANÇA, Horlandezan Berlinds Nipes, SANSEVERO, Jeronimo Barreto Boelsuns, COSTA, Mayke
Blanck, PIRES, J. P. A.
Resultados de Um ano De Trabalho Em Educação Ambiental nos Municipios da Bacia do Rio Itapemirim In:
VII Congresso Brasileuro de Defesa do Meio Ambiente, 2003, Rio de Janeiro.
VII Congresso Brasileuro de Defesa do Meio Ambiente. , 2003.
Palavras-chave: Educação Ambiental, Bacia do Rio Iteapemirim
Áreas do conhecimento : Conservação da Natureza
Setores de atividade : Outro
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Meio digital

2. PIRES, J. P. A., SANSEVERO, Jeronimo Barreto Boelsuns, PEZZOPANE, Jose Eduardo Macedo,
BRAGANÇA, Horlandezan Berlinds Nipes, SILVA, Gilson Fernades
Comportamento de Cinco Especies Floretais no Enriquecimento de Fragmentos de MAta Atlantica In: V
Simposio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradas, 2002, Belo Horizonte.
V Simposio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradas. , 2002.
Palavras-chave: Enriquecimento, Comportamento
Áreas do conhecimento : Recursos Florestais e Engenharia Florestal,Conservação da Natureza,Florestamento e Reflorestamento
Setores de atividade : Silvicultura, Exploração Florestal e Serviços Relacionados
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

3. PEZZOPANE, Jose Eduardo Macedo, ELEUTERIO, Michelly Monteiro, SANTOS, Eduardo Alvarez,
PIRES, J. P. A., REIS, Edvaldo Fialho dos, SILVA, Jose Geraldo Ferreira, SANTOS, Alexandre Rosa dos
Uso do Modelo Digital de Elevação na caracterização da temperatura do ar no Estado do Espirito Santo In:
XXXI Congresso Brasileiro de Engenharia Agricola, 2002, Salvador.
XXXI Congresso Brasileiro de Engenharia Agricola. , 2002.
Palavras-chave: Modelo Digital de Elevação, Temperatura do Ar
Áreas do conhecimento : Agrometeorologia,Conservação da Natureza
Setores de atividade : Outro
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Meio digital

Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo)

1. Freitas, L,, PIRES, J. P. A., Ary Gomes da Silva


Atualização do Índice de Fournier para estudos de fenologia quantitativa em comunidades vegetais In: X
Congreso Latinoamericano de Botánica, 2010, La Serena.
X Congreso Latinoamericano de Botánica. , 2010.
Referências adicionais : Chile/Espanhol. Meio de divulgação: Impresso

2. Gabriela Reznik, PIRES, J. P. A., Freitas, L,


FENOLOGIA DE FRUTIFICAÇÃO E SÍNDROMES DE DISPERSÃO EM BORDA In: 61 Congresso Nacional
de Botânica, 2010, Manaus.
61 Congresso Nacional de Botânica. , 2010.
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Vários

Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 05/09/2011 as 20:08:54 Página 8 de 13


3. ARCANCHO, K. M. P. A., SILVA, Gilson Fernades, NAPPO, M. E., PIRES, J. P. A., SANSEVERO,
Jeronimo B B
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE FRAGMENTOS FLORESTAIS DE MATA In: 60 Congresso Nacional de
Botânica, 2009, Feira de Santana.
Botânica Brasileira: futuro e Compromissos. , 2009.
Palavras-chave: Estrutura Fitossociológica, composição floristica, Pacotuca, Bacia do Rio Iteapemirim
Áreas do conhecimento : Conservação da Natureza
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Meio digital

4. PIRES, J. P. A., Freitas, L,


Biologia reprodutiva de duas espécies arbóreas de Leguminosae em Floresta Ombrófila Densa Montana In:
XVI Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo, 2006, Piracicaba.
XVI Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo. , 2006.
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Meio digital

5. PIRES, J. P. A., Freitas, L,


Biologia reprodutiva de Pseudopiptadenia contorta (Leguminosae – Mimosoideae), no Parque Nacional do
Itatiaia In: 56º Congresso Nacional de Botânica, 2005, Curitiba.
56º Congresso Nacional de Botânica. , 2005.
Palavras-chave: Biologia reprodutiva, fenologia
Áreas do conhecimento : biologia reprodutiva
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Meio digital

6. PIRES, J. P. A., SANSEVERO, Jeronimo B B, PEZZOPANE, J.E. M., Garcia, D., REIS, Edvaldo Fialho
dos, Mendonça, A.R.
Desenvolvimento inicial de mudas de Cordia trichotoma (Vellozo) Arrabida ex Steudel sob diferentes
intensidades de luz. In: VI Simpósio Nacional e Congresso Latino Americano de Recuperação De Áreas
Degradadas, 2005, Curitiba.
VI Simpósio Nacional e Congresso Latino Americano de Recuperação De Áreas Degradadas.. ,
2005.
Palavras-chave: sombreamento, Enriquecimento, temperatura, luz
Áreas do conhecimento : Recursos Florestais e Engenharia Florestal,Recuperação de Areas Degradadas
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

7. COSTA, Mayke B, NATALI, Ronivaldo R G, SANSEVERO, Jeronimo B B, PIRES, J. P. A., ZANETI,


Luciano Z, SILVA, Gilson F, BRAGANÇA, Horlandezan Berlinds Nipes, PEZZOPANE, Jose e M
Estudo da estrutura fitossociológica de um fragmento florestal na Floresta Nacional de Pacotuba-ES In:
55ºCongresso Nacional e 26º Encontro Regional de Botânica de MG, BA e ES, 2004, Viçosa.
Livro de Resumos. Viçosa: UFV, 2004.
Palavras-chave: Estrutura Fitossociológica, Pacotuba
Áreas do conhecimento : Conservação da Natureza,Manejo Florestal,Silvicultura
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Meio digital

8. COSTA, Mayke B, NATALI, Ronivaldo R G, SANSEVERO, Jeronimo B B, PIRES, J. P. A., ZANETI,


Luciano Z, BRAGANÇA, Horlandezan B N, PEZZOPANE, Jose e M, SILVA, Gilson F
Composição floristica da Floresta Nacional de Pacotuba, localizada no Municipio de Cachoeiro de
Itapemirim In: XXV Encontro Regional de Botanica, 2003, Vitória.
. , 2003.
Palavras-chave: Pacotuca, composição floristica
Áreas do conhecimento : Conservação da Natureza,Manejo Florestal,Silvicultura
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Outro

9. PIRES, J. P. A., LOPES, José Carlos, LONGA, Sumami R Costa


Efeito do substrato e da temperatura sobre a germinação de cinco-folhas - Spratosperma leucanthum (Vell.)
Schum. In: XII Congresso Brasileiro de Sementes, 2003, Gamados.
Informativo ABRATES. Curitiba: ABRATES, 2003. v.13.
Palavras-chave: Sparattosperma leucanthum, capacidade germinativa, substrato, temperatura
Áreas do conhecimento : Conservação da Natureza,Manejo Florestal,Silvicultura
Setores de atividade : Produtos e Serviços Voltados Para A Defesa e Proteção do Meio Ambiente, Incluindo O Desenvolvimento
Sustentado
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

10. LOPES, José Carlos, COSTALONGA, Sumami R, PIRES, J. P. A.


Germinação de sementes de caroba (Jacaranda cuspidifolia Mart.) em função da localização na planta e
tamanho de fruto In: XII Congresso Brasileiro de Sementes, 2003, Gramados.
Informativo ABRATES. Curitiba: ABRATES, 2003. v.13.

Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 05/09/2011 as 20:08:54 Página 9 de 13


Palavras-chave: Jacaranda cuspidifolia, greminação, qualidade fisiologica
Áreas do conhecimento : Conservação da Natureza,Manejo Florestal,Silvicultura
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

11. PIRES, J. P. A., PEZZOPANE, J.E. M.


Ecologia de especies florestais utilizadas no enriquecimento de fragmentos de Mata Atlantica In: XII Jornada
de Iniciação Cientifica da UFES, 2002, Vitória.
XII Jornada de Iniciação Cientifica da Ufes. , 2002.
Palavras-chave: Enriquecimento, Ecologia de especies florestais
Áreas do conhecimento : Recursos Florestais e Engenharia Florestal,Conservação da Natureza,Florestamento e Reflorestamento
Setores de atividade : Silvicultura, Exploração Florestal e Serviços Relacionados
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso

Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo expandido)

1. SANSEVERO, Jeronimo B B, PIRES, J. P. A., PEZZOPANE, Jose Eduardo Macedo, Guariz, H. R.,
COSTA, Mayke Blanck, SILVA, Gilson Fernades
Comportamento de plântulas de Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandwith. submetidas a diferentes níveis de
sombreamento em viveiro. In: VII Congresso de Ecologia do Brasil, 2005, Caxambu.
VII Congresso de Ecologia do Brasil. , 2005.
Palavras-chave: Comportamento, Enriquecimento, sombreamento
Áreas do conhecimento : Conservação da Natureza,Recuperação de Areas Degradadas
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Meio digital

Produção Técnica
Demais produções técnicas

1. PIRES, J. P. A.
Aspectos da biologia reprodutiva de angiospermas, 2008. (Outro, Curso de curta duração ministrado)
Referências adicionais : Brasil/Português. 8 horas. Meio de divulgação: Outro

2. Freitas, L,, PIRES, J. P. A.


Polinização e reprodução em angiospermas, 2007. (Outro, Curso de curta duração ministrado)
Referências adicionais : Brasil/Português. 40 horas. Meio de divulgação: Outro

3. PIRES, J. P. A.
A morfologia floral como ferramenta da biologia reprodutiva, 2006. (Outra produção técnica)
Referências adicionais : Brasil/Português.

4. Freitas, L,, PIRES, J. P. A.


As flores brasileiras - polinização, 2005. (Outra, Programa de Rádio ou TV)
Referências adicionais : Brasil/Português.

Orientações e Supervisões

Orientações e Supervisões em andamento

Iniciação científica

1. Gabriela Reznik. Fenologia de frutificação e síndromes de dispersão em borda linear e interior de


remanescente de Mata Atlântica. 2009. Iniciação científica (Ciências Biologicas) - Instituto de Pesquisas
Jardim Botânico Rio de Janeiro
Referências adicionais : Brasil/Português.
Co-orientador

Eventos
Participação em eventos

Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 05/09/2011 as 20:08:54 Página 10 de 13


1. Conferencista no(a) 26 Jornada Fluminense de Botânica, 2007. (Encontro)
Biologia reprodutiva de Pseudopiptadenia contorta e P. leptostachya (Leguminosae Mimosoideae) no
Parque Nacional do Itatiaia.

2. Apresentação Oral no(a) XVI Congresso da Sociedade Btânica de São Paulo, 2006. (Congresso)
Biologia reprodutiva de duas espécies arbóreas de Leguminosae em floresta ombrofila densa montana.

3. Apresentação de Poster / Painel no(a) 56 Congresso Nacional de Botânica, 2005. (Congresso)


Biologia reprodutiva de Pseudopiptadenia contorta (Leguminosae - Mimosoideae), no Parque Nacional do
Itatiaia.

4. I workshop Internacional de Pesquisas em Dosséis Florestais, 2004. (Encontro)


.

5. Apresentação Oral no(a) VII Congresso Brasileiro de Defesa do Meio Ambiente, 2003. (Congresso)
Resultados de um ano de trabalho em educação ambiental nos municipios da Bacia do Rio Itapemirim.

6. III Semana de Ciências Agrárias, 2003. (Encontro)


.

7. XXV ERBOT, 2003. (Encontro)


.

8. Apresentação Oral no(a) XII Jornada de Iniciação Cientifica da UFES, 2002. (Outra)
Ecologia de espécies florestais utilizadas no enriquecimento de fragmentos de Mata Atlântica.

9. Apresentação de Poster / Painel no(a) SINRAD, 2002. (Simpósio)


VSimposio Nacional Sobre Recuperação de Areas Degradadas.
Palavras-chave: SINRAD, Recuperação de áreas degradadas
Áreas do conhecimento : Recursos Florestais e Engenharia Florestal,Conservação da Natureza,Florestamento e Reflorestamento
Setores de atividade : Silvicultura, Exploração Florestal e Serviços Relacionados

10. II SECIAG, 2002. (Encontro)


.
Palavras-chave: SECIAG
Áreas do conhecimento : Recursos Florestais e Engenharia Florestal,Conservação da Natureza,Florestamento e Reflorestamento

11. ERAA, 2000. (Encontro)


.
Palavras-chave: ERAA
Áreas do conhecimento : Recursos Florestais e Engenharia Florestal,Conservação da Natureza,Florestamento e Reflorestamento
Setores de atividade : Outro

12. I Seminario Inter-Estadual sobre Eflorestamento Ambiental, 1999. (Seminário)


.
Palavras-chave: Reflorestamento Ambiental
Áreas do conhecimento : Conservação da Natureza,Manejo Florestal,Silvicultura
Setores de atividade : Silvicultura, Exploração Florestal e Serviços Relacionados

Organização de evento

1. PIRES, J. P. A.
II Semana de Ciências Ágrarias, 2002. (Outro, Organização de evento)
Referências adicionais : Brasil/Português.

2. PIRES, J. P. A.
IV Encontro Regional de agricultura alternativa, 2000. (Outro, Organização de evento)
Referências adicionais : Brasil/Português.

Bancas
Participação em banca de trabalhos de conclusão

Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 05/09/2011 as 20:08:54 Página 11 de 13


Graduação

1. André Scarambone Zaú, Denise Espellet Klein, PIRES, J. P. A.


Participação em banca de Gabriela Akemi Macedo Oda. Efeitos de Borda sobre a fenologia reprodutiva
de populações arbóreas e arbustivs de um remanescente urbano de Mata Atlântica no Sudeste do
Brasil, 2011
(Ciências Biológicas) Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Palavras-chave: Biologia reprodutiva, efeitos de borda, fenologia, Mata Atlântica, sincronismo
Áreas do conhecimento : Ecologia,Botânica
Referências adicionais : Brasil/Português.

2. RIBEIRO, S., PIRES, J. P. A.


Participação em banca de Bárbara Martins Carneiro. Perspectivas de conectividade entre fragmentos
florestais do corredor ecológico Burarama-Pacotuba-Cafundó, na Mata atlântica do Espírito Santo,
2010
(Ciências Biológicas) Centro Universitário de Vila Velha
Palavras-chave: fragmentação, Corredores ecológicos, Mata Atlântica
Áreas do conhecimento : Conservação da Natureza
Referências adicionais : Brasil/Português.

3. SILVA NETO, S. J., BRITO, P. R. J., PIRES, J. P. A., Silva, L.H.S.


Participação em banca de Pedro Nascimento Teles. Inventário Fitossociológico de um fragmento
alterado de Mata Atlântica, localizado no Campus Fiocruz da Mata Atlântica, Jacarepaguá, Rio de
Janeiro, Brasil, 2007
(Ciências Biologicas) Universidade Gama Filho
Referências adicionais : Brasil/Português.

______________________________________________________________________________________
Totais de produção

Produção bibliográfica
Artigos completos publicados em periódico................................................. 3
Trabalhos publicados em anais de eventos.................................................. 15

Produção Técnica
Curso de curta duração ministrado (outro)................................................. 2
Programa de Rádio ou TV (outra)........................................................... 1
Outra produção técnica.................................................................... 1

Orientações
Orientação em andamento (iniciação científica)............................................ 1

Eventos
Participações em eventos (congresso)...................................................... 3
Participações em eventos (seminário)...................................................... 1
Participações em eventos (simpósio)....................................................... 1
Participações em eventos (encontro)....................................................... 6
Participações em eventos (outra).......................................................... 1
Organização de evento (outro)............................................................. 2
Participação em banca de trabalhos de conclusão (graduação)............................... 3

Outras informações relevantes


1 Aprovação em concurso publico parao cargo de professor substituto da UFRRJ na disciplina de
Ecologia, homologado através do edital nº 17 de 18/04/2008, publicadono D.O.U. de 23/04/2008, Seção 3,
pag 57.Artigo submetido para publicação: Silva, A.G., Freitas, L., Pires, J.P.A. A Fournier Index upgrade for
studies of quantitative phenology in plant communities in times of climate changes. Ecography (submetido)

Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 05/09/2011 as 20:08:54 Página 12 de 13


Mapa de Situação

±
MINAS GERAIS
!
ESPIRITO SANTOS
!

! "
!

±
578000 579500 581000 582500

±
!

!
"
!

!
"" Barra Mansa
!
"
!

!
CTM - Implatação
!
Aterro Classe I
! "

Co tiara
!

!
" "
"
!

!
RIO DE JANEIRO
"
SÃO PAULO
!
"
"
!
" ""
! "
!
" " "
! " " "
" "
! " "
!
""
!

"

o
7504000

7504000
!

RIO DE JANEIRO

C ór re g
!
"

O
!

C
!
" "

TI
SÃO PAULO
!

" "
!
"
! " " "

N
" "
!
"

Â
" " !

"

L
!

AT
!

57
! "
O
OC EAN
!

J-1
!
"
!

le R
!

BARRA MANSA !

!
"
" Convenções Cartograficas:

Drab
!

!
P ( Sede distrital / Localidade Caminho
!
"
" !
æå Benfeitorias Ferrovia

dre
!
" " "
!

Núcleos urbanos Divisor das Bacias

xan
!

ão Paulo II
" !

Área Industrial Limite Municipal

. Ale
!

!
Estrada Pavimentada ! !! !! !
Limite Estadual

Eng
!
"
!
!
!
Estrada sem pavimentação Corpo d'água / Barragem permanente
!
!
!
tráfego permanente

tr. J o
.
!

Rod
!
!
!
"" " !
!

"
"
!

!
Convenções Adicionais

Es
""
!

Alternativa 2 " "


"
!

Área de influência Direta (AID 1km)


!

!
7502500

7502500
!
!
!

! !

Faz. Barra das Antas Alternativas Locacionais !

!
!

" !
!
! !

!
!

"
Alternativa 1 Alternativa 1 ! ! !

! !
! !
!
!
!
! !
!

Sítio
!
" " ! ! !
!

" " !
!

" !

Alternativa 2
!
! !

" " " ! !

" !
! !
!

" !
!
" ! !

"
Faz. Santa Terezinha
"
"
! !
! !
!
!

!
!
"
!

Alternativa 3
! !

" Alternativa 3 !
Rio C a r

!
! ! ! !
"
!
"" " !
! !
!

!
! " " "" !
!

!
! !
"
! !

!
" "
!

"

!
!
! !

!
!
" " " !
!
!

!
!
"
! !
! !
! !
io c

!
!

!
! !
!
"
!
!
! !
!

!
! ! ! !
a

Lixao
!
!

!
! !

!
! !

!
! !
a

!
!
! ! ! !
( "

!
! ! ! !
oc ain

! ! !
! ! !
! ! ! !
!

!
!

!
! !
! !
! !

!
!
! !
"
"
!
! ! !
!

!
!
"
!
! !
! !
! ! ! ! !
!
" !

!
!
! !
"
Referência Cartográficas
! !
! ! !
! ! !
Rio B

! !
! !
!
! !
!
! ! ! !
! !
!
! !
! !
! ! ! !
! !
! ! !
! !

ESCALA GRÁFICA
! !
!
!
! ! ! ! ! !
! !
! !
" 0 0,25 0,5 1
! !
! ! !
!
!
! ! !
!
!
!
! " " ! ! ! !
! !
! ! !
!

Quilômetros
! ! !
! !
!
!
! ! ! !
! ! ! !
! !
! !
!
! ! !
! ! ! !
! ! ! ! !

ESCALA NUMÉRICA: 1:15.000


! !
!
! ! ! !

Es
! !
!
7501000

7501000
! ! !
! !
! ! ! ! !

tr.
! !
!
! ! !

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM


! ! !
! !
!

B
! ! ! !
! ! !
" ! !
!

FUSO 23 S
! ! !
!
" !
!
! ! ! !
! !
oc

!
! !
"
! !

DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000


!
! ! ! !
! !
! !
! !

Faz. Bocaina
! !
ain

! !
!
!
! !

!
!
!
!
!
!
!
"" ! !
!
!
! ! ! ! ! !
"
!
a

! ! !
" !
!

!
!
!
!
!
!
!
"
Faz. Ponte Nova Referências: !
! !
!
!

- Cartas Topograficas 1:25.000 - DSG, 1968;


! ! ! ! !
!
! !
! ! ! !
! ! ! ! !

- Carta Imagem composta por ortofotomosaico 1:25.000 - IBGE - DGC - CCAR,


!
! ! ! ! ! !
!
! ! ! ! !
!

Disponibilizado em Abril de 2013;


!
! ! ! !
! !
! ! !
!
! !
! ! !
!
!

!
!
!
!
!
!
!
! - Malha Municipal - IBGE, 2014; !
! !
!
!
!

- Google Earth Pro (out/2015).


! !
"
! ! !
! ! ! !
! ! ! !
!
! !
!
! ! ! ! !
! ! ! !
! !
R esgate SP - 064

! !
! ! ! !

Cliente Execução
! !
! ! !
!
!
! !
! !
!
!
! ! ! ! !
!
! ! ! !
!
! ! !
! ! ! !
!
! !
!
!
! ! !

! " !
! !
! !

!
! " !
!
! !

! ! !
!
! !

!
! !
!
!
! !
! !
! !
!
! !
!
!
!

Projeto
!
!
! !
!!

!
! ! !
!!
! !
! !
! !
!
!
. do

!
!
!!

! !
!
! ! ! !
!
! ! !
! !
!!
!

!! !

BANANAL CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS CLASSE I DE BARRA MANSA


! !! !
!
!!

!! ! !!! !
!! ! !!! !
! !! ! !
!! ! !!! !! ! !
R od

!! ! !!! ! !! !
!!! ! !! !
!! ! !
!!! ! !
!!!
!

!!
!!

!
!!! !
! !
! !!
!
!!!
!! !
!!!
!
!
!
SÂO PAULO !

!
!
!

!!! !
!!

! !! !
! ! !

Titulo
!!! !
!

BANANAL
!! ! !

578000 !!!
579500 581000 !
582500
!

"
!
!!! !
" !
!!

! !!
! !
!!!
!! ! !
!!! !
!
!

!!!
!!

! !!
!!! !
!
!

MAPA 1 - ALTERNATIVAS LOCACIONAIS


!
!!

!!
!

!
!!

Escala: 1:15.000 Elab.: Visto: Aprovado:


!
!!

Mapa nº: Data: Fevereiro/2017 FL.: 01/01 Rev.: 00


!
!!

!
!!

!
!!

!!
!!

!
!
!! !!
!
!! !
!!
!

!
!!

!!
! !
!! !!
!
!!

!! !! !
!
!

!!
! !
!!
!!
!

!
!!

!!
!! !

!
!!
!
!

!!
!!

!
!!!

!!
!
!!
!
!
!!

!!
!
! !!

!!
!
!

!!
!!

!
!! !
!!!
Mapa de Situação

±
MINAS GERAIS
!
ESPIRITO SANTOS
!

! "
!

±
578000 579500 581000 582500

±
!

!
"
!

!
"" Barra Mansa
!
"
!

!
CTM - Implatação
!
Aterro Classe I
! "

Co tiara
!

!
" "
"
!

!
RIO DE JANEIRO
"
SÃO PAULO
!
"
"
!
" ""
! "
!
" " "
! " " "
" "
! " "
!
""
!

"

o
7504000

7504000
!

RIO DE JANEIRO

C ór re g
!
"

O
!

C
!
" "

TI
SÃO PAULO
!

" "
!
"
! " " "

N
" "
!
"

Â
" " !

"

L
!

AT
!

57
! "
BARRA MANSA O
OC EAN
!

J-1
!
"
!

le R
!
7
22
!

6 Convenções Cartograficas:
78 023
! "
"
!
,3 ,

Drab
! 6 5
!

!
P ( Sede distrital / Localidade Caminho
!
"
" !
æå Benfeitorias Ferrovia

dre
!
" " "
!

Núcleos urbanos Divisor das Bacias

xan
!

ão Paulo II
" !

Área Industrial Limite Municipal

. Ale
!

!
Estrada Pavimentada ! !! !! !
Limite Estadual

Eng
!
"
!
!
!
Estrada sem pavimentação Corpo d'água / Barragem permanente
!
!
!
tráfego permanente

tr. J o
.
!

Rod
!
!
!
"" " !
!

"
"
!

!
Convenções Adicionais

Es
""
!

" " !

" !

!
Área Destinada Para Implantação do
Aterro Classe I (ADA)
!

!
7502500

7502500
!
!
!
Área de influência Direta (AID 1km) ! !

Faz. Barra das Antas !

!
!

4,645685
" !

Legenda !

!
!
!
!

" ! ! !

Exigência Específica da IT
Layout geral do projeto plotado !

!
!
! !

!
!
! !
!

Sítio Cooedenadas, Área Destinada Aterro Classe I


!
" " ! ! !
!

" " !
!

" Caixa de Passagem ! !


! !

" " " ! !

" PONTO NORTE ESTE! COTA


! !
!

"
Emissário
!
!
" ! !

"
Faz. Santa Terezinha
"
" P1 7502058,804 580363,770
!

431,00
!
! !
!
!

" Acesso Projetado !


!
! !
!
!

"
Rio C a r

" P2 7502162,931 580667,158 !


428,00 ! ! !

!
"" " !
! !
!

!
! " " "" !
!

! P3 7502377,745 580591,593 425,00 ! !


"
! !

!
" "
!

"

!
!
! !
!
" " " ! !

P4 7502189,789 580324,660 426,00


! !
! !
"
! !
! !
! !
io c

!
!

!
! !
!
"
!
!
! !
!

!
! ! ! !
a

Lixao
!
!

!
!

Área de Uso Antrópico


!

!
! !

!
! !
a

!
!
! ! ! !
( "

!
! ! ! !
oc ain

! ! !
! ! !
! ! ! !
!

!
!

!
!
!
!
! !
!
AP - Pastagens

!
!
! !
"
"
!
! ! !
!

!
!
"
!
! !
! !
! ! ! ! !
!
" !

!
!
! !
!
" !
!
Formação Natural e Mista
! !
! ! !
Rio B

! !
! !
!
! !
!
! ! ! !
! !
!

!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
F - Floresta Estacional Semidecidual !
!
!

! !
! !
!
!
! ! ! ! ! !
! !
!

Vs - Vegetação Secundária
!
"
! !
! ! !
!
!
! ! !
!
!
!
! " " ! ! ! !
! !
! ! !
! ! ! ! !
! !
!

Referência Cartográficas !
! ! !
! ! ! !
! !
! !
!
! ! !
! ! ! !
! ! ! !
! ! !
!
! ! ! !

Es
! !
!
ESCALA GRÁFICA
7501000

7501000
! ! !
! !
! ! ! ! !

tr.
! !
!
! ! !
! !

0 0,25 0,5 1
!
! !
!

B
! ! ! !
!
!
! !
!
" !
! !
!

!
" !
!
! ! ! !
! !
oc

Quilômetros
! !
"
! !
!
! ! ! !
! !
! !
! !

Faz. Bocaina
! !
ain

! !
!
!
! !
! ! !
"" ! !

ESCALA NUMÉRICA: 1:15.000


! ! ! !
! !
! ! ! ! ! !
"
!
a

! ! !

" " !

Faz. Ponte Nova


! !
! ! ! !

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM


! !
! ! ! ! !
! ! ! ! !
!
! !

!
!
!
!
!
!
!

!
!
!
!
! !
!
!
FUSO 23 S !
!
!
!
!
!
!
!
!
! !
!
DATUM HORIZONTAL: SIRGAS 2000 !
! !
! ! ! !

Referências:
! !
! ! !
!
!
! ! ! ! !
!

- Cartas Topograficas 1:25.000 - DSG, 1968;


!
! ! ! !
! ! ! ! !
"
! ! !
! ! ! !
!
!
!
!
!
!
!
!
! - Carta Imagem composta por ortofotomosaico 1:25.000 - IBGE - DGC - CCAR,
!
!
!
!

Disponibilizado em Abril de 2013;


! ! ! !
! !
R esgate SP - 064

! !
! ! ! !
! !
! ! !

- Malha Municipal - IBGE, 2014; !


! ! !
! ! !
!
! ! ! ! !
!
!

- Google Earth Pro (out/2015).


! ! !
!
! ! !
! ! ! !
!
! !
!

Cliente Execução
!
! ! !

! " !
! !
! !

!
! " !
!
! !

! ! !
!
! !

!
! !
!
!
! !
! !
! !
!
! !
!
!
!
!
!
! !
!!

!
! ! !
!!
! !
! !
! !
!
!
. do

!
!
!!

! !
!
! ! ! !
!
! ! !
! !
!!
!

!! !

BANANAL Projeto
! !! !
!
!!

!! ! !!! !
!! ! !!! !
! !! ! !
!! ! !!! !! ! !
R od

!! ! !!! ! !! !
!!! ! !! !
!! ! !
!!! ! !
!!!
!

!!
!!

!
!!! !
! !
! !!
!
!!!
!! !
!
!
!
SÂO PAULO !
!

CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS CLASSE I DE BARRA MANSA


!!! !
!

!!! !
!!

! !! !
! ! !
!!! !
!

BANANAL
!! ! !

578000 !!!
579500 581000 !
582500
!

"
!
!!! !
" !
!!

! !!
! !
!!!
!! ! !
!!! !
!
!

!!!
!!

! !!
!!! !
!
!
Titulo
!
!!

MAPA 2 - LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO


!!
!

!
!!

Escala: 1:15.000 Elab.: Visto: Aprovado:


!
!!

Mapa nº: Data: Fevereiro/2017 FL.: 01/01 Rev.: 00


!
!!

!
!!

!
!!

!!
!!

!
!
!! !!
!
!! !
!!
!

!
!!

!!
! !
!! !!
!
!!

!! !! !
!
!

!!
! !
!!
!!
!

!
!!

!!
!! !

!
!!
!
!

!!
!!

!
!!!

!!
!
!!
!
!
!!

!!
!
! !!

!!
!
!

!!
!!

!
!! !
!!!
Mapa de Situação

±
MINAS GERAIS

± MINAS GERAIS

!
"
" ESPIRITO SANTOS
"" ""

!
576000 580000 584000
"

7508000

7508000
"
" """
" " "
" " " " "
" "" """ " Barra Mansa
"
Vila Bananal å " " " "

!
" " "" " " " "" "
" " "" Bom"" Pastor ""
"
"
" "
"
" " ""
" " " " ("
"
("
" "" "" " " "

±
" " " ""
"""
" ""
"
"" " "" " " " """ " " " CTM - Implatação
"

!
" "
"" ColôniaSto.
Sto. Antônio
"" "" " " " "
" " Torre " Aterro Classe I
" Colônia Antônio " ""
" "" " ""
""
Senai
" """ " " " Faz. Fazendinha
" """ " " " "
"
"" " " " " " " " ""
" " """
RIO DE JANEIRO " " "
" " " "" "
" "" " "
" " "" "
æ "
" "

!
" " """" " " "" " Torre " "

"
"
"
"
" "
"
"
"
"
(
"" " " "
Fábrica "
"
""
""" ""
"
"
"" "
" " " " "
""""
" "
æ "
"
"
"
"
""
" " "
"
"
" ""
" å SÃO PAULO
" """ " "" """ " "

!
" "
"
" "
AN AL " " " "
" "" """ "" " " ""
" " " "
" " "
" "" " " "" Vila Orlandélia
BAN
" " " "" "
as """" " " " " " " "
DO " " F rei t " "" " "A"""""" ( "
!
" "" "s Estadia v. T
å

Ro
"
o"la P " " "" "
RIO s en . "
a
å
" "" " ""
ag " " """ "" eb! """ "

d.
" "
"" "
" ""
C"h
r"" " " "
""
BARRA MANSA R "" J o
s
" "

R
Roberto Silveira

P
" IO
" " ""
æ
" " " " " " "

re
0 æ

es
o
"""" " "

é
PA
!

"" (

ad

s.
!
""

Ed
ça l v
"" "
" "" R

rn

D
"

ua
ut
å
"" "

ve
!
!
"" "

R. J osé Go n


" Hospital

rdo
o

ra
"" " " "
r. G
E"s"t " " """ São Vicente å

BA
"
å

BR
" " " " " "" !

""""
!
" "" ( " "

DO
"""" "
"" Ano Bom "" "

-1
" """" "

16
" " ! !

(
"
æ

SU
" " " " Prefeitura
" " " " " " " "
" Cantagalo " to
Acesso Bairro a " óli

L
" " " " "" !

iúv "" RIO DE JANEIRO


!
"
" " ""
"" "
ca """"""
"" (
æ " " " ip
São Silvestre
ææ

R. Jos é H
" "
"
"
" ""
" "" "
"
" " ""
""
"" "
" o
B ""
!

å ( å Av. Joa
q ui
" !

O
o """ """
"" "" "
" "
""
" "" "
"" " "
" Ri !
"
å æ "
" m
Le FS
A
SÃO PAULO

C
""
!
" RF
" " " " "
" "" " " i te
" " " " ""
Verbo Divino

a
" " ""

TI
" " " """" " "

ag
!
" "
L " "" """ " !

NA
"

Br
Text " "" ""
!
"
( "
NA "" "" " " " ""
" " ""

N
" """ ""

o
BA
!
" " "
na
"
å

gi
" " "" " " " !

DNOAL
"

Â
!
"

ér
"" "

i
" " " "
NA

a
" " "
RAIO L
"

.S
""

oc
!

B " "
CTR - Haztec "" Acesso Bairro Macuco (Cotiára) " "
AT
" "

od
"

B
!

DO
"
""
!
" "" "" !
! Asílo

a
"" "" "

R
" " !

O
!
"

d
"
" """ "
å OC EAN
"" " "

r.
""
" """" " " "" "
! !
"

t
""

RI
!

Es
" """ " """ " "
"" " "
!
" " USB Cotiára"" "" "
"" ""
!
"" "" !

(" "" """ " """


!
" " "
"" ( !

!
"" " " """
! !
"
" "" " " " " !
"
"
" " " "
"
""" Escola Municipal
"
" """ " !
! !
"
" " " "" "
""" " "
" "
" " "
"
"
"
Faz. do Chá " " " " "" "
" " "
" "" R. Polícia militar ""
""
" "
" D "" "
"
" "
""
" "
uq
ue
"
"
Convenções Cartograficas:
Faz. do Cafundó"
"
An

nio
""
" "
"" " ""
"" ""
" " "
" " "
"
å

Chies se
""


" de " "
" "
"
"
"
"
"" "
"
Pa
iva "
"
" "
"
" " å P ( Sede distrital / Localidade Ponte
s

" " " ""


æ
ta

"
"" "
São Domingos " """ " "
"a

bo
"
ei

""
"s
!
!
" " ( " " "
a"n "
Fr

Benfeitorias
!
"
Ferrovia

l
"
!
" æ å

R. A
! "" " " " " "
M
C haga s

!
" """ "
" "
æ ra
!
!
Vila Independência " "
ar
""
!
! " " " " "
" " " ""
!
! " " ( "" """ "" "" " " "" B Divisor das Bacias
!
!
" " " ""
"
"
" "
Ri
o Núcleos urbanos
Sítio Tia Lili " " "
r

!
"

åæ
"
do

"""""
! " " "" ""
å "
æ
na

! "" ""
" "" "
Área Industrial Limite Municipal
er

!
"" "
ov

Rios Bocaina e Carioca ! "


" """ " " ""
" " "
.G

!
" " "
!
"" Acesso Bairro Km4 "
" ""
Estr

"
!
"
" "" Monte Cristo " Estrada Pavimentada !! ! ! !! !
Limite Estadual
! " " " "
" (
!
Transportadora Generoso" Escola Municipal " å "

Co tiara
! " "
!
"
" "" " Estrada sem pavimentação
" !
"
" "
æ
" Corpo d'água / Barragem permanente
" """"" tráfego permanente
"
!

Associação de Moradores
" e USF
Jardim América "
" FS
A
å

55
!
Gasoduto " "
"" " RF
" "
!
Marcenaria " " "

-1
"
"" " ( Caminho
7504000

7504000
!

" "" "


æ

RJ
" "

o
!
"
" ""

C ór re g
"
!
Campo de futebol

s
"

Get ulio Varga


!
" " "
" " " " "
!
" " " "
Faz. Challet""" ""
"""
!

!
" "
" "
"" " " " "
"
" Sítio
Sítio Convenções Adicionais

157
"
!
"
! " "
" """"

RJ -
!
" "

e s.
"
!

""
"
" "" "" Área Destinada Para Implantação do Pontos Notáveis

le
! "

Pr
" " "
. "" " " ""

Drab
!

!
" "
od " " " Primavera
Primavera Aterro Classe I (ADA)
" ""
R " "
Roselândia
!
"
" " "" Roselândia Sítio Arqueológico

dre
! " "" " "
" " """ " "
Associação de Moradores - USF !
" ""
" " " " ""

xan
" " " Área de influência Direta (AID 2km)

ão Paulo II

Você também pode gostar