Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
para a
Reabilitação de Pavimentos de
Estradas
Setembro 1998
(Reimpresso em Julho 2001)
(Tradução preliminar, Agosto de 2010)
i
ÍNDICE
LISTA DE TABELAS......................................................................................................................... IV
LISTA DE FIGURAS........................................................................................................................... V
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 1
1.1 ANTECEDENTES................................................................................................................1
1.2 ÂMBITO..............................................................................................................................1
1.3 GESTÃO DE PROJECTO DE REABILITAÇÃO DE PAVIMENTO...............................2
1.4 ABORDAGEM RECOMENDADA....................................................................................4
1.5 CONSIDERAÇÕES DE GESTÃO...................................................................................8
5. ANÁLISE ECONÓMICA................................................................................................... 88
5.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................88
5.2 CUSTOS DA ENTIDADE DE ESTRADAS....................................................................90
5.3 CUSTOS DO USUÁRIO DA ESTRADA........................................................................91
5.4 PRINCÍPIOS DE ANÁLISE ECONÓMICA....................................................................94
5.5 INCORPORANDO INCERTEZA.....................................................................................97
7. REFERÊNCIAS................................................................................................................. 104
ii
A.1 GERAL..............................................................................................................................107
A.2 DEGRADAÇÃO VISUALMENTE REGISTADA.........................................................109
A.3 MEDIDAS MECÂNICAS DA INSPECÇÃO DO PAVIMENTO.................................111
A.4 FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DO PAVIMENTO.............................................114
iii
LISTA DE TABELAS
iv
LISTA DE FIGURAS
v
Figura 3.4: os métodos de projecto de reabilitação empíricos baseados na
abordagem da análise da componente......................................................73
Figura 3.5: os métodos de projecto de reabilitação empíricos baseados na
abordagem da análise da resposta............................................................75
Figura 3.6: características principais de algumas aproximações ao projecto da
reabilitação do pavimento baseado na teoria elástica linear da tensão-
extensão.......................................................................................................77
Figura 3.7: aplicabilidade de métodos de projecto da reabilitação em relação às
variáveis principais do projecto em uma situação do pavimento13,14......81
Figura 3.8: aplicabilidade de métodos de projecto da reabilitação com relação às
variáveis principais do desempenho em uma situação do pavimento13,14
...................................................................................................................... 82
Figura 3.9: linhas gerais para o uso dos recomendados métodos de projecto da
reabilitação13,14.............................................................................................83
Figura 5-1: análise económica como parte do projecto da reabilitação do pavimento
do projecto-base..........................................................................................89
Figura a-1: exemplo do formulário completo usado para inspeção visual detalhada
.................................................................................................................... 108
Figura a-2: critérios do desempenho para a degradação visualmente registada......110
Figura a.4: critérios para o raio medido da curvatura (medidor da curvatura de
dehlen)........................................................................................................113
Figura a.3: critérios para a deflexão de superfície máxima medida (feixe de
benkelman)................................................................................................113
Figura a.5: exemplo de um lote dos dados processados para a avaliação dos
pavimentos................................................................................................115
Figura b.1: o método do instituto do asfalto para o projecto de reabilitação estrutural
do pavimento.............................................................................................118
Figura b.2: método do cone penetrometro dinâmico para o projecto da reabilitação
do pavimento.............................................................................................121
Figura b.3: método trl para o projecto de reabilitação estrutural do pavimento.......124
Figura b.4: estrutura simplificada do pavimento.........................................................126
Figura b.5: método de shell para o projecto de reabilitação estrutural do pavimento
.................................................................................................................... 128
Figura b.6: identificação do estado e da condição de um pavimento........................131
Figura b.7: método mecanistico da sa para o projecto de reabilitação estrutural do
pavimento..................................................................................................133
Figura c.1: exemplo de um acto dado com três resultados possíveis.......................136
vi
Figura c.2: a árvore da decisão com resultados e os segundos possível actos por
dois períodos de tempo............................................................................138
Figura d.1: árvore da decisão para alternativa “não fazer nada”................................146
Figura d.2: árvore de decisão para a opção 2 (revestimento superficial convencional)
.................................................................................................................... 150
Figura d.3: árvore de decisão para a opção 3 (a) (betume borracha)..............................152
vii
1
1. INTRODUÇÃO
1.1 Antecedentes
Após muitos anos de bom serviço, um número crescente destas estradas está atingindo um
estágio que requer atenção e melhorias adicionais em termos de qualidade de
transitabilidade e de fortalecimento da estrutura do pavimento. Para proteger a integridade
das estradas existentes, uma mudança de ênfase ocorreu, a partir dos projectos e da
construção de estradas novas aos projectos da reabilitação e à reconstrução de estradas
existentes.
1.2 Âmbito
1.3.1 Generalidades
Um pavimento é identificado geralmente para reabilitação pelas várias autoridades
rodoviárias na base da informação recebida de seus escritórios regionais como parte de um
sistema de gestão do pavimento (SGP). Esta informação é relacionada geralmente à
qualidade visual geral da circunstância e da transitabilidade de um pavimento. Dependendo
dos vários factores tais como o tipo de estrutura do pavimento e a severidade do problema,
diversas opções da reabilitação podem ser aplicáveis.
Tendo em conta que nem todas as estradas dentro de uma rede podem ter o mesmo nível
de deterioração, ou se deteriorem ao mesmo ritmo, a gestão da reabilitação é dividida
geralmente em actividades a nível da rede e dos projectos. Somente actividades a nível dos
projectos são cobertas neste documento. A monitoria da condição do pavimento ao nível de
redes é suposto ocorrer no âmbito do SGP, visando identificar as estradas específicas que
podem requerer a reabilitação estrutural.
Todos os factores relevantes que poderiam contribuir para a degradação devem ser
Carga de tráfego.
Problemas da drenagem.
Fissuras induzidas por razões alheias de tráfego.
A acção do bombeamento de finos sob tráfego.
Propriedades in situ inadequadas dos materiais do pavimento.
Sub-bases expansivas.
A habilidade dos modelos baseados em testes que incidam sobre a condição do pavimento
que visem prever o comportamento dos pavimentos é muito limitada, devido a razões
como:
O valor da informação adicional a ser obtida por testes adicionais pode ser calculado
explicitamente pela análise estatística quando o problema é bem definido e tem uma
estrutura simples. Entretanto, na reabilitação do pavimento isto não é sempre possível por
causa da complexidade do pavimento, e o valor de tal informação pode frequentemente ser
avaliado suficientemente bem para finalidades práticas, considerando o custo de obtenção
de informação adicional com relação a:
A experiência e a engenharia podem ser usadas para avaliar estes factores e decidir se
mais testes adicionais são justificados.
1.4.1 Generalidades
Este guião não dá os procedimentos rígidos que devem ser seguidos todas as vezes: os
projectos de reabilitação do pavimento diferem consideravelmente, o que impossibilita dar
uma abordagem “receita” que abranja todas as possibilidades. Entretanto, os princípios
contidos neste documento representam geralmente a prática aceite na África Austral.
Uma vez que os testes necessários para estabelecer as medidas apropriadas para
reabilitação para cada secção diferente da estrada não serão sabidos de antemão, a
análise deve ser realizada em etapas iterativas, cada vez mais detalhadas. Estas envolvem:
A habilidade dos modelos baseados em testes que incidam sobre a condição do pavimento
que visem prever o comportamento dos pavimentos é muito limitada, devido a razões
como:
O valor da informação adicional a ser obtida por testes adicionais pode ser calculado
explicitamente pela análise estatística quando o problema é bem definido e tem uma
estrutura simples. Entretanto, na reabilitação do pavimento isto não é sempre possível por
causa da complexidade do pavimento, e o valor de tal informação pode frequentemente ser
avaliado suficientemente bem para finalidades práticas, considerando o custo de obtenção
de informação adicional com relação a:
A experiência e a engenharia podem ser usadas para avaliar estes factores e decidir se
mais testes adicionais são justificados.
A avaliação inicial envolverá normalmente uma visita preliminar do local e um exame dos
registos disponíveis, que determinarão a necessidade para testes tais como medidas de
deflexão e do perfil e uma inspecção visual detalhada. A orientação para empreender uma
inspecção visual detalhada é fornecida na secção 2 deste documento.
Os objectivos das avaliações iniciais são:
(ii) Recomendar:
Opções apropriadas da reabilitação para a degradação de superfície.
Acção correctiva para a degradação localizada.
Mais testes adicionais para as secções onde as melhorias estruturais podem
ser requeridas.
(iii) Fornecer:
Um registo conveniente das medidas iniciais feitas para descrever a condição
do pavimento.
Entrada em mais análises adicional das secções na necessidade de melhorias
estruturais.
tentar seleccionar a medida correctiva mais económica. Isto impedirá a reabilitação onerosa
do troço ou secção inteiro do pavimento quando somente as áreas degradadas específicas
necessitem de reabilitação.
As razões fundamentais para cada factor que causa a degradações devem ser
consideradas na determinação das possíveis opções da reabilitação. Para a deformação de
sub-bases como discutida acima, as opções apropriadas podem ser desde camada de
regularização até ao reforço substancial da estrutura do pavimento, dependendo das
razões particulares para a deformação das sub-bases.
Selecção de estratégia
Diversas estratégias podem ser seguidas usando uma opção específica da reabilitação. A
diferença no custo não é frequentemente decisiva e a selecção de uma estratégia
específica poderia depender das circunstâncias e das considerações locais da gestão.
Somente depois de todos os factores serem considerados, a estratégia mais apropriada
pode ser determinada.
Todas estes subsídios devem ser anotados o mais breve possível por causa da sua
possível influência na qualidade de marcha sobre investigação. Os elementos principais de
cada um destes subsídios são discutidos em detalhe abaixo.
Figura 1.1: Principais elementos dos subsídios que influenciam o projecto de reabilitação
Como mostrado na figura 1.1, os subsídios da gestão são influenciadas também pelas
especificidades de qualquer projecto. Daí que, é importante manter a gestão informada e
discutir as consequências das decisões técnicas assim como das decisões financeiras.
Uma cooperação próxima entre a gestão e o projectista deve também assegurar que seja
fornecida à gestão a informação que esta necessita para tomar decisões atempadas se e
quando o âmbito de um projecto necessita ser mudado.
Financiamento
No passado, o financiamento de estradas era providenciado de acordo com as exigências
das várias agências de governo. Este sistema funcionou bem durante os períodos em que o
financiamento andava ao mesmo ritmo com as necessidades identificadas pelas várias
autoridades rodoviárias. Entretanto, já não é mais assim, e as autoridades rodoviárias estão
encontrando cada vez mais dificuldades de honrar com seus compromissos e de convencer
as autoridades financiadoras da sua necessidade de fundos para promover e manter as
suas redes.
Daí que, o planeamento financeiro deveria formar uma parte integrante do planeamento de
rede de estradas assim como do planeamento de manutenção e da reabilitação de
estradas.
Por exemplo, os fundos limitados podem tornar pouco prático a investigação detalhada das
soluções mais caras a longo prazo. Neste caso, os subsídios da gestão sobre “fundos
limitados” poderiam orientar o projectista a concentrar a sua investigação nas soluções a
curto prazo, relativamente menos caras.
Política
A política de uma autoridade rodoviária é baseada normalmente em muitos anos da
experiência prática. Isto pode incidir em aspectos práticos tais como o uso de determinados
materiais, equipamento e/ou procedimentos. Determinados aspectos da política podem
evoluir ou mudar com o tempo devido aos desenvolvimentos novos desenvolvimentos tais
como técnicas melhoradas, materiais, equipamento, melhor informação, ou mudanças
forçadas relacionadas à política do governo, tal como níveis mais baixos de financiamento,
ou o desenvolvimento estratégico de determinadas áreas ou indústrias.
Daí que, a política seja uma parte integral do planeamento do sistema de transporte. As
mudanças na entrada poderiam, em uma estrutura bem organizada, conduzir às mudanças
na política para acomodar e talvez contrariar estas influências. Os aspectos da política
devem ser considerados como Subsídios em um estudo da reabilitação do nível do projecto
e o projectista deve manter-se informado das políticas das autoridades específicas da
estrada.
Padrões
As autoridades rodoviárias podem ter políticas diferentes a respeito dos padrões para
projectos da reabilitação do pavimento. Estes padrões relacionar-se-iam normalmente à
categoria do pavimento, tendo em conta a estrutura do pavimento, na carga de tráfego e na
qualidade da transitabilidade da estrada. Os padrões devem ser uma função da classe do
pavimento e relacionar-se à importância da estrada e do tráfego (volume e carga) que o
pavimento suporta.
Os padrões para a reabilitação dos pavimentos não devem somente referir-se aos aspectos
da estrutura do pavimento, mas também às importâncias técnicas relacionadas tais como a
segurança, o geométricos e a capacidade.
Planeamento
Os aspectos acima mencionados relacionados ao financiamento, política e os padrões
todos formam uma parte integral do planeamento de uma autoridade rodoviária. Além
disso, muitos outros aspectos devem ser examinados durante o planeamento de projectos
de reabilitação. Estes incluem também aspectos não técnicos e não necessariamente a
respeito do projectista, mas importante para a gestão. Estes incluem:
Nos casos onde o equipamento não está disponível, o custo ao contratante, e assim ao
projecto, do fabricante, importando ou comprando tal equipamento deve ser levado em
conta na avaliação de opções específicas.
Terreno
As condições do terreno e as limitações associadas poderiam limitar as opções da
reabilitação que podem ser consideradas para um projecto específico. A identificação
adiantada de tais problemas associados ao terreno pode poupar tempo considerável no
projecto e na consideração de opções possíveis da reabilitação. Estes problemas incluem:
Materiais
Durante a avaliação da condição do pavimento, um exame dos materiais do de construção
de estradas disponíveis na vizinhança da estrada deve ser feita. A não avaliação de
materiais de boa qualidade pode ter implicações económicas sérias para um projecto
específico. A identificação adiantada de recursos materiais pode poupar esforço
considerável durante a fase de desenho de uma investigação.
Muitas estradas consideradas para a reabilitação não terão sido projectadas originalmente
aos padrões modernos. A oportunidade apresentada por uma investigação da reabilitação
deve também ser usada para fazer uma avaliação completa da segurança, da capacidade e
dos aspectos geométricos da estrada. Entretanto, a experiência mostrou que muitas
melhorias “requeridas” não são eficazmente custeáveis e, se acomodados, podem mudar a
relação custo-benefício de um projecto e torná-lo não económico.
As soluções alternativas para a melhoria da segurança das estradas podem incluir métodos
e linhas gerais para melhorar os aspectos relacionados com:
Larguras da faixa
Larguras das bermas
Alinhamento horizontal e sobrelevações
Alinhamento vertical e distância de visão
Larguras de pontes
Taludes laterais e zonas desobstruídas
Condição da berma do pavimento, incluindo os bordos e drenagem
Intersecções
Condição de superfície do pavimento.
Faixas nas subidas.
2.1 Generalidades
Classificação da estrada.
Recursos disponíveis.
Quantidade e natureza dos dados já disponíveis no concernente ao pavimento.
Dependendo das exigências do cliente, um relatório preliminar pode ser pedido no fim da
avaliação da circunstância. Tal relatório pode requer a identificação das necessidades
preliminares da reabilitação e de suas implicações económicas. A secção 3 (projecto de
reabilitação) e a secção 5 (análise económica) deste documento fornecem a orientação
nestes aspectos.
Para conseguir atingir os objectivos acima descritos, a avaliação inicial é dividida em:
Recolha de informação.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
16
Processamento de dados.
Avaliação do pavimento e análise estrutural inicial da capacidade das secções
uniformes.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
17
algumas das tarefas mostradas na Figura 2.1 poderiam, com o tempo, ser incorporadas
dentro das avaliações do nível de rede.
b) Requisitos básicos
Para permitir a observação do detalhe requerido, recomenda-se que o exame visual
seja realizado em movimento para assegurar resultados da qualidade na relação ao
tipo de degradação ao longo do comprimento do projecto.
Recomenda-se que a inspecção seja realizada por duas pessoas, ambas tenham um
conhecimento detalhado sobre degradação do pavimento e das suas causas. Ao
mesmo tempo que esta investigação está sendo realizada, é frequentemente prático
e económico, usar inspectores adicionais, gravar todo o detalhe pertinente na reserva
da estrada para cada posição e a condição de todas as estruturas da drenagem,
sinais da estrada, zonas para descanso temporário, bermas, vedações, sinais da
erosão e inundação, intersecções e outro equipamento da estrada. É normal durante
um contrato de reabilitação permitir reparos e as melhorias dentro da estrada
reservada e esta informação é essencial.
A inspecção visual deve ser planeada com cuidado. Um formulário, um exemplo que
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
18
Localização da degradação
Modalidade e tipo de degradação
Grau e extensão da degradação
Posição e espaçamento das degradações
Detalhes e deficiências pertinentes da construção
Indícios topográficos, geológicos e da vegetação em relação à causa da
degradação
Estruturas /facilidades de drenagem.
i. Localização da degradação
A inspecção deve fornecer um registo exacto da localização de cada
modalidade e tipo particular de degradação que é visível. A posição é dada em
relação ao comprimento da estrada, baseado geralmente em marcos
quilométricos, mas a pré-marcação pode ser necessária para fornecer a
referência apropriada.
Deformação ou irregularidades
Fissuração (problemas estruturais ou do revestimento)
Desintegração (problemas estruturais ou do revestimento)
Alisamento da textura da superfície (resistência à derrapagem).
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
19
Depressões DE
Elevações M
Rodeiras RU
Deformação Cumes RI
Deslocamentos DI
Corrugações CO
Ondulações U
T
Fissuras transversais
L
Fissuras longitudinais
B
Fissuras em bloco
Miliampèr
Fissuras do mapa
e
Fissuração Fissuras tipo pele de crocodilo
C
Fissuras parabólicas
P
Fissuras em forma de estrela
S
Fissuras sinuosas
MIM
Fissuração múltiplas
MU
Perda de agregado R
Buracos PH
Desintegração do revestimento
Quebra dos bordos EB
Remendos e reparações PA
Exsudação (perda de ligante ou
Alisamento da textura de de betume) BL
superfície Polimento ou desgaste dos PO
agregados
* onde possível deve ser identificada a origem da degradação no do pavimento
durante a inspecção visual detalhada
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
20
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
21
podiam ser uma causa principal da degradação. A atenção particular deve ser
dada à condição das facilidades existentes.
d) Formulário da inspecção
Dá-se no Anexo A um exemplo de um formulário típico usado para o registo da
informação durante uma inspecção visual. As diferentes autoridades rodoviárias
podem ter exigências variáveis dos termos dos formulários a ser usado que devem
ser levados em conta. Para razões práticas sugere-se que os códigos tais como
aqueles dados na tabela 1.1, sejam usados para identificar os tipos diferentes de
degradação. Neste formulário a posição e a extensão da degradação são mostradas
graficamente e o espaço é fornecido para esta finalidade. A permissão deve também
ser feita para os aspectos relacionados à gravação do desempenho do pavimento tal
como a condição da drenagem e a vegetação exuberante.
Tipo de teste
A variação na propriedade do pavimento a ser medido
A categoria da estrada que determinará o nível do serviço e da exactidão requerida
Propriedades estatísticas (por exemplo. distribuição) das medidas
O comprimento das secções da estrada a serem avaliadas.
O número dos testes deve ser suficiente para assegurar que as conclusões possam ser
tiradas com confiança.
Muita experiência foi ganha durante anos na medição e a gravação de alguns destes
parâmetros o que resultou no estabelecimento de relacionamentos empíricos. Os critérios
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
22
Critério de desempenho
a) Geral
Dependendo do parâmetro sob a investigação, os critérios de desempenho poderiam
depender da categoria de estrada (carregamento da importância e de tráfego), da
estrutura do pavimento e da drenagem (regime da humidade) do pavimento. Os
critérios foram estabelecidos para três classificações da circunstância, isto é o ligeiro,
o aviso e o severo, a definição de que depende do parâmetro sob a investigação.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
23
CATEGORIA DA ESTRADA1
A B C D
Estradas com
Principais auto- Estradas rurais
Estradas estrutura ligeira
estradas e vias com pouco
Descrição típica colectoras inter- de pavimento,
rápidas inter- tráfego, estradas
urbanas e rurais estradas rurais de
urbanas e rurais estratégicas
acesso
Muito importante Menos Menos
Importante
Importância/ /nível muito importante/ importante/
Elevado/ alto
nível de serviço elevado de nível moderado nível geralmente
nível do serviço
serviço de serviço baixo de serviço
Materiais cimentados
Materiais tratados com betume
Materiais levemente cimentados
Cascalho natural ou materiais não tratados sobre:
Uma sub-base não tratada
Uma sub-base tratada (TSB).
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
24
b) Critérios Recomendados
Os critérios do desempenho para a avaliação dos dados colectados no pavimento,
tão bem visível com ajuda de instrumentos, são discutidos em detalhe no anexo A.
O comprimento da estrada
Níveis do Percentil
Categoria permitido para execução
recomendados para o
de estrada insatisfatória no fim da vida do
processo de dados
projecto (%)
A 5 95
B 10 90
C 20 80
D 50 50
Carregamento do tráfego
a) Geral
A vida de um pavimento a um determinado nível da degradação é expressa
geralmente nos termos do carregamento de tráfego. Para finalidades do projecto da
reabilitação do pavimento, o efeito dos vários elementos que contribuem para a carga
de tráfego é combinado em três variáveis que descrevem adequadamente a carga
aplicada ao pavimento. Estas variáveis são a carga de tráfego equivalente, a taxa da
acumulação e a frequência da aplicação. Estes permitem obter o número cumulativo
do eixo padrão equivalente que carregam (ESAs) para ser estimado para algum
período dado.
A carga padrão do eixo é definida normalmente como 8160kg ou uma única carga do
eixo 80kN (também às vezes como uma carga do eixo de 18000lb ou de 18 kip), e
estes podem ser considerados idênticos para finalidades práticas. Outras
nomenclaturas comuns usadas em outras partes para cargas padrão equivalentes do
eixo são ESALs (cargas padrão equivalentes do eixo) ou E80s (cargas padrão
equivalentes do eixo 80kN). A simplificação das variáveis da carga a um único
elemento da carga (ESAs cumulativo) é encontrada para produzir na prática
resultados satisfatórios.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
25
Deve-se notar que O eixo padrão é simplesmente uma unidade de medida padrão,
usado invariavelmente para determinação e caracterização do desempenho e do
comportamento do pavimento sob tráfego, a qual não tem nenhuma relação a
nenhuns limites de carga legal do eixo.
...Equação 1
Onde:
Fn é o factor de equivalência da carga em ESAs, para o exponente n, e
P = carga do eixo (em kg ou kN)
n = exponente relativo dos danos
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
26
A equação 1, com valores apropriados de “n”, pode ser usada com dados disponíveis
para calcular os ESAs em qualquer momento no passado. Estes dados podem então
eficazmente ser usados para calcular Np e Nf onde:
e ...Equação 2
...Equação 3
onde:
Eo = ESAs anual no ano da investigação
(suponha que a estrada estará aberta o seguinte ano)
i = taxa de crescimento histórica médio do ESA durante o passado
(percentagem/100)
n = idade do pavimento (anos)
j = taxa de crescimento prevista do ESA durante o período do projecto da
reabilitação (percentagem/100)
x = período do projecto de reabilitação (anos)
Nesses casos as várias suposições terão de ser feitas para estimar o N-F e Np e
cuidados devem ser tomados para permitir variações sazonais no tráfego ao usar tais
dados. Estes cálculos são baseados no número de veículos pesados somente,
desde que os efeitos prejudiciais dos carros e de veículos claros são insignificantes
para finalidades práticas.
A tabela 2.6 pode ser usada estimar os ESAs por configuração de veículo pesado,
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
27
onde a informação específica do local não está disponível, mas cada esforço deve
ser feito para desenvolver factores locais dos levantamentos de carga do tráfego e
dos eixos. A probabilidade de erros significativos no uso de tais dados genéricos é
elevada e isso deve ser reconhecido pelo coordenador.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
28
...Equação 4
onde:
h = taxa de crescimento de veículos pesados
v = taxa de crescimento veículo/ ESA
...Equação 5
onde:
f = futura percentagem de veículos pesados
p = percentagem actual de veículos pesados
n = período de tempo
t = taxa de crescimento do tráfego total
Fazendo análises destes factores, recomenda-se que uma estimativa baixa, média e
elevada seja calculada combinando as estimativas baixas, prováveis e elevadas da
taxa de crescimento do tráfego total, a mudança na percentagem de veículos
pesados e a taxa de crescimento veículo/ESA. Estas permutações dão a escala de
taxas de crescimento de ESA que é possível para uma estrada específica. As
escalas passadas e futuras cumulativas de ESA podem ser determinadas como
mostrado previamente nas equações 2 e 3.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
29
Baseado nesta classificação, e usando as estimativas da carga de tráfego (do que foi
transportado, e do que se espera durante o período do projecto de reabilitação),
recomenda-se um sistema de classificação da urgência da reparação. Isto pode ajudar na
priorização quando se identificaram vários projectos potenciais para reabilitação. Tal
sistema de classificação de prioridades deve, entretanto, ser estabelecido localmente para
ir de encontro às condições predominantes e aos constrangimentos orçamentais.
Deformação
Desintegração ou perda de agregado
Fissuração
Perda da resistência à derrapagem com o sangramento ou polimento.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
30
Para impedir a aplicação das medidas de reabilitação que não tratam das
causas da degradação localizada resultando no retorno da degradação.
o qual por sua vez pode confirmar a probabilidade da humidade adicional como a
causa da degradação .
Durante a avaliação inicial, entretanto, uma tentativa deve ser feita para indicar a
natureza e a urgencia do problema e a natureza de mais detalhes e/ou testes
adicionais que devem ser feitos nestas secções durante a fase seguinte de uma
investigação.
Naturalmente, mais testes detalhados podem bem identificar algumas das secções
como exibição somente da degradação localizada ou problemas de simples
aplainamento.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
31
Embora qualquer método aplicável possa ser usado para determinar a capacidade
estrutural das secções uniformes do pavimento, três métodos baseados em medidas
diferentes do pavimento são sumariados. Estes são baseados nos seguintes
parâmetros:
Deflexão de superfície
Medidas do Cone de Penetração Dinámica (DCP)
Relação do rolamento de Califórnia (CBR)
Os gráficos do projecto nas figuras 2.2 - 2.5 são usados para predizer a vida restante
em termo de ESAs a uma profundidade do rut de 10 milímetros respectivamente para
conter os pavimentos:
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
32
Figura 2-2: Relacionamento entre a deflexão e a vida padrão: bases granulares da estrada
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
33
Figura 2-3: Relacionamento entre a deflexão e a vida padrão: bases granulares da estrada com
ação de cimentação natural
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
34
Similarmente, um pavimento está classificado como tendo uma base tratada com
betume quando mais de 150 milímetros do material betuminoso está presente na
estrutura do pavimento (contando que não há mais de 100 milímetros de material do
cimento presente).
Algumas limitações aplicam-se ao uso da carta para pavimentos com mais de 100
milímetros de materiais tratada com cimento. O desempenho dos pavimentos com
camadas de cimento podia depender da deterioração associada com o encolhimento
da fissura reflectido das camadas de cimento. Por esta razão a curva crítica normal
para o carregamento cumulativo (em um excesso de 10 milhão de ESA) aplica-se
somente aos pavimentos com uma tampa betuminosa de mais de 175 milímetros.
Como mostrado pela linha quebrada na figura 2.5, a vida prevista (nos termos do
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
35
As deflexões de superfície máximas não dão uma indicação boa da vida prevista dos
pavimentos com camadas tratadas com cimento sob as seguintes circunstâncias:
Tipo de pavimento: base granular com os agregados que exibem uma ação de
cimentação natural
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
36
Figura 2-6: Exemplo de projecto para pavimentos com bases granulares da estrada cujos
agregados exibem uma ação de cimentação natural (da figura 2.3)
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
37
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
38
d) Métodos baseados nas medidas do CBR
A análise é baseada na medida do CBR embebido da sub-bases 9. Recomenda-se
que um teste de CBR seja feito pelo menos a cada 500 m. O valor da força do Sub-
bases do projecto (DSS) é definido como o valor da força do sub-bases a que é igual
ou menos do que aproximadamente 90 por cento de todos os valores do teste
(mínimo de cinco testes recomendados) em uma secção.
… Equação 6
onde
ti = espessura da camada i th
fi = factor da conversão da camada i th ( da tabela 2.7)
n = número de camadas do pavimento acima do sub-bases
O DSS, junto com T e, é usado na figura 2.8 se ter uma indicação da vida restante do
pavimento.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
39
Factores
Classificação
Descrição do material de
do material
conversão
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
40
b. Base concreta do cimento de Portland, sob a superfície do asfalto que é
estável, sem bombeamento e exibe poucas fissuras refletidas de
superfície.
* Os valores e as escalas de factores da conversão estão multiplicando os factores para a conversão da espessura
de camadas estruturais existentes à espessura equivalente do concreto do asfalto.
** A base concreta do Asfalto, base macadam do asfalto, base mistura da planta, - base do asfalto misturado no
local.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
41
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
42
2.3 Avaliação detalhada
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
43
Figura 2-9: O diagrama de fluxo da avaliação detalhada do pavimento como parte da avaliação
da condição
Se os testes não confirmarem o que se esperou, o processo deve ser repetido, mas
somente mais informação é provável para mudar a decisão na estratégia reabilitação a ser
adoptada.
Mais testes podem ser necessários e este ciclo será repetido (como mostrado na figura 2.9)
até que a causa da degradação possa positivamente ser identificada, ou até que se torne
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
44
aparente que mais informação terá pouco efeito na decisão. Com a causa da degradação
determinada confiavelmente, a situação do pavimento pode ser definido para cada secção
uniforme e ser usada para seleccionar métodos de projecto aplicáveis da reabilitação para a
fase seguinte da investigação da reabilitação.
Os vários testes do pavimento podem ser usados durante a fase detalhada da avaliação de
uma investigação para a avaliação estrutural de um pavimento, e estes são sumariados na
tabela 2.8. Para a integridade, a tabela inclui diversos métodos bem estabelecido na África
do Sul mas não actualmente usado extensamente em outros estados da SATCC.
Comportamento do pavimento
a) Geral
O comportamento do pavimento é uma função da composição inicial e de como
construído e o pavimento, da carga carregada pelo pavimento e do ambiente em que
se opera. A categoria do pavimento, como mostrada na tabela 2.3, que depende da
importância da estrada nos termos do carregamento de tráfego, da função da estrada,
etc., pode dar uma boa indicação inicial da força original do pavimento.
b) Contrapeso do Pavimento
O contrapeso do pavimento pode ser descrito como o relacionamento relativo entre
as propriedades do rolamento da carga das camadas adjacentes do pavimento.
Quando as características das camadas são tais que uma mudança gradual nestas
propriedades durante todo a estrutura do pavimento está presente, tendo por
resultado concentrações relativamente baixas do stress ou da tensão, o pavimento é
considerado para estar no contrapeso. Entretanto, quando as camadas adjacentes
têm características vastamente diferentes de rigidez, uma mudança repentina nas
propriedades do rolamento da carga da camada no pavimento está presente, tendo
por resultado concentrações elevadas do stress ou da tensão. Tal pavimento é
considerado como pobremente equilibrado, com a implicação que o comportamento
pode ser mais ou menos previsível desde que as propriedades do rolamento da carga
de uma camada sobrecarregada mudem significativamente.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
45
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
46
Tabela 2-8: Sumário das medidas usadas o mais geralmente durante uma avaliação detalhada
TESTES
SUPERFÍCIE DE ESTRADA
MEDIDOR DA ACTIVIDADE
CURVATURA DE DEHLEN
SIMULADOR PESADO DO
DEFLECTOMETER (FWD)
DEFLECTOMETER (MDD)
DEFLECTOMETER (RSD)
DA RACHADURA (CAME)
HVS + INSTRUMENTOS
FEIXE DE BENKELMAN
TESTES MATERIAIS
DEFLECTOGRAfO
PESO DE QUEDA
(DESTRUTIVOS)
VEÍCULO (HVS)
MULTI-DEPTH
MEDIDOR DA
PROPRIEDADE DO PAVIMENTO
(DCP)
Deflexão elástica de
X X X X X X
superfície
Geralmente Bacia da deflexão de
X X X X X X
disponível superfície
Análise (material)
X X X
componente
AVALIAÇÃO - Em deflexões da
X X
ESTRUTURAL profundidade
Mais medidas
especializadas - Na deformação da
X X
(instrumentos profundidade
desenvolvidos e Movimento da rachadura X X
usados em
Comportamento do
África do Sul)
pavimento sob o X X
carregamento acelerado
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
47
Os pavimentos mal equilibrados contêm geralmente as camadas que são
relativamente mais fortes ou mais fracas nos termos do descanso do pavimento. Se
estas camadas puderem ser identificadas, de uma palavra do exame de DCP, a
influência potencial de tais camadas no comportamento total do pavimento podem
então ser avaliadas. O balanceamento pobre é associado quase invariavelmente
com o uso do material cimentado, especialmente para a subbase, e as concentrações
do stress nesta camada relativamente dura podem conduzir à avaria (condição
granular equivalente).
c) Estado do Pavimento
Os pavimentos podem atravessar as várias fases que descrevem mudanças no
comportamento e dai a condição do pavimento, e geralmente um pavimento mudará
de duro a um tipo mais flexível de pavimento. As deflexões de superfície (ou os
parâmetros da bacia da deflexão, como discutido no apêndice A) fornecem a base
para esta classificação como dada na tabela 2.9.
d) Estado material
O comportamento do pavimento é controlado pelo comportamento dos materiais nas
várias camadas. Ao se considerar as tendências gerais do comportamento dos
pavimentos que contêm materiais diferentes do pavimento, deve-se recordar que o
estado dos materiais muda com tempo.
Em alguns casos, mesmo isto não pode impedir que as fissuras reflictam
completamente à superfície da estrada. Se a água for impedida de entrar
através destas fissuras , a fissura de encolhimento não terá ou pouco efeito no
comportamento futuro do pavimento e o pavimento estará ainda em um estado
do comportamento similar à fase pré-fissuração como mostrado em figura 2.12.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
52
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
53
tensão, são mais flexíveis do que CTMs e podem, em regra geral, acomodar
deflexões mais elevadas para o mesmo carregamento de tráfego. Entretanto,
as camadas de BTM são visco -elásticas no comportamento e dai susceptíveis
a temperatura, e podem deformar-se sob altas temperaturas e cargas elevadas
da roda.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
54
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
55
Manifestação da Degradação
a) Geral
A modalidade (fissuração e/ou deformação) e o tipo de degradação podem
frequentemente indicar a necessidade para fortalecimento estrutural. fissura e/ou
deformação podem surgir em qualquer das camadas ou do sub-bases do pavimento.
b) Deformação
i. Deformação causada por aplainamentos inadequados ou por problemas
Rodeiras ou corrugações prematuras podem ser causadas por problemas de
aplainamento somente, desde que sob determinadas circunstâncias as
camadas do asfalto podem se deformar. Na análise, nenhuma correlação
entre a deflexão máxima e rodeira será encontrada e DCP mostrará a boa força
de tesoura nas camadas da base ou da sub-base.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
56
ocorrer sob a acção do tráfego. Como na deformação associada da sub-
bases, geralmente nenhum peso ocorre na superfície e rodeira é
completamente uniforme no sentido longitudinal.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
57
vi. Deformação (outros problemas)
A deformação pode também ser causada por causas não-materiais
relacionadas, tais como toupeiras (um problema encontrado nas áreas litorais
do Cabo Ocidental na África do Sul e visto também no Khalahari em
Botswana), ou pelas raízes das árvores.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
58
Tratamento de superfície dupla do 6 - 10 6 - 12 8 - 14
betume
Selo do Cape - 8 - 15 8 - 18
Asfaltos de Mistura Quentes
Asfalto continuamente classificado 8 - 12 8 - 12 -
Asfalto Abertura-classificada 8 - 14 10 - 15 -
Seals*
Areia do betume ou selo de pasta
Único tratamento de superfície do - - -
betume - 4-7 5-8
Tratamento de superfície dupla do - 5-8 5-9
Cimentado betume - 5 - 10 5 - 11
Selo do Cape
Asfaltos de Mistura Quentes
Asfalto continuamente classificado - 5 - 10 -
asfalto Abertura-classificado - 6 - 12 -
- Tipo de superfície normalmente não usado
* No alto do contínuo Asfalto Abertura-classificada
a) Fissura de crocodilo
Fissura de crocodilo associado ao tráfego começa normalmente nos trajectos
da roda como fissuras longitudinais. Com aplainamento finos, isto progride
através da estrela e do mapa para fissuras de crocodilo. Com aplainamentos
ou bases mais grossas do asfalto, as fissuras propagam-se geralmente mais ao
longo do trajecto da roda antes que fissuras secundárias tomem forma, tendo
por resultado o teste padrão familiar do crocodilo.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
59
(cuidado deve ser tomado para excluir o encolhimento da fissura associada ao
tráfego ao se fazer esta correlação). Frequentemente um exame de DCP
pode ser usado para localizar uma camada estrutural inadequada.
b) Fissuras de bloco
Fissura de bloco é causado geralmente pelo encolhimento das camadas
tratadas. Estas fissuras não são confinadas aos trajectos da roda. A
degradação inicialmente aparece em forma de fissuras longitudinais ou
transversais e tornam-se fissuras de bloco. O afastamento entre estas fissuras
de bloco depende na maior parte do tipo de material, da espessura da camada
do pavimento e das características do encolhimento do agente estabilizador.
Embora a carga de tráfego não inicie esta degradação, tende a causar fissuras
secundária que pode eventualmente se transformar em fissuras de crocodilo.
c) Fissura longitudinal
Os problemas devido às pobres técnicas de construção são manifestados
frequentemente em fissuras longitudinais. Estes incluem pobres junções de
construção e segregação dos materiais durante a construção. Estes
problemas são facilmente detectáveis e devem ser identificados durante a
inspecção visual detalhada. A desagregação das sub-bases ou o
estabelecimento dos blocos podem também causar fissuras longitudinais. Tais
fissuras não são confinadas aos trajectos da roda e são encontradas
frequentemente junto a berma e/ou eixo do pavimento.
d) Fissura transversal
Fissura transversal é simptomatica da degradação associada a temperatura.
Esta fissura não é directamente associado com os problemas estruturais, mas
pode iniciar uma deterioração adicional se a penetração da água de superfície
ocorrer.
A situação do pavimento para cada secção uniforme pode ser sumariada em um formulário
como mostrado em figura 2.14.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
61
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Avaliação da condição do pavimento
62
Esta secção trata dos comprimentos da estrada que foram identificados durante a avaliação
da condição como provavelmente requerendo a melhoria estrutural. O alvo desta fase de
investigação é identificar os métodos de projecto apropriados da reabilitação e determinar
as reais necessidades da reabilitação usando estes métodos.
Os métodos de projecto da reabilitação estão limitados em sua aplicabilidade e que seu uso
indiscriminado poderia seriamente afectar a exactidão do projecto da reabilitação.
Toda a combinação das actividades acima mencionadas da reabilitação podia ser aplicável
a um pavimento específico. Entretanto, muitos métodos de projecto da reabilitação
fornecem somente para o projecto do revestimento superficial do asfalto, que em muitos
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
63
casos, podem não ser a opção mais apropriada. Por exemplo, onde uma fraqueza
estrutural está presente em uma camada do pavimento tal como a base, pode ser
aconselhável melhorar a qualidade da camada do que usar uma folha de prova. Dai, antes
de embarcar no projecto da reabilitação, as opções aplicáveis da reabilitação para cada
secção uniforme devem ser identificadas.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
64
3.3.1 Geral
O tipo e o número das suposições em que todo o método é baseado determinam as
limitações de sua aplicabilidade. A fim de seleccionar os métodos aplicáveis para o uso em
um pavimento específico, as características dos métodos disponíveis devem ser
comparadas á àqueles da situação identificada do pavimento. Duas tarefas são
importantes:
Variáveis estruturais
Os métodos devem ser avaliados para limitações com respeito ao:
Variáveis de carga
Os métodos devem ser avaliados para limitações com respeito a carga de tráfego do
projecto. Isto é feito geralmente em termos das cargas padrão equivalentes cumulativas do
eixo (ESAs). As equações usadas nos métodos são derivadas através da avaliação do
comportamento dos pavimentos ou dos materiais do pavimento durante o carregamento.
Estas observações cobrem uma escala de ESAs, definindo a escala das condições de
carregamento do tráfego para que o método seja aplicável.
Variáveis ambientais
A habilidade dos métodos a serem levados em conta nas variações diárias e sazonais no
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
65
clima deve ser anotada. As variações diárias na temperatura são de importância durante a
avaliação do pavimento devido a seu efeito em medidas do teste do pavimento.
Similarmente, as variações sazonais na temperatura e na humidade podiam ter um efeito
marcador na capacidade de carga do pavimento. Embora estes factores não
influenciassem directamente na aplicabilidade dos métodos, sua omissão poderia
adversamente afectar os resultados obtidos com o uso dos métodos.
Tabela 3-1: Os parâmetros e as propriedades críticas associadas com os vários tipos materiais
Parâmetros críticos da
Tipo material Degradação
degradação
Camada de desgaste com
mistura-quente Tensão horizontal no fundo da
Fissuras de fadiga
camada (εr)
(20 - 75 milímetros)
Bases com grandes Fissuras de fadiga Tensão horizontal (εr)
expessuras do asfalto Deformação Estado da tensao no asfalto
Estado da tensao (σ1, σ2) no
Camadas Granulares Deformação
meio da camada
Fissuras do encolhimento Tensão horizontal (εr)
Fissuras de fadiga (estado
Camadas tratada com Tensão horizontal (εr)
da laje)
cimento
Deformação ( no estado Estado da tensao (σ1, σ2) no
granular equivalente) meio da camada
Tensão vertical compressiva
Sub-bases Deformação
(εv) no alto da camada
Os métodos de projecto da reabilitação são somente aplicáveis para o uso nos pavimentos
onde o mecanismo da degradação é similar a àquele em que o método é baseado. Segue
que os métodos do projecto de reabilitação devem ser avaliados nos termos das seguintes
variáveis de funcionamento:
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
66
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
68
Classificação de acordo
Abordagem da avaliação da Abordagem da análise da Abordagem da análise de
com a abordagem
circunstância componente do pavimento resposta do pavimento
básica
Figura 3-2: As características principais das aproximações empírico-derivadas diferentes ao projecto de reabilitação
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
69
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
70
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
72
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
73
Abordagem empírico-teórica
Abordagem do catálogo do comportamento
Abordagem das curvas do projecto
Abordagem das cartas do projecto
Abordagem não simplificada.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
74
Base da Derivado
Derivado empírico
derivação teórico
tensão- tensão-
extensão extensão
elástico elástico não
linear linear
Classificação
Abordagem do Abordagem Abordagem Abordagem
de acordo com Abordagem
catálogo do da curva do das cartas do não
a abordagem empírico-teórica
comportamento projecto projecto simplificada
básica
Use
resultados de
Use
teste da
resultados Resultados de
resposta do
de teste do teste da
Compare a pavimento
pavimento resposta do
Use resultados de condição do nas relações
em curvas pavimento
teste do pavimento com pra
Caracterização teòrica usados em
pavimento-NDT os exemplos determinar
do derivadas relações
como a entrada do estado do as
comportamento para teòrica
para relações pavimento do propriedades
determinar derivadas e
empíricas/teóricas catálogo do elásticas do
algumas dai em cartas
comportamento pavimento
propriedade da
para a
s do caracterização
análise
pavimento
assistida por
computador
Determine
Use cartas
parâmetros
para
Compare um da resposta
determinar
Compare ou dois do pavimento
Compare parâmetros
requerida vida parâmetros (stress;
propriedades do preliminares
com da falha do tensão) pela
Avaliação do pavimento com os da resposta
tendências pavimento simulação de
pavimento critérios empìrica- do pavimento
identificadas do (stress; computador
derivados da (stress;
comportamento tensão) a para a
degradação tensão) para a
no catálogo limitar comparação
avaliação de
critérios de encontro
encontro a
a limitar
limitar critérios
critérios
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
Método do instituto do asfalto9
Método de DCP8
Método da deflexão do TRL6,
Método de projecto da folha de prova de Shell11
Método de projecto mecanistico Sul africano 12.
Os vários métodos, incluindo aqueles discutidos no apêndice B foram avaliados 13,14 teórica
e praticamente para um número limitado dos pavimentos na África do sul. Baseado nesta
avaliação algumas recomendações são feitas em consideração ao uso de métodos de
projecto da reabilitação na África Austral.
Métodos Empírico-derivados
Alguns dos métodos acima mencionados são baseados na mesma abordagem (consultem
ao apêndice B) e as recomendações a respeito do desenvolvimento e do uso adicional
destes métodos concernem mais de um método. Dai, estes métodos são discutidos sob o
título da abordagem básica por que são classificados.
Mostrou-se7,14 que os resultados obtidos com o uso das curvas do TRL são
adversamente afectados pelo uso das figuras do ajuste da temperatura (micro
clima), como recomendado no método da deflexão do TRL. As tendências
similares foram encontradas com o uso da figura do ajuste da temperatura
recomendada a ser utilizado pelo método do Instituto do Asfalto.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
76
o efeito da temperatura, até que tais ajustes requeridos sejam estudados mais
detalhadamente sob condições dos países da África Austral.
i. Medidas de DCP
O dispositivo de medição de DCP não pode ser usado em pavimentos com
camadas fortemente tratadas com o cimento. Entretanto, os estudos limitados
mostraram que o método de DCP pode com sucesso ser usado nos
pavimentos que contêm camadas grossas tratadas com betume.
Métodos Teórico-derivados
Os métodos desenvolvidos no ultramar são geralmente baseados nos critérios da
degradação que não são geralmente aplicáveis para o uso na África Austral ,14, assim, isto
segue os métodos e os procedimentos que não foram desenvolvidos na África Austral não
devem ser usados sem que estes sejam verificados sob circunstâncias locais.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
77
recomenda-se que os métodos baseados nestas aproximações não devem ser usados para
a análise dos pavimentos.
Os únicos métodos teoricamente baseados que podem, com confiança, ser recomendados
para a análise detalhada dos pavimentos são aqueles baseados na abordagem não
simplificada. O método de projecto mecanistico sul-africano é baseado na abordagem não
simplificada e recomendado para o uso.
3.4.3 Recomendações
Três métodos para o projecto da reabilitação do pavimento são recomendados para o uso
em África Austral. Estes são o método da deflexão, método de DCP e o método de
projecto mecanistico sul africano. Estes métodos são avaliados em termos de suas
limitações e habilidades no que diz respeito às várias variáveis do projecto e do
desempenho nas figuras 3.7 e 3.8 respectivamente.
[1]
O departamento sul africano de transporte com seu programa de pesquisa no Directorate: a
Análise Econômica do Transporte, comissão a conclusão de três documentos para o projecto
da reabilitação dos pavimentos para o uso na África Austral. Estes são:
Relatório do Departamento de Pesquisa doe transporte 91/243: “projecto da reabilitação
pavimento baseado em medidas máximas da deflexão de superfície ",
Relatório do Departamento de Pesquisa doe transporte 91/241: “projecto da reabilitação
pavimento baseado em testes componentes da camada do pavimento (CBR e DCP) “, e
Relatório do Departamento de Pesquisa doe transporte 91/242: “O método de projecto
Mecanistico da reabilitação do pavimento africano sul ".
Carga Clima
Limitações nas variáveis estruturais acumulada do (incorporar
tráfego funções para)
Método de Carga padrão
Tipo de Tensão Tensão Micro- Macro-
projecto de Espessura equivalente do
pavimento componente composta clima clima
reabilitação eixo (ESAs)
Método da Base tratada Vida residual Não Não
n/a n/a n/a
deflexão c/Cimento 0.4 - 10 milhão
Base - - Defl > 0.4 E < ESAs
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
78
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
79
da
Modalidade
Tipo de Material
do
da
SSG +
Estrutura
Superfície Camadas do pavimento sub- Superfície Camadas do pavimento
A modalidade da composta
bases
Parâmetro
degradação e os
critérios usados para Granular ou
tratada com
se definir a condição Betuminoso Betuminosa equivalente Granular - betuminosa betuminosa
cimento
da falha do pavimento Granular
Estado tensao e Hor. Tensão (εr) Hor. Tensão (εr) Hor. Tensão (εr)
Método de Estabilidade da Tensão Tensão ou
Deformaçã Estabilidade do Camad
projecto de
o (rodeiras)
Fissuração
Estado da tensão
do Estado tensao vertical vertical tensão
a
Na Camada Na Camada Na
Reab da tensão (εv) (εv) nas camada inferior camada inferior camada
(σ1 σ2) camadas inferior
Método da 20
X X X X X Não
deflexão milímetros
Método de 20
X ? ? X X Sim
DCP milímetros
8
milímetros
ou
Método
12
mecanistico X X X Com Com Com Sim
milímetros
sul africano recom recom recom
ou
18
milímetros
Figura 3.7: Aplicabilidade de métodos de projecto da reabilitação com relação às variáveis principais do desempenho em uma situação do
pavimento13,14
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
80
Categoria de pavimento Classe típica do tráfego Tipo de pavimento Método* Recomendado Verificação
Base tratada com cimento
Base betuminosa 3 -
Base levemente tratada com 3 (1/2)
cimento 3 (1/2)
A > 10 milhão ESAs Base Granular 3 (1/2)
Base tratada com cimento
Base betuminosa 3 -
Base levemente tratada com 3 1/2
cimento 3 1/2
Acima a 10 milhão ESAs Base Granular 3 1/2
Base tratada com cimento
Base betuminosa 3 -
Base levemente tratada com 1/2/3 2/1
cimento 1/2/3 2/1
B Acima a 3 milhão ESAs Base Granular 1/2/3 2/1
Base tratada com cimento
Base betuminosa 3 -
Base levemente tratada com 1/2/3 1/2
cimento 1/2/3 1/2
C; D Menos de 3 milhão ESAs Base Granular 1/2/3 1/2
() = uso com reservas
* 1 = método da deflexão 2 = método de DCP 3 = método mecanistico sul africano
Figura 3.8: Linhas gerais para o uso dos recomendados métodos de projecto da reabilitação 13,14
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Abordagem e Opções do Projecto de Reabilitação
81
4.1 Introdução
Esta secção cobre alguns dos aspectos práticos e funcionais mais comuns que devem ser
considerados no projecto da reabilitação do pavimento. A omissão destes aspectos podia
facilmente resultar em um projecto deficientes de outra maneira técnico que é mal
sucedido. Os aspectos práticos e funcionais que influenciam no projecto da reabilitação
não devem ser vistos de forma isolada e esta secção deve ser considerada junto com o
resto do documento.
4.2 Aplicabilidade
4.2.1 Geral
Muitos procedimentos, métodos e outros aspectos não podem ser aplicáveis às condições
específicas do projecto, e a aplicabilidade devera ser determinada antes de se implementar
o projecto da reabilitação. Nesta discussão, a “aplicabilidade” podia se referir ao uso dos
métodos de investigação do projecto, selecção do material, modificação e aplicação, e o
mais importante, a praticabilidade das opções disponíveis da reabilitação.
4.2.3 Materiais
A disponibilidade dos materiais foi identificada na secção 1 como uma entrada logística que
poderia influenciar o projecto da reabilitação do pavimento. A influência existente dos
materiais no projecto da reabilitação pode somente ser apropriadas para o uso em tipos
particulares da camada do pavimento. As características dos materiais podem ser tais que
o fortalecimento ou modificação podem ser requeridas, ou em alguns casos os materiais
disponíveis não podem ser apropriados para a modificação ou fortalecimento. Dai o
projecto da reabilitação deve assegurar-se de que os materiais disponíveis possam ser
usados como especificados.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Aspectos Práticos e Funcionais
82
4.3 Constructibilidade
4.3.1 Geral
Embora muitos projectos possam ser aplicáveis ou certas alterações desejáveis, , a
construção real disso poderia apresentar obstáculos principais. Estes podiam incluir
aspectos tais como a acomodação do tráfego durante a reabilitação, alargamento da
superfície pavimentada actual, a disponibilidade do equipamento e a influência da acção da
reabilitação no ambiente.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Aspectos Práticos e Funcionais
83
4.4.1 Geral
O desempenho do pavimento reabilitado é associado frequentemente com a adequação
estrutural do projecto. Estes aspectos estruturais são inteiramente cobertos pela
abordagem ao projecto da reabilitação nas secções 2 e 3 neste documento. Entretanto, o
desempenho estrutural e funcional do pavimento é influenciado por aspectos adicionais tais
como a adequação de facilidades da drenagem e o tipo de camada de desgaste ou camada
superficial. Estes aspectos devem também ser levados em consideração durante o
projecto de opções da reabilitação.
4.4.2 Drenagem
Geral
A degradação do pavimento pode frequentemente ser relacionada à falta de facilidades da
drenagem, da sua ineficácia ou de inadequação. Um exame detalhado da adequação e o
desempenho das facilidades existentes da drenagem e as recomendações para sua
melhoria onde requeridos, são considerados uma parte essencial de uma investigação da
reabilitação. As melhorias da drenagem devem receber a mais elevada prioridade, e devem
incluir a drenagem de superfície, os drenos do lado, a drenagem subterrânea e a drenagem
transversal.
Drenagem de superfície
A superfície reabilitada do pavimento deve permitir o fluxo livre da água da chuva da
superfície pavimentada através da provisão de uma inclinação lateral adequada.
Drenos do lado
Os drenos laterais obstruídos e com excesso de vegetação são ineficazes, frequentemente
tendo por resultado estagnação da água. O dreno lateral em betão deve ser considerado
nos casos da erosão ou do bloqueio óbvio ou nos cortes. A colocação e a influência do
dreno lateral em betão e com segurança, manutenção e a reabilitação do futuro pavimento
deve ser levado em conta no projecto.
Drenagem de subterrânea
As drenagens subterrâneas são relativamente caras, e se requerido, devem completamente
ser investigados os motivos. Estes seriam geralmente apropriados nos cortes onde as
falhas localizadas do pavimento ocorreram.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Aspectos Práticos e Funcionais
84
Drenagem transversal
Os drenos transversais adicionais devem somente ser considerados nos casos onde
inundação regular da estrada ocorre. É importante melhorar drenos transversais ineficazes
existentes para assegurar-se de que funcionem correctamente no futuro.
4.5 Manutenção
Os pavimentos tendem a ter um período de vida útil longo que poderia incluir diverso ciclos
da manutenção e da reabilitação. Dai, na selecção do tipo de reabilitação de um pavimento,
a manutenção ou mesmo a reabilitação futura do pavimento devem ser consideradas. É
claramente descabido investir em um recurso (pavimento) se a disponibilidade ou a
qualidade futura da manutenção estão em risco.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Aspectos Práticos e Funcionais
85
5. ANÁLISE ECONÓMICA
5.1 Introdução
A análise económica é uma ajuda no processo de tomada de decisão, fornecendo uma base
importante para se alcançar o objectivo. A análise económica determina a relação custo-
benefício e a taxa de retorno interna económica (EIRR) de um projecto para justificar a sua
comissão relativa a competição do capital do projecto. É feita geralmente antes da
concessão dos contratos para investigações da reabilitação do projecto-base como parte da
prioritária de projectos de reabilitação, e é normalmente obrigatório quando o financiamento
das entidades fornecedoras é procurado.
Este tipo de análise detalhada deve ser empreendido por um economista experiente, e está
fora do espaço deste documento, embora os princípios subjacentes sejam esboçados aqui.
As várias opções da reabilitação são comparadas calculando o valor actual total dos custos
(PWOC) dos vários artigos alistados acima para cada opção. Idealmente, esta comparação
deve incorporar para cada opção a probabilidade de resultados diferentes e de acções
resultantes durante o período da análise para obter o custo mais provável de cada opção.
Isto pode ser facilitado pelo uso das árvores de decisão e da análise Bayesian, e esta
abordagem é demonstrada no apêndice D.
O procedimento recomendado da análise económica para opções da reabilitação de um
projecto específico é esboçado na figura 5.1.
5.2 C
u
st
o
s
Muitos destes custos são difíceis de avaliar visto que as opções da reabilitação
frequentemente desenvolvem-se de forma diferente com o tempo, devido a susceptibilidade
de determinados materiais ao envelhecimento, a fissura ou a resistência.
Consequentemente, a análise económica deve fornecer para a probabilidade que estes
custos adicionais ocorrerão. Estes custos são incluídos como custos actuais.
Este item do custo inclui também o custo da reabilitação principal por causa da degradação
ou da falta da manutenção. A provisão deve ser feita para a reabilitação, tendo em conta a
categoria da estrada, a política da autoridade rodoviária e a estrutura reabilitada do
pavimento.
O método óbvio para calcular o valor residual é determinar o valor do material no fim do
período da análise. Esta pode ser a diferença entre os custos do material novo e custos do
uso do material existente na estrada. Por exemplo, o valor residual da folha de prova do
asfalto pode ser determinado usando uma linha depreciação reta (equação 7), onde:
… Equação 7
com
A = idade da folha de prova
B = vida prevista da folha de prova.
Entretanto, o método acima pode ser enganador caso se espere que a estrada terá que ser
reabilitada outra vez no fim do período da análise. O facto de a estrada já ter sido
estabelecida e submetida ao tráfego com quantidade considerável verifica-se uma
contribuição principal ao valor residual de uma estrada. Nestes casos a diferença entre o
custo de construir uma estrada nova e o custo de reabilitação e/ou de promover a estrada
existente representaria melhor o valor residual do pavimento.
5.3.1 Geral
Os custos do usuário da estrada, quando levados em conta sobre o período do projecto,
excederão geralmente os custos da entidade de estradas. São, entretanto, difícil de
determinar com todo o nível de confiança e dai as análises económicas detalhadas
requererem o economista especialista em input. No exemplo de comparar opções da
reabilitação para a mesma estrada, entretanto, determinadas circunstâncias são as mesmas
que simplificam o cálculo.
Felizmente este item do custo pode geralmente ser negligenciado na análise económica
comparativa dos trabalhos da reabilitação para uma estrada particular porque é geralmente
o mesmo para as opções diferentes. Isto é porque as várias opções tendem a se encontrar
com exigências similares do projecto, por exemplo, a provisão de um serviço aceitável no
mesmo excesso da rota no mesmos períodos do projecto.
Custos de Tempo
Este item do custo deve reflectir o custo económico do tempo gasto por usuários da estrada
nas opções diferentes da reabilitação. Para finalidades práticas em comparar opções da
reabilitação na mesma secção da estrada, pode ser reduzido as diferenças a tempo perdido
devido ao atraso causado pelas actividades da reabilitação (o custo à economia). É,
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Análise Económica
90
entretanto, de longe, o mais difícil de avaliar, e mesmo os economistas mais experientes
tendem a simplificar completamente (para se reduzir) as análises económicas da
componente do custo do tempo.
A razão para isto é que a estimativa, que deve responder à pergunta “Quão tempo
económico (produtivo) é perdido devido aos trabalhos da reabilitação comparados com
antes e qual é seu valor? “, é compreendido unicamente dos caprichos, alguns dos quais
que incluem:
e assim por diante. Para finalidades comparativas, os custos do tempo devem ser
ignorados.
Nesses casos alguma estimativa dos custos e, no detalhe, das diferenças de custo deve ser
feita.
Neste método todos os custos futuros são descontados ao presente valor dos custos (i.e, ao
valor de hoje na moeda corrente) usando uma taxa de desconto aceitável. A opção da
reabilitação que produz o previsto PWOC mais baixo deve ser seleccionada como a opção
mais económica da reabilitação.
Código de Boas Práticas para a Reabilitação de Pavimentos de Estradas Análise Económica
91
O valor actual dos custos pode ser calculado da seguinte fórmula (equação 8):
...Equação 8
com:
PWOC = Valor actual dos custos
Onde P = Custos iniciais da reabilitação
Termo 1 - o custo inicial (incluindo custo de construção e qualquer outros custos
associados com o trabalho de construção como derivado dos custos do
usuário da estrada)
Termo 2 - a soma de todos os custos periódicos levantados durante a vida da
estrada (no período da análise), como resselameto, ou o trabalho
adicional para um estágio-construção, descontado aos valores de hoje.
Termo 3 - o valor residual da estrada no fim do período da análise, subtraído da
avaliação do custo como representa um benefício à entidade da estrada.
Como notável previamente na secção 5.2.4, a estimativa do valor residual pode ser difícil e,
no facto impróprio se a estrada estiver em circunstâncias diferentes no fim do período da
análise para opções diferentes.
Desde que o objectivo da análise económica como parte do procedimento da reabilitação
seja determinar a opção mais económica da reabilitação, o valor residual será o mais
conveniente incluído na análise, considerando a diferença nos custos do fim do período
da análise, para trazer todas as opções à mesma condição de fim. Em tal comparação,
os custos para trazer todas as opções à mesma condição de fim no fim do período da
análise são adicionados menos do que subtraído como o termo 3.
Inflação
Quando todos os artigos do custo escalam na mesma taxa, a inflação é levada em conta
calculando todas as despesas futuras em custos de unidade actual. A taxa de desconto real
é usada então para determinar o PWOC destes custos futuros.
Entretanto, o custo de alguns materiais pode escalar em umas taxas muito mais elevadas
ou mais baixas da taxa de inflação média. Estas diferenças podem ser levadas em conta
aplicando a abordagem adoptada no seguinte exemplo.
O custo actual do Projecto na taxa prevista da escala do preço (15 por cento
por o ano)
o custo 2007 previsto de um quilómetro da folha de prova do asfalto
de50 milímetros no dinheiro 2007
= CU 50 000 (1+0.15)10 = CU 202 278
traga este custo para trás aos preços de hoje removendo o efeito da inflação
(10 por cento por ano)
O custo 2007 de uma folha de prova do asfalto de 50 milímetros no dinheiro
1997
= CU 202 278 (1+0.10)-10** = CU 77 987
** NB note o sinal negativo enquanto este está indo eficazmente para trás no
tempo
Isto dá agora o custo eficaz de hoje para a folha de prova do asfalto colocada em
2007 (custo, significativamente mais do que hoje devido ao efeito da escala do preço
real, mais do que a inflação).
Taxa de desconto
O uso do valor actual do método do custo requer a selecção de uma taxa de desconto
apropriada. Esta taxa é dependente dos vários factores, incluindo:
As árvores da decisão e a teoria Bayesian são idealmente servidas para avaliar vários
resultados prováveis dentro do método de PWOC. Este sistema adicional fornece para a
incorporação da experiência pessoal das condições e dos materiais em um procedimento
formal da análise. A aplicação destes procedimentos para a análise económica de opções
aplicáveis da reabilitação é demonstrada no apêndice D.
Base - as camadas que ocorrem imediatamente abaixo da superfície e sobre a sub-base ou,
se não houver nenhuma sub-base, sobre a fundação.
Deflexão (representante) - o valor da deflexão de superfície medida sob uma carga padrão
dupla da roda de kN 40 que é usado para representar a deflexão de uma secção da
estrada. É essa deflexão abaixo de a deflexão de 95 por cento do comprimento que ocorre
da secção.
Cone Penetrometro dinâmico (DCP) - um instrumento para avaliar o CBR in-situ dos
materiais.
Tráfego equivalente - o número das cargas padrão equivalentes do eixo (ESAs) que causam
os mesmos danos cumulativos que o spectrum real do tráfego.
Camada (aterros) com solos seleccionados - material da Sub-bases colocado sobre o leito
da estrada.
Veículo pesado - um veículo com uma carga do eixo > 4 000 quilogramas, geralmente com
as rodas traseiras duplas.
Simulador pesado do veículo (HVS) - uma máquina para a simulação acelerada de cargas
do tráfego em uma secção do pavimento.
Tráfego equivalente inicial - o tráfego equivalente diário da média predita para o primeiro
ano do período estrutural do projecto.
Estrada Inter-urbana - uma estrada primaria entre áreas urbanas que suportam desde
tráfego leve ao tráfego pesado com um alto nível de serviço.
Manutenção - uma medida correctiva para melhorar a servi cibilidade (geralmente não
propriedades geométricas) ou a capacidade estrutural de uma estrada.
Deflexão anual máxima - a deflexão medida sob uma carga dupla padrão da roda de 40 kN
ajustada para variações sazonais para representar a deflexão mensurável máxima durante
um período de um ano em uma secção da estrada.
Valor actual dos custos - soma dos custos da construção inicial do pavimento, dos custos de
manutenção mais atrasados e do valor residual descontados a um valor monetário actual.
Libra por polegada quadrada - Índice actual da servicabilidade, uma medida da qualidade da
transitabilidade obtida pelo uso dos instrumentos.
Bombear - o mecanismo que faz com que a água mova do solo dentro do pavimento para
cima através da superfície do pavimento. Usado também como uma descrição da
aparência do pavimento como um resultado do funcionamento do mecanismo.
Fissuras da reflexão - fissuras na camada de desgaste do betão betuminoso ou nos
tratamentos de superfície que reflectem o teste padrão da fissura da estrutura do pavimento
em baixo.
Período do projecto de reabilitação - o período mínimo escolhido para que uma reabilitação
do pavimento é projectada para carregar o tráfego no ambiente prevalecente, com um grau
razoável de confiança, sem necessitar duma reabilitação adicional do pavimento.
Solo de fundação ou leito da estrada - o material in situ abaixo das camadas seleccionadas,
nomeadamente desgaste, base e sub-base .
Estrada rural - uma estrada secundária terraplenada que serve as pequenas comunidades
rurais e que carrega o tráfego muito leve com um nível relativamente baixo do serviço.
Descrição estrutural - uma lista dos valores das propriedades do pavimento relevante a uma
avaliação mecanistica.
Projecto estrutural - o projecto das camadas do pavimento para a força estrutural adequada
sob as condições do projecto do carregamento de tráfego, do ambiente e da sustentação da
Sub-bases.
Manutenção estrutural - medidas que irão fortificar, corrigir uma falha estrutural, ou para
melhorar a qualidade da transitabilidade de um pavimento existente, por exemplo, camada
de desgaste atarves de um tratamento superficial, a reconstrução parcial da base, etc.
Tensão estrutural - uma avaliação das tensões que podem ser toleradas pelo pavimento na
relação a àqueles induzidos por uma carga padrão do eixo sob circunstâncias ambientais
prevalecentes.
Sub-base - as camadas que ocorrem abaixo da base ou da laje de betão armado e acima
do leito da estrada ou solo de fundação.
Integridade superficial - uma medida da condição da superfície como uma matriz intacta e
durável (inclui valores da porosidade e da textura).
Nível terminal - um nível mínimo aceitável de alguma característica da estrada nos termos
de serviçabilidade.
7. REFERÊNCIAS
10. Surfacing seals for rural and urban roads. 1998. Pretoria, SA:
Department of Transport. (Technical Recommendations for Highways Draft
TRH3).
11. Shell pavement design manual - asphalt pavements and overlays for
road traffic. 1978. London, UK: Shell International Petroleum Company
Limited.
12. THEYSE, H.L., De Beer, M. and Rust, F.C. 1996. Overview of the South
African mechanistic pavement design analysis method. Pretoria,
Division of Roads and Transport Technology, CSIR. (Divisional Report DP-
96/005).
14. JORDAAN, G.J., Servas, V.P. and Freeme, C.R. 1990. Applicability of
pavement rehabilitation design methods. The Civil Engineer in South
Africa. 32 No 7. Johannesburg.
15. Selection and design of hot-mix asphalt surfacings for highways. 1978.
Pretoria, SA: Department of Transport. (Technical Recommendations for
Highways, TRH8).
A.1 Geral
Figura A-1: Exemplo do formulário completo usado para inspeção visual detalhada
Para remendar:
onde
Lp = percentagem do comprimento de unidade coberto pelo remendo
AL = área de remendos em m2
Tabela A-1: Comprimentos de unidade típicos para processar de dados do nível do projecto
Comprimento de secções
Classificação da estrada
básicas da avaliação
Auto-estrada inter principal da cidade 50 m a 100 m
Auto-estrada/estrada rurais da categoria A 100 m a 200 m
Estrada rural principal/estrada da categoria B 100 m a 400 m
Estrada/estradas rurais terciária da categoria C e do D 100 1 000 m de m a
Estrada principal da cidade 50 m a 100 m
Colectores 50 m a 200 m
Estradas Residenciais 50 m a 400 m
(Nota: Diversos comprimentos de unidade básicos são combinados geralmente para dar forma a uma secção
uniforme do pavimento que seja usada para determinar necessidades estruturais.)
Tabela A-2: Critérios do desempenho para a degradação visualmente registada
O comprimento da estrada
Níveis do Percentil
Categoria permitido para execução
recomendados para o
de estrada insatisfatória no fim de vida do
processo de dados
projecto (%)
A 5 95
B 10 90
C 20 80
D 50 50
Qualidade da
transitabilidade
(libras por Qualidade da Qualidade da Profundidade Resistência
Categoria polegada transitabilidade transitabilidade da Rodeira do patim
da quadrada) (IRI) (HRI) (milímetros) (SFC80)
estrada X Y X Y X Y X Y X Y
A 3.0 2.5 2.9 3.5 2.0 2.7 10 20 Consulte a
B 2.5 2.0 3.5 4.2 2.7 3.5 10 20 autoridade
C 2.0 1.5 4.2 5.1 3.5 4.5 10 20 rodoviária
Categoria de estrada
O valor destes parâmetros depende não somente das características do pavimento, mas
também do tipo de instrumento usado para medir a bacia da deflexão. Daqui, os critérios
diferentes para os vários parâmetros devem ser determinados para cada tipo de
instrumento e cada instituição de estradas deve determinar os limites apropriados a sua
rede.
Figura A.3: Critérios para a deflexão de superfície máxima medida (feixe de Benkelman)
Figura A.4: Critérios para o raio medido da curvatura (medidor da curvatura de Dehlen)
Tabela A.6: Sumário dos parâmetros geralmente mais usados da bacia da deflexão
Dispositivo de
Parâmetro Fórmula
medição
Feixe de Benkelman
1. Deflexão máxima δ0
Lacroix Deflectograph
3. espalhabilidade Dynaflect
Deflectometro de
4. Área
queda do peso (FWD)
F1 = (δ0 - δ2) / δ1
5. Factores da forma FWD
F2 = (δ1 - δ3) / δ2
SCI = (δ0 - δ2), onde Feixe de Benkelman
6. Índice de superfície da
r = 305 milímetros Rater da estrada
curvatura
ou r = 500 milímetros FWD
7. Índice baixo da curvatura BCI = δ610 - δ915 Rater da estrada
8. Índice baixo dos danos BDI = δ305 - δ610 Rater da estrada
Qr = δr/ δ0 onde
9. Relação da deflexão FWD
δrδ0/2
BI = δ /onde
10. Índice de dobra Feixe de Benkelman
a = comprimento da bacia da deflexão
SD = tan-1 (δ0 - δr) /r
11. Inclinação da deflexão Feixe de Benkelman
onde r = 610 milímetros
Figura A.5: Exemplo de um lote dos dados processados para a avaliação dos
pavimentos
Este método foi publicado em 1969 pelo Instituto do Asfalto 9. O manual do projecto cobre
ambas as melhorias geométricas e estruturais dos pavimentos a fim aumentar a
capacidade do tráfego, carregam a habilidade de carregamento e a segurança do usuário
da estrada.
Aumento no tráfego
Mudança nas propriedades do material do pavimento
Procedimentos de projecto inadequados
Tabela B.1: As características principais o método de projecto da reabilitação do pavimento do Instito do Asfalto
Instituto do Empírico Pavimento análise da 1 Deflexões de - Deflexão de - Empìrica base - Baseado sobre fácil-à-
asfalto nos resposta superfície
Tornado com dados superfície com limitações à aplique e conceitos well-
EUA 1 Deflexão-baseado 2 CBR do Sub-bases de pavimentos com - Temperatura aplicabilidade known
2 Análise do componente Datilografo, espessura sub-layers granular - Após o - Projecto baseado
do pavimento e condição de e superfície fina carregamento de na proteção de Sub-
camadas do pavimento O método tráfego bases somente
componente da - Carga de - Nenhuns factores
análise do tráfego futuro de ajuste seasonal
pavimento incorpora - CBR do Sub- dados
todos os tipos de bases (DSS) - Curva do AI
material usando - Tipo, aplicável ao tráfego
factores da circunstância, carregando até 7.3 x
conversão e a espessura de camadas 106 E80s
condição subjetiva do pavimento - Procedimento
avaliações - Após o componente da
carregamento de análise até 36.5 x 10
tráfego aplicáveis6 E80s
- Carga de
tráfego futuro
Este método de projecto pode conduzir aos vários pavimentos aplicáveis do projecto
porque diversas configurações da camada do pavimento serão capazes de carregar um
tráfego especificado do projecto. Consequentemente, um procedimento experimental e de
erro terá de ser usado para determinar a opção mais económica da reabilitação, tendo em
conta a estrutura existente do pavimento e dos materiais localmente disponíveis. A
oportunidade ampla é permitida para que o assessor incorpore sua própria experiência no
projecto de alternativas aplicáveis da reabilitação.
Exames de Transferência do
Classificação
Base da Avaliação Entrada ao Base da vida do pavimento
Desenvolvido de acordo com Aplicabilidade
derivação do projecto projecto funções
a abordagem
pavimento consideradas
África do Sul Empírico Análise da Medidas do - Pavimentos leves com granular - Curva de - Prevenção do
(departamento componente do cone subcamadas e superfície fina DCP (DN das stress excessivo nas
das estradas de pavimento Penetromet - Pavimentos com camadas camadas) camadas com
Transvaal) ro levemente cimentadas (pesquisa - Humidade projecto equilibrado
dinâmico mais adicional) regime - Prevenção de
do (DCP) - Tornado com dados dos - Tráfego do deformação
pavimentos equilibrados projecto excessiva através da
somente tesoura de camadas
do pavimento
Caracterização Vida
Suposições Limitações (principais) Vantagens (principais)
dos materiais residual
- Aqueles aplicáveis ao métodos de - As penetrações - Não - Empiricamente Baseado com limitações - Baseado em testes in situ do pavimento
análise componente do pavimento da de DCP (DN) fornecido associado com a abordagem componente da de NDT
- A capacidade de rolamento do usaram-se para mas a análise - Permite a avaliação de camadas
pavimento é uma função da força determinar o capacidade - Não tem de variações sasonais em conta individuais do pavimento
combinada de todas as camadas do CBR ou UCS estrutural - Alguns conceitos não têm sido corretamente - Baseado na utilização a melhor de in situ
pavimento a a profundidade de 800 dos materiais contra verificado na prática propriedades da camada do pavimento
milímetros DSN800 a - Para o uso em pavimentos equilibrados
- O pavimento que requer a relação somente
reabilitação está “dentro contrapeso " pode ser - Curvas do projecto aplicáveis a um tráfego
usada entre 0.2 x 106 e 10 x 106 E80s
estimar a
vida
residual
Predizer a vida restante de um pavimento antes que uma condição crítica seja
alcançada.
Projectar a espessura do revestimento superficial requerida para estender a vida do
pavimento para suportar um dado tráfego do projecto.
Classificação de Exames de
Base da Entrada no Vantagens
Desenvolvido acordo com a Avaliação do Aplicabilidade Limitações (principais)
derivação projecto (principais)
abordagem pavimento
Reino Unido Empírico Análise da - Deflexões de - As cartas do - Deflexões de - Empiricamente baseado com - Base em testar
(TRL) resposta do superfície projecto superfície limitações na aplicabilidade fácil de NDT
pavimento - Temperatura tornaram-se - Temperatura em - Nenhum ajuste sasonal dado - É fácil de usar-
(deflexão para o cano época das medidas - Aplicável para carga de se
baseada) principal tipos - Espessura de tráfego até 10 x 106 E80s - Distingue entre os
de pavimento camada do asfalto tipos de pavimento
- Projecto (à exceção de
flexível
- Tipo de pavimento pavimento camadas - Identifica
- Algumas cimentado) baseadas na algumas limitações
- Após o
limitações do deformação que origina-se do no uso do método
carregamento de
uso para Sub-bases somente em pavimentos
tráfego
pavimentos com com camadas
camadas - Carga de tráfego
futuro cemented
cemented
- Ajuste
deflexões para
fazer exame do
efeito de variações
da temperatura no
cliente
- Aqueles aplicáveis a métodos deflexão-baseados - Uso da deflexão Deformação no Deflexão da estrutura
- A vida do pavimento é uma função do tipo de contra curvas formulário da
deflexão do pavimento e a de superfície de vida profundidade do rut
à exceção de
pavimentos com
camadas cemented
onde rachar é usado
como um critério
O método da Shell para projectos com revestimento superficial acima da camada superficial
existente foi desenvolvido no Koninklijke Shell Laboratorium em Amsterdão de
procedimento do projecto da Shell para pavimentos novos 11. As cartas originalmente
desenvolvidas para o projecto de pavimentos novos são usadas também para o projecto
dos revestimento superficial do asfalto para pavimentos existentes. Os métodos de teste
não destrutivos (NDT) são usados para avaliar as propriedades do pavimento existente.
Na avaliação dos pavimentos usando as cartas derivadas, os valores fixos são assumidos
para as relações do Poisson para todas as camadas. As medidas de queda do
Deflectometro do peso (FWD ), os testes materiais e os dados disponíveis são usados para
determinar os outros em propriedades in-situ. A deflexão máxima e a forma da deflexão
rolam, como medido pelo FWD, são usados para determinar o modulo do Sub-bases (E3) e
a espessura eficaz da camada do asfalto (h1). A bacia da deflexão é caracterizada pela
relação (Qr) da deflexão em uma distância r da carga (sr) à deflexão sob o centro da carga
do teste (assim). A distância r deve preferivelmente ser tal que o ~ 0.5 de Qr.
Classificação de
Base da Avaliação do Limitações
Desenvolvido acordo com a Aplicabilidade Entrada a projetar Vantagens (principais)
derivação pavimento exames (principais)
abordagem
Os Países Teórico (teoria Aplicação com o uso Deflectometro da Todos os tipos de - Máximo deflexão - Incorpora somente - Bases em testes de NDT
Baixos linear da de cartas do projecto queda de Peso pavimentos - Deflexão relação mudanças de - Propriedades da mistura da
(Koninklijke Shell elasticidade) (FWD) flexíveis (provisão (Qr) temperatura - como folha de prova dos testes
Laboratorium especial para - Temperatura um efeito do clima em cliente
Amsterdão) camadas - Não avalia - Incorpora e permite
cementitious) pavimento unbound gradients da temperatura na
camadas camada do asfalto
- Cartas baseadas na - Permite verificar de
fatiga e no Sub- deformação em camadas
bases do asfalto do asfalto
deformação - Incorpora diferente climas
somente com o factor do w-MAAT
O método fornece para uma análise teórica detalhada de várias condições materiais
possíveis para os tipos diferentes do pavimento. Este método é um dos poucos que
permite a avaliação de todos os tipos de material do pavimento em todas as camadas do
pavimento, tais como materiais granular em uma camada da base ou do sub-base.
Entretanto, nenhuma provisão é feita para a avaliação da deformação permanente possível
em camadas do asfalto ou do pavimento ao todo.
Classificação de Avaliação do
Vantagens
Desenvolvido Base da derivação acordo com a pavimento Aplicabilidade Entrada a projetar Limitações (principais)
(principais)
abordagem exames
Africa Do sul Teórico (teoria linear da 1 Aplicação com o - Deflexões Todos os tipos - Classe do - Catálogo inclui um número - Permite a análise
(NITRR) elasticidade) uso de um catálogo - Núcleos flexíveis e rígidos pavimento limitado das análises que de todos os tipos
de estados do de pavimento - Tipo do cobrem somente as do material em todo
- Poços de teste
comportamento ou pavimento tendências principais dentro o tipo de camadas
alternativamente comportamento - Permite a análise
- Estado do
2 Abordagem não pavimento - Nenhum procedimento direto dos pavimentos
simplificada usando do material a caracterização é com fino camadas
- Estado da
o simulação assistida dada do asfalto
camada do
por computador - Não faz exame no cliente
pavimento
variações em circunstâncias
ambientais
- Não faz exame no cliente
após a vida do pavimento
- Aqueles Atribua moduli de usar- Não discutido mas: - Camadas Bituminous: - Stress em materiais granular
aplicáveis ao uso de se das tabelas: 1 Catálogo difícil de usar-se para Tensão Tensile no fundo da camada - Tensão em materiais betuminosos e em
teoria linear da - estado do material avaliação da vida residual cimentada
- Camadas Cemented:
elasticidade - estado do 2 a abordagem não simplificada é Tensão Tensile no fundo da camada
- O estado do pavimento usada para avaliação de vários - Camadas Granular:
pavimento é uma parâmetros da degradação e assim
- tipo de material
função de deflexão Estado do Stress da camada
para a predição de vida residual
de superfície - Sub-bases:
Vertical tensão no alto da camada
O objectivo deste apêndice é dar uma introdução básica aos conceitos das árvores
Bayesian de análise e da decisão recomendadas para o uso na avaliação económico de
opções alternativas da reabilitação.
Por exemplo, na figura C.1 uma ilustração de uma filial de uma árvore da decisão, uma
acção dada pode ter três resultados possíveis com valores θ1, θ2 e θ3, que, são julgados,
podendo ocorrer com probabilidades respectivas de P1, de P2, e de P3.
…Equação C.1
Uma acção é geralmente seguida na prática por outra após algum estágio, por exemplo um
revestimento superficial está seguida por uma selagem quando a folha de prova é fissurada
Tabela C.1: Resultados e acções resultantes para dois períodos de tempo para qualquer acção
inicial
Ato Segundo
inicial Probabilidade Resultado ato Probabilidade Resultado
P1111 θ1111
b11 P1112 θ1112
P1121 θ1121
P11 θ11 b112 P1122 θ1122
P1211 θ1211
b121 P1212 θ1212
P1221 θ1221
P1222 θ1222
b122 P1232 θ1232
P1231 θ1231
P12 θ12 b123 P1232 θ1232
P1311 θ1311
b131 P1312 θ1312
P1321 θ1321
α1 P13 θ13 b132 P1322 θ1322
Figura C.2: A árvore da decisão com resultados e os segundos possível actos por dois
períodos de tempo
E(α1) = P11 max {(P1111 θ1111 + P1112 θ1112) ; (P1121 θ1121 + P1122 θ1122)}
+ P13 max {(P1311 θ1311 + P1312 θ1312) ; (P1321 θ1321 + P1322 θ1322)}
...Equação C.2
O exemplo ilustrado na figura C.2 e na tabela C.1 representa a análise de uma alternativa
da reabilitação somente. Todas as opções apropriadas devem ser analisadas em uma
maneira similar. Os valores previstos de cada opção apropriada, excepto analisado o
mesmo período, podem então ser comparados para determinar a opção com o valor
previsto o mais baixo.
D.1 Fundo
A via lenta de um pavimento que consiste em uma camada de desgaste com 50 milímetros
no topo e de 115 milímetros de camadas de base de cimento tratado (CTB) que exibiu
severa degradação na forma de fissuramento e de bombeamento foi identificada para a
reabilitação. Uma avaliação detalhada da circunstância indicou que a degradação esteve
confinada ao ponto de ir desgastando a zona superior da base.
A estrada foi dividida em secções uniformes do pavimento de acordo com suas exigências
da reabilitação. Estas secções foram divididas naquelas que requerem:
Nenhuma reabilitação
Selagem das fissuras
Fortalecimento estrutural.
Para este exemplo as opções aplicáveis às secções que requerem fortalecimento estrutural
são aquelas que requerem a selagem das fissuras e são analisadas para mostrar a
aplicação dos vários princípios como discutida na secção 5 e no apêndice C.
Opção 1: Substituir o CTB superior com uma base virgem do betume tratado
(BTB) e restabelecer a camada de desgaste.
Opção 2: Substituindo o CTB superior com uma mistura reciclada, usando o
material disponível recuperando a camada de base, e restabelecer a camada de
desgaste com um asfalto virgem (40 milímetros) e combinar o asfalto existente.
Opção 3: Substituindo o CTB superior com o material baixo granular.
Restabelecendo com asfalto (40 milímetros).
Opção 4: Substituir a parte superior CTB com o material moído de CTB como
uma base granular, tratada com o emulsão (+ 1.0 por cento de betume líquido) para
ajudar a compactação e reduzir a sensibilidade da água. Restabelecendo a
camada de desgaste com asfalto (40 milímetros).
As opções alistadas acima agora economicamente são analisadas e comparadas (CU:
D.2.1 Opção 1
Remoção do camada de desgaste pela Trituração, remover da parte superior 100
milímetros de CTB, substituindo CTB removido com um BTB (90 milímetros) e substituindo
a camada de desgaste do asfalto.
Custos de unidade
Trituração do asfalto (30 milímetros) : CU 0.44/m3
Trituração de CTB (100 milímetros) : CU 17.68/m3
Transporta de CTB para vazadouro (10 quilómetros) : CU 7.00/m3
Camada de BTB compactada : CU 120.00/t
Camada de desgaste em betão betuminoso(asfalto) : CU 130.00/t
Custos que serão comuns a todas as opções da reabilitação que estão sendo investigadas,
por exemplo. o custo do transporte do material degradado e da resselagem da camada de
desgaste com novo betão betuminoso (para a uniformidade da textura), não foi incluído na
comparação económica.
D.2.2 Opção 2
Remoção do camada de desgaste pela Trituração, remoção da parte superior de CTB em
100 milímetros, substituindo o CTB removido com um BTB usando na camada de desgaste
25 por cento da mistura nova, restabelecendo a camada de desgaste em betão betuminoso
(asfalto).
Custos de unidade
Trituração do asfalto (30 milímetros) : CU 0.44/m2
Trituração de CTB (100 milímetros) : CU 17.68/m3
Transporte de CTB retirado para o vazadouro (10 Km) : CU 7.00/m3
Asfalto Reciclado (BTB) : CU 100.00/t
Camada de desgaste betão betuminoso : CU 130.00/t
D.2.3 Opção 3
Remoção da camada de desgaste com Trituração, remover parte superior 100 milímetros
de CTB, substituindo CTB removido com a base em material granular com agregados de
D.2.4 Opção 4
Remoção da camada de desgaste pela trituração, remoção da parte superior 100 milímetro
CTB, material removido e recompactação com o emulsão (+ 1.0 por cento de betume
líquido), substituindo a camada de desgaste.
Do que está acima está claro para as opções (3) e (4) que os custos iniciais são
significativamente mais baixos do que para as outras opções consideradas.
A experiência passada mostrou que não deve haver nenhuma diferença significativa na
vida prevista de algumas das opções (1), (2) e (3) e dai são rejeitados para razões
económicas.
A opção (3) tem um custo inicial 20 por cento mais grande do que aquele da opção (4).
Porque nenhuma diferença real não pode se esperar no valor residual entre as opções,
nem em nenhuma diferença na manutenção durante a vida do projecto, os custos iniciais
podem neste caso ser usados para a comparação sem uma análise económica detalhada.
Estas secções são estruturalmente boas mas tem fissuras abertas permitindo o ingresso
da água no pavimento. Embora se considerasse provavelmente que um selo convencional
provaria ser adequado para selar estes secções do pavimento, outras opções aplicáveis
tais como um selo de borracha do betume ou a opção para adiamento do tratamento (“não
faça nada agora”) devem também ser investigadas.
Um teste acelerado mostrou que mesmo se a superfície fosse mantida selada contra o
ingresso da água, a pista lenta, sob carga de tráfego previsto, se deformará a um estado
terminal em 20 anos (que requer a reabilitação). Se o pavimento for susceptível ao
ingresso da água, o pavimento espera-se alcançar uma condição terminal dentro de cinco
anos.
Para esta opção (não faça nada no presente - consulte à figura D.1) duas circunstâncias
são consideradas possíveis após cinco anos, isto é:
Após uns 10 anos adicionais o pavimento reabilitado pode ser fissurado (a opção 1A1, 40
por cento de probabilidade do) ou pode estar em uma condição boa (opção 1A2, uma
probabilidade de 60 por cento).
Para a circunstância fissurada (opção 1A1) duas opções são consideradas, isto é. uma
resselagem convencional (opção 1A1/1), que no ano 20 deve estar bom (100 por cento), ou
alternativamente não faça nada no presente (opção 1A1/2), que no ano 20 possa ser
fissurada (40 por cento) ou fissurado e deformado (60 por cento). Para a condição boa
(opção 1A2) nenhuma acção correctiva é julgada necessária e considera-se que no ano 20
pode ser fissurada (uma probabilidade de 70 por cento) ou com (uma probabilidade de 30
por cento).
Uma abordagem similar para raciocinar ao de acima é adoptada para outras duas opções
que são analisadas neste exemplo.
1S1/1: Custo inicial do revestimento convencional (descontado por 15 anos em 6 por cento
p.a.) + (probabilidade e de custos do valor residual da ocorrência X descontados por 20
anos).
1A1/2: Nil de I/C (15anos) + 0.6 (CU 63 000) (20anos) + (CU 56 860) (20anos)
= nil + 0.6 (CU ) (1.06) - 63 000 20 + (CU ) (1.06) - 56 860 20
= nil + CU 11 7860 + CU 7 092
= CU 18 878/km
1A2/1: Nil de I/C (15anos) + 0.7 (CU 56 860) (20 anos) + 0.3 (CU 47 260) (20 anos)
= nil + 0.7 (CU ) (1.06) - 56 860 20 + 0.3 (CU ) (1.06) - 47 260 20
= nil + CU 12 410 + CU 4 420
= CU 16 830/km
1B1: I/C B/R (5anos) + 0.6 (CU 31 202) + 0.4 (CU 19 644)
= CU (1.06 ) - 16 280 5 + 0.6 (CU 31 202) + 0.4 (CU 19 644)
= CU 38 746/km
1B2/1: I/C R (10 anos) + 0.3 (CU 41 100) (20 anos) + 0.7 (CU 31 500) (20 anos)
= CU (1.06 ) - 63 000 10 + CU 3 844 + CU 6 876
= CU 45 898/km
Daqui, o valor actual do custo (PWOC) para a opção 1 (isto é, não fazer nada)
Quando estas fissuras atingem um estágio mais severo, a experiência passada indica que
uma resselagem convencional reterá as fissuras por não mais de 3 anos. As fugas da
borracha do betume indicam que este tem um desempenho um tanto melhor sob estas
circunstâncias.
2A: I/C R (7 anos) + 0.5 (CU 50 550) (20anos) + 0.5 (CU 40 950) (20anos)
= CU 56 162/km
2B1: I/C B/R (7 anos) + 0.5 (CU 26 342) + 0.5 (CU 19 644)
= CU 33 822/km
2B2/1: I/C R (12 anos) + 0.2 (CU 34 800) (20 anos) + 0.8 (CU 25 200) (20 anos)
= CU 27 734/km
2B2: I/C C/S (7anos) + 0.4 (CU 39 766) + 0.6 (CU 27 734)
2C2/2/2: I/C C/S (15 anos) + 1.0 (CU 63 000) (20 anos)
= CU 31 276
2C2/2: I/C C/S (10 anos) + 0.3 (CU 31 198) + 0.7 (CU 23 650)
= CU 31 276/km
= CU 9 600 + 0.1 (CU 56 162) + 0.7 (CU 33 822) + 0.2 (CU 30 966)
= CU 9 600 + CU 5 616 + CU 23 676 + CU 6 194
= CU 45 086/km
Depois da árvore de decisão na figura D.3 para a opção, o PWOC é calculado de acordo
com o procedimento usado para as opções 1 e 2 acima.
A opção 3 (a) supõe que a borracha do betume poderia ter uma vida extra de 50 por cento
que o selo convencional (isto é, 10 anos em comparação a 7 anos) nesta secção, sem
nenhuma fissura severa.
3A: I/C R (10 anos) + 0.4 (CU 41 100) (20 anos) + 0.6 (CU 31 500) (20 anos)
= CU 46 198/km
3B2/2: I/C C/R (15 anos) + 1.0 (CU 63 000) (20 anos)
= CU 23 650/km
3B2: I/C C/S (10 anos) + 0.4 (CU 31 198) + 0.6 (CU 23 650)
= CU 31 998/km
3C1/2: I/C C/S (15 anos) + 1.0 (CU 63 000) (20 anos)
= CU 23 648/km
3C1: Nil de I/C (10 anos) + 0.4 (CU 31 198) + 0.6 (CU 23 650)
= CU 26 670/km
Daí o PWOC para a opção 3 (a), isto é, selagem com betume borracha
= Custos iniciais + (probabilidade de E da ocorrência X PWOC de a maioria de medida
correctiva econômica)
= I/C B/R + 0.1 (CU 46 198) + 0.7 (CU 28 734) + 0.2 (CU 26 670)
= CU 16 280 + CU 4 620 + CU 20 114 + CU 5 334
= CU 46 348/km (supondo que o betume de borracha poderia ter uma vida extra de 50 por
cento sobre as fissuras não demasiado severas convencionais do excesso do revestimento
superficial).
Dai, usando a árvore da decisão para a opção 2, somente o custo inicial muda. Segue que:
A discussão das opções para secções do pavimento exibindo fissuras menos severas:
Betume de borracha da opção 3(a) (que supõe uma vida 50 por cento mais longa em
fissuras não severas): CU 46 348/km
Betume de borracha da opção 3(b) (que supõe já não a vida em fissuras não severas): CU
51 766/km
Dos resultados acima e fazendo a análise económica das várias opções está claro que a
opção “não faça nada” não deve ser recomendada.