Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Versão 02 – 10/03/2021
OBJETIVO
O objetivo desse documento é complementar as orientações repassadas nos Cadernos de
Orientação Técnica (COT), comunicações e treinamentos online e presenciais.
CONTEÚDO
Objetivo 1
Conteúdo ..................................................................................................................................................................................................... 1
1. ORIENTAÇÕES GERAIS ................................................................................................................................................................... 3
1.1. INFORMATIVOS ANTERIORES ........................................................................................................................................................ 3
1.2. ROTEIRO - PROCEDIMENTOS BÁSICOS........................................................................................................................................... 3
1.3. FUNDAMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE PEÇAS TÉCNICAS ............................................................................................................ 4
1.4. VERIFICAÇÃO DE SERVIÇOS / ESPECIFICAÇõES NÃO VISÍVEIS ........................................................................................................ 5
1.5. DÚVIDAS TÉCNICAS ........................................................................................................................................................................ 5
1.6. SOBRE FORMULÁRIOS DE PEÇAS TÉCNICAS................................................................................................................................... 5
1.7. SIGILO DOS SERVIÇOS PRESTADOS ................................................................................................................................................ 6
2. SOBRE AS ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS ............................................................................................................................................ 7
2.1. INTRODUÇÃO – ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS .................................................................................................................................. 7
2.2. SOBRE ENQUADRAMENTO DE IMÓVEIS EM REGRAMENTOS DISTINTOS ...................................................................................... 7
2.3. ÁREA DE SERVIÇO .......................................................................................................................................................................... 8
2.4. AFASTAMENTOS E CóDIGO CIVIL ................................................................................................................................................... 8
2.5. SOBRE LAJE E COBERTURA ............................................................................................................................................................. 9
2.6. CASAS GEMINADAS ........................................................................................................................................................................ 9
2.7. CARACTERIZAÇÃO DE IMÓVEL MULTIFAMILIAR .......................................................................................................................... 10
2.8. SISTEMA CONSTRUTIVO INOVADOR OU NÃO CONVENCIONAL (UH ISOLADA) ........................................................................... 10
2.9. CONTRATO DE CESSÃO DE TECNOLOGIA ..................................................................................................................................... 13
2.10. IMÓVEIS COM TIJOLO À VISTA ..................................................................................................................................................... 13
3. AVALIAÇÃO DE IMÓVEL (VÁLIDO PARA ATIVIDADE A E B)............................................................................................................ 15
3.1. ROTEIRO – A401 (A413, A414) ..................................................................................................................................................... 15
3.2. PEPT DOCUMENTAL – ATIVIDADES A........................................................................................................................................... 15
3.3. CONTROLE DE PRAZOS – ATIVIDADES A ...................................................................................................................................... 16
3.4. MATRÍCULA ATUALIZADA / CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR ............................................................................................................ 16
3.5. DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR – ART/RRT/TRT, DEEC ........................................................................................................ 17
3.6. DEFINIÇÃO DE IMÓVEL NOVO ..................................................................................................................................................... 17
3.7. VALOR DE AVALIAÇÃO ≠ PREÇO................................................................................................................................................... 18
3.8. FUNDAMENTOS DA AVALIAÇÃO .................................................................................................................................................. 18
3.9. VARIÁVEL DEPENDENTE ............................................................................................................................................................... 19
3.10. VARIÁVEIS INDEPENDENTES ........................................................................................................................................................ 19
3.11. ÁREA PRIVATIVA PRINCIPAL......................................................................................................................................................... 20
3.12. ATUALIZAÇÃO DE MODELOS ESTATÍSTICOS................................................................................................................................. 20
Anexos – Página 1 de 35
3.13. DESCONTO DE NEGOCIAÇÃO ....................................................................................................................................................... 21
3.14. VIDA ÚTIL DE IMÓVEIS USADOS................................................................................................................................................... 21
3.15. EXISTÊNCIA DE VÍCIOS CONSTRUTIVOS ....................................................................................................................................... 21
3.16. REVISÃO DO VALOR DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................ 21
3.17. ANÁLISE DOCUMENTAL E DA LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL ............................................................................................................ 22
3.18. IMÓVEIS PASSÍVEIS DE EMBARGO ............................................................................................................................................... 23
3.19. FICHAS DE PESQUISA ................................................................................................................................................................... 24
4. ANÁLISE DE CONSTRUÇÃO – ATIVIDADE B ................................................................................................................................... 25
4.1. INTRODUÇÃO – ANÁLISE DE PROPOSTAS .................................................................................................................................... 25
4.2. ROTEIRO – B401 ........................................................................................................................................................................... 25
4.3. PEPT – ATIVIDADE B ..................................................................................................................................................................... 26
4.4. FUNDAMENTOS DA ANÁLISE ....................................................................................................................................................... 26
4.5. VALOR DE AVALIAÇÃO ≠ VALOR DE ORÇAMENTO + TERRENO .................................................................................................... 27
4.6. ANÁLISE DE ORÇAMENTO ............................................................................................................................................................ 27
4.7. ANÁLISE DE CRONOGRAMA ......................................................................................................................................................... 28
4.8. OBRAS EM PILOTIS ....................................................................................................................................................................... 28
4.9. DEMOLIÇÃO – CONSTRUÇÃO EM TERRENOS C/ EDIFICAÇÕES A DEMOLIR ................................................................................. 28
4.10. REANÁLISE ................................................................................................................................................................................... 29
5. VISTORIAS PARA MEDIÇÃO – ATIV. E ........................................................................................................................................... 30
5.1. ROTEIRO – E401 – PRIMEIRA MEDIçÃO ....................................................................................................................................... 30
5.2. ROTEIRO GERAL – E401 (VÁlIDO PARA QUALQUER MEDIÇÃO) ................................................................................................... 30
5.3. PEPT – ATIVIDADE E401 ............................................................................................................................................................... 31
5.4. ACOMPANHAMENTO DE OBRAS EM VIAS DE CONCLUSÃO (MAIS QUE 95% EXECUTADO) ........................................................ 31
5.5. LOCALIZAÇÃO DA OBRA ............................................................................................................................................................... 32
5.6. SOBRE O PREENCHIMENTO DA PFUI-RAE .................................................................................................................................... 32
5.7. REPROGRAMAÇÃO DE CRONOGRAMA ........................................................................................................................................ 33
5.8. FUNDAMENTOS DO ACOMPANHAMENTO .................................................................................................................................. 33
5.9. OBRAS EM PILOTIS ....................................................................................................................................................................... 33
5.10. EDIFICAÇÕES COM INDÍCIO DE USO MULTIFAMILIAR, MISTO ou COMERCIAL............................................................................ 34
5.11. ALTERAÇÕES DE PROJETO QUE NÃO ENSEJAM REANÁLISE ......................................................................................................... 34
5.12. ALTERAÇÕES DE PROJETO QUE ENSEJAM REANÁLISE ................................................................................................................. 34
5.13. CONSTATAÇÃO DE ERROS DE ANÁLISE ........................................................................................................................................ 35
Anexos – Página 2 de 35
1. ORIENTAÇÕES GERAIS
Anexos – Página 3 de 35
• Caso os RT e RL da empresa ainda não possuam certificados ICP-Brasil, excepcionalmente
as peças técnicas físicas poderão ser digitalizadas (com boa resolução) para
encaminhamento à CAIXA, isto é, deverão ser impressas (em cores), assinadas à caneta
(preferencialmente, da cor azul) e digitalizadas (em cores) por scanner.
ATENÇÃO: informamos que a CAIXA somente aceitará este tipo de entrega, em caráter de
exceção, até 31/04/2021.
Anexos – Página 4 de 35
checklist, COT, COC, orientação da CIHAR/PO, NBR e/ou legislação que deu origem à questão,
explicando adequadamente o motivo de enquadramento neste item/orientação.
Todos os documentos utilizados para a elaboração do trabalho devem ser relacionados
no campo observações/informações complementares da peça técnica.
As coordenadas geográficas inseridas no laudo de avaliação ou análise devem estar
sobre o imóvel conforme DATUM WGS-84 (utilizado pelo Google Earth).
1.3.7.1. Na necessidade de transformação de coordenadas, sugerimos o endereço
http://www.dpi.inpe.br/calcula/.
1.3.7.2. Nos RAEs (relatórios de acompanhamento da atividade E-401), solicitamos a inclusão
das coordenadas da obra nas observações do relatório.
Anexos – Página 5 de 35
novos formulários, a empresa credenciada deve descartar os antigos, não devendo utilizar-se de
formulários preenchidos por outras empresas em demandas anteriores.
Anexos – Página 6 de 35
2. SOBRE AS ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS
Anexos – Página 7 de 35
Caso o imóvel atenda a todos os requisitos de todas as fontes e programas, deverá ser
realizado o aceite em garantia sem qualquer condicional.
Caso o imóvel não atenda às exigências de determinada fonte de recursos (FGTS, por
exemplo) ou condição de financiamento (imóvel novo, por exemplo), deverá ser indicado no laudo
frase específica restringindo o uso do laudo. Verificar exemplos abaixo:
• “O IMÓVEL NÃO PODE SER FINANCIADO COM RECURSOS FGTS, pois...”, relatando
após esta frase o motivo;
• “O IMÓVEL NÃO PODE SER FINANCIADO COMO NOVO, pois...”;
• Ou ainda, “O IMÓVEL SÓ PODE SER FINANCIADO COMO USADO, pois...”;
Sobre as condições mínimas especificas, não havendo outras restrições, orientamos o
aceite em garantia, restringido apenas a fonte de recursos ou condições do imóvel (novo ou usado).
Caso o imóvel não atenda aos requisitos mínimos comuns a todos os produtos, fontes de
recurso ou condições do imóvel, a garantia deve ser negada.
Reforçamos que a verificação da exigência de construtor PJ do ramo da construção civil
é de responsabilidade da unidade demandante (agência ou CCA), assim, orientamos não incluir
manifestação sobre a exigência.
Anexos – Página 8 de 35
Portas (com exceção de portas-janela) não estão contempladas no Código Civil e,
portanto, não há restrição de abertura das mesmas a menos do que 1,50m da divisa se paralelas
ou 0,75m da divisa se perpendiculares.
2.4.4.1. Todavia, a referida porta deve ter funcionalidade, ou seja, o acesso deve ser possível por
meio de corredor com largura superior ao vão da porta ou, caso a porta abra diretamente para outro
lote, a existência de servidão de passagem averbada na matrícula do lote que cede a passagem.
O imóvel avaliando não deve despejar águas pluviais sobre lotes vizinhos.
Não é impedimento para aceite em garantia quando os imóveis vizinhos estão em
desacordo com o Código Civil (afastamentos e despejo de águas pluviais). Todavia, deverá ser
considerado o aspecto desvalorizante desta situação na avaliação.
Conforme COT, tijolos de vidro ou cobogós não são considerados esquadrias (não devem
ser considerados como ventilação ou iluminação do cômodo), mas sim elementos decorativos.
Deste modo, tais elementos não são abrangidos pelas restrições do Código Civil.
Anexos – Página 9 de 35
2.7. CARACTERIZAÇÃO DE IMÓVEL MULTIFAMILIAR
Nas atividades de análise e avaliação, a empresa credenciada deve observar se o
imóvel apresenta características compatíveis com a finalidade a ser contratada (usualmente de
imóvel unifamiliar).
2.7.1.1. Não é vedado o aceite em garantia de imóveis comerciais ou mistos (comercial e
residencial). Todavia, o imóvel deve ser descrito no laudo indicando as áreas comerciais e
residenciais.
2.7.1.2. Não é possível a aquisição ou construção de imóvel multifamiliar por meio de
financiamento habitacional. Exemplo: Imóvel de dois pavimentos onde existam duas unidades
habitacionais isoladas sem estar devidamente individualizado.
Os principais exemplos de indícios que podem caracterizar um imóvel como misto,
comercial ou multifamiliar são:
• Compartimentação (projetos em que se verifica facilmente a compartimentação entre áreas
da edificação: portas na entrada e saída de escadas, uma região inteira facilmente isolável
e com acesso externo independente etc.);
• Previsão de cômodos em disposição, formato ou tamanho pouco usual a imóveis
residenciais similares;
• Existência de cômodos sem interligação interna com a unidade;
• Previsão de paredes em dry-wall em pontos específicos do projeto visando a alteração da
funcionalidade daqueles ambientes posteriormente;
• Funcionalidade completa de um pavimento independentemente do outro;
• Área de festas com grandes dimensões, porém sem previsão de espaço para churrasqueira,
pia, etc.;
• Previsão de instalações hidráulicas e hidrossanitárias em ambientes diferentes de
banheiro/lavabo/cozinha/área de serviço;
• Quadros de disjuntores independentes (sugerindo instalações elétricas individualizáveis,
seja no mesmo pavimento ou em pavimentos diferentes);
• Padrão de entrada com mais de um medidor;
• Mais de um hidrômetro ou previsão de instalações hidráulicas individualizáveis;
• Outras situações atípicas.
Caso seja identificado imóvel com os aspectos mencionados acima ou outros que
caracterizem uma destinação divergente da proposta, solicitamos consultar previamente a
CIHAR/PO para que possamos subsidiar a análise.
Importante destacar que características arquitetônicas ou construtivas atípicas
comumente são desvalorizantes, além de influírem na liquidez e absorção pelo mercado. Portanto,
tal situação deverá ser tratada na avaliação, quando for o caso.
Anexos – Página 10 de 35
2.8.1.1. Convencional: é aquele que emprega material, componente e/ou processo convencional
ou consagrado já normalizado ou regulado em uma instância pública, seja federal, estadual ou
municipal (restrito à sua jurisdição) ou por órgão normativo.
2.8.1.2. Não-Convencional: sistema construtivo que possui norma brasileira prescritiva, mas não
é usual ou não tem seu uso consagrado no país.
2.8.1.3. Inovador: aquele executado com aperfeiçoamento tecnológico e que representa uma
alternativa à tecnologia convencional, que não seja objeto de norma brasileira prescritiva.
A partir da publicação deste documento, as empresas credenciadas poderão emitir
manifestação conclusiva em seus laudos a respeito do aceite ou da negativa de imóveis em garantia
quando se tratar de sistema construtivo inovador ou não-convencional.
As unidades devem atender às condições mínimas para aceitação de imóvel como
garantia previstas no COT-Avaliações, COT-Análise e Acompanhamento e COC.
2.8.3.1. Se a tecnologia construtiva utilizada possuir DATec válido é possível que o imóvel siga
os preceitos do DATec específico, ainda que porventura este possa estar em desacordo com os
requisitos mínimos CAIXA. Neste caso devem-se atentar aos documentos mínimos exigíveis
constantes no item abaixo.
No caso de financiamento com recursos do FGTS para produção/aquisição de unidades
isoladas novas com uso de sistemas construtivos inovadores, é necessária a comprovação dos
requisitos mínimos de desempenho exigíveis para unidades habitacionais por meio do DATec, com
a apresentação da seguinte documentação:
2.8.4.1. Caso seja constatado que o imóvel possui sistema construtivo inovador, e não haja o
fornecimento preliminar de algum dos documentos complementares da tabela acima, os mesmos
deverão ser solicitados à agência/CCA por meio de PEPT.
2.8.4.2. Os sistemas inovadores que possuem DATec válido podem ser consultados no seguinte
endereço: http://pbqp-h.mdr.gov.br/projetos_sinat.php.
2.8.4.3. Havendo DATec válido, caso o construtor não seja o detentor do sistema, é necessária a
apresentação do contrato de cessão de tecnologia, conforme item 2.9.
No financiamento de produção/aquisição de unidades isoladas novas com recursos do
SBPE e de aquisição de unidade usada com qualquer fonte de recurso, a apresentação de DATec
válido poderá ser dispensada caso sejam atendidas as condicionantes previstas no quadro abaixo:
Anexos – Página 11 de 35
Caso não exista um DATec emitido ou válido e a proposta se enquadre numa das
soluções previstas no quadro 2 acima é necessário que:
2.8.6.1. Os profissionais responsáveis pelos projetos e pela execução da obra apresentem
declaração de que o imóvel atenderá a Diretriz SiNAT vigente aplicável, se houver. As diretrizes
SiNAT vigentes podem ser consultadas no seguinte endereço: http://pbqp-
h.mdr.gov.br/projetos_sinat.php.
2.8.6.2. A construtora apresente Parecer de APO (Avaliação Pós Ocupação), abrangendo ao
menos 03 unidades isoladas com a mesma tipologia da unidade proposta, localizadas em
projetos/empreendimentos distintos, com resultados que demonstrem de forma clara e objetiva em
sua conclusão que foram executadas conforme previsto nos projetos/DATec/Diretriz e que os
elementos e soluções construtivas aplicadas atenderam aos requisitos mínimos de desempenho
esperados conforme NBR 15.575 no que se refere a segurança estrutural, resistência ao fogo,
estanqueidade, durabilidade, desempenho térmico, desempenho acústico e outros específicos do
sistema, inclusive o de resistência do concreto, quando for o caso.
Propostas para a produção de unidade em sistema Wood Framing sem um DATec válido
só serão aceitas se adotarem as tipologias casa térrea ou sobrado (isoladas ou geminadas). A
aceitação na tipologia apartamento só é possível com DATec válido prevendo essa solução.
Para fins desse regramento, edificações totalmente construídas em madeira são
consideradas como inovadoras. Propostas prevendo o uso de estrutura em madeira conforme NBR
7190 e vedação com soluções convencionais não estão sujeitas as condições constantes neste
item por não serem consideradas inovadoras.
Para produção de unidades em madeira é necessário comprovar a extração de madeira
de floresta com manejo controlado com apresentação do DOF. Caso não sejam utilizadas madeiras
nativas, ou seja, não seja passível a emissão de DOF, deve-se solicitar declaração de não uso de
madeira nativa em nenhuma das etapas construtivas emitida pelo RT da obra.
A produção de unidade isolada em madeira e sistemas de Steel-Framing é restrita as
tipologias de casa térrea ou sobrado. Não serão aceitas propostas com tipologia de unidades
geminadas com Steel-Framing, exceto quando houver DATec válido prevendo essa solução.
Além de toda a documentação acima citada, devem ser apresentados para qualquer fonte
de recursos:
2.8.11.1. Plano de monitoramento da obra (diretrizes para verificação no Anexo I);
2.8.11.2. Compromisso de realização da Avaliação Técnica em Uso, após 24 meses da expedição
do “habite-se”;
Anexos – Página 12 de 35
Unidades habitacionais em um mesmo local, utilizando o mesmo sistema inovador e que
caracterizem empreendimento conforme orientado no COT, deverão ser objeto de consulta à
CIHAR/PO, para que sejam repassadas as orientações cabíveis.
Lembramos que o sistema construtivo pode influenciar a liquidez e absorção do imóvel
pelo mercado, portanto, a situação deve ser analisada na avaliação quando for o caso.
Anexos – Página 13 de 35
Quando todos os itens forem atendidos, solicitamos incluir indicação nas observações do
laudo de que o imóvel somente pode ser financiado com fonte de recursos SBPE.
Anexos – Página 14 de 35
3. AVALIAÇÃO DE IMÓVEL (VÁLIDO PARA ATIVIDADE A
E B)
Anexos – Página 15 de 35
3.2.2.1. Assim, antes da vistoria, orientamos verificar se há alguma pendência documental que
possa prejudicar o aceite do imóvel (falta de documento, incompatibilidade entre documentos,
documento incompleto, documento ilegível, documento de outro imóvel, etc.).
3.2.2.2. Esclarecimentos adicionais para abertura de PEPT no SIOPI podem ser consultados no
tutorial PEPT disponível no SIMIL (Manual do Usuário).
3.2.2.3. Caso não haja solução das pendências, proceder conforme item 3.1.7.
3.2.2.4. Quando recebido o retorno do demandante nas solicitações da PEPT via SIOPI,
independente da suficiência das correções, a empresa credenciada deve acionar o menu
“VALIDAR” e indicar que a PEPT foi “resolvida”.
3.2.2.5. A manifestação que a PEPT foi resolvida não significa que os documentos atenderam a
pendência. A suficiência das correções será manifestada no Laudo emitido pela empresa.
Detalhar da melhor forma possível a PEPT no menu observações, levando em
consideração as restrições de caracteres (952) do campo. Não inserir somente observações como
“enviada por e-mail”, sem minimamente descrever quais são as pendências, mesmo que estas
sejam enviadas posteriormente via e-mail para agência ou cliente devido à grande quantidade de
pendências. Segue abaixo exemplo de texto quando a pendência for muito extensa e não couber
nos 952 caracteres:
“Pendencias nas incidências do orçamento (fundações, revestimento, hidráulico), no valor total do
orçamento (15% acima do SINAPI) e nas especificações mínimas do projeto (falta forro de laje,
ausência de impermeabilizações, dentre outros). PEPT completa enviada por e-mail.”
Anexos – Página 16 de 35
3.4.1.1. Quando houver áreas não averbadas na matrícula, devem ser verificados os
condicionantes descritos no COT-Avaliações, bem como eventuais informações prestadas pela
unidade demandante.
A matrícula deve ser, no mínimo, COMPLETA e LEGÍVEL, mesmo que a data de emissão
da certidão desta matrícula não seja atualizada (mais de 30 dias).
3.4.2.1. Completa = todas as páginas, sem cortes significativos que atrapalhem sua análise;
3.4.2.2. Legível = passível de ser examinada sem quaisquer dificuldades.
Caso a emissão da matrícula não seja atualizada (30 dias ou menos), recomendamos a
adoção da seguinte observação: “A cópia apresentada no SIOPI do documento da matrícula do
imóvel não está válida (autenticação em xx/xx/xxxx). Se no decorrer do processo de contratação da
operação for solicitada cópia atualizada da matrícula, e, constado novos registros/averbações, o
documento deverá sofrer nova análise técnica, podendo requerer novo processo de avaliação.”
Informamos que a certidão atualizada da matrícula (30 dias ou menos) será solicitada ao
cliente pela unidade demandante (CCA ou Agência) e será verificada pela área de Conformidade
da CAIXA antes da efetiva contratação do financiamento.
Anexos – Página 17 de 35
3.6.3.1. Imóvel que tenha ultrapassado 180 dias da data de emissão do “habite-se” e esteja ou
tenha sido habitado pelo proponente que será o primeiro comprado do imóvel, comprovado pela
vistoria e/ou documentação (conta de luz, telefone, etc.).
3.6.3.2. Imóvel que tenha ultrapassado 180 dias da data de emissão do “habite-se” e tenha sido
alienado ao vendedor do terreno do empreendimento que o recebeu como dação em pagamento.
Anexos – Página 18 de 35
• Caso solicitado formalmente pela Unidade Demandante, a avaliação poderá ser feita
somente sobre a área averbada em matrícula, sendo necessário descrever esta situação no
campo Informações Complementares, não esquecendo de informar o quantitativo de área
não averbada no campo específico para isto.
A equação de regressão e os parâmetros do avaliando atribuídos a cada variável devem
estar informados no campo Informações complementares do Laudo de Avaliação.
Quando utilizados os programas SISREN ou SISREG, o arquivo do modelo estatístico
deve ser obrigatoriamente incluído nos anexos do Laudo de Avaliação e Análise do SIMIL e, para
os demais programas de regressão, deve-se obrigatoriamente incluir o relatório completo dos
resultados estatísticos (com planilha amostral) em formato de planilha eletrônica editável, também
nos anexos da peça técnica no SIMIL.
3.8.6.1. Nas avaliações do tipo A-414, a planilha de subsídios fornecida pela CAIXA preenchida
pela empresa credenciada deve ser obrigatoriamente incluída nos anexos do Laudo de Avalição no
SIMIL.
3.8.6.2. Além das informações da modelagem, toda a documentação utilizada para a elaboração
do trabalho (matrícula, ART/RRT/TRT, DEEC, laudos anteriores no caso de imóveis adjudicados,
entre outros) deve ser incluída nos anexos do Laudo de Avaliação no SIMIL.
As informações da data de coleta e do evento (oferta e transação) devem estar
disponíveis no modelo estatístico. As informações Data e Evento devem, de preferência, ser
informadas para cada dado coletado (mesmo que em variáveis desativadas), podendo ainda ser
especificadas em campos apropriados.
Os dados do modelo devem ser adequadamente descritos e referenciados, ou seja,
devem possuir endereço completo (com numeração predial, bloco e número da unidade) e
identificação da fonte (com forma de contato, sendo telefone, e-mail ou link do anúncio).
• Na ausência de numeração predial, é admitida a utilização de coordenadas ou demais
referências que identifiquem inequivocamente a localização do dado.
Anexos – Página 19 de 35
3.10.2.1. A ausência de variáveis que distinguem os elementos amostrais em cidades onde é
verificado a influência dessas variáveis, pode ser considerado inadequação do modelo estatístico.
3.10.2.2. Todas as variáveis do modelo, inclusive as não utilizadas, devem estar adequadamente
descritas no arquivo do modelo estatístico, ou seja, devem conter descrição suficiente para o
entendimento de outro profissional. Atentar para as exigências do item A.6 da NBR 14.653-2.
• Salientamos que, caso a variável seja apropriada em classes (código alocado, código
ajustado, dicotômica isolada, proxy), a descrição de cada uma delas baseada em critério
objetivo é essencial ao entendimento da variável. Por exemplo, não é aceitável classificar a
variável Localização como Boa - 1; Não merece destaque - 2; Ruim - 3.
Anexos – Página 20 de 35
3.13. DESCONTO DE NEGOCIAÇÃO
Salvo em condições não usuais de mercado, deve-se sempre considerar o desconto de
negociação para apropriar a diferença entre Oferta e Transação, seja por meio de variável
específica ou campo de arbítrio.
Caso a existência de outro fator valorizante suprima o desconto, tal situação deverá ser
devidamente explicitada nas observações do laudo. Por exemplo: “Apesar dos dados utilizados no
modelo serem em sua maioria de Oferta, dada a existência do aspecto valorizante X no imóvel (não
apropriado pelas variáveis) não foi procedido desconto, sendo utilizada a tendência central”.
Anexos – Página 21 de 35
3.16.2.2. Subsídios técnicos que justifiquem o valor pretendido. Podem ser considerados subsídios
ofertas em imobiliárias (distintas) de imóveis similares (arquivos ou links), contratos de compra e
venda de imóveis similares, dentre outros, desde que embasem e sustentem o valor pretendido.
3.16.2.3. Caso a documentação acima não esteja disponibilizada no SIOPI, total ou parcialmente,
a empresa credenciada deverá solicitar que o demandante a inclua no SIOPI, como arquivo do tipo
"Outros".
Na conclusão da revisão, a empresa credenciada deverá inserir a resposta de sua análise
devidamente justificada em caso de discordância ou providenciar a substituição de seu laudo inicial,
em caso de concordância.
3.16.3.1. Não são aceitas como justificativas pelas empresas credenciadas simples respostas
como “Inconforme” ou “Não aceito”. A não concordância com a revisão do valor de avaliação deverá
ser devidamente explicada pela empresa credenciada.
Para o caso de dúvidas quanto ao funcionamento do botão Revisão de Laudo, verificar o
“Informativo: 0005/2020 - REVISÃO DO LAUDO DE AVALIAÇÃO”, que se encontra na tela inicial
do SIOPI, em “ACESSO RÁPIDO”, “Informativos”, “Consultar”, Gestor: GEHPA.
Nos casos em que a Ordem de Serviço não estiver disponível no SIOPI, o pedido de
revisão da avaliação ser encaminhado ao correio eletrônico da empresa.
Pedidos que simplesmente informam que o valor avaliado não foi o valor pago pelo imóvel
devem ser negados por falta de fundamentação.
Independentemente da justificativa apresentada pelo cliente, o credenciado deve revisar
seu trabalho quanto à projeção das variáveis, uso do campo de arbítrio, preenchimento da planilha
de subsídios da CAIXA (para O.S. A-414) etc. de forma que se assegure da inexistência de erro.
O cliente deverá apresentar os subsídios técnicos, porém o credenciado não deve se
basear exclusivamente nestes subsídios para acatar ou retificar seu valor.
Caso o credenciado julgar necessário (eventualmente motivado pela justificativa do
cliente), pode averiguar o mercado em busca de dados para confirmar ou refutar o valor pleiteado.
Não devem ser aceitos como fundamentação do pedido de revisão outros Laudos de
Avaliação (principalmente aqueles emitidos para a CAIXA), opiniões pessoais de valor ou opiniões
de valor por imobiliárias ou corretores de imóveis.
Anexos – Página 22 de 35
O imóvel deve ser passível de localização exclusivamente por meio de documentação,
podendo ser pela matrícula (número predial, distância à esquina, coordenada georreferenciada) ou
documento legal complementar (planta de situação aprovada, projeto do loteamento, declaração da
prefeitura informando a localização). Todos os documentos utilizados na localização e avaliação do
imóvel devem estar incluídos no SIOPI e nos anexos do Laudo no SIMIL.
3.17.3.1. Quando a única informação de localização for o número predial deve-se atentar para
alguns fatores. Unidades em prédios usados em regiões bem consolidadas, e sem indícios de
irregularidades na localização, podem ter o quesito localização acatado somente pela numeração
predial. Em contrapartida, casas térreas ou sobrados, principalmente em loteamentos novos, devem
ter a sua localização confirmada com mais alguma informação, seja a distância à esquina ou planta
do loteamento indicando o local do lote.
3.17.3.2. Para a localização do imóvel (apartamento e bloco) dentro do condomínio deve-se atentar
para a existência de identificação do bloco e do apartamento para sua localização, quando não
houver detalhamento de sua localização dentro da planta na matrícula. É fundamental a formação
de convicção da localização do imóvel, e em havendo indícios de irregularidades deve-se solicitar
documentação complementar. Ademais, nestes casos solicitamos a inserção de foto das placas de
identificação no relatório fotográfico do SIMIL.
3.17.3.3. Para condomínios de casas, em que não houver o detalhamento em matrícula da
localização do imóvel dentro do terreno do empreendimento, deve ser solicitada complementação
documental (projeto aprovado do condomínio) por meio de PEPT, para correta localização do
imóvel, não sendo suficiente somente descrições como “casa 1”. Lembramos que toda
documentação complementar deve ser inserida como anexo do SIMIL e estar presente no SIOPI.
A indicação da localização do imóvel pelas pessoas que acompanham a vistoria (cliente,
proprietário, responsável técnico, corretor de imóveis etc.) não deve ser tomada como verdade
absoluta.
A não localização do imóvel por meio da matrícula resulta na emissão de PEPT e, em
caso de não esclarecimento na documentação complementar, orientamos manifestação negativa
de aceite do imóvel como garantia.
Anexos – Página 23 de 35
3.18.3.4. Acréscimos de áreas sobre recuos de ajardinamento ou em áreas condominiais que
contenham vinculação estrutural à parte principal do imóvel são motivos para que segue o imóvel
como garantia.
Os custos com as eventuais demolições devem ser descontados do valor de avaliação
do imóvel.
Anexos – Página 24 de 35
4. ANÁLISE DE CONSTRUÇÃO – ATIVIDADE B
Anexos – Página 25 de 35
proponente ou Responsável Técnico da obra ou condicionantes para o aceite em garantia (por
exemplo, é obrigatória execução de calçada periférica). Todas as exigências devem ser verificadas
na proposta do cliente e, se necessário, solicitar durante a análise, a complementação do PFUI-
Proponente e/ou projeto através de PEPT (item 4.3).
Nas observações do Laudo de Análise incluir apenas as informações pertinentes ao
trabalho realizado e eventuais documentos excepcionados para a primeira liberação (exemplos:
projeto aprovado, alvará, ART/RRT/TRT execução).
O profissional responsável pela vistoria deverá tirar uma “selfie” (autorretrato) em frente
ao imóvel e armazená-la para si, nomeando-a com o número da respectiva O.S., uma vez que
poderá ser solicitada pela CAIXA.
Anexos – Página 26 de 35
4.5. VALOR DE AVALIAÇÃO ≠ VALOR DE ORÇAMENTO + TERRENO
Para a Análise de proposta de unidade isolada, reforçamos que: “no geral, o valor de
mercado do imóvel difere da simples adição do custo de produção, representado pelos custos das
obras, mais o valor do terreno”.
Portanto, a avaliação do imóvel como se pronto estivesse deve refletir o valor de mercado
para esta tipologia, devem ser ignoradas as solicitações de adequação do valor de avaliação de
forma que represente a simples adição do valor de terreno e do valor do orçamento.
Anexos – Página 27 de 35
Ao solicitar a inclusão de serviços negligenciados pelo proponente, a empresa
credenciada analisará novamente o orçamento, devendo este estar coerente com a proposta.
Quanto à adoção de BDI (Bonificação e Despesas Indiretas), atentar para o limite máximo
constante no COT – Análise de Projetos e Acompanhamento de Obras.
4.6.3.1. A adoção de BDI é possível no caso de obras executadas no regime empreitada global.
Neste caso, verificar se a ART/RRT/TRT emitida encontra-se com contratação de uma empresa
construtora.
4.6.3.2. Para contratos em administração direta não é admitida a adoção de BDI.
Anexos – Página 28 de 35
4.10. REANÁLISE
A reanálise deve ser realizada de acordo com os critérios e parâmetros vigentes na
análise original. Deverá ser realizado somente a avaliação do imóvel como se pronto estivesse (não
há necessidade de reavaliar o terreno).
A reanálise contempla também a reprogramação do cronograma. Portanto, caso
verificada qualquer das situações abaixo, deverá ser solicitada a adequação do cronograma antes
da finalização da reanálise:
4.10.2.1. A obra encontra-se em atraso;
4.10.2.2. A evolução das medições anteriores sugere que a obra entrará em atraso ou não será
concluída no prazo originalmente previsto.
A demanda para reanálise de engenharia não é convocada no SIOPI, e a documentação
pode ser disponibilizada pelo demandante por correio eletrônico. A resposta a essa documentação,
seja PEPT ou o Laudo de Análise, deve ser remetida conforme orientação na Ordem de Serviço, e
deverá constar observação no Laudo de Análise de que a documentação utilizada para análise foi
recebida por e-mail e os novos documentos devem ser disponibilizados pela agência no SIOPI para
o próximo acompanhamento, bem como a presente peça técnica.
Os documentos recebidos pela empresa credenciada devem ser incluídos nos anexos do
Laudo de Análise no SIMIL.
Caso a obra esteja em execução, o percentual de obra executada a ser adotado para a
reanálise deve ser aquele medido na última PFUI-RAE.
Anexos – Página 29 de 35
5. VISTORIAS PARA MEDIÇÃO – ATIV. E
Anexos – Página 30 de 35
Não indicar soluções, técnicas construtivas ou fornecedores.
Desconsiderar materiais e equipamentos estocados e não instalados.
Caso haja necessidade de utilização de espaço maior para anotações do que o disponível
nas observações do formulário PFUI-RAE, utilizar uma folha anexa relacionando o número da
Ordem de Serviço e incluir no SIOPI juntamente ao RAE (no mesmo arquivo PDF).
Após emissão da PFUI-RAE, anexar o documento assinado no SIOPI e acessar a aba
“Dados de Engenharia”, incluindo o percentual de obra indicado no campo “variação do período”.
• Caso as observações da PFUI-RAE sejam muito extensas para transcrever no menu “Dados
de Engenheira”, sugerimos que seja incluído um resumo significativo;
• A data solicitada no menu “Dados de Engenharia” se refere à data de emissão do RAE;
• O percentual de obra a ser indicado na aba “Dados de Engenharia” é a “variação do período”,
não é o percentual acumulado. Sendo preenchido de forma diferente do indicado, resultará
em problema de somatório, com o SIOPI informando não aceitar por ser maior que 100%
executado. Se isto ocorrer, contatar a CIHAR/PO.
Após preenchido os “Dados de Engenharia”, finalizar o atendimento no menu Concluir.
• Havendo pertinência de remuneração por deslocamento extra, após a conclusão,
orientamos solicitar à CEHOE o ajuste de valor do deslocamento;
• A não conclusão da Ordem de Serviço será considerada atraso, portanto, caso o sistema
não permita a conclusão, contatar a Unidade Demandante e a CEHOE informando a
situação e encaminhando cópia de tela com o problema que estiver ocorrendo no sistema.
Anexos – Página 31 de 35
5.4.1.1. Listar nas observações da PFUI-RAE quais são estes documentos, indicando que os
mesmos deverão ser apresentados para a agência.
Caso haja edificação a ser demolida, somente finalizar a medição da evolução da obra
se a edificação houver de fato sido demolida.
Anexos – Página 32 de 35
Em caso de reprogramação de cronograma, deve ser considerado o cronograma vigente
para o preenchimento dos campos.
Anexos – Página 33 de 35
5.9.1.2. Caso seja constatado que apenas houve erro de projeto, e que o desnível do terreno é
pequeno, e que a solução de construção com Pilotis é a melhor alternativa técnica para a solução
da execução da obra, apenas anotar a situação nas observações e proceder a medição
normalmente.
Atentar para situações em que há previsão de pilotis na proposta, mas os níveis da
residência foram alterados para permitir o uso da área inferior à casa.
Anexos – Página 34 de 35
• Alteração de especificação de telha de fibrocimento para cobertura com telhas cerâmica ou
concreto ou o contrário, alteração de telhas cerâmicas ou de concreto para telhas de
fibrocimento;
• Acréscimo de área construída.
Constatadas alterações conforme os itens acima, a empresa credenciada deve emitir a
PFUI-RAE sem evolução e incluir na peça técnica a seguinte frase: “OBRA EXECUTADA EM
DESACORDO COM O PROJETO ANALISADO”, complementando com o motivo e informando a
necessidade de REANÁLISE.
Caso se verificada, durante o acompanhamento de obras, a execução de piscina não
prevista em projeto:
5.12.3.1. Em se tratando de financiamento FGTS, orientamos que a proposta seja encaminhada
para reanálise, conforme item 5.12.2.
5.12.3.2. Em se tratando de financiamento SBPE, será dispensada a reanálise da proposta e será
autorizado o prosseguimento do acompanhamento. Para tanto será necessária a apresentação
dos seguintes documentos para a próxima vistoria:
Projeto arquitetônico atualizado (que inclua a piscina) aprovado pela PM;
ART/RRT/TRT de projeto e execução da piscina ou declaração da RT executora de que
as ART/RRT/TRT já apresentadas contemplam a execução da piscina;
Inserir a observação de que a Agência deverá arrecadar declaração do cliente de que a
piscina será executada com recursos próprios, incluindo os valores aproximados gastos,
devendo a Agência se encarregar de verificar a capacidade de aporte de recurso do
cliente.
Anexos – Página 35 de 35
Construção
Aquisição
RESUMO DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓRIAS PARA ACEITE DO IMÓVEL COMO GARANTIA DE FINANCIAMENTO
Usado
Novo
INDIVIDUAL RESIDENCIAL - V2 (07/01/2021)
Sistema de abastecimento de água - Ligação domiciliar à rede pública de água potável ou, na sua ausência, sistema que
1
possua licença ou autorização para operação (será exigida documentação específica comprobatória). x x x
Solução para esgotamento sanitário - ligação domiciliar à rede pública de esgoto ou, na sua ausência, solução admitida pela
2 Prefeitura/Concessionária. Caso a solução seja somente por fossa, deve ser acompanhada, no mínimo, de sumidouro. x x x
INFRAESTRUTURA
Existência de equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais ou solução aplicável para o esgotamento pluvial da via
3 em que se situa o imóvel (nos casos em que não há exigência de pavimentação na via, é admitida solução por escoamento x x x
superficial).
4 Energia elétrica fornecida por Concessionária local. x x x
5 Existência de iluminação pública na via do lote. x x x
6 Existência de via de acesso pavimentada ou não ao lote. x x x
Em se tratando de unidades novas concluídas vinculadas a empreendimento, ao identificar via não pavimentada, deverão
constar as seguintes observações no campo informações complementares:
7 - "Inexistência de via pavimentada na fachada principal do imóvel." x
- "Imóvel pertencente a loteamento/condomínio com x unidades."
(verificar critério de contagem nos Requisitos Mínimos Crédito Pessoa Física anexo ao COT).
8 Características multifamiliares não são admitidas (mais de uma unidade numa única matrícula). x x x
O imóvel deve ser localizado exclusivamente por meio de documentação, podendo ser pela matrícula ou documento legal
9 complementar (ex.: planta de situação aprovada, projeto do loteamento, declaração da PM com distância do terreno à esquina). x x x
quanto em condomínios;
11.b) Em condomínios, quando não existir divisa física ou demarcada, a regra se aplica à divisa virtual ou imaginária a ser
verificada no local;
11.c) As janelas cuja visão não incida diretamente sobre a linha divisória, como as perpendiculares, não serão abertas a menos
11 de 0,75 m desta divisa; x x x
11.d) O afastamento perpendicular à divisa poderá ser inferior a 0,75 m quando for abertura para varanda, garagem ou
ambiente aberto desde que protegido por elemento antidevassa, com altura igual ou superior ao pé-direito e profundidade
mínima de 0,75 m;
11.e) Para imóveis usados, a ausência de atendimento às condições descritas nos itens 11.a a 11.d, não se constitui em
impeditivo para o seu aceite como garantia imobiliária, desde que a obra tenha sido concluída há mais de 01 ano, conforme
prazo máximo estabelecido pelo Código Civil para formalização de reclamação por parte do vizinho que se sinta prejudicado;
11.e.1) A condição não atendida deve ser indicada no campo de observações dos Laudo de Avaliação e Relatório de Vistoria e
considerada na valoração do imóvel quando da sua avaliação.
Usado
Novo
INDIVIDUAL RESIDENCIAL - V2 (07/01/2021)
21.a) As coberturas devem ser de telha de cerâmica, de concreto ou material com desempenho equivalente (comprovação por
meio Normas da ABNT). x x
21.b) Para imóveis novos (prontos e a construir), é admitida telha de fibrocimento (esp. maior que 6mm) e telha metálica (de
x x
acordo com as Normas da ABNT) em imóveis com laje.
21.c) Para imóveis usados (prontos) com cobertura em telhas de fibrocimento ou metálica, a existência de laje é desejável.
x
Caso não seja atendida, será aplicado fator desvalorizante na avaliação do imóvel.
21.d) Em imóveis financiados com recursos do SBPE, é admitido o uso de cobertura com laje impermeabilizada, desde que
21 obedecidos os requisitos das Normas da ABNT, de forma a garantir as condições mínimas de salubridade, segurança, conforto x x x
e de estanqueidade das partes construtivas da cobertura.
21.e) Para imóveis financiados no Programa Minha Casa Minha Vida/Casa Verde e Amarela é exigido de cobertura sobre área
de serviço:
21.e.1) As dimensões da cobertura e calçada devem ser no mínimo as indicadas nos croquis em anexo;
ASPECTOS CONSTRUTIVOS ASPECTOS CONSTRUTIVOS
21.e.2) A cobertura da lavanderia deve, preferencialmente, seguir o padrão da casa. Sendo no mínimo admitido coberturas que
x x
garantam estanqueidade e que não seja provisórias (exemplo: policarbonato com estrutura metálica; telhas de fibrocimento,
telhas de concreto ou de cerâmica).
21.f) Não é necessário forro ou laje em ambientes externos (edícula, área de churrasqueira, lavanderia externa, etc.). x x x
22 Existência de cinta de respaldo em concreto armado sobre todas as paredes portantes. x x
Vergas em todas as portas e janelas e contravergas em todas as janelas com vão acima de 1,00m. O apoio / traspasse mínimo
23 x x
deve ser de 20 cm (Ver Croquis em Anexo).
Em loteamentos de casas térreas e sobrados (unidades em lotes diferentes), as paredes de geminação devem ser duplas e
devem ser estendidas até ultrapassarem o telhado, realizando o fechamento do "oitão":
24.a) Recomenda-se em condomínios de casas térreas e sobrados, nas paredes de divisa entre unidades do condomínio, que
as paredes de geminação sejam duplas. Admite-se que sejam paredes simples desde que comprovado o atendimento aos
24 requisitos da NBR 15.575 ou caso a parede possua espessura superior à 19 cm (ver Croquis em Anexo também). No caso de x x x
condomínio, não há exigência de transpasse do telhado;
24.b) Estas exigências não se aplicam nos imóveis usados de condomínios e loteamentos, com habite-se emitido em data
anterior à vigência da NBR 15.575 – Edificações Habitacionais – Desempenho (19 de julho de 2013) à exceção das unidades
oriundas de empreendimentos cuja construção foi financiada pela CAIXA.
Na utilização de alvenaria estrutural, esta deve ser executada conforme as normas vigentes (blocos estruturais c/ furos na
25 vertical ou bloco maciço estrutural). Não é admitida a utilização de blocos de vedação para função estrutural. x x
Impermeabilizações segundo as boas práticas em:
26.a) Fundações - Impermeabilizar alicerces / baldrames / radiers em todas as faces em contato com o solo;
26
26.b) Três primeiras fiadas de alvenaria, assentadas com argamassa com impermeabilizante; x x
26.c) Áreas úmidas/molhadas (banheiros, cozinhas, sacadas e áreas de serviço / lavanderias);
Para imóveis financiados com recursos CCFGTS e Minha Casa Minha Vida/Casa Verde e Amarela, é exigido revestimento com
27 x x x
piso impermeável nas áreas molhadas (ex: cerâmica).
Calçada de proteção no perímetro da edificação que esteja dentro do lote, com inclinação em direção contrária às suas paredes
28 e largura mínima de 50 cm (especificação exclusiva para CASAS financiadas com recursos CCFGTS e Minha Casa Minha x x x
Vida/Casa Verde e Amarela).
Revestimento com acabamento final (pintura, revestimento cerâmico ou solução equivalente) em todas as paredes visíveis
29 (internas ou externas), inclusive as de geminação caso as construções geminadas não sejam simultâneas. x x x
Para imóveis financiados com recursos CCFGTS e Minha Casa Minha Vida/Casa Verde e Amarela, é exigido revestimento
30 interno, externo e pintura, com barra impermeável no box do banheiro, com altura mínima de 1,50 m, e barra impermeável sobre x x x
o lavatório, a pia da cozinha e o tanque.
Existência de esquadrias (portas ou janelas) em todas as aberturas de quartos, banheiros e vãos externos:
31.a) Ambientes de permanência prolongada (salas e dormitórios) devem apresentar janelas que permitam sua iluminação e
ventilação;
31.a.1) Atendem à disposição acima (item a): Janelas voltadas para áreas livres fechadas (poços de luz e prismas de
iluminação) em edificações de até 02 (dois) pavimentos, a área livre deverá permitir a inscrição de um círculo com diâmetro
mínimo de 1,50 m. Poderão ter vão de iluminação e ventilação voltado para varandas e garagens, obedecidas as exigências da
municipalidade local;
31 31.a.2) Existindo legislação municipal mais restritiva, deve-se seguir o disposto na referida lei; x x x
31.a.3) Atentar ao disposto no item "D" das observações complementares deste checklist;
31.b) Admite-se ventilação forçada em banheiros. Inexistindo ventilação forçada, é necessária a existência de ventilação natural,
seja esta por janela (que permita abertura e fechamento) ou permanente (veneziana);
31.c) Não é admitido o uso de cobogós/tijolos de vidro em substituição à esquadrias, somente como decoração;
31.d) O regramento acima poderá ser flexibilizado para imóveis usados, desde que não haja prejuízos à funcionalidade,
salubridade/habitabilidade, etc.;
32 Proteção contra cupim em todo tipo de madeira aplicada na estrutura da cobertura e das esquadrias. x x x
Proteção de talude ou muro de arrimo, para desníveis acentuados entre os lotes, em todas as divisas. No caso de muro de
33
arrimo, deverá ser solicitada ART/RRT para imóveis novos e a construir.
x x x
34 Indícios de contaminação do terreno. x x x
35 Inexistência de indícios de umidade nas paredes (próximo a pisos, esquadrias e tetos), nas lajes ou forros e nos pisos. x x
CONSTRUTIVOS
Usado
Novo
INDIVIDUAL RESIDENCIAL - V2 (07/01/2021)
O construtor responde, sem reservas, pela execução, integridade e bom funcionamento do empreendimento e de cada uma das partes
componentes, mesmo as realizadas sob a responsabilidade de terceiros. Tanto o construtor quanto o responsável técnico podem ser incluídos no
A CONRES (Cadastro Restritivo CAIXA), impossibilitando o financiamento de novas unidades caso seja constatada a existência de vícios construtivos
nas edificações financiadas.
Alertamos que casos específicos podem não estar contemplados nestas especificações, como interferências de entorno, condições de relevo e
B tratamento de desníveis, tratamento hidrológico, sistemas construtivos não convencionais (por mais que normatizados), dentre outros casos
exclusivos da edificação que serão verificados com base na vistoria e na documentação apresentada.
Os profissionais da área técnica da CAIXA realizam vistorias nos imóveis a financiar com o único fim de verificar a aceitabilidade da proposta de financiamento
segundo os regramentos da Instituição Financeira. Como resultado deste serviço podem ser emitidos Laudos de Análise de Proposta de Financiamento à
Construção ou Laudos de Avaliação (no caso de imóveis prontos);
C a) Para o caso das vistorias de medição em propostas de construção, a vistoria tem como único fim a liberação das parcelas e a verificação do cumprimento
da proposta inicial, não havendo qualquer responsabilidade dos profissionais que realizaram a vistoria pela execução da obra;
b) O profissional responsável pela obra é EXCLUSIVAMENTE aquele que emitiu ART/RRT/TRT específica de Execução/Projeto e consta registrado no
Alvará de Construção, ou seja, os RESPONSÁVEIS TÉCNICOS;
As unidades habitacionais devem contar com ambientes adequados para a realização das atividades essenciais, com espaço disponível para mobiliário
correspondente, áreas de circulação suficientes para as suas funções e aberturas que permitam a iluminação e ventilação adequada destes ambientes.
D Tipologias atípicas ou com funcionalidade restritiva podem ser desvalorizadas na avaliação ou, caso impliquem em falta de funcionabilidade ou inabitabilidade
/ insalubridade podem levar à negativa de garantia. Caso restem dúvidas quanto a boas referências sobre o assunto, sugerimos consultar a NBR 15.575, que
possui parâmetros para a definição de tamanhos mínimos de cômodos e também de esquadrias para que os ambientes tenham um desempenho adequado.
Desde 2013, as construções devem seguir aos requisitos mínimos de desempenho constantes na NBR 15.575:2013. Tal atendimento é declarado na
E Declaração de Elementos Construtivos.
Imóveis já financiados pela CAIXA se sujeitam às mesmas regras que imóveis nunca antes financiados por esta instituição. Desta forma, se o imóvel não
F atender às especificações mínimas, não será aceito como garantia de financiamento, independentemente se já aceito em garantia no passado.
Atentar às boas práticas construtivas. Salientamos que os regramentos dos programas habitacionais são dinâmicos e podem sofrer alteração,
G todavia, todas as exigências são baseadas nas boas práticas construtivas, normas e etc.
Sobre propostas de construção em terrenos com aclive/declive acentuado com solução necessária em pilotis:
a) Os custos extras da solução devem ser previstos no orçamento;
b) A solução deve ser prevista em projeto;
c) Caso não haja previsão de pilotis em projeto, mas este seja executado durante a construção, ou a previsão em projeto não condiga com o executado,
J caracterizando assim incompatibilidade com o projeto, a proposta será encaminhada para reanálise e reavaliação;
d) A reavaliação pode implicar em desenquadramento do Prog. Minha Casa Minha Vida/ Casa Verde e Amarelo ou do SFH, havendo impacto no contrato de
financiamento;
e) Caso a solução para terrenos em aclive/declive, seja corte, aterro, talude, contenção e/ou muro de arrimo, também deve estar previsto em projeto, memorial
e orçamento. Deverá ser apresentada ART/RRT/TRT específica destas movimentações de terra e elementos estruturais.
Conforme COT-Avaliações, item 3.2.11.7, admite-se que imóveis novos sejam entregues sem acabamento interno no todo ou em parte.
Para financiamento FGTS, são dispensáveis os pisos dos dormitórios e sala;
L Para financiamento SBPE, permanecem exigíveis forro ou laje revestida, revestimento argamassado fino ou massa corrida, instalações elétricas concluídas
com exceção dos espelhos, portas e janelas completas, instalações hidrossanitárias concluídas com exceção das louças e metais, soleira externa. A
inexistência dos acabamentos será motivo desvalorizante na avaliações do imóvel.
CÓDIGO CIVIL
ÁREA DE SERVIÇO
Condição aceita
VERGAS / CONTRAVERGAS ÁREA DE SERVIÇO
Condição aceita
Condição aceita
PAREDE DE GEMINAÇÃO
a. Caso seja fornecido o PFUI completo pelo cliente, ou a página cronograma, realizar PEPT
solicitando o fornecimento da aba Reprog.
b. Verificar se os valores dos serviços e valor total do orçamento permanecem compatíveis com
o PFUI apresentado no momento da análise.
d. O campo “Local e data” deve estar adequadamente preenchido com o nome da cidade sede
da obra e com a data da criação do novo cronograma na célula indicada na imagem abaixo.
g. A soma do número de etapas propostas com a data de assinatura do documento, deve ser
igual à data de término da obra, conforme é possível observar na imagem abaixo.
a. Lembramos que cada parcela corresponde ao período de 1 mês.
b. Os campos estão destacados na imagem abaixo.
16/07/2020 + 5 meses
5 etapas (etapas) = 16/12/2020
DATA
16/07/2020
h. Lembramos que o prazo de obra deve ser previsto entre 2 e 24 meses a partir da contratação
do financiamento;
i. Não deve ser aceito cronograma em que o percentual previsto para a última parcela seja
inferior a 5%. Verificar exemplo na imagem abaixo;