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Modalidade de Extensão:
Área Temática:
/
( ) Comunicação ( x ) Direitos Humanos e Justiça ( X ) Meio Ambiente ( ) Trabalho
DISCENTES DA UNIFAP
Nome Função Unidade de Carga
Origem Horária
Tiago Vieira Pereira Membro/colaborador CAU 04 horas
Kelvin de Almeida Sacramento Membro/colaborador CAU 04 horas
Jacy Soares Correa Neto Membro/colaborador CAU 04 horas
Adriele Trindade Martins Membro/colaborador CAU 04 horas
Edilene Lira da Silva Membro/colaborador CAU 04 horas
Valdelicer Fonseca Silva Membro/colaborador CAU 04 horas
Robson Silva Araújo Membro/colaborador CAU 04 horas
Natália Yolanda Moraes Alves Membro/colaborador CAU 04 horas
Ingrid di Carla Cravo da Silva Membro/colaborador Geografia 04 horas
Taynnara Danna Santos da Silva Membro/colaborador CAU 04 horas
Tabata Fernanda Soares Ribeiro Membro/colaborador CAU 04 horas
Rafaela Batista de Sousa Membro/colaborador CAU 04 horas
Ingrid Tainá da Silva Ferreira Membro/colaborador CAU 04 horas
Luciana Carvalho da Silva Membro/colaborador CAU 04 horas
Letícia Scheer Mendonça Membro/colaborador CAU 04 horas
Amanda Pantoja da Silveira Membro/colaborador CAU 04 horas
Katricia Correa Membro/colaborador CAU 04 horas
O PROBLEMA DE PESQUISA
Consideramos que sendo o espaço resultado dos processos sociais produzidos por
homens e mulheres, esses também sofrem os efeitos desse espaço construído (Villaça, 2001). Outra
forma de dizer isso é considerar que a ação de produzir espaço é reflexiva, pois a condição espacial
se estabelece como relação entre os homens e mulheres e, ao mesmo tempo, como produto dessas
relações. Não obstante, isso ocorre de forma fragmentada e desigual. Assim, o espaço produzido de
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forma assimétrica é, também, ocupado desigualmente. A cidade reflete essa situação, uma vez que
ocupar o urbano se torna uma ação determinada por relações de poder assimétricas, fruto das
políticas que o Estado e as demais instituições escolhem fazer, ou não.
Partimos do entendimento de que as escolhas feitas pelos agentes produtores do espaço
urbano (Estado, Empresas, Agentes Sociais) interferem diretamente na forma de ocupação do
espaço pela população. Pensando assim, o mesmo (espaço) é pensado/construído com a forma e o
sentido que as relações políticas-econômicas-sociais lhes imprimem. Dito de outra maneira, relações
assimétricas não podem produzir um acesso simétrico ao solo urbano.
Assim, partimos do princípio de que a exposição aos riscos potenciais e à situação de
vulnerabilidade é uma produção social, pois resulta dos processos de produção espacial.
Vulnerabilidade, nesse sentido, é entendida como produto das relações sociais, políticas e
econômicas, que produzem uma dada situação de agravo na qual as pessoas são expostas a
determinados tipos de riscos: a exemplo dos deslizamentos nas encostas de morros como os que
ocorrem no Rio de Janeiro, e da influência direta da maré na estabilidade das casas em áreas de
ressacas de Macapá.
Para Acserald (2006), o processo da vulnerabilização está associado a três fatores –
individuais, político-institucionais e sociais. É preciso considerar, no caso do primeiro, que cada
individuo faz escolhas e estas estão diretamente relacionadas a um grau de tolerância às situação de
riscos consideradas vulneráveis por um pesquisador, avaliador ou observador externo. Ao lado
disso, as escolhas políticas feitas pelo Estado contribuem diretamente para vulnerabilizar
determinados grupos sociais.
Mesmo existindo um conjunto de fatores que trabalham a favor da produção de um
cenário de vulnerabilidade, normalmente a análise é centrada no indivíduo e não no processo. Tendo
em vista esse conflito, esse trabalho busca entender riscos e vulnerabilidades nas ressacas
macapaenses a partir dos processos que produzem o espaço urbano, e não reduzindo o problema ao
indivíduo que ocupa determinada área. Ocupar uma área de ressaca e transformá-la em moradia
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pode estar associado mais a uma decisão de ter onde morar, do que a uma escolha que as pessoas
fariam se tivesse outro solo urbano adequadamente disponível1. Assim, algumas questões norteiam
essa problemática:
1. Por que o processo de urbanização das cidades também se dá pela favelização do espaço?
(DAVS)
2. Por que a produção do espaço urbano também é um processo produtor de riscos? Por que
determinados riscos se manifestam de forma assimétrica na sua distribuição?
3. É possível mensurar graus de tolerância ao risco? Como medir vulnerabilidades?
1
Disponivel, nesse sentido, diz respeito às condições socioeconômicas para ocupar solos urbanos economicamente mais
valorizados. Não tem relação, assim, com o difundido discurso do déficit habitacional.
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Identificar os riscos aos quais a população que habita nessas áreas estão expostos. Feito isso,
objetivamos fazer uma tipologia dos riscos potenciais e das vulnerabilidades percebidas pelos
pesquisadores e pelos moradores.
Fazer um estudo da relação entre a habitação, a proximidade dos canais e o potencial de risco para o
meio ambiente e, do mesmo lado, para a população, considerando a ideia de reflexividade das ações.
RESULTADOS ESPERADOS
Composição de um banco de dados com a tipologia dos riscos identificados como potenciais
nas áreas de ressaca.
Fazer propostas para solução de problemas relacionados a riscos e vulnerabilidades, sempre
levando em consideração o caráter subjetivo da vulnerabilidade e a relação sujeito-espaço.
Produzir trabalhos científicos e publicá-los em congressos e periódicos.
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REFERÊRENCIAS
ACSELRAD, Henri. Vulnerabilidade ambiental, processos e relações. In: II Encontro Nacional de
Produtores e Usuários de Informações Sociais, Econômicas e Territoriais, FIBGE, Rio de Janeiro,
24/8/2006.
BECK, Ulrich. Sociedade de Risco – rumo a uma outra modernidade (tradução de Sebastião
Nacimento). São Paulo: Editora 34, 2010.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Início Término
Fevereiro de 2014 Fevereiro de 2016
Inicio do projeto
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RECURSOS FINANCEIROS
Discriminação Fonte de Recursos Quant. Valor Valor
Unidade/e/ou Inst. Unit total
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Assinatura do responsável pela Atividade Extensionista
____________________________________________
Assinatura do responsável pela Unidade Acadêmica
DEPARTAMENTO DE EXTENSÃO-DEX
APROVADO: [] Sim [ ] Não
Em:
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Diretoria do Departamento de Extensão
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Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias
REGISTRO:
Macapá/AP,_____ de ___________ de 20__.
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Responsável pelo registro
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