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COMANDO DA AERONÁUTICA
SUPRIMENTO
MCA 67-1
MANUAL DE SUPRIMENTO
2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO
SUPRIMENTO
MCA 67-1
MANUAL DE SUPRIMENTO
2007
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO
Art. 1º Aprovar a edição do MCA 67-1 "Manual de Suprimento", que com esta
baixa.
Art. 3º Revoga-se o MCA 67-8 Vol. 1, de 20 DEZ 2001, a ICA 67-1, de 27 AGO
2004, a ICA 67-2, de 20 MAR 2003, a ICA 67-7, de 17 OUT 2001, a ICA 67-17, de 30 NOV 2005,
a ICA 67-39, de 02 JAN 2002, a ICA 67-40, de 06 MAR 2002, a ICA 68-1, de 04 SET 2001, a IMA
67-41, de 08 JUL 1998 e o PCA 67-2, de 30 SET 2005.
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................. 13
1.1 FINALIDADE ............................................................................................................. 13
1.2 CONCEITUAÇÃO ...................................................................................................... 13
1.3 ABREVIATURAS UTILIZADAS ............................................................................. 35
1.4 ÂMBITO ..................................................................................................................... 39
1.5 FUNDAMENTO ......................................................................................................... 39
3 NACIONALIZAÇÃO .................................................................................................. 53
3.1 HISTÓRICO ................................................................................................................ 53
PREFÁCIO
Para uma conveniente utilização do presente manual, ele está dividido nos
seguintes tópicos:
“AGRADECIMENTOS”
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 CONCEITUAÇÃO
1.2.1 ACONDICIONAR
1.2.7 ALIENAÇÃO
1.2.12 APRESSAMENTO
1.2.13 AQUISIÇÃO
1.2.17 ARMAZENAGEM
1.2.25 CATALOGAÇÃO
1.2.27 CENTRAL
1.2.39 COMPATIBILIDADE
1.2.40 COMPRA
1.2.41 CONCORRÊNCIA
1.2.45 CONVITE
Acordo pelo qual vários países participam junto com o USG de programas de
apoio logístico cooperativo. O país membro da cooperativa tem o mesmo tratamento
dispensado às unidades do DoD dentro da prioridade estabelecida pelo “FADCODE”.
1.2.47 CUNHETE
1.2.51 DESCARGA
propagação por sopro (onda de choque) e para prover um razoável grau de proteção contra
fragmentos.
Parcela dos itens de investimento do FMSO I “stock level quantity” que está
disponível. Uma requisição será codificada como programada desde que a quantidade
requisitada seja igual ou inferior ao EPQ, caso contrário, será codificada como não
programada.
1.2.60 ELOS
1.2.63 EMERGÊNCIA
solicitação em emergência dos seguintes tipos: AIFP, ANCE, IPLR, EIFM ou ENCE, para os
casos em que não houver disponibilidade de material no estoque da FAB.
1.2.70 ESTOCAGEM
1.2.71 ESTOCAR
Formar estoque.
1.2.72 ESTOQUE
1.2.73 EXPEDIÇÃO
Item de categoria consumo para a USAF. São codificados "ERRC CODE" "N"
(XB3) e "P" (XF3) nas listas de estoque.
1.2.76 EXPLOSIVO
Tipo de administração aplicado aos itens "service code" “B” e “C”. São
administrados por um valor em dólar norte-americano.
1.2.85 FORNECIMENTO
1.2.89 INCOTERM
1.2.90 INERTE
Item que pode ser reparado. É também codificado "ERRC CODE" "C" ou "T"
(excluído o código L) nas listas de estoque.
1.2.104 LEILÃO
1.2.107 LOTE
1.2.109 MANTRA
1.2.115 MUNIÇÃO
1.2.119 OCAER
1.2.125 PAIOL
Paiol que não possua a proteção de terra dentro dos limites mínimos de
segurança exigidos.
1.2.129 PALLETS
item pelo seu fabricante. Por isso, é chamado também de número de fabricante, é o número de
origem do item. Os demais números de referência podem ou não ser atribuídos pelo fabricante
do item, esta é a grande diferença entre o Part Number e eles.
1.2.135 PESPE
Código que indica uma mudança de NSN quando o item torna-se obsoleto, é
codificado como "disposal", não é mais "master item", etc.
1.2.139 PQUIM
1.2.141 PROCURA
Indica que a requisição será atendida de acordo com a sua prioridade e níveis
de estoque:
1.2.146 PSICRÔMETRO
1.2.148 RECEBIMENTO
1.2.151 REMOTO
Reunião anual da FAB com o USG, tendo por finalidade a revisão de todos os
“cases” da FAB com o USG, a abertura de novos “cases”, esclarecimentos, discussão de
problemas, etc.
1.2.153 REPAIR/REPLACE
1.2.154 REPAIR/RETURN
Na área comercial, é o item enviado para reparo onde o mesmo item enviado
(controlado pelo número de série) é devolvido. É cobrado o preço real de reparo.
1.2.155 REQUISIÇÃO
1.2.157 ROF
"Investment item" administrado pela USAF com "ERRC CODE" “C” ou “T” .
"Expense item" administrado pela USAF com "ERRC CODE" “N” e “P”.
1.2.163 SISTEMA
Nível de estoque computado, utilizado pelo "item manager" e pelo D035, para
atender as requisições. As requisições programadas com prioridades 9 a 15 são atendidas dos
estoques até o "support level".
1.2.170 TERMINATION
1.2.172 TRANSFERÊNCIA
1.2.177 WAIVERS
Concessão.
1.2.178 WWRS
Órgão da USAF responsável pela venda de materiais e/ou equipamentos
provenientes do excesso de estoque dos países pertencentes ao FMS e que tenham interesse
em vendê-los.
ABREVIATURA SIGNIFICADO
ACFSA Accounting and Financing for Security Assistance
AESU Divisão de Suprimento da DIRMAB
AFMC Air Force Materiel Command
AFM Air Force Manual
AFSAC Air Force Security Assistance Center
AGMC Air Guidance Metrology Center
AIFP/AOG Aeronave Indisponível por Falta de Peça/”Aircraft on Ground”
ALC Air Logistics Center
AMD Average Monthly Demand
AMDF Army Master Data File
ANCE Aeronave Não Completamente Equipada
ANV Aeronave
APLI Aplicação Imediata
AVGAS Gasolina de Aviação
AWB Conhecimento Aéreo (“Airway Bill”)
AFRF Auditor Fiscal da Receita Federal
BACEN Banco Central
BL Conhecimento Marítimo (“Bill of Landing”)
B/O Back Order
BY7 (US ARMY) International Logistics Center
CAAS Curso de Administração da Assistência à Segurança
CABE Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa
CABW Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington
CAN Correio Aéreo Nacional
CAGE CODE Código do Fabricante Comercial ou Entidade Governamental
(Commercial And Government Entity)
CECAN Centro do Correio Aéreo NacionaL
CDCP Centro de Distribuição e Controle de Publicações.
CD-FICHE Compact Disk Suplly Fiches
CELOG Centro Logístico de Aeronáutica
CFF Código Federal de Fabricante
CISIL Centralized Integrated System - International Logistics
CLSSA Cooperative Logistics Supply Support Arrangement
CANGL Correio Aéreo Nacional do Galeão
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
COMAER Comando da Aeronáutica
COTAC Comissão de Coordenação do Transporte Aéreo Civil
COMGAP Comando Geral de Apoio
COMFIREM Comissão de Fiscalização e Recebimento de Material
DAASC Defense Automatic Addressing System Center
DARJ Depósito de Aeronáutica do Rio de Janeiro
DCEX Departamento do Comércio Exterior
DCSC Defense Construction Supply Center (Name change: See DSCC)
DESC Defense Electronic Supply Center
DI Declaração de Importação
D/I Document Identifier
DIRMAB Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico
DGSC Defense General Supply Center
36 MCA 67-1/2007
ABREVIATURA SIGNIFICADO
DNC Determinação das Necessidades Correntes
DECEA Departamento de Controle do Espaço Aéreo
DIRINT Diretoria de Intendência da Aeronáutica
DIRSA Diretoria de Saúde da Aeronáutica
DISAM Defense Institute Security Assistance Management
DISC Defense Industrial Supply Center
DLA Defense Logistics Agency
DMA Defense Mapping Agency
DNI Determinação das Necessidades Iniciais
DOD "Departament of Defense" (Departamento de Defesa dos Estados
Unidos)
DOS Department of State
D035 Sistema de distribuição e controle de estoque, utilizado pelo ALC
DSE Despacho Simplificado de Exportação
DPE Data Prevista de Entrega
DPSC Defense Personal Supply Center
DSCA Defense Supply Control Agency
DSCC Defense Supply Center, Columbus (S9C/S9E) (Formerly DCSC)
DT Divisão Técnica
EAS Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento
EB Exército Brasileiro
EBL Escritório Brasileiro de Ligação
EIFM Equipamento de apoio de solo Indisponível por Falta de Material
ENCE Equipamento Não Completamente Equipado
EPQ Eligible-to-be-programmed Quantity
EQ Equipamento
ERRC Expendability, Recoverability, Reparability Category
EUA Estados Unidos da América do Norte
FAB Força Aérea Brasileira
FAD Force Activity Designator
FAE Força Aérea
FEDLOG Sistema Logístico de Informações e Serviços
FIIG Federal Item Identification Guide (Guia Federal de Identificação de
Item)
FLIPS Flight Information Publication
FMS Foreign Military Salles
FMSO I Foreign Military Sales Order nº 1
FMSO II Foreign Military Sales Order nº 2
FNH (USAF) International Logistics Center
FSC “Federal Supply Classification” (Classificação Federal de Suprimento)
GMM Guia de Movimentação de Material
GSA Governmental Security Agency
GT Grupo de Trabalho
IA Item de Ação
ICA Instrução do Comando da Aeronáutica
ICP Inventory Control Point
IEMP International Engine Management Program
IL Lista de Dados não Administrativos Identification List)
ILC International Logistics Center
MCA 67-1/2007 37
ABREVIATURA SIGNIFICADO
ILCO International Logistics Center Office
ILCS International Logistics Communication System
IMET International Military Education and Training
INV Inviabilidade
INCOTERM Termo Internacional de Comércio
INFRAERO Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária
INVOICE Fatura
IPC Catálogo Ilustrado de Peças (Ilustrated Parts Catalog)
IPLR Item Paralisando Linha de Revisão
IRF Inspetoria da Receita Federal
ISG Interchangeability and Substitution Group
LAI Lista de Aprovisionamento Inicial
LDC Listas Descritivas de Características
LOA Letter of Offer and Acceptance (Carta de Oferta e Aceitação)
LSC Logistic Support Charge
MANTRA Manifesto de Trânsito
MAPAD Military Assistance Program Address Directory (DOD 5103-38-D)
MB Marinha Brasileira
MCA Manual do Comando da Aeronáutica
MCLR-1 Master Cross Reference List - Part Number / NSN
MFR CODE Manufacturer Code (Código do Fabricante)
MICAP Mission Capability
MILSTRIP Military Standard Requisitioning and Issue Procedures (DOD 4140-
17-M)
MISIL Management Information System for International Logistics
ML Lista de Dados para Administração (Management List)
ML-C Management List - Consolidated
ML-N Management List - Navy
MMCA Material Management Aggregation Code
MN Número do Modelo
MPCA Material Para Completar Aeronave
MRRL Material Repair Requirement List
M/S Media and Status Code
MSDN Military Standard Drawing Number (Número do Desenho do Padrão
Militar)
MTBF Mean Time Between Failure (Tempo Médio entre Falhas)
NAC Nacionalização
NATO North Atlantic Treaty Organization – Organização do Tratado do
Atlântico Norte (OTAN)
NCB Código de Repartição Nacional
NCM Nomenclatura Comum do Mercosul
ND Natureza de Despesa
NEB Número de Estoque Brasileiro
NIIN National Item Identification Number
NL Nota de Lançamento
NMSC Not Mission Capable Supply. A falta do item está provocando ou irá
provocar (até 30 dias) indisponibilidade para a FAB.
NS Número de Série
NSN "National Stock Number" (Número de Estoque Nacional)
38 MCA 67-1/2007
ABREVIATURA SIGNIFICADO
N65 (US NAVY) International Logistics Center
OM Organização Militar
PAM/S Pedido de Aquisição de Material/Serviço
PAMAAF Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos
PAMAGL Parque de Material Aeronáutico do Galeão
PAMASP Parque de Material Aeronáutico de São Paulo
PAMALS Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa
PAMB Parque de Material Bélico da Aeronáutica
PAM Programa de Assistência Militar
PEPS Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair
PJT Projeto
PN “Part Number” (Número de Peça)
PNOR Pedido Normal da Unidade Aérea
PO Purchase Order (Ordem de Compra)
PPM Partes por Milhão
PR Prioridade
PROS Parts and Repair Ordering System
QAV-1 Querosene de Aviação Grau 1.
QP Quadro de Pessoal
QPA Quantidade por Aeronave
QRR Quarterly Requisition Report
QTD Quantidade
QUP Quantity Unit Pack
RC Reparability Code
RD Relatório de Deficiência, “Deficiency Report”
RE Registro de Exportação
REN Renovação
R/I Routing Identifier
ROF Registro de Operação Financeira
RRD Report of Requisition Discrepancy (Relatório de Pedido em
Discrepância, em inglês)
S/A Service/Agency
SAAC Security Assistance Accounting Center
SADC Código Designador do Administrador do Material
SAMIS Security Assistance Management Information System
SAMR Security Assistance Management Review
SCIP Security Cooperation Information Portal
SCM Sistema de Classificação de Material
SDA Assessoria de Desembaraço Alfandegário (DARJ)
SDAB Subdiretoria de Abastecimento da DIRINT
SDAD Subdiretoria de Administração da DIRMAB
SDR Supply Discrepancy Report
SEFA Secretaria de Economia e Finanças
SI Sistema de Identificação
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira
SILOMS Sistema Integrado de Logística de Material e Serviços
SISCEAB Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro
SISCOMEX Sistema Integrado de Comércio Exterior
SISDAER Sistema de Despacho Aduaneiro da Aeronáutica
MCA 67-1/2007 39
ABREVIATURA SIGNIFICADO
SISMA Sistema de Material Aeronáutico
SISMAB Sistema de Material Bélico
SL-ISG Guia de Referência Cruzada do NSN para NSN Permutáveis
SLQ Stock Level Quantity
S/N Serial Number
SNAP Simplified Nonstandard Itens Acquisition Program
SoS Source of Supply
SPV Sistema de Proteção ao Vôo
SRF Secretaria da Receita Federal
SSS Segurança, Salvamento e Sobrevivência
STARR Starr Tracking And Repairable Return
SUADDR Supplementary Address
TBO Time Between Overhaul
TCG Technical Coordination Group
TCP Technical Coordination Program
TCU Tribunal de Contas da União
TECA Terminal de Carga Aérea
TLE Tempo Limite de Estocagem
TLV Tempo Limite de Vida
TN Type Number (No. do tipo)
TPR Tempo entre Pedido e Recebimento
TTEC Divisão T
UG Unidade Gestora
U/I Unit of Issue (Unidade de Fornecimento no FMS)
UMMIPS Uniform Materiel Movement and Issue Priority System
UND Urgency of Need Designator
US ARMY Exército dos Estados Unidos da América
US NAVY Marinha dos Estados Unidos da América
USAF Força Aérea dos Estados Unidos da América
USG United States Government
WWRS World Warehouse Redistribution Services
1.4 AMBITO
1.5 FUNDAMENTO
2.1 ESTRUTURAÇÃO
2.1.1 ORGANOGRAMAS
COMAER
EMAER
SDAE SDAR
COMAER
EMAER
COMGAP
DIRMA
B
SDA
E
AESU
TSUP
TSAX´ INSPETOR
ASSESSORIA
CONTÁBIL DE SUPRIMENTO
TSAR TSCS
CHEFIA
SEÇÃO
AUXILIAR
Organograma das Seções de Suprimento dos ESM das Bases Aéreas - Figura 4
OBS.: Os Remotos, que por qualquer motivo forem ativados em Organizações que não
possuam G/ESM, terão que fazer as necessárias adaptações e seguir o estipulado neste
manual.
2.2 ATRIBUIÇÕES
2.2.2.1.2 Armazenagem
2.2.3.1.2 Armazenagem
2.2.8 CELOG
2.3 RESPONSABILIDADES
3 NACIONALIZAÇÃO
3.1 HISTÓRICO
4 CONTROLE DE SUPRIMENTO
4.1 CATALOGAÇÃO
4.1.1 CONSIDERAÇÕES
4.2.1.1.1 Convencionais
4.2.1.1.3 Regulamentares
4.2.1.2 Composição
CATEGORIAS E GRUPOS
00 PUBLICAÇÕES GERAIS.
00 - 15 Manuais de inspeção geral.
00 - 25 Publicações miscelâneas.
00 - 35 Tabelas de dotação.
00 - 75 Publicações de segurança aérea.
00 - 80 Treinamento de aviação.
00 - 500 Índices de publicações.
01 AERONAVES.
01-1 Geral.
01-20 Aeronave Boeing.
01-20E Tipos de bombardeio.
01-20EG Modelo B-17-G.
01-40 Aeronave Douglas.
01-60FE Modelo T-6-C.
01-230 Tipos de helicópteros.
02 MOTORES.
02 A Motores alternativos.
02 A 10 Motores Pratt e Whitney.
02 A 10 D Modelos da série R-1340.
02 A 35 Modelo Wright.
02 A 35 H Modelos R-1820-82, 82A,88.
02 B Modelos a jato.
02 F Motores a foguete.
03 ACESSÓRIOS.
03 1 Geral.
03 5 Equipamento elétrico.
03 20 Hélices e acessórios.
03 30 Equipamento hidráulico e de ar.
03 115 Transmissões.
04 Forragens e materiais de borracha.
05 Instrumentos.
06 Combustíveis, lubrificantes e gases.
10 Equipamento fotográfico.
13 Pára-quedas e equipamento pessoal.
16 Equipamento eletrônico.
18 Maquinaria, ferramentas e equipamento de testes.
24 Produtos químicos.
51 Instalações a bordo de navios.
MCA 67-1/2007 59
4.2.2.3.2 Categoria
0 Índice
00 Publicações Gerais.
1 Publicações de avião.
2 Publicações de motores de avião.
3 Publicações de hélices de avião.
14 Publicações sobre engenhos de desaceleração de pára-quedas, equipamentos pessoal
e de sobrevivência.
50 Publicações de equipamentos de serviços especiais.
1 - Aeronave em geral.
1A - Avião anfíbio.
1B - Avião de bombardeio.
1C - Avião de transporte (carga).
1F - Avião de Caça.
1T - Avião de treinamento.
MCA 67-1/2007 61
Exemplo:
1C-130 (modelo C-130 série geral).
1C-130E (modelo C-130 série E).
1C-130H (modelo C-130 série H).
Exemplo:
1C-130E-01 - Lista de Publicações Aplicáveis (LOAP).
1C-130E-1 - Manual de vôo.
1C-130E-2 - Manual de manutenção.
1C-130E-3 - Instruções para reparos estruturais.
1C-130E-4 - Catálogo de peças ilustrado.
NOTA:
1 F -5 E -4
Av
Publicação
específica
Tipo do Av (catálogo de Peças)
Modelo do Av Série do Av
62 MCA 67-1/2007
Apenas uma aeronave da FAB, o C-115, é apoiado com esse tipo de Ordem
Técnica (OT), com respeito apenas a equipamentos e componentes instalados, visto que a
célula é apoiada com Ordem Técnica (OT) da Havilland, e o motor com Ordem Técnica (OT)
da General Eletric.
4.2.3.2.1 Grupo
4.2.3.2.2 Sistema
Quando dois ou mais Sistemas forem servidos por uma só fonte de força, esta
será tratada, separadamente, num capítulo apropriado. Por exemplo: O Sistema Pneumático,
Capítulo 36, fornece AR para o Sistema de Condicionador de Ar, Capítulo 21 e para o
Sistema de Arranque do motor, Capítulo 80.
4.2.3.2.3 Subsistema
4.2.3.2.4 Unidade
21 30 1
4.2.3.3.1 A ATA 100 desmembra uma aeronave em "Grupos", tais como Estrutura, Hélice,
Motores, etc.
MCA 67-1/2007 65
4.2.3.3.2 Cada grupo é formado por vários "Sistemas", tais como Ar Condicionado, Fonte
Elétrica, Trem de Pouso, Sistema Pneumático, etc. Cada sistema recebeu um número de
referência que representa o Capítulo. Sendo assim, teremos:
Sistema de Ar Condicionado............Capítulo 21
Sistema Pneumático..........................Capítulo 36
4.2.3.3.3 Em geral, os sistemas são muito complexos para serem tratados de uma só feita,
conseqüentemente, a ATA 100, faz com que tais sistemas sejam divididos. Por exemplo: o
trem de pouso, capítulo 32, é descrito de maneira geral e depois dividido em trem de nariz e
trem principal. Esta divisão do sistema recebe número de referência que aparece logo em
seguida ao número do Capítulo; sendo assim, a descrição geral sobre o trem de pouso é o
32-00; o trem de nariz é o 32-20 e o trem principal é 32-10.
NOTA: Quando se tratar de uma descrição geral, terá sempre como referência o "00".
4.2.3.3.4 Em alguns casos, o subsistema ainda pode ser complexo o bastante para exigir outras
divisões; estas serão indicadas pelo quarto algarismo, tal como:
34 Navegação
Conclusão:
Exemplos:
32 -10 -1
Sistema/capítulo Unidade/Assunto
34 -12 -4
Sistema/capítulo Unidade/Assunto
Quando for descrição geral, será indicado por "00" no segundo elemento, ou
por "0" no terceiro elemento.
Exemplos:
Exemplo:
34-12-4
CAPÍTULOS TÍTULOS
AERONAVES (GRUPO)
8 Nivelamento e Pesagem
9 Reboque e Rolagem
10 Estacionamento e Amarração
11 Cartazes Necessários
12 Abastecimento
20 Célula-Método Padrão
21 Ar Condicionado
22 Vôo Automático
23 Comunicações
24 Força Elétrica
25 Equipamento e Acessórios
26 Proteção Contra-Incêndio
27 Comandos de Vôo
28 Combustível
29 Força Hidráulica
30 Proteção Contra Gelo e Chuva
31 Instrumentos
32 Trem de Pouso
33 Luzes
34 Navegação
35 Oxigênio
36 Pneumático
37 Vácuo
38 Água e Detritos
49 Força Auxiliar de Bordo
ESTRUTURA (GRUPO)
51 Estruturas
52 Portas
53 Fuselagem
54 Naceles e Colunas
55 Estabilizadores
56 Janelas
57 Asas
72 Motor Alternativo
73 Combustível do Motor e Comando
74 Ignição
75 Ar
76 Comandos do Motor
77 Indicadores do Motor
78 Descarga
79 Óleo
80 Partida
81 Turbinas (Motores Alternativos)
82 Injeção de água
83 Caixa de Mudança (Sobressalentes)
91 Diagramas (Não aplicáveis a um determinado Sistema)
O catálogo de Peças é uma Ordem Técnica (OT) que fornece uma lista de
peças as quais compõem um conjunto maior de equipamento. Tais itens como uma aeronave,
um motor de aeronave, um conjunto gerador, etc, são considerados pela FAB como conjuntos
maiores de equipamento.
A ilustração e descrição das peças estão contidas nesta seção, sendo organizada
com as seguintes informações:
a) ilustrações;
b) grupo (fuselagem, asa, trem de pouso, etc.);
c) conjunto principal (Major Assembly) - ponta da asa, sistema de óleo, etc.;
d) número de Figura e índice - dois números separados por um traço. O
primeiro indica a ilustração ou desenho aplicável e o segundo indica a peça;
e) número de peça;
70 MCA 67-1/2007
4.2.4.1.6 Organização
4.2.5.1 Apresentação
Este nível de especificação militar, agrupa uma determinada gama de itens que
têm características semelhantes entre si, formando uma espécie de família de itens, onde cada
variação na família seria estudada nos níveis mais detalhadores de especificação. Isto é válido
para componentes, conjuntos, unidades, e etc, esta especificação normalmente não desce a
subníveis.
Então, para itens que estão inseridos em uma família, que apresenta uma
variação de conduta bem definida, a Especificação Militar é apresentada até 3 (três) níveis:
Assim temos uma codificação que pode ser dividida em duas partes.
Portanto neste nível não temos uma relação direta de identificação com um
item determinado. A primeira atualização que uma publicação tem, acrescenta-se a letra A ao
final de sua especificação. A cada nova atualização a letra é trocada seguindo a ordem
alfabética.
Exemplos: MIL-F-15160. O "F" é de fusível e o nº 15160 sem mais nada à frente indica que
esta especificação trata da padronização de um grupo de fusíveis.
MCA 67-1/2007 73
OBS.: Às vezes essa publicação não apresenta a palavra MIL compondo a primeira parte da
sua designação. Podendo então vir uma letra ou outra palavra. Porém a estrutura de
apresentação é a mesma apresentada acima e, se for o caso da especificação apresentar 3 (três)
níveis, o mesmo ocorre nas descrições abaixo.
Este número nos dá uma referência única para determinado item que esteja
enquadrado dentro dos parâmetros referenciados na Especificação Militar MIL-LETRA-
Nº/Nº. E sua formação é uma composição de dados físicos e técnicos da peças. Portanto, é
uma codificação significativa.
4.2.5.2.2 MS Número
4.2.5.2.3 MIL-STD-Número
GRUPO 10 - ARMAMENTO
CLASSES
CLASSES
CLASSES
Convém notar que as classes dentro do grupo não apresentam uma seqüência
contínua, apresentando espaços entre uma e outra. Isto foi uma maneira que o FSC encontrou
para permitir uma absorção dos itens produzidos pela inovação tecnológica, troca de classes
motivadas pela revisão de uma característica do item etc.
4.2.6.4 Classificação Federal Para Fabricante - Federal Supply Code For Manufacturers
(MFSC)
CÓDIGO DESCRIÇÃO
8. Organização não fabril que seja vendedora ou distribuidora de material não enquadrada
nos códigos 2, 4 ou 6;
9. Departamentos ou unidades do MD; e
10. Organizações nacionais associadas ao desenvolvimento de normas/especificações ou
documentos normativos relacionados à padronização de itens do segmento militar.
NXXXK
K - letra atribuída ao Brasil pela
NAMSA
X - alfanumérico
N - numérico
b.1 ) EUA
A constituição padrão definida pela NAMSA para outras nações apresenta três
metodologias:
b.2.1 03 (três) caracteres alfanuméricos prefixados por um caracter alfabético
significativo (distinto para cada nação) e sufixado por um caracter
numérico;
b.2.2 03 (três) caracteres alfanuméricos prefixados por um caracter numérico e
sufixado por um alfabético significativo distinto para cada nação;
b.2.3 03 (três) caracteres alfanuméricos prefixados e sufixados por um caracter
alfabético distinto para cada nação.
b.2.4 Por definição do SOC o caracter "I" tem seu uso restrito a NAMSA e o
caracter “O” não pode ser utilizado para a formação de NCAGE.
MCA 67-1/2007 79
Legenda:
@ - caracter alfabético.
# - caracter numérico.
* - caracter alfanumérico.
b.3) EXCEÇÃO:
A - ARMY - Exército
N - NAVY - Marinha
MC - Marines Corps - Fuzileiros Navais
AF - AIR FORCE - Força Aérea
NOTA: Quando o Catálogo Federal de Estoque for publicado somente com itens de um único
código de administração de material - (MMC - Material Management Code) a designação do
Serviço (Letras AF) é seguida pelo Código MMC de duas posições aplicáveis mostrado entre
parênteses.
XJ - significa que estas listas contêm componentes de estrutura (célula) da Aeronave Northrop
F-5.
4.2.7.2.1 Introdução
Trata também dos meios em que estão disponíveis as publicações, tais como,
papel, fita magnética ou microficha e sobre comentários, dúvidas e sugestões pertinentes às
publicações e os órgãos responsáveis pelo seu processamento.
São os seguintes:
- A - ADD (adicionado itens novos),
- C - CHANGE (mudado).
OBS.: Quando aparecer o "C", haverá um asterisco (*) logo após o elemento modificado nesta
edição.
Contudo, se houver uma mudança de FSC e/ou DML (Demil Code) somente
será indicado por um asterisco, e não haverá a marcação com o "C" nesta coluna, a menos,
que outros elementos tenham sido modificados.
-D - DELETION (Superado)
-R - REACTIVATION
OBS.: Se aparecer na primeira posição deste campo o Código "E", indicará que o preço
Unitário é "Estimado" na moeda americana.
i) SLC: Shelf Life Code - Código de "Tempo Limite de Estocagem" - TLE.
Um caractere alfanumérico que mostrará o tempo que o item permanecerá
sem perder suas características de uso e o tempo, que após vistoria, poderá
ser somado ao "TLE". Detalhes ver C1, V2 - Apêndice "E";
j) SEC: Controlled Inventory Item Code - Código de Item com Inventário
Controlado;
NOTA: Observar campos 4 e 5 (USAF) para requisição no FMS. Detalhes ver C1, Vol 2,
Apêndice "H".
Esta publicação apresenta os nomes dos itens incluídos dentro de cada classe,
listados alfabeticamente, sob o nº da classe e o título. As classes são mostradas em grupo, na
ordem numérica do sistema de códigos numérico do FSC.
88 MCA 67-1/2007
Figura 6
4.2.7.6.2 FED LOG Characteristics Search
Deve ser usado de modo interativo com o FED LOG. Permite ao usuário
pesquisar NSNs a partir de características técnicas previamente definidas.
4.2.7.6.7 Management Data (MD) and Interchangeability and Standardization (I&S) - Dados
Administrativos e intercambiabilidade e padronização (Figura 9).
REFERENCE NUMBERS
Part Number
Model Number
Type Number
MS Drawing Number
Drawing Number
Aerno Number
Military Specifications Number
17
2
2489678
3542
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
9 8 7 4 6 A N 9 3 1 - 4 - 1 6
W 1 1 9 4 B A 2 4 6 0
9 A 2 4 6 0 K
1 - 2 M R S B H 1 0
D C O - 1 9 5 2 D C O - 1 9 5 2
A 2 4 6 0 D C O A 6 5 L
3 2 P 0 1 0 W 1 1 9 4 B
D C 0 A 7 6 5 L 0 K 2 0 7
A N 9 3 1 - 4 - 1 6 1 - 2 M R S
0 K 2 0 7 1 6 0 1 2
3 2 F 0 1 0 3 5 4 8 7 1
B H 1 0 3 - 5 4 8 7 A
1 6 0 1 2 3 A 5 4 8 7 A
A 2 4 6 0 K 3 2 F 0 1 0
3 5 4 8 7 A 3 2 P 0 1 0
3 5 4 8 7 A 3 5 4 8 7 A
O nome do item pode ser constituído por uma só palavra (o nome básico) ou
exigir uma outra complementar (o nome modificador).
OBS.: Cabe ressaltar que a atribuição do nome básico e do nome modificador, quando de sua
implantação dentro do sistema informatizado de controle de material, deverá ser em inglês,
quando o mesmo for adquirido no exterior e em português, quando tratar-se de aquisição de
um item nacionalizado, tomando-se como base a documentação recebida do
fabricante/fornecedor e após análise das informações recebidas.
As LDC são preparadas para cada artigo, servindo de base para descrição de
cada item que se subdivide cada artigo. Por exemplo, a LDC do artigo "ENVELOPE" será
utilizada, como modelo, para descrição detalhada de cada envelope (de papel branco ou
pardo), cada tipo (abertura no topo, abertura lateral, etc.) e de cada dimensão (11,0 x 22,9;
16,2 x 22,9; 24 x 30, etc.).
Ex.: 5310-00-639-3880
3110-00-156-6816
5680-00-280-1734
A fixação das dotações e níveis iniciais é feita com base em fatores diversos, os
chamados elementos de previsão: quantidade, importância relativa, probabilidade de pane,
96 MCA 67-1/2007
manutenção periódica, emprego previsto etc. Ela ocorrerá normalmente, por ocasião da
introdução na Força Aérea Brasileira, de uma nova aeronave ou equipamento.
4.3.1.5 Padronização
4.3.1.9 Aquisição
Ciclo médio
de estoque
100
Estoque
Médio 8
(150) Estoque de 0
Segurança Dias 10 20 30 40
50
Ciclo médio
de estoque
100
Estoque
médio 0
(140) Estoque de 10 12 20 30 40
segurança Dias
40
MCA 67-1/2007 99
Ciclo médio
de estoque
100
Estoque
médio 0
(200)
Estoque de Dias 8 12 20 30 40
segurança 100
10
Figura 10
4.3.2.4 Elementos de Consumo
A importância dessa atividade é tal que, mesmo que se tenha realizado uma
Determinação das Necessidades Iniciais (DNI) bem próxima da realidade, a sua má execução
certamente causará indisponibilidade de aeronave ou equipamento. A determinação das
necessidades iniciais (DNI) que é calçada em estimativas, dificilmente atingirá 100%, o
comportamento das condicionantes utilizadas, será sempre, de alguma forma um pouco
diferente do previsto, exigindo periódicas reformulações.
4.4 CONTROLE
No desenvolvimento desse sistema, deve se ter em conta o que ele será capaz
de permitir:
a) a manutenção dos investimentos em estoque reduzidos ao mínimo
compatível com as necessidades de manutenção e operação das OM;
b) o tratamento seletivo dos itens de material, concentrando mais tempo e
atenção nos itens mais importantes, quer pela sua essencialidade militar,
quer pelo seu valor, e empregando controles mais simples e menos
freqüentes aos menos importantes e de menor valor;
c) o estabelecimento de uma política de formação de estoques de material e de
recompletamento automático de estoques, influenciada, no grau adequado,
pela Determinação das Necessidades Iniciais (DNI), custo, demanda e
tempo de pedido e recebimento;
d) a redução do número de itens em estoque, através da contínua destinação
dos excessos;
e) o controle integrado dos estoques de todos os projetos, permitindo o melhor
atendimento das necessidades e redistribuições;
f) o controle e o acompanhamento da demanda e da requisições efetuadas; e
f) g) a permanente atualização dos níveis de estoque.
MCA 67-1/2007 101
A lógica por trás da Análise ABC é de que 20% dos clientes ou produtos da
empresa são responsáveia por 80% das vendas, e talvez uma porcentagem ainda maior de
lucros. O primeiro passo na Análise ABC é escalonar os produtos pelas vendas, ou
preferivelmente pela contribuição da organização, se tal dado está disponível. O próximo
passo é verificar as diferenças entre itens de alto volume e baixo volume, que podem sugerir
como certos itens podem ser administrados.
Para os itens A, uma revisão diária ou contínua do estado do estoque pode ser
apropriada. Os itens B podem ser revistos semanalmente, enquanto que os itens C devem
receber menos atenção. Diferentes níveis de serviços a clientes podem ser estabelecidos para
cada categoria de estoque. Um pedido de 98% de taxa de preenchimento pode ser estabelecido
para os itens A, 90% para os itens B, e 85% para os itens C. Esta política resultaria em um
nível global de 95% de serviço ao cliente, conforme apresentado na Tabela 2. Observando os
itens A, nota-se que a gerência enfatiza os produtos que mais contribuem com as vendas e
com a lucratividade.
100
10% c
90
20% B 80
70
60
50
70% A 40
30
20
10
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70 80 90 100
C
A B
5% 10% 65% 20%
Figura 11
A 70 98 68.6
B 20 90 18.0
C 10 85 8.5
100 nível de serviço global 95.1
Tabela 2
eficiente, nem econômico, estocar todos os itens em serviço; uma dose de risco pode e deve
ser assumida, em torno daqueles materiais de menor probabilidade de avaria. Além disso, nem
todos os itens necessitam de substituição completa, é o caso dos equipamentos, por exemplo,
bastando termos alguns de seus componentes para apoiar o respectivo reparo. Alguns outros,
podem, ainda, ser facilmente obtidos ou produzidos localmente, com os próprios recursos do
consumidor, sem necessidade da formação de estoque.
a) MATERIAL REPARÁVEL - Normalmente é dada especial atenção
gerencial aos equipamentos e itens mais complexos, segregando sua
administração da administração dos demais itens de material, pois os
problemas de obtenção, controle e distribuição desses dois grupos são
basicamente diferentes. As decisões relativas aos equipamentos e aos
grandes itens são tomadas, no Órgão do Nível Direção, recebendo
verificações gerenciais a cada passo do processo de Suprimento. Eles são
controlados individualmente, quer quando em uso, quer quando em estoque
e somente são fornecidos mediante a devolução do avariado. Face a sua
importância, exigem análise detalhada de todos os fatores que afetam seu
suprimento e demanda. São, quase sempre, reconhecidos pelo seu alto valor,
importância para o serviço e dificuldades para obtenção ou produção; e
b) MATERIAL DE CONSUMO - Embora de valor bem inferior, os demais
itens, principalmente os sobressalentes, têm, também, grande importância
para o apoio à operação e correspondem a cerca de 90 a 95% do total de
itens no sistema. Alguns são tão críticos para a eficácia militar e o
aprestamento quanto àqueles de maior valor. Sua grande quantidade não
permite uma administração tão detalhada e sob medida e devem ser,
portanto, objeto de formação de estoques, principalmente aqueles de uso
corrente em vários projetos e de troca obrigatória nas revisões programadas
das aeronaves e equipamentos reparáveis.
4.4.2.4.1 Classe A - Material "Utilizável" - Será considerado Material Utilizável, todo aquele:
OBS.: As quantidades superiores aos níveis de estoque, somente serão consideradas como tal,
após minucioso estudo realizado pelo Órgão Central através do Parque Central de cada
projeto, para verificar a possibilidade de aproveitamento de componentes, para atender itens
críticos de suprimento e para reavaliação dos níveis.
G L 6 1 2 3 0 0 7 A 3
G L A 1 2 3 0 0 7 A 3
4.5.2.4.3 O valor mínimo de cada requisição é fixado em US$ 10.00, para evitar a emissão de
requisições com valores inferiores ao custo da aquisição.
4.5.2.4.4 Ao emitir uma requisição, a OM responsável não deverá possuir quaisquer tipos de
dúvidas tanto na alocação de recursos financeiros quanto na parte técnica. Em suma, a OM
requisitante deverá ser precisa quanto da colocação da requisição para aquisição.
4.5.2.4.5 Para que a requisição seja efetivada nas Comissões de Compra é necessário que ela
contenha os seguintes dados:
a) número da peça;
b) nomenclatura do item no idioma do país do fabricante ou no idioma inglês;
c) CFF (Código Federal do Fabricante);
d) NSN (Número de Estoque Nacional), se houver; senão a classe do material;
e) preço unitário(na impossibilidade de informar o preço correto, procurar nas
sites apropriados de pesquisa para informar o preço mais aproximado dos
itens, caso ele ainda não tenha sido implantado ou esteja desatualizado por
uma compra muito antiga);
f) NHA (conjunto maior);
110 MCA 67-1/2007
4.5.2.4.6 Utilizar uma das duas prioridades “E” ou “N” para indicar às Comissões de Compra
o tratamento que deverá ser utilizado para a aquisição do material:
a) prioridade “N” para as requisições normais; e
b) prioridade “E” para as requisições para atender as situações de emergência
definidas neste manual.
4.5.2.4.10.1 AIFP - Aeronave Indisponível por Falta de Peças - Uma aeronave encontra-se
nesta situação, quando está impossibilitada de voar, por falta de determinada(s) peça(s) ou
componente(s). A aeronave estará na situação AIFP se a(s) peça(s) ou componente(s) não
existir(em) no estoque da FAB, após serem observados, também, os permutáveis e todos os
recursos locais para consegui-lo(s). A aeronave não será considerada AIFP quando:
a) em manutenção (programada ou não);
b) em cumprimento de diretivas técnicas; e
c) acidentada.
4.5.2.4.10.4 IPLR - Item Paralisando Linha de Revisão - Uma aeronave ou item reparável
encontra-se nesta situação quando a falta de determinado(s) item(s) estiver(em) ocasionando a
paralisação de sua revisão;
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
G L 6 R 6 0 0 0 7 A 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
G L A R 1 2 3 0 1 A 3
4.5.2.6.2 Exceção feita aos itens sem número de série, que são remetidos em lotes superiores a
50 unidades (ex.: VANES, BLADES, SEGMENTOS, etc.), para os quais serão emitidas
requisições de serviço de até 10 unidades.
4.5.2.6.4 Abrir uma ordem de serviço “OS” no sistema de controle de material, para cada
unidade a ser remetida, mesmo que seja do mesmo PN, para acompanhamento e registro de
histórico de serviços de material.
4.5.2.11.1 Item Recuperável – CÓDIGO “R” - É o item que satisfaz às seguintes condições:
a) são emitidas publicações específicas necessárias para a sua revisão;
b) é movimentado como conjunto completo entre o órgão utilizador e o Órgão
recuperador,
c) não perde a individualidade pela instalação em conjunto maior;
d) responsabilidades de delineamento: é responsabilidade do Parque Oficina
delinear cada item ‘R’ que revisa, conforme prevê a ICA 65-15 (Parque
Central e Parque oficina, Conceituação e Atribuições); e
e) exemplos de Itens Código de Categoria ‘R’:
− motor, carburador, magneto, bomba de gasolina, etc.,
− turbina, FCU, bomba de combustível, etc.,
− hélice, governador, sincronizadores de hélice, etc.,
− trem de pouso, roda, conjunto de freio, etc.,
− altímetro, velocímetro, transmissores e indicadores de pressão de fluxo,
de posição, de nível, gerador de taquímetro, indicador de RPM, etc.,
MCA 67-1/2006 115
4.5.2.11.8.1 O código de categoria “L” (REPARÁVEL) corresponde aos itens de códigos das
categorias R, T, e D que passaram a ter similar nacionalizado.
4.5.2.11.8.3 Os itens implantados no SILOMS com esses códigos não serão renovados, a
aquisição será, em princípio, sempre do seu similar nacional.
4.6 INVENTÁRIO
No Armazém Utilizável:
a) quando da estocagem de itens oriundos de processos de aquisição,
transferências entre unidades e projetos, ajustes a maior ou conclusão de
ordem de serviço; e
b) quando da retirada do material aeronáutico do estoque para fornecimentos,
recolhimentos, ajustes a menor ou transferências.
No Armazém Reparável:
a) quando da estocagem do material aeronáutico avariado oriundo do setor de
recebimento, linhas de manutenção, oficinas ou suprimentos remotos; e
b) quando da retirada do material aeronáutico avariado do estoque para sofrer
reparo em oficinas internas ou externas.
4.6.1.1.2 Vantagens
Mensal.
4.6.1.2.2 Vantagens
4.6.1.3.2 Vantagens
4.6.1.4.2 Planejamento
4.6.1.4.3 Procedimentos
4.6.1.4.4 Cuidados
5.1 FINALIDADE
5.4.2.1 Para efeito deste Manual serão considerados como bens de estoque os bens móveis:
a) de consumo;
b) de uso duradouro; e
c) permanente.
5.4.3.1 Nos Parques e Remotos, o inventário mensal será realizado, com base nos critérios
estabelecidos em capítulo próprio deste, Manual de Suprimento, para o material armazenado
no armazém do utilizável.
5.4.3.2 O inventário e seus ajustes deverão estar prontos até a data de fechamento do SIAFI,
conforme estabelecido na ICA 172-4.
5.4.5.2 Para que haja um melhor controle das modificações patrimoniais e de seus registros no
SIAFI, o Gestor de Material Aeronáutico, deverá arquivar, mês a mês, em forma de processos,
os Demonstrativos Contábeis Analítico e Sintético, juntamente com os documentos
comprobatórios mencionados em 5.4.2.4, que ficarão à disposição dos Órgãos de Controle.
5.4.5.4 Os Gestores de Material Aeronáutico deverão se utilizar, dos códigos de eventos e das
contas contábeis, especificadas na ICA 172-4, item 6 (Execução Patrimonial).
6 OBTENÇÃO
6.1 FINALIDADE
6.2 OBJETIVOS
6.3 METAS
6.3.3 Obter o material e serviços para atender o período planejado de consumo de 12 meses.
6.3.4 Obter o material e serviços planejados no menor prazo possível e com o melhor preço.
6.3.5 Controlar o processo de obtenção, através do SILOMS e cancelar os pedidos que não
obtiveram cotação até 23 de cada ano.
128 MCA 67-1/2007
6.3.7 Utilizar completamente todo o material obtido e reparado, nos 12 meses subseqüentes ao
recebimento, para os grupos dos itens críticos, de Troca Obrigatória e Renovação de
Estoques.
6.4.2 D-30 – Antecedência de 30 dias da data provável de liberação dos recursos financeiros
no exterior.
6.4.3 D+30 – Data de 30 dias após a data provável de liberação dos recursos financeiros no
exterior.
6.4.4 D-27 – Data início das cotações e licitações para os pedidos críticos.
6.4.5 D+3 – Data início das cotações e licitações para os pedidos de troca obrigatória.
6.4.6 D+33 – Data início das cotações e licitações para os pedidos normais.
ND 30 ND 39 ND 52
OM
BRASIL EXTERIOR BRASIL EXTERIOR BRASIL EXTERIOR
6.6.1.1 As necessidades devem ser levantadas e agrupadas por prioridades, a fim de viabilizar
as cotações em tempo desejável, as quais deverão ser apresentadas no respectivo PTA, através
de Planilhas eletrônicas, contemplando:
a) itens críticos;
b) itens de troca obrigatória nas Unidades Aéreas;
c) itens de renovação de estoque;
d) itens para serviço de reparos;
e) nacionalização; e
f) itens de investimento.
6.6.2 NÍVEIS DE ESTOQUE
6.6.2.1 O cálculo do material a ser obtido deverá suprir os níveis de estoque para 12 meses de
consumo, devendo adicionar o fator de segurança de 3 meses.
6.6.2.2 As OM apoiadas deverão concluir, até o último dia útil de setembro do ano em curso,
a necessidade de material de troca obrigatória, para um período de 12 meses de consumo,
visando ao próximo exercício.
6.6.2.3 Para os casos específicos de itens que necessitem níveis de estoque superior ao acima
determinado, os pedidos deverão ter seu campo de observação preenchido com as respectivas
justificativas.
6.6.3.1 Consideram-se itens críticos aqueles que apresentaram situação de emergência (AIFP,
IPLR, ANCE) no ano anterior, que não foram atendidos, que necessitaram de um processo de
obtenção para sua solução, e que seus estoques atuais não possuam níveis de atendimento para
12 meses.
6.6.3.2 As requisições pertencentes a esses grupos deverão ser identificadas por um atributo
de item crítico nas requisições junto ao SILOMS.
Em D, todos os itens deste grupo deverão estar inseridos no SILOMS para que
os Órgãos de Compra iniciem o processo de compra, ficando a OM requisitante responsável
pelo acompanhamento dessa fase.
6.6.5.1.5 Nacionalização
6.6.6.1 SILOMS
Existe, ainda, o módulo de Suprimento, que visa ao controle dos dados para o
gerenciamento de material em estoque ou em movimento, bem como disponibiliza
informações relevantes que viabilizam as renovações recomendadas de estoque dos remotos.
6.6.7 PESSOAL
6.6.7.1 TÉCNICO
6.6.7.2 DE SUPRIMENTO
6.6.7.3 DA CATALOGAÇÃO
6.6.8 EQUIPAMENTOS
Os diversos setores de suprimento devem estar capacitados com computadores
ligados à Intraer, ao SILOMS, e pelo menos um à Internet, a fim de permitir consultas
externas.
6.6.8.2 PUBLICAÇÕES
6.6.8.2.1 As Ordens Técnicas utilizadas, como fonte de consulta, devem estar atualizadas, a
fim de fornecer informações precisas aos órgãos de compra.
As datas previstas de colocação dos pedidos separados por grupos, deverão ser
seguidas conforme o item 6.4.
6.7.4 CRONOGRAMA
6.7.4.5 Nacionalização
6.7.7.1 SILOMS
6.7.8 PESSOAL
6.7.8.1 Técnico
6.7.8.2 Suprimento
6.7.8.3 Equipamentos
6.8.1.2.1 Nas CAB e CELOG, o prazo desejável deverá ser de 15 dias, excetuando-se os casos
em que se configurar emergência.
MCA 67-1/2006 135
CABW 3 2 1
CABE 3 2 1
BRASIL 3 4 1 2 5 6
DARJ 1 4 2 3 5 6
OM 2 4 1 3 5 6
6.8.1.5.2 A documentação deverá ser enviada com a antecedência mínima de 72 horas, uma
vez que a falta de documentos no momento de desembaraço no destino poderá causar multas,
taxas exorbitantes de hospedagem do material, perda e até mesmo a confiscação desses
volumes, quando no exterior.
6.8.1.6.2 O material rejeitado durante o recebimento deverá ser analisado com intuito de
verificar se a sua falta causará situação de emergência. Caso se confirme, a OM requisitante
deverá informar a necessidade urgente aos Órgãos de Compra, a fim de se buscar uma solução
mais rápida possível para a discrepância.
6.9.2.2 A classe de material que possui controle de tempo em serviço, de TLV e de TLE
deverá sofrer tratamento e controle separado dos demais itens, objetivando evitar solução de
continuidade.
MCA 67-1/2006 137
6.9.2.6 A Subdivisão de Suprimento de cada Parque deverá informar aos setores envolvidos
(oficinas, linhas de revisão e controle de Ordens de Serviço) o recebimento do material em
emergência, crítico e de investimento.
6.10.1.5 O controle das obtenções por grupos de itens críticos, os de troca obrigatória, os de
renovação normal, os reparáveis e os nacionalizados, deverão sofrer um gerenciamento
diferenciado pelas OM requisitantes, a fim de permitir um maior controle dos Órgãos
envolvidos, no tocante ao cumprimento das Diretrizes estabelecidas pelo Órgão Central do
Sistema.
6.11.4 Analisar os pedidos com longas DPE, após a última cotação dos Órgãos de Compra,
sob os seguintes aspectos:
a) obsolescência do item e/ou conjunto maior;
b) possibilidade de utilização de alternados e compatíveis;
c) inexistência de fabricante;
d) informações incorretas ou inconsistentes nos pedidos;
e) item de aplicação militar;
f) item controlado, devido a sua natureza, a exemplo: químicos, radioativos etc.;
g) item de fabricação sazonal;
h) possibilidade de obtenção no FMS ao invés da área comercial e vice-versa; e
i) possibilidade de nacionalização.
6.11.4 Realizar o cancelamento, por intermédio dos Órgãos de Compra, os pedidos que se
encontram com as DPE vencidas há mais de 8 meses e sem respostas dos fornecedores, após
uma criteriosa análise das OM requisitantes.
6.11.5 Realizar o efetivo controle de recebimento dos itens críticos e de troca obrigatória, bem
como executar ações para que os demais pedidos normais não venham causar impactos nos
seus respectivos PTA.
7 FMS
7.1 FINALIDADE
7.3 HISTÓRICO
Programa através do qual são fornecidos artigos militares, bem como serviços
relacionados com o emprego desses artigos, sob forma de doação, ou seja, o país que os
recebe não tem compromissos financeiros.
AERONAVES RECEBIDAS
01 FAIRCHILD C – 119 G
02 DOUGLAS C – 54
03 GRUMMAN P – 16A
04 BOEING B – 17
05 DOUGLAS EC - 47
06 DOUGLAS F – 47 THUNDERBOLT
07 LOCKHEED P – 15 - NEPTUNE
08 LOCKHEED F – 80 - SHOOTINGSTAR
09 LOCKHEED T – 33A
10 CESSNA L – 19
11 BELL UH - 1D
12 BELL UH - 13J
13 SIKORSKI UH - 19D
14 SIKORSKI SH - 34J
forma, confere aos países compradores preços mais baixos, bem como os benefícios e
garantias aplicáveis aos produtos do seu interesse, face ao considerável volume de bens e
serviços adquiridos.
Normalmente, 80% dos itens requisitados são fornecidos dos estoques do DoD,
e o restante através de subcontratos com a indústria americana ou outras fontes.
Os valores dos “cases” são registrados nas LOA, e o acerto final é executado
no encerramento do mesmo, após resolvidas todas as pendências contratuais. Historicamente,
os custos têm-se mantido dentro do planejamento ou um pouco abaixo, sendo as verbas
excedentes estornadas ao requisitante.
Os valores das taxas giram entre 2,5% e 5%, dependendo do item ou serviço
prestado. Estatisticamente, apesar do acréscimo das taxas, condições consideravelmente
vantajosas têm sido obtidas.
7.5.1 ORIGEM
7.5.2.1 DIRMAB
7.5.2.1.2 Prestação de serviços de natureza militar para apoio técnico aos sistemas de defesa
sob responsabilidade da DIRMAB.
7.5.2.1.11 Armamentos.
7.5.2.1.12 Mísseis.
7.5.2.2 DECEA
7.5.2.4 DIRSA
7.5.2.4.2 Medicamentos.
7.5.2.5 DEPENS
7.5.2.6 DIRENG
7.6.1.1 Introdução
7.6.1.2.3 Caso seja necessária a abertura de “cases” fora da renegociação, deverá ser efetuado
contato com o EBL, através da DIRMAB, Seção FMS, para formalização do pedido junto ao
órgão aplicável do USG.
ADMINISTRADOR MATERIAL/SERVIÇO
COMGAP SISTEMA DE ARMAMENTOS
ITENS DE CONSUMO ("EXPENSE")
ITENS DE INVESTIMENTO ("INVESTMENT")
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
PUBLICAÇÕES (EXCETO FLIPS)
EQUIPAMENTO DE APOIO
DIRMAB REPARO
"KITS" DE MODIFICAÇÃO CLASSE IV
CAD/PAD
MUNIÇÃO
PIROTÉCNICOS
EXPLOSIVOS
PEÇAS DE REPOSIÇÃO PARA EQUIPAMENTOS;
PEÇAS DE REPOSIÇÃO, ATRAVÉS DO PROS;
DECEA SERVIÇOS DE CALIBRAÇÃO E REPAROS;
FLIGHT INFORMATION PUBLICATIONS - (FLIPS)
EQUIPAMENTOS PARA APOIO MÉDICO-HOSPITALAR
MEDICAMENTOS
DIRSA LIVROS E PUBLICAÇÕES TÉCNICAS DA ÁREA MÉDICA
SUPRIMENTOS PARA A ÁREA MÉDICA E DENTÁRIA
TREINAMENTO NA ÁREA DE ENG. DE CAMPANHA E DE
DIRENG
COMBATE A INCÊNDIO
CURSOS DE TREINAMENTO TÉCNICO E OPERACIONAL
DEPENS
DENTRO DE ORGANIZAÇÕES DO DoD OU LIGADOS A ESTE
EQUIPAMENTOS PARA APOIO AO SISTEMA DE
CTA (SISMETRA) METROLOGIA
SERVIÇOS DE CALIBRAÇÃO E REPARO
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
NOTAS:
1 - A categoria do material especificada na coluna "MATERIAL/SERVIÇO" refere-se ao
conceito do governo americano.
2 - DECEA, DIRSA, DIRENG, DEPENS e CTA deverão fornecer à DIRMAB, por ocasião
da reunião preparatória para a renegociação anual com o FMS (vide item 7.6.2), suas
necessidades em relação às categorias de material apoiados pela DIRMAB. A DIRMAB,
devidamente autorizada pelo COMGAP, abrirá os “cases” nos valores suficientes para
atender aos interessados.
MCA 67-1/2006 155
7.6.1.4.1 Requisitos
O Supervisor deve ser Oficial e o gerente de “case” pode ter o posto de Oficial
ou a graduação de Suboficial, ambos com o curso de FMS do ILA ou do “Defense Institute of
Security Assistance Management – DISAM”.
7.6.1.4.2 Designação
OBS.: O Supervisor e o Gerente de “case” serão sempre substituídos quando tiverem que se
afastar de suas funções por mais de 90 (noventa) dias.
7.6.1.5.1 Do Supervisor:
a) no instante oportuno, providenciar a devida informação para o EBL, Seção
FMS da DIRMAB e Divisão Técnica da CABW, quando ocorrerem as
indicações do Supervisor e do Gerente para o novo “case”;
b) após analisar o relatório, recebido do Gerente de ”case”, apresentar a LOA
ao escalão superior competente, abordando os dados mais significativos da
mesma e propondo sua assinatura ou a solicitação das modificações
necessárias, quando for o caso;
c) devidamente autorizado, alocar os recursos destinados aos “cases”,
observando as prioridades estabelecidas pelo Órgão responsável;
d) acompanhar, continuamente, a situação financeira do “case”, propondo
“amendments” ou seu encerramento, quando oportuno;
e) fornecer ao setor competente do Órgão responsável pelo Contrato as
previsões de custos trimestrais e anuais do “case”, com vistas a possibilitar o
pagamento dos “Billing Statements” e a elaboração das propostas
orçamentárias para os anos subseqüentes;
156 MCA 67-1/2007
7.6.1.5.2 Do Gerente:
a) quando do recebimento da LOA ou LOR, analisar, com acurada atenção, os
seguintes tópicos:
- prazo de validade da LOA/LOR;
- valor do depósito inicial;
- valor estimado do “case”;
- termos de venda “Terms of Sale”;
- descrição das linhas do Contrato;
- condição ou estado do material a ser fornecido;
- termos de entrega – “Delivery Terms Code”;
- tempo previsto para a entrega do material, a realização do serviço ou
período da operação (exemplo, operação “Red Flag”);
- cronograma de pagamento estabelecido;
- todas as notas explicativas contidas no corpo da LOA/LOR;
- Mark For;
b) apresentar relatório detalhado ao Supervisor do “case”, especificando as
características da LOA a ser assinada, informando se o Contrato atende aos
critérios definidos pelo Órgão requisitante, bem como se existe a
necessidade de solicitar “waivers” e/ou alterações nos termos propostos;
c) acompanhar os SDR, desde a fase da apresentação/submissão até a
conclusão, verificando se o(s) material(ais) está(ão) sendo encaminhado(s)
da maneira correta, dentro do prazo determinado e se os créditos foram
concedidos pelo Governo norte-americano;
d) requisitar ao DARJ as provas de recebimento do(s) material(ais) SDR,
certificadas por funcionário do Consulado norte-americano, no Rio de
Janeiro, mantendo-as arquivadas para o caso de necessidade de futuras
comprovações;
e) quando se tratar de “case” da CLSSA, da USAF, analisar a inclusão ou
exclusão de NSN no FMSO I, acompanhar a situação do “stock level” bem
como as mudanças nas condições,“liability and termination”, verificando se
os itens que vão ser fornecidos, através de uma “drawdown requisition”,
estão implantados no controle de estoque do SISMAB, bem como se os
preços são compatíveis com o “FED LOG”;
f) em seguida, fornecer a numeração das “drawdown requisitions” destacando
o “mark for”, isto é, o destino que deve ser dado ao material;
MCA 67-1/2006 157
7.6.2.1 Objetivos
Procedimentos Gerais:
a) definir o dia D, o "CUTOFF DATE" e informar aos órgãos envolvidos
(CABW/EBL, DECEA, DIRSA, CTA e demais setores da DIRMAB);
b) propor à USAF, USARMY e USNAVY o calendário e locais para
realização da renegociação (D-110);
c) solicitar à CABW/EBL, os relatórios necessários à renegociação das
Cooperativas Logísticas com a USAF e USARMY, caso ainda não os tenha
recebido (D-100);
d) efetuar reuniões com as OM requisitantes e demais setores da DIRMAB,
visando definir as necessidades referentes a reparo e calibração no FMS e
modificações no FMSO I da CLSSA da USAF, da NAVY e do USARMY
(D-100);
e) efetuar reuniões com CTA, DIRSA, DECEA e demais setores da DIRMAB,
a fim de definir suas necessidades (D-90):
- previsão de gastos nos “cases” comuns;
- abertura de novos “cases”;
- modificações nos “cases” existentes;
- problemas gerais;
- esclarecimentos por parte do USG (D-90);
f) informar à CABW/EBL o nome dos participantes e o grau de sigilo para o
qual os mesmos estão liberados (até D-60);
g) preparar e enviar os itens de ação (IA) e as atas resultantes das reuniões com
os PAMA, com a DECEA, CTA, DIRSA (D-85);
MCA 67-1/2006 159
h) informar à CABW/EBL e USG uma síntese dos assuntos que a FAB deseja
discutir com esses órgãos (até D-60);
i) preparar as agendas e seus anexos e enviá-las a CABW (até D-30);
j) controlar o cumprimento, dentro do prazo estabelecido, dos itens de ação da
DIRMAB;
k) debriefing - informar e orientar os órgãos que não enviaram representantes
para a renegociação, sobre as resoluções a eles pertinentes (até d+30); e
l) retransmitir aos interessados informações sobre seus itens de ação
resultantes da renegociação.
7.6.3.1 Fica estabelecido o dia "D" como o dia do início da Renegociação com a USAF,
USARMY ou USNAVY, que ocorrer primeiro.
7.6.3.2 Os eventos constantes dos quadros a seguir deverão ser concluídos nas datas que lhes
são correspondentes.
MCA 67-1/2006 161
RENEGOCIAÇÃO NO BRASIL
7.6.4 GENERALIDADES
7.7 REPARÁVEIS
Sistema de reparo através do qual o mesmo item enviado retorna após ser
reparado e/ou calibrado. Exige o controle de número de série.
MCA 67-1/2006 163
O item pode ser enviado para reparo pelo sistema "preauthorized" (pré-
autorizado) ou após autorização da USAF, solicitada através da transação XD6. Em ambas as
situações o Parque deverá consultar a DIRMAB para obter instruções para o recolhimento do
item.
NOTA: O PAMA deverá consultar a DIRMAB, como previsto no item 7.7.1.2.1, a fim de
obter instruções para recolhimento do item.
Para NSN que não estão pré-autorizados, é necessário que seja autorizada a
remessa para reparo. A solicitação é feita através da transação XD6, emitida como abaixo:
COLUNA ENTRADA
1-3 XD6
4-6 FNH
7 1
8-22 NSN
23-24 U.I.
25-29 QTD
30 D
31-32 BR
33 MARK FOR
34 --
164 MCA 67-1/2007
COLUNA ENTRADA
35-36 ANO
37 --
38-40 Nº SEQUENCIAL
48-50 “CASE”
51-53 L.I.
54 --
55-56 PRIORIDADE
57-62 DIA JULIANO
NOTA: Os PAMA deverão consultar a DIRMAB, como previsto no item 7.7.1.2.1, a fim de
obter autorização e instruções para recolhimento do item.
O material a ser recuperado pelo FMS deverá ser recolhido com destino à
CABW, de acordo com os procedimentos previstos neste capítulo e na ICA 67-17.
7.7.2.1.1 Documentação
NOTA: Sendo volumes consolidados deverão ser colados externamente tantas 2a vias do DD
FORM 1348-1A quantos forem os itens existentes no interior dos mesmos. O volume deverá
ser marcado com a expressão "MULTIPACK". Neste caso, a 3a via ficará dentro do volume
principal e mais uma cópia xerográfica deverá ser colocada dentro da embalagem do item.
E para:
a) “Commander, U.S. ARMY AVIATION AND MISSILE COMMAND;
b) ATTN: AMSAM – SA – CS - NF; e
c) Redstone Arsenal, AL 35898-5000”.
166 MCA 67-1/2007
Distribuição:
Fazer cópia da primeira via e encaminhar à CABW, juntamente com uma cópia
do DD FORM 1348-1A. A CABW deverá enviar cópias para:
a) “Commander USASAC;
b) ATTN: AMSAC – MA – CM – AS;
c) 54 M Avenue, Suite 1; e
d) New Cumberland, PA 17070-5096”.
E para:
a) “Commander, U.S. ARMY AVIATION AND MISSILE COMMAND;
b) ATTN: AMSAM – SA – CS - NF; e
c) Redstone Arsenal, AL 35898-5000”.
DD FORM 1577
NOTAS:
1- Os DD FORM 1577-2 e 3 deverão ser requisitados, via CDCP, pelo PAMA aplicável.
2- As cores das tarjetas e rótulos do FMS têm significado diferente dos previstos na OTCA
00-35D-3.
ETIQUETAS
7.7.2.2.5 Documentação:
a) enviar à DIRMAB (Divisão de Manutenção), nos meses de abril e outubro,
a previsão de recolhimento dos testes a serem reparados e/ou calibrados no
FMS, citando as datas de recolhimento;
b) o material deverá ser remetido de tal forma a ser recebido no DARJ com
pelo menos 7 dias de antecedência da saída prevista de aeronave em apoio à
CABW, devidamente embalado para transporte aéreo.
NOTAS: Caso o item esteja sendo recolhido para reparo na USAF, além dos procedimentos
previstos acima:
1- Ao recolher o material ao DARJ, emitir a transação XDC, como previsto no item 7.12.3.5.
7.7.2.3.3 Manter controle, por NSN, Número da Requisição e data de remessa, de todo
material FMS entregue no Posto CAN do Galeão, com destino à CABW.
7.7.2.4.3 Verificar se o material que está sendo enviado para revisão está autorizado pelo
FMS.
7.7.2.4.4 Impedir a remessa para o FMS de material não autorizado ou com prazo de
recolhimento vencido.
7.7.2.4.5 Providenciar o envio do material, via aviação comercial, quando a urgência assim o
exigir, analisando caso por caso.
7.7.2.4.6 Verificar se os formulários exigidos pelo FMS e pela DIRMAB estão sendo
preenchidos corretamente, providenciando instruções corretivas quando aplicáveis.
7.7.2.4.7 Processar a transação XDC logo após o DARJ comunicar, via mensagem, a remessa
de material para a CABW.
7.7.2.4.8 Controlar todo o material remetido à CABW, para revisão no FMS, até sua
devolução às Unidades de origem.
7.7.2.5.2 Coordenar, junto aos PAMA e à Seção FMS, o recolhimento dos testes nas datas
planejadas.
O material recuperado pelo FMS deverá ser recebido e remetido ao DARJ, para
posterior distribuição, atendendo aos procedimentos a seguir.
7.7.3.1.2 Se o mesmo atender requisição com prioridade NMCS, providenciar a fixação das
etiquetas de aviso aplicáveis e enviá-lo para o DARJ na primeira aeronave da FAB; ou através
de aviação comercial, caso instruído pela DIRMAB.
7.7.3.1.4 Emitir as transações XDI e XDS conforme previsto nos itens 7.12.3.10 e 7.12.3.11.
7.7.3.2.2 Emitir SDR, quando acionado pelo PAMA, após constatação de deficiência no
material reparado pelo FMS.
7.7.3.3.1 Ao ser informado pela CABW do envio, via Aviação Comercial, de material NMCS
reparado pelo FMS, providenciar o desembaraço alfandegário em caráter de urgência e, após,
efetuar a remessa do item à unidade requisitante.
7.7.3.3.3 Remeter à Unidade requisitante com a máxima urgência todo o material que foi
reparado no FMS.
7.7.3.4.4 Caso tenha sido constatada a não serventia do material, emitir um Relatório de
Deficiência, de acordo com a IMA 66-2 (RELATÓRIO DE DEFICIÊNCIA) e FMS REPORT
DISCREPANCY ANNEX. Remetê-lo, juntamente com uma cópia do “Shipping Ticket”, DD
FORM 1348-1 à DIRMAB, Seção FMS ou ao DECEA/PAME, como aplicável. Manter o
material estocado até a solução do SDR.
7.7.3.6 Garantia
7.7.3.7 Discrepâncias
Uma vez emitido o SDR, a Unidade envolvida deverá manter o material que
apresentou discrepância estocado, até a solução final. Esta solução, em princípio, deverá ser:
a) retornar o material para nova revisão sem ônus para a FAB; e
b) creditar na conta da FAB o montante cobrado na revisão do material que
apresentou a discrepância.
MCA 67-1/2006 171
7.8.1 INTRODUÇÃO
7.8.4.1 Erro ou falha humana é a maior causa das discrepâncias. A falha humana no manejo,
processamento ou embalagem contribui significativamente no custo da transação e prevalece
em todo o sistema.
O original e 06 (seis) cópias do SF 364 devem ser enviados para o EBL, que os
encaminhará ao Departamento Militar correspondente (os de discrepância de embarque) ou
para o DFAS. Documentação suficiente deve acompanhar o Relatório de Discrepância para
facilitar a resolução.
7.8.6.4 Solução
7.8.7.1 Para as requisições FMS que apresentem qualquer discrepância, cujo valor total seja
superior a US$ 200.00 (duzentos dólares americanos), a DIRMAB, Seção FMS deverá ser
cientificada, via ofício ou fac-símile, acompanhado do respectivo DD FORM 1348-1 ou
outro documento que acompanha o material (ou informando que o DD FORM não foi
recebido), para que um SDR seja emitido.
7.8.7.2 Para as requisições discrepantes, cujo valor total seja inferior a US$ 200.00, a Unidade
Requisitante deverá recebê-las no respectivo projeto, separando o material em discrepância,
caso o mesmo não seja compatível com os demais projetos da FAB, para alienação futura e
174 MCA 67-1/2007
NOTAS:
1- Para todo material que não atenda as especificações técnicas, ou que, em sendo reparado
apresente falhas de desempenho, deverá ser anexado ao ofício um Relatório de Deficiência
(DEFICIENCY REPORT - ICA 66-2), em inglês, para facilitar a obtenção de crédito junto
ao FMS.
7.8.7.5 A DIRMAB, Seção FMS é o setor responsável por controlar o SDR desde a sua
emissão até a sua solução e respectivo ajuste financeiro. A Seção FMS da DIRMAB
informará à Unidade que foi emitido o SDR; informará também que o material deverá ser
mantido estocado até a solução final e, se for o caso, autorizará a requisitar com prioridade e
quantidade julgadas necessárias.
7.8.7.6 O tempo médio para solução de um SDR tem sido de 1 (um) ano. Cabe à Unidade
aguardar a solução do mesmo, que será informada, através de mensagem, pela Seção FMS da
DIRMAB. O tempo necessário para a solução do SDR depende apenas do USG.
7.8.7.7 Quando a solução de um SDR requerer o retorno do material ao FMS, a Seção FMS da
DIRMAB emitirá mensagem ao PAMA e DARJ determinando seu recolhimento.
NOTA: O material deverá estar sob a custódia do USG em até 180 (cento e oitenta) dias 90
(noventa) dias para apresentação] após a data da solução do SDR; terminado este prazo não
será aceita nova contestação.
7.8.7.8 Para a USAF E USNAVY o PAMA deverá remeter o material ao DARJ, através de
GMM, devidamente embalado para transporte aéreo, identificando o volume com o número
da requisição, NSN, quantidade e número do SDR que atende.
7.8.7.10 O DARJ deverá entregar o volume, (USAF e USNAVY), após anexar o formulário
próprio (DD FORM 1348-1), remetido pela Seção FMS da DIRMAB ao depósito do
Consulado Americano no Rio de Janeiro, localizado na Base Aérea do Galeão (Sala de
Tráfego Militar - Hangar de Educação Física).
MCA 67-1/2006 175
NOTA: Data e hora para entrega deverá ser marcada com o chefe do Escritório Militar de
Ligação (MLO-USAF) - Tel: 0XX-21-2463-1034.
7.9.1 CONSIDERAÇÕES
7.9.2.1 Os itens elegíveis para serem requisitados na CLSSA da USAF são: “service code”
“A”, “B” e o “service code” “C”.
7.9.2.2 Os tipos de itens abaixo especificados não são elegíveis porque necessitam
gerenciamento ou manuseio especial e, portanto, não podem ser requisitados no FMSO II:
176 MCA 67-1/2007
a) itens "Non-standard";
b) “Part Numbers” para os quais não exista NSN;
c) itens com NC, ND e K no NSN;
d) itens comerciais de consumo;
e) itens de fabricação local (USA);
f) itens de compra na praça (USA);
g) itens classificados (devem possuir um plano de transporte aprovado); e
h) itens com "Acquisition Advice Codes" e com "Phrase Codes" inelegíveis
(obsoletos por exemplo).
7.9.3 OPERAÇÃO
7.9.4.2 A partir da inclusão, o FMS estabelece uma lista de recomendação de itens que irão
compor o FMSO I e que serão necessários para apoiar o equipamento.
7.9.4.4 "Letters of Offer and Acceptance (LOA)" referentes aos FMSO I e II são preparadas e
processadas através dos canais normais FMS.
7.9.5.1 Tendo em vista que o FMSO I é um “case” que está sujeito às variações do preço e da
demanda programada dos usuários, este tem que ser constantemente atualizado.
7.9.5.2 Esta atualização é realizada, com uma periodicidade estipulada por cada Força, através
de uma atividade chamada de Renegociação e que basicamente consiste em ajustes
financeiros e logísticos nos “cases” FMSO I e FMSO II.
7.9.5.3 Cada uma das Forças possui características peculiares na implementação de suas
Cooperativas Logísticas.
7.9.6.1 Introdução
O primeiro passo na obtenção destes níveis é a seleção dos NSN que serão
objeto do “case” FMSO I e que, por conseguinte, terão seus níveis de estoque calculados.
A princípio, o requisito básico para que o item seja incluído no “case” FMSO I
é que o mesmo tenha uma expectativa de consumo já programado, ou melhor, tenha uma
demanda regular, prevista pelo menos para os próximos 3 (três) anos.
7.9.6.3 Consumo Médio Mensal Programado "Average Recurring Monthly Demand (AMD)"
Como já dissemos esta média é calculada tomando-se por base a demanda dos
últimos 4 (quatro) anos, e no caso de reparo, nos recolhimentos (requisições com código H),
efetivados neste mesmo período de tempo.
As variações dos níveis serão atenuados pelo SAMIS, para que estes não sejam
influenciados por "picos" ou "vales" de consumo, que não caracterizem realmente uma
tendência.
A partir das variações dos níveis de estoque “Stock Level Quantities” (SLQ)
atualizados em relação aos níveis de estoque estabelecidos anteriormente para o item, em um
determinado período, estes itens poderão ser enquadrados nas situações de "Active",
"Liability" ou "Termination".
Os itens que estiverem na condição "Liability" por quatro anos, serão incluídos
na condição "Termination".
Estes itens permanecerão durante 2 (dois) anos nesta condição, para permitir a
absorção destas quantidades pelo país, ou até por outro usuário. Após este período, as
quantidades residuais serão obrigatoriamente requisitadas pelo país, "Drawdown Requisition".
7.9.7 FMSO I
7.9.7.1 Finalidade
7.9.7.2 Valores
O cálculo do valor deste “case” é feito através do "Stock Level Quantity" dos
itens, multiplicado pelo "Forecast Acquisition Cost"(FAC).
7.9.8 FMSO II
7.9.8.1 Introdução
7.9.8.2 Finalidade
7.9.8.4 Valores
O “case” FMSO II deverá ter valores que permitam requisições por um período
de 1 (um) ou 2 (dois) anos.
7.9.9.1.1 Introdução
7.9.9.1.3.1 Cabeçalho:
a) CLSSA Stock Level Item List (PCN:U-W001-GCB);
b) país;
c) “case” FMSO I: designador do “case”; e
d) data de emissão do relatório.
OBS.: Os níveis do FMSO I são atualizados no primeiro dia de cada trimestre (Janeiro, Abril,
Julho, Outubro), com exceção daqueles referentes aos itens na condição de “Termination”,
que serão reduzidos/cancelados em função de um processo de revisão semi-anual para
absorção de itens.
Para os itens AA, BB e CC, o tempo para aquisição dos itens é em meses;
para os itens AB, o tempo de reparo é em dias.
7.9.9.1.3.4 Quantidades:
a) SL CURR - É o nível atual do item;
b) LIB QTY - É o nível do item na condição de "Liability";
c) TRM QTY - É o nível do item na condição de "Termination"; e
d) FMSO I - É o valor do item para cálculo do FMSO I.
7.9.9.1.3.5 Dates:
a) LIB DT - Esta é a data que o item foi inserido na condição "Liability".
Existe possibilidade de existirem diversos registros para o mesmo NSN,
com diferentes datas;
b) TRM DT - Se não for possível a absorção pelos E.U.A., esta é a data que o
usuário deve remover o item da condição de "Termination". Os itens
permanecerão 2 (dois) anos nesta condição;
c) REQN PRICE - Preço de requisição. Este é o preço dos itens na condição de
"Liability" e "Termination"; e
d) REQN VALUE - Valor da requisição. Este é o resultado da quantidade de
itens na condição de "Liability", multiplicado pelo preço de requisição.
7.10.1 REQUISIÇÃO
OBS.: Os códigos "EX", "PU", "XA", "XL", "XT", "XU", "XV", "XW", "XX", "XY" e "XZ"
indicam que o item é "NON-STANDARD" para a USAF devendo ser requisitado através da
área comercial (CABW).
h) se a requisição a ser emitida destinar-se a um “case” mantido com o
USARMY, deve ser consultada a coluna “MGMT CONTROL”, 2ª posição,
para verificar se o item é secundário; representados pelos números 2, 3, 5 e
9 e pelas letras de R à Z; e
i) obter o nome do item, na coluna "ITEM NAME" da ML-C, e também
atualizar o Projeto.
Ex.: O NSN 5310-00-167-0823 é utilizado pelos seguintes S/A: "DS, DA, DF, GP, DM, e
DN". O "Source of Supply" deste item é "S9I" ("Defense Industrial Supply Center"). Neste
caso, todas as requisições para este item devem ser endereçadas para o "FNH".
7.10.1.1.4 Requisição
NOTA: Os itens categoria "C, T, S ou U", para a USAF, também devem seguir os
procedimentos previstos neste Manual.
Estes "kits" são, normalmente, identificados pela letra "K" na quinta posição
do NSN e devem ser requisitados, via ofício/fac-símile, à Seção FMS da DIRMAB. As
requisições são sempre numeradas pela USAF.
NOTA: Estes itens são identificados pelo "Material Management Aggregation Code"
(MMAC) "MN" e "AQ".
PRIORIDADE MOTIVO
14 Recompletamento de Estoque
09 Recompletamento Urgente de Estoque
07 Se a falta do item provocar uma emergência em 30 dias
NOTAS:
1- A solicitação de "follow-up" deverá ser feita, através de uma transação "AF" de acordo
com o item 7.12.3.3.
2- Caso uma transação AE, em resposta a um AF, contenha o "status code" BF, indicando a
inexistência do pedido, novo pedido deve ser submetido, caso persista a necessidade.
3- Não deve ser emitido "follow-up" para requisição já embarcada pelo FMS (AS2).
NOTAS:
1- A solicitação de cancelamento deverá ser feita, através de uma transação "AC_" de acordo
com o Capítulo XI.
2- Para as requisições em contrato (“status” BV), a Seção FMS da DIRMAB deverá ser
consultada para verificação, junto ao EBL, se o cancelamento pode ser efetuado sem a
multa prevista.
3- Não deve ser solicitado cancelamento para requisição já liberada pelo FMS (transação
AS2).
No caso de material remetido pela CABW, via comercial, uma mensagem será
recebida pelo DARJ que deverá providenciar o desembaraço alfandegário.
NOTA: O DARJ não deverá controlar a quantidade ou qualidade do material recebido. Esta
atividade é função da Unidade requisitante.
7.10.2 GENERALIDADES
NOTA: A DMA envia ao EBL, anualmente, uma listagem contendo as publicações constantes
do “case” em vigor. Esta listagem será encaminhada ao DECEA para revisão e devolução,
para que as devidas alterações sejam efetuadas.
MCA 67-1/2006 191
7.11.1 INTRODUÇÃO
7.11.2 DESENVOLVIMENTO
Para que seja possível esta visibilidade, estes sistemas apresentam, entre outras
informações, os documentos constantes do processo e os respectivos códigos de "status", que
são aqueles usados pelos "Defense Logistics Standard Systems" (DLSS) e padronizados para
as operações de suprimento.
7.11.2.2.3 Os documentos específicos do sistema STARR (fig. 12) e que são utilizados para
acompanhamento dos pedidos a partir do fornecimento pelo FMS, e no caso dos reparáveis
desde a remessa do item avariado pelo requisitante, são os seguintes (posição 1 a 3):
a) XDI - Recebimento de material no “Freight Forwarder” (CABW);
b) XDS - Envio de material do “Freight Forwarder” (CABW) para o
requisitante (Brasil);
c) XDF - Recebimento de material na unidade requisitante;
d) XDC - Envio de material para reparo pelo requisitante;
e) XDR - Confirmação do recebimento, pelo “Freight Forwarder” (CABW) do
material para reparo, vindo do Brasil;
f) XDT - Envio do material pelo “Freight Forwarder”, para reparo no FMS;
MCA 67-1/2006 193
X X X X
D D D D
Origem
Destinatário
Freight FMS
Final Forwarder (CABW)
X X X X
D D D D
(fig. 12)
7.11.2.4.4 As requisições são consideradas como tendo "status" favorável quando o material
estiver sendo liberado pelos estoques do DoD (BA/AS2), ou já tiver sido contratado o seu
fornecimento, após a conclusão do processo de procura pelo DoD (BV), assim como a "ESD -
Estimated Shipping Date" for conveniente ao requisitante.
7.11.2.4.5 Além das críticas citadas anteriormente, qualquer discrepância que for observada
durante o curso do processo, deve ser comunicada imediatamente à agência implementadora
do respectivo “case” e para isto se faz necessário um acompanhamento criterioso de todas as
fases.
7.12.1.1 Introdução
7.12.1.3 Comunicações
7.12.1.4 Responsabilidades
7.12.1.4.1 DIRMAB
7.12.1.4.2 Usuários
Esta transação pode ser emitida pelo órgão requisitante, pela DIRMAB, pelo
EBL ou pelo órgão aplicável do governo americano.
Todos os campos devem ser preenchidos com os mesmos dados do A01, com
exceção de:
CAMPO NOME PREENCHIMENTO
1-3 D/I AC1
25-29 QTD Completar com a quantidade a ser cancelada (PARCIAL
ou TOTAL)
NOTA - A quantidade não poderá ser inferior à QUP ou a
múltiplos da QUP obtida durante a fase de identificação do
item.
As transações AC_, deverão ser informadas ao EBL via
fac-símile ou e-mail.
202 MCA 67-1/2007
Esta transação pode ser emitida pelo órgão requisitante, pela DIRMAB, pelo
EBL ou pelo órgão aplicável do governo americano.
Todos os campos devem ser preenchidos com os mesmos dados do A01, com
exceção de:
Transação emitida pelo PAMA para a DIRMAB, Seção FMS, que irá
processá-la após receber informação do CAN/DARJ, confirmando o envio de material para
reparo/calibração no FMS, via CABW.
58 Deixar em branco
59-79 Livre REPAIR/RETURN - Preencher com o número de série do
item e INVOICE.
REPAIR/REPLACE - Preencher com o número da
INVOICE.
80 Este campo será utilizado pelo SAMIS (Deixar em branco).
7.12.3.6 Recebimento do Reparável, vindo do Brasil, na CABW (XDR)
Transação emitida pela CABW, após o envio de material para reparo no FMS.
Transação emitida pela CABW, confirmando o envio para o Brasil de todo tipo
de material procedente do FMS.
7.12.4 RELATÓRIOS
Ex.: GL.
Ex.: 1196.
O nome dos arquivos será finalizado por "ST", tendo no início o código da
Unidade destinatária, um dígito representando o ano e a seguir o dia juliano da transmissão.
(Ex: AF1196ST).
NOTA: Os arquivos acima serão utilizados para atualização do Sistema STARR, conforme
Manual "STARR – USERS´ MANUAL", fornecido pela DIRMAB.
https://afsac.wpafb.af.mil
É um site militar que pode ser acessado por meio da internet. As unidades da
FAB que desejarem ter acesso aos sites .mil deverão se cadastrar junto à CABW. Para acessar
aos site . mil é necessário efetuar um cadastro específico junto à USAF pra recebimento de
LOGIN e SENHA para acesso.
7.12.8 SCIP
https://www.scportal.us
7.12.9 GENERALIDADES
8.1 FINALIDADE
OBS.: Mesmo o item que esteja sob garantia deverá ser submetido à “Comissão de Análise”
para soluções futuras de recebimento observando-se o item 8.2.3.
8.2.3 CUSTO/BENEFÍCIO
8.3.1.4 Utilizar ofício apenas quando for necessário o envio de dados que não possam ser
veiculados via correio eletrônico (fac-símile, e-mail, transmissão de dados etc), tais como
documentos originais, fotografias, gravuras, diagramas, etc e diligenciar para que o ofício seja
remetido o mais rápido possível. Se necessário utilizar serviços de remessas expressas tais
como, FEDEX, SEDEX, etc.
8.3.1.5 Emitir o Relatório de Deficiência (área do CELOG) ou o Deficiency Report (áreas das
CAB) quando se tratar de discrepância de mau funcionamento, conforme modelos (anexos V
e R). Esse relatório será sempre anexado ao documento que reporta a deficiência de
funcionamento do item.
8.3.1.7 Aguardar orientação da CAB para devolver item de qualquer categoria de material,
enquadrado em qualquer tipo de discrepância, conforme descrito em instrução específica
deste Manual.
8.3.1.8 Emitir nova requisição de serviço ao receber orientação das CAB para a remessa de
item, objeto de discrepância de mau funcionamento, devendo colocar no campo
“comentários” o seguinte: “REQUISIÇÃO PRO-FORMA/RRD XXXXXXXX (n.º do RRD,
tratado adiante e a ser fornecido pela Organização emitente do RRD)”;
8.3.2.2 Para o material recebido com discrepância, que tiver sido transportado por companhia
privada, verificar a integridade das embalagens, providenciar fotografias das danificadas, e
214 MCA 67-1/2007
tomar as providências, imediatamente, e não recebendo o volume sem que tenha um trmo de
responsabilidade junto à transportadora para fins de seguro, informando sobre o evento à
Unidade que comprou o material e à Organização requisitante correspondente.
8.3.3.1 Rejeitar o material cuja embalagem apresente um dano julgado capaz de afetar a
integridade do material nela contido e diligenciar junto ao fornecedor para que o material seja
substituído, mantendo suspenso o pagamento, até a solução da pendência.
8.3.3.3 Remeter ao fornecedor uma cópia do RRD - Relatório de Pedido com Discrepância.
8.3.3.6 Manter registro das discrepâncias, onde seja possível conhecer o resultado das
reclamações, o valor das não atendidas e a incidência de discrepâncias, por fornecedor, a fim
de influir na decisão de exclusão de determinada cia. do cadastro da Comissão de compra.
8.4.3 NO DARJ
9.1 FINALIDADE
9.2 ATRIBUIÇÕES
9.2.2.4 Acompanhar a evolução de seus pedidos de material para atender as situações AIFP,
ANCE, IPLR, EIFM e ENCE, através dos relatórios específicos de emergência, disponíveis
no SILOMS.
MCA 67-1/2006 219
9.2.2.8 Recolher ao Parque Central ou Oficina o material reparável avariado que estiver
provocando situação AIFP, ANCE, IPLR, ENCE ou EIFM, em no máximo 02 (dois) dias
úteis, após a sua retirada da aeronave ou de equipamento, utilizando inclusive as Companhias
Aéreas Comerciais, conforme previsto no item 5 deste Manual.
OBS.: O atendimento das emergências ocorridas no exterior e fora de sede, e quando não
houver a disponibilidade do material, o Parque responsável deverá buscar alternativas de
aquisição, de produção e, até mesmo, o fornecimento por intermédio de Unidades Aéreas.
9.2.3.2.4 Para os casos de não atendimento, informar as providências adotadas para solução
de solicitação de material, conforme abaixo:
TIPO DE SOLICITACAO PRAZO MÁXIMO
AIFP/EIFM 02 (DOIS) DIAS
IPLR 03 (TRÊS) DIAS
ANCE/ENCE 05 (CINCO) DIAS
9.2.3.3.2 Acompanhar a evolução do status das requisições com prioridade "E", através do
SILOMS, e solicitar "APRESSAMENTO" quando a situação exigir.
9.2.3.4.1 Efetuar controle contínuo das providências adotadas para solução de solicitações de
material aeronáutico em emergência, provenientes dos Remotos, Linhas de Revisão e
Oficinas, desde o seu recebimento e o respectivo atendimento.
9.2.3.4.2 Manter controle contínuo das OS, visando ao pronto atendimento de solicitações de
emergências AIFP, ANCE, IPLR, EIFM e ENCE, desde a abertura até a conclusão da OS.
222 MCA 67-1/2007
10 ARMAZENAGEM
10.2 PLANEJAMENTO
10.2.1.2 Corredores
Os itens leves devem permanecer na parte superior das estruturas, os itens mais
pesados devem ser armazenados nas barras inferiores da estrutura.
O piso deve ser suficientemente resistente para suportar o peso dos itens
estocados e o trânsito dos equipamentos de movimentação.
MCA 67-1/2007 225
Por outro lado, não se pode imaginar a utilização do espaço vertical sem o
concurso de paletes.
Não existem regras taxativas que regulem o modo como os materiais devem ser
dispostos no Almoxarifado, motivo pelo qual se deve analisar, em conjunto, os aspectos
analisados anteriormente, para, então, decidir pelo tipo de arranjo físico mais conveniente,
selecionando qual das alternativas melhor atende a seu fluxo de materiais:
10.3.1 Armazenagem por agrupamento: esse critério facilita as tarefas de arrumação e busca,
mas nem sempre permite o melhor aproveitamento do espaço (agrupamento por classes).
10.3.3 Armazenagem por freqüência: esse critério implica armazenar tão próximo quanto
possível da saída os materiais que tenham maior freqüência de movimento.
GALPÃO FIXO
GALPÃO MÓVEL
A divisão da área útil dos armazéns cobertos deve ser efetuada considerando-se: a área
de armazenagem e a área de serviço.
ESCANINHO
GAVETA
SUBESCANINHO
GAVETAS
O material não deve ser removido de sua embalagem original, com o objetivo
único de utilizar as prateleiras. O material deve permanecer embalado até a ocasião do seu
fornecimento (Anexo N).
10.5.6 ARMAÇÃO: Nome genérico que identifica uma série de acessórios de estocagem,
metálicos ou de madeira, para materiais especiais, que não podem ser armazenados em
estantes ou estrados. Entre eles temos: tubos, chapas metálicas, vidros planos, vergalhões,
material para juntas e gaxetas, mangotes e pneumáticos. As características do material a
estocar definem a forma da armação a ser utilizada. As armações devem ser dispostas em
ângulos retos com o corredor principal e sua altura dependerá do material armazenado, da
altura do teto do armazém, do equipamento de movimentação, da capacidade de carga do piso
e da resistência das embalagens. A frente será especificada uma estrutura peculiar de armação
denominada cantilever (Figuras 16-A, 16-B, 16-C).
Armação para chapas - Figura 16-A Armação para tubos - Figura 16-B
COMPARTIMENTOS
Compartimentos – Figura 17
Figura 19 - Mezanino
MCA 67-1/2007 233
10.5.9.1.1 Drive-in
10.5.9.1.2 Drive-through
10.5.9.1.3.1 Pushback
palete colocado no trilho é empurrado pelo palete aclive acima, e assim até o último palete.
Na retirada deste último palete todos os demais, por gravidade, descem uma posição.
O modelo flow rack foi concebido para material de pequeno volume e peso,
cuja armazenagem dispensa a utilização de palete.
10.6.2 RAMPAS: as rampas são vias inclinadas localizadas nos terminais das plataformas e
destinadas ao livre acesso de pessoal e equipamento às áreas internas do armazém (Figura 29).
14
RAMPA PLATAFORMA
10.8.1 REFERENCIAL
10.8.2 SIMBOLOGIA
10.8.2.1 Armazéns
10.8.2.3 Sobreloja/Mezanino
10.8.2.6 Compartimentos
1
1 2 3 4 5
2 1
3 C
E 4
D B
C 5
B 1 2 3 4 5 6
A
A 7 D
C
B 9
1 2
A
11
B
10.8.2.7 Sub-Compartimentos
10.8.2.9 Escaninhos
Figura 31
MCA 67-1/2007 243
10.8.2.11 Interpretação
Tread (Banda de Rodagem) - Feita de composto de borracha natural para oferecer resistência
e durabilidade, a rodagem é modelada de acordo com os requisitos operacionais da aeronave.
O modelo circunferencial raiado é largamente utilizado atualmente, pois oferece boa tração
em pistas nas mais variadas condições.
Sidewall (Costado) - Capa protetora de cabo flexível resistente a intempéries, cobrindo a lona
mais externa da carcaça, estendendo-se desde a borda da banda até a área do talão.
Chafers (Antifricção) - Capas protetoras localizadas entre as lonas da carcaça e flange do aro
para prevenir escoriações.
Flippers (Cobre-talão) - Estas camadas de cordonéis e borracha isolam a carcaça dos arames
do talão e aumentam a durabilidade do pneu.
Wire Beads (Talões) - Feitos de arame de aço cobreado incrustados em borracha e cobertos
com tecidos, os talões ancoram as lonas da carcaça e proporcionam superfícies firmes para a
montagem da roda.
Apex Strip (Tiras de Enchimento) - Servem para fixar a superfície entre os arames do talão e
cobre-talão.
Bead Toe (Unha do Talão) - Borda interna do talão, próxima à linha central do pneu.
246 MCA 67-1/2007
Bead Heel (Calcanhar do Talão) - Borda externa do talão, que se ajusta ao flange da roda.
Innerliner (Revestimento Interno) - Nos pneus sem câmara, esta camada interna de baixa
permeabilidade atua como uma câmara de ar embutida, e impede que o ar passe através das
lonas do pneu.
Tread Reinforcing Ply (Lonas de Reforço) - Uma ou mais camadas de cordonéis de nylon
reforçado fortificam a rodagem para operação em alta velocidade.São substituídas no
processo de recauchutagem.
Breakers (Lonas Amortecedoras) - Nem sempre usadas, estas camadas extras de cordonéis
de nylon reforçado são colocadas sob a borracha da rodagem, a fim de proteger o envoltório
de lonas e reforçar a área da rodagem. Os amortecedores são considerados parte integral da
construção da carcaça.
10.9.2.1.2 Identificação
Ply rating - número de lonas constituintes da carcaça. No exemplo da figura, o pneu possui 18
lonas.
OBS.: Não é possível, uma vez produzidas, alterar a "lonagem" das carcaças dos pneus. O
processo de recauchutagem também não altera a constituição da carcaça.
Skid depth - profundidade original dos sulcos da banda de rodagem, como produzida (sem
desgaste), em centésimos de polegada. Para o exemplo anterior temos 0.330 inch de
profundidade de sulco.
Speed rating - velocidade máxima para a qual o pneu está homologado, em milhas por hora -
MPH. No caso, 210 MPH.
Load rating - carga máxima homologada para cada pneu montado, em libras - lb. Para o pneu
em exemplo 17,800 lb.
Tubeless - identifica os pneus montados sem câmara. Na Varig, todos os pneus são desse tipo.
Tire size - descreve as principais medidas dos pneus em polegadas. É a identificação primária
para o usuário.
Part Number - é a identificação primária do pneu para o fabricante. Através do P/N é possível
identificar todos os dados descritos anteriormente para um determinado pneu. Vale ressaltar
que pneus da mesma medida, mas com alguma outra característica diferente, como o número
de lonas, apresentam P/N diferentes.
MCA 67-1/2007 247
Para uma adequada preservação dos itens armazenados, certos cuidados devem
ser tomados levando-se em consideração as características do material. Assim sendo, especial
atenção deve ser dada aos itens perecíveis, perigosos e que exigem segurança.
10.10.1 ITENS PERECÍVEIS
b) requisição;
c) alteração dos lotes;
d) exclusão dos lotes; e
e) atualização da situação dos lotes.
NOTA: Há itens que podem entrar no estoque por último, com o seu TLV menor que o do
lote estocado. Ness condição, o encarregado do setor deverá priorizar o seu fornecimento na
distribuição.
Estes materiais devem ser armazenados em lugar frio e seco fora da exposição
direta ao sol. A temperatura deve ficar entre 5º e 20º centígrados e a umidade do ar situada
entre 60% e 40%. Sempre que possível os itens deverão ser armazenados em suas embalagens
originais, quando isto não ocorrer os materiais deverão estar armazenados no mínimo envoltos
com plástico para proteção contra poeira.
Quando os filmes virgens são armazenados por alguns meses, estes devem ser
mantidos em resfriamento a 13º Centígrados ou menos. Para tempos de armazenagem mais
longos, resultados mais uniformes são obtidos quando armazenados entre(-18º) a (-23º)
Centígrados.
Os filmes retirados de câmaras frigoríficas não devem ser abertos antes que
alcancem a temperatura ambiente, a umidade do ar em contato com a superfície fria do filme
causaria condensação. Os filmes armazenados em geladeiras devem ser abertos após 8 a 24
horas. O tempo exato depende das dimensões do filme e das condições ambientais. A
condensação causa manchas de umidade, imagens metálicas e cola o filme. (O "container"
depois de aberto deverá ser fechado com fita de lacre antiumidade ou plástica, para evitar a
entrada de umidade).
MCA 67-1/2007 251
10.10.15 RAÇÕES
10.10.16 BATERIAS
As baterias novas devem ser armazenadas sem solução, nos armazéns comuns
e em local frio e seco. As baterias novas com eletrólito que receberem uma primeira carga, ou
baterias usadas em bom estado devem ser armazenadas em local o mais frio possível. Essas
baterias devem ser recarregadas uma vez por mês quando em temperatura de 27º centígrados.
252 MCA 67-1/2007
Isto porque a bateria sem utilização tende a descarregar-se e deve ser armazenada com carga
completa. Esta descarga ocorre mais rapidamente em altas temperaturas. Na tabela 3
verificamos de acordo com a temperatura, o número de dias que a bateria leva para
descarregar-se:
16º 90
27º 45
38º 14
49º 06
10.10.17 SELANTES
Alguns produtos químicos como selantes, certos lubrificantes, etc., têm o prazo
de utilização limitado devendo, por isso, ser mantidos em câmara frigorífica à temperatura
recomendada pelos fabricantes e devidamente controlados.
10.10.18.1 BOTES SALVA-VIDAS - Devem ser armazenados ao abrigo dos raios solares, de
outras fontes de calor e da umidade. Inspecionar de seis em seis meses por controle de
etiqueta correspondente. A preservação deve ser feita com talco industrial, e o equipamento
pertencente aos mesmos, armazenado junto.
10.10.18.2 COLETES SALVA-VIDAS - Além dos cuidados acima, os coletes devem ser
mantidos em sacos de polietileno hermeticamente fechados, e conter qualquer meio ou
etiqueta que represente o mês de vencimento para revisão.
garrafas, deve ficar junto com o cabeçote, fixado por meio de fita adesiva para evitar que saia
da válvula. A saída da garrafa deve ser protegida por bujão de segurança. Sobre a válvula da
garrafa deve ser colocado um saco plástico para a proteção da mesma.
10.10.19.3 As máscaras retiradas dos aviões, ao serem devolvidas ao estoque, devem ser
entregues já esterilizadas, dentro de invólucros de polietileno, individuais, hermeticamente
fechados.
10.10.21.1 Estes produtos devem ser armazenados sempre em armazéns especiais e separados
de outros materiais.
10.10.21.2 Os armazéns destinados a esta classe de materiais, devem ser secos, à prova de
fogo, bem ventilados e dotados de equipamentos automáticos contra incêndio.
10.10.21.3 A primeira fileira de volumes deve ser colocada pelo menos a 5cm acima do nível
do chão, a fim de possibilitar a drenagem e ventilação adequadas.
10.10.21.4 Não podem ser armazenados em ambientes que contenham graxa, óleo e outros
lubrificantes armazenados.
10.10.21.5 Deve-se cuidar para que nas operações de manobra com estes produtos, as
etiquetas e/ou inscrições de identificação não sejam danificadas.
10.10.21.6 Estes produtos quando acondicionados em tambores de aço de 200 litros poderão
ficar armazenados ao ar livre de acordo com as normas estabelecidas para armazenagem
externa, nunca esquecendo que deverão ficar separados de materiais tais como graxa, óleo e
outros lubrificantes.
10.10.23 GASES
Nunca devem ser armazenados perto de material Inflamável como óleo, graxa,
gasolina, etc. O oxigênio em contato com graxa e óleo provoca reação química explosiva. Os
cilindros devem estar com a válvula para cima e seus compartimentos de armazenagem
devem ser ventilados para evitar acúmulos ou concentração de gases explosivos ou gases
prejudiciais a saúde.
10.10.25 COMBUSTÍVEL
10.10.26.3 Conservar em local ventilado, limpo e seco, isento de calor e umidade excessivos.
Há itens que têm alto valor de revenda e estão sujeitos a furto e roubo, outros,
devido a sua aplicação e uso exigem cuidados especiais. Por esse motivo, a área de
armazenamento a eles destinada deve permitir um controle de segurança permanente. Ex.
armas portáteis, binóculos, ferramentas manuais, matérias-primas nobres, etc.
10.10.29.4 Além das medidas acima o profissional de suprimento deverá seguir o estabelecido
na ICA 65-29 (Controle e Manuseio de Material Aeronáutico Sigiloso), sempre que necessitar
manusear material sigiloso.
10.10.30.2 Armazenar em local limpo e seco, a salvo de choques e quedas, que podem
prejudicar a correção das indicações.
Para graxas, que em geral são em número reduzido e cujo consumo é muito
menor que o de óleos, recomenda-se o emprego de bombas apropriadas, mantendo-se o
tambor sempre bem fechado.
a falta de planejamento e controle é um convite para acidentes pessoais e danos materiais. Por
outro lado, uma área de estocagem cuidadosamente planejada e supervisionada pode prevenir
muitos acidentes. Os produtos químicos que necessitam estocagem podem ser sólidos,
líquidos e gasosos, podem estar contidos em embalagens de papel, plástico, vidro ou metal
que podem ser caixas, garrafas, cilindros ou tambores. A natureza de cada produto pode ser
considerada individualmente ou em relação a outros produtos estocados na mesma área.
Uma ventilação adequada para remoção dos vapores deve ser providenciada
além de um sistema de drenagem de líquidos derramados, com descarga em local seguro.
MCA 67-1/2007 259
10.11.1.2 Tóxicos
Grande parte dos produtos químicos são considerados tóxicos. Para uma
avaliação adequada do risco envolvido na manipulação de um produto químico, devem ser
conhecidas as relações entre toxicidade, freqüência de manipulação e concentração durante a
exposição.
Um aviso, além do Mapa de Risco, (elaborado pela CIPA) deve ser colocado
para prevenir as brigadas de incêndio quanto ao risco e uso de proteção individual.
10.11.1.3 Explosivos
O ácido pícrico deve conter 10-20% de água e os frascos devem ser rejeitados
depois de dois anos. O ácido pícrico seco é explosivo.
Como os agentes oxidantes não devem ser estocados na mesma área que
combustíveis, tais como inflamáveis, substâncias orgânicas, agentes desidratantes ou agentes
redutores. Qualquer vazamento de material deve ser imediatamente removido pois a limpeza
da área é essencial para a segurança.
10.11.1.5 Corrosivos
Os cilindros devem ser manipulados com cuidado para prevenir que sejam
derrubados ou atinjam outros objetos. Todos os cilindros que não estejam em uso devem estar
com a cápsula protetora da válvula.
10.12.1 PLANEJAMENTO
Esta Norma Regulamentadora tem por objetivo fixar as cores que devem ser
usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de
segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a
condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.
Alguns procedimentos devem ser adotados, a fim de que o uso das cores seja
um aliado no processo de segurança do indivíduo e das instalações:
a) deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de
trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes;
b) a utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção
de acidentes;
c) o uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar
distração, confusão e fadiga ao trabalhador;
d) a indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área
de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais
convencionais ou da identificação por palavras.
j) cinza;
k) alumínio; e
l) marrom.
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a
avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações
eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.
10.13.4.7 Branco
10.13.4.8 Preto
10.13.4.9 Lilás
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As
refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.
10.13.4.10 Cinza
O cinza claro deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo e o cinza
escuro deverá ser usado para identificar eletrodutos.
10.13.4.11 Alumínio
10.13.4.12 Marrom
10.13.4.13 Observações
A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite
facilmente a sua visualização em qualquer parte da canalização.
Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo
com a natureza do produto a ser transportado.
OBS.: Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo material
que seja, isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radioativo, oxidante, e que, durante o seu
manejo, armazenamento, processamento, embalagem, transporte, possa conduzir efeitos
prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos, ambiente de trabalho.
11 MATERIAL SSS
11.1 FINALIDADE
11.2.2 DIRSA
Suprimentos Médicos:
a) todos os itens de natureza médica componentes dos conjuntos de
sobrevivência são de responsabilidade da DIRSA; e
b) os itens médicos, dotados e não atendidos, deverão ser solicitados
diretamente à DIRSA, via mensagem coletiva PAMALS/DIRSA.
11.2.3.1 Fica designado o Parque de Material Aeronáutica de Lagoa Santa (PAMALS) como
o Central do Projeto SSS.
11.2.3.2 O PAMALS deverá participar dos processos de aquisição de novas aeronaves para,
através de uma análise seletiva, propiciar a aquisição do material SSS adequado.
11.3.1 CRITÉRIOS
11.3.1.2 As Unidades subordinadas às I, II, III e V FAE deverão enviar suas propostas de
ajuste de dotação, através daqueles órgãos, visando a padronização de equipamentos, sem
prejuízo dos prazos estabelecidos neste manual.
11.3.1.3 A quantidade de equipamentos de uso individual e/ou sujeitos a ajustes (traje anti-G,
máscaras de oxigênio, abafadores de som, capacetes, etc.) dotada para cada Unidade será
definida em função do envolvimento de cada aeronavegante com a atividade aérea diária.
11.3.2.2 Da proposta de ajuste de dotação deverá constar, quando aplicável, a quantidade total
de aeronaves dotadas/sediadas em cada Unidade e a quantidade por tipo de equipamentos do
Projeto SSS utilizada em cada uma.
11.3.2.3 O Parque Central (PAMALS) fará o ajuste dos quantitativos, tomando por base a
tabela de dotação de aeronavegantes constante do programa de trabalho anual do EMAER, a
proposta de ajuste da Unidade e os critérios estabelecidos no item 11.3.1.
11.3.2.4 Uma vez definidos os quantitativos por Unidade utilizadora, o Parque Central
(PAMALS) elaborará a Tabela de Dotação Anual de Equipamentos SSS e a encaminhará à
DIRMAB/AESU, juntamente com uma planilha de custos totais e por equipamento (Anexo
HH), para análise e posterior envio ao COMGAP, visando a sua aprovação através de
Portaria.
11.4.1 NORMAS
11.4.1.2 Os Equipamentos SSS serão objeto de acompanhamento especial nos níveis Parque
Central e Operadores, posto que a durabilidade desses materiais depende, basicamente, da
utilização, manutenção e estocagem adequadas.
11.4.2 IMPLANTAÇÃO
11.4.2.3 As implantações de itens novos no Projeto SSS deverão ser aprovadas pelo EMAER,
que analisará as Necessidades Operacionais (NOP) expedidas pelos Operadores através de
suas cadeias de Comando.
11.4.3 REQUISIÇÃO
11.4.3.1 Toda solicitação de material deverá ser encaminhada ao Parque Central através de
documento circunstanciado. Quando o material não estiver previsto, ou exceder a Tabela de
Dotação e a Tabela de Itens com Tempo de Vida daquela Unidade, a sua solicitação deverá
ser acompanhada do maior número de dados possíveis para uma correta identificação.
11.4.3.3 O Parque Central analisará as solicitações mencionadas nos itens 11.4.3.1 e 11.4.3.2
e modificará a Tabela de Dotação, quando couber.
11.4.5.2 Não serão permitidas transferências e recolhimentos de itens SSS de uma Unidade
utilizadora para outra ou de um Remoto para outro sem a autorização ou determinação do
Parque Central.
MCA 67-1/2007 279
11.5.1.1 No caso de ocorrer extravio ou furto de material SSS, a Unidade detentora deverá
providenciar a abertura de sindicância, conforme a legislação em vigor, para apurar as causas.
O termo de exame de causa deverá ser remetido ao PAMALS, que, só então, efetuará a
reposição do equipamento. O material da categoria Permanente, enquadrado neste caso,
deverá ser descarregado conforme legislação em vigor.
11.5.1.2 Caso o material esteja disponível, porém sem aplicação na Unidade, seja considerado
imprestável antes de completar seu tempo mínimo de duração ou estiver avariado e sem
possibilidade de recuperação a nível Orgânico ou Base, a Unidade Utilizadora providenciará o
seu recolhimento ao Parque Central para recuperação e/ou descarga de acordo com o RADA
(Regulamento de Administração da Aeronáutica) e capítulo específico deste manual, sendo
observado o previsto no item 11.5.4.
11.5.3 NACIONALIZAÇÃO
11.5.3.2 A nacionalização dos itens SSS obedecerá a sistemática preconizada no MMA 67-3 -
Manual de Nacionalização.
11.5.4.3 O material destinado à alienação, passível de ser vendido, sem prejuízo à vida,
deverá estar descaracterizado e tarjado para resguardar o Comando da Aeronáutica quanto à
isenção de toda e qualquer responsabilidade por danos materiais ou pessoais decorrentes da
venda a eventuais compradores.
11.5.5.2 O material existente no Parque Central, destinado à instrução, será cedido por
empréstimo aos interessados e por período determinado, cabendo às Unidades utilizadoras os
cuidados necessários quanto ao manuseio do equipamento e embalagem do material.
11.5.5.5 Não é permitida a utilização dos botes de instrução com ocupantes. Para as instruções
em que seja necessária a presença destes, simulando uma situação real, deverão ser utilizados
botes que não estejam condenados, obedecendo ao previsto no item 11.5.5.2.
11.5.7.2 Além do inventário anual haverá uma verificação, no primeiro semestre do ano, da
situação dos equipamentos SSS, cujos resultados serão lançados no formulário de ajuste 7530
DIRMAB 67-191C (Anexo JJ).
11.5.7.3 O Formulário de Ajuste será enviado ao PAMALS até o quinto dia útil do mês de
julho, caso ocorra modificações na quantidade existente em relação ao semestre anterior. Se
todas as quantidades existentes permanecerem inalteradas, o formulário de ajuste será
substituído por uma mensagem telex ou fax, informando que não houve movimentação de
Equipamentos SSS no semestre anterior”.
11.5.9.1 Todos os formulários descritos neste item 11.5.9 poderão ser confeccionados pela
própria Unidade, utilizando-se aplicativos disponíveis para computadores e desde que
mantenham a mesma formatação dos Anexos deste manual.
11.5.9.2 A Proposta de Ajuste de Dotação de Equipamentos SSS n.º 7530 DIRMAB 67-190A
será impressa no formato 29,7 cm de altura por 21 cm de largura, em papel de 18 kg, na cor
branca (Anexo GG).
11.5.9.4 O Formulário de Ajuste de equipamentos SSS n.º 7530 DIRMAB 67-191C será
impresso no formato 29,7 cm de altura por 21 cm de largura, em papel de 18 kg, na cor branca
(Anexo JJ).
11.5.9.5 A ficha individual de controle de equipamentos especiais de vôo n.º 7530 DIRMAB
67-155 será impressa, preferencialmente, em cartolina de 50 kg, no formato 14 cm de altura
por 22 cm de largura na cor branca (Anexo LL).
11.5.9.6 A ficha de controle de inspeções de Equipamentos SSS n.º 7530 DIRMAB 67-207
será impressa, preferencialmente, em cartolina de 50 kg, no formato 08 cm de altura por 18
cm de largura na cor branca (Anexo MM).
OBS. 1: Não preencher com vestimentas especiais de vôo (macacão, casaco e luvas de vôo),
nem com itens de reposição (protetor de viseira de capacete, cabo de comando de pára-
quedas, cilindro de CO2, etc.), materiais de consumo ou componentes de Kits de
Sobrevivência, salvo determinação em contrário do Parque Central.
OBS. 2: As ferramentas especiais e aparelhos de teste usados para a manutenção dos diversos
Equipamentos SSS deverão ser lançados por último no Inventário Anual, após os demais
equipamentos.
c) coluna 3 (PN) – indicar o PN do equipamento (não deixar em branco);
d) coluna 4 (existente) – registrar a quantidade existente do equipamento,
mesmo se incompleto ou sem condições de uso; e
OBS.: A Unidade utilizadora poderá utilizar folhas anexas para complementar o inventário,
lançando as observações que julgar necessárias, para melhor esclarecimento.
11.5.10.6 O Termo de Incineração de Equipamentos SSS - (Anexo NN) deverá ser preenchido
conforme instruções abaixo:
a) campo Nome da Unidade – registrar o nome da Unidade detentora dos
equipamentos incinerados;
b) campo Nome – indicar o nome do Equipamento SSS, conforme implantação
no Sistema Automatizado de Controle de Estoque;
c) campo P/N – indicar o número da peça do Equipamento SSS, conforme
Sistema Automatizado de Controle de Estoque;
d) campo Quantidade – preencher com a quantidade incinerada do item em
questão;
e) campo Local e data – registrar o nome da localidade de sede da Unidade e a
data do preenchimento do termo;
f) campo Assinatura – assinatura do Comandante da Unidade detentora dos
equipamentos incinerados; e
g) campo Nome e posto – nome completo e o posto do Comandante da
Unidade detentora dos equipamentos incinerados.
11.5.11 Os procedimentos relativos aos conjuntos de sobrevivência e itens com controle por
tempo de vida serão definidos pelo PAMALS, em publicações específicas.
11.5.12 Os Equipamentos SSS fornecidos às Unidades não sediadas em Remotos e onde não
seja possível ativá-los serão movimentados através do Remoto mais próximo, ou por outro, a
critério do Parque Central.
286 MCA 67-1/2007
12.1 FINALIDADE
12.2 ESTRUTURAÇÃO
12.3 ATRIBUIÇÕES
12.3.1.3 Controlar a aplicação dos recursos financeiros alocados para a distribuição logística
do material aeronáutico.
12.3.2.1 Providenciar, quando da falta do transporte logístico provido pela FAB, a remessa
imediata do material aeronáutico ao Brasil, através da contratação de empresas comerciais,
aéreas ou marítimas.
12.3.2.5 Informar ao DARJ, com antecedência, quais os itens de revisão ou recuperação que
estão retornando ao Brasil, a fim de ser encerrado o processo de exportação temporária, junto
à Receita Federal.
12.3.2.6 Zelar para que as remessas, do exterior, em vôos comerciais ou empresas marítimas,
tenham como destino final o Rio de Janeiro, evitando, desta forma, a retenção do material
pela Receita Federal em aeroportos ou portos intermediários.
12.3.2.7 Autorizar aos PAMA e DARJ a remessa de material ao exterior para reparo, revisão,
troca ou garantia.
12.4.2 A carga entrando no Sistema do Correio Aéreo Nacional (SISCAN) será coordenada
pelo CECAN.
12.4.3 A Base Aérea de Anápolis, por estar em localidade não servida pela aviação comercial
deverá ser apoiada pelo ESM da Base Aérea de Brasília para recebimento ou remessa de
material através desse modal de transporte.
MCA 67-1/2007 291
13.1 FINALIDADE
13.2 DEFINIÇÕES
13.3.5 ICA 172-4: Execução Orçamentária, Financeira e Patrimonial dos Recursos Alocados
às Unidades Gestoras no País.
13.3.14 TO 42A-1-1: “Safety, Fire Precautions, and Health Promotor Aspects of Painting and
Paint Removal”.
13.3.15 TO 42A2-1-4: “Storage Control of Organic Coating Materials (Paints and Allied
Materials)”.
13.3.19 TO 42B5-1-2: “Gas Cylinders (Storage Type) - Use, Handling, and Maintenance”.
13.4 RESPONSABILIDADES
13.4.1 De acordo com o estabelecido pela NSCA 65-1 (Sistema de Material da Aeronáutica),
a administração do suprimento deverá buscar eficácia através da racionalidade,
compatibilizando os materiais de uso geral, consolidando suas obtenções e otimizando-os em
lotes econômicos.
13.5.1 DIRMAB
13.5.1.3 Controlar os saldos dos recursos destinados à obtenção dos produtos tratados neste
manual.
13.5.1.5 Manter atualizada a TMA 67-2 (Lista de Produtos Especiais), quando informado pelo
Parque Central.
13.5.2.2 Dentro dos limites dos recursos recebidos, proceder a obtenção dos produtos em
conformidade com as publicações aplicáveis, constantes do item 13.3 deste manual. Quando
existir orientação expressa do fabricante da aeronave/equipamento, sobre a utilização
mandatória de um determinado produto de fabricante exclusivo, ou que desaconselhe o uso
simultâneo de produtos de marcas diferentes, fazer constar no Pedido de Material ou Serviços
(PAM/S) a competente justificava, fundamentada em razões técnicas, citando, inclusive, as
publicações aplicáveis, de modo a instruir possíveis contestações judiciais ao processo
licitatório.
13.5.2.4 Os produtos de difícil aquisição no Brasil e/ou aqueles cuja falta momentânea possa
provocar situações de comprometimento das atividades da FAB, devem ser adquiridos em
quantidades suficientes para formar estoques estratégicos/reguladores, observando-se sempre
os tempos limites de vida dos produtos a serem adquiridos.
13.5.2.5 Quando o produto exigir exames qualitativos e práticos para seu efetivo recebimento,
proceder às análises conforme previsto no artigo 93 do RCA 12-1 (RADA).
13.5.2.7 Exercer efetivo controle de estoque dos produtos sob sua responsabilidade, por meio
de processos mecanizados/informatizados e normas técnicas de administração de material.
13.5.2.8 Proceder a inventários de acordo com o preconizado neste manual e RCA 12-1.
13.5.2.9 Exercer efetivo apoio logístico às OM usuárias, com especial atenção às operações
fora de sede, assistindo-as tecnicamente, quanto à utilização adequada destes produtos. Nos
documentos de transferência, fazer constar o(s) número(s) do(s) lotes do(s) produto(s)
fornecido(s), de forma a possibilitar o controle e identificação.
13.5.2.10 Para os produtos que não tenham constado do planejamento inicial ou que tenham
sido comtemplados em quantidades inferiores às necessidades atuais, analisar as solicitações
feitas pelas OM usuárias, visando à solicitação de reforço de recursos financeiros à DIRMAB,
de forma a possibilitar a aquisição em tempo hábil.
13.5.2.15 Tomando-se por base a TMA 67-2 (Lista de Produtos Especiais), analisar as
solicitações feitas pelas OM usuárias no que diz respeito a novos produtos.
13.5.3.1 As Subdivisões de Suprimento dos Parques, as Seções de Material das Bases Aéreas
e os setores equivalentes nas demais OM usuárias, deverão designar um setor específico
(geralmente as Seções/Setores de controle de suprimento) para exercer o controle de estoque
dos produtos tratados neste manual.
13.5.3.2 Cabe aos setores de manutenção das OM usuárias zelar pela utilização adequada
destes produtos, única e exclusivamente, em aeronaves e/ou seus equipamentos.
13.5.3.4 Adquirir na praça local os produtos necessários aos seus serviços, relacionados ou
não na TMA 67-2 (Lista de Produtos Especiais), aqueles considerados de fácil aquisição no
comércio, de fabricação pouco elaborada, que não exigem padronização ou de seu único e
exclusivo.
13.5.3.7 Exercer efetivo controle de estoque dos produtos, por meio de processos
mecanizados e normas técnicas de administração de material, de forma a atender,
prontamente, às solicitações dos respectivos Parques Gerenciadores.
13.5.3.18 Recolher os produtos com estoque excessivo e/ou sem utilização na OM.
13.6.1 CONCEITUAÇÃO
13.6.2.1 Do CELOG
13.6.2.2 Do PAMAAF
13.6.2.2.1 Realizar seu planejamento anual de acordo com as necessidades das OM usuárias,
com os dados constantes do Projeto PESPE, e com o esforço aéreo previsto, fazendo-o constar
de seu Programa Anual de Trabalho, encaminhando à DIRMAB a previsão de recursos
necessários à obtenção dos produtos sob sua responsabilidade.
13.6.2.2.3 adquirir os produtos de forma consolidada de acordo com a lei 8.666, nas origens
de aquisição definidas pelas Subdivisões de Planejamento, em lotes econômicos, de forma
que seus TLE/TLV não sejam excedidos pelos Tempos de Pedido e Remessa (TPR), de
distribuição e aplicação.
13.6.2.2.4 Controlar o saldo dos recursos recebidos, exclusivamente, para a aquisição dos
produtos especiais.
13.6.2.2.5 proceder à distribuição dos produtos especiais aos Remotos, tomando-se por base o
planejamento inicial e o Projeto PESPE.
13.6.2.2.6 Providenciar para que esse tipo de material seja adquirido e fornecido sob contrato
em datas oportunas aos usuários do SISMA.
13.7.1 CONCEITUAÇÃO
13.7.2.1 Do PAMAGL
13.7.2.1.1 Realizar seu planejamento anual de acordo com as necessidades das OM usuárias,
com os dados constantes do Projeto PQUIM e com o esforço aéreo previsto, fazendo-o
constar de seu Programa Anual de Trabalho, encaminhando à DIRMAB a previsão de
recursos necessários à obtenção e à fabricação dos produtos sob sua responsabilidade.
13.7.2.1.3 Emitir os PAM/S de modo que as obtenções e fabricações dos produtos sejam
efetuadas de forma consolidada, otimizando-os em lotes econômicos e de acordo com a Lei
8.666/93.
13.7.2.1.5 Proceder à distribuição dos produtos químicos aos Remotos, tomando-se por base o
planejamento inicial e o Projeto PQUIM.
13.7.2.1.6 Providenciar para que esse tipo de material seja adquirido e fornecido sob contrato
em datas oportunas aos usuários do SISMA.
13.7.2.2.4 Os produtos que não forem revalidados deverão ser descartados pela própria
Unidade usuária, por empresa especializada contratada para este fim, pelo detentor do
material/Gestor de licitações.
13.8 GASES
13.8.1 CONCEITUAÇÃO
Para efeito deste manual, aqui estão abrangidos os gases atmosféricos e/ou
gases puros, as misturas gasosas e/ou gases obtidos por reações químicas.
13.8.2.1 Do PAMAGL
13.8.2.1.1 Realizar seu planejamento anual de acordo com as necessidades das OM usuárias e
com o esforço aéreo previsto, fazendo-o constar de seu Programa Anual de Trabalho,
encaminhando à DIRMAB a previsão de recursos necessários à obtenção dos produtos sob
sua responsabilidade.
13.8.2.1.2 Emitir os PAM/S de modo que as obtenções dos produtos sejam efetuadas de forma
consolidada, otimizando-os em lotes econômicos e de acordo com a Lei 8.666.
13.8.2.1.6 Transferir créditos de gases, entre OM usuárias, sempre que for observada a
existência de créditos excessivos ou críticos.
13.8.2.1.8 Providenciar para que esse tipo de material seja adquirido e fornecido sob contrato
em datas oportunas aos usuários do SISMA.
13.8.2.2.5 Até o quinto dia útil do mês subseqüente, remeter ao PAMAGL o “Mapa
Demonstrativo do Movimento Físico e do Crédito de Gases”, conforme modelo constante do
Anexo DD.
13.9.1 CONCEITUAÇÕES
13.9.1.1 Tintas
Para efeito deste manual, aqui estão abrangidas as tintas de acabamento bem
como as tintas de fundo (primers).
São líquidos destinados à diluição das tintas aqui definidas, as quais, para um
rendimento eficiente, exige seu solvente apropriado.
semibrilho (ou semifosco) e fosco. As cores brilhantes têm o FSTD iniciado pelo algarismo 1,
as semifoscas pelo algarismo 2, e as foscas pelo algarismo 3.
13.9.2.1 Do PAMASP
13.9.2.1.1 Realizar seu planejamento anual de acordo com as necessidades das OM usuárias e
com o esforço aéreo previsto, fazendo-o constar de seu Programa Anual de Trabalho,
encaminhando à DIRMAB a previsão de recursos necessários à obtenção dos produtos sob
sua responsabilidade.
13.9.2.1.2 Emitir os PAM/S de modo que as obtenções dos produtos sejam efetuadas de forma
consolidada, otimizando-os em lotes econômicos e de acordo com a Lei 8.666/93.
13.9.2.1.6 Tomando-se por base a TMA 67-2 (Lista de Produtos Especiais), analisar
solicitações feitas pelas OM usuárias no que diz respeito a novos produtos.
13.9.2.1.7 Providenciar para que esse tipo de material seja adquirido e fornecido sob contrato
em datas oportunas aos usuários do SISMA.
13.9.2.2.4 Até o quinto dia útil do mês subseqüente, remeter ao PAMASP o “Mapa
Demonstrativo do Movimento de Tintas e Solventes Específicos”, conforme modelo constante
do Anexo EE.
MCA 67-1/2007 303
14.1 RECEBIMENTO
14.1.1.3 Quando o material, pela sua natureza, depender de análise de laboratório (tintas,
óleos, graxas, etc.), ou exame de experimentação ou, ainda, de ensaios, etc., será conservado
no respectivo Setor de Recebimento, aguardando o resultado dos referidos exames. Dever-se-
á ressalvar a necessidade de exame ao passar o recibo, se for o caso de material comprado na
praça.
14.1.1.5 Quando o material, que por sua natureza, não depender dos exames e análises,
tratados no item 14.1.1.3, deverão ser recebidos e aceitos, no prazo máximo de 5 (cinco) dias
úteis contados a partir da data da entrega.
14.1.1.7 Quando o resultado dos exames ou análises tratados no item 14.1.1.3, forem
desfavoráveis, ou o material tratado em 14.1.1.5 apresentar qualquer tipo de discrepância,
sendo em ambos os casos oriundos das Comissões de Compra (CAB) ou do CELOG, o
recebimento deverá ser interrompido e iniciado um processo formal de reclamação, o qual é
objeto de instrução específica para a área comercial e FMS.
14.1.1.8 Quando o material estiver acompanhado de publicação técnica, esta deverá ser
encaminhada ao Centro de Distribuições e Controle de Publicações (CDCP) da OM para
possibilitar o controle adequado e conseqüentes atualizações.
14.1.2.1.1 Se o material depender de exame qualitativo, sua aceitação e seu recebimento serão
feitos por uma comissão composta de no mínimo três oficiais, constituída pelo gestor de
material, seu provável detentor e de mais um agente que tenha conhecimento especializado do
material, podendo ainda valer-se de exames de laboratório ou outros processos técnicos. Se o
especialista ou técnico opinar pela não aceitação de qualquer material, nenhuma
responsabilidade lhe caberá se este for aceito.
MCA 67-1/2007 305
14.1.2.1.4 O material quando considerado em bom estado, será mandado incluir em carga
pelo Agente Diretor. O que apresentar defeitos ficará a disposição da respectiva Organização
Provedora do material, caso o mesmo tenha sido fornecido pelo Estado e a Unidade
Administrativa não disponha de meios para repará-lo.
14.1.2.1.5 O material somente será considerado em carga após a publicação do ato do boletim
interno da Unidade Administrativa. Havendo transferência de material de uma Unidade
Administrativa para outra, a de origem deverá excluí-lo de sua carga logo que receba, da
Unidade Administrativa a que o material se destina, o correspondente documento de entrada
devidamente quitado.
14.1.2.2 Aeronave
14.2.1.4 Alguns itens já são recebidos marcados pelos próprios fabricantes ou pelo órgão
remetente. Deve-se cuidar para que essa marcação não seja inutilizada. Quando necessário,
deve-se apenas completá-la ou corrigi-la. Qualquer outra marcação existente nas embalagens
e que não se refira ao material de fato nelas contido deve ser eliminada.
b) Nomenclatura;
c) Número de Série;
d) Unidade de Fornecimento; e
e) Localização.
14.3 EMBALAGEM
14.3.1 CONCEITUAÇÃO
14.3.1.1 Preservação
14.3.1.2 Embalagem
14.3.1.5 Contaminação
14.3.1.6 Deterioração
14.3.1.6.1 Inorgânicos
Podem ser:
a) metais:
- deterioração por corrosão: por gases (ataque químico); e por umidade
(ataque eletrolítico);
- deterioração física: duração da têmpera; e fadiga;
b) vidros, quartzo e silicatos:
- luz solar;
- agentes climáticos (umidade, oxigênio do ar); e
- microorganismos.
14.3.1.6.2 Orgânicos
Podem ser:
a) borracha:
- oxidação;
- perda da plasticidade;
- continuação da vulcanização;
- microorganismos;
- alta temperatura; e
- pressão estática.
b) plásticos:
- exposição aos vapores solventes;
- microorganismos; e
- alta pressão.
c) óleos e graxas:
- oxidação; e
- separação de frações e fases.
d) madeiras:
- microorganismos;
- excesso de umidade; e
- falta "total" de umidade do ar.
MCA 67-1/2007 313
e) tecidos:
- microorganismos;
- calor e luz solar; e
- falta "total" de umidade do ar.
14.3.2.1 Vantagens
Não existe o preservativo ideal contra corrosão. Para toda e qualquer aplicação,
há que se estudar cuidadosamente, de acordo com a limpeza feita, para se escolher qual o
preservativo que oferece o máximo benefício.
14.3.2.5.1 Limpeza
14.3.2.5.2 Secagem
14.3.2.5.3 Preservação
também deverá ser protegida para que não se deteriore e perdure tanto quanto o material. A
perda ou deterioração da etiqueta fatalmente implicará na abertura da embalagem com ruptura
da selagem e conseqüente inutilização da preservação, para o fim de se conhecer a peça sem
identificação.
b) contenção do produto; e
c) identificação externa.
14.4 EXPEDIÇÃO
14.4.1.4 Escrever em uma via do documento, o número do manifesto de carga e arquivar para
controle, até receber a confirmação do recebimento do material no destino.
14.4.2.2 Aeronave
Cabe ressaltar que esta GMM não se aplica às remessas de material ao exterior;
nessa situação será utilizado o “INVOICE”. Nas remessas de material para empresas privadas
no Brasil, será necessário a emissão de nota fiscal avulsa, caso o transporte seja feito por
transportadora privada.
UNIT. TOT.
TOTAL
20.Nº VOL 22.CUBAGEM 23.MEIO 24.DATA 26.CHEFE DO 27.CONFERIDO 28.DATA 29.QTD
TRANSPORTE EMBARQUE ÓRGÃO RECEBEDOR POR ANEXOS
21.PESO 25.Nr: ---------------- 30.Fl
Fls
Figura 34
14.4.3.2.4 Remetente
14.4.3.2.5 Consignatário
14.4.3.2.7 Endereço
14.4.3.2.11 Origem
14.4.3.2.12 Âmbito
14.4.3.2.13 Item
Quando o item tiver NSN lançar o NIIN, na falta deste, lançar o Número de
Peça.
14.4.3.2.19 Preço
14.4.3.2.22 Peso
14.4.3.2.23 Cubagem
14.4.3.2.26 Hora
14.4.3.2.29 Data
14.4.3.2.31 FL de FLS
14.4.3.2.32 Observação
Cabe ressaltar que, logo que o material permanente for remetido, a Seção de
Registros deve ser informada para que possa realizar o controle das segundas vias quitadas e
assim evitar o esquecimento, caso o destinatário não remeta a quitação ou a documentação
recebida seja extraviada.
17. 18.
EXPEDIÇÃO CONSIGNATÁRIO
EM__/__/__RECEBI RECEBEDOR
DATA / / TRANSPORTE OS VOLUMES CONSTANTES
GUIA CAN ETIQUETA CAN CHEFE DA EXPEDIÇÃO DA PRESENTE GUIA
Figura 35
Ex.: 03 volumes com a numeração 283-1/3, 283-2/3 e 283-3/3. Lançar no campo 12 o nº 283
e no campo 14 o nº 03.
14.5 TRANSPORTE
mercadorias produzidas por diversas famílias, tribos ou povos, o transporte, nas suas
modalidades mais primitivas, já constituía uma necessidade primordial e imprescindível.
14.5.1.1.1 Vantagens:
a) é a ideal para o transporte de grandes quantidades de material homogêneo; e
b) possui baixo consumo de energia por tonelada transportada.
14.5.1.1.2 Desvantagens:
a) diversidade de bitolas; e
b) morosidade.
14.5.1.2.1 Vantagens:
a) possibilidade de transporte porta/porta (interno);
b) maior mobilidade;
c) maior fluxo de carga; e
d) possibilidade de consolidação de carga.
14.5.1.2.2 Desvantagem:
14.5.2.1.1 Vantagens:
a) grande capacidade de carga;
b) atendimento de longas distâncias; e
c) baixíssimo consumo de combustível por tonelada transportada.
14.5.2.1.2 Desvantagens:
a) necessidade de transporte suplementar nas pontas;
b) grande incidência de avarias;
c) elevado custo de embalagem; e
d) maior prêmio de seguro.
14.5.2.2.1 Convencional
14.5.3.1.1 Vantagens:
a) grande rapidez;
b) grande segurança para o material;
c) baixo custo de embalagem;
d) atendimento a locais de difícil acesso (através do helicóptero); e
e) baixo custo de seguro.
14.5.3.1.2 Desvantagens:
a) relativamente pequena a capacidade de carga e de volume; e
b) elevado consumo de combustível por tonelada transportada.
14.5.3.3 Helicópteros
São utilizados para locais de difícil acesso (curtas distâncias e cargas leves);
apenas helicópteros especiais possuem capacidade de carga superior a 8.000 Kg.
São linhas aéreas planejadas que têm como objetivo assegurar um fluxo
contínuo de suprimento, entre os Parques de Material Aeronáutico e os Remotos.
Esse acordo estabelece que os elos do SISMA poderão se utilizar dos vôos
comerciais, nacionais e regionais, sem ônus para o Comando da Aeronáutica. Para isso basta
requisitar o transporte à empresa aérea que atenda o percurso desejado, de acordo com o
modelo de requisição estipulado no acordo de cooperação, o qual é distribuído aos Centrais e
Remotos para a observância de suas cláusulas.
14.5.3.5.1 Motor
O motor usado ou sujeito a vazamento, deverá ter, por baixo, uma bandeja
metálica coletora do vazamento; no entanto, os setores de manutenção devem evitar tal
situação.
14.5.3.5.5 Bateria
14.5.4.2.1 EX-WORKS
As bases para cálculos do frete aéreo são estabelecidas pelas tarifas específicas
de cargas, aprovadas pela Associação de Transporte Aéreo Internacionais.
Assim, com base naquelas três variáveis (valor, peso e volume) e utilizando as
tabelas de tarifas das empresas aéreas, pode-se, facilmente, calcular o custo do transporte por
via aérea.
Como já foi dito, nem sempre o mais barato é o melhor. Dessa forma na
determinação de um transporte, além do aspecto econômico, deve ser levado em consideração
também o aspecto da segurança.
336 MCA 67-1/2007
A Segurança da carga pode ser obtida não somente pela escolha do meio de
transporte, mas também pela determinação do tipo de embalagem. Entretanto, devido ao
elevado custo das embalagens especiais, cabe o confronto desse custo com os custos dos
diversos meios de transportes considerando-se que cada meio de transporte requer, sob o
aspecto da segurança, embalagens distintas (mais ou menos reforçadas).
Para esta análise, além de estudar dados comparativos de preço de frete, que
dependem da contratação de transporte, precisam relacionar as várias prestadoras de serviços
de transporte com base em diversos índices de pré-qualificação, considerando sempre que as
transportadoras que fornecem serviços rápidos, normalmente, cobram tarifas relativamente
altas;
A expedição de determinada carga por via marítima, em geral com custo mais
baixo, é, todavia, a forma mais lenta para o transporte, o que não significa ser esse o meio de
transporte mais econômico para uma determinada empresa, uma vez que interesses comerciais
da mercadoria a ser transportada possam ter influência direta ou indireta na sua produção ou
no seu faturamento.
14.5.7.3 Containerização
14.5.8.2 Aplicação
14.5.8.3 Vantagens
15.1 FINALIDADE
15.2.1.3 Enviar Fax coletivo às CAB W/E e DARJ solicitando autorização para recolhimento,
informando o tipo de serviço a ser realizado e, após definição quanto à oficina revisora pelas
Comissões, emitir o documento de remessa de material ao exterior, “INVOICE”, formulário
do Anexo Q, preenchido corretamente, observando, principalmente, o peso e a cubagem do
material. No caso em que já exista autorização prévia para recolhimento, desconsiderar a
proposição acima (consultar a CABW).
Entretanto, devem cumprir os prazos estabelecidos neste Manual no que diz respeito à
remessa da documentação para as Comissões de Compra e seguir a legislação aduaneira em
vigor. O não cumprimento dos prazos estabelecidos implicará em atrasos no desembaraço
alfandegário no exterior e pagamentos de taxas adicionais de armazenamento, que são de
preços elevadíssimos.
15.2.1.7 Acompanhar a evolução das suas requisições de serviço, através dos meios de
consulta disponíveis, controlando permanentemente os pedidos em aberto.
15.2.2.7 Sempre que julgar necessário, solicitar orientação da DIRMAB para cumprir os
passos descritos neste Manual.
342 MCA 67-1/2007
Exceção feita aos itens sem nº de série, que são remetidos em lotes superiores a
50 unidades (ex.: VANES, BLADES, SEGMENTOS etc.), para os quais serão emitidas
requisições de serviço de até 10 unidades.
G L 1 R 1 0 0 3 8 A 3
15.2.3.1.2 No FMS
D B R S 5 V 5 0 0 1 2 5 0 1 / K C J
15.2.3.2.2 Exceção feita aos itens sem nº de série, que são remetidos em lotes superiores a 50
unidades (ex.: VANES, BLADES, SEGMENTOS etc.), para os quais deverão ser emitidas
ordens de serviço (OS) de até 10 unidades, coerente com a requisição de serviço emitida.
15.2.3.3 Invoice
15.2.3.3.4 Preencher um “INVOICE” para cada número de série ainda que do mesmo PN a
ser remetido. O preenchimento incorreto acarretará problemas junto à SRF na hora de se
efetuar o desembaraço alfandegário.
15.2.3.5 Embalagem
15.2.3.5.2 Acondicionar cada unidade a ser remetida, mesmo que seja do mesmo PN, em
embalagens separadas, podendo ser consolidadas.
15.2.4 DO DARJ
15.2.4.2 Preencher nas vias do “INVOICE” recebidas com o material, os campos de sua
competência.
15.2.4.4 Proceder à entrega do material ao CAN, com antecedência mínima de dois dias em
relação à data prevista de saída da aeronave em apoio ao SISMA e exercer controle sobre o
embarque. Os transportes dos volumes efetuados em aeronave da FAB deverão sempre ser
consolidados por destino em “PALLETS” separados, e com um manifesto de carga para cada
destino, a fim de facilitar o manuseio, conferência e desembaraço alfandegário, nos
respectivos destinos.
15.2.5.5 Sempre que necessário, atualizar as tabelas de siglas e códigos de projetos e informar
às Comissões de Compra e as Organizações Requisitantes.
15.2.6.1 Cumprir as fases de compra de material do SILOMS, no que for da sua competência,
objetivando um adequado controle do serviço a ser executado no item.
15.2.6.3 Solicitar a empresa recuperadora que cite em sua nota fiscal, fatura, “advice note” ou
equivalente, o número da requisição de Serviço/Ordem de Compra CAB ou referência para
tal, para possibilitar o fechamento do processo.
15.3.1.1 Fazer constar nos manifestos de carga, que deverão ser assinados, dados que
propiciem a perfeita identificação do material, bem como sua correta distribuição.
Tel. 3865-2362/3865-2387/3865-2336
CNPJ 00394429/0045-21
15.3.1.4 Informar e remeter ao DARJ, com antecedência mínima de 7 dias úteis para o modal
marítimo e dois dias úteis para o aéreo, antes da chegada da carga, os seguintes dados:
15.3.1.7 Exigir dos fornecedores e fabricantes que os mesmos façam constar dos
“INVOICES” o número das requisições que estão sendo atendidas, bem como as quantidades
de itens da requisição e o código NCM da mercadoria.
15.3.1.8 Envidar esforços para que marcações e etiquetas que evidenciem os atendimentos às
situações AIFP/AOG sejam afixadas aos volumes em questão.
15.3.1.9 Dar prioridade e remeter, via empresa comercial aérea, materiais para atender às
situações AIFP/AOG, utilizando-se, sempre que possível, de empresas de bandeira nacional.
15.3.1.10 Se a remessa for efetuada por empresa estrangeira, fazê-lo sempre do tipo frete pago
(“prepaid”), de forma a evitar processo específico para pagamento em moeda estrangeira.
15.3.3.1 Ao ser informado, pela respectiva CAB, do envio de material, através de empresa
aérea comercial ou empresa marítima, proceder imediatamente o desembaraço alfandegário.
15.3.4.1 Acelerar o recebimento do material, dando prioridade aos itens causando situações de
emergência e os itens de maior valor, para que as possíveis discrepâncias sejam detalhadas em
tempo hábil e as reclamações realizadas dentro dos prazos de garantia.
15.3.4.3 Cumprir todos os eventos previstos para esta fase nos sistemas de controle
informatizado.
15.4.4.1 Invoice
(1) INVOICE NR - colocar o número do pedido de serviço, ou da requisição conforme
estabelecido neste Manual, exemplo: para a área comercial, GL4R40014A3 e para o
FMS, DBRS5V5001501/KCJ.
(2) FROM - o endereço completo do remetente, precedido de Comando da Aeronáutica e
nome da DIRMAB.
(6) PART NUMBER - número da peça de acordo com a identificação no catálogo de peças.
352 MCA 67-1/2007
(7) SERIAL, LOT, BATCH NUMBER - número de série, número do lote ou número de
partida.
(13) HEURES - número de horas, ciclos, pousos, tiros que o item funcionou desde novo e
desde a última instalação (Não enviar nenhum Relatório de Deficiência sem informar o
tempo de funcionamento desde novo ou desde a última instalação).
16 DESEMBARAÇO ALFANDEGÁRIO
16.1 FINALIDADE
16.2 ATRIBUIÇÕES
OBS.: Caso a autoridade fiscal não compareça à Base Militar Alfandegada no prazo de até
uma hora após o horário previsto para a chegada da aeronave, o comandante da aeronave
poderá proceder a descarga dos materiais, independentemente da formalização da visita
aduaneira, sem prejuízo da posterior apresentação dos documentos exigidos pela SRF,
conforme Instrução Normativa da SRF n.º 59, de 03 de julho de 1997.
16.2.6.1 Procedimentos nas importações de materiais recebidos através das cia aéreas (via
comercial):
a) receber o pré-alerta com as informações do material que será
desembaraçado e providenciar a retirada do Conhecimento Aéreo (AWB)
nas companhias aéreas ou agentes de cargas;
b) analisar a documentação recebida, junto com os documentos retirados nas
companhias aéreas ou nos agentes de carga, verificando sua exatidão;
c) verificar se a carga está disponível no MANTRA. Caso esteja indisponível,
procurar a companhia aérea ou agente de carga para as devidas
providências;
d) verificar se a carga se refere a Contrato de Câmbio ou Registro de
Operações Financeiras (ROF), conforme informações das CAB ou Gerente
de Projeto, contidas no pré-alerta;
e) solicitar a SEFA o número dos contratos de câmbio que serão utilizados no
desembaraço alfandegário dos materiais adquiridos no exterior, com custeio
realizado com recursos do tesouro nacional (quaisquer gestões e fontes);
f) solicitar a SEFA o número dos ROF que serão utilizados no desembaraço
alfandegário dos materiais adquiridos no exterior com recursos custeado por
financiamento;
g) manter um efetivo controle dos saldos dos contratos de câmbio fornecidos
pela SEFA;
h) providenciar a nota de lançamento (NL) no SIAFI, para pagamento da taxa
de utilização do SISCOMEX;
MCA 67-1/2007 357
16.2.6.2 Procedimentos nas importações de materiais recebidos através das aeronaves da FAB
nas Bases Aéreas alfandegadas:
a) receber o pré-alerta com as informações do material e da Aeronave;
b) analisar a documentação recebida, verificando sua exatidão;
c) acompanhar a chegada da Aeronave na Base Militar Alfandegada; aguardar
durante uma hora o comparecimento do AFRF para providenciar a lavratura
do termo de entrada. Não ocorrendo o comparecimento de um AFRF após
uma hora da chegada da aeronave, armazenar todos os volumes no
respectivo recinto alfandegado;
d) verificar se a carga refere-se a contrato de câmbio ou Registro de Operações
Financeiras (ROF), conforme informações das CAB;
e) solicitar a SEFA o número dos contratos de câmbio que serão utilizados no
desembaraço alfandegário dos materiais adquiridos no exterior, com custeio
realizado com recursos do tesouro nacional (quaisquer gestões e fontes);
f) solicitar a SEFA o número dos ROF que serão utilizados no desembaraço
alfandegário dos materiais adquiridos no exterior com recursos custeado por
financiamento;
g) manter um efetivo controle dos saldos dos contratos de câmbio fornecidos
pela SEFA;
h) providenciar a nota de lançamento (NL) no SIAFI, para pagamento da taxa
de utilização do SISCOMEX;
i) registrar no SISCOMEX, a Declaração de Importação, de acordo com os
invoices e modalidade cambial empregada na importação;
j) providenciar a guia de isenção do ICMS, junto a Secretária Estadual de
Fazenda;
k) juntar as seguintes documentações: Manifesto de Carga, invoices originais
ou certificados, guia de isenção de ICMS, extrato da DI; e
l) retirar o material da Base Aérea Alfandegada.
358 MCA 67-1/2007
16.2.6.3 Procedimentos nas importações de materiais recebidos através das cia marítimas:
a) receber o pré-alerta com as informações do material que será
desembaraçado, e providenciar a retirada do Conhecimento Marítimo (BL)
nas companhias Marítimas;
b) analisar a documentação recebida , junto com os documentos retirados nas
companhias marítimas, verificando sua exatidão;
c) após a operação do navio, providenciar junto à agência marítima o
Conhecimento de Embarque Mercante (CE-Mercante), bandeira e manifesto
do navio. Confirmar a necessidade de termo de devolução de contêiner junto
à cia marítima;
d) liberar o CE-Mercante, junto à Marinha Mercante;
e) providenciar o termo de desistência de vistoria aduaneira para a Receita
Federal, caso não haja necessidade da mesma;
f) pegar o Número Identificador de Carga (NIC) junto ao Porto de descarga;
g) vincular NIC ao CE-mercante no site da marinha mercante
(www.mercante.transportes.gov.br);
h) verificar se a carga refere-se a contrato de câmbio ou Registro de Operações
Financeiras (ROF), conforme informações das CAB ou Gerente de Projeto,
contidas no pré-alerta;
i) solicitar à SEFA o número dos contratos de câmbio que serão utilizados no
desembaraço alfandegário dos materiais adquiridos no exterior, com custeio
realizado com recursos do tesouro nacional (quaisquer gestões e fontes);
j) solicitar à SEFA o número dos ROF que serão utilizados no desembaraço
alfandegário dos materiais adquiridos no exterior com recursos custeado por
financiamento;
k) manter um efetivo controle dos saldos dos contratos de câmbio fornecidos
pela SEFA;
l) providenciar a nota de lançamento (NL) no SIAFI, para pagamento da taxa
de utilização do SISCOMEX;
m) registrar no SISCOMEX a Declaração de Importação, de acordo com os
invoices e modalidade cambial empregada na importação;
n) providenciar a guia de isenção do ICMS, junto a Secretária Estadual de
Fazenda;
o) verificar o canal de conferência da DI (canal verde, amarelo ou vermelho);
p) providenciar a conferência aduaneira documental pelo AFRF quando o
canal de conferência da DI for amarelo, e a conferência documental e física,
no caso de canal vermelho;
q) providenciar junto ao Ministério da Agricultura a documentação necessária
para o prosseguimento do despacho aduaneiro;
r) providenciar o pagamento de taxa de armazenagem junto ao Porto de
descarga;
MCA 67-1/2007 359
16.2.6.4 Procedimentos nas exportações definitivas de materiais através das cias. aéreas (via
comercial):
a) receber o material da OM responsável pelo item, juntamente com o
respectivo invoice original, somente após autorização da CAB ou órgão
competente;
b) conferir o peso e a cubagem do material;
c) elaborar o manifesto de carga a partir do(s) invoice(s) do(s) material(is)
autorizado(s);
d) reservar o AWB junto a Cia. Aérea;
e) elaborar um Registro de Exportação (RE) e uma Declaração para Despacho
(DDE) para materiais, de acordo com o valor, conforme legislação
aduaneira vigente;
f) entregar o(s) material(is), etiquetado(s), na Cia. Aérea para efetuar presença
de carga; .
g) juntar os seguintes documentos em um envelope para protocolar a entrada
junto a Receita Federal (Parametrização): DSE ou RE/DDE, AWB com a
presença de carga, invoice(s) e manifesto de carga;
h) disponibilizar o material para o AFRF efetuar a conferência física e
documental;
i) entregar, em um envelope, o(s) invoice(s), o manifesto de carga original e o
documento de liberação da Secretaria da Receita Federal à Cia. Aérea, para
ser anexado ao Conhecimento Aéreo e seguir junto à carga até o destino
final;
j) comunicar à CAB ou órgão competente sobre a remessa do material ao
exterior, informando o AWB, o manifesto de carga, invoice(s) e os dados de
embarque;
k) comunicar à OM responsável pelo material sobre a remessa ao exterior,
informando o AWB, o manifesto de carga e os dados de embarque; e
l) caso não haja recursos financeiros disponíveis, consultar as CAB sobre a
possibilidade de ser feito frete a cobrar.
OBS.:
1 - para os materiais dos Sistemas que não sejam geridos pelo COMGAP, o Órgão de Direção
Setorial responsável deverá consultar o CELOG/DARJ acerca dos procedimentos a serem
adotados.
2 - não há necessidade de se providenciar a guia de isenção de ICMS junto à Secretaria
Estadual da Fazenda.
MCA 67-1/2007 361
17.1 FINALIDADE
17.2 DA COMPETÊNCIA
17.2.2 A autoridade competente para autorizar a alienação dos demais itens aeronáuticos é o
Diretor de Material Aeronáutico e Bélico (Parágrafo 2º, do Art. 5º. da Portaria n.º 95/GM4, de
10 de dezembro de 1974).
17.2.3 O Diretor de Material Aeronáutico e Bélico poderá subdelegar competência, aos seus
Parques Centrais e Remotos, para alienação, exceto nos casos de licitação de caráter
internacional (Art. 6º. da Portaria nº 95/GM4, de 10 de dezembro de 1974).
17.2.6 Cabe ao agente diretor decidir, no âmbito de suas atribuições, todas as questões
administrativas que não tiverem doutrina fixada, em conformidade com a legislação vigente
(Art. 28, item IV, do RADA).
17.3 REFERÊNCIAS
OBS. 1: O material aeronáutico só poderá ser considerado “em excesso e/ou inativo” depois
de ser estudado, criteriosamente, pelo Parque Central do projeto e pela Diretoria de Material
Aeronáutico e Bélico, com a finalidade de se estabelecer, para cada item, uma quantidade
necessária para uso normal e outra para giro. Essa quantidade total fixada passará, então, a ser
o limite, a partir do qual o material será considerado “em excesso e/ou inativo”. Deverá ainda,
se necessário, ser estudada a possibilidade de sua desmontagem para aproveitamento de
componentes para atender a itens de suprimento. Após a desmontagem, os itens que não
forem aproveitáveis deverão ser enquadrados em uma das três classes tratadas no presente
manual.
OBS. 2: É compulsório que antes de ser realizado o processo de alienação, seja verificada a
compatibilidade dos itens com outros projetos da FAB, com vista a possíveis transferências,
conforme letra “b” do item 17.4.2.1.
17.4.2 RESPONSABILIDADE
As alienações por licitação que trata este manual, deverão ser enquadradas de
acordo com a lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993.
Deverá ser realizado pelo GMA, conforme letra “c” do item 17.4.2.1, deste
manual.
MCA 67-1/2007 365
17.6.2.3 Aeronave
17.6.2.3.1 As aeronaves só poderão ser alienadas após sua desativação, de acordo com a
ICA 65-10, de 05/02/2002 (Suporte Logístico para Aeronaves em Desativação), e em
condições de vôo.
17.6.3.1 O processo de alienação será iniciado toda vez que houver na Organização, material
enquadrado em pelo menos um dos fatores geradores estipulados no item 17.6.1 deste manual.
17.6.3.2 O Gestor de Material solicitará ao Agente Diretor (Anexo QQ), através de parte, que
seja designada uma Comissão para proceder ao “Termo de Exame de Material Disponível”
(Anexo SS) e outra para o “Termo de Avaliação de Bens” (Anexo TT).
17.6.3.3 A Parte do Gestor de Material deve ser acompanhada de uma relação de material
aeronáutico (Anexo RR), onde constem os dados relacionados a seguir (artigo 118 do
RADA). Deverão ser feitas tantas relações quantas forem necessárias, considerando-se que
materiais de classes diferentes não deverão fazer parte da mesma relação:
a) especificação descritiva do material, (P/N e Nomenclatura);
b) tempo de duração e data de inclusão em carga, quando tratar-se de material
categoria “P”);
c) quantidade e unidade;
d) valor do custo médio unitário e total;
e) razões do exame;
f) outros esclarecimentos julgados necessários.
17.6.3.6 Deverá ser confeccionado um Termo de Exame de Material para cada classe de
material onde suas páginas deverão ser rubricadas pelos membros da Comissão.
17.6.3.9 Após a descarga, o Agente Diretor, designará a Comissão para avaliação do material
a ser alienado, composta de no mínimo três (03) membros, dentre eles, pelo menos um com
conhecimento técnico-profissional do material, e esta deverá, imediatamente, iniciar os
trabalhos, cujo resultado será registrado no “Termo de Avaliação de Bens”(Art. 137 do
RADA). Para o material disponível, destinado à alienação, o Termo evidenciará (Art. 141 do
RADA):
a) o estado do material;
b) o valor da aquisição;
c) o valor atualizado;
d) as razões da disponibilidade; e
e) a oportunidade ou conveniência da alienação.
17.6.3.10 Após a juntada: Parte do gestor com a Relação de Material a ser examinado, Termo
de Exame de Material Disponível e Termo de Avaliação de Bens, estes deverão ser
encaminhados ao Agente Diretor.
17.6.3.12 De posse da autorização, o Agente Diretor, de acordo com o Art. 28, § 1º, inciso VI,
do RADA, designará uma Comissão de Licitação, composta de pelo menos 03 (três) Oficiais
que deverão tomar as providências necessárias para proceder a alienação do material em
questão, obedecendo o disposto no RCA 12-1 (RADA).
17.6.3.15 Caso a autorização seja negada, o Diretor de Material Aeronáutico e Bélico deverá
determinar o destino do material.
17.6.3.16 Quando se tratar de licitação de caráter internacional, todo o processo deverá seguir
para o COMGAP que,após autorização, deverá ser encaminhado à CABW/E, através do
CELOG.
18.1 FINALIDADE
18.2 COMPETÊNCIA
18.3.1.1 Supervisão
18.3.1.2 Movimentação
18.3.1.4 Limpeza
limpeza não devem ser abrasivos, devendo ser compatível com o explosivo. Quando a água
quente não puder ser utilizada, compostos de limpeza poderão substituí-la. Esses compostos
podem ser combustíveis porém não-voláteis e com ponto de fulgor abaixo de 110° C.
Compostos contendo cera não deve ser usados em assoalhos eletro condutores.
Onde explosivos contendo nitratos orgânicos estiverem presentes, que possam formar
compostos sensíveis com alcalinos cáusticos, a limpeza com alcalinos cáusticos é proibida.
18.4 GENERALIDADES
18.4.1 A proteção contra o fogo é de todas a mais importantes. A maioria dos incêndios que
envolvem os explosivos podem ser evitados. É uma obrigação de todo pessoal que manuseia
explosivos estudar as causas dos incêndios e conhecer completamente todas precauções de
segurança que devam ser tomadas para prevenir um acidente de fogo. Um dos maiores perigos
que envolve o explosivo é o excesso de calor. Alguns explosivos iniciam-se a temperaturas
substancialmente tão baixas quanto aquelas necessárias para iniciar a queima de papéis e
tecidos a]e esta ignição pode causar uma explosão. Devido a isso todos os esforços devem ser
tomados, a fim de prevenir um aumento de temperatura em torno do explosivo.
18.4.2 Como os recursos e os métodos de combate ao fogo variam em larga escala nos
diferentes postos, sendo afetados pelas condições locais, o Comandante estabelecerá normas
de proteção e combate ao fogo, levando em conta o perigo de incêndio capaz de causar sérios
acidentes com explosivos e munições e determinará que o serviço contra incêndio seja
organizado para trabalhos diurnos e noturnos e que haja treinamento uma vez por semana.
18.4.4 Certos explosivos detonam com resultados devastadores, imediatamente após o contato
com uma faísca ou chama ou quando sujeitos a calor, fricção, ou a concussão.
18.5.1.1.1 Embalagens contendo explosivos não devem ser arrastadas, roladas nem
submetidas a choques. Devem ser movidas cuidadosamente sobre locais não provocadores de
faíscas.
18.5.1.1.8 Veículos com descarga de gases quentes não devem ser utilizados na área de
explosivos.
18.5.1.1.9 Detonadores, iniciadores, ignitores, cordéis detonantes e estopins, não devem ser
conduzidos dentro do bolso, ou caixa de ferramentas, etc. Devem ser conduzidos sempre
dentro de embalagens especiais.
18.5.1.1.10 O manuseio com explosivos somente deverá ser efetuado quando for previamente
planejado por um elemento especializado responsável, levando em consideração todos os
fatores de segurança existentes.
18.5.1.1.11 Medidas rigorosas serão tomadas para que o manuseio de munições, explosivos e
componentes, seja feito com o máximo cuidado.
18.5.1.1.17 As munições, sempre que forem manuseados, deverão ser arrumadas por tipo, se
possível, e cada número de lote deve ser mantido no mesmo grupo.
18.5.1.1.18 Explosivos e munições não devem estar expostos à umidade, nem aos raios
diretos do sol. Se for necessário deixá-los temporariamente fora do paiol, eles devem ser
cobertos por uma lona, de modo que uma circulação de ar passe através das pilhas.
18.5.1.1.20 Todo equipamento de manuseio inclusive calços, elevadores de carga, cabos para
guindar, etc. serão cuidadosamente examinados para se verificar se estão em boas condições
para a operação.
18.5.1.1.21 Os materiais devem ser reunidos, amarrados e colocados tão firmemente num
veículo de carga, que o movimento e a trepidação deste, ou qualquer manobra brusca, não
possam, em hipótese alguma, deslocá-los e, em conseqüência, danificá-los. As portas dos
veículos empregados na condução de munições, quer se tratem de vagão ou de caminhão,
devem estar fechadas antes que estes comecem a movimentar-se e durante todo o transporte
de carga.
18.5.1.1.22 Sempre que for planejado um serviço de manuseio, o fiscal desta operação deve
assegurar-se de que dispõe de todo o equipamento necessário e de que não lhe faltam meios
para terminar essas tarefas em prazo mínimo. Se, porém, houver possibilidade de o trabalho
prolongar-se até ao anoitecer, ou se a iluminação for insuficiente, o mesmo fiscal tomará
providências para que seja obtida a necessária iluminação, antes de ser iniciada a operação.
18.5.1.2.1 Explosivos Iniciadores - Aqueles que são empregados, em mistos, para iniciação ou
excitação das cargas explosivas. São muito sensíveis ao atrito, calor e choque. Quando sob os
efeitos do fogo, explodem sem incendiar-se.
18.5.1.2.4 Pólvoras - São utilizadas para propulsão ou projeção, e classificam-se em: pólvoras
químicas e mecânicas. Sua estabilidade é afetada pela umidade e pela temperatura elevada.
Classificam-se em:
a) pólvoras químicas – queimam rapidamente e, sob condições especiais de
iniciação, podem detonar com procedimento igual ao de qualquer outro
explosivo. As poeiras das pólvoras químicas são sensíveis ao atrito, chamas
e centelha. Usadas na propulsão dos projeteis; e
b) pólvora mecânica (pólvora negra, marrom e de mina) – contém nitrato de
potássio ou de sódio, enxofre e carvão, em mistura íntima. Muito sensível ao
374 MCA 67-1/2007
18.5.1.3.1 Os itens explosivos devem ser estocados em locais especialmente destinados a esse
fim.
18.5.1.3.7 As áreas contendo explosivos devem ser cercados com tabuletas indicadoras. Essas
áreas devem ser bem guardadas, sendo proibido a entrada de pessoas estranhas, bem como de
materiais de fácil inflamação.
18.5.1.3.9 A limpeza de materiais contendo explosivos deve ser feita em locais isolados,
afastados do local de armazenamento.
18.5.1.3.10 A limpeza do solo contaminado de explosivos deve ser feita com material
compatível com os explosivos, podendo ser feita normalmente com água quente, não devendo
ser usado composto de limpeza com cera nem elementos voláteis com baixo ponto de fulgor
(p.ex. gasolina, querosene, álcool, etc.).
18.5.1.3.17 Tintas, óleos, gasolina, panos e outras matérias inflamáveis não devem ser
deixados num paiol.
18.5.1.3.20 Qualquer material inflamável, como o acolchoamento e caixas, deve ser eliminado
ou reduzido ao mínimo em cada paiol.
18.5.1.3.22 Esse encarregado deve orientar todos os empregados sob sua fiscalização quanto
ao ensino e treinamento com os itens explosivos, meios de sair dos edifícios e áreas de
explosivos, a utilização de abrigos à prova de fragmentos, o uso de caixas de primeiros
socorros, o uso de equipamentos de combate ao fogo e os métodos para utilizá-los.
18.5.1.3.23 Deve relatar ao seu superior imediato, todos os casos de empregados que, na sua
opinião, não se adaptam ao trabalho para o qual foram designados.
18.5.1.3.24 Deve certificar-se da identidade de todas as pessoas que entram nos edifícios ou
áreas ou deles de aproximam, ainda que com autorização para entrar ou permanecer no
edifício ou área sob a sua responsabilidade. O encarregado tem autoridade para solicitar a
retirada de qualquer pessoa, cuja presença ou ações forem prejudiciais à segurança e deve
valer-se desse direito.
18.5.1.3.25 Os empregados serão admitidos nas áreas de explosivos somente nas horas de
serviço e ser-lhes-ão indicados os pontos designados para entrada e saída da área de
explosivos.
18.5.1.3.27 É aconselhável, no caso de paióis desprotegidos, prover a sua proteção por meio
de barreiras de terra de 1,5 m de espessura.
18.5.1.3.28 Esta barreira não deve conter capim seco, gravetos ou outro material inflamável.
OBS.: Os guardas devem relatá-los sempre com detalhes que facilitam a determinação da
causa.
18.5.1.3.33 Não será permitido caçar nas áreas de paióis. Sempre que descobrir a presença de
caçadores fora da área de paióis, mas de modo a por em risco os conteúdos destes, um
relatório sobre essa transgressão será redigido ao respectivo Comandante, a fim de este tomar
as providências necessárias à punição dos transgressores.
18.5.1.3.34 As áreas de paióis devem ser protegidas por meio de cercas não acessíveis e todas
as entradas devem estar sempre fechadas seguramente ou guardadas por sentinelas.
Precauções especiais devem ser tomadas para guardar as áreas que não se encontrem
protegidas por meio de cercas adequadas.
18.5.1.3.35 Os aviões que voarem sobre área de paiol, a uma altitude inferior a 200 m, serão
observados para fins de identificação, sendo elaborado um relatório dos resultados da
observação.
18.5.1.3.36 Não será permitido à pessoa alguma levar fósforos ou outro dispositivo capaz de
produzir chama ou faísca, para um paiol ou área de paiol.
18.5.1.3.38 As munições e explosivos devem ser estocados de modo a não ser criada uma
combinação de circunstâncias perigosas, que possibilite danificações estruturais resultantes da
inflamação de altos explosivos, incêndios, estilhaços, etc.
MCA 67-1/2007 377
18.5.1.3.41 Os paióis situados entre outros paióis que contenham explosivos de alto poder,
devem ser providos de material próprio para reduzir, ao mínimo, o perigo de incêndio ou
explosão de área para área.
18.5.1.3.42 O tipo e a quantidade do material que pode ser estocado num paiol, depende das
tabelas de quantidade e distância. Não se deve exceder estes limites.
18.5.1.3.48 Os cumes das pilhas de munições devem ficar abaixo das vigas do telhado de cada
edifício, de modo a não alcançarem o espaço aquecido diretamente, logo abaixo do telhado.
18.5.1.3.49 A camada da base deve ficar acima do chão, cerca de 5 centímetros, para a
circulação do ar e como precaução contra a umidade, o que pode ser conseguido por meio de
um acolchoamento metálico, ou por estrado construído de madeira resistente.
18.5.1.3.50 Cada fileira ou pilha de munições deve ter uma ficha mostrando o número e o tipo
de material. Estas fichas devem ser conservadas em dia sempre que ocorrer uma mudança.
378 MCA 67-1/2007
18.5.1.3.52 As passagens devem ser mantidas de maneira que os artigos de cada pilha possam
ser inspecionados, inventariados e removidos para despacho ou uso.
18.5.1.3.53 As pilhas de munições não serão feitas a uma altura que possa por em perigo ou
manuseio, ou possa apresentar um peso inadequado para a camada mais baixa.
18.5.1.3.54 As munições em caixas presas com cordão ou corda, não serão movidas de modo
a enfraquecer ou partir o cordame, nem serão levantadas por meio de ganchos.
18.5.1.3.56 Será assegurada a livre ventilação de todas as partes de cada pilha, sendo usado,
quando necessário, o acolchoamento.
18.5.1.3.57 No caso de ser usado provisoriamente um edifício, as janelas deste devem ser
sombreadas, a fim de se evitar a ação direta dos raios solares.
18.5.1.3.59 Cada artigo de munição e todo recipiente, devem estar secos e devidamente
limpos, isto é, sem areia ou qualquer resíduo, antes de serem estocados.
18.5.1.3.64 Explosivos e munições devem ser empaiolados em pilhas, por número de lote, o
lote mais antigo deverá ser preferencialmente consumido.
18.5.1.3.65 Todas as caixas e recipientes devem ser estocados, de modo que as respectivas
tampas possam ser prontamente inspecionadas ou retiradas, permitindo, inclusive, o exame do
ar dentro dos mesmos.
MCA 67-1/2007 379
18.5.1.3.66 Deve-se retirar de cada paiol, as espoletas necessárias a cada operação, tendo-se o
cuidado de conservá-las sob atenta observação.
18.5.1.3.68 Não serão guardados, juntamente com munições e explosivos, objetos pessoais ou
materiais bélicos não compatíveis de acordo com a tabela de compatibilidade.
18.5.1.3.69 Os produtos químicos requerem precauções especiais, além das normais para sua
armazenagem, e nunca serão estocados com outro tipo de munição ou explosivo.
18.5.1.3.70 Avisos de perigo, proibição e precaução serão expostos bem à vista em locais
adequados, para garantir a segurança do pessoal e material.
18.5.1.3.71 Em cada paiol deverá haver cartazes com instruções de segurança e armazenagem.
18.5.1.4 Temperatura
18.5.1.5.1 A arrumação deve ser feita de tal modo que permita a retirada dos lotes mais
antigos de munição em primeiro lugar.
18.5.1.5.4 As pilhas devem ser colocadas de tal forma que permita a ventilação e passagem
entre as pilhas, para inspeção e deslocamento de cargas.
18.5.1.5.5 A arrumação de caixas em pilhas deve ser feita de maneira alternada, de tal modo
que as arestas laterais das caixas inferiores coincidam com a parte central das caixas
superiores, para evitar o desmoronamento da pilha.
18.5.1.5.6 O tipo de embalagem tem que ser estudado antes de se proceder ao empilhamento.
18.5.1.5.8 As caixas especiais (containeres), utilizadas para embalar itens frágeis e delicados,
utilizam, para resistir os esforços externos, a estrutura da caixa, devendo ser
preferencialmente colocada em prateleira.
18.5.1.5.9 Os materiais de estrutura reforçada permitem empilhamento, até certa altura, sem
se danificarem.
18.5.1.6.1 Pólvora Negra - Preferencialmente não deve ser manuseada nas Unidades quando à
granel. Exige para sua armazenagem local seco e bem protegido contra o fogo. A pólvora
negra não deve ser armazenada em grandes embalagens. Pequenas embalagens são mais
seguras, melhora a ventilação e são facilmente transportadas.
18.5.1.6.2 Alto Explosivo - Deve ser armazenado em local isento de qualquer material
combustível, como madeira, papéis, inflamáveis, etc. Quando acondicionados em carcaças
metálicas, como mísseis, bombas, etc, não devem ficar expostas à tempestades, devido ao
perigo de raios. Quando estes itens fizerem parte de uma munição parcelada não deverão ser
armazenados espoletados.
18.5.1.6.3 Dinamite - É muito sensível ao choque e ao calor. Caso apresente manchas oleosas
de nitroglicerina, deverá ser lavada com uma solução contendo 6 litros de água, 6 litros de
álcool metílico, e meio quilo de sulfato de sódio ou potássio. A dinamite deve ser protegida
contra os raios diretos do sol.
18.5.1.6.4 Pólvora sem fumaça - É normalmente usada nos cartuchos de tiro como cargas
propulsoras, tem um leve odor de álcool metílico. Esse odor é característico. Quando forte
porém indica a existência de um recipiente aberto. Quando apresenta odor forte de gases
nitrosos, indica processo de decomposição de pólvora e sua deterioração. Devem ser
MCA 67-1/2007 381
18.5.1.6.5 A pólvora sem fumaça a granel ou em cargas separadas são sempre acondicionadas
em recipientes hermeticamente fechados. É importante que esses recipientes se mantenham
hermeticamente fechados até o momento de se usar a pólvora. Quando se recebe um
carregamento, todos os recipientes devem ser submetidos a uma inspeção visual quanto a
avarias e conservação das respectivas tampas, as quais devem estar em boas condições e
hermeticamente fechadas.
18.5.1.6.6 Todos os recipientes que estiverem vazando, deverão ser reparados ou o conteúdo
transferido para um recipiente hermeticamente fechado. Deve-se separar o conteúdo de
qualquer recipiente que apresentar sinais de umidade, comunicando-se o falto ao Oficial
responsável pelo material bélico. Os vazamentos devido às tampas ou juntas podem ser
reparados sem retirar a carta do recipiente ou sem remover este último de paiol.
18.5.1.7.1 São itens que devem permanecer hermeticamente fechados, bem protegidos contra
a umidade. Devem ser manuseados, preferencialmente, um de cada vez, não devendo ser
desmontados.
18.5.1.8.1 Deve ser armazenada em local seguro (contra-roubo), em local seco, embaladas no
cunhete original, tendo-se o cuidado de observar a ordem de consumo dos lotes mais antigos
em primeiro lugar.
18.5.1.9 Granadas
18.5.1.9.1 As granadas de mão, devem ser armazenadas sem o detonador, ou sem espoleta, e,
com a cadeia explosiva incompleta. O empilhamento tem que ser planejado de tal forma que
permita inspeção periódica de todas as granadas armazenadas.
18.5.1.9.2 Com o fim de limitar uma explosão a uma só pilha, cumpre observar as seguintes
precauções:
a) as granadas devem ser arrumadas em pilhas simples, com as ogivas das
granadas de uma pilha voltadas para as ogivas das granadas da pilha
seguinte, e com as bases das granadas de uma pilha voltadas para as bases
das granadas da pilha seguinte. Se as granadas forem carregadas com
explosivos D, as distâncias devem ser apenas suficientes para permitirem
uma inspeção das espoletas; e
b) as distâncias de ogiva a ogiva e de base a base, entre as fileiras, devem ser
iguais.
18.5.1.10 Bombas
18.5.1.10.2 Todo o pessoal deve ter completo conhecimento das precauções de segurança e
dos métodos de manuseio ou preparação de bombas para uso, antes que lhe seja permitido
trabalhar numa operação deste tipo. O número de pessoas empenhadas de tais operações
deverá ser o menor possível.
18.5.1.10.3 O manuseio de bombas deverá ser reduzido ao mímimo possível, e estas serão
protegidas contra choques. As aletas, alças de suspensão e os filetes da cavidade da espoleta,
serão protegidos contra avarias. As cavidades da espoleta deverão estar sempre fechadas com
bujões adequados.
18.5.1.10.4 Ao lidar com bombas ou minas, nunca deixar qualquer parte do seu corpo debaixo
de qualquer desses materiais.
18.5.1.10.5 Qualquer bomba que cair de altura superior a 1,5 m, deve ser posta de lado e
examinada por uma pessoa experiente, antes de ser usada.
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18.5.1.10.6 Os pinos de segurança das espoletas de bombas não deverão ser retirados antes da
mesma ter sido colocada nas alças de sustentação do porta-bombas e completamente
imobilizada no mesmo, nem antes de ser colocado o arame de armar através de seus
respectivos furos. Os seguintes cuidados deverão ser observados:
a) as espoletas de bombas, não deverão ser desmontadas, a não ser por ordens
especiais e, neste caso, só por pessoal experiente;
b) um mínimo de pessoas, será permitido na área de espoletamento;
c) nunca colocar uma espoleta no chão ou em lugar que possa ser danificada;
d) se a espoleta ficar parcialmente armada, não fazer esforço pra restituí-la à
posição normal;
e) manter as espoletas fora do alcance dos raios solares diretos e não as expor à
umidade, óleo ou poeira;
f) inspecionar as cavidades das espoletas e limpar a exsudação com
tetracloreto de carbono, antes do espoletamento;
g) verificar se a extremidade livre do arame de armar está lisa; e
h) não usar força demasiada no espoletamento e sempre empregar as
ferramentas apropriadas.
18.5.1.10.7 Ao se estocar bombas, deve-se fazer uma distinção entre os tipos de fragmentação
e demolição.
18.5.1.10.10 As bombas com empena instalada, devem ser empilhadas com cuidado, para que
a empena não sofra deformação nem outras avarias e todas as bombas de demolição devem
ser empilhadas de tal forma, que os alojamentos das espoletas possam ser inspecionados
facilmente.
18.5.1.10.12 Bombas, foguetes, minas, torpedos, etc, deverão ser conservados livres de
ferrugem, corrosão e exsudação.
18.5.1.11 Pirotécnicos
Não devem ser molhados. Devem ser manuseados com muito cuidado. Devem
ser armazenados em local seco, ventilado e as embalagens devem estar hermeticamente
fechadas. Deve-se estar atento para a data limite de utilização.
18.5.1.12 Foguetes
18.5.1.12.1 Os foguetes devem ser estocados em locais secos, e nunca devem ser expostos aos
raios solares. Os condutores elétricos dos foguetes não devem ser puxados ou esticados. Os
foguetes devem ser mantidos afastados de correntes elétricas e fontes geradoras de corrente e
antenas. Altas e baixas temperaturas causam a deterioração prematura do motor, tornando-o
mais suscetível à iniciação e ao dano durante o manuseio, podem também ocasionar aumento
da pressão, quando lançado, com resultado desastroso. Os foguetes devem ser estocados com
o ogiva desmontada. Devem ser estocados preferencialmente em embalagens individuais,
mantendo-se no mínimo, 10 centímetros entre elas. Os foguetes não devem se armazenados
em grandes quantidades. O armazenamento de grandes quantidades de foguetes deve ser feito
em células, separadas com parede de concreto armado, de no mínimo 30 centímetros de
espessura.
18.5.1.12.3 Tomar-se-á cuidado para não dobrar as aletas, e jamais deixar o foguete em cima
de seus aletas.
18.5.1.12.4 As cabeças dos foguetes, não deverão ser montadas no tubo motor até o momento
do carregamento do avião.
18.5.1.12.6 Na operação e carregamento dos foguetes, deve-se trabalhar de lado; não se deve
deixar o avião apontado para locais, de maneira que um tiro acidental possa ocasionar grandes
avarias.
18.5.1.12.7 Não será permitido fumar numa distância de 50 metros da área de armazenagem
ou área de carregamento.
18.5.1.14 Armas
A munição química não deve ser estocada junto com outra classe de explosivo,
principalmente aqueles facilmente incendiáveis. A munição deve ser inspecionada pelo menos
uma vez por mês. De preferência cada tipo de munição contendo agentes químicos deve ser
feita em paióis protegidos contra efeito de explosão acidental.
18.5.1.18 Paióis
18.5.1.18.1 Todos os explosivos devem ser expostos o menos possível à atmosfera, porque
esta afeta a dosagem de umidade e as qualidades dos explosivos.
18.5.1.18.2 Todos os paióis que contêm explosivos, em qualquer forma ou quantidade, devem
conservar-se fechados e trancados todo o tempo, exceto:
a) quando o pessoal autorizado estiver empenhado na remoção de explosivos,
munições ou outro material dos mesmos, ou em estocar ou reestocar esse
material nos mesmos;
386 MCA 67-1/2007
18.5.1.18.3 Só serão abertos os paióis aos quais se apliquem as operações acima mencionadas.
Ao completar-se a operação em apreço, ou quando o trabalho for suspenso, devido ao término
do dia ou por outras razões, os paióis serão inspecionados cuidadosamente e todas as janelas e
portão serão fechadas e os paióis serão trancados, sendo relatado imediatamente qualquer
estado anormal ou perigoso. As portas e janelas devem ser conservadas em boas condições de
funcionamento, e ajustadas sem grandes fendas ou aberturas que possam permitir a entrada de
fagulhas, poeira, chuva, etc.
18.5.1.18.4 Os recipientes de metal, aprovados, com tampas que fechem por si mesmas,
devem ser fornecidos para recolher panos oleosos e lixo.
18.5.1.18.6 O equipamento para limpar o piso ou exsudação, não poderá ser feito de material
que produza faísca.
18.5.1.18.7 Duas portas ou mais, quando disponíveis, devem ficar abertas, enquanto o pessoal
estiver trabalhando num paiol, para que haja mais de um recurso de fuga, no caso de um
perigo eminente.
18.5.1.18.12 Quando se abre um paiol, este deve estar sob o cuidado pessoal de um militar
responsável, que não seja a sentinela.
18.5.1.18.13 As chaves dos paióis devem ser entregues aos cuidados do Oficial responsável
ou de uma guardião de chaves autorizado, com duplicata das mesmas no gabinete do
Comandante.
18.5.1.18.14 A fricção dos sapatos no chão e o choque do andar, constituem um perigo, perto
de qualquer explosivo. Este perigo pode ser reduzido pelo emprego de sapatos com solas de
MCA 67-1/2007 387
couro e saltos ou sola inteira de borracha, sem nenhum metal exposto ou material metálico
que possa ficar exposto pelo uso.
18.5.1.18.15 O fiscal do trabalho deve certificar-se de que nenhuma pessoa tenta entrar ou
aproximar-se do edifício confiado à sua autoridade, ou entrar e permanecer num edifício ou
área a ele confiada sem a devida autorização. Ele tem toda a autoridade e deve valer-se desse
direito para retirar qualquer pessoa, cuja presença ou ação sejam prejudiciais à segurança do
edifício.
18.5.1.18.16 O fiscal deve ser responsável pela execução de todas as ordens. Se o número
total de pessoas, inclusive operadores, auxiliares de caminhão, fiscais, mecânicos e visitantes
ultrapassar o número permitido numa sala, é dever do fiscal suspender a operação e chamar a
atenção das pessoas não empregadas regularmente no edifício para esse excesso.
18.5.1.18.18 Os pisos dos paióis devem ser feitas à prova d’água, a impermeabilidade deve
ser tal que:
a) não gaste facilmente;
b) não seja faiscante;
c) não seja escorregadia;
d) não seja atacada por irrigações freqüentes;
e) não seja vulnerável a produtos químicos; e
f) não seja vulnerável ao fogo.
18.5.1.18.19 Os pisos dos paióis que apresentarem a impermeabilização gasta, devem ser
recobertos periodicamente.
18.5.1.18.21 Quando for necessário abrir as portas depois do pôr-do-sol, a fim de controlar a
temperatura, serão tomadas medidas efetivas para proteger os conteúdos contra o fogo,
juntamente com providências para o fechamento das portas em caso de chuva.
18.5.1.18.22 O odor do éter ou álcool é uma indicação de que os recipientes de pólvora sem
fumaça no edifício estão vazando. Todas as medidas serão tomadas para evitar este
vazamento. Quando em quantidade suficiente, o éter no ar é altamente inflamável e explosivo
e incendeia-se rapidamente com fagulhas, descargas estáticas, calor ou fricção, portanto, deve
ser dissipado por meio de ventilação eficiente. Se o odor não desaparecer, depois de abertas
todos as janelas de ventilação, as portas devem ser também abertas, sendo o paiol protegido
contra o fogo e a penetração de calor excessivo através da entrada de raios solares que
venham a incidir diretamente sobre caixas, cunhetes ou qualquer outro material explosivo. Se
388 MCA 67-1/2007
este método não demonstrar eficiência, o Comandante decidirá se os itens explosivos devem
ser removidos para um outro paiol ou não.
18.5.1.18.23 Todos os paióis devem ser abertos e arejados, preferivelmente com tempo limpo
e seco. As janelas de ventilação devem ser conservadas limpas e em ordem, e freqüentemente
inspecionadas para se verificar se estão funcionando satisfatoriamente, e se oferecem proteção
contra fagulhas.
18.5.1.18.24 Sempre que for verificada a temperatura, deverá também ser verificado o estado
higrométrico do ambiente dos paióis.
18.5.1.18.25 Os psicrômetros, colocados em nichos, são do tipo úmido e seco, não sendo
permitido o de cabelo.
18.5.1.18.27 A temperatura do termômetro úmido, deverá sempre ser inferior à do seco, caso
contrário, o psicrômetro estará defeituoso.
18.5.1.18.28 Para a redução da umidade, poderá ser colocado no paiol cloreto de cálcio ou
sílica gel.
18.5.1.18.31 O sistema de estradas numa área de explosivos e munições, deve ser projetada de
maneira que os veículos não fiquem isolados em caso de acidentes.
18.5.1.18.33 Todas as estradas deverão possuir bons meios de drenagem e mantidas em boas
condições.
18.5.1.18.35 Serão colocados avisos em todas as entradas e intersecções, os quais deverão ser
mantidos em boas condições.
18.5.1.18.37 Ar artérias da área de paióis serão usadas somente para transporte, inspeção e
guarda de munições e explosivos, jamais serão usadas como atalho ou para atingir-se outro
ponto qualquer.
ordens para designações das áreas restritas indicarão o perigo ou perigos especiais nelas
existentes. Deverá sempre haver um empregado designado, seja um indivíduo em cada equipe
da seção contra-incêndio ou outra pessoa escolhida pelo encarregado da operação, o qual
prosseguirá para uma área designada, quando aparecer uma emergência na mesma, e acionar
as forças de combate ao fogo empenhadas naquela área.
18.5.1.18.42 Os óculos protetores e as couraças de proteção, devem ser usados sempre que o
pessoal estiver desempenhando qualquer trabalho em que haja perigo de ferimento para os
olhos.
18.5.1.18.43 Bancadas, mesas onde são manuseados explosivos e munições, devem ser
providas de condutor-terra.
18.5.1.18.44 Será feito relatório de todos os ferimentos pessoais, por menores que sejam. Isso
melhorará os futuros planejamentos de segurança.
18.5.1.18.45 O pessoal que opera na área de paióis deverá receber treinamento de primeiros-
socorros.
18.5.1.18.48 Não serão usadas luzes portáteis nos paióis ou perto de munições em
carros,vagões, caminhões ou barcos, com exceção, apenas, de lanternas elétricas de pilha
seca.
18.5.1.19.1 Dois ou mais itens de explosivos são ditos compatíveis quando suas
características são tais que, uma quantidade de dois ou mais itens estocados juntos, não são
mais perigosos que uma quantidade comparável de qualquer um deles estocados
separadamente.
18.5.1.19.2 Em certos casos, itens afins como foguetes, mísseis, squibs, etc. são classificados
em grupos diferentes, devido a variação de suas características básicas.
Explosivos para serem transportados por qualquer meio, devem ter uma
classificação de perigo fixada em suas embalagens, contendo classe de quantidade-distância,
grupo de compatibilidade para armazenagem, classe para transporte e marcação para
transporte.
18.6.1.2 Embalagens
18.6.1.5.1 É proibido fumar num raio de 15 metros de qualquer veículo, reboque, vagão ou
equipamento de transporte de materiais explosivos.
Itens carregados não espoletados (tais como bombas de fins gerais) podem ser
transportados diretamente nos garfos, quando o seu corpo é resistente o bastante para prevenir
danos e de comprimento suficiente para permitir que seja firme e seguramente apoiada em
ambos os garfos.
Outras que não aquelas aprovadas para uso em paióis, não deverão ser
permitidas em um veículo transportando explosivos.
394 MCA 67-1/2007
Cada veículo de transporte de explosivo deve ser equipado com pelo menos um
extintor de incêndio portátil para classe B/C. Dois extintores são preferíveis. Quando se
utilizar dos extintores, um deverá ser montado na parte externa da cabine no lado do motorista
e outro no interior da cabine.
Atenção especial deve ser dada todo tempo para garantir a segurança de
operação de veículos transportando explosivos (durante o movimento, estacionamento,
carregamento e descarregamento). As seguintes regras se aplicam aqui:
18.6.2.9.1 Blocos para calçar as rodas dos veículos deverão ser usadas (em complementação
ao uso de freios, engrenagem, etc) quando carregando ou descarregando explosivos em
veículos e trailer estacionados em qualquer rampa com inclinação suficiente que possa causar
o rolamento do veículo caso o mesmo estivesse livre.
18.6.2.9.2 Deve-se evitar o transporte de explosivos por estradas que contenham travessias
por barcos, túneis ou pontes com pagamento de pedágios.
MCA 67-1/2007 395
18.6.2.9.3 Veículos contendo explosivos não devem ser abastecidos dentro de uma área de
explosivos. O reabastecimento deve ser feito antes de carregar o veículo com explosivos.
18.6.2.9.5 Explosivos não poderão ser carregados ou descarregados de veículos enquanto seu
motor estiver em funcionamento, exceto nas seguintes condições:
a) onde o motor é exigido para prover potência a equipamento mecânico de
transporte utilizado na carga e descarga de veículos;
b) motores de veículos movidos à diesel podem continuar a funcionar durante
as operações de carga e descarga de explosivos, exceto quando estão
envolvidos explosivos “expostos”;
c) quando os motores dos veículos estão sendo operados conforme
especificado em "a" e "b", então as seguintes precauções devem ser
tomadas,
- os gases de exaustão do motor deverá ser lançado a pelo menos 2 metros
do ponto no qual a operação de carregamento está sendo efetuada e na
direção contrária deste ponto;
- os materiais sendo carregados e descarregados, os quais podem desprender
vapores inflamáveis, devem estar devidamente embalados;
- os veículos devem estar equipados com protetores de centelhas e chamas,
quando necessário;
- o veículo deverá permanecer no local da aeronave somente o período de
tempo necessário para a operação de carregamento e descarregamento. Se
um atraso ocorrer, o veículo deverá ser retirado do local;
- o operador do veículo deverá aplicar os freios e permanecer na posição do
motorista para se assegurar contra qualquer movimento do veículo, ou
acionará os freios e colocará calços nas rodas e permanecerá nas
proximidades do veículo;
- veículos contendo explosivos não deverão ser operados até que o
carregamento tenha sido checado para assegurar um transporte seguro. As
embalagens de explosivos deverão ser carregadas de maneira tal que
previne movimentos ou bloqueios e fixações sejam propriamente apertados
ou seguros ao veículo; e
- quando transportando itens eletro-explosivos, considerações completas
deverão ser observadas quando os veículos forem equipados com
transmissores e/ou outras fontes de radiação eletromagnética.
18.6.2.10.3 Ao se mudar pneus, a elevação do veículo não deve mudar as cargas de posição
ou colocar uma excessiva tensão no lado oposto do veículo.
18.6.2.10.5 Munições, explosivos e outros itens perigosos, não serão enviados por nenhuma
viatura comercial, nem o responsável ou a guarda será de elementos civis.
18.6.2.10.7 Todas as precauções contra fogo devem ser observadas. Os veículos a motor
usados para transportar explosivos e munições serão inspecionados diariamente por um
pessoa competente, a fim de se certificar de que os fios elétricos, luzes, freios, tanque de
gasolina e ligações estão em boas condições de funcionamento.
18.6.2.10.8 Antes do carregamento de veículo, todo material inflamável deverá ser removido.
Não se permitirá acumulação de estopas oleosas ou de lixo nas caixas de ferramentas.
18.6.2.10.9 A carga, fixada firmemente e coberta com encerado, não deverá exceder a altura
da carroceria.
18.6.2.10.11 Para viagens longas, os veículos deverão ter dois motoristas que se revezarão.
18.6.2.10.18 Quando a munição for transportada por comboio de veículos, deve-se manter
entre estes uma distância aproximada de 80 m. O comboio deve parar cada hora, durante a
viagem, para inspeção do carregamento de cada veículo. As paradas não devem ser feitas
MCA 67-1/2007 397
dentro ou perto dos limites das cidades, vilas ou municípios, e, ao passar pelas mesmas, deve-
se evitar ruas congestionadas, sempre que for possível. Deve-se manter uma velocidade
moderada, conservando-se sob controle de cada veículo. Deve-se fazer uma parada completa
em todos os cruzamentos de estrada de ferro. Não se deve permitir a pessoas não autorizadas
pelo Comandante, viajar nos veículos carregados de munições de qualquer tipo.
18.6.2.10.20 Explosivos e munições não devem ser descarregados ou amontoados logo atrás
dos escapamentos, onde fagulhas poderiam provocar incêndio ao ser ligado o motor.
18.6.2.10.22 Quando for necessário carregar mais de uma camada de munições, deve-se
colocar madeira sobre cada camada, para impedir que as unidades sejam danificadas pelo
contato com outras porções de munições, ao ser posto o veículo em movimento. Os
recipientes de explosivos ou outros utensílios perigosos, que estiverem vazando ou em estado
que possibilite vazamento, não devem ser aceitos para transporte, por veículo motorizado.
18.6.2.10.24 Todos os tanques de combustível, devem ser equipados com um dispositivo para
aliviar a pressão interna. O piso de todos os veículos deve ser firme e o material de aço
exposto na coberta da carroceria deve estar bem protegido com madeira ou outro material não
metálico.
18.6.2.10.25 Os veículos que contenham explosivos, não serão jamais levados a uma garagem
ou oficina de consertos, a fim de serem consertados ou guardados, a menos que se trate de um
lugar aberto onde não se empregue chama nem acendedor de qualquer espécie.
18.6.2.10.27 Sempre que possível, as munições devem ser transportadas durante o dia.
Quando houver necessidade de luz artificial, só devem ser usadas lâmpadas ou lanternas
elétricas aprovadas.
398 MCA 67-1/2007
18.6.2.10.28 Para uma viagem contínua por mais de 8 horas, o motorista deve ser
acompanhado de um assistente. Cada carregamento de explosivos perigosos só será entregue à
pessoa autorizada a recebê-lo.
18.6.2.10.33 O veículo com explosivos ou munições não deverá ser rebocado por outros
veículos.
18.6.2.10.36 As unidades que despacham munições são responsáveis pela instrução dos
motoristas, com referência às recomendações de segurança relativas ao tipo de material
explosivo a ser transportado.
18.7.1 A carga deverá sempre ser conferida com a guia de expedição. Salvo casos especiais, a
carga de descarga será durante o dia e com tempo bom.
18.7.4 O material será disposto e fixado no transporte, de modo que facilite a inspeção e a
segurança.
18.7.6 No transporte de explosivos e munições deverão ser previstas paradas para inspeções
em lugares ermos, e determinadas as velocidades máximas de deslocamento.
18.7.11 Não se deve derrubar, arrastar, jogar ou deixar cair, uns em cima dos outros no chão,
os recipientes de munições e explosivos. Sempre que for possível, deve-se observar as
seguintes regras:
a) deve-se mover as munições e explosivos manualmente e forrar o local,
empregando acolchoamento de madeira; e
b) todas as ferramentas usadas no manuseio de munições e explosivos não
podem produzir centelhas.
402 MCA 67-1/2007
18.7.12 Os materiais devem ser arrumados e amarrados num veículo, de modo que se
mantenham tão seguros que nenhum movimento do veículo possa, em hipótese alguma,
deslocar e danificar a carga. As portas de carregamento de munições devem conservar-se
sempre fechadas, tanto antes como durante qualquer movimento do veículo.
18.7.13 Sempre que se preparar material para transporte e for preciso empacotá-lo, o mesmo
será espalhado, contado e inspecionado, antes de ser efetuado o empacotamento. Uma lista de
embalagem contendo todas as informações será empacotada com o material. Dar-se-ão
informes sobre a natureza do material e os meios de transportes usados.
18.7.14 Todo material deve receber proteção suficiente contra avarias por umidade, ao ser
transportado.
18.7.15 Precauções especiais devem ser observadas quando se transportar quaisquer unidades
de munições para desmilitarização ou destruição, levando-se em conta o tempo e o estado de
deterioração das munições.
18.7.18 Para recipientes comparativamente pequenos ou leves e que não contenham carga
perigosa, pode-se usar rampas capazes de ser movidas à mão, com facilidade e segurança,
contanto que coexistam as seguintes circunstâncias:
a) ausência de inclinação no fim de cada rampa;
b) recipientes cuidadosa e vagarosamente manuseados, de modo que possam
ser sustentados ao aproximar-se o fim da rampa e possa ser evitado o perigo
de um recipiente bater em outro; e
c) existência de um acolchoamento na extremidade da rampa.
18.7.19 Os recipientes pesados podem ser embarcados e desembarcados por meio de rampas,
contanto que cabos sejam usados para frear os recipientes na descidas e sejam observados os
requisitos referentes à altura da extremidade de cada rampa e o emprego de material para
acolchoamento.
18.7.22 Todo explosivo ou munição, ao ser transportado, terá uma guarda militar armada, e
ainda um militar especialista em armamento que faça cumprir as disposições de segurança.
18.7.23 Não se deve rolar munições ou qualquer caixa que contenha munições ou explosivos.
18.7.24 As vezes, os bujões do alojamento das espoletas se afrouxam ou caem; estes bujões
desprendidos devem ser envernizados com goma laca em folhas ou um componente
semelhante, a fim de conservarem o selo.
18.7.29 Antes de entrar numa área de paiol, toda viatura carregada de explosivos e munições
deve ser cuidadosamente inspecionada por uma pessoa autorizada.
18.7.32 As bombas deverão ser manuseadas com cuidado e protegidas contra choque. As que
forem remetidas sem engradados, terão os alojamentos de espoletas na ogiva e na cauda
fechados com bujões adequados. As bombas não serão despachadas com o detonador no
respectivo lugar. Os estoques de aletas enviadas separadamente ou anexas às bombas, deverão
ser cuidadosamente protegidos.
18.7.33 Os pirotécnicos devem ser manuseados com extremo cuidado, e deve ser
providenciada proteção contra a umidade, choque e temperatura elevada. A maior parte das
embalagens de pirotécnicos deve ser selada contra umidade; se, durante a expedição, este selo
romper acidentalmente e os conteúdos ficarem expostos à umidade, essas embalagens devem
ser separadas do resto do material até ser feito um exame, para se ter a certeza de que os
conteúdos podem ser usados.
18.7.36 Os altos explosivos, TNT, explosivo “D”, tetril, etc, são entregues, às vezes, em
caixas de 25 Kg, para facilitar o seu manuseio. As caixas devem estar forradas com papel sem
emendas, encerado, à prova de poeira e água.
18.7.37 Todo pacote de procedência externa, que contenha amostras de explosivos para
exame de laboratório, deve ter uma tabuleta vermelha, quadrada, com as seguintes palavras
em preto: “AMOSTRAS DE EXPLOSIVOS PARA EXAME DE LABORATÓRIO –
MANUSEIE COM CUIDADO – CONSERVE LONGE DO FOGO”.
MCA 67-1/2007 405
19 DISPOSIÇÕES FINAIS
19.1 O presente Manual de Suprimento entra em vigor na data de sua publicação, revogando o
MCA 67-8 Vol. 1, de 20 DEZ 2001, a ICA 67-1, de 27 AGO 2004, a ICA 67-2, de 20 MAR
2003, a ICA 67-7, de 17 OUT 2001, a ICA 67-17, de 02 OUT 2002, a ICA 67-39, de 02 JAN
2002, a ICA 67-40, de 06 MAR 2002, a ICA 68-1, de 04 SET 2001, a IMA 67-41, de 08 JUL
1998 e o PCA 67-2, de 30 SET 2005.
19.2 Os casos não previstos neste Manual serão submetidos à apreciação do Diretor da
DIRMAB.
406 MCA 67-1/2007
REFERÊNCIAS
22 - LOG Movimentação & Armazenagem - Instituto IMAM, Número 124, jan/fev 2001.
I - FINALIDADE:
II - OBJETIVO:
IV - PESSOAL:
04 SGT BSP
03 SGT BSP.
Início: 01/07/92
CRONOGRAMA DE INVENTÁRIO
6) Detalhamento:
CARRINHOS ELÉTRICOS
EMPILHADEIRAS PORTA-PALETE
SELECIONADORAS DE (TRANSPATELEIRAS)
PEDIDOS
São altamente versáteis
Posicionam o operador
para pequenas elevações da
numa plataforma
carga (palete ou
elevatória junto aos
contenedores) na
garfos. O próprio operador
movimentação horizontal.
estoca/seleciona os itens.
EMPILHADEIRAS DE
DESLOCAMENTO
MANUAL
A elevação pode ser operada
manualmente ou por bateria
elétrica. O deslocamento
horizontal é sempre manual.
EMPILHADEIRAS PANTOGRÁFICAS
CARRINHOS HIDRÁULICOS
PORTA-PALETES
CARRINHOS
INDUSTRIAIS EM
GERAL
418 MCA 67-1/2007
DISPONIBILIDADE
CUSTO
TIPO DE CARGA
MODALIDADE DE TRANSPORTE
POSSIBILIDADE DE REUTILIZAÇÃO
MCA 67-1/2007 419
MINIMIZAR A
TREPIDAÇÃO PROTEGER OS
ITENS FRÁGEIS
DISTRIBUIR
AS PRESSÕES
EVITAR A RUPTURA
ABSORVER OS CHOQUES
PROVENIENTES DE
QUEDAS E IMPACTOS
EVITAR O DESGATE
PELO ATRITO
422 MCA 67-1/2007
B C D E F G
A
POSIÇÃO/FASE
1 - FABRICANTE 6 - CAPATAZIA
2 - FRETE INTERNO 7 - ALFANDEGA
3 - ALFANDEGA 8 - REMOÇÃO
4 - MANUSEIO 9 - DESTINATÁRIO
5 -TRANSPORTE INTERNACIONAL 10 - TRANSPORTE INTERMODAL PORTA
A PORTA.
2 - TRANSPORTE INTERNACIONAL
AWB/BL: (5)
DESCRIPTION - (8)
QTY - (10)
NSN - (11)
MFR - (13)
RRD - (17)
RD - (18) (21)
NCM - (19)
_____________________________
MANAGING DIRECTOR
DATE / /
MCA 67-1/2007 429
______/______/______
TELEPHONE Nº:
15/04/2001 -
TEMPS -
___________________ ____________________
CONTROLEUR CHEF ATELIER
MCA 67-1/2007 431
TEL.:
NOMENCLATURA: PN:
Nº DE SÉRIE:
TEMPO DE
NOVO DATA DA FABRICAÇÃO QUANTIDADE FUNCIONAMENTO
OU
REVISADO DESDE NOVO:
--/----/---- DESDE INSTALDAO:
PUBLICAÇÕES TÉCNICAS:
8.OBSERVAÇÃO
3.TO (Name, adress and ZIP Code) 4.FROM (Name, adress and CEP code)
10.REMARKS
SILOMS Pag: 1 de 1
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO Data:
17/12/2001
DEMONSTRATIVO SINTÉTICO DE MOVIMENTO
SUP0941P-V1.5
Aquisição 1.941.929,89
Transferência 1.432,80
Produção(Reparo + OS Externa) 5.172.591,29
Fabricação ,00
Devolução/Retorno para Estoque ,00
Ajuste 32.351,56
Doação ,00
Fornecimento 1.314.575,04
Consumo 179.828,46
Controlável 1.026.328,21
Permanente 108.418,37
Transferência 5.382.592,78
Ajuste 6.874,65
Descarga ,00
Doação ,00
Alienação ,00
Recolhimento 29.574,03
Informações Complementares
PARQUES GERENCIADORES:
SIGLA NOME
PAMAAF Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos
PAMAGL Parque de Material Aeronáutico do Galeão
PAMASP Parque de Material Aeronáutico de São Paulo
OM USUÁRIAS (REMOTOS):
SIGLA NOME
BABE Base Aérea de Belém
BAMN Base Aérea de Manaus
PAMARF Parque de Material Aeronáutico de Recife
BARF Base Aérea de Recife
BASV Base Aérea de Salvador
BAFZ Base Aérea de Fortaleza
BANT Base Aérea de Natal
PAMAAF Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos
PAMAGL Parque de Material Aeronáutico do Galeão
PAMALS Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa
BAAF Base Aérea dos Afonsos
BASC Base Aérea de Santa Cruz
GEIV Grupo Especial de Inspeção em Vôo
BAGL Base Aérea do Galeão
EPCAR Escola Preparatória de Cadetes do Ar
PAMASP Parque de Material Aeronáutico de São Paulo
AFA Academia da Força Aérea
BASP Base Aérea de São Paulo
BAST Base Aérea de Santos
BACG Base Aérea de Campo Grande
CINDACTA 2º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de
II Tráfego Aéreo
CTA Centro Técnico Aeroespacial
EEAR Escola de Especialistas de Aeronáutica
BACO Base Aérea de Canoas
BAFL Base Aérea de Florianópolis
BASM Base Aérea de Santa Maria
BAAN Base Aérea de Anápolis
BABR Base Aérea de Brasília
BABV Base Aérea de Boa Vista
BAPV Base Aérea de Porto Velho
CIAAR Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica
CLA Centro de lançamento de Alcântara
ILA Instituto de Logística da Aeronáutica
MCA 67-1/2007 439
EXIST
DOTAÇÃO DE AERONAVES
- TIPO / QUANTIDADE:___________________
QUANTIDADE DE AERONAVEGANTES DA UNIDADE
- OFICIAIS AVIADORES ___________________
- OFICIAIS AERONAVEGANTES ___________
- GRADUADOS AERONAVEGANTES________
EQUIPE DE PISTA
- N.º DE EQUIPES DE PISTA ________________
- N.º DE MILITARES DE CADA EQUIPE__________
VALOR
P/N NOMENCLATURA QTD VALOR
UNITÁRIO
ITEM
TOTAL
(R$) (R$)
TOTAL GERAL
MCA 67-1/2007 445
COMANDO DA AERONÁUTICA
(nome da Unidade)
Local e data
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
MCA 67-1/2007 451
Informo a vsª, para fins de realização de desembaraço alfandegário, que está previsto
embarque de material consignado ao COMAER, cujos dados encontram-se abaixo
relacionados.
Referência: MA-000065/05
HAWB: VTR/023556908
Informo a vsª que a documentação encontra-se liberada e livre de taxas pelo agente
embarcador.
Atenciosamente,
COMANDO DA AERONÁUTICA
NOME DA ORGANIZAÇÃO
NOME DA SEÇÃO EMITENTE
(Assinatura do Oficial)
Gestor do Material
MCA 67-1/2007 453
Categoria P - Classe A
454 MCA 67-1/2007
Categoria P – Classe B *
MCA 67-1/2007 455
Categoria P – Classe C *
456 MCA 67-1/2007
a.1) Estado real – Estado de novo (ou apresenta tais deficiências, etc).
a.4) Disponibilidade – A Unidade não necessita desse material, nem terá aplicação
para ele em um futuro próximo (ou o que seja).
Aprovo:
......................... .............................................
(Agente Diretor) (Unidade)
AVALIAÇÃO DOS BENS ABAIXO ESPECIFICADOS:
Valor do custo Valor
médio (em reais) Avaliado (em
ORDEM P/N NOMENCLATURA UNIDADE QUANTIDADE reais)
COMANDO DA AERONÁUTICA
NOME DA ORGANIZAÇÃO
Do: Diretor
Ao: Exmo. Sr. Diretor de Material Aeronáutico e Bélico
TO :
Gentlemen.
DOCUMENT NUMBER :
CASE DESIGNATOR :
OO-ALC/LGMS
6009 WARDLEIGH ROAD, BLDG 1209
HILL AFB, UTAH 84056-5838
18. TO: Use window envelope to mail this document.
Insert name and address, including ZIP Code,
AFSAC/COSD starting one typing space below the left dot.
5490 PEARSON ROAD Each address line must NOT extend beyond
WRIGHT-PATTERSON AFB, OH 45433-5332 right dot. Address must not exceed four single
space typing lines.
19. IN ACCORDANCE WITH NOTICE OF DISCREPANCY ON FACE OF THIS FORM:
a. MATERIAL DOCUMENT NUMBER NO RECORD OF SHIPMENT. RESUBMIT REPORT TO
Fold HAS WILL SHIPPED b. PROPER OFFICE UNDER APPROPRIATE REGULATION.
here BEEN BE
AN ADJUSTMENT IN BILL-
ING HAS BEEN/WILL BE INVOICE/BILL PROOF OF DELIVERY (Parcel Post
c. PROCESSED AS A: CREDIT DEBIT d. ATTACHED Shipments) OR EVIDENCE OF
e. SHIPMENT ENCLOSED
f. NA ADJUSTMENT IN BILLING FOR THE REPORTED DISCREPANCY WILL NOT BE PROCESSED FOR THE FOLLOWING
REASON WHICK IS CITED IN THE INDICATED REGULATION.
(1) REASON FOR NOT PROCESSING (2) PRESCRIBING REGULATION
(a) DISCREPANCY WAS NOT REPORTED WITHIN THE TIME (a) CHAPTER 5 OF THE GSA HANDBOOK. DISCREPANCY
FRAMES ALLOWED AND/OR
OR DEFICIENCIES IN GSA OR DOD SHIPMENT,
MATERIAL,
OR BILLINGS (FPMR 101’26.8)
(b) DOLLAR VALUE DOES NOT MEET THE CRITERIA PRE- (b) CHAP.2 AND/OR 7 OF DOD 4000.25-7-M, MILITARY
SCRIBED IN THE REGULATION OR AGREEMENT INDI- STANDARD BILLING SYSTEM (MILSBILLS) AND/OR DD
CATED IN 19f(2) 1513, U.S. DOD OFFER AND ACCEPTANCE, AS
APPLICABLE
20. THE FOLLOWING DISPOSITION IS TO BE MADE OF THE REFERENCED MATERIAL
PROCESS FOR DISPOSAL IN ACCORDANCE REPRESENTATIVE WILL CALL FOR DISCUS- DAYS
a. WITH SERVICE/AGENCY DIRECTIVES. b. SION CONCERNING DISPOSITION IN:
DAYS
c. RETAIN MATERIAL AT NO CHARGE. d. MATERIAL WILL BE PICKED UP IN:
f. OTHER (Specify)
24a. TYPED OR PRINTED NAME AND PHONE NUM- 24b. SIGNATURE 24c. DATE
BER OF PREPARING OFFICIAL
SHIRLYNN ELMER 5 September 2001
STANDARD FORM 364 BACK (REV. 2-80)
472 MCA 67-1/2007
A unidade requisitante deverá utilizar, sempre que um projeto estiver para ser
desativado, a faixa "VAGO" constante na tabela abaixo:
3001 - 3020
VAGO 3021 - 3100
DEMAIS UNIDADES
NOTA: A faixa numérica de 4201 a 4999 somente poderá ser utilizada com autorização e
instruções da DIRMAB, Seção FMS. A faixa numérica iniciando-se em 5000 é privativa de
uso do FMS (USAF, USNAVY ou USARMY).
MCA 67-1/2007 477
Selecg
Selectin
MCA 67-1/2007 479
Selectin
480 MCA 67-1/2007