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Norma Técnica Sabesp

NTS0280 – Ver 1

CALIBRAÇÃO DE MACROMEDIDORES EM
CAMPO UTILIZANDO TUBO DE PITOT

PROCEDIMENTO

SÃO PAULO

NOVEMBRO 2022

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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

CALIBRAÇÃO DE MACROMEDIDORES EM CAMPO UTILIZANDO TUBO DE PITOT NTS0280 - V.1


Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 01/06/2008 23/11/2022


Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................. 4
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 4
3. DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 4
4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES........................................................................... 8
4.1. ETAPAS DE PLANEJAMENTO ............................................................................ 8
4.1.1. REALIZAÇÃO DE VISTORIA PRÉVIA EM CAMPO NO PONTO DE MEDIÇÃO
8
4.1.2. SELEÇÃO DAS VAZÕES DE CALIBRAÇÃO ................................................... 8
4.1.3. SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS A REALIZAÇÃO DA
CALIBRAÇÃO EM CAMPO CONFORME LEVANTADO NA VISTORIA PRÉVIA ......... 9
4.1.4. TRANSPORTE E ACONDICIONAMENTO ADEQUADO DOS
EQUIPAMENTOS ....................................................................................................... 10
5. EXECUÇÃO DA CALIBRAÇÃO EM CAMPO ..................................................... 10
5.1. MEDIÇÃO DO DIÂMETRO INTERNO DA TUBULAÇÃO ................................... 10
5.1.1. MEDIÇÃO DO DIÂMETRO INTERNO DA TUBULAÇÃO COM CÁLIBRE SEM
REFORÇO.................................................................................................................. 10
5.1.2. MEDIÇÃO DO DIÂMETRO INTERNO DA TUBULAÇÃO POR MEIO DE
CÁLIBRE COM REFORÇO ........................................................................................ 14
6. TÉCNICA PARA MEDIÇÃO DA VAZÃO ............................................................. 18
7. MANUSEIO DO APLICATIVO SMETRO ............................................................. 22
7.1. INICIALIZAÇÃO DO PROGRAMA ...................................................................... 22
7.2. CONFIGURAÇÃO DA CONEXÃO ...................................................................... 23
7.3. CONFIGURAÇÃO DOS ENDEREÇOS ............................................................... 24
7.4. CONFIGURAÇÃO DE AQUISIÇÃO (COLETA DE DADOS) ............................... 26
8. CONFIGURAÇÃO DA PLANILHA DE AQUISIÇÃO E PROCESSAMENTO DE
DADOS....................................................................................................................... 28
8.1. DEFINIÇÃO DAS POSIÇÕES PARA O MAPEAMENTO DAS VELOCIDADES . 35
8.1.1. MAPEAMENTO DAS VELOCIDADES EM EIXO ÚNICO ............................... 35
8.1.2. MAPEAMENTO DAS VELOCIDADES EM EIXOS ORTOGONAIS ................ 36
8.1.3. DETERMINAÇÃO DAS 11 POSIÇÕES DO TUBO DE PITOT PARA
MAPEAMENTO .......................................................................................................... 37
8.1.4. VERIFICAÇÃO DAS ABAS “AQUISIÇÃO” E “PROCESSAMENTO” .............. 41
8.1.5. PREPARAÇÃO E INSTALAÇÃO PARA EXECUÇÃO DO MAPEAMENTO DE
VELOCIDADES .......................................................................................................... 43
9. INSTALAÇÃO DO TUBO DE PITOT TIPO COLE ............................................... 43
9.1. INSTALAÇÃO DOS TRANSDUTORES NA EH .................................................. 44
9.2. INSTALAÇÃO DOS TRANSDUTORES DO MACROMEDIDOR COM SINAL
HIDRÁULICO ............................................................................................................. 46

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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9.3. RECOMENDAÇÕES COMUNS À INSTALAÇÃO DOS TRANSDUTORES NA


ESTAÇÃO HIDRODINÂMICA E NO MACROMEDIDOR............................................ 50
9.4. INSTALAÇÃO DOS TRANSDUTORES DE TEMPERATURA NO DISPOSITIVO
SECUNDÁRIO DE UM MEDIDOR ELETROMAGNÉTICO. ........................................ 51
9.5. POSICIONAMENTO DO TUBO DE PITOT PARA MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO DA
INTEGRIDADE DAS TOMADAS DO MESMO ........................................................... 52
9.6. AJUSTE DA VAZÃO DE CALIBRAÇÃO............................................................. 53
9.7. AQUISIÇÃO OU COLETA DE DADOS AO LONGO DA SEÇÃO DA TUBULAÇÃO
54
9.8. CONTROLE E VERIFICAÇÃO ONLINE DOS DADOS ADQUIRIDOS OU
COLETADOS POR MEIO DO GRÁFICO GERADO................................................... 59
9.9. PROCEDIMENTO PARA VALIDAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DA(S) MEDIDA(S)
TOMADA(S) ............................................................................................................... 60
9.10. CONTROLE DOS ALARMES DE VARIAÇÃO MOSTRADOS NA PLANILHA
62
9.11. FINALIZAÇÃO DO TRABALHO.................................................................... 64
9.11.1. MANUSEIO DOS DADOS OBTIDOS POR MEIO DE COLETOR DE DADOS
DATALOGGER NO MACROMEDIDOR ...................................................................... 65
9.11.2. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA NAS CALIBRAÇÕES EM CAMPO ......... 66
9.11.3. PONTOS DE VERIFICAÇÃO A SEREM OBSERVADOS DURANTE A
EXECUÇÃO DO MAPEAMENTO DE VELOCIDADES. .............................................. 66
9.11.4. PONTOS DE AJUSTE NA OBTENÇÃO DO MAPEAMENTO DE
VELOCIDADES .......................................................................................................... 66
9.11.5. PONTOS DE CONTROLE NA OBTENÇÃO DO MAPEAMENTO DE
VELOCIDADES .......................................................................................................... 66
10. ANÁLISE CRÍTICA DOS DADOS OBTIDOS EM CAMPO .................................. 67
11. ITENS DE VERIFICAÇÃO E AJUSTES ADICIONAIS EM UMA CALIBRAÇÃO
PARA POSTERIOR PROCESSAMENTO .................................................................. 67
12. ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS .......................................................... 67
12.1. ANÁLISE DAS INCERTEZAS VS ERROS DE INDICAÇÃO ......................... 67
12.2. ANÁLISE DOS ERROS DE INDICAÇÃO DE MACROMEDIDORES COM
SAÍDA DE 4 A 20MA.................................................................................................. 67
13. APLICAÇÃO DOS RESULTADOS...................................................................... 67
14. RELATÓRIO DE CALIBRAÇÃO ......................................................................... 68

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Calibração de macromedidores em campo utilizando tubo de


Pitot

1. OBJETIVO
Esta Norma tem como objetivo estabelecer os critérios mínimos para execução de
calibração de macromedidores de vazão de água em campo de qualquer tecnologia
visando manter sua funcionalidade e confiabilidade.
Aplica-se a:
• Condutos forçados de água bruta ou tratada;
• Mapeamento de velocidades com distribuição log-linear em 01 ou 2 eixos;
• Velocidades mínimas nas extremidades do mapeamento de velocidade de 0,35
m/s;
• Macromedidores microprocessados com sinal de saída 4 - 20 mA e diferencial
de pressão;
• Condutos com diâmetros maiores ou iguais a 250 mm na seção do mapeamento;
• Calibração com tubo de Pitot do tipo Cole, e
• Calibração através de aquisição e processamento online em campo com
notebook ou similar.
NOTA: a metodologia de cálculo adotada por esta Norma Técnica Sabesp (NTS) permite a
calibração de medidores em campo, ainda que os trechos retos exigidos estejam fora dos
parâmetros definidos pela norma ABNT NBR ISO 3966, entretanto, nessa situação, a incerteza
de medição obtida é maior.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação dessa norma. Para
referências datadas aplicam – se somente as edições citadas. Para as demais
referências aplicam–se as edições mais recentes das referidas referências (incluindo
emendas).
ABNT NBR ISO 3966: Medição de vazão em condutos fechados - método velocimétrico
utilizando tubos de Pitot estático
DESENHOS PADRÃO SABESP SÉRIE 9000-023-B: Caixa de macromedidor com
estação hidrodinâmica

3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições a seguir:

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CAIXA:
estrutura ou edificação, para abrigar a exemplo um dispositivo tal como macromedidor
(primário e/ou secundário), e/ou uma Estação Hidrodinâmica - EH (antiga Estação
Pitométrica).

CALIBRAÇÃO:
conjunto de atividades que estabelecem, sob condições especificadas, a relação entre
os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores
representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores
correspondentes das grandezas a serem aplicadas.

CÁLIBRE:
dispositivo mecânico composto de haste e galgador, utilizado na pitometria para se
medir o diâmetro interno das tubulações.

COLETOR DE DADOS – DATALOGGER:


dispositivo eletrônico com grande capacidade de coleta e armazenamento de dados
digitais.

DEPRIMOGÊNIO - MEDIDOR TIPO DIFERENCIAL DE PRESSÃO:


tipo de medidor que introduz fisicamente uma perturbação no escoamento de um fluido
gerando um diferencial de pressão quadrático em suas tomadas. A vazão é obtida,
multiplicando-se a raiz quadrada do diferencial de pressão obtido, por um fator de
correlação K. Como exemplo, encontram-se nessa classificação os medidores Venturi,
Tubos de Dall, placas de orifício, medidores Annubar.

DIFERENCIAL DE PRESSÃO:
diferença de pressão gerada entre dois pontos de medição. A exemplo o valor obtido
entre as tomadas de pressão dos dispositivos primários de medição do tipo
deprimogêneo.

DISPOSITIVO SECUNDÁRIO:
dispositivo eletrônico que recebe em sua entrada um sinal proveniente do dispositivo
primário, e converte em um sinal padrão de instrumentação, disponibilizando-o para
diversas aplicações, a exemplo: controle, indicação ou transmissão de dados.

ERRO DE INDICAÇÃO:
resultado de uma operação matemática entre o resultado de uma medição e o valor
verdadeiro convencional adotado.

ESTAÇÃO HIDRODINÂMICA – EH (antiga Estação Pitométrica):


local onde é inserido o tubo de Pitot na tubulação, para medição de vazão e pressão,
podendo ser constituído por um ou dois pontos de medição instalados com uma
defasagem de 90º em uma mesma seção transversal da tubulação, normalmente no
interior de uma caixa.

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ESTAÇÃO REMOTA DE TELEMETRIA (ERT):


painel dedicado ao recebimento de sinais do Dispositivo Secundário e transmissão para
um Centro de Operação.

ESTRUTURA DE MEDIÇÃO (EME):


instalação que mede parâmetros físicos e químicos em adutoras e derivações em
marcha.

ESTRUTURA DE MEDIÇÃO E CONTROLE (EMC):


instalação que mede pressões e vazões em adutoras e derivações em marcha, bem
como regula o escoamento da água através de válvulas telecomandadas.

ID:
identificação ou codificação que determina a localização de um transdutor na malha de
instrumentação.

INCERTEZA:
parâmetros associados ao resultado de uma medição, que caracterizam a dispersão
dos valores que podem ser fundamentadamente atribuídos a um mensurando.

K:
fator de correlação estabelecida em medidores deprimogênios normalmente associada
à sua geometria construtiva, cuja unidade é m3/(s∙(mH2O)1/2).

K VARIÁVEL:
valores da constante K obtidos em função da vazão, inseridos no secundário da Estação
Remota de Telemetria, visando reduzir erros de medição.

MANIFOLD:
dispositivo composto de múltiplos registros, para encaminhamento e direcionamento do
escoamento de um fluído. A exemplo, utilização como dispositivo de equalização entre
duas câmaras de medição.

MAPEAMENTO DE VELOCIDADES:
procedimento de varredura das velocidades ao longo de uma determinada seção de
tubulação através de método log-linear.

MEDIDOR DE VAZÃO ELETROMAGNÉTICO:


medidor que cria um campo magnético no dispositivo primário de medição, que é
perpendicular ao escoamento, permitindo que a vazão seja deduzida no elemento
secundário de medição, da força eletromotriz (f.e.m) produzida pelo movimento de um
líquido condutivo que cruza esse campo. O medidor de vazão eletromagnético consiste
de um dispositivo primário de medição e de um dispositivo secundário de medição.

MICROPROCESSADOS (EQUIPAMENTOS):
equipamentos compostos de circuito eletrônico integrado que necessita de outros
componentes periféricos e um software para operar: relógios, controladores e
conversores de sinais.

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OUTLIER(S):
valor(es) de um conjunto de dados estatísticos que se situa(m) acima ou abaixo da
maioria dos demais valores obtidos, podendo interferir de forma significativa na análise
dos resultados se for considerado. Sua exclusão ou não do conjunto de dados, passa
por métodos específicos de análise para uma tomada de decisão.

PONTO DE MEDIÇÃO (PM):


estrutura física que compreende o dispositivo primário e secundário do medidor de
vazão e a Estação Hidrodinâmica (Pitométrica).

PITOMETRIA:
técnica de medição de vazão a qual utiliza entre outros instrumentos o tubo Pitot.

RANGE:
faixa de trabalho de um instrumento de medição.

PROTOCOLO HART:
protocolo de comunicação utilizado para gerenciamento, leitura e coleta de dados
durante a execução da calibração em campo.

SINGULARIDADE:
elemento ou construção hidráulica que introduz uma perturbação no escoamento da
água em uma tubulação, podendo ser uma curva, redução, ampliação, válvula,
derivação, ou outros dispositivos.

SPAN:
amplitude entre dois pontos de uma faixa ou escala de medição.

TAMPÃO:
elemento da caixa do ponto de medição, normalmente metálico, que permite o acesso
ao seu interior.

TAP:
dispositivo metálico, também denominado registro de derivação, com a função de
permitir o acesso ao fluido mediante sua instalação na parede externa da adutora,
através do qual se insere o tubo de Pitot.

TIP:
orifício de tomada de pressão no tubo de Pitot.

TRANSDUTOR:
dispositivo que fornece uma grandeza de saída correlacionada a uma determinada
grandeza de entrada.

TRAVERSE:
processo padronizado de Pitometria utilizado para realizar o mapeamento de
velocidades do fluído.

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TUBO DE PITOT TIPO COLE:


instrumento de medição portátil cujo princípio se baseia na detecção do diferencial de
pressão entre duas tomadas opostas (tips) localizadas em sua extremidade inferior,
quando introduzida transversalmente na tubulação através de um tap ou Estação
Hidrodinâmica.

VÁLVULA DE ESFERA:
válvula composta de um elemento de bloqueio ou abertura, em formato esférico e
vazado no sentido de escoamento e não vazado no sentido de bloqueio. O seu controle
é feito através do giro da haste externa, operada pelo usuário.

VÁLVULA EQUALIZADORA:
válvula ou registro de controle que dependendo de sua posição, separa ou interliga duas
câmaras de medição.

4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


Segue abaixo a cronologia das ações para a execução das atividades de calibração.
4.1. Etapas de Planejamento
4.1.1. Realização de vistoria prévia em campo no ponto de medição
Esta etapa consiste na avaliação da situação das instalações em campo, com o
preenchimento de um documento contendo um (check-list). Para isso, recomenda-se
que o laboratório tenha um procedimento e formulário por ocasião desta avaliação.
Consiste na identificação em campo do dispositivo primário e secundário do
macromedidor, estação hidrodinâmica, bem como na verificação da existência de
eventuais derivações e/ou singularidades entre a Estação Hidrodinâmica e o
macromedidor, avaliação das condições de trabalho nos poços de visita, incluindo
iluminação e outras condições adversas à realização da calibração.
4.1.2. Seleção das vazões de calibração
Esta etapa consiste na determinação da(s) faixa(s) de vazão de calibração. Levando-se
em conta a velocidade mínima 0,35 m/s referente a calibração do tubo de Pitot,
recomenda-se que a seleção das vazões de calibração seja feita com base nas vazões
de trabalho dos últimos 12 meses, eliminando-se os problemas com as vazões sazonais.
Um banco de dados da operação pode fornecer subsídios para a elaboração do
histograma de vazões de operação do macromedidor em questão.
Recomenda-se, sempre que possível, que toda calibração seja feita em três vazões,
dentro da faixa de trabalho significativa do medidor. Contudo, devido as condições
operacionais, isto nem sempre é possível. Sendo assim, recomenda-se os critérios para
seleção e validação de calibrações em campo apresentados na Tabela 1.

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Tabela 1 – Critérios para seleção e validação de calibrações.


Sistema de operação do Nº de calibrações – situação Requisito mínimo de
macromedidor desejável vazões de calibração
Nº de vazões determinado pelo Número efetivo de bombas
número efetivo de bombas que que operam (de acordo
recalque operam limitado a no máximo com a informação
de 3 vazões de recalque operacional
Ao menos com vazão
Válvula de controle de mínima e máxima (de
Limitada a até 3 vazões acordo com a informação
escoamento
operacional)
Vazão mínima e máxima de Vazão única com anuência
Derivação em marcha operação prévia do solicitante
Vazão mínima e máxima de Vazão única com anuência
Setor de zona baixa operação prévia do solicitante
Outra forma de Vazão mínima e máxima de Vazão única com anuência
abastecimento operação prévia do solicitante

Caso seja possível obter um histograma de vazões, recomenda-se a utilização de um


critério como o de Pareto para seleção das vazões mais significativas de calibração,
dentro dos limites de calibração dos equipamentos. O Gráfico 1 exemplifica o
comportamento de operação de um determinado macromedidor e quais seriam as faixas
mais significativa de calibração em função da operação.

Vazões reservatório Anastácio


16000 100%

14000
80%
12000

10000 60%
8000

6000 40%

4000
20%
2000

0 0%

Frequência Porcentagem Acumulada

Gráfico 1 - Histograma para seleção de vazões de calibração.

Conhecendo-se as vazões de calibração, seleciona-se a instrumentação que é usada.


4.1.3. Seleção dos equipamentos necessários a realização da calibração em
campo conforme levantado na vistoria prévia
Recomenda-se que o laboratório tenha um formulário específico para requisição de
materiais necessários a realização da calibração em campo. Este formulário permitirá o

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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registro da instrumentação utilizada nas calibrações em campo e para fins de


rastreabilidade do processo, caso isso seja necessário.
4.1.4. Transporte e acondicionamento adequado dos equipamentos
Recomenda-se que o laboratório tenha um procedimento para transporte e
acondicionamento adequado dos equipamentos visando assegurar a manutenção da
calibração e integridade dos mesmos desde sua saída do laboratório até seu retorno.

5. EXECUÇÃO DA CALIBRAÇÃO EM CAMPO


5.1. Medição do diâmetro interno da tubulação
A medição do diâmetro interno deve ser efetuada com um cálibre com reforço em
tubulações de Ø≥1500mm e cálibre sem reforço em tubulações de Ø<1500mm,
segundo o procedimento abaixo descrito. Os cálibres são utilizados em conjunto
escala(s) de aço com encosto em zero, conforme mostrado na Foto 1.

Foto 1 – cálibre e escala de aço.

5.1.1. Medição do diâmetro interno da tubulação com cálibre sem reforço


No eixo vertical introduzir a haste de forma que esta acompanhe o sentido do
escoamento da água, até tocar a geratriz inferior da tubulação e certificar que o galgador
do cálibre permanece em contato com essa geratriz, conforme demonstrado na Figura
1. Então prender firmemente a guia da haste.

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Figura 1 - Galgador posicionado na geratriz inferior da adutora no eixo vertical.

Recuar a haste deslocando-a para cima da geratriz inferior da adutora, de forma a


proteger o galgador e proceder a abertura do mesmo, conforme demonstrado na Figura
2.

Figura 2 – Haste recuada o suficiente para abrir o galgador do cálibre com


segurança.

Girar o galgador do cálibre colocando o mesmo na posição aberta, conforme


demonstrado na Figura 3.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Figura 3 – Giro do galgador para medição na posição aberta.

Em seguida recuar a haste até que o galgador toque levemente a geratriz superior na
tubulação, na qual localiza-se o orifício de introdução do calibre, conforme demonstrado
na Figura 4. Certifique-se que ele permaneça em contato com esta geratriz sem que se
mova a trava da guia da haste.

Figura 4 – Galgador posicionado e travado na geratriz superior para medição.

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O diâmetro interno real no eixo vertical é a soma da medida obtida na haste mais a
altura do galgador do cálibre (usualmente 20mm). Anota-se a medida obtida para
posterior uso.
Obtido o valor do diâmetro interno da adutora no eixo vertical, movimentar a haste na
direção do interior da tubulação em uma posição que permita o giro do galgador para
posição fechada, conforme demonstrado na Figura 5.

Figura 5 – Giro do galgador para medição na posição fechada para


desmontagem com segurança.

Retornar o galgador para posição fechada e recuar toda a haste de modo que a válvula
de esfera possa ser fechada e o cálibre retirado com segurança da adutora, conforme
demonstrado na Figura 6.

Figura 6 – Desmontagem do cálibre com galgador na posição fechada para


desmontagem com segurança do calibre.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Repetir os passos acima descritos para o eixo horizontal, caso exista. Este mesmo
procedimento deve ser seguido caso o mapeamento de velocidades seja feito nos eixos
direito e esquerdo.
5.1.2. Medição do diâmetro interno da tubulação por meio de cálibre com
reforço
No eixo vertical introduzir todo o reforço na adutora e travá-lo firmemente, conforme
demonstrado na Figura 7.

Figura 7 – Introdução do reforço para medição do diâmetro interno da tubulação.

Caso o comprimento do reforço seja suficiente para medição do diâmetro interno da


tubulação, trava-se a guia do reforço e desconsideram-se as etapas seguintes até a
Figura 10, prosseguindo-se a partir da Figura 11.
Se somente o comprimento do reforço não for suficiente para efetuar a medição interna
do diâmetro da tubulação, anota-se a medida obtida do comprimento do reforço,
prosseguindo com a medição.
Introduzir progressivamente a haste para o interior da tubulação, até que o galgador do
cálibre toque a geratriz inferior da mesma. Travar a guia da haste certificando-se que o
galgador permaneça em contato com a geratriz inferior da tubulação, conforme
demonstrado na Figura 8.

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Figura 8 – Introdução da haste para medição do diâmetro interno da tubulação.

Afastar o galgador da geratriz inferior da tubulação recuando-se a haste o suficiente


para que o galgador possa ser aberto, conforme demonstrado na Figura 9.

Figura 9 – Haste recuada o suficiente para abrir o galgador do cálibre com


segurança.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Girar o galgador deixando-o na posição aberta, conforme demonstrado na Figura 10. A


guia da haste deve permanecer travada.

Figura 10 – Haste recuada o suficiente para abrir o galgador do calibre com


segurança.
Recuar toda a haste, conforme demonstrado na Figura 11.

Figura 11 – Galgador aberto e haste toda recuada para medição do diâmetro


interno.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Após recuar toda a haste, anotar a medida obtida da mesma. Recuar todo reforço,
conforme demonstrado na Figura 12.

Figura 12 – Galgador aberto com haste e reforço recuados para medição do


diâmetro interno com Pitot reforçado.

Após recuar todo reforço, anotar a medida obtida do mesmo. O diâmetro interno real no
eixo vertical É a soma da medida obtida na haste com a medida obtida no reforço mais
a altura do galgador do cálibre (usualmente 20mm).
Obtido o diâmetro interno na vertical, introduzir parcialmente a haste ou o reforço (o que
for mais prático) na tubulação até uma posição que permita o giro do galgador para
posição fechada, conforme demonstrado na Figura 13.

Figura 13 – Giro do galgador para a posição fechada para desmontagem com


segurança.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Retornar o galgador para posição fechada e recuar toda a haste e todo o reforço de
modo que a válvula de esfera possa ser fechada e o cálibre retirado com segurança da
adutora, conforme demonstrado na Figura 14.

Figura 14 - Desmontagem do calibre com galgador na posição fechada para


desmontagem com segurança do calibre.

Repetir os passos acima descritos para o eixo horizontal, caso exista. Este mesmo
procedimento deve ser seguido caso o mapeamento de velocidades seja feito nos eixos
direito e esquerdo.
A medição do diâmetro interno da tubulação deve ser realizada na vertical, horizontal
ou em ambas; de acordo com os eixos no qual os mapeamentos são efetuados.
A(s) medida(s) obtida(s) no(s) eixo(s) vertical e horizontal ou esquerdo e direito são
anotadas para posteriormente serem utilizadas no cálculo das posições durante a
execução do mapeamento de velocidades nos respectivos eixos de medição.

6. TÉCNICA PARA MEDIÇÃO DA VAZÃO


A medição de velocidades ao longo da tubulação deve ser feita por meio do tubo de
Pitot do tipo Cole, conforme demonstrado na Foto 2.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Foto 2 – tubo Pitot tipo Cole.

A Figura 15 mostra as disposições mais comuns em que os mapeamentos de


velocidades são executados.

Figura 15 – Disposições mais comuns em que os mapeamentos de velocidades


são executados.

Quando a disposição da estação hidrodinâmica for defasada em relação ao eixo central


vertical, convenciona-se que, em relação ao sentido do escoamento, adotar-se-á que a
estação hidrodinâmica da esquerda É denominada “vertical” e que a estação
hidrodinâmica da direita É denominada “horizontal”, conforme mostra a Figura 16.

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Figura 16 - Padronização da nomenclatura dos eixos de medição em relação ao


sentido do escoamento.

Em linhas de ferro com diâmetros inferiores a 500 mm, com taps rosqueados
diretamente na parede da adutora, o valor calculado por meio de medição da posição 1
(Figura 17) pode não ser obtido em função da interferência da projeção do tap e/ou pela
quilha da tomada de pressão do tubo de Pitot.

Figura 17 – Tap instalado diretamente na adutora com detalhe da quilha do tip.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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No caso apresentado na Figura 17 a medida real alcançada na posição 1 deve ser


anotada e informada no respectivo campo da planilha de calibração, pois a condição
ideal para medição deveria ser a demonstrada na Figura 18.

Figura 18 – Condição ideal para mapeamento de velocidades sem necessidade


de extrapolação de pontos.
Visando minimizar o problema apresentado na Figura 17, a consequente
impossibilidade de se ajustar o tubo de Pitot em uma posição abaixo da medida
calculada e também conferir maior segurança na instalação das estações
hidrodinâmicas (conforme desenhos padrão série 9000-023-B) em tubulações de ferro
fundido e polietileno, deve-se utilizar colares de tomada com válvula do tipo esférica,
conforme demonstrado na Figura 19.

Figura 19 – Utilização de colares de tomada para medição de vazão.


NOTA: caso a posição alcançada seja inferior a calculada este fator deve ser levado em conta
no cálculo da medição da vazão e da incerteza.

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7. MANUSEIO DO APLICATIVO SMETRO


7.1. Inicialização do Programa
Para inicialização do aplicativo Smetro e leitura dos instrumentos “na malha”, os
transdutores e transmissores precisam estar conectados e alimentados. Posteriormente
o aplicativo “SMetro” pode ser iniciado através do ícone na área de trabalho
demonstrado na Figura 20.

Figura 20 – Área de trabalho Windows® – aplicativo “SMetro”.


Ao abrir este aplicativo é apresentada a tela demonstrada na Figura 21.

Figura 21 – “Janela” de entrada do aplicativo “SMetro”.

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7.2. Configuração da conexão


Deve-se proceder da seguinte maneira:
a) Selecionar a opção “Conexão” na barra superior e selecionar a opção
“Configurar”, conforme demonstrado na Figura 22.

Figura 22 – “Configuração dos parâmetros da porta serial”.

b) Selecionar a respectiva porta de comunicação (COMX) correspondente do


notebook ou computador, conforme demonstrado na Figura 23.

Figura 23 – Seleção da respectiva porta de comunicação.

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c) Na sequência, deve-se selecionar novamente a opção “Conexão e em seguida


a opção “Conectar”. Então É apresentada a tela demonstrada na Figura 24.

Figura 24 - Seleção de conexão do programa.

O programa apresentará a janela demonstrada na Figura 25.

Figura 25 – Aviso que a conexão está estabelecida com sucesso.

7.3. Configuração dos endereços


Selecionar a opção “OK” e, em seguida, configurar os dispositivos. Para isso deve-se
escolher a opção “Dispositivo” e em seguida selecionar a opção “Procurar”, conforme
mostrado na Figura 26.

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Figura 26 – Menu “Dispositivo”/“Procurar”.

Ao selecionar esta opção, abre-se a janela abaixo na qual se escolhe a opção de acordo
com o número de transmissores a serem utilizados e seleciona-se as “Opções de
Procura”, conforme demonstrado na Figura 27.

Figura 27 – “Opções de Procura”.

O programa apresentará a janela demonstrada na Figura 28.

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Figura 28 – Procurando Dispositivos - janela mostrando os transdutores


conectados à malha.

Após se verificar que todos os dispositivos foram localizados, selecionar a opção


“Fechar”.
7.4. Configuração de aquisição (coleta de dados)
Depois seleciona-se a opção “Aquisição” e “Definir histórico”, conforme demonstrado na
Figura 29.

Figura 29 – Sequência para definição de histórico de valores coletados.

A seguir, o programa apresentará a janela demonstrada na Figura 30, que mostra a


pasta onde os dados *.txt são gravados.

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Figura 30 – Endereçamento para arquivamento dos dados *.txt.

Preenche-se o nome do arquivo, escolhe-se o diretório onde os dados são salvos e os


dados são salvos digitando-se a opção “Iniciar”. Após isso, na área de trabalho teremos
a janela demonstrada na Figura 31.
Na janela “Nome:” deve ser fornecido um nome para o arquivo e na janela “Tipo:” deve
ser mantida a extensão *txt.
Após essa etapa, na área de trabalho visualizamos a janela apresentada na Figura 31
e deve-se escolher a opção “iniciar”.

Figura 31 – Preparação para coleta de dados.

Após toda programação realizada nas etapas anteriores, a janela mostrada na Figura
32 aparece e deve permanecer aberta durante todo o processo de mapeamento.

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Figura 32 Área de trabalho Windows® - programa pronto para início do


mapeamento de velocidades.

8. CONFIGURAÇÃO DA PLANILHA DE AQUISIÇÃO E PROCESSAMENTO


DE DADOS
Preenchimento dos dados iniciais
Abrir a Planilha de Aquisição e Processamento de Dados matriz e preenche-se a aba
“Equipamentos”, demonstrada na Figura 33.

Figura 33 – Planilha Equipamentos do formulário FO-AG 0508 aberta para


calibração com Pitot normal.

Preencher os campos rastreabilidade dos equipamentos utilizados em campo,


observando os equipamentos usados na calibração em eixo único com de tubo de Pitot
normal, conforme demonstrado na Figura 34.

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Figura 34 – Planilha Equipamentos do formulário FO-AG 0508 aberta para


calibração com Pitot reforçado.

Preencher os campos rastreabilidade dos equipamentos utilizados em campo,


observando os equipamentos usados na calibração em eixo único com de tubo de Pitot
reforçado, conforme demonstrada na Figura 35.

Figura 35 – Planilha Equipamentos do formulário FO-AG 0509 aberta para


calibração com Pitot normal.

Preencher os campos rastreabilidade dos equipamentos utilizados em campo,


observando os equipamentos usados na calibração em 2 eixos com de tubo de Pitot
normal, conforme demonstrado na Figura 36.

Figura 36 – Planilha Equipamentos do formulário FO-AG 0509 aberta para


calibração com Pitot reforçado.

Preencher os campos rastreabilidade dos equipamentos utilizados em campo,

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observando os equipamentos usados na calibração em 2 eixos com de tubo de Pitot


reforçado.
NOTA: a padronização do lado em relação ao escoamento obedece ao disposto na Figura 37.

Figura 37 - Padronização das tomadas de pressão em relação ao escoamento na


tubulação.

Abrir a Planilha de Aquisição e Processamento de Dados matriz e preenche-se a aba


“Dados Iniciais”, demonstradas nas Figuras 38 e 39.

Figura 38 – Planilha Dados inicias do formulário FO-AG 0508 aberta.

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Figura 39 – Planilha Dados Inicias do formulário FO-AG 0509 aberta.

Preencher os campos conforme a Tabela 2:


Tabela 2 – Preenchimento de campos da aba Dados Iniciais.
Trabalho: Calibração de Macromedidor
Local de medição: Identificação do Ponto de Medição
Data de medição Data completa
Executantes: Equipe(s) Executante(s)
Diâmetro nominal: Diâmetro nominal do tubo em mm
Diâmetro interno vertical: Diâmetro calibrado do eixo vertical em mm
Diâmetro interno horizontal: Diâmetro calibrado eixo horizontal em mm
Distância do centro do tip a 4,35mm (medida fixa para Pitot com pino de
extremidade inferior do Pitot: proteção)
Apenas quando usado o Pitot reforçado. Quando for
Comprimento do Reforço dentro da
usar Pitot reforçado, deve-se informar o comprimento
Tubulação
do reforço inserido na tubulação
Traverse Único
Vertical
Horizontal
Tipo de Pitot Pitot normal
Pitot reforçado

Preencher o campo “Equações de calibração”, campo com as constantes de calibração


dos transdutores que são utilizados, conforme demonstrada na Figura 40.

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Figura 40 – Tabela “Equações de calibração”.

Estes campos são preenchidos com os valores fornecidos pelo responsável da


instrumentação e estarão disponíveis em etiquetas no corpo de cada instrumento. Estes
devem ser conferidos após o preenchimento, pois influenciam diretamente no resultado
da calibração.
Selecionar os campos “Canais”, conforme demonstrado na Figura 41.

Figura 41 – Campos “Canais e valores”.


As opções destes campos são demonstradas na Tabela 3:
Tabela 3 – Dados dos transdutores.
Canais ESCOLHER A OPÇÃO CORRESPONDENTE
EH D0 - transdutor de 0 a 100mmH2O – usar somente em est.
hidrodinâmica
Transdutores EH D1 - transdutor de 0 a 500mmH2O – usar somente em est.
do Tubo Pitot hidrodinâmica
EH D2 - transdutor de 0 a 5000mmH2O – usar somente em est.
hidrodinâmica
VEN D1 - transdutor de 0 a 500mmH2O – usar somente em deprimogênios
VEN D2 - transdutor de 0 a 5000mmH2O – usar somente em
Transdutores deprimogênios
do VEN D3 - transdutor de 0 a 25000mmH2O – usar somente em
Macromedidor deprimogênios
TT - transmissor de 100 a 500mV – usar somente em medidores com sinal
4 – 20 mA

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Selecionar o campo “Medidor Primário”, conforme demonstrado nas Figuras 42 e 43.

Figura 42 – Campos “Medidor Primário - eletromagnético”.

Figura 43 – Campos “Medidor Primário – dif. pressão”.

As instruções para preenchimento destes campos são demonstradas na Tabela 4.


Tabela 4 – Preenchimento dos dados do macromedidor.
ESCOLHER A OPÇÃO CORRESPONDENTE
Medidor primário Por diferencial de pressão
Eletromagnético
Q (m³/s) = (I - b)/a×Qmáx Coeficiente a = 400,00 (fixo)
Coeficiente b = 100,00 (fixo)
Qmáx (m³/s) DPmac(mH/O) Indicar a vazão máxima no caso de medidor eletromagnético
Indicar o ΔPmáx no caso de medidor por diferencial de pressão
Diretório Endereço completo onde arquivos são salvos em *.txt
K Venturi [m3/(s×mH2O1/2)] Fator K atual no caso de medidor por diferencial de pressão

Informar o(s) coeficiente(s) do(s) tubo(s) de Pitot que É(ão) usado(s) na calibração,
conforme demonstrado nas Figuras 44 e 45.

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Figura 44 – Campos “Cd”, “K” dos Tubos de Pitot e “incerteza” para EH única.

Figura 45 – Campos “Cds”, “K” dos Tubos de Pitot e “incertezas” para EH dupla.

Nestes campos se digitam apenas os Cds dos Tubos de Pitot, bem como suas
respectivas incertezas que são fornecidos pelo responsável da instrumentação e
estarão disponíveis em etiquetas no corpo de cada instrumento.
A escolha dos coeficientes deve ser feita observando-se o lado do parafuso do corpo do
Pitot tendo como referência o sentido do escoamento, conforme demonstrado na Figura
37.
O cálculo do K (Pitot) é efetuado automaticamente. Em uma calibração, o campo
“Testemunha” deve ser desconsiderado.
Preencher os campos relacionados nas Figuras 46 e 47.

Figura 46 – Campo “Incerteza Incrustação” e “Posições alcançadas” para EH


única.

Figura 47 – Campo “Incerteza Incrustação” e “Posições alcançadas” para EH


dupla.

As instruções para preenchimento destes campos são demonstradas na Tabela 5.

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Tabela 5 – Dados do “ponto 1”.


ESCOLHER A OPÇÃO CORRESPONDENTE
Incerteza Incrustação Não preencher – valor baseado em experimentos
Não preencher – valor da menor graduação da escala
Incerteza Leitura de Posição
de aço
Se a opção for “sim”, desconsiderar medida em mm
Posição 1V equivale ao
estimado? Se a opção for “não”, indicar posição alcançada em
mm
Se a opção for “sim”, desconsiderar medida em mm
Posição 1H equivale ao
estimado? Se a opção for “não”, indicar posição alcançada em
mm

O preenchimento não necessariamente precisa seguir a sequência acima descrita;


porém os campos devem ser preenchidos em campo.
Recomenda-se que a Planilha de Aquisição e Processamento de Dados seja
renomeada e salva no diretório já especificado anteriormente.
8.1. Definição das posições para o mapeamento das velocidades
8.1.1. Mapeamento das velocidades em eixo único
Através da medida de diâmetro real e do comprimento do reforço inserido na tubulação
(se utilizado Pitot reforçado), a planilha calcula, automaticamente, as 11 posições
relativas ao mapeamento das velocidades com o uso do tubo de Pitot. Essas posições
podem ser observadas na aba “Aquisição” na coluna “POSIÇÕES”. As posições que
devem ser marcadas no escalímetro estão demonstradas na Figura 48.

Figura 48 – Aba “Aquisição” para EH única.

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8.1.2. Mapeamento das velocidades em eixos ortogonais


Quando o mapeamento de velocidades tiver que ser realizado em eixos ortogonais,
além de preencher as respectivas medidas de diâmetro real vertical e horizontal e dos
comprimentos dos reforços inserido na tubulação (se utilizado Pitots reforçados), deve-
se sempre selecionar na aba Dados Inicias o eixo que o mapeamento É feito. Mediante
esta seleção a planilha calcula e exibe, automaticamente, as 11 posições relativas ao
mapeamento das velocidades com o uso do tubo de Pitot. Essas posições podem ser
observadas na aba “Aquisição” na coluna “POSIÇÕES”. A seleção do eixo de medição
é demonstrada na Figura 49.

Figura 49 – Aba “Dados Iniciais”.

O eixo selecionado no qual são tomadas as medidas e marcado no escalímetro é


apresentado na aba “Aquisição”, conforme demonstrado na Figura 50.

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Figura 50 – Aba “Aquisição”.

8.1.3. Determinação das 11 posições do tubo de Pitot para mapeamento


A determinação das 11 posições do tubo de Pitot para mapeamento é obtida mediante
a informação do diâmetro real obtido em campo.
Quando digitado este valor em seu respectivo campo (vertical ou horizontal), a planilha
calcula, automaticamente, as 11 posições relativas ao mapeamento das velocidades
com o uso do tubo de Pitot.
Essas posições podem ser observadas na aba “resultados” na coluna “distância
corrigida”. Esses níveis podem ser marcados no escalímetro devidamente identificadas
para os respectivos eixos de medição, conforme demonstrado nas Figuras 48 e 50.
As Figuras 51 e 52 demonstram como na pratica isso deve ser feito.

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Figura 51 – Posições de mapeamento ao longo de uma seção vertical ou


horizontal.

Figura 52 – Posições de mapeamento ao longo de uma seção em 2 eixos de


medição.

A determinação destas posições segue o determinado nas Tabelas de 6 a 8.

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CALIBRAÇÃO DE MACROMEDIDORES EM CAMPO UTILIZANDO TUBO DE PITOT NTS0280 - V.1


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Tabela 6 – Cálculo das posições para utilização do tubo de Pitot Simples sem
pino de segurança.
Posição Fator Medida marcada na escala
1 0,9811 (0,9811 x Ø medido)-2,35mm
2 0,9235 (0,9235 x Ø medido)-2,35mm
3 0,8475 (0,8475 x Ø medido)-2,35mm
4 0,7829 (0,7829 x Ø medido)-2,35mm
5 0,6338 (0,6338 x Ø medido)-2,35mm
6 0,5000 (0,5000 x Ø medido)-2,35mm
7 0,3612 (0,3612 x Ø medido)-2,35mm
8 0,2171 (0,2171 x Ø medido)-2,35mm
9 0,1525 (0,1525 x Ø medido)-2,35mm
10 0,0765 (0,0765 x Ø medido)-2,35mm
11 0,0189 (0,0189 x Ø medido)-2,35mm

Tabela 7 – Cálculo das posições para utilização do tubo de Pitot Simples com
pino de segurança.
Posição Fator Medida marcada na escala
1 0,9811 (0,9811 x Ø medido)-4,35mm
2 0,9235 (0,9235 x Ø medido)-4,35mm
3 0,8475 (0,8475 x Ø medido)-4,35mm
4 0,7829 (0,7829 x Ø medido)-4,35mm
5 0,6338 (0,6338 x Ø medido)-4,35mm
6 0,5000 (0,5000 x Ø medido)-4,35mm
7 0,3612 (0,3612 x Ø medido)-4,35mm
8 0,2171 (0,2171 x Ø medido)-4,35mm
9 0,1525 (0,1525 x Ø medido)-4,35mm
10 0,0765 (0,0765 x Ø medido)-4,35mm
11 0,0189 (0,0189 x Ø medido)-4,35mm

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Tabela 8 – Cálculo das posições para utilização do tubo de Pitot reforçado.


Posição Fator Medida marcada na escala
1 0,9811 (0,9811 x Ø medido)- 4,35mm-medida da haste
2 0,9235 (0,9235 x Ø medido)- 4,35mm-medida da haste
3 0,8475 (0,8475 x Ø medido)- 4,35mm-medida da haste
4 0,7829 (0,7829 x Ø medido)- 4,35mm-medida da haste
5 0,6338 (0,6338 x Ø medido)- 4,35mm-medida da haste
6 0,5000 (0,5000 x Ø medido)- 4,35mm-medida da haste
7 0,3612 (0,3612 x Ø medido)- 4,35mm-medida da haste
8 0,2171 (0,2171 x Ø medido)- 4,35mm-medida da haste
9 0,1525 (0,1525 x Ø medido)- 4,35mm-medida da haste
10 0,0765 (0,0765 x Ø medido)- 4,35mm-medida da haste
11 0,0189 (0,0189 x Ø medido)- 4,35mm-medida da haste

A identificação em campo das escalas deve ser feita forma unívoca para que não haja
intercâmbio entre as escalas vertical e horizontal, escalas do reforço vertical e do reforço
horizontal, escalas da haste vertical e escalas da haste horizontal, caso os
mapeamentos ocorram em mais de um eixo e exijam mais de uma escala.
Devido a montagem mecânica, existe a possibilidade em tubulação de ferro fundido e
em tubulações de pequeno diâmetro da posição 1 não ser alcançada para
posicionamento do tubo de Pitot, sendo inferior a posição calculada, conforme mostra a
Figura 53.

Figura 53 - Ilustração de montagem mecânica com tap rosqueado diretamente na


tubulação.

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Neste caso, a medida efetivamente alcançada deve ser informada na aba “Dados
Iniciais”, na opção “não”, no campo “Posição 1 equivale ao estimado?” e preenche-se
com o valor efetivo medido no campo ao lado (veja Tabela 5 e Figura 47).
Com o preenchimento do(s) diâmetro(s) interno(s) real(is), a planilha calcula as posições
nas quais o tubo de pitot deve ser posicionado ao longo da seção da tubulação,
conforme demonstram as Figuras 48 e 50.
NOTA 01: quando os valores da coluna B forem negativos, providenciar a marcação em outra
escala de aço; sendo que a primeira escala É sempre dos pontos no reforço e a segunda dos
pontos na haste do tubo de Pitot;
NOTA 02: recomenda-se a marcação das posições na(s) escala(s) com uma marcação resistente
a água e/ou manuseio da escala
NOTA 03: recomenda-se o uso de escalas de aço inoxidável milimetrada com encosto em zero
e,
NOTA 04: recomenda-se o uso de tubos de Pitot com pino de proteção, conforme demonstrado
na Figura 54. Neste caso, a instalação deste pino deve ocorrer antes da calibração do tubo.

Figura 54 – Tubo de Pitot com pino de proteção.

8.1.4. Verificação das abas “Aquisição” e “Processamento”


Pode-se agora passar para a aba denominada “Aquisição”, conforme demonstrado na
Figura 55.

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Figura 55 – Aba de aquisição.

Nessa aba pode-se verificar se os valores que estão sendo lidos em tempo real na linha
5 correspondem aos indicados pelos transdutores e estão dentro das faixas de trabalho
especificadas de cada um.
Antes de iniciar a aquisição de dados propriamente dita, deve-se certificar que:
a) O mapeamento de velocidades (“traverse”) a ser iniciado está corretamente
indicado na aba de “Dados_Iniciais”;
b) A respectiva aba “Processamento” está “limpa”? Se não estiver limpa, conforme
visualizado na Figura 56, deve-se selecionar a respectiva pasta e limpá-la,
conforme demonstrado na Figura 57.

Figura 56 – Aba de processamento preenchida, precisando ser “limpa”.

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Figura 57 – Aba de processamento limpa.

O mesmo procedimento se aplica quando da aquisição na horizontal. Seleciona-se


novamente na aba “Aquisição” e promove-se sua “limpeza”, seguindo os passos
descritos nas Figuras 56 e 57.
Com a planilha devidamente preparada pode-se efetuar a coleta de dados (aquisição).
NOTA: a preparação da planilha pode ser feita em paralelo ou mesmo antes de se instalar o tubo
de Pitot na adutora, bastando para testar a funcionalidade e a comunicação da mesma a iniciação
do aplicativo Smetro com os devidos transdutores ligados eletronicamente.
8.1.5. Preparação e instalação para execução do mapeamento de velocidades
Para a realização do mapeamento de dados, em paralelo a inicialização do aplicativo
Smetro precisa-se proceder a instalação do tubo de Pitot tipo Cole na adutora.

9. INSTALAÇÃO DO TUBO DE PITOT TIPO COLE


Inicialmente, antes de introduzir o tubo de Pitot na adutora, verificar visualmente as
tomadas de pressão (tips), a guia do tubo de Pitot observando se estão em condições
de utilização. Caso contrário, este deve ser segregado, identificado e substituído por um
reserva.
O tubo de Pitot reserva também deve ser verificado e em caso de falha deve ser
interrompida a calibração.
Rosquear tubo de Pitot até o travamento. Certificar que este foi fixado, e colocar a
válvula da Estação Hidrodinâmica (EH) na posição aberta. Se após pressurizado, a
haste apresentar trincas em sua extensão ou vazamentos nas conexões do engate
rápido, o tubo de Pitot deve ser segregado, identificado e substituído pelo reserva.
Posicionar o tubo de Pitot na posição central, conforme demonstrado na Figura 58.

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Figura 58 – Tubo Pitot na posição central.

9.1. Instalação dos transdutores na EH


Com o manifold fechado, a seleção dos transdutores que são utilizados na calibração
deve obedecer ao disposto na Tabela 9.
Tabela 9 – Faixa dos transdutores.
Faixa dos transdutores Utilização
EH D0XX 100 mmH2O Estação Hidrodinâmica
EH D1XX 500 mmH2O Estação Hidrodinâmica
VEN D1XX 500 mmH2O Medidor deprimogênio
EH D2XX 5000 mmH2O Estação Hidrodinâmica
VEN D2XX 5000 mmH2O Medidor deprimogênio
VEN D3XX 25.000 mmH2O Medidor deprimogênio
TTXX 100mV a 500 mV Medidores com saída de 4 - 20mA

Antes de qualquer medição ser efetuada, com o manifold aberto, deve-se verificar os
limites operacionais dos transdutores estabelecidos na Tabela 10.

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Tabela 10 - Valores limites para instalação dos transdutores com o manifold


aberto.
Célula Indicação limite no transdutor com manifold aberto
D0XX 1% da escala nominal ou 1 mmH2O
D1XX 1% da escala nominal ou 5 mmH2O
D2XX 0,5% da escala nominal ou 25 mmH2O
D3XX 0,5% da escala nominal ou 125 mmH2O

NOTA 01: a escolha do transdutor a ser utilizado junto com o tubo de Pitot é baseada no
diferencial de pressão obtido com o tubo de Pitot na posição central (usualmente maior
velocidade). Caso o perfil seja distorcido e posição com maior diferencial de pressão não
corresponda a posição central, deve-se proceder os ajustes e/ou troca de equipamentos para
que as faixas citadas na Tabela 6 sempre sejam respeitadas.
NOTA 02: caso não se tenha um histórico do ponto de medição ou não se conheçam as faixas
de medição que são usadas recomenda-se a instalação dos transdutores de faixa maior
reduzindo-se sequencialmente as faixas, conforme demonstrado na Figura 59. Isto evitará que
as células capacitivas sofram picos de pressão, o que pode causar a perda da calibração ou
avarias nas mesmas.

Figura 59 – Sequência lógica para instalação de transdutores na EH.


NOTA 03: a escolha do transdutor para o medidor por pressão diferencial é baseada no
diferencial de pressão obtido com a vazão de calibração já ajustada.

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NOTA 04: os valores estabelecidos na Tabela 10 devem ser sempre verificados com as
mangueiras instaladas e com o sistema pressurizado com água.
Para o início do mapeamento de velocidades deve-se fechar o equalizador do manifold,
ajustar a vazão de calibração e verificar que os valores das leituras apresentadas pelos
instrumentos atendam ao estabelecido na Tabela 9.
NOTA 05: todas as conexões das mangueiras devem ser estanques. Mangueiras com
vazamento devem ser segregadas, identificadas e substituídas por outras, se disponível. Caso
não haja mangueiras sobressalentes disponíveis a atividade deve ser cancelada.
NOTA 06: na eventualidade de os transdutores extrapolarem os limites descritos na Tabela 10,
deve-se repetir o processo de eliminação de ar ao menos uma vez. Persistindo o fato do
equipamento extrapolar os limites descritos, providenciar a substituição por equipamentos
reserva, caso estejam disponíveis.
NOTA 07: transdutores com suspeita de mau funcionamento devem ser segregados,
identificados e substituídos por outros, se disponíveis.
NOTA 08: no processo de verificação do zero, caso não haja equipamento reserva ou este
também extrapole os limites descritos na Tabela 10, deve-se selecionar o transdutor que
apresente o valor de diferencial de pressão que mais se aproxime de zero com a válvula
equalizadora aberta e efetuar o registro do ocorrido, para posterior análise crítica dos dados e
resultados obtidos.
Toda vez que a vazão de calibração for majorada ou minorada, deve-se verificar a
aderência aos valores estabelecidos na Tabela 9.
NOTA 09: a conexão elétrica dos transdutores é feita por um conjunto de 03 baterias 12V com
um resistor de 500 Ω para funcionamento do protocolo Hart. Caso haja falha de algum deles,
verificar possível mau contato nos cabos de alimentação e/ou trocar o conjunto de baterias.

9.2. Instalação dos transdutores do macromedidor com sinal hidráulico


Prioriza-se a instalação dos transdutores de pressão no dispositivo primário dos
macromedidores que geram um diferencial de pressão, conforme ilustrado na Figura 60.

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Figura 60 – Montagem dos transdutores no macromemdidor.

Porém, antes de se instalar os transdutores, deve-se se certificar de as tomadas de


pressão do elemento primário estejam desobstruídas.
Caso se constate a obstrução devido à deposição de material sedimentado ou de
natureza desconhecida, deve-se utilizar ar comprimido para desobstrução, conforme
demonstrado na Figura 61.

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Figura 61 - Esquema para montagem para desobstrução das tomadas do


dispositivo primário.

A desobstrução das tomadas, ou apenas uma delas, deve ser feita de seguinte maneira:
Tomada de baixa pressão:
• Fechar a válvula 3 para garantir o isolamento do dispositivo secundário;
• Fechar as válvulas 1 e 2;
• Desconectar o transmissor da válvula 2 e instalar em seu lugar a mangueira do
ar comprimido;
• Abrir a válvula 2;
• Ajustar pressão do ar comprimido em um valor superior ao da tomada do medidor
sendo desobstruída;
• Abrir a válvula 1 para que o ar comprimido atinja o interior da tomada de pressão
do medidor e realize a sua desobstrução.
Tomada de alta pressão:
• Fechar a válvula 6 para garantir o isolamento do dispositivo secundário;
• Fechar as válvulas 4 e 5;
• Desconectar o transmissor da válvula 5 e instalar em seu lugar a mangueira do
ar comprimido;
• Abrir a válvula 4;

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• Ajustar pressão do ar comprimido em um valor superior ao da tomada do medidor


sendo desobstruída;
• Abrir a válvula 5 para que o ar comprimido atinja o interior da tomada de pressão
do medidor e realize a sua desobstrução;
• Após constatar a desobstrução de ambas as tomadas, ou de apenas uma delas,
retornar as válvulas nas posições originais, reconectando as tomadas dos
transmissores conforme demonstrado na Figura 62.
A desobstrução das tomadas pode ser feita em uma vistoria técnica que antecede a
calibração ou mesmo no dia da realização da calibração.
A montagem dos transdutores de pressão no elemento primário do medidor
deprimogênio, sempre que possível, deve ser feita da maneira demonstrada na Figura
62.

Figura 62 – Posição das tomadas do primário durante a medição.

A instalação dos transdutores de pressão deve ser feita nas válvulas 2 e 4 que se
encontram normalmente fechadas.
NOTA 01: a adequada instalação dos transdutores de pressão envolve a abertura da válvula 1
com a completa eliminação do ar do sistema. Na montagem dos transmissores no dispositivo
primário do medidor deprimogênio, deve-se utilizar os transdutores em faixas entre 10% e 90%
do fundo de escala.
NOTA 02: caso não se conheça a ordem de grandeza do diferencial de pressão a ser medido,
adota-se um equipamento de maior faixa (D3) para confirmação do valor a ser medido. Após a
constatação da real faixa de medição, seleciona-se o equipamento que efetivamente é usado
durante o mapeamento de velocidades (D2 ou D1), conforme demonstrado na Figura 60.

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A Tabela 6 padroniza as células que devem ser usadas no dispositivo primário do


medidor deprimogênio.
9.3. Recomendações comuns à instalação dos transdutores na estação
hidrodinâmica e no macromedidor
a) recomenda-se que os transdutores tenham seu ID e seu range (faixa)
especificados no seu corpo, em local facilmente visível;
b) na montagem dos transdutores, deve-se observar as respectivas tomadas de
pressão em relação ao escoamento;
c) caso o transmissor instalado no macromedidor não zere ou extrapole os limites
descritos na Tabela 7, deve-se igualmente anotar os valores obtidos com a
válvula equalizadora aberta para posterior análise crítica.
Em casos extremos em que o acesso ao elemento primário é complexo, implica em
dificuldades, ou compromete a segurança dos colaboradores, pode-se analisar a
calibração através do elemento secundário, conforme demonstrado na Figura 63.
Esta alternativa se aplica única e exclusivamente aos casos em que os dutos que
conduzem o sinal hidráulico do primário para o secundário sejam de cobre.

Figura 63 - Montagem dos transdutores diferenciais no elemento secundário.

Os transdutores de pressão e as respectivas faixas de operação que podem ser usadas


no dispositivo secundário do medidor deprimogênio são descritas na Tabela 6.
A instalação do transdutor de temperatura é feita na saída de 4 - 20mA do conversor de
vazão.

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Similarmente aos transdutores utilizados na estação hidrodinâmica, os transdutores de


pressão utilizados no macromedidor são alimentados por meio de um conjunto de
baterias interligadas aos seus cabos de alimentação.
Caso haja falha em um ou mais transmissores, verificar possível mau contato nos cabos
de alimentação e/ou trocar o conjunto de baterias.
9.4. Instalação dos transdutores de temperatura no dispositivo secundário de um
medidor eletromagnético.
Caso o medidor a ser calibrado seja um medidor com sinal de saída de 4 a 20mA
(eletromagnético, ultrassônico, vórtex), a montagem dos transdutores de temperatura
deve ser feita na saída de 4-20 mA do dispositivo secundário do macromedidor que é
calibrado.
A instalação dos transdutores de temperatura é ilustrada na Figura 64.

Figura 64 - Montagem do transmissor de temperatura no elemento secundário.

A Tabela 11 padroniza o transmissor de temperatura.


Tabela 11 - padrão do transmissor de temperatura.
Equipamento Faixa
Transmissor de temperatura 100 a 500 mV

O transmissor de temperatura deve possuir uma configuração interna e ligação interna


diferenciada para protocolo Hart para utilização no sistema em questão.

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Recomendações:
a) Na ligação elétrica do transmissor de temperatura deve-se observar a polaridade
da saída de corrente instalando no polo positivo do elemento secundário do
medidor. Caso não haja indicação de tensão em mV, a instalação do transmissor
de temperatura provavelmente deve estar com a polaridade invertida
necessitando ser corrigida.
b) Na tomada da medida deve-se efetuar a confirmação da escala plena do medidor
com um multímetro,
Caso o transmissor de temperatura não zere ou não apresente uma leitura em mV
proporcional a escala plena, deve-se providenciar a substituição do mesmo.
9.5. Posicionamento do tubo de Pitot para medição e verificação da integridade
das tomadas do mesmo
Antes de se iniciar qualquer calibração, deve-se montar e introduzir o tubo de Pitot,
alinhando visualmente a haste dele de forma que esta acompanhe o sentido do
escoamento da água. Desloca-se a haste até que ela toque a geratriz inferior da adutora,
certificando-se que as tomadas de pressão do Pitot permanecem em contato com a
geratriz inferior da tubulação. Prende-se firmemente a guia do tubo de Pitot na sua
haste.
No caso de tubo de Pitot com reforço, deve-se inserir todo o reforço na adutora antes
da haste. Em casos em que o comprimento do reforço do tubo de Pitot é superior ao
diâmetro da adutora, pode se optar pela utilização do comprimento do reforço,
dispensando-se a utilização da haste.
Recuar a haste de forma a proteger as tomadas de pressão (tips), deslocando-as da
geratriz inferior, para abertura do mesmo. Abrir os tips do tubo de Pitot, colocando-os
na posição aberta.
Com o tubo de Pitot na posição central (6) ou bem próximo disso, deve-se promover um
giro de 180°, conforme demonstrado na Figura 65.

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Figura 65 – Procedimento prático para verificação da integridade dos tips.

Após promover o giro de 180° observa-se por um instante as leituras antes e após o
giro. Se as leituras não apresentarem diferença superior a 5%, e não houver mais
problemas aparentes no sistema, pode-se dar prosseguimento ao trabalho, caso
contrário; o tubo de Pitot deve ser retirado para verificação de possível avaria e troca.
Caso o aplicativo Smetro esteja configurado e pronto para uso, passa-se para
determinação e marcação dos 11 pontos para realização do mapeamento, caso
contrário, efetua-se conforme descrito das Figuras 39, 47, 48, 49 e 50.
9.6. Ajuste da Vazão de calibração
Antes de se iniciar a calibração deve-se proceder ao ajuste da vazão de calibração
desejada. Para isso, deve-se solicitar que a operação viabilize e mantenha a vazão de
calibração de modo que a amplitude entre a vazão mínima e máxima medida não
ultrapasse 5%.
Fixada a vazão de calibração desejada, seleciona-se os transdutores que são
efetivamente utilizados na calibração, certificando-se disso posicionando-se o tubo de
Pitot na posição central (6), onde usualmente obtemos a maior velocidade.
Certificando-se de que as faixas dos equipamentos descritas nas Tabelas 7 e 8 sejam
respeitadas seleciona-se os equipamentos que são usados, preenche-se a planilha de
acordo com a identificação e os coeficientes de calibração. A nomeação da planilha de
aquisição e processamento de dados é importante para conferir rastreabilidade e
assegurar a garantia dos resultados de calibração.
Caso os equipamentos selecionados excedam os valores descritos nas Tabelas 6 e 7,
deve-se proceder as devidas substituições para que as leituras sejam tomadas sempre

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dentro das faixas estabelecidas; quer seja na estação hidrodinâmica, quer seja no
macromedidor.
Caso o aplicativo Smetro e as planilhas estejam prontas para coletar os dados,
compara-se as leituras indicadas na planilha com as dos transdutores ou transmissores.
Caso elas não difiram ou estejam coerentes com as indicadas no visor dos
equipamentos durante a execução da calibração, o levantamento do perfil de
velocidades pode ser iniciado.
Em caso contrário a atividade deve ser cancelada.
9.7. Aquisição ou coleta de dados ao longo da seção da tubulação
Fixada a vazão de calibração, selecionados os equipamentos que são utilizados e
preenchida a planilha, a etapa de aquisição ou coleta de dados pode ser iniciada por
meio dos passos a seguir.
Fixar o tubo de Pitot na posição 1 ou na posição alcançada, conforme demonstrado na
Figura 66 e aguardar a estabilização da leitura.

Figura 66 – Sequência para levantamento do perfil de velocidades na


descendente.

NOTA 01: se na posição 1, a velocidade calculada for superior à velocidade obtida (Figura 47),
deve-se informar na aba “Dados Iniciais”, na opção “não”, no campo “Posição 1 equivale ao
estimado?” o valor efetivo medido (Tabela 5);
NOTA 02: caso o mapeamento de velocidades envolva a utilização do transdutor faixa D0, ao
ser feita a aquisição na posição 1, se a média da leitura no transdutor for inferior a 8 mmH2O
,que é equivalente a faixa mínima de velocidade com que o tubo de Pitot é calibrado (0,35 m/s),

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solicitar a operação o ajuste da vazão; aumentando-a. Caso este ajuste a maior não seja
possível, deve-se cancelar a calibração com a respectiva vazão.
Caso o mapeamento de velocidades envolva a utilização do transdutor faixa D0, ao ser
feita a aquisição de dados na posição 1, e se a média da leitura no transdutor for inferior
a 8 mmH2O, que é equivalente ao ponto de velocidade mínima com que o tubo de Pitot
é calibrado (0,35 m/s), solicitar junto a operação o aumento da vazão no local do ensaio.
Caso este aumento na vazão não seja possível, a aquisição de dados referente ao ponto
1 deve ser ignorada.
Na aba “aquisição” clicar no botão “Iniciar aquisição”, e aguardar a aquisição dos dados.
Durante a aquisição observar se os valores indicados permanecerem estáveis. Se forem
detectadas variações de vazão superiores a 5%, uma nova medição no mesmo ponto
deve ser repetida.
Na mesma aba, já com os dados adquiridos, clicar no botão “Transferir dados para
processamento” e salvar.
Depois de tomadas as leituras na 1ª posição, o mapeamento de velocidades prossegue
com as seguintes etapas:
a) Fixar o tubo de Pitot na 2.ª posição;
b) Aguardar a estabilização da leitura;
c) Selecionar a macro que inicia a coleta dos dados;
d) Após a conclusão da coleta de dados, selecionar a macro “Transferir Dados para
Processamento”;
e) Selecionar a macro “Limpar Dados”;
f) Posicionar o tubo de Pitot na 3.ª posição;
Repetir este ciclo até a 11.ª posição no plano descendente, salvando a planilha a medida
que os dados são coletados. A coleta de dados na 11.ª posição deve ser realizada duas
vezes (uma correspondendo ao mapeamento descendente e outra ao ascendente), e
as demais aquisições ascendentes seguem o mesmo procedimento das coletas
descendentes, conforme demonstrado na Figura 67.

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Figura 67 – Sequência para levantamento do perfil de velocidades na


ascendente.
NOTA 01: por definição, foi adotado o padrão de 30 leituras por ponto na Planilha de Aquisição
e Processamento de Dados. Esta amostragem, serve de base para os cálculos de desvio padrão
para os valores obtidos nos equipamentos utilizados no mapeamento com do tubo de Pitot e nos
equipamentos utilizados nas tomadas de medida do macromedidor avaliado.
NOTA 02: o acompanhamento em tempo real das leituras durante a calibração, permite a
eliminação indesejada de valores espúrios e de outliers.
NOTA 03: o acompanhamento da leitura em tempo real também permite o controle de uma
eventual variação admissível da vazão, o que minimiza problemas com retrabalhos ou o
consequente cancelamento da calibração.
A cada aquisição, o gráfico traça automaticamente a curva, como pode ser visto na
Figura 68.

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Figura 68 – Aba “Processamento V” mostrando a aquisição online.

Ao final da aquisição de dados temos, portanto, um gráfico semelhante ao mostrado na


Figura 69.

Figura 69 – Gráfico gerado automaticamente pela aquisição online.


Obs: o gráfico somente é gerado após a devida seleção de canais, conforme demonstrado na
Figura 70.

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Figura 70 – Célula para seleção dos canais de medição.


Sendo que:
• Canal 1: Corresponde aos valores de diferencial de pressão obtidos com tubo
de Pitot apresentados nas colunas B6-B16 e F6-F16, respectivamente os valores
de ΔP tanto para os pontos de descida como para os pontos de subida;
• Canal 2: Corresponde aos valores de diferencial de pressão obtidos com tubo de
Pitot apresentados nas colunas C6-C16 e G6-G16, respectivamente os valores
de ΔP tanto para os pontos de descida como para os pontos de subida;
Em cada eixo, após a conclusão de cada mapeamento, o tubo de Pitot deve ser
conduzido a uma posição diferente da 1, 2 10 e 11 e então realizar o seu giro em 180°,
conforme demonstrado na Figura 71.
Após este giro observa-se as leituras antes e depois do giro. Se as leituras não
apresentarem diferença superior a 5%, o trabalho pode ser concluído, caso contrário, o
tubo de Pitot deve ser retirado para verificação de possível avaria, troca e a calibração
nesse local deve ser refeita.

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Figura 71 – Procedimento prático para verificação da integridade dos tips ao


final da calibração.

9.8. Controle e verificação Online dos dados adquiridos ou coletados por meio do
gráfico gerado
O sistema de coleta de dados online e o gráfico gerado automaticamente permitem
analisar instantaneamente o comportamento do mapeamento, a coleta de dados
espúrios e outliers.
Isto é especialmente útil a partir do momento em que o mapeamento passa a ser
ascendente (subida), pois pode-se verificar, através do gráfico e da aba de
processamento, se durante o processo surgem valores que possam ser expurgados,
por não corresponderem a velocidade real medida. Tipificamos tal situação com o
exemplo demonstrado na Figura 72.

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Figura 72 – Medida sob confirmação de ser ou não um possível outlier.

9.9. Procedimento para validação e confirmação da(s) medida(s) tomada(s)


Durante o processo de levantamento do mapeamento de velocidades podem surgir
outliers ou outras variáveis indesejáveis passíveis ou não de expurgo, na tomada das
medidas, conforme exemplificado na Figura 72.
Caso haja suspeitas quanto aos valores adquiridos, o sistema de aquisição
desenvolvido prevê um mecanismo para identificar o ponto duvidoso, confirmá-lo ou
corrigi-lo. Para tal, deve-se seguir os seguintes passos:
a) Posicionar o Tubo de Pitot no ponto desejado (no caso citado na Figura 61, a 9.ª
posição na descida);
b) Selecionara a opção “Limpar Dados”;
c) Iniciar nova aquisição, escolhendo-se a opção “Iniciar Aquisição”;
Na aba “Aquisição”, preencher as células de L1 e M1 da planilha excel, com as
respectivas informações, por exemplo: Ponto 2 (célula L1) e descida “d” (célula
M1) e selecionar a opção “Repetir Dados do Ponto Acima”, ver Figura 73.

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Figura 73 – Células e macro para substituição de pontos suspeitos, outliers ou


discrepantes.

NOTA: as sílabas digitadas na célula M1devem ser minúsculas.


Os novos dados adquiridos do Ponto 9 da sequência descendente são transferidos
automaticamente e substituem o anterior na pasta “Processamento”, conforme
demonstrado na Figura 74.

Figura 74 - Coleta de dados - 9° ponto após repetição da coleta.

NOTA 01: esta sequência deve ser executada na quantidade de vezes necessárias, até a
confirmação das medidas na descendente e na ascendente estarem dentro dos critérios de
dispersão estabelecidos pelo laboratório.
NOTA 02: caso se faça uso de uma coleta manual ou por meio de coletor de dados, a correção
instantânea no mapeamento de velocidades não é possível,
NOTA 03: somente após a sequência de 22 pontos ser completada em caso de mapeamento em
eixo único e de 44 pontos no caso de mapeamento em 2 eixos é que o gráfico é completado e
os resultados da medição são mostrados

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9.10. Controle dos alarmes de variação mostrados na planilha


A planilha de calibração também possui mecanismos de detecção de possíveis pontos
para expurgo em função de oscilações excessivas das variáveis do processo através
dos cinco alarmes de variação, sendo eles:
• Variação entre mapeamentos;
• Variação de desvio padrão;
• Variação da vazão média;
• Variação da vazão instantânea;
• Outlier.
Os três primeiros estão localizados nas abas de “Processamento” com uma réplica na
aba “aquisição” para facilitar a visualização de seu acionamento por parte do usuário. O
alarme de Variação da vazão instantânea e o alarme de outlier estão presentes apenas
na aba “aquisição”, conforme mostram as Figuras 75 e 76.

Figura 75 – Alarmes na aba “processamento”.

Figura 76 – Apresentação de outliers na aba “processamento”.


Ficam estabelecidos os seguintes critérios nas tomadas das medidas:
a) Alerta de mapeamento: desejável eliminar;
b) Alerta de desvio padrão: desejável eliminar;
c) Variação da vazão média e instantânea de 3% a 5%. Se os valores estiverem for

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dessa faixa, proceder o ajuste da vazão;


d) Limites do número de outliers em cada posição do mapeamento: 3 outliers.
Acima desse valor, proceder uma nova “aquisição”.
Se por algum motivo, os alarmes de alerta de mapeamento e desvio padrão não
puderem ser totalmente eliminados, isto deve ser anotado e comunicado ao responsável
pela execução da análise crítica e esse realizar a devida análise de impacto nos
resultados.
Depois que a sequência for completada, temos os resultados da calibração para a vazão
selecionada, conforme demonstrado na Figura 77.

Figura 77 – Aba “Resultados” – EH Eixo Único.


Caso o mapeamento de velocidades deva ser feito em outro eixo, todos os passos acima
descritos devem ser seguidos para a obtenção do mapeamento no eixo ortogonal.
Caso a calibração envolva o mapeamento em dois eixos ortogonais, somente após a
medição nos 2 eixos (conclusão das duas sequências) é que os resultados são
mostrados, conforme mostrado na Figura 78.

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Figura 78 – Aba “Resultados” – EH Eixos Ortogonais.

9.11. Finalização do trabalho


Salvar a Planilha de Aquisição após se certificar que os mapeamentos foram concluídos
com êxito.
Fechar o programa "SMetro", conforme sequencia demonstrada na Figura 79.

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Figura 79 - Encerramento do "SMetro".


Fechar todos os aplicativos, para que se possa desligar o notebook ou computador.
Posteriormente realizar a transferência dos arquivos pertinentes a calibração para o
servidor por meio dos recursos disponíveis (cabo de rede, dispositivos de
armazenamento, entre outros).
No caso de mapeamento de velocidades com aquisição posterior ao processamento é
conveniente deixar um colaborador monitorando o transdutor ligado ao macromedidor
para detectar possíveis variações.
Salvar a planilha, nomeando-as de acordo com o seguinte padrão:
9.11.1. Manuseio dos dados obtidos por meio de coletor de dados datalogger no
macromedidor
Nos casos em que o macromedidor fica distante da estação hidrodinâmica, tornando-se
inviável o uso de cabos, é possível a opção por uma calibração com posterior
processamento.
Caso a calibração do macromedidor envolva aquisição de dados para um posterior
processamento, a única diferença dessa calibração com relação ao processamento
online é que no macromemdior É instalado um conjunto de transdutores com saída de
4-20mA com um coletor de dados datalogger configurado para leitura de tensão
(voltagem), na unidade de milivolt (mV) com registros a cada 1 segundo com horário
sincronizado com o equipamento onde foi efetuado o mapeamento online.
Para processamento destes dados selecionam-se os respectivos registros obtidos junto
ao macromedidor que correspondem ao período de execução do(s) mapeamanto(s),
calculando-se uma média simples por meio de uma planilha do tipo Excel.
Se no período selecionado entre o valor mínimo e máximo obtido não houve uma

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variação maior que 5%, estas médias são inseridas nas células D6-D16 e H6-H16 da
planilha Excel. Caso a variação encontrada, exceda 5%, os dados não podem ser
utilizados e uma nova calibração deve ser realizada.
No caso das calibrações de macromedidores que envolvam aquisição de dados para
um posterior processamento, somente depois de inseridos os valores nas células D6-
D16 e H6-H16 da planilha Excel das respectivas abas de processamento é que os
gráficos mostrados nas Figuras 66 e 67 são mostrados.
NOTA: Ainda que se opte pela aquisição com posterior processamento, É também necessária a
instalação de um transdutor de pressão ou transmissor de temperatura utilizado na calibração
do macromedidor durante o processo de aquisição de dados no local de calibração, para que a
malha de aquisição Hart seja reconhecida e o mapeamento possa ser feito online na estação
hidrodinâmica. Se este procedimento não for feito o sistema trava.
9.11.2. Instrumentação utilizada nas calibrações em campo
Os tubos de Pitot, as escalas de aço, os transdutores de pressão, os transmissores de
vazão e os coletores de dados dataloggers utilizados devem ser calibrados em
laboratórios pertencentes a Rede Brasileira de Calibração (RBC).
9.11.3. Pontos de verificação a serem observados durante a execução do
mapeamento de velocidades.
Para validação de uma calibração devem ser controlados os seguintes tópicos:
a) Flutuação da vazão durante a execução do mapeamento;
b) Verificação dos dados coletados com possível eliminação dos pontos
caracterizados como outliers;
c) Aceitação ou não dos desvios padrão das medidas coletadas.
9.11.4. Pontos de ajuste na obtenção do mapeamento de velocidades
a) efetuar a repetição da aquisição dos dados em qualquer uma das posições, caso
a variação da vazão nessa posição exceda os 5% ou o mapeamento de
velocidades nos 22 pontos não seja concluído;
b) anotar e considerar no cálculo o coeficiente de descarga do tubo de Pitot utilizado
(em relação ao escoamento);
c) anotar e considerar no cálculo os coeficientes de calibração dos transmissores
utilizados;
d) promover a repetição da coleta de dados em casos de dados espúrios ou de
constatação de outliers.
9.11.5. Pontos de controle na obtenção do mapeamento de velocidades
Para controlar a calibração, os seguintes tópicos devem ser verificados:
a) variação máxima permitida da vazão, de 5% durante a calibração;
b) limites operacionais dos transdutores;
c) alinhamento do tubo de Pitot em relação à tubulação;
d) conexão elétrica e hidráulica dos transdutores de pressão.

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10. ANÁLISE CRÍTICA DOS DADOS OBTIDOS EM CAMPO


Deve ser solicitado a um colaborador que não tenha participado da calibração em
campo, a realização de uma análise crítica do trabalho, a fim de que se constate que os
passos descritos por essa norma tenham sido corretamente seguidos.

11. ITENS DE VERIFICAÇÃO E AJUSTES ADICIONAIS EM UMA


CALIBRAÇÃO PARA POSTERIOR PROCESSAMENTO
Para verificação adicional em uma calibração para posterior processamento acrescenta-
se ao descrito na calibração e processamento online, conforme segue:
• verificação da configuração do coletor de dados em relação a escala plena do
macromedidor ou do transmissor diferencial de pressão com saída de 4 a 20 mA.
• verificação visual da variação da vazão por meio de um operador postado
próximo ao macromedidor durante a execução de toda a calibração para ajuste
em eventuais flutuações da vazão superiores a 5%.

12. ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS


Os resultados obtidos nos mapeamentos devem ser avaliados quanto aos erros de
indicação obtidos e as incertezas. Para isso, recomenda-se que o laboratório tenha um
procedimento adequado.
12.1. Análise das Incertezas vs Erros de indicação
Admite-se uma incerteza combinada de 6%, sendo esse, o máximo valor admissível
para o processo de calibração. Caso seja obtida uma incerteza combinada maior que
6% nas calibrações em campo, deve-se estudar mecanismos para a redução das
mesmas.
Os erros de indicação são inerentes as condições de operação do macromedidor. A
aceitação dos erros obtidos varia de acordo com os critérios de cada Unidade.
12.2. Análise dos erros de indicação de macromedidores com saída de 4 a 20mA
A análise dos erros de um macromedidor com saída de 4 a 20mA, devem ser feitas em
conjunto com as condições de configuração e programação do secundário (span,
aterramento, ajuste de “zero”, etc.). Todos estes parâmetros devem ser verificados
antes da realização da calibração em campo. Eventuais intervenções ou
reconfigurações do macromedidor demandam nova calibração em campo.

13. APLICAÇÃO DOS RESULTADOS


Os resultados são analisados e aplicadas as correções/ manutenções, caso necessário.
O executor e solicitante da calibração devem possuir procedimentos adequados para
avaliação dos resultados e tomada de decisão em relação a calibração.

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14. RELATÓRIO DE CALIBRAÇÃO


A conclusão da calibração envolve a emissão de um relatório, onde devem constar as
informações técnicas pertinentes ao Ponto de Medição, a metodologia aplicada, os
resultados do erro e da incerteza de medição, a instrumentação utilizada e um esquema
com a identificação dos elementos que hidraulicamente interferem nos resultados
obtidos.

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Calibração de macromedidores em campo utilizando tubo de


Pitot

Considerações finais:

A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do


Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as
condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta
Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de
responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo
e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação– TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros.


São Paulo - SP - Brasil
E-MAIL: nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: calibração, macromedidor.

- 69 páginas.

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