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NTS0280 – Ver 1
CALIBRAÇÃO DE MACROMEDIDORES EM
CAMPO UTILIZANDO TUBO DE PITOT
PROCEDIMENTO
SÃO PAULO
NOVEMBRO 2022
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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
SABESP ---
SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................. 4
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 4
3. DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 4
4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES........................................................................... 8
4.1. ETAPAS DE PLANEJAMENTO ............................................................................ 8
4.1.1. REALIZAÇÃO DE VISTORIA PRÉVIA EM CAMPO NO PONTO DE MEDIÇÃO
8
4.1.2. SELEÇÃO DAS VAZÕES DE CALIBRAÇÃO ................................................... 8
4.1.3. SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS A REALIZAÇÃO DA
CALIBRAÇÃO EM CAMPO CONFORME LEVANTADO NA VISTORIA PRÉVIA ......... 9
4.1.4. TRANSPORTE E ACONDICIONAMENTO ADEQUADO DOS
EQUIPAMENTOS ....................................................................................................... 10
5. EXECUÇÃO DA CALIBRAÇÃO EM CAMPO ..................................................... 10
5.1. MEDIÇÃO DO DIÂMETRO INTERNO DA TUBULAÇÃO ................................... 10
5.1.1. MEDIÇÃO DO DIÂMETRO INTERNO DA TUBULAÇÃO COM CÁLIBRE SEM
REFORÇO.................................................................................................................. 10
5.1.2. MEDIÇÃO DO DIÂMETRO INTERNO DA TUBULAÇÃO POR MEIO DE
CÁLIBRE COM REFORÇO ........................................................................................ 14
6. TÉCNICA PARA MEDIÇÃO DA VAZÃO ............................................................. 18
7. MANUSEIO DO APLICATIVO SMETRO ............................................................. 22
7.1. INICIALIZAÇÃO DO PROGRAMA ...................................................................... 22
7.2. CONFIGURAÇÃO DA CONEXÃO ...................................................................... 23
7.3. CONFIGURAÇÃO DOS ENDEREÇOS ............................................................... 24
7.4. CONFIGURAÇÃO DE AQUISIÇÃO (COLETA DE DADOS) ............................... 26
8. CONFIGURAÇÃO DA PLANILHA DE AQUISIÇÃO E PROCESSAMENTO DE
DADOS....................................................................................................................... 28
8.1. DEFINIÇÃO DAS POSIÇÕES PARA O MAPEAMENTO DAS VELOCIDADES . 35
8.1.1. MAPEAMENTO DAS VELOCIDADES EM EIXO ÚNICO ............................... 35
8.1.2. MAPEAMENTO DAS VELOCIDADES EM EIXOS ORTOGONAIS ................ 36
8.1.3. DETERMINAÇÃO DAS 11 POSIÇÕES DO TUBO DE PITOT PARA
MAPEAMENTO .......................................................................................................... 37
8.1.4. VERIFICAÇÃO DAS ABAS “AQUISIÇÃO” E “PROCESSAMENTO” .............. 41
8.1.5. PREPARAÇÃO E INSTALAÇÃO PARA EXECUÇÃO DO MAPEAMENTO DE
VELOCIDADES .......................................................................................................... 43
9. INSTALAÇÃO DO TUBO DE PITOT TIPO COLE ............................................... 43
9.1. INSTALAÇÃO DOS TRANSDUTORES NA EH .................................................. 44
9.2. INSTALAÇÃO DOS TRANSDUTORES DO MACROMEDIDOR COM SINAL
HIDRÁULICO ............................................................................................................. 46
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1. OBJETIVO
Esta Norma tem como objetivo estabelecer os critérios mínimos para execução de
calibração de macromedidores de vazão de água em campo de qualquer tecnologia
visando manter sua funcionalidade e confiabilidade.
Aplica-se a:
• Condutos forçados de água bruta ou tratada;
• Mapeamento de velocidades com distribuição log-linear em 01 ou 2 eixos;
• Velocidades mínimas nas extremidades do mapeamento de velocidade de 0,35
m/s;
• Macromedidores microprocessados com sinal de saída 4 - 20 mA e diferencial
de pressão;
• Condutos com diâmetros maiores ou iguais a 250 mm na seção do mapeamento;
• Calibração com tubo de Pitot do tipo Cole, e
• Calibração através de aquisição e processamento online em campo com
notebook ou similar.
NOTA: a metodologia de cálculo adotada por esta Norma Técnica Sabesp (NTS) permite a
calibração de medidores em campo, ainda que os trechos retos exigidos estejam fora dos
parâmetros definidos pela norma ABNT NBR ISO 3966, entretanto, nessa situação, a incerteza
de medição obtida é maior.
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação dessa norma. Para
referências datadas aplicam – se somente as edições citadas. Para as demais
referências aplicam–se as edições mais recentes das referidas referências (incluindo
emendas).
ABNT NBR ISO 3966: Medição de vazão em condutos fechados - método velocimétrico
utilizando tubos de Pitot estático
DESENHOS PADRÃO SABESP SÉRIE 9000-023-B: Caixa de macromedidor com
estação hidrodinâmica
3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições a seguir:
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CAIXA:
estrutura ou edificação, para abrigar a exemplo um dispositivo tal como macromedidor
(primário e/ou secundário), e/ou uma Estação Hidrodinâmica - EH (antiga Estação
Pitométrica).
CALIBRAÇÃO:
conjunto de atividades que estabelecem, sob condições especificadas, a relação entre
os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores
representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores
correspondentes das grandezas a serem aplicadas.
CÁLIBRE:
dispositivo mecânico composto de haste e galgador, utilizado na pitometria para se
medir o diâmetro interno das tubulações.
DIFERENCIAL DE PRESSÃO:
diferença de pressão gerada entre dois pontos de medição. A exemplo o valor obtido
entre as tomadas de pressão dos dispositivos primários de medição do tipo
deprimogêneo.
DISPOSITIVO SECUNDÁRIO:
dispositivo eletrônico que recebe em sua entrada um sinal proveniente do dispositivo
primário, e converte em um sinal padrão de instrumentação, disponibilizando-o para
diversas aplicações, a exemplo: controle, indicação ou transmissão de dados.
ERRO DE INDICAÇÃO:
resultado de uma operação matemática entre o resultado de uma medição e o valor
verdadeiro convencional adotado.
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ID:
identificação ou codificação que determina a localização de um transdutor na malha de
instrumentação.
INCERTEZA:
parâmetros associados ao resultado de uma medição, que caracterizam a dispersão
dos valores que podem ser fundamentadamente atribuídos a um mensurando.
K:
fator de correlação estabelecida em medidores deprimogênios normalmente associada
à sua geometria construtiva, cuja unidade é m3/(s∙(mH2O)1/2).
K VARIÁVEL:
valores da constante K obtidos em função da vazão, inseridos no secundário da Estação
Remota de Telemetria, visando reduzir erros de medição.
MANIFOLD:
dispositivo composto de múltiplos registros, para encaminhamento e direcionamento do
escoamento de um fluído. A exemplo, utilização como dispositivo de equalização entre
duas câmaras de medição.
MAPEAMENTO DE VELOCIDADES:
procedimento de varredura das velocidades ao longo de uma determinada seção de
tubulação através de método log-linear.
MICROPROCESSADOS (EQUIPAMENTOS):
equipamentos compostos de circuito eletrônico integrado que necessita de outros
componentes periféricos e um software para operar: relógios, controladores e
conversores de sinais.
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OUTLIER(S):
valor(es) de um conjunto de dados estatísticos que se situa(m) acima ou abaixo da
maioria dos demais valores obtidos, podendo interferir de forma significativa na análise
dos resultados se for considerado. Sua exclusão ou não do conjunto de dados, passa
por métodos específicos de análise para uma tomada de decisão.
PITOMETRIA:
técnica de medição de vazão a qual utiliza entre outros instrumentos o tubo Pitot.
RANGE:
faixa de trabalho de um instrumento de medição.
PROTOCOLO HART:
protocolo de comunicação utilizado para gerenciamento, leitura e coleta de dados
durante a execução da calibração em campo.
SINGULARIDADE:
elemento ou construção hidráulica que introduz uma perturbação no escoamento da
água em uma tubulação, podendo ser uma curva, redução, ampliação, válvula,
derivação, ou outros dispositivos.
SPAN:
amplitude entre dois pontos de uma faixa ou escala de medição.
TAMPÃO:
elemento da caixa do ponto de medição, normalmente metálico, que permite o acesso
ao seu interior.
TAP:
dispositivo metálico, também denominado registro de derivação, com a função de
permitir o acesso ao fluido mediante sua instalação na parede externa da adutora,
através do qual se insere o tubo de Pitot.
TIP:
orifício de tomada de pressão no tubo de Pitot.
TRANSDUTOR:
dispositivo que fornece uma grandeza de saída correlacionada a uma determinada
grandeza de entrada.
TRAVERSE:
processo padronizado de Pitometria utilizado para realizar o mapeamento de
velocidades do fluído.
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VÁLVULA DE ESFERA:
válvula composta de um elemento de bloqueio ou abertura, em formato esférico e
vazado no sentido de escoamento e não vazado no sentido de bloqueio. O seu controle
é feito através do giro da haste externa, operada pelo usuário.
VÁLVULA EQUALIZADORA:
válvula ou registro de controle que dependendo de sua posição, separa ou interliga duas
câmaras de medição.
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14000
80%
12000
10000 60%
8000
6000 40%
4000
20%
2000
0 0%
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Em seguida recuar a haste até que o galgador toque levemente a geratriz superior na
tubulação, na qual localiza-se o orifício de introdução do calibre, conforme demonstrado
na Figura 4. Certifique-se que ele permaneça em contato com esta geratriz sem que se
mova a trava da guia da haste.
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O diâmetro interno real no eixo vertical é a soma da medida obtida na haste mais a
altura do galgador do cálibre (usualmente 20mm). Anota-se a medida obtida para
posterior uso.
Obtido o valor do diâmetro interno da adutora no eixo vertical, movimentar a haste na
direção do interior da tubulação em uma posição que permita o giro do galgador para
posição fechada, conforme demonstrado na Figura 5.
Retornar o galgador para posição fechada e recuar toda a haste de modo que a válvula
de esfera possa ser fechada e o cálibre retirado com segurança da adutora, conforme
demonstrado na Figura 6.
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Repetir os passos acima descritos para o eixo horizontal, caso exista. Este mesmo
procedimento deve ser seguido caso o mapeamento de velocidades seja feito nos eixos
direito e esquerdo.
5.1.2. Medição do diâmetro interno da tubulação por meio de cálibre com
reforço
No eixo vertical introduzir todo o reforço na adutora e travá-lo firmemente, conforme
demonstrado na Figura 7.
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Após recuar toda a haste, anotar a medida obtida da mesma. Recuar todo reforço,
conforme demonstrado na Figura 12.
Após recuar todo reforço, anotar a medida obtida do mesmo. O diâmetro interno real no
eixo vertical É a soma da medida obtida na haste com a medida obtida no reforço mais
a altura do galgador do cálibre (usualmente 20mm).
Obtido o diâmetro interno na vertical, introduzir parcialmente a haste ou o reforço (o que
for mais prático) na tubulação até uma posição que permita o giro do galgador para
posição fechada, conforme demonstrado na Figura 13.
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Retornar o galgador para posição fechada e recuar toda a haste e todo o reforço de
modo que a válvula de esfera possa ser fechada e o cálibre retirado com segurança da
adutora, conforme demonstrado na Figura 14.
Repetir os passos acima descritos para o eixo horizontal, caso exista. Este mesmo
procedimento deve ser seguido caso o mapeamento de velocidades seja feito nos eixos
direito e esquerdo.
A medição do diâmetro interno da tubulação deve ser realizada na vertical, horizontal
ou em ambas; de acordo com os eixos no qual os mapeamentos são efetuados.
A(s) medida(s) obtida(s) no(s) eixo(s) vertical e horizontal ou esquerdo e direito são
anotadas para posteriormente serem utilizadas no cálculo das posições durante a
execução do mapeamento de velocidades nos respectivos eixos de medição.
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Em linhas de ferro com diâmetros inferiores a 500 mm, com taps rosqueados
diretamente na parede da adutora, o valor calculado por meio de medição da posição 1
(Figura 17) pode não ser obtido em função da interferência da projeção do tap e/ou pela
quilha da tomada de pressão do tubo de Pitot.
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Ao selecionar esta opção, abre-se a janela abaixo na qual se escolhe a opção de acordo
com o número de transmissores a serem utilizados e seleciona-se as “Opções de
Procura”, conforme demonstrado na Figura 27.
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Após toda programação realizada nas etapas anteriores, a janela mostrada na Figura
32 aparece e deve permanecer aberta durante todo o processo de mapeamento.
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Informar o(s) coeficiente(s) do(s) tubo(s) de Pitot que É(ão) usado(s) na calibração,
conforme demonstrado nas Figuras 44 e 45.
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Figura 44 – Campos “Cd”, “K” dos Tubos de Pitot e “incerteza” para EH única.
Figura 45 – Campos “Cds”, “K” dos Tubos de Pitot e “incertezas” para EH dupla.
Nestes campos se digitam apenas os Cds dos Tubos de Pitot, bem como suas
respectivas incertezas que são fornecidos pelo responsável da instrumentação e
estarão disponíveis em etiquetas no corpo de cada instrumento.
A escolha dos coeficientes deve ser feita observando-se o lado do parafuso do corpo do
Pitot tendo como referência o sentido do escoamento, conforme demonstrado na Figura
37.
O cálculo do K (Pitot) é efetuado automaticamente. Em uma calibração, o campo
“Testemunha” deve ser desconsiderado.
Preencher os campos relacionados nas Figuras 46 e 47.
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Tabela 6 – Cálculo das posições para utilização do tubo de Pitot Simples sem
pino de segurança.
Posição Fator Medida marcada na escala
1 0,9811 (0,9811 x Ø medido)-2,35mm
2 0,9235 (0,9235 x Ø medido)-2,35mm
3 0,8475 (0,8475 x Ø medido)-2,35mm
4 0,7829 (0,7829 x Ø medido)-2,35mm
5 0,6338 (0,6338 x Ø medido)-2,35mm
6 0,5000 (0,5000 x Ø medido)-2,35mm
7 0,3612 (0,3612 x Ø medido)-2,35mm
8 0,2171 (0,2171 x Ø medido)-2,35mm
9 0,1525 (0,1525 x Ø medido)-2,35mm
10 0,0765 (0,0765 x Ø medido)-2,35mm
11 0,0189 (0,0189 x Ø medido)-2,35mm
Tabela 7 – Cálculo das posições para utilização do tubo de Pitot Simples com
pino de segurança.
Posição Fator Medida marcada na escala
1 0,9811 (0,9811 x Ø medido)-4,35mm
2 0,9235 (0,9235 x Ø medido)-4,35mm
3 0,8475 (0,8475 x Ø medido)-4,35mm
4 0,7829 (0,7829 x Ø medido)-4,35mm
5 0,6338 (0,6338 x Ø medido)-4,35mm
6 0,5000 (0,5000 x Ø medido)-4,35mm
7 0,3612 (0,3612 x Ø medido)-4,35mm
8 0,2171 (0,2171 x Ø medido)-4,35mm
9 0,1525 (0,1525 x Ø medido)-4,35mm
10 0,0765 (0,0765 x Ø medido)-4,35mm
11 0,0189 (0,0189 x Ø medido)-4,35mm
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A identificação em campo das escalas deve ser feita forma unívoca para que não haja
intercâmbio entre as escalas vertical e horizontal, escalas do reforço vertical e do reforço
horizontal, escalas da haste vertical e escalas da haste horizontal, caso os
mapeamentos ocorram em mais de um eixo e exijam mais de uma escala.
Devido a montagem mecânica, existe a possibilidade em tubulação de ferro fundido e
em tubulações de pequeno diâmetro da posição 1 não ser alcançada para
posicionamento do tubo de Pitot, sendo inferior a posição calculada, conforme mostra a
Figura 53.
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Neste caso, a medida efetivamente alcançada deve ser informada na aba “Dados
Iniciais”, na opção “não”, no campo “Posição 1 equivale ao estimado?” e preenche-se
com o valor efetivo medido no campo ao lado (veja Tabela 5 e Figura 47).
Com o preenchimento do(s) diâmetro(s) interno(s) real(is), a planilha calcula as posições
nas quais o tubo de pitot deve ser posicionado ao longo da seção da tubulação,
conforme demonstram as Figuras 48 e 50.
NOTA 01: quando os valores da coluna B forem negativos, providenciar a marcação em outra
escala de aço; sendo que a primeira escala É sempre dos pontos no reforço e a segunda dos
pontos na haste do tubo de Pitot;
NOTA 02: recomenda-se a marcação das posições na(s) escala(s) com uma marcação resistente
a água e/ou manuseio da escala
NOTA 03: recomenda-se o uso de escalas de aço inoxidável milimetrada com encosto em zero
e,
NOTA 04: recomenda-se o uso de tubos de Pitot com pino de proteção, conforme demonstrado
na Figura 54. Neste caso, a instalação deste pino deve ocorrer antes da calibração do tubo.
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Nessa aba pode-se verificar se os valores que estão sendo lidos em tempo real na linha
5 correspondem aos indicados pelos transdutores e estão dentro das faixas de trabalho
especificadas de cada um.
Antes de iniciar a aquisição de dados propriamente dita, deve-se certificar que:
a) O mapeamento de velocidades (“traverse”) a ser iniciado está corretamente
indicado na aba de “Dados_Iniciais”;
b) A respectiva aba “Processamento” está “limpa”? Se não estiver limpa, conforme
visualizado na Figura 56, deve-se selecionar a respectiva pasta e limpá-la,
conforme demonstrado na Figura 57.
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Antes de qualquer medição ser efetuada, com o manifold aberto, deve-se verificar os
limites operacionais dos transdutores estabelecidos na Tabela 10.
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NOTA 01: a escolha do transdutor a ser utilizado junto com o tubo de Pitot é baseada no
diferencial de pressão obtido com o tubo de Pitot na posição central (usualmente maior
velocidade). Caso o perfil seja distorcido e posição com maior diferencial de pressão não
corresponda a posição central, deve-se proceder os ajustes e/ou troca de equipamentos para
que as faixas citadas na Tabela 6 sempre sejam respeitadas.
NOTA 02: caso não se tenha um histórico do ponto de medição ou não se conheçam as faixas
de medição que são usadas recomenda-se a instalação dos transdutores de faixa maior
reduzindo-se sequencialmente as faixas, conforme demonstrado na Figura 59. Isto evitará que
as células capacitivas sofram picos de pressão, o que pode causar a perda da calibração ou
avarias nas mesmas.
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NOTA 04: os valores estabelecidos na Tabela 10 devem ser sempre verificados com as
mangueiras instaladas e com o sistema pressurizado com água.
Para o início do mapeamento de velocidades deve-se fechar o equalizador do manifold,
ajustar a vazão de calibração e verificar que os valores das leituras apresentadas pelos
instrumentos atendam ao estabelecido na Tabela 9.
NOTA 05: todas as conexões das mangueiras devem ser estanques. Mangueiras com
vazamento devem ser segregadas, identificadas e substituídas por outras, se disponível. Caso
não haja mangueiras sobressalentes disponíveis a atividade deve ser cancelada.
NOTA 06: na eventualidade de os transdutores extrapolarem os limites descritos na Tabela 10,
deve-se repetir o processo de eliminação de ar ao menos uma vez. Persistindo o fato do
equipamento extrapolar os limites descritos, providenciar a substituição por equipamentos
reserva, caso estejam disponíveis.
NOTA 07: transdutores com suspeita de mau funcionamento devem ser segregados,
identificados e substituídos por outros, se disponíveis.
NOTA 08: no processo de verificação do zero, caso não haja equipamento reserva ou este
também extrapole os limites descritos na Tabela 10, deve-se selecionar o transdutor que
apresente o valor de diferencial de pressão que mais se aproxime de zero com a válvula
equalizadora aberta e efetuar o registro do ocorrido, para posterior análise crítica dos dados e
resultados obtidos.
Toda vez que a vazão de calibração for majorada ou minorada, deve-se verificar a
aderência aos valores estabelecidos na Tabela 9.
NOTA 09: a conexão elétrica dos transdutores é feita por um conjunto de 03 baterias 12V com
um resistor de 500 Ω para funcionamento do protocolo Hart. Caso haja falha de algum deles,
verificar possível mau contato nos cabos de alimentação e/ou trocar o conjunto de baterias.
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A desobstrução das tomadas, ou apenas uma delas, deve ser feita de seguinte maneira:
Tomada de baixa pressão:
• Fechar a válvula 3 para garantir o isolamento do dispositivo secundário;
• Fechar as válvulas 1 e 2;
• Desconectar o transmissor da válvula 2 e instalar em seu lugar a mangueira do
ar comprimido;
• Abrir a válvula 2;
• Ajustar pressão do ar comprimido em um valor superior ao da tomada do medidor
sendo desobstruída;
• Abrir a válvula 1 para que o ar comprimido atinja o interior da tomada de pressão
do medidor e realize a sua desobstrução.
Tomada de alta pressão:
• Fechar a válvula 6 para garantir o isolamento do dispositivo secundário;
• Fechar as válvulas 4 e 5;
• Desconectar o transmissor da válvula 5 e instalar em seu lugar a mangueira do
ar comprimido;
• Abrir a válvula 4;
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A instalação dos transdutores de pressão deve ser feita nas válvulas 2 e 4 que se
encontram normalmente fechadas.
NOTA 01: a adequada instalação dos transdutores de pressão envolve a abertura da válvula 1
com a completa eliminação do ar do sistema. Na montagem dos transmissores no dispositivo
primário do medidor deprimogênio, deve-se utilizar os transdutores em faixas entre 10% e 90%
do fundo de escala.
NOTA 02: caso não se conheça a ordem de grandeza do diferencial de pressão a ser medido,
adota-se um equipamento de maior faixa (D3) para confirmação do valor a ser medido. Após a
constatação da real faixa de medição, seleciona-se o equipamento que efetivamente é usado
durante o mapeamento de velocidades (D2 ou D1), conforme demonstrado na Figura 60.
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Recomendações:
a) Na ligação elétrica do transmissor de temperatura deve-se observar a polaridade
da saída de corrente instalando no polo positivo do elemento secundário do
medidor. Caso não haja indicação de tensão em mV, a instalação do transmissor
de temperatura provavelmente deve estar com a polaridade invertida
necessitando ser corrigida.
b) Na tomada da medida deve-se efetuar a confirmação da escala plena do medidor
com um multímetro,
Caso o transmissor de temperatura não zere ou não apresente uma leitura em mV
proporcional a escala plena, deve-se providenciar a substituição do mesmo.
9.5. Posicionamento do tubo de Pitot para medição e verificação da integridade
das tomadas do mesmo
Antes de se iniciar qualquer calibração, deve-se montar e introduzir o tubo de Pitot,
alinhando visualmente a haste dele de forma que esta acompanhe o sentido do
escoamento da água. Desloca-se a haste até que ela toque a geratriz inferior da adutora,
certificando-se que as tomadas de pressão do Pitot permanecem em contato com a
geratriz inferior da tubulação. Prende-se firmemente a guia do tubo de Pitot na sua
haste.
No caso de tubo de Pitot com reforço, deve-se inserir todo o reforço na adutora antes
da haste. Em casos em que o comprimento do reforço do tubo de Pitot é superior ao
diâmetro da adutora, pode se optar pela utilização do comprimento do reforço,
dispensando-se a utilização da haste.
Recuar a haste de forma a proteger as tomadas de pressão (tips), deslocando-as da
geratriz inferior, para abertura do mesmo. Abrir os tips do tubo de Pitot, colocando-os
na posição aberta.
Com o tubo de Pitot na posição central (6) ou bem próximo disso, deve-se promover um
giro de 180°, conforme demonstrado na Figura 65.
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Após promover o giro de 180° observa-se por um instante as leituras antes e após o
giro. Se as leituras não apresentarem diferença superior a 5%, e não houver mais
problemas aparentes no sistema, pode-se dar prosseguimento ao trabalho, caso
contrário; o tubo de Pitot deve ser retirado para verificação de possível avaria e troca.
Caso o aplicativo Smetro esteja configurado e pronto para uso, passa-se para
determinação e marcação dos 11 pontos para realização do mapeamento, caso
contrário, efetua-se conforme descrito das Figuras 39, 47, 48, 49 e 50.
9.6. Ajuste da Vazão de calibração
Antes de se iniciar a calibração deve-se proceder ao ajuste da vazão de calibração
desejada. Para isso, deve-se solicitar que a operação viabilize e mantenha a vazão de
calibração de modo que a amplitude entre a vazão mínima e máxima medida não
ultrapasse 5%.
Fixada a vazão de calibração desejada, seleciona-se os transdutores que são
efetivamente utilizados na calibração, certificando-se disso posicionando-se o tubo de
Pitot na posição central (6), onde usualmente obtemos a maior velocidade.
Certificando-se de que as faixas dos equipamentos descritas nas Tabelas 7 e 8 sejam
respeitadas seleciona-se os equipamentos que são usados, preenche-se a planilha de
acordo com a identificação e os coeficientes de calibração. A nomeação da planilha de
aquisição e processamento de dados é importante para conferir rastreabilidade e
assegurar a garantia dos resultados de calibração.
Caso os equipamentos selecionados excedam os valores descritos nas Tabelas 6 e 7,
deve-se proceder as devidas substituições para que as leituras sejam tomadas sempre
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dentro das faixas estabelecidas; quer seja na estação hidrodinâmica, quer seja no
macromedidor.
Caso o aplicativo Smetro e as planilhas estejam prontas para coletar os dados,
compara-se as leituras indicadas na planilha com as dos transdutores ou transmissores.
Caso elas não difiram ou estejam coerentes com as indicadas no visor dos
equipamentos durante a execução da calibração, o levantamento do perfil de
velocidades pode ser iniciado.
Em caso contrário a atividade deve ser cancelada.
9.7. Aquisição ou coleta de dados ao longo da seção da tubulação
Fixada a vazão de calibração, selecionados os equipamentos que são utilizados e
preenchida a planilha, a etapa de aquisição ou coleta de dados pode ser iniciada por
meio dos passos a seguir.
Fixar o tubo de Pitot na posição 1 ou na posição alcançada, conforme demonstrado na
Figura 66 e aguardar a estabilização da leitura.
NOTA 01: se na posição 1, a velocidade calculada for superior à velocidade obtida (Figura 47),
deve-se informar na aba “Dados Iniciais”, na opção “não”, no campo “Posição 1 equivale ao
estimado?” o valor efetivo medido (Tabela 5);
NOTA 02: caso o mapeamento de velocidades envolva a utilização do transdutor faixa D0, ao
ser feita a aquisição na posição 1, se a média da leitura no transdutor for inferior a 8 mmH2O
,que é equivalente a faixa mínima de velocidade com que o tubo de Pitot é calibrado (0,35 m/s),
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solicitar a operação o ajuste da vazão; aumentando-a. Caso este ajuste a maior não seja
possível, deve-se cancelar a calibração com a respectiva vazão.
Caso o mapeamento de velocidades envolva a utilização do transdutor faixa D0, ao ser
feita a aquisição de dados na posição 1, e se a média da leitura no transdutor for inferior
a 8 mmH2O, que é equivalente ao ponto de velocidade mínima com que o tubo de Pitot
é calibrado (0,35 m/s), solicitar junto a operação o aumento da vazão no local do ensaio.
Caso este aumento na vazão não seja possível, a aquisição de dados referente ao ponto
1 deve ser ignorada.
Na aba “aquisição” clicar no botão “Iniciar aquisição”, e aguardar a aquisição dos dados.
Durante a aquisição observar se os valores indicados permanecerem estáveis. Se forem
detectadas variações de vazão superiores a 5%, uma nova medição no mesmo ponto
deve ser repetida.
Na mesma aba, já com os dados adquiridos, clicar no botão “Transferir dados para
processamento” e salvar.
Depois de tomadas as leituras na 1ª posição, o mapeamento de velocidades prossegue
com as seguintes etapas:
a) Fixar o tubo de Pitot na 2.ª posição;
b) Aguardar a estabilização da leitura;
c) Selecionar a macro que inicia a coleta dos dados;
d) Após a conclusão da coleta de dados, selecionar a macro “Transferir Dados para
Processamento”;
e) Selecionar a macro “Limpar Dados”;
f) Posicionar o tubo de Pitot na 3.ª posição;
Repetir este ciclo até a 11.ª posição no plano descendente, salvando a planilha a medida
que os dados são coletados. A coleta de dados na 11.ª posição deve ser realizada duas
vezes (uma correspondendo ao mapeamento descendente e outra ao ascendente), e
as demais aquisições ascendentes seguem o mesmo procedimento das coletas
descendentes, conforme demonstrado na Figura 67.
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9.8. Controle e verificação Online dos dados adquiridos ou coletados por meio do
gráfico gerado
O sistema de coleta de dados online e o gráfico gerado automaticamente permitem
analisar instantaneamente o comportamento do mapeamento, a coleta de dados
espúrios e outliers.
Isto é especialmente útil a partir do momento em que o mapeamento passa a ser
ascendente (subida), pois pode-se verificar, através do gráfico e da aba de
processamento, se durante o processo surgem valores que possam ser expurgados,
por não corresponderem a velocidade real medida. Tipificamos tal situação com o
exemplo demonstrado na Figura 72.
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NOTA 01: esta sequência deve ser executada na quantidade de vezes necessárias, até a
confirmação das medidas na descendente e na ascendente estarem dentro dos critérios de
dispersão estabelecidos pelo laboratório.
NOTA 02: caso se faça uso de uma coleta manual ou por meio de coletor de dados, a correção
instantânea no mapeamento de velocidades não é possível,
NOTA 03: somente após a sequência de 22 pontos ser completada em caso de mapeamento em
eixo único e de 44 pontos no caso de mapeamento em 2 eixos é que o gráfico é completado e
os resultados da medição são mostrados
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variação maior que 5%, estas médias são inseridas nas células D6-D16 e H6-H16 da
planilha Excel. Caso a variação encontrada, exceda 5%, os dados não podem ser
utilizados e uma nova calibração deve ser realizada.
No caso das calibrações de macromedidores que envolvam aquisição de dados para
um posterior processamento, somente depois de inseridos os valores nas células D6-
D16 e H6-H16 da planilha Excel das respectivas abas de processamento é que os
gráficos mostrados nas Figuras 66 e 67 são mostrados.
NOTA: Ainda que se opte pela aquisição com posterior processamento, É também necessária a
instalação de um transdutor de pressão ou transmissor de temperatura utilizado na calibração
do macromedidor durante o processo de aquisição de dados no local de calibração, para que a
malha de aquisição Hart seja reconhecida e o mapeamento possa ser feito online na estação
hidrodinâmica. Se este procedimento não for feito o sistema trava.
9.11.2. Instrumentação utilizada nas calibrações em campo
Os tubos de Pitot, as escalas de aço, os transdutores de pressão, os transmissores de
vazão e os coletores de dados dataloggers utilizados devem ser calibrados em
laboratórios pertencentes a Rede Brasileira de Calibração (RBC).
9.11.3. Pontos de verificação a serem observados durante a execução do
mapeamento de velocidades.
Para validação de uma calibração devem ser controlados os seguintes tópicos:
a) Flutuação da vazão durante a execução do mapeamento;
b) Verificação dos dados coletados com possível eliminação dos pontos
caracterizados como outliers;
c) Aceitação ou não dos desvios padrão das medidas coletadas.
9.11.4. Pontos de ajuste na obtenção do mapeamento de velocidades
a) efetuar a repetição da aquisição dos dados em qualquer uma das posições, caso
a variação da vazão nessa posição exceda os 5% ou o mapeamento de
velocidades nos 22 pontos não seja concluído;
b) anotar e considerar no cálculo o coeficiente de descarga do tubo de Pitot utilizado
(em relação ao escoamento);
c) anotar e considerar no cálculo os coeficientes de calibração dos transmissores
utilizados;
d) promover a repetição da coleta de dados em casos de dados espúrios ou de
constatação de outliers.
9.11.5. Pontos de controle na obtenção do mapeamento de velocidades
Para controlar a calibração, os seguintes tópicos devem ser verificados:
a) variação máxima permitida da vazão, de 5% durante a calibração;
b) limites operacionais dos transdutores;
c) alinhamento do tubo de Pitot em relação à tubulação;
d) conexão elétrica e hidráulica dos transdutores de pressão.
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Considerações finais:
- 69 páginas.
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