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EM GMDSS
CROG - CURSO DE RADIOPERADOR
EM GMDSS
Macaé, RJ
O candidato, no ato da matrícula, deverá apresentar à instituição que vai ministrar o curso
cópia e o original (para verificação) ou cópia autenticada que comprovem:
O número básico de tempos-aula diários deverá ser 08 (oito), com duração de 50 minutos cada,
seguidos de um intervalo de dez (10) minutos entre eles.
Na abertura do curso deverá ser explanado aos alunos detalhes das atividades do curso e os
requisitos obrigatórios de aprovação do curso.
a) Obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis) em uma escala de 0 a 10 (zero a dez) na
avaliação teórica e alcançar o conceito satisfatório nas atividades práticas;
b) Tiver a frequência mínima exigida (90%).
Caso o aluno não cumpra as condições descritas nas alíneas acima, será considerado
reprovado.
Objetivo
Qualificar o aluno, não aquaviário, para exercer as tarefas de Radioperador Geral, de acordo
com a Regra IV/2 da Convenção Internacional STCW-1978 e suas emendas e Tabela A-IV/2 da Seção
A-IV/2 do Código STCW-1978 e suas emendas e as Normas da Autoridade Marítima Brasileira.
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre como operar os sistemas de radiocomunicações
a bordo. Proporcionar, por meio da prática intensiva, a operação de variados equipamentos que
compõem os diversos sistemas de comunicações existentes a bordo.
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Até o século XIX, os salvamentos só podiam ser feitos por embarcações que estivessem
próximas daquelas que pediam socorro. Os pedidos eram enviados por sinalização sonora e por
bandeiras, tendo seu alcance muito limitado.
Com a invenção do rádio por Guglielmo Marconi em 1895 e a concepção do primeiro
transmissor e receptor pelo russo Popov, as comunicações em geral tiveram um grande progresso,
e em particular o socorro e a segurança no mar, pondo fim ao isolamento dos navios e a sua
tripulação em relação a outras pessoas no mar, como em terra.
O equipamento rádio foi usado pela primeira vez para salvar vidas no mar em março de 1899,
quando um navio-farol recebeu o sinal radiotelegráfico do navio “Elbe”, avisando que estava
encalhado. Desde então o equipamento rádio tem sido o fundamento dos sistemas de socorro e
segurança usados por navios no mar.
Em 1901, foi realizada a primeira radiocomunicação entre continentes, de Poldhu (UK) e a
Terra Nova (Canadá) com a transmissão da letra “S” (três pontos) pelo Código Morse, fato que
marcou o início da era da telegrafia sem fio.
Com este desenvolvimento das comunicações rádio, foi verificado que para ser eficaz, um
sistema de socorro e segurança no mar, com o uso do rádio, teria de ser estabelecido com regras
baseadas, em acordos internacionais considerando os tipos de equipamentos, as frequências rádio
usadas e procedimentos operacionais.
O primeiro acordo internacional foi estabelecido sob os auspícios do predecessor da União
Internacional de Telecomunicações (UIT). Muitos dos procedimentos operacionais para a Telegrafia
Morse estabelecidos na virada do século XIX têm sido mantidos até o momento.
Em 1974 foi adotada a Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida no Mar (SOLAS
1974), vindo a tornar-se um dos principais instrumentos da Organização Marítima Internacional
(IMO), para regulamentar a indústria de construção naval, levando em conta, principalmente a
segurança das embarcações e também a parte de comunicações.
O sistema de socorro e segurança usado pelas empresas de navegação em todo o mundo
até 1992, como definido no capítulo IV da Convenção SOLAS 1974 e pelo Regulamento Rádio da
UIT, determinava uma contínua escuta em Radiotelegrafia Morse em 500 kHz para navios de
passageiros, independentemente do tamanho, e navios de carga de 1600 tonelagens de arqueação
bruta e acima. A Convenção também estabeleceu uma escuta radiotelefônica em 2182khz e
156,800 MHz (VHF canal 16) em todos os navios de passageiros e navios de carga de 300 tonelagens
de arqueação bruta e acima.
O sistema tendo sido confiável em muitos anos era limitado pelo seu curto alcance (até
cerca de 100 milhas), o alerta era gerado manualmente e com escuta auditiva, necessitando de
operador radiotelegrafista qualificado; diante destes fatos, era necessária uma melhora. Com os
avanços da tecnologia os membros governamentais da IMO começaram a estudar como utilizar esta
moderna tecnologia para o ambiente marítimo.
O novo sistema, chamado de Sistema Global Marítimo de Socorro e Segurança (GMDSS) foi
adotado pela IMO em 1988 e substituiu o sistema radiotelegráfico Morse em 500 kHz. O GMDSS
proporciona confiáveis comunicações navio-para-terra em complemento às comunicações de alerta
navio-para-navio.
O novo sistema é automatizado e usa alertas navio-para-terra por meio de comunicações
terrestres e por satélite e comunicações subsequentes. O GMDSS se aplica para todo navio de carga
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Todos os navios devem ser equipados com o receptor NAVTEX e uma EPIRB satélite,
a partir de 1/AGO/1993;
Todos os navios construídos após 1/FEV/1992 devem ser equipados com SART e
transceptor portátil em VHF para a embarcação de sobrevivência até 1/fev/1995;
Todos os navios construídos após 1/fev/1995 têm que cumprir com as exigências
para o GMDSS;
Todos os navios devem ser equipados com, pelo menos, um radar capaz de operar
na banda de 9 GHz até 1/fev/1995;
Todos os navios devem cumprir com todas as exigências apropriadas ao GMDSS até
1/fev/1999.
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A informação é um conjunto organizado de dados (voz, imagens e textos), que constitui uma
mensagem sobre um determinado evento. A informação permite resolver problemas e tomar
decisões, tendo em conta que o seu uso racional é a base do conhecimento.
Canal de comunicação
A transmissão de informação é realizada na camada física por meio de um canal de
comunicação. Os canais de comunicação podem ser divididos em dois grupos:
Transmissor
Transmissor é um dispositivo eletrônico que é composto por um circuito amplificador e um
circuito de saída, com a ajuda de uma antena, propaga um sinal eletromagnético, podendo ser de
rádio, televisão ou outras telecomunicações.
Através de um transmissor de rádio é possível comunicar com outra pessoa que tenha um
receptor de rádio e que esteja sintonizado na mesma frequência de transmissão. Pode transmitir-
se voz e dados através de um transmissor de rádio que converte sinais, analógicos ou digitais, em
ondas eletromagnéticas, enviando-os para o espaço através de uma antena transmissora para
serem recebidos por uma antena receptora.
O transmissor pode também transmitir vídeo, mas a sua engenharia é ligeiramente
diferente do transmissor de rádio, possibilitando ao mesmo transmitir imagens.
Após captar a onda modulada, o receptor deverá basicamente retirar a mensagem da onda
portadora. Captado pela antena do receptor, a onda eletromagnética é demodulada e
transformada em ondas sonoras, sinais digitais ou analógicos.
O equipamento é conectado a uma antena receptora, um sistema de sintonia e
amplificadores de áudio, vídeo e/ou sinais digitais.
O transceptor funciona de duas maneiras, como transmissor e receptor. Pois, na sua
engenharia ele é composto por ambos os elementos, possibilitando a recepção e transmissão de
sinais de rádio e telefone entre duas estações. Um exemplo clássico de transceptor é o celular.
Ruído
É qualquer fator que perturbe, confunda ou interfira na comunicação, podendo ocorrer em
qualquer estágio do processo de comunicação. Pode ocorrer durante a passagem através do canal.
Um sinal de rádio, por exemplo, pode ser distorcido pelo mau tempo.
O ruído é o resultado da agitação térmica dos elétrons existentes na matéria, na forma de
corrente ou eletromagnética. Possuem amplitudes e fases variáveis fazendo-se presente em todo
o espectro de frequências, particularmente no canal rádio. Existem dois tipos de ruídos que
interferem os sinais elétricos da informação: Ruídos Externos e Internos.
Os ruídos internos são gerados por equipamentos eletrônicos, por exemplo, amplificadores
e receptores.
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Os ruídos externos são captados pela antena e amplificados. Os tipos de ruídos externos
presentes no canal rádio são:
Ruído atmosférico;
Ruído cósmico;
Ruído provocado pelo homem;
Relação sinal / ruído
Transmissor
O transmissor é dividido em blocos:
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Receptor
Os dados vindos do demodulador serão enviados para a parte de áudio do rádio (alto
falante), onde transforma a onda elétrica da voz em onda sonora (onda mecânica) ou para a parte
de dados para ser apresentado no display do equipamento.
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𝜆
𝑐
𝑓
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Faixa de Frequência
As ondas hertzianas são divididas em nove faixas de frequências. Cada uma delas tem uma
aplicação nas comunicações (curta, média ou longa distâncias) ou nos sistemas de
navegação (radar, radiogoniometria e outros).
MF a média distância, faixas entre 415 kHz à 535 kHz e entre1605 kHz à 4000 kHz.
HF a longa distância, faixa entre 4000 kHz à 27500 kHz.
VHF a curta distância, faixa entre 156 MHz à 174 MHz.
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A maioria dos sinais, da forma como são fornecidos pelo transdutor (dispositivo que
transforma um tipo de energia em outra, Ex: microfone, energia mecânica em eletromagnética),
não podem ser enviados diretamente através dos canais de transmissão. Consequentemente, uma
onda portadora cujas propriedades são mais convenientes aos meios de transmissão, é modificada
para representar a mensagem a ser enviada. A modulação corresponde a um processo de conversão
de sinais para fins de transmissão. Os tipos de modulações existentes são definidos de acordo com
a natureza dos sinais de entrada do sistema. A modulação pode ser analógica ou digital.
A demodulação ocorre na recepção em que a onda eletromagnética modulada é separada
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a) Portadora;
b) Sinal modulador;
c) Sinal Modulado em Amplitude.
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Tipos de Emissão
Este sistema de designação foi aprovado em 1979 na Conferência Mundial de
Radiocomunicações (WARC 79), e deu origem ao Regulamento das Radiocomunicações, que entrou
em vigor em 1 de janeiro de 1982.
Na modulação de uma onda eletromagnética podemos identificar o tipo de informação em
transformação. Sendo assim encontramos a informação revelada por sinais de texto, dados digitais,
áudio (voz, música) e máquinas.
Tipos de Emissão é o conjunto das características de uma emissão, designados por símbolos
padronizados, isto é, tipo de modulação da portadora principal (1º símbolo), natureza do sinal que
modula a portadora principal (2º símbolo), tipo de informação a ser transmitida (3º símbolo).
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Conectores macho e fêmea são utilizados para facilitar a conexão com a antena, com o rádio,
para utilização de aparelhos de medição no circuito ou para facilitar a manutenção.
Em se tratando da utilização em radiofrequência linha de transmissão pode servir em dois
sentidos, para conduzir a energia eletromagnética que vai ser emitida pela antena em forma de
sinais eletromagnéticos, quanto para conduzir a energia absorvida pela antena até a unidade
receptora.
Infelizmente a linha de transmissão não é perfeitamente eficiente, ocorre perdas da
quantidade de energia que chega a antena à medida que o comprimento do cabo aumenta. Em um
cabo curto o efeito dessa atenuação geralmente é insignificante.
A linha de transmissão mais utilizada é o cabo coaxial que é composto de um fio condutor
envolvido por um dielétrico isolante no formato cilíndrico o qual é revestido por uma malha fina de
fios trançados, conhecido como shielding, estando todo o conjunto envolvido por uma capa de
proteção.
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Impedância
Impedância é a resistência que a bobina oferece ao sinal de áudio. Ou seja, o enrolamento
da bobina do alto-falante exerce uma resistência à passagem da corrente elétrica, dependendo do
material, secção transversal, temperatura e do comprimento do fio. Esta resistência é medida em
ohms, da mesma forma que um resistor.
A resistência à corrente contínua não é idêntica à resistência à corrente alternada, que
embora sendo medida na mesma unidade (ohms), é chamada “impedância” e tem como uma de
suas características aumentar com a frequência da corrente, dependendo, porém das
características da bobina móvel e do alto-falante.
A impedância é importante para a adaptação do alto-falante à saída do amplificador, sendo
que a impedância de ambos devem ser iguais para evitar perder a eficiência ou danificar o próprio
aparelho.
Assim, foi criado o termo “casar a impedância” dos equipamentos, ou seja, igualar a
impedância de saída do aparelho com a impedância da bobina do alto-falante.
Perdas
A perda de retorno está diretamente relacionada a estas variações de impedância para uma
dada frequência provocando reflexões do sinal transmitido e gerando perda do sinal original que
se dirige a carga. Este fenômeno existe em todos os cabos de transmissão de sinal inclusive nos de
transmissão de energia e não há como evitá-lo, contudo, o que os fabricantes podem fazer é através
do aprimoramento de seu processo industrial manter a perda de retorno resultante dos processos
industriais dentro de certos limites.
As perdas (são a transformação de energia em calor) definem a eficiência dos
transformadores e seus rendimentos. Elas se apresentam principalmente no núcleo e nos
enrolamentos e são expressas em watts, a demais, provocam o aquecimento das diversas partes do
equipamento e são provocadas pela propriedade das substâncias ferromagnéticas apresentarem
um atraso entre a indução magnética e o campo magnético. Todas as perdas se transformam em
calor, razão pela qual é necessário dimensionar a área de resfriamento, que permite a dissipação
do calor.
Reflexão
Quando uma antena e seu cabo de alimentação não estão com as impedâncias casadas, uma
parte da energia elétrica não é transferida para antena. A energia não transferida então é refletida
em forma de uma onda de volta para o transmissor, criando distorções no equipamento devido a
energia refletida e danos aos circuitos podem ocorrer.
Em condições ideais toda a potência gerada pelo transmissor produz uma onda progressiva
e uniforme que percorre a LT e é dissipada inteiramente na antena. Para que a antena converta
toda a potência de RF em energia radiante, é necessário o perfeito casamento das impedâncias
entre a LT e a saída do transmissor e entre a LT e a antena. Na prática sempre ocorre algum
descasamento, além, de dissipações térmicas em função da resistividade na LT e na antena,
conforme a resistência desses elementos.
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Radiação Eletromagnética
A radiação eletromagnética são ondas que se propagam pelo espaço. A radiação
eletromagnética compõe-se de um campo elétrico e um magnético, que oscilam
perpendicularmente um ao outro e se propagam numa mesma direção, porém, em planos
ortogonais. Uma variação no campo magnético induz um campo elétrico e vice-versa, portanto, em
uma onda eletromagnética o campo elétrico é gerado pelo campo magnético que por sua vez gera-
se também pelo próprio campo elétrico.
Propagação de Ondas
As ondas-rádio, dependendo da frequência utilizada, se propagam de diferentes modos,
brevemente definidos a seguir conforme seu padrão de radiação.
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Propagação na atmosfera
Ao contrário do que sucede com as ondas rádio no espaço, as ondas de rádio ao
atravessarem a atmosfera terrestre sofrem muitas influências por parte desta. Todos já
experimentamos problemas com ondas de rádio, causados por certas condições atmosféricas, estes
problemas são causados pela falta de uniformidade da atmosfera terrestre.
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Para compreendermos o fenômeno da propagação das ondas de rádio, temos que conhecer
a atmosfera terrestre. A atmosfera está dividida em quatro regiões separadas, ou camadas. São a
troposfera, a estratosfera, a mesosfera e a ionosfera.
Troposfera
Quase todos os fenômenos meteorológicos ocorrem na troposfera. A temperatura nesta
região decresce rapidamente com a altitude. Formam-se nuvens, e pode existir muita turbulência
devido a variações na temperatura, pressão e densidade. Estas condições podem ter um efeito
pronunciado sobre a propagação de ondas de rádio.
Estratosfera
A estratosfera situa-se entre a troposfera e a mesosfera. A temperatura nesta região é
quase sempre constante, e existe muito pouco vapor de água. Como é uma camada relativamente
calma e com poucas variações de temperatura, esta camada quase não influencia a propagação de
ondas rádio.
Mesosfera
Esta camada pode apresentar temperaturas abaixo de 120ºC, acarretando com isso, maiores
pressões e por consequência menor taxa de absorção. Como as densidades eletrônicas são ainda
fracas nesta camada, somente as frequências baixas, tipo VLF e LF são refletidas. Nas demais faixas
de frequências acima de LF, isto é, de MF em diante, esta camada não causa nenhuma interferência
na propagação.
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Ionosfera
Esta é a camada mais importante da atmosfera terrestre para as comunicações via rádio a
longa distância. Como a existência da ionosfera depende diretamente da radiação emitida pelo sol,
do movimento da terra em relação ao sol, ou de mudanças na atividade solar, podem haver
variações na ionosfera. Estas variações podem classificar-se em dois tipos:
Camadas da ionosfera
A ionosfera é composta por três camadas distintas, designadas por D, E e F sendo a camada
D a que se encontra a mais baixa altitude. A camada F ainda está dividida em duas camadas F1 (mais
baixa) e F2 (mais alta).
A presença ou ausência destas camadas na ionosfera e a sua altitude varia com a posição do
Sol.
Ao meio dia, a radiação na ionosfera é máxima, enquanto à noite é mínima. Quando a
radiação desaparece a maior parte das partículas que estavam ionizadas recombinam-se. No espaço
de tempo entre estas duas condições, a posição e número de camadas ionizadas da ionosfera
mudam.
Como a posição do Sol varia diária, mensal e anualmente relativamente a um determinado
ponto na Terra, o exato número de camadas presentes é extremamente difícil de determinar. No
entanto, as seguintes proposições sobre estas camadas podem ser feitas.
Camada D
Está presente entre 50 e 80 km acima da terra. A ionização na camada D é baixa porque
sendo a camada mais baixa é a que menos radiação recebe. Para frequências muito baixas, a camada
D e o solo atuam como uma gigantesca guia de ondas, tornando possível a comunicação através do
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uso de grandes antenas e emissores muito potentes. A camada D absorve as frequências médias e
baixas, limitando o alcance diurno para cerca de 220 milhas náuticas. Comunicação a longa distância
é possível para frequências até 30 MHz. Ondas de rádio com frequências acima deste valor
atravessam a camada D sendo, no entanto atenuadas. Após o pôr do sol, a camada D desaparece
por causa da rápida recombinação dos íons. Comunicações em baixa e média frequência tornam-se
possíveis. É por esta razão que as estações em AM, onda média, se comportam de forma diferente
à noite. Sinais que atravessem a camada D não são absorvidos, mas são propagados pelas camadas
E e F.
Camada E
Situa-se entre 80 e 175 km de altitude aproximadamente. A recombinação ionosférica é
bastante rápida após o pôr do sol, causando o seu desaparecimento no meio da noite. A camada E
permite comunicações a média distância para frequências situadas no intervalo entre baixa e muito
alta. Por vezes explosões solares causam a ionização noturna desta camada sobre determinadas
áreas.
A propagação proporcionada por esta camada nestas condições chama-se "SPORADIC-E". O
alcance proporcionado através de SPORADIC-E por vezes excede as cerca de 100 milhas náuticas,
mas o alcance não é tão grande como através da camada F.
Camada F
Encontra-se entre 175 e 400 km de altitude. Durante o dia, a camada F separa-se em duas
camadas: F1 e F2. Geralmente durante a noite, a camada F1 desaparece. A camada F produz o
máximo de ionização após o meio dia, mas os efeitos do ciclo diário são menos pronunciados que
nas camadas D e E. Os átomos da camada F permanecem ionizados por um longo período após o
pôs do sol, e durante o pico de atividade solar, podem permanecer ionizados durante toda a noite.
Dado que a camada F é a mais alta da ionosfera, é também a que maior alcance permite. Para ondas
horizontais, o alcance obtido num único salto (hop) pode ser de cerca de 2700 milhas náuticas. Para
que os sinais se propaguem a distâncias maiores, são necessários vários saltos. A camada F é
responsável pela maior parte das comunicações HF de longa distância. A frequência máxima que a
camada F reflete depende do ponto do ciclo solar em que estamos. Durante o sopé do ciclo solar a
frequência máxima utilizável pode descer até 10 MHz.
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Propagação
As ondas são perturbações que se propagam no espaço ou em meios materiais
transportando energia. Propagação é a condução de ondas a partir de um transmissor para um
receptor. O fundamento físico da propagação dependerá da gama de frequências mais apropriada
para a onda a ser transmitida.
Na atmosfera, as ondas de rádio podem ser refletidas, refratadas e difratadas.
Reflexão
A reflexão de uma onda ocorre após incidir num meio de características diferentes e
retornar a se propagar no meio inicial. Qualquer que seja o tipo da onda considerada, após entrar
em contato com um meio refletor o sentido de seu movimento é invertido retornando ao meio de
onde ela é oriunda. Porém o módulo de sua velocidade não se altera.
Refração
Uma onda de rádio transmitida através de camadas ionizadas é sempre refratada. A onda de
rádio atravessa a atmosfera terrestre com uma velocidade constante e à medida em que a onda
entra numa camada de diferente densidade ocorre uma mudança de velocidade, podendo mudar o
comprimento de onda e a de direção, mas a frequência permanece sempre igual, pois é
característica da fonte emissora.
Difração
É o fenômeno que ocorre quando uma onda incide em um obstáculo e consegue ultrapassá-
lo, contornando-o ou penetrando em sua abertura (sem ser por refração), e recompondo-se mais à
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frente. É a difração que permite a recepção dos sinais de Rádio e Televisão nas grandes cidades,
apesar dos prédios e construções. A difração está relacionada com a interação de uma onda com
um obstáculo.
Interferência de RF
O fenômeno da interferência acontece sempre que duas ou mais ondas de qualquer
natureza se encontram. Este é um fenômeno que representa a superposição das ondas num mesmo
ponto. Esta superposição pode ter um caráter de anulação, quando as fases não são as mesmas
(interferência destrutiva) ou pode ter um caráter de reforço quando as fases combinam
(interferência construtiva).
O estudo da interferência das ondas é de grande valia para as telecomunicações, uma vez
que, este fenômeno é um dos responsáveis pelas limitações no tráfego de informações. Certos
tipos de modulação possuem a propriedade muito importante de minimizar o ruído, como a
interferência de um sistema de comunicação.
Entretanto, esta supressão é conseguida à custa de uma faixa de transmissão
consideravelmente maior do que a faixa do sinal original. Por este motivo a UIT define os
espaçamentos de canais a fim de evitar interferências entre os mesmos.
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Ganho
Não devemos esquecer que ganho de antena não é aumento de potência, e sim diminuição
de perdas pelo aumento de eficiência e diretividade desta. Quanto mais diretiva uma antena
melhor é sua distribuição de potência, portanto, maior seu ganho.
Muitos leigos no universo das antenas relacionam erroneamente ganho de uma antena com
aumento da potência. Ganho de uma antena é nada mais que a capacidade que a antena tem de
focar o sinal eletromagnético em determinada direção.
A unidade de medida do ganho é o decibel. Decibel é uma relação logarítmica utilizada entre
tensões, usado para termos parâmetros de ganho, ou perda, podendo ser positivo ou negativo,
dependendo do uso.
Diagrama de Radiação
É um gráfico que representa as propriedades de radiação da antena em função de um
sistema de coordenadas. O diagrama de irradiação é o mapeamento da distribuição de energia
irradiada, levando em conta o campo tridimensional. Este se faz de duas maneiras: Em campo ou
através de simulações em computadores. Cada tipo de antena tem seu próprio modo de irradiar e
o volume de energia pode assumir diferentes formas.
O diagrama de radiação é um dos mais importantes parâmetros das antenas, pois a partir
dele é possível extrair grande quantidade de informação. É importante salientar uma propriedade
das antenas definida pelo chamado "Teorema da reciprocidade" que consiste no seguinte: “desde
que mantida constante a frequência, as antenas se comportam igualmente, tanto na transmissão
como na recepção”.
Isso significa que os diagramas de radiação, impedância e outros parâmetros são iguais nas
duas situações. Note-se que certos parâmetros possuem restrições de ordem construtiva. Como
exemplo pode-se citar que uma antena de recepção não suporta potências elevadas, necessárias às
antenas transmissoras.
O diagrama de radiação é uma maneira de visualizar, e medir, a densidade de potência
irradiada pela antena nas diversas direções.
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Diretividade
Normalmente a Diretividade de uma antena é expressa em dBi (Decibel), ou seja, é a
capacidade de concentração de energia, representando a direção ou caminho de propagação dos
sinais irradiados / recebidos pela antena. Normalmente as antenas apresentam o efeito direcional,
transmitindo e recebendo sinais de uma direção melhor do que de outras. A máxima diretividade
ocorre naquela direção que possui a maior intensidade de radiação.
Eficiência
Cada frequência possui um determinado comprimento de onda. Quanto maior for a
frequência, menor será o seu comprimento, quanto menor for a frequência maior será o seu
comprimento de onda. A eficiência de uma determinada antena depende da relação correta entre
seu comprimento físico e o comprimento de onda do sinal transmitido ou recebido.
O ideal é que as antenas possuam a metade, ou um quarto do comprimento de onda que
transmitem ou recebem. As antenas transmissoras podem estar no plano vertical ou horizontal.
Porém, as antenas receptoras devem observar o mesmo posicionamento das antenas
transmissoras.
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Figura 21 - Bateria
Tipos de Baterias
Baterias primárias
Estas baterias têm um ciclo de vida simples, o que caracteriza que elas não podem ser
recarregadas e com isso necessitam periodicamente ser substituídas.
A capacidade de uma bateria é denominada Ampere-hora (Ah), que indica a quantidade de
energia que pode ser fornecida por um período de descarga padrão, geralmente de 10 a 20 horas.
Uma bateria com capacidade de 160 Ah, pode fornecer 16 amperes por 10 horas, 8 amperes
por 20 horas ou 4 amperes por 40 horas.
As baterias primárias mais usadas atualmente são:
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possuem uma durabilidade e confiabilidade maior que as demais, e por isso são as
empregadas nos equipamentos GMDSS.
Baterias secundárias
As baterias secundárias podem ser recarregadas repetidamente, apesar de terem um tempo
de vida útil, quando então devem ser substituídas; tal como ocorre com a bateria de um carro.
Com às novas tecnologias desenvolvidas, existem baterias recarregáveis que utilizam
células de lítio para uso em equipamentos portáteis. As baterias de íon-lítio muito utilizadas em
equipamentos eletrônicos portáteis (transceptores portáteis de VHF). No caso delas, não é preciso
carregar a bateria até o total da capacidade nem descarregar até o total mínimo, como se procede
em outros tipos.
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Diariamente:
- Testar as baterias na condição de totalmente carregadas.
Semanalmente:
- Teste de blackout, caso a embarcação não possua geradores de emergência e
somente as baterias sejam seu sistema de backup.
Mensalmente:
- Teste de blackout, caso a embarcação possua geradores de emergência;
- Verificar a segurança do compartimento de baterias, a sua ventilação, condições
das baterias e suas conexões.
Anualmente:
- Verificar a capacidade das baterias, empregando-se um método apropriado, em
intervalos que não excedam 12 meses e quando o navio não estiver no mar.
Embora em alguns navios e plataformas a manutenção das baterias seja realizada pelo
eletricista, o Rádio Operador GMDSS deve acompanhar e certificar-se de que a manutenção esteja
sendo realizada, registrando as informações no livro “diário do serviço de comunicações” (log
book).
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Antenas VHF
Como o comprimento de onda (λ) na faixa de VHF marítimo (156 MHz a 174 MHz) é cerca de
2 metros, é possível o uso de antenas de ¼ do comprimento de onda (λ) e ½ do comprimento de
onda (λ).
O comprimento de onda (λ) é inversamente proporcional à frequência utilizada, tendo como
constante a velocidade da luz (C): 300.000 Km/seg.
Considerando que a onda radioelétrica viaja próxima a esta velocidade. Os tipos de antenas
VHF usados a bordo são:
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Antenas MF/HF
Nas faixas de frequência do MF/HF marítimo, os comprimentos de onda variam de 180
metros (1605 kHz) a cerca de 12 metros (25 MHz). Antenas ressonantes de ()ג/4 ou ()ג/2 cobrindo
toda faixa de frequências acima, por conseguinte, não são possíveis.
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O problema pode ser facilitado usando um número de antenas separadas, tipo chicote
(whip), classificada como onidirecional, cada uma cobrindo uma simples faixa ou diversas faixas
relacionadas harmonicamente ou pelo uso de várias antenas de diversos tipos cada uma atuando
em uma faixa de frequência específica (Figura 23).
A unidade de sintonia da antena (ATU) é usualmente usada para emparelhar a saída do
transmissor com a antena sobre uma larga faixa de frequências. Na realidade, funciona como um
acoplador possibilitando que, com uma única antena se cubra uma faixa de frequências.
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A antena do FleetBroadband 500 é maior e fornece banda larga maior do que a antena
FleetBroadband 250.
Antena inadequada;
Alto índice de onda estacionária;
Cabo com infiltração, cabo ruim;
Problemas de aterramento;
Estação transmissora não homologada pela ANATEL;
Blindagem insuficiente ou inexistente no equipamento que recebe a interferência.
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Própria:
De terceiros:
Esta interferência é a mais difícil de eliminar, pois poderemos depender da boa vontade de
terceiros. É importante sabermos a fonte de interferência para sabermos no mínimo como
amenizar o problema. Quando a interferência chega até nosso equipamento por via indireta
(frequência refletida por algum objeto), torna-se difícil identificar sua origem e,
consequentemente, sua solução. As principais fontes de interferências nas formas fixas ou variáveis
podem ser:
As antenas de VHF devem ser instaladas tão altas quanto possíveis, em uma posição livre de
obstruções da superestrutura do navio, com isso, utilizando a onda espacial direta para ter
melhores alcances.
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com uma má antena, não adianta empregar a melhor tecnologia do mundo. Dessa forma, é
fundamental para todo profissional das telecomunicações entender como funcionam as antenas e
os principais tipos que existem.
Uma antena é um dispositivo projetado com a finalidade de transmitir ou receber ondas
eletromagnéticas no espaço livre. Todo sistema de telecomunicações que faz uso de ondas
eletromagnéticas tem como elemento importante para seu funcionamento a antena.
No transmissor, correntes de altas frequências geram as ondas eletromagnéticas. A função
da antena é então transferir a energia gerada pelo transmissor para o espaço na forma de ondas.
No receptor, a antena é usada para interceptar as ondas que chegam até ele, induzindo correntes
que são levadas então ao circuito de processamento.
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INMARSAT-C;
INMARSAT FLEET BB;
O Inmarsat Mini C são terminais menores, com base nos mesmos requisitos técnicos dos
terminais Inmarsat C. Alguns modelos são aprovados como terminais compatíveis com
GMDSS.
O INMARSAT - B encerrou seu legado em 30 de dezembro de 2016.
O INMARSAT FLEET 77 encerrou o funcionamento em 1 de dezembro de 2020.
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Satélites INMARSAT
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1530 MHz-1544 MHz é usada com a finalidade de propósitos de rotina, mas também
é usada com prioridade para os propósitos de socorro e segurança na direção
espaço-terra;
1544 MHz-1545 MHz no seguimento espaço-terra é limitada para operações de
socorro e segurança, incluindo os links necessários à retransmissão das emissões das
balizas de indicação de posição de emergência (EPIRBs) para as estações terrestres
e os links de banda estreita das estações espaciais para as estações móveis;
1626,5 MHz - 1645,5 MHz é usada com a finalidade de propósitos de rotina, socorro
e segurança no seguimento terra-espaço;
1645,5 MHz - 1646,5 MHz é limitada a operações de socorro e segurança no
seguimento terra-espaço, incluindo retransmissões dos alertas de socorro recebidos
pelos satélites em órbitas polares baixas e os satélites geoestacionários.
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INMARSAT-C;
INMARSAT Mini C ( Os modelos compatíveis com GMDSS);
INMARSAT FLEET SAFETY (FLEET BB/FLEET ONE).
INMARSAT-C
Figura 33 - INMARSAT-C
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Figura 35 - INMARSAT-C
INMARSAT Fleet 77
Em 2003, a Inmarsat lançou o Fleet 77, um novo serviço marítimo por satélite que dava aos
navios oceânicos acesso a comunicações globais de voz, dados e fax.
O Fleet 77 (F77) também foi aprovado pelo Sistema Global de Socorro e Segurança Marítima
(GMDSS) como serviço de segurança de voz, atendendo aos 99,9% de confiabilidade dos requisitos
da Organização Marítima Internacional (IMO).
Hoje, o mundo digital foi transformado e a demanda por banda larga está crescendo
exponencialmente. A Inmarsat informou a IMO em 2015 dos planos de encerramento deste serviço
em 1ª de dezembro de 2020. Sendo assim o Fleet 77 encerrou a sua participação no GMDSS.
INMARSAT FleetBroadband
A Inmarsat com o FleetBroadband iniciou uma nova era de comunicação com a primeira rede
mundial de banda larga confiável e global no mar. Pela primeira vez, os navegadores puderam
contar com acesso simultâneo confiável de voz e dados com disponibilidade média da rede superior
à 99,9% Mais de 10 anos depois, ele continua a operar sem falhas, desempenhando seu papel para
conectar navios em todo o mundo todos os dias, atua como um back-up ultra-confiável para nosso
serviço Fleet Xpress de alta velocidade.
Para as frotas que ainda não precisam do poder de digitalização ou de um serviço de internet
de alta velocidade para a tripulação, o FleetBroadband continua sendo uma solução econômica
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para manter a embarcação conectada, com acesso a relatórios meteorológicos em tempo real,
gráficos eletrônicos e comunicações com equipes em terra. Melhora o desempenho da embarcação,
reduzindo os custos de combustível e aumentando a precisão dos tempos de chegada no porto com
diagnósticos remotos e melhor planejamento de rotas, além de constantes atualizações do
Sistema Eletrônico de Visualização de Cartas e Informação (ECDIS0 em tempo real. Garante que a
tripulação possa fazer mais de uma chamada ao mesmo tempo com acesso a várias linhas
telefônicas e fluxos de dados.
O Fleet BB prove chamadas de rotina e pacotes de Internet fáceis de usar com custo
reduzido, pacotes com planos flexíveis e de baixo custo que não afetarão a comunicação de
importantes negócios. Com base nos padrões 3G, o FleetBroadband fornece acesso constante e
simultâneo a serviços de voz e dados a alta velocidade, numa base global. Envia e recebe e-mails
com anexos volumosos, executa confortavelmente aplicativos de dados complexos e ao mesmo
tempo faz chamadas telefônicas – de forma mais acessível do que nunca.
O FleetBroadband funciona além das expectativas com mais de 99,9% de disponibilidade,
portanto, quando ocorre um desastre, pode-se entrar em contato com a costa para obter ajuda,
através da chamada de emergência gratuitas para 505 como padrão, para conectá-lo diretamente
ao Centro de Coordenação de Resgate Marítimo (MRCC) e, com o chat de prioridade de socorro,
você também pode entrar em contato com vários navios em sua área instantaneamente.
Totalmente compatível com o GMDSS (Sistema Global de Segurança de Socorro Marítimo).
FleetBroadband contém serviços de IP padrão e de lP streaming em acréscimo ao
tradicional circuito de voz e dados ISDN (Rede Digital de Serviços Integrados). Este serviço baseia-
se em fornecer acesso simultâneo constante de voz e de dados em banda larga. É baseado em
padrões 3G e fornece acesso simultâneo constante a dados de voz e banda larga.
O FleetBroadband suportará os serviços IP mais recentes, além de voz e dados em circuitos
comutados convencionais para seus aplicativos existentes. Se necessário, a rede poderá suportar
produtos de segurança adicionais, como Rede Privada Virtual VPN (Virtual Private Network) e
criptografia ISDN.
O FleetBroadband garante conexão segura e ininterrupta sempre ativa em todo o mundo.
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FleetOne
O FleetOne desenvolveu uma variedade de pacotes de banda larga para garantir que
embarcações não SOLAS permaneçam online com conectividade básica de voz e dados com acesso
ininterrupto garantido à navegação mais recente, alertas de segurança, e-mails, SMS e chamadas
de voz . Oferece IP padrão de até 100 kbps com uma antena de 27,5 x 22,1 cm pesando 2,5 kg.
Figura 38 - FleetOne
Fleet BB 150
Oferece voz global, dados IP de até 150 kbps e mensagens de texto SMS para embarcações
menores, com menor necessidade de aplicativos de alta largura de banda. As unidades acima e
abaixo do convés são altamente compactas e fáceis de instalar, com antenas de 22,1 cm x 29,1 cm,
pesando 2,5 kg.
Fleet BB 250
Para embarcações maiores, como frotas costeiras de comerciantes e pesca, o FB250 oferece
velocidades de dados mais rápidas e transmissão ao vivo para aplicativos como videoconferência e
até nove linhas telefônicas com o FleetBroadband Multi-voice para chamadas de voz cristalinas.
Oferece IP padrão de até 284 Kbps e IP “streaming” de até 128 Kbps com antena de 0,32m de
diâmetro.
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Fleet BB 500
É o serviço FleetBroadband mais rápido, oferecendo velocidades de conexão de até
432kbps e taxas de IP streaming de até 256kbps para várias comunicações operacionais e de equipe
do usuário, em qualquer lugar do mar, em quaisquer condições. Com antena de 0,55m de diâmetro.
Todos os terminais também suportam voz, fax e SMS, e o FB 500 também suporta ISDN (Rede
Digital de Serviços Integrados) a 64 Kbps.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Observe que o terminal FleetBroadband requer um cartão SIM CARD (Ship) dedicado ao
FleetBroadband. O terminal só pode acessar a rede BGAN quando o tipo certo de cartão SIM está
instalado. O SIM card vem com todos os números que precisam inseridos no equipamento, ou seja,
para ativar um equipamento para um determinado cliente em um determinado plano o provedor
do serviço deve programar o SIM card e depois inseri-lo no equipamento. Cada SIM card tem um
número que o identifica que é o ICC-ID que vem escrito no seu verso. Para habilitar o terminal para
chamadas ou executar sessões de dados é necessário que o sistema seja registrado na rede BGAN.
Pode ser necessário inserir um PIN do SIM antes que o sistema possa ser registrado. Você pode
inserir o PIN usando um telefone padrão ou telefone ISDN, o monofone IP ou a interface da web.
Quando o PIN do SIM é aceito pelo terminal, o sistema inicia automaticamente o procedimento de
registro na rede BGAN. Você pode monitorar o procedimento de registro observando os
indicadores de Antena e Terminal no painel de LED do terminal.
Dependendo do seu cartão SIM, pode ser necessário inserir um PIN do SIM para usar o
sistema.
Usando um nome de usuário e senha de Administrador, você pode alterar o PIN e ativar ou
desativar o uso de um PIN.
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Recursos do Fleetbroadband:
Dados IP padrão: Para ter acesso a e-mail, internet e intranet por meio de uma
conexão segura via Rede Privada Virtual (VPN) , a velocidades de até 432 kbps, por
um canal partilhado. Serviço de dados sempre ativo para aplicativos como, gráficos
eletrônicos em tempo real e relatórios meteorológicos.
Streaming IP: Taxas de dados garantidas sob demanda de até 256 kbps, para
aplicativos ao vivo, como videoconferência e sincronização de banco de dados
(somente FB250 e FB500).
Voz via satélite: Faça até quatro chamadas telefônicas simultâneas enquanto acessa
aplicativos de dados, acesse até nove linhas telefônicas a partir de um único terminal.
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Está disponível serviço de secretária eletrônica e fax através do canal de voz com
FleetBroadband Multi-voice (três linhas no FB150).
Serviços de voz aprimorados: Correio de voz e outras opções aprimoradas de
gerenciamento de chamadas estão disponíveis, incluindo identificação de chamadas,
restrição de chamadas e encaminhamento de chamadas.
Chamada de tripulação: opções de pré-pagamento e pós-pago disponíveis.
Chamadas GSM: GSM sobre FB250 e FB500 permite aos usuários fazer e receber
chamadas e enviar e receber mensagens de texto SMS usando o SIM pré-pago em seu
próprio telefone celular.
SMS: Envie e receba mensagens de texto SMS de até 160 caracteres de e para outros
terminais FleetBroadband e redes celulares terrestres através do seu PC ou
dispositivo inteligente.
Segurança: A Chamada de Emergência 505 coloca as embarcações diretamente em
contato com um Centro de Coordenação de Resgate Marítimo (MRCC)
gratuitamente para chamadas de socorro.
Fax: Conexão de dados comutada por circuito para aplicativos legados, como fax
Grupo 3 e Grupo 4 (Grupo 3 apenas para FB150).
Atualização em tempo real de cartas eletrônicas e meteorológicas.
Telemetria da embarcação/motor.
Video conferência.
O equipamento acima do convés usa antenas direcionais estabilizadas, que são menores do
que as usadas com os outros terminais FLEET.
O sistema opera por meio de quatro satélites 1-4 que fornecem cobertura quase global,
oferecendo serviços incluindo emergência de voz e os serviços prioritários de urgência de
aconselhamento médico, assistência médica e assistência marítima.
Todos os terminais FleetBroadband oferecem o serviço gratuito de chamadas de
emergência 505. A chamada usando o código 505 encaminha automaticamente a chamada para um
dos três RCCs estrategicamente localizados - RCC Den Helder (Holanda) RCC Norfolk (EUA) ou RCC
Canberra (Austrália) - mas sem prioridade ou preferência.
Crucialmente, o FleetBroadband fornece serviços de segurança para embarcações não-
SOLAS para que, em embarcações de emergência, possa imediatamente passar por um Centro de
Salvamento e Coordenação Marítima (MRCC) pressionando o botão de socorro ou simplesmente
discando 505.
Inmarsat FleetOne
O FleetOne desenvolveu uma variedade de pacotes de banda larga para garantir que
embarcações não SOLAS permaneçam online com conectividade básica de voz e dados quando
estiver navegando além do alcance de VHF ou GSM, mantendo-os conectados com comunicações
por satélite nas quais há 99,9% de disponibilidade. Acesso ininterrupto garantido à navegação mais
recente, alertas de segurança, e-mails, SMS e chamadas de voz para garantir que nunca mais
operarão com comunicações irregulares e não confiáveis.
Flexibilidade total
Não há necessidade de estar vinculado a contratos de longo prazo ou pacotes de assinatura
complexos, o FleetOne foi projetado para flexibilidade total.
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FleetOne Global
Fornece acesso instantâneo a e-
mails, gráficos eletrônicos e boletins
meteorológicos, transmissão de
declarações regulatórias ou ligações
para familiares e amigos dentro da
cobertura satelital. Equipamento de
simples operação, pressione um botão
e comece a trabalhar instantaneamente
no seu computador, tablet ou celular a
uma taxa global única, não há contas
caras para enfrentar. Basta pagar pelo
que você precisa, quando precisar, com
opções de planos pré ou pós-pagos.
Figura 45 - FleetOne Global
FleetOne Coastal
Foi projetado especificamente para viagens de lazer e pesca perto da costa. Oferece planos
sazonais e flexíveis para manter a embarcação conectada 24h por dia sem nunca perder o sinal ou
pagar caro por tarifas de roaming novamente. De fácil instalação, não é preciso nenhuma habilidade
especializada para instalar ou operar o FleetOne. Basta conectar, navegar e ficar online, com
hardware fácil de instalar e configurar.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Figura 48 - FleetOne
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● NCS;
● Terminal BGAN/ SAS ;
● Sincronia/ Duplicidade do Servidor de Segurança Marítima (MSS).
As Estações de acesso terrestre via satélite SAS e o Centro de operações de rede primário
(NOC) operam com 32 estações de acesso via satélite (SAS) em locais estratégicos em todo o
mundo, todas interconectadas de forma privada. As 6 estações principais SAS estão localizadas em
Nova York, Havaí, Hong Kong, Itália e Amsterdã. O Centro de Operações de Rede Primária (NOC)
está localizado em Londres, Reino Unido e realiza a coordenação de todas as atividades de rede,
monitoramento solucionando os problemas.
O Servidor de Segurança Marítima (MSS) é o núcleo do SafetyNET II.
Segmento Espacial:
AOR – E;
POR;
AOR – W;
IOR;
Satélites – BGAN.
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O Inmarsat Fleet Safety foi projetado para fornecer ao Inmarsat C e ao Fleet 77 instalações
de emergência, urgência e segurança e serviços de segurança aprimorados em um sistema baseado
em rede IP.
O Fleet Safety é uma solução completa de ponta a ponta que fornece recursos GMDSS
aprimorados tanto para os marítimos, quanto aos Centros de Coordenação de Resgate Marítimo
(MRCC) e aos provedores de Informações de Segurança Marítima (MSI). Os provedores MRCC e
(MSI) estabelecem conexão por meio de uma interface web segura e sem a necessidade de
equipamento especializado.
Para que um terminal FleetBroadband ou FleetOne tenham
acesso as funções do GMDSS, deve estar conectado a um Terminal de
Segurança Marítima (MST) que foi aprovado e pela Inmarsat, este
dispositivo se conecta diretamente ao terminal FleetBroadband.
Figura 50 - Terminal MST
O Terminal de Segurança Marítima (MST) fornece uma interface visual para o terminal
FleetBroadband, permitindo ao navegante utilizar totalmente os serviços Fleet Safety,
independentemente das comunicações de rotina do FleetBroadband.
O Software instalado no Terminal de Segurança Marítima (MST) é um software padronizado
mantido e fornecido pela Inmarsat para todos os fabricantes de FleetBroadband, garantindo a
padronização das funções de segurança em todos os fabricantes de terminais.
A partir de um terminal FleetBroadband equipado com um MST, o navegador é capaz de
realizar as funções dos serviços GMDSS aprovados pela IMO, bem como os serviços de segurança
aprimorados do Inmarsat, como recuperação MSI e Chat de Emergência.
Fleet Safety é operacional em toda área de cobertura dos quatro satélites I-4, mas
atualmente é reconhecido como um componente do GMDSS apenas na região do Oriente Médio e
Ásia (MEAS), onde o Inmarsat pode fornecer a capacidade sobressalente do satélite necessária.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
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Como em todos os sistemas de antena a GX é leve e compacta. Ela usa um único cabo entre
a antena e os equipamentos abaixo do deck para RF, potência e dados, enquanto recursos
avançados como a Calibração Automática de Azimute (bandeira da casa) e a Calibração Automática
de Cabos reduzem significativamente o tempo de instalação. A funcionalidade exclusiva de
Comissionamento por Toque Global Xpress One Touch completa o pacote, tornando o sistema GX
incrivelmente fácil de implementar.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
O Fleet Xpress irá além das comunicações de banda larga comuns e estabelecidas, com um
novo e revolucionário ecossistema de aplicativos marítimos, alimentado pela “Inmarsat Service
Enablement Platform”.
Divulgação de MSI
No Sistema Inmarsat, a divulgação das Informações de Segurança Marítima (MSI) vem sendo
realizado por meio do serviço SafetyNet Internacional, conforme apresentado. O Sistema
SafetyNet é utilizado para transmitir mensagens MSI, que incluem avisos de navegação e
meteorológicos, previsões meteorológicas, informações de coordenação SAR e retransmissão de
alerta de socorro, para toda a região coberta pelos satélites Inmarsat, para as Navareas / Metareas,
Áreas Costeiras ou para um usuário área circular ou retangular definida. Os equipamentos a bordo
das embarcações Inmarsat C e Safety Net são capazes de receber às mensagens safetyNet.
SafetyNET II
Como parte do programa de modernização GMDSS do sistema Inmarsat, foi desenvolvido o
SafetyNET II, com o apoio de grande parte da comunidade marítima, SafetyNet II foi aprovado pela
IMO e lançado pela Inmarsat em 14 de novembro de 2017.
O serviço SafetyNET II tem os mesmos recursos do serviço safetyNET, bem como melhorias,
incluindo uma interface gráfica do usuário (GUI) interativa e segura para gerar mensagens MSI sem
a necessidade de códigos C, transmitindo mensagens MSI simultaneamente para Inmarsat C, Mini
C e Fleet Safety terminais, vários métodos de entrada de texto e cancelamento de agendamento
avançado, transmissão automática sobre todos os satélites que cobrem a área sem custo extra e
recursos de monitoramento para MSIPs.
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O serviço SafetyNet II é gerenciado e operado pela Inmarsat por meio de sua própria Estação
de Coordenação de Rede C (NCS) e Estações de Acesso via Satélite (SAS), garantindo que os
Provedores de MSI e RCCs transmitam suas mensagens diretamente à Inmarsat.
SafetyNet II funciona em paralelo ao serviço SafetyNET existente e não requer a instalação
de novos terminais embarcados ou hardware especializado dentro das autoridades costeiras, como
os fornecedores da MSI ou RCCs. O serviço é perfeito para os marítimos.
RescueNet
RescueNet é um novo serviço de segurança sob medida, feito especificamente para os
Centros de Coordenação de Resgate Marítimo (MRCCs), foi desenvolvido para apoiar as equipes de
busca e salvamento marítimo e centros de coordenação. Este serviço interativo oferece
comunicações de busca e salvamento rápidas, confiáveis e aprovadas nas direções navio x terra e
terra x navio e entre MRCCs.
RescueNET capacita os RCCs há realizarem rápidas operações (SAR), é confiável e aprovada
pela IMO.
A função inovadora de Distress Chat possibilita aos MRCCs controlar um incidente de Busca
e Resgate usando os recursos disponíveis no RescueNET. Os Centros de Coordenação agora podem
se comunicar em tempo real com várias embarcações e MRCCs globais pelo FleetBroadband e
permanecer no controle completo sobre quem entra e sai da sessão de chat.
Todos os serviços do GMDSS (Distress, Urgency e Safety) são gratuitos para a estação
terrena do navio. Seguem abaixo as transmissões gratuitas, através do Sistema Inmarsat, para as
autoridades costeiras:
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Radiocomunicações gerais
São comunicações entre estações de navios e redes de comunicações terrestres, referentes
ao gerenciamento e operação do navio e que possam ter impacto em sua segurança. Os terminais
Inmarsat C e Fleet Safety (Fleetbb/ fleetOne) proporcionam este tipo de comunicação.
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Identificador do
MID do Brasil Dígitos ID do Navio
Equipamento
4 710 28537
Tabela 8 - Formação de Número Móvel do INMARSAT
Caso o tipo de serviço a ser realizado seja “VOZ (87)”, o número que representará o satélite
será sempre o número “ZERO (0)”.
Exemplo: Inmarsat C.
Ligação para uma embarcação Canadense: 00581431626738.
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Tipo de Identificador
Ligação Satélite MID
serviço do IMN
automática (AOR- E) Canadá
(dados) Equipamento
00 58 1 4 316 431626738
Tabela 10 -Ligação para uma embarcação Canadense
(49) Alemanha;
(55) Brasil;
(33) França;
EUA.
3º Grupo - (DDD)
Exemplo:
(79) SE;
(31) MG;
(21) RJ;
(603) New Hampshire;
4º Grupo – Telefone
99292-9191;
32323-3132;
824- 4665 (USA).
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Para fazer uma chamada para um telefone conectado ao terminal Fleet BB:
- ( + ) + número do celular
O número do celular do terminal Fleet BB para o qual você está ligando inicia com 870 que
é o “código do país” para o sistema BGAN.
Existem dois números de voz, um para áudio de 3,1 kHz e outro para voz padrão.
Exemplo: Se você estiver ligando da Dinamarca e o número do celular para Voz Padrão for
870772420567 em seu terminal, e quiser fazer uma chamada Padrão para o terminal, disque 00 870
772420567.
Para fazer uma chamada de um terminal para outro, disque 00 <Número do celular>.
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Além disso:
Provê alerta navio para terra em todo o mundo – independente se há navios que
estejam passando próximo ao sinistrado;
Simplifica a operação de rádio - os alertas podem ser emitidos por duas simples
ações (ligar o equipamento e acionar o botão de socorro);
Assegura a redundância das comunicações - o sistema requer dois sistemas
separados para alerta;
Melhora a busca e o resgate - as operações são coordenadas a partir dos centros de
controle em terra;
Minimiza as emergências no mar - as radiodifusões sobre segurança marítima estão
incluídas;
Elimina a dependência em uma única pessoa para comunicações - o sistema requer
no mínimo dois operadores de GMDSS credenciados.
Nas Conferências Rádio Administrativas Mundiais para o serviço móvel em 1983 e 1987
(WARC-Mob 83 e 87) foram aprovadas emendas ao Regulamento de Radiocomunicações da UIT e
como consequência foi criado um novo capítulo IX, com as disposições sobre novos procedimentos
e das frequências para as radiocomunicações de socorro e segurança para o GMDSS.
Entre as diversas resoluções adotadas, a que se destaca, trata da continuação do sistema
antigo, com relação às comunicações de socorro e segurança e a responsabilidade das estações
costeiras manterem escuta permanente nas frequências do antigo e do novo sistema.
Em 1988 a Convenção SOLAS 74 sofreu emendas, para se adequar ao Regulamento de
Radiocomunicações que também fora alterado, fruto das
WARC-Mob 83/87. Com isso, foram alterados na SOLAS 74, nos capítulos I (vistoria e
certificação), II (instalações elétricas), III (meios de salvatagem), IV (radiocomunicações) e V
(segurança da navegação).
Em 1 de fevereiro de 1992 entrou em vigor o cronograma para implementação do GMDSS
pelas Organizações Governamentais e empresas de navegação, com os seguintes pontos principais:
Até 1 de agosto de 1993, todos os navios deveriam estar equipados com o receptor
NAVTEX e uma EPIRB satélite;
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Até 1 de fevereiro de 1995, todos os navios teriam pelo menos um radar de 9 GHz,
bem como navios construídos após 1 fevereiro de 1992, seriam equipados com SART
e transceptor portátil de VHF para os botes salva-vidas;
Todos os navios construídos após 1 de fevereiro de 1995, teriam de cumprir com as
necessidades apropriadas para o GMDSS;
Até 1 de fevereiro de 1999 todos os navios deveriam cumprir com todos as
exigências apropriadas ao GMDSS.
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Para o estabelecimento da área A1, o alcance das comunicações pelas estações costeiras,
operando na banda de VHF é limitado pela altura das antenas e não pela potência dos
transmissores, uma vez que é considerada a propagação em VHF através da onda espacial direta.
Para o estabelecimento da área A2 consideram-se os sinais de rádio na banda de 2 MHz. O
alcance é limitado pelas condições de propagação e pelo ruído atmosférico, que dependem da
posição geográfica, da hora do dia e da potência irradiada.
Na Área A1 todo o navio que navegue nesta área terá de ser equipado com os seguintes
equipamentos:
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Na Área A2, além dos equipamentos referidos para os navios que naveguem exclusivamente
na área marítima A1, todo o navio que navegue na área A2 deve ter mais o seguinte equipamento:
Na Área A3, além dos equipamentos referidos nas áreas A1 e A2, todo o navio que navegue
na área marítima A3 e que opte por uma instalação INMARSAT, terá:
Na Área A4 todo o navio que navegue em todas as áreas marítimas, deve dispor dos
equipamentos referidos nas áreas A1, A2 e A3. Se o navio navegar só na área A4, será dispensado
da estação terrena de navio. Todos os navios devem possuir meios de radiocomunicações de
salvamento para serem utilizados nas suas embarcações salva-vidas. Esses meios são:
Radiotelefonia em VHF;
Transponder radar (SART).
Os transceptores de VHF serão do tipo portátil e poderão ser usados nas comunicações na
área do acidente entre embarcações salva-vidas, ou entre estas e as unidades de busca e
salvamento, ou navios. Estes transceptores portáteis de VHF devem ficar prontos e carregados no
passadiço e não podem ser usados para as comunicações de rotina do navio (ponte-proa-popa).
Todos os navios de passageiros definidos como GMDSS, devem dispor de um (1) SART para
cada bote salva-vidas e três (3) transceptores de VHF e todos os navios de carga, também GMDSS,
com uma arqueação bruta igual ou superior a 500 toneladas, devem dispor de pelo menos três (3)
transceptores de VHF e de dois (2) SART. Os navios de carga GMDSS, de arqueação bruta igual ou
superior a 300, mas inferior a 500 toneladas devem dispor, no mínimo, de dois (2) transceptores de
VHF e de um (1) SART.
A dotação de EPIRB 406 MHz do sistema COSPAS-SARSAT é de apenas uma (1) unidade na
embarcação.
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Alerta de Socorro
Existem três tipos de alertas:
Navio-navio;
Navio-terra;
Terra-navio.
O alerta de socorro destina-se a uma unidade, que poderá ser um navio na vizinhança, ou a
um centro de coordenação de salvamento (RCC), os quais poderão fornecer, ou coordenar o
salvamento. Quando o alerta é recebido por um centro de coordenação de salvamento,
normalmente através de uma estação costeira, este fará a retransmissão do alerta para as unidades
SAR (navios e aviões) e para os navios na vizinhança do acidente.
O alerta navio-navio deve ser efetuado numa distância de cerca de 100 milhas marítimas.
Quando não houver nenhum navio a essa distância do navio sinistrado, o sistema permite que a
assistência possa ser enviada para outros navios pelos meios de terra, usando os satélites
geoestacionários e/ou comunicações por HF.
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Sinais de Localização
Sinal de Localização é a determinação precisa da posição de um navio, aeronave em perigo,
de suas embarcações de sobrevivência ou sobreviventes. Os sinais de localização destinam-se a
facilitar a determinação exata da posição do navio sinistrado e/ou dos sobreviventes em
embarcações salva-vidas.
Baseiam-se no emprego dos transponderes SART (Search and Rescue Transponders)
utilizando a frequência de 9 GHz (banda X), em conjunto com os radares dos navios que operam na
mesma banda e AIS-SART, desde 1 de janeiro de 2010,operando nos canais VHF AIS 1 (161,975 MHz)
e VHF AIS 2 (162,025 MHz), em conjunto com qualquer equipamento que receba um sinal de AIS.
Na EPIRB do sistema COSPAS-SARSAT com duas frequências (406 MHz e 121,5 MHz), a
frequência de 121,5 MHz emite Sinal de localização (Sinal Homing).
A posição é indicada quando o SART é interrogado por um radar na faixa de frequência de 9
GHz das unidades de busca no ar e no mar ou é apresentada nos equipamentos AIS/ Carta Naútica
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Eletrônica dessas unidades com um código de 9 dígitos iniciado sempre por 970/ um símbolo, sendo
a posição obtida pelo GPS do AIS–SART. A frequência de 121.5MHz nas EPIRB satélite é utilizada
para orientação das unidades SAR aéreas.
Radiocomunicações Gerais
Designa o tráfego relativo à exploração e à correspondência pública, excluindo o de socorro,
de urgência e de segurança, encaminhados por meios radioelétricos.
Estas comunicações poderão ter influência na segurança de um navio entre as estações de
navio e as estações costeiras, relativas à gestão e operação do navio.
As comunicações serão feitas em frequências consignadas para esse efeito, incluindo as de
correspondência pública. Como exemplo, teremos: reparos de qualquer espécie necessários ao
navio, substituição de cartas de navegação, pedido de pilotos para a entrada de portos e os serviços
de rebocadores.
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Para conseguir a certificação da OEA CNS 014, dependerá do agendamento realizado junto
à Força Aérea Brasileira , em São José dos Campos - SP.
O agendamento só pode ser realizado por pessoa jurídica, ou seja, somente a empresa
contratante é que pode encaminhar o Rádio Operador para realizar esse curso.
MF/HF (DSC);
RADIOTELEX (NBDP);
VHF (DSC);
VHF (Portátil);
MF/HF (SSB);
INMARSAT-C;
INMARSAT-F77
NAVTEX;
EPIRB;
SART.
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No Brasil, os órgãos responsáveis pela elaboração das MSI, com o propósito de informar os
navios que se encontram dentro da área navegacional brasileira (NAVAREA V) são a Diretoria de
Hidrografia e Navegação (DHN) e o Salvamar Brasil.
Os meios de recebimento das MSI são os equipamentos NAVTEX, INMARSAT-C (EGC) e
Radiotelex. No Brasil recebemos as MSI através dos equipamentos INMARSAT-C (EGC) e Radiotelex,
por intermédio da Les Ansaguel (Holanda) e Estação Rádio da Marinha no Rio de Janeiro (PWZ-33),
respectivamente.
Em nível de comunicação terrestre existem dois tipos de radiodifusão das MSI:
Para comunicações por satélites, existe o serviço Safetynet (EGC)-para longa distância e
áreas não cobertas pelo NAVTEX. Não há serviço NAVTEX na área marítima do Brasil (NAVAREA V).
Correspondência Pública
Os membros da UIT (União Internacional de Telecomunicações) reconhecem ao público o
direito de comunicar-se por meio do Serviço Internacional de Correspondência Pública. Os serviços,
as taxas e as garantias serão os mesmos, em cada categoria de correspondência, para todos os
usuários sem prioridade nem preferência alguma.
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Canal Frequência
AIS 1 161,975 MHz
AIS 2 162,025 MHz
Tabela 14 - Frequências AIS – SART
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As estações costeiras que tenham responsabilidades no GMDSS deverão manter uma escuta
automática nas frequências DSC (chamada seletiva digital), por períodos de tempo publicados na
Lista de Estações Costeiras.
As estações costeiras terrenas que tenham responsabilidades no GMDSS deverão manter
uma escuta automática nas frequências de retransmissão de alertas de socorro, através das
estações espaciais.
As estações de navios, de acordo com as indicações dos pontos 4.14.1 e 4.14.2, enquanto
estiverem no mar, deverão manter uma escuta automática nas frequências de socorro e segurança
DSC (chamada seletiva digital), nas bandas de frequências em que operem.
As estações de navio, quando equipadas, deverão manter uma escuta nas frequências de
recepção automática de transmissões de boletins meteorológicos, avisos aos navegantes e outras
informações urgentes aos navios.
As estações de navio, de acordo com as indicações dos pontos 4.14.1 e 4.14.2, quando
praticável, deverão manter uma escuta na frequência de 156.650 MHz (canal 13) para comunicações
relativas à segurança da navegação.
As estações terrenas de navios, para receber retransmissão de alertas de socorro no sentido
terra-navio, deverão manter escuta exceto quando em comunicação em uma frequência de
trabalho.
Canais Associados
FAIXA BANDA/CH DSC R.TELEFONIA RADIOTELEX
VHF CH70 156,525 MHz 156,8000 MHz XXX
MF 2 MHz 2.187,5 2.182,0 kHz 2174,5 MHz
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Navio-navio ou Navio-terra
- 2053 kHz;
- J3E / 2056 kHz;
- J3E.
COSPAS-SARSAT EPIRB
- EPIRB/Satélite: 406 MHz – 406.1 MHz;
- Satélite/ LUT: 1544.5 MHz.
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4266,0 kHz;
6448,0 kHz;
8580,0 kHz;
12709,9 kHz
16974,0 kHz.
Deverá ser consultada a Lista de Estações Costeiras para obter os horários de radiodifusão
das MSI.
Estações Costeiras
As estações costeiras que tenham responsabilidade no GMDSS deverão manter uma escuta
automática nas frequências DSC (chamada seletiva digital), por períodos de tempo publicados na
Lista de Estações Costeiras.
Estações de Navios
As estações de navios deverão manter uma escuta automática nas frequências de socorro e
segurança DSC (chamada seletiva digital). A convenção SOLAS estabelece escuta como segue:
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Manutenção em terra;
Manutenção a bordo;
Duplicação do equipamento.
Nas áreas oceânicas A1 e A2, pode-se escolher uma destas modalidades, ou combinações
delas conforme aprovado pela Administração Nacional.
Nas áreas oceânicas A3 e A4, a Administração Nacional deverá utilizar, no mínimo, duas das
três das modalidades referidas, isto é:
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Caso o Armador opte pelo método da manutenção baseada em terra, esta deverá ser sempre
feita por profissionais habilitados pelos fabricantes dos equipamentos eletrônicos e com os recursos
técnicos especificados por estes (ferramentas, peças sobressalentes, documentação técnica,
equipamentos para testes etc.). A comprovação do cumprimento dessa alínea deverá ser feita
mediante um contrato firmado entre o Armador e o fabricante do equipamento ou empresa
credenciada por este último.
A manutenção a bordo pode ser efetuada pelos operadores com certificados de 1ª e 2ª
classes, ou por um detentor de um certificado aprovado pela Administração Nacional, com as
habilitações necessárias, munido com todos os recursos de teste e componentes eletrônicos, com o
propósito de realizar, quando necessário, o reparo dos equipamentos.
Deverá também ser levado em conta que, em certas áreas de tráfego, embora o operador
dedicado às radiocomunicações possa ser um oficial piloto, poderá ser recomendável que o armador
determine a existência de um rádio eletrônico.
A duplicação do equipamento não é total.
Além de todas as medidas que devem ser tomadas para manter o equipamento em eficiente
estado de funcionamento, para assegurar todas as funções do GMDSS, o deficiente funcionamento
do equipamento, destinado a assegurar as radiocomunicações gerais, não deve ser considerado como
impeditivo de o navio se fazer ao mar, ou como razão suficiente para reter este navio num porto,
onde não existem facilidades prontamente disponíveis para proceder à reparação, desde que o navio
possa assegurar todas as funções de socorro e segurança.
Um navio não deve partir de qualquer porto, até que esteja apto para assegurar todas as
comunicações de socorro e segurança.
O operador deverá também executar os testes nos equipamentos, diariamente,
semanalmente e mensalmente, quando o navio se encontrar no mar, de acordo com o manual do
fabricante.
Se algum equipamento de rádio não estiver operacional, o operador deverá informar ao
comandante e registrar a avaria no diário da estação.
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VHF é a sigla para o termo inglês Very High Frequency (Frequência Muito Alta) que designa a
faixa de radiofrequências de 30 MHz a 300 MHz.
A faixa de VHF atribuída ao Serviço Móvel Marítimo é de 156 MHz a 174 MHz, abrangendo os
canais 01 a 28 e 60 a 88. O anexo 1 apresenta os canais em VHF do Serviço Móvel Marítimo e
respectivas notas sobre a tabela.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
O canal 70 é utilizado exclusivamente para chamada seletiva digital para socorro, segurança
e chamada e não possui áudio frequência (AF).
O canal 06 é utilizado para comunicações de segurança entre navios. Entre navios e aeronaves
é usado em uma operação SAR.
O canal 13 é reservado mundialmente às comunicações de segurança da navegação,
principalmente para as comunicações de segurança da navegação entre navios.
O transceptor de VHF destina-se prioritariamente a ser usado em emergências, por isso deve
sempre manter escuta no canal 16. Ao ser usado para chamadas em correspondência pública, não
deve ser ocupado mais que um (1) minuto.
MF
MF é a sigla para o termo inglês Medium Frequency, que significa Frequência Média. A
frequência média (MF) refere-se às radiofrequências (RF) na escala de 300 kHz a 4000 kHz (figura 42).
A faixa de frequências MF no serviço móvel marítimo varia de 1605 kHz a 4000 kHz. A
frequência 2.182,0 kHz, apesar de não ser mais obrigatória sua escuta contínua, é utilizada em
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
radiotelefonia e a de 2.187,5 kHz é utilizada com o recurso DSC, ambas para chamadas de segurança
e alertas de socorro. A frequência de 2174,5 kHz é usada para tráfego de socorro em radio telex.
O sistema Navtex, que radio difunde as MSI, utiliza as faixas de 518 kHz e 490 kHz para o texto
digital.
HF
HF é a sigla para o termo inglês High Frequency e significa "frequência alta". As
radiofrequências (HF) de alta frequência estão entre 4 MHz e 30 MHz. Devido à característica do
comprimento de onda, as transmissões podem se propagar até grandes distâncias, através de saltos
onde há a refração e consequente reflexão nas camadas da ionosfera.
São designadas frequências para o transceptor HF nas faixas de 4, 6, 8, 12 e 16 MHz.
Nas faixas de 4 e 6 MHz a potência utilizada é 5 kW (low).Na faixa de 8 MHz a potência é 10
kW (medium) e nas faixas acima de 12 MHz a potência é 15 kW (high).
A faixa de frequências HF no serviço móvel marítimo é de 4MHz a 27,5 MHz.
O sistema Navtex emprega a frequência 4209,5 kHz para radio difundir as MSI, nas áreas
tropicais e subtropicais.
As faixas de 18, 22 e 25 MHz são também usadas para radio difusão por rádio telex.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Propagação e Características
A ionosfera reflete frequentemente as ondas de rádio de HF completamente bem (um
fenômeno conhecido como a propagação da skywave). Esta faixa é usada extensivamente para a
radiocomunicação a longa distância. Entretanto, a conformidade desta parcela do espectro para tal
comunicação varia extremamente com uma combinação complexa de fatores, tais como:
Alerta de Socorro
A emissão de um alerta de socorro indica que uma unidade móvel (navio, aeronave) ou uma
pessoa se encontra em perigo grave e iminente e requer ajuda imediata.
O alerta de socorro é uma chamada seletiva digital usando um formato de chamada, nas
bandas utilizadas para as radiocomunicações terrestres, ou sob a forma de uma mensagem de
socorro, em que, neste caso, ela é enviada via satélite.
O alerta de socorro fornece a identificação da estação em perigo e a sua posição. Pode
também fornecer informações sobre a natureza do perigo, o tipo de assistência requerida e a hora
em que estas informações foram registradas.
Transmissão do Alerta de Socorro por uma Estação de Navio ou uma Estação Terrena de
Navio
Os alertas de socorro emitidos no sentido navio-terra são utilizados para alertar os Centros
de Coordenação de Salvamento (RCC), via uma estação costeira ou uma estação terrena (CES/LES),
que um navio está em perigo. Estes alertas são baseados na utilização de transmissões via satélite
(de uma estação terrena de navio ou de uma EPIRB de satélite) e dos serviços terrestres (de uma
estação de navio).
O alerta de socorro navio-navio é utilizado para alertar outros navios que se encontram na
vizinhança do navio em perigo. Ele será dado usando a chamada seletiva digital nas bandas VHF e MF.
Adicionalmente, pode ser utilizada em HF.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Exemplo:
Quando o operador do RCC associado à CES/LES sintonizada pelo seu navio, atender, fale
pausadamente, e passe a seguinte mensagem:
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Após a resposta do operador do RCC, siga suas instruções e coloque o fone na base para
aguardar futuras chamadas. Mantenha o telefone com a linha livre de modo que o RCC possa chamar
você quando necessário.
Transmissão de um Alerta de Socorro por uma Estação Que Não Está em Perigo
Uma estação do serviço móvel, ou móvel por satélite, que ouça que uma unidade móvel está
em perigo, deverá iniciar e emitir um alerta de socorro em qualquer dos seguintes casos:
Uma estação que retransmita um alerta de socorro deve indicar que não se encontra em
perigo, para não causar confusão.
DSC;
Via satélite (INMARSAT);
Radiotelefonia;
Telegrafia de impressão direta em banda estreita (NBDP).
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Exemplo:
‐ MAYDAY
‐ MOTOR VESSEL ZENITH/WDU73 (X3)
‐ THIS IS
‐ MOTOR VESSEL YOKOHAMA/JKDS (X3)
‐ RECEIVED MAYDAY
‐ OVER
Exemplo:
‐ MAYDAY
‐ 9HXM8
‐ DE
‐ A8MY4
‐ RRR
‐ MAYDAY
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Se o alerta de socorro for transmitido em HF, não deverá ser dado o reconhecimento. Se uma
estação costeira não der o reconhecimento após 5 minutos, deverá a estação de navio, transmitir
uma retransmissão de alerta de socorro para todas as estações.
Nos alertas de socorro terra-navio, deverá a estação de navio (ou SES) dar o reconhecimento
e estabelecer comunicação, com a referida estação em socorro, e preparar-se para a assistência
apropriada e requerida.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
As estações controladoras podem impor silêncio às estações que interferem com o tráfego.
Estas instruções devem ser endereçadas a todas as estações, ou somente a uma estação. Nos dois
casos, ela é feita do seguinte modo:
Exemplo:
‐ MAYDAY
‐ ALL STATIONS (x3 )
‐ THIS IS
‐ MOTOR VESSEL ALBACORA
‐ 1730Z
‐ MOTOR VESSEL ALIANZA LQBU
‐ SEELONCE FEENEE
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Exemplo:
‐ MAYDAY;
‐ CQ;
‐ DE;
‐ CSDF;
‐ 1720 UTC;
‐ ARABELLA/GFOT;
‐ SILENCE FINI
3023 kHz;
4125 kHz;
5680 kHz;
Canal 6 (VHF)
Sinais de rádio localização.
Os sinais de localização são utilizados para facilitar a localização de uma unidade móvel em
perigo, ou a localização dos sobreviventes. Estes sinais podem ser transmitidos por:
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Os sinais de rádio localização (homing) são os sinais de localização emitidos pelas unidades
móveis em perigo, ou pelas balsas salva-vidas. Estes sinais têm por finalidade ser utilizados pelas
unidades que efetuam as buscas, para determinar o rumo a ser tomado em direção à estação
transmissora (estação em perigo).
Urgência e Segurança
As comunicações de urgência e segurança incluem:
Comunicações de Urgência
No serviço em comunicação terrestre, a mensagem de urgência deve ser anunciada por meio
da chamada seletiva digital e no formato previsto para as chamadas de urgência, utilizando as
frequências de chamada de socorro e segurança.
Para as transmissões através do serviço de comunicação por satélite (INMARSAT), não é
necessário um anúncio para a transmissão da mensagem, a seleção de urgent priority, dá prioridade
de acesso ao sistema.
O formato da chamada e o respectivo sinal de urgência indicam que a estação que faz a
chamada tem uma mensagem muito urgente a transmitir, com relação à segurança de um navio, ou
de uma pessoa.
O sinal e mensagem de urgência devem ser emitidos nas frequências previstas para o tráfego
de socorro.
O sinal de urgência é constituído pelo grupo das palavras PAN PAN, em radiotelefonia, e a
palavra PAN deve ser pronunciada como a palavra francesa “PANNE”.
Em radiotelefonia, a mensagem de urgência deve ser precedida pelo sinal de urgência,
repetido três (3) vezes, e da identificação da estação que transmite e transmitida no canal 16.
A mensagem de urgência, só pode ser transmitida, com a autorização do Comandante.
Um exemplo de uma mensagem de urgência:
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
‐ PAN PAN;
‐ DE;
‐ MV ADMIRAL;
‐ MY POSITION IS 180 DEGREES FOUR MILES FROM POINT SAN PEDRO;
‐ I HAVE DAMAGE ABOVE WATERLINE;
‐ I REQUIRE TUG ASSISTANCE.
Transportes Médicos
O termo “transportes médicos”, segundo a Convenção de Genebra de 1949 e os protocolos
adicionais, refere-se a qualquer meio de transporte por terra, água ou ar, militar ou civil, permanente
ou temporário, destinado exclusivamente ao transporte médico e controlado por uma autoridade
competente de uma parte da zona de conflito.
Com o propósito de anunciar e identificar os transportes médicos protegidos pela Convenção
referida, a transmissão completa dos sinais de urgência descritos nos parágrafos anteriores é seguida
da palavra medical.
A mensagem deve conter os seguintes dados:
A identificação e a localização dos transportes médicos podem ser efetuadas por meio dos
SART’s.
A utilização das radiocomunicações para anunciar e identificar os transportes médicos são
facultativas.
Segurança
No serviço em comunicação terrestre, a mensagem de segurança deve ser anunciada por meio
da chamada seletiva digital e no formato previsto para as chamadas de segurança, utilizando as
frequências de chamada de socorro e segurança.
Para as transmissões através do serviço de comunicação por satélite (INMARSAT), não é
necessário um anúncio para a transmissão da mensagem.
O formato da chamada e o respectivo sinal de segurança indicam que a estação que faz a
chamada tem um aviso à navegação, ou aviso meteorológico importante a transmitir.
O sinal de segurança é constituído pela palavra SECURITÉ, em radiotelefonia, e deve ser
pronunciada como a palavra francesa “saycuretay”
A chamada de segurança em radiotelefonia é transmitida no canal 16, informando para os
navios sintonizarem no canal 13, por onde será transmitida a mensagem de segurança.
Um exemplo de chamada de segurança:
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
‐ SECURITÉ;
‐ DE;
‐ ALIANÇA MANAUS;
‐ GREEN BUOY ADRIFT. DANGEROUS TO NAVIGATION;
‐ POSITION: LATITUDE: 2346 S, LONGITUDE: 04528 W TIME 1245Z.
Parecer Médico
Diversas estações costeiras oferecem durante 24 horas serviço de parecer médico aos navios.
Na lista de Radio determinação e Estações com Serviço Especiais, vem especificando quais os países
e respectivas estações que prestam este serviço.
Os navios podem solicitar parecer médico a cerca de uma doença ou ferimento de um
tripulante, através de telex ou radiotelefonia à estação apropriada. Este parecer médico, não é
taxado. A permuta das chamadas em telex ou radiotelefonia, relativas ao parecer é também livre de
taxa.
Numa situação que requer um parecer muito rápido o uso do sinal de urgência “PAN PAN”,
transmitido três (3) vezes, é recomendado para haver uma prioridade da mesma. As mensagens
referentes aos pareceres médicos deverão ser concisas e conter certas informações básicas, acerca
do doente. A mensagem deverá indicar:
Nome e nacionalidade;
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
O sexo do paciente;
Idade;
Os sintomas;
A data do acidente ou o início da doença;
A temperatura, pulsação e condições gerais do doente;
Outras informações importantes: tipo de alergia e terapia já administrada ao paciente,
etc.
De forma complementar aos sistemas existentes, quando disponível, pode ser utilizado o NBDP -
impressão direta em banda estreita, em HF, conhecido como serviço MSI em HF.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Também em caráter complementar no Brasil, são efetuadas transmissões pela Estação Rádio da
Marinha no Rio de Janeiro.
Avisos-rádio Náuticos
São informações urgentes de interesse à segurança da navegação, que devido à rapidez que
se deseja com que cheguem aos navegantes, têm como método de disseminação principal as
transmissões via rádio e/ou via satélite, de acordo com o previsto na Regra 4 do capítulo V de SOLAS,
1974.
No Brasil o serviço de “Avisos-Rádio Náuticos” é executado pelo Centro de Hidrografia da
Marinha (CHM), sob delegação da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN). Apenas alguns dos
“Avisos-Rádio Náuticos” em vigor são inseridos nos “Avisos aos Navegantes”.
“Aviso aos Navegantes” É uma publicação quinzenal elaborada pelo Centro de Hidrografia da
Marinha (CHM), sob delegação da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), com o propósito de
fornecer aos navegantes e usuários em geral, informações destinadas à atualização das cartas e
publicações náuticas brasileiras. Adicionalmente, são apresentados nos “Avisos aos Navegantes”
alguns dos “Avisos-Rádio Naúticos” em vigor e outras informações gerais relevantes para a segurança
da navegação.
As informações veiculadas são apresentadas num formato o mais claro, não-ambíguo e
conciso possível. As figuras abaixo mostram alguns “Avisos-Rádio Naúticos”
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Ex.:
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Os oceanos foram divididos em vinte e uma NAVAREAS, que são áreas geográficas marítimas
estabelecidas com o objetivo de coordenar a transmissão de avisos à navegação. O termo NAVAREA
seguido por um numeral romano pode ser usado para identificar uma área marítima específica. A
delimitação de tais áreas não está relacionada e não deve prejudicar a delimitação de quaisquer
fronteiras entre Países que pode incluir mares interiores, lagos e vias navegáveis por navios de alto
mar.
Coordenador NAVAREA
Para cada AREA existe um Coordenador NAVAREA/ METAREA que é a autoridade
encarregada de coletar, coordenar, comparar e emitir os avisos NAVAREA – “Avisos Rádio Naúticos”
para uma NAVAREA designada.
Coordenador Nacional
No interior de cada NAVARIA/ METAREA pode haver áreas destinadas a receber os avisos costeiros
ou locais, são áreas marítimas específicas e precisamente definida dentro de uma NAVAREA
estabelecida pela administração nacional, com o objetivo de coordenar a transmissão de informações
de segurança marítima costeira. Os Coordenadores Nacionais são autoridades responsáveis pela
coleta e divulgação de Avisos-Rádios Náuticos Costeiros nas respectivas áreas de responsabilidade
nacionais.
Coordenador de subárea
Coordenador de subáreas é a autoridade encarregada de coordenar, coletar, conferir e emitir
Avisos Rádio Náuticos da subárea para uma subárea designada. Subáreas são subdivisões de uma
NAVAREA/ METAREA na qual vários países estabeleceram um sistema coordenado para a divulgação
de informações sobre segurança marítima. A delimitação de tais áreas não está relacionada e não
prejudicará a delimitação de quaisquer fronteiras entre os Estados.
No caso particular da NAVAREA V, a qual abrange apenas um único país (Brasil), as funções de
Coordenador de NAVAREA e de Coordenador Nacional são desempenhadas pelo Brasil, por meio da
Diretoria de Hidrografia e Navegação, por delegação de competência da Autoridade Marítima
(Comandante da Marinha). Ademais, não existem Subáreas na NAVAREA V.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
O Brasil é responsável pela divulgação das MSI na NAVAREA V, conforme figura abaixo:
Figura 67 - NAVAREA V
Letras indicativas das regiões: I – Bacia Amazônica N – Costa Norte E – Costa Leste S – Costa
Sul.
P – Lagoa dos Patos T – Área Estrangeira; G – Gerais.
Os Avisos-Rádio Náuticos são classificados:
Avisos-rádio Costeiros:
Divulgam informações de interesse à navegação costeira praticada nas regiões costeiras
situadas no interior da NAVAREA V
Avisos-rádio Locais:
Divulgam informações de interesse à navegação interior praticada em áreas próximas à costa
(até, aproximadamente, 3 milhas), ou em vias navegáveis interiores (baías, portos e seus canais de
acesso, rios, lagos e lagoas) onde, normalmente, os navios de maior porte navegam com auxílio de
práticos locais.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Avisos Meteorológicos
Informações meteorológicas marítimas são os avisos e previsões meteorológicas de acordo
com as disposições da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974,
conforme alterada.
METAREA é uma área geográfica marítima estabelecida pela OMM para coordenar a
transmissão de informações meteorológicas marítimas. O termo METAREA seguido por um numeral
romano pode ser usado para identificar uma área marítima específica. A delimitação de tais áreas não
está relacionada e não deve prejudicar a delimitação de quaisquer fronteiras entre os Estados.
O mapa das Navareas é similar ao mapa das Metareas, com apenas pequenas alterações nas
áreas III e VIII.
Figura 68 - METAREA
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a) METEOROMARINHA:
b) Previsões Especiais;
c) Cartas Meteorológicas;
d) Produtos de Previsão Numérica; e
e) Avisos de Mau tempo.
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tempo, a mais importante fonte de dados meteorológicos nas áreas marítimas. Nessas áreas, a
confiabilidade da previsão do tempo está intimamente ligada à colaboração dos navegantes.
Informações SAR
Os Avisos-Rádio SAR são mensagens de retransmissão de alerta de emergência, de
coordenação de busca e salvamento e outras informações urgentes de Busca e Salvamento
transmitidas aos navios que se encontram em uma determinada área SAR, em atendimento ao
estabelecido na Regra 7 do Capítulo V da SOLAS, 1974.
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Os Avisos-Rádio SAR são divulgados, no âmbito da região SAR sob responsabilidade do Brasil,
pelos seguintes meios:
O Serviço Móvel Marítimo (SMM) da Embratel foi criado visando a salvaguarda da vida humana
no mar, através das radiocomunicações e integra-se ao Serviço de Busca e Salvamento como um
Posto de Alerta. Além disso, permite a comunicação, via rádio, entre uma pessoa em terra e outra
que esteja a bordo de uma embarcação, através das estações costeiras que compõem a Rede
Nacional de Estações Costeiras – RENEC. Essas estações costeiras oferecem facilidades de
comunicações gratuitas para mensagens relacionadas com a salvaguarda da vida humana no mar, tais
como:
Pedidos de Socorro (Homem ao mar, naufrágios, embarcações à deriva ou desaparecidas,
etc.).
Consultas médicas de urgência; Aviso aos Navegantes (Interdição de área de navegação,
exercício militar, derrelitos à deriva, etc.); e Boletins meteorológicos (Vento forte, mar grosso, etc.).
A Rede Nacional de Estações Costeiras (RENEC) é composta por 45 estações que transmitem
em VHF sendo que dessas, 6 transmitem também em HF. Situadas próximo ao litoral e ao longo dos
rios Amazonas e Pará, são operadas remotamente a partir do Centro de Operações do Serviço Móvel
Marítimo (COSMM), da Empresa Brasileira de Telecomunicações (Embratel), localizado em Guaratiba,
Rio de Janeiro, RJ.
Em colaboração com a Marinha do Brasil, são transmitidos, por meio destas estações, alguns
Avisos-Rádio Náuticos, como abaixo descrito:
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d) Frequências:
- VHF (emissão F3E): chamada no canal 16 (156,8 MHz) e tráfego no canal designado
pela estação; e
- HF (emissão J3E): chamada na frequência 4125,0 kHz e tráfego em frequência
designada pela estação.
Basicamente, são transmitidos os Avisos-Rádio Náuticos que tratam dos seguintes assuntos:
As estações da RENEC não são guarnecidas, sendo todas telecomandadas a partir do Centro
de Operações do Serviço Móvel Marítimo (COSMM);
As transmissões são efetuadas pela(s) estação(ões) com maior proximidade em relação ao
evento divulgado, conforme avaliação feita no COSMM; e
Conforme estabelecido na Regra 12 do Capítulo IV - SOLAS (1974), todo navio, quando no mar,
deve manter vigilância rádio das transmissões de Informações de Segurança Marítima, nas
frequências apropriadas em que tais informações são divulgadas na área marítima onde o navio
estiver navegando.
A representação esquemática e os limites da Área SAR e NAVAREA/METAREA V, das Regiões
Costeiras e das Águas Interiores para efeito do Serviço de Avisos-Rádio Náuticos e Avisos
Meteorológicos e avisos SAR no Brasil constam das figuras:
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Figura 76 - NAVAREA V
Figura 77 - METAREA V
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NAVTEX
Serviço NAVTEX internacional é a transmissão coordenada e a recepção automática em 518
kHz de informações de segurança marítima por meio de (rádio difusão) telegrafia de impressão direta
de banda estreita usando o idioma inglês, atingindo as águas costeiras até cerca de 400 milhas
náuticas da costa (o alcance aproximado de cada estação deve ser consultado em publicações da
IMO). O sistema NAVTEX transmite informações relevantes para todos os tamanhos e tipos de navios
dentro da região estabelecida para esse serviço. Além disso, proporciona avisos-rádio náuticos e
boletins meteorológicos de rotina e outras informações urgentes de segurança para os navios. Um
dispositivo de rejeição seletiva de mensagens do receptor permite ao marítimo receber apenas as
informações de segurança que lhe interessam, entretanto, não permite a exclusão de mensagens
relativas à socorro e segurança (MSI), os horários de transmissão são estabelecidos pela Organização
Marítima Internacional (IMO).
Serviço NAVTEX Nacional é a transmissão e recepção automática de informações de
segurança marítima por meio de telegrafia de impressão direta em banda estreita usando às
frequências de 490 kHz e 4209,5 kHz e idiomas conforme decidido pela Administração em questão.
O equipamento denominado receptor NAVTEX pode operar nas frequências de 518 kHz, 490
kHz e 4209,5 kHz. Um dispositivo seletivo de bloqueio de mensagens incorporado nesse receptor
permite ao navegante somente receber as mensagens de seu interesse. Os equipamentos NAVTEX
instalados a partir de 2005 são obrigados a incluírem dois receptores: Um para frequência de 518 kHz
e um para frequência de 490 kHZ e ou 4209,5 kHz). O receptor NAVTEX também pode ser sem a
impressora de papel.
A interferência mútua será evitada pela
limitação de potência do transmissor, aquela
necessária para a cobertura da área designada e pela
coordenação de horários pré-estabelecidos para as
transmissões.
Coordenador NAVTEX, é a autoridade
encarregada de gerenciar e operar uma ou mais
estações NAVTEX transmitindo informações de
segurança marítima como parte do serviço
internacional NAVTEX.
Área de serviço NAVTEX significa uma área
marítima única e precisamente definida para a qual
as informações de segurança marítima são
fornecidas por um transmissor NAVTEX específico.
As MSI costeiras ou locais no Brasil são
transmitidos via SafetyNET tendo em vista que o
Brasil não utiliza o sistema NAVTEX; Figura 78 - Sistema NAVTEX
O NAVTEX vem a substituir o sistema convencional de transmissão deste tipo de informações
que, desde o princípio do século XX, utilizava a radiotelegrafia e a partir dos anos 50, a radiotelefonia.
Estes métodos de transmissão convencionais necessitavam de um operador qualificado e
tinha o inconveniente de ficar dependente da atenção prestada por este operador e do seu
conhecimento das várias frequências e horário de emissão. Por vezes, certas informações não eram
recebidas a tempo, o que poderia causar graves acidentes marítimos. Outro grave inconveniente era
a possibilidade de deturpação das mensagens (mais fácil de ocorrer na emissão em radiotelefonia).
O conceito geral do sistema NAVTEX que poderá ser utilizado por navios de todos os
tamanhos e diferentes tipos está ilustrado na figura a seguir:
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Detalhes dos serviços de radiodifusão NAVTEX existentes são publicados na Lista das
Estações que efetuam Serviços Especiais e Rádio determinação, publicada pela UIT, sendo reeditada
a intervalos determinados. Também na publicação Lista de Estações Costeiras, podemos encontrar
as estações que realizam o serviço NAVTEX.
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Certas classes de informações marítimas, tais como avisos aos navegantes e meteorológicos
e mensagens de busca e salvamento, não poder ser rejeitadas pelo operador de bordo, com a
finalidade de se assegurar, que nos navios seja sempre recebida a informação essencial para a
segurança da navegação.
O operador poderá escolher as mensagens de uma só estação que sirva a área em que navega,
ou ainda, de outras estações desde que estejam ao seu alcance e apropriadas às suas conveniências
de navegação.
O receptor deve ficar localizado no passadiço do navio, o que possibilita o oficial de quarto a
ter permanente conhecimento das informações de segurança marítima e mensagens de busca e
salvamento.
A figura apresenta um moderno receptor NAVTEX, que
possibilita receber as MSI tanto em forma digitada na tela, quanto na
forma impressa em papel térmico, além de poder imprimir em uma
impressora se tiver conectada ao mesmo. O receptor é de pequenas
dimensões, de operação silenciosa, sendo controlado por
microprocessador.
Possui alarme para assinalar a recepção das mensagens de
avisos aos navegantes, avisos meteorológicos e informações de
busca e salvamento e pirataria e não recebe as mensagens que já Figura 81 - Receptor NAVTEX
tenham sido difundidas.
Tem memória para armazenamento de cerca de 200 mensagens recebidas por períodos de 48
a 72 horas, consoante a marca do equipamento. A sua alimentação poderá ser feita pela rede de
energia principal do navio, e, se esta vier a faltar, por baterias. Deverá estar sempre ligado, quando o
navio estiver navegando em áreas onde há uma cobertura do sistema NAVTEX.
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Quando um caractere é recebido errado, devido às interferências de ruído, ele será impresso
com um “*”. Quando os caracteres errados excederem 33%, a mensagem será rejeitada. As
mensagens, devido ao sistema NAVTEX ser um serviço internacional, tem um formato padrão, como
se segue:
ZCZC B1 B2 B3 B4;
Origem da mensagem; Texto da mensagem;
NNNN.
Cada mensagem começa sempre com o grupo de quatro letras ZCZC, que é o indicativo de
começo e sincronização da mensagem, seguida de um preâmbulo constituído por um grupo de quatro
caracteres (B1B2B3B4).
O fim da mensagem é indicado pelo grupo NNNN.
As mensagens de tipo A, B, D e L não podem ser rejeitadas pelo receptor, e quando são
recebidas, acionam o alarme do mesmo. Se o operador desejar não receber alarme para as mensagens
tipo A, B e L poderá fazê-lo, mas para as mensagens tipo D o alarme manter-se-á sempre ativo.
As mensagens do tipo L são uma continuação do grupo A.
Os caracteres v, w, x e y são para serviços especiais atribuído pelo painel NAVTEX.
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Prioridades da Informação
Existem três prioridades de mensagens, que são usadas para indicar a ordem de rádio difusão
das mensagens pelas estações do serviço NAVTEX:
Figura 83 - Radiotelex
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Além dos requisitos anteriores não deverá ser fácil ao utilizador alterar dados das mensagens
recebidas.
Antes de efetuar uma transmissão, a estação deve tomar precauções para assegurar-
se que a sua emissão não vai interferir com comunicações em curso;
Caso se verifique a ocupação do canal, a estação deve esperar por uma interrupção
apropriada na comunicação em andamento e tentar nova chamada.
Esta obrigatoriedade não se aplica às estações onde a operação pretendida é possível através
de meios automáticos.
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Para comunicações entre apenas duas estações o modo ARQ deve ser utilizado sempre que
possível. Para transmissões de uma estação costeira ou de uma estação de navio para duas (2) ou
mais estações, o modo FEC deve ser utilizado quando possível.
Observação: O modo FEC é geralmente o mais utilizado em telex para recepção e transmissão
de informação de socorro, urgência e segurança.
Os serviços fornecidos por cada estação costeira aberta à correspondência pública devem ser
indicados nas publicações Lista de Estações Costeiras juntamente com a informação das taxas
aplicadas.
Cada estação de navio e estação costeira com rádio telex é identificada por um número (Sel-
Call Number) além do seu identificador de chamada. O(s) primeiro(s) número(s) identificam o país ao
qual pertence à estação. O número de telex identificador das estações costeiras é constituído por 4
algarismos. Com o avanço da tecnologia essas estações podem ser também identificadas pelo MMSI,
utilizando o sistema DSC é possível ser estabelecida uma comunicação via Telex, tanto nas
comunicações no modo FEC como no modo ARQ é possível utilizar a tecnologia DSC para se
estabelecer essas comunicações.
Os números de identificação das estações podem ser obtidos nas publicações Lista de
Estações de Navio e Lista de Estações Costeiras. Algumas administrações podem introduzir a
utilização dos 9 algarismos MMSI para rádio telex em substituição dos 5 algarismos de rádio telex
para as estações de navio.
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Quando a estação de navio não está apta a utilizar o seu transmissor, ou não está
autorizada a sua utilização;
Quando a mensagem é endereçada a mais de um navio;
Quando a recepção da mensagem é necessária e desatendida e a acusação do recibo
automático não é pedida.
Todas as mensagens no modo FEC devem ser precedidas no mínimo de um retorno de cursor
(CR) e no mínimo de um deslocamento de linha (LF-line feed).
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490 kHz: Esta frequência é usada exclusivamente para transmissão pelas estações
costeiras de avisos meteorológicos, avisos aos navegantes e para divulgação de
informação de caráter urgente para navios por meio de telex (Navtex nacional);
518 kHz: Esta frequência é usada exclusivamente para transmissão pelas estações
costeiras de avisos meteorológicos, avisos aos navegantes e de informação urgente
para navios por meio de telex (Navtex Internacional);
2174.5 kHz: Frequência reservada exclusivamente para tráfego de socorro e de
segurança em telex na faixa de MF. Também deverá ser utilizada nas comunicações
navio-navio em telex no local do acidente e no modo FEC;
4209.5 kHz: Esta frequência é utilizada exclusivamente pelas estações costeiras para
transmissão de avisos meteorológicos, avisos aos navegantes e informações urgentes
a navios utilizando o mesmo modo de transmissão Navtex. Usada nas áreas tropicais e
subtropicais;
4177,5 kHz, 6268 kHz, 8376,5 kHz, 12520 kHz e 16695 kHz: Estas frequências estão
reservadas exclusivamente para comunicações de socorro e segurança por meio de
telex;
4210 kHz, 6314 kHz, 8416,5 kHz, 12579 kHz, 16806,5 kHz, 22376 kHz e 26100,5 kHz:
Estas frequências estão reservadas exclusivamente para as estações costeiras para
transmissão de informação de segurança marítima em HF por telex e no modo FEC.
No litoral brasileiro, a Estação Rádio da Marinha no Rio de Janeiro (PWZ33) faz radio difusão
telex das MSI, em horários determinados, utilizando as seguintes frequências: 4266,0 kHz; 6448 kHz;
8580,0 kHz; 12709,9 kHz e 16974 kHz. Na publicação Lista de Auxílio Rádio da Diretoria de Hidrografia
e Navegação encontra-se maiores detalhes sobre horários de radio difusão.
Todos os navios que utilizem telex devem permitir o envio e a recepção de tráfego de socorro
e de segurança nas frequências designadas anteriormente e referentes a cada uma das faixas de HF
de operação.
Qualquer emissão que possa causar interferência nos alertas de socorro, nas comunicações
de socorro, nas comunicações de urgência e nas comunicações de segurança, em qualquer uma das
frequências de telex referidas anteriormente é expressamente proibida.
Nas comunicações por telex, os testes de transmissão devem ser minimizados nas frequências
de socorro e de segurança e devem sempre que possível ser realizados com antena artificial ou com
potência reduzida.
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Quando se transmite no modo FEC, torna-se muito importante que a preparação da chamada
inicial tenha uma duração mínima de 10 segundos e depois enviar no mínimo um retorno de cursor
(CR), seguido de pelo menos uma linha de espaçamento (LF). Se isto não for feito, o equipamento de
recepção poderá não responder à transmissão em curso.
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SELFEC
Uma derivação do modo FEC é o chamado SELFEC muito similar ao modo FEC, mas onde a
transmissão é endereçada a uma estação particular de recepção, isto é, endereçando a chamada ao
número de identificação apropriado (selcall). Este modo evita que o transmissor tenha de estar
ativado, sendo o modo ideal de transmissão para navios em porto que queiram receber mensagens
de telex e onde o uso do transmissor seja restringido ou proibido.
DIRECT
O modo direto (Direct) existe apenas em certas instalações de telex, não possuindo qualquer
técnica de detecção ou de correção de erros.
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A INMARSAT ainda oferece chamadas de emergência gratuitas para 505 como padrão para
conectá-lo diretamente ao Centro de Coordenação de Resgate Marítimo (MRCC) e, com o chat de
prioridade de socorro, você também pode entrar em contato com vários navios em sua área
instantaneamente. Em total conformidade com o GMDSS (Sistema Global de Segurança de Socorro
Marítimo).
Em maio de 2018, o Fleet Safety, nosso serviço de segurança por satélite de última geração
entregue no FleetBroadband e no Fleet One, recebeu o reconhecimento formal do GMDSS pela IMO,
marcando o avanço mais significativo em segurança marítima de uma geração.
Nossos serviços SafetyNET, SafetyNET II e RescueNET desempenham um papel crucial no
aumento da segurança da vida no mar, transmitindo informações de segurança marítima e
mensagens de informações relacionadas a Pesquisa e resgate para os terminais Inmarsat C, Mini C e
Fleet Safety.
Alertas de socorro, chamadas e mensagens de prioridade de socorro transmitidos pela rede
Inmarsat são encaminhados por meio de suas Estações Terrestres (LESs) ou Estações de Acesso em
Terra (SASs) para Centros de Coordenação de Resgate Marítimo (MRCCs) em terra em todo o mundo.
Este sistema dá prioridade às comunicações de socorro. A prioridade nas chamadas de socorro
não se aplica só à atribuição dos canais de satélite, mas também às chamadas automáticas
encaminhadas para os RCCs (Rescue Coordination Centre, ou seja, centro de coordenação e
salvamento) apropriados. Assim, qualquer chamada de socorro enviada por uma SES (Ship Earth
Station, ou seja, estação terrena de navio) que é recebida pela CES/LES/SAS (Coast / Lend Earth
Station, ou seja, estação costeira terrena / Estação Terrena de Teterrestre / Estações de Acesso via
Satélite) é encaminhada automaticamente para o respectivo RCC associado.
Para assegurar um correto funcionamento das comunicações de socorro as NCSs Network
Coordination Station, ou seja, estação de coordenação da rede Inmarsat) verificam todas as
comunicações das CES/LES/SAS numa determinada região e escala uma para receber
prioritariamente a chamada de socorro.
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Inmarsat C;
Inmarsat mini C;
Fleet Safety ( FleetBB/ Fleet One);
Inmarsat Fleet Xpress.
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MAYDAY;
Nome ou indicativo de chamada ou outra identificação do navio em perigo;
Posição do navio (Latitude e longitude) e hora UTC;
Natureza do perigo e tipo de socorro desejado;
Qualquer outro tipo de informação que seja relevante.
Depois de receber indicação para fazer a seleção do serviço, digite os dois dígitos apropriados
seguinte, seguido de # (para telefone) e + (para telex):
MEDICAL ADVICE (32) – serve para pedir pareceres médicos e usa-se dando a palavra
MÉDICO seguida da informação abaixo descrita;
MEDICAL ASSISTANCE (38) – Serve para pedir assistência imediata, como por exemplo,
evacuação de um doente;
MARITIME ASSISTANCE (39) – Serve para pedir assistência imediata das autoridades
no caso de, por exemplo, um homem ao mar, poluição ou um pedido de reboque.
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Nome do navio;
Indicativo de chamada e o número de identificação;
Posição exata do navio (latitude e longitude) e hora UTC;
As condições da pessoa doente ou acidentada, ou no caso da assistência marítima,
detalhes do sinistro;
Qualquer outro tipo de informação que seja relevante.
Reiniciar o pedido de canal para enviar o telex se dentro de alguns segundos não se receber
qualquer indicação da CES./LES
Por exemplo, se fizer um telex para o número 920327 INMHLP G em Londres terá, depois de
receber GA+, de introduzir no terminal 00 51 920327 +. Onde “00” é o código de dois dígitos para
uma chamada automática de Telex e “51” é o código de acesso ao país (Inglaterra).
Dentro de alguns segundos deverá receber a resposta do destinatário indicando que a ligação
foi estabelecida (neste exemplo será INMHLP G).
Introduzir o comando para ser enviada a mensagem.
A CES/LES dá o entendido, significando que a mensagem foi recebida.
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Na tabela acima, o código 58 é para telex e dados. Para identificar os satélites o critério é:
AOR-East: dígito 1;
POR: dígito 2;
IOR: dígito 3;
AOR-West: dígito 4.
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Por exemplo, se quiser fazer uma chamada para um órgão em terra no Rio de Janeiro, cujo
número é o 22573048, discar, depois de ouvir o sinal sonoro o número 00552122573048 #. Onde “00”
é o código de dois dígitos e significa tratar-se de uma chamada telefônica automática e o “55” é o
código telefônico do Brasil, “21” código do Rio de Janeiro.
Sendo que:
Comunicações de Socorro
Para se iniciar um pedido de socorro para o RCC pode-se usar o terminal, ou apertando
simplesmente um botão (ou uma combinação de botões), sendo assim transmitida automaticamente
para a CES/LES uma mensagem já formatada de socorro. As informações para a mensagem de
socorro, como por exemplo, a posição do navio, podem ser manualmente introduzidas ou vêm
através dos equipamentos eletrônicos de navegação, tipo receptor GPS. No entanto, pode-se
contatar qualquer RCC procedendo como para as chamadas de rotina que consiste em utilizar os
números internacionais de telex. De qualquer modo, para evitar o envio de falsos alertas, nunca se
deve pressionar o botão de alarme, exceto no caso de uma emergência real, quando se estiver em
perigo iminente. Recomenda-se assim, o uso do terminal para enviar um pedido de socorro porque
desta forma, é possível atualizar as informações a quem coordena a operação de busca e salvamento.
Para acessar ao terminal deve proceder-se do seguinte modo:
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Mensagens Comerciais
Para enviar uma mensagem (Telex/Dados) do navio para a rede de telecomunicações
internacional, é necessário preparar a mensagem no editor de texto do terminal, salvá-la e só depois
enviá-la, sendo recebida com um atraso de alguns minutos.
Concretizando, para enviar a sua mensagem deverá seguir os seguintes procedimentos:
Nome (opcional);
Código de destino com um código de dois dígitos para telex (Anexo 2),
Código do país para telex (Anexo 3), ou um código de acesso à região oceânica (Tabela
1 para telex e Tabela 3 para dados);
Número do telex;
Selecionar rotina (Routine priority);
Selecionar confirmação da recepção da mensagem pelo destinatário, se desejado
(Atenção que a estação costeira terrena pode taxar este serviço);
Apertar o botão para enviar a mensagem começando a SES a enviar a sua mensagem
automaticamente;
Minutos depois da SES ter iniciado a transmissão da mensagem, a CES/LES confirmará
se recebeu bem ou não a mensagem para o destinatário (confirmation RQ);
No caso de se pedir confirmação do recebimento pelo destinatário, deverá receber-se
essa confirmação através da CES/LES cerca de dez minutos depois, caso esta não esteja
muito ocupada. (confirmation OK). Estes dados são vistos na barra de menu “LOG” do
terminal telex.
Os códigos para dados são representados pelos dígitos: 111 e os dígitos que representam os
satélites, como já definido acima: 1, 2 ,3 e 4.
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FLEET BroadBand
O Fleet BB opera chamadas de rotina e pacotes de Internet fáceis de usar com custo reduzido,
pacotes com planos flexíveis e de baixo custo que não afetarão a comunicação de importantes
negócios. Inmarsat FleetBroadband é o serviço de comunicação que oferece serviços de voz e dados
em alta velocidade, simultaneamente, por meio de terminais compactos para usuários marítimos.
O FleetBroadband funciona além das expectativas com mais de 99,9% de disponibilidade,
portanto, quando ocorre um desastre, pode-se entrar em contato com a costa para obter ajuda,
através da chamada de emergência gratuitas para 505 como padrão, para conectá-lo diretamente ao
Centro de Coordenação de Resgate Marítimo (MRCC) e, com o chat de prioridade de socorro, você
também pode entrar em contato com vários navios em sua área instantaneamente. Totalmente
compatível com o GMDSS (Sistema Global de Segurança de Socorro Marítimo).
A Inmarsat possui e opera a rede de satélite de banda L mais confiável do mundo. Os serviços
BGAN, FleetBroadband de voz e dados em banda larga oferecem conectividade quase global. Nossa
premiada frota de satélites Inmarsat-4 (I-4) estabeleceu a primeira rede móvel 3G global do mundo.
Lançados entre 2005 e 2008.
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FleetOne;
Fleet BB 150;
Fleet BB 250;
Fleet BB 500.
Dados IP padrão: serviço de dados sempre ativo para aplicativos como e-mail e acesso
à Internet, gráficos eletrônicos em tempo real e relatórios meteorológicos;
Streaming IP: taxas garantidas para aplicativos ao vivo como videoconferência e
sincronização de banco de dados (somente FB250 e FB500);
Voz via satélite: acesse até nove linhas telefônicas em um único terminal com
FleetBroadband Multi-voice (três linhas no FB150);
Serviços de voz aprimorados: Correio de voz e outras opções aprimoradas de
gerenciamento de chamadas estão disponíveis, incluindo identificação de chamadas,
restrição de chamadas e encaminhamento de chamadas;
Chamada de tripulação: opções de pré-pagamento e pós-pago disponíveis;
Chamadas GSM: GSM sobre FB250 e FB500 permite aos usuários fazer e receber
chamadas e enviar e receber mensagens de texto SMS usando o SIM pré-pago em seu
próprio telefone celular;
SMS: Envie e receba mensagens de texto SMS de e para outros terminais
FleetBroadband e redes celulares terrestres através do seu PC ou dispositivo
inteligente;
Segurança: A Chamada de Emergência 505 coloca as embarcações diretamente em
contato com um Centro de Coordenação de Resgate Marítimo (MRCC) gratuitamente
para chamadas de socorro;
Fax: Conexão de dados comutada por circuito para aplicativos legados, como fax
Grupo 3 e Grupo 4 (Grupo 3 apenas para FB150).
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O EGC foi projetado para permitir a escuta contínua e automática nas transmissões:
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Fleet Safety é o sistema de comunicação digital por satélite composto pelos FleetBroadband
e Fleet One (SES) conectados a um Terminal de Segurança Marítima (MST), aprovado para uso dentro
do GMDSS, permitindo que os navios atendam à maioria dos requisitos de comunicações por satélite
do GMDSS, incluindo Alerta de Socorro, recepção (MSI), Chamada de socorro de voz, recuperação MSI
e aconselhamento médico, Chat de Emergência e comunicações gerais.
O FleetSafety consiste em uma antena FleetBroadband e Unidade Abaixo do Convés (BDU)
com a adição de um Terminal de Segurança Marítima (MST) conectado. O MST inclui as interfaces para
os acessórios, como teclado, mouse, Impressora, telefone de emergência e interface BAM.
O MST realiza todas as interações marítimas com os Serviços de Segurança, incluindo o
processamento de alertas de socorro gerados pela embarcação que são iniciados pelo botão de
socorro dedicado.
SafetyNET [e SafetyNET II] são serviços do sistema EGC e são projetados especificamente para
a promulgação da MSI como parte do GMDSS. O sistema EGC fornece um método automático de
transmissão de mensagens para áreas geográficas fixas e variáveis. Ele é projetado com a capacidade
de fornecer serviços dentro das áreas de cobertura de satélites geoestacionários, conhecidas como
regiões oceânicas satélite (aproximadamente entre 76 ° N e 76 ° S). Para além da prestação de
serviços aos navios que operam na zona marítima A3, disponibiliza também os meios de difusão do
MSI para zonas de alerta costeiras não abrangidas pelo serviço NAVTEX Internacional.
Todas as águas navegáveis do mundo entre 76 ° N e 76 ° S são cobertas por satélites no sistema
Inmarsat. Cada satélite transmite mensagens EGC em um canal designado; este canal é otimizado
para permitir que o sinal seja recebido pelos terminais Inmarsat EGC aprovados. A recepção de
mensagens EGC normalmente não é afetada pela posição do navio na região oceânica satélite,
condições atmosféricas ou hora do dia.
SafetyNET [e SafetyNET II] oferecem a capacidade de direcionar uma mensagem a uma
determinada área geográfica. A área pode ser fixada, como no caso de uma NAVAREA / METAREA ou
zona de alerta costeira; ou pode ser uma área definida pelo usuário (circular ou retangular). Uma área
definida pelo usuário é usada para mensagens, como um alerta local de tempestade ou um alerta de
socorro de terra para navio, para o qual não é apropriado alertar navios em uma região oceânica
satélite inteira ou NAVAREA / METAREA. Os recursos gerais do sistema EGC são mostrados na Figura
abaixo.
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modosoperacionais.
Área Circular
Será descrita pela latitude e longitude do centro em graus e o raio do círculo em milhas
náuticas.
Área Retangular
Será descrita pela latitude e longitude do canto sudoeste em graus e extensão em graus ao
norte e leste do retângulo.
SafetyNET
Transmissão de mensagens para uma área retangular.
No caso de um navio em perigo, é
normal criar uma área circular definida pelo
usuário do serviço , definida pela posição da
vítima e um raio ao redor da vítima para
alertar os navios que possam prestar
assistência. Se nenhuma resposta for
recebida de qualquer navio na primeira
chamada, a área pode ser expandida em
etapas até que uma confirmação de um ou
mais navios seja recebida. Nos casos em que
a posição de socorro é desconhecida, um
alerta de socorro de terra para navio pode Figura 91 - SafetyNET - Transmissão de mensagens para uma
área retangular
ser transmitido a todos os navios, em uma
determinada região oceânica satélite. As mensagens de coordenação SAR devem ser endereçadas
apenas a áreas circulares ou retangulares definidas pelo usuário.
As mensagens também podem ser endereçadas a uma área de alerta costeira.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
As mensagens SafetyNET [e SafetyNET II] são endereçadas a uma área geográfica definida
“area calls”. Essas chamadas de área podem ser endereçadas a uma área geográfica fixa (NAVAREA /
METAREA ou área de alerta costeira) ou a uma área definida pelo usuário selecionada por um
provedor MSI. As chamadas de área serão recebidas automaticamente por qualquer receptor
Inmarsat EGC dentro da área.
Para receber avisos costeiros EGC, o receptor EGC Inmarsat deve ser configurado
adequadamente conforme descrito abaixo:
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Figura 93 - Configuração do EGC
A – Avisos-rádio náuticos;
B – Avisos meteorológicos;
C – Informação de gelo;
D – Informação de busca e salvamento, avisos de ataque pirata, tsunamis e outros fenômenos
naturais;
E – Previsões meteorológicas;
F – Mensagens de serviço de prático e VTS;
G – AIS;
H – Mensagens LORAN;
J – Mensagens SATNAV;
K – Mensagens de outros auxílios à navegação;
L – Avisos-rádio náuticos em complemento à letra A;
V, W, X – Serviços especiais (alocados pelo coordenador SafetyNET);
Z – Nenhuma mensagem em mãos da estação transmissora.
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RescueNET
O RescueNET foi desenvolvido para refletir os
avanços tecnológicos em conectividade, entregando-
os aos usuários onde são mais importantes. Por
exemplo, o serviço inclui Distress Chat, uma interface
de chat em tempo real (texto) com total prioridade de
Socorro na rede, permitindo que vários MRCCs e
embarcações se comuniquem "ao vivo" durante a
operação SAR. As informações são armazenadas e
podem ser recuperadas para análise pós-operação.
É uma exigência do IMO e do IMO EGC
Coordination Panel que as transmissões do EGC sejam Figura 95 - Resgate
monitoradas para garantir que foram transmitidas. O monitoramento das transmissões MSI e SAR
está atualmente em discussão nos órgãos relevantes da IMO, IHO, WMO, MSI e SAR.
A Inmarsat agora habilitou o monitoramento de transmissões EGC por meio da plataforma
RescueNET. Isso fornece a confirmação de que as mensagens SAR foram transmitidas para recepção
automática a bordo de TODOS os terminais GMDSS da Inmarsat, incluindo Inmarsat C e Fleet Safety
SES.
As Informações de segurança marítima do tipo Mayday Realay são pré-formatadas acionando
o “botão MSI”, uma mensagem de transmissão SAR automaticamente é formatada com as
coordenadas da embarcação em perigo, minimizando a chance de entrada incorreta da posição. O
operador então digita a mensagem de Retransmissão de Alerta de Socorro ou a mensagem de
coordenação SAR e envia para uma área circular ao redor do navio em perigo. Como padrão, esta
mensagem é transmitida para um raio de 600 Milhas Náuticas, mas pode ser alterada.
As autoridades que desejam se tornar provedores de informações oficialmente registrados
de MSI para navios no mar por meio dos serviços SafetyNET devem contatar a IMO por meio do Painel
de Coordenação Internacional [Chamada de Grupo Aprimorada] em um estágio inicial para
aconselhamento. Os planos de quaisquer provedores de informações registrados em potencial
devem ser coordenados com a IMO, IHO e WMO e com outras autoridades nacionais, antes que a
autorização para transmissão via serviços SafetyNET possa ser concedida pelo Painel de Coordenação
Internacional SafetyNET.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Na frequência de 2189,5 kHz o navio transmite para a costeira. Tecnicamente, um navio pode
chamar outro navio em qualquer frequência de chamada de rotina nas faixas de MF-HF. Entretanto,
chamadas DSC em HF navio para navio não são muito usadas. Antes de uma chamada DSC de
rotina ser transmitida, deve ser verificado se a frequência está Livre. Em VHF isto é feito
automaticamente pelo equipamento, que impede a transmissão para a frequência ficar livre para
outras chamadas tipo de socorro e segurança.
Uma das funções do operador rádio é assegurar que o DSC VHF está fazendo escuta
automática no canal 70, e que o DSC MF-HF está programado para fazer varredura pelo menos em
três (3) das seis (6) frequências de socorro e segurança; que são nas faixas de 2 MHz, 8 MHz e uma
outra frequência julgada adequada no momento (exemplo, condições de propagação).
Se um alerta de socorro é enviado por DSC, as comunicações subsequentes são sempre
conduzidas na frequência de socorro na mesma faixa. Por exemplo, se um alerta de socorro é enviado
em 8 MHz, a subsequente mensagem MAYDAY por voz será enviada em 8MHz, em radiotelefonia na
frequência de 8291 kHz (canal 833).
O subsistema DSC também proporciona chamadas nas categorias de urgência e segurança.
Estas chamadas anunciam que uma transmissão de uma mensagem de urgência ou segurança seguirá.
A chamada de urgência ou segurança é sempre enviada na frequência DSC apropriada de socorro e
segurança.
Entretanto, em contraste com o alerta de socorro DSC, o formato DSC para chamadas de
urgência e segurança, permite a possibilidade de especificar a frequência de trabalho para a
transmissão da mensagem a seguir, em vez da frequência de socorro.
Estações costeiras raramente têm mensagens longas de urgência ou segurança para
transmitir e pode assim, por conseguinte estabelecer uma das frequências de trabalho em
radiotelefonia ou radio telex para a subsequente mensagem. O operador rádio a bordo, deve então
selecionar a frequência correspondente para receber a mensagem.
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Tentativa de chamada única utilizando apenas uma frequência, constituído por cinco
chamadas sucessivas em DSC;
Tentativa de chamada variada utilizando diversas frequências, constituída por seis
chamadas consecutivas em DSC em cada uma das seis frequências de socorro em DSC,
uma em MF e cinco em HF.
Em VHF é utilizada apenas uma chamada em uma única frequência (156, 525 MHz).
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MMSI (Maritime Móbile Service Identity), constituído por 9 algarismos que identificam
uma estação de navio ou conjunto de estações de navios;
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Este alerta será repetido automaticamente, aproximadamente, a cada 4 minutos até que seja
recebida a acusação do recibo por outra estação ou quando seja desligado manualmente pela estação
transmissora.
Alguns transmissores marítimos de radiotelefonia em MF devem ser sintonizados numa
frequência 1700 Hz abaixo de 2187,5 kHz, ou seja, em 2185,8 kHz, de forma a transmitir o alerta em
DSC em 2187,5 kHz.
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‐ “MAYDAY”;
‐ Os 9 dígitos de identificação(MMSI) ou o indicativo de chamada ou outra
identificação do navio acidentado (repetido 3 vezes);
‐ Aqui (This is);
‐ Os 9 dígitos de identificação(MMSI) ou o indicativo de chamada ou outra
identificação do nosso navio (repetida 3 vezes);
‐ Recebido Mayday (Received Mayday)
‐ Câmbio (Over).
Tráfego de Socorro
Ao receber a acusação de recibo ao alerta de socorro em DSC, o navio em perigo deve iniciar
o tráfego de socorro em radiotelefonia na frequência de 2182 kHz em MF ou no canal 16 em VHF, da
seguinte forma:
‐ “MAYDAY”;
‐ Aqui (This is);
‐ Os 9 dígitos de identificação e o indicativo de chamada ou outra identificação do navio;
‐ A posição do navio se não foi incluída na mensagem de socorro em DSC;
‐ A causa do acidente e a assistência requerida;
‐ Qualquer outra informação que possa facilitar a busca e o salvamento.
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‐ “MAYDAY”;
‐ Os 9 dígitos de identificação ou o indicativo de chamada ou outra identificação da
estação costeira chamada;
‐ Aqui (This is);
‐ Os 9 dígitos de identificação ou o indicativo de chamada ou outra identificação do
próprio navio;
‐ “Received Mayday”.
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A chamada de urgência em DSC pode ser dirigida a todos os navios ou a um navio específico.
A frequência onde vai ser transmitida a mensagem de urgência deve ser incluída na chamada de
urgência em DSC.
Para a transmissão de uma mensagem de urgência deve proceder-se da seguinte forma:
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Anúncio;
Sintonizar o transmissor no canal de socorro em DSC (2187,5 kHz em MF e no canal 70
em VHF);
Selecionar o formato de chamada apropriado no teclado do equipamento DSC (todos
os navios; área geográfica; chamada individual);
Introduzir ou selecionar nas teclas do equipamento DSC:
A área específica ou os 9 dígitos de uma estação individual, se apropriado;
A categoria ou o canal no qual vai ser transmitida a mensagem de segurança;
O tipo de comunicação no qual a mensagem de segurança será transmitida
(radiotelefonia).
Os navios que recebam uma chamada de segurança em DSC, anunciando uma mensagem de
segurança dirigida a todos os navios não devem dar o recibo à chamada em DSC, mas devem
sintonizar o receptor radiotelefônico na frequência indicada na chamada em DSC e escutar a
mensagem de segurança.
Em VHF
O canal 70 em DSC VHF é utilizado para o tráfego de socorro em DSC, para fins de segurança
e também para a correspondência pública em DSC.
Em MF
Em MF a frequência de socorro e de chamada de segurança em DSC é 2187,5 kHz, No entanto,
a chamada seletiva digital para correspondência pública em MF utiliza canais nacionais ou
internacionais separados.
Os navios que queiram chamar uma estação costeira em DSC MF para correspondência pública
devem utilizar, de preferência, o canal DSC nacional dessa estação costeira.
O canal DSC internacional para a correspondência pública, como regra geral, deve ser utilizado
entre navios e estações costeiras de diferentes nacionalidades. A frequência de transmissão do navio
é de 2189,5 kHz e a frequência de recepção é de 2177 kHz. A estação costeira transmite em 2177 kHz
e recebe em 2189,5 kHz.
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A frequência 2177 kHz é também utilizada para a chamada seletiva digital entre navios para
radiocomunicações gerais.
Transmissão de uma chamada DSC de correspondência pública para uma estação costeira
ou outro navio
A transmissão de uma chamada de correspondência pública para uma estação costeira ou
outro navio deve ser feita do seguinte modo:
Repetição da chamada
Uma chamada DSC para correspondência pública pode ser repetida no mesmo canal
ou em outro canal DSC, se não for dado o recibo, dentro de 5 minutos;
Novas tentativas de chamada devem ter períodos de espera no mínimo de 15 minutos,
se continuar a não haver acusação de ter sido recebida a chamada.
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Comunicações DSC em HF
Os procedimentos para as comunicações DSC em HF são bastante semelhantes aos que já
foram descritos anteriormente para as comunicações DSC em MF e VHF.
As frequências de socorro e segurança, no DSC em HF são: 4207,5 kHz, 6312 kHz, 8414,5
kHz,12577 kHz e 16804,5 kHz.
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Como regra geral, o canal de socorro em DSC HF na banda de 8 MHz (8414,5 kHz), deve em
muitos casos ser a primeira escolha.
A transmissão do alerta de socorro em DSC em mais de uma faixa de HF, deve normalmente
aumentar a probabilidade de sucesso na recepção do alerta de socorro, pelas estações costeiras.
O alerta de socorro em DSC HF pode ser enviado de duas maneiras diferentes:
Transmissão do alerta de socorro em DSC numa faixa de HF, e esperar alguns minutos
pela acusação do recibo por parte de uma estação costeira. Se não for recebida
qualquer acusação de recepção do alerta de socorro dentro de três minutos, o
processo é repetido pelo envio de um novo alerta de socorro em outra faixa de HF
apropriada;
Transmissão do alerta de socorro em DSC HF num número de faixas de HF com ou sem
pequenas pausas entre chamadas, sem esperar pela acusação do recibo entre
chamadas.
Ter atenção em qual das faixas de HF se obteve a acusação do recibo ao alerta por
parte de uma estação costeira;
Se houve acusação do recibo em mais de uma faixa de HF, iniciar a transmissão do
tráfego de socorro numa dessas faixas, mas se não for obtida qualquer resposta da
estação costeira então deve passar-se a outra faixa alternativa.
As frequências para o alerta e para o tráfego de socorro são as descritas na tabela seguinte:
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Utilizar o modo de correção direta de erros FEC (Forward Error Correction), enquanto
não seja recebida qualquer outra informação em sentido contrário;
Todas as mensagens devem ser precedidas de:
O navio em perigo deve iniciar o tráfego de socorro em rádio telex no canal apropriado e do
seguinte modo:
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Enquanto esperam pela acusação do recibo ao alerta de socorro por parte de uma estação
costeira devem preparar-se para a recepção das comunicações de socorro subsequentes,
sintonizando o equipamento de radiocomunicações (transmissor e receptor) no canal de tráfego de
socorro em DSC que foi recebido, respeitando as seguintes condições:
Se não for recebida nenhuma acusação ao alerta de socorro em DSC por parte de uma estação
costeira no prazo de 3 minutos, e se não forem escutadas comunicações de socorro entre uma
estação costeira e o navio em perigo deve-se:
Considerar a situação atual e decidir em qual das faixas de frequências (MF, HF ou VHF)
em DSC, o(s) alerta(s) de socorro deve(m) ser retransmitido(s), tendo em conta o alerta
navio-navio (MF e VHF) e o alerta navio-terra;
Sintonizar o transmissor no canal de socorro DSC, seguindo os procedimentos
descritos anteriormente;
Seguir as instruções para introduzir ou selecionar o formato de chamada e
informações relevantes, utilizando o teclado do equipamento e de acordo com as
instruções do fabricante;
Retransmitir o alerta de socorro em DSC.
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Comunicações de Urgência em HF
A transmissão de mensagens de urgência em HF é normalmente endereçada a:
O anúncio da mensagem de urgência é feito através de uma chamada DSC com a categoria de
urgente num canal de socorro apropriado.
A transmissão da mensagem de urgência em HF é feita em radiotelefonia ou em radio telex
no canal do tráfego de socorro apropriado e correspondente à mesma faixa na qual foi transmitido o
anúncio em DSC.
Chamada de urgência
Escolher a faixa de HF considerada a mais apropriada, levando em conta:
As características de propagação das ondas de rádio em HF:
Então:
Se a chamada em DSC é endereçada a uma estação específica, esperar pela acusação de recibo
por parte desta estação. Se não for obtida a acusação de recebido dentro de alguns minutos, repetir
a chamada DSC em outra faixa de frequência de HF julgada conveniente.
Utilizar o modo de correção direta de erros (FEC), a não ser que a mensagem seja
endereçada apenas a uma única estação e cujo número de identificação em rádio telex
seja conhecido, então usar o método ARQ;
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Comunicações de Segurança em HF
Os procedimentos para a chamada de segurança em DSC e para a transmissão da mensagem
de segurança são os mesmo que os utilizados para as comunicações de urgência já descritas
anteriormente, tendo atenção que:
Correspondência pública em HF
Os procedimentos para comunicação DSC em HF para correspondência pública são os mesmos
que para MF e já descritos anteriormente. No entanto as características de propagação devem ser
levadas em conta para HF.
Nas comunicações nacionais e internacionais em DSC HF para correspondência pública, são
utilizados canais diferentes aos canais de socorro e de segurança em DSC.
Os navios que chamarem uma estação costeira em DSC HF para correspondência pública
devem preferencialmente utilizar o canal de chamada DSC nacional da estação costeira pretendida.
Estas informações são encontradas na publicação Lista de Estações Costeiras.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Ponto Padrão
É simplesmente uma série de tons alternados em alto e baixo, que causará no equipamento
receptor a parada da varredura e a escuta da chamada DSC que está chegando. O ponto padrão é
também usado para a sincronização do bit da chamada. Quer ou não, ele imprime ou mostra os
detalhes da chamada, dependendo do endereço. Em MF/HF o ponto padrão dura 2 segundos, e
consequentemente os receptores fazem escuta, varrendo todas as seis (6) frequências de socorro
dentro de 2 segundos.
Sinal de Faseamento
O sinal chegando ao receptor DSC é não mais que um fluxo de tons altos e baixos, a uma razão
constante e pré-determinada (100 Baud (bits/seg) em MF/HF DSC e em 1200 Baud (bits/seg) em VHF
DSC).
Os receptores têm de romper este sinal de faseamento que é em grupo de dez (10) bits,
iniciando o ponto correto. Tendo encontrado este ponto, ele continua a separar o fluxo de entrada
de altos e baixos de tons em grupos de 10 bits, exatamente nos locais corretos.
Formato Específico
Pode ser qualquer uma das seguintes alternativas:
Socorro;
Estação individual (costeira ou navio);
Estações em uma área geográfica;
Todos os navios;
Grupo de estações;
Chamada telefônica automática.
Endereço
É simplesmente o indicador do serviço móvel marítimo (MMSI) da estação receptora (ou grupo
de estações). Os receptores DSC detectando os formatos específicos de socorro, todos os navios ou
a posição dentro de uma área geográfica, automaticamente mostrará a mensagem recebida. Assim
para esses formatos, a transmissão não tem endereçados (MMSI).
O MMSI é formado por nove (9) dígitos, da seguinte forma:
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Categoria
Indica ao operador ao receber a mensagem DSC, o grau de importância da mesma. Existem
cinco (5) categorias, são elas:
Socorro;
Urgência;
Segurança;
Comercial;
Rotina.
Identificação Própria
O MMSI da estação transmissora é automaticamente incluído em todas as chamadas DSC,
independente do formato. Isto vem atender o Regulamento de Radiocomunicações que estabelece
que todas transmissões móveis marítimas devem ser acompanhadas pela identificação da estação.
Natureza do Socorro
Selecionada pelo operador rádio de uma lista de 12 itens, incluindo “pirataria” e “pessoa ao
mar”. Note que “pessoa ao mar” tem condição de socorro para os propósitos de DSC; entretanto o
subsequente procedimento radiotelefônico, todavia usa o sinal de urgência PAN PAN. Alguns
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
exemplos de natureza do socorro: Colisão, encalhe, afundando, sem governo e à deriva, fogo,
explosão, alagamento, etc.
Hora em UTC
Significa a hora que a posição foi validada.. Note que esta hora não é a mesma do ajuste
interno do equipamento em data e hora, o qual não necessita ser mostrado em UTC. Se a hora em
UTC está incorreta, os participantes da busca podem iniciar a busca em uma posição errada. Se o
relógio interno está incorreto, a data e a hora mostrados com as chamadas DSC que chegam, serão
incorretos, porque o DSC não inclui o grupo data e hora dentro da sua própria chamada; uma
mensagem que chega é dado a data e hora do equipamento receptor. O caractere de hora será o
dígito “8” quatro vezes, indicando que a hora está incorreta.
Comunicações Subsequentes
Serão selecionadas em radiotelefonia (J3E) ou radio telex (F1B-FEC) pelo navio em socorro,
dentro de suas possibilidades.
Se o operador rádio não entrar com qualquer das informações acima, o equipamento
automaticamente enviará o seguinte:
Os operadores rádios devem estar cientes que a chamada de socorro DSC é enviada cinco
vezes sem interrupção. Isto é feito para aumentar a possibilidade que será recebida na primeira
tentativa e é essencialmente este aspecto, junto com um único formato, que caracteriza um “alerta
de socorro” e não uma “chamada de socorro”.
Como consequência de ser repetido cinco vezes em uma simples emissão, um alerta de
socorro em MF/HF dura 35 segundos, em lugar de aproximadamente 7 segundos para outras
chamadas (12 vezes mais rápido em VHF). Além do mais, a não ser que a transmissão seja
manualmente terminada pelo emissor, estes 35 segundos do alerta de socorro serão
automaticamente e repetidamente retransmitidos com intervalos aleatórios de 3,5 a 4,5 minutos
entre as chamadas, até que um recibo de socorro DSC seja recebido.
Outros Formatos
Contém três “mensagens”, como se segue:
Dois telecomandos
O primeiro telecomando é selecionado de uma lista de 26. Usualmente indica a classe de
emissão a ser usada nas comunicações subsequentes. Também pode indicar que a chamada é um
recibo de socorro ou uma retransmissão de socorro. Eles não são alerta de socorro, como definido
acima, porque eles seguem o formato para “outras chamadas”. Entretanto, eles incluem os detalhes
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
da embarcação em socorro e, como tal, devem somente ser enviados com autorização do
comandante ou seu representante legal.
O segundo telecomando é selecionado de uma diferente lista de 26. Para muitas chamadas
DSC, somente quatro dessas são oferecidas. Os dois primeiros são para uso em zonas de guerra. Um
indica que a embarcação é um navio neutro de acordo com a resolução 18 para navios e aeronaves
do Regulamento de radiocomunicações da UIT.
O outro indica que a embarcação é um navio hospital utilizado em transportes médicos,
coberto pelo regulamento de Radiocomunicações.
O terceiro é usado com o formato de auto fone, onde remotamente o equipamento receptor
passa para discagem automática. O quarto e mais comumente usado é “nenhuma informação”.
Alguns dos demais 22 telecomandos são usados por estações costeiras quando respondendo a uma
chamada DSC comercial de um navio, por exemplo, “incapaz de cumprir”, “ocupado”, “não pode usar
o canal”, etc.
Retransmissões e recibos de socorro pelo DSC de todos os tipos devem somente ser
enviados com autorização do comandante ou seu representante legal;
Os navios não devem dar recibo em DSC de alertas DSC, enviando uma chamada DSC
de retorno. Eles devem dar recibo somente em radiotelefonia, no canal selecionado
pelo navio que emitiu o alerta;
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Navios recebendo um alerta de socorro DSC no canal 70 em VHF ou 2187,5 kHz em MF,
não são permitidos de retransmitir a chamada pelo DSC, sob quaisquer circunstâncias
(eles podem retransmitir por outros meios);
Navios recebendo um alerta de socorro DSC em HF devem aguardar por um período
de cinco (5) minutos de um recibo manual, para apurar se tenha sido dado o recibo por
DSC, radiotelefonia ou radio telex, antes de retransmitir manualmente e somente para
uma estação costeira;
Navios devem somente enviar uma retransmissão de alerta de socorro DSC (alerta de
socorro em nome de outro navio), se as duas condições seguintes, ambas se aplicarem:
a) O navio em socorro não está apto de transmitir seu próprio alerta de socorro;
b) O comandante do navio considerar que posterior auxílio é necessário.
A chamada de retransmissão de socorro deverá ser endereçada para “todos os navios” ou para
uma estação costeira apropriada.
A seguir são apresentadas as ações que uma embarcação deverá tomar ao receber um alerta
de socorro em VHF ou MF (DSC) e HF (DSC), respectivamente.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
(Para uma melhor leitura dos fluxogramas a cima consulte os anexos 9 e 10 desta apostila)
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Lâmpada “login” piscando significa que o equipamento está fazendo novo login e / ou
perdeu o contato com a estação coordenadora da rede (NCS). Por ser um terminal
marítimo, o equipamento fará novo “login” automaticamente;
Caso a lâmpada “Power” apagada:
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Terminal telex:
DSC-VHF
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DSC MF/HF
Os testes devem ser sempre com uma estação costeira. Cumprir a seguinte seqüência:
Sintonizar o transceptor para a frequência/canal DSC apropriado para a chamada de
teste;
Ajustar o controlador DSC do navio, usando o seguinte procedimento geral (veja o
manual do fabricante para orientação específica).
Normalmente não ocorre nenhuma comunicação subsequente, após o recibo de teste DSC,
dado pela estação costeira.
Efetuar a sequência:
Para SART
Para EPIRB
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Há um teste anual com a EPIRB, para verificar a estabilidade da frequência (406 MHz),
executado por pessoal credenciado, através de sociedades classificadoras.
Para o INMARSAT
O equipamento INMARSAT-C não permite que sejam testes de alarme DISTRESS. Este teste
foi feito durante o comissionamento da SES.
No INMARSAT-C não podem ser acionados os botões STOP e ALARM no transceptor (MODEM)
para teste.
No INMARSAT-C há o teste de ligação com o satélite selecionado, através do menu “distress”
no terminal telex e em seguida no sub-menu “link test”
Nos equipamentos INMARSAT há como verificar o STATUS do sistema e onde serão
apresentados parâmetros de ajustes, que devem ser os mesmos da cópia que o navio possui desde o
comissionamento da SES. Caso haja parâmetros diferentes, deve-se consultar o fabricante do
equipamento.
Como recomendação geral devem-se fazer inspeções periódicas nos seguintes pontos:
Transmissores / receptores;
Linhas de transmissão;
Baterias;
Quadros elétricos;
Quadros de fusíveis.
Antenas e seus circuitos. Verificando o tipo de alimentação, suas conexões e limpeza dos
contatos. Deve-se fazer uso das recomendações dos manuais dos equipamentos. Alguns possuem
recursos de teste no próprio equipamento chamado “built-in” que facilitam a pesquisa de avarias.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Estas balizas transmitem os sinais de alerta de socorro que são detectados pelos satélites
COSPAS-SARSAT equipados com adequados receptores / processadores. Os sinais são, então,
retransmitidos para uma estação receptora em terra, chamada terminal do usuário local (LUT), que
processa os sinais para determinar a localização da baliza.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Um alerta é então retransmitido, junto com os dados da localização e outras informações, via
um centro de controle da missão (MCC), ou para um RCC nacional, para outro MCC ou para a
apropriada autoridade SAR para iniciar as operações SAR.
LEOSAR
7 (Sete) satélites móveis de baixa altitude (aproximadamente 700 km da terra) Cada satélite
perfaz uma órbita completa em torno da Terra passando pelos polos em cerca de 105 minutos,
viajando a uma velocidade de 7 km / seg. O satélite visualiza uma porção da superfície da Terra de
aproximadamente 6000 km de extensão em quanto circunda a terra. Quando visto da Terra, o satélite
cruza o céu em cerca de 15 minutos. Cada satélite, circulando a terra em torno dos polos, visualiza
toda a superfície da Terra, à medida que a Terra gira abaixo dele. Em meia rotação do globo (12
horas), qualquer local será coberto pelo satélite.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
GEOSAR
6 (seis) satélites geoestacionários que ficam à 36.000 Km da terra e são posicionados de forma
orbital e são acelerados na velocidade de rotação da terra. Por estarem em orbita acompanham o
movimento de translação do nosso planeta, com isso em relação ao planeta terra eles encontram-se
sempre na mesma posição e cobrindo o mesmo ponto, ou seja, em relação a terra eles estão
estacionados.
O GEOSAR é providos pelos Estados Unidos (GOES), Índia (INSAT), Rússia (ELECTRO-L1) e pelo
satélite meteorológico europeu EUMETSAT (MSG). Eles possuem uma cobertura quase global (de 70º
norte a 70º sul em latitudes), exceto para as regiões polares. O sistema GEOSAR não pode calcular a
posição, mas provê um alerta quase imediato, fornecendo a identidade da baliza. Além disso, o
Sistema GEOSAR tem a capacidade de fornecer informações de localização caso estejam codificadas
na mensagem da baliza.
O sistema GEOSAR é mais suscetível de obstruções que podem bloquear o sinal da baliza em
uma dada direção, porque o satélite não está continuamente se movimentando em relação à baliza,
como no sistema LEOSAR.
Com os satélites em órbita polar LEOSAR, o efeito Doppler (usando o movimento relativo
entre o satélite e a baliza) é usado para localizar as balizas. A frequência portadora transmitida pela
baliza é razoavelmente estável durante o período de mútua visibilidade entre o satélite e a baliza.
Após a entrada dos sistemas de satélites de media altitude (MEOSAR) passou-se a contar com
aproximadamente 70 satélites para garantir a recepção do sinal das balizas de localização via satélite.
Segue o Quantitativo de satélites por sistema:
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Cada satélite tem uma área de cobertura (footprint) equivalente a aproximadamente 40% da
superfície da Terra.
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A baixa altitude resulta em uma necessidade de baixa potência de subida, um pronunciado desvio
Doppler e intervalos curtos entre passagens sucessivas.
O conceito de localização Doppler fornece duas posições para cada baliza: a posição
verdadeira e uma posição espelhada (falsa) relativa ao acompanhamento terrestre do satélite. Esta
posição ambígua é resolvida pelos cálculos que levam em conta a rotação da Terra. Se a frequência
tem estabilidade suficientemente boa como acontece na baliza 406 MHz, a solução verdadeira pode
ser determinada na primeira passada.
O sistema Cospas-Sarsat passou por uma atualização de seu sistema de satélite, adicionando
receptores de busca e salvamento - SAR (repetidores ou transponders) aos satélites em órbita média
MEOSAR, do Sistema Global de Navegação por satélite (GNSS).
O grande número de satélites MEOSAR equipados com receptores SAR, permitem que vários
satélites equipados com repetidores de 406 MHz avistem uma baliza a qualquer momento em
qualquer lugar da Terra, a mensagem de socorro será retransmitida ao mesmo tempo por vários
satélites, para várias antenas terrestres, melhorando a probabilidade de detecção e a precisão na
determinação da localização.
O sistema MEOSAR em funcionamento com a EPIRBs empregam sinais de espalhamento
espectral, dando funções adicionais e melhoram o desempenho do sistema. Uma nova função é a
adição de um link de retorno para confirmar o recebimento do sinal. Campos de mensagens adicionais
estão sendo planejados, os quais fornecerão informações adicionais do sistema. Novos padrões de
desempenho continuam sendo analizados para a EPIRBs.
O satélite Galileu permite que os náufragos sejam informados quando o alerta de socorro for
recebido em terra, através do acionamento de luzes de led vermelha para confirmar a transmissão
do sinal e verde para confirmar que o sinal foi recebido em terra.
O avançado desempenho das EPIRBs satélites 406 MHz é a razão porque esses equipamentos
foram selecionados para o GMDSS. Para atender a esta estabilidade na frequência é que as EPIRBs
têm vistoria anual realizada por órgãos credenciados.
Todos estes dados incluídos na composição do sinal de saída são modulados e encaminhados
para as LUT na velocidade de modulação de 2,4 kbits / segundo. A LUT reencaminha estes dados para
o Centro de Controle da Missão (MCC) associado.
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LEOLUT
A configuração e capacidade de cada LEOLUT podem variar de acordo com as necessidades
específicas dos países participantes. Independentes disto, todos os LEOSAR interagem
operativamente com todas as LEOLUT, atendendo as especificações do COSPAS – SARSAT.
A capacidade da LEOLUT é determinada pelos canais de satélite LEOSAR que foram
designados para processar. Estes canais podem ser dos seguintes tipos:
Processador de busca e salvamento (SARP) em 406 MHz. Este canal envia para as
LEOLUT as informações da EPIRB 406 MHz atualizadas, todas as vezes que o satélite
LEOSAR avistá-las em sua órbita, enquanto a EPIRB estiver emitindo. Atende, assim,
ao modo de cobertura global;
Repetidor de busca e salvamento (SARR) em 406 MHz. Este canal recebe os sinais da
EPIRB 406 MHz no satélite e retransmite imediatamente para a LEOLUT, não retendo
na memória, estes dados. Este é o modo de cobertura em tempo real (a EPIRB e a
LEOLUT sendo vistos simultaneamente pelo satélite LEOSAR).
GEOLUT
É uma estação receptora em terra do sistema COSPAS-SARSAT que opera com os satélites
GEOSAR. Ela recebe e processa os sinais da EPIRB 406 MHz que tenham sido retransmitidos pelo
satélite geoestacionário.
A GEOLUT consiste dos seguintes componentes:
Devido à grande área de cobertura continua proporcionada por cada satélite geoestacionário,
as GEOLUT são capazes de produzir um alerta quase instantâneo sobre áreas extremamente grandes.
Entretanto, pelo fato de que os satélites permanecem estacionários em relação às balizas, as
GEOLUTs não são capazes de determinar a localização da baliza usando a técnica de processamento
Doppler. Em vista disto, as EPIRBs 406 MHz com protocolos de localização (GPS) permitem colocar
em código os dados da posição na mensagem transmitida, desta forma proporcionando um alerta
quase em tempo real, via sistema GEOSAR. uma em Brasília e outra em Recife, também operadas pela
Aeronáutica.
O Brasil possui duas GEOLUTs:
Algumas LEOLUTs combinam pontos de dados de 406 MHz com dados fornecidos pelo
Sistema GEOSAR para produzir alertas de uma combinação de fontes. o processamento LEO/ GEO
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combinado pode às vezes produzir uma posição do EPIRB em um tempo mais curto, se usar apenas a
posição de dados LEO.
MEOLUT
O sistema Cospas-Sarsat está em processo de atualização com a adição de repetidores SAR
aos satélites em órbita média do Sistema Global de Navegação (GNSS) GPS, Galileo e GLONASS que
constituirão o segmento espacial MEOSAR.
O Brasil possui 12 MEOLUTs:
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Categoria II
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Classe I: projetadas para operação em climas frios extremos e a operar por um período
mínimo de 48 horas a -40º C;
Classe II: projetadas para operação em climas mais temperados e a operar por um
período mínimo de 48 horas à -20º C.
As EPIRBs 406 MHz só devem ser ativadas quando um navio, aeronave ou pessoa estiver em
grave e iminente perigo. Não obstante, para assegurar que os equipamentos estejam em perfeito
estado de funcionamento, eventualmente, torna-se necessária a ativação para a realização de testes.
Neste particular, ressalta-se que existe o auto teste da Baliza e teste anual da baliza que deve ser
feito apenas por um Rádio Operador Mantenedor, sem causar prejuízos para o Sistema de Busca e
Salvamento, da seguinte forma:
ELT, EPIRB e PLB são projetados com a capacidade de auto teste, para avaliação das
principais características de desempenho das balizas .Podem ser testados a qualquer
hora usando a chave de auto teste, sem a necessidade de notificar o MCC da realização
do mesmo . O auto teste não gerará um alerta de emergência no sistema Cospas-
Sarsat.;
Vistoria anual para verificação da estabilidade da frequência (406 MHz) e para testar e
inspecionar o funcionamento da EPIRB. Este teste é feito por pessoal credenciado pela
Administração Nacional. Não é permitido transmitir sinais de “alerta de socorro”
completos, com o propósito de teste em qualquer frequência de socorro, exceto se
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Dadas as razões acima, há uma necessidade de assegurar que o teste de baliza no modo
operacional seja feito de forma controlada e estritamente necessária. Antes da realização do teste,
comunicar ao BRMCC.
Certifique-se sobre as instruções do fabricante para a realização dos testes, bem como a
correta interpretação dos resultados e o consumo da bateria.
Registro da EPIRB
O registro da baliza é importante, , estará sempre disponível para as autoridades SAR. Cada
baliza pode ser unicamente identificada e assim registrada. O registro da mesma é baseado nos seus
15 caracteres hexadecimais e pode incluir o MMSI do navio, indicativo de chamada ou número de
série.
É importante registrar a EPIRB, pois essa informação é crucial para o sucesso de uma missão
de busca e salvamento, devendo está sempre disponível para as autoridades SAR durante todo o
tempo, em um banco de dados.
O registro da EPIRB caracteriza-se em um número identificador com 15 caracteres
alfanuméricos, podendo incluir o identificador do serviço móvel marítimo (MMSI) do navio, o seu
Indicativo de chamada (prefixo) ou número de série.
Para fazer o registro da EPIRB são necessárias as seguintes informações, a serem preenchidas
em modelo próprio:
Em janeiro de 2006, um banco de dados IBRD de registro internacional foi disponibilizado pelo
COSPAS-SARSAT. O IBRD está disponível para os proprietários de EPIRB inserirem registrarem suas
balizas, a menos que um método alternativo de registro seja exigido por sua administração nacional.
As informações de registro contidas no BIRD, devem ser inseridas diretamente pelos proprietários
da baliza ou baixadas dos bancos de dados de registro nacionais mantidos pela administração. O BIRD
está disponível gratuitamente para os proprietários e para que as administrações nacionais façam
“upload” ou recuperem dados de registro. As administrações que mantêm seus próprios registros
nacionais são encorajadas a fazer “upload” de seus dados de registro para o BIRD, disponível em
www.406registration.com .
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No Brasil, as balizas são registradas junto a um novo sistema de cadastro, o INFOSAR. Com a
novidade, os usuários têm autonomia para gerenciar as informações no banco de dados nacional de
balizas. O INFOSAR disponibiliza o cadastro, a edição, a exclusão e a visualização dos registros e o
histórico de acionamento. Antes da mudança, era necessário enviar uma solicitação via e-mail ou fax
ao BRMCC para realizar o registro. A administração das informações era feita por um operador da
unidade militar, que inseria os dados manualmente em um banco de dados interno.
É importante notar que, quando a baliza se encontra registrada, rapidamente é identificada a
natureza do sinal transmitido, e por meio de uma simples ligação telefônica, agilizamos o envio dos
recursos de salvamento, quando se trata de acionamento real. O alerta chega à unidade da FAB em
média de três a dez minutos após o acionamento da baliza, além disso, é fornecida a localização do
sinal emitido.
Como registrar:O BRMCC solicita que o usuário de novos equipamentos e os que já haviam
registrado sua baliza junto à unidade, recadastre o equipamento no endereço eletrônico
http://infosar.decea.gov.br/. É necessário criar uma conta, a partir daí serão gerados login e senha, e,
assim, o usuário terá acesso sistema. “O nosso sistema traz a necessidade de que todos os
proprietários recadastrem suas balizas, visto que ali constam informações que não existiam no banco
de dados anterior.
O sistema também disponibiliza uma série de ferramentas administrativas e operacionais,
como relatórios, integração com o banco de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), do
Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) e integração com o sistema de busca e
salvamento COSPAS-SARSAT.
O BRMCC promove campanhas de conscientização para o registro. “Quando o usuário faz isso,
ele está nos ajudando a ajudá-lo. Esse é um serviço para sociedade e totalmente gratuito”, esclarece.
O registro pode ser feito no endereço eletrônico http://infosar.decea.gov.br/
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Capacidade – 90
A capacidade é definida como o número de EPIRBs no mesmo campo de visão do satélite, as
quais o sistema de satélites pode processar em sua memória simultaneamente, sem se confundir.
Tempo de notificação
Varia de uma (1) a duas (2) horas. Período desde a ativação da baliza até a recepção de uma
mensagem válida por um RCC.
É composto pelo tempo de espera da passagem do primeiro satélite, do tempo de
processamento da passagem do primeiro satélite e deste para o LUT e deste para o MCC, e do tempo
de transmissão do MCC para o RCC.
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Este período varia de uma (1) hora nas altas latitudes até cerca de duas (2) horas no equador
terrestre. O tempo médio é de 44 minutos na passagem do primeiro satélite e de 43 minutos para
processamento e transmissão.
Um (1) SART por bote salva vidas. Navios de carga em viagens internacionais entre 300
e 500 de Arqueação Bruta;
Navios de Carga entre 300 e 500 AB: 1 equipamento.
Navios de Carga de 500 AB ou mais e navios de passageiros: 2 equipamentos.
Ele opera na faixa de 9 GHz (também conhecida como faixa X ou faixa radar de 3 cm), quando
ligado permanece em espera“Stand By” e somente transmite, assumindo a posição de ligado
(transmitindo), quando é interrogado por um radar de 9 GHz.
O SART responderá ao pulso radar de um navio com antena de 15 metros acima do nível do
mar, quando o mesmo tocar a antena do SART, dando uma distância de detecção de cerca de 5 milhas
náuticas da. Neste instante, também soa no SART um alarme acústico, dando a informação aos
náufragos que há um radar de 9 GHz emitindo nas proximidades e que o equipamento foi detectado.
Pode-se ter uma detecção com maior alcance ao se utilizar uma aeronave que esteja à cerca
de 3000 pés de altitude; nesta situação a resposta do SART será a cerca de 40 milhas náuticas. A
transmissão do SART produz na tela do radar do navio ou da aeronave, doze (12) pontos padrões
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estendidos para fora da posição do SART, em que o primeiro ponto é a localização do SART,
mostrando uma linha de marcação, que será o rumo que o navio assumirá para se aproximar do SART.
O navio ao se aproximar, estes pontos vão se transformando em arcos concêntricos e quando
estiver a cerca de uma (1) milha do SART, serão vistos na tela do radar, círculos concêntricos. A figura
abaixo apresenta a sequência de pontos que aparece na tela do radar.
Para assegurar que o SART ao responder ao pulso radar, será recebido em um alcance
conveniente, é essencial que o SART seja montado tão alto quanto possível. A fim de aumentar ao
máximo a probabilidade de detecção, o SART deve ser montado a uma altura de, pelo menos, 1 metro
acima do nível do mar.
Para ter uma melhor apresentação da resposta do SART na tela do radar, é recomendado que
ao ser ligado, os controles “ANTI-CLUTTER SEA” e “ANTI-CLUTTER RAIN” do radar, sejam ajustados
no máximo e a escala do radar ajustada para 6 ou 12 milhas náuticas.
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Nas cartas eletrônicas a apresentação AIS - SART é mostrada com uma cruz dentro de um
pequeno círculo.
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Quando houver dificuldade de idioma, deve-se utilizar a palavra “INTERCO”, que significa:
segue(m) grupo(s) do Código Internacional de Sinais.
Todos os navios em concordância com a Convenção SOLAS devem ter a bordo o Código
Internacional de Sinais. Os outros navios dependem do critério da Administração Nacional de ser
necessário usá-lo. (regra 21 do capítulo V da SOLAS 74 / revisão 88).
Considerando que os sinais pelo CIS comprometem o requisito rapidez das comunicações, na
montagem dos sinais por bandeiras e na codificação e decodificação dos mesmos, e com o advento
das comunicações por satélite e a flexibilidade que trouxe o novo sistema GMDSS, a sua utilização
tem sido relegada, apesar de continuar em vigor.
As Frases Padrões para Comunicação Marítima (SMCP) foram compiladas para:
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Não é intenção do SMCP suprimir o Código Internacional de Sinais, nem superar a prática
normal de radiotelefonia, como vem expresso no Regulamento de Radiocomunicações. Desta
maneira, é intenção deste código ser uma linguagem aceitável, utilizando a língua inglesa, para a
compreensão entre todos os marítimos, nas mais variadas situações.
Um meio útil de fazer a linguagem mais simples é indicar no início, da mensagem, que tipo de
mensagem vai usar. Por exemplo, se uma pergunta vai ser feita, o operador diz somente a palavra
“QUESTION”, antes da pergunta a que se refere. Se um conselho vai ser dado, o operador diz a palavra
“Advice”, antes da sua mensagem. Existem sete (7) destas palavras chaves. Para cada palavra chave
de uma mensagem, existe uma palavra chave para resposta.
Exemplos:
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Licença de estação;
Certificado de operador;
Diário da estação;
Lista de Estações Costeiras;
Manual para o Serviço Móvel Marítimo e Móvel Marítimo por Satélite.
Código Internacional de Sinais (CIS).
Os navios que tenham uma instalação GMDSS deverão ser providos dos seguintes
documentos/publicações:
Licença da Estação;
Certificado de operador;
Diário da estação;
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Estes documentos e publicações deverão estar na sala de rádio para pronta consulta do
operador rádio.
O nome do navio;
Indicativo de chamada do navio;
Porto de Registro;
Tonelagem;
Número da IMO;
Áreas em que o navio opera;
A data de validade do Certificado de Segurança de Rádio;
Métodos utilizados para a manutenção da estação;
Nome e endereço do armador.
Nome;
Data de embarque;
Número do Certificado;
Classe de Certificado;
Nome da pessoa nomeada para os testes apropriados e controle dos equipamentos.
O Comandante deve assinar o diário todos os dias. Os detalhes dos testes realizados
diariamente, semanalmente e mensalmente nos equipamentos também deverão ser lançados no
diário.
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Posição do navio;
Operações de conservação de todas as baterias de bordo para comunicações, incluindo
as cargas necessárias para mantê-las carregadas.
As que possam confundir-se com os sinais de socorro ou com outros de igual natureza;
As reservadas para as abreviaturas que se empregam nos serviços de
radiocomunicações (ex. Código Q/ CIS).
A série de indicativos de chamada alocados para o Brasil é PPA a PYZ (ver Apêndice 42 do
Manual do Serviço Móvel Marítimo e Serviço Móvel Marítimo por Satélite).
Estações Costeiras
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Nome geográfico do lugar, tal como consta na Lista das Estações Costeiras, seguido
da palavra rádio.
Exemplos:
Estações de Navios
Exemplo:
2: Europa;
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
3: América do Norte;
4: Ásia (exceto o sudoeste asiático);
5: Oceania e o sudoeste Asiático;
6: África;
7: América do Sul.
Os MID dos diversos países são encontrados no Apêndice 43 do SMM e SMM por Satélite.
Exemplos de MID:
710000160 – Navio de nome “CBO VITÓRIA” de bandeira brasileira, onde, 710 – MID
do Brasil e 000160 – identificam a estação de navio “CBO VITÓRIA”.
Autoridade do Comandante
O serviço de uma estação móvel depende da autoridade máxima do Comandante, ou da
pessoa responsável pelo navio.
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
A pessoa investida desta autoridade deverá exigir, não só que cada operador rádio observe as
prescrições do Manual do Serviço Móvel Marítimo e Serviço Móvel Marítimo por satélite, como
também que a estação móvel seja sempre utilizada como estipulado neste Manual.
O comandante ou a pessoa responsável, assim como as pessoas que possam ter conhecimento
do texto ou simplesmente da existência de mensagens, ou qualquer outra informação obtida por
intermédio do serviço de radiocomunicações, ficam obrigadas a guardar e assegurar o sigilo das
correspondências.
Sigilo
As administrações são obrigadas a tomar as medidas para proibir e reprimir:
Interferências
São proibidas a todas as estações:
A transmissão desnecessária;
A transmissão de sinais e de correspondência supérflua; e
A transmissão de sinais sem sua identificação.
Todas as estações devem limitar a potência irradiada ao mínimo necessário para assegurar um
serviço satisfatório.
As potências estabelecidas para os equipamentos, em função da faixa utilizada, são:
TC VHF de bordo: 1 W ou 25 W;
TC portátil de VHF: 0,25 kW a 2 W;
4 MHz e 6 MHz: 5 kW;
8 MHz: 10 kW;
De 12 MHz a 26 MHz: 15 kW.
Testes Diários:
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Testes Semanais:
Testes Mensais
Testes Mensais
a) A EPIRB, este teste deve ser feito por uma equipe especializada devendo irradiar para
um satélite do sistema.
Testes Diários:
a) Testar a carga das baterias e o fornecimento correto para o equipamento que esteja
ligado;
b) Quando a energia de reserva não for de baterias, testar o gerador.
Testes Semanais:
Teste Mensal:
Teste Anual:
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Teste de Transmissão
Os testes de transmissão deverão ser evitados no mínimo nas frequências de socorro e
segurança e, quando não for praticável, serem executados com uma antena artificial ou com redução
da potência.
Quando for necessário fazer testes de sinais, para ajustes do transmissor, antes de se fazer
uma chamada, a duração de emissão desses sinais não deve ser superior a dez segundos.
Avisar a estação costeira mais próxima a sua chegada ao porto e, se achar conveniente,
as outras estações costeiras com que geralmente se comunique;
Não dar por terminado o seu serviço antes de ter despachado o tráfego pendente, a
não ser que a disposição em vigor no país em que faça escala, o impeça.
Ao sair do porto, a estação de navio comunicará às estações costeiras interessadas, a
reabertura do seu serviço, tanto quanto as disposições em vigor do país o permitam.
Escutas
Todos os navios com estações GMDSS, enquanto estiverem no mar, deverão manter uma
escuta contínua.
No canal 70 (socorro, segurança e chamada de rotina) em VHF DSC:
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CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Nas frequências de socorro e segurança de 8414,5 kHz e também pelo menos em uma
outra frequência de HF DSC, apropriada à hora do dia e à posição geográfica do navio.
Esta escuta é mantida por varredura automática no receptor (scanning);
Nos alertas de socorro via satélite CES / SES, se o navio possuir uma estação
INMARSAT;
Os navios deverão também manter escuta, para receberem as informações de
segurança marítima (MSI), na(s) frequência(s) apropriada(s), nas quais as informações
são radio difundidas para a área, onde o navio navegue;
Todos os navios deverão manter uma escuta contínua no canal 16 em VHF, quando no
mar.
Procedimentos Administrativos:
Para os casos acima, deve-se preencher o Formulário de Serviço Móvel Marítimo, que depois
de preenchido, deve ser assinado e entregue (ou enviado pelo correio) a uma das representações
estaduais da ANATEL, juntamente com as cópias dos documentos e as taxas pagas, relativas a cada
caso.
P á g i n a | 205
CROG - Curso de Radioperador em GMDSS
Conhecimentos técnicos;
Legislação;
Operação radiam telefônica.
O site da ANATEL – www.anatel.gov.br – possui apostilas com o conteúdo para ser estudado.
O passo a passo para a obtenção da carteira de Radioperador Telefonista Geral é dado no anexo 9.
Em radiotelefonia, na banda 1605 – 4000 kHz, (MF) teremos a classe de emissão J3E;
Na banda 156 – 174 MHz, (VHF) teremos a classe de emissão G3E;
Em rádio telex a classe de emissão é F1B;
Na chamada seletiva digital a classe de emissão é J2B;
Nas comunicações por satélite, temos em radiotelefonia a modulação FM / SCPC (único
canal por portadora), e em telex a modulação TDMA no sentido navio / costeira e TDM
no sentido costeira / navio.
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Quando os navios ouvirem o seu nome, responderão às estações costeiras, para receberem o
seu respectivo tráfego.
Os navios deverão normalmente escutar as estações da sua nacionalidade, estações na
vizinhança do destino do navio, ou outras que possam ter tráfego para o navio.
Os navios podem obter o tráfego, utilizando as bandas de MF, HF e VHF, por comunicações
terrestres, ou por via satélite, através de radio telegrama, ligações telefônicas ou mensagens telex.
Exemplo:
COSTEIRA: TR YOKOHAMA
NAVIO: TR YOKOHAMA / A8MY4/ LATITUDE 2345S LONGITUDE O4527W TIME
1645Z/COURSE 020 /SPEED 10 KNOTS /HALIFAX.
Chamadas Radiotelefônicas
As expressões básicas utilizadas nos procedimentos em comunicações radiotelefônicas
devem ser entendidas e utilizadas da seguinte maneira:
Affirmative (afirmativo), significa que o que uma pessoa transmitiu está correto.
Break (separa), é utilizada para separar trechos de uma mensagem, ou uma mensagem
de outra.
Figures (numeral), é falada imediatamente antes de serem dados números em uma
mensagem.
I spell (soletrando), é utilizada imediatamente antes de soletrar foneticamente uma
palavra, como um nome próprio.
Negative (negativo), significa "não".
Out (é só), indica o fim de uma transmissão, quando não for esperada nem solicitada
qualquer resposta.
Over (câmbio), indica o fim de uma transmissão, quando se espera uma resposta
imediata.
Roger (ciente), significa "Recebi sua transmissão satisfatoriamente".
Silence (silêncio), é falada três vezes e significa "cessar todas as transmissões
imediatamente".
Silence fini (fim do silêncio), significa "o silêncio está suspenso" e é utilizada para
significar o fim de uma emergência e o reinício do tráfego normal.
This is (aqui), é dita antes do nome ou do indicativo de chamada da estação, que é dito
imediatamente após.
Wait (aguarde), significa "Devo fazer uma pausa de alguns segundos; fique atento para
uma nova transmissão".
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Apesar de estas orientações serem voltadas para a faixa de VHF, devido ao seu maior uso,
estas também se aplicam para as faixas de MF e HF em radiotelefonia. São elas:
Chamar no canal 16 para propósitos que não sejam comunicações de socorro, urgência
e breve relato de segurança, quando outro canal apropriado esteja disponível. Por
exemplo:
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Comunicações de Socorro
Chamadas e mensagens de socorro têm absoluta prioridade sobre todas as outras
comunicações. Quando ouvidas, todas as transmissões devem cessar e ser mantido um
guarnecimento de escuta neste canal.
Qualquer chamada e mensagem de socorro devem ser registradas no livro de registro do
navio (Rádio Log Book) e passadas para o comandante ou seu representante legal.
Ao receber uma mensagem de socorro em radiotelefonia, se estiver próximo, certifique o
recibo imediatamente (desde que o comandante autorize). Se não estiver próximo, deixe passar um
curto intervalo de tempo antes de dar o recibo da mensagem, a fim de permitir que navios mais
próximos do navio em socorro, o façam.
Chamada
Sempre que possível, uma frequência de trabalho deve ser usada. Se uma frequência de
trabalho não está disponível, o canal 16 pode ser usado, desde que não esteja ocupado com uma
chamada/mensagem de socorro.
Em caso de dificuldade para estabelecer contato com outro navio ou estação costeira, espere
um adequado tempo antes de repetir a chamada. Não ocupe o canal desnecessariamente e tente
outro canal.
Troca de canais
Se as comunicações no canal não são satisfatórias, indique a troca de canal e aguarde a
confirmação da estação interlocutora.
Soletrar
Se soletrar torna-se necessário (por exemplo: nomes descritivos e palavras de difícil
compreensão, sinais de chamada) use o código fonético (letras e números) existente no CIS e no
Manual do Serviço Móvel Marítimo e Serviço Móvel Marítimo por satélite.
Endereço
As expressões “eu” e “ você” devem ser usadas prudentemente. Indica a quem se refere.
Exemplo:
MV Zenith
This is
Santos radio
Do you have a pilot?
-----------------------
Santos radio
This is
MV Zenith
Yes, I do have a pilot.
Guarnecimento de escuta
Navios equipados somente com equipamento VHF, devem manter escuta no canal 16,
quando no mar.
Outros navios, onde praticável, devem fazer escuta no canal 16, quando dentro da área
de serviço de uma estação costeira, capaz de operar naquele canal.
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Em certos casos as Administrações Nacionais podem solicitar aos navios, que façam
escuta em outros canais.
Depois de estabelecido o contato, o nome da estação que chama e a que é chamada será
emitida somente uma vez.
Quando uma estação chamada não responder à chamada emitida três vezes com intervalos
de dois minutos, a chamada deverá cessar e poderá ser renovada depois de um intervalo de três
minutos.
Em VHF, onde é possível estabelecer ligações seguras com as estações costeiras, a estação de
navio pode repetir a chamada desde que se assegure que a estação chamada não está em
comunicação com outra estação.
Após a finalização da ligação telefônica, o fim de trabalho entre duas estações, deverá ser
indicado pela expressão É só/ Out.
Estes serviços só são válidos na direção navio / costeira. As chamadas pessoais e a pagar no
destino têm uma taxa suplementar:
Chamadas pessoais são as realizadas entre o número do solicitante, que poderá indicar
o seu nome e uma pessoa específica. A pessoa solicitada deverá ser adequadamente
descrita (pelo nome, cargo, etc.). Deverá ser levado em conta que as chamadas feitas
na direção costeira / navio, são consideradas chamadas pessoais e que não ocorre
nenhuma taxa suplementar;
Chamadas a pagar no destino são aquelas em que o solicitante especifica, ao pedir a
comunicação, o seu desejo de que seja paga pelo assinante solicitado;
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A frequência 2177 kHz é utilizada para as chamadas navio / navio e para os navios
responderem às estações costeiras, se não utilizarem as frequências nacionais;
As estações costeiras podem também utilizar essa frequência para chamar os navios
de outra nacionalidade;
A frequência 2189.5 kHz é designada para os navios chamarem as estações costeiras,
se não utilizarem as frequências nacionais;
As frequências de escuta e o respectivo horário das estações costeiras nas faixas de
MF, HF e VHF, vêm indicadas nas Listas das Estações Costeiras.
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Uma chamada deve conter a informação da estação ou estações para a qual a respectiva
chamada é dirigida e a identificação da estação que chama. A chamada deverá também conter a
informação da indicação do tipo de comunicação, como a frequência ou o canal de trabalho
(radiotelefonia ou radio telex). Esta informação deverá ser sempre incluída nas chamadas das
estações costeiras, que têm prioridade na seleção das frequências de trabalho.
Quando se chama uma estação de navio, as estações costeiras podem transmitir a sua
chamada numa sequência de 2 vezes com um intervalo de 45 segundos entre elas. Se a chamada for
realizada nas frequências nacionais consignadas, a estação costeira poderá transmitir uma chamada,
cinco vezes, numa mesma frequência.
Se a estação chamada não der o reconhecimento, a chamada será feita novamente após um
período de 5 minutos de intervalo. Normalmente o intervalo poderá ser de 15 minutos.
Um navio quando inicia uma chamada a uma estação costeira, deverá utilizar, de preferência,
a frequência nacional de chamada consignada à estação costeira ou a frequência de 2189,5 kHz ou
numa das frequências do quadro acima.
A chamada só será feita uma vez.
Numa chamada seletiva teremos os seguintes passos a introduzir no equipamento:
Formato (endereço):
Prioridade (categoria):
a) Rotina (routine);
b) Exploração do navio (comunicações relativas à navegação, movimento e
necessidades dos navios) (ship business).
Telecomando (messages):
a) Selecionado automaticamente.
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Exemplo: 00552122531177#
Para uma chamada navio / navio, teremos após o primeiro passo anterior, o seguinte
procedimento:
Exemplo: 00873123456789#
Chamadas Radiotelex
No capítulo 5 são apresentados os procedimentos telex tanto nas comunicações terrestres
quanto nas comunicações por satélite INMARSAT.
A seguir são apresentados, com alguns detalhes a mais, os procedimentos básicos para
operação do rádio telex em comunicação terrestre.
A comunicação terrestre em telex utiliza frequências MF e HF do Serviço Móvel Marítimo
(SMM).
Modos de operação
Técnicas de chamadas
Chamadas telex para estações costeiras podem ser feitas manualmente, entrando com o
número SELCALL da estação (4 dígitos) e então entrando
manualmente com as frequência de transmissão e recepção. Em alguns equipamentos é
possível entrar com o número do canal da UIT, para operação em HF.
Quando a comunicação tenha sido estabelecida, vários códigos de comando podem ser
usados, dependendo do propósito da chamada ou o serviço requerido. Um exemplo é mostrado
adiante, de uma chamada telex direta (DIRTLX) para um assinante em terra.
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Chamadas totalmente automáticas podem também ser feitas em que o operador rádio
seleciona primeiro a estação costeira, de uma lista pré-programada; em seguida escolhe a mensagem
já salva em arquivo, para transmissão e então a hora de transmissão. O equipamento então escolhe
o canal livre mais apropriado e envia a mensagem.
Com modernos terminais telex é usual programar as estações com as quais o navio mais se
comunica, de modo que a estação requerida pode ser simplesmente selecionada de uma lista.
Similarmente, as frequências das estações são também armazenadas e o equipamento pode
recomendar uma frequência apropriada, da hora do dia e do percurso do sinal. Os manuais dos
fabricantes deverão ser consultados para maiores detalhes.
Se possível, a mensagem deve ser preparada com antecedência, sendo digitada no terminal
telex no modo “local” e salva na memória. Isto permite editar antes da transmissão. Os modernos
tipos de terminais telex com VDU (unidade mostradora de vídeo) e memória eletrônica podem prover
excelentes facilidades de edição.
O formato da mensagem telex, deve geralmente incluir as seguintes informações:
Parte da técnica de boa comunicação é escolher o melhor momento para fazer as chamadas
telex, sempre que possível, considerando os seguintes fatores:
45656GBLWX, onde:
- 45656 – número telex do navio (SELCALL)
- GBLW – sinal de chamada do navio
- X – unidade móvel
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estação costeira. Se mantido virá o convite que é representado pelo código GA+? (Go Ahead) para ir
adiante com a comunicação.
Assim que a comunicação tenha sido estabelecida, os serviços fornecidos pela estação
costeira podem ser acessados, enviando o código de comando do serviço solicitado. Estes códigos de
comando são encontrados no Manual do Serviço Móvel Marítimo e SMM por satélite.
Por exemplo, uma conexão telex direta para um assinante em terra será usado o código de
comando, DIRTLX mais o código do país, mais o número telex nacional do assinante.
Exemplo:
DIRTLX3327054+ onde:
DIRTLX – código de comando para ligação direta
33 – código telex da Argentina
27054 – número telex do RCC Buenos Aires
+ - caractere que termina o número telex e inicia a chamada.
Após troca de respostas, e ao receber o código de comando MSG+ (mensagem) o navio envia
seu tráfego. Usualmente, as mensagens previamente preparadas serão selecionadas para
transmissão, seguindo as instruções na tela do terminal telex.
Para desconectar o circuito telex com o assinante em terra, o operador rádio deve digitar o
código KKKK+ .
A estação costeira então responderá com o grupo data hora e a duração da chamada, seguido
do convite para continuar, isto é, GA+?
Para encerrar a ligação com a estação costeira, o operador rádio deve digitar o código BRK+
e retornar o terminal telex para a condição de “STAND BY”.
Alguns exemplos de códigos de comando telex:
As chamadas automáticas são taxadas com o mínimo de seis (6) segundos, com incrementos
de seis (6) segundos. E, as chamadas manuais são taxadas com o mínimo de três (3) minutos, com
incrementos de um (1) minuto.
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SEELONCE MAYDAY. Outras estações próximas ao incidente SAR, mas que não
participem da operação SAR;
Também podem impor silêncio, usando o termo: SEELONCE DISTRESS.
Quando um completo silêncio não é mais necessário, a estação controladora pode indicar que
o ‘trabalho restrito“ pode ser reiniciado, enviando o seguinte:
‐ MAYDAY
‐ ALL STATIONS (x3) (ou CQ em caso de dificuldade de idioma (x3))
‐ THIS IS (ou DE com dificuldade de idioma)
‐ IDENTIFICAÇÃO DA ESTAÇÃO TRANSMISSORA (ou sinal de chamada)
‐ HORA que está transmitindo a mensagem (HMG)
‐ NOME e SINAL DA CHAMADA da estação em socorro.
‐ PRUDONCE
“PRUDONCE” significa: O socorro está em vigor, mas o trabalho restrito pode ser recomeçado,
com prudência. Quando o “trabalho normal” puder ser recomeçado, a estação controladora
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transmitirá uma mensagem similar, mas finalizada com “SEELONCE FEENEE” no lugar de
“PRUDONCE”.
SILENCE DISTRESS
O formato da mensagem rádio telex usado para indicar que o “trabalho normal” pode se
recomeçado é:
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3023 kHz;
4125 kHz;
5680 kHz
Canal 6.
As frequências 3023 kHz e 5680 kHz são do Serviço Móvel Aeronáutico. A frequência 4125 kHz
deverá normalmente ser usada como primeira opção entre aeronaves SAR e navios. Se o contato com
a aeronave nesta frequência não for possível, deve se usar a frequência 3023 kHz.
As frequências aeronáuticas 121,5 MHz e 123,1 MHz também podem ser usadas na classe de
emissão A3E, para propósitos de socorro e urgência somente. Devem ser a última opção para as
operações SAR. A publicação IAMSAR vol III, para navios e aeronaves, dá maiores detalhes das
comunicações durante uma operação SAR.
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Se o alarme falso foi verificado ainda durante a transmissão (geralmente entre 3,5 e
4,5 minutos), desligue imediatamente o transmissor DSC;
Ligue os transmissores e sintonize na frequência de radiotelefonia na faixa
correspondente:
Para HF DSC:
Se o alarme falso foi verificado ainda durante a transmissão (ente 3,5 e 4,5 minutos),
desligue imediatamente o transmissor DSC;
Ligue o transmissor de HF e sintonize consecutivamente para todas as frequências de
socorro em radiotelefonia em que o alarme falso foi transmitido, como se segue:
Faça a mesma radiodifusão acima para cada frequência em que foi transmitido o alarme falso.
Para equipamento INMARSAT:
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Para EPIRB:
Faça contato com a mais próxima estação costeira ou CES/LES apropriada ou RCC
apropriado e cancele o alerta de socorro. Na mensagem a ser enviada para
cancelamento devem constar: o nome e prefixo do navio, o número da EPIRB
(protocolo alfanumérico de quinze (15) dígitos) e a posição do navio.
Atenção: Deve ser mantida a EPIRB ligada até receber o recibo do cancelamento do alerta
falso.
Nada impede que qualquer navio possa usar qualquer frequência em qualquer sistema, para
informar as autoridades apropriadas e/ou a navios, que um alarme falso tenha sido transmitido e
deve ser cancelado.
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9. BUSCA E SALVAMENTO.
CENTRO DO
COORDENAÇÃO E
SALVAMENTO
(RCC)
SIST. DE INFORM.
SISTEMA DE
SOBRE O TRÁFEGO RECURSOS SAR
ALERTA
MARÍTIMO
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Busca e Salvamento é atribuída a uma autoridade, sendo tarefa do Chefe, estabelecer uma estrutura
organizacional eficiente na Região de Busca e Salvamento (SRR – Search and Rescue Region),
atribuída ao seu país. Os oceanos foram divididos de acordo com a SRR, cada qual sob a
responsabilidade de um país.
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Um navio que esteja navegando em uma área que tenha ocorrido um incidente SAR poderá
ser notificado, nas seguintes formas:
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A supervisão das atividades de Busca e Salvamento na área marítima e águas interiores, sob
responsabilidade brasileira cabe ao RCC do Brasil, denominado SALVAMAR BRASIL, que integra a
estrutura orgânica do Comando de Operações Navais (ComOpNav/CON).
O SALVAMAR tem a missão de prover o salvamento de pessoas em perigo no mar, no interior
da área marítima de responsabilidade Brasileira. O Comando de Operações Navais (SALVAMAR
BRASIL) exerce a supervisão do Serviço de Busca e Salvamento Marítimo em todo Brasil, além de ser
o responsável pela elaboração e disseminação das normas necessárias ao seu correto funcionamento.
A área de busca e salvamento marítimo sob a responsabilidade brasileira abrange a área do
Oceano Atlântico compreendido entre a costa brasileira e o meridiano de 10º W, denominada Área
Marítima SAR do Brasil e está dividida em seis subáreas existindo em cada uma um subcentro de
coordenação SAR (RSC). São elas:
Para as vias navegáveis interiores do Brasil que constitui a Área SAR Interior, existem três
Subcentros de Coordenação SAR, que são:
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Os pedidos de socorro e urgência nessas áreas poderão ser solicitados através dos recursos
de GMDSS disponíveis a bordo, ou então diretamente ao SALVAMAR BRASIL. Poderá ainda, de acordo
com a sua posição, enviar o alerta para os distritos navais.
A coordenação das atividades SAR é da competência dos Distritos Navais com jurisdição sobre
as áreas marítimas, que executam as funções de Centro de Coordenação de Salvamento Marítimo
(MRCC).
A supervião dos Centros de Coordenação SAR são conhecidas internacionalmente pela sigla
“MRCC” – Maritime Rescue Coordination Centre. O Anexo 12 apresenta uma relação dos MRCC
associados com as Estações Terrenas (CES/LES). Esta relação é encontrada no Manual de
Comunicações Marítimas pelo INMARSAT.
Os principais recursos subordinados aos Comandos dos Distritos Navais (DN) são os navios e
aeronaves, que permanecem de prontidão para o serviço de busca e salvamento.
Recursos da Marinha do Brasil para atendimento de incidente SAR:
Os órgãos e recursos que também participam, de alguma forma da estrutura SAR no Brasil
são:
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AMVER;
JASREP;
AUSREP;
SISTRAM.
AMVER
Em termo mundial, a organização AMVER (Automated Mutual Assistance Vessel Rescue
System), operada pela guarda costeira americana, provê auxílio para os esforços SAR. O AMVER
iniciou em 1958 como um sistema de informações de busca e salvamento baseados em computador
para o Oceano atlântico Norte, mas tem agora em terra uma rede de segurança em todo o mundo
cobrindo todos os oceanos.
Todos os navios são incentivados a enviar detalhes da sua viagem e informações periódicas
da posição para o centro AMVER em Nova Iorque, via estações costeiras relacionadas ou via uma
estação terrena (CES/LES) INMARSAT. Quando um pedido de socorro ocorrer, o computador AMVER
pode informar à autoridade SAR pertinente sobre quais navios estão próximos na área.
Qualquer embarcação mercante de 1.000 toneladas de arqueação bruta ou mais, em qualquer
viagem com duração superior a 24 horas, poderá participar.
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Plano de viagem (SP) que contém informação completa das rotas e deve ser enviada
poucas horas antes de deixar o porto;
Informação de posição (PR) que é enviada dentro de 24 horas da partida e atualizada
pelo menos a cada 48 horas até a chegada ao porto;
informação de desvio (DR) que deve ser enviada sempre que uma mudança
considerável da rota planejada ocorrer, afetando a precisão das informações supridas
previamente;
Informação de chegada (FR) que deve ser enviada após a chegada ao porto.
JASREP
O sistema japonês de acompanhamento de navios (JASREP) provê um serviço paralelo e
voluntário de informação de navios para o AMVER, em torno do Japão. Todos os navios navegando
na área do serviço JASREP são conclamados a participar. Navios com intenção de participar em ambos
os sistemas JASREP e AMVER podem enviar suas informações para um ou outro, desde que as
informações possam ser trocadas entre ambos os sistemas, após solicitação. As mensagens JASREP
têm os mesmos formatos do AMVER.
AUSREP
O sistema australiano de acompanhamento de navios (AUSREP) é obrigatório para navios
convencionais com registro australiano e para navios estrangeiros em viagens entre portos
australianos. Para os navios que participam do AUSREP, mensagens podem ser endereçadas para o
AMVER, após solicitação.
As mensagens AUSREP têm mais possibilidades de informações, mas seu formato também é
similar ao AMVER.
Informações para o AMVER, AUSREP e JASREP são livres de cobrança para estações de navios
participantes, se enviadas através de estações costeiras que tenham um acordo declarado de não
cobrança. Entretanto, as solicitações dos detalhes da estrutura da mensagem, frequência de uso e
formas de cobranças estão sujeitos a cobrança.
SISTRAM
No Brasil, o sistema de acompanhamento de navios, tem a denominação de Sistema de
Informações sobre o Tráfego Marítimo (SISTRAM) operado pelo Centro Integrado de Segurança
Marítima (SISMAR), órgão da Marinha do Brasil.
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Aderir ao SISTRAM
A participação no sistema se inicia quando o navio enviar o seu plano de viagem (mensagem
Tipo 1) para cada singradura e termina quando enviar a sua mensagem final (Tipo 4). Qualquer navio
que se encontre dentro da área de acompanhamento, sem ainda ter aderido ao SISTRAM, poderá
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fazê-lo a qualquer momento, bastando para isso enviar o seu plano de viagem (mensagem Tipo 1), a
partir da posição em que a decisão for tomada.
As inserções para Cadastro de Usuários de Navios Mercantes, Cadastro de Navios Mercantes,
bem como a transmissão das Mensagens Tipo (1, 2, 3 e 4), deverão ser realizadas no próprio Sistema.
Para isso, é necessário que o usuário acesse a página www.sistram.mar.mil.br, e leia as instruções
propostas no link “Como acessar o sistema?”.
As mensagens para o SISTRAM deverão ser endereçadas ao Centro Integrado de Segurança
Marítima (CISMAR), Órgão da Marinha do Brasil, sediado no Rio de Janeiro. Em caso de restrições de
acesso à internet, o envio das Mensagens Tipo(1,2,3 E 4) poderão continuar sendo realizados por
meio de fac-símile, telefone ou por e-mail para a caixa-postal:
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Tipos de mensagens
Tipo 1- Plano de Viagem
É a informação básica para se estimar a posição do navio, podendo ser enviada:
O Plano de Viagem deve ser enviado o mais cedo possível, por e-mail padronizado, de
preferência antes de suspender ou antes da entrada na ÁREA SAR DO BRASIL.
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Propósito do LRIT
Manter o acompanhamento da movimentação de navios mercantes de bandeira brasileira,
sujeitos a regulamentação SOLAS, através de informações padronizadas de posição, fornecidas pelos
provedores de sistemas de acompanhamento.
Tracking
A implantação do LRIT e seus respectivos centros de dados permitirão o oportuno
intercâmbio de informações entre os sistemas de controle do tráfego marítimo dos países signatários
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da Convenção SOLAS para uso em seus sistemas SAR e para a identificação do tráfego marítimo de
interesse.
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Este manual tem como propósito auxiliar os países a atender às suas próprias necessidades
de busca e salvamento (SAR) e a desempenhar as obrigações de acordo com a Convenção sobre
Aviação Civil Internacional, Convenção Internacional de Busca e Salvamento Marítimo e Convenção
SOLAS, bem como propiciar uma cooperação mútua entre países vizinhos.
Este manual é publicado em conjunto pela Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO)
e pela Organização Marítima Internacional (IMO) em três volumes, a saber:
O IAMSAR VOL III apresenta vários tópicos importantes para os navios e aeronaves que
venham a participar de uma operação SAR, bem como para o navio em socorro.
Dentre outros, pode-se destacar:
A coordenação SAR;
A ação inicial de uma embarcação ao prestar socorro;
A formação de uma operação SAR;
O deslocamento para o local do incidente SAR;
As comunicações na cena de ação;
Os padrões de busca a serem realizados, em função de vários fatores;
Os procedimentos para operar com aeronaves;
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As providências internas dos navios da operação SAR bem como do navio sinistrado,
em função do tipo de incidente SAR;
Os métodos padrões de recolhimento de pessoas no mar.
Emergência a bordo
Os comandantes de embarcações e aeronaves não devem retardar o envio de informações ao
sistema SAR, se estiver ocorrendo, ou se puder vir a ocorrer, um problema que possa envolver a
necessidade de socorro.
No Anexo 10 é apresentado um guia de operações do GMDSS para Comandantes de navios
em situações de socorro, onde a participação do Radioperador poderá ser fundamental no
assessoramento ao Comandante.
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qualquer fonte, informando que há pessoas em perigo no mar, é obrigado a se dirigir em alta
velocidade em seu socorro, se possível informando a estas pessoas ou ao serviço de busca e
salvamento da área de que o navio está fazendo isto.
Caso o comandante considere que naquelas circunstâncias não seja lógico nem necessário se
dirigir para prestar sua assistência, deve informar tal fato ao serviço de busca e salvamento da área.
No Anexo 11 é apresentado um guia para comandantes sobre como proceder quando
souberem que outro navio está em perigo.
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10. ANEXOS.
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Notas gerais:
Notas específicas:
O canal 06 também pode ser usado para comunicação entre estações de navios e
estações de aeronaves envolvidas em operação SAR.
Os canais 15 e 17 também podem ser usados em comunicações interiores a bordo,
desde que sua potência não seja superior a 1 W.
Os canais preferenciais para o propósito indicado na nota a) são os de número 09, 72
e 73.
O canal 13 é designado como canal de comunicação de segurança da navegação.
Esses canais podem ser operados como canais em uma frequência, sujeito a acordos
especiais entre as administrações interessadas ou afetadas.
O uso desses canais (75 e 76) deve ser restrito somente ás comunicações relativas à
navegação e todas as precauções devem ser adotadas a fim de evitar interferência no
canal 16, por exemplo, limitando a potência de saída em 1 W.
Esses canais podem ser usados para proverem faixas para testes iniciais e a possível
introdução futura de novas tecnologias, sujeito a acordos especiais entre as
administrações interessadas ou envolvidas.
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Código de
Serviço de Telex Comentários
dois dígitos
Utiliza-se este código para fazer uma chamada de
0 Automático telex automática utilizando os códigos de países de
telex Internacional.
Utiliza-se este código para obter informação do
11 Operador Internacional Operador Internacional do país onde a CES está
situada.
Utiliza-se este código para obter informações sobre os
12 Informação Internacional assinantes localizados em outros países, exceto o país
onde a CES está situada.
Utiliza-se este código para obter assistência para fazer
ligação aos assinantes dentro do país onde a CES está
13 Operador Nacional situada. Nos países que não tenham um Operador
Internacional, utiliza-se este código em vez do código
11.
Utiliza-se este código para obter informações acerca
14 Informação Nacional dos assinantes localizados no país, no qual a CES está
situada.
Chamadas Telefônicas Este código pode ser usado via algumas CESs para
17
Manuais chamadas telefônicas manuais.
Unidade de Utiliza-se este código para obter acesso a uma
21 Retransmissão unidade de retransmissão para chamadas
(Internacional) internacionais.
P á g i n a | 245
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Dominicana
Bélgica 46 201
(República) (CDT)
Belize 371 Equador 308
Benin (República Egito (República
972 91
do) Árabe do)
El Salvador
Bermuda 290 373
(República de)
Butão 890 Eslováquia 66
Bolívia (República
309 Eslovênia 598
do)
Bósnia
600 Espanha 52
Herzegovina
Botswana Estônia (República
962 537
(República do) da)
Brasil (República
38 Etiópia 980
Federativa do)
Brunei Estados Unidos da
809 23
Darussalan América
Bulgárida Estados Unidos da
67 246
(República da) América
Emirados Árabes
Burkina Faso 978 893
Unidos
EUA (Ilhas Virg. de
Burundi 903 Sta Cruz e S. 208
Tomas)
Falckland (Ilhas
Camboja 807 306
Malvinas)
Camarões Faraó (Ilhas)
970 502
(República dos) (Dinamarca)
Canadá 21 Fiji (República do) 701
Canadá (TWX) 26 Finlândia 57
Cabo Verde Guiné Equatorial
993 999
(República de) (República da)
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B: Cadastrando o usuário:
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Importante: Não compartilhe sua identificação e senha com terceiros, pois através delas
poderão ser realizadas diversas transações junto à Anatel.
P á g i n a | 251
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Preencha o CPF (se não vier preenchido) e selecione o tipo de certificado como
“Certificado de Operador Radiotelefonista”;
Clique sobre a data em que você realizou a prova. Verifique o resultado da prova e
caso desejado clique em “SOLICITAR CERTIFICADO”;
Confirme a inclusão do certificado;
Para emissão do boleto vá agora ao menu Certificado .. Certificar;
Preencha o CPF (se não vier preenchido) e selecione o tipo de certificado como
“Certificado de Operador Radiotelefonista”;
Verifique seus dados e clique em CONFIRMAR para gerar o boleto. (Siga as orientações
da tela);
Imprima o boleto:
Verifique antes se sua impressora está ligada e funcionando. (sugestão: imprima uma
página de teste qualquer para verificar);
Pague-o em qualquer agência bancária;
No dia seguinte ao pagamento continue na etapa “E”.
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11. GLOSSÁRIO.
A
AAIC – Código de identificação da autoridade de cobrança.
ACK – Acknowledgement - recibo
ADE – equipamento acima do convés – referente ao INMARSAT.
AGC – Controle automático de ganho, usado para variar a amplificação da rádio frequência no
receptor para sintonizar o sinal em um nível usável.
AIS-SART – Sistema de Identificação Automático- Transmissor de Busca e Salvamento.
AJB – Águas Jurisdicionais Brasileiras.
AM – Modulação da frequência em amplitude.
AMVER – Sistema de acompanhamento automático de navios com a finalidade de assistência
e busca operado pela guarda costeira americana, para qualquer navio de 1000 toneladas
brutas e acima em viagem com período maior que 24 horas, de e para qualquer lugar no globo.
AOR-E – Região Leste do Oceano Atlântico, coberta pelo Satélite INMARSAT.
AOR-W – Região Oeste do Oceano Atlântico, coberta pelo satélite INMARSAT.
ARQ – Solicitação automática para repetição. Processo de correção de erro usado entre duas
estações no modo telex.
ASC II – troca de informação por código padrão americano. Caractere alfanumérico padrão
baseado em códigos de 7 bit no modo telex.
ATU – Unidade de Sintonia Automática da antena; usada para “casar” as características da
antena com os estágios amplificadores do sinal em um transmissor/receptor.
AUSREP – Sistema de acompanhamento de navios, similar ao AMVER, operador pela marinha
australiana.
B
BAUD – Medida da velocidade de transferência das mensagens na forma binária (1 baud = 1
bit/seg).
BDE – equipamento abaixo do convés – referente ao INMARSAT
Bit – a unidade básica das comunicações digitais; pode ser 1 ou 0. O sistema INMARSAT- C, por
exemplo, usa diferentes formatos de bit.
BPS – Bits por segundo – unidade de medida de velocidade ou transferência de dados através
de um sistema. O sistema INMARSAT – C correntemente usa 600 bps para transferir dados
pela ligação por satélite.
Byte – Um byte é comprimido em oito bits. Dependendo das circunstâncias, um byte pode
representar um caractere alfanumérico, ou uma informação numérica coletada por um
terminal, ou dados de sinalização usados pelo sistema INMARSAT-C. Tipicamente, no sistema
INMARSAT-C, quinze bytes são contidos em um pacote.
C
CCIR – Comitê Consultivo Internacional de Radiocomunicação.
CES – Estação Costeira Terrena – estação costeira que participa das comunicações no serviço
móvel marítimo por satélite. Também conhecida como LES (estação terrena terrestre).
CG – Guarda Costeira.
Ch – Canal.
CINDACTA – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo.
CIRM – Comitê Marítimo Internacional de Radiocomunicação.
CLARIFIER – Um controle de sintonia fina que permite uma sintonia exata de um sinal
requerido, especialmente em receptores em banda lateral simples (SSB).
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D
DNIC – Código de identificação da rede de dados.
DNID – código de identificação da rede de informações de dados.
DSC – Chamada seletiva digital.
E
EGC – Chamada em grupo concentrado – Os serviços proporcionados pelo sistema INMARSAT-
C são: EGC SafetyNet, EGC FleetNet e sistema INMARSAT de mensagens;
EGC FleetNet – Este serviço é proporcionado por provedores de informação, que distribuem
informações comerciais para SES pertencentes a um grupo FleetNET, identificados por um
único código de acesso (ENID);
EGC Receive Capability – É a capacidade proporcionada na SES com equipamento
INMARSAT-C classe 2 ou classe 3, para receber radiodifusões EGC;
EGC SafetyNET – Este serviço é proporcionado por provedores de informação SafetyNET
para distribuir informações de segurança marítima (MSI) para as SES equipadas com
capacidade de recepção EGC;
ELT – Transmissor localizador de emergência, usado nas aeronaves e que opera com o sistema
COSPAS-SARSAT;
E-mail – Correio eletrônico – é um sistema global de manuseio de mensagens onde assinantes
de serviços comerciais de E-mail podem trocar mensagens e arquivos de dados eletrônicos
entre computadores.
Serviços de E-mail são proporcionados por algumas CES INMARSAT-C e por algumas
organizações privadas. O acesso aos serviços de E-mail pode ser pelas redes PSTN ou PSDN;
ENID – Código de identificação da rede EGC FleetNET;
EPIRB – Baliza radioindicadora de posição em emergência;
Enlace por satélite – enlace radioelétrico efetuado entre uma estação terrena transmissora
e uma estação terrena receptora, por meio de satélite;
ETA – Hora estimada de chegada.
ETD – Hora estimada de partida.
F
FAX – Abreviatura de fac-símile, um equipamento usado para transmitir uma cópia fac-símile
de um documento original. O sistema INMARSAT-C é limitado na direção bordo-para-terra,
permitindo a SES enviar mensagem de texto somente (sem figuras e gráficos para um terminal
fax em terra);
FEC – Correção de erro anterior. Técnica de correção de erros em radiotelex, quando em
radiodifusão;
FM – Frequência modulada;
Footprint – a área de superfície da Terra (mar e terra) dentro da qual uma antena pode obter
comunicações em linha de visada com um satélite. No sistema INMARSAT esta área
corresponde a uma região oceânica. É também conhecida como área de cobertura;
FOT – Frequência ótima de trabalho;
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G
Gateway – É a interligação entre sistemas de comunicação, tal como o sistema INMARSAT-C
e redes de telecomunicações nacionais / internacionais;
GHz – Gigahertz;
GLONASS – Sistema de navegação global por satélite. Proporciona informações
tridimensionais de posição, velocidade e hora, disponível para uso civil e reconhecido pela
IMO, usando satélites russos;
GMDSS – Global Maritime Distress and Safety System;
GMT – hora média de Greenwich. O mesmo que HMG;
GOC – certificado de Radioperador geral, que certifica a competência para operar
equipamentos dentro do GMDSS;
Gold Franc (GF) – É a moeda nominal usada pelas CESs e Autoridades de Cobrança para
calcular as taxas de comunicação efetuadas por uma SES. Um índice fixado de troca existe
entre o GF e a moeda nominal (SDR). 1 SDR = 3,061 GF;
GPS – Sistema de posicionamento global – proporciona informações tridimensionais de
posição, velocidade e hora, disponível para uso civil e reconhecido pela IMO, usando satélites
americanos.
H
H – Hora (s);
H24 – Serviço contínuo em todo o dia;
HF – Alta frequência;
HJ – Somente serviço diário;
HN – Somente serviço noturno;
Homing Signals – Sinais transmitidos por um navio em socorro ou uma embarcação de
sobrevivência, a fim de fornecer a marcação para os navios e aeronaves que estão na busca. A
EPIRB do COSPAS-SARSAT 406/121, 5 MHz, transmite sinais “homing” em 121,5 MHz na altura
da troposfera;
Hz – Hertz;
I
ICAO – Organização Internacional de Aviação Civil;
IHO – Organização Hidrográfica Internacional;
IMN- número do equipamento INMARSAT, constituído de nove dígitos;
IMO – Organização Marítima Internacional;
INMARSAT – Organização cooperativa que inclui cerca de 60 países, estabelecida pela
convenção da Organização Internacional de Comunicações Móveis por Satélite;
Int – Internacional;
IOR – Região do Oceano Índico, coberta pelo satélite INMARSAT;
IPSS – Sistema Internacional de comunicação por pacotes de dados;
ISDN- Rede Internacional Comutada de Dados;
ISL – Ligações de sinalização entre estações. Estes canais de sinalização são usados entre uma
NCS e as CESs em uma região oceânica para passar informações do sistema;
ITU – União Internacional de Telecomunicações.
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J
JASREP – Sistema de informação de posição de navios. Similar ao AMVER, porém operado por
autoridades japonesas.
K
Kbyte – 1024 bits ou 128 caracteres;
kHz – KiloHertz;
KW – Kilowatts;
L
LCD – Mostrador a cristal líquido;
LES – Estação terrena terrestre – O mesmo que CES;
LF – Baixa frequência;
Localização – É a descoberta de navios, aeronave, unidades ou pessoas em perigo;
Log-in – É a ação executada por uma SES INMARSAT-C para informar a NCS
em uma região oceânica que a SES está disponível para comunicações;
LUT – Terminal do Usuário Local – é uma estação de recepção terrena que recebe dados de
alerta provenientes dos satélites do sistema COSPAS-SARSAT, obtidos de uma EPIRB 406
MHz; calcula a posição da baliza, processa e checa o código de informação da mesma e
encaminha para o MCC associado, os resultados obtidos;
LT – Hora local;
M
MCC – Centro de controle da missão – elemento terreno do sistema COSPAS-SARSAT que
recebe os elementos de um dado de alerta proveniente de uma LUT e distribui para as
autoridades SAR;
MRCC – Centro de coordenação de salvamento marítimo;
MF – Média frequência;
MHz – MegaHertz;
MID – Dígitos de identificação marítima;
MMSI – Código identificador de chamada seletiva no serviço móvel marítimo;
MUF – Máxima frequência usável.
N
NAVAREA/METAREA – Uma das 21 áreas marítimas fixas, definidas pela IMO, em que os
oceanos em todo o mundo foram divididos para a disseminação dos avisos aos navegantes e
meteorológicos;
NAVTEX – Sistema de telegrafia com impressão direta em banda estreita que transmite em
518 kHz, 490 kHz e 4209,5 kHz avisos aos navegantes, avisos meteorológicos e informações
urgentes para os navios;
NBDP – Impressão direta em banda estreita;
NCC – Centro de Controle da Rede, localizado na sede do INMARSAT, em Londres, que se
comunica com as NCSs em cada região oceânica, tornando possível a transferência de
informação através do sistema INMARSAT. Também conhecido como Centro de Controle de
Operações (OCC);
NCS – Estação coordenadora da rede (INMARSAT);
NM – Navio mercante ou também pode significar notícias para os navegantes;
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O
OCC _ Centro de Controle de Operações do sistema INMARSAT;
OSC – Comandante da cena de ação.
P
Par de Frequências – São frequências associadas em pares; cada par consiste de uma
frequência de transmissão e outra de recepção. Empregado no sistema duplex em forma de
canal;
Petrechos – Quaisquer objetos necessários à execução de algo. O mesmo que apetrechos;
PLB – Baliza localizadora de pessoas. Usada na parte terrestre para operar com o sistema
COSPAS-SARSAT;
POR – Região do Oceano Pacífico, coberta pelo satélite INMARSAT;
Posicionamento – Estabelecimento de um local geográfico de uma unidade em perigo
(normalmente expresso em graus e minutos em latitude e longitude);
PREPS – Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélites;
Protocolo – um conjunto de regras padronizadas estabelecidas para completar-se uma troca
de informações;
PSDN – Rede pública de dado comutada;
PSTN – Rede pública de telefone comutada;
PTS – Proceder à seleção (discagem);
PTT – Pressione para falar.
R
RCC – Centro de Coordenação de Salvamento. No Brasil é conhecido como Salvamar Brasil;
RENEC – Rede nacional de estações costeiras, administrada pela Embratel;
RF – Rádio frequência;
Rx – Receptor;
S
SAR – Busca e Salvamento;
SARSAT – Satélite auxiliador no acompanhamento da busca e salvamento;
SART – Transponder radar de busca e salvamento que opera na banda de 9 GHz. Equipamento
usado para auxiliar na localização;
SATNAV – Sistema de navegação por satélite;
SDR – Direito de cobrança especial;
SES – estação terrena de navio. Um terminal INMARSAT conduzido a bordo de navio;
Serviço fixo por Satélite – Serviço de radiocomunicação entre estações terrenas situadas em
pontos fixos determinados, quando se utilizam de um ou mais satélites;
Serviço de Operações Portuárias – Serviço móvel marítimo em um porto ou em suas
imediações, entre estações costeiras e estações de navio, ou entre estações de navios, cujas
mensagens se refiram unicamente nas operações, movimentos e segurança dos navios e em
caso de urgência, na salvaguarda das pessoas;
Serviço de Radiodifusão por Satélite – Serviço de radiocomunicação através da utilização
de um ou mais satélites, cujas emissões se destinam a ser recebidas diretamente pelo público
em geral. Tal serviço abrange emissões sonoras, de televisão ou de outros gêneros;
Serviço de Radiocomunicação – Serviço que implica na emissão ou na recepção de ondas
radioelétricas para fins específicos de telecomunicação;
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Serviço entre Satélites – Serviço de radiocomunicação que estabelece enlace entre satélites
artificiais da Terra;
Serviço Móvel Marítimo – serviço móvel entre estações costeira e estações de navio e entre
estações de navio;
Serviço Móvel Marítimo por Satélite – Serviço de radiocomunicação entre estações terrenas
costeiras (CES) e estações terrenas de navios (SES), quando se utilizam um ou mais satélites;
SIMMAP – Sistema de Monitoramento Marítimo de Apoio às Atividades do Petróleo;
Sistema de Satélite – Sistema espacial que compreende um ou vários satélites artificiais da
Terra;
SIMPLEX – Sistema que usa a mesma frequência para transmissão e recepção;
SISTRAM – Sistema de informações sobre o tráfego marítimo;
SOLAS – Convenção para a salvaguarda da vida no mar;
SRR – Região de busca e salvamento;
STCW – convenção internacional em padrões de certificação de treinamento e manutenção
de escuta para os homens do mar;
Strobe Light – Uma luz que pisca com alta intensidade como na EPIRB e SART;
T
TC – Transceptor; possui unidade de transmissão e recepção no corpo do equipamento.
Exemplo: celular;
TDM – Múltipla Divisão de Tempo. Processo pelo qual múltiplos sinais podem compartilhar o
mesmo canal de comunicações, em que cada um usa uma diferente estrutura de tempo. Usado
para controle do sistema INMARSAT e transferência de mensagem para as SESs;
TDMA – Acesso por Múltipla Divisão de Tempo. Processo pelo qual as SESs comunicam-se com
as CESs ou NCSs;
Telecomunicação – toda transmissão, emissão ou recepção de símbolos, sinais, imagens, sons
ou informações de qualquer natureza por métodos elétricos, métodos radioelétricos, meios
óticos ou outros sistemas eletromagnéticos;
Tentativa de Chamada – Uma ou limitado número de sequências de chamadas dirigidas para
a mesma estação ou chamada geral (em caso de socorro), em uma ou mais frequências e
dentro de um relativo curto período de tempo (alguns minutos). É considerada sem sucesso
se não houver recibo naquele período;
THz – Terahertz. Faixa de frequências de 300 GHz a 3000 GHz;
Transponder – A peça de um equipamento que responde a algum tipo de interrogação, tal
como o SART;
Tx – Transmissor.
U
USCG – Guarda costeira dos Estados Unidos;
UT – Tempo universal;
UTC – Tempo coordenado universal – por propósitos práticos tem o mesmo significado de
hora média de Greenwich (HMG);
V
VDU – Unidade mostradora visual;
VHF – Muito alta frequência;
VLF – Muito baixa frequência;
VTS – Serviço de tráfego de navios;
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W
W – Watt ( unidade de potência);
WARC – Conferência radio administrativa mundial;
WHIP – Antena tipo chicote;
WMO – Organização meteorológica mundial;
WRU – “Quem é você?” – um sinal de telex usado para obter o sinal de retorno de um assinante
telex distante;
WWNWS – Um serviço estabelecido pela IMO e IHO com o propósito de coordenar as
transmissões rádio de avisos aos navegantes e outras informações necessárias em
determinadas áreas geográficas.
X
X. 25 – É um protocolo de comunicação usado nas redes PSDN nacionais / internacionais para
troca de dados digitais entre terminais conectados com elas;
X. 400 – É um protocolo de manuseio de mensagem usado nas redes X.25 (PSDN) nacionais /
internacionais pelos serviços de correio eletrônico (E-mail) em todo o mundo para troca de
mensagens e arquivos eletrônicos entre assinantes.
Z
ZEE – Zona Econômica Exclusiva.
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Permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras – NORMAM-08. RJ: DPC, 2003.
BRASIL, Marinha do - Diretoria de Portos e Costas. Ensino profissional marítimo, EROG. RJ: DPC, 2011.
International Aeronautic Maritime Search and Rescue Manual. Vol. III. (IAMSAR). London: IMO, 2005.
International Convention on the Safety of Life at Sea 1974 (SOLAS) Amendments. London: IMO, 2006.
INTERNATIONAL TELECOMMUNICATION UNION. Manual for use by the Maritime Mobile and
Maritime Mobile-Satellites Services. Geneva, 2005.
List of Call Signs and Numerical Identities of Stations used by the Maritime Mobile and Maritime
Mobile-Satellite Services. Geneva, 2003.
Model Course 1.25. General Operator’s Certificate for the Global Maritime Distress and Safety
System. London: IMO, 2004.
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UNITED KINGDOM HYDROGRAPHIC OFFICE. Admiralty List of Radio Signals (ALRS) Volume 5 GMDSS.
United Kingdom, 2006/2007.
UNITED STATES OF COAST GUARD. U.S. GMDSS Model Courses. New York, 1998.
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