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EMBARCAÇÃO
CBO Bossa Nova / CBO Iguaçu / CBO Parintins / CBO Xavantes / CBO Cabralia / CBO Terra Brasilis
REFERÊNCIA
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INTRODUÇÃO
• Oficiais deverão verificar se todos os elementos que compõe o sistema possuem SWL
adequado a carga a qual esses elementos ficarão expostos durante a operação;
Após a fase de planejamento da operação, os executantes deverão realizar uma inspeção visual
em todos estes equipamentos e acessórios. Para esta inspeção deverá ser utilizado o checklist
IT-044-A17 anexo da IT-CBO-044 - MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS. Deverão ser verificados:
• Cabos de fibra (HMPE) – Verificar se há degradação das fibras, cortes ou partes expostas do
interior do cabo;
• Correntes – Devem estar sem sinais de abrasão, elos danificados ou quebrados, corrosão e
elos tortos;
GE-424 – Rev. 01 em: 13/02/2023 Página 2/19
PROCEDIMENTO PARA PREPARAÇÃO DO CONVÉS, MANUSEIO,
MOVIMENTAÇÃO E PEAÇÃO DE MATERIAL
Anexo 29 - Manual AHTS
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• Ganchos – Checar que não estejam tortos, quebrados ou deformados. Checar dimensão
correta da boca do gancho;
• Eslingas – Devem estar sem sinais de abrasão, esticamento, arames rompidos, amassamento
e corrosão;
• Cintas – Verificar se a etiqueta se encontra legível, sem sinais de cortes ocasionados por quinas
vivas;
• Elos de Conexão – Ausência de folgas nos compartimentos internos que possam permitir
vibração das partes, alinhamento do pino, ausência de deformações na estrutura, lubrificação,
dimensões e posição do chumbo;
Após a fase de inspeção será iniciada a montagem dos componentes do sistema previsto no
procedimento durante a fase de planejamento.
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PROCEDIMENTO
3. Inserir a harpa da manilha no elo da amarra ou onde esta será conectada. Observação: a
harpa sempre deverá ser conectada no sistema de fundo;
5. Rosquear a porca do cavirão até o final, apertando-a no sentido horário com auxílio da
marreta;
6. Inserir o contrapino no orifício do cavirão e dobrar suas pontas utilizando o tubo de inox se
for contrapino bipartido ou sendo maciço, utilizar o tubo de mão de força e dobrar suas
pontas em “Z” (sentidos opostos).
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Sacapino
Marreta
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Como alternativa, pode-se utilizar os extratores tipo FASK, que são uma solução de
engenharia para evitar o uso de sacapinos tradicionais.
Os extratores de pino tipo FASK, deverão estar com suas manutenções em dia e o pessoal
treinado no uso correto.
É de suma importância evitar o contato entre o cabo de poliéster e arestas vivas (atentar para
a área do tambor, conexões e o rolo de popa). Deve-se inspecionar o trajeto previsto para o
cabo entre o guincho e o rolo de popa, sempre verificando possíveis interferências que possam
danificá-lo.
1. Primeiramente se deve instalar o rolete no seio do poliéster (mão). Geralmente o seio será
aberto com ajuda de um guindaste ou do cabrestante, puxando o lado oposto ao bordo em
que o rolete está tocando, de forma que ajude a aumentar o tamanho do seio e o rolete
consiga passar completo;
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Este tipo de movimentação somente deverá ser efetuada após todos os membros da equipe
estarem abrigados e posicionados de forma que em caso de rompimento do cabo, ninguém
seja atingido.
Durante este tipo de movimentação também se deve atentar a comunicação, que deve ser
clara e eficaz para que o cabo não seja tesado ou solecado demais
Para conectar os equipamentos com o cabo que fará tração, poderão ser utilizadas eslingas
de corrente, cintas ou eslingas de aço passadas por olhais ou por meio de manilhas.
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Para esta mesma ancora de 30 t, no convés de madeira, a força exercida seria de 15 t estático
e 12 t dinâmico.
Cabo dos
Tuggers
conectados no
olhal traseiro do
T-120.
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Durante essas situações deverá ser definido um coordenador da tarefa, o qual não estará
envolvido diretamente na movimentação desses equipamentos, somente observando e
repassando instruções.
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Durante toda a operação os executantes devem atentar para a consciência situacional devido
a quantidade de obstáculos e materiais que podem estar dispostos no convés dependendo
do tipo de operação. Todos esses materiais podem ocasionar tropeços e quedas, por este
motivo, sempre que possível é desejável manter o convés organizado, com os materiais que
não estejam em uso peados, e se movimentar com atenção.
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No caso de elevação de amarras, sempre conectar a linga na harpa do elo de amarra, evitando
conectar no corpo do elo, o que pode ocasionar no deslocamento da linga no elo.
Durante conexões ou desconexões, deve-se ter muito cuidado e avaliar possíveis movimentos
inesperados devido à energia acumulada em alguns elementos que ficaram com torção ou
que estejam em equilíbrio indiferente.
As embarcações se posicionarão
popa-a-popa, e qualquer um dos
navios enviará para o outro a retinida,
para poder passar o cabo
mensageiro.
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3. Uma vez travado, os marinheiros do AHTS 2 conectarão o cabo do AHTS 1 com o sistema
a ser transferido ou utilizado na operação.
1. Os marinheiros utilizarão o cabrestante para puxar o cabo a ser usado até a popa, e
dependendo da operação já poderão deixá-lo passado entre os towing pins.
2. Após puxar o rabicho, voltarão com o cabrestante de popa e conectarão no mesmo cabo
com uma cinta para poder puxar mais um pouco de comprimento de cabo.
3. Desta forma farão o primeiro vaivém, repetindo a operação quantas vezes seja necessário.
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Para manobra de peação e retirada de peação dos tambores é de extrema importância que
seja estabelecida comunicação constante e eficaz durante a manobra, além de se assegurar
que o convés está claro durante as manobras com passagem de cabos tensionados e que as
coroas de barbotin, quando aplicável, estão sem amarra.
1. Para a peação de cabo nos tambores dos guinchos deverá ser preparado um cabo de
polipropileno de 18mm e/ou uma eslinga de aço de 19mm ou 16mm.
2. Os marinheiros do AHTS conectarão esta eslinga ao último elo ou soquete do cabo a ser
peado, utilizando uma corrente e uma manilha de 12 ou 10T que passará através destes.
3. Durante esta fase, atentar para o posicionamento correto do soquete na manobra e NUNCA
tentar manuseá-lo com as mãos. Não utilizar alavanca, pois existe risco de torção do cabo.
4. Em seguida, o gato do cabrestante deverá ser passado por trás de um dos towing pins e
conectado a eslinga de aço, daí então, o piloto colherá o guincho em sincronia com o
marinheiro de convés responsável por pagar o cabrestante sob tensão suficiente para que
a eslinga mantenha o cabo bem aduchado e sem folgas no soquete ou elo.
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Nas fotos abaixo podemos ver a peação de um EW nos guinchos secundários de um AHTS,
pode-se notar tanto o cabo de aço como o de polipropileno.
Para retirada de peação do guincho, todos os cuidados citados durante a fase de peação do
guincho deverão ser também atendidas. Recomenda-se a seguinte sequência:
1. A equipe de convés deverá solicitar ao passadiço que gire o tambor do guincho até que o nó
no chicote do cabo de polipropileno, do cabo utilizado para peação, esteja na altura das mãos
do marinheiro de convés.
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3. Após o nó ser desfeito, o marinheiro solicitará ao passadiço que abra o freio do guincho e
pague devagar enquanto ele retira manualmente as voltas do cabo de polipropileno até a
chegada da mão da eslinga.
4. O Marinheiro de convés mais uma vez solicitará ao passadiço para frear o guincho e conectará
o gato do cabrestante à mão da eslinga, passando o cabrestante atrás do towing pin.
5. Nesta etapa, o convés deverá ficar claro com toda a equipe protegida. Um marinheiro deverá
ficar responsável por colher o cabrestante, outro marinheiro deverá ser responsável pela
comunicação com o passadiço e o terceiro marinheiro deverá supervisionar a faina.
6. O marinheiro responsável pelo cabrestante deverá colher o seu cabo deixando este
tensionado.
7. A manobra será então iniciada quando o marinheiro responsável pela comunicação solicitará
ao passadiço abrir o freio, pagar o guincho controladamente e solicitará ao homem do
cabrestante colher o cabo sob tensão.
8. Atenção redobrada deverá ser adotada durante esta fase, pois caso os operadores de guincho
e cabrestante não estejam em sincronia, o cabo do cabrestante poderá partir.
Para peação de cargas no convés de navios AHTS, a princípio deverão ser seguidas as boas
práticas marinheiras, junto com o Código de Procedimento Seguro para Estivagem e Peação
da Carga ou Cargo Securing and Stowage Code, da IMO.
Alguns equipamentos de grande porte e forma física não habitual, como por exemplo torpedos
T-120, deverão ser utilizadas secções de chapa soldadas no convés formando uma trava ao
deslocamento do torpedo para garantir a sua peação.
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No caso de cargas diversas e que podem flutuar, é muito importante levar em consideração a
condição de popa aberta nos navios AHTS. Todas as cargas que correm risco de deslocamento
em caso de mar embarcando pela popa, devem ser seguras de modo especial.
Também poderão ser usadas as “castanhas” do crash barrier para apertar as cargas contra o
crash barrier, fazendo girar o cabo de aço nas castanhas.
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No caso de amarras, conforme o CSS code, estas ficam “auto-travadas” em função de sua forma.
Caso seja necessário peá-las, serão passadas lingas de cabos de aço pelas camadas superiores
para fixá-las.