Você está na página 1de 16

INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO

DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

AMANDA PEREIRA FERREIRA


MATHEUS RIBEIRO FALCÃO

SISTEMA DE CONTROLE DE TRÁFEGO MARÍTIMO

São Luís
2019
AMANDA PEREIRA FERREIRA
MATHEUS RIBEIRO FALCÃO

SISTEMA DE CONTROLE DE TRÁFEGO MARÍTIMO

Trabalho realizado para a obtenção da 1ª nota da


disciplina de Infraestrutura de Portos, Aeroportos e Vias
Navegáveis do Curso de Engenharia Civil do IFMA-
Campos Monte Castelo.

Prof. Dr. Rodrigo de Azevedo Neves

São Luís
2019
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AJB - Águas Jurisdicionais Brasileiras


CNTM - Controle Naval do Tráfego Marítimo
DPC - Diretoria de Portos e Costas
ETA - Estimated Time of Arrival
ETD - Estimated Time of Departure
FPSO - Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência
FSU - Unidades Flutuantes de Armazenamento
FPSO - Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência
LRIT - Sistema de Identificação e Acompanhamento de Navios de Bandeira
Brasileira a Longa Distância
SAR - Search And Rescue (Busca e Salvamento)
SISTRAM - Sistema de Informações sobre o Tráfego Marítimo
SOLAS - Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar
TLD - Teste de Longa Duração
VST - Serviço de Tráfego de Embarcações Unidades Flutuantes de Armazenamento
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................
5
2 SERVIÇO DE TRÁFEGO DE EMBARCAÇÕES ........................................................
6
3 SISTEMAS DE CONTROLE DO TRÁFEGO MARÍTIMO NO BRASIL ................
7
3.1 Sistema de Informações sobre o Tráfego Marítimo (SISTRAM) .................................
7
3.1.1 Objetivo ...............................................................................................................................
7
3.1.2 Vantagens de Utilização ......................................................................................................
8
3.1.3 Participação no sistema .......................................................................................................
8
3.1.4 Envio das Mensagens do SISTRAM ...................................................................................
9
3.1.5 Tipos de Mensagens ............................................................................................................
9
3.2 Sistema de Identificação e Acompanhamento de Navios de Bandeira
Brasileira a Longa Distância (LRIT) ..............................................................................
10
3.2.1 Objetivo ...............................................................................................................................
10
3.2.2 Envio de Mensagens LRIT..................................................................................................
11
3.3 Sistema de Monitoramento Marítimo de Apoio às Apoio às Atividades do
Petróleo (SIMMAP) .........................................................................................................
12
3.3.1 Objetivo ...............................................................................................................................
12
3.3.2 Envio de Mensagens SIMMAP ...........................................................................................
13
4 RESUMO DE APLICAÇÃO DOS SISTEMAS SISTRAM, LRIT e
SIMMAP ............................................................................................................................
14
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................................
15
REFERÊNCIAS ................................................................................................................
16
5

1 INTRODUÇÃO

A movimentação de bens pelo mar tem suportado o comércio mundial por muitos
anos, o que deu surgimento à necessidade de garantir que as embarcações naveguem de forma
segura e eficiente. Com esse objetivo, diversas autoridades de todo o mundo tomaram a
iniciativa de prover suporte às atividades marítimas próximas às suas águas costeiras,
inicialmente com iniciativas simples como faróis, boias, balizas e sinais sonoros, que
evoluíram em variedade, com maior visibilidade e alcance.
Nos dias atuais esses recursos são obviamente incapazes de dar suporte substancial ao
tráfego marítimo e às atividades portuárias. O tráfego de embarcações em grandes portos se
tornou muito mais complexo, não só devido ao maior número de embarcações e seus maiores
tamanhos, mas também devido às cargas transportadas, que muitas vezes podem causar
prejuízos ao meio ambiente em caso de acidente, e à necessidade de utilizar a capacidade
portuária da maneira mais eficiente possível.
Os sistemas de controle de tráfego marítimo surgiram com o objetivo de resolver esses
problemas através de sistemas de monitoramento que permitem a localização das
embarcações e a transmissão de informações. Esses sistemas evoluíram desde aqueles
compostos por simples radares e rádios até os que fazem uso de modernos sensores.
6

2 SERVIÇO DE TRÁFEGO DE EMBARCAÇÕES

O Serviço de Tráfego de Embarcações (VTS – Vessel Traffic Service) permite o


monitoramento de embarcações, em tempo real, para possibilitar a gestão segura e eficaz do
tráfego na área marítima selecionada, incluindo o posicionamento das embarcações quanto à
identificação imediata de incidentes que possam gerar riscos para as tripulações e ao meio
ambiente. No VTS no Brasil é regulamentado pela Autoridade Marítima Brasileira através
da NORMAM-26.

Em muitas vias navegáveis as embarcações operam independentemente em qualquer


situação de tráfego ou tempo, sem necessidade de VTS. No entanto, conhecer os tipos de
serviços e funções atribuídas a um VTS faz parte dos procedimentos para determinar se a
implantação de tal serviço é a medida adequada para uma determinada área de interesse.

Devido a sua capacidade de identificar, monitorar e contribuir para o planejamento das


movimentações de embarcações, além de possibilitar a divulgação de informações e
assistência ao navegante, o VTS contribui para as seguintes tarefas:

• Salvaguarda da vida humana no mar;


• Segurança da navegação;
• Aumento da eficiência do tráfego marítimo;
• Prevenção da poluição marítima e adoção de medidas de emergência
antipoluição; e
• Proteção das comunidades e infraestruturas contíguas à área de VTS.

Adicionalmente, um VTS também pode contribuir para o aumento da eficiência das


atividades portuárias e para apoio das atividades de segurança no setor marítimo, havendo
uma distinção entre VTS dedicados ao serviço portuário e costeiro. As atribuições de um VTS
de porto estarão voltadas primariamente para o tráfego da área portuária e seus acessos diretos
(áreas de fundeio, águas interiores e canais, de uma forma geral), ao passo que um VTS
costeiro atuará no monitoramento do trânsito de embarcações em um determinado trecho do
mar territorial. Com relação aos tipos de serviço oferecidos, para um VTS de porto é comum
esperar a prestação de todos os serviços previstos para um VTS, enquanto que um VTS
costeiro contará apenas com o “Serviço de Informações (INS)”.
7

Os elementos essenciais de um VTS são basicamente: radar; AIS; comunicações


(VHF); TV de circuito fechado (CCTV); sensores meteorológicos e ambientais; e um sistema
para gerenciamento dos dados. Como os requisitos sobre tais equipamentos podem ter alto
impacto no custo de aquisição e de manutenção de um VTS, uma avaliação preliminar se faz
necessária para auxiliar a tomada de decisão sobre a viabilidade de implantação do serviço em
uma determinada área de interesse.

3 SISTEMAS DE CONTROLE DO TRÁFEGO MARÍTIMO NO BRASIL

3.1 Sistema de Informações sobre o Tráfego Marítimo (SISTRAM)

As informações sobre o tráfego marítimo na área SAR brasileira envolvem os


seguintes aspectos: a salvaguarda da vida humana no mar; o cumprimento da legislação nas
AJB e o Controle Naval do Tráfego Marítimo, em emergências e em situações de conflito.

3.1.1 Objetivo

Pela Convenção Internacional de Busca e Salvamento Marítimo (SAR/1979), uma


extensa área marítima do Oceano Atlântico ficou sob a responsabilidade SAR do Brasil. Para
atender a esse compromisso, foi criado o SISTRAM que, por meio de informações
padronizadas enviadas pelos navios, possibilita efetuar o acompanhamento dos mesmos em
qualquer área, bem como os navios de bandeira estrangeira, voluntariamente, dentro da área
SAR brasileira ou, compulsoriamente, quando no mar territorial brasileiro. O SISTRAM,
portanto, em caso de necessidade, permite a rápida verificação das embarcações que poderão
prestar auxílio, além da provisão ou orientação de assistência médica urgente.
8

ÁREA DE JURISDIÇÃO DOS DISTRITOS NAVAIS E DE


RESPONSABILIDADE DE BUSCA E SALVAMENTO (SAR)

Fonte: Anexo 3-A – NORMAM-08/DPC

3.1.2 Vantagens de Utilização

• Presteza no início das operações SAR.


• Designação de embarcações que estejam próximos da posição de um navio
sinistrado, para que prestem auxílio.
• Assistência médica emergencial ou orientação médica para as embarcações que
não possuem médico.

3.1.3 Participação no sistema

A participação no sistema se inicia quando o navio envia o seu Plano de Viagem


(mensagem Tipo 1) para cada singradura e termina quando envia a sua Mensagem Final (Tipo
4).
9

Qualquer navio que se encontre dentro da área de acompanhamento (área de


responsabilidade SAR brasileira), sem ainda ter aderido ao SISTRAM, poderá fazê-lo a
qualquer momento, bastando para isto enviar o seu Plano de Viagem (mensagem Tipo 1), a
partir da posição em que a decisão for tomada. No entanto, ao adentrar no mar territorial
brasileiro sua adesão passa a ser compulsória.

3.1.4 Envio das Mensagens do SISTRAM

Para o acesso ao SISTRAM via WEB, o cadastro deve ser efetuado na página do
SISTRAM na internet (www.sistram.mar.mil.br). Após seu cadastramento, o Sistema poderá
ser acessado para o preenchimento das Mensagens Tipo (1,2,3 e 4).

3.1.5 Tipos de mensagens

a) TIPO 1 - Plano de Viagem

É a informação básica para se estimar a posição da embarcação, podendo ser enviada


no momento em que o meio aderir ao SISTRAM, seja quando suspende de um porto
brasileiro, ou quando procedendo de portos estrangeiros, adentrar em AJB. O Plano de
Viagem deverá ser enviado o mais cedo possível, duas horas antes do suspender, quando
oriundo de portos nacionais, ou antes da entrada em AJB, quando oriundo do exterior.

Durante o acesso ao site, o usuário irá preencher informações como:

• ETD (Estimated Time of Departure - data prevista ou estimada da saída do


navio do porto);
• Porto de Origem;
• Porto de destino;
• ETA (Estimated Time of Arrival – dia da chegada ou atracação do navio no
porto);
• Recursos Médicos a Bordo;
• Entre outros.
10

Existe também a opção Rota Modelo destinada as embarcações que realizam viagens
rotineiras com os mesmos pontos de derrota, existe a opção “Utilizar Rota Modelo”, caso já se
tenha cadastrado a(s) rota(s) no sistema.

b) TIPO 2 – Mensagem de Posição

É a informação que permite confirmar que a embarcação suspendeu ou que a sua


posição está de acordo com o Plano de Viagem. Deverá ser enviada dentro das primeiras 24
horas após o início da singradura prevista na mensagem tipo 1. As embarcações estrangeiras
são convidadas a enviar esta mensagem diariamente, até sua saída da área de responsabilidade
SAR brasileira, com o propósito de atualizar o sistema, tendo em vista a segurança da
navegação e a salvaguarda da vida humana no mar. Um navio sob mau tempo ou em
condições adversas poderá enviar Mensagens de Posição no instante e no intervalo de tempo
que melhor lhe convier.

c) TIPO 3 - Alteração de Rota

É a informação necessária para correções na rota prevista, quando mudar o seu porto
de destino, quando desviar-se mais que 25 milhas da rota original ou qualquer outra mudança
que altere o seu Plano de Viagem. Tal procedimento deverá ser observado pelas embarcações
que aderirem ao SISTRAM após o envio da mensagem Tipo 1, de forma tempestiva, na
ocorrência das situações acima elencadas.

d) TIPO 4 - Mensagem Final

É a informação que encerra a participação no SISTRAM. Deverá ser enviada até uma
hora antes do instante previsto para entrada no porto de destino brasileiro (para embarcações
nacionais e estrangeiras) ou quando sair da área SAR brasileira (para embarcações
estrangeiras).

3.2 Sistema de Identificação e Acompanhamento de Navios de Bandeira Brasileira a


Longa Distância (LRIT)

3.2.1 Objetivo

Como parte da ampla resposta da comunidade marítima internacional à crescente


ameaça do terrorismo em todo o mundo, a Organização Marítima Internacional (OMI) decidiu
11

em 1974, durante a Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar


(SOLAS), estabelecer um novo sistema para a identificação e rastreamento global de navios.
Após um grande esforço para identificar tecnologias apropriadas, estabelecer o regime
jurídico global necessário e obter consenso político sobre a coleta, distribuição e uso dos
dados, a IMO estabeleceu um sistema para a identificação e rastreamento de navios de longo
alcance (LRIT).

O LRIT no Brasil tem como propósito manter o acompanhamento da movimentação


de navios mercantes de bandeira brasileira, sujeitos a regulamentação SOLAS, através de
informações padronizadas de posição, fornecidas pelos provedores de sistemas de
acompanhamento.

A implantação do LRIT e seus respectivos Centros de Dados permitirá o oportuno


intercâmbio de informações entre os sistemas de controle do tráfego marítimo dos países
signatários da Convenção SOLAS para uso em seus sistemas SAR e para a identificação do
tráfego marítimo de interesse.

3.2.2 Envio de Mensagens LRIT

As informações LRIT que devem ser transmitidas pelo navio estão especificadas no
novo Regulamento SOLAS V / 19-1.5 e estão limitadas a:

• identidade do navio;
• posição do navio (latitude e longitude);
• data e hora da posição fornecida.

O Centro de Dados Nacional LRIT (CDNLRIT), funciona como um sistema


independente do SISTRAM. Desta forma, os navios não estão dispensados do cumprimento
das obrigações previstas pelo SISTRAM. Os navios SOLAS de bandeira brasileira, quando
navegando em qualquer área marítima do mundo, deverão transmitir para o CDNLRIT, a cada
seis horas.

As mensagens LRIT serão encaminhadas, via mensagem eletrônica (e-mail), para o


CDRL (Centro de Dados Regional) que, no Brasil, é o COMCONTRAM (Comando do
Controle Naval do Tráfego Marítimo), Órgão do Marinha do Brasil sediado no Rio de Janeiro.
12

3.3 Sistema de Monitoramento Marítimo de Apoio às Atividades do Petróleo


(SIMMAP)

3.3.1 Objetivo

O SIMMAP identifica e acompanha o tráfego marítimo relacionado à indústria do


petróleo e gás, por meio do rastreamento das embarcações empregadas nessa atividade, com
as seguintes finalidades:

• Incrementar a segurança e a proteção do tráfego aquaviário, a


salvaguarda da vida humana no mar e a prevenção da poluição hídrica com foco
especial às embarcações atuantes na indústria petrolífera;
• Contribuir para a fiscalização das atividades da indústria do petróleo e
gás natural pelas autoridades competentes; e
• Servir como instrumento auxiliar nas investigações quando da
ocorrência de acidentes que envolvam alguma das embarcações acompanhadas.

APRESENTAÇÃO DOS DADOS NO SIMMAP

Fonte: Marinha do Brasil

O SIMMAP, assim como o LRIT, funciona independentemente do SISTRAM. Assim,


as embarcações não estão dispensadas do cumprimento das obrigações previstas para o
13

SISTRAM. No entanto, as embarcações de bandeira brasileira enquadradas no LRIT estão


dispensadas de adesão ao SIMMAP.

3.3.2 Envio de Mensagens SIMMAP

Todas as embarcações operando em AJB, empregadas no transporte de petróleo, de


gás natural e derivados, na aquisição de dados relacionados com a atividade do petróleo e gás
natural, navios sonda, plataformas de perfuração e embarcações de apoio marítimo, enviarão
suas informações através de um sistema de rastreamento automático, visando a transmissão
automática dos seus dados de posição para a MB, via uma Estação Base.

As plataformas de produção, as FPSO e as FSU, por permanecerem longos períodos


na mesma posição, estão dispensadas de aderir ao SIMMAP, porém todas as vezes que forem
colocadas em posição para começar a operar ou quando forem descomissionadas e retiradas
da posição devem ter seus dados de identificação informados, juntamente com a respectiva
posição geográfica, à DPC, por ofício, para a introdução ou retirada desses dados
manualmente no Sistema, os quais serão tratados como pontos fixos definidos por
coordenadas associadas ao nome da plataforma, FPSO ou FSU. Entretanto, as FPSO
empregadas em Teste de Longa Duração (TLD) de poços que irão permanecer instaladas
numa posição por períodos inferiores a vinte e quatro (24) meses deverão aderir ao SIMMAP.
14

4 RESUMO DE APLICAÇÃO DOS SISTEMAS SISTRAM, LRIT e SIMMAP


15

5 CONCLUSÃO

O transporte marítimo exerce um papel importantíssimo nas relações comerciais entre


os povos do mundo a centenas de anos. O constante avanço tecnológico e econômico trouxe
consigo uma nova realidade caracterizada por embarcações maiores e menos manobráveis,
congestionamento no tráfego de portos e vias navegáveis, cargas perigosas e potencial de
dano ambiental. Diante destes novos problemas, o transporte marítimo se viu sob a
necessidade de se adaptar e adotar medidas mais sofisticadas com o objetivo de reduzir riscos.
O estabelecimento de serviços de tráfego de navios foi e ainda é uma resposta
significativa a essa demanda. Quando estabelecido, implementado e operado dentro o
contexto de leis, convenções e acordos internacionais práticas marítimas e, com a cooperação
de operadores de embarcações, um VTS pode contribuir substancialmente para a segurança e
eficiência do tráfego marítimo, proteção do meio ambiente e segurança dentro de áreas
portuárias.
16

REFERÊNCIAS

MARINHA DO BRASIL – DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS. NORMAM-08/DPC:


Normas da Autoridade Marítima para Tráfego e Permanência de Embarcações em
Águas Jurisdicionais Brasileiras. 2013

MARINHA DO BRASIL – DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO.


NORMAM-26/DHN: Normas Da Autoridade Marítima para Serviço de Tráfego de
Embarcações (VTS). 2018

CRUZ. Luiz. O Básico sobre o Serviço de Tráfego de Embarcações (VTS). Disponível em:
https://www.linkedin.com/pulse/o-b%C3%A1sico-sobre-servi%C3%A7o-detr%C3%A1fego-
embarca%C3%A7%C3%B5es-vts-luiz-gustavo. Acesso em: 31 out. 2019.

SHELTER. Vessel Traffic Service (VTS). Disponível em:


https://www.sheltermar.com.br/vts/. Acesso em: 31 out. 2019.

Você também pode gostar