Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NTS0233 – Ver 1
ESPECIFICAÇÃO
SÃO PAULO
DEZEMBRO 2020
Página 1/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ..................................................................................................................4
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS...................................................................................4
3 DEFINIÇÕES................................................................................................................4
4 REQUISITOS ...............................................................................................................5
4.1 DESCRIÇÃO .............................................................................................................5
4.2 PRÉ-QUALIFICAÇÕES ............................................................................................6
4.3 REQUISITOS FÍSICOS .............................................................................................6
4.3.1 APARÊNCIA (INSPEÇÃO VISUAL) .......................................................................6
4.3.2 DISTRIBUIÇÃO DE PARTÍCULAS POR TAMANHO.............................................6
4.3.3 TEOR DE UMIDADE ..............................................................................................6
4.4 REQUISITOS QUÍMICOS .........................................................................................6
4.4.1 SÓLIDOS TOTAIS..................................................................................................7
4.4.2 VISCOSIDADE BROOKFIELD APARENTE ..........................................................7
4.4.3 VISCOSIDADE BROOKFIELD ESPECIFICA ........................................................7
4.4.4 VISCOSIDADE PADRÃO.......................................................................................7
4.4.5 pH DE UMA SOLUÇÃO .........................................................................................7
4.5 IMPUREZAS .............................................................................................................7
4.5.1 AUSÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS NOCIVAS............................................................7
4.5.2 ACRILAMIDA RESIDUAL.......................................................................................7
4.5.3 OUTRAS IMPUREZAS...........................................................................................8
5 VERIFICAÇÃO.............................................................................................................8
5.1 GERAL ......................................................................................................................8
5.2 AMOSTRAGEM ........................................................................................................8
5.3 INSPEÇÃO VISUAL..................................................................................................8
5.3.1 GERAL ...................................................................................................................8
5.3.2 PAM EM EMULSÃO...............................................................................................8
5.3.3 PAM EM PÓ ...........................................................................................................9
5.4 PROCEDIMENTOS DE TESTE ................................................................................9
5.4.1 SÓLIDOS TOTAIS/ PERCENTUAL DE UMIDADE................................................9
5.4.2 DISTRIBUIÇÃO DE PARTÍCULAS POR TAMANHO...........................................10
5.4.3 VISCOSIDADE APARENTE BROOKFIELD ........................................................11
5.4.4 VISCOSIDADE BROOKFIELD DE UMA SOLUÇÃO DE PAM ............................13
5.4.5 VISCOSIDADE PADRÃO.....................................................................................13
5.4.6 pH DE UMA SOLUÇÃO .......................................................................................15
5.5 PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO..............................................................................15
5.5.1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................15
5.5.2 EXEMPLO DE PREPARAÇÃO DE SOLUÇÃO DE POLÍMERO EM PÓ. ............17
5.5.3 EXEMPLO DE PREPARAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO DE POLÍMERO EM
EMULSÃO (INVERSÃO) ...............................................................................................18
Reprodução proibida - Download realizado em: 31/10/2023
Página 2/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
Página 3/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
1. OBJETIVO
Esta norma fornece os requisitos mínimos para os polímeros orgânicos base
poliacrilamida (PAM), utilizados no tratamento da água e esgoto (processos de
floculação, filtração, flotação, adensamento e desidratação de lodo) para a garantia da
qualidade e uniformidade do produto.
Deve ser usada como referência em especificações de compra e recebimento de
poliacrilamidas e como guia para ensaios físico-químicos de amostras desse produto.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para
referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas):
ABNT NBR 15784: Produtos químicos utilizados no tratamento de água para consumo
humano – Efeitos à saúde – Requisitos.
NTS 229: Amostragem de material e produto químico para tratamento de água e
esgoto.
3 DEFINIÇÕES
Para efeito desta norma aplicam-se as seguintes definições:
FABRICANTE:
É o responsável pela manufatura, fabricação ou produção dos materiais ou produtos.
COMPRADOR:
É o indivíduo, companhia ou organização que adquire quaisquer materiais ou serviços.
FORNECEDOR:
É o responsável pelo fornecimento de materiais ou serviços. Pode ou não ser o
fabricante do material.
POLIACRILAMIDA (PAM):
Homopolímeros não iônicos de acrilamida; Copolímeros aniônicos de acrilamida; e
monômeros aniônicos, como ácido acrílico, copolímeros catiônicos de acrilamida, e
monômeros catiônicos; e Poliacrilamida Aminometiladas.
Página 4/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
POLÍMERO:
Macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais menores (monômeros).
PRODUTO:
Material comercial, “na forma em que é vendido”, contendo polímero. Pode conter
outras substâncias, como água e pode estar em forma de emulsão, pó ou solução
viscosa.
4 REQUISITOS
4.1 Descrição
As poliacrilamidas (PAMs) pertencem a uma grande família de polieletrólitos orgânicos
sintéticos (também chamados de polímeros ou floculantes) usados tanto no tratamento
de água para consumo humano, quanto no de águas residuais para melhorar o
desempenho de algumas operações unitárias no processo de tratamento, na maioria
das vezes aumentando a extensão ou taxa de separação de sólidos.
As PAMs podem ter carga aniônica, catiônica ou podem ser não-iônicos. As PAMs são
fabricadas nas seguintes formas de produtos: emulsões, pó (seco), soluções viscosas
diluídas e dispersões aquosas. Para serviço de abastecimento de água potável, as
formas em emulsão e pó (seco) são as mais frequentemente utilizadas. Já o
tratamento de águas residuárias utilizam todas as formas de PAMs. Uma subclasse de
PAMs, PAM aminometilada, também conhecida como polímeros de Mannich, deve ser
usada apenas no tratamento de águas residuárias e é fabricada em soluções diluídas
e altamente viscosas.
As PAMs não iônicos são produzidas pela polimerização do monômero de acrilamida.
As PAMs aniônicos são produzidas através da copolimerização do monômero de
acrilamida com um monômero aniônico ou por hidrólise alcalina de PAM não iônico.
Os monômeros aniônicos mais amplamente utilizados são o ácido acrílico e os sais de
ácido acrílico. As PAMs catiônicas, com exceção dos polímeros de Mannich, são
produzidas pela copolimerização do monômero de acrilamida com um monômero
catiônico. São utilizados vários monômeros catiônicos diferentes. Os polímeros de
Mannich são produzidos por reação de dimetilamina e formaldeído com a solução de
PAM.
Certas propriedades do polímero, como peso molecular, podem ser variadas
controlando a reação de polimerização. A densidade de carga dos copolímeros de
PAM é variada ajustando a quantidade relativa de monômero aniônico ou catiônico
adicionado à polimerização.
4.2 Pré-qualificações
Uma vez que a PAM inclui uma vasta gama de polímeros, que podem ser fabricados
em três formas diferentes, as pré-qualificações para os requisitos físicos e químicos
descritos nas seções 4.3 e 4.4 não podem ser estabelecidas genericamente. Porém, o
Página 5/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
mais importante é que nenhum dos requisitos físicos e químicos desta norma pode ser
usado para identificar qual PAM apresenta o melhor desempenho em uma aplicação
específica. Somente um ensaio de desempenho real pode fornecer essa informação.
Portanto, esses requisitos se destinam a garantir a qualidade e uniformidade da PAM
escolhida.
O comprador deve determinar as especificações para cada produto de PAM,
separadamente. Aconselha-se fazê-lo com o auxílio do fornecedor ou fabricante,
utilizando as próprias especificações de controle de qualidade deste último. Se essas
informações não estiverem disponíveis, utilizar a gama de propriedades estabelecidas
a partir da folha de dados específicos do produto ou da folha de dados de segurança
do material. O comprador talvez deseje limitar as especificações àquelas propriedades
mais significativas.
Página 6/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
4.5 Impurezas
4.5.1 Ausência de substâncias nocivas
Quando o produto for utilizado no tratamento de água deve seguir as diretrizes
estabelecidas na ABNT NBR 15784.
4.5.2 Acrilamida residual
Os polímeros utilizados devem atender os requisitos de acrilamida residual conforme
segue: nível máximo de contaminantes – 0,05% dosado a 1mg/L (ou equivalente);
objetivo do nível máximo de contaminantes – 0 (zero).
Os níveis de monômero residual de acrilamida não deverão ser superiores a 0,05%
em peso do teor de polímero ativo, a uma dosagem de 1 mg/L baseado na
combinação (ou produto) da dosagem de polímero ativo e no nível de monômero.
Página 7/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
5.1 Geral
Os métodos fornecidos nesta norma são aceitáveis para determinação de variações
nas propriedades físicas e químicas dos produtos de PAM, a serem utilizadas na
Sabesp.
5.2 Amostragem
Deve ser efetuada conforme a NTS 229.
Página 8/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
5.4.1.1 Equipamento
1. Balança analítica.
2. Prato de alumínio para pesagem.
3. Pipetas gotejadoras ou seringas, de vidro ou plástico, de 1mL a 10 mL.
4. Estufa de ventilação forçada, capaz de manter a temperatura a ± 2ºC do ponto
estabelecido.
5. Dessecador e dessecante.
5.4.1.2 Procedimento
1. Aquecer pratos de alumínio em estufa a 150ºC por 1 hora, no mínimo; remover
e resfriar em um dessecador.
2. Registrar o peso tarado do prato de alumínio para pesagem, com uma variação
tolerável de até 0,0001g.
3. Utilizando uma seringa ou pipeta gotejadora colocar uma quantidade suficiente
de produto de PAM no prato de pesagem para obter um resíduo seco de (0,45
± 0,05)g. Registrar o peso total da amostra mais o prato de pesagem, com uma
variação tolerável de 0,0001g. Para os produtos de PAM em pó, adicionar 0,5
g. Para emulsões, adicionar aproximadamente 2g. Para soluções, adicionar
aproximadamente 10g. Espalhar a amostra sobre a superfície do prato de
alumínio para evitar a formação de crosta durante a secagem. Talvez seja
necessário adicionar 3 a 5 mL de água deionizada para auxiliar esse
procedimento.
4. Colocar o prato de alumínio contendo a amostra pesada em uma estufa de
ventilação forçada, a 105ºC – 110ºC, por 3 horas.
Nota: As amostras do produto de PAM em emulsão, ao secarem a 105ºC – 110ºC
durante a noite (24h), talvez apresentem valor baixo devido à evaporação lenta da
porção do óleo mineral com ponto de ebulição mais alto. Nesse caso, usar o
número obtido após 24h.
5. Remover o prato de alumínio da estufa e resfriá-lo em um dessecador. Pesar o
prato resfriado, com uma variação tolerável de até 0,0001g.
5.4.1.3 Cálculo
% sólidos totais = [(peso do prato + amostra seca) – (peso do prato vazio)] x 100 (em%)
(peso do prato + amostra inicial) – (peso do prato vazio)
Página 9/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
(Eq.1)
5.4.1.4 Notas
1. As amostras devem ser preparadas em duplicata.
2. A diferença entre as duplicatas das amostras deve ser menor que ± 0,5%. Se
for maior que ± 0,5%, o teste deve ser refeito.
5.4.2 Distribuição de partículas por tamanho
Uma quantidade, previamente pesada, de produto de PAM em pó, é colocada em uma
série de peneiras apropriadas e agitada mecanicamente por um período específico.
Assim, a distribuição de partículas por tamanho é determinada pelo peso da amostra
retida em cada uma das peneiras. Essas peneiras devem ser certificadas por um
laboratório acreditado da RBC – Rede Brasileira de Calibração.
5.4.2.1 Equipamento
1. Peneiras comerciais como Peneiras de Testes B.S. 410, de 8 polegadas com
aberturas de 1,7 mm (#12), 1,0 mm (#16), 0,71 mm (#25), 0,212 mm (#70), e
0,15 mm (#100). Dependendo do tipo de partícula (granular, floco, esférico),
pode ser necessário peneiras maiores e menores.
2. Cuba coletora, tampa e cuba inferior para as citadas peneiras.
3. Balança analítica.
4. Pratos de alumínio para pesagem.
5. Escova para limpeza de peneiras.
5.4.2.2 Procedimento
O procedimento para determinar a distribuição de partículas por tamanho é o seguinte:
1. Regular o agitador para um movimento constante com uma amplitude de 40.
Adicionar, aproximadamente, 100 g de uma amostra em pó seca de PAM,
pesada com uma variação tolerável de 0,1g (amostra inicial) na peneira
superior do conjunto. Para manter a amostra em pó seca, retirar de uma
embalagem recém fornecida e aberta e estocar em local onde não haja
umidade excessiva.
Nota: Os produtos de PAM em pó geralmente contêm partículas de diferentes
tamanhos que tendem a sedimentar durante o armazenamento ou transporte. A
obtenção de uma amostra representativa de um recipiente de PAM em pó, quer
seja de um saco de 25 kg ou do próprio recipiente da amostra, pode ser muito
difícil se toda a amostra não for misturada antes e durante a coleta. Se não for
possível misturar, as amostras deverão ser coletadas em profundidades diferentes
e, em seguida, combinadas.
2. Cobrir e agitar por 15 minutos.
3. Transferir o conteúdo das peneiras, um a um, para a cuba coletora, utilizando
uma escova, se necessário, para auxiliar a remoção de material. Transferir o
Página 10/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
5.4.2.4 Cálculos
1. Para o percentual da amostra de PAM retida em uma determinada peneira
(tamanho):
Página 11/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
5.4.3.1 Equipamento
O equipamento requerido para realizar o teste de viscosidade aparente Brookfield
inclui o seguinte:
1. Viscosímetro Brookfield, Modelo LVT ou equivalente.
2. Béquer de 600 mL, ou outro recipiente de igual diâmetro e profundidade.
5.4.3.2 Procedimento
Os seguintes procedimentos são usados para determinar a viscosidade aparente
Brookfield:
1. Ajustar o viscosímetro sem acoplar a proteção. Nivelar o instrumento.
2. Fixar a haste especificada pelo fabricante do polímero. (Nota: rosqueada para
a esquerda). Se o fabricante não especificar uma haste, iniciar com o número 1
até o passo 9. Repetir os passos de 2 até 9, se necessário, com números
crescentes de haste, até que uma delas forneça, no passo 9, uma leitura que
esteja no meio da escala de variação do viscosímetro.
3. Verter uma quantidade suficiente de amostra no recipiente de modo a cobrir a
marca de nível da haste.
4. Ajustar a temperatura da amostra para (25 ± 1) ºC.
5. Mergulhar o viscosímetro com a haste acoplada, na amostra, até que a
superfície desta atinja a marca de nível da haste. Esta não deve entrar em
contato com o fundo do recipiente.
6. Ajustar o viscosímetro na rpm escolhida.
7. Ligar o motor do viscosímetro.
8. Após a agulha atingir uma leitura constante, não antes de 5 ou 6 giros, abaixar
a chave existente na parte posterior do viscosímetro para “congelar” a agulha
na escala. Com a chave pressionada, parar o motor do viscosímetro quando a
agulha aparecer no visor.
9. Ler e registrar a posição da agulha na escala.
10. Repetir os passos 7 a 9 para obter três leituras.
5.4.3.3 Cálculos
1. Fazer a média das três leituras.
2. Obter a viscosidade Brookfield, multiplicando a leitura média calculada no
passo 1 pelos fatores da haste e velocidade fornecidas pelo fabricante do
equipamento.
5.4.4 Viscosidade Brookfield de uma solução de PAM
1. Escolher uma concentração e a base da concentração a ser preparada (item
5.5.1).
2. Preparar a solução (item 5.5).
Página 12/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
5.4.5.1 Equipamento
1. Béquer de 1.000 mL.
2. Béquer de 150 mL.
3. Proveta classe “A”, de 25 mL.
4. Seringa descartável de 5 cm3.
5. Agitador magnético e barras magnéticas revestidas de Teflon.
6. Misturador elétrico (velocidade ajustável) com hélice de aço inoxidável.
7. Medidor de pH com eletrodo combinado e soluções tampão de referência.
8. Viscosímetro Brookfield, Modelo LVT com adaptador UL, haste e cubeta UL.
9. Balança analítica.
10. Pratos de alumínio para pesagem.
5.4.5.2 Reagentes
Os reagentes necessários para a realização do teste de viscosidade padrão incluem:
1. Solução NaCl 10,83% preparada a partir do reagente de grau p.a.
2. Solução NaOH 0,1 N.
3. Solução de ácido sulfúrico 0,1 N.
Página 13/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
5.4.5.4 Cálculo
Calcular a leitura média de acordo com o item 13 da seção 5.4.5.3 e multiplicá-la pelo
fator de correção da cuba UL. Esse fator de correção deve ser verificado
semanalmente, conforme procedimento do fabricante do viscosímetro.
Nota: A solução estoque remanescente, conforme o item 6, pode ser usada para
outros testes, conforme necessário.
Página 14/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
5.4.6.1 Equipamento
Os materiais necessários para calcular o pH de uma solução incluem:
1. Medidor de pH.
2. Eletrodo combinado.
3. Soluções tampão de referência para pH.
4. Béquer de 600 mL.
5. Termômetro.
6. Solução preparada, conforme item 5.5. A concentração específica da solução
deve ser escolhida baseada em literatura do fornecedor. Alternativamente,
tanto podem ser usadas as soluções preparadas para o teste de viscosidade
Brookfield (seção 5.4.4), como para o teste de viscosidade padrão (antes da
adição de NaCl, seção 5.4.5).
5.4.6.2 Procedimento
O procedimento para determinar o pH de uma solução é o seguinte:
1. Padronizar o medidor de pH com soluções tampão acima e abaixo da faixa de
pH a ser testada.
2. Adicionar a solução de polímero em um béquer de 600 mL.
3. Igualar a temperatura do medidor de pH à da solução de polímero que deve
estar à temperatura ambiente: (23 ± 2) ºC.
4. Medir o pH da solução de polímero.
5. Enxaguar cuidadosamente os eletrodos após cada teste.
Página 15/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
Página 16/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
5.5.2.1 Equipamento
1. Agitador magnético e barras magnéticas revestidas de Teflon ou misturadores
elétricos de velocidade variável, com hélice de aço inoxidável.
2. Béquer de 600 mL.
3. Prato de alumínio para pesagem.
4. Balança analítica.
5.5.2.2 Concentração
A concentração usada nesse exemplo é 0,2 %, em peso.
5.5.2.3 Procedimento
1. Pesar 299,4g de água (deionizada, a menos que haja especificação contrária)
em um béquer de 600 mL.
2. Determinar o peso de um prato de alumínio vazio e nele pesar 0,60g de
produto de PAM em pó.
3. Colocar o béquer contendo a água e a barra magnética revestida de teflon em
um misturador magnético.
4. Ligar o misturador de modo a produzir um vórtice de aproximadamente 2/3 do
nível da água.
5. Despeje cuidadosamente o polímero em pó ao lado do vórtice. Não despeje a
amostra muito rapidamente (não verta tudo de uma vez) ou muito devagar.
Geralmente, essa ação deve demorar entre 5 e 15 segundos. Se algum
polímero permanecer no prato de alumínio, pesá-lo para determinar a exata
quantidade de polímero transferido.
6. Continuar a misturar a solução em alta velocidade, por 10 minutos.
7. Diminuir a velocidade do misturador de modo que a superfície da solução se
mova imperceptivelmente e continue a agitar por 1h, no mínimo.
Nota: A PAM não-iônico, especialmente em águas frias ou com baixa condutividade,
pode requerer mais de duas horas de agitação para que dissolva por completo.
8. Inspecionar a solução para determinar se está homogênea, se não contém
coágulos ou aglomerados não-dissolvidos. Se detectada a presença desses
últimos, continuar a misturar em alta velocidade por mais 1 hora e inspecionar
novamente.
Nota 1: Se for utilizado um misturador elétrico com hélice, o período inicial de mistura,
a uma velocidade mais alta, pode ser reduzido para um período não superior a 5
minutos. A velocidade (rpm) do motor do misturador deve ser ajustada para criar um
vórtice profundo, conforme descrito anteriormente. Se este vórtice não puder ser
criado, usar 500 rpm.
Página 17/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
Nota 2: Alguns polímeros podem necessitar de uma agitação mais intensa do que a
proporcionada por um agitador magnético, pois após 2 horas ainda é possível detectar
a presença de coágulos ou aglomerados não-dissolvidos. Nesse caso, é preferível
utilizar um misturador elétrico.
5.5.3 Exemplo de preparação de uma solução de polímero em emulsão (inversão)
5.5.3.1 Equipamento
1. Agitador magnético e barras magnéticas revestidas de teflon ou misturador
elétrico de velocidade variável, com haste e hélice de aço inoxidável.
2. Béquer de 600 mL.
3. Balança analítica.
4. Seringas plásticas de 5 mL.
5.5.3.2 Concentração
A concentração para este exemplo é de 0,5% em peso.
5.5.3.3 Procedimento
1. Pesar 298,5g de água (deionizada, a menos que haja especificação contrária)
em um béquer de 600 mL contendo uma barra magnética. Registrar o peso
exato da água adicionada com precisão de 0,01g.
2. Misturar com cuidado o produto de PAM em emulsão em seu recipiente
sacudindo ou agitando vigorosamente o frasco de amostra, por 15 a 30s.
Retirar aproximadamente 1,5 mL da emulsão de polímero com uma seringa
descartável.
3. Pesar a seringa contendo a emulsão em uma balança analítica com precisão
de 0,0001g (0,1mg), e registrar o peso.
4. Agitar a água com um agitador magnético em alta velocidade para produzir um
vórtice com cerca de 2/3 do nível da água.
5. Adicionar rapidamente 1,5g de produto de PAM em emulsão ao vórtice da
água. Para calcular o volume da emulsão de polímero, multiplicar 1,5 pela
proporção da densidade da água (1g/cm³) dividida pela densidade do produto
de PAM, conforme mencionado nas informações técnicas disponíveis. Se
houver menção apenas à densidade específica do produto, simplesmente
divida 1,5 por essa medida. Em seguida, pesar a seringa para determinar a
quantidade exata da emulsão (subtrair do peso citado no item 3).
6. Continuar a agitar com o agitador magnético na mesma alta velocidade, por 10
minutos.
7. Diminuir a velocidade do agitador de modo que a superfície da solução se
mova imperceptivelmente, e continuar agitando por uma hora.
8. Inspecionar a solução para assegurar que está homogênea e que não contém
coágulos ou aglomerados não dissolvidos. Se esses forem detectados,
Página 18/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
Página 19/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
situações, pois esse pode ajudar a identificar quais são os requisitos mais importantes,
sugerir outros ensaios específicos para aquele produto e interpretar os dados.
Nas situações mais importantes, podem ser usadas no mínimo 6 amostras de
produtos de PAM que sejam representativas em termos de desempenho aceitável,
para estabelecer médias e desvios padrão para cada propriedade medida, que podem
ser comparadas estatisticamente à amostra em questão (teste T).
Uma parte importante da verificação é reter, etiquetar e armazenar adequadamente as
amostras dos produtos usados para determinar desempenho satisfatório. Uma vez que
os produtos de PAM degradam-se com o passar do tempo, também é importante
coletar amostras periodicamente, de preferência em todas as remessas e lotes.
Geralmente, quando estocadas à temperatura ambiente, os pós são estáveis por um
ano, no mínimo, as emulsões por 6 meses, no mínimo (ou mais, se agitadas
periodicamente), e as soluções por dois meses. Verificar com o fornecedor
informações sobre o prazo de validade de produtos específicos.
É importante que comprador e fornecedor estabeleçam as características físicas e
químicas abaixo e a faixa de valores aceitáveis para cada produto específico, antes do
recebimento da primeira remessa ou no momento em que esta for entregue:
1. Concentração do produto, haste e velocidade usada para medir a viscosidade
Brookfield da solução de um produto específico;
2. Faixa aceitável da viscosidade;
3. Valores de pH aceitáveis para a solução acima;
4. Quantidade mínima de sólidos totais que o produto deve conter;
5. Procedimentos para ensaio especificados nesta norma; recomendações do
fornecedor, se necessário.
A comparação entre os resultados de testes, obtidos pelo fornecedor e comprador,
será muito facilitada se o comprador usar os mesmos testes que o fornecedor e se
este estiver familiarizado com os ensaios.
Finalmente, a verificação será mais eficaz se os procedimentos para ensaios aqui
sugeridos, ou acordados em separado entre comprador e fornecedor, forem realizados
no laboratório do comprador para confirmar conhecimento do ensaio, disponibilidade
dos equipamentos necessários e confiança no procedimento desde o início da
utilização do produto de PAM.
Página 20/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
O comprador deve estar ciente de que o fornecedor de PAM deve ser capaz de
providenciar uma versão simplificada desse ensaio ou um procedimento substituto
adequado usado pelo fabricante para fins de controle da qualidade, que tenha sido
adaptado para o uso em forma ou produto específico de PAM.
5.8 Rejeição
Se a amostra for reprovada e o fabricante ou fornecedor desejar realizar novo ensaio,
deverá notificar o comprador no prazo de 5 dias úteis, a partir do recebimento da
queixa. Recebendo a solicitação para novo ensaio, o comprador deverá enviar ao
fabricante ou fornecedor duas amostras seladas, conforme menciona a seção 5.2,
para serem efetuadas análises em laboratório do fabricante ou fornecedor e por um
terceiro de comum acordo entre as partes. Se os resultados obtidos nos ensaios
realizados pelo fabricante ou fornecedor diferirem daqueles obtidos pelo comprador,
os resultados efetuados pelo terceiro laboratório deverão ser aceitos como definitivos.
Recomenda-se às unidades consumidoras manter um estoque estratégico,
possibilitando a execução do processo de rejeição.
Nota: Há incerteza ou falta de precisão envolvida na determinação experimental de
qualquer valor. Portanto, ao se comparar valores medidos àqueles indicados no termo
de garantia do fabricante ou fornecedor, o valor ali indicado deve estar na faixa do
valor medido, isto é, dentro da faixa estabelecida pela média ou desvio padrão.
5.8.1 Material não-originário do Brasil
Por solicitação do comprador, o fornecedor deverá informá-lo da origem do material.
Se o produto fornecido de acordo com as especificações desta norma for fabricado
fora do país onde será usado, o fornecedor assume total e completa responsabilidade
pelo enquadramento do produto aos requisitos aqui estabelecidos. O comprador
poderá solicitar que o fornecedor informe por escrito as providências adotadas para
garantir que o material fornecido está de acordo com a norma.
6 ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÕES
Página 21/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
Página 22/23
Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
POLIMEROS ORGÂNICOS BASE POLIACRILAMIDA PARA TRATAMENTO EM ETAS E ETES NTS0233 - V.1
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:
SABESP ---
Considerações finais:
23 páginas.
Página 23/23