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ÍNDICE
1 - HISTÓRICO DA PELOTIZAÇÃO.................................................................................................. 6
1.1 - Introdução............................................................................................................................ 6
1.2 - Processo de Pelotização.................................................................................................... 7
1.2.1 - Concentração / Separação....................................................................................... 7
2 - DESCRIÇÃO DO PROCESSO...................................................................................................... 9
2.1 - Empilhamento de minério................................................................................................. 9
2.1.1 - Métodos de empilhamento....................................................................................... 10
2.1.1.1 – Prisma paralelos.......................................................................................... 10
2.1.1.2 – Chevron........................................................................................................ 10
2.2 - Recuperação de minério.....................................................................................................11
2.2.1 – Recuperadora sobre esteiras.................................................................................. 11
2.2.2 – Recuperadora sobre trilhos.....................................................................................11
3 - MANUAL DE OPERAÇÃO............................................................................................................ 13
3.1 - Empilhamento de minério.................................................................................................. 13
3.2 - Pátios de Finos Nibrasco................................................................................................... 15
3.3 - Interloque............................................................................................................................. 15
3.3.1 - Operação automática - condições necessárias..................................................... 16
3.3.2 - Operação manual local............................................................................................. 16
3.4 - Sistemas de proteção da empilhadeira de minério (5PA4) e cuidados
necessários............................................................................................................................ 17
3.4.1- Limites fim de curso da translação.......................................................................... 17
3.4.2 - Limites fim de curso de emergência....................................................................... 17
3.4.3 - Limites fim de curso de giro.................................................................................... 17
3.4.4 - Limites fim de curso de elevação da lança.............................................................17
3.4.5 - Limites do enrolador do cabo de alta tensão......................................................... 17
3.4.6 - Chave de emergência............................................................................................... 17
3.5 - Inspeções na empilhadeira de finos de minério - 5PA4.................................................. 17
3.5.1 - Funcionamento automático da máquina............................................................... 17
3.5.2 - Sistema de translação............................................................................................. 18
3.5.2.1 - Trilhos........................................................................................................... 18
3.5.2.2 - Truck's........................................................................................................... 18
3.5.3 - Sistema de giro..........................................................................................................18
3.5.4 - Sistema de elevação da lança.................................................................................. 18
3.5.5 - Enrolador de cabo..................................................................................................... 18
3.5.6- Lubrificação geral da empilhadeira.......................................................................... 18
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4 - DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS.............................................................................................43
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1.1- Introdução
As jazidas de minério de ferro contêm, naturalmente, uma parcela de finos de tamanho inferior a 6 mm.
É unanimidade na siderurgia mundial que esta é a dimensão mínima aceitável em minérios granulados para
a utilização em altos-fornos.
Além disso, durante a lavra, processamento de concentração, classificação, manuseio e transporte do
minério, é gerada uma quantidade adicional de partículas finas e ultrafinas, cuja aplicação direta nos
reatores de redução é impraticável. A utilização do minério nesse estado tornaria a carga pouco permeável
à passagem dos gases redutores, diminuindo a performance operacional. Por outro lado, a separação
dessa parcela, considerando-a como rejeito, teria as seguintes implicações, dentre outras:
- Diminuição do rendimento da lavra;
- Aumento dos custos operacionais;
- Redução das reservas;
- Aumento dos estoques de rejeitos.
Com o propósito de elevar o índice de recuperação e melhorar a economicidade global do sistema,
surgiram os processos de aglomeração. O objetivo era agregar em pedaços de tamanho adequado um
grande número de minúsculas partículas de minério, resultando num produto com características
adequadas para utilização nos reatores de redução.
Os meios empregados para promover a aglomeração foram baseados em processamentos térmicos a
altas temperaturas. Surgiram, assim, os processos de sinterização no final do século dezenove e os de
pelotização no início do século vinte, em 1911, na Suécia.
A sinterização encarregou-se de uma parcela dos finos. Mostrou-se, porém, imprópria à absorção dos
ultrafinos, com tamanho abaixo de 0,149 mm (100 mesh). Para aproveitá-los, foi então idealizada a
pelotização.
Com esses dois processos, todos os finos gerados na mineração puderam ser aglomerados em
tamanhos adequados à utilização nos reatores de redução das usinas siderúrgicas.
A pelotização é um processo de aglomeração que, através de um tratamento térmico, converte a fração
ultrafina em esferas de tamanhos na faixa de 8 a 18 mm, possuindo características apropriadas para
alimentação das unidades de redução.
O seu grande desenvolvimento baseou-se numa série de fatores, dentre os quais podem ser
destacados:
- O sucesso alcançado pelos americanos na concentração e pelotização das taconitas, minério
magnético de baixo teor metálico.
- As perspectivas de exaustão das reservas de minério de alto teor de ferro.
- A melhoria dos índices operacionais dos altos-fornos com o emprego de aglomerados, substituindo-se
gradativamente os minérios naturais.
- A racionalização do aproveitamento dos finos de minério de ferro, oriundos da lavra e
beneficiamento.
- A participação de novos fornecedores de minério no mercado internacional, o que tornou a
competição mais acirrada e exigiu melhores índices de qualidade da matéria prima.
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Obs.: Nas Usinas III / IV existe o empilhamento de calcário, via empilhadeira de minério, para
abastecimento das moagens por intermédio do sistema de recuperação e chutes de emergência. Este
empilhamento é feito com a empilhadeira estacionada num ponto fixo, sendo elevada apenas a lança, à
proporção que o prisma vai tendo aumento de altura. Chama-se empilhamento de “cabeção”.
2.1.1.2 – Chevron
O método Chevron consiste em fazer o empilhamento por camadas, transladando a
empilhadeira ao longo do pátio, do inicio para o final e vice-versa. Inicia-se o empilhamento com a lança da
empilhadeira com menor inclinação, elevando-a à proporção que a altura da pilha vai aumentando.
Neste método de empilhamento, o sistema de giro da empilhadeira permanece parado,
posicionado o extremo da lança no centro do pátio.
Obs.: Atualmente, todas as sete usinas do complexo de Tubarão usam o sistema Chevron para formação
de pilhas de minério.
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ADITIVO
COMPOSIÇÃO Calcário Calcítico - Calcário Dolomítico - Dunito - Magnesita
SiO2 (%) 1,40 2,20 38,80 0,70
Al2O3 (%) 0,70 0,20 3,50 1,50
CaO (%) 53,40 37,00 2,50 1,10
MgO (%) 0,30 15,10 34,60 46,80
*PPC (%) 42,80 43,80 13,80 49,50
Dosagem típica (Kg/t. pelotas) 13,00 18,00 25,00 30,00
* Perda por calcinação = perda ao fogo.
agrupamento dos percentuais de SiO 2 contidos nos lotes, conforme PRO específico da GACOP / DIPE.
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Todo o material empilhado nos pátios de finos das usinas Nibrasco é proveniente do cardumper (virador
de vagões) 3 ou 4.
Seqüência dos equipamentos envolvidos no empilhamento:
1 - Cardumper 3 ou 4 - porto
Faz o descarregamento dos vagões nos transportadores de correia: G3 - recebe do cardumper 3 e G4 -
recebe do cardumper 4.
2 - Transportador de correia G3 (cardumper 3) ou G4 (cardumper 4) - Porto
Recebe o material do cardumper, conforme acima, alimentando o transportador de correia H1.
3 - Transportador de correia H1 - Porto
Recebe o material do transportador de correia G3 ou G4 e alimenta o transportador de
correia 5PA1.
4 - Transportador de correia 5PA1 - Nibrasco
Recebe o material do transportador de correia H1 e alimenta o transportador de correia 5PA2.
5 - Transportador de correia 5PA2 - Nibrasco
Recebe o material do transportador de correia 5PA2 e alimenta o transportador de correia 5PA3.
6 - Transportador de correia 5PA3 - Nibrasco
Recebe o material do transportador de correia 5PA3 e alimenta a empilhadeira 5PA4.
7 - Empilhadeira (5PA4) - Nibrasco
Recebe o material do transportador de correia 5PA3 e descarrega ao longo do pátio, utilizando
movimento de translação e inclinação de lança, de acordo com as necessidades operacionais
A operação do circuito dos equipamentos responsáveis pela formação das pilhas de finos, como na
maioria das áreas operacionais, possui opção automática, com intertravamento entre os equipamentos de
cada seqüência (interloque), ou manual local.
3.3 - Interloque
Intertravamento entre equipamentos de uma mesma seqüência.
Procedimentos de partida:
A - Coloca-se todas as chaves seletoras dos equipamentos da sequência na posição "automático".
B - Todas as chaves de emergência liberadas (caso de transportadores de correias).
C - Demais dispositivos de segurança desatuados.
D - Circuito de equipamentos inspecionado.
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Obs.: Caso um equipamento da sequência venha a parar por desligamento normal ou por algum defeito,
todos os equipamentos da mesma sequência, anteriores a este, irão parar automaticamente. Os
equipamentos posteriores permanecerão funcionando normalmente.
Obs.:
1 - A operação manual local, devido à falta de vários sistemas de segurança e alto risco, só deverá ser
utilizada em casos especiais e excepcionais, com os devidos monitoramentos exercidos por operadores da
área. Utiliza-se a operação manual local para teste do equipamento, retirada de sobrecarga, inspeção
especial por parte das manutenções. No caso de correias transportadoras, para posicionamento necessário
à troca do transportador ou reparos por parte da equipe de vulcanização.
2 - Quando funcionar uma correia em manual, caso a mesma esteja com material, lembrar sempre de
checar se a correia posterior está em operação. Caso negativo, haverá obstrução do chute de
transferência.
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e condições de segurança contra colisão com objetos localizados ao lado dos leitos dos pátios.
3.5.2.1 - Trilhos
Inspecionar quanto à fixação, desgastes, condições de limpeza e desimpedimento.
3.5.2.2 - Truck's
Inspecionar quanto às condições das rodas, motores, redutores, sistemas de freio,
lubrificação e limpeza.
3.5.7.2 - Redutores
Inspecionar quanto à temperatura, ruído, vibração e vazamentos de óleo.
3.5.7.3 - Acoplamentos
Inspecionar quanto às condições de fixação e ruído.
Obs.:
1 - A operação manual local, devido à falta de vários sistemas de segurança e alto risco, só deverá ser
utilizada em casos especiais e excepcionais, com os devidos monitoramentos exercidos por operadores da
área. Utiliza-se a operação manual local para testes de equipamentos, retirada de sobrecarga e inspeção
especial por parte das manutenções. No caso de correias transportadoras, para posicionamento necessário
à troca do transportador ou reparos por parte da equipe de vulcanização.
2 - Quando funcionar uma correia em manual, caso a mesma esteja com material, lembrar sempre de
checar se a correia posterior está em operação. Caso negativo, haverá obstrução do chute de
transferência.
9 - Caso as condições do pátio não sejam favoráveis para inversão das caçambas no final
da pilha recuperada (alagamentos, irregularidades de piso, etc), deslocar a recuperadora até o centro do
pátio para efetuar a inversão. Proceder as operações do item 8, indo até o centro do pátio antes de efetuar,
na seqüência, as etapas 2 a 8.
Obs.: No translado da recuperadora em direção à outra pilha, observar a posição da empilhadeira de finos
5PA4, afim de evitar colisões.
3.8.2.1 - Trilhos
Inspecionar quanto a fixação, desgastes, condições de limpeza e desimpedimentos.
3.8.2.2 - Truck`s
Inspecionar quanto às condições das rodas, motores, redutores, sistemas de freio,
lubrificação limpeza.
3.8.8.1 - Motores
Inspecionar quanto à temperatura, ruído e vibração.
3.8.8.2 - Redutores
Inspecionar quanto à temperatura, ruído, vibração e vazamentos de óleo.
3.8.8.3 - Acoplamentos
Inspecionar quanto às condições de fixação e ruído.
3.8.9 - Limites
• Inspecionar limites fim de curso e de emergência da translação da recuperadora.
• Inspecionar limites fim de curso e de emergência do trolley.
1 - Ramificação da rede de água recirculada (bacia de decantação II / III), para alimentação das
bombas de aspersão.
2 - 5PA22A a 5PA22C - Bombas que são alimentadas pela rede de água recirculada e alimentam os
canhões aspersores 5PA23 (funcionando uma ou duas, ficando uma ou duas de stand by).
3 - 5PA23 - Sistema composto de 40 canhões aspersores, distribuídos ao longo dos dois pátios de
finos, em ambos os lados, em posições intercaladas.
3.9.1 - Funcionamento:
1 - O operador da área faz as manobras de válvulas necessárias e seleciona duas bombas para
automático no painel local.
2 - O operador da área posiciona todas as chaves dos canhões aspersores para a posição
"automático".
3 - O técnico da sala de controle, em função das variáveis climáticas (sol, chuva, vento,etc),
programa o ciclo de aspersão e tempo de operação de cada conjunto de canhões. Exemplo: 60 minutos de
ciclo, com 60 segundos de operação: A cada 60 minutos, a(s) bomba(s) entra(m) em operação, operando
cada conjunto de canhões por 60 segundos (um conjunto por vez), até que todos os canhões selecionados
sejam acionados. Após a conclusão do ciclo, o sistema desliga a(s) bomba(s) e aguarda o tempo faltante
para completar os 60 minutos, contados à partir do início do ciclo, para repetir a operação.
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4 - Existe, via sala de controle, um sistema de bloqueio de canhões, no qual o técnico seleciona
quais os canhões não deverão operar temporariamente. Este bloqueio se faz necessário em caso de
defeitos nos canhões, pessoal trabalhando nas proximidades, máquina de pátio posicionada no campo de
abrangência do leque de água, etc. Não existe bloqueio automático em função do posicionamento das
máquinas no pátio.
3.10.9.1 - Contra-peso
Composto de uma caixa metálica, contendo em seu interior, material a granel de peso
conhecido. É fixado à polia tensora por cabos de aço, tirantes, etc. Deverá estar sempre livre, para que
possa exercer sua função de tração, utilizando a força gravitacional. Os materiais utilizados para
enchimento de contra-pesos nas usinas geralmente são: finos de minério, pelotas queimadas ou finos de
pelotas. Em casos excepcionais, onde necessita-se de maior peso por volume interno útil da caixa, utiliza-
se cylpebs.
3.10.9.2 - Tirantes
São parafusos tensores com ajustes manuais, usados para tensionamento em correias de
pequeno porte.
3.10.9.3 - Hidráulico
O tensionamento é feito por macacos hidráulicos estacionários, com fixação da polia por
tirantes ajustáveis.
3.10.9.4 - Eletromecânico
É um sistema dotado de moto-redutor, cabos de aço, roldanas, carro móvel sobre trilhos; no
qual está instalada a polia tensora e a célula de carga que mede a intensidade da tensão exercida na
correia. Este dispositivo é usado em correias de grande porte.
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3.10.21 - Mancal
Componente mecânico usado na sustentação da polia. Faz a proteção do rolamento montado nas
extremidades do eixo da polia, mantendo o alinhamento pré-executado e dando a resistência mecânica
necessária para o não deslocamento da polia durante seu funcionamento rotativo.
3.10.23 - Redutor
A função do redutor é transformar a energia cinética do motor em torque, ou seja: reduz a
velocidade, aumentando a força no acionamento da polia acionadora.
3.10.25 - Motor
Componente elétrico fornecedor do movimento necessário para o acionamento da correia
transportadora. Dependendo da usina e do porte do equipamento, utiliza-se motores de tensão igual a 440
volts (baixa tensão) ou 4.160 volts (alta tensão). O termo alta tensão para 4.160 volts é operacional, pois na
área de manutenção elétrica esta é uma média tensão.
3.10.31 - Arado
Dispositivo instalado sobre o transportador de correia. Tem o objetivo de homogeneizar (espalhar
uniformemente) o volume de carga ao longo do transportador.
Obs.: Os limites de emergência atuam tanto com a correia em operação automática quanto em manual.
Obs.:
A - O funcionamento da correia em manual local poderá ser utilizado no processo de alinhamento, desde
que os operadores locais mantenham a correia sob observação constante. Na operação manual, vários
sistemas de segurança são ignorados pelos circuitos eletro-eletrônicos de proteção.
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Obs.:
A - O sensor de velocidade atua apenas quando a correia está em operação automática.
B - O sensor de velocidade não pode ser instalado na polia de acionamento da correia
transportadora.
Obs.: Cabe lembrar que o detector de metais não detectará objetos confeccionados em outro tipo de
material que não ferro magnético (madeira, borracha, polietileno, poliuretano, alumínio, bronze, cobre,
latão, etc).
Obs.: A captação de corpos estranhos existentes é feita sem a parada da correia transportadora.
3.12.2.1 - Contra-peso
- Checar se está livre e afastado do piso inferior (curso).
- Situação dos cabos de sustentação do contrapeso.
- Alinhamento do carro tensor nos trilhos (caso haja).
- Posicionamento dos cabos de aço nas roldanas e condições de lubrificação (caso haja).
3.12.3 - Alinhamento:
- Posição do defletor no interior do chute alimentador da correia. O material deverá ser alimentado
no centro da correia.
- Acúmulo de material no chute alimentador e suas causas.
- Taxa de alimentação da correia.
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Obs.: Caso os itens acima estejam normais, solicitar à manutenção mecânica o alinhamento da
correia.
Obs.: Roletes travados, principalmente os de impacto (revestimento de borracha), podem causar queima do
próprio rolete e até da correia transportadora.
Obs.: Caso esteja havendo queda de material fora da correia, avaliar a causa e sanar, para que não haja
comprometimento das condições ambientais e futuros problemas operacionais, tais como:
desalinhamentos, queda de material sob a correia, etc.
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Limite magnético final de curso do carro - Inspecionar com relação às condições de limpeza,
tanto nos sensores quanto nos anteparos.
Balança - Checar se a mesma está limpa e livre, pois o acúmulo de material ao seu redor
acarretará erro de pesagem. Nunca subir, apoiar corpos pesados ou gerar impacto sobre uma correia
transportadora na região da balança, sem que a mesma esteja travada (proteção das células).
Obs.: A manutenção em uma correia transportadora, nas proximidades da balança, requer o travamento da
mesma para preservar a integridade das células de carga.
Sempre lembrar de destravar a balança após manutenção, para que a mesma possa fazer a pesagem
normalmente.
IMPORTANTE:
1 - Nas áreas onde são transportadas pelotas queimadas, é importante a atenção do operador quanto à
temperatura das pelotas, informando ao técnico da sala de controle sempre que chegar pelotas quentes
(acima do normal) em alguma correia transportadora, para que sejam feitos ajustes com o objetivo de
normalizar a operação.
A utilização de bastante água molhando a carga é sempre um bom método corretivo temporário.
Atenção especial deverá ser tomada quanto ao vapor gerado com o uso de água em contato com
pelotas quentes, pois poderá causar acidentes pessoais.
2 - Se por alguma anormalidade operacional ou acidental, ocorrer uma situação na qual uma correia
transportadora carregada de pelotas quentes vier a correr risco de queima, a mesma deverá continuar em
funcionamento, pois o risco de queima aumenta em muito com ela parada. O melhor recurso a adotar é
molhar a correia e a carga com bastante água. Caso a correia seja ascendente, o melhor ponto a molhar
será a região de carga, nas proximidades da polia de descarga.
A correia só deverá ser parada no caso de correia curta, que alimente uma correia longa.
Na hipótese do material quente chegar na correia longa e queimá-la, opta-se por sacrificar a correia
anterior (mais curta). Esta opção visa reduzir o prejuízo com o custo da nova correia e tempo de
substituição (principalmente se envolver parada na linha de produção da usina).
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3.13.3 - Fluxômetro
Medidor e indicador de fluxo.
Obs.: Os limites de emergência (chaves de emergência) atuam tanto com o equipamento em operação
automática quanto em manual.
3.13.5 - Manômetro
Medidor e indicador de pressão.
3.13.6 - Pressostato
Medidor de pressão com contatos elétricos, que pode ser usado para indicar pressões à distância,
alarmar, desarmar ou colocar em operação outro equipamento que venha a ser necessário, tanto como
proteção, quanto por necessidade operacional.
3.13.7 - Termômetro
Medidor e indicador de temperatura.
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3.13.10 - Termostato
Medidor de temperatura com contatos elétricos, que pode ser usado para indicar à distância,
alarmar, desarmar ou colocar em operação outro equipamento que venha a ser necessário, tanto como
proteção, quanto por necessidade operacional.
Obs.: os motores de alta tensão (4.160 volts) possuem relé SPAM no lugar de relé térmico, tendo funções
semelhantes de proteção e necessidades de cuidados operacionais.
Operação Correta: caso o relé (EOCR ou SPAM) atue por sobrecarga no equipamento, o
operador poderá solicitar o rearme à manutenção elétrica e nova partida poderá ser dada. Caso o
equipamento entre em movimento (mesmo lento), a chave não deverá ser desligada. Se o relé atuar pela
segunda vez, caberá à operação retirar parte da carga do equipamento antes de nova tentativa de partida,
seguindo todos os procedimentos normativos de segurança: desenergizamento do(s) motor(es) utilizando o
cartão LDE, elaboração de APT, etc.
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Obs.: tanto o relé térmico (EOCR), quanto o relé SPAM, atuam tanto com o equipamento operando em
automático quanto em manual.
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5 - DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
5PA1
Correia transportadora - recebe minério do virador de vagões, via H1, e alimenta a 5PA2.
• Capacidade de projeto - 8.800 t/h
• Capacidade nominal - 8.000 t/h
• Comprimento da correia - 204,5 m
• Largura da correia - 1.800 mm
• Velocidade da correia: 200 m/min.
5PA1.1
Balança eletrônica localizada na correia 5PA1. Pesa o material a ser empilhado no pátio.
• Capacidade de projeto - 8.800 t/h
5PA1.2
Extrator de metais instalado próximo ao chute de transferência da H1 para 5PA1, para retirar sucatas de
metais magnéticos.
5PA2
Correia transportadora - Recebe material da 5PA1 e alimenta a 5PA3.
• Capacidade de projeto - 8.800 t/h
• Capacidade nominal - 8.000 t/h
• Comprimento da correia - 53,65 m
• Velocidade da correia - 200 m/min
• Largura da correia - 1.800 mm
5PA3
Correia transportadora - Recebe material da 5PA2 e alimenta a empilhadeira 5PA4.
• Capacidade de projeto - 8.800 t/h
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5PA4
Empilhadeira de minério. Recebe minério da 5PA3 e empilha no pátio de finos.
• Capacidade de projeto - 8.800 t/h
• Capacidade nominal - 8.000 t/h
• Altura máxima de empilhamento - 13,1 m
• Velocidade de translação - 23 a 30 m/min
• Raio de giro - 180 graus
• Velocidade de giro - 20 m/min
• comprimento da lança - 27,5 m
• Largura da lança - 2,0 m
5PA5
Recuperadora de minério, com translação sobre trilhos, possuidora de duas rodas de caçambas instaladas
em um trolley. Recupera material do pátio de finos para a 5PA6.
• Capacidade de projeto - 1.820 t/h
• Capacidade nominal - 1.400 t/h
• Modelo - Bridg Will Reclaimer
• Percurso de translação - 620 m
• Diâmetro da roda de caçamba - 5,2 m
• Número de roda de caçambas - 2
• Número de caçambas em cada roda de
8
caçambas -
• Velocidade das rodas de caçambas - 6,2 rpm
• Comprimento da correia - 31m
• Largura da correia - 1.050 mm
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5PA6
Correia transportadora. Recebe material da recuperadora 5PA5 a alimenta a 5PA7.
• Capacidade de projeto - 1.820 t/h
• Capacidade nominal - 1.400 t/h
• Comprimento da correia - 674,74 m
• Largura da correia - 1.050 mm
• Velocidade da correia - 140 m/min
5PA6.1 - Extrator de metais instalado sobre a correia 5PA6. Tem o objetivo de extrair sucatas de metais
magnéticos sobre a correia.
5PA7
Correia transportadora. Recebe material da 5PA6 e alimenta a 5PA8.
• Capacidade de projeto - 1.820 t/h
• Capacidade nominal - 1.400 t/h
• Comprimento da correia - 55,5 m
• Velocidade da correia - 140 m/min
• Largura da correia - 1.050 mm
Equipamentos auxiliares:
5PA7M1 - Acionamento da correia transportadora.
5PA7M2 - Freio eldro do motor da correia transportadora.
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Equipamentos auxiliares:
5PA8M1 - Acionamento da correia transportadora.
5PA8M2 - Freio eldro do motor da correia transportadora.
5PA9
Correia transportadora. Recebe material da 5PA8 e alimenta a correia 5M1.
• Capacidade de projeto - 1.820 t/h
• Capacidade nominal - 1.400 t/h
• Comprimento da correia - 93,5 m
• Largura da correia - 1.050 mm
• Velocidade da correia - 140 m/min
Equipamentos auxiliares:
5PA9M1 - Acionamento da correia transportadora.
5PA9M2 - Freio eldro do motor da correia transportadora.
5PA9.1
Balança eletrônica que pesa o material que passa sobre a correia 5PA9.
• Capacidade de projeto - 2.100 t/h
• Capacidade nominal - 1.400 t/h
• Variação de escala - 0 a 2.100 t/h
5PA22
Comando do sistema de aspersão de água nas pilhas de minério, para combate à poluição.
5PA22A / C
Bombas de água do sistema de aspersão. Recalcam de uma rede proveniente da bacia de decantação
para os canhões aspersores.
5PA23
Conjunto de canhões aspersores para combate à poluição.
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5PA60
Conjunto aspersor para lavagem de rodas de veículos, para combate a poluição, localizado na saída do
pátio de alimentação das usinas 5 / 6.