Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
tAUBATÉ
2018
TAUBATÉ
2018
LUCAS EMANOEL SALDANHA SANTOS
TAUBATÉ
2018
LUCAS EMANOEL SALDANHA SANTOS
BANCA EXAMINADORA
__________________________________
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
__________________________________
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
__________________________________
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Dedico este trabalho, a minha família e
aos amigos que estiveram sempre ao
meu lado.
SALDANHA SANTOS, Lucas Emanoel.
A LOGISTICA REVERSA DE PÓS-CONSUMO COMO FORMA DE ECONOMIA
SUSTENTÁVEL
2018.43. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de
Produção) – Anhanguera, Taubaté - SP, 2018.
RESUMO
ABSTRACT
The present work has as general objective to verify if the post-consumer reverse
logistics is a sustainable form and if it contributes positively to the formation of the
brand image. It was verified with this work that the forms of reutilization of the
products that undergo reutilization process is worthy to be valued, since it
contributes positively. In order to understand the logistic advances, it is necessary
to understand the actions in post-consumer reverse logistics and thus obtain the
brand image - using the example of the brand - it is possible to understand if the
company that practices the reverse logistics of consumption is well regarded by
the consumer. In order to reach the objectives, a bibliographical research was
carried out. The bibliographic research was based on the theory of several authors
and an analysis of these works was made and synthesized in this article. It has
come to the conclusion that industries are increasingly concerned about their
customers' satisfaction with their products and are also concerned about their
image towards society regarding recycling and reuse of their products so that we
have an environmentally friendly society correct
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 11
2. LOGISTICA....................................................................................................................................... 14
2.1 SURGIMENTO..................................................................................................................................14
2.2 LOGISTICA EMPRESARIAL/CADEIA DE SUPRIMENTOS...........................................................................14
2.3 LOGISTICA REVERSA..............................................................................................................................16
2.3.1 DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA REVERSA.................................................................................................17
3. IMPORTÂNCIA DA LR...................................................................................................................... 21
7. DEFINIÇÕES DE SUSTENTABILIDADE.................................................................................................... 30
16. DISCUSSÃO...................................................................................................................................... 36
17. METODOLOGIA................................................................................................................................ 37
18. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................................... 38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................... 39
1. INTRODUÇÃO
Conforme Fuller et al. (1995), na maioria das vezes o lixo é tratado com toda
indiferença da época das cavernas, quando realmente ele não era problema
nenhum, ou seja, pela quantidade gerada não era nenhum problema pela maior
facilidade de reciclá-lo. Contudo, a quantidade de lixo gerado no mundo em que
se vive tem recebido um direcionamento impróprio, por isso provoca gastos
financeiros significativos, além de levar a grandes desastres ambientais, e
comprometer a saúde das pessoas. As iniciais indústrias que surgiram numa fase
em que não existia a preocupação com os problemas ambientais, e pela melhor
13
2. LOGISTICA
2.1 SURGIMENTO
está sendo influenciado por legislações ambientais cada vez mais pesadas, em
que os fabricantes são responsáveis por seus produtos durante sua vida útil, e
também pelos resíduos provenientes deles (DAHER; SILVA; FONSECA, 2006). A
carência de se manterem informados faz com haja muita dificuldade na
visualização dos custos. Portanto, economias parecem ser obtidas, som o uso e
utilização de embalagens retornáveis para o reaproveitamento dos materiais para
a produção (RODRIGUES et al., 2002).
Para que isso aconteça, é necessário entender que a vida útil de certo
produto é contada a partir de sua produção até ser comprado por alguma pessoa.
A vida útil também pode aumentada desde que haja a possibilidade de aumentar
a sua utilização através de uma nova inserção de cadeia de consumos (LEITE,
2003). Segundo este autor, os bens são classificados de acordo com a sua vida
útil como: Bens duráveis: são aqueles que têm vida útil que varia de alguns anos
e algumas décadas; Bens semiduráveis: produtos que possuem vida útil
intermediária, entre durável e descartável, sua vida se limita a meses, nunca
superior a dois anos; Bens descartáveis: são aqueles que têm vida útil de
descartes, de apenas algumas semanas, dificilmente passando de seis meses.
Conforme Stock (2001) para que uma empresa se destaque das demais, é
necessário que ela desenvolva na área de LR. Pelo fato de que a LR estar
diretamente ligada as questões ecológicas, legais e econômicas, e Pires (2007)
diz que é inadmissível o seu estudo no contexto organizacional.
A LR no Brasil pode ser entendida de dois ângulos diferentes: está defasada em
comparação aos países desenvolvidos, está mostrando mudanças positivas e
grandes expectativas (SINNECHER, 2007). Conforme Fleury et al. (2000) desde a
década de 90 a LR brasileira teve diversas mudanças, no entanto, o processo
inflacionário é tido como um dos maiores motivos para que o desenvolvimento do
processo se atrase.
As empresas que estão desenvolvendo a LR implantam por vários motivos, como
competitividade, responsabilidade social e empresarial, recuperação de valor
econômico, dentre outros motivos (ROGERS e TIBBEN-LEMBKE, 1999).
21
3. IMPORTÂNCIA DA LR
É importante pelo fato de poder ser vista de dois âmbitos diferentes: o econômico
e o social. O econômico diz respeito aos gastos financeiros advindos das práticas
que envolvem a LR. O social diz respeito aos ganhos pela sociedade (CAMPOS,
2006).
Simões (2002) diz que com o aumento de práticas e atividades ambientais, pode
ser vista a importância da LR, a atividade passou a ser vista como uma maneira
de unir a cadeia de suprimentos.
O processo logístico reverso, segundo Guamieri et al. (2006), tornou-se um caso
de grande importância na atualidade, por vários motivos, como: diminuição do
ciclo de vida e obsolescência precoce dos produtos; criação de outras tecnologias
e de produtos constituintes de outros materiais, entre outras.
Para Biazzi (2002) algumas das razões que mostram a importância do processo
de logística reversa:
Devolução sempre maior de produtos pelos clientes do varejo;
Grande desenvolvimento tecnológico, o que causa uma grande
obsolescência e causa um aumento das empresas em evitar acúmulos de
produtos;
Falta de recursos virgens/
Dificuldade em acabar com os produtos e componentes que não podem
ser reaproveitados nas cidades, provocando grandes resíduos.
A LR afeta diferentes atividades, não somente o retorno de produtos ao
fabricante/processo produtivo. Para Campos (2006) a LR preocupam-se com
motivos de retorno de produtos pós-venda: inconformidade, defeito, não
satisfação dos clientes com o produto. E no pós-consumo: obsolescência ou final
da vida útil e depois a destinação correta dos resíduos dos produtos.
As empresas que adotarem o processo logístico reverso estão ganhando no
fortalecimento de sua imagem como instituição, o que resulta em uma nova gama
de possibilidades, a geração de empregos, de serviços e o desenrolar tecnológico
(FELIZARDO e HATAKEYAMA, 2002).
22
Conforme Leite (2003), a técnica de incineração pode gerar valor econômico aos
resíduos, porque transforma o vapor em energia elétrica, contudo, essa atividade
provoca gases nocivos ao meio ambiente.
De acordo com Moura (2002) :
A incineração gera uma quantidade grande de cinzas, quantidade esta
que chega a ser bem maior que a queima de carvão, que por sorte gera
muito mais energia, o autor completa dizendo: “ é preciso tomar muito
cuidado com o manuseio dessas cinzas, pois podem ter elementos
carcinogênicos”.
Nesta etapa os produtos são descartados e não têm mais nenhuma utilidade no
processo industrial, há uma preocupação com a necessidade de se garantir um
24
final adequado para estes produtos, de maneira que fiquem dispostos evitando a
poluição e agressão ao meio ambiente. (NOVAES, 2007).
Leite (2003) explica que esta é a última fase, na qual os produtos que não têm
condições de serem revalorizados são destinados. Ele ainda afirma que o
comprometimento final não controlada, se dá com a destinação aos lixões,
córregos, rios e terrenos, causando assim, poluição ambiental.
Estabelecer uma forma de se ter uma margem boa de lucros aliado a garantia de
preservação do meio ambiente se tornou de fato relevantes nos últimos tempos.
O conceito de economia sustentável ou sustentabilidade econômica formou-se no
ano de 1972, em Estocolmo, na Suécia quando aconteceu a Primeira Conferência
das Nações Unidas sobre o meio ambiente e desenvolvimento
28
7. DEFINIÇÕES DE SUSTENTABILIDADE
possível o meio ambiente. Conforme Dias (2007), para que isso aconteça
algumas ações podem ser tomadas:
Redução dos impactos ambientais causados pelo armazenamento: como por
exemplo, o local de armazenamento deve ter pouco consumo de energia;
Escolha de transporte: assim deve ser levando em conta a escolha do transporte,
o impacto que o mesmo gera ao meio ambiente quanto a emissão de gases
poluentes;
O uso de embalagens com certificações ecológicas e que podem ser reutilizados
ou reciclados.
O poder público vem ajudando com politicas de retorno dos produtos de pós-
consumo pela criação de leis com este tema, compartilhando o ônus com os seus
fabricantes de bens (LEITE, 2009). As maiorias das legislações sobre logística
reversa estão direcionadas aos fabricantes. Na maioria dos países, existem ainda
leis que são direcionadas aos consumidores (PEREIRA et al, 2012). Conforme
Leite (2003), pelo fato do meio ambiente natural não proporcionar meios para que
seja praticada a cadeia reversa, é necessária a intervenção dos governantes para
se criar leis que responsabilizem os fabricantes pelo retorno ou descarte dos
34
Imagem é “a soma das crenças, atitudes e impressões que uma pessoa ou grupo
de pessoas têm de um objetivo. As impressões podem ser verdadeiras ou falsas,
reais ou imaginárias” (BARICK; KOTLER apud TAVARES, 1998, p.65). É um
punhado de concepções que as pessoas associam ao nome de uma marca
(PINHO, 1996). A respeito de imagem, Perez (2004, p.147) diz:
A imagem diz respeito a um conjunto de experiências, impressões, posições e
sentimentos que as pessoas apresentam em relação a uma empresa, produto,
personalidade, etc. Imagem é um conjunto de signos distribuídos em um espaço
concreto, virtual ou no pensamento.
Karsaklian (2004, p.197) afirma que a imagem é “o conjunto das percepções que
um determinado consumidor tem de certo produto uma empresa, uma pessoa ou
uma ideia”. A imagem de marca é uma parte de várias imagens que uma empresa
tem. Fixada na mente do consumidor, através das atividades de marketing, é um
dos componentes que o faz convergir para a valorização da marca.
Especialmente quando existem poucas formas para se diferenciar os produtos, a
imagem de marca é de suma importância para o seu sucesso. Ela é uma das
características únicas em que se diferencia das outras marcas (TAVARES, 1998).
Ou seja, a imagem de marca é a maneira das pessoas verem uma marca e o
significado que tem essa marca para o consumidor.
35
As ligações feitas a uma marca pelo consumidor podem ser vistas ou invisíveis.
Aquelas dizem respeito à funcionalidade, preço, desempenho, garantia e
tecnologia. Já as ligações invisíveis, também chamadas de emocionais, estão
ligadas a atributos como entusiasmo, confiança, dentre outros. As ligações
emocionais causam uma maior diferenciação entre as marcas (PINHO, 1996).
Kotler e Keller (1998) dizem que os produtos apresentam benefícios funcionais e
emocionais. Os benefícios funcionais estão ligados aos produtos, a sua
funcionalidade e qualidade. Porém os benefícios emocionais estão ligados as
marcas existem na mente das pessoas e têm relação a como se sentem quando
usam o produto. Ainda segundo Dias (2007), as marcas ecológicas,
36
16. DISCUSSÃO
São enormes as alterações que dizem respeito a competitividade e
exigência entre as organizações, ressaltando-se as legislações ambientais que
estão cada vez mais rígidas, de maneira a ampliar a responsabilidade do
fabricante com o produto, em que, além dos resíduos gerados no trabalho
produtivo, ou seja, até o final de sua vida útil. Assim, essa realidade nova está
alterando uma prática usual, em que os produtores não se sintam responsáveis
pelo produto após o consumo; e que vem gerando um impacto ambiental muito
grande consequência das grandes quantidades de descartes, lixos gerados pelos
consumidores da sociedade. Vários autores destacam a importância de se
planejar, no projeto, a técnica reversa entre as partes e o ciclo do produto final.
Daher et al. (2006) enfatizam que para o efetivo desenvolvimento da cadeia
reversa é preciso que esta seja planejada em toda a cadeia de suprimentos,
garantindo assim um ganho para os demais participantes.
Giovanninni e Kruglianskas (2008) dizem que ainda há umas inúmeras
dificuldades para poder se estruturar um cadeia logística reversa, especialmente
par materiais de pouco valor e vindos de pós-consumo. Contudo, alguma prática
já vem sendo usadas neste mundo pós-consumo ocasionando inúmeros
benefícios na cadeia. Um exemplo que deu certo é a empresa Reciclanip –
responsável pela coleta e reciclagem de pneus pós-consumo – que foi fundada
37
17. METODOLOGIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ZHU, Kevin; KRAEMER, Kenneth L.; XU, Sean. The process of innovation
assimilation by firms in different countries: a technology diffusion perspective on e-
business. Management science, v. 52, n. 10, p. 1557-1576, 2006.
40
STOCK, James H.; WATSON, Mark W. A comparison of linear and nonlinear
univariate models for forecasting macroeconomic time series. National
Bureau of Economic Research, 1998.
PIRES, Nara et al. Modelo para a logística reversa dos bens de pós-consumo em
um ambiente de cadeia de suprimentos. 2007.