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Universidade Licungo
Beira
2022
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Docente:
Universidade Licungo
Beira
2022
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Índice
Capítulo I: Construção teórica da pesquisa.............................................................................................1
1.1. Introdução......................................................................................................................................1
1.2. Justificativa....................................................................................................................................2
1.3. Problematização.............................................................................................................................3
1.4. Hipóteses........................................................................................................................................3
1.5. Objectivos......................................................................................................................................4
1.6. Metodologia...................................................................................................................................4
1.6.1.1 Indutivo......................................................................................................................................4
1.6.2.1 Monográfico...............................................................................................................................5
1.6.2.2 Bibliográfico...............................................................................................................................5
1.6.2.3 Documental................................................................................................................................5
1.6.2.5 Estatístico...................................................................................................................................5
1.6.2.6 Inquérito.....................................................................................................................................6
2.1.1. Conceitos....................................................................................................................................10
2.1.1.3 Espaço......................................................................................................................................11
2.1.1.4 Talhão.......................................................................................................................................11
2.1.1.6 Urbanização..............................................................................................................................11
3. Cronograma......................................................................................................................................16
4. Orçamento........................................................................................................................................17
Referências Bibliográficas....................................................................................................................18
1.1. Introdução
No presente trabalho nós faremos uma análise sucinta dos impactos sócioambientais e da
problemática do ordenamento territorial do Bairro de Mafarinha, concretamente na
Unidade Comunal I. Faremos também uma relação directa entre o que defende a ciência
nesta matéria e o que vamos encontrar no terreno.
Capítulos do trabalho
De acordo com Roque e Tengler (2000, p. 17), “O Bairro de Mafarinha está situado na
parte central da Cidade do Dondo, limitando-se pelo Bairro Nhamainga a sul, pelo
Máguacua área do Distrito do Dondo através do riacho Mudzidze a este e a oeste pelos
Bairros Central, Consito e um pouco do Centro Emissor através da Estrada Nacional no 6 e
a linha férrea Beira-Dondo.” E, a norte situam-se o Centro Emissor e a zona baixa que liga
à comunidade de Ngútuè.
1.2. Justificativa
Através deste trabalho o estudante quer também aprofundar cada vez mais o conhecimento
sobre a gestão ambiental e compará-la com aplicação real no terreno (Bairro Municipal de
Mafarinha - Dondo).
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1.3. Problematização
Com efeito, não é visível a divisão deste Bairro em bloco, nem arruamento, complicando
sobremaneira a introdução de serviços públicos como anteriormente foi referido.
Que impactos socioambientais resultam das construções desordenadas que obstruem ruas
previamente construídas pelo Conselho Municipal?
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1.4. Hipóteses
1.5. Objectivos
1.6. Metodologia
1.6.1.1 Indutivo
Esta pesquisa tem uma abordagem metódica indutiva, porque parte da análise específica
do assunto e depois, inferir-se-á uma verdade abrangente ou universal. (MARCONI e
LAKATOS, 2003, p. 86)
Pelo que, a análise se incide numa pequena parte do bairro de Mafarinha, concretamente
na unidade communal I. E, depois do autor observar e concretizar os fenómenos naquela
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unidade, vai fazer uma relação generalizada com análises globais que sucedem em
situações idênticas das quais a literatura apresenta.
1.6.2.1 Monográfico
1.6.2.2 Bibliográfico
1.6.2.3 Documental
É também uma fonte primária de consulta pelo autor, para o enriquecimento do trabalho,
os documentos municipais.
1.6.2.5 Estatístico
1.6.2.6 Inquérito
1.7.1 Entrevista
Mafarinha
A escolha deste local e período, deve-se ao facto de que nesta unidade e neste local houve
mais problemas do desrespeito do ordenamento territorial, congestionando os espaços e
obstruindo as ruas. Por isso, a pesquisa visa essencialmente obter informações qualitativas
sobre a ocupação de espaço no âmbito do ordenamento territorial e analisar os impactos
socioambientais da problemática de construir desordenadamente obstruindo ruas
previamente construídas pelo Município.
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2.1.1. Conceitos
O MICOA (2006, p. 6), define como sendo recursos naturais, a terra, a água, o ar que os
seres vivos respiram, o sol, as árvores que dão a lenha, o carvão, a madeira e dão os frutos
ao Homem; os animais que fornecem a carne, o leite, a pele e outros produtos que o
Homem pode utilizar para a sua sobrevivência.
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2.1.1.3 Espaço
Para o contexto deste trabalho e segundo o dicionário Aurélio, espaço pode ser defenido
de duas maneiras:
“Lugar mais ou menos bem delimitado, cuja área pode conter alguma coisa; lugar.”
(Idem).
Para Santos (1986) citado por Barbosa (2012, p. 33), o espaço social é o espaço percebido
pelos agentes individuais e ou colectivos do meio, ou seja, é lugar que apresenta forma e
materiais que os arquitetos e projetistas podem determinar sua ocupação, indicando as
diferentes escalas sejam elas de natureza local, regional, nacional ou de natureza global.
2.1.1.4 Talhão
É uma porção ou um pedaço de terra que pode ser identificado para construção de
benfeitoria. (MICOA, 2006, p. 6)
É um conjunto de talhões todos juntos e limitados por vias para um pequeno número de
famílias, para o MICOA define até 12 famílias mais ou menos. (MICOA, 2006, p. 6)
2.1.1.6 Urbanização
Entre muitas definições encontradas no dicionário Aurélio, uma pode ser citada:
A urbanização é o conjunto dos trabalhos necessários para doptar uma área de infra-
estrutura (como exemplo, tem-se a canalização de água, instalação de esgoto, de gás, de
eletricidade, estabelecimento de vias de acesso e ou de serviços urbanos – de transporte,
de educação, de saúde entre outros. (FERREIRA, 1975)
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Para Castells (2009, p. 47 citado por Correia (2011, p. 27)), urbanização refere todo o
processo pelo qual uma proporção significativa da população de uma sociedade ajunta-se
sobre um determinado espaço, onde se constituem aglomerados funcional e socialmente
interdependentes do ponto de vista interno, e numa relação de articulação organizada e
apetrechada com uma rede urbana.
De acordo com Araújo (1997, p. 17), a definição de rural e urbano pode variar de país para
país, pois, esta definição evoluiu ao longo da história da sociedade humana e se ajusta ao
desenvolvimento socio-económico que cada país vive. Isto impede que se faça o
estabeleciemnto de comparações cronológicas e territorias. Porém, podem ser adoptados
elementos básicos semelhantes para se tecer a definição de rural e urbano
apropriadamente.
No contexto do entender da Lei do Ambiente n.º 20/97, de 1 de Outubro, esta Lei estipula
regras e princípios que formam as bases do sistema de prevenção e protecção do ambiente
em Moçambique, os quais se aplicam não somente às actividades de paritculares como são
também às actividades do Estado.
Pelo que, a utilização dos recursos naturais deve ser optimizada de forma a preservá-los
para as gerações futuras, porque constituem condição primordial e necessária para a
melhoria da qualidade de vida das pessoas.
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Pitschieller
e Abreu (1989, p. 311), afirmam que o ordenamento físico não se restringe
somente a objectivos altamente urbanísticos (de salubridade, segurança, habitação,
estética, etc.); mas, também, se faz o ordenamento do território para correcção dos
desequilíbrios regionais, segundo preocupações económicas, sociais, ambientais e
culturais. (Citados por FRADE, 1999, p. 16)
Segundo Sterchile & Souza (2008, p. 15), citados por Casagrande e Souza (2012, p. 72):
Asseveram que muitos investimentos públicos são direccionados para infraestrutura a qual
representa um conjunto de serviços básicos importantes para o desenvolvimento regional.
É claro que isto acontece com a prática de ordenamento do território e ou urbanização.
Em suma, pode se dizer que os impactos sociais e culturais do ordenamento territorial são:
a promoção da coesão nacional, a promoção da qualidade de vida dos cidadãos, prestígio,
o equilíbrio entre a qualidade de vida nas zonas rurais e nas zonas urbanas, o
melhoramento das condições de habitação, das infra-estruturas e dos sistemas urbanos, a
segurança das populações vulneráveis a calamidades naturais ou provocadas, ausência de
conflitos culturais e lutas de classes.
Segundo Rückert (2007, p. 8), citado por Casagrande e Souza (2012, p. 77):
Para Puig (1980, p. 5, citado por Frade, 1999, p. 77), as autoridades nacionais devem
tomar como medida urgente, a consciência dos problemas ecológicos no seu aspecto mais
pragmático da planificação territorial que, ao determinar o uso e o aproveitamento da terra,
deverá fazê-lo de modo racional, quer dizer, de acordo com o ser integral do homem, no
seu regresso à origem natural.
Além dos impactos benéficos mencionados no parágrafo acima, existem muitos outros
benefícios do ordenamento territorial: cidadãos vivem à vontade, a circuulação de viaturas
se faz convenientemente, operações de resgate (de ambulância por exemplo) são feitas
facilmente, a localização das infra-estruturas públicas não fica distante dos que
necessitam, etc.
3. Cronograma
4. Orçamento
_ - - -
Sub Total -
Serviços de Terceiros
Lanche 10 250,00 2,500,00
Referências Bibliográficas
1. Sexo:
Femenino Masculino
2. Idade:__________
3. Nivel:
Perguntas
Entrevista
5. A unidade comunal I tem água potável dos poços/furos/canalizada, iluminação
pública, latrinas/esgotos, arruamentos, valas de drenagem, saneamento do meio,
rede de telecomunicação, escolas, postos de saúde entre outras infra-estruturas
sociais?
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__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Inquerito
6. Qual o distanciamento entre as casas e as ruas e ou a linha férrea ou entre latrinas e
os poços construídos nas parcelas ou talhões?
a) De 0-5m
b) De 5-10m
c) De 10-15m
d) Mais de 15m
Entrevista
8. Que impactos positivos e ou negaitvos podem ser encontrados num bairro com
ordenamento territorial e urbanizado ou então não urbanizado?
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__________________________________________________________________
Inquerito
9. O bairro de Mafarinha tem zonas reservadas para infra-estruturas sociais?
a) Sim
b) Não
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Entrevista
11. O que deve ser feito para que a problemática de construções desordenadas que
obstruem ruas, seja ultrapassada na unidade comunal ‘I’ do bairro de Mafarinha?
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__________________________________________________________________.
Inquerito
12. A quanto tempo vive neste local de residência?
1975 a 1985
1986 a 1996
1997 a 2017
Muito obrigado