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Aracaju/SE
Sumário
1 ªParte ....................................................................................................................................................9
INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO......................................................................................................... 9
1.0 SEGURANÇA EM LABORATÓRIO...................................................................................................10
1.1. BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO........................................................................................ 10
1.3 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS........................................................................................................ 16
2.0 MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS..........................................................................................19
2.1 DIAGRAMA DE HOMMEL........................................................................................................... 19
2.2 PICTOGRAMAS............................................................................................................................20
2.3 SISTEMA SAF-T-DATA™.............................................................................................................21
2.4 DESCARTE DE MATERIAL......................................................................................................... 23
2.4.1 Resíduos Que Podem Ser Descartados Diretamente Na Pia Ou No Lixo........................ 23
3.0 CONCEITOS BÁSICOS DE MEDIÇÃO.............................................................................................. 25
4.0 AS VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO................................................................ 27
4.1 TIPOS DE VIDRARIAS E SUAS FUNÇÕES.................................................................................. 27
4.1.1 Vidraria e Equipamentos Básicos do Laboratório de Saneamento.................................29
4.2 MANUSEIO, LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO DE VIDRARIAS...................................................... 39
4.2.1 Lavagem............................................................................................................................... 39
A) Álcool a 70%(etanol ou isopropílico):....................................................................................... 40
B) Hipoclorito de sódio 5%:.............................................................................................................40
C) Banho ácido.................................................................................................................................. 40
4.2.2 Autoclavação / Esterilização.............................................................................................. 41
4.3 NOÇÕES DE USO E CUIDADOS COM MICROPIPETAS..............................................................41
4.3.1 Tomada de alíquota utilizando micropipeta..................................................................... 42
5.0 IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS E SOLUÇÕES NO LABORATÓRIO..........................................44
2 ªParte ..................................................................................................................................................46
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS..........................................................................46
1.0 DETERMINAÇÃO DA COR - Método - 2120 E............................................................................... 47
1.1 DEFINIÇÃO..................................................................................................................................47
1.2 COR APARENTE.......................................................................................................................... 47
1.2.1 Equipamentos, vidrarias e materiais................................................................................. 47
1.2.2 Procedimento experimental...............................................................................................48
1.3 COR VERDADEIRA (Real) - Método - 2120E............................................................................ 49
1.3.1 Procedimento experimental...............................................................................................49
1.4 INTERFERENTES........................................................................................................................50
1.5 RESULTADO................................................................................................................................ 50
1.6 PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA...................................................................................................50
2.0 DETERMINAÇÃO DA TURBIDEZ (2130 B Método Nefelométrico)............................................ 51
2.1 PRINCÍPIO DO MÉTODO............................................................................................................ 51
2.2 EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E MATERIAIS........................................................................... 51
2.3 REAGENTES................................................................................................................................ 51
2.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................................... 51
a) Preparação do equipamento: Turbidímetro TB- 1000P...........................................................51
2.5 RESULTADO................................................................................................................................ 53
2.6 INTERFERENTES........................................................................................................................53
2.7 PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA...................................................................................................53
3.0 RESÍDUOS OU SÓLIDOS (2540 SÓLIDOS).................................................................................... 54
3.1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................................54
3.2 SÓLIDOS TOTAIS à 103–105 °C 2540 B....................................................................................55
3.2.1 Princípio do método............................................................................................................55
3.2.2 Equipamentos, vidrarias e materiais................................................................................. 55
3.2.3 Procedimento experimental...............................................................................................55
a)Preparação da cápsula:.................................................................................................................55
b) Preparação da amostra:...............................................................................................................56
c) Cálculo:.......................................................................................................................................... 56
3.3 SÓLIDOS FIXOS E VOLÁTEIS à 550 ° C 2540 E.........................................................................57
3.3.1 Princípio do método............................................................................................................57
3.3.2 Equipamentos, vidrarias e materiais................................................................................. 57
3.3.3 Procedimento experimental...............................................................................................57
a) Cálculos Sólidos Fixos:................................................................................................................. 57
b) Cálculo para Determinação de Sólidos Totais Voláteis.............................................................58
3.4 PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS............................................................................................... 58
4.0 DETERMINAÇÃO DE RESÍDUO SEDIMENTÁVEL EM ÁGUAS, MÉTODO DO
CONE IMHOFF....................................................................................................................................... 60
4.1 PRINCÍPIO DO MÉTODO............................................................................................................ 60
4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................................... 60
4.3 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS.......................................................................................61
5.0 DETERMINAÇÃO DO pH MÉTODO ELETROMÉTRICO................................................................ 63
5.1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................................63
5.2 PRINCÍPIO DO MÉTODO............................................................................................................ 63
5.3 EQUIPAMENTOS VIDRARIAS E MATERIAIS............................................................................ 65
5.4 REAGENTES................................................................................................................................ 65
5.5 PROCEDIMENTO E XPERIMENTAL.......................................................................................... 65
5.6 LEITURA DA AMOSTRA............................................................................................................. 65
6.0 DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO – DBO.............................................................................67
6.1 PRINCÍPIO DO MÉTODO............................................................................................................ 67
6.2 EQUIPAMENTOS VIDRARIAS E MATERIAIS............................................................................ 67
6.3 REAGENTES................................................................................................................................ 67
6.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................................... 68
6.4.1 Volume da Amostra.............................................................................................................68
6.4.2 Preparação da Amostra de água........................................................................................ 68
6.5 INTERPRETANDO OS RESULTADOS.........................................................................................70
7.0 DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO –DQO (5220 - Refluxo Fechado, Método
Colorimétrico)....................................................................................................................................... 72
7.1 PRINCÍPIO DO MÉTODO............................................................................................................ 72
7.2 EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E MATERIAIS........................................................................... 72
7.3 REAGENTES................................................................................................................................ 73
a) Solução de digestão (K2Cr2O7+ H2SO4+ HgSO4)......................................................................... 73
b) Reagente de ácido sulfúrico (H2SO4 +Ag2SO4)........................................................................... 73
c) Padrão de hidrogeno ftalato de potássio (KHP)........................................................................ 73
7.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL - (Realizar na capela de exaustão)..................................73
1) Preparação da Amostra (analisar as amostras em duplicata)................................................. 73
2) Preparação do Bloco Digestor.....................................................................................................74
3) Leitura Espectrofotométrica da DQO......................................................................................... 74
7.5 DICAS DE CUIDADOS BÁSICOS..................................................................................................75
7.6 CÁLCULO..................................................................................................................................... 75
7.7 PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS............................................................................................... 76
7.8 PREPARAÇÃO DA CURVA PADRÃO.......................................................................................... 76
8.0 CLORETOS....................................................................................................................................... 78
8.1 PRINCÍPIO DO MÉTODO............................................................................................................ 78
8.2 EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E MATERIAIS............................................................................78
8.3 REAGENTES................................................................................................................................ 78
8.3.1 Preparo das soluções.......................................................................................................... 79
8.3.2 Cálculos da concentração das soluções............................................................................. 80
8.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................................... 80
8.5 CÁLCULOS................................................................................................................................... 81
9.0 NITROGÊNIO AMONIACAL - NH3 (4500 3- B - Destilação Preliminar e 4500
NH3 -C - Método Titulométrico)....................................................................................................... 82
9.1 PRINCÍPIO DO MÉTODO............................................................................................................ 82
9.2 EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E MATERIAIS........................................................................... 82
9.4 REAGENTES................................................................................................................................ 82
a) Água isenta de amônia:................................................................................................................82
b) Solução tampão de borato - Na2B4O7 10 H2O.............................................................................83
c) Solução de Hidróxido de sódio -NaOH 0,1 N..............................................................................83
d) Solução de Hidróxido de sódio - NaOH 6 N................................................................................83
e) Solução indicadora mista.............................................................................................................83
f) Solução absorvente de Ácido Bórico - H3BO3............................................................................. 83
g) Solução titulante padrão de ácido sulfúrico - H2SO4 0,02N...................................................... 83
h) Indicador Vermelho de Metila 0,1%...........................................................................................84
i) Padronização da Solução de Ácido Sulfúrico - H2SO4 0,02N contra padrão primário
Tetraborato de Sódio - Na2B4O7 10 H2O......................................................................................... 84
9.5 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL........................................................................................... 85
a) Preparação do equipamento:...................................................................................................... 85
b) Preparação da amostra:...............................................................................................................85
c) Destilação das amostras:............................................................................................................. 85
d) Titulação da amostra................................................................................................................... 86
9.6 CÁLCULOS................................................................................................................................... 86
9.7 PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS............................................................................................... 86
10.0 FÓSFORO TOTAL (4500-P E. - Método do Ácido Ascórbico).................................................... 87
10.1 PRINCÍPIO DO MÉTODO.......................................................................................................... 87
10.2 EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E MATERIAIS......................................................................... 87
10.3 REAGENTES.............................................................................................................................. 87
a) Ácido sulfúrico H2SO4 5N:............................................................................................................88
b) Solução de tartarato de antimônio e potássio:.......................................................................... 88
c) Solução de molibdato de amônio:............................................................................................... 88
d) Ácido ascórbico 0,1 M:.................................................................................................................88
e) Reagente combinado:...................................................................................................................88
f) Solução estoque de Fosfato a 50,0 µg PO43 -P/mL (para a curva de calibração):.................... 89
g) Solução padrão de Fosfato a 5,0 mg PO43 -P/L (para a curva de calibração):......................... 89
h) Solução indicadora de Fenolftaleína.......................................................................................... 89
i) Solução de Hidróxido de Sódio 1M:.............................................................................................89
j) Solução de ácido sulfúrico (para a digestão):............................................................................. 89
10.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL......................................................................................... 89
k) Digestão das amostras e do branco com Persulfato de Potássio:............................................ 89
l) Preparação da amostra para a leitura no Espectrofotômetro...................................................90
c) Correção da interferência da turbidez ou cor :.......................................................................... 90
10.5 CÁLCULO...................................................................................................................................91
10.6 PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS.............................................................................................91
10.7 PREPARO DA CURVA PADRÃO............................................................................................... 92
11.0 MEDIDOR MULTIPARÂMETROS AK 88...................................................................................... 93
11.1 PRINCÍPIO DO MÉTODO.......................................................................................................... 93
11.2 INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO...................................................................................................95
11.3 OPERAÇÃO DO AK 88...............................................................................................................97
11.3.1 pH (ajuste/Calibração)..................................................................................................... 97
11.3.2 pH Medição........................................................................................................................ 98
11.3.3 Registro das Medições no AK 88 -MEM...........................................................................98
11.3.4 Visualização dos Registros na Memória -RECALL..........................................................99
11.3.5 Condutividade/Salinidade -Medição............................................................................... 99
11.3.6 Oxigênio Dissolvido (OD) - Ajuste (Calibração)........................................................... 100
11.3.7 Oxigênio Dissolvido (OD) - Medição..............................................................................100
11.3.8 Mensagens de erro Causa x Solução............................................................................. 101
12.0 SONDA MULTIPARÂMETROS....................................................................................................102
12.1 PRINCÍPIO DO MÉTODO........................................................................................................102
12.2 PARTES NOMES E FUNÇÕES (Figura 9)...............................................................................103
12.2.1 Sensores (Figura 11)...................................................................................................... 104
12.2.2 Display............................................................................................................................. 104
12.2.3 Chaves de Operação (Figura 13)....................................................................................105
12.2.4Conectando a unidade de controle e a sonda do sensor (Figura 14).......................... 105
12.3 CALIBRAÇÃO.......................................................................................................................... 106
12.4 MEDIÇÃO................................................................................................................................ 107
12.5 OPERAÇÃO DE DADOS...........................................................................................................108
12.6 REALIZANDO ANÁLISE..........................................................................................................110
12.7 VERIFICANDO OS DADOS......................................................................................................111
12.8 TRABALHANDO OS DADOS...................................................................................................111
13.0 COLIFORMES TOTAIS E TERMOTOLERANTES (E. coli)..........................................................113
13.1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 113
13.2 COLIFORMES TOTAIS E E. COLI PELO MÉTODO COLILERT...............................................114
13.2.1. Princípio do método.......................................................................................................114
13.2.2. Equipamentos, vidrarias e reagentes........................................................................... 114
13.2.3. Reagentes........................................................................................................................115
13.2.4. Procedimento experimental..........................................................................................116
13.2.5. Resultados...................................................................................................................... 116
13.3. COLIFORMES TERMOTOLERANTES PELO MÉTODO DE FILTRAÇÃO DE
MEMBRANA.................................................................................................................................... 118
13.3.1. Princípio do método.......................................................................................................118
13.3.2. Equipamentos, vidrarias e reagentes........................................................................... 118
13.3.3. Amostragem................................................................................................................... 119
13.3.4 Preparação do porta-filtro............................................................................................. 120
13.3.5 Preparação dos meios de cultura e soluções................................................................ 120
13.3.6 Preparação da amostra para filtração...........................................................................122
13.3.7 Filtração da amostra e incubação.................................................................................. 123
13.3.8 Leitura..............................................................................................................................124
13.3.9 Resultado......................................................................................................................... 126
13.3.10 Expressão dos resultados.............................................................................................127
13.3.11 Procedimento de verificação de colônias................................................................... 128
13.3.12 Descarte do material.................................................................................................... 129
14.0 MÉTODO DE DETECÇÃO PARA SALMONELLA (PRESENÇA/AUSÊNCIA).............................. 130
14.1 PRINCÍPIO DO MÉTODO........................................................................................................130
14.2 EQUIPAMENTOS, VIDRARIAS E REAGENTES......................................................................131
14.3 REAGENTES............................................................................................................................131
14.4 PROCEDIMENTO PARA ESGOTO.......................................................................................... 132
14.5 LEITURA DAS CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS DE SALMONELLA SP. NO MEIO
DE IAL (CONFERIR TABELA 8):.................................................................................................... 133
14.6 RESULTADOS..........................................................................................................................135
15.0 ENUMERAÇÃO DE OVOS DE HELMINTOS................................................................................139
15.1 PRINCIPIO DO MÉTODO........................................................................................................139
15.2 PREPARO DE SOLUÇÕES....................................................................................................... 140
15.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL....................................................................................... 140
15.4 EXPRESSÃO DOS RESULTADOS............................................................................................143
15.4.1 Considerações preliminares para diferenciação dos ovos de helmintos................... 143
15.4.2 Critérios para diferenciação de ovos de helmintos......................................................144
15.5 ANÁLISE DE VIABILIDADE DE OVOS DE HELMINTOS EM ÁGUAS RESIDUÁRIAS
BRUTAS........................................................................................................................................... 147
15.5.1 Equipamentos, materiais e reagentes........................................................................... 147
15.5.2 Preparo de soluções........................................................................................................148
15.5.3 Coleta de amostras..........................................................................................................148
15.5.4 Procedimento experimental.......................................................................................... 148
15.5.5 Expressão dos resultados...............................................................................................149
15.6 ANÁLISE DE VIABILIDADE DE OVOS DE HELMINTOS EM ÁGUAS RESIDUÁRIAS
TRATADAS...................................................................................................................................... 150
15.6.1 Equipamentos, materiais e reagentes........................................................................... 151
15.6.2 Preparo de soluções........................................................................................................151
15.6.3 Coleta de amostras..........................................................................................................152
15.6.4 Procedimento experimental.......................................................................................... 152
15.6.5 Expressão dos resultados...............................................................................................153
16.0 RESUMO DAS PRESERVAÇÕES DAS AMOSTRAS..................................................................... 155
16.1 REAGENTES E MATERIAIS....................................................................................................155
16.2 PROCEDIMENTO.................................................................................................................... 155
16.2.1 Condições de preservação e armazenamento de amostras antes do ensaio............. 155
16.2.2 Armazenamento de amostras após o ensaio................................................................ 155
COORDENAÇÃO DE SANEAMENTO AMBIENTAL -
CSA LABORATÓRIO DE SANEAMENTO -LABSAN
CAMPUS ARACAJU
1 ªParte
INTRODUÇÃO AO
LABORATÓRIO
Aracaju/SE
10
Jaleco ou avental
Luvas
Chuveiro de segurança e
lava-olhos
Bota de segurança ou
sapato fechado
Alguns cuidados devem ser tomados para uma boa conservação das luvas. Entre eles,
estão:
✔ As luvas devem ser inspecionadas antes e depois do uso, observando atentamente
✔ As luvas não descartáveis devem ser lavadas, secadas e guardadas longe do local
14
Luvas mais resistentes incluem Borracha Natural, Neoprene, Nitrílicas, Butílicas, Viton
e Cloreto de Polivinila.
Existem outros cuidados que devem ser lembrados no momento do uso das luvas: é
importante que estas se encaixem corretamente nas mãos, portanto elas devem ser do
tamanho correto às mãos do usuário.
O Quadro 1 a seguir descrevem algumas categorias gerais de resistência das luvas que
servirão de orientação no momento da escolha .
15
Kevlar Látex
16
Além do correto calçamento das luvas, a técnica correta de remoção das luvas deve
ser observada para que se evite a contaminação das mãos (Figura 1).
Figura 1 - Remoção das Luvas
O ato de lavar as mãos com água e sabão, através de técnica adequada, objetiva
remover mecanicamente a sujidade e a maioria da flora transitória da pele (Figura 2).
17
Boa parte das substâncias químicas são perigosas por natureza, podendo tornarem-se
piores quando aquecidas ou misturadas a outras. Compreender as propriedades
perigosas de cada produto e das suas misturas ajuda-nos a minimizar riscos de
acidentes dentro do laboratório.
Ao manusear produtos químicos deve-se ter em mente a prática de medidas
preventivas que garantam a segurança e a saúde do usuário, tais como a leitura dos
rótulos dos frascos e Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos
(FISPQ), bem como, a utilização dos EPI's e EPC's apropriados.
2.2 PICTOGRAMAS
Quadro 2 - PICTOGRAMAS
Sistema encontrado usualmente em reagentes do fabricante J.T. Baker que consiste num
guia informativo de rótulo sobre riscos e perigos, uso de EPI’s (Equipamentos de
Proteção Individual) e EPC’s (Equipamentos de Proteção Coletiva), com códigos de cores
para armazenagem compatível (Figura 4).
As franjas indicam o armazenamento individual, em separado de qualquer outra
substância, indicando que a substância não é compatível com outros reagentes da cor de
sua classe. Os quadrados da parte superior (em inglês) indicam riscos e perigos
conforme descrito abaixo:
22
Os quadrados inferiores informam os EPI´s e EPC’s que devem ser utilizados (símbolos).
As cores indicam o armazenamento compatível
Inflamável
Tóxico
Reativo
Corrosivo
:
Sem riscos conhecidos
Segundo as normas da ABNT (NBR 12809 e 10004), o resíduo que não for
classificado como perigoso pode ser tratado como lixo comum e, portanto, pode ser
descartado no lixo ou no esgoto urbano. Entretanto, no caso de resíduos químicos
toda atenção e cuidado devem ser tomados. A melhor opção é nunca descartar em
lixo ou rede de esgoto. Verifique a possibilidade de doação, reciclagem ou
recuperação. Procure sempre usar o bom senso. Se a opção de descarte na rede de
esgoto ou no lixo comum for a mais adequada, algumas regras devem ser seguidas
rigorosamente.
No LABSAN há resíduos biológicos das análises de coliformes que são colocados
em saco branco (Figura 5) e autoclavado antes de descartados no lixo comum.
24
Os resíduos das análises de DQO são armazenados em garrafas “Pets” e tratados antes
do descarte.
O pH de soluções aquosas deve estar na faixa 6,0 – 8,0. Submeter as soluções que
estejam fora desta faixa de pH a uma neutralização; somente após este cuidado descarte
o resíduo.
Misturas contendo compostos pouco solúveis em água, em concentrações inferiores a
2% podem ser descartados em pia.
Compostos com ponto de ebulição inferior a 50 °C não devem ser descartados na pia,
mesmo que extremamente solúveis em água e pouco tóxicos. Lembrar que substâncias
inflamáveis podem ser um perigo potencial de incêndio ou explosão. Gases nocivos ou
mal cheirosos ou substâncias capazes de criar incomodo público não podem ser
descartados como resíduos não perigosos.
Para as demais análises é medido pH, neutralizado, diluído e descartado na lavagem.
O descarte do resíduo químico em lixo comum somente poderá ser efetuado se o
composto se enquadrar em todas as regras descritas. A não obediência de pelo menos
uma das regras inviabilizará o descarte em lixo comum ou esgoto.
25
“expulsar” o volume restante que permanece na ponta da pipeta, uma vez que ele, nesse
tipo de pipeta, é considerado parte integrante do volume total pipetado; para tanto,
deve-se utilizar a pera de sucção para “soprar” esse volume para o frasco.
✔ Pipetas volumétricas comuns: apresentam apenas um traço horizontal na
porção superior, deve ser desconsiderado o volume restante na ponta da pipeta a final
do escoamento, ou seja, não deve-se “soprar” esse volume para o frasco; para tanto,
deve-se apenas encostar a ponta da pipeta até o término do escoamento e permanecer
por alguns segundos após esse momento.
27
São em sua maioria, instrumentos de vidro cristal ou temperado, para que as medidas
sejam precisas e o recipiente não reaja com a substância contida nele. Entretanto, as
vidrarias de laboratório devem ser tratadas com o maior cuidado possível,
principalmente porque o vidro utilizado é mais trabalhado que quaisquer outros vidros,
por isso mais caros. Os materiais de metal podem servir para suporte e manuseio das
vidrarias. Existem também materiais de porcelana, de borracha ou plástico e materiais
que são fontes de aquecimento.
Vidro âmbar: é o vidro escurecido, utilizado na maioria das vezes para diminuir o efeito
da luz no armazenamento de compostos fotossensíveis.
Plástico: Atualmente alguns equipamentos estão sendo fabricados com plástico, em sua
maioria por razões econômicas, porém sem apresentar muitas das qualidades do vidro.
Outros materiais: porcelana, borrachas, metais, entre outros também podem ser
encontrados entre os materiais que compõem as vidrarias de laboratórios.
Além das marcações, da precisão e do tipo de material, a função da vidraria também é
determinada pelo seu formato. Alguns equipamentos têm formato específico para
algumas vidrarias (ex. algumas mantas aquecedoras) e da mesma forma algumas
vidrarias tem formatos específicos para o equipamento (ex. tubos falcon).
29
Suporte Universal;
4.2.1 Lavagem
Deve-se lavar a vidraria imediatamente após o uso, caso uma lavagem completa não for
possível, o procedimento é colocar a vidraria de molho em água com detergente. Caso
isso não seja feito, a remoção dos resíduos poderá se tornar impossível. Ao lavar um
recipiente pode-se usar sabão, detergente ou pó de limpeza, não permitindo que ácidos
entrem em contato com recipientes recém-lavados antes de enxaguá-los muito bem e se
certificar que o sabão (ou detergente) foi completamente removido, pois se isso
acontecer, uma camada de graxa poderá se formar. A remoção de todo e qualquer
resíduo de sabão, detergente e outros materiais de limpeza faz-se absolutamente
necessária antes da utilização dos materiais de vidro. Após a limpeza, os aparatos
precisam ser completamente enxaguados com água de torneira. Enchem-se os frascos
com água, agitando bem e esvaziando logo em seguida, repetindo este procedimento por
40
cinco ou seis vezes para a remoção de qualquer resíduo de sabão ou outro material de
limpeza. Então enxaguar os aparatos com três ou quatro porções de água destilada.
C) Banho ácido
Trata-se de uma metodologia indicada para a limpeza de vidrarias impregnadas pela
análise de metais, ou no preparo de frascos para coleta de amostras para análise de
metais (A vidraria é submersa em uma solução de ácido nítrico 1:1, onde permanece
por até 12 horas) na lavagem de vidraria para análise de Nitrogênio Amoniacal,
Fósforo e DQO, utiliza ácido clorídrico a 10%
Procedimento:
Após a limpeza com água e sabão deve-se passar a solução de HCL 10% na vidraria e
retirar logo em seguida com água de torneira, repetindo este procedimento por
41
1. Botão de pipetagem
2. Botão ejetor de ponteira
3. Tambor de ajuste do volume
4. Corpo ou Empunhadura
5. Porca de conexão
6. Ejetor de ponteira
7. Porta-cone
8. Ponteira
➢ Ajustar o volume
Pressione o botão ejetor de ponteiras. Caso a ponteira fique presa, deve ser
puxada com a mão.
➢ Após o uso
Todo item dentro de um laboratório deve ser conhecido ou facilmente identificado por
aqueles que o utilizam. Quando a identificação não é possível, o item deve ser
imediatamente descartado. Por isso é fundamental a identificação de todo item estranho
trazido ou produzido dentro do laboratório. Geralmente essa identificação é feita
através de uma etiqueta afixada no item em questão. Essa etiqueta pode ser um padrão
seguido pelo laboratório, ou desenvolvida pelo próprio identificador.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ANALITICA. Manual De Operação Da Pipetman P - Gilson Disponível em:
https://marilandabellini.files.wordpress.com/2011/08/manual_pip_fev_2008.pdf
Acesso em 29/04/2020.
CONSTANTINO, Mauricio Gomes; SILVA, Gil Valdo José; DONATE, Paulo Marques.
Fundamentos de Química Experimental. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo.2004, 281.p.
2 ªParte
Aracaju/SE
47
1.1 DEFINIÇÃO
A cor de uma amostra de água está associada ao grau de redução de intensidade que a
luz sofre ao atravessá-la (e esta redução dá-se por absorção de parte da radiação
eletromagnética), devido à presença de sólidos dissolvidos, principalmente material em
estado coloidal orgânico e inorgânico. Dentre os colóides orgânicos pode-se mencionar
os ácidos húmico e fúlvico, substâncias naturais resultantes da decomposição parcial de
compostos orgânicos presentes em folhas, dentre outros substratos. Também os esgotos
sanitários se caracterizam por apresentarem predominantemente matéria em estado
coloidal, além de diversos efluentes industriais contendo taninos (efluentes de curtumes,
por exemplo), anilinas (efluentes de indústrias têxteis, indústrias de pigmentos, etc),
lignina e celulose (efluentes de indústrias de celulose e papel, da madeira, etc.).Há
também compostos inorgânicos capazes de possuir as propriedades e provocar os
efeitos de matéria em estado coloidal. Os principais são os óxidos de ferro e manganês,
que são abundantes em diversos tipos de solo. Alguns outros metais presentes em
efluentes industriais conferem-lhes cor mas, em geral, íons dissolvidos pouco ou quase
nada interferem na passagem da luz.
Figura 1 Colorímetro
OBS.: Caso a amostra ultrapasse o valor máximo da curva de calibração (500 uC), será
necessário fazer a diluição da amostra antes da leitura no colorímetro.
A cor verdadeira (real) é aquela sem interferência da turbidez, para isso é preciso filtrar
a amostra em membrana com diâmetro de poro de 0,45 μm, antes da realização da
leitura, caso a amostra ultrapasse o valor máximo da curva de calibração (500 uC), será
necessário fazer a diluição da amostra antes da leitura no colorímetro.
1.4 INTERFERENTES
1.5 RESULTADO
Cor (mgPtCo/L ) = valor lido no aparelho (Se necessário, considerar o fator de diluição)
Outras unidades: 1 Unidade de Cor (uC) = 1 unidade Hazen (uH) = 1 mg
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Manual do Fabricante
https://temporario-policontrol.lojaintegrada.com.br/marca/policontrol.html
51
Turbidímetro;
Cubetas para Turbidímetro;
Papel absorvente e
Água destilada.
2.3 REAGENTES
2.5 RESULTADO
2.6 INTERFERENTES
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Manual do Fabricante.
http://www.saaesorocaba.com.br/downloads/concurso2010/POP%20TURBIDEZ%2
0CF Q%20002.pdf.
54
“Sólidos Totais” é o termo aplicado ao resíduo que permanece em uma cápsula após a
evaporação de uma amostra e sua subsequente secagem em uma estufa por um tempo
fixado a uma temperatura definida.
“Sólidos suspensos totais” é a porção de sólidos totais retidos por um papel de filtro.
"Sólidos dissolvidos totais"é a porção que passa por um papel de filtro.
De acordo com o tratamento térmico efetuado na amostra, pode-se, ainda, fragmentar os
sólidos em termos de “fixos” e “voláteis”.
“Sólidos fixos” é o termo aplicado ao resíduo do total, suspensos ou dissolvidos após
aquecimento até à secura durante tempo especificado a uma temperatura especificada. A
perda de peso em ignição (na Mufla) é chamada de "sólidos voláteis"
55
Uma amostra bem misturada é evaporada em uma cápsula e seca até peso constante em
uma estufa a 103 a 105 ° C°. O aumento de peso em relação a cápsula vazia representa os
sólidos totais (ST).
a)Preparação da cápsula:
1) Ligue a Mufla e ajuste a temperatura da mesma em~550°C;
2) Lave as cápsulas e leve-as para calcinar na Mufla a temperatura de 550°C, por um
período de 1h;
3) Ao termino desse período, desligue a Mufla, aguarde o resfriamento de segurança
(± 15 min ou 150°C) e coloque as cápsulas no dessecador até atingir a temperatura
ambiente para que possam ser pesadas em balança analítica e anote esses valores,
não esquecendo de observar a identificação individual das cápsulas. Esses são os
56
pesos (B);
Obs.: Após a lavagem das cápsulas, as mesmas não deverão ser manuseadas sem um
auxílio de uma pinça metálica. Usar luvas térmicas e pinça metálica sempre que for
colocar ou retirar cápsulas da Estufa/Mufla.
b) Preparação da amostra:
1) Agitar o frasco contendo a amostra de maneira que todos os sólidos contidos sejam
ressuspensos e coloque um volume da amostra que renderá um resíduo entre 2,5 e
200 mg em um béquer contendo uma barra magnética e leve a amostra para o
agitador;
2) Retirar 100 mL de uma porção homogênea da amostra e despejar esse conteúdo na
cápsula preparada;
3) Levar a cápsula ao banho-maria até que a amostra seque;
4) Colocar a amostra seca evaporada por pelo menos 1 h em uma estufa a 103 a 105
°C;
5) Esfriar a cápsula mais resíduo, no dessecador e pesar o conjunto em balança
analítica. Esses são os pesos (A). Calcular os Sólidos Totais.
c) Cálculo:
𝐴 − 𝐵 𝑥1000
𝐶𝑜𝑛𝑐(𝑚𝑔𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙/𝐿) =
𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎(𝑚𝐿)
Onde:
Conc = Concentração de Sólidos Totais (mg/L)
A = peso do resíduo seco + peso da cápsula após a estufa, mg
B = peso da cápsula, mg
V = Volume da amostra (mL) = 100 mL
57
O resíduo do Método 2540 B (Sólidos Totais) é calcinado à 550 °C. Os demais sólidos
representam os sólidos fixos totais, enquanto o peso perdido na ignição são os sólidos
voláteis. Essa determinação é útil no controle da operação da estação de tratamento de
águas residuais, de efluentes líquidos, lodo ativado e resíduos industriais, pois oferece
uma melhor aproximação da quantidade de matéria orgânica presente na fração sólida.
𝐶 − 𝐵 𝑥1000
𝐶𝑜𝑛𝑐(𝑚𝑔𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝐹𝑖𝑥𝑜𝑠/𝐿) =
𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎(𝑚𝐿)
58
Onde:
Conc. = Concentração de Sólidos Fixos (mg/L)
C = peso do resíduo + cápsula após a ignição, mg
B= peso da cápsula (Método 2540 B), mg
V = Volume da amostra (mL)
𝐴 − 𝐶 𝑥1000
𝐶𝑜𝑛𝑐(𝑚𝑔𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑉𝑜𝑙á𝑡𝑒𝑖𝑠/𝐿) =
𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎(𝑚𝐿)
Onde:
Conc. = Concentração de Sólidos Voláteis (mg/L)
A = peso do resíduo + cápsula antes da ignição (Método 2540 B), mg
C = peso do resíduo + cápsula após a ignição, mg
V = Volume da amostra (mL)
Obs.: Observe a unidade que você está pesando a cápsula, porque na equação o peso é em
mg.
Use garrafas de vidro resistente ou de plástico, desde que o material em suspensão não
fique aderido às paredes do recipiente. Refrigerar a amostra a 4 °C até o momento da
análise para minimizar a decomposição microbiológica de sólidos. Preferencialmente
analise as amostras até 24 h, caso não seja possível proceda a análise em até 7 dias.
Antes de realizar a análise deixe as amostras na temperatura ambiente .
O método 2540 B é adequado para a determinação de sólidos em águas potáveis,
superficiais e salinas, bem como águas residuais industriais no intervalo até 20.000
mg/L
59
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ABNT NBR – 10561/1998
63
5.1 INTRODUÇÃO
Béqueres de 150 mL
Peagâmetro com escala para leitura de diferença de potencial ou pH de 0 a 14.
Papel absorvente macio
Pisseta com água destilada
5.4 REAGENTES
k) Depois de fazer as medições, por favor, lave o eletrodo em água destilada e coloque
o frasco protetor com a solução de KCl 3M até a próxima medida de pH.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Manual do fabricante.
http://www.biologica.eng.uminho.pt/TAEL/downloads/analises/cor%20turbidez%
20ph%20t%20alcalinidade%20e%20dureza.pdf
67
6.3 REAGENTES
O Volume da amostra está relacionado com o valor esperado de DBO da sua amostra. O
BOD-OxiDirect é concebido para operar com as seguintes faixas e volume da amostra
(Tabela 01), permitindo a medição de 0- 4000 mg/L de DBO, sem qualquer diluição.
Obs: Uma nova medição irá apagar todos os dados armazenados na memória.
Colocar a garrafa em uma posição vaga na galeria. Ligue o aparelho e pressione a tecla
correspondente para ativar a posição. Pressione a tecla Start para iniciar a medição para
esta garrafa. Quando o botão de ignição é pressionado a unidade muda para o modo
Start e irá mostrar o último intervalo selecionado usado para este conector, com o
volume de amostra necessária, o display piscará. Por exemplo:
70
a) O valor da DBO em qualquer dia deve ser maior do que a do dia anterior;
b) Valores da DBO não aumentam de forma linear. O aumento é sempre menor do que
a do dia anterior;
71
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Bloco Digestor
Espectrofotômetro
Tubos de ensaio com tampa de 16 x 100 mm
Pipetas graduada 5,0 mL
Balança Analítica
Balões volumétricos de 25 mL e 500 mL
Pipeta automática de 1,0 mL; 2,0 mL e 5,0mL
Béquer de 50 mL e 400 mL
73
7.3 REAGENTES
Estas operações deverão ser preparadas com muito cuidado, usando a capela e os
EPI´s necessários (jaleco, óculos e luvas de nitrila).
a) Solução de digestão (K2Cr2O7+ H2SO4+ HgSO4)
Adicionar a cerca de 500 mL de água destilada em 10,216 g K2Cr2O7, grau padrão
primário, previamente seco a 150 ° C durante 2 h, 167 mL de H2SO4 concentrado e 33,3 g
de HgSO4. Dissolver, esfriar até a temperatura ambiente e diluir para 1000 mL.
Transferir a solução para o frasco distribuidor (dispenser) destinado para essa solução,
através de funil.
ATENÇÃO: Quando essa solução for refeita, nova curva analítica deverá ser traçada.
b) Reagente de ácido sulfúrico (H2SO4 +Ag2SO4)
Adicionar 10,15g Ag2SO4 em 1000 mL de H2SO4. Deixe repousar 1 a 2 dias no escuro para
completa dissolução.
Transferir a solução para o frasco distribuidor (dispenser) destinado para essa solução,
através de funil.
c) Padrão de hidrogeno ftalato de potássio (KHP)
HOOCC6H4COOK: Triturar levemente e depois secar KHP até peso constante (± 3h) a
110° C. Dissolver 0,425g em aproximadamente 50 mL de água destilada e então
completar o volume para 500 mL. Esta solução tem uma DQO teórica de 1000 mgO2/L.
Este a solução é estável quando refrigerada, mas não indefinidamente. Esteja atento
para o desenvolvimento do crescimento biológico visível. Se for prático, prepare e
transfira a solução sob condições estéreis. A preparação semanal normalmente é
satisfatória.
necessária;
d) Preparar o branco com 2,5 mL de água destilada;
e) Fechar perfeitamente os tubos de digestão e agitar o conteúdo no agitador tipo
vortex;
f) Caso a amostra não possa ser digerida imediatamente, guardá-la sob a proteção da
luz.
2) Preparação do Bloco Digestor
a) Ligar previamente o Bloco digestor, observando cuidadosamente a tomada
correspondente à voltagem do equipamento (220 V).
b) Colocar o equipamento na temperatura desejada (150o C). Quando apagar a luz
vermelha a temperatura desejada (150 oC) foi atingida;
c) Estando a temperatura do Bloco digestor em 150 oC, introduza no mesmo os tubos
de digestão contendo as amostras e o branco;
d) Com o auxilio de um cronômetro marque o tempo (120 minutos). Aguardar o
período de digestão.
e) Terminado o período de digestão (2 horas), resfriar as amostras em local escuro
para posterior leitura no espectrofotômetro.
d) Retornar para a tela Modo de Análise (Analysis Mode), zerar o equipamento (Auto
Zero) e depois realizar as leituras Medição (Measure) e, anotar os valores.
e) Calcule os valores encontrados Absorbância (%) x DQO (mg/L)
7.6 CÁLCULO
𝐷𝑄𝑂(𝑚𝑔𝑂2/𝐿) = 𝑌 𝑥 𝑑𝑖𝑙
Sendo: 𝑌 = 𝑎𝑋 + 𝑏
Onde:
DQO (mgO2/L) = Concentração de DQO (mgO2/L)
Y = Valor calculado na equação da curva a partir da absorbância lida no
espectrofotômetro
X = Abs = valor da absorbância lido no espectrofotômetro
dil = diluição da amostra
76
Nota: Essas soluções devem ser feitas em duplicata. Determinar a DQO dessas amostras
também em duplicata.
Com as leituras obtidas, tirar a média das absorbâncias e traçar a curva analítica de
Absorbância (%) x DQO (mg/L) para obtenção da equação de correlação e avaliação de
representatividade e confiabilidade do método.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
8.0 CLORETOS
Agitador magnético
Barra magnética
Béquer de 50 mL e 250 mL
Bureta automática
Erlenmeyer de 250 mL
Papel absorvente
Peagâmetro
Pipeta volumétrica de 1mL
Pipetador
Pisseta com água destilada
Proveta de 100 mL
8.3 REAGENTES
Solução padrão de Nitrato de Prata 0,0141N;
Solução indicadora de Cromato de Potássio 5%
Solução padrão de NaCl 0,0141N
79
CNaCl VNaCl
C AgNO3
VAgNO3
Onde:
CNaCl = Concentração da solução de NaCl;
VNaCl = Volume da alíquota tomada de NaCl;
C AgNO 3 = Concentração da solução de AgNO3;
V AgNO 3 = Volume gasto da solução de AgNO3.
8.5 CÁLCULOS
𝑉𝐴 − 𝑉𝐵 𝑥𝑁𝐴𝑔𝑁𝑜3𝑥35500
𝐶(𝑚𝑔/𝐿) =
𝑉𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎(𝑚𝐿)
Onde:
C = Concentração Cloreto, mg/L
VA = Volume da solução padrão de Nitrato de Prata gasto na titulação da amostra, mL;
VB = Volume da solução padrão de Nitrato de Prata gasto na titulação da água destilada
(branco), mL;
NAgNO3 = Normalidade da solução de Nitrato de Prata usada;
35500 = fator correção do peso molecular do Cl2 (35,5) x correção do volume mililitros
para litro (1000)
Vamostra = Volume da amostra (mL)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
A amostra é tamponada num pH de 9,5 com tampão de borato para diminuir a hidrólise
de cianatos e compostos nitrogenados orgânicos, em seguida é destilada, e o conteúdo
destilado é coletado em uma solução absorvente de ácido bórico. Esse destilado coletado
no ácido bórico é titulado com ácido sulfúrico e um indicador misto. Esse método é
indicado para concentrações de NH3-N superiores a 5 mg/L.
✔ Destilador de Nitrogênio;
✔ Medidor de pH;
✔ Agitador Magnético;
✔ Barra Magnética;
✔ Bureta automática;
✔ Erlenmeyers de 500mL;
✔ Papel absorvente;
✔ Balão volumétrico e;
✔ Beckeres;
9.4 REAGENTES
destilada. Completar o volume, até a marca de aferição do balão, com água destilada e
agitar. Essa solução é aproximadamente 0,02N.
Obs.: Caso se utilize um ácido sulfúrico com a concentração inicial diferente de 98% e
que esteja na unidade de Normalidade, realizar o cálculo para obtenção do volume
inicial necessário para o preparo da solução 0,02N utilizando a fórmula Ci x Vi = Cf x Vf
𝑚𝑁𝑎2𝐵4𝑂7
190,68
𝑁(𝐻2𝑆𝑂4) =
𝑉𝐻2𝑆𝑂4
Onde:
NH2SO4 = Normalidade do H2SO4 desejada;
VH2SO4 = Volume do ácido gasto na titulação em L;
mNa2B4O7 = Massa pesada do Tetraborato de sódio
190,68 = Equivalente grama do Tetraborato de sódio
85
b) Preparação da amostra:
1) Homogeneizar a amostra;
2) Retirar uma alíquota representativa em relação a quantidade de nitrogênio
amoniacal presente na amostra, tal qual sugere a Tabela 03 abaixo, e transferir para
um becker:
9.6 CÁLCULOS
(VA VB ) xf
C (mgNH 3 N / L)
Vamostra
Onde:
C = Concentração Nitrogênio Amoniacal, mgNH3-N/L
VA = Volume do Ácido Sulfúrico gasto na titulação da amostra;
VB = Volume do Ácido Sulfúrico gasto na titulação do branco.
f = Fator correção: MM do Nitrogênio (14) x 1000 (mg/L) x NH2SO4
Vamostra = Volume da amostra (mL)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION, AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION,
WATER ENVIROMENTAL FEDERATION. Standard Methods for the Examination of
Water and Wastewater. 22 edição, Washington, APHA/AWWA/WEF, 2012.
87
Autoclave
Balança analítica
Balões volumétricos de 50; 100; 200; 500 e 1000 mL;
Béquer de 250 mL
Conta-gotas
Erlenmeyers de 125 mL
Espátula
Espectrofotômetro
Fita adesiva
Papel alumínio
Pipeta volumétrica de 5 mL
Pipetador
Pipetas graduadas de 1,5,10 e 20 mL
Pisseta com água destilada
Provetas de 50 mL
10.3 REAGENTES
Ácido ascórbico
Fosfato de Potássio monobásico KH2PO4
Fenolftaleína
Hidróxido de sódio (NaOH)
e) Reagente combinado:
Misture os reagentes acima nas proporções seguintes para 100 mL do reagente
combinado: 50 mL 5N H2SO4, 5 mL de solução de tartarato de antimónio e potássio, 15
mL de solução de molibdato de amônio e 30 mL de ácido ascórbico solução. Misture após
a adição de cada reagente. Deixe todos os reagentes atingir a temperatura ambiente
antes de serem misturados e misturar ordem dada. Se se formar turbidez no reagente
combinado, agitar e deixe repousar por alguns minutos até que a turbidez desapareça
antes de proceder. O reagente é estável por 4 horas.
89
10.5 CÁLCULO
Sendo: 𝑌 = 𝑎𝑋 + 𝑏
Onde:
Fósforo Total (mg P-PO43-/L) = Concentração de Fósforo Total (mg P-PO43-/L)
Y = Valor calculado na equação da curva a partir da absorbância lida no
espectrofotômetro
X = Abs = valor da absorbância lido no espectrofotômetro
dil = diluição da amostra
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION, AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION,
WATER ENVIROMENTAL FEDERATION. Standard Methods for the Examination of
Water and Wastewater. 22 edição, Washington, APHA/AWWA/WEF, 2012.
93
Figura 7- Medidor AK 88
Vista frontal do AK 88
95
Visor AK88
1º Passo
2º e 3º Passos
IMPORTANTE
97
11.3 OPERAÇÃO DO AK 88
LIGAR/DESLIGAR
Para ligar o aparelho pressione o botão Liga-Desliga/SET
11.3.1 pH (ajuste/Calibração)
11.3.2 pH Medição
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Disponível em: https://www.akso.com.br/produto/ph-do-
solo/medidor_multiparametro_ph_cond_od_temp_ak88-238
102
Condutividade Turbidez
A sonda possui uma unidade de controle integrado que coleta e armazena um conjunto
de dez mil dados (10.000), que pode ser transferido para o computador por um cabo
USB (Figura 10).
12.2.2 Display
12.3 CALIBRAÇÃO
A calibração é realizada quando for utilizar o aparelho pela primeira vez ou o mesmo
não foi utilizado por mais de 3 meses.
O copo de calibração transparente possui linhas de medições com TURB e sem TURB.
Calibração Automática
Use cerca de 200 mL de solução padrão pH 4 até a linha indicadora (sem TURB) no copo
de calibração transparente. Insira a sonda no copo de calibração, observando a posição
do eletrodo de OD (Figura 15). Verifique se não há bolhas de ar.
Não segure a sonda ao executar a calibragem automática. A temperatura corporal pode
elevar o sensor de temperatura interna, dando erro de calibração. Com a sonda no copo
de calibração transparente, coloque o copo de calibragem imerso no copo de
calibração preto (Figura 16).
Figura 15 Figura 16
Copo de calibração transparente Copo de calibração preto
107
Após os procedimento descrito nas Figuras acima, pressione a tecla CAL (Figura 17) da
unidade de controle para definir o modo de calibração ( auto calibração).
12.4 MEDIÇÃO
É possível efetuar a medição por qualquer um dos métodos abaixo. Selecione o método
de medição que atenda às suas necessidades. (Figura 18)
108
Quando selecionar o item criar nova localização, aparecerá no display a tela conforme a
Figura 21, onde você digitará o nome desejado para a sua localização e depois pressiona
arquivar.
pressione a tecla MEAS e aguarde em média 5 segundos até para de piscar, depois
pressione a tecla ENTER para gravar a leitura.
Para verificar se os dados foram gravados, navegue até o item Operação de Dados
(Figura 24) e selecione a opção verificar dados
Após selecionar, Verificar dados aparecerá no display à tela segundo a Figura 25, onde
será selecionado o item Todos para verificar se os dados foram armazenados.
Figura 25-Operação de Dados
Utilize o programa U50 Data Collection Software para trabalhar os dados armazenados
que é enviado ao computador através do cabo USB (Figura 26), onde esses dados podem
também ser trabalhados no programa Excel.
112
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Manual do Fabricante www.horiba.com
113
13.1 INTRODUÇÃO
Este método é aprovado pelas organizações norte-americanas EPA, AOAC, IBWA, EBWA,
por outras organizações internacionais e aceito pelos Métodos Padrão para Exames de
Água e Esgoto (Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater). Detecta
Coliformes Totais e E. coli, simultaneamente, em 24 horas.
O Colilert utiliza tecnologia de substrato definido [Defined Substrate
Technology®(DST®)] para detecção de coliformes totais e E. coli em água. À medida que
os coliformes se reproduzem no Colilert, eles utilizam ß-galactosidase para metabolizar
o indicador de nutriente ONPG e alterá-lo de incolor para amarelo. O E. coli utiliza ß-
glucuronidase para metabolizar MUG e criar fluorescência. Já que a maioria dos não
coliformes não conta com estas enzimas, eles não podem se reproduzir e interferir. Os
poucos não coliformes que têm estas enzimas são seletivamente suprimidos pela matriz
especificamente formulada do Colilert. Esta abordagem diminui a incidência de falso-
positivos e falso-negativos.
✔ Incubadora
✔ Autoclave
✔ Seladora
✔ Câmara UV
✔ Álcool 70%
✔ Água de diluição
115
✔ Frascos estéreis
13.2.3. Reagentes
● Água de diluição
Solução-estoque A - 1,25mL
Solução-estoque B - 5,00mL
Água purificada - 1000mL
Preparo:
a) Preparar a solução-estoque A com a seguinte composição:
Diidrogenofosfato de potássio (KH2PO4) - 34,0g
Água purificada - 1000mL
Dissolver o dihidrogenofosfato de potássio em 500mL de água purificada, ajustar o pH
para 7,2 ± 0,5 com solução de hidróxido de sódio 1N e completar o volume para 1000mL.
Distribuir volumes adequados à necessidade de uso do laboratório em frascos com
tampa de rosca. Esterilizar em autoclave a 121°C, durante 15 minutos. Armazenar sob
refrigeração, durante no máximo dois meses;
Nota: Antes da utilização da solução-Estoque A, deve-se verificar se não há quaisquer evidências da
contaminação microbiana (turbidez ou presença de material em suspensão). Em caso afirmativo, essa
solução deve ser descartada.
b) Preparar a solução-estoque B com a seguinte composição:
Cloreto de magnésio (MgCl2.6H2O) - 81,1g
Água purificada - 1000mL
Dissolver o cloreto de magnésio em 500mL de água purificada e completar o volume
para 1000mL. Distribuir volumes adequados à necessidade de uso do laboratório em
frascos com tampa de rosca. Esterilizar em autoclave a 121°C, durante 15 minutos.
Armazenar sob refrigeração, durante no máximo dois meses;
c) Adicionar 1,25mL da solução-estoque A e 5mL da solução-estoque B a um litro de
água purificada;
d) Distribuir, em frascos de diluição, quantidades adequadas para que o volume final,
após esterilização, seja de 90 ± 2mL; e
e) Tamponar e esterilizar em autoclave a 121°C, durante 15 minutos.
116
Nota: A água de diluição a ser utilizada no enxágüe de porta-filtros, após a filtração de cada amostra, pode
ser distribuída em balões ou frascos em volumes adequados às necessidades de uso do laboratório,
devendo ser observado o tempo requerido para a esterilização em autoclave do volume utilizado (30
minutos para volumes de 500 e 1000mL).
Armazenamento A solução preparada poderá ser estocada ao abrigo da luz e à temperatura ambiente
(menor que 30°C), durante, no máximo, duas semanas.
Passe álcool 70% na bancada antes de iniciar a análise, utilize luvas e máscaras para
realizar o procedimento.
Adicione o reagente (ou meio de cultura) à amostra conforme a Figura 27. Tampe o
frasco e misture bem;
Figura 27 - Meio de cultura
13.2.5. Resultados
Figura 30 - E . coli
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
✔ Incubadora;
✔ Autoclave;
✔ Bomba de vácuo;
✔ Sistema de filtração;
✔ Placas de Petri ;
✔ Frascos reagentes;
✔ Proveta;
✔ Tubos de ensaio;
✔ Tubo de Durhan;
119
✔ Pipetas de 1 mL e 10 mL;
✔ Pinça;
✔ Ácido rosólico;
✔ Hidróxido de sódio;
13.3.3. Amostragem
Nota: Ao transferir a membrana para a superfície do meio de cultura, observar que toda a área da
membrana deve ficar completamente aderida ao meio. Para isso, segurando a membrana pelas bordas
(fora da área de filtração) com as extremidades da pinça previamente flambadas e resfriadas, colocá-la
sobre o meio de cultura e efetuar com ela um movimento giratório para permitir uma boa adesão. Se
persistir a formação de bolhas entre a membrana e o meio de cultura, sempre com a extremidade da pinça
flambada e resfriada, levantar a borda da membrana mais próxima da bolha para eliminá-la, pois as bolhas
impedem o contato das bactérias com o meio de cultura, dificultando, ou mesmo impedindo, o seu
crescimento (Figura 31).
Figura 31- Colocação da membrana filtrante na superfície do meio de cultura
13.3.8 Leitura
Nota: O circulo interno indica a área de filtração e as linhas pontilhadas indicam a seqüência a ser seguida
na contagem.
Figura 33 - Porção da membrana filtrante quadriculada, em aumento
13.3.9 Resultado
Cálculos
A) Selecionar a placa, com o número de colônias típicas (coloração azul), dentro dos
limites aceitáveis (20 a 60) e calcular a densidade de coliformes termotolerantes por
100mL através da aplicação da seguinte fórmula:
C) Nos casos em que todos os volumes filtrados forneceram contagens iguais a zero, se
esses volumes não totalizaram 100mL, considerar como sendo 1 a contagem no maior
volume filtrado e utilizar a fórmula geral apresentada no item A para o cálculo da
densidade de coliformes termotolerantes em 100mL e item 13.3.10.C para a expressão
dos resultados.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FUNASA. Manual prático de análise de água. 4ª edição. Brasília: FUNASA, 2013, 150 p.
130
✔ Incubadora;
✔ Autoclave;
✔ Bomba de vácuo;
✔ Sistema de filtração;
✔ Erlenmeyer;
✔ Tubos de ensaio;
✔ Placas de Petri;
✔ Pipetas de 1 mL e 10 mL;
✔ Frascos reagentes;
✔ Água de diluição;
✔ Pinça;
✔ Meios de cultura: caldo selenito com novobiocina, meio de Rugai e lisina motilidade
(IAL), XLD;
✔ Membranas filtrantes de acetato de celulose ou nitrato de celulose estéreis, com
14.3 REAGENTES
e) para a série de 1 mL: homogeneizar a amostra e transferir 1 mL para cada um dos três
tubos contendo selenito com novobiocina;
f) para a série de 0,1 mL: homogeneizar a amostra e transferir 1 mL para um frasco com
90 mL de água de diluição tamponada. Homogeneizar e transferir 1 mL da diluição para
cada um dos três tubos contendo selenito com novobiocina;
g) após a inoculação de todos os volumes da amostra incubar os erlenmeyers contendo
selenito com novobiocina a 42,5°C durante 24, 48 e 120 horas;
h) após 24 horas de incubação retirar as amostras da incubadora e aquelas que
apresentarem turvação coletar o material com mergulhando a alça de inoculação e
proceder a semeadura do inóculo em placas de Petri contendo o meio seletivo e
diferencial XLD ou BG, incubar em posição invertida durante 24 horas a 35 ± 0,5°C;
i) após a retirada dos inóculos para a semeadura em placas incubar os meios de
enriquecimento por mais 24 horas até completar 5 dias de incubação;
j) após o período determinado de incubação das placas efetuar a leitura separando
aquelas que apresentarem colônias típicas de Salmonella (colônias de coloração rosa no
meios de BG e colônias vermelhas com centro escuro ou vermelhas no meio de XLD);
k) do meio seletivo e diferencial selecionar de oito a dez colônias típicas de Salmonella e,
com o auxílio da alça de inoculação transferir as colônias típicas para o meio de Rugai e
lisina motilidade (IAL) previamente identificado. A inoculação é feita através de picada
em profundidade e de estrias em superfície. Após a transferência incubar os tubos de
IAL a 35 ± 0,5°C durante 24 horas.
Caso a análise seja realizada para água salina ou água doce favor consultar a referência
Norma CETESB L5.218 (1993).
a) fase inferior:
- motilidade positiva: crescimento difuso a partir da picada (exceções: S. gallinarum e S.
pullorum, que apresentam motilidade negativa e, portanto, não turvam o meio)
- lisina-descarboxilase positiva: cor violeta (exceções: S. paratyphi A e algumas culturas
de S. typhimurium que não descarboxilam a lisina)
b) fase superior:
134
14.6 RESULTADOS
O resultado final é emitido com base nas provas bioquímicas e sorológicas. Se o exame
limitar-se à pesquisa de bactérias do gênero Salmonella utilizando-se apenas os soros
polivalentes, relatar o resultado como ausência ou presença de Salmonella sp.
Quando for empregada a técnica dos tubos múltiplos, a densidade de Salmonella deve
ser expressa como o NMP de Salmonella por 100 mL, obtido através de tabela específica,
em que são dados os limites de confiança de 95% para cada valor do NMP determinado.
A Tabela 7 apresenta o NMP para várias combinações de resultados positivos e
negativos quando são inoculadas três porções de 10 mL, três porções de 1 mL e três
porções de 0,1 mL da amostra. Entretanto, essa tabela também pode ser utilizada
quando volumes maiores ou menores da amostra são inoculados. Neste caso, procura-se
o código formado pelo número de erlenmeyers e tubos com resultado positivo para
Salmonella sp. obtido nas três séries consecutivas inoculadas, verificando-se o valor de
NMP correspondente a ele. O NMP/100 mL será dado através da seguinte fórmula:
10
𝑁𝑀𝑃𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑜 𝑐ó𝑑𝑖𝑔𝑜𝑥
𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑖𝑛𝑜𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
136
Cont. Tabela 7 - Índice de NMP e limites de confiança de 95% para várias combinações de
resultados positivos e negativos quando são utilizados três porções de 10 mL, três
porções de 1 mL e três porções de 0,1 mL
Número de tubos com reação positiva de Índice de 95% de confiança
3 de 10mL 3 de 1 mL 3 de 0,1 mL NMP/ 100 mL Mínimo Máximo
1 1 0 7 1 23
1 1 1 11 3 36
1 2 0 11 3 36
2 0 0 9 1 36
2 0 1 14 3 37
2 1 0 15 3 44
2 1 1 20 7 89
2 2 0 21 4 47
2 2 1 28 10 150
3 0 0 23 4 120
3 0 1 39 7 130
3 0 2 64 15 380
3 1 0 43 7 210
3 1 1 75 14 230
3 1 2 120 30 380
3 2 0 93 15 380
3 2 1 150 30 440
3 1 2 210 35 470
3 3 0 240 36 1300
3 3 1 460 71 2400
3 3 2 1100 150 4800
3 3 3 >2400 - -
Considerando-se o exemplo:
Volumes Série NMP
decimais Código correspondente Cálculo do NMP NMP/100 mL
A B C
inoculados ao código
1000 mL + + + 3
100 mL + - + 2 93 x 10 0,93
93
10 mL - - - 0 1000
138
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CETESB. Norma técnica L5.218. Salmonella – isolamento e identificação: método de
ensaio. Novembro de 1993. 42 páginas.
139
Notas:
(1) O método é muito eficiente quando utilizado para esgotos brutos, os quais
usualmente apresentam uma elevada concentração de ovos de helmintos. Para esgotos
tratados, no entanto, o número de ovos tende a ser muito baixo; nestes casos, o volume
da amostra deve ser aumentado pelo menos para 10 litros, objetivando uma melhor
recuperação dos ovos. Caso o número de ovos de helmintos no esgoto bruto também
seja baixo, deve-se aumentar o volume da amostra de 1 para 5 litros;
(2) Dependendo da altura do recipiente utilizado, o período de sedimentação dos ovos
deve ser aumentado. A lei de Stokes’ pode ser utilizada para se estimar as taxas de
sedimentação dos ovos de nematoda em águas residuárias, conforme a seguir: (taxas
usualmente adotadas, para uma temperatura de 200° C):
Ascaris lumbricoides: 20 mm/min
Trichuris trichiura: 16 mm/min
Ancilostomídeos: 6 mm/min
Para garantir uma maior recuperação dos ovos, é recomendado que o tempo de
sedimentação adotado seja pelo menos o dobro do tempo de sedimentação teórico
(calculado de acordo com a lei de Stokes'). A experiência dessa pesquisa indicou que
tempos de sedimentação ainda maiores favorecem uma maior recuperação dos ovos.
(3) a expressão que relaciona “g” com “rpm” é como a seguir:
143
, onde: “k” = 89.456 e “r” é o raio da centrífuga (distância entre o eixo da centrífuga e o
centro do recipiente), em cm ;
(4) se a quantidade de ovos de helmintos contidos dentro do retículo for zero, deve-se
contar os eventuais ovos de helmintos que poderão estar fora do retículo.
O número final de ovos da amostra de esgotos deve ser calculado por meio da equação:
onde:
N = número de ovos (ovos/litro);
A = número médio de ovos contados nas câmaras de McMaster (no. de ovos);
X = volume do produto final (mL);
P = volume da câmara de McMaster (para câmara de dois retículos P = 0,30 mL; para
câmara de um retícula P = 0,15 mL);
V = volume original da amostra.
Para cada lâmina, contar o número de ovos corados (ovos não-viáveis) e não corados
(ovos viáveis) e expressar o percentual de ovos viáveis, por litro de amostra.
150
• Solução salina isotônica (NaCl a 0,85%): pesar 0,85 g de NaCl e diluir em água destilada
até completar o volume de 100 mL de solução;
• Solução aquosa de 0,1% (p/v) de Safranina O: pesar 0,1 g do corante Safranina e
dissolver em água destilada até completar o volume de 100 mL de solução;
• Solução aquosa de sulfato de zinco (ZnSO4. 7H2O) a 33,1% (p/v): pesar 33,1 g de
ZnSO4. 7H2O e dissolver em água destilada até completar o volume de 100 mL de
solução.
152
Para fontes de abastecimento público, poços, mananciais e águas com baixos teores de
turbidez e sólidos suspensos, coletar uma amostra com volume de 10 litros. Para águas
residuárias tratadas, coletar uma amostra com volume de 5 litros.
Tampar os recipientes e transportá-los ao laboratório, se possível preservados com gelo.
As amostras deverão ser analisadas preferencialmente logo após a coleta ou,
eventualmente, em um prazo máximo de 48 horas. Caso não seja possível a análise neste
período (48 horas), as amostras deverão ficar armazenadas sob refrigeração por um
período máximo de 15 dias.
membrana e adicionar outra gota de glicerol e cobrir com uma lamínula e esperar até
que a membrana fique transparente, permitindo assim uma melhor visualização dos
ovos (se desejar acelerar o processo deve-se colocar a lâmina na incubadora a 37ºC). g)
Observar no microscópio com objetiva de 10x e 40x.
Para cada lâmina, contar o número de ovos corados (ovos não-viáveis) e não corados
(ovos viáveis) e expressar o percentual de ovos viáveis, por litro de amostra.
Figura 36. a) Ovo viável de Trichuris trichiura corado com azul de Tripan; b) ovo não viável de
Trichuris trichiura corado com azul de Tripan
Figura 37. a) ovo viável de Ascaris lumbricoides corado com azul de Tripan; b) ovo não viável
de Ascaris lumbricoides corado com eosina Y
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Ayres, R.; Mara, D. Analysis of Wastewater for Use in Agriculture: Laboratory Manual
of Parasitological and Bacteriological Techniques. Geneva: WHO, 1996, 31 p.
155
Resultados mais confiáveis são obtidos em amostras frescas. Contudo, caso estas não
possam ser analisadas imediatamente ao retornar ao laboratório, deve-se observar as
recomendações de preservação e armazenamento estabelecidos para cada analito a fim
de se garantir a confiabilidade dos resultados.
16.2 PROCEDIMENTO
Caso haja a necessidade de preservação após a coleta, levar o reagente a ser utilizado
para preservação em campo.
Amostra para ensaios microbiológicos: Armazenar por no máximo 10 dias após o inicio
do procedimento analítico.
156
Inibidor bacteriano
Refrigeração
Redutor de volatilidade
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION, AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION,
WATER ENVIROMENTAL FEDERATION. Standard Methods for the
Examination of Water and Wastewater. 22 edição, Washington,
APHA/AWWA/WEF, 2012
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA. Guia Nacional de coleta e preservação de
amostras: água, Sedimento, Comunidades Aquáticas e Efluentes Líquidos.
Brasília-DF 2011.
157
ANEXO I
Tabela 13 - Tabela de preservação e validade das amostras
Parâmetro Tipo do recipiente Volume mínimo Preservação Preservação Validade da Obs
de amostra (mL) química física amostra
Refrigeração
O ensaio pode ser realizado em amostra
Cloretos 16.3.1 Plástico ou Vidro 200 -- ≤6ºC 28 dias
refrigerada.
Refrigeração
Nirito/Nitrato16.3.1 Plástico ou Vidro 200 pH < 2 H2SO4 2 dias
≤6ºC
0,1 mL tiossulfato de
Vidro, boca larga, Validade dos recipientes de vidro preparados
15.3.1 sódio 10% + 0,3 mL Refrigeração
Salmonella sp esterilizado ou 100 24 h no laboratório: 60 dias
EDTA 15%(somente <8ºC
Plástico esterilizado Não congelar
para Águas cloradas)