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III Grupo
Tete, de 2022
Discentes:
Alexandre Dover Sabado
Boaventura Maloa
Tete, de 2022
Índice
1.Introdução ...................................................................................................................... 6
2.Turmalina .................................................................................................................. 7
2.3.Regime de Trabalho.............................................................................................. 10
Desenvolvimento ............................................................................................................ 14
Desmatamento ................................................................................................................ 14
Desmonte e Carregamento.............................................................................................. 14
Transporte ....................................................................................................................... 14
2.6.1.Escavabilidade e Carregamento......................................................................... 16
2.6.2.Transporte .......................................................................................................... 20
4.PLANO DE NEGÓCIO........................................................................................... 26
4.1.Missão................................................................................................................... 26
4.1.1.Visão .................................................................................................................. 26
4.5.Cronograma .......................................................................................................... 28
Tabela7. Cronograma..................................................................................28
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2. Turmalina
A turmalina é um ciclosilicato relativamente comum, que pode ocorrer em vários tipos
de rocha. “Turmalina”na realidade não é um mineral, mas apenas um termo genérico
aplicado aos membros do Grupo da Turmalina, que é composto por 33 minerais
diferentes, com uma enorme variedade composicional. A turmalina mais comum é a
schorlita, que macroscopicamente apresenta uma cor preta e, por isso, no comércio é
denominada de “turmalina negra”. A turmalina é típica de pegmatitos graníticos e veios
hidrotermais de alta temperatura, sendo acessória em granitos, granodioritos e rochas
félsicas relacionadas. A turmalina é usada em joalharia, em manômetros e alguns tipos
de microfones. Nas joias, a indicolita (azul) é das mais caras seguida pela verdelita (verde) e
pela rubelita (cor-de-rosa ou vermelha). Ironicamente, a variedade mais rara, a acroíta
(incolor), não é apreciada sendo a menos cara das turmalinas transparentes.
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2.1.1. GEOLOGIA DA ÁREA
O Distrito Turmalinífero de Mavuco, Província Pegmatítica do Alto Ligonha, Moçambique,
corresponde à segunda ocorrência mundial de elbaíta rica em cobre, caracterizada por sua
cor altamente saturada, variando do azul ciano ao verde esmeralda e do violeta azulado à
púrpura, denominada no mercado de gemas como “Turmalina Paraíba”. A região está
inserida no Cinturão Neoproterozóico Moçambicano (1100 a 800 Ma), tendo embasamento
formado por rochas supracrus- tais, compreendendo gnaisses de composição variada e rocha
orogênica representa- das por gnaisses e migmatitos, caracterizando um metamorfismo do facies
anfibolito baixo a médio. Estes litotipos são intrudidos por granitos pós-colisionais (500–400
Ma), com pegmatitos associados. Estas rochas encontram-se cobertas por depósitos sedimentares
quaternários, formando colúvios e alúvios, sendo a unidade hospedeira das principais
ocorrências de turmalina. Os pegmatitos são compostos por microclí- nio, quartzo, muscovita,
schorl-elbaíta, almandina-espessartita e albita sob a forma de pertita, formando uma massa
homogênea, maciça e pouco alterada por intemperismo. Alguns pegmatitos apresentam corpos
de substituição/cristalização tardia com albita tipo clevelandita, evidenciando pegmatitos mais
diferenciados, correspondendo aos depósitos primários de turmalina.
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Fig. – Mapa geológico do distrito turmalinífero de Mavuco.
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2.3.Regime de Trabalho
A empresa, comporta Trabalhadores desde Presidentes, diretores e secretários até a
operários e Técnicos, com o seguinte regime de Trabalho
Regime de Trabalho
Horas/dia 8
Turnos 3
Dias/semana 7
Horas/semana 56
Dias/mês 30
Horas/mês 240
Meses 12
Dias/ano 360
Horas/anuais 8640
10
Espessura média do estéril M 20
11
Ano 4 150.232.8 255.395.76 71.239.1 0.28
12
etapas (subfases) em que as relações custos/benefício devem ser constantemente
consideradas como os elementos norteadores das escolhas a serem efetuadas.
Figura 2
Após a atividade de prospecção, será feito trincheiras de pesquisa com profundidades que
não excedam 6m, que irão contribuir na obtenção de mais informação do mineral, através
de amostras retiradas no campo para pesquisas laboratoriais.
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Desenvolvimento
Após feito a prospecção e pesquisa, sucede o desenvolvimento, esta etapa é que se fará a
remoção do estéril e o transporte o minério até a planta do beneficiamento. Esta fase
compreende algumas subfases.
Desmatamento
Extração
Compreende a fase que envolve técnicas e metodologia por forma a retirar o material da
rocha encaixante. No método de lavra por bancadas este processo compreende um ciclo,
que pode ser:
Desmonte e Carregamento
Transporte
Desmonte e Carregamento
Tendo em conta as características geológicas do solo e que para esta atividade não será
necessário o uso de explosivos mas sim o desmonte será feito por uma Escavadeira de pá
invertida para o melhor efeito de desmonte, com capacidade de 25m3 de balde, com um
peso especifico de 1,5m3/t do material desmontado, e esta mesma escavadeira também
fara o carregamento em função do equipamento de transporte.
Transporte
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operações (QUEVEDO, 2009). De acordo com Quevedo (2009) os pontos de descarga de
material podem ser divididos em três pontos:
Pilhas de Estéril;
Pilhas de Homogeneização (para mistura de material);
Beneficiamento.
Recuperação Ambiental
A REM Econômica foi determinada a partir dos custos unitários de produção necessários
para funcionamento do empreendimento. Assumiu-se um lucro desejado de 15%. A REM
Econômica é determinada de acordo com a equação 1. SOUZA, J.C. (2001):
𝑃𝑉 + (𝐶𝐿𝐴 + 𝐶𝐵𝐸𝑁𝐸𝐹 + 𝐿)
𝑅𝐸𝑀𝑒𝑐𝑜𝑛 =
𝐶𝐷𝐸𝐶𝐴𝑃
Onde:
L: Lucro desejado;
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2.6. Dimensionamento dos Equipamento
2.6.1. Escavabilidade e Carregamento
Segundo CALHAU (2013) apud BAŞÇETIN et al. (2006), o problema da seleção de
equipamentos tem interface com as fases de projeto das instalações da mina e com a fase
de produção, influenciando nos parâmetros econômicos operacionais e de longo prazo.
Assim sendo, a seleção de equipamentos é baseada somente na experiência do tomador
de decisões incorre em altos riscos econômicos, motivando o desenvolvimento de estudos
e pesquisas na área. SILVA (2009), diz que uma vez selecionados os tipos de
equipamentos que atendam às condições específicas do trabalho, é importante que se
selecione também os portes destes equipamentos, que irão operar conjugadas mente,
visando uma maior eficiência global, bem como para evitar que os cálculos do
dimensionamento sejam feitos para alternativas que, de antemão, já se mostrem
incompatíveis.
𝐶𝑥𝑓𝑥𝜑𝑥𝐸
𝑄=
𝑡𝑐
Onde:
E: fator de eficiência
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1. Tempo de carga, em minutos;
3. Tempo de transporte
4. Tempo de descarga
tc = 0,19+0,21+0,07+0,03+0,01+0,05
𝐶 = 2,94 m³
Baseando-se na capacidade da caçamba calculada escolheu-se a carregadeira modelo
1021 1F Z-Bar da marca CASE, cuja caçamba de 2,96 m³ de capacidade rasa a permite
transportar materiais de até 2.317 kg/m³. A Figura 3 apresenta este modelo de
equipamento
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Figura 3
60 × 60 × C × 𝑓 × φ × E
𝑄=
𝑡𝑐
48
60 × 60 × C × 𝑓 × φ × 60
𝑄=
33,60
𝑄 = 190,29 𝑚3/ℎ
𝑄 = 190,29𝑥240
𝑄 = 45668,57 𝑚3/𝑚ê𝑠
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Tabela 6 .Volumes de estéril a serem produzidos por mês, dia e hora.
VOLUMES
Coeficiente de empolamento argila (39%) 1,39
Volume médio estéril in situ/mês (m³) 20833,3
3
Volume médio estéril empolado/mês (m³) 28958,3
Volume médio estéril in situ/dia (m³) 694,4
Volume estéril empolado a ser desmontado/dia (m³/dia) 965,28
Volume estéril in situ a ser Escavado/hora (m³/h) 86,80
Volume estéril empolado a ser Escavado/hora (m³/h) 120,66
120,6𝑥30
𝐶=
48
60𝑥60𝑥1,1𝑥 60
𝐶 = 1,14 𝑚³
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Fonte: HYUNDAI (2012).
60𝑥60𝑥1,74𝑥1,1𝑥(48)
𝑄= 60
30
𝑄 = 183,74 𝑚³/ℎ
A produção mensal da escavadeira será então:
𝑄 = 183,74 × 240
𝑄 = 44098,56𝑚3/𝑚ê𝑠
28958,3
𝑛=
44098
𝑛 = 1,
𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑣𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
2.6.2. Transporte
Segundo DARLING (2011), o transporte de material na mineração por caminhões é o
mais utilizado em todo o mundo. Com o surgimento da mecanização alavancou-se ainda
mais a capacidade de mineração. Os equipamentos estão sendo modernizados e os
conceitos de carregamento e de transporte se consolidaram. Com o avanço da tecnologia
surgiram variações, tais como as escavadeiras elétricas a cabo, diesel-elétricas e
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hidráulicas. Para esta atividade será usado 20 camiões basculantes ShacMan 375 hp,
tração 8x4, com capacidades de caçamba de 2,94 m3
Este método admite que o tempo de ciclo é igual ao “tempo de ciclo padrão”, em
segundos, vezes um “fator de conversão”. O primeiro depende do modelo de máquina e
do ângulo de rotação, 45 a 90º ou 90 a 180º, e o segundo depende das condições de
carregamento e descarregamento.
Admite-se que 90% da caçamba do caminhão seja preenchida por material estérildurante
o carregamento pela escavadeira. Desta forma, utilizando-se a formula pode-se determinar
o número de ciclos dado pela escavadeira para o enchimento da caçamba do caminhão.
𝐶𝑥𝐹1
𝑛=
𝑐𝑥𝑓1
Onde
20𝑥0,9
𝑛=
2,94𝑥1,1
𝑛 = 5,57
Portanto, são necessários 6 ciclos da escavadeira para o enchimento da caçamba
da unidade de transporte.
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Determinação do tempo de ciclo da unidade de transporte
Para determinação do tempo de ciclo do transporte é necessário considerar os
diferentes tempos atribuídos as etapas realizadas pelo equipamento para o
transporte do material estéril que são:
1tempo de carga da unidade;
tcarga = 3,50min
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𝐷𝑀𝑇
𝑡𝑡𝑐 =
𝑉𝑖𝑑𝑎
Onde:
700
𝑡𝑡𝑐 =
30𝑥1000
60
𝑡𝑡𝑐 =1,40min
𝐷𝑀𝑇
𝑡𝑡𝑣 =
𝑉𝑟𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜
Onde:
700
𝑡𝑡𝑣 =
40𝑥1000
60
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O tempo de ciclo de trabalho normalmente consiste em tempo de manobra e
posicionamento (TMP) que depende da configuração de operação e do espaço
operacional; tempo de carregamento (TC); tempo de transporte carregado (TTC); tempo
de manobra e basculamento (TMB); e tempo de transporte vazio (TTV). A duração do
tempo de ciclo é igual à soma dos cinco tempos, segundo a equação:
Tciclo =3,50+1,3+1,40+1,05+0,3=7,55min
60𝑥(𝑛𝑥𝑐𝑥𝑓)𝑥𝑄𝑥𝐸
P=
𝑇𝑐
60𝑥 (6𝑥2,94𝑥1,1)𝑥 48
60
𝑃=
7,55
𝑃 = 123,36 𝑚³/ℎ
𝑁 = 7,55/3,50
𝑁 = 2,16
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3. Referências Bibliográficas
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4. PLANO DE NEGÓCIO
4.1. Missão
Extrair o minério ou gemas (Turmalina) com maior qualidade e teor concentrado para
satisfazer as necessidades do cliente.
4.1.1. Visão
Ser um dos melhores produtores e vendedores da turmalina, e elevar a imagem da empresa
a nível nacional e talvez mundial.
FRAQUEZAS
OPORTUNIDADES
AMEAÇAS
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4.3. Estrutura Hierárquica
DONO DA
OBRA
DIRECTOR
DIRECTO ADMINISTRATIVO
R DA
MINA
Cosultoria de Higiene e
Recursos Humanos Contabilistas
Eng de Mnas Seguranca
Secretaria
Empregados Segurancas
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4.4. Cronograma
Item periodo (dias)
Actividades 1 2 3 4 5
1 A
2 B
3 C
4 D
5 E
Tabela 1. Cronograma
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Tabela 2. Mão de Obra
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4.5. Avaliação Econômico – Financeira
Custos de Equipamentos
Tabela 3. Equipamentos
Equipamentos
Equipamentos Operacionais
Item Designacao Quantidade Preco Unitario (Mt) Preco Total (Mt)
1 Escavadeira hidraulica 2 25000000 50000000
2 Camioes 4 10000000 40000000
3 Pa carregadeira 2 20000000 40000000
Total 8 130000000
Ferramentas e Utensilios
Item Designacao Quantidade Preco Unitario (Mt) Preco Total (Mt)
1 Pares de Andaimes 40 2000 80000
2 Guarda Corpos 16 4000 64000
3 Caixa de Material 4 5000 20000
4 Camaras de Vigilancia 30 1000 40000
5 Redes de Vedacao 40 1000 30000
6 Rebarbadeiras 1 4000 4000
7 Berbequim 1 2000 2000
Total 240000
Equipamentos Electronicos
Item Designacao Quantidade Preco Unitario (Mt) Preco Total (Mt)
1 Impressoras 10 30000 300000
2 Radios 25 10000 250000
3 Ar Condicionado 25 50000 1250000
4 Computador de Mesa 10 30000 300000
5 Monitores 15 10000 150000
6 Telefone Fixo 30 17000 510000
7 Smartphones 25 8000 200000
Total 140 2960000
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Tabela 4. Mobiliário de Escritório
Material de Escritorio
Item Designacao Quantidade Preco Unitario (Mt) Preco Total (Mt)
1 Extintor 2 3000 6000
2 Toner 20 1500 30000
3 Resma de Papel (A3 e A4) 10 500 5000
4 Maquina Impressora 5 20000 100000
5 Tinteiro 10 2000 20000
6 Agrafadores 10 600 6000
7 Quadro de informacao 4 2000 8000
8 Porta papel 6 400 2400
9 Furador de papel 4 400 1600
10 Computador de Mesa 2 20000 179000
11 Cadeiras Giratorias 1 10000 1000
12 Sofa 3 30000 1000
13 Mesa de Reunioes 3 30000 90000
14 Secretaria Executiva 3 10000 30000
15 Armario 15 10000 150000
16 Cacifos 30 17000 510000
Total 128 1140000
Equipamentos de Transporte
Item Designacao Quantidade Preco Unitario (Mt) Preco Total (Mt)
1 Autocarro 2 1500000 3000000
2 Camionetas 2 1000000 2000000
3 Mini Bus 1 1000000 1000000
4 Motorizadas 5 20000 100000
Total 6100000
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Tabela 6. Plano de Investimento
Activos Intagiveis
6 Despesas de Divulgacao de Servicos 100000
7 Pagamento do Foro Manual 350000
8 Taxa de atratividade economica 560000
9 Pgto de Taxas de Aprov. Do Proj. 100000
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4.6. Estrutura de Capitais
A sociedade do empreendimento de extração de turmalina foi constituída com um capital
social de 54000000,00 Mt (cinquenta e quatro milhoes de meticais), distribuida a uma
quota de 6 conforme a tabela abaixo:
Descricao Valor %
1 Capitais Próprios 105000000 68
2 Capital Emprestado 50000000 32
Total 155000000 100
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Tabela 10. Custos Indiretos
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Tabela 12. Depreciações e Reintegrações
Depreciacoes e reintegracoes
Item Designacao Valor de Aquisicao Taxa de Depreciacao (%) Valor de Depreciacao (Mt)
1 Estaleiro 700000 10% 70000
2 Eq. para Transporte 6100000 12% 732000
3 Mobiliario de Escritorio 6800179 15% 1020026,85
4 Eq. electronico 2960000 20% 592000
5 Ferramentas e Utensilios 240000 15% 36000
6 Taxa de aprovacao 560000 10% 56000
7 Despe. de Div. de Pro., e Ser. 100000 25% 25000
Total 17460179 2531026,85
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Tabela 13. Conta Provisional de Exploração
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Tabela 14. Cálculo do VPL, Payback, IL e TIR
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