Você está na página 1de 38

DIVISÃO DE ENGENHARIA

CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS

DISCIPLINA: PLANEAMENTO DE OPERAÇÕES MINEIRAS

3º ANO CURSO : LABORAL TURMA: A

III Grupo

PLANO DE LAVRA E DE NEGÓCIO DA TURMALINA

Tete, de 2022
Discentes:
Alexandre Dover Sabado

Boaventura Maloa

David Pedro Baicamane

Humeid Ibrahimo Pedro Nageli

Marcio João Mandlate

Rosario Elias Luciano

Vasco Filimone Chiboleca

PLANO DE LAVRA E DE NEGOCIO DA TURMALINA

Trabalho de Investigação da disciplina


de Planeamento De Operações Mineiras
como parte dos requisitos para a
avaliação da cadeira no Instituto
Superior Politécnico de Tete

Engª. Bruno Miguel Lea Bene

Tete, de 2022
Índice

1.Introdução ...................................................................................................................... 6

2.Turmalina .................................................................................................................. 7

2.1.Caraterísticas gerais do emprendimento do Distrito Turmalinífero de Mavuco ........ 7

2.1.1.GEOLOGIA DA ÁREA ...................................................................................... 8

2.2.SEQUENCIAMENTO DE LAVRA ...................................................................... 9

2.3.Regime de Trabalho.............................................................................................. 10

2.4.Método de lavra .................................................................................................... 11

2.5.Prospecção e Pesquisa mineral ............................................................................. 12

Desenvolvimento ............................................................................................................ 14

Desmatamento ................................................................................................................ 14

Desmonte e Carregamento.............................................................................................. 14

Transporte ....................................................................................................................... 14

Recuperação Ambiental .................................................................................................. 15

Determinação Da Relação Estéril-Minério Econômico ................................................. 15

2.6.Dimensionamento dos Equipamento .................................................................... 16

2.6.1.Escavabilidade e Carregamento......................................................................... 16

2.6.2.Transporte .......................................................................................................... 20

3.Referências Bibliográficas ....................................................................................... 25

4.PLANO DE NEGÓCIO........................................................................................... 26

4.1.Missão................................................................................................................... 26

4.1.1.Visão .................................................................................................................. 26

4.1.2.Área de Atuação ................................................................................................ 26

4.2.ANÁLISE SWOT ................................................................................................. 26

4.3.ESTRUTURA Hierárquica .................................................................................. 27

4.5.Cronograma .......................................................................................................... 28

4.7.Avaliação Econômico – Financeira ...................................................................... 30


4.8.Estrutura de Capitais ............................................................................................. 33

4.9.Plano de Exploracao ............................................................................................. 33


Lista de tabelas

Tabela 1.de regime do trabalho....................................................................................10

Tabela 2.Avaliação das reservas lavravar......................................................................10


Tabela 3. Características da Jazida.................................................................................11

Tabela 4.Parâmetros técnicos da mineração...................................................................11

Tabela 5.REM da mina durante o seu tempo de Vida.....................................................11

Tabela 6 .Volumes de estéril a serem produzidos por mês, dia e hora............................18

Tabela7. Cronograma..................................................................................28

Tabela 8. Mao de Obra................................................................................28

Tabela 9. Equipamentos Operacionais............................................................................30

Tabela10. Material para actividades................................................................................30

Tabela 11. Mobiliário de Escritório.................................................................................30

Tabela 12. Equipamento Eletrônico................................................................................31

Tabela 13.de Ferramentas e Utensílios...........................................................................31

Tabela 14. de Plano de Investimentos............................................................................32

Tabela 15 ,de estruturas de capitais ...............................................................................33

Tabela 16.de capitais ......................................................................................................33

Tabela17. Projeccao de Receitas....................................................................................33

Tabela 17 .de Material de Escritorio...............................................................................34

Tabela 18.equipamentos de proteccao individual............................................................35

Tabelas 19 Combustiveis e Lubrificantes 35

Tabela 20 de VPL, Tir , Payback e IL.............................................................................36


1.Introdução
Turmalina são pedras preciosas que geralmente são encontrados em rochas recentes, no
nosso plano de lavra a extração de Turmalina é feita por escavação, sem desmonte devido
a composição do material que é muito solto, o nosso empreendimento ou plano de lavra
localiza se em Nampula, cujo o nome da empresa NGL Ore que vai se dedicar a
exploração da turmalina e estima uma viabilidade de venda do produto no mercado com
alta concentração do teor desejado pelos clientes.

6
2. Turmalina
A turmalina é um ciclosilicato relativamente comum, que pode ocorrer em vários tipos
de rocha. “Turmalina”na realidade não é um mineral, mas apenas um termo genérico
aplicado aos membros do Grupo da Turmalina, que é composto por 33 minerais
diferentes, com uma enorme variedade composicional. A turmalina mais comum é a
schorlita, que macroscopicamente apresenta uma cor preta e, por isso, no comércio é
denominada de “turmalina negra”. A turmalina é típica de pegmatitos graníticos e veios
hidrotermais de alta temperatura, sendo acessória em granitos, granodioritos e rochas
félsicas relacionadas. A turmalina é usada em joalharia, em manômetros e alguns tipos
de microfones. Nas joias, a indicolita (azul) é das mais caras seguida pela verdelita (verde) e
pela rubelita (cor-de-rosa ou vermelha). Ironicamente, a variedade mais rara, a acroíta
(incolor), não é apreciada sendo a menos cara das turmalinas transparentes.

2.1. Caraterísticas gerais do emprendimento do Distrito Turmalinífero de Mavuco


A área de Mineração localiza -se na parte sul da Província de Nampula, situada na região
limítrofe entre os distritos de Mogovolas e de Moma. O acesso é feito através da Estrada
Nacional EN 104, que liga a Cidade de Nampula a Nametil (sede do Distrito de Mogovolas),
numa extensão de 75 km. Em seguida, acessa -se a estrada ER 483, que liga Nametil ao
Posto Administrativo de Iuluti. O percurso total é da ordem de 130 km em via não -
pavimentada. Esta área de mineração ocupa cerca de 7Km2 nesta região, e tem um período
de operação de 5 anos, o produto mineralizado comerciável, é exportado através de navios
saindo do porto de Nacala que não se localiza distante da mina.

7
2.1.1. GEOLOGIA DA ÁREA
O Distrito Turmalinífero de Mavuco, Província Pegmatítica do Alto Ligonha, Moçambique,
corresponde à segunda ocorrência mundial de elbaíta rica em cobre, caracterizada por sua
cor altamente saturada, variando do azul ciano ao verde esmeralda e do violeta azulado à
púrpura, denominada no mercado de gemas como “Turmalina Paraíba”. A região está
inserida no Cinturão Neoproterozóico Moçambicano (1100 a 800 Ma), tendo embasamento
formado por rochas supracrus- tais, compreendendo gnaisses de composição variada e rocha
orogênica representa- das por gnaisses e migmatitos, caracterizando um metamorfismo do facies
anfibolito baixo a médio. Estes litotipos são intrudidos por granitos pós-colisionais (500–400
Ma), com pegmatitos associados. Estas rochas encontram-se cobertas por depósitos sedimentares
quaternários, formando colúvios e alúvios, sendo a unidade hospedeira das principais
ocorrências de turmalina. Os pegmatitos são compostos por microclí- nio, quartzo, muscovita,
schorl-elbaíta, almandina-espessartita e albita sob a forma de pertita, formando uma massa
homogênea, maciça e pouco alterada por intemperismo. Alguns pegmatitos apresentam corpos
de substituição/cristalização tardia com albita tipo clevelandita, evidenciando pegmatitos mais
diferenciados, correspondendo aos depósitos primários de turmalina.

8
Fig. – Mapa geológico do distrito turmalinífero de Mavuco.

2.2. SEQUENCIAMENTO DE LAVRA


O sequenciamento de lavra foi executado de modo a obterem-se volumes anuais
de gipsita de 250.000 m³. apresenta o sequenciamento de lavra para os 3 primeiros
anos de operação da mina, onde os avanços estão numerados por ano de extração.

9
2.3.Regime de Trabalho
A empresa, comporta Trabalhadores desde Presidentes, diretores e secretários até a
operários e Técnicos, com o seguinte regime de Trabalho

Tabela 1. Regime do trabalho

Regime de Trabalho

Horas/dia 8

Turnos 3

Dias/semana 7

Horas/semana 56

Dias/mês 30

Horas/mês 240

Meses 12

Dias/ano 360

Horas/anuais 8640

Tabela 2. Avaliação das Reservas lavraveis

Volume da Jazida m³ 753277,78


Volume de Estéril m³ 907839,66
REM Global m3/m³ 1,21
Massa Específica Turmalina In t/m³ 3,2
Situ
Massa Reserva Medida Ton 2410488,90
Massa Reserva Lavrável Ton 2169440,01
(90%)
Espessura média do minério M 15

10
Espessura média do estéril M 20

Tabela 3. Características da Jazida

Volume da Minério 689.309.89 m3

Volume de estéril 904.347,06 m3

Densidade minério 1.7 t/m3

Densidade de estéril 0,9 t/m3

Vida útil da mina 5 anos

Tabela 4. Parâmetros Técnicos da Mineração.

Volume de Turmalina in situ a Escavar mensalmente m³ 20833,3


Massa Específica Turmalina In Situ t/m³ 3.2
Volume de Turmalina in situ a Escavar mensalmente ton 66666,56
Empolamento da Turmalina % 48
Volume de Turmalina empolado a escavar mensalmente m³ 98666,42
Volume de Esteril in situ a Escavar mensalmente m³ 180869,41
Massa Específica de Estéril In Situ t/m³ 1,42
Volume de Esteril in situ a Escavar mensalmente ton 256834,56
Empolamento do Estéril % 39
Volume de estéril empolado a Escavar mensalmente m³ 35700,0
Vida Útil da Mina anos 5

Tabela 5. REM da mina durante o seu tempo de Vida

Ano/Descrição Minério (m3) Minério (t) Estéril (m3) REM (mesteril/tmin)

Ano 1 128.234.1 217997.97 345.275.67 1,58

Ano 2 109.234.06 185.697.9 251.231.45 1.36

Ano 3 273.234.12 403.298,0 172.245.34 0.43

11
Ano 4 150.232.8 255.395.76 71.239.1 0.28

Ano 5 92.342.7 156.982.59 67.848.10 0.43

2.4. Método de lavra


Para este corpo de minério, será utilizado o método de lavra a céu aberto mais voltada
para a Lavra por Bancos visto que o mineral se encontra recoberto por um capeamento
espesso e o seu Jazigo é de profundidade média em cerca de 50 metros, com uma certa
inclinação de menos de 25 Graus. As bancadas serão desenvolvidas consecutivamente,
de cima para baixo, até se atingirem os limites finais dos corpos mineralizados mais
profundos. O minério será recuperado e o estéril será removido e disposto em pilhas nas
imediações da cava. Quando possível, o estéril poderá ser depositado na própria cava,
facilitando a recuperação ambiental da área. Na medida em que será feita a escavação,
será evidente a formação de bancos que serram formados e será feito as vias de acesso
unindo os bancos mas com ângulos de talude ideais para que os camiões que farão a
remoção do estéril e o transporte do minero possam vencer a rampa sem fazer esforço
excessivo. Desta forma este seria o método de lavra mais econômico para as condições
do minério disposto em questão.

Figura 1 – ilustração da Lavra por Bancadas.

2.5. Prospecção e Pesquisa mineral


A prospecção em superfície compreende todos os tipos de serviços necessários para se
encontrar e caracterizar um depósito mineral. Esta etapa é constituída por uma série de

12
etapas (subfases) em que as relações custos/benefício devem ser constantemente
consideradas como os elementos norteadores das escolhas a serem efetuadas.

Nesta fase será feito a prospecção geofísica por Métodos Eletromagnéticos

Os métodos eletromagnéticos envolvem a propagação de campos eletromagnéticos de


baixa freqüência e baseiam-se nos fenômenos físicos de eletricidade e magnetismo.
Quando uma corrente elétrica passa por um fio, é gerado um campo magnético nas
vizinhanças desse fio. Conseqüentemente, quando se estabelece uma corrente AC, por
exemplo, num fio colocado sobre a superfície do terreno, fluem correntes elétricas nos
condutores subsuperficiais. Esse processo é conhecido como indução eletromagnética. A
corrente AC fluindo na bobina cria um campo eletromagnético primário nas proximidades
da bobina, que causa o fluxo de correntes secundárias em condutores em subsuperfície.
As correntes secundárias ao fluirem pelo condutor criam um novo campo, o campo
magnético secundário, que traz consigo informações sobre o condutor.

Figura 2

Após a atividade de prospecção, será feito trincheiras de pesquisa com profundidades que
não excedam 6m, que irão contribuir na obtenção de mais informação do mineral, através
de amostras retiradas no campo para pesquisas laboratoriais.

13
Desenvolvimento

Após feito a prospecção e pesquisa, sucede o desenvolvimento, esta etapa é que se fará a
remoção do estéril e o transporte o minério até a planta do beneficiamento. Esta fase
compreende algumas subfases.

Desmatamento

O desmatamento consiste em fazer uma limpeza do material vegetal presente no terreno


e remoção da biodiversidade para um outro local que possam se adequar para que as
atividades de escavação possam iniciar e possa se conservar a Flora e Fauna. Nesta
atividade serão utilizados dois tratores de esteiras com laminas horizontais que farão a
remoção de arvores e outros materiais vegetais.

Extração

Compreende a fase que envolve técnicas e metodologia por forma a retirar o material da
rocha encaixante. No método de lavra por bancadas este processo compreende um ciclo,
que pode ser:

 Desmonte e Carregamento
 Transporte

Desmonte e Carregamento

Tendo em conta as características geológicas do solo e que para esta atividade não será
necessário o uso de explosivos mas sim o desmonte será feito por uma Escavadeira de pá
invertida para o melhor efeito de desmonte, com capacidade de 25m3 de balde, com um
peso especifico de 1,5m3/t do material desmontado, e esta mesma escavadeira também
fara o carregamento em função do equipamento de transporte.

Transporte

A operação de transporte consiste em transportar o material extraído da jazida até


diferentes pontos de descarga. Esta fase tem início quando os caminhões são direcionados
até uma determinada frente de lavra, de forma que, os equipamentos de carga que são
alocados nas frentes retiram o material e posteriormente carregam os caminhões. Os
caminhões carregados transportam o material até um determinado ponto de descarga e,
em seguida, voltam para uma frente de lavra disponível, onde repetirão as mesmas

14
operações (QUEVEDO, 2009). De acordo com Quevedo (2009) os pontos de descarga de
material podem ser divididos em três pontos:

 Pilhas de Estéril;
 Pilhas de Homogeneização (para mistura de material);
 Beneficiamento.

Recuperação Ambiental

A recuperação compreende a fase de reposição da biodiversidade destruída na fase inicial


de mina, tratando-se de uma lavra por bancadas, pretende-se desenvolver as seguintes
atividades de Fechamento de algumas vias de acesso pois algumas serão usadas para a
atividade de Tapar a cava, que será usado o material estéril que foi retirado durante a
descobertura do minério.

Determinação Da Relação Estéril-Minério Econômico

A REM Econômica foi determinada a partir dos custos unitários de produção necessários
para funcionamento do empreendimento. Assumiu-se um lucro desejado de 15%. A REM
Econômica é determinada de acordo com a equação 1. SOUZA, J.C. (2001):

𝑃𝑉 + (𝐶𝐿𝐴 + 𝐶𝐵𝐸𝑁𝐸𝐹 + 𝐿)
𝑅𝐸𝑀𝑒𝑐𝑜𝑛 =
𝐶𝐷𝐸𝐶𝐴𝑃

Onde:

REMecon: Relação estéril-minério econômica;

PV: Preço de venda;

CLA: Custo de lavra à céu aberto;

CBENEF: Custo de beneficiamento;

L: Lucro desejado;

CDECAP: Custo de decapeamento.

15
2.6. Dimensionamento dos Equipamento
2.6.1. Escavabilidade e Carregamento
Segundo CALHAU (2013) apud BAŞÇETIN et al. (2006), o problema da seleção de
equipamentos tem interface com as fases de projeto das instalações da mina e com a fase
de produção, influenciando nos parâmetros econômicos operacionais e de longo prazo.
Assim sendo, a seleção de equipamentos é baseada somente na experiência do tomador
de decisões incorre em altos riscos econômicos, motivando o desenvolvimento de estudos
e pesquisas na área. SILVA (2009), diz que uma vez selecionados os tipos de
equipamentos que atendam às condições específicas do trabalho, é importante que se
selecione também os portes destes equipamentos, que irão operar conjugadas mente,
visando uma maior eficiência global, bem como para evitar que os cálculos do
dimensionamento sejam feitos para alternativas que, de antemão, já se mostrem
incompatíveis.

Para estas actividades, levando em conta as características geológicas do material estéril


a se movimentar, como alternativa de redução de custos, irá se usar 4 escavadeiras
hidráulicas de esteira, KOMATSU PC160LC-8 com capacidade do balde de 17t que será
responsável por remoção de 904.347,06 m3 de estéril e 689.309.89 m3 de minério

𝐶𝑥𝑓𝑥𝜑𝑥𝐸
𝑄=
𝑡𝑐

Onde:

Q: produção horária do equipamento, em m³/h;

C: capacidade da caçamba, em m³/h;


f: fator de carga da caçamba;
φ: fator de empolamento;
tc: tempo de ciclo de uma carga;

E: fator de eficiência

Determinação da Produtividade da unidade de carregamento


Para determinar a produtividade do equipamento de carregamento do minério, deve-se
antes de tudo, conhecer o tempo de ciclo do mesmo. Ricardo e Catalani (2007) definem
que o tempo de ciclo de uma carregadeira pode ser decomposto nos seguintes tempos
elementares:

16
1. Tempo de carga, em minutos;

2. Tempos de manobras, em minutos;

3. Tempo de transporte
4. Tempo de descarga

De acordo com as características da operação: o tempo de carga é 0,19 minutos (para


matacões); o tempo de manobras e transporte e 0,21 minutos (0,10 para manobrase 0,12
para transporte); o tempo de descarga mais posicionamento do caminhão é 0,07 minutos.
O tempo de ciclo básico deve ser corrigido a partir de variações provenientes das
condições reais de trabalho. Deste modo aplicou-se as seguintes correções: para material
de 150 mm ou mais (+0,03 minutos); materiais empilhados de 3 m de altura ou menos
(+0,01); caminhões de terceiros (+0,05minutos). Então, o tempo de ciclo total é:

tc = 0,19+0,21+0,07+0,03+0,01+0,05

tc = 0,56 min ou 33,60 seg

A produção horária de minério desejada é 190 m3/h, portanto, foi determinada a


capacidade necessária da caçamba do equipamento, de acordo com a equação a baixo.
Para isso, utilizou-se como fator de carga da caçamba 0,75 para rocha regularmente
escavado , eficiência do equipamento de 0,83 (50 minutos trabalhados a cada 1 hora ou
60 min) e fator de empolamento da turmalina de 48% (já incluso na produção horária):
𝑄𝑥𝑡𝑐
𝐶=
60𝑥60𝑥𝑓𝑥𝜑𝑥𝐸
190𝑥33,60
𝐶=
48
60𝑥60𝑥0,75𝑥 60

𝐶 = 2,94 m³
Baseando-se na capacidade da caçamba calculada escolheu-se a carregadeira modelo
1021 1F Z-Bar da marca CASE, cuja caçamba de 2,96 m³ de capacidade rasa a permite
transportar materiais de até 2.317 kg/m³. A Figura 3 apresenta este modelo de
equipamento

17
Figura 3

A produtividade real deste equipamento pode ser calculada mediante a formula

60 × 60 × C × 𝑓 × φ × E
𝑄=
𝑡𝑐
48
60 × 60 × C × 𝑓 × φ × 60
𝑄=
33,60
𝑄 = 190,29 𝑚3/ℎ

𝑄 = 190,29𝑥240

𝑄 = 45668,57 𝑚3/𝑚ê𝑠

A escavadeira hidráulica desempenha dupla função neste caso, realizando o


desmonte mecânico do estéril, sendo este material argiloso e de fácil escavação, e
ao mesmo tempo executa o carregamento dos caminhões.
O dimensionamento deste equipamento foi feito tendo como base o volume médio
mensal de estéril de 20833,3m³, definido no sequenciamento de lavra conforme
mostra a.
Tabela apresenta os volumes de estéril in situ e empolado que devem ser
produzidos por unidade de tempo, conforme definido no regime de trabalho.

18
Tabela 6 .Volumes de estéril a serem produzidos por mês, dia e hora.

VOLUMES
Coeficiente de empolamento argila (39%) 1,39
Volume médio estéril in situ/mês (m³) 20833,3
3
Volume médio estéril empolado/mês (m³) 28958,3
Volume médio estéril in situ/dia (m³) 694,4
Volume estéril empolado a ser desmontado/dia (m³/dia) 965,28
Volume estéril in situ a ser Escavado/hora (m³/h) 86,80
Volume estéril empolado a ser Escavado/hora (m³/h) 120,66

A capacidade da caçamba da escavadeira hidráulica necessária para o


decapeamento foi determinada de acordo com a equação Para definição do fator
deeficiência, considerou-se que o equipamento trabalha 50 minutos a cada hora (60
min). Ofator de empolamento da argila na região do Mavuco é de 39%). O fator
de carga da caçamba de escavadeiras quando carregam argila,

segundo Ricardo e Catalani (2007), é de 1,1. O tempo de ciclo da escavação foi


considerado 30 segundos, obtido através de medições de campo na Mineração
Ponta da Serra. Uma vez reunidos esses dados, pode-se definir o volume de
caçamba necessário para realizar esta operação:
𝑄𝑥𝑡𝑐
𝐶=
60𝑥60𝑥𝑓𝑥φxE

120,6𝑥30
𝐶=
48
60𝑥60𝑥1,1𝑥 60

𝐶 = 1,14 𝑚³

Vale ressaltar que o fator de empolamento já está incluso no valor da produção


que se deseja alcançar de 201,1m³/h. Assim a escavadeira escolhida foi a modelo
R320LC-9S da marca Hyundai com capacidade de caçamba de 1,74 m³

19
Fonte: HYUNDAI (2012).

Figura 4. Escavadeira hidráulica R320LC-9S da fabricante Hyundai.


A produtividade da escavadeira pode ser estimada com a equação

60𝑥60𝑥1,74𝑥1,1𝑥(48)
𝑄= 60
30
𝑄 = 183,74 𝑚³/ℎ
A produção mensal da escavadeira será então:

𝑄 = 183,74 × 240
𝑄 = 44098,56𝑚3/𝑚ê𝑠

28958,3
𝑛=
44098
𝑛 = 1,
𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑣𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎

2.6.2. Transporte
Segundo DARLING (2011), o transporte de material na mineração por caminhões é o
mais utilizado em todo o mundo. Com o surgimento da mecanização alavancou-se ainda
mais a capacidade de mineração. Os equipamentos estão sendo modernizados e os
conceitos de carregamento e de transporte se consolidaram. Com o avanço da tecnologia
surgiram variações, tais como as escavadeiras elétricas a cabo, diesel-elétricas e

20
hidráulicas. Para esta atividade será usado 20 camiões basculantes ShacMan 375 hp,
tração 8x4, com capacidades de caçamba de 2,94 m3

Este método admite que o tempo de ciclo é igual ao “tempo de ciclo padrão”, em
segundos, vezes um “fator de conversão”. O primeiro depende do modelo de máquina e
do ângulo de rotação, 45 a 90º ou 90 a 180º, e o segundo depende das condições de
carregamento e descarregamento.

É necessário, portanto, determinar o número de unidades e a produtividade da frota de


transporte

Determinação do número de ciclos da Escavadeira

Admite-se que 90% da caçamba do caminhão seja preenchida por material estérildurante
o carregamento pela escavadeira. Desta forma, utilizando-se a formula pode-se determinar
o número de ciclos dado pela escavadeira para o enchimento da caçamba do caminhão.

𝐶𝑥𝐹1
𝑛=
𝑐𝑥𝑓1

Onde

C: capacidade da caçamba do caminhão, em m³/h;

f1: fator de carga da caçamba do caminhão;

c: capacidade da caçamba da escavadeira, em m³/h

f2: capacidade da caçamba da escavadeira;

Assim pode-se atribuir os seguintes valores na equação e obter o número de ciclos


por carregamento:

20𝑥0,9
𝑛=
2,94𝑥1,1
𝑛 = 5,57
Portanto, são necessários 6 ciclos da escavadeira para o enchimento da caçamba
da unidade de transporte.

21
Determinação do tempo de ciclo da unidade de transporte
Para determinação do tempo de ciclo do transporte é necessário considerar os
diferentes tempos atribuídos as etapas realizadas pelo equipamento para o
transporte do material estéril que são:
1tempo de carga da unidade;

2. Tempo de transporte carregado;

3. Tempo de manobra e descarga;


4. Tempo de retorno vazio;
5. Tempo de posicionamento para a carga

Os tempos de transporte são variáveis pois dependem das distâncias percorridas e


os demais são fixos. O tempo de carga da unidade de transporte dependerá do
número deciclos da unidade de carregamento.
tcarga= tc×n

tc: tempo de ciclo da unidade carregadora; em segundos;


n: número de ciclos da unidade carregadora.
35𝑥6
tcarga = 60

tcarga = 3,50min

O tempo de carga da unidade de transporte é de 3,50 minutos.


Após ser carregado, o caminhão deve transportar o material estéril para a pilha de estéril
dentro da área da cava já minerada. O tempo que a unidade de transporte gasta para realizar
esta operação depende da velocidade do equipamento. Na Mineração Ponta da Serra os
caminhões carregados andam a uma velocidade média de 30 km/h e por este motivo, este
valor foi adotado. Outro fator de influência no tempo de transporte é a distância a ser
percorrida pela unidade, a largura das tiras e potência média da jazida,chegando-se ao valor
de 400 m

22
𝐷𝑀𝑇
𝑡𝑡𝑐 =
𝑉𝑖𝑑𝑎

Onde:

ttc: tempo de transporte com o caminhão carregado;

DMT: distância média de transporte, em metros;

Vida: velocidade do caminhão carregado, em metros/minutos.Tem-se então

700
𝑡𝑡𝑐 =
30𝑥1000
60

𝑡𝑡𝑐 =1,40min

Chegado no aterro o equipamento de transporte deve realizar a manobra e


descarga do estéril. O tempo necessário para execução desta tarefa é estimado em
1,3 minutos para condições de operações médias (RICARDO; CATALANI,
2007). Após o basculamento do material estéril a unidade transportadora retorna
com a caçamba vazia para a frente de lavra e o tempo requerido para executar esta
tarefa é estimado de igual modo ao tempo de transporte carregado. Na Mineração
Ponta da Serra,a velocidade da unidade transportadora vazia é estimada em torno
de 40 km/h, e assim adotou-se esse valor

𝐷𝑀𝑇
𝑡𝑡𝑣 =
𝑉𝑟𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜

Onde:

trv: tempo de retorno vazio, em minutos;

DMT: distância média de transporte, em metros;


Vretorno: velocidade de retorno vazio, em metros/minutos.

700
𝑡𝑡𝑣 =
40𝑥1000
60

𝑡𝑡𝑣 = 1,05 𝑚𝑖𝑛

23
O tempo de ciclo de trabalho normalmente consiste em tempo de manobra e
posicionamento (TMP) que depende da configuração de operação e do espaço
operacional; tempo de carregamento (TC); tempo de transporte carregado (TTC); tempo
de manobra e basculamento (TMB); e tempo de transporte vazio (TTV). A duração do
tempo de ciclo é igual à soma dos cinco tempos, segundo a equação:

𝑇𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜 = 𝑇𝑀𝑃 + 𝑇𝐶 + 𝑇𝑇𝐶 + 𝑇𝑀𝐵 + 𝑇𝑇𝑉

Tciclo =3,50+1,3+1,40+1,05+0,3=7,55min

60𝑥(𝑛𝑥𝑐𝑥𝑓)𝑥𝑄𝑥𝐸
P=
𝑇𝑐

n: número de ciclos da escavadeira;


c: capacidade da caçamba
f: fator de carga da caçamba;
φ: fator de empolamento do material;

E: fator de eficiência da unidade de transporte;

Tc: tempo de ciclo da unidade de transporte, em minutos.

60𝑥 (6𝑥2,94𝑥1,1)𝑥 48
60
𝑃=
7,55

𝑃 = 123,36 𝑚³/ℎ

Determinação do número de unidades transportadoras


𝑁 = 𝑇𝑐/𝑇𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎

𝑁 = 7,55/3,50

𝑁 = 2,16

R: 2 unidades transportadoras para o transporte do estéril dacobertura.

24
3. Referências Bibliográficas

1. QUEVEDO, J. M. G. (2009). Modelo de Simulação para o Sistema de


Carregamento e Transporte em Mina a Céu Aberto. Rio de Janeiro.
2. SILVA, Antônio. (2009 ). Sebenta de Introdução à Computação. ISEP: Visual
Basic
3. SILVA, V. C. (2009). Apostila de Carregamento e transporte de rochas. Escola
de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto.
4. DARLING, P. (2011). SME Mining Engineering Handbook.3rd ed., Littleton:
Society of Mining, Metallurgy and Exploration.
5. ShacMan. (2006). Specifications & Application Handbook. Australia: 27
Edition.

25
4. PLANO DE NEGÓCIO
4.1. Missão
Extrair o minério ou gemas (Turmalina) com maior qualidade e teor concentrado para
satisfazer as necessidades do cliente.

4.1.1. Visão
Ser um dos melhores produtores e vendedores da turmalina, e elevar a imagem da empresa
a nível nacional e talvez mundial.

4.1.2. Área de Atuação


Vai se dedicar na INDÚSTRIA de gemas, na formulação de joias.

4.2. ANÁLISE SWOT


FORÇAS
 Profissionais qualificados e treinados, com experiencia nas áreas operacionais.
 Qualidade e eficiência dos serviços.
 Qualidade do teor do produto
 Serventia ao cliente e atendimento.

FRAQUEZAS

 Pouco tempo de experiencia no sector.


 Disponibilidade do Minério

OPORTUNIDADES

 Par a o fabrico de vidros


 Elevacao da imagem da empresa
 Mercado mais aberto
 Um dos produtores

AMEAÇAS

 Instabilidade Política e económica.


 Industrialização eléctrica por energias renovais.
 Desequilíbrio do mercado Internacional

26
4.3. Estrutura Hierárquica

DONO DA
OBRA

DIRECTOR
DIRECTO ADMINISTRATIVO
R DA
MINA

Cosultoria de Higiene e
Recursos Humanos Contabilistas
Eng de Mnas Seguranca

Secretaria
Empregados Segurancas

27
4.4. Cronograma
Item periodo (dias)
Actividades 1 2 3 4 5
1 A
2 B
3 C
4 D
5 E

Tabela 1. Cronograma

Actividades Descrição Actividades Período


Precedente

A Decapeamento Uma semana

B Escavação A Todos dias

C Carregamento A;B Todos dias

D Transporte A;B;C Todos dias

F Descarga A;B;C;D Todos dias

28
Tabela 2. Mão de Obra

29
4.5. Avaliação Econômico – Financeira

Custos de Equipamentos

Tabela 3. Equipamentos

Equipamentos

Equipamentos Operacionais
Item Designacao Quantidade Preco Unitario (Mt) Preco Total (Mt)
1 Escavadeira hidraulica 2 25000000 50000000
2 Camioes 4 10000000 40000000
3 Pa carregadeira 2 20000000 40000000
Total 8 130000000

Ferramentas e Utensilios
Item Designacao Quantidade Preco Unitario (Mt) Preco Total (Mt)
1 Pares de Andaimes 40 2000 80000
2 Guarda Corpos 16 4000 64000
3 Caixa de Material 4 5000 20000
4 Camaras de Vigilancia 30 1000 40000
5 Redes de Vedacao 40 1000 30000
6 Rebarbadeiras 1 4000 4000
7 Berbequim 1 2000 2000
Total 240000
Equipamentos Electronicos
Item Designacao Quantidade Preco Unitario (Mt) Preco Total (Mt)
1 Impressoras 10 30000 300000
2 Radios 25 10000 250000
3 Ar Condicionado 25 50000 1250000
4 Computador de Mesa 10 30000 300000
5 Monitores 15 10000 150000
6 Telefone Fixo 30 17000 510000
7 Smartphones 25 8000 200000
Total 140 2960000

Equipamentos de Protecao Individual


Item Designacao Quantidade Preco Unitario (Mt) Preco Total (Mt)
1 Capacetes 25 450 11250
2 Luvas 100 45 4500
3 Botas de Seguranca 25 3000 75000
4 Mascaras Faciais 25 100 2500
5 Oculos 25 100 2500
6 Reflectores 25 150 3750
7 Capas de Chuva 25 700 17500
8 Fones de Proteccao 25 500 12500
9 Fardas 25 450 11250
Total Fones de Proteccao 300 140750

Orcamento Total 133340750

30
Tabela 4. Mobiliário de Escritório

Material de Escritorio
Item Designacao Quantidade Preco Unitario (Mt) Preco Total (Mt)
1 Extintor 2 3000 6000
2 Toner 20 1500 30000
3 Resma de Papel (A3 e A4) 10 500 5000
4 Maquina Impressora 5 20000 100000
5 Tinteiro 10 2000 20000
6 Agrafadores 10 600 6000
7 Quadro de informacao 4 2000 8000
8 Porta papel 6 400 2400
9 Furador de papel 4 400 1600
10 Computador de Mesa 2 20000 179000
11 Cadeiras Giratorias 1 10000 1000
12 Sofa 3 30000 1000
13 Mesa de Reunioes 3 30000 90000
14 Secretaria Executiva 3 10000 30000
15 Armario 15 10000 150000
16 Cacifos 30 17000 510000
Total 128 1140000

Tabela 5. Equipamentos de Transporte Pessoal

Equipamentos de Transporte
Item Designacao Quantidade Preco Unitario (Mt) Preco Total (Mt)
1 Autocarro 2 1500000 3000000
2 Camionetas 2 1000000 2000000
3 Mini Bus 1 1000000 1000000
4 Motorizadas 5 20000 100000
Total 6100000

31
Tabela 6. Plano de Investimento

Item Descricao Ano 0


Investimento de Capital Fixo
Activos Tangiveis
1 Estaleiro 700000
2 Ferramentas e Utensilios 240000
3 Eq. de Transporte Pessoal 6100000
4 Mobiliario de Escritorio 1140000
5 Equipamento Electronico 2960000

Total Activos Tangiveis 11140000

Activos Intagiveis
6 Despesas de Divulgacao de Servicos 100000
7 Pagamento do Foro Manual 350000
8 Taxa de atratividade economica 560000
9 Pgto de Taxas de Aprov. Do Proj. 100000

Total activos Intagiveis 1110000


Total activos Fixo 12250000
Activo Circulante
10 Fundo de Maneio necessario 2000000
Total do activo Circulante 2000000
Total do investimento 14250000

32
4.6. Estrutura de Capitais
A sociedade do empreendimento de extração de turmalina foi constituída com um capital
social de 54000000,00 Mt (cinquenta e quatro milhoes de meticais), distribuida a uma
quota de 6 conforme a tabela abaixo:

Tabela 7. Estruturas de Capitais

Ordem Socios Valor (Mt) Percetagem de Participacao (%)


1 Alexandre Dover Sabado 15000000 14,2857
2 David Pedro Baicamane 15000000 14,2857
3 Humeid Ibrahimo Pedro Nageli 15000000 14,2857
4 Marcio Joao Mandlate 15000000 14,2857
5 Rosario Elias Luciano 15000000 14,2857
6 Vasco Filimone Chiboleca 15000000 14,2857
7 Boaventura Maloa 15000000 14,2857
Total 105000000 100

Tabela 8. Percentual do Capital de Investimento de emprestimo e dos Socios

Descricao Valor %
1 Capitais Próprios 105000000 68
2 Capital Emprestado 50000000 32
Total 155000000 100

4.7. Plano de Exploracao


Tabela 9. Projecção de Receitas

33
Tabela 10. Custos Indiretos

Custos Indirectos Valor Annual


Salario e Remuneracoes 33000000
Agua e Luz 3000000
Pagamento dos Empresarios 336000000
Fornecimento de Servicos 100000
Despesas de Publicidades 100000
Total 372200000

Tabela 11. Combustíveis e Lubrificantes

Item Nome Mensal (Mt) Anual (Mt)


1 Combustiveis 100000 1200000
Lubrificantes
2 (filtros, oleos) 70000 840000
Total 2040000

34
Tabela 12. Depreciações e Reintegrações

Depreciacoes e reintegracoes
Item Designacao Valor de Aquisicao Taxa de Depreciacao (%) Valor de Depreciacao (Mt)
1 Estaleiro 700000 10% 70000
2 Eq. para Transporte 6100000 12% 732000
3 Mobiliario de Escritorio 6800179 15% 1020026,85
4 Eq. electronico 2960000 20% 592000
5 Ferramentas e Utensilios 240000 15% 36000
6 Taxa de aprovacao 560000 10% 56000
7 Despe. de Div. de Pro., e Ser. 100000 25% 25000
Total 17460179 2531026,85

35
36
Tabela 13. Conta Provisional de Exploração

Item Descricao 2022 2023 2024 2025 2025


1 Volume de Negocio 128234100 109234068 273234120 150232800 92342700
2 Custos Directos 172532750 172532750 172532750 172532750 172532750
3 Custos Indirectos 372200000 372200000 372200000 372200000 372200000
4 Custos Totais 544732750 544732750 544732750 544732750 544732750
5 Resultados de Exploracao 416498650 435498682 271498630 394499950 452390050
6 Depreciacao e Reintegracao 2531026,85 2531026,85 2531026,85 2531026,85 2531026,85
7 Resultados economicos 413967623,2 432967655,2 268967603,2 391968923,2 449859023,2 25%
8 Encargos Financeiros 1000000 1000000 1000000 1000000 1000000
Resulatdos Antes do
9 Imposto 412967623,2 431967655,2 267967603,2 390968923,2 448859023,2
10 Imposto 25% 103241905,79 107991913,79 250000 97742230,79 112214755,8 25%
11 Resultados Liquidos 309725717,36 431967655,2 267967603,2 390968923,2 448859023,2
12 Depreciacao e Reintegracao 2531026,85 2531026,85 2531026,85 2531026,85 2531026,85
13 Encargos Financeiros 1000000 1000000 1000000 1000000 1000000
14 Cash Flow de Exploracao 313256744,21 435498682,00 271498630,00 394499950,00 452390050,00

37
Tabela 14. Cálculo do VPL, Payback, IL e TIR

Calculo de VPL, PAYBACK, IL e TIR


Ano Cash Flow Fator de desconto Cash Flow descontado Cash Flow descontado acumulado
0 155000000 1 155000000 155000000
2022 313256744,2 0,9709 304140972,95 149140972,95
2023 435498682 0,9434 410849456,60 261708483,65
2024 271498630 0,9174 249072843,16 -12635640,48
2025 394499950 0,885 349132455,75 361768096,23
2026 452390050 0,8621 390005462,11 390005462,11
VPL 5340896,29
PAYBACK 3 anos, 3 meses e 6 dias

38

Você também pode gostar