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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

FACULDADE DE AGRICULTURA

CURSO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA AGRÍCOLA E ÀGUA RURAL

PROTOCOLO DE CULMINAÇÃO DO CURSO

Tema:

Avaliação da estabilidade de taludes à jusante da Barragem dos Pequenos Libombos

Tutorando: Código:

Carolino Francisco Munguambe 2016520

Tutor:

Eng Moisés José Buduio

Lionde, Dezembro de 2019


Estabilidade de Taludes | Carolino Munguambe

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE TALUDES À JUSANTE DA BARRAGEM DOS


PEQUENOS LIBOMBOS

__________________________________________
Tutor: Eng Moisés José Buduio

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Estabilidade de Taludes | Carolino Munguambe

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

Protocolo de investigação sobre a avaliação da estabilidade de taludes à jusante da Barragem


dos Pequenos Libombos apresentado ao Curso de Engenharia Hidráulica Agrícola e Água
Rural na Faculdade de Agricultura do Instituto Superior Politécnico de Gaza, como requisito
para o início de actividades de investigação no âmbito do Trabalho de Culminação do Curso
em forma de Monografia Científica em Engenharia Hidráulica Agrícola e Água Rural.

Tutor:

Eng Moisés José Buduio

Lionde, Dezembro de 2019

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Estabilidade de Taludes | Carolino Munguambe

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA

Declaração

Declaro por minha honra que este Protocolo de Trabalho de Culminação do Curso é resultado
da minha investigação pessoal e das orientações do meu tutor, o seu conteúdo é original e
todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na
bibliografia final. Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra
instituição para propósito semelhante ou obtenção de qualquer grau académico.

Lionde, 10 de Dezembro de 2019

____________________________________________

(Carolino Francisco Munguambe)

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Estabilidade de Taludes | Carolino Munguambe

Índice
Página
I. Lista de abreviaturas....................................................................................................7

II. Resumo....................................................................................................................8

III. Abstract....................................................................................................................8

1. Antecedentes da investigação......................................................................................9

2. Introdução..................................................................................................................10

3. Objectivos..................................................................................................................11

3.1. Geral.......................................................................................................................11

3.2. Específicos.............................................................................................................11

4. Problema e Justificativa.............................................................................................12

5. Revisão Bibliográfica................................................................................................13

5.1. Talude ou Encosta..................................................................................................13

5.1.1. Causas dos movimentos de massa e/ou escorregamento...................................13

5.1.2. Formação da Superfície de Roptura...................................................................14

5.1.3. Estabilização de taludes.....................................................................................14

5.1.4. Tipos de instabilidade........................................................................................14

5.2. Ferramentas de análise de estabilidade..................................................................15

5.2.1. Método de Equilíbrio Limite..............................................................................15

5.2.1.1. Método das lamelas........................................................................................16

5.2.2. Ábacos de Hoek e Bray......................................................................................19

6. Metodologias.............................................................................................................20

6.1. Descrição do local de implementação...................................................................20

6.2. Análise da composição do aterro...........................................................................21

6.2.2. Materiais a serem usados para a colecta de amostras........................................23

6.3. Determinação da linha freática..............................................................................23

6.3.1. Materiais a serem usados para determinação da linha freática..........................24

6.4. Verificação do factor de segurança........................................................................24


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6.4.1. Análise computacional.......................................................................................24

7. Resultados Esperados................................................................................................25

8. Condições de implementação e factores de risco......................................................26

9. Cronograma de actividades.......................................................................................27

10. Plano Orçamental...................................................................................................27

11. Referência Bibliográfica........................................................................................28

12. Anexos...................................................................................................................29

Índice de Figuras

Figura 1: Alguns tipos de roptura...........................................................................................15


Figura 2: Sequência de uso dos ábacos...................................................................................19
Figura 3: Condições de Fluxo.................................................................................................19
Figura 4: Mapa de localização da área de estudo...................................................................20
Figura 5: Ensaio de cisalhamento direto: Tensões atuantes...................................................22
Figura 6: Equipamento de análise de amostras.......................................................................22
Figura 7: Interpolação dos pontos de roptura para obtenção da envoltória de Mohr-Coulomb
..................................................................................................................................................23

Índice de Tabelas

Tabela 1: Classificação do movimento de massa....................................................................13


Tabela 4: Apresentação das actividades previstas..................................................................28
Tabela 5: Apresentação do plano orçamental do projecto......................................................28
Y

Índice de Equaçõe
Equação 1: Fórmula do momento resistente...........................................................................16

Y16
17
17
18

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I. Lista de abreviaturas
BPL – Barragem dos Pequenos Libombos
NA – Nível da Água
FS – Fator se Segurança
NPA - Nível de Pleno Armazenamento
NMC - Nível de Máxima Cheia
SW - Sudoeste
SD – Superfície de Deslizamento
V - Velocidade
W – Peso total da lamela
N – Força normal actuante na base da lamela
b – largura da lamela
En, En+1 - Resultante das forças horizontais totais

Xn, Xn+1 - Resultante das forças cisalhantes

M – Momento
Sm – Resistência mobilizada
CP – Corpo de Prova

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II. Resumo
Dependendo das características do material de formação e a sua exposição à certas condições
ambientais, os taludes podem sofrer escorregamentos e/ou quedas, e como forma de evitar
esses problemas de instabilidade às quais os taludes estão expostos, optou-se em usar um
método de equilíbrio limite para verificar a superfície crítica de instabilidade nas taludes à
jusante da barragem dos pequenos libombos, tendo como fatores de interferência no cálculo
de estabilidade: a coesão, o ângulo de atrito, o peso específico, a tensão normal do solo, a
presença de água e a inclinação do talude. Baseando-se nos modelos de Fellenius e Bishop
(método de lamelas) para a determinação do fator de segurança, usar-se-ão alguns métodos
complementares de determinação de estabilidade (Ábacos de Hoek e Bray) para fazer a
comparação dos resultados. O processamento dos dados será realizado no programa
Geoslope.

Palavras-chave: Talude; Fator de segurança e Estabilidade.

III. Abstract
Depending on the characteristics of the forming material and its exposure to certain
environmental conditions, the slops may be and/or dropped, and in order to avoid these
instability problems to which the slops are exposed, one method of boundary equilibrium to
verify the critical surface of instability in the slopes downstream of the small libombo dam,
having as interference factors in the stability calculation: the cohesion, the friction angle, the
specific weight, the normal soil tension, the presence of water and the slope of the slope.
Based on the Fellenius and Bishop models (lamella method) for the determination of the
safety factor, some complementary stability determination methods (Hoek and Bray abacus)
will be used to compare the results. The data processing will be performed in the Geoslope
program.

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Keywords: Slope; Safety Factor and Stability

1. Antecedentes da investigação

A investigação científica é uma forma prática de aprimorar as faculdades de assimilação de


um estudante, tendo como objetivo preparar o estudante a lidar com a realidade do que tem
aprendido durante a formação académica.

Os aterros em barramentos tem sido um método de fundamental importância para a promoção


de uma eficiente gerência de elevados volumes de água em córregos, porém, alguns
problemas causados pela instabilidade, tais como rompimentos, tem gerado um leque de
resultados desastrosos, que afectam direta e indiretamente a segurança do homem em termos
alimentares e financeiros.

Em Janeiro de 2019, Minas Gerais no Brasil, houve um incidente com este tipo de
infraestrutura, o qual foi causado por problemas de instabilidade, que dizimou terras e vidas
humanas, sendo este um exemplo da tragédia que o rompimento de um barramento aterrado
pode gerar, motivo este que colocou e motivou o estudante a se inclinar nesta área de estudo
para conhecer e, se puder, ajudar a controlar e/ou fazer a previsão de rompimentos não só em
barragens aterradas, assim como, de qualquer obra baseada no taludamento por meio de
análises de estabilidade no País, contribuindo para uma melhor segurança a nível Nacional.

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2. Introdução

Os taludes ou as encostas naturais são definidos como superfícies inclinadas de maciços


terrosos, rochosos ou mistos (solo e rocha), originados de processos geológicos e
geomorfológicos diversos, podendo apresentar modificações antrópicas, tais como cortes,
desmatamentos, introdução de cargas, etc. [ CITATION Fil98 \l 1033 ]

Normalmente, sob condições específicas, uma porção do material de um talude pode


deslocar-se em relação ao maciço restante, desencadeando um processo genericamente
denominado de movimento de massa, ao longo de uma dada superfície chamada superfície de
roptura, daí surge a necessidade de análise das barragens de aterro para se poder fazer a
contenção de riscos.

A análise de estabilidade envolve um conjunto de procedimentos visando a determinação de


um índice ou de uma grandeza que permita quantificar o quão próximo de rotura um
determinado talude ou encosta se encontra, considerando um determinado conjunto de
condicionantes atuantes.

Sendo assim, o principal objetivo deste trabalho é de avaliar a estabilidade de taludes à


jusante da barragem dos Pequenos Libombos para se observar a condição de segurança e se a
estrutura dos taludes não satisfazer a condição, consequentemente verificar-se-á a
necessidade de medidas de estabilização e/ou contenção dos mesmos.

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3. Objectivos
3.1. Geral
 Avaliar a estabilidade de taludes à jusante da barragem dos Pequenos Libombos
3.2. Específicos
 Analisar a composição do aterro (determinação de algumas propriedades físicas);
 Determinar a linha freática do aterro;
 Verificar o fator de segurança do aterro.

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4. Problema e Justificativa

O escorregamento de terras é frequente, principalmente no tempo das chuvas. Este fenómeno


deve-se à subida do nível freático que altera a distribuição de tensões no solo, introduz
pressões neutras, diminui as tensões efetivas e introduz forças de percolação, fazendo com
que a resistência ao corte do solo diminua, levando a uma maior tendência para a
instabilidade[ CITATION Fer12 \l 1033 ].

A instabilidade dos taludes continua a ser um problema muito importante e ainda sem solução
definitiva. Por outro lado, o aumento das causas de instabilidade bem como as consequências
graves fazem com que a análise de estabilidade tenha cada vez maior importância em
Geotecnia. Por isso, apesar dos diversos progressos feitos no sentido de resolver esta
problemática, ainda há lugar para investigação[ CITATION Sil13 \l 1033 ].

O mundo apresenta situações deste género, principalmente quando trata-se de


Represamentos, visto que, apresentam desníveis de formação, o que pode, em certa altura,
pela influência de eventos internos ou externos, ou ainda técnicos, vir a provocar o colapso
das estruturas, ceifando assim, a vida e terras (rurais e/ou urbanas) de muitas pessoas.

A barragem dos Pequenos Libombos é uma das grandes infraestruturas responsáveis pela
gerência de um dos grandes rios internacionais de Moçambique (Umbeluzi), o qual armazena
e drena grandes volumes de água para consumo anualmente, no qual pela influência de um
factor interno ou externo pode vir a causar um rompimento, factor causador de interesse no
estudo da estabilidade dos taludes que formam a barragem, sabendo que, assim como
qualquer barramento que tiver sido projetado na base de aterragem, este foi escolhido para
correr com a investigação, tanto quanto podia ser qualquer outra, como por exemplo a
barragem de Massingir.

Desta forma surge a necessidade de fazer-se um estudo para avaliar a estabilidade dos
taludes da barragem dos Pequenos Libombos para aferir-se até que ponto se apresenta a
condição de segurança.

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5. Revisão Bibliográfica
5.1. Talude ou Encosta

Talude é um nome genérico dado a superfícies de solo ou rocha que formem um ângulo com
o plano horizontal de referência. Podem ser de origem natural, como no caso de encostas, ou
artificial, como os taludes de cortes e aterros. O principal problema que envolve essas
estruturas geotécnicas refere-se à análise de sua estabilidade, relacionada a movimentações de
massas de solo.[ CITATION Oli \l 1033 ].
Antes de iniciar o estudo de avaliação da sua estabilidade, é conveniente tratar das causas que
podem levar os taludes ou encostas a escorregar, sabendo que, estas, são complexas, pois
envolvem uma infinidade de factores a si associados.

5.1.1. Causas dos movimentos de massa e/ou escorregamento

A profundidade da superfície de roptura e a velocidade de deslizamento permitem classificar


o tipo de escorregamento.
SUPERFICIAIS SD < 1,5 m
POUCO PROFUNDOS 1.5 ≤ SD < 5,0 m
Profundidade da
PROFUNDOS 5,0 SD < 20 m
Superfície de MUITO PROFUNDOS SD ≥ 20 m
Deslizamento
DESMORONAMENT Extremamente rápido V > 3 m/s
Muito rápido 0,3 m/min < V ≤ 3 m/s
O
ESCORREGAMENTO Rápido 1,5 m/dia < V ≤ 0,3 m/min
Moderado 1,5 m/mês < V ≤ 1,5 m/dia
Velocidade Lento 1,5 m/ano < V ≤ 1,5 m/mês
Muito Lento 0,06 m/ano < V ≤ 1,5 m/ano
FLUIMENTO
Extremamente lento V ≤ 0,06 m/ano
Tabela 1: Classificação do movimento de massa [ CITATION Geo1 \l 1033 ]

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5.1.2. Formação da Superfície de Roptura

A roptura é caracterizada pela formação de uma superfície de cisalhamento contínua na


massa de solo. Existe, portanto, uma camada de solo em torno da superfície de cisalhamento
que perde suas características durante o processo de roptura, formando assim a zona
cisalhada. Inicialmente há formação da zona cisalhada e em seguida desenvolve-se a
superfície de cisalhamento. Este processo é bem caracterizado, tanto em ensaios de
cisalhamento direto, como nos escorregamentos de taludes. [ CITATION Ger09 \l 1033 ]

5.1.3. Estabilização de taludes

A estabilização de talude ou encosta aplica-se para melhorar as suas características de


resistência, intervindo nos condicionantes relativos à natureza dos seus materiais constituintes
e nos agentes de deflagração de processos responsáveis pela sua instabilidade.

Esses processos podem ser tanto superficiais (erosão, escorregamento raso) quanto podem
envolver movimentos mais intensos de massa (queda de bloco, corrida de lama).

Os condicionantes da instabilidade são a geologia (litologia, composição e estrutura), a


morfologia (declividade e comprimento de rampa) e a hidrogeologia (águas superficiais e
subterrâneas) da encosta. Sendo que, a estabilidade de um talude pode ser alcançada de duas
formas, diminuindo as forças instabilizadoras ou aumentando as forças estabilizadoras.

As ações de estabilização de encosta são a mudança em sua geometria, construção de


sistemas de drenagem, e/ou reforço do maciço com obras de contenção. [ CITATION Cor \l
1033 ]

No geral, os fatores que interferem no cálculo de estabilidade são: coesão, ângulo de atrito,
peso específico, tensão normal do solo, presença de água e inclinação do talude. [ CITATION
Jún15 \l 1033 ]

5.1.4. Tipos de instabilidade

As causas da instabilização podem ser externas (modificações da geometria da encosta,


retirada de proteção superficial vegetal ou de solo mais resistente, condições climáticas e
solicitações sísmicas) e internas (diminuição da resistência do terreno, variação do nível
d'água, erosão interna e liquefação espontânea). [ CITATION Cor \l 1033 ]

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Figura 1: Alguns tipos de roptura

5.2. Ferramentas de análise de estabilidade


5.2.1. Método de Equilíbrio Limite
Baseado essencialmente na representação de forças atuantes e resistentes
O equilíbrio limite é uma ferramenta empregada pela teoria da plasticidade para análise do
equilíbrio dos corpos, em que se admite como hipótese:
a. Existência de uma linha de escorregamento de forma conhecida: plana, circular,
espiral-log ou mista, que delimita, acima dela, a porção instável do maciço. Esta
massa de solo instável, sob a ação da gravidade, movimenta-se como um corpo rígido;
b. Respeito a um critério de resistência, normalmente utiliza-se o de Morh-Coulomb, ao
longo da linha de escorregamento.
As equações da Mecânica dos Sólidos são utilizadas para a verificação do equilíbrio da
porção de solo situada acima desta superfície de deslizamento. As forças participantes são: as
causadoras do deslizamento e as resistivas. Como deficiência o equilíbrio limite ignora a
relação tensão x deformação do solo, ao contrário do método de análise limite que apoia-se
no conceito de plastificação do solo, associado a uma condição de fluxo plástico iminente e
considera ainda a curva tensão x deformação do solo.
De uma forma geral, as análises de estabilidade são desenvolvidas no plano,
considerando-se uma seção típica do maciço situada entre os dois planos verticais e paralelo
de espessura unitária. Existem algumas formas alternativas para estudar o equilíbrio
tridimensional de um corpo deslizante, porém, estas ainda não estão suficientemente
desenvolvidas, sendo pouco usual a sua utilização. [CITATION Mar \l 1033 ]

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5.2.1.1. Método das lamelas


Normalmente os taludes apresentam uma composição de vários solos com características
diferentes. A determinação dos esforços actuantes sobre a superfície de roptura torna-se
complexa e para superar essa dificuldade utiliza-se o expediente de dividir o corpo
potencialmente deslizante em lamelas. Assim, pode-se determinar o esforço normal sobre a
superfície de roptura, partindo da hipótese que esse esforço vem determinado basicamente
pelo peso do solo situado acima daquela superfície. [CITATION Mar \l 1033 ]

Como característica dos métodos de lamelas o fator de segurança é definido como a relação
entre a somatória dos momentos resistentes e os momentos actuantes [CITATION Mar \l 1033 ]

MR
FS=∑
MA

No Modelo de Fellenius, considera-se que não há iteração entre as várias lamelas, ou


seja, admite-se que as resultantes das forças laterais em cada lado da lamela são colineares e
de igual magnitude, o que permite eliminar os efeitos dessas forças considerando o equilíbrio
na direção normal a base da lamela.
A única iteração entre as lamelas advém da consideração da roptura progressiva que
sempre ocorre quando da roptura de qualquer massa de solo. Este facto é considerado
implicitamente nos parâmetros de resistência do solo, coesão, ângulo e atrito.
A única que se segue, considera-se o caso mais genérico de talude com percolação de água.
O valor da pressão neutra ao longo da superfície de ruptura é obtido traçando-se a rede de
percolação. Em cada ponto desta superfície toma-se o valor da carga piezométrica, (hw).
[CITATION Mar \l 1033 ]

N N
MR=S∗R=∑ bo ( c ' + σ∗tg θ' )=R ∑ ( c '∗bo+ N ' tgθ ) – Fórmula do momento resistente.
i=1 i=1

(Equação 1)

O equilíbrio na direção da lamela fornece:


N=N ' +U =W ∗cos ∝
N ' =W ∗cos ∝−U =W ∗cos ∝−μ∗bo

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N
MA=∑ W ∗X=R ∑ W ∗sen ∝– Fórmula do momento actuante. (Equação 2)
i=1

O factor de segurança por este modelo resulta:


∑ c '∗bo+ ( W ∗cos ∝−μ∗bo ) tgθ '
FS
∑ W∗sen ∝

Havendo qualquer esforço externo ao talude, (uma sobrecarga ou berma no pé do talude, por
exemplo), considera-se a sua interferência incluindo-o no somatório de momentos. [CITATION
Mar \l 1033 ]
Segundo [CITATION Mar \l 1033 ], o Modelo de Bishop leva-se em conta a iteração entre
as várias lamelas ou fatias.
A resistência mobilizada é dada por:
s 1 ' '
Sm= = [c + ( σ −μ ) tg θ ] (Equação 3)
FS FS
N
Sendo: σ =
bo
Considerando a relação entre momentos resistentes e atuantes resulta, identicamente ao
método de Fellenius.
R
FS= ∑ ¿¿
∑ W ∗X

O valor de N’ (N’ = N – u * bo ) pode ser conhecido da somatória de forças na direção


vertical:
c'
N '=
(
W + ( Xn−Xn+1 )− μ∗cos ∝+
FS∗sen ∝
∗bo )
∝∗tgθ '
cos ∝+ sen
FS
Sabendo que:
X =R∗sen ∝ bo=b∗sec ∝
Resulta:
1
FS= ∑ ¿¿
∝∗tgθ '
W ∗sen
FS
tgθ '
Onde: M ∝=cos ∝+ sen ∝
FS

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Os valores de (Xn – Xn+1) são determinados por aproximações sucessivas e devem

satisfazer a condição:
Σ(Wn – Xn+1) = 0

Estabelecendo-se a equação de equilíbrio para forças que agem na direção tangencial, tem-se:
S = (W + Xn – Xn+1) sen α + (En – En+1) cos α

A partir desta expressão pode-se computar o valor de: Σ(En – En+1)

A análise de estabilidade deve ser conduzida através de aproximações sucessivas de


tal forma que se possa, no final, ter satisfeito todas as equações envolvidas.
Um processo variante do método apresentado, denomina-se Método de Bishop
simplificando, e considera que:

Σ( Xn – Xn+1) Σ( En – En+1 )

E a expressão geral do fator de segurança será:


n
1 c∗b+tgθ ( W −μ∗b ) 1 RB
FSBishop= n

∑ W ∗senα
i=1
∑{
i=1
[ cosα+
senα∗tgθ
FS ]
}= ∑
∑ W ∗senα Mα

(Equação 5)
As expressões de Mα dependem de FS. A análise por qualquer um dos dois processos é feita
atribuindo-se um valor arbitrário para FS. Se os valores de FS e FSarb não são coincidentes,

utiliza-se agora FSarb = FS para calcular uma primeira estimativa é comum tomar-se

FS = FSFellenius [CITATION Mar \l 1033 ].

Para a determinação rápida do Mα, usa-se o ábaco do anexo 1.

[CITATION Mar \l 1033 ] afirma que, como procedimento prático recomenda-se dividir o talude
em cerca de dez lamelas; a partir deste valor há pouco ganho na precisão e um considerável
aumento dos cálculos. Cada par de valores, centro e raio de um círculo hipotético, conduz a
um valor de fator de segurança. O valor crítico será obtido por tentativas.
Desenhado o talude em escala, determina-se uma malha de centros potenciais; em seguida,
escolhe-se um centro e um raio que determinarão uma superfície deslizamento e calcula-se o
fator de segurança para essa superfície.

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Escolhe-se um novo centro e repetem-se os passos anteriores, até percorrer toda malha
desejada. Após a determinação dos valores mínimos de FS para cada centro, traçam-se curvas
que unem os fatores de segurança iguais (como se faz com as curvas de nível de topografia)
com o intuito de determinar a posição do centro que fornece o coeficiente se segurança
(mínimo).

5.2.2. Ábacos de Hoek e Bray


[ CITATION Ger09 \l 1033 ] afirma que, baseados no método de círculo de atrito, introduzindo
hipóteses simplificadoras sobre a distribuição de tensões normais, Hoek e Bray (1981)
apresentaram ábacos de estabilidade para taludes de geometria simples, podendo existir
trincas de tração e para determinadas condições de fluxo no talude.

Os requisitos para aplicação do método são:


a) Material homogéneo e isotrópico
b) Resistência caracterizada por intercepto coesivo e um ângulo de atrito: A superfície de
ruptura circular passando pelo pé do talude (em geral esta é a superfície mais crítica
desde que: ∅>5⁰)
c) Assume-se a existência de trinca de tração;
d) A localização das trincas de tração e da superfície de ruptura são tais que o fator de
segurança fornecido pelos ábacos para geometria considerada, é mínimo.
e) Consideram-se diferentes condições de fluxo no talude [Figura 5]
f) A utilização dos ábacos deve seguir a sequência apresentada abaixo [Figura 4]

Figura 2: Sequência de uso dos ábacos

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Os ábacos (Anexo 2 á 6) mostram as soluções para cinco situações distintas de linha freática,
definidas geometricamente pela razão Lw / H. Onde: H - é a altura do talude; Lw - é a
distância entre o pé do talude e o ponto onde a linha freática atinge a superfície do terreno.

Figura 3: Condições de Fluxo


6. Metodologias

6.1. Descrição do local de implementação

O aproveitamento hidráulico dos Pequenos Libombos fica situado no rio Umbeluzi, no


distrito de Boane, cerca de 35 km a SW da cidade de Maputo. A barragem dos Pequenos
Libombos, cuja construção decorreu de 1983 a 1986, embora de fins múltiplos, destina-se
essencialmente a abastecimento de água à cidade de Maputo. Tem também a função de
controlo de cheias e de irrigação de terras de cultivo. Recentemente foi instalada uma central
de produção de energia de pequena potência (1,7 MW).
A albufeira tem uma capacidade máxima de armazenamento de 400 hm3 e a área inundada, ao
nível do NPA, é de 38 km2. A bacia hidrográfica é de 5700 km 2. A barragem tem uma altura
máxima acima da fundação de cerca de 46 m e um comprimento no coroamento de 1540 m.
O coroamento, com 8 m de largura, está à cota 51,00 m. O NPA e o NMC estão às cotas
47,00 e 49,55 m, respetivamente.
Trata-se de uma estrutura mista de aterro e betão, constituída por um descarregador de
cheias na zona central (em betão) e por duas secções em aterro, localizadas nas zonas laterais,
que apresentam um perfil zonado [ CITATION Sil08 \l 1033 ].

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Figura 4: Mapa de localização da área de estudo

Fonte: Autor.

6.2. Análise da composição do aterro

Para se realizar a análise da composição do aterro que constitui o talude à jusante, ter-se-á em

conta a estabilidade do talude.

a. Colher-se-á a amostra indeformada no campo.


A retirada de uma amostra indeformada implica traduzir as reais características de resistência
das camadas de solos em laboratório.
As amostras utilizadas para esse fim (ensaios de cisalhamento), ou são indeformadas,
ou então, se deformadas, deverão reproduzir as condições que se pretende alcançar na obra
[ CITATION Cap88 \l 1033 ].
b. Realizar-se-ão ensaios de laboratório com a amostra colhida [ CITATION Ger09 \l 1033 ].

Com a amostra, buscar-se-á conhecer:


 Coesão; Ângulo de atrito; Peso específico; Tensão normal do solo e a presença da
água.

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6.2.1. Método para a obtenção dos parâmetros


a) Ensaio de cisalhamento direto (para a obtenção do ângulo de atrito e da coesão)
A propriedade dos solos em suportar cargas e conservar sua estabilidade, depende da
resistência ao cisalhamento do solo; toda massa de solo se rompe quando esta resistência é
excedida [ CITATION Cap88 \l 1033 ].
O ensaio de cisalhamento direto é o mais antigo procedimento para a determinação da
resistência ao cisalhamento e se baseia diretamente no critério de Mohr-Coulomb.
No ensaio, a amostra (corpo de prova) de solo a ser ensaiada é colocada em uma caixa
bipartida, metade de sua altura fica na parte inferior da caixa e a outra metade fica na parte
superior. Esta caixa bipartida será a responsável por permitir o deslocamento da sua parte
superior em relação a inferior, levando o solo à ruptura, que ocorrerá diretamente no plano
que ocorre entre as partes da caixa, ou seja, na sua “meia altura”.
O ensaio é realizado aplicando-se previamente uma tensão normal (σ) perpendicular ao
plano principal da amostra (onde haverá a roptura) e uma força (T) no sentido paralelo ao
plano de cisalhamento da amostra, o que implicará na atuação de uma tensão cisalhante (τ),
que será responsável pela roptura, como mostra a Figura 5[ CITATION Mar18 \l 1033 ].

Figura 5: Ensaio de cisalhamento direto: Tensões atuantes

A força vertical N, aplica-se inicialmente na amostra, é definida a partir do nível de tensões


esperado para o solo em serviço, nível de tensão que vai atuar no campo ou em caso de uma
obra. Portanto, este valor é adotado. Já a força tangencial T é aplicada ao anel que contém a
parte superior do corpo de prova, provocando seu deslocamento, por ação do equipamento
que uma vez ligado irá movimentar-se segundo uma velocidade constante (valores baixo),
fazendo aumentar a força T atuante no plano do solo. Faz-se necessário então, medir a
evolução da força suportada pelo solo, ao longo do ensaio[ CITATION Mar18 \l 1033 ].

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(a) (b)
Figura 6: Equipamento de análise de amostras: Detalhe da caixa de cisalhamento com o
extensómetro para medição da deformação vertical do corpo de prova (a); Aspeto do
equipamento durante a realização de um ensaio (b).

Cálculos a serem efetuados


Deformação cisalhante específica: εhi = lhi/L ; lhi - leitura horizontal; L - lado do
corpo do cp.
Variação de volume do cp: Δvi = lvi.A
Força cisalhante: Ti= K.lmi ; lmi - leitura do anel ; K - constante do anel
Tensão cisalhante: τi = Ti/A ; A - área do c.p.
Tensão normal aplicada: σ = N/A ; N - Carga normal

Obtenção dos resultados


1. Traçar a curva de desenvolvimento do ensaio com os valores de τi e εi de onde
normalmente é tirado o valor máximo da tensão cisalhante.
2. Efetuar o gráfico de variação de volume Δvi em função da deformação específica εi.
3. Repetir o ensaio pelo menos em mais dois novos corpos de prova com tensões
normais diferentes; ajustar uma reta pelos pontos τi x σ interpretando assim a
envoltória de resistência dos ensaios executados, a partir da qual são determinados os
valores do ângulo de atrito interno e o intercepto coesivo, como mostra a figura 7.

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Figura 7: Interpolação dos pontos de roptura para obtenção da envoltória de Mohr-Coulomb [


CITATION Mar18 \l 1033 ]

6.2.2. Materiais a serem usados para a colecta de amostras


Balde; Pá; Saco plástico
Para a determinação dos parâmetros acima referidos, conduzir-se-á a amostra ao laboratório
(ISPG) para as respectivas análises.

6.3. Determinação da linha freática

Linha freática é uma linha de fluxo, que limita o fluxo de água na parte superior da barragem
de terra. A linha freática será determinada (ou traçada) pelo uso do método gráfico da
Parábola de Kozeny [ CITATION Vil02 \l 1033 ].

Procedimentos de determinação:

i. Localizar o foco, denomina-lo ponto F.


ii. Traçar uma reta vertical passando pelo pé do talude a montante, quando cruzar o NA
denominar o ponto A.
iii. Define-se o ponto C onde o NA encontra o talude de montante da barragem
iv. Define-se um ponto D, fazendo o trecho DC = 1/3AC
v. Prolongar a linha do NA até além do talude a jusante
vi. Com o centro do compasso em D, e a ponta grafite em F, girando até encontrar o
prolongamento de NA, tem – se assim o ponto E.
vii. No ponto E traça-se uma reta até encontrar a linha de base, denominar o ponto G.
viii. Dividir o trecho entre F e G em dois, denomina –lo ponto N.
ix. Traçar um reta vertical a partir de N até encontra o prolongamento da linha NA.
x. Dividir os trechos MN e DM em números iguais de segmentos
xi. Ligar com retas os pontos da divisão do trecho de DM até o ponto N
xii. Traçar linhas horizontais passando pelos pontos MN até as linhas que levam a N.

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xiii. Os pontos de intersecção das linhas determinam os pontos da linha freática


xiv. Realizar a correção da parábola básica.[ CITATION Rom16 \l 1033 ]

6.3.1. Materiais a serem usados para determinação da linha freática

Compasso; Esquadro; Régua; Lápis: Caneta; Papel A4

Para a sua aplicação tomar-se-á em conta as características reais do talude no campo,


fazendo-se uma adequação da escala de representação no papel.

6.4. Verificação do factor de segurança

Usar-se-ão os modelos de Fellenius e Bishop Simplificado (Fatias ou Lamelas) para


determinar o factor de segurança, baseando-se no método de equilíbrio limite.

Sabendo que:

O factor de segurança define o estado de estabilidade de um talude, quando o factor de


segurança apresentar um valor unitário, o talude encontra-se na condição de equilíbrio limite,
e considera que as forças que tendem a induzir a roptura são balanceadas pelos esforços
resistentes[ CITATION Soa \l 1033 ].

6.4.1. Análise computacional

Após a colecta dos dados primários, os mesmos serão utilizados para alimentar o software
Geoslope, o programa utiliza parâmetros geotécnicos como ângulo de atrito, coesão e peso
específico do solo.

O resultado da análise do programa leva em consideração os principais métodos de análise de


estabilidade de talude como: Bishop e Fellenius.

7. Resultados Esperados

Sabendo que com a devida colecta e análise dos dados, sem contaminá-los ou permitir
qualquer erro técnico, a obtenção de resultados de estabilidade com base nos métodos
propostos é certa, visto que, prevê-se obedecer a sequência de implementação na
determinação do factor de segurança e da superfície crítica. Com o sucesso deste trabalho,
espera-se a promoção e aplicação destas técnicas para a devida previsão de instabilidade para
se tomarem metodologias adequadas de correção de taludes em barragens, vias de acesso ou

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qualquer estrutura geotécnica baseada no taludamento, sendo assim, espera-se ainda que este
trabalho seja de grande contributo científico na engenharia de barragens no País.

8. Condições de implementação e factores de risco

Sabendo-se que para a implementação de um projecto são necessários processos de análise de


viabilidade, verificou-se que este em mãos, apresenta uma grande vantagem naquilo que é o
monitoramento de segurança da própria estrutura, visto que, garantindo a sua estabilidade ou
seja, fazer a previsão da sua segurança facilita-nos entender as condições da mesma.

Para a realização deste trabalho de investigação com sucesso, nota-se uma série de impasses
em termos financeiros (valores de deslocação); de materiais para o processamento do trabalho

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e equipamentos para análise das amostras em estudo, sabendo que, estes, podem vir a
interferir no decorrer, assim como, nos resultados finais do trabalho e na aquisição de dados
para a comparação dos resultados. No entanto, para o contorno do problema, prevê-se
estabelecer medidas de contenção de custos num período estimado de dois (2) meses, com o
objetivo de angariar valores necessários para a deslocação e aquisição do material.

Em relação aos dados de comparação, prevê-se requerer a entidade competente, por meio de
um credencial da instituição, o fornecimento da informação necessária para a conclusão do
trabalho em andamento, sabendo que, verifica-se uma falta parcial de equipamentos para o
processamento dos dados no laboratório do ISPG, o que significa total dependência no
fornecimento dos mesmos (dados) pelo arquivo do laboratório da entidade competente.

9. Cronograma de actividades

Tabela 2: Apresentação das actividades previstas

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Fevereiro Março Abril


Semana
Actividades 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Reconhecimento da área de
implementação                      
Colecta de Amostras no Campo                      
Análise Laboratorial das Amostras                      
Determinação da Linha Freática
do aterro                      
Verificação do Fator de Segurança
do aterro                      
Análise Computacional da
Condição de Estabilidade                      
Comparação por meio de Ábacos                      
Conclusão da investigação                      
Produção da Monografia                      
10. Plano Orçamental

Tabela 3: Apresentação do plano orçamental do projecto

Necessidades Classificação Quantidade Preço Unitário (MZN) Preço Total (MZN)


6,100.00 6,100.00
Transporte Deslocação  
20.00 20.00
Compasso Normal 1
10.00 10.00
Esquadro Pequeno 1
50.00 50.00
Régua 30cm 1
10.00 20.00
Caneta Preta e Vermelha 2
150.00 150.00
Pa Comum 1
5.00 25.00
Saco plástico Medio 5
200.00 200.00
Balde 5 Litros 1
6,575.00
Total   6.545.00

11. Referência Bibliográfica

Caputo, H. P., 1988. Resistência ao Cisalhamento dos Solos. Em: Mecânica dos Solos e suas
Aplicações . Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, p. 160.

Corrêa, M. A. M., Bassaneli, H. R. & Santo, A. P. C. d. E., s.d. Estabilidade de Taludes.


Desenvolvimento.

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Ferreira, J. L. F., 2012. Análise de estabilidade de taludes pelos métodos de Jambu e


Spencer. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto ed. Porto: s.n.

Filho, O. A. & Virgili, J. C., 1998. Estabilidade de Taludes. Em: São Paulo: Associação
Brasileira de Geologia de Engenharia, p. 243.

Geotecnia, Fundações e Arquitetura, s.d. Taludes, s.l.: s.n.

Gerscovich, D. M. S., 2009. Mecanismo de Ruptura. Em: Estabilidade de Taludes. Rio de


Janeiro: s.n., pp. 5-6.

Júnior, A. R. R., 2015. Estudo de diferentes métodos de análise de estabilidade de taludes


terrosos. Caçapava do sul: s.n.

Marangon, M., 2013. Estabilidade de Taludes. Geotecnia e Obras de Terra, pp. 13-14.

Marangon, M., 2018. Resistência ao Cisalhamento dos Solos. Em: Mecânica dos Solos II.
s.l.:s.n., p. 123.

Oliveira, N. P. & Almeida, S. R. M., s.d. Introdução. Em: Análise de estabilidade de taludes
usando técnicas de busca automática. Goiânia: s.n.

Romanini, A., 2016. Fluxo no solo - Fluxo nao confinado. s.l., s.n.

Silva, J. M. M., 2008. Sistemas de Obsrvação da Barragem dos Pequenos Libombos.


Intrudução, 2-4 Setembro, p. 1.

Silva, M. J. F., 2013. Análise de estabilidade de taludes pelo método de equilíbrio Geral.
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto ed. Porto: s.n.

Soares, F. L., s.d. Analise de estabilidade de taludes. Em: Notas de aula. s.l.:s.n.

Vilar, O. M. & Bueno, B. S., 2002. Mecânica dos solos - Volume II. São Carlos -SP: Escola
de Engenharia de São Carlos.

12. Anexos

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Anexo 1: Ábaco para rápida determinação de Ma

Anexo 2: Linha Freática Profunda

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Anexo 3: Linha Freática com Lw = 8H

Anexo 4: Linha Freática com Lw = 4H

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Anexo 5: Linha Freática com Lw = 2H

Anexo 6: Solo Saturado

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